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| ANO 2 | EDIÇÃO 10 | GUTO PAIXÃO • START • LADO A • PIC OF THE DAY • BUSINESS PLAN • CUIDE-SE FESTIVAL CURVA DE HILL NO CARNAVAL, É RUIM DA CABEÇA OU DE SKATE NO PÉ! CLAUDIA CLASE RECORDE NO GUINNESS BOOK DE DISTÂNCIA SOBRE O SKATE LADEIRADA FEMININA A MELHORES LONGRIDERS DISPUTARAM NA USP DE SÃO PAULO JEFF BUDRO VIVENDO O LIFESTYLE! PERFIL LONGRIDER, TEAM MANAGER, FOTÓGRAFO... BILLY ARGEL DE SKATE NOS ANOS 70! ENTREVISTA PIONEIRO EM ANDAR DE LONGBOARD EM UMA PISTA 7º SPEED CHURRAS REGADOS A MUITO CHURRASCO! REUNIÃO DOS MELHORES RIDERS DE VELOCIDADE DO PAÍS,

CRVIS3R Skateboarding #10

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CRVIS3R Skateboarding #10

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| ano 2 | edição 10 |

Guto paixão • StaRt • LaDo a • pic of the Day • BuSiNeSS pLaN • cuiDe-Se

feStivaL cuRva De hiLLNo caRNavaL, é Ruim Da caBeça ou De Skate No pé!

cLauDia cLaSeRecoRDe No GuiNNeSS BookDe DiStâNcia SoBRe o Skate

LaDeiRaDa femiNiNaa meLhoReS LoNGRiDeRS DiSputaRam Na uSp De São pauLo

Jeff BuDRo

viveNDo o LifeStyLe!

peRfiL

LoNGRiDeR, team maNaGeR,fotóGRafo...

BiLLy aRGeL

De Skate NoS aNoS 70!

eNtReviSta

pioNeiRo em aNDaR DeLoNGBoaRD em uma piSta

7º SpeeD chuRRaS

ReGaDoS a muito chuRRaSco!

ReuNião DoS meLhoReS RiDeRSDe veLociDaDe Do paíS,

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| índice

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Capa: As marcas no asfalto indicam o local do heelslide pra controlar a descida; Gabriel “Gabito” Capobianco (acima) e João Pedro França “Juca” (abaixo) ambos da crew Kids From Rio, não fazem por menos e deixam as suas próprias marcas no asfalto da Estrada

do Sumaré, no Rio. Foto: Gabriel Klein”

Seções:

10. EditorialO Brasil e a ladeira

12. StartEstradas e asfaltos intermináveis de Brasília

16. Lado AColunas, novidades, lançamentos, curiosidades, campeonatos...

70. Business PlanOs melhores produtos do mercado

76. Cuide-se!Larissa Sampaio ensina como se manter em forma, mesmo em viagens longas.

78. Onde EncontrarNovas lojas a cada edição. Valorize sua skate/boardshop e adquira sua revista CRVIS3R Skateboarding nesses pontos de distribuição. É free!

82. Foto do LeitorAndou, clicou, enviou!

42. 7º SPeed ChurrasMais que uma competição, o SPeed Churras é um encontro pra reunir os melhores riders de velocidade do pais. O evento, que acontece pela sétima vez consecutiva com uma estrutura digna dos melhores campeonatos, deixa todos à vontade pra droparem a ladeira quantas vezes quiserem e com o churrasco rolando o dia inteiro, no melhor espírito de confraternização.

48. Entrevista Billy ArgelO nome de Billy Argel remete ao pioneirismo, seja no skate ou no universo das artes. Ele foi um dos primeiros longboarders do país, desafiando as transições da legendária Wave Park ainda nos anos 70, e foi campeão amador andando em skate grandão. Como se não bastasse, fez o design artístico dos primeiros pro models do país e tocou guitarra na banda Lobotomia na década de 80. Nessa entrevista exclusiva à CRVIS3R, ele conta um pouco de sua história, que faz com que ele seja um dos mais admirados e respeitados designers do país.

54. Perfil: Jeff BudroLongrider, fotógrafo e team manager: Jeff Budro é daqueles caras que fazem a diferença. Buscando sempre o melhor, tanto em termos pessoais quanto profissionais, Jeff tem um lema: “viva o seu sonho!” Selecionamos algumas das melhores imagens que ele tem registrado nas ladeiras e pistas pelo mundo afora e, como não podia deixar de ser, o resultado foi muito bom!

62. Claudia ClaseTodo skatista deseja andar de skate o dia todo sem parar, mas Claudia Clase foi muito além: ela participou da maratona Ultra Skate, que rolou no início do ano em Miami - e estabeleceu um novo recorde de distância percorrida, reconhecido pelo Livro Guinness. Ele conta pra gente os detalhes dessa façanha, nessa entrevista exclusiva à CRVIS3R.

64. Pic Of The DayA seção de fotos ilustrada pelas imagens de nossos colaboradores e por skatistas que dão o suor pra documentarem as melhores sessions.

A velha e batida frase “uma imagem vale mais do que mil palavras” se encaixa como uma luva nessa foto... Andar em uma ladeira como essa, com um visual desse, faz com que nos sintamos privilegiados no esporte que escolhemos! O privilegiado foi Ross Druckery num heelslide em San Diego, California. Foto: Jeff Budro

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Cri Duarte não cansa de surpreender. Dessa vez, o cara mandou uma manobra típica de skatinho num long considerável:

indy nose slide 180, em algum lugar na área rural. Foto: Fran Camargo

O Brasil e a ladeiraFinalmente, o ano começou! Acho que não

existe país no mundo onde as pessoas co-meçam a trabalhar de verdade somente de-

pois do carnaval... São quase 2 meses depois da virada do ano novo aguardando passar os blocos nas ruas, pra depois colocar literalmente a mão na massa. E isso não se aplica apenas a áreas es-pecíficas: aplica-se também em todas as reparti-ções públicas e privadas.

Essa discrepância que o pais está atravessan-do, com a chegada da copa do mundo e os altos gastos que essa competição está sugando dos cofres públicos, fica claro quem vai pagar a conta mais uma vez - ou melhor, já estamos pagando. Basta analisar a situação de se encontra as es-trutura do país, em estado lamentável e quase de abandono. E isso reflete diretamente no meu, no seu e no nosso mercado do skate. Afinal, o segun-do esporte mais praticado do Brasil sente e sofre diretamente com a “mão pesada” do governo, co-brando os maiores impostos e tributos do mun-

do, sem retornar em uma infra-estrutura míni-ma... Como dizem: impostos de primeiro mundo, com infra de 4º mundo! Indiretamente, com essa cultura tributária, os seus equipamentos, acessó-rios e itens de skate (que poderiam ser mais ba-ratos) acabam ficando mais caro do que deveria, justamente por causa dessa insaciável fome do leão. O brasileiro é um povo heróico e guerreiro, mas é sempre bom lembrar a sua consciência po-lítica vai ajudar e muito no desenvolvimento des-se país, pra melhor.

Deixando a política de lado, o ano começou bombando nas ladeiras do Brasil e do mundo. Nessa edição, trazemos que rolou de melhor nes-ses primeiros meses do ano, com pautas que vão agregar ao seu conhecimento e ao seu entrete-nimento. Afinal, esse é o nosso objetivo jornalís-tico nessas 10 edições que lançamos da revista CRVIS3R Skateboarding. Pra começar, destaca-mos 4 entrevistas e perfis de pessoas que fize-ram e fazem a cena do skate grandão se destacar nos dias de hoje. Você vai ter a oportunidade de conhecer um pouco mais do trabalho do norte-a-mericano Jeff Budro, assim como do artista, mú-sico e importante longrider do país, Billy Argel, e de um dos mais velozes skatistas do Brasil e do mundo, Guto Paixão. Conversamos também exclusivamente com a americana Claudia Clase, que bateu o recorde pro Guinness Book. Estive-mos acompanhando de perto eventos que movi-mentaram a cena das ladeiras, como o 7º SPeed Churras, o Festival de Ladeira e a Ladeirada Femi-nina, entre outros eventos, que ignoraram a tradi-cional cultura de fazer acontecer tudo depois do carnaval, colocaram o skate nas ruas e botaram pra baixo nas ladeiras!

Aprecie sem moderação e boas sessions!

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Uma estrada inclinada, deserta e com asfalto razoável. Qual skatista de ladeira nunca sonhou com um pico desses?! Paulo Lins transforma seus sonhos em realidade: toe slide, só pra aproveitar o rolé um pouco mais...

Paulo Lins - Brasília/DF - Foto: Luiza Sampaio

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_ igsa

Alexandre Maia, 41 anos, 27 de skateDiretor Sul Americano da IGSAPatrocínios: Orangatang, Downhill Machine, Academira Power ClubApoios: Tacna, Evoke, CS Team

Caro

lina

Dot

tori

Apoio cultural:

A coluna deste mês vai abordar um tema que não sai da minha cabeça desde o ano passado, e que foi novamente levantado em um deba-te entre alguns atletas profissionais de speed.

Nem todas as ladeiras são propícias para se realizarem eventos de todas as categorias; algumas são de alto ní-vel de periculosidade e, com certeza, não é recomen-dável a promoção de categorias de base como infantil, mirim, iniciante ou mesmo o feminino. Na outra ponta, estão ladeiras que não traçado com nível técnico para a realização de eventos da categoria profissional, mas que podem muito bem receber evento de nível amador.

Acredito que devemos fazer uma classificação das la-deiras que já recebem eventos. Nesta classificação, se-ria definido o nível de dificuldade da ladeira e uma reco-mendação de quais categorias podem ter eventos pro-movidos no local. O ideal é que isto virasse um regula-mento da própria CBSk para regulamentar os eventos da confederação.

Contudo, esbarramos em outra questão que é verda-deiramente uma barreira para que o downhill speed dê o próximo passo: o alto custo dos eventos. A estrutu-ra para qualquer evento da modalidade se torna bem cara devido a vários fatores, entre eles o maior vilão de todos: o feno. Devido a este alto custo, a maioria dos promotores de eventos depende do dinheiro da inscri-ção para poder honrar os custos do evento e, com isso, quanto mais atletas, melhor.

A partir do momento que forem encontradas outras alternativas, como proteções sintéticas que poderão ser utilizadas em vários eventos, os custos dos even-tos vão cair consideravelmente e então os promotores não vão mais depender do dinheiro das inscrições para pagar o evento.

O resultado é que começaremos a ter eventos exclu-sivos para as categorias de base e outros para os profis-sionais, em ladeiras diferentes. O número de atletas por evento vai cair consideravelmente, e os cronogramas fi-carão mais tranquilos de serem trabalhados, abrindo as-sim espaço para organizarmos eventos onde antes se-ria impossível, pois sempre precisamos pedir o fecha-mento por dois, três ou até mesmo quatro dias. Além de todos os fatores citados acima, poderemos reverter boa parte do dinheiro economizado nos fenos para melhorar a premiação dos atletas.

