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CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS: UMA ANÁLISE DOS
ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DO
SISTEMA CAMPELO
Leidiana Alonso Alves
Universidade Federal Fluminense
Vinícius dos Santos Reis
Instituto Federal Fluminense
José Maria Ribeiro Miro
Universidade Federal Fluminense
INTRODUÇÃO
A água modela paisagens em todas as partes do mundo. Seus traços criam
formas na Terra, nas bacias oceânicas, nas cadeias montanhosas e por todas as regiões.
De forma detalhada, esculpe os contornos de colinas e vales ou desenha planícies e
lagos. Nas planícies serpeiam mais lentamente, nas áreas íngremes gastam mais energia,
por unidade de comprimento do que quando esculpem áreas em níveis mais baixos. No
que tange ao uso social, a água é utilizada para o abastecimento humano e suas
atividades socioeconômicas, sendo captada nos rios, lagos, represas e em aquíferos
subterrâneos (ALVES, 2016).
Com uma paisagem marcada por lagoas, brejos e canais, o Sistema Campelo está
localizado entre os municípios de Campos dos Goytacazes e São Francisco de
Itabapoana, no estado do Rio de Janeiro. Geomorfologicamente ele encontra-se contido
no Baixo Curso do rio Paraíba do Sul, sendo perceptível feições geológicas da
Formação Barreiras, que são depósitos compostos por sedimentos de origem terrestre,
datados da Era Cenozóica e pela Planície Fluviomarinha, caracterizada por seus
depósitos arenoargilosos datados do Período Quaternário (ALVES, et al., 2015).
As sucessivas flutuações no nível do mar no Período Quaternário foram as
principais causas da formação e alteração das planícies litorâneas brasileiras. Estes
terraços marinhos de origem holocênica podem conter lagoas nas depressões e exibir
alinhamentos de cristas de praias antigas, ambas mais ou menos espaçadas (MARTIN,
1997).
O material da Formação Barreiras tem sido associado a leques aluviais
entrelaçados compostos por diversos materiais descritos como conglomerados muito
grossos, encontrados em corpos lenticulares, intercalados com arenitos de matriz
lamosa, quase sempre recoberta por sedimentos arenoargilosos, com nível de cascalho
na base e fragmentos de crosta ferruginosa (ARGENTO, 1987). Materiais desta
natureza foram depositados a sul do rio Itabapoana, numa depressão pretérita, que
naquele momento ainda alcançava o mar (LAMEGO, 1955).
Considerou-se que a Geomorfologia é a disciplina que estuda as formas de
relevo por meio de suas expressões no espaço geográfico, formando diferentes
paisagens. O seu objeto de estudo faz com que os geomorfólogos sejam capazes de
entender os processos de construção e modificação do relevo em escalas temporais e
espaciais diversas; e que têm origem nas forças endógenas e exógenas, mas também se
considera a participação biológica e das sociedades na sua transformação. Desta forma,
os componentes do ambiente agiriam de forma interligada na construção de paisagens,
onde as características geológicas, climáticas, pedológicas, hidrológicas, biológicas,
topográficas, altimétricas e antrópicas seriam os aspectos a se investigar para entender a
dinâmica dos processos que modelam o relevo (MARQUES, 2009).
Divido as obras de engenharia realizadas pelo extinto Departamento Nacional de
Obras e Saneamento (DNOS), principalmente no século XX, a dinâmica hídrica do
Sistema Campelo foi alterada, não considerando todos os fatores ambientais que
regulam a região. Muitos autores descrevem os conflitos pela água na Baixada
Campista, relacionando-os a isso. Onde as justificativas para as intervenções foram
sanitaristas ou de combate às cheias e inundações, contudo, impactaram os recursos
hídricos regionais. Atualmente, Soffiati (1998), Carneiro (2003), Souza (2015), entre
outros, discutem o tema dizendo que a motivação destas obras, na verdade, foi expandir
as áreas agricultáveis.
Neste trabalho, procurou-se analisar a relação dos usos sociais junto aos corpos
hídricos neste sistema, admitindo-se que os projetos relacionados ao setor
sucroalcooleiro foram os responsáveis pelas maiores alterações ambientais nele
implementados.
OBJETIVO
As discussões inseridas nesta pesquisa fazem parte dos resultados do Trabalho
de Conclusão de Curso em Geografia sob o título: Análise geossistêmica da variação
temporo-espacial dos espelhos d’água das lagoas do Sistema Campelo entre os anos de
2006 e 2015. Neste trabalho analisaram-se as características da dinâmica geológica e
geomorfológica do Sistema Campelo, como atributos ambientais indispensáveis para o
planejamento de alterações no sistema hídrico regional e que condicionam o uso da
terra.
MATERIAIS E MÉTODO
Para subsidiar as discussões aqui propostas foi consultada bibliografia
especializada, além de informações georreferenciadas do Banco de Dados do Projeto O
novo mapa da Ecorregião de São Tomé: Lagoas e Trabalhos de Campo para validar as
informações utilizadas.
