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Corte de energia de consumidor inadimplente CONCEITOS, LEGISLAÇÃO E INTERPRETAÇÕES.

Corte de Energia de Consumidor Inadimplente

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Apresentação sobre corte de energia de consumidor inadimplente tendo em vista a legislação vigente em 2014 no Brasil

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Corte de energia de consumidor inadimplente

CONCEITOS, LEGISLAÇÃO E INTERPRETAÇÕES.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteLegislação – Lei Nº 8.987, de 13 de Fevereiro de 1995.

Esta lei dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

Capítulo II

DO SERVIÇO ADEQUADO

Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

§ 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteLegislação – Resolução Normativa Nº 414/2010

CAPÍTULO XIV

DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO

Seção III

Da Suspensão Precedida de Notificação

Art. 172

A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo:

I - não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica;

II - não pagamento de serviços cobráveis, previstos no art. 102;

III - descumprimento das obrigações constantes do art. 127; ou

IV – inadimplemento que determine o desligamento do consumidor livre ou especial da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, conforme regulamentação específica.

V - não pagamento de prejuízos causados nas instalações da distribuidora, cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica;”

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Corte de energia de consumidor inadimplenteLegislação – Resolução Normativa Nº 414/2010

§ 1° Na hipótese dos incisos I a IV, a apresentação da quitação do débito à equipe responsável, no momento precedente à suspensão do fornecimento, obsta sua efetivação, ainda que se trate de quitação intempestiva, ressalvada, nesta hipótese, a cobrança do consumidor pelo serviço correspondente à visita técnica.

§ 2° É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento.

§ 3° Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda deve ocorrer com intervalo mínimo de 30 (trinta) dias entre a data de vencimento da fatura e a data da suspensão do fornecimento.

“§ 4° Após a notificação de que trata o art. 173 e, caso não efetue a suspensão do fornecimento, a distribuidora deve incluir em destaque nas faturas subsequentes a informação sobre a possibilidade da suspensão durante o prazo estabelecido no § 2°.

§ 5° A distribuidora deve adotar o horário de 8h às 18h, em dias úteis, para a execução da suspensão do fornecimento da unidade consumidora.”

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Corte de energia de consumidor inadimplenteLegislação – Resolução Normativa Nº 414/2010

Art. 173

Para a notificação de suspensão do fornecimento à unidade consumidora, prevista na Seção III deste Capítulo, a distribuidora deve observar as seguintes condições:

I - a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de:

3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou

15 (quinze) dias, nos casos de inadimplemento.

II - a informação do prazo para encerramento das relações contratuais, conforme disposto no art. 70; e

III - a informação da cobrança do custo de disponibilidade, conforme disposto no art. 99.

§ 1° A notificação a consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo deve ser feita ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual/Distrital, de forma escrita, específica e com entrega comprovada.

§ 2° A notificação a consumidor titular de unidade consumidora, devidamente cadastrada junto à distribuidora, onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica, deve ser feita de forma escrita, específica e com entrega comprovada.

§ 3° Na suspensão imediata do fornecimento, motivada pela caracterização de situação emergencial, a distribuidora deve notificar o consumidor a respeito do disposto nos incisos II e III deste artigo, de forma escrita, específica e com entrega comprovada.

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Direito

“A vida do direito não tem sido lógica: tem sido experiência. As necessidades sentidas em todas as épocas, as teorias morais e políticas que prevalecem, as intuições das políticas públicas, claras ou inconscientes, e até mesmo os preconceitos com os quais os juízes julgam, têm importância muito maior do que silogismos na determinação das regras pelas quais os homens devem ser governados. O direito incorpora a história do desenvolvimento de uma nação através dos séculos e não pode ser tratado como se compreendesse tão somente axiomas e corolários de livros de matemática. De modo a se saber o que é o direito, deve se saber o que ele tem sido e qual a tendência que há de se transformar. Deve se consultar alternativamente a história e as teorias jurídicas existentes.”

Oliver Wendell Holmes Jr

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Interpretação

“Ato de explicar, esclarecer, dar o significado do vocábulo, atitude ou gesto, produzir por outras palavras um pensamento exteriorizado; mostrar o sentido verdadeiro de uma expressão; extrair de frase, sentença ou norma, tudo o que na mesma se contém”

(MAXIMILIANO, 2002, p. 7)

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Jurisprudência

A jurisprudência pode ser conceituada tanto em termos gerais quanto pela ótica do caso particular. Sob a primeira perspectiva é definida como o conjunto das soluções dadas pelos tribunais as questões de Direito.

