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Cromatografia Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Química Fundamental Química Analítica

Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

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Cromatografia

Universidade Federal de PernambucoDepartamento de Química Fundamental

Química Analítica

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Universidade Federal de PernambucoDepartamento de Química Fundamental

Química Analítica

Introdução

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Cromatografia

“Técnica de separação e análise de misturas por interação dos seus componentes entre uma fase estacionária

e uma fase móvel”

M.Tswett (1903), 1º experimento de Cromatografia com plantas para separar seus pigmentos. fase estacionária inulina (carboidrato) CaCO3 ou a sacarose (mais tarde) fase móvel hidrocarboneto

A separação em bandas coloridas fez a técnica chamar-se de cromatografia. cromatos (grego) significa “cor”

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Classificação dos Métodos CromatográficosClassificação Geral Método

EspecíficoFase estacionária Tipo de Equilíbrio

Cromatografia líquida (CL) (fase móvel:líquido)

Líquido-líquido ou partição

Líquido adsorvido em um sólido Partição entre líquidos imiscíveis

Fase líquido-ligado Espécies orgânicas ligadas a uma superfície sólida

Partição entre líquidos e superfície ligada

Líquido-sólido ou adsorção

Sólido Adsorção

Troca iônica Resina de troca iônica Troca iônica

Exclusão por tamanho

Líquido em interstícios de sólido polimérico

Partição/filtração

Cromatografia gasosa (CG) (fase móvel:gás)

Gás-líquido Líquido adsorvido em um sólido Partição entre gás e líquido

Fase gás-ligado Espécies orgânicas ligadas a uma superfície sólida

Partição entre líquidos e superfície ligada

Gás-sólido Sólido Adsorção

Cromatografia com fluido supercrítico(CFS) (fase móvel:fluido supercrítico)

Espécies orgânicas ligadas a uma superfície sólida

Partição entre fluido supercrítico e superfície ligada

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Principais tipos de Equilíbrio

soluto adsorvido na superfície da fase estacionária

Adsorção

Partição

Troca iônica

Exclusão molecular

Afinidade

Seção transversalde uma coluna capilar

soluto dissolvidona fase líquida

ligada à superfície da coluna

As moléculasmaiores são

excluídas

As moléculaspequenas penetram

nos poros das partículas

Um tipo de molécula na mistura complexa torna-se ligada à molécula

que está covalentemente ligada à fase estacionária

Todas as outras moléculas

são simplesmente descartadas

Ânions móveis mantêm perto de si, cátions que estão

covalentemente ligadosà fase estacionária

Resina de troca iônica;apenas os ânions são

Atraídos para ela

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A+B

BA

BA

B

A B

amostra fase móvel

colunaempacotada

detector

t0 t1 t2 t3 t4

Sin

al d

o

de

tect

or

Tempo

A+B

BA

BA

B

A B

amostra fase móvel

colunaempacotada

detector

A+B

BA

BA

B

A B

amostra fase móvel

colunaempacotada

detector

t0 t1 t2 t3 t4

Sin

al d

o

de

tect

or

Tempo

t0 t1 t2 t3 t4

Sin

al d

o

de

tect

or

t0 t1 t2 t3 t4

Sin

al d

o

de

tect

or

Tempo

Eluição cromatográfica em coluna

A amostra é transportada por uma fase móvelEx.: gás, líquido ou fluido supercrítico

A fase móvel é forçada através de uma fase estacionária imiscível fixa, colocada

na coluna ou em uma superfície sólida

Os componentes que são mais fortemente retidos na fase estacionária movem-se muito lentamente

no fluxo da fase móvel, enquanto que aqueles que se ligam mais fracamente, movem-se

mais rapidamente

Os componentes da amostra se separam em bandas ou zonas discretas que podem ser analisados

qualitativamente e/ou quantitativamente

Eluente = fase móvelEluato = espécie que sai da coluna (A e B)

Fase estacionária(coluna empacotada)

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Velocidade de Migração de Solutos

Constantes de Distribuição

Tempo de Retenção Fator de retenção (Velocidades de Migração do soluto)

Fator de separação (Velocidades Relativas de Migração)

A eficiência de uma coluna cromatográfica depende das velocidades relativas nas quais as duas espécies eluem.