Só temos a ganhar com tudo isto. Eventos mais cur-tos e melhor organizados, melhores premiações, mais eventos e circuitos diferentes definidos para Amado-res e Profissionais. Mais uma vez: não estou inventando nada, apenas usando ideias que já funcionam em outros esportes e que, aos poucos, estão sendo implantadas no nosso querido downhill.

POr alexandre maia*

Proteções sintéticas de alta qualidade que podem ser utili-zadas várias vezes: o futuro é agora!

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Esta coluna foi escrita por Alexandre GuerraVisite também: facebook/euamolongboard,Instagram: @euamolongboard, youtube/euamolongboard,twitter.com/euamolongboard

_ euamolongboard

o tempo passa e repassa a história, que hoje vê o skate ama-durecido e aceito. Obvio que não amadureceu sozinho; as pessoas amadureceram e passaram a enxergá-lo de forma mais profunda, ao invés aquela rasa e reacionária de déca-

das atrás. Assim chegamos à era da democracia do skate, do ska-te para todos! Seja como meio de transporte, esporte, diversão ou como um instrumento para manter o corpo em forma.

Isso é bom ou ruim? Nem penso mais sobre isso, afinal, essa discussão vai longe. Muitos viram a cara e falam que o skate virou moda, que não é lugar para meninas e que, dependendo do tama-nho, não é skate. Na minha humilde opinião, um pensamento de pelo menos um século atrás. O discurso muitas vezes passa por duas in-terrogações sobre o que é melhor. O skate massificado? Ou a volta às raízes? Talvez devêssemos pensar sempre em um meio termo, já que não dá para ser adolescente pelo resto da vida. É melhor deixar os radicalismos para a Jihad Islâmica.

Nas minhas andanças pela internet, acabo pesquisando muita coisa e fiquei surpreso recentemente pela quantidade de produtos voltados para os amantes deste esporte. Designers criam desde ca-deiras e sofás até prendedores de papel higiênico na forma de deck! São muitos produtos para agradar a variedade de gostos e a profun-didade dos bolsos, é só escolher. Pensar que, além de ganharmos as ruas, ganhamos as casas e as galerias, pois elas também abrigam obras e fotografias de quem faz arte e história, mostrando a diver-sidade e a longevidade que estas quatro rodinhas podem alcançar.

Apesar de muitos puristas condenarem a forma de como o skate está sendo exposto e explorado, precisamos entender que a mas-sificação pode ser benéfica se pudermos ter a capacidade de inter-pretá-la, aprendendo com os bons e maus exemplos. Dentro do ska-te não é diferente: uma grande onda de moda tem seu lado bom e também ruim. Basta sabermos conduzir a história com sabedoria, pois ela está ai para nos ensinar e ser aprendida, não para ser es-quecida. Muitos bons frutos e futuros skatistas podem sair desta grande moda, assim como boas marcas que venham desenvolver e contribuir para o crescimento sustentável e inovações tecnológicas. Quem separa o joio do trigo somos nós! Não se esqueça.

O skate tira de letra tudo o que foi falado acima, mas a grande

verdade e o meu medo é que ele envelheça; o tempo é o ácido mais corrosivo que tenho conhecimento. O skate, e nenhum outro espor-te, estão livres disso, do desgaste e do ostracismo. O tempo passa para tudo e todos. O que temos aqui é a sorte de, nos últimos anos, conseguirmos ganhar a atenção de inúmeros novos praticantes. No meu ponto de vista, as crianças e adolescentes são os únicos que conseguirão deixar o skate continuar novo. São estes novos e ainda desengonçados petizes que colocam o skate na fonte da juventude a cada dia que passa.

O pior momento para qualquer esporte é quando ele envelhece; isso já aconteceu com o windsurfe, que foi resgatado há alguns anos atrás graças a novos praticantes de freestyle das ilhas de Bonaire, no Caribe. Portanto, o objetivo é sempre se reinventar, recriar, refa-zer, reconstruir, inovar e isso está principalmente nas mãos dos ini-ciantes - sim destes pequenos padawans apaixonados que por não saberem dos limites experimentam sem medo, porque o erro é sim-plesmente não tentar novamente após a primeira queda.

Deixem o skate seguir sem regras, sem tamanho, sem roupa ou tênis obrigatórios; deixem o skate ser livre e naturalmente ele se-guirá seu caminho em direção à imortalidade. Deixem todos ima-ginarem que hoje competimos com carros por espaço no asfalto, amanhã competiremos por espaço nas nuvens ao lado de naves!

Go Skateboarding! Go Longboarding!

Skate e naves espaciais

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Fiat e longboard...o par perfeito!

A grande demanda e crescimento mundial da pratica do longbo-ard, criando com isso um estilo de vida e comportamento parti-culares, levou a marca italiana de carros FIAT a lançar um modelo com essas características pra agregar em sua nova linha jovem. Em parceria com a empresa italiana de longboard Wheelrun, a empresa Chrysler Mopar e a própria Fiat lançaram no Genebra Motor Show (salão de automóveis em Genebra, na Suíça) o modelo Fiat 500 L Trekkin Street Surf. O stand que estava na feira até dia 16 de março teve a estética de uma pista de skate, sugerindo a idéia de “surfar de longboard”. Essa foi a intenção da marca ao lançar esse modelo, remetendo extremamente ao tempos modernos e atuais e para um mundo jovem, inovador e original. O modelo 500L Trekking Stre-et Surfing utiliza acabamentos em bambu em alguns elementos do carro, o mesmo utilizado na fabricação de algumas tábuas de ska-te, desenvolvido pela equipe da Wheelrun. Esse acabamento reves-te os espelhos retrovisores nas laterais, os protetores laterais, as calotas, a alavanca de câmbio, a alça do freio de mão e o piso do bagageiro. Junto a isso, a Wheelrun desenvolveu dois longboards exclusivamente para a Fiat, para compor a identidade do novo car-ro e agradar aos amantes do skate. Como no Brasil os lançamentos dos novos modelos de carros são os que já foram lançados há mui-to tempo no exterior, e com preços de carros de luxo, talvez esse conceito não chegue por aqui – e, se chegar, vai preparando o bol-so... Enquanto isso, pegue o seu longboard e divirta-se!

dalua comolhos protegidos

O bicampeão mundial de downhill speed pelo circuito da IGSA (In-ternational Gravity Skateboard Assotiation), Douglas Dalua fechou patrocínio com as marcas de óculos Arnette... Agora, aquele vento nos olhos devido as altas velocidades está amenizado com estilo!

+ dalua...de volta a aBeC 11

Douglas “Dalua” Silva está de volta a ABEC 11 para a tempo-rada de corridas 2014. Dalua é um dos pilotos mais bem suce-didos dos últimos anos, é um atleta de referência e vem se pre-parando forte para as etapas de 2014 do circuito mundial e pras mais importantes competições de downhill speed do Brasil e do mundo. Congrats!

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Pés protegidos no asfalto

Gravity no Brasil Uma das marcas mais importantes do longboard mun-

dial está sendo distribuída no Brasil desde 2013 pela distribuidora Bohralah: trata-se da Gravity Skateboards. Com uma equipe de responsa que conta com integran-tes de peso, como Brad Edwards, o brasileiro Guto Lame-

ra (entrevista na edição 9) e o também brasileiro Thiago Bomba, entre diversos outros ótimos longriders, a marca tem no seu DNA uma vertente mais agressiva, direcio-nando a pratica para skateparks, pistas, transições e ma-nobras mais arrojadas. Mais infos: www.bohralah.com.br

O mercado de skate de ladeira, que envolve as praticas de lon-gboard, speed, downhill slide, slalom etc, vem crescendo e con-quistando mais visibilidade para os praticantes e, consequente-mente, mais apoio. Isso tem sido acompanhado na movimenta-ção de algumas marcas tradicionais do skate, patrocinando e apoiando alguns praticantes de ladeira. E, por mera coincidência (ou não), essas marcas são de tênis de skate. Alguém tem dúvi-da que um dos itens que mais se desgastam nas sessions junto com as rodas são os tênis? Vamos destacar aqui algumas des-sas recentes contratações:

• representante feminina nas modalidades downhill slide e down hill speed, reine Oliveira está integrando a equipe dos tê-nis de skate QIX, marca que recentemente lançou o pro model de outro profissional da ladeira, Sérgio Yuppie.• A mineira da cidade de Juiz de Fora Jéssica Souza, que tem se destacado nas competições de donwhill speed e amante do long board, está com apoio da marca Vibe Shoes.• Profissional de ladeira e integrante do comite da CBSK (Con-federação Brasileira de Skate), o André Magriça está com seus pés protegidos para as sessions com os tênis Freedom Fog.

Reine Oliveira. Jéssica Souza.

André Magriça.

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Gravity Rider, Guto Lamera em um fs air na verdadeira piscina no Hawaii.

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Capacete sempre...Pro model max Ballesteros!

Equipamento de segurança é fundamental para se praticar o skate nas ladeiras e, tanto no slide quanto no speed, o capacete é fundamental. Max Ballesteros, speedeiro de pon-ta e um dos mais experientes competidores do circuito mundial, ajudou a desenvolver um modelo de capacete pela marca Vultur com acabamento muito semelhante ao personagem do filme Guerra Nas Estrelas, Darth Vader... Visual irado sim, e lembre-se: capacete sempre!

Capacete sempre 2...Jonas ritcherna new Older

Com uma qualidade que não deixa a desejar a nenhum outro capacete importado, a New Older vem “vestindo” a cabeça de praticantes de ladei-ra pelo Brasil inteiro. E agora, pra reforçar a equi-pe, fecharam com o speedeiro Jonas ritcher, que agora é profissional. É segurança na cabeça!

Georgia Bontorin na Wollong + Homenagem

A extremamente veloz e jovem Geor-gia Bontorin está se preparando para as novas etapas do circuito mundial e nacional de velocidade com a ajuda de seus patrocinadores e apoiadores, que auxiliam muito no seu desempenho nas rápidas ladeiras. Isso tem ficado evi-dente nos ótimos resultados dos últi-mos anos, tanto que chegou a ser divul-gada como campeã mundial de 2013 e por poucos pontos não conseguiu, de-vido a uma confusão das contagens das notas do circuito. Mas isso só deu mais um gostinho do tão sonhado título que está perseguindo; pra fortalecer essas conquistas, a loja Wollong de São Pau-lo fechou um patrocínio com a Georgia pra enriquecer ainda mais o seu de-sempenho. Pra completar, Georgia foi homenageada pela Assembléia Legis-lativa do Paraná, seu estado natal, pelo seu destaque desportivo, com direito a solenidade e tudo... Vai nessa, Georgia!

