12
- Editorial pág. 01 - Reunião do Conselho Alargado de Setembro de 2014 pág. 04 - Reunião do Conselho Alargado de Outubro de 2014 pág. 06 - Dia Mundial da Fisioterapia 8 de Setembro de 2014 pág. 07 - Proteja-se do vírus do ébola pág. 08 - Casos de ébola que nos devem fazer pensar pág. 09 - Vai viajar e está preocupado com o vírus do ébola pág. 09 - A importância da pontuação pág. 10 - Não há bela sem senão... Olha, se não vieres, avisa..... pág. 10 - “Call for Papers” para Revista Científica da CSE pág. 11 ÍNDICE EDITORIAL Como tem sido tradição na Clínica Sagrada Esperança (CSE), os meses do 4.º trimestre de cada ano, em especial Novembro e Dezembro, são essencialmente momentos de reflexão sobre como decorreram, ao longo do ano, as nossas actividades nos diferentes locais de trabalho, nos distintos níveis, no sentido de: a) Identificar o que fazemos bem; b) O que devemos aperfeiçoar; e, então, c) Definir, num modelo participativo, o que se pretende desenvolver futuramente, ou seja, o rumo a definir para os dois anos seguintes: 2015 / 2016. Como sinalizámos no editorial anterior, o Ébola, era, e é, um problema mundial, e, portanto, constitui um dos desafios que poderemos ter de vir a enfrentar. Por isso, as linhas mestras de vigilância em curso, o treino em serviço e a formação intensiva e extensiva são tão necessárias, de tal forma que, se tivermos um caso, os nossos profissionais, com as rotinas trabalhadas e já existentes, treinadas e já adquiridas para o seu dia-a-dia, estarão, então, preparados para proceder de forma tranquila, segura e sem pânico. A imediata e necessária conclusão do espaço físico seleccionado e a dotação da Instituição dos melhores e mais modernos meios de protecção individual continuarão a ser prioridade para todos, protegendo, assim, os prestadores e contendo a propagação da doença. Voltamos a recordar que seremos apenas um dos elos da cadeia de prevenção e controlo da doença, assumindo assim a nossa quota de responsabilidade perante os nossos clientes. continuação pág 2 ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014 Boletim Informativo

CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

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- Editorial pág. 01

- Reunião do Conselho Alargado de Setembro de 2014 pág. 04

- Reunião do Conselho Alargado de Outubro de 2014 pág. 06

- Dia Mundial da Fisioterapia 8 de Setembro de 2014 pág. 07

- Proteja-se do vírus do ébola pág. 08

- Casos de ébola que nos devem fazer pensar pág. 09

- Vai viajar e está preocupado com o vírus do ébola pág. 09

- A importância da pontuação pág. 10

- Não há bela sem senão... Olha, se não vieres, avisa..... pág. 10

- “Call for Papers” para Revista Científica da CSE pág. 11

ÍNDICE

EDITORIALComo tem sido tradição na Clínica

Sagrada Esperança (CSE), os meses

do 4.º trimestre de cada ano, em

especial Novembro e Dezembro, são

essencialmente momentos de reflexão

sobre como decorreram, ao longo do

ano, as nossas actividades nos diferentes

locais de trabalho, nos distintos níveis, no

sentido de:

a) Identificar o que fazemos bem;

b) O que devemos aperfeiçoar;

e, então,

c) Definir, num modelo participativo, o que se

pretende desenvolver futuramente, ou seja, o rumo a

definir para os dois anos seguintes: 2015 / 2016.

Como sinalizámos no editorial anterior,

o Ébola, era, e é, um problema mundial, e,

portanto, constitui um dos desafios que

poderemos ter de vir a enfrentar. Por isso, as

linhas mestras de vigilância em curso, o treino

em serviço e a formação intensiva e extensiva

são tão necessárias, de tal forma que, se

tivermos um caso, os nossos profissionais, com

as rotinas trabalhadas e já existentes, treinadas e

já adquiridas para o seu dia-a-dia, estarão, então,

preparados para proceder de forma tranquila,

segura e sem pânico.

A imediata e necessária conclusão do

espaço físico seleccionado e a dotação da

Instituição dos melhores e mais modernos

meios de protecção individual continuarão a

ser prioridade para todos, protegendo, assim,

os prestadores e contendo a propagação da

doença. Voltamos a recordar que seremos

apenas um dos elos da cadeia de prevenção e

controlo da doença, assumindo assim a nossa

quota de responsabilidade perante os nossos

clientes.continuação pág 2

ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014Boletim Informativo

Page 2: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

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1.3. Informações incorrectas que

levam a perdas de qualidade da nossa

prestação e que de uma ou outra forma

acabam por prejudicar o doente.

Fazer bem à primeira, fazer sempre bem,

mesmo quando ninguém está a observar,

deverá ser sempre um imperativo ético

e legalmente exigível a cada um de nós.

