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  1  CONSERVAÇÃO DE CARNES Conheça os principais métodos de conservação da c arne que impedem o desenvolvimento microbiano e prolongam o tempo de duração dos produtos cárneos. E prepare-se para o próximo Concurso do Ministério da Agricultura. Por Osnardo Barbosa www.mapa-c oncursos.blogspot.com Acesse o Blog MAPA CONCURSOS (www.mapa-concursos.blogspot.com ) e tenha acesso muitos outros artigos que irão ajudá-lo a se preparar para o concurso do MAPA.  Direitos Reservados Copyright © 2012 / 2012 Osnardo Barbosa - T odos os Direitos Reservados Este arquivo está protegido pelas l eis de Copyright e não pode ser vendido, apenas distribuído gratuitamente. Nenhuma parte deste arquivo pode ser comercializada. Se você recebeu este ou al guma parte deste programa de outra forma que não seja gratuita, por favor, denuncie o crime no e-mail: [email protected] . Manteremos sigilo absoluto  sobre sua identidade durante qualquer processo de investigação.

CONSERVAÇÃO DE CARNES

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Conheça os principais métodos de conservação da carne que impedem o desenvolvimento microbiano e prolongam o tempo de duração dos produtos cárneos. E prepare-se para o próximo Concurso do Ministério da Agricultura.

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CONSERVAÇÃO DE CARNES

Conheça os principais métodos de conservação da carne que

impedem o desenvolvimento microbiano e prolongam o tempo de

duração dos produtos cárneos. E prepare-se para o próximo

Concurso do Ministério da Agricultura.

Por Osnardo Barbosa – www.mapa-concursos.blogspot.com 

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sobre sua identidade durante qualquer processo de investigação.

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CONSERVAÇÃO DE CARNES

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MAPA.

1 – Introdução

A maioria dos alimentos de origem animal ou vegetal possui características de se deteriorar com

facilidade.

A carne é um ambiente propício à proliferação de microrganismos, por ser:

• Rica em nutrientes

• Possuir alta umidade

• Possuir boa taxa de oxigênio

Quando cessa a vida, cessam também as defesas orgânicas do animal, ficando os tecidos pré

dispostos a decomposição por microrganismos e reações químicas.

O desenvolvimento microbiano é favorecido por fatores como:

• Umidade

• Disponibilidade de Água

• Temperatura

• Disponibilidade de Oxigênio

• PH

• Nutrientes

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• Presença de Substâncias Inibidoras

Esse desenvolvimento pode ser controlado, se utilizarmos métodos que alterem esses fatores

desse modo, é possível prolongar o tempo de duração dos produtos cárneos.

2 – Principais Métodos de Conservação 

• Calor

• Frio

• Salga

• Defumação

• Aditivos

• Radiações

2.1 - Calor

O calor elimina as células dos microrganismos quando esta é submetida a uma temperatura leta

Esta temperatura varia de acordo com a espécie do microrganismo e com a forma em que s

encontra. Assim, as células vegetativas dos microrganismos são geralmente destruídas em

temperatura da ordem de 60º C, já os esporos bacterianos são inativados em temperatura

superiores a 100º C, de um modo geral. A inativação das células vegetativas e dos esporo

decorre no caso do calor úmido da desnaturação de proteínas, incapacitando as células de s

multiplicar. O calor seco age nas células por oxidação dos componentes celulares. Os esporosão mais resistentes, em função de seu maior grau de desidratação e pela concentração de sais

do ácido dipiconílico.

A escolha da temperatura e do tempo a serem utilizados no alimento dependerá do efeito que

calor exerça sobre o mesmo.

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A velocidade de penetração do calor é influenciada pela forma, tamanho, condutibilidade d

material ou recipiente, do tipo de alimento, sua composição, da composição da salmoura, xarop

ou molho e da existência ou não de pré-cozimento do produto.

Fatores que influenciam na termo resistência:

a) – relacionados aos microrganismos – número de bactérias ou esporos, espécie d

microrganismo, condições de crescimento.

b) – relacionados ao ambiente – pH, composição (teores de sal, açúcar, gordura

proteína).

c) – relacionados à natureza do calor – calor úmido (bactericida mais potente) calo

úmido coagula e desnatura proteínas, calor seco mata por oxidação.

