Upload
jeferson-macedo
View
39
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Conversando sobre Conversando sobre ContabilidadeContabilidade
• Conceito:
• É uma Ciência que estuda o Patrimônio e todas as suas mutações.
Usuários da ContabilidadeUsuários da Contabilidade
• Governo; Bancos; Fornecedores; Clientes; Sindicato; Acionistas.
PatrimônioPatrimônio
• Representa o Conjunto de Bens; Direitos e Obrigações.
Tipos de BensTipos de Bens
• Os Bens podem ser classificados em Corpóreos (tangíveis) e Incorpóreos (Intangíveis).
DireitosDireitos
• Valores que a empresa tem a receber.
ObrigaçõesObrigações
• Representam, gerencialmente, as origens de recursos que podem ser de terceiros ou dos seus acionistas.
• Financeiramente representam a exigibilidade da empresa.
Princípios ContábeisPrincípios Contábeis
• Entidade
• Continuidade.
ESCRITURAÇÃOESCRITURAÇÃOESCRITURAÇÃOESCRITURAÇÃO• É uma técnica contábil que consiste em
registrar nos livros próprios (Diários, Razão, Caixa, etc) todas as modificações do Patrimônio.
• Os principais Livros utilizados pela Contabilidade são:
- Livro Diário
- Livro Razão
- Livro Caixa
Classificação Das ContasClassificação Das Contas
1) Contas Patrimoniais
2) Contas de Resultado
CONTAS DE RESULTADOCONTAS DE RESULTADO
• Contas de Despesas
• Contas de Receitas
DESPESASDESPESAS
• Representa o CONSUMO de Bens e Utilização de Serviços, apurados na Empresa, no seu Exercício Social.
• Exemplo:
• Água e Esgosto Salários
• Despesas Bancárias Energia Elétrica
• Material de Expediente Material de Limpeza
RECEITASRECEITAS
• Representa a VENDA de Bens e da Prestação de Serviços.
• Exemplo:
• Venda de Mercadorias
• Receita de Serviços
• Alugueis Ativos
• Juros Ativos
Plano de ContasPlano de Contas
• Segundo Marion, o Plano de Contas, representa o agrupamento ordenado de todas as Contas que são utilizadas pela Contabilidade dentro de Determinada Empresa.
CONTAS PATRIMONIAISCONTAS PATRIMONIAIS
• 1. ATIVO (BENS E DIREITOS) – DA EMPRESA:
• A ordem de disposição das Contas no Ativo, é a ordem decrescente de grau de liquidez das contas nelas registradas. (Lei 6.404/76).
• Grau de Liquidez, representa o maior ou menor prazo no qual os Bens ou Direitos podem ser transformados em Dinheiro.
CONTAS PATRIMONIAISCONTAS PATRIMONIAIS
• 1. ATIVO (BENS E DIREITOS) – DA EMPRESA:
• O Ativo é dividido em:
• 1.1 Ativo Circulante
• 1.2 Ativo Não Circulante
Ativo Não Circulante de Caráter Ativo Não Circulante de Caráter PermanentePermanente
• Compreende os investimentos e bens fixos necessários para que a entidade alcance seus objetivos. Divide-se nos subgrupos: Investimentos; Imobilizado e Intangível
InvestimentosInvestimentos
As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
ImobilizadoImobilizado
• Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens
ImobilizadoImobilizado
• As principais taxas praticadas de depreciação são as seguintes:
• Móveis e Utensílios – 10% ao ano• Máquinas e Equipamentos – 10% ao ano• Ferramentas – 15% ao ana• Veículos – 20% ao ano• Caminhões – 20 a 25% a.a• Equipamentos de Informática – 20% a.a• Equipamentos de comunicação – 20% a.a
IntangívelIntangível
• Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade.
CONTAS PATRIMONIAISCONTAS PATRIMONIAIS
• 2. PASSIVO (OBRIGAÇÕES) – DA EMPRESA:• A ordem de disposição das Contas no Passivo
é a ordem decrescente de grau de exigibilidade (Lei 6.404/76).
• Grau de exigibilidade representa o maior ou menor prazo em que as obrigações devem ser pela empresa (Osni Moura Ribeiro).
D R ED R E
Receita
( - )Despesa
Lucro ou Prejuízo
Sentido
Vertical
(Dedutivo)
DRE (Simples) DRE (Completa)
Receita
( - ) Despesa
Lucro ou Prejuízo
V
E
R
T
I
C
A
L
Receita
( - ) Deduções
( - ) Custos
( - ) Despesas
( - ) Outros
Lucro ou Prejuízo
V
E
R
T
I
C
A
L
MARION, Jose Carlos. Contabilidade Básica, Pág. 92.
Receita LíquidaReceita Líquida Receita Bruta( - ) Deduções
Receita Líquida
O artigo 279 do RIR/99 define que, "na receita bruta não se incluem os impostos não cumulativos, cobrados do comprador ou contratante (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do qual o
vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário.
Deduções:Impostos e Taxas sobre Vendas:
-ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Governo Estadual) – BA – 17%
-PIS – Programa de Integração Social. (Governo Federal) – 1,65%
-COFINS – Contribuição Para Seguridade Social. (Governo Federal). – 7,6%
Receita LíquidaReceita Líquida
Receita Bruta( - ) Deduções
Receita Líquida
Devoluções de Vendas:
São Mercadorias devolvidas por estarem em desacordo com o Pedido (Preço, Qualidade).
Abatimentos : Descontos oferecidos nas Vendas para evitar a devolução da Mercadorias.
Lucro BrutoLucro Bruto
Receita Bruta( - ) Deduções Receita Líquida( - ) Custo das Vendas
Lucro Bruto
Para Empresa Industriais o Custo de Venda é denominado – Custo de Produtos Vendidos (CPV)
Para Empresas Comerciais O Custo de Venda é denominado – Custo de Mercadorias Vendidas (CMV)
Para Empresas de Serviços O Custo de Venda é denominado – Custo dos Serviços Prestados. (CSP)
Lucro OperacionalLucro Operacional
Receita Bruta( - ) Deduções Receita Líquida( - ) Custo das Vendas
Lucro Bruto( - ) Despesas Operacionais
Lucro Operacional
Despesas Operacionais são aquelas necessárias para VENDER os produtos, ADMINISTRAR a empresa e FINANCIAR as operações.
-Despesas de Vendas
-Despesas Administrativas
- ( - ) Despesas Financeiras ( + ) Receitas Financeiras
Lucro Antes do Imposto de Lucro Antes do Imposto de RendaRenda
Nesse grupo são segregados os resultados não operacionais, ou seja, aqueles decorrentes de outras operações não ligadas às atividades principais ou acessórias da empresa, tais como:
- Ganhos e perdas na alienação de investimentos permanentes;
- Ganhos e perdas na alienação de bens e direitos do ativo permanente;
Lucro Operacional
( - ) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
= Lucro Antes do Imposto de Renda
Lucro Depois do Imposto de Lucro Depois do Imposto de RendaRenda
Lucro Operacional
( - ) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
= Lucro Antes do Imposto de Renda
( - ) Imposto de Renda e CSLL
= Lucro Depois do Imposto de Renda
Lucro LíquidoLucro Líquido
Lucro Depois do Imposto de Renda
( - ) Doações e Contribuições
( - ) Participações
= Lucro Líquido
( - ) Reservas
( - ) Dividendos
= Lucro do exercício
Demonstrações Financeiras
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Não Circulantes Não Circulantes
R.L.P E.L.P
Investimentos
Imobilizados
Intangível P.L
Diferido
Balanço Patrimonial
RENTABILIDADE
LIQUIDEZ
Terceiros
Próprios
Aplicação Origem
Estrutura de CapitaisEstrutura de Capitais
Matarazzo, define que os índices desse grupo mostram linhas de decisões financeiras, em termos
de obtenção e aplicação de recursos.
Participação de Capitais de TerceirosParticipação de Capitais de Terceiros
Fórmula:
Capitais de Terceiros Patrimônio Líquido * 100
Indica Quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 100 de capital Próprio.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto menor, melhor
Composição do Composição do Endividamento (Perfil da Endividamento (Perfil da Dívida)Dívida)
Fórmula:
Passivo Circulante Capitais de Terceiros * 100
Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação às obrigações totais.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto menor, melhor
Imobilização do Capital Imobilização do Capital PróprioPróprio
Fórmula:
Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido * 100
Indica a Parcela do Patrimônio Líquido investida no Ativo Não Circulante.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto menor, melhor
Imobilização de Recursos Imobilização de Recursos não correntesnão correntes
Fórmula:
Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido + Passivo N/Circulante * 100
Que percentual de Recursos não correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto menor, melhor
A parcela de Recursos não correntes destinada ao Ativo
Circulante é denominada Capital Circulante Líquido (CCL), que representa a folga financeira a
curto prazo, ou seja, financiamentos de que a empresa dispõe para o seu giro e que não
serão cobrados a curto prazo.
ÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZ
Possibilitam uma avaliação da capacidade da empresa em
saldar as suas dívidas. Podemos avaliar essa capacidade num curto, médio ou longo prazo.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICES DE LIQUIDEZ GERALGERAL
Ativo Circulante + Realizável a longo prazoPassivo Circulante + Passivo Não Circulante
Trata-se de uma avaliação da situação global da empresa, no curto e longo prazos, relativa
à capacidade de pagar todas as suas dívidas.
Quanto maior, melhor.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ CORRENTEÍNDICES DE LIQUIDEZ CORRENTE
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE
O índice mostra o que empresa possui para liquidar as suas dívidas a curto prazo.
Quanto maior, melhor.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICES DE LIQUIDEZ SecaSeca
Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante
O índice mostra a variação do índice de Liquidez Corrente.
“Se a empresa sofresse uma total paralisação das suas vendas, quais seriam as chances de pagar as suas dívidas com seus recursos conversíveis em
dinheiro?
Quanto maior, melhor.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICES DE LIQUIDEZ ImediataImediata
DisponívelPassivo Circulante
Indica quanto a empresa possui de recursos imediatamente disponíveis para liquidar
compromissos a curto Prazo.
Quanto maior, melhor.
ÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADE
Margem BrutaMargem Bruta
Fórmula:
Lucro Bruto
Receita Líquida
Quanto a empresa obtêm de Lucro Bruto para cada R$ 100,00 vendidos.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto maior, melhor.
* 100
Margem LíquidaMargem Líquida
Fórmula:
Lucro Líquido
Receita Líquida
Quanto a empresa obtêm de Lucro para cada R$ 100,00 vendidos.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto maior, melhor.
* 100
Rentabilidade do Patrimônio Rentabilidade do Patrimônio LíquidoLíquido
Fórmula:
Lucro Líquido
Patrimônio Liquido Médio
Quanto a empresa obtém de Lucro para cada R$ 100,00 de capital próprio investido, em média, no exercício.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto maior, melhor.
* 100
Giro do AtivoGiro do Ativo
Fórmula:
Receita Líquida
Total do Ativo
Quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento Total.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto maior, melhor.
Rentabilidade do AtivoRentabilidade do Ativo
Fórmula:
Lucro Líquido
Total do Ativo
Quanto a empresa obtêm de Lucro para cada R$ 100,00 de investimento Total.
INTERPRETAÇÃO:
Quanto maior, melhor.
* 100
Relatório de AnáliseRelatório de Análise
Apresentar de maneira clara, a situação patrimonial e financeira da
empresa para uma determinada tomada de decisão.
Regras para elaboração do Relatório Regras para elaboração do Relatório de Análisede Análise
Regra 1: Seja um analista e não um escritor, no sentido de que o analista pensa sobre os
fatos relevantes para análise do risco e retrata esses pontos relevante em seu
relatório.
Regra 2: Faça quadros que falem por si, escolhendo gráficos e tabelas que facilitem a
interpretação do leitor.
Regra 3:Use Palavras simples, dando preferência às palavras curtas em relação
as longas.
Regra 4: Omita palavras desnecessárias, evitando a idéia de que um relatório vale pelo peso, ou seja, quanto maior melhor.
Regras para elaboração do Relatório Regras para elaboração do Relatório de Análisede Análise
Regra 5: Apresente um sumário. A apresentação do sumário introduz o leitor no
contexto da empresa e facilita a compreensão do analista contida no
relatório.
Regra 6: Siga uma estrutura planejada:
Regras para elaboração do Relatório Regras para elaboração do Relatório de Análisede Análise
Regras para elaboração do Relatório de Regras para elaboração do Relatório de AnáliseAnálise
Regra 6: Siga uma estrutura planejada:Seção I: Apresentação e Histórico da
empresa.Seção II: Análise Geral das Demonstrações
Financeiras.Seção III: Interpretação e Análise dos
Indicadores.Seção IV: Conclusão e Recomendações.
Anexos
Apresentação do RelatórioApresentação do Relatório
A: Estrutura do Relatório:Seção I: Apresentação e Histórico da
empresa.Seção II: Análise Geral das Demonstrações
Financeiras.Seção III: Interpretação e Análise dos
Indicadores.Seção IV: Conclusão e Recomendações.
Anexos
Apresentação do RelatórioApresentação do Relatório
B: Análise Financeira
Análise descritiva e ilustrada com gráficos ou tabelas, que fundamentem a análise
compreendendo os seguintes tópicos principais:-Indicadores de Estrutura e Endividamento
-Indicadores de Liquidez- Indicadores de Rentabilidade
Apresentação do RelatórioApresentação do Relatório
C: Conclusão e Recomendação:
A conclusão sobre a empresa deve destacar seus principais pontos fortes e fracos, de
modo a resumir o que há de mais importante em sua análise.
O Analista deve oferecer a empresa analisada recomendações para alavancar os
pontos fortes e resolver os pontos fracos.
Apresentação do RelatórioApresentação do Relatório
D: Anexos:
As planilhas e quadros com as demonstrações contábeis, indicadores e
instrumentos de análise devem ser agregados ao relatório como anexos, para
que a leitura seja facilitada e os usuários do relatório possam consultá-los se tiverem
interesse em detalhes.
Análise do EBITDA ou LAJIRDAAnálise do EBITDA ou LAJIRDA
É uma medida de performance operacional, que considera as receitas operacionais líquidas,
menos os custos e as despesas operacionais, exceto as depreciações e amortizações.
Para algumas atividades em que as estruturas das empresas possam ser parecidas, o EBTIDA
fornece também uma medida comparativa de desempenho com a concorrência.
Análise do NOPAT ou Loldir Análise do NOPAT ou Loldir (Lucro Operacional Líquido (Lucro Operacional Líquido depois dos Impostos)depois dos Impostos)
É uma análise mais abrangente pois considera o impacto dos desgaste do imobilizado e o imposto
incidente sobre o lucro operacional.
Análise do EBITDA ou LAJIRDAAnálise do EBITDA ou LAJIRDA
É uma medida de performance operacional, que considera as receitas operacionais líquidas,
menos os custos e as despesas operacionais, exceto as depreciações e amortizações.
Para algumas atividades em que as estruturas das empresas possam ser parecidas, o EBTIDA
fornece também uma medida comparativa de desempenho com a concorrência.
Análise do NOPAT ou Loldir Análise do NOPAT ou Loldir (Lucro Operacional Líquido (Lucro Operacional Líquido depois dos Impostos)depois dos Impostos)
É uma análise mais abrangente pois considera o impacto dos desgaste do imobilizado e o imposto
incidente sobre o lucro operacional.
