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CONTABILIDADE CONTABILIDADE GERAL I GERAL I CURSO DE CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISES CONTÁBEISES PERÍODO: 2009.1 PROF.MSc: VALTEMAR DE ANDRADE BRAGA

Contabiliade Geral I - Cap 6

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CONTABILIDADE CONTABILIDADE GERAL IGERAL I

CURSO DE CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISESCONTÁBEISES

PERÍODO: 2009.1PROF.MSc: VALTEMAR DE ANDRADE BRAGA

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CONTAS A RECEBERCONTAS A RECEBER

6.1 CONCEITO E CONTEÚDO6.1 CONCEITO E CONTEÚDO Representam um dos mais importantes Representam um dos mais importantes

ativos das empresas.ativos das empresas. São valores decorrentes de vendas a prazo São valores decorrentes de vendas a prazo

de mercadorias e serviços a clientes.de mercadorias e serviços a clientes. É importante a segregação dos valores a É importante a segregação dos valores a

receber, relativos a seu objeto principal receber, relativos a seu objeto principal (Clientes), das demais contas, que podemos (Clientes), das demais contas, que podemos denominar Outros Créditos.denominar Outros Créditos.

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CONTAS A RECEBERCONTAS A RECEBER

6.1 CONCEITO E CONTEÚDO6.1 CONCEITO E CONTEÚDO

Essas contas podem fazer parte do Essas contas podem fazer parte do Ativo Circulante ou do Realizável a Ativo Circulante ou do Realizável a Longo Prazo, no caso das parcelas Longo Prazo, no caso das parcelas recebíveis extrapolarem o exercício recebíveis extrapolarem o exercício seguinte.seguinte.

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6.2 CLIENTES6.2 CLIENTES6.2.1 As Contas e sua Classificação6.2.1 As Contas e sua ClassificaçãoCLIENTESCLIENTES

Duplicas a ReceberDuplicas a Recebera) Clientesa) Clientesb) Controladas e Coligadas-Transações Operacionaisb) Controladas e Coligadas-Transações OperacionaisDuplicatas Descontadas (credora)Duplicatas Descontadas (credora)Provisão p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (credora)Provisão p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (credora)Ajuste a valor Presente (credora)Ajuste a valor Presente (credora)Faturamento para entrega Futura (credora)Faturamento para entrega Futura (credora)Saques de ExportaçãoSaques de ExportaçãoSaques de Exportação Descontados (credora)Saques de Exportação Descontados (credora)

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6.2.1 As Contas e sua Classificação6.2.1 As Contas e sua Classificação

A conta Duplicatas a Receber está segregada nas contas: A conta Duplicatas a Receber está segregada nas contas: Clientes e Controladas e Coligadas.Clientes e Controladas e Coligadas.

Esta segregação é útil para facilitar nas notas explicativas do Esta segregação é útil para facilitar nas notas explicativas do Balanço a distinção entre Investimentos e Transações entre Balanço a distinção entre Investimentos e Transações entre Partes Relacionadas e a elaboração das demonstrações Partes Relacionadas e a elaboração das demonstrações consolidadas.consolidadas.

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6.2 CLIENTES6.2 CLIENTES

6.2.1 As Contas e sua Classificação6.2.1 As Contas e sua Classificação A conta Controladas e Coligadas deve referir-se somente A conta Controladas e Coligadas deve referir-se somente

às contas a receber oriundas de transações operacionais às contas a receber oriundas de transações operacionais normais, ou seja, das vendas ou serviçosnormais, ou seja, das vendas ou serviços prestados às prestados às coligadas e controladas, como se fossem qualquer outro coligadas e controladas, como se fossem qualquer outro cliente;cliente;

Os demais créditos contra coligadas e controladas , não Os demais créditos contra coligadas e controladas , não oriundos dessas operações, são classificados oriundos dessas operações, são classificados destacadamente no Realizável a Longo Prazo.destacadamente no Realizável a Longo Prazo.

