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PUBLICO FEDERAL de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Comiss80 de Politico Urbana e Ambiental PROCESSO INTERESSADO Presid6ncia CAU/BR ASSUNTO Proposta de projeto dc lei sobre normas e procedimentos para fiscalizagao de wonsabilidadcs em desastres e/ou acidentes ditos 'naturais DELIBERAgAO N ' 033/2017 CPUA-CAU/BR A COMISSAO DE POLITICA URBANA E AMBIENTAL -- CPUA-CAU/BR, reunida ordinariamente emBrasilia-DF, na side do CAU/BR, no dia 29 de novcmbro de 2017, no uso dascompctencias que Ihe confercm o art. 105 do Regimento Inferno do CAU/BR, apes anfilise do assunto em cpigrafe, e Considerando que compete a Comissio dc Politica Urbana c Ambiental propor, apreciar c dcliberar sobre materia de cargter legislative, normativo ou contencioso em tramitagao nos 6rgaos dos poderes Exccutivo, Legislativo e Judiciario, relacionadosa politica urbana c ambiental; Considcrando a sugestao de pauta complementar para a Comissio dc Politica Urbana e Ambiental trazida pda Presidfncia do CAU/BR na 43' Reuniio Ordingria da CPUA; Considerando o pareccr da conselheira Ana de CfissiaAbdalla Bernadino sobre o tema. DELIBEROU I -- Aprovar o parecer em anexo rclativo a proposta de projcto de lei sobre normas c procedimentos para niscalizagao de responsabilidades em desastres e/ou acidentes ditos 'naturais' 2 -- Encaminhar esta deliberagao para Presid6ncia do CAU/BR e a Assessoria Institutional e Parlamentar do CAU/BR para conhecimento e devidas provid6ncias. Brasilia -- DF, 29 dc novembro de 2017 MARIA ELIANA JUBE RIBEIRO Coordenadora LUCIANO NAREZI DE BRITO Coordenadora Adjunta LUIS HILDEBjtANDO FERREIRA PAZ Membro JOSE ALBERTO TOSTES Membro ANTONIO LUCIANO DE LIMA GUIMARAES Mcmbro -e4'D, .=-xo f----:< Seton Comercial Sul (SCS), Quadra 2, Bloch C Ed. Serra Oourada, Salas401 a 409 I CEP: 70.300-902 Brasilia/DF I Telefone: (61) 3204-9500 www.caubr.gov.for l

CPUA-CAU/BR...2004. nio define como desastre natural os delizamentos de encostas, o tipo de desastre que mais ocasiona vftimas fatas no Brasil. Sugere que seja utilizada a definigao

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PUBLICO FEDERAL

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politico Urbana e Ambiental

PROCESSO

INTERESSADO Presid6ncia CAU/BR

ASSUNTO Proposta de projeto dc lei sobre normas e procedimentos para fiscalizagao dewonsabilidadcs em desastres e/ou acidentes ditos 'naturais

DELIBERAgAO N ' 033/2017 CPUA-CAU/BR

A COMISSAO DE POLITICA URBANA E AMBIENTAL -- CPUA-CAU/BR, reunida ordinariamente

em Brasilia-DF, na side do CAU/BR, no dia 29 de novcmbro de 2017, no uso das compctencias que Ihe

confercm o art. 105 do Regimento Inferno do CAU/BR, apes anfilise do assunto em cpigrafe, e

Considerando que compete a Comissio dc Politica Urbana c Ambiental propor, apreciar c dcliberar

sobre materia de cargter legislative, normativo ou contencioso em tramitagao nos 6rgaos dos poderes

Exccutivo, Legislativo e Judiciario, relacionados a politica urbana c ambiental;

Considcrando a sugestao de pauta complementar para a Comissio dc Politica Urbana e Ambiental

trazida pda Presidfncia do CAU/BR na 43' Reuniio Ordingria da CPUA;

Considerando o pareccr da conselheira Ana de Cfissia Abdalla Bernadino sobre o tema.

DELIBEROU

I -- Aprovar o parecer em anexo rclativo a proposta de projcto de lei sobre normas c procedimentos para

niscalizagao de responsabilidades em desastres e/ou acidentes ditos 'naturais'

2 -- Encaminhar esta deliberagao para Presid6ncia do CAU/BR e a Assessoria Institutional e

Parlamentar do CAU/BR para conhecimento e devidas provid6ncias.