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novidadesna rayne

A rayne acaba de lançar a nova linha 2014 com atualização nos gráficos da maioria dos de-cks e ainda dois novos modelos, o Terror e o rea-per, que vem para atender a crescente demanda para decks com wheelbase menor. E aguardem para breve, o novo modelo de Douglas Dalua.

Jéssica Souzana national Geographic

Todos os meses, a revista National Geogra-phic Brasil escolhe a melhor foto enviada pelos leitores. A fotógrafa Débora Agostini enviou a foto da garota prodígio de Juiz de Fora, Jéssi-ca Souza, e foi eleita a foto que está ilustrando a edição de abril da revista. Parabéns às duas felizardas!

Div

ulga

ção

O longrider Brad Edward estreou a borda novinha com esses laybacks, esmerilhando o coping block!

nova Vans Skatepark em Huntington Beach FOTOS antOniO dO PaSSOS tHrOnn

A cidade californiana de Huntington Beach transpira surf e skate há muitos anos. Conhecida pela sua praia com pier e pela forte influência na cultura jovem, HB abriga uma cena intensa de boardsports e tem importantes marcas desse uni-verso na sua vizinhança. Pra deixar o cenário da região ainda mais irada e atraen-te, a marca de tênis Vans construiu uma enorme pista de concreto na cidade, que foi inaugurada no mês de março e levou os melhores skatistas do mundo para o corte da fita na solenidade de inauguração. Lógico que nosso colaborador Thronn foi até lá e documentou essa importante conquista para o skate... Na session, o longrider Brad Edwards não resistiu às doces transições da nova pista e mandou esses laybacks no bowl da skatepark.

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O skateboard conquistaas ruas de PindamonhangabaTExTO manu rezende | FOTOS FernandO nOrOnHa

Pais, filhos, netos, gerações e gerações de uma legião de SKATISTAS, todos juntos com um só propósito: o de se diver-tir em cima do skate. Assim foi o 1º PINDA SKATE PUSH rACE 2014, que rolou na pequena e não mais pacata cidade de Pin-damonhangaba, interior de São Paulo.

O evento foi oferecido pela loja Life Core com apoio total da Prefeitura Municipal. A bagunça muito bem organizada come-çou no sábado (22/fev) na Praça do Cruzeiro, que fica bem no centro da cidade. Neste dia, quem comandou a festa foi a ga-lera do rock de Garagem, que detonou tudo com muito estilo, atitude e personalidade. Quem compareceu aproveitou o talen-to dos jovens músicos.

Já no domingo, o show ficou por conta dos skatistas: logo cedo, já com um sol de rachar coquinho, a galera estava lá aquecendo as canelas, rodinhas e aproveitando para fazer os últimos ajustes no carrinho. A primeira largada foi com as me-

ninas, que disputaram o race de 2 kms, Luana Bustamante foi a mais rápida na corrida e levou pra casa o troféu e prêmios de campeã, Viviane Silva foi a 2ª colocada e Camila Santos Tati-ni a 3ª. Na sequência, rolou o 2km race masculino, a corrida com o maior número de competidores do dia, que foi vencida com boa folga pelo veloz Everton Cristian o “Magrinho” com o incrível tempo de 5,10”, seguido por Felipe Vitor “Zóio” na 2ª e rafael Wenzel “MK” na 3ª colocação. E, mais uma vez, as meninas voltaram para o asfalto, para correr o Sprint race Fe-minino, que sem dúvida foi a corrida mais disputada do even-to. Luana Bustamante que já havia vencido a corrida anterior, liderou quase todo o sprint, mas Alana Marcondes, que pas-sou a corrida toda colada na Luana, foi mais forte na reta final e venceu por um skate de diferença terminando como campeã. Uma disputa alucinante que levou a galera expectadora ao de-lírio, Viviane Silva foi a 3ª colocada. Finalizando as disputas do

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dia, Allan Silva venceu o Sprint race masculino, seguido por Eder Gomes “Derlau” na 2ª e João Lucas Luz na 3ª colocação. Quem comandou o ritmo da festa no domin-go foi o DJ Celio Lopes, sempre presente nos eventos de skate da cidade. Outra figura inspiradora foi o lendá-rio Marcus Vinicius “Maguila”, que deu show do começo ao fim do evento, fazendo prevalecer os mais importan-tes sentimentos do ser humano, o amor por aquilo que se faz e o respeito e amizade para com o próximo. A equipe Life Core, que trabalhou com todo prazer para organizar o evento, espera que todos tenham se diver-tido tanto quanto a gente, e já fica aqui o convite para a próxima. Viva o Skate!

> 1º Pinda Skate Push Race 2014

O organizador Manu Rezende.

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Perfil: Guto Paixão

Carlos Augusto Correia “Skate” Paixão... sim, esse po-deria ser o nome desse cara natural de Maringá (Pr). Tive o prazer de vê-lo descendo a ladeira da Serra de São Pe-dro, durante o Gás Inflamavel Festival em Piracicaba (SP), e desde então acompanho a sua evolução. Ele é um cara simpático que conheci pelo Facebook, pois devido a cam-peonatos e viagens vem sido difícil encontrá-lo. Agora ele nos conta como foi o ano passado, seus planos para o futu-ro e o recorde na ladeira mais temida do mundo: Teutônia.

PaixãoAos 13 anos, quando ganhou seu primeiro skate,

nasceu o amor pelo esporte. Por muito tempo somente praticado como lazer, pois suas prioridades eram os es-tudos e chegar à faculdade UEM (Universidade Estadual de Maringá). O skate veio a ser praticado como espor-te de competição somente em 2006, quando foi apre-sentado por amigos ao longboard, e desde então essa é a sua paixão. Logo no primeiro semestre de prática, já participou de um campeonato em sua cidade natal ter-minando em terceiro lugar; esse foi o empurrão para os circuitos brasileiro e mundial.

SonhoPara o futuro, ele almeja o titulo mundial, e para isso

vem passando por treinamento físico e trabalhando

também a mente em competições de nível nacional e mundial. Nesse ano de 2014, ele espera ter a oportuni-dade de elevar ainda mais o seu nível, competindo mais ainda com os top riders do mundo.

“Não viso ainda grandes resultados nesse primeiro ano, pois já tive o prazer de correr com os melhores do mundo, e nesse ano foi uma das corridas mais comple-xas que fiz. A minha previsão é que, dentro de três anos, eu consiga entender exatamente o que precisa ser feito e assimilar tudo isso, para que eu possa então ter uma chance de disputar o titulo com tudo.”

Sobre a sensação de bater o recorde na ladeira mais temida do mundo, e cravar seu nome na história:

“Eu até me espantei por ter feito o primeiro tempo, e mais ainda por ter batido o recorde. Não estava mui-to bem nessa competição, vinha de um resultado não muito bom no Mega Space, e precisava provar pra mim mesmo que ali seria diferente, custasse o que custasse”.

Com se sente ao andar a 119 km/h em cima de um skate?

“Eu acredito que é a mesma do que a que estou sen-tindo agora: feliz, só que com muito menos adrenalina no sangue. Não escuto o barulho das rodas e não sinto o vento no rosto devido ao capacete, então só percebi que tinha batido o recorde quando terminei de descer e vi o tempo que fiz.”

POr tielle HaaS | FOTOS FernandO Fruke alVeS

Guto Paixão na ladeira mais rápida do mundo: Teutônia.

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A primeira edição do evento dedicado integralmente ao skate feminino marca uma grande conquista das adeptas do longboard. Desmentindo o conceito de que o skate é um esporte exclusivamen-te masculino, o projeto Ladeirada Feminina foi idealizado pela ska-tista Bruna Gadini, que também é arquiteta e sócia da TM5 Arquite-tura e Design, empresa patrocinadora do evento, com apoio da Slide Liga e Hard Hill. O objetivo é o de integração, troca e aprendizado entre as praticantes e adeptas do esporte.

Já na sua primeira edição, realizada em fevereiro na cidade de São Paulo, o encontro de longboard para meninas mostrou que o skate é para todas. Num alegre e divertido dia dedicado integral-mente à prática, todas desfrutaram de uma tarde de muito skatebo-ard num lindo dia de sol, com infraestrutura para alimentação e hi-dratação das skatistas. Assim, a vibe gerada no local transbordou a união, a felicidade e a liberdade que o skate pôde lhes proporcionar.

O intuito ao criar este projeto é de fortalecer a cena do esporte no Brasil e no mundo, quebrando barreiras e preconceitos para, jun-tas, mostrarmos que as meninas têm muito skate no pé.

A primeira Ladeirada Feminina contou ainda com a presença de profissionais do skate downhill, reine Oliveira e Laura Alli, além da Cris Punk, que apresentaram-se na ladeira como incentivo para to-das as presentes. Elas trocaram dicas e fizeram um drop com as me-ninas presentes.

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Reine Oliveira, Laura Alli, Bruna Gadini e Cris Punk.

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Andrea Guandaline.

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Após a demonstração, rolou a largada da Ladeirada, momento este que só as meninas estavam na ladeira e todas fizeram o drop para simbolizar a união do espor-te e suas adeptas.

Para encerrar o evento, foi criado o best trick, no qual as convidadas reine Oliveira, Laura Alli e Cris Punk fo-ram às juízas. As participantes mostraram grande domí-nio sobre o skate, misturando velocidade, estilo e ma-nobras radicais. A competição premiou as três primei-ras colocadas, que foram, respectivamente, Bruna Mars, Giovana Conte e Andrea Guandaline.

Ainda que na primeira edição, o evento já alcançou uma grande repercussão nas mídias nacionais direcio-nadas ao skate longboard e a intenção é de conquistar cada vez mais espaço.

A Ladeirada Feminina será um projeto semestral, acontecendo sempre no início e no fim do ano. Para a próxima edição, espera-se um número ainda maior de participantes, vindas de todas as partes do Brasil e, quem sabe, do mundo, além da ampliação dos patrocí-nios, apoios e divulgação

Thiz Bertoni. Laura Alli.

Cris Punk.

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Época de carnaval: o pessoal todo na rua bebendo e pulando marchinhas, sambas e axés... mas não para Sér-gio Yuppie e a trupe do skate de ladeira. Durantes os dias 1 e 2 de março, rolou o Festival de Ladeira Curva de Hill, evento realizado por Yuppie e sua empresa, a Curva de Hill, que contou com a presença de skatistas de downhill de vários estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, rio de Janeiro e rio Grande do Sul. Durante o auge do carnaval na ilha, o refúgio escolhido para o festival não poderia ser outro além do Colinas Hill, condomínio que já virou referência no downhill em todos os seus estilos.

