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Difração de Raios X Aluno: Luis Gustavo Gomes Pereira Profº: Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Disciplina: Física Experimental IV

Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

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Difração de Raios X

Aluno: Luis Gustavo Gomes Pereira

Profº: Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Disciplina: Física Experimental IV

Page 2: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Descoberta dos raios X• Foi descoberto em 1895, por Röetgen durante experimentos com tubos de raios

catódicos desenvolvidos pelos seus parças: Hertz, Lenard, Crookes, Tesla.

Figura 1 - Wilhelm Konrad Röetgen –primeiro a observar e comprovar aexistência dos raios X.

Amostra

Papel revestido de platinocianeto de bário/filme fotográfico

Tubo de raios catódicos Fonte: [1].

Fonte: Adaptado de [2].

Figura 2 – Aparato similar ao utilizado por Röetgen para observar a existência dos raios X.

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O que Röetgen ganhou?

• Publicação do artigo em 1895: “Sobre uma nova espécie de raios”.

• Primeiro a receber o Prêmio Nobel de Física em 1901.

• Recusou um título de nobreza que lhe foi oferecido e preferiu nãopatentear qualquer aparelho relacionado aos raios X, pois queria que ahumanidade se beneficiasse de sua descoberta.

Figura 3 - Primeira radiografiamostrando a mão da esposa deRöetgen: Anna Bertha Ludwig.

Fonte:[3].

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Afinal, o que são raios X??• São ondas eletromagnéticas com comprimento de onda (λ) muito pequeno da ordem de 0,1 a 100 Å.

Campo magnético

Campo elétricoDireção de propagação

E

B

Figura 4 – Esquema respresentativo de uma onda eletromagnética, mostrando as componentes do campoelétrico e do campo eletromagnético, perpendiculares à direção de propagação da onda.

Fonte: Adaptado de [4].

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Geração de raios X característicosFigura 5 – Geração de raios X característicos: transição eletrônica.

Fonte:[5].

Figura 6 – Espectro de emissão de radiaçãocaracterística de um anodo de molibdêniobombardeado por um canhão de elétrons.

Fonte: Adaptado de [6].

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Geração de raios X por bremsstrahlunhg

L

M

K

Núcleo

Radiação por bremsstrahlung

Figura 8 – Espectro de emissão de radiação contínua deum anodo de molibdênio bombardeado por um canhãode elétrons.

Fonte: Adaptado de [6].

Figura 7 – Geração de raios X contínuo: perda de energia cinética por frenamento.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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Radiação

característica

Radiação contínua

Geração de raios X

Fonte: Adaptado de [2].

Figura 9 – Espectro total de um feixe de raios X gerados a partirde um anodo de molibdênio em função da tensão aplicada.

L

M

K

Núcleo

Radiação por bremsstrahlung Comprimento de onda (Å)

Inte

nsi

dad

e de

raio

s X

(unid

ade

rela

tiva)

Page 8: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Tubo de raios X

Anodo (Cu, Co, Mo, etc.)

Janela de berílio

Figura 10 – Esquema de funcionamento de um tubo de raios X.

Fonte: Adaptado de [2].

• Geração de elétrons em umfilamento de tungstênio porefeito termoiônico;

• Os elétrons são acelerados nosentido do anodo por umagrande diferença de potencial(30 a 60kV);

• Raios X são gerados no anodoe saem do tubo por janelasde berílio que filtram oespectro contínuo(bremsstrahlung), deixandopassar apenas o espectrocaracterístico de raio X (λdefinido).

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Difração de raios X• Difração de raios x é um fenômeno que consiste no espalhamento coerente resultante da

interação entre as ondas de radiação eletromagnética (raios X) com os elétrons dos átomos deum determinado material.

Interferência construtiva Interferência destrutiva

d2θ

λ

d2θ

λ

Figura 11 – Fenômeno de difração de raios X em um material cristalino.

Fonte: Elaborado pelo autor. (a) (b)

Figura 12 – Fenômeno de interferência em raios X. d: distância interplanar; λ:comprimento de onda do feixe de raios X incidente.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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Difratometria de raios X (DRX)• Difratometria de raios x é uma técnica que consiste em incidir uma radiação em uma

determinada amostra e detectar o feixe de fótons.

• Considerando um material cristalino, comátomos ordenados e periodicamentearranjados no espaço.

• Lei de Bragg

𝑛𝜆 = 2𝑑 sin 𝜃

Interferência construtiva: 𝑛=1,2, 3,...,n Fonte: Adaptado de [7].