Todos sabemos que: (i) é sempre penoso

refazer o que não está conforme; (ii) o

tempo que se consome para desfazer e

voltar a fazer; (iii) a imagem negativa que

a falta de eficiência traduz e transmite.

Tal significa que é necessário que os

procedimentos estejam escritos, que os

mecanismos de monitorização sejam

cumpridos e que o fim das repetitivas

insuficiências e incumprimentos sejam

convertidos permanentemente em

actos que contribuam para a melhoria

da qualidade de serviços de forma a

surpreender, pela positiva, aqueles que em

nós confiaram o seu estado de saúde.

Expressões como “não sei”, “não há”, “não

pode”, “não está”, “não é comigo” e outras

similares têm de ser progressivamente

substituídas por outras de acordo com a

identidade cultural própria da CSE, tais

como: “por favor, em que posso ajudar”,

“um momento, vou resolver”, “vou

solicitar apoio”, “obrigado”,“se me der o

seu contacto, poderei informar ainda hoje

ou logo que possível”, perante um “erro”,

devemos assumir o mesmo, resolver a

situação, sempre de forma honesta e clara,

perante o doente ou familiares, voltar

a pedir desculpas, agradecer e sorrir à

compreensão da outra parte.

2 - A nossa organizaçãoOs nossos serviços, os prestadores de

cada área de actividade, sabem qual é a

Missão, a Visão, os Princípios, os Valores

e a Estratégia de desenvolvimento que

as respectivas lideranças pretendem

implementar?

Os documentos-base de cada serviço

(quadro orgânico, regulamento interno,

quadro de pessoal, escalas de serviço,

procedimentos técnicos, administrativos

e outros) são claros, precisos, conhecidos

e utilizados por todos os membros da

esquipa de trabalho?

A liderança de cada um de nós é

suficientemente motivadora e evidente,

tendo como resultado rotinas cumpridas

sem constrangimentos? Estão a ser

resolvidos, em tempo oportuno, os

problemas dos doentes, ficando estes

satisfeitos com os cuidados que lhes foram

dispensados?

As nossas equipas de trabalho estão

motivadas, são pontuais, assíduas e

efectivas, e, o que seria muito motivante,

alvo de elogios por parte dos clientes e

dos colegas de outras áreas ou serviços da

instituição?

A formação em serviço, a avaliação

de desempenho, a preocupação com a

correcta comunicação com os clientes

externos ou internos, funcionam como

foram programadas? As acções de

formação que têm vindo a ser realizadas

têm contribuído, na prática, para a melhoria

do nosso desempenho?

3. Os nossos resultadosOs objectivos, metas e alvos traçados

a cada nível ou local de trabalho foram

atingidos, melhorados, ultrapassados?

Já analisámos e comparámos aquilo que

realizámos com o que estava previsto, com

o que foi executado, para podermos afirmar

se obtivemos ou não bons resultados?

4 - Os nossos planos de acção A avaliação só faz sentido se nas

organizações existir o princípio de que é

sempre possível melhorar.

Melhorar deverá significar sermos, a

cada ano que passa, mais ambiciosos,

Temos, contudo, de pensar nos

novos e grandes desafios que se nos

vão colocar.

1 - Os nossos ClientesSignifica que é preciso ter

permanentemente presente clientes,

internos e externos, e o que eles

valorizam.

É necessário identificar o que temos

feito de positivo e o que urge melhorar.

Em particular, afigura-se essencial

resolver e acabar com as três principais

preocupações que os mesmos têm

vindo a manifestar:

1. 1. Tempo de espera

Ter o Doente no local previsto,

consultório certo, na hora acordada,

com o processo clínico disponível e um

médico, técnico ou outro profissional

tranquilo, motivado e conhecedor dos

procedimentos técnicos para resolver

o problema do doente, parece ser algo

simples.

É verdade, mas transformar este acto

numa situação permanente de 24 horas

por dia e 365 dias do ano, continua a ser

uma das nossas prioridades e desafio.

1. 2. Falta de cortesia por parte de

alguns dos nossos colegas

A nossa missão é prestar cuidados de

saúde de qualidade. Poderá existir essa

qualidade se o prestador não tiver uma

atitude proactiva, não souber ouvir o

doente, não procurar compreender a

sua ansiedade e da sua família, se não

tiver programado tempo suficiente para

cada um dos seus Clientes? Será que

todos nós tratamos os nossos doentes

como gostaríamos que fosse tratada a

nossa mãe?

“EDITORIAL” - Continuação

Page 3: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

3

ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014

mais eficientes, mais eficazes, mais

efectivos. Também mais humanos, mais

proactivos, mais resilientes, mais rigorosos,

em primeiro lugar connosco próprios, e,

igualmente, com os nossos colaboradores.