Page 8: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Constante de Distribuição (K) Amóvel AestacionáriaK

CE → concentração molar do soluto na fase estacionáriaCM → concentração molar do soluto na fase móvel

Tempo de Retenção (tR)Tempo que a amostra leva para chegar ao detector

espécie não retida

espécie retida

Mt

Lu

Rt

Lvelocidade de

migração das espécies não retidas

velocidade média de deslocamento das moléculas na

fase móvel

M

E

C

CK

Tempo Morto(tM)

Tempo que a amostra leva para passar pela coluna

Velocidade de Migração de Solutos

Fator de Retenção (k’) 2 < k’ < 10

M

MR

t

ttk

'

Fator de Separação () MAR

MBR

tt

tt

A

B

K

K

Page 9: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Alargamento da Zona Cromatográfica e Eficiência da Coluna

Alargamento da Zona cromatográfica

Eficiência de uma coluna Variáveis cinéticas que afetam eficiência da coluna

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Fatores que influenciam no Alargamento da Zona

O tempo gasto em uma fase é irregular (depende do ganho acidental de energia térmica) O tempo de residência em uma fase (curto ou longo) A velocidade de movimento das moléculas varia consideravelmente Algumas moléculas viajam rapidamente devido a inclusão acidental na fase móvel Algumas moléculas podem ser incorporadas na fase estacionária por um tempo acima da média

flui móvel fase a qual na velocidade

coluna na residência de tempobanda uma de Largura

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Eficiência de uma coluna

A eficiência da coluna aumenta à medida que o número de pratos (N) torna-se maior e a altura do prato diminui.

H

LN

Onde,

H = Altura equivalente a um prato teórico

N = Número de pratos teóricos

L = Comprimento da coluna empacotada

De onde vêm os termos “número de pratos teóricos” e “altura do prato” ?

Page 12: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

De um estudo teórico feito por Martin e Synge no qual trataram uma coluna cromatográfica como uma coluna de destilação

soluto(fase móvel) soluto(fase estacionária)

O movimento do soluto coluna abaixo é tratado como uma transferência em passos da fase móvel em

equilíbrio, de um prato para o próximo

pratos discretos pratos teóricos

Número de Pratos Teóricos (N)

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Altura do Prato (H)

As zonas ou bandas cromatográficas possuem o formato de uma curva

Gaussiana onde a largura está diretamente ligada com a variança 2

ou desvio-padrão

A altura do prato é o comprimento da coluna que contém uma fração do analito entre L e L (34% do analito)

LH

2

Núm

ero

de

mo

lécu

las

L

(L-1) (L+1)

Perfil do analito no final da fase estacionária

Distância percorrida

Fase estacionária

LEntrada da amostra Detector

34 % do analitoNúm

ero

de

mo

lécu

las

L

(L-1) (L+1)

Perfil do analito no final da fase estacionária

Distância percorrida

Fase estacionária

LEntrada da amostra Detector

Distância percorrida

Fase estacionária

LEntrada da amostra Detector

34 % do analito

Page 14: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Variáveis Cinéticas que afetam o Alargamento da Zona

Variável Símbolo Unidades Usuais

Velocidade linear da fase móvel u cm.s-1

Coeficiente de difusão na fase móvel DM cm2.s-1

Coeficiente de difusão na fase estacionária DE cm2.s-1

Fator de retenção k’ adimensional

Diâmetro da partícula da fase estacionária dp cm

Espessura da camada de líquido que recobre a fase estacionária

df cm

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CuuBAH

uCCuBAH ME

Difusão longitudinal (B/u) Difusão do soluto do centro concentrado de uma zona para regiões mais diluídas, a frente e atrás do centro da zona (na região paralela e oposta ao fluxo da fase móvel)

Caminhos múltiplos (A) múltiplos caminhos que a a molécula ou íon pode encontrar através da fase estacionária