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6.2 CLIENTES6.2 CLIENTES

6.2.1 As Contas e sua Classificação6.2.1 As Contas e sua Classificação

A conta Ajuste a Valor Presente, infelizmente é A conta Ajuste a Valor Presente, infelizmente é obrigatória apenas para as companhias abertas;obrigatória apenas para as companhias abertas;

As contas Saques de Exportação e a respectiva conta As contas Saques de Exportação e a respectiva conta credora de Saques de Exportação Descontados devem credora de Saques de Exportação Descontados devem ter seus saldos em moeda nacional atualizados às taxas ter seus saldos em moeda nacional atualizados às taxas cambiais vigentes na data do Balanço.cambiais vigentes na data do Balanço.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

a) Origem a) Origem As duplicatas a receber originam-se do curso normal das As duplicatas a receber originam-se do curso normal das

operações da empresa pela venda a prazo de operações da empresa pela venda a prazo de mercadorias ou serviços;mercadorias ou serviços;

Tais contas são representadas por faturas ou duplicatas Tais contas são representadas por faturas ou duplicatas em aberto na data do Balanço.em aberto na data do Balanço.

Podem haver valores a receber, ainda não faturados, Podem haver valores a receber, ainda não faturados, principalmente do ramo de construção, produção de principalmente do ramo de construção, produção de equipamentos sob encomenda e de serviços equipamentos sob encomenda e de serviços profissionais.profissionais.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

a) Origem a) Origem Nesses casos deve-se usar a conta Serviços Executados Nesses casos deve-se usar a conta Serviços Executados

a Faturar, relativa a:a Faturar, relativa a:

a) Serviços já executados até a data do Balanço, mas cujo a) Serviços já executados até a data do Balanço, mas cujo faturamento ainda não foi efetuado;faturamento ainda não foi efetuado;

b) Materiais já entregues aguardando sua montagem ou b) Materiais já entregues aguardando sua montagem ou aplicação a determinada obra (de terceiros) ou produto aplicação a determinada obra (de terceiros) ou produto (também de terceiros) em andamento.(também de terceiros) em andamento.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

b) Critérios Contábeis b) Critérios Contábeis

As duplicatas e contas a receber de clientes estão As duplicatas e contas a receber de clientes estão diretamente relacionadas com as receitas da empresa, de diretamente relacionadas com as receitas da empresa, de acordo com o princípio contábil da realização da receita;acordo com o princípio contábil da realização da receita;

As duplicatas a receber referentes a vendas de As duplicatas a receber referentes a vendas de mercadorias são geradas pelo ato de transferência do mercadorias são geradas pelo ato de transferência do direito de propriedade das mesmas.direito de propriedade das mesmas.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

b) Critérios Contábeis b) Critérios Contábeis

Principais condições de vendas:Principais condições de vendas:

a) Os produtos são entregues na fábrica ou em outras a) Os produtos são entregues na fábrica ou em outras dependências do cliente, permanecendo sob a dependências do cliente, permanecendo sob a responsabilidade do vendedor até então;responsabilidade do vendedor até então;

b) Os produtos são entregues ao cliente na própria fábrica b) Os produtos são entregues ao cliente na própria fábrica ou em dependências do vendedor, sendo que o cliente ou em dependências do vendedor, sendo que o cliente assume responsabilidadeassume responsabilidade pelos mesmos a partir desse pelos mesmos a partir desse momento.momento.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

b) Critérios Contábeis b) Critérios Contábeis

É prática comum, entretanto, registrar contabilmente as É prática comum, entretanto, registrar contabilmente as vendas e as contas a receber delas decorrentes na vendas e as contas a receber delas decorrentes na ocasião da emissão das notas fiscais de venda.ocasião da emissão das notas fiscais de venda.

