10
Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 32(2):143-152, 1983 CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA FAUNA DE PEIXES DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO* Edmundo Ferraz NONATO I , A. Cecíl ia Z. AMARAL L & José Lima FIGUEIRED0 3 1 Instituto Oceanográfi co da U niversida de de são Paulo 2 D epartamento de Zoologia, Instituto de Biologia - UNICAMP 3 Mu seu de Zoolo g ia da Universidad·e d e o Paul o Synopsis A two- year program of bioZogicaZ sampZing was carried out on the area comprised by the isZands of Anchieta" Vitória and Couves on the northern coast of são PauZo State" BraziZ . Most of the sampZes were coZZected by ot ter-trawZ" since th e demersaZ fish were the main interest of the study . In spite of the smaZl size of the nets used- onZy 30 feet on the mouth - the resuZts obtained as to the number and diversity of the fis h found in the area seemed to be significant enough to justify the present communication. As many as 97 species of bony and cartiZaginous fish were obtained from 28 controlZed catches" aZong the years 1978-1979. The best representedfamiZy" as couZd be expected " were the Sciae nidae" but Rajidae" Bothidae and CynogZossidae were aZso abundante and occurred onZy in depths above 30 m" in agreement with their known distribution in the far southern coast of B raz iZ . A systematic Zist of the species and their common names" when avaiZabZe" is given. 0-:5,CriD:O,5: Marin€: fishes, r. bundJ"C-:-, 'J-:;rr,acular Sci-:l'?fli:ae, Rajidêlt, llttorar ler,e, 6razil. Faulo, d;stribution , AncniE"t2., Vitõrid, Cabras. Pei'xoOs fTra,innos , NorrP€'5 ve:rr,i;lculares. Sciae:n,dae, RajidaE:. Cr'rl':Jg\o5sicaE , Zona lit0rânea, Sr<::sil, Paulü, Distribuição horizontal, Ilha s Arcr,i eta , Vitória, das C.abras . Introdução visando contribuir para o melhor conhe- cimento da fauna marinha do litoral nor- te do Estado de são Paulo, foi realizada, durante os anos de 1978 e 1979, uma a- mostragem sistematica da fauna de fundo o Pa.ra a captura de peixes demersais, fo- ram utilizadas redes tipo O numero considerável de exemplares e es pecies coletados, em condições bem de- finidas, justifica a apresentação desta contribuição, onde juntou-se ã lista sistemática das especies, os seus nomes vulgares na região e dados sobre profun- didades, numero de amostras e de exempla- res examinados, bem como um mapa com a localização dos arrastos efetuados. O numero de exemplares examinados de cada especie expressa a abundância rela- tiva da especie, apenas quando corres- ponde a peixes que, na maioria das vezes, têm em sua dieta efetiva preponderância de organismos bentônicos. Uma atenção (>'<) Trabalho realizado com auxíl io da. FAPESP - Fundação de Amparo ã Pesqui- sa do Estado de são Paulo. Publ. 599 do da particular foi dedicada às especies que, nas primeiras coletas, evidenciaram ter nos poliquetos uma de suas princi- pais fontes de alimento. " Essa tância explica o grande numero de Sciaenidae analisados. Ma terial e Illétodos A area escolhida esta ao labora- torio costeiro do Instituto Oceanografi- co da Universidade de são Paulo, no Mu- nicípio de Ubatuba, Estado de são Paulo, sendo compreendida entre a Enseada do Flamengo, ilha Vitoria e Enseada da Picinguaba (Fig. 1). As coletas foram realiza.das, utili- zando-se redes-de-arrasto-de-porta com malhagem de 30 mm (ma- lha esticada) no corpo e na manga e 20 mm (malha esticada) no sacador, visando ã captura da macrofauna demersal e epiben- tônica, nas profundidades de 12 - 50 m. O comprimento do cabo foi controlado em função da natureza do fundo e das condi- ções do mar, variando entre 3-4 vezes a profundidade do local de coleta, regis- trada pela ecossonda. O tempo de arrasto foi de 60 minutos,

CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA FAUNA DE ... dos organismos do fundo, pre cauções especiais, que incluíram o acon dicionamento em gelo picado imediatamen

  • Upload
    vukhue

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 32(2):143-152, 1983

CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA FAUNA DE PEIXES DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO*

Edmundo Ferraz NONATO I , A. Cecíl ia Z. AMARAL L & José Lima FIGUEIRED0 3

1 Instituto Oceanográfi co da Universidade de são Paulo 2 Departamento de Zoologia, Instituto d e Biologia - UNICAMP 3 Mu seu de Zoolo g ia da Universidad·e d e são Paul o

Synopsis

A two- year program of bioZogicaZ sampZing was carried out on the area comprised by the isZands of Anchieta" Vitória and Couves on the northern coast of são PauZo State" BraziZ . Most of the sampZes were coZZected by otter-trawZ" since the demersaZ fish were the main interest of the study . In spite of the smaZl size of the nets used­onZy 30 feet on the mouth - the resuZts obtained as to the number and diversity of the fis h found in the area seemed to be significant enough to justify the present communication. As many as 97 species of bony and cartiZaginous fish were obtained from 28 controlZed catches" aZong the years 1978-1979. The best representedfamiZy" as couZd be expected" were the Sciaenidae" but Rajidae" Bothidae and CynogZossidae were aZso abundante Lophi~ gahtnophy~~ and M~ucci~ hubb~~ occurred onZy in depths above 30 m" in agreement with their known distribution in the far southern coast of BraziZ . A systematic Zist of the species and their common names" when avaiZabZe" is given. 0-:5,CriD:O,5: Marin€: fishes, r. bundJ"C-:-, 'J-:;rr,acular r,ar;~s, Sci-:l'?fli:ae, Rajidêlt, Cyno91()c:,~,;dae, 8othio";j~, llttorar ler,e,

6razil. ')ã~ Faulo, hori7 ~T [a' d;stribution , !s1.2r,o~ AncniE"t2., Vitõrid, rji:!~ Cabras. De~:.r;tor€s: Pei'xoOs fTra,innos , Abur, d~ncj~ , NorrP€'5 ve:rr,i;lculares. Sciae:n,dae, RajidaE:. Cr'rl':Jg\o5sicaE , ~otnida{:-, Zona lit0rânea,

Sr<::sil, ~,;;';o Paulü, Distribuição horizontal, Ilha s Arcr,i eta , Vitória, das C.abras .