DREDRE
Receita Operacional Bruta R$ 974.655,00
(-) Imposto sobre vendas R$(230.567,00)
Receita Operacional Líquida R$ 744.088,00
(-) CPV R$ (489.680,00)
(-) Depreciação R$ (30.680,00)
Lucro Bruto 223.728,00
(-) despesas Administrativas e comerciais
R$ (128.994,00)
Lucro Operacional I R$ 94.734
(-) Despesas Financeiras R$ (3.557)
Lucro Operacional II R$ 91.177
DRE - ContinuaçãoDRE - Continuação
Lucro Operacional II R$ 91.077,00
(+/-) Equivalência Patrimonial R$ 27.381,00
Lucro Operacional III R$ 118.558,00
(+/-) Resultado não Operacional R$ (282,00)
Lucro Líquido antes do IR R$ 118.276,00
(-) Provisão IR e CS R$ (16.127,00)
Lucro Líquido R$ 102.149,00
DRE - ContinuaçãoDRE - Continuação
Lucro Operacional I R$ 94.734,00
Depreciações R$ 30.680,00
Ebitda ou Lajirda (Lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização)
R$ 125.414,00
Depreciações R$ (30.680,00)
Ebit pu Lajir (Lucro antes dos juros e impostos)
R$ 94.734,00
(-) Imposto de Renda e contribuição Social
R$ (32.201,00)
NOPAT ou Loldir (Lucro Operacional Líquido depois dos impostos)
R$ 62.533,00
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Imagine duas empresas distintas: A empresa A somente se utiliza de capital
próprio para financiar seu Ativo. Consegue um retorno de 20% sobre o Ativo.
A Empresa B, por outro lado, obtém o mesmo 20% sobre o ativo, mas recorrendo
a recursos de terceiros consegue dobrar consegue dobrar seu investimento em
ATIVO.
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Empresa A
Empresa B
Ativo 100,00 200,00
Passivo 100,00
Patrimônio Líquido 100,00 100,00
Lucro Antes do Juros 20,00 40,00
Despesas de Juros 20,00
Lucro Após Juros 20,00 20,00
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Análise
1. Custo de empréstimos: Inferior à taxa de retorno sobre o Ativo.
Considere o custo de empréstimos de 10%
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Empresa A
Empresa B
Ativo 100,00 200,00
Passivo 100,00
Patrimônio Líquido 100,00 100,00
Lucro Antes do Juros 20,00 40,00
Despesas de Juros 10,00
Lucro Após Juros 20,00 30,00
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Análise
1. Custo de empréstimos: Superior à Taxa de Retorno sobre o Ativo.
Considere o custo de empréstimos de 30%
Alavancagem FinanceiraAlavancagem Financeira
Empresa A
Empresa B
Ativo 100,00 200,00
Passivo 100,00
Patrimônio Líquido 100,00 100,00
Lucro Antes do Juros 20,00 40,00
Despesas de Juros 30,00
Lucro Após Juros 20,00 10,00
Efeitos da ALAVANCAGEMEfeitos da ALAVANCAGEM
ANO 1 ANO 2
Ativo 120,00 286,00
Passivo 20,00
Exigível a L. P. 100,00
Patrimônio Líquido 120,00 166,00
Grau de ALAVANCAGEM - FórmulaGrau de ALAVANCAGEM - Fórmula
Grau de ALAVANCAGEM = (Lucro Líquido/Patrimônio Líquido)/(Lucro
Líquido + Despesas Financeiras)/Ativo
DEMONSTRAÇÕES SEGMENTADASDEMONSTRAÇÕES SEGMENTADAS
Um segmento é uma parte ou atividade da organização em relação à qual os gestores querem informações sobre custos, receitas ou lucros.
CENTRO DE CUSTO – Segmento do empreendimento cujo o gestor tem responsabilidade (controle) somente sobre os custos, não decidindo sobre receitas e investimentos.
CENTRO DE LUCRO – Segmento do empreendimento cujo o gestor tem responsabilidade (controle) sobre os custos e receitas, mas não sobre os investimentos operacionais na produção;
CENTRO DE INVESTIMENTO – Segmento da empresa cujo o gestor tem responsabilidade (controle) sobre custos, receitas e sobre os investimentos operacionais na produção.
SEGMENTO:
PROCESSO DE DECISÃOPROCESSO DE DECISÃO
QUAL A DECISÃO ?
