Upload
dominh
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CONSTRUINDO “O CRESCIMENTO SAUDÁVEL DE BIA”: PROJETO GRÁFICO PARA LIVRO INFANTIL
Bárbara Zardo De Nardi
UFSC
Luciano Patrício Souza de Castro Departamento de Expressão Gráfica - UFSC
Resumo
Diante da evolução das publicações os projetos gráficos tornam-se essenciais para construção de um livro infantil. Objetiva-se assim, com este artigo apresentar os processos de desenvolvimento do livro “O crescimento saudável de Bia” utilizando-se de pesquisas teóricas sobre o tema do livro, a fenilcetonúria, design editorial e os processos cognitivos das crianças. Além dos temas citados foram utilizadas a metodologia de Castro (2012) para o projeto gráfico e a de Anelise Zimmermann (2012) nas ilustrações. O projeto resultou em um livro físico para crianças de sete a nove anos que apresenta a história de Bia, uma menina de cinco anos portadora de fenilcetonúria. O livro obteve aceitação positiva ao ser apresentado para crianças e pais de um colégio situado em Florianópolis, SC.
Palavras chave: Projeto gráfico, livro infantil, fenilcetonúria.
Abstract
The evolution of the graphic publications became essential for the construction of a children's book. The objective of this article is to present the process of development the book entitled "The healthy growth of Bia" using a theoretical research on the topic of the book, phenylketonuria, book design and the cognitive processes of children. In addition to the issues cited were also used Castro's (2012) methodology for graphic design and Anelise Zimmermann's (2012) for the illustrations. The project resulted in a physical book for children from seven to nine years old presenting the story of Bia, a five-year-old girl with phenylketonuria. The book received a positive acceptance from children and parents of a school located in Florianópolis, SC.
keywords: Graphic design, childrens book, phenylketonuria.
1 Introdução
A evolução dos livros infantis ocorre tanto em seus aspectos gráficos e físicos
quanto em termos de literatura. Esse desenvolvimento está ligado aos
modernos recursos e o avanço da tecnologia nos parques gráficos que
permitem acabamentos de qualidade, riqueza na cor das imagens, novos
formatos, materiais e cortes. Aliado a esses fatores e empenhado na eficácia
da informação o designer utiliza-se desses recursos no momento da
projetação. Para Lins (2004, p.11) “o livro infanto-juvenil, como qualquer
produto industrial, necessita de pesquisa, levantamento de dados,
conhecimento técnico, projeto, metodologia e marketing.”
Dessa forma, para o desenvolvimento do livro “O crescimento saudável
de Bia” utilizou-se de referencial teórico sobre o tema do livro, a doença
Fenilcetonúria, para o entendimento do conteúdo a ser desenvolvido e também
acerca da cognição e desenvolvimento infantil. Pesquisas teóricas também
serviram como base para a construção de um projeto gráfico sólido e das
ilustrações, através das metodologias de Castro (2012) e Zimmermann (2012)
respectivamente. Tais métodos permitem sistematizar os processos de
projetação por meio de etapas, que definem e dão forma ao trabalho.
2 Revisão bibliográfica
Para o projeto do livro “O Crescimento saudável de Bia” fez-se necessário
pesquisas na área médica sobre o tema Fenilcetonúria através dos autores
Clark, Cockburn e Tyfield (2012) e o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
(2002). Na psicologia buscou-se referências através da Teoria de Piaget
(Piaget apud Baldwin, 1980) sobre os desenvolvimentos cognitivos das
crianças em cada idade. Essas análises, juntamente com conhecimentos sobre
projetos gráficos na área de design editorial (Lins, 2004) sustentaram a base do
projeto.
2.1 Design editorial
A modernização dos processos de impressão e acabamento permitiu o avanço
no setor editorial, em especialmente nas publicações voltadas para as crianças.
Para Lins (2004) esse avanço está ligado à evolução profissional do setor,
diante das formações acadêmicas e do tratamento por parte dos ilustradores e
projetistas em tornar o livro um produto com estética e funcionalidade.
O projeto gráfico de um livro permite dar unidade e harmonia entre
textos e imagens além de tornar a leitura uma atividade agradável através de
definições gráficas como tipografia e cores. Moraes (2008) comenta a relação
entre o processo de projetação de uma casa com a de um livro ao citar que:
Da mesma maneira que um projeto de uma casa não se limita a uma
idéia de casa, mas sim à idéia de um morar dentro de uma forma
particular de disposição de espaços e ambientes, assim também o
projeto gráfico de um livro propõe seus espaços, compostos por
textos e imagens, e constrói um ambiente a ser percorrido. (2008,
p.49)
Dessa forma pode-se projetar cada espaço da página de um livro e
dispor o conteúdo harmoniosamente integrando textos e imagens tornando
assim, mais atrativo e lúdico. Os elementos gráficos podem dar destaque ao
texto e direcionar o olhar do leitor através da personagem e da tipografia.