Coeficiente de transferência de massa (Cu) O equilíbrio entre a fase estacionária e a fase móvel é estabelecido tão lentamente que uma coluna cromatográfica opera sempre sob condições de não-equilíbrio. CEu = freqüência média com que as moléculas do analito alcançam a interface na qual pode ocorrer a transferência para a fase móvel CMu= freqüência média com que as moléculas do analito alcançam a interface na qual pode ocorrer a transferência para a fase estacionária

Equação de van Deemter

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Processo

Caminhos múltiplos de fluxo

Difusão longitudinal

Transferência de massa para eda fase líquida estacionária

Transferência de massa na fasemóvel

Relação entre Altura do Prato e o tipo de coluna

CuuBAH

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Otimização da Eficiência da Coluna

Redução do alargamento da zona

Alteração das velocidades relativas de migração dos componentes

Uma separação cromatográfica é otimizada com a variação das condições experimentais até que os componentes de uma mistura sejam claramente separados com o consumo mínimo

de tempo

Os experimentos visam:

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Variáveis que afetam a Resolução da Coluna

Variação de N

Variação de H Variação do fator de retenção

Variação do fator de separação

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Resolução da Coluna RE

Fornece uma medida quantitativa da sua habilidade de separar dois analitos

BA

RRE WW

ttR

AB )()(

Efeito da Retenção sobre a Resolução4'1

''

B

AB N

k

kkRE

222 )'

'1()

1(16

B

BE k

kRN

Efeito do Fator de Separação

sobre a Resolução

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Fornece apenas uma peça de informação qualitativa acerca de cada espécie em uma amostra (presença ou ausência).

Exige confirmação por outros métodos.

Dados adicionais podem ser obtidos com diferentes fases móvel e estacionária.

É um precursor crucial de análises espectroscópicas qualitativas

Análise Qualitativa

Aplicação da Cromatografia

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Análise baseada em Altura de Pico (Hpico 1/Lpico)

Análise baseada em Áreas de Picos (integradores, planímetros ou recorte da área) (Apico independe Lpico)

Calibração e Padrões (curva de calibração de padrões de composição próxima a da amostra)

Método do Padrão Interno (injeção de padrão junto com a amostra e compara as áreas)

Método da Normalização da Área (compara-se a área total de todos os picos eluídos e corrigidos de acordo com as suas diferentes respostas no detector, com a área individual do pico do analito)

Análise Quantitativa

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Aplicações Práticas da Cromatografia

QUÍMICA:Determinação de antioxidantes, nutrientes ou contaminantes em alimentos

SAÚDE:Análises dos constituintes do sangueAnálise forense

AMBIENTE:Determinação de resíduos de pesticidas em produtos alimentares, águas ou esgotosDeterminação de gases e solventes orgânicos na atmosfera, solos ou rios

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Cromatografia Gasosa

Universidade Federal de PernambucoDepartamento de Química Fundamental

Química Analítica

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Separação de componentes de uma amostra por partição entre uma fase móvel, gasosa, e uma fase estacionária, filme de líquido não volátil, dispersa à superfície de um suporte sólido

Cromatografia Gasosa

Cromatografia gás-líquido

Cromatografia gás-sólido

Na cromatografia gasosa a fase móvel é um gás inerte. A fase móvel não interage com o analito. Sua única função é transportá-lo através da

coluna

Separação de componentes de uma amostra por partição entre uma fase móvel, gasosa, e uma fase estacionária, absorvente sólido

Ela é aplicável a substâncias voláteis (ou substâncias que facilmente se podem transformar em substâncias voláteis)

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Princípios da Cromatografia Gasosa

Volume de Retenção Para se levar em conta os efeitos da pressão e da temperatura é útil se considerar os volumes de retenção em vez do tempo de retenção

FtV RR FtV MM F = é a vazão volumétrica média dentro da colunaV e t = são os volumes e o tempo de retenção R e M = espécies retida e não-retida pela coluna

Medida da vazão volumétrica média do gás dentro da coluna (F)

P

PP

T

TFF OHC

m2

TC = temperatura da coluna em KelvinT = temperatura do medidor(T ambiente)Fm = velocidade do fluxo medidaP = pressão do gás no final da coluna(P ambiente)