Introdução

visando contribuir para o melhor conhe­cimento da fauna marinha do litoral nor­te do Estado de são Paulo, foi realizada, durante os anos de 1978 e 1979, uma a­mostragem sistematica da fauna de fundo o

Pa.ra a captura de peixes demersais, fo­ram utilizadas redes tipo otteh-/~l.

O numero considerável de exemplares e especies coletados, em condições bem de­finidas, justifica a apresentação desta contribuição, onde juntou-se ã lista sistemática das especies, os seus nomes vulgares na região e dados sobre profun­didades, numero de amostras e de exempla­res examinados, bem como um mapa com a localização dos arrastos efetuados.

O numero de exemplares examinados de cada especie expressa a abundância rela­tiva da especie, apenas quando corres­ponde a peixes que, na maioria das vezes, têm em sua dieta efetiva preponderância de organismos bentônicos. Uma atenção

(>'<) Trabalho realizado com auxíl io da. FAPESP - Fundação de Amparo ã Pesqui­sa do Estado de são Paulo.

Publ. ~ . 599 do I~~t. ocea~og~. da U~p.

particular foi dedicada às especies que, já nas primeiras coletas, evidenciaram ter nos poliquetos uma de suas princi­pais fontes de alimento. " Essa c~rcuns­tância explica o grande numero de Sciaenidae analisados.

Ma terial e Illétodos

A area escolhida esta prox~ma ao labora­torio costeiro do Instituto Oceanografi­co da Universidade de são Paulo, no Mu­nicípio de Ubatuba, Estado de são Paulo, sendo compreendida entre a Enseada do Flamengo, ilha Vitoria e Enseada da Picinguaba (Fig. 1).

As coletas foram realiza.das, utili­zando-se redes-de-arrasto-de-porta (o~~-thaWf) com malhagem de 30 mm (ma­lha esticada) no corpo e na manga e 20 mm (malha esticada) no sacador, visando ã captura da macrofauna demersal e epiben­tônica, nas profundidades de 12 - 50 m. O comprimento do cabo foi controlado em função da natureza do fundo e das condi­ções do mar, variando entre 3-4 vezes a profundidade do local de coleta, regis­trada pela ecossonda.

O tempo de arrasto foi de 60 minutos,

144

ã velocidade aproximada de 2 nos, man­tendo-se sondagem contínua.

O trabalho de campo foi desenvolvido de março de 1978 a setembro de 1979, tendo abrangido toda a área, com um to­tal de 28 arrastos dos quais o maior nú­mero foi efetuado ao largo das ilhas An­chieta e das Cabras.

, 2Óm

/

UBATUBA E ENSEADAS ADJACENTES

-I o k .. -I 2

30m

- ~ :5 4 !I

Bolm Insto oceanogr., S Paulo, 32(2), 1983

Tendo em conta que o objetivo princi­pal da pesquisa era conhecer o regime a­limentar dos organismos do fundo, pre­cauções especiais, que incluíram o acon­dicionamento em gelo picado imediatamen­te após a triagem preliminar a bordo, foram tomadas, para assegurar a melhor conservação possível do conteúdo es toma-

1I f

VIII '

(j I Rapodo

XVII

34 '

Fig. 1. Mapa da região assinalando os locais amostrados.

NONATO e..t a.L Sio Paulo : peixes~ ·fauna

cal. Tais precauções tornaram possível a identificação, ao nível de espécie, de muitos dos organismos ingeridos pelos peixes. Da mesma forma, foi registrada a hora em que foram executados os arras­tos, os perfis batimétricos e informa­ções sobre a natureza do fundo (Tab. 1).

De todas as espécies, foram conserva­dos exemplares intactos, preservados em

... . formol, excetuando-se apenas os. espec~-mes de grande porte ou peso, cuja iden­tificação foi assegurada ou confirmada por fotografias.

Informações detalhadas sobre o regime alimentar das diferentes espécies e a metodologia utilizada para seu estudo serão objeto de outra contribuição, a ser publicada em breve.

Resultados

Ainda que, por diversas circunstâncias, tenha sido impraticável a análise minu­ciosa da totalidade dos exemplares cap-

145

turados, aqui estimados em cerca de 10.000, procurou-se, com máximo empenho, identificar todas as espécies presentes.

Assim, foram examinados 3.136 exem­plares, representando 97 espécies; ob­viamente, nem todas com a mesma ~mpor­tância econômica.

Deve-se salientar, por outro lado, que desta relação constam, ao lado de espécies bentônicas ou demersais, outras tipicamente pelágicas ou de ampla dis­tribuiçãona coluna de água. As espé­cies das duas ultimas categorias são normalmente capturadas quando do levan­tamento da rede e foram aqui incluídas visando proporcionar maior numero de in­formações pertinentes ã ictiofauna local.

Os resultados obtidos com relação a profundidade e numero de exemplares por espécie estão reunidos na Tabela 2.

A análise desses dados permite uma a­valiação do numero, distribuição e fre­qüência das espécies que ocorreram na

Tabela 1. Relação dos 28 arrastos, discriminando os locais, hora e respectivas profundidades de coleta

ARRASTO DATA HORA LOCAL PROFUNDIDADE (m)

29-03-78 07: 15 ao largo da I lha Anchieta 15

II 29-03-78 08:20 ao largo do I I hot e do Sul 20

III 11-04-78 09: 15 ao largo da I lha das Cabras 17

IV 12-04-78 08:35 entre Ponta Grossa de Ubatuba e I lha das Cabras 12

V 30-04-78 10: 45 ao largo do I I hote das Couves (Oeste) 18

VI 30-05-78 13: 10 ao largo da I lha da Cabras 19

VI I 26-06-78 2 O : I 5 ao largo da I lha das Cabras 16

V II I 27-06-78 I I : 4 O I I hote das Couves rumo enseada Picinguaba 17

IX 27-06-78 14: 2 O ao largo da I lha da s Cabras 2 I

X 29-06-78 09:40 ao largo da I lha das Cabras 19

XI 16-08-78 10: 3 O ao largo do I I h o t e do Sul 26

X I I 05-09-78 09: 3 ~ rumo I lha Vitôria ( 6M I I ho te do Sul ) 34

X I I I 05-09-78 I I : 00 e n t re I lha das Cabr·as-II ha das Palmas 32

XIV 27-09-78 13 : 3 O en t re I I hot e do Sul - Ponta Grossa do Flamengo 17

XV 17-10-78 12:40 ao largo da I lha Vitôria (Oeste) 46

XVI 18-) 0-78 09: 2 O e ntre I lha das Cabras-Il.ha das Palmas 18

XV I I 10-11-78 I I : O O ao largo da I lha das Couves (Oeste) 20

XV II I 10-11-78 13 : O O I lha da Rapada em direção I lha das Cabras 28

XIX 06-12-78 1 I : O O rumo I lha das Couves ( I 2 M-NE I. Vitôria) 40

XX 07-02-79 09:45 rumo I lha da Rapada ( 1 O M-NE I. Vitória) 37 Y-XI 22-04-79 I I : O O ao largo da I lha Vitôria (Oeste) 47 XX I I 25-04-79 I I : 25 ao largo da I lha Vitória (Oeste) 50 XX I I I 18-05-79 08:00 ao largo I lha das Couves (Leste) 27 XXIV 20-06-79 08:00 11 h a Vitória ru mo I lha das Couves 45 XXV 20-06-79 10: 15 rumo I lha das Co uves (? M-NE I. Vitôria) 42 XXVI 23-08-79 09:00 rumo I lha das Palmas ( 2 M I I ho te do Sul) 35 XXV I I 23-08-79 I I : O O I I hot e do Sul rumo Boqueirão (0,5 M a Les te) 18 XXV I I I 11-09-79 I I : O O I I hote do Sul "rumo Mar Virado 22

Tab

ela

2.

Rel

açio

das

esp~cies,

pro

fun

did

ades

, nG

mer

o de

arr

ast

os

e de

ex

emp

lare

s ex

amin

ados

E 5

p~ C

t E

S

RhÜ

op

lr..t.

Ofl

Odo

l1

[af.

an

$,g

,uaí

.i.n

a.

s p

,

'Rh0

ao

Ju:llt

c4!.

hO

"tL

hU

-i

1.a;

p:te

.'lUyo

x.

:b1Lr-

·v~1to:ó.t!t

U.

'Ra.

Ia.

a.9n

~t.,

{.;:

:{..

{.

Raj

a.

c.Q

..ót

eLtl

au

(

Raja

cy

c.lo

pII

OJt

a.

P6a.

mm

atú

sp

Sljm

p.tu

~Y9.

ia

::tr

uta

Nal

lcú

lC blta6.(..i{etI6<"~

Vlt

.6lja

t -L

I. a

m!'

/t,(

ca

!la.

Gym

nuJt

a.

ait

avcfa

R.i

l1o

pte

,t.a

bO

llaJ.lu~

Gyml'1o-tho~a.:I:

oc.rUatu~

Ha

lte

ng

ufa

C

.fu

p!:

'ot.

l

PeL

ioll

d

ha ~l!uWl'!I (

Anc

ho\l

.~pini1na

BagJ

r.e

ba.g

Jtc

Ge

n,id

el1

6 gOlidl!l!~

Net

um

a

ba.!t

ba.

Syn

od

uõ'

6oetcl!

~

h.a.c

hil1

oC('

.phafu~

m!f(

'p~

Ult

ophy

b!la.~iftCII~(~

MC

lltU

C.-C

-iU6

lIu

bb

ó i

i

Op

hid

.io

ll

110

(b!!

o(I

/;,.

(

Ral

ley

a 6

lutt

l.{.

lIl' .

I~ {~

Po

lti.

ch

th!j

J

tJO

lt(1

~ <

~ ~

(rll

l, ~

Lo

ph

iuJ gaJt't("pitlj~l;~

Ph

Jl.Ü

leto

,'( ~cabn

Ogco

c.l.

'.ph

afu~

\)

(' ~pr"

t (!'

({'

.tu

faJt

ia

p.

' t.i

m(,

.l

P/t<

-Oll

otU

J pUf1(tatu~

Va

ct!

jto

pt(

'ltU

6

v(l

f i

:-,l

jl~

Vip

.t'e

ctl

tum

~vltmú~((1II

V<-

p-!e

c,(J

t-um

Jt

ad U

l f

t'

Vu

ieó

a

UJt (

9a

Ep

üll

.'.p

he{

Il

tv('

at((

~

P!t<

-QCQ

n(u

ó a

'tt'

lIa

(tl

)

Po

ma

tom

uJ

Ja

l ta

do

,

Ch-

tO/t

06C

Clt

lb.'L

ut.

dll!

lj~U

'tU

~

OC

igo

pi ..