2.2 Fenilcetonúria
O conteúdo do livro trata de um tema por vezes pouco conhecido entre as
pessoas, especialmente os pais, pois segundo o Ministério da Saúde trata-se
de uma doença metabólica rara. Um levantamento realizado pelo Programa de
triagem neonatal em 2002 detectou prevalência de 1 para cada 24.780 recém-
nascidos. Para tanto, fez-se necessário pesquisas acerca da doença e dos
sintomas das crianças portadoras, bem como a forma de tratamento. Assim,
pode-se definir fenilcetonúria ou PKU (PhenylKetonUria) como uma doença
genética que leva ao acúmulo de Fenilalanina (FAL) no sangue. Isso ocorre
porque a fenilalanina é um aminoácido quebrado durante a digestão, o qual
portadores de fenilcetonúria não conseguem quebrar devido a uma deficiência
na enzima fenilalanina-hidroxilase (FAH). A fenilalanina fica, portanto, em
excesso no sangue e caso o diagnóstico não seja precoce podem aparecer
alguns sintomas. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas sobre
fenilcetonúria (2002) aponta como sintomas:
• atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (de qualquer
intensidade);
• deficiência mental;
• comportamento agitado, agressivo ou padrão autista;
• quadro convulsivo sem etiologia definida. (Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas, 2002, p.386)
O diagnóstico da doença é realizado através do teste do pezinho, ainda
nos primeiros dias de vida. O teste pode evitar o agravamento da doença e
permite iniciar o tratamento correto para cada criança, que tem como base uma
dieta alimentar especial. Para Clark, Cockburn e Tyfield (2007) a falta de
tratamento pode gerar deficiência metal e atraso no desenvolvimento, enquanto
crianças com diagnóstico precoce e tratamento com dieta controlada podem se
desenvolver normalmente.
A dieta restringe, regula ou libera os alimentos de acordo com o
quantidade de fenilalanina em cada um deles. Clark, Cockburn e Tyfield (2007)
classificam alimentos proibidos as carnes (peixe, gado ou frango), ovos e soja.
Os restritos ou controlados são cereais, batata e milho e os permitidos são mel
ou geléia, algumas frutas e vegetais e picolé de fruta. Esses alimentos são
administrados de acordo com a necessidade de cada criança e do sucesso da
dieta.
O conhecimento acerca da alimentação do paciente e do diagnóstico
auxiliam no processo de projeto, pois indicam quais elementos podem ser
trabalhados na ilustração, observando através de referências visuais as cores e
as formas, como no caso dos alimentos.
2.3 Processo cognitivo da criança
O autor Jean Piaget produziu várias publicações sobre o desenvolvimento das
crianças e utilizou-se da sua formação em biologia nos seus estudos sobre
comportamento humano. Suas pesquisas resultaram na divisão do
desenvolvimento infantil em quatro etapas ordenadas sendo eles o período
senso-motor, o período pré-operacional, o período de operações concretas e o
período de operações formais.
O primeiro, senso-motor, compreende do nascimento até os dois anos e
representa o período em que a criança coordena a informação guiada por seus
sentidos. O segundo - pré operacional - acontece dos dois aos sete anos com o
início do comportamento lógico. As noções de tempo, números e espaços
aparece no terceiro período, o das operações concretas por volta dos sete aos
doze anos. Por fim, no período operações formais, a criança passa a realizar
experimentos e deduzir causas. Assim, pode-se perceber que o público de
interesse (crianças de sete a nove anos) para o livro “O crescimento saudável
de Bia” encontra-se em um período de pensamento mais estável e com
algumas noções espaciais. Essas informações tornam-se relevantes para o
projeto, pois indicam a possibilidade de trabalhar com formas geométricas e a
criação de espaços, sem limitar apenas ao texto e a imagem, além da inserção
de perspectiva nos cenários.
3 Construindo “O Crescimento saudável de Bia”
Com o contexto do projeto e as pesquisas realizadas pode-se dar início ao
processo de projetação através da utilização de duas metodologias, sendo uma
para o desenvolvimento das páginas do livro e outra para as ilustrações. Tais
metodologias permitem cumprir o objetivo do projeto no que diz respeito ao
desenvolvimento de um livro infantil. Assim, como metodologia para a
construção do projeto gráfico utilizou-se o método proposto por Castro (2012) e
definido em sete etapas, sendo elas:
1. Escolha da tipografia;
2. Estabelecimento da Entrelinha;
3. Determinação do Módulo;
4. Dimensionamento da forma da página e a construção do grid (módulos);
5. Definição de uma escala modular;
6. Representação do diagrama (margens e largura de colunas);
7. Distribuição de texto e/ou imagem através de fluxograma = Mancha.
As etapas tem por objetivo a construção do projeto gráfico de forma
exoprojetual, ou seja, desenvolver de dentro para fora da página. Esse
processo completa-se a medida que cada passo é finalizado até a
representação final. Com o diagrama das páginas é possível explorar as várias
maneiras de se dispor o texto nos limites das colunas e margens através de
fluxogramas.
