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| ANO 3 | EDIÇÃO 15 | EUAMOLONGBOARD • LONGBOARD GIRLS CREW BRASIL • SKATE CURIOSIDADE • CUIDE-SE SKATE RACING FESTIVAL: BOARDCROSS • BIG RIO FREESTYLE • DOWNHILL MACHINE LADEIRA DA MORTE 2014 VELOCIDADE, TÉCNICA E MUITA EMOÇÃO! ENTREVISTA RICARDO REIS “CACO RATOS” PRIORITY TOUR EXPLORANDO O SUL NEW YORK BROOKLYN BRIDGE: ATRAVESSANDO O SÍMBOLO DE LONGBOARD TEUTÔNIA 2014 SPEED, CALOR E CERVEJA LONGBOARD DOWNHILL TRIP AS CURVAS DA VIA DUTRA

CRVIS3R Skateboarding #15

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CRVIS3R Skateboarding #15

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| ANO 3 | EDIÇÃO 15 |

EUAMOLONGBOARD • LONGBOARD GIRLS CREW BRASIL • SKATE CURIOSIDADE • CUIDE-SESKATE RACING FESTIVAL: BOARDCROSS • BIG RIO FREESTYLE • DOWNHILL MACHINE

LADEIRA DAMORTE 2014VELOCIDADE, TÉCNICAE MUITA EMOÇÃO!ENTREVISTARICARDO REIS“CACO RATOS”PRIORITY TOUREXPLORANDO O SUL

NEW YORKBROOKLYN BRIDGE:ATRAVESSANDO OSÍMBOLO DE LONGBOARD

TEUTÔNIA 2014SPEED, CALOR E CERVEJA

LONGBOARD DOWNHILL TRIPAS CURVAS DA VIA DUTRA

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Capa: Sempre buscando aprimorar e elevar a técnica no longboard, Renan Lazzarotti foi buscar mais inspirações nas ruas da Califórnia, com o cenário de sonhos que o local sempre proporciona. Old school 360 flip em Dockweller Beach (CA). Foto: Adam Stokowski

Seções:08. Editorial

Novidades e estreias nessa edição. 10. Start

A combinação de andar de skate em uma estrada, com o visual alucinante de uma praia ao fundo, só pode compor uma cena também alucinante...

12. Lado AMais conteúdo do que no Facebook! Muitas novidades, campeonatos, lançamentos, curiosidades... e muito mais!

76. Cuide-se!Nossa colunista Larissa Sampaio, como sempre, traz a melhor maneira pra se manter em forma no melhor estilo, diretamente da praia!

78. Onde EncontrarNovas lojas a cada edição. Valorize sua skate/boardshop e adquira sua revista CRVIS3R Skateboarding nesses pontos de distribuição. Free!

82. Insta FotoElas andam de skate e postam... Veja aqui!

44. Ladeira da Morte 2014A história da Ladeira da Morte, a ladeira mais temida e respeitada desde os anos 80, novamente tem um capítulo escrito deixando mais um marco. O campeonato mais esperado do ano no cenário contou com a maior premiação já distribuída em todos os tempos, tanto no downhill slide quanto no longboard profissional. Isso só fez elevar o nível e, com certeza, ser mais um evento pra entrar pra história do skate de ladeira nacional!

50. Priority Tour SulOs guerreiros longriders da marca Priority dessa vez miraram a região Sul, pra atacar e marretar os picos tradicionais das cidades de Porto Alegre e arredores. Nada foi perdoado no caminho em diversos terrenos, que foram do asfalto e ladeira ao concreto de pistas históricas e skateparks que só aquele estado tem...

54. Entrevista Ricardo Reis “Caco Ratos”Quando a técnica e a ousadia necessárias ao speed se juntam à determinação extrema, só podem mesmo produzir um skatista único: Ricardo Reis, o “Caco Ratos”. Ele abre o jogo nessa entrevista exclusiva à CRVIS3R... Made In Favela!

62. Downhill Trip SP-RioUnindo SP e Rio, a Via Dutra não é só a estrada mais movimentada do país, como também esconde diversos segredos. Juntamos alguns skatistas talentosos numa barca e os enviamos sem muita pressa de uma cidade à outra; o resto você descobre nesta matéria.

68. Teutônia 2014Nosso editor Guto Jimenez anda de skate em ladeiras desde o final da década de 70, mas nunca tinha ido à Teutônia – justamente o pico mais rápido, temido e considerado do circuito mundial. Mesmo sem dropar por causa de um joelho recém-operado, o tiozinho ficou feliz como um pinto no lixo. Como assim? Confira!

A experiência e a base de Thiago de Amigo fazem toda a diferença nesse arrojado f/s nose slide na saída do túnel da Cidade Jardim (SP). “Suicidal nose slide”?! Quem pode, pode - e quem não pode, é melhor usar o capacete! Foto: Bruno Cesar

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Bem vindo, 2015!Primeira revista do ano de 2015, edição número 15... En-

tramos no terceiro ano da publicação e, a essa altura do campeonato, o carnaval já acabou e o ano começou de verdade. Bem, pelo menos é assim que a nossa cultura

tupiniquim nos obriga a compreender o calendário “oficial”. São aproximadamente 45 dias “desperdiçados”, nos quais quase to-dos (com alguma exceções) aguardam o final do carnaval pra dar início às atividades. Se acrescentarmos o feriado do final do ano, onde todos já começam a “desacelerar”, são aproximadamente 50 dias de folga. Bem, não estranhem quando dizem que o país e a economia vão mal.

Mas por aqui, com água ou sem, com dolar alto ou não, com os mais de 10 feriados que vão acontecer no ano e com as in-certezas do nosso Brasil varonil, estamos sempre no ritmo ace-lerado da ladeira. Não tem como parar, e dizem que nesses pe-ríodos de turbulência é o momento em que se separa o joio do trigo. Que permaneçam os que são bem intencionados, os que gostam do skate e os que realmente trabalham pelo crescimento e pela longevidade do que realmente amamos há muitos anos... Muitos anos mesmo! Afinal, gostamos do que fazemos e faze-mos porque gostamos. Se não for assim, o próprio skate se en-carrega de cobrar.

Assim, essa edição traz os melhores e diversos acontecimen-tos do final do ano passado e do início deste. O campeonato na

mais famosa ladeira do Brasil, a mítica Ladeira da Morte, trans-formou-se em realidade depois do último evento realizado em 2011. A disputa rolou em dezembro cercado de histórias, po-lêmicas e misticismo, mas sempre deixando os amantes do sli-de com um gosto de desafio pela frente. É importante destacar que, nesse importante evento para a modalidade, foi dada a pre-miação mais alta para os profissionais na história da ladeira (R$ 15.000,00), divididos entre o downhill slide e o longboard; com isso, o campeonato fez por merecer ainda mais respeito e des-taque. Fomos também cobrir o importante e tradicional evento de speed em Teutônia, outro que separa os bravos dos nem tan-to. Também participamos diretamente do campeonato de frees-tyle na Cidade Maravilhosa, o Big Rio Freestyle Contest, realiza-do dentro de uma convenção de tatuagem.

A cobertura disso tudo você acompanha aqui. E muito mais te espera nessas páginas para dentro, com muito conteúdo, traba-lho e skate na veia! Boa leitura e um bom ano para todos! (FB)

O nível do skate de ladeira está cada vez maior e os desafios, consequentemente, também tem que ser conquistados em qualquer categoria e modalidade. Bruna Mars riscando o asfalto e deixando sua marca no “tapete” sagrado da Laderia da Morte. A ladeira agradece. Foto: Rhauan Santana

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“Uma praia quase deserta, um swell suave, uma ladeira

vazia, um longboarder disposto. Cenário de sonhos para muitos, realidade para Igor

Lage, compondo a paisagem na Praia da Caldeira num b/s full

slide na SC 406.”

Foto Thata Luz

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_ downhill machine

Alexandre Maia, 41 anos, 27 de skatePatrocínios: Orangatang, Downhill Machine, Academira Power ClubApoios: Tacna, Evoke, CS Team

CARO

LINA

DOT

TORI

Apoio cultural:

POR ALEXANDRE MAIA

Um ano novo se inicia e muitas pessoas fazem planos: um carro novo, uma casa nova, uma viagem nova, um skate novo ou mes-mo uma ladeira nova. É natural que neste momento pensemos nas nossas necessidades e no nosso conforto, mas quero apro-

veitar esta coluna para propor algo diferente. Tentem focar seus planos para este ano em ações que ajudem mais o outro do que a si mesmo.

Você deve estar se perguntando, “o que isso tem a ver com uma coluna de skate?” E eu respondo: TUDO!

Podemos e devemos usar o skate como uma ferramenta de inclu-são social. De certa forma, desde o inicio o skate é usado com esta finalidade, mesmo que não de forma oficial, mas quantas histórias e testemunhos conhecemos sobre pessoas que deixaram as drogas e o crime, ou mesmo nem se envolveram nisso, devido ao skate. Eu mesmo conheço muitas destas histórias. Agora imagine quando usamos o skate para esta finalidade de forma organizada.

Hoje o skate está na mídia e no imaginário de toda criança e jo-vem no Brasil e, porque não dizer, em todo o mundo. Com isso, fica fácil atingirmos os jovens através do skate, pois toda criança gosta e tem vontade de andar de skate. O aprendizado delas é relativa-mente rápido e isso faz com que elas facilmente se apaixonem pelo skate, facilitando o envolvimento delas com o projeto social.

Temos muitos exemplos de projetos bem sucedidos que levam o skate para comunidades carentes, instituições penais e casas de re-cuperação de dependentes químicos, entre outros lugares que ne-cessitam de assistência social. Recebi a visita de um amigo da Suíça que conheci durante uma Eurotour, e ele me disse que alguns dos skatistas que temos como amigos em comum estão com um pro-jeto onde eles levam o longboard para crianças no Afeganistão. O skate não tem fronteiras, sejam elas físicas, mentais ou espirituais.

Aqui em Florianópolis desenvolvemos um projeto chamado “So-cial Hills”, no qual damos aulas de longboards para crianças de uma comunidade carente da cidade. O objetivo do projeto é esportivo, pois podemos sim criar um atleta com um projeto desses, mas é muito mais que isso. O projeto tem também o objetivo social, pois levamos as crianças para outros bairros da cidade, mostrando que elas fazem parte de toda a cidade e não somente da comunidade onde vivem e temos o objetivo evangelístico, levando a Palavra de Deus aos corações delas. Não tem preço poder ver a alegria das crianças depois de cada aula e sentir que a intimidade entre profes-sores e alunos só aumenta!

São muitas as batalhas para se colocar um projeto desses em prática. Nós estamos apenas engatinhando, aprendendo com os er-ros e com os acertos, mas uma coisa é certa: não vamos desanimar, pois com o longboard podemos salvar vidas. Pense nisso e neste ano novo tome uma atitude que pode mudar a vida de outra pessoa! Não interessa o tamanho da sua atitude, apenas faça!

Social Hills

Tem uma passagem em Mateus que resume bem tudo isso: “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não

vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.” (Mateus 18:3-5)

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Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra e Klaus DussVisite também: Visite Também: euamolongboard.com,facebook.com/euamolongboard, instagram.com/euamolongboard, youtube.com/euamolongboard, twitter.com/euamolongboard

_ euamolongboard

Nestes últimos oito anos de longboard, fiz inúmeros amigos de diferentes modalidades de skate e um deles foi o Jorge Pena, que ganhou seu primeiro skate no dia das crianças de 1998. Hoje com 26 anos de idade e 16 deles dedicados ao

skate, ele é o que podemos chamar de skatista de alma e coração. Esta coluna é baseada em uma entrevista recente que fiz com Jor-ge após ele morar dois anos na Austrália, aonde trabalhou como fo-tógrafo, videomaker, barman e, é claro, andou muito de skate e fez vários outros amigos por conta do carrinho. Além de mandar bem no street, montou um cruiser para percorrer as ruas de Sydney em direção ao seu trabalho.

Com o passar dos anos, várias mudanças ocorrem em nossa per-sonalidade e, por consequência, a maturidade nos apanha e nos en-trega a sabedoria. Nesta conversa percebemos que o skate operou muitas mudanças em nós, mas ainda queremos o principal, quere-mos nos divertir em primeiro lugar. Isso pode ser um objetivo tolo, porém tem um impacto monstruoso na relação futura com o skate e com as pessoas ao seu redor.

Como tudo na vida tem ao menos dois lados, hoje vivemos o lado positivo e o negativo da massificação do skate. Algo muito positivo no nosso entendimento é o acesso a inúmeros produtos de qualida-de e a constante evolução tecnológica de todo material que envolve o skate. Outro é que, com essa grande onda, a oportunidade de ter-mos mais pessoas disseminando a cultura do skate se torna cada vez maior. Quanto ao lado negativo, podemos dizer: “Os picos es-tão cheios!” Deixando a brincadeira de lado, preferimos não falar do lado negativo porque ele cava a própria cova a cada dia.

Algo que notamos e ainda sentimos é o preconceito que insiste em existir contra nós, mas isso é tão velho, piegas e tanto já foi dito que nos esquecemos de olhar e falar do preconceito que parte de nós. Mesmo que velado, ele é real. Sim, dentro do skate existe uma gran-de parcela de preconceituosos e separatistas. Apesar do skate nos libertar de inúmeras amarras, ele de certa forma também aprisiona.

Este preconceito se dá desde a modalidade praticada, as marcas

usadas, o tempo que se pratica; enfim, a atitude conta muito e muito mais do que muitos pensam. É daí que, para muitos, surge a diferen-ça entre andar de skate e ser skatista. Na prática, isso é mais uma questão de conquista do respeito.

O skate começou lá nos anos 1950 e, junto com seu nascimento, se iniciou a marginalização do skatista. Sua forma de revide tam-bém acabou por ser preconceituoso contra aqueles que tentaram e, de certa forma, ainda tentam jogá-lo à margem da sociedade. En-tão posso dizer que estamos agindo tão errado quanto aqueles que criaram o estereótipo que tanto abominamos.

Hoje mais que nunca, tenho a certeza que precisamos nos descon-taminar deste mal por tantos motivos que me fazem perder a conta. Quem pode ter um skate é um abençoado, porque é neste momento que se abre uma janela com enormes possibilidades. A vastidão da cultura do skate é tão imensa e intensa que acaba por transcender o título de esporte. Sim é muito mais que um esporte, principalmente quando mergulhamos em sua história e trazemos suas raízes para forma como conduzimos e enxergamos nossas vidas.

Já fomos mais punks e anarquistas, é verdade, mas ainda hoje trazemos conosco nosso poder de transformação. O skate ainda é e pode ser mais questionador, e o contato com a real cultura do ska-te leva principalmente aos novos praticantes a oportunidade de sair do raso. Aproveitem que hoje o acesso à informação tem pouquíssi-mas barreiras; no nosso tempo não existia YouTube, somente VHS.

