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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES – EFMP PROPOSTA PEDAGÓGICA TERRA ROXA - PARANÁ 2008

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES – EFMP · Fundamentos Psicossociais da Administração 2 - - 40 33 Matemática Financeira 3 - - 60 50 Sistemas de Informações Gerenciais

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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES – EFMP

PROPOSTA PEDAGÓGICA

TERRA ROXA - PARANÁ

2008

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CURRÍCULO

Desde o início dessa Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha

de ação prioritária da SEED , retomada da discussão coletiva do Currículo. A

concepção adotada é de que o currículo é uma produção social, construída

por pessoas que vivem em determinados contextos históricos e sociais;

portanto, não almejamos construir uma proposta curricular prescritiva, mas

uma intervenção a partir do que está sendo vivido, pensado e realizado nas

e pelas escolas.

A proposta de reformulação aconteceu em seis fases:

- discussão e levantamento da situação concreta das Diretrizes

Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Paraná, a partir de

seminários;

- discussão das propostas pedagógicas das áreas de ensino, por meio

de diversos cursos, eventos e reuniões técnicas, com o coletivo de

professores;

- retomada nas escolas as discussões pedagógicas e a proposta

curricular como uma atividade do cotidiano dos professores,

utilizando reuniões, hora-atividades, reuniões de estudos, entre

outros;

- sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e

modalidades de ensino;

- elaboração, efetivação e avaliação do PPP das escolas;

- avaliação e acompanhamento das propostas que estão sendo

implementadas.

No processo de sistematização das diretrizes curriculares fazem parte

as reflexões que contemplem: a visão de mundo, de homem e de escola; a

concepção de educação, suas teorias e práticas, a contextualização da

educação frente à conjuntura nacional, os estudos da realidade sócio-

econômica e cultural da região, o perfil do aluno e do professor, bem como

da escola e dos órgãos colegiados; as diretrizes curriculares nacionais; a

legislação educacional atualizada, os resultados dos estudos de demandas

escolares , as bases dos projetos que compõem a cultura escolar.

Conforme LDB :

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Art. 26 – Os currículos do ensino fundamental e médio devem Ter

uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de

ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida

pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela.

§ 1º - Os currículos a que se refere o “caput” devem abranger,

obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o

conhecimento do mundo físico e natural da realidade social e política,

especialmente do Brasil.

§ 2º - O ensino da arte constituirá componente curricular

obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o

desenvolvimento cultural dos alunos.

§ 3º - A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola,

é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às

faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos

cursos noturnos.

§ 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as

contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo

brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e européia.

§ 5º - Na parte diversificada do currículo será incluído,

obrigatoriamente, a partir da Quinta série, o ensino de pelo menos uma

língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade

escolar, dentro das possibilidades da instituição.

Art. 27 – Os conteúdos curriculares da educação básica observarão,

ainda, as seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos

e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem

democrática;

II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

III – orientação para o trabalho;

IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas

desportivas não-formais.

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Matriz Curricular

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE2006

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: Toledo Município: terra Roxa - ParanáEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: 4000 – Ensino Fundamental 5ª/8ª série Turno: MatutinoAno de Implantação : 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

BASENACIONAL

COMUM

Disciplinas

Série

5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 4 3 4 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTEDIVERSIFICADA Língua Estrangeira -

Inglês 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.

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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE2006

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIENRE: Toledo Município: terra Roxa - ParanáEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: 4000 – Ensino Fundamental 5ª/8ª série Turno: VespertinoAno de Implantação : 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

BASENACIONAL

COMUM

Disciplinas

Série

5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 4 3 4 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTEDIVERSIFICADA Língua Estrangeira -

Inglês 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.

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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE2006

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIENRE: Toledo Município: terra Roxa – ParanáEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: 4000 – Ensino Fundamental 5ª/8ª série Turno: NoturnoAno de Implantação : 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

BASENACIONAL

COMUM

Disciplinas

Série

5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 4 3 4 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTEDIVERSIFICADA Língua Estrangeira -

Inglês 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96

Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIENRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: MatutinoAno de Implantação: 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

Disciplinas

Série

1ª 2ª 3ª

BASENACIONAL COMUM

Arte 2 - -

Biologia 2 2 3

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Port. / Literatura 4 4 4

Matemática 4 4 4

Química 3 2 2

Sociologia - 2 -SUB-TOTAL 23 23 23

Parte DiversificadaLEM – Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIENRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: VespertinoAno de Implantação: 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

Disciplinas

Série

1ª 2ª 3ª

BASENACIONAL COMUM

Arte 2 - -

Biologia 2 2 3

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Port. / Literatura 4 4 4

Matemática 4 4 4

Química 3 2 2

Sociologia - 2 -SUB-TOTAL 23 23 23

Parte DiversificadaLEM – Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIENRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁEstabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáCurso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: NoturnoAno de Implantação: 2006 Simultânea Módulo: 40 Semanas

Disciplinas

Série

1ª 2ª 3ª

BASENACIONAL COMUM

Arte 2 - -

Biologia 2 2 3

Educação Física 2 2 2

Filosofia - - 2

Física 2 3 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Port. / Literatura 4 4 4

Matemática 4 4 4

Química 3 2 2

Sociologia - 2 -SUB-TOTAL 23 23 23

Parte DiversificadaLEM – Inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 4

TOTAL GERAL 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

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ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES- EFM

MUNICÍPIO: TERRA ROXA

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO:

TURNO: NOTURNO C H: 1200 h/a 1002 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas 1.º S 2.º S 3.º S H/A Horas

4 - - 80 67

Fundamentos Psicossociais da Administração 2 - - 40 33

Matemática Financeira 3 - - 60 50

Sistemas de Informações Gerenciais 3 - - 60 50Contabilidade Geral 4 - - 80 67Noções de Direito 4 - - 80 67Estatística Aplicada - 2 - 40 33Administração da Produção e Materiais - 4 - 80 67

- 3 - 60 50

Finanças Públicas - 2 - 40 33Teoria Econômica - 4 - 80 67Metodologia e Técnica de Pesquisa - 2 - 40 33Legislação Social do Trabalho - 3 - 60 50

- - 4 80 67

- - 4 80 67

- - 4 80 67

- - 4 80 67

- - 4 80 67

Total 20 20 20 1200 1002

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES-EFM

MUNICÍPIO: TERRA ROXA

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CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO:

TURNO: MATUTINO C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BNC

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H/A HORASLíngua Portuguesa e Literatura 3 3 3 4 520 433

LEM LEM – Inglês 2 2 - - 160 133Arte 2 - - - 80 66Educação Física 2 2 2 2 320 266Matemática 2 4 4 3 520 433

Física 2 2 - - 160 133Química 2 2 - - 160 133Biologia - - 2 2 160 133

História 2 2 - - 160 133Geografia 2 2 - - 160 133

PD

Sociologia - - - 2 80 66Filosofia - - 2 - 80 66Sistemas de Informações Gerenciais - 2 - - 80 66Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho - 2 2 - 160 133Metodologia e Técnica de Pesquisa 2 - - - 80 66

SUB-TOTAL 21 23 15 13 2880 2400FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Teoria Geral da Administração 2 - - - 80 66Fund. Psicossociais da Administração 2 - - - 80 66Contabilidade Geral e Gerencial - - 2 2 160 133Administração de Produção e Materiais - - 2 2 160 133Adm. Finan. e Orçamentária e Fin. Públicas - - 2 2 160 133Teoria Econômica - 2 - - 80 66Administração de Marketing e Vendas - - - 2 80 66Administração Estratégica e Planejamento - - 2 - 80 66Administração de Pessoal - - 2 2 160 133Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80

66SUBTOTAL 4 2 10 12 1120 933

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

ENSINO FUNDAMENTAL

ARTES

JUSTIFICATIVA

A arte é um processo de humanização e o ser humano, como

criador, produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada

momento histórico e em cada cultura. Por isso é fundamental considerar as

determinação econômicas e sociais que interferem nas relações entre os

homens, os objetos e os outros homens, para compreender a relatividade do

valor estético e as diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e

que se relacionam com o modo de organização da sociedade.

Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência

individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o

mundo e a si mesmo. A arte nos ensina a desaprender os princípios das

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obviedades que são atribuídas aos objetos e as coisas, ela é desafiadora,

expõe as contradições, as emoções e os sentidos de suas construções.

Interferir nos nossos sentidos, expandir a visão de mundo e um

espírito crítico, nos situar como pessoas de uma determinada história

legitimada culturalmente no tempo e no espaço, são elemento fundamentais

para suporte ao ensino da arte.

Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar a eles

um novo olhar , um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das

aparência com a criação de uma nova realidade, no imaginário, bem como a

ampliação das possibilidade de fruição e expressão artística.

Assim, uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função

levar o aluno à apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo

criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o

mundo.

O objetivo é valorizar as singularidades regionais e culturais e

localizar as características nacionais, tanto em termos das identidades sociais

e políticas dos povos, valorizando assim a cultura construídas nos diferentes

lugares do País.

Desde o início da história da humanidade, a arte tem se mostrado

como uma práxis presente em todas as manifestações culturais. O homem que

desenhou um bisão em uma caverna pré-histórica teve de aprender e construir

conhecimentos para difundir essa prática. E, da mesma maneira, compartilhar

com as outras pessoas o que aprendeu.

A aprendizagem e o ensino da Arte sempre existiram e se

transformaram, ao longo da história, de acordo com normas e valores

estabelecidos, em diferentes ambientes culturais.

A arte é um conhecimento que permite a aproximação entre

indivíduos, mesmo os de culturas distintas, pois favorece a percepção de

semelhanças e diferenças entre as culturas, expressas nos produtos artísticos

e concepções estéticas, em um plano diferenciado da informação discursiva.

Nessa perspectiva, a arte na escola tem a função de situar o fazer

artístico dos alunos como fato humanizado, cultural e histórico.

O intuito do processo de ensino e aprendizagem de arte é de levar

o estudante a desenvolver suas potencialidades: percepção, intuição, reflexão,

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investigação, sensibilidade, imaginação, curiosidade e flexibilidade,

exercitando no aluno a possibilidade de perceber-se como agente de

transformações. Muitos trabalhos de Arte expressam questões humanas

fundamentais: falam de problemas sociais e políticos de relações humanas, de

sonhos, medos, perguntas e inquietações de artistas, documentam fatos

históricos, manifestações culturais particulares e assim por diante. Nesse

sentido, podem contribuir para a contextualização dos Temas Transversais,

propiciando uma aprendizagem alicerçada pelo testemunho vivo de seres

humanos que transformaram tais questões em produtos de Arte.

A Arte, conhecimento humano sensível – cognitivo,

particularmente estético e comunicação são presença urgente na história da

aprendizagem cultural dos jovens, humanizando-se e ajudando a humanizar o

mundo contemporâneo.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver o conhecimento estético, competências de

sensibilidade e de cognição nas diversas linguagens da área de Arte (Arte

Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e

coletivos, para que possa progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e

emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao

longo da história e na contemporaneidade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTES

Ampliar no aluno o processo da linguagem artística, nas diversas formas de

expressão, para que ele vivencie a pluralidade do mundo artístico.

Desenvolver o espírito crítico e criativo, o gosto estético, o senso de

observação, ajudando o aluno, desta maneira a expressar seus

sentimentos, emoções e experiências nas atividades artísticas.

Fazer com que o aluno perceba que o “belo” é um atributo da arte, e

não um sinônimo de arte, para que ele sinta que o conceito de beleza

não é universal, varia de pessoa para pessoa, de cultura para cultura

e que, portanto fazer arte é expressar idéias.

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Valorizar o pensar, o perceber e o sentir e fazer com que o aluno trabalhe o

processo criador e atividade artística como elemento necessário ao

equilíbrio entre o intelecto e as suas emoções.

Levar o aluno a conhecer e detectar os traços do passado cultural-artístico

nele conservado ou transformados.

Identificar os estilos, os “modismos”, as tendências, as

características formais, as ideologias, assumidos ou propostos na

arte.

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da

arte (música, artes visuais, dança, teatro, arte audiovisuais) analisando,

refletindo e compreendendo os diferentes instrumentos de ordem

material e ideal, como manifestações sócio culturais e históricas.

Trabalhar com a classe a confecção e o uso de máscaras.

Adaptar técnicas africanas de trabalho em madeira a recursos acessíveis,

como argila e variedades de papel.

CONTEÚDOS

5ª Série

Elementos visuais

Pontos – conceito;

Linha – margem;

Plano – medida;

Volume.

Cores primárias, secundárias e terciárias

Cores quentes e cores frias.

Cores Neutras.

Composição

Bidimensional (2 dimensões);

Desenho;

Pintura;

Mural;

Mosaico;

Tridimensional (3 dimensões);

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Escultura;

Modelagem;

Estrutura de encaixe.

Elementos visuais

Desenho (tipos de desenho);

Arte de desenhar;

Aplicação de letras e números;

Ampliação e redução de figuras;

Composição de arte.

Etnia

6ª Série

Elementos visuais

Pontos – conceito;

Linha;

Plano;

Volume.

Cores primárias, secundárias e terciárias

Cores quentes e cores frias.

Cores Neutras.

Composição

Bidimensional (2 dimensões);

Desenho;

Pintura;

Mural;

Mosaico;

Tridimensional (3 dimensões);

Escultura;

Modelagem;

Estrutura de encaixe.

Elementos visuais

Desenho (tipos de desenho);

Arte de desenhar;

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Aplicação de letras e números;

Ampliação e redução de figuras;

Composição de arte.

Ação dramática

História;

Temas de folclore;

Lendas;

Textos literários;

Poesias;

Músicas.

Instrumentos musicais

Corda;

Sopro;

Percussão.

Etnia

7ª Série

Elementos visuais

Ponto (densidade, localização);

Linha (direção, extenção);

Plano (limites, dimensões);

Volume (desdobramento);

Luz (claro, escuro);

Mestre vitalino.

Composição

Bidimensional:

Retrato;

Paisagem;

Natureza morta;

Propaganda;

Desenho;

Pintura;

Composição de arte;

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Cores;

Formas;

Pintura abstrata;

Pintura figurativa;

Pré-história;

Colagem surrealista;

Artistas brasileiros;

Debates;

Arte popular;

Colagem;

Cores quentes e cores frias;

Cores neutras;

Imagens.

Organização de ação dramática

História:

Temas de folclore;

Textos literários;

Poesias;

Músicas;

Datas comemorativas.

Vídeos (Filmes);

Dvd (Filmes).

Elementos de ação dramática

Dança;

Música;

Expressão corporal.

Leitura do momento da produção da obra

Relação entre ritmo e a criação da obra;

Conhecimento da técnica presente na obra;

A mensagem e significado.

Etnia

8ª Série

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Elementos visuais

Ponto (representação);

História da arte;

Plano (criação de volumes);

Luz (claro, escuro, sombra);

Ampliação e redução.

Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação a

Posição:

Simetria;

Assimetria;

Composição

Bidimensional:

Significado das cores;

Propaganda;

Fotografia;

Desenhos;

Pintura

Tridimensional;

Escultura;

Mosaico;

Danças (folclóricas populares)

Canto (folclóricos populares)

Instrumentos musicais:

Atuais;

Diferenças culturais;

Arte brasileira;

Semana 22;

Artistas;

Arte no Paraná;

Pré-modernismo.

Organização de ação dramática

História:

Datas comemorativas;

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Temas de folclore;

Textos literários;

Poesias;

Músicas;

Teatros

Vídeo (Filmes);

Dvd (Filmes).

Características ou possibilidades:

Vocais;

Corporais;

Faciais.

Etnia

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tratando-se de Conhecimento em Artes, temos como ponto de

referência o ver, o pensar e o fazer – que não devem ser isoladas entre si.

Ao desenvolver fazeres artísticos por meio das linguagens e

códigos da música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais, podem

aprender a desvelar uma pluralidade de significados, de interferências

culturais, econômicas, políticas atuantes nessas manifestações culturais.

Aprendizagem Artística envolve, portanto, um conjunto de

diferentes tipos de conhecimentos, que geram, diferentes significações,

exercitando no aluno a possibilidade de perceber-se como agente de

transformações. Este trabalho será desenvolvido através de pesquisas,

observações, análises, críticas, vídeos, produções individuais e coletivos, como

meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir

das produções culturais, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação.

AVALIAÇÃO

Tem como objetivo: Pretende-se desenvolver modos criativos de avaliação dos

quais o aluno pode participar e compreender: rodas de leituras, vídeos, filmes,

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dramatizações, apresentações individuais e coletivas, observação de trabalhos

nas diversas linguagens sobre os conteúdos envolvidos reconhecendo os

limites com flexibilidade dos distintos níveis de aprendizagem.

Avaliação;

Trabalho;

Organização;

Participação;

Pontualidade;

Expressão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gabriela Brioschi , Arte Hoje, Editora FTD, volume 1,2 3,4.

Carla Paula Brondi Calábria/Raquel Valle Martins, Arte, História & Produção,

Editora FTD, volumes 1 e 2

O MULTIVERSO DAS ARTES, Artes Visuais, Nobel Sistema de Ensino.

Bruna Renata Cantele/Ângela Cantele Leonardi, ARTES LINGUAGEM VISUAL

Coleção Horizontes, Editora IBEP, arte ensino médio (Secretaria de Educação).

CIÊNCIASA – Ementa

A partir do momento em que o homem começou a se interessar pelos

fenômenos à sua volta e aprender com eles, a ciência já estava presente,

embora não apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento.

Desta forma, o conhecimento da história da ciência propicia, ao ensinar

e aprender ciências, uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e

possibilidades temporais e, principalmente, ao relacionar essa história com as

práticas sociais as quais estão diretamente vinculadas, tornando a disciplina de

ciências numa atividade pedagógica interativa, na qual os sujeitos do processo

de ensino e de aprendizagem – alunos e professores – podem expor

publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar,

bem como garantindo o direito de aprender e de ampliar conhecimentos, sem

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ser obrigados a negar a si mesmos, ao grupo étnico/racial a que pertencem,

também a inclusão, e educação do campo.

B – Objetivos gerais

Compreender a função social da disciplina de Ciências, que por meio do

tratamento crítico e histórico dos conteúdos promova a socialização dos

conhecimentos científicos e tecnológicos e a democratização dos

procedimentos de natureza social, tendo em vista o atendimento de toda a

população que tem assegurado o direito ao processo de escolarização;

Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam,

analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às

demandas sociais, uma vez que questões relacionadas à saúde, sexualidade

e meio ambiente, dentre outras, são tradicionalmente incorporadas aos

conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à disciplina de Ciências;

Reconhecer a importância do ensino de Ciências, tendo em vista a relação

entre as intenções implícitas existentes na produção científica, sua

utilidade, bem como sua aplicabilidade na sociedade;

Valorizar no processo de ensino e de aprendizagem de Ciências a dúvida, a

contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das

certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos

por eles mesmos, priorizando-se a sua função social.

Analisar e refletir sobre o panorama da saúde dos africanos, considerando

os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais

intrínsecos à referida situação;

Reconhecer a real importância da ação do homem do campo, assim como o

valor deste trabalho no sustento dos seres vivos;

Levar a reflexão de toda comunidade escolar a importância da inclusão no

meio social, valorizando então as habilidades interpessoais de cada

incluso a fim de aplicá-las ao seu contexto de vida;

C – Conteúdos por série/ano

5ª Série

Pisando em terra firme

era uma vez um planeta

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a terra em descanso

as rochas da terra

o solo e a vida

Lixo: de onde vem, pra onde vai?

lixões

aterros sanitários

o lixo que não é lixo

reciclagem

Terra, planeta água

dá para viver sem água?

fases da água

o ciclo natural da água

propriedades da água

pelos caminhos da água

O céu que nos protege

a) ar: invisível e indispensável

b) o ar e os seres vivos

c) nosso escudo invisível: atmosfera

d) os climas da terra

e) vamos falar sobre o tempo

f) o ar pelos caminhos do ser humano

6ª Série

A vida na terra

a) vida e seres vivos

b) natureza, seres vivos e ambiente

c) biomas

d) rochas e fósseis contam a história da Terra

e) a classificação dos seres vivos

Reino Monera

Reino Protista

Vírus

Reino Fungi

Reino das Plantas

Uso de agrotóxicos e suas relações com a qualidade de vida da população;

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As plantas com sementes

Órgãos das plantas com sementes e flores

O reino dos animais

Os animais Invertebrados

os poríferos

os cnidários

os platelminteos

os nematelminteos

os anelídeos

os moluscos

os equinodermos

os artrópodos

Os animais Vertebrados

os peixes

os anfíbios

os répteis

as aves

os mamíferos.

7ª Série

Diferentes e semelhantes

O ciclo vital de todos nós

Fases do desenvolvimento humano

a) Infância

b) Puberdade e adolescência

Hormônios e glândulas

c) Meia-idade e velhice

Tecidos

Órgãos e sistemas

Alimentos e nutrientes

a) a boa alimentação

b) Carboidratos e fibras

c) Gorduras

d) Proteínas

e) Conservação dos alimentos

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f) Vitaminas

g) Sais minerais

h) Água

Desnutrição

A pele é um órgão

a) epiderme

b) pele grossa, pele fina

c) Derme

As estruturas especializadas da pele

a) glândulas sudoríferas

b) Proteções naturais

c) Pêlos, cabelos e glândulas sebáceas

d) Unhas

A pele e a regulação da temperatura corporal

a) O papel da pele

Sistema digestório

Sistema respiratório

Sistema cardiovascular

a) O sangue

b) Glóbulos vermelhos e brancos

c) Imunidade

d) Plaquetas

e) Grupos sanguíneos

f) Fator RH

g) Sistema linfático

h) AIDS

Órgãos excretores

Sistema genital

a) A puberdade

b) Sistema genital da mulher

c) Sistema genital do homem

d) Doenças sexualmente transmissíveis

Gestação e parto

cromossomos

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métodos anticoncepcionais

Sistema nervoso

Órgãos do sentido

Sistema endócrino

Ossos e músculos

Doenças relacionadas à etnia

8ª série

Física

Energia

Nossa energia

Os combutíveis

A energia elétrica

Fontes alternativas de energia

O sol, nosso grande gerador de energia

Conservação da energia

Unidades de medida de energia

Espaço e tempo

Medidas de espaço

Medidas de tempo

Descrevendo movimentos

Grandezas que caracterizam um movimento

Deslocamento Velocidade

Aceleração

Inércia

Força e aceleração

Ação e Reação

Unidades de força e de massa

Massa, peso e gravidade

Energia no movimento

Energia cinética

Energia potencial e mecânica

Trabalho, energia e potência

Trabalho

Potência

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Calor

Calor e temperatura

Trocas de calor ( condução , convecção e irradiação )

Calor e variação de temperatura

Calor e dilatação

Calor e mudança de fase

Combustão

Energia elétrica em energia térmica

Energia mecânica em energia térmica

Eletrecidade e magnestismo

a) Eletrização e carga elétrica

b) A eletrecidade na natureza

c) Condutores e isolantes

d) A corrente elétrica

e) A conta de luz e os watts

f) Aparelhos elétricos

g) Ligações elétricas

h) A bússola

i) As usinas de eletricidade

Luz e som

Fonte de luz

Opaco, transparente e translúcido

Linha reta

Velocidade da luz

Reflexão da luz

As lentes

O olho humano

Luz e cores

Luz e energia

Velocidade do som

Diferentes tipos de som

Química

O mundo que nos cerca

a) Matéria, material e substância

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b) Propriedades gerais da matéria

c) Propriedades específicas da matéria

d) Mudanças de fases

e) Densidade

f) Misturas e densidade de misturas

g) Densidade e fase

h) Solubilidade

Misturas e substâncias

Tipos de substâncias

Separação de misturas

Fenômenos físicos e químicos

A teoria atômica de Dalton

Molécula e substância

Nome de elementos

Símbolos de elementos

As fórmulas das substâncias

Representação das reações químicas

Alotropia

Visão do átomo atualmente

A massa do átomo

Estrutura eletrônica

O tamanho do átomo

Número atômico Número de massa

Classificação periódica dos elementos

A tabela periódica

Metais, Ametais e gases nobres

Ligações químicas

Ligação iônica

Ligação covalente

Ligação metálica

Química inorgânica

Compostos inorgânicos

Ácidos

Bases

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Sais

Óxidos

Química orgânica

Histórico da Química Orgânica

Funções orgânicas

Função hidrocarboneto

Função álcool

Função ácido carboxílico

Função cetona

Lipídeos

Carboidratos

Proteínas

Polimerização

D – Metodologia da Disciplina

O encaminhamento da disciplina de Ciências objetiva a reflexão, a

análise e a compreensão dos conteúdos visando uma abordagem articulada,

numa perspectiva crítica e história.

