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MySPORT_Book, Estúdio13 para Cristiane Santos Blanch, corredora
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Fotos Guto Gonçalves Texto Yara Achôa E13
Por meio do esporte, a jornalista Cristiane Santos Blanch
passou a acreditar que pode ir além em tudo na vida
COrrer é pOder!
“Todos somos atletas. A diferença é que alguns de nós estão treinando e outros não”
George Sheehan
Realização
São Paulo - SP
www.estudio13.com.br
©Copyright 2013 by Yara Achôa e Guto Gonçalves
Delicadeza nos gestos e nas
palavras, determinação
no olhar, força de vontade para agir: assim é Cristiane
Santos Blanch. Mãe de dois
filhos, jornalista, corredora,
maratonista.
Yara Achôa e Guto Gonçalves
APRESENTAÇÃO
Há 11 anos, quando começou a flertar com o esporte, a jornalista Cristiane Santos Blanch não imaginava que um dia chegaria tão longe.
Ela nunca tinha sido fã de atividade física, vivia uma rotina seden-tária e brigava com a balança quando deu o start com a natação. “Busca-va uma atividade para me sentir mais disposta e, claro, para emagrecer”, conta. O incentivo para começar a correr veio do marido, Ricardo. “Eu não conseguia fazer nem 400 metros”, lembra.
Sem orientação específica, Cris fazia seus treinos em academia. E descobriu um mundo novo quando se aventurou pelas corridas de rua. “A primeira prova foi em 7 de setembro de 2002, em um percurso de 7,2 quilômetros. Foi difícil completar, mas no final a sensação foi de ‘missão cumprida’. Senti um bem-estar incrível”, lembra, com brilho nos olhos.
Correr é poder!
“Nunca fui boa em basquete, vôlei ou qualquer esporte.
Mas me encontrei na corrida. Percebi que é uma atividade que só depende de mim:
eu me dedicando, consigo chegar
onde quero”
Entusiasmada, ela tratou de buscar um novo desafio: en-carar 10 quilômetros. “Completei a prova em 1h18m. No dia seguin-te, porém mal conse-guia andar”, confessa.
Aos poucos, foi evoluindo e melhoran-do a velocidade. Os sonhos também foram crescendo. Depois de várias provas curtas, decidiu encarar 21 qui-lômetros. A estreia foi
na Meia Maratona do Rio, em 2004. E mes-mo com o diagnóstico de uma pubeite (lesão na região da virilha), recebido uma semana antes, ela foi lá e fez: completou em 2h58m.
Em 2005, a jor-nalista procurou orien-tação adequada às suas corridas e entrou para o grupo do trei-nador Marcos Paulo Reis. A partir daí seu histórico de lesões diminuiu e ela conse-guiu evoluir.
Certa vez, em uma viagem a traba-lho, aproveitando a oportunidade de es-tar na capital francesa justamente na época da Maratona de Pa-ris, acabou correndo 21 quilômetros por lá. “Foi lindo!”
E alguns meses depois encarou a Meia Maratona de Buenos Aires, quando cravou a marca de 2h14m. Para o alto e avante!
O auge de seus feitos na corrida acon-teceu em 2007, quando completou a Maratona da Disney. “Para quem tinha sido sedentária, conseguir correr uma maratona foi muita su-
peração. Concluir esse desafio, com o tempo de 4h44m, me deixou imensamente feliz”. Logo depois da maratona, Cris engra-vidou da primeira filha e parou de correr por
um tempo, para reor-ganizar a vida. E em 2008 voltou com tudo. No ano seguinte, retomou a ideia de cor-rer distâncias maiores. Novamente fez a Meia do Rio, em 2h20m.
“Sinto um super orgulho das minhas conquistas”
“Quero evoluir sempre, melhorar meus tempos nas provas, mas acima de tudo quero terminar bem”
Com a gravidez do segundo filho, em 2010, veio uma nova parada. Mas Cris, que não desiste nunca, voltou às corridas no ano seguinte. E em 2012, outra vez retomou seu projeto de meias maratonas. "Foram praticamente três começos: o primeiro, lá atrás, quando dei efetivamente os primeiros passos e os outros dois, após as gestações".
Como ela consegue dar conta das atividades profissionais, familiares e esportivas? "Fácil não é, mas com força de vontade e organização a gen-te consegue. Eu treino três vezes por semana, à noite, e procuro fazer tudo perto de casa. Também conto com a preciosa ajuda de meu marido, que se reveza nos cuidados com as crianças", conta a jornalista.
Recentemente, Cris adicionou mais dois motivos de orgulho à sua lista de conquistas. “Bati meus recordes pessoais nos 21 quilômetros, na Meia Maratona da Corpore, com o tempo de 2h05m, e nos 10 quilôme-tros, no Circuito Athenas, fechando em 56m12s”.
Entre seus próximos projetos estão correr a Meia Maratona de Buenos Aires e mais uma maratona. “Estou com 34 anos, gostaria de fazer outra maratona antes dos 40, para melhorar meu tempo.”
"A corrida é meu tempo, meu espaço"
“Treinar para uma maratona é duro, é cansativo. Mas mostra
que você é capaz de tudo”
“Às vezes eu penso que não nasci para correr. Mas eu gosto de correr e busco melhorar meu desempenho”
“Nunca pensei em desistir, mas nas vezes em que me lesionei fiquei triste. Senti aquele baque...”
“Meus filhos me vêem correr e sempre pedem para que
eu traga medalhas para eles”
“Estou correndo porque sei que vou chegar lá!”
“Para mim, o grande aprendizado da corrida é a sensação de poder ir além.
Vejo que se eu me esforçar, posso dar um passo a mais e depois outro e mais outro...
Se eu trabalhar para uma coisa, eu consigo realizá-la. É uma lição
que a gente leva para vida”
Texto, fotos e edição Yara Achôa e Guto Gonçalves
RealizaçãoEstúdio13
www.estudio13.com.brTel. (11) 2478-1029 | (11) 99722-1505
Espaço reservado para as próximas conquistas
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Cristiane Santos Blanch: é mãe, espo-sa, filha; trabalha, cuida da família e da casa, sai com os ami-gos. E ainda arruma tempo para correr. Já encarou inúmeras provas, das mais diversas distâncias, inclusive uma marato-na. Corre porque gosta. Corre porque sabe que vai chegar lá!