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Empregos & Estágios • 6 a 19 de maio de 2016 10 especial Por que optou por lecionar outros idiomas? Márcio Agra - Primeiramente, pela procu- ra. Começamos aqui na empresa somente com matérias básicas, como Matemática, por exemplo, e, aos poucos, notamos como o Inglês, principalmente, estava sendo pe- dido demasiadamente. Outro fato interes- sante, é que a maioria dos pedidos pelo idioma não se direcionavam aos alunos, oriundos de colégios e cursos, mas sim de pessoas que já estavam empregadas, e bus- cavam pelo aperfeiçoamento profissional. Desta forma, nós começamos a encarar o idioma como uma ferramente nossa. Que oportunidade você viu no mercado para acreditar no sucesso da PenseBem? Eu e o João Octávio, o outro coordenador da empresa, quando éramos mais jovens, recorremos às aulas particulares, e o servi- ço, na época, era muito ruim. Porém, con- versando com nossos amigos, percebemos que há uma carência neste meio de aulas particulares. E os alunos, na maioria das vezes, que era o meu caso também, em uma sala de aula com 40/50 pessoas, não tiram suas dúvidas por uma série de dificuldades. Hoje, como professor, às vezes eu vejo que tenho um aluno com dificuldade, enquan- to a turma já avançou e ele não. Eu não tenho como parar a aula para me direcionar somente para este aluno. Acaba que o pro- fessor fica vendido, ele quer ajudar, mas, infelizmente, ele não pode, enquanto o pro- fessor particular pode dar esta atenção ex- clusiva para este determinado aluno. Nós também vemos uma carência muito grande por este serviço, ainda mais hoje que os alu- nos estão muito antenados na tecnologia e os estudos estão ficando de lado. Em termos de América Latina, o Brasil é o sétimo em proficiência em Inglês. Como você avalia esta posição? E por quê? Até 2013, o Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística (IBGE) fez um senso indicando que o Brasil tem uma proficiên- cia baixa, até menor do que os dados atu- ais, mas isso continua preocupante. Anti- gamente, nós tínhamos aquele clichê que dizia que o Inglês era necessário para con- seguir um bom emprego. Hoje, o Inglês não é mais superficial, é obrigatório. As empresas exigem o domínio do idioma para selecionar candidatos, até quando eles não vão usar a segunda língua, pois já serve como uma espécie de filtro no processo seletivo. O Inglês é a língua mais utilizada no mundo e a que mais influencia. Até nossas palavras estão ficando americani- zadas, por exemplo, hot-dog, show, milk-shake. É tudo Inglês. Essa globalização que te- mos, com os mercados interligados, torna o Inglês uma necessidade absurda, mas o Brasil, infelizmente, tem essa proficiência baixa, estando atrás até dos nossos países vizinhos, como Argentina, por exemplo. Em termos de público-alvo, o que mudou no perfil dos clientes da empresa? Hoje, quem procura mais pelas aulas de idiomas? No início, como disse, buscavam pelo aper- feiçoamento profissional, por exemplo: o aluno vai fazer daqui a dois meses uma vi- agem para a Inglaterra. Neste perfil, ele bus- cava um aprimoramenteo do idioma, prin- cipalemente focado na conversação. Hoje, o perfil não mudou, mas há também mui- tos pedidos na questão do intercâmbio, ou seja, alunos novos, entre 20 e 30 anos, que preferem aprender o idioma por meio de aulas particulares e não mais por cursos. Isso se dá porque o aprendizado é muito mais rápido, se comparado ao grau de foco entre professor e aluno. Nós oferecemos todos os níveis, desde o aluno que não sabe nada do idioma até o que deseja aprimorar. Qual o idioma mais procurado? E por quê? Sim, disparadamente é o Inglês. Porém, o Espanhol está vindo numa crescente legal. O Francês em terceiro e o Italiano, um pou- co menos, logo