Comgas a-041.02-01 - Tubos de Polietileno PE100 - LL7

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    Caderno de materiaisTubos de Polietileno PE 100 – LL7

    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    Revisão Itens Alterados Elaborador Aprovador Data Aprovação Implementação1 ADAPTAÇÃO DO DOCUMENTO AO NOVO

    LAYOUT, ENVOLVENDO ALTERAÇÕES NOS

    ITENS 2, 5, 7 E 8 DA ESPECIFICAÇÃOANTERIOR. REMOÇÃO DO TUBO DE 50 MM DASTABELAS. REMOÇÃO DO ITEM 11 DAESPECIFICAÇÃO ANTERIOR.

    D. BARRETO

    C. BRATFISCH

    P. RICARDO 25/7/2005 IMEDIATA

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    Caderno de materiaisTubos de Polietileno PE 100 – LL7

    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    1. APLICAÇÃO ..................................................................................................................................................3

    2. ILUSTRAÇÃO DO MATERIAL (FIGURA) .....................................................................................................3

    3. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................................3

    4. REQUISITOS DE PROJETO .........................................................................................................................3 5. NORMA ..........................................................................................................................................................3

    6. MATERIAL .....................................................................................................................................................3

    7. COMPOSTO DE POLIETILENO ...................................................................................................................3

    8. ACABAMENTO EXTERNO ...........................................................................................................................4

    8.1. SUPERFÍCIE ..............................................................................................................................................4

    8.2. EXTREMIDADES .......................................................................................................................................4

    9. PROCESSO DE FABRICAÇÃO ....................................................................................................................4

    10. DIMENSÕES, TOLERÂNCIAS, CÓDIGO DO MATERIAL (SAP) .................................................................4

    10.1. DIMENSÕES.......................................................................................................................................4

    10.2. OVALIZAÇÃO .....................................................................................................................................5

    10.3. PERPENDICULARIDADE ..................................................................................................................5

    10.4. CÓDIGO SAP .....................................................................................................................................6

    11. NÚCLEO MÍNIMO DAS BOBINAS ................................................................................................................6

    12. MANUSEIO, EMBALAGEM E TRANSPORTE ..............................................................................................7

    13. AMARRAÇÃO DAS BOBINAS ......................................................................................................................7

    14. ESTOCAGEM DO PRODUTO ......................................................................................................................7

    15. MARCAÇÃO ..................................................................................................................................................7

    16. CERTIFICADOS ............................................................................................................................................7

    17. ENSAIOS .......................................................................................................................................................7

    17.1. ENSAIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DO COMPOSTO DE POLIETILENO ...................................7

    17.2. ENSAIOS PARA O COMPOSTO DE POLIETILENO DURANTE SUA FABRICAÇÃO .....................

    17.3. ENSAIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE TUBOS DE POLIETILENO PE 100 ................................8

    18. ENSAIOS REALIZADOS DURANTE A FABRICAÇÃO DE TUBOS DE POLIETILENO PE 100 ...............

    19. GARANTIA DO PRODUTO ...........................................................................................................................8

    20. AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR DE TUBOS DE POLIETILENO ...............................................................8

    21. INSPEÇÃO ....................................................................................................................................................8 ANEXO 1 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR DE TUBOS DE POLIETILENO ............................

    ANEXO 2 - ENSAIO DE RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA A ALTA TEMPERATURA EM TUBOS DEPROVA ENTALHADOS ......................................................................................................................................... 14

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    1. APLICAÇÃOTubos de polietileno PE100 para redes de distribuição de gás com pressão máxima de operação de 7 bar.

    2. ILUSTRAÇÃO DO MATERIAL (FIGURA)

    Tubo de Polietileno PE100

    3. DESCRIÇÃO GERALTubos de Polietileno PE 100, fabricados por extrusão, para condução de gás para linhas gerais.

    4. REQUISITOS DE PROJETO• Fluido: Gás Natural;• Faixa de temperatura: de 0 ° C até 25 ° C;• Máxima pressão de operação: 7 bar;• Instalação: enterrada.

    5. NORMATubo PE100 SDR11, conforme norma NBR 14462:2000.

    6. MATERIALPolietileno 100, SDR 11 de acordo com a NBR 14462:2000.

    7. COMPOSTO DE POLIETILENOOs tubos de Polietileno para gás devem ser produzidos a partir de compostos de polietileno,

    comprovadamente especificados como PE 100. A comprovação dos mesmos é dada através da Curva deRegressão de cada composto de polietileno.

