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Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio e Normal Avenida Brasil, 629 - CEP -86.240-000 São Sebastião da Amoreira - Paraná PROJETO POLÍTICO PEGAGÓGICO 2017

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Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio e Normal

Avenida Brasil, 629 - CEP -86.240-000 São Sebastião da Amoreira - Paraná

PROJETO POLÍTICO

PEGAGÓGICO

2017

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SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 6

2 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................. 7

3 – CARACTERIZAÇÃO GERAL . ............................................................................ 9

4 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA . ........................................................ 10

5 – ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................... 14

5.1 - Oferta de Cursos e Turmas. .................................................................. 14

6 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR ........................................ 16

7 – OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 16

8 – MARCO SITUACIONAL . .................................................................................. 18

8.1 - Contextualização do Ensino Médio no Brasil ........................................ 18

8.2 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no Paraná ...................... 19

8.3 - Resultado do rendimento escolar do colégio no Enem de 2015 ........... 19

8.4 - Relatório de Avaliação Interna da Instituição de ensino ...................... 20

8.5 - Análise crítica dos principais problemas da prática escolar .................. 21

9 – MARCO CONCEITUAL. .................................................................................... 22

9.1 – Concepção de Sociedade/ Homem/ Educação/ Conhecimento / Escola/ Ensino – Aprendizagem e Avaliação ............................................................. 22

9.2 - Organização Interna da Escola ............................................................. 23

9,3 - Estágio Obrigatório e não Obrigatório ................................................... 24

9.4 – Princípios da Gestão Democrática ....................................................... 24

9.5 – Apontando Princípios de Uma Gestão Democrática ............................ 25

9.6 – Formação Continuada ......................................................................... 26

9.7 – Qualidade do Ensino – Aprendizagem ................................................. 26

9.8 – O Currículo da Escola Pública, Dinâmica do Currículo . ....................... 26

9.9 – Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e Prática Transformadora. . 27

9.10 – O que a Escola Pretende do ponto de Vista Político Pedagógico ...... 27

10 – MARCO OPERACIONAL. ............................................................................... 28

10.1 _ Ações e Metas para o ano de 2017 .................................................... 28

10.2. – Organização do Trabalho Escolar. ..................................................... 30

10.2.1 – Filosofia e Princípios Didáticos Pedagógicos. ....................... 32

10.2.2 – O Ensino Médio2 32

10.3 – Diretrizes Curriculares Orientadoras Para o Ensino Médio E Normal. 32

10.4 – Matriz Curricular Para o Ensino Médio ............................................... 33

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10.5 - Matriz Curricular Para o Ensino Normal ............................................. 36

10.6 – Organização da Entidade. ................................................................... 36

10.7 – Estágio Obrigatório e não Obrigatório ................................................. 37

10.8 – Relação Entre Aspectos Pedagógicos e Administrativos .................... 39

10.9 – Recursos que a Escola Dispõe Para Realizar seu Projeto Político Pedagógico. ................................................................................................... 39

10.10 – Projetos Interdisciplinares. ................................................................ 40

10.10.1 – Projeto de Melhoria do Ensino Noturno. .............................. 41

10.10.2 – Jogos Escolares .................................................................. 41

10.10.3 – Projeto Agenda 21 .............................................................. 42

10.10.4 – Projeto Inclusão. .................................................................. 46

10.10.5 – Proposta para trabalhar a inclusão – Cultura Afro- Brasileira ..... 49

10.10.6 – Educação Ambiental .......................................................... 50

10.10.7 – Cultura Indígena .................................................................. 50

10.10.8 – Alunos Evadidos (inclusão) . ............................................... 50

10.10.9 – Alunos com dificuldades de aprendizagem (inclusão ) ........ 51

10.10.10– Projeto educação das relações ético raciais e suas manifestações nas artes visuais (Projeto da Equipe Multidisciplinar .. 51

10.11 – Organização do Calendário Escolar ................................................. 54

10.12– Grandes Linhas de Ação. .................................................................. 56

10.12.1 – Linhas de Ações Para o Trabalho do Diretor ...................... 56

10.12.2 – Linhas de Ações Para o Trabalho Equipe Pedagógica . ..... 57

10.12.3 - Linhas De Ações dos Agentes Educacionais I e II ............... 57

10.12.4 - Plano de Ação do Auxiliar de Biblioteca ............................... 58

10.13– Papel Específico dos Seguimentos da Comunidade Escolar. ............ 59

10.13.1 – Papel Específico da Equipe de Direção. ............................. 59

10.13.2 – Papel Específico da Equipe Pedagógica. ............................. 59

10.13.3 – O que Compete a Equipe de Direção, Pedagógica e Administrativa ..................................................................................... 60

10.13.3.1 – Plano de Ação do Diretor ....................................... 62

10.13.4 – O que Compete ao Corpo Docente ..................................... 82

10.13.5 – O que Compete aos Pais ou responsáveis quanto aos Direitos e Deveres Referentes à Escola. ............................................. 82

10.13.6 – O que Compete ao Aluno Quanto aos Direitos Institucionais no Ambiente Escolar ........................................................................... 83

10.13.7 – Organização da Escola e Instâncias Decisão Colegiada. ... 83

10.13.8 – A qualidade do Ensino Sob a Ótica dos Conselhos Escolares 85

10.13.9 - Instâncias Colegiadas ......................................................... 86

10.13.9.1 - Conselho de Classe Participativo. .......................... 86

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10.13.9.2 – APMF – Associação de Pais e Mestres e Funcionários. ............................................................................ 87

10.13.9.3 – Conselho Escolar. .................................................. 88

10.13.9.4 - Grêmio Estudantil e sua Composição .................... 89

10.13.9.5 – Brigada Escolar .................................................... 90

10.14 – Diretrizes Para a Avaliação Institucional. .......................................... 91

10.14.1 – Planilhas de respostas para Avaliação Institucional do Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médio e Normal ....................... 107

10.14.2 – Plano de Ação Elaboração da Avaliação Institucional ...... 113

10.14.3 – Sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que abandonaram a Escola ..................................................................... 115

10.15 – Intenção de Acompanhamento aos Egressos. ............................... 115

10.16 – Avaliação da Aprendizagem ............................................................ 116

10.16.1 – Ficha de Identificação do Aluno ........................................ 118

10.17 – Proposta Pedagógica das Disciplinas. ............................................ 120

10.17.1 – Proposta de Conteúdos a Serem Contemplados na Educação Ambiental. ......................................................................................... 120

10.17.2 – Proposta de Conteúdos de Educação Fiscal a Serem Contemplados Propostas Pedagógicas em Todas as Disciplinas ..... 122

10.17.3 – Conteúdos a Serem Contemplados nas Propostas Pedagógicas das Disciplinas, quanto a Educação Indígena ............. 123

10.17.4 - Proposta curricular da disciplina de Língua Portuguesa ... 124

10.17.5 - Proposta curricular da disciplina de Língua Estrangeira Moderna ............................................................................................ 129

10.17.6 - Proposta curricular da disciplina de Educação Física ........ 134

10.17.7 - Proposta curricular da disciplina de Arte . .......................... 137

10.17.8 - Proposta curricular da disciplina de História ...................... 141

10.17.9 - Proposta curricular da disciplina de Geografia ................... 145

10.17.10 - Proposta curricular da disciplina de Sociologia. ............... 148

10.17.11 - Proposta curricular da disciplina de Matemática .............. 155

10.17.12 - Proposta curricular da disciplina de Física ....................... 160

10.17.13 - Proposta curricular da disciplina de Química .................. 166

10.17.14 - Proposta curricular da disciplina de Biologia. ................... 169

10.17.15 - Proposta curricular da disciplina de Filosofia. .................. 172

10.18 - Disciplinas Específicas .................................................................... 176

10.18.1- Concepções Norteadoras da Educação Especial ........................... 176

10.18.2 - Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação ................. 179

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10.18.3 - Fundamentos Históricos da Educação ........................................... 182

10.18.4 - Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil ............. 185

10.18.5 - Fundamentos Psicológicos da Educação ...................................... 187

10.18.6 - Libras ............................................................................................... 190

10.18.7 - Literatura Infantil ............................................................................. 193

10.18.8 - Disciplina: Metodologia da Alfabetização ....................................... 195

10.18.9 - Disciplina: Metodologia do Ensino da Arte ..................................... 197

10.18.10 - Disciplina: Metodologia do Ensino de Ciências ............................. 202

10.18.11 - Disciplina: Metodologia do Ensino de Educação Física ................ 204

10.18.12 - Disciplina: Metodologia do Ensino de Geografia .......................... 206

10.18.13 - Disciplina: Metodologia do Ensino de História ............................. 209

10.18.14 - Disciplina: Metodologia do Ensino de Matemática ....................... 212

10.18.15 - Disciplina: Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa ........... 216

10.18.16 - Disciplina: Organização do Trabalho Pedagógico ....................... 218

10.18.17 - Disciplina: Prática de Formação ................................................... 222

10.18.18 - Disciplina: Trabalho Pedagógico na Educação Infantil ................. 227

10.19 - CELEM na Modalidade Língua Espanhola .................................... 231

10.20 - Relação dos Funcionários da Escola .............................................. 237

10.21 – Formação Inicial e Continuada do Pessoal da Escola .................... 238

10.21.1 – Calendário de Capacitação do Professor ......................... 239

10.22 – Avaliação do Projeto Político Pedagógico. ...................................... 239

10.23 - Hora Atividade ................................................................................. 239

10.24 - Programas/Projetos Educacionais/Mec/Seed/Escola- Olimpiada de Matemática das Escolas Públicas – Obmep –Breve Histórico ..................... 240

10.25 - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 ............................................ 241

10.26 - Projeto: Reconhecimento e Resgate da Identidade dos Gestores do Colégio ......................................................................................................... 247

10.27 - Relatório de Realizações do Plano de Ação, Primeiro Biênio - Gestão 2016 à 2020 ................................................................................................. 248

Ata da Reunião do Conselho Escolar para Apreciação e Aprovação do Projeto Político Pegagógico do Colégio do Ano de 2017 ......................................... 252

11 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 253

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1 – APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal, por

meio de um trabalho coletivo, envolvendo direção, professores, alunos, equipe pedagógica, pais e instâncias colegiadas, apresenta seu Projeto Político Pedagógico no qual procurou refletir a realidade da escola, explicitando os fundamentos teórico-metodológicos, objetivos, formas de organização, de implementação, avaliação, bem como, opções da direção de superar problema no decorrer do trabalho educativo voltado para a nossa realidade específica e, ainda, explicitar o compromisso com a formação do cidadão.

Destaca-se o compromisso em melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino e o processo de uma gestão participativa.

As ações elencadas no PPP visam assegurar a sustentabilidade da melhoria e qualidade desta modalidade de ensino ofertada por este Colégio. A estratégia é subsidiar o fazer pedagógico da escola como um todo onde todos os envolvidos se comprometam com a educação que se almeja para o futuro.

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2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01 – Denominação: Colégio Estadual “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal

02 - Código do Estabelecimento - 00095 - MEC-INEP.41042077

03 - Endereço: Avenida Brasil nº 629 – Centro

04 – Cep: 86.240-000 Telefone: (043) 3265-11-50

05 – Município/Distrito: São Sebastião da Amoreira

06 - Código do Município - 2620

07 - ( X )Zona Urbana ( ) Zona Rural

08 - NRE: Cornélio Procópio

09 - Código do município - 08

10 - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

11 - Nº Total de Alunos no Ensino Médio em 2017: 283 12 – Nº total de alunos no curso Formação de Docentes para séries

iniciais do Ensino Fundamental: 95 13 – Nº de alunos CELEM modalidade Espanhol: 38 14- Nº Total Geral de alunos matriculados:- 416 15 - Diretor: Enio Proença Araújo 16 - Ato Administrativo : Código: 00095

17 - Ato de Autorização do Estabelecimento: Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE 10/02/82. 18 - Ato de Reconhecimento: : Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE 10/02/1982. 19 – Ato de Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio: Res.4874 – Ato 30/10/2013 – DOE 27/11/2013. 20 - Ato Administrativo de Aprovação do regimento Escolar: Decreto Nº 2597/04 – Resolução Nº 3879/2008- SEED – Del. Nº016/99 – CEE e Parecer nº 092/2008 SEF/EP/NRE.

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21 - Ato de Alteração de Denominação do estabelecimento: Res. 154/2012 – DOE 07/02/2012. 22 – Ato de Renovação de Reconhecimento do Curso de Formação de Docentes: Res.2796 – Ato 15/09/2015 – DOE 24/09/2015. 23 – CNPJ da APMF : 807597560001-58 24 – E-mai: [email protected] 25 – Sítio do estabelecimento: www.sayjeronimonuma.seed.pr.gov.br

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3 - CARACTERIZAÇÃO GERAL

O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da cidade de São Sebastião da Amoreira, sob a jurisdição do N.R.E. de Cornélio Procópio, com sede própria à Avenida Brasil nº 629, é o único colégio que oferece a modalidade de Ensino Médio e Normal na cidade. A Escola recebe alunos concluintes da 9ª ano do Ensino Fundamental Regular do período diurno, vespertino e noturno, as características sócio culturais e econômicas da comunidade escolar, são na grande maioria pertencentes à classe baixa e média para baixa e os alunos do período noturno, uma grande porcentagem deles são trabalhadores rurais. A faixa etária média é de 14 á 18 anos, mas com uma porcentagem de alunos com idade acima de 18 anos.

No tocante aos alunos do período noturno a escola adota atualmente uma postura de ação pedagógica diferenciada, no que tange o encaminhamento metodológico, avaliação, forma de organização do horário semanal, no sentido de oportunizar uma aprendizagem eficiente sem com isso causar o empobrecimento do ensino.

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4 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" – Ensino Médio e Normal,

localizado à Avenida Brasil nº 629, no Município de São Sebastião da Amoreira, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, teve outras denominações até assim se chamar devido à junção de duas outras escolas: Escola Normal Colegial Estadual “Geremias Lunardelli” e Colégio Comercial Estadual "Antonio Francischini".

O Ensino de 2º Grau no município teve início com a criação da escola Normal Colegial Geremias Lunardelli, pelo decreto nº 3556/66 de 30/12/66 do, então, governador, Paulo Pimentel e secretário da educação Carlos Alberto Moro. Recebeu este nome pelo decreto nº 7.028/66.

A professora Neuza Nivaldo Shoveigert foi a primeira diretora, sucedida pela professora Eufrida Maria Honório da Silva, designada pela portaria nº 55/67 até 1976, quando foi designado o professor Ângelo Irineu Furlanetto, pela Portaria nº 415/73 de 20/03/73 que permaneceu no cargo até 1979, quando houve a criação do Complexo Escolar Manoel Ribas.

Em 1979 assumiu a direção a professora, Neide Garcia Ramalho, nomeada pela Portaria nº 359/79, de 23/04/79, que permaneceu na função até a extinção do estabelecimento em 1981.

No início a Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli funcionou em prédio doado pela Prefeitura Municipal, situado na Avenida Antonio Francischini. Depois funcionou em salas de aulas cedidas pelo Grupo Escolar Visconde de Almeida Garret, no período matutino, na rua Papa João XXIII. Em 1976, passou a funcionar em prédio próprio na Avenida Brasil, nº 173, compartilhando as instalações com o Colégio Comercial Estadual Antonio Francischini.

Em 1977 as Escolas Normais de Nova América da Colina, São Jerônimo da Serra, Curiúva e Sapopema passaram a ser extensão da Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli, até 1981 com a extinção gradativa do estabelecimento de ensino e implantação do segundo grau pela Lei nº 5692/71.

O Colégio Estadual Antonio Francischini foi criado pelo decreto nº 6170/70 e teve esta denominação pelo decreto nº 505/70.

O professor Luiz Mendes Gonçalves foi o primeiro diretor, designado pela portaria nº692/71 e a professora Terezinha de Jesus Mello Camargo foi a primeira secretária, designada pela portaria nº 693/71 de 11/02/71.

Em 1976, a direção passou para o professor Ângelo Irineu Furlanetto, designado pela portaria 603/76, por apenas dois meses. Logo após, assumiu a direção à professora Maria Lidnei França Piola ( Resolução nº 803/76). 1977 a diretora foi Estefana Ksiurcski ( Resolução nº 1859/77). Em 1978 foi designada para assumir a direção a professora Genilda Irene Martins (Resolução nº 708/78). Em 1979 a diretora foi a professora Dulcides Ramalho Motta (ato administrativo nº 04/79, de 17/02/79) e em 31/03/79 Reassumiu o cargo a professora Genilda Irene Martins, até a extinção do estabelecimento em 1981.

Em 1979, foi aprovado o Plano de Implantação da reforma do Ensino, pela Lei 5692/71, parecer 039/79 de 19/02/79. A reorganização deu-se pela Resolução 2246/80 de 05/11/80, compondo o Complexo escolar Manoel Ribas do Ensino de 2º Grau com habilitação de Magistério e Auxiliar de Contabilidade. O reconhecimento deu-se pela resolução nº 122/82, publicada no Diário Oficial de 10/02/80.

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A instalação das 4 primeiras séries do 1º grau passou a funcionar a partir de 1989, pela Resolução 3373/88, passando a denominar-se Colégio Estadual “Padre Jerônimo Onuma"– Ensino de 1º e 2º graus.

A Resolução nº 3804/94, de 27/07/94, prorrogou até o final do ano letivo de 1997 o prazo de autorização de funcionamento das 4 séries iniciais do 1º grau.

O parecer nº 597/94 de 05/09/94 do Grupo de Estrutura e Funcionamento do Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o Plano Curricular de 1ª a 4ª séries.

Pelo Ofício Circular nº 215/94 – DESG/SEED foi encaminhado o pedido de implantação deferido do curso Educação Geral – Preparação Universal para o Trabalho, para o ano de 1995. E pelo protocolo nº 1.907.037-9 a direção encaminhou ao DESG o Plano de Preparação para o Trabalho para análise e aprovação e pelo parecer 031/95 de 10/01/95 o plano foi aprovado.

Com o Parecer nº 217/95 de 17/01/95, foi aprovado o projeto de implantação adicional do Curso de 2º Graus – Educação Geral – Preparação Universal, do Colégio.

No dia 29 de Novembro de 1996 a direção encaminhou à chefia do Núcleo Regional de Educação (Ofício nº 40/96) o Termo de adesão ao Programa de Expansão e Melhoria e Inovação do Ensino Médio, com implantação gradativa para o ano 1997. Para tanto, a direção solicitou, pelo ofício 12/97 e 15/97, de 24 de abril de 1997, a cessação dos cursos Auxiliar de contabilidade e Magistério. A cessação deu-se pelo Parecer 992/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e Funcionamento da SEED para o curso de Auxiliar de Contabilidade e pela Resolução 2.283/97, de 03/07/97 para o curso de Magistério, no final do ano letivo de 1999. Pelo parecer nº 977/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e Funcionamento da SEED, revoga a autorização de funcionamento da Habilitação de Magistério e pela resolução 2.290/97, de 03/07/97, cessa definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério, no ano letivo de 2000.

O ofício nº 09/97, de 10/04/97 a direção solicita o reconhecimento do curso de Educação Geral.

A partir de 1993 as escolas do Paraná passaram a ter eleições para escolher seus diretores. A última diretora nomeada indiretamente foi a professora Neide Garcia Ramalho por Ato Administrativo nº 05/79, de 23/04/79. Sendo nomeada em 1983, designada pela Resolução nº 2.827/83, de 07/08/83, continuando em 1985. Em 1987, transmitiu o cargo para a professora Maria José Gonçalves Toncovitch, designada pela Resolução nº 4879/87, de 28/12/87.

A professora Neide Garcia Ramalho foi em 1990 designada pela Portaria nº 3449/89, de 11/12/89. Em 1993 ocorreu a escolha democrática de diretores, sendo eleita a professora Neide Garcia Ramalho, nomeada pela Resolução nº 3901/93, de 16/07/93, para um mandato de dois anos. Nas eleições de 1995 novamente a professora Neide Garcia Ramalho saiu-se vencedora, sendo designada pela resolução nº 4631/95 de 01/02/96, para mais dois anos de mandato até 1997.

Em 1997 foi eleito para o cargo de Diretor o Professor Enio Proença Araújo, tendo como Diretora Auxiliar a professora Lucimara Ferraz Martins Vidotti.

A Escola conta com as seguintes instâncias colegiadas: Associação de Pais e Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, Conselho de Classe Participativo, Alunos Representantes de Turmas, Equipe Pedagógica, Professores do Ensino Médio e Normal habilitados em suas disciplinas de atuação e a grande maioria com Curso de Pós-Graduação, em nível de Especialização.

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Com verba do governo do Estado (PROEM) o Estabelecimento passou por reformas, construção de cobertura, pintura, adaptação do espaço físico. Com recursos da Feira de Informática foram adquiridos computadores.

Com recursos da APMF foi adquirido uma Máquina Copiadora e construído uma Cantina Comercial. Com a verba do Fundo Rotativo está sendo feita a manutenção da Escola.

A implantação do Ensino Médio e Normal foi aprovada e também sua proposta curricular pela SEED, através do DESG pelo Parecer n º 08/98 de 23/03/99, sendo gradativa a implantação.

De conformidade com a LDB n º 9394/96, Deliberação nº 003/98 – CEE e resolução nº 3.120/98 – DESG/SEED, o Núcleo Regional de Educação, através do Ato Administrativo nº 289/98 de 23/98/98 adequou a nomenclatura do Colégio o qual passou a ser denominado "Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma" – Ensino Fundamental e Médio.

Com a municipalização do Ensino Fundamental (séries iniciais) do município, este Estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino MÉDIO e NORMAL, Parecer 359/2001 - Resolução 815/2001. Durante o período compreendido entre 1.998 à 2.003, foram realizadas melhorias no prédio e instalações através de convênio: Fundo Rotativo – FUNDEPAR – SEED e APMF, tais como: troca de telhado, troca de forro, troca de piso, pintura, construção de rampa coberta com corrimão, adaptação de sala de aula como sala de vídeo, troca do revestimento de parede e dos vasos sanitários dos banheiros, calçamento de um espaço para a prática de Educação Física e construção de muro. Do ano de 2003 a 2005 foram realizadas reformas nas salas de aula e quadra de esporte. Em 2.005, foi eleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual Jerônimo Onuma em 2006, Resolução 058/06.

No ano de 2005 e 2006, o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma passa a oferecer no período vespertino, o curso CELEM na modalidade de Inglês (aprimoramento) com uma turma inicial de 25 alunos.

No ano de 2006 passa a ofertar o curso de Ensino Médio e Normal no período vespertino, com funcionamento de 01(uma ) turma de 1ª série, em razão do aumento da demanda.

No dia 28 de março de 2006, de acordo com a instrução normativa nº 01/06 que regulamenta a escolha do Diretor Auxiliar, foi escolhida a professora de Língua Portuguesa, Maria Regina Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a Res.1798/06 Doe 10/05/06.

Em 2008 , passa a ser ofertado o curso de extensão- Formação de Docente das séries iniciais .

Em 2.008, foi reeleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual Jerônimo Onuma . Resolução 5909/08 DOE, bem como a professora de Língua Portuguesa Regina Maria Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a Resolução 5909/08 DOE 24/12/2008. Este mandato se prolonga até 2011.

Em 2011, foi eleito para o cargo de diretor, o professor Enio Proença Araújo formado na disciplina de Educação Física, assumindo a direção do colégio pela

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Resolução 6012/2011, DOE 06/01/2012, bem como a professora Maria Regina Ribeiro, da disciplina de língua portuguesa, conforme Resolução 02482/2012, DOE 09/05/2012. Este mandato foi assumido em 01/01/2012.

No ano de 2012 foi implantado no colégio o Curso de Formação de Docente, nas séries iniciais, com 2 (duas) turmas no período noturno, com um total de 79 (setenta e nove) alunos. Onde de acordo com a Resolução 154/2012, DOE 07/02/2012, mudou-se a denominação deste estabelecimento de ensino para Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médio e Normal.

No ano de 2014 o professor Srº Enio Proença Araújo foi reconduzido ao cargo de Diretor por mais dois anos através da resolução nº 6012/2011 DOE 06/01/2012, bem como a Vice Diretota professora Maria Regina Ribeiro pela Resolução Nº 00568/15 DOE 16/03/2015

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5 - ESPAÇO FÍSICO O Colégio “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da cidade de

São Sebastião da Amoreira, possui 08 (oito) salas de aulas, 01 laboratório de Ciências (Biologia, Química e Física), 01 sala de aula destinada à Biblioteca, 1 sala de biblioteca do professor, Banheiro Masculino e Feminino, ambos com 04 sanitários para os alunos e um sanitário para os professores, 01 sala do Diretor, 01 sala da Equipe Pedagógica e 01 sala dos professores, 01 sala destinada a armazenar o material para atender o curso de Formação de Docentes, 01 cantina e Pátio, 01 quadra para prática esportiva. A Escola é totalmente murada com portões. Das 08 salas de aula uma é destinada para o Laboratório de Informática, o horário de funcionamento é no período matutino, vespertino e noturno. Localização Está situada próxima a área central do município, na avenida Brasil nº 629. Área Construída 317,75 : 4 salas de aula; 131,40 3 salas de aula e área de circulação 66,60 cantina, área de serviço, dispensa 66,60 refeitório e banheiro 66,60 pátio coberto 34,20 bloco circulação 50,40 laboratório

5.1 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS O Colégio oferece Ensino Médio, atualmente conta com 14 turmas, no período

matutino, vespertino e noturno. São: 02 - 1ª séries diurno : 64

02 - 2ª séries diurno : 64 02 - 3ª séries diurno : 57 01 – 3ª série vespertino: 19 01- 1ª FD vespertino: 33 01- 2ª FD vespertino: 30 01 - 1ª série noturno : 27 01 - 2ª série noturno: 25 01 - 3ª série noturno : 28

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01 – 3ª FD noturno: 12 01 – 4ª FD noturno: 20

Total de alunos do Ensino Médio e Normal: 379 Oferece no período vespertino o Curso CELEM na modalidade de Espanhol - Professor do período vespertino: Gustavo Correa 02 turmas :

1º – A – 30 alunos 2º – B – 08 alunos

Total de alunos do Colégio junto com os cursos de Espanhol e treinamentos: 417

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6 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR A comunidade Escolar composta pelos alunos, pais, professores, funcionários

e equipe pedagógica e direção, cada um com seu papel específico, mas numa ação coletiva, agem conforme o que consta no Regimento Interno da Escola, aprovado pelo N.R.E, pelo Ato Administrativo Nº 272/1008. Res.3879/2008-7. Del 01 699-CEE. Par conjunto Nº 092/2008 SEF/EP/NRE.

Os alunos têm a oportunidade de participar da produção do conhecimento e do processo educativo como um todo, respeitando as diferenças individuais.

Os professores são habilitados em suas disciplinas e participam ativamente da vida educacional da Escola.

Os pais participam do processo educativo, mas ainda não é o que a escola almeja para um eficiente ensino – aprendizagem.

Os funcionários, dentro de cada função, atuam de forma coerente com as Legislações, procurando sempre o melhor para nossa comunidade escolar.

A equipe pedagógica assessora tanto o professor como o aluno dentro do que se pode fazer, está sempre lutando para que haja um eficiente fazer pedagógico evitando desta forma a evasão e a repetência, não só, mas que nosso corpo discente tenha acesso ao saber sistematizado, preparando-se para o mundo do trabalho, para a cidadania e prosseguimento dos estudos

7 - OBJETIVOS GERAIS 01 – Construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico entendendo-o como

a própria organização do trabalho pedagógico da Escola, com o objetivo de enaltecer o trabalho pedagógico.

02 – Entender a Escola a partir da elaboração do Projeto Político Pedagógico como espaço social marcado pelas práticas contraditórias que apontam para a luta de todos que estão envolvidos;

03 – Procurar com a elaboração do Projeto Político Pedagógico, gestar uma nova organização do trabalho escolar.

04 – Refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com base nas qualidades que ela define com relação ao Ensino Médio;

05 – Decidir coletivamente o que se quer dentro da escola e como detalhar as finalidades para se chegar a almejada cidadania

06 – Reformular seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipes de educadores, aprofundando seus conhecimentos sobre os alunos e o que estão aprendendo;

07 – Calcar as relações de trabalho nas atividades de solidariedade, reciprocidade e de participação coletiva;

08 – Buscar junto às instâncias colegiadas sugestões, apoio para desenvolver um trabalho de qualidade no aspecto de ensino-aprendizagem com vista a uma escola pública de qualidade;

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09 – Buscar a continuidade das ações, descentralizando e democratizando tomadas de decisões em todos os aspectos administrativos e pedagógicos com vistas às mudanças que são necessárias e urgentes em prol de uma educação emancipatória;

10 – Lutar pela Escola para ser realmente o espaço – tempo de prática pedagógica em que nossos jovens relacionem-se entre si, com professores, ideias, valores, livro, arte, cultura, problemas e desafios, criando oportunidades para que eles construam e reconstruam o saber sistematizado;

11 – Buscar sempre que possível, bases teóricas do processo com revisão e dinamização contínua da prática pedagógica baseada nas diretrizes curriculares do Ensino Médio, através de leitura e reflexão;

12 – Avaliar o P.P.P., numa visão crítica, buscando explicar e compreendendo criticamente as causas dos problemas, bem como, se esforçando para propor ações alternativas de forma coletiva, na superação dos mesmos em busca de uma educação de qualidade para os nossos jovens;

13 – Buscar coletivamente a sistematização dos conteúdos para a construção de uma aprendizagem significativa, organizando o tempo na sala de aula e definindo o que será avaliado e as formas que adotamos para avaliar, sempre com vistas a uma educação emancipatória;

14 – Implementar Projetos Educacionais de curta duração envolvendo o maior número de segmentos da Escola;

15 – Valorizar a cultura do aluno como ponto de partida para um eficaz fazer pedagógico coletivo;

16 – Valorizar o trabalho intra e extra – escolar tanto dos alunos quanto dos professores, viabilizando meios/ recursos/ tempo/ espaço para sua consecução;

17 – Lutar junto às instâncias colegiadas, segmentos da comunidade e autoridades competentes na busca da Política da Igualdade, Estética da Sensibilidade e a Ética da Identidade de forma a atender as necessidades presentes e futuras dos alunos para uma sociedade mais justa e igualitária.

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8 - MARCO SITUACIONAL

8.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL

Pesquisas recentes sobre a escola pública no atual contexto da realidade brasileira demonstram que a rede pública de ensino do Brasil tem apenas duas escolas entre as 20 melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio e (Enem) 2009. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Entre as 20 escolas com as piores médias, 19 são estaduais e uma é municipal.

O número de escolas de Ensino Médio regular com alunos que participaram do Enem aumentou de 24.253 em 2008 para 25.484 em 2009. Entre as 27.306 escolas que constam no Censo Escolar 2009 que oferecem o Ensino Médio regular, 93% tiveram alunos concluintes participando do exame.

Apesar dos dados do Enem 2009 mostrarem que as escolas públicas ainda não estão entre as melhores, nos últimos seis anos, houve um esforço de melhoria na rede. “As escolas públicas vêm, de alguma forma, melhorando bastante na pontuação. Estão tentando se aperfeiçoar, principalmente em estados como Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal”.

O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2009, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta quinta-feira (1º). O resultado repete o desempenho de 2007, quando as metas estipuladas pelo governo também foram ultrapassadas. Apesar do avanço, o Ensino Médio e Normal continua mostrando desempenho baixo em relação ao ensino fundamental.

Alunos do Ensino Médio têm o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2009, tiveram 3,6 e a meta era de 3,5. Em 2005, a nota foi de 3,4. Em 2007, o índice foi de 3,5 e a meta era de 3,4.

Historicamente, o Ensino Médio no Brasil se caracteriza pela dualidade estrutural, que estabelece políticas educacionais diferenciadas para as camadas sociais distintas, definidas pela divisão social do trabalho. As reformas educacionais para o Ensino Médio (propedêutico e profissional), realizadas na última década, não conseguiram avançar no sentido de eliminar essa dualidade através da escola unitária que propicie formação geral e uma habilitação profissional. Neste estudo - com a intenção de compreender as últimas reformas para o Ensino Médio realizadas sob as demandas da reestruturação produtiva - busca-se na História da Educação analisar os elementos determinantes no estabelecimento das políticas educacionais para este nível de ensino, ao longo do século XX. Dessa forma, pode-se observar que a dualidade estrutural, que mantém duas redes diferenciadas de ensino ao longo da história da educação brasileira tem suas raízes na forma como a sociedade se organiza, que expressa as relações contraditórias entre capital e trabalho nas políticas educacionais para o Ensino Médio. A tentativa de superação da divisão social no ensino médio, através de uma nova concepção de organização escolar, revela-se uma reorganização apenas superficial, que não oferece condições para um real unitariedade do ensino e superação das desigualdades socioeconômicas e educacionais. Manoel Nelito M. Nascimento1 1 Autor para contato: Faculdade de

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Educação - UNICAMP, Campinas, SP; (19) 3256-1394; e-mail: [email protected]

8.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL NO PARANÁ Para a superintendente de educação da Secretaria de Estado da Educação, o Paraná teve um bom desempenho no Enem ao manter a qualidade diante do aumento no número de atendidos na rede. Ela explica que as escolas que apresentam fragilidade são acompanhadas de perto para verificar problemas, que podem ser de gestão, estrutura, formação de professores e até no entorno. 8.3 - RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO NO ENEM DE 2015

Ano UF Município Escola Dependência

Administrativa Código Nome

2015 PR São Sebastião da Amoreira 41042077

JERONIMO ONUMA C E PE E MEDIO Estadual

Localização Modalidade de Ensino

Número de alunos

matriculados

Número de Participantes

Média da Prova

Objetiva

Média Total (Objetiva e Redação)

Urbana EMR 140 50 449,9 487,96

Ideb Observado Metas Projetadas

Estado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019

Paraná 3.6 4.0 4.2 3.6 3.7 3.9 4.2 4.5 5.0 5.2

Observar-se que o Colégio encontra-se acima da meta estipulada pelo IDEB para o Ensino Médio no Brasil, que para o ano de 2009 foi de 3.7 e o colégio apresentou neste mesmo ano uma média de 44.9. Os órgãos colegiados ficam felizes por estar acima da meta projetada pelo IDEB, porém tem consciência da necessidade de melhorar este índice, visto que a média de aprovação do sistema de avaliação do colégio é 6.0.

Escola Participantes Prova Objetiva

Média em Linguagens, Códigos

Média em Matemática

Média em Ciências Humanas

Média em Ciências da Natureza

Média nas Objetivas

Participantes Redação

Média Redação

Média Total (Redação + Objetivas)

JERONIMO ONUMA C E PE E MEDIO

50 441,30 452,22 448,81 457,33 449,91 50 526,00 487,96

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8.4 - RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Avaliação de Curso/Alunos:

Ano Série Etapa

Módulo

Matrículas Desistentes Transferidos Reprovados Concluintes/egressos

ANO 2013

ANO 2014

ANO 2015

ANO 2016

ANO 2017

ANO 2012

ANO 2013

ANO 2014

ANO 2015

ANO 2016

ANO 2012

ANO 2013

ANO 2014

ANO 2015

ANO 2016

ANO 2012

ANO 2013

ANO 2014

ANO 2015

ANO 2016

ANO 2012

ANO 2013

ANO 2014

ANO 2015

ANO 2016

1ª SERIE 108 131 145 95 89 16 8 6 10 12 12 8 18 31 8 9 7 10 7 8 117 85 97 97 80

2ª SERIE 140 102 122 109 87 13 12 18 7 8 3 13 8 14 6 13 7 3 8 5 94 108 73 93 105

3ª SÉRIE 105 124 88 105 100 4 6 8 8 6 3 6 5 8 8 1 2 5 1 1 103 91 106 71 105

Incluir o total/ano de alunos para cada curso da instituição de ensino, do período dos últimos 05 (cinco) anos.

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8.5 - ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PRÁTICA ESCOLAR

Os alunos recebidos no período do noturno são os que apresentam as maiores dificuldades no processo ensino e aprendizagem para o corpo docente, a faixa etária destes alunos é a maior do colégio e apresentam níveis de aprendizagem bem variados. A maioria dos alunos que ingressam no primeiro ano são oriundos do nono ano, porém recebemos alunos que deixaram de estudar por alguns anos e retornam para a escola com grandes dificuldades de acompanhar os conteúdos do ensino médio. Para superar a distância dos alunos em seu nível e ritmo de aprendizagem os professores trabalham com o sistema de monitoria e com atendimento individualizado.

Outro problema enfrentado pelo Colégio é a evasão dos alunos matriculados no período noturno. Em pesquisa realizada pela Equipe-pedagógica sobre os motivos que levam os alunos a evadirem e reprovarem, foi constatado que em primeiro lugar é por motivo de trabalho. Como a grande maioria são alunos que trabalham na: lavoura: corte de cana, colheita de café em outros Estados, colheita de laranja em outro Estado, serventes de pedreiro, comércio local, entre outros. Estes alunos muitas vezes chegam de seus trabalhos, segundo eles, cansados e muita além do horário da primeira aula, levando os mesmos a faltar ou a vir para escola cansados. Acabam que rendendo pouco e muitas vezes se ausentando do colégio antes do término do período. Uma porcentagem dos alunos trabalhadores em época de colheita da laranja, vão para o Estado de São Paulo e retornam dois a três meses depois. Alguns por conta disso, abandonam e outros retornam para a escola defasados. Na medida do possível o corpo docente oferece reforço escolar para estes alunos.

Temos alunos também que deixam de vir para a escola sem justa causa, quando aplicamos o projeto FICA e vamos até os mesmos e procuramos saber quais os motivos de não estarem comparecendo à escola, afirmam que é por desinteresse aos estudos e a dificuldades em relação ao trabalho. Quando se trata de menores o colégio aciona o Conselho Tutelar quando o mesmo apresenta cinco faltas consecutivas ou sete alternadas num período de trinta dias. Este ano conseguimos resgatar cerca de oito alunos após entrarmos em contato com as famílias e acionarmos o conselho tutelar.

Além dos problemas levantados acima, outro obstáculo fica por conta da demora pela SEED na contratação de professores PSS no início do ano letivo e nas substituições dos professores QPM. Além da própria rotatividade de professores que muitas vezes gera descontinuidade na prática pedagógica.

Quanto a organização do tempo e do espaço escolar, uma das maiores dificuldades é de reunir os educadores num mesmo momento para levantar e discutir a problemática educativa pois trabalham em outras escolas.

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9 - MARCO CONCEITUAL 9.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE/HOMEM/EDUCAÇÃO/CONHECIMENT/ESCOLA/ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

Ao considerar que a Educação que almejamos é um processo amplo que envolve a formação para a cidadania, tomamos como parâmetro para o desenvolvimento de nosso trabalho educativo a Teoria histórico-crítica, visto que se faz necessário ter bem claro a concepção de sociedade/ homem/ educação, conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação.

Nesta perspectiva sociedade/homem inseridos na história consistem nas respostas dadas pelo homem à natureza, aos outros homens, às estruturas sociais e na sua tentativa de ser cada vez mais o sujeito de sua práxis, ao responder os desafios de seu contexto.

A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na história, se faz na medida de sua conscientização, portanto a Escola não poderá perder de vista o sentido Estético da Sensibilidade, Política da igualdade e Ética da Identidade.

A educação é fator de suma importância na passagem da forma mais elementar de consciência para a consciência crítica, que por sua vez, não é algo acabado, mas um vir – a – ser contínuo.

É preciso que se faça, desta tomada de consciência, o objetivo primeiro de toda educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. Educação de qualidade acima de tudo, assegura ao aluno o acesso, a permanência e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante condições propícias às aprendizagens significativas e às práticas de convivências democráticas.

Ao considerar a educação na concepção Histórico-crítica, devemos concebê-la e entendê-la como processo amplo que envolve a formação do aluno para a cidadania, por essa razão, deve ser promovida relacionando com o ensino aprendizagem/conteúdos/metodologia e avaliação.

O homem só se constrói e chega a ser sujeito na medida que inserido em seu contexto, reflete sobre ele e com ele se compromete, tomando consciência de sua historicidade. A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligadas ao processo de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir da relação pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste ele na superação da dicotomia sujeito objeto.

Na concepção Histórico-crítica é importante entender a Escola como o local próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão de conteúdos é a tarefa primordial dessa instituição, não qualquer conteúdo, mas concretos, vivos e, portanto indissociáveis das realidades sociais. A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber sistematizado é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, uma vez, que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. Se a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é, também, agir no rumo de transformação da sociedade. A escola, ao servir aos interesses populares, garante a todos um ensino/aprendizagem de qualidade, acesso e permanência nela com sucesso.

A atuação da escola nesta perspectiva consiste na condução do aluno que se encontra em sua experiência inicial, ainda fragmentada para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe as ferramentas por meio de aquisição dos conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade. Entendemos, ainda a escola como um espaço de tempo de vivências democráticas, pois é nela que o aluno compreende o movimento dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura.

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Abordando o aspecto aprendizagem, uma aprendizagem intencional ou sistemática deve ser ativa e inteligível e não apenas uma aprendizagem reflexiva (fixação, memorização) possibilitando ao aluno a compreensão da realidade.

Na dinâmica do processo ensino-aprendizagem, consideramos necessário e urgente a preparação da Escola como um todo num processo pedagógico proposta pela pedagogia Histórico-crítica que vai da prática social inicial à nova prática social final pela mediação da teoria. São cinco os momentos previstos no método pedagógico proposto pela Pedagogia Histórico-crítica sendo: Prática social inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse e prática Social Final. Vale lembrar que esta é uma forma possível de se trabalhar em sala de aula, sem a pretensão de excluir é claro, outras formas do fazer pedagógico no interior da sala de aula.

Na perspectiva da pedagogia Histórico – crítica, entende-se a avaliação como algo imperativo que acompanha todo o processo de aprendizagem e não só o momento privilegiado das provas. É também um instrumento didático – pedagógico utilizado para a reflexão da prática dos professores e dos alunos num processo contínuo e dinâmico.

A avaliação, por ser processo contínuo, tem a função de corrigir as distorções. Nesse sentido o processo de avaliação deve ser colocado como elemento integrador e motivador e não como uma situação de ameaças ou pressão.

A avaliação abrange o desenvolvimento do aluno, do professor e a adequação do programa.

Há necessidade de registro das informações relativas ao desempenho do aluno, permitindo assim um diálogo mais objetivo com seus colegas e com o professor. O uso de técnicas avaliativas é aconselhável de acordo com seus objetivos e situações de aprendizagem.

A avaliação deve garantir a meta de qualidade do desempenho para todos no sentido de aquisição dos conhecimentos sistematizados, além do quantitativo, devendo servir também para a tomada de decisão na construção do conhecimento, habilidades, hábitos que permita o efetivo desenvolvimento dos alunos.

A implementação de mudanças na prática avaliativa se faz necessária para que a educação avance em seus propósitos, ou seja, para tornar-se uma educação emancipatória e democrática. Assim postulamos uma avaliação processual, formativa e contínua para a nossa Escola.

Vale lembrar que a avaliação não se deve deter apenas na questão da aprendizagem do aluno. Avaliar a escola como um todo periodicamente é a pretensão da escola para que a avaliação seja realmente um instrumento participativo na melhoria da qualidade do ensino.

9.2 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na

perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento organizacional participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.

Portanto, a organização interna da escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça

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eficazmente, urge a necessidade da organização participativa na condução das ações pedagógicas e administrativas.

Nesta ênfase, destaca-se a persistência do conjunto de instâncias colegiadas que compõem a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a L.D.B.

Assim, a escola possibilitará aos seus atores sociais – professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade, ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e comprometimentos por uma educação de qualidade e com a transformação da sociedade de forma que seja mais justa e igualitária.

As tomadas de decisões no âmbito escolar suscitam de implementação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Político Pedagógico. Deve ainda ser implantado o Conselho de Classe Participativo, implementar o efetivo exercício da APMF, Regimento Escolar, bem como Conselho de Alunos dentro das normas da Constituição Federal e LDB, com o intuito da melhoria da qualidade do ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento interno da escola.

A participação na organização da escola contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da escola como um todo.

É preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógicas e curriculares, propiciam melhores resultados.

A organização interna da escola é um aprendizado, demanda tempo atenção e trabalho, mas vale a pena se os atores educacionais estiverem imbuídos de compromisso técnico e político em busca de uma escola de qualidade para todos e para a transformação da sociedade que é tão almejada.

A organização interna da escola deve ser aquela que favoreça o convívio de todos os envolvidos, que seja flexível e conte com as condições físicas, materiais e humanas, suficientes para o desenvolvimento das práticas pedagógicas, com reflexos positivos, primordialmente no interior da sala de aula, local, por excelência, de maior convívio pedagógico aluno/professor.

9.3 -ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO:

Somente poderão fazer estágio os alunos regularmente matriculados no

Estabelecimento de Ensino que ofertam Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Ensino Médio, Educação Especial e anos finais do ensino Fundamental, e que tenham o estágio previsto em seu Projeto Político Pedagógico, seja obrigatório ou não com o amparo legal da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; Deliberação nº 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação; Instrução nº 06/2009 – SUED / SEED.

9.4 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Acesso permanência, capacitação continuada dos educadores e qualidade do ensino – aprendizagem.

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A gestão democrática da escola possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.

Para ser uma gestão democrática é preciso ter clareza de que a tarefa principal da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.

Segundo Gadotti e Romão, a participação da gestão democrática é para melhoria da qualidade do ensino. Todos os segmentos da escola devem conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim acompanhar melhor a educação ali oferecida.

Para conquistar a autonomia da escola, é preciso percorrer um longo caminho de construção de confiança na escola.

A gestão democrática da escola implica em que a comunidade escolar seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda mera receptora dos serviços educacionais.

A participação na gestão democrática da escola proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores, proporcionará um contato permanente entre professores e alunos, o que leva ao conhecimento mútuo e, em consequência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos trabalhados pelos Professores (Gadotti e Romão, 2001, p 35).

9.5 - APONTANDO PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA - Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo; - Promover clima de confiança; - Valorizar as capacidades dos participantes; - Eliminar divisões de trabalhos; - Integrar esforços; - Assumir responsabilidades em conjunto. A gestão democrática só será possível se contar com o comprometimento do Conselho

Escolar, A..P.M.F., Grêmio Estudantil, Conselho de Classe Participativo e envolvimento de todos os funcionários e usuários da escola para a consecução do objetivo máximo que é promover uma educação de qualidade para todos.

Um dos principais desafios de nossa escola é oportunizar condições para que nossos jovens ingressem e permaneçam com sucesso durante os três anos finais da educação Básica (Ensino Médio) de forma que consigam a consolidação dos conhecimentos, preparando-os para o exercício da cidadania e prosseguimento dos estudos.

Na ocorrência de evasão, a escola como um todo deve mobilizar-se para trazer o aluno de volta à escola. Algumas medidas devem ser adotadas como diagnóstico:

- Verificação de quem não está frequentando; - Visita da Equipe Pedagógica e outro segmento da Escola na casa do aluno; - Análise das razões, pelo qual o aluno evadiu-se da escola.

A escola mantém uma parceria com o conselho Tutelar através do programa FICA que estabelece: alunos menores de idade com faltas é enviado a ficha FICA para o Conselho Tutelar que vai em busca do aluno faltoso e da família, fazendo com que o aluno retorne, desta forma ajudar os alunos a concluírem a Educação Básica, como determina art. 12 da LDB.

9.6 - FORMAÇÃO CONTINUADA

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Os profissionais da educação exercem um trabalho árduo para a realização dos objetivos da educação. Os professores por excelência são os que concretizam os princípios político-pedagógicos do ensino- aprendizagem, para isso se exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio.

Para tanto, se faz necessário a formação continuada aos professores de sala de aula, bem como para os demais funcionários que também tem um papel fundamental no processo educativo.

Esses profissionais devem ser estimulados a participar de grupos de estudos, simpósio e outros eventos que tragam benefícios para melhorar a qualidade do ensino, ajudando a transformação da sociedade, bem como leitura de livros da biblioteca do professor, leituras de textos distribuídos na jornada pedagógica.

