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Concepção clássica do homem

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Concepção clássica do homem

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O espanto

O homem é um ser histórico, não especializado, não determinado. É frágil e dependente. Sua atitude diante da grandeza do universo, o cosmo, é, então, de espanto.

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A busca por respostas

Sua inquietude diante da grandiosidade do cosmo fará com que o ser humano busque por respostas que expliquem sua origem e de todas as coisas do universo. Além disso, seu objetivo é conseguir uma orientação para sua vida, um sentido.

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Linguagem mítica

A primeira explicação para a origem do homem, do cosmo e dos deuses está na linguagem mítica. Os mitos são narrativas de caráter imaginativo, cujo objetivo é explicar e compreender a realidade por meio de alianças e rivalidades entre os deuses.

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Filósofos naturalistas pré-socráticos

Mais adiante, a busca de respostas estará na filosofia naturalista, período em que os filósofos se ocuparam em determinar a substância fundamental, a arché, que deu origem a todo o cosmo. Seria a água? O ar? O apeiron?

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Século V A.C. – Surgimento da polis

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Com o intercâmbio com outras culturas por meio das viagens marítimas e a crescente vinda de estrangeiros para Atenas, a aristocracia local e seu sistema entraram em crise.

A partir das reformas conduzidas por Clístenes, foram criadas a Ekklésia e a Boulé, assembléias populares e instaurou-se o regime democrática sob a forma direta. Apesar do modelo atual ser representativo, a democracia surgiu de forma direta, com a participação de todos os cidadãos atenienses do sexo masculino. Isso exigiu que desenvolvessem a habilidade retórica para as discussões em praça pública.

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Sofistas

Devido à necessidade do desenvolvimento da retórica e da oratória, surgem na péninsula grega filósofos que vivem como nômades e são pagos para transmitirem tais conhecimentos. Esse grupo ficou conhecido como “sofista”.

Eram muito criticados pela cobrança da transmissão do saber, pelo saber meramente aparente e pelo relativismo, pelo fato de aceitarem as múltiplas possibilidades da verdade.

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Protágoras e Górgias

• Protágoras de Abdera diz em seu tratado que “o homem é a medida de todas as coisas”. Para comprovar tal máxima, utiliza o método antilógico.

• Górgias de Leontino explica seu relativismo por meio da incapacidade do ser humano e da limitação do logos de conhecer a origem das coisas.

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Sócrates

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Apesar de confundido com os sofistas, Sócrates se diferenciava muito deles. Não cobrava pelos ensinamentos, saiu apenas três vezes de sua amada Atenas e, principalmente, buscava definir a essência da vida humana. Segundo ele, a resposta estava na interioridade do ser, na alma, no “eu consciente.”

A função da filosofia é educar essa alma para o Bem, a Verdade, a justiça. Esse processo educativo acontece somente com a aquisição do conhecimento por meio da construção do saber a partir do método socrático(ironia e maiêutica). A virtude, a areté, é, então, o conhecimento e o autodomínio dos desejos a serviço da justiça e da liberdade.

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Platão

Segundo Platão, existem dois mundo: o sensível, meramente constituído por impressões e aparências e o inteligível, do conhecimento e das ideias. Para ele, a alma está no mundo inteligível e o corpo é a prisão que a segura no mundo sensorial. A função do homem é, portanto, libertá-la de sua prisão.

Essa libertação acontecerá por meio da contemplação da alma, que é tripartida(Razão, vontades e apetites). Isso se dará somente se houver prática de virtudes como a temperança, a fortaleza e a prudência. Em suma, a prática da justiça.

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Alegoria da caverna

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Aristóteles

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Aristóteles foi membro da academia de Platão e mentor intelectual de Alexandre, rei da Macedônia. Em sua obra, concebe o homem como:

- Um ser racional, “zôon logikon”. É por meio de sua racionalidade que alcançará o bem supremo, que é o meio termo, a boa consciência, a felicidade(eudaimonia). Isso ocorre por meio da prática de virtudes no plano pessoal(autodomínio das pulsões) e coletivo(justiça social), que são indissociáveis.

- Um ser de paixão e desejo, com as pulsões controladas pela razão.

- Um ser puramente político, pois necessita da polis para realizar-se como homem.

- Em constante transformação, responsável por realizar a passagem da potência para o ato, motivado pelas causas(material, formal, eficiente e final)

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Período helenístico

• Voltado para a interioridade humana e não mais para a pólis. Período de dominação dos macedônios.

• Escolas:- Epicurismo: Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer

como chave para a felicidade. (ausência de dor)- Estoicismo: segundo essa escola, o universo é controlado por

um logos dívino, que propõe aos seres humanos viver de acordo com a lei racional da natureza.

- Cinismo: pregava pelo desapego aos bens materiais e externos. (Caso Diógenes/Alexandre – Barril)

- Pirronismo: representa o ceticismo absoluto.

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