Assim, iniciou-se pela escolha da tipografia com base em pesquisas no
desenvolvimento de caracteres para crianças. O trabalho de Rosemary
Sassoon foi utilizado, pois destacou-se por utilizar a opinião dos alunos e dos
professores participantes produzindo uma tipografia de representação manual
e com espaçamento adequado. Tal tipografia apresenta-se coerente com os
objetivos do projeto, pois está voltada para crianças em fase de aprendizado da
escrita e leitura como o público de interesse do trabalho. A seguir, definiu-se o
tamanho de 18pt pelos estudo de Burt apud Felici (2012). O segundo passo
obteve como resultado 24pt para a entrelinha através de testes de legibilidade.
Com a definição da entrelinha pode-se calcular o valor do módulo que
quando repetido forma a malha construtiva. O cálculo é construído a partir da
conversão da entrelinha em milímetros da seguinte maneira:
1pt - 0,35275mm
24pt - x
x.1= 24.0,35275
x= 8,466 mm
Obtendo-se assim um valor de 8,466 mm de módulo e uma proposta de
tamanho pode-se definir o tamanho final da página. Nesse caso, sugeriu-se um
formato inicial de 200x200mm que para o encaixe perfeito dos módulos
redimensionou-se para 203,1x203,1mm através da divisão do formato inicial
pelo valor do módulo.
Figura 1: Malha modular
A seguir, realizou-se do cálculo da largura do alfabeto para determinar o
valor ideal das colunas, baseado nos estudos de Bringhurst (2005). O valor da
largura é medido em milímetros pelo comprimento das letras de A até Z
alinhadas. Esse valor é convertido em pontos pelo seguinte cálculo:
1pt - 0,35275mm
x - 74,758mm
x=211,9 pt
Figura 2: Medida da largura do alfabeto
Para tornar as páginas mais dinâmicas e a possibilidade de alternar as
machas gráficas definiu-se o valor de 24 paicas e 36 paicas para as colunas
através da tabela proposta por Bringhurst (2005). O autor demonstra um
intervalo de medida mínima e máxima para as colunas de modo que pode-se
ajustar o conteúdo adequadamente para a leitura, evitando que o leitor perca a
sequência do texto em colunas excessivamente longas ou curtas. Sabendo-se
que uma paica equivale a 4,23mm pode-se converter a medida das colunas em
milímetros:
1p - 4,23mm
24p - x
x= 101,52mm = valor da coluna menor
1p - 4,23mm
36p - x
x= 152,28mm= valor da coluna maior
Em relação às margens definiu-se uma escala de três módulos nas
margens internas, externas e inferiores e dois módulos na parte superior.
Esses visam proteger o conteúdo da encadernação e refile, além de possibilitar
a inserção da sangra e assegurar espaço para a numeração de página. Com
todos os valores definidos representa-se o diagrama da estrutura final da
página, utilizado para o desenvolvimento dos fluxogramas.
Figura 3: Diagrama da página
Os fluxogramas são montados como uma simulação das páginas em
tamanho reduzido com foco para a visualização da mancha gráfica, através da
distribuição dos textos e das possíveis imagens, ainda em forma de esboço. O
texto é separado em partes e disposto nas páginas observando-se critérios
como o destaque de palavras ou passagens importantes, páginas duplas e a
quantidade de folhas que devem ser múltiplas de quatro, devido os processos
de impressão.
Figura 4: Fluxograma
Juntamente com o fluxograma pode-se esquematizar a visualização das
páginas de acordo com o modelo proposto por Samara (2011). É possível
observar aspectos de impressão como folhas frente e verso, página dupla e a
montagem dos cadernos para a encadernação.
Figura 5: Visualização das páginas
Para o desenvolvimento das ilustrações utilizou-se a metodologia de
Anelise Zimmermann (2012) que compreende a criação de esboços rápidos
das imagens e estudos de referências, cores e materiais. Várias imagens foram
agrupadas em um painel de referência para a construção da personagem Bia e
outro para elementos da história. A partir disso, foram construídos os primeiros
esboços até uma definição final das características físicas da personagem e de
sua personalidade. Com as paletas e os materiais definidos foi possível
desenvolver os cenários e os alimentos presentes nas categorias.
Figura 6: Personagem final
4 Resultado
Os processos do projeto gráfico e da ilustração resultaram em um livro físico de
vinte e oito páginas e formato aberto de 203,1 x 203,1mm cujo público são
crianças de sete a nove anos. O livro conta a história de Bia, uma menina de
cinco anos que explica o que é fenilcetonúria e quais alimentos pode ingerir.