9.7- QUALIDADE DO ENSINO - APRENDIZAGEM Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Para melhorar a

qualidade do ensino–aprendizagem de nossa escola é necessário, antes de tudo, compreender o contexto social em que ela está inserida, conhecer seus usuários e compreender seus pontos fracos e fortes, só assim é possível que os funcionários, gestores e professores possam intervir para a melhoria da qualidade do ensino, ou seja, dar aos nossos jovens uma educação com a qual possam consolidar e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, preparando-os para o mundo do trabalho e para uma cidadania consciente e prosseguimento de estudos.

Ao se referir a qualidade de ensino–aprendizagem é necessário redefinir a questão da gestão democrática, condições físicas e materiais da escola e comprometimento dos docentes e funcionários em estar sempre se capacitando (formação continuada), para um eficiente fazer pedagógico.

9.8 - O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA: DINÂMICA DO CURRÍCULO

Entende-se por currículo o conjunto de conhecimentos ou matérias a serem trabalhado

com o aluno dentro de um ciclo, nível ou modalidade de ensino. Esse conjunto de conhecimento é planejado, sequenciado, e ordenado

metodologicamente. O currículo estabelece princípios de: Igualdade-(acesso e permanência) Qualidade

para todos, Gestão Democrática, Liberdade, Valorização do Magistério. O currículo do Ensino Médio e Normal compreende: Base Nacional Comum que é o

conjunto de conteúdos das áreas do conhecimento articulados aos aspectos da vida cidadã e uma Língua estrangeira moderna sendo o idioma Inglês, definido pelo estabelecimento de ensino.

A dinâmica do Currículo acontecerá na medida em que o professor tenha uma visão clara da necessidade de nossos alunos, isto é, de como o aluno constrói seu conhecimento revendo sua prática pedagógica, buscando trabalhar conteúdos vivos, concretos e significativos, utilizando uma metodologia adequada para cada momento e adotando uma avaliação que seja necessária para a formação sujeito/aluno, possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade.

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9.9 - TRABALHO PEDAGÓGICO – TRABALHO COLETIVO E PRÁTICA TRANSFORMADORA

Refletir sobre o Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e a Prática transformadora,

leva-nos a pensar no papel da Escola, que tem como função principal a formação do cidadão, assegurando ao aluno o acesso e a permanência do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um espaço escolar propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democráticas.

Para cumprir sua função precípua e favorecer essa formação, a escola precisa de forma coletiva realizar um trabalho pedagógico, organizando-se de forma adequada com o propósito de construir um espaço favorável a plena formação do aluno.

É preciso ressaltar, que a atividade escolar não se realiza exclusivamente em sala de aula. São múltiplas as possibilidades que a escola pode identificar para a realização do trabalho pedagógico de forma coletiva, com vistas a uma prática transformadora.

Para efetivar as atividades curriculares propostas no Projeto Político Pedagógico, deve-se considerar: espaço, tempo de aprendizagem, formação continuada dos docentes e outros profissionais da educação, desenvolvimento de práticas democráticas de organização do fazer cotidiano e da gestão da escola, com objetivos pedagógicos claros, incentivando postura de comprometimento dos envolvidos no processo educativo, sem deixar de lado a importância relevante de implementar a questão dos recursos materiais.

9.10 - O QUE A ESCOLA PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO PEDAGÓGICO Sabe-se que a função social da escola é formar o cidadão, isto é, construir

conhecimentos, valores e atitudes com o objetivo de tornar o aluno crítico, criativo, ético e participativo.

Para isso, é fundamental socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado pela humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelo aluno, que já traz consigo o saber da comunidade, saber este que deverá ser o ponto de partida para o trabalho docente em suas aulas. A apropriação dos saberes pelo aluno é um elemento decisivo para o processo de democratização da própria sociedade.

A escola não deve apenas contribuir significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício da cidadania consciente e comprometida com a transformação da sociedade que aí está.

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10 - MARCO OPERACIONAL 10.1 – Ações e Metas para o ano de 2017

AÇÕES E METAS PARA O ANO DE 2017

Ação e participação coletiva:

METAS

OBJETIVOS

Gestão Pedagógica

Gestão de recursos Humanos

Gestão Administrativa

Avaliação e tomada de decisão

-Acompanhar a prática docente; - Capacitação da equipe escolar; - Combate a evasão e repetência - Acompanhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem - Acompanhar e investir em ações que promovam a melhoria e qualidade do ensino/aprendizagem; - Promover palestras sobre temas sociais, políticos, econômicos e culturais, para a construção da cidadania. - Despertar a sensibilidade cultural e recreativa.

-Fortalecer os espaços participativos a fim de conscientizar a comunidade escolar na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos. - Instaurar um ambiente participativo e harmonioso - Melhorar cada vez mais a qualidade do ensino e da clientela escolar; - Estabelecer uma correlação entre as pessoas, num clima de paz e harmonia;

- Zelar pela Implantação e implementação da Proposta Pedagógica. - Acompanhar sistematicamente os resultados escolares. -Comunicar a comunidade os rendimentos escolares a cada trimestre;- -Estreitar relações escola-família, visando maior interação escola-comunidade. - Manter a atualização constante do site da escola promovendo a interatividade

- Difundir o conceito de gestão democrática baseada na divisão de responsabilidades;

-Proporcionar espaço para a formação e atuação do jovem empreendedor;

- Priorizar os interesses coletivos respeitando os interesses individuais, quando estes favoreçam a coletividade;

-Proporcionar a veiculação de informações em tempo hábil;- Atuar em parceria com o Conselho de Escola em decisões relacionadas ao cotidiano escolar;

- Buscar recurso para reforma e melhoramento da estrutura física da escola. -Investir em recursos para aquisição de instrumentos e materiais pedagógicos que incentivem o trabalho pedagógico. -Realizar em parceria eventos escolares. -Mobilizar a comunidade escolar para conservação do patrimônio físico da escola; -Garantir a execução

As ações da escola serão avaliadas em momentos sociais, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres e outros momentos imprescindíveis para a avaliação das ações que estão propostos neste plano de ação. Todavia, a avaliação da proposta pode ser reavaliada periodicamente, assim garantimos que as ações possam alcançar suas metas e objetivos plenamente e com o apoio de toda a equipe e comunidade escolar, sugerindo, mudando e melhorando as propostas estabelecidas.

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- Incentivar a produção de aulas produtivas, interessantes, que despertem nos alunos interesse e curiosidade e o desenvolvimento de pesquisa científica; - Controle permanente da frequência de alunos, a fim de evitar a evasão escolar; - Criar um espaço escolar agradável e acolhedor afim de assegurar a permanência e o sucesso do aluno; - Conscientização das famílias sobre a importância da frequência do aluno na escola e de sua participação na formação de seu filho; - Incorporar na ação educativa os conceitos

entre escola/estudantes; -Efetivar as ações previstas no P.P.P com fins de melhorar os rendimentos das disciplinas críticas e o desempenho da escola nos resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica); - Fortalecer a participação da coletividade no planejamento de atividades no intuito de melhorar os resultados; - Identificar e eliminar ações que promovam resultados negativos; -Promover ações que favoreçam o resultado positivo. - Estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos

-Incentivar a formação continuada dos educadores através de atividades que promovam a qualificação profissional e a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

- Proporcionar meios para um bom relacionamento entre professores, funcionários e comunidade escolar;

-Fazer valer os deveres e direitos funcionais junto aos órgãos competentes; - Resolução de eventuais problemas através de diálogos e negociações; - - Apoiar-se na legislação vigente como meio norteador para o cumprimento de direitos e deveres;

dos recursos financeiros em parceria com o Conselho Escolar e APMF; - Buscar soluções para melhor utilização dos laboratórios de Informática, Química, Física e Biologia; - Buscar parcerias que contribuam para o desenvolvimento da escola.

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de cidadania, solidariedade, companheirismo, amizade e respeito;

estudantes concluintes de Ensino MÉDIO e Normal no Vestibular e ENEM, com objetivo de ampliar os resultados de aprovação da escola nestes concursos; -Buscar financiamentos para o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola, envolvendo toda a comunidade escolar. Proporcionar avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvidos na escola.

-Fazer acompanhamento de faltas e reposições considerando motivos e justificativas, antes de informá-las em relatório mensal; -Dar suporte na elaboração e execução de projetos de trabalho com o intuito de assegurar um melhor desempenho em equipes;

- Favorecer ações que intensifiquem a interação entre gestores e comunidade escolar;

- Envolver a comunidade escolar através de oficinas de esporte e cultura.

10.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de ensino –

conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade. A escola deve assegurar a todo alunado a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos conhecimentos científicos. Dessa forma a escola torna-se democrática para todos, desmascarando as desigualdades sociais.

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A proposta educacional dessa entidade visa um trabalho na perspectiva Histórico-crítica onde a escola transmite a todas as crianças os saberes investidos na vida cotidiana (leitura, escrita, base matemática e também saberes tecnológicos, econômicos e jurídicos, articulando às experiências de cada um).

Ainda, dar formação científica e tecnológica ligada a luta contra as fontes de desigualdades sociais (cultura afrodescendentes, indígena) também de ordem sociológica.

Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.

Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana acumulada nas experiências do senso comum.

O professor é o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola, devendo ainda ter uma função precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir de objetivos sociopolíticos, articulando-o aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no tempo disponível de permanência na escola.

No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas.

Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo grau elevado de conhecimento.

A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e controlar a ação educacional, dando apoio específicos, tentando compensar carências de ingresso acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases.

A gestão escolar deve envolver toda as instâncias colegiadas de modo democrático e participativo, permitindo, assim que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos, para que possa usufruir de todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhe é imposto pelo mundo moderno:

Atendimento aos alunos portadores de deficiências;

Reinterpretação do processo ensino-aprendizagem (qualidade);

Formação continuada para os professores;

Acompanhar o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola;

A instância colegiada deve buscar informações sobre: alunos, dificuldades apresentadas, de onde vem, como vivem, saber o porque nossos alunos evadiram, resgatando esse corpo discente para a escola (projetos);

Estar atento às diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a proposta de avaliação, recuperação paralela, portanto, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto a articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica e requer conhecimentos técnicos específicos e diante das dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam, buscar soluções plausíveis.

É importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos

alunos nas salas de aulas, merenda, práticas desportivas, visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e o trabalho escolar.

As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.

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10.2.1 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS O ser humano vive em sociedade, tem facilidade em se adaptar a diversas situações,

vive se aperfeiçoando, vivendo momentos diferenciados, compreendendo cada um deles, e a escola como qualquer outro lugar deve se adaptar a esta exigência do mundo moderno, oferecendo acesso a tecnologia e aos avanços que a sociedade passa, redimensionando a sua postura administrativa e pedagógica e consequentemente a sua forma de elaborar seu ensino-aprendizagem..-

Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino pretendem trabalhar de forma colegiada e democrática a questão da produção do conhecimento, como uma condição básica e essencial na preparação dos jovens para a formação de sua cidadania.

Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na Lei de Diretrizes e Bases Curriculares para que se possa estar estruturando um ensino de qualidade em consonância com sua comunidade e bases culturais modernas, sem deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa escola seja espaço de oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e permanência do aluno com qualidade.

O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal, oferece a educação básica no nível médio e normal.

10.2.2 - O ENSINO MÉDIO

O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,

terá como finalidade:

A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

A preparação básica para o mundo do trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.

10.3 - DIRETRIZES CURRICULARES ORIENTADORAS PARA O ENSINO MÉDIO E NORMAL

O Colégio Estadual Jerônimo Onuma, Ensino Médio e Normal apresenta as seguintes

Diretrizes Curriculares Orientadoras para o Ensino Médio:

Destacar a Educação Tecnológica básica, a compreensão do significado da Ciência das Letras e das Artes; o processo histórico de transformação de sociedade e da cultura; a língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;

O Ensino Médio através de seus conteúdos propostos e metodologias aplicadas

objetiva que o aluno possa demonstrar no final do processo:

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domínio dos princípios científicos e tecnológico que fundamentam o mundo contemporâneo;

conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagem;

Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania;

O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a continuação da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural e a preparação para o trabalho (art. 35-36 LDB).

No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:

A facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele tenha criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas tão necessários no cumprimento das tarefas rotineiras.

10.4 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

A matriz Curricular conta com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação.

A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular obedece o princípio da equidade, pois, cada disciplina tem sua especificidade e sua importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de ideias, valorização de experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a garantia do padrão de qualidade na educação.

As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos.

A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de 02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais.

A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02 (duas) horas aulas .

A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação.

MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: Educação Geral TURNO : MATUTINO ANO DE :- 2017 MÓDULO: 40 SEMANAS

1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série

BASE

NACIONAL

COMUM

Art - - 2

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 3 4 4

Matemática 4 3 3

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Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 25

PD

PD

L.E.M Espanhol L.E.M Inglês

4 2

4 2

4

SUB-TOTAL 6 6 4

TOTAL GERAL 29 29 29

Matriz curricular de acordo com a LDBN nº 9394/96 O idioma definido pelo estabelecimento de ensino é o Inglês. Data da emissão 26/01/2010

MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL TURNO : VESPERTINO ANO DE : 2017 MÓDULO: 40 SEMANAS

1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série

BASE

NACIONAL

COMUM

Arte - - 2

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 3 4 4

Matemática 4 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 25

PD

PD

L.E.M Espanhol L.E.M Inglês

4 2

4 2

4

SUB-TOTAL 6 6 4

TOTAL GERAL 29 29 29

MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL TURNO : NOTURNO ANO DE : 2017 MÓDULO: 40 SEMANAS

1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série

BASE NACIONAL

COMUM

Arte - - 2

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 3 4 4

Matemática 4 3 3

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Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 25

PD PD

L.E.M Espanhol L.E.M Inglês

4 2

4 2

4

SUB-TOTAL 6 6 4

TOTAL GERAL 29 29 29

10.5 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO NORMAL

A matriz Curricular conta com 30 (trinta) horas-aula semanais de atuação. A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular obedece o

princípio da equidade, pois cada disciplina tem sua especificidade e sua importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de ideias, valorização de experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a garantia do padrão de qualidade na educação.

As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos.

A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de 02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais.

A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02 (duas) horas aulas .

A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação.

Na parte diversificada de formação de docente consta as disciplinas especificas a formação do educandos em relação a docência.

Matriz Curricular

Estabelecimento: Colégio Estadual Padre Jerônimo – Ensino Médio e Normal

Município: São Sebastião da Amoreira

Curso: FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. 4 DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. – NORMAL EM NIVEL MÉDIO

Forma: NORMAL EM NIVEL MÉDIO Ano: 2017

Turno: Diurno e Noturno Carga horária: 4.800/Horas.

MÓDULO: 40 Organização: Anual

DISCIPLINAS Anos

H/Aulas H/Relógio 1º 2º 3º 4º

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 2 80 67

Biologia 3 120 100

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Filosofia 2 2 2 2 320 267

Física 3 120 100

Geografia 3 120 100

História 2 2 160 133

Lingua Portuguesa 2 2 2 3 360 300

Matemática 2 2 2 2 320 267

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Química 2 2 160 133

Sociologia 2 2 2 2 320 267

Sub-Total 17 17 15 11 2.400 2.000

Língua Estrangeira Moderna 2 80 67

Sub-Total 2 80 67

Concepções Norteadoras da Educ. Especial

2 80 67

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação

2 80 67

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fund. Históricos e Políticos da Educ. Infantil

2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67

Libras 2 80 67

Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia de Alfabetização 2 80 67

Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciência 2 80 67

Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa

2 80 67

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Prática de Formação 5 5 5 5 500 666

Trabalho Pedagógica da Educação Infantil 2 2 160 133

Sub-total 13 13 15 19 2.400 2.000

30 30 30 30 4.800 4.000

Total 30 30 30 30 800 667

TOTAL GERAL 4.800 4.000

Obs:- Em cumprimento à Lei Federal nº 11.161 de 2005 e à Instrução nº 004/10 m- SUED/SEED, o ensino da

língua espanhola é ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio

estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. 10.6 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE

O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal, oferece

atividades didáticas pedagógicas em três turnos: no período matutino: 185 alunos de Ensino Médio, distribuídos em 06 turmas . No período vespertino 03 turmas com 82 alunos de Ensino Médio e Normal regular. No período Noturno estudam 112 alunos em 05 turmas de Ensino Médio e Normal regular.

O Horário das aulas será elaborado em função do aluno para que tenha o melhor rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas/aulas estabelecidas.

Os espaços físicos escolares serão organizados da melhor forma possível para o bom desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula, biblioteca, laboratório de (ciências, física, biologia e química) e laboratório de informática.

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Em relação ao horário de entrada e saída, será feito para atender as necessidades dos alunos. No período matutino a entrada 7:30h (sete horas e trinta minutos) e a saída às 11:50h (Onze horas e cinquenta minutos). No período Vespertino a entrada às 13:00h (treze horas) e a saída às 17:20 h (dezessete horas e vinte minutos). No período Noturno a entrada às 19:00 h (dezenove horas) e a saída às 23:00 h(vinte e três horas).

A distribuição das séries e turmas, nos períodos de funcionamento serão compostas conforme solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que está previsto no Regimento Escolar.

As turmas serão organizadas com alunos de séries distintas, distribuídas em conformidade com as orientações do C.E.E-.S.E.E.D/N.R.E.

Com relação ao horário das disciplinas, será organizado e elaborado atendendo prioritariamente a questão didático - pedagógico em busca de uma melhor qualidade de ensino, otimização de recursos e organização de sala de aula e outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.

As normas de convivência serão de acordo com o Regimento Escolar, procurando sempre a interação escola/família/comunidade, a relação professor x aluno, aluno x aluno, professor x pessoal técnico administrativo e pedagógico.

Os alunos e pais serão recebidos e tratados com respeito e dignidade para que haja sempre um crescimento pessoal e coletivo.

Os resultados da aprendizagem obtida pelos educandos serão comunicados aos mesmos através de boletins, e ,aos pais em reuniões periódicas a serem organizadas por turmas e em períodos que atendam as necessidades dos pais ou responsáveis.

Os problemas disciplinares que, eventualmente ocorrem, serão tratados conforme o Regimento Escolar, sempre visando o melhor entendimento possível, através de projetos, diálogos e um consenso entre administração, corpo docente, alunos e família.

10.7 - ESTAGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor-orientador

especificamente designado para essa função e por um supervisor da parte concedente, contido no P.P.P.

São atribuições das Instituições de Ensino: - Indicar professor-orientador como responsável pelo acompanhamento e avaliação

das atividades do estágio; - No caso de escolas da Educação Profissional, o professor-orientador deverá ser o

coordenador de curso para os estágios não – obrigatórios, professor pedagogo. Pelo menos uma vez em cada semestre é necessário exigir do estagiário a

apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período.

a) Documentação Escolar - O estágio e a carga horária realizados e cumpridos deverão ser registrados no

Histórico Escolar do aluno ou no Relatório de Acompanhamento, quando se tratar de Estudante Especial;

- A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares;

- O estágio não – obrigatório não interfere na aprovação / reprovação do aluno e não é computado como componente curricular.

b) Instituições Concedente

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- É necessária a celebração do Termo de Compromisso, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica, entre a instituição de ensino e a parte concedente;

- A instituição concedente do estágio só terá efetivado a oferta de estágio mediante contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino, celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante.

São vedadas as atividades:

1. incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente; 2. Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas

de um dia às cinco horas do outro dia; 3. realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; 4. perigosas, insalubres ou penosas.

c) Agentes integrantes

- É vedado ao Agente Integrador a cobrança de qualquer valor junto ao estudante, a titulo de remuneração; - Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio no Projeto Político – Pedagógico.

d) Termo de convênio

A formalização do Termo de Convênio para a realização de estágio obrigatório e não – obrigatório dos alunos das instituições da Rede Estadual de Ensino, de acordo com o Decreto nº 897/07, de 31/05/07, far-se-á mediante prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná. Para tanto, os diretores das instituições de ensino deverão encaminhar as minutas de convênio para a Srª Secretária de Estado da Educação.

e) Atividades pertinentes do estágio não – obrigatório.

1. Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional: Atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstas no plano de Estágio do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence.

2. Alunos do curso de Formação de Docentes: Somente aqueles matriculados na primeira a quarta séries do curso.

3. Que atividades o aluno do Curso de Formação de Docentes pode realizar no estágio não – obrigatório?

- Auxiliar a regência de classe, tanto na Educação Infantil como nas séries iniciais do ensino Fundamental; - Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidade especial; - Auxiliar de atividades pedagógicas extraclasse; - Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro; - Auxiliar de Biblioteca e / ou brinquedoteca; - Auxiliar na elaboração de material didático; - Auxiliar na pesquisa e na definição dos conteúdos, de acordo com as diretrizes curriculares das disciplinas; - Auxiliar na elaboração e revisão de textos. 4. Que atividades os alunos matriculados no Ensino Médio e Normal podem

realizar no estágio não – obrigatório?

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Atividades que possibilitem: - a integração social; - o uso das novas tecnologias; - produção de textos; - aperfeiçoamento do domínio do cálculo; - aperfeiçoamento da oralidade; - Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

10.8 - RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS

Os aspectos administrativos e pedagógicos caminham juntos no processo de ensino, portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os segmentos da escola.

Aspectos pedagógicos e administrativos passam a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente visa garantir reais possibilidades de participação e organização colegiadas, fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são importantes para a efetivação de um processo de ensino inovador que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.

A instituição educativa, no cumprimento do seu papel, precisa criar espaços de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação. Em alguns momentos, a participação pode envolver toda a comunidade, em outro pode envolver representantes, democraticamente, eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e pedagógicos, no intuito de redimensionar todo o trabalho escolar.

Todos os segmentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários e, ainda, participar do planejamento participativo da escola ( PPP) .

Devem estar em interação com a comunidade escolar, para que seja viabilizada a melhoria da aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar.

Segundo Sonia Kramer, é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos recuperem, aprendam, descubram a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade é fundamental.

10.9 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma”. Ensino Médio e Normal do

Município de São Sebastião da Amoreira em função do ensino – aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos para realizar seu projeto Político Pedagógico:

Recursos Humanos:

a) Diretor; b) Diretor Auxiliar; c) Professores Pedagogos;

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d) Professores; e) Alunos; f) Secretária; g) Agentes Educacionais II; h) Bibliotecárias- readaptados prestando serviço ; i) Agentes Educacionais I.

Recursos Físicos :

- Sala de aula;

- Biblioteca;

- Sala de informática;

- Pátio coberto com palco;

- Quadra de esporte;

- Banheiro para alunos, professores e funcionários;

- Sala para professores; - Laboratório de ciências; (química, biologia e física);

- Espaço para horta. Recursos Materiais:

- Televisão; - Quadro; - Vídeo; - DVD; - Rádio; - Livros didáticos e de literatura, etc; - DVDs e vídeos educativos; - Papel sulfite; - Computador; - Data show

Recursos Financeiros:

- Fundo Rotativo. 10.10 - PROJETOS INTERDISCIPLINARES A realidade atual, automatizada, informatizada, globalizante exigem do educador uma formação continuada como condição indispensável à implantação das mudanças numa escola que se redireciona em busca de saberes e práticas.

Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar com o intuito de atender às expectativas da atual sociedade. Com isso adquirem novas técnicas e metodologias capazes de transformar a escola em um espaço dinâmico e agradável ao educador.

A pedagogia de projetos fornece ao professor subsídios para que ele possa criar e desenvolver temáticas centradas na realidade da sociedade atual e contribuir na travessia da formação humana de seus alunos fornecendo-lhes uma rota segura e confiável, resgatando valores morais de solidariedade, justiça, tolerância, diálogo, afeto, cooperação, respeito mútuo. Para tanto, o professor deve ser um comunicador arrojado, com atitudes de reconstrução contínua, inovador, com fundamentação teórica sólida, capaz de reunir teoria e prática.

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No decorrer do ano letivo, os professores, juntamente com seus alunos, desenvolverão projetos interdisciplinares e contextualizados, sempre em sintonia com as diretrizes. 10.10.1 - PROJETO DE MELHORIA DO ENSINO NOTURNO

O Projeto Melhoria do Ensino Noturno tem a finalidade de diminuir a evasão e a repetência dos alunos matriculados nesse turno acompanhando-os no seu desenvolvimento do currículo, auxiliando em suas defasagens de aprendizagem.

O Projeto será desenvolvido por todos os professores das diversas disciplinas, principalmente pelos professores de Língua portuguesa e Matemática, com o acompanhamento ativo da Equipe pedagógica.

A metodologia a ser empregada será: - Diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem; - Propor aulas de reforço escolar: leitura, interpretação de texto, produção de

texto, resolução de problemas, trabalho em grupo, individual. - Seleção de conteúdos atraentes e estimulantes. A avaliação será durante todo o processo de execução do projeto, desde o diagnóstico

dos alunos, resolução das atividades propostas e resultados alcançados.

10.10.2- JOGOS ESCOLARES Professor responsável- Enio Proença Araújo

Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs) , como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação / Paraná Esporte, regular-se-ão, genericamente, pela legislação vigente aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas neste Regulamento e atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições.

São objetivos dos Jogos Colegiais do Paraná:

I - Promover o desporto educacional , através de jogos que envolvam várias Modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos;

II - Congregar os alunos das várias regiões do estado, propiciando o estímulo recíproco, intercâmbio social , a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural, desportivo e formativo da comunidade;

III - Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, enfatizando os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná.

O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal estará

participando dos jogos de 2017, com as modalidades : Futsal manculino. ( art.34 do regulamento). Os Jogos Colegiais do Paraná vão movimentar 399 cidades entre fase regional, macrorregião e final.

10.10.3 - PROJETO AGENDA 21

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Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

1. Identificação

Nome da Escola: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal Endereço: AV Brasil nº 629 Telefone: (43) 3265 1150 Município: S. S. DA AMOREIRA Núcleo de Jurisdição: CORNÉLIO PROCÓPIO Endereço Eletrônico : Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar:

2. Participação na Agenda 21 Escolar

Comunidade Escolar Quantidade de pessoas por grupo

Participando da Construção da Agenda

Número de Professores 10 10

Número de Alunos 30 30

Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-Pedagógica

2 2

Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa

2 2

Número de pessoas que trabalham no Agente Educacioais II

2 2

Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas

2 2

Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, governo municipal, etc.)

2 2

3. Reuniões

Local Data Nº de participantes (anexo lista de presença)

COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA

20/04 21/08

50 50

50

4. Reconhecimento: Análise da comunidade Relato das observações

Estudo dos Recursos Naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos das ações humanas, etc.

Abastecimento de água bom, pouca vegetação, solo próprio para o cultivo.

Estudo da População ( recursos humanos): número de habitantes, idade média, aumento ou diminuição de índice de população, classes sociais, história da população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc.

Aproximadamente 8.000 habitantes, classe média e baixa, mão de obra rural( cana de açúcar, feijão), migração para outros estados para trabalho( minas gerais), festa do padroeiro e aniversário da cidade.

Recursos Econômicos: atividades econômicas e serviços aos consumidores (transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.)

Possui um posto de saúde e um hospital, ações preventivas de agentes da saúde

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Segurança Pública: ações preventivas, etc.

Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e tratamento de resíduos, mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas para manutenção da saúde, alimentação, etc.

A água é tratada, sem rede de esgoto, coleta de lixo não seletiva,

Recursos da Educação: população escolar, escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.

1.200 alunos de escolas estaduais, 700 alunos de escolas municipal, 60 alunos de escolas particulares,

Prestação de Serviços: instituições governamentais, centros e programas de diferentes serviços, condições de acesso, outras características, etc.

Centro comunitário (creche), projeto pisca, aldeia estrela da manhã ( atende crianças abandonadas)

Nível de Demanda Sócio educativa: necessidades da comunidade, problemas para o atendimento das demandas: transportes, recursos financeiros, etc.

Os problemas do entorno da escola e sua influência na escola

Falta de lixeiras, classificação de lixo

5. Diagnóstico

Caracterização da situação atual a partir da análise dos dados coletados anteriormente: Como é a situação atual da comunidade?

Resultados da análise das observações

Necessita de conscientização e participação da comunidade para por em pratica as ações

Caracterização da situação desejável a partir das questões: Como deveria ser a situação da comunidade? Como desejaríamos que fosse a situação da nossa comunidade? Para descrever a situação desejável devem ser apresentados fatos reais que deveriam ocorrer mas que não estão ocorrendo no momento..

Posicionamento dos participantes

Deveria ser mais participativa no que diz respeito a preservação do meio ambiente, cobrando das autoridades competentes ações que venham a suprir as necessidades que a comunidade necessita, como a instalações de latões de lixo reciclável, constrição de aterro sanitário, associação de catadores de papel.

Identificação das causas/motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável: localização geográfica, ausência de estímulos para a busca de soluções, falta de conhecimento e destrezas para a compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos, discrepância dos órgãos públicos, etc.

Causas/motivos

Os motivos são a falta de comprometimento com aspectos ligados a preservação do meio ambiente.

Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação entre a situação real e a desejada.

6 Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio escola)

“A ESCOLA SERVINDO DE EXEMPLO”

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7. Introdução

Apresentação da problemática foco x Educação ambiental A falta de lixeiras seletivas e destino para o lixo acumulado que por sua vez é armazenado de forma irregular e jogado a céu aberto causando a proliferação de insetos e levando para estes ambientes pessoas que passam o dia remexendo no lixo a procura de alimentos, roupas, etc.

8. Objetivos

Objetivo Geral Objetivos Específicos

Envolver os orgãos públicos , comunidade escolar, entidades e toda a população para a solução dos problemas detectados

Fixar latões de lixo seletivo nas escolas e pontos estratégicos da cidade;

Dar destino correto ao lixo recolhido na escola( vendendo e arrecadando dinheiro que poderá ser revertido para o próprio programa);

Promover palestras de conscientização;

Ensinar como reutilizar embalagens , através de cursos .

9. Plano de Trabalho:

Atividades Estratégias Cronograma

Fazer campanha para arrecadar latões que serão pintados de cores diferentes para o armazenamento do lixo; Elaborar cartazes informando os problemas causados pelo lixo; Organizar teatro pelos alunos;

Através de palestras de conscientização, envolvendo a comunidade escolar( no primeiro momento); concursos de objetos confeccionados com material reciclável;

Durante todo o ano letivo.

10. Orçamento

Aproximadamente R$ 1000,00 , para panfletagens , contratação do grupo de teatro, divulgação em carro de som, contratação de palestrantes.

11. Potenciais Parcerias

PREFEITURA MUNICIPAL E COMÉRCIO LOCAL.

12. Projeção para o futuro

Que em toda parte da cidade haja a coleta seletiva do lixo, que seja formada uma associação dos catadores de lixo, que seja construído um aterro sanitário e principalmente , que toda a população faça sua parte para a conservação do meio ambiente em que vive.

Sugestões para Avaliação do Projeto

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Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio ambiental dos envolvidos e orientar as suas ações

Envolvidos

Professores Desenvolvendo projetos

Alunos Através de atividades práticas orientados sempre pelos professores

Pais Participando junto com os filhos dos projetos

Funcionários da Escola

Orientando , colaborando e ajudando nas tarefas propostas

Comunidade Escolar Cobrando resultados

Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político Pedagógico da escola?

Expondo aos demais professores, equipe e funcionários a importância deste projeto e o quanto ele trará ao nosso aluno a valorização, conscientização e responsabilidade no que diz respeito ao meio ambiente.

O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza? Sim, pois ele reconhecerá que homem e natureza são dependentes um do outro.

O conteúdo abordado contempla as DCOs? Sim. O plano contribuirá para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade

escolar? Como? O lixo da escola será depositado em lugar próprio; cada sala de aula confeccionará o

seu latão de lixo; todos contribuirão para a organização da sua sala e do pátio da escola; cada aluno será um fiscal da limpeza e conservação do ambiente escolar

O plano contribuirá para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso acontecerá?

Sim, pois a comunidade será convidada a visitar o ambiente escolar. Num primeiro momento tiraremos fotos de como a escola está e depois das atividades desenvolvidas, faremos um painel par compara o antes e o depois.

Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na Construção da Agenda 21 Escolar?

( x ) Setor Público ( x )Setor Privado ( ) ONGs ( x ) Outros Qual a sua atuação? Participando sempre que solicitados, na questão de resolução de problemas, nas

atividades práticas, no cuidado com o local de trabalho e moradia. Referência Bibliográfica:

BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Vinte e Um Compromissos para o Século 21. Brasília,

2002. CURITIBA, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

(Rio de Janeiro-1992). Agenda 21 – Curitiba: IPARDES, 2001. CURITIBA, Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para Melhorar nossa Curitiba.

Departamento de Tecnologia e difusão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba, 1998.

GRUDE, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em Educação

Ambiental. Agenda 21 Escolar. Recursos Hídricos e Cidadania. Jacarepaguá/RJ. http://portal.barueri.sp.gov.br/materia.asp. Princípios da Agenda 21 Escolar. Acessado em

29/03/2005.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda 21 Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento

de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba, 2004. PÉREZ, Maria Paz. Como Detector las Necesidades de Intervicion – Socioeducativo.

Narcea, Madrid, 1991. www.alternex.com.br/`grude/agenda 21.htm. Textos da Agenda 21. Acessado em

29/03/2005. www.ambientebrasil.com.br/composer. Agenda 21 Escolar – Implantação. Acessado em

29/03/2005. www.física.furg.br/mea/remea/vol4c/daneil,htm. Metodologia para Implementação da EA

em Escolas. Acessado em 01/07/2004. www.manuelzão.ufmg.br/subprojetos/cartilha/cap/cap14.htm. Capítulo 14. Manuelzão vai à

Escola: A Participação da Educação. Acessado 20/01/2004. www.maurolemes.hpg.ig.com.br/agenda21educação.htm. A Educação na Agenda 21.

Acessado em 13/01/2004. www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21global/agenda21.html. O que é Agenda 21. Acessado

em 13/01/2004. www.repea.org.br/2encontro/2003/gt07.htm. GT – Agenda 21 Escolar – 26/07/03. Acessado

em 13/01/2004. www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/vnac/tetx1.htm. Ambiente, Desenvolvimento e

Sustentabilidade. Acessado em 01/07/2004.

10.10.4 - PROJETO INCLUSÃO

O projeto Político Pedagógico do Colégio mostra que em sua prática pedagógica há uma variedade de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem que incentiva um trabalho coletivo voltado para viabilizar as práticas inclusivas.

Até o momento a escola não foi contemplada com salas especiais, nas quais oferecem serviços de apoio especializados, o que não significa que os alunos que precisam deste acompanhamento em suas necessidades educativas especiais, fiquem sem atendimento.

Quanto ao envolvimento da comunidade escolar, acreditamos que todos estão mais conscientes quanto à questão que todos os alunos tem direito a uma rede de apoio educacional em suas necessidades educacionais especiais, sejam elas permanentes ou temporárias.

As dificuldades encontradas para efetivar as condições de inclusão são principalmente a falta de profissionais habilitados para ofertar o atendimento educacional especializado em caráter permanente para implementar o processo de inclusão responsável como preconiza a SEED, ou seja, uma nova forma de repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira não apenas criar oportunidades de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, mas sobretudo garantir condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender.

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A Comunidade Escolar busca enfrentar os desafios pertinentes ao processo de inclusão, atuando de acordo com suas condições, acolhendo todos os alunos, mesmo que não seja dentro das condições ideais, mas uma forma receptiva, acolhedora, flexibilizando quando necessários: conteúdos, métodos e avaliação, até que todos os requisitos para efetivar o processo inclusão estejam prontos, quando todos as barreiras para a aprendizagem e à participação de todos os alunos forem removidas.

Inclusão e Diversidade

Introdução

Estes são temas que povoam as discussões na área educacional na última década. Ao qual faz-se necessário uma reflexão sobre alguns dos sentidos que emergem das ideias.

É comum ouvirmos em discussões ou conversas onde afirmam que a inclusão é direcionada aos alunos com necessidades especiais, mais precisamente às crianças e jovens com deficiências. Essas definições, fruto de desinformação e da superficialidade de análise, estão equivocadas por vários motivos:

Necessidades especiais é utilizada como sinônimo de deficiência, o que não corresponde á verdade;

Somente os alunos com deficiência seriam alvos de inclusão, como se apenas estes tivessem problemas de aprendizagem;

Reduz-se a complexa problemática social da inclusão ao espaço escolar uma vez matriculados os alunos nas classes comuns, estaria garantida sua inclusão educacional e social.

Inclusão para todos

A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais é que são as diferenças que constituem os seres humanos. Essas diferenças entre os homens fazem-se presentes mostrando e demonstrando que existem grupos com especificidades naturalmente irredutíveis.

As pessoas são diferentes de fato:

Cor de olhos e de pele; gênero, orientação social, as origens familiares e regionais, hábitos e gostos, estilo, etc.

Em resumo os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. é o chamado direito à diferença. Para isso, os currículos devem ser abertos e flexíveis para que as diferenças se completam e não sejam fatores de exclusão.

Cabe ao Estado implementar as políticas públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos traços e especificidade culturais para a universalização de acesso a escola pública e com qualidade pra todos.

Inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais

A inclusão deste grupo passou a ser discutido em meados da década de 90, no Brasil.

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Primeiramente é necessário esclarecer que necessidades especiais ou deficiências não se "portam" como objetos que carregamos de um lado para outro, dos quais podemos nos desfazer quando bem entendermos.

Necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de uma limitação temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em sociedade. Por exemplo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão profunda, a obesidade mórbida, o uso de medicamentos, órteses e próteses, caracterizam uma situação de necessidades especiais e não se referem a uma situação de deficiência.

De acordo com a SEED, a oferta de serviços e apoio especializados na modalidade de educação especial, destina-se ao aluno que apresenta necessidades educacionais permanentes, é caracterizado em 3 grandes grupos:

a) Dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento;

b) Dificuldade de comunicação e sinalização;

c) Superdotados ou altas habilidades.

A inclusão educacional Trilhada por Diferentes Caminhos

Não há consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Existem três tendências sobre o modo de pensar e praticar o processo de inclusão: inclusão condicional, inclusão total ou racional e inclusão responsável.

A SEED-PR situa sua prática política nessa terceira posição, inclusão responsável, enfrentando o desafio da inclusão escolar, de maneira a não apenas criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, garantindo condições indispensáveis para que possam se manter na escola e aprender. Isso requer a constante avaliação da qualidade dos serviços prestados, seja em escolas comuns ou escolas especiais.

A rede de apoio no Paraná para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e na rede conveniada, teve um crescimento significativo, nos últimos tempos.

Reflexões sobre a Inclusão Escolar A partir da reflexão da educação inclusiva e seus desafios surgem expectativas

acerca do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos. No entanto essa é uma tarefa que não depende só do compromisso técnico e político dos governos, mas também de pais, familiares, professores, profissionais e de todos os membros da sociedade, desprezando qualquer forma de (pré) conceitos e discriminações, optando por riqueza e o crescimento que advém da vivência do processo de inclusão. É na possibilidade de convívio com diferenças que florescem sentimentos e atitudes de solidariedade e cooperação.

O Projeto Político Pedagógico é uma das formas de concretização das ações escolares capazes de transformar a realidade e formar cidadãos conscientes de seu papel de agente transformador e participativo, devendo contemplar as dimensões de ação abaixo relacionadas:

a) A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em geral);

b) A elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de educação);

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c) A dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnico-pedagógica).

Não é preciso esperar que todos os requisitos necessários estejam prontos para que a inclusão de concretize transformando-se em realidade.

O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio e Normal, objetiva a Inclusão como sendo direito do cidadão, portanto, é direito do aluno com qualquer tipo de problemas : dificuldades de aprendizagem, como a inclusão de pessoas Afrodescendentes, alunos oriundos do campo, alunos de descendência indígena, bem como, pessoas com necessidades especiais.

Segundo as questões citadas acima, o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma pretende realizar o processo de inclusão de forma democrática, incluindo todos os alunos, sejam os que tiverem necessidades especiais, bem como, afrodescendentes, indígenas, alunos evadidos, alunos com dificuldades de aprendizagem, dessa forma possam estar sendo beneficiados pelo atendimento educacional de forma especial para que lhes sejam concedidos seus direitos de cidadãos, visando dessa forma um ensino de qualidade. 10.10.5 - PROPOSTA PARA TRABALHAR A INCLUSÃO - CULTURA AFRO-BRASILEIRA A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal dispositivo legal visa oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente de políticas de reparações e de reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade. Têm como meta o direito do povo afrodescendente de se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos indígenas. A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe contra os descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na construção do nosso país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou plenamente as relações sociais, determinando que Constitui objetivo fundamental da República promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Mas sabemos que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível à participação de todos no combate à discriminação. No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os conflitos raciais existentes e não compreendem em quais momentos ocorrem atitudes discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma sociedade democrática. É necessário que todos digamos não ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o respeito ao outro, e a possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e sem preconceito. A questão das desigualdades não configura um problema dos negros(as) e afrodescendentes, mas um desafio para a democracia brasileira. O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Arte, Literatura e História do Brasil, mas, no Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma, todas as outras disciplinas, realizarão projetos para divulgar e estudar a participação dos africanos e seus descendentes em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.

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10.10.6 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação do Campo será contemplada em todas as disciplinas de forma

interdisciplinar valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres, especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que, evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos e interculturais, de maneira reflexiva .

10.10.7 - CULTURA INDÍGENA

A cultura indígena será contempladas em todas as disciplinas de forma interdisciplinar

valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres, especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que, evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos e interculturais, de forma mais reflexiva e menos excludentes.

10.10.8 - ALUNOS EVADIDOS (inclusão) Segue algumas sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que

abandonaram a escola. Para contatar os alunos evadidos será utilizado o telefone, recados, bilhetes e a visita

do Conselho Tutelar. Também será realizado um trabalho de resgate formado por grupos de pessoas : alunos , professores e outras pessoas da comunidade escolar;

- Formar grupos menores; - Formular um questionário para ser respondido pelo aluno ; - Aplicar questionário; - Coletar dados e montar um quadro de opções; - Verificar as razões; - Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da

pesquisa. - Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que

voltarem a frequentar as aulas durante o ano. (Indicadores da qualidade da Educação- Ministério da Educação- p.53 a 56).

- Para Contar os alunos evadidos será usado via telefônica, bilhetes, recados e Conselho Tutelar através da ficha FICA.

10.10.9 - ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM (inclusão)

A proposta para trabalhar as dificuldades de aprendizagem está contemplada na proposta pedagógica do professor, recuperação paralela, também no projeto de Reforço Escolar

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10.10.10 - PROJETO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTINO-RACIAIS E SUAS MANIFESTAÇÕES NAS ARTES VISUAIS. (PROJETO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR) TÍTULO: Educação das relações ético raciais e suas manifestações nas artes visuais. (Projeto da Equipe Multidisciplinar) PERÍODO: 2ª Semestre de 2017 - Apresentação da Dança. DISCIPLINA ENVOLVIDAS: Todas do Núcleo Comum e da Parte Diversificada da Grade Curricular do Colégio. Turnos: Manhã ( X ) Tarde ( X ) Noite ( X ) Professor Responsável:- Todo o Corpo Docente do Estabelecimento de Ensino INTRODUÇÃO

No processo histórico a música negra (também conhecida como música afro-brasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização de mão de obra escrava (plantation). É comum em toda a América, onde o uso de mão de obra escrava negra foi amplamente utilizada. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais.

A dança - enquanto forma de expressão corporal - possui uma linguagem onde cada gesto significa e representa ideias e sentimentos. Emoções. Sensações.

O jogo da Capoeira é a síntese da dança. A sua essência, disfarçada em brinquedo. Vadiação. Distração de quem busca extravasar cada função interior nos gestos exteriores.

É na dança que se manifesta a tradição milenar da cultura negra de reverenciar as origens. Isto ocorre cada vez que se repetem gestos ancestrais. Renovados. Conduzindo ao reconhecimento da necessidade de manter viva a ligação com os antepassados, que praticaram os mesmos atos. Nisto reside a grandeza da dança negra. Ritual. E no respeito aos que geraram a vida, a beleza maior. O balanço dos braços, o arremesso dos pés, o meneio do tronco e dos quadris, a harmonia de todo o corpo em gestos que não perdem a continuidade. Como se fora um ininterrupto perambular pelo círculo, em estreita ligação com o solo.

A dança não é privilégio de uma classe, nem tem apenas um objetivo. É o encontro de caminhos para a autorrealização, é o conhecimento das culturas dos povos, é prazer, é uma homenagem que se deseja realizar a qualquer pessoa ou grupo de pessoas, fazer alguém sorrir,...

Na proposta do Projeto de Dança, vemos a importância da organização de um trabalho e das "muitas" responsabilidades para o seu êxito.

O conhecimento em dança, razão de existir da relação professor-aluno, é focalizado através dos seus conteúdos. Tais conteúdos, embora possam ser comuns às demais metodologias de ensino, são percebidos e estruturados de forma particular, pois não prioriza os fundamentos da dança em si, mas ganham significado na medida em que garantem a exploração de movimentos que expressem: - a consciência corporal; - a utilização do ritmo enquanto distribuição e suas variações de duração, intensidade e sequência; - as formas de relacionamento no espaço em relação ao próprio indivíduo, com os outros e com o objeto;

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- o produto coreográfico, que reflete o processo histórico do grupo e da realidade na qual está inserido. OBJETIVOS GERAIS _ Trabalhar a teoria e a prática propostas para o ensino de dança que integrem o fazer, a apreciação e a contextualização artísticas; _ Trabalhar a teoria e a prática propostas educacionais que relacionem a dança às demais disciplinas do currículo. _Desenvolver ações afirmativas de reconhecimento e valorização da história dos povos, principalmente do negro, de sua história, cultura e identidade. _Contextualizar historicamente a produção em dança e teatro, compreender como ela é uma manifestação autêntica, sistematizadora e representante de determinada cultura, bem como, desenvolver propostas de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais coletivas. OBJETIVOS ESPECÍFICO -Pesquisar e questionar relações étnico-racial baseadas em preconceitos que desqualificam o negro. - Discutir à igualdade básica do ser humano como sujeito de direitos; - Identificar gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. - Criar improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; -Compreender a capacidade e o funcionamento do corpo para usá-lo com expressividade, inteligência, harmonia, responsabilidade e sensibilidade; - Sentir o corpo no espaço, considerando as mudanças de velocidade, tempo, ritmo e o espaço ocupado pelas diversas danças. Improvisar e criar sequências de gestos, passos ritmos com os colegas tais como: criação de forma de registro gráfico de formação inicial dos passos sequenciais; uso de diferentes adereços; proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. Reconhecer e distinguir diferentes modalidades de movimento e suas combinações como são apresentadas nos vários estilos de dança como: capoeira, samba, dança de rua, forró, country, pagode, entre outros. -Elaborar registros pessoais para a sistematização das experiências observadas e vividas. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O projeto será desenvolvido com os alunos do Ensino Médio e Normal dos três turnos do Colégio, de forma interdisciplinar, integrando a área do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, sendo de Língua portuguesa e Educação Física e Arte. Será trabalhado a pesquisa bibliográfica, produção de texto, leitura, debate, desenho, confecção de cartazes, dança, teatro. A parte teórica e metodológico privilegia a cognição, em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido. Para o ensino da dança e do teatro na escola, buscará no encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos próprios, com os elementos culturais que os compõem. Buscando também rever as abordagens presentes e modificar a ideia que a dança e o teatro aparecem somente como meios ou recursos para relaxar, para soltar as emoções, para expressar-se espontaneamente, para trabalhar a coordenação motora, ou até, para acalmar os alunos. Os elementos formais da dança e do teatro a serem desenvolvidos serão: o movimento corporal, o espaço, o tempo. No teatro será retratado temas socioculturais como: discriminação; preconceito, opressão.

