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Propedêutica
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PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR
NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Profa. Daniele Castro
DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento é o aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas
Maturação do sistema nervoso central e consequente integridade dos reflexos
Maturação dos aspectos cognitivos, na inteligência, adaptação, inter-relação com o meio ambiente
Constituição do psiquismo
DESENVOLVIMENTO
• O desenvolvimento da criança será sempre mediado
por outras pessoas, pelas famílias, pelos profissionais
de saúde, da educação
• A interação da criança com os membros de sua
família e com a sua rede social de proteção
contribuem para o seu desenvolvimento psicossocial.
• Na sua relação com os adultos, ela assimila
habilidades tais como as habilidades de sentar, andar,
falar, controlar os esfíncteres etc.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
• Promoção, proteção e a detecção precoce de
alterações passíveis de modificação que possam
repercutir em sua vida futura
• A identificação de problemas (tais como: atraso no
desenvolvimento da fala, alterações relacionais,
tendência ao isolamento social, dificuldade no
aprendizado, agressividade, entre outros) é
fundamental para o desenvolvimento e a intervenção
precoce para o prognóstico dessas crianças
PRINCIPAIS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO
• Os fatores de risco para problemas de desenvolvimento
podem ser classificados em:
– genéticos (por exemplo: síndrome de Down)
– biológicos (por exemplo: prematuridade, hipóxia
neonatal,meningites)
– ambientais (fatores familiares, de ambiente físico, fatores
sociais)
A maior parte dos traços de desenvolvimento da criança
é de origem multifatorial e representa a interação entre a
herança genética e os fatores ambientais
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO
• O baixo peso ao nascer e a prematuridade são eventos que
aumentam o risco da criança para alterações globais em seu
desenvolvimento (tais como: distúrbios de linguagem, de
motricidade, de aprendizagem e atraso neuropsicomotor),
• Podem evoluir durante os primeiros dois anos de vida para
padrões de normalidade na maioria dos casos
• A hipóxia perinatal e as infecções congênitas são as
condições mais prevalentes que levam as crianças a
apresentar déficit mental
ORIENTAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO
TESTES NEUROLÓGICOS DO RECÉM-NASCIDO
Reflexo de Moro ou abraço
Consiste numa resposta de abrir os braços, esticar os
dedos e pernas em resposta a qualquer estímulo repentino
e forte. Os braços retornam a uma posição fletida como
num abraço. Reflete a capacidade de alerta e permite
observar a tonicidade muscular e a simetria da resposta.
Reflexo de sucção
suga qualquer objeto que for colocado em sua boca
Reflexo de Procura
ao tocar a região próxima a boca do bebê, o mesmo vira a cabeça em direção ao estímulo para poder introduzi-lo na boca e iniciar a sucção
Reflexo de preensão palmar ao colocarmos o dedo na palma da mão da criança, ela aperta.
Reflexo de preensão plantar ao estimularmos com o dedo a parte do pé da criança logo abaixo dos
dedos, ela faz preensão como se quisesse “pegar” com o pé.
• Reflexo cutâneo plantar em extensão
– ao traçarmos um “risco” com o dedo ou com a ponta de um
palito desde o calcanhar da criança até os dedos, na face
lateral da sola do pé, a criança estende os dedos, num
movimento oposto ao da preensão plantar. Quando cresce, a
criança passa a ter o reflexo cutâneo plantar em flexão
(sendo que o reflexo plantar em extensão no adulto é
chamado de reflexo de Babinski, representando uma lesão
neurológica importante)
• Reflexo da marcha
– Quando colocada em posição vertical e em contado com
uma superfície a criança inicia o processo da marcha
• Reflexo tônico assimétrico do pescoço
– ao rodar a cabeça para um lado, a extensão dos músculos
do pescoço origina a flexão do braço e por vezes do joelho
contrário. Desaparece ao fim do 2º-3º mês.
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR
NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO NA
ADOLESCÊNCIA
Profa. Daniele Castro
Apesar das diferenças individuais da idade, é possível
reter grandes etapas que nos servem de orientação geral,
embora nunca correspondam a um adolescente em
particular.
