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- Editorial pág. 01
- Reunião do Conselho Alargado de Setembro de 2014 pág. 04
- Reunião do Conselho Alargado de Outubro de 2014 pág. 06
- Dia Mundial da Fisioterapia 8 de Setembro de 2014 pág. 07
- Proteja-se do vírus do ébola pág. 08
- Casos de ébola que nos devem fazer pensar pág. 09
- Vai viajar e está preocupado com o vírus do ébola pág. 09
- A importância da pontuação pág. 10
- Não há bela sem senão... Olha, se não vieres, avisa..... pág. 10
- “Call for Papers” para Revista Científica da CSE pág. 11
ÍNDICE
EDITORIALComo tem sido tradição na Clínica
Sagrada Esperança (CSE), os meses
do 4.º trimestre de cada ano, em
especial Novembro e Dezembro, são
essencialmente momentos de reflexão
sobre como decorreram, ao longo do
ano, as nossas actividades nos diferentes
locais de trabalho, nos distintos níveis, no
sentido de:
a) Identificar o que fazemos bem;
b) O que devemos aperfeiçoar;
e, então,
c) Definir, num modelo participativo, o que se
pretende desenvolver futuramente, ou seja, o rumo a
definir para os dois anos seguintes: 2015 / 2016.
Como sinalizámos no editorial anterior,
o Ébola, era, e é, um problema mundial, e,
portanto, constitui um dos desafios que
poderemos ter de vir a enfrentar. Por isso, as
linhas mestras de vigilância em curso, o treino
em serviço e a formação intensiva e extensiva
são tão necessárias, de tal forma que, se
tivermos um caso, os nossos profissionais, com
as rotinas trabalhadas e já existentes, treinadas e
já adquiridas para o seu dia-a-dia, estarão, então,
preparados para proceder de forma tranquila,
segura e sem pânico.
A imediata e necessária conclusão do
espaço físico seleccionado e a dotação da
Instituição dos melhores e mais modernos
meios de protecção individual continuarão a
ser prioridade para todos, protegendo, assim,
os prestadores e contendo a propagação da
doença. Voltamos a recordar que seremos
apenas um dos elos da cadeia de prevenção e
controlo da doença, assumindo assim a nossa
quota de responsabilidade perante os nossos
clientes.continuação pág 2
ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014Boletim Informativo
2
1.3. Informações incorrectas que
levam a perdas de qualidade da nossa
prestação e que de uma ou outra forma
acabam por prejudicar o doente.
Fazer bem à primeira, fazer sempre bem,
mesmo quando ninguém está a observar,
deverá ser sempre um imperativo ético
e legalmente exigível a cada um de nós.
Todos sabemos que: (i) é sempre penoso
refazer o que não está conforme; (ii) o
tempo que se consome para desfazer e
voltar a fazer; (iii) a imagem negativa que
a falta de eficiência traduz e transmite.
Tal significa que é necessário que os
procedimentos estejam escritos, que os
mecanismos de monitorização sejam
cumpridos e que o fim das repetitivas
insuficiências e incumprimentos sejam
convertidos permanentemente em
actos que contribuam para a melhoria
da qualidade de serviços de forma a
surpreender, pela positiva, aqueles que em
nós confiaram o seu estado de saúde.
Expressões como “não sei”, “não há”, “não
pode”, “não está”, “não é comigo” e outras
similares têm de ser progressivamente
substituídas por outras de acordo com a
identidade cultural própria da CSE, tais
como: “por favor, em que posso ajudar”,
“um momento, vou resolver”, “vou
solicitar apoio”, “obrigado”,“se me der o
seu contacto, poderei informar ainda hoje
ou logo que possível”, perante um “erro”,
devemos assumir o mesmo, resolver a
situação, sempre de forma honesta e clara,
perante o doente ou familiares, voltar
a pedir desculpas, agradecer e sorrir à
compreensão da outra parte.
2 - A nossa organizaçãoOs nossos serviços, os prestadores de
cada área de actividade, sabem qual é a
Missão, a Visão, os Princípios, os Valores
e a Estratégia de desenvolvimento que
as respectivas lideranças pretendem
implementar?
Os documentos-base de cada serviço
(quadro orgânico, regulamento interno,
quadro de pessoal, escalas de serviço,
procedimentos técnicos, administrativos
e outros) são claros, precisos, conhecidos
e utilizados por todos os membros da
esquipa de trabalho?
A liderança de cada um de nós é
suficientemente motivadora e evidente,
tendo como resultado rotinas cumpridas
sem constrangimentos? Estão a ser
resolvidos, em tempo oportuno, os
problemas dos doentes, ficando estes
satisfeitos com os cuidados que lhes foram
dispensados?
As nossas equipas de trabalho estão
motivadas, são pontuais, assíduas e
efectivas, e, o que seria muito motivante,
alvo de elogios por parte dos clientes e
dos colegas de outras áreas ou serviços da
instituição?