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Será trabalhado neste projeto, questões sobre “sentir e perceber”, tais como: de que maneira o corpo se movimenta no espaço; que relações há entre movimento e tempo; quais passos se repetem com mais frequência na coreografia; há ocorrência de giros, saltos e quedas. Além disso, alguns encaminhamentos, tais como: criação de forma de registro gráfico de formação inicial dos passos sequenciais; uso de diferentes adereços; proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. METODOLOGIA _Aulas Teóricas: Leituras, Pesquisa, produção de texto, debates, sobre a história dos povos africanos, indígenas. _Identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. _ Leitura e análise de material pelo aluno distribuído por professor de cada disciplina; _ Vivências artísticas e exercícios de dança contemporânea; _ Apreciação de dança em vídeo; _ Discussão e problematização sobre o vivido e apreciado; _ Leituras e discussões de textos; _ Elaboração de diários de bordo e registro de aula; AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica e processual tanto para planejar as aulas como para avaliar os alunos, almejando o desenvolvimento formativo e cultural do mesmo, levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. O método de avaliação proposto inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. CONCLUSÃO Acreditamos nos benefícios da dança para o desenvolvimento do homem consciente e atuante; da cultura enquanto produto coletivo; da educação que se realiza em diferentes práticas sociais; da própria dança como manifestação cultural inerente ao homem e uma linguagem que o indivíduo dispõe par expressar e comunicar seus sentimentos, emoções e valores, refletindo as relações sociais e culturas. O projeto estimula os alunos do Ensino Médio e Normal a refletirem sobre suas origens, abordando questões que vão muito além da escravidão. A iniciativa valoriza a oralidade e a arte africana a partir do resgate da cultura do continente e da discussão de sua contribuição para a formação da identidade cultural brasileira. Durante o trabalho, os professores familiarizaram os alunos com a literatura africana e incentivaram a leitura e a escrita. REFERÊNCIAS:-

- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Arte Ensino Médio, Secretaria de Estado da

Educação, Curitiba SEED, 2009.

- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Educação Física Ensino Médio, Secretaria de

Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.

- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Sociologia Ensino Médio, Secretaria de

Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.

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- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Filosofia Ensino Médio, Secretaria de Estado

da Educação, Curitiba SEED, 2009.

- LEJEUNE, Mato Grosso de Carvalho. Sociologia e Ensino em Debate, Ed. Ijuí, 2004.

- RIBEIRO. Darcy, A Formação e o Sentido do Brasil, Ed. Compabhia das Letras, 2ª ed. 2005.

- AQUINO, Julio Groppa, Diferenças e Preconceito na Escola, Ed. Summus editorial, 6ª ed,

1998.

- VIGOTSKI, L.S. Psicologia da Arte, Ed. Martins Fontes, 2001

- ALMEIDA , Maria Isabel Mendes e Eugenio, Fernanda. Culturas Jovens, Ed. Zahar, 2006

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10.11 - ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

X X X

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 3 4

8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 12 5 6 7 8 9 10 11 22

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 12 13 14 15 16 17 18

22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 19 20 21 22 23 24 25

29 30 31 26 27 28 26 27 28 29 30 31

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 6 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 18 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 19

9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17

16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

30

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2

2 3 4 5 6 7 8 10 6 7 8 9 10 11 12 23 3 4 5 6 7 8 9 18

9 10 11 12 13 14 15 4 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

30 31

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2

1 2 3 4 5 6 7 19 1 2 3 4 18 3 4 5 6 7 8 9 14

8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 10 11 12 13 14 15 16

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 17 18 19 20 21 22 23

22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30

29 30 31 26 27 28 29 30

15Proclamação da República 25Natal

Início/Término das aulas

Planejamento 6/3-24/5-26/9

Férias 2/1 a 14/2, 17/7 a 21/7, 21/12 a 31/12

Recesso1/3-16/6-8/9-13/10-3/11

Sem. Pedag 13e14/02 e 24e25/07

Compl. c/h: Form. doc tarde e noite 40h e noite regular: 32h TOTAL 202

ANEXO:horário das aulas por turno.

Conselho de classe (contraturno) 1º SEM. 102

Plano de abandono Escolar:03/04 e 14/09 2º SEM. 100

Fechamento do ano letivo 21/12

Formação disciplinar -, a ser confirmado pelo NRE e DEB/SUED

Reunião Pedagógica (contraturno) DIAS LETIVOS

Form. em Ação 13 e 14/2 e 24 e 25/07 Total 61

Feriados Municipais14/11 Total 70 outros recessos 6

dezembro 11 julho/recesso 7

Feriados recessos 6 dez/recesso 6

janeiro/fev 44 janeiro/ férias 30

julho 9 fev/recesso 12

15Dia do Professor

20Dia Nacional da Consciência Negra

Férias DiscentesFérias/Recesso/Docente

sMÊS DIAS MÊS DIAS

20 dias letivos 19 dias letivos 14 dias letivos

12N. S. Aparecida 2Finados 19Emancipação Política do PR

06 dias letivos 2ºSem7 Dia do Funcionário de Escola 7Independência

Outubro Novembro Dezembro

Julho Agosto Setembro

10 dias letivos 1ºSem 23 dias letivos 19 dias letivos

18 dias letivos 22 dias letivos 20 dias letivos

14Paixão21Tiradentes 1Dia do Trabalho 15Corpus Christi

1Dia Mundial da Paz 28-Carnaval

Abril Maio Junho

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (04 dias); formação em ação (02 dias); planejamento (03) dias;

formação disciplinar (01 dia)

J aneiro Fevereiro Março

10 dias letivos 22 dias letivos

MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira

OFERTA: Ensino Médio Regular e Normal

FUNCIONAMENTO: MANHÃ TARDE NOITE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO – CORNÉLIO PROCÓPIO

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 5185/2016-GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR - 2017INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médio e Normal

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10.12 - GRANDES LINHAS DE AÇÕES 10.12.1 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DO DIRETOR PARA GESTÃO

2015/2017

Desenvolvimento de ações prática, simples no sentido de oportunizar o ingresso e permanência do aluno na escola;

Envolvimento de toda a comunidade escolar na definição de ações que venham contribuir para evitar o abandono e evasão precoce;

Realização de um trabalho coletivo no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos;

Realização de reuniões previstas em calendário escolar.

Manutenção de quadro de aviso constante e atualizado;

Estabelecimento de normas de trabalho coletivo e orientação para sua efetivação;

Estabelecimento de demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas;

Orientação nas ações pedagógicas para que, conjuntamente, promovam a aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento profissional do professor;

Viabilização de transparências às ações e seus resultados;

Informação aos alunos do seu rendimento escolar;

Promoção de reuniões periódicas com os pais ou responsáveis para tratar de assuntos inerentes ao rendimento do aluno;

Elaboração do calendário escolar que venha atender às necessidades dos alunos, dentro das normas da SEED;

Elaboração de horário semanal de forma a atender as necessidades dos alunos;

Criação de mecanismos para o professor repor imediatamente os conteúdos quando houver faltas do mesmo;

Criação de mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de forma paralela ao longo do processo, quando detectado a defasagem dos alunos;

Participação de todos os segmentos na elaboração, execução e avaliação do PPP;

Incentivo aos professores para sua formação continuada;

Avaliação institucional pela comunidade escolar;

Realização de Conselho de Classe imediatamente após detectar avanços e/ou defasagem dos alunos, para as correções possíveis, após fechamento do bimestre e ou semestre.

Elaboração de projetos especiais para enriquecimento da aprendizagem do aluno;

Realização de reuniões com as instâncias colegiadas sempre que houver necessidade para melhorar o andamento do estabelecimento;

Aplicação de todo os recursos financeiros em benefício do aluno;

Estabelecimento de normas para manter em funcionamento adequado: a) Cantina escolar; b) Quadra esportiva; c) Laboratórios; d) Biblioteca; e) Secretaria, etc.

Constantes consultas ao regimento escolar, bem como LDB e outras instruções do CEE e SEED para efetivar um ensino de qualidade e igualdade para todos;

Trabalho articulado com a Equipe Pedagógica em todos os turnos com o objetivo de atender alunos com dificuldades de aprendizagem, atender pais e outros membros da comunidade.

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10.12.2 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DA EQUIPE PEDAGÓGICA Promover, junto ao corpo docente, reuniões pedagógicas para discutir assuntos referentes

ao ensino-aprendizagem; Orientar os docentes no preenchimento Registro de Classe On-line, referentes às

atividades pedagógicas, frequências, notas e outros registros; Vistar semestralmente o RCO; Estabelecer relação entre o planejamento, a prática e o registro de classe, auxiliando o

professor sempre que necessário; Orientar os professores quanto ao livro registro quando houver alteração do calendário

escolar por algum motivo; Garantir ao corpo discente a reposição dos conteúdos que não venham a ser trabalhados

por ausência do professor, estabelecendo formas didáticas viáveis; Garantir aos alunos, atendimento pedagógico quando o mesmo necessitar de afastamento

da escola, para tratamento de saúde ou alguns dos itens do anexo I da Instrução n° 13/04 –DIE/SEED;

Tornar ciente, professores e alunos quanto à frequência do total de horas obrigatórias na Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996;

Propor Projetos Especiais junto aos professores, para atender as dificuldades apresentadas pelos alunos, referentes ao Ensino- aprendizagem;

Dar assistência Metodológica sempre que solicitada pelos professores; Garantir aos alunos atendimentos de Orientação Educacional sempre que necessário; Sugerir aos professores propostas metodológicas de enriquecimento pedagógico em

consonância com conteúdos propostos; Proporcionar um trabalho voltado para o cumprimento dos direitos e deveres da escola; Criar mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de forma paralela

ao longo do processo, quando detectada a defasagem do aluno; Participar, junto ao corpo docente da escola, da elaboração, execução e avaliação do

P.P.P da escola; Oportunizar momentos reflexivos sobre a prática pedagógica atual; Viabilizar momentos de envolvimento de toda comunidade escolar na definição de ações

que venham contribuir para evitar o abandono e evasão precoce; Realizar reuniões com as instâncias colegiadas, sempre que houver necessidade para

melhorar o andamento do estabelecimento; Constantes consultas ao regimento escolar, bem como a LDB e outras instruções do CEE

e SEED para efetivar um ensino de qualidade para todos; Ler toda a correspondência recebida do NRE e demais informações, para auxiliar nas

providencias a serem tomadas dentro do prazo; Participar de reuniões com os pais; Auxiliar a direção; Convocar alunos e pais quando for necessário.

10.12.3 - LINHAS DE AÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II

1- Os AGENTES EDUCACIONAIS II dará suporte ao funcionamento de todos os serviços

do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas funções.

2- Os AGENTES EDUCACIONAIS II proporcionarão a manutenção, preservação, segurança, merenda escolar, digitação do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

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3- Os AGENTES EDUCACIONAIS I efetuarão a limpeza e manterão em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários.

4- - Os AGENTES EDUCACIONAIS I prepararão, servirão a merenda escolar, controlando a quantitativa e qualitativamente, informando ao Diretor do estabelecimento da necessidade de reposição de estoque; Procurar conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação.

5- A Secretaria terá como meta de trabalho os serviços de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento, cumprindo e fazendo cumprir as determinações que compete a sua função.

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe for confiada;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;

Apresentar, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados;

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época a verificação, identidade e regularidade da vida escolar do aluno, dar autenticidade aos documentos escolares; coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matriculas, transferências, adaptações e conclusão de curso;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais conferidos à secretaria;

Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.

10.12.4 - PLANO DE AÇÃO DO AUXILIAR DE BIBLIOTECA

A Biblioteca Escolar funciona em uma sala adaptada, planejada de acordo com as

necessidades dos serviços a serem oferecidos, constitui um espaço pedagógico tendo seu acervo à disposição de toda a comunidade escolar, tendo seu regulamento próprio elaborado pelo seu responsável com assessoramento de um Professor Readaptado. O horário de funcionamento atenderá os 2 turnos de funcionamento da Escola.

SÃO FINALIDADES DO AUXILIAR DE BIBLIOTECA:

oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos interesses da comunidade escolar;

incentivar a comunidade escolar principalmente os alunos quanto ao hábito da leitura;

manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca, zelando pela sua conservação;

divulgar os serviços que a biblioteca oferece;

manter a ordem e a disciplina na biblioteca;

manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca;

registrar o material bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e materiais não-bibliográficos se houver;

catalogar e classificar o acervo da biblioteca ;

manter em ordem todo o material bibliográfico;

controlar o empréstimo e a devolução de materiais;

atender os usuários e orientá-los quanto à localização e uso dos materiais bibliográficos;

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organizar bibliografias (listas de livros e outros materiais);

orientar os usuários quanto à identificação do conteúdo e ajudá-lo da melhor forma possível para o desenvolvimento de seu trabalho de leitura e de pesquisa bibliográfica;

receber, catalogar e controlar o recebimento e devolução do livro didático do aluno;

executar outras atividades dentro da sua competência. 10.13 - PAPEL ESPECÍFICO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR 10.13.1 - PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE DE DIREÇÃO

A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir, o

alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidas no Projeto Pedagógico.

Compete ao Diretor: elaborar e substituir o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, bem como convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas nas assembleias.

Elaborar planos de aplicação financeira, prestação de contas e substituir a apreciação do Conselho Escolar, assim como elaborar as diretrizes específicas da administração do estabelecimento de acordo com as normas e orientações SEED, podendo instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor soluções para atender problemas pedagógicos, administrativos e emergenciais, propor a SEED ofertas de cursos, ampliando ou reduzindo número de turnos e turmas e a composição de classe com aprovação do Conselho Escolar, ainda implantar diretrizes pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas.

Analisar o regulamento da Biblioteca, manter o fluxo de informação entre o estabelecimento e os órgãos da administração Estadual de Ensino;

Supervisionar a exploração da cantina quando esta estiver funcionando; Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e

aos órgãos da administração como reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos. 10.13.2 - PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Cabe a equipe pedagógica, elaborar com a direção o plano anual de trabalho de

acordo com o LDB e diretrizes curriculares orientadoras nacionais. Subsidiar a Direção com críticas para definição do Calendário Escolar, organização de

turmas, horário semana, distribuição de aulas, elaborar com o corpo docente o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretária de Estado da Educação.

Deve, assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino.

Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, em companhia do responsável; Quanto ao processo de ensino, deve acompanhar e atuar junto aos alunos e pais no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem em vista a sua melhoria. Deve subsidiar a Direção e o Conselho Escolar com dados sobre o ensino e o

rendimento do trabalho escolar; Promover e coordenar reuniões sistemática de estudo, para o aperfeiçoamento

profissional;

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Elaborar planos de recuperação para alunos com baixo rendimento escolar; Elaborar com o corpo docente, plano de recuperação, a serem proporcionado aos

alunos recebidos por transferências; Propor à direção projetos de enriquecimento pedagógico, também coordenar o

processo da seleção do livro didático. Instituir avaliação de plano anual do estabelecimento curricular a ser desenvolvido, a partir do rendimento escolar;

Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

Ainda exercer as demais atribuições do regimento escolar.

10.13.3 – O QUE COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO, PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA

Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o de utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao exercício de suas funções.

Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino. Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola.

A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica deverá - cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares, manter assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Secretária e os AGENTES EDUCACIONAIS II - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

Ao digitador compete: - manter em ordem o microcomputador e os demais equipamentos que o

acompanham, que estiverem à sua disposição mantendo-os em sala própria, observando-se todos os itens de segurança.;

-Digitar documentos que lhe forem confiados, principalmente notas semestrais, relatórios finais, provas, trabalhos, apostilas, com autorização da Direção do estabelecimento de ensino, devido ao custo dos trabalhos a serem desenvolvidos;

-Quando solicitado, participar de cursos oferecidos pelo N.R.E. ou pela Secretária de Estado da Educação.

Compete ao secretário: cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos, distribuir as tarefas decorrentes do cargo da Secretária, aos seus auxiliares.

Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor.

Deverá, ainda, apresentar em tempo hábil, todos os documentos que necessitam ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, matrículas, transparências, adaptação e conclusão do curso, ainda, zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção às irregularidades que venham a ocorrer.

Compete aos AGENTES EDUCACIONAIS II : Cumprir determinações do secretário, auxiliando-o na execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional.

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A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da secretária conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos do funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias escolares, poderá haver escala de trabalho, com horário especial.

Os AGENTES EDUCACIONAIS I: Aos funcionários de serviços gerais cabe a preservação, segurança, merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.

Compete aos AGENTES EDUCACIONAIS I: efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua função.

Compete aos AGENTES EDUCACIONAIS I: Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira preparar a merenda e conservar o local em boas condições de trabalho e proceder à limpeza e arrumação.

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10.13.3.1 - PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR

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0.13.4 - O QUE COMPETE AO CORPO DOCENTE Será de competência do Corpo Docente: elaborar junto a Equipe Pedagógica, direção,

e outros elementos das instâncias colegiadas, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes Pedagógicas da mantenedora. Ainda elaborar junto a Equipe Pedagógica, estratégias adequadas à utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola; Procurar desenvolver atividades significativas em sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno.

Na aquisição do conhecimento, o professor deverá ter em mente a avaliação do processo ensino-aprendizagem de forma ativa, crítica, para que o educando possa exercer sua autonomia.

Assegurar que no ambiente escolar não ocorra tratamento discriminatório quanto à cor, etnia, sexo, religião e classe social.

Será ainda meta do corpo docente, participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista sua formação continuada.

O docente estabelecerá processos de ensino – aprendizagem resguardando o respeito humano; promovendo o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas de profissão, alunos, pais, e com os diversos segmentos da comunidade.

Serão proporcionados planos de recuperação aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos objetivos.

Participar do processo coletivo de avaliação do seu trabalho e da escola tendo em vista o melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.

Ministrar os dias letivos e horas/aulas estabelecidas além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento da Educação.

Articular junto à direção o plano anual de trabalho com embasamento na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Estar sempre visando o envolvimento com as famílias do aluno e pessoas da comunidade, de forma que esse envolvimento possa solidificar o trabalho pedagógico.

10.13.5 – O QUE COMPETE AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS QUANTO AOS DIREITOS E DEVERES REFERENTE À ESCOLA

O pai ou responsável além de direito outorgado por toda a legislação aplicável, terá

ainda que ser respeitado na condição de pai ou responsável; podendo sugerir medidas que viabilize melhor funcionamento das atividades da escola.

Ter conhecimento das disposições contidas no PPP, do sistema de avaliação, ser informado no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar obtidos pelo aluno.

Poderá recorrer no prazo estabelecido no sistema de avaliação da escola, com pedido de revisão de notas. Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no conselho da escola, podendo também participar de agremiação e associações.

Perante a equipe pedagógica, apresentar as irregularidades detectadas no processo administrativo para possíveis correções.

Quanto aos deveres dos pais ou responsáveis deverá matricular o aluno na escola, garantir que a escola atenda com qualidade suas funções que é transmissão, assimilação do saber elaborado. Assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na escola.

Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na escola, deverá proporcionar material escolar básico para as atividades escolares, respeitar horário estabelecido pela escola e, ainda, comparecer as reuniões pedagógicas e ou administrativas quando convocado, enfim cumprir as disposições do regimento, no que lhe couber.

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Fica vedado, tomar decisões que venham a prejudicar o processo pedagógico, interferir no trabalho do processo, retirar documentos da escola sem autorização.

Não poderá expor o filho a situações vexatórias ou aplicar penalidade físicas ou morais dentro da escola.

Poderá sofrer advertência verbal com registro e assinatura, comunicação das faltas ao Conselho Escolar se não cumprir seus deveres de responsável pelo aluno na escola, para as providências cabíveis.

10.13.6 - O QUE COMPETE AO ALUNO QUANTO AOS DIREITOS INSTITUCIONAIS NO AMBIENTE ESCOLAR

Todos os direitos outorgados pela legislação aplicável, principalmente no que se refere às disposições legais do Estatuto da Criança e Adolescente.

Tomar ciência, no ato da matrícula, ou reunião, das disposições do Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.

Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento, especialmente dos pedagogos, professores, e também participar de agremiações estudantis, bem como utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas vigentes; solicitar revisão de prova em 72 horas, a partir da divulgação da mesma, por escrito.

Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade, Requerer transferência ou cancelamento da matrícula, quando maior de (18) idade, ou

responsável quando menor de idade. Receber atendimento sempre que apresentar dificuldade na aquisição dos

conhecimentos, dentro da possibilidade da escola. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola, bem como assegurar

autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar. Assim como direitos, o aluno também tem deveres na escola, mantendo e

promovendo, relações cooperativas no ambiente escolar. O aluno deve cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares, se responsabilizando por danos ao patrimônio da escola, que vier a causar. Manter o respeito aos colegas e todos os profissionais da escola. Participar com interesse, assiduidade, pontualidade das atividades programadas pela

escola, bem como executá-las entregando-as em dia. O material didático, solicitado deve ser trazido todos os dias pelo aluno, para que ele possa utilizá-lo inserindo-se com criatividade nas atividades escolares.

Atender pontualmente ao sinal de entrada e do intervalo do recreio. Ainda acatar as determinações emanadas dos funcionários, professores, e direção da

escola. Algumas proibições e ações pedagógica disciplinar poderão ocorrer na escola quando

o aluno deixar de cumprir os deveres que estão expressos no Regulamento Escolar, podendo acarretar, advertência verbal com registro, repreensão por escrito, suspensão das atividades escolares, encaminhamento das transgressões ao Conselho Escolar para tomada de providências cabíveis. 10.13.7- ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E INSTÂNCIAS DE DECISÃO COLEGIADA

O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.

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Portanto a organização da Escola parte de pressuposto de que o ambiente escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a organização normativa na condução da ação pedagógica.

Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instâncias colegiadas que compõe a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB.

Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.

As tomadas de decisões no âmbito escolar suscita da implantação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o Conselho de Classe Participativo, o efeito exercício da APMF, elaboração dentro das normas da Constituição Federal e LDB do Regimento Escolar, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.

Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)

Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a participação é o principal meio de se assegurar à gestão democrática da escola, pois possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a participação, em função dos objetivos da escola (2004, p.81).

Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógico - didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados. Para Libâneo, a partir de estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três concepções: a técnico científica, a autogestionária e a democrático – participativa. As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade.

A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instâncias e práticas de participação popular. De acordo com Gadotti e Romão a participação da gestão e a melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, devem conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113).

Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade. Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se.

A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em consequência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.).

Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método: a atitude democrática é necessária, mas não é o suficiente: precisamos de métodos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa administração coletiva, associações de pais, mestres, funcionários , conselho escolar, grêmio

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estudantil, unidos pretendemos dar continuidade à meta prioritária que a melhoria da qualidade do ensino. 10.13..8 - A QUALIDADE DO ENSINO SOB A ÓTICA DOS CONSELHOS ESCOLARES

No mundo todo, está sendo implantado reformas educacionais para adequar o sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que, na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa.

A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, à flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.

O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o processo de aprendizagem. Ainda, reflete intenções, tornado-se realidade pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).

O êxito da escola, especialmente da escola pública, não depende só do exercício da democracia em seu interior, mas, da gestão participativa, das instruções, inovações técnicas, e, basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os alunos em condições iguais.

Um dos instrumentos da construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe sobre a Gestão Democrática do ensino público dando outras providências.

Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola, um representante de cada segmento da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Não se constitui o Conselho Escolar, apenas, pela exigência da lei, ao contrário, o Conselho é um ato de vontade dos que participam da escola, necessitando da participação de todos os segmentos, passando por ele todas as questões da escola, não apenas as financeiras, mas , todas as decisões a que se chegou.

O Conselho Escolar é, talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o segmento interno e externo, do conjunto de ações da escola, dos recursos financeiros, dos aspectos pedagógicos e administrativos. Partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando consequentemente a qualidade da escola. ( Paro, 1997, apud, Antunes, 2002).

Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões.

É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, e se aprende, principalmente, praticando-a, vivenciando-a (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto

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de escola dissociado de um projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário que, mais do que discurso da democracia, sejamos capazes de vivenciar a democracia no maior número de espaços possíveis. E, como educadores, temos muito a construir no espaço escolar. É preciso não desanimar com as dificuldades, elas não devem ser vista como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à nossa capacidade de reagir frente às situações adversas. Ainda acreditamos no ensino público de nosso país, pois uma a grande maioria de nossas crianças e adolescentes necessitam ter oportunidades. Elas constituem o objetivo principal e final de todos os nossos anseios, tendo como propósito maior enriquecê-lo como ser humano, cidadão crítico, participativo, consciente de seus direitos e obrigações perante a sociedade.

10.13.9 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS

10.13.9.1 - CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de questões de

ordem disciplinar, instância máxima e soberana de decisão sobre promoção ou retenção de alunos (cabendo recursos).

A frequência e a forma como são conduzidos os conselhos de classe variam de escola para escola, de acordo com o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico de cada estabelecimento.

Os Conselhos de Classe devem ser presididos pelo diretor da escola, que tem o papel fundamental de criar as condições para que a equipe pedagógica possa organizá-los de forma a que sejam momentos de efetivo trabalho em prol dos objetivos pedagógicos da escola, ou seja, o progresso do aluno.

O mais importante em relação aos conselhos de classe : São momentos de avaliação coletiva e reflexão dos resultados que a escola vem

alcançando com os alunos e “NÂO” de julgamento destes. Devem mobilizar toda a comunidade escolar no sentido de definir também as ações

para melhoria dos resultados. Deve acontecer com a maior frequência possível, para evitar que se passe muito

tempo até que as ações corretivas sejam tomadas, o que tende a agravar problemas que poderiam ser facilmente eliminados no seu início.

Nos Conselhos de Classes, devem ser valorizadas as recomendações de intervenções pedagógicas, das quais os professores podem se utilizar para melhoria da sua prática cotidiana.

O Conselho de Classe Participativo visa um trabalho articulado com os vários segmentos da escola, onde o processo de trabalho escolar e o processo pedagógico, interpretam dados e fatos sobre a avaliação dos alunos, do processo ensino- aprendizagem e da escola, redimensionando a prática pedagógica da gestão do Projeto Político Pedagógico.

Objetivo do conselho de classe: - Analisar a concepção de avaliação como elemento gerador de novas ações e

apropriação crítica das relações sociais que se processam no interior da escola; - Realizar a mediação entre o processo de trabalho escolar e o processo

pedagógico, interpretando dados e fatos da avaliação dos alunos, do processo ensino-

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aprendizagem , podendo no entanto, fazer uma avaliação das ações da escola, implementando projetos, para sanar as dificuldades apresentadas;

- Buscar soluções imediatas para os problemas apresentados; - Acompanhar o processo de aprendizagem, junto ao aluno, no sentido de estar analisando e buscando alternativas para que ele tenha sucesso, ou que possa crescer no seu aprendizado.

O encaminhamento metodológico do conselho de classe será realizado através de uma análise realizada durante um pré-conselho, onde cada professor analisará o desempenho da turma e as dificuldades, e dará sugestões de melhoria.

Professores e alunos representantes de turma farão relatos sobre as dificuldades de relacionamentos, aprendizagem e desempenho do professor e do aluno. A equipe pedagógica levará para o conselho de classe, todos os pareceres para serem refletidos e avaliados, buscando soluções para que a prática pedagógica seja repensada e as dificuldades sejam sanadas.

10.13.9.2 - APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola, funciona como

órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual trabalha, sem fins lucrativos.

Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que serão:

Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos;

Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da comunidade interessados na problemática sócio/educacional, sócios colaboradores;

Todos aqueles que, por aprovação da Assembleia Geral, forem considerados como prestadores de relevantes serviços à educação e a APMF – Sócio honorário. A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos seguintes órgãos de

administração: Assembleia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria.

Principais objetivos de uma APMF, segundo o estatuto das APMF’s :

Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade;

Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando a realidade .

Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares;

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade, através de atividades educacionais, culturais, sociais e esportivas ;

Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento escolar, sempre dentro de critério de prioridade e tendo em vista o beneficio dos educandos

RELAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA DA APMF.

Função Nome

Presidente Simone do Nascimento Costa

Vice Presidente Marcia Cristina da Silva

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1ª Secretaria Viviane Garcia Ramalho

2ª Secretaria Lucimara Ferraz Martins Vidotti

Tesoureiro Marinete Gomes de Souza

Diretor Cultural Marcos Rogério Moreira

Diretor Social Eliana Eliza Fernandes

Diretor Esportivo Fernanda Ferreira Gaspar

Conselho Fiscal Cristina França de Godoy

Conselho Fiscal Manoel aparecido da Silva

Conselho Fiscal Dulcimara Gonçalves Moreira Nicoletti

Suplente Conselho Fiscal Elaine Cristina Antal

Suplente Conselho Fiscal Luciana Cristina Augusta Santana

Suplente Conselho Fiscal Roseli Aparecida de Paula Antunes

10.13.9.3 - CONSELHO ESCOLAR

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com a finalidade de

promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.

Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente político – pedagógico.

É político, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar.

É pedagógico, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça.

A primeira atividade do Conselho Escolar é de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometido com a qualidade socialmente referenciada.

O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.

No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta:

a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do

processo educativo; d) O contexto social; e) O processo de Gestão Democrático; f) As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e

o desempenho discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados.

Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito importante para propor ações para sua melhoria.

Propor um cronograma para o desenvolvimento de ações e responsabilidades dos diversos segmentos. Sobre cada um deles coletar dados, colher informações para a avaliação utilizando instrumentos como: entrevistas, questionários e observações.

Os dados e as informações recolhidas e analisadas pelo Conselho Escolar precisam ser divulgados a toda a comunidade.

Dessa forma o Conselho Escolar dará uma contribuição altamente relativa para que a educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos

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sociais e para o cumprimento de seu papel social, que, em última instância, visa a construção de uma sociedade justa, humana, solidária e igualitária.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho Escolar visarão o interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades da Educação Pública, para assegurar o cumprimento da função da ESCOLA que é ensinar.

FUNÇÃO MEMBRO

Presidente Enio Proença Araújo

Representante da Equipe Pedagógica Lucimara Ferraz Martins Vidotti

Representante do Corpo Docente do Ensino Médio Patrícia Romanísio

Representante do Corpo Docente do Curso de Formação de Docentes

Eliana Eliza Fernandes

Representante dos Agentes Educacionais I Lucélia da Rocha

Representante dos Agentes Educacionais II Marcos Rogério Moreira

Representante do Corpo Discente do Ensino Médio Ariani Sttefani da Silva

Representante do Corpo Discente da Formação de Docentes

Thiago Henrique Ribeiro

Representante dos Pais dos Alunos do Ensino Médio Suzi Cristina de Godoy

Representante dos Pais dos Alunos do curso de Formação de Docentes

Aurora Sinderlei dos Santos

Representates dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade.

Adevalcir Aparecido da Silva

10.13.9.4 - GRÊMIO ESTUDANTIL E SUA COMPOSIÇÃO O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos

estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa

juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes estabelecimentos de ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Grêmio Estudantil – Ações

São muitas as ações do Grêmio Estudantil na escola, entre elas podemos destacar:

Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como projeção de filmes,

peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral, festival de dança, de música, etc.;

Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades;

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Organizar palestras sobre, violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, entre outras;

Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para as

populações carentes;

Organizar movimentos para discussão de assuntos de interesse da escola e da comunidade

escolar.

A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Grêmio Estudantil

visarão o interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades da Educação Pública, para assegurar o cumprimento da função da ESCOLA que é ensinar.

Presidente:- Leandro Orias de Araújo, RG nº 13.636.229-1 Vice – Presidente:- Luiza França de Oliveira, RG nº 14.624.262-6 Secretário Geral:- Adrieli da Silva Moreira, RG nº 14.144.075-6 Suplente do Secretário Geral:- Thalia Cristina da Silva, RG nº 14.206.960-1 1º Secretário:- Natália Lorena da Silva Zacarias, RG nº 14.613.117-4 Suplente do 1º Secretário:- Erike Henrique Costa de Godoy, RG nº 14.126.130-4 Tesoureiro Geral:- Jonatas Natalino Pereira, RG nº 14.056.696-9 Suplente do Tesoureiro Geral:- Cinthia Fernanda Galdino da Silva, RG nº 14.626.480-8 1º Tesoureiro:- Gabriel Alves Bursoi, RG nº 14.111.745-5 Suplente do 1º Tesoureiro:- Thays Aparecida Cardoso Gaspar, RG nº 13.952.982-0 Diretor Social:- Rúbia Ribeiro Ramalho, RG nº 13.759.993-7 Diretor de Imprensa:- Izabela Lino, RG nº 50.748.580-4 Suplente do Diretor de Imprensa:- Jair Patrocinio, RG nº 14.160.117-2 Diretor de Esporte:- Eodes Pereira Araujo Neto, RG nº 13.821.232-7 Suplente do Diretor de Esporte:- Claudemir dos Santos Oliveira, RG nº 14.594.272-1 Diretor Cultural:- Brenda Barbosa da Silva, RG nº 13.508.539-1 Suplente do Diretor Cultural:- Eduarda Godoy Schmidt, RG nº 14.143.054-8 Diretor de Saúde e Meio Ambiente:- Ana Carolina de Oliveira, RG nº 14.083.371-1 Suplente do Diretor de Saúde e Meio Ambiente:- Valeska da Silva Espairani, RG nº 13.777.593-0 10.13.9.5 – Brigada Escolar

Visando a concessão do Certificado de Conformidade de Edificação Escolar, de

acordo com o estabelecido no Decreto Estadual nº 4.587 de 13 de junho de 2016, atesto que o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. EMeN, situado na Av. Brasil, nº 629, centro, município de São Sebastião da Amoreira/PR, cumpriu todas as exigências previstas no Art. 17 do aludido Decreto.

Tais medidas protetivas foram integralmente adotadas e estão em pleno funcionamento, os extintores estão com a carga dentro do prazo de validade, com vencimento em data de agosto de 2017 e os simulados de abandono emergencial de edificação escolar em cada turno foram realizados conforme datas constantes na tabela abaixo.

Relação dos funcionários aprovados no curso de Formação de Brigadistas:

BRIGADISTAS RG

Cacilda Cardoso Mendes 8.640.481-8

Maria Regina Ribeiro Moreira 4.046.195-7

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Viviane Garcia Ramalho 6.251.219-9

Delma Teixeira de Souza 4.798.259-6

Ester Rodrigues A. Peres 3.770.071-1

Lucimara Ferraz Martins Vidotti 4.247.215-8

Sara Rocha da Silva Marques 4.519.165-6

Adalgisa Denise de Almeida 3.207.759-5

10.14 - DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da Gestão Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.

A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.

Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.

A natureza pública dos serviços de educação implica na responsabilidade coletiva para com os que dela fazem uso e para o conjunto da sociedade como em um todo, portanto avaliar a Educação Pública é também avaliar a função da Educação e o seu significado social.

Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da qualidade da educação.

Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola.

Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades estabelecidas.

Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as prioridades de ação para melhorá-la.

Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade: pais, professores, diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é de assunto público.

Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os aspectos que fazem parte dessa comunidade:

AMBIENTE EDUCATIVO

A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores. Nela os

educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com outros valores humanos.

Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são

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práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.

INDICADORES QUESTIONÁRIO PARA AVALIAR

1) Amizade e solidariedade:

1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum problema pessoal, encontra pessoas dispostas a ajudar)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos e alunos; entre professores e alunos; entre professores, etc.) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Satisfação: 2.1 - Os alunos gostam de frequentar a escola ? ( )sim ( ) não ( ) às vezes 2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3) Respeito ao outro:

3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam? ( ) sim ( ) não ( ) ás vezes 3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito ? ( ) sim ( )não ( ) às vezes 3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito? ( ) sim ( )não ( ) às vezes

4) Combate à discriminação:

4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de amizade, não importando sua classe social ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou discriminatórias como fazer brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus colegas, isso é conversado na sala de aula ou em outro espaço da escola para que não aconteça mais? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4.3 - A discriminação é assunto abordado durante as aulas como algo que prejudica as relações entre as pessoas e que é crime? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Disciplina:

5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e respeitadas por toda a comunidade escolar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola) que não cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira e com justiça. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 6) Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes

6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais) conhecem o estatuto da criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores nele estabelecidos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades realizadas na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

PRÁTICA PEDAGÓGICA

A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações do professor no

dia a dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhecê-lo, compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades.

Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a necessidade de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o que precisam e desejam saber. INDICADORES:

1) Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:

1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de documento)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta pedagógica da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a proposta pedagógica da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

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1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

2) Planejamento:

2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 2.2 - Os professores trocam ideias entre si para planejar as aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano anterior para preparar o planejamento do ano letivo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos para planejar suas aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado pela direção da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Contextualização: 3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Professores e alunos resolvem problemas identificados no entorno da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos conheçam e aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais, parques, praças, monumentos, museus, bibliotecas, centros culturais, Conselho Tutelar, Vara da Infância etc.) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Variedade de estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem:

4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais, revistas, livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos de formas variadas (oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o tipo de atividade realizada)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade realizada? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) incentivo a autonomia e ao trabalho coletivo:

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5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das matérias que estão sendo estudadas em sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam fazer perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e mudar de opinião? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de aula e na escola como um todo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por exemplo, desenhos, poesias, invenções)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em grupo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver pesquisas e experimentos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6) Prática pedagógica inclusiva:

6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos, indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não) recebam a mesma atenção na sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela o

professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.

A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações na sala de aula, exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços.

O aluno pode fazer a autoavaliação, possibilitando a tomada de consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.

A avaliação não será feita apenas referente à aprendizagem do aluno, mas também da escola como um todo.

1) Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos:

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1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades (por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe enquanto os alunos estão fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer perguntas e tirar dúvidas)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos importantes da matéria para ver se os alunos entenderam o conteúdo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.3 - Todos os alunos são informados sobre os conteúdos nos quais progrediram e em quais precisam estudar e avançar mais? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Mecanismos de avaliação dos alunos:

2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos (provas, trabalhos, seminários) ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os professores? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos são distribuídas por todos os professores ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4 - Pais e mães participam dessas discussões? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3) Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem:

3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de avaliação utilizados pela escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer autoavaliação (falar, escrever, expressar o que aprenderam)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela nota/conceito ou porque foram reprovados ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:

4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o trabalho realizado durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar participam das avaliações dos professores como todo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, alunos, pais e mães, participam das avaliações das pessoas que trabalham na escola ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam opinar sobre como melhorar os trabalhos realizados na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5) Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino:

5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais funcionários, alunos, etc) é informada sobre as estatísticas educacionais produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas de evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de aula, reuniões de professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz com que suas dúvidas e opiniões cheguem até os órgãos responsáveis pela produção desses indicadores? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA.

A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com relação custo-benefício, a transferência.

Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.

O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.

Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.

Os alunos também opinarão através de conversas e questionários específicos. Alguns segmentos da comunidade trabalharão em parcerias com a escola, dessa

forma proporcionará a qualidade do ensino. Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.

Portanto a participação de todos na, avaliação da escola se fará necessário. INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:

1) Informação democratizada: 1.1 - A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os principais

acontecimentos da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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1.2 - As informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais, professores, demais profissionais da escola, alunos e outros membros da comunidade escolar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Conselhos escolares atuantes:

2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a comunidade escolar (inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja, possui o mesmo número de pessoas entre funcionários (incluindo professores) e não-funcionários ? ( ) sim ( ) não

2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por todos? ( ) sim ( ) não

2.3 - Os conselheiros recebem formação continuada (cursos, participação em seminários, etc.) para exercer sua função ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.5 - O conselho escolar participa das definições orçamentárias da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral: 3.1 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores, funcionários , pais, mães e outras pessoas da comunidade) possam discutir e negociar encaminhamentos relativos ao andamento da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o orçamento da escola e seus gastos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das reuniões sobre a vida escolar dos alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 - Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como associações de pais e mestres ou outras ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.5 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a participação de toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais, diretor, funcionários geral, conselheiros tutelares e demais membros da comunidade escolar) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.6 -Quando são realizadas atividades de confraternização com a comunidade (festas, gincanas, bailes, formaturas), a escola garante a presença de todos. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4) Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos: 4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar ou outros serviços públicos quando necessário? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços públicos (universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações, associações, etc.) para o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de ações conjuntas, como elaboração do projeto político-pedagógico, formação de professores, atividades pedagógicas, comemorações? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola:

5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros da comunidade escolar, procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas no ambiente escolar (brigas, discussões, etc.), com base no diálogo e na negociação? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos aprendem a dialogar e a negociar ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6) Participação da escola no programa dinheiro direto na escola:

6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo Estadual ou Fundo nacional para o desenvolvimento da educação (FNDE) para empresas despesas na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.2 - A utilização dos recursos é discutida democraticamente e tem se dirigido aos problemas prioritários? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.3 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das diversas esferas de governo que visam incentivar a qualidade da escola? Façam uma lista de quais são eles e pesquisem se há outros. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.4 – Os materiais provenientes de programa governamentais de incentivo à qualidade da educação (como livros, televisão, computadores, Internet) estão organizados e disponíveis a todos que deles necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

Todos profissionais da escola têm importância para a realização dos objetivos do

projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretização dos princípios político-pedagógico em ensino-aprendizagem.

Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no processo educativo contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades exigem boas condições de trabalho equilíbrio, conhecimento específico da

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disciplina, por tanto, professores e funcionários participarão da formação continuada que é oferecida anualmente, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica.

INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO

1) Habilitação: 1.1 -Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação (formação inicial)

necessária para o exercício de sua função? ( ) sim ( ) não 1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para exercício de suas funções? ( ) sim ( ) não 1.3- Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for negativa, a comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se habilitem para o exercício de seu trabalho? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Formação continuada: 2.1– Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de se atualizar e participar de cursos ações de formação? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.2– Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas de quem participa? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3- Os profissionais se mobilizam para reivindicar ou organizar as atividades de formação que lhes interessam? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4– Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem para a discussão dos planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação da prática (reuniões pedagógicas) ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.5– Professores e coordenadores pedagógicos participam de formações que os ajudam a trabalhar com alunos com deficiência, atuando de acordo com o paradigma “inclusivo”? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.6- Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo dedicado ao trabalho pedagógico realizado fora da sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Suficiência da equipe escolar: 3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente necessita? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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3.3 – A escola possui coordenadores pedagógicos em número suficiente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se dedicar às questões pedagógicas .? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Assiduidade da equipe escolar:

4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores, diretor e funcionários? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 – Caso haja faltas de diretor, professores ou funcionários que estejam prejudicando o trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a comunidade escolar, inclusive pais e alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.4 - Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada com pontualidade? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.5 - As reuniões pedagógicas começam e terminam na hora marcada? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5) Estabilidade da equipe escolar:

5.1- Os professores e demais profissionais da escola contam com um plano de carreira? ( ) sim ( ) não 5.2 - O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante tempo na escola? ( ) sim ( ) não 5.3 Os semestres são calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados,

limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis, equipamentos e matérias didáticos, adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos pais e à comunidade além de boas condições de trabalho aos professores, diretores e funcionários em geral.

Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:

O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em bom estado, e que ele seja utilizado adequadamente;

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Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem;

A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as necessidades da escola)

O ambiente escolar será avaliado através de três indicadores:

1- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se

necessita; 2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, conservação, organização e

beleza do mesmo; 3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se possui.

AMBIENTE FÍSICO 1) Acesso a internet : 1.1 – A escola está conectada à Internet ? ( ) sim ( ) não 1.2 – A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com rapidez? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.3- Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Banheiros : 2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos alunos com deficiência? ( ) sim ( ) não 2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a um número muito pequeno de pessoas) ? ( ) sim ( ) não 3) Água : 3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a disponibilização de água potável a todos? ( ) sim ( ) não 3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ? ( ) sim ( ) não 3.4 -Todas as pessoas que frequentam a escola (alunos, professores, pais, etc) tomam água filtrada ou tratada na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4) Carteira para os alunos : 4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos? ( ) sim ( ) não 4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não 4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Mesa e cadeira para o professor : 5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas? ( ) sim ( ) não 5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de uso ? ( ) sim ( ) não 5.4 - As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6) Pátio escolar : 6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente? ( ) sim ( ) não 6.2 - O pátio é limpo e seguro? ( ) sim ( ) não 6.3 – O pátio é aproveitado? ( ) sim ( ) não 7) O espaço para ensino e prática de esportes : 7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes? ( ) sim ( ) não 7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às necessidades da escola? ( ) sim ( ) não 7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos os alunos? Caso não haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos para prática de esporte? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8) Materiais para uso do professor, como giz quadro, livros, jogos, mapas: 8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do professor? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a prática pedagógica?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes 9) Salas de aula: 9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da Escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 9.2 – As salas de aula são, arejadas, limpas, espaçosas e iluminadas? ( ) sim ( ) não 9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com atividades diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 10) Pintura do prédio e do quadro-negro: 10.1 - O prédio da escola está pintado? ( ) sim ( ) não 10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições? ( ) sim ( ) não 10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos de alunos, materiais educativos, informações relevantes sem provocar poluição visual? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11) Bibliotecas, salas ou cantos de leitura: 11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado, ambiente agradável, arejado, iluminado e bonito? ( ) sim ( ) não 11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode freqüentar a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11.4 - A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável pelo acervo e que apoia alunos, professores, pais no acesso aos livros de que necessitam? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 12) Merenda escolar: 12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola? ( ) sim ( ) não 12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva? ( ) sim ( ) não 12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda faz parte do processo educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir, se alimentar, escovar os dentes, etc.)?

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( ) sim ( ) não 13) Calendário letivo e agenda: 13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas importantes para a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 13.2 – O calendário e as agendas são funcionais e chamam a atenção de alunos, professores e demais membros da comunidade escolar? ( ) sim ( ) não 13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais visíveis? Podem consultados por todos os interessados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 14) Vias para acesso de pessoas com deficiência: 14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas de aula, pátio, biblioteca, etc)? ( ) sim ( ) não 14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não 14.3 - Essas vias são utilizadas adequadamente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.

Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças adolescentes

nela permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos atendidos.

Temos como metas buscar informações:

Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam na escola? Quais suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que abandonaram ou se evadiram? Saber os motivos;

A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para resgatar esses educandos.

INDICADORES PARA AVALIAR O ACESSO E PERMANÊNCIA DO ALUNO NA ESCOLA:

1) Número total de falta dos alunos:

1.1 – A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 – A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas dos alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais número de faltas, buscando resolver esse problema? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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2) Abandono e evasão:

2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno frequentam a escola regularmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou abandonam a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3) Atenção aos alunos com alguma defasagem da aprendizagem:

3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno frequentam a escola regularmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou abandonam a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4) Atenção às necessidades educativas da comunidade: 4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que todos que estão fora da escola se matriculem? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não têm o ensino fundamental completo, mas desejam estudar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de ensino aqueles que não consegue atender ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades educativas para a comunidade? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em que se anotam os dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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10.14.1 - PLANILHA DE RESPOSTAS PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO ONUMA"ENSINO MÉDIO E NORMAL.

AMBIENTE

EDUCATIVO

Nº DE ENTRE

VIS

TADOS

INDICADORES E PERGUNTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS NÚMERO DE RESPOSTAS

AMIZADE E SOLIDADRIDADE: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

AMIZADE E SOLIDADRIDADE: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

ALEGRIA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.ALEGRIA: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AO OUTRO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AO OUTRO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

DISCIPLINA 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5-DISCIPLINA 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AOS DIREITOS DAS CRIANCAS 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS CRIANCAS 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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INDICADORES

PRATICA

PEDAGOGICA

Nº DE

ENTREVIS

TADOS

PERGUNTAS E NUMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E CONHECIDA POR TODOS 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E CONHECIDA POR TODOS 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- PLANEJAMENTO 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- PLANEJAMENTO 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- CONTEXTUALIZACAO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- CONTEXTUALIZACAO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS E DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).

4- VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM. 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E AO TRABALHO COLETIVO 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO COLETIVO 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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INDICADORES

AVALIAÇÃO

Nº DE

ENTREVIS TADOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:B 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).