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Princípios da Cromatografia Gasosa

C

MRg TW

ttjFV

273

Volume de Retenção Específico (Vg)

Como a pressão dentro da coluna é uma função não linear entãoos volumes de retenção devem ser corrigidos por um fator decorreção da queda de pressão j

Vg = volume do gásW = massa da fase estacionáriaTc = Temperatura em Kelvin

Relação entre Vg e K

CEg T

KV

273

densidade do líquido que compõe a fase estacionáriak’ = fator de retenção

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Cromatografia Gasosa

• A amostra é injetada (injetor da amostra) e arrastada pela fase móvel (gás de arraste) através da coluna que contém a fase estacionária (coluna CG aquecida), onde ocorre a separação da mistura. As substâncias separadas saem da coluna dissolvidas na fase móvel e passam por um detector que gera um sinal elétrico proporcional à quantidade de material separado.

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Escolha dos Gases

• Devem ser quimicamente inertes• A escolha pode ser em função do detector• Devem ser eficazes em fazer avançar os analitos na coluna• Devem proteger a coluna de oxigênio e água

Ar ,

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Splitter (divisor de amostra)• Possibilidade de rejeitar parte da amostra. Evita a saturação da coluna (a capacidade de separação das colunas capilares é baixa)

Pequeno volume e tempo curto, sem decomposição e sem alterar as condições da coluna A injeção exige um elevado grau de precisão

Para uma evaporação total dos componentes da amostra a temperatura do injetor deve estar a cerca de 50ºC acima do composto menos volátil. A amostra tem que estar em forma de vapor ao entrar na coluna (exceto nos injetores on-column)

Sistema de Injeção da amostra

A rapidez da evaporação é essencial para evitar a discriminação

Amostras de 0,01 a 50 L (válvula / seringa)

Universais / splitless / on-column / head-space / autoinjetores

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Injetores

Page 31: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

• Ponta da agulha da micro-seringa é introduzida

no início da coluna.

Volume injetado – depende da coluna, do detector e do estado físico da amostra

• Amostra injetada é vaporizada instantaneamente no início da coluna

• Amostra vaporizada é forçada pelo gás de arraste a fluir pela coluna.

Injeção da Amostra

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• Considerando os dois componentes de separação mais difícil

As colunas empacotadas estão caindo em desuso

Avaliação da qualidade de uma coluna cromatográfica

Colunas empacotadas e colunas capilares

Colunas

Poder de separação

Capacidade de carga

A determinação destes fatores deve ser rotineiraA resolução é uma boa medida da qualidade

Seletividade

• Peso máximo em mg para o qual a coluna mantém 90% do seu poder de separação

• Número de pratos teóricos por metro

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Colunas Empacotadas

Vidro / aço / Teflon - 2 a 6 mm de diâmetro interno e de 1 a 3 m de comprimento 500 a 1000 pratos/m

GL - suporte inerte revestido de uma fase líquida não volátil

Terra de diatomáceas - resíduos de plantas unicelulares / SiOHPolímeros porosos - Porapak e Chromosorb (250 C máx.)

GS - suportes sólidos adsorventes (crivos moleculares)

Baixa volatilidade Quimicamente inertes

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Colunas Capilares

Sílica (revestida com uma fina camada de fase estacionária) com 0,1 a 0,53 mm DI e 25 a 100 m de comprimento Gás-sólido(GS)

Filme líquido (fase estacionária) reveste o interior da coluna (filmes de 0,1 a 5 m) Gás-líquido(GL)

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Tubos capilares (aço, Al,Cu, plástico, vidro) revestidos interiormente com um filme (0,1 e 5 m) de fase estacionária

(FSOT)Tubo de sílica purificada(conteúdo mín. de óxidos

metálicos)

Filme (~30m) de suporte sólido (ex. diatomita) efase estacionária

Tipo de Colunas Capilares

Filmes espessos são usados para amostras muito voláteis (retêm solutos

durante mais tempo / melhor separação) Filmes mais finos são usados para amostras menos voláteis