Para que essa perspectiva se efetive, na escola, é preciso que os

integrantes do processo de ensino e de aprendizagem partilhem da concepção

de ciências como construção humana, cujos conhecimentos científicos são

passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e marcados por

intensas relações de poder.

Para a disciplina de ciências a metodologia não pode ficar restrita a um

único método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos

metodológicos a serem utilizados são: a observação, o trabalho de campo, os

jogos de simulação e

desempenho de papéis, visitas à indústrias, fazendas, projetos individuais e em

grupos, palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação

dirigida, dentre outras. Outras atividades que estimulam os educandos ao

trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de

literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis,

murais, exposições e feiras.

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Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar,

também, os mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD’s,

CD’s, CD-ROM’s educativos e softwares livres, dentre outros.

O professor deve orientar os alunos em suas atividades de observação,

experimentação, investigação e leitura, interpretação, etc; e valorizar as

exemplificações dos alunos, questioná-los e incentivá-los na procura de

descobertas e respostas para estes questionamentos, contribuir apresentando

fontes de consultas, fatos e ilustrações, praticar um discurso claro e objetivo;

deverá, ainda, estar atento a sua proposta pessoal, acompanhando de perto as

discussões dos alunos, principalmente sobre temas em que se manifestem

diferenças de valores humanos.

E – Critérios de avaliação

A avaliação deve ser entendida como um dos elementos do processo de

ensino e de aprendizagem e não apenas como um momento final deste. Dará-

se ao longo do processo ensino-aprendizagem possibilitando ao professor, por

meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para

verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos

tratados durante o processo, destacando a importância dos registros que os

alunos fazem no decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas pois, através

destes, poderá analisar o desenvolvimento dos educandos e a própria prática,

e assim, realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo educativo.

A avaliação a que se propõe irá fornecer instrumentos para que se

possa:

- verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos de modo

satisfatório;

- permitir ao aluno identificar erros ou falhas e corrigi-los o quanto antes;

e

- considerar o aluno como um todo, ou seja, não apenas os aspectos

cognitivos, mas igualmente os comportamentais e as habilidades

psicomotoras.

Levando em consideração o fato da existência de alunos oriundos do

campo, o processo avaliativo valorizará sua vivência cotidiana através do

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relato dos mesmos, assim também, valorizando as respectivas habilidades

interpessoais de cada incluso a fim de aplicá-las ao seu contexto de vida;

F – Bibliografia

ALMEIDA, M.J.P.M.de. Discurso da ciência e da escola: ideologia e leituras

possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.

ANDERY, M.A. et.al. Para compreender a ciência. 5 ed. Rio de Janeiro:

Espaço e Tempo, 1994.

ESPINDOLA, H.S. Ciência, capitalismo e globalização. São Paulo: FTD, 1998.

KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar

Editores S.A., 1980.

SANTOS, C.S. dos. Ensino de ciências: uma abordagem histórico-crítica.

Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.

EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar ao aluno identificar a transformação num tempo determinado

tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e sua relação com o

meio ambiente observando o desenvolvimento de suas atividades e

possibilidades de aprendizagem.

Integrar as mais diversas expressões de movimento, através de

ginástica, dança, jogos, resgatando as formas culturais das diferentes

sociedades onde estão inseridas, alargando os referenciais do mundo do

educando.

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas

e de desempenho e de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis com um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à saúde e a saúde coletiva.

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Promover a integração e a inserção no grupo.

Apontar a relação entre a cultura corporal e o exercício de cidadania.

Criar condições para que os conhecimentos construídos possibilitem

uma análise crítica de valores sociais, como os padrões de beleza, as relações

de gênero e preconceito.

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem

como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de

lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do

cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Possibilitar ao aluno identificar a transformação num determinado tempo

e espaço social, tomando consciência de seu corpo e sua relação com o meio

ambiente observando o desenvolvimento de suas atividade e possibilidades de

aprendizagem.

Oportunidade ao educando condições para identificar o que existe, o que

foi transformado, como, por quê e quais os fatos que ocasionaram as

transformações.

Integrar as mais diversas expressões de movimento, através de

ginástica, dança, jogos, resgatando as formas culturais das diferentes

sociedades onde estão inseridas, alargando os referenciais de mundo do

educando.

Proporcionar ao educando a consciência corporal, através da prática

recreativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE.

- HIGIENE CORPORAL E MENTAL DO INDIVÍDUO.

- ATIVIDADES RECREATIVAS.

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- ALONGAMENTO;

FUTSAL HANDEBOLVOLEIBOL

BASQUETEBOL

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: XADREZ, TÊNIS DE MESA, DAMA, QUEIMA.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Educação Física é diagnosticada através da

participação, interesse, comportamento, assiduidade e socialização nas aulas

práticas e teóricas, desenvolvendo no aluno a capacidade de análise crítica e

domínio dos conteúdos.

ENSINO RELIGIOSO

OBJETIVOS GERAIS

O Ensino Religioso: Tem como meta oferecer ao aluno estudos sobre à

diversidade religiosa que definem como objetivo de estudo o

sagrado para que se desenvolva sua capacidade de análise crítica

sobre a valorização do sagrado e ou desvalorização do profano.

Para que esses objetivos sejam atingidos é necessário que o aluno

tenha equilíbrio do certo e errado diante dos fenômenos

religiosos.

O Ensino Religioso busca explicitar a experiência que perpassa as

diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais

sedimentadas como em outras mais recentes e nessa perspectiva

o aluno poderá compreender a importância do ser superior em

nossa vida.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

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- As práticas pedagógicas do ensino religioso devem fomentar o

respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o

universo cultural dos alunos.

- A partir das novas demandas buscar a superação de práticas

tradicionais, seja em relação aos fundamentos teóricos, ao objeto de

estudos, aos conteúdos selecionados ou em relação ao

encaminhamento metodológico adotado.

- Os conteúdos propostos contemplam as diversas manifestações do

sagrado para que contribuam para construir, analisar e socializar o

conhecimento religioso, para favorecer a formação integral dos

educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

- Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser adotada nas

aulas de Ensino Religioso, referente a cada expressão do sagrado, é a

pedagógica não a religiosa, é a adequada ao universo escolar.

- Respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e análise dos conteúdos

valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do

sagrado e da diversidade sócio-cultural.

AVALIAÇÃO

- A avaliação no Ensino Religioso não ocorre como na maioria das

disciplinas, pois não constitui objeto de aprovação ou reprovação

nem terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar,

por seu caráter facultativo e cabe ao professor implementar práticas

avaliativas para acompanhar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno e pela classe.

- Avaliação é hoje compreendida como elemento integrador entre

ensino aprendizagem o que envolve múltiplos aspectos:

- Com o processo avaliativo se busca identificar em que medida os

conteúdos passam a ser referencial para a compreensão das

manifestações do sagrado pelos alunos.

- Observação contínua sobre diferentes situações de ensino-

aprendizagem: o aluno expressa respeito com os colegas de classe que

tem opções religiosas diferentes da sua? O aluno reconhece que o

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fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social? Auto-avaliação feita pelos próprios alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Refletir sobre as diferenças como enriquecedoras da cultura,

analisando a partir da realidade do aluno.

- Compreender e vivenciar valores que promovam o encontro

com o outro, conhecendo a importância das diferentes expressões

religiosa na vida das pessoas.

- Refletir e vivenciar valores analisando os elementos básicos

que compõe o fenômeno religioso nas diferentes tradições religiosas.

CONTEÚDO 5º SÉRIE

1-O Ensino Religioso na Escola Pública

1.1-Orientações legais;

1.2-Objetivos;

1.3-Diferenças: Religião e Ensino Religioso.

2-Respeito à diversidade religiosa

2.1-Declaração universal dos direitos humanos e constituição brasileira;

2.2-Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão;

2.3Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas;

2.4-Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado.

3-Lugares Sagrados

3.1-Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras etc.

3.2-Lugares constituídos: templos, cidades sagradas etc.

4-Textos sagrados orais e escritos

4.1-Vedas (hinduismo);

4.2-Escrituras bahá`is;

4.3-Fé bahá`I;

4.4-Tradições orais africanas;

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4.5-Afro brasileiro e ameríndio;

4.6-Alcorão (Islamismo);

5-Organizações religiosas

5.1-Os fundadores e/ou líderes religiosos

5.2-Estruturas hierárquicas.

CONTEÚDO 6º SÉRIE

1-Universo simbólico religioso

1.1-Aspectos dos ritos;

1.2-dos mitos;

1.3-do cotidiano.

2-Ritos

2.1-Ritos de passagem;

2.2-os mortuários;

2.3-os propiciatórios, entre outras.

3-Festas religiosas

3.1-Peregrinações;

3.2-festas familiares;

3.3-festas nos templos;

3.4-datas comemorativas.

4-Vida e morte

4.1-o sentido da vida nas tradições religiosas;

4.2-a reencarnação;

4.3-a ressurreição: ação de voltar à vida;

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4.4-além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos

antepassados, que se tornam presentes e outros.

REFERÊNCIA

D.C.E. – SEED – 2007

GEOGRAFIA

EMENTA

A dimensão histórica da GEOGRAFIA é tão antiga ou até mais do que a

filosofia , diferenciando-se dos saberes filosóficos pela forma de

apresentação , uma vez que enquanto o filósofo discursava o óbvio, a visão do

geógrafo ia muita além da oratória. Enquanto o discurso dominante reafirmava

o texto bíblico o geógrafo comprovava através de experiências práticas as

contradições existentes do próprio texto. E o poder dominante da época

aceitava a oratória sem comprovação científica e não aceitando indagações,

sufocando assim por um longo período a visão científica geográfica.que

poderia comprovar sem deixar dúvidas pendentes diante das constantes

transformações ocorrida no planeta.

A geografia até então não definida como ciência sempre fora discursada e

discutida em outras áreas,nas justificativas das mudanças ocorridas no espaço

e na sociedade.

A geografia só passa ser reconhecida com ciência no século XIX, com

destaque de centro de estudo a Alemanha e a França. Porém isso não afirma

que a geografia não era existente e evolutiva em outras civilizações do

planeta. Ex: a geografia desenvolvida pelas civilizações americanas anterior ao

século XV era muito desenvolvida que das civilizações indo-européia, que era

detentora do título de 1º mundo.

As idéias geográficas foram inseridas no Currículo Escolar brasileiro no final

do séc. XIX definida pelo art. 3º do Decreto de 02 de dezembro de 1837. A

partir de 1930 as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever

o ambiente físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do

estado na perspectivas nacionalismo econômico, onde se fazia necessário um

levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os

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recursos naturais do país . Após a 2ª Guerra Mundial aconteceram

reformulações teóricas na geografia quanto o desenvolvimento de novas

abordagens para os campos de estudo desta ciência.

As mudanças em todos os setores sociais inclusive no educacional

provocaram necessárias adequações da educação aos novos moldes vigentes

desde o ensino fundamental a educação universitária. A partir que foram

separadas as disciplinas de Geografia e História houve uma desvalorização da

disciplina de geografia que contribui para uma não compreensão do espaço

geográfico como um todo , causada pela formação do profissional e o regime

vigente da época, desenvolvendo assim uma ciência fragmentada sem um

embasamento da geografia propriamente dita como conseqüência houve a

banalização da disciplina, que passou ser agregada em outras áreas.

No final do século XX início do século XXI com os PCNs de geografia a

fragmentação da ciência geográfica foi revista e gradativamente está sendo

reincorporada nos currículos escolares.

Torna-se importante à discussão do conhecimento evolutivo e histórico da

ciência geográfica, para entender o real papel e a melhor possibilidade de suas

propostas pedagógicas enquanto disciplina educacional. Organizar, analisar e

entender as relações históricas do homem com a natureza e com o espaço

geográfico, o avanço dos saberes geográficos, a institucionalização da

geografia no Brasil /no Paraná, o objeto da geografia e a pratica pedagógica

dos professores de geografia no momento atual.

A todo instante um pouco do mundo bate à nossa porta... Nesse sentido,

vemos que a geografia pode nos ser útil neste mundo que aí está. Sendo uma

importante ferramenta para a compreensão da realidade em que nos

encontramos, mais especificamente dos espaços em que vivemos...

OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a pensar de forma crítica, buscando elementos que

permitam compreender e explicar o mundo,compete assim à Geografia, a

necessidade de preparar o educando para uma leitura crítica de produção

social do espaço, não aceitando com naturalidade os fenômenos que

imprimem o espaço geográfico que o cerca, sabendo diagnosticar a

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intervenção ocorrida no mesmo, diferenciando-se da ação natural ou

humana. .

O educando será capaz de obter conhecimento especifico de Geografia,

com os quais possa ler e interpretar criticamente o espaço sem deixar de

considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes

formas de abordagem.

O educando será capaz de compreender a heterogeneidade. A

diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a

velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e

capitais é uma realidade..

CONTEÚDOS DA 5ª SÉRIE.

A DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL.

1. Introdução à Geografia Física.

1.1 Introdução as Eras Geológicas.

1.2 O Sistema Planetário no Universo.

1.3 Os principais movimentos da Terra - Rotação e Translação. E suas

conseqüências. .

1.4 Orientação

1.5 A Terra no papel: mapas, tipos, convenções e escalas.

2. As Rochas e os Minerais.

2.1. Ecossistema e a Biosfera.

2.2. Desmatamento.

2.3 Chuva ácida.

2.4 Buraco da Camada de Ozônio.

2.5 Efeito Estufa – Aquecimento Global.

2.6.Circulação e Poluição Atmosférica.

3. Movimentos sócios ambientais.

3.1 Movimentos Migratórios – do indígena e do homem branco.

3.2 Circulação de Mercadorias.

3.3 Mercado de Trabalho – no campo e na área urbana.

3.4 Ocupação do Espaço Urbano – Favelas – Criminalidade.

4. Rios e Bacias Hidrográficas –

5. Classificação, Fenômenos Atmosféricos e Mudanças Climáticas.

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6. Desigualdade Social e Problemas Ambientais.

6.1 Mercado Negro Consumidor.

6.2 Divisão Social de Trabalho.

6.3 O Trabalho do Africano – e do indígena.

6.4 Do Trabalho Escravo ao Trabalho Assalariado [livre].

6.5 A Separação do Trabalhador do campo e a Industrialização.

CONTEÚDOS DA 6ª SÉRIE

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA.

1 – História das Migrações Mundiais.

2 – Fatores e Tipos de Migração e Imigração e suas Influência no Espaço .

Geográfico .

3 - O Êxodo Rural.

4 - Urbanização e as Favelas.

5 – Formações e Conflitos étnico-religiosos e culturais – a miscigenação.

6 – Consumo e Consumismo.

7 – Estrutura Etária.

8 – Movimentos Sociais.

9 – Estudos dos Gêneros – Masculino e feminino.

10 – Meios de Comunicação e avanço tecnológico – tecnologia de ponta

no campo.

11 – A Identidade Nacional – Regionalização.

12 – Processo de Globalização.

Conteúdos da 7ª Série.

A DIMENSÃO ECÔNOMICA DE PRODUÇÃO NO ESPAÇO.

1 – A Divisão ou Regionalização Global.

2 – A Regionalização da América em Desenvolvida e Subdesenvolvida.

3 – Sistema de Circulação de Mercadoria, Pessoas, Capitais e .

Informações ao Longo da História.

4 – Sistema de Produção Industrial.

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5 – Globalização.

6 – Colonização na América.

7 – Agroindústria.

8 – Acordos e Blocos Econômicos.

9 – Economia e Desigualdade Social (ressaltar a minoria excluída – negro -

índio) .

10 – Dependência Tecnológica.

Conteúdos da 8ª Série.

GEOPOLITICA.

1 – A Bipolarização.

2 – Conflitos mundiais.

3 – Guerra Fria.

4 - Órgãos Internacionais.

5 - Blocos Econômicos.

6 – Formação dos Estados Nacionais.

7 – Desigualdades dos Países – Norte e Sul.

8 – Globalização.

9 – Recursos Energéticos.

10 – Políticas Ambientais.

11 – Neoliberalismo.

12 – Biopirataria.

13 – Meio Ambiente e Desenvolvimento.

14 – Estado – Nação – Território.

15 – Movimentos Sociais.

16 – Terrorismo.

17 – Narcotráfico.

18 – O Oriente e Extremo Oriente.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA.

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A forma de trabalhar com os conteúdos geográficos seja de forma

critica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos a partir

da focalização de cada tópico do conteúdo e que esses destaques possam ser

repassados uns aos outros de maneira a ser analisadas de acordo com a

percepção de cada educando, onde poderão estimular os conhecimentos pré-

determinados.

As pesquisas e consultas que os educandos farão, levarão ao

conhecimento e reflexão sobre cada assunto abordado, formulando uma nova

concepção, interpretação, identificação, desenvolvendo conceitos de

investigação para obterem uma analise critica da mesma. Que façam isso não

como meros instrumentos de localizações dos eventos e acidentes geográficos,

onde o educando poderá levantar hipóteses reais de uma paisagem,analisar a

apresentação de vários fenômenos.

Tendo em vista que os alunos do Ensino Fundamental não apresentem

maturidade para realmente entender alguns conteúdos da Geografia Física que

é pré-requisito para o Ensino Médio , faz-se necessário dar continuidade

através da retomada de conteúdo de formas mais aprofundadas dos mesmos

ao longo do Ensino Médio..

Deve-se levar em consideração que a Geografia Física não é de habilidade

de outras ciências, onde o profissional não apresente formação acadêmica que

a mesma exige, com pleno esclarecimento dos conteúdos para o educando.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser definida como nota ou estabelecimento de

conceito. A avaliação deve ser continua priorizando a qualidade e o processo

de aprendizagem pelo desempenho do educando ao longo do ano letivo. Deve

ser diagnosticada e continuada, somática onde de ênfase ao aprender.

Avaliar por meio de escritas, participação, interpretação e leitura de

mapas e textos geográficos, leitura de tabelas e gráficos, pesquisas

bibliográficas, relatórios de aulas, construção de maquetes, produção de

mapas mentais, entre outros.

A Proposta avaliativa deve estar bem clara para os educandos, ou seja,

que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta.

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BIBLIOGRAFIA.

DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA ESTADUAL –

versão preliminar – Julho de 2006.

LUCCI. Elian Alabi – BRANCO. Lazaro Anselmo.Geografia. Homem & Espaço.

Editora Saraiva. FNDE- Ministério da Educação. PNLD

MORREIRA. Igor. Construindo o Espaço. Editora Ática.FNDE- Mistério da

Educação. PNLD.

VESENTINI. José William – VLACH. Vânia. Geografia Crítica. Editora Ática. PNLD.

ADAS. Melhem. Geografia. Editora Moderna. FNDE – Ministério da Educação.

PNLD.

GEOATLAS – Mapas Oficias – Globo Terrestre.

IMPRENSA – Falada e Escrita – Jornais e Revistas – Regionais – Nacional –

Global.

o

HISTÓRIA

FUNDAMENTAÇÃO

Estudar História, é recuperar a experiência dos sujeitos sociais no

presente e no passado, buscando compreende-la em suas dimensões. Para

isso, essa proposta fundamenta-se em uma concepção de ensino e de

aprendizagem que considera o aluno como sujeito de sua aprendizagem e de

sua história.

Nesta visão, a aprendizagem deve se constituir como resultante da

interação entre aluno, professor e o objeto de conhecimento. Por meio do

debate e da reflexão em torno dos temas e com base nas informações trazidas

para a sala de aula, professor e alunos levantam questões, observam,

comparam e formulam hipóteses para perceber as diferenças, os conflitos e os

embates nas ações humanas desenvolvendo assim a capacidade de olhar o

mundo e a si mesmo pela ótica da história.

Partir das questões do presente para estudar o passado significa

aproximar-se da realidade vivida pelo aluno, direta ou indiretamente. Nesta

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proposta de ensino de história significativo, o aluno pode apropriar-se de

idéias, noções e conceitos fundamentais desse campo do conhecimento para

compreender a dinâmica das relações humanas no passado e no presente,

situando-se criticamente.

Os temas selecionados para estudo devem propiciar que os alunos

vivam situações de aprendizagem com idas e vindas ao passado e presente, a

diferentes espaços e diferentes culturas, utilizando recursos próprios da

história.

CONTEÚDOS

5a. SÉRIE

O que é história, como se escreve:

Mostrar a importância do estudo da história compreendendo sua

historicidade e envolvendo a relação entre passado, presente e futuro.

02- Contagem do tempo:

Trabalhar a noção de tempo e destacar sua importância para o

historiador.

03- A pré-história:

Mostrar que o homem, desde seu surgimento está marcado para

lutar pela sobrevivência, e que o trabalho é a essência dessa luta,

criando e aperfeiçoando técnicas.

04- O começo da história:

Mostrar a importância do surgimento da agricultura e da

domesticação de animais para a sobrevivência do homem e para

a formação das sociedades mais complexas. Caracterizar a forma

de organização política, econômica e social das primeiras

sociedades sedentárias.

05-A pré-história na América:

Mostrar que o povoamento do território americano antecede a

milhares de anos a chegada dos colonizadores europeus.

Mesopotâmia:

Descrever e apresentar as principais características da sociedade

mesopotâmica.

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Antigo Egito:

Descrever e apresentar as principais características da sociedade egípicia.

Fenícios, Hebreus e Persas:

Caracterizar as diferenças culturais dos povos Fenícios, Hebreus e Persas.

Grécia antiga:

Mostrar a relação entre os conflitos sociais e as formas de governo com um

exemplo clássico: a civilização grega. Caracterizar a democracia

ateniense. Apresentar relações entre a Grécia e nossa sociedade.

A civilização Romana:

Levar o aluno a perceber, pelo estudo da formação expansão da civilização

romana, a articulação entre os conflitos sociais e as transformações

históricas.

Cristianismo:

Destacar a importância religiosa e histórica do cristianismo no passado e no

presente. Destacar causas internas da decadência do império romano.

Declínio do Império Romano e Império Bizantino:

Levar o aluno a compreender o surgimento do Império Bizantino como

causa da ruptura do Império Romano.

Islamismo:

Destacar a importância do surgimento do Islamismo.

CONTEÚDOS

6a. SÉRIE

O feudalismo na Europa:

Apresentar as características gerais de uma sociedade e sua gênese

histórica. Apresentar os aspectos fundamentais da relação entre os

servos e os senhores na sociedade feudal, com ênfase nas condições de

vida e trabalho dos servos.

O Império Carolíngio:

Compreender como se deu um dos processos de formação da sociedade

feudal.

O poder da Igreja Católica no mundo medieval:

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Mostrar a influência da Igreja na sociedade medieval destacando sua ação

decisiva nas esferas política, econômica, social e ideológica.

Cultura Européia (Medieval):

Compreender a influência da Igreja Católica na cultura Medieval européia.

As cruzadas:

Abordar as cruzadas como um processo de descentralização do sistema

feudal e a formação da burguesia.

O comercio e as cidades transformam a Europa:

Caracterizar as transformações ocorridas na agricultura européia na baixa

idade média e mostrar suas conseqüências demográficas e econômicas.

Compreender o aumento da atividade comercial e a formação das

cidades.