atrás. No entanto, o Inglês não se compara. Como você avalia esta busca por um se- gundo idioma em termos de sucesso pro- fissional? A Língua Inglesa já virou uma obrigação para o profissional. Logo, as pessoas já estão na busca por um segundo idioma, sem contar com a língua nativa. Neste sentido, o Espa- nhol está sendo bastante procurado, princi- palmente pelas companhias multinacionais, que estão presentes no Brasil. Há diversos dados que indicam que o salário aumenta de acordo com as capacitações. Então, quan- do um profissional vai para o exterior e preci- sa de um curso de aperfeiçoamento, ao ter- minar o módulo e voltar da viagem, o salário é elevado. O Espanhol, frente a uma segun- da opção, é o mais pedido hoje em dia. Quais segmentos de empresas podemos dizer que mais exigem o domínio de um segundo idioma? Pelo que acompanho, os setores que mais necessitam de profissionais com um segun- do idioma são os de Tecnologia, Serviços, Turismo e Engenharia. Com relação às Olimpíadas, onde R$240 bilhões estão sen- do investidos no Brasil, há uma demanda por empregos temporários, com oportuni- dades de efetivação após os jogos. Claro que muitos não serão efetivados, mas os mais bem preparados continuarão. Em termos de metodologia de ensino, qual a diferença entre as aulas particula- res e as grandes turmas - muito frequen- tes nos cursos tradicionais? Geralmente o aluno ou os pais nos ligam e perguntam quais livros nós utilizamos. Nós não usamos livros. Nós preparamos o ma- terial adequado ao aluno. Pode ser que no curso um livro atenda a cinco alunos, mas há sempre aquele que não entende aquela ideia. Uma metodologia pode servir para X alunos e para outros não. Aqui na Pen- seBem o professor faz um material novo a cada aula, de acordo com o foco deste alu- no: viajar, aperfeiçoamento profissional, conversação, gramática. Acredito que esse seja o maior diferencial, além da aula par- ticular, que dá muito mais ganho em ter- mos de aprendizado. Quais dicas você dá para um bom desen- volvimento ao longo das aulas? Primeiro: não há milagre. Não se aprende o idioma de uma hora para a outra. Segundo: não tenha vergonha de praticar. Muitos alu- nos sabem o idioma, mas na hora de falar eles travam, com medo de que outras pesso- as venham sacanear. Com isso, as pessoas deixam de pegar a fluência porque elas não praticam. É preciso se dedicar, não adianta um professor particular ou o melhor curso. Se não há estudo e dedicação, não se atinge o resultado. Outra dica legal, que me ajudou muito na época em que estudei Inglês, é ver filmes e séries com a legenda em Inglês. Há algum direcionamento específico para determinada língua no caso de dúvida na escolha do aluno, ou seja, há um perfil dele que ajude na escolha? Nós oferecemos um serviço de orienta- ção, mas é muito difícil ter algum aluno que não saiba o que quer fazer, em ter- mos de idioma. Mas há essa indecisão, principalmente quando o aluno é mais novo. Ele sabe que precisa fazer, que os amigos estão fazendo, e ele tem essa dú- vida. Eu, como coordenador, aconselho sempre o Inglês, porque é a língua univer- sal. É interessante que falamos do setor de tecnologia, e os países que mais se destacam nesta área são os Estados Uni- dos e o Japão. E, até o Japão, em uma negociação, fala Inglês. Agora, em ques- tões mais particulares, ou seja, o aluno tem uma família na Itália e a família vai para lá, é preciso aprender. Agora, se a pessoa já tem o Inglês e está nesta dúvi- da, eu indico o Espanhol, pois é o segun- do idioma mais falado, mais requisitado. Obviamente isso depende de tudo. Um exemplo: se o aluno é um historiador, é indicado que aprenda Francês, pois os maiores historiadores são franceses, as maiores obras estão em Francês. Isso vai de acordo