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Conferência Nacional Preparatóriade Comunicações
Painel 7
A visão estratégica e a evolução na gestão do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das
Telecomunicações
Brasília, 19 de setembro de 2007.
Domínio da política de C&T
Hiato tradicional das políticas
Domínio dapolítica industrial
Domínio da políticaeconômica (estímuloao consumo)
Uso
Produção
“Geração” detecnologia
Conhecimento, RHs
Política de
inovação
Inovação = Invenção + Uso
Ciclo de Inovação
Marco Legal
* Lei 9.472/97 - Lei Geral de Telecomunicações:
Art. 77. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, no prazo de cento e vinte dias da publicação desta Lei, mensagem de criação de um fundo para o desenvolvimento tecnológico das telecomunicações brasileiras (...)
Art. 190. Na reestruturação e desestatização da Telecomunicações Brasileiras S.A. - TELEBRÁS deverão ser previstos mecanismos que assegurem a preservação da capacidade em pesquisa e desenvolvimento tecnológico existente na empresa.
* Lei 10.052/00 - instituição do FUNTTEL:
Art. 1º É instituído o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações - Funttel, de natureza contábil, com o objetivo de estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações, nos termos do art. 77 da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997.
ANATEL FINEP BNDESMC MCT MDIC
FUNTTEL
Conselho Gestor do FUNTTEL: aprova as normas de aplicação de recursos do fundo em programas, projetos e atividades prioritárias na área de telecomunicações.
Plano de Aplicação de Recursos trienal, com revisões anuais
Fonte principal de receita: 0,5% da receita líquida dos serviços de telecom
Agentes financeiros: FINEP e BNDES
Programa 8025 do OGU: Inovação Tecnológica em Telecomunicações
Modelo de Gestão
FUNTTEL:Instrumento da PDTI
Inserção do FUNTTEL na Política de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial do País
Objetivo da PITCE
“A Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior tem como objetivo o aumento da eficiência econômica e do desenvolvimento e difusão de tecnologias com maior potencial de indução do nível de atividade e de competição no comércio internacional.”
Modernizaçãoindustrial
Crescimento econômico, Crescimento econômico, aumento da eficiênciaaumento da eficiência e da competitividadee da competitividade
Inovação e desenvolvimento
tecnológico
Alvo
Opções Estratégicas:
SemicondutoresSoftware
Fármacos e Medicamentos
Bens de capital
Como instrumento de fomento à inovação na área dasTecnologias de Informação e Comunicação, o FUNTTEL
procurará articular a demanda por TIC do próprio setor de comunicações com aquela proveniente de outros setores
com significativo impacto social e econômico para a economia.
FUNTTEL:Papel na PITCE
PLANO DEPLANO DEDESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
SETORIALSETORIAL
UNIVERSALIZAÇÃODE SERVIÇOS ESSENCIAIS
DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL
DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
Políticas Públicas de Telecomunicações
Decreto 4.733, de 10/06/2003Decreto 4.733, de 10/06/2003
FUST FUNTTEL
A política tecnológica e industrial para o setor deve criar condições para que a indústria brasileira supere duas barreiras importantes: a baixa disposição a inovar e a escassez de capital de risco.
• Fomento ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras de
telecomunicações
• Fomento à atividade de P&D em telecomunicações no CPqD
• Financiamento ao desenvolvimento tecnológico em telecomunicações
• Capacitação de recursos humanos
• Gestão e Administração do Programa
• Remuneração dos agentes financeiros
Estrutura do Programa 8025
Desempenho do Programa 8025
0
50.000.000
100.000.000
150.000.000
200.000.000
250.000.000
300.000.000
350.000.000
400.000.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
R$
Arrecadado Autorizado Executado
• Valor arrecadado pelo FUNTTEL no período 2001 a 2007: R$ 2,2 bilhões• Orçamento autorizado (LOA + créditos suplementares): R$ 1,3 bilhões
(61%)• Execução no mesmo período: R$ 600 milhões (28%)Obs.: valores consideram o total de recursos, reembolsáveis e não-reembolsáveis
Desempenho do FUNTTEL
Mercado para tecnologias CPqD
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
1800000
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
R$