. -f(

'j óaft('lI~

Se-

tetl

l.'. Htap{H"'

~

Se.

lenl

.'.

vom

e"

TJt

ach

il'lo

.tuJ

ca'l

ot'

vtu

J

Tlt

ileh

u_'

Luó

filt

ltil

m.<.

PRO

FU

liC

ID

AD

E (

M)

1 Z

15

16

17

I)

I)

AR

RA

ST

O

N.

I V

V

II

X I

V

I I

I V

I!

1

OI o I

OI

04

02

'J

CJ

02

02

08

02

[l,:

04

02

02

.0,2

, J

OI

02

04

05

02

OS

10

06

OI

OI

OI

OI

OI

18

18

XV

I

16

O I

02

O I

03

, 3

03

18

19

xxv

I I

VI

O I

02

02

" OI

OI

08

19

20

2

0

11

OI

04

06

° 5

04

04

OI " O I

<04

_0'1 03

OI

O I

O)

02

'-:V

I t

OI

02

0:1 " O

I

05

06

O I

02

11

22

I X

X

XV

I I

I

O I

O)

03

02

OI

O I

O I

OI

02

O I

O I

O)

OI

OI

02

C 2

0.1

02

O I

26

X I

O I

O I

02

0,2

O I

14

OI

06

2 )

I(.X

111

OI

O I

03

26

1)."

OI

05

28

XV

I1

1

14

O)

O I

02

02

32

)(1

11

O I

01

.02.

((I~

10 ~

,Ol

02

09

02

03

02

02

o'

O I

03

J'

XII

OI

02

03

Oi

~,

O I

35

XX

VI

01

09

')

3)

,o \

2 '5

46

4

) 50

XX

XIX

X

XV

X

XIV

X

V

XX

! X

XII

O I

09

0

9

t1

09

O I

tlfl

lI

5

Oi

10

04

O I

24

'6

50

56

02

O

I

O)

02

0

6

05

C·:

02

O

,

15

03

'3

02

C

)

O)

e)

02

Dl

OI

O I

02

.1

02

O I ., U2

1)

1

o I

DI

14

O)

O I o I

OI

OI

03

04

O I

02

EX

EH

PL

AR

ES

E X

AH

' NA

OO

S

(Te

TA

L)

00

I

011

01

9

05

5

125

00

4

01

4

C I

O

""9

0

21

00

3

::lO

I

00

1

UII

8.0'

-1

00

1

00

I

00 I

02

9

O I

O

02

3

00

8

o' O

10

6

00

I

00

6

02

9

015

00

1

00

2

00

I

06

8

:::21

00

9

02

)

02

1

00

2

00

2

1104

003

00

1

00

)

OO

l

00

4

00

3

(Co

nt.

)

~

O"

O)

O

3 :J

\Il

rt o ()

(\)

OI

:J

O

1\0

.. VI

\)

OI c.

'o

\AI

N

--..

N

\.O

0

0

\AI

(Con

t.)

Lutjat1u~

~lj'la

gfl{

~

Euc.i1106t(lmU~

a'!9

('tl

t{'u

~

fuc

úlO

t. to

mu

6

gll.

ia

EU.9

ef[l

Il'~

sp

{':·o

:ru,·;

d.(!1

I1

'fl.c

:bI(

4'Ü

1fI.a

,l'.:flU

llf O

,J1 ~

t1tl

i.a

it w

m

rOtr.

it,ho

lP'tu

, ~ itl(~ZI

1t.u

lb.r1

t

iP(1fI1a

_da~~!6

<C.O

't!.I\

IlU

fUl.

l' ~.

.D'l'l

:ml{:b

1'a

g'?!

u.:ó

pa_g1

t U~

C.(

et1(

'óc.

i .. aen

a

g/ta

c.;:

({

C {

_II.

,ltu

~

Cyrr

o6

c.i

ol!

Ja

ma

(CC

l16

t6

Cyn

o6

Cto

l1

6tJ

t{a(U

4

CyI1

Ú6

C{'

Otl

V

,(fl

UU

:11

6

J 6 o

thu

6

pa'l

V.i

UH

6

La

ft im

u6

b

lt('

UH

í! p

6

Ma

Cfl

od

ol1

an

cyir

do

t[

Me

nt{

cil'/

Jth

u6

a

me

Ji<

Cllrl

u6

MtC

'wp

og

on

.ia6

~U1!t!'(l'1t{'

Nl'

b'l

Ü

mi.

C'I

op

ó

Op

lU .. Ú

I.m

pU

tlcta

UH

.tm

ut.

Pa

lta

iOtl

Ch

u!;

.U6

6

1[0

.6-<

-(,(

1"1

60

Std

'(t6

l'!t

b

lla

õ.i

(u'1

16

Ü

5.t

d'.r

l.i

ft{'.

1l

m-i

clo

p6

tUm

,blt

,{-r

uI

car

zo:

õ,Q

-<

Um

blt

.in

a

u:l

to..

i.d

(' ~

Mue

lu.6

all.g~l1l'

.úla

('

Up

l';1

(>U

6 pa'tl'u~

Ch

a('

tcd

ipte

ltU

6 ~ab

í!1[

Sp

hylt

ae

n4

p

<cu

dd

'(a

P.<

.ng

uip

e6

b

Jta

}{(.

((lI

lU6

Pclt

co

ph

ü

b'r

ifi(

'Ht,

<-Ó

Th

.i't

6'<

{Op

J

fcp

ido

po

.td

l?6

Scomb"-Itomaltu~

b'la6.<.e,(çn6-<-~

TIt

{.ch

.tu

ltU

6

lq1

tu't

u.ó

Pep

lt.i

fu.ó

pa

ILu

Cd

ha,,

-<-d

ltlt

1j6

C

C'I

tlU

.(U

6

Cyclo

p.ó

ctt

a

ch

:i ttC

l!d(

'tl~

Et'I

LOpU

Clt

o.ó

.óo

tu!

