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A Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam, que com-
pleta 40 anos a serviço do fortalecimento dos mu-
nicípios paulistas, e com o apoio da Secretaria da
Casa Civil, renova sua tradição em oferecer, aos
gestores públicos e aos candidatos a prefeito, a
vice-prefeito e a vereador de todo o Estado, infor-
mações relevantes acerca do processo eleitoral.
Neste ano, mais do que uma atividade ou progra-
mação, o Cepam organizou um verdadeiro projeto,
denominado Eleições Municipais 2008 e disponi-
biliza desde informações básicas, como o calen-
dário eleitoral, até uma agenda de transição de-
mocrática nos municípios.
Neste jornal, o primeiro movimento do projeto, há um
conjunto exaustivo e relevante de Perguntas e Respos-
tas sobre direito eleitoral, separados em dois grandes
temas: Eleições Municipais e Inelegibilidades.
Essas perguntas, que estão calcadas na longa
tradição e familiaridade de seus técnicos com a
temática das eleições municipais, levam em con-
sideração as mais recentes resoluções dos Tribu-
nais Eleitorais e também a tradição dos julgados
das cortes eleitorais brasileiras e suas súmulas.
Elas foram redigidas em linguagem direta e acessí-
vel, para que todos possam esclarecer suas dúvi-
das e entender a complexidade de nosso sistema
eleitoral e seus normativos.
p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
Volume 1. Número 0. São Paulo, março de 2008
Conheça o Programa Eleições Municipais 2008
Ao fazer este trabalho, o Cepam encontra sua prin-
cipal vocação e função pública: oferecer, a todos
aqueles que se interessam pela questão munici-
pal, informações relevantes e que ajudem no forta-
lecimento dos municípios no processo que melhor
representa a democracia, as eleições.
É bom ressaltar que, pela primeira vez, tere-
mos eleições municipais sob a égide da nova
legislação eleitoral, a qual restringiu bastante os
meios e as formas de divulgação e exercício das
ações de campanha, bem como aumentou o ri-
gor, devidamente, sobre a prestação de contas
de campanha. Temos a certeza de que a leitura
atenta dessas questões, bem como sua perió-
dica consulta, servirá como elucidativo apoio e
pesquisa para os interessados, e garantirá elei-
ções municipais livres mais idôneas e legais, em
amplo sentido.
As informações aqui contidas também serão
disponibilizadas no site www.cepam.sp.gov.br ,
em linguagem igualmente fácil e com interface
simples e didática.
O leitor encontrará, nas páginas a seguir, a progra-
mação completa do Programa Eleições Municipais
2008, suas atividades, que se estenderão por todo
o interior paulista, bem como os produtos e serviços
associados. Boa leitura!
Processo Eleitoral: o que pode e o que não pode? Novo produto do Cepam. PÁGINA 24
Que acontece se a maioria absoluta dos votos válidos não for
atingida? PÁGINA 3
De quem é a responsabilidade das despesas nas campanhas
eleitorais? PÁGINA 5
Quais as condições para os candidatos concorrerem nas
eleições? PÁGINA 4
As dependências da câmara
municipal podem ser
utilizadas para propaganda
eleitoral? PÁGINA 6
Podem ser feitos shows artísticos nas
inaugurações? PÁGINA 12
Datas mais importantes do Calendário
Eleitoral? PÁGINA 23
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam�
A Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam lança neste ano o Programa Eleições Municipais 2008, que representa um pacote
de ações com eventos, capacitações e lançamentos de publicações. O programa percorrerá todo o Estado de São Paulo.
“O pacote nasceu com a proposta de enriquecer e orientar as ações que os agentes políticos, e os candidatos aos cargos
eletivos de vereador e prefeito, terão de tomar. Essas orientações, passadas por meio das ações previstas no pacote, fo-
mentam a transparência em processos como o encerramento de mandato, para uma transição democrática de governo, e o
fortalecimento do poder municipal”, explica Felipe Soutello, presidente do Cepam.
Além de orientar os candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito quanto à importância de sua candidatura para a população
e da postura que devem assumir durante as eleições, o Programa Eleições Municipais 2008 também vai auxiliar os atuais
prefeitos quanto ao encerramento de mandato e fechamento das contas. “Serão quatro etapas”, ressalta o presidente da
Fundação: “A Capacitação dos Candidatos às Eleições; a Orientação para Transição de Governo; posteriormente acontecem
os Seminários para Novos Prefeitos e Vereadores; e, por último, o tema Exercício de Mandato do Executivo e do Legislativo,
que deve acontecer no primeiro semestre de 2009, em seminários voltados aos candidatos eleitos”.
Cepam lança pacote para Ano Eleitoral
CurSo ElEiçõES MuNiCiPAiS 2008 E TrANSição dE GoVErNoAbrindo a primeira etapa dos trabalhos deste pacote, o cur-
so Eleições Municipais 2008 vai preparar os candidatos a
vereador, prefeito e vice-prefeito para o processo eletivo.
Serão 15 capacitações, nas 14 regiões do Estado e na ca-
pital. Em seguida, já na segunda fase do Programa, o ob-
jetivo será auxiliar as equipes de transição com subsídios
que servirão como instrumentos facilitadores na “troca das
cadeiras” dos governos municipais, por meio de uma vi-
deoconferência. “Aqui, mais uma vez, desenvolvemos uma
metodologia com ênfase na orientação para que e o pro-
cesso de transição seja transparente”, ressalta Soutello.
A apresentação de uma série de procedimentos para os
que encerram seus mandatos e os que vão iniciar sua ad-
ministração a partir do exercício financeiro de 2009 e a im-
portância de uma transição de governo democrática são
conceitos que compõem os trabalhos a serem desenvolvi-
dos nesta fase.
ElEiToSIniciando a terceira fase do Programa do Cepam para as
Eleições 2008, acontece o IX Seminário para Novos Prefei-
tos e Vereadores. Composto por painéis temáticos e deba-
tes, o seminário vai reunir os prefeitos eleitos, vice-prefei-
tos e vereadores, e outros interessados. Paralelamente ao
evento acontecerá uma feira com estandes de secretarias
estaduais, organismos multilaterais, e outras instituições de
interesse dos municípios, que tenham programas e linhas de
financiamento a apresentar às novas equipes de governo.
Por fim, a quarta e última etapa, prevista para o primeiro
semestre de 2009, será composta por seminários sobre
o exercício de mandato, voltados aos candidatos eleitos.
Confira, nesta página, mais informações do pacote do Ce-
pam sobre o Programa Eleições Municipais 2008.
Fase 1 - Capacitação dos Candidatos às EleiçõesLançamento das publicações:
- Jornal Cepam Eleições Municipais 2008 –
Perguntas e Respostas
- Manual das Eleições Municipais 2008
- Pode! Não Pode! – Campanha Eleitoral 2008
- CD: Legislação e Jurisprudência – Eleições 2008
Datas Previstas
- ABERTURA NO CEPAM – SÃO PAULO – 28/4/2008
- ARAÇATUBA – 5/5/2008
- BAURU – 6/5/2008
- PRESIDENTE PRUDENTE – 13/5/2008
- MARÍLIA – 14/5/2008
- BARRETOS – 26/5/2008
- SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 27/5/2008
- RIBEIRÃO PRETO – 3/6/2008
- FRANCA – 4/6/2008
- CAMPINAS – 9/6/2008
- ARARAQUARA – 10/6/2008
- REGISTRO 17/6/2008
- SANTOS – 18/6/2008
- SOROCABA – 23/6/2008
- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – 24/6/2008
Fase 2 - orientação para Transição de GovernoVideoconferência: Encerramento do Exercício Financeiro do Go-
verno Municipal
Lançamento das publicações:
Guia de Transição de Governo – Um Processo Democrático
Roteiro dos 100 Dias
Fase 3 - iX Seminário para Novos Prefeitos e VereadoresLançamento das publicações:
Administração do Município – O Papel do Prefeito
A Câmara Municipal – O Papel do Vereador
Cerimonial Público para o Município
Perfil do Prefeito Paulista 2009 – 2012
Fase 4 - Exercício de Mandato do Executivo e do legislativo | 2009Saiba mais. Participe e inscreva-se pelo site do Cepam -
www.cepam.sp.gov.br – ou envie email com sua solicitação
para [email protected].
Elaboração do texto | Coordenadoria
de Assistência Jurídica
Autor | José Carlos Macruz
Estagiário | André Zanardo
Elaboração e coordenação
editorial | Assessoria de
Comunicação e Marketing
Jornalista responsável | Uirá Lopes
MTB 36.446
revisão | Eva Célia Barbosa e Karen
Layher (estagiária)
Projeto gráfico, diagramação e
arte-final | Jorge Monge, Marina
Brasiliano e Oca Som e Imagem
ilustração | Sérgio Fabris
Tiragem | 10.000
Av. Professor Lineu Prestes, 913
Cidade Universitária - CEP 05508-000
São Paulo - SP
11 3811-0300 - Fax 3813-5969
www.cepam.sp.gov.br
�
ElEiçõES MuNiCiPAiS
Quando acontecem as eleições para prefeito, vice-
prefeito e vereador?
Elas se realizarão simultaneamente no primeiro do-
mingo do mês de outubro do ano em que houver
eleições, ou seja, em 5 de outubro de 2008.
PrEFEiTo E ViCE-PrEFEiTo
A eleição para prefeito e vice-prefeito é em um úni-
co turno ou em dois turnos?
Para os municípios com menos de 200.000 eleito-
res, a eleição se resolve em um único turno. Basta
que o candidato tenha a maioria dos votos válidos.
Para os municípios com mais de 200.000 eleitores,
somente há um segundo turno se nenhum candida-
to obtiver a maioria absoluta dos votos válidos. Mas,
se a obtiver, a eleição também se encerra.
Que são os votos válidos?
São os votos efetivamente dados a um candidato. Não
são considerados válidos os votos brancos e nulos.
Que vem a ser a maioria absoluta dos votos válidos?
É o primeiro número inteiro acima da metade dos
votos efetivamente conferidos pelos eleitores a um
candidato. Em um município com, por exemplo,
300.000 eleitores, onde são obtidos 250.000 votos
válidos, o candidato que obtiver 125.001 desses vo-
tos é considerado eleito.
Que acontece se a maioria absoluta dos votos váli-
dos não for atingida?
Far-se-á o segundo turno e apenas com os dois
candidatos mais votados.
No segundo turno, quem ganha as eleições?
Ganha o candidato que obtiver a maioria dos votos
válidos, não computados os votos brancos e nulos.
E quando serão realizadas as eleições na hipótese
de segundo turno?
No último domingo de outubro do ano eleitoral. No
caso, em 26 de outubro de 2008.
Há alguma medida a ser tomada na hipótese de um
dos candidatos que disputariam o segundo turno
morrer, desistir ou sofrer um impedimento?
Nessa hipótese, será convocado, entre os candida-
tos remanescentes, o de maior votação.
VErEAdor
Qual o sistema de eleição dos vereadores?
Os vereadores são eleitos de acordo com o sistema
da representação proporcional, pelo qual as cadei-
ras existentes na câmara serão distribuídas na pro-
porção dos votos dados a cada legenda partidária.
Como serão distribuídas as cadeiras na câmara
municipal?
Para a distribuição, deve-se encontrar o quociente
eleitoral e o quociente partidário.
Como se determina o quociente eleitoral?
Determina-se o quociente eleitoral com a divisão do
número de votos válidos pelo número de lugares a
preencher na câmara municipal, desprezada a fra-
ção igual ou inferior a meio, arredondando-se para
um a fração superior a meio.
E como se obtém o quociente partidário?
Obtém-se o quociente partidário de cada partido
com a divisão do número de votos dados à legen-
da pelo quociente eleitoral, desprezada a fração.
Quem estará eleito pelo sistema de representação
proporcional?
Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um
partido ou coligação quantos o respectivo quociente
partidário indicar, na ordem da votação nominal que
cada um tenha recebido.
Na distribuição das cadeiras pode acontecer de
não serem todas preenchidas?
Sim. Neste caso, é utilizada a técnica da maior mé-
dia, pela qual se adiciona mais um lugar aos que
foram obtidos pelos os partidos; depois, toma-se
o número de votos válidos atribuídos a cada parti-
do e divide-se por aquela soma; o primeiro lugar a
preencher caberá ao partido que obtiver a maior
média. Repete-se a mesma operação tantas vezes
quantas forem as sobras, até sua total distribuição
pelos diversos partidos.
Como serão determinados os eleitos?
O preenchimento dos lugares com que cada partido
for contemplado far-se-á segundo a ordem de vota-
ção de seus candidatos.
Qual o procedimento a ser adotado quando ne-
nhum partido obtiver o quociente eleitoral?
Pode acontecer de nenhum partido conseguir obter
o quociente eleitoral, que é o número de votos ne-
cessários à eleição de cada candidato. Neste caso,
considerar-se-ão eleitos, até serem preenchidos to-
dos os lugares, os candidatos mais votados.
No caso de haver coligação, há um procedimento
especial para a eleição dos vereadores?
No caso de haver coligação, como funciona como um
grande partido político, a ela aplicam-se todas as re-
gras do sistema de representação proporcional.
ColiGAçõES
É permitido aos partidos políticos, dentro da mes-
ma circunscrição, celebrar coligações?
Sim, a coligação é permitida aos partidos políticos,
dentro da mesma circunscrição, tanto para a eleição
majoritária (prefeito e vice-prefeito), quanto para a
proporcional (vereador) ou para ambas.
No caso de coligação para as eleições proporcio-
nais é permitido, dentre os mesmos partidos que
formaram a coligação para a eleição majoritária,
formarem coligação entre si?
Sim. A vedação é relativa à inclusão, na coligação para
Eleições Municipais 2008
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam�
as eleições proporcionais, de partidos estranhos à
coligação majoritária. (Parecer Cepam 23.252/2004
– Laís de Almeida Mourão)
Como pode se dar a composição partidária na coli-
gação para as eleições proporcionais?
Dentre os partidos A, B e C que se coligaram para a
eleição majoritária, para efeito da proporcional, pode
usar a mesma composição ou, ainda, A + B; B + C
ou A + C.
A coligação deve ter denominação própria?
A coligação, para efeito de processo eleitoral, no
trato dos interesses interpartidários e no relacio-
namento com a Justiça Eleitoral, deve ter deno-
minação própria, que pode ser a junção de todas
as siglas dos partidos que a integram e a ela são
atribuídas as obrigações e prerrogativas de parti-
do político.
Feitas as coligações, como as siglas partidárias
serão utilizadas?
Para efeito de propaganda, a coligação feita para a
eleição majoritária municipal usará, obrigatoriamen-
te, sob sua denominação, todas as siglas dos parti-
dos políticos que a integram. No caso da coligação
feita para a eleição proporcional, cada partido usará
apenas sua legenda sob o nome da coligação.
Na formação das coligações podem inscrever-se candi-
datos filiados a qualquer um dos partidos integrantes?
Sim, podem inscrever-se candidatos filiados a qual-
quer um dos partidos integrantes, cujo registro deve
ser subscrito pelos presidentes, delegados, bem
como pelos representantes ou pela maioria dos
membros dos órgãos executivos de direção dos par-
tidos coligados respectivos.
Como a coligação é representada perante a Jus-
tiça Eleitoral?
É representada pela pessoa designada pelo partido
político integrante da coligação ou por delegados
indicados pelos partidos que a compõem, podendo
ser nomeados até:
- três delegados perante o Juízo Eleitoral;
- quatro delegados perante o Tribunal Regional
Eleitoral (TRE);
- cinco delegados perante o Tribunal Superior Elei-
toral (TSE).
CoNVENçõES PArTidáriAS
Em que documento são estabelecidas as normas
para a escolha, substituição de candidatos e for-
mação de coligações?
As normas devem estar estabelecidas no estatuto do
partido, observadas as disposições da lei eleitoral.
E se o estatuto do partido político for omisso quan-
to às normas para a escolha, substituição dos can-
didatos e formação das coligações?
No caso de omissão do estatuto, cabe ao órgão de
direção nacional do partido fazê-lo, devendo publi-
car no Diário Oficial da União até 180 dias antes das
eleições municipais (8 de abril de 2008).
Quando serão feitas as escolhas dos candidatos
pelo partido e a deliberação sobre as coligações?
Entre os dias 10 e 30 de junho de 2008, lavrando-se
ata em livro aberto, bem como rubricado pela Jus-
tiça Eleitoral.
Quais as condições para os candidatos concorre-
rem nas eleições?
Os candidatos devem possuir a nacionalidade bra-
sileira, estarem no pleno exercício de seus direitos
políticos e alistados como eleitores, terem a idade
mínima de 21 anos de idade para concorrerem ao
mandato de prefeito e vice-prefeito e 18 anos para
o mandato de vereador, domicílio eleitoral e filiação
partidária deferida pelo partido, ambos até um ano
antes do pleito, prazo esse que, para as eleições do
ano 2008, expirou em 7 de outubro de 2007.
Como ficará a filiação partidária do candidato cujo
partido fundiu-se ou incorporou-se a outro partido?
No caso de fusão ou incorporação de partidos, é
considerada, para efeito de filiação partidária, a data
de filiação do candidato ao partido de origem.
Os atuais detentores de mandato de vereador, e
os que tenham exercido esses cargos em qualquer
período da legislatura que estiver em curso, têm
assegurado o registro de candidatura para o mes-
mo cargo pelo partido a que estejam filiados?
Não. A candidatura nata foi afastada por decisão do
Tribunal Pleno da Corte Suprema, na Ação Direta de
Inconstitucionalidade 2.530 – DF, cujo relator foi o
ministro Sidney Sanches, publicada no DJ de 21 de
novembro de 2003, p. 7. Todo e qualquer pretendente
ao mandato de vereador, em respeito ao princípio da
isonomia entre os pré-candidatos, deve ser escolhido
em convenção.
rEGiSTro dAS CANdidATurAS
Quantos candidatos podem ser registrados por
partido político para as eleições proporcionais?
Cada partido poderá registrar candidatos para as
câmaras municipais, até 150% do número de luga-
res a preencher. Se forem 20, as cadeiras, podem
ser registrados até 30 candidatos.
E se houve coligação?
No caso de coligação, independentemente do
número de partidos que a integram, somente po-
dem ser registrados candidatos em número cor-
respondente ao dobro do número de lugares a
preencher. Se forem 15 as cadeiras, 30 podem
ser os candidatos registrados.
Quantas vagas devem ser reservadas para cada
sexo nas eleições proporcionais?
Cada partido político e/ou coligação deve reservar o
mínimo de 30% e o máximo de 70% para candida-
turas de cada sexo.
E se cada cálculo levar a uma fração?
Em todos os cálculos, será sempre desprezada a
fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual
ou superior. Por exemplo: se o resultado for igual a
3,4 iguala-se para menor, ou seja, três, e se de 3,5 a
3,9 arredonda-se para quatro.
No caso de as convenções para a escolha de can-
didatos não atingirem o número máximo de candi-
datos permitidos, isto é, diante de sobra de vagas,
os órgãos de direção dos partidos respectivos po-
dem preencher essas vagas?
Sim, os órgãos de direção dos partidos respectivos
podem preencher as vagas remanescentes até 60
dias antes do pleito. No entanto, sempre observan-
do a regra que impõe os percentuais mínimos e má-
ximos para cada sexo.
Qual é o prazo para os partidos e coligações regis-
trarem os candidatos na Justiça Eleitoral e quais os
requisitos necessários para tal?
Os partidos e coligações terão até as 19 horas do
dia 5 de julho de 2008 para registrar seus candi-
datos na Justiça Eleitoral, com a apresentação de
cópia da ata da convenção; autorização por escrito
do candidato; prova de filiação partidária; declara-
ção de bens assinada pelo candidato; cópia do título
eleitoral ou certidão fornecida pelo cartório eleitoral
de que o candidato é eleitor na circunscrição ou que
requereu sua inscrição; ou, ainda, transferência de
domicílio dentro do prazo permitido; certidão de qui-
tação eleitoral; certidões criminais fornecidas pelos
órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral estadual e
federal; fotografia do candidato, nas dimensões es-
tabelecidas nas Instruções da Justiça Eleitoral, para
inserção no painel da urna eletrônica de votação.
E se os partidos e coligações não registrarem os
seus candidatos?
Os candidatos devem providenciar os seus respec-
tivos registros perante a Justiça Eleitoral até as 19
horas do dia 7 de julho de 2008, ou seja, nas 48
horas seguintes ao encerramento do prazo previsto
para que os partidos ou coligações o façam.
Que medida deve ser tomada pelos Tribunais de
Contas com relação aos candidatos que tiveram
suas contas relativas ao exercício de cargos ou
funções públicas rejeitadas por irregularidade
insanável e por decisão irrecorrível do órgão
competente?
Até o dia 5 de julho de 2008, os tribunais devem dis-
ponibilizar à Justiça Eleitoral o rol dos que tiveram
suas contas rejeitadas por irregularidade insanável e
por decisão irrecorrível do órgão competente, ressal-
vados os casos em que a questão estiver sendo sub-
metida à apreciação do Poder Judiciário, ou em que
já exista sentença judicial favorável ao interessado.
O candidato a vereador pode registrar as suas va-
riações nominais?
