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Cristalografia e Difração Raios-X

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Cristalografia e Difração Raios-X. Michele de Oliveira R. Figueiredo

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  • Formas regulares e simtricas assim como a

    ordenao das partculas que os formam.

    2 Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira

  • Cristais so arranjos atmicos ou moleculares cuja

    estrutura se repete numa forma peridica

    tridimensional. Um exemplo simples o do sal de

    cozinha, NaCl, cuja estrutura consiste em tomos

    de Sdio e Cloro dispostos de forma que um

    tomo de sdio ter sempre tomos de cloro

    como vizinhos e vice-versa.

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  • As clulas unitrias arranjadas tridimensionalmente formam o que chamamos de rede.

    Existem 6 tipos de simetria nas clulas unitrias:

    Cbica

    Tetragonal

    Ortorrmbica

    Hexagonal

    Monoclnica

    Triclnica Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira 4

  • Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira 5

  • Para descrever a estrutura cristalina

    necessrio escolher uma notao para

    posies, direes e planos partir de um cubo de lado unitrio (pts fracionados multiplicar para obter inteiros)

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  • Os microscpios pticos possuem uma limitao

    fsica, ditada pelo comprimento de onda da luz

    visvel. No possvel enxergar-se diretamente nenhum objeto menor do que o comprimento de

    onda da luz na faixa do espectro que o olho

    humano enxerga.

    Isso faz com que os

    cientistas no consigam

    ver nada que esteja

    separado por uma

    distncia menor do que

    200 nanmetros.

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  • O estudo da estrutura

    cristalina no possvel

    atravs da microscopia

    ptica.

    A tcnica mais utilizada para realizar este estudo

    consiste em estudar a maneira como a estrutura

    cristalina difrata ondas.

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  • Descoberto por Roentgen

    (Nobel de 1901).

    Raios X so produzidos todas as

    vezes que eltrons encontram

    um obstculo. Na experincia

    de Roentgen, eles eram

    produzidos quando os eltrons

    encontravam a parede do

    tubo.

    A produo dos raios X explicada do seguinte modo: os

    eltrons emitidos pelo catodo so fortemente atrados pelo

    anodo e chegam a este com grande energia

    cintica. Chocando-se com o anodo, eles perdem a energia

    cintica e cedem energia aos eltrons que esto nos tomos

    do anodo. Estes eltrons so ento acelerados e, ento,

    emitem ondas eletromagnticas que so os raios X.

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  • Aplicao prtica do raio X na I

    Guerra Mundial para tratamento

    de ferimentos de balas e fraturas.

    Na Frana o professor Antonio

    Henri Berquerel trabalhava

    com a fosforecncia e suas

    experincias levaram a

    creditar que a pechblenda,

    minrio de urnio, contivesse

    outro elemento alm do

    urnio. Marie, Pierre e o

    professor trabalham juntos em

    laboratrio durante vrios

    anos.

    Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira 10

  • Ao tocar um obstculo ou fenda, uma

    nova onda de menor intensidade

    formada, mas com caractersticas de

    frentes de onda diferentes da onda

    original.

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  • 1912 Laue (alemo) usa um cristal como rede de difrao tridimensional;

    Mesma ordem de grandeza do da radiao incidente e da distncia entre as partcula do cristal;

    Raio X incide no cristal, onde parte de sua energia absorvida e reemitida em todas as direes (cada tomo se torna uma fonte secundria de raios X);

    12 Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira

  • Quando os raios X incidem numa

    substncia de estrutura aleatria, so

    dispersos em todas as direes.

    No entanto, em planos cristalinos haver

    direes preferenciais nas quais se d

    interferncia construtiva ou destrutiva dos

    raios X.

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  • Visualize como a disperso dos raios nos cristais ocorre nos pontos de interferncia construtiva e nos lquidos e gases no h uma direo ou preferencial.

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  • Maior trajetria para o raio inferior.

    Se essa diferena de fase entre as ondas do raio for um nmero inteiro elas mantm interferncia construtiva.

    Isso depende diretamente do ngulo de incidncia do raio X.

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  • Bragg formulou uma relao para essa

    situao:

    2 d sen = n

    http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod05/m_s03.html

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  • Raios X de comprimento de onda 154 pm incidem num cristal e so refletidos em um ngulo de 22,5. Considerando que n = 1, calcule o espaamento entre os planos de tomos que so responsveis por essa reflexo.

    Soluo:

    d = n . 2 sen d = 1 . 154

    2 sen 22,5

    d = 154 2 . 0,383

    d = 201 pm

    Note que a mesma

    ordem de grandeza do

    comprimento de onda.

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  • Cristalografia e Difrao em Raio X - Michele Oliveira 18

    Na Cristalografia o padro de difrao

    usado para determinar o arranjo e os

    espaamentos entre os tomos que

    funcionam como fendas nos cristais.

    Se ao invs de uma fenda dupla usarmos

    vrias fendas igualmente espaadas. Este

    arranjo conhecido como rede de

    difrao. Assim, a observao das franjas

    de difrao (ou franjas de interferncia)

    permite calcular a separao entre as

    fendas.

  • Padro de difrao do Quartzo e do NaCl

    na forma de policristal

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  • Se misturarmos as amostras no difratograma

    passa a ser uma superposio dos dois

    padres de difrao mostrados

    anteriormente.

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