Pa

lta

i.L

ch

thY

6

pa

tag

c"lÜ

u.ó

SrJ

ac.<

.um

m

.tC

!I..

1'tu

m

Sya

I.m

papd~o6.óum

Ve

lte

.cu

t1du

m

Jta.ó

de

Gym

lla

ch.<

.1tU

4 tW

dU

6

Sym

ph

Ult

U6

d

.<.o

me

d.i

al1

Sym

ph

uIL

u6

Je

nyl1

ói

Sym

ph

tOL

U4

p

(ag

u.ó

.ta

Sym

ph

UJt

u6

tJ

tew

ava

6C

ll'

Ba

i:ü

t.ü

ca

pJt

-<-6

cu6

Ste

.ph

at\

ofc

h

úp

idu

6

La

go

ccp

ha

tu6

ia

cv.(

ga

tu6

Sp

ho

cJto

.id

e.ó

p

ach

.(g

u,te

lt

Ch

ito

l!1

yc.

te'l

u6

ó

pit

\04

OI

11

01

14

(ou

01

01

09

1

6

11

01

05

2

2

06

02

01

01

01

04

02

0

5

05

11

03

04

07

01

o 1

02

10

01

07

01

06

01

01 .. .. 03

02

03

07

li

01

01

01

02

08

01

10

OJ

01

07

26

10

01

13

01

09

09

01

01

03

01

02

01

D2

- 16

02

;tliV

-

!I~

1113

01

n 1

20

09

li

46

0.2

O, 0.9

- '4

02

07

03

01

02

07

03

10

05

02

01

07

01

02

08

0

2

01

02

10

03

09

23

01

05

.2

J 4

08

07

38

06

02

02

03

08

o 7

05

04

04

09

0

1

22

03

01

55

04

03

, 3

li

04

02

" C 4

04

01

02

03

02

12

03

04

01

02

02

05

05

'8

02

03

13

05

02

01

01

03

01

19

09

02

09

34

02

01

04

01

29

14

J<]

59

01

05

09

10

0

'6 O

01

03

13

06

12

08

28

'" 01

05

06

01

02

12

03

17

01

01

01

02

04

06

10

01

20

05

03

19

61

04

04

01

01

~4

10

03

16

01

, 8

05

54

14

"4

01

06

O 5

01

02

05

17

01

OI

02

01

I {)

43

01

05

06

02

.

17

02

34

09

0

7

02

1S

3

O

15

01

03

Ob

02

01

01

01

O l

04

02

01

02

01

18

10

0

4

08

o I

81

H

42

01

., 06

17

32

06

16

01

01

01

01

01

0)0

00

)

08

1

OI)

152

0)2

-0'5

0

01

02

0

02

]

22

4

. »1

5

O, 9

07

0

00

7

027

2.6

155

00

2

01

1

56

5

01

5

02

i

13

7

01

6

00

1

0:2

8

00

9

01

7

00

1

01

0

00

3

003

00

I

011

O I

"

00

9

06

1

01

6

00

1

08

4

017

00

3

00

2

035

03

0

01

2

008

033

01

0

QO~

~

3 _

136

z O z l>

-t

O

~

Mo ~

Vl

1111

O

-O

111

C O

-u

(1)

X

(1)

li) ......

111

C

:J

111

.c­

-....J

148

área. Ainda que pequena, a amplitude de variação da profundidade (12-50 m) per­mite mostrar que esta ê fator limitante para a distribuição de certas especies. Lo phlU-6 gev.,;tno phlj-6U-6 eM e!l1.UC.UU-6 hubb-6ü, por exempiô, ocorreram apenas em profun­didades iguais ou superiores a 30 m. Benvegnu-Lê (1978) refere a ocorrência dessas espé~ies entre Torres e Chuí, sempre em profundidades superiores a 50 m. Outras especies mostram ter ampla distribuição na área, como e o caso de alguns Sciaenidae - Me.VLtJ.LÚUthu-6 ameJÚc.al1U-6; M<.CJtopogol'Ú.lU ÓWtvúeJÚ e PaJLalol1c.hUJtw bJta-6~e.l1úÁ. Essas três especies fõr?m as mais abundantes, sendo que PaJtalOftC-n.WtU-6 bJta-6~el1-6Á.J.l foi a mais

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 32 (2) ,1983 2 ""+ •

freqüente e abundante. Entre oS Chondrichthyes, foram mal.S

freqüentés ê abundantes ZapteJttjx bJteviJto-6~, Raja aga-6-6izü e NaJtc~l1e. bJta-6~e.lt6u •

Algumâs espécies, quer pelágicas, quer visitantes ocasionais do fundo, fo­ram iguaÍmehte abundantes; porem, como não foi ên~ontrada evidência de hábitos demersais, Ó pequeno numero examinado o foi apenas para controle, não havendo relação com sua freqüencia em cada co­leta. ~ esse, por exemplo, o caso de CYU1..omljc.teJtU-6 -6piI10-6u.6 e de PltiOl1o.:t.u.-6 pUI1~ que, de fato, alcançam fre­qüência da ordem de 20 a 30 exemplares por arras~o em determinadas áreas.

Lista sistemática das espécies

Classe CHONDRICHTHYES

Ordem LAMNIFORMES

Família CARCHARHINIDAE

Rhizopltionodon .ta.tand e i (Valenciennes, 1841)

Ordem SQUATINIFORMES

Famíl ia SQUATINIDAE

Squa.tina sp.

Ordem RHINOBATIFORMES

Famíl ia RHINOBATIDAE

Rhinoba.to-6 holtR.e..tii (Müller & Henle, 1841)

Zap.te.ltyx blte.vilto-6.tlti-6 (Müller & Henle, 1841)

Ordem RAJIFORMES

Família RAJIDAE

Raja aga-6-6izii (Müller & Henle,

Raja ca-6 ,te..t naui Ribeiro, 1907

Raja cycR-opholta Regan, 190 3

P-6ammoba.ti-6 sp.

Symp.tellygia acu.ta Garman, 1877

Ordem TORPEDINIFORMES

Família NARCINIDAE

1841)

Naltcine. blta-6i.tie.n-6ú (Olfers, 1831)

Ordem MYLIOBATIFORMES

Família DASYATIDAE

Val.>lja.til.> amelticana Hi ldebrand & Schroeder, 1928

Família GYMNURIDAE

Gymnulta aR-.taveR-a (Linnaeus, 1758)

Família RHINOPTERIDAE

Rlúnop.telta bonal.>U-6 (Mitchill, 1815)

Nome popular

Cação-frango

Cação-anJo

Raia-viola

Raia-santa

Raia-chita

Raia-santa

Raia

Raia-emplastro

Treme-treme

Raia

Raia-borboleta

Ticonha

(Cont. )

NONATO e.t M. são Paulo: peixes: fauna

(Cont. )

Classe OSTEICHTHYES

Ordem ANGUILLIFORMES

Fa mí li a MURAENI DAE

Gylllvlctho!tax occLi'atufl Agassiz, 1 83 1

Ordem CLUPEIFORMES

Fam íli a CLUPEI DAE

Ha~cngufa cfupcoia (Cuvie r , 1829)

Pcficl/a hanolc('!ti (Fowler, 19171

Fa míl ia ENGRAULIDAE

AI/choa ~pill ,i~e~a (Valenciennes, 1848)

Ordem SILUR IF OR ME S

F am íli a ARIIDAE

B:upc bag"L1! (L inna eus, 1766)

GCI/úlClt6 qClliden6 (Va l enc i ennes, 1839)

Nctuma ba"Lba (Lacépede, 1803)

Ordem MYCTrlPHIFORMES

Família SYNODONTIDAE

Sljnodu~ '1(1CtCII~ (Linnaeus, 1766)

T !t a cll { 1/ o C C P 11(( C I{ ~ m y c' lê S (F o r s t e r, 1 8 O 1 )

Ordem GADIFORMES

Família GADI DAE

U1uphyci~ b'La~itic, l/si-6 (Kaup, 1 858)

Família MERLUCCIIDAE

,1,1 r 'L i' u c c i [( ~ IIl! b b s ii M a r i n i , 1 93 3

Família OPHIO II DAE

O p 11 i di (' 11 I1 c' f b 'U' (' h i (p u t r, a rn , 1 874 )

R (( 1/ r y a '1 f [( 1/1 i 1/ r 11 s i s (R i b c i r o, 1 9 O 3 )

Ordem BATRACHOID I FORMES

F am í lia [1!>TRACHOIDIDl\[

T','I(Ic!I-tILI Is 1.l('~,'S;flS"lli'16 (Valencicnnes, 1837)

Ordem LOPHI IFORMES

Fa mí lia LOPHIIDAE

Lophiufl ga-6tlLophyflufl R ibeiro, 1915

Fa mília ANTENNARIIDAE

PhlLyvtetox ~scabelL (Cuvier, 1817)

Fa mília OGCOCEPHALIDAE

OgcoccphaCufl vCflpntiU,o (Linnaeus, 1758)

Ordem SYNGNATHIFORMES

Fa míli a FISTULARIIDAE

Fistu iaüa pcUlllba Lacépede , 1 803

Ordem SCORPAENIFORMES

Família TRIGLIDAE

PU: OHO tlL-6 plutC ta tlL-6 (B 1 och, 179])

149

Moréia-pintada

Sard i nha-ca scuda

Sa rdinha-prata

Sardinh a-boca -de-cobra

Bag re-bande ira

Bagre-urutu

Bagre-branco

Peixe-laqarto

Peixe-laqarto

Abrótea

Merluza

Manqanq<Í-l iSfl

Peixe-diabo

Peixe-sapo

Peixe-morcego

Trombeta

Cabrinha

(Cont . )

150 Bolm Inst oceanogr., S Paulo, 32(2), 1983

(Cont,)

Ordem DACTYLOPTERIFORMES

F a m í I i a DA C T YL O P TE R I D A E

Vactlj ,fc.ptC!1l1,5 voUtCl.f!,5 (Linnaeus, 1758)

Ordem PERCIFORMES

Família SERt<ANIDAE

V i. p { (!, c t 'w 1/1 '10" YI1 06 lWI (L i n n il e u s. 1 766 )

V i p (I C c t~ ((1)1 ,'UI d <- (( r c ( o, LA o Y & G a i 111 a r d , 1 82 4 )

Vlifl!-6 {(U~<9(( Cuvi",r, 1829

EP<-II CP{zC('I16 fl-<VC,CltU-6 (Valenci(,lnnes, 1828)

Fa míli a PRIACANTHIDAE

P'!i CLCOIIti!U -6 a![(!,llatU-6 Cuvler, 1829

Fa mília POMATOMIDM

PCI/I {[tL'HlU -I H(Ct((tO,'L (Linn<l\l\J5, 1,66)

Fa mília rARANGIDAE

C{z C('1C,H,C'lIlb 'w ,-I c!I ,'LIIH('tu5 (~iflni>euS , 1766)

(1 [ < 0 (' I-' C i t n 6 a C { (' IL 6 (B I o ç h, 1 7 ~ 3 )

S('I:,'II\' Htapillll-<-,5 (Mitchil!, 1815)