Sim, pode indicar, no pedido de registro, além do
seu nome completo, as variações nominais com que
deseja ser registrado, até o máximo de três opções,
com menção da ordem de preferência que deseja
registrar-se, podendo ser o prenome, sobrenome,
cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo
qual é mais conhecido, desde que não se estabele-
ça dúvida quanto à sua identidade, não atente con-
tra o pudor, e não seja ridículo ou irreverente.
�
Quando existir caso de homonímia entre os candi-
datos, qual o procedimento a ser adotado pela Jus-
tiça Eleitoral?
Em caso de coincidência dos nomes indicados pelo
candidato com os de outro candidato, o procedi-
mento, pela ordem, será o seguinte:
- havendo dúvida, poderá exigir do candidato pro-
va de que é conhecido por dada opção de nome,
indicada no pedido de registro;
- ao candidato que, na data máxima prevista para o
registro, esteja exercendo mandato eletivo ou o te-
nha exercido nos últimos quatro anos, ou que, nesse
mesmo prazo, se tenha candidatado com um dos
nomes que indicou, será deferido o seu uso no re-
gistro, ficando outros candidatos impedidos de fazer
propaganda com esse mesmo nome;
- ao candidato que, pela sua vida política, social ou
profissional, seja identificado por um dado nome
que tenha indicado, será deferido o registro com
esse nome, observado o disposto na parte final
do inciso anterior;
- tratando-se de candidatos cuja homonímia não
se resolva pelas regras dos dois incisos anterio-
res, a Justiça Eleitoral deverá notificá-los para
que, em dois dias, cheguem a acordo sobre os
respectivos nomes a serem usados;
- não havendo acordo no caso do inciso ante-
rior, a Justiça Eleitoral registrará cada candi-
dato com o nome e o sobrenome constantes
no pedido de registro, observada a ordem de
preferência ali definida.
No caso de dúvida na apuração dos votos dados a
homônimos, qual é o procedimento a ser tomado?
Em caso de dúvidas na apuração de votos dados a ho-
mônimos, ou seja, nas hipóteses de nomes, sobreno-
mes, ou variações nominais registradas que coincidam,
prevalecerá o número sobre o nome do candidato.
A Justiça Eleitoral pode exigir do candidato
prova de que é conhecido por determinada opção
de nome por ele indicado?
Sim, quando seu uso puder confundir o eleitor.
A Justiça Eleitoral pode indeferir todo pedido de
variação de nome coincidente com nome de candi-
dato a eleição majoritária?
Sim, salvo para candidato que esteja exercendo
mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos
quatro anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha
concorrido em eleição com o nome coincidente.
O partido ou coligação pode substituir candidato,
após o término final do prazo do registro?
Sim, para aquele que for considerado inelegível, renun-
ciar ou falecer ou, ainda, que tiver seu registro indeferi-
do ou cancelado. Tem O partido ou a coligação tem o
prazo de até dez dias contados do fato ou da decisão
judicial que deu origem à substituição para requerer a
substituição junto à Justiça Eleitoral.
Na hipótese de se tratar de candidato de coligação,
para as eleições majoritárias, qual o procedimento
a ser adotado para a substituição?
A substituição deverá fazer-se por decisão da maio-
ria absoluta dos órgãos executivos de direção dos
partidos coligados, podendo o substituto ser filia-
do a qualquer partido dela integrante, desde que o
partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao
direito de preferência.
Até quando podem ser substituídos os candidatos
nas eleições majoritárias?
As substituições dos candidatos a cargos majori-
tários podem se dar até o dia anterior ao da elei-
ção, quando as cédulas não serão alteradas e os
votos dados ao nome do substituído serão con-
tados para o substituto, conforme entendimento
manifestado pelo TRE de São Paulo, durante o
processo eleitoral de 1996, em face de idêntico
dispositivo contido na Lei 9.100/95, que regulou
aquelas eleições.
Em qual prazo pode haver a substituição de candi-
dato a vereador?
A substituição pode ser feita até dez dias após a
renúncia, inelegibilidade, falecimento, indeferimento
ou cancelamento do registro, desde que efetiva-
da até 60 dias antes das eleições (4 de agosto de
2008). Após esse interregno, nenhuma substituição
para vereador pode ocorrer.
Que pode ocorrer com os registros dos candida-
tos expulsos de seus partidos políticos até a data
das eleições?
Os candidatos estão sujeitos ao cancelamento do
registro, a ser decretado pela Justiça Eleitoral, após
solicitação do partido.
Quando é enviada ao TSE a relação dos candidatos
a prefeito, vice-prefeito e vereadores?
Até 45 dias antes das eleições (19 de agosto de
2008), quando os TREs enviarão ao TSE a relação
dos candidatos às eleições para prefeito e vice
e para vereadores, da qual constarão, obrigato-
riamente, a referência ao sexo e ao cargo a que
concorrem, tendo por objetivo a centralização e a
divulgação de tais dados.
ArrECAdAção E APliCAção dE rECurSoS NAS CAMPANhAS ElEiTorAiS
De quem é a responsabilidade das despesas nas
campanhas eleitorais?
É dos partidos ou de seus candidatos.
Qual o limite de gastos na campanha para os car-
gos em disputa?
Caberá à lei, observadas as peculiaridades locais, fixar
até o dia 10 de junho de cada ano eleitoral o limite dos
gastos de campanha para os cargos em disputa.
E se não for editada a referida lei limitadora dos
gastos de campanha?
Não sendo editada lei até a data estabelecida, ca-
berá a cada partido político fixar o limite de gastos,
comunicando-o à Justiça Eleitoral, que dará a essas
informações ampla publicidade.
Quando serão comunicados os valores máximos de
gastos que cada partido ou coligação fará por car-
go eletivo?
Serão comunicados aos respectivos tribunais eleito-
rais na ocasião do pedido de registro de seus candida-
tos, observados os limites estabelecidos em lei ou pe-
los partidos políticos. Tratando-se de coligação, cada
partido que a integra fixará o valor máximo de gastos.
Qual a conseqüência na hipótese de haver gastos
além do limite máximo estabelecido pelos partidos
e coligações para cada cargo eletivo?
O responsável sujeita-se ao pagamento de multa no
valor de cinco a dez vezes a quantia excedente.
Quando o partido deve constituir seus comitês
financeiros?
Até dez dias úteis após a escolha de seus candida-
tos em convenção, para que possam arrecadar re-
cursos e aplicá-los em suas campanhas eleitorais.
Até quando os comitês devem ser registrados?
Até cinco dias após sua constituição, nos órgãos da
Justiça Eleitoral competentes para registrarem os
candidatos.
Deve haver um comitê financeiro para cada uma das
eleições para as quais o partido apresente candidato
próprio?
Sim, sem prejuízo de poder haver a reunião, em um
único comitê, das atribuições relativas às eleições
de uma dada circunscrição.
A quem incumbe a administração financeira da
campanha?
Incumbe ao candidato a cargo eletivo, que a fará, di-
retamente ou por intermédio de pessoa por ele desig-
nada, usando recursos repassados pelo comitê, inclu-
sive os relativos à cota do Fundo Partidário, recursos
próprios ou doações de pessoas físicas ou jurídicas.
O candidato e a pessoa responsável pela admi-
nistração financeira de sua campanha respondem
pela veracidade das informações financeiras e
contábeis da campanha?
Sim, a responsabilidade é solidária, devendo ambos
assinar a respectiva prestação de contas.
Os partidos e os candidatos devem abrir uma conta
bancária?
Sim, devem obrigatoriamente abrir conta bancária es-
pecífica para o registro de todo o movimento financeiro
da campanha. Em razão disso, nenhum banco poderá
se recusar a fazer a abertura de referidas contas e nem
exigir limite mínimo de depósito.
Há alguma exceção à obrigatoriedade de abertura
de conta bancária?
Sim, no caso da eleição municipal para prefeito e ve-
reador, em municípios nos quais não houver agência
bancária e para as eleições para vereador em muni-
cípios que tenham menos de 20.000 eleitores.
Qual a conseqüência pelo uso de recursos finan-
ceiros para pagamento de gastos eleitorais que não
provenham da conta aberta para tal finalidade?
Implica a desaprovação da prestação de contas do
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
partido ou candidato; comprovado o abuso de
poder econômico, será cancelado o registro da
candidatura ou cassado o diploma, se já houver
sido outorgado.
Que ocorre se as contas do candidato forem
rejeitadas?
A Justiça Eleitoral remeterá cópia de todo o pro-
cesso ao Ministério Público Eleitoral para que este
represente à Justiça Eleitoral, diretamente ao corre-
gedor-geral ou regional, relatando fatos e indicando
provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de
investigação judicial para apurar uso indevido, des-
vio ou abuso do poder econômico em benefício de
candidato ou de partido político.
Em que momento as pessoas físicas podem fazer
doações?
Somente a partir do registro dos comitês financeiros.
De que forma as doações podem ser feitas?
Em dinheiro ou em quantias estimáveis em dinheiro,
mediante recibo eleitoral. As doações de recursos
financeiros somente podem ser efetuadas na conta
aberta pelo candidato ou pelo partido e devem ser
feitas por meio de cheques cruzados e nominais ou
transferência eletrônica de depósitos ou em depósi-
tos em espécie devidamente identificados.
Existem limitações para as doações?
Sim. Se a doação for de pessoa física, a quantia fica
restrito a 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano
anterior à eleição, no caso, em 2007. Se a doação en-
volver recursos do próprio candidato, ela ficará restrita
ao valor máximo estabelecido por seu partido.
Há alguma conseqüência para doação acima dos
limites estabelecidos?
Sim. A doação de quantia acima dos limites fixados
sujeita o infrator ao pagamento de multa no valor de
cinco a dez vezes a quantia em excesso.
O candidato pode doar dinheiro ou bens a terceiros?
Não. Ficam vedadas quaisquer doações em dinhei-
ro, bem como de troféus, prêmios, ajudas de quais-
quer espécies feitas por candidato, entre o registro
e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas.
As pessoas jurídicas podem contribuir para a cam-
panha eleitoral?
Sim, podem fazer doações e contribuições e apenas
a partir do registro dos comitês financeiros dos par-
tidos ou coligações.
Há limitação para a doação e contribuição das pes-
soas jurídicas?
Sim, ficam limitadas a 2% do faturamento bruto do
ano anterior à eleição.
E se a doação e contribuição das pessoas jurídicas
excederem o limite?
Sujeita a pessoa jurídica ao pagamento de multa no
valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso,
além de estar proibida de participar de licitações pú-
blicas e de celebrar contratos com o Poder Público
pelo período de cinco anos, por determinação da
Justiça Eleitoral, em processo no qual seja assegu-
rada ampla defesa.
Quem está proibido de doar recursos a partidos
políticos e candidatos?
Estão proibidos de doar, de forma direta ou indire-
ta, tanto em dinheiro quanto em valor estimável em
dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qual-
quer espécie:
- as entidades ou governos estrangeiros;
- os órgãos da Administração Pública direta e indi-
reta ou fundações mantidas com recursos prove-
nientes do Poder Público, portanto, englobadas
as autarquias, empresas públicas e sociedades
de economia mista, assim como subsidiárias
mantidas por recursos públicos;
- os concessionários ou permissionários de
serviço público;
- as entidades de direito privado que recebam, na
condição de beneficiárias, contribuição compul-
sória em virtude de disposição legal;
- as entidades de utilidade pública, de classe ou sindical;
- as pessoas jurídicas sem fins lucrativos que rece-
bam recursos do exterior;
- as entidades beneficentes e religiosas;
- as entidades esportivas que recebam recursos públicos;
- as organizações não-governamentais que rece-
bam recursos públicos; e
- as organizações da sociedade civil de interesse
público.
Quais as conseqüências ao partido que descum-
prir as normas relativas à arrecadação e aplica-
ção de recursos?
Perde o direito de receber a quota do Fundo Par-
tidário do ano seguinte, sem prejuízo de respon-
derem, os candidatos beneficiados, por abuso de
poder econômico.
Que são considerados gastos eleitorais sujeitos a
registro e aos limites legais?
- confecção de material impresso de qualquer na-
tureza e tamanho;
- propaganda e publicidade direta ou indireta, por
qualquer meio de divulgação, destinada a con-
quistar votos;
- aluguel de locais para a promoção de atos de
campanha eleitoral;
- despesas com transporte ou deslocamento de can-
didato e de pessoal a serviço das candidaturas;
- correspondência e despesas postais;
- despesas de instalação, organização e funcionamento
de comitês e serviços necessários às eleições;
- remuneração ou gratificação de qualquer espécie
a pessoal que preste serviços às candidaturas ou
aos comitês eleitorais;
- montagem e operação de carros de som, de pro-
paganda e assemelhados;
- a realização de comícios ou eventos destinados à
promoção de candidatura;
- produção de programas de rádio, televisão ou vídeo,
inclusive os destinados à propaganda gratuita;
- realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;
- aluguel de bens particulares para veiculação, por
qualquer meio, de propaganda eleitoral;
- custos com a criação e inclusão de sítios na Internet;
- multas aplicadas aos partidos ou candidatos por
infração ao disposto na legislação eleitoral.
- produção de jingles, vinhetas e slogans para pro-
paganda eleitoral.
O candidato pode receber recursos de eleitor em
apoio à sua candidatura?
Sim, até a quantia equivalente a 1.000 Ufirs, não sujei-
tos a contabilização, desde que não reembolsados.
PrESTAção dE CoNTAS
Quem está sujeito à prestação de contas?
Tanto os candidatos às eleições majoritárias (prefei-
to e vice-prefeito), quanto os candidatos às eleições
proporcionais (vereador).
Quem tem a incumbência de prestá-las nas eleições
majoritárias?
Cabe ao comitê financeiro, devendo a prestação de
contas vir acompanhada dos extratos das contas
bancárias referentes à movimentação dos recursos
financeiros usados na campanha e da relação dos
cheques recebidos, com a indicação dos respectivos
números, valores e emitentes.
E nas eleições proporcionais?
Pode ser feita pelo próprio candidato ou pelos co-
mitês financeiros.
Ao receber as prestações de contas e demais infor-
mações dos candidatos às eleições majoritárias e
dos candidatos às eleições proporcionais que opta-
rem por prestar contas por seu intermédio, quais os
cuidados que os comitês financeiros devem ter?
Os comitês financeiros devem:
- a verificar se os valores declarados pelo candi-
dato à eleição majoritária como tendo sido rece-
bidos por intermédio do comitê conferem com
seus próprios registros financeiros e contábeis;
- resumir as informações contidas nas prestações
de contas, de forma a apresentar demonstrativo
consolidado das campanhas dos candidatos.
E tem prazo para as prestações de contas dos can-
didatos e do próprio comitê serem encaminhadas à
Justiça Eleitoral?
Sim. O encaminhamento deve ser feito até o trigési-
mo dia posterior à realização das eleições, isto é, até
4 de novembro de 2008.
E se houver segundo turno, no caso das elei-
ções majoritárias?
Havendo segundo turno, o encaminhamento da
prestação de contas dos candidatos que o dispu-
taram, referente aos dois turnos, deve se dar até o
trigésimo dia posterior à sua realização, isto é, 25 de
novembro de 2008.
Se os candidatos às eleições proporcionais opta-
rem por prestar contas diretamente à Justiça Elei-
toral, tem prazo para fazê-lo?
Sim. A prestação de contas deve ser encaminhada
até o trigésimo dia posterior à realização das elei-
ções, que é 4 de novembro de 2008.
�
Qual a conseqüência para a inobservância do pra-
zo de encaminhamento da prestação de contas à
Justiça Eleitoral?
É uma irregularidade que impede a diplomação dos
eleitos, enquanto perdurar.
Quando será publicada a decisão da Justiça Eleito-
ral sobre a prestação de contas dos eleitos?
Será publicada em sessão até oito dias antes da di-
plomação. A diplomação dar-se-á até 18 de dezem-
bro de 2008 e a publicação tem que ocorrer até 10
de dezembro do mesmo ano.
Erros materiais ou formais corrigidos podem levar à
rejeição da prestação de contas?
Não, muito menos à cominação de sanção a candi-
dato ou partido.
A Justiça Eleitoral pode requisitar técnicos do Tri-
bunal de Contas do Estado para auxiliá-la no exa-
me das contas?
Sim, pelo tempo que for necessário, assim como,
havendo indício de irregularidade na prestação de
contas, requisitar diretamente do candidato ou do
comitê financeiro as informações adicionais neces-
sárias, bem como determinar a complementação
dos dados ou o saneamento das falhas.
Por quanto tempo os candidatos e partidos devem
conservar a documentação relativa às contas?
Por até 180 dias depois da diplomação e, se houver
alguma pendência judicial relativa às contas, con-
servadas até decisão final.
Que providência pode ser tomada por partido po-
lítico ou coligação com o objetivo de apurar con-
dutas em desacordo com a Lei Eleitoral relativas à
arrecadação e gastos de recursos?
Pode representar à Justiça Eleitoral relatando fatos e
indicando provas e pedir a abertura de investigação
judicial para apurar as condutas tidas por ilegais,
aplicando-se o procedimento previsto no artigo 22
da Lei Complementar 64/1990.
Que ocorre se for comprovada a captação, ou gas-
tos ilícitos, de recursos para fins eleitorais?
Será negado diploma ao candidato, ou cassado, se
já houver sido outorgado.
A sobra financeira de campanha deve ser declara-
da na prestação de contas?
Sim, e após julgados todos os recursos, deve ser
transferida ao partido ou à coligação, neste caso,
para divisão entre os partidos que a compõem.
A sobra de recursos financeiros da campanha pode ser
utilizada pelos partidos políticos para qualquer fim?
Não. Deve ser utilizada, total e exclusivamente, para
criar e manter instituto ou fundação de pesquisa e
de doutrinação e educação política.
PESquiSAS ElEiTorAiS
As pesquisas de opinião pública sobre as eleições
ou os candidatos, para conhecimento público,
devem ser registradas na Justiça Eleitoral?
Sim. As entidades e empresas por ela responsável
são obrigadas a registrar cada pesquisa realizada
na Justiça Eleitoral.
O registro da pesquisa deve ser feito até quando?
Até cinco dias antes da divulgação dos resultados.
Quais informações são registradas?
São registradas nos órgãos da Justiça Eleitoral, aos
quais compete fazer o registro dos candidatos, as
seguintes informações:
- quem contratou a pesquisa;
- valor e origem dos recursos despendidos no
trabalho;
- metodologia e período de realização da pesquisa;
- plano amostral e ponderação quanto a sexo, ida-
de, grau de instrução, nível econômico e área
física de realização do trabalho, intervalo de con-
fiança e margem de erro;
- sistema interno de controle e verificação, con-
ferência e fiscalização da coleta de dados e do
trabalho de campo;
- questionário completo aplicado ou a ser aplicado;
- o nome de quem pagou pela realização do trabalho.
A Justiça Eleitoral tem o dever de dar publicidade
ao registro de pesquisa?
Sim. Ela afixará imediatamente, no local de costu-
me, aviso comunicando o registro das informações,
colocando-as à disposição dos partidos ou coliga-
ções com candidatos ao pleito, os quais a elas terão
livre acesso pelo prazo de 30 dias.
Qual a conseqüência por ter sido divulgada pesqui-
sa sem o devido registro?
Sujeita os responsáveis a multa no valor de 50.000
a 100.000 Ufirs.
E se for divulgada pesquisa fraudulenta?
A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui cri-
me, punível com detenção de seis meses a um ano
e multa no valor de 50.000 a 100.000 Ufirs.
Os partidos podem ter acesso ao sistema interno
de controle, verificação e fiscalização da coleta de
dados das entidades que divulgaram pesquisas de
opinião relativas às eleições, incluídos os referen-
tes à identificação dos entrevistadores?
Sim, mediante requerimento à Justiça Eleitoral, e, por
meio de escolha livre e aleatória de planilhas individu-
ais, mapas ou equivalentes, podem confrontar e con-
ferir os dados publicados, preservada a identidade
dos respondentes.
Qual a sanção imposta àquele que impedir o aces-
so ao sistema interno de controle, verificação e fis-
calização da coleta de dados ou a qualquer ato que
vise a retardar, impedir ou dificultar a ação fiscali-
zadora dos partidos?
Constitui crime, punível com detenção, de seis meses
a um ano, com a alternativa de prestação de serviços
à comunidade pelo mesmo prazo, e multa no valor de
10.000 a 20.000 Ufirs. A esse crime se sujeitam, tam-
bém, os representantes legais da empresa ou entida-
de de pesquisa e do órgão veiculador.
E se houver a comprovação de irregularidade nos
dados publicados?
Os responsáveis praticam crime, punível com
detenção, de seis meses a um ano, com a alter-
nativa de prestação de serviços à comunidade
pelo mesmo prazo, e multa no valor de 10.000
a 20.000 Ufirs, sem prejuízo da obrigatoriedade
da veiculação dos dados corretos no mesmo es-
paço, local, horário, página, caracteres e outros
elementos de destaque, de acordo com o veícu-
lo usado. A esse crime se sujeitam, também, os
representantes legais da empresa ou entidade de
pesquisa e do órgão veiculador.
ProPAGANdA ElEiTorAl
Que é propaganda eleitoral?