2.1 1 - Cozimento 

Análogo à pasteurização, termo utilizado principalmente para produtos lácteos. Processo que tem

por finalidade a eliminação de microrganismos patogênicos específicos, porém não capaz d

eliminar toxinas de determinados microrganismos.

• No cozimento devem-se atingir temperaturas próximas de 72 ºC no centro dos produtos.

• No cozimento de rúmen, retículo e omaso normalmente se utilizam temperaturas acima d

80 ºC por tempo não inferior a 20 minutos.

2.1.2 - Esterilização 

Destruição de todos os organismos patogênicos, toxinas e suas formas de resistência além d

maioria dos organismos banais. Uso de tratamentos enérgicos que poderão influir na qualidad

dos alimentos. Nos produtos enlatados dificilmente se consegue uma esterilização absolut

(“esterilização comercial”).

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O processo denominado de apertização consiste em: aquecimento simples do produt

anteriormente preparado em recipientes hermeticamente fechados, em ausência relativa de ar at

determinada temperatura e tempo suficiente para destruição dos microrganismos sem que alter

de modo sensível o alimento.

Quanto mais alta a temperatura ou mais longo o tempo, mais perfeita é a esterilização, porém

podem afetar as características organolépticas do produto, como textura e sabor, tornando-indesejável para o consumidor.

Os recipientes para os produtos devem fechar hermeticamente e não podem ser atacados po

substâncias presentes na composição do produto e/ou ingredientes.

As resistências dos microrganismos ao calor, ao lado da velocidade de transmissão do calo

constituem os principais determinantes do tempo de esterilização do produto.

2.1.3 – Tindalização

Processo descrito pelo pesquisador Jhon Tyndall. Pouco usado por ser demorado e caro. Visa

destruição de formas de resistência de microrganismos. Temperatura varia de 60 a 90 ºC po

poucos minutos. As formas vegetativas são destruídas e os esporos não. Depois de resfriament

os esporos entram em germinação e no prazo de 24 horas é efetuado novo processamento. O

número de operações varia de 3 a 12 para se obter a esterilização completa.

3 - Conservação pelo FRIO 

As baixas temperaturas são utilizadas para retardar as reações químicas e atividade enzimática

bem como retardar ou inibir o crescimento e a atividade dos microrganismos. Quanto mais baixa

forem as temperaturas, mais pronunciado é este efeito. Relaciona-se com a temperatura ótima d

crescimento dos microrganismos.

3.1 – Refrigeração ou Resfriamento 

Uso de temperaturas próximas a 0 ºC é com o propósito de conservação por apenas alguns dias.

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Utilizam-se temperaturas superiores à do ponto de congelamento. Não ocorre eliminação do

microrganismos, eles apenas ficarão com a sua multiplicação inibida (mesófilos e termófilos) o

diminuída no caso dos psicrotróficos. A circulação do ar é necessária para que haja a distribuiçã

uniforme da temperatura dentro da câmara, pois se a circulação é fraca a diminuição d

temperatura no interior do alimento pode ser lenta, aumentando o risco de crescimento d

patógenos.

3.2 – Congelamento 

Temperaturas variando entre -10 a -45ºC, com o intuito de conservação por períodos prolongado

de meses a anos, dependendo das características do alimento.

No processo de congelamento ocorre uma redução da população microbiana. Ocorre também

morte de microrganismo devido aos cristais de gelos formados nas células, a desnaturação d

enzimas e a perda de gases nas células.

No congelamento os produtos devem estar devidamente embalados para que não haj

desidratação.

3.3 - Fatores relacionados à conservação pelo Frio:

• Umidade relativa do ambiente: quando é muito baixa causa desidratação do produto

quando é alta favorece o desenvolvimento microbiano.

• Circulação de ar: Busca homogeneizar a temperatura no ambiente e o processo d

resfriamento dos produtos.

3.4 – Frio industrial

São necessárias Instalações características para que se torne possível gerar frio em grande

quantidades, isto é em escala industrial.

Essas instalações possuem:

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• Compressor: tem a finalidade de fornecer calor a substância refrigerante.

• Condensador: série de tubos para resfriamento em água – liquefaz o gás refrigerante.