Brasilia -- DF, 29 dc novembro de 2017

MARIA ELIANA JUBE RIBEIRO

Coordenadora

LUCIANO NAREZI DE BRITO

Coordenadora AdjuntaLUIS HILDEBjtANDO FERREIRA PAZ

Membro

JOSE ALBERTO TOSTES

Membro

ANTONIO LUCIANO DE LIMA GUIMARAES

Mcmbro

-e4'D, .=-xo f----:<

Seton Comercial Sul (SCS), Quadra 2, Bloch C Ed. Serra Oourada, Salas 401 a 409 I CEP: 70.300-902 Brasilia/DF I Telefone: (61) 3204-9500

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SERViCO PUBLICO FEDERAL

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbane e Ambiental

Anexo DELIBERAgAO N ' 33 /2017 CPUA-CAU/BR

Parecer relativo a Proposta de projeto de lei sobre normas e procedimentos para fiscalizagao de

responsabilidades em desastres e/ou acidentes ditos 'naturais'

Conselheira relatora: Ana de Cfssia Moraes Abdallah Bernardino

HISTORICO

A materia cm cpfgrafc vcio a cxame dcsta Comissio a partir de iniciativa da Presid6ncia do

CAU/BR no initio do ano de 2016, que a sugeriu como paula complementar a ser tratada pda CPUA-

CAU/BR, tendo em vista a necessidade de detectar responsabilidades sobre ocupag6es em areas de

risco, homo tamb6m limitar as decis6es de leigos em cargos de chefia que se op6em a pareccrcs t6cnicos

estruturados a partir de atribuig6es privativas.

Em 4 de maio de 2016, a CPUA-CAU/BR solicitou uma pesquisa relativa ao fema a Assessoria

dc Relag6es Institucionais e Parlamcntares do CAU/BR (AIP-CAU/BR) cm relagao ao pontos de pauta

complementar trazido pda Presid6ncia do CAU/BR, por meio da Deliberagao CPUA-CAU/BR n '

003/2016.

Em 30 de maio de 2016, a A]P-CAU/BR cnviou o mcmorando CAU/BR n ' 008-2019-A]P a

CPUA-CAU/BR listando alguns dispositivos constitucionais e legais acerca da temftica da

rcsponsabilidade civil, destacando:

l Constituitao Federal de 1988: traz cm seu $6', artigo 37, a responsabilidadc do Estado

.4rf 37 6..,)

$ 6' As pessoas juridical de direito pablico e as de direito privado prestadoras de

servigos pablicos responderao polos datos que seng agentes, nessa qualidade,

causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o respottsdvet nos

castes de dojo ou culpa.

Neste ponto, o Supremo Tribunal Federal, ja estabcleceu que:

A responsabilidade do Estado, embora objetiva por forma do disposto no art. 107

da EC 1/1969(e, atualmente, no $ 6' do art. 37 da Carta Magna), ndo dispense,

ob-viamente, o reqtlisito, tamb6m objetivo, do nero de causalidade entre a aQao ot{ a

omissdo atribuida a sams agentes e o dario cctusado a terceiros

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i4-95002

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SERVE

ConselhoPUBLICO FEDERAL

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

Ainda na carta de 1988, no capitulo relativo ao Meio Ambicnte, encontram-se as seguintes disposig6es

.4rt. 225. (...)

$ 3' As condutas e atividades consideradas lesivas ao memo ambience sQeitarao os

in$'stores, pessoas $sicas ou juridical, a sanQaes penais e administrativas,

independentemente da obrigagao de reparar os danes causados.

2 C6digo Civic: dcdica trtu]o pr6prio a Responsabi]idadc Civil, iniciando-se com a seguintc

rcdagao:

Art. 927. Aquele que, por ato ilicito (arts. 186 e 187), causal dario a oun'em, Pca

obrigado a repaid-lo.

Pardgrclfo Qnico. Haverd obrigagao de reparar o dana, indepertdeYttemente de

culpa, nos castes especi$cados em lei, ou quando a atividade normalmente

desenvolvida peta atttor do dario implicar, por stla natureza, cisco para os direitos

de ottUem.

3. Politica Nacional do Meio Ambiente objeto da Lei n '. 6.938, de 31 de agosto de 1981: o artigo

14 inspirou o artigo 225 da Constituigao, arima transcrito. Nestes termos, a Constituigao

recepcionou de forma exprcssa que quem deixar de tomar as medidas necessgrias a prescrvagio

ou corregao de danos ambientais deverf repara-los ou indcniza-los, independentemente de

culpa:

Art. ]4. Sem prejuizo das penalidades definidas peta legislaQao federal, estadual e

municipal, o ndo cumprimento das medidas necessdrias a preservagao ou corregao

dos inconvenientes e danes causados peta degradaQao da qttalidade ambiental

stljeitard os transgressores:

$ 1'. Sem obstar a aplicaQao das penatidades previstas nests artigo, d o poLuidor

obrigado, independentettlente da exist6ttcia de culpa, a indertizar ott reparar os

datos causados ao meld ambience e a terceiros, afetados por sua atividade. [...]

Quando ao levantamento de proposig6es legislativas sobre a responsabilizagiio em desastres ou

acidcntes naturais, a AIP-CAU/BR nio encontrou na pesquisa por palavras quaisquer mat6rias que

cnglobassem o tema especificamente. A maioria das mat6rias dos projetos de leis sobre o assunto disp6e

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PUBLICA FEDERAL

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

sobre transfer6ncias de recursos para ag6cs dirigidas is vitimas de desastres. Foram averiguadas a

cxistCncia de IO (dez) proposig6es na Cfmara e 3 (tr6s no Senado).