IDENTIFICAR AINFORMAÇÃORELEVANTE
ALTERNATIVA X
ALTERNATIVA Y
≠
ESCOLHERENTRE OS DIVERSOSCURSOS ALTERNATIVOSDE AÇÃO
ALTERNATIVA X
“A informação relevante é um custo ou receita futura predita que diferenciará as alternativas.
Horngren (2004, p. 154)
DECISÕES SOBRE MIX DE PRODUTOS – Definir qual a melhor
combinação de produção e venda dos produtos para que seja
alcançado o melhor resultado e a criação de valor.
DECISÕES QUANDO HÁ FATOR LIMITANTE – Fator limitante é o
elemento que restringe ou limita a produção ou venda de um
produto ou serviço.
PONTO DE EQUILÍBRIO PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS – Saber
com base no mix de produtos estabelecido o valor total de
vendas que a empresa precisa alcançar para que não tenha um
prejuízo.
RECEITA TOTAL = CUSTO TOTALMARGEM DE SEGURANÇA – Evidencia quanto a empresa pode
ter de redução de vendas, sem que a mesma apresente um
prejuízo
Produtos Acabados
DECISÃO SOBRE MIX DE PRODUTOS –DECISÃO SOBRE MIX DE PRODUTOS – ANÁLISE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOANÁLISE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
ESTRUTURA DE CUSTOS
Produto __
Produtos em Processo
(-) CUSTOS VARIÁVEIS
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
VARIÁVEIS
RECEITA OPERACIONAL
CUSTOS FIXOS
(-) RESULTADO LÍQUIDO
Produto __
Produto __ Produto __
D.R.E
ESTOQ. PROD.ACAB.
PROD.__PATRIMÔNIO LÍQUIDO
LUCRO/PREJ.ACUM.
PROD. __
Balanço PatrimonialATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
VENDA
Produto A Produto B
QTOTAL
Vu VT Q Vu VT
(-)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA – representa a diferença entre receita unitária e custos variáveis unitários (custos e despesas variáveis unitários) de um produto/serviço com a finalidade de evidenciar quanto o mesmo contribui, indubitavelmente, para cobrir os custos fixos e gerar resultado para o empreendimento.
CUSTEIO VARIÁVEL
R$
Quant.1 2 3 4
150
50
100
200
300
CUSTOS E DESPESAS TOTAIS
RECEITAS
TOTAISPONTO DE EQUILÍBRIOPONTO DE EQUILÍBRIO
5 ...
O PONTO DE EQUILÍBRIOO PONTO DE EQUILÍBRIO
LUCRO
PREJ
UÍZ
O
RECEITAS TOTAISRECEITAS TOTAIS
CUSTOS E DESPESAS TOTAISCUSTOS E DESPESAS TOTAIS
CF
CV
UnitáriaãoContribuiçdeemM
FixosCustosQuantidadeemEQUILÍBRIODEPONTO
___arg
_____
LUCROTOTALCUSTOTOTALRECEITA __
O PONTO DE EQUILÍBRIOO PONTO DE EQUILÍBRIO
PercentualãoContribuiçdeemM
FixosCustosRemEQUILÍBRIODEPONTO
___arg
_$____
PercentualemMédiaãoContribuiçdeemM
FixosCustosRemodutosMúltiplosPE
_____arg
_$__Pr__
LíquidoLucro
ãoContribuiçdeemMlOperacionamAlavancagedeGrau
_
__arg___
DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA –DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA – “PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”“PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”
Foto: Revista Exame 06 de julho de 2005
Você é o novo gestor (a) da FLEX LTDA que produz o FLEX
(uma peça que segura o escapamento dos automóveis de
passeio).
Conforme o método de custeio por absorção, no último
período, a empresa apresentou os seguintes dados:
Margem líquida de 8% com um lucro líquido de R$ 8.100,00
Produção e venda de 27.000 unidades
Não houve estoque final de produtos acabados e em
processo.
O nível de utilização da capacidade instalada foi de 45%
O custo variável unitário para produzir e vender = R$ 1,50.
Custos Fixos – R$ 52.650,00
...
DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA –DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA – “PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”“PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”
Foto: Revista Exame 06 de julho de 2005
...