O primeiro dia de evento foi um grande encontro; en-quanto os skatistas estavam chegando de viagem, o cir-cuito era liberado para treinos livres e reconhecimento. No período da tarde, ocorreram as primeiras baterias de longboard e freeride. O nível técnico era alto em todos os estilos, e atletas de ponta do downhill slide de todo o Brasil davam um show de manobras em alta velocida-de. A presença de lendas do downhill, como Alexandre

Maia, ricardo Mikima e toda a família Yuppie, enrique-ceram o evento com demos e troca de experiências com atletas e público, um verdadeiro festival!

No domingo de carnaval e segundo dia do evento, fi-caram concentradas as baterias do downhill slide e as restantes do longboard e freeride. Eram aguardados também o slide jam e a best trick, momento em que os skatistas mostrariam todo o seu potencial em slides mais longos e manobras mais arriscadas.

As baterias começaram com o slide júnior, e a mo-lecada mostrou que está disposta a andar muito e com potencial para ir longe no esporte. O destaque foi Chris-tian Yuppie, o filho mais novo da família, que mostrou estar seguindo os passos dos irmãos e do pai. Na ini-ciante, Theo Paes fez a linha mais expressiva e foi o campeão. Foi na open que o bicho pegoi: Carlos Piu apresentou a linha mais agressiva e, com muito esti-lo, levou o campeonato seguido de Arthur Piruka e Yuri Moreira em segundo e terceiro lugares.

No longboard, Arthur Piruka foi o grande campeão

TExTO E FOTOS Nércio Vargas

Festival de ladeira Curva de Hill

Acima: Verdadeiros guerreiros das ladeiras: Alexandre Maia, Sérgio Yuppie e Ricardo Mikima.

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FeStivAl CuRvA de hill por Tielle Hass

Foram dois dias de muita folia sobre rodas: sábado e domingo de carnaval com mui-to uretano queimado, temperados com muito sol, churrasco e slides... Sérgio Yuppie reuniu dezenas de skatistas em Florianópolis para mais um slide jam. As famílias foram chegando cedo e pegando os melhores lugares para não perderem nenhuma manobra. Skates dos mais variados tamanhos e skatistas de várias partes do Bra-sil invadiram o Colinas Hill, na subida da Lagoa da Conceição, para conferir de perto tudo que iria rolar. A presença feminina foi emoldurada por Camila de Alessandro e Fernanda Creazzo (SP), Lola (uruguaia radicada em Floripa) e as locais Amanda Hart-mann e Tielle Haas. Com certeza foi o evento que marcou Floripa nesse inicio de ano: descontração, união, paz, música e skate, tudo num só lugar!

com slides fortes e uma linha fluida. No femi-nino, Fernanda Creazzo mostrou que a mu-lherada também está andando com vontade de evoluir e correr campeonatos, e levou a disputa seguida de Camila e da uruguaia Yo-lola. No freeride, Laurinho Carrer levou a pri-meira colocação, seguido de Dino Daniels e Carioca no pódio. A parte final do festival fi-cou para a best trick e o slide Jam: Arthur Job, local de Florianópolis, esticou ao máxi-mo seu full slide e levou a categoria. Já na best trick, Junior Yuppie seguiu a tradição da família e levou com a melhor manobra.

No final da tarde a confraternização na entrega da premiação mostrou que Floria-nópolis é um dos melhores destinos para a prática do downhill: terra de praias, muitas ladeiras e casa do mestre Sérgio Yuppie.

No alto à direita: Longrider Raphael Goya em ação. No alto à esquerda: Rurik Cavalheiro mandando um F/S Full one foot. Acima à direita: Dino Daniels conhecido como o “homem pet”. Acima ao meio: Juliano Ribeiro esticando seu F/S full slide no Colinas. Acima à esquerda: Marcos Dias vulgo “Bin Laden” e sua clássica manobra. Ao lado: Carlos Piu um dos grandes destaques no downhill slide open.

> Festival de ladeira Curva de hill

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Na última edição, publicamos a matéria do evento Mad Rats Downhill Challenge, que aconteceu em São João do Deserto. As ótimas fotos da matéria foram realizadas pelo fotógrafo Rique Barbo, e não pelo Fruke Alves como colocamos. Justiça seja feita: são dois ótimos fotógrafos de skate de ladeira! Assim, estamos publicando aqui as reproduções da matéria pra podermos nos redimir esse equívoco. Sorry, Rique!

Na edição #9, divulgamos o ranking do circuito da CBSK de 2013, e empatadas em primeiro lugar no ranking feminino de downhill slide ficaram a Bianca Fior e a Reine Oliveira.

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O encontro, que começou entre apenas al-guns amigos com muita vontade de andar de skate e curtir um churrasco depois do role, nessa edição quase se transformou

em um campeonato de alto nível, com a presen-ça de um público estimado em aproximadamente

600 expectadores. Foram cerca de 250 inscritos em todas as modalidades, entre eles atletas profissionais e amadores de todo o país que viajaram de muito lon-ge para prestigiar o evento e garantiram baterias muito disputadas e a diversão do público presente. Compare-ceram de atletas iniciantes ao atual campeão Brasilei-ro de Skate Downhill, Carlos Augusto Correia Paixão, de Maringá (PR), mais conhecido como “Guto Negão”.

Durante o dia, todos os participantes podiam dropar a ladeira quantas vezes achassem necessário, na hora e com quem tivessem vontade, fossem os drops com amigos ou com atletas desconhecidos, amadores ou profissionais. Sendo assim, todos conseguiram dropar o pico mais de 10, 20, ou até 30 vezes, evoluindo o seu role a cada drop realizado com atletas de todos os níveis. O churrasco rolou sem parar durante o dia todo, e os inscritos e convidados da organização podiam se alimentar á vontade enquanto curtiam o role da galera na concentração da curva 04.

A estrutura do evento contou com o apoio da Pre-feitura Municipal de Jundiaí, Confederação Brasileira de Skate (CBSk), Secretaria de Esportes, Polícia Militar e Departamento de Trânsito. O evento teve ainda a pre-sença de duas ambulâncias, área de alimentação, se-guro contra acidentes para todos os atletas, blocos de feno nas curvas e postes do circuito, diretor de prova e fiscais de pista, rádios de comunicação, veículo de rebo-que e banheiros, além de camisetas e pulseiras de iden-tificação, garantindo a segurança dos atletas e também do público expectador.

Não tivemos nenhum acidente grave durante as bate-rias, mais infelizmente ocorreu o acidente com o nosso irmão Bruno Alencar, que, ao ser guinchado pelo cami-nhão na subida da ladeira, acertou a roda do mesmo e acabou sendo puxado pra baixo do caminhão, resultan-do em várias fraturas nas costelas, ombro e pernas. Gra-ças a Deus agora ele está bem e se recuperando, mas que esse episódio sirva de exemplo não só para nós do SPeed Churras como também para todos os organiza-dores de eventos: sempre existe um detalhe a ser pen-sado. Estamos na torcida pela sua recuperação, Brunão!

No final do evento, foram sorteados cerca de R$ 7.500,00 em premiação para todos os participantes.

POR Robson CiCaReli | FOTOS allan Viana E ChiCão

A previsão era de chuva, mais o dia foi de muito sol naquela manhã de domingo (23/2), e a ladeira do Caxambu, em Jundiaí(SP), estava lotada. Tudo estava preparado para a 7ª edição do SPeed Churras, evento de treino que conta com estrutura de campeonato e que, conseguiu um fato inédito: reunir as modalidades downhill speed, freeride, classic luge, street luge, inline, roadskate e drift trike para droparem juntos. A ladeira era insana, com aproximadamente 1.200 metros de extensão, 07 curvas e top speed de 90km/h.

7º SPeed Churras

Acima: Rafael “Fael” Sabela dropando

sozinho numa entrada de curva,

um momento raro ao longo do dia.

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Entre os prêmios, estavam skates comple-tos, chassis de street sleds, shapes de ska-te e de classic luge, capacetes, luvas, tru-cks, rolamentos, rodas, camisetas, bonés, óculos, vales brindes e muito mais. Todos, independente do nível do seu role, tiveram chance de levar um prêmio bacana pra casa! A ideia do SPeed Churras é essa: somar as modalidades, treinar em ladeiras sempre com segurança, se divertir com os amigos e ainda ter a possibilidade de levar um prêmio bacana pra casa, independente de ser atleta de ponta ou campeão do evento.

Agradeço a todos que participam direta ou indiretamente desse projeto, a todos os meus amigos e empresas que acreditam e fazem a diferença na hora H. A união faz a força sempre e, sem cada um de vocês, nada seria possível!

Tamos juntos, galera!

Sentido horário a partir do alto: Jú Pessoa ajeitando o tuck; Leonardo Barros aproveitando a rampa de saltos; Anaí Lopes manobrando o luge; Samy Ceolin foi uma das mulheres que droparam o pico; um pega pesado, com “Fael” Sabela puxando o pelotão com Everton “Nego Laranja”, “Jorjão” Galasso e Carlos “Guto Negão” Paixão.

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Patrocínios: SK8-1 Longboards, V8 Skatebo-ards, Wollong Board Store

Apoio local: Prefeitura Municipal de Jundiaí, Secretaria de Esportes, Setransp, Polícia Militar, Guarda Municipal.

Apoios: Confederação Brasileira de Skate (CBSK), Crvis3r Skateboarding, 40polegadas, TSG Interna-tional, Division Skateboards, North Shore, Alfaya Skateboards, Xinfra Board Shop, Fósseis Downhill, Speed Bearing, JP Logística, Posto Rede Santos.

Na coluna acima, a partir do alto: O público incentivan-do os rolés de João Fagundes e Murilo Silva; Alex Ferro preparando a entrada de curva; o autor Robson Cicarelli aproveitando o dia. Na coluna do lado, a partir do alto: João Fagundes, Murlo Silva e Cristiano Indinho botando pra baixo; o “S” do circuito foi a parte favorita, pergunte a Eduar do Furuga e Victor Kerr ; Fernando Visan tenta se livrar da perseguição de Vinicius Santana.

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Apoio cultural:

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Billy, você tem as suas origens no skate lá nos anos 70, e desde então você sempre andou de longs. Como é que surgiu essa preferência? Eu andava de skate normal, e um dia o Kao Tai

apareceu com um compensado naval que daria pra fa-zer 2 longs; nós cortamos e, como ele era envergado, montei o meu com concave para cima e ele com a cur-

va para baixo. O dele quebrou logo, o meu durou alguns meses... Nessa época eu me diverti muito, muita veloci-dade e manobras mais fluidas.

Você era considerado um dos locais mais ati-rados das extintas pistas Wave Park e Wave Cat, andando de long e tudo. Quais as lembranças que você tem dessa época?