Na sequ6ncia de reuni6es ordingrias realizadas em 2016, a CPUA-CAU/BR distribuie realizou

a anglisc dos projetos dc lei levantados pda AIP-CAU/BR. Os projetos de Lei tamb6m foram

organizados de acordo com sous tomas principais:

1. Recursos financeiros;

2 Sistema de informag6es para monitoramento;

3. Comunicagao; e

4. Definigao dos eventos que sio considerados desastre natural, para fins de liberagao do Fundo de

Garantia do Tempo dc Scrvigo (FGTS).

Jg os pareceres foram divididos em tr6s catcgorias

1. Contrgrio ao PL;

2 Favorgvel, mas nio pcrtinente para questao da rcsponsabilizagao;

3 Favorfvel ao PL e pertinentc para questao da responsabilizagao

A Comissiio concluiu que, apesar de estarem ligados a questao dos acidcntes naturais, a maioria

projeLos de lei tratavam especificamente a questao dos recursos financeiros e nio englobavam o fmbito

da responsabilizagao. A tabela a seguir aponta, em resume, as conclus6es das anflises realizadas peta

Comissgo. Destacam-se como Projetos dc Lei pertinentes, quc poderiam dar subsidios para a discussio

da malaria no fmbito da Comissio:

e PLP 154/2015, PL 978/201 1 e PLS 00227/2011, por poderem ser considerados

homo ag6es para subsidiar os Municfpios na prevengao dcsse Lipo de acidentes.

e PL 6964/2013 e PL 7343/2010, por discutirem a questao da definigfio do que se

trata desastres naturais.

e PLS 749/2015, por definir o termo desastre natural ocasionado ou nio pda

agro humana.

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Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

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PROJETO/AUTOR EMENTA

PI,P154/2015

MiguelHaddad -

PSDB/SP

Altera a Lei Complementar n101. de 4 de maio de 2000.para estabelecer que a Lei deDiretrizes OTCamentgriasdeverf dispor sabre previsaode destinagao de recursos paraprevengio e combats adesastres naturais e inc6ndios.

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Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

Prop6e as emissoras deradiodifusio sonora e desons e imagenscontroladas direta ouindiretamente pda Uniiio,Estados e Municipiosdeverio destinar parcelada programagao paraveicular informag6essabre previsao do tempo,riscos de ocorr6ncia defen6menos clim6ticos de

significativo impacto,medidas preventivas paraevitar os efeitos danosos

disses eventos, agnes aserum adotadas em casode situagao de emerg6nciaou calamidade,campanhas de combats aocupagao desordenada dosolo e temas conexos, naforma da regulamentagao

PL1229/201 1

Altera a Lei oo 4.117. de 27 deagosto de 1962, obrigando asemissoras de radiodifusio

mantidas polo Poder Ptiblico adestinar parcela daprogramagao para veicularinformag6es meteoro16gicas etomas conexos.

O referido PL niocontribuirf para asolugao dos problemas esugere contato com odeputado autos do PLpara que a materia possaser encaminhada daforma como 6 devida.

ANA DE cAsSiAABDALLA

SilasCgmara -PSC/AM

Comunicagao

Contrgrio

O art. T do Decreto5.113, de2004. nio define comodesastre natural osdelizamentos de encostas,o tipo de desastre quemais ocasiona vftimas

fatas no Brasil. Sugereque seja utilizada adefinigao prevista naClassificagao eCodificagao de DesastresCobrade.

PL6964/2013 Altera a Lei Do 8.036. de ll de

maio de 1990, que "disp6esobre o Fundo de Garantia do

Tempo de Servigo '', paradefinir desastre natural. nocaso de movimentagao daconta do FGTS.

LANA JUB£ Poderg ser feita a

sugestao de insergao daobrigatoriedade de umlaudo para atestar que odeslizamento de encostaacidente foi realmente foinatural ou advindo de

uma ocupagao indevida

Definigao doseventos que sioconsiderados

desastre natural,

para fins deliberagiio do

Fundo de Garantiado Tempo de

Servigo (FGTS

Desastres

na RegiaoSerrana do

Rio deJaneiro

Favor6vel, comressalvas. Pertinente

por discutir a questaoda definigao do que

se trata desastresnaturais

Insert no a alfnea d noinciso XVl: os eventosconsiderados desastres

naturais, para os fins desteinciso, sio os vendavaisintensos, muito intensosou extremamente

intensos, tempestades,ciclones tropicais eextratropicais, furac6es,tuf6es, tornados e trombas

d'6gua, precipitag6es degranizo, enchentes ouinundag6es graduais oubruscas, enxurradas,alagamentos, inundag6eslitorineas provocadas pdabrusca invasio do mar e

deslizamentos de encostasou quedas de barreiras.