𝑥 𝑥

Figura 13 – Explicação da Lei de Bragg na difração de raios X. 𝑥: distânciapercorrida a mais pela onda em uma interferência construtiva.

𝑛𝜆 = 𝑥 + 𝑥 𝑥 = 𝑑. sin 𝜃(1) (2)

(3)

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Tubo de raios X

Fenda Soller Fenda Soller

Fenda

anti-espalhamento

Fenda de

recebimento

Monocromador

Fenda divergente

Amostra

Máscara

Detector

Goniômetro

Difratômetro de raios X

Fonte: Adaptado de [8].

Figura 14 – Difratômetro comercial com geometria parafocal Bragg-Brentano e seus componentes.

Page 12: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Difratômetro de raios X

Círculo focal

Círculo do goniômetro

Figura 15 – Esquema da geometria parafocal Bragg-Brentano encontrada emdifratômetros comerciais.

Fonte: Adaptado de [7].

• Geometria Bragg-Brentano, onde:

• T: Fonte de raios X;

• S: Amostra;

• C: Detector;

• O: Eixo de rotação do detector.

• A fonte de raios X (T), o detector (C) e a amostra (S)encontram-se no círculo focal.

• A amostra (S) além de estar no círculo focal, tambémestá no centro do círculo do goniômetro.

Page 13: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Difratometria de raios X (DRX)

10 20 30 40 50 60 70 80 90

0

5000

10000

15000

20000

Inte

nsid

ade [u.a

.]

2[°]

(11

1)

(02

2)

(00

2)

(11

3)

(22

2)

Fonte: Elaborado pelo autor.

Figura 16 – Esquema representativo de um materialpolicristalino.

Figura 17 – Difratograma de uma amostra de MgO (magnésia), materialutilizado como agregado na confecção de materiais refratários.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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Difratometria de raios X (DRX)

Fonte: Elaborado pelo autor.

Figura 18 – Esquema representativo de um materialamorfo.

Figura 19 – Difratograma de uma amostra de vidro.

Fonte: Elaborado pelo autor.

10 20 30 40 50 60 70 80 900

400

800

1200

1600

Inte

nsid

ade [u.a

.]

2[°]

Page 15: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Aplicações da difratometria de raios X (DRX)• Identificação de fases cristalinas

Carbono SiO2

Fonte: Adaptado de [9]. Fonte: Adaptado de [9].

Figura 20 – Exemplo de estruturas cristalinas que podem ocorrer nocarbono.

Figura 21 – Exemplo de estruturas cristalinas que podem ocorrer na sílica (SiO2).

Page 16: Difração de Raios X...Geração de raios X. Fonte: Adaptado de [2]. Figura 9 –Espectro total de um feixe de raios X gerados a partir de um anodo de molibdênio em função da tensão

Aplicações da difratometria de raios X (DRX)• Determinação do parâmetro de rede (𝑎).

𝑛𝜆 = 2𝑑 sin 𝜃

(hkl) d (Å) 2θ (°)

(111) 2,4306 36,953

(002) 2,1050 42,931

(022) 1,4885 62,331

(113) 1,2693 74,723

(222) 1,2153 78,666

𝜆 𝐶𝑢𝐾α = 1,5406Å

1

𝑑2=ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2

𝑎2

𝑎 =4,2099 Å

10 20 30 40 50 60 70 80 90

0

5000

10000

15000

20000

Inte

nsid

ade

[u

.a.]

2[°]

(11

1)

(02

2)

(00

2)

(11

3)

(22

2)

Figura 22 – Difratograma de uma amostra de MgO que possui estruturacristalina cúbica de face centrada (CFC).

Fonte: Elaborado pelo autor.

• Considerando uma estrutura CFC e a radiação incidente𝑪𝒖𝑲𝜶 , temos:

(3)

(4)

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Aplicações da difratometria de raios X (DRX)• Identificação de fases pelo Método de Hanawalt.

10 20 30 40 50 60 70 80 90

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Inte

nsid

ade (

cps)

2 (°)

A

B CD E F

Pico Posição 2 Posição A 28,4° 14.2°B 40,6° 20,3°C 50,2° 25,1°D 58,7° 39,3°E 66,5° 33,3°F 73,8° 36,9°

Posição dos picos

Quais informações podemos tirar de um difratograma?

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10 20 30 40 50 60 70 80 90

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Inte

nsid

ade (

cps)

2 (°)

A

B CD E F

Aplicações da difratometria de raios X (DRX)• Identificação de fases pelo Método de Hanawalt.