A formação em serviço, a avaliação
de desempenho, a preocupação com a
correcta comunicação com os clientes
externos ou internos, funcionam como
foram programadas? As acções de
formação que têm vindo a ser realizadas
têm contribuído, na prática, para a melhoria
do nosso desempenho?
3. Os nossos resultadosOs objectivos, metas e alvos traçados
a cada nível ou local de trabalho foram
atingidos, melhorados, ultrapassados?
Já analisámos e comparámos aquilo que
realizámos com o que estava previsto, com
o que foi executado, para podermos afirmar
se obtivemos ou não bons resultados?
4 - Os nossos planos de acção A avaliação só faz sentido se nas
organizações existir o princípio de que é
sempre possível melhorar.
Melhorar deverá significar sermos, a
cada ano que passa, mais ambiciosos,
Temos, contudo, de pensar nos
novos e grandes desafios que se nos
vão colocar.
1 - Os nossos ClientesSignifica que é preciso ter
permanentemente presente clientes,
internos e externos, e o que eles
valorizam.
É necessário identificar o que temos
feito de positivo e o que urge melhorar.
Em particular, afigura-se essencial
resolver e acabar com as três principais
preocupações que os mesmos têm
vindo a manifestar:
1. 1. Tempo de espera
Ter o Doente no local previsto,
consultório certo, na hora acordada,
com o processo clínico disponível e um
médico, técnico ou outro profissional
tranquilo, motivado e conhecedor dos
procedimentos técnicos para resolver
o problema do doente, parece ser algo
simples.
É verdade, mas transformar este acto
numa situação permanente de 24 horas
por dia e 365 dias do ano, continua a ser
uma das nossas prioridades e desafio.
1. 2. Falta de cortesia por parte de
alguns dos nossos colegas
A nossa missão é prestar cuidados de
saúde de qualidade. Poderá existir essa
qualidade se o prestador não tiver uma
atitude proactiva, não souber ouvir o
doente, não procurar compreender a
sua ansiedade e da sua família, se não
tiver programado tempo suficiente para
cada um dos seus Clientes? Será que
todos nós tratamos os nossos doentes
como gostaríamos que fosse tratada a
nossa mãe?
“EDITORIAL” - Continuação
3
ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014
mais eficientes, mais eficazes, mais
efectivos. Também mais humanos, mais
proactivos, mais resilientes, mais rigorosos,
em primeiro lugar connosco próprios, e,
igualmente, com os nossos colaboradores.
Seguramente mais compreensivos para
com os nossos doentes, as suas famílias e
aqueles que, de qualquer forma, garantem
a saúde da Instituição onde trabalhamos.
Vamos, então, analisar o que fizemos,
o que deve ser melhorado e encontrar
formas de o fazer e escolher as pessoas
disponíveis para o conseguir.
Estamos convencidos de que as
nossas acções na área de formação terão
de continuar a ser uma prioridade, no
âmbito de uma renovação continuamente
analisada. O nosso horizonte é claro: a
Clínica Sagrada Esperança só poderá
crescer se puder contar, a cada momento,
com quadros mais habilitados, disponíveis
e responsáveis.
5 - Nós, os trabalhadoresPor ultimo, afinal quem somos nós, os
trabalhadores da CSE?
Estamos perante uma questão
muito complexa. Somos mais de 2500
trabalhadores, mulheres e homens (as
mulheres representam cerca de 60%), de
distintos grupos etários, cada um com
a sua personalidade, a sua educação, os
seus hábitos e costumes; cada um com
as suas ambições e motivações. Estamos
distribuídos praticamente por todas as
Províncias do País, muitas vezes a trabalhar
em condições muito difíceis.
Todos vivemos num jovem País onde,
pese embora o muito que tem sido feito
nos últimos anos, o custo de vida é muito
elevado, a produção de bens e serviços
essenciais é ainda muito limitada, a
produtividade é muito baixa, a segurança
e a qualidade dos serviços básicos de
carácter social, têm que ser melhorados.
Na CSE, teremos, então, que continuar a inovar de forma
que possamos:
5.1. Com o número de trabalhadores que
temos, aumentar a nossa produtividade
para que possamos produzir mais e melhor
e, assim, oferecermos melhor retorno a cada
uma das famílias da Instituição.
5.2. Aperfeiçoar, a todos os níveis, a
pontualidade e efectividade das nossas
equipas de trabalho para que elas possam
ser reajustadas aos objectivos que se
pretendem atingir, e que possam melhorar
a satisfação dos Clientes. Daqui resultará,
necessariamente, o aumento da procura
dos nossos serviços sem a necessidade de
existirem equipas demasiadamente grandes
em relação às actividades a desenvolver.
5.3. Melhorar, em todas as áreas e
níveis de actuação, a exploração útil dos
equipamentos e de outros meios postos à
nossa disposição, combater o desperdício,
de forma a baixar os custos de produção
e podermos assim voltar a ter melhores
resultados.
