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Conceitos Básicos de Sociologia Max Weber, Karl Marx, Émile Durkheim.

Conceitos básicos de sociologia

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Aula de Sociologia - 3º ANO - Ensino Médio - Síntese de Conceitos Básicos

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Page 1: Conceitos básicos de sociologia

Conceitos Básicos de SociologiaMax Weber, Karl Marx, Émile Durkheim.

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Consciência Coletiva (Durkheim) “Conjunto das crenças e dos sentimentos

comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria.” (Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social. p. 342)

A consciência coletiva, segundo Émile Durkheim (sociólogo francês, 1858-1917), é a força coletiva exercida sobre um indivíduo, que faz com que este aja e viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido.

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Fato Social (Durkheim)Consistem em leis, normas ou quaisquer

outras regras que obrigam o indivíduo a agir em determinada direção, o que garante a manutenção da ordem social estabelecida.

A transgressão aos fatos sociais implica a punição, logo, eles possuem poder imperativo e coercitivo. 

A punição pode se dar através do sistema jurídico ou do afastamento social.As nossas ações não são individuais, mas sim influenciadas pela sociedade.

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Solidariedade (Durkheim)Mecânica OrgânicaSociedades “Primitivas” ou “Arcaicas”

Sociedades Modernas ou “Complexas”

Os indivíduos compartilham das mesmas noções, valores sociais, crenças e religiões.

Os indivíduos  não compartilham dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos.

A correspondência de valores assegura a coesão (união) social.

Os códigos e regras de conduta, os direitos e deveres, asseguram a coesão social.

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Anomia (Durkheim) A anomia é um estado de falta de objetivos e perda

de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.

A Modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornece novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva," participando inconscientemente dos processos coletivos/sociais: perda quase total da atuação consciente e da identidade.

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Alienação (Marx) Para Marx, tem um sentido negativo e é vinculada

ao trabalho, que, ao invés de realizar o homem, o escraviza; ao invés de humanizá-lo, o desumaniza. O homem troca o verbo SER pelo TER: sua vida passa a medir-se pelo que ele possui, não pelo que ele é.

A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias.

Indiferença aos problemas políticos e sociais

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Fetiche da Mercadoria (Marx) A mercadoria (manufatura) quando finalizada, não

mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.

Na modernidade o homem trata as mercadorias (sapatos, bolsas, etc.) como um objeto de adoração, a mercadoria deixa de ter a sua utilidade atual e passa a atribuir um valor simbólico, quase que divino, o ser humano não compra o real, mas sim a transcendência que determinado artefato representa.

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Mais-Valia (Marx)Disparidade entre o

salário pago e o valor do trabalho produzido, que garante o lucro dos empresários e a exploração capitalista.

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Ideologia (Marx)Conjunto de convicções

filosóficas, sociais, políticas etc. de um indivíduo ou grupo de indivíduos. A ideologia é uma interpretação da realidade, que valoriza arbitrariamente algumas ideias em detrimento de outras.

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Materialismo histórico (Marx) O materialismo histórico é uma

abordagem metodológica ao estudo da sociedade, da economia e da história. O materialismo histórico procura as causas de desenvolvimentos e mudanças na sociedade humana nos meios pelos quais os seres humanos produzem coletivamente as necessidades da vida. As classes sociais e a relação entre elas, além das estruturas políticas e formas de pensar de uma dada sociedade, seriam fundamentadas em sua atividade econômica.

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Dialética (Marx)Para Hegel, lei que caracteriza a

realidade como um movimento incessante e contraditório, condensável em três momentos sucessivos (tese, antítese e síntese) que se manifestam simultaneamente em todos os pensamentos humanos e em todos os fenômenos do mundo material.

Para Marx, versão materialista da dialética hegeliana aplicada ao movimento e às contradições de origem econômica na história da humanidade.

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Ação Social (Weber) Ação social é todo comportamento cuja origem

depende da reação ou da expectativa de reação de outras partes envolvidas. Essas “outras partes” podem ser indivíduos ou grupos, próximos ou distantes, conhecidos ou desconhecidos por quem realiza a ação. A ideia central da ação social é a existência de um sentido na ação: ela se realiza de uma parte (agente) para outra. É uma atitude sobre a qual recai ao menos um desejo de intercâmbio, de relacionamento. Como toda relação social , é determinada não só pelos resultados para o agente, mas também pelos efeitos (reais ou esperados) que pode causar ao outro.

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Poder e Dominação (Weber) Weber definiu as dominações como a oportunidade

de encontrar uma pessoa determinada pronta a obedecer a uma ordem de conteúdo determinado:

Dominação legal: a obediência está fundamentada na vigência e aceitação da validade intrínseca das normas e seu quadro administrativo é mais bem representado pela burocracia.

Dominação Tradicional: a autoridade é, pura e simplesmente, suportada pela existência de uma fidelidade tradicional; o governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o servidor.

Dominação Carismática: a autoridade é suportada, graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados.