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Coimbra, Agosto de 2010 Relatório de Avaliação 2009 Contratualização com Unidades de Saúde Familiar

Contratualização com Unidades de Saúde Familiar 2009_FINAL... · estrutura do presente Relatório. A primeira grande razão, adiantamo-la desde já: seria mau e desmotivante seja

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Coimbra, Agosto de 2010

Relatório de Avaliação 2009

Contratualização com Unidades de Saúde Familiar

  

 

 1

ÍNDICE  

NOTAS PRELIMINARES ............................................................................................................................ 3

INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 7

A EQUIPA DO DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO – ÁREA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS ............................................ 13

Detalhes do Contexto de Trabalho da Nova Equipa ....................................................... 16

O PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO E AS METAS CONTRATUALIZADAS COM AS USF’S PARA O EXERCÍCIO DE 2009 ................................................................................................................. 21

Carteira Básica................................................................................................................. 21

Contratualização de Carteiras Adicionais de Serviços e de Alargamento de Horário .... 24

Planos de Acompanhamento Interno............................................................................... 26

Carteira para Incentivos Financeiros (Mod. B) ................................................................ 27

PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO .................................................................................................... 31

AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO DAS USF’s EM 2009.......................................................... 33

Valores do Desempenho 2009 e sua Ponderação .......................................................... 36

Avaliação por USF - Incentivos Institucionais.................................................................. 42

Montantes dos incentivos................................................................................................. 44

INDICADORES PARA ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS (MOD. B)................................. 45

USF’s com Incentivo Financeiro - Valores ...................................................................... 53

NOTAS CONCLUSIVAS ........................................................................................................................... 55

ANEXOS

Anexo 1: Resultados por USF

Anexo 2: Limitações identificadas pelas USF no âmbito das aplicações

  

 

 2

  

 

 3

NOTAS PRELIMINARES

A Equipa do DC/CSP – ARS Centro, por razões ponderosas de natureza vária, decidiu “simplificar”, aligeirando-a, a

estrutura do presente Relatório.

A primeira grande razão, adiantamo-la desde já: seria mau e desmotivante seja para os leitores, seja para os autores,

receberem e elaborarem, ano após ano, um Documento aparentemente “congelado” (frisamos o “aparentemente”

porque, como é óbvio, as diferenças mais ou menos substanciais, nos contextos, incidentes e resultados, lá estariam

sempre, devidamente consignadas e, se necessário fosse, assinaladas).

Em todo o caso conservamos o layout geral do documento, que muito nos agrada e esperamos que também aos

leitores. E, muito mais importante, não queremos que o leitor encontre um RA com uma estrutura totalmente alterada,

onde se sentiria dépaysé, sem referências que lhe permitam o essencial: terem, de forma rápida e clara, acesso

documentado à evolução comparativa e geral do desempenho das USF’s, eventualmente da sua, em particular.

E, como vem a propósito e é de toda a justiça fazê-lo, aproveitamos a oportunidade para assinalar e agradecer ao

colega (e ex-colaborador deste Departamento) António Rodrigues, o seu enorme contributo para a actividade e

estabelecimento da “personalidade”, muito vincada, desta Equipa, que continuamos empenhados em manter. E, neste

contexto, agradecemos a sua importante colaboração no RA 2008, deixando-nos a braços com a “pesada herança” de

não nos deixarmos distanciar, notória e negativamente, de um Documento quase perfeito, no seu género e com os

objectivos próprios de uma Avaliação de Actividades, necessariamente complexa, pelo “material” com que lida.

Conforme se tornará claro adiante, lendo o texto, o relativo aligeiramento e simplificação do mesmo e da estrutura geral

deste Relatório, estão também intimamente associados às vicissitudes que, ao longo de 2009 e do primeiro trimestre

do ano corrente, afectaram o normal desempenho deste DC, dificultando (ao ponto de provocar períodos de paralisia)

as tarefas de Monitorização e de Acompanhamento do desempenho das USF’s.

Este circunstancialismo, relacionado com a forma rápida como foi realizada a descontinuação (relativamente à qual não

tivemos qualquer aviso prévio, que não fosse a constatação de erros inabituais) do sítio da ACSS – http://usf-

indicadores.min-saude.pt - fonte básica (e incontornável até que se tornou inoperante) da informação fundamental

sobre a evolução do desempenho das Unidades; esta situação veio inevitavelmente interromper o normal metabolismo

  

 

 4

dos processos inerentes à realização das nossas tarefas; mais tardiamente pudemos iniciar a utilização de uma nova

Aplicação (o SIARS), de que não contestamos os méritos e o potencial mas que, só a partir da 2ª quinzena de Março

deste ano (!) se tornou realmente – ainda com muitas insuficiências e erros – operacional; aqui reside um motivo,

sendo outros resultado da responsabilidade da ARS, que explica a tardia realização da Contratualização/2010 com as

USF’s; daí decorrem dificuldades, em associação com outros importantes eventos, que vêm alterar, de forma muito

profunda, o nosso trabalho – e, a nosso ver, sem ter sido acautelada a capacitação cuidada dos novos agentes do

processo – os inevitáveis atrasos em cadeia que explicam a tardia disponibilização deste Relatório.

Mas, se há razões que plenamente justificam o atraso da publicitação deste documento e, também, as já referidas

simplificações nele introduzidas, não queremos deixar, perante os leitores, qualquer laivo de suspeita relativa ao

rigor e exigência que sempre tivemos no apuramento dos dados e na clara demonstração fundamentada dos

resultados apurados (v., a propósito, o cuidado posto na elaboração das Tabelas e Gráficos ilustrativos desses

mesmos resultados. Aliás, como sempre foi – e queremos intransigentemente que assim continue – marca indelével do

trabalho da Equipa que aqui trabalha, mantemos a transparência que os profissionais se habituaram a encontrar do

nosso lado; por isso, mantemos a metodologia que obriga a que em todos os casos de sérias/significativas

divergências em torno do cálculo de qualquer Indicador (e, sem dúvida que há Indicadores particularmente sensíveis e

problemáticos) as procuremos ultrapassar, dialogando com os profissionais das USF´s e confrontando os seus dados

com os disponibilizados pela ACSS (Aplicação ou Aplicações informáticas).

Desta forma, podemos continuar a afirmar, citando o Relatório de 2008, que “em todas as situações foi possível

identificarem-se as fontes de disparidade e apurarem-se resultados finais fiáveis, porque baseados na

evidência e, como tal, mutuamente aceites”.

A Unidade Funcional para os CSP (UFCSP) da ACSS tem, é bom que se diga, desempenhado muito bem o seu papel,

assegurando a coordenação nacional dos DCARS, a publicação de textos doutrinais de orientação, de grande

qualidade e que tiveram grande e positivo impacto na evolução de vários processos e, sobretudo, é notória a sua

sintonia com a evolução da Reforma, desencadeando numerosas iniciativas importantes no âmbito da instalação e

desenvolvimento/capacitação das Direcções dos ACeS; merece particular relevo, a atenção prestada (não esqueçamos

as numerosas e importantes acções de formação que desencadeou, ou directamente assegurou) às importantíssimas

U. Funcionais – se capacitadas para executar o trabalho que doutrinariamente lhes está cometido – que são as UAG’s.

Todo este esforço da mencionada equipa da ACSS merece grande crédito pela qualidade e pela assertividade.

De certa forma, não andaremos longe da verdade ao assumir que, perante a paralisia evidente e crescente, durante o

longo período de quase inactividade da MCSP, esta Unidade da ACSS foi capaz de assumir centralmente as rédeas do

processo de instalação e arranque dos ACeS, quando este percorria um caminho atribulado, à míngua de estruturas

capazes de assumir a respectiva liderança global.

Mas, neste enquadramento (como aliás é normal, dadas as circunstâncias já mencionadas), estamos bem longe de

tudo serem rosas; e, mesmo estas, quando genuínas, têm os seus espinhos...

Sem aprofundar esta temática – não é este o tempo, nem o lugar e, quanto ao modo, ainda passará bastante água

debaixo das pontes – queremos apenas sinalizar, em contra-ponto ao muito que, nos tempos conturbados de que

falamos e vivemos e em que, pese a relativa acalmia actual, ainda nos encontramos, a UFCSP da ACSS ao defrontar

as naturais e expectáveis dificuldades, já referidas, também denota, natural e ocasionalmente, dificuldades em

entender, de imediato, as profundas diferenças próprias dos profissionais e das formas de organização dos CSP e as

suas dinâmicas específicas, particularmente complexas.

Com um sentido meramente ilustrativo e sem qualquer exaustividade, sinalizando alguns aspectos da aprendizagem

que uma Reforma com esta envergadura induz em todos os níveis da administração, apontamos alguns problemas

(recorrentes porque ainda não satisfatoriamente resolvidos e cujo perigo é o de nos poderem conduzir a becos

aparentemente sem saída):

  

 

 5

A excessiva demora na publicação de diplomas complementares regulamentadores (designadamente do DL

nº 28/2008, instrumentando a base de um seguro e saudável desenvolvimento de todas as UF’s dos ACeS,

evitando iniciativas, bem-intencionadas, mas desgarradas, logo não sendo a melhor forma de garantir a

coerência global do edifício; e, isto, sem olhar para problemas legais que nos podem confrontar a qualquer

momento);

A reiterada tentativa de promover a execução (sendo o “terreno”, ou seja as novas estruturas instaladas,

compreensivelmente ainda mal conhecido, em particular do ponto de vista das suas muito díspares

capacidades e dinâmicas, mas em que já se conseguia identificar um número significativo de estruturas sem

as condições mínimas e básicas para tal) de calendarizações de difícil execução;

As dificuldades decorrentes da forma, pouco atempada e sem adequada informação dos utilizadores

(DCARS e USF’s) como foi implementada a substituição das aplicações que tradicionalmente alimentavam

todo o nosso trabalho por uma aplicação totalmente nova (à qual, tornando mais pesados os nossos

impasses, começámos por, transitoriamente, não ter acesso);

O esforço que toda a Administração Regional e os próprios Agrupamentos tiveram de despender para que se

cumprisse a “Contratualização de Contratos-Programa” experimentais para 2010; por muito “experimentais” e

logo desprovidos de efeitos práticos imediatos, têm, mesmo assim um enorme interesse pedagógico para o

desenvolvimento dos ACeS; no entanto, a nosso ver e, tal como insistentemente foi por nós apontado à

UFCSP, foi igualmente um processo contraditório, na medida em que a sua implementação levou a não

poderem ser respeitados Documentos orientadores que a ACSS publicou e fez divulgar pelas várias

instâncias de Direcção do processo; e cuja qualidade e a nossa concordância sem reservas já assinalámos;

o que está feito, feito está, mas continuamos convictos de que o esforço e o tempo consumidos se arriscam a

prejudicar (procuraremos que o menos possível) os processos – estes sim, de natureza crucial – de

Contratualização Interna com Unidades Funcionais (cujo timing útil está, neste momento em curso) já

convertidas em centros de custos e de produção, da decorrente e concomitante elaboração do PD de cada

ACeS, de forma a que, desta vez, com calendarizações realistas, se possam negociar (decerto que não com

o actual Eixo Nacional da tabela de Indicadores!) os C-P 2011/2012. Para tal e felizmente, dispomos da

Minuta de Contrato-Programa, aprovada em Portaria do SEAS; no sentido do que temos afirmado, tal Minuta

tem uma enorme riqueza potencial e, se devidamente utilizada, é e será um poderoso instrumento

para incentivar a correcta Reconfiguração dos CS e desembocar em C-Programa sérios e sólidos.

Colocamos perplexidades e dúvidas, de forma fundamentada, até como forma de defesa do respeito próprio que nos

merece um conjunto de profissionais dedicados e que têm uma não negligenciável experiência acumulada, nas várias

áreas e vertentes da Contratualização, assim como dos profissionais, que nos ACeS, por vezes em condições bem

difíceis, tudo fazem para que este modelo inovador possa criar raízes e frutificar.

Regressando à problemática da contratualização com as USF’s, embora não seja clara a forma que definitivamente

assumirá a sua avaliação futura, ela não será, decerto, feita doravante através deste tipo de instrumento – Relatório de

Avaliação das respectivas actividades contratualizadas, incidindo sobre o ano transacto e elaborado sob a exclusiva

responsabilidade dos DCARS, sendo publicitados após a respectiva homologação pelos CD das ARS.

O RA 2009 será, assim, o último que este Departamento publicitará sob a sua inteira responsabilidade, após a

devida apreciação e eventual homologação pela ARS Centro.

Com efeito, em 2010 foram finalmente implementadas alterações já previstas e esperadas, que concretizam uma

profunda e decisiva mudança na governação das organizações dos CSP – termina o nosso velho conhecido e de há

muito obsolescente mecanismo de “comando-controlo” e, implementados os ACeS, com órgãos de Direcção, de

acompanhamento e de vigilância internos (UAG’s) plenamente funcionantes, torna-se imprescindível ao equilíbrio de

todo o edifício a total reconfiguração dos antigos CS, sendo os profissionais organizados em Unidades Funcionais

  

 

 6

(UF’s) de vário tipo – fundamentalmente, a grande distinção faz-se entre Unidades Prestadoras Directas de Cuidados e

Unidades de Apoio, mais ou menos específicas.

O mecanismo de governação passa a assentar na CONTRATUALIZAÇÃO generalizada: (i) Contratualização Interna,

entre as várias Unidades de cada ACeS e a Direcção do mesmo, permitindo a elaboração, anual e em devido tempo,

do Plano de Desempenho, que cada ACeS submeterá à tutela (ARS) para homologação e, fundamentalmente, para

alicerçar, de forma objectiva, a (ii) Contratualização Externa, entre a direcção do ACeS e a ARS, que culminará na

elaboração do Contrato-Programa, de vigência trienal, mas com Avaliação/Redefinições, pontuais, de natureza anual.

Ora, já neste ano de 2010, a contratualização com as USF’s – também elas UF’s dos ACeS em que se inserem – foi

realizada de forma a constituir a transição entre o modelo tradicional e o novo, acima descrito nas suas linhas gerais.

Foram realizadas sessões de Informação/Formação, destinadas às Direcções dos ACeS, organizadas e efectivadas

pelos membros do DC/CSP da ARS Centro, sobre esta temática, tratada em termos gerais.

Toda a preparação do acto de contratualização – definição das propostas, enviadas a cada USF, dos valores a atribuir

a cada a cada Indicador, foi ainda realizada por este DC; de seguida, em reuniões realizadas, uma a uma, com a

Direcção de cada ACeS com USF’s na sua estrutura, foi detalhadamente transmitida a cada uma dessas Direcções o

fundamento das propostas feitas às USF’s, as eventuais contra-propostas que já existissem e, na base dos

compromissos assumidos nas reuniões nacionais de coordenação da contratualização com as USF’s, realizadas entre

todos os DCARS e a ACSS, as margens de negociação eventualmente admissíveis, Indicador a Indicador.

As sessões de contratualização deste ano, já com a presença das Direcções dos ACeS pertinentes, que assumiram a

direcção de cada uma delas, decorreram ainda nas instalações da ARS Centro, de forma a permitirem a sistemática

presença de membros do DC que, activamente, foram prestando toda a assistência técnica necessária ao trabalho de

contratualização, assumido pelos dirigentes de cada ACeS.

Doravante, a contratualização com as USF’s passa a ser plenamente incluída no processo de Contratualização Interna

dos respectivos ACeS. Este DC continuará, em moldes novos, a prestar toda a assistência à mesma (assim como à

das demais Unidades Funcionais) e, sobretudo, a monitorizar, acompanhar e, sempre que necessário ou solicitado,

auditar os valores contratualizados e, sobretudo, os níveis de desempenho ao longo de cada ano (prevendo-se, para

tal, uma estreita e indispensável colaboração com as UAG’s).

Ao mesmo tempo, o DC, enquanto organismo técnico dependente da ARS, assegurará todo o apoio – mormente na

área da Contratualização Externa – que nos seja solicitado pelo C. Directivo da ARS Centro.

Finalmente (já que a criação das estruturas que vamos referir é, ainda, muito recente), na realização destas suas

incumbências fundamentais, o DC/CSP da ARS Centro, espera poder contar, tal como a generalidade dos profissionais

e estruturas de todo o tipo, inevitavelmente “arrastados” por este poderoso movimento de mudança, mas destacando

os que nele estiveram presentes desde a primeira hora e todos os que, posteriormente, se lhe juntaram e continuam a

juntar a todos agentes empenhados, aos mais diversos níveis, na implementação, séria e verdadeira, desta grande

Reforma dos CSP, com as orientações da nova Estrutura de Governação da mesma (que o MS recentemente definiu

e nomeou), muito em particular da Equipa do seu Conselho Estratégico, dirigido Victor Ramos, reconhecidamente

um dos mais distintos quadros e militantes da MGF portuguesa.

  

 

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INTRODUÇÃO

Este Relatório incide sobre acontecimentos que foram evoluindo de forma bastante diferente daquela marcada por uma

profunda (e ainda não comprovadamente injustificada!) esperança num rumo de indefectível progresso na

consabidamente complexa Reforma dos CSP, sobretudo no momento em que, criados e dotados da equipa dirigente

fundamental, os ACeS se encontravam no terreno, com o seu cortejo de insuficiências e de dificuldades (que não são

passíveis de mera redução ao chavão dos males, ou das dificuldades típicas da juventude), mas surgindo também

como um imenso campo de novas oportunidades.

Novas oportunidades que se centravam na expectativa da realização dos profundos reajustes a todos os níveis,

implícitos na Reconfiguração dos Centros de Saúde, rasgados (no bom sentido da ideia – rasga-se o que é velho e

imprestável!) de alto a baixo pela emergência generalizada das Unidades Funcionais: as directamente prestadoras de

cuidados (USF’s, UCSP´s e, em parte, nalgumas das suas vertentes, as próprias UCC’s) e as vocacionadas para o

apoio, diferenciado, partilhado e ágil, ao desempenho das primeiras; para o exercício requalificado da Saúde Pública

(as USP’s) que deverá voltar a assumir prioritariamente as decisivas tarefas de diagnóstico da situação de saúde da

população (ou das “populações”) da área de influência do seu ACeS, de implementação do Plano Nacional de Saúde, a

definição de objectivos locais, de natureza prioritária, de intervenção em saúde, de monitorização da evolução dos

grandes indicadores de diagnóstico e de alerta, entre outras; para a Logística do novo organismo, com as suas UF’s

mais ou menos dispersas, etc. Mas sem esquecer a necessidade de criar, de raiz, rompendo definitivamente com o

escolho permanente, que eram os vários componentes da Administração das SRS, uma nova unidade, também ela ágil

e cuidadosamente capacitada para novas tarefas, já não ao serviço dos mecanismos de comando-controlo, mas antes

de Apoio à Gestão, o que significa ser capaz de apoiar os processos de gestão a todos os níveis (desde o da Direcção

do ACeS – DE + CC) até às próprias UF’s, assim como – tal como doutrinária e legalmente se encontra definido –

produzir, com a regularidade consignada, Relatórios de Monitorização da Actividade das UF’s do respectivo ACeS,

detectando e sinalizado desvios face ao contratualizado e, também, de cooperarem com a Monitorização e

Acompanhamento realizado pelos DCARS, que apoiam e instruem os processos de contratualização externa (Plano de

Desempenho e Contrato-Progama) entre os ACeS e a tutela (as ARS); esta “nova” Unidade dos ACeS (as UAG’s) deve

ser alvo de uma especial atenção que evite a sua rápida cooptação pelos velhos hábitos e a consequente

degenerescência burocrática.

  

 

 8

Pode parecer algo estranho “perder” tanto tempo com questões de natureza mais geral, fazendo esperar a

apresentação e demonstração avaliativa das USF’s no ano de 2009.

Mas, pese o respeito devido a quem assim pense, não podemos deixar de considerar as grandes linhas da política

implementada nos CSP e as grandes decisões respeitantes à sua Reforma, inacabada e longe de se encontrar

suficientemente evoluída e segura. Na verdade, as USF’s, apesar do seu avanço organizativo e da blindagem legal que

têm, eficazmente, contribuído para uma eficaz defesa da sua autonomia e características ímpares, não vivem numa

outra esfera, etérea, de onde olimpicamente pudessem assistir às tentativas, com progressos e erros, de reorganização

dos demais profissionais de saúde.

Muito longe disso, não tenhamos ilusões: tudo o que vai acontecendo na macrosfera da política da saúde, mormente

na sua vertente dos CSP e, na microsfera da interacção diária com os demais profissionais “não-USF”,

designadamente os que integram as novas (e ainda tão pouco estudadas e elaboradas) UCSP’s, tem um impacto

major no seu desempenho!

Senão façamos um exercício simples – vamos transcrever uma parte da Introdução do RA 2008 (publicitado,

naturalmente em 2009), em que se reflecte sobre o caminhar da Reforma dos CSP e colocamos os leitores perante o

desafio de meditarem nessa leitura, à luz do que foi a sua experiência durante 2009 e, também à luz do Relatório

apresentado pelo Prof. Dr. Constantino Sakellarides (em nome do então existente Grupo Consultivo para a Reforma

dos Cuidados de Saúde Primários (por si coordenado), no encontro nacional de profissionais das USF’s, promovido

pela USF-AN, realizado em terras da Feira, em Fevereiro de 2010 e intitulado “Tempos Decisivos” (o que nos faz, de

alguma forma, vibrar um toque de alarme; lembremo-nos de que o Relatório de Fevereiro de 2009, em evento similar,

era dedicada, muito mais esperançosamente, a “Um Acontecimento Extraordinário”):

“No Relatório de Fevereiro de 2009 do Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários,

coordenado pelo Professor Doutor Constantino Sakellarides, o desenvolvimento desta Reforma, até ao presente, é

qualificado como um “acontecimento extraordinário”. Este é, aliás, o seu título - http://www.usf-an.net/pdf/RGCRCSP.pdf.

Há, também, quem veja este processo como uma “revolução tranquila” e outros, ainda, que o consideram como um

“caso-de-estudo” ímpar a ser levado em linha de conta no âmbito mais geral da Reforma da Administração Pública.

O que determinará, então, estas variadas e estimulantes referências?

Desde logo, a opção por uma estratégia assente em dois níveis, distintos mas convergentes, para o seu

desenvolvimento:

A construção das Unidades de Saúde Familiar (USF)

“(…) ao contrário do habitual, começa onde mais importa – no ponto de encontro entre o cidadão e

profissionais de saúde (‘descongelamento periférico” do sistema) (…) experimentando uma nova

abordagem com os profissionais do terreno disponíveis para liderar um processo de mudança, que se foi progressivamente consolidando, dando lugar, só então, a um novo quadro normativo legal.” 1

A implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) com a construção das suas

restantes unidades funcionais

“Já não se trata, como ainda é habitual, de aprovar nova legislação, nomear chefias e esperar que estas façam o que podem.” 2

                                                            1 In, “Acontecimento EXTRAORDINÁRIO”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009) 2 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009)

  

 

 9

Importará então, agora, que se descubra o caminho que conduza a ACES que se pautem por uma gestão

desconcentrada, ágil e de proximidade, que propicie a cada uma das suas unidades funcionais as melhores

condições de desempenho, num ambiente de gestão por objectivos, facilitada por uma “autonomia

contratualizada” e pela consagração da Governação Clínica.

Mas, concomitantemente com a assinalável adesão dos profissionais à construção das USF - sinal de um inequívoco

e, para alguns, insuspeitado empreendedorismo público - há dois aspectos, mais, que terão contribuído para o êxito

e sustentação das USF:

O notável desempenho da generalidade das Equipas Regionais de Apoio (ERA) que representam uma nova

função – a “função apoio” - a desenvolver e aprofundar na gestão em saúde (entendida como

administração e governação), que deve ser cúmplice com as necessidades de desenvolvimento das

unidades prestadoras, ajudando-as a equipar-se tecnicamente, a inovar e a melhorar o seu desempenho.

O reinício e aperfeiçoamento da contratualização: posicionando-se como “externa”, como agência do

cidadão-pagador e “não cúmplice” com as unidades prestadoras.

“O aperfeiçoamento dos processos de contratualização constitui um dos factores mais determinantes

para o sucesso da reforma. Só uma boa contratualização permite realizar os níveis de autonomia organizacional que a reforma requer.” 3

Ao colocar-se em prática estas ideias-chave no desenvolvimento da reforma dos CSP, desde o primeiro momento

que se percebeu que a contratualização com as USF constituiria um ponto fundamental porque, sempre num

quadro de autonomia funcional, ela seria indutora de maior responsabilização e exigência tendentes ao alcançar de

melhores resultados em saúde, com maior eficiência. Por este motivo, ficou consagrado que todas as USF

deveriam contratualizar com os Departamentos de Contratualização (DC) das respectivas Administrações

Regionais de Saúde (ARS) quatro tipos de indicadores:

acesso;

desempenho assistencial;

qualidade percepcionada;

desempenho económico.

No entanto, a introdução da contratualização não deverá induzir repercussões apenas nas unidades prestadoras,

pois também “ (…) deverá traduzir-se numa maior capacidade da Administração em Saúde para avaliar as

necessidades e assumir as diferenças. (...) Consequentemente, a Administração em Saúde deverá ser capaz de

avaliar os resultados e agir em função dos mesmos. Espera-se que a contratualização traga ao sistema de saúde

mais gestão, responsabilização, autonomia e transparência” 4.

Assim, é certo que a implementação da Contratualização, enquanto prática sistemática e decisiva na vida das

organizações (apenas as USF até ao momento), para além de promover a implementação de uma gestão por

objectivos deverá, também, contribuir para promover alterações na administração “tradicional”.

Se o ano de 2006 foi o ano piloto, e o de 2007 permitiu a aplicação da metodologia preconizada de forma mais

consistente e profunda, queremos acreditar que o de 2008 terá sido o da sua consagração.

Apesar das condicionantes verificadas, nomeadamente, a descoberta recente duma cultura organizacional de auto

e heteroavaliação, a existência de escassas referências para a definição das metas a contratualizar, a fragilidade

                                                            3 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009) 4 In, Think Tank Saúde em Rede, Contratualização em Cuidados de Saúde Primários, Afonso, P., Barroso, J. (2008).

  

 

 10

demonstrada pelos sistemas de informação e a reduzida capacidade da Rede Informática da Saúde, assume-se que

2008 foi fundamental como marco inicial de uma consolidação efectiva da experiência e do aprofundamento da

cooperação com as aplicações no terreno - MedicineOne, SAM e VitaCare.

Assume-se, assim mesmo, que o sistema de informação que permite a monitorização dos resultados esteve, uma

vez mais, aquém da resposta necessária e expectável. Aliás, esta foi uma das observações mais repetidas, também

este ano, nos relatórios de avaliação elaborados pelas USF 5.

Daí que, também este ano, continuem a ser motivo de preocupação as dúvidas que a fonte e o método de cálculo de

alguns indicadores suscitaram.”

Esperamos que os leitores considerem a revisão do que acabámos de transcrever interessante e, igualmente, um

excelente pivot para avaliações mentais que costumam deixar-nos um sabor agridoce, mas também nos estimulam a,

sem demora, retomarmos a nossa posição de combate por objectivos que estamos, em consciência, proibidos de

abandonar.

Antes de fecharmos este conjunto de considerações introdutórias é, ainda, nossa obrigação expor um conjunto

importante e díspar de questões, todas elas com um significativo impacto, seja no desempenho das equipas, seja no

trabalho deste Departamento.

Em primeiro lugar, não podemos deixar de clarificar melhor o que se passou e ainda ocorre com as

Aplicações Informáticas habitualmente disponíveis e indispensáveis para a Monitorização e a Avaliação de

Desempenho.

Tudo começa, ainda nos primeiros meses de 2009, com uma inexplicável irregularidade do carregamento da

Informação mensal respeitante ao desempenho das USF’s nos vários indicadores contratualizados; estas

anomalias foram-se agravando num rápido crescendo, ao ponto de, desde muito cedo, se ter tornado

impossível fornecer às USF’s os dados de monitorização habituais, que lhes permitiam aferir o grau de

cumprimento do contratualizado para os vários Indicadores, tomando, se necessário, as medidas correctivas

adequadas.

Face ao despautério não justificado este DC foi obrigado a protestar e a informar o CD da ARSC do que se

estava a passar e a insistir – mas sem sucesso –, no pedido de explicações e de medidas correctivas das

anomalias. Porém, em vez de melhorar, a situação apenas se continuou a degradar, até que chegámos ao

ponto de as aplicações tradicionalmente usadas como fonte dos dados indispensáveis ao nosso trabalho

bloquearem.

Só nesta altura é que o DC é informado de que as aplicações habituais tinham sido descontinuadas (não

voltando a ser actualizadas); isto, porque iam ser substituídas por uma aplicação totalmente “nova” (na

verdade já existe há vários anos, tendo sido, a partir de determinada altura, interrompido o seu

desenvolvimento, só recentemente retomado em plena força); o presente desenvolvimento e implementação

do SIARS (ou seja, Sistema de Informação da ARS) foi adjudicado a uma empresa do sector privado,

relativamente à qual não temos queixas, antes pelo contrario, sublinhamos a sua disponibilidade, atenção

aos problemas e questões colocadas, com rápido fornecimento de soluções ou de respostas plenamente

eficazes e assertivas.

Mas, mesmo assim, não terminou aqui o calvário da disponibilidade da informação de que necessitamos e de

que dependemos para a correcta execução do nosso trabalho; a dado momento, a situação atingiu tais

proporções de impasse (já durante o primeiro trimestre de 2010!) que tivemos de alertar o CD da ARSC,

assim como a ACSS, da paralisia absoluta a que se encontrava condenado – prosseguindo neste caminho –

o trabalho do DCARS/CSP do Centro.

                                                            5 Vide Anexo

  

 

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O nó da questão residia no facto de que, embora o SIARS, pesem os seus erros de juventude (ainda não

totalmente resolvidos), pudesse ser o instrumento capaz de nos “salvar” in extremis, ele não se encontrava

disponível para nós, porque a ARS Centro, ainda não dispunha do equipamento para o poder instalar. Este

problema só pôde ser resolvido através de uma ligação especial da ARSC ao SIARS central, existente na

ACSS.

E assim se conseguiu, tardiamente, graças a um trabalho afincado assente numa disponibilidade invulgar de

todos os seus elementos, que este DC preparasse, em tempo recorde, a Contratualização de 2010 com as

USF’s da Região Centro, já na nova modalidade de transição, acima descrita.

Mas as dificuldades dos Sistemas de Informação não se esgotam no que já se encontra exposto.

Para além do SIARS, também o SICA (Sistema de Informação e Controlo dos ACeS) que a ACSS desenvolveu,

adaptando aos CSP a aplicação homónima, há longos anos usada nos Hospitais, apresentava problemas.

Trata-se de uma aplicação bastante pesada, com numerosos mapas de dados (para controlo de quase todos os

aspectos da vida administrativa e não só, de cada ACeS); ao contrario do SIARS (que é um dataware avançado) onde

os utilizadores nada registam e apenas consultam a informação já trabalhada de acordo com as necessidades

definidas previamente e que o aplicativo recolhe em numerosas Bases de Dados, de diferente natureza, com a

“inteligência” de tal recolha ser feita automaticamente, o SICA exige que sejam os próprios ACeS, com recurso aos

seus profissionais, escassos como é amplamente conhecido, a carregar os seus mapas de dados.

Estamos perante um trabalho bastante pesado (a ergonomia do Programa não será das melhores) mas o principal

problema é que, ao tentar dar resposta às metas calendarizadas pela ACSS, maugrado o esforço de formação que não

deixou de ser feito, este processo fez com que surgissem à luz do dia as enormes insuficiências e incipiências das

UAG’s dos ACeS, ficando patente o enorme atraso na constituição e na capacitação de tais Unidades, por muito que se

tivesse alertado para o seu carácter critico, tendo em vista o bom funcionamento e desempenho dos Agrupamentos. .

Porém, estamos convictos de que o problema do “carregamento do SICA”, aos poucos e com os apoios adequados,

que devem ser, se formos inteligentes, aproveitados para igualmente ir tornando estas Unidades igualmente capazes

de exercerem, correctamente e a tempo, as suas demais tarefas de apoio e acompanhamento (mas com a devida

atenção à escassez de recursos humanos...) interno e de colaboração no acompanhamento externo.

Não podemos finalizar estas considerações sobre o actual mundo dos Sistemas de Informação nos nossos CSP, sem

assinalarmos e nos congratularmos com o facto, extremamente positivo, de o governo ter acabado de aprovar uma

verba muito substancial destinada à profunda modernização e alargamento da sua banda de circulação, da RIS (Rede

Informática da Saúde), encarregando a Sra. Ministra da Saúde de tomar, com urgência, as medidas de adjudicação

necessárias. Temos, agora, razões para crer que esse tremendamente estreito funil, constituído pela actual RIS, terá

os dias contados, com isso tornando infinitamente mais simples e fluido o trabalho dos profissionais de saúde nos CSP.

Este facto, acrescido da anunciada decisão de adjudicar a modernização e plena integração (ambiente de trabalho

único) do binómio SAM/SAPE, largamente dominante como ferramenta de trabalho clínico e de controlo da prestação

de cuidados pelos médicos e pelos enfermeiros (apesar das suas graves insuficiências e defeitos) graças à

generalizada “imposição” da administração, são óptimas notícias que esperançosamente registamos, fazendo votos

para que se concretizem tão rapidamente quanto possível.

  

 

 12

NOTA:

Uma leitura mais atenta deste RA, tendo presente a informação constante no de 2008, facilmente detecta a aparente

discrepância que chega a sugerir que algo baralhou profundamente a existência e designação das USF’s existentes na

Zona Centro.

Em primeiro lugar, o total de Unidades passa de 28 (em 2008) para 24 (em 2009); aparentemente existe o mistério, não

esclarecido, do “desaparecimento” de quatro USF’s!

Acicatada a curiosidade, o leitor atento, ao tentar resolver o mistério ou localizar o eventual erro, apercebe-se, logo de

seguida, de uma realidade ainda muito mais séria e confusa: não há forma de fazer coincidir razoavelmente a lista de

USF’s, com as respectivas denominações, nos dois anos sucessivos que estamos a mencionar.

Como é habitual, a “Rasoura de Occam” acaba por ditar o fio da solução, ou seja o de a evidência da verdade residir

na hipótese mais simples: como todos saberão, houve recentes alterações na ordenação do território nacional; este

facto ditou a transição de numerosos Concelhos da Região a que pertenciam para Regiões adjacentes. Tal fenómeno

foi bastante marcado na Região Centro, com a passagem de vários Concelhos do Norte dos Distritos de Aveiro (onde

existiam numerosas USF´s que “nasceram” dentro da Região Centro – sendo particularmente significativo o Concelho

da Feira, verdadeiro “viveiro” de USF´s) para a Região Norte; o mesmo sucedeu, em menor escala, no Sul do Distrito

de Leiria, em que houve concelhos (e USF’s) que transitaram para a Região LVT.

Estes fenómenos de natureza geográfica, determinados por decisões de reordenação do território, fizeram com que a

Região Centro, verdadeiramente “ensanduichada” entre duas outras grandes Regiões, tenha sido a que “perdeu” mais

USF´s.

Se, apesar da listagem das USF’s ter sofrido uma tão grande alteração de um ano para outro, o facto de, no final, a

diferença ser apenas de menos quatro no cômputo final, traduz a intensidade com que, durante esse mesmo período

de tempo, se formaram na nossa Região, novas Unidades.

Resta sinalizar que esta situação enviesa bastante todos os exercícios de comparação que forem feitos ou

tentados entre os dados e resultados que alimentam ambos os Relatórios: o RA 2008 debruça-se sobre um

conjunto de Equipas e de profissionais muito significativamente diferentes das que são alvo de análise no RA

2009!

  

 

 13

A EQUIPA DO DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE

SAÚDE DO CENTRO – ÁREA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

O essencial das várias etapas da evolução da nossa Equipa encontra-se descrito no RA 2008; é desnecessário repeti-

lo.

Como facto de grande importância, registamos o afastamento voluntário deste DC, durante o ano de 2009, do médico

de família António Rodrigues, quadro com grande experiência nesta área e expert nacionalmente reconhecido em

todas as vertentes relacionadas com a problemática da Contratualização em Saúde.

Relativamente a esta perda, apenas queremos assinalar que a mesma não se deve a quaisquer problemas internos da

Equipa.

Entretanto, com limitações de disponibilidade significativas, mas com insuperável boa-vontade, iniciou a sua

colaboração com este DC a Sra. Enf.ª Aliete Cunha-Oliveira, especialista em Saúde Comunitária, portadora do know-

how implícito num apreciável curriculum académico em áreas afins às do nosso trabalho e, actualmente, plenamente

empenhada no percurso final para o Doutoramento.

Por outro lado, o coordenador da Equipa – que continua a ter um único elemento permanente a tempo inteiro, o TSS

Dr. Luís Guerra – aumentou a disponibilidade para o trabalho, neste DCARS, para 4/5 dos dias da semana.

Finalmente, salientamos o contributo muito positivo, sobretudo no apoio directo ao Dr. Luís Guerra, de jovens

licenciados em regime de Estágio Profissional; porém, ao mesmo tempo, lamentamos a sua precariedade de trabalho

que resulta num abandono forçoso quando, precisamente, estão, em pleno, entrosados com o nosso trabalho...

Conforme se pode constatar, a Equipa do DCARS do Centro é extremamente reduzida. Nestas condições, apenas

consegue dar conta das suas tarefas e responsabilidades pelo grande acervo de experiência acumulada nos seus

membros, que torna aparentemente simples e expeditas decisões e recomendações que, de outra forma, fariam

“encalhar” outros.

  

 

 14

Mas não deixa de ser verdadeira a necessidade, relativamente urgente, de a alargar, de forma a que possamos fazer

face ao brusco e muito amplo aumento da nossa área de intervenção (que passa do estrito domínio da contratualização

com as USF´s para o acompanhamento, monitorização e auditoria da contratualização interna e externa dos 16 ACeS

da Região Centro); para já e com a noção de que esta “novidade” deve ser mantida – não faz sentido que os vários

Departamentos Centrais que apoiam a o CD da ARS Centro, I.P., na Gestão da mesma, não colaborem, partilhando os

seus conhecimentos e experiência específicos, na realização de tarefas com carácter marcadamente transversal ou

pluridisciplinar – estamos empenhados em colaborar e em estimular todas as formas de trabalho em rede, com os

vários Departamentos directamente dependentes do CD da ARSC.

E, na verdade, os resultados existentes desta colaboração já são bem visíveis e positivos. Neste domínio, salientamos

os laços particularmente fortes que se encontram estabelecidos com o D. de Planeamento, assim como com o D.

Financeiro e o D. Informática. Está assente, igualmente, a participação nesta “rede” da ERA (o que é manifestamente

um imperativo funcional, senão legal e portador de enormes mais-valias mútuas) mas de forma a que esta conserve a

sua especial autonomia e não se criem dinâmicas tendentes a diluir o seu trabalho, muito específico, na grande teia

administrativa...

Seguidamente, logo após a pequena Tabela que sumariza a constituição deste DC, queremos ser os primeiros a dar

contas, criticamente, das sérias insuficiências verificáveis em vários aspectos do nosso trabalho, em 2009: mais uma

vez, se faz a prova de que “sem ovos – no nosso caso, sem Informação – não se fazem omeletas”.

Tabela 1

Departamento de Contratualização Equipa de Cuidados de Saúde Primários

Elementos actualmente no DC/CSP Regime Formação

António Jorge Barroso (Coordenador) Tempo parcial (4/5) Médico

Luís Oliveira Guerra Tempo completo Sociólogo

Manuela Branco Tempo parcial Enfermeira

Aliete Cunha-Oliveira Tempo parcial Enfermeira

Daniela Matos (Técnica Estagiária) Tempo completo Gestora

É certo que a implementação da Contratualização, enquanto prática sistemática e decisiva na vida das organizações

(apenas para as USF até muito recentemente), para além de promover a implementação de uma gestão por objectivos

deverá, também, contribuir para promover alterações na administração “tradicional”.

Se o ano de 2006 foi o ano piloto, o de 2007 permitiu a aplicação da metodologia preconizada de forma mais

consistente e profunda, e o de 2008 o da sua consagração, seria expectável que 2009 fosse o ano em que se daria um

passo qualitativo substancial.

“No entanto e como se previa, à medida que a reforma progride e se aproxima daquilo que são os alicerces mais

imperfeitos do sistema de saúde português, as dificuldades têm aumentado e torna-se mais difícil superá-las. “(in

TEMPOS DECISIVOS, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, Fevereiro 2010)

Desde o inicio de 2009, que os problemas com o SI se avolumaram, culminando, ainda no 1º trimestre, com a completa

ausência, na ARS Centro, do Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS).

Ora, ”o aperfeiçoamento dos processos de contratualização constitui um dos factores mais determinantes para o

sucesso da reforma. Só uma boa contratualização permite realizar os níveis de autonomia organizacional que a

reforma requer.” 6

Contudo, tal só é possível se houver informação disponível acessível e fidedigna; sem ela, não há matéria prima!

                                                            6 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009)

  

 

 15

Tendo a Contratualização, para 2009; decorrido no mês de Fevereiro e 1ª quinzena de Março e a assinatura das

Cartas de Compromisso ocorrido a 2 de Abril, não foi possível fazer a monitorização do acordado em sede de

contratualização nem tão pouco o acompanhamento das USF.

O processo acabou por ter um desfecho menos funesto com a disponibilização ao DC, em 27 de Fevereiro 2010 (!) por

parte da ACSS, de um link, possibilitando o acesso ao SIARS central (nacional) o que, finalmente, nos permitiu aceder

aos dados anuais das USF’s.

Sublinhamos, ainda, que aquando do termo do processo de Contratualização para 2010, o DC ainda não tinha recebido

os Relatórios de Avaliação de todas as USF’s o que interpretamos como uma possível manifestação, mais epidérmica

mas implícita, de protesto contra as enormes insuficiências registadas no processo de Acompanhamento – que, na

prática, foi quase totalmente impossível de implementar, apesar de planificado.

Pela sua plena actualidade, o que não deixa de ser um mau sinal, transcrevemos (com algumas adaptações) do RA

2008:

“Apesar das condicionantes verificadas, nomeadamente, a descoberta, ainda muito recente, duma cultura

organizacional de auto e heteroavaliação, a existência de escassas referências para a definição das metas a

contratualizar, a fragilidade demonstrada pelos sistemas de informação e a (ainda...) reduzida capacidade da Rede

Informática da Saúde, assume-se que, em 2009, prosseguiu a consolidação efectiva da experiência e do

aprofundamento da cooperação com as aplicações no terreno - MedicineOne, SAM e VitaCare.

Mesmo assim e mais do que nunca (!), o sistema de informação que permite a monitorização dos

resultados continuou aquém da resposta necessária e expectável. Aliás, esta foi uma das observações mais

repetidas, também este ano, nos relatórios de avaliação elaborados pelas USF’s.

Daí que, também em 2009, continuem a ser motivo de preocupação as dúvidas que a fonte e o método de

cálculo de alguns indicadores suscitaram. Considera-se, porém, que essa questão foi adequadamente ultrapassada

com o recurso a consultas às USF e com a confrontação dos seus dados com os disponibilizados pela

Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS) aos Departamento de Contratualização. Em todas as

situações foi possível identificarem-se as fontes de disparidade e apuraram-se resultados finais fiáveis e, como

tal, mutuamente aceites.

Não pode, mesmo assim, deixar de se assinalar a evolução geral registada nas ferramentas de apoio à

clínica - Serviço de Apoio ao Médico (SAM), MedicineOne e VitaCare – sendo que o SAM, em apenas dois anos e

meio, passou da versão 0 à versão 9 (em 2008). Está também em instalação nas USF’s o Módulo Estatístico do

SAM/SAMSTAT (ferramenta rudimentar e com péssima ergonomia; mas que permite aos profissionais

utilizadores desta aplicação, um certo grau de monitorização dos seus resultados) e o MedicineOne Performance

Monitor (que na nossa opinião mas, sobretudo na dos seus utilizadores, é um instrumento simples mas poderoso e

fiável, merecendo os seus resultados um elevado nível de confiança).

Sublinha-se, também, o importante compromisso, recentemente assumido pela Secretaria de Estado da

Saúde (SES) de que não continuará a ser tolerada a existência de aplicações informáticas parcelares e avulsas,

que procuram responder a objectivos ou necessidades específicas, enxameando o ambiente de trabalho dos

profissionais, tornando o trabalho destes mais penoso ao dificultarem, ainda mais e estultamente, a introdução e

monitorização de dados; desta forma, só podemos saudar o anúncio de medidas (a serem

implementadas/controladas pela ACSS) para a imediata integração, nos vários sistemas de apoio e registo

  

 

 16

informático, das referidas aplicações já em uso e a decisão de, doravante, este procedimento ser obrigatório para

qualquer aplicação parcelar ou específica.”

As limitações da rede e dos sistemas informáticos, a manutenção da indefinição referente aos contratos laborais com

vínculos precários, o não fornecimento de algum do equipamento aprovado e a não concretização de obras autorizadas

(em alguns casos a serem pagas com verbas provenientes dos Incentivos Institucionais, conquistados pelas Unidades,

à custa do seu esforço!), são outros dos constrangimentos referidos pelas USF’s nos seus relatórios.

Apesar das condicionantes verificadas, nomeadamente, a descoberta recente duma cultura

organizacional de auto e heteroavaliação, a existência de escassas referências para a definição das metas a

contratualizar, a fragilidade demonstrada pelos sistemas de informação e a reduzida capacidade da Rede

Informática da Saúde, assume-se que 2008 foi fundamental como marco inicial de uma consolidação efectiva da

experiência e do aprofundamento da cooperação com as aplicações no terreno - MedicineOne, SAM e VitaCare.

Verificámos que a não aplicação atempada dos Inquéritos de Satisfação dos utilizadores foi uma lacuna

que se mantém, apesar de se considerar que deles depende a concretização e consistência global do modelo de

contratualização. Em 2009, esta situação foi já alvo de uma iniciativa, conduzida ainda pela MCSP, com limitações

e colocada no terreno em condições que não garantem a sua continuidade anual obrigatória. Reitera-se que o

inquérito a aplicar terá de ter âmbito nacional, de modo a que todas as USF’s sejam avaliadas segundo as mesmas

metodologia e bitola..

 

Detalhes do Contexto de Trabalho da Nova Equipa

A Equipa acima apresentada, depois das várias vicissitudes que teve de ultrapassar do ponto de vista do seu

funcionamento (não é fácil garantir o cumprimento escrupuloso de tarefas importantes para a vida das Unidades que se

submetem a processos de contratualização, com uma composição tão estritamente espartana (passe a redundância),

impôs-se a garantia da continuidade do trabalho desenvolvido anteriormente, bem como procurou dar resposta a

aspectos que se consideraram prioritários, designadamente:

Continuidade no apoio prestado às USF em funcionamento:

- Resposta a solicitações de informação e esclarecimento diversas;

- Monitorização dos indicadores das USF’s;

- Envio trimestral de informação sobre a actividade por elas desenvolvida;

- Visitas de acompanhamento às USF;

- Colaboração com a Administração Central dos Sistemas de Saúde, I.P., (ACSS), nomeadamente na

elaboração do documento de 2010 ”UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR E UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

PERSONALIZADOS - METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO” - v. link abaixo indicado para consulta e

descarga (obtenção) do Documento referido;

http://www.mcsp.min-saude.pt/Imgs/content/page_46/Contratualizacousf__2010_publicado.pdf

  

 

 17

- Idem, na preparação/discussão da Contratualização com os ACES: elaboração do Documento

“AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE - METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO;” – v. igualmente link

abaixo para consulta e descarga;

http://www.mcsp.min-saude.pt/Imgs/content/page_46/planodedesempenhoaces__2010.pdf

- Identificação e notificação à ACSS das ineficiências e erros das aplicações de BASE DE DADOS DE

INDICADORES, bem como tentativas diversas de contributo para a sua melhoria;

- Contratualização com novas USF em Modelo A e com USF que transitaram para o Modelo B, durante

2009;

- Participação em 2 Reuniões de Trabalho, convocadas pela ex-Missão para os Cuidados de Saúde

Primários (MCSP) destinadas a discutir, entre outros, aspectos da metodologia e instrumentos a aplicar

no processo de verificação dos pressupostas para a passagem de uma USF para o Modelo B, assim

como aspectos particulares da contratualização com tais Unidades.

Discussão e estudo dos perfis das USF’s a funcionarem no âmbito da ARSC e decorrente definição dos

critérios para a formulação de propostas de Metas para a Contratualização relativas ao ano de 2009.

Tendo o processo de Contratualização/2009 decorrido durante o mês de Fevereiro e 1ª quinzena de Março e a

assinatura das Cartas de Compromisso sido realizada a 2 de Abril, não dispondo a ARS Centro de SI funcionante, que

permitisse a obtenção dos valores mensais dos Indicadores (i.é, naqueles em esta periodicidade é possível e faz

sentido), não foi possível concretizar a parte nobre da actividade do DC a saber: foi impossível a Monitorização do

acordado em sede de Contratualização e o respectivo Acompanhamento das USF.

Esta falha foi sendo questionada, com espanto e alguma angústia, pelas Unidades que, sucessivamente, nos

contactaram por tal motivo; ainda assim, é justo assinalar que não foi totalmente nula esta área de trabalho: recorrendo

aos mais diversos expedientes (cálculos de extrapolação matemática, sinalizando sempre os riscos elevados de erro,

decorrentes de tal metodologia) e procurando extrair o derradeiro “sumo” das antigas Aplicações de controlo (com

efeito, aleatoriamente, iam surgindo valores carregados para algumas USF’s – geralmente as que utilizavam o

SAM/SAPE, já que nada voltou a ser carregado, relacionado com as Unidades utilizadoras das outras duas Aplicações

validadas para registo das Actividades das USF’s) foi possível, muito limitadamente embora, ir fornecendo às USF’s

“com sorte” a Informação assim recolhida.

Aquando da preparação e discussão, sob a égide da ACSS, do Documento “PLANO DE DESEMPENHO - AGRUPAMENTOS

DE CENTROS DE SAÚDE”, foi claramente entendido e reiteradamente manifestado pelo DC, que dada a exigência do seu

conteúdo, o Cronograma proposto para a sua execução/elaboração não era exequível.

A mesma percepção é sustentada pelo Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários: “A

implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde aproximou-se muito mais do modelo tradicional (e ineficaz) do

que daquele que é suposto ser a marca distintiva desta reforma. Algumas tentativas de simplificação nos processos de

admissão e acompanhamento de novas USF, com evidentes assimetrias regionais, podem também ser interpretadas

nesse sentido.”

“Se estas tendências se confirmarem e se estabelecerem como práticas correntes predominantes, poderá dizer-se que

a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, naquilo que ela tem de mais distintivo e significativo, terá terminado. E

  

 

 18

cada um terá de assumir as suas responsabilidades por este facto.” (in “TEMPOS DECISIVOS”, GRUPO CONSULTIVO PARA

A REFORMA DOS CSP - Fevereiro de 2010).

Por outro lado, atendendo ao crescendo de solidez do processo de contratualização, que se foi verificando desde 2006

e da prevista e desejada revisão da Portaria Nº 301/2008 de 18 Abril, criou-se a expectativa de que, em 2009, se daria

um novo passo de avanço qualitativo da Contratualização nos CSP.

Porém as fragilidades do SI, já antes identificadas e relatadas no documento de 2008, eclodiram plenamente, na sua

forma mais perniciosa, no decorrer do ano de 2009, minando o potencial de confiança do DC e das USF’s, que se tinha

timidamente instalado.

“O aperfeiçoamento dos processos de contratualização constitui um dos factores mais determinantes para o sucesso

da reforma. Só uma boa contratualização permite realizar os níveis de autonomia organizacional que a reforma requer.”

“A falta de sistemas de informação interoperáveis, que garantam a simetria e a partilha de informação real e em tempo

útil entre as partes, essenciais para a transparência, validade e efectividade do modelo de monitorização e

acompanhamento e correcção de desvios aos compromissos assumidos (...).” (in Tempos Decisivos, grupo consultivo

para a reforma dos CSP, Fevereiro 2010). – continua a, muito seriamente, advertir todos os actores do processo esta

voz clara, credenciada e incontornável.

E é isto que constatamos como marca essencial e distintiva do que tem vindo a acontecer no terreno, elucidando o

sentir e a frustração do DC ao longo do ano de 2009.

Devido á substituição, da ferramenta central de colheita de dados, pela ACSS e ao facto de a ARS Centro não dispor

do novo SI, pois aguarda a instalação do servidor próprio para que o SIARS da ARS Centro possa ser instalado e

funcionar adequadamente (processo que se encontra em curso desde Setembro de 2009), parte considerável do

trabalho do DC ficou comprometida/bloqueada.

Não dispondo de SI, não foi possível, nomeadamente:

- fazer a monitorização dos indicadores;

- responder às solicitações das USF’s, nomeadamente as respeitantes a dúvidas sobre os resultados;

- enviar trimestralmente os mapas de acompanhamento ás USF’s;

- realizar visitas de acompanhamento ás USF’s.

O próprio processo de Contratualização de 2010, correu o risco de não ser consumado, pois que, com faltas de

informação por indicador e por USF, abrangendo períodos de 3 a 5 meses, não era sequer plausível fazer estimativas

dos indicadores em falta.

Sem informação sobre os resultados de actividade das USF’s, todo o trabalho de análise, reflexão e avaliação,

necessário para validar a assertividade da Contratualização de 2009 e definir a estratégia de Contratualização para

2010 , se encontrou perigosamente inviabilizado durante demasiado tempo, atingindo-se os limites últimos do atraso

recuperável!

Com os poucos dados, disponíveis, e com base no contratualizado, foi possível trabalhar (para a Contratualização de

2010), os indicadores económicos 7.6 e 7.7. Este trabalho culminou com uma proposta, vincando ainda mais o sentido

de racionalidade que deve presidir à prescrição, integrando o peso induzido pelos utilizadores mais idosos (a pirâmide

etária passou a ser um instrumento também incorporado no cálculo dos CUT), pois que, na área do Medicamento, não

  

 

 19

há lugar para dúvidas de neles reside um factor poderoso (senão o principal factor) para que, em cada ano, seja

induzido um crescimento de cerca de 2,5% nos custos da medicação crónica.

A estratégia passou pela ponderação dos grupos etários. Introduziu-se desta forma, no entender do DC, mais um

critério de justiça e de transparência para o cálculo e a avaliação dos Indicadores Económicos.

A 27 de Fevereiro do corrente ano, a ACSS, disponibilizou ao DC da ARS Centro, uma linha de acesso ao SIARS

central da ACSS, o qual, embora com limitações, pois que só permite aceder a resultados anuais (não nos permitindo a

sua desagregação mensal, p.ex.), permitiu a sua análise, identificar erros e disparidades e solicitar a sua correcção,

confrontá-los com os apresentados pelas USF’s e apurar resultados finais fiáveis.

Constituíram também, este ano, fonte de preocupação, as dúvidas quanto á fonte de informação e o método de cálculo

de alguns Indicadores. Estas foram clarificadas e ultrapassadas, com a divulgação do documento conjunto da ACSS e

da MCSP, “UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR E UNIDADES DE. CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS -

CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO - CRITÉRIOS A OBSERVAR NA SUA IMPLEMENTAÇÃO -

Setembro de 2009”.

Sendo isto verdadeiro, não o é menos que, com o correr do tempo, as modificações feitas na Tabela de Indicadores da

Carteira Básica, alterando um número significativo dos mesmos, nomeadamente na sua metodologia de cálculo, está a

criar uma situação preocupante, uma vez que tais indicadores foram originalmente objecto, na sua indicação e na

definição de cada um, de publicação, através de diploma legal, no DR.

  

 

 20

  

 

 21

O PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO E AS METAS CONTRATUALIZADAS COM AS USF’S

PARA O EXERCÍCIO DE 2009

Carteira Básica

“A análise comparada das médias entre os dois anos (2007 e 2008) demonstra não haver alterações substanciais.” –

assim se inicia idêntica secção no RA 2008. E, tal como, já de seguida, iremos poder ver, tal afirmação mantém-se

substancialmente verdadeira; mudou, e bastante, foi o contexto de trabalho da presente Avaliação de Desempenho.

GRÁFICO 1

Indicadores Institucionais - Valores contratualizados médios: 2007 - 2009

81,0%

90,5%98,0% 98,0%

86,3% 84,6%

69,6%64,9%

139‰

30‰

83,9%

46,5%

3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 5.10 6.1 6.1 6.12 6.9

2007 2008 2009

  

 

 22

Conforme se pode verificar através do Gráfico acima, em que foi adicionada a nova coluna, ilustrativa da evolução do

nível médio da contratualização de todas as USF’s em 2009, é legítimo concluir que há uma clara estabilidade nos

valores acordados por Indicador, com raras e pouco significativas diminuições:

Indicador 3.15 [ Taxa de Utilização Global de Consultas ] – regista-se um muito ligeiro e consistente declínio deste Indicador desde 2006; corresponderá provavelmente ao efeito “disciplinador”, tendente a promover uma correcta procura dos Serviços de Saúde, exercido pelas USF’s;

Indicador 4.30 [ Taxa Visitas Domiciliárias Enfermagem ‰ Inscritos ] – uma pequena diminuição que corresponde à necessidade de corrigir, em muitas USF’s, propostas, sem correspondência com incontestáveis necessidades, um pouco elevadas neste Indicador; e com a progressiva entrada em cena das Equipas Domiciliárias Locais da RNCCI, tais correcções tenderão a acentuar-se um pouco mais;

Indicador 6.9 [ % Primeiras Consultas Gravidez durante 1º Trimestre ] – verifica-se uma muito pequena diminuição, perfeitamente regular, desde 2006; é provavelmente o fenómeno de mais difícil interpretação (conhecemos bem o esforço feito pelas Equipas relativamente a este Indicador); a explicação é, tanto quanto nos apercebemos, de natureza multifactorial; dependendo da sua evolução futura, poderá vir a justificar medidas de investigação específicas; porém, sendo uma área onde em 2008 se detectaram algumas dificuldades no cumprimento da meta (nomeadamente devido a alguma falta de fiabilidade do sistema de cálculo de indicadores) será de crer tratar-se de um reflexo natural do endurecimento e intransigência acrescidos por parte das USF na negociação do objectivo de 2009.

Em todos os demais Indicadores os valores contratualizados mantiveram-se estáveis e, nalguns, ocorre uma ligeira

subida (em muito relacionada com a contratualização, mais exigente, com as USF’s do Modelo B, já em número

significativo e aumentando progressivamente.

Faz-se notar que no gráfico nº 1 não se encontram, por impossibilidade técnica, as variações dos Indicadores de

Eficiência (económicos); com efeito, tendo este DC desenvolvido e aplicado em 2009 uma nova metodologia, mais

justa e mais verdadeira, a qual veio, ainda nesse ano a ser adoptada pelos DCARS de todo o pais, a qual tem como

característica inovadora fundamental a contratualização de um Custo por Utilizador (CUT), seja na despesa com

medicamentos, como com a decorrente da realização de MCDT’s e na aferição de tais custos, relacionando-os entre si

numa Tabela de Percentis. Já no decorrer de 2009 e perspectivando o futuro, este mesmo DC aprofundou esta

metodologia, procurando conferir-lhe maior rigor e justiça, fazendo com que um dos factores com peso significativo na

determinação do valor a contratualizar no Indicador 7.6 (Custo Estimado para Medicamentos facturados (PVP)) seja a

pirâmide etária dos utentes inscritos em cada USF, na medida em que nos foi possível fazer a demonstração objectiva

(numérica) do efectivo impacto desta característica sobre o valor a contratualizar. Os seus resultados já se reflectiram

na contratualização realizada, com as USF’s, para o ano de 2010.

Curiosamente, já não nos foi possível demonstrar, de forma igualmente inequívoca, a influência da pirâmide etária

sobre o valor do CUT para os MCDT, tudo parecendo indicar que, neste Indicador (Indicador 7.7), a sua influência seja

inconstante e marginal.

As razões deste fenómeno continuam a intrigar-nos, pelo que prosseguiremos o trabalho de análise, de forma mais

fina, da “formação” deste Indicador – em que parece não se manter uma das “leis” mais constantes no consumo de

cuidados de saúde: o seu aumento, por vezes exponencial, com o aumento da idade dos utentes.

Por estas razões – a variação ocorrida, ao longo dos anos em que se vem fazendo este trabalho de contratualização

com as USF´s e a sua avaliação anual – não é possível, naturalmente, incluir num gráfico valores que, para o mesmo

item, não mantêm uma natureza constante ao longo do tempo.

Finalmente, não deixa de ser motivo para reflexão esta evidente estabilidade da Contratualização da Tabela Nacional

de Indicadores (aprovada em diploma legal) para a contratualização com as USF’s.

Esta situação parece traduzir – sobretudo num momento em que existem já numerosas Unidades ascenderam ao

Modelo B, sendo certo que tal número irá naturalmente aumentando, paulatinamente – que a Tabela em causa terá

deixado de consistir num desafio para a melhoria, tendo em conta a tipologia dos Indicadores escolhidos, do

desempenho global destas unidades pioneiras (e, ainda hoje, os verdadeiros motores da Reforma, em muitos dos seus

aspectos).

  

 

 23

Se, porventura se demonstrar, através de um consenso alargado (envolvendo a Administração, a Governação

Estratégica da Reforma, a USF-AN e os profissionais empenhados nestas Equipas, de forma lata) que assim é,

estaremos perante o problema de, pelo menos no que respeita às Unidades já em Modelo B, a referida Tabela de

Indicadores entrou em obsolescência, com todos os riscos daí decorrentes.

Estará, então, na ordem do dia, a necessidade de fazer a respectiva revisão aprofundada, tendo em conta os

problemas acima indicados e, também, a definição de uma bateria de novos Indicadores, informada pelo Plano

Nacional de Saúde, sensível a um universo que tecnicamente se encontra numa evolução muito rápida e, igualmente,

sensível (tanto quanto possível a problemas de saúde de grande relevância, mas de natureza regional ou local.

Tabela 2

Média das Metas Contratualizadas para a Carteira Básica de Serviços7

2009 Nº Indicador

2007 Média

2008 Média Média Mínimo Máximo

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio

médico de família 77% 83% 83,9% 78,0% 85,0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas 71% 70% 69,6% 66,0% 75,0%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000

inscritos 28‰ 29‰ 30,2‰ 22,0‰ 37,0‰

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem

por 1000 inscritos 136‰ 142‰ 138,5‰ 120,0‰ 170,0‰

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada 43% 41% 46,5% 35,0% 60,0%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com

registo de mamografia nos últimos 2 anos 57% 57% 64,9% 50,0% 75,0%

5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1c

registada nos últimos 3 meses 77% 76% 81,0% 68,0% 87,0%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial

nos últimos 6 meses 72% 91% 90,5% 85,0% 95,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2

anos 98% 98% 98,0% 98,0% 98,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6

anos 97% 98% 98,0% 98,0% 98,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas

até aos 28 dias 77% 79% 86,3% 77,0% 92,0%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º

trimestre 88% 87% 84,6% 80,0% 95,0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados

(PVP) 1.210.012 € 1.272.766 € 191,64 € 156,00 € 221,75 €

7.7 Custo estimado para MCDT's facturados

(PVP) 324.793 € 342.049 € 55,48 € 42,08 € 68,27 €

A Tabela 3, que do ponto de vista geral pode parecer pouco importante (notar os reduzidos valores dos diferenciais na

última coluna), traduz realidades que podem ter impactos muito sérios quando se considera a Avaliação de

Desempenho em USF´s individuais. Por este motivo e porque queremos tornar claro que este DC se encontra sempre

disponível para ter em conta vicissitudes inevitáveis, fazemos aqui a demonstração (em termos de valores médios dos

vários indicadores contratualizados) da nossa atenção a questões que necessariamente afectam, fortemente, a vida de

qualquer USF, como sejam as ausências prolongadas (em que, na grande maioria dos casos, não é possível encontrar

outro/a profissional equivalente para uma substituição temporária), sejam as alterações das Equipas, sempre possíveis

na medida em que não deixam de ser organismos “vivos” e complexos.

                                                            7 Em 2007 e 2008 os indicadores económicos (medicamentos e MCDT) foram contratualizados segundo a metodologia do montante global. Somente no processo de contratualização de 2009 a contratualização passou a incidir sobre o custo por utilizador

  

 

 24

Tabela 3

Contratualizada Ajustada <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 83,9% 83,1% -0,8%

3.15 Taxa de utilização global de consultas 69,6% 69,6% -

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos 30,2‰ 30,1‰ -0,1‰

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos 138,5‰ 137,8‰ -0,7‰

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada 46,5% 46,3% -0,2%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos 64,9% 64,5% -0,4%

5.4.M % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses 81,0% 80,0% -1,0%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses 90,5% 89,8% -0,7%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 98,0% 98,0% -

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 98,0% 98,0% -

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 86,3% 86,3% -

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre 84,6% 84,6% -

Metas Contratualizadas Vs Ajustadas(ausências prolongadas, alterações nas equipas)

Meta 2009SI Indicador

Contratualização de Carteiras Adicionais de Serviços e de Alargamento de

Horário

Outras áreas podem ser contratualizadas pelas USF’s, embora sem carácter obrigatório: as Actividades

Contratualizadas em Carteira Adicional de Serviços e Alargamento de Horário, com um carácter muito diferenciado,

segundo as propostas feitas pelas Unidades; estas propostas, têm de ser submetidas com rigor, demonstrando a

existência de profissionais com competências adquiridas na(s) área(s) de trabalho definidas em função de reais

necessidades não satisfeitas, por outros profissionais, no seu CS, identificar claramente os profissionais envolvidos e o

respectivo horário, com indicação precisa do nº de horas necessários, para cada um dos profissionais; estes Planos

são apreciados pela ERA que, sobre os mesmos se pronuncia, validando a sua pertinência e o volume dos recursos

que é proposto afectar-lhes.

Para além da contratualização da Carteira Básica de Serviços, de acordo com as indicações inscritas em Parecer

Equipa Regional de Apoio (ERA), contratualizaram-se com grande parte das USF’s actividades a desenvolver no

âmbito das Carteiras Adicionais de Serviços e/ou Alargamento de Horário, como se pode constatar na Tabela 4

O Alargamento de Horário, é proposto com demonstração da sua necessidade e pode incidir, nos dias úteis, na faixa

das 20:00 às 22:00 H e aos Sábados (muito raramente aos Domingos), geralmente de manhã, destina-se, para além

de permitir um atendimento de situações agudas eventuais, a facultar o acesso a consultas programadas com o próprio

médico de família, aumentando assim a acessibilidade de utentes que, de outra forma, dificilmente recorreriam à

consulta por outra via que não fosse a procura de atendimento ad hoc sob o pretexto real ou alegado de existência de

patologia aguda. Propôs-se assim às USF’s a vinculação formal do ALARGAMENTO DE HORÁRIO à necessidade de 50%

das consultas aí realizadas serem programadas, desafio que foi compreendido e aceite por todas as unidades,

abrangidas por este item.

Foram assim contratualizadas 30 actividades inscritas em Carteira Adicional de Serviço que envolveram 70,8% das

USF (17) e 14 Alargamentos de Horário, abrangendo 38% (9) das unidades de 2009. No cômputo geral 79% (19) das

USF assumiram um compromisso extra à Carteira Básica. Pese embora a ténue diminuição no que respeita à

  

 

 25

proporção dos alargamentos de horário, na verdade assistiu-se em 2009 a uma subida significativa das carteiras

adicionais de serviços (64% em 2008)

Tabela 4

Actividades Contratualizadas em Carteira Adicional de Serviços e Alargamento de Horário

USF Carteiras Adicionais de Serviços Alargamentos de Horário

Briosa

Consulta de Desabituação Tabágica

Consulta de Atendimento a Jovens (consultas)

Pequena Cirurgia

Buarcos Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

Condeixa Consulta de Desabituação Tabágica

Cruz de Celas Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

Dom Diniz Consulta de Alcoologia

Da Barrinha Saúde Escolar

Grão Vasco

Consulta de Pé Diabético

Consulta de Alcoologia

Consulta de Desabituação Tabágica

Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 - 13 e 14:00 - 18:00)

Lafões Pequena Cirurgia Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 16:00)

Lusitana Consulta de Pé Diabético Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00 e 14:00 – 18:00)

Infante D. Henrique

Consulta de Pé Diabético

Consulta de Alcoologia

Curso de Preparação para o Parto

Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00 e 14:00 – 18:00)

João Semana

Consulta de Alcoologia

Consulta de Desabituação Tabágica

Pequena Cirurgia

Marquês de Marialva

Consulta de Terapia Familiar

Consulta de Obesidade Infantil

Moliceiro Pequena Cirurgia Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

Santa Joana Consulta de Desabituação Tabágica

Santiago Consulta de Desabituação Tabágica

Saúde Escolar Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

São João de Ovar

Curso de Preparação para o Parto

Saúde Escolar

São Julião Consulta de Desabituação Tabágica Alargamento de Horário aos Sábados, Domingos e

Feriados (9:00 – 13:00)

São Pedro Consulta de Pé Diabético

Consulta de Desabituação Tabágica Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

Viriato Curso de Preparação para o Parto Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00)

Viseu Cidade Alargamento de Horário em Dias Úteis (20:00 – 22:00)

Alargamento de Horário aos Sábados (9:00 – 13:00 e 14:00 – 18:00)

VitaSaurium Espirometria

Saúde Escolar

  

 

 26

Planos de Acompanhamento Interno

Em sede de Contratualização, para alem da Carteira Básica de Serviços (ou seja, a Tabela Nacional de Indicadores,

comum a todas as Unidades) são ainda contratualizadas outras áreas de actuação e compromissos; neste âmbito, os

Planos de Acompanhamento Interno, geralmente plurianuais e representando o compromisso da USF em implementar

um Plano de Melhoria da Qualidade do seu desempenho numa determinada área, por si escolhida, são obrigatórios e

do seu andamento a Equipa dá conta no seu Relatório Anual de Actividades, sendo, ainda, passível de

acompanhamento, nomeadamente pela ERA, e de auditoria por parte do DC.

Tabela 5

Planos de Acompanhamento Interno (áreas de actuação)

USF Plano de Acompanhamento Interno

Diabetes Cruz de Celas; Dom Diniz ; João Semana; Moliceiro; Santa Joana; Santiago; Briosa; Condeixa; São Julião

HTA Beira Ria; Grão Vasco; Infante D. Henrique; São Pedro; São João de Ovar

Saúde Infantil As Gândras; Viseu Cidade; VitaSaurium

Saúde Materna Buarcos; Viriato

Tempo de espera para a consulta programada

Da Barrinha

Rastreio do Cancro do Colo do Útero

Lafões

DPOC - Lusitana

Diagnóstico Precoce Lusitana

Poli medicação e medicação na população >= a 65 anos

Marquês de Marialva

Controlo da Infecção Associada aos CSP

Serra da Lousã

O estímulo para o desenvolvimento e implementação de práticas proactivas e de processos internos de autoavaliação

e de melhoria da qualidade, marca presença no processo de contratualização, não só em todo o esforço necessário ao

cumprimento das metas contratualizadas, mas também na exigência de elaboração e concretização de um Plano de

Acompanhamento Interno (“auditoria interna”) que foi contratualizado com cada a USF, numa área de actuação

seleccionada pela própria Unidade. Os planos implementados devem, nas áreas em causa, avaliar o grau de

cumprimento de um ou mais procedimentos, diagnosticar as não conformidades associadas e seleccionar e accionar

as medidas de correcção definidas como adequadas.

A Diabetes Mellitus (reúnem-se nesta categoria todas variantes: vigilância, qualidade do registo, prescrição…) continua

a recolher a preferência das equipas (37,5%), muito embora se assista a uma diminuição face ao ano anterior (54%).

Este facto não será alheio ao normal método que está subjacente ao plano de acompanhamento interno, o qual passa

pelo levantamento das necessidades e escolha da área mais pertinente, desenvolvimento da auditoria interna, recolha

e análise de resultados, conclusões e respectiva aplicação de medidas correctoras. Neste sentido, o processo poderá

ser completado somente após dois ou mais anos de aplicação, momento em que se poderão avaliar os resultados

práticos possibilitados pela dinâmica de auditoria interna.

Por seu turno a HTA apresenta-se como o segundo tema mais escolhido (21%) estando agora mais perto do topo da

lista, o que suspeitamos estará relacionado com a necessidade de algumas equipas terem de transitar de tema.

  

 

 27

Carteira para Incentivos Financeiros (Mod. B)

Finalmente, as USF’s pertencentes ao Modelo B, têm uma área suplementar de Contratualização: a partir do momento

em que tenham feito 6 meses após a homologação e decorrente funcionamento sobe este novo regime de trabalho,

deverão contratualizar Incentivos que se aplicam directamente aos profissionais não médicos destas equipas,

permitindo-lhes, eventualmente auferir do pagamento (aos profissionais em causa) dos Chamados “Incentivos

Financeiros” (como é evidente num valor de ½, no caso das contratualizações por seis meses).

Ora, se em 2008, a contratualização apenas abrangeu USF’s no Modelo A, em 2009, num universo total de 24, foi

necessário contratualizar com 9 Unidades em Modelo B, 5 já abrangendo o ano inteiro e 4, apenas 6 meses.

Ainda relacionado com o Modelo B, encontra-se a necessidade de este DC, uma vez que lhe seja facultada a

Informação para tal imprescindível, proceder à sua validação, de forma a que os médicos dessas Unidades possam

receber, de acordo com parâmetros individuais de desempenho de tarefas definidas na lei, os valores correspondentes

às chamadas Actividades Específicas.

No Gráfico que se segue, encontra-se resumida (média por Indicador) a contratualização realizada em função dos

Incentivos Financeiros, próprios do Modelo B, realizada em 2009 (o significado dos códigos dos Indicadores, indicados

ao longo das abcissas, surgirá oportunamente nas Tabelas correspondentes ao desempenho das Unidades).

GRÁFICO 2

Indicadores Financeiros - Metas contratualizadas médias 2009 (12 meses : 5 USF)

95%98%

87% 85%91%

85% 85%

3,0

6,06,4

75%

42%139‰

30‰

35%

99%

3.22M 5.2M 6.4 4.33 6.13 4.34M 5.13M 6.1 6.19 5.7 5.10 5.13M 6.2M 4.22M 4.9 4.10

Antes de finalizarmos este conjunto de considerações sobre as Metas Contratualizadas (centrada sobretudo na

chamada Carteira Básica) e para bom entendimento das últimas Tabelas acima introduzidas, cumpre-nos tentar definir,

de forma sintética, alguns aspectos e procedimentos que lhe estão subjacentes.

As Metas que se contratualizam são definidas procurando sempre perspectivar o atingimento futuro de melhores

resultados em saúde e são o produto da conjugação de variadíssimos factores; de entre eles, sinalizamos brevemente

os seguintes:

A definição de cada meta dependeu da negociação efectuada entre cada USF e o Departamento de

Contratualização e teve em consideração as suas condições específicas, conjunturais e estruturais, o

comportamento dos indicadores do Centro de Saúde de origem e da Sub-região de Saúde onde se inseria

(falando do ponto de vista histórico; como sabemos, em 2009 esta estruturação geral dos CSP já se

encontrava profundamente alterada, processo esse que se tem vindo a desenvolver e consolidar);

  

 

 28

As metas foram definidas em função do número previsto de meses de funcionamento da USF para o

respectivo ano;

O cálculo dos indicadores económicos, para 2009, teve por base a informação histórica de cada USF em

2008 (custo por utilizador - CUT). Neste processo foram calculados os custos por utilizador de cada USF,

eliminando os factores que pudessem distorcer os resultados (inícios de actividade: efeito das receitas

triplas) e, posteriormente, definidas variações que visavam para 2009 a diminuição do desvio padrão

comparativamente ao observado em 2008. Nas USF’s onde o histórico era inexistente abandonou-se a

referência do Centro de Saúde e adoptou-se a média da contratualização de todas as USF.

Para os indicadores sem informação histórica, foram consideradas as referências para valores mínimos e

máximos, actualizadas com o conhecimento obtido com o processo de 2008, sobre a definição dos

intervalos de contratualização que, por seu turno, estão fundamentados em consensos anteriores entre os

Departamentos de Contratualização;

À semelhança do ano anterior:

Tendo em consideração o rácio de inscritos por enfermeiro, foi atribuído às USF’s um pacote de horas

extraordinárias para esse sector profissional, sempre que o valor médio excedia os 1550 inscritos por

enfermeiro. Quando o número de horas semanais a atribuir atingia as 25, foi sempre proposto o

alargamento do corpo de enfermagem que, no caso de ser recusado, devido a preferência pela

composição existente, seria convertido num pacote de horas semanais inferior e em conformidade com um

rácio de horas previamente fixado por enfermeiro.

No sector administrativo, de modo a garantir a cobertura do período das 18:00 às 20:00 H, foram atribuídos

pacotes de 10 horas extraordinárias semanais às equipas constituídas apenas por quatro elementos

administrativos e com um pólo de atendimento ou com cinco elementos administrativos e dois ou mais

pólos de atendimento.

O processo de Contratualização para 2009 foi iniciado com as USF’s em Modelo A. Os trabalhos iniciaram-se no último

trimestre de 2009. As suas diversas fases compreenderam o levantamento de dados de 2009, a realização de

estimativas, o estudo dos resultados, a definição em discussão interna dos valores mínimos e máximos a contratualizar

em cada Indicador de cada USF, a elaboração e envio das propostas às USF’s, a convocação das Equipas e dos

Directores Executivos (DE), enquanto observadores, a discussão e fixação dos valores dos Indicadores nas Reuniões

de Contratualização. Estas reuniões decorreram entre 04/02/2009 e 11/03/2009 contando, invariavelmente, com a

presença do CD da ARSC, do Director do respectivo Centro de Saúde e/ou do Director Executivo do respectivo ACES,

a título de observadores.

Nesta fase inicial, negociaram com o DC e contratualizaram com a ARSC, para o ano completo, um total de 22 USF’s,

incluindo, os 14 indicadores da Carteira Básica de Serviços; o volume de Trabalho Extraordinário para enfermeiros,

quando devido, por compensação da dimensão da lista de inscritos, e para Administrativos, quando justificado por

equipas com poucos elementos e com necessidade de garantir o período de funcionamento até às 20 horas; o Tema

de Acompanhamento Interno e, se aplicável, as Carteiras Adicionais de Serviços e/ou os Alargamentos de Horário.

  

 

 29

Tabela 6

Datas das Reuniões de Contratualização

USF Centro de Saúde/ACeS Mod. A/B

Data de reunião

Meses contratualizados

Vitasaurium Soure – Bxo Mond. II A 04 - Mar 12

Da Barrinha Ovar – Bxo Vouga III A/B 11 - Fev 12

Condeixa Condeixa – Bxo Mond. I B 06 - Mar 12

S. Pedro São Pedro do Sul – DL II A 20 - Fev 12

Serra da Lousã Lousã –PIN. I B 20 - Fev 12

D. Diniz * Gorjão Henriques – PL. II B 18 - Fev 12

Santiago Arnaldo Sampaio – PL. II A/B 27 - Fev 12

Buarcos F. da Foz – Bxo Mond. II A 11 - Mar 12

Moliceiro Aveiro – Bxo Vouga II A 02 - Mar 12

Grão Vasco Viseu III – DL I B 04 - Mar 12

Cruz de Celas Celas – Bxo Mond. I A/B 02 - Mar 12

S. Julião da Figueira F. da Foz – Bxo Mond. II A 06 - Mar 12

Infante D. Henrique Viseu I – DL I B 25 - Fev 12

Marquês Marialva Cantanhede – Bxo Mond. III A 11 - Mar 12

Briosa N. de Matos – Bxo Mond. I A/B 25 - Fev 12

São João de Ovar Ovar – Bxo Vouga III A 04 - Fev 12

João Semana Ovar – Bxo Vouga III A 06 - Fev 12

Beira Ria Ílhavo – Bxo Vouga II A 18 - Fev 12

Sta Joana Aveiro – Bxo Vouga II A 27 - Fev 12

As Gândras Cantanhede – Bxo Mond. III A 11 - Fev 12

Viriato Viseu – DL I A 04 - Fev 12

Lafões O. de Frades – DL II A 06 - Fev 12

* Reunião de contratualização Mod. B em 15/04/2009

Tabela 7

USF em a Modelo B com inicio em 2008

USF Data de homologação Início de funções em Mod. B

Condeixa 12 Meses 01/07/2008

Serra da Lousã 12 Meses 01/10/2008

Grão Vasco 12 Meses 01/09/2008

Dom Diniz 12 Meses 01/11/2008

Infante Dom Henrique 12 Meses 01/12/2008

Foram aprovadas, durante 2009, 4 candidaturas de USF’s ao Modelo B, a saber: USF da Barrinha; USF Briosa; USF

Cruz de Celas e USF Santiago, que cumpriam o requisito do tempo mínimo de actividade (6 meses) para que

pudessem ser alvo da contratualização em Modelo B.

Devido a uma falha de comunicação da data da homologação Santiago apenas contratualizou em Julho, mas com

efeito a partir de Maio.

  

 

 30

Tabela 8

USF’s com candidatura a Modelo B aprovada e homologada em 2009

USF Data de homologação Início de funções em Mod. B

Da Barrinha 6 meses 17/07/2009 1/07/2009

Cruz de Celas 6 meses 29/05/2009 1/07/2009

Briosa 6 meses 29/05/2009 1/07/2009

Santiago 6 Meses 17/04/2009 1/05/2009

As reuniões foram realizadas com as referidas USF’s tendo sido acordadas, na ocasião, as metas para os 17

indicadores descritos na Portaria 301/2008, de acordo com um procedimento semelhante ao praticado aquando da

contratualização em Modelo A (envio de proposta, recepção de contraproposta e discussão em sede de reunião).

Em 2009 contratualizou-se com um total de 22 USF’s. Destas, 17 USF’s (77%) já tinham contratualizado em 2008

sendo que, para Santa Joana, esta contratualização constituiu uma experiência enriquecedora para o processo de

contratualização de 2009.

As restantes tiveram o seu primeiro contacto com esta prática durante o ano de 2009. Entre as que contratualizaram

pela primeira vez, a grande maioria (5) iniciou a sua actividade durante o mês de Dezembro de 2008.

Para todas as USF’s foram elaboradas e assinadas CARTAS DE COMPROMISSO, publicamente divulgadas no sítio da

ARS Centro.

Para além deste processo fundamental de contratualização foram elaboradas, ao longo de 2009, nove (9) Adendas às

citadas Cartas de Compromisso, que se justificaram por três razões distintas:

necessidades urgentes desencadeadas por alterações operadas nas equipas;

culminar de um processo de candidatura/aprovação de novas carteiras adicionais ou de alargamentos de

horário;

contratualização com as USF’s que, até 31 de Julho de 2009, entraram em Modelo B (perfazendo até ao

final do ano um período mínimo de seis meses de actividade).

Tabela 9

USF’s com Adendas às Cartas de Compromisso

USF Área

Briosa Indicadores Financeiros (ModeloB)

Cruz de Celas Indicadores Financeiros (ModeloB)

Da Barrinha Indicadores Financeiros (ModeloB)

Dom Diniz Indicadores Financeiros (ModeloB)

Santiago Indicadores Financeiros (ModeloB)

Alargamento de horário (Sábados)

São João de Ovar Curso de Preparação para o Parto

Curso de Preparação para o Parto (revisão de metas e horas extraordinárias)

Vitasaurium Alargamento de horário (dias úteis)

  

 

 31

PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO

O chamado PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO, na verdade constituído por um conjunto de actividades que são, sem

dúvida, das mais importantes que estão cometidas a todos os DCARS, exige grande atenção e disponibilidade da

nossa parte.

Por outro lado, embora sem confundir – abordagem diferente, temáticas diferentes – o Acompanhamento realizado

pelos DC, com aquele que incumbe às ERA’s, a verdade é que as USF´s necessitam dele e contam com o nosso

empenho nessa área, que consideram como um poderoso auxílio (pese a exigência face ao cumprimento sério de tudo

o que foi contratualizado) para o seu trabalho e para que, em sede de avaliação, consigam atingir os scores que

lutaram por alcançar.

Do ponto de vista operacional, podemos entender o processo global de Acompanhamento como estando dividido em

três grandes vertentes que se complementam: (i) apoio por contacto telefónico ou por correio electrónico, (ii) relatórios

trimestrais e (iii) visitas de acompanhamento:

1. Apoio permanentemente disponível, prestado pelo DC, quando solicitado directamente, mediante

contacto telefónico ou por correio electrónico.

Trata-se da disponibilidade diária do Departamento para facultar apoio na resolução ou encaminhamento de

problemas. Entre múltiplas questões colocadas, inserem-se, com frequência, as que se relacionam, ora com a

aplicação de indicadores de referência da ACSS, ora com a necessidade de realização de trabalho extraordinário,

como necessidade com origem na ausência prolongada de elementos das equipas, ora (finalmente) com o pedido

de dados que permitam à USF conhecer o seu desempenho no que toca à prescrição/facturação de medicamentos

e meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT).

2. Envio às USF’s de Relatórios Trimestrais

Em 2009, esta actividade foi gravissimamente comprometida, na sua globalidade, em virtude da

extremamente longa indisponibilidade de qualquer SI fiável, do ponto de vista do acompanhamento e

controlo dos Indicadores contratualizados, ao nível das estruturas relacionadas com os CSP na ARS

Centro, como atrás foi detalhadamente referido e descrito.

  

 

 32

Consiste (se a informação pertinente estiver disponível!) em informação recolhida e analisada pelo DC e depois

divulgada individualmente a cada Unidade, reflectindo a leitura dos resultados dos indicadores contratualizados e,

quando possível, o cálculo da expectativa de cumprimento anual das metas. Não obstante esta actividade constituir

um compromisso assumido com as USF’s, tal não as liberta de desenvolverem as suas próprias dinâmicas internas

e regulares de acompanhamento dos seus resultados. Apesar da importância de realização e envio dos Relatórios

Trimestrais, o DC confronta-se regularmente com a impossibilidade da sua concretização nos prazos correctos,

porque está dependente da disponibilização atempada da informação nas aplicações on-line da responsabilidade

da ACSS e do envio das conferências de facturas de entidades convencionadas por parte dos serviços distritais

(ex-Sub-Regiões de Saúde), hoje integrados parcialmente nos ACeS ou, noutra parte, em ligação, à distancia mas

directa, com os serviços regionais da ARS. Apesar da espera imposta pelo habitual atraso da informação e sob o

risco de se perder o seu sentido de oportunidade, foram enviados relatórios com recurso a algumas estimativas

mensais maugrado a mencionada ausência de dados. Deste modo, o 1º trimestre foi enviado a 30 de Abril, o 2.º

trimestre a 7 de Outubro e o 3.º a 20 de Novembro.

3. Deslocação a USF’s por parte de Equipas do DC.

Esta actividade, de grande importância, sobretudo no tratamento de situações específicas mais delicadas

ou complexas, foi totalmente inviabilizado pela indisponibilidade de informação!

Para terminar a breve – em consequência dos constrangimentos apontados – referência que acabámos de fazer ao

sucedido, em 2009, nesta frente de trabalho, este DC quer sublinhar vivamente que tem consciência de que ela será,

cada vez mais e de forma cada vez mais sofisticada, a área nobre, por excelência, do trabalho, no futuro próximo, dos

DCARS.

Contamos com tal evolução e não vemos nenhuma razão para a temer ou não nos motivar; pelo contrário, esperamos

que assim seja e que definitivamente sejam resolvidos os estrangulamentos – principalmente de natureza informática,

como é mais do que sabido – que nos têm “cortado as pernas” nesta decisiva área de intervenção.

  

 

 33

AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO DAS USF’S EM 2009

Se em 2008, esta avaliação já era considerada “francamente positiva”, em relação à que ora fazemos, respeitante ao

desempenho em 2009, apesar de todas as cautelas ditadas pela grande diferença da “população” estudada (ver Nota

acima) parece ser legítimo sinalizar um salto qualitativo importante, que será demonstrado através dos dados que

iremos fornecer nas demais secções deste Relatório.

A este “salto” não é estranha a influência global das USF’s que se qualificaram para acederem ao Modelo B (e, na

verdade, seria estranho que nada se fizesse sentir quando, durante o espaço de um ano, passámos de 0 (zero)

Unidades qualificadas naquele Modelo (2008) para 9 (nove) qualificadas em 2009.

Seria, no entanto, profundamente injusto para com as demais Equipas, se, erroneamente, considerássemos aquele o

único factor decisivo no progresso verificado; com efeito, o aumento do nível do desempenho que constatamos, é de

natureza geral, traduzindo bem, na nossa opinião, um assinalável e meritório processo de consolidação, com aumento

generalizado das performances atingidas.

Assim, o RA 2008, constatava: “Neste contexto, reunindo todas as 350 metas referentes à contratualização com

as 25 USF em 2008, que concorreram ao incentivo institucional, observámos que uma larga percentagem (80,3%)

foi atingida, uma pequena parcela foi quase atingida (7,4%) e apenas 12,3% das metas ficaram aquém das

expectativas.”

Ora, tal como fica documentado nas Tabelas e Gráficos que se vão seguir, é substancialmente diferente, para melhor,

o score geral das USF´s em 2009, pesem as dificuldades (senão a impossibilidade de se poderem ou deverem fazer

comparações directas) resultantes de haver uma enorme diferença no conjunto de Unidades sob observação.

Mas, se estas cautelas e restrições são legítimas e nos inibem de continuar pelo caminho da comparação simples,

“taco-a-taco”, entre os valores apresentados nos dois RA sucessivos, não deixa de ser verdade a afirmação de que,

globalmente e apesar das diferenças, os resultados obtidos, em 2009, pelas USF’s da Região Centro são, no seu

conjunto, bastante superiores aos de 2008.

No entanto, atendendo à impossibilidade de proceder a comparações directas entre os valores obtidos na Avaliação de

2008 e na de 2009, devido à radical diferença entre os dois grupos de USF’s, tal como detalhadamente já foi acima

demonstrado, não iremos, neste RA, repetir as explicações metodológicas (o que se torna desnecessário) e tão pouco

  

 

 34

os cálculos sobre os resultados obtidos pelas USF´s nos vários Indicadores (o que seria inútil, pela impossibilidade de

os comparar directamente com os do ano anterior).

Por outro lado, a metodologia seguida na elaboração dos Gráficos sintéticos que reportam o desempenho atingido em

cada Indicador contém, incluído no espaço de cada um, uma mini Tabela Estatística que (sem pretender induzir

comparações directas) fornece os dados de resultados fundamentais para os anos de 2008 e 2009.

Desta forma, torna-se inútil, durante a apresentação destes Gráficos de Resultados, estar a tornar o presente

Documento mais “pesado”, repetindo, em texto, o que já tão claramente se encontra evidenciado em cada um dos

Gráficos.

A Tabela 10 permite observar a média das metas contratualizadas em 2009 relativamente apenas às 22 USF’s com

Carta de Compromisso celebrada para 12 meses de actividade8.

Tabela 10

Carteira Básica 2009 - Média das metas ajustadas e desempenho médio USF’s9

Nº Indicador Meta 2009

Executado 2009

Cont. – Exec < >

% USF Atingiram Indicador

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família

83,1% 85% 2,3% 95%

3.15 Taxa de utilização global de consultas (1) 69,6% 69% -0,7% 95%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos

30,1‰ 34% 4,4% 73%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos

137,8‰ 159% 21,6% 91%

5.2.2 %de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

46,3% 44% -2,2% 77%

5.1.2 %de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos

64,5% 58% -6,5% 73%

5.4 %de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses

80,0% 74% -5,7% 59%

5.10 %de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses

89,8% 81% -9,1% 50%

6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

98,0% 99% 1,4% 95%

6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

98,0% 99% 0,8% 91%

6.12 %de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

86,3% 87% 0,6% 95%

6.9 %de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

84,6% 92% 7,0% 95%

7.6 Custo estimado para medicamentos prescritos 191,64 € 197,01 € 5,37 € 45%

7.7 Custo estimado para meios complementares de diagnósticos e terapêutica prescritos

55,48 € 54,90 € -0,58 € 59%

                                                            8 Adiante, na análise de resultados, serão consideradas as USF que concorreram a incentivos institucionais. Do mesmo modo, as metas apresentadas são resultantes das reuniões de contratualização e, por isso, anteriores a eventuais ajustes individuais efectuados no âmbito do processo de avaliação. No entanto, os montantes dos indicadores económicos já incorporam a revisão operada pelo DC (vide, adiante, no presente relatório no ponto “Revisão dos Indicadores Económicos”).. 9 A meta ajustada difere ligeiramente da meta contratualizada uma vez que incorpora os ajustes necessários motivados pelas ausências prolongadas de profissionais e a abertura de Alargamentos de Horário durante o ano.

  

 

 35

Tabela 11

Grau de Concretização por Indicador

SI Indicador

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 21 95% 1 5% 0 0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas 21 95% 1 5% 0 0%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos 16 73% 1 5% 5 23%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos 20 91% 2 9% 0 0%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada 17 77% 3 14% 2 9%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos 16 73% 2 9% 4 18%

5.4.M % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses 13 59% 3 14% 6 27%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses 11 50% 9 41% 2 9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 21 95% 0 0% 1 5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 20 91% 0 0% 2 9%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 21 95% 1 5% 0 0%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre 21 95% 1 5% 0 0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) 10 45% 5 23% 7 32%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) 13 59% 1 5% 8 36%

Cumprimento dos indicadores Institucionais 2009 Resultados

GRÁFICO 3

Indicadores Institucionais - Resultados médios: 2007 - 2009

85%

69%

44%

74%

99% 99%

87%92%

58%

81%

159‰

34‰

3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 5.10 6.1 6.1 6.12 6.9

2007 2008 2009

Este gráfico, que espelha os resultados das Tabelas 10 e113, é particularmente elucidativo: apesar da diferença entre

os grupos de USF’s em questão, também é verdade que, na generalidade, os Indicadores quando não se encontram

estabilizados tendem a registar subidas significativas no grupo de 2009.

As excepções (diminuições do desempenho) estão em três Indicadores: 5,1.2 (respeitante à execução das Metas das

Mamografias, traduzindo, provavelmente as dificuldades da “Liga” em colocar os seus mamógrafos móveis nos locais e

nas datas anunciadas); 5.4.1 (respeitante às Metas contratualizadas relativamente à determinação dos valores da

HbA1c, a qual foi sujeita a uma alteração significativa) e 5.10 M (que diz respeito aos valores de vigilância da HTA; esta

Meta foi também modificada e, relativamente a ela, foram detectados numerosos problemas de registo).

  

 

 36

Valores do Desempenho 2009 e sua Ponderação

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 24 96% 21 95%

Quase Atinge 1 4% 1 5%

Não Atinge 0 0% 0 0%

2008 2009

92,3%

85,4%

66,4%

2,7%

94,0%

84,2%

69,9%

5,2%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

3.12 - Consultas ao utente pelo seu próprio médico de família

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 22 88% 21 95%

Quase Atinge 2 8% 1 5%

Não Atinge 1 4% 0 0%

-1,0%-3,5%

2009

79,4%

2008

75,3%

67,0%

52,7%

68,9%

60,3%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

3.15 - Taxa de utilização global de consultas

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 22 88% 16 73%

Quase Atinge 0 0% 1 5%

Não Atinge 3 12% 5 23%

4,5‰

13,8%14,0%

31,9‰

16,1‰

2009

68,6‰

34,5‰

2008

55,7‰

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 22 88% 20 91%

Quase Atinge 2 8% 2 9%

Não Atinge 1 4% 0 0%

11,4% 14,6%

2008 2009

247,0‰ 291,3‰

154,8‰ 159,4‰

70,9‰ 105,2‰

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos

  

 

 37

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 23 92% 17 77%

Quase Atinge 0 0% 3 14%

Não Atinge 2 8% 2 9%

9,5% -4,8%

2008 2009

60,3% 60,5%

42,9% 44,0%

27,6% 17,1%

-70%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

5.2.2 - Mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 22 88% 16 73%

Quase Atinge 2 8% 2 9%

Não Atinge 1 4% 4 18%

9,6% -8,4%

2008 2009

77,9% 73,3%

58,8% 58,0%

32,0% 4,8%

-100%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

5.1.1 - Mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 22 88% 13 59%

Quase Atinge 2 8% 3 14%

Não Atinge 1 4% 6 27%

1,3% -7,2%

2008 2009

89,8% 89,3%

75,5% 74,3%

41,6% 49,8%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

5.4 M- Diabéticos com pelo menos 3 HbA1C registada no ano

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 20 80% 11 50%

Quase Atinge 4 16% 9 41%

Não Atinge 1 4% 2 9%

-4,4% -10,1%

2008 2009

94,3% 91,7%

84,2% 80,7%

70,0% 65,6%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

5.10 - Hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses

  

 

 38

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 25 100% 21 95%

Quase Atinge 0 0% 0 0%

Não Atinge 0 0% 1 5%

0,3% 1,4%

2008 2009

100,0% 100,0%

98,3% 99,4%

93,9% 97,8%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

6.1 - Crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 25 100% 20 91%

Quase Atinge 0 0% 0 0%

Não Atinge 0 0% 2 9%

1,0% 0,8%

2008 2009

100,0% 100,0%

98,9% 98,8%

95,5% 94,9%

-4%

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

6.1 - Crianças com PNV actualizado aos 6 anos

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 25 100% 21 95%

Quase Atinge 0 0% 1 5%

Não Atinge 0 0% 0 0%

9,6% 0,7%

2008 2009

96,8% 97,5%

85,9% 86,9%

67,0% 68,2%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

6.12 - Primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 15 60% 21 95%

Quase Atinge 2 8% 1 5%

Não Atinge 8 32% 0 0%

-10,5% 8,5%

2008 2009

100,0% 97,6%

77,6% 91,6%

55,4% 70,0%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

6.9 - Primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre

  

 

 39

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 36% 10 45%

Quase Atinge 4 16% 5 23%

Não Atinge 12 48% 7 32%

-0,3% 2,1%

2008 2009

2.031.467 € 274 €

1.254.501 € 197 €

713.487 € 111 €

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

7.6 - Custo estimado para medicamentos facturados (PVP)

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 5 20% 13 59%

Quase Atinge 7 28% 1 5%

Não Atinge 13 52% 8 36%

5,4% -0,9%

2008 2009

535.346 € 71 €

353.661 € 55 €

236.176 € 35 €

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

7.7 - Custo estimado para M.C.D.T. facturados (PVP)

Muito embora as Carteiras Adicionais e os Alargamentos de Horário sejam áreas de intervenção das USF’s que não

estão abrangidas pela métrica própria dos incentivos institucionais, verifica-se que apenas cerca de 14% das

actividades contratualizadas ficaram aquém da tolerância de 20%, o que traduz um bom desempenho das equipas,

melhor que o verificado no ano anterior. Porém, por via de valores de incumprimento mais elevados face a 2008, a

média dos desvios quase duplicou de 5% para 9% em 2009.

-50%

-30%

-10%

10%

30%

50%

70%300%

320%

Carteira Adicional

Individualmente, os resultados são igualmente bastante positivos e superam os de 2008, no entanto observa-se uma

inversão face esse período, em que a extensão do horário de abertura da USF, com 86% de cumprimento, supera o

sucesso obtido das Carteiras adicionais de Serviços, com 83%.

Não querendo entrar em explicações infundadas, admitimos que naturalmente o impacto de oscilações na estabilidade

da equipa, por via de ausências, poderá influir superiormente no decurso das carteiras adicionais, enquanto que o

alargamento de horário pela sua natureza resiste melhor a tais oscilações, para além de se dever ter cada vez mais em

conta a maior maturidade das equipas na gestão/programação do agendamento.

  

 

 40

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%Alargamento de Horário

Muito embora as Carteiras Adicionais e os Alargamentos de Horário sejam áreas de intervenção das USF’s que não

estão abrangidas pela métrica própria dos incentivos institucionais, verifica-se que apenas cerca de 14% das

actividades contratualizadas ficaram aquém da tolerância de 20%, o que traduz um bom desempenho das equipas,

melhor que o verificado no ano anterior. Porém, por via de valores de incumprimento mais elevados face a 2008, a

média dos desvios quase duplicou de 5% para 9% em 2009.

  

 

 41

Conforme se verifica, a contratualização dos dois Indicadores Económicos, até pela forma como surgem indicados para

2009, traduzindo já uma contratualização directa por CUT, reflectem as alterações de metodologia de cálculo

desenvolvidas pelo DC/CSP da ARS Centro.

Atendendo à diferença muito grande na composição dos grupos de USF’s que contratualizaram em 2008 e em 2009,

mesmo fazendo as contas (muito simples) que nos permitiriam passar do valor CUT contratualizado em 2009 para o

resultante valor do Montante Global, também tal operação não produziria resultados úteis em termos de comparação,

que permaneceria inviável.

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 36% 10 45%

Quase Atinge 4 16% 5 23%

Não Atinge 12 48% 7 32%

-0,3% 2,1%

2008 2009

2.031.467 € 274 €

1.254.501 € 197 €

713.487 € 111 €

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

7.6 - Custo estimado para medicamentos facturados (PVP)

Resultado Máx.

Resultado Méd.

Resultado Mín.

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 5 20% 13 59%

Quase Atinge 7 28% 1 5%

Não Atinge 13 52% 8 36%

5,4% -0,9%

2008 2009

535.346 € 71 €

353.661 € 55 €

236.176 € 35 €

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

7.7 - Custo estimado para M.C.D.T. facturados (PVP)

7.6 Custo/utilizador estimado para medicamentos prescritos (valor facturado a PVP)

7.7 Custo/utilizador estimado para MCDT prescritos (valor facturado a PVP)

  

 

 42

Mas já se torna relevante a constatação de que na rubrica da despesa com Medicamentos, em 2009, atingem (no todo

ou em parte) as Metas Contratualizadas 68% das USF’s, contra 52% das Unidades de 2008 (e portanto, não cumprem

as Metas 38% das Unidades em 2009, valor que sobe para 48% em 2008)

Já nas Metas Contratualizadas em relação com a despesa com MCDT’s – e apesar de continuar a haver muitas

queixas pelo não cumprimento da Lei pelos Hospitais, que continuam a exercer grande pressão na prática da

transferência de custos, via pedidos de transcrição, dos cuidados secundários para os primários, prejudicando

fortemente o desempenho, na área económica, de bastantes USF’s – em 2009 cumpriram (no todo ou em parte) as

Metas 64% das USF’s (não cumprindo 36%) vs 48% de cumprimento em 2008 (não cumprindo 52%).

Consideramos estes valores muito significativos – não se tratando de comparação directa de scores, é muito clara a

melhoria da Eficiência Económica das USF’s do grupo de 2009.

Avaliação por USF - Incentivos Institucionais

O processo de contratualização prevê uma compensação institucional para as USF’s que atinjam um conjunto de

critérios mínimos, previstos no enquadramento legal que regula a atribuição dos incentivos, pelo que de seguida nos

ocuparemos da apresentação dos resultados finais, tendo-se presente que o valor dos Incentivos Institucionais a

atribuir é calculado de acordo com as Unidades Ponderadas do ficheiro de utentes e proporcionalmente aos meses de

actividade. Nem sempre as USF’s que apresentam uma percentagem maior de concretização global (i.e., taxa de

sucesso) são aquelas que conquistam estes incentivos, sendo mesmo possível o acesso a incentivo quando uma

classe de indicadores não é cumprida10.

De acordo com os resultados finais de 2009, verifica-se que seis (6) USF’s (27%) conquistaram o direito a

receberem a totalidade do Incentivo Institucional, outras seis (6) (27%) terão direito a 50% do incentivo e as 10

(10) restantes (46%) não lograram os requisitos que permitem o acesso a essa recompensa. No total, 54% das USF’s

receberão um prémio pelo seu desempenho durante 2009, o que representa uma enorme alteração (na verdade há

uma inversão de proporções) no desempenho deste grupo de USF’s face ao do ano de 2008.

A análise desta distribuição deverá ser feita com contributos dos profissionais das próprias USF’s; com efeito, num ano

tão conturbado, em que o Apoio e Acompanhamento quase não existiram e com significativas alterações nos

Indicadores Económicos (aqueles que, geralmente, criam mais dificuldades às Unidades), bem como noutros

Indicadores, não deixa de ser surpreendente o elevado nível do Desempenho das USF’s.

De qualquer forma, este DC sente-se muito satisfeito pelos resultados das USF’s da Região Centro e, desde já, saúda

os profissionais de todas as Unidades que têm direito a receber Incentivos Institucionais.

                                                            10 Vide Portaria n.º 301/2008 de 18 de Abril, Anexo III

  

 

 43

Tabela 12

Resultados Finais

P. Obtida Tx. Sucesso

Dom Diniz 30 100%

Grão Vasco 30 100%

Cruz de Celas 30 100%

Serra da Lousã 29 97%

Infante Dom Henrique 29 97%

Briosa 28 93%

São João de Ovar 27 90%

VitaSaurium 27 90%

Viriato 27 90%

Santa Joana 27 90%

Condeixa 26 87%

Moliceiro 25 83%

Buarcos 25 83%

Beira Ria 25 83%

São Pedro 25 83%

Da Barrinha 24 80%

As Gândras 23 77%

Santiago 23 77%

Marquês de Marialva 22 73%

João Semana 21 70%

Lafões 17 57%

São Julião 16 53%

Legenda

AcAsEc Indicadores de Económicos (para incentivo a 100%)

Área não cumprida

Um indicador económico cumprido (só para incentivo a 50%)

Indicadores de Acesso

Indicadores de Actividade Assistencial

Atinge 100% do Incentivo (Cumprimento em todas as áreas )

Atinge 50% do Incentivo (Tx. Sucesso >= 80% + um indicador económico)

Não Atinge Incentivo

Área cumprida

IncentivoMáx: 30 Mín 100%: 27 Mín 50%: 24

Ac As EcUSF

GRÁFICO 4

USF com Incentivo Institucional

6 USF ; 27%

6 USF ; 27%

10 USF ; 46%

Incentivo a100%

Incentivo a50%

Não Atinge

  

 

 44

Montantes dos incentivos

Os montantes dos incentivos apurados são apresentados na Tabela 13 e estão baseados nos valores de referência do

Anexo IV da Portaria nº 301/2008. Deste modo, a Administração Regional de Saúde do Centro procederá à distribuição

de incentivos pelas doze (12) USF’s em causa, o que compreende um montante total de 156.000 €.

A Disponibilização destes Incentivos deverá ter por base um Plano de Aplicação de Incentivos – documento a elaborar

por cada USF com I. Institucionais a receber que remeterá ao Conselho Directivo da ARSC, para aprovação, dando

conhecimento do mesmo ao ACES e ao DC – que segundo o nº 2, do Art.º 38 do Decreto-Lei nº 298/2007 deverá ter

em mente a aplicação das verbas “(…) na distribuição de informação técnica, na participação de conferências,

colóquios e seminários sobre matérias de diferentes actividades da carteira de serviço da USF, no apoio à investigação

ou ao aumento das amenidades de exercício de funções da equipa multiprofissional”.

Tabela 13

Valor do Incentivo Institucional a Distribuir por USF

USF

Briosa

Cruz de Celas

Dom Diniz

Grão Vasco

Infante Dom Henrique

Serra da Lousã

Condeixa

Da Barrinha

Moliceiro

Santa Joana

Viriato

VitaSaurium

Total 156.000 €

7.600 €

7.600 €

10.000 €

7.600 €

10.000 €

7.600 €

12.913

20.000 €

15.200 €

20.000 €

20.000 €

15.200 €

12

Valor

15.200 €

14.900

16.497

17.987

12.868

12.778

Ut Pond

18.438

11.574

12

12

15.234

17.917

11.194

17.46412

Meses

12

12

12

12

12

12

12

12

50%

50%

50%

50%

50%

50%

Incentivo Institucional - Comum a todas as USF

Cumprimento

100%

100%

100%

100%

100%

100%

  

 

 45

INDICADORES PARA ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS (MOD. B)

Já atrás, no presente relatório, foram referidos os Indicadores específicos a contratualizar suplementarmente pelas

USF’s em Mod. B e que permitem a atribuição de Incentivos Financeiros aos profissionais não médicos destas USF’s;

para tal têm de ter, pelo menos, seis meses de actividade contratualizada neste modelo organizacional em 2009. Agora

é o momento de nos dedicarmos à apresentação de alguns elementos relativos à respectiva contratualização e

avaliação.

Tal como já foi anteriormente evidenciado, detalhadamente, neste Relatório, em 2009 existiam 5 (cinco) USF’s já com

pelo menos 12 meses de exercício em Modelo B e de 4 (quatro) que, por terem atingido os seis meses de trabalho no

modelo em causa, também se encontravam em condições de contratualizar metade do valor normal do Incentivo,

quando atingido. Portanto, contratualizámos os Indicadores próprios do Modelo B com 9 (nove) USF’s no ano de 2009.

As metas contratualizadas com as referidas USF’s estarão indicadas nos quadros, semelhantes aos que usámos para

a demonstração do desempenho nos Indicadores da Carteira Básica.

Faz-se, de novo, notar que, por estes quadros, para além do elemento gráfico, têm associada uma mini Tabela que

contém, de forma clara e sintética, a informação fundamental associada ao desempenho global de cada Indicador

contratualizado.

Por tal motivo e de novo invocando a desnecessidade de sobrecarregar este Documento com texto dispensável, não

iremos de comentar tais quadros directamente.

  

 

 46

Tabela 14

Indicadores Financeiros – Contratualização Média de Metas em 2009

Indicadores Financeiros - Metas contratualizadas médias 2009 (12 meses : 5 USF)

95%98%

87% 85%91%

85% 85%

3,0

6,06,4

75%

42%139‰

30‰

35%

99%

3.22M 5.2M 6.4 4.33 6.13 4.34M 5.13M 6.1 6.19 5.7 5.10 5.13M 6.2M 4.22M 4.9 4.10

 

 

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 100%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 0 0%

2009

43,8%

36,6%

25,9%

30,2%

3.22M - Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 100%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 0 0%

2009

95,4%

89,5%

81,4%

25,9%

5.2M - Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

 

 

  

 

 47

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 8 89%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 1 11%

7,3

72,1%

2009

11,7

8,8

4.22M - Nº médio de consultas de enfermagem em SM

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

 

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 8 89%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 1 11%

45,5%

2009

84,8%

69,2%

34,7%

4.33 - % de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

-150%

-100%

-50%

0%

50%

100%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 7 78%

Quase Atinge 2 22%

Não Atinge 0 0%

2009

98,5%

95,5%

91,1%

-5,4%

6.13 - % diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 1 11%

Quase Atinge 1 11%

Não Atinge 7 78%

2009

1,0‰

0,5‰

0,2‰

-43,2%

6.4 - % grávidas com revisão puerpério efectuada

-100%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

 

 

  

 

 48

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 8 89%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 1 11%

36,5%

2009

80,0%

62,5%

37,5%

4.34M - % de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 100%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 0 0%

2009

13,9

9,7

5,8

106,9%

4.9 - Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

 

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 7 78%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 2 22%

1,9

2009

5,7

3,2

82,3%

4.10 - Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 3 33%

Quase Atinge 3 33%

Não Atinge 3 33%

2009

91,5%

78,1%

62,2%

-17,5%

5.13M - % de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

 

 

  

 

 49

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 7 78%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 2 22%

1,9

2009

5,7

3,2

82,3%

4.10 - Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 3 33%

Quase Atinge 3 33%

Não Atinge 3 33%

2009

91,5%

78,1%

62,2%

-17,5%

5.13M - % de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

 

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 9 100%

Quase Atinge 0 0%

Não Atinge 0 0%

91,2%

2009

94,9%

93,8%

13,5%

5.7 - % de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 5 56%

Quase Atinge 3 33%

Não Atinge 1 11%

-11,4%

2009

86,9%

80,8%

69,1%

5.10 - % de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

 

 

  

 

 50

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 5 56%

Quase Atinge 3 33%

Não Atinge 1 11%

-11,4%

80,8%

69,1%

2009

86,9%

5.13M - % de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Res. Máx. (5 USF)

Res. Méd. (5 USF)

Res. Mín. (5 USF)

Desvio Médio

Atinge (n ;%) 5 56%

Quase Atinge 3 33%

Não Atinge 1 11%

69,1%

-11,4%

86,9%

80,8%

20096.2M - % de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

 

Após esta detalhada apresentação dos resultados médios obtidos pelas nove (9) USF’s que, estando a trabalhar em

Modelo B, necessitam de contratualizar este conjunto de Indicadores, de forma a poderem “concorrer” à obtenção de

Incentivos Financeiros, a distribuir pelos profissionais não médicos destas Unidades, estamos em condições de

individualizar, em termos de USF’s, quais as que atingem ou não o score necessário à obtenção do direito a receberem

os Incentivos referidos.

Como tal matéria é já sobejamente conhecida dos profissionais em causa, dispensamo-nos de apresentar aqui as

fórmulas que permitem determinar a efectividade ou não do direito aos I. Financeiros por cada uma das USF’s em

questão, assim como as que permitem calcular os respectivos montantes.

Nas tabelas seguintes, vamos então, apresentar os resultados USF por USF e, finalmente os montantes a que as que

se qualificaram, têm direito.

  

 

 51

GRÁFICO 5

Indicadores Financeiros - Resultados médios 2009 (12 meses : 5 USF)

37%

90%

51%

69%

95%

62%

78%

100%93% 94%

81%85%

95%

3,2

9,7

8,8

3.22M 5.2M 6.4 4.33 6.13 4.34M 5.13M 6.1 6.19 5.7 5.10 5.13M 6.2M 4.22M 4.9 4.10

Contratualizado Resultado

 

 

Tabela 15

SI Indicador

3.22** Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF 9 100% 0 0% 0 0%

5.2** % de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (1 em 3 anos) 9 100% 0 0% 0 0%

4.22** Nº médio de consultas de enfermagem em SM 8 89% 0 0% 1 11%

6.4 % grávidas com revisão puerpério efectuada 1 11% 1 11% 7 78%

4.33 % de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez 8 89% 0 0% 1 11%

6.13 % diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN 7 78% 2 22% 0 0%

4.34** % de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida 8 89% 0 0% 1 11%

4.9 Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses 9 100% 0 0% 0 0%

4.10 Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses 7 78% 0 0% 2 22%

5.13** % de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses 3 33% 3 33% 3 33%

6.1 % de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos 9 100% 0 0% 0 0%

6.19 % diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 8 89% 0 0% 1 11%

5.7 % de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano 9 100% 0 0% 0 0%

5.10 % de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 5 56% 3 33% 1 11%

5.13** % de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses 8 89% 0 0% 1 11%

6.2** % de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada 9 100% 0 0% 0 0%

** Modificado

Cumprimento dos Indicadores Financeiros 2009 Resultados

 

  

 

 52

 

Tabela 16

Acesso aos Incentivos Financeiros

P. Obtida Tx. Sucesso

Serra da Lousã 33 97% 16 1 0

Grão Vasco 31 91% 15 1 1

Briosa 31 91% 15 1 1

Dom Diniz 30 88% 15 0 2

Da Barrinha 30 88% 14 2 1

Condeixa 28 82% 14 0 3

Santiago 28 82% 13 2 2

Infante Dom Henrique 27 79% 13 1 3

Cruz de Celas 23 68% 11 1 5

Legenda

Não Atinge Incentivo (Tx. Sucesso < 75%)

Atinge 100% do Incentivo (Tx. Sucesso >= 90%)

Atinge 50% do Incentivo (Tx. Sucesso >= 75%)

USF IncentivoMáx: 34pts Mín 100%: 30pts Mín 50%: 25pts

N.º Indicadores

USF B - Incentivo Financeiro

5 USF ; 56%

1 USF ; 11%

3 USF ; 33%

Incentivo a100%

Incentivo a50%

S/ Incentivo

 

Conforme podemos verificar na tabela e no gráfico que acima inserimos, os resultados globais são muito razoáveis

(apenas uma USF não se qualificou para a atribuição dos Incentivos aqui em causa; por outro lado, com cinco USF’s a

qualificarem-se para estes Incentivos a 100% (56%) e três a ficarem-se pelos 50% do montante dos Incentivos, ficamos

com a noção de que há, neste domínio uma forte margem de progressão, que compete às Unidades identificarem e,

tomarem as medidas de melhoria que considerem adequadas.

Da parte deste DC receberão, como sempre, todo o apoio possível.

  

 

 53

Por fim, resta apresentar a última Tabela, que indica o montante global a receber em cada USF e discrimina os

montantes individuais a serem percebidos por cada profissional de enfermagem ou da área administrativa.

USF Cumprimento Meses € / Enf.ºN.º

Enf.ºTotal

(Enf.º)€ / Adm.º

N.ºAdm.º

Total (Adm.º)

Total

Briosa 100% 6 1.800 € 6 10.800 € 575 € 5 2.875 € 13.675 €

Da Barrinha 100% 6 1.800 € 7 12.600 € 575 € 6 3.450 € 16.050 €

Dom Diniz 100% 12 3.600 € 5 18.000 € 1.150 € 4 4.600 € 22.600 €

Grão Vasco 100% 12 3.600 € 7 25.200 € 1.150 € 5 5.750 € 30.950 €

Serra da Lousã 100% 12 3.600 € 5,5 19.800 € 1.150 € 4 4.600 € 24.400 €

Condeixa 50% 12 1.800 € 6 10.800 € 575 € 4 2.300 € 13.100 €

Infante Dom Henrique 50% 12 1.800 € 8 14.400 € 575 € 6 3.450 € 17.850 €

Santiago 50% 6 900 € 5 4.500 € 288 € 4 1.150 € 5.650 €

116.100 € 28.175 € 144.275 €

Nota: O valor por cada profissional considera-se correcto, em função dos resultados obtidos pela equipa. Os valores totais apresentados por grupo profissional e por USF são apenas indicativos, carecendo, por parte do Departamento de Recursos Humanos em articulação com a USF, da respectiva validação da quantidade e identidade dos profissionais que conquistaram o incentivo financeiro.

Incentivo Financeiro - USF em Modelo B

  

 

 54

  

 

 55

NOTAS CONCLUSIVAS

Pela sua plena actualidade, entendemos que, para terminar a parte substancial deste Relatório de Actividades de 2009,

se justifica plenamente recuperar, com algumas inevitáveis adaptações, as palavras finais do RA 2008:

“Todos os processos de mudança comportam riscos e incertezas e, na realidade, as USF’s e a contratualização

incorporam, certamente, muito de novo na forma de estar e de actuar, seja na administração em saúde em geral,

seja nas equipas de profissionais de saúde envolvidos nas USF’s.

Este é um processo que teve e terá deficiências, principalmente no curto-prazo, nomeadamente as relacionadas

com os sistemas de informação. Contudo, queremos crer que uma atitude positiva por parte de todos os

envolvidos, nomeadamente da ACSS, contribuirá para que as dificuldades vão sendo sucessivamente superadas.

O facto de as equipas não estarem treinadas na definição de objectivos e habituadas a serem acompanhadas e

avaliadas em função dos resultados, gerou alguma natural ansiedade. Porém, acreditamos que esse sentimento é

algo que surge apenas nos primeiros tempos, enquanto os profissionais e as equipas não interiorizam esta gestão

por objectivos. Este, aliás, é um sentimento muitas vezes expresso pelas próprias equipas nos seus Relatórios de

Actividades.

Por outro lado, há compreensivelmente um sentimento de que a contratualização não representa a globalidade do

trabalho realizado no dia-a-dia pelas equipas – e na realidade é verdade. Há muitos aspectos quantitativos e

qualitativos que não são contemplados. A contratualização não deverá ter a ambição de traduzir a plenitude do

trabalho desenvolvido. Se assim fosse, poderia ser tentada a avaliar dezenas ou centenas de indicadores, o que

seria de todo indesejável e irrealizável. No entanto, o foco da contratualização (i.e., os indicadores a

contratualizar) deverá mudar periodicamente, de modo a que, num horizonte temporal mais largo, se consiga

abranger uma mais adequada série de variáveis. Por outro lado, apesar de o número de indicadores a contratualizar

ser reduzido, isto não invalida que outros indicadores sejam alvo de acompanhamento e de discussão com as USF’s.

  

 

 56

Assume-se que este processo está em construção e ainda tem um caminho (longo) a percorrer. Ele implica uma

nova cultura das organizações – e, nas organizações, a cultura é o que leva mais tempo a mudar.

A contratualização com as equipas implicou que a administração e os profissionais fossem obrigados a reflectir

sobre os resultados esperados. Gerou, por sua vez, um compromisso de equipa e um acompanhamento. Implicou,

certamente, uma discussão interna e a mudança de procedimentos. Alterou, muito provavelmente, os resultados

atingidos. E, por último, poderá contribuir para uma maior motivação e reforço da coesão das equipas.

Neste contexto, deve-se entender o processo de contratualização como algo mais complexo do que uma série de

valores finais que ditam o direito ao recebimento ou não de um incentivo institucional. Em termos concretos, o

processo de contratualização de 2009 resultou em dinâmicas de trabalho com as USF que se mostraram bastante

gratificantes para o DC e que acreditamos terem produzido resultados positivos para ambas as partes. Não só o

DC ouviu as dificuldades das USF’s, como foi capaz de arrepiar caminho quando considerou não haver adequação

dos objectivos à realidade.

O processo de contratualização e de avaliação assume que a prestação das USF’s poderá ser condicionada por

factores externos às equipas. Do mesmo modo, o DC assume que o desenvolvimento das aplicações de

monitorização e avaliação de resultados não tem conseguido acompanhar o nível de exigência a que o actual estádio

de implementação da reforma dos CSP obrigaria, devolvendo informação, por vezes, insuficiente, tardia ou pouco

fiável.

Reconhecendo estas condicionantes, o processo de avaliação incorporou, nas metas de um conjunto de indicadores,

os impactos devidos a ausências prolongadas de profissionais e promoveu o confronto entre os resultados obtidos

pelo DC e os divulgados pelas USF’s nos seus relatórios, dando às equipas a oportunidade para comprovarem com

evidências os seus resultados onde as divergências foram mais significativas. É, pois, com agrado que pensamos

que o presente relatório evolui a partir de uma base de consenso e de confiança mútua entre avaliador e avaliado,

onde exigência e objectividade se aliam à flexibilidade indispensável a uma justa avaliação de resultados.

No que toca a resultados, vimos, por indicador, que a maioria destes obteve o cumprimento por, pelo menos, 80%

das USF, apenas se destacando abaixo desta linha os indicador de Saúde Materna e os dois de eficiência (custos).

Quando comprados com 2007 (e 2008) confirmamos que foram feitos progressos significativos ou mantidos os

altos padrões nos casos onde a margem de manobra é diminuta.

Por USF, os 68% de USF’s com direito a Incentivo Institucional corresponda à indiscutível evidência de que os

resultados globais foram superiores. Na verdade, é um facto inquestionável e que merece reflexão que os

indicadores económicos desempenham uma grande preponderância na atribuição dos incentivos institucionais por

força da métrica e dos critérios de avaliação preconizados pelo enquadramento legal.

À parte de uma análise objectiva e racional permitida pelos resultados obtidos nos indicadores, é justo salientar

uma componente comum a todas as USF’s, perceptível através dos contactos regulares que se mantêm durante o

ano e, de forma mais formal, patente nos relatórios de auto-avaliação das equipas: o espírito de missão em fazer

mais e melhor, o esforço individual e colectivo para corresponder positivamente às expectativas criadas, a procura

da satisfação dos utilizadores, a prestação de um serviço de qualidade e, por fim, a crença de que o caminho

tomado é o correcto.

  

 

 57

Assim, na globalidade do processo, só podemos fazer um balanço muito positivo. Consideramos que aprendemos e

estamos mais preparados para continuar e, quanto ao futuro, estamos solidamente convictos que o caminho

percorrido e a experiência vivida não foram em vão e que serão certamente mais um contributo para se atingirem

os propósitos que a todos nos movem, ou seja, melhores cuidados de saúde.”

ANEXOGrelhas de Avaliação USF

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 90,1% ● 6,0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 69,5% ● -0,7%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 35,0‰ 59,9‰ ● 71,1%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 160,0‰ 291,3‰ ● 82,1%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 35,0% 39,5% ● 12,9%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 56,0% 63,7% ● 13,8%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 75,0% 61,5% ● -17,9%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 84,3% ● -6,4%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,5% ● 0,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 96,6% ● -1,4%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 92,6% ● 2,9%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 97,6% ● 22,0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 189,01 € 254,77 € ● 34,8%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 42,46 € 51,64 € ● 21,6%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

●15-09-2008

Pontuação Atingida 23

Carteira Adicional de Serviços

Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços

USF As Gândras - Avaliação 2009Início de Actividade

Critérios de avaliação de qualidade de serviços prestados a criança no primeiro ano

Tema de Auditoria Interna

Anexo 1 I

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 89,6% ● 5,4%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 70,9% ● 1,3%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 31,0‰ 42,9‰ ● 38,4%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 150,0‰ 250,2‰ ● 66,8%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 50,0% 44,8% ● -10,5%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 72,0% 44,3% ● -38,5%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 82,0% 59,2% ● -27,8%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 76,6% ● -14,9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,1% ● 0,1%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 80,0% 81,6% ● 2,0%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 89,6% ● 12,0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,86 € 180,45 € ● -5,9%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 66,97 € 55,03 € ● -17,8%

Pontuação Atingida 30

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 16,0% 33,8% ● 111%

5.2** Jan-09 63,0% 81,5% ● 29%

4.22** Jan-09 3,0 7,4 ● 147%

6.4 Jan-09 75,0% 54,5% ● -27%

4.33 Jan-09 40,0% 75,3% ● 88%

6.13 Jan-09 99,0% 86,2% ● -13%

4.34** Jan-09 40,0% 67,0% ● 67%

4.9 Jan-09 3,0 6,3 ● 110%

4.10 Jan-09 1,0 2,6 ● 157%

5.13** Jan-09 79,0% 75,9% ● -4%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 80,0% 77,7% ● -3%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 71,0% 86,9% ● 22%

5.10 Jan-09 90,0% 76,6% ● -15%

5.13** Jan-09 71,0% 65,1% ● -8%

6.2** Jan-09 71,0% 82,7% ● 16%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

52 30 ● -42%

Tempo de espera para aconsulta programadaTema de Auditoria Interna

Início de Actividade

27-12-2007

Pontuação Atingida 24

Saúde Escolar

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Da Barrinha - Avaliação 2009

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Carteira Adicional de Serviços

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Anexo 1 II

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 71,6% 66,4% ● -7,3%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 68,2% ● 0,3%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 24,7‰ 27,4‰ ● 10,9%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 186,5‰ ● 38,2%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 37,0% 34,0% ● -8,1%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 53,6% 52,9% ● -1,3%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 64,2% 49,8% ● -22,3%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 87,5% 81,8% ● -6,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 99,1% ● 1,1%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 85,0% 76,5% ● -10,0%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 92,6% ● 15,7%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,53 € 197,16 € ● 2,9%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 57,79 € 65,48 € ● 13,3%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

Tema de Auditoria Interna Avaliação do risco cardiovascular

●USF Beira Ria - Avaliação 2009Início de Actividade

15-12-2008

Pontuação Atingida 25

Carteira Adicional de Serviços

Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços

Anexo 1 III

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 91,2% ● 7,2%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 69,8% ● -0,2%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 31,7‰ ● 5,6%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 154,0‰ ● 14,1%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 55,0% 51,4% ● -6,5%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 66,7% ● -4,7%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 78,6% ● -7,5%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 86,2% ● -4,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 97,8% ● -0,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 89,0% ● -1,1%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 95,0% 95,2% ● 0,3%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 219,06 € 213,84 € ● -2,4%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 57,30 € 56,29 € ● -1,8%

Pontuação Atingida 31

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 18,0% 21,2% ● 18%

5.2** Jan-09 63,0% 85,0% ● 35%

4.22** Jan-09 3,0 7,8 ● 158%

6.4 Jan-09 80,0% 37,5% ● -53%

4.33 Jan-09 35,0% 33,3% ● -5%

6.13 Jan-09 99,0% 97,2% ● -2%

4.34** Jan-09 35,0% 38,5% ● 10%

4.9 Jan-09 3,0 7,4 ● 148%

4.10 Jan-09 1,0 2,2 ● 122%

5.13** Jan-09 78,0% 68,4% ● -12%

6.1 Jan-09 98,0% 97,8% ● -0,2%

6.19 Jan-09 75,0% 92,4% ● 23%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 70,0% 84,9% ● 21%

5.10 Jan-09 90,0% 86,2% ● -4%

5.13** Jan-09 70,0% 85,0% ● 21%

6.2** Jan-09 70,0% 88,3% ● 26%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

120 101 ● -16%

259 244 ● -6%

72 77 ● 7%

Prescrição na Diabetes Tema de Auditoria Interna

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Carteira Adicional de Serviços

Consulta de Desabituação Tabágica

Consulta de Atendimento a Jovens (consultas)

05-02-2007

Pontuação Atingida 28

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Briosa - Avaliação 2009Início de Actividade

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Pequena Cirurgia

Anexo 1 IV

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 88,1% ● 3,7%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 67,2% ● -4,0%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 32,9‰ ● 9,7%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 125,0‰ 117,1‰ ● -6,3%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 50,0% 57,9% ● 15,8%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 50,0% 60,3% ● 20,6%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 87,0% 81,4% ● -6,4%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 77,7% ● -13,7%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,5% ● 0,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 99,1% ● 1,1%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 85,0% 95,7% ● 12,5%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 90,2% ● 12,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 161,16 € 188,01 € ● 16,7%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 57,51 € 60,89 € ● 5,9%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

600 758 ● 26%

Tema de Auditoria Interna

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h

Avaliação de Qualidade da vigilância da Gravidez

●USF Buarcos - Avaliação 2009Início de Actividade

11-12-2007

Pontuação Atingida 25

Carteira Adicional de Serviços

Anexo 1 V

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 88,8% ● 4,5%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 74,0% 74,1% ● 0,2%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 35,0‰ 29,9‰ ● -14,6%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 150,0‰ 174,0‰ ● 16,0%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 55,0% 52,6% ● -4,4%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 69,4% ● -0,8%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 83,0% 87,7% ● 5,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 69,1% ● -23,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,0% ● 0,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 92,3% ● 2,6%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 90,0% 97,0% ● 7,7%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 213,27 € 214,50 € ● 0,6%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 45,14 € 42,28 € ● -6,4%

Pontuação Atingida 28

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 35,0% 39,0% ● 11%

5.2** Jan-09 75,0% 95,4% ● 27%

4.22** Jan-09 6,0 7,3 ● 21%

6.4 Jan-09 80,0% 18,2% ● -77%

4.33 Jan-09 75,0% 84,8% ● 13%

6.13 Jan-09 99,0% 94,5% ● -5%

4.34** Jan-09 75,0% 78,7% ● 5%

4.9 Jan-09 6,0 13,9 ● 132%

4.10 Jan-09 3,0 3,7 ● 24%

5.13** Jan-09 95,0% 85,6% ● -10%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 85,0% 90,5% ● 7%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 85,0% 94,5% ● 11%

5.10 Jan-09 90,0% 69,1% ● -23%

5.13** Jan-09 85,0% 67,3% ● -21%

6.2** Jan-09 85,0% 95,8% ● 13%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

48 50 ● 4%

Tema de Auditoria Interna Controlo dos registos na Consulta de Diabetes

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Carteira Adicional de Serviços

Consulta de Desabituação Tabágica

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Condeixa - Avaliação 2009Início de Actividade

04-09-2006

Pontuação Atingida 26

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

Anexo 1 VI

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 89,9% ● 5,8%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 66,0% 60,3% ● -8,6%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 28,0‰ 56,2‰ ● 100,5%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 128,0‰ 126,5‰ ● -1,2%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 56,0% 52,5% ● -6,3%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 63,9% ● -8,7%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 80,3% ● -5,5%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 95,0% 88,2% ● -7,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 99,3% ● 1,3%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 86,8% ● -3,6%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 95,0% 93,3% ● -1,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 181,95 € 164,80 € ● -9,4%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 60,18 € 55,27 € ● -8,2%

Pontuação Atingida 23

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 20,0% 27,2% ● 36%

5.2** Jan-09 63,0% 78,7% ● 25%

4.22** Jan-09 3,0 1,9 ● -36%

6.4 Jan-09 75,0% 15,4% ● -79%

4.33 Jan-09 30,0% 0,0% ● -100%

6.13 Jan-09 99,0% 96,1% ● -3%

4.34** Jan-09 29,0% 11,0% ● -62%

4.9 Jan-09 3,0 5,8 ● 94%

4.10 Jan-09 1,0 2,0 ● 98%

5.13** Jan-09 78,0% 62,9% ● -19%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 80,0% 61,4% ● -23%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 71,0% 72,9% ● 3%

5.10 Jan-09 95,0% 88,2% ● -7%

5.13** Jan-09 71,0% 70,8% ● 0%

6.2** Jan-09 71,0% 86,7% ● 22%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

624 682 ● 9%

DiabetesTema de Auditoria Interna

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Cruz de Celas - Avaliação 2009Início de Actividade

05-02-2007

Pontuação Atingida 30

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h

% grávidas com revisão puerpério efectuada

Carteira Adicional de Serviços

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

Anexo 1 VII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 92,3% ● 8,6%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 66,1% ● -5,5%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 35,0‰ 68,6‰ ● 95,9%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 140,0‰ 162,4‰ ● 16,0%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 45,0% 47,1% ● 4,7%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 65,0% 64,8% ● -0,4%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 89,3% ● 5,0%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 84,6% ● -6,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 92,0% 94,6% ● 2,8%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 85,0% 94,3% ● 10,9%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 160,31 € 152,37 € ● -5,0%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 48,92 € 42,01 € ● -14,1%

Pontuação Atingida 30

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 40,0% 38,4% ● -4%

5.2** Jan-09 75,0% 81,4% ● 8%

4.22** Jan-09 6,0 11,7 ● 95%

6.4 Jan-09 80,0% 36,4% ● -55%

4.33 Jan-09 33,0% 45,5% ● 38%

6.13 Jan-09 99,0% 91,1% ● -8%

4.34** Jan-09 30,0% 43,4% ● 45%

4.9 Jan-09 6,0 13,8 ● 130%

4.10 Jan-09 3,0 5,7 ● 91%

5.13** Jan-09 95,0% 67,1% ● -29%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 85,0% 97,4% ● 15%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 85,0% 94,2% ● 11%

5.10 Jan-09 90,0% 84,6% ● -6%

5.13** Jan-09 85,0% 92,1% ● 8%

6.2** Jan-09 85,0% 90,6% ● 7%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

144 82 ● -43%

Tema de Auditoria Interna Protocolo da Diabetes

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Dom Diniz - Avaliação 2009Início de Actividade

29-11-2007

Pontuação Atingida 30

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Carteira Adicional de Serviços

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

Consulta de Alcoologia

Anexo 1 VIII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 90,1% ● 6,0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 69,0% ● 1,4%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 28,0‰ 28,9‰ ● 3,2%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 152,1‰ ● 12,6%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 57,0% 60,5% ● 6,2%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 73,3% ● 4,7%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 87,0% 86,6% ● -0,5%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 86,9% ● -3,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 95,5% ● 6,1%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 85,0% 89,1% ● 4,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 159,04 € 139,45 € ● -12,3%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 42,08 € 34,52 € ● -18,0%

Pontuação Atingida 31

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 37,0% 35,9% ● -3%

5.2** Jan-09 75,0% 92,1% ● 23%

4.22** Jan-09 6,0 8,0 ● 34%

6.4 Jan-09 80,0% 71,7% ● -10%

4.33 Jan-09 40,0% 73,3% ● 83%

6.13 Jan-09 99,0% 98,5% ● -1%

4.34** Jan-09 40,0% 74,0% ● 85%

4.9 Jan-09 6,0 5,8 ● -3%

4.10 Jan-09 3,0 1,9 ● -36%

5.13** Jan-09 95,0% 91,5% ● -4%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 85,0% 95,7% ● 13%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 85,0% 94,9% ● 12%

5.10 Jan-09 90,0% 86,9% ● -3%

5.13** Jan-09 85,0% 90,0% ● 6%

6.2** Jan-09 85,0% 97,8% ● 15%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

144 202 ● 40%

144 166 ● 15%

144 159 ● 10%

1.500 1784 ● 19%

1.200 1316 ● 10%

Normas de orientação clínica na H.T.A.

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h

Tema de Auditoria Interna

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Grão Vasco - Avaliação 2009Início de Actividade

23-10-2006

Pontuação Atingida 30

% grávidas com revisão puerpério efectuada

Consulta de Alcoologia

Consulta de Desabituação Tabágica

Carteira Adicional de Serviços

Consulta de Pé Diabético

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

Anexo 1 IX

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 85,9% ● 1,0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 66,0% 60,4% ● -8,5%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 26,0‰ 37,8‰ ● 45,4%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 125,0‰ 136,9‰ ● 9,5%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 45,0% 48,6% ● 8,1%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 65,0% 58,5% ● -9,9%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 88,7% ● 4,4%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 95,0% 80,2% ● -15,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 85,5% ● -5,0%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 85,0% 87,7% ● 3,2%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 156,00 € 148,29 € ● -4,9%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 59,00 € 47,82 € ● -19,0%

Pontuação Atingida 27

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 25,0% 25,9% ● 4%

5.2** Jan-09 75,0% 95,2% ● 27%

4.22** Jan-09 6,0 8,0 ● 33%

6.4 Jan-09 75,0% 29,3% ● -61%

4.33 Jan-09 40,0% 75,6% ● 89%

6.13 Jan-09 99,0% 96,2% ● -3%

4.34** Jan-09 30,0% 80,0% ● 167%

4.9 Jan-09 6,0 7,8 ● 30%

4.10 Jan-09 3,0 2,1 ● -30%

5.13** Jan-09 95,0% 62,2% ● -34%

6.1 Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.19 Jan-09 85,0% 93,7% ● 10%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 85,0% 91,2% ● 7%

5.10 Jan-09 95,0% 80,2% ● -16%

5.13** Jan-09 85,0% 86,2% ● 1%

6.2** Jan-09 85,0% 98,2% ● 15%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

96 95 ● -1%

140 127 ● -9%

88 87 ● -1%

1.500 1643 ● 10%

1.200 1341 ● 12%

Normas de Orientação Clínica para a HTA

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h

Tema de Auditoria Interna

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

Início de Actividade

02-07-2007

Pontuação Atingida 29

Carteira Adicional de Serviços

USF Infante D. Henrique - Avaliação 2009

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

Curso de Preparação para o Parto

Consulta de Desabituação Tabágica

Consulta de Pé Diabético

Anexo 1 X

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 84,0% 80,6% ● -4,0%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 70,9% ● 4,2%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 22,5‰ ● -25,0%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 135,8‰ ● 0,6%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 37,0% 33,1% ● -10,7%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 72,0% 65,7% ● -8,7%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 77,0% 61,2% ● -20,6%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 84,9% ● -5,7%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 99,2% ● 1,3%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 94,9% ● -3,2%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 80,0% 85,1% ● 6,4%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 92,3% ● 15,4%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,53 € 187,44 € ● -2,1%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 57,63 € 67,65 € ● 17,4%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

528 878 ● 66%

176 127 ● -28%

792 900 ● 14%

Tema de Auditoria Interna Programa de Diabetes

●USF João Semana - Avaliação 2009Início de Actividade

15-12-2008

Pontuação Atingida 21

Carteira Adicional de Serviços

Pequena Cirurgia

Consulta de Alcoologia

Consulta de Desabituação Tabágica

Anexo 1 XI

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 82,0% 67,3% ● -17,9%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 79,4% ● 16,7%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 4,5‰ ● -85,0%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 160,2‰ ● 18,7%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 40,0% 17,1% ● -57,2%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 4,8% ● -93,2%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 77,0% 59,2% ● -23,1%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 92,0% 77,3% ● -15,9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,1% ● 0,1%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 85,0% 92,0% ● 8,2%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 70,0% ● -12,5%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,53 € 208,25 € ● 8,7%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 50,62 € 49,86 € ● -1,5%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

72 297 ● 313%

1.500 1766 ● 18%

1.200 1125 ● -6%

Tema de Auditoria Interna Rastreio do Cancro do Cólo do Útero

●USF Lafões - Avaliação 2009Início de Actividade

02-12-2008

Pontuação Atingida 17

Carteira Adicional de Serviços

Pequena Cirurgia

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 16h

Anexo 1 XII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 84,0% 90,4% ● 7,6%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 48,2% 47,5% ● -1,4%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 6,7‰ 11,4‰ ● 70,3%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 40,0‰ 27,6‰ ● -31,0%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 25,0% 9,2% ● -63,4%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 36,7% 30,0% ● -18,1%

5.4 % de diabéticos com uma HbA1C registada nos últimos 3 meses* Jan-09 75,0% 49,0% ● -34,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 75,0% 96,9% ● 29,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 97,8% ● -0,2%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 95,1% ● -3,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 75,0% 27,6% ● -63,2%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 88,5% ● 10,6%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 88,99 € 79,22 € ● -11,0%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 23,52 € 20,59 € ● -12,5%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

48 nd ● #VALOR!

630 736 ● 17%

480 404 ● -16%

Tema de Auditoria Interna DPOC - Diagnóstico Precoce

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h

Consulta de Pé Diabético

Carteira Adicional de Serviços

USF Lusitana - Avaliação 2009 ●Início de Actividade

31-07-2009

Pontuação Atingida 17

Anexo 1 XIII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 85,1% ● 0,1%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 67,1% ● -4,1%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 17,7‰ ● -41,0%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 139,5‰ 115,8‰ ● -17,0%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 42,0% 42,2% ● 0,4%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 65,0% 68,9% ● 5,9%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 80,0% 81,4% ● 1,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 85,0% 76,1% ● -10,4%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,6% ● 0,6%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,7% ● 0,7%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 97,5% ● 8,4%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 96,1% ● 20,1%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 221,75 € 261,08 € ● 17,7%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 53,48 € 57,02 € ● 6,6%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

72 78 ● 8%

105 107 ● 2%

Tema de Auditoria InternaPolimedicação e medicação potencialmente inapropriada em

10% da população comidade superior ou igual a 65 anos

Carteira Adicional de Serviços

Início de Actividade

22-07-2007

Pontuação Atingida 22

USF Marquês de Marialva - Avaliação 2009

Consulta de Terapia Familiar

Consulta de Obesidade Infantil

Anexo 1 XIV

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 90,5% ● 6,5%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 67,0% 61,5% ● -8,3%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 27,0‰ 26,0‰ ● -3,7%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 137,0‰ 137,6‰ ● 0,5%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 45,0% 43,7% ● -2,8%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 65,0% 50,9% ● -21,6%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 84,3% ● -0,9%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 80,2% ● -10,9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,6% ● 0,7%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,0% ● 0,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 92,0% ● 2,2%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 87,0% 94,2% ● 8,3%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 196,93 € 207,57 € ● 5,4%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 68,27 € 59,89 € ● -12,3%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

132 109 ● -17%

Programa de DiabetesTema de Auditoria Interna

●USF Moliceiro - Avaliação 2009Início de Actividade

14-05-2007

Pontuação Atingida 25

Pequena Cirurgia

Carteira Adicional de Serviços

Anexo 1 XV

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 76,4% 78,8% ● 3,2%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 67,5% ● -3,6%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 28,5‰ 20,9‰ ● -26,7%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 115,0‰ 105,4‰ ● -8,3%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 35,1% 33,7% ● -4,0%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 44,9% 46,0% ● 2,4%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 63,8% 82,3% ● 28,9%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 80,0% 83,7% ● 4,7%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,0% ● 0,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 80,0% 77,4% ● -3,2%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 85,0% 95,9% ● 12,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 196,93 € 200,11 € ● 1,6%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 68,27 € 67,44 € ● -1,2%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

128 94 ● -27%

Tema de Auditoria Interna Programa de Diabetes

●USF Santa Joana - Avaliação 2009Início de Actividade

22-06-2008

Pontuação Atingida 27

Carteira Adicional de Serviços

Consulta de Desabituação Tabágica

Anexo 1 XVI

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 82,8% ● -2,5%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 60,6% ● -13,5%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 55,2‰ ● 84,1%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 120,0‰ 105,2‰ ● -12,3%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 50,0% 46,4% ● -7,3%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 65,0% 55,6% ● -14,5%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 85,0% 74,1% ● -12,8%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 92,0% 75,0% ● -18,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 99,2% ● 1,3%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 94,6% ● 5,1%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 90,0% 93,3% ● 3,7%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 159,04 € 111,07 € ● -30,2%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 58,25 € 63,24 € ● 8,6%

Pontuação Atingida 28

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 18,0% 34,1% ● 89%

5.2** Jan-09 63,0% 92,9% ● 47%

4.22** Jan-09 3,0 8,6 ● 187%

6.4 Jan-09 80,0% 32,4% ● -59%

4.33 Jan-09 40,0% 45,9% ● 15%

6.13 Jan-09 99,0% 86,3% ● -13%

4.34** Jan-09 40,0% 46,7% ● 17%

4.9 Jan-09 3,0 12,1 ● 302%

4.10 Jan-09 1,0 4,2 ● 322%

5.13** Jan-09 79,0% 52,9% ● -33%

6.1 Jan-09 98,0% 99,2% ● 1,3%

6.19 Jan-09 80,0% 94,3% ● 18%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 71,0% 87,4% ● 23%

5.10 Jan-09 92,0% 75,0% ● -18%

5.13** Jan-09 71,0% 80,4% ● 13%

6.2** Jan-09 71,0% 95,1% ● 34%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

144 142 ● -1%

88 92 ● 5%

96 66 ● -31%

DiabetesTema de Auditoria Interna

Carteira Adicional de Serviços

01-03-2007

Pontuação Atingida 23

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Saúde Escolar

Consulta de Desabituação Tabágica

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Santiago - Avaliação 2009Início de Actividade

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

Anexo 1 XVII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 79,2% 91,7% ● 15,7%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 75,7% ● 11,4%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 29,9‰ 35,5‰ ● 18,7%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 135,0‰ 184,4‰ ● 36,6%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 34,7% 40,4% ● 16,5%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 54,5% 70,5% ● 29,4%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 78,5% 88,7% ● 13,0%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 88,3% 91,7% ● 3,9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 80,0% 76,6% ● -4,3%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 95,0% ● 18,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,53 € 197,65 € ● 3,2%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 57,63 € 71,16 € ● 23,5%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

35 35 ● 0%

26 26 ● 0%

Tema de Auditoria Interna Hipertensão arterial - registos clínicos

●USF São João de Ovar - Avaliação 2009Início de Actividade

17-12-2008

Pontuação Atingida 27

Carteira Adicional de Serviços

Curso de Preparação para o Parto

Saúde Escolar

Anexo 1 XVIII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 87,4% ● 2,8%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 71,0% ● 1,5%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 15,9‰ ● -46,9%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 145,0‰ 195,4‰ ● 34,8%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 60,0% 42,2% ● -29,6%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 75,0% 40,4% ● -46,2%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 80,0% 53,0% ● -33,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 65,6% ● -27,1%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,8% ● 0,8%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 80,0% 68,2% ● -14,8%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 92,0% ● 15,0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 221,75 € 271,69 € ● 22,5%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 67,65 € 70,30 € ● 3,9%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

264 189 ● -28%

1.380 1175 ● -15%

1.380 1758 ● 27%

Tema de Auditoria Interna Qualidade do registo clínco e Gestão do doente diabético

Alargamento de Horário aos Sábados, Domingos e Feriados das 9h-13h (médicos)

Consulta de Desabituação Tabágica

●USF São Julião - Avaliação 2009Início de Actividade

30-12-2006

Pontuação Atingida 16

Alargamento de Horário aos Sábados, Domingos e Feriados das 9h-13h (enfermagem)

Carteira Adicional de Serviços

Anexo 1 XIX

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 88,9% ● 4,5%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 70,0% 72,0% ● 2,9%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 35,0‰ 38,3‰ ● 9,4%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 160,0‰ 149,3‰ ● -6,7%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 50,0% 51,3% ● 2,6%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 56,6% ● -19,2%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 80,0% 77,1% ● -3,6%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 90,0% 77,9% ● -13,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 100,0% ● 2,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 85,0% 88,1% ● 3,7%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 85,0% 95,9% ● 12,8%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 210,42 € 219,13 € ● 4,1%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 44,18 € 50,12 € ● 13,4%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

72 100 ● 39%

72 70 ● -3%

600 765 ● 28%

Tema de Auditoria Interna

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h

Consulta de Hipertensão Arterial - Vigilância, Controlo, Educação

para a Saúde no grupo de hipertensos da USF

●USF São Pedro - Avaliação 2009Início de Actividade

10-10-2007

Pontuação Atingida 25

Carteira Adicional de Serviços

Consulta de Pé Diabético

Consulta de Desabituação Tabágica

Anexo 1 XX

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 81,0% 78,3% ● -3,4%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 75,0% 71,8% ● -4,3%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 30,0‰ 33,0‰ ● 10,1%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 140,0‰ 171,3‰ ● 22,4%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 50,0% 47,3% ● -5,4%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 70,0% 64,7% ● -7,6%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 82,0% 73,2% ● -10,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 92,0% 83,3% ● -9,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 99,1% ● 1,1%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,0% ● 0,0%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 83,0% ● -7,8%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 90,0% 83,3% ● -7,4%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 198,13 € 189,58 € ● -4,3%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 58,24 € 54,29 € ● -6,8%

Pontuação Atingida 33

SI Indicadores Financeiros (Mod. B)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.22** Jan-09 40,0% 43,8% ● 10%

5.2** Jan-09 75,0% 83,4% ● 11%

4.22** Jan-09 8,0 8,8 ● 10%

6.4 Jan-09 75,0% 100,0% ● 33%

4.33 Jan-09 35,0% 66,7% ● 90%

6.13 Jan-09 99,0% 97,1% ● -2%

4.34** Jan-09 35,0% 36,5% ● 4%

4.9 Jan-09 6,0 7,2 ● 20%

4.10 Jan-09 3,0 2,8 ● -7%

5.13** Jan-09 95,0% 84,2% ● -11%

6.1 Jan-09 98,0% 99,1% ● 1,1%

6.19 Jan-09 95,0% 89,9% ● -5%

6.16 - - -

5.7 Jan-09 85,0% 94,2% ● 11%

5.10 Jan-09 92,0% 83,3% ● -9%

5.13** Jan-09 85,0% 91,1% ● 7%

6.2** Jan-09 85,0% 92,7% ● 9%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

Tema de Auditoria Interna Programa de controlo da Infecção Associada aos CSP

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF

Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)

Nº médio de consultas de enfermagem em SM

USF Serra da Lousã - Avaliação 2009Início de Actividade

19-11-2007

Pontuação Atingida 29

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses

Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses

% de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses

Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

% grávidas com revisão puerpério efectuada

% de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

% diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN

% de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida

% de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses

% de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

Carteira Adicional de Serviços

Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços

% diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz

% de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses

Anexo 1 XXI

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 79,1% 89,2% ● 12,8%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 68,0% 66,3% ● -2,4%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 21,9‰ 23,7‰ ● 8,3%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 117,9‰ 120,8‰ ● 2,5%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 34,6% 28,3% ● -18,2%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 54,4% 63,2% ● 16,2%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 73,4% 52,7% ● -28,1%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 92,0% 88,4% ● -3,9%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 99,4% ● 1,4%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 99,4% ● 1,4%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 77,0% 78,9% ● 2,4%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 83,0% 85,8% ● 3,4%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 191,53 € 153,22 € ● -20,0%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 50,63 € 40,23 € ● -20,5%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

88 85 ● -3%

1.500 1442 ● -4%

600 610 ● 2%

Tema de Auditoria Interna Normas de Seguimento em Saúde Materna

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

●Início de Actividade

09-12-2008

Pontuação Atingida 27

USF Viriato - Avaliação 2009

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h

Curso de Preparação para o Parto

Carteira Adicional de Serviços

Anexo 1 XXII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 72,8% 81,9% ● 12,6%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 48,2% 73,8% ● 53,1%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 6,2‰ 49,4‰ ● 694,4%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 39,2‰ 55,2‰ ● 40,8%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 21,7% 29,7% ● 37,2%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 31,8% 51,9% ● 63,5%

5.4 % de diabéticos com uma HbA1C registada nos últimos 3 meses* Jan-09 75,0% 55,2% ● -26,5%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 75,0% 97,9% ● 30,6%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 98,5% ● 0,5%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 94,8% ● -3,3%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 75,0% 56,0% ● -25,3%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 80,0% 90,9% ● 13,6%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Set-09 88,99 € 77,11 € ● -13,3%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Set-09 23,52 € 17,58 € ● -25,2%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

642 694 ● 8%

504 633 ● 26%

Tema de Auditoria InternaVigilância das crianças inscritas na USF no primeiros 3 meses

de vida

●USF Viseu Cidade - Avaliação 2009Início de Actividade

28-07-2009

Pontuação Atingida 24

Carteira Adicional de Serviços

Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h

Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h

Anexo 1 XXIII

Acesso

Assistencial

Económico

SI Indicadores Institucionais (comuns)Pesquisa

desdeMeta2009

ValorElegível

Ok <>

3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-09 85,0% 85,4% ● 0,5%

3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-09 75,0% 77,2% ● 2,9%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-09 37,0‰ 49,7‰ ● 34,3%

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-09 170,0‰ 174,5‰ ● 2,6%

5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-09 55,0% 54,3% ● -1,3%

5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-09 72,0% 70,6% ● -1,9%

5.4 % de diabéticos com pelo três HbA1C registada nos últimos 12 meses Jan-09 80,0% 83,8% ● 4,7%

5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-09 87,0% 75,1% ● -13,6%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-09 98,0% 99,0% ● 1,0%

6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-09 98,0% 98,5% ● 0,5%

6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-09 90,0% 89,3% ● -0,7%

6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-09 87,0% 94,9% ● 9,0%

7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-09 221,75 € 273,72 € ● 23,4%

7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-09 48,37 € 45,30 € ● -6,3%

Pesquisa desde

Meta2009

ValorElegível

Ok

42 35 ● -17%

35 38 ● 9%

Saúde infantil (0 aos 2 anos)Tema de Auditoria Interna

Saúde Escolar

●USF Vitasaurium - Avaliação 2009Início de Actividade

30-10-2006

Pontuação Atingida 27

Carteira Adicional de Serviços

Espirometria

Anexo 1 XXIV

ANEXO 2

Limitações identificadas pelas USF

ANEXO 2 XXV

Gerais

As Gândras

Durante o ano de 2009, ocorreram algumas falhas no sistema informático, por vezes, por longos períodos,

tendo provocado transtornos no serviço, nomeadamente na resposta atempada aos utentes e nos registos,

com compromisso da concretização dos objectivos assumidos pela USF.

O registo clínico informático utilizado em 2009 foi o Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem (SAPE), que

necessita de ser uniformizado e consolidado por todos os elementos de Enfermagem. Durante o respectivo

ano, ocorreram diversas falhas no sistema informático, que impossibilitou o registo adequado das diferentes

actividades realizadas. Relativamente, ao módulo estatístico, não foi possível monitorizar os indicadores de

produtividade porque o SAPE não permite esta avaliação. Desta forma, ainda não é possível avaliar alguns

indicadores básicos, como por exemplo a taxa de utilização nas consultas de enfermagem.

Beira Ria

Partimos do pressuposto que “a monitorização dos indicadores deverá ser feita trimestralmente de forma

automatizada, isto é, sem trabalho adicional para os elementos da USF” mas verificámos que tal não

corresponde à realidade. Os dados disponíveis são insuficientes, e raramente compreensíveis. Foram muitas

as horas e os dias dispendidos a tentar encontrar as explicações e as origens de muitos dos resultados

apresentados pelo ACSS. Análise manual de múltiplos processos, comparação com os dados do BD Oracle,

com o SINUS… Não interferiu com a actividade assistencial porque os profissionais sacrificaram noites e

fins-de-semana nesta tarefa. Tal não é legítimo e assumimos que não se repetirá nesta USF.

Os múltiplos sistemas informáticos e gestores de informação com que lidámos e que procedem à compilação

dos dados registados (ACSS, BD Oracle, SINUS) nem sequer foram capazes de, no final do período em

análise, apresentar dados de avaliação de indicadores que concordassem entre si (baixa fiabilidade do

sistema) e que por isso não levantassem dúvidas quanto à sua efectividade. Este facto invalidou a

possibilidade de avaliações intercalares fiáveis com introdução de medidas correctoras dos desvios

eventualmente encontrados: Falhas frequentes do servidor (geralmente várias vezes por dia…), ainda que

por períodos curtos, são factor de perturbação das consultas e perda de registos; Ausência de sistema

informático na Costa Nova por um período de cerca de uma semana; Avarias de hardware com tempos

prolongados sem resolução técnica.

Défice de disponibilidade formativa da equipa informática da ARS Centro sobretudo no que diz respeito ao

módulo de indicadores. (Ibidem, 2009,pág.5) O programa informático escolhido foi o SAM/BD ORACLE,

como aplicação de apoio a administrativos, médicos e enfermeiros. Apesar dos progressos realizados

nalgumas áreas, esta aplicação mantém insuficiências importantes no módulo dos médicos, enfermeiros e

administrativos, bem como a mais importante deficiência no módulo Indicadores para as USF que continua a

não existir.

Mantemos necessidades formativas para uso correcto do SAM, SAPE e SINUS de forma a garantir a

correcção dos registos.

Salientamos ainda que os múltiplos sistemas informáticos e gestores de informação com que trabalhamos e

que são responsáveis pela recolha dos nossos dados (SINUS, SAM, IGIF/ACSS), não foram capazes de,

nem sequer no final do período em análise, apresentar dados de avaliação de indicadores que concordassem

entre si (baixa fiabilidade do sistema) e que por isso não levantassem dúvidas quanto à sua efectividade.

Este facto invalidou a possibilidade de avaliações intercalares fiáveis com introdução de medidas correctoras

dos desvios eventualmente encontrados.

De notar que todos os indicadores extraídos do ACSS têm data de carregamento de dados de 30/11/2009

e que sabemos que os nossos indicadores de desempenho não entraram neste programa nos meses de

Abril, Maio, Junho, e alguns também não entraram nos meses de Julho, Agosto e Setembro.

Só este facto é suficiente para explicar as grandes discrepâncias existentes… Em início de Março 2010

foram facultados novos dados a partir do MS/ACSS com os quais pudemos actualizar este Relatório em

relação a cada indicador.

ANEXO 2 XXVI

Briosa

Durante o ano de 2009, a USF BRIOSA confrontou-se com a insuficiência de dados parcelares o que

dificultou a monitorização adequada e atempada dos Indicadores. Apenas no final do ano foram

disponibilizados resultados finais tendo como consequência uma avaliação global mais tardia.

Falta de sala para reuniões de serviço ou trabalho de grupos ou formação; Equipamento informático com

algumas falhas e bloqueios com perda de informação; Monitorização da actividade dificultada pela tardia

disponibilidade do Performance Monitor; Difícil consulta do site da ACSS; Difícil monitorização e avaliação da

actividade pela variabilidade dos resultados em função da fonte de informação.

Buarcos

É de lamentar a falta de apoio, por parte da equipa da VitaHis (responsável pelo programa VITACARE), na

resolução dos problemas e dúvidas que surgem e a pouca receptividade às sugestões propostas pela equipa

da USF Buarcos.

Verifica-se uma lentidão no sistema, que se relaciona com a utilização de futros ao invés de computadores e

ao facto de o servidor não ter capacidade necessária para tantos terminais, o que prejudica o desempenho

das actividades. Ao longo do ano surgiram também algumas falhas do sistema que dificultaram o

funcionamento da USF Buarcos.

A nível administrativo e de enfermagem é utilizado também o programa SINUS. Estes dois programas

contabilizam os utentes de forma diferente: o SINUS contabiliza os utentes existentes em determinada data;

o VITACARE contabiliza todos os utentes que estiveram inscritos durante o período em análise. Esta

diferença vai enviesar os dados.

Condeixa

A Administração não disponibilizou os meios que permitissem um correcto acompanhamento da evolução

dos indicadores. E quando divulgou alguns dados de acompanhamento, estes apresentavam-se claramente

dentro das metas contratualizadas, tornando desnecessária a implementação de qualquer medida correctora.

Não existindo até ao momento qualquer plataforma onde estes tipos de contactos (telefónicos) possam ser

registados, torna-se de todo impossível efectuar a sua contabilização e análise, o que se lamenta.

Cruz de Celas

Verificámos mais uma vez uma melhoria dos registos no suporte informático, devido a uma progressiva

informatização dos dados dos processos clínicos de papel, e a uma melhoria da qualidade dos registos, com

o melhor conhecimento do programa informático. No entanto, o ano de 2009 foi complicado em termos de

obtenção de dados fidedignos, pelo que esta avaliação foi feita com base nos dados possíveis de colher no

módulo estatístico do Medicine One, e no Perfomance Monitor, instalado já em 2010, durante o mês de

Fevereiro.

Da Barrinha

De salientar que os múltiplos sistemas informáticos e gestores de informação com que lidamos (IGIF/ACSS,

Módulo estatístico do SAM, Microstrategy), não foram ainda capazes de apresentar dados de avaliação dos

indicadores que concordassem entre si e por isso não levantassem dúvidas quanto à sua efectividade.

Assim, vimo-nos impossibilitados da autoavaliação intercalar, o que nos permitiria a introdução de medidas

correctivas dos desvios que encontrássemos.

Muitas foram as horas, digo bem horas, que ao longo de semanas e meses telefonicamente trocámos com a

NETVITA, na tentativa de acertar as agulhas no que concerne á recolha dos dados para os indicadores, mas

hoje penso podermos dizer, que os dados fornecidos pelo sistema informático VITACARE, merecem a nossa

credibilidade na maior parte dos indicadores e penso serem facilmente demonstráveis os seus dados, mas

continuamos a pensar que ainda podemos e devemos melhorar na sua fidedignidade, já que ainda não

atingimos a “confiança total e absoluta”, nos seus dados.” (USF Grão Vasco, 2010,pág.7-8). Esperamos que

ANEXO 2 XXVII

em 2010, com o evoluir da aplicação informática e com o SIARS este ponto negro (informática), deixe de o

ser!

Marquês de Marialva

A não existência de um “quiosque do SAM” que facilite o trabalho de secretariado. O suporte SAPE nem

sempre cruza com o SAM, criando a necessidade de consulta e registos em duplicado.

Santa Joana

Os sistemas informáticos voltaram a ser o factor de instabilidade mais regular e desesperante de todos.

Desde avarias na rede que levaram semanas a resolver causando dias seguidos de impossibilidade de fazer

registos, à falta de resultados coerentes que nos permitissem monitorizar o desempenho, passando pela

regularidade com que o SAM bloqueio e ficou inacessível por períodos por vezes bem longos.

São João de Ovar

Verificaram-se deficiências dos Sistemas de Informação – Aplicação ACSS- que não permitiram resultados

disponíveis atempados e por vezes não fiáveis, o que constituiu para a equipa no terreno uma dificuldade

acrescida; “…é quase como navegar sem bússola…”, conduzindo a tentativas de cruzamentos de dados

internos do serviço que nos consumiram tempo e energia que deveriam ser canalizados para outros

objectivos.

Serra da Lousã

Todos sabemos que este ano de 2009, foi totalmente anómalo em termos da obtenção atempada da

monitorização dos indicadores, visto que esta USF não recebeu ao longo do ano, como seria de esperar,

informação fidedigna das suas metas, tendo mesmo levado o seu Conselho Geral a tomar uma posição final,

sobre esta matéria, enviada na devida altura, 26.11.2009, ao CD da ARS do Centro.

Viriato

Necessidade de um sistema informático que dê resposta às nossas necessidades.

Viseu-Cidade

Inércia em relação à burocracia crescente e à utilização da comunicação interna através do meio informático.

A pouca experiência em relação ao manuseamento dos programas informáticos.

A falta de um elemento médico na equipa, bem como o espectro das aposentações antecipadas (prevêem-se

duas durante o ano de 2010).

O sistema de informação ainda não possibilita as informações consideradas pela USF cruciais, pelo que o

Relatório de Actividades reflecte apenas algumas das actividades realizadas, baseadas nos dados que são

possíveis obter nas aplicações à data disponíveis.

3.15 Taxa de Utilização

Santiago

De referir que a pirâmide etária da USF Santiago é jovem com grande percentagem de população activa e

portanto menos consumidora de cuidados.

4.30 Visitas Domiciliárias de Enfermagem (‰)

Viseu-Cidade

A VD está sujeita a algumas contingências, nomeadamente ausência de afectação de motorista e de viatura

à USF. As VD são efectuadas segundo a disponibilidade de viatura e/ou motorista do ACeS.

ANEXO 2 XXVIII

5.2.2. Citologias

Beira Ria

Para o cálculo do indicador do MS/ACSS não foi contemplado o nº de mulheres não elegíveis para rastreio

(mulheres tratadas de cancro uterino, histerectomizadas, que não iniciaram actividade sexual, com

incapacidade física que de todo impossibilite a realização de exame ginecológico).

Cruz de Celas

Devemos referir ainda que, de acordo com os critérios de rastreio de cancro do colo do útero, as mulheres

elegíveis para rastreio excluem as que têm patologia maligna colo do útero diagnosticada, as

histerectomizadas, as que não iniciaram a sua actividade sexual, as que por razões médicas não têm

condições para rastreio e as que recusam o rastreio. A taxa apresentada não se refere às mulheres elegíveis

para rastreio mas às mulheres com idade entre os 25 e os 64 anos de idade, visto que informaticamente

ainda não nos foi permitido (apesar dos insistentes pedidos) anotar as mulheres que devem ser excluídas;

apesar de não dispormos deste valor, será evidente que a real taxa de rastreio de cancro do colo do útero

será pois superior à apresentada, visto que o número de mulheres no denominador será necessariamente

menor.

Dom Diniz

Foi talvez um dos indicadores com uma evolução mais positiva, quer pela adesão à consulta de P.F., quer

pela colaboração das mulheres não vigiadas na USF, pois disponibilizaram os resultados de que eram

possuidoras para registo

Santa Joana

O indicador determina um viés de avaliação que urge corrigir: o denominador em que são contabilizadas

todas as mulheres inscritas não permite uma avaliação correcta das actividades. Nem todas as mulheres são

susceptíveis de ser rastreadas.

Santiago

(…) os níveis ainda baixos de utilização em PF são explicados pela grande oferta de medicina privada na

área de ginecologia existente na cidade de Leiria, factor este que tem vindo a diminuir dado a quantidade e a

qualidade da nossa resposta com uma postura pró activa na promoção da consulta de PF.

Serra da Lousã

(…) seu cálculo ser feito em função do n.º total de mulheres existentes nesta faixa etária, e não da população

elegível para este rastreio depois de aplicados os critérios de exclusão, como por exemplo, as mulheres

submetidas a histerectomia, (que são pelo menos 59), ou mulheres sem actividade sexual, ou com

incapacidade física de se colocarem em posição ginecológica, como acontece com mulheres com Obesidade

Mórbida.

Não está prevista a aplicação de critérios de exclusão o que nos parece desadequado já que não é este o

conceito de população elegível.

5.1.2 Mamografias

Beira Ria

O Rastreio da Liga efectuado cada 2 anos esteve a decorrer em Ílhavo desde Outubro/2009 até 04/Março

de 2010 – neste momento ainda não recebemos todos os resultados deste rastreio que se reporta a 2009 e

muitos dos registos foram forçosamente efectuados depois de 31/01/2010; graças a estas datas do rastreio

em Ílhavo temos assegurado o incumprimento deste indicador em anos alternados… propomos que a

liga altere as datas para se adequar aos métodos de cálculo do MS/ACSS e ajusta-se o valor do indicador a

contratualizar tendo em conta esta condicionante.

ANEXO 2 XXIX

Briosa

O S.I. não permite a exclusão das mulheres não elegíveis para rastreios sendo uma das limitações

importantes do Sistema.

Buarcos

Os resultados deste rastreio são entregues às respectivas médicas de família, desde que a utente o

identifique. Aqui surgem alguns contratempos: algumas utentes não identificam a médica de família, o que

nos obriga a fazer o levantamento dos resultados dessas utentes, e por outro lado temos conhecimento, que

existem convocatórias que não chegam às utentes por erro de registo de residência e por mudanças de

residência não actualizadas na USF.

Cruz de Celas

Mais uma vez referimos que o denominador se refere à totalidade das mulheres com idades entre os 50 e os

69 anos, e não apenas as elegíveis para rastreio visto o programa informático não permitir obter este número

(deveriam excluir-se as mulheres com patologia maligna da mama diagnosticada, as mastectomizadas

bilateralmente, as que por razões médicas não têm condições para rastreio e as que recusam o rastreio).

Santa Joana

(…) também há mulheres que não podem ser rastreadas.

Santiago

As razões apontadas são as mesmas do indicador anterior (3.22), às quais acresce o rastreio das

mamografias feito pelo IPO de Coimbra, e cuja base de dados nem sempre é coincidente com a da USF

Santiago.

Viriato

No que respeita às mamografias, consideramos que o desvio existente (77%) não deve ser considerado

como correcto. As mamografias são efectuadas há vários anos, por rastreio da Liga Portuguesa contra o

Cancro. Compete ao Médico de Família motivar e estimular as suas utentes a efectuar o mesmo. Tendo o

rastreio ocorrido entre 16/06/2009 e terminando em 29/04/2010, pensamos que apenas podemos ser

avaliados quando dispusermos dos resultados finais, o que irá acontecer em finais de Maio. A USF, não é

responsável pela convocatória das mulheres que vão efectuar o rastreio, antes do fim do ano de 2009 ou

depois já em 2010.

5.4 Diabetes - Hba1c

As Gândras

Foram identificadas as seguintes dificuldades: os doentes realizarem as análises em dias anteriores ao

trimestre em estudo; os doentes não realizarem a análises no período em estudo; o facto de se considerar

que para alguns doentes bem controlados não se justificar a realização trimestral da HbA1C e dificuldades

nos respectivos registos.

Buarcos

O número de diabéticos com mais de 75 anos é elevado e a vigilância efectuada a estes utentes não é

reflectida nos indicadores (excepto no económico) o que pensamos seja um dado a rever.

Cruz de Celas

Verificámos que apenas estão registadas na Ficha do Diabético no Medicine One 188 resultados, mas na

Ficha de MCDT do Medicine One estão registados os resultados de todas as requisições efectuadas (210).

Existe de facto um problema de migração de dados, para o qual já alertámos e que continua ser sem

ANEXO 2 XXX

resolvido, que tem a ver com o facto de geralmente requisitarmos as análises numa consulta para serem

efectuadas alguns dias antes da consulta seguinte que fica previamente agendada, e quando procedemos ao

registo na Ficha de MCDT (visto que algumas vezes as análises não são apenas para vigilância de diabetes

mas também de outros problemas de saúde), os dados migram para a ficha de Diabetes com a data da

requisição.

Serra da Lousã

Este indicador foi alvo de debate nacional, tendo mesmo sofrido alterações na última versão dos indicadores

a contratualizar publicado na Portaria nº301/2008, tendo em conta que o objectivo major do seguimento do

diabético, é evitar o mais possível as complicações da diabetes e não simplesmente executar uma análise e

registá-la de 4 em 4 meses.

Viriato

A necessidade de mais conhecimentos sobre os programas informáticos utilizados (SAM /SAPE) foi

evidenciada e irá ser corrigida. A existência, durante o ano de um sistema de informação que nos desse

retorno dos indicadores de forma mensal, ou até mesmo trimestral, teria evitado este problema, podendo tal

situação ter sido corrigida ainda no 1º Semestre (identificando e corrigindo este nosso erro, mais

precocemente) em vez de apenas no final do ano. É do conhecimento do D.C. que não houve dados relativos

ao 1º Trimestre de 2009 para a nossa USF, e que a maioria dos que houve a partir daí não eram fidedignos.

Basicamente a nossa USF esteve a navegar à deriva, e os profissionais impedidos de detectar os erros e

corrigir o rumo. Gostaríamos de salientar que em TODOS os indicadores de que dispunhamos de feedback

(3.12, 3.15, 4.18, 4.30, 6.1M1, 6.1M2, 7.6 e 7.7) atingimos e superámos os objectivos (o 3.15 não estava

completamente nas nossas mãos pelo que ficou aquém do esperado).

5.10 Hipertensão – TA

Santiago

Aqui o não cumprimento do indicador, ao ser o resultado menos conseguido, tem naturalmente a ver com a

qualidade dos registos, quer médicos quer de enfermagem. Em consequência a % de Hipertensos registados

é baixa de acordo com a prevalência prevista, e a percepção efectiva do seguimento dos hipertensos pelos

elementos da USF’s.

6.1 PNV 2 e 6 anos

Santiago

Como se constata os valores atingidos são excepcionais, estando acima da meta proposta. Tal desempenho

demonstra o papel pró activo da enfermagem, com o recurso à convocatória por correio e ou telefone dos

casos de incumprimento do calendário vacinal.

7.6 Medicamentos

Viseu-Cidade

Observa-se um desvio considerável da meta contratualizada. Contudo, atendendo ao facto de estarem

incluídas as prescrições de todos os subsistemas e não existir ainda um protocolo de prescrição.

ANEXO 2 XXXI

7.7 MCDT

Beira Ria

Custo acrescido dos MCDTs com os pedidos sistemáticos das consultas frequentadas pelos utentes no HIP,

HUC e IPO de Coimbra, custos estes que deveriam ser retirados da nossa facturação e imputados aos

respectivos Hospitais.

Dom Diniz

É importante referir e realçar, o peso que os MCDT requisitados por Hospitais, principalmente pelo Hospital

Santo André de Leiria e pelos Hospitais de Coimbra (HUC e HE) têm nas despesas da USF D. Diniz.

Grão Vasco

Não temos dados, e é realmente lamentável, que nem o sistema informático, nem o ACES nos forneceram

quaisquer dados sobre este indicador, já que os únicos dados que tivemos ao longo do ano 2009, foram os

fornecidos – e desde já os nossos agradecimentos – pelo D.C., aquando das previsões trimestrais que nos

enviavam. Valeu a seriedade, bom senso no pedido, dos profissionais da USF, sem nunca pôr em causa a

assistência, com eficiência, aos nossos utentes, mas a acreditar nos valores trimestrais enviados, certamente

cumprimos o indicador.

Instalações e equipamentos

As Gândras

O espaço físico ocupado pela USF não sofreu alterações, continuando-se a aguardar a remodelação e

ampliação das instalações do pólo principal em Febres (…) A USF aguarda o fornecimento de material

pedido, como mesa e cadeiras para sala de reunião, telefone público, fornecimento de água para sala de

espera, telemóvel de serviço, sistema de alarme e intrusão e material audiovisual.

Beira Ria

Como última referência não podemos deixar de salientar como exemplo máximo dos nossos

constrangimentos as degradantes instalações da Costa Nova para as quais não se antevê a solução prevista

aquando do início da USF: - a construção de um edifício novo. Foi com este pressuposto que esta Equipa

abdicou das obras consideradas básicas e imprescindíveis para a prestação condigna dos nossos serviços

de saúde. Terá também aqui lugar a chamada de atenção para as obras prometidas para inicio de 2009 após

não serem realizadas na Gafanha da Nazaré por “ausência de verbas orçamentais” no final do ano 2008: -

sanitários para os profissionais vestiário.

Briosa

(...) incumprimento por parte da ARS do Centro na instalação do Quiosque Electrónico no início do ano

dificultando desenvolvimento das actividades diárias.

Da Barrinha

A USF tem boa acessibilidade, com rampas exteriores. Mantêm-se o problema da falta do elevador para

acesso ao 2º piso, onde trabalham 4 médicos e 4 enfermeiras – está “agendado” desde 2007. Como

obstáculos a ultrapassar temos ainda o problema da inexistência de saídas de emergência e de falta de

instalação de canalização no bar de apoio aos profissionais. Ainda não existe sinalização na via pública,

embora a tenhamos solicitado às entidades competentes. Não temos Plano de Emergência.

Marquês de Marialva

(…) a nossa preocupação pela inexistência na USF de materiais essenciais para uma rápida resposta em

casos de urgência / agudos nomeadamente um nebulizador e oxigénio, entre outros, que foram

atempadamente solicitados à ARS e ao ACES.

ANEXO 2 XXXII

Mantemos a preocupação em relação à falta de gabinetes, em particular para o desenvolvimento das

actividades de enfermagem e de ensino/internato médico.

São João de Ovar

Falta de Material de Suporte Básico de Vida, apesar de estar referenciado no projecto aprovado

anteriormente à abertura da USF com o parecer técnico da ARS de 10/12/2008. Falta de computador portátil

para as reuniões de formação internas e fora da USF. Falta de telemóvel para a equipa em actividade

domiciliária.

Serra da Lousã

(…) incumprimento por parte da ARS do Centro de centralizar o atendimento do secretariado clínico e de

instalar, no início do ano o quiosque electrónico, o que continuou a dificultar o desenvolvimento das

actividades diárias, instabilidade na implementação do ACES, nomeadamente no adiamento da

implementação da UAG.

Citações

Beira Ria

Embora com visões distintas em muitas matérias mas unidos na amizade e nos objectivos traçados, os

profissionais da USF pretendem promover a melhoria contínua da qualidade e eficiência dos seus serviços,

para aumentar o nível de Saúde da população inscrita.

Apesar disto a equipa nunca desmotivou, sempre encarou as dificuldades como estímulo para lutar e

conquistar os nossos objectivos; é nossa intenção continuar a trabalhar neste projecto que abraçámos desde

o início, mantendo a firme convicção de que se tivermos maior apoio iremos sem dúvida fazer mais e melhor.

Briosa

A avaliação das actividades definidas no Plano de Acção e dos resultados obtidos é uma fase importante

para a verificação do seu cumprimento e constitui uma oportunidade de reflexão pelos profissionais da

equipa.

Buarcos

Toda a equipa está motivada para uma avaliação contínua das actividades, de modo a melhorar a satisfação

dos utentes e dos profissionais e a qualidade dos nossos cuidados.

O tempo médio na sala de espera após a hora marcada da consulta médica é de 11 minutos.

Da Barrinha

No entanto, depois de todas as dificuldades o balanço é seguramente positivo considerando-se a equipa

satisfeita pelos resultados alcançados estando ainda mais unida e melhor preparada para atingir os desafios

futuros de contribuir com um Serviço de Qualidade que tenha como metas: Melhores Cuidados de Saúde e

Maior Satisfação dos Profissionais e Utentes. O ano de 2009 foi um ano de intenso trabalho, que nos permitiu

o desenvolvimento de capacidades científicas e humanas. A passagem a modelo B em Julho de 2009 foi um

desafio, uma vez que è um modelo mais exigente, levando-nos a uma metodologia de trabalho mais

empenhada, no sentido de obtenção de melhores resultados... Fazemos um balanço positivo do ano embora

cientes que muito há a fazer.

Dom Diniz

(...) poderemos afirmar que o trabalho de equipa se centralizou no cumprimento dos objectivos

contratualizados, prestando sempre atenção à qualidade dos serviços prestados.

ANEXO 2 XXXIII

Grão Vasco

Mantendo nós a percepção, que um relatório de actividades deve ser mais que um somatório de actos ou

consultas, vamos tentar traduzir, no papel, os sentimentos de uma equipa ao tentar prestar os melhores

cuidados aos seus utentes, criar condições de harmonia no seu seio e responder aos desafios que lhe

são/foram colocados. É sempre muito gratificante, para quem, como nós, tem tentado fazer o melhor

possível, constatar que os resultados são positivos, não só nas metas conseguidas, mas, e principalmente,

na alegria sentida, partilhada e retribuída entre os profissionais, conseguindo-se repercutir na prestação de

cuidados aos nossos utentes, tal como ficou demonstrado no Inquérito de Satisfação, que teve lugar em

Fevereiro/2009, aplicado quer aos utentes quer aos profissionais. Nunca os profissionais desta USF

regatearam esforços para a obtenção de resultados considerados positivos e moralizadores. Horas de

trabalho dispendidas “fora do seu horário normal”, horas não passadas com os seus familiares, mas antes

com os “colegas” de Unidade, contribuíram para aumentar e estreitar o laço de amizade reinante nesta USF.

É evidente que nem tudo foram rosas, houve desavenças, algumas incompreensões, pequenos conflitos que

geraram consensos na maior parte das situações, e como tal, permitiram que ainda mais crescêssemos

como equipa. Neste contexto o ano 2009 foi positivo!

É com alegria redobrada, que após esta análise, podemos afirmar que comparativamente ao ano de 2008,

conseguimos atingir melhores resultados. Assim, mais uma vez a sensação do dever cumprido!

Em relação á contratualização, penso que poderemos ficar com a grata sensação do dever cumprido, quer

nos Indicadores Institucionais, que nos Financeiros!....Acreditem que continuou a ser trabalho hercúleo, mas

muito gratificante, este o efectuado pela nossa USF. Os nossos utentes podem ficar satisfeitos com os

profissionais que lhes prestam serviços.

Santa Joana

Procuramos reforçar a nossa presença junto da comunidade que servimos.

Santiago

Os incentivos institucionais alcançados pelo grupo no desempenho de 2008, a par dos ganhos em saúde e

satisfação dos utentes manifestados nos inquéritos, têm sido um factor extra de motivação na USF Santiago,

para continuar a querer melhorar e a crescer.

Porque pensamos que a modernidade e a humanização dos Centros de Saúde e em particular as Unidades

de Saúde Familiar, deve ser um objectivo, deixando de ser apenas espaços de doença, mas sim espaços de

promoção do bem-estar físico psíquico social dos utentes, inauguramos em 24 de Novembro de 2007, com a

presença do Sr. Governador Civil de Leiria, um “Espaço” dedicado e preparado para exposições de arte.

Em 2009 foram expostos neste espaço mais três trabalhos de utentes da USFS, 2 de fotografia, e um de

trabalhos de artesanato dos Voluntários do Círculo de Amigos da USF Santiago e os seus idosos.

São João de Ovar

A implementação do Sistema de Contratualização pela ARS / USF baseado em Indicadores de Saúde,

conduz a uma mudança na vida das Instituições de Saúde, implicando uma nova cultura organizacional, de

gestão por objectivos e de melhoria contínua dos processos de qualidade e também duma dinâmica ao nível

das equipas que procura envolver todos os elementos no processo de mudança. Neste contexto, o presente

documento assume uma dupla importância, pois permite simultaneamente uma hetero e auto-avaliação.

A dificuldade inicial relacionada com aspectos burocráticos a cumprir e inexperiência da equipa neste tipo de

organização, foi superada com o apoio incondicional do Departamento de Contratualização na pessoa do Dr.

Luís Guerra – Um Grande Bem-haja pela Disponibilidade – e pela Equipa de Acompanhamento da ERA.

No entanto, depois de todas as dificuldades o balanço é seguramente positivo considerando-se a equipa

satisfeita pelos resultados alcançados estando ainda mais unida e melhor preparada para atingir os desafios

futuros de contribuir com um Serviço de Qualidade que tenha como metas: Melhores Cuidados de Saúde e

Maior Satisfação dos Profissionais e Utentes.

ANEXO 2 XXXIV

Viriato

(…) muita dedicação de modo a que os utentes afectos a esta unidade notassem uma melhoria nos cuidados

prestados e os próprios profissionais acreditassem ser esta a forma “ideal” de evolução do serviço nacional

de saúde.

Foi um ano de intenso trabalho, com adaptação de todos a uma realidade completamente diferente de

actuação em cuidados de saúde primários, o quebrar de mitos e modos de actuação adquiridos ao longo de

vários anos. Apesar de tudo, fomo-nos adaptando a esta nova realidade, pensando ser este o futuro do

trabalho em cuidados de saúde primários.

Podemos e queremos melhorar os serviços prestados aos utentes, aumentar a satisfação dos profissionais,

de modo a que a USF Viriato progrida de uma forma contínua e sustentada.

Viseu-Cidade

O grupo em geral e, cada elemento em particular, abraçou este novo projecto de forma global, trabalhando

proficuamente para a prossecução dos objectivos delineados.

Cientes que ainda temos uma longa caminhada como equipa, estamos disponíveis para a mudança no

sentido da qualidade.

A coesão, a determinação e a vontade de aprender que nos caracteriza, tem-nos ajudado a evoluir e

acreditar que para se prestarem cuidados de saúde com qualidade não poderemos ser … “que não somente

ousados”.