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www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Constitucional Orman Ribeiro 1 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. (...) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (...) § 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93) § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (...) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. § 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. § 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. § 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. (...) LEI Nº 9.868 / 99 (ADI E ADC) Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (...) Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. (...) Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 1o (VETADO) § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. (...) Seção II Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. (...) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (...) § 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93) § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (...) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. § 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. § 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. § 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. (...) LEI Nº 9.868 / 99 (ADI E ADC) Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (...) Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. (...) Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 1o (VETADO) § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. (...) Seção II Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade

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(...) § 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. (...) CAPÍTULO III DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (...) Art. 14. A petição inicial indicará: (...) III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. (...) Art. 16. Proposta a ação declaratória, não se admitirá desistência. Art. 17. (VETADO) Art. 18. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação declaratória de constitucionalidade. (...) Seção II Da Medida Cautelar em Ação Declaratória de Constitucionalidade Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia. CAPÍTULO IV DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

(...) Art. 24. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta ou procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-á procedente a ação direta ou improcedente eventual ação declaratória. (...) Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória. Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. (...) LEI Nº 9.882 / 99 (ADPF) (...) Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; II – (VETADO) Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade; II - (VETADO) (...) Art. 4º. § 1o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental

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quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. (...) Art. 12. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em argüição de descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória. QUESTÕES: 01) (CESPE – TJ – ES - Analista Judiciário – Direito– 2011) Os efeitos da decisão procedente de uma ação direta de inconstitucionalidade são ex tunc e erga omnes, não se admitindo exceções à regra legalmente instituída. 02) (CESPE – TJ – DF – 2008) A idéia de supremacia material da CF, segundo o STF, é o que possibilita o controle de constitucionalidade. 03) (CESPE – MPU – Analista – 2010) Verifica-se a inconstitucionalidade formal, também conhecida como nomodinâmica, quando a lei ou o ato normativo infraconstitucional contém algum vício em sua forma, independentemente do seu conteúdo. 04) (CESPE – PGM – Natal – Procurador – 2008) Segundo a jurisprudência do STF, é viável o controle de constitucionalidade de norma constitucional originária em face de outra norma constitucional originária de hierarquia inferior. 05) (CESPE – PGE – PE – Procurador – 2009) No controle de constitucionalidade político, a atividade de controle é desempenhada por um órgão integrante da estrutura do Poder Judiciário, no entanto a fundamentação das decisões tem por conteúdo uma solução ao caso concreto, mesmo sem uma fundamentação jurídica. 06) (CESPE – Prefeitura de Vitória – Controlador de Recursos Municipais – 2008) O controle preventivo de constitucionalidade de uma lei é exercido, no âmbito do Poder Legislativo, pelas comissões de constituição e justiça.

07) (CESPE – Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – HEMOBRÁS – Analista de Gestão Corporativa – Advogado - 2008) O controle de constitucionalidade preventivo pode ser exercido pelas Comissões de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e pelo veto do Presidente da República. 08) (CESPE – TRE – GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) O Poder Legislativo, por meio das comissões de constituição e justiça, exerce o controle de constitucionalidade de modo preventivo. 09) (CESPE – PGM – Natal – Procurador – 2008) No Brasil, o controle de constitucionalidade é feito apenas de modo repressivo. 10) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) Em que pese o controle de constitucionalidade, no Brasil, ser predominantemente exercido pelo Poder Judiciário, a doutrina registra exemplos de controle repressivo a cargo do Poder Legislativo – como o exercido pelo Congresso Nacional na rejeição de medida provisória inconstitucional. 11) (CESPE – TJDFT – 2008) Não cabe controle de constitucionalidade quando o ato regulamentar extravasa os limites a que está materialmente adstrito, pois se trata de insubordinação executiva aos comandos da lei. 12) (CESPE – IPAJM – ES – ADVOGADO – 2010) No Brasil, o controle preventivo de constitucionalidade ocorre apenas de duas maneiras: por intermédio das comissões de constituição e justiça do Poder Legislativo e pelo veto do Presidente da República. 13) (CESPE – TRE – GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) O TSE tem competência para exercer o controle abstrato de constitucionalidade em face da CF.

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14) (CESPE – TRT – 5ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2008) Os tribunais estaduais e do Distrito Federal têm competência para julgar ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual em face da CF. 15) (CESPE – PGM – Vitória – Procurador – 2007) No sistema concentrado de controle de constitucionalidade, há uma preponderância da natureza subjetiva da lide, uma vez que o controle é exercido no caso concreto. 16) (CESPE - ANALISTA DE CORREIOS – ADVOGADO – 2011) O controle difuso de constitucionalidade, que é exercido somente perante caso concreto, pode ocorrer por meio das ações constitucionais do habeas corpus e do mandado de segurança. 17) (CESPE – TRE – GO – Analista Judiciário – Área Judiciária) A CF prevê que o controle concentrado de constitucionalidade no STF será feito exclusivamente por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), por ação e por omissão, e da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC). 18) (CESPE – MDIC – Analista de Comércio Exterior – 2008) Na qualidade de guardião da CF, compete exclusivamente ao STF exercer o controle de constitucionalidade de atos normativos em face da CF. 19) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) No âmbito do controle concentrado de constitucionalidade, faz- se necessária a edição de resolução, por parte do Senado Federal, para que determinada lei seja suspensa em relação às pessoas que não tenham sido parte no processo. 20) (CESPE – DPU – Defensor Público da União – 2007) A suspensão dos efeitos de norma declarada inconstitucional, por qualquer via, depende de edição de resolução pelo Senado Federal.