Os faturamentos antecipados, que não correspondem a Os faturamentos antecipados, que não correspondem a recursos recebidos por conta de futuros fornecimentos, recursos recebidos por conta de futuros fornecimentos, não devem ser registrados contabilmente porque não não devem ser registrados contabilmente porque não geram, de fato, nenhum direito.geram, de fato, nenhum direito.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

c) Critérios de Avaliação c) Critérios de Avaliação

As contas a receber devem ser avaliadas por seu Valor As contas a receber devem ser avaliadas por seu Valor Líquido de Realização, ou seja, pelo produto final em Líquido de Realização, ou seja, pelo produto final em dinheiro ou equivalente que se espera obter.dinheiro ou equivalente que se espera obter.

Deve-se baixar as contas prescritas e constituir uma Deve-se baixar as contas prescritas e constituir uma Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa para Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa para cobertura das perdas esperadas.cobertura das perdas esperadas.

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6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER6.2.2 DUPLICATAS A RECEBER

c) Critérios de Avaliação c) Critérios de Avaliação Se a empresa tiver contas a receber em moeda estrangeira ou Se a empresa tiver contas a receber em moeda estrangeira ou

com cláusula de correção monetária, tais contas devem ser com cláusula de correção monetária, tais contas devem ser atualizadas às taxas de câmbio ou coeficiente de correção até atualizadas às taxas de câmbio ou coeficiente de correção até a data do Balanço;a data do Balanço;

Devem ser debitadas as próprias contas a receber a crédito da Devem ser debitadas as próprias contas a receber a crédito da conta Variações Monetárias;conta Variações Monetárias;

Os juros já transcorridos devem também ser reconhecidos a Os juros já transcorridos devem também ser reconhecidos a crédito de receitas financeiras.crédito de receitas financeiras.

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

a) Conceito a) Conceito

Essa provisão deve ser feita para cobrir as perdas estimadas Essa provisão deve ser feita para cobrir as perdas estimadas na cobrança das contas a receber, embora as despesas com na cobrança das contas a receber, embora as despesas com esta provisão não sejam mais dedutíveis da base de cálculo do esta provisão não sejam mais dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.

A partir do ano-calendário de 1997, a legislação fiscal não mais A partir do ano-calendário de 1997, a legislação fiscal não mais permitiu a dedutibilidade dessa provisão (Lei nº 9.430/96 e IN permitiu a dedutibilidade dessa provisão (Lei nº 9.430/96 e IN SRF nº 93/97) possibilitando, em vez disso, às empresas SRF nº 93/97) possibilitando, em vez disso, às empresas deduzir as perdas efetivas no recebimento de créditos.deduzir as perdas efetivas no recebimento de créditos.

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

a) Conceito a) Conceito

No passado, a legislação fiscal permitia que se usasse um No passado, a legislação fiscal permitia que se usasse um percentual (numa época foi 3%, noutra 1,5%) sobre o saldo de percentual (numa época foi 3%, noutra 1,5%) sobre o saldo de duplicatas a receber para determinar a expectativa de perdas duplicatas a receber para determinar a expectativa de perdas com devedores duvidosos.com devedores duvidosos.

O nome O nome Provisão para Devedores DuvidososProvisão para Devedores Duvidosos não é o mais não é o mais adequado, uma vez que a dúvida não recai sobre quem é adequado, uma vez que a dúvida não recai sobre quem é devedor, mas se este honrará sua dívida, portanto a rubrica devedor, mas se este honrará sua dívida, portanto a rubrica mais pertinente é mais pertinente é Provisão para Créditos de Liquidação Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.Duvidosa.

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Conceito a) Conceito

Embora a legislação fiscal tenha criado grandes restrições Embora a legislação fiscal tenha criado grandes restrições para o reconhecimento da perda antes de sua efetiva para o reconhecimento da perda antes de sua efetiva concretização, concretização, princípios contábeis e a legislação societáriaprincípios contábeis e a legislação societária mantêm sua posição de que a empresa deve constituir a mantêm sua posição de que a empresa deve constituir a provisão para perdas com base na expectativa de perda.provisão para perdas com base na expectativa de perda.