5. 4. Rentabilizar a utilização dos serviços
sociais da CSE postos à disposição dos
trabalhadores da Clínica e dos seus familiares
directos para que o mesmo possa continuar
a ser economicamente sustentável para
a empresa. Para este efeito, urge combater
todos os tipos de desperdício, desde o uso
abusivo e desnecessário dos recursos, à
sua fraca conservação, à não valorização
dos serviços que são disponibilizados aos
trabalhadores, a situações extremas de
fraude de alguns, o que poderá levar a
ruptura de todo o sistema.
A correcta gestão do nível e qualidade da
saúde de cada agregado familiar terá que ser
repensada dando particular atenção à:
5. 4. 1. Implementação do médico de
família dos trabalhadores como pólo
central de toda a tomada de decisões.
5.4.2. Tomada de medidas
sanitárias de carácter preventivo, de
forma a evitar a doença, o sofrimento
e as suas consequências.
5.4.3. Actualização da
regulamentação e procedimentos
existentes para que o sistema se torne
mais efectivo, eficiente, eficaz e viável.
5.4.4. Devemos ter como meta
baixar o índice de absentismo, não
esquecendo a natureza da nossa
actividade, lidar com vidas humanas
e por isso de grande responsabilidade
e normalmente com um carácter de
urgência.
Podemos referir, uma vez mais, em termos de conclusão:
a) A CSE confrontar-se-á, nos próximos
anos, com muitos desafios, cabendo a
cada um de nós, com o seu saber, a sua
competência e a sua humildade, no
quotidiano, contribuir para um futuro
melhor e sustentável.
b) O paradigma de acolhimento dos
nossos Clientes deve estar baseado num
conceito de grande proximidade.
c) O aparecimento dos diferentes
serviços de seguros está numa importante
fase de mudança, a qual terá de ser gerida
com atenção máxima e zelo elevado. É
que, actualmente, cada empresa é, cada
vez mais, sabedora do que pretende para
os seus segurados, pelo que as falhas
nas prestações de cuidados conduzirão
à decisão de as mesmas passarem a
terciarizar a sua área social.
d) O aparecimento de novos
concorrentes e investidores, alguns dos
quais em parceria ou não, poderão, nos
próximos anos, ser parte importante da
Família CSE – Endiama.
Luanda, Setembro / Outubro de 2014
A Direcção da CSE
“EDITORIAL” - Continuação
4
REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Setembro 2014
No dia 6 de Setembro de 2014, reuniu como habitualmente
no primeiro sábado de cada mês, o Conselho Alargado da
Clínica Sagrada Esperança, sob a direcção do Presidente
do seu Conselho de Gerência, Dr. Rui Pinto, onde foram
tratados os seguintes assuntos:
1. Apresentação do tema Regulação da Prestação de
Serviços de Saúde, feita pelo
Dr. Miguel Ângelo Vieira (Consultor em Regulação e
Desenvolvimento Organizacional)
2. Apresentação de novos elementos da equipa da
Clínica Sagrada Esperança
3. Divulgação da actual constituição da Direcção, actuais
Chefes de Departamento e Chefes de Gabinetes
4. Homenagem ao Técnico de Estomatologia João
Galanga, funcionário do Serviço de Medicina Dentária desde
1991.
5. Apresentação: Ébola – Estamos preparados?
6. Apresentação do Relatório do Primeiro Semestre do
Gabinete do Cliente
7. Orientações do Presidente de Conselho de Gerência
Regulação da Prestação de Serviços de Saúde
Actualmente, não restam dúvidas de que os cuidados de
saúde são serviços e que os nossos doentes são clientes.
No sector privado esta relação “cliente-serviço” é mais fácil de
se entender; no entanto, mesmo nos serviços públicos, apesar
de o nosso Serviço Nacional de Saúde ser tendencialmente
gratuito, e porque todos os contribuintes pagam impostos, há
igualmente uma relação “cliente-serviço” não tão evidente e
respeitada, mas inerente.
O artigo 88º consagrado na nossa Constituição estabelece
as relações entre consumidores, bens, serviços e fornecedores.
Aspectos a reforçar:
- Todos os profissionais de saúde são responsáveis
subjectivos pelos danos causados ao doente, ainda que
não intencionalmente.
- Todos os actos devem ser autorizados pelo doente
ou outro responsável, nos casos em que este não possa
decidir (consentimento informado).
- Os clientes devem previamente ser avisados acerca
das coberturas dos seus planos assistenciais (no caso
de clientes de seguradoras ou outras empresas com
contratos).