É aquela “que leva ao conhecimento geral, ainda
que de forma dissimulada, a candidatura, mesmo
que apenas postulada, a ação política que se pre-
tende desenvolver ou razões que induzam a con-
cluir que o beneficiário é o mais apto ao exercício
de função pública. Sem tais características, poderá
haver mera promoção pessoal, apta, em determi-
nadas circunstâncias a configurar abuso de poder
econômico, mas não propaganda eleitoral. (...)” (Ac.
16.183, de 17/2/2000, rel. Min. Eduardo Alckmin; no
mesmo sentido o Ac. 15.732, de 15/4/1999, do mes-
mo relator, e o Ac. 16.426, de 28/11/2000, rel. Min.
Fernando Neves.).
A partir de quando é permitida a propaganda eleitoral?
A partir do dia 6 de julho de 2008, sob pena de su-
jeitar o responsável pela divulgação da propagan-
da antecipada e, quando comprovado seu prévio
conhecimento, o beneficiário, à multa no valor de
20.000 a 50.000 Ufirs ou equivalente ao custo da
propaganda, se este for maior.
O postulante a cargo eletivo pode realizar propaganda
interpartidária com vistas à indicação de seu nome?
Sim, é possível realizá-la, na quinzena anterior à
escolha pelo partido, vedado o uso de rádio, televi-
são e outdoor, sob pena de sujeitar o responsável
pela divulgação da propaganda e, quando compro-
vado seu prévio conhecimento, o beneficiário, à mul-
ta no valor de 20.000 a 50.000 Ufirs ou equivalente
ao custo da propaganda, se este for maior.
Há restrições de uso de bens públicos para propa-
ganda eleitoral?
Sim. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permis-
são do Poder Público, ou que a ele pertençam, e nos
de uso comum, inclusive postes de iluminação pública
e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes,
paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é
vedada a veiculação de propaganda de qualquer na-
tureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de
placas, estandartes, faixas e assemelhados.
E se forem veiculadas propagandas eleitorais nos
bens públicos?
O responsável fica sujeito, após a notificação e compro-
vação, à restauração do bem e, caso não cumprida no
prazo, a multa no valor de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00.
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
As dependências da câmara municipal podem ser
utilizadas para propaganda eleitoral?
Sim, f icando a cargo da mesa diretora o seu
discipl inamento.
É possível propaganda eleitoral por meio de fixação
de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições
em bens particulares?
Sim, desde que autorizado pelo proprietário ou pos-
suidor do bem, ressalvados os preceitos de higiene
e estética urbana constantes da legislação munici-
pal pertinente. Além disso, independe da obtenção
de licença municipal e de autorização da Justiça
Eleitoral para tanto.
A polícia deve expedir licença para a realização de
ato de propaganda partidária ou eleitoral?
Não. Qualquer ato de propaganda partidária ou
eleitoral, seja em recinto aberto ou fechado, inde-
pende de licença da polícia. No entanto, o candi-
dato, partido ou coligação promotora do ato fará a
devida comunicação à autoridade policial em, no
mínimo, 24 horas antes de sua realização, a fim de
que esta lhe garanta, segundo a prioridade do avi-
so, o direito contra quem tencione usar o local no
mesmo dia e horário.
E quais providências devem ser tomadas pela auto-
ridade policial diante do ato de propaganda?
As necessárias à garantia de sua realização e ao
funcionamento do tráfego e dos serviços públicos
que o evento possa afetar.
Qual o horário permitido para o funcionamento de
alto-falantes ou amplificadores de som?
Entre as 8 e as 22 horas.
Em que hipóteses são vedados a instalação e o uso
de alto-falantes ou amplificadores de som?
São vedados a instalação e o uso desses equipa-
mentos em distância inferior a 200 metros:
- das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos muni-
cípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, dos quar-
téis e outros estabelecimentos militares;
- dos hospitais e casas de saúde;
- das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e tea-
tros, quando em funcionamento.
Em que horário são permitidas a realização de
comícios e a utilização de aparelhagem de so-
norização fixa?
São permitidas no horário compreendido entre as 8
e as 22 horas.
No dia da eleição é permitido o uso de alto-falan-
tes e amplificadores de som ou a promoção de co-
mício ou carreata?
Não, constituindo crime punível com detenção, de
seis meses a um ano, com a alternativa de presta-
ção de serviços à comunidade pelo mesmo período,
e multa no valor de 5.000 a 15.000 Ufirs.
Existem outras propagandas eleitorais vedadas no
dia da eleição?
Sim. A arregimentação de eleitor ou a propaganda de
boca-de-urna e a divulgação de qualquer espécie de
propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos,
mediante publicações, cartazes, camisas, bonés, broches
ou dísticos em vestuário, ambas tidas por crimes puníveis
com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa
de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo pe-
ríodo, e multa no valor de 5.000 a 15.000 Ufirs.
Durante a campanha eleitoral é permitida a distri-
buição de bens ou materiais aos eleitores?
Está vedada na campanha eleitoral a confecção,
utilização e distribuição por comitê, candidato, ou
com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bo-
nés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer
outros bens ou materiais que possam proporcionar
vantagem ao eleitor.
Pode ser realizado showmício para a promoção de
candidatos?
Não. Está proibida a realização de showmício ou de
evento assemelhado para promoção de candidatos, e
a apresentação, remunerada ou não, de artistas com
a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.
Está autorizada a realização de propaganda eleito-
ral mediante outdoors?
Não, e o seu descumprimento sujeita a empresa
responsável, os partidos, coligações e candidatos à
imediata retirada da propaganda irregular e ao paga-
mento de multa no valor de 5.000 a 15.000 Ufirs.
É permitida propaganda eleitoral que use símbolos,
frases ou imagens, associadas ou semelhantes às
empregadas por órgão de governo, empresa públi-
ca ou sociedade de economia mista?
Não, e o seu descumprimento constitui crime, puní-
vel com detenção, de seis meses a um ano, com a
alternativa de prestação de serviços à comunidade
pelo mesmo período, e multa no valor de 10.000 a
20.000 Ufirs.
A propaganda eleitoral pode ser cerceada ou cons-
tituir-se em objeto de multa?
Não. A propaganda eleitoral não pode ser cerceada
ou constituir-se objeto de multa, sob o pretexto do
exercício do poder de polícia, desde que realizada
em obediência aos permissivos legais.
Quando ocorre a captação de sufrágio?
Quando o candidato doar, oferecer, prometer ou en-
tregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem
ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusi-
ve emprego ou função pública, desde o registro da
candidatura até o dia da eleição.
E se restar comprovada a captação?
O candidato está sujeito a pena de multa de 1.000 a
50.000 Ufirs e cassação do registro ou do diploma,
observado o procedimento previsto no artigo 22 da
Lei Complementar 64/1990.
ProPAGANdA ElEiTorAl NA iMPrENSA
É permitida a realização de propaganda eleitoral na
imprensa escrita?
Sim, desde que observado o espaço máximo, por
edição, para cada candidato, de um oitavo de pági-
na de jornal padrão e um quarto de página de revista
ou tablóide, cujo desrespeito sujeita os responsá-
veis pelos veículos de divulgação e os partidos, coli-
gações ou candidatos beneficiados a multa no valor
de R$ 1.000,00 a R$ 10.000,00 ou equivalente ao da
divulgação da propaganda paga, se este for maior.
ProPAGANdA ElEiTorAl No rádio, NA TElEViSão E NA iNTErNET
Quando é possível realizar propaganda eleitoral na
televisão e no rádio?
Apenas durante o horário gratuito, sendo proibida a
propaganda paga.
As emissoras de rádio e televisão estão sujeitas a
restrições em sua programação normal e noticiário
no ano eleitoral?
Sim, a partir de 1º/7/2008.
E quais são as restrições?
Sob pena de sujeitar as emissoras de rádio e televi-
são e os sítios da internet ao pagamento de multa no
valor de 20.000 a 100.000 Ufirs, duplicada em caso
de reincidência, elas não podem:
- transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jor-
nalística, imagens de realização de pesquisa ou
qualquer outro tipo de consulta popular de nature-
za eleitoral em que seja possível identificar o entre-
vistado ou em que haja manipulação de dados;
- usar trucagem, montagem ou outro recurso de áu-
dio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou
ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou
produzir ou veicular programa com esse efeito;
- veicular propaganda política ou difundir opinião
favorável ou contrária a candidato, partido, coli-
gação, seus órgãos ou representantes;
- dar tratamento privilegiado a candidato, partido
ou coligação;
- veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries
ou qualquer outro programa com alusão ou crí-
tica a candidato ou partido político, mesmo que
dissimuladamente, exceto programas jornalísti-
cos ou debates políticos;
- divulgar nome de programa que se refira a candi-
dato escolhido em convenção, ainda quando pree-
xistente, inclusive se coincidir com o nome do can-
didato ou com a variação nominal por ele adotada.
Sendo o nome do programa o mesmo que o do
candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena
de cancelamento do respectivo registro.
Essas restrições também alcançam os sítios divul-
gados na internet?
Sim. Atingem os sítios mantidos pelas empresas de
comunicação social na internet e demais redes des-
tinadas à prestação de serviços de telecomunica-
ções de valor adicionado.
Que emissoras de televisão são atingidas pelas re-
gras de propaganda eleitoral?
�
As que operam em VHF e UHF e os canais de te-
levisão por assinatura sob a responsabilidade do
Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das
Assembléias Legislativas, da Câmara Legislativa do
Distrito Federal ou das câmaras municipais.
Os partidos, as coligações ou os candidatos podem
usar recursos, em suas propagandas eleitorais gra-
tuitas, com o objetivo de ridicularizar ou degradar
os adversários?
Não. Está vedado o uso de trucagem, montagem ou
outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer for-
ma, degrade ou ridicularize candidato, partido ou co-
ligação, ou produzir ou veicular programa com esse
efeito, assim como transmitir, ainda que sob a forma
de entrevista jornalística, imagens de realização de
pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular
de natureza eleitoral em que seja possível identificar o
entrevistado ou em que haja manipulação de dados.
A partir de quando não pode mais ser transmi-
tido programa apresentado ou comentado por
candidato escolhido em convenção?
A partir do resultado da convenção, sob pena de
sujeitar a emissora ao pagamento de multa no valor
de 20.000 a 100.000 Ufirs, duplicada em caso de
reincidência.
Quando é veiculada a propaganda eleitoral gratuita
nas emissoras de rádio e televisão?
No prazo de 45 dias anteriores a antevéspera das
eleições, ou seja, a partir de 19/8/2008.
Podem ser realizados debates nas emissoras de
rádio e televisão?
Independentemente da propaganda eleitoral gra-
tuita, está autorizada a realização de debates para
as eleições majoritárias e proporcionais com a
participação de candidatos dos partidos com repre-
sentação na Câmara dos Deputados, e facultada a
dos demais.
Como são feitos os debates nas eleições majoritárias?
Nas eleições majoritárias, a apresentação dos de-
bates poderá ser feita:
a) em conjunto, estando presentes todos os candi-
datos a um mesmo cargo eletivo;
b) em grupos, estando presentes, no mínimo, três
candidatos.
E como será feito o debate nas eleições proporcionais?
Os debates deverão ser organizados de modo que
assegurem a presença de número equivalente de
candidatos de todos os partidos e coligações a um
mesmo cargo eletivo, podendo desdobrar-se em
mais de um dia, sendo vedada a presença de um
mesmo candidato à eleição proporcional em mais
de um debate da mesma emissora.
Pode ser feito debate sem a presença de algum
candidato?
Sim, desde que o veículo de comunicação responsá-
vel comprove havê-lo convidado com a antecedên-
cia mínima de 72 horas da realização do debate.
Quais regras devem ser observadas pelas emissoras
para a realização dos debates?
Os debates deverão ser parte de programação pre-
viamente estabelecida e divulgada pela emissora,
fazendo-se mediante sorteio a escolha do dia e da
ordem de fala de cada candidato, salvo se celebra-
do acordo em outro sentido entre os partidos e coli-
gações interessados.
Qual a conseqüência para a emissora que desa-
tender as regras estabelecidas para a feitura dos
debates?
O descumprimento sujeita a empresa infratora à
suspensão, por 24 horas, de sua programação
normal, transmitindo, durante esse período, a cada
15 minutos, a informação de que se encontra fora do
ar por ter desobedecido à Lei Eleitoral, sem prejuízo
de, no caso de reiteração de conduta, ter duplicado
o período de suspensão.
Em quais dias e horários serão veiculadas as pro-
pagandas eleitorais gratuitas para prefeito e vice-
prefeito nas emissoras de rádio?
Serão veiculadas às segundas, quartas e sextas-fei-
ras, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30.
Em quais dias e horários serão veiculadas as pro-
pagandas eleitorais gratuitas para prefeito e vice-
prefeito nas emissoras de televisão?
Serão veiculadas das 13h às 13h30 e das 20h30 às
21h às segundas, quartas e sextas-feiras.
Em que dias e horários serão veiculadas as propa-
gandas eleitorais gratuitas para vereador nas emis-
soras de rádio?
Às terças, quintas e sábados, das 7h às 7h30 e das
12h às 12h30.
Em quais dias e horários serão veiculadas as pro-
pagandas eleitorais gratuitas para vereador nas
emissoras de televisão?
Às terças, quintas e sábados, das 13h às 13h30 e
das 20h30 às 21h.
Como serão distribuídos os horários reservados à
propaganda eleitoral gratuita nas eleições?
Serão distribuídos entre todos os partidos e coli-
gações que tenham candidato e representação na
Câmara dos Deputados, observados os seguintes
critérios:
- um terço, igualitariamente;
- dois terços, proporcionalmente ao número de
representantes na Câmara dos Deputados, con-
siderado, no caso de coligação, o resultado da
soma do número de representantes de todos os
partidos que a integram.
E qual é o parâmetro para se definir a representa-
ção de cada partido na Câmara dos Deputados?
É a representação partidária, resultante da eleição.
E se houve fusão ou incorporação de partidos?
O número de representantes de partido que tenha
resultado de fusão ou que se tenha incorporado a
outro corresponde à soma dos representantes que
os partidos de origem possuíam quando do resulta-
do da eleição.
Caso não haja emissora de televisão ou de rádio
no município, quais as providências que devem ser
adotadas pelos partidos?
Nos municípios em que não houver emissora de te-
levisão e de rádio, os órgãos regionais de direção da
maioria dos partidos participantes da eleição podem
requerer à Justiça Eleitoral a reserva de 10% do tempo
destinado à propaganda eleitoral gratuita para divulga-
ção em rede da propaganda dos candidatos desses
municípios pelas emissoras geradoras que os atingem,
cabendo à Justiça Eleitoral definir a divisão do tempo
entre os candidatos dos municípios vizinhos, de forma
que o número máximo de municípios a serem atendi-
dos seja igual ao de emissoras geradoras disponíveis.
Como será feita a propaganda eleitoral gratuita nos
municípios em que houver segundo turno?
Se houver segundo turno, as emissoras de rádio e
televisão devem reservar, a partir de 48 horas da
proclamação dos resultados do primeiro turno e até
a antevéspera da eleição (24/10/2008), horário des-
tinado à divulgação da propaganda eleitoral gratui-
ta, dividido em dois períodos diários de 20 minutos
para cada eleição, iniciando-se às 7 e às 12 horas
no rádio, e às 13 e às 20h30 na televisão, cujo tempo
de cada período diário será dividido igualitariamente
entre os candidatos.
Como é feita a escolha da ordem de veiculação da
propaganda de cada partido ou coligação no pri-
meiro dia do horário eleitoral gratuito?
É feita por meio de sorteio efetuado pela Justiça
Eleitoral. Após o primeiro dia do horário eleito-
ral gratuito, a cada dia que se seguir, a propa-
ganda veiculada por último, na véspera, será a
primeira, apresentando-se as demais na ordem
do sorteio.
As emissoras de rádio e televisão devem reser-
var espaço em sua programação diária para in-
serções partidárias relativas à propaganda elei-
toral gratuita?
Sim. Devem reservar 30 minutos diários para a pro-
paganda eleitoral gratuita, a serem usados em in-
serções de até 60 segundos, a critério do respectivo
partido ou coligação, assinadas obrigatoriamente
pelo partido ou coligação, e distribuídas, ao longo
da programação veiculada entre as 8 e as 24 horas,
obedecido o seguinte:
- o tempo será dividido em partes iguais para a
utilização nas campanhas dos candidatos às
eleições majoritárias e proporcionais, bem como
de suas legendas partidárias ou das que compo-
nham a coligação, quando for o caso;
- destinação exclusiva do tempo para a campanha
dos candidatos a prefeito e vice-prefeito, no caso
de eleições municipais;
- a distribuição levará em conta os blocos de
audiência entre as 8 e as 12 horas, as 12 e as 18
horas, as 18 e as 21 horas, as 21 e as 24 horas;
- na veiculação das inserções é vedada a utilização
de gravações externas, montagens ou trucagens,
computação gráfica, desenhos animados e efei-
tos especiais, e a veiculação de mensagens que
possam degradar ou ridicularizar candidato, par-
tido ou coligação.
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam10 p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
A partir de quando a Justiça Eleitoral convocará os
partidos e representantes das emissoras de televi-
são para a elaboração dos planos de mídia da pro-
paganda eleitoral gratuita?
A partir do dia 8 de julho de 2008, garantida a
todos participação nos horários de maior e me-
nor audiência.
Os programas eleitorais gratuitos podem ser cen-
surados?
Não serão admitidos cortes instantâneos ou qual-
quer tipo de censura prévia nos programas eleitorais
gratuitos.
As propagandas eleitorais gratuitas podem ridicu-
larizar candidatos?
Não. É vedada a veiculação de propaganda que
possa degradar ou ridicularizar candidatos, sujei-
tando-se o partido ou coligação infratores à perda
do direito à veiculação de propaganda no horário
eleitoral gratuito do dia seguinte. Pode o candidato,
o partido ou a coligação requerer à Justiça Eleitoral,
ainda, que seja impedida a reapresentação de pro-
paganda ofensiva à honra de candidato, à moral e
aos bons costumes.
Existem condições para a participação de cidadãos
na propaganda eleitoral gratuita no primeiro turno?
Sim. Dos programas de rádio e televisão destinados
à propaganda eleitoral gratuita de cada partido ou
coligação pode participar, em apoio aos candida-
tos deste ou daquele, qualquer cidadão não filiado a
outra agremiação partidária ou a partido integrante
de outra coligação, sendo vedada a participação de
qualquer pessoa mediante remuneração.
E no segundo turno? Também existem condições
para a participação dos cidadãos?
No segundo turno das eleições não é permitida, nos
programas de rádio e televisão destinados à pro-
paganda eleitoral gratuita de cada partido ou coli-
gação, a participação de filiados a partidos que te-
nham formalizado o apoio a outros candidatos.
A propaganda eleitoral gratuita feita por partido,
coligação ou candidato também sofre restrições?
Sim. São vedados:
I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista
jornalística, imagens de realização de pesquisa ou
qualquer outro tipo de consulta popular de natureza
eleitoral em que seja possível identificar o entrevista-
do ou em que haja manipulação de dados;
II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de
áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem
ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou
produzir ou veicular programa com esse efeito.
Quais as conseqüências ao partido, coligação e
candidato pelo descumprimento das restrições im-
postas à sua propaganda eleitoral?
A inobservância sujeita o partido ou coligação à perda
de tempo equivalente ao dobro do usado na prática
do ilícito, no período do horário gratuito subseqüen-
te, dobrada a cada reincidência, devendo, no mesmo
período, exibir-se a informação de que a não veicula-
ção do programa resulta de infração da Lei Eleitoral.
dirEiTo dE rESPoSTA
Após que momento será assegurado o direito de
resposta a candidato, partido ou coligação atingi-
do por ofensa?
A partir da escolha de candidatos em convenção,
é assegurado o direito de resposta, ainda que de
forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação
caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente in-
verídica, difundidos por qualquer veículo de comu-
nicação social.
Quais os prazos para requerer o direito de resposta?
O ofendido, ou seu representante legal, pede o direito
de resposta à Justiça Eleitoral nos seguintes prazos,
contados a partir da veiculação da ofensa:
I – 24 horas, quando se tratar do horário eleitoral
gratuito;
II – 48 horas, quando se tratar da programação nor-
mal das emissoras de rádio e televisão;
III – 72 horas, quando se tratar de órgão da impren-
sa escrita.
Com o recebimento do pedido de direito de respos-
ta, que deve fazer a Justiça Eleitoral?
Recebido o pedido, a Justiça Eleitoral deve notificar
imediatamente o ofensor para que se defenda em 24
horas, devendo a decisão ser prolatada no prazo má-
ximo de 72 horas da data da formulação do pedido.
No caso de pedido de resposta relativo à ofensa
veiculada na imprensa escrita, quais regras devem
ser observadas?
a) o pedido deverá ser instruído com um exemplar
da publicação e o texto para resposta;
b) deferido o pedido, a divulgação da resposta dar-
se-á no mesmo veículo, espaço, local, página, tama-
nho, caracteres e outros elementos de realce usados
na ofensa, em até 48 horas após a decisão ou, tra-
tando-se de veículo com periodicidade de circulação
maior que 48 horas, na primeira vez em que circular;
c) por solicitação do ofendido, a divulgação da res-
posta será feita no mesmo dia da semana em que
a ofensa foi divulgada, ainda que fora do prazo de
48 horas;
d) se a ofensa for produzida em dia e hora que
inviabilizem sua reparação dentro dos prazos
estabelecidos nas alíneas anteriores, a Justiça Eleitoral
determinará a imediata divulgação da resposta;
e) o ofensor deverá comprovar nos autos o cumpri-
mento da decisão, mediante dados sobre a regular
distribuição dos exemplares, a quantidade impressa
e o raio de abrangência na distribuição.