    O composto deve ser classificado como PE100, conforme ISO/DIS 12162, ou seja, sua tensãocircunferencial a 50 anos na temperatura de 20°C (MRS – Minimum Required Strenght) definida pelo “Métodode Extrapolação Padrão (SEM) ISO TR 9080”, através da determinação da sua tensão hidrostática de longaduração (LTHS), com 97,5% do limite inferior de confiança (LCL), PE100: MRS = 8 Mpa, quando 8,0≤ LCL < 10Mpa.

    A classificação do composto através da Curva de Regressão deve ser demonstrada pelo fabricante docomposto de Polietileno e fazer parte da Proposta Técnica de fornecedor de tubos de Polietileno.

    A Curva de Regressão deve apresentar resultados de ensaios e qualificação realizados sobre compostos dePolietileno já aditivados e pigmentados, fornecidos prontos para a produção dos tubos de Polietileno. Só serãoaceitas Curvas de Regressão utilizadas por laboratórios reconhecidos internacionalmente.

    O composto de Polietileno deve ser da cor laranja para o PE100 e aditivado somente com produtosestritamente necessários à sua transformação e à utilização do tubo, de acordo com esta especificação.

    Os pigmentos devem estar totais e adequadamente dispersos no composto a ser utilizado na fabricação dostubos.

    O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar a mudança de cor e das propriedades dos tubosdurante sua exposição ao intemperismo, no manuseio e estocagem na obra e após longos períodos enterrados.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    Os fabricantes de tubos devem necessariamente apresentar nas propostas técnicas comerciais, o nome eorigem do composto de Polietileno utilizado na fabricação dos tubos. Serão aceitos apenas os listados naTABELA 1.

    TABELA 1 – Compostos autorizados pela COMGÁSFabricante Nome Comercial Classificação ObservaçõesATOFINA XS 10 ORANGE YCF PE 100 PEAD C/ CÁDMIO

    BOREALIS HE 3492 LS PE 100 PEAD S/ CÁDMIOSOLVAY TUB 125 PE 100 PEAD S/ CÁDMIOSOLVAY TUB 125 N2025 PE 100 PEAD S/ CÁDMIO

    O composto do Polietileno deve ser fornecido diretamente pelo fabricante petroquímico. Não serão aceitostubos para gás produzido a partir de compostos de Polietileno com aditivação e pigmentação feito fora dofornecedor petroquímico.

    É vedado para os fabricantes de tubos de Polietileno para gás:• Reutilizar o material regranulado ou moído, gerado na fabricação e ensaios dos tubos de Polietileno;• Fabricar o composto de Polietileno.

    8. ACABAMENTO EXTERNO

    8.1. SUPERFÍCIEAs superfícies dos tubos devem apresentar cor e aspecto uniforme e serem isentas de grumos, pintas,

    ondulações, corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade dematerial e/ou do processo de extrusão que comprometa o desempenho do tubo.

    8.2. EXTREMIDADESPerpendiculares, sem rebarbas, admitindo um desvio de perpendicularidade de acordo com a TABELA 4 do

    item 10.3 desta especificação.

    9. PROCESSO DE FABRICAÇÃOOs tubos devem ser fabricados com composto de PE 100, por processo de extrusão que assegure a

    obtenção de um produto que satisfaça as exigências da norma NBR 14462:2000.Todos os tubos devem apresentar uma coloração uniforme e constante, e ser livres de corpos estranhos,

    bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo seextrusão.

    10. DIMENSÕES, TOLERÂNCIAS, CÓDIGO DO MATERIAL (SAP)

    10.1. DIMENSÕESAs dimensões na TABELA 2 seguem a norma NBR 14462:2000:

    DE

    e

    Dimensional básico

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    TÍTULO:

    TABELA 2 – Dimensões referentes à figura acimaDiâmetroExternoNominal

    (DN)

    DiâmetroExterno Médio

    (DE)

    Espessura deParede SDR 11

    (e)

    Pesoaproximado

    Comprimento (L)

    Bobina BarraBobinas ou

    barras[mm] Tol [mm] Tol [m] Tol [m] Tol[mm] [mm] [mm] [Kg/m] [m] [%]20 20 +0,3 3.0 +0,4 0,128

    50 0+1 --- ---32 32 +0,3 3.0 +0,4 0,27440 40 +0,4 3,7 +0,5 ---63 63 +0,4 5,8 +0,7 1,04090 90 +0,6 8,2 +1.0 2,108 50 0+1

    6 ou 12 0+1125 125 +0,8 11.0 +1,3 4,052180 180 +1,1 16.0 +1,8 8,388 --- ---250 250 +1,5 23.0 +2,4 16,0128

    Legenda: --- = Valores informados pelo fabricante e que deverão ser encaminhados para odepartamento de engenharia da COMGÁS para análise.