A centralização do poder nas monarquias européias:

Abordar as transformações que resultaram na desestruturação do sistema

feudal, com ênfase na formação das monarquias nacionais européias.

O renascimento:

Mostrar como é a cultura medieval e apresentar as principais características

dessa nova cultura.

Aprofundar o estudo das transformações sociais, políticas e econômicas do

período de transição do feudalismo para o capitalismo, analisando as

manifestações artísticas e culturais do Renascimento.

Reforma e Contra-reforma:

Explicar a ruptura da unidade do mundo católico europeu, caracterizando

seu sentido, suas tendências e a reação católica a essa ruptura.

Compreender a crise da unidade Cristã na Europa ocidental associando-a

ao processo de formação da Estado Moderno.

Os europeus procuram novas terras:

Contextualizar a expansão marítima e comercial européias dos Séculos XV e

XVI e as transformações culturais, econômicas e políticas,

desencadeadas nesse processo.

Destacar os fatores explicativos do pioneirismo português na expansão

marítima européia.

Europa e América, um duplo descobrimento:

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Levar o aluno a refletir a respeito do preconceito e do estranhamento entre

povos diversos visando estabelecer relações entre sua existência no

passado e sua ocorrência hoje.

Os portugueses na América:

Levar o aluno a perceber que a sede por riquezas dos europeus levou a

destruição das culturas dos povos nativos da América.

O indígena paranaense:

Conhecer os grupos indígenas do Paraná e sua influência na formação

étnica e cultural paranaense.

Portugal explora a colônia americana:

Levar o aluno a compreender as raízes históricas do cultivo da cana no

nosso território sua importância e conseqüências.

A administração colonial portuguesa na América:

Apresentar a administração colonial e compara-la com a atual.

A ocupação do território paranaense:

Reconhecer a influência do Tratado de Tordesilhas na ocupação do território

paranaense pelos portugueses e espanhóis.

Relações sociais na colônia ( Escravidão):

Reconhecer a diversidade étnica e cultural na sociedade brasileira,

destacando a importância da cultura afro para a nossa sociedade.

As reduções jesuíticas:

Analisar a organização das Reduções jesuíticas como forma de catequese

ou exploração?

Entradas e bandeiras, mineração e tropeirismo:

Mostrar o papel desempenhado pelos bandeirantes, mineradores e tropeiros

na colonização do Paraná.

Relações sociais na colônia ( Os engenhos de açúcar):

Estimular os alunos a refletir sobre as relações sociais na atualidade e

compara-las com as da época colonial.

Organização Política do Paraná:

Analisar de que maneira a independência do Brasil alterou a situação

política no Paraná levando-o a sua emancipação.

CONTEÚDOS

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7a. SÉRIE

01-A Europa no Século XVII:

Mostrar a revolução inglesa como o triunfo dos valores liberais burgueses,

apresentar fatores da expansão comercial européia dos séculos XIV e XV,

relacionando-a com o desenvolvimento do artesanato urbano, com os

produtos de luxo orientais e com o consumo.

Expansão colonial portuguesa na América:

Mostrar a ocupação do interior do Brasil além do estabelecido pelo Tratado de

Tordesilhas.

Século do Ouro:

Mostrar a importância da descoberta do ouro para a economia portuguesa no

Século XVIII e suas transformações sociais, econômicas e políticas.

A consolidação do território colonial:

Identificar a relação da Expansão territorial da colônia promovida pela

mineração e pela pecuária.

Os jesuítas na América Portuguesa:

Analisar o contexto histórico em que se insere a atuação dos jesuítas na

colonização portuguesa da América.

O iluminismo:

Apresentar o iluminismo como um conjunto de idéias apontando caminhos para

a construção de uma nova ordem.

Revolução industrial:

Apresentar as condições históricas que engendraram a revolução industrial

inglesa e as transformações e recuperações no mundo do trabalho.

Independência dos EUA:

Relacionar a crise do antigo sistema colonial com a independência das 13

colônias Inglesas.

Comparar o Brasil como colônia de exploração x EUA, colônia de povoamento.

Revolução Francesa:

Destacar a importância da revolução Francesa na transformação da sociedade.

O governo de Napoleão Bonaparte:

Levar o aluno a refletir sobre o respeito, a autonomia e a soberania das nações.

Revoltas e conflitos na colônia:

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Apresentar o quadro político, econômico no qual ocorreram as revoltas contra

o jugo metropolitano.

Independência da América Espanhola:

Destacar fatores que explicam a emancipação política das colônias espanholas

na América.

O Brasil conquista sua soberania:

Mostrar o processo histórico da independência do Brasil e suas contradições.

O Primeiro Reinado e o governo de D. Pedro I:

Mostrar as dificuldades de consolidação de uma monarquia parlamentar no

Brasil após a independência.

Período Regencial:

Caracterizar a época regencial como um período de instabilidade política,

agravada pela crise econômica e social.

Segundo Império:

Mostrar o processo de construção da “conciliação nacional” abordando

também as revoltas ocorridas no período.

O neocolonialismo:

Levar o aluno a compreender a dominação e exploração econômica de umas

nações sobre outras.

Mudanças no Segundo Reinado Brasileiro:

Analisar o processo histórico o qual está inserido a questão social, econômica e

política que resultaram no fim da monarquia no Brasil.

A republica:

Mostrar a Proclamação da Republica como processo das múltiplas tensões

entre os diversos setores sociais.

A Guerra de Canudos e o Cangaço:

Levar o aluno a refletir sobre conflitos motivados por questões sociais e

atitudes governamentais.

CONTEÚDOS

8a. SÉRIE

A Primeira Guerra Mundial:

Compreender o contexto da Primeira Guerra Mundial como um

desdobramento dos conflitos de caráter nacionalista e imperialista e da

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disputa pela hegemonia da produção industrial européia. O aluno irá

perceber que a Alemanha começara a se destacar no processo de

desenvolvimento econômico.

Revolução Russa:

Analisar como a Revolução Russa de 1917 e a contraposição entre a

implantação do Socialismo e os desdobramentos do Capitalismo financeiro

representado pelo imperialismo que marcou as primeiras décadas do Século

XX.

A Republica no Paraná e a Revolução Federalista:

Destacar a Revolução Federalista no Paraná.

No Brasil, a Primeira Republica:

Proporcionar ao aluno elementos para que possa entender a complexidade do

processo histórico de implantação da Republica no Brasil e analisar seu

contexto social.

Entre duas guerras ( A crise do capitalismo):

Compreender o período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e as

repercussões do desmembramento dos impérios coloniais, bem como a

artificialidade das fronteiras geopolíticas estabelecidas pelo Tratado de

Versalhes. Compreender também a ascensão econômica dos Estados

Unidos nesse período o impacto da crise de 1929.

Entre duas Guerras ( A ascensão dos regimes totalitários de direita):

Explicar as ideologias nazistas e fascistas e compara-las, relacionar os efeitos

da crise de1929 a economia internacional.

A Era Vargas:

Compreender as transformações que afetam o Brasil e de que forma esses

acontecimentos acabaram desencadeando o golpe de1930, pondo o fim a

hegemonia dos latifundiários de São Paulo e Minas Gerais na presidência do

País, e proporcionando a ascensão de Getúlio Vargas a chefia do governo

provisório.

A Segunda Guerra Mundial:

Contextualizar a Segunda Guerra Mundial como um fenômeno que transformou

as relações internacionais existentes naquela época, mostrar que a

hegemonia européia se deu lugar ao Japão e aos Estados Unidos, Países

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emergentes como forças capitalistas, e a União Soviética como força

socialista.

Brasil de 45 a 64:

Destacar as grandes transformações ocorridas na sociedade brasileira com o

surto industrial do período ressaltando a efervescência política e cultural do

país.

A Guerra Fria:

Compreender os desdobramentos da geopolítica da Guerra Fria; articular os

conflitos regionais e a descolonização da Ásia e da África com os

movimentos de caráter nacionalista e os impasses do mundo bipolar.

A independência das colônias da África e da Ásia e o fim do Apartheid na África

do sul:

Compreender os desdobramentos da geopolítica da Guerra Fria; articular os

conflitos regionais e a descolonização da Ásia e da África com os

movimentos de caráter nacionalista e os impasses do mundo bipolar.

Brasil:1964-1985:

Destacar a participação jovem nos acontecimentos na política social, cultural e

econômica do período.

Democratização política do Brasil:

Refletir sobre as criticas de setores da sociedade brasileira a determinadas

praticas políticas conduzidas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

Os Estados Unidos no mundo atual:

Ressaltar o fato de que a inovação tecnológica dos Estados Unidos esteve

antes a serviço do capital do que dos trabalhadores.

A União Soviética e fim do Socialismo no leste Europeu:

Abordar e relacionar os temas referentes ao mundo pós 1980 e inicio do Século

XXI ( desmoronamento do bloco Soviético e o fim da Guerra Fria, a ordem

internacional, o neoliberalismo, os problemas atuais das sociedades

capitalistas).

Japão, China, Vietnã e os Tigres Asiáticos:

Despertar a atenção do aluno para a pluralidade étnica cultural existente no

Brasil.

Brasil (Trabalho e Riquezas):

Listar os pontos negativos e positivos do Brasil.

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Brasil e suas relações com o exterior:

Motivar o aluno para que estabeleça relações entre situações internas do País e

o comércio internacional, analisando a realidade.

Pluralidade cultural do Brasil:

Espera-se que o aluno perceba e compreenda as várias acepções do conceito

de cultura, chegando a elaborar sua própria versão.

Os desafios do mundo atual:

Levar o aluno a refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente.

O Paraná atual:

Espera-se que o aluno compreenda as mudanças econômicas, políticas, sociais

e culturais do Paraná Contemporâneo.

LÍNGUA PORTUGUESA

1 EMENTA

Nos primeiros tempos de colônia, os colonos adquiriram alguns hábitos

dos indígenas, havia somente práticas restritas à alfabetização, determinadas

mais pelo caráter político, social e de organização e controle de classes do que

pelo pedagógico: essas práticas de ensino moldavam-se ao ensino do latim,

para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.

Tratava-se de um ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental,

visando à construção de uma civilização de aparências.

Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo sob as

formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última,

a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto

imperial, o cargo de professor de Português.

A partir de 1967, houve um processo de democratização de ensino, com

a ampliação de vagas, eliminando os chamados de admissão. Como

conseqüência a escola passou a receber falantes de variedades do português.

Português muito distante daquele cultivado pela escola, passando a haver um

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profundo choque entre os modelos e valores escolares e a realidade dos

falantes.

Com o processo de industrialização do Brasil, a lei 5.692/71 amplia e

aprofunda a vinculação da educação voltado a qualificação para o trabalho.

Desse vínculo decorreu, para o ensino, a instituição de uma pedagogia

tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas teorias de

comunicação, com um viés mais pragmático e utilitário com o aprimoramento

das capacidades lingüísticas do falante.

A gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a

teoria da comunicação torna-se o referencial, embora na prática das salas de

aula o normativismo continuasse a ter predominância. Durante a década de

1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua

Portuguesa pautava-se, então em exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura.

Devido à ampliação das vagas e do acesso à educação formal, houve a

necessidade de contratação de muitos professores, fazendo com que houvesse

um rebaixamento no salário e diminuindo a clientela do curso de Letras, isso

fez com que pessoas não formadas assumissem o Magistério. Pela falta de

preparo desses docentes foi transferida a preparação das aulas para o livro

didático onde o ensino de Literatura focado na histografia literária e no

trabalho com fragmentos de textos, apenas, ao invés de textos integrais; no

campo do ensino da Língua Materna, exercícios estruturais, do tipo

preenchimento de lacunas, ou questionários de simples verificação de

ocorrência, que desconsideram as potencialidades que a interação do texto

propiciaria para expansão dos sentidos da leitura.

No Brasil, nos anos 80, novas idéias tomaram corpo, os estudos

lingüísticos são centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, tendo contribuições teóricas dos pensadores que integram o

círculo de Bakhtin. A língua passa a configurar um espaço de interação entre

sujeitos que se constituem através dessa interação.

No que tange ao ensino de literatura, vigorou, até meados do século XX,

a predominância do cânone. O principal instrumento do trabalho pedagógico

eram as antologias literárias que tinham como objetivo transmitir a norma da

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língua culta, constituindo base para os exercícios gramaticais e estratégias

para incutir valores religiosos, morais e cívicos.

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º

grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário.

A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a

reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula. Essas reflexões e

discussões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do Ensino

do 2º grau, de 1988 e do currículo básico, de 1990, documentos que já

denunciavam “ o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas

práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais.

A proposta do Currículo do Paraná fundamentou-se em pressupostos

coerente com a concepção dialógica e social da linguagem, delineada a partir

de Bakhtin e dos integrantes do Círculo de Bakhtin, para fazer frente ao ensino

tradicional.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os

PCNs, do final da década de 90, também fundamentam a proposta para a

disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas,

propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.

O estudo e conhecimento da linguagem, como atividade discursiva e

cognitiva e da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade

lingüística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela

linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação,

expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de

mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a

democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade

de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos

necessários para o exercício da cidadania.

Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de

letramento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os

diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover sua

ampliação de forma que, progressivamente, cada aluno se torne capaz de

interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e,

como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.

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Pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções, pela

língua estabelecem-se relações interpessoais anteriormente inexistentes e se

influencia o outro, alterando suas representações da realidade e da sociedade

e o rumo de suas ações e reações.

Isso aponta para outra dimensão da atividade da linguagem que

conserva um vínculo muito estreito com o pensamento. Por um lado, se

constroem, por meio da linguagem, quadros de referências culturais,

representações, “teorias” populares, mitos, conhecimento científico, arte,

concepções e orientações ideológicas, inclusive preconceitos pelos quais se

interpretam a realidade e as expressões lingüísticas. Por outro lado, como

atividade sobre símbolos e representações, a linguagem se torna possível para

o pensamento abstrato, a construção de sistemas descritivos e explicativos e a

capacidade de alterá-los, reorganizá-los, substituir uns por outros. Nesse

sentido, a linguagem contém em si a fonte dialética da tradição e da mudança.

2 OBJETIVO GERAL

Desenvolver no aluno as capacidades de observação, reflexão, criação,

discriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação,

solidariedade, decisão e ação, através de arte visual, dança, música, teatro,

expressão corporal, interpretação e produção de texto, valorizando as

diferentes formas de manifestações culturais e textuais como meio de acesso e

compreensão da diversidade social, cultural, lingüística e etno-racial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar ao aluno o conhecimento da língua oral, leitura e escrita, respeitando

a variedade lingüística própria do aluno e permitindo o acesso à norma

institucionalizada, tida como padrão culta.

Possibilitar através da produção de diversos tipos de textos e num processo

interativo em que o aluno lê muito, discute, exercita e cria, que ele projete seu

mundo interior, seu imaginário indo desde a estrutura simples para a narrativo-

descritiva, até se chegar à dissertativa.

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Criar condições para que os conhecimentos construídos possibilitem uma análise

crítica de valores sociais, como os padrões de beleza, as relações de gênero e

atenuando preconceitos, em busca da cidadania, justiça social e de melhor

qualidade de vida.

Despertar no aluno a importância da Língua para a interação com outros povos e

culturas, procurando igualdade de direitos para os cidadãos brasileiros,

independente de sua origem étnica.

Respeitar e preservar as manifestações das diversas linguagens utilizadas pelos

diferentes grupos sociais.

3 CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE

Classes de palavras;

Emprego de ponto final, dois-pontos, travessão, reticências, ponto de

exclamação e interrogação;

Frases declarativas, interrogativas, exclamativas, e imperativas;

Substantivo (classificação, formação e flexão);

O adjetivo e a locução adjetiva;

Numerais: classificação, flexão e função;

Artigo (classificação e flexão);

Fonema e letra; sílaba e tonicidade,

Encontros consonantais; ditongo, tritongo e hiato;

Acentuação dos ditongos e hiatos;

Pronomes pessoais, indefinidos, possessivos e demonstrativos: emprego e

funções;

Prefixo e sufixo;

Dígrafo e encontro consonantal;

Pronomes interrogativos, pessoais de tratamento e relativos;

Oração e frase nominal;

Sujeito e predicado;

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Concordância entre o núcleo do sujeito e seus modificadores;

Emprego dos tempos e modos verbais: indicativo.

Emprego de x/ch/; j/g; s/c

O advérbio e a locução adverbial;

A preposição e as relações que estabelece;

Casos mais comuns de crase;

Emprego do H

Emprego do SS, S, C, Ç, X, XC;

Predicado nominal;

Concordância nominal;

Bilhete e carta familiar;

Leitura, compreensão, interpretação, confrontação e produção de textos.

CONTEÚDOS

6ª SÉRIE

Utilizar-se corretamente das classes de palavras adequando as suas funções;

Construção de períodos simples e compostos;

Produção de parágrafos a partir de esquemas dados;

Identificação do substantivo como núcleo do sujeito; tipos de sujeitos;

O verbo como núcleo do predicado;

Funções do verbo na oração, verbos de ação e estado;

Composição de palavras e derivação de palavras;

Plural de substantivos e adjetivos compostos;

Emprego do trema;

Reconhecimento de aposto e de vocativo;

Pontuação e ortografia;

Emprego do S,L/U, O/U e C/CH e do X,C e Ç e SC;

Frase, oração e período;

Identificação do período que encerra a idéia principal do parágrafo;

Técnica e resumo dos parágrafos;

Construção de períodos a partir dos esquemas dados;

Oração sem sujeito;

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Modificadores do substantivo: artigo, adjetivo, locução adjetiva, pronome, locução

pronominal, numeral;

Emprego dos tempos e modos verbais: indicativo e subjuntivo, formas nominais;

Transitividade verbal;

Função sintática dos complementos verbais;

Os advérbios e as locuções/expressões adverbiais;

Sufixos -ESA/-EZA;

Siglas, abreviações e abreviaturas;

Regras de acentuação em palavras mais comuns escritas pelos alunos;

Formação da locução verbal;

Poemas, bilhetes;

Leitura, compreensão, interpretação, confrontação e produção de textos.

CONTEÚDOS

7ª SÉRIE

Emprego de palavras como: senão, se não, onde, aonde, a fim de, afim, etc.

Parônimos;

Acentuação;

Crase;

Trema;

Revisão sobre núcleo da oração e núcleo do sujeito;

Revisão sobre transitividade verbal;

Pontuação e ortografia em textos produzidos pelos alunos;

Termos da oração;

Vozes verbais;

Sufixos;

Aposto e vocativo;

Emprego de pronomes;

Revisão sobre verbos regulares no modo indicativo;

Modo subjuntivo em verbos regulares

Formação do modo Imperativo

Regência verbal e nominal;

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Período Composto por Coordenação;

Descrição, narração e dissertação;

Poemas;

Leitura, compreensão, interpretação, confrontação e produção de textos.

CONTEÚDOS

8ª SÉRIE

• Ortografia em textos escritos pelos alunos;

• Radicais, prefixos e sufixos;

• Frase, oração, período;

• Período simples e período composto;

• Período Composto por Coordenação;

• Subordinadas Substantivas;

• Subordinadas Adverbiais;

• Subordinadas Adjetivas;

• Concordância verbal e nominal;

• Regência verbal e regência nominal;

• Figuras de linguagem;

• Homônimas e parônimas;

• Crase em textos escritos pelos alunos;

• Acentuação gráfica;

• Verbos irregulares;

• Discussão de idéias;

• Compreensão de textos;

• Dissertação;

• Resenha crítica;

• Editorial

• Leitura, compreensão, interpretação, confrontação e produção de textos.

4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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O domínio da linguagem é imprescindível para a participação efetiva no

meio social em que vivemos; portanto, simplesmente aprender a falar e a

escrever não é suficiente para que o indivíduo seja capaz de interferir e atuar

na comunidade da qual é integrante. Sabendo escolher as palavras certas a

serem utilizadas em cada tipo de discurso e argumentar de maneira clara e

segura, as pessoas trocam informações, emitem e recebem opiniões,

exercendo, assim, a cidadania. Formar cidadãos com senso crítico aguçado e

não meros espectadores do que ocorre à sua volta deve ser a principal função

das escolas de Ensino Fundamental, daí a grande importância dada atualmente

à prática de atividades orais e escritas.

O professor deverá expor conteúdos de maneira clara, quase coloquial, a

fim de facilitar o estudo da língua. Procurar levar o aluno à descoberta do

conteúdo do texto, dos recursos estilísticos, bem como a discussão dos

conceitos apresentados. Apresentar variadas questões objetivas e subjetivas,

permitindo ao aluno respostas pessoais, para que exponha seu próprio ponto

de vista.

O material lingüístico articulador da metodologia é o texto. Não textos

isolados, mas preferencialmente textos que abordem a mesma temática, mas

com tipologia textual diferentes, como verídicos, ficcionais, virtuais,

valorizando textos de autores consagrados, literário, informativo, publicitário,

dissertativo, como também textos produzidos pelos alunos ou pelo grupo, ou

pelo professor. As ações metodológicas devem envolver a leitura, as questões

de gramática, exercícios orais e escritos, discussões orientadas, trabalhos

individuais e em grupo, diálogo aberto, exposição de trabalhos, a análise, a

produção e a correção de textos. O livro didático adotado pelo Governo e

entregue gratuitamente a todos os alunos é recurso didático que serve de

apoio para o ensino-aprendizagem, mas também outros livros que contenham

o mesmo conteúdo e/ou que também foram anteriormente adotados servem

como pesquisa e recurso de apoio para o ensino, especialmente o gramatical,

além de pesquisas em meio virtual e em paradidáticos.

No decorrer do ano, a cultura afro e a cultura indígena serão temas

apresentado em todas as séries do ensino fundamental através de textos

escritos variados e constrastivos, através de textos midiáticos e de pesquisa,

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visando destacar a importância da diversidade cultural brasileira e o respeito e

a valorização dos vários povos que deram origem ao povo brasileiro.

É importante o papel do professor em mostrar aos educandos os vários

tipos de discursos, sensibilizando-os e conscientizando-os de que a linguagem

é uma forma de influenciar, seduzir, intervir no comportamento alheio e que

outros a utilizam sobre nós e que também poderemos utilizá-la sobre os outros.

É indispensável trabalhar:

a) Os Conteúdos Gramaticais. Além da teoria gramatical, diversos

exercícios em textos que visem preparar o aluno para o reconhecimento da

diversidade lingüística do povo brasileiro, respeitando sua maneira de falar,

mas levando o aluno ao conhecimento da norma lingüística brasileira

institucionalizada como língua padrão culta.

b) Oralidade. O professor de língua portuguesa e a escola devem

valorizar a linguagem do aluno em suas variedades e trabalhar esta oralidade

adequadamente, fazendo com que o aluno demonstre a seqüência de idéias,

seu ponto de vista com boa argumentação e clareza.

c) Produção de Texto. Privilegiar a escolha de temáticas que

extrapolem o tempo. A produção de textos deve ser uma atividade decorrente

de uma discussão, ou da leitura de outros textos, uma leitura que apresente

pontos de vista diferentes sobre o mesmo tema, a partir de debates, reflexões,

pesquisas, que fornecerão embasamentos para a escrita.

Os textos produzidos poderão ser lidos para o grupo/classe, caso esta

seja inviável deve ser lida em pequenos grupos ou em dupla para que o

“escritor” leia a opinião ou crítica; é interessante também que o aluno tente

refazer seu texto quando este for considerado insatisfatório, e que o professor

acompanhe seu desempenho em refazer a proposta para verificar se está

havendo evolução. As interferências do professor no processo de construção de

texto do aluno devem ocorrer apenas para que ele veja os pontos que podem

ser melhorados.

Grande parte dos textos produzidos deve ser divulgado e o professor,

juntamente com a classe, deve encontrar a melhor maneira, seja expondo no

mural da sala-de-aula ou do Colégio, ou compondo livros e apostilas, ou lendo

o texto condizente com o tema de uma comemoração, ou fazendo um jornal da

classe.