APRESENTAÇÃO DE NOVOS ELEMENTOS DA EQUIPA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇAIniciaram funções neste mês de Setembro:
Dr. Jorge Bernardo Bolina - Angiologista
e Cirurgião Vascular
Dr. Manuel José Matos de Almeida - Dermatologista
Eng.º José Costa - Eng.º Civil
DIVULGAÇÃO DA ACTUAL CONSTITUIÇÃO DA DIRECÇÃO, ACTUAIS CHEFES DE
DEPARTAMENTO E CHEFES DE GABINETE
DEPARTAMENTO CHEFE MÉDICO ENFERMEIRO CHEFE SECRETÁRIO1- Medicina Interna Manuela Neto Júlia Moreno Filomena Gonga
2- Cirurgia Fernando Barata Teodora Paulo Neusa Sande
3- Ginecologia e Obstetrícia Ana Van-Dúnem Maria Resende Luzia Neto
4- Pediatria Teta Dembo Alcina Armando Manuela Serafim
5 - Psiquiatria Rui Pires Abranches Capata Antónia Almeida
DIRECÇÃO DIRECTORDir. Clínica Georgina Van-Dúnem
Dir. Enfermagem Luzia Ribeiro
Dir. Técnico Ermelindo Filipe
Dir. Economia e Finanças João Martins (por acumulação)
Dir. Gestão Operacional Hipólito Calulu
Dir. Manutenção Rogério Sá e José Costa
Dir. Gestão de Competências Elisabete Pinto
Dir. Formação e Invest. Cient. Esmael Tomás
Dir. Extensões e Parcerias Jorge Duprêt
5
ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014
(continuação) REUNIÃO DO CONCELHO ALARGADO Setembro 2014 CHEFE GABINETE Hipólito Calulu Planeamento, Organização, Regulamentação e Normalização
Eduardo Romeu Informação, Informática e Análise Estatística
Paula Bonito Monitorização, Controlo da Produção e Custos
Ana Paula Mendes Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho
Cristina Santos Comunicação, Imagem e Relações Públicas
Moreira Bastos Jurídico e Contencioso
João Avelino Auditoria Interna
Denilson Pinto Arquitectura, Obras e Fiscalização
Roygue Alfredo Vigilância Epidemiológica
Armindo Pereira VIP
Luísa Fula Cliente
Marta Leal Social
HOMENAGEMA Dr.ª Júlia Viegas prestou homenagem
ao Técnico de Estomatologia João
Galanga, que dedicou mais de 20 anos de
zelo, profissionalismo e empenho à CSE e
contribuiu para a boa imagem do serviço
e da instituição.
Seguidamente, a Dr.ª Alice Martins
apresentou a estratégia da CSE para
enfrentar a epidemia do Vírus da Ébola
e veio reforçar que devemos estar
preparados e evitar o pânico.
Fez referência ainda ao passado, no
ano de 2005, quando tivemos os casos de Marburg e focou
pontos que devemos recordar para aprendermos com o
passado.
Durante as próximas duas semanas, todos os profissionais
da CSE participarão numa acção formativa sobre o Ébola.
Gabinete do Cliente Relatório Semestral 2014
O Gabinete do Cliente é a ponte entre profissionais/
instituição – cliente.
Neste último trimestre foi implementado o Modelo de
Resposta às Reclamações, mas tem-se verificado que alguns
chefes de serviço ainda não estão à vontade para os usar.
Os serviços com maior número de reclamações continuam
a ser o Laboratório e a Consulta Externa, e o principal motivo
continua a ser o Tempo de Espera.
A Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) foi o serviço que
recebeu mais Agradecimentos.
Orientações do Presidente de Conselho de Gerência
Os resultados dos concursos para serviços e departamentos
já foram publicados e os chefes devem planear as suas equipas e
preparar os regulamentos das novas áreas da sua responsabilidade.
Ébola: Devemos estar alerta, preparar-nos para fugirmos ao
pânico.
FOGUS II: Vai iniciar-se o próximo Curso de Formação em Gestão
de Unidades de Saúde
É importante que os trabalhadores da CSE valorizem a
comparticipação que a instituição faz para os cuidados de saúde.
Foi igualmente referido que o rigor dos justificativos e das
autorizações aos repousos médicos vai aumentar. Tem-se
constatado um certo facilitismo por parte dos médicos que passam
repousos em situações que não carecem destes procedimentos.
As equipas de trabalho devem definir os vínculos dos seus
trabalhadores e programar as horas que estes devem dar ao serviço.
6
No dia 4 de Outubro, teve lugar, no
anfiteatro da CSE, mais uma reunião
do Conselho Alargado, na presença
dos seus elementos habituais, para
se abordarem aspectos de interesse
transversal à instituição.
Assim, como temas, foram
tratados os seguintes:
- Epidemia Ébola;
- Auditorias internas;
- Concursos Internos;
- Plano de Emergência Interno;
- Análise SWOT CSE;
Uma vez que vivenciamos a maior
e mais mortífera epidemia de Ébola
de sempre, nunca será demais dedicar
algum tempo dos nossos Conselhos
Alargados para abordar o tema.
A Dr.ª Alice Martins começou por
relembrar que, a 23 de Março de 2014,
a OMS foi notificada sobre um surto
epidémico da DVE.
A 8 de Agosto, a OMS declarou a
epidemia da DVE como “Emergência
de Saúde Pública de âmbito
Internacional”.