    10.2. OVALIZAÇÃOOs tubos não devem apresentar ovalização acima dos valores indicados na TABELA 3:

    TABELA 3 – Ovalização MáximaDiâmetro externo

    nominal(DE)

    Ovalizaçãomáxima

    [mm] [mm]20 1,0

    32 1,340 1,463 1,590 1,8

    125 2,5180 3,6250 5,0

    Os tubos fornecidos em bobinas não devem apresentar ovalização superior a 6%. Após o relaxamento,conforme o ensaio de retração circunferencial, os tubos fornecidos devem apresentar ovalização máxima aolongo da bobina conforme TABELA 3. Os tubos fornecidos em barras ou bobinas devem ter medidas suasdeformações residuais 24 horas após a fabricação.

    Neste período, os tubos fornecidos em bobinas devem permanecer enrolados. A medida da ovalização dosfornecidos em bobinas deve ser realizada nas extremidades do tubo.

    10.3. PERPENDICULARIDADEAs extremidades dos tubos devem ser cortadas de modo perpendicular, sem rebarbas, admitindo-se um

    desvio de perpendicularidade de acordo com a TABELA 4.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    TABELA 4 – Tolerâncias máximas de perpendicularidade das extremidades dos tubosDiâmetro externo

    nominal(DE)

    Ovalizaçãomáxima

    [mm] [mm]20 1,032 1,040 2,063 2,090 1,0125 3,0180 4,0250 5,0

    10.4. CÓDIGO SAP

    TABELA 5 – Códigos SAPDiâmetro externo

    (DE) Códigos SAP

    [mm] Barra Bobina20 *** ***32 *** X0102003240 *** ***63 *** ***90 *** ***125 *** X01020125180 X01021180 ***250 X01021250 ***

    Legenda: *** = Material não Codificado

    11. NÚCLEO MÍNIMO DAS BOBINASO diâmetro mínimo do núcleo das bobinas deve ser de acordo com TABELA 6.

    TABELA 6 – Diâmetro mínimo do núcleo das bobinas Diâmetro

    externo nominal(DE)

    Diâmetro mínimodo núcleo das

    bobinas[mm] [m]

    20 0,632 0,740 0,863 1,390 1,8125 2,5

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    12. MANUSEIO, EMBALAGEM E TRANSPORTEDeverá ser realizado de acordo com o item 4.3 da NBR 14461:2000.A proposta técnica deve ser entregue com:•

    Descrição do sistema de armazenamento (grades, amarrações, peso, etc);• Descrição do preparo do material para transporte (amarração, proteção, etc).

    13. AMARRAÇÃO DAS BOBINASTodos os tubos de polietileno fornecidos em bobinas para a COMGÁS devem possuir amarras

    intermediárias, de modo a garantir a segurança do operador quando este for utilizar o tubo.

    14. ESTOCAGEM DO PRODUTODeverá ser realizada de acordo com o item 4.2 da NBR 14461 :2000 .Os tubos devem ser fornecidos e estocados com suas extremidades fechadas por dispositivos que protejam

    contra a entrada de corpos estranhos durante o transporte, armazenamento e manuseio em obra.Quando em bobinas não engradadas, não ultrapassar os limites de empilhamento estabelecidos no item 4.2

    da NBR 14461:2000.

    15. MARCAÇÃOOs tubos devem ser marcados de forma indelével, por processo de impressão a quente com tinta ou fita de

    cor preta ou azul escura, aproximadamente a cada 1m.A arcação deve conter no mínimo:• Marca ou identificação do cliente;• Número da Norma ABNT NBR 14462:2000;• A palavra “GÁS”;• Os dizeres “PE 100”, seguido da identificação comercial do composto utilizado na fabricação;• SDR11;• Diâmetro externo nominal do tubo;•

    Espessura em mm;• Pressão nominal do tubo;• Lote de fabricação;• Código de rastreabilidade do tubo;• Marcação seqüencial do comprimento do tubo, em metros (1, 2, 3, 4.......).