Para atender a legislação fiscal, ao final do exercício social, o Para atender a legislação fiscal, ao final do exercício social, o contador deve computar o valor da referida perda entre as contador deve computar o valor da referida perda entre as inclusões do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), para inclusões do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), para apuração da base de cálculo do Imposto de Renda e da apuração da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro.Contribuição Social Sobre o Lucro.

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

b) Forma de Apuração da Provisão b) Forma de Apuração da Provisão

A apuração do valor da provisão pode variar, pois cada A apuração do valor da provisão pode variar, pois cada empresas pode ter aspectos peculiares a respeito de seus empresas pode ter aspectos peculiares a respeito de seus clientes, ramo de negócios, situação do crédito em geral e a clientes, ramo de negócios, situação do crédito em geral e a própria conjuntura econômica do momento.própria conjuntura econômica do momento.

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b) Forma de Apuração da Provisão.b) Forma de Apuração da Provisão.

Algumas considerações importantes quanto aos critérios para Algumas considerações importantes quanto aos critérios para apuração da provisão para crédito de liquidação duvidosa:apuração da provisão para crédito de liquidação duvidosa:

a) Deve ser baseada na análise individual do saldo de cada a) Deve ser baseada na análise individual do saldo de cada cliente;cliente;

b) Deve ser devidamente considerada a experiência anterior da b) Deve ser devidamente considerada a experiência anterior da empresa com relação a prejuízos com contas a receber.empresa com relação a prejuízos com contas a receber.

c) Devem ser consideradas as condições de venda (garantias c) Devem ser consideradas as condições de venda (garantias reais anula ou reduz as perspectivas de perdas).reais anula ou reduz as perspectivas de perdas).

d) Atenção especial deve ser dada às contas atrasadas e a d) Atenção especial deve ser dada às contas atrasadas e a clientes que tenham parte de seus títulos em atraso.clientes que tenham parte de seus títulos em atraso.

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b) Forma de Apuração da Provisão.b) Forma de Apuração da Provisão.

Práticas comuns adequadas para apuração da Provisão:Práticas comuns adequadas para apuração da Provisão:

a) Determinar o valor das perdas já conhecidas com base nos a) Determinar o valor das perdas já conhecidas com base nos clientes atrasados, em concordata, falência ou com clientes atrasados, em concordata, falência ou com dificuldades financeiras;dificuldades financeiras;

b) Estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas b) Estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas por se referirem a prováveis, mesmo que ainda não conhecidas por se referirem a contas a vencer, mas comuns de ocorrer, com base na contas a vencer, mas comuns de ocorrer, com base na experiência da empresa, tipo de cliente etc.experiência da empresa, tipo de cliente etc.

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b) Forma de Apuração da Provisão.b) Forma de Apuração da Provisão.

As instituições financeiras são as entidades que possuem As instituições financeiras são as entidades que possuem maior exposição ao risco de crédito por causa de suas maior exposição ao risco de crédito por causa de suas atividades operacionais.atividades operacionais.

O BACEN através da Res. nº 2.682/99 dispõe sobre critérios de O BACEN através da Res. nº 2.682/99 dispõe sobre critérios de classificação das operações por classes de riscos:classificação das operações por classes de riscos:

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAb) Forma de Apuração da Provisão.b) Forma de Apuração da Provisão.

I – em relação ao devedor e seus garantidores:I – em relação ao devedor e seus garantidores:a) Situação econômico-financeira;a) Situação econômico-financeira;b) Grau de endividamento;b) Grau de endividamento;c) Capacidade de geração de resultados;c) Capacidade de geração de resultados;d) Fluxo de caixa;d) Fluxo de caixa;e) Administração e qualidade de controles;e) Administração e qualidade de controles;f) Pontualidade e atrasos nos pagamentos;f) Pontualidade e atrasos nos pagamentos;g) Contingências;g) Contingências;h) Setor de atividade econômica;h) Setor de atividade econômica;i) Limite de crédito.i) Limite de crédito.