Saiba que o skate não tem dono nem presidente que determine suas regras. Construa você mesmo as suas, divirta-se, respeite os outros skaters, as modalidades praticadas e procure saber sobre sua história. Esta é uma ótima postura e atitude. Talvez seja a gran-de diferença entre alguém que anda de skate e um skatista.

Um excelente 2015 para todos, sejam fortes porque estamos apenas no começo da ladeira e a subida é longa.

*A entrevista completa com Jorge pena você encontra no www.euamolongboard.com

Welcome Back, My Friend!

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_ longboard girls crew brasil

Tâmis Guerra Pacheco, 25 anos, 2 anos e meio de skate, é embaixadora do Longboard Girls Crew no Brasil (www.facebook.com/lbgcbr).Patrocínios: Airflow Skateboards, Afrika Boardshop, Vibe Shoes e Deise Daniele Dick - Pilates Studio e RPGwww.facebook.com/tamisguerrap e www.instagram.com/tamisguerra

POR TÂMIS GUERRA

Creio que quem que está envolvido na cena do longboard no Brasil e segue as novidades pela internet, acompanha ou pelo menos conhece o “Nosso Role”. É uma das mídias mais vistas no meio: sua página no Facebook já conta com mais de 136

mil curtidas e seu canal no YouTube tem mais de 20 mil visualizações. Eu sempre tive uma admiração silenciosa por eles, além de uma

vontade de parabenizá-los pelo trabalho que vem sendo feito. Afi-nal, se esforçam e trabalham em prol do nosso esporte e não ga-nham nada por isso. Com isso, sempre tive curiosidade para saber um pouco mais sobre sua história e quem está por trás de todo esse movimento.

O skate é um esporte individual, mas quem o pratica e o vive sabe que uma das partes mais importantes é a coletividade, é o role com os amigos, a diversão compartilhada. E foi vivenciando isso que o fundador, Jonny Kelvin, teve vontade de criar um meio para divul-gar o longboard e assim unir e atrair mais praticantes. Inicialmente, ele viu a necessidade de um ambiente para troca de informações e dúvidas sobre a prática do esporte, tanto para orientar quem está começando, como também para atualizar quem já pratica. Mas esse foi só o começo; o Nosso Role é muito mais que um fórum de dis-

cussões ou um informativo, ele fomenta a união e a coletividade no nosso esporte. “Essa força gigantesca que vem sobre rodinhas, essa união coletiva é a força motriz do Nosso Role. Que é feito por mim, por você e por todos que amam o esporte” disse Jonny.

Além do Jonny, riders como Bruno Rocha, Carolina Scheid e Le-onardo Martins representam o Nosso Role com orgulho. Todos eles tiveram uma grande influência do Jonny e do NR na sua formação no esporte; o Bruno conta que o primeiro contato com o NR foi quan-do estava aprendendo a descer ladeiras e conhecia poucas pessoas que andavam de long. Foi assim que encontrou o suporte necessá-rio e os amigos para engrenar e continuar no esporte. Hoje, todos eles têm o role afiadíssimo e representam em grande estilo e, prin-cipalmente, levam o ideal do Nosso Role adiante. Não é difícil ver uma galera com a logo do Nosso Role no macacão, no capacete ou nos skates: essa família é gigantesca, e quem quiser pode chegar! Site: www.nossorole.com.brFacebook www.facebook.com/Nossorole?fref=tsInstagram: instagram.com/nossoroleYoutube: www.youtube.com/user/NossoRoleDHS

Nosso Role

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_ skate curiosidade

Eduardo “Yndyo” Tassara é um local de Guaratinguetá e está a 40 anos em cima do skate, além de ser o maior colecionador de relíquias do carrinho da América Latina. Seu blog é o skatecuriosidade.com – uma referência quando o assunto é a história do skate e os fatos curiosos do universo dos carrinhos e carrões. Acesse e aprenda!

POR EDUARDO “YNDYO” TASSARA

Se você pensa que os trucks dos skates sempre foram da mesma maneira, vai-se surpreender com esta matéria. Des-de a sua “invenção” – que originalmente vieram de patins desmontados lá do meio do século 20 -, muita coisa mudou,

e a evolução se deu na base da experiência, do erro e do acerto. En-tre o final dos anos 50 até meio dos anos 60, mesmo tendo marcas famosas como Makaha e Hobie no mercado, nada mudou nos tru-cks: todos eram toscos, feios e feitos sempre do mesmo material (latão ou ferro fundido), e quase não faziam curvas mesmo já tendo amortecedores de borracha, já chamados de bushings.

A evolução começou mesmo no inicio dos anos 70: com o cres-cimento do skate nos EUA, aconteceu uma explosão de criatividade que gerou boas invenções e várias bizarrices. O primeiro truck de-cente foi o Chicago (73/76), o mesmo que vinha nos famosos ska-tes da Hang Ten, e também passaram pra história os trucks Conti-nental e o California. Na sequência apareceram os estranhos trucks como o Caliber (original de 1976) que vinha com molas no lugar dos bushings de uretano; o mesmo conceito fazia parte do Speed Spings (1976). A Tracker Trucks surgiu em 1975, e seu modelo “Half” era ótimo e tinha boa aceitação; os Bennetts surgiram em 1977 e logo foram tidos como confiáveis, fazendo sucesso entre os skatistas. O Megatron (1978) era um belo truck feito de aço polido e foi primeiro a ter model assinado por um skatista, no caso o des-conhecido Mark Baker. Já o estranho Radikal, com ergonomia total-mente diferente e três bushings, também teve o seu destaque, mas pouca aceitação entre a galera. No mesmo ano, o truck Rebound foi o primeiro a ser fabricado com o “pino invertido” e foi um dos que mais venderam, junto com os ACS – um dos favoritos dos skatistas - e os lindos Gullwings que, com seu desenho chamativo e diferen-te, também fizeram muito sucesso. Outras marcas de destaque fo-ram: os lindos e polidos Lazer, os da Banzai e os estranhos e dife-rentes Stroker, que mais pareciam com uma complicada suspensão de carro e, apesar de esquisitos e pesados, eram os favoritos para o speed. Ainda em 1978, os donos das marcas Rebound e Stroker se juntaram e fundaram aquela que viria a ser uma das maiores e mais influentes marcas de trucks do mundo, a Independent Truck Co., cujo primeiro modelo foi o “Stage One” de 88mm.

Entram os anos 80 e o que se vê é um alto nível dos skatistas nor-te-americanos; neste período, são ótimos os trucks tanto da Tracker

(que sempre inovava em materiais como alumínio, nylon e magné-sio) quanto da Independent, com tamanhos variando do 88mm para slalom até os 210mm para speed, e as duas marcas dominaram o mercado daquela década. Algumas marcas corriam no páreo por fora, como a Variflex (com seu estranho modelo “Connect”), a Z-Flex Rol-ler (que tinha um rolo metálico no lugar das traves)e os lindos e bem acabados G&S modelo “Chromoly”, feitos de aço cromolibidênio.

No início dos anos 90, os que prevaleciam eram os trucks feitos para street (mais baixos, estreitos e leves) e marcas como a Thunder, Venture, Indy e Tracker dominam o mercado americano. Ao final da década, o veterano designer Randal Fuller revolucionou o mercado de skate de ladeira ao lançar os míticos Randal 180 roletados, com pinos invertidos, excelente angulação e rolamentos especiais nas traves, produzindo os trucks de mais alta performance no downhill até então.

No século 21, começam a aparecer trucks diferentes, criativos e alguns até bizarros, usados em longs, slalom e speed. Alguns desta-ques: o australiano Grombiz, com molas de ambos os lados de cada truck; o esquisito Method, desenvolvido para slalom; os Seismics, que usam duas molas e lembram muito os Stroker dos anos 70; os da Car-ver, com regulagens na base e modelos diferentes para eixos diantei-ros e traseiros. Entre os criativos / bizarros, podemos citar os Avenue, com um tipo de haste flexível; Other Planet, com um único bushing; Powa Speed Race, com seu desenho futurista; R3 PVD, um protótipo futurista para speed; o Rojas Hybrids, com um único bushing com ro-lamento; o S8 SurfStyle, ideal para longs e carvers; o GullWing Side Winder Caverboard, com 4 bushings cada truck; o Theeve Titanium e os coloridos e leves Grind King, para vertical; os da Heron, feitos de fibra de carbono; os muito bizarros Tarantula Trucks e Kepper Bat-man, para vertical e street e culminando no conceitual BMW Caverbo-ard, ganhador de prêmio alemão de design e criatividade.

As modalidades de skate de ladeira foram as responsáveis pelo lançamento do maior número de trucks de alta qualidade no merca-do, com marcas como Earthwing, Paris, Bear, Ronin, Aera, Liquid e GOG, entre outras. Os modernos eixos de precisão, fabricados com tecnologia CNC, permitem que os speedeiros atinjam velocidades cada vez maiores com cada vez mais segurança, e sem dúvida são grandes responsáveis pelo boom da modalidade nos últimos anos.

Esta é só uma pequena parte do nosso maravilhoso, criativo e bi-zarro mundo dos skateboard trucks. Vamos ver o que mais se inventa!

Uma viagem pelo mundo dos Trucks

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El Phante no Mundial de Bowl em Madureira

A marca carioca El Phante, que fabrica skates maneiris-símos e costumizados, foi convidada a participar de uma exposição de shapes durante a primeira etapa do mundial de bowl que aconteceu em Madureira, pista pública cario-ca. Convidados pela Brasas English Course, não pensaram duas vezes e mandaram para o mural colocado no local as ótimas madeiras da marca e presentearam o top surfer Gabriel Medina com skate da marca. A rede “Grobo” não mostou, mas mostramos aqui. Parabéns pelo trabalho da marca apresentado nesse evento!

Calendário IDF A IDF (International Downhill Federation) divulgou o calendário de competições para

2015. No total, o circuito terá 8 provas “World Cup” e 12 disputas “qualifying”. Assim, além do ranking mundial, também haverão disputas valendo títulos regionais nas Améri-cas do Sul e do Norte, Europa e Ásia. O Mega Grand Prix vai acontecer entre os dias 30 de outubro e 1o de novembro, no alucinante autódromo Mega Space em Santa Luzia (MG). E isso não é tudo: a prova de classificação será no ótimo evento das Sete Curvas em Águas de Lindóia (SP), que também entrou no circuito como uma prova “qualifying”. É claro, a CR-VIS3R Skateboarding também estará presente em ambas as disputas... e vamos torcer pela brazucada botando pressão ladeira abaixo! Infos: www.idf.com

Mini Ramps para “carrinhos” e “carrões”

A velha e boa história de se ter uma pista ou uma mini ramp no fundo

do quintal, ou embaixo do próprio teto, ainda é um sonho perseguidos pela imensa maioria dos skatistas. Para satisfazer essa vontade, a distribuidora Boralah, representante oficial da marca Gravity no Brasil, inaugurou a sua mini de sonhos do lado de fora do escritório. Pra quem conhece, sabe que uma beleza mesmo e a equipe e convidados já foram testar no novo brin-quedo. Mais voltado para as necessidades dos skatistas no dia-a-dia, a loja Wollong construiu também uma mini ramp dentro da estrutura da loja loca-lizada no bairro de Pompéia, em São Paulo. Vale a pena passar pra visitar, fazer uma session e garantir os melhores produtos do mercado.

Gabriel Medina.

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Laura Ali. Diego Polito.

Thiago Bomba.

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Reine na Gullwing TrucksE por falar em Curvas e Ladeiras, a Reine Oliveira acaba de fe-

char patrocínio com a marca de eixos norte-americana Gullwing. Essa tradicional marca, que atravessa algumas dácadas no Mer-cado, está com trabalho forte tanto nas ladeiras como no skate de modo geral. Parabéns pela conquista!

JR Duran lança Revista Nacional com “Curvas e Ladeiras”

O mais renomado fotógrafo do Brasil, conhecido por fotografar as maiores beldades do pais com suas estonteantes curvas, JR Duran lançou a 5ª edição de sua Revista Nacional com uma matéria com as participantes do programa Curvas e Ladeiras. As riders do progra-ma, Reine Oliveira, Tamis Guerra, Fernanda Tabith e Isabela Nunes foram as focadas e estiveram no coquetel de lançamento. Reine fala o que foi participar dessa experiência: “Sem dúvida, um dos melho-res registros da vida ser fotografada pelas lentes do renomado fotó-grafo J.R. Duran. Muito feliz em representar a família skate ao lado das minhas amigas do programa Curvas e Ladeiras, a Tamis Guerra, Fernanda Tabith, Isabela Nunes e com grandes nomes como Jorge Amado, Os Gêmeos, Criolo, Aécio Neves e Mariana Ximenes”.

Push Race Recife 5POR BRUNO FISH | FOTOS EDEWEISS JR.

O PUSH RACE RECIFE 5 aconteceu na tarde do dia 22 de No-vembro de 2014 na rua da Aurora, com um percurso de 4 quilô-metros. Dividida em quatro categorias (Amador Masculino, Femini-no, Master Masculino e Mirim), a etapa bateu recorde de inscritos e também de tempo, tendo sido também a mais disputada. Nada me-nos que os cinco finalistas da categoria amador masculino se reve-zaram na liderança durante toda a prova, que foi decidida nos me-tros finais entre Mysael Siqueira e Daniel Samico. No final, o atleta Mysael Siqueira deixou a marca de 8’ 14’’ e sagrou-se campeão do PRR; no feminino, Dayanne Karla (atleta de João Pessoa-PB) fa-turou o titulo de campeã entre as mulheres, deixando a tricampeã Júlia Santiago na segunda colocação. Na categoria Master, Nival-do Firmino confirmou o favoritismo e é o único competidor pen-tacampeão do PRR, sendo o cara a ser batido entre os veteranos; já no Mirim, o estreante Matheus Petry levou a melhor e faturou o troféu de primeiro lugar. A etapa foi uma linda homenagem a Marcelo Lyra e grande parte de sua família estava presente para prestigiar. Sua imagem estava estampada nas camisas, no troféu e no pódio. Não faltou fôlego na hora da premiação para que todos levantassem seus longboards e gritassem em alto e bom som o nome desse cara que foi tão importante para a cena local. O PRR teve patrocínio da Prefeitura do Recife, Mística Eyewear e Sector 9; apoio da Fish, Kenner, Nitro Skateboards, Makkina, Afrika Bo-ardshop e cobertura da revista CRVIS3R Skateboarding.