Com o intuito de analisar o Sistema Campelo por meio de seus aspectos
geológicos e geomorfológicos, optou-se por utilizar o embasamento teórico-
metodológico da Teoria dos Sistemas, integrando os elementos dispostos na paisagem,
utilizando-se os trabalhos desenvolvidos por Bertrand (1968), Christofoletti (1999) e
Cunha e Freitas (2004). Além disso, a pesquisa pautou-se no método da Análise
Ambiental, entendendo que ele busca compreender a totalidade do ambiente,
especialmente, quando são observadas as inter-relações entre os objetos
georreferenciados e suas articulações sistêmicas (CHRISTOFOLETTI, 1999).
O método utiliza um conjunto de técnicas e procedimentos que devem ser
divididos em etapas ordenadas para obter informações, formular hipóteses e responder
questões propostas na pesquisa ambiental. Por meio do olhar geográfico foi possível
articular os Princípios Lógicos de localização, proximidade, extensão e continuidade
dos objetos no espaço, o que possibilitou correlacionar à evolução espacial e temporal
de fenômenos geográficos (XAVIER DA SILVA,1992).
Os produtos cartográficos que compõem esta pesquisa encontram-se
apresentados na forma de mapas temáticos, que foram elaborados com a intenção de
representar os aspectos geológicos, geomorfológicos e de usos da terra do Sistema
Campelo. Isto foi possível, a partir da aquisição dos Planos de Informações (PIs)
referentes as feições analisadas no formato Shapefile (shp), em escala de 1:100. 000,
sendo todos os arquivos disponibilizados no site do Instituto Estadual do Ambiente
(INEA, 2011). Já a representação cartográfica dos recursos hídricos foi adquirida no site
do Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC) na escala de 1:5.000.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram identificados quatro compartimentos geomorfológicos distintos,
identificados através de sua formação geológica (Mapa 1) e de sua altimetria (Mapa 2).
As feições geológicas que compreendem a Bacia do Sistema Campelo estão
distribuídas em cinco unidades distintas, que foram discutidas com base nos trabalhos
de Ramalho (2005) e Costa et al. (2008), que serão apresentadas a seguir.
Sedimentos Fluviais (Qp) datados do Período Quaternário (2 milhões de anos
A.P.) foram depositados entre o rio Paraíba do Sul e a lagoa do Campelo. Esta unidade
ocupa uma extensão de 5.509,35 ha, o que corresponde a 7,28% da área total do
Sistema. Ela se caracteriza por conter sedimentos compostos por argila, argila-síltica e
siltes, nela também são encontradas areias e aglomerados quartzosos, gerados de
matrizes argilosas originadas a partir dos depósitos aluvionares do rio Paraíba do Sul.
Os Sedimentos Litorâneos (Qc) foram depositados por processos de
Transgressão e Regressão Marinha, formando cristas de praias, que em sua maior parte
apresentam-se paralelas a linha de costa. Nesta unidade os sedimentos são formados por
areias quartzosas, algumas vezes de coloração amarelada ou esbranquiçada. Esta
formação ocorre de modo contínuo, ocupando uma área de 8.422,91 ha, o que
representa 11,13% da área total de estudo.
A Formação Barreiras (Tb) datada do Período Terciário (Época Miocênica –
aproximadamente entre 23 e 12 milhões de anos A.P.) é caracterizada por apresentar
relevos de topos aplainados, que de acordo com Geiger (1956), são constituídos de
rochas sedimentares que podem alcançar entre 50 e 70 metros de altitude. Ela encontra-
se entre a planície quaternária e os patamares cristalinos mais elevados. Esta feição é
fragmentada pelas unidades São Fidélis e Bela Joana, e se destaca por ocupar a maior
porção da bacia do Sistema Campelo, com área de 50.626,21 ha, o que equivale a
66,92% do recorte espacial adotado.
A Unidade São Fidélis (pCIIsf), datada do Pré-Cambriano, encontra-se
localizada a noroeste da sede do município de Campos dos Goytacazes. Esta unidade
apresenta-se na bacia como a maior extensão pré-cambriana e, são caracterizadas,
predominantemente, por rochas gnáissicas e migmatitos. Sua porção ocupa 3.202,91 ha
de extensão no recorte pesquisado, somando 4,23% de ocupação.
A Unidade Bela Joana (pCIbj) se apresenta como a menor unidade entre todas as
feições geológicas representada no Mapa 1. Datada do Período Pré-Cambriano, ela é
caracterizada por suas rochas charnockitos, no qual apresentam vários minerais, entre
eles: plagiocálsio, andesina, lambradorita (em menor quantidade), k-feldspato, biotita,
apatita, zircão, quartzo e hornblenda. A área ocupada por esta unidade é de 2.070,67 ha,
o que configura 2,74% da área pesquisada.
Os corpos hídricos, identificados no recorte, encontram-se presentes em três das
feições descritas acima: Sedimentos Fluviais e Litorâneos e a Formação Barreira.
Mapa 1 - Geologia da Bacia do Sistema Campelo
Fonte: ALVES, 2016.