No caso de pedido de resposta relativo à ofensa
veiculada em programação normal das emissoras
de rádio e televisão, quais regras devem ser ob-
servadas?
a) a Justiça Eleitoral, à vista do pedido, deverá notifi-
car imediatamente o responsável pela emissora que
realizou o programa para que entregue em 24 horas,
sob as penas do artigo 347 do Código Eleitoral, có-
pia da fita da transmissão, que será devolvida após
a decisão;
b) o responsável pela emissora, ao ser notificado
pela Justiça Eleitoral ou informado pelo reclamante
ou representante, por cópia protocolada do pedido
de resposta, preservará a gravação até a decisão
final do processo;
c) deferido o pedido, a resposta será dada em até 48
horas após a decisão, em tempo igual ao da ofensa,
porém nunca inferior a um minuto.
E no caso de pedido de resposta relativo à ofensa
veiculada no horário eleitoral gratuito, quais regras
devem ser observadas?
a) o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao
da ofensa, nunca inferior, porém, a um minuto;
b) a resposta será veiculada no horário destinado
ao partido ou coligação responsável pela ofensa,
devendo necessariamente dirigir-se aos fatos nela
veiculados;
c) se o tempo reservado ao partido ou coligação
responsável pela ofensa for inferior a um minuto, a
resposta será levada ao ar tantas vezes quantas se-
jam necessárias para a sua complementação;
d) deferido o pedido para resposta, a emissora gera-
dora e o partido ou coligação atingidos deverão ser
notificados imediatamente da decisão, na qual deve-
rão estar indicados quais os períodos, diurno ou no-
turno, para a veiculação da resposta, que deverá ter
lugar no início do programa do partido ou coligação;
e) o meio magnético com a resposta deverá ser en-
tregue à emissora geradora, até 36 horas após a
ciência da decisão, para veiculação no programa
subseqüente do partido ou coligação em cujo horá-
rio se praticou a ofensa;
f) se o ofendido for candidato, partido ou coligação
que tenha usado o tempo concedido sem responder
aos fatos veiculados na ofensa, terá subtraído tempo
idêntico do respectivo programa eleitoral; tratando-
se de terceiros, ficarão sujeitos à suspensão de igual
tempo em eventuais novos pedidos de resposta e à
multa no valor de 2.000 a 5.000 Ufirs.
E se a ofensa ocorrer em dia e hora que inviabilizem
sua reparação dentro dos prazos legais?
A resposta será divulgada nos horários que a Justi-
ça Eleitoral determinar, ainda que nas 48 horas an-
teriores ao pleito, em termos e forma previamente
aprovados, de modo a não ensejar tréplica.
Da decisão sobre o exercício do direito de resposta
cabe recurso?
Sim. Cabe recurso às instâncias superiores, em 24
horas da data de sua publicação em cartório ou ses-
são, assegurado ao recorrido oferecer contra-razões
em igual prazo, a contar da sua notificação.
Qual o prazo para a Justiça Eleitoral proferir suas
decisões acerca do direito de resposta?
O prazo máximo é de 24 horas, sob pena de sujeitar
a autoridade judiciária às penas previstas no artigo
345 do Código Eleitoral.
Qual a conseqüência para o não-cumprimento inte-
gral ou em parte da decisão judicial que conceder
a resposta?
O infrator está sujeito ao pagamento de multa no
valor de 5.000 a 15.000 Ufirs, duplicada em caso de
reiteração de conduta, sem prejuízo do disposto no
artigo 347 do Código Eleitoral.
11
FiSCAlizAção dAS ElEiçõES
Quem pode ser escolhido como fiscal e delegado
pelos partidos ou coligações?
As pessoas maiores de 18 anos e as que não fa-
çam parte de mesa receptora, por nomeação do juiz
eleitoral.
O fiscal pode ser nomeado para fiscalizar mais de
uma Seção Eleitoral?
Sim, desde que no mesmo local de votação.
Quem expede as credenciais de fiscais e delegados?
Os partidos ou coligações, exclusivamente, por meio das
pessoas autorizadas indicadas pelo respectivo presiden-
te, devidamente registradas na Justiça Eleitoral.
Que poder é atribuído aos partidos e coligações
durante o processo eleitoral?
O poder de fiscalizar todas as fases do processo de
votação, a apuração das eleições e o processamen-
to eletrônico da totalização dos resultados.
Que deve ser fornecido aos partidos ou coligações
pelos órgãos encarregados do processamento ele-
trônico de dados?
Deve ser fornecido, no momento da entrega ao juiz
encarregado, cópias dos dados do processamento
parcial de cada dia, contidos em meio magnético.
Que deve constar no boletim de urna?
Deve conter os nomes e os números dos candidatos
nela votados.
O presidente da mesa receptora é obrigado a en-
tregar cópia do boletim de urna aos partidos e coli-
gações concorrentes ao pleito?
Sim, desde que os representantes o requeiram até uma
hora após a expedição, sob pena de praticar crime, puní-
vel com detenção de um a três meses, com a alternativa
de prestação de serviço à comunidade pelo mesmo pe-
ríodo, e multa no valor de 1.000 a 5.000 Ufirs.
A impugnação não recebida pela Junta Eleitoral
pode ser apresentada diretamente ao TRE?
Sim, em 48 horas, acompanhada de declaração de
duas testemunhas.
Em quanto tempo o Tribunal deve decidir sobre o
recebimento da impugnação?
Em 48 horas, publicando o acórdão na própria ses-
são de julgamento e transmitindo imediatamente à
Junta, via telex, fax ou qualquer outro meio eletrôni-
co, o inteiro teor da decisão e da impugnação.
Qual a conseqüência para o presidente de Junta Elei-
toral que deixar de receber ou de mencionar em ata
os protestos recebidos, ou ainda, impedir o exercício
de fiscalização, pelos partidos ou coligações?
Deve ser imediatamente afastado, além de respon-
der pelos crimes previstos no Código Eleitoral.
A quem compete proceder à instrução dos recur-
sos interpostos contra a apuração?
Cumpre aos partidos e coligações, por seus fis-
cais e delegados devidamente credenciados, e
aos candidatos, juntando, para tanto, cópia do bo-
letim relativo à urna impugnada.
E se surgirem obstáculos à obtenção do boletim?
Cabe ao recorrente requerer, mediante a indicação
dos dados necessários, que o órgão da Justiça Elei-
toral perante o qual foi interposto o recurso o ins-
trua, anexando o respectivo boletim de urna.
Quais os crimes previstos com relação à fiscaliza-
ção das eleições?
Constituem crimes, puníveis com reclusão de cinco
a dez anos:
- obter acesso a sistema de tratamento automático
de dados usado pelo serviço eleitoral, a fim de
alterar a apuração ou a contagem de votos;
- desenvolver ou introduzir comando, instrução ou
programa de computador capaz de destruir, apagar,
eliminar, alterar, gravar ou transmitir dado, instrução
ou programa ou provocar qualquer outro resultado
diverso do esperado em sistema de tratamento auto-
mático de dados usados pelo serviço eleitoral;
- causar, propositadamente, dano físico ao equi-
pamento usado na votação ou na totalização de
votos ou a suas partes.
CoNduTAS VEdAdAS AoS AGENTES PúbliCoS EM CAMPANhA ElEiTorAl
Foram estabelecidas regras que vedam a prática de
condutas aos agentes públicos no período eleitoral?
Sim. A Lei Eleitoral elenca, em seu artigo 73, uma sé-
rie de restrições a serem observadas pelos agentes
públicos em campanhas eleitorais que, reflexamente,
também atingem os candidatos aos mandatos eleti-
vos no âmbito dos Poderes Legislativo e Executivo.
Quem é o agente público atingido pelas restrições?
Quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura
ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos
órgãos ou entidades da administração pública dire-
ta, indireta ou fundacional.
Quais as sanções decorrentes da prática das con-
dutas vedadas?
Sem prejuízo de outras definidas na Lei Eleitoral, o
descumprimento acarreta a suspensão imediata da
conduta vedada, quando for o caso, e sujeita os res-
ponsáveis à multa no valor de 5 a 100.000 Ufirs. Tam-
bém caracterizam atos de improbidade administrati-
va, a que se refere o artigo 11, I da Lei 8.429/1992, e
sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em
especial às cominações do artigo 12, inciso III.
CESSão ou uSo dE bENS MóVEiS ou iMóVEiS
A cessão ou o uso de bens móveis ou imóveis so-
frem restrições no período eleitoral?
Sim. Está vedado o uso ou a cessão de bens mó-
veis ou imóveis da Administração Pública direta ou
indireta em benefício de candidato, partido político
ou coligação, cujo descumprimento leva o candida-
to beneficiado, agente público ou não, à cassação
do registro ou do diploma.
Pode ser disponibilizado o uso ou cedido bens mó-
veis ou imóveis para a realização de convenções
partidárias?
Pode sim, pois esta é uma exceção à regra geral
proibitiva.
Está vedado o uso de veículos oficiais pelo prefeito
ou vice-prefeito que for candidato à reeleição?
Não existe vedação para o uso, em campanha, de
transporte oficial pelos candidatos à reeleição de pre-
feito e vice-prefeito, de suas residências oficiais para
realização de contatos, encontros e reuniões perti-
nentes à própria campanha, desde que não tenham
caráter de ato público.
uSo dE MATEriAiS ou SErViçoS CuSTEAdoS PElo Erário
Durante o período eleitoral, podem ser usados ma-
teriais ou serviços custeados pelos governos ou
casas legislativas? Que ocorre se a conduta for ca-
racterizada?
Sim, desde que não excedam as prerrogativas
consignadas nos regimentos e normas dos órgãos
que integram. É preciso chamar a atenção de que
o material ou o serviço utilizado seja custeado
pelo cofre público.
O candidato beneficiado, agente público ou não, fica
sujeito à cassação do registro ou do diploma.
CESSão dE SErVidorES ou EMPrEGAdoS ou uSo dE SEuS SErViçoS PArA CoMiTêS ElEiTorAiS
Estão vedadas a cessão de servidores ou em-
pregados da Administração Pública direta ou
indireta ou o uso de seus serviços para comitês
de campanha eleitoral de candidato, partido po-
lítico ou coligação? Que ocorre se a conduta for
caracterizada?
A vedação existe durante o horário de expediente
normal do servidor ou empregado. O mesmo não
ocorre se estiver licenciado. O descumprimento leva
à cassação do registro ou do diploma do candidato
beneficiado, agente público.
A restrição atinge a cessão de servidores ou em-
pregados com ou sem remuneração?
A cessão do servidor ou empregado pressupõe o
seu afastamento do serviço público, que pode ocor-
rer com ou sem ônus para a Administração. Para a
norma legal importa apenas a cessão do servidor
ou empregado para comitês eleitorais de candidato,
partido político ou coligação, ou o uso de seus ser-
viços, e não o fato de estar ele cedido com ou sem
prejuízo de sua remuneração, durante o período de
seu expediente.
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam1� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
uSo ProMoCioNAl dE diSTribuição GrATuiTA dE bENS E SErViçoS dE CAráTEr SoCiAl CuSTEAdoS ou SubVENCioNAdoS PElo PodEr PúbliCo
O Poder Público pode fazer ou permitir uso promo-
cional em favor de candidato, partido político ou
coligação de programa social custeado ou subven-
cionado pelo erário?
Não. A Lei Eleitoral veda que se utilize programa so-
cial custeado pelo erário, direta ou indiretamente,
que objetive a distribuição de bens ou serviços para
dele fazer promoção em prol de candidato, partido
ou coligação, caracterizando-se como moeda de
troca nas eleições para angariar votos.
NoMEAção, CoNTrATAção, dEMiSSão E VANTAGENS PECuNiáriAS
Existem restrições quanto à prática de atos que en-
volvam servidores públicos?
Sim. É vedado nomear, contratar ou de qualquer forma
admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar
vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o
exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, trans-
ferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do
pleito, isto é, no território em que haverá eleições.
A partir de quando as restrições relativas aos ser-
vidores passam a vigorar?
Nos três meses que antecedem as eleições até a
posse dos eleitos (de 5/7/2008 a 1º/1/2009), sob
pena de nulidade de pleno direito.
Foram estabelecidas exceções?
Sim. As exceções são as seguintes:
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão
e designação ou dispensa de funções de confiança;
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do
Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de
Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c) a nomeação dos aprovados em concursos públi-
cos homologados até 4 de julho de 2008;
d) a nomeação ou contratação necessária à insta-
lação ou ao funcionamento inadiável de serviços
públicos essenciais, com prévia e expressa autori-
zação do prefeito;
e) a transferência ou remoção, ex officio, de milita-
res, policiais civis e de agentes penitenciários.
A substituição de servidor público está vedada no
período eleitoral?
Não, pois a substituição não implica provimento de
cargo, emprego ou função. Ela é baseada no impe-
dimento legal e temporário do titular.
TrANSFErêNCiA VoluNTáriA dE rECurSoS PúbliCoS
A União ou os Estados podem transferir recursos,
no período eleitoral, aos municípios?
Regra geral não, salvo os recursos destinados a
cumprir obrigação formal preexistente para execu-
ção de obra ou serviço em andamento e com cro-
nograma prefixado, e os destinados a atender situa-
ções de emergência e de calamidade pública.
Qual o significado de obra ou serviço em andamento?
São as obras ou serviços fisicamente já iniciados.
São aquelas que fazem visíveis a concretização do
empreendimento governamental e aguça a expecta-
tiva dos benefícios que a sua conclusão possa tra-
zer ao público. Portanto, não basta o mero ajuste ou
convênio de repasse de recursos para a execução
de obra ou serviço.
Em que consiste a transferência voluntária de recursos?
É aquela que não decorre de lei, que não é cogente,
que se faz mediante manifestação de vontade, quer
da União, quer dos Estados. Pode-se, também, uti-
lizar a definição dada pelo artigo 25 da Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal: “entrega de recursos correntes
ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que
não decorra de determinação constitucional, legal
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde”.
A partir de que data a transferência de recursos
está vedada? Qual a conseqüência pelo seu des-
cumprimento?
A partir do dia 5 de julho de 2008 até 5 de outubro
do mesmo ano, para os municípios que tenham um
único turno ou que, embora sujeitos a dois turnos,
as eleições tenham sido resolvidas já em primeiro
turno. Para as eleições que tenham a necessidade
de segundo turno, a vedação vai até dia 26 de ou-
tubro de 2008.
O descumprimento da vedação enseja a cassação
do registro ou do diploma.
PubliCidAdE iNSTiTuCioNAl
Está vedada a publicidade institucional durante o
período eleitoral? Há exceções?
A regra geral é a de vedar a autorização de publici-
dade institucional dos atos, programas, obras, ser-
viços e campanhas dos órgãos públicos federais,
estaduais ou municipais, ou das respectivas entida-
des da administração indireta. As exceções ficam
por conta da propaganda de produtos e serviços
que tenham concorrência no mercado e os casos
de grave e urgente necessidade pública, assim re-
conhecida pela Justiça Eleitoral.
Que significa publicidade institucional?
É aquela que divulga ato, programa, obra, serviço e
campanhas de governo ou órgão público, autorizada
por agente público e paga pelos cofres públicos.
A restrição eleitoral atinge os atos de publicidade
estaduais e federais?
Não. A restrição eleitoral somente é aplicada
aos agentes públicos das esferas administrativas
cujos cargos estejam em disputa na eleição, no
caso municipal, a alcançar somente o prefeito,
vice-prefeito, presidente de câmara municipal e
vereadores, sem qualquer incidência sobre os
agentes estaduais e federais.
A partir de que data a publicidade institucional está ve-
dada? Qual a conseqüência pelo seu descumprimento?
A partir do dia 5 de julho de 2008 até 5 de outubro
do mesmo ano, para os municípios que tenham um
único turno ou que, embora sujeitos a dois turnos,
as eleições tenham sido resolvidas já em primeiro
turno. Para as eleições que tenham a necessidade
de segundo turno, a vedação vai até dia 26 de ou-
tubro de 2008.
O descumprimento da vedação enseja a cassação
do registro ou do diploma.
ProNuNCiAMENTo EM CAdEiA dE rádio E TElEViSão
O pronunciamento em cadeia de rádio e televisão está
autorizado no período eleitoral? Existem exceções?
Somente o pronunciamento em cadeia de rádio e
televisão dentro do horário eleitoral gratuito é que
está autorizado. A exceção existe quando, a critério
da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, re-
levante e característica das funções de governo.
A restrição eleitoral atinge os pronunciamentos de
rádio e televisão feitos pelas autoridades estaduais
e federais?
Não. A restrição eleitoral somente é aplicada aos agen-
tes públicos das esferas administrativas cujos cargos
estejam em disputa na eleição, no caso municipal, a
alcançar somente o prefeito, vice-prefeito, presidente
de câmara municipal e vereadores, sem qualquer inci-
dência sobre os agentes estaduais e federais.
A partir de que data os pronunciamentos em rádio
e televisão estão vedados? Qual a conseqüência
pelo seu descumprimento?
A partir do dia 5 de julho de 2008 até 5 de outubro do
mesmo ano, para os municípios que tenham um único
turno ou que, embora sujeitos a dois turnos, as elei-
ções tenham sido resolvidas já em primeiro turno. Para
as eleições que tenham a necessidade de segundo
turno, a vedação vai até dia 26 de outubro de 2008.
O descumprimento da vedação enseja a cassação
do registro ou do diploma.
dESPESAS CoM PubliCidAdE iNSTiTuCioNAl
Podem ser realizadas despesas com publicidade
institucional no ano eleitoral?
A partir de 1º de janeiro de 2008, está vedado re-
alizar, no período compreendido entre 5 de julho e
5 de outubro deste ano, despesas com publicidade
dos órgãos públicos federais, estaduais ou munici-
pais, ou das respectivas entidades da Administração
indireta, que excedam a média dos gastos nos três
últimos anos que antecedem o pleito ou do último
ano imediatamente anterior à eleição, no caso, 2007.
1�
Há de prevalecer sempre a menor despesa entre os
dois critérios dados pela Lei Eleitoral.
rEViSão SAlAriAl
Pode ser feita revisão geral da remuneração dos
servidores públicos no período eleitoral?
A Lei Eleitoral permite fazer, na circunscrição do
pleito, revisão geral da remuneração dos servido-
res públicos desde que não exceda a recomposi-
ção da perda de seu poder aquisitivo ao longo do
ano da eleição.
A partir de que data passa a vigorar a restrição re-
lativa à revisão salarial?
A partir de 8 de abril, valendo até 31 de dezembro
de 2008, quando somente será possível repor a
inflação ocorrida a partir de 1º de janeiro deste
ano, quando sequer poderá ser enviada ao Poder
Legislativo proposta de lei tendente a proceder à
revisão geral da remuneração dos servidores pú-
blicos que exceda a mera recomposição da perda
do poder aquisitivo.
Está vedada a reestruturação de cargos ou reclas-
sificação remuneratória?
Desde que objetive corrigir situações de injustiça ou
de necessidade de revalorização profissional de de-
terminadas carreiras, mercê de alterações ocorridas
no próprio mercado de trabalho ou no serviço, a ve-
dação não está presente.
diSTribuição GrATuiTA dE bENS, VAlorES ou bENEFíCioS
Durante o ano eleitoral, é possível criar ou instituir
novos programas governamentais que impliquem
distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios
por parte da Administração Pública?
Não. Todavia, foram estabelecidas três exceções:
a) nos casos de calamidade pública;
b) nos casos de estado de emergência; ou
c) nos casos de programas sociais autorizados em
lei e já em execução orçamentária no exercício an-
terior, isto é, como as eleições se darão no ano
de 2008, é preciso que os programas instituídos
estejam autorizados pelo orçamento aprovado em
2006 e em execução em 2007 para continuar em
2008. Em tais casos, o Ministério Público poderá
promover o acompanhamento de sua execução fi-
nanceira e administrativa.
iNAuGurAção dE obrAS PúbliCAS
Podem ser feitos shows artísticos nas inaugurações?
A Lei Eleitoral proíbe a contratação de shows artís-
ticos pagos com recursos públicos na realização de
inaugurações. É bastante comum a realização des-
ses shows, verdadeiros showmícios, em que a inau-
guração da obra ou serviço se torna evento menor
em face da promoção dos candidatos.
A partir de que data a contratação de shows artís-
ticos está vedada?
A partir de 5 de julho de 2008.
Os candidatos a cargo do Poder Executivo podem
participar de inaugurações de obras públicas?
Não, desde que a inauguração se dê nos três meses
que precedem o pleito, isto é, a partir de 5 de julho
de 2008.
E qual a abrangência da proibição de participar das
inaugurações?