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P.A.C.K.POR MÁRCIO BENEVIDES

O Porto Alegre Cone Killers (P.A.C.K.) é um grupo de skatistas do Rio Grande do Sul apaixonados por skate que se reúne semanalmente para praticar slalom. Com a finalidade de centralizar as postagens e a marcação dos roles, foi criado no Fa-cebook um grupo originalmente chamado Skate Slalom Porto Alegre, pelo rider Jo-nathan Câmara. Como um dos administra-dores do grupo, e a partir de um vídeo de slalom que eu editei e chamei de Cone Kil-lers, resolvi trocar o nome do grupo para Porto Alegre Cone Killers (P.A.C.K.), em homenagem a esse vídeo que gostei mui-to em função do pico e do traçado da pis-ta. Após a troca do nome, o grupo cresceu rapidamente e houve a adição de mais e mais membros, bem como aumentou o nú-mero de sessions de slalom. Desta forma, o grupo vem cumprindo muito bem a sua função, que é divulgar o skate slalom e au-mentar o número skatistas na modalidade. Hoje o grupo conta com quase 180 mem-bros, entre eles riders do Brasil e também de outras partes do mundo. Você pode conferir o vídeo no link http://youtu.be/mB44Dx5a8IM. Viva o skate slalom!

O Rei da PistaPOR NESTOR PEDRINHA | FOTOS ALLISON DE CARVALHO

O título de “O Rei da Pista” se dá porque o vencedor sairia da somatória dos pontos das modalidades: o skatista teria que correr obrigatoriamente o slalom e em pelo menos mais uma das outras disputas na pista, Master, Amador ou Longboard. Os locais de São Bernar-do não queriam perder a coroa: no Master, Rafinha deixou isso bem claro, mostrou toda sua base com uma linha rápida e sem nenhum erro, e levou a primeira colocação. No Amador, Jefferson Souza e Guilherme Santiago mantiveram a tradição da localidade, dividindo por pouco as duas primeiras colocações. No longboard, Renatinho Sales estava tomado e sim-plesmente destruiu a pista, aproveitando também pra demolir o tempo no Slalom, ficando em primeiro lugar nas duas modalidades e sagrando-se com isso como o Rei da Pista de São Bernardo do Campo de 2014. Além do troféu único, ele também ganhou uma joia de prata exclusiva em alusão ao evento; os 3 primeiros levaram troféus confeccionados pelo artista plástico Marco Pinheiro, que representava o tubo de Campom, além de farta pre-miação do 1º ao 10º.

Shark Wheels no Brasil

Há algum tempo, foi lançada uma roda na Califórnia nada convencional... Uma roda “quadrada”! Trata-se das ro-das Shark Wheels. A geometria delas é uma interseção de um cubo, uma esfe-ra e uma onda senoidal tridimensional. Apesar de sua forma de cubo, deslizam perfeitamente durante a sua condução e

ainda permitem uma melhor aderência e controle deslizante com menos atrito. Os sulcos também reduzem a aquaplanagem e permitem uma melhor tração em superfícies soltas, irregulares e molhadas. Agora as rodas Shark estão no Brasil, distribuídas pela empresa Sk8paradise e, em breve, estarão disponíveis na sua skateshop mais próxima. Aguardem!

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Valle GrandeDownhill - Argentina POR REINE OLIVEIRA | FOTOS NAHUE MARTINO

Nos dias 20 e 21 de dezembro, os hermanos de San Rafael (província de Mendoza, na Argentina) organizaram o “Valle Gran-de Downhill” nas bordas da Cordilheira do Andes, com suas várias atrações turísticas radicais. O downhill marcou presença, e muitos turistas assistiram de camarote esse campeonato. O circuito de 1.5km tinha 12 curvas saindo a partir de um túnel e fez a cabe-ça dos riders; conseguimos andar muito durante o dia graças ao transponder, o mesmo sistema usado nos campeonatos da fede-ração mundial IDF.

Lá encontrei mais três amigos brasileiros, Rafael Bastos ,Thiago Morh e Robert Rodrigues, que representaram muito forte o nosso país. Porém, o Santiago Gonzalez de Neuquén (Argentina) andou muito forte e acabou levando o caneco; já no feminine, a local Mag-da Blanc levou a melhor.

Mais de 120 riders sul-americanos (Chile, Paraguai, Brasil, Ar-gentina, Venezuela e Peru) desfrutaram das lindas montanhas, do asfalto perfeito, de várias bandas alternativas, das muitas cacho-eiras e um dos melhores vinhos do mundo… Ou seja, encerramos o ano na maior “Buena Vibra”!

(Reine tem patrocínios: Qix Missy, Gullwing, Sector9, Mission Skate Shop, Abec11Wheels e Curva de Hill).Resultados: Open 1º Santiago Gonzalez, 2º Thiago Mohr, 3º Juan Stabio, 4º Ema Lomoro. Feminino 1º Magda Blanc, 2º Agus Roldan, 3º Cami Pucheta, 4º Reine Oliveira. Amador 1º Lautaro Perez, 2º Agustin Ortiz, 3º Maxi Torres, 4º Exequiel Carmona. Junior 1º Mar-tin Yamamoto, 2º Valentin Castro, 3º Matias Andrada, 4º Emiliano Yopis. Street Luge 1º Cristian Vizcaya, 2º Gonzalo Costa, 3º Tomas Bucolo, 4º David Morales. Classic Luge 1º Nacho Lopez Palacios, 2º Ezequiel Camaron, 3º Matias Redondo, 4º Marcelo Llopiz.

App Na LadeiraLançado em meados do ano passado, o aplicativo Na Ladeira é

uma ferramenta indispensável pra quem quiser conhecer os me-lhores picos para downhill em todo o país. Nele, você não só con-fere os locais cadastrados no sistema como também pode cola-borar com a iniciativa, enviando fotos e descrevendo o pico pra que outros skatistas possam aproveitar do local. O app é um su-cesso absoluto e já tem mais de 300 ladeiras já cadastradas; dis-ponível para Androids e iPhones, o app pode ser baixado de graça tanto via Google Play quanto na AppStore. Não fique de bobeira, baixe logo o Na Ladeira!

Cris Punk eSergio Yuppie no Pará

No mês de novembro, os profissionais Sergio Yuppie e Cris Punk foram convidados especialmente para o evento 1º Campeonato Fe-minino de Longboard e Classic, na cidade de Castanhal. Os cida-dãos da cidade receberam de braços abertos e puderam prestigiar o alto nível das competidoras da região, além das demos desses profissionais da ladeira. Parabéns à iniciativa e à correria da orga-nizadora Dayane Peres.

FOTO

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VULG

AÇÃO

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California Dream Skate TripPOR RENAN LAZAROTTI

Sempre sonhei em andar de skate na Califórnia, junto com os caras quem me fizeram começar a andar e que me influenciam até hoje. No passado, conversando com meus pa-trocinadores Orangatang Wheels, Paris Trucks, Benzina Creative Studio e com a minha família, encontramos uma boa oportunidade. A Orangatang tinha um espaço na Casa de Atletas e toda equipe estava lá para me ajudar em filmagens e conhecer a cidade, enquan-to a galera da Paris também estava com o tempo tranquilo. A época era de passagens ba-ratas e, na faculdade, longe da fase de provas. Tudo perfeito, era só arrumar as bagagens e ir! Chegando lá lembrei só de um problema, eu nunca tinha falado inglês e era o único brasileiro da trip... Um desafio pesado, mas nada que um pouco de mímica, paciência, ri-sadas e esforço não resolvessem. Pude conhecer toda estrutura e a equipe da Oranga-tang/Loaded, que são incríveis! Andar lá com a galera de peso foi sensacional, a cada dia tinha um pico novo para andar, conhecer e filmar. Pistas surreais, ladeiras, praias e até as ruas de lá são um paraíso total do skate. Fiquei alguns dias também na Skate House, onde conheci o Brian Peck, que foi meu tutor com a Paris, quem me levou para conhecer a em-presa e deu auxílio no que foi preciso por lá. Essa é uma parceria nova e estou muito feliz em fazer parte do grupo. A galera é sangue bom, só tem figura... Aproveitamos para fazer uma sessão pesada em Costa Mesa com a família da Paris e Riviera, andei nos famosos ditches californianos e posso dizer: é coisa de outro mundo! No final desses 32 dias de viagem, eu me diverti muito, andei até as pernas caírem, conheci varias cidades da Ca-lifórnia e suas pistas, fechei parcerias importantes, adquiri muita experiência no mundo e no mercado do skate, e ainda voltei pra casa falando inglês tranquilo! Só tenho a agra-decer a toda minha família, namorada, amigos e patrocinadores por me proporcionarem essa viagem incrível! Obrigado Brian Peck e Ethan Cochard por serem meus tutores e me ajudarem durante a viagem toda! Skate and fun, California dream skate trip!

ADAM

STO

KOW

SKI

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Agenda Long BeachTEXTO E FOTOS ANTONIO DOS PASSOS THRONN

Como vem acontecendo todos anos, numa parceria da Agenda com as ‘’The Berrics’, um espaço foi reservado para indústria do skate e dominou entre 3 e 4 corredores da feira. Já é sabido que os Berrics e formada pelo Eric Koston e Steve Berra, e essa parceria deixa a Agenda como a maior feira do gênero com skate do mun-do. O business feminino também tem espaço garantido na Agenda, já que essa categoria esta crescendo muito rápido, percebendo-se os seus stands lotadas de gente apreciando as coleções desde ano. Desde bikinis a vestidos, passando por lingeries, chapéus e bolsas, que podem ser usados à noite também. Com o fervor da juventu-de Americana, que não para de criar estilos, a Agenda ofereceu o corredor de marcas de street culture, arte, design e muita música,

mais no estilo hip hop. Uma curiosidade que parecia até combinada, mas não foi: muitas marcas usaram a mesma temática, a de ‘’rua’. Da nossa parte do skate, usaram desde meio-fios, mesas de pique-niques, palquinhos e até pontos de ônibus inteiros, no melhor esti-lo de Los Angeles. A galera da tatuagem estilizou uma liquor store, um minimercado que vende bebidas alcoolicas, e também fizeram o desenhos do rosto de Trigger, que foi assassinado no mês ante-rior. Nesse espaço de tatuadores de renome da California, estava tatuando os dois braços do Travis Baker (baterista do Blink 182) ao mesmo tempo. A energia dos frequentadores da feira estava le-gal e os comerciantes e fabricantes só tinham elogios à Agenda de 2015. Eu, particularmente, achei animal!

Cris Chaput.

Nick Diamond.

Jim Gray.

Mike Muir.

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OBS:• Pagamentos único e exclusivamente por boletos bancários. Após a devida compensação, o assinante

terá o prazo de 30 dias para o recebimento da primeira edição da assinatura.• Em caso de dúvida, envie e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 3867-0795.

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A revista continua nos pontos de distribuição por todo o Brasil, mas caso não tenha na sua cidade, nós a enviaremos pra você, com o melhor conteúdo e as melhores fotos do Brasil e do mundo.

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Skateboarding

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Jonathan Borges naJohn Rogers

A JOHN ROGER desenvolve produtos para o público de espírito jovem, adeptos de um estilo de vida irreverente e descontraído, pra-ticantes - ou não - de esportes radicais. Lan-çada em 2013 em Orlando, Flórida, durante a Surf Expo nos EUA, mantém atuação nos dois países. Tem a visão de apoiar esses esportes, patrocinando atletas, organizando e promo-vendo eventos profissionais e amadores. Qua-lidade, conforto e estilo são características que acompanham a John Roger.

Jonathan Borges conta com patrocínio da marca desde novembro de 2014, pra marretar as ladeiras do Brasil.

LUIZ

DAM

ORIM

Juliano “Lilica” Cassemiro no gás!Skatista da geração dos anos 80, Juliano “Lilica” começou 2015 acelerando forte.

Convidado para participar da campanha “RESPEITO À CULTURA DO SKATE BRASILEI-RO” na edição de janeiro da revista Tribo Skate, a mais antiga revista de skate do Brasil e da América do Sul. Essa campanha já contou também com participações de skatistas de peso de várias modalidades (Rodolfo Ramos “Gugu”, Nilton Neves, Fabio Castilho, Rodrigo Maizena, Luan de Oliveira e Renê Shigueto) e coube ao Juliano ser o primei-ro retratado em 2015. Além disso, Juliano também participou da matéria “Inspiração” da revista Go Outside em sua edição de fevereiro, em parceria com Mario Melle e Fer-nanda Beck, sendo essa a quarta edição que Juliano tem uma foto sua estampada na publicação. Juliano sempre teve uma boa presença em revistas, TVs e na mídia em ge-ral, sempre divulgando o skate e o downhill; suas primeiras aparições foram ainda em 1989, nas páginas da antiga Skate News. Quando a Tribo nasceu em 1991, já tinha notas sobre downhill. Esse trabalho foi muito importante, pois conseguir entrar em to-das as revistas e TVs do segmento era fundamental para divulgar o downhill nos anos 80 e 90. Como se não bastasse , Juliano já teve seu espaço em revistas especializadas como Hardcore, Venice, Overall, Observer e 40 polegadas, além de publicações inter-nacionais tais como a Concrete Wave (EUA), Wadafoc (Costa Rica), Demolición (Chile), Rockboard (Argentina) e em matérias no México e na Europa. Fora da mídia especiali-zada, “Lilica” já esteve nas páginas de jornais como O Globo, Zero Hora, Folha de São Paulo e na Revista da Folha, entre outras.

Longbrasil: Site de Hélio Greco volta à redeO veterano longboarder Hélio Greco iniciou o ano com uma ótima novidade: a volta de seu site especializado no assunto. O Longbrasil

tem como principal foco as informações relativas ao cenário do “skate grandão”, além de matérias sobre equipamentos, mercado e novas bandas de música. Acesse: http://www.longbrasil.com.br/

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Equipe Mad BullA marca de skate shoes Mad Bull entrou o ano mostrando um

forte investimento em equipe e aumentado o quadro de ska-tistas patrocinados, e a novidade está no foco no skate de la-deira. Dois nomes de peso foram contratados para dar início a esse trabalho: a experiência e bagagem do longrider Douglas “Douglinhas” Barbosa e também com a rider Andrea Guandali-ne. Douglinhas é um overall no skate grandão, andando em qual-quer terreno, seja nas ladeiras, nas transições de skateparks, em mini ramps e no vertical. Já Andrea Guandaline é a repre-sentante do skate feminino que vem mostrando uma larga ex-pansão no seu longboard técnico. Na base da marca, Leonardo Tabacow é o reforço no marketing e da coordenação da equipe. Boa sorte a todos nessa nova jornada!

Equipe 2015!

Andréa Guandaline.

Douglas “Douglinhas” Barbosa.

FOTO

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Agenda Trade Show 2015 - New York FOTOS E TEXTO ELIANA CASTANHO

A CRVIS3R esteve presente em mais uma edição da AGEN-DA, feira que reúne profissionais e marcas de skate, surfe, stre-etwear e sneakers. Desde 2003, novas e destacadas marcas do mercado apresentam seus lançamentos de Inverno ou Verão. O evento, que também acontece em Los Angeles e Las Vegas, teve a sua edição de Nova Iorque realizada em janeiro, no maior complexo de convenções da cidade: o Jacob Javits Center.

+ mais fotos visite a página NYC Skateboarding 4 U: www.face-book.com/NYCskateboarding4u

Conferindo edição de aniversário David Gensler/diretor da Leica.