S (' t l' IL (' \' (' lil C ,1 (L i n n a e u 5, 1 75 8 ) T'1CL C{z<-IIU(U'> ClHc,e -iVlU6 (Liflfli>eLjê, 1766)

T1ac!l((1U6 fatllam,<, Nlehols, 1920

Fa m í I i a LUT JAN I DAE

LUtjCUtLO -Iljlla9 '1i5 (LinnaeLj~, 175 8)

Fa míl ia GERREIQAE

E L( c { 11 (I 5 t Otll U -6 a'L 9 c, 1/ t c, U 6 8 a i r q & G i r a r d, I 8 5 5

E L( C i li (, -I t (' 111 LI -6 (] LI C a (e lj v i e r, I 8 J O )

EU9c1 ,1t'-S sp,

Fa míli a POMA DASY IDAE

C (' 11 c' ri L' fi 11 (> b i C i -I (L i n n a e u 5 , I 7 5 8 )

H((('HlUlOIL st't-<atLltJ1 (Linna\lLjs, 1758)

01tl/('P1<-It<-5 'lubc", (Cuyier, 1830)

PC'II1CLdaslj-l CO'LVtll{(c)(lftIllL-6 (Steindachner, 1868)

Fa míli a SPARIDAE

Pa0'cU-l PC(9~U6 (Linnaeus, 1758)

Família SCIAENIDAt::

C't('IIC'-IC{cU'ltCt 9,aC{t'ici'l"IILU, (Metzelaar, 1919)

CIjIlC'-Ici"1I JaIiICL{Cl'116i-l (Vi'li Ilant & Bocourt, 1883)

C''jl l(',-Iciell ~t~ ,(at((~ (Cuvier, 1829)

C Ij 11 C' S c i " 1/ \' i '[(' se " 1/ S (C U \I i fl r, I 83 O )

7 H' P ( -I t IIU 6 IH! ~ c' i p { 1/1/ i -I (e lj v i e r, I 830)

L (( ~ ( '/I U <, {1 ~ l' V ( Cc' P -I ( C u v i e r, I 83 O )

.'-I((c~,'d,'11 ClltcuCc,dr'l l (Bloch &, Schneider, 1801)

,\il' 11 t i c i ~'1 t,U -I t1 tlIl' '1 i C CL 1/ :: <, (L i n n a e u 0;;, I 7 5 S )

.'-iic~('p(' (),'"i,\ -I 'íll';lI i c'1 { (pesnlarest, 1823)

!cJl' b " (-I '11 i c '1,' I,' 5 ( C u v i e r, I 83 O )

(1 :.l! I { l' -I C i (' li 1-'[(1: C t (( t i <, <, { iH (I ~ M e e k & H i I d e b r il n d, I 9 2 5

P,nct,'L'<t C:,U1U-l u1LniC;"ltsi-l (Steindachner, 1875)

Cabra-bode

Michole·da-areia

Michole·da-areia

Mariquita

Ch e r n e

Olho-de-cão

Enchova

Palombeta

Guaivira

Peixe-galo

Peixe-galo

Pampo-amarelo

Xixarro

Vermelho

Carapicu

Carapicu

Cariltinqa

Roncador

Corcoroca

Corcoroca

Corcoroca

Pargo

Ci'lngauã

Goete

Maria-mole

Pe s c a d a - c a m b u c u

Tortinha

Oveva

Pescada-f og uete

8etara

Corvina

P,cs cad,]- b ana na

Cangauã

Maria-Iuiza

(Cont,)

,-----_ .. ,-----------

NONATO e.t al. São Paulo: peixes: fauna

(Cont.) Std:i'-z~c~ b '[((~(I'( CH ~i-6 (Schultz, 1945)

Sfr2(-i(ct mic~rp~ (Steindachner, 1864)

Ulllb'liH(( C({Jll'~(l( Berg. 1895

U 'li b t i 11 a c (' ~ c ( d c ~ (C LI V i e r, I 8 3 O )

Família MULLIDAE

MueCU-6 af[genf,{IWC Hubbs & Marini, 1933

Upeneu-6 paft\'u-6 (Poey, 1853)

Família EPHIPPIDAE

Chac tod-<-ptef[ll~ ~abc.ft

Família SPHYRAENIDAE

S P 111; 'I a l' 11 (( S P .

Família MUGILOIDIDAE

(6rous$onet, 1782)

p{lIgu-Zpl.'6 b'[a~d'ia;IU,~ ClJvler

Família PERCOPHIDIDAE

P(''iC(I)J11{~ b'[«~-<-e{(,II)(~ Quoy & Gairnard. 1824

Farnil ia GEMPYLIDAE

Thyf[~i trp~ ec.)J-<-dopo-<-dc~ (Cuvler, 1832)

Família SCOMBRIDAE

s C em b ê 'l L' /li(' '[LL 6 b '[ a.~ i C -<- C II ~ ,( 6 C o 1 1 e t te, R u s s o &

Zavala~Carnin, 1978

Família TRICHIURIDAE

T'[ i C I1 ( u '[ U) e c p t [( 'LU 6 L i n n a eu s, 1 758

Família STROMATEIDAE

Pep'liCu~ pa,'tU (Linnaeus, 17 58)

Ordem PLEURONECTIF ORMES

Família BOTHIDAE

C' -<- til(( '[ i c /L til Y ~ C C 'uw tu ti (G ü n t h e r, 1 880 )

CycC('pHtta cltittcf1dcll{ (flean, 1895)

Et'lopll!' C'l('B(,tu~ Jordan & Gilbert! 1882

Pa'[aeichtlly~ patagol1-<-cu6 Jordan & Goss, 1889

Syacium mic'[u'[um Ranzani, 1840

Syacium y)((p-iCCo!,llm (Linnaeus, 1758)