Filme de suporte sólido poroso (ex. polímeros porosos) e fase estacionária

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Características das colunas

Capilar EmpacotadaDiâmetro

Comprimento

Material

Fase estacionária

0.10 a 0.50 mm

5 a 100 m

Vidro, aço

É depositada como filme, aplicado diretamente às paredes do tubo

3 a 6 mm

0.5 a 5 m

Vidro ou metal

É depositada como filme, sobre partículas de um suporte adequado

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VANTAGENS DESVANTAGENS

Em

pa

cotad

a

Mais econômica

Maior capacidade de carga

Maior quantidade de amostra

Se o material de enchimento não for colocado na coluna de forma compacta e uniforme, os espaços vazios resultantes funcionarão como câmaras de diluição da amostra.

Menor eficiência

Análise mais lenta

Ca

pila

res

Maior comprimento maior eficiência

Separação de misturas complexas

Análise mais rápida

Maior separação

Capacidade de processamento da amostra inferior. Satura rapidamente.

Menor quantidade de amostra

Colunas

Page 38: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Cromatogramas Típicos em Colunas Tubulares Abertas (tipo WCOT ou PLOT)

Fase Estacionária

a= polidimetil-siloxanob= fenilmetildimetil-siloxano 5%c= fenilmetildimetil-siloxano 50%d= poli(trifuorpropil-dimetil- siloxano 50%e= polietilenoglicolf= poli(cianopropil-dimetil) - siloxano 50%

Page 39: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Aquecimento da coluna

Faixa de temperatura entre 50 a 450º C

Depende do p.e. da amostra e do grau de separação necessário

O aumento de temperatura diminui a separação mas diminui drasticamente o tempo de eluição

Para amostras onde observa-se grande variação de pontos de ebulição deve usar-se um programa de temperaturas

Rampa por patamares

Rampa contínua

Isotérmica

Page 40: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Programa de temperaturas

Page 41: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Programa de temperaturas

Isotérmica a 45 ºC

Isotérmica a 145 ºC

Temperatura programada: 30 -180ºC

Page 42: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Características próximas das dos solutos a serem separados

Selectividade, deve ser um bom solvente diferencial dos componentes da amostra

Quimicamente inerte relativamente à amostra

Pouco viscosa

Pura

Volatilidade baixa (ponto de ebulição 200ºC acima da temperatura máxima a utilizar)

Estabilidade térmica

Características de uma Fase Estacionária

Page 43: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Colunas não polares (BP1; OV1; SE30) Colunas mediamente polares (BP5; OV-3; SE52) Colunas polares (BP20; carbowax20M, DBwax)

Fases Estacionárias

Page 44: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Fases Estacionárias

Page 45: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Polaridade de Solutos

Page 46: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Útil para a separação de substâncias não retidas nas colunas Gás-Líquido (partição) tal como os componentes do ar, sulfeto de hidrogênio, dissulfeto de carbono, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, dióxido de carbono e gases raros

Cromatografia Gás-Sólido (GS)

Adsorção de substâncias gasosas sobre superfícies sólidas

Podem ser usadas colunas empacotadas ou tubulares abertas (camada fina de adsorvente é fixada na parede interna do capilar)

Polímeros Porosos Leitos de polímeros porosos (de tamanho de poro uniforme) são fabricados a partir de estireno com ligações cruzadas com divinilbenzeno (Bom para espécies gasosas polares)

Peneiras moleculares Trocadores de íons de silicato de alumínio cujo tamanho de poro depende do tipo de cátion presente (40/60 até 100/120 mesh)

Page 47: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

PLOT

Peneiras moleculares versus Polímeros porosos

Pré-coluna gás-líquidopara separação do CO2

Coluna de peneiramolecular

Cromatografia Gás-Sólido (GS)

Page 48: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Examinam continuamente o material, gerando um sinal na passagem de substâncias que não o gás de arraste

Dispositivo que indica e quantifica os componentes

separados pela coluna.