    16. CERTIFICADOSO fabricante de tubos deve demonstrar ao usuário as propriedades de soldabilidade dos tubos entre si, além

    dos certificados os ensaios a seguir.

    17. ENSAIOSPara ensaio, deve se considerar o tamanho da amostra estabelecido pela NBR 14462 para cada lote.

    Sendo lote para composto:• Quantidade de material (composto) devidamente identificado e homogeneizado através de um processoque garanta a uniformidade da suas propriedades. Qualquer descontinuidade após a homogeneizaçãodeverá determinar a mudança da identificação do lote;• Quantidade máxima do lote de composto é 200 t.Sendo lote para tubos:• Produção de tubos a partir do mesmo lote de resina, mesmo diâmetro, mesmo SDR, mesma extrusorae sem interrupção do processo de fabricação.

    17.1. ENSAIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DO COMPOSTO DE POLIETILENOOs ensaios e a periodicidade mínima devem ser os estabelecidos na NBR 14462:2000.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    17.2. ENSAIOS PARA O COMPOSTO DE POLIETILENO DURANTE SUA FABRICAÇÃOOs ensaios e a periodicidade mínima devem ser os estabelecidos na NBR 14462:2000.

    17.3. ENSAIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE TUBOS DE POLIETILENO PE 100Os ensaios e a periodicidade mínima devem ser os estabelecidos na NBR 14462:2000.Ensaio de resistência a pressão interna a alta temperatura em tubos de prova entalhados, de acordo o

    anexo 2 deste documento.

    18. ENSAIOS REALIZADOS DURANTE A FABRICAÇÃO DE TUBOS DE POLIETILENO PE 100Os ensaios e a periodicidade mínima devem ser os estabelecidos na NBR 14462:2000.Ensaio de resistência a pressão interna a alta temperatura em tubos de prova entalhados, de acordo o

    anexo 2 deste documento.

    19. GARANTIA DO PRODUTOO produto deve ter garantia por 18 meses da data de entrega ou 12 meses de operação, prevalecendo o

    que ocorrer primeiro.

    20. AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR DE TUBOS DE POLIETILENOO fabricante de tubos será avaliado tecnicamente de acordo com o ANEXO 1 deste documento.

    21. INSPEÇÃOA inspeção por parte da COMGÁS será realizada de acordo com o plano de inspeção IT 36.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    ANEXO 1 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR DE TUBOS DE POLIETILENO

    OBJETIVOEstabelecer os critérios a serem verificados em fabricante de tubos de polietileno candidato á fornecimento

    a COMGAS.DEFINIÇÕES

    • Primeiro fornecimento: Fabricantes que nunca forneceram para a COMGAS.Primeiro fornecimento: Fabricantes que nunca forneceram tubos de polietileno para gás.• Primeiro fornecimento: Fabricantes que tenham sido re-qualificados para o fornecimento.• Primeiro fornecimento: Fabricantes que tenham fornecido tubos em PE 80 e estejam pleiteando ofornecimento de tubos em PE 100, e vice e versa.• Primeiro fornecimento: Fabricantes que tenham fornecido tubos em SDR 11 e estejam pleiteando ofornecimento de tubos em SDR 17, e vice e versa.• Primeiro fornecimento: Fabricantes que tenham fornecido tubos até 63 mm (inclusive) e estejampleiteando o fornecimento de tubos em diâmetro maiores que 63 mm, e vice e versa.•

    Primeiro fornecimento: Fabricante que já tenha fornecido a COMGAS tubos de polietileno a mais de3(três) anos.• Lote = produção de tubos a partir do mesmo lote de resina, mesmo diâmetro, mesmo SDR, mesmaextrusora e sem interrupção do processo de fabricação.

    AVALIAÇÃO PARA FABRICANTES – PRIMEIRO FORNECIMENTO

    A avaliação para fabricantes de primeiro fornecimento consta de:

    • Duas visitas ao fabricante que estejam pleiteando serem fornecedores de tubos de polietileno para aCOMGAS;• Avaliação das visitas;• Testes.