No Mapa 1 observa-se a drenagem, formada por canais e lagoas, têm nascentes
nas regiões de Formação Barreiras Terciária e direcionam fluxos hídricos de oeste para
leste no sistema, acompanhando o sentido do rio Paraíba do Sul, hipótese ratificada pela
hipsometria visualizada no Mapa 2.
A bacia é composta, principalmente, por materiais da Formação Barreiras, que
dão origem a solos com boas condições físicas de retenção de umidade e boa
permeabilidade, sendo intensivamente utilizados para culturas de cana-de-açúcar e
pastagens, e em menor escala, para cultivo de mandioca, abacaxi, coco da baía e citros;
e grandes áreas de silvicultura com eucalipto. Nota-se sua ocorrência no relevo plano ou
suavemente ondulado, sendo favorável à mecanização agrícola e não favorecendo a
erosão, mas têm problemas de compactação, o que limita sua utilização pela dificuldade
de enraizamento e também devido à elevada coesão dos agregados, pois o solo é muito
duro ou extremamente duro no estado seco (EMBRAPA, 2016).
Mapa 2 - Relevo do Sistema Campelo
Fonte: Adaptado de ALVES, 2016.
No Mapa 2 foram identificados quatro compartimentos geomorfológicos
distintos, podendo ser classificados como:
1. Planície Fluviomarinha – caracterizada por possuir superfícies regulares e com
altitudes máximas de aproximadamente 8 metros, até o contato com os Tabuleiros do
Grupo Barreiras. Nela observam-se depressões rasas, por vezes, arredondadas que
formaram lagoas e alagadiços; 2. Tabuleiros de Formação Barreiras – Tem a maior
representatividade no Sistema Campelo. Nas baixas altitudes ele pode variar entre 9 e
60 metros, onde encontram-se distribuídas a maior quantidade de lagoas do Sistema,
predominando as de Forma Dendrítica; 3. Morros Isolados – Esta feição
geomorfológica apresenta altitudes que variam entre 61 e 120 metros, o que faz perder
altitudes em direção ao oceano. São caracterizados por formarem superfícies
fracionadas, entalhadas por vales, com predominância de encostas côncavas; 4. Serras –
São caracterizadas na área por apresentarem-se como fragmentos cristalinos, de feições
íngremes, que podem alcançar cerca de 160 metros de altitude. À medida que estas
rochas cristalinas se afastam do litoral em direção ao contínuo da Serra do Mar da qual
pertence, se tornam mais “energéticas”.
Neste trabalho, procurou-se analisar a relação dos usos sociais junto aos corpos
hídricos no Sistema Campelo, como se vê no Mapa 3 e na Figura 1, admitindo-se que
projetos relacionados ao setor sucroalcooleiro foram os responsáveis pelas maiores
alterações ambientais implementadas no local que tinham como objetivos: expandir as
fronteiras agrícolas (da monocultura da cana); promover o aumento da produção por
meio de investimentos em mecanização; e irrigação. Isto ganha força a partir de meados
dos anos 70 do século passado. Vários projetos desta natureza foram financiados com
recursos do extinto Programa Nacional do Álcool (Proálcool) (CARNEIRO, 2003). Para
isso, foram construídos canais artificiais para drenar áreas naturais, como os brejos e
lagoas. Aliado a isso, foram instaladas comportas para o controle da vazão desses
canais, que regulam o fluxo hídrico de acordo com as necessidades do setor
sucroalcooleiro. Após estas intervenções no sistema hídrico regional, desencadearam-se
conflitos pelo uso da água entre os atores que residem e desenvolvem suas atividades na
região, pois as obras de “controle das águas” foram construídas pelo também extinto
DNOS.
Mapa 3 - Uso da Terra no Sistema Campelo
Fonte: ALVES, 2016
Figura 1 – Usos da terra no Sistema Campelo
Fonte: Organizado pelos autores. Fotos: Arquivo Sala Verde IFF Campos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Sistema Campelo pode ser entendido como um Geossistema, pois ele é uma
dimensão do espaço geográfico, onde os mais diversos componentes naturais
encontram-se interligados trocando matéria e energia constantemente.
Conclui-se ao observar a estrutura do sistema, que os fluxos hídricos são
direcionados, ou seja, drenam os Tabuleiros na direção da Planície Fluviomarinha, onde
alcançam as lagoas do Campelo e Arisco. Ressalta-se, ainda, que o relevo condicionado
pela estrutura geológica é que faz mover matéria e energia neste modelo, composto
fisicamente pelos fragmentos da Serra do Mar, morros isolados, tabuleiros, planícies,
lagoas e canais, responsáveis por direcionarem as águas do continente para o mar.
As análises acerca do Uso da Terra no Sistema Campelo mostraram que as
intervenções realizadas na região fizeram diminuir a quantidade de água, e que o
processo de modernização agrícola na região, levou a abertura de canais e outras obras
de infraestrutura (como comportas e diques), e não em investimentos de implementos
agrícolas, transgênicos e outras “modernidades” da chamada Revolução Verde.
REFERÊNCIAS
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espelhos d’água das lagoas do Sistema Campelo entre os anos de 2006 e 2015. 99f.
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