𝜆 𝐶𝑢 𝐾α = 1,5406Å𝑛𝜆 = 2𝑑 sin 𝜃

Pico 2 dA 28,4° 14,2° 3,140 ÅB 40,6° 20,3° 2,220 ÅC 50,2° 25,1° 1,812 ÅD 58,7° 29,3° 1,572 ÅE 66,5° 33,3° 1,406 ÅF 73,8° 36,9° 1,284 Å

(3)

Sabendo as posições dos picos, podemos calcular asdistâncias interplanares (𝑑) utilizando a Lei de Bragg:

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Aplicações da difratometria de raios X (DRX)• Identificação de fases pelo Método de Hanawalt.

Pico 2 d I(cps) I/I0

A 28,4° 14,2° 3,140 Å 2833 100%B 40,6° 20,3° 2,220 Å 351 12,4%C 50,2° 25,1° 1,812 Å 329 11,6%D 58,7° 29,3° 1,572 Å 170 6%E 66,5° 33,3° 1,406 Å 167 5,9%F 73,8° 36,9° 1,284 Å 166 5,8%

Pico A: I100% = 2833cps

10 20 30 40 50 60 70 80 90

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Inte

nsid

ade (

cps)

2 (°)

A

B CD E F

3,140x 2,2202 1,8122 1,4061 1,2841 1,5721

Podemos também analisar as intensidades relativas (I).

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Aplicações da difratometria de raios X (DRX)

• Identificação de fases pelo Método de Hanawalt.

3,140x 2,2202 1,8122 1,4061 1,2841 1,5721

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Aplicações da difratometria de raios X (DRX)

• De acordo com o Método de Hanawalt, a microficha é a 4-587 e o composto é o KCl.

Quais informações podemos tirar de uma fichacristalográfica?

• Geometria da rede: cúbica;

• Parâmetro de rede: 𝑎 =6,2931 Å;

• Grupo espacial: Fm3m (#225);

• Entre outras.

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Aplicações da difratometria de raios X (DRX)

• Identificação de fases utilizando softwares:

• Powdercell - Free

• HighScore Plus® - Empresa PANalytical

• Quantificação de fases pelo Método de Rietveld.

• FullProf

• GSAS

• HighScore Plus® - Empresa PANalytical

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Resumo

• Descoberta foi de extrema importância para a humanidade: avanços na medicina e nacaracterização de materiais;

• Gerados de duas maneiras: raios X característico (transição eletrônica) e contínuo(desaceleração por forças de Coulomb e consequente perda da energia cinética);

• Funcionamento de um tubo de raios X;

• Diferença entre difração de raios X (fenômeno) e difratometria de raios X (técnica);

• Lei de Bragg;

• Equipamento: Difratômetro com geometria parafocal Bragg-Brentano;

• Identificação de fases cristalinas, determinação dos parâmetros de rede, quantificação defases, entre outras.

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Referências

[1] N. Prize, “Wilhelm Conrad Röntgen - Biographical,” 2014. [Online]. Available:https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1901/rontgen-bio.html.[Accessed: 28-Oct-2017].

[2] B. D. Cullity, Elements of X-Ray Diffraction, 2nd ed. New York: Addison Wesley PublishingCo., 1978.

[3] W. C. Röntgen, “Ueber eine Neue Art von Strahlen,” Sitzber Phys. Med, pp. 132–141,1895.

[4] D. C. M. da Silva, “Características das ondas eletromagnéticas,” Magnetismo, 2017. [Online].Available: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/caracteristicas-das-ondas-eletromagneticas.htm. [Accessed: 28-Oct-2017].

[5] M. Martini, “Avaliação do potencial de expansão de agregados sirúrgicos através daDifratometria de Raios X e Método de Rietveld,” Universidade de São Paulo, 2013.

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Referências

[6] R. Guinebretière, X ray Diffraction by Polycrystalline Materials. London: ISTE Ltd, 2007.

[7] W. Callister and D. Rethwisch, Materials science and engineering: an introduction, 7a. NewYork: John Wiley & Sons, 2007.

[8] L. de A. Gobbo, “Aplicação da difração de raios X e método de Rietveld no estudo docimento Portland,” Universidade de São Paulo, 2009.

[9] P. A. Suzuki, “Difração de raios X,” 2013. [Online]. Available:http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1643715/PEM5113/t1_DifracaoderaiosX.pdf.[Accessed: 29-Oct-2017].

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