Ryan teve sua foto publicada na edição12 da CRVIS3R.

Young Taz, Dale King Henry, Mano Heat, Jason Lyrics e Harlem Hustle/Trend Settaz.

O Jacob K. Javits é o maior complexo de con-venções de Nova York, localizado no extremo oeste de Manhattan, ao lado do rio Hudson.

DJ Erica/Queen Majesty. Alan Ket e Dennis Calvero.

Russ Pope/Converse.

Daniel Costanza, Jeff Pixley e Jim Tesnar/Skate One.

Jim Doyon/Ink Addict.Zuma, Spencer e Samantha.

ODD SOX team. Jahzeel Delgado.

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Skate Racing Festival Boardcross

O campeonato fez um “mix” de velocidade e obstáculos em um percurso si-nuoso e foi bem divertido. No melhor estilo Boardcross, no qual disputaram dois competidores simultaneamente (homem X homem), a disputa ficou acirrada nas fases finais com 16 competidores. Dropando o gate de largada ao sinal do cro-nômetro eletrônico, passavam a primeira parte pelos cones de slalom e, em se-guida, vinham a rampa de 45, a onda, o fun-box e, na última parte, pelos cones de slalom novamente até a chegada no sensor eletrônico, usado para marcar o tempo exato de cada competidor. Entre vários tombos pelas disputas do mesmo obstáculo ou pe3la velocidade excessiva nas rampas, os fenos às vezes amorti-zavam essas quedas... no melhor estilo “do or die!” O Skate Racing Festival ro-lou no Parque da Independência/ Museu do Ipiranga e, entre acertos e ajustes a serem feitos, promete novos eventos semelhantes em breve!

Resultado Final: 1º Thiago Bomba; 2º Douglinhas Barbosa; 3º Dacio “Toco” Neto; 4º Rogério Sammy / Feminino: Laura Alli

Organização: Liga de Esportes, DHS, Ação Concreta Ong. Quintal do Ipiranga. Rea-lização: Prefeitura de São Paulo/ SEME - Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação

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LOTA

Corrida disputada.

Bomba, Douglinhas e Toco.

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CHIC

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ICÃO

Sammy na briga.

Gate de largada.

FABI

O BO

LOTA

João Pessoa, seguido por Magrelo.

Laura Alli.

Douglinhas.

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Novos profissionais para 2015 Em meados de janeiro, a CBSk divulgou a lista dos skatistas cujas

solicitações de profissionalização foram aprovadas pelos comitês das respectivas modalidades. Os que acompanham os cenários de skate em ladeira não se surpreenderam com os nomes divulgados, todos eles com respeitáveis históricos como amadores. Alguns dos desta-ques são: Bruno Oliveira (vice-campeão mundial de slalom amador em 2014), Fabrício Rodrigues (atual campeão brasileiro de DHS Mas-ter), Willian Rubim (campeão brasileiro de speed amador) e Yan Ber-tinati (bicampeão mundial Junior pela IGSA). Uma coisa é certa: o bi-

cho vai pegar e MUITO com esses novos pros dropando as ladeiras de todo o país! Confira abaixo a lista e os comitês: Slalom: Bruno Oliveira (Comitê: Alex Ferro, Fábio Dery, Fernando Camargo, Rogério Antigo e Rogério Sammy). Downhill Slide: Alex Kung Lao, Fabrício Rodrigues, Jonathan Borges, Léo Scauri, Mauro Loriato (Comitê: André Magriça, Jefferson Dú, Kauê Mesaque, Paulo Coruja e Sérgio Yuppie). Speed: Andrew Dassie, Bernardo Brambilla, Evandro Dornelles, Leozinho Martins, Robert Rodrigues, William Rubin, Yan Bertinati (Comitê: Ale-xandre Maia, Alysson Solé, Felipe Cobra, Rodrigo Rato e William Ortiz).

Downhill Slide:Master: Fabrício RodriguesIniciante: Johnny RodriguesAmador: Natan dos Santos “Alemão”Pro: Fernando Yuppie “Hiena”Longboard DHS:Master: Alex BusnelloIniciante: Brucy CampagnucciAmador: Rafael Massuci “Massa”Feminino: Cristiane Andrigo “Cris Punk”

Pro: Rafael Sabella “Fael”Speed:Feminino: Bianca FiorInfantil: João GuttembergMirim: Vicenzo RamosIniciante: Eric Abati SoaresAmador 2: Gabriel CorderAmador 1: Willian RubimMaster: Juliano CassemiroPro: Thiago Lessa

Slalom:Feminino: Heloisa AkemiIniciante: Marcelo PontesAmador: André FuchsGrand Master: Eduardo FujiharaPro: Thiago Bacci “Gardenal”

Parabéns a todos os campeões e às campeãs!

Campeões brasileiros de 2014 / CBSk A CBSk (Confederação Brasileira de Skate) divulgou os rankings com os campeões brasileiros de todas as modalidades, inclusive as de

skate de ladeira. Confira abaixo quem são os campeões de 2014:

Andrew Dassie.

FRUK

E AL

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Bruno Oliveira.

Fabricio Rodrigues. Leo Martins. Jonathan Borges. Willian Rubin.

Leo Scauri.

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Bernardo Brambila.

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Mauro Loriato. Robert Rodrigues. Yan Bertinati.

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Big Rio Freestyle Contest TEXTO E FOTOS FABIO BOLOTA

A cidade do Rio de Janeiro foi palco do primeiro campeonato de freestyle do ano. A modalidade mais estilosa, que influenciou diretamenta as manobras modernas do skate, ocupou o ótimo espaço do Centro de Exposições Sul América, onde aconteceu a Tattoo Week Rio 2015, uma convenção anual de tatuagem. Um dos pontos altos desse evento, além da ótima estrutura do local e um incrível piso liso, contou com um ítem fundamental no calor de 40 graus da Cidade Maravilhosa: o ar-condicionado! Ao lado do palco dos shows, que contou com as bandas Pitty, Matanza, MC Marechal, etc, os três dias de competição foram suficientes para apresentar um nível muito alto em todas as categorias: Amador, Profissional e Grand Master. Não podemos deixar de mencionar a inicitativa e força de vontade que o organizador do evento, o ve-terano carioca Tai Tai Warwick, teve para realizar esse evento e conseguir levar até o final. Essa sua iniciativa foi o melhor exem-plo apresentado de que é muito melhor tentar mesmo com erros, mas visando o fortalecimento e o incentivo à modalidade, do que ficarem colocando dificuldades e obstáculos... A confraternização também foi outro ponto alto, na quale vários skatistas da velha guarda carioca e paulista estiveram no local prestigiando as com-

petições, assim como a presença de vários competidores de fre-estyle old school. Na hora das disputas, o ótimo público que pres-tigiou e, provavelmente, pouco tem contato com as manobras ro-lantes e de solo do freestyle, ficou impressionado com as perfor-mances. Parabéns ao organizador Tai Tai - e um zero para os que reclamam e que, além de não fazerem, dificultam a vida dos ou-tros... Que o campeonato Big Rio Freestyle Contest esteja no ca-lendário de atrações da próxima Tatto Week Rio 2016!

Resultados: Pro: 1º Gunter Mokulys (Alemanha); 2º René Shigue-to (SP); 3º Matheus Navarro “Palitinho” (SP); 4º Lucio Flavio (RJ); 5º Diego Marques (RJ); 6º Renan Pereira (SP); 7º Alexandre Men-des “Brownzinho” (SP); 8º Lucas Fraga (SP) / Master: 1º Rogério Antigo (SP); 2º Edmar Rodrigues “Marroca” (RJ); 3º Paulo Citran-gulo “Folha” (SP); 4º Marco Grigoleto “Paulista”; 5º André Ipiranga (SP); 6º Cesar “Cabeleira” (RJ); 7º Adalberto Ferreira (RJ); 8º Er-nani Tai Tai (RJ); 9º Cícero Braz (SP); 10º Celso “Chefe” (RJ); 11º Edson Albuquerque “Aranha” (RJ) / Amador: 1º Diego Pires; 2º Kauê Araújo; 3º Vinicius Dantas; 4º Gustavo Kennedy; 5º Vitor Sa-lazar; 6º Fabio Napoleão; 7º Neilton Abreu; 8º Júlio Feio

Mauk & Os Cadillacs Malditos. Cícero Braz. Gunter Mokulys.

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Rayanne e Luanne. Rene Shigueto. Felipe Banana.

Edmar.

Lúcio, Marreco e Guto.

Alexandre Calmon, Tai Tai e Osmar. Rogério Antigo.Tai Tai. Marco “Paulista”.

Pros.

Masters.

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A HISTÓRIA DA GALERIA:

A história da Galeria River inicia-se com o advento do surfe no Rio, por estar situada ao lado da praia do Arpoador, onde o surfe surgiu no Brasil como esporte e estilo de vida, geran-do uma cultura própria e, inclusive, até mesmo uma forma diferente de se vestir.

Essa fase romântica do surfe na Galeria veio exatamente da visão dos primeiros pratican-tes, que já desejavam viver do esporte e da cultura surfista criada por esse estilo próprio que culminou na abertura das primeiras surf shops do Rio.

Ao longo dos anos, a Galeria foi ganhando lojas de outros esportes afins que caracterizam a nossa cidade esportiva e futura cidade olím-pica. Diversas skateshops foram abertas, que fizeram com que o local se tornasse no maior polo comercial do skate no estado. Além disso, a River também conta com lojas de patins, es-calada e trekking, de lutas e um dos mais tradi-cionais estúdios de tatuagem da cidade.

Em sua essência, a Galeria sempre teve uma forte ligação com a cidade, tornando-se a sín-tese de tudo de novo que acontece nela. Com o advento das feiras alternativas de moda, novos estilistas foram lançados no mercado carioca e diversas marcas escolheram o local para se instalarem, já que a River tem uma ligação di-reta com os formadores de opinião por estar localizada no coração da Zona Sul.

Atualmente, a Galeria está passando por um novo momento, com o estímulo a abertura de lojas voltadas a Gastronomia, resgatando des-sa forma um comportamento que caracterizou as décadas de 70 e 80, quando os jovens se encontravam à noite no local após a praia.

Vale lembrar que as últimas tendências do surfe e do skate estão disponíveis na River, como o Stand Up Paddle, uma modalidade de surfe que consiste em domar as ondas sobre uma prancha maior e mais larga através de um remo, algo que rapidamente dominou as praias de todo o país. Da mesma forma, é na Galeria que se encontra a maior variedade de skates longboards, atraindo desde o praticante ini-ciante aos especialistas.

http://galeriariver.comn.br/site/

Galeria RiverValorize a sua skateshop!

GALERIA RIVER

Galeria River: Rua Francisco Otaviano, 67 - CopacabanaRio de Janeiro/RJ - CEP: 22080-04

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STREET FORCE SKATESHOPRua Francisco Otaviano, 67 - loja 35

Telefone: (21) 2247-1118E-mail: [email protected]

facebook.com/streetforceskate

ARPEX HOMEYRua Francisco Otaviano, 67 - lojas 14 a 19 e 47

Telefone: (21) 2522 1967E-mail: [email protected]/arpexhomey

DUDU SKATERua Francisco Otaviano, 67 - loja 20

Telefone: (21) 2513-2555E-mail: [email protected]

BOM ROLÉRua Francisco Otaviano, 67 - loja 40

Telefone: (21) 3591-0376E-mail: [email protected]

facebook.com/bomrole - www.bomrole.com

C4Rua Francisco Otaviano, 67, loja 50

Telefone: (21) 3081-2644Facebook: C4SKATE

Instagram: @C4SKATEBOARDSE-mail: [email protected] do Arpoardor.

Tudo para longboard, street e rampa

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Como sempre acontece no pico, algumas figuras de destaque da modalidade não poderiam per-der a oportunidade de aparecer no pico, como os míticos Fernandinho Batman e Sérgio Yuppie

– esse último pilotando a kombosa oficial da Curva de Hill desde Floripa. Além desses, a surpreendente e gra-tificante presença de D. Suely Ubaldo (mãe do home-nageado da tarde) trouxe ainda mais vibrações positi-

vas ao domingão, emocionando a todos com sua alegria contagiante. Obrigah!

Na hora do “vamos ver”, muito trabalho aos juízes Ze-quinha Rapanelli, Juliano Cassemiro e Ricardo Mikima; não era por menos, já que R$ 15 mil seriam distribuídos entre os profissionais, um recorde em premiações no DHS. O resultado disso foi muita criatividade nas mano-bras, velocidade alucinante nas linhas e disposição infi-

Ladeira da

POR GUTO JIMENEZ

Junte a nata da modalidade de skate mais brasileira que existe, o downhill slide, e ofere-ça-lhes o pico que é o solo sagrado em história e estilo. O evento “Ladeira da Morte 2014 – Homenagem a Marquinhos Ubaldo” teve a colaboração do sol e do público que compareceu pra prestigiar o campeonato, que contou com disputas eletrizantes que fizeram com que as horas passassem voando tão rápido quanto os slides dos competidores. O encerramento do circuito da Slide Liga não poderia ter sido melhor!

Morte 2014

Acima: Esse f/s nose slide tail grab era uma das manobras do vasto arsenal de Junior Yuppie.

CAIO

MAT

SUI

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ladeira da morte 2014

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nita em todos os competidores. Na dispu-ta entre as mulheres, Andreya Barros re-presentou muito bem o cenário de sua São Gonçalo (RJ), costurando a ladeira de forma segura e terminou como campeã do femini-no, com direito a choro no pódio e tudo. Na competição dos amadores, as descidas de Diego Vinícius (“Dieguinho”) foram tão im-pressionantes que não deixaram quaisquer dúvidas sobre quem seria o vencedor da disputa, e o troféu de 1º lugar foi a recom-pensa mais do que justa.

As competições entre os profissionais trouxeram de algumas polêmicas em rela-ção ao julgamento, principalmente na dis-puta entre os longboards: alguns acharam que seria uma disputa exclusiva pra slides, quando na verdade o critério usado foi o de melhor aproveitamento da ladeira como um

No alto: Cris Punk barbarizando como sempre: bert judo tail slide. No meio à esquerda: Muito estilo no f/s full one footed de Matheus Mosca. No meio à direita:Com Thiago Bomba, não existe merrecagem: b/s nose slide poderoso. Embaixo à esquerda: Jefferson Du mostra como se manda um f/s nose slide no estilo.Embaixo à direita: “Passa por cima!” Natan dos Santos “Alemão” não pensou duas vezes: b/s grab sobre os parceiros.