Até 4 de Setembro foram notificados
4507 casos, num total de prováveis e
confirmados, incluindo 2296 mortes
por DVE (espécie Zaire), reportados
nos cinco Países da África Ocidental –
Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra
Leoa.
Carece dizer-se que a CSE já tem o
seu plano de contingência concluído
e pronto para agir em caso de
recebermos suspeitos ou casos de
Ébola e este tema foi terminado com a
apresentação de alguns números.
Acerca das 18 auditorias internas
realizadas esta semana pelo Grupo
de Auditores Internos (GAI) da CSE foi
comunicado o seguinte:
- O GAI agradece a disponibilidade
e receptividade dos chefes de serviço e
seus colaboradores, que facilitaram este
processo.
- Na segunda semana de Outubro, os
serviços auditados receberão o GAI, para
ouvir e discutir as Não Conformidades
encontradas e, consequentemente,
procurarem, juntos, oportunidades de
melhoria.
Seguidamente, a Direcção de
Competências informou que a CSE está a
dar continuidade aos concursos internos.
Estão seleccionados os Chefes de
Enfermagem e os Secretários Clínicos dos
principais departamentos, faltando ainda
concluir os concursos para os Chefes de
Departamento e de alguns Serviços.
Está aberto o concurso para Assistentes
de Recursos Humanos e para as Chefias
das parcerias Sonils, Cacuaco e Lubango.
Ainda no âmbito dos Recursos
Humanos, foi dado mais um passo
importante nesta área: Luanda Sul já tem
Controlo Biométrico.
No período compreendido entre 27 de
Outubro e 7 de Novembro, vão decorrer,
na CSE, diversas actividades de formação
acerca do Plano de Emergência Interno
(PEI). Estas formações, tal como já vem
acontecendo desde 2009, destinam-se a
todos os profissionais da nossa instituição.
Estas formações perfarão um total
de 35 e tentarão abranger cerca de 500
profissionais. Para tal, contamos com a
presença de 25 formadores, dos quais 21
internos e 4 externos.
REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Outubro 2014
Aproveitou-se o momento para
informar que no presente mês vai haver
uma auscultação a todos os profissionais,
no sentido de se definir as preferências de
cada um em relação ao Cabaz de Natal,
que poderá ser em géneros ou em valor
monetário.
Antes de o Presidente do Conselho de
Gerência expressar as suas considerações,
convidou a sala a participar numa análise
SWOT, de modo a preparar o próximo
biénio 2015-2016. Esta mesma análise
deverá ser feita transversalmente, em
todos os serviços da CSE.
Preocupações do PCG
- Uma vez que a CSE está num processo
de reorganização interna, com a criação
da nova figura do Departamento na sua
estrutura organizacional, é importante que
quem está a assumir os novos cargos de
chefia inicie o esboço dos seus regulamentos
e estruturas orgânicas;
- Estão em fase de estudo os deveres e os
direitos relativos a estes novos cargos;
- É importante que os chefes conheçam
a produção e a produtividade de cada
profissional;
- Além de utilizar as sanções e punições
adequadas aos maus comportamentos, os
responsáveis devem premiar e reconhecer
os bons profissionais;
- Os chefes devem ser o exemplo nos seus
serviços;
- Foram apresentados muitos repousos
e baixas médicas que estão em análise
pelo Gabinete Jurídico, Centro Médico dos
Trabalhadores e Conselho de Gerência;
- Finalmente foi referido que a dívida
dos trabalhadores para com a CSE tem
actualmente valores incomportáveis
para uma empresa que pretende
sustentabilidade.
7
ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014
No passado dia 8 de Setembro os fisioterapeutas de todo
o mundo celebraram o seu dia e os nossos (da Clínica Sagrada
Esperança) não foram excepção.
Este dia foi instituído pela Confederação Mundial de Fisioterapia
(WCPT), organização representativa de mais de 350.000 fisioterapeutas
espalhados por todo o Mundo e é celebrado desde 1996.
A Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT) existe desde 1951
e é a instituição responsável por encorajar altos níveis de pesquisa,
educação e prática por parte dos fisioterapeutas, para além de colaborar
institucionalmente com outras organizações em representação da
Fisioterapia.
Em Luanda Sul, a equipa de fisioterapeutas saiu dos seus gabinetes
e ginásio, e realizou uma sessão de ginástica laboral, correcção postural
e aconselhamento aos funcionários.Por sua vez, para comemorar
a referida data, os terapeutas do Gabinete de Fisioterapia Fikcit-
CSE, elaboraram um quadro informativo sobre as distintas áreas de
actuação e este foi afixado numa zona visível para todos os pacientes.
Para homenagear o dia, cada terapeuta usou, durante duas semanas,
um laço azul-escuro no uniforme e todos os pacientes receberam um
calendário com o seguinte slogan:
“ Tenha saúde pelas nossas mãos”.
DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIA 8 DE SETEMBRO
A encerrar as comemorações da data realizou-se um momento
de confraternização entre os terapeutas, chefes de serviço, serviços
gerais e administrativos, tendo a Coordenadora do Departamento
de Fisioterapia e Terapias de Reabilitação presenteado todos com
a sua presença.
Aproveitamos o momento para relembrar que:
A Fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada
ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções
cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. A sua gestão necessita
do entendimento estrutural e das funções do corpo humano.
Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, cinético-
funcionais (da biomecânica e funcionalidade humana) decorrentes
de alterações de órgãos e sistemas.Além disso, a Fisioterapia estuda
os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o corpo
humano, tais como: o movimento físico, as irradiações, as correntes
electromagnéticas, os ultra-sons, as ondas de choque, entre outros.
A Fisioterapia está a ser, cada vez mais, amplamente difundida,
em vários campos de actuação, não só como medida de tratamento
mas também na prevenção e promoção da saúde.
Para avaliarmos a complexidade da profissão é importante saber
que a Fisioterapia exige o entendimento global do ser humano,
por meio da anatomia, citologia, fisiologia, embriologia, histologia,
biofísica, biomecânica, bioquímica, cinesiologia, farmacologia,
neurociências, genética, imunologia, além da antropologia, ética,
filosofia, sociologia, deontologia, e outras ciências de formação
geral.
Por isso todos nós, os fisioterapeutas da CSE, nos envolvemos no
aprofundamento da nossa profissão.
A SUA SAÚDE PELAS NOSSAS MÃOS!
PREVENÇÃO
• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE
• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos
• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)
• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola
• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia
• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)
PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA
FONTES: Unicef, CDC
Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima
O QUE É E COMO SE TRANSMITE
SINTOMAS
COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE
O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer
TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:
-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)
- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)
Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.
SE ME SENTIR MAL
Peça Ajuda
Contacte a unidade de saúde mais
próxima
Evite contacto com
outras pessoas -
Mantenha a distancia
Tenha especial
cuidado com o seu
vómito e fezes
Call Center CSE 935 816 467
PREVENÇÃO
• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE
• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos
• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)
• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola
• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia
• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)
PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA
FONTES: Unicef, CDC
Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima
O QUE É E COMO SE TRANSMITE
SINTOMAS
COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE
O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer
TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:
-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)
- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)
Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.
SE ME SENTIR MAL
Peça Ajuda
Contacte a unidade de saúde mais
próxima
Evite contacto com
outras pessoas -
Mantenha a distancia
Tenha especial
cuidado com o seu
vómito e fezes
Call Center CSE 935 816 467
- O ébola não tem ainda tratamento certificado.
PREVENÇÃO
• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE
• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos
• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)
• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola
• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia
• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)
PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA
FONTES: Unicef, CDC
Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima
O QUE É E COMO SE TRANSMITE
SINTOMAS
COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE
O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer
TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:
-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)
- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)
Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.
SE ME SENTIR MAL
Peça Ajuda
Contacte a unidade de saúde mais
próxima
Evite contacto com
outras pessoas -
Mantenha a distancia
Tenha especial
cuidado com o seu
vómito e fezes
Call Center CSE 935 816 467
PREVENÇÃO
• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE
• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos
• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)
• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola
• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia
• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)
PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA
FONTES: Unicef, CDC
Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima
O QUE É E COMO SE TRANSMITE
SINTOMAS
COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE
O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer
TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:
-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)
- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)
Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.
SE ME SENTIR MAL
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próxima
Evite contacto com
outras pessoas -
Mantenha a distancia
Tenha especial
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ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014
VAI VIAJAR E ESTÁ PREOCUPADO COM O VÍRUS DO ÉBOLA?Veja as regras básicas que tem de seguir:
NOS AEROPORTOS E NO LOCAL DE DESTINO:• EVITEocontactofísicodirectocomquemapresenteossintomasdeébola.• NÃOTOQUEnocadáverdealguémquemorreucomébola.• ESFREGUEasmãoscomálcoolduranteodia.SeasmãosestiveremsujasLAVE-AScomáguaesabão.• Procureconselhomédicologoquesintasintomasdoébola.
DURANTE A VIAGEM:
• Alerteatripulaçãoparaqualquercompanheirodeviagemquetenhasintomasdeébola.• Sevocêtiverfebreecomeçaraapresentarsintomas,INFORMEimediatamenteatripulação.• RECORDEOS SINTOMAS: febre, fraqueza, doresmusculares, dor de cabeça, dor degarganta, seguidosde
vómitos, diarreia e hemorragias.
CASOS DE ÉBOLA QUE NOS DEVEM FAZER PENSARQuandoaameaçadaepidemiaaindapairasobreomundo–sim,sobre
o mundo e não apenas sobre a África Ocidental – convém conhecer certos
episódios que têm vindo a ter lugar para podermos reflectir e agir de forma
adequada, com firmeza mas também com generosidade, quando e se for
necessário.