4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5.ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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INDICADORES

GESTÃO DEMOCRÁ

TICA

Nº DE

ENTREVIS

TADOS

PERGUNTAS E NUMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1- SIM ( ) NÃO 2.2- SIM ( ) NÃO 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- - CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM Geral: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM Geral: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).

4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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INDICADORES

FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIO- NAIS DA ESCOLA.

Nº DE

ENTREVIS

TADOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- HABILITAÇÃO: 1.1 SIM ( ) NÃO 1.2 SIM ( ) NÃO 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1- HABILITAÇÃOB: 1.1 SIM ( ) NÃO 1.2 SIM ( ) NÃO ( ). 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- FORMAÇÃO CONTINUADA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- FORMAÇÃO CONTINUADA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5-ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR : 5.1- SIM ( ) NÃO 5.2- SIM ( ) NÃO 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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112

INDICADORES

AMBIENTE FÍSICO.

Nº DE ENTRE

VIS TADOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- ACESSO À INTERNET: 1.1 SIM ( ) NÃO . 2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- ACESSO À INTERNET: 1.1 SIM ( ) NÃO 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- BANHEIROS: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( )

2- BANHEIROS: 2.1- SIM ( ) NÃO 2.2- SIM ( ) NÃO 2.3- SIM ( ) NÃO

3- ÁGUA : 3.1- SIM ( ) NÃO 3.2- SIM ( ) NÃO 3.3- SIM ( ) NÃO

3- ÁGUA: 3.1- SIM ( ) NÃO 3.2- SIM ( ) NÃO 3.3- SIM ( ) NÃO

4-CARTEIRAS PARA OS ALUNOS: 4.1- SIM ( ) NÃO 4.2- SIM ( ) NÃO 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4- CARTEIRAS PARA OS ALUNOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5-MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5- MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PÁTIO : 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PÁTIO : 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTE: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- - ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTE: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO DO PROFESSOR : 6.1- SIM ( ) NÃO 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO DO PROFESSOR : 6.1- SIM ( ) NÃO 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8- SALAS DE AULA : 8.1- SIM ( ) NÃO ( ) 8.2- SIM ( ) NÃO ( ) 8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8- SALAS DE AULA : 8.1- SIM ( ) NÃO 8.2- SIM ( ) NÃO 8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO : 9.1- SIM ( ) NÃO ( ) 9.2- SIM ( ) NÃO ( ) 9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO : 9.1- SIM ( ) NÃO ( ) 9.2- SIM ( ) NÃO ( ) 9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10- BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURAS: 10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10.2- SIM ( ) NÃO ( ) 10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURAS: 10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10.2- SIM ( ) NÃO ( ) 10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11- MERENDA ESCOLAR : 11.1- SIM ( ) NÃO ( ) 11.2- SIM ( ) NÃO ( ) 11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11- MERENDA ESCOLAR : 11.1- SIM ( ) NÃO ( ) 11.2- SIM ( ) NÃO ( ) 11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA : 12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA: 12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

13 - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA : 13.1- SIM ( ) NÃO ( ) 13.2- SIM ( ) NÃO ( ) 13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

13 - - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA : 13.1- SIM ( ) NÃO ( ) 13.2- SIM ( ) NÃO ( ) 13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

INDICADOR

ES

ACESSO, PERMANÊN- CIA E SUCESSO NA ESCOLA.

Nº DE ENTRE

VIS TADOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS : 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4-4-SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10.14.2 - PLANO DE AÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a escola estará

refletindo, dialogando e buscando alternativas para sugerir uma tomada de decisão sobre todos os aspectos e segmentos da escola que estiverem apontando necessidade de estarem sendo redimensionados. (Sugestões) SEED – SUED

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AVALIANDO A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Dimensão Indicadores Problemas detectados.

Ações Responsável Prazo

Ambiente educativo

-Amizade e Solidariedade; -Alegria; -Respeito ao Outro; -Combate à discriminação. -Disciplina. -Respeito aos direitos das Crianças e dos Adolescentes.

Prática Pedagógica

-Proposta definida e conhecida por todos. -Planejamento; Contextualização; Variedade de estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem; -Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo. -Prática Pedagógica inclusiva.

Avaliação -Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos. -Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos; -Mecanismos de Avaliação dos Alunos na avaliação de sua aprendizagem. -Avaliação do trabalho dos profissionais da escola. -Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino..

Gestão Escolar Democrática

-Informação democratizada. -Conselhos escolares atuantes; -Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral; -Parcerias Locais e relacionamento da escola com os serviços públicos. -Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola. -Participação da escola no programa Dinheiro Direto na Escola; -Participação em outros programas de incentivo à qualidade da educação do Governo Federal, dos Governos Estaduais ou Municipais.

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Formação e condições de Trabalho dos Profissionais da Escola.

-Habilitação; -Formação Continuada. -Suficiência da Equipe escolar. -Assiduidade da Equipe Escolar. -Estabilidade da Equipe Escolar.

Ambiente Físico Escolar.

- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se necessita. - Qualidade: adequação do material, à prática Pedagógica, boas condições de uso, conservação, organização, beleza etc.

Acesso, Permanência e Sucesso na Escola.

-Número total de faltas dos alunos; -Abandono e Evasão; -Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem. -Atenção às necessidades educativas da comunidade..

10.14.3 - SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA TRAZER DE VOLTA ALUNOS QUE ABANDONARAM A ESCOLA:

O trabalho será realizado por grupos de pessoas : alunos , professores e outras pessoas da comunidade escolar;

Formar grupos menores;

Formular um questionário para ser respondido pelo aluno (ajuda dos pais se necessário);

Aplicar questionário;

Coletar dados e montar um quadro de opções;

Verificar as razões;

Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da pesquisa;

Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que voltarem a frequentar as aulas durante o ano.

10.15 - INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS

Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que se evadiram,

que reprovaram e deixaram de estudar na época certa as instâncias colegiadas do estabelecimento irá propor uma avaliação diagnóstica para detectar o nível de conhecimento que o aluno possa apresentar, com o objetivo de fazer o atendimento coletivo e individual, na

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perspectiva que se cumpra o direito a Educação garantida pela constituição (art. 205 e 206) e pela LDB.

A avaliação diagnóstica será realizada através de observações e atividades escritas para serem analisadas pelo professor, Equipe e alunos.

Projetos de reforço serão disponibilizados em períodos alternados: como pré ou pós período de aula, podendo ser conferidos no período de hora atividade do professor, dependendo das disponibilidades dos envolvidos.

Para os alunos que terminaram o curso , que necessitam voltar a escola para realizarem seus estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e dos professores para que eles possam fazer observações em sala de aula, participando de projetos, podendo ministrar suas aulas com respaldo e disponibilidade dos vários seguimentos da escola, como também, de acesso aos conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na escola.

Os alunos egressos, que necessitam de informações, para ingressarem no Ensino Superior, terão atendimento durante o ano pela Equipe Pedagógica e Professores, quanto à, escolha de profissões e conteúdos necessários para concorrer ao exame de vestibular, sempre que for solicitado.

A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola, pois sua finalidade é elevar o nível de conhecimento de nossos educandos, contribuindo para que o ensino dessa comunidade escolar, do estado, do país seja uma educação voltada para os que mais precisam dela, não esquecendo que essa maioria que precisa de especialização possa prosseguir seus estudos, como também, inserir-se no mercado de trabalho, onde o “conhecimento implícito” do indivíduo é tão importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do dia a dia.

10.16 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Em cumprimento a Lei de Diretrizes e Bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal, apresenta o Plano de Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem para o ano letivo.

Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de Avaliação que pudesse ir ao encontro das necessidades de nossos educandos, porque avaliar constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.

A prática pedagógica desse estabelecimento de ensino, está embasada pela concepção Histórico Crítica, por acreditar que leve a uma prática pedagógica emancipadora onde as relações interativas entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos possam buscar meios de obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem.

O professor é a autoridade competente que direcionará o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.

O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, a socialização do saber elaborado pela humanidade, na apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática na transformação dessa realidade.

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Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade, serão reavaliados permanentemente face às realidades sociais.

Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como: trabalhos individuais e em grupos com elaboração de sínteses integradoras envolvendo discussão, debates e leituras .

A Avaliação em vista dessa Concepção Histórico Crítica, tem a função diagnóstica (permanente e contínua) por ser meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenham conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa realidade.

Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:

- Diagnóstica – com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida.

- Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos num período determinado;

- Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo.

Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em trabalhos coletivos e/ ou individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extraclasse e domiciliares, arguições, provas e outras modalidades propostas pelo professor.

Para o Ensino Médio e Normal o resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina.

Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em documentação própria a fim de ser assegurada à regularidade da vida escolar do aluno.

A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e ordenação dos conteúdos.

A média de conclusão por disciplina é obtida através de média aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.

A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.

A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual, afetivo e pedagógico.

O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do

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insucesso, examinando a lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão, computadores, DVD, livros, e experiências significativas, durante o semestre.

Os instrumentos e critérios de avaliação serão bem definidos em consonância com os conteúdos trabalhados a prática utilizada e a especificidade da disciplina, podendo ser redimensionada sempre que se fizer necessário.

Os estudantes do do Ensino Médio e do Curso de Formação de Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade normal, serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos, independentemente do aproveitamento escolar;

frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

O período de avaliação é semestral , o mínimo de avaliações será de 04 avaliações e 02 recuperações semestrais e a regra do cálculo será somatória (Ata Nº 056/2017)

Para o efeito do cálculo da média anual do ensino médio e normal será aplicada a seguinte fórmula:

Média Anual = (1º semestre x 4) + (2º semestre x 6) 10

10.16.1 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO NOME:__________________________________________Nº_______IDADE:_____ SÉRIE:__________TURMA:_______________TURNO:______________________ OCUPAÇÃO PROFISSIONAL:___________________________________________ RESIDENTE NA RUA:_______________________________Nº:______________ TELEFONE:____________________CELULAR:_____________________________ UM PONTO DE REFERÊNCIA DA SUA CASA:_____________________________ COMPOSIÇÃO FAMILIAR

NOME GRAU DE PARENTESCO

ESCOLARIDADE PROFISSÃO

QUAL A RENDA FAMILIAR TOTAL : ( ) ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO ( ) DE UM A DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS ( ) DE DOIS A CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS ( ) MAIS DE CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO: CURSOU O PRÉ-ESCOLAR: ( ) SIM OU ( )NÃO QUAL A MODALIDADE CURSADA NO ENSINO FUNDAMENTAL:

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1º SEGMENTO: ( )REGULAR ( )SUPLETIVO 2º SEGMENTO: ( )REGULAR ( )SUPLETIVO -VOCÊ REPETIU ALGUMA SÉRIE ? QUAL(IS) POR QUAL(IS) MOTIVO(S)? -VOCÊ EVADIU DA ESCOLA ALGUM ANO ? POR QUAL(IS) MOTIVO(S) -QUAL(IS) SUA(S) MAIOR(ES) DIFICULDADE(S) QUANTO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ? -QUAL(IS) SUAS EXPECTATIVAS QUANTO AO CURSO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL? COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA- ENSINO MÉDIO E NORMAL. SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA________________________PARANÁ. FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR

SEM Port Mat. Biol Hist Geo Ed.fis Ed.A Fil Soc. Quim Fís. Ing.

n f n f n f n f n f n f n f n f n f n f n f n F

1ºS

2ºS

1ºS 2º S PROBLEMAS DISCIPLINARES

CONVERSAS PARALELAS/BRINCADEIRAS INADEQUADAS EM SALA DE AULA.

FALTA DE HÁBITO DE ESTUDO NÃO TRAZ MATERIAIS ESCOLARES.

FALTA DE CONCENTRAÇÃO/ATENÇÃO NAS ATIVIDADES DE SALA DE AULA.

NÃO CUMPRE NORMAS DA ESCOLA: HORÁRIO DE ENTRADA/SAÍDA/ASSIDUIDADE

FALTA DE RESPEITO COM OS COLEGAS/FUNCIONÁRIOS/PROFESSORES/FALA PALAVRÕES.

1ºS 2ºS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE

LEITURA E ESCRITA

DEFASADO EM CONTEÚDOS

RACÍOCINIO/CÁLCULO

1ºS 2ºS ENCAMINHAMENTO

NECESSIDADE DE ESTÍMULO DE LEITURA EXTRA-CLASSE.

PARTICIPAR DE REFORÇO: ( )PORTUGUÊS / ( ) MATEMÁTICA

CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS.

CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS.

CONVOCAR : ( ) CONSELHO ESCOLAR / ( ) CONSELHO TUTELAR

CIÊNCIA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

1ºS

2ºS

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SUGESTÕES DE MELHORIA PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL. 1ºSEMESTRE:_________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2ºSEMESTRE:_______________________________________________________ ___________________________________________________________________

DATA OCORRÊNCIA

CIÊNCIA DOS PAIS

1ºS

2ºS

10.17 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS 10.17.1 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DISCIPLINAS CONTEÚDOS FOCO SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Português Matemática História L.E.M Sociologia; Filosofia;

Cidadania

- Direito do trabalhador (a)- acesso à educação do, e, no campo.

- Sala de bate papo; - Pesquisa; - Levantamento estatístico.

Biologia; Matemática; Português; L.E.M; Química;

Desenvolvimento sustentável.

- O homem como centro da cultura;

- Diversificação de produtos;

- Agroecologia;

- Sala de bate papo para discutir as questões sobre o campo; _ Conversa com o engenheiro agrônomo para

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Sociologia; Filosofia; Geografia; História. Filosofia Sociologia História Português Artes Religião.

- Desenvolvimento sustentável.

- Agricultura familiar; - Pesca

ecologicamente sustentável;

- Preparo natural do solo;

- Aplicação dos recursos naturais como: água, ar, solo; - Possibilitar um modelo de desenvolvimento do campo que contrapõe ao hegemônico.

orientação sobre o para aplicar os recursos da natureza; - Capitação da água da

chuva para uso pessoal e no campo. (sistema de Cisterna).

Circulo de conversa com os alunos, engenheiro agrônomo e professores.

Artes; Sociologia; Filosofia; Português; História; Religião.

- Homem do campo. - Valorização da cultura dos povos do campo;

- Religiosidade; - Relações de

trabalho; - Familiares; - Festas; - Diversões.

-

Todas as disciplinas terão o compromisso, envolvendo a comunidade local.

- Plantio. - Mata ciliar - Projetos de plantio.

- Compromisso da Escola

- Elaborar calendário.

- Obedecer os ciclos produtivos;

- Período de pesca; - Épocas de chuva. (intuito - não haver evasão e repetência).

- Círculo de discussão com a comunidade escolar e local.

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10.17.2 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FISCAL, A SEREM CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS EM TODAS AS DISCIPLINAS.

DISCIPLINAS CONTEÚDOS FOCO SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Português; História; Geografia; Filosofia; Sociologia; Matemática. Arte

- Cidadania. (exercer direitos e deveres)

- Direitos e deveres;

- Ética; - Desigualdade

sociais: *salários; *Educação; - Poder de compra;

- Circulo de bate papo; - Entrevista; - Pesquisa. - Teatro. - Simulações de compra e

venda.

- Português; - História; - Filosofia; - Sociologia; - Matemática; - L.E.M. - Arte

- FISCO: - função dos tributos.

(deveres e direitos) - Taxas e tributos

- Homem público;

- Gestores públicos;

- Transparência do estado;

- Lei de responsabilidade fiscal:

- Impostos; - ICMS; - IPVA; - IR; - IPI; - Zelo pelo bem

público; - Salários; - Poder de

compra; - Nota fiscal; - Nota de

serviços; - IRPF

(declaração simplificada);

- DSI (declaração simplificada de importação)

- ITR (declaração do Imposto Territorial Rural.)

- Comentário sobre a ação do homem público.(Ética)

- Análise de

responsabilidade Pública (prefeitura).

- Por quê ? das taxas e

impostos. - Simulação de cobrança

do fisco - Cálculo - poder de

compra . Análise de notas fiscais. - Por quê pagar tributos. - Onde são aplicados os recursos. - Projeto: Educação Fiscal-

“no mundo Globalizado – faço a diferença”

10.17.3 - CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS DISCIPLINAS, QUANTO A EDUCAÇÃO INDÍGENA

DISCIPLINAS CONTEÚDOS FOCO SUGESTÕES DE ATIVIDADES.

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- História; - Geografia; - Sociologia; - L.Portuguesa; - Filosofia; - Biologia; - Ciências; - Matemática; - Arte; - Educação

Artística; - Ensino

Religioso; - Matemática.

- História do povo Indígena- cultura e influências.

-Distribuição espacial da população indígena. -Etnias. -Órgãos de proteção aos povos indígenas .

* Universo indígena: - crenças; - Língua; - Valores; - Artesanato; - Alimentação; - Música; - Danças; - Religião; - Localização das tribos (municípios , Paraná e no País) - Tribo; - Kaingang; - Guarani; - Xetá; - Xokleng. - Funai e Funasa; - Mortalidade e extinção

dos povos indígenas; - Educação

escolaridade; - A contribuição do índio na construção do povo Brasileiro.

- Leitura e interpretação textos;

- Pesquisas sobre os

povos indígenas; - Teatro e simulação na dança. - Levantamento estatístico sobre: -Terras Indígenas. - Pesquisa no IBGE; - Pesquisa

bibliográfica e de campo;

- Excursão em terra indígena;

- Entrevista para conhecer a cultura e costumes indígenas

- Pesquisa; - Entrevistas com

representantes da Funai;

- Leituras e relatos;

10.17.4 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA Apresentação geral da disciplina

O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o

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acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

Sendo assim, se forem feitas atividades com a linguagem através da convivência com textos e se forem criadas oportunidades de conscientização com os fatos linguísticos, desde o início do processo escolar, sem que se recaia no ensino tradicional da gramática, podemos ter no horizonte a melhoria da qualidade de ensino, uma vez que todo e qualquer conhecimento é perpassado pela linguagem e só através dela pode ser organizado e aferido, então um melhor domínio de língua refletida no domínio de outras áreas de conhecimento.

A linguagem é, portanto, a capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los, em sistemas arbitrários de representação, que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido, é ela quem permeia o conhecimento e as formas de conhecer, o pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir. Ela é a roda inventada, que movimenta o homem e é movimentada pelo homem. Produto e produção cultural nascida por força das práticas sociais, a linguagem é humana e, tal como o homem, destaca-se pelo seu caráter criativo, contraditório, pluri dimensional, múltiplo e singular, a um só tempo.

A importância e o valor dos usos da linguagem são determinadas historicamente segundos às demandas sociais de cada momento. Atualmente exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes e muitos superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás, e tudo indica que essa demanda tende a ser crescente. Para a escola, como espaço institucional de acesso ao conhecimento, a necessidade de atender a essa demanda, implica uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como conjuntos de regras a serem aprendidas, bem como constituição de práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.

Objetivos Gerais da Disciplina:

Diante dos pressupostos acima citados, cabe ao Ensino Médio e Normal garantir a todos os estudantes o domínio de práticas socioculturais que são indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais.

Trata-se tanto do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais, garantindo um tratamento não burocrático à leitura, à escrita e à oralidade.. Conteúdos Estruturantes por série 1ª série: 1.Leitura

1.1 Leitura contrativa; 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto.

2.Oralidade

2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural;

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2.4 Nível expressivo. 3. Produção e análise de textos. 4. Escrita

4.1 Ortografia 4.2 Fonética; 4.3 Acentuação; 4.5 Pontuação; 4.6 Funções da linguagem; 4.7 Formação de palavras; 4.8 Estrutura das palavras.

5. Literatura

5.1 Conceito de Literatura. 5.2 Textos referentes, textos emotivos, meta linguísticos e poéticos. 5.3 Figuras de estilo; 5.4 Gêneros literários 5.4.1 poesia; 5.4.2 prosa; 5.4.3 teatro; 5.4.5 conto. 5.4.6 Estilo individual da época; 5.5 Trovadorismo 5.6 Humanismo 5.7 Classicismo; 5.8 Literatura informativa e literatura dos Jesuítas; 5.9 Barroco; 5.10 Arcadismo.

2ª Série 1.Leitura

1.1 Leitura contrastiva; 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto.

2. Oralidade

2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural; 2.4 Nível expressivo.

3.Produção e análise de textos. 4. Romantismo

4.1 Contexto histórico : - em Portugal; no Brasil; 4.2 Poesia;

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4.3 Prosa. 5. Realismo

5. Realismo – Naturalismo. 5.1 Características gerais; 5.2 Em Portugal; 5.3 No Brasil, destacando a contribuição do povo negro na cultura brasileira.

6. Parnasianismo

7. Simbolismo 7.1 Aspectos gerais : 7.2 Em Portugal; 7.3 No Brasil.

8. Escrita

8.1 Classes gramaticais -Substantivo; -Adjetivo; -Artigo; -Pronome; -Numeral; -Verbo; -Advérbio; -Preposição; -Conjunção; -Interjeição;

9.Concordância Nominal;

10. Concordância verbal;

11. Acentuação;

12. Pontuação.

3ª série:

1. Leitura

1.1 Leitura contrastiva 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto.

2.Oralidade

2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural; 2.4 Nível expressivo.

3. Produção e análise de textos.

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4. Funções sintáticas 4.1 Análise Sintática; 4.2 Termos integrantes da oração; 4.3 Termos acessórios da oração; 4.4 Períodos compostos : 4.5 Subordinação; 4.6 Coordenação.

5 .Concordância verbal e nominal; 6. Regência verbal e nominal; 7. Figuras de construção; 8. Ortografia 9. Pontuação. 10.Pré - Modernismo

10.1 Vanguarda artística Europeia; 10.2 Modernismo no Brasil

- 1 ª fase; - 2 ª fase; - 3 ª fase;

10.3 Tendências da prosa brasileira contemporânea, contemplando também as culturas afro, indígena e do campo;

10.4 Tendências da poesia brasileira contemporânea, contemplando também as culturas: afro, indígena e do campo;

10.5 Modernismo em Portugal.

11. Concordância Nominal; 12. Concordância verbal; 13. Acentuação; 14. Pontuação.

Metodologia da Disciplina:

Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da linguagem e procedimentos metodológicos, não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona nossa metodologia.

Sendo que as práticas desenvolvidas em sala de aula são norteadas por uma Concepção Teórica segundo os princípios de interação, numa perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin.

Pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a Lei 10.639/2003, a cultura afrodescendente. Também dar ênfase na cultura indígena, Educação do campo e Educação Fiscal.

Instrumentos e critérios de avaliação

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A respeito da avaliação entendemos que ela não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia.

A avaliação mais condizente, segundo nosso propósito, é aquele que se dá contínua e cumulativamente, já que não se pode fragmentar o processo de domínio das práticas socioculturais. Este domínio exige tempo e diversidade de práticas para se concretizar, além de nunca resultar de mera exposição dos alunos a conteúdos pré – formados.

É importante não esquecer que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesmas: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar nota. Elas têm de ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento dos alunos, mas principalmente para verificar o rendimento das práticas pedagógicas. Nesse sentido, a avaliação deve subsidiar o professor para eventuais ajustes na programação e no reencaminhamento pedagógico de certo tema ou de certa prática.

A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de módulos.

Na língua portuguesa trabalha-se os gêneros discursivos, em relação a leitura, escrita e fala.

Na leitura o professor considerará os conhecimentos prévios dos alunos, bem como formular questões para os questionamentos, discussões e reflexões; utilizará textos verbais para dialogar com os textos não verbais; estimulará leituras que suscitem o conhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; conduzirá leituras para compreensão das partículas conectivas, entre outras possibilidades de acordo com a necessidade. Com base nesses instrumentos, o professor espera que o aluno efetue leitura compreensiva, global, crítica e análise de textos verbais e não verbais, identifique a ideia principal do texto, o tema, analise as intenções do autor, entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

Na escrita, o professor trabalhará com produção, análise, reescrita de texto. Em relação aos instrumentos, espera-se que o aluno expresse as ideias com clareza; elabore textos atendendo ás situações de produção (gênero, interlocutor, finalidade..., utilize os recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.; utilize recursos linguístico; perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; entendam o estilo, que é próprio de cada gênero.

Na oralidade o professor trabalhará as produções dos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto, as reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, utilizações dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; trabalhará análise dos discursos como recurso da oralidade através de seminários, telejornais, entrevistas, reportagens; trabalha ainda a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc, afim de perceber a ideologia dos discurso dessas esferas. Em relação aos instrumentos trabalhados na oralidade espera-se que o aluno utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal), apresente ideias com clareza, apresente fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; compreenda os argumentos do discurso do outro; exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias, organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam, analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas, em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, etc.; utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

A Recuperação de estudo será desenvolvida ao longo do período assim que detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos. Observações:

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I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo. - Cultura afrodescendentes A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, pesquisa sobre

as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e da tecnologia.

A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto. - Agenda 21; - Com Ciência; A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, palestras com

profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates, pesquisa, etc. A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através da

participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e relatório das atividades propostas.

- Simulados. Será realizado com os alunos da 3ª séries.

Bibliografia:

ERNANI e Nicola – Curso Prático de Língua, Literatura e redação – Editora Scipione; EMÍLIA Amaral/ Mauro Ferreira/ Ricardo Leite, Severino Antonio – Novas Palavras – Literatura / Gramática / Redação; FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura, Vol. 1/ 2/ 3 – Editora Base; DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Língua Portuguesa para o Ensino Médio.. 10.17.5 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Inglês: Apresentação geral da disciplina

As línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e,

consequentemente , proporcionam integração num mundo globalizado. O idioma Inglês está cada vez mais presente no nosso cotidiano e vem mostrando como meio importante de comunicação no mundo globalizado em que vivemos. Conhecer esta língua hoje é, portanto, condição para que o aluno possa sentir inserido nessa realidade e dela participar ativamente, uma vez que uma língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua forma de expressar-se que esse povo transmite sua cultura, suas tradições, seus conhecimentos. Entender-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vista à formação profissional, acadêmica ou pessoal, deve ser a grande nota do ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio.

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Objetivos gerais da disciplina Espera-se com o ensino de língua estrangeira que o aluno seja capaz de:

Identificar no universo que o cerca, a língua estrangeira que coopera no mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônica que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana pelo uso de língua estrangeira , na que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando em outras partes do mundo;

Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como base os conhecimentos da língua materna;

Construir consciência linguística consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo,

Utilizar outras habilidades comunicativos de modo a poder atuar em situações diversas;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo e dos estudos avançados.

Conteúdos estruturantes e específicos 1ª Série: *To introducing another person: -Greetings; -Verb to be; - Personal pronouns; *To identifying family relationship: -Reflexive pronouns; - Demonstrative pronoun; *To giving/ asking information about daily activities: -Interrogative words, -Simple present, -Present continuous; *To giving/ getting personal information: -Possessive pronouns, -Possessive case; *To give practicing reading prices and ads- - Numbers ( ordinal/cardinal), - Days of the week, -Months of the year; -Color;

2ª Série *To describing people – -Adjectives, Degree of comparative, -Superlative; *To expressing the frequency of actions- - frequency adverbs ,

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*To giving/ getting street directions- prepositions; *To introduce food vocabulary- -How and compounds, - indefinite articles- some, any, no; *To describing parts of the house- - Verb there to be; *To express likes, dislikes preferences- - Simple present; *To describing actions in the past- -Simple past; -Regular verbs ; -Irregular verbs; *To introducing clothing vocabulary: -Countable/uncountable nouns; *To give practice in offering and refusing assistance: -Modal verbs(can ,could , should); *To express future plans: -Immediate future; -Simple future; -Conditional future; *To describing actions in the past: -Simple past; -Past continuous; -Present perfect; -Past perfect; *To giving/ getting street directions- -Prepositions; *To giving order: -Imperative;

Metodologia da disciplina Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da língua estrangeira

moderna e procedimentos metodológicos não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a língua condiciona nossa metodologia, pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a Lei 10.639/2003, a cultura afrodescendente. Trabalhar também a cultura indígena , educação do campo e Educação Fiscal, através de Leitura e análise de textos, Avaliação: instrumentos e critérios

A avaliação será realizada de forma diagnóstica, constante, contínua e somativa, considerando-se a proposta pedagógica da escola e a concepção de avaliação da disciplina explicitada nas Diretrizes Curriculares Estaduais, e tendo-se como critérios principais o desempenho nas atividades propostas e a participação ativa do aluno em sala de aula (realização do que se propõe, atenção, cooperação, frequência).

Nesse intuito, alguns instrumentos de avaliação são necessários: observação do professor, anotações, atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais, provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário.

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Para cada prática discursiva a ser desenvolvida, os instrumentos e critérios mencionados serão complementados, de acordo com o que se segue:

Oralidade - Observação de atividades orais (como seminário, debate, comentários) e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a adequação do discurso à situação de produção (formal/informal); a clareza na apresentação de ideias; a compreensão de argumentos no discurso do outro; a objetividade na exposição de argumentos; a organização da sequência da fala; o respeito aos turnos de fala; a participação ativa em diálogos, relatos, discussões, debates, seminários (quando necessário, em língua materna); a tentativa de pronunciar corretamente as palavras em língua inglesa e de compreendê-las; o emprego consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Leitura

Atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais, provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário, observação e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a realização de leitura compreensiva do texto; a localização de informações explícitas e implícitas; o posicionamento argumentativo; a ampliação do horizonte de expectativas e do léxico; a percepção do ambiente no qual circula o gênero; a identificação da ideia principal do texto; a análise das intenções do autor; a identificação do tema; a dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; a compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

Escrita

Atividades escritas (no caderno e em folha à parte), provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, observação e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a clareza na expressão de ideias; o respeito às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade etc.) e à continuidade temática; a diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; o emprego de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade etc.; a utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, artigo, pronome, substantivo etc.; o emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; a pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

Ao longo do período letivo, será proposta, ainda, a recuperação de estudos, conforme necessidade do aluno, através de retomada do conteúdo pelo professor e monitoramento, sob orientação da equipe pedagógica.

Observações: I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo. - Cultura afrodescendentes A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, pesquisa sobre

as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e da tecnologia.

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A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto. - Agenda 21; - Com Ciência; - Drogas. A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, palestras com

profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates, pesquisa, etc. A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através da

participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e relatório das atividades propostas.

- Simulados. Será realizado com os alunos da 3ª séries.

Bibliografia: AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ, Neuza Bilia. New English

Point. Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 1999.

BEAUMONT, Digby; GRANGER, Colin. English Grammar. Oxford: Heinemann, 1992.

BERTOLIN, Rafael; SILVA, Antônio de Siqueira e. Língua Inglesa. Apostila Novo Ensino

Médio. Volume Único. Curso Completo. São Paulo: IBEP, 2003.

DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná do Ensino Médio..

FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio. Série Parâmetros.

Volume Único. São Paulo: Scipione, 2002.

–. Inglês. Coleção De olho no mundo do trabalho. Volume Único para o Ensino Médio. São

Paulo: Scipione, 2003.

LIBERATO, Wilson. Compact english book. Inglês Ensino Médio. Volume Único. São

Paulo: FTD, 1998.

MARQUES, Amadeu. Inglês. 5. ed. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo:

Ática, 2002.

–. Inglês. Edição Compacta. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Ática,

2003.

10.17.6 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação geral da disciplina

O trabalho na área de educação física tem seus fundamentos nas concepções do corpo e movimento, ou seja, a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem intima relação com a compreensão que se tem desses sois conceitos. Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil aos mecanismos de manutenção do status que

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vigente na história brasileira, tanto a prática como a reflexão teórica no campo da educação física restringiram os conceitos de corpo e movimentos - fundamentos de seu trabalho - aos seus aspectos fisiológicos e técnicos.

Atualmente, a análise critica e a busca de superação dessa concepção aponta a necessidade de que, além daqueles, se considere também as dimensões : cultural, social, política e afetiva, presente no corpo das pessoas, que integraram esse movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos.

A Educação Física vem apresentando mudanças significativas ao longo da história. Estas mudanças são de ordem conceitual, organizativa e de percepção de seu objeto

de estudo refletindo as características das relações entre o homem e a sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo as concepções de saúde, estética e lazer.

Por isso, esta área do conhecimento representou diferentes papeis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico.

A Educação Física já foi considerada, exclusivamente um meio de preparar corpos fortes e saudáveis, prontos para a defesa da nação, ou então para bater novos recordes esportivos a partir dos mais talentosos fisicamente reduzindo-a uma mera atividade, sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência nos currículos escolares.

Entende-se por cultura os mecanismos simbólicos criados pelo ser humano individual e coletivamente, que conferem sentindo a sua vida e desse modo à cultura corporal, pois abarcam diferentes praticas e modos de vivenciar o corpo.

Neste sentido esta proposta tem como opção enfatizar o jogo, a ginástica, o esporte e a dança dentre outros, enquanto elementos estimuladores da ludicidade e a capacidade criativa, buscando desenvolver autonomia e capacidade critico reflexiva na formação do sujeito. Portanto a Educação Física não tem a pretensão única de alcançar o condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a interação sujeito realidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a formação de pessoas critica e participativas da sociedade.

Educação Física é um segmento da Educação que utiliza as atividades físicas, orientadas por processos didáticos e pedagógicos, com a finalidade do desenvolvimento integral do homem, consiste de si mesmo e do mundo que o cerca. Objetivos gerais da disciplina:

Contribuir para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como Solidariedade, substituindo individualismo, por cooperação, sobre tudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos.

Promover um desenvolvimento integral do aluno abrangendo simultaneamente os aspectos afetivos, cognitivos, motor e social, considerando o contexto no qual ele está inserido.

Utilizar o esporte como ferramenta pedagógica com uma nova abordagem que não seja de cunho puramente tecnicista ou de caráter competitivo dentro das aulas.

Conteúdos: DANÇA - Tipos de danças : Danças Populares; Danças Folclóricas; - Histórico das Danças; - Espetáculo e mercadização da dança;

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- Tecnologia nas danças. ESPORTES - Tipos de Esportes ( Individual e Coletivo); - Condição técnica, tática, seus elementos básicos, o sentido da competição esportiva, a

expressão social e histórica com significação cultural atual. JOGOS E BRINCADEIRAS - Aspecto Lúdico – Respeito e definição de regras; - Ação e organização de jogos e brincadeiras coletivas. LUTAS - Reconhecimento da cultura humana; - Valorização da cultura local; - Conhecimento dos diferentes tipos de lutas e suas transformações; - Lutas como manifestação popular e cultural. GINÁSTICA - Tipos de Ginástica; - Áudio visualização de :

- Ginástica Artística; - Ginástica Rítmica Desportiva; - Ginástica como referencial de beleza, preparação profissional e preparação para um

trabalhador; - Movimentos naturais, coreografias, competições, movimentos repetitivos e lesões.

SAÚDE - Nutrição; - Aspectos anátomo-psicológicos; - Lesões e primeiros socorros; - Doping – (Vícios). Metodologia da disciplina A metodologia do trabalho da Educação Física se efetua através do próprio trabalho educativo, dos jogos, danças, atividades recreativas e competições em geral. As atividades serão aplicadas através da prática esportiva de acordo com a modalidade sugerida, alternando-se com atividades lúdicas, com o objetivo de melhorar a integração da turma no dia a dia escolar e conscientização da melhoria da saúde através de textos informativos atuais, durante aulas expositivas em sala de aula. As aulas expositivas também serão aproveitadas para dar noções dos vários tipos de ginástica, utilizando-se também das aulas práticas dentro das possibilidades e condições ofertadas. Instrumentos e critérios de avaliação: Na disciplina de Educação Física na escola, a observação é o principal instrumento. Ela nos permite conhecer o aluno, analisar seu desempenho nas ações corporais, na verbalização e no registro compreendendo seus progressos e dificuldades.

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O registro do professor sobre o desempenho do aluno deverá contemplar a aproximação ou o distanciamento do objeto proposto, norteando a sistematização do conhecimento. Para tanto o professor necessita: -Eleger o objeto de investigação (um aluno, um pequeno grupo, a realização de um festival, a apresentação de uma expressão corporal); -Elaborar objetos claros (detectar dúvidas e avanços dos alunos em determinadas habilidades corporais); O aluno também é um observador e participa do processo com contribuições orais corporais e escritas. É um sujeito ativo, reflexivo, transformador, avaliador. O questionamento também é um instrumento que permite ao professor registra a aprendizagem do aluno. Na avaliação há que se observar à formação de habilidades e competências atitudinais, conceitual, que evidenciam a opção do aluno por uma postura responsável, participativa, cooperativa, afetiva em relação ao grupo social em que se insere com competência para intervir e transformar o meio em que vive.

Quanto aos instrumentos de avaliação como o esporte, jogos e brincadeiras, o professor espera que o aluno: compreenda a função social do esporte: reconhece a influência mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte, organiza e vivencia atividades esportivas ,construção de tabelas, arbitragem, ainda organiza-se em atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades;

Em relação a dança esperas-se que o aluno reconheça os diferentes passos da dança, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros; reconheça e aprofunde seu conhecimento sobre as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança; discuta e argumente sobre apropriação das danças pela indústria cultural, crie e apresente coreografias.

Na ginástica compreenda as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica; compreenda a função social da ginástica; compreenda e aprofunde a relação entre a ginástica e trabalho.

Em relação as lutas o professor espera que o aluno reconheça os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas; compreenda a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.; espera-se ainda que o aluno se apropria dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos básicos; reconhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento entre outros; reconhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. Os alunos do período matutino e vespertino com progressão parcial serão atendidos em período oposto, e os alunos do noturno trabalhadores serão atendidos através de módulos. Os alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com recuperação paralela, em momentos que se fizerem necessários. Bibliografia: GUISELINE, M.A. Qualidade de Vida: Um Programa Prático para um corpo saudável. Editora Gente.

PASTORE C.A. Saúde: Dicas, Curiosidades, Esclarecimento. Editora F.T.D.

FERREIRA, A.E.X. Basquetebol: Técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica, Editora USP.

BREGOLATO, R.A. Texto de Educação Física para sala de aula. ASSOESTE-1994.

VALADARES, S / ARAUJO, R. Educação Física no cotidiano escolar.

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GONÇALVES, M.C. / PINTO, R.C.A. Aprendendo a Educação Física.

Currículo Básico para Escola Pública do Paraná.

DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Educação Física para o Ensino Médio..

10.17.7 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

Apresentação geral da disciplina

Na proposta geral do Ensino Médio, ARTE busca contribuir para o fortalecimento da experiência sensível e inventiva dos alunos e para o exercício da cidadania e da ética construtora de identidade artística. Esse fortalecimento se faz dando continuidade aos conhecimentos de arte desenvolvidos na educação infantil e fundamental nas linguagens musicas, artes visuais, teatro e dança, ampliando saberes para outras manifestações. Objetivos gerais da disciplina

O elemento essencial no ensino da arte é ma criação ou trabalho criador, sem ele a

arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. A arte é uma forma de criar, e criando o homem se recria se reposicionando ante o

mundo. A arte como a criação não exclui a forma ideológica ou como forma de conhecimento. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS – 3 ª SÉRIE

Áreas Elementos formais Composição Movimentos e

Períodos

Artes Visuais

- Luz e sombra - Claro e escuro - Cores quentes e

frias - monocromia –

policromia - cores

complementares - cores neutras - Circulo cromático - Cores análogas

- Composição abstrata cinética e analítica

- Composição figurativa positivo e negativo

- Ritmo da composição perspectiva e volume

- Simetria assimetria equilíbrio

- Proporção suposição na composição

- Figura fundo. - Articulações dos

elementos visuais humanísticos caricaturas charges

- Historia da arte = pintura escultura arquitetura

- Na pré historia - Na antiguidade =

Egito Grécia e Roma - Na idade

média=bizantino românico gótico.

- Na idade moderna e contemporânea

- *gênios da pintura - renascimento - barroco - impressionismo - expressionismo - Surrealismo

Música

- composição e interpretação

- Historia da música - Elementos da

linguagem musical

- Influência da Arte Africana nas Obras de Artistas contemporâneos.

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- Elementos formadores do som

- Musica primitiva - Música medieval - Música na antiguidade - Música indígena - Conjuntos vocais e

instrumentais - Estilos musicais - Música : contribuição

da cultura africana na formação da Música Popular Brasileira.

- Música na cultura indígena e cultura do campo.

Teatro - Tempo - histórico linear da

história do teatro - Elementos da

linguagem teatral - Mascaras teatrais

- Teatro na antiguidade grego romana Teatro medieval Gêneros teatrais Máscaras teatrais - A presença de

Elementos rituais das culturas de matriz africana.

- Teatro de situações da atualidade :(Situações diversas e também para exercer sua cidadania- educação fiscal e outras.).

Dança - Historia da dança - Elementos da

linguagem danças e suas manifestações

- Dança primitiva - Elementos formadores

da dança - Cultura negra - Cultura indígena; - Cultura do povo do

campo.

Artes Visuais

- Ponto - Linha - Superfície - Textura - Volume - Luz - Sombra - Harmonia

Cromática

- Composição figurativa e abstrata

- Pontilhismo e formas geométricas

- Natureza morta - Desenho do natural - Fotografia - Cinema - Letra Tipo Bastão - Letras e

Expressividade - História em quadrinhos - Caricatura

- Neo - Impressionismo - Abstracionismo - Arte Brasileira: Pré

Histórica Indígena

Pré Cabralina Holandeses no Brasil Barroco Missão Francesa Academicismo Impressionismo Modernismo: Cubismo, Fovismo e Expressionismo.

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- Composição bidimensional e tridimensional

- Folclore

Semana de Arte Moderna de 1922 Pós Semana de Arte Contemporânea

Música - Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade

- Som cultural - Som Natural - Qualidades do som - Som Ruído - Estilos Musicais - Som Corporal - Instrumentos Musicais - Aquecimento e

relaxamento - Música : contribuição

da cultura africana na formação da Música Popular Brasileira.

Teatro - Expressão Corporal, vocal, gestual e facial.

- Espaço Cênico

- Sonoplastia: efeitos sonoros

- Dicção - Desinibição - Técnicas corporais,

dramáticas e vocais. - Representação - Mímica - Pantomima - Teatro de situações da

atualidade :(Situações diversas e também para exercer sua cidadania- educação fiscal e outras.)

Dança - Corpo - Movimento - Tempo - Espaço de Dança - Ritmo

- Fundamentos técnicos da dança

- História da Dança - cultura afro-brasileira, indígena e do campo.

- Dança na educação - Estilos de dança - Coreografia - Folclore

Metodologia da disciplina

As atividades serão desenvolvidas através de escolhas de conteúdos selecionados para que o trabalho artístico em sala de aula direcione os alunos a produzir compreender e analisar os próprios trabalhos e aprender noções e habilidades para a apreciação estética e analise critica do patrimônio cultural e artístico. Instrumentos e critérios de avaliação

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A avaliação em arte consistirá num processo continuo, servirá para diagnosticar o ponto de partida do aluno e seu progresso, avanços ou mesmo as dificuldades que apresentar durante o progresso educativo nas aulas de arte.

Quanto aos instrumentos de avaliação dos elementos formais o professor utilizará a técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, histórias em quadrinhos, teatro fórum, mímica, teatro direto e indireto; Quanto ao gênero: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia representada através do desenho, pintura, cenografia, figurino, direção, produção, movimentos corporais demonstrados através da dança.

Quanto aos instrumentos referidos acima nos critérios esperados, o aluno deve demonstrar que: produz trabalho de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social; demonstra na prática e na teoria os modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo; demonstra através do desenho, da pintura, da escultura a compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.

Na representação teatral o aluno compreende os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; compreende a dimensão do teatro e sua relação enquanto fator de transformação social; produz trabalhos teatrais visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; apropria-se na prática e na teoria da tecnologia e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo; apropria-se teoricamente das técnicas e modos de composição teatrais.

Quanto a dança o aluno compreende as estruturas que organizam a seu movimento artístico no qual se originou e sua relação com o movimento; compreende as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas; compreende a dimensão da dança enquanto fator de transformação social; Compreende as diferentes formas de dança no Cinema, nos musicais e nas mídias, na sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropria-se da prática e da teoria das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Os alunos com progressão parcial serão atendidos em período oposto ao período regular. Os alunos trabalhadores do período noturno serão atendidos através de módulos. Alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com recuperação paralela ao longo do processo ensino aprendizagem sempre que se fizer necessário. Bibliografia: VASCONCELOS, Thelma . Reviver nossa Arte. Scipione – 1993.Arte e Educação Artística - Arte e Comunicação Visual; Folclore – INAMI Custódio Pinto - A Origem da Música ( apostilas recebidas do Centro de Londrina). NONEL, J. Bassegoda -Atlas de História da Arte . DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Arte para o Ensino Médio.. 0.17.8 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Pressupostos teóricos e metodológicos da disciplina

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A disciplina História desempenha um papel importante na configuração da identidade, o seu estudo deve provocar no aluno o interesse em aprender a ler sua história e relacioná-la a um contexto amplo que o direcione ao exercício de sua cidadania. Assim pretendendo que seus alunos aprendam, para que possa de fato, contribuir para a formação da identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades. Esta proposta atenderá a Lei 13.381/01 que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Estadual de ensino, os conteúdos de História do Paraná, além da Lei 10.639/03 que estabelece as Diretrizes de Bases da Educação Nacional, para incluir no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira. Objetivos gerais da disciplina * Interpretar os sentidos do pensar histórico dos sujeitos por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento ( consciência histórica). *Desenvolver o conhecimento do mundo e das características das diferentes sociedades ao longo dos tempos. *Desenvolver a capacidade de pensar crítica e construtivamente na solução que envolva relações humanas. *Utilizar os conceitos básicos da História na interpretação da realidade. * Desenvolver a capacidade de pensar e criticar construtivamente a solução que envolva relações humanas. Conteúdos estruturantes e específicos Conteúdos estruturantes 1° ano: - Relações de Trabalho:

Trabalho Escravo

Trabalho Servil

Trabalho comunitário - Relações de Poder:

Patriarcado nas Comunidades primitivas

Teocráticos nas Civilizações antigas

Monárquico no Feudalismo e Absolutismo (religião/estado)

Das instituições com instrumentos de dominação - Relações Culturais

Mitologia, lendas, crendices em Deuses antigos.

Religiosidade pagã, Judaica e Cristã. - Introdução e Pré-História

Reflexão sobre a História.

Pré – história Geral.

Pré – história Brasileira. - Idade Antiga

Mesopotâmia.

Egito.

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Hebreus, Fenícios e Persas.

Grécia.

Herança Cultural Grega.

Roma.

Herança Cultural Romana - Idade Média

Bisâncio.

Islão.

Invasões Bárbaras e Império Carolíngio.

Sistema Feudal.

Igreja Medieval.

Fim da Idade Média

Cultura Medieval. - Lei nº 10.639/03 ( Afros) - Emancipação Política do Paraná.

Inserção do Paraná na Economia Nacional . Conteúdos estruturantes 2° ano: - Idade moderna -Estado Moderno -Expansão Europeia e Conquista da América -Impacto da Conquista -Renascimento -Reforma e Contrarreforma -Mercantilismo e Sistema Colonial -Brasil - Administração Colonial -Brasil - Economia Colonial -Domínio Espanhol e Brasil Holandês -Brasil – Expansão Territorial -Brasil – Mineração -Brasil – Sociedade Colonial -Revolução Inglesa -Iluminismo -Revolução Industrial -A Independência dos Estados Unidos - Idade contemporânea -Revolução Francesa -Brasil – Crise do Sistema Colonial -A Independência do Brasil e Países da América Latina -Revoluções Europeias – Nacionalismo e Unificação -Desenvolvimento dos Estados Unidos -Expansão Imperialista -Paraná -Urbanização e Industrialização no Paraná -Educação e Cultura no Paraná -O Paraná Tradicional - LEI 10.639/03

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-Racismo -Novas Visões Conteúdos estruturantes 3°ano: - Relações de trabalho

Trabalho Escravo.

Trabalho Industrial.

Trabalho Comunitário. - Relações de poder:

As várias formas de Repúblicas.

Regimes Totalitários. - Relações culturais

Religioso.

Científico.