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todo. Ilton “Tatá” uniu vários elementos em seus slides, como cross-walks e footplants, não cometeu erros e acabou embolsando o maior cheque no skate grandão, além de um presente especial entregue pela Dona Suely. Na disputa entre os pros, Fernando “Hiena” Yuppie confirmou o seu DNA com algumas das sequências mais insanas do dia - como 540 b/s nose slides emendan-do com switch 540 f/s tail slides (!) -, além de blind slides cobrindo o rosto com a cami-

No alto à esquerda: Pode flipar na ladeira? Diego Polito mostra que sim. No alto à direita: Impossível descrever a velô de Kauê Mesaque nesse b/s nose slide. No meio à esquerda: Ilton Tatá ressuscitou esse tail-knee slide lá dos anos 80. No meio à direita: Uma exclusiva de Fernando Yuppie: o blind slide. Embaixo à esquerda: Muito estilo de Renilson Carranca nesse f/s nose slide one footed. Embaixo à direita: A galera invadiu a ladeira sempre que pôde, na frente Johnny Gonçalves Rodrigues “Johnnynho”.

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seta e finalizando com um tail slide into finger flip... Resulta-do?! É campeão! Em uma homenagem justa e espontânea, o garoto ainda deu o seu troféu pro Thiago “Cocó”, um anti-go e querido nome da modalidade que também marcou pre-sença no evento.

Agradecimentos muito especiais pelo suporte técnico prestado pelo pessoal da Slide Liga, ao Márcio Biaggio, Ale-mão e todo o pessoal da FPS (Federação Paulista de Skate) pela organização e ao vereador George Hato, que ajudou a viabilizar a realização desse evento histórico.

Valeu! Ano que vem tem mais!

RESULTADOSFeminino1º Andreya Barros “Deya”2º Cristiane Andrigo “Cris Punk”3º Mariane Matos “Mari”4º Fernanda Michelini “Fê”Amador1º Diego Vinícius “Dieguinho”2º Sergio “Junior Yuppie”3º Matheus de Jesus “Mosca”4º Alex dos Santos “Kung Lao”5º Victor Mazula “Mazzala”

6º Leonardo Scauri “Leo”7º Natan dos Santos “Alemão”8º Alisson Pereira “Tchon”9º Henrique Gomes10º Wilder de OliveiraLongboard Pro1º Ilton Junior “Tatá”2º Rafael Sabella “Fael”3º Davison Paixão4º José Carlos “Birinha”5º Kauê Mesaque6º Fernando Yuppie “Hiena”

7º Thiago Lamego “Bomba”8º Diego Polito “Dylon”9 Adriano Aziz10º Igor LageDHS Pro1º Fernando Yuppie “Hiena”2º Jailson de Souza “Will”3º Jefferson dos Santos “Du”4º Kauê Mesaque5º José Carlos “Birinha”6º Renilson de Souza “Carranca”7º Andre Francisco “Chiquinho”

8º Luciano dos Santos “PT”9º Rodrigo Gonçalves “Didi Azeda-Molho”

Patrocínio: Six Trucks , Black Sheep, Cush, Us Boards, Mission, TheseApoio: Moska, Mary Jane, Vereador George HatoApoio Técnico: Slide LigaOrganização: FPS, Ong Ação ConcretaRealização: Prefeitura da Cidade de São Paulo - Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação.

LADEIRA DA MORTE 2014

Ao lado: Um belo layback do Leonardo Leo riscando o asfalto. Abaixo: A presença de D. Suely Ubaldo trouxe ainda mais brilho à homenagem a seu filho,o eterno Marquinho Careca. Embaixo: Pódios pro, feminino, longboard e amador.

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Depoimento: George HatoEu, como vereador e skatista de ladeira nos meus momentos de lazer, identifiquei a falta de mais eventos de ladeira com essa grandeza e credibilidade na cidade de São Paulo, e por isso resolvi resgatá-lo entrando em contato com os organizadores para juntos conseguir-mos viabilizá-lo. Vejo que o resultado foi muito bom, pois trouxe estrutura e premiação nun-ca antes vistos num evento de ladeira, ajudando a fomentar essa modalidade do skate que merece todo o meu apoio e admiração. Atualmente, eu ando de skate na ladeira do Museu do Ipiranga ou na pista de Bertioga. Tenho conversado muito com skatistas de ladeira que vão ao meu gabinete ou que encontro nas sessões. Essa galera me traz demandas por mais ladeiras em parques, por conserto de ladeiras legais mas cujo asfalto esteja velho, ajuda na campanha do uso do capacete, mais campeonatos, etc. Tenho percebido uma reclamação constante sobre a grande falta de apoio nas modalidades de ladeira, e por isso me compro-meti a ajudar no crescimento dessas modalidades no que estiver ao meu alcance. A volta da realização do campeonato da Ladeira da Morte mostra que o trabalho está tendo resultado. Parabéns aos organizadores e à galera do skate que luta pelo fortalecimento do downhil por essa conquista! Contem comigo!

Backstage: Diversão naLadeira da Morte 2014

Mikima, Lilica e Zequinha: juízes de responsa.

Galera ansiosa no alto da ladeira.

Amor ao skate. Guto Jimenez.

Tiago Cocó, O.G. Até o talo!

Coruja, Hiena, Yuppie e Batman: 3 gerações de DHS. Cri Duarte, layback folgado. Sombra valiosa.

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1º dia - Todos praticamente no desespe-ro pra andar de skate, logo foram à famo-sa pista do IAPI onde se empenharam na sessão que rendeu boas linhas e altas fo-

tos. Mauricio é um local master do IAPI e represen-tou, mandando manobras de alto nível técnico com muito estilo; já Diego, Barata, e Baldur se sentiram em casa por ser uma pista com muitos obstáculos

de street a galera se empenhou... Tanto que o Mas-sa quase quebrou o pé!

2º dia - O cansaço da viagem bateu forte, mas os Priority riders continuaram na rua. Por causa da chuva, foram a um pico coberto bem roots para uma sessão pra relaxar, finalizando o dia em um tradicio-nal pico de rua em POA, o Brooklyn, uma pista fei-ta com obstáculos elaborados pelos próprios locais.

Mais uma vez, a galera da Priority realizou em novembro de 2014 a sua tour anual para Porto Alegre (RS). Dessa vez, os riders Diego Polito (SP), Thiago Barata (SP), Baldur Meurer (BSB) e Rafael Massa (SP) embarcaram numa viagem de 17 horas para desembarcar em uma das cidades mais bonitas do Brasil, Porto Alegre. Chegando lá, foram recebidos pelo team rider Mauricio Cadore, à espera da galera, junto com os riders locais e grandes amigos Mauricio e o Feio.

Porto AlegrePriority Tour

POR RAFAEL MASSUCCI | FOTOS DIEGO POLITO

Na foto acima: Maurício Cadore sobrevoa as transições históricas do Parque Marinha do Brasil num poderoso f/s grab.

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priority tour porto alegre

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3º dia – A galera já estava mais recupe-rada da longa viagem e o pico do dia foi o Banx, uma pista azul irada que fez a cabe-ça da galera. Massa já estava recuperado depois da lesão, andou de skate com muita vontade e animou a todos na sessão; os ca-ras se dedicaram e conseguiram altas ima-gens. E, pra finalizar o dia, rolou aquele chur-rasco bem no estilo gaúcho que o Cadore e sua esposa Nathi mandaram muito bem!

4º dia - Dia da Complex, uma pista parti-cular com um snake e um quadribanks ira-dos; foi uma sessão mais rápida, pois o sol estava muito forte nesse dia. Na sequência, foram onde o skate praticamente começou na cidade, a famosa Praça da Matriz, onde Mauricio mostrou porque é um dos melho-res no street longboard da atualidade.

5º dia - Foi o dia de terminar as linhas que não foram finalizadas por causa da luz no

No sentido horário a partir da foto ao lado: Numa rua vazia no Centro de POA, Rafael Massucci “Massa” escancara um b/s nose slide. A famosa Praça da Matriz foi invadida pelos longs da equipe. Mais um pico invadido pelos longs: o IAPI serviu de palco pro f/s nose grind de Maurício Cadore. Um pico coberto não pode passar batido: Baldur Meurer abusa com um boneless into tail.

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IAPI, um pico de um milhão de linhas. Como não poderia faltar, fizeram também aquele fim de tarde no Parque da Marinha do Brasil, um dos snake runs mais antigos do Brasil.

6º dia - Dia de festa bem no estilo Priori-ty Life: churrasco americano (pão, hambúr-guer e carne) à vontade pra galera que co-lou no snake do Parque da Marinha, e ain-da rolou uma expression session com toda a galera local. Quem mandava as manobras mais loucas na frente dos riders da equipe, ganhava camisetas da Priority na hora; no final, ainda rolou um shape para premiação da melhor manobra, que foi escolhida por toda galera que estava presente, Foi aluci-nante, todos saíram de cabeça feita com um dia regado a muita carne, cerveja, amigos e muito, muito skate.

7º dia – No último dia da trip, voltaram ao centro de Porto Alegre pra captar algumas imagens que faltaram - e como ainda não ti-nham andado em nenhuma ladeira, foi o dia...

Abaixo: Chove lá fora, e aqui no Brooklyn o Rafael Ozzy manda um Texas plant. Ao lado: O que o Thiago Barata está fazendo em cima do arco no Centro? Mandando um flip, ora. Embaixo à esquerda: Baldur Meurer foi outro que abusou do Banx, como prova esse f/s nose grind into disas-ter.Embaixo à direita: Diego Polito não perdeu tempo na pausa das fotos e esmerilhou o coping do Banx com um feeble grind.

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priority tour porto alegre

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As escolhidas foram algumas ladeiras no Cen-tro e outra ladeira na Zona Sul, esta com um visual alucinante no fim de tarde com direito o sol se pondo no rio Guaíba. Esse foi um presen-te irado pra finalizar a trip com chave de ouro.

A Priority Longboard é uma crew que luta pelo skate longboard, para que ele seja visto e reconhecido com skate de verdade e em qual-

quer lugar. Não somos contra nenhuma mo-dalidade ou tipo de skate, apenas contra os que se julgam acima do skate, ou se acham os donos do skate. Por isso, nós não vamos dei-xar que preconceitos e “modinhas” queimem o que é o longboard de verdade, e andamos em qualquer lugar.

Em cima: Dois clássicos numa imagem, um layback e o Parque Marinha do Brasil, por Rafael Ozzy. Embaixo à esquerda: Thiago Barata escolheu o canto mais improvável da Freedom Skate Park pra executar esse f/s rock’n’roll slide hand drag. Embaixo à direita: A Complex é uma das melhores pistas particulares do país, e Rafael Massucci “Massa” aproveitou pra registrar esse belo ollie no pico.

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POR GUTO JIMENEZ

No cenário atual de downhill speed, inúmeros competidores podem ser considerados como referências de técnica, arrojo e velocidade, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Um deles, no entanto, se destaca não só por aquilo que é preciso pra se dar bem nas disputas, como também por ser um exemplo de determinação e humildade. Ricardo Reis, o “Caco Ratos”, vem gravando o seu nome com cada vez mais destaque nos últimos anos, seja nas provas de velocidade ou nos vídeos que seus amigos e patrocinadores divulgam com frequência. Durante o período de festas de fim de ano, Caco concedeu essa entrevista exclusiva à CRVIS3R, na qual ele recorda da cena das crews no passado, comenta sobre o alto nível técnico da atualidade e fala com orgulho sobre suas origens. Made In Favela, de motoboy a top 25: esse é o Caco!

Caco, vamos começar falando so-bre o seu momento atual. A im-pressão que eu tenho é que você está com o “skate no pé” como

nunca, e o seu rolé adquiriu uma matu-ridade que está se refletindo nos resul-tados que você vem obtendo pelo mun-do. Você está realmente no seu momen-to mais seguro no downhill?

Sim, os últimos três anos foram muito sa-tisfatórios, estou muito feliz pelos meus rolês e pelos resultados que obtive nesses anos, principalmente nas corridas fora do Brasil.

Já que falamos em resultados, quais foram os mais marcantes até agora?

Já tive bons resultados, como ser bi-campeão da etapa Sul Americana em Guaí-ba (RS), mas o que mais me marcou foi em Angie’s Curves 2013, uma ladeira sinistra e de muita técnica. Fui para final e por pou-co não levo essa etapa do Mundial, finalizei em 3º lugar - o que, para mim, já foi satisfa-tório demais. Nesse mesmo ano, fui pras fi-nais em Whistler. Em 2014, corri cinco eta-pas do circuito mundial e fiz a final em dois eventos, Maryhill e Pike’s Peak. Um campe-onato que foi inesquecível foi em 2009 nas 24 Curvas do Pico do Jaraguá,evento para convidados realizado pela ESPN no lugar mais alto e técnico de SP, e eu fui campeão!

Como você vê essa fase atual do speed a nível mundial? E os brazucas, como é a consideração no meio dos gringos?

A cada ano que passa a evolução é muito grande. No meu começo, era muito difícil ter materiais de ponta, lembro quem tinha um Dreggs ou um Randal era rei, hoje o mer-cado está grande e de fácil acesso. Então quem chega já pode ter um skate de ponta! Tem muitos moleques novos andando mui-to e os mais velhos têm que suar a camisa para acompanhar a evolução. Sobre a cena dos brasileiros lá fora, acho que não esta-mos devendo em nada, pois toda etapa que tenha brasileiros, sempre tem um de nós

Ricardo ReisEntrevista:

“CacoRatos”

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ricardo reis “caco ratos”

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dando trabalho e fazendo pódio. Somos guerreiros, pois não temos as ladeiras que eles têm lá, às vezes temos que viajar mais de 200 km para termos uma ladeira pareci-da, enquanto eles têm milhares de ladeiras perfeitas para treinar e isso ajuda bastante.

Esses picos que você tem andado por aí... fico babando, rapá! Quais são os seus drops favoritos, tanto aqui quanto lá fora e por quê?

Como falei acima, cada viagem é uma ex-periência e a uma realização de conhecer lu-gares que sempre sonhei, como a California, o Canadá, a Europa e o Chile. Minhas ladei-ras preferidas são: BPS (Canada), Farellones (Chile), Tuna e Santa Barbara (California), Pico do Jaraguá e Dona Chata (em SP).

Tem uma foto recente sua tirada em Pike’s Peak que é épica, na qual você tá passando por cima de um skate que ti-nha acabado de virar à sua frente. Deu tempo de pensar em alguma coisa na-quele momento da semifinal?

(Risos) Até agora eu não estou acredi-tando, foi uma cena maluca e quem esta-va na hora pirou! O campeão dessa etapa foi o Jimmy Riha e ele me falou: “eu ga-nhei, mas foi você que roubou a cena” (ri-sos). Aconteceu na semifinal, chegamos

juntos nessa curva e eu estava freando o necessário, mas os dois que estavam mais à frente (Brendan e Andrew) entraram bem rápidos. Aquela curva tinha um certo limite para se entrar nela, quando entrei na cur-va e vi os dois caindo e o skate girando na minha frente, não tinha como mudar minha linha pois era a saída de curva, foi deixar acontecer e deu no que deu... Até agora es-tou surpreso.

Quais são os caras que te inspiraram quando você era moleque, e quem são os que te inspiram atualmente?