com a necessidade. Mas, em razões de boas oportunidades com os países latinos, é indicado o Espanhol. Há algum caso de algum aluno que perdeu oportunidades de emprego devido ao não conhecimento de um segundo idioma? Esta é a frase que os alunos mais falam: aca- bei de perder um emprego porque eu não tinha um determinado idioma. É o que eu falo, hoje em dia, ter um idioma não é ser diferente, é ser mais um. A empresa já exige como filtro. Falando de ano olímpico, a em- presa pode não ter nenhuma obrigatorieda- de do idioma, mas para atender aos estran- geiros o Inglês já é exigido por muitas. Há também casos de alunos que falam “Se eu não aprender o Inglês, eu acho que vão me demitir”. Então, recebemos estes casos mui- tas vezes por parte dos profissionais mais velhos, porque há muitos jovens no merca- do, que já têm o idioma e que entendem de tecnologia. Então, é preciso que estes profis- sionais busquem sempre a capacitação. E há algum caso de sucesso na obtenção do aprendizado de uma nova língua? Sim, tivemos alunos que conseguiram des- taque com cargos de gestores e diretores em grandes empresas, assim como já viven- ciamos conquistas de objetivos, como mo- rar no exterior, por exemplo. Inclusive, nós temos um aluno que montou um blog que é super requisitado no mundo dos games, que é todo em Inglês, o que é bem legal. Quais dicas você dá para quem já domina um ou mais idiomas e também não conse- gue uma colocação? Primeira coisa: é preciso se capacitar sempre. Não existe mais aquele profissional com uma especialização ou graduação e que não faz mais nada. É preciso ter em mente que atrás dele estão vindo milhares que querem sua vaga, em um mercado cada vez mais restrito. Segundo: nunca minta no currículo. Isso pega muito mal. É preciso colocar aquilo que se tem e o que se é. Neste caso, abordando um pouco o idioma, nunca diga que é fluente ou avançado se não é o caso. Terceiro: tenha paciência. Há muitos que aceitam um em- prego por causa do salário, e esquecem do objetivo maior, que é sua formação e capaci- tação. Se tem conhecimento e êxito naquilo, não cabe pegar um emprego em outra área apenas por questões financeiras. Isto preju- dica muito a qualidade de vida, em uma si- tuação que dá para contornar. Juliana Góes N Comunicar-se para crescer Comunicar-se para crescer Márcio Agra, coordenador e idealizador da PenseBem SERVIÇO Quem está procurando um ensino dife- renciado e deseja conhecer um pouco mais sobre as aulas particulares da Pen- seBem, pode acessar o site <www. pensebemaulas.com>. Já aqueles que buscam uma plataforma de Inglês onli- ne, a Engoo disponibiliza seu site para mais informações: <www.engoo.com.br> 6 dicas para utilizar o idioma de forma efetiva Pensando em quem busca uma boa oportunidade no mercado de trabalho, a plataforma de ensino de Inglês online Engoo listou seis di- cas para utilizar o idioma de forma efetiva na procura por trabalho e negócios. Confira abaixo: 1. EMPREENDEU? BUSQUE MERCADOS EXTERNOS Uma pesquisa recente do British Council mostra que para 91% dos executivos de 77 países, o Inglês é o idioma dos negó- cios. No entanto, não é preciso ser um profissional de alto cargo para pensar em exportação. Empreendedores podem se utilizar da internet para buscar conta- tos com novos mercados. “Vivemos em uma economia globalizada. Quem em- preende pode optar por fornecer seus produtos e serviços para outros países. O Inglês, como idioma global dos negó- cios, e a internet, como ferramenta de busca por contatos estratégicos, são es- senciais nessa estratégia”, afirma o res- ponsável pelas parcerias da Engoo Bra- sil, Alex Campos. 