Tecnológico. - Idade contemporânea

Brasil – Primeiro Reinado

Brasil – Período Regencial

Brasil Segundo Reinado

Brasil – República

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

Brasil - República Velha

Brasil Revoltas na República Velha

Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários

Segunda Guerra Mundial

Brasil – Era Vargas

Brasil – Período Democrático

Descolonização e Conflitos Regionais

Terceiro Mundo

Crise do Socialismo Autoritário

Primeiro Mundo e Globalização Econômica

Brasil – Ditadura Militar

Brasil Contemporâneo Metodologia da disciplina

A História é importante para que os alunos compreendam nosso mundo, marcado por transformações históricas, políticas, econômicas e sociais, com a finalidade de proporcionar a interação do processo de construção da produção científica histórica nas relações de trabalho, poder e cultura.

Instrumentos e critérios de avaliação Os conteúdos serão avaliados no sentido de priorizar que o aluno esteja compreendido e incorporado às localidades (países, estados, municípios) e que perceba a

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interação, diversidade social, observando o modo em que o aluno deverá agir, pensar e sentir como resultado de sua participação em alguns conteúdos. Para melhor apreciação dos resultados serão analisados os acréscimos adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades do educando, assim como a forma de aplicação dos seus conhecimentos. Para atribuição de notas : somativa de diferentes instrumentos de avaliação, portanto, a avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes : a apropriação dos conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos, e são entendidos como complementares e indissociáveis. O professor utilizará diferentes instrumentos como : leitura, interpretação, análise de textos e documentos históricos, pesquisas, bibliografias, sistematização, conceitos históricos orais e escritas, narrativas históricas, confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos.

Em relação aos instrumentos os critérios esperados quanto ao trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre; Urbanização e industrialização; Estados e relação de Poder; Os sujeitos, as revoltas e as guerras; Movimentos sociais; Culturas e religiosidade, o aluno deve demonstrar que: compreende o conceito, o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo ( primeiras sociedades indígenas, africanas, nômades, seminômades); realiza narrativas confrontando documentos históricos; compreende as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; demonstra conhecimentos sobre as cidades históricas; conhece a ocupação do território Brasileiro, a urbanização e industrialização; compreendem as relações do estado e as relações de poder; compreende as relações de dominação entre os sujeitos, as revoltas, e as guerras; reconhece a organizações dos movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções no contexto históricos; compreende as ações dos sujeitos em relação a cultura e religiosidade. Para recuperação de estudos em defasagem a proposta é que sejam observadas as lacunas na aprendizagem do aluno em relação aos conteúdos trabalhados, proporcionando ao educando atividades extras que propiciem o retorno dos conteúdos. Ao final do proposto, será realizada a verificação da apropriação do conhecimento dos conteúdos defasados através de instrumentos avaliativos pertinentes. Bibliografia Cláudio, Vicentino História Geral _.

Domingues, Joelza e Leite, Leyla P. Historia do Brasil em Foco – Ensino MÉDIO e NORMAL – Ed. F. T. D.

Gilberto, Cotrim. História Global: Brasil História Geral_

Gilberto, Cotrim. História Consciência do Mundo_ Ed. Saraiva.

Domingues, Joelza e Leite, Leyla P. _. História do Brasil em Foco: Ensino MÉDIO e Normal- Ed. FTD.

DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de História para o Ensino Médio..

Lei 10.639/03

Lei 13.381/01

10.17.9 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias

de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização, observando as dinâmicas das variações climáticas, para a produção de alimentos dos primeiros povos agricultores. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio, na construção do espaço geográfico.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados nas discussões filosóficas econômicas e política, que buscam discutir questões referentes ao espaço e a sociedade.

Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a instalação de empresas multinacionais em vários países alteram as relações de produção e consumo e consequentemente as degradações ambientais decorrentes dessas transformações e nesse contexto que a valorização da formação profissional aliada às questões geográficas e ambientais, contribuiu para transformações significativas no ensino da geografia contemporânea.

A Geografia pode mostrar como utilizar os meios de comunicação de massa e ao mesmo tempo minimizar a sua influência sobre as representações mentais, no confronto entre o que apresentam e a realidade da vida, pensando nos efeitos que eles têm sobre a maneira de ver e analisar o mundo. Os alunos precisam ter consciência do poder que esses meios têm na formação de opinião, na possibilidade de enfatizar o desejo de consumo e de criar necessidades.

Entender o espaço geográfico como projeção e expressão da sociedade auxiliam o jovem estudante do Ensino Médio e Normal a entender o seu papel na sociedade em consonância com seu espaço e a sua história e a desenvolver a sua própria crítica.

Com discussões, debates, experiências e reflexões que se estabelece em uma aula de Geografia, o estudante poderá conhecer e contribuir pra preservar aquilo que ainda resta pra salvar.

O jovem do Ensino Médio e Normal precisa entender que as tecnologias modernas não substituem e nem eliminam o papel da natureza na vida humana, pelo contrário, podem acelerar a distribuição de seus recursos.

Cabe à Geografia, também mostrar como no século XX. Vivemos diferentes regras do mundo, e que isso está ligado a vários momentos históricos da dominação e exploração de blocos de papéis.

O conhecimento geográfico abre ao jovem possibilidade de pensar o homem por inteiro em sua dimensão humana e social aberta ao em previsto, aberto ao um novo com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. OBJETIVO GERAL : - Favorecer a compreensão do mundo atual integrado a Geografia humana e Física, levando à percepção de que, é a partir dos sistemas socioeconômicas, que se contextualizam as profundas alterações que ocorremos nas paisagens naturais do planeta. Conteúdos Estruturantes

1. Dimensão Econômica do espaço geográfico.

2. Dimensão política do espaço geográfico.

3. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

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4. Dimensão sócio ambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos:

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnica-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a sociedade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Os conteúdos devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações espaço temporal, relações sociedade natureza – e do quadro conceitual de referência da Geografia.Serão abordados, com a mesma ênfase, nas dimensões geográficas da realidade – econômica, política, socioambiental e cultural demográfica – aqui denominadas de conteúdos estruturantes. Em algumas situações, a depender do destaque que o professor considerar necessário, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado, porém os demais não deixarão de ser contemplados. CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Através de sondagem detalhada sobre o potencial e características próprias dos alunos serão desenvolvidos conteúdos apropriados visando transformar as aulas em ambientes propícios à aprendizagem de cada aluno, procurando extrair o máximo dos mesmos. As estratégias usadas poderão ser modificadas durante o ano letivo.

Avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua, permanente e cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

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O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações espaço - temporais e sociedade - natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geografias.

Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais. Será necessário, então, diversificar técnicas e os instrumentos de avaliação que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aula de campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto norteador o trabalho do professor. Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o redimensionamento do trabalho pedagógico.

Como critério de recuperação, sempre que for detectado a não apropriação dos conteúdos, retoma-se o conteúdo. Os alunos com progressão parcial, serão atendidos em período oposto, os alunos do noturno trabalhadores serão atendidos através de módulos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Geografia para o Ensino Médio.. Cavalcanti,L.de S. Geografia Escola em Construção do Conhecimento.Campinas: Papirus,1998. Santos, M. Por uma outra globalização.Rio de Janeiro: Record, 2000 Vasentini, J. W. (org). geografia e textos críticos. Canpinas:Papirus,1995 Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba/1990. Geografia, novo Ensino MÉDIO e Normal– Lúcia Marina e Tércio. Sites:http//.www.ibge.gov.br

http//.www.sos.mataatlantica.com.br http//www.meioambientebrasil.com.br – (entre outro

10.17.10 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA Apresentação geral da disciplina

A Sociologia enquanto ciência surge das inquietações dos pensadores sociais no final do século XIX, após a Revolução Industrial. Compreender o novo modo de produção, o capitalista, e as transformações decorrentes nos mais variados âmbitos da vida social, bem como imprimir a esses estudos um rigor científico, constitui-se como tarefa aos precursores da disciplina. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão jamais imaginadas pelos

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primeiros estudiosos da sociedade, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além de explicações teóricas das sociedades; a sociedade contemporânea coloca a necessidade de compreensão dos novos indivíduos; indivíduos estes capazes de desconstruir e desnaturalizar velhas práticas sociais, reelaborando num processo contínuo a inculcação de novos valores, de uma nova ética, de novas práticas que apontem para a possibilidade de construção de outras configurações sociais.

A introdução e permanência da Sociologia nos currículos de Ensino Médio e Normal não são apenas importantes, mas sim necessária. Sua ausência até anos anteriores, provocou danos graves na formação de muitos cidadãos brasileiros. Há, contudo de se organizar suas temáticas e conteúdos de modo a ser viável sua aplicação nos colégios.

A Sociologia enquanto disciplina escolar, oriunda do campo científico, colabora para que o aluno problematize sua própria vida, sua existência real num mundo real. Mundo este que se encontra dividido em vários campos: social, ético, moral, político, econômico, religioso, cultural... A volta da Sociologia ao Ensino Médio e Normal vem contribuir para a formação do jovem, propiciando a fomentação de um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando ideologias, falácias prejudiciais e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a configuração de uma realidade mais justa e menos excludente. Ao deixar de lado qualquer tentativa de neutralidade, o paradigma adotado por essa proposta é o da Sociologia Crítica, caracterizada pelo questionamento do real, do aparente e que parte em busca da revelação das desigualdades, das diversidades e dos antagonismos presentes no movimento histórico em que todos os sujeitos que se apropriam do espaço escolar estão inseridos.

Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento crítico nos educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num diálogo constante com as demais disciplinas. Nesse ponto é importante mencionar que tanto a Sociologia quanto os demais conhecimentos proferidos e transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se estiverem comprometidos com uma educação científica e humanista, de cunho libertador, questionador, reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais existentes. Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constituiu a Parte Diversificada, não é por mero acaso. Sua ausência torna as classes mais populares menos esclarecidas de sua posição social, impossibilitando a luta contra tal situação de exploração.

Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídas sobre a escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os bairros, a periferia, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, os conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que permeiam nosso cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio e Normal é para a vida” – como pregava a campanha do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para viver em sociedade, e que não se constituam apenas enquanto conhecimentos puramente contemplativos e sem aplicabilidade prática.

Se organizarmos um currículo para o Ensino Médio e Normal que busque a formação do ser humano, como eixo orientador, tendo como esperança a concretização de um projeto libertador com vistas a uma realidade mais justa, os conhecimentos/ciências são os sustentáculos desse processo formativo, desde que visem à emancipação do homem. Para tal, os conteúdos baseiam-se em teorias de diferentes tradições sociológicas, como os clássicos Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber assim como os contemporâneos Gramsci, Bourdieu, Florestan Fernandes, dentre tantos outros pensadores que configuram o quadro dos teóricos das ciências sociais.

Para que o aluno do Ensino Médio e Normal possa apreender de forma crítica as mudanças constantes que ocorrem no mundo contemporâneo, faz-se necessário o emprego e compreensão de conceitos científicos que são propiciados apenas pela Sociologia. Com tais elementos e com um olhar educado o aluno pode transformar, na sua prática cotidiana, as

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informações em conhecimento. E mais ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação do ser humano, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o educando está inserido, visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma vez que demonstra a dependência do homem em relação ao todo.

Se o Ensino Médio e Normal deverá proporcionar a emergência de personalidades que desejem e ajam para a superação das condições sociais, econômicas e políticas do Brasil, o currículo deverá centrar-se na base cultural, em que a ciência é um dos elementos propulsores, equipando os jovens com repertórios, esquemas, instrumentos, códigos, linguagens, que os emancipe como pensadores e realizadores de suas potencialidades dentro de projetos coletivos.

No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está a Sociologia, como conhecimento científico dos acontecimentos sociais e culturais. É esse conhecimento que dará inúmeras chaves para o Ensino Médio e Normal e seus currículos formarem as pessoas capazes de analisarem e modificarem a realidade brasileira.

Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos estruturantes da disciplina se relacionem a todo o momento, dando vazão à interdisciplinaridade constante. Verifica-se, contudo, a extrema necessidade das aulas de Sociologia serem ministradas por professores graduados e/ou pós-graduados na área de Ciências Sociais, visto as limitações (do processo de ensino-aprendizagem) apresentadas por professores de outras áreas (geografia, história, pedagogia...). A Sociologia, assim como as demais disciplinas, possuem metodologia e linguagem próprias, o que torna vital para seu bom desenvolvimento ao longo do ano letivo, a regência das aulas por educadores especializados. Objetivos gerais da disciplina

Formar pessoas críticas, que consigam desmistificar ideologias;

Problematizar a vida do educando, fazendo-o refletir sobre ela;

Fomentar discussões acerca dos problemas sociais encontrados no dia a dia desses alunos;

Inserir o aluno como sujeito social;

Questionar quanto à existência de verdades absolutas;

Distanciar o olhar dos educandos de sua própria realidade, fazendo um exercício de investigação apurada sobre as desigualdades e exclusões existentes nela;

Capacitar seres humanos capazes de viver em sociedade, cientes de papel como cidadão em relação ao coletivo.

Conteúdos por série/ano:

Os conteúdos selecionados, com base nas Diretrizes Curriculares e consequentemente no Livro Didático Público, tentam abarcar questões relevantes para a análise dos fenômenos sociais; porém não atingem a totalidade, e não possuem essa pretensão, cabendo ao professor administrá-los de acordo com a carga horária da disciplina na escola e com a necessidade de conhecimento colocada pelos alunos. São eles: 1) Processo de Socialização e as Instituições Sociais: 2) Cultura e Indústria Cultural: 3) Trabalho, produção e classes sociais: 4) Poder, política e ideologia:

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5) Direitos, cidadania e movimentos sociais: 1ª Série: 1. O ser social 1.1 Socialização X sociabilidade. 1.2 Socialização primária X socialização secundária.. 1.3 Os casos de isolamento social: Amala e Kamala, Victor e Kasper Hauser. 2. O surgimento da Sociologia 2.1 Formação do conhecimento científico. 2.2 História do pensamento social – Idade Média, Renascimento, Iluminismo e Revolução

Industrial. 2.3 Formação da sociedade capitalista. 2.4 Contradições da sociedade capitalista. 3. As instituições sociais 3.1 Instituição escolar. 3.2 Instituição religiosa. 3.3 Instituição familiar. 2ª Série: 1 Teorias sociológicas 1.1 Auguste Comte - o positivismo e a física social. 1.2 Émile Durkheim e a sociologia funcionalista. 1.3 Karl Marx e o materialismo histórico. 1.4 Max Weber e a sociologia compreensiva. 2. Cultura 2.1 O conceito de cultura (aspectos antropológicos). 2.2 A relação entre cultura e ideologia. 2.3 Cultura popular X cultura erudita. 2.4 A diversidade cultural brasileira. 3. Industria Cultural 3.1 Cultura de massa. 3.2 Os meios de comunicação de massa. 3.3 A industria cultural no Brasil. 4. Trabalho, Produção e Classes Sociais 4.1O Processo de trabalho e a desigualdade social. 4.2 Globalização. 3ª Série: 1 Política e poder 1.1 O conceito de política e poder. 1.2 Relações entre poder e violência. 1.3 A teoria de Thomas Hobbes. 1.4 A teoria de Jean Jacques Rousseau. 1.5 A formação do Estado Moderno – Absolutismo, Liberalismo, Liberalismo-democrático, Bem-estar social e Neoliberalismo. 1.6 O Socialismo. Aspectos da política no estado brasileiro

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2. Ideologia 2.1 O conceito de ideologia. 2.2 A ideologia e a sociedade capitalista. 2.3 A ideologia e a “naturalização” do cotidiano. 2.4 Os aparelhos ideológicos do Estado. 3 As desigualdades sociais 3.1 A desigualdade como produto das relações sociais. 3.2 A globalização e a nova organização do trabalho. 3.3. As diferentes formas de desigualdade: castas/ estamentos/ classes sociais. 3.4 As desigualdades sociais no Brasil. 4. Os movimentos sociais 4.1 O conceito de movimento social. 4.2 Movimentos sociais urbanos. 4.3 Movimentos estudantis. 4.4 Movimentos sociais rurais. 4.5 Movimentos sociais conservadores. Encaminhamento metodológico

A metodologia utilizada nas aulas de Sociologia será baseada na proposta da Pedagogia Histórico Crítica, ou seja, para cada conteúdo podem-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar problematizar sempre. Partindo de situações problemas, devemos construir as aulas, os materiais, os recursos, etc. Metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo e em qualquer turma. Cada turma e cada conteúdo exigirão uma construção metodológica própria. Tendo isso em vista, vários recursos podem ser utilizados, como aulas expositivas – para uma apresentação do conteúdo; aulas dialogadas; aulas em círculos, possibilitando a fomentação de debates e confronto de ideias; realização de leituras e análise de textos; pesquisas bibliográficas; pesquisas de campo; utilização de vídeos e músicas que ilustrem o tema abordado; dinâmicas de grupos, dentre outros. Instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação só fará sentido dentro de um projeto social libertador e emancipatório, ou seja, não deve servir apenas para verificar resultados. Deve se prezar por uma avaliação diagnóstica e processual e não classificatória. Devemos avaliar para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção para efetuar as melhorias devidas. O desenvolvimento intelectual dos alunos deve ser levado em conta, para tal é necessário que seja realizado um acompanhamento do esforço e progresso de cada discente, sendo observado seu interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas, pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Todos esses meios devem avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da ciência sociológica e se os educandos estão estabelecendo a ponte com a prática social. Para isso analisar a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é necessário, buscando compreender se os alunos conseguiram demonstrar capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de olhar para os problemas sociais

Ainda espera-se que o aluno: identifique e compreenda a diversidade cultural, étnica, religiosa; compreenda como a cultura e a ideologia podem ser utilizada como forma de dominação na sociedade contemporânea; entendam o consumismo como um dos produtos

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de uma cultura de massa que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social; reconhece as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização; analisam criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades; compreende os diversos mecanismos políticos e ideológicos existentes nas diferentes sociedades.

A recuperação de estudos acontecerá no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, quando este não estiver ocorrendo satisfatoriamente. Se necessário for, o conteúdo posteriormente trabalhado será retomado, e os exercícios, avaliações e trabalhos reaplicados, visando assim à apreensão dos conceitos básicos de cada tema abordado e a posterior construção do conhecimento, ou seja, o resultado final e desejável.

Os alunos matriculados no período matutino cumprirão a progressão parcial em período oposto a qual está matriculado. Os alunos matriculados no período noturno que não puderem cumprir a progressão parcial em período oposto cumprirão através de módulos oferecidos pelo professor responsável pela disciplina.

Bibliografia ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991.

ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2003.

ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores)

ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.

ARAÚJO, Luiz Bernardo Leite. Religião e modernidade em Habermas. São Paulo: Loyola, 1996. Col. Filosofia; 37.

BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.

BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.

BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros. São Paulo: Editora 34, 2000.

CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. (org.) Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Universidade Ijuí, 2004.

CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1990.

COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo: Ática, 1991. Coleção grandes cientistas sociais – 13.

CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.

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DAMATTA, Roberto. A Casa e a Rua: espaco, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Vol. 2.

EVANS-PRITCHARD, Eduard E. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

FILHO , Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes cientistas sociais; 7.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.

FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1993.

GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação.Petrópolis: Vozes, 2001.

GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1994.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. São Paulo: LTC, 1989.

GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

GEERTZ, Clifford. O Saber Local. Petropolis: Vozes, 2001.

GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel – as concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1986.

IANNI, Octavio (Org.) Marx. São Paulo: Ática, 1988. Coleção grandes cientistas sociais – 10.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

LEACH, Edmund Ronald. A diversidade da antropologia. Lisboa: Edicões 70, 1989.

MALINOWSKI, Bronislaw. Uma Teoria Científica da Cultura. Lisboa: Edições 70, 1997.

MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.

MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.

MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre secularização e dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995.

MATOS, Olgária C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São Paulo: Moderna, 1993.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 1989.

MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. Lisboa: Edições 70, 2000.

MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 2000.

MEKSENAS, Paulo. Sociedade, filosofia e educação. São Paulo: Loyola, 1994.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores), 1972.

MUNFORD, Lewis. A cidade na historia. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

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NELSON DACIO TOMAZI, Sociologia para o Ensino Médio, editora Saraiva, 2010.

ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.

PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

RADCLIFFE-BROWN. A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa: Edições 70, 1989.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes cientistas sociais – 1.

ROMERO, Silvio. Historia da literatura brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo: Brasiliense, 1992.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.

SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)

VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.

WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo: Ática,1994.

WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo: Ática,1994.

DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Sociologia para o Ensino Médio..

10.17.11 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA Apresentação geral da disciplina

A Matemática no Ensino Médio e Normal tem um valor formativo, que ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

Em seu papel formativo, a matemática contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais.

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É função também da disciplina formar cidadãos autônomos, capazes de resolver problemas e que essas decisões atinjam muitas pessoas.

Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio e Normal apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida.

Objetivos Gerais

Compreender que a Matemática deve ser ensinada porque é parte substancial de todo patrimônio cognitivo da humanidade, ou seja, para uma boa formação humanística, é indispensável o seu ensino.

Propiciar elementos enriquecedores do pensamento matemático, como: pensamento lógico demonstrativo, exercício criativo da intuição da imaginação dos raciocínios por indução e analogia.

Integrar o ensino de Matemática com outras ciências, habilitando o aluno nas práticas que envolvem um quantitativo da realizada.

Reconhecer a natureza da matemática em seus três aspectos: o da ciência, instrumento para agir sobre a realidade e jogo ou arte.

Harmonizar a Matemática com vivência social.

Contribuir para o exercício da cidadania.

Fazer o uso da tecnologia que poderá ser útil na construção da aprendizagem, criando um ambiente de investigação e exploração ou como reforço e treinamento de conteúdos.

Analisar os dados do IBGE sobre a composição da população brasileira.

Desenvolver pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.

Realizar com os alunos pesquisa de dados sobre sexualidade e drogas.

Conteúdos de Matemática

1º Série:

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra 1- Números reais: 1.1- Os conjuntos N, Z e Q. 1.2- Subconjuntos 1.3- Operações com conjuntos 1.4- Aplicação da teoria dos conjuntos na resolução de problemas. 2 - Produto Cartesiano: 2.1 – Conceito e Propriedades 2.2 - Representação Gráfica de Pares ordenados , Plano cartesiano e Coordenadas

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3 - Relações 3.1 – Conceito e Representação no Plano Cartesiano 3.2 - Relação Inversa

Conteúdo Estruturante: Função

04 - Funções 4.1- Noção intuitiva de Função e Construção de Funções. 4.2- Gráficos de Funções. 4.3- Função Injetora, Sobrejetora, Bijetoras, Crescente e Decrescente. 4.4- Imagem Inversa e Função Inversa. 4.5- Funções Constante do 1º e 2º grau 4.7- Inequações de 1 e 2 graus

5- Função Exponencial e Logaritmos; 06 - Trigonometria Do Ângulo Agudo 6.1 – Revisão de :

- Semelhança de triângulos e polígonos - Relações métricas no triângulo retângulo - Teorema de Pitágoras

6.2 – Medida de Ângulos em Graus e Radianos 6.3 – Seno , Cosseno e Tangente do ângulo agudo 6.4 - Razões Trigonométrica Conteúdo Estruturante: Geometrias 07 – Geometria Analítica 7.1 – Distância entre dois pontos 7.2 – Equação da Reta 2º Série

Conteúdo Estruturante: Função 01- Progressões; 1.2 - Sequências: Progressões Aritméticas e geométricas 02– Matrizes e Determinantes 2.1- Conceito e elementos característicos de uma Matriz 2.2- Operações com Matrizes e suas propriedades 2.3- Conceito, cálculo e propriedades dos determinantes 2.4 - Discussão de Sistemas Lineares Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação 01 - Estatística 1.1- Frequência absoluta e relativa; 1.2- Representação gráfica; 1.3- Medidas de tendência central; 1.4- Medidas de dispersão. 02 - Binômio de Newton. 2.1- Fatorial

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2.2- Fórmula do termo geral. 03- Análise Combinatória. 3.1 - Princípio multiplicativo ou principio fundamental da contagem. 3.2 - Arranjos simples, Permutação e Combinação 04 - Probabilidades 4.1- Probabilidade em espaços equiprováveis finitos. 4.2- Probabilidade condicional 05 - Trigonometria da 1ª volta: 5.1- Ciclo trigonométrico 5.2- Identidade trigonométrica. 5.3- Seno, Cosseno, Tangente. 5.4- Lei dos senos e Lei dos Cossenos - Área de triângulos. 06 - Sistema de Equações Lineares: 6.1- Equações Lineares e suas aplicações. 6.2- Resolução de sistemas lineares. 3º Série

Conteúdo Estruturante: Geometrias 02 - Geometria Analítica 2.1 - Circunferência e tangencia 03 – Geometria Plana 3.1 – Retas e planos 04 – Geometria Espacial 4.1 – Propriedades métricas dos sólidos geométricos 05 – Números Complexos 5.1 – Forma algébrica e trigonométrica dos números complexos 5.2– Operações com números complexos nas formas algébricas e trigonométrica 06 - Polinômios e Equações Algébricas 6.1 – Funções polinomiais 6.2 – Identidade de polinômios , operações com polinômios , fatoração de polinômios e Teorema de D Alembert Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos específicos se articulam entre si e com os conteúdos estruturantes em relações de interdependências que enriquecem o processo pedagógico.

A metodologia precisa vir de encontro com as expectativas e necessidades do aluno durante todo o processo educativo no ensino. Para que esse desenvolvimento ocorra de maneira eficaz, é importante enfatizar a visão de conjunto da disciplina, apresentando suas diferentes partes integradas num todo, bem articuladas com as outras áreas de estudo, tais como física, química e biologia.

Os conteúdos propostos devem ser abordados através de resoluções de problemas, modelagem matemática, uso das mídias, história da matemática, uso de jogos,

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tendo sempre como mediador o professor que irá orientá-lo através de conceitos teórico, pesquisas, experimentações e cálculos matemáticos que o leve a compreender o conteúdo estudado.

Avaliação: instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes momentos do

processo de ensino e aprendizagem, e sendo coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim como deve servir como instrumento que orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno, bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções.

A avaliação será contínua, processual, diagnostica e formativa, priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Será feita por meio de trabalhos individuais e em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos, debates e situações -problema.

Em relação aos conteúdos de Números e Álgebra os critérios espera-se que o aluno: conceitue e interprete matrizes e suas operações; identifique e realize operações com polinômios; Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e amplie em diferentes contextos; identifique e resolva equações, sistema de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

Quanto ao conteúdo de grandezas e medidas espera-se que o aluno: perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas suas unidades; aplique a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

Sobre funções os critérios o aluno: identifica deferentes funções e realiza cálculos envolvendo-as; aplica os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problemas; realiza análise gráfica de diferentes funções; reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas; generaliza cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.

Nos conteúdos de geometria os critérios esperados quanto a aprendizagem o aluno: amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana e Espacial; determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica; perceba a necessidade das Geometria não-euclidianas para a compreensão dos conceitos geométricos, quando analisados em planos de Euclides; compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de euclides; Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas; articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva, e negativa.

Quanto o Tratamento da informação como Análise Combinatória, Binômio de Newton, estudos das probabilidades, estatística, matemática financeira os critérios esperados são: recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos; realize cálculos utilizando Binômio de Newton; compreenda a ideia de probabilidade; realize estimativas conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diverso ramos da atividade humana; perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a construção e interpretação de gráficos a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Progressão Parcial: A progressão parcial para os alunos do período diurno será presencial, enquanto que para os alunos do período noturno será através de módulos.

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Recuperação de Estudo: Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as dificuldades de apropriação dos conteúdos de matemática. Bibliografia

BUCHI, Paulo. Matemática, volume único – Editora Moderna.

GOULART, Márcio Cintra, Matemática no Ensino MÉDIO e Normal– Editora Scipione.

GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO, José Roberto, GIOVANNI JR., José Ruy. Matemática Fundamental. Ed. FTD.

JOTA, José Carlos Putnok, Geometria e Desenho Geométrico. Ed. Scipione.

SILVA, Jorge Daniel, FERNANDES, Valter dos Santos. Matemática, Coleção Horizontes – Editora IBEP

XAVIER e BARRETO, Toda Matemática. Editora Ática

Livro Didático Público de Matemática

DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Matemática para o Ensino Médio.. 10.17.12 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

Apresentação geral da disciplina

O conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou que

viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.

Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.

Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando seu contexto social e suas concepções espontâneas a respeito da ciência.

Entendemos então que a Física deve educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo. Como uma das ciências básicas da natureza, o estudo da Física é indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem domina o conhecimento – e a Física é parcela relevante desse conhecimento – certamente está à frente dos demais.

Além disso, estudar Física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a criatividade. Dificilmente alguém ligado ao estudo da Física fica restrito a esse campo mas “cria asas” e circula por muitos outros, contribuindo com certeza para a cidadania dos indivíduos.

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Objetivos gerais da disciplina

- Desenvolver no aluno a capacidade de problematizar a realidade, formular hipótese acerca de problemas, planejar e executar investigações através de observações, coletas e análises de dados, fazer críticas e chegar a conclusões .

- Levar o aluno à aquisição de conhecimento específico, permitindo assim ampliar progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim como reformular seus próprios conceitos.

- Levar o aluno a compreender de forma mais realista o significado da pesquisa científica no desenvolver da tecnologia e da relação com a sociedade.

- Desenvolver no aluno a habilidade da linguagem discursiva em outras linguagens usada na física ( gráficos, tabelas, símbolos, fórmulas e relações matemáticas).

- Dar ao aluno a oportunidade de vivenciar o processo de investigação científica, obtendo informações relevantes para o conhecimento da química através de livros, revistas, jornais, computador, etc.

Conteúdos estruturantes Primeira série: Movimento Momentum e Impulso

- Conceitos Fundamentais: Espaço ( referenciais, posição, etc.), tempo e massa; - Paradigma Newtoniano; - Posição e Tempo: Deslocamento, velocidade, referenciais inerciais e não inerciais,

espaço e tempo à luz da relatividade ( Galileana, Newtoniana e de Einstein – quadrivetor espaço-tempo); Momentum; Impulso.

- Conservação do Momentum e Energia, Leis de Newtom

- Conservação do Momentum e aplicações; - Variação do momentum/ força; - Variação do momentum ( variação e/ou não-variação da massa mediante efeitos

relativísticos); - Leis de Newton; - Trabalho e Energia; - Conservação da Energia.

Mecânica dos Fluídos - Propriedades físicas da matéria, estados de agregação e da dinâmica de movimento

viscosidade de fluidos. Termodinâmica - Introdução à Termodinâmica. Eletromagnetismo - Introdução ao Eletromagnetismo.

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Segunda série: Movimento - Conceitos fundamentais : Gravitação Universal.

Temperatura - Equilíbrio térmico, - Termômetro, - Conversão de escalas termométrica. Dilatação térmica - Dilatação linear, - Dilatação superficial e volumétrica, - Dilatação dos líquidos, - Aplicações práticas da dilatação térmica. Calor ou Calorimetria - Calor específico, - Capacidade térmica, - Calor como energia, - Mudança de fase, - Propagação do calor, - Troca de calor, - Cálculo da quantidade de calor sensível e calor latente. Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica; 1ª Lei da Termodinâmica; 2 ª Lei da Termodinâmica. - Estudo dos gases, - Modelo de um gás perfeito, - Leis dos gases: transformação isotérmica, isométrica e isobárica, - Teoria cinética dos gases, - Equação de Clapeyron, - Transformação adiabática, - Equivalente mecânico do calor, - Ciclo de Carnot, - Entropia. Eletromagnetismo - Conceitos Fundamentais : Campos Eletromagnéticos.

Terceira série: Movimento

- Conceitos Fundamentais : Inércia e momentum. Termodinâmica

- Conceitos Fundamentais : Vapor e Movimento. Eletromagnetismo Eletricidade

- Conceito fundamental: carga e campo elétrico.

Magnetismo - Campo magnético

Óptica

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- Natureza da luz, efeito fotoelétrico, quanta de luz.

Oscilações Ondulatória

- Movimentos ondulatórios: - Ondas em cordas, - Ondas sonoras, - Refração e reflexão de ondas, - Interferência e difração.

Metodologia da disciplina Dentro do ensino, o professor deve estimular o aluno a perguntar e, para que isto aconteça, ao ensinar determinado conteúdo, o professor deverá relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno, O desenvolvimento de um conceito científico deve começar com a linguagem usual para os assuntos da vida cotidiana. Esse cotidiano pode ser um fenômeno observável, um motor elétrico, urna questão social vivida. O aluno, na maioria das vezes, já tem seus modelos, suas teorias, mesmo que às vezes não correspondam à realidade científica. Por exemplo, força, velocidade, temperatura, energia, corrente elétrica, etc, já tem significado muito forte para o aluno, porque são frutos de suas experiências do dia-a-dia.

A Física é a ciência básica da natureza, presente em todos os momentos da nossa vida. Por exemplo: nos movimentos das pessoas e dos carros; nas batidas do coração que bombeiam sangue pelos vasos; no calor que aquece a água; no barulho de um motor; na luz de um relâmpago; nas ondas que se formam na superfície da água quando uma pedra é lançada nela; na lâmpada que se acende ao ligarmos o interruptor; no vazamento de radiação em uma usina nuclear.

A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos, como: o movimento de um satélite de comunicações que gira ao redor da Terra sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões e navios; a formação de brisas marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre um som agudo e outro grave; o pente que, atritado no cabelo, atrai pedacinhos de papel; o aquecimento de água por uma resistência elétrica quando percorrida por corrente elétrica.

Os conhecimentos difundidos no ensino de Física permitem a construção de uma visão de mundo, mas articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação. As competências em Física deverão corresponder, portanto, ao desenvolvimento de habilidades cognitivas afetivas, para poderem ser consideradas competências em sua plenitude.

Devem ser estimuladas as atividades experimentais pois delas despertam a curiosidade do aluno, é uma forma de ele explicitar as suas ideias sobre o fenômeno estudado, melhor entendê-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre determinada teoria científica.

Para que o aluno entende melhor a Física devemos procurar associar as teorias com a prática, pois isso será de importância relevante para o ensino da disciplina.

Os exercícios, devem de preferência, estar ligados a situações concretas da vida do aluno, embora possam exigir tratamento em diferentes níveis de abstração.

Os conteúdos teóricos devem ser bem dosados para que o fundamental não se perca em meios aos detalhes. Só assim o professor terá condições de cumprir o programa.

Para motivar o aluno, questões sobre a História da Ciência e da Física, devem ser incorporadas aos conteúdos da Física do Ensino Médio, primeiro de uma forma bem geral no início do curso ou de determinada área e, depois, na medida em que se ensinam novos conteúdos. Isto no sentido de que o aluno entenda melhor a elaboração do conhecimento científico, e possa situar-se temporariamente dentro das sociedades humanas.

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Na aquisição do conhecimento, o professor deve estimular o aluno a fazer leituras de livros e também em artigos de divulgação científica, jornais e revistas.

Este procedimento pode levar o aluno à pesquisa e à realização do conhecimento do aluno, como a utilização de revista, jornais, vídeo, retroprojetor, computador e aula prática em laboratório.

Instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação está integrada ao processo ensino-aprendizagem, faz parte do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com as situações de aprendizagem.

É importante levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola, assim corno suas concepções acerca do mundo em que vivem.

A avaliação não deve abranger somente o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da escola e do sistema de ensino. Desta maneira, leva o professor a se indagar a respeito de sua proposta e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. Cabe ao professor descobrir os fatores mais determinantes de tal situação e, a partir daí rever o que for necessário e dar uma nova oportunidade aos alunos.

Na avaliação deve se levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola, assim como suas concepções acerca do mundo em que vivemos.

A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se, de forma que seja contínua e sistemática. É necessário construir instrumentos que permitam acompanhar as atividades do dia a dia dos alunos.

Na avaliação é importante valorizar o interesse, a responsabilidade, a curiosidade, a criatividade, também é preciso considerar sua capacidade de observar e investigar, discutir ideias, analisar, formar conceitos, buscar novos conhecimentos.

Considerar a capacidade de aplicar o conhecimento na resolução de problemas do cotidiano, de Física e de outras disciplinas da área.

Provas escritas de tipos variados, como questão aberta e/ou questões de múltiplas escolhas, elaboradas com cuidado e conhecimentos técnicos.

Provas práticas que não se restrinjam unicamente à capacidade do aluno de manipular equipamentos, mas que avaliam como o aluno se comporta diante de uma questão concreta.

Relatório de atividades experimentais. Avaliação de pesquisas e outros trabalhos realizados pelos alunos, individual ou em

grupo. Avaliação de desempenho feito pelo próprio estudante ( autoavaliação). Os critérios esperados segundo o ponto de vista clássico, o conceito de momentum

implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referencias e o conceito de velocidade, espera-se quer o estudante formule uma visão geral da ciência (física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente; compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da incerteza); perceba (do ponto de vista relativismo e quântico) a necessidade de redefinir o conceito massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia; perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à

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conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações.

Quanto ao conteúdo Energia e o Princípio da Conservação da Energia espera-se que o aluno: perceba a ideia de conservação de energia como uma construção humana concebida no contexto da Termodinâmica, como um dos princípios fundamentais da física e, a amplitude do Princípio da conservação da Energia, aplicado a todos os campos de estudo da Física, bem como outros campos externos à Física; conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energia cinética, potencial elástica e potencial gravitacional.

Em relação ao conteúdo Gravitação espera-se que o estudante compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma construção científica importante, pois unificou a compreensão dos fenômenos celestes e terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde os primeiros estudos sobre a natureza até Newton; associe a gravitação com as leis de Kepler;

No conteúdo Carga, corrente elétrica, campo, ondas e eletromagnética espera-se que o aluno: Compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis e conceitos que a fundamentam; compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga; Compreenda as leis de Maxwel como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos; conheça as propriedades elétricas dos materiais; entendam o funcionamento de um círculo elétrico, identificando os seus elementos constituintes; perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia elétrica.

Quanto ao conteúdo a natureza da luz e suas propriedades: entenda o propósito do estudo da luz como parte da luz no contexto do eletromagnetismo; conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos , o ondulatório e o da partícula, dependendo do tipo da interação com a matéria; entenda os processos de desvio da luz, refração, processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio.;

Compreenda luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo ao elétron.

A recuperação de estudos será desenvolvida ao longo do período letivo , assim que detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos.

Os conteúdos das séries são universais, o que diferenciará é o desenvolvimento metodológico (estratégia conforme o nível de aprendizagem de cada turma).

O atendimento aos alunos com Progressão Parcial será realizado através de módulos. Projetos desenvolvidos no decorrer do ano

- Sexualidade - Drogas.

Bibliografia

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BONJORNO, Regina Azenha. BONJORNO, José Roberto. BONJORNO, Valter. CLINTON,

Marcio Ramos. Fundamentos de física. Volume único. Editora F.T.D.

SCOLFRO, Valdemar. JÚNIOR, Francisco R. Herskowicz, Gerson. Elemento da Física.

Volume I, II e III. Editora Moderna.

PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Volume I, II e III. Editora Ática.

FONSECA, Marcos. REIS, Martha. Princípios de Física e Química. Volume único. Editora

F.T.D.

FILHO, Geraldo F. de Oliveira. Física uma proposta de ensino. Volume único. Editora F.T.D.

ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física. Volume único. Editora IBEP.

Parâmetro Curricular do Ensino Médio: Área de Ciências da Natureza. SEED. DIRETRIZES

Curriculares Orientadoras do Paraná de Física para o Ensino Médio..

10.17.13 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

Apresentação geral da disciplina

A disciplina de Química tem um papel importantíssimo, pois é a ciência que

permite o desenvolvimento de novos materiais para a construção de todas as máquinas modernas. É a Química também que permite à pesquisa de substâncias destinadas a saúde e ao bem-estar do ser humano.

O conhecimento de Química é encaminhado ao longo da história, mostrando um saber construído pelo homem, contribuindo para o sucesso de uma sociedade inovadora, com importante contribuição específica, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político, desenvolvendo a capacidade de resolução de problemas, o que vincula o conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido.

Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação. Objetivo geral da disciplina

Levar o aluno a se apropriar dos conhecimentos químicos e também refletir

criticamente sobre o período histórico atual, para construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais das diferentes sociedades; descrever as transformações Químicas em linguagem discursiva compreendendo os códigos e símbolos próprios da Química atual, traduzindo a linguagem discursiva para a simbólica Química e vice e versa e assim representar simbolicamente as transformações químicas e suas modificações ao longo do tempo. Identificar as fontes de informação de forma a obter informações relevantes para Química reconhecendo a interação do ser humano, individual e coletivamente, com o ambiente e reconhecer o papel da Química no sistema produtivo reconhecendo os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia.

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Conteúdos estruturantes e básicos 1º Série Matéria e sua natureza Matéria

Constituição da matéria;

Estado de agregação;

Estados físicos da matéria;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos;

Tabela periódica;

Estudo dos metais;

Ligações químicas;

Alotropia. Solução

Substancias simples e compostas;

Misturas;

Métodos de separação;

Forcas intermoleculares;

Tabela periódica. Reações Químicas

Reações de oxi-redução;

Reações endo e exotérmicas;

Diagramas de reações endo e exotérmicas. BIOGEOQUÍMICA Velocidade das reações

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para a ocorrência das reações químicas. QUÍMICA SINTÉTICA Equilíbrio químico

Reações químicas reversíveis e irreversíveis;

Tabela periódica. Funções químicas

Funções inorgânicas. 2º Série MATÉRIA E SUA NATUREZA Solução

Solubilidade;

Concentração;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

Tabela periódica. Reações químicas

Variação de entalpia;

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Calorias;

Equações termoquímicas;

Princípios da termoquímica;

Lei de Hess;

Entropia e energia livre;

Colorimetria;

Tabela periódica. BIOGEOQUÍMICA Velocidade das reações

Fatores que interferem na velocidade das reações;

Lei da velocidade das reações químicas;

Tabela periódica. Radioatividade

Cinética das reações químicas. QUÍMICA SINTÉTICA Equilíbrio Químico

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico;

Deslocamento de equilíbrio;

Equilíbrio químico em meio aquoso;

Tabela periódica. Gases

Propriedades dos gases;

Modelo de partícula para materiais gasosos;

Misturas gasosas;

Diferenças entre gases e vapor;

Lei dos gases;

Tabela periódica. 3º Série BIOGEOQUÍMICA Radioatividade

Modelos atômicos;

Elementos químicos reativos;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Fenômenos radioativos;

Tabela periódica. QUÍMICA SINTÉTICA Funções químicas

Funções orgânicas;

Funções inorgânicas;

Tabela periódica.

Encaminhamento metodológico

Dentro do ensino de química, o professor deve estimular o aluno a perguntar, e para que isso ocorra, ao ensinar determinado conteúdo, o professor deverá relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, ora

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fundamentados do ponto de vista químico, científico, ora baseados em crenças e tradições populares.

As atividades experimentais devem ser estimuladas, pois delas despertam a curiosidade do aluno, e é uma forma dele explicar as suas ideias sobre o fenômeno estudado, melhor entendê-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre determinada teoria científica.

Os exercícios devem estar de preferência, ligados a situações concretas da vida do aluno, embora possam exigir tratamentos em diferentes níveis de abstração, levando em consideração os conhecimentos que o aluno traz, para que ele tenha condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos.

Na aquisição de novos conhecimentos, o professor deve estimular o aluno a fazer leituras de livros e também artigos de divulgação científica, jornais e revistas, levando o aluno à pesquisa, interpretação de textos e produção de textos. Assim, se faz necessário a construção de instrumentos que permitam a aquisição do conhecimento do aluno.

Instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, é uma dimensão do

trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com as situações de aprendizagem.

A avaliação deve ser concebida de forma processual, formativa e somativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita as alterações no seu desenvolvimento.

Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários, desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Quanto aos conteúdos: Matéria e sua natureza; Biogequímica; Química Sintética; Matéria e sua Natureza; Biogeoquímica; Química Sintética os critérios espera-se que o aluno: construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; compreenda a constituição química da matéria a partir dos desdobramentos deste conteúdo, associando a substância, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração , forças intermoleculares, etc.; compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos sobre concentração relações matemáticas e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio concentração pressão, temperatura e efeito dos calisadores, equilíbrio químico em meio aquoso; elabore o conceito de ligação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases; reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação.

A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de módulos.

Recuperação de estudos Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as

dificuldades de apropriação dos conteúdos.

Bibliografia

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Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química.

10.17.14 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA Apresentação geral da disciplina

A compreensão das diversas manifestações da vida no mundo atual pressupõe,

antes de tudo, reconhecer que a vida é um processo complexo, que inclui as relações de um organismo com o ambiente que o cerca e com os outros seres que compartilham com ele esse ambiente. Além de promover a compreensão e o reconhecimento das propriedades básicas dos seres vivos (metabolismo, reprodução, herança, variação e seleção), o estudo da Biologia deve considerar as muitas modificações que a vida sofreu ao longo do desenvolvimento do planeta, buscando a adaptação a um ambiente variável, o que levou à grande diversidade e complexidade encontradas na biosfera atual. Além disso, é fundamental considerar o papel desempenhado pela ação da espécie humana, dada a amplitude e intensidade dos efeitos que a sua intervenção pode ter sobre essa mesma biosfera.

Nessa perspectiva, os conteúdos foram organizados partindo de aspectos macroscópicos (ecologia) para os microscópicos (a célula). Recomenda-se, pois, que o candidato inicie o seu estudo pela análise das relações entre os seres vivos e deles com o ambiente (aquilo que vemos) e, passando pela compreensão da organização dos seres vivos e dos processos vitais, chegue à sede da vida (a célula). O caminho contrário possibilita explicar os aspectos macroscópicos usando os modelos teóricos da Biologia. Embora estejam incluídos no conjunto dos conteúdos, preferiu-se destacar em tópicos separados os temas saúde e doença e reprodução humana, dada a sua importância para a qualidade de vida dos indivíduos, em particular, e da sociedade, em geral.

Em vez de simplesmente citar termos e associá-los a funções, espera-se que o candidato seja capaz de aplicar os conhecimentos básicos da Biologia, de forma integrada (inclusive com outras ciências), na resolução de problemas e interpretação de fatos do cotidiano.

Objetivos da disciplina

Compreender as diversas manifestações da vida e suas interações com o meio ambiente, levando em consideração os diversos processos de troca de matéria e energia;

Reconhecer a biodiversidade como sendo o resultado de transformações adaptativas que aconteceram ao longo da história evolutiva;

Reconhecer o caráter dinâmico da natureza, compreendendo o papel das reações químicas e dos processos físicos para a manutenção do processo vital;

Diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia;

Avaliar os efeitos da degradação ambiental sobre os seres vivos e, por consequência, sobre a saúde humana, a qual, mais do que ausência de doença, deve ser compreendida como bem-estar físico, social e psicológico do indivíduo;

Reconhecer as contribuições da Biologia na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico, levando em consideração os aspectos históricos e éticos.

Conteúdos estruturantes e básicos

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1º Série Organização dos seres vivos

Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos biológicos

Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Biodiversidade

Transmissão das características hereditárias.

Manipulação genética

Organismos geneticamente modificados.

2º Série Organização dos seres vivos

Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos biológicos

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

3º Série Biodiversidade

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias.

Manipulação genética

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

Encaminhamento metodológico

Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.

A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere, inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes.

Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de ideias, solução

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de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não enfatizando somente seus resultados.

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.

Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do período.

Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade. Instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de mudança

didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO & GIL-PÉREZ, 2001).

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises de resultados que permitam ao professor a elaboração de exercícios que levem o educando a analisar e resolver questões vinculadas a seu cotidiano de modo científico e sistemático.

Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários, desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em consonância com os conteúdos estruturantes Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética espera-se que o aluno: identifique e compare as características dos diferentes seres vivos; Classifique os seres vivos quanto aos números de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular( procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia( autotrófo e heterótrofo) e o tipo de reprodução (sexuada e assexuada); Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia, e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor cardiovascular, respiratório, endócrino , muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos, e biofísicos, que ocorrem no interior das células; reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; Identifique algumas técnicas de manifestação de material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica.