Seguramente mais compreensivos para

com os nossos doentes, as suas famílias e

aqueles que, de qualquer forma, garantem

a saúde da Instituição onde trabalhamos.

Vamos, então, analisar o que fizemos,

o que deve ser melhorado e encontrar

formas de o fazer e escolher as pessoas

disponíveis para o conseguir.

Estamos convencidos de que as

nossas acções na área de formação terão

de continuar a ser uma prioridade, no

âmbito de uma renovação continuamente

analisada. O nosso horizonte é claro: a

Clínica Sagrada Esperança só poderá

crescer se puder contar, a cada momento,

com quadros mais habilitados, disponíveis

e responsáveis.

5 - Nós, os trabalhadoresPor ultimo, afinal quem somos nós, os

trabalhadores da CSE?

Estamos perante uma questão

muito complexa. Somos mais de 2500

trabalhadores, mulheres e homens (as

mulheres representam cerca de 60%), de

distintos grupos etários, cada um com

a sua personalidade, a sua educação, os

seus hábitos e costumes; cada um com

as suas ambições e motivações. Estamos

distribuídos praticamente por todas as

Províncias do País, muitas vezes a trabalhar

em condições muito difíceis.

Todos vivemos num jovem País onde,

pese embora o muito que tem sido feito

nos últimos anos, o custo de vida é muito

elevado, a produção de bens e serviços

essenciais é ainda muito limitada, a

produtividade é muito baixa, a segurança

e a qualidade dos serviços básicos de

carácter social, têm que ser melhorados.

Na CSE, teremos, então, que continuar a inovar de forma

que possamos:

5.1. Com o número de trabalhadores que

temos, aumentar a nossa produtividade

para que possamos produzir mais e melhor

e, assim, oferecermos melhor retorno a cada

uma das famílias da Instituição.

5.2. Aperfeiçoar, a todos os níveis, a

pontualidade e efectividade das nossas

equipas de trabalho para que elas possam

ser reajustadas aos objectivos que se

pretendem atingir, e que possam melhorar

a satisfação dos Clientes. Daqui resultará,

necessariamente, o aumento da procura

dos nossos serviços sem a necessidade de

existirem equipas demasiadamente grandes

em relação às actividades a desenvolver.

5.3. Melhorar, em todas as áreas e

níveis de actuação, a exploração útil dos

equipamentos e de outros meios postos à

nossa disposição, combater o desperdício,

de forma a baixar os custos de produção

e podermos assim voltar a ter melhores

resultados.

5. 4. Rentabilizar a utilização dos serviços

sociais da CSE postos à disposição dos

trabalhadores da Clínica e dos seus familiares

directos para que o mesmo possa continuar

a ser economicamente sustentável para

a empresa. Para este efeito, urge combater

todos os tipos de desperdício, desde o uso

abusivo e desnecessário dos recursos, à

sua fraca conservação, à não valorização

dos serviços que são disponibilizados aos

trabalhadores, a situações extremas de

fraude de alguns, o que poderá levar a

ruptura de todo o sistema.

A correcta gestão do nível e qualidade da

saúde de cada agregado familiar terá que ser

repensada dando particular atenção à:

5. 4. 1. Implementação do médico de

família dos trabalhadores como pólo

central de toda a tomada de decisões.

5.4.2. Tomada de medidas

sanitárias de carácter preventivo, de

forma a evitar a doença, o sofrimento

e as suas consequências.

5.4.3. Actualização da

regulamentação e procedimentos

existentes para que o sistema se torne

mais efectivo, eficiente, eficaz e viável.

5.4.4. Devemos ter como meta

baixar o índice de absentismo, não

esquecendo a natureza da nossa

actividade, lidar com vidas humanas

e por isso de grande responsabilidade

e normalmente com um carácter de

urgência.

Podemos referir, uma vez mais, em termos de conclusão:

a) A CSE confrontar-se-á, nos próximos

anos, com muitos desafios, cabendo a

cada um de nós, com o seu saber, a sua

competência e a sua humildade, no

quotidiano, contribuir para um futuro

melhor e sustentável.

b) O paradigma de acolhimento dos

nossos Clientes deve estar baseado num

conceito de grande proximidade.

c) O aparecimento dos diferentes

serviços de seguros está numa importante

fase de mudança, a qual terá de ser gerida

com atenção máxima e zelo elevado. É

que, actualmente, cada empresa é, cada

vez mais, sabedora do que pretende para

os seus segurados, pelo que as falhas

nas prestações de cuidados conduzirão

à decisão de as mesmas passarem a

terciarizar a sua área social.

d) O aparecimento de novos

concorrentes e investidores, alguns dos

quais em parceria ou não, poderão, nos

próximos anos, ser parte importante da

Família CSE – Endiama.

Luanda, Setembro / Outubro de 2014

A Direcção da CSE

“EDITORIAL” - Continuação

Page 4: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

4

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Setembro 2014

No dia 6 de Setembro de 2014, reuniu como habitualmente

no primeiro sábado de cada mês, o Conselho Alargado da

Clínica Sagrada Esperança, sob a direcção do Presidente

do seu Conselho de Gerência, Dr. Rui Pinto, onde foram

tratados os seguintes assuntos:

1. Apresentação do tema Regulação da Prestação de

Serviços de Saúde, feita pelo

Dr. Miguel Ângelo Vieira (Consultor em Regulação e

Desenvolvimento Organizacional)

2. Apresentação de novos elementos da equipa da

Clínica Sagrada Esperança

3. Divulgação da actual constituição da Direcção, actuais

Chefes de Departamento e Chefes de Gabinetes

4. Homenagem ao Técnico de Estomatologia João

Galanga, funcionário do Serviço de Medicina Dentária desde

1991.

5. Apresentação: Ébola – Estamos preparados?

6. Apresentação do Relatório do Primeiro Semestre do

Gabinete do Cliente

7. Orientações do Presidente de Conselho de Gerência

Regulação da Prestação de Serviços de Saúde

Actualmente, não restam dúvidas de que os cuidados de

saúde são serviços e que os nossos doentes são clientes.

No sector privado esta relação “cliente-serviço” é mais fácil de

se entender; no entanto, mesmo nos serviços públicos, apesar

de o nosso Serviço Nacional de Saúde ser tendencialmente

gratuito, e porque todos os contribuintes pagam impostos, há

igualmente uma relação “cliente-serviço” não tão evidente e

respeitada, mas inerente.

O artigo 88º consagrado na nossa Constituição estabelece

as relações entre consumidores, bens, serviços e fornecedores.

Aspectos a reforçar:

- Todos os profissionais de saúde são responsáveis

subjectivos pelos danos causados ao doente, ainda que

não intencionalmente.

- Todos os actos devem ser autorizados pelo doente

ou outro responsável, nos casos em que este não possa

decidir (consentimento informado).

- Os clientes devem previamente ser avisados acerca

das coberturas dos seus planos assistenciais (no caso

de clientes de seguradoras ou outras empresas com

contratos).

APRESENTAÇÃO DE NOVOS ELEMENTOS DA EQUIPA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇAIniciaram funções neste mês de Setembro:

Dr. Jorge Bernardo Bolina - Angiologista

e Cirurgião Vascular

Dr. Manuel José Matos de Almeida - Dermatologista

Eng.º José Costa - Eng.º Civil

DIVULGAÇÃO DA ACTUAL CONSTITUIÇÃO DA DIRECÇÃO, ACTUAIS CHEFES DE

DEPARTAMENTO E CHEFES DE GABINETE

DEPARTAMENTO CHEFE MÉDICO ENFERMEIRO CHEFE SECRETÁRIO1- Medicina Interna Manuela Neto Júlia Moreno Filomena Gonga

2- Cirurgia Fernando Barata Teodora Paulo Neusa Sande

3- Ginecologia e Obstetrícia Ana Van-Dúnem Maria Resende Luzia Neto

4- Pediatria Teta Dembo Alcina Armando Manuela Serafim

5 - Psiquiatria Rui Pires Abranches Capata Antónia Almeida

DIRECÇÃO DIRECTORDir. Clínica Georgina Van-Dúnem

Dir. Enfermagem Luzia Ribeiro

Dir. Técnico Ermelindo Filipe

Dir. Economia e Finanças João Martins (por acumulação)

Dir. Gestão Operacional Hipólito Calulu

Dir. Manutenção Rogério Sá e José Costa

Dir. Gestão de Competências Elisabete Pinto

Dir. Formação e Invest. Cient. Esmael Tomás

Dir. Extensões e Parcerias Jorge Duprêt

Page 5: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

5

ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014

(continuação) REUNIÃO DO CONCELHO ALARGADO Setembro 2014 CHEFE GABINETE Hipólito Calulu Planeamento, Organização, Regulamentação e Normalização

Eduardo Romeu Informação, Informática e Análise Estatística

Paula Bonito Monitorização, Controlo da Produção e Custos

Ana Paula Mendes Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

Cristina Santos Comunicação, Imagem e Relações Públicas

Moreira Bastos Jurídico e Contencioso

João Avelino Auditoria Interna

Denilson Pinto Arquitectura, Obras e Fiscalização

Roygue Alfredo Vigilância Epidemiológica

Armindo Pereira VIP

Luísa Fula Cliente

Marta Leal Social

HOMENAGEMA Dr.ª Júlia Viegas prestou homenagem

ao Técnico de Estomatologia João

Galanga, que dedicou mais de 20 anos de

zelo, profissionalismo e empenho à CSE e

contribuiu para a boa imagem do serviço

e da instituição.

Seguidamente, a Dr.ª Alice Martins

apresentou a estratégia da CSE para

enfrentar a epidemia do Vírus da Ébola

e veio reforçar que devemos estar

preparados e evitar o pânico.

Fez referência ainda ao passado, no

ano de 2005, quando tivemos os casos de Marburg e focou

pontos que devemos recordar para aprendermos com o

passado.

Durante as próximas duas semanas, todos os profissionais

da CSE participarão numa acção formativa sobre o Ébola.

Gabinete do Cliente Relatório Semestral 2014

O Gabinete do Cliente é a ponte entre profissionais/

instituição – cliente.

Neste último trimestre foi implementado o Modelo de

Resposta às Reclamações, mas tem-se verificado que alguns

chefes de serviço ainda não estão à vontade para os usar.

Os serviços com maior número de reclamações continuam

a ser o Laboratório e a Consulta Externa, e o principal motivo

continua a ser o Tempo de Espera.

A Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) foi o serviço que

recebeu mais Agradecimentos.

Orientações do Presidente de Conselho de Gerência

Os resultados dos concursos para serviços e departamentos

já foram publicados e os chefes devem planear as suas equipas e

preparar os regulamentos das novas áreas da sua responsabilidade.

Ébola: Devemos estar alerta, preparar-nos para fugirmos ao

pânico.

FOGUS II: Vai iniciar-se o próximo Curso de Formação em Gestão

de Unidades de Saúde

É importante que os trabalhadores da CSE valorizem a

comparticipação que a instituição faz para os cuidados de saúde.

Foi igualmente referido que o rigor dos justificativos e das

autorizações aos repousos médicos vai aumentar. Tem-se

constatado um certo facilitismo por parte dos médicos que passam

repousos em situações que não carecem destes procedimentos.

As equipas de trabalho devem definir os vínculos dos seus

trabalhadores e programar as horas que estes devem dar ao serviço.

Page 6: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

6

No dia 4 de Outubro, teve lugar, no

anfiteatro da CSE, mais uma reunião

do Conselho Alargado, na presença

dos seus elementos habituais, para

se abordarem aspectos de interesse

transversal à instituição.

Assim, como temas, foram

tratados os seguintes:

- Epidemia Ébola;

- Auditorias internas;

- Concursos Internos;

- Plano de Emergência Interno;

- Análise SWOT CSE;

Uma vez que vivenciamos a maior

e mais mortífera epidemia de Ébola

de sempre, nunca será demais dedicar

algum tempo dos nossos Conselhos

Alargados para abordar o tema.

A Dr.ª Alice Martins começou por

relembrar que, a 23 de Março de 2014,

a OMS foi notificada sobre um surto

epidémico da DVE.

A 8 de Agosto, a OMS declarou a

epidemia da DVE como “Emergência

de Saúde Pública de âmbito

Internacional”.

Até 4 de Setembro foram notificados

4507 casos, num total de prováveis e

confirmados, incluindo 2296 mortes

por DVE (espécie Zaire), reportados

nos cinco Países da África Ocidental –

Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra

Leoa.

Carece dizer-se que a CSE já tem o

seu plano de contingência concluído

e pronto para agir em caso de

recebermos suspeitos ou casos de

Ébola e este tema foi terminado com a

apresentação de alguns números.

Acerca das 18 auditorias internas

realizadas esta semana pelo Grupo

de Auditores Internos (GAI) da CSE foi

comunicado o seguinte:

- O GAI agradece a disponibilidade

e receptividade dos chefes de serviço e

seus colaboradores, que facilitaram este

processo.

- Na segunda semana de Outubro, os

serviços auditados receberão o GAI, para

ouvir e discutir as Não Conformidades

encontradas e, consequentemente,

procurarem, juntos, oportunidades de

melhoria.

Seguidamente, a Direcção de

Competências informou que a CSE está a

dar continuidade aos concursos internos.

Estão seleccionados os Chefes de

Enfermagem e os Secretários Clínicos dos

principais departamentos, faltando ainda

concluir os concursos para os Chefes de

Departamento e de alguns Serviços.

Está aberto o concurso para Assistentes

de Recursos Humanos e para as Chefias

das parcerias Sonils, Cacuaco e Lubango.

Ainda no âmbito dos Recursos

Humanos, foi dado mais um passo

importante nesta área: Luanda Sul já tem

Controlo Biométrico.

No período compreendido entre 27 de

Outubro e 7 de Novembro, vão decorrer,

na CSE, diversas actividades de formação

acerca do Plano de Emergência Interno

(PEI). Estas formações, tal como já vem

acontecendo desde 2009, destinam-se a

todos os profissionais da nossa instituição.

Estas formações perfarão um total

de 35 e tentarão abranger cerca de 500

profissionais. Para tal, contamos com a

presença de 25 formadores, dos quais 21

internos e 4 externos.

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Outubro 2014

Aproveitou-se o momento para

informar que no presente mês vai haver

uma auscultação a todos os profissionais,

no sentido de se definir as preferências de

cada um em relação ao Cabaz de Natal,

que poderá ser em géneros ou em valor

monetário.

Antes de o Presidente do Conselho de

Gerência expressar as suas considerações,

convidou a sala a participar numa análise

SWOT, de modo a preparar o próximo

biénio 2015-2016. Esta mesma análise

deverá ser feita transversalmente, em

todos os serviços da CSE.

Preocupações do PCG

- Uma vez que a CSE está num processo

de reorganização interna, com a criação

da nova figura do Departamento na sua

estrutura organizacional, é importante que

quem está a assumir os novos cargos de

chefia inicie o esboço dos seus regulamentos

e estruturas orgânicas;

- Estão em fase de estudo os deveres e os

direitos relativos a estes novos cargos;

- É importante que os chefes conheçam

a produção e a produtividade de cada

profissional;

- Além de utilizar as sanções e punições

adequadas aos maus comportamentos, os

responsáveis devem premiar e reconhecer

os bons profissionais;

- Os chefes devem ser o exemplo nos seus

serviços;

- Foram apresentados muitos repousos

e baixas médicas que estão em análise

pelo Gabinete Jurídico, Centro Médico dos

Trabalhadores e Conselho de Gerência;

- Finalmente foi referido que a dívida

dos trabalhadores para com a CSE tem

actualmente valores incomportáveis

para uma empresa que pretende

sustentabilidade.

Page 7: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

7

ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014

No passado dia 8 de Setembro os fisioterapeutas de todo

o mundo celebraram o seu dia e os nossos (da Clínica Sagrada

Esperança) não foram excepção.

Este dia foi instituído pela Confederação Mundial de Fisioterapia

(WCPT), organização representativa de mais de 350.000 fisioterapeutas

espalhados por todo o Mundo e é celebrado desde 1996.

A Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT) existe desde 1951

e é a instituição responsável por encorajar altos níveis de pesquisa,

educação e prática por parte dos fisioterapeutas, para além de colaborar

institucionalmente com outras organizações em representação da

Fisioterapia.

Em Luanda Sul, a equipa de fisioterapeutas saiu dos seus gabinetes

e ginásio, e realizou uma sessão de ginástica laboral, correcção postural

e aconselhamento aos funcionários.Por sua vez, para comemorar

a referida data, os terapeutas do Gabinete de Fisioterapia Fikcit-

CSE, elaboraram um quadro informativo sobre as distintas áreas de

actuação e este foi afixado numa zona visível para todos os pacientes.

Para homenagear o dia, cada terapeuta usou, durante duas semanas,

um laço azul-escuro no uniforme e todos os pacientes receberam um

calendário com o seguinte slogan:

“ Tenha saúde pelas nossas mãos”.

DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIA 8 DE SETEMBRO

A encerrar as comemorações da data realizou-se um momento

de confraternização entre os terapeutas, chefes de serviço, serviços

gerais e administrativos, tendo a Coordenadora do Departamento

de Fisioterapia e Terapias de Reabilitação presenteado todos com

a sua presença.

Aproveitamos o momento para relembrar que:

A Fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada

ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções

cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. A sua gestão necessita

do entendimento estrutural e das funções do corpo humano.

Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, cinético-

funcionais (da biomecânica e funcionalidade humana) decorrentes

de alterações de órgãos e sistemas.Além disso, a Fisioterapia estuda

os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o corpo

humano, tais como: o movimento físico, as irradiações, as correntes

electromagnéticas, os ultra-sons, as ondas de choque, entre outros.

A Fisioterapia está a ser, cada vez mais, amplamente difundida,

em vários campos de actuação, não só como medida de tratamento

mas também na prevenção e promoção da saúde.

Para avaliarmos a complexidade da profissão é importante saber

que a Fisioterapia exige o entendimento global do ser humano,

por meio da anatomia, citologia, fisiologia, embriologia, histologia,

biofísica, biomecânica, bioquímica, cinesiologia, farmacologia,

neurociências, genética, imunologia, além da antropologia, ética,

filosofia, sociologia, deontologia, e outras ciências de formação

geral.

Por isso todos nós, os fisioterapeutas da CSE, nos envolvemos no

aprofundamento da nossa profissão.

A SUA SAÚDE PELAS NOSSAS MÃOS!

Page 8: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

PREVENÇÃO

• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE

• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos

• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)

• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola

• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia

• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)

PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA

FONTES: Unicef, CDC

Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima

O QUE É E COMO SE TRANSMITE

SINTOMAS

COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE

O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer

TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:

-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)

- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)

Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.

SE ME SENTIR MAL

Peça Ajuda

Contacte a unidade de saúde mais

próxima

Evite contacto com

outras pessoas -

Mantenha a distancia

Tenha especial

cuidado com o seu

vómito e fezes

Call Center CSE 935 816 467

PREVENÇÃO

• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE

• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos

• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)

• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola

• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia

• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)

PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA

FONTES: Unicef, CDC

Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima

O QUE É E COMO SE TRANSMITE

SINTOMAS

COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE

O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer

TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:

-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)

- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)

Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.

SE ME SENTIR MAL

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- O ébola não tem ainda tratamento certificado.

PREVENÇÃO

• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE

• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos

• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)

• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola

• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia

• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)

PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA

FONTES: Unicef, CDC

Em caso de suspeita contacte a unidade de saúde mais próxima

O QUE É E COMO SE TRANSMITE

SINTOMAS

COMO PREVENIR E O QUE FAZER SE ME SENTIR DOENTE

O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer

TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:

-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)

- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)

Os sintomas têm início entre 2 a 21 dias após a infecção e os primeiros sintomas da doença do vírus do ébola podem ser semelhantes aos da gripe, malária ou dengue.

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• LAVAR AS MÃOS REGULARMENTE

• Evitar o contacto com sangue, secreções ou fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)de pessoas doentes com ébola, incluindo as dos mortos

• Usar equipamento de protecção individual (EPI) no contacto com pessoas doentes (máscara, luvas, bata, óculos)

• Enterrar rapidamente os mortos por ébola, evitando os rituais dos óbitos • NÃO TOCAR no cadáver da pessoa vítima de ébola

• Desinfectar a cama, roupas e pertences do doente com lixívia

• Evitar consumir e manipular animais de caça(principalmente morcego, macaco e chimpanzé)

PROTEJA-SEdo vírus do ÉBOLA

FONTES: Unicef, CDC

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O QUE É?- A doença do vírus do ébola (DVE) ou ébola é a doença infecciosa aguda provocada pelo vírus do ébola - Afecta humanos e alguns animais selvagens (macacos e chimpanzés)- É altamente contagiosa - O ébola não tem cura- 90% das pessoas com ébola correm risco de morrer

TRANSMISSÃO-Transmite-se de pessoa doente para outras pessoas através de:

-contacto directo com o sangue e fluidos corporais (suor, saliva, vómito, urina, fezes, sémen, etc.)

- Os cadáveres dos doentes com ébola também transmitem o ébola: NÃO TOCAR- Pelo consumo de carne de caça infectada(principalmente macaco e morcego)

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Page 9: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

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ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014

VAI VIAJAR E ESTÁ PREOCUPADO COM O VÍRUS DO ÉBOLA?Veja as regras básicas que tem de seguir:

NOS AEROPORTOS E NO LOCAL DE DESTINO:• EVITEocontactofísicodirectocomquemapresenteossintomasdeébola.• NÃOTOQUEnocadáverdealguémquemorreucomébola.• ESFREGUEasmãoscomálcoolduranteodia.SeasmãosestiveremsujasLAVE-AScomáguaesabão.• Procureconselhomédicologoquesintasintomasdoébola.

DURANTE A VIAGEM:

• Alerteatripulaçãoparaqualquercompanheirodeviagemquetenhasintomasdeébola.• Sevocêtiverfebreecomeçaraapresentarsintomas,INFORMEimediatamenteatripulação.• RECORDEOS SINTOMAS: febre, fraqueza, doresmusculares, dor de cabeça, dor degarganta, seguidosde

vómitos, diarreia e hemorragias.

CASOS DE ÉBOLA QUE NOS DEVEM FAZER PENSARQuandoaameaçadaepidemiaaindapairasobreomundo–sim,sobre

o mundo e não apenas sobre a África Ocidental – convém conhecer certos

episódios que têm vindo a ter lugar para podermos reflectir e agir de forma

adequada, com firmeza mas também com generosidade, quando e se for

necessário.

Por exemplo, sentimos que é nossa obrigação divulgar a acção da

Dra. Stella Ameyo Adadevoh e a sua equipa, que trabalhavam no First

Consultant Hospital, na Nigéria.