PL7343/2010 Altera o inciso XVI do art. 20

da Lei Ro 8.036, de ll de maiode 1990, para definir oseventos que silo consideradosdesastre natural, para fins deliberagao do Fundo deGarantia do Tempo de Servigo(FGI'S).

SenadoFederal -MarceloCrivellaPRB/RJ

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LANA JUBE

Favorfvel. comressalvas. Pertinente

por discutir a questaoda definigao do que

se trata desastres

naturais

Poderf ser feita a

sugestao de insergao daobrigatoriedade de um[audo para atestar que odeslizamento de encostaacidente foi realmente foinatural ou advindo deuma ocupagao indevida

Definigao doseventos que s80considerados

desastre natural.

para fins deliberagao do

Funds de Garantia

do Tempo deSewigo (FGTS

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Consilho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

Art. 2' A L.ei n" 12.340,de 2010, passa a vigouracrescida do seguinteartigo:Art. 13-A. A Uniio

transferirg, anualmente,aos Municfpios quetenham secretarias

municipais de maoambiente emfuncionamento e defesacivil constitufda, recursosfinanceiros em montante

equivalents a vintepor canto das cotasrespectivamenteintegralizadas no FundoEspecial paraCalamidades Ptlblicas -FUNCAP. observado oclisposto no art. 9o destal£i.Parggrafo tinico. Osvalores transferidos nostermos deste artigo servoexclusivamente aplicados,polos Municipios, nacriagao e manutengiiode nticleos de combats acatAstrofes natumis.

(NR)

O recurso federal nioresolve as quest6es domuntcipio, Ja que acalamidade acontece naesfera municipal. Opinaque os recursos devemcontinual sendo geridospolo Governo Federal,pols independente dotamanho da calamidade.o Governo Federal dove

dar suporte. Questionacoma eases 20%o seriamdistribuidos polosMunicfpios.

LUCIANOGUIMARAES

PL978/201 1

Acrescenta art. 13-A a Lei Ro12.340, de lo de dezembro de

2010, para tornar obrigat6ria atransfer6ncia de recursos do

Fundo Especial paraCalamidades Ptlblicas -FUNCAP aos Municipios.

favorfvel epcrtincnte, pods ser

considerado com uma

agro para subsidiar osMunicipios naprevengao de

acidentes.

FernandoJordio -

IMDB/RJ

Recursosfinanceiros

A divisio destes 20%pode ser insignificantequando distribufdosentres todos osMunicipios.

O grande problema em serepassar os recursos parao Municfpio 6 adificuldade de

fiscalizagao da aplicagaodeste recurso.

Art. 2o O caput do art. 4oda Lfi B.o 12.340, de I ' dedezembro de 2010, pashaa vigour com a seguinteredagao:;Art. 4' Sio obrigat6rios e

autom6ticos, nio sujeitosa qualquer tipo decontingenciamento, os

repasses de recursos daUniio aos Estados e aoDistrito Federal e aos

Municfpios para aexecugao de agnes deprotegao e apoio isfamflias atingidas porcatfstrofes climfticas e

para recuperagao dasareas atingidas pordesastre natural,

observados os requisitos eprocedimentos previstosna Lfi n.o 12.608, de lOde abril de 2012

Estabelece a obrigatoriedadede repasses autom6ticos derecursos da Uniiio aosEstados. Distrito Federal eMunicipios para a execugiiode agnes locais pararecuperagao das areasatingidas por desastre natural.Explicagao: Altera a Lei n '12.340, de 2010.

PL291/2015

LUCIANOGUIMARAES Repasses automiticos

podem facilitar desviosde verbas para corrupgao

ValmirAssungao

PT/BA

Recursosfinanceiros

favorfvel, mas nio 6pertinente

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SERVI(0 PUBLICA FEDERAL

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comiss80 de Politica Urbana e Ambiental

Altera a L.ei Do 12.340. de lo

de dezembro de 2010, que'disp6e sobre o Sistema

Nacional de Defesa Civil -SINDEC. sobre astransfer6ncias de recursos paraag6es de socorro, assist6nciais vi.timas, restabelecimentode servigos essenciais ereconstrugao nas areasatingidas por desastre, e sobreo Fundo Especial paraCalamidades P6blicas. e daoutras provid6ncias'', parasocorrer agricultoresfamiliares atingidos pordesastres naturais.