Se o candidato compareceu como mero especta-
dor ou se teve posição de destaque na solenidade;
se ficou misturado com o público ou no local reser-
vado para as autoridades; ou se fez uso da palavra
ou se apenas foi elogiado nos discursos, dar-se-á
a caracterização da conduta vedada. Também in-
corre na conduta vedada o vice-prefeito que apre-
senta a sua candidatura ao cargo de prefeito em
evento de inauguração de obra pública promovida
pela prefeitura.
Quando não se terá caracterizada a participação?
A permanência do prefeito, candidato à reeleição,
em localidade próxima ao evento de inauguração de
obras; a circulação do prefeito em companhia do
governador do Estado pela cidade, após as inau-
gurações; o comparecimento de candidatos ao lo-
cal após a inauguração da obra pública, quando os
cidadãos em geral já não mais estão presentes no
local, não ensejam a conduta vedada.
JuSTiçA ElEiTorAl
Os feitos eleitorais terão prioridade para a partici-
pação do Ministério Público e dos juízes de todas
as Justiças e instâncias? E se não for atendida a
prioridade?
Os feitos eleitorais terão prioridade entre o registro
das candidaturas até cinco dias após a realização do
segundo turno das eleições, ressalvados os proces-
sos de habeas corpus e mandado de segurança. Se
for descumprida, estará caracterizada a prática de
crime de responsabilidade e será objeto de anota-
ção funcional para efeito de promoção na carreira.
Que órgãos podem auxiliar a Justiça Eleitoral na
apuração dos delitos eleitorais?
As polícias judiciárias, os órgãos da Receita Federal,
Estadual e Municipal, os tribunais e os órgãos de
contas auxiliarão a Justiça Eleitoral, com prioridade
sobre suas atribuições regulares.
Qual o prazo para notificação dos advogados dos
candidatos ou dos partidos e coligações nos fei-
tos eleitorais?
Serão notificados com antecedência mínima de 24
horas, ainda que por fax, telex ou telegrama.
Os órgãos e entidades da Administração Pública di-
reta e indireta podem fornecer informações na área
de sua competência aos Tribunais Eleitorais?
Sim, quando solicitados, em casos específicos e de
forma motivada, pelos próprios Tribunais Eleitorais.
Os órgãos e entidades da Administração Pública di-
reta e indireta também podem ceder funcionários?
Sim, também quando solicitados, em casos especí-
ficos e de forma motivada, pelos próprios Tribunais
Eleitorais, no período de três meses antes a três me-
ses depois de cada eleição.
O juiz eleitoral que é parte em ações judiciais que envol-
vam determinado candidato sofre alguma restrição?
Sim, é-lhe defeso exercer suas funções em pro-
cesso eleitoral no qual o mesmo candidato seja
interessado.
Quem tem legitimidade para propor reclamação
ou representação contra o descumprimento da Lei
Eleitoral?
Salvo disposições específicas em contrário previs-
tas na própria Lei Eleitoral, as reclamações ou re-
presentações podem ser feitas por qualquer partido
político, coligação ou candidato.
Nas eleições municipais, a quem devem ser dirigi-
das as reclamações ou representações?
Devem ser dirigidas aos juízes eleitorais.
Qual o conteúdo das reclamações ou representações?
Devem relatar fatos, indicando provas, indícios e
circunstâncias.
Quem julgará as reclamações ou representações,
nas eleições municipais, quando a circunscrição
abranger mais de uma zona eleitoral?
Nesse caso, o Tribunal Regional designará um juiz
para apreciar as reclamações ou representações.
Quem apreciará as reclamações ou representações
que forem dirigidas aos Tribunais Eleitorais?
Três juízes auxiliares para a apreciação pelos pró-
prios Tribunais Eleitorais.
Quem julgará os recursos contra as decisões pro-
feridas pelos juízes auxiliares?
Serão julgados pelo Plenário do Tribunal.
Uma vez recebida a reclamação ou representação,
que providência é tomada pela Justiça Eleitoral?
Notificará imediatamente o reclamado ou represen-
tado para, querendo, apresentar defesa em 48 ho-
ras. Transcorrido este prazo, apresentada ou não a
defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral de-
cidirá e fará publicar a decisão em 24 horas.
Quando cabível recurso contra a decisão, onde ele
deve ser apresentado?
Em cartório ou sessão, no prazo de 24 horas con-
tadas da publicação da decisão, assegurado ao re-
corrido o oferecimento de contra-razões, em igual
prazo, a contar da sua notificação.
Qual o prazo para os Tribunais julgarem o recurso?
O prazo para julgamento do recurso é de 48 horas.
Não sendo o feito julgado nos prazos fixados, a
quem pode ser dirigido o pedido?
Ao órgão superior, devendo a decisão ocorrer de acor-
do com o rito definido no artigo 96 da Lei Eleitoral.
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam1� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
CoNdiçõES dE ElEGibilidAdE
Quem é elegível?
Aquele que cumpre com as condições de elegibili-
dade, sem as quais os cidadãos ficam impedidos de
concorrer a cargos eletivos.
Quais são as condições de elegibilidade?
São as arroladas no § 3o do artigo 14 da Constitui-
ção Federal (CF):
a) a nacionalidade brasileira;
b) o pleno exercício dos direitos políticos;
c) o alistamento eleitoral;
d) o domicílio eleitoral;
e) a filiação partidária;
f) a idade mínima, sendo de 18 anos para vereador e
21 anos para prefeito e vice-prefeito.
Quem são os nacionais?
São considerados nacionais os brasileiros natos e
os naturalizados.
Quem são os brasileiros natos?
São considerados brasileiros natos, nos termos do
inciso I do artigo 12 da CF:
a) os nascidos no Brasil, ainda que de pais es-
trangeiros, desde que estes estejam a serviço de
seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe bra-
sileiros, desde que qualquer deles esteja a serviço
do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasi-
leiros, desde que venham residir no Brasil e optem,
em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
Quem são os brasileiros naturalizados?
São, nos termos do inciso II do artigo 12 da CF:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de lín-
gua portuguesa apenas residência por um ano inin-
terrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade resi-
dentes no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos
e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
Os portugueses gozam dos mesmos direitos ine-
rentes aos brasileiros?
Salvo os casos previstos na CF, os portugueses
gozam dos mesmos direitos que os brasileiros,
desde que residam permanentemente no Brasil
e se houver reciprocidade em favor de brasileiros
(CF, art. 12, § 1o).
Todo e qualquer cargo pode ser ocupado pelos
brasileiros, sejam natos ou naturalizados?
Não. A CF excepcionou alguns cargos que são pri-
vativos de brasileiros natos. São eles:
a) presidente e vice-presidente da República;
b) presidente da Câmara dos Deputados;
c) presidente do Senado Federal;
d) ministros do Supremo Tribunal Federal;
e) carreira diplomática;
f) oficial das Forças Armadas;
g) ministro de Estado da Defesa.
E para os cargos de prefeito, vice-prefeito e ve-
readores?
Esses cargos podem ser ocupados tanto por bra-
sileiros natos como por naturalizados, basta que
preencham as condições de elegibilidade.
Quando o cidadão está no pleno gozo de seus
direitos políticos?
Quando é alistado como eleitor e tem condições de
votar e ser votado.
Quando o cidadão não está no pleno gozo dos seus
direitos políticos?
Quando os perdeu ou os teve suspensos. São as
hipóteses previstas no artigo 15 da CF:
a) cancelamento da naturalização por sentença judi-
cial transitada em julgado;
b) incapacidade civil absoluta;
c) condenação criminal transitada em julgado, en-
quanto durarem os seus efeitos;
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do artigo 5o, inciso
VIII da CF;
e) improbidade administrativa, nos termos do artigo
37, § 4o da CF.
E os analfabetos?
Os analfabetos são considerados inelegíveis com re-
lação aos seus direitos políticos, possuem apenas a
possibilidade de votar e não de serem votados.
Em que consiste o alistamento eleitoral?
Consiste em qualificar e inscrever o cidadão como
eleitor (Código Eleitoral, art. 42).
Em que situações podem o candidato, partido ou co-
ligação representar ao TRE contra o juiz eleitoral?
Quando descumprir as disposições da Lei Eleito-
ral ou der causa ao seu descumprimento, inclusive
quanto aos prazos processuais. Ouvido o represen-
tado em 24 horas, o TRE ordenará a observância do
procedimento que explicitar, sob pena de incorrer o
juiz em desobediência.
E se o descumprimento das disposições da Lei
Eleitoral se der pelo juiz do TRE?
A representação poderá ser feita ao TSE. Ouvido o
representado em 24 horas, o TSE ordenará a obser-
vância do procedimento que explicitar, sob pena de
incorrer o juiz do TRE em desobediência.
Os eleitores nomeados para compor as mesas recep-
toras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxi-
liar seus trabalhos serão dispensados do serviço?
Sim, mediante declaração expedida pela Justiça
Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou
qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de
convocação.
Há relação de emprego entre o pessoal contratado
para as campanhas eleitorais e o candidato ou par-
tido contratantes?
Não, a contratação para prestar serviços ao candi-
dato ou partido contratantes não gera qualquer vín-
culo empregatício.
inelegibilidades
1�
Quem está obrigado a alistar-se como eleitor?
Os maiores de 18 anos de idade (CF, art. 14, § 1o, I).
E quem pode alistar-se como eleitor?
O alistamento é facultativo para os analfabetos, os
maiores de 70 anos de idade e os maiores de 16 e
menores de 18 anos de idade (CF, art. 14, § 1o, II).
Que é o domicílio eleitoral?
Nos termos do parágrafo único do artigo 42 do Có-
digo Eleitoral, é “o lugar de residência ou moradia
do requerente, e, verificado ter o alistando mais de
uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas”.
Quanto tempo de domicílio eleitoral é preciso para
que o cidadão possa concorrer às eleições?
É preciso possuir domicílio eleitoral na respectiva
circunscrição pelo prazo de, no mínimo, um ano an-
tes das eleições (Lei 9.504/1997, art. 9o).
Que vem a ser a filiação partidária?
É o vínculo do cidadão, no gozo de seus direitos políti-
cos, como filiado, a determinada agremiação partidária.
Quanto tempo de filiação partidária é necessário
para que o cidadão possa concorrer às eleições?
Aquele que deseja concorrer a qualquer cargo
eletivo deve estar com sua filiação deferida pelo
partido político até um ano antes da data fixada
para as eleições (Lei 9.096/1995, art. 18 e Lei
9.504/1997, art. 9o).
O cidadão que pretenda concorrer às eleições deve
ter a idade mínima exigida na época das eleições?
Não. A idade mínima deve ser atingida na posse do
então eleito para o cargo que concorreu (Lei 9.504,
art. 11, § 2o).
iNElEGibilidAdES
Em que consiste a inelegibilidade?
Consiste na ausência de capacidade eleitoral pas-
siva, ou seja, da condição de ser candidato e, con-
seqüentemente, poder ser votado, constituindo-se,
portanto, em condição obstativa ao exercício passi-
vo da cidadania.
Qual é a sua finalidade?
É proteger a normalidade e legitimidade das elei-
ções contra a influência do poder econômico ou do
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta, conforme expressa
previsão constitucional (art. 14, § 9o).
Como são classificadas as inelegibilidades?
Podem ser classificadas como absolutas ou relativas.
Que são as inelegibilidades absolutas?
São as que atingem o indivíduo que preenche as
condições de cidadania, esteja no gozo dos di-
reitos políticos, possua domicílio eleitoral e filia-
ção partidária e mesmo que se afaste do cargo,
emprego ou função pública que ocupa continua
sem possibilidade de concorrer às eleições, são
inafastáveis.
Que são as inelegibilidades relativas?
São as que dependem de certos atos para o seu de-
senlace, por exemplo, o indivíduo impedido que se
desincompatibiliza no prazo constitucional ou legal
para concorrer ao pleito, sob pena de, assim não o
fazendo, tornar-se absolutamente inelegível.
iNElEGibilidAdES CoNSTiTuCioNAiS
A CF estabelece casos de inelegibilidades?
Sim. Segundo o artigo 14, § 4o, são inelegíveis os
inalistáveis e os analfabetos.
Quem são os inalistáveis?
São os que não estão no gozo de seus direitos políti-
cos, por perda ou suspensão, e assim permanecem
enquanto durar essa condição. Outros inalistáveis
são os estrangeiros e, durante o período do serviço
militar obrigatório, os conscritos.
Quem são os conscritos?
São os convocados para o serviço militar obrigatório,
permanecendo inalistáveis durante esse período em
que servirem, uma vez que estão com os seus di-
reitos políticos temporariamente suspensos e, assim,
sem condições de votarem ou serem votados.
E quem são os analfabetos?
São aqueles indivíduos que não sabem ler nem escrever,
sendo totalmente desprovidos de tais conhecimentos.
O prefeito pode concorrer ao mesmo cargo?
Sim. Tanto o prefeito e quem o houver sucedido ou
substituído no curso do mandato pode ser reeleito
para um único período subseqüente. Uma vez no exer-
cício do segundo mandato, torna-se inelegível para o
mesmo (CF, art. 14, § 5o).
E se pretender concorrer a outros cargos eletivos?
Deve renunciar ao respectivo mandato, seja o
primeiro ou o segundo, até seis meses antes do pleito,
sob pena de se tornar inelegível (CF, art. 14, § 6o).
Os parentes do prefeito podem concorrer a man-
dato eletivo?
A CF, no artigo 14, § 7o, prevê que, no território de
jurisdição do titular, o cônjuge e parentes consangüí-
neos ou afins, até o segundo grau ou por adoção,
do prefeito ou de quem o haja substituído dentro
dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titu-
lar de mandato eletivo e candidato à reeleição, não
podem concorrer por serem inelegíveis.
A inelegibilidade do parente ou do cônjuge está
presente tanto no primeiro quanto no segundo
mandato do titular?
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na
Súmula 6, o cônjuge e os parentes do chefe do
Executivo são elegíveis para o mesmo cargo do
titular quando este for reelegível e tiver se afasta-
do definitivamente do cargo até seis meses antes
do pleito.
Claro que o mesmo não se aplica à possibilidade
daqueles parentes e do cônjuge se candidatarem
a cargo diverso, ainda que não tenham mandato ele-
tivo, desde que tenha ocorrido a desincompatibiliza-
ção do titular nos seis meses anteriores à eleição.
Se estiver no exercício do segundo mandato, a ine-
legibilidade dos parentes e cônjuges é plena, inde-
pendentemente de o titular renunciar ao mandato
em qualquer período.
O militar é elegível?
Sim, desde que atendidas as seguintes condições
(CF, art. 14, § 8o):
a) se contar menos de dez anos de serviço, deverá
afastar-se da atividade;
b) se contar mais de dez anos de serviço, será
agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação,
para a inatividade.
O militar pode estar filiado a partido político? Como
ele pode concorrer às eleições?
É certo que o militar não pode estar filiado a partido
político. Contudo, como ele é elegível, por expressa
garantia constitucional, a sua filiação partidária será
suprida com o seu conseqüente afastamento da ati-
vidade militar, quando do pedido de seu registro de
candidatura. A regra geral de um ano de filiação não
lhe é aplicada.
iNElEGibilidAdES lEGAiS
Existem outros casos de inelegibilidades?
Sim, lei complementar pode estipular outros ca-
sos de inelegibilidade e os prazos de sua cessa-
ção, conforme autoriza o § 9o do artigo 14 da CF, a
fim de proteger a probidade administrativa, a mo-
ralidade para exercício de mandato, considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de fun-
ção, cargo ou emprego na administração direta
ou indireta.
E qual é a lei complementar vigente sobre o assunto?
A Lei Complementar (LC) 64, de 18/5/1990, alterada
pela LC 81, de 13/4/1994, conhecida como Lei das
Inelegibilidades.
iNElEGibilidAdE Por PErdA dE MANdATo dE VErEAdor
Em que situações o vereador que perde o mandato
é inelegível?
Quando perde o mandato por não atender às nor-
mas relativas à incompatibilidade no exercício do
mandato ou praticar atos incompatíveis com o de-
coro parlamentar.
E qual o prazo de inelegibilidade por perda do man-
dato de vereador?
A inelegibilidade alcança as eleições que se realiza-
rem durante o período remanescente da legislatura
e também para outras eleições pelo prazo de oito
anos, contados a partir do término da legislatura para
a qual tenha sido eleito (LC 64/1990, art. 1o, I, b).
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam1� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
iNElEGibilidAdE Por PErdA dE MANdATo dE PrEFEiTo E ViCE-PrEFEiTo
Quando o prefeito e vice-prefeito que perdem o
mandato são inelegíveis?
Quando a perda decorrer por motivos de desres-
peito a princípios constitucionais, pela prática de
crimes de responsabilidade, julgados pelo Tribu-
nal de Justiça, e por infrações político-adminis-
trativas, cujo julgamento é de responsabilidade
das Câmaras Municipais e previstas nas respec-
tivas Leis Orgânicas.
E qual o prazo de inelegibilidade por perda do man-
dato de prefeito e vice-prefeito?
São inelegíveis para as eleições que se realizarem
durante o período remanescente, com a diferença
de que o prazo é de três anos, contados a partir do
término do mandato para o qual tenham sido eleitos
(LC 64/1990, art. 1o, I, c).
iNElEGibilidAdE Por PráTiCA dE AbuSo do PodEr ECoNôMiCo ou PolíTiCo
A prática de abusos do poder econômico ou políti-
co geram inelegibilidade?
Sim. Aqueles que tiveram contra si julgada proce-
dente pela Justiça Eleitoral representação transitada
em julgado, proposta por candidato, partido políti-
co ou coligação decorrente de investigação judicial
para apurar a prática desses abusos.
E qual o prazo de inelegibilidade por prática de
abuso do poder político ou econômico?
Ela atinge a eleição para a qual concorre o candi-
dato, bem como para as que se realizarem nos três
anos seguintes (art. 1o, I, d).
iNElEGibilidAdE Por CoNdENAção CriMiNAl
O condenado criminalmente é inelegível?
A CF, no artigo 15, III, prevê a suspensão dos di-
reitos políticos daqueles que foram condenados
criminalmente por sentença judicial transitada em
julgado, enquanto durarem os efeitos da senten-
ça. Isto quer dizer que, durante o período dos efei-
tos da sentença criminal, o brasileiro condenado
é inelegível.
O legislador complementar estabeleceu algum
agravante para o condenado pela prática de deter-
minados crimes?
Sim, para aquele que foi condenado definitivamente
pela prática de crimes contra a economia popular
(Lei 1.521/1951), a fé pública (Código Penal, arts.
289 a 311), a Administração Pública e o patrimônio
público (Código Penal, arts. 312 a 337), o mercado
financeiro (Lei 4.728/1965), pelo tráfico de entorpe-
centes (Lei 6.368/1976), crimes contra a Lei de Lici-
tações e Contratos Administrativos (Lei 8.666/1993),
improbidade administrativa (Lei 8.429/1992) e por
crimes previstos na legislação eleitoral.
E por quanto tempo a inelegibilidade pela prática
desses crimes se fará presente?
Durante todo o período da pena, acrescido de três
anos após a sua cessação (art. 1o, I, e).
O condenado criminalmente favorecido com sursis
adquire a condição de elegível?
Não. O sursis importa em suspensão condicional da
pena e não da sentença. Ou seja: os efeitos da sen-
tença condenatória permanecem intactos, a impedir
o condenado de participar das eleições.
iNElEGibilidAdE Por CoNdENAção CriMiNAl dE oFiCiAl
O oficial militar condenado criminalmente é inelegível?
Não. A CF, no artigo 15, III, prevê a suspensão dos
direitos políticos daqueles que foram condenados
criminalmente por sentença judicial transitada em
julgado, enquanto durarem os efeitos da senten-
ça. Isto quer dizer que, durante o período de efeito
da sentença criminal, os brasileiros condenados
são inelegíveis.
O legislador complementar estabeleceu algum
agravante para o oficial militar condenado pela prá-
tica de determinados crimes?
Sim, se o oficial que foi condenado à prisão por tri-
bunal civil ou militar por tempo superior a dois anos,
ou por crimes para os quais o Código Penal Militar
(CPM, Decreto-Lei 1.001/69, arts. 100 e 101) comina
a indignidade ou a incompatibilidade com o oficia-
lato como penas acessórias, hipótese em que fica
sujeito à declaração de indignidade do oficialato e
sofre as conseqüências desse reconhecimento so-
mente após o trânsito em julgado da decisão.
Quais os crimes militares que sujeitam o oficial à
declaração de indignidade para o oficialato?
Os crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou
aqueles crimes definidos nos artigos 161, 235, 240,
242, 243, 244, 245, 251, 252, 303, 304, 311 e 312
do CPM: desrespeito a símbolo nacional, pederas-
tia ou outro ato de libidinagem, furto simples, roubo
simples, extorsão simples, chantagem, esteliona-
to, abuso de pessoa, peculato, peculato mediante
aproveitamento do erro de outrem, falsificação de
documento e falsidade ideológica.
Quais os crimes militares que sujeitam o oficial à de-
claração de incompatibilidade com o oficialato?
São os crimes previstos nos artigos 141 e 142 do CPM:
entrar em entendimento com país estrangeiro ou or-
ganização nele existente, que possa gerar conflito ou
divergência de caráter internacional entre o Brasil e
qualquer outro país ou para lhes perturbar as relações
diplomáticas, sendo agravada a pena se resultar rup-
tura dessas relações; atentar contra a soberania na-
cional e conseguir, para o fim de espionagem militar,
notícia, informação ou documento, cujo sigilo seja de
interesse da segurança externa do Brasil.