    PRIMEIRA VISITA

    DOCUMENTAÇÃO A SER FORNECIDA PELA COMGAS

    Especificação de tubo de PE COMGÁS.Listagem de resinas aceita pela COMGÁS.Listagem dos diâmetros utilizados pela COMGÁS.

    DOCUMENTAÇÃO E REQUISITOS DISPONIBILIZADOS PELO FABRICANTE E ANALISADOS PECOMGAS

    • Histórico de fornecimento:⇒ Data do primeiro fornecimento de tubos de PE para gás;⇒ Quantidade de toneladas fornecidas;⇒ Tipo do tubo (PE 63, PE 80 ou PE 100);⇒ Diâmetros fornecidos;⇒ Lista de clientes (ênfase em companhias distribuidoras de gás).• Capacidade fabril:⇒ Tonelagem por mês, em função do diâmetro;⇒ Quantidade de extrusoras e nº de horas de operação de cada uma;⇒ Marca e modelo e ano de fabricação das extrusoras;⇒ Nº de funcionários e grau de instrução médio.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    • Sistema de qualidade do produto:⇒ Possui plano de qualidade;⇒ Certificado ISO 9000;⇒ Descrito do planejamento da produção;⇒ Descritivo do controle da produção;⇒ Laboratório;⇒ Listagem dos testes que são realizados;⇒ Banheira de teste;⇒ Rastreabilidade.• Sistema de qualidade:⇒ ontrole de compras e sub fornecedores;⇒ dentificação e rastreabilidade do produto (tubo);⇒ Inspeção de recebimento;⇒ Inspeção de envio;⇒ Procedimentos de embalagem;⇒ Procedimentos de armazenamento.

    SEGUNDA VISITAEnviar o questionário de qualidade para ser respondido;

    Visita para detalhamento dos itens questionados na primeira etapa;Requerer cópia de todos os procedimentos de fabricação, testes, estocagem, embalagem e transporte.;

    Acompanhamento de produção, focando:• Controle do processo• Cumprimento das normas• Controle testes

    TESTES

    CRITÉRIOS DE APROVAÇÃOFabricantes serão aprovados em função do resultado de testes aplicados.Os testes só poderão ser iniciados após avaliação e aprovação dos processos de PRIMEIRA VISITA e

    SEGUNDA VISITA.Estes testes são divididos em:• Testes de aprovação• Testes de controle da fabricaçãoOs testes de aprovação são aplicados a fabricantes considerados como PRIMEIRO FORNECIMENTO, e

    são divididos em duas fases:• Primeira etapa: É uma produção de tubos que tem por finalidade a aplicação de testes. Caso haja areprovação de algum diâmetro, todos os diâmetros serão considerados reprovados. Somente após aaprovação em todos os testes, poderão ser iniciados os testes da segunda etapa.• Segunda etapa: é uma produção de tubos que poderá ser utilizada para distribuição de gás após aaprovação de todos os testes. Consideram-se fabricantes aptos a avaliação por esta etapa aquelesaprovados na ETAPA 1. Caso haja a reprovação de algum diâmetro, todos os diâmetros serãoconsiderados reprovados. A utilização de tubos produzidos nesta etapa deverá ser feita em conjunto com ofabricante, devendo este estar informado de que qualquer reclamação, inconveniente ou acidentes quetenham ocorrido em função de falhas no material e que venham a causar danos a bens materiais e/ou apessoas serão de responsabilidade do fabricante.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    O fabricante passará a ser considerado aprovado para fornecimento de tubos de polietileno após:

    • Avaliação positiva da visita 1 e visita 2;• Aprovado em todos os testes de aprovação da primeira etapa;• Aprovado em todos os testes de aprovação da segunda etapa.

    A segunda etapa deve ser considerada para cada diâmetro até que o fabricante tenha produzido tubos naquantidade especificada na tabela a seguir:

    Diâmetro Quantidade[mm] [ton]

    20 53240 256390

    40110125180 75250

    TESTES

    TESTES DE APROVAÇÃOOs testes de aprovação listados a seguir serão aplicados na primeira e segunda etapaTestes que deverão ser aplicados:• Visual;• Dimensões;• Estabilidade Dimensional;• Retração Circunferencial;• Resistência à Pressão de Curta Duração à 20ºC;