Entrevista:

Billy ArgelO nome de Billy Argel atrai o respeito e a admiração em alguns cenários distintos. No meio do skate, ele foi um dos primeiros em andar nas pistas em longboards, isso lá no final dos anos 70. Mais adiante, foi o guitarrista da banda de punk rock Lobotomia, que deixou a sua marca no cenário pelas letras fortes e pelo som agressivo levado sempre ao limite. Como se não bastasse, o design artístico do skate teve em Billy o seu pioneiro: foram deles os gráficos pros primeiros models lançados no país, em meados dos anos 80. Levando uma vida pessoal de tempos mais calmos, mas inspirado como sempre, Billy concordou em nos conceder essa entrevista exclusiva à CRVIS3R Skateboarding, na qual ele faz um grande apanhado de sua expressiva carreira. Nela, você verá como eram os primeiros tempos dos longs no país, conhecerá algumas de suas inspirações e acompanhará o caminho natural que o levou a ser um dos artistas mais considerados e cultuados dos dias de hoje. Bom Voyage!

pOr Guto Jimenez

Na foto acima: São Paulo, final do ano 70: Billy Argel

rasgando de carving com o seu long as

transições do bowl médio, da histórica pista da Wave Park.

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FoTo GeNTilMeNTe CeDiDa por ivaN sHupiKovparTe Do proJeTo “lÁ eM Casa” - WWW.sHupiKov.CoM.Br

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Do bowl, do coping e do bowlzão, um buraco imenso onde passei a fazer laybacks, carvings e aéreos com o long, era pura adrenalina!

Quais outros picos você andou com seus longs? Andava mesmo na Wave e bem pouco nas ruas.Quem mais andava de long naquela época? Lem-

bro de você, tchap-tchura e do Pastel... Refresca a minha memória!

O pastel andava de long, o Tchap eu não lembro, mas na época quem mais andava mesmo era o pastel.

Quando foi que você começou a mexer com arte? Comecei desenhando a caricatura dos skatistas na pa-

rede da Wave. Eu já desenhava nas aulas e nos cadernos, o desenho sempre me fascinou.

Já tinham trabalhos seus pra marcas de skate em meados dos anos 80. Qual foi o seu primeiro dese-nho escolhido por uma marca?

O primeiro trabalho foi pro por Quê (primeiro pro model do país pela Urgh), fiz em papel vegetal umas caveiras e, desde então, nunca mais parei de desenhar.

Por favor, dê a sua opinião sobre alguns artistas fundamentais nas artes gráficas do skate: Pushead, Jim Phillips, Rick Griffin e V. C. Johnson.

Mouse and Kelley também são os papas do estilo que aprecio, são uma puta escola assim como o Crumb.

Quais artistas brasileiros e estrangeiros que te in-fluenciaram, e quais são os que você mais gosta?

De gringos, os que citei acima, e brasileiros tem o La-erte, o Negreiros e um monte de quadrinistas que não me vêm à cabeça agora.

outra paixão sua são as fontes que você cria, libe-rando a maioria pra uso pessoal. Você sempre curtiu tipografia ou isso pintou mais tarde?

Pra mim, a tipografia é a base do design. Se você tem uma arte e a fonte for manjada, a arte perde um tanto de impacto. A tipografia é a base de tudo, é ela que diferen-cia o trabalho.

Falando nisso, quantas fontes você já criou? Umas 200...Como você conciliava seus trampos com arte, os

roles de skate e os shows com o Lobotomia? Na época era natural, o trampo era gostoso de fazer nos

anos 80. Eu quase não andava mais de skate, eram mais os ensaios e, como eu era recém-casado, ficava em casa à noite. O dia rendia como ele só!

e a guitarra, Billy, anda tocando um bocado por aí? Toco uns blues de vez em quando, nada de fazer umas

firulas muito complicadas, é uma coisa mais roots.Se você tivesse de apontar três coisas por aí que

te inspiram, quais seriam? O mato e as montanhas, os grafites de meus amigos e o

sossego de uma praia.

No alto: Três momentos de Billy Argel nos anos 80: Descendo uma ladeira de hang ten; Junto com a “diretoria” (Fabio Bolota, Alvaro Porquê, André Skylo, Juninho, Antonio Thronn e Billy); Tocando guitarra na banda Lobotomia. Embaixo: algumas das artes do Billy em alguns dos primeiros pro models lançados no Brasil.

“O long é a base do skate que tem

como característica a fluidez.”

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Sem dúvida alguma, você inspirou a todos os ska-tistas-artistas que surgiram depois de seu trabalho se tornar conhecido. Como você convive com isso?

Tudo tem uma época e um significado. Nos tempos que desenhei, estava no meu auge de artista e muitas daquelas crianças viam os gráficos como algo de desejo, e hoje eles fazem tais gráficos. Jamais imaginei influen-ciar tais pessoas, mas foi algo de bom do qual me orgu-lho de ter feito. É sinal que todo o trabalho valeu a pena.

O que você achou do filme “Re:Board”, produ-zido pelo Sésper (N.R.: documentário que conta a história dos skate graphics no país)?

Super legal, achei que foi algo marcante para mim.o que você pensa a respeito dessa invasão de

longs que existe hoje em dia? Normal, tudo tem o seu tempo. O long é mais fácil de

andar e mais fluido, é a base do skate que tem como ca-racterística a fluidez.

Alguma vez você imaginou que o skate seria tão democrático como hoje em dia?

Sim, mas nem tanto (risos).e os rolés de skate, por onde você tem andado?Eu parei de andar de skate já faz um tempo, estou

pensando em montar um long pra mim e voltar a an-dar no Ibira.

Que conselho você daria a uma pessoa que te dissesse que tem vontade de virar artista plástica?

Eu não acordei artista, demorou e tenho me esforça-

do e aprendido todos os dias. A arte não tem fim, é um aprendizado diário.

Por favor, fale um pouco a respeito dos seus tra-balhos mais atuais, sejam eles direcionados pra marcas ou não.

Sim, a Sumemo e a Tudo Nosso são meus clientes mais ativos, e quanto às fontes, tenho feito uns alfabe-tos novos que logo mais vou subir na net.

Já tem tempo que não rola uma exposição sua, hem? Você tem algum projeto em vista nesse sen-tido?

por enquanto, nenhum plano de expo.Billy, eu te agradeço imensamente por essa en-

trevista! Por favor, manda uma mensagem pra quem ler essa entrevista na revista ou online, es-pecialmente pros que desejam enveredar pelos ca-minhos da arte.

Muita fé, paz e força de vontade. A determinação é tudo não só na arte, mas em qualquer atividade. Hoje em dia, o mundo está cada vez mais competitivo e nem só de louros vivemos o dia a dia. Força, fé e esperança sempre! Agradeço o espaço desta entrevista ao Guto e a todos que por ventura venham a ler esta matéria. For-te abraço e paz!

“A arte não tem fim, é um aprendizado diário.”Acima: Esmerilhando o coping da Wave Park com seu longboard. Andar nesse bowl não era pra qualquer um! Algumas das mais de 200 fontes criadas pelo artista, e uma amostra recente de seus desenhos.

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Jeff Budropor Guto Jimenez | Fotos JeFF Budro (o próprio!)

Perfil:

Não é uma tarefa nada simples tentar resumir a extensa história e o significado de Jeff Budro pro mundo dos longboards. O cara tem tantas facetas, e contribui de tantas formas pro cenário, que não faltam títulos pra defini-lo. Skatista overall, fotógrafo, câmera de vídeos, team manager, desenvolvedor de produtos, promotor de eventos... Budro é um verdadeiro colecionador de atividades e adjetivos.

No início do ano, Jeff completou 40 anos de ida-de - uma data que é significativa por si só, ainda mais quando se tem a vida passada sobre o ska-te. Aproveitando a deixa, nós da CrVis3r va-

mos citar algumas frases marcantes e fatos curiosos da extensa história dele sobre o skate. Acomode-se e ab-sorva, o cara é talento puro!

• “eu gosto de andar de skate em qualquer lugar; ulti-mamente, tenho feito mais sessões de speed e slides, mas eu cresci nas ruas e nos skate parks”.• “Minha maior motivação é fazer com que os skatis-tas mais novos possam andar em mais de uma moda-lidade, pois é preciso saber andar em mais de um tipo de terreno hoje em dia.” • sempre que fala nos planos pro futuro, Jeff deixa três prioridades bem claras: andar muito de skate, fa-

zer filmagens pros próximos projetos de vídeo e foto-grafar a galera de um modo geral.• “o que eu mais gosto são pessoas de mente aber-ta, e evito pessoas que julgam os outros por causa de uma primeira impressão”.• Jeff colabora com diversas mídias ao redor do mun-do; suas filmagens podem ser vistas em sites como skate/slate, skateHouse Media e silverfish Longboar-ding, entre outros, e suas fotos ilustram revistas como a Concrete Wave e a nossa CrVis3r skateboarding.• “É preciso ter confiança em si mesmo o tempo todo, e o maior medo que se pode sentir é o próprio medo em si, entende?”• Não é porque Jeff tem inúmeras atividades no cená-rio que ele relaxa em seu nível de skate: ele já ganhou alguns eventos de speed na categoria máster, e até

Acima: Jeff Budro e seus cachorros Jackson e Pivot fazendo pose de

malvados. Na página ao lado: “Jorge Salas estava no Bread Bowl pra fotografar o Tyler

Martin, e eu estava no horário de almoço...

Method air no hip com cheiro de pão fresco!”

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jeff budro

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“Eu nasci em 1946, e em 1953 eu andei pela primeira vez naquilo que depois chamaram de “skateboard”; no ano seguinte, a minha família se mudou pro norte da California e eu tive de fazer o meu próprio skate, feito de uma tábua, alguns pregos tortos e uns patins velhos. Não havia um cenário de skate; eu fiz profissionalizante de carpintaria e comecei a fazer tábuas de skate a partir de uns pallets. Em meados dos anos 60, nos mudamos pra perto da praia e eu comecei a andar no calçadão. Dropei a minha primeira ladeira aos 7 anos de idade, com rodas de aço, e as “clay wheels” tornaram mais fácil. A gente dropava descalço, pois usar tênis era pra maricas... Dos 17 aos 26 anos, nós dropamos várias ladeiras na área de San Diego. Em 1965, a revista Skateboarder surgiu com uma matéria sobre o Concourse (garagem) de San Diego. Eu ainda ando em garagens todas as 6as-feiras... Todos estão convidados! Eu ando de skate há 60 anos, e espero continuar a andar pelos próximos 60...” Victor Earhart (VIctor E.)