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b) Forma de Apuração da Provisão.b) Forma de Apuração da Provisão.

II – em relação à operação:II – em relação à operação:

a) Natureza e finalidade da transação;a) Natureza e finalidade da transação;

b) Características das garantias, particularmente quanto à b) Características das garantias, particularmente quanto à suficiência de liquidez;suficiência de liquidez;

c) Valor ....e situações de renda e de patrimônio bem como outras c) Valor ....e situações de renda e de patrimônio bem como outras informações cadastrais do devedor...informações cadastrais do devedor...

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6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA6.2.3 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

c) Contabilização.c) Contabilização.

A constituição dessa provisão tem como contrapartida contas A constituição dessa provisão tem como contrapartida contas de despesas operacionais (Despesas com Vendas).de despesas operacionais (Despesas com Vendas).

Quando um saldo se torna incobrável sua baixa da conta Quando um saldo se torna incobrável sua baixa da conta clientes deve ser feita tendo como contrapartida a própria clientes deve ser feita tendo como contrapartida a própria provisão.provisão.

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Constituição da PCLD

Classe de

devedor

A recebe

r

PCLD Líquido

% de PCLD

Classe AClasse BClasse CClasse D

50.00070.00060.00080.000

(750)(1.400)(1.800)(3.200)

49.25068.60058.20076.800

1,5%2,0%3,0%4,0%

TOTAL 260.000

(7.150)

252.850

2,8%

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:

a) Clientes da classe A pagaram R$ 49.250 dos R$ a) Clientes da classe A pagaram R$ 49.250 dos R$ 50.000 que deviam. 50.000 que deviam.

a.1 A PCLD dessa classe era de R$ 750 e o saldo a.1 A PCLD dessa classe era de R$ 750 e o saldo líquido a receber era de R$ 49.250, igual ao valor líquido a receber era de R$ 49.250, igual ao valor recebido. Portanto, a PCLD foi exata para amortecer recebido. Portanto, a PCLD foi exata para amortecer a perda ocorrida.a perda ocorrida.

a.2 Os lançamentos contábeis e a movimentação a.2 Os lançamentos contábeis e a movimentação desse evento são os seguintes:desse evento são os seguintes:

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:

Recebimento de clientes classe A.Recebimento de clientes classe A.

D – Caixa ...........................................R$ 49.250D – Caixa ...........................................R$ 49.250

C – Contas a Receber classe A.......R$ 49.250C – Contas a Receber classe A.......R$ 49.250

Realização da PCLDRealização da PCLD

D – PCLD classe A............................R$ 750D – PCLD classe A............................R$ 750

C – Contas a Receber classe A.......R$ 750.C – Contas a Receber classe A.......R$ 750.

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UFPI / CONTÁBEISUFPI / CONTÁBEIS

PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:Durante o período, ocorreram os seguintes eventos:

b) Clientes classe B pagaram R$ 65.000 dos 70.000 b) Clientes classe B pagaram R$ 65.000 dos 70.000 que deviam. A PCLD desse cliente era de R$ 1.400 e que deviam. A PCLD desse cliente era de R$ 1.400 e o saldo líquido a receber era de R$ 68.600, superior o saldo líquido a receber era de R$ 68.600, superior ao valor recebido. Portanto, a PCLD foi insufiente ao valor recebido. Portanto, a PCLD foi insufiente para amortecer a perda ocorrida. A perda no período para amortecer a perda ocorrida. A perda no período foi de R$ 3.600.foi de R$ 3.600.