Um boneco, ou seja, um modelo teste do livro foi impresso em capa dura e
trabalhado em uma turma dentro da faixa etária proposta de um colégio situado
em Florianópolis/SC. A receptividade por parte dos alunos demonstrou-se
positiva, além do interesse das professoras e da coordenação da escola em
tratar do assunto. O livro também foi assunto da reunião de pais da respectiva
turma com depoimentos das famílias sobre o que foi discutido em casa com as
crianças. As imagens a seguir apresentam a capa do livro bem como algumas
páginas internas.
Figura 7: Capa do livro
Figura 8: Páginas 16 e 17.
Figura 9: Páginas 26 e 27.
5 Conclusão
O processo de projetação de um livro exige pesquisas e referencial teórico que
fornecem base para o projeto juntamente com o conhecimento técnico acerca
do produto a ser desenvolvido. A importância de se planejar o espaço de cada
elemento em uma publicação está em dispor o conteúdo textual e visual de
maneira harmônica, produzindo caminhos para o leitor e também facilitando o
trabalho no momento da editoração.
Para a construção do projeto gráfico do livro “O crescimento saudável de
Bia” com a metodologia de Castro (2012) foi possível perceber que a base
teórica permite algumas escolhas gráficas como o tamanho da tipografia e a
entrelinha, por exemplo. Os cálculos realizados com esses valores possibilitam
construir o grid das páginas, iniciando primeiramente com o valor do módulo
através da entrelinha, passando para o formato da página. Com a medida da
largura do alfabeto pode-se calcular o tamanho das colunas e a seguir reunir
essas informações em um diagrama. Todo o processo resulta em um grid
consistente e funcional mas ao mesmo tempo flexível por permitir inserir o
conteúdo de diversas formas, tornando a publicação dinâmica e atrativa.
O projeto do livro também contribuiu para divulgar a doença
Fenilcetonúria, que diante da raridade de casos é desconhecida pela maioria
das pessoas. Como o diagnóstico é realizado pelo teste do pezinho, faz-se
importante que os pais e a escola tomem conhecimento, especialmente ao
trabalhar com crianças portadoras. A demonstração do livro para uma turma de
um colégio de Florianópolis/SC gerou uma análise muito positiva,
especialmente porque o assunto foi tratado com pais, escola e crianças. Pode-
se sugerir como continuidade do trabalho a produção de cartilhas sobre a
doença, destinado aos pais e as escolas devido o interesse demonstrado na
apresentação. Por fim, espera-se que o produto final tenha contribuído tanto no
design, a respeito do processo de projetação quanto social diante de seu
caráter informativo.
Agradecimentos
Meus agradecimentos à Dayane, Maria Júlia e ao Professor Luciano pela
colaboração no desenvolvimento desse projeto e a possibilidade de trabalhar
com um tema importante socialmente.
Referências
BALDWIN, Alfred Lee. Teorias de Desenvolvimento da Criança. São Paulo:
Pioneira, 1980. BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico (versão 3.0). São Paulo: Cosac Naify, 2005. CASTRO, Luciano Patrício Souza de. Material desenvolvido para a disciplina EGR 7138 no curso de Design da Universidade Federal de Santa Catarina. 2012. CLARK, Brenda; COCKBURN, Forester; TYFIELD, Linda. The Child with PKU.
Produced by the National Society for Phenylketonuria and its Medical Advisory Panel: London, October 2007. Disponível em: < http://www.nspku.org/sites/default/files/publications/The_Child_with_PKU_2007.pdf> Acessado em 05/06/2012. FELICI, James. Cyril Burt: Putting Readability to the Test. 2012. Disponível em: < http://www.creativepro.com/article/cyril-burt-putting-readability-test> Acessado em 28/08/2012 LINS, Guto. Livro Infantil? São Paulo: Edições Rosari, 2004. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria SAS/MS nº 712, de 17 de dezembro de 2010. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_fenilcetonuria.pdf> Acessado em 06/07/2012. MORAES, Odilon. O projeto gráfico do livro infantil e juvenil. In O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil: com a palavra o ilustrador/ Organizado por Ieda de Oliveira. São Paulo: DCL, 2008 Portaria SAS/MS nº 847, de 31 de outubro 2002. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Fenilcetonúria. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/do_f20_01.pdf > Acessado em 04/06/2012.
SAMARA, Timothy. Guia de design editorial: manual prático para o design de
publicações. Porto Alegre: Bookman, 2011. ZIMMERMANN, Anelise. A imagem nos livros de literatura Infantil. Oficina realizada nos dias 17 e 19/04/2012, das 18h30min ás 20h00min horas na Fundação Franklin Cascaes, como parte da Semana do Livro Infantil. Florianópolis, 2012.