CPqD Empresas em que CPqD tem participação Empresas com tecnologia licenciada do CPqD
Impacto econômico para o setorde Comunicaçoes
Fator regulador de preço
Efeito da introdução de tecnologia nacional no mercado
• Falta de prioridades temáticas e de estratégia– Predominava demanda espontânea, sem orientação estratégica– Havia excessiva dispersão e fragmentação dos recursos
• Contingenciamento orçamentário (ainda persiste)– Falta demonstrar o impacto dos resultados dos projetos– Falha na comunicação com governo, Congresso e sociedade
• Acompanhamento dos projetos– Correlação entre cronogramas físico e financeiro dos projetos– Ausência de metodologia de acompanhamento e de sistema de gestão– Falha na prestação de contas aos órgãos de controle– Ausência de critérios para alocação de recursos (gestão financeira)
• Falta de foco de mercado– Indefinições quanto à propriedade intelectual– Projetos de fomento sem cooperação com indústria
Deficiências na gestão até 2005
Imprevisibilidade no orçamentodo Programa 8025
166,1 130,7153,1
203,6
94,7
44,395,2
8,4
89,239,1
86,8
24,8
120,0
44,1
239,1157,0
149,1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Valo
res
em R
$ m
ilhõe
s
LOAs
Anos
Reserva de Contingência
Orçamento Funttel - EvoluçãoAutorizado em LOAs e Créditos Especiais e SuplementaresAutorizado em LOAs e Créditos Especiais e Suplementares
Cré
dito
s Es
peci
ais
e S
uple
men
tare
s
%
Irregularidade na liberação
2004 2004 RAPJAN
FEV 5,5 1,1
MAR
ABR 5,5 18,6 10,5
MAI 5,5
JUN 5,5
JUL 2,8 12,4
AGO 9,7
SET 9,6
OUT 33,7 29,0 8,2 5,0 0,6
NOVDEZ 14,1 24,7 40,3 36,6 46,8 24,9
47,1 5,0
% LIBERADO EM DEZ DO
TOTAL
29 27 51 87 100
% LIBERADO
DO PAR APROVADO
100 99 100 88 34
2005
24,9
2006
53
54,0
70
52,1
MESES
92,3 79,5
2001 2002 2003
TOTAL 47,8
LIBERAÇÃO (VALORES EM R$ MILHÕES)2004
Metodologia de controledos projetos de P&Dprecisa ser diferenciadaem relação aos demais tipos de projeto desenvolvidoscom recursos públicos.
Administração dos recursosfinanceiros precisa secompatibilizar com as características de projetosde P&D.
Resolução CGF n.º 40/2007: metas e diretrizes
Áreas prioritárias:
Comunicações digitais sem fio; Plataformas de serviços sobre protocolos IP; Plataformas de suporte à produção e difusão de conteúdos digitais; Comunicações óticas; e Plataformas de gerência de redes, serviços e aplicações.
Pressuposto: aquisição de competência tecnológica e competitividade industrial com base no domínio de tecnologias básicas, como microeletrônica e software.
FUNTTEL:Gestão Estratégica
FUNTTEL:Avanços na gestão
• Elaboração de planejamento estratégico, com diretrizes e metas baseadas na
aplicação industrial do resultado das pesquisas
• Fiscalização em campo de todos os projetos em andamento, com levantamento
e cadastro de infra-estrutura de pesquisa
• Adequação da carteira de projetos às áreas temáticas prioritárias
• Montagem de estrutura de acompanhamento físico-financeiro, com
informatização do processo
• Contratação de consultoria para avaliação de impacto dos resultados obtidos
até 2005
• Revisão das regras de propriedade intelectual e de operação do FUNTTEL, para
dar maior transparência na execução e na apropriação dos resultados
• Preparação de nova rodada de encomendas e chamadas públicas alinhadas à
visão estratégica
• Articulação com FNDCT no desenvolvimento de recursos humanos.
FUNTTEL:Evolução da Gestão Estratégica
Agenda intensiva em coordenação entre os participantes do CGF, MF, MP e Casa Civil;
Criação de regime especial para execução de programas de inovação tecnológica com recursos públicos, levando em consideração as características dos projetos de P&D;
Coerência de objetivos entre as ações de fomento apoiadas pelo FUNTTEL e pelo FNDCT relacionadas com o desenvolvimento das TIC;
Alinhamento permanente com a PITCE, e com seus respectivos instrumentos de incentivo fiscal;
Desenvolvimento industrial baseado em parcerias industrial, dentro e fora do País;
Ênfase na formação de massa crítica de recursos humanos nas áreas temáticas prioritárias;
Apoio preferencial a projetos com características de inovação tecnológica e possibilidade de aplicação industrial e posterior comercialização;
Recuperação do nível de investimento do Programa 8025.
Fatores críticos de sucesso
Ministério das Comunicações
Secretaria de Telecomunicações
Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia
Igor Vilas Boas de Freitas
(61) 3311-6573