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A área da Língua Portuguesa irá desenvolver projetos que abordem

temas de acordo com o interesse e/ou necessidades e/ou sugestões dos alunos

e/ou da instituição, e/ou além de fatos sociais mais significativos.

O uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não

somente a leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que

lêem e escrevem com seus significados culturais, propiciando aos mesmos

uma interpretação mais eficaz das informações e conhecimentos que circulam

na sociedade em que vivem.

AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo, dar destaque à chamada avaliação formativa, vista como mais

adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como um grande avanço em relação à

avaliação tradicional, denominada somativa ou classificatória.

Além de avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem

de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos

possuem ritmos e processo de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção

pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa o professor e o aluno a cerca do

conhecimento cognitivo e ajuda-os a refletir. Faz com que o professor procure

caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas,

envolvendo-se realmente no processo de ensino e de aprendizagem.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a

fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao

defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o discurso/texto

aos diferentes interlocutores e situações.

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Quanto à leitura, propor aos alunos questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu

posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz

através do texto.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase

do processo de produção, nunca como um produto final. É preciso haver

clareza na proposta de produção textual. Os parâmetros em relação ao que se

vai avaliar devem estar bem definidos para o professor e para o aluno. Além

disso, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa,

para que os critérios de avaliação que tomam como base as condições de

produção tenham alguma validade.

BIBLIOGRAFIA

FARACO, Carlos; MOURA, Francisco. Linguagem Nova – Língua Portuguesa.

5ª a 8ª séries. 2. ed. São Paulo: Ática, 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio. Porto Alegre: Educação &

Realidade, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Língua

Portuguesa. Julho 2006, versão preliminar.

SANCHES, Kátia P. G. ; ANDREU, Sebastião. Alet – aprendendo a ler e

escrever textos – Língua Portuguesa. 5ª a 8ª séries. 1. ed. Curitiba:

Positivo, 2004.

TERRA, Ernani; CAVALLETE, Floriana. Português para todos – Língua

Portuguesa. 5ª a 8ª séries. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2004.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Ementa

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Assim, como princípio social e dinâmico não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e

opaca.

Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por

nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de

percepção do mundo estabelece entendimentos possíveis.

A língua estrangeira apresenta-se como um espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade.

Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como

estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os

transmite, o sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não

no sistema lingüístico.

Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções

discursivas, de produção de sentidos indissociável dos contextos em que ela

adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a

constroem e são construídas por ela, a língua deixa de lado suas respostas

neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa e

passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturalmente

marcados.

Deste modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar,

ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para

que possam ser modificadas.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de

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construção de significados em relação ao mundo em que vive, o aluno poderá

compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e

passíveis de transformação na prática social.

A língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das

identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da

consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade

brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a

comunidade local e planetária.

Objetivos

Desenvolver a competência para o uso da Língua Estrangeira,

focalizando a atenção do aluno para construção de enunciados organizados,

coerentes, coesos tanto na fala como na escrita;

Contemplar as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a

identidade, ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, e formar

subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido;

Objetivar para que os alunos possam analisar as questões da nova

ordem global, suas implicações, desenvolvendo uma consciência critica a

respeito do papel das línguas na sociedade;

Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas

maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a inclusão social, o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das

identidades transformadoras;

Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações

de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-verbais)

inseri-los na sociedade como participantes ativos;

Constatar e vivenciar criticamente as diversidades culturais,

problematizando as tensões advindas destas diferenças, sem perder suas

identidades locais, embora elas sejam produtivamente transformadoras por tal

contato;

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Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

lingüisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,

compreendendo que os significados são social e historicamente construídos e

passiveis de transformações.

Conteúdos

É preciso levar em conta o príncipio as continuidade, a manutenção se uma

progressão entre séries considerando as especificidades da língua estrangeira

ofertada, as condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-

pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o perfil dos

alunos.

A partir dessas considerações, caberá ao professor selecionar um

conjunto de textos para o trabalho em sala de aula, tendo como referência os

fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, bem como os objetivos do

ensino da língua estrangeira, de modo que o aluno:

- seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita;

- vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

- o aluno deve ter ampla oportunidade de praticar a língua-alvo,

facilitando a aquisição por parte do aluno de habilidades que lhe permitam se

comunicar adequadamente usando a língua estrangeira.

Os conteúdos propostos a compreensão de textos autênticos, por meio

da verificação da capacidade do aluno de identificar as idéias principais, os

elementos que estruturam o texto e de compreender o significado de palavras

e expressões. Também poderão ser formuladas questões sobre frases isoladas,

visando avaliar o conhecimento de elementos gramaticais básicos, bem como

o conhecimento e a aplicação do uso funcional da língua.

No que se refere à aplicação de conhecimentos gramaticais as questões

abrangerão os conteúdos:

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5ª SÉRIE

SaudaçãoIntrodução. (apresentação)Informações pessoais / present tense do verbo to be: forma afirmativa,

negativa e interrogativa / pronomes possessivos e pessoais / palavras interrogativas.

Números / alfabeto / família.Animal.Cores.Textos diversos.6ª SÉRIECaso genitiveDescriçao de objetosHoras.Nacionalidades Profissões.Verbo to be - Past tense: forma afirmativa, negativa, interrogativa .Simple Present : forma afirmativa, negativa e interrogativa.Partes do corpo.Números ordinais / datas / meses / estações do ano.Textos diversos.7ª SÉRIEPresent Continuous Tense.Can / Could ( Food and Drinks). Perguntas com verbos regulares no Past Tense / Past Continuous.Preposições;Descrevendo pessoas / roupas.How many / How much.Simple Future Tense – auxiliar will: formas afirmativa, interrogativa e negativa.Futuro com Going to – Immediate Future;Textos variados.8 ª SÉRIESuperlatives and comparatives;Simple Past Tense – Irregular Verbs;Conditional Tense;Modal Verbs;Short answers.Question Tag;Text comprehension.

Metodologia da Disciplina

A língua estrangeira é também possibilidade de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construírem significados, o qual

implica engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras,

que se concretizam por meio da língua como prática social, o trabalho com a

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língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das

línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a

questões sociais emergentes, favorecendo a utilização de textos abordando

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial pertinentes a questões como saúde, meio ambiente, vida familiar e

social.

O professor precisa criar estratégias para que os sujeitos alunos

percebam a heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, e

que ele perceba as varias possibilidades de leitura, assumindo assim uma

posição mais critica em relação a tais textos, poderão rejeitá-los ou reconstruí-

los.

Para o cumprimento dos objetivos aqui expostos, não poderemos

utilizar-se de um único método. A tendência atual é adotar uma abordagem

eclética dos principais métodos de ensino da língua inglesa. Fazendo uso de

idéias e práticas de diferentes origens, atual, eficaz, flexível sendo adaptável

as diversas situações de ensino, de forma criativa, pesquisa, debates, aulas

expositivas, textos informativos e de atividades variadas, priorizando sempre

que possível o uso de TV, de gravadores, de apostilas, de vídeos, slides e

programas de data show, etc.

O professor de inglês que não se fixa em um único método torna-se

receptivo ao surgimento de novas práticas e abordagens, passando a usar

maior criatividade, mais pesquisa e melhorando, conseqüentemente, a

qualidade de suas aulas.

Embora muitos estudos tenham sido feitos sobre a eficácia ou não dos

diversos métodos de Ensino da Língua Estrangeira, não se pode desconsiderar

que os resultados dependem também de fatores alheios ao método, tais como

as qualidades individuais de cada professor e sua habilidade de entrosamento

com os alunos.

O ensino de inglês tem sido vítima freqüente de modismo, o essencial é

que o professor se distancie dos caminhos rígidos e passe a centrar o ensino no

educando, ajustando-se às necessidades de cada grupo, de suas expectativas

e fazendo uso da bagagem de conhecimento que cada aluno traz a

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comunidade escolar. Assim sendo, de mero receptor de conteúdo, o aluno

torna-se um elemento participante e consciente de sua posição como indivíduo

no processo ensino-aprendizagem, ou seja, torna-se o centro do processo

ensino-aprendizado.

O professor tem que despertar a atenção do aluno, abordando tópicos e

situações próximos da sua realidade e interesses, para motivar sua

participação ativa.

É necessário utilizar-se de recursos variados com a finalidade de facilitar

e dinamizar o aprendizado, deixando-o mais leve, divertido e proveitoso.

Os princípios essenciais dessa proposta são:

a necessidade constante de se considerar o aluno como agente que se auto-

realiza no processo de aprendizagem, porque vivencia o que aprende;

agir pedagógico problematizador, envolvendo constantemente os alunos em

trabalhos de pares ou grupos, cada um contribuindo com seus

conhecimentos para o crescimento de todos;

ação docente menos diretiva, à medida que o aluno vai adquirindo domínio

dos elementos comunicativos e lingüísticos, sob a medição metodológica do

professor.

4. pressupõe constante repensar do professor sobre sua ação pedagógica e

constante investimento em sua própria formação.

Critérios de Avaliação

A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de

orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os

objetivos propostos sejam alcançados.

Esse instrumento também reflete a abordagem mais centrada no aluno e

em seu papel ativo na construção de seu conhecimento.

A avaliação é vista como parte do processo da construção do

conhecimento individual e coletivo e de mudanças atitudinais e processuais do

aluno.

A avaliação será contínua e sistemática, oferecendo uma avaliação qualitativa

construtiva, e que para isso aconteça não pode ser um fato isolado e sim

contínua, sendo formativa com o objetivo de ajudar o educando no seu

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processo de desenvolvimento através de trabalhos, expressão oral,

participação em sala , provas escritas, trabalhos expositivos, elaboração de

pareceres, relatórios, projetos e pesquisas possibilitando a construção do

desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

Referências

BAKHTIN,M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.

BAKHTIN.M. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto de 1996. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto de 1996. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais – ensino médio: língua

estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e

língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.) Perspectivas

educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

MATEMÁTICA

o EMENTAA matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos

cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se

verifica, hoje, uma impressionante produção de novos conhecimentos que, a

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par do seu valor intrínseco, de natureza lógica, têm sido instrumentos úteis na

solução de problemas científicos e tecnológicos da maior importância.

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e

atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto

da construção humana na sua interação constante com o contexto natural,

social e cultural.

Duas forças indissociáveis estão sempre a impulsionar o trabalho

em matemática. De um lado, o permanente apelo das aplicações às mais

variadas atividades humanas, das mais simples na vida cotidiana, às mais

complexas elaboradas de outras ciências. De outro lado, a especulação pura, a

busca de respostas a questões geradas no próprio edifício da Matemática. A

indissociabilidade desses dois aspectos fica evidenciada pelos inúmeros

exemplos de belas construções abstrata originadas em problemas aplicados e,

por outro lado, de surpreendentes aplicações encontradas para as mais puras

especulações.

A matemática faz-se presente na quantificação do real –

contagem, medição de grandezas – e no desenvolvimento das técnicas de

cálculo com os números e com as grandezas. No entanto, esse conhecimento

vai além, criando sistemas abstratos, idéias, que organizam, inter-relacionam e

revelam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números,

associados quase sempre a fenômenos do mundo físico.

Alem disso amplia-se, nos tempos presentes, com o tratamento

cada vez mais importante dos fenômenos que envolvem o acaso-a Estatística e

a probabilidade-e daqueles relacionados com as noções matemáticas de caos e

de conjuntos fractais.

Fruto da criação e invenção humanas, a Matemática não evoluiu

de forma linear e logicamente organizada. Desenvolveu-se com movimentos de

idas e vindas, com rupturas de paradígmas. Freqüentemente em conhecimento

foi amplamente utilizado na ciência ou na tecnologia antes de ser incorporado

a um dos sistemas lógicos formais do corpo da Matemática. Exemplos desse

fato podem ser encontrados no surgimento dos números negativos, irracionais

e imaginários. Uma instância importante de mudanças de paradigmas ocorreu

quando se superou a visão de uma única geometria do real, a geometria

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euclidiana, para aceitação de uma pluralidade de modelos geométricos,

logicamente consistentes, que podem modelar a realidade do espaço físico.

Convém, ainda, ressaltar que, desde os seus primórdios, as inter-

relações entre as várias teorias matemáticas, sempre tiveram efeitos

altamente positivos para o crescimento do conhecimento nesse campo do

saber. Por fim, com o advento da era da informação e da automação e com a

rapidez, antes impensada, na realização dos cálculos numéricos ou algébricos,

torna-se cada vez mais amplo o espectro de problemas que podem ser

abordados e resolvidos por meio do conhecimento matemático.

O exercício da indução e da dedução em Matemática reveste-se

de importância no desenvolvimento da capacidade de resolver problemas, de

formular e testar hipóteses, de induzir, de generalizar e de inferir dentro de

determinada lógica, o que assegura um papel de relevo ao aprendizado dessa

ciência em todos os níveis de ensino.

OBJETIVOS GERAIS

A disciplina de matemática deverá proporcionar condições para que o aluno:

Adquira conhecimentos básicos, técnicas de trabalho, pesquisas e

estudos a fim de possibilitar sua integração na sociedade em que

vive.

Desenvolva a capacidade de analisar, sintetizar, relacionar, comparar,

generalizar e abstrair.

Adquira hábitos de trabalho, reflexão, persistência e rigor, precisão e

organização.

Desenvolva o prazer da descoberta, a curiosidade científica, a intuição e o

pensamento crítico e social.

CONTEÚDOS

5a Série

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- Sistema de numeração Decimal e não Decimal.

- Números naturais e suas representações.

- Conjunto dos números naturais.

- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

- Transformações de números fracionários em números decimais.

-Fatoração.

- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de

equivalência.

- Porcentagem em forma de frações e números decimais.

- Possibilidade de cálculo a partir da substituição de símbolos e ou letras por

valores numéricos.

- Expressões numéricas.

Medidas:

- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento

e tempo.

Geometria:

- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana.

- Planificação de sólidos geométricos.

- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e

gráficos de barras.

6ª série

- Conjuntos numéricos inteiros e racionais.

- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

- Transformação de números fracionários (na forma de razão /quociente) em

números decimais.

- porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo.

- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença.

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- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

- Equações, inequações de 1° grau.

- Expressões numéricas.

- Ângulos.

Medidas:

- Poliedros regulares e suas relações métricas.

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução

de problemas algébricos.

Geometria:

- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

7ª série

- Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais).

- As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculos a partir da

substituição de letras por valores numéricos.

- Sistemas de equações do 1º grau.

- Polinômios e os casos notáveis.

- Produtos notáveis.

- Ângulo.

- Fatoração.Poliedros regulares e suas relações métricas.

- Condições de paralelismos e perpendicularidade.

- Ângulos, polígonos e circunferências.

- Representação Cartesiana e confecção de gráficos.

- Representação geométrica dos produtos notáveis.

8ª série

- Potenciação e radiciação.

- Equações e sistemas do 2° grau.

- Cálculo do número de diagonais de um polígono.

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Funções.

- Trigonometria no triângulo retângulo.

- Congruência e semelhança de figuras planas - Teorema de Tales.

- Triângulo retângulo - Relações métricas e teorema de Pitágoras.

- Triângulos quaisquer.

- Definição e construção de baricentros, ortocentro, urcentro e circuncentro.

- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de equações.

- Estudo do poliedro de Platão.

- Construção de polígonos inscritos em circunferências.

- Noções de probabilidade.

- Média moda e mediana.

- Coleta, organização e descrição de dados.

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e

histogramas.

METODOLOGIA

À medida que vamos nos integrando ao que se denomina uma

sociedade da informação crescentemente globalizada, é importante que a

Educação se volte para o desenvolvimento das capacidades de comunicação,

de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer inferências, de criar, de

aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente.

Desta forma, a compreensão da matemática visa contemplar a

necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos,

com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para

sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as

capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.

Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de

problemas e estes podem ser um desafio à reflexão dos alunos e uma forma

adicional de sistematização, entretanto, o trabalho na sala de aula se dará de

modo articulado, uma vez que não é coerente com a concepção proposta neste

documento, pensar em trabalhar medidas sem os números, geometria sem as

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medidas, álgebra e o tratamento da informação sem números, medidas e

geometria, e assim por diante. Do mesmo modo, o trabalho com os conteúdos

ganhará significado na medida em que os seus estudos partam das relações

que podem ser estabelecidas com contextos históricos, sociais e culturais e

que incluam nos contextos internos, à própria matemática. Os conteúdos

estruturantes e seus desdobramentos sugeridos a seguir vêm acompanhados

de sugestões de abordagens metodológicas para a sala de aula. Estes

desdobramentos não encontram - se apresentados de forma linear, fechada e

nem se esgotam em si mesmos.

Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual, os

conteúdos estruturantes são: Números; Operações e álgebra; Medidas;

Geometria e Tratamento da Informação.

O estabelecimento de relações é fundamental para que o aluno

compreenda efetivamente os conteúdos estruturantes, os saberes

que identificam e organizam o estudo matemático dentro de

novos conceitos que:

Incorporam o estudo dos recursos estatísticos constituindo um bloco de

conteúdos denominados Tratamento de Informações;

Indicam aspectos novos no estudo dos números e operações, privilegiando o

desenvolvimento do sentido numérico e a compreensão de diferentes

significados das operações;

Propõem novo enfoque para o tratamento da álgebra, apresentando-a

incorporada aos demais blocos de conteúdos, privilegiando o

desenvolvimento do pensamento algébrico e não o exercício mecânico do

cálculo;

Enfatizando a exploração do espaço e de suas representações e articulações

entre a geometria plana e espacial;

Destacam a importância do desenvolvimento do pensamento indutivo e

dedutivo e oferecem sugestões de como trabalhar com explicações,

argumentações e demonstrações;

Apresentam uma graduação dos conteúdos entre os ciclos que contempla

diferentes níveis de aprofundamento, evitando repetições;

Em síntese, ao relacionar idéias matemáticas entre si, podem

reconhecer princípios gerais, como proporcionalidade, igualdade,

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composição, decomposição, inclusão e perceber que processos como o

estabelecimento de analogias, indução e dedução estão presentes tanto

no trabalho como o espaço, forma e medidas.

AVALIAÇÃO

A avaliação Matemática deve levar em consideração os caminhos

percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas

que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências,

procurar ampliar a sua visão, o seu conhecimento sobre o conteúdo em

estudo.

São exploradas questões que envolvem os conceitos e algoritmos,

de forma a permitir o questionamento e o alongamento das idéias limitadas,

oportunidades à fixação e a automação de elementos já dominados.

A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem,

proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar o

conceito trabalhado.

De acordo com o trabalho desenvolvido, a avaliação em

Matemática deve oferecer informações sobre:

Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;

A capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de problemas do

cotidiano, de matemática e de outras disciplinas ou áreas afins;

A capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar idéias;

A perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a cooperação no

trabalho em grupo.

Os critérios para mensurar essas informações ficam assim

estabelecidos:

Nota livre (4,0 pontos): tarefas, trabalhos em grupos, participação,...

Avaliação individual (6,0 pontos): provas escritas, orais,...

Dependendo do número de avaliações em cada turma o professor

fará a sua média: aritmética ou somatória.

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o BIBLIOGRAFIA

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro,

n. 2, ano II, p. 15-19, mar. 1989.

D’ AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade.

Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A estatística e a probabilidade no currículo de

matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação

Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1-30.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEPG, 1990.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e

conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano1, n. 1, 1993.

ENSINO MÉDIOARTE

JUSTIFICATIVA

A arte é um processo de humanização e o ser humano, como

criador, produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada

momento histórico e em cada cultura. Por isso é fundamental considerar as

determinação econômicas e sociais que interferem nas relações entre os

homens, os objetos e os outros homens, para compreender a relatividade do

valor estético e as diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e

que se relacionam com o modo de organização da sociedade.

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Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência

individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o

mundo e a si mesmo. A arte nos ensina a desaprender os princípios das

obviedades que são atribuídas aos objetos e as coisas, ela é desafiadora,

expõe as contradições, as emoções e os sentidos de suas construções.

Interferir nos nossos sentidos, expandir a visão de mundo e um

espírito crítico, nos situar como pessoas de uma determinada história

legitimada culturalmente no tempo e no espaço, são elemento fundamentais

para suporte ao ensino da arte.

Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar a eles

um novo olhar , um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das

aparência com a criação de uma nova realidade, no imaginário, bem como a

ampliação das possibilidade de fruição e expressão artística.

Assim, uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função

levar o aluno à apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo

criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o

mundo.

O objetivo é valorizar as singularidades regionais e culturais e

localizar as características nacionais, tanto em termos das identidades sociais

e políticas dos povos, valorizando assim a cultura construídas nos diferentes

lugares do País.

Desde o início da história da humanidade, a arte tem se mostrado

como uma práxis presente em todas as manifestações culturais. O homem que

desenhou um bisão em uma caverna pré-histórica teve de aprender e construir

conhecimentos para difundir essa prática. E, da mesma maneira, compartilhar

com as outras pessoas o que aprendeu.

A aprendizagem e o ensino da Arte sempre existiram e se

transformaram, ao longo da história, de acordo com normas e valores

estabelecidos, em diferentes ambientes culturais.

A arte é um conhecimento que permite a aproximação entre

indivíduos, mesmo os de culturas distintas, pois favorece a percepção de

semelhanças e diferenças entre as culturas, expressas nos produtos artísticos

e concepções estéticas, em um plano diferenciado da informação discursiva.

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Nessa perspectiva, a arte na escola tem a função de situar o fazer

artístico dos alunos como fato humanizado, cultural e histórico.

O intuito do processo de ensino e aprendizagem de arte é de levar

o estudante a desenvolver suas potencialidades: percepção, intuição, reflexão,

investigação, sensibilidade, imaginação, curiosidade e flexibilidade,

exercitando no aluno a possibilidade de perceber-se como agente de

transformações. Muitos trabalhos de Arte expressam questões humanas

fundamentais: falam de problemas sociais e políticos de relações humanas, de

sonhos, medos, perguntas e inquietações de artistas, documentam fatos

históricos, manifestações culturais particulares e assim por diante. Nesse

sentido, podem contribuir para a contextualização dos Temas Transversais,

propiciando uma aprendizagem alicerçada pelo testemunho vivo de seres

humanos que transformaram tais questões em produtos de Arte.

A Arte, conhecimento humano sensível – cognitivo,

particularmente estético e comunicação são presença urgente na história da

aprendizagem cultural dos jovens, humanizando-se e ajudando a humanizar o

mundo contemporâneo.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver o conhecimento estético, competências de

sensibilidade e de cognição nas diversas linguagens da área de Arte (Arte

Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e

coletivos, para que possa progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e

emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao

longo da história e na contemporaneidade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTES

Ampliar no aluno o processo da linguagem artística, nas diversas formas de

expressão, para que ele vivencie a pluralidade do mundo artístico.

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Desenvolver o espírito crítico e criativo, o gosto estético, o senso de

observação, ajudando o aluno, desta maneira a expressar seus

sentimentos, emoções e experiências nas atividades artísticas.

Fazer com que o aluno perceba que o “belo” é um atributo da arte, e

não um sinônimo de arte, para que ele sinta que o conceito de beleza

não é universal, varia de pessoa para pessoa, de cultura para cultura

e que, portanto fazer arte é expressar idéias.

Valorizar o pensar, o perceber e o sentir e fazer com que o aluno trabalhe o

processo criador e atividade artística como elemento necessário ao

equilíbrio entre o intelecto e as suas emoções.

Levar o aluno a conhecer e detectar os traços do passado cultural-artístico

nele conservado ou transformados.

Identificar os estilos, os “modismos”, as tendências, as

características formais, as ideologias, assumidos ou propostos na

arte.

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da

arte (música, artes visuais, dança, teatro, arte audiovisuais) analisando,

refletindo e compreendendo os diferentes instrumentos de ordem

material e ideal, como manifestações sócio culturais e históricas.