Você recebeu a ligação do Sr. Sabino gerente de compras da
FIESTA Indústria Automobilística S.A. Ele comentou que devido a
problemas com a entrega do seu fornecedor, está precisando de
15.000 unidades do produto FLEX. Todavia o Sr. Sabino fez a
proposta de pagar R$ 2,70 por unidade (mesmo valor que ele
paga ao fornecedor habitual).
Você constatou que, sem considerar o pedido especial da
Indústria FIESTA, a programação da produção, o preço praticado
e os custos permanecerão os mesmos do período anterior.
Quais os outros aspectos a considerar antes de aceitar a
proposta?
E aí gestor? Você aceita ou rejeita a proposta? Não se esqueça
que você foi contratado para aumentar a lucratividade deste
empreendimento! Então decida e justifique a sua decisão aos
proprietários comentando sobre o efeito no lucro e na margem
líquida do empreendimento.
DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA –DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA – “PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”“PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”
Foto: Revista Exame 06 de julho de 2005
DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA –DECISÕES SOBRE PRODUÇÃO E VENDA – “PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”“PEDIDO ESPECIAL DE VENDAS”
Foto: Revista Exame 06 de julho de 2005
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS FIXOS IDENTIFICÁVEIS E CUSTOS FIXOS FIXOS IDENTIFICÁVEIS E CUSTOS FIXOS COMUNSCOMUNSA Margem de Contribuição representa a diferença entre as receitas e os custos e despesas variáveis de um produto, serviço, ou segmento, e evidencia quanto o mesmo contribui, indubitavelmente, para a cobrir os custos fixos e gerar o resultado.
RELATÓRIOS POR SEGMENTO
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
DECISÕES SOBRE MANUTENÇÃO OU DECISÕES SOBRE MANUTENÇÃO OU EXTINÇÃO DE SEGMENTOS EXTINÇÃO DE SEGMENTOS
ANALISANDO OS:CUSTOS FIXOS IDENTIFICÁVEIS E CUSTOS FIXOS COMUNS
CUSTO FIXO IDENTIFICÁVEL (CUSTO EVITÁVEL) de um segmento é um custo fixo diretamente oriundo da existência do segmento.
CUSTO FIXO COMUM (CUSTO INEVITÁVEL) é o custo que beneficia mais de um segmento , mas não é identificável a nenhum deles. No caso da extinção do segmento não haveria modificação no custo fixo comum.
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
ANALISANDO AANALISANDO A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E A MARGEM DO SEGMENTO MARGEM DO SEGMENTO
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
VERIFICANDO O EFEITO VERIFICANDO O EFEITO DA EXTINÇÃO DA LINHA ROUPAS DA EXTINÇÃO DA LINHA ROUPAS
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
O CASO DA CIA MODARTO CASO DA CIA MODART
Você é o gestor (a) da CIA MODART! Você pediu a Contabilidade um relatório sobre o desempenho econômico por segmento. De posse da Demonstração do Resultado por segmento você vai se reunir com os proprietários para discutir a eliminação ou não do segmento de moda infantil.
O relatório chegou veja!
Você informou a Contabilidade que o relatório apresentado contém erros e não atende a sua necessidade de tomada de decisão (extinção do seguimento de moda infantil). Então solicitou a correção do mesmo e a inserção da coluna de participação %.
A Plenitude Propaganda, agência que presta serviços a sua empresa, fez a seguinte proposta para expandir as receitas do segmento moda infantil: Uma campanha que custaria R$ 25.000,00 e que geraria um aumento de R$ 200.000,00 nas receitas do segmento de moda infantil (sem provocar aumento dos custos fixos).Você aceita a campanha? Qual o reflexo desta decisão na margem do segmento de moda infantil e no resultado global do empreendimento?
QUESTÃO DA IRRELEVÂNCIA DOSQUESTÃO DA IRRELEVÂNCIA DOSCUSTOS IRRECUPERÁVEIS NA TOMADA DE DECISÃOCUSTOS IRRECUPERÁVEIS NA TOMADA DE DECISÃO
Os custos irrecuperáveis são custos que não podem ser evitados e, portanto, devem ser eliminados no processo de decisão.