Das antigas, o Renato Reche com aque-le primeiro drift em DHX, Marquinhos Ca-reca pelo estilo e pelas atitudes e pela for-ça que me deu, Gregório Xaveco, Tebas, Te-bet (que foi quem me colocou na cena do speed e pelos aprendizados), Dalua “Cabe-ça” por tudo que ele fez no DH e por ter le-vado o Brasil sempre no topo. E hoje tem um monte: Kevin Reimer, Max Ballesteros, Thiago Lessa, Guto Negrão, Fael e um mon-te de águias que estão voando. Ainda tem

alguns moleques novos que me surpreen-dem a cada evento, muita pilotagem!

Muitos não sabem que a origem de seu apelido “Caco Ratos” é da crew de DH da qual você faz parte – uma das pioneiras e mais ativas do país, aliás. Por favor, fale um pouco sobre os Ra-tos e o que eles significam na sua vida.

Começou com uma crew e se tornou uma família, pela convivência e tempo de irman-dade. Devo muito a esse nome e por isso o levarei eternamente, pois Ratos foi meu começo do skate. Ratos começou na ladei-ra da P2 no Morumbi, onde rolavam os en-contros e sessions pesadas... Não tinha ho-rário, de manhã até a madrugada, muitos drops, muitas quedas e muitos aprendiza-dos. Foi quando nossa galera foi adotada por dois pioneiros do speed, Gregório e Te-bas, e foi lançado o nome ao time. Dai em diante, começamos a ir aos eventos e es-tamos aí até hoje, para felicidades de uns e tristeza de outros. Ratos!

Por favor, explica pra galera como

“Quanto maior o obstáculo, mais satisfatória será a vitória!”

Tangente perfeita deixando a concorrência pra trás no Mega Grand Prix.

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era praticar o speed naqueles tem-pos, as dificuldades, os equipamentos, a união da galera... Enfim, dá uma geral no cenário da época.

Era tudo muito difícil. Eu mesmo tinha um shape nacional super flex, macacão com-prei usado, tinha um Randal misturado trave 180 com base de 160. As rodas eram luxo, as mais tops do momento eram as Kryptoni-cs, sempre cônicas. Era tirar água de pedra e a pilotagem tinha que ser na raça, pois os equipamentos não ajudavam, mas foi uma fase de muita união: lembro que as sessions de finais de semana em Alphaville juntavam de 20 a 50 neguinhos malucos por dow-nhill, aquelas rivalidades sadias de equipes como Skate Pânico, Esc-5, Eso, Andrômeda, Porks, Downhill Machine... Foram esses pe-gas que fizeram cada um evoluir de uma for-ma, e sinto muitas saudades daquela união, dos pegas, dos churrascos nas ladeiras!

Você acha que a alta qualidade das técnicas e dos equipamentos atuais faz com que não existam mais ladeiras im-possíveis?

Acho que os equipamentos ajudaram a es-tabilizar os skates para velocidades mais al-tas e também para dar maior estabilidade em curvas técnicas e de pressão, passando mais segurança para os skatistas. Porém, a técnica dos skatistas atualmente está demais e com um nível absurdo de pilotagem, não desme-reço nenhuma ladeira e a cada dia estamos em busca de ladeiras mais difíceis, por isso estamos evoluindo e desafiando os nossos li-mites. Os equipamentos ajudam muito, mas a peça em cima do skate é o mais importante! Você pode descer qualquer ladeira, mas dan-do slides ou fazendo foot break, e assim você desce qualquer montanha, seja ela a mais in-clinada ou a mais técnica. Hoje o nível está assim mesmo, se o skatista tem a base dos slides e do foot break, ele consegue dropar qualquer ladeira. Antigamente não usávamos muito os slides, por isso limitava a descida nas ladeiras mais inclinadas e técnicas.

Como você enxerga a questão da se-gurança nas provas de speed, que estão cada vez mais disputadas? O que você melhoraria se tivesse a oportunidade?

Primeiro eu faria igual ao surfe, duas di-visões tipo WCT e WQS. Só os top 64 do ranking mundial correriam os World Cup, e o WQS seria para todos os atletas que teriam sua chance de lutar por um bom resultado para subir para o nível mais avançado. Pen-so assim porque tem rider muito experiente

Acima: Deixou o Caco entrar na curva na frente? Perdeu, gringo! No meio: Alisando o asfalto pra mais uma tomada de curva. Embaixo: Dar um confere na concorrência em plena curva é coisa pra poucos...

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e tem skatista que anda rápido mas é sem noção, isso já ajudaria na segurança de cada corredor. Com essa divisão, acho que seria bem seguro, pois tem iniciante que anda junto com um profissional ou até tão rápido quanto, mas será que ele tem a mesma habilidade, frieza, consciência e técnica de um skatista profissional? Pode ser que sim ou que não.

Você já passou por alguns perrengues até chegar onde está. Sua história pessoal daria um livro, cujo título poderia ser “De moto-boy a top 25”. É daí que vem tanta vontade e tanta determinação?

Legal a pergunta, muita gente não sabe da minha trajetória, dos meus obstáculos e das dificuldades que passei para conseguir algo melhor, seja no skate ou na vida particular. Não tenho vergonha de falar que venho de família humilde, e graças aos amigos e à famí-lia que fui sobrevivendo no mundo do skate. Não esqueço que, uma vez, o Marquinhos Careca chegou com uma sacola de roupas para me ajudar, e o Dalua tirava da cota dele para me ajudar, ou então usava numa bateria e me repassava. Sem essas ajudas de parcei-ros, a caminhada seria mais difícil. Fui motoboy por 8 anos, acele-rando na selva de pedras debaixo de chuva ou de sol, e com esse dinheiro suado era difícil até mesmo pagar as contas. Não sobrava nada para o skate, fora que naquela época era difícil encontrar ma-teriais tops, era muito caro, fora da minha realidade! A vida de mo-toboy me ajudou a ter frieza na velocidade em cima do skate, pois virou costume tomar fechada no trânsito de moto, sofrer quedas... Então se tornou uma rotina viver na velocidade. A vontade e a de-terminação vêm de infância, a luta e correria começaram cedo: com 14 anos, já estava trabalhando para sobreviver.

A favela te ensinou muitas coisas. Do que você sente mais or-gulho de suas origens? O que jamais se apagará dentro de você?

“Made In Favela”! Levo em meu coração e no macacão, pois foi onde passei momentos marcantes na minha vida que nunca se apa-garão, sejam eles bons ou ruins! A união na favela é absurda, um

ajudando o outro, e quem acha que na favela só tem ladrão e tra-ficante, está enganado. Ali moram pessoas do bem, verdadeiras, guerreiras, que se você precisar, não medem esforços para te aju-dar. Por Isso às vezes ajudo mesmo não podendo, foi uma herança de lá: lutar sempre, desistir nunca!

O skate sempre foi um meio bastante democrático, onde as diferenças pessoais e sociais não têm nenhuma importância nas sessões. Você sempre teve um suporte da galera?

Sem diferença alguma, ali em cima do skate somos todos iguais! Desde o começo até hoje tenho suporte dos amigos, sem eles não somos nada. Um ajudando o outro da forma que pode, e assim va-mos unindo forças para erguer nossa categoria para um reconheci-mento melhor.

A gente estava passando por um momento parecido quan-do nos encontramos no Skate Run: eu tinha acabado de fazer uma cirurgia no meu joelho esquerdo e você também estava usando uma “bota branca”. O que aconteceu?

Estávamos de molho, Guto; ficar sem andar já é difícil, ir ver os amigos andando é mais sofrido ainda! Lembro que estava na Califór-nia e antecipei minha passagem para correr o Skate Run, mas na cor-rida de Angie’s sofri dois acidentes que me deixaram de fora com le-sões no joelho e no tornozelo. Fiquei de fora do Skate Run e tive que correr Angie’s Curves 50% lesionado. Você sabe da dificuldade e es-pero que esteja 100% para estar presente nos eventos e sessões.

Essa foi a sua pior lesão no skate?

“A vida de motoboy me ajudou a ter frieza na velocidade em cima do skate.”

Suportando a pressão de James Kelly no Mega Grand Prix.

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A pior lesão sempre é a do momento, gra-ças a Deus nunca tive que passar por cirur-gia, mas essa lesão de Angie’s foi a pior sim, achei que não ia conseguir correr o evento que mais esperava no circuito. Foram duas lesões no mesmo evento em quedas di-ferentes; a primeira queda foi nos treinos no primeiro dia de evento, fui tentar fazer a curva por fora do meu parceiro de equi-pe Max Ballesteros e explodi o tornozelo no feno. Na hora o pé já virou uma bola, pa-rei de andar para colocar gelo e tentar fa-zer pelo menos uma tomada no outro dia e tentar me classificar para o evento, e fiquei fazendo gelo e tomando anti-inflamatório. No dia seguinte, fui fazer uma descida para aquecer para a tomada de tempo, fui na cau-tela para sentir o tornozelo e fiz o drop todo, mas na ultima curva tinha uma rider caída no meio da pista, não tive o que fazer a não ser pular e cair de joelho para não afetar o tornozelo que já estava fudido. Resumo:

um tornozelo inchado e o joelho parecen-do uma bola de vôlei. Quando olhei para a minha perna, pensei: “já era, adeus Angie’s Curves”, e fui para o carro tirar o macacão. Depois que tirei, fiquei só lá de cima vendo a galera fazer as tomadas e pensando... Aí vem o que falamos acima, dos amigos cui-dando de você, pegando gelo, trazendo re-médio, dizendo para tentar fazer pelo me-nos uma tomada. Nessa hora também veio o aprendizado da favela: “vamos, vamos, nun-ca foi fácil e, já está aqui, vamos pra cima, guerreiro”. O Max Ballesteros também esta-va fazendo a sua tomada lesionado, daí tive que ir á luta com dor. Consegui fazer uma tomada, me classifiquei para o evento prin-cipal e consegui chegar até as quartas de fi-nal... Deus sabe o que faz, e fiquei feliz em conseguir lutar até onde pude.

Nos últimos anos, você tem tido um suporte bem sólido pra desenvolver o seu role. Por favor, fale um pouco sobre

o seu relacionamento e envolvimento com seus patrocinadores.

Sou um cara de sorte, tenho os melhores patrocinadores e apoiadores. Lógico que o compromisso de bons resultados exis-te, mas eles zelam muito em eu estar pre-sente nos eventos, fazendo fotos e vídeos. Sei do meu compromisso com cada marca, mas todos me apoiam da melhor forma e me incentivam de uma forma legal e diver-tida. Hoje os meus vínculos com eles são de pura irmandade, trabalhando feliz!

Quais são os seus setups atuais, tanto pra competições quanto pro free ride?

Shape Sector 9 modelo Arrow, Aera Tru-cks, rodas Rad Wheels, macacão Tacna, tê-nis Mad Rats.

Por favor, gostaria que você falasse sobre a importância de suas duas mu-lheres na sua vida: Juliana e Luana.

Meus tesouros! Juliana, a minha que-rida mulher, sempre foi minha parceira e incentivadora. Sempre segurando as bar-ras quando estou em viagem, sempre pas-sando aquelas boas vibrações que ela tem, uma mulher iluminada que me apoia em tudo! Luana é meu presente de Deus, fica brava quando viajo mas sempre manda aquela mensagem: “Pai, não importa o re-sultado, nós te amamos!” São as mulheres

“Os equipamentos ajudam muito, mas a peça em cima do skate é a mais importante!”

Segura, desliza, aponta e vai! Caco soberano na entrada de curva.

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> RICARDO DOS REIS31 anos, 20 anos de skate(sendo 14 de competições)Patrocínios: Sector 9 / Rad Wheels / Aera Trucks / Flying Satans / Mad RatsApoios: Tacna Macacões, 138, Outfit Academia, preparador físico Marcelo Capella.

da minha vida que me dão o suporte e a ale-gria do meu dia a dia, só tenho agradecer a Deus por me entregar esses diamantes. Luana, o maior troféu da minha vida!

O que você gosta de fazer em seus momentos de folga?

Ficar abandonado na praia pegando onda.Pode falar sobre seus planos pra 2015?Esse ano, quero correr a quantidade cer-

ta dos eventos do circuito para chegar à mi-nha meta: vou lutar para fechar entre os top 10. Ano passado corri apenas cinco eta-pas de dezoito e consegui fechar em 25º no ranking Mundial, fazendo duas finais da World Cup. Esse ano, fechei com o prepara-dor físico Marcelo Capella (Academia Outfit), que está cuidando dos meus treinos e da mi-nha alimentação, nunca tive esse suporte e já estou me sentindo mais disposto. Até o começo dos eventos, já estarei mais prepa-rado, coisa que nunca fiz na minha vida.

Matou a pau, Caco! Muito obrigado mesmo por essa entrevista, tive muita satisfação em trocar essas ideias con-tigo! Agora é aquela hora da mensagem pra galera que vai te ler, recados, agra-

decimentos, esporros... Vai que é tua!Obrigado à revista CRVIS3R pela oportu-

nidade e pelo trabalho no longboard. Guto e Bolota, grandes mestres, obrigado pelo es-paço! Agradeço a Deus por tudo, minha fa-mília, amigos e parceiros, Meus Patrocina-dores que me ajudam a continuar vivendo meu sonho (Plimax, Sector9, Rad Wheels, Aera Trucks, Flying Satans, Mad Rats, Tac-na Macacões, OutFit e o preparador Marcelo Capella, Search Tattoo, 138. Queria deixar um agradecimento especial ao Washington Baute por ter acreditado em mim desde o começo, ao Sasha Reis FS por me salvar nas trips de ultima hora, ao Celsão pelo espaço e compromisso, xerife! Segunda casa: Tar-taruga’s House - família Maresias! A mensa-gem é: se tu lutas, tu conquistas! Não impor-ta o tamanho da missão, vá em frente e nun-ca desista de seus sonhos... Quanto maior o obstáculo, mais satisfatória será a vitória! Ando de skate porque amo, sou corredor de alma! Parabéns aos skatistas de sangue, sorry quem vive de pose e status... RATOS!

No alto: James Kelly tem um problema: está com um Caco Ratos grudado na cola. Embaixo: Chegar inteiro na final de Angie’s Curves e ainda ganhar um checão... Não tem preço!

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Visitar Nova York sem atravessar a Brooklyn Bridge é como ir a Roma e não conhecer o Vaticano. Inaugurada em 1883, após 16 anos de construção, era a maior ponte pênsil do mundo. Situada sobre o East River, a ponte não é apenas uma liga-

ção entre os bairros de Manhattan e Brooklyn: é um ícone da cidade. No ano passado, durante o verão nos Estados Unidos, convidei um

longboarder para fazer esta travessia. Jason Quinn, de 21 anos, co-meçou a andar de skate quando se mudou da Florida para a Big Apple, em 2011.”Escolhi o longboard como um meio de transporte alterna-tivo e aprendi a fazer alguns tricks observando outros riders. Atual-mente pratico dancing e freestyle”, diz Jason, que possui um equilí-brio perfeito para esta modalidade. Apesar de andar de skate há ape-nas 4 anos, ele conquistou títulos em competições e tem como pa-trocinadores as marcas Uncle Funky’s Boards e Blue Sky Longboards.