Trabalhar com a classe a confecção e o uso de máscaras.

Adaptar técnicas africanas de trabalho em madeira a recursos acessíveis,

como argila e variedades de papel.

CONTEÚDOS

Arte: Quem tem uma explicação?

Bienal;

O que é arte?

Por que estudar arte?

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Afinal, a arte tem valor?

Um pouco de arte;

Expressionismo;

Você suporta arte?

O “artista-caçador” e sua “arte”;

Graffiti, no Egito antigo;

Idade média;

A tela como suporte;

O papel como suporte;

A parede urbana como suporte;

O corpo como suporte;

Esses fazedores de arte:

Arte é coisa de louco?

O manifesto surrealista;

Realismo e surrealismo;

Visões diferentes da arte.

A arte é para todos?

Diversidade da cultura e arte popular;

Arte em quadrinho;

Arte colagem;

Imagine som

Imagens e sons;

Do que são feitas as imagens e sons;

Mitologia;

Cinema;

Música;

TV.

Cores e mais cores

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Um mundo de cores;

As cores no nosso dia-a-dia.

Arte: ilusão ou realidade?

A sétima arte;

Podemos confiar naquilo que vemos;

Op art:;

Teatro para quê?

Na Grécia antiga;

Medieval e religiosidade;

Comédia;

Debatendo idéias;

Dias de hoje.

O som nosso de cada dia

Paisagem sonora;

Cidade sonora;

Harmonia;

Melodia;

Ritmo;

O jogo e o teatro

Quem sou eu? Quem é você?

Dramático;

Personagem;

Expressão.

Improvisação.

No peito dos desafinados também bate um coração

Neumas;

Partitura musical e atual.

Acertando o passado

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A história;

Dança;

Movimento corporal;

Música.

Arte brasileira: uma ilustre desconhecida

Que País é esse.

Arte do Paraná ou arte no Paraná

Artistas paranaenses.

Músicas e músicas

Atuais;

Passado.

Uma luz na história da arte

Barroco (Século XVII).

Afastem as carteiras, o teatro chegou

Reconhecendo o espaço.

Quem não dança, dança!

As diferentes tribos.

Dança étnica.

Como fazer a cobra subir?

E a música que ouvimos hoje?

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tratando-se de Conhecimento em Artes, temos como ponto de

referência o ver, o pensar e o fazer – que não devem ser isoladas entre si.

Ao desenvolver fazeres artísticos por meio das linguagens e

códigos da música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais, podem

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aprender a desvelar uma pluralidade de significados, de interferências

culturais, econômicas, políticas atuantes nessas manifestações culturais.

Aprendizagem Artística envolve, portanto, um conjunto de

diferentes tipos de conhecimentos, que geram, diferentes significações,

exercitando no aluno a possibilidade de perceber-se como agente de

transformações. Este trabalho será desenvolvido através de pesquisas,

observações, análises, críticas, vídeos, produções individuais e coletivos, como

meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir

das produções culturais, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação.

AVALIAÇÃO

Tem como objetivo: Pretende-se desenvolver modos criativos de

avaliação dos quais o aluno pode participar e compreender: rodas de leituras,

vídeos, filmes, dramatizações, apresentações individuais e coletivas,

observação de trabalhos nas diversas linguagens sobre os conteúdos

envolvidos reconhecendo os limites com flexibilidade dos distintos níveis de

aprendizagem.

Avaliação;

Trabalho;

Organização;

Participação;

Pontualidade;

Expressão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gabriela Brioschi , Arte Hoje, Editora FTD, volume 1,2 3,4.

Carla Paula Brondi Calábria/Raquel Valle Martins, Arte, História & Produção,

Editora FTD, volumes 1 e 2

O MULTIVERSO DAS ARTES, Artes Visuais, Nobel Sistema de Ensino.

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Bruna Renata Cantele/Ângela Cantele Leonardi, ARTES LINGUAGEM VISUAL

Coleção Horizontes, Editora IBEP, arte ensino médio (Secretaria de Educação).

BIOLOGIA

A- EMENTA

A vida é o principal objeto de estudo da Biologia. Vários foram os

conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e ao

mesmo tempo, compreendê-lo.

Desde o homem primitivo, em suas observações na natureza já pode

perceber seu interesse em conhecer o que estava a seu redor.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não representam o resultado da apreensão contemplativa da

natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados pelo homem, que

representam o esforço para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos

naturais. Tornando a disciplina de biologia numa atividade pedagógica

interativa, na qual os sujeitos do processo de ensino e de aprendizagem –

alunos e professores – podem expor publicamente suas produções planejadas

e executadas no cotidiano escolar, bem como garantindo o direito de aprender

e de ampliar conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmos, ao grupo

étnico/racial a que pertencem, também a inclusão, e educação do campo.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O aluno deverá ser capaz de:

compreender a Biologia como parte do processo de construção científica;

entender que o pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo

mutável;

aproximar com sua experiência concreta dos conhecimentos biológicos com

sua análise crítica

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ter acesso a cultura científica com formação do sujeito crítico e reflexivo.

Analisar e refletir sobre o panorama da saúde dos africanos, considerando

os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais

intrínsecos à referida situação;

Reconhecer a real importância da ação do homem do campo, assim como o

valor deste trabalho no sustento dos seres vivos;

Levar a reflexão de toda comunidade escolar a importância da inclusão no

meio social, valorizando então as habilidades interpessoais de cada

incluso a fim de aplicá-las ao seu contexto de vida;

C – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª Série

Organização dos Seres Vivos

Apresentação da Disciplina

Origem da vida

Níveis de organização

Bioquímica Celular - Componentes inorgânicos

Componentes orgânicos

A saúde relacionada às etnias;

* Citologia

* Histologia

2ª Série

Organização dos seres Vivos

Introdução à classificação dos seres vivos

Os Vírus

Os reinos dos seres vivos – Monera, Protista, Fungi, Animália, Plantae.

O uso e ação dos agrotóxicos nos seres vivos;

Mecanismo Biológicos – Fisiologia Animal – Fisiologia Vegetal

3ª Série

Biodiversidade

Noções básicas de genética

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Variabilidade genética

Síndromes e suas relações com a inclusão

Evolução/ relações ecológicas

Implicações dos avanços Biológicos no fenômeno VIDA.

D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O Desenvolvimento dos conteúdos devem acontecer de forma integrada

ou seja, a medida que se discute um conteúdo específico do conteúdo

BIODIVERSIDADE, por exemplo, necessita-se de conhecimentos sobre os

mecanismos biológicos e organização dos seres vivos para compreender

porque determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza na

terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes.

Assim sendo , é importante considerar a necessidade de se conhecer e

respeitar a diversidade social, cultural do aluno. Como recurso para

diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é recomendável favorecer o debate

em sala de aula.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia aponta para seguintes

estratégias metodológicas do ensino:

Prática social, problematização, instrumentalização e o retorno a prática social.

E – AVALIAÇÃO

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste

modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como

instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os

processos de aprendizagem, lembrando sempre que a avaliação não é um

processo estático.

O processo avaliativo se dá através de vários momentos do

desenvolvimento dos conteúdos, onde o aluno demonstrará sua postura crítica,

participando ativamente das diversas situações problematizadoras que surgem

no grupo.

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As formas de avaliação contemplarão também as explicações

justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do

raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

Levando em consideração o fato da existência de alunos oriundos

do campo, o processo avaliativo valorizará sua vivência cotidiana através do

relato dos mesmos, assim também, valorizando as respectivas habilidades

interpessoais de cada incluso a fim de aplicá-las ao seu contexto de vida;

F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, A. M. P.(org) Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a

prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.

Campinas: Autores associados, 2002.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.

Campinas/SP:

Autores Associados, 1997.

SNYDERS, G. Alegria de aprender na escola. São Paulo FDE, 1991.

EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar ao aluno identificar a transformação num tempo determinado

tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e sua relação com o

meio ambiente observando o desenvolvimento de suas atividades e

possibilidades de aprendizagem.

Integrar as mais diversas expressões de movimento, através de

ginástica, dança, jogos, resgatando as formas culturais das diferentes

sociedades onde estão inseridas, alargando os referenciais do mundo do

educando.

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Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas

e de desempenho e de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis com um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à saúde e a saúde coletiva.

Promover a integração e a inserção no grupo.

Apontar a relação entre a cultura corporal e o exercício de cidadania.

Criar condições para que os conhecimentos construídos possibilitem

uma análise crítica de valores sociais, como os padrões de beleza, as relações

de gênero e preconceito.

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem

como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de

lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do

cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Possibilitar ao aluno identificar a transformação num determinado tempo

e espaço social, tomando consciência de seu corpo e sua relação com o meio

ambiente observando o desenvolvimento de suas atividade e possibilidades de

aprendizagem.

Oportunidade ao educando condições para identificar o que existe, o que

foi transformado, como, por quê e quais os fatos que ocasionaram as

transformações.

Integrar as mais diversas expressões de movimento, através de

ginástica, dança, jogos, resgatando as formas culturais das diferentes

sociedades onde estão inseridas, alargando os referenciais de mundo do

educando.

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Proporcionar ao educando a consciência corporal, através da prática

recreativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ATIVIDADES RECREATIVAS.

- ALONGAMENTO;

FUTSAL HANDEBOLVOLEIBOL

ATLETISMO

BASQUETEBOL

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: XADREZ, TÊNIS DE MESA, DAMA,

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Educação Física é diagnosticada através da

participação, interesse, comportamento, assiduidade e socialização nas aulas

práticas e teóricas, desenvolvendo no aluno a capacidade de análise crítica e

domínio dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA: DCE do Estado do Paraná ...

FÍSICA

A – EMENTA

A Física, incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico,

tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um

conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar

os mistérios do mundo sub-microscópio, das partículas que compõe a matéria,

ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar

novos materiais, produtos e tecnologias.

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Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para a

formação de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a

interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da

própria natureza em transformação.

O aprendizado de Física promove a articulação de toda uma visão de

mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que o

nosso entorno material imediato, capaz portanto, de transcender nossos

limites temporais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, a

Física revela também a dimensão filosófica, com uma beleza e importância

que não devem ser subestimadas no processo educativo. Para que esses

objetivos transformem-se em linhas orientadoras para a organização de ensino

de Física na escola média é indispensável traduzi-los em termos de

competências e habilidades.

Sendo o Ensino Médio um momento particular do desenvolvimento

cognitivo dos jovens, o aprendizado de Física tem características específicas

que podem favorecer uma construção rica em abstrações e generalizações,

tanto no sentido prático como conceitual. Levando em conta o momento de

transformações em que vivemos, promover a autonomia para aprender deve

ser preocupação central, já que o saber de futuras profissões pode ainda estar

em gestação, devendo buscar competências que possibilitem a

Independência de ação e aprendizagem futura.

B - OBJETIVOS GERAIS

Desenvolvimento do espírito científico e aperfeiçoamento do raciocínio lógico.

2-Aquisição de conhecimentos que os auxiliem:

- na formação de uma cultura geral;

- na sua vida profissional e social;

3- Aquisição de hábitos formativos como:

- respeito pela vida e pela verdade;

- Aprender a dialogar;

- Respeitar a opinião do outro;

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- Exprimir e manifestar suas próprias opiniões;

- uso do bom senso;

- saber trabalhar em grupo

- Desenvolver curiosidade e o prazer em aprender;

- Tomar iniciativas;

- desenvolver a confiança em si próprio e em sua capacidade de

pensar/investigar, além

de hábitos de trabalho.

- Valorizar a importância da investigação e do conhecimento para a vida

social.

- Reconhecer suas responsabilidades em ações.

1ª Série

CONTEÚDOS

1 A Física como ciência experimental

Evolução da Física

Importância da Física

Lei física

Sistema Internacional de Unidades

Unidades não-pertencentes ao Sistema Internacional

Ramos da Física

Divisões da mecânica.

2 Movimento ( Cinemático )

Introdução;

Movimento e referencial;

Posição - espaço percorrido - deslocamento;

Velocidade;

Movimento uniforme;

Movimento Uniformemente Variado;

Movimento Circular Uniforme (MCU);

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3 As Leis de Newton

1ª lei de Newton - Lei da Inércia;

2ª lei de Newton - Lei da Dinâmica;

3ª lei de Newton - Lei da Ação e Reação;

Estabelecer relação entre peso e massa;

Fazer aplicações das Leis de Newton.

4 Trabalho e energia

Trabalho;

Potência;

Energia;

Trabalho e energia cinética;

Trabalho e energia potencial gravitacional;

Trabalho e energia potencial elástica;

Forças conservativas e dissipativas;

Conservação de energia mecânica.

5 Impulso e quantidade de movimento

Impulso de uma força;

Quantidade de movimento;

Relação entre quantidade de movimento;

2ª Série

TERMODINÂMICA

1 Termometria

Escalas termométricas;

Conversão das escalas termométricas;

Potência de dez

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Dilatações lineares, superficiais, volumétricas e dos líquidos.

2 Calor e temperatura

O calor como forma de energia;

Capacidade térmica;

Calor específico e latente;

Mudanças de fase;

Propagação do calor.

3 Estudo dos gases

Transformações gasosas;

Leis dos gases;

Equação de estado de um gás ideal;

Teoria cinética dos gases;

4 Óptica

Reflexão da luz;

Espelhos planos;

Imagens em espelhos planos;

Leis de reflexão;

Espelhos esféricos;

Imagens de espelhos esféricos;

5 Ondas

Movimento ondulatório;

Características gerais de um movimento ondulatório;

Reflexão, refração, difração e interferência de ondas mecânicas;

Ondas sonoras;

Ondas luminosas, difração e interferência;

Fontes sonoras.

3º Série

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ELETROMAGNETISMO

1 Eletricidade

Corrente elétrica;

Resistores;

Resistores em série;

Resistores em paralelo;

Associação mista;

Geradores;

Receptores;

Eletrização;

Lei de Coulomb;

Campo elétrico;

Equilíbrio eletrostático;

Capacidade elétrica;

Magnetismo;

Campo magnético da corrente elétrica;

Força magnética sobre cargas;

Força magnética sobre correntes;

D-METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Física deve tomar novas dimensões, promover um

conhecimento contextualizado e integrado à vida de cada jovem. Apresentar

uma física que explique a queda dos corpos, o movimento da lua ou das

estrelas do céu, e também os raios laser, as imagens da televisão e as formas

de comunicação. Uma física que explique os gastos da "conta de luz" ou o

consumo diário de combustível e também as questões referentes ao uso das

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diferentes fontes de energia em escala social, com seus riscos e benefícios,

incluída a energia nuclear. Uma física que discuta a origem do universo e sua

evolução. Que trate do refrigerador ou dos motores a combustão, das células

fotoelétricas, das radiações presentes no dia a dia, mas também dos princípios

gerais que permitem generalizar todas essas compreensões. Uma física que o

aluno possa perceber seu significado no momento em que aprende, não num

momento posterior do aprendizado.

Para isso, é imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua

realidade próxima ou distante, os objetos e fenômenos com que efetivamente

lidam, ou os problemas e indagações que movem sua curiosidade. Esse deve

ser o ponto de partida e, de certa forma, também o ponto de chegada. Ou

seja, feitas as investigações, abstrações e generalizações potencializadas pelo

saber da física, em sua dimensão conceitual, o conhecimento volta-se

novamente para os fenômenos significativos ou objetos tecnológicos de

interesse, agora com um novo olhar, como exercício de utilização do novo

saber adquirido, em sua dimensão aplicada ao tecnológica.

O homem atual tem se defrontado com um volume de

informações muito maior que as disponíveis em épocas anteriores. De fato,

novas informações tornam-se a cada dia, indispensáveis para a vida em

sociedade. A realização de tarefas corriqueiras, a incorporação ao mundo do

trabalho, a interpretação e avaliação de informações científicas veiculadas

pela mídia e o posicionamento individual em relação a questões de natureza

ética e ambiental retratam com eloqüência o momento em que vivemos e a

necessidade de estarmos bem informados e atualizados.

A associação entre ciência e tecnologia tem logrado alcançar

avanços realmente espetaculares, cujos resultados não só interferem em

nosso cotidiano como, também, suscitam profundas indagações sobre o

destino da humanidade. Ë dentro desse contexto que devemos atuar hoje,

nós, os professores de Física. Já não se pode ignorar que o ensino da nossa

disciplina carece de uma ação interdisciplinar de conteúdos tecnológicos e

práticos. Essa premissa, aliada ao fato de que o aluno de ensino médio possui

maturidade para alcançar o que lhe propomos, nos direciona a uma

formação útil à vida e ao mercado de trabalho .

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Para alcançar tal formação torna-se fundamental uma aprendizagem

contextualizada, imbuída não somente de um conhecimento historicamente

acumulado como da concepção de "Ciências" e suas relações com a

tecnologia e a sociedade.

Em síntese, é fundamental que o ensino de Física se caracterize

pelo desenvolvimento de conhecimentos para que o aluno possa

compreender o mundo e nele agir com autonomia, tendo como instrumento

o científico e tecnológico.

São inúmeras as estratégias que podemos usar com nossos alunos,

entre elas destacam-se:

Textos: preferencialmente utilizados como introdução, síntese ou

leitura complementar. Devemos estimular o aluno a ler e além das

palavras, contrapor idéias e compreender diferentes

interpretações sobre um mesmo tema, analisando e

argumentando.

Experimentos: análise e interpretação dos resultados obtidos e

comparação com os previstos.

Debates: devem ser precedidos pelo domínio do tema proposto para

que a argumentação seja significativa.( o aluno traz o tema)

aulas expositivas: através delas nós transferimos os conteúdos aos

nossos alunos.

Recursos tecnológicos: utilizados como complemento às aulas, um

filme, um software, um slide ou uma música, contemplando

tanto as necessidades concretas quanto as cognitivas.

jogos: caracterizados pelo cunho desafiador, estimulando os alunos à

superação de um problema.

Pesquisas: solicitados como complemento do tema em estudo, para

anteceder uma discussão. Devemos orientar o aluno, desde as

fontes bibliográficas até o objetivo da pesquisa, delimitando ao

máximo o assunto, uma vez que a Física é caracterizada pela

riqueza de informações e relações.

Projetos: serão executados por equipes. Avaliados desde sua

organização até o resultado final. Durante o seu

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desenvolvimento, podemos encontrar dificuldades em estimular a

autonomia de trabalho sem que os alunos fiquem desorientados.

Os projetos apresentam várias fases : seleção do assunto,

elaboração de um plano de trabalho, desenvolvimento e

resultado final.

Aulas práticas: as aulas serão ministradas em sala de aula, devido o

espaço do laboratório ser muito pequeno. Devemos ter um

roteiro de trabalho ou relatório, além de consistir num documento

que demonstre as representações elaboradas pelos alunos, é um

bom exemplo de como aliar a independência com a

organização.

E - CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO

A avaliação deve envolver a compreensão dos conceitos, o

desenvolvimento de atitudes, procedimentos e criatividade, que irão refletir

nas possibilidades de enfrentar situação-problemas e resolvê-las.

Destacam-se a Dimensão Social e a Dimensão Pedagógica, como

funções da avaliação. À Dimensão Social atribui-se a função de fornecer aos

estudantes informações sobre o desenvolvimento da capacidade e

competências que são exigidas socialmente auxiliando o professor a

identificar quais objetivos foram atingidos com vistas a reconhecer a

capacidade Física dos alunos, para que possam inserir-se no mercado de

trabalho, e participar da vida sociocultural. À Dimensão Pedagógica, cabe

fornecer aos professores as informações sobre como está ocorrendo a

aprendizagem, os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, as

crenças, hábitos e valores incorporados, o domínio de certas estratégias, para

que ele possa propor revisões e reelaborar conceitos e procedimentos ainda

parcialmente consolidados.

Os alunos dos instrumentos de avaliações (avaliações na prática,

trabalhos, registros do desenvolvimento de atitudes do aluno, etc.) devem

fornecer ao professor informação sobre as competências de cada aluno em

resolver problemas, utilizar a linguagem Física adequadamente para

comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e análises e integrar todos

esses aspectos no seu conhecimento Físico.

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As avaliações escritas terão peso 60 e os trabalhos sob forma de

notas livres peso 40, perfazendo um total de 100 pontos.

F-Bibliografia

Bonjorno Volume Único editora FTD, 1993.

Bonjorno & Clinton volume Único editora FTD, 1999.

Ramalho & Nicolau & Toledo Os Fundamentos da Física, Volume editora

Moderna, 1994.

Carron Wilson & Guimarães Osvaldo , As Faces da Física Volume Único editora

Moderna,1997.

Carron Wilson & Guimarães Osvaldo Volume Único editora Moderna, 2000.

Anjos Ivan Gonçalves dos Coleção Horizontes IBEP

Paraná Djauma Nunes volume 3 Eletricidade editora Ática, 1993.

Máximo Antonio & Alvarenga Beatriz volume único editora Scipione, 1998.

Herskowicz Gerson & Penteado M. C. Paulo & Scolfaro Valdemar curso

complete de Física editora Moderna, 1992.

Versiani R. Z. Maria Matéria e Energia editora Ática, 1972.

FILOSOFIA

Ementa

No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam o sentido dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente, gera, em seus processos, discussões promissoras e criativas, que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico, como por exemplo, o processo de mudança originado na conscientização da sociedade brasileira que se apercebe a importância e necessidade da inclusão histórica e cultural, ressaltando a cultura afro-brasileira, educação do campo e a inclusão social. O ensino e a disciplina de filosofia se constitui num instrumento fundamental, propiciando a real mudança cultural tão necessária.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e

também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver

estilo próprio de pensamento.

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A história da Filosofia traz consigo o problema de seu

ensino. Esse problema já estava presente no embate entre o pensamento de

Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que, sem uma noção básica das

técnicas de persuasão, a prática do ensino da Filosofia teria efeito nulo sobre

os jovens. Por outro lado, também pensava que, se o ensino de Filosofia se

limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte por meio de

discursos, o perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas,

como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão

longe de se obter pela Ciência. Russell diz que problemas como a estrutura do

universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência

humana projeta sobre o mundo etc. são temas discutidos mais propriamente

pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de respostas.

No Brasil, a Filosofia, enquanto disciplina, figura nos

currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais, sob

as leis do Ratio Studiorum. Nessa perspectiva, a Filosofia era entendida como

instrumento de formação moral e intelectual sob os cânones da Igreja Católica

e do poder cartorial local. Essa Filosofia tinha como finalidade o

aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos

textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres da Igreja que demonstrariam,

com base na razão, as verdades aceitas pela fé (REALE, 2003, p. 125).

Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a

fazer parte dos currículos oficiais, figurando até mesmo como disciplina

obrigatória. Essa presença não significou, porém, um movimento de crítica à

configuração social e política brasileira, que nesse período oscilou entre a

democracia formal, o populismo e a ditadura.

Com a Lei 4.024/61, a Filosofia deixa de ser obrigatória, e,

sobretudo, com a Lei 5.692/71, em pleno regime militar, o currículo escolar não

dá espaço para o ensino e estudo da Filosofia, que desaparece totalmente dos

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currículos escolares do Segundo Grau durante a ditadura, principalmente por

não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento. O pensamento

crítico deveria ser reprimido, bem como as possíveis ações dele decorrentes.

Para Geraldo Horn (2002), as discussões e movimentos

pelo retorno da Filosofia ao Ensino Médio (denominado 2º Grau na época)

ocorreram a partir da década de 80 em vários Estados do Brasil. Na UFPR,

professores ligados à Filosofia iniciaram um movimento de resistência que

contava com articulações políticas e organização de eventos na defesa da

retornada do espaço da Filosofia, em contestação à educação tecnicista,

oficializada pela Lei 5.691/71.

A mobilização desse período, ocorrida nos grandes

centros, foi essencial para a criação da Sociedade de Estudos e Atividades

Filosóficas (SEAF). Esse movimento intelectual foi um marco na afirmação da

importância da Filosofia para a formação do estudante do nível médio e, por

isso, da sua presença como disciplina.