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jeff budro

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Na página ao lado: “Victor Earhart é uma lenda no meio do skate, botando pra baixo aos 68 anos. Não dá pra ver na imagem, mas estávamos sendo seguidos por um carro de polícia que acabou nos multando - a gente estava a 42 mph numa área residencial de 35... Valeu a pena!” No alto à esquerda: “Essa foto diz tudo: Victor sob a luz dourada.” No alto à direita: “A ideia era fotografar o Noah Sakamoto pra um anúncio; depois do trabalho, veio a diversão. Essa foto do meu switch Coleman slide foi tirada antes da invenção dos capacetes...” Acima: “Eu estava com alguns flashes slaves em casa de bobeira, o Ross Druckery estava na área e nós resolvemos aloprar um pouco. Esse cara é muito gente boa e manda muito bem!” Ao lado: “Quem não estava em Angie’s Curves no ano passado, não sabe o que perdeu! Louis Pilloni liderando o pelotão na primeira curva do circuito.”

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Ao lado: “Noah e Patrick tem uma química incrível quando andam de skate juntos; o switch Coleman do Noah transborda de estilo!” Abaixo: “A missão era fotografar pra Arbor em Venice Beach, então eu posicionei o skatista com o pôr-do-sol ao fundo e capturei esse kickflip estiloso.” Abaixo à esquerda: Eu e o Ross “The Boss” Druckery saímos do depósito pra tirarmos umas fotos com o que restava de luz natural do dia, e esse heelslide tem uma iluminação dourada nos arbustos toda especial.” Abaixo à di-reita:“O canadense Steve Lange decidiu fugir do frio do seu país pra dar uns rolés de skate, e nós tivemos de esperar até depois da meia-noite pra tirar essa foto sem o risco de toparmos com os seguranças.” Na página ao lado: “Jackson Shapiera sempre fica na minha casa quando viaja da Austrália pros EUA. Essa foto foi tirada na vizinhança, um toeslide no caminho mais suave até a praia.”

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hoje é considerado um competidor difícil de ser batido.• “Comida nenhuma no mundo se iguala aos tacos feitos pela minha mãe, são os melhores sem a menor dúvida!”• Muitas pessoas no meio atribuem ao Jeff a qualidade e diversidade de equipe da sector 9, já que é ele quem aprova pessoalmente cada integran-te da divisão de downhill.• “todo skatista deve tentar andar em diferentes tipos de skates e naquilo que tiver interesse ou curiosidade, e não fazer apenas aquilo que a gale-ra está fazendo.”• “Ande de skate onde você puder; quando eu comecei a andar, quase não havia skate parks e a calçada em frente de casa era o meu skate park.”• Jeff é um membro do ddC (dragon downhill Clan) desde que os caras co-meçaram a fabricar eixos de precisão no início do século.• “Qualquer um pode ser bom em apenas uma coisa.” • Considerado ‘um amante de todas as coisas vivas’, há testemunhas que afirmam ter visto Budro aplicar respiração boca a boca e ressuscitar... uma cascavel!• recentemente, a galera do site rad train fez uma visita guiada à fábrica da sector 9, e teve ninguém menos do que Jeff Budro como guia. Acom-panhe essa tour no link: http://rad-train.com/sector-9-warehouse-run-down-with-jeff-budro-heelside/

Acima: “Foto tirada no Squamish Skate Park no Canadá, durante uma pausa do evento Danger’s Bay. Ainda bem que os moleques pararam seus patinetes pra me verem fazer esse transfer...” Ao lado em cima: “Show da banda Sticky Situation num show em Enci-nirtas; os caras começaram na minha garagem e mandam um reggae de qualidade!” Ao lado:“A BYB é uma marca de surfe da minha área e eles me pediram pra fotografar os surfistas e as modelos com biquínis. Foi muito legal ver alguns surfistas que me influen-ciaram, e as horas no estúdio foram muito divertidas!”

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O evento aconteceu em janeiro no autódromo Ho-mestead - Miami Speedway (EUA) e, desde a sua primeira edição no ano passado, o 24-Hour Ul-tra Skate tem atraído skatistas de vários países

que buscam quebrar o recorde pessoal ou mundial de dis-tâncias percorridas de skate em 24 horas. No palco des-te evento, são realizadas provas da NASCAR, IndyCar e Grand-Am Rolex Sports; com um desenho oval de 1.5 mi-lhas e variações de 18-20 graus de inclinação e um total de 2.21 milhas de comprimento, é uma pista de renome internacional que suporta um público de 65 mil pessoas. Foi neste autódromo, considerado um dos mais belos dos Estados Unidos, que a nova-iorquina Claudia Clase (de 21 anos) quebrou o recorde mundial com seu longboard. Nesta entrevista exclusiva para a CRVIS3R Skateboard-ing, ela fala desta experiência única.

(EC) Para começar, qual equipamento escolheu para este desafio e por quê? Você acha que isso lhe deu uma vantagem sobre os concorrentes?

(CC) Na Ultra-Skate, usei um deck Subsonic Century 38 com eixos Death Rey, rodas Seismic Hotspot e rolamen-tos Tekton 7. Escolhi este equipamento para a push race por ser o mais leve que já tive nas mãos.

Ao longo das 24 horas, qual foi a parte mais difícil em termos fisicos e psicólogicos?

Durante as 24 horas, a parte mais extenuante foi pro-vavelmente a das últimas 5-6 horas. Você se sente total-mente esgotada; somente uma vontade de ferro faz você continuar, porque os músculos já estão gritando “Pare!”. O que manteve minha mente motivada foi a energia posi-tiva do público, que além de me animar para continuar, me forneceu toda alimentação e hidratação necessárias du-rante o percurso. Por isso, eu não parei de andar de skate durante este longo período.

Em algum momento você duvidou que atingiria sua meta?

Sinceramente, não, até porque antes da corrida a meta era chegar a 200 milhas (320 km), que eu estava treina-da a alcançar. Meu esforço foi o de manter um ritmo cons-tante, sem muita variação, para que minhas pernas pu-dessem suportar por todo o tempo. Durante os momen-

TExTO E FOTOS EliAnA CAstAnho

Claudia ClaseTalento, perseverança e recordista do Guinness

Durante o Ultra Skate 2014, a nova-iorquina Claudia Clase superou o recorde mundial de maior distância percorrida durante 24 horas num skate (194,18 milhas = 312,50 km); com isso, ela teve o seu nome inserido no livro dos recordes Guinness.

A campeã mundial de push race não poderia usar outro deck do que o pro model do campeão mundial de speed: Claudia Clase no Central Park em New York e seu Rayne Amazon Douglas Dalua.

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claudia clase

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tos mais difíceis, pensava que apesar de tudo estava apenas curtindo andar no meu skate.Conte-nos um pouco mais sobre o seu recorde mundial de distância. Que tipo de

treino você fez?Para o preparo físico, eu passei a andar de skate todos os dias, mas sabia que o Ultra Ska-

te iria exigir muito não só do lado físico, mas da cabeça também. Assim, eu mantive a atitu-de positiva para atingir um estado meditativo.

Pretende competir em mais eventos neste ano?Eu adoraria fazer o maior número de corridas competitivas possível. Moro em Nova Ior-

que, onde há literalmente um corrida a cada quinze dias, mas a maior vontade de competir neste ano é no The Chief Ladiga Silver Comet Skate Challenge: serão 188 milhas de corrida entre o Alabama e a Geórgia ao longo de três dias. Também estou trabalhando com a minha equipe, a Kryptochronic, para organizar uma corrida de 100 milhas seguindo uma trilha de bicicleta aqui na cidade de New York, começando no parque de Van Cortland no Bronx e se-guindo até o interior, mais ao norte do estado de New York.

Entre todas as competições que participou, qual foi o maior desafio e por quê?De todas as competições que participei, a Ultra Skate foi definitivamente a corrida mais

exaustiva. Acho que não há nada comparado com esta corrida. O Ultra-Skate leva o corpo e o estado mental da gente a lugares que você nem sabia que existia.

O seu histórico de competições é impressionante. Conte-nos o segredo deste sucesso.Acho que o meu sucesso vem de uma luta permanente pela superação.

Tem alguma dica para resistir até o fim, até a chegada?

Meu conselho é: manter um bom ritmo e a cabeça focada na meta. Nunca perca a sua concentração.

Com que frequência você anda de skate?Ando de skate praticamente todos os dias,

mesmo que seja para ir na loja da esquina.Como é a comunidade skatista do

bairro onde mora?Eu moro no Bronx. Acho que a comunidade

skatista cresce cada vez mais todo ano, quan-do o verão chega. A maioria deles são simpá-ticos e convivem bem com outros skatistas.

Quais são seus skate spots preferi-dos? Por quê?

Eu realmente não tenho um lugar prefe-rido. Sempre que eu ando de skate, tento chegar a algum lugar que não conheço. A cidade de Nova Iorque é muito grande e es-timulante para não ser explorada.

Quais são os melhores lugares para skate? Por quê?

Os melhores lugares para andar de ska-te... Depende de que forma vai andar. Para slides, pode ser a rua 72 do Central Park ou o Dark Tower em Washington Heights. Para manobras, praticamente em qualquer espaço aberto, como o Bandshell (Central Park). Para skatistas de distância, talvez West Side Drive ou o ‘warrior track’ do par-que Van Cortland no Bronx até Coney Island no Brooklyn, mas para mim tem que ser a trilha Putnam que vai seguindo até West-chester County. Mas, no geral, acho que o Central Park é um lugar muito popular para todos os skatistas.

Você anda de skate para se transpor-tar, pra se divertir ou apenas por esporte? Será que o skate é ótimo para ir ao traba-lho e voltar à casa todo dia? Por quê?

Ando de skate principalmente por diversão, mas para transporte e esporte o skate se en-caixa perfeitamente. Para ir ao trabalho, ando de skate a maior parte do tempo e entro em todas as competições de “push races” que eu posso. Tudo pela emoção. No dia a dia, para ir ao trabalho, os longboards são ótimos. Para chegar a seu destino, andar de skate é mais rápido e mais confiável do que qualquer ou-tro modo de transporte, porque você tem to-tal controle. Todo skatista deve experimentar andar na cidade porque é extremamente di-vertido, qualquer que seja o tipo de skate. Não há limitações. Na cidade toda, há centenas de lugares perfeitos para se andar de skate.

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Acima: A atleta durante a prova de resistência física/maratona de 24 horas: Ultra Skate 2014.Claudia em Riverside Park, um dos skate spots de New York, ao lado do Rio Hudson.

Acesse o link da fotógrafa Eliana Castanho para ver cenas diárias de skateboarding em New York:www.facebook.com/ NYCskateboarding4u

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Na página ao lado: Uma transição improvisada num lugar improvável: perfeito pro FS rock’n’roll de Brad Edwards.Foto: Guto Lamera

Acima: Diego Polito aproveita o coping de metal e desliza o seu long num FS smith grind com estilo. Foto: Thiago Reis

Ao lado: O momento exato da rotação do Coleman slide, executado pela Teca Lobato tendo o sol por testemunha.Foto: Carlos Hauck

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O quadribanks do Vert In Roça é a moldura perfeita pra esse FS air de Rafael “Massa” Massuci. Foto: Diego Polito

Yan Bertinati no exato momento do Coleman slide pra controlar o gás. Foto: Rafael Webber

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Sai da frente! Renilson “Carranca” apavora no FS nose slide one footed em pleno Centrão de SP. - Foto: Roberto Tatto

Claudia ‘coroada’ pelos amigos e pela Estátua da Liberdade na Times Square, em Manhattan. Da esquerda para direita: João G. Piñeiro, Manuel Flores, Diego Munõz, Jason Quinn, Clio Sherman, Heng Le e Claudia Clase. Foto: Eliana Castanho

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O BS nose slide foi inventado no Brasil e é uma das manobras mais estilosas da modalidade; Luciano PT frita o asfalto da Ladeira da Morte de skatinho. Foto: Cristina Sininho Sá

Thiago Bomba mostra estilo no long numa estrada na California. Foto: Laura Alli

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pic of the day

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O sangue nos olhos do Ricardo “Caco Ratos” Reis não é por acaso: na cola dele no Angie’s Curves, tem ninguém menos que o bicampeão do mundo Douglas Dalua... Go go go!Foto: Jeff Budro

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Page 70: CRVIS3R Skateboarding #10

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| business plan

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A históriA dA GAleriA:

A Galeria do Rock é um grande centro co-mercial e acima de tudo um importantíssi-mo pólo cultural da cidade de São Paulo. É composta por 450 estabelecimentos co-merciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços.

O edifício foi construído em 1963 e rece-beu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de apa-relhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local. Com o passar do tem-po e pelo grande número de estabelecimen-tos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock.

Nos anos 80, algumas lojas de skate se aventuraram em abrir espaços comerciais ao meio das lojas de disco e timidamente, vieram ganhando mais espaços no decorrer dos anos. Hoje, são mais de 20 lojas de ska-te espalhadas pelos 5 andares da galeria. A localização e a facilidade de transporte até o local, ajudou a se tornar hoje, o maior pólo de skate do Brasil.

O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu ex-cepcional talento em cada detalhe arquite-tônico, chama a atenção pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias tam-bém foi o responsável pelo projeto do co-nhecido Shopping Iguatemi, primeiro sho-pping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta (onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi entre outras dezenas de obras no País.

Depois de uma revitalização nos anos 90, ficou valorizada pela maravilhosa arquite-tura original, onde 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com se-gurança. No início de 2014, um projeto de lei quer tornar a galeira em um dos pontos turísticos populares de São Paulo, em patri-mônio imaterial do município.

Galeria do RockValorize a sua skateshop!

GAleriA do rock

Galeria do Rock: Av. São João, 439 ou Rua 24 de Maio, 62Centro - SP/SP - CEP: 01041-000

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Page 73: CRVIS3R Skateboarding #10

PYRO’S SkateshopAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - Loja 225

E-Mail: [email protected]: www.pyrosskateshop.com.br

Fone: (11) 3221-6126

OLD STYLE StoreAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 1º Mezanino - Loja: 203

Site: www.oldstyle.com.brfacebook.com/old-style

E-mail: [email protected]: (11) 2818-2320/ 98195-8525

FOREVER SKATEshopAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 3º andar - Loja 448

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Fone: (11) 3331-5323

CAFÉ SKATESHOPAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 2º andar - Loja 338

Fone: (11) 3361-3721

MISSION SkateshopAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - Piso Térreo - Loja 126

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E-mail: [email protected]: (11) 3338-2745

FLOW SkateshopAv. São João, 439 - Loja 233/235www.facebook.com/flow.skateshop

E-Mail: [email protected]: (11) 3338-1441

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por Guto Jimenez

Imagine você uma banda que toca o fino da surf music instru-mental com uma pegada bastante psicodélica, e que não se prende aos esquemas normais de shows pra divulgar o seu trabalho. Assim são os Beach Combers, que nos seus 5 anos

de estrada vem produzindo e tocando alguns dos mais criativos pe-tardos musicais dos últimos tempos. É como se você misturasse os Del-Tones com os Sonics e colocasse umas pitadas generosas de Trashmen na receita musical do grupo, e ainda por cima desse uma roupagem mais moderna ao resultado musical – ou seja, algumas das melhores e mais sujas referências do estilo vindas dos anos 60 com uma cara bem moderna.

Formada por Bernar Gomma (guitarra), Guzz The Fuzz (baixo) e Lucas Leão (bateria), a banda já tem um extenso currículo de shows realizados por todo o Brasil, não só em apresentações solos como também abrindo pra bandas mais conhecidas. Recentemente, qua-se estufaram a lona do mítico Circo Voador (RJ) ao aquecerem o público pros shows de Autoramas + BNegão e Plebe Rude; os caras colocaram o povo pra dançar e pogar, dando o tom exato necessá-rio pra noite de ótimos shows. No entanto, essa apresentação numa casa de maior porte em terras cariocas não tem sido uma constan-te na carreira dos caras, muito mais pela falta de espaços pra shows no Rio do que pela boa aceitação que a banda tem onde quer que se apresente.

Não que isso seja um obstáculo, muito pelo contrário... De uns tempos pra cá, os Beach Combers tem sido vistos tocando nas mais variadas praças e espaços públicos ao redor da cidade; seja no Lar-go do Machado, na Praça XV ou no Largo da Carioca, os caras mon-tam seus equipamentos nos seus PAs alimentados por um gerador próprio, afinam os instrumentos e mandam bala! É isso mesmo que você entendeu, a banda toca nas ruas pra quem quiser ouvir (e con-

tribuir com algum dimdim, é claro), levando o seu trabalho a um pú-blico cada vez mais variado e inesperado.

A autogestão da carreira e das músicas é outra característica da banda, já que eles produzem e lançam os discos através de seu es-túdio-escritório chamado Coletivo Machina. Da Lapa para o mundo, os caras já lançaram três discos até agora:

- “Beach Combers”, o primeiro EP lançado em 2010;- “Na Brasa – Volume 1”, um web-album lançado em 2011 com 13 excelentes versões instrumentais de músicas da época da Jo-vem Guarda, incluindo clássicos de Roberto Carlos, Ronnie Von e até um cover do Júpiter Maçã;- “Ninguém Segura Os Beach Combers” (2012), álbum com 10 temas inéditos que foi prensado em vinil na Alemanha.Donos de um estilo musical que agrada aos mais variados esti-

los, os caras estão vendo os seus trabalhos atingindo a uma gale-ra espalhada por cada vez mais lugares ao redor do mundo, sendo bastante considerados da Argentina à Europa. Cada vez mais gente os segue nas redes sociais, que são utilizadas pra avisar dos locais e horários dos shows realizados nas ruas do Rio de Janeiro. Até a grande mídia já está de olho neles, que já protagonizaram algumas matérias que enfocavam seu estilo sonoro e a coragem pra se apre-sentarem em espaços públicos.

Criatividade, boas músicas, identidade visual e muita disposição pra encarar o que tiver de ser – ninguém segura os Beach Combers!

www.beachcombers.com.br/soundcloud.com/beachcombers/sets/www.twitter.com/osbeachcombers/www.facebook.com/ninguemseguraosbeachcombers/[email protected]

os Beach Combers!Ninguém segura

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ano 2 | edição 10 abril/maio 2014

Editores:Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez

Arte:Edilson Kato

Redação:Guto Jimenez

Colaboradores:Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, EuAmoLongboard.com.br, Larissa Sampaio, Manu Rezende, Nércio Vargas, Robson Cicareli, Tielle Hass

Fotografia: Allan Viana, Alessandro Ferro, Carlos Hauck, Chicão, Cristina Sininho Sá, Diego Polito, Eliana Castanho, Erick Florio, Fernando “Fruke” Alves, Fernando Noronha, Fran Camargo, Gabriel Klein, Giovani Cestini, Guilherme Luzzin, Guto Lamera, Henrique “Rique” Barbo, Hevelin Costa, Ivan Shupikov, Jeff Budro, Laura Alli, Luiza Sampaio, Manu Rezende, Nércio Vargas, Rafael Webber, Roberto Tatto, Thiago Reis, Tomas Bastos, Vivian Cury

Comercial:Fabio [email protected](11) 96357-3492

Editora Circuito das Águas LtdaRua Paraná, 525 – Jd. Bela VistaJaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795Diretor - Presidente: Ricardo AzevedoCoordenação: Sérgio MariniAdministrativo/Financeiro: Amanda BrisolaCirculação/Comercial: Priscila Sardinha

Distruição gratuita em lojas e boardshops(Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br)

Deus é grande!

A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores.

Dúvidas ou sugestões:[email protected]

Acesse: Site: www.crvis3rskateboarding.com.br Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboarding Issuu: /crvis3rskateboarding

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por Larissa sampaio*

* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos.Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br / Apoio: Six Trucks Gear

Minhas férias finalmente chegaram! Foram 35 dias inesquecíveis de muita ação e emoção, lugares paradisíacos e natureza perfeita. O foco maior da trip era surfar e andar de skate, além de (claro) trei-nar de alguma forma. Eu não consigo ficar sem malhar! Elaborei trei-

nos, mesmo estando longe de casa e sem academia ou com pouca estrutura, achei bem interessante e, por isso, vou passar essa idéia para vocês.

Fiquei 14 dias na cidade de Bocas del Toró, no Panamá. Analisei o local e determinei como seria; o meu treino de lá foi push race todos o dias, reman-do quase 8 quilômetros do centro da cidade até as praias. Usei meu skate como meio de transporte; o lugar era lindo e tinha asfalto liso, mas nada de ladeiras. Descobri um campo de cimento em frente à praia, e lá dava para treinar o desenvolvimento das manobras e pular umas rampinhas. Nesses treinos eu perdi peso e ganhei massa muscular, pois a força isométrica que fazemos no push race é ótima para definir as pernas e fortalecer os múscu-los, e o tempo que se leva remando e treinando a execução das manobras trabalha o aeróbico e faz perder muito peso!

O surfe em Bocas é perfeito, mas como fui sozinha, ficava meio cabreira. Por lá, você chega e volta da praia de barco para surfar, pois há muitas pe-dras na saída da arrebentação. Por isso, deixei para surfar mais em Pavones.

Pavones é um pico irado, com ondas perfeitas e esquerdas intermináveis.

Lá, surfei todos os dias, mas nada de asfalto! Acordava e, quando não tinha onda, pedalava uma hora sem parar até a praia de Punta Banco. Em seguida, ia para o rio para fazer meu treino. No fim de tarde, andar um pouco de skate para não perder o costume; lá também tem um lugar de cimento com uma rampa, as condições eram precárias, mas dava para brincar, e a galera quer muito fazer um skatepark no local. Na moral? Seria um sonho, pois este lu-gar é demais e as crianças são loucas para andar de skate!