Recuperação de estudos Será ofertado ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as

dificuldades de apropriação dos conteúdos de biologia.

Bibliografia

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DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Biologia para o Ensino Médio.. CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

10.17.15 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA Apresentação geral da disciplina

A filosofia no cenário mundial e brasileiro tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante, enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente como os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, gerando discussões que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico, adquirindo dessa forma relevância no contexto do Ensino Médio.

Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio e Normal é a formação pluri dimensional e democrática, o saber filosófico deve operar por questionamentos, buscando articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana, viabilizando interfaces com outras disciplinas para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, numa perspectiva que entende as aulas de Filosofia como espaços de estudo da filosofia e do filosofar, unindo-os como atividades indissociáveis priorizando a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar conceitos, através de conteúdos estruturantes que levem a pensar os problemas da vida, trabalhado de forma que tenham significado histórico e social para estudantes, analisados a luz da história da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura do texto dê subsídios para que o estudante possa pensar o problema, realizar pesquisas, fazer relações e criar conceitos de forma contextualizada a fim de compreender a problemática do texto no seu tempo, criando novas significações.

A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico que se dá através do dialogo investigativo tomado em sua acepção dialética, possibilitando aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de raciocínio lógicos, num pensar coerente e crítico, percebendo o que está por trás das ideias e de como elas se tornam ideológicas. É importante também fazer uma abordagem contemporânea, que remete o estudante à sua própria realidade, construindo seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos do passado, deve ser trazido para o presente, no sentido de fazer entender o que ocorre hoje em nossa sociedade. Nesta perspectiva pressupõe atividades de problematizações, questionamentos, debates, leitura e análises de textos, pesquisas e sistematizações e elaboração de conceitos.

Nesta perspectiva o professor de filosofia precisa ser ou se tornar filósofo para construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da filosofia e a elaboração de conceitos, assegurando a experiência do específico da atividade filosófica. “O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado, ensinado tudo isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”.

Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na relação educador-educando, por meio do qual ambos possam refazer o percurso filosófico.

A atividade filosófica do professor consiste em gera ou da poder ao outro: isto quer dizer, fazê-lo responsável, capaz de produzir, de pensar.

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A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. O professor deve respeitar as posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas, porque o que se deve considerar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição. Objetivos gerais da disciplina

Ressignificar a experiência do aluno, para afirmar sua singuralidade e problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais crítico sobre a realidade.

Conteúdos estruturantes e específicos 1ª Série 1. Do mito a filosofia . A consciência mítica . O surgimento do pensamento racional . O contexto histórico e político do surgimento da filosofia . O conhecimento racional . O processo do filosofar . As correntes filosóficas do pensamento dos principais filósofos . Os conflitos entre mito e razão 2. Teoria do conhecimento . O que é conhecimento . Formas de conhecer . O que é ideologia . Senso comum e bom senso . Lógica .Teoria do conhecimento na idade moderna e contemporânea . O conhecimento científico 2 ª Série 1 ética . Introdução conceitual da palavra ética . A moral . Os valores individuais e sociais .(Aplicação dos recursos do governo por exemplo). . A liberdade e consciência . O corpo . O amor . A sexualidade 2 filosofia política . Os direitos humanos (negro, índio, homem do campo) . Ecologia . A política em questão . O indivíduo e a sociedade . A identidade nacional

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. O desemprego

. A fome

. A violência 3ª Série 1. Filosofia da ciência . A construção da Ciência . O conhecimento científico . Filosofia da Ciência . A ciência e a tecnologia 2 estética . Introdução conceitual da palavra estética . A realidade sensível . A representação criativa . A apreensão intuitiva do mundo . As relações do homem com o mundo e consigo mesmo . A beleza e a arte Metodologia da disciplina

A metodologia utilizada nas aulas de Filosofia será diversificada, levando em conta a participação da turma e a situação proposta. Valendo-se de leituras e interpretações de textos Filosóficos e situações do cotidiano; debates reflexivos; exposições dialogadas; aulas expositivas, e outras que se fizerem necessárias.

Os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia estará embasada na teoria do professor Gasparin: mobilização, problematização, instrumentalização, catarse e a observação da nova prática adquirida pelo aluno através da nova postura apresentada pelo mesmo. Após esse trabalho o estudante terá condições de perceber o que está implícito nas ideias e como elas se tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico.

Na proposta de trabalho de determinado conteúdo a partir de problemas significativos para os estudantes levara-se em conta a preocupação de não ser superficial e de demorar o tempo necessário para a realização de todo o processo de ensino proposto, desde a sensibilização do problema, passando para o estudo de textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica.

A metodologia será investigativa permeada por estratégias e atividades individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo que inclua: a) - Mobilização:

. exibição de filmes ou de imagens;

. leitura de texto jornalístico ou literário;

. audição de música;

.instigação e motivação; b) - Problematização:

. análise da atualidade

. levantamento de questões;

. discussão;

. elaboração de problemas;

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c) - Investigação: . investigação de conteúdo; . análise do problema; . estudo de textos clássicos e atuais; . aula expositiva pelo professor e pelo aluno; . discussões orientadas; . interpretação científica; . abordagem contemporânea;

d) - Criação de conceitos: . formulação e elaboração de conceitos; . construção de discurso filosófico; . reflexão filosófica; . argumentação filosófica por meios de raciocínio lógicos num pensar coerente e

crítico; . produção de texto teórico, com caráter inusitado e criativo; . socialização das ideias para discussão; . debates; É importante ressaltar que os recursos utilizados para a sensibilização, seja

filme, música ou texto, bem como as estratégias desenvolvidas podem ser retomadas a qualquer momento do desenvolvimento da aula. Instrumentos e critérios de avaliação

A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e formativa, subsidiando e direcionando o processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional onde professores e estudantes construirão coletivamente a capacidade de produção, a capacidade de pensar, de dizer e de agir, de construção de conceitos que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferenciadas das do professor, observando seu interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas, pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Devendo avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da filosofia e se os estudantes estão estabelecendo o elo entre a teoria e a prática social. Para isso analisar a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das ideias é necessário, buscando compreender se os estudantes conseguiram demonstrar capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de olhar para os problemas sociais e filosóficos vivenciados no seu cotidiano.

Espera-se ainda que o aluno possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos estruturantes e básicos; desenvolver a argumentação oral e escrita, e criar conceitos.

Os conteúdos quando não assimilados serão propostos posteriormente de acordo com as dificuldades apresentadas, sendo acompanhadas de metodologias diferenciadas atendendo a especificidade de cada educando. Bibliografia

ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES.Temas de Filosofia . Editora moderna. SOUZA, SONIA MARIA RIBEIRO.Um outro Olhar . Filosofia. editora FTD.

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ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES – Filosofando. Introdução à Filosofia, editora moderna. DIRETRIZES Curriculares Orientadoras do Paraná de Filosofia para o Ensino Médio.. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO- Secretaria de Estado da educação – SEED. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1986, v.1 DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro. Ed. 34. 1992 288 p. (coleção Trans). TELES, ANTÔNIO XAVIER. Introdução ao Estudo de Filosofia. Editora Ática S.A. GAARDER, JOSTEIN. O mundo de Sofia .Romance da História da Filosofia. Ed. Schwarcz LTDA. GILBERTO COTRIM, MIRNA FERNANDES. Fundamentos de Filosofia, Editora Saraiva,2010. MARÇAL JAIRO, (org), Antologia de Textos Filosóficos, Secretaria Estado da Educação do Paraná, 2009. MARIA HELENA PIRES MARTINS , MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA, Filosofando – Introdução à Filosofia, editora Moderna, 2010. 10.18 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS: Conteúdo(s) Estruturante(s), Conteúdos Básicos, Abordagem Teórico Metodológica e Critérios de Avaliação do Curso de Formação de Docentes

10.18.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ementa: Concepção, legislação, fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos da Educação Especial nos sistemas de ensino. Reflexão crítica sobre as questões éticas, políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, deficiência visual, surdez, transtornos globais do desenvolvimento, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação. A proposta de inclusão visando qualidade de aprendizagem, sociabilidade e qualificação dos alunos da Educação Especial. A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de atendimento educacional e pedagógico especializado nas áreas da Educação Especial. Acessibilidade. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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1. Concepções de Deficiências 2. Concepção de Educação Especial 3. Áreas da Educação Especial 4. Fundamentos Históricos e Sociopolíticos da Educação Especial 5. Legislação 6 Currículo na Educação Especial CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Diferentes conceitos sobre deficiências, distúrbios, transtornos e síndromes 1.2 Prevenção 2.1 Educação Especial como modalidade do Ensino Fundamental 3.1 Áreas Específicas das Deficiências: Deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, deficiência visual, surdez, transtornos globais do desenvolvimento, transtorno do espectro autista e altas habilidades e super dotação. 4.1 Percursos históricos da pessoa com deficiência; A exclusão das pessoas com deficiência na História 4.2 Historia da Educação Especial; A Educação Especial no contexto paranaense 5.1 A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar 5.2 Marcos Políticos e Legais da Educação Especial: 5.3 Documentos Legais específicos de cada uma das modalidades da Educação Especial: Deliberação 02/03 CEE e outros documentos afins 5.4 Acessibilidade e as barreiras arquitetônicas no espaço físico escolar 6.1 Flexibilização e adaptação Curricular 6.2 Avaliação no contexto da Educação Especial 6.3 Formas de serviços de apoio especializado 6.4 Elaboração de Material didático ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Educar é práxis, ou seja, não é teoria e não é prática, mas sim o diálogo constante entre esses elementos, é um processo de reflexão, ação, reflexão. O estudante do Curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental vai ao longo do curso perceber que a Educação Especial, é uma particularidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular.

Neste sentido, propõe-se como fundamento teórico metodológico o materialismo histórico dialético, do qual se origina a Pedagogia Histórico Crítica que, em sala de aula, se expressa na metodologia dialética de construção do conhecimento. A partir desta referência o trabalho docente consistirá em diagnosticar o conhecimento prévio dos estudantes corroborando para a problematização, a instrumentalização e a sistematização dos conteúdos de forma que possibilitem aos estudantes a apropriação e a elaboração de novos conceitos a respeito da Educação Especial

Sugestões de recursos para o objeto de estudo da disciplina: documentos, artigos, livros, revistas, documentários, filmes, entrevistas, palestras, relatórios, fóruns, mesa redonda, seminários, exposições, visitas a instituições que ofertam a modalidade de ensino em Educação Especial, bem como, instituições com a oferta de salas de recursos, classes de educação bilíngue, classe especial ainda, classes hospitalares, atendimento domiciliar, entre outros meios que viabilizem a práxis sobre a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.

Na perspectiva aqui adotada, os critérios da avaliação serão determinados pelos conteúdos e suas dimensões, avançando na questão conceitual do conteúdo e adequando o instrumento de avaliação, para que não ocorra um rompimento no processo de ensino, mas que garanta momentos de síntese da aprendizagem dos estudantes. Para a avaliação se efetivar é

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necessário que o professor acompanhe todo o processo pedagógico que está ocorrendo, através de uma avaliação diagnóstica e contínua, possibilitando a avaliação paralela

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Diferencia os conceitos sobre deficiências, distúrbios, transtornos e síndromes 1.2.1 Conhece as formas de prevenção das deficiências 2.1.1 Compreende a Educação Especial como uma modalidade do Ensino Fundamental 3.1.1 Identifica as diferentes deficiências 3.1.2 Emprega adequadamente as nomenclaturas das áreas da Educação Especial 3.1.3 Diferencia as deficiências bem como, as características que permeiam os tratamentos adequados às suas especificidades: deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, deficiência visual, surdez, transtornos globais do desenvolvimento, transtorno do espectro autista e altas habilidades e super dotação 4.1.1 Conhece os marcos Históricos da Educação Especial e as conquistas das pessoas com deficiência 4.2.1 Reconhece os avanços Históricos da Educação Especial na Educação paranaense processo de inclusão escolar 5.2.1 Reconhece os aspectos legais que amparam a Educação Especial 5.2.2 Aplica a Legislação da Educação Especial nos planos de trabalho docente 5.3.1 Compreende que cada área da Educação Especial possui uma Legislação específica 5.4.1 Reconhece que os padrões de acessibilidade estabelecidos pela legislação são necessários para todas as áreas da Educação Especial 6.1.1 Reconhece a importância da flexibilização curricular nos processos de ensino e aprendizagem na inclusão do estudante especial 6.2.1 Compreende os critérios de avaliação no contexto da Educação Especial 6.3.1 Conhece os diferentes serviços de apoio especializado para o processo de inclusão 6.4.1 Cria materiais adaptados para as diferentes modalidades da Educação especial.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

ALENCAR, E.M. L.S. de; FLEITH, D.S. Superdotação: determinantes, educação e ajustamento. São Paulo: EPU, 2001.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.

COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.

FACION, J. R. A síndrome do autismo e os problemas na formulação do diagnóstico. In: GAUDERER, Ch. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002. GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.;

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PALÁCIOS, J.MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995.

MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MAZZOTTA, J. O. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.

MAZZOTA, M. J. História da educação especial. São Paulo: Cortez, 1995.

MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03. Curitiba, 2003.

ROPOLI, E. A. A Educação Inclusiva na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial: Universidade Federal do Ceará, 2010.

STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 10.18.2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Ementa: Teorias Clássicas da Filosofia e da Sociologia. A influência dos pensadores na visão sociológica e filosófica da educação. A educação no mundo contemporâneo e a função da escola. Diversidade cultural e a escola como espaço sociocultural. A importância da Filosofia e da Sociologia na formação do educador. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Teorias Clássicas da Filosofia e da Sociologia 2. A influência dos pensadores na visão sociológica e filosófica da educação 3. A Educação no mundo contemporâneo e a função social da escola 4. Diversidade cultural e a escola como espaço sociocultural 5. A importância da Filosofia e da Sociologia na formação do educador CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Didática Magna de Comenius 1.2 O Empirismo de John Locke 1.3 O Contrato Social e Emílio de Rousseau 1.4 Dewey e o pragmatismo 2.1 Teoria de Comte 2.2 Teoria de Durkhein 2.3 Teoria de Weber 2.4 Teoria de Engels 2.5 Teoria de Marx 2.6 Teoria de Florestan Fernandes

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2.7 Teoria de Gramsci 2.7 Teoria de Paulo Freire 3.1 Sistematização de saberes: Senso comum e saber científico – Dermeval Saviani 3.2 O trabalho e a prática social 3.3 O trabalho como princípio educativo 3.4 Ética, moral, política e cidadania 4.1 Gênero e educação 4.2 Desigualdades de acesso à educação 4.3 Cultura africana, afro-brasileira e indígena 5.1 Reflexões científicas 5.2 Reflexões ético política 5.3 Reflexões estéticas culturais ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Ter o trabalho como princípio educativo implica, compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. A disciplina de Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação deve oportunizar aos educandos uma compreensão crítica da realidade social, política, econômica e cultural na qual a escola e a educação estão inseridas. Esta disciplina precisa fundamentalmente da articulação com as disciplinas da base nacional comum, Filosofia e Sociologia, a fim de garantir aos estudantes, uma prévia compreensão dos teóricos que serão discutidos no decorrer do curso.

Os conteúdos estruturantes e básicos da disciplina serão encaminhados de maneira que a construção social do conhecimento fique evidenciada. Saviani nos aponta como método de trabalho para aplicação prática em sala de aula, os seguintes passos pedagógicos: Prática Social Inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática Social Final.

Sugere-se para o encaminhamento do trabalho docente: aulas expositivas dialogadas, debates, fóruns, seminários, pesquisas, documentários, recortes de filmes, palestras entre outros.

A partir das proposições acima elencadas, compreende-se que a avaliação da aprendizagem na perspectiva dialética da construção do conhecimento, permitirá o movimento, pois pressupõe discussões, debates e os mesmos geram contradições, antagonismos, divergências e consequentemente transformações na forma de agir e pensar dos estudantes. Neste sentido, a disciplina apresenta muitas possibilidades de filosofar, pois agrega duas áreas de grande abrangência nas ciências humanas a Filosofia e a Sociologia. Nesta perspectiva os critérios da avaliação serão determinados pelos conteúdos nas suas mais abrangentes dimensões para assegurar a contextualização dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende as teorias clássicas da Filosofia e da Sociologia para a educação 2.1.1 Entende as contribuições de cada teoria filosófica e ou sociológica para a construção de conceitos da prática educacional. 3.1.1 Diferencia a partir da teoria de Dermeval Saviani os saberes do senso comum e o saber científico. 3.2.1 Compreende o trabalho como prática social e como princípio educativo 3.4.1 Relaciona os conceitos de ética, moral, política e cidadania com o seu cotidiano. 4.1.1 Compreende e respeita a diversidade cultural de gênero, classe, etnia e religião no espaço socioeducativo.

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5.1.1 Reconhece a importância da Filosofia e da Sociologia na formação do educador, por meio de reflexões científicas, ético políticas e estéticas culturais.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.

CAHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. Ed. São Paulo: Ática, 2003.

CHAUÍ, M. Cultura e democracia. O discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.

DURKHEIM, E. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.

FLORESTAN, F. A Educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M (org) Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Nacional, 1976.

FREIRE, P. Políticas e educação. São Paulo: Cortez, 1993.

GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

LUCKESI, C. C. ; PASSOS, E. S. Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

MARX, K. A Ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1996.

MARX, K. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

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10.18.3 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

Ementa: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanística. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contrarreforma. A Educação Moderna. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e Xtecnicismo. Pedagogias neoliberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Concepções de História e Historiografia 2. História da Educação 3. Educação Clássica 4. Educação na Idade Média 5. Renascimento e Educação Humanística 6. Educação Moderna 7. História da Educação Brasileira 8. Pedagogias não Liberais 9. Pedagogia Brasileira Contemporânea CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 O que é História; a História da História 1.2 Conceitos de História e Historiografia 2.1 Métodos de Pesquisa e de Investigação utilizados no percurso da História da Educação 3.1 Grécia e Roma - Grécia: Os períodos Educacionais na Grécia; A educação ateniense e o ideal de homem excelente. Educação Espartana: Heroísmo cívico e o ideal do soldado – cidadão. - Roma: A Antiga Educação Romana; A Educação Clássica de Roma. 4.1 Contexto Histórico da Educação Medieval: - A Filosofia Patrística e sua contribuição para a educação - A Filosofia Escolástica princípios e diretrizes - Fundação da Companhia de Jesus - As primeiras universidades e sua evolução 5.1 Contexto Histórico da Educação Renascentista: Pensamento Pedagógico Renascentista 5.2 A Reforma Protestante e a Contrarreforma 5.3 A Sociedade da Companhia de Jesus e o “Retio Studiorum 6.1 A educação realista do Século XVI, Comenius e o Método Moderno de Ensinar 6.2. O Racionalismo de Descartes e o Empirismo de John Locke 6.3 O Século XVIII: O Iluminismo e suas relações com a educação: Rousseau e o Naturalismo Pedagógico 6.4 O Século XIX: As realizações educativas e as sistematizações pedagógicas desse século: Pestalozzi e o neo-humanismo social; Herbert e o Intelectualismo Pedagógico; Froebel e os jardins de infância: Spencer e o Cientificismo Pedagógico 6.5 O Século XX: As Influências de Montessori, John Dewey e Jean Piaget 7.1 Período Colonial: A educação jesuítica e as reformas pombalinas

7.2 Período Imperial: A Educação no Império, a formação da elite

7.3 Reformas: Couto Ferraz, Leôncio Carvalho e os Pareceres de Rui Barbosa para a organização do ensino

7.4 Período Republicano (1889 a 1930): O ceticismo pela educação; “o otimismo pedagógico”; as lutas político pedagógicas; a transição da Pedagogia Tradicional à Pedagogia Nova

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7.5 Período de 1930 a 1932: A Política Educacional e os conflitos ideológicos dos anos 30; Manifesto dos Pioneiros da Escola 7.6 Estado Novo de 1937 a 1945: A Constituição de 1937 e as Leis Orgânicas; A Política Educacional dos governos populistas 7.7 Período da Ditadura Militar: O fracasso da política educacional. Leis de Diretrizes e Bases nº 4024/61 e nº 5692/71; Tecnicismo 8.1 Contexto histórico e características; Pedagogia Crítico Produtivistas; Pedagogia Libertadora; Pedagogia Crítica 9.1 Educação Brasileira a partir da Constituição de 1988; Redemocratização da Educação Brasileira; A elaboração da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96; Tendências Neo Liberais versus Materialismo Histórico ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Os Fundamentos Históricos da Educação, enquanto campo de conhecimento que investiga no tempo e no espaço os fenômenos sociais serve de apoio à compreensão da educação na contemporaneidade. Nesse sentido, a disciplina deverá ser conduzida com problematizações, para não ocorrer o reducionismo dos conteúdos.

Os estudantes mediados pelo docente perceberão que as explicações do senso comum não dão conta da visão de totalidade dos fenômenos.

Os conteúdos curriculares serão trabalhados por meio de leituras orientadas, aulas expositivo dialogadas, utilização de cine fórum, leitura contextualizada de textos, livros, filmes e documentários, análise de situações-problema, relato de experiências que possam contribuir para a análise e reflexão sobre os conteúdos curriculares.

A avaliação será norteada pelas dimensões dos conteúdos estruturantes e básicos elencados para o desenvolvimento da disciplina, que no contexto do Curso, serão intencionalmente mediados pelo docente por meio da seleção dos temas que possibilitem a sistematização das sínteses elaboradas pelos estudantes. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende os conceitos fundamentais necessários à leitura crítica dos processos históricos 2.1.1 Faz uso da pesquisa como instrumento investigativo da História da Educação 3.1.1 Compreende as relações de dominação no contexto histórico da Educação Grega e Romana 4.1.1 Identifica por meio de documentos históricos as características que diferenciam as correntes filosóficas e educacionais da Idade Média 5.1.1 Compreende os ideais do Pensamento Pedagógico Renascentista 5.1.2 Confronta por meio de documentos e referências a importância destes períodos históricos para a transformação da sociedade da época 6.1.1 Reconhece os conceitos fundamentais necessários para a leitura crítica dos processos históricos elencados na História da Educação Moderna 7.1.1 Estabelece leitura crítica dos documentos e demais referências relacionadas ao Período Colonial da Educação Brasileira 7.2.1 Analisa consistentemente os fatores predominantes da educação Brasileira no Período Imperial 7.3.1 Expõe com clareza e objetividade os períodos que caracterizam o período Republicano 7.4.1 Compreende a importância dos marcos Históricos da Educação Brasileira 7.5.1 Investiga os fatos históricos dos períodos fazendo uso dos instrumentos de pesquisa 8.1.1 Compreende as Pedagogias não Liberais como contraponto à Pedagogia Tecnicista 8.1.2 estabelece leitura crítica das Pedagogias não Liberais por meio do cruzamento de informações entre artigos, textos e outros recursos

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9.1.1 Identifica as Instituições Sociais que dão suporte à disseminação e princípios que norteiam a Pedagogia Brasileira na contemporaneidade 9.1.2 Conhece o processo de redemocratização da Educação Brasileira 9.1.3 Diferencia as tendências neoliberais das tendências críticas INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

ARANHA, M. L. de A. História da educação. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 1996.

BARROS, J. D. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.

BUFFA. E. Contribuições da história para enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em aberto, Brasília, v. 9, n. 47, p. 13-19, jul./ set.1990.

CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.

CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.

FALCON, F. J. C. Iluminismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1994.

FREITAS, B. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.

GHIRALDELLI, J. P. O que é pedagogia. 6. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

GHIRALDELLI, J. P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

GHIRALDELLI, J. P. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.

HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões. São Paulo: Cortez, 1987.LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992.

LUZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. 12. Ed. São Paulo: Nacional, 1980.

PAIVA, J. M. DE. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados, Cortez, 1982.

PAULO, N. J. Relendo a teoria marxista da história. In: Saviani, D et al (org.) História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 1998.

PONCE, A. Educação e Luta de classes. São Paulo: Autores Associados, Cortez, 1981.

RIBEIRO, M. L. S. Introdução à história da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.

SAVIANI. D. et al (org) História e história da educação: o debate teórico – metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 1998.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. 8. Ed. rev. ampl. Campinas: Autores Associados, 2003.

SILVA, T. T. da (org.). Teoria educacional crítica em tempos pós – modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

XAVIER, M. E. S. P..; RIBEIRO, M. L. S.; NORONHA, M. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.

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10.18.4 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ementa: Contexto sociopolítico e econômico em que emerge a Educação Infantil e seus aspectos constitutivos: sociodemográficos, econômicas e culturais. Concepções de infância: contribuições dos principais pensadores em Educação Infantil das diferentes ciências: Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e Sociedade. Infância e Cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de 0 a 5 anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Educação Infantil no Brasil: Contexto sociopolítico 2. Concepções de Infância 3. História do atendimento à criança brasileira 4. Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Trajetória histórica da Educação Infantil no Brasil: considerações sobre a origem e o papel social das instituições 1.2 Aspectos constitutivos da Educação Infantil: sociodemográficos, econômicos e culturais 1.3 A construção das primeiras creches e a política do assistencialismo 2.1 Conceito de infância por meio das contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia 2.2 Infância e Família

2.3 Infância e Sociedade

2.4 Infância e Cultura 3.1 Políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a cinco anos 3.2 Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente de 1959; Constituição Federal de 1988; Lei de Diretrizes bases nº 9394/96; ECA; Resoluções CEB/MEC 4.1 A formação do professor da educação infantil no Brasil Lei 12.796/13 4.2 A relação didático-pedagógica em sala de aula nos diferentes momentos da História da Educação Infantil 4.3 Contexto Histórico sobre Gestão de Instituições de educação infantil ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Pretende-se com os conteúdos abordados na disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil, oferecer aos estudantes em processo de formação, reflexão e discussão teórico-metodológica referentes ao ensino aprendizagem e a aprendizagem, que contribuam para o (a) futuro (a) docente pensar na prática do professor de educação infantil. Desse modo, torna-se necessário orientar e subsidiar os estudantes na formação específica possibilitando compreender os aspectos históricos, políticos da educação infantil, bem como sua função e suas especificidades na sociedade contemporânea.

Neste sentido, caberá ao docente encaminhar seu trabalho pedagógico abordando os temas referenciando o estudo das diferentes concepções de infância, família e diversidade elaboradas no mundo ocidental, e dos grupos que compõe a cultura brasileira (afro, quilombola, indígenas, populações ribeirinhas e campo) respaldados no campo das ciências: Antropologia, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia (Rousseau, Pestalozzi, Froebel, Montessori, Decroly, Freinet, Piaget, Vygotsky, Wallon e outros).

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Sugere-se: a leitura de livros, artigos, filmes, seminários, fóruns, debates e demais metodologias que corroborem para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

A avaliação nesta perspectiva deve ser entendida como um processo continuo a ser incorporado na prática do docente, onde, todas as experiências e manifestações vivenciadas pelos estudantes devem ser consideradas. Neste sentido, os critérios de avaliação serão determinados de acordo com as dimensões apontadas nos conteúdos, avançando de suas questões conceituais para a adequação dos instrumentos a serem utilizados, garantindo que a mesma ocorra de forma diagnóstica, possibilitando a avaliação paralela durante o percurso da disciplina. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Conhece a trajetória histórica e política da Educação Infantil no Brasil 1.2.1 Reconhece os aspectos constitutivos da Educação Infantil 1.3.1 Contextualiza a política assistencialista na Educação Infantil, por meio da reflexão sobre o cuidar e o educar 2.1.1 Reconhece as diferentes concepções de infância a partir das contribuições das ciências humanas 2.2.2 Compreende a diversidade existente entre as relações: Infância e Família; Infância e Sociedade; Infância e Cultura 3.1.1 Identifica a superação do assistencialismo na Educação Infantil, por meio da Legislação vigente 3.1.2 Reconhece a importância da Legislação para compreensão da História da Educação Infantil no Brasil 4.1.1 Reconhece a importância da especificidade da formação do professor para atuar na Educação Infantil 4.2.1 Relaciona as questões didático-pedagógica às políticas educacionais 4.3.1 Identifica a importância do trabalho do gestor para a administração dos Centros que ofertam a Educação Infantil INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.

ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.

ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

_____. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.

BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.

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_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº1, de 29 de janeiro de 1999.

_____. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.

_____. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/ SEF/DPE/COEDI, 1996.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3. v.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e 2.

______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Resolução nº 05/09 de 17 de dezembro de 2009. 10.18.5 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Ementa: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação. Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a Psicologia Contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental. Psicanálise e Educação. Socioconstrutivismo: Piaget, Vygostky e Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento

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humano e suas relações com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivo da criança e a cognição. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Psicologia e Educação 2. Teorias Psicológicas e Educação 3. Desenvolvimento humano e Aprendizagem na perspectiva da Psicologia Histórico-cultural CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Psicologia enquanto ciência 1.2 Relações entre Psicologia e educação 2.1.Skinner e a psicologia comportamental: - Contexto histórico - Contribuições teóricas 2.2 Gestalt: - Contexto histórico - Contribuições teóricas 2.3 Freud: Psicanálise e Educação: - Contexto histórico - Contribuições teóricas 2.4 Piaget e o Cognitivismo: - Contexto histórico - Contribuições teóricas 2.5 Vygotsky, Luria e Leontiev e a Psicologia Histórico- Cultural: - Contexto histórico - Contribuições teóricas 2.6 Henry Wallon: desenvolvimento emocional e afetividade - Contexto histórico - Contribuições teóricas 3.1 Aspectos sociais, afetivos e culturais: - Desenvolvimento - Aprendizagem - Interação/Mediação - Autonomia 3.2 Funções Psicológicas Superiores: - Memória - Atenção voluntária - Pensamento e linguagem, concentração, raciocínio e abstração ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A escolha de referenciais bibliográficos que dão suporte à análise da disciplina, encontram seus princípios no Materialismo Histórico Dialético, na Psicologia Histórico-Cultural e na Pedagogia Histórico Crítica.

Na disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação enfatizar-se-á a apropriação dos conceitos e o reconhecimento das concepções que dão suporte à compreensão do desenvolvimento humano e suas implicações na educação/ formação dos sujeitos.

As teorias psicológicas que influenciam a educação, numa perspectiva não crítica, serão abordadas de forma a promover o reconhecimento das mesmas, dando-se ênfase às teorias que sustentam os documentos curriculares contemporâneos.

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A superação da leitura fragmentada dos textos visa instrumentalizar o estudante para a leitura investigativa e reflexiva sobre a realidade. Há necessidade do trânsito permanente entre os diferentes conteúdos, sem, contudo, perder o foco de quais conhecimentos constituem o objeto de aprofundamento.

Os conteúdos curriculares serão trabalhados por meio de leituras orientadas, aulas expositivas dialogadas, utilização do cine fórum por intermédio da leitura contextualizada de filmes e documentários que possam contribuir para a análise e reflexão da disciplina de Fundamentos Psicológicos, além de questões dissertativas e objetivas, análise de situações problemas, relato das experiências vivenciadas na Prática de Formação e produção de textos, relatórios e sínteses com o objetivo de fixar os conteúdos em estudo. Cabe ao professor mostrar que as explicações do senso comum não dão conta de mostrar a totalidade dos fenômenos educativos e sociais.

Questões da contemporaneidade e do cotidiano das crianças e suas famílias serão abordadas no corpus da disciplina objetivando a reflexão sobre o cotidiano, estabelecendo relações com as demais instituições que atuam no campo da proteção à infância e à adolescência.

A avaliação da disciplina de Fundamentos Psicológicos estará relacionada aos conteúdos e suas temáticas. Com isso ela permitirá diagnosticar e identificar as dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover uma aprendizagem significativa. Ela deverá, portanto, se processar de forma continua, dinâmica e progressiva. O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias e privilegiar o diálogo nas relações estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Entende que a psicologia é uma ciência que possui como objeto de estudo as trocas simbólicas dos seres vivos com o meio ambiente 2.1.1 Reconhece o campo da psicologia comportamental e suas contribuições teóricas no tempo e contexto histórico 2.2.2 Compreende a percepção como objeto de estudo da Psicologia Gestalt 2.3.1 Entende que o campo dos conceitos teóricos abordados pela psicanálise possui como objeto de estudo a vida inconsciente e as suas manifestações 2.4.1 Compreende o desenvolvimento da aprendizagem na perspectiva cognitivista de Jean Piaget 2.5.1 Estabelece relações entre os pressupostos teóricos elencados pelas teorias de Piaget, Wallon e Vygotsky 2.5.2 Reconhece os pressupostos teóricos da psicologia soviética do desenvolvimento humano 2.6.1 Analisa o contexto social, cultural e afetivo do desenvolvimento humano por meio das diferentes correntes psicológicas estudadas 2.6.2 Reconhece as contribuições da teoria de Wallon para a educação 3.1.1 Identifica o materialismo histórico dialético como contribuição de Vygotsky para a psicologia 3.1.2 Identifica os conceitos da teoria de Vygotsky para o desenvolvimento da aprendizagem 3.1.3 Estabelece relações entre os pressupostos da psicologia Histórico Cultural com a organização do trabalho pedagógico 3.1.4 Reconhece a importância das funções psicológicas no processo de aprendizagem das crianças da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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BOCK, A . M. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998.

BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1991.

DOLLE, J. M. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

10.18.6 LIBRAS

Ementa: Legislação específica da LIBRAS. Conceito da LIBRAS. Fundamentos Históricos da Educação de Surdos. Educação Bilíngue para Surdos. Aspectos linguísticos da LIBRAS. Movimentos surdos e a resistência ao ouvintismo. Surdez e Linguagens. A acessibilidade e o aprendizado da LIBRAS.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Legislações específicas para o ensino da LIBRAS 2. Fundamentos Históricos da Educação de Surdos 3. Os Movimentos Surdos e a resistência ao ouvintismo 4. Surdez e Linguagens 5. Educação Bilíngue para Surdos 6. A acessibilidade e o aprendizado em LIBRAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1.Lei nº 10.436/02; Decreto N° 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/02 2.1 A contextualização histórica da educação dos Surdos 2.2 A iniciação formal da educação dos Surdos 2.3 O oralismo e a medicalização da surdez 3.1 A organização política do movimento Surdo 3.2 Movimentos sociais e políticas públicas da educação de Surdos no Brasil 4.1 Aspectos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais 4.2 A família e o desenvolvimento da linguagem 5.1 Bilinguísmo nos processos de ensino e aprendizagem do estudante Surdo 5.2 A LIBRAS e sua importância no contexto do aluno Surdo (identidades e cultura) 6.1 Inclusão social e educação de Surdos (Lei nº 10.098/00, art. 2º, inciso I) 6.2 Práticas de leitura em LIBRAS 6.3 A escrita do aluno Surdo

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6.4 Introdução a LIBRAS: - Características da língua, seu uso e variações regionais - O alfabeto em LIBRAS - Noções básicas de LIBRAS: configurações de mão, movimento, orientação da mão, expressões não manuais, números - Expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas - Expressões socioculturais negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e horas - Prática introdutória em LIBRAS: Diálogo e conversação com frases simples e expressão viso-espacial

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Como os pressupostos teóricos da construção do conhecimento no curso de formação de docentes da rede estadual de ensino, acontece na perspectiva dialética a disciplina de LIBRAS será problematizada para se obter quais são as referências preliminares dos estudantes, ou seja, o que os estudantes já sabem sobre LIBRAS.

A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS é a língua oficial da comunidade Surda brasileira.

Sendo a comunicação e a linguagem vitais para construção da identidade de uma pessoa, quanto mais cedo acontecer o contato entre o adulto Surdo e a criança Surda, mais cedo, a identidade e a cultura Surda serão transmitidas naturalmente à criança. Em contextos escolares o estudante deve ter assegurado o direito do bilinguismo, LIBRAS – Língua Portuguesa para que se efetivem os processos de ensino e de aprendizagem na perspectiva da educação inclusiva.

Sugere-se ao docente conduzir os conteúdos propostos da disciplina por meio de aulas dialogadas e com conversação em LIBRAS. Pesquisas e leituras de livros, textos, revistas, jornais entre outros sobre a cultura Surda. Participação em debates, fóruns, palestras, seminários e conferências sobre o bilinguismo.

Entrevistas com pessoas surdas e TILS. Visitas ao CAES e em instituições afins. Apreciação de filmes e animações sobre LIBRAS. Construção de recursos didáticos para o ensino da LIBRAS.

A avaliação do processo de ensino aprendizagem dar-se- a de forma diagnóstica e formativa, considerando as diferentes dimensões apontadas nos conteúdos que estruturam a disciplina de LIBRAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Interpreta a Legislação específica para o ensino da LIBRAS 2.1.1 Compreende os fundamentos históricos da educação de Surdos no mundo e no Brasil 3.1.1 Reconhece os objetivos dos movimentos sociais para a implementação de políticas públicas para a educação de Surdos 4.1.1 Reconhece os aspectos linguísticos da LIBRAS 5.1.1 Compreende e a importância do Bilinguismo e reconhece a LIBRAS como língua oficial da pessoa surda 6.1.1 Conhece e respeita a Legislação que ampara os direitos dos estudantes Surdos 6.2.1 Realiza leitura por meio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 6.3.1 Reconhece a escrita do estudante Surdo como decorrência do bilinguismo

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6.4.1 Produz materiais didático-pedagógicos para o ensino da LIBRAS e da Língua Portuguesa, bem como, realiza os exercícios de noções básicas da LIBRAS para dialogar por meio desta linguagem 6.4.2 Faz uso de todos os recursos pedagógicos para o plano de trabalho com o objetivo da prática de leitura em LIBRAS. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos – Ideologias e práticas pedagógicas. 1. ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

BRASIL. Constituição (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Lei n° 10.436, 24 de abril de 2002, Brasília, DF.

BRASIL. Constituição (2005). Regulamenta a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto N° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Brasília, DF.

FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012.

INES. Direitos das Pessoas Surdas. Disponível em: http://portalines.ines.gov.br/ines_portal/wpcontent/uploads/2013/10/Ines_Legislacao.pdf

QUADROS, Ronice Muller; SCHMIEDT, Magali L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca, 1997.

BRASIL. Lei no 10.436, de 24/04/2002.

BRASIL. Decreto no 5.626, de 22/12/2005.

BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica. 1998.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. (Org.) Liv Sovik, tradução de Adelaide La G. Resende. (et al). Belo

Horizonte: Editora UFMG; Brasília:Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In: Revista Educação e Realidade: Cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992.

LUNARDI, Márcia Lise. Cartografando os Estudos Surdos: currículo e relação de poder. In: SKLIAR, Carlos. Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997.

MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.

QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.

REIS, Flaviane. Professor Surdo: A política e a poética da transgressão pedagógica. Dissertação (Mestrado em Educação e Processos Inclusivos). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

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SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Texto: A localização política da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.

SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto Alegre.1998.

10.18.7 LITERATURA INFANTIL

Ementa: Contexto histórico da Literatura Infantil. Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias. Universo da poesia para crianças. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. O uso das tecnologias de mídias na Literatura Infantil. A diversidade na Literatura Infantil. O teatro e a música na Literatura Infantil. Bibliotecas públicas e projetos de leitura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Contexto histórico da Literatura infantil 2. A Literatura Infantil: Aspectos Lúdicos e Formativos 3. Contribuições da Literatura Infantil na formação do leitor

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 A história da Literatura infantil no mundo e no Brasil 1.2 Conceito de literatura e literatura infantil 1.3 Grandes nomes da literatura infantil no Brasil 2.2 A importância do contador de histórias 2.3 Monteiro Lobato: realidade e imaginário 3.1 A importância da Literatura na formação do leitor 3.2 Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas 3.3 Contos paranaenses: lendas e mitos 3.4 Contos africanos e indígenas 3.5 Universo da poesia para crianças – características e principais autores 3.6 Clássicos reinventados e releitura por meio do teatro e da música 3.7 Bibliotecas públicas – projetos de leituras 3.8 O uso das mídias tecnológicas na Literatura Infantil

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A disciplina de Literatura Infantil será trabalhada de forma dialética, estabelecendo relações de forma interdisciplinar, por meio da interação com obras infantis de diferentes gêneros literários.

Tal concepção embasará todo o trabalho pedagógico relacionado aos conteúdos da Literatura Infantil.

Na práxis a ênfase se dará por meio da contextualização histórica da Literatura Infantil.

É fundamental ressaltar o importante papel da literatura na formação do leitor. Para tanto, a análise crítica dos gêneros literários, as técnicas para contação de histórias, dramatizações, a ludicidade, a diversidade, o uso das mídias tecnológicas, são práticas imprescindíveis para o desenvolvimento das ações pedagógicas.

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Em relação a avaliação, é imprescindível que em Literatura Infantil a mesma seja um processo de aprendizagem contínua, processual, diagnóstica. É importante priorizar os aspectos qualitativos, utilizando-se de instrumentos e critérios diversificados como a observação diária, a intervenção do professor num contínuo processo de ação-reflexão-ação favorecendo a aprendizagem dos alunos.

A avaliação escolar, portanto, deve ser entendida como um dos processos de aprendizagem, que permite ao professor e a escola no seu conjunto, analisar os resultados de sua prática pedagógica e rever procedimentos para atingir objetivos a que se propõe em seu Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Identifica aspectos históricos da Literatura Infantil 1.1.2 Reconhece a importância da Literatura Infantil no contexto mundial e nacional 1.2.1 Diferencia a especificidade da Literatura e da Literatura Infantil 1.3.1 Reconhece as características e os principais autores de textos literários no universo da Literatura Infantil 2.2.1 Reconhece o papel da contação de histórias na formação do leitor 2.3.1 Identifica Monteiro Lobato como um dos marcos históricos da literatura Infantil e infantojuvenil no Brasil. 3.1.1 Compreende o papel da Literatura Infantil na formação do leitor 3.1.2 Estabelece relações entre a linguagem, o imaginário e a formação do pensamento da criança 3.2.1 Percebe a simbologia contida nos contos de fadas 3.3.1 Identifica no contexto da Literatura Infantil os contos paranaenses 3.4.1 Reconhece a importância dos contos indígenas e africanos no contexto da diversidade cultural 3.5.1 Reconhece as características e os principais autores de textos poéticos no universo da Literatura Infantil 3.6.1 Reconhece os clássicos da Literatura Infantil 3.7.1 Conhece projetos voltados para o incentivo à leitura em espaços públicos 3.8.1 Percebe a relevância do uso das mídias para o trabalho com a Literatura Infantil. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,1991.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1997.

COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.

COELHO, N. N. Literatura infantil, teoria análise didática. São Paulo: Ática, 1991.

KHÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petropólis: Vozes, 1986.

KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998.

LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2004.

MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

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MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

PHILIPE, A. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1978.

PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.

RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. São Paulo: Saraiva, 1993.

RESENDE, V. M. O menino na literatura brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1988.

RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1987.

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ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.

10.18.8 DISCIPLINA: METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO

Ementa: A história da escrita. A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. As políticas públicas para a alfabetização no Brasil. O uso das mídias tecnológicas na alfabetização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Alfabetização e Letramento

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Contextualização social e histórica do processo da escrita 1.2 Concepções de linguagem: oral e escrita 1.3 Função social da língua escrita: usos e formas 1.4 Concepções de Alfabetização e Letramento 1.5 Noções de psicolinguística, sociolinguística e linguística 1.6 Métodos de Alfabetização: Sintéticos e Analíticos – análise crítica 1.7 Níveis de leitura e escrita 1.8 Noções básicas de fonética e o sistema gráfico 1.9 Alfabetização na Educação de Jovens e Adultos – EJA 1.10 Produção de texto oral e escrito no processo de alfabetização 1.11 Materiais didáticos na alfabetização em situações práticas – análise crítica 1.12 Políticas públicas para Alfabetização no Brasil 1.13 O uso de mídias tecnológicas como recurso didático na alfabetização 1.14 Flexibilização curricular inclusiva para o processo de Alfabetização e Letramento

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

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A disciplina de Metodologia de Alfabetização terá como pressupostos teóricos metodológicos a concepção dialética, numa visão histórico-crítica estabelecendo relações de forma interdisciplinar com as demais disciplinas.

Na práxis a ênfase se dá por meio da contextualização, da história da escrita, sua importância para a humanidade e a aplicabilidade conforme os documentos escolares.

Para que a criança se insira de forma plena no mundo da escrita, é fundamental que a alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis lançando mão de diferentes metodologias para a aprendizagem inicial da língua escrita.

Para tanto, serão utilizados recursos metodológicos diversificados: exposição de conteúdo, reflexões e discussões; leitura de textos, pesquisas bibliográficas, vídeos, seminários, trabalhos em grupo, exposição oral de trabalhos, pesquisas, confecção de materiais pedagógicos e a consolidação de uma práxis.

Quanto à avaliação na Metodologia da Alfabetização, é imprescindível que esta seja um processo de aprendizagem contínua, processual, diagnóstica priorizando os aspectos qualitativos, utilizando-se de instrumentos e critérios diversificados como: a observação diária, a intervenção do professor num contínuo processo de ação-reflexão-ação favorecendo a aprendizagem dos alunos.

A avaliação escolar, portanto deve ser entendida como um dos processos de aprendizagem, que permite ao professor e a escola, no seu conjunto, analisar os resultados de sua prática pedagógica e rever procedimentos para atingir objetivos a que se propõe em seu Projeto Político-pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende a história da escrita como marco da humanidade 1.2.1 Identifica as concepções da linguagem oral e escrita 1.3.1 Compreende a função social da língua escrita 1.4.1 Compreende as concepções de alfabetização e letramento e a unidade existente entre elas 1.5.1 Reconhece as contribuições da Linguística, Psicolinguística e sociolinguística para o processo de alfabetização e letramento 1.6.1 Conhece e analisa criticamente os métodos de alfabetização 1.7.1 Identifica os níveis de leitura e escrita 1.8.1 Compreende os elementos da fonética e do sistema gráfico no interior do texto, de forma reflexiva e contextualizada 1.9.1 Reconhece a especificidade da alfabetização e letramento na modalidade EJA 1.10.1 Entende as metodologias de alfabetização, relacionando-as ao uso de materiais pedagógicos em situações práticas 1.11.1 Seleciona adequadamente estratégias e materiais para utilização no processo de ensino e aprendizagem 1.12.1 Reconhece os fatos históricos relacionados às políticas públicas voltadas para a Alfabetização 1.13.1 Conhece e sabe utilizar as diferentes mídias para a prática da alfabetização 1.14.1 Compreende como necessária a flexibilização curricular inclusiva.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BETTELHEIM, B.; ZELAN, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.

BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

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CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá – bé- bi - bo – bu. São Paulo: Scipione, 1997.

CHARTIER, A. M. et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

COLOMER, T.; AMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.

FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995.

GRAFF, H. J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

JOLIBERT, J. et al. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994.

KAUFMAN, A. M.; RODRIGUES, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996.

KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995.

KRAMER, S.; OSWALD, M. L. Didática da Linguagem: Ensinar a Ensinar ou Ler e Escrever? São Paulo: Papirus, 2001.

LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.

MASSINI, C. G.; CAGLIARI, L. C. Diante das letras: a escrita na alfabetização. São Paulo: Mercado das Letras, 2001.

MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp.1994. MOLLICA, M. C. A influência da fala na alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.

MORTATTI, M. do R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora Unesp: Comped, 2000.

OLSON, D. R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita. São Paulo: Ática., 1997.

ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1998.

SCLIAR, C. L. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003.

SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Unicamp, 1988.

SOARES, M. B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2013.

SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

10.18.9 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

Ementa: O papel da Arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão. Estudo das diferentes concepções de Arte. Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da Arte no Brasil.