Algumas pontes no mundo são verdadeiros cartões postais. A Ponte do Brooklyn em Nova York é, sem dúvida, uma das mais famosas e atravessá-la dá direito a uma vista deslumbrante. Convidei o nova-iorquino Jason Quinn para fazer esta travessia de longboard. Veja o re-sultado neste ensaio exclusivo para a CRVIS3R.

TEXTO E FOTOS ELIANA CASTANHO

No alto: East River, vista da ponte e da ilha de Manhattan do Brooklyn Bridge Park. Ao lado: Detalhe dos “cadeados do amor” na parte central da ponte.

Atravessando umsímbolo de longboard

Ponte do Brooklyn:

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ny

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Ao centro: Os pilares e arcos em estilo medieval lembram os portões de uma fortaleza antiga. Ao lado: Brooklyn Bridge & Park: uma vista privilegiada para Manhattan.

Considerada como Patrimônio Histórico Nacional desde 1964, a ponte oferece uma vista inesquecível da ilha de Manhattan e da Estátua da Liberdade. Diariamente, mais de 120 mil carros passam por ela e mais de um milhão de pessoas a atravessam anualmen-te de várias maneiras: caminhando, de bici-cleta, patins, skate, correndo ou pulando de alegria. “Pelo intenso tráfego de bicicletas e pedestres, não é o local ideal para o dan-cing/freestyle. Para a prática desta modali-dade, o melhor spot é o Central Park. Desli-zar sobre a Brooklyn Bridge é uma experi-ência única de 2 quilômetros de extensão. O meio da ponte é o trecho mais difícil desta travessia porque seu piso é de ripas trans-versais. Recomendo caminhar nesta área aproveitando para admirar o skyline e os de-talhes arquitetônicos”, comenta Jason.

Acesse o link da fotógrafa Eliana Castanho para ver cenas diárias de skateboarding em New York: www.facebook.com/ NYCskateboarding4u

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Pois bem, foi isso que fizemos numa viagem única com a intenção de dar uns roles e dar muitas risadas; para isso, escalamos o pior time possível:

Jonathan Borges (tricampeão brasileiro de longboard free ride), Alex Busnello Qualira (preparador físico e longboarder master), Carlos Coutinho (nome conhecido do DHS e longboard no Brasil), Artinho Cachorrão (longboarder overall) e Felipe Medeiros (fo-tógrafo e skatista), além de mim.

Com a ideia de andar nas melhores ladei-

ras do eixo São Paulo-Rio, nossa primeira parada foi numa pista desativada da antiga Ayrton Senna, e nossa sessão inaugural foi ao lado dos túneis com barreiras de concre-to protegendo nossos drops. O que se viu foi uma sessão animada e de muita técni-ca: Jonathan com seus poderosos b/s nose slides pra um lado, Alex com seus tail slides foot plants pra outro, Cachorrão e seus full slides stale fish, Cacá Coutinho e seus slides de fakie… a sessão tava pegando fogo! Só depois de andarmos foi que nos atentamos

Longboarders

POR CRI DUARTE | FOTOS FELIPE MEDEIROS SKT

Quem nunca pensou em fazer uma trip com os

amigos e ir em busca de lugares pra andar de skate sem compromisso

nenhum senão a diversão?

Downhill Trip

Acima: O brutal asfalto rala-côco do “Farol da Dutra”- na verdade, o extinto Museu Rodoviário localizado na descida da Serra das Araras - é ignorado por Jonathan Borges nesse f/s full slide. Na página ao lado: (No alto) Artinho Cachorrão se aproveita do trecho pouco movimentado na Serra das Araras pra mandar um f/s full slide. (Embaixo) Cri Duarte na posição em pleno layback em Cunha (SP).

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longboarders downhill trip

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No alto: Mais uma vez, os caminhos podrões do Farol da Dutra são explorados por Alex Busnello e seu poeirento layback. Embaixo: Show de b/s nose slides: Jonathan Borges (à esquerda) em Cunha (SP) e Cri Duarte (à direita) no terreno medonho do Farol.

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longboarders downhill trip

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No alto da página: Jonathan Borges adiciona estilo ao drope em Cunha com um halfcab b/s melon grab tail slide No meio: A rodovia Ayrton Senna (SP) também virou alvo de Cacá Coutinho, num fakie tail slide. Embaixo: Artinho Cachorrão aproveita uma via lateral do Farol e manda um f/s stale fish full slide.

que não tínhamos nem tomado café da ma-nhã, então fomos até o posto mais perto pra enchermos as nossas barrigas.

A próxima parada foi em Cunha (SP), numa ladeira com descida pra ambos os la-dos, onde o transito era intenso mas o visual compensava tudo. Pra nossa segurança, um de nós ficava na parte de cima avisando se podia descer e um outro na parte de baixo fazendo o mesmo; nesse revezamento, fica-mos andando por muito tempo nesse pico, onde saíram boas tricks e muitas risadas.

Ficamos ali depois da sessão contem-plando o visual e fazendo piadas um com o outro. Depois, pegamos a estrada e pa-ramos na Serra das Araras, já no estado do Rio, onde andamos no Farol desativado no meio da Serra. Um pico inusitado, sombrio, mas muito legal por todo o cenário que fica em volta, de onde era possível ver uma boa parte da Serra na parte mais alta do Farol. Com algumas ladeiras na lateral e uma cen-tral, andamos nesse pico que certamente era inexplorado e bem desafiador, já que o piso era muito áspero e bem estreito. Mes-mo assim, foi o pico mais usado na rota, tanto que ficamos lá até o fim do dia. Todo mundo quis ter um registro do lugar e nin-guém ficou quieto, num chão tão áspero que parecia feito de Chokito.

Ao final do dia, descansamos para depois conhecermos o skate park de Madureira no dia seguinte. Uma pista completa, com tudo que se tem direito: vert, street e até uma la-deira simulada na lateral... a sessão foi sem massagem. Lá pude voltar uns f/s ollies al-tos e certeiros, enquanto que Cachorrão fa-zia linhas intermináveis nos caixotes de ca-nos. Um lugar perfeito, onde ficamos andan-do o dia todo na pista, e no final um boca-do de gelo no joelho e alongamento pra não perder o domingo.

No domingo, infelizmente São Pedro mandou água e eu não pode andar, meus amigos sim andaram debaixo de chuva e se divertiram feito crianças. Cansados e famin-tos, tramamos de comer e descansar pois a volta seria cansativa, já que todos estavam destruídos das sessions. Foram três dias de muito skate e diversão, onde ninguém que-ria voltar pra casa sem acertar suas mano-bras e um apoiava ao outro sempre. Gosta-ria de agradecer as marcas parceiras, que entraram no projeto juntos com a gente: Black Sheep Skateboards, Mission Store, Ambient Skate Shop, DK Industries, Affec-tion Skateboards, Slide or Die, Revista CR-VIS3R e É Nose. Agora estamos planejan-do a próxima, que vai ser pra outro lado… mas onde?

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longboarders downhill trip

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Desde que vi as primeiras imagens sobre Teutônia na rede, nutria o sonho de fazer a locução em um evento ali e dar um único drope que seja no pico. Um joelho recém operado ra-pidamente me trouxe de volta à realidade: a estrada da Li-

nha Harmonia é a ladeira mais veloz e temida do circuito mundial de speed, e ponto. Sendo assim, o melhor foi acompanhar o evento de perto, fazer o meu melhor no mike e curtir uma lua de mel regada à velocidade, cervejas artesanais e a deliciosa culinária gaúcha.

Os eventos realizados pela DHM Races (leia-se Alexandre Maia, Ivandro “Mano” Silveira e Claudio “Kaká” Verardi) são caracteriza-dos pela extrema seriedade e competência na sua realização, fator que atraiu a nata dos competidores do speed nacional. Só ficou de fora quem realmente não podia competir por causa de lesões, como o bicampeão mundial Douglas Dalua e o respeitado Ricardo “Caco Ratos” Reis, além do veterano Fábio Lock. A reputação da DHM é tamanha que o evento atraiu um bom público de moradores da re-

POR GUTO JIMENEZ | FOTOS CASSIA FERREIRA

Mantendo a tradição dos últimos anos, a etapa de encerramento do circuito mundial de speed da IGSA aconteceu em Teutônia no início de novembro. A ladeira mais rápida do mundo sediou a World Championship Race

de 2014, e a disputa consagrou alguns dos mais talentosos riders brasileiros da atualidade. Emoção, alta velocidade e muito sol: um cenário perfeito pra um

evento inesquecível!

Sonho e realidade:

Upper ProTeutônia 2014

Acima: Willian Rubim foi o competidor mais rápido entre todos; aqui, ele entra na reta final à frente de Henrique Stein.

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upper pro teutônia 2014

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gião ao circuito, e isso num dia de Gre-Nal ao vivo na tevê... Pra quem conhece um pou-co da cultura gaudéria, sabe que isso não é um detalhe qualquer e vale tanto quanto um certificado de qualidade da melhor espécie.

A chuva atrapalhou os treinos da 5ª-fei-ra, algo que foi solucionado pela organiza-ção com a abertura da pista pra nada me-nos que cinco descidas de treinos pra cada competidor no dia seguinte. As disputas masculinas foram as mais emocionantes: na categoria Junior, Otávio Fialho apavo-rou ao ser o único em sua disputa a fazer um tempo abaixo de 1’23”, mas ficou na se-mifinal e teve de assistir a mais uma vitó-ria do tranquilo e preciso Yan Bertinati, que se sagrou bicampeão mundial. Na disputa da Open, uma repetição do roteiro: Willian Rubim foi o único competidor do evento a fazer um tempo na casa do 1’20”, mas não contava com a extrema perícia de Max

Ao lado: Enquanto Tiago Lorenzoni usa o tuck europeu pra se safar, Jeremias Gasparotto não tem boas lembranças desse momento. Abaixo: Chegada da grande final, com Guto Negrão vencendo Max Ballesteros com autoridade.

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Ballesteros na emocionante semifinal entre os dois. Max repetiu a final de 2013 con-tra o rolé intenso de Guto Negrão, e mais uma vez teve de se contentar com o 2º lu-gar; com o resultado, Guto também sagrou-se bicampeão mundial em sua categoria. Já Silon Garcia liderou a disputa de masters desde o início, vencendo mais uma etapa “em casa” e somando mais um troféu à sua expressiva coleção; entre as mulheres, Me-lissa Brogni confirmou o seu favoritismo e também conquistou o segundo título mun-dial consecutivo.

Bem, mas e as tais cervejas artesanais deliciosas? Só estando lá pra degustar a quase infinita variedade de tipos e sabores, disponíveis à vontade na cidade e em Laje-ado. Das mais conhecidas Coruja Weizen e Razen, passando por Weissbiers como Pro-víncia e Prost, refrescando-se com os cho-pes pilsen da Hemmer ou as witbiers da Ele-mentum e culminando com a Belgian blond da Fun House ou a IPA da Green Cow, é um verdadeiro festival de cores e sabores. Cla-ro, sempre acompanhadas pelas comidas e petiscos típicos da região, dos obrigatórios churrascos estilo “fogo de chão” aos tenta-dores hamburgers de coração de galinha e costela... Saúde!

Todos os pódios: campeões mundiais, feminino, masters, Gilberto e Silon Garcia, junior e open.

Open1º Carlos “Guto Negrão” Paixão2º Max Ballesteros3º Silon Garcia4º Willian RubimJunior1º Yan Bertinati2º Lucas Fernandes3º Lucas Silva

4º Otávio FialhoMasters1º Silon Garcia2º Alexandre Marcante3º Floriano Sales4º Jorge GalassoFeminino1º Melissa Brogni2º Taylane Santos3º Morgana Luiz

UPPER PRO TEUTÔNIA 2014

Em cima: Henrique Stein abrindo vantagem sobre Santiago Espeche. Ao lado: Concentração total de Lucas Bontorin.

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upper pro teutônia 2014

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As imagens dos leitores estão chegando, e se você também quiser ver sua foto publicada aqui na revista, envie-a para nós. Esse espaço é seu!

Basta enviar a sua imagem mais legal, andando de long, cruiser, speed, downhill slide... o que você achar melhor. A foto selecionada vai estampar a “Foto do Leitor”! Então capriche e envie por e-mail para: [email protected]

Utilizando o aplicativo Instagram, basta postar a sua foto preferida com a hashtag #crvis3rskateboarding. Não se esqueça de colocar o nome do skatista, o local, a manobra (opcional) e o nome do fotógrafo. Lembrando que fotos de quaisquer mecanismos são aceitas: celular, câmera fotográfica, captura de vídeo, etc. Boas sessions e boas fotos!

Rider: Andréa Guandaline / Foto: Walter Junior Rider: Igor B. / Foto: Arnaud Amarante / Local: Eixão Norte - Brasília/DF

Rider: Roberto Joaquim / Foto: Bruna CashyyLocal: Ladeira da Preguiça - Pq Ibirapuera/SP

Rider: Manu Neto / Foto: Juliana Piccoli / Local: Brasilia/DF

Rider: Raphael Sal / Foto: GoflyLocal: Mundo Novo - Rio de Janeiro

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| foto do leitor

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A HISTÓRIA DA GALERIA:

A Galeria do Rock é um grande centro co-mercial e acima de tudo um importantíssi-mo pólo cultural da cidade de São Paulo. É composta por 450 estabelecimentos co-merciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços.

O edifício foi construído em 1963 e rece-beu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de apa-relhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local. Com o passar do tem-po e pelo grande número de estabelecimen-tos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock.

Nos anos 80, algumas lojas de skate se aventuraram em abrir espaços comerciais ao meio das lojas de disco e timidamente, vieram ganhando mais espaços no decorrer dos anos. Hoje, são mais de 20 lojas de ska-te espalhadas pelos 5 andares da galeria. A localização e a facilidade de transporte até o local, ajudou a se tornar hoje, o maior pólo de skate do Brasil.

O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu ex-cepcional talento em cada detalhe arquite-tônico, chama a atenção pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias tam-bém foi o responsável pelo projeto do co-nhecido Shopping Iguatemi, primeiro sho-pping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta (onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi entre outras dezenas de obras no País.

Depois de uma revitalização nos anos 90, ficou valorizada pela maravilhosa arquite-tura original, onde 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com se-gurança. No início de 2014, um projeto de lei quer tornar a galeira em um dos pontos turísticos populares de São Paulo, em patri-mônio imaterial do município.

Galeria do RockValorize a sua skateshop!