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Lançamentos:Lançamentos:

Recebimento de clientes classe BRecebimento de clientes classe B

D – Caixa .........................................R$ 65.000D – Caixa .........................................R$ 65.000

C – Contas a Receber classe B.....R$ 65.000C – Contas a Receber classe B.....R$ 65.000

Realização da PCLDRealização da PCLD

D – PCLD classe B.........................R$ 1.400D – PCLD classe B.........................R$ 1.400

C – Contas a Receber classe B....R$ 1.400C – Contas a Receber classe B....R$ 1.400

Reconhecimento das perdas dos clientes classe B.Reconhecimento das perdas dos clientes classe B.

D – Perdas com Incobráveis.........R$ 3.600D – Perdas com Incobráveis.........R$ 3.600

C – Contas a Receber classe B....R$ 3.600C – Contas a Receber classe B....R$ 3.600

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

c) Clientes classe C pagaram integralmente os R$ c) Clientes classe C pagaram integralmente os R$ 60.000 que deviam, não havendo perda alguma. 60.000 que deviam, não havendo perda alguma. Como havia a PCLD de R$ 1.800, e esta não foi Como havia a PCLD de R$ 1.800, e esta não foi utilizada, deve-se reverter seu saldo para o utilizada, deve-se reverter seu saldo para o resultado.resultado.

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Lançamentos:Lançamentos:

Recebimento de clientes classe C.Recebimento de clientes classe C.

D – Caixa........................................R$ 60.000D – Caixa........................................R$ 60.000

C – Contas a Receber classe C...R$ 60.000C – Contas a Receber classe C...R$ 60.000

Reversão da PCLDReversão da PCLD

D – PCLD classe C.........................R$ 1.800D – PCLD classe C.........................R$ 1.800

C – Outras receitas operacionais.R$ 1.800C – Outras receitas operacionais.R$ 1.800

(ou recuperação de despesas).(ou recuperação de despesas).

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

d) Clientes classe D pagartam R$ 60.000 dos R$ d) Clientes classe D pagartam R$ 60.000 dos R$ 80.000 que deviam, e entraram em processo de 80.000 que deviam, e entraram em processo de falência, não havendo qualquer expectativa de falência, não havendo qualquer expectativa de receber o saldo remanescente. Portanto, a PCLD receber o saldo remanescente. Portanto, a PCLD deve ser integralmente realizada e o saldo a receber deve ser integralmente realizada e o saldo a receber remanescente deve ser lançado como perda com remanescente deve ser lançado como perda com incobráveis.incobráveis.

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Lançamentos:Lançamentos:

Recebimento de clientes classe DRecebimento de clientes classe D

D – Caixa.........................................R$ 60.000D – Caixa.........................................R$ 60.000

C – Contas a Receber classe D....R$ 60.000C – Contas a Receber classe D....R$ 60.000

Realização da PCLDRealização da PCLD

D – PCLD classe D........................R$ 3.200D – PCLD classe D........................R$ 3.200

C – Contas a Receber classe D...R$ 3.200C – Contas a Receber classe D...R$ 3.200

Reconhecimento das perdas dos clientes classe D.Reconhecimento das perdas dos clientes classe D.

D - Perdas com Incobráveis.......R$ 16.800D - Perdas com Incobráveis.......R$ 16.800

C – Contas a Receber classe D...R$ 16.800.C – Contas a Receber classe D...R$ 16.800.

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

e) Um antigo Cliente F pagou o valor de R$ 15.000 de e) Um antigo Cliente F pagou o valor de R$ 15.000 de dívidas que já haviam sido consideradas incobráveis dívidas que já haviam sido consideradas incobráveis em períodos anteriores. Houve uma recuperação de em períodos anteriores. Houve uma recuperação de crédito e esta deve ser reconhecida com Receita.crédito e esta deve ser reconhecida com Receita.

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Lançamento:Lançamento:

Recebimento do cliente FRecebimento do cliente F

D – Caixa................................................R$ 15.000D – Caixa................................................R$ 15.000

C – Outras Receitas OpeeracionaisC – Outras Receitas Opeeracionais

(Recuperação de Créditos)..................R$ 15.000.(Recuperação de Créditos)..................R$ 15.000.