Por exemplo, sentimos que é nossa obrigação divulgar a acção da
Dra. Stella Ameyo Adadevoh e a sua equipa, que trabalhavam no First
Consultant Hospital, na Nigéria.
Como se sabe, a Nigéria foi considerada oficialmente livre do ébola em
meados de Outubro e as autoridades de saúde pensam que tal se deve, em
grande parte, à acção firme da Dra. Stella quando atendeu Patrick Sawyer,
vindo da Libéria. Nesse dia 20 de Julho, a Dra. Stella observou este doente
que a procurou por se sentir indisposto, e logo desconfiou que não era uma
simples febre e que ele já estava doente quando saíra do seu país. Por outro
lado, as respostas que deu à médica não a satisfizeram. Especialmente
quando quis saber das possibilidades de ele ter tido ou não contacto
directo com doentes. Por isso, quando ele se quis ir embora do hospital a
médica não o permitiu e decidiu colocá-lo em isolamento, espaço que ela
própria preparou, visto que a Nigéria não tinha ainda tomado nenhuma
iniciativa sobre o assunto. Mas o Sr. Sawyer era funcionário do governo
liberiano e tanto ele como o seu embaixador em Lagos (capital da Nigéria)
exigiam a alta do hospital. Tal pedido ou exigência não foi satisfeito, porque
a Dra. Stella tinha a certeza de que estava nas suas mãos impedir que a
epidemia alastrasse no seu país, visto que teve a noção de que aquele seria
o paciente zero.
Agiu, pois, com firmeza e determinação, pedindo desde o início
materiais apropriados para lidar com a doença. No entanto, o Sr. Sawyer,
que viria a morrer 5 dias depois, revoltou-se, arrancando cateteres e tubos
e espalhando sangue por todo o local do isolamento. Apesar de todos os
cuidados, a Dra. Stella Adadevoh e mais 11 elementos da sua equipa
foram infectados e ela foi uma das 8 vítimas mortais de entre os 20
casos registados na Nigéria, todos infectados por este mesmo paciente.
Morreu a 19 de Agosto, com apenas 57 anos.
Esta médica soube ser firme, profissionalmente e como pessoa, foi
corajosa a enfrentar o perigo e sensata a lidar com a situação, quando
requisitou, para si e para a sua equipa, os materiais e equipamentos
adequados. É, por isso, de toda a justiça que seja considerada agora uma
heroína no seu país, dado que a sua actuação ajudou a impedir que o
ébola se propagasse.
A Dra. Stella Adadevoh trabalhava naquele hospital há 21 anos e
era conhecida pela sua competência, empenho e pelas relações que
estabelecia com os doentes mais necessitados. Era filha de um famoso
médico nigeriano e neta de um político que é considerado um dos pais
da nação nigeriana. Deixou um filho de 26 anos.
Dra. Stella Ameyo Adadevoh
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Neste e nos próximos números do
Boletim Informativo vamos tratar da
pontuação, sua importância, uso e
abuso.
Vamos vamos começar o assunto
relevando a importância da pontuação.
No livro da 4ª classe de todos os que
têm mais de 60 anos de idade havia um
texto que começava assim:
“Um caçador tinha um cão e a mãe do
caçador era também o pai do cão”.
Isto nos idos de 1950/51. E seguia-
se mais texto, para nos dar conta da
importância da pontuação. Mais abaixo
vinha o texto, devidamente pontuado:
“Um caçador tinha um cão e a mãe;
do caçador, era também o pai do cão”.
Resumindo, o maroto do caçador tinha
três cães: o cão com que caçava e ainda o
cão e a cadela que eram os pais do cão…
Famoso é também aquele texto do
testamento do ricaço que não teve tempo
de fazer a pontuação antes de morrer. Muito
doente, pediu papel e caneta e escreveu:
“Deixo os meus bens à minha irmã não ao
meu sobrinho jamais será paga a conta
do alfaiate nada aos pobres”
E o rico homem morreu antes de fazer a
pontuação. Para quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro concorrentes e cada um fez a
sua pontuação.
O sobrinho apresentou esta: “Deixo os meus
bens à minha irmã? Não, ao meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos
pobres.”
A irmã chegou em seguida e pontuou
assim o escrito: “Deixo os meus bens à minha
irmã, não ao meu sobrinho. Jamais será paga a
conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
O alfaiate pediu cópia do original e puxou
a brasa para a sua sardinha: “Deixo os meus
bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos
pobres.”
Aí, chegaram os pobrezinhos da cidade.
Um deles, mais sabido, fez esta interpretação:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao
meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos
pobres!”
Vejam, por outro lado, a diferença de
interpretação no diálogo entre as Santas
Mulheres, na manhã da Ressurreição,
conforme a pontuação:
- Jesus ressuscitou? Não, está aqui.
- Jesus ressuscitou. Não está aqui.
- Jesus? Ressuscitou. Não está aqui.