2. FAÇA NETWORKING COM AS PESSOAS CERTAS Ter um perfil em Inglês nas redes sociais profissionais, como o LinkedIn, ajuda na busca por emprego ou oportunidades de trabalho. Outras mídias sociais, como o Google+ e o Facebook, contam com gru- pos de discussão e páginas em Inglês em que é possível fazer networking e despertar o interesse por profissionais qualificados e que se comunicam bem. 3. USE O INGLÊS PARA BUSCAR EMPREGO FORA DO PAÍS Para aqueles dispostos a deixar o país, a boa comunicação em Inglês permite encontrar e aplicar para ofertas de em- prego no exterior. As mídias sociais tam- bém estão repletas de ofertas de traba- lho pelo mundo. A dica é buscar termos em Inglês referentes ao setor de atua- ção, como por exemplo “Engineer” e “Sa- les” quando as áreas forem Engenharia e Vendas, por exemplo. 4. COMO GANHAR FLUÊNCIA EM INGLÊS A oferta de cursos de Inglês está cada vez mais acessível e se capacitar no formato a distância (EaD) é uma alterna- tiva que oferece mais flexibilidade de ho- rário e professores qualificados em di- versos pontos do mundo. 5. PROCURE OBTER CERTIFICADO INTERNACIONAL É importante também dizer que, para as empresas no exterior, os certificados de escolas brasileiras têm menor relevân- cia. Opte pelos certificados internacio- nais, como TOEFL ou IELTS. 6. VÁ PREPARADO PARA A ENTREVISTA Se preparar e estar seguro antes de qual- quer entrevista de emprego é fundamen- tal. Mas em uma entrevista onde o Inglês será testado, a preparação deve ser mai- or. “É importante praticar com alguém, preferencialmente um tutor profissional, antes de participar de uma entrevista”, explica Alex Campos. Mercado vê segundo idioma como obrigação e exige mais conhecimentos o meio da crise atual, destacam-se no mercado de trabalho, cada vez mais restrito, os profissionais mais capacitados. No entanto, em relação aos últimos anos, nunca se buscou tanto profissionais com conhecimentos diversificados. Inclusive, já é normal vermos empresas que costumam selecionar para cargos operacionais exigirem noções como nível básico de informática e o conhecimento inicial de um segundo idioma. E é pensando neste segundo item, que o EMPREGOS & ESTÁGIOS decidiu abordar a necessidade de uma segunda língua, principalmente o Inglês, na vida profissional. Em um ano olímpico, em que novas oportunidades surgem para a população carioca, falar mais de um idioma é uma das melhores formas de conseguir destaque no mercado de trabalho. O Brasil é o 41° país no ranking de conhecimento na Língua Inglesa. No que concerne à América Latina, o país é o sétimo em proficiência em Inglês, índices ainda muito baixos para o país, que segue atrasado no mercado de trabalho, em relação ao conhecimento da população sobre outro idioma. Para atender a esta demanda de profissionais que vêm buscando esta formação, surgem companhias como a PenseBem - empresa carioca de aulas particulares - que investe no aprendizado de Inglês e Espanhol, entre outros idiomas. De acordo com os coordenadores e idealizadores da instituição, João Octávio e Márcio Agra, esse é o momento ideal para aprimorar o contato com a Língua Inglesa e, ainda, ampliar o conhecimento para idiomas como o Espanhol, também muito requisitado por empresas de diferentes segmentos. Para conhecer um pouco mais sobre a metodologia do ensino particular e compreender a importância deste segundo idioma no mercado atual, o EMPREGOS & ESTÁGIOS conversou com o professor e coordenador, Márcio Agra. Para ele, o Inglês já deixou de ser um requisito e se tornou uma obrigação profissional. “Antigamente nós tínhamos aquele clichê que dizia que o Inglês era necessário para conseguir um bom emprego. Hoje, o Inglês não é mais superficial, é obrigatório. As empresas exigem o domínio do idioma para selecionar candidatos, até quando eles não vão usar a segunda língua”, explica. Confira abaixo a entrevista na íntegra. Divulgação