E qual o prazo de inelegibilidade em razão da indig-
nidade ou a incompatibilidade com o oficialato?
O prazo é de quatro anos, contados do trânsito em jul-
gado da sentença criminal condenatória (art. 1o, I, f).
iNElEGibilidAdE Por rEJEição dE CoNTAS
A rejeição de contas relativa ao exercício de cargos
ou funções públicas gera inelegibilidade?
Sim, e alcança os que tiverem suas contas rejei-
tadas por irregularidade insanável, como as afetas
à prática de atos de improbidade administrativa, e
por decisão irrecorrível do órgão competente, isto é,
quando não caiba mais recurso.
Qual é o órgão competente para julgar as contas
do prefeito?
É a câmara municipal, a qual tem a competência
para deliberar acerca do parecer emitido pelo Tribu-
nal de Contas, que só pode ser rejeitado por deci-
são de dois terços dos seus membros.
Qual é o órgão competente para julgar as contas da
Mesa da Câmara Municipal?
É o Tribunal de Contas. O presidente, como autori-
dade responsável pelas contas da Mesa Diretora, se
tornará inelegível caso as contas apresentadas não
sejam aceitas.
A mera propositura da ação judicial assegura a
elegibilidade?
Segundo o TSE, na Súmula 1, a mera propositura
de ação anulatória, sem a obtenção de provimento
liminar ou tutela antecipada, não suspende a inelegi-
bilidade. O prefeito ou o presidente da Câmara só se
tornam elegíveis se a Justiça Comum concluir, ainda
que liminarmente, pela sua procedência.
E qual é o prazo de duração da inelegibilidade por
rejeição de contas?
A inelegibilidade se dá para as eleições que se rea-
lizarem nos cinco anos seguintes, contados a partir
da data da decisão (art. 1o, I, g).
iNElEGibilidAdE doS dETENTorES dE CArGoS quE PrATiCAM AbuSo dE PodEr
Os detentores de cargos na Administração Pública
podem ser inelegíveis?
Sim, com a comprovação, por sentença judicial tran-
sitada em julgado, de que tenham se beneficiado ou
tenham beneficiado outrem, em razão de abuso do
poder econômico ou político.
Qual o período de inelegibilidade dos detentores de
cargos que agiram com abuso de poder político ou
econômico?
O agente público fica proibido de participar como candi-
dato nas eleições que se realizarem nos três anos seguin-
tes ao término de seu mandato ou do período de sua per-
manência no cargo (art. 1o, I, h). Segundo o TSE, por meio
1�
da Súmula 19, o prazo de três anos é contado a partir da
data da eleição em que se verificou a irregularidade.
iNElEGibilidAdE dE dirETorES, AdMiNiSTrAdorES ou rEPrESENTANTES dE ESTAbElECiMENToS dE CrédiTo, FiNANCiAMENTo ou SEGuro quE ESTEJAM EM liquidAção
Quem são os inelegíveis quando estiverem envolvi-
dos estabelecimentos de crédito, financiamento ou
seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de
processo de liquidação judicial ou extrajudicial?
Os que exerceram, nos 12 meses anteriores à res-
pectiva decretação, cargo ou função de direção, ad-
ministração ou representação, enquanto não forem
exonerados de qualquer responsabilidade.
E qual é o prazo de inelegibilidade dos diretores,
administradores ou representantes desses esta-
belecimentos?
Não há prazo de vigência da inelegibilidade. Esta
prevalece até que o agente seja desonerado de
qualquer responsabilidade (art. 1o, I, i).
dESiNCoMPATibilizAçãoDesincompatibilização é o ato de afastamento, de-
finitivo ou não, das funções, cargos ou empregos
públicos que os indivíduos ocupam nas esferas de
poder. O afastamento nos prazos legais não dá en-
sejo à inelegibilidade.
Quais são os prazos de desincompatibilização de
certos agentes públicos para concorrer ao cargo
de prefeito e vice-prefeito?
Os prazos de afastamento podem ser:
a) de até quatro meses antes das eleições, isto é,
até 4/6/2008, para os casos arrolados no artigo 1o,
incisos II, alíneas a, b, e, f, h e i; e III, alínea b, da
Lei Complementar 64/1990, além de outros que, por
similitude de situação, possam ser enquadrados nas
listas previstas naquelas alíneas a do inciso II e b
do inciso III, quando então haverá, para todos es-
ses casos, a necessidade de desincompatibilização,
que enseja afastamento definitivo das atividades (LC
64/1990, art. 1o, IV);
b) de até quatro meses antes das eleições, ou seja,
até 4/6/2008, para os casos arrolados no artigo
1o, inciso IV, alíneas b e c da Lei Complementar
64/1990, com afastamento temporário e direito à re-
muneração (LC 64/1990, art. 1o, IV);
c) de até três meses antes das eleições, isto é, até
4/7/2008 (LC 64/1990, art. 1o, II, III), com afastamento
temporário e direito à remuneração se forem servido-
res titulares de cargos efetivos ou empregos perma-
nentes, ou com afastamento definitivo, se exercerem
cargos, empregos em comissão ou função de con-
fiança que não estejam arrolados ou que não sejam
semelhantes àqueles previstos nas alíneas a do inci-
so II e b do inciso III já mencionadas;
d) de até seis meses antes das eleições (4/4/2008)
para os servidores efetivos ou em comissão, que ti-
verem competência ou interesse direto, indireto ou
eventual no lançamento, arrecadação ou fiscalização
de impostos, taxas e contribuições de caráter obri-
gatório, inclusive parafiscais, ou para aplicar multas
relacionadas com essas atividades, com afastamento
temporário, mas sem direito à remuneração, para os
servidores efetivos, e com afastamento definitivo para
os ocupantes de cargo ou emprego em comissão ou
função de confiança (LC 64/1990, art. 1o, II, d);
e) os que tenham, dentro dos quatro meses anterio-
res ao pleito (4/4/2008), ocupado cargo ou função
representativa, diretora ou administrativa em enti-
dades de representação de classe, mantidas, total
ou parcialmente, por contribuições impostas pelo
Poder Público ou com recursos arrecadados e re-
passados pela Previdência Social, desde que a sua
base territorial compreenda o município considera-
do, tendo direito a se afastarem de suas atividades
e serem remunerados.
Quais são os prazos de desincompatibilização de
certos agentes públicos para concorrer ao cargo
de vereador?
Os prazos de afastamento podem ser:
a) de até seis meses antes das eleições (4/6/2008)
para os casos arrolados no artigo 1o, incisos II, alíne-
as a, b, e, f, h e i; e III, alínea b, da Lei Complementar
64/1990, além de outros que, por similitude de situ-
ação, possam ser enquadrados nas listas previstas
naquelas alíneas a do inciso II e b do inciso III, quando
então haverá, para todos esses casos, a necessida-
de de desincompatibilização, que enseja afastamento
definitivo das atividades (LC 64/1990, art. 1o, IV);
b) de até seis meses antes das eleições (4/6/2008) para os
casos arrolados no artigo 1o, inciso IV, alíneas b e c da Lei
Complementar 64/1990, com afastamento temporário e
direito à remuneração (LC 64/1990, art. 1o, IV);
c) de até três meses antes das eleições, isto é, até
4/7/2008 (LC 64/1990, art. 1o, II, III), com afasta-
mento temporário e direito à remuneração, se forem
servidores titulares de cargos efetivos ou empre-
gos permanentes, ou com afastamento definitivo,
se exercerem cargos, empregos em comissão ou
função de confiança que não estejam arrolados ou que
não sejam semelhantes àqueles previstos nas alíneas
a do inciso II e b do inciso III já mencionadas;
d) de até seis meses antes das eleições (4/4/2008)
para os servidores efetivos ou em comissão, que ti-
verem competência ou interesse direto, indireto ou
eventual no lançamento, arrecadação ou fiscalização
de impostos, taxas e contribuições de caráter obri-
gatório, inclusive parafiscais, ou para aplicar multas
relacionadas com essas atividades, com afastamento
temporário, mas sem direito à remuneração, para os
servidores efetivos, e com afastamento definitivo para
os ocupantes de cargo ou emprego em comissão ou
função de confiança (LC 64/1990, art. 1o, II, d);
e) os que tenham, dentro dos quatro meses anterio-
res ao pleito (4/4/2008), ocupado cargo ou função
representativa, diretora ou administrativa em enti-
dades de representação de classe, mantidas, total ou
parcialmente, por contribuições impostas pelo Poder
Público ou com recursos arrecadados e repassados
pela Previdência Social, desde que a sua base terri-
torial compreenda o município considerado, tendo
direito a se afastarem de suas atividades e serem
remunerados (TSE, Resolução 18.019/1992).
O vice-prefeito que pretende concorrer a outro car-
go deve se afastar do mandato que detém?
Não, pois lhe é garantido preservar o mandato de vice-
prefeito desde que, nos últimos seis meses anteriores
ao pleito, isto é, a partir de 5/4/2008, não suceda ou
substitua o titular (LC 64/1990, art. 1o, § 2o).
O afastamento dos servidores públicos para con-
correrem às eleições depende de autorização da
Administração Pública?
Não. Todavia, poderá subordinar a continuidade do
afastamento remunerado à prova, no termo do prazo
respectivo, do pedido de registro da candidatura. Se
o registro for indeferido definitivamente, cessa o di-
reito ao afastamento (TSE, Resolução 18.019/1992).
JuSTiçA ElEiTorAl – ArGüição dE iNElEGibilidAdE
Quem tem a competência para conhecer e decidir
sobre as argüições de inelegibilidade?
Compete à Justiça Eleitoral. A argüição de inelegibili-
dade será feita perante os juízes eleitorais por se tratar
de candidato a prefeito, vice-prefeito e vereador.
Quem pode impugnar o pedido de registro do
candidato?
Qualquer candidato, partido político, coligação ou
Ministério Público. A impugnação, por parte do can-
didato, partido político ou coligação, não impede a
ação do Ministério Público no mesmo sentido.
Qual o prazo para a impugnação do pedido de re-
gistro da candidatura?
É de cinco dias, contados da publicação do pedido de
registro do candidato, em petição fundamentada.
Em que hipótese um membro do Ministério Público
não pode impugnar o registro de candidato?
No caso de ter disputado, nos quatro anos anterio-
res, cargo eletivo, integrado diretório de partido ou
exercido atividade político-partidária.
Que deve o impugnante especificar na impugnação?
Deve especificar, desde logo, os meios de prova com
que pretende demonstrar a veracidade do alegado, ar-
rolando até seis testemunhas, se for o caso.
Qual o prazo de contestação da impugnação e a partir
de que data começa a correr o prazo para tanto?
A partir da data em que terminar o prazo para
impugnação, passa a correr, após a devida
notif icação, o prazo de sete dias para que o
candidato, partido político ou coligação possa
contestá-la, juntar documentos, indicar rol de
testemunhas e requerer a produção de outras
provas, até mesmo documentais, que se encon-
trarem em poder de terceiros, de repartições
públicas ou em procedimentos judiciais ou ad-
ministrativos, salvo os processos em tramitação
em segredo de justiça.
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam1� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
Que ocorre depois de decorrido o prazo para
contestação?
Se não se tratar apenas de matéria de direito e a
prova protestada for relevante, serão designados
os quatro dias seguintes para inquirição das teste-
munhas do impugnante e do impugnado, as quais
comparecerão por iniciativa das partes que as tive-
rem arrolado, com notificação judicial e serão ouvi-
das em uma só assentada.
O juiz tem prazo para proceder a diligências?
Sim. Nos cinco dias subseqüentes, o juiz procederá
a todas as diligências que determinar, de ofício ou a
requerimento das partes. Neste prazo, poderá ouvir
terceiros, referidos pelas partes, ou testemunhas,
como conhecedores dos fatos e circunstâncias que
possam influir na decisão da causa.
Que providência o juiz pode tomar quando qual-
quer documento necessário à formação da prova
se achar em poder de terceiro?
Pode, no mesmo prazo de cinco dias, ordenar o res-
pectivo depósito. Se o terceiro, sem justa causa, não
exibir o documento ou não comparecer a juízo, po-
derá o juiz contra ele expedir mandado de prisão e
instaurar processo por crime de desobediência.
Quando podem ser apresentadas as alegações?
Uma vez encerrado o prazo da dilação probatória, as
partes, inclusive o Ministério Público, poderão apre-
sentar alegações no prazo comum de cinco dias.
Que ocorre com o encerramento do prazo para
alegações?
Os autos serão conclusos ao juiz no dia imediato,
para sentença.
Que deve observar o juiz em sua decisão?
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação
da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias
constantes nos autos, ainda que não alegados pelas
partes, mencionando, na decisão, os que motivaram
seu convencimento.
Em que local o juiz apresenta a sentença dos pedidos
de registro de candidatos a eleições municipais?
A sentença é apresentada em cartório três dias após
a conclusão dos autos, passando a correr deste
momento o prazo de três dias para a interposição
de recurso para o TRE.
Havendo recurso ao TRE, a partir de quando co-
meça a correr o prazo para a apresentação de
contra-razões?
No prazo de três dias, contados da data em que for
protocolizada a petição de recurso.
Que ocorre com a apresentação das contra-razões?
Apresentadas as contra-razões, serão os autos
imediatamente remetidos ao TRE, até mesmo por
portador, se houver necessidade, decorrente da exi-
güidade de prazo, correndo as despesas do trans-
porte por conta do recorrente, se tiver condições de
pagá-las.
Se o juiz não apresentar a sentença no prazo de
três dias, quando começa a correr o prazo para
recurso?
Só começará a correr após a publicação da
mesma por edital, em cartório. A não apresentação
da sentença no prazo faz com que o corregedor
regional de ofício apure o motivo do retardamento
e proponha ao TRE, se for o caso, a aplicação da
penalidade cabível.
Que providências devem ser tomadas pela Secre-
taria do TRE ao receber os autos?
O processo será autuado e apresentado no mes-
mo dia ao presidente que, também na mesma data,
os distribuirá a um relator e mandará abrir vistas ao
procurador regional pelo prazo de dois dias.
Findo o prazo para apresentação do parecer pelo
procurador regional, para onde os autos serão
enviados?
Com ou sem parecer, os autos serão enviados ao
relator, que os apresentará em mesa para julgamen-
to em três dias, independentemente de publicação
em pauta.
Em que ocasião o relator proferirá o seu voto?
Na sessão do julgamento, que poderá se realizar
em até duas reuniões seguidas, quando será feito o
relatório pelo relator, facultada a palavra às partes e
ouvido o procurador regional, proferirá o relator o seu
voto e serão tomados os dos demais juízes.
Que fará o tribunal com a proclamação do resultado?
O tribunal se reunirá para lavratura do acórdão, no
qual serão indicados o direito, os fatos e as circuns-
tâncias com base nos fundamentos do relator ou do
voto vencedor.
Quando se fará a leitura e a publicação do acórdão?
Quando terminar a sessão, passando a correr dessa
data o prazo de três dias, para a interposição de re-
curso para o TSE, em petição fundamentada.
Havendo recurso para o TSE, a partir de quando
começa a correr o prazo para a apresentação de
contra-razões?
A partir da data em que for protocolizada a petição,
quando passará a correr o prazo de três dias para a
apresentação de contra-razões, notificado por tele-
grama o recorrido. Apresentadas as contra-razões,
serão os autos imediatamente remetidos ao TSE.
Como os recursos sobre registro de candidatos se-
rão processados e julgados perante o TSE?
Os recursos serão processados e julgados na forma
dos artigos 10 e 11 da Lei Complementar 64/1990.
Qual a conseqüência com o trânsito em julgado da de-
cisão que declarar a inelegibilidade do candidato?
Ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver sido
feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido.
Qual a natureza dos prazos previstos na LC ��/1��0,
relativamente ao pedido de impugnação de registro
de candidatura?
Os prazos a que se referem o artigo 3o e seguintes da
LC 64/1990 são peremptórios e contínuos, correndo
em secretaria ou cartório e, a partir da data do
encerramento do prazo para registro de candi-
datos, não se suspendem aos sábados, domin-
gos e feriados.
Pode o partido político ou coligação substituir can-
didato considerado inelegível por ter negado o re-
gistro de sua candidatura?
Sim, mesmo que a decisão passada em julgado te-
nha sido proferida após o termo final do prazo de re-
gistro, caso em que a respectiva comissão executiva
do partido fará a escolha do candidato.
A declaração de inelegibilidade do candidato a pre-
feito atinge o candidato a vice- prefeito?
Não, assim como a do vice-prefeito não atingirá a
do prefeito.
iNVESTiGAção JudiCiAl ElEiTorAl: AbuSo do PodEr ECoNôMiCo ou PolíTiCo
A quem compete apurar as transgressões perti-
nentes à origem de valores pecuniários, abuso do
poder econômico ou político, em detrimento da li-
berdade de voto?
Ao corregedor-geral e aos corregedores regionais
eleitorais, que as apurarão por meio de investiga-
ções jurisdicionais por eles realizadas.
E como serão apuradas as transgressões?
Mediante procedimento sumaríssimo de investiga-
ção judicial.
Qual o objetivo da investigação judicial?
É proteger a normalidade e legitimidade das eleições
contra a influência do poder econômico ou do abu-
so do exercício de função, cargo ou emprego na ad-
ministração direta, indireta e fundacional da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Quem são as partes legítimas para denunciar
culpados?
O candidato, partido político ou coligação, até mes-
mo para promover-lhes a responsabilidade.
Qual a conseqüência para o servidor público que
negar ou retardar ato de ofício?
O servidor público, até mesmo o de autarquia, de
entidade paraestatal e de sociedade de economia
mista que negar ou retardar ato de ofício tendente a
esse fim se sujeita a crime funcional.
Quem tem competência para representar à Jus-
tiça Eleitoral?
Qualquer partido político, coligação, candidato ou
Ministério Público Eleitoral.
E a quem é dirigida a representação nas eleições
municipais?
Diretamente ao juiz eleitoral, que é a autoridade compe-
tente para conhecer e processar a representação, ao
qual competirá exercer, durante o rito da representa-
ção, todas as funções atribuídas ao corregedor-geral
1�
ou regional, cabendo ao representante do Ministério
Público Eleitoral, em função da zona, as atribuições
deferidas aos procuradores eleitorais.
Que deve conter a representação?
O relato dos fatos e a indicação das provas, dos in-
dícios e das circunstâncias e o pedido de abertura
de investigação judicial para apurar uso indevido,
desvio ou abuso do poder econômico ou do poder
de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou
meios de comunicação social, em benefício de can-
didato ou de partido político.
Qual o procedimento da representação perante a
Justiça Eleitoral?
- o juiz, ao despachar a representação inicial, ado-
tará as seguintes providências:
a) ordenará que se notifique o representado do con-
teúdo da petição, entregando-se-lhe a segunda via
apresentada pelo representante com as cópias dos
documentos a fim de que, no prazo de cinco dias,
ofereça ampla defesa, juntada de documentos e rol
de testemunhas, se cabível;
b) determinará que se suspenda o ato que deu mo-
tivo à representação, quando for relevante o funda-
mento e do ato impugnado puder resultar a inefici-
ência da medida, caso seja julgada procedente;
c) indeferirá desde logo a inicial, quando não for
caso de representação ou lhe faltar algum requi-
sito exigido pela LC 64/1990.
- o interessado, quando não for atendido ou ocor-
rer demora, poderá levar o fato ao conhecimento
do TRE, a fim de que sejam tomadas as providên-
cias necessárias;
- feita a notificação, a Secretaria da Zona Eleitoral
respectiva juntará aos autos cópia autêntica do
ofício endereçado ao representado, bem como a
prova da entrega ou da sua recusa em aceitá-la ou
dar recibo;
- findo o prazo da notificação, com ou sem defesa,
abrir-se-á prazo de cinco dias para inquirição,
em uma só assentada, de testemunhas arroladas
pelo representante e pelo representado, até o
máximo de seis para cada um, as quais compa-
recerão independentemente de intimação;
- nos três dias subseqüentes, o juiz procederá a
todas as diligências que determinar, ex officio ou
a requerimento das partes;
- no prazo de três dias, o juiz poderá ouvir ter-
ceiros, referidos pelas partes, ou testemunhas,
como conhecedores dos fatos e circunstâncias
que possam influir na decisão do feito;
- quando qualquer documento necessário à forma-
ção da prova se achar em poder de terceiro, até
mesmo estabelecimento de crédito, oficial ou priva-
do, o juiz poderá, ainda, no mesmo prazo, ordenar
o respectivo depósito ou requisitar cópias;
- se o terceiro, sem justa causa, não exibir o docu-
mento ou não comparecer a juízo, o juiz poderá
expedir contra ele mandado de prisão e instaurar
processo por crime de desobediência;
- encerrado o prazo da dilação probatória, as par-
tes, inclusive o Ministério Público, poderão apre-
sentar alegações no prazo comum de dois dias;
- terminado o prazo para alegações, os autos
serão conclusos ao juiz, no dia imediato, para
apresentação de relatório conclusivo sobre o que
houver sido apurado;
- o relatório do juiz, que será assentado em três dias,
e os autos da representação serão encaminhados
ao tribunal competente, no dia imediato, com pedi-
do de inclusão incontinenti do feito em pauta, para
julgamento na primeira sessão subseqüente;
- no tribunal, o representante do Ministério Público terá
vista dos autos por 48 horas, para se pronunciar so-
bre as imputações e conclusões do relatório;
- julgada procedente a representação, o tribunal
declarará a inelegibilidade do representado e de
quantos hajam contribuído para a prática do ato,
cominando-lhes sanção de inelegibilidade para
as eleições a se realizarem nos três anos subse-
qüentes à eleição em que se verificou, além da
cassação do registro do candidato diretamente
beneficiado pela interferência do poder econô-
mico e pelo desvio ou abuso do poder de au-
toridade, determinando a remessa dos autos ao
Ministério Público Eleitoral, para instauração de
processo disciplinar, se for o caso, e processo-
crime, ordenando quaisquer outras providências
que a espécie comportar;
- se a representação for julgada procedente, após
a eleição do candidato serão remetidas cópias de
todo o processo ao Ministério Público Eleitoral,
para os fins previstos no artigo 14, §§ 10 e 11
da CF e artigo 262, inciso IV, da Constituição do
Estado (CE).