A experiência da SEAF foi significativa, mas não

duradoura.

Por iniciativa do Departamento de Ensino Médio

(denominado, em 1994, Departamento de Ensino de Segundo Grau), iniciaram-

se discussões e estudos voltados à elaboração de uma proposta curricular para

a disciplina de Filosofia no Ensino Médio, que resultaram na Proposta Curricular

de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau.

Com a mudança de governo, em 1995, a “Proposta

Curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau” caiu no esquecimento,

deixando de ser aplicada nas escolas do Estado do Paraná. Por oito anos, uma

opção neoliberal passou a orientar a reestruturação do sistema público de

ensino numa perspectiva curricular voltada à competitividade e aos interesses

do mercado.

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A partir da LDB 9.394/96 o ensino de Filosofia no nível médio começa a

ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais seja de

manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no art. 36, determina que, ao

final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de

Filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”. O caráter

transversal dos conteúdos filosóficos aparece com bastante clareza nos

documentos oficiais, cumprindo a exigência da Lei quanto à necessidade de

domínio dos conhecimentos filosóficos, mas sem a exigência da introdução

efetiva da disciplina na matriz curricular das escolas de Ensino Médio.

Nessa perspectiva, a Filosofia perde seu estatuto de disciplina e é

reduzida a uma ferramenta virtual, necessária ao exercício da cidadania. Se

antes ela tinha estatuto de disciplina, mas não tinha espaço nos currículos

escolares, agora seus conhecimentos são reconhecidos como necessários ao

exercício da cidadania, mas não é reconhecida como disciplina escolar com

espaço próprio nas matrizes curriculares e acaba novamente relegada ao

segundo plano.

Vivemos, ainda, um momento de defesa da disciplina na luta por seu

lugar no currículo escolar, com o significativo avanço através da aprovação da

proposta de mudança da Resolução CNE/CEB nº 03/98 pelo Conselho Nacional

de Educação em 7 de julho de 2006. Sendo que em agosto de 2006, o parecer

CNE/CEB nº 38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas

obrigatórias no Ensino Médio, foi homologado pelo Ministério da Educação pela

Resolução nº 04 de 16 de agosto de 2006.

No Estado do Paraná, foi aprovada a lei nº 15228, em julho de 2006,

tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino

Médio.

Objetivos gerais

- Desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de criação e reelaboração do conhecimento, fazendo com que o aluno, através do diálogo e do embate entre as diferenças, reconsidere suas convicções sobre o meio em que vive e sobre a construção de sua história;

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- Tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência;

- Ampliar a capacidade de criar, elaborar e ressignificar conceitos;

- Tornar o estudante capaz de perceber o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideológicas;

- Oferecer aos estudantes uma formação democrática plena, tornando-os capazes de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.

Conteúdos do 3º ano – Ensino Médio:

1. O Conhecimento Filosófico

1.1. O que é Filosofia?1.2. O nascimento da Filosofia.1.3. O pensamento filosófico.1.4. Ceticismo e Dogmatismo em Filosofia.

O que o filosofar revela sobre o ser humano

2. O Pensamento Mítico

. O que é o Mito?2.2. Funções e características do Mito.2.3. O Mito hoje.2.4 Mitologia grega

3. Ética

3.1. Senso moral e consciência moral.3.2. Ética, moral e princípios3.3. Ética e estética corporal3.4. Inclusão e exclusão social

4. Filosofia Política e da Ciência

4.1. Política e Cotidiano.4.2. Força e Poder.4.3. O que é Política?4.4. Os poderes paralelos.4.5. Política é participar4.6. Democracia ateniense4.7. Participar faz a diferença

Sugere-se que sejam inseridos, ao trabalhar tais conteúdos, textos que tratem de problemas atuais, tais como: violência infantil, homossexualismo, drogas, prostituição, preconceito, gravidez na adolescência, aborto, desigualdade social, inclusão social, corrupção, entre outros.

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Metodologia

Existem formas diversificadas de trabalhar os conhecimentos filosóficos nos currículos escolares. Por isso, os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva dos estudantes, fazendo-os pensar problemas com significado histórico e social, bem como estudar e analisar textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para pensarem o problema, pesquisarem, fazerem relações e criarem conceitos.

Ir ao texto filosófico ou à história da Filosofia não significa trabalhar numa perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação do ensino de Filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem o problema filosófico a ser tratado com os estudantes.

O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música – tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor com o objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido.

Na elaboração dos conteúdos a serem trabalhados no ensino médio, torna-se necessária a construção de problemáticas que levem o aluno a um referencial teórico, podendo, assim, compreender o sentido existente em todas as palavras. Deverão, ainda, com o auxílio de textos filosóficos, fazer com que a leitura lhes dê subsídios para que pensem o problema, pesquisem, façam relações e criem conceitos.

Propõem-se trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, debates, vídeos, questionários, leituras filosóficas e análise de textos, problematizações, produções de textos que expressem o pensamento do aluno, diálogo e diferentes textos e reportagens que busquem a resolução de problemas e se preocupem também com uma análise atual.

Avaliação

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

A avaliação, na filosofia, irá considerar a capacidade do aluno em criar conceitos, analisar que conceitos foram elaborados, que preconceitos foram quebrados e comparar o discurso anterior e o discurso posterior ao estudo. Dessa forma, através de dinâmicas de grupos e individuais, será possível diagnosticar a aprendizagem do aluno.

Bibliografia

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APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio,

Cadernos PET-Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999.

BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações

Curriculares do Ensino Médio; Brasília: MEC/SEB, 2004.

HORN, G.B. Por Uma Mediação Praxiológica do Saber

Filosófico no Ensino Médio: Análise e proposição a Partir da Experiência

Paranaense. Tese de doutorado realizado na FEUSP. São Paulo, 2002.

REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística

e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.

RUSSEL, B. Os Problemas da Filosofia. Tradução

Antônio Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001.

GEOGRAFIA

A sociedade e a natureza sempre estiveram presentes no estudo

Geográfico, embora o professor deva relacionar as outras modalidades da

paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade.

O estudo mostrava que o Estudo Geográfico era regional, enquanto hoje,

a Geografia deve estar sempre relacionado com a sociedade e a paisagem e o

que vem formar uma nova visão dialética, relacionando com o homem e a sua

nova modalidade que é alterada a todo instante e conduz por um objetivo

comum.

De acordo com o meio, é diferente entre eles, nunca é a mesma forma e

não há homogeneidade.

A exploração da natureza vai ser de acordo com a possibilidade de cada

região, muitas vezes esses exploradores não preocupados com a natureza e

querem seu objetivo que é o lucro. Depois que sugam tudo o que podia se

mudam para nova região e nova devastação acontece. A Natureza é usada de

acordo com o interesse econômico.

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A concentração explorativa é de acordo com as vantagens e

possibilidade lucrativa, deixando a natureza inviolável em locais de difícil

acesso, onde há menor interesse pela exploração humana.

A teoria critica possibilita o ensino de Geografia com base na análise

critica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local

ao global, retornando ao local. Esta opção teórica e coerente com a concepção

curricular quer atribuir à Educação Básica.

Para o Ensino Médio buscam entender que o campo de preocupação da

Geografia é o espaço da sociedade humana, onde os homens e as mulheres

vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o constroem e

reconstroem permanentemente.

Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações – todos

esses elementos, além de outros, constituem o espaço geográfico, isto é, o

meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é

parte integrante.

Tudo nesse espaço depende do ser humano e da natureza, vemos que

as relações do homem com a natureza sempre obedeceram ao tempo histórico

em que aconteceram.

Elas são relações de trabalho dentro do processo produtivo da

sociedade, e o espaço foi sendo alterado conforme as características de

organização e produção de sua existência.

O homem é sujeito que constrói e reproduz o espaço, através do

trabalho, transforma-o em algo que lhe é próprio.

Assim o espaço é produzido em função do processo produtivo geral da

sociedade, sendo ele um produto histórico que sofreu e sofre um processo de

acumulação técnica e cultura.

O homem vai transformando a natureza e sendo transformado por ela

numa dinâmica de inter-relação, se constituindo na materialização de um

momento histórico.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno pensar e agir criticamente, buscando elementos que

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permitam compreender e explicar o mundo, cabendo assim à Geografia, a

necessidade de preparar o aluno para uma leitura critica de produção social do

espaço, negando a naturalidade dos fenômenos que imprimem certa

passividade dos indivíduos.

O aluno será capaz de obter conhecimento específico de Geografia, com

os quais possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de

considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de

abordagem.

O aluno será capaz de compreender a heterogeneidade, a diversidade, a

desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos

deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais é uma

realidade.

Proporcionar ao educando as formas que sejam capazes de compreender

a importância da participação da sociedade no processo de organização do

espaço nos diferentes tempo e estágios.

Levar o educando a reconhecer os diferentes modos de relacionamento

que o homem mantém com o meio geográfico e as transformações que ele

vem promovendo de acordo com as necessidades e seu estágio sócio-cultural.

Adquirir uma visão de conjunto do processo de desenvolvimento do

processo de desenvolvimento social, político e econômico nas diferentes

situações geográficas.

PRESUPOSTO TEORICOS-METODOLOGICOS.

A disciplina de Geografia abre possibilidades de aprofundar os

conhecimentos geográficos, referentes ao processo de constituição e

organização do espaço mundial, brasileiro, paranaense. A Geografia cria

condições de entendermos que o mundo atual está em constante

transformação e que não existem mais fatores isolados – um único

acontecimento pode afetar o planeta. Saber o que ocorre em tempo real em

outros paises já faz parte de nosso cotidiano. Mas entender a relaçãoentre

todos os acontecimentos e seus efeitos no dia-a-dia da humanidade, ainda que

seja um grande desafio.

CONTEÚDOS

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PRIMEIRA SÉRIE

1 - INTRODUÇÃO A GEOGRAFIA.

Historia e a evolução da Geografia como ciência.

Conceito cientifico, princípios, concepções e divisões.

Evolução, origem do universo.

Localização e representação do Planeta Terra.

Orientação e coordenadas geográficas.

Fusos horários – a economia determinou a hora universal.

Cartografia a sua evolução acompanha a evolução do homem – as visões de

mundo de acordo com a evolução tecnológica.

2 – DEFESA DO MEIO AMBIENTE.

Reação do meio diante da ação do homem.

Estrutura do globo terrestre – um processo de mudança eterna.

As conseqüências das mudanças em nosso dia-a-dia.

Rochas e minerais, solo, água, ar.

Água a maior preciosidade do século XXI.

Paisagens naturais e humanizadas contemporânea e moderna.

Paisagem naturais na sociedade primitiva.

Recursos naturais e a degradação Ambiental – O homem contra ele mesmo.

Os ecossistemas ameaçados, pela modernização do campo.

A Questão Ambiental é mundial e ao mesmo tempo individual. No Brasil e no

Paraná.

3 – POLITICA E DESENVOLVIMENTO POPULACIONAL E SÓCIO-ECONOMICO

Crescimento populacional – Um dilema mundial.

A Geografia da fome no Mundo, no Brasil e no Paraná.

Políticas demográficas Contemporâneas – Teorias Demográficas.

Desenvolvimento Sócio Econômico.

A problemáticas das minorias .

SEGUNDA SÉRIE

1 – FORMAÇÃO HISTÓRICO-TERRITORIAL E O ESPAÇO DO BRASIL

.

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Povoamento e expansão territorial – genocídio e etnocídio da população

indígena.

O espaço brasileiro e paranaense atual, ocupação e divisão política

administrativa;

2 – OS DOMINIOS NATURAIS DO BRASIL E DO PARANÁ.

Estrutura geológica;

Paisagens vegetais;

Bacias Hidrofráficas;

Questão ecológica.

3 – A POPULAÇÃO BRASILEIRA E PARANAENSE:

Composição étnica;

Crescimento natural e vegetativo;

Distribuição da população no espaço brasileira e paranaense;

Estrutura da população.

Movimentos migratórios;

População rural e urbana.

4 – O MODELO ECONÔMICO DO BRASIL E DO PARANÁ

Extrativismo Vegetal;

Extrativismo Mineral;

Fontes de energia: petróleo, carvão, mineral, álcool, xisto, hidroeletricidade,

energia nuclear.

Agricultura – origem e evolução;

Os sistemas agrícolas;

Estrurtura fundiária no Brasil e no Paraná.

Política de preço dos produtos gropecuário.

5 – ATIVIDADE INDUSTRIAL E O ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Características gerais;

Concentração industrial no Paraná e no Brasil.

6 – URBANIZAÇÃO

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Áreas metropolitanas, problemas sociais e urbanos;

A valorização do espaço – urbano - rural e do campo.

TERCEIRA SÉRIE

1 – O mundo em transformação. Geopolítica e Econômica.

Questão sobre o mundo atual.

Capitalismo e a construção do espaço geográfico.

Capitalismo e socialismo.

Mundo bipolar – Visão Geral.

A nova ordem mundial – mundo pós-guerra.

Globalização da economia.

Neoliberalismo.

Os blocos econômicos.

2 – O Brasil na economia mundial.

A industrialização brasileira e paranaense – visão geral.

O comércio exterior brasileiro e a balança comercial.

A posição do Brasil no contexto econômico mundial – dívida externa.

Riqueza nacional nas mãos de poucos.

3 – O espaço agropecuário brasileiro e paranaense.

Agricultura – visão geral – da técnica rudimentar (indígena) a sociedade

moderna.

O campo tradicional – agricultura familiar.

O campo cada vez mais produtivo – tecnologia.

Os transgênicos – causas e conseqüências prováveis.

A estrutura fundiária e os conflitos de terra.

Violência no campo e a reforma agrária.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A forma de trabalhar com os conteúdos geográficos seja de forma critica

e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos a partir do

enfoque de cada conteúdo e que esses enfoques sejam repassados uns aos

outros de maneira que possam ser analisadas de acordo com a percepção de

cada educando, onde poderá instigar os conhecimentos pré-determinados.

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As pesquisas e consultas que os alunos farão, levarão ao conhecimento

e reflexão sobre cada assunto abordado, formulando uma nova concepção,

interpretação, identificação, desenvolvendo conceitos e investigação para

obterem uma analise critica da mesma. Essa analise e critica que sejam jamais

meros instrumentos de localizações dos eventos e acidentes geográficos, onde

o aluno poderá levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem,

analisar a apresentação de vários fenômenos.

A Geografia física não é de habilidade de outras áreas de formação que

não tem a formação acadêmica para o pleno esclarecimento aos alunos destes

conteúdos.

Todos os conteúdos propostos no ENSINO MÉDIO serão trabalhados

mais aprofundados do que no ensino Fundamental, pois o Ensino Médio é todo

o conteúdo do ensino fundamental, somente mais aprofundado.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser definida com nota ou estabelecimento de

conceito. A avaliação deve ser continua priorizando a qualidade e o processo

de aprendizagem pelo desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Deve ser

diagnosticada e continuada, somática onde de ênfase ao aprender.

Avaliar por meio de escritas, mas a participação, interpretação e

produção de textos, leitura de tabelas, mapas, pesquisas, relatórios de aulas,

etc.

HISTÓRIA

EMENTA

Estudar história é recuperar a experiência dos sujeitos sociais no

presente e no passado, buscando compreendê-la em suas dimensões. Para

isso, essa proposta fundamenta-se em uma concepção de ensino e de

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aprendizagem que considera o aluno como sujeito de sua aprendizagem e de

sua historia.

Nesta visão, a aprendizagem deve se constituir como resultado da

interação entre aluno, professor e o objeto de conhecimento. Por meio do

debate e da reflexão em torno dos temas e com base nas informações trazidas

para a sala de aula, professor e alunos levantam questões, observam,

comparam e formulam hipóteses para perceber as diferenças, os conflitos e os

embates nas ações humanas desenvolvendo assim a capacidade de olhar o

mundo e a si mesmo pela ótica da historia .

Partir das questões do presente para estudar o passado significa

aproximar-se da realidade vivida pelo aluno, direta ou indiretamente. Nesta

proposta de ensino de historia significativo, o aluno pode aprimorar-se de

idéias, noções e conceitos fundamentais desse campo do conhecimento para

compreender a dinâmica das relações humanas no passado e no presente,

situando –se criticamente.

Os temas selecionados para estudo devem propiciar que o aluno viviam

situações de aprendizagem com idas e vindas ao passado e presente, a

diferentes espaços e diferentes culturas, utilizando recursos próprios da

historia.

Também ao elaborarmos este documento objetivamos suscitar reflexões

a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais bem como um

breve histórico da disciplina e suas relações com a produção do conhecimento

histórico.

A historia como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da

criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a Historia como disciplina

acadêmica sob influencia da Escola metódica e do positivismo.

Este modelo de ensino foi mantido até o inicio da República (1889) tendo

o Colégio D. Pedro II o papel de referência para a organização educacional

brasileira.

Em 1901 a História do Brasil passa a compor a cadeira de História

Universal, porém, relegado a um espaço restrito do currículo.

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O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no

governo Getúlio Vargas (1882 – 1954) vinculado ao projeto político nacionalista

do Estado Novo, por meio da lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942.

O ensino de historia, após a implantação do regime militar (1964),

manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes

oficiais. A partir da Lei nº 5.692/71, o Estado criou o primeiro Grau de oito anos

e o Segundo Grau profissionalizante; o ensino centrou-se numa formação

tecnicista. No primeiro grau, as disciplinas de historia e geografia foram

condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária

com Educação Moral e Cívica. No Segundo Grau, a carga horária de historia foi

reduzida e a disciplina de Organização Social e Política brasileira passou a

compor o currículo. Com essas medidas, o Estado objetivava exercer um maior

controle ideológico, tentando retirar o instrumental intelectual politizado do

professor de historia.

O Ensino de Estudos Sociais foi radicalmente contestado no inicio dos

anos 1980, especialmente pela Associação Nacional dos Professores

Universitários de História, que defendiam maior aproximação entre a

investigação histórica e o universo da sala de aula. Na segunda metade da

década de 1980 e o inicio dos anos 1990, cresceram os debates em torno das

reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas

do ensino de historia.

No Paraná, houve também uma tentativa de aproximação da produção

acadêmica de Historia com o ensino desta disciplina no Primeiro Grau,

Fundamentada na pedagogia histórico – critica, por meio do Currículo Básico

para a Escola Publica do Estado do Paraná (1990). A proposta confrontou o

esvaziamento de conteúdos presente no ensino de Estudos Sociais no Primeiro

Grau e foi dividido em dois blocos distintos: Historia do Brasil e Historia Geral.

A Historia do Paraná e da América Latina apareciam como estudos de caso.

Por sua vez, o documento Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no

Paraná (1990) embasado na pedagogia de histórico-crítica, apresentava uma

proposta curricular de História que apontava para a organização dos conteúdos

ligada ao materialismo histórico – dialético.

No contexto das reformas educacionais da década de 1990, o Ministério

da Educação divulgou entre os anos de 1997 e 1999, os Parâmetros

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Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamenta e Médio, organizando o

currículo em áreas do conhecimento – Ciências Humanas e suas tecnologias

(Historia, Geografia, Sociologia e Filosofia). Mas a área de Ciências Humanas

perdeu espaço no currículo a partir da aprovação da Deliberação 14/99 pelo

Conselho Estadual da Educação, que dividiu a carga horária da matriz

curricular em base nacional comum (75%) e parte diversificada (25%).

No contexto de implementação dos PCNs surgiram encontros para

formação de professores como projetos específicos de correção de fluxo,

também um documento do Ensino Fundamental com um histórico da disciplina

de Historia do Brasil com histografia atualizada, aproximando o ensino da

pesquisa em Historia de modo a superar o ensino tradicional.

Esse conjunto de fatores marcou o currículo de Historia na rede publica

estadual, tanto no ensino Fundamental como Médio ate o final de 2002,

superada a partir de 2003, com o processo de elaboração de Diretrizes

Curriculares para o Ensino de Historia, articulando professores da disciplina na

construção desta. Dentre essas demandas, destaca-se a aprovação da Lei nº

13.381/01, que torna obrigatório, no ensino Fundamenta e Médio da rede

publica estadual de ensino, os conteúdos de Historia do Paraná: alem da Lei

10.369/03, que altera a Lei nº 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional,para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática Historia e cultura afro-brasileira, seguida das

“Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico –

Raciais e para o Ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana” que

tornam obrigatórias a inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-

brasileira e africana nos currículos escolares.

CONTEÚDOS

1 ª SÉRIE

1. A produção do conhecimento histórico:

1.1. Como se construir a História.1.2. A importância da História.

1.3. Historiografia.

2. A origem do Homem:

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2.1. Mitos x Ciências.

2.2. As sociedades coletoras e caçadoras na Ásia, África, Europa e

América.

3. Sociedades:

3.1. Primitivas (Teocêntricas):

3.1.1. Civilização da Antiga Mesopotâmia x Iraque atual.

3.1.2. Civilização Egípcia.

3.1.3. Hebreus x Cristianismo.

3.1.4. Civilização Fenícia x Líbano atual.

3.1.5. Persas x Irã atual.

3.2 Clássicas:

3.2.1. Civilização grega: Filosofia, Democracia, Dramaturgia atual.

3.2.2. Civilização romana: patrimônio civilizatório.

3.2.3. Legado à sociedade feudal.

3.2.4. Indígenas (americanas).

3.2.5. Povos pré-colombianos.

4. Modos de Produção:

4.1. Primitivo.

4.2. Asiático.

4.3. Escravista.

4.4. Feudal.

4.5. Capitalista.

4.6. Socialista.

5. Feudalismo:

5.1. Formação, consolidação e decadência.

5.2. Impérios: Bizantino, Árabe e Carolíngio.

6. A Emergência do Mundo Burguês:

6.1. Absolutismo.

6.2. Renascimento.

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6.3. Reforma Religiosa.

6.4. Expansão Marítima Européia.

6.5. Formação de impérios coloniais na América.

A prática da cidadania na Antigüidade clássica nos séculos XVII ao XX.