PL1220/201 1

SenadoFederal -

GleisiHoffmann

LUCIANOGUIMARAES

Destaca que o proletopode ser aplicado nasareas de agricultura desubsist6ncia pr6ximasaos perimetros urbanos

Docu mento/Proposigao deOrigem: PLS 85/2011

Recursosfinanceirosfavor6vel, mas ngo 6

pertinente

PROJETOS DE LEI DO SENADO FEDERAL

PROJETODE LEI

DOSENADON' 00492,de 2013SenadorEduardo

Amorim

Art. I ' O art. 779 da Lei Rol0.406, de 10 de janeiro de2002 (C6digo Civil), passa avigour acrescido doseguinte paragrafo tinico:'Art. 779. Paragrafo inico.A cobertura dos seguros deautom6veis devergcompreender,obrigatoriamente,

Acrescenta paragrafo tinicoao art. 779 do C6digo Civil,a fim tornar obrigat6ria, nosseguros de autom6veis, acobertura de danos causadospor desastres naturais.

JOSE ALBERTOTOSTES

PLS consolida aldo queja faz parte do teor da

materia de coberturas de

seguros no Brasil,

Recursosfinanceirosfavorfvel, mas ngo 6

pertinente

Altera o inciso XVI do art.20 da Lei Do 8.036. de ll demaio de 1990, para permitiro levantamento dos

dep6sitos realizados naconta vinculada do Fundo

de Garantia do Tempo deServigo (FGTS), em faso dedesastre natural nio

ocasionado pda agrohumana ou crime ambiental

de larga proporgao.

PROJETODE LEI

DOSENADON' 00749.de 2015

SenadorRandolfe

Rodrigues

apresenta-se a presentsproposigao, para que a leipossibility a liberagao dosdep6sitos do FGTS, quandoo desastre natural decorrer

de comportamento humano,assim homo na hip6tese decrime ambiental de larvaproporgao.

JOSE ALBERTOTOSTES Adiciona o termo

'ocasionado ou nio pdaagro humana, conforms

disposto emregulamento, ou crime

ambiental de larvaproporgao, observadas as

seguintes condig6es'

favorgvel e

pertinente, pods serconsiderado paradeterminagao do

termo desastre naturalocasionado ou nio

pda agro humana

Recursosfinanceiros

Aponta que a normacriadora do FS (Lei

12.351/2010) parececorreta na sua forma de

estruturagao, prega autilizagao do principal

em aplicag6esfinanceiras que retornem

para a geragao futura,destacando que a

atividade petrolffera 6altamente degradante aomeio ambiente e que osacidentes trazem graves

consequenciasambientais, nio s6

locals, mas que podemse estender por anos.

Altera as Leis n' 9.478, de 6

de agosto de 1997, e n'12.351. de 22 de dezembrode 2010, para garantir queparte dos recursos dosroyalties e do Fundo Socialsejam destinados paraprevengao de desastresnaturais ou provocados porvazamento radioativo, bemcomo para o atendimentodas populag6es e areasatingidas por essesdesastres, e da outrasprovid6ncias.

PROJETODE LEI

DOSENADON' 00227,de 2011

JOSE ALBERTOTOSTES

favorgvel e

pertinente, pods serconsiderado com umaagro para subsidiar os

Municipios naprevengao de

acidentes.

Recursosfinanceiros

SenadorWalter

Pinheiro

Seton Comercial sul (scs), Quadra 2, Bloch c - Ed. Serra Dourada. Salas 401 a 409 I CEP: 70.300-902 Brasilia/DF I Telefoi

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' 1) 3204-9500 8

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SERVE(0

Conselho

PUBtiCO FEDERAL

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Comissio de Politica Urbane e Ambiental

Em fevcreiro de 2017, em reunigo ordiniria da CPUA-CAU/BR foi definido que a AIP-

CAU/BR solicitaria uma pesquisa sobre o tema junto aos consultores da Cfmara.

Em margo de 2017, a Consultoria Legislativa da Area XI Meio Ambiente e Tomas Afins da

Cgmara dos Deputados emits estudo t6cnico que conclui:

(..), entende-se que o 6bice principals resportsabilizaQao polos desastres ndo reside

rta Jnlta de ltormas quito ettlbora sempre se posen aperfeigod-tas em porttos

especi$cos --, mas na sun baixtt aplicngiio e na de$cieute .Fsculizagiio da atuagiio

nos responsdveis por esse aplicagiio. Obviamente, ndo se quer aqua colocar coda a

culpa nos ombros dos servidores do Poder Executivo e das entidades a eLe

vinculadas, mesnto porque sdo sabidas as djfictttdades que en$'entam em termos de

recttrsos materials e humanos, Glam de baixos saldrios e pianos de carreira nem

sempre atraentes. Mas sdo rtecessdrias, sim, major integragiio entry os tliversos

setores do servigo phblico, tnaior transparancin nos amos admittistrutivos e a efetivu

responsabilizagiio dos goverttatttes com base nos instrlutientos ttormntivos

existentes, anterionnente referidos, cont eventuais apellfeigoamelttos.

Existem diversas proposiQ6es em tramitagao na Cdmara dos Deptttados que, cano

trarisformadas em tei, poderiam aperfeigoar os instrtt)}lentos normativos existentes,

objetivando atender aos requisitos anteriores. (. ..) Com relagEio a transparancia dos

alas adntinistrati'pos, hd inimeras proposiQ6es em tramitagao, nas mats diversas

areas.