O Ministério Público pode interpor recurso contra a
diplomação mesmo que tenha sido interposto pelo
representante?
Certamente que sim. O fato de o representante ter
recorrido da decisão proferida não impede a atua-
ção do Ministério Público no mesmo sentido.
Com base em que elementos o tribunal deve formar
sua convicção?
Pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios,
dos indícios e presunções e prova produzida, aten-
tando para circunstâncias ou fatos, ainda que não
indicados ou alegados pelas partes, mas que pre-
servem o interesse público de lisura eleitoral.
Em que hipótese a argüição de inelegibilidade ou a
impugnação de registro de candidato feito por in-
terferência do poder econômico, desvio ou abuso
do poder de autoridade é caracterizada como cri-
me eleitoral?
Quando deduzida de forma temerária ou de mani-
festa má-fé, cuja pena é de detenção de seis meses
a dois anos.
Publicações, março de 2008
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam�0 p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
Telefones úteis
TSE - 61 3316-3000TrE - 11 6858-2100
zoNA ElEiTorAl MuNiCíPio-SEdE TElEFoNE - AbrANGêNCiA
1ª Zona Eleitoral - SÃO PAULO - BELA VISTA - 11 3106 5397 / 3106 9167- São Paulo
7ª - AGUDOS - 14 3261-3370 / 3262-3691 - Agudos - Paulistânia
8ª - AMPARO - 19 3808-1218 / 5033 - Amparo
9ª -ANDRADINA - 18 3722-6900 / 6706 - Andradina - Castilho - Murutinga do Sul - Nova Independência
10ª - APIAÍ - 15 3552-3128 / 1718 - Apiaí - Barra do Chapéu - Iporanga - Itaóca - Itapirapuã Paulista - Ribeira
11ª - ARAÇATUBA - 18 3608-9477 / 3624-1399 - Araçatuba
12ª - PARAGUAÇU PAULISTA - 18 3362-2920 - Borá - Lutécia - Oscar Bressane - Paraguaçu Paulista
13ª - ARARAQUARA - 16 3333-4818 / 5406 / 3334-2785 - Araraquara
14ª - ARARAS - 19 3542-2207 / 3551-0600 / 3541-2411 - Araras
15ª - ASSIS - 18 3324-5873 - Florínia - Tarumã
16ª - ATIBAIA - 11 4412-6136 / 4413-1077 / 6766 - Atibaia - Bom Jesus dos Perdões - Jarinu - Nazaré Paulista
17ª - AVARÉ - 14 3733-7288 / 3732-9388 - Avaré
18ª - BANANAL - 12 3116 -5773 - Arapeí - Bananal - São José do Barreiro
19ª - BARIRI - 14 3662-1463 - Bariri - Itaju
21ª - BARRETOS - 17 3322-2786 / 1072 -- Barretos - Colômbia
22ª - BATATAIS - 16 3661-0193 / 3761-5455 - Batatais - Brodoswski
23ª - BAURU - 14 3232-7242 - Bauru
24ª - BEBEDOURO - 17 3345-4138 / 3342-4293 - Bebedouro
25ª - BIRIGÜI - 18 3641-5165 / 5429 / 3644-5576 - Birigüi - Brejo Alegre - Clementina - Coroados Santópolis do Aguapeí
26ª- BOTUCATU - 14 3815-5379 / 3814-5536 - Botucatu - Itatinga - Pardinho
27ª - BRAGANÇA PAULISTA - 11 4034-0480 / 4033-2561 - Bragança Paulista
28ª - BROTAS - 14 3653-8223 / 1115 - ramal 38 - Brotas - Torrinha
29ª - CAÇAPAVA - 12 3655-1482 / 3652-2392- Caçapava - Jambeiro
30ª - CACONDE - 19 3662-1273 - Caconde - Tapiratiba
31ª - CAFELÂNDIA - 14 3554-1915 / 3330 - Cafelândia - Guarantã - Júlio Mesquita
32ª - CAJURU - 16 3667-3371 / 3531 / 3033 - Cajuru - Cássia dos Coqueiros - Santa Cruz da Esperança
33ª - CAMPINAS - 19 3236-1888 / 3232-0900 - Campinas
34ª - VALINHOS - 19 3871-5894 / 3849-5559- Valinhos
35ª - CAMPOS DO JORDÃO - 12 3662-5415 / 3664-5180- Campos dos Jordão
36ª - CANANÉIA - 13 3851-3421- Cananéia
37ª - CAPÃO BONITO - 15 3542-1643- Capão Bonito - Guapiara - Ribeirão Grande
38ª - CAPIVARI - 19 3491-1406 / Fax: 3491-3447- Capivari - Mombuca - Rafard
39ª - CASA BRANCA - 19 3671-5159- Casa Branca - Itobi
40ª - CATANDUVA - 17 3523-9632 / 3524-2628- Catanduva - Elisiário
41ª - CONCHAS - 14 3845-4775- Anhembi - Bofete - Conchas - Pereiras
42ª - CRUZEIRO - 12 3144-1580 / 7678 / 7977- Cruzeiro - Lavrinhas
43ª - CUNHA - 12 3111-3102- Cunha
44ª - DESCALVADO - 19 3583- 8383- Descalvado
45ª - DOIS CÓRREGOS - 14 3652-2422- Dois Córregos
46ª - FRANCA - 16 3724-3656 / 3723-9514 - Franca
47ª - GARÇA - 14 3471-3122 / 3406-1177 -ramal 32- Álvaro de Carvalho - Alvinlândia - Fernão - Gália - Garça - Lupércio
48ª - GUARATINGUETÁ - 12 3125-2967 / 5165 / 4133- ramal 239 - Guaratinguetá
49ª - IBITINGA - 16 3342-3924 / 3341-7464- Iacanga - Ibitinga - Tabatinga
50ª - IGARAPAVA - 16 3172-2898 / 3805- Aramina - Buritizal - Igarapava
51ª - IGUAPE - 13 3841-1934 / 4366- Iguape - Ilha Comprida
52ª - ITAPETININGA - 15 3271-0008 / 3271-9701- Alambari - Itapetininga - Sarapuí
53ª - ITAPEVA - 15 3521-5667 / 3522-4880- Buri - Itaberá - Itapeva - Nova Campina - Ribeirão Branco - Taquarivaí
54ª - ITAPIRA - 19 3863-4410 / 3843-2580- Itapira
55ª - ITÁPOLIS - 16 3262-5576- Borborema - Itápolis
56ª - ITAPORANGA - 15 3565-3111- Barão de Antonina - Itaporanga - Riversul
57ª - ITARARÉ - 15 3532-6039 / 2459 / 3846- Itararé - Bom Sucesso de Itararé
58ª - ITATIBA - 11 4594-1119 / 4524-1247- Itatiba - Morungaba
59ª - ITU - 11 4022-8974 / 4013-2111 / 4023-5202- Cabreúva - Itu
60ª - ITUVERAVA - 16 3839-3103 / 3729-2745 - Ituverava
61ª - JABOTICABAL - 16 3202-1171 / 3203-8878 - Jaboticabal - Taiaçu - Taiúva
62ª - JACAREÍ - 12 3951-9915 / 3952-5781 / 3999 - Jacareí
63ª - JAÚ - 14 3624-7101 / 3625-5027 - Jaú
64ª - JOSÉ BONIFÁCIO - 17 3245-3141 / 3265-2232 - Adolfo - José Bonifácio - Mendonça - Ubarana
65ª - JUNDIAÍ - 11 4522-6101/ 4521-1418- Itupeva
66ª - LIMEIRA - Rua Treze de Maio, 85 - Centro - 19 3441-6520 / 3451-3575 / 3441-9348 - Limeira
67ª - LINS - 14 3532-6777 / 3523-2698- Guaiçara
67ª - LINS - 14 3532-6777 / 3523-2698 - Lins
68ª - LORENA - 12 3153-1425 / 3157-3364 / 3152-5619- Canas - Lorena
69ª - LUCÉLIA - 18 3551-2050- Inúbia Paulista - Lucélia - Pracinha
70ª - MARÍLIA - 14 3413-3845 / 3422-5328 - Marília
71ª - MARTINÓPOLIS - 18 3275-1988- Indiana - Martinópolis
72ª - MIRASSOL - 17 3242-1366- Bálsamo - Jaci - Mirassol - Mirassolândia - Neves Paulista
73ª - MOCOCA - 19 3656-7498 / 3665-2200- Mococa
74ª - MOGI DAS CRUZES - 11 4726-3204 / 1876 / 3657 - Mogi das Cruzes
75ª - MOGI-MIRIM - 19 3862-0193 / 7073- Artur Nogueira - Conchal - Engenheiro Coelho - Holambra - Mogi-Mirim
76ª - MONTE ALTO - 16 3242-7852 / 4824- Monte Alto - Pirangi - Vista Alegre do Alto
77ª - MONTE APRAZÍVEL - 17 3275-2930 / 1169 / 1705 - ramal 215 - Macaubal - Monte Aprazível - Nipoã Poloni - Sebastianópolis do Sul - União Paulista
78ª - NOVA GRANADA - 17 3262-3877 / 1988 / 1182- Icém - Nova Granada - Onda Verde
79ª - NOVO HORIZONTE - 17 3542-3030 / 3543-2631- Itajobi - Marapoama - Novo Horizonte
80ª - OLÍMPIA - 17 3280-6046- Altair - Cajobi - Embaúba - Guaraci - Olímpia - Severina
81ª - ORLÂNDIA - 16 3826-2050- Orlânida
82ª - OURINHOS - 14 3324-9959 / 3322- 6058 /1144 - ramal 220 - Ourinhos
83ª - PALMITAL - 18 3351-1416- Campos Novos Paulista - Ibirarema - Palmital - Platina
84ª - PARAIBUNA - 12 3974-3760 / 0051- Natividade da Serra - Paraibuna
85ª - PATROCÍNIO PAULISTA - 16 3145-1914 / 1002 - ramal 31- Itirapuã - Patrocínio Paulista
86ª - PEDERNEIRAS - 14 3283-3133 / 3284-1224- Boracéia - Macatuba - Pederneiras
87ª - PENÁPOLIS - Rua São Francisco, 140 -Centro - 18 3652-5616 / 4115- Penapólis
88ª - PEREIRA BARRETO - 18 3704-4200 / 4038 - Itapura - Pereia Barreto - Sud Menucci - Suzanópolis
89ª - PIEDADE - 15 3244-5132 - Piedade - Pilar do Sul - Tapiraí
90ª - PINDAMONHANGABA - 12 3642-8544 / 3648-1604- Pindamonhangaba
91ª - ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - 19 3651-6431/ 3661-1134- Espírito Santo do Pinhal - Santo Antônio do Jardim
92ª - PIRACAIA - 11 4036-3007 / 7026- Joanópolis - Piracaia
93ª - PIRACICABA - 19 3422-7748/ 3434-8006 - Piracicaba
94ª - PIRAJU - 14 3351-5994- Manduri - Óleo - Piraju - Sarutaiá - Tejupá - TImburi
95ª - PIRAJUÍ - 14 3572-2436 / 3572-3868- Balbinos - Pirajuí - Pongaí - Presidente Alves - Reginópolis - Uru
96ª - PIRASSUNUNGA - 19 3562-8897 - Pirassununga
97ª - PIRATININGA - 14 3265-3320- Cabrália Paulista - Piratininga
98ª - PITANGUEIRAS - 16 3952-5987- Pitangueiras - Taquaral
99ª - POMPÉIA - 14 3452-1046 / 2870- Pompéia - Queiróz - Quintana
100ª - PORTO FELIZ - 15 3261-1869 / 3262-2978 - ramal 229- Porto Feliz
101ª - PRESIDENTE PRUDENTE - 18 3916-1171 - Presidente Prudente
102ª - PRESIDENTE VENCESLAU - 18 3271-3644 - ramal 215 / 3272-2540- Caiuá - Marabá Paulista - Presidente Venceslau
103ª - PROMISSÃO - 14 3541-1884- Promissão
104ª - QUATÁ - 18 3366-3280- Quatá - João Ramalho
105ª - QUELUZ - 12 3147-2511- Areias - Queluz
106ª - RANCHARIA - 18 3265-7151 / 0316- Iepê - Nantes - Rancharia
107ª - RIBEIRÃO BONITO - 16 3344-2214 / 3836- Boa Esperança do Sul - Dourado - Ribeirão Bonito
108ª - RIBEIRÃO PRETO - 16 3610-9920 / 8858 / 3625-5795 - Ribeirão Preto
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109ª - SERRANA - 16 3987-2399 / 5606 - Dumont - Serrana
110ª - RIO CLARO - 19 3524-8283 / 3533-5877 / 3534-2598 - Rio claro
111ª - SANTA ADÉLIA - 17 3571-4044 - Ariranha - Palmares Paulista - Santa Adélia
112ª - SANTA BRANCA - 12 3972-1000 / 1693 / 4666- Salesópolis - Santa Branca
113ª - SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS - 19 3683-1005- Santa Cruz das Palmeiras
114ª - SANTA CRUZ DO RIO PARDO - 14 3373-1790- Bernardino de Campos - Espírito Santo do Turvo - Ipauçu Santa Cruz do Rio Pardo - São Pedro do Turvo
115ª - SANTA ISABEL - 11 4656-4616 / 4657-4444- Igaratá - Santa Isabel
116ª - SANTA RITA DO PASSA QUATRO - 19 3582-1488 / 3584-7005- Santa Rita do Passa Quatro
117ª - SANTO ANASTÁCIO - 18 3263-1388 / 3910- Piquerobi - Ribeirão dos Índios - Santo Anastácio
118ª - SANTOS - 13 3219-4021 / 7028 / 6844- Santos
119ª - CUBATÃO - 13 3375-2587 / 3361-6754 / 8112- Cubatão
120ª - SÃO BENTO DO SAPUCAÍ - 12 3971-1113 / 2440 - Santo Antônio do Pinhal - São Bento do Sapucaí
121ª - SÃO CARLOS - 16 3372-5999 - São Carlos
122ª - SÃO JOÃO DA BOA VISTA - 19 3631-8655 / 8402 / 3623-2502- Águas da Prata - São João da Boa Vista
123ª - SÃO JOAQUIM DA BARRA - 16 3818-2030 / 1810- Ipuã - São Joaquim da Barra
124ª - SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - 19 3681-4522- São José do Rio Pardo
125ª - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 17 3232-8988 - São José do Rio Preto
126ª - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 17 3227-7359 -- Bady Bassit - Cedral - Guapiaçu - Nova Aliança - Potirendaba - Uchoa
127ª - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - 12 3922-5944 / 3941-8480 / 3921-6994 - São José dos Campos
128ª - SÃO LUIZ DO PARAITINGA - 12 3671-2171- Lagoinha - São Luis do Paraitinga
129ª - SÃO MANUEL - 14 3842-1211- Areiópolis - Pratânia - São Manuel
130ª - SÃO PEDRO - 19 3481-5558- Águas de São Pedro - Santa Maria da Serra - São Pedro
131ª - SÃO ROQUE - 11 4784-6273 / 6252 / 4712-2690- Alumínio - Araçariguama - Mairinque - São Roque
132ª - SÃO SEBASTIÃO - 12 3892-5658 / 1706 / 3893-2042- Ilhabela - São Sebastião
133ª - SÃO SIMÃO - 16 3984-3254- Luís Antonio - São Simão
134ª - SERRA NEGRA - Praça Barão do Rio Branco, s/n -Centro - 19 3842-3005 / 3892-4964- Águas de Lindóia - Lindóia - Serra Negra
135ª - SERTÃOZINHO - 16 3947-8899 / 3945-6483 / 3942-4011- Barrinha - Pontal - Sertãozinho
136ª - SOCORRO - 19 3855-2505- Socorro
137ª - SOROCABA - 15 3222-0675 / 3202-4195 - Sorocaba
138ª - TANABI - 17 3272-4035- Américo de Campos - Cosmorama - Tanabi
139ª - TAQUARITINGA - 16 3252-4604 / 7269 / 3253-4249- Cândido Rodrigues - Fernando Prestes - Santa Ernestina - Taquaritinga
140ª - TATUÍ - 15 3259-7598 / 3251-2068- Capela do Alto - Cesário Lange - Guareí - Porangaba - Quadra -
Tatuí - Torre de Pedra
141ª - TAUBATÉ - 12 3621-8618 / 3635-4332 - Taubaté
142ª - TIETÊ - 15 3285-2610 / 3282-3133- Jumirim - Tietê
143ª - TUPÃ - 14 3491-2889 / 3885 / 5742- Arco-Íris - Tupã
144ª - UBATUBA - 12 3833-6770- Ubatuba --
145ª - CACHOEIRA PAULISTA - 12 3101-2929 / 3103-1024- Cachoeira Paulista - Silveiras
146ª - VALPARAÍSO - 18 3401-3080 / 1527- Bento de Abreu - Valparaíso
147ª - VOTUPORANGA - 17 3421-8711 / 3423-4126- Álvares Florence - Parisi - Valentim Gentil - Votuporanga
148ª - ELDORADO - 13 3871-1551- Eldorado
149ª - DRACENA - 18 3821-5920 / 3822-1710- Dracena - Ouro Verde
150ª - FERNANDÓPOLIS - 17 3462-1173 / 3463-3503- Fernandópolis
151ª - GUARARAPES - Rua Luiz Lincoln de Oliveira, s/n - Centro - 18 3606-1981/ 1910 / 3110- Guararapes - Rubiácea
152ª- JALES - 17 3632-6861 / 3621-4565- Aspásia - Dirce Reis - Jales - Mesópolis - Paranapuã - Pontalinda Santa Albertina - Santa Salete - Urânia - Vitória Brasil
153ª - MIRANDÓPOLIS - 18 3701-5130- Guaraçaí - Lavínia - Mirandópolis
154ª - PACAEMBU - 18 3862-1949 / 2660- Flora Rica - Irapuru - Pacaembu
155ª - PEDREGULHO - 16 3171-1717- Jeriquara - Pedregulho - Rifaina
156ª - SANTO ANDRÉ - 11 4436-1977 / 4992-0502 / 8194 - Santo André
157ª - ADAMANTINA - 18 3522-3470 / 3521-5608- Adamantina - Flórida Paulista - Mariápolis
158ª - AMERICANA - 19 3462-6154 / 3405-5512 - Americana
159ª - DUARTINA - 14 3282-1815 / 4664- Duartina - Lucianópolis - Ubirajara
160ª - GETULINA - 14 3552-2202 /1962- Getulina - Guaimbé
161ª - LENÇÓIS PAULISTA - 14 3263 4020- Borebi - Lençóis Paulista
162ª - NHANDEARA - 17 3472-1885- Floreal - Gastão Vidigal - Magda - Monções - Nhandeara - Nova Luzitânia
163ª - OSVALDO CRUZ - 18 3529-1511- Osvaldo Cruz - Parapuã - Sagres - Salmorão
164ª - PAULO DE FARIA - 17 3292-1114 / 1434- Orindiúva - Paulo de Faria - Riolândia
165ª - PRESIDENTE BERNARDES - 18 3262-1693 / 1135- Emilianópolis - Presidente Bernardes
166ª - SÃO CAETANO DO SUL - 11 4221-1500 - São Caetano do Sul
167ª - REGENTE FEIJÓ - 18 3279-1759 / 4170 / 1985- Caiabu - Regente Feijó - Taciba
168ª - GENERAL SALGADO - 17 3832-2352 / Fax: 3832-3924- General Salgado - Nova Castilho - São João de Iracema
169ª - GUAÍRA - 17 3331-3915 / 5557- Guaíra
170ª - MATÃO - 16 3382-5822 / 3384-4061- Dobrada - Matão
171ª - MONTE AZUL PAULISTA - 17 3361-4647- Monte Azul Paulista - Paraíso
172ª - REGISTRO - 13 3821-7050 / 5150- Registro - Sete Barras
173ª - SANTA ROSA DE VITERBO - 16 3954-2658 / 2878- Santa Rosa de Viterbo
174ª - SÃO BERNARDO DO CAMPO - 11 4122-1374 / 4332-7275 / 4124-6334 - São Bernardo do Campo
175ª - TUPI PAULISTA - 18 3851-1952 / 2419- Monte Castelo - Nova Guataporanga - Panorama - Paulicéia Santa Mercedes - São João do Pau d’Alho - Tupi Paulista
176ª - GUARULHOS - 11 6461-0444 - Guarulhos
177ª - SÃO VICENTE - 13 3467-1454 / 4902 / 3568-3391 - São Vicente
178ª - COLINA - 17 3341-2060- Colina - Jaborandi
179ª - CATANDUVA - 17 3523-8073 - Catiguá - Ibirá - Novais - Pindorama - Tabapuã
180ª - MARÍLIA - 14 3454-1966 / 3433-4911 - Ocauçu - Oriente - Vera Cruz
181ª - SUZANO - 11 4747-1090 / 4759-2300 - Suzano
182ª - PRESIDENTE PRUDENTE - 18 3916-1172 - Alfredo Marcondes - Álvares Machado - Anhumas - Santo Expedito
183ª - RIBEIRÃO PIRES - 11 4828-3414 / 4827-6126 - Ribeirão Pires
184ª - TUPÃ - 14 3496-8156 / 3491-2889- Bastos - Herculândia - Iacri - Rinópolis