    • Resistência à Pressão de Curta Duração à 80ºC;• Índice de Fluidez do Tubo;• Resistência à Pressão de Longa duração à 80ºC;• Densidade;• Esmagamento;• Comprovação da origem da resina;• Teste ensaio de resistência à pressão interna a alta temperatura em tubos de prova entalhados(Notched stress crack resistance);• Testes de soldabilidade (topo e eletrofusão) entre tubos produzidos do mesmo lote;• Testes de soldabilidade (topo e eletrofusão) entre tubos produzidos por lotes diferentes;• Testes de soldabilidade (topo e eletrofusão) entre tubos produzidos e tubos existentes no sistema dedistribuição da COMGAS;• Testes de soldabilidade (topo e eletrofusão) entre tubos e conexões.Os testes devem ser executados de acordo com:

    • Especificação Comgas;• ANEXO 2 deste documento;• NBR 14462:2000.O número mínimo de amostras para as etapas 1 e 2 da aprovação devem ser conforme tabela deste anexo,

    e esta quantidade é relativa a cada lote produzido.O número mínimo de amostras e os testes para controle de fabricação devem ser conforme NBR 14462.A inspeção da COMGAS, ou empresa por esta designada para inspeção poderá a qualquer momento

    requerer à empresa fabricante a retirada da linha de produção de amostra de tubos para realização de testes.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    A quantidade máxima de amostras esta limitada a:• Teste de aprovação – Etapa 1 - dobro da tabela;• Teste de aprovação – Etapa 2 – 2 % do lote;• Teste de controle de fabricação – dobro da NBR 14462.Condições gerais para os testes:• A preparação da amostra deverá ser realizada pelo fabricante de tubo.• A preparação consta de: corte e embalagem.Caso algum teste apresente resultados abaixo dos padrões estabelecidos, o lote será reprovado, e até que

    se esclareçam de forma satisfatória os motivos, toda a fabricação de tubos fica suspensa.Condições gerais para os testes em laboratório:• Os testes poderão ser realizados em laboratório do fabricante ou em laboratório designado pelaCOMGAS, ficando a critério desta o estabelecimento do que será realizado.• Caso haja a decisão de que os testes sejam realizados em laboratório independente, o fabricantedeverá preparar a amostra, constando de corte e embalagem.• É permitido ao fabricante permanecer com a amostra de contra prova, desde de que esta se encontreem embalagem adequada para permitir a colocação de lacre por parte da inspeção da COMGAS.• Dimensão das amostras: tubos com 1 metro de comprimento, ou conforme requerido pelo teste oudeterminado pela COMGÁS.Condições gerais para os testes de soldabilidade:• O fabricante deverá disponibilizar máquinas de soldagem automáticas, ferramentas necessárias e mãode obra qualificada para a realização dos testes.

    Padrões Técnicos

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    Tabela de quantidade mínima de amostras para aprovação de fabricante:

    Descrição do teste Número de amostras

    Etapa 1

    Número de amostras

    Etapa 2Visual Durante todo o processo Durante todo o processo

    Dimensões 4 3Estabilidade dimensional 3 3Retração circunferencial 3 3

    Resistência a pressão a curtaduração – 20º C 3 3

    Resistência a pressão a curtaduração – 80º C 3 3

    Resistência a pressãohidrostática de longa duração –

    80º C

    5 3

    Ensaio de resistência a pressãointerna a alta temperatura em

    tubos de prova entalhados4 2

    Esmagamento 3 5Densidade 3 3

    Índice de fluidez 3 3Comprovação da origem da

    resina Durante todo o processo Durante todo o processo

    Soldabilidade (topo eeletrofusão) entre tubos

    produzidos do mesmo lote3 3

    Soldabilidade (topo eeletrofusão) entre tubosproduzidos por lotes diferentes

    3 3

    Soldabilidade (topo eeletrofusão) entre tubos

    produzidos e tubos existentes nosistema de distribuição da

    COMGAS

    3 3

    soldabilidade (topo e eletrofusão)entre tubos e conexões 3 3

    Testes de controle da fabricação são testes que são aplicados durante a produção de tubos e seráacompanhada e exigida a comprovação de realização dos mesmos tubos conforme a especificação Comgas e

    a NBR 14462.

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    TÍTULO:

    ANEXO 2 - ENSAIO DE RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA A ALTA TEMPERATURA EM TUBOS DEPROVA ENTALHADOS

    OBJETIVO

    Descrever o ensaio de resistência a pressão interna a alta temperatura em tubos de prova entalhados.(Notched stress crack resistance).