2ª SÉRIE

1. Mercantilismo e Sistema Colonial

1.1. Mercantilismo

1.2. Sistema Colonial

2. Brasil – Administração Colonial

2.1. Período pré-colonizador

2.2. A decisão de ocupar a terra – Montagem do Sistema Colonial

2.3. Capitanias Hereditárias

2.4. Governo Geral

2.5. Mudanças político-adminsitrativo

3. Brasil – economia colonial

3.1. Exploração do pau-brasil

3.2. Empresa açucareira e tráfico negreiro

3.3. Pecuárias

4. Domínio Espanhol e Brasil Holandês

4.1. Domínio Espanhol

4.2. Conquista Holandesa

4.3. Insurreição Pernambucana

4.4. Crise da economia portuguesa: queda do açúcar brasileiro

4.5. Guerra dos Mascates

5. Brasil – Expansão Territorial

5.1. Conquista do território: bandeirantismo

5.2. Jesuítas: fundação de aldeamento

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5.3. A Revolta de Beckman – 1684

5.4. Pecuária: Povoamento do sertão nordestino e do sul

5.5. Tratados e fronteiras

6. Brasil – Mineração

6.1. Sonho dourado: a corrida pelo ouro

6.2. A Guerra dos emboabas – 1708

6.3. Administração das Minas

6.4. Crise da Mineração

6.5. A revolta de Vila Rica – 1720

6.6. Crise da mineração

7. Brasil – Sociedade colonial

7.1. Formação do povo

7.2. O índio

7.3. O negro

7.4. Escravidão e resistência negra

7.5. O branco

7.6. Domínio Católico

7.7. Sociedade açucareira

7.8. Sociedade mineradora

7.9. Produção cultural

8. Revolução Inglesa

8.1. Origens da revolução

8.2. Processo revolucionário

8.3. Conseqüência da revolução

9. Iluminismo

9.1. Pensamento burguês

9.2. Pensadores Iluministas

9.3. Despotismo esclarecido

9.4. Marquês de Pombal: as bases do mercantilismo ilustrado

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10. Revolução Industrial

10.1. Avanços técnicos e industrialização

10.2. Progresso capitalista

10.3. Novas Ideologias

10.3.1. Liberalismo Econômico

10.3.2. Socialismo

10.3.2.1. Utópico

10.3.2.2. Cientifico

10.3.2.3. Cristão

11. A Independência dos Estados Unidos

11.1. Conflito Colônia – Metrópole

11.2. Guerra pela independência

12. Revolução Francesa

12.1. Crise do Antigo Regime

12.2. Processo Revolucionário

12.2.1. Revolta aristocrática

12.2.2. Assembléia Nacional Constituinte

12.2.3. Monarquia Constitucional

12.2.4. República e Convenção Nacional

12.2.5. Governo do Diretório

13. Era Napoleônica e Congresso de Viena

13.1. O domínio francês de quase toda a Europa

13.2. Consulado: a recuperação francesa

13.3. Império: à volta da monarquia

13.4. Bloqueio Continental

13.5. Decadência do império: Derrota para a Rússia

13.6. Guerra dos Cem Dias

13.7. Congresso de Viena

13.8. Santa Aliança

14. Brasil – crise do sistema colonial

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14.1. Contradição do pacto colonial: desenvolvimento x exploração

14.2. Conjuração Mineira – 1789

14.3. Conjuração Baiana – 1898

15. Independência do Brasil e países da América Latina

15.1. Fim do Sistema Colonial

15.2. Independência das Colônias Espanholas

15.3. Independência do Brasil

15.3.1. Governo de D. João no Brasil

15.3.2. Elevação do Brasil a Reino Unido

15.3.3. Revolução Pernambucana – 1917

15.3.4. Processo de Independência

15.3.5. Proclamação da Independência

16. Revoluções européias – Nacionalismo e Unificação

16.1. Nova onda revolucionária

16.2. Revoluções Liberais na França

16.3. Unificação Italiana

16.4. Unificação Alemã

16.5. Comuna de Paris

17. Desenvolvimento dos Estados Unidos

17.1. Conquista do Oeste

17.2. Guerra de Secessão

18. Expansão Imperialista

18.1. Crescimento capitalistaalismo e Imperialismo

18.2. Dominação da África e da Ásia

18.3. Imperialismo Americano.

3ª SÉRIE

1. Brasil – Primeiro Reinado

1.1. Consolidação da Independência

1.2. Primeira Constituição Brasileira

1.3. Confederação do Equador

1.4. Guerra da Cisplatina

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1.5. Abdicação de D. Pedro I

2. Brasil – Período regencial

2.1. Situação Política

2.2. Fases do Período Regencial

2.3. Revoltas provinciais

3. Brasil – Segundo Reinado

3.1. Situação Política

3.2. Revolução Praieira

3.3. Política externa do Segundo Reinado

3.4. O país se transforma

3.5. Expansão do café

3.6. Crescimento da Indústria

3.7. Abdicação da escravatura

3.8. Queda da Monarquia

4. Brasil – República

4.1. Governo Provisório

4.2. Governo de Deodoro da Fonseca

4.3. Governo de Floriano Peixoto

4.4. Governo de Prudente de Morais

5. Primeira Guerra Mundial

5.1.Situação Conflituosa

5.2. Primeira Guerra Mundial

5.3. Pós-Guerra;

5.3.1.Conseqüências político-econômicas

5.3.2. Tratado de Versalhes

5.3.3. Liga das Nações

5.3.4. Ascensão dos Estados Unidos

6. Revolução Russa

6.1. Império russo até 1917

6.2. Revolução russa de 1917

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6.3. Consolidação do poder soviético:

6.3.1. Formação da U.R.S.S.

6.3.2. União Soviética – a potência que durou 69 anos

7. Brasil – República Velha

7.1. República Velha – Principais fases

7.2. Situação Política:

7.2.1. Coronélísmo

7.2.2. Voto de Cabresto

7.2.3. Política dos Governadores

7.2.4. Política do “Café-com-leite”

7.3. Situação Econômica:

7.3.1. Café: Líder das exportações (Convênio de Taubaté)

7.3.2. Açúcar: vendas no mercado interno

7.3.3. Algodão: Consumo interno

7.3.4. Borracha: fugaz esplendor amazônico

7.3.5. Cacau: crescimento na República Velha

7.3.6. Indústria: crescimento urbano e movimento operário

8. Brasil – Revolta na República Velha:

8.1. Respostas contra a música

8.2. Revoltas Messiânicas:

8.2.1. Revolta de Canudos (1893-1897)

8.2.2. Guerra do Contestado (1912-1916)

8.3. Revolta da Vacina (1904)

8.4. Revolta da Chibata (1910)

8.5. Tenentismo:

8.5.1. Revolta do Forte de Copacabana (1922)

8.5.2. Revolta de 1924

8.5.3. Coluna Prestes

8.6. Semana da Arte Moderna de 1922 – Rebelião cultural

9. Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários

9.1. Década de 1920

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9.2. Crise de 1929:

9.2.1. Crack da Bolsa de Valores de Nova York

9.2.2. New Deal

9.3. Avanço dos Regimes Totalitários:

9.3.1. Fascismo na Itália

9.3.2. Nazismo na Alemanha

9.3.3. Franquismo na Espanha

9.3.4. Salazarismo em Portugal

9.3.5. Integralismo no Brasil

10. Segunda Guerra Mundial

10.1. Caminho da Guerra

10.2. Segunda Guerra Mundial

10.3. Pós-Guerra:

10.3.1. Divisão da Alemanha – Unificação política em 1990

10.3.2. Progresso tecnológico e industrial

10.3.3. Fundação da ONU

10.3.4. Guerra Fría: OTAN e Pacto de Varsovia

11. Brasil – Era Vargas

11.1. Agonia da República Velha

11.2. Revolução de 1930

11.3. Governo Provisório (1930 - 1934)

11.4. Governo Constitucional (1934 – 1937)

11.5. Governo Ditatorial (1937 – 1945)

11.6. Fim da Era Vargas

12. Brasil – Período Democrático

12.1. Constituição de 1946

12.2. Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946 – 1951)

12.3. À volta de Getúlio Vargas (1951 – 1954)

12.4. Governo de Juscelino (1956 – 1961)

12.5. Governo de Jânio Quadros (1961)

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12.6. Governo João Goulart (1961 - 1964)

13. Descolonização e conflitos regionais

13.1. Processo de descolonização

13.2. Independência dos Países Africanos

13.3. Independência dos países asiáticos e da Oceania:

13.3.1. Gandhi e a emancipação da Índia

13.3.2. Guerra da Coréia

13.3.3. Guerra do Vietnã

13.4. Conflitos Regionais:

13.4.1. Conflito Árabe-israelense

13.4.2. Guerra do Iraque

13.4.3. Racismo na África do Sul

13.4.4. Desenvolvimento da Iugoslávia e a Guerra Civil

14. Terceiro Mundo

14.1. Ricos e Pobres

14.2. Dependência: Dívida Externa

15. Crise do Socialismo Autoritário

15.1. Socialismo

15.2. União Soviética

15.3. Europa Oriental

15.4. China

15.5. Cuba

16. Primeiro Mundo e Globalização Econômica

16.1. Países Capitalistas Centrais

16.2. Estados Unidos

16.3. Europa Ocidental

16.4. Japão

16.5. Sistema Mundo – A Globalização da economia

17. Brasil – Ditadura Militar

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17.1. Militares no poder

17.2. Governo de Castelo Branco (1964 – 1967)

17.3. Governo Costa e Silva (1967 – 1969)

17.4 Governo Médici (1969 – 1974)

17.5. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)

17.6. Governo Figueiredo (1979 – 1985)

18. Balanço socioeconômico do Período de (1964 – 1985)

18.1. Brasil Contemporâneo

18.2. Fim da Ditadura Militar

18.3. Governo de José Sarney (1985 – 1990)

18.4. Governo Fernando Collor de Mello (1990 – 1992)

18.5. Governo de Itamar Franco (1992 – 1994)

18.6. Governo de Fernando Henrique Cardoso (1994 – 2002)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos programáticos serão abordados de forma

problematizadora,, isto é, propiciando ao aluno a reflexão dos conteúdos

estudados, partindo, sempre que possível, de problemas propostas ao longo do

desenvolvimento das unidades temáticas.

Uma vez que o objeto de estudo é o ser humano em sociedade, o fato

será apresentado como historicamente produzido nas relações que ele

estabelece em seu meio social, visto que, o acontecimento histórico é o

resultado da construção do sujeito em sua relação com o mundo. Assim, o

aluno será capaz de perceber que a sociedade se faz, se constrói pelo homem

em seu movimento histórico-dinâmico e em constante transformação.

Para que o estudo da História se torne significativa, faz-se necessária a

contextualização dos conteúdos, ou seja, é imprescindível motivar o aluno a

estabelecer relações da História do passado com a do presente, para que ele

possa construir sua visão de mundo à luz de experiências concretas, fruto de

suas relações em sociedade, sentindo-se, desta forma, como sujeito atuante e

transformador do processo histórico.

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As informações são importantes para o aluno entender o contato entre

sociedades com valores e objetivos muito diferentes, cujo estudo

proporcionará um novo olhar sobre a nossa própria sociedade.

É o diferente que nos dá o contra ponto para entendermos o conhecido.

A sociedade na qual vivemos passa a ser uma sociedade e não mais a

sociedade.

Uma das mais importantes lições da história é a desnaturalização da

realidade vivida no presente. Ã luz do passado e de outras sociedades, os

nossos valores se tornam relativos, a nossa sociedade se torne ocntigente,

temporários, isto é, história. O futuro deixa de ser visto como uma simples

continuidade do presente e se abre a novas possibilidades. Entre elas, a

atuação consciente do cidadão que estamos formando.

AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação que apresentamos, pretende vincular-se à

proposta pedagógica do Ensino Médio, conhecimento e cidadania, tendo como

princípio norteador, a educação, como instrumento de transformação da

prática social, portanto, daquilo que é fundamental e básico na aquisição do

conhecimento e apreensão da realidade.

Os procedimentos de avaliação serão coerentes com os princípios

estéticos, políticos e éticos, trabalhando a sensibilidade, igualdade e a

identidade. Praticando assim, um humanismo contemporâneo, com o intuito de

desenvolver a capacidade de aprender e continuar aprendendo. Visando

também a autonomia do aluno de forma que ele possa ser capaz de analisar,

explicar, prever e intervir em todas as situações criadas. Numa perspectiva de

aprendizagem permanente e formação continuada, visando a formação e a

construção da cidadania.

A proposta é avaliar o educando em relação às competências comuns

desenvolvidas na área e as habilidades da disciplina, usando instrumentos de

avaliação bastante diversificados como:

Leitura e análise de diferentes textos produzidos em diferentes linguagens

(mapas, fotos, gravuras, documentos de época, depoimento, desenhos, etc.)

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Expressão oral: Utilização de informações, argumentação e defesa

de idéias estabelecimentos de relações de análise dos fatos.

Escrita: Organização e registro de informações em diferentes

linguagens.

O que se deseja é que os estudantes desenvolvam competências básicas que

lhes permitam desenvolver a capacidade de continuar aprendendo.

Avaliar no sentido de priorizar o conhecimento do aluno na diversidade

social e cultural considerando as transformações, relações homem/natureza

sendo compreendida nas suas dimensões espaciais e temporais. Destinada

também que a avaliação da aprendizagem é um contínuo que privilegia a

relação professor / aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - Schmidt, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos ; Garcia, Tânia Maria F.

Braga . A formação da consciência histórica de alunos e professores e o

cotidiano em aulas de história . Im: caderno Cedes. Campinas, vol. 25, 2005

2 - Brasil. Lei n. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n.9.394,de 20 de

dezembro de 1996 , que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade

da temática “Historia e cultura Afro- Brasileira”, e da outras províncias.

3 - Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília

MEC/SEF,1998.

4 - Paraná. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no

ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da

disciplina de historia do Paraná. Diário Oficial do Paraná .n.6.134 de

18/12/2001

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5 - Paraná.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. cadernos temáticos : inserção dos

conteúdos de historia e cultura afro -brasileira e africana nos currículos

escolares. Curitiba: SEED, 2005.

6- Paraná Secretaria de Educação superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares de H istoria. Versão preliminar Curitiba: SEED, julho- 2006

7 - WACHOWICZ , Ruy. Historia do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do

Paraná, 2002.

8 - Schmidt, Mario Furley- nova história crítica : São Paulo: Nova Geração .

9- Piletti, Nelson ,1945-Historia e Vida Integrada /Nelson Piletti, Claudino Piletti

-São Paulo: Ática , 2002

10 - Divalte Garcia Figueira

Mestre em Historia pela USP. Professor de historia do e Ensino Médio

Editora Àtica ( volume único)

11 - Gilberto Cotrim : Historia Global (Brasil Geral)

(volume único Editora saraiva . 1º edição – 1997

LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA

Nos primeiros tempos de colônia, os colonos adquiriram alguns hábitos

dos indígenas, havia somente práticas restritas à alfabetização, determinadas

mais pelo caráter político, social e de organização e controle de classes do que

pelo pedagógico: essas práticas de ensino moldavam-se ao ensino do Latim,

para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.

Tratava-se de um ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental,

visando à construção de uma civilização de aparências.

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Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo sob as

formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última,

a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto

imperial, o cargo de professor de Português.

A partir de 1967, houve um processo de democratização de ensino, com

a ampliação de vagas, eliminando os chamados de admissão. Como

conseqüência a escola passou a receber falantes de variedades do português.

Português muito distante daquele cultivado pela escola, passando a haver um

profundo choque entre os modelos e valores escolares e a realidade dos

falantes.

Com o processo de industrialização do Brasil, a lei 5.692/71 amplia e

aprofunda a vinculação da educação voltado a qualificação para o trabalho.

Desse vínculo decorreu, para o ensino, a instituição de uma pedagogia

tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas teorias de

comunicação, com um viés mais pragmático e utilitário com o aprimoramento

das capacidades lingüísticas do falante.

A gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a

teoria da comunicação torna-se o referencial, embora na prática das salas de

aula o normativismo continuasse a ter predominância. Durante a década de

1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua

Portuguesa pautava-se, então em exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura.

Devido a ampliação das vagas e do acesso à educação formal, houve a

necessidade de contratação de muitos professores, fazendo com que houvesse

um rebaixamento no salário e diminuindo a clientela do curso de Letras, isso

fez com que pessoas não formadas assumissem o Magistério. Pela falta de

preparo desses docentes foi transferida a preparação das aulas para o livro

didático onde o ensino de Literatura focado na histografia literária e no

trabalho com fragmentos de textos, apenas, ao invés de textos integrais; no

campo do ensino da Língua Materna, exercícios estruturais, do tipo

preenchimento de lacunas, ou questionários de simples verificação de

ocorrência, que desconsideram as potencialidades que a interação do texto

propiciaria para expansão dos sentidos da leitura.

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No Brasil, nos anos 80, novas idéias tomaram corpo, os estudos

lingüísticos são centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, tendo contribuições teóricas dos pensadores que integram o

círculo de Bakhtin. A língua passa a configurar um espaço de interação entre

sujeitos que se constituem através dessa interação.

No que tange ao ensino de literatura, vigorou, até meados do século XX,

a predominância do cânone. O principal instrumento do trabalho pedagógico

eram as antologias literárias que tinham como objetivo transmitir a norma da

língua culta, constituindo base para os exercícios gramaticais e estratégias

para incutir valores religiosos, morais e cívicos.

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º

grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário.

A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a

reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula. Essas reflexões e

discussões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do Ensino

do 2º grau, de 1988 e do currículo básico, de 1990, documentos que já

denunciavam “ o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas

práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais.

A proposta do Currículo do Paraná, fundamentou em pressupostos

coerente com a concepção dialógica e social da linguagem, delineada a partir

de Bakhtin e dos integrantes do Círculo de Bakhtin, para fazer frente ao ensino

tradicional.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os

PCNs, do final da década de 90, também fundamentam a proposta para a

disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas,

propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.

O estudo e conhecimento da linguagem, como atividade discursiva e

cognitiva e da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade

lingüística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela

linguagem, os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação,

expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de

mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a

democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade

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de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos

necessários para o exercício da cidadania.

Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de

letramento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os

diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover sua

ampliação de forma que, progressivamente, cada aluno se torne capaz de

interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e,

como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.

Atualmente, no século XXI, a educação no Brasil aponta para “olhar”

para a diversidade cultural e étnica do povo brasileiro, buscando valorizar e

respeitar o cidadão e ensinar a convivência harmoniosa, levando-se em

consideração o educando, independentemente de sua origem étnica e/ou

situação econômica e cultural. Busca-se também, o valor do trabalho e o

respeito e valorização do trabalhador oriundos dos diversos setores

profissionais, valorizando a cultura e os saberes da experiência, a dinâmica do

cotidiano dos povos do campo. A educação para a diversidade cultural, de

certa forma, tenta também resgatar a importância da origem afro para a

formação do Brasil, ou seja, tenta empreender uma reeducação das relações

étnico-raciais. O Brasil é um país multi-étnico e pluricultural e a escola precisa

organizar-se através da linguagem de forma que a diversidade seja

considerada e que haja a inclusão e a garantia ao direito de aprender e de

ampliar conhecimentos.

Pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções, se

estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia

o outro, alterando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo

de suas ações e reações.

Isso aponta para outra dimensão da atividade da linguagem que

conserva um vínculo muito estreito com o pensamento. Por um lado, se

constroem, por meio da linguagem, quadros de referências culturais,

representações, “teorias” populares, mitos, conhecimento científico, arte,

concepções e orientações ideológicas, inclusive preconceitos pelos quais se

interpretam a realidade e as expressões lingüísticas. Por outro lado, como

atividade sobre símbolos e representações, a linguagem se torna possível para

o pensamento abstrato, a construção de sistemas descritivos e explicativos e a

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capacidade de alterá-los, reorganizá-los, substituir uns por outros. Nesse

sentido, a linguagem contém em si a fonte dialética da tradição e da mudança.

2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Desenvolver no aluno as capacidades de observação, reflexão, criação,

discriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação,

solidariedade, decisão e ação, através de arte visual, dança, música, teatro,

expressão corporal, interpretação e produção de texto, valorizando as

diferentes formas de manifestações culturais e textuais como meio de acesso e

compreensão da diversidade social, cultural, lingüística e etno-racial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA PARA O ENSINO MÉDIO

Formar indivíduo que, por meio do uso da linguagem e dentro das variedades

do discurso, seja capaz de um eficaz exercício da cidadania na comunidade

em que vive.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções

que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se

diante dos mesmos.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

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Respeitar e preservar as manifestações das diversas linguagens utilizadas

pelos diferentes grupos sociais.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O domínio da linguagem é imprescindível para a participação efetiva no

meio social em que vivemos; portanto, simplesmente aprender a falar e a

escrever não é suficiente para que o indivíduo seja capaz de interferir e atuar

na comunidade da qual é integrante. Sabendo escolher as palavras certas a

serem utilizadas em cada tipo de discurso e argumentar de maneira clara e

segura, as pessoas trocam informações, emitem e recebem opiniões,

exercendo, assim, a cidadania.

Formar cidadãos com senso crítico aguçado e não meros espectadores

do que ocorre à sua volta deve ser a principal função das escolas de Ensino

Médio, daí a grande importância dada atualmente à prática de atividades orais

e escritas.

O professor deverá expor conteúdos de maneira clara, quase coloquial, a

fim de facilitar o estudo da língua. Procurar levar o aluno à descoberta do

conteúdo do texto, dos recursos estilísticos, bem como a discussão dos

conceitos apresentados. Apresentar variadas questões objetivas e subjetivas,

permitindo ao aluno respostas pessoais, para que exponha seu próprio ponto

de vista.

O material lingüístico articulador da metodologia é o texto. Não textos

isolados, mas preferencialmente textos em contraste (ficcionais x não

ficcionais; narrativos x poéticos; informativos x argumentativos); não apenas

alguns tipos de textos, mas todos os tipos; não apenas textos consagrados,

mas também textos dos alunos, do ex-aluno, do professor, do jornal, da

revista, dos folhetos dos alunos. As ações metodológicas devem envolver a

leitura, as questões de gramática, exercícios orais e escritos, discussões

orientadas, trabalhos em grupo, diálogo aberto, exposição de trabalhos, a

análise, a produção e a correção de textos.

É importante o papel do professor em mostrar aos educandos os vários

tipos de discursos, sensibilizando-os e conscientizando-os de que a linguagem

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é uma forma de influenciar, seduzir, intervir no comportamento alheio e que

outros a utilizam sobre nós e que também poderemos utilizá-la sobre os outros.

O uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa e Literatura, levando os alunos a

aprenderem não somente a leitura e a escrita, mas também a combinarem as

palavras que lêem e escrevem com seus significados culturais, propiciando aos

mesmos uma interpretação mais eficaz das informações e conhecimentos que

circulam na sociedade em que vivem.

CONTEUDOS

1ª série

• Fonema e letra;

• Acentuação gráfica/ Ortoépia/Prosódia;

• Figuras de linguagem;

• Gêneros literários;

• Definição de literatura;

• Encontro consonantal e dígrafo;

• Encontros vocálicos;

• Divisão silábica;

• Homônimos e parônimos

• Emprego de s, z, ch, g, j;

• Estrutura de formação das palavras;

• Estrutura e formação das palavras;

• Estilos de época: Quinhentismo;

• Classes de palavras: substantivo , adjetivo, artigo numeral;

• Estilo de época: Barroco;

• Classes de palavras: pronome, preposição;

• Estilo de época: Arcadismo;

• Interpretação de textos;

• Produção de textos poéticos, informativos, narrativos, descritivos e

dissertativos;

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• Leitura de livros e/ou textos longos.

2ª série

• Verbos;

•Advérbios;

• Interjeições;

• Conjunções;

• Sinais de pontuação;

• Problemas gramaticais;

• Termos essenciais da oração;

• Termos integrantes da oração;

• Termos acessórios da oração;

• Período Simples e Sintaxe;

• Problemas gramaticais;

• Interpretação de textos;

Período Composto por Coordenação;

• Interpretação de textos;

• Romantismo poesia;

• Romantismo prosa;

• Realismo;

• Naturalismo;

• Parnasianismo;

• Simbolismo;

• Produção de textos narrativos e argumentativos;

• Produção de resenhas, sinopses e resumos.

3ª série

• Período Composto por Subordinação: Substantivas; Adjetivas e Adverbiais;

• Concordância nominal;

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• Figuras de Linguagem;

• Pré-Modernismo;

• Semana de Arte Moderna;

• Problemas gramaticais;

• Interpretação de textos;

• Concordância verbal;

• O Modernismo Brasileiro na 1ª fase;

• Regência verbal e nominal;

• Crase;

• O Modernismo Brasileiro na 2ª fase;

• Pós Modernismo;

• Sintaxe (revisão);

• Poesia, conto e romance contemporâneos;

• Produção de textos narrativos e argumentativos;

• Produção de resenhas, sinopses e resumos.

• .Interpretação e produção de diferentes tipologias textuais e imagéticas.

5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

O sentido fundamental da ação avaliativa é o

movimento, a transformação. Os pesquisadores

muitas vezes se satisfazem com a descoberta

do mundo, mas a tarefa do avaliador é a de

torná-la melhor. O que implica num processo

de interação educador e educando, num

engajamento pessoal a que nenhum educador

pode se furtar ...

HOFFMANN, 1994.

p. 110.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano

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letivo, dar destaque à chamada avaliação formativa, vista como mais

adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como um grande avanço em relação à

avaliação tradicional, denominada somativa ou classificatória.