186ª - SANTA BÁRBARA D’OESTE - 19 3463-4002 / 3454-3777- Santa Bárbara d’Oeste
187ª - SANTA FÉ DO SUL - 17 3631-4171 / 2895- Nova Canaã Paulista - Rubinéia - Santa Clara d’Oeste - Santa Fé do Sul - Santa Rita d’Oeste - Santa da Ponte Pensa - Três Fronteiras
188ª - LEME - 19 3555-2225 / 3554-2254- Leme - Santa Cruz da Conceição
189ª - ITANHAÉM - 13 3426-2747 / 3422-6112 / 3427-3713- Itanhaém - Mongaguá
190ª - APARECIDA - 12 3105-6556 - Aparecida - Potim - Roseira
191ª - IBIÚNA - 15 3241-2995- Ibiúna
192ª - FRANCO DA ROCHA - 11 4449-4544 / 4811-6606- Caieiras - Franco da Rocha
193ª - CRAVINHOS - 16 3951-4733- Cravinhos - Serra Azul
194ª - PORTO FERREIRA - 19 3581-2373- Porto Ferreira
195ª - PRESIDENTE EPITÁCIO - 18 3281-8900- Presidente Epitácio
196ª - JUNQUEIRÓPOLIS - 18 3841-2023- Junqueirópolis
197ª - GUARIBA - 16 3251-6500 / 2705- Guariba - Pradópolis
198ª - TAMBAÚ - 19 3673-3055- Tambaú
199ª - BARUERI - 11 4163-1351/ 4198-4844 - ramal 231 - Barueri
200ª - BARRA BONITA - 14 3641-3734 / 5522- Barra Bonita - Igaraçu do Tietê
201ª - ITAPECERICA DA SERRA - 11 4666-5526 / 3128 / 4667-4178- Itapecerica da Serra - Juquitiba - São Lourenço da Serra
202ª - ALTINÓPOLIS - 16 3665-1313 / 2409- Altinópolis - Santo Antônio da Alegria
203ª - VIRADOURO - 17 3392-4282- Terra Roxa - Viradouro
204ª - JARDINÓPOLIS - Praça Doutor Mário Lins, 76 -Centro - 16 3663-3764 / 3451- Jardinópolis
205ª - CERQUEIRA CÉSAR - Rua Conceição Ribeiro Rossetto, 60 - Centro - 14 3714 3394 / 1006- Águas de Santa Bárbara - Cerqueira César - Iaras
206ª - CARAGUATATUBA - 12 3882-1398 / 3099 - ramal 1211 - Caraguatatuba
207ª - URUPÊS - 17 3552-3651 / 1507 - Irapuã - Sales - Urupês
208ª - MIGUELÓPOLIS - 16 3835-3660 - Miguelópolis
209ª - LARANJAL PAULISTA - 15 3283 -3985 / 3730 Modem - Laranjal Paulista
211ª - INDAIATUBA - 19 3834-6378 / 3835-4181 - Indaiatuba
212ª - GUARUJÁ - 13 3386-2000 / 3355-7086 / 3386-3211 - Guarujá
213ª - OSASCO - 11 3681-8009 / 3699-0548 / 3682-4817 - Osasco
214ª - BURITAMA - 18 3691-3020 - Buritama - Lourdes - Planalto - Turiúba - Zacarias
215ª - ANGATUBA - 15 3255-1017 - Angatuba - Campina do Monte Alegre
216ª - MOGI-GUAÇU - 19 3841-7295 / 9111 - Estiva Gerbi - Mogi-Guaçu
217ª - MAUÁ - 11 4514-6961 / 4547-3668 - Mauá
Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam�� p e r g u n t a s e r e s p o s t a s
218ª - MIRACATU - 13 3847-1640 / 1675 / 3847-3208 - Miracatu
219ª - POÁ - 11 4638-3991 / 4639-7191 - Poá
220ª - VOTORANTIM - 15 3243-1502 / 3343-4761 - Votorantim
221ª - SALTO - 11 4028-2588 / 4029-6064 - Salto
222ª - DIADEMA - 11 4057-1400 / 4043-1092 / 4055-1510 - Diadema
223ª - JUQUIÁ - 13 3844-1004 / 1046 / 4220 - Juquiá
224ª - CARDOSO - 17 3453-2322 - Cardoso - Mira Estrela - Pontes Gestal
225ª - AURIFLAMA - 17 3482-1811 / 4185 - Auriflama - Guzolândia
226ª - CÂNDIDO MOTA - 18 3341-3507 / 6662 / 6946 - Cândido Mota
227ª - COTIA - 11 4703-3499 - Cotia - Vargem Grande Paulista
228ª - JACUPIRANGA - 13 3864-1193 / 3262 / 3579 - Barra do Turvo - Cajati - Jacupiranga - Pariquera-Açu
229ª - VARGEM GRANDE DO SUL - 19 3641-3578 / 3643-2668 - Vargem Grande do Sul
230ª - SUMARÉ - 19 3828-8081 / 3873-8117 / 7949 - 362ª - SUMARÉ - 19 3864-2578 / 3832-5554 / 3864-0003 - Sumaré
231ª - PALESTINA - 17 3293-1264 - Palestina
232ª - PALMEIRA D’OESTE - 17 3651-3003 - Aparecida d’Oeste - Marinópolis - Palmeira d’Oeste - São Francisco
233ª - ESTRELA D’OESTE - 17 3833-3060 - Dolcinópolis - Estrela d’Oeste - Populina - São João das Duas Pontes - Turmalina
234ª - FARTURA - 14 3382-2990 - Fartura - Taguaí
235ª - NUPORANGA - 16 3847-1799 - Nuporanga - Sales Oliveira
36ª-TAQUARITUBA - 14 3762-1255 / 3335 - Coronel Macedo - Taquarituba
237ª - MAIRIPORÃ - 11 4419-2651 - Mairiporã
238ª - MIRANTE DO PARANAPANEMA - 18 3991-2747 / 1781 - Mirante do Paranapanema
239ª - ARARAQUARA - 16 3331-6116 / 6001 - Américo Brasiliense - Nova Europa - Rincão - Santa Lúcia
240ª - FRANCA - 16 3724-3854 - Cristais Paulista - Restinga - Ribeirão Corrente - São José da Bela Vista
241ª - JAÚ - 14 3626-6741 - Bocaina - Itapuí - Mineiros do Tietê
242ª - VÁRZEA PAULISTA - 11 4606-5888 / 1353 / 1739 - Várzea Paulista
243ª - CORDEIRÓPOLIS - 19 3546-1356 / 2856 / 5856 - Cordeirópolis - Iracemápolis
244ª - PIRACICABA - 19 3434-9453 - Charqueada - Rio das Pedras
245ª - RIO CLARO - 19 3534-8188 / 3524-5118 - Analândia - Corumbataí - Ipeúna - Itirapina - Santa Gertrudes
261ª - PIRAPOZINHO - 18 3269-1971 / 1225 / 5001 - Estrela do Norte - Narandiba - Pirapozinho - Sandovalina - Tarabaí
267ª - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 17 3235-1070 - São José do Rio Preto
268ª - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 17 3232-8313 - Ipiguá
269ª - SÃO CAETANO DO SUL - 11 4221-4678 / 4227-1336 - São Caetano do Sul
270ª - PIRACICABA - 19 3433-5178 - Saltinho
272ª - SANTOS - 13 3227-2129 / 3236-2507 / 3271-1959 - Bertioga
272ª - SANTOS - 13 3227-2129 / 3236-2507 / 3271-1959 - Santos
277ª - OSASCO - 11 3654-1212 / 1261 - Osasco
279ª - GUARULHOS - 11 6461-0556 - Guarulhos
281ª - JUNDIAÍ - 11 4526-7173 / 8780 - Jundiaí
282ª - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - 12 3921-2415 / 2008 / 3923-2669 - Monteiro Lobato
287ª - MOGI DAS CRUZES - 11 4726-2318 / 3649 - Mogi das Cruzes
288ª - RIO CLARO - 19 3524-9091/ 7203 / 3534-3323 - Rio Claro
289ª - PENÁPOLIS - 18 3652-2594 / 2824 / 3653-7100 - Alto Alegre - Avanhandava - Barbosa - Braúna - Glicério - Luiziânia
290ª - ASSIS - 18 3324-5947 - Echaporã
290ª - ASSIS - 18 3324-5947 - Assis
291ª - FRANCA - 16 3724-2295 / 3999 / 3721-6708 - Franca
292ª - NOVA ODESSA - 19 3466-1475 / 3476-5088 - Nova Odessa
293ª - RIBEIRÃO PRETO - 16 3610-2623 / 6803 - Guatapará
294ª - SOROCABA - 15 3231-1024 / 2138 - Araçoiaba da Serra - Salto de Pirapora
295ª - PERUÍBE - 13 3455-4033 / 3453-3224 - Itariri - Pedro de Toledo - Peruíbe
296ª - SÃO BERNARDO DO CAMPO - 11 4125-5795 / 7557 / 4330-5027 - São Bernardo do Campo
297ª - LINS - 14 3532-4436 - Sabino
298ª - BRAGANÇA PAULISTA - 11 4034-2942 / 4032-0188 - Pedra Bela - Pinhalzinho - Tuiuti - Vargem
299ª - ARAÇATUBA - 18 3622-2199 / 3608-9477 - Santo Antônio do Aracanguá
300ª - BAURU - 14 3232-5717 / 7245 / 3222-5585 - Arealva - Avaí
301ª - Avaré - 14 3733-7299 - Arandu - Itaí - Paranapanema
302ª - FERNANDÓPOLIS - 173442-2585 / 3462-1174 / 3463-3679 - Guarani d’Oeste - Indiaporã - Macedônia Meridiano - Ouroeste - Pedranópolis
303ª - CARAPICUIBA - 11 4183-1037 / 3292 - Carapicuiba
304ª - JANDIRA - 11 4707-8223 / 3188 - Jandira
305ª - RIBEIRÃO PRETO - 16 3610-7085 / 6653 / 5134 - Ribeirão Preto
306ª - SANTO ANDRÉ - 11 4994-7799 / 0281 / 4992-2350 - Santo André
310ª - VICENTE DE CARVALHO - 13 3352-1427 / 4736 / 3341-5169 - Guarujá - Vicente de Carvalho
311ª - PIRASSUNUNGA - 19 3562-6622 - Pirassununga
313ª - OURINHOS - 14 3324-5929 / 3322-1144 - ramal 237 - Canitar - Chavantes - Ribeirão do Sul - Salto Grande
314ª -TREMEMBÉ - 12 3674-3994 / 3672-3654 - Redenção da Serra - Tremembé
316ª - GUARATINGUETÁ - 12 3125-4965 / 5166 / 4133 -ramal 238 - Guaratinguetá
317ª - PRAIA GRANDE - 13 3473-6750 / 4020 / 3491-3681 - Praia Grande
318ª - SÃO MIGUEL ARCANJO - 15 3279-1582 / 4429 - São Miguel Arcanjo
319ª - MOGI DAS CRUZES - 11 4726-2949 / 3652 - Biritiba-Mirim - Guararena
323ª - PAULÍNIA - 19 3844-3037 / 4166 - Paulínia
324ª - TABOÃO DA SERRA - 11 4701-8051 / 4786-4912 - Taboão da Serra
329ª - DIADEMA - 11 4051-1212 / 4056-3959 / 6537 - Diadema
330ª - TEODORO SAMPAIO - 18 3282-3230 / 1048 - Euclides da Cunha Paulista - Rosana- Teodoro sampaio
333ª - PEDREIRA - 19 3893-6522 / 3701 / 6667 - Jaguariúna - Pedreira - Santo Antônio da Posse
334ª - AGUAÍ - 19 3652-6008 - Aguaí
335ª - ARUJÁ - 11 4653-2006 / 4690 - Arujá
336ª - MORRO AGUDO - 16 3851-3188 - Morro Agudo
337ª - PIQUETE - 12 3156-4080 / 2170 - Piquete
338ª - GUARÁ - 16 3831-2870 / 3277 - Guará
340ª - SÃO VICENTE - 13 3467-7008 / 2262 / 3568-3221 - São Vicente
341ª - EMBU - 11 4704-4501/ 4781-4036 - Embu
344ª - CAMPO LIMPO PAULISTA - 11 4038-8814 / 4039-2823 / 2157 - ramal 37- Campo Limpo Paulista
345ª -VINHEDO - 19 3876-2419 / 3826-1859 / 3886-3811 - Louveira - Vinhedo
354ª - CAJAMAR - 11 4447-2799 / 5737 - Cajamatr
355ª - CERQUILHO - 15 3284-5458 - Cerquilho
356ª - SOROCABA - 15 3222-2177 / 8470 - Sorocaba
358ª - MONTE MOR - 19 3889-2077 - Elias Fausto - Monte Mor
359ª - ITAPEVI - 11 4142-7776 / 4141-4277 / 8044 - Itapevi
360ª - COSMÓPOLIS - 19 3882-2455 / 3872 1976 - Cosmópolis
361ª - HORTOLÂNDIA - 19 3909-1261/ 1871 - Hortolãndia
362ª - SUMARÉ Nova Veneza - 19 3864-2578 / 3832-5554 / 3864-0003 - Sumaré Nova Veneza
363ª - MARACAÍ - 18 3371-1014 / 3507 - Cruzalha - Maracaí - Pedrinhas Paulista
364ª - MAUÁ - 11 4514-7207 / 4547-3477 - Mauá
366ª - SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - 19 3646-3343 - Divinolândia - São Sebastião da Grama
367ª - FRANCISCO MORATO - 11 4609-2111 / 4488-3489 - Francisco Morato
368ª - ILHA SOLTEIRA - 18 3742-1144 - Ilha Solteira
369ª - BOITUVA - 15 3263-5502 / 3925 - Boituva - Iperó
370ª - EMBU-GUAÇU - 11 4661-3631 - Embu-Guaçu
377ª - ITAQUAQUECETUBA - 11 4640-1607 / 4647-3005 - Itaquaquecetuba
379ª - CAMPINAS - 19 3231-7292 - Campinas
382ª - RIBEIRÃO PIRES - 11 4827-4130 / 4824-4015 - Rio Grande da Serra
384ª – AMERICANA - 19 3468-6377 / 3478-1136 - Americana
385ª - ARARAQUARA - 16 3339-3808 / 3337-1293 / 9814 - Gavião Peixoto - Motuca
386ª - BARUERI - 11 4198-5973 / 5564 / 4163-1601 - Pirapora do Bom Jesus - Santana de Parnaíba
387ª - BAURU - 14 3232-9397 - Bauru
388ª - CARAPICUIBA - 11 4183-4038 / 4363 / 4164-4081 - Carapicuiba
391ª - EMBU - 11 4783-4950 / 4203-1345 - Embu
396ª - JACAREÍ - 12 3951-7115 / 3962-2061 - Jacareí
399ª - LIMEIRA - 19 3441-6289 / 5806 / 3444-4415- Limeira
400ª - MARÍLIA - 14 3454-7802 / 3413-1344 - Marília
401ª - FERRAZ DE VASCONCELOS - 11 4674-0964 / 4676-2387 / 4678-8072 - Ferraz de Vasconcelos
402ª - PRESIDENTE PRUDENTE - 18 3916-1173 - Presidente Prudente
406ª - PRAIA GRANDE - 13 3471-4216 - Praia Grande
407ª - TAUBATÉ - 12 3632-7062 / 3635-1443 - Taubaté
410ª - SÃO CARLOS - 16 3307-1660 / 6292 - Ibaté
411ª - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - 12 3941-4583 / 3922-2658 / 3913-6103 - São José dos Campos
415ª - SUZANO - 11 4744-5704 / 4747-1300 / 4742-9494 - Suzano
416ª - TABOÃO DA SERRA - 11 4786-2613 / 3250 / 3421 - Taboão da Serra
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Calendário Eleitoral
JuNho dE 2008
10 – terça-feira - Do dia 10 a 30 de junho, deliberação em convenção
partidária sobre coligações e escolha de candidatos
A partir da escolha, fica proibido, às emissoras de
rádio e televisão, transmitirem programa apresenta-
do ou comentado por candidato
Julho dE 2008
1o – terça-feira - Vedada a propaganda política paga no rádio e na
televisão
5 – sábado - Até as eleições, fica vedado, aos candidatos aos car-
gos de prefeito e de vice-prefeito, participar de
inaugurações de obras públicas
6 – domingo - Data a partir da qual é permitida a realização de pro-
paganda eleitoral e comícios, com utilização de so-
norização fixa
- Até 3 de outubro, é permitida a divulgação paga, na
imprensa escrita, de propaganda eleitoral, no espa-
ço máximo de 1/8 de página de jornal-padrão e 1/4
de página de revista ou tablóide
7 – segunda-feira - Último dia para os candidatos requererem seus regis-
tros perante os cartórios eleitorais, até às 19 horas,
caso os partidos políticos ou coligações não os te-
nham requerido
AGoSTo dE 2008
6 – quarta-feira - Prestação de contas pela internet
16 – sábado - Todos os pedidos de registro de impugnação devem
estar julgados pelo juiz eleitoral e publicadas as
decisões
19 – terça-feira - Início do período da propaganda eleitoral gratuita no
rádio e televisão
30 – sábado - Último dia para os candidatos, partidos políticos ou
coligações substituírem a foto que será utilizada
na urna eletrônica
SETEMbro dE 2008
6 – sábado - Prestação de contas pela internet
- Todos os recursos sobre pedidos de registro de
candidatos devem estar ju lgados e publ icadas
as decisões
20 – sábado - Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser
detido ou preso, salvo em flagrante delito
ouTubro dE 2008
2 – quinta-feira - Último dia para propaganda política mediante co-
mícios ou reuniões públicas
- Último dia para a realização de debates
- Último dia de propaganda eleitoral gratuita no rádio e
na televisão
ouTubro dE 2008
3 – sexta-feira - Último dia para a divulgação paga, na imprensa es-
crita, de propaganda eleitoral
4 – sábado - Último dia para a propaganda eleitoral mediante
alto-falantes ou amplificadores de som, bem como
para a utilização de sonorização fixa
- Último dia para a promoção de carreata e distribui-
ção de material de propaganda política
5 – domingo - Realização do primeiro turno
7 – terça-feira - Início da propaganda eleitoral do segundo turno
- Data a partir da qual será permitida a propaganda
eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores de
som, bem como a promoção de comício ou utiliza-
ção de sonorização fixa
- Data a partir da qual será permitida a promoção de
carreata e distribuição de material de propaganda
política
11 – sábado - Data a partir da qual nenhum candidato que participa-
rá do segundo turno de votação poderá ser detido
ou preso, salvo em flagrante delito
- Último dia para o juiz eleitoral divulgar o resultado da
eleição para prefeito, proclamando o eleito ou os
dois candidatos que participarão do segundo turno
23 – quinta-feira - Último dia para a propaganda política mediante comí-
cios ou reuniões públicas
24 – sexta-feira - Último dia para a divulgação paga, na imprensa escri-
ta, de propaganda eleitoral
- Último dia de propaganda eleitoral gratuita no rádio e
televisão
- Último dia para a realização de debates
25 – sábado - Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-
falantes ou amplificadores de som, bem como para
a utilização de sonorização fixa
- Último dia para a promoção de carreata e distribui-
ção de material de propaganda política
26 – domingo - Realização do segundo turno
NoVEMbro dE 2008
4 – terça-feira - Último dia para a retirada da propaganda relativa às
eleições, nos municípios em que não houve vota-
ção em segundo turno
- Último dia para encaminhamento da prestação de
contas pelos candidatos às eleições proporcio-
nais que optarem por fazê-lo diretamente à Justi-
ça Eleitoral
13 – quinta-feira - Último dia para a proclamação dos resultados do se-
gundo turno
25 – terça-feira - Último dia para a retirada da propaganda relativa às
eleições, nos municípios em que houve votação em
segundo turno
dEzEMbro dE 2008
18 – quinta-feira - Último dia para a diplomação dos eleitos
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