Detectores

Page 49: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Resposta linear que se estenda por várias ordens de grandeza

Um intervalo de temperatura que abranja desde a temperatura ambiente até pelo menos 400ºC

Resposta rápida independentemente da vazão

Confiabilidade e de fácil uso

Ser altamente sensível

Não ser destrutivo

Boa estabilidade e reprodutibilidade durante grandes intervalos de tempo

Responder a uma grande variedade de compostos com similaridade de resposta

Características do Detector Ideal

Page 50: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Universais – Geram um sinal para qualquer composto

Seletivos – Geram um sinal apenas para compostos com determinadas características

Específicos – Geram um sinal para compostos que tenham um determinado elemento na sua estrutura

Classificação dos Detectores

Page 51: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Tipos de Detectores

Page 52: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Condutividade Térmica

UniversalDetecta matéria

orgânica e inorgânica

O gás de arraste tem uma condutividade térmica conhecida.

A resistência do filamento muda com a condutividade do gás.

A presença de analitos altera a condutividade térmica do gás de arraste (H ou He).

A sensibilidade aumenta com a diminuição da temperatura, do fluxo e da corrente.

Os filamentos queimam na presença de oxigênio.

Baseia-se na alteração da condutividade térmica de um fluxo de gás na presença da amostra

Page 53: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Detector de Ionização de Chama

O efluente da coluna (amostra+gás de arraste) é misturado com hidrogênio e ar e entra em ignição eletricamente produzindo íons e elétrons que conduzem

eletricidade através da chama.

Um potencial de centenas de volts é aplicado no eletrodo coletor gerando uma corrente (sinal).

O número de íons é grosseiramente proporcional ao número de átomos de carbono reduzidos na chama.

Não é sensível a H2O, CO2, SO2 e NOx. Bom para determinar poluentes orgânicos em amostras de águas naturais.

Quase UniversalTem uso mais geral sendo útil para a análise da maioria das amostras orgânicas incluindo

contaminadas por água e óxidos de nitrogênio e enxofre. É destrutivo

Page 54: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Detector Termiônico

Seletivo com relação a compostos orgânicos com P e N São detectores por ionização que utilizam sais de metais alcalinos emum plasma gerado pela aplicação de um potencial elétrico adequado

em um fluxo de ar e hidrogênio.

CsBr, Rb2SO4

queimadorCatalisador de compostos

contendo N ou P

Page 55: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Detector de Captura de Elétrons

SeletivoAplica-se na separação de halogenetos orgânicos, aldeídos conjugados,

nitrilas, nitratos e organometálicos (ótimo para pesticidas)

Gás de arraste ionizadoproduzindo elétrons

(N2)

de 3H e 63Ni e-

e-

e-

e- e-e-

e-

Moléculas eluidas da colunacapturam os elétrons

produzidos pela ionização do gás de arraste

Os elétrons são coletados no anodo gerando uma corrente

amplificada no eletrômetro

Page 56: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Detector de Emissão Atômica

Seletivo O eluente é introduzido em um plasma de hélio energizado por

microondas acoplado a um espectrômetro de emissão óptica

Conjunto de diodos

O plasma atomiza e excitatodos os elementos da amostra

emissão

Page 57: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Detector de Espectrometria de Massa (GC/MS)

Alguns Detectores de Massa

Detector de massa

Page 58: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Registro típico de um GC/MS

benzeno

1- ar2- água3- HCN4-desconhecido5-acetaldeído6-etanol7- acetonitrila8-acetona8b-desconhecido9-CS2

10-desconhecido11-desconhecido12-benzeno13- tolueno14- xileno

Page 59: Cromatografia _Introdução e Gasosa_2012_1

Aplicações Práticas

Quimica:Determinação de antioxidantes, nutrientes ou contaminante em alimentos

Indústria:Monitoramento de processos industriais

Saúde:Análises dos constituintes do sangueAnálise forense

Ambiente:Determinação de resíduos de pesticidas em produtos alimentares, águas ou esgotos

Determinação de gases e solventes orgânicos na atmosfera, solos ou rios

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Conclusão

A importância principal deste método é a de conseguir obter separação de misturas complexas

Para uma análise quantitativa ou qualitativa deve-se associar a este método outro método analítico como por exemplo:

Espectrometria de massa

Espectrometria por absorção no infravermelho

Espectrometria de emissão atômica