Comunicar-se para crescer - pensebemaulas.compensebemaulas.com/wp-content/uploads/2016/05/jee-inglês-maio.pdf · que ajude na escolha? Nós oferecemos um serviço de orienta-ção,

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Empregos & Estágios • 6 a 19 de maio de 2016

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Por que optou por lecionar outros idiomas?Márcio Agra - Primeiramente, pela procu-ra. Começamos aqui na empresa somentecom matérias básicas, como Matemática,por exemplo, e, aos poucos, notamos comoo Inglês, principalmente, estava sendo pe-dido demasiadamente. Outro fato interes-sante, é que a maioria dos pedidos peloidioma não se direcionavam aos alunos,oriundos de colégios e cursos, mas sim depessoas que já estavam empregadas, e bus-cavam pelo aperfeiçoamento profissional.Desta forma, nós começamos a encarar oidioma como uma ferramente nossa.

Que oportunidade você viu no mercadopara acreditar no sucesso da PenseBem?Eu e o João Octávio, o outro coordenadorda empresa, quando éramos mais jovens,recorremos às aulas particulares, e o servi-ço, na época, era muito ruim. Porém, con-versando com nossos amigos, percebemosque há uma carência neste meio de aulasparticulares. E os alunos, na maioria dasvezes, que era o meu caso também, em umasala de aula com 40/50 pessoas, não tiramsuas dúvidas por uma série de dificuldades.Hoje, como professor, às vezes eu vejo quetenho um aluno com dificuldade, enquan-to a turma já avançou e ele não. Eu nãotenho como parar a aula para me direcionarsomente para este aluno. Acaba que o pro-fessor fica vendido, ele quer ajudar, mas,infelizmente, ele não pode, enquanto o pro-fessor particular pode dar esta atenção ex-clusiva para este determinado aluno. Nóstambém vemos uma carência muito grandepor este serviço, ainda mais hoje que os alu-nos estão muito antenados na tecnologia eos estudos estão ficando de lado.

Em termos de América Latina, o Brasil é osétimo em proficiência em Inglês. Comovocê avalia esta posição? E por quê?Até 2013, o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) fez um sensoindicando que o Brasil tem uma proficiên-cia baixa, até menor do que os dados atu-ais, mas isso continua preocupante. Anti-gamente, nós tínhamos aquele clichê quedizia que o Inglês era necessário para con-seguir um bom emprego. Hoje, o Inglêsnão é mais superficial, é obrigatório. Asempresas exigem o domínio do idioma paraselecionar candidatos, até quando eles nãovão usar a segunda língua, pois já servecomo uma espécie de filtro no processoseletivo. O Inglês é a língua mais utilizadano mundo e a que mais influencia. Aténossas palavras estão ficando americani-zadas, por exemplo, hot-dog, show, milk-shake.É tudo Inglês. Essa globalização que te-mos, com os mercados interligados, tornao Inglês uma necessidade absurda, mas oBrasil, infelizmente, tem essa proficiência

baixa, estando atrás até dos nossos paísesvizinhos, como Argentina, por exemplo.

Em termos de público-alvo, o que mudouno perfil dos clientes da empresa? Hoje,quem procura mais pelas aulas de idiomas?No início, como disse, buscavam pelo aper-feiçoamento profissional, por exemplo: oaluno vai fazer daqui a dois meses uma vi-agem para a Inglaterra. Neste perfil, ele bus-cava um aprimoramenteo do idioma, prin-cipalemente focado na conversação. Hoje,o perfil não mudou, mas há também mui-tos pedidos na questão do intercâmbio, ouseja, alunos novos, entre 20 e 30 anos, quepreferem aprender o idioma por meio deaulas particulares e não mais por cursos. Issose dá porque o aprendizado é muito maisrápido, se comparado ao grau de foco entreprofessor e aluno. Nós oferecemos todosos níveis, desde o aluno que não sabe nadado idioma até o que deseja aprimorar.

Qual o idioma mais procurado? E por quê?Sim, disparadamente é o Inglês. Porém, oEspanhol está vindo numa crescente legal.O Francês em terceiro e o Italiano, um pou-co menos, logo atrás. No entanto, o Inglêsnão se compara.