♠ Pré-adolescência (período inicial) - 10-13 anos
♠ Adolescência (período central) - 13-16 anos
♠ Adolescência (período final) – 16 – 18 anos
• Esta etapa tem o seu início em torno dos 10 anos, estendendo-
se, aproximadamente, até aos 13 anos.
•Transformação corporal com as devidas alterações psíquicas.
• Normalmente, nas meninas o amadurecimento ocorre mais cedo
do que nos rapazes.
•É também denominada por adolescência puberal, devido ao início
das mudanças da puberdade com todas as modificações
fisionómicas e psicológicas da adolescência.
Isolamento
Despreocupação consigo mesmo
Mau humor Pertença a um
grupo
Desobediência
A presente etapa está entre os 13 e os 16 anos.
Tem como característica principal tudo o que está
interligado com a sexualidade.
• Esta fase da adolescência encontra-se entre os 16 e 18
anos.
• Nesta etapa estabelecem-se novos laços com os pais e
ocorre a adaptação ao novo corpo e aos processos
psíquicos do mundo adulto.
• O adolescente procura uma maior independência onde
se insere na sociedade em que vive.
Relações pessoais e profundas
Época de decisões
Capacidade de ultrapassar as
dificuldades
Autodomínio Serenidade
Compreensão de si próprio
ADOLESCÊNCIA
PUBERDADE FEMININA:
Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1° sinal);
Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos pelos pubianos
Menarca: primeira menstruação;
PUBERDADE MASCULINA:
Aumento do volume dos testículos (é o 1° sinal);
Surgimento dos pelos pubianos;
Aumento do pênis em comprimento e espessura;
Surgimento de pelos axilares e faciais;
Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen;
Mudança do voz: estimulação androgênica
PUBERDADE
Nos meninos:
Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos
Testículo esquerdo mais baixo que o direito;
Nas meninas:
Surgimento do broto mamário entre 8 e 13 anos;
A menstruação ocorre 2 a 2,5 anos depois (broto mamário);
Desenvolvimento Sexual
Estágios de TANNER
• Variam de 1 a 5;
• Avaliam:
• Pelos Pubianos: (P)
• Mamas: (M)
• Pênis(Genitais): (G)
• Ex:
– M3 P2 (feminino)
– G4 P4 (masculino)
Mamas (sexo feminino)
M1 Mama infantil, com elevação somente da papila.
M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com
elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência.
Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura.
M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação
de seus contornos.
M4 Maior crescimento da mama e da aréola,
sendo que esta agora forma uma segunda saliência
acima do contorno da mama.
M5 Mamas com aspecto adulto.
O contorno areolar novamente incorporado
ao contorno da mama.
Pêlos púbicos
P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver
uma leve penugem semelhante à observada na
parede abdominal.
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos,
levemente pigmentados,lisos ou pouco
encaracolados, ao longo dos grandes lábios.
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais
grossos, escuros e encaracolados, espalhando-
se esparsamente pela sínfise púbica.
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais
densamente a região púbica, mas ainda sem
atingir a face interna das coxas.
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em
quantidade e distribuição, invadindo a face
interna das coxas. que assume tamanho e
forma adulta.
Genitais (sexo masculino)
G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.
G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml).
Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada.
Aumento do pênis mínimo ou ausente.
G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento.
Maior crescimento dos testículos e escroto.
G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente
em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande.
Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele
se torna mais pigmentada.
G5 Desenvolvimento completo da genitália,
Pêlos púbicos
P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver
uma leve penugem semelhante à observada na
parede abdominal.
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos,
levemente pigmentados,lisos ou pouco
encaracolados, principalmente na base do pênis
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais
grossos, escuros e encaracolados, espalhando-
se esparsamente pela sínfise púbica.
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais
densamente a região púbica, mas ainda sem
atingir a face interna das coxas.
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em
quantidade e distribuição, invadindo a face
interna das coxas.que assume tamanho e forma
adulta.
SITUAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO
• Parada de crescimento
• Autura ou peso abaixo dos percentis 3 e 97
• Nenhum ganho ou ganho exagerado de peso dentro de
6 meses
• Meninos sem sinais de puberdade até os 14 anos
• Meninas sem sinais de puberdade até os 13 anos ou
sem apresentar menarca até os 15 anos