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Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Abordagens metodológicas para o ensino de Arte na Educação Infantil e nos Anos iniciais do Ensino Fundamental. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. O estudo das diferentes concepções do ensino de Arte 2 Conhecimentos teórico e prático dos elementos formais e composição

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Abordagem histórico- conceitual das diferentes concepções do ensino da Arte 1.2 História da Arte e diferentes perspectivas teórico-metodológicas 1.3 Ensino da Arte na formação humana integral 1.4 Correntes filosóficas e tendências pedagógicas para o ensino da Arte no Brasil 2.1 Conhecimento teórico-metodológico para o ensino das artes visuais, da música, da dança, do teatro 2.2 Abordagens teórico metodológicas para o ensino de Arte na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 2.3 Análise crítica dos documentos norteadores do ensino de Arte da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A disciplina de Metodologia do Ensino da Arte desenvolver-se-á a partir de aulas teórico-práticas, visando o estudo de pressupostos que orientem para uma visão crítica da disciplina. Considera a contextualização histórica dos elementos que a compõem, de forma a viabilizar os exercícios sistemáticos de leitura e interpretação das diferentes representações artísticas – artes visuais, música, dança e teatro. Isto significa a não redução da arte ao simples contato com o belo, mas tornando-a como fonte de prazer estético de humanização e de conhecimento. Contudo, podemos considerar que todo o percurso que o estudante faz por meio das práticas pedagógicas nessa disciplina, também lhe oportuniza o conhecimento da vida humana, de sua humanização, na medida em que seus sentidos são enriquecidos pelo contato com o saber artístico – conhecimento. Isso significa superar, no fazer pedagógico a visão de que trabalhar com Arte é limitar-se a aplicação de técnicas. Nesse sentido, a avaliação em Arte toma como dimensão, avaliar o percurso formativo do aluno.

Essa concepção de avaliação perpassa também pela Metodologia do Ensino de Arte, no sentido de que deve se avaliar o que se ensina e que as bases desse ensinar revelam-se no processo de aprendizagem. Portanto, a avaliação, nessa perspectiva é diagnóstica, processual e formativa.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende a Arte no decorrer da história, as concepções decorrentes das tendências pedagógicas e correntes filosóficas do ensino da Arte no Brasil 1.1.2 Estabelece a relação entre produção artística e ensino 1.1.3 Reconhece a importância do ensino de Arte para a formação integral do homem 1.1.4 Reconhece as diferentes correntes filosóficas e tendências pedagógicas no ensino de Arte no Brasil

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2.1.1 Identifica os elementos formais e de composição do ensino da Arte: artes visuais, dança, música e teatro. 2.2.1 Compreende e organiza as abordagens teórico-metodológicas visando o ensino da Arte em turmas de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 2.2.2 Caracteriza a didática da Arte de forma interdisciplinar e integradora 2.3.1 Analisa criticamente os documentos que norteiam o ensino da Arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

Artes Visuais:

ALMEIDA, A. B. de. A educação estético visual no ensino escolar. Lisboa: Livros Horizonte, 1980.

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BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, 1972.

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FONTANELLA, Francisco Cock. O Corpo no limiar da subjetividade. Piracicaba: Ed. Unimep, 1995.

10.18.10 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

Ementa: O ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. Energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada do ensino de Ciências como possibilidade para a compreensão das relações das demais ciências da sociedade, da tecnologia e da cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de Ciências.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. O ensino de Ciências como possibilidade para a compreensão das relações entre as demais ciências, a sociedade, a tecnologia e a cidadania

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Trajetória histórica do ensino de Ciências e as tendências pedagógicas 1.2 Análise e compreensão dos documentos norteadores para o ensino de Ciências, com enfoque na Educação Infantil e anos inicias do Ensino Fundamental 1.3 Recursos didáticos teórico-metodológicos para o ensino de Ciências, com ênfase na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 1.4 Articulação das ciências com as áreas do conhecimento 1.5 Ciências naturais: Cidadania, Tecnologia e Educação Ambiental 1.6 Ciências: o fazer científico 1.7 A construção de conceitos científicos 1.8 O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de Ciências 1.9 Eixos norteadores do ensino de Ciências: noções de astronomia; transformação e interação de matéria e energia; saúde e melhoria da qualidade de vida

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

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A metodologia empregada terá como pressuposto o referencial teórico-metodológico pautado no materialismo histórico dialético. Neste sentido, os conteúdos curriculares proporcionam ao educando a compreensão da ciência enquanto elemento da cultura, que resulta na produção de conhecimentos. Estes são fruto do trabalho, num constante processo de transformação de si mesmo e da realidade circundante.

Tal perspectiva teórica implica numa prática pedagógica que contemple:

- Contextualização científica de forma a desenvolver a consciência crítica, social e política do educando, por meio da leitura de textos técnicos científicos;

- Experiências que priorizem a participação em processos que implicam na observação, investigação e experimentos. Esses procedimentos tem por objetivo instigar o educando a observar e investigar aspectos da ciência e a contextualizar o conhecimento historicamente produzido;

-Elaboração e aplicação de projetos, seminários, fichamentos, discussões, debates e miniaulas. Se a prática pedagógica na disciplina de Metodologia de Ciências, requer uma concepção progressista de ensino e de ciências, requer também uma outra forma de avaliação do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação condizente com essa prática, é a que se apresenta como diagnóstica, processual e formativa. É nesse contexto avaliativo, que o professor consegue expressar com clareza e com objetividade os critérios a serem avaliados e que estão estreitamente relacionados aos conteúdos trabalhados e discutidos

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende as abordagens que permeiam o ensino de Ciências, considerando sua trajetória histórica nos currículos escolares, assim como as tendências pedagógicas 1.2.1 Analisa criticamente os documentos norteadores do ensino de Ciências 1.3.1 Utiliza os recursos didáticos e metodológicos para o trabalho pedagógico 1.3.2 Compreende a importância do ensino de Ciências na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, articulando com as demais áreas do currículo 1.4.1 Compreende as relações entre as ciências naturais, os saberes científicos, tecnológicos, Educação Ambiental e o exercício da cidadania. 1.5.1 Compreende e identifica a articulação das Ciências naturais como os eixos da Cidadania, Tecnologia e Educação Ambiental 1.6.1 Reconhece as ciências como o fazer científico, que não é neutro, e questiona os seus avanços e a sua aplicação 1.7.1 Compreende a importância do método científico e as suas etapas para a construção do conhecimento científico 1.8.1 Reconhece como importante o pensamento racional e intuitivo para a aprendizagem de Ciências 1.9.1 Demonstra domínio dos eixos orientadores para o ensino de Ciências

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

ASTOLFI, J. P . A Didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.

DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2006.

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GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2005. HARLAN, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LIMA, V. C; LIMA, M. R; MELO, V. F. O solo no meio ambiente: abordagem para professores do Ensino Fundamental. Curitiba: UFPR, 2007.

MORAES, R. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Rio Grande do Sul: PUCRS, 2003.

NEWTON, F. M. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

SANTOS, F. M. T; GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias. Ijuí: UNIJUÍ, 2006.

TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências. São Paulo: Madras, 2004.

TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Os caminhos da ciência e os caminhos da educação. São Paulo: Madras, 2004.

10.18.11 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Ementa: O ensino da Educação Física como prática de transformação pessoal e social. A sua construção histórica e inclusiva como componente curricular. As tendências pedagógicas no ensino da Educação Física. O conhecimento da cultura corporal como construção nas relações sociais e humanas (motor, cognitivo, afetivo e social). CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Ensino da Educação Física como componente curricular 2. Cultura corporal como construção nas relações sociais e humanas motor, (cognitivo, afetivo e social) CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Contextualização histórica da Educação Física como disciplina 1.2 Concepções teórico metodológicas e as tendências no ensino da Educação Física, na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental 1.3 A prática pedagógica do ensino de Educação Física e a sua articulação com a teoria 1.4 Conteúdos básicos para o ensino da Educação Física: jogos e brincadeiras 1.5 As contribuições da disciplina de Educação Física para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, para o desenvolvimento do potencial humano e a sua integração social 1.6 Flexibilização Curricular no ensino de Educação Física 2.1 Desenvolvimento psicomotor e os elementos básicos da motricidade 2.2 Resgate do lúdico: jogos e brincadeira 2.3 A Educação Física como direito da criança à vida saudável ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A Educação Física como “prática pedagógica”, tem como objetivo a “transformação social”, baseada na concepção histórico crítica - educação é um processo que conduz o indivíduo a por em questão as condições da vida cotidiana em sociedade. Objetiva ainda a transformação

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do aluno em sujeito capaz de recuperar e realizar sua “humanidade”, por meio de um projeto coletivo e solidário de superação das condições atuais de trabalho.

Os procedimentos didáticos metodológicos deverão ser fundamentados nos pressupostos: os conteúdos da cultura corporal, que devem emergir da realidade dinâmica e concreta do mundo do aluno; os conteúdos devem promover uma concepção científica de mundo, e por último, a formação e a manifestação de possibilidades para conhecer a natureza e a sociedade.

A avaliação, nessa abordagem, é compreendida como a verificação das sínteses dos alunos, e também é fonte de dados para o acompanhamento e o diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, analisa-se a descoberta das dificuldades dos alunos e indica-se intervenções pedagógicas necessárias para que todos aprendam. Desta compreensão decorre uma nova perspectiva de avaliação, onde desloca-se o eixo de avaliar apenas quantitativamente, para considerar os aspectos relevantes da aprendizagem num processo contínuo, diagnóstico e processual.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende a Educação Física enquanto Ciência, e a sua trajetória histórica 1.2.1 Compreende as abordagens teórico metodológicas do ensino da Educação Física, relacionando-as com as tendências pedagógicas 1.3.1 Reconhece como importante a prática da Educação Física como fator de integração do ser humano, por meio de um fazer coletivo 1.4.1 Demonstra domínio dos conteúdos básicos da Educação Física para a utilização nas diferentes práticas pedagógicas 1.5.1 Compreende as contribuições da disciplina de Educação Física para a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental para o desenvolvimento humano e a sua integração social 1.6.1 Compreende como necessária a flexibilização inclusiva para a prática de Educação Física 2.1.1 Reconhece a importância da psicomotricidade para o desenvolvimento da criança 2.2.1 Compreende o papel dos jogos para o desenvolvimento integral da criança 2.3.1 Reconhece a cultura corporal enquanto elemento articulador da análise crítica das práticas corporais nas relações sociais.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.

BORGES, C. J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.

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DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. DARIDO, S. C.; SOUZA., J; MOREIRA, O. Para ensinar Educação Física: possibilidade de intervenção na escola. São Paulo: Papirus, 2007.

DIEM, L. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

DIEHL, R. M. Jogando com as diferenças. São Paulo: Phorte,2003.

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FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.

GUERRA, M. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.

GUISELINI, M. A. Educação física na pré-escola. Brasília: SEED/MEC, 1982.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2007.

KUNZ, E. Educação física: ensino & mudanças. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2004.

KUNZ, E. Didática da Educação física I. Rio Grande do Sul: UNIJU, 2005.

KUNZ, E. Didática da Educação física II. Rio Grande do Sul: UNIJU, 2006.

MARCELINO, N. C. Lazer e educação. São Paulo: Papirus, 2007.

MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1984.

MEDINA, J. P. S. Educação física cuida do corpo e “mente”: bases para a renovação e transformação da educação física. Campinas: Papirus, 1989.

OLIVER, J. C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TANI, G.; MANOEL, E. de J.; KOKUBUN, E.; PROENÇA, J. E. de. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: USP, 1988.

ZUHRT, R. Desenvolvimento motor da criança deficiente.São Paulo: Manole, 1983.

10.18.12 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

Ementa: Contextualização conceitual histórico-social e científica do ensino da Geografia e principais tendências pedagógicas. Compreensão do espaço produzido pela sociedade. Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os conteúdos básicos, recursos didáticos e metodológicos do Ensino de Geografia nos referidos níveis de ensino. Elaboração de recursos didáticos e análise crítica dos livros didáticos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.Contextualização conceitual histórico-social e científica do ensino de Geografia e as ten-dências teóricas

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Trajetória histórica do Ensino de Geografia. 1.2 Geografia como ciência e suas dimensões 1.3 Tendências Pedagógicas no Ensino da Geografia (Tradicional, Nova, Tecnicista e Histórico –Crítico) 1.4 Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 1.5 Especificidades da disciplina em cada nível de ensino e a flexibilização Curricular Inclusiva

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1.6 Recursos didáticos teórico metodológicos e o uso dos dispositivos móveis (mídias) para o ensino de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais 1.7 Reflexão crítica de materiais didáticos 2.1 Conteúdos básicos para o Ensino da Geografia na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental: •Formação, localização e os recursos naturais

•As diversas regionalizações do espaço geográfico

•Conceito de Espaço Geográfico

•Formação e transformação das paisagens

•Conceito de Espaço Geográfico nas diversas dimensões

•Estudo do meio: suas características e transformações humanas e naturais

•O estudo da organização do espaço geográfico pela sociedade

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

O ensino de Geografia deve promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas relevantes, tais como: identificação, leitura de paisagens, observação, interação, problematização, registro, descrição, documentação, representação, pesquisas, hipóteses, explicação para construir e desenvolver conteúdos conceituais da disciplina de Geografia.

Do ponto de vista das orientações metodológicas, há na literatura um número significativo de indicações que podem auxiliar os professores na concepção, organização e execução de um trabalho docente crítico e reflexivo, sendo que a maioria deles sustentados nos princípios do materialismo histórico e dialético.

Os conteúdos de Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a relação de próximo e distante dos alunos.

Com relação à avaliação, esta disciplina trabalha na perspectiva diagnóstica, processual e formativa. Nesse sentido, é importante a utilização de instrumentos diversificados a fim de diagnosticar o nível de aprendizagem dos alunos.

Os critérios avaliativos deverão estar articulados com os conteúdos sistematizados.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Identifica aspectos significativos da Geografia na trajetória histórica 1.2.1 Compreende a Geografia enquanto Ciência, nas suas respectivas dimensões 1.3.1 Reconhece as características das tendências e suas influências no ensino de Geografia 1.4.1 Reconhece os objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1.5.1 Compreende como necessária a flexibilização curricular inclusiva 1.6.1 Identifica os recursos metodológicos para o ensino da Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1.7.1 Analisa criticamente os materiais didáticos disponíveis para o ensino de Geografia 2.1.1 Estabelece a relação entre os conteúdos básicos para o ensino da Geografia e a prática social global 2.1.2 Demonstra domínio dos conteúdos básicos da Geografia para utilização nas diferentes práticas pedagógicas.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

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COOGAN, M. D . Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 1999.

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GUIMARÃES, R. et al. Geografia: pesquisa e ação. São Paulo: Moderna, 2000.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.

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MORAES, A. C. R. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.

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OLIVEIRA, A. U. Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo: Contexto, 1989.

OLIVEIRA, A. U. (org.). Reformas no mundo da educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.

PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo Horizonte: Lê, 1994.

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QUAINI, M. A construção da geografia humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

RUA, J.; WASZKIAVICUS, F.A; TANNURI, M. R. P.; PÓVOA NETO, H. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 1993.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SANTOS, M. A natureza do espaço técnica e tempo razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: o meio técnico científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

SANTOS, M. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.

SANTOS, M. O espaço interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.

SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.

SILVA, A. C. da. De quem é o pedaço? espaço e cultura. São Paulo: Hucitec, 1986.

SILVA, A. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

STRAFORINI, R. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.

SOUZA, J. G. de; KATUTA, Â. M. Geografia conhecimentos cartográficos. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. De (org.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. VLACH, V. Geografia em construção. Belo Horizonte: Lê, 1991.

10.18.13 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

Ementa: Ações e relações humanas como objeto de estudo da história. Categorias de análise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto de estudo. História e Memória Social. A configuração das relações de poder nos espaços sociais e no tempo. As experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A história e cultura afro-brasileira e história do Paraná. Análise de fontes e historicidade. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. O Ensino de História na Educação Infantil e nos Iniciais do Ensino Fundamental.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Contextualização histórico-social e científica do Ensino de História e as principais tendên-cias pedagógicas. 2. O espaço e o tempo nas relações de trabalho, cultura e poder

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.4 Análise crítica do livro didático e documentos orientadores para o ensino de História: DCNs, DCEs, entre outros 1.5 Recursos didáticos teórico- metodológicos e o uso dos dispositivos móveis (mídias) para o ensino de História na Educação Infantil e Anos Iniciais 2.1 Relações de trabalho, relações de poder e relações de cultura – rupturas 2.2 Permanência dos valores culturais dos quais sobrevivem no presente 2.3 História e cultura negra nas escolas.

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2.4 Relação entre a construção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança 2.5 O trabalho com as fontes históricas: patrimônio material e imaterial. 2.6 História: componentes curriculares obrigatórios dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A partir das Concepções da Metodologia do Ensino de História, considera-se como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas pelos sujeitos.

A transposição didática do conhecimento histórico deve ser realizada utilizando o método dialético e permeada pelos seguintes conteúdos estruturantes:

1. Contextualização histórico-social e científica do Ensino de História e as principais tendências pedagógicas;

2. Espaço e o tempo nas relações de trabalho, cultura e poder.

Vale ressaltar que o trabalho é tomado como uma categoria essencial que explica não só o mundo e a sociedade do passado e do presente, mas permite uma prática transformadora e o desafio de construir uma sociedade fundada em princípios e valores que contemple a formação humana. É fundamental a Incorporação das novas metodologias da informação e comunicação como possibilidade na formação do professor de História. Quanto à avaliação da aprendizagem, esta se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem, com o objetivo de diagnosticar o nível de apropriação dos conteúdos sistematizados. Para efetivação do processo avaliativo utilizar-se-á diferentes instrumentos, com base nos conteúdos trabalhados e seus respectivos critérios avaliativos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Identifica o objeto de estudo da disciplina de história 1.1.2 Reconhece as diferentes metodologias de ensino de história correspondente as tendências pedagógicas 1.2.1 Reconhece os objetivos e finalidades do Ensino de História para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 1.3.1 Entende que o ensino de História na Educação Infantil tem como eixo norteadores as interações e a brincadeira 1.3.2 Compreende que o ensino de história nesta etapa de ensino perpassa pela compreensão da ideia de passado e presente 1.3.3 Compreende que os conceitos históricos são desenvolvidos por meio de brincadeiras, canções, contos, lendas e mitos, dentre outros 1.4.1 Compreende os critérios de análise da escolha do livro didático 1.4.2 Percebe que o conteúdo histórico não é neutro, e que o livro didático possui a visão do historiador e tendências ideológicas da sociedade 1.4.3 Identifica os Programas e documentos oficiais para o ensino de História 1.4.4 Conhece as DCNs para o Ensino Fundamental de nove anos e as DCEs para as Escolas públicas do Paraná 1.4.5 Conhece os Programas vigentes para a disciplina de História 1.5.1 Identifica os recursos metodológicos para o ensino de História na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1.5.2 Conhece as novas tecnologias de mídias voltadas para o ensino de História 2.1.1 Valoriza e respeita a sua e as outras culturas e etnias 2.1.2 Reconhece as relações de trabalho, poder e cultura no contexto sócio-histórico nacional.

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2.2.1 Compreende as mudanças e as permanências da sociedade nos diferentes tempos e espaços 2.2.2 Identifica as permanências e as rupturas nas diferentes relações sociais que o homem estabelece 2.3.1 Conhece a Lei 10.639/03 que versa sobre o ensino da história e cultura afro -brasileira e africana, ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira 2.4.1 Caracteriza o tempo histórico, cronológico, da natureza 2.4.2 Reconhece sequência, ordenação, sucessão, duração, simultaneidade, semelhanças e diferenças, mudanças e permanências 2.5.1 Valoriza as fontes históricas como essenciais para compreensão da história dos diferentes grupos sociais a partir da sua etnia e cultura 2.5.2 Entende os processos de construção histórica 2.5.3 Compreende o presente a partir das indagações do passado 2.6.1 Compreende a estrutura e organização didática do Ensino de História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 2.6.2 Identifica os documentos e as etapas do Planejamento Escolar

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

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CAMARGO, D. M. P. de.; ZAMBONI, E. A Criança, novos tempos, novos espaços: a história e a geografia na escola. Em Aberto, Brasília, v.7, n. 37, p. 25-30, jan./mar. 1988.

CARDOSO, C. F. S. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1988.

CITRON, S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990.

HOSBAWN, E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

HOSBAWN, E. A outra história -algumas reflexões. In: KRANTZ, F. A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. p. 18-33.

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NADAI, E. A escola pública contemporânea: os currículos oficiais de história e o ensino temático. Revista Brasileira de História, São Paulo, v.6, n.11, p.99-116, set.1985/fev.1986.

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REIS. J. C. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

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10.18.14 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

Ementa: Concepções de ciência e de conhecimento matemático. História da matemática e as tendências pedagógicas. Pressupostos teórico metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações. Eixos que compõem a ciência matemática: números, álgebra, geometria, tratamento da informação, grandezas e medidas. Metodologia: resolução de problemas, etnomatemática, modelagem matemática, jogos matemáticos, mídias tecnológicas e investigações matemáticas. O ensino da Matemática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Documentos orientadores para o ensino da Matemática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Evolução da Ciência Matemática e seus pressupostos teóricos e metodológicos 2. Metodologias da Educação Matemática 3. Eixos da Ciência Matemática 4. Matemática na Educação Infantil 5. Matemática nos Anos Iniciais da Educação Básica 6. Documentos orientadores para o Ensino de Matemática

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Evolução da matemática ao longo do tempo, considerando as contribuições da Física 1.2 O ensino da Matemática e as tendências pedagógicas 2.1 Resolução de problemas 2.2 Etnomatemática 2.3 Modelagem Matemática 2.4 Jogos Matemáticos 2.5 Mídias tecnológicas 2.6 Investigações Matemáticas 3.1 Eixos que compõem a ciência matemática: números, álgebra, geometria, tratamento da informação, grandezas e medidas. 3.2 Conceitos básicos da matemática: classificação, seriação, inclusão de classe e con-servação 4.1 A construção do número 4.2 Fatos básicos da adição e subtração 4.3 Matemática contextualizada ao mundo infantil, abordando os eixos da ciência através de jogos, brincadeiras e Literatura Infantil 5.1 Conteúdos básicos para o ensino de Matemática: - Cálculos e algoritmos - As quatro operações - Frações e decimais - Sistematização e matematização - Noções de Porcentagem 6.1 Análise crítica do livro didático e documentos orientadores para o ensino de Matemática: DCNs, DCEs ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Para entender a mudança no trabalho da metodologia com a matemática é necessário que se entenda a evolução e a mudança da ciência em questão.

Nesse sentido, a abordagem deve acontecer a partir de situações problemas, por meio da investigação e da utilização de materiais de apoio, como as tecnologias, os materiais manipuláveis e textos de referências. Considerando o processo de ensino e aprendizagem de

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modo dialético, lança-se mão de debates, multimídia, seminários, reflexão, análises, produções individuais e coletivas, pesquisas, confecção de materiais didáticos, dinâmicas de grupos, jogos e brincadeiras, entre outras práticas.

Para entender o sentido das novas metodologias, é necessário que o educando conheça os eixos da ciência e que eles devem ser trabalhados em espiral, com todos interligados. É importante também entender as novas tendências da educação matemática para realizar escolhas de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido, com vistas na aprendizagem signi-ficativa, numa perspectiva progressista.

As práticas educativas devem oportunizar a construção e utilização do lúdico, permeado por brincadeiras, jogos, literatura e outros, o que deve estar referenciado com textos de embasamento teórico filosófico, para também diferenciar a aprendizagem empírica da abstração reflexiva, ampliando a compreensão do educando e sua contextualização.

Com relação à avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é fundamental o acompanhamento contínuo e cumulativo, de modo a constatar os avanços das aprendizagens dos alunos. Assim, a avaliação de caráter diagnóstico e formativo, adquire um novo enfoque, onde as ações do professor são diferenciadas, com o objetivo de avaliar o percurso formativo do aluno e não apenas classificatório. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Reflete sobre a evolução da matemática enquanto Ciência e a importância da metodologia adequada na construção da linguagem matemática e suas representações 1.1.2 Compreende como a evolução da física causou mudanças de paradigmas, provocando novas metodologias 1.2.1 Identifica o objeto de estudo da disciplina de Matemática 1.2.2 Reconhece as diferentes metodologias de ensino de Matemática correspondente a cada tendência pedagógica. 2.1.1 Aplica conhecimentos matemáticos para a resolução de problemas 2.2.1 Reconhece a etnomatemática como uma metodologia importante no contexto das manifestações matemáticas das diferentes culturas 2.3.1 Utiliza a modelagem para sistematizar a aprendizagem da ciência matemática 2.4.1 Confecciona jogos e sabe utilizá-los na resolução de problemas matemáticos. 2.4.2 Utiliza os jogos na construção dos conceitos matemáticos 2.5.1 Reconhece o uso das mídias como ferramenta pedagógica no processo ensino aprendizagem 2.6.1 Formula diferentes hipóteses para se chegar a um resultado, através da matemática investigativa 3.1.1 Reconhece cada eixo e entende o sentido do trabalho em espiral que expressa a integração entre o conteúdo 3.1.2 Compreende a necessidade de trabalhar dialeticamente, integrando os eixos da ciência matemática 3.2.1 Compreende os conceitos matemáticos 4.1.1 Entende que a construção do número não se dá num processo mecânico e sim na articulação do conhecimento empírico com o científico 4.2.1 Entende a importância dos fatos básicos para a aprendizagem das quantidades totais e que cada quantidade pode ser constituída por quantidades diversas 4.3.1 Confecciona jogos e sabe utilizá-los 4.3.2 Entende a relação da matemática com a infância 4.3.3 Compreende a necessidade da aprendizagem significativa na Educação Infantil 5.1.1 Compreende o conceito matemático e estabelece relações com situações do cotidiano 5.1.2 Registra os resultados observados no decorrer do processo ensino aprendizagem 5.1.3 Elabora exercícios de sistematização significativos para a faixa etária que está sendo abordada

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5.3.4 Entende a relação e a importância da matematização e da sistematização 5.3.5 Interpreta e compreende os mais diversos fenômenos de nosso cotidiano: fórmulas, cálculos, estatísticas, planejamento e decisões. 6.1.1 Compreende os critérios de análise da escolha do livro didático 6.1.2 Identifica os Programas e documentos oficiais para o ensino de Matemática 6.1.3 Conhece as DCNs para o ensino de nove anos 6.1.4 Conhece as DCNs e as DCEs de Matemática para as Escolas públicas do Paraná 6.1.5 Conhece os Programas vigentes para a disciplina de Matemática. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano, 2002.

BARRETO, E. S. de S. (org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998.

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BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas, São Paulo: Unesp, 1999.

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CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

D’AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. São Paulo: UNESP, 1999.

D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. Campinas: Summus, 1986.

D’AMBRÖSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.

D’AMBROSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

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ENZENBERGER. H. M. O diabo dos números. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

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FRANCHI, A. Considerações sobre a teoria dos campos conceituais. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999.

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HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos conhecimentos humanos. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1970.

KLINE, M. O fracasso da matemática moderna. São Paulo: Ibrasa, 1976.

KRULIK, S.; REYS, R. E. (org.) A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.

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LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. Iniciação à investigação em educação matemática. Campinas: CEMPEM/COPEMA, 1999.

LUNGARZO, C. O que é matemática? São Paulo: Brasiliense, 1989. MACHADO, N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cortez, 1987.

MACHADO, S. D. A. et al. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999.

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MIORIN, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.

MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997.

OTTE, M. O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e à didática da matemática. São Paulo: UNESP, 1999.

PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

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PIRES, C. M. C. Currículos de matemática: da organização linear à idéia de rede. São Paulo: FTD, 2000.

POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.

POZO, J. I. (org.) A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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SCHAFF, A. A sociedade informática. São Paulo: UNESP /Brasiliense, 1990.

SCHEFFER, N. F. Modelagem matemática: uma abordagem para o ensino-aprendizagem da matemática. Educação Matemática em Revista. Porto Alegre, v. 1. p. 11-15, jun. 1999.

SCHLIEMANN, A.; CARRAHER, D. A compreensão de conceitos aritméticos: ensino e pesquisa. Campinas: Papirus, 1998.

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VALENTE, W. R. Uma história da matemática no Brasil. São Paulo: Annablume-FAPESP, 1999.

VERGANI, T. Educação etnomatemática: o que é? Lisboa: Pandora, 2000.

10.18.15 DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa: Discurso como prática social. Concepções teórico-metodológicas e as tendências pedagógicas no ensino de Língua Portuguesa. Práticas de ensino: oralidade, leitura, escrita e análise linguística. As diferentes concepções de linguagens e metodologias para o ensino da Língua Portuguesa. Norma culta e suas implicações para transmissão do patrimônio cultural. Concepção de variação linguística. Gêneros discursivos. Sistema gráfico da Língua Portuguesa. Análise e produção de material didático para o ensino da Língua Portuguesa. Programas e documentos vigentes que orientam o ensino da Língua Portuguesa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Concepções teórico-metodológicas e as tendências pedagógicas no ensino de Língua Portuguesa 1.2 Práticas de ensino: oralidade, leitura, escrita, análise linguística e sistematização para uso do código 1.3 As diferentes concepções de linguagem e metodologias para o ensino da Língua Por-tuguesa 1.4 Norma culta e suas implicações para a transmissão do patrimônio cultural 1.5 Concepção de variação linguística 1.6 Gêneros discursivos 1.7 Sistema gráfico da Língua Portuguesa 1.8 Análise e produção de material didático para o ensino da Língua Portuguesa 1.9 Programas e documentos vigentes que orientam o ensino da Língua Portuguesa

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Pretende-se com os conteúdos abordados na disciplina de Metodologia de Língua Portuguesa, proporcionar aos alunos em processo de formação, a reflexão e a discussão teórico- metodológica referentes ao processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Essa reflexão e discussão contribuem para o futuro docente construir sua prática pedagógica com o desafio de formação da cidadania na criança.

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O trabalho será desenvolvido a partir do conhecimento prévio do aluno, numa abordagem teórico-metodológica que mobilize os estudantes para a importância da linguagem, da leitura e da escrita como atividade significativa para a melhoria da prática social do cidadão.

Os conteúdos abordados terão referenciais teóricos de diferentes autores, e os mesmos serão discutidos estabelecendo relação com o contexto histórico e o contexto atual. Terão como referência o documento: “Ensino Fundamental de Nove Anos Orientações Pedagógicas para os anos Iniciais” (SEED-DEB/PR). Os conteúdos serão desenvolvidos e aplicados em simulações de prática pelos alunos em formação.

Propiciar-se-ão momentos para confecção de recursos pedagógicos que facilitem a prática pedagógica futura, com orientações de como explorá-los. Os aspectos teóricos também serão explorados por meio de pesquisas, comparações, pesquisa de campo com exposição, debates, seminários, etc.

A avaliação será diagnóstica, formativa e somativa, acontecendo em todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, por meio de diferentes instrumentos, tais como: apresentação de trabalhos e mini-aulas; produção de materiais pedagógicos; exposições e seminários; provas objetivas e dissertativas; auto avaliação.

A avaliação e a Recuperação de estudos, permearão todo o processo de ensino e aprendizagem, no sentido de resgatar os conteúdos que não foram devidamente apropriados pelo aluno. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Identifica as teorias sobre a aquisição do conhecimento, da leitura, da escrita e das tendências pedagógicas 1.2.1 Demonstra domínio das práticas de ensino da Língua Portuguesa 1.3.1 Conhece as diferentes concepções de linguagem e as metodologias utilizadas para o ensino da Língua Portuguesa 1.4.1 Reconhece o uso e a importância da norma culta 1.5.1 Reconhece as variações linguísticas como manifestações aceitáveis dentro de um contexto social 1.6.1 Reconhece os diferentes gêneros textuais 1.7.1 Compreende as características do sistema gráfico da Língua Portuguesa 1.8.1 Analisa criticamente os diferentes materiais didáticos disponíveis para o ensino da Língua Portuguesa 1.8.2 Produz materiais pedagógicos e atividades de acordo com os pressupostos estudados 1.9.1 Conhece e diferencia os programas e documentos oficiais para o ensino da Língua Portuguesa difundidos no Brasil. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.

MACHADO, A. R.; GUIMARÃES, A M de M. O interacionismo sócio discursivo. São Paulo: Mercado de letras, 2002.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BASTOS, L. K.; MATTOS, M. A. A de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.

COCH, I. P. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2007.

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FARACO, C. A . Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar Edições, 2006.

FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1982.

GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

KAUFMAN, A. M.; RODRIGUES, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MACHADO, A. R.; GUIMARÃES, A M de M. O interacionismo sócio discursivo. São Paulo: Mercado de letras, 2002.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2007.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.

ROBERT, S. Bakhtin da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 1992.

SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.

VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

10.18.16 DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Ementa: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais e pedagógicos. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas e financiamento para a Educação Básica. O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. Documentos orientadores do trabalho pedagógico. Gestão Escolar. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar. Avaliação.

1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Sistema Escolar Brasileiro 2. Gestão Escolar

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 O que é Educação 1.2 Legislação: Constituição, Lei nº 4024/61, Lei nº 5692/71, LDBEN nº 9394/96, Lei 12796/13 1.3 Princípios da Educação Brasileira 1.4 Estrutura e Funcionamento do Sistema Escolar Brasileiro: Federal, Estadual e Municipal: • Níveis, etapas e modalidades da Educação Básica • Finalidades da Educação Básica. 1.5 Políticas Públicas básicas para a Educação em nível Federal, Estadual e Municipal: • A escola Pública como espaço da educação de qualidade. • Recursos Financeiros da Educação Brasileira (FUNDEB, PDDE, PROEMI, PNLD, FUNDO ROTATIVO, APMF entre outros)

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2.1 Concepções de gestão escolar: • Gestão democrática • Gestão participativa • Gestão administrativa 2.2 Instâncias Colegiadas • Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF • Conselho Escolar • Grêmio estudantil • Conselho de Classe.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A disciplina de OTP apresenta uma proposta metodológica pautada na concepção dialética de educação, na qual, o conhecimento se produz num processo dinâmico e participativo. Assim, é possível garantir ao estudante a instrumentalização necessária para a compreensão do que, por que e para que ensinar.

O aprofundamento teórico será realizado por meio da mediação do conhecimento entre professor e aluno. Para tanto, serão utilizados: relatos orais e escritos sobre questões levantadas, estudo de textos, seminários, oficinas, painéis, aulas expositivas, estudo dirigido, investigação, dentre outros.

A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa, priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Serão utilizados como instrumentos: trabalhos individuais e em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos, seminários, debates, construção e exposição de materiais.

É importante ressaltar que os critérios de avaliação correspondem aos conteúdos trabalhados. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende o conceito de Educação no contexto escolar brasileiro 1.2.1 Compreende a legislação do sistema escolar brasileiro 1.2.2 Identifica a legislação nacional como lei maior e a diferencia das demais legislações vigentes. 1.3.1 Identifica os princípios da Educação Brasileira nos diferentes sistemas de ensino 1.4.1 Compreende a organização do sistema escolar brasileiro estabelecendo relação entre a organização do ensino no Brasil: Nacional, Estadual e Municipal. 1.4.2 Diferencia as características administrativas e legais das diversas instituições escolares 1.5.1 Diferencia as políticas públicas nas esferas federal, estadual e municipal 1.5.2 Conhece as políticas de financiamento, normatização, organização da educação básica 1.5.3 Identifica os recursos financeiros da educação e os amparos legais que lhes dão suporte 2.1.1 Diferencia as características das concepções de gestão 2.1.2 Reconhece o papel do gestor diante das diferentes formas de gestão escolar 2.1.3 Reconhece a gestão democrática como ação, integradora para conquistar a participação efetiva da comunidade escolar. 2.2.1 Conhece a existência dos órgãos colegiados como instrumentos da gestão democrática 2.2.2 Conhece a estrutura e o nível de atuação de cada instância colegiada. 2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Documentos orientadores do trabalho pedagógico 2. Avaliação

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CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Projeto Político Pedagógico -PPP:

• Fundamentação teórica e metodológica

• O Trabalho como princípio educativo • Amparo legal • Princípio da Diversidade Cultural / Inclusão • Interdisciplinaridade • Currículo escolar: Concepção Dimensões: Formal, em Ação e Oculto. Propostas Curriculares 1.2 Regimento Escolar: • Estrutura • Amparo legal 1.3 Níveis de Planejamento: • Plano de Trabalho Docente - PDT (Projetos, temas, disciplinas e áreas do conhecimento) • Proposta Pedagógica Curricular – PPC • Plano de Ação 2.1 Concepção de avaliação segundo as tendências pedagógicas 2.2 Aspectos legais da Avaliação 2.3 Avaliação da aprendizagem: • Concepção diagnóstica • Instrumentos • Critérios 2.4 Avaliação Institucional 2.5 Avaliações externas do Sistema Educacional (SAEB, ENEM, Prova Brasil, Provinha Brasil, entre outros) ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Uma proposta metodológica que perpasse pela perspectiva dialética, na qual, o conhecimento se produza num processo dinâmico e participativo, que garanta ao aluno a instrumentalização necessária para o entendimento do que, por que e para que trabalhar.

A partir do aprofundamento teórico, será realizado a troca de ideias entre alunos/professores/alunos, buscando possibilidades de intervenção na Prática Pedagógica, através de relatos orais e escritos, sobre questões levantadas.

Além do estudo de textos, diferentes estratégias de ensino serão utilizadas como: seminários, oficinas, painéis, aulas expositivas, estudo dirigido, investigação, dentre outros.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Conhece a concepção teórico-metodológico do P.P.P. como direcionamento do processo educativo 1.1.2 Reconhece o trabalho na sua dimensão ontológica, enquanto princípio educativo 1.1.3 Reconhece a interdisciplinaridade enquanto concepção que fundamenta a organização da Proposta Pedagógica Curricular 1.1.4 Diferencia o currículo nas suas dimensões 1.1.5 Compreende o processo de elaboração da Proposta Pedagógica Curricular 1.2.1 Compreende o processo de estruturação do Regimento Escolar 1.2.2 Reconhece a sua importância para a normatização das ações da escola 1.3.1 Reconhece o planejamento como princípio norteador da ação docente 1.3.2 Compreende que o plano de trabalho do professor organiza suas ações em sala de aula

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1.3.3 Diferencia e reconhece a importância dos diferentes níveis de planejamento escolar – PTD, PPC e Plano de ação. 2.1.1 Diferencia e reconhece a concepção de avaliação segundo as tendências 2.1.2 Utiliza a avaliação como forma de reflexão da ação docente e discente 2.2.1 Conhece os aspectos legais que amparam o sistema de avaliação na legislação vigente 2.3.1 Compreende a avaliação do processo de ensino aprendizagem na concepção diagnóstica 2.3.2 Reconhece a importância da utilização de diferentes instrumentos e critérios avaliativos 2.4.1 Compreende a função da Avaliação Institucional para melhoria do processo escolar 2.5.1 Conhece as diferentes formas de avaliação externa no contexto da educação brasileira

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

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BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

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CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

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GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2007.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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LEONTIEV, A. et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.

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SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.

SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.

VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 1993.

VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.

VEIGA. I. P. A. Projeto Político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2005.

VEIGA. I. P. A. Didática: entre o pensar, o dizer e o vivenciar. Campinas: Papirus, 2012.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989. 10.18.17 DISCIPLINA: PRÁTICA DE FORMAÇÃO

1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.Sentidos e significados do trabalho professor/ educador CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Pressupostos teórico e metodológicos da disciplina 1.2 A formação da Identidade do professor/educador 1.3 Conduta ética e profissional 1.4 Função da escola: social e cultural 1.5 Instituição escolar: organização administrativa e pedagógica 1.6 Projeto Político Pedagógico - PPP 1.7 Organização do tempo e espaço escolar 1.8 O papel do professor na formação da sociedade ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Na primeira série, o esforço deve ocorrer no sentido de possibilitar o aprofundamento do que é o trabalho do professor nas instituições de Educação Infantil e nas escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A aproximação com essa realidade poderá ser feita por meio da

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análise de bibliografias já existentes, reflexões teóricas e metodológicas mais consistentes, da realização de pesquisas e levantamentos em instituições tais como: CMEI’s e escolas do Ensino Fundamental – anos iniciais. As análises advindas dessa temática, levam à reflexão: o que o professor precisa saber para ensinar? O que o professor de crianças de 0 a 5 anos precisa aprender para ensinar/educar?

Em relação a avaliação de Prática de Formação, deverá ser entendida enquanto processo continuo, diagnostica, global, cumulativa e investigativa, sendo de responsabilidade coletiva. Todas as atividades desenvolvidas deverão servir de base para realização de debates, discussões e socialização dos saberes apreendidos. O acompanhamento das atividades nas instituições de Educação Infantil e Anos Iniciais integrará o processo teórico e prático do conjunto de ações realizadas, tendo como embasamento as relações sociais estabelecidas.

São considerados procedimentos de avaliação para a disciplina de Prática de Formação:

- As relações teórico-práticas estabelecidas;

- A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com os objetivos propostos;

- Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;

- Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1. Estabelece relações teórico práticas com a disciplina de Prática de Formação 1.21 Identifica o papel do professor como fundamental para o processo ensino e aprendizagem 1.3.1 Apresenta postura ética e profissional 1.4.1 Compreende a função social e cultural da escola 1.5.1 Identifica e entende o funcionamento estrutural e pedagógico da instituição escolar 1.6.1 Reconhece a finalidade do PPP para organização do trabalho escolar 1.7.1 Percebe a relevância da organização do tempo e espaço escolar para o desenvolvimento do trabalho pedagógico 1.8.1 Reconhece a importância do papel do professor na constituição da sociedade 2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2. A Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental

CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1. Pressupostos teórico-metodológicos da disciplina 2.2 Diversidade e Pluralidade Cultural: a) EJA b) Educação do Campo c) Educação Especial/Inclusiva d) Educação Indígena; e) Cultura Afro-Brasileira f) Meio ambiente: sustentabilidade g) Projetos Sociais e alternativos de educação popular 2.3 Função da Escola: Social e Cultural frente à diversidade ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

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Observação, reflexão e análise sobre o conteúdo que estrutura a disciplina nesta série são as ações a serem consideradas nos encaminhamentos desse conteúdo. Essas ações poderão ser desenvolvidas em instituições que possuem a inclusão, sala de recursos multifuncionais, escolas especializadas, estabelecimentos que ofertem: EJA, Educação Indígena e Educação do Campo.

É significativo que os estudantes participem de seminários, palestras, cursos sobre a cultura afro-brasileira, meio ambiente e sustentabilidade e se envolvam em projetos sociais e alternativos de educação popular.

Quanto a avaliação da Prática de Formação, deverá ser entendida enquanto processo continuo, diagnostica, global, cumulativa e investigativa, sendo de responsabilidade coletiva. Todas as atividades desenvolvidas a partir dos conteúdos apreendidos, deverão servir de base para realização de debates, discussões e socialização desses saberes O acompanhamento das atividades nas instituições que ofertam essas modalidades, integrará o processo teórico e prático do conjunto de ações realizadas, tendo como embasamento as relações sociais estabelecidas.

São considerados procedimentos de avaliação para a disciplina de Prática de Formação:

- As relações teórico-práticas estabelecidas;

- A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com os objetivos propostos;

- Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;

- Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

2.1.1 Estabelece relações teórico práticas com a disciplina de Prática de Formação 2.2.1 Identifica as principais características das modalidades de Educação, presentes, espe-cialmente no Estado do Paraná 2.2.2 Conhece e diferencia as pluralidades e diversidades presentes no contexto educacional 2.2.3 Respeita e tem atitude ética frente às particularidades e desigualdades 2.2.4 Identifica a natureza do trabalho do professor frente às especificidades das diferentes demandas sociais e políticas 2.2.5 Compreende os princípios da inclusão 2.3.1 Compreende a função social e cultural da escola no contexto da diversidade 3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3.Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação CONTEÚDOS BÁSICOS

3.1 Pressupostos teóricos e metodológicos da disciplina 3.2 Concepção de infância, família e a educação 3.3 A importância dos brinquedos e das brincadeiras na Educação Infantil 3.4 A criança e a educação nas diferentes instituições: espaço e tempo 3.5 Cuidar e educar 3.6 Práticas pedagógicas - observação e docência na Educação Infantil ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A reflexão e a análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil, bem como: artes, brinquedos, jogos, sua utilização nas diferentes escolas, são conteúdos norteadores da disciplina.

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Os fundamentos sócios psicológicos, são essenciais para a compreensão do desenvolvimento da criança, assim como a construção de conceitos das áreas específicas de Matemática e Alfabetização/Língua Portuguesa.

É importante considerar para a ação docente nas classes de Educação Infantil, todos os aspectos estudados na série.

A avaliação de Prática de Formação deverá ser entendida enquanto processo continuo, diagnostica, global, cumulativa e investigativa, sendo de responsabilidade coletiva. Todas as atividades desenvolvidas deverão servir de base para realização de debates, discussões e socialização dos saberes apreendidos. O acompanhamento das atividades nas instituições de Educação Infantil e Anos Iniciais integrará o processo teórico e prático do conjunto de ações realizadas, tendo como embasamento as relações sociais estabelecidas.

São considerados procedimentos de avaliação para a disciplina de Prática de Formação:

- As relações teórico-prática estabelecidas;

- A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com os objetivos propostos;

- Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;

- Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

3.1.1 Estabelece relações teórico práticas com a disciplina de Prática de Formação

3.2.1 Conhece a concepção de infância, família e educação

3.3.1 Reconhece a importância dos brinquedos e das brincadeiras para o desenvolvimento da criança de zero a cinco anos

3.4.1 Percebe a relevância da organização do tempo e espaço escolar para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na Educação Infantil

3.5.1 Identifica no contexto da Educação Infantil os seus eixos norteadores

3.6.1 Elabora seus planos de trabalho docente aplicando os conhecimentos e pressupostos teóricos estudados

3.6.2 Relata com precisão as informações obtidas em suas práticas pedagógicas

3.6.3 Apresenta com clareza e coerência os resultados obtidos na sua prática, em seminários, aulas, debates e outro

4ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

4. A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental

CONTEÚDOS BÁSICOS

4.1 Pressupostos teóricos e metodológicos da disciplina 4.2 Fundamentos teórico metodológicos: conteúdos básicos, metodologia e avaliação 4.3 Reflexão sobre a práxis pedagógica educativa. 4.4 Relação entre os níveis de planejamento da instituição campo de prática: Plano de ação da escola, PPP/PPC/ PTD 4.5 Práticas pedagógicas nos anos iniciais do Ensino Fundamental (observação e docência) 4.6 Registros da Prática Docente

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ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, deve respaldar-se a partir de práticas pedagógicas que contemplem diferentes procedimentos metodológicos, afim de assegurar ao estudante em formação, condições de contextualizar os conteúdos propostos pela disciplina de Prática de Formação. Compreender e desenvolver práticas sociais articuladas às práticas educativas, nas escolas do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, observando crítica e solidariamente as diferentes abordagens teórico-metodológicas propostas pelas instituições de ensino, é fundamental para o desenvolvimento de ações pedagógicas que contribuam para uma sólida formação das crianças. Neste sentido, é importante que o aluno do Curso de Formação de Docentes esteja sintonizado com as teorias discutidas e estudadas no decorrer do curso, para que possa contextualizá-las no território dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

É importante, nesse contexto, entender a avaliação da Prática de Formação, enquanto processo continuo, diagnostica, global, cumulativa e investigativa, sendo de responsabilidade coletiva. Todas as atividades desenvolvidas deverão servir de base para realização de debates, discussões e socialização dos saberes apreendidos. O acompanhamento das atividades nas instituições dos Anos Iniciais, integrará o processo teórico e prático do conjunto de ações realizadas, tendo como embasamento as relações sociais estabelecidas.