A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO
NÃO HÁ BELA SEM SENÃO... OLHA, SE NÃO VIERES, AVISA...Ora aqui está outro par de palavras que nos complica a
vida… É que cada um tem a sua função, não podemos usá-los
como se significassem a mesma coisa.
“Senão”, só uma palavra, pode pertencer a 3 duas categorias
gramaticais: poder ser um substantivo, uma conjunção
(alternativa ou adversativa) e um advérbio de exclusão.
Como substantivo, tem o significado de “defeito, falha,
mancha, mácula, imperfeição”;
Como conjunção alternativa, significa “caso contrário, de
outro modo”;
Como conjunção adversativa, pode ser substituída por
“mas, mas sim, em linguagem mais formal”;
Como advérbio de exclusão, significa “apenas, só, a não ser,
excepto, com excepção de”.
Vejamos exemplos do uso de “senão”:
1. O único senão do prato era um pouco de picante a mais.
(defeito, substantivo)
2. Sai daí senão ainda te molhas.
(caso contrário, de outro modo, conjunção alternativa)
3. Ele não teve intenção de ofender, senão a de ajudar.
(mas, mas sim, conjunção adversativa)
4. Coitados deles que não ficaram senão com a roupa do corpo.
(excepto, a não ser, apenas, somente, só, advérbio de exclusão)
“Se não”, são duas palavras: a conjunção condicional “se” mais o
advérbio de negação “não”. Pode ser substituída por “caso não, no caso
de não, se por acaso não”.
Vejamos exemplos:
1. Se não fosse aquele aguaceiro eu teria chegado muito a tempo.
(no caso de não, caso não, se por acaso não)
2. Se não existisses, terias de ser inventado… (no caso de não,
caso não, se por acaso não)
3. Se não vieres, não te esqueças de avisar. (no caso de não, caso
não, se por acaso não)
UM TRUQUE RÁPIDO, em caso de dúvida: À palavra “SENÃO”
podemosjuntar“NÃO”: Estuda isso senão não passas no exame.
Ecom“SENÃO”?Ora,aínãopodemosacrescentaroutro“NÃO”…
Estuda isso se não não passas no exame. (ERRADO)
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ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014
“CALL FOR PAPERS” Convite para o envio de artigos a publicar no próximo número da
Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança
Os Editores da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança têm o prazer de anunciar que se encontra aberto o “call for papers” para a próxima edição da Revista.
Os interessados deverão enviar os seus manuscritos para o Secretariado da revista, através do correio electrónico
[email protected], até ao próximo dia 30 de Novembro de 2014.
As normas para a publicação na Revista estão publicadas no Boletim Informativo da CSE, edição número 31, Maio de 2014. Estas normas estão também disponíveis online,
na página do Facebook Revista Científica da Clínica Sagrada Esperançaou podem ser solicitadas pelo e-mail da publicação.
Objectivo e política editorial da RevCSE
A RevCSE é uma revista multidisciplinar, de periodicidade semestral, que aceita preferencialmente trabalhos originais sobre todas as áreas clínicas (medicina interna,
ginecologia, obstetrícia, saúde mental, cirurgia, pediatria, saúde pública) e de enfermagem. Além dos trabalhos originais, podem ser apresentadas comunicações feitas em congressos,
relatórios preliminares de pesquisa, relatórios de eventos, artigos de revisão, correspondência e outros trabalhos de pesquisadores nacionais e internacionais.
Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.
Prémio para o melhor trabalho de investigação científicada Clínica Sagrada Esperança de 2014
A Direcção de Formação, Pós-Graduação e Investigação Científica da Clínica Sagrada Esperança tem o prazer de anunciar que se encontra aberto o “call for abstracts” para o prémio do “Melhor
Trabalho de Investigação Científica da Clínica Sagrada Esperança de 2014”.
Todos os interessados deverão enviar os seus trabalhos de investigação para o correio electrónico [email protected], até ao próximo dia 10 de Dezembro de 2014 as 23:59.
Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.
O editor, Rui Pinto
EDITORIAL
E-mail da CSE:
E-mail do Boletim:
Website da CSE:
www.cse-ao.com
FICHA TÉCNICABárbara Mesquita
Esmael Tomás
Hipólito Calulu
Marta Leal
Narciso Mbangui
REDACÇÃO E REVISÃO
Maria do Carmo Cruz
DESIGN E PAGINAÇÃO
Eduardo Brock
imagem cooporativa
A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.
A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de
personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com
fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,
Avenida Mortala Mohamed.
Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da
Foundation for Excellence and Business Practice, situada em Genebre Suíça.
MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,
com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo
a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a
satisfação dos seus colaboradores.
Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no
ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos
e bioquímicos, de quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em
colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em Saúde, bem como
na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.
Desenvolver acções de investigação clínica, quer na área de Saúde Pública quer na
Área Hospitalar.
VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual
e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de
Saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto
instituição de Saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos
funcionários, a responsabilidade social.
IMCS-730/B/2014