Todavia, ntesnto que today essas proposig6es sejam transformadas etta !ei, kinda

tissim permtutecerd o problems de Jundo, (!ual sega o do cumprimento das norntas,

cont Q devida $scalizagao de sua uplicagiio polos ugentes phblicos e governuntes e

tla responsabilizagdo destes em casa de polo ou culpa. Coma citado artteriormente,

Itoje etn dia ja 6 possivel incrimittar mundaldrios municipals, tttediattte t6cnicas tle

sensoreamento remoto, por sua omissdo quando it ocupag€io irregular de areas de

cisco. Da mesma forma, dave ser apurado, conforme citado, o uso de crit6rios

inadequados na selegdo das propostas de pre'penQao a desastres, que Beta a

destinagao de 'perbas para tocais memos necessitados e a apticagao ine$ciente e

ineFtcaz desses recursos.

No casa de empreendimento, okra, servigo otl atividade sttjeitos a licenciamento

ambiental, a16m da exigancia de avatiaQao de cisco no dmbito dos estudos

ambientais, dove ser estittulladn n intplantagiio tle cottselhos estaduais e ntunicipais

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tle tneio ambiettte cont porter deliberativo, comojd ocorre em boa parte dos Estados

brasileiros, se possivet com pat'ticipaQao paritdria dos diversos segmentos socials, o

que contribuird para a maier participaQao do cidaddo e a detnocratizaQiio nas

tontadas de decisdo quanto a projetos de interesse comum. Destaforma, em vez de

recoLherem freqtlentes critical por sells atom por parte da sociedade civil e do seton

produtivo, os governantes trardo eases segmentos para compartilhar as decis6es que

cifetam a 'vida de todos.

Ainda com relaQao ao licencialnento ambientat, causal extreme inquiettlde as

tentativas atuais de, nos tr6s niveis da FederaQdo, .flexibilizat' esse processo

administrative que, fetal ou bem. tem fido um dos pilates do controls alttbiental no

Pats nas iltimas tr6s d6cadas. Ent razdo da gt'ando demartda por Licenciamento e da

baixa oferta de pessoal para artaLisd-lo. vdrios Estados e Murticipios vQm

Jlexibitizando suds normal ambientais, substituindo a licenga at7tbientat peta simpler

autorizag€io ambierttat, a qual, na maioria das vezes, tem natureza declarat6ria. Em

otltras palavras, atividades e empreendimentos (lue servant vistoriados eliscaliza(tos

palo 6rgfio alnbietttal pnssnnt n it€io tttais o ser, peta memos de forma obrigat6ria, a

parter da mena declan'aQao do eTttpreendedor de que cumpt'e a LegislaQao ambiental,

o que nem sempre(ou quash nunca) corresponde d realidade, au nentanllo o cisco

(te desastres.

Por Pm, entende-se que os cottselltos de Jiscalizag€io pro$ssional [levem ter unt

paper memos reativo e tttais pi'ontivo. A atuaQao de conselhos como o Crea e otttros

Hilo dove se restriitgir it sitnples entissiio de ARTS(ou instruntentos jortnais

setnelltantes) e h apuragiio de responsabili(fades depots (lila o desustre ja secoitsulttou. Ela dove ittcluir Hilt acompattltatttento mats estrito (ta ntividade

pro$ssioital ntedialtte t6cnicas conte a andlise documelttnl, visitns in loco,

ttuditorins e ittspeg6es, con#orme recomendaQao do TCU. Tamb6m devem ser

estimulados pt'ogramas para certi$cagao de produtos, sistemas e rotulagem

ambientale a avatiaQao da con$ormidade. A adoQEio de not'mas tfcnicas em todos os

setores em qtle ipso deja possivel favorecerd o estabelecimento de protocotos de

$scalizaQiio e, por efeito, a responsabilizaQao dos agentes pQblicos e privados em

casa de desasUes.

Em 2 dc agosto dc 2017, na 58' Reuniiio Ordinfria da CPUA-CAU/BR fui dcsignada como

relatora do fema, que passo a analisar a seguir.

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/\ll/\lllDEJ

Infelizmente no Brasil muitos dos desastres e/ou acidentes ditos 'naturais' ocorrem

sistematicamente, ocasionando graves consequencias, sociais e econ6micas. O maior problema deriva

da ocupagao irregular de areas de risco, somado a coniv6ncia e inoperancia fiscalizat6ria do poder

publico. Existem normativos legais suficientes para coibir a prgtica, bem como para a responsabilizagao

dos governantes. Mcsmo assim, o quc se vC 6 a falta de comprometimento dos mandatgrios municipais

em empreender ag6es que visem, senio a extingao, a retragao da ocupagao dessas areas problemfticas.