    DESCRIÇÃO• Realizar os 04 (quatro) entalhes no tubo de prova;• Limpar os tubos de prova de toda sujeira;• Montar nas extremidades os tampões;• Encher completamente os tubos de prova com água á 20º C ± 1º C;• Colocar-las na banheira, sem que entre em contato umas com as outras;• Aplicar pressão gradualmente até atingir a pressão de ensaio.

    PARÂMETROS DE ENSAIO

    Para tubos PE 80 - SDR 11:• Pressão de ensaio: 8,0 bar;• Temperatura de ensaio: 80 º C;• Tempo de ensaio: 170 horas;• Variação máxima da pressão: ± 2 %;• Variação máxima da temperatura: ± 1 º C.

    EQUIPAMENTO DE ENSAIO• Banheira: termoestabilizada.• Tampas terminais e peças de conexão: os tubos de prova serão fechados com tampões à pressão, quesejam herméticos, que suportem cargas nos extremos, mas não restrinjam variações longitudinais e/ouradiais do tubo durante o ensaio.• Manômetros: do tipo Bourdon, de escala concêntrica, com alcance adequado para permitir que apressão hidráulica esteja entre 10% e 90% da escala. Aceita-se para este ensaio a aplicação de manômetrodigital. Os manômetros deverão estar calibrados conforme requisitos da RBC.• Dispositivo de pressão hidráulica: Deve ser capaz de aplicar, progressivamente e sem golpes de aríetea pressão requerida. Deve ser capaz de manter a pressão requerida com uma precisão de ± 2º C.Recomenda-se que a pressão seja aplicada individualmente a cada amostra.• Equipamento de entalhar: Compreende-se de uma plataforma rígida e um eixo, de forma que uma fresade 76,2 mm x 12,5 mm x 25,4 mm com ângulos de corte de 60º, com rotação de 700 rpm sobre o tubomontado na plataforma que se move a uma velocidade de 150 mm/minuto. (Ver anexo 1)• Ferramenta de corte: A fresa deverá ser nova, do tipo cortante, com dois ângulos de 60º.

    AMOSTRAS

    • Número de amostras;• Testes de aprovação de fornecedor.• Conforme tabela a seguir:

    ⇒ Primeira etapa: 3 (três) amostras para cada diâmetro do primeiro lote produzido;⇒ Segunda etapa: 2 (duas) amostras para cada lote:

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    Diâmetro Quantidade[mm] [ton]

    20 53240 256390

    40110125180 75250

    • Testes de controle de fabricação para fornecedores aprovados.• Primeiro produto do lote – 1 (uma) amostra.• Dimensões: o comprimento livre das amostras, conforme tabela abaixo:

    Diâmetro Nominal Comprimento Livre[mm] [mm]

    20 – 32 10 X Diâmetro nominal50 – 125 375160 – 250 3 X Diâmetro nominal

    • Aspecto: a superfície deve estar livre de deficiências. O corte nas extremidades deve ser reto eperpendicular ao eixo longitudinal.• Condições: não poderá haver contato da amostra com agentes tensoativos, tipo graxas, óleos e outros.

    ENTALHE – CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES

    • Deverão ser realizados 4 (quatro) entalhes ao redor da amostra, espaçadas de 90º.• O entalhe deverá ser realizado em somente uma passagem da ferramenta de corte.• O comprimento do entalhe deverá ser igual ao diâmetro externo do tubo ou 125 mm, o que for maior.• A profundidade do entalhe deverá estar em 19% e 20% da espessura do tubo da amostra.

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    TIPO DO DOCUMENTO:

    TÍTULO:

    REQUISITOS DE APROVAÇÃO

    Não apresentar nenhuma das deficiências a seguir:• Qualquer perda continua de pressão;•

    Qualquer expansão anormal localizada;• Falha por ruptura do tubo;• Falha por ruptura microscópica na parede do tubo.Fugas de pressão devido a perdas em juntas ou uniões, antes da finalização dos ensaios, invalida a

    amostra, não podendo a mesma ser utilizada novamente como amostra em novo teste.

    Espessurada parede

    do tubo Profundidadedo entalhe

    Comprimentodo entalhe

    Movimento do tubo150 mm/minuto

    7 0 0 r

    p m

    TUBO DE POLIETILENO

    nfração aPROJURe o novoaxímetro