21) (CESPE – SGA – AC – Advogado – 2008) São desprovidas de efeito vinculante e de eficácia erga omnes as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em sede de controle difuso de constitucionalidade de leis federais. 22) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) Não é possível a utilização da via da ação civil pública para declarar, mesmo que incidentalmente, a inconstitucionalidade de uma lei, sob pena de usurpação da competência do STF, já que a sentença proferida naquela ação tem eficácia erga omnes. 23) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2009) Segundo entendimento do STF, excepcionalmente, é possível a modulação dos efeitos das decisões proferidas em sede de controle difuso de constitucionalidade, o que representa uma flexibilização do princípio da nulidade no controle de constitucionalidade. 24) (CESPE – PGE – PA – Procurador do Estado – 2007) Conforme entendimento do STF, a técnica de se conferir efeitos ex nunc às decisões proferidas em sede de controle concentrado também pode ser utilizada no âmbito do controle difuso. 25) (CESPE – DPU – Defensor Público da União – 2007) O STF só pode determinar a modulação dos efeitos da decisão que declara a inconstitucionalidade de norma em ação direta de inconstitucionalidade. 26) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) O STF, de forma excepcional, tem admitido eficácia ex nunc às declarações de inconstitucionalidade no âmbito do controle difuso. 27) (CESPE – TRT – 17ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) Caso o STF declare, de forma incidental, no julgamento de um recurso extraordinário, que um artigo de determinada lei federal é inconstitucional, nesse caso, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social,

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poderá o STF, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela decisão ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 28) (CESPE – TCE – AC - Analista de Controle Externo – 2008) Os efeitos da decisão de declaração de inconstitucionalidade pelo STF, no controle abstrato, em geral, não retroagem. 29) (CESPE – MINISTÉRIO DA SAÚDE – Agente Administrativo – 2008) O ministro da Saúde, desde que autorizado por lei de iniciativa do Presidente da República, pode ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra lei autorizativa de aborto. 30) (CESPE – STF – Analista Judiciário – 2008) O vice-governador do DF pode propor ação direta de inconstitucionalidade perante o STF. 31) (CESPE – DPU – Defensor Público da União – 2007) O Conselho Federal da OAB não está submetido ao requisito da pertinência temática em ação direta de inconstitucionalidade. 32) (CESPE – TRT – 5ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2008) As confederações sindicais de âmbito nacional não prescindem de demonstrar a pertinência temática entre seu objeto social e os dispositivos legais que pretendem impugnar mediante ação direta de inconstitucionalidade. 33) (CESPE – TJDFT – Serviços Notariais e de Registro – 2008) O entendimento atual do STF é de que a perda superveniente da representação do partido político em uma das casas legislativas leva à extinção da ação de inconstitucionalidade sem julgamento de mérito, pois essa condição deve estar presente durante todo o curso da ação.

34) (CESPE – IEMA – ES – Analista – 2007) O advogado-geral da União é sempre ouvido nos processos de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF. 35) (CESPE – TRF – 1ª REGIÃO – Juiz – 2009) A norma constitucional que impõe a citação prévia do Advogado-Geral da União para promover a defesa de ato ou texto impugnado em ação direta de inconstitucionalidade é compreendida com moderação, pelo STF, pois o AGU não está obrigado a defender tese jurídica se sobre a inconstitucionalidade dela a Corte Suprema já fixou entendimento. 36) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) Cabe ao STF processar e julgar, originariamente, ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal. 37) (CESPE – CGE – PB – Auditor – 2008) As normas anteriores à Constituição Federal de 1988 não podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF. 38) (CESPE – MINISTÉRIO DA SAÚDE – Agente Administrativo – 2008) Ação direta de inconstitucionalidade perante o STF contra lei editada em 1979 somente é admissível se proposta pelo procurador-geral da República. 39) (CESPE – TCE – AC – Analista de Controle Externo – 2008) O STF tem admitido, em ação direta de inconstitucionalidade, controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo anterior à Constituição Federal de 1988. 40) (CESPE – MDIC – Analista de Comércio Exterior – 2008) O STF pode apreciar caso que envolva a declaração de inconstitucionalidade de tratado internacional. 41) (CESPE – PGE – PB – Procurador – 2008) Os decretos emitidos pelo Presidente da República, em nenhuma