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
DECISÃO DE MANTER OU SUBSTITUIR EQUIPAMENTOSDECISÃO DE MANTER OU SUBSTITUIR EQUIPAMENTOS Você é o (a) administrador (a) da Indústria FENIX
Há um ano atrás a empresa comprou uma máquina pelo valor de R$ 100.000,00 para ser usada na produção, entretanto, a mesma apresenta problemas de eficiência e muitas sobras de materiais (perdas normais com a produção).
Você pesquisou sobre novas tecnologias e encontrou uma máquina mais eficiente, que reduz o tempo de produção, o consumo de energia e as sobras.
Você propôs aos proprietários a substituição da máquina. O valor de venda deste ativo no mercado é R$ 50.000,00
Os proprietários falaram que essa proposta é inaceitável, visto que a máquina atual tem um tempo de vida útil estimado de 5 anos, sendo que, ainda faltam 4 anos para a perda total da capacidade produtiva deste ativo. Comentaram também que conforme os relatórios da contabilidade o valor remanescente da máquina é de R$ 80.000,00 e com essa proposta a empresa apresentaria um prejuízo de R$ 30.000,00.
Na próxima reunião você apresentará os dados comparativos das máquinas e deverá explicar aos gestores se é viável economicamente substituir a máquina.
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
O que é relevante para a tomada de decisão?
Benefícios obtidos com a compra da nova máquina:
Redução de custo de funcionamentoEntrada de caixa com a venda da máquina em uso(-) Desembolso com a compra da nova máquina(=) RESULTADO (BENEFÍCIO LÍQUIDO)
DECISÃO DE MANTER OU SUBSTITUIR EQUIPAMENTOS DECISÃO DE MANTER OU SUBSTITUIR EQUIPAMENTOS
DECISÕES SOBRE FAZER OU COMPRAR (TERCEIRIZAÇÃO)
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
A Indústria KISAPATUS Ltda produz sapatos para o mercado interno. Ela também produz as caixas onde serão colocados os sapatos.O novo administrador está estudando a cadeia de valor da empresa e pretende tomar decisões relativas a integração vertical, ou seja, sobre o controle das atividades da cadeia de valor.Ele quer saber se é mais viável, economicamente, produzir as caixas na empresa ou comprá-las com um fornecedor?O fornecedor BOX Ltda propôs a venda de cada caixa pelo valor de R$ 4,60.Se a decisão for comprar as caixas com este fornecedor, os funcionários e o gerente, responsáveis pela produção das caixas, serão dispensados, pois não há, no momento, como remanejá-los para outros setores da organização.
Neste primeiro momento, caso a decisão seja comprar do fornecedor, o departamento de produção de caixas ficará ocioso, pois não há nenhum projeto para uso deste departamento. Você como consultor do empreendimento deverá nortear o administrador para a tomada de decisão.
DECISÕES SOBRE FAZER OU COMPRAR (TERCEIRIZAÇÃO)
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
A ANALISANDO O CUSTO MENSALCOM A PRODUÇÃO INTERNA DAS CAIXAS
OS CUSTO DIFERENCIAIS
CUSTO IRREVERSÍVEL
CUSTO NÃO EVITÁVEL
DECISÕES SOBRE FAZER OU COMPRAR (TERCEIRIZAÇÃO)
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
A ANALISANDO OS CUSTOS MENSAIS DE FAZER OU COMPRAR
DECISÕES SOBRE FAZER OU COMPRAR (TERCEIRIZAÇÃO)
Foto: Revista Exame 05 julho de 2006
Um mês depois...O administrador apresentou o seguinte projeto: utilizar o departamento de produção de caixas para a produção de um novo produto. Espera-se com este novo centro de resultado uma margem de contribuição no valor de R$ 20.000,00. O Fornecedor BOX manteve o mesmo preço de R$ 4,60 por caixa
E agora... o administrador deve terceirizar a produção das caixas?
O CUSTO DE OPORTUNIDADE NAS