• Evaporador: serpentinas abertas no local a resfriar.

• Substâncias utilizadas como refrigerantes: devem possuir baixo ponto de ebulição, par

que na evaporação absorva o calor do ambiente em que se encontram, resfriando-o.

Exemplos de substâncias refrigerantes:

• Amônia

• Freon 12

• Dióxido de Carbono

• Dióxido de Enxofre

• Cloreto de Metila

• Ponto de ebulição (ºC)

4 - Conservações pelo Sal

É um dos processos mais antigos, utilizados na conservação de carnes e é essencial na sua cura

Na cura ocorrem modificações na carne que afetam sua conservação, cor, aroma, sabor, textur

devido à adição de agentes de cura, que são o próprio sal, nitritos e nitratos.

O sal tem ação através do aumento da pressão osmótica, com consequente diminuição d

atividade aquosa, diminuindo crescimento de microrganismos.

Retira 20 a 30% de água e penetra no produto até uma concentração de 4,3%. A penetração dsal é ótima a 15ºC e varia com o tamanho dos cristais.

Os nitritos e nitratos têm leve ação bacteriostática, além de função semelhante ao sal conferem

cor rósea agradável aos produtos acabados.

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A utilização de nitritos e nitratos deve ser seguida da adição de açúcar, pois mascara o gost

amargo destes sais, serve como redutor para bactérias nitrificantes e abaixa o pH pela formaçã

de ácido lático.

5 - Defumação

Foi muito utilizada na conservação dos alimentos, mais atualmente é mais usada para realçar

sabor ou contribuir com aroma e sabor característicos.

A fumaça inibe o crescimento bacteriano, retarda a oxidação de gorduras e fornece aroma e sabo

as carnes.

Sua ação bactericida se deve ao conteúdo em aldeído fórmico da fumaça.

O tempo de permanência nos fumeiros ou defumadouros varia, bem como a temperatura máxim

utilizada.

6 - Conservações por aditivos

Normalmente o aditivo é uma substância não nutritiva adicionada intencionalmente, em

quantidades pequenas para melhorar a aparência, o sabor a textura e as propriedades darmazenamento.

Aditivos de uso alimentar:

• Corantes: conferem ou intensificam a cor.

• Aromatizantes: conferem ou intensificam aroma e sabor.

• Conservadores: impedem ou retardam as alterações tanto de origem enzimática quantmicrobiana na deterioração dos alimentos.

• Antioxidantes: retardam as alterações oxidativas.

• Estabilizantes: favorecem e mantém as características físicas de emulsões e suspensões.

• Espumantes e antiespumantes: modificam a tensão superficial dos alimentos.

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• Espessantes: aumentam a viscosidade de soluções, emulsões e suspensões.

• Edulcorantes: substâncias de origem não glicídica que conferem sabor doce aos alimentos

• Umectantes: substâncias que evitam a perda de umidade dos alimentos.

• Anti-umectantes: reduzem as características higroscópicas do alimento.

• Acidulantes: conferem ou intensificam o gosto ácido.

A maioria dos embutidos, sejam cozidos ou frescos (linguiças, mortadelas), normalment

apresenta aditivos conservantes em suas formulações.

7 - Conservações por radiações

As radiações ionizantes são utilizadas com quatro objetivos principais: esterilização

pasteurização, desinfecção e a inibição da germinação.

•Radiações de baixa frequência: infravermelho, elétrica e sonora.

•Radiações de alta frequência: raios X, alfa, beta e gama.

•Radiação ultravioleta é utilizada apenas para inativação de microrganismos superficiais.

Características: alto custo, altas dosagens podem afetar proteínas, carboidratos, gorduras

vitaminas, pigmentos e até a embalagem do produto.

•Muitos alimentos derivados da carne são conservados por métodos mistos.

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8 – Consulta bibliográfica

  ____. Decreto n.º 30.691, de 29 de março de 1952. Aprova o novo Regulamento de Inspeçã

Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA. Diário Oficial (da Repúblic

Federativa do Brasil), Rio de Janeiro, 7 jul. 1952.

PARDI, M. C. et al . Ciência higiene e tecnologia da carne; 2.ª edição. Goiânia: Editora da UFG

2001. 2v.

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