GALERIA DO ROCK

Galeria do Rock: Av. São João, 439 ou Rua 24 de Maio, 62Centro - SP/SP - CEP: 01041-000

Fotos Vivian Cury

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CAFÉ SKATESHOPAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 2º andar - Loja 338

Fone: (11) 3361-3721

MISSION SkateshopAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - Piso Térreo - Loja 126

facebook.com/missionskateshopInstagram @missionskateshop

E-mail: [email protected]: (11) 3338-2745

FLOW SkateshopAv. São João, 439 - Loja 233/235www.facebook.com/flow.skateshop

E-Mail: [email protected]: (11) 3338-1441

FOREVER SKATEshopAv. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 3º andar - Loja 448

[email protected]

instagram.com/foreverskateshopfacebook.com/foreverskateshop

Fone: (11) 3331-5323

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POR LARISSA SAMPAIO*

* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos.Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br / Apoio: Six Trucks Gear

Começando mais um ano! Nesse momento, estou em Itacaré, um pico de surfe na Bahia, um lugar lindo que tem altas on-das e cuja cena do skate cresce a cada dia: ladeiras, um bowl (na praia da Tiririca) e muitas pessoas começando a andar

de skate e surfar. Aquela sintonia do surfe com skate por toda parte. O surfe é muito parecido com skate, pois ambos exigem equilíbrio

e concentração e, claro, são adrenalina pura! Posso afirmar um é a continuação do outro: se tem onda, surfer; se não tem, então sur-far no concreto – e, claro, se der para fazer os dois melhor ainda! Comecei aprender a surfar aqui em Itacaré mas a evolução acaba sendo lenta, pois moro muito longe do mar, porém carrego a minha prancha sempre que saio de férias e me divirto muito. Se eu pudes-se, surfaria todos os dias da minha vida, é uma sensação única e in-crível, eu recomendo sempre! Se você não mora perto do mar, ten-te praticar nas férias, escolha uma praia com boas condições para a prática do esporte e tenha certeza que vai curtir muito.

O surfe ajuda a desenvolver o equilíbrio a tranquilidade e também transmite uma sensação única de liberdade e paz. O surfe é consi-derado um esporte radical, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados pelo surfista ao deslizar em pé na prancha de surfe, aproveitando a onda que quebra quando se aproxima da praia ou costa. O surfe começou a ser praticado há mais de mil anos, por uma civilização de descendentes de índios peruanos (polinésios) que foram morar nas ilhas do Pacífico. Como faziam tra-

A safra de ouro do surf brasileiro, Gabriel Medina (primeiro campeão mundia de surf pelo Brasil em 2014) e Filipe Toledo, os integrantes do “Brazilians Storm”, tem voado com nunca nas ondas. Com certeza, o skate tem contribuído muito para eles apresentarem essa performance na atual fase do surf mundial.

balho bruto nos mares com os barcos, aproveitavam o pouco tem-po livre que lhes restava para se diverter, e foi há mais ou menos 1.500 anos que, numa destas diversões, alguém resolveu brincar em pé sobre um tronco de 20 pés sobre as ondas. Mais tarde, este povo estava “dando umas bandas” de barco e descobre o Havaí, e mal sabiam eles que encontraram um arquipélago cujas ondas fica-riam famosas mundialmente pela sua altura e energia concentradas.

Já em 1777, o conquistador inglês James Cook levou uma ex-pedição para o Havaí e os homens brancos gostaram do surfe, es-palhando a novidade pela Europa e levando os europeus para o ar-quipélago. Em 1780, haviam 300 mil moradores nas ilhas, mas o homem branco levou consigo as suas doenças e dizimou a civiliza-ção da ilha de tal forma que, no início do século 20, a população não chegava a 40 mil moradores. Mas o surfe não morreu aí e acabou sendo resgatado em 1907 por George Freeth, que foi considerado o melhor surfista do Havaí na época.

Assim, lutando pela sobrevivência do surfe, este acabou se ex-pandindo logo pelo mundo inteiro. Em 1946 surgiu a primeira pran-cha de fibra acrílica e, em 1949, a primeira prancha inteira de fibra pura. Pulamos para o ano de 2014, quando nosso atleta Gabriel Me-dina foi campeão mundial de surf no mesmo Havaí, um título inédito para o Brasil. E aí fica mais uma dica para vocês: sempre é bom ex-perimentar um novo esporte e, claro, descansar e ter férias! Beijos e até a próxima edição!

@gabrielmedina

Gabriel Medina.

@filipetoledoFilipe Toledo.

Larissa nas férias trocando de prancha e habitat natural, na praia de Tiririca/BA.

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| cuide-se

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AMAZONAS Workshop - Av. João Valério, 148

- loja 4 - Norte Shopping - Manaus

DISTRITO FEDERALFunhouse Skatewear - SDS Bloco E, Loja 11- Asa Sul - BrasíliaFunhouse Est. 1995 - SDS Bloco D, Loja 16 - Asa Sul - Brasília Mormaii Shop - SCN Quadra 5 bloco A - loja 84 - Asa Norte - BrasíliaOverstreet Skateboards - SDS, Bloco E - loja 24 - Asa Sul - Brasília

ESPÍRITO SANTOHeijhow Boardshop - Av. Beira Mar, 1772 - loja 06 - Praia do Morro - GuarapariMavericks Surf Store - Rua João da Cruz, 330, Praia do Canto - Vitória Loja Players - Av. Rio Branco, 1645 - lojas 13 e 14, Praia do Canto - Vitória Hama Hama Skate Shop - Av. Hugo Musso, 610 - loja12 - Praia da Costa - Vila Velha

GOIÁSAmbiente Skateshop - Rua T-30/Q 107, 16 - Setor Bueno - GoiâniaRoots Skateshop - Rua Leopoldo de Bulhões, 166 - Centro - Anápolis

MARANHÃODahora Underground - Rua do Sol, 472-B - Centro - São Luís

MINAS GERAISDrop Skate Shop - Rua Arrudas, 542 - Santa Lucia - Belo HorizontePegasos - Av. Rio Branco, 1844 loja 33 - Centro - Juiz de ForaBlunt - R. Montes Claros,189 - Carmo - Belo HorizonteDe Rua Skateshop - Rua Paraiba, 1061 - Savassi - Belo Horizonte

PARÁHope Skatehouse - Rua Aristídes Lobo, 134 - Campina - Belém

PARANÁSecttor AWA - Rua Vicente Machado,

285 - loja Vm 18 - CuritibaUltra Skate - Rua Itacolomi, 292 - CuritibaPERNAMBUCOFish SurfSkate - Rua Sebastião Alves, 178/301 - Parnamirim - RecifeMyllys Skateboard Wear - Av. Conde da Boa Vista, esquina c/ Rua da Aurora - Boa Vista - Recife

RIO GRANDE DO SUL D1D Skateboard -

www.d1dskateboard.com.brDuelo Skateboard - Rua Primeiro de Março, 991 - sala 01 - Centro - São LeopoldoPanda & Monio - Rua 24 de Outubro, 111 - loja 42 - Centro - Porto AlegreComplex Skatepark - Av. Protásio Alves, 3839 (esquina com R. Gutemberg) - Porto AlegreTrópico Surf Shop - Av. Francisco Trein, 173 - loja 362 - Porto AlegreMormaii - R. Túlio de Rose, 80 - Shopping Bourbon Country - Porto AlegreFenix Street Wear - Rua Julio de Castilhos, 71 - Centro - Bento GonçalvezTop Skate - Av Doutor Nilo Peçanha, 2181 - loja 3 - Boa Vista - Porto AlegreTop Skate - Av. Independência, 1093 - Independência - Porto AlegreUPONBOARD STORE - Av. Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2685 - Canoas/RSZumbi Longboards - Rua Os 18 do Forte, 1296 - sala 01 - Centro - Caxias do Sul

RIO DE JANEIROAcquanews - Rua Moises Amelio, 17- lj144 - Cadima Shopping - Centro - Nova FriburgoBergwind - West Shopping - Est. Mendanha, 555 - Segundo Piso - loja 259 – Campo GrandeBibi Sucos - Av. Ataulfo de Paiva, 591-A - Rio de JaneiroBibi Sucos - Shopping Leblon, 4º

Piso, 405-E - Rio de JaneiroBoards Co. - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja A, B, 30 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroBom Rolé - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 40 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroHomegrown - R. Maria Quitéria, 68 - Ipanema - Rio de JaneiroHomey - Rua Fracisco Otaviano, 67 - loja 17 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroMUS Skate - Rua Belford Roxo, 161 lj H, CopacabanaRollin’ Time Arpex - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 15 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroStreet Force - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 - Galeria River - Arpoador - Rio de JaneiroSK8 Rock - Rua Campos Sales, 188 - Maracanã - Rio de JaneiroSkate Rock - R. José de Alvarenga, 65 Lj 16 - Duque de CaxiasSkate Rock - Av. Pres Vargas, 187 qd 03 - loja 03 - Duque de CaxiasSkatebrothers Rio - Rua Constanca Barbosa, 96 - loja E - Meier - Rio de JaneiroSea Cult - Av. Cesário de Melo , 3006 - loja 118 - Campo GrandeUnderHouse - Galeria Oliveira - Av. Roberto Silveira, 110 - loja 03 - Centro - Paraty

SANTA CATARINACurva de Hill Skate Boards - Rua Laurindo Januario da Silveira, 5555 - FlorianópolisFlying Rhino - R. Beco dos Surfistas 236, Lagoa da Conceição - FlorianópolisHotglass - R. Acacio Garibaldi Santhiago 864 - Joaquina - FlorianópolisIlha Bela Surf Shop - Rua Irineu Bornhaussem, 510 - Centro - Praia GrandeJamaica Skateboard - Rua Felipe Schmidt, 249, loja 14 - Centro - FlorianópolisJBay - Rua Felipe Schmidt, 249, Centro Comercial ARS - loja 209, 1º

Piso - Centro - FlorianópolisPousada Hi Adventure - Rua Sotero Farias, 610 - Rio Tavares - Florianópolis

Rola Bosta Longboards - Rua 1500, 435 - Loja 4 - Balneário Cam-boriú

Roots - Av. Nereu Ramos, 473, Lojas 02 e 03 - Penha

SÃO PAULO/CAPITAL/ABCBanca Ibirapuera - Pq. do Ibirapuera (dentro do parque)Bomba Store - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2055 - casa1 - Jd. Tremembé - São PauloCentral Surf - Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 âncora 9 - Vila Matilde - São PauloFlow Skate Shop1 - Av. São João, 439 - loja 233 - Centro - São PauloFlow Skate Shop2 - Av. São João, 439 - loja 323 - Centro - São PauloForever Skate Shop - Av. São João, 439 - loja 448 - Centro - São PauloGaleria Alma do Mar - Rua Harmonia, 150 - loja 05 - Vila Madalena - São PauloGoodDeal - Av. Prof. Alfonso Bovero, 1.048 - Perdizes - São PauloLed Rockskate - Estrada do Campo Limpo, 354 - loja 402 - Vila Prel - São PauloMys Pot - Rua Alfonso Bovero, 1410 - Pompéia - São PauloMission - Rua São João, 439 - loja 126 - Térreo - Centro - São PauloMission - Rua São João, 439 - loja 323 - 2º andar - Centro - São PauloOld School - Gal. Ouro Fino - Rua Augusta, 2.690 - Loja 228 - São PauloOverboard (Aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva - loja 121/125 - Aricanduva - São PauloOverboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 - Santana - São Paulo Red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São PauloSativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São PauloSAM (Skate Até Morrer) - Av. São João, 439 - loja 109 - Centro - São Paulo

Esses são os pontos de distribuição da sua revista CRVIS3R Skateboarding. Seja um distribuidor em sua loja. Entre em contato para maiores informações: [email protected] sua skateshop!

| onde encontrar

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SAM - Av. São João , 439, loja 124 - Centro - São PauloSK8-1 - Rua Dr. Jesuíno Maciel, 605 - Campo BeloStar Point (Ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São PauloStar Point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E - Pinheiros - São PauloSecretspot/Curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 - São PauloSick Mind - Rua São João, 439, loja 227 - Centro - São PauloSick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São PauloSurf Trip (Centro) - Rua 24 de Maio, 199 - Centro - São PauloSurfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 - São PauloStyllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul Terceiro Mundo - R. 24 de Maio, 62 - 2º andar, Loja 364, Centro - São PauloTent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo AndréToobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São PauloUltra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 - Brooklin Paulista - São PauloUS Boards - Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro de Lima, 182 - Ipiranga - São PauloVitaboard - Av. São João, 439 - loja 201 - Centro - São PauloWollong Board Store - Rua Cajaíba, 1029 - Pompéia - São Paulo

SÃO PAULO/INTERIOR - LITORALAction Now - R. Dr. Thomas Alvez, 216 - CampinasAction Now - Rua Dr. Paulo Frontin, 261 - Centro - Mogi das CruzesClube C - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro - IbiunaDirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - SantosDorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 - GuarujáDylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 - Itarare - São VicenteEvolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - SantosGás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de Novembro, 1817 - Centro - São CarlosIndustria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 - Jd. Satelite - São José dos CamposLife Core - Travessa Marquez do Herval, 82 - Centro - PindamonhangabaA Toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São VicenteSurf Track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso 1 - São José Do Rio PretoTrash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 - loja 04 - Centro - UbatubaVahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 - Centro - Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A - Gonzaga - Santos

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ano 3 | edição 15 fevereiro/março 2015

Editores:Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez

Arte:Edilson Kato

Redação:Guto Jimenez

Colaboradores:Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Antonio dos Passos Thronn, Bruno Fish, Cri Duarte, Eduardo Yndio Tassara, Eliana Castanho, EuAmoLongboard.com.br, Larissa Sampaio, Rafael “Massa” Massucci, Reine Oliveira, Renan Lazarrotti, Marcio Benevides, Tamis Guerra

Fotografia: Adan Stokowski, Alisson de Carvalho, Antonio dos Passos Jr. Thronn, Billy Bonanata, Brad T. Miller, Bruno Cesar, Caio Matsui, Carlos Gomes, Cássia Ferraira, Chicão, Diego Polito, Edeweiss Jr., Eliana Castanho, Felipe Medeiros Skt, Fernando “Fruke” Alves, Jeff Budro, Juliano Cassemiro, Itamar G. Filho, Luciano Lima Jr., Luiz Damorim, Marcio Conrado, Mário Sérgio, Nahue Martino, Rafael dos Anjos, Rhauan Santana, Rique Barbo, Roberto Tatto, Thata Luz, Thiago de Amigo, Timoteo Flores, Vivian Cury, Will A. Sabben

Comercial:Fabio [email protected](11) 96357-3492

Editora Circuito das Águas LtdaRua Paraná, 525 – Jd. Bela VistaJaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795Diretor-Presidente: Ricardo AzevedoCoordenação: Sérgio Marini

Distruição gratuita em lojas e boardshops(Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R Skateboarding e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br e facebook: www.facebook/crvis3rskateboarding)

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A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores.

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