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hipótese, podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. 42) (CESPE – TJ – CE – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2008) O autor de uma ação direta de inconstitucionalidade pode dela desistir até a intimação dos requeridos no processo. 43) (CESPE – TCU – Auditor – 2007) Não se admitem a desistência e a ação rescisória dos julgados de ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade. 44) (CESPE – STF – Analista Judiciário – 2008) Admitir-se-á intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade, na modalidade chamamento ao processo, quando a lei ou ato normativo impugnado for réplica de norma editada por outro ente da Federação. 45) (CESPE – TRT – 17ª REGIÃO – Analista Judiciário – 2009) A concessão de medida cautelar, na ação direta de inconstitucionalidade, torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. 46) (CESPE – TJ – DFT – Serviços Notariais e de Registro - 2008) Os efeitos da medida liminar na ação direta de inconstitucionalidade, em regra, serão ex tunc, de modo a desconstituir as relações jurídicas decorrentes do direito considerado constitucional. 47) (CESPE – TJ – ES - Analista Judiciário – Direito– 2011) Os efeitos da decisão procedente de uma ação direta de inconstitucionalidade são ex tunc e erga omnes, não se admitindo exceções à regra legalmente instituída. 48) (CESPE – MP – RN – Promotor – 2009) A legitimidade ativa para a ação declaratória interventiva, em face de violação dos princípios constitucionais

sensíveis, é exclusiva do Procurador Geral da República. 49) (CESPE – TRT – 17ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) O Conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil tem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade. 50) (FCC – TRE – MG – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2005) Em conformidade com o direito constitucional brasileiro, o controle repressivo da constitucionalidade é próprio do Poder Judiciário que o exerce, em regra, porque o Poder Legislativo também pode realizar esse controle. 51) (FCC – TRT – 16ª Região – 2009) Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário sobre a inconstitucionalidade não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito. 52) (FCC – TRE – SP – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2006) A sentença que decide a inconstitucionalidade na via de exceção tem natureza condenatória e tem eficácia erga omnes. 53) (FCC – TRT – 16ª REGIÃO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2009) Declarada incidenter tantum a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo STF desfaz-se, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as consequências dele derivadas. 54) (FCC – TCE – AM – Auditor – 2007) Não cabe ao Poder Judiciário declarar a inconstitucionalidade de determinado ato normativo com efeitos para todos aqueles sujeitos à incidência da norma. 55) (FCC – TRE – RN – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2005) Em sede de controle concentrado, declarada a inconstitucionalidade de lei ou ato

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normativo federal ou estadual, a decisão terá efeito ex tunc e erga omnes. 56) (FCC – TRE – SP – Analista Judiciário – 2006) A ação direta de inconstitucionalidade compreende quatro modalidades: a genérica, a específica, a supridora de omissão e a inominada. 57) (FCC – TRE – SP – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2006) A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, a ser processada e julgada originariamente pelo STF, titular dessa competência, poderá ser proposta também pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e pela Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o mesmo ocorrendo em relação às ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. 58) (FCC – TRE – MS – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2007) Dentre outros, não pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade perante o STF o Advogado-Geral da União. 59) (FCC – TJ – PI - Analista – 2009) NÃO pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade o Procurador-Geral da República. 60) (FCC – PGE – RR – Procurador – 2006) No âmbito da legitimação ativa para propor ação direta de inconstitucionalidade, a jurisprudência do STF exige a prova da pertinência temática por parte: a) de partido político com representação no Congresso Nacional. b) da Mesa do Senado Federal. c) do Procurador Geral da República. d) do Governador do Estado ou do Distrito Federal. e) do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

61) (FCC – DPE – MT – Defensor Público – 2009 - Adaptada) A pertinência temática entre o vício de inconstitucionalidade e a atividade exercida pelo autor legitimado à propositura da ADI é, em qualquer hipótese, necessária para que a ação seja conhecida pelo Tribunal. 62) (FCC – DPE – MT – Defensor Público – 2009) Ao declarar a inconstitucionalidade do ato, pode o tribunal determinar que a decisão somente tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 63) (CESPE – TJ – ES - Analista Judiciário – Direito– 2011) Os efeitos da decisão procedente de uma ação direta de inconstitucionalidade são ex tunc e erga omnes, não se admitindo exceções à regra legalmente instituída. 64) (FCC – TCE – AM – Auditor – 2007) A lei não pode ser declarada inconstitucional após decorrido o prazo de quatro anos de sua vigência.

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Gabarito 01 - F 02 – F 03 – V 04 – F 05 – F 06 – V 07 – V 08 – V 09 – F 10 – V 11 – V 12 – F 13 – F 14 – F 15 – F 16 – V 17 – F 18 – F 19 – F 20 – F 21 – V 22 – F 23 – V 24 – V 25 – F 26 – V 27 – V 28 – F 29 – F 30 – F 31 – V 32 – V 33 – F 34 – V 35 – V 36 – F 37 – V 38 – F 39 – F 40 – V 41 – F 42 – F 43 – V 44 – F 45 – V 46 – F 47 – F 48 – V 49 – V 50 – V

51 – V 52 – F 53 – V 54 – F 55 – V 56 – F 57 – V 58 – V 59 – F 60 – D 61 – F 62 – V 63 – F 64 – F