São considerados procedimentos de avaliação para a disciplina de Prática de Formação:

- As relações teórico-prática estabelecidas;

- A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos coerentes com os objetivos propostos;

- Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;

- Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

4.1.1 Estabelece relações teórico práticas com a disciplina de Prática de Formação

4.2.1 Conhece os conteúdos básicos das disciplinas dos anos iniciais do Ensino Fundamental

4.2.2 Organiza as ações metodológicas referente aos conteúdos a serem trabalhados, assim como o processo avaliativo

4.3.1 Contextualiza os conteúdos aprendidos nas disciplinas que fundamentam o curso com as atividades desenvolvidas na instituição campo de prática

4.4.1 Percebe a unidade pedagógica entre o Plano de Ação da escola, o PPP, o PPC e o PTD da instituição campo de prática

4.5.1 Elabora seus planos de trabalho docente aplicando os conhecimentos e pressupostos teóricos estudados

4.5.2 Relata com precisão as informações obtidas em suas práticas pedagógicas

4.5.3 Apresenta com clareza e coerência os resultados obtidos na sua prática, em seminários, aulas, debates e outros

4.6.1 Elabora seus planos de trabalho docente aplicando os conhecimentos e pressupostos teóricos estudados e registra por meio de: portfólio, TCC e/ou outros

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, 1995.

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227

CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

CRAYD, C; KAERCHER. G. Educação Infantil: para que te quero. Porto Alegre: Artemed – Bookman, 2001.

FAZENDA, I. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991.

FREITAS, H. C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.

FRIGOTTO, G. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis: Vozes, 1998.

FREITAS, H. B. I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996.

KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

KRAMER. S; LEITE. M.I; PEREIRA, N.M.F. Infância e Educação Infantil. São Paulo: Papirus, 2007.

KUHLMANN. J. M, Infância e educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2004.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2013.

MACIEL, L.S.B; NETO, A.S. Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004.

MARQUEZINI. M. C; ALMEIDA. M. A; OSCHIRO, E.D. Perspectivas multidisciplinares em Educação Especial. Londrina: UEL, 2001.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SACRISTÁN. J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ARTEMED, 1998.

SANCHES, W. L. Pluralismo religioso: as religiões no mundo atual. São Paulo: Paulinas, 2007.

VASCONCELOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.

10.18.18 DISCIPLINA: TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ementa: Os processos de desenvolvimento e aprendizagem integral da criança de 0 a 5 anos: aspectos físicos, afetivos, intelectual, linguístico e social. Princípios e Finalidades da Educação Infantil. A educação inclusiva na Educação Infantil. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo. O trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, legislações vigentes da Educação Infantil de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE), municipal (CME) e Sistema Municipal de Ensino, para a organização do trabalho na Educação Infantil: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. Relações entre família e instituição de Educação Infantil. Avaliação na Educação Infantil.

1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. O processo de desenvolvimento e aprendizagem integral da criança de zero a cinco anos 2. Princípios e Finalidades da Educação Infantil 3. Organização e Gestão do processo educativo na Educação Infantil

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CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Desenvolvimento intelectual, social, afetivo, motor, psicológico 1.2 Linguagem e interação para a constituição da subjetividade infantil 2.1 Articulação entre o cuidar e o educar 2.2 O papel das interações sociais no processo de desenvolvimento da criança 2.3 O papel do jogo e da brincadeira na Educação Infantil 2.4 Pluralidade, Diversidade cultural e social 2.5 A inclusão na Educação Infantil 3.1 O trabalho pedagógico na Educação Infantil 3.2 Organização curricular 3.3 Organização do espaço e tempo educativo 3.4 Planejamento. 3.5 Propostas Pedagógicas para a Educação Infantil 3.6 Relação Instituição Educação Infantil e Família 3.7 O processo de Avaliação formativa na Educação Infantil como suporte para a ação educativa.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A abordagem teórico-metodológica terá como eixos norteadores as interações e brincadeira (Artigo 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil). Essa abordagem, pauta-se na concepção histórico – cultural, a qual pressupõe uma relação dialética: prática – teoria – prática. Para tanto, utiliza-se a metodologia da Pedagogia Histórico Crítica, que se estrutura em cinco passos: prática social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final. Com relação à concepção de aprendizagem, toma-se por base a teoria de Vygotsky que apresenta o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Nessa perspectiva, a avaliação vai além de identificarmos as crianças como seres que necessitam meramente de um acompanhamento. Ela supera essa concepção quando estabelece que avaliar na Educação Infantil significa considerar a criança como ser social e histórico. É avaliar a criança em relação a si mesmo e suas aprendizagens e não comparativamente à outras crianças.

Para tal, a compreensão nesse processo, que a avaliação é processual, diagnóstica e formativa, é imprescindível para que haja coerência com a concepção de criança e de ensino a que se propõe trabalhar na Educação Infantil.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Compreende como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem na infância 1.2.1 Conceitua Linguagem, estabelecendo relação de sua importância no processo de interação e constituição da subjetividade infantil 2.1.1 Identifica o cuidar e educar como processos indissociáveis 2.1.2 Estabelece a articulação entre cuidado e educação 2.2.1 Percebe a importância das interações sociais para o processo constitutivo da criança 2.2.2 Compreende o desenvolvimento humano como um processo reciproco e conjunto 2.3.1Conhece a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras no processo de ensino aprendizagem 2.4.1 Reconhece a pluralidade, diversidade cultural e social nos diferentes grupos de criança, percebendo a importância de se valorizar essas diferenças na organização do trabalho pedagógico 2.5.1 Compreende o que é e como se dá a inclusão na Educação Infantil

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3.1.1 Compreende a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil, considerando como eixos norteadores as interações e a brincadeira 3.2.1 Identifica a concepção de infância organização curricular na Educação Infantil 3.3.1 Compreende a necessidade de organização do tempo e espaço específicos para a Educação Infantil 3.4.1 Identifica a concepção de planejamento para Educação Infantil 3.4.2 Reconhece o planejamento como princípio norteador da ação docente nos seus diferentes níveis 3.4.3 Diferencia e reconhece a importância dos diferentes níveis de planejamento escolar. 3.5.1 Identifica a Proposta Pedagógica como instrumento norteador do trabalho que tem como um de seus objetivos assegurar às crianças o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil 3.5.2 Compreende o processo de elaboração da Proposta Pedagógica para a Educação Infantil 3.5.3 Considera importante os princípios éticos, políticos e estéticos para a formação integral da criança 3.6.1 Percebe a importância do estreitamento da relação instituição de Educação Infantil e Família, e as possibilidades para a construção dessa relação 3.7.1 Conceitua avaliação para Educação Infantil enquanto processo formativo 3.7.2 Compreende o processo avaliativo como suporte para reorganização da prática pedagógica

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Políticas Públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico

CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 Legislação e demais documentos normativos e documentos de apoio de âmbito Federal, Estadual e Municipal, para organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil 1.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - Resolução 05/2009

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A abordagem teórico-metodológica terá como eixos norteadores as interações e brincadeira (Artigo 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil). Essa abordagem, pauta-se na concepção histórico – cultural, a qual pressupõe uma relação dialética: prática – teoria – prática. Para tanto, utiliza-se a metodologia da Pedagogia Histórico Crítica, que se estrutura em cinco passos: prática social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final. Com relação à concepção de aprendizagem, toma-se por base a teoria de Vygotsky que apresenta o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Nessa perspectiva, a avaliação vai além de identificarmos as crianças como seres que necessitam meramente de um acompanhamento. Ela supera essa concepção quando estabelece que avaliar na Educação Infantil significa considerar a criança como ser social e histórico. É avaliar a criança em relação a si mesmo e suas aprendizagens e não comparativamente à outras crianças. Para tal, a compreensão nesse processo, que a avaliação é processual, diagnóstica e formativa, é imprescindível para que haja coerência com a concepção de criança e de ensino a que se propõe trabalhar na Educação Infantil.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1.1.1 Conhece e compreende a Legislação Nacional e Estadual para Educação Infantil

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1.1.2 Reconhece a importância dos documentos nas esferas Federal, Estadual e Municipal, para organização do trabalho pedagógico 1.2.1 Identifica nas Diretrizes Curriculares as concepções inerentes à organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n 9394/96, de 20 de dezembro. Brasília, 1996

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer 20/2009 de 11 de novembro de 2009. Brasília, 2009. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 de dezembro de 2009. Brasília, 2009.

BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.

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BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

BROUGÈRE, G. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.

CARVALHO, A.; GUIMARÃES, M.; SALLES F., Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das crianças pequenas no Brasil escravista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, p. 31-40, 1991.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

CUNHA, J. A. Filosofia na educação infantil. Campinas: Alínea, 2002.

DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1985.

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FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.

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GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

GOES, M. C.; SMOLKA, A. L. (org.) A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997.

HORN, M. da G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003. KISHIMOTO, T. M. Jogo brinquedo brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2012.

KRAMER, S. (coord.). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.

MERISSE, A. et al. Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.

MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2001.

OLIVEIRA, Z. de M. R. (org.). A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2012.

OSTETTO, L E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000.

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PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE no 02, de 06 de junho de 2005. Curitiba, 2005.

PARANÁ. SECRETARIA DE Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: saberes e prática. Curitiba, 2012.

PARANÁ. SECRETARIA DE Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares da Educação Especial para construção de currículos inclusivos. Curitiba, 2006.

ROSSETTI, F. M. C. et al. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

SILVA, I. de O. Profissionais da educação infantil: formação e construção de identidades. São Paulo: Cortez, 2001.

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SOUZA, R. C. de; BORGES, M. F. S. T. (org.) A práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SURDI, B. M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí: UNIJUÍ, 2001. 10.19 - CELEM NA MODALIDADE LÍNGUA ESPANHOLA ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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JUSTIFICATIVA

Ensinar uma Língua Estrangeira é permitir uma abertura para as exigências que o mundo contemporâneo e o desenvolvimento tecnológico quase diário vêm apresentando. Sendo assim a Língua Estrangeira tem por finalidade instrumentalizar o aluno para compreender e produzir texto de qualidade prática. Conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um passaporte para o ingresso na sociedade da informação, entre outras formas de comunicação intercultural e ao mundo dos negócios. Outro ponto a ressaltar é que o ensino da língua fica sem sentido, se pensarmos que língua e cultura são indissociáveis, uma vez que a base fundamental são os fenômenos naturais e a teoria das múltiplas inteligências, em que a transformação do ambiente acontece por meio da transformação individual do homem, uma vez que o processo de aprendizagem ocorre de dentro para fora, por auto descoberta, com base no indivíduo e no modelo educacional vivido. Para isso, nós educadores deveremos assegurar experiências educativas que permitam ao aluno, reconhecer seus talentos, suas aptidões, habilidades e potencialidades, como também expandir sua inteligência e criatividade. Fazer com que o aluno reflita sobre o estudo de expressões características da Língua Estrangeira, percebendo que cada língua é única com suas regras e características próprias, possibilitando-lhes analisar as questões da nova ordem global, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel da língua na sociedade, usando-a em situação, de comunicação oral e escrita. Portanto o importante é inserir os alunos na comunidade, na condição de seres atuantes e transformadores no contexto social em que vive oferecendo aos alunos uma aprendizagem da melhor qualidade possível. OBJETIVOS:

LEITURA

Ler e interpretar

Colocar-se como protagonista na produção e recepção de textos.

Aplicar tecnologias da comunicação e da informação em situações relevantes.

Analisar e interpretar no contexto de interlocução

Reconhecer recursos expressivos das linguagens

Emitir juízos críticos sobre manifestações culturais;

Analisar metalinguisticamente as diversas linguagens;

Analisar as linguagens como fontes de legitimação de acordos sociais.

Elaborar e ministrar pequenas palestras.

ORALIDADE

Oferecer aos alunos situações de aprendizagem que permitam a realização contínua e progressiva de atividades que utilizem a linguagem oral e escrita, respeitando as variações linguísticas de modo que o educando possa compreender e utilizar os diferentes registros propostas sociais

ESCRITA

Propor a utilização do discurso e do texto escrito nos diferentes gêneros textuais ou discursivos utilizados nas instituições sociais que os propõem ou exigem, isto é cada gênero representará um contexto social determinado.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

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● Praticar a compreensão interpretação, produção de textos; linguagem oral e escrita e

reflexão linguística.

● Analisar a heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da escrita (variedade

linguística);

CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária

Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para radio* Fôlder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan

Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo

Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme

Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo

Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema

Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da língua.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de circulação: Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Lista de compras Piada** Telefonema*

Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para televisão* Folder Inscrições em muro Propaganda** Publicidade Institucional

Slogan

Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Regulamento

Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista** Notícia** Obituário Reportagem**

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Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento

Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião

Esfera literária de circulação: Contação de história* Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema*

Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação chat Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da língua.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; ·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; ·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; ·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal; ·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;

·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

·Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática,

construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto); ·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; ·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade; ·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas; ·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual; ·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em

determinados gêneros textuais; ·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros: - Temáticas (o que é dito nesses gêneros); - Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

linguísticos); - Composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica). Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,

da finalidade; ·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; ·Acompanhar a produção do texto;

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·Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;

· Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência

textual; ·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; ·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

AVALIAÇÃO: INSTRUMENTO E CRITERIOS

Espera-se que o aluno:

Quanto ao texto:

· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

· Apresente suas ideias com clareza, coerência;

· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

· Organize a sequência de sua fala;

· Respeite os turnos de fala;

· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

· Exponha seus argumentos;

· Compreenda os argumentos no discurso do outro;

· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua

materna);

· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais,

entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

Quanto a leitura compreensiva do texto:

· Identifique o conteúdo temático;

· Identifique a ideia principal do texto;

· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

· Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

· Analise as intenções do autor;

· Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos

culturais.

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Em relação à Expressão de ideias e clareza do texto:

· Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

- à continuidade temática;

· Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

· Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

· Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

· Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade

com o gênero proposto;

· Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados

aos gêneros trabalhados;

· Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Postura crítica diante de textos lidos;

Revisão e aprimoramento do próprio do texto.

Revisão de textos orais e escritos, ouvidos previamente, sem alteração das ideias

principais.

Revisão e aprimoramento dos próprios textos.

Produção de textos coesos e coerentes.

Análise – coesão e coerência textual.

Análise da gramática contextualizada.

A recuperação será feita paralelamente, através de atividades complementares,

após retomada/revisão de cada conteúdo trabalhado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADELANTE! Comunicación em español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones SM, 2002. BRUNO. C. Fátima. Hacia el Español. 4° ed. 2000. Curso de Espanõl Barsa Planeta 1- Libro del estudiante. Nivel 1. 2007. Dicionário espanhol/português – português/espanhol. Español: ¡ Entérate!, 6º ano /Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno, 3º Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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Espanhol com Ñ. São Paulo 2007. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. PICANÇO, D. C. L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba: UFPR, 2003. Vale! Español para brasileños, vol 3. São Paulo: Moderna 1998. WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003. 10.20 - RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA

RELAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

PESSOAL AGENTE EDUCACIONAL II

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

Enio Proença Araujo Diretor Educação Física

Maria Regina Ribeiro Moreira Diretora Auxiliar Letras

Lídia Maria da Silva Secretária Pedagogia

Cacilda Cardoso Mendes Agente Educacional II Pedagogia

Marcos Rogério Moreira Agente Educacional II Gestão Tec. Inform.

Ordelice de Oliveira de Paulo Agente Educacional II Ciências

Lucimara Ferraz Martins Vidotti Pedagoga Pedagogia

Viviane Garcia Ramalho Pedagoga Pedagogia

PESSOAL - AGENTE EDUCACIONAL I

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

Arlete Gonçalves de Almeida Agente Educacional I Pedagogia

Dailza da Rocha Peixoto Agente Educacional I Pedagogia

Delma Teixeira de Souza Silva Agente Educacional I Pedagogia

Ester Rodrigues de Almeida Peres Agente Educacional I Ensino Médio

Joana DÁrc Papaite Fernandes Agente Educacional I Pedagogia

Lucelia da Rocha Agente Educacional I Pedagogia

Neuza Maria Zampieri Ramalho Agente Educacional I Ensino Médio

CORPO DOCENTE

Função Nome Vinc H Formação

Prof. Readaptada Adalgisa Denise de Almeida QPM 40 Letras

Prof Readaptada Ana Claudia Furlanetto QPM 20 Letras

Professora Ana Karina Braga PSS 12 Historia

Prof. Readaptada Analia Lopes da Silva QPM 20 História

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Professora Ana Paula Lourenço PSS 06 História

Professora Ana Paula Teixeira Kato PSS 06 Sociologia

Professora Angélica Denis Ávila QPM 10 Artes

Professor Atila Rodolfo Ramalho Motta QPM 20 Sociologia

Professora Carmem Carolina M. de Freitas PSS 02 Letras

Prof/Afas/Função Celio Dalvim Braga QPM 20 Ciên. Contábeis

Prof Readaptada Cheila Francisca Santos QPM 40 Letras

Professora Diana Rocilda da Rocha Avila PSS 08 Letras

Prof/Afas/Função Dirce Nery Santos QPM 20 Pedagogia

Professora Edna Regina de Azevedo PSS 05 Pedagogia

Prof Readaptada Eini Cristina da Rocha QPM 40 Lic. Ciências

Professora Eliana Eliza Fernandes QPM 40 Biologia

Professora Eliane de Souza QPM 06 Geografia

Professora Elias Antônio da Costa PSS 06 Lic. Ciências

Professora Elizabeth Claro de Oliveira PSS 15 Pedagogia

Professora Eliza Fátima da Costa QPM 20 Química

Professora Erica Esmaila de Castro Tomé PSS 04 Letras/Espa

Professora Fabricia Daine Barbosa de Assis PSS 04 Ed. Física

Professora Fernanda Ferreira Gaspar QPM 02 Ed. Física

Professor Gustavo Fujihara PSS 12 Ed. Física

Professor Hamilton Rodrigues PSS 16 Filosofia

Professor Helio Meneguci PSS 12 Filosofia

Professor Jair Antônio Francischini QPM 16 Geografia

Professora Joice Nunes PSS 06 História

Professora Leila Neves Angieuski Camacho QPM 40 Ciên.Biologica

Professora Lizabeth Rogate da Silva SC02 04 Letras Espanhol

Professora Lucimara Ferraz Martins Vidotti QPM 08 Pedagogiga

Professora Magna Regina Barbosa QPM 06 Pedagogia

Prof/Afast/Função Maria Francisca da Silva QPM 10 Letras

Professora Maria Regina Ribeiro QPM 15 Letras

Prof Readaptada Mariza Fortuce de Souza QPM 40 Ed. Física

Professora Mayara Aparecida da Cunha QPM 08 Letras

Professora Michele Paulino dos Santos QPM 06 Ed. Física

Professora Olivia Maria Rossieri SC02 10 Pedagogia

Professor Oswaldo Jose da Silva Junior PSS 04 Ed. Física

Professora Patricia Romanisio QPM 16 Letras

Professora Regina Celia Furlanetto QPM 08 Ciên.Biologica

Professora Regina Laura Garcia Alves QPM 10 Ciên.Biologica

Prof Readaptada Sara Rocha da Silva Marques QPM 40 Lic. Ciências

Professora Silmara Farias QPM 15 Letras

Professora Silvia Aparecida Candida QPM 15 Matemática

Professor Valdecir Donizete Camacho QPM 09 Física

Professora Viviane Garcia Ramalho QPM 07 Pedagogia

10.21 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PESSOAL DA ESCOLA

Para que a escola possa construir o seu projeto político pedagógico, a participação de

todos, e, em especial, de seus docentes, é condição essencial.

Hoje, a formação continuada de professores e a formação consistente de todos os profissionais da educação desencadeia a curto e médio prazos a construção de conhecimentos por todos seja realizando pesquisas, desenvolvendo suas práticas

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pedagógicas pautadas num diálogo sempre aberto às novas metodologias e na concepção histórico - crítica, considerando que a escola deve formar para a cidadania.

A educação básica de qualidade para todos é uma das condições fundamentais para acabar com a miséria. O coletivo da escola deve apostar em novos processos educativos, em novas metodologias de ensino e na formação daqueles que são e serão os educadores das atuais e futuras gerações. As pessoas ressignificam suas experiências, refletem sobre suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação. Esse movimento visa à promoção transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e comunitário. São consultados materiais específicos (revistas, livros, etc.) com momentos para trocas de experiências entre Professores e Equipe Técnico Pedagógica, melhorando o uso de informações e a qualidade das relações pessoais.

Antes de efetuar os estudos, faz-se uma sondagem para identificar as prioridades dos Professores frente aos conteúdos, seus conhecimentos da disciplina que regem e sobre os conteúdos que seus colegas ensinam.

Todos os profissionais da escola participam dos cursos ofertados pelo NRE que são os seminários, cursos de curta duração, projeto de pesquisa, etc. Todos os nossos professores tem especialização, em nível de Pós-graduação.

No início do ano letivo, os Professores, Pedagogos, Agentes Educacionais I e II, traçam suas metas de trabalho no sentido de promover aprendizagem de qualidade.

10.21.1 - CALENDÁRIO DE CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR

Os encontros de capacitação continuada para os professores de todas as disciplinas serão definidos pela Seed.

10.22 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político pedagógico é ponto de partida e de chegada, portanto será realizada de forma contínua com a participação de todos, concebida como acompanhamento da qualidade das decisões em nível do marco situacional, conceitual e operacional, articulados à dimensão político pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade democrática.

Desta forma será através de constantes reflexões sobre o processo coletivo de construção e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os resultados obtidos e analisando o que será feito com eles, abrangendo o desempenho do aluno, dos profissionais da educação e da instituição de ensino como um todo, utilizando os vários instrumentos de caráter avaliativo existentes como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe bimestrais, reuniões de pais e mestre; reuniões com o Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional. Dessa forma a avaliação subsidiará as tomadas de decisões voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e formativo, processual e de continuidade, informando os protagonistas da ação para seu aperfeiçoamento constante.

10.23 - HORA ATIVIDADE

A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à

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comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício. As horas-atividade devem ser usadas para atender o cotidiano de uma instituição escolar, no que se refere às questões didático-pedagógicas, elaboração do Plano de Trabalho, organização das aulas, correção de provas, estudos, etc.; Atendimento a alunos com necessidades individuais, sempre que possível, estabelecer estratégias de recuperação para alunos com problemas de rendimento ou interesse; atendimento aos pais de alunos; leituras para capacitação continuada, leitura de textos indicados pela equipe pedagógica; estudo de textos para enriquecimento profissional, entre outros. Organização de grupos de estudos: reunir professores que atuam nas mesmas séries e turmas, sempre que o horário permitir; propor mecanismos para praticar a troca de experiências entre os docentes; contemplar a interdisciplinaridade na prática pedagógica; planejar atividades que articulem escola, família e comunidade; melhorar e facilitar a prática pedagógica em sala de aula; planejamento de atividades extraclasse; reuniões para repasse de informações e instruções. Todas as atividades propostas neste planejamento devem ser elaboradas e cumpridas na escola, obedecendo ao tempo destinado para este fim. 10.24 - ROGRAMAS/PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA- OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP –BREVE HISTÓRICO As Olimpíadas de Matemática, nos moldes atuais, são disputadas desde 1894, quando foram organizadas competições na Hungria.Com o passar dos anos, competições similares foram se espalhado pelo leste europeu, culminando, em 1959, com a organização da I Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia, com a participação de países daquela região. A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) organizou em 1979 a I Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Ao longo destes anos, a OBM passou por diversas mudanças em seu formato (veja abaixo quadro ilustrativo), mantendo a ideia central que é a de estimular o estudo da Matemática pelos alunos, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino, além de descobrir jovens talentos. A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral.

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10.25 - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 "Repensar o Currículo na perspectiva dos Sujeitos da Escola e da Prática Pedagógica"

DIMENSÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

1)Gestão escolar democrático 1.1) Pais ou responsáveis 1.2) Grêmio estudantil 1.3) sociedade/escola 1.4) cantina escolar

1.1)Aumentar a participação dos pais na escola 1.2) Aumentar participação do Grêmio Estudantil na escola 1.3) Melhorar a interação da sociedade com a escola 1.4) Melhorar o espaço físico da cantina

1.1) Pais e Responsáveis 1.2) Integrantes do Grêmio Estudantil 1.3) Toda comunidade escolar 1.4) Merendeiras

1.1) Palestra sobre a importância da participação dos pais na vida escolar do filho. - Reunião participação dos pais ou responsável na escola. 1.2) Reuniões, estudos, discussões sobre o papel do grêmio estudantil na escola. 1.3) Encontros para a socialização das informações do âmbito escolar e participação dos alunos nas reuniões da câmara municipal 1.4) aquisição de mangueira ante corrosiva

1.1) Reuniões bimestrais 29/04 – 07/07 30-/09- 08/12 1.2) Reuniões bimestrais 28/04 – 06/07 29-/09- 07/12 1.3) Reuniões semestrais 27/06 – 28/11 1.4) 01/08/2016

1.1) Enio Proença Araujo, Maria Regina Ribeiro, Viviane Garcia Ramalho, Lucimara Ferraz Martins Vidotti 1.2) Eliana Fernandes, Enio Proença Araujo, Maria Regina Ribeiro, Viviane Garcia Ramalho, Lucimara Ferraz Martins Vidotti 1.3) Lucimara Ferraz Martins Vidotti Enio Proença Araujo e Maria Regina Ribeiro, Atila Rodolfo Ramalho Motta, Ariani Gouveia 1.4) Enio proença Araujo e Maria Regina Ribeiro

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1.5) Formação Docente 1.6) Informatização escolar

1.5) Direcionar o Curso de Formação de Docentes para o turno vespertino. 1.6) Otimizar os equipamentos, como: softwares, internet, impressoras, roteador, etc

1.5) Alunos e professores do curso 1.6) Profissionais da Educação

ao fogo para adequação do local dos botijões *1.5) Matriculas no curso de Formação de Docentes no turno vespertino para diminuir a evasão escolar 1.6) Aquisição de roteador localizado na sala da equipe - pedagógica

1.5) Dezembro/2017 05/12/2017 1.6) Agosto/2017 08/09/2017

1.5) Enio Proença Araujo e Lidia Maria, Cacilda Cardoso, ordelice de Oliveira 1.6) Enio Proença Araújo, Maria Regina Ribeiro e Marcos Rogério Moreira

2)Prática pedagógica 2.1) Hora-atividade 2.2) Metodologia Docente. 2.3) Diversidade 2.3.1) Cultura indígena

2.1) Bom aproveitamento da Hora-atividade 2.2) Melhorar a metodologia dos professores em sala. 2.3) Refletir sobre o Respeito a diversidade

2.1) Professores 2.2) Professores 2.3) Toda comunidade escolar

2.1) Ponto específico da hora-atividade 2.2) Grupos de estudos, leituras sobre o tema 2.3) Palestras, aulas, discussões

2.1) controle diário do ponto da hora-atividade, conscientização sobre o cumprimento da hora-atividade. 02/08/2017 2.2) Bimestral 18/04 – 05/07 20/09- 01/12 2.3) Sempre que surgir oportunidade em sala, reuniões bimestrais 28/04 – 07/07 29/09- 09 e 10/11

2.1)Enio Proença Araujo, Maria Regina Ribeiro, Viviane Garcia Ramalho, Lucimara Ferraz Martins Vidotti 2.2) Lucimara Ferrazs Martins Vidotti, Viviane Garcia Ramalho, Patricia Romanisio, Silmara Farias 2.3.1) Juliana Moura, Atila Rodolfo Ramalho Motta, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti.

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2.4) Recuperação de estudos; 2.5) Temas emergentes; 2.5.1) Violência 2.5.2) Direitos trabalhistas 2.5.3) Festival

2.3.1) Refletir sobre o dia 09 de agosto dia internacional do povo indígena. 2.4) Promover a recuperação de estudos 2.5) Trabalhar com temas emergentes como: drogas, DSTs, Violência, entre outros. 2.5.1) Reflexão sobre violência 2.5.2) Reflexão sobre direitos trabalhistas 2.5.3) Refletir sobre as esferas: sociais, culturais,

2.3.1) Professores e alunos. 2.4) Professores e Alunos 2.5) Alunos, professores, educadores 2.5.1) Todos os segmentos da escola 2.5.2) Todos os segmentos da escola 2.5.3) Equipe-pedagógica, corpo docente e discente,

2.3.1) Festival de cinema na escola. Visita a aldeia Indígena de São Jerônimo da Serra turno vespertino 2.4)Professores e alunos. 2.5)Palestrantes da comunidade, Direção, Equipe-pedagógica, professores, Alunos, Pais. 2.5.1) Palestra com aluna do curso de psicologia 2.5.2) Palestra com advogada da comunidade local. 2.5.3) Leituras, palestras, debates, discussões, confecção de materiais, circuito de atividades: pedagógicas, culturais,

2.3.1) 09 de agosto, nos três turnos 2.4) Bimestral, sempre que necessário através de recuperação paralela 2.5) Dia 23 de março (palestra sobre o bullying) Dia 22 de Junho palestra sobre drogas. Durante as aulas quando houver necessidade. 2.5.1) 15/08 no turno da manhã e da tarde. 2.5.2) 15/08 no turno da noite. 2.5.3) Dias 09 e 10 de novembro nos três turnos.

2.3.1) Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho, Ana Karina Braga 2.4) Eliana Fernandes, Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho. 2.5) Isabela Natália psicóloga, Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho. 2.5.1) Isabela Natália, Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho. 2.5.2) Ana Luiza santos, advogada e Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho. 2.5.3) Juliana Moura, Atila Rodolfo Ramalho Motta, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti e todos os professores do Colégio

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gêneros, artística, religiosa

alunos, pais e comunidade

temáticas, artísticas, religiosas, etc

3)Avaliação 3.1) Avaliação Institucional

3.1) Executar a Avaliação Institucional

3.1) Toda comunidade Escolar

3.1) Aplicar questionário para a realização da avaliação institucional

3.1) Dia 16 de Agosto de 2017

3.1)Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Viviane Garcia Ramalho

4)Acesso, permanência e sucesso 4.1) Evasão escolar

4.1) Contribuir com o aumento da frequência dos alunos

4.1) Alunos

4.1) Buscar compreender as causas do abandono ou da evasão escolar; Adotar medidas para trazer de volta alunos que abandonaram a escola tais como: convocações por telefone, por escrito, visitas, acionar o conselho tutelar.

4.1) Mensal – 31/03- 28/04 – 31/05 – 30/06- 14/07 – 31/08 – 29/09 – 31/10 – 30/11- 15/12

4.1) Adalgisa Gouveia e Eini Rocha, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti

5) Ambiente Educativo 5.1)Satisfação com a Escola 5.2)Comprometimento e participação 5.2.1) Rendimento escolar

5.1)Melhorar a integração da comunidade escolar 5.2.1) Melhorar os índices de rendimento da escola

5.1) Todos os segmentos. 5.2.1) Alunos e Professores e educadores

5.1)Encontros, palestras e reuniões 5.2.1) Debate sobre os índices oficiais de avaliações externas e internas, aulas de reforço no contraturno

5.1) Trimestral 11/05 – 23/08 – 28/11 5.2.1) Semestral 11/07 – 12/12

5.1) Adalgisa Gouveia e Eini Rocha 5.2.1) Equipe – pedagógica e corpo docente.

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5.3) Respeito nas relações escolares 5.3.1) Comunicação 5.4) Combate à discriminação 5.4.1) Discriminação 5.5) Disciplina 5.5.1) Disciplina escolar 5.6) Respeito aos Direitos das Crianças e dos adolescentes. 5.6.1) ECA:

5.3.1) Promover melhor comunicação e refletir sobre os desafios contemporâneos 5.4.1) Estimular o respeito a diversidade social 5.5.1) Estimular o cumprimento de regras, de normas da ordem e de boas maneiras 5.6.1) Conscientizar sobre os direitos e os deveres (ECA).

5.3.1) Toda comunidade escolar 5.4.1) Comunidade escolar 5.5.1) Todos os segmentos 5.6.1) Alunos

5.3.1) Quadro de edital, livro ata, recados verbais e escritos 5.4.1) Palestras, aulas temáticas, atitudes democráticas 5.5.1) elaboração de regras e de normas escolares e repasse para a comunidade escolar; 5.6.1) Melhorar a organização escolar através do respeito as regras. Aulas temáticas, palestras, discussões

5.3.1) Diariamente 5.4.1) Diariamente, de forma semestral e bimestral 5.5.1) Início dos semestres 02/03 – 03/08 5.6.1) Semestral 16/03 – 14/09

5.3.1) Lídia Maria da Silva, Cacilda Cardoso e Ordelice de Oliveira. 5.4.1) Enio Proença Araújo, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti. 5.5.1) Enio Proença Araújo, Maria Regina Ribeiro, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti. 5.6.1) Enio Proença Araújo, Viviane Garcia Ramalho, Lucimara Ferraz Martins Vidotti e Marcos Moreira

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5.7) Dignidade Humana 5.7.1) Campanhas

5.7.1) Promover campanhas de roupas e alimentação

5.7.1) Comunidade escolar

5.7.1) arrecadações de roupas e de alimentos

5.7.1) Semestral – 01/07 – 05/12

5.7.1) Maria Regina Ribeiro, Silmara Farias e Patrícia Romanísio.

6) Formação dos Profissionais da Escola 6.1.1) Formação

6.1.1) Promover formação continuada e permanente envolvendo todos os profissionais da educação

6.1.1) Todos os segmentos da escola.

6.1.1)_ - Semana pedagógica; - Formação em Ação; - Planejamento e replanejamento; - Equipe multidisciplinar; - Reuniões pedagógicas; - Vídeos conferências; - Materiais disponibilizados no portal da educação: textos e vídeos; -grupos de estudos

6.1.1) Bimestral. 13 e 14/02 24 e 25/07

6.1.1) Enio Proença Araújo, Maria Regina Ribeiro, Viviane Garcia Ramalho e Lucimara Ferraz Martins Vidotti.

- Desafios Sócios Culturais Contemporâneos.

Toda abordagem sobre os Desafios Sócios Culturais Contemporâneos no contexto escolar deve necessariamente partir do conceito de sociedade contemporânea e assim, é preciso estabelecer características desta sociedade, conhecê-la e desvendar suas representações e discursos, tendo em vista a necessidade de viver e sobreviver em contextos, nos quais predominam a injustiça e as desigualdades sociais. Serão trabalhados em toadas as disciplinas da Grade Curricular deste Colégio e através de Palestras sempre que se fazer necessário durante o ano letivo.

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10.26 - PROJETO: RECONHECIMENTO E RESGATE DA IDENTIDADE DOS GESTORES DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA – ENSINO MÉDIO E NORMAL Professora Responsável: Marina Regina Ribeiro Moreira Justificativa:

O presente projeto tem por objetivo Resgatar a História do Nosso Colégio que completa seu Cinquentenário. Esse trabalho de Pesquisa, realizado pelos alunos da 1ª Séie B e 2ª Série B do período Matutino, sob orientação da professora da Disciplina de Língua Portuguesa , Maria Regina Ribeiro, Busca, através de seus diretores escolares retomar a história do Colégio e Homenagear àqueles que Administraram esse estabelecimento desde a sua fundação até os dias atuais. Objetivos:

Resgatar a história do Colégio em seu Cinquentenário. Homenagear os Professores gestores que fizeram parte da história do Colégio. Compor as biografias desses gestores através de um trabalho de pesquisa e

entrevistas com os familiares, daqueles já falecidos. Confraternizar com os ex diretores e atual corpo docente. Afixar em mural específico quadro de fotos dos diretores que passaram pela

instituição. Estratégia:

Reunião com os alunos das turmas específicas para divisão de tarefas.

Seleção de alunos para pesquisa de campo através de entrevista com ex diretores ou familiares.

Entrevista e transcrição das entrevistas.

Repasse das transcrições para a equipe de edição e formatação das entrevistas.

Organização do espaço onde será montado a galeria de fotos dos diretores.

Coleta de materiais – fotos, documentos, entrevistas para posterir montagem de documentário a ser exibido no dia da Inauguração da galeria.

Montagem do documentário com os materiais recolhidos. Cronograma: O trabalho terá duração de 2 (dois) meses – Setembro e outubro, para realização das tarefas acima citadas. O Dia da Apresentação da Galeria será 20 de Outubro de 2017 às 20 horas. Avaliação: O presente projeto espera evidenciar a importância do resgate histórico de nosso Colégio através da homenagem aos seus gestores, mesmo que postumamente.

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10.27 - RELATÓRIO DE REALIZAÇÕES DO PLANO DE AÇÃO, PRIMEIRO BIÊNIO - GESTÃO 2016 A 2020

a) Gestão de resultados Educacionais

Em relação a Gestão de Resultados, considerando que nossa avaliação é Diagnóstica, Formativa e Somativa, durante esse Biênio foram realizadas reuniões pré estabelecidas em calendário Escolar para discutir o que já fazemos e de que forma poderíamos melhorar essa avaliação. Um dos pontos destacados foi a proximidade que temos com os alunos, uma vez que moramos num município de pequeno porte , o que nos dá a possibilidade de conhecer de forma proximal cada um de nossos alunos, seu núcleo familiar e social. Todo esse conhecimento prévio, nos permite compreender e avaliar esse aluno de maneira mais pessoal e não, unicamente numérica, como um resultado final. Nesse sentido, mantivemos contato familiar, através de convocação de pais e responsáveis, quando se fez necessário, entrevistas com psicólogos municipais, quando era o caso, conversas informais e diversas ações que nos aproximam de nossos alunos enquanto resultado final de sua aprendizagem. Obviamente que essa estratégia não foi realizada com os alunos na sua totalidade, mas sempre que se fez possível.

Outro trabalho realizado com sucesso, foram os pré conselhos e pós conselhos de classe.

No pré conselho os professores preenchiam fichas de observação dos alunos, o que já dava uma tônica das dificuldades existentes por sala. Nos conselhos, esses pontos eram comparados com os professores de modo geral e no pós conselho, os alunos eram chamados individualmente pela direção e supervisão para ressaltar os pontos positivos e negativos apresentados. Esse feedback com os alunos dava-lhes a liberdade da argumentação e responsabilidade para rever sua aprendizagem.

b) Gestão Participativa/ Democrática

Sobre a Gestão Participativa/ Democrática podemos ressaltar como sucesso , o engajamento das instâncias colegiadas em ações práticas como por exemplo, a organização do espaço escolar com remodelagem e jardinagem, palestras promovidas pelo Grêmio Estudantil, Uso da Rádio Comunitária Municipal para contato com escola/ comunidade, promoções, Interação no Projeto intitulado “ 1º Festival De arte, Filosofia e Ciência “ , onde pudemos contemplar a participação de toda comunidade através de pesquisas , entrevistas a atividades artísticas e Culturais, O Projeto “ Cinquentenário do Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma”, com a participação de ex diretores de nosso Colégio, com um vasto trabalho de Pesquisa realizado pelos alunos, entre outras atividades do cotidiano.

c) Gestão Pedagógica

No tocante a Gestão Pedagógica, é sabido que o Projeto Político Pedagógico deve ser sempre ressignificado e reformulado quando se faz necessário. Nesse ano, foram retirados no PPP, os projetos de Proposta Pedagógica da atividade complementar/ curricular em contra turno nas modalidades de Futsal e Voleibol por não serem mais contempladas esse ano. Também ouve discussões com as instâncias e comunidade escolar, O Sistema RCO ( Registro de Classe On Line) implantado esse ano em nosso Colégio, e após discussões sobre o mesmo, estamos viabilizando a

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possibilidade de mudar o sistema antes definido pela comunidade escolar de 4 (quatro) Avaliações e 2 (duas) Recuperações Paralelas , conforme for mais viável ao colégio.

d) Gestão de Inclusão/Socioeducativo

Nesse item é possível fazer um comparativo com o item 1- Gestão de Resultados Educacionais, pois temos a preocupação de ver cada aluno na escola de maneira particular. Para que isso ocorresse, além das ações supracitadas, ainda buscamos parcerias com a Escola Especial e Prefeitura, onde tivemos acesso a Profissionais técnicos como psicólogas, fonoaudióloga e assistente social para direcionamento de casos específicos, bem como palestras com esses profissionais para corpo Docente e Discente.

e) Gestão de Pessoas

Em Gestão de Pessoas tivemos o cuidado de valorizar cada projeto, cada ação individual ou coletiva da comunidade Escolar. Percebemos a necessidade da crítica e , principalmente do elogio a cada trabalho desenvolvido. Nesse sentido, buscamos ter um ambiente agradável e respeitoso de cada função e cada ação desenvolvida em prol do Colégio. Tivemos também nesse ano, a iniciativa dos alunos da Primeira Série B regular, de implantar uma horta Escolar, cabendo a direção subsidiar recursos para que esse projeto pudesse ser executado. O referido projeto ainda está em andamento, mas cada etapa está sendo registrada e em breve poderemos colher suas benfeitorias.

f) Gestão de Serviços de apoio - Recursos físicos e financeiros.

a área física da escola, foram realizadas atividades como repintura da quadra de esportes, aquisição de bebedouro específico para a quadra de esportes, manutenção de portas e fechaduras, troca de vidros e pintura em algumas partes do prédio, como também a aquisição de aparelhos de ar condicionado que foram instalados em todas as salas de aula do estabelecimento, revitalização e manutenção do jardim na parte frontal interna do colégio, proporcionando um ambiente agradável e aconchegante aos alunos.

Compra de telas para projeção instaladas em duas salas de aula, facilitando o uso de recursos de mídia.

Aquisição de impressora a laser para uso dos professores, implantação de internet via fibra ótica para a supervisão e orientação, disponibilização de wi-fi e computadores aos professores para a realização das atividades do RCO, todas de acordo com a anuência da APMF e Conselho Escolar.

ATIVIDADES COMPLEMENTATIVAS

a) Gestão Democrática:

Neste item sobrepomos a realização de encontros e reuniões da Direção e Supervisão com a participação das instâncias colegiadas, professores e funcionários para o melhor direcionamento de verbas com discussões sobre

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aquisição de materiais e equipamentos, determinando prioridades e possibilidades, buscando entendimentos e trabalho em conjunto para dirimir dúvidas e deliberar sobre atitudes e determinações a serem adotadas elo Colégio e implantadas em nosso PPP.

b) Investimentos na área física da Escola :

Conforme descrito acima no ítem “f”, as verbas destinadas ao estabelecimento assim como ações e promoções realizadas pela APMF e Grêmio Estudantil, vem sendo utilizadas de acordo com as necessidades prioritárias do estabelecimento de acordo com as decisões tomadas pelas instâncias colegiadas.

c) Incentivo às Práticas esportivas e Culturais:

Este ponto, destacamos a manutenção e melhoria de nossa quadra esportiva, aquisição de materiais específico para a prática de esportes e incentivo aos alunos para que procurem fazer atividades físicas de acordo com suas especificidades.

Com relação à área cultural, o Colégio estimula a preparação de atividades envolvendo alunos e convidados para a realização de eventos como exposições, teatro, apresentações artísticas em geral, não só inserindo a comunidade e lideranças locais, mas também disponibilizando nossos talentos para que se apresentem em outros eventos e estabecimentos educacionais, custeando com recursos da APMF ou patrocínio local, os materiais e equipamentos necessários para a boa realização das atividades.

d) Capacitação profissional para todos os segmentos da escola...

Neste ponto, a direção e equipe pedagógica incentiva e cobra a participação de nossos professores e funcionários em todas as formações ofertadas pela SEED/PR, núcleo Regional da Educação e afins, como também disponibiliza aos cursistas, em horários em que os mesmos não estão a serviço do estabelecimento, equipamentos e funcionários para apoio à realização de tarefas e atividades relativas à sua formação. E também mantém uma proposta de convidar membros da comunidade de várias vertentes a proferir palestras voltadas ao enriquecimento pessoal e profissional de todos os profissionais do estabelecimento visando a melhoria da qualidade ensino/aprendizagem.

e) Avaliações Externas:

Todas as participações de nossos alunos seja, nas provas do ENEM, vestibulares, provas específicas por disciplina oferecidas pelo FNDE, como em atividades extra curriculares, são previamente acompanhadas por professores e demais funcionários, desde sua inscrição e reforço de conteúdos e revisão para atividades avaliativas, e quanto às atividades extra curriculares ocorridas fora do estabelecimento ou sejam culturais ou a nível de estágio, tem todo seu planejamento, desenvolvimento e realização acompanhados por professores e equipe, que aós a concretização da atividades, analisam os pontos positivos e negativos para uma melhor abordagem em futuras atividades.

Salientamos outrossim, que em relação à totalidade das ações previstas

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para a gestão, atingimos e concluímos uma quantidade considerável de metas propostas, restando ainda por realizar aquelas de trato contínuo e as que demandam de recursos específicos e detalhes técnicos para sua efetiva realização, e estamos buscando sempre e cada vez mais a excelência do processo ensino/aprendizagem em um ambiente agradável, de parcerias e de união entre todos os setores envolvidos.

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11 – BIBLIOGRAFIA AMOREIRA, Colégio Estadual Pe. Jerônimo Onuma – Proposta Pedagógica – Reformulação. 2001/2005. BOAS, Benigna Maria de Freitas Villas - AVALIAÇÃO FORMATIVA : Em busca do Desenvolvimento do Aluno, do Professor e da Escola . Mimeo. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 9.394/96 BRASÍLIA, Ministério da Educação e Cultura - Informativo ENEM - 2005. BRASÍLIA, Rede nacional de Referência em Gestão Educacional do Consed - Conselho Nacional de Secretaria de Educação, Revistas Gestão em Rede, "Veículo de Comunicação do projeto Renageste". CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação, Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Discente - CAADI - Grêmio Estudantil da Rede Estadual de Ensino do Paraná. CURITIBA, Caderno Temático Avaliação Institucional, março de 2.005 CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação, Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná - 2005. CURITIBA, SEED, Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para Diretrizes da Rede Estadual - 2004.

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PERRENOUD, P. AVALIAÇÃO ENTRE DUAS LÓGICAS IN: Perrenoud, P. Avaliação: da excelência e Regulamento de Aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999, p.09-23. Mimeo. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo 1.997. PIMENTA, Selma Garrido. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ESCOLA . PUC/SP, MIMEO. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas Para reflexão em Torno do Projeto Político Pedagógico. VASCONCELOS, Celso dos S. Projeto Educativo: Elementos Metodológicos para a elaboração do Projeto Educativo. São Paulo : Libertad, 1991. Legislação Amoreira, Colégio Estadual Pe. Jerônimo Onuma. Ensino Médio. REGIMENTO ESCOLAR . ano 18/12/02. Deliberação nº 14/99 – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Secretaria do Estado da Educação. DELIBERAÇÕES 004/99. Normas para Funcionamento, Reconhecimento ou Cessação de Atividades Escolares 05/03/99. DELIBERAÇÃO Nº 009/01 – Matrícula por Transferência e em Regime de Progressão Parcial. DELIBERAÇÃO 002/02 – Inclusão no período de dias destinados a Atividades Pedagógicas. INSTRUÇÃO Nº 13/04 – DIE/SEED Instruções quanto ao preenchimento do Livro Didático. INSTRUÇÃO Nº 01 /02 - SGE – Orienta o Encaminhamento de Alterações das Matrizes Curriculares. INSTRUÇÃO 05/98 – Seed/cde. Preenchimento da Documentação Escolar dos Estabelecimentos de Ensino que adota um Regime de Matrícula com Dependência. Decreto nº 2.208 – 17/04/97. Regulamenta o Parágrafo do Art. 36 e os Art. 39 ao 2 da lei 9394/96. Ministérios da Educação Secretaria da Educação, Secretaria de Educação Básica – programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília – DF Novembro de 2.004. PARECER Nº 05/99 - trata da Educação Básica. Bartnik, Helena Leonir de Souza. RESOLUÇÃO Nº 3794/04 – Secretaria do Estado da Educação, determinações e atribuições legais, 23/12/04. RESOLUÇÃO nº 2961/2005 – Rede Pública Estadual de Educação Básica – estabelece Calendário Escolar para o ano de 2006. – 07/11/2006. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO – PEDAGÓGICO. Figes, Maria Madselva Ferreira.

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Secretaria de Estado da Educação – GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Orientações Práticas para o dia-a-dia da Escola Pública. Curitiba-Gestão 1999-2002. SETOR DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR. Instrução nº 03/2005 e DEL. Nº 02/2002 – SUED/SEED Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, 2006. INSTRUÇÃO Nº 003/2015 – SUED/SEED . INSTRUÇÃO Nº 01/17 – SUED/SEED.