Como você avalia esta busca por um se-gundo idioma em termos de sucesso pro-fissional?A Língua Inglesa já virou uma obrigação parao profissional. Logo, as pessoas já estão nabusca por um segundo idioma, sem contarcom a língua nativa. Neste sentido, o Espa-nhol está sendo bastante procurado, princi-palmente pelas companhias multinacionais,que estão presentes no Brasil. Há diversosdados que indicam que o salário aumentade acordo com as capacitações. Então, quan-do um profissional vai para o exterior e preci-sa de um curso de aperfeiçoamento, ao ter-minar o módulo e voltar da viagem, o salárioé elevado. O Espanhol, frente a uma segun-da opção, é o mais pedido hoje em dia.

Quais segmentos de empresas podemosdizer que mais exigem o domínio de umsegundo idioma?Pelo que acompanho, os setores que maisnecessitam de profissionais com um segun-do idioma são os de Tecnologia, Serviços,Turismo e Engenharia. Com relação àsOlimpíadas, onde R$240 bilhões estão sen-do investidos no Brasil, há uma demandapor empregos temporários, com oportuni-dades de efetivação após os jogos. Claroque muitos não serão efetivados, mas osmais bem preparados continuarão.

Em termos de metodologia de ensino,qual a diferença entre as aulas particula-res e as grandes turmas - muito frequen-

tes nos cursos tradicionais?Geralmente o aluno ou os pais nos ligam eperguntam quais livros nós utilizamos. Nósnão usamos livros. Nós preparamos o ma-terial adequado ao aluno. Pode ser que nocurso um livro atenda a cinco alunos, mashá sempre aquele que não entende aquelaideia. Uma metodologia pode servir paraX alunos e para outros não. Aqui na Pen-seBem o professor faz um material novo acada aula, de acordo com o foco deste alu-no: viajar, aperfeiçoamento profissional,conversação, gramática. Acredito que esseseja o maior diferencial, além da aula par-ticular, que dá muito mais ganho em ter-mos de aprendizado.

Quais dicas você dá para um bom desen-volvimento ao longo das aulas?Primeiro: não há milagre. Não se aprende oidioma de uma hora para a outra. Segundo:não tenha vergonha de praticar. Muitos alu-nos sabem o idioma, mas na hora de falareles travam, com medo de que outras pesso-as venham sacanear. Com isso, as pessoasdeixam de pegar a fluência porque elas nãopraticam. É preciso se dedicar, não adiantaum professor particular ou o melhor curso.Se não há estudo e dedicação, não se atingeo resultado. Outra dica legal, que me ajudoumuito na época em que estudei Inglês, é verfilmes e séries com a legenda em Inglês.

Há algum direcionamento específico paradeterminada língua no caso de dúvida naescolha do aluno, ou seja, há um perfil deleque ajude na escolha?Nós oferecemos um serviço de orienta-ção, mas é muito difícil ter algum alunoque não saiba o que quer fazer, em ter-mos de idioma. Mas há essa indecisão,principalmente quando o aluno é maisnovo. Ele sabe que precisa fazer, que osamigos estão fazendo, e ele tem essa dú-vida. Eu, como coordenador, aconselhosempre o Inglês, porque é a língua univer-sal. É interessante que falamos do setorde tecnologia, e os países que mais sedestacam nesta área são os Estados Uni-dos e o Japão. E, até o Japão, em umanegociação, fala Inglês. Agora, em ques-tões mais particulares, ou seja, o alunotem uma família na Itália e a família vaipara lá, é preciso aprender. Agora, se apessoa já tem o Inglês e está nesta dúvi-da, eu indico o Espanhol, pois é o segun-do idioma mais falado, mais requisitado.Obviamente isso depende de tudo. Umexemplo: se o aluno é um historiador, éindicado que aprenda Francês, pois osmaiores historiadores são franceses, asmaiores obras estão em Francês. Isso vaide acordo com a necessidade. Mas, emrazões de boas oportunidades com ospaíses latinos, é indicado o Espanhol.