VCf[ccUlldum 'ta-ó-iCe Jordan, 1891

Farnília SOLEIDAE

GI/mll{(c!I,iHI6 I'ud((!' Kaup, 1858

Família CYNOGLOSSIDAE '

Symphul1u6 diomrdiallLd (Goode

Symphuftu)., i"-1I1j1l6-<- Evermann &

& Bean, 1885)

K~ndqll,

Symp/lllftU6 pragu ,!'-<-a (Bloch & Schneider ,

SymphU'lu .5 tft"-WaVlUac Chabanaud, 1948

Ordem TETRAODONT I FORMES

Farnília BALISTIDAE

19 O 7

180 1 )

BaC ,ütC6 Capft-i6cu~ Gmelin, 1788

Stephal1oecp.~6 hi-ópid(IÓ (L i nnaeus, 1758)

Famíl ia TETRAOPONTIDAE

L,'lgoccpharl16 Caev-zgatu-ó (Linnaeus, 1766)

SpllOC.fto -idc9 pach-iga-6.teft (Müller & Troschel, 1848)

Família OIOOONTIDAE

Ch-iC ('l1Iucte'lu~ ~pin('~U6 (Linaeus, 1758)

Cangauã

Cangauã

Chora-chora

Corv ina -riscada

T r ilha

T r ilha

Enxada

Bicuda

Mixole-coati

Tira-vira

Lanceta

Sororoca

Espada

Gordinho

Linguado

Linguado

Linguado

Linguado

Linguado

Linguado

Linguado

Solha

L í ngua-de - mu I a to

Língua-de-mulato

Língua-de-mulato

Língua-de-mulato

Peixe-porco

Peixe-porco da pedra

Baiacu-arara

Baiacu-papa-isca

Baiacu-de-espinho

151

152

A bibliografia utilizada na identifica­ção das espécies inclui essencialmente Cervigôn (1966), Fischer (1978), Figueiredo (1977), Figueiredo & Menezes (1978), Menezes & Figueiredo (1980) e Menezes & Benvegnú (1976).

Sempre que conhecido (ou existente) o nome vulgar como adotado na região, é referido; erttretanto, é assaz freqüente que um mesmo nome vulgar seja atribuído a muitas espécies que dif erem considera­velmente entre si, como, por exemplo, o caso dos "linguados".

Resumo

Na execução de um programa de levanta­mento das faunas demersal e epibent3nica da plataforma do litoral norte do Estado de são Paulo, foram tomadas , em um perío­do de dois anos, 28 amostras da fauna de fundo, utilizando-se redes tipo ott~~­,ÚLC<w-t , abrangendo a área compreendida entre as ilhas Anchieta, Vitôria e das Couves.

A despeito do pequeno tamanho das re­des - 30 pés na tralha de bóia -, os re­sultados, quanto a número e diversidade dos peixes encontrados na área, parece­ram ser muito significativos e justifi­car a comunicação atual.

Um total de 97 especies de peixes, tanto ósseos quanto cartilaginosos, foi obtido em 28 capturas controladas, du­rante os anos de 1978 e 1979. A família melhor representada fo i , como previsto , a dos Sc iaenidae; porém, representantes de Rajidae , Bothidae e Cynoglossidae f o­ram também abundantes. Lo phi~ gctóvwphlj,ótLó e MmucutLó hubbÚA- ocor­reram apenas em profundidades acima de 30 m, o que concorda com sua dis t ribui­çã~ conhecida na costa do extremo sul do pa~s.

Uma lis ta sistemática das espec ~es e seus nomes populares, quando disponí veis, é dada.

Agradecimentos

à Funda~ão de Amparo ~ Pesquisa do Esta­do de Sao Paulo, pelo apoio dado através de auxílio (Proc. 75/1060) e Concessão de bolsa a um dos autores (Proc. 77/1257).

Referências hihliográficas

BENVEGNÚ-LE:, C. d(;-' Q . 197'3. Distribuição dos peixes teleósteos marinhos demer-

Bolm Inst. oceanogr o , S Paulo, 32 (2), 1983

sais na plataforma continental do Rio Grande do Sul. Tese de àoutorado. Universidade de são Paulo, Instituto de Biociências, 94 p.

CERVIGON, F. M. 1966. Los peces mar~­nos de Venezuela o Estaciôn de Inves­tigaciones Marinas de Margarita " Ca­racas~ Fundaciõn la Salle de Ciencias Naturales. Vals o I e 11, 951 p.

FIGUEIREDO, J. L. 1977. Manual de pe~­xes marinhos do sudeste do Brasil . l. Introdução. Cações, raias e quimeras. são Paulo, Museu de Zool og ia da USP, 104 p.

& MENEZES, N" A" 1978 . Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil . 11. Teleostei (1). são Paulo, Museu de Zoologia da USP, no p.

1980. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. III. Teleostei (2). são Paulo, Museu de Zoologia da USP, 90p.

FlSCHER, W., ed. 1978. FAO s pe cies identification sheets for fishery purposes. Western Central Atlan t ic (fishing area 31 ). Rome, FAO! vols 1-7, pag o varo

MENEZES , N. A. & BENVEGNÚ , G. de Q. 1976. On the wpecies of the gent~S Slpl1phuflU,ó from th e Brazilian coas t, with de­scr i pti on of two ne\v species (Osteichthyes, Pl eu ronec tiformes , Cynog lossid ae ). Papéis avulsos Zoo l., S Paulo, 30(1 1):137-170.

& FIGUEIREDO, J. L. 1980. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. IV. Teleos t ei (3). são Paulo , Museu de Zoolog i a da USP, 96p.

(Receb ido 03-dez-1982; ace it o 26-out-1983)