Além de avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem

de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos

possuem ritmos e processo de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção

pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa o sujeito do processo (professor

e aluno), ajuda-os a refletir. Faz com que o professor procure caminhos para

que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se

realmente no processo de ensino e de aprendizagem.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a

fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao

defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o discurso/texto

aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura, propor aos alunos questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu

posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz

através do texto.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase

do processo de produção, nunca como um produto final. É preciso haver

clareza na proposta de produção textual. Os parâmetros em relação ao que se

vai avaliar devem estar bem definidos para o professor e para o aluno. Além

disso, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa,

para que os critérios de avaliação que tomam como base as condições de

produção tenham alguma validade.

Portanto, para que a avaliação forneça dados relativos e diferentes

capacidades e conteúdos, ela deve se diversificar tanto nas linguagens

utilizadas (verbal - oral e escrita -, gráfica, pictórica) quanto nas situações de

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observação (atividades individuais e grupais, comparação das produções ao

longo do tempo), atividades com finalidade específica de verificar se

determinados objetivos foram alcançados.

BIBLIOGRAFIA

FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, Ensino Médio, 1. ed.

Curitiba: Base, 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio. Porto Alegre: Educação &

Realidade, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares, Ensino

Médio. Língua Portuguesa, julho 2006, versão preliminar.

TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Gramática e Literatura, Ensino Médio. São

Paulo: Scipione, 2000 (Coleção Novos Tempos).

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

o

o EmentaToda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Assim, como princípio social e dinâmico não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e

opaca.

Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por

nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de

percepção do mundo estabelece entendimentos possíveis.

A língua estrangeira apresenta-se como um espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade.

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Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como

estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os

transmite, o sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não

no sistema lingüístico.

Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções

discursivas, de produção de sentidos indissociável dos contextos em que ela

adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a

constroem e são construídas por ela, a língua deixa de lado suas respostas

neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa e

passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturalmente

marcados.

Deste modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar,

ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para

que possam ser modificadas.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que vive, o aluno poderá

compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e

passíveis de transformação na prática social.

A língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das

identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da

consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade

brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a

comunidade local e planetária.

Objetivos

Desenvolver a competência para o uso da Língua Estrangeira,

focalizando a atenção do aluno para construção de enunciados organizados,

coerentes, coesos tanto na fala como na escrita;

Contemplar as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a

identidade, ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, e formar

subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido;

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Objetivar para que os alunos possam analisar as questões da nova

ordem global, suas implicações, desenvolvendo uma consciência critica a

respeito do papel das línguas na sociedade;

Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas

maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a inclusão social, o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das

identidades transformadoras;

Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações

de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-verbais)

inseri-los na sociedade como participantes ativos;

Constatar e vivenciar criticamente as diversidades culturais,

problematizando as tensões advindas destas diferenças, sem perder suas

identidades locais, embora elas sejam produtivamente transformadoras por tal

contato;

Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

lingüisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,

compreendendo que os significados são social e historicamente construídos e

passiveis de transformações.

Conteúdos

É preciso levar em conta o príncipio as continuidade, a manutenção se uma

progressão entre séries considerando as especificidades da língua estrangeira

ofertada, as condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-

pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o perfil dos

alunos.

A partir dessas considerações, caberá ao professor selecionar um

conjunto de textos para o trabalho em sala de aula, tendo como referência os

fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, bem como os objetivos do

ensino da língua estrangeira, de modo que o aluno:

- seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita;

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- vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

- o aluno deve ter ampla oportunidade de praticar a língua-alvo,

facilitando a aquisição por parte do aluno de habilidades que lhe permitam se

comunicar adequadamente usando a língua estrangeira.

Os conteúdos propostos a compreensão de textos autênticos, por meio

da verificação da capacidade do aluno de identificar as idéias principais, os

elementos que estruturam o texto e de compreender o significado de palavras

e expressões. Também poderão ser formuladas questões sobre frases isoladas,

visando avaliar o conhecimento de elementos gramaticais básicos, bem como

o conhecimento e a aplicação do uso funcional da língua.

No que se refere à aplicação de conhecimentos gramaticais as questões

abrangerão os conteúdos:

1º ano

Verb to be.Possessives; Whose.Adjectives with be and have;

What is he like? / What are they like?How much and how big;

Demonstrative adjectives.Simple present: affirmative;

Frequency adverbs.Simple Present: negative.Simple present: interrogative.Can and Can’t for ability and permission.

2º ano

Present continuous.Simple present and present continuous; imperativo.Simple past.Simple past: negative and interrogative.

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Past continuous.Future with going to.Future With will. 8 - Comparative and superlative of adjectives.

3º ano

Simple Present, Present Continuous , Simple Past, Past Continuous.Present Perfect.Present Perfect with how long, since and for.Past Perfect.Should, ought to and had better.Degrees of certainty with will, should, ougth to, may, might and could.Gerunds and Infinititives.8 - Passive voice.

Metodologia da Disciplina

A língua estrangeira é também possibilidade de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construírem significados, o qual

implica engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras,

que se concretizam por meio da língua como prática social, o trabalho com a

língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das

línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a

questões sociais emergentes, favorecendo a utilização de textos abordando

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial pertinentes a questões como saúde, meio ambiente, vida familiar e

social.

O professor precisa criar estratégias para que os sujeitos alunos

percebam a heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, e

que ele perceba as varias possibilidades de leitura, assumindo assim uma

posição mais critica em relação a tais textos, poderão rejeitá-los ou reconstruí-

los.

Para o cumprimento dos objetivos aqui expostos, não poderemos

utilizar-se de um único método. A tendência atual é adotar uma abordagem

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eclética dos principais métodos de ensino da língua inglesa. Fazendo uso de

idéias e práticas de diferentes origens, atual, eficaz, flexível sendo adaptável

as diversas situações de ensino, de forma criativa, pesquisa, debates, aulas

expositivas, textos informativos e de atividades variadas, priorizando sempre

que possível o uso de TV, de gravadores, de apostilas, de vídeos, slides e

programas de data show, etc.

O professor de inglês que não se fixa em um único método torna-se

receptivo ao surgimento de novas práticas e abordagens, passando a usar

maior criatividade, mais pesquisa e melhorando, conseqüentemente, a

qualidade de suas aulas.

Embora muitos estudos tenham sido feitos sobre a eficácia ou não dos

diversos métodos de Ensino da Língua Estrangeira, não se pode desconsiderar

que os resultados dependem também de fatores alheios ao método, tais como

as qualidades individuais de cada professor e sua habilidade de entrosamento

com os alunos.

O ensino de inglês tem sido vítima freqüente de modismo, o essencial é

que o professor se distancie dos caminhos rígidos e passe a centrar o ensino no

educando, ajustando-se às necessidades de cada grupo, de suas expectativas

e fazendo uso da bagagem de conhecimento que cada aluno traz a

comunidade escolar. Assim sendo, de mero receptor de conteúdo, o aluno

torna-se um elemento participante e consciente de sua posição como indivíduo

no processo ensino-aprendizagem, ou seja, torna-se o centro do processo

ensino-aprendizado.

O professor tem que despertar a atenção do aluno, abordando tópicos e

situações próximos da sua realidade e interesses, para motivar sua

participação ativa.

É necessário utilizar-se de recursos variados com a finalidade de facilitar

e dinamizar o aprendizado, deixando-o mais leve, divertido e proveitoso.

Os princípios essenciais dessa proposta são:

a necessidade constante de se considerar o aluno como agente que se auto-

realiza no processo de aprendizagem, porque vivencia o que aprende;

agir pedagógico problematizador, envolvendo constantemente os alunos em

trabalhos de pares ou grupos, cada um contribuindo com seus

conhecimentos para o crescimento de todos;

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ação docente menos diretiva, à medida que o aluno vai adquirindo domínio

dos elementos comunicativos e lingüísticos, sob a medição metodológica do

professor.

4. pressupõe constante repensar do professor sobre sua ação pedagógica e

constante investimento em sua própria formação.

Avaliação

A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de

orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os

objetivos propostos sejam alcançados.

Esse instrumento também reflete a abordagem mais centrada no aluno e

em seu papel ativo na construção de seu conhecimento.

A avaliação é vista como parte do processo da construção do

conhecimento individual e coletivo e de mudanças atitudinais e processuais do

aluno.

A avaliação será contínua e sistemática, oferecendo uma avaliação qualitativa

construtiva, e que para isso aconteça não pode ser um fato isolado e sim

contínua, sendo formativa com o objetivo de ajudar o educando no seu

processo de desenvolvimento através de trabalhos, expressão oral,

participação em sala , provas escritas, trabalhos expositivos, elaboração de

pareceres, relatórios, projetos e pesquisas possibilitando a construção do

desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

Referências

BAKHTIN,M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.

BAKHTIN.M. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto de 1996. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto de 1996. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais – ensino médio: língua

estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e

língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.) Perspectivas

educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Matemática é o conjunto de conhecimentos desenvolvidos pelos

homens, ao longo do tempo, nas relações sociais. É uma condição para que os

alunos e professores possam participar, interferir na sociedade, pois o

indivíduo de boa formação matemática está apto para resolver problemas,

interpretar, criai significados, ter a capacidade de inventar e fazer projetos.

O objetivo principal desta proposta visa extrair o máximo efeito

dessas características como instrumentos para a compreensão da Matemática

através da investigação seja uma inter-relação com o ambiente. Portanto, o

ensino da Matemática visa preparar o ser humano para atuar de forma

conhecedora nos problemas do cotidiano no mundo real, assim sendo, o

educando estará realmente fazendo Matemática, na medida em que estiver

sempre em busca de novas soluções para sanar as dificuldades encontradas no

dia-a-dia.

A Matemática terá neste caso, o papel de agente modificador , no

indivíduo, provocando mais que um simples acúmulo de conhecimento técnico,

mas a evolução do discernimento político e social.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

A Matemática, ao lado da linguagem natural, constitui uma

disciplina básica nos currículos escolares desde os primeiros anos de

escolaridade, em todos os lugares do mundo, independentemente de raça,

credo ou sistema político.

A disciplina de Matemática deverá proporcionar condições para

que o aluno:

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* Adquira conhecimentos básicos, técnicas de trabalho,

pesquisas e estudos a fim de

possibilitar sua integração na sociedade em que vive;

* Desenvolva a capacidade de analisar, sintetizar, relacionar,

comparar, generalizar e abstrair;

* Adquira hábitos de trabalho, reflexão, persistência e rigor,

precisão e organização;

* Desenvolva o prazer de descoberta, a curiosidade científica, a

intuição e o pensamento crítico;

* Desenvolva a capacidade de comunicação e a confiança em si

próprio;

* Desenvolva o raciocínio, a curiosidade, o gosto de aprender e a

capacidade de resolver problemas;

* Desenvolva a capacidade de utilizar a Matemática na

interpretação e intervenção no real;

* Desenvolva a percepção do valor da Matemática como

construção humana, valorizando o sentido de coletividade e cooperação e

igualdade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ensinar Matemática como ciência e como instrumento, refletindo a

ação dos educandos e das pessoas que os cercam em seu meio, é antes de

tudo criar consciências.

É necessário portanto, procurar um caminho que vise a superação

do ensino da Matemática como conceito isolado, como linguagem abstrata,

quase sempre mágica e sem interesse para o aluno. Um ensino que vise em

última instância, superar a idéia de ensinar (professor) e aprender (aluno)

somente para fazer provas. O caminho que se deve percorrer é o da

participação dos alunos na leitura e análise da realidade e o conhecimento

matemático como instrumento dessa realidade, visando a sua transformação.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciado

através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que

tem algum conhecimento sobre o conteúdo; a partir desse saber é que a

Matemática já promoverá a difusão do conhecimento matemático já

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organizado; levando-se em conta que a Matemática possui problemas próprios

que não tem ligação imediata com a realidade.

Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de

problemas e estes podem ser utilizados como um desafio à reflexão dos alunos

e como uma forma adicional de sistematização.

Os conteúdos serão desenvolvidos não de forma fragmentada,

mas sim, articulada a questões relativas aos números e geometria, utilizando

medidas como uma forma de maior aproximação da realidade, através de

coleta de dados, tabulação dos resultados, análise de gráficos e leituras

diversas de assuntos contemporâneos relacionados a Matemática enfocando a

cultura afro-descendente.

AVALIAÇÃO

A avaliação Matemática deve levar em consideração os caminhos

percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe

são propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar

a sua visão, o seu conhecimento sobre o conteúdo em estudo.

São exploradas questões que envolvem os conceitos e algoritmos,

de forma a permitir o questionamento e o alongamento das idéias limitadas,

oportunidades à fixação e a automação de elementos já dominados.

É necessário observar o processo de construção do conhecimento

e para isso a avaliação deve ser diagnóstica. Havendo esta diagnose é

necessário trabalhar os caminhos trilhados pelos alunos e explorara as

possibilidades advindas de erros.

A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem,

proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar o

conceito trabalhado.

De acordo com o trabalho desenvolvido, a avaliação em

Matemática deve oferecer informações sobre:

* o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;

* a capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de

problemas do cotidiano, de matemática e de outras disciplinas ou áreas

afins;

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* a capacidade para utilizar a linguagem matemática para

comunicar idéias;

* as habilidades de pensamento como analisar, generalizar,

inferir, raciocinar indutiva ou dedutivamente;

* a atitude em relação à Matemática, em particular, a sua

confiança em fazer matemática;

* a perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a

cooperação no trabalho em grupo.

o QUÍMICAFUNDAMENTAÇÃO

A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com

importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance

econômico, social e político. Assim o conhecimento químico não deve ser

entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados,

mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a

construção de uma visão do mundo mais articulada e menos fragmentada,

contribuindo para que o indivíduo se veja como participante de um mundo em

constante transformação. Para isso, a Química utiliza uma linguagem própria

para a representação do real e as transformações químicas, através de

símbolos, fórmulas, convenções, códigos. Assim é necessário que o aluno

desenvolva competências adequadas para reconhecer e saber utilizar tal

linguagem, sendo capaz de entender e empregar, a partir das informações, a

representação simbólica das transformações químicas. Por isso, a Química

deve ser trabalhada de maneira que os alunos compreendam as

transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e

integrada e assim possam julgar com fundamentos as informações advindas da

Tradição Cultural, da Mídia e da própria Escola e tomar decisões

autonomamente , enquanto indivíduos e cidadãos .Nunca se deve perder de

vista que o ensino da Química visa a contribuir para a formação da cidadania e,

dessa forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que

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possam servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o

mundo.

CONTEÚDOS

1ªSÉRIE

1-Conceitos básicos de Química , normas e Conselhos em Primeiros Socorros

2-Introdução a Química

3-Estrutura Atômica

4-Tabela Periódica

5-Ligações Químicas

6-Funções Inorgânicas

7-Equações Químicas

8-Reações Químicas

9-Massa x Mol

2ªSÉRIE

1-Dispersões, suspensões , colóide soluções.

2-Soluções

3-Termoquímica

4-Cinética Química

5-Equilíbrio Químico

6-Radioatividade

3ªSÉRIE

1-Química Orgânica

2-Hidrocarbonetos

3-Funções Orgânicas e suas nomenclaturas

4-Séries Orgânicas

5-Isomeria

OBJETIVOS GERAIS

As habilidades cognitivas e afetivas a serem desenvolvidas no ensino

da Química deverá acontecer de forma que os educandos possam julgar

fundamentados nas informações advindas da tradição cultural, da mídia e da

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própria escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e

cidadãos .

O objetivo principal desta proposta, é que seja um instrumento para o

desenvolvimento da capacidade de investigação e crítica frente aos problemas

oriundos desta ciência inter-relacionado com o ambiente.

A química terá o papel de agente modificador no indivíduo através da

compreensão das atividades experimentais para a aquisição e domínio dos

conceitos, tornando-o capaz de contribuir para as transformações do mundo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O aprendizado de Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a

compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um

conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e

suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Os conteúdos serão desenvolvidos contextualizados, dando significado

aos mesmos e facilitando o estabelecimento de ligações com outros campos de

conhecimento; respeitando o desenvolvimento cognitivo e afetivo, garantindo

ao educando tratamento atento a sua formação e seus interesses;

Desenvolver competências e habilidades em consonância com os temas

e conteúdos do ensino

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter

inclusivo , no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno.

Os educandos têm de realmente se sentir sujeitos do processo e não

apenas executores de tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular

pontos para a avaliação final.

Isso implica o estabelecimento de mecanismos p/ estimular a inclusão do

aluno, ao mesmo tempo desafiando-o a ser participativo, crítico e criativo.

O que se busca é desenvolver no educando a competência de questionar

o outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo p/ a formação de um cidadão

crítico.

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A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro

dimensões: diagnóstica, processual/contínua, cumulativa e participativa,

proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar o

conceito trabalhado.

Seguem abaixo os critérios para avaliação:

Nota livre ( 4,0pontos) tarefas, trabalhos em grupo, participação.

Avaliação individual ( 6,0 pontos) provas escritas , orais , ...

Obs . Dependendo do número de avaliações em cada turma o professor fará a

sua média: aritmética ou somatória.

JUSTIFICATIVA

O planejamento de Química não será alterado, pois está dentro da

proposta pedagógica .

Procuraremos trabalhar os conteúdos de maneira contextualizada,

criando condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da

disciplina ; aproveitando a bagagem de conhecimento que o aluno traz

consigo.

Observação : A 2ª série D e E , faz-se necessário das os seguintes conteúdos

da 1ª série: Funções Inorgânicas , massa x mol, pois é de suma importância

para a 2ª série, visto que os mesmos não foram dados no 1º ano.

SOCIOLOGIA

EMENTA

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das

forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado,

entre outras causas, exigem sujeitos capazes de refutar a lógica neoliberal da

destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a

formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas que

indiquem a possibilidade de construção de novas relações sociais.

Espera-se da disciplina de sociologia que ela contribua para que os sujeitos

envolvidos no processo tenham recursos para desconstruir e desnaturalizar

conceitos tomados historicamente como irrefutáveis, de maneira que

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melhorem seu senso crítico e também possam transformar a realidade e

conquistar mais participação ativa na sociedade.

No propósito de caminhar no atual processo de mudança originado na

conscientização da sociedade brasileira percebe-se a importância e

necessidade da inclusão histórica e cultural, ressaltando a cultura afro-

brasileira , educação do campo e a inclusão social , conforme previsto em lei. O

ensino e a disciplina de Sociologia se constitui num instrumento fundamental,

propiciando a real mudança cultural tão necessária.

Retomar a trajetória histórica do ensino da Sociologia no Brasil significa

percorrer um caminho marcado por intermitências. As idas e vindas da

disciplina às grades curriculares das escolas de ensino secundário demonstram

a dificuldade em firmar-se como área do conhecimento fundamental para a

formação humana e seu atrelamento a interesses e vontades políticas.

Após a instalação do Estado Novo, várias medidas educacionais foram

tomadas para reforçar as idéias de nacionalismo. A chamada Reforma

Capanema (1942) retirou a obrigatoriedade do ensino de Sociologia nas

escolas secundárias, como consequência, a disciplina praticamente

desapareceu dos currículos escolares. Na década de 1950 e início de 1960, o

clima de democracia política que o país respirou favoreceu a disseminação das

Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras pelo Brasil, de modo que a Sociologia

passou a fazer parte dos currículos dos cursos de Ciências Sociais e também de

outros cursos superiores, especialmente os da área das Ciências Humanas.

Ampliou-se, assim, a formação da Sociologia para o Ensino Médio, entretanto ,

ela ainda não estava com a presença permanente nos currículos dos cursos

secundários.

No período da ditadura militar, na década de 1970, a Sociologia continuou

excluída das grades curriculares dos cursos secundários e permaneceu apenas

nos cursos de formação para o magistério e constantemente substituída pela

disciplina de Fundamentos da Educação.

A partir de 1982, com o início do processo de redemocratização, alguns

estados brasileiros como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do

Sul, Pará, Pernambuco, além do Distrito Federal, iniciaram movimentos pele

inclusão da Sociologia no Ensino Médio.

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A promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) abriu

novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares.

Contudo, durante a regulamentação da Lei, foi alterado profundamente o seu

sentido, pois as Diretrizes Curriculares do Ensino Médio apresentaram como

proposta o tratamento interdisciplinar dos conteúdos de Sociologia e

esvaziaram, portanto, sua especificidade e seu caráter de obrigatoriedade.

No entanto hoje esse quadro reverteu-se, pois no Estado do Paraná, foi

aprovada a Lei n.º 15228, em julho de 2006, tornando a Filosofia e a Sociologia

obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Desenvolver a compreensão do conceito de sociedade e suas características,

tendo como foco a inserção crítica e participativa do educando na sociedade.

Praticar a leitura sociológica de diferentes textos.

Formular questões que possibilitem a reflexão sobre a realidade social.

Compreender as transformações sociais que ocorrem no mundo.

Refletir sobre as relações de trabalho, instituições sociais e movimentos

sociais.

CONTEÚDOS

2º ANO

O surgimento da Sociologia e teorias Sociológicas.

O surgimento da Sociologia.

As teorias Sociológicas na compreensão do presente.

A produção Sociológica Brasileira.

O processo de trabalho e a desigualdade social.

Instituições sociais.

A instituição escolar.

A instituição religiosa.

A instituição familiar.

Cultura e Industria cultural.

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Cultura ou culturas ? Uma contribuição antropológica.

Diversidade Cultural Brasileira.

Cultura: apropriação ou criação?

Direito, cidadania e movimentos sociais.

Movimentos sociais.

Movimentos agrários no Brasil.

Movimento estudantil.

METODOLOGIA

A principal preocupação da Sociologia é compreender as características da

sociedade, entender, explicar e questionar os mecanismos de produção,

organização, domínio, controle e poder, que resultam em relações sociais de

maior ou menor exploração ou igualdade.

A complexidade e a amplitude que caracterizam as sociedades

contemporâneas, devem nos desafiar para o estudo, para a pesquisa e para

uma melhor compreensão e atuação política no mundo em que vivemos.

Através dos desafios encontrados, estes, poderão levá-lo a refletir sobre o

mundo ao qual pertencemos e contribuir para uma inserção crítica e

participativa na sociedade.

O papel da sociologia como disciplina é nos ajudar a perceber fatos

considerados naturais na sociedade, como por exemplo: a miséria de muitos, o

enriquecimento de poucos, os crimes, os suicídios, enfim, a dinâmica e a

organização social. As teorias sociológicas nos ajudarão a ver nossa sociedade

de maneira muito mais crítica e com base científica.

Na elaboração dos conteúdos a serem trabalhados no Ensino Médio,

torna-se necessário a construção de problemáticas que levem o aluno a pensar

o problema e buscar uma solução para o mesmo, utilizando um referencial

teórico.

Propõem-se trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, debates,

vídeos, questionários, poemas, músicas e reportagens que busquem a

resolução e a reflexão dos problemas sociais.

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AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da sociologia, será realizada através de dinâmicas

de grupos, pesquisas, leituras, questionários, e interação do educando na sala

de aula.

Esta se dá através da reflexão crítica, nos debates, que acompanham os

textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo e produções de

textos.

Por fim, não só o aluno, mas também professores e a instituição escolar

devem constantemente se auto avaliar em suas dimensões práticas e

discursivas e principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a

democracia.

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da

sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BASTOS, E. R. As ligas camponesas. Petrópolis: Vozes, 1984.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Identidade e etnia. São Paulo: Brasiliense,

1986.

CASTRO, A. M. D.e FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da

sociologia. Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro,

2001.

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Àtica, 1978.

DURKHEIN, E. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

FERNADES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São

Paulo:Àtica, 1978, V. 1 e 2.

FROMM, E. Consciência e sociedade industrial, In. FORACHI, M. M. & MARTINS,

J. de S. (Orgs.) Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

GOHN, M. G. Movimentos sociais e luta pela moradia. São Paulo: Loyola,

1991.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED. Diretrizes curriculares da

rede pública de educação básica do estado do paraná. Curitiba:

MEMVAVMEM, 2006.

WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Àtica, 1979.

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