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Companhia de Saneamento do Paraná
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UTILIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO
NA
SANEPAR
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• AGENDA 21
O capitulo 18 da "Agenda 21" da Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento (RIO-92) diz "... um valor estimado de 80% de todas as doenças e cerca de um terço das mortes em países em desenvolvimento são causadas pelo consumo de água contaminada, e uma média de um décimo do tempo produtivo de cada pessoa é sacrificado por doenças relacionadas com a água".
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• PORTARIA 518.
A Portaria 518 prevê o uso de novos desinfetantes, onde podemos incluir o Dióxido de Cloro.
A questão não é uso de outro desinfetante além do Cloro e sim sobre os microorganismos que são resistentes ao Cloro.
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• REFLEXÃO:
É de conhecimento que o melhor será proteger e monitorar o manancial de contaminações do que recuperar após ter sido contaminado. Entretanto, na maioria dos casos a proteção da fonte de água da poluição é complexa. A barreira final é a desinfecção.
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• APLICAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO NA SANEPAR.
A Sanepar por mais de 7(sete) anos vem usando e testando o Dióxido de Cloro.
Existem experiências que obtivemos sucesso e as que não obtivemos.
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• PROBLEMAS:
1 - Prever Dióxido de Cloro onde não se necessitava;
2 - Aplicar Díóxido de Cloro na água tratada sem prever as
consequências nas redes de distribuição;
3 - Aplicar nas redes de distribuição sem fazer a troca
gradativa do Cloro pelo Dióxido de Cloro;
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• PROBLEMAS:
4 - Não informar a Secretaria de Saúde que o residual encontrado nas
redes de Distribuição seria Dióxido de Cloro e não Cloro;
5 - Demora na implantação do Dióxido foi maior que a despoluição do
Manancial.
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• ANÁLISE RESIDUAL DE DIÓXIDO DE CLORO:
Durante as experiências e aplicações, foram encontradas divergências entre a aplicação e resultados das análises de Dióxido.
Em estudos realizados, foi descoberto que a metodologia DPD, apresentava falha na análise onde a água tratada continha Cloraminas.
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• ANÁLISE RESIDUAL DE DIÓXIDO DE CLORO:
O problema foi sanado com uma nova metodologia exclusiva e seletiva, a qual se chama método da Lisamina.
É de fundamental importância os resultados das análises, uma vez que essas podem inviabilizar a aplicação do Dióxido de Cloro.
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• ANÁLISE RESIDUAL DE CLORITOS:
* A maioria dos métodos analíticos sofrem interferências;
É de fundamental importância os resultados das análises de Cloritos, analises incorretas também podem inviabilizar a aplicação do Dióxido de Cloro.
Obs: 1,0 ppm de ClO2, sempre irá gerar no mínimo 0,2 ppm de cloritos.
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• TRATAMENTO DE ÁGUA PARA INDÚSTRIA.
- Os contratos são rigorosos quanto a qualidade da água;
- O Manancial normalmente é de água servida;
- Os colóides são extremamente estáveis;
- Os níveis de Nitrogênio são elevados;
- Os níveis de Ferro e Manganês são elevados.
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• TRATAMENTO DE ÁGUA PARA INDÚSTRIA.
A única maneira que encontramos de desestabilizar os colóides, remover o Ferro e o Manganês, formando o mínimo de Cloraminas, foi aplicando Dióxido de Cloro como pré oxidante.
Aplicação de 0,5 ppm de Dióxido de Cloro na água industrial tratada.
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• MATÉRIA ORGÂNICA ELEVADA E BAIXA TURBIDEZ.
Esse tipo de água possui colóides extremamente estáveis e são difíceis de serem removidos.
Quando se aplica Cloro para desestabilizar os colóides ocorre aumento de THM.
Aplicando-se Dióxido de Cloro resolve-se o problema, inclusive com economia do coagulante.
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•OXIDAÇÃO DE ENDOTOXINAS:
Segundo literaturas, são subprodutos da lise celular e/ou da atividade metabólica de bactérias.
A toxina é capaz de acelerar os processos Inflamatórios.
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•OXIDAÇÃO DE ENDOTOXINAS:
As Endotoxinas possivelmente serão detectadas em outros sistemas do Brasil, em procedimentos de boas práticas de manipulação de medicamentos em farmácias (CRF) e na legislação para hemodiálise, prevê análises dessa substância.
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•OXIDAÇÃO DE ENDOTOXINAS:
A Portaria 518 sequer menciona a toxina, e até o momento não sabemos o que ela pode causar ao ser humano por ingestão.
Devemos no entanto, estar preparados para sermos questionados sobre o assunto.
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•OXIDAÇÃO DE MANGANÊS
- Em águas in-natura que contém Manganês, complexados pela matéria orgânica, os coagulantes não os reduzem e estes passam pelo processo de tratamento e causando coloração amarela a águadistribuída, manchando roupas e louças.
- Uma pequena quantidade de dióxido de Cloro aplicado na água in-natura resolveu o problema, oxidando totalmente o Manganês.
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•OBSERVAÇÕES:
Ao aplicar o Dióxido de Cloro na água para consumo humano, nunca o seu residual deverá ultrapassar 0,5 ppm, uma vez que seu poder de oxidação e desinfecção é muito superior ao do Cloro.
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•OBSERVAÇÕES:
Um sistema de água potável, que necessite aplicar quantidade maior que 1,4 ppm em Dióxido de Cloro (pré), deverá prever a aplicação de um sal Ferroso, uma vez que os Cloritos/Cloratos oxidarão o Ferro Ferroso a Férrico e o resultado será a redução dos Cloritos/Cloratos.
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•OBSERVAÇÕES:
Estudos efetuados nos Estados Unidos da América mostraram que o sal Ferroso em alguns casos, poderá substituir todo o floculante utilizado.
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•VANTAGENS DO DIÓXIDO DE CLORO:
- Oxida com facilidade Ferro e Manganês;
- A formação de sub-produtos com Nitrogênio (Cloraminas) é menor;
- Desestabiliza colóides - Matéria Orgânica Ferro e Manganês;
- Diminui a formação de THM;
- Oxida Endotoxinas.
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• SISTEMAS APLICANDO DIÓXIDO DE CLORO:
- Eta Industrial (interior);
- Cascavel (interior);
- Guaratuba (litoral);
- Praia de Leste (litoral);
- Eta Iguaçu (Capital);;
- Eta Passaúna (Capital);
- Eta Irai (Capital);
- União da Vitória (Interior);
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CONCLUSÃO
- No atual grau de poluição que se encontra os nossos mananciais, seria
prudente adicionarmos outro oxidante / bactericida, além do Cloro.
REFLEXÃO:
- Se levarmos em consideração os custos de todos os produto
químicos, chegaremos ao valor aproximado de R$ 0,04 / metro cúbico.
- Se adicionarmos o dióxido de Cloro no intuito de termos uma dubla
barreira, os custos seriam aproximadamente de R$ 0,05 / metro. Cúbico
totalmente irrelevante nos custos finais.
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CARLOS ANTONIO RATTMANN
DESENVOLVIMENTO E PESQUISAS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES - SANEPAR
e-mail: [email protected]
41 3330-7142