Para a segunda, denomina-se Jurisprudência o movimento decisório constante e uniforme dos tribunais sobre determinado ponto do Direito.

“A Jurisprudência possui, na atualidade, três funções muito nítidas, que se desenvolveram lentamente: uma função um tanto automática de aplicar a lei; uma função de adaptação, consistente em pôr a lei em harmonia com as ideias contemporâneas e as necessidades modernas; e uma função criadora, destinada a preencher as lacunas da lei“

Marcel Nast

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Dignidade da pessoa humana

“temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos”

Ingo Wolfgang Sarlet

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Cláusula Pétrea

Dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais.

Seria possível eliminar as cláusulas pétreas através da substituição de toda a constituição.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Um relacionamento que possui uma relação muito forte com o princípio constitucional da dignidade humana é aquele existente entre o consumidor e a empresa concessionária de energia elétrica.

O serviço fornecido pelas concessionárias de energia elétrica é um serviço que garante condições fundamentais de vida humana.

A energia elétrica é um dos serviços considerado indispensáveis a vida

Cumpre o papel de assegurar o acesso ao cidadão a direitos fundamentais e garantir que o ser humano viva de modo, mesmo que minimamente, digno.

Tanto é verdade que nossos legisladores, colocaram a energia elétrica no rol de serviços considerados essenciais, conforme se observa na Lei 7. 783/89 (Lei da Greve) e em outras portarias ministeriais.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

A lei 8987/95, em seu artigo 6º, diz:

“Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários”

E também:

“Não se caracteriza como descontinuidade de serviço a sua interrupção em situações de emergência ou após prévio aviso” quando houver o inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

A interpretação simples da norma mencionada poderia levar à conclusão de que bastaria o inadimplemento e o prévio aviso do consumidor para que fosse autorizado o corte no fornecimento de energia elétrica.

Contudo, sendo este um serviço que se presta a assegurar a dignidade humana, a interpretação necessariamente deve ir além.

O entendimento do Superior Tribunal de Justiça era no sentido de que o corte no fornecimento de energia elétrica como meio de obrigar o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, “extrapolaria os limites da legalidade” e feriria a cláusula pétrea da dignidade humana.

Portanto, não poderiam as empresas fornecedoras de energia elétrica compelir o usuário ao adimplemento por meio do corte no fornecimento do serviço. Restaria a estas companhias apenas a possibilidade de utilização dos meios ordinários de cobrança para garantir o recebimento das quantias em atraso.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Este entendimento jurisprudencial, em que pese repousar sobre o fortíssimo argumento de ferimento da cláusula pétrea da dignidade humana, sofreu uma reinterpretação ao longo do tempo.

Argumentos como o impacto da inadimplência dos usuários frente ao grande sistema de pagamento e fornecimento de energia foram bastante relevantes. Argumentou-se que o inadimplemento em larga escala causado pela impossibilidade de se cortar o fornecimento de energia atentaria contra o próprio interesse público, na medida em que toda a coletividade restaria prejudicada pelo inadimplemento individual de certos usuários.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Atualmente, a jurisprudência do próprio Superior Tribunal de Justiça é favorável a possibilidade do corte no fornecimento em casos de inadimplemento. Para tanto, é necessário atender-se a dois requisitos: que haja o aviso prévio ao consumidor e que o inadimplemento seja menor do que 90 dias.

A jurisprudência assumiu, essa nova vertente, não admitindo o corte por inadimplência, quando se tratar de débitos antigos.

O corte de energia elétrica pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo, sendo inviável (abusivo), pois, a suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos, devendo a companhia utilizar-se dos meios ordinários de cobrança.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

O primeiro requisito encontra-se justamente na Lei das Concessões (Lei 8987/05). Já o segundo requisito encontra-se na Resolução de nº 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Lei das Concessões:

“Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.”

Resolução de nº 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

“I - a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de:

3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou

15 (quinze) dias, nos casos de inadimplemento.”

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Sobre o tema, importante precedente é aquele contido no Agravo Regimental RESP 963.990/SC, que afirma:

"É lícito à concessionária interromper o fornecimento de energia elétrica se, após aviso prévio, o consumidor de energia elétrica permanecer inadimplente no pagamento da respectiva conta" (Lei n.º 8.987/95, art. 6.º, § 3.º, II). [2]

O Ministro Relator Luiz Fux, apesar de acompanhar o entendimento majoritário do Tribunal, afirma que, no seu entendimento particular, “o corte do fornecimento de serviços essenciais - água e energia elétrica - como forma de compelir o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, extrapola os limites da legalidade e afronta a cláusula pétrea de respeito à dignidade humana, porquanto o cidadão se utiliza dos serviços públicos, posto essenciais para a sua vida”.