Nessa trip, comecei a fazer alguns treinos bem legais na praia. Nas praias da América Central, você encontra muitas pedras e troncos. Imagine eu so-zinha por lá, praticamente a única brasileira no pico e sem nenhuma acade-mia... tive que inventar! Mal chegava na praia e já analisava o terreno, pe-gava minhas pedras e escolhia os troncos. Colocava o meu som e mandava ver... roots mesmo, e adorei! O efeito é o mesmo, e você respira o ar puro, olhando a natureza. Não tem preço! Espero que, depois dessa matéria, você comece a treinar: o custo é 0 e o resultado é 10.

Nessa trip, meus queridos leitores, eu me inspirei e fiz esses treino para vocês; espero que gostem e possam aproveitar de alguma forma essa ma-téria. Nada melhor do que tirar férias, conhecer lugares e viver momentos que sempre serão únicos.

Beijos a todos - e, claro, cuide-se com Larissa Sampaio! PURA VIDA, HERMANOS!

Treinamento: pura vida!

21 e 22: Trabalha o equilíbrio, a isometría, fortalece o joelho e define a musculatura.

Ótimo treino para nós skatistas!

1 e 2: Alongar antes de começar o treino e escolher o material que poderá ser ultilizado. 3 e 4: STIFF, esse é o nome usado na musculação. Ele trabalha posterior das coxas, glúteos e fortalece a lombar

5 e 6: Agachamento... um dos melhores exercícios para as per-nas e glúteos. Fortalece e define a musculatura. 7 e 8: Flexão de Braço e trabalha o peitoral

9 e 10: Elevação de quadril. For-talece o glúteo. 11 e 12: Flexão de costas. Trabalha o tríceps .

13 e 14: Usei pedras para fazer a sobre carga. Elevar e puxar... Trabalha os ombros.15 e 16: Ex-plosão! Pular com as duas pernas no banco. Escolhi o tronco, pois é um ótimo exercício para queimar, dar resistência e força!

17 e 18: Abdomen. Segurar o máximo que conseguir, relaxar e repetir de novo! Você determina o tempo. 19 e 20: Escolher uma barra ou um troco. Você trabalha pernas e braços ao mesmo tempo.

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BELÉMMenem Skate R. Aristides Lobo, 134 - Campina - Belém

DiStrito FEDEraLFunhouse Skatewear - SDS Bloco E, Loja 11- Asa Sul - BrasíliaFunhouse Est. 1995 - SDS Bloco D, Loja 16 - Asa Sul - Brasília Mormaii Shop - SCn Quadra 5 bloco A - loja 84 - Asa norte - Brasíliaoverstreet Skateboards - SDS, Bloco E - loja 24 - Asa Sul - Brasília

ESpÍrito SantoHeijhow Boardshop - Av. Beira Mar, 1772 - loja 06 - Praia do Morro - GuarapariMavericks Surf Store - Rua João da Cruz, 330, Praia do Canto - Vitória Loja players - Av. Rio Branco, 1645 - lojas 13 e 14, Praia do Canto - Vitória Hama Hama Skate Shop - Av. Hugo Musso, 610 - loja12 - Praia da Costa - Vila Velha

GoiáSambiente Skateshop - Rua T-30/Q 107, 16 - Setor Bueno - GoiâniarolaBosta Longboard - Rua Martinho Fontes, 428 - Bairro Sta Maria de nazareth - Anápolisroots Skateshop - Rua Leopoldo de Bulhões, 166 - Centro - Anápolis

MaranHãoDahora Underground - Rua do Sol, 472-B - Centro - São Luís

MinaS GEraiSDrop Skate Shop - Rua Arrudas, 542 - Santa Lucia - Belo Horizontepegasos - Av. Rio Branco, 1844 loja 33 - Centro - Juiz de ForaBlunt - R. Montes Claros,189 - Carmo - Belo HorizonteDe rua Skateshop - Rua Paraiba,

1061 - Savassi - Belo Horizonte

paranáSecttor aWa - Rua Vicente Machado, 285 - loja Vm 18 - Curitiba

pErnaMBUcoFish SurfSkate - Rua Sebastião Alves, 178/301 - Parnamirim - RecifeMyllys Skateboard Wear - Av. Conde da Boa Vista, esquina c/ Rua da Aurora - Boa Vista - Recife

rio GranDE Do SULDuelo Skateboard - Rua Primeiro de Março, 991 - sala 01 - Centro - São Leopoldopanda & Monio - Rua 24 de Outubro, 111 - loja 42 - Centro - Porto Alegrecomplex Skatepark - Av. Protásio Alves, 3839 (esquina com R. Gutemberg) - Porto Alegretrópico Surf Shop - Av. Francisco Trein, 173 - loja 362 - Porto AlegreMormaii - R. Túlio de Rose, 80 - Shopping Bourbon Country - Porto AlegreFenix Street Wear - Rua Julio de Castilhos, 71 - Centro - Bento Gonçalveztop Skate - Av Doutor nilo Peçanha, 2181 - loja 3 - Boa Vista - Porto Alegretop Skate - Av. Independência, 1093 - Independência - Porto AlegreUponBord - Av. Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2685 - Canoas/RS

rio DE JanEiroacquanews - Rua Moises Amelio, 17- lj144 - Cadima Shopping - Centro - nova FriburgoBergwind - West Shopping - Est. Mendanha, 555 - Segundo Piso - loja 259 – Campo GrandeBibi Sucos - Av. Ataulfo de Paiva,

591-A - Rio de JaneiroBibi Sucos - Shopping Leblon, 4º Piso, 405-E - Rio de JaneiroBoards co. - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja A, B, 30 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroBom rolé - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 40 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro

Homegrown - R. Maria Quitéria, 68 - Ipanema - Rio de JaneiroHomey - Rua Fracisco Otaviano, 67 - loja 17 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro

MUS Skate - Rua Belford Roxo, 161 lj H, Copacabanarollin’ time arpex - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 15 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroStreet Force - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroSK8 rock - Rua Campos Sales, 188 - Maracanã - Rio de JaneiroSkate rock - R. José de Alvarenga, 65 Lj 16 - Duque de CaxiasSkate rock - Av. Pres Vargas, 187 qd 03 - loja 03 - Duque de CaxiasSkatebrothers rio - Rua Constanca Barbosa, 96 - loja E - Meier - Rio de JaneiroSea cult - Av. Cesário de Melo , 3006 - loja 118 - Campo GrandeUnderHouse - Galeria Oliveira - Av. Roberto Silveira, 110 - loja 03 - Centro - Paraty

Santa catarinacurva de Hill Skate Boards - Rua Laurindo Januario da Silveira, 5555 - Florianópolis

Dogtown Sk8 Shop - Rua Fernando Machado, 36 - Centro - Florianópolis

Flying rhino - R. Beco dos Surfistas 236, Lagoa da Conceição - Florianópolis

Hotglass - R. Acacio Garibaldi Santhiago 864 - Joaquina - Florianópolisilha Bela Surf Shop - Rua Irineu Bornhaussem, 510 - Centro - Praia Grande

Jamaica Skateboard - Rua Felipe Schmidt , 249, Centro Comercial ARS, Loja 14, Centro - FlorianópolisJBay - Rua Felipe Schmidt, 249, Centro Comercial ARS - loja 209, 1º Piso - Centro - Florianópolispousada Hi adventure - Rua Sotero Farias, 610 - Rio Tavares - Florianópolis

São paULo/capitaL/aBcBanca ibirapuera - Pq. do Ibirapuera (dentro do parque)Bomba Store - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2055 - casa1 - Jd. Tremembé - São Paulocentral Surf - Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 âncora 9 - Vila Matilde - São PauloFlow Skate Shop1 - Av. São João, 439 - loja 233 - Centro - São PauloFlow Skate Shop2 - Av. São João, 439 - loja 323 - Centro - São PauloForever Skate Shop - Av. São João, 439 - loja 448 - Centro - São PauloGaleria alma do Mar - Rua Harmonia, 150 - loja 05 - Vila Madalena - São Paulo

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| onde encontrar

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GoodDeal - Av. Prof. Alfonso Bovero, 1.048 - Perdizes - São PauloLed rockskate - Estrada do Campo Limpo, 354 - loja 402 - Vila Prel - São PauloMys pot - Rua Alfonso Bovero, 1410 - Pompéia - São PauloMission - Rua São João, 439 - loja 125 - Centro - São Paulo

old School - Gal. Ouro Fino - Rua Augusta, 2.690 - Loja 228 - São Paulooverboard (aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva - loja 121/125 - Aricanduva - São Paulooverboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 - Santana - São Paulo red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São PauloSativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São PauloSaM (Skate até Morrer) - Av. São João, 439 - loja 109 - Centro - São PauloSaM - Av. São João , 439 loja 124 - Centro - São Paulo

SK8-1 - Rua Dr. Jesuíno Maciel, 605 - Campo BeloStar point (ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São PauloStar point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E - Pinheiros - São PauloSecretspot/curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 - São PauloSick Mind - Rua Augusta, 2056 - São PauloSick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São PauloSurf trip (centro) - Rua 24 de Maio, 199 - Centro - São PauloSurfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 - São PauloStyllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul terceiro Mundo - R. 24 de Maio, 62 - 2º andar, Loja 364, Centro - São Paulotent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo Andrétoobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São PauloUltra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 - Brooklin Paulista - São Paulo

US Boards - Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro de Lima, 182 - Ipiranga - São PauloWollong Board Store - Rua Cajaíba, 1029 - Pompéia - São Paulo

São Paulo/InterIor - lItoralaction now - R. Dr. Thomas Alvez, 216 - Campinasaction now - Rua Dr. Paulo Frontin, 261 - Centro - Mogi das Cruzesclube c - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro - IbiunaDirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - SantosDorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 - GuarujáDylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 - Itarare - São VicenteEvolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - SantosGás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de novembro, 1817 - Centro - São Carlosindustria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 - Jd. Satelite - São José dos Campos

Life core - Travessa Marquez do Herval, 82 - Pindamonhangabaa toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São VicenteSurf track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso 1 - São José Do Rio Pretotrash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 - loja 04 - Centro - UbatubaVahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 - Centro - Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A - Gonzaga - Santos

Confira também asrelações de lojas emwww.facebook.com/crvis3rskateboarding

Banca Ibirapuera, São Paulo/SP. Heijhow, Guarapari/ES.

RolaBosta Longboard, Anápolis/GO.

Ultra Skate, São Paulo/SP.

Sick’n’Silly, São Paulo/SP.

Workshop Skateboards, Manaus/AM.

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de Santo Antonio do Pinhal. Foto: Rodrigo Haddad

Rider: Isadora Ferreira. Local: Drop do Xico. Foto: Felipe BiondiRider: Laertt Wiggers. Local:Teutônia/RS. Foto: Fruke Alves

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