Nesse sentido 6 bastante interessante a ideia da "responsabilidade urbanistica", proposta polo

colega Jose Antonio Limos dos Santos, conselheiro do CAU/MT, c que seguramente dove ser

encaminhada por asta comissio come contribuigao para debate e anglise na pr6xima gestao sobre o

fema. A16m dela, 6 importante destacar os avangos realizados por instituig6es, como o pr6prio Conselho

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, CAU/BR e a Confcderagao Nacional dos Municipios, CNM, no

sentido de disponibilizar dados t6cnicos e concisos sobre desastres naturais

Tamb6m corrobora com dais medidas a responsabilizagao de profissionais, conforms previsto no

C6digo dc Etica c Disciplina do CAU/BR, aprovado pda Rcsolugao n ' 52, de 6 de setembro de 2013,

que prev6 como principios, recomendag6cs e regras, o respeito a legislagao urbanfstica vigente, a

contribuig£io para a boa qualidade das cidades e do ordenamento territorial e a consideragao ao impacto

social e ambiental de suas atividades profissionais

1. Proposta de criagao de uma lei de responsabilidade urbanistica

Proposta sugerida polo conselheiro do CAU/MT Jose Antonio Limos dos Santos, que consists na

criagao de uma lei de responsabilidade urbanistica, nos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal,

baseada na criagao de um cadastro t6cnico ou um mapa de ocupagao para alguns indicadores de controle

urbano, como por exemplo, o n(Imero de moradias em areas de risco (areas alaggveis, encostas, linhas

de alta tensao, gasodutos, etc.), em Areas dc Preservagao Permanente, em areas pablicas (pragas, areas

para equipamentos pablicos, etc.) ou areas parceladas fora da Zona Urbana. A existCncia de tais mapas

t6cnicos subsidiaria uma avaliagiio anual da expansao ou retrag£io desscs indicadorcs, possibilitando

estabelccer metal anuais de rctragao e punir severamente aquelas autoridades, em especial prefeitos que

ao final dos mandatos deixassem expandir estes ntlmeros.

2. Banjos de dados

Por meio dc um projeto em desenvolvimento pda coordcnadoria dc geotecnologia do Centro de

Scrvigos Compartilhados do CAU, a partir do cruzamento de dados do Servigo Geo16gico do Brasil

(CPRM) e do SICCAU, ja 6 possivel obter dados de RRT emitidos em areas de cisco.

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Segundo seu site oficial, o CPRM "ilzfegra o Programs hvac'Iona/ de Gear o de discos e Respos/a a

Desastres do Governs Federal (PPA 2012-2015), tends coma atribtligao mapeat' areas de cisco

geot6gico, classi$cadas coma de muito alto e alto, relacionadas principalmente com movimentos de

massa e inundaQaes, em 821 municipios brasileiros pt'ioritdrios. Todo o acervo de dados d

disportibilizado para(5rgaos e instituiQaes do governo federal, de estados e de municipios que atuam na

prevengao e no )noYtitoramento de eventos climdticos catastr6$cos, visando coYttribuir pat'a a redugZio

dos datos e para a diminuiQao das perdas, de vedas e materials, relacionadas aos desastres naturais.

Tais dados ja estio disponibilizados no Sistema de Intelig6ncia Geogrlifica do CAU (IGEO) e sio

uma importance ferramcnta no auxilio is equipcs de fiscalizagao dos CAU a coibirem o exercicio da

arquitctura e urbanismo em areas de risco

c c lo nqn£n . avu1;: App i8 Bca.+ a R-'ii-S&.slauAR n huqHa

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Areas de Rico (BR}

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Figura 1: Tela do IGEO de dados de RRT em area de risco

Ha tamb6m um importante banco de dados organizado pda Confcderagao Nacional dos

Municipios (CNM) sabre desastres naturais, denominado "Observat6rio dos Desastres", assim

definido:

0 0bservat6rio dos Desastres 6 um portal desenvotvido pda ConfederaQao

Nacional de Mtlnicipios para que os Restores municipals possum acompanhar,

monitorar e avatiar a implementagao da Politica Nacional de ProteQao e Defesa

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Civil(PNPDEC) nos municipios brasileiros, a parter do levantamento e

compartilhamento de dados e in$ormagaes das realidades locals.