Portanto, o mesmo permanece solidário ao entendimento tradicional anterior, de que não se deve admitir o corte de energia como meio de compelir o pagamento de tarifa porquanto esta assegura a cláusula pétrea de respeito à dignidade humana.

Portanto, o entendimento atual de que é possível a suspensão no fornecimento de serviços essenciais é majoritário, mas não se trata de entendimento unânime.

Agravo Regimental: um recurso judicial existente nos tribunais com o intuito de provocar a revisão de suas próprias decisões.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Outro tema sensível é o de corte de energia que afeta os entes públicos. Todos os entes da administração direta e indireta são, em determinado momento, usuários de serviços essenciais, tais como a energia elétrica. Pode ocorrer, ocasionalmente, de um destes entes públicos encontrar-se inadimplente perante as concessionárias de energia elétrica.

Nestas hipóteses, a jurisprudência inicialmente previu que seria possível a suspensão no fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência do “Estado-consumidor”, pois os demais usuários sofreriam com os efeitos da inadimplência do Poder Público, o que poderia ocasionar uma mora continuada e um mau funcionamento do sistema de energia.

Mora: cumprimento defeituoso da obrigação quanto ao tempo, lugar ou forma previamente convencionados

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Posteriormente, este entendimento tradicional evoluiu, a ponto de atualmente não se admitir a suspensão de energia nas “unidades públicas essenciais”, como hospitais, pronto-socorros, escolas e creches, como citado abaixo:

 ”A suspensão do serviço de energia elétrica, por empresa concessionária, em razão de inadimplemento de unidades públicas essenciais - hospitais; pronto-socorros; escolas; creches; fontes de abastecimento d'água e iluminação pública; e serviços de segurança pública -, como forma de compelir o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, despreza o interesse da coletividade.”

Este entendimento jurisprudencial consolidou-se com base no princípio da continuidade do serviço público, que em conflito com o disposto no artigo 6º, § 3º, II da Lei nº 8.987/95 deverá prevalecer considerando-se o interesse da coletividade.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteInterpretações

Posteriormente, este entendimento tradicional evoluiu, a ponto de atualmente não se admitir a suspensão de energia nas “unidades públicas essenciais”, como hospitais, pronto-socorros, escolas e creches, como citado abaixo:

 ”A suspensão do serviço de energia elétrica, por empresa concessionária, em razão de inadimplemento de unidades públicas essenciais - hospitais; pronto-socorros; escolas; creches; fontes de abastecimento d'água e iluminação pública; e serviços de segurança pública -, como forma de compelir o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, despreza o interesse da coletividade.”

Este entendimento jurisprudencial consolidou-se com base no princípio da continuidade do serviço público, que em conflito com o disposto no artigo 6º, § 3º, II da Lei nº 8.987/95 deverá prevalecer considerando-se o interesse da coletividade.

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Corte de energia de consumidor inadimplenteConclusões

Logo, fica clara a necessidade de um política social dentro do setor elétrico, que busque atender os mais carentes, sem onerá-los demasiadamente, com tarifas reduzidas, conforme a necessidade de cada um.

Quando houver a suspensão de eletricidade, que seja efetuada 90 (noventa) dias após o vencimento da primeira fatura devida, evitando o sufocamento dos usuários e respeitando, por conseguinte, o princípio da boa-fé, da proporcionalidade e, de certa forma, o da continuidade.

Por fim, é essencial a busca de uma sociedade livre, justa e solidária, devendo o juiz, ao analisar o caso concreto, voltar seu olhar para este objetivo, bem como atender aos fins sociais a que a lei se destina e às exigências do bem comum, somente assim estaremos diante de uma justiça válida, pois, se ficarmos restritos às leis e resoluções, certamente teremos, uma justiça manchada.

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Bibliografia

http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/28564/e-possivel-o-corte-no-fornecimento-da-energia-eletrica-por-inadimplemento-da-obrigacao-de-pagamento-do-consumidor

http://jus.com.br/artigos/3849/a-suspensao-do-fornecimento-de-energia-eletrica-por-inadimplencia-do-usuario

Resolução Normativa ANEEL nº 418, de 23.11.2010

http://www.portalbrasil.net/2013/colunas/direito/janeiro_01.htm

Lei 8987/95

http://www.sociologiajuridica.net.br/lista-de-publicacoes-de-artigos-e-textos/66-historia-e-teoria-do-direito-/99-afinal-o-que-e-direito

http://www.noradar.com/o-que-e/o_que_e_jurisprudencia.htm

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Dúvidas?

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Obrigada