Há algum caso de algum aluno que perdeuoportunidades de emprego devido ao nãoconhecimento de um segundo idioma?Esta é a frase que os alunos mais falam: aca-bei de perder um emprego porque eu nãotinha um determinado idioma. É o que eufalo, hoje em dia, ter um idioma não é serdiferente, é ser mais um. A empresa já exigecomo filtro. Falando de ano olímpico, a em-presa pode não ter nenhuma obrigatorieda-de do idioma, mas para atender aos estran-geiros o Inglês já é exigido por muitas. Hátambém casos de alunos que falam “Se eunão aprender o Inglês, eu acho que vão medemitir”. Então, recebemos estes casos mui-tas vezes por parte dos profissionais maisvelhos, porque há muitos jovens no merca-do, que já têm o idioma e que entendem detecnologia. Então, é preciso que estes profis-sionais busquem sempre a capacitação.

E há algum caso de sucesso na obtenção doaprendizado de uma nova língua?Sim, tivemos alunos que conseguiram des-taque com cargos de gestores e diretoresem grandes empresas, assim como já viven-ciamos conquistas de objetivos, como mo-rar no exterior, por exemplo. Inclusive, nóstemos um aluno que montou um blog queé super requisitado no mundo dos games,que é todo em Inglês, o que é bem legal.

Quais dicas você dá para quem já dominaum ou mais idiomas e também não conse-gue uma colocação?Primeira coisa: é preciso se capacitar sempre.Não existe mais aquele profissional com umaespecialização ou graduação e que não fazmais nada. É preciso ter em mente que atrásdele estão vindo milhares que querem suavaga, em um mercado cada vez mais restrito.Segundo: nunca minta no currículo. Isso pegamuito mal. É preciso colocar aquilo que setem e o que se é. Neste caso, abordando umpouco o idioma, nunca diga que é fluente ouavançado se não é o caso. Terceiro: tenhapaciência. Há muitos que aceitam um em-prego por causa do salário, e esquecem doobjetivo maior, que é sua formação e capaci-tação. Se tem conhecimento e êxito naquilo,não cabe pegar um emprego em outra áreaapenas por questões financeiras. Isto preju-dica muito a qualidade de vida, em uma si-tuação que dá para contornar.

Juliana Góes

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Comunicar-separa crescer

Comunicar-separa crescer

Márcio Agra, coordenador eidealizador da PenseBem

SERVIÇOQuem está procurando um ensino dife-renciado e deseja conhecer um poucomais sobre as aulas particulares da Pen-seBem, pode acessar o site <www.pensebemaulas.com>. Já aqueles quebuscam uma plataforma de Inglês onli-ne, a Engoo disponibiliza seu site paramais informações: <www.engoo.com.br>

6 dicas para utilizar oidioma de forma efetiva

Pensando em quem busca umaboa oportunidade no mercado detrabalho, a plataforma de ensino deInglês online Engoo listou seis di-cas para utilizar o idioma de formaefetiva na procura por trabalho enegócios. Confira abaixo:

1. EMPREENDEU?BUSQUE MERCADOS EXTERNOSUma pesquisa recente do British Councilmostra que para 91% dos executivos de77 países, o Inglês é o idioma dos negó-cios. No entanto, não é preciso ser umprofissional de alto cargo para pensarem exportação. Empreendedores podemse utilizar da internet para buscar conta-tos com novos mercados. “Vivemos emuma economia globalizada. Quem em-preende pode optar por fornecer seusprodutos e serviços para outros países.O Inglês, como idioma global dos negó-cios, e a internet, como ferramenta debusca por contatos estratégicos, são es-senciais nessa estratégia”, afirma o res-ponsável pelas parcerias da Engoo Bra-sil, Alex Campos.