A parter do levantamento e consolidaQao exaustiva de dados e in$ormaQ6es sabre o

terra, o observat6rio visa kinda:

0 promoter banco de publicaQ6es contends levaritamento de dados e

in#ormagaes das anormalidades provocadas por desastres naturais nos

municipios brasileiros, disponibilizando-os eletronicamente por meir de

portalpublicado na internet;

disponibilizar publicagaes de estudos e pesquisas voltadas d sensibilizagao

de restores, pro$ssionais em protegao e defesa civil e sociedade civil, bem

homo, a construQ€io de um arcabouQO t6cnico con$dvel de critical e

sttgestaes a PNPDEC e gems instrumentos;

disponibilizar a Con$ederagao Nacional de Municipios material t6cnico-

institucional para o debate federativo dos tomas abordados peso

Observat6rio. com especial en#oque, na pt'opositut'a de alterag8es e

sugestaes voltadas ao aprimoramento da PNPDEC e demais Leis;

0

0

0 Fortalecer a Gestdo de Riscos de Desastres - ence os diversos stores do

Sistema Nacional de Protegao e Defesa Civil SINPDEC, com o prop6sito

de promo'per a culture de gerenciamento, monitoramento, resposta,

preparagao e prevengao de discos de desastres em todos municipios

brasile iron .

d ALcangar a poputaQao e a media para ampliar a divulgagao a importdncia

de friar no'pas politicos pablicas de proteQao e defesa civil, promovendo a

mtldanga cultural de prevengiio e conscientizagao da comunidade e de

restores na busch de Cidades Resilientes.

Divulgar a descetttratizaQao de recursos Jinanceiros dos gaston sofridos

pecos mtlnicipios na gestao de discos de desastres naturais das agnes de

prevengao, resposta e reconstruQao de cendrios clfetados.

Difundir(programas municipals, propostas, projetos, planejamento),

criadas e realizadcis de boas prdticas municipals de aQijes de protegao e

defesa civil.

D

0

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+ + (3 l€) mw.desastln.cnmoQ-b

App 18 $xa,R e Raul.i€aujCAUBR

Desk;strep s50 resulados de eventos advasos. nabiras ou pravocados polo twnem sobre um cen8no vt+)Havel. causando grave peltuiba£io aoftKlcionarrunto de uma comtnklade socicdade al\rotvcndo extatsivas petdas e dlnos humaios. matena6. etondtvxos al amheNa;s. (in excede a suacapacidade de bda com o

PAIN EL DE CON 'mote

Figura 2: Tela da pggina web do Observat6rio dos Desastres naturais - CNM

Tais banjos de dados devem ser divulgados a fim de auxiliar gestores e indicar responsabilidadc dos

gestores ptlblicos. No entanto, a anglisc dc tais dados, mapas c indicadores relativos a areas de cisco s6

serf possivel a partir da formagao de cquipcs t6cnicas qualificadas cm todos os municipios brasileiros.

Ressalto, tamb6m, a importancia da anglisc aprovagao de projetos arquitetura e urbanismo nas

prefeituras ser feita por profissionais arquitetos e urbanistas, a fim dc evitar quc crit6rios ngo t6cnicos sc

sobrcssaiam no ordenamento territorial e seja possivel identificar com mats facilidade, a

responsabilidade por ocupag6es urbanas irregularcs.

O CAU devs trabalhar em conjunto com os gestores para garantir a presenga de arquitetos c

urbanistas nas prefeituras.

Conclusio

Conforms exposto, concluo que jf exists uma s6rie de ferramentas e normativos legais para

monitoramento de areas de risco, bem como a responsabilizagao de governantes e profissionais no caso

de desastres nessas areas (seja por conivencia, seja por omissao), ngo sendo pertinenLe, no meu

entendimento, a elaboragao de um Projeto de Lei especifico sobre o tema.

Todas as medidas listadas exemplificam homo o CAU pods atuar a fim dc contribuir com a

problemftica das ocupagoes em areas de risco, reforgando a importancia do profissional arquiteto e

urbanista na construgao dc subsfdios t6cnicos e mctodo16gicos para o levantamcnto e monitoramento a

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contfnuo dessas areas que possibilitarao a idcntificagao dos rcsponsgveis que permitiram que tal

situagao ocorresse.

Certamente a partir deste documento, a pr6xima composigao a frente da CPUA-CAU/BR poderf

avangar na discussio do fema, bem como na proposigao dc aQ6es no sentido de contribuir para maier

cficgcia do arcabougo legal existence e na garantia da participagao dos arquitetos e urbanistas na gestao

urbana e ambiental cm todos os municipios brasileiros.

E o que tenho a relatar,

.oraes Abdallah BernardinoAna de Cfssl

SELHEIRA RELATORA

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Reunigo t6cnica Comissio de Polftica Urbane e Ambiental eComissio de Politico Profissional- CAU/BR

Local: Side do CAU/MSEnderego: Rua Espirito Santo 205, Jardim dos Estados -- Campo Grande-MSData: 8 de dezembro de 20 1 7Horfrio: 1 5h is 1 8h

Lista de Presenga08.12.2017

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NOME

Maria Eliana Jub6 RibeiroCoordenadora CPUA --(:AU/BR

Sunderland RibeiroCoordenador CPP-CAU/BR

Luis Hildebrando Ferreira PazMembro CPUA --CAU/BR

Jose Alberto TostesMembro CPUA -CAU/BR

Laid Ramalho MaiaAnalista T6cnica CPUA --CAU/BR