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

f) No período foram feitas vendas a prazo, sendo esses os f) No período foram feitas vendas a prazo, sendo esses os saldos finais antes da constituição da PCLD.saldos finais antes da constituição da PCLD.

Classe de devedor

A Receber

Classe AClasse BClasse CClasse D

100.000120.000130.000

--0--

TOTAL 350.000

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

g) A constituição da PCLD é feita com bse na análise g) A constituição da PCLD é feita com bse na análise individual de cada cliente (conforme critérios baseados individual de cada cliente (conforme critérios baseados na Res. BACEN 2.682/99), aplicando-se um percentual na Res. BACEN 2.682/99), aplicando-se um percentual diferenciado para cada nível individual de risco de diferenciado para cada nível individual de risco de crédito.crédito.

Cliente % de PCLD

Classe AClasse BClasee CClasse D

2,0%2,5%3,0%

100,0%

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UFPI / CONTÁBEISUFPI / CONTÁBEIS

PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Lançamentos:Lançamentos:

Constituição da nova PCLDConstituição da nova PCLD

D – Despesa com PCLD D – Despesa com PCLD

(Despesa de Vendas)..........................R$ 8.900(Despesa de Vendas)..........................R$ 8.900

Classe A......R$ 2.000Classe A......R$ 2.000

Classe B......R$ 3.000Classe B......R$ 3.000

Classe C......R$ 3.900Classe C......R$ 3.900

C – PCLD..............................................R$ 8.900C – PCLD..............................................R$ 8.900

Classe A......R$ 2.000Classe A......R$ 2.000

Classe B......R$ 3.000Classe B......R$ 3.000

Classe C......R$ 3.900Classe C......R$ 3.900

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PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

Com relação ao item “c” anterior, o saldo não utilizado da Com relação ao item “c” anterior, o saldo não utilizado da PCLD de R$ 1.800 foi revertido contra o resultado, sendo PCLD de R$ 1.800 foi revertido contra o resultado, sendo este o procedimento mais correto.este o procedimento mais correto.

Entretanto, pode-se manter esse saldo não utilizado da Entretanto, pode-se manter esse saldo não utilizado da PCLD até a constituição da nova PCLD. Nesse caso, PCLD até a constituição da nova PCLD. Nesse caso, como a PCLD final dos clientes classe C é de R$ 3.900, como a PCLD final dos clientes classe C é de R$ 3.900, deve haver apenas a complementação de R$ 2.100. deve haver apenas a complementação de R$ 2.100.

Sendo assim, o total do lançamento seria ao invés de R$ Sendo assim, o total do lançamento seria ao invés de R$ 8.900, apenas R$ 7.100.8.900, apenas R$ 7.100.

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UFPI / CONTÁBEISUFPI / CONTÁBEIS

PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

d) Aspectos Fiscais.d) Aspectos Fiscais. A PCLD tem a finalidade de ajustar as contas a receber A PCLD tem a finalidade de ajustar as contas a receber

para seu provável valor de realização.para seu provável valor de realização.

A legislação fiscal obriga as entidades a efetuarem A legislação fiscal obriga as entidades a efetuarem contabilizações estranhas aos corretos procedimentos contabilizações estranhas aos corretos procedimentos contábeis para poderem aproveitar a dedutibilidade fiscal contábeis para poderem aproveitar a dedutibilidade fiscal dessas despesas.dessas despesas.

A normatização fiscal distorce o sentido da PCLD, porque A normatização fiscal distorce o sentido da PCLD, porque seu efeito deixa de ser do regime de competência, para seu efeito deixa de ser do regime de competência, para ser o regime fiscal.ser o regime fiscal.

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UFPI / CONTÁBEISUFPI / CONTÁBEIS

PROVISÃO PARA CLDPROVISÃO PARA CLD

i) Forma de Apuração.i) Forma de Apuração.

competência, para ser o regime fiscal.competência, para ser o regime fiscal.