2. FAÇA NETWORKING

COM AS PESSOAS CERTASTer um perfil em Inglês nas redes sociaisprofissionais, como o LinkedIn, ajuda nabusca por emprego ou oportunidades detrabalho. Outras mídias sociais, como oGoogle+ e o Facebook, contam com gru-pos de discussão e páginas em Inglêsem que é possível fazer networking edespertar o interesse por profissionaisqualificados e que se comunicam bem.

3. USE O INGLÊS PARABUSCAR EMPREGO FORA DO PAÍSPara aqueles dispostos a deixar o país,a boa comunicação em Inglês permiteencontrar e aplicar para ofertas de em-prego no exterior. As mídias sociais tam-bém estão repletas de ofertas de traba-lho pelo mundo. A dica é buscar termosem Inglês referentes ao setor de atua-ção, como por exemplo “Engineer” e “Sa-les” quando as áreas forem Engenhariae Vendas, por exemplo.

4. COMO GANHARFLUÊNCIA EM INGLÊSA oferta de cursos de Inglês está cadavez mais acessível e se capacitar noformato a distância (EaD) é uma alterna-tiva que oferece mais flexibilidade de ho-rário e professores qualificados em di-versos pontos do mundo.

5. PROCURE OBTERCERTIFICADO INTERNACIONALÉ importante também dizer que, para asempresas no exterior, os certificados deescolas brasileiras têm menor relevân-cia. Opte pelos certificados internacio-nais, como TOEFL ou IELTS.

6. VÁ PREPARADOPARA A ENTREVISTASe preparar e estar seguro antes de qual-quer entrevista de emprego é fundamen-tal. Mas em uma entrevista onde o Inglêsserá testado, a preparação deve ser mai-or. “É importante praticar com alguém,preferencialmente um tutor profissional,antes de participar de uma entrevista”,explica Alex Campos.

Mercado vê segundo idioma comoobrigação e exige mais conhecimentos

o meio da crise atual, destacam-se no mercado de trabalho, cada vez mais restrito, os profissionais mais capacitados. No entanto, em relação aos últimos anos,nunca se buscou tanto profissionais com conhecimentos diversificados. Inclusive, já é normal vermos empresas que costumam selecionar para cargosoperacionais exigirem noções como nível básico de informática e o conhecimento inicial de um segundo idioma. E é pensando neste segundo item, que oEMPREGOS & ESTÁGIOS decidiu abordar a necessidade de uma segunda língua, principalmente o Inglês, na vida profissional.

Em um ano olímpico, em que novas oportunidades surgem para a população carioca, falar mais de um idioma é uma das melhores formas de conseguir destaqueno mercado de trabalho. O Brasil é o 41° país no ranking de conhecimento na Língua Inglesa. No que concerne à América Latina, o país é o sétimo em proficiênciaem Inglês, índices ainda muito baixos para o país, que segue atrasado no mercado de trabalho, em relação ao conhecimento da população sobre outro idioma.

Para atender a esta demanda de profissionais que vêm buscando esta formação, surgem companhias como a PenseBem - empresa carioca de aulas particulares - que investe noaprendizado de Inglês e Espanhol, entre outros idiomas. De acordo com os coordenadores e idealizadores da instituição, João Octávio e Márcio Agra, esse é o momento ideal paraaprimorar o contato com a Língua Inglesa e, ainda, ampliar o conhecimento para idiomas como o Espanhol, também muito requisitado por empresas de diferentes segmentos.

Para conhecer um pouco mais sobre a metodologia do ensino particular e compreender a importância deste segundo idioma no mercado atual, o EMPREGOS &ESTÁGIOS conversou com o professor e coordenador, Márcio Agra. Para ele, o Inglês já deixou de ser um requisito e se tornou uma obrigação profissional. “Antigamente nóstínhamos aquele clichê que dizia que o Inglês era necessário para conseguir um bom emprego. Hoje, o Inglês não é mais superficial, é obrigatório. As empresas exigem o domíniodo idioma para selecionar candidatos, até quando eles não vão usar a segunda língua”, explica. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

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