Como se sabe, a Nigéria foi considerada oficialmente livre do ébola em

meados de Outubro e as autoridades de saúde pensam que tal se deve, em

grande parte, à acção firme da Dra. Stella quando atendeu Patrick Sawyer,

vindo da Libéria. Nesse dia 20 de Julho, a Dra. Stella observou este doente

que a procurou por se sentir indisposto, e logo desconfiou que não era uma

simples febre e que ele já estava doente quando saíra do seu país. Por outro

lado, as respostas que deu à médica não a satisfizeram. Especialmente

quando quis saber das possibilidades de ele ter tido ou não contacto

directo com doentes. Por isso, quando ele se quis ir embora do hospital a

médica não o permitiu e decidiu colocá-lo em isolamento, espaço que ela

própria preparou, visto que a Nigéria não tinha ainda tomado nenhuma

iniciativa sobre o assunto. Mas o Sr. Sawyer era funcionário do governo

liberiano e tanto ele como o seu embaixador em Lagos (capital da Nigéria)

exigiam a alta do hospital. Tal pedido ou exigência não foi satisfeito, porque

a Dra. Stella tinha a certeza de que estava nas suas mãos impedir que a

epidemia alastrasse no seu país, visto que teve a noção de que aquele seria

o paciente zero.

Agiu, pois, com firmeza e determinação, pedindo desde o início

materiais apropriados para lidar com a doença. No entanto, o Sr. Sawyer,

que viria a morrer 5 dias depois, revoltou-se, arrancando cateteres e tubos

e espalhando sangue por todo o local do isolamento. Apesar de todos os

cuidados, a Dra. Stella Adadevoh e mais 11 elementos da sua equipa

foram infectados e ela foi uma das 8 vítimas mortais de entre os 20

casos registados na Nigéria, todos infectados por este mesmo paciente.

Morreu a 19 de Agosto, com apenas 57 anos.

Esta médica soube ser firme, profissionalmente e como pessoa, foi

corajosa a enfrentar o perigo e sensata a lidar com a situação, quando

requisitou, para si e para a sua equipa, os materiais e equipamentos

adequados. É, por isso, de toda a justiça que seja considerada agora uma

heroína no seu país, dado que a sua actuação ajudou a impedir que o

ébola se propagasse.

A Dra. Stella Adadevoh trabalhava naquele hospital há 21 anos e

era conhecida pela sua competência, empenho e pelas relações que

estabelecia com os doentes mais necessitados. Era filha de um famoso

médico nigeriano e neta de um político que é considerado um dos pais

da nação nigeriana. Deixou um filho de 26 anos.

Dra. Stella Ameyo Adadevoh

Page 10: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

10

Neste e nos próximos números do

Boletim Informativo vamos tratar da

pontuação, sua importância, uso e

abuso.

Vamos vamos começar o assunto

relevando a importância da pontuação.

No livro da 4ª classe de todos os que

têm mais de 60 anos de idade havia um

texto que começava assim:

“Um caçador tinha um cão e a mãe do

caçador era também o pai do cão”.

Isto nos idos de 1950/51. E seguia-

se mais texto, para nos dar conta da

importância da pontuação. Mais abaixo

vinha o texto, devidamente pontuado:

“Um caçador tinha um cão e a mãe;

do caçador, era também o pai do cão”.

Resumindo, o maroto do caçador tinha

três cães: o cão com que caçava e ainda o

cão e a cadela que eram os pais do cão…

Famoso é também aquele texto do

testamento do ricaço que não teve tempo

de fazer a pontuação antes de morrer. Muito

doente, pediu papel e caneta e escreveu:

“Deixo os meus bens à minha irmã não ao

meu sobrinho jamais será paga a conta

do alfaiate nada aos pobres”

E o rico homem morreu antes de fazer a

pontuação. Para quem deixava ele a fortuna?

Eram quatro concorrentes e cada um fez a

sua pontuação.

O sobrinho apresentou esta: “Deixo os meus

bens à minha irmã? Não, ao meu sobrinho.

Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos

pobres.”

A irmã chegou em seguida e pontuou

assim o escrito: “Deixo os meus bens à minha

irmã, não ao meu sobrinho. Jamais será paga a

conta do alfaiate. Nada aos pobres.”

O alfaiate pediu cópia do original e puxou

a brasa para a sua sardinha: “Deixo os meus

bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho?

Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos

pobres.”

Aí, chegaram os pobrezinhos da cidade.

Um deles, mais sabido, fez esta interpretação:

“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao

meu sobrinho? Jamais!

Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos

pobres!”

Vejam, por outro lado, a diferença de

interpretação no diálogo entre as Santas

Mulheres, na manhã da Ressurreição,

conforme a pontuação:

- Jesus ressuscitou? Não, está aqui.

- Jesus ressuscitou. Não está aqui.

- Jesus? Ressuscitou. Não está aqui.

A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO

NÃO HÁ BELA SEM SENÃO... OLHA, SE NÃO VIERES, AVISA...Ora aqui está outro par de palavras que nos complica a

vida… É que cada um tem a sua função, não podemos usá-los

como se significassem a mesma coisa.

“Senão”, só uma palavra, pode pertencer a 3 duas categorias

gramaticais: poder ser um substantivo, uma conjunção

(alternativa ou adversativa) e um advérbio de exclusão.

Como substantivo, tem o significado de “defeito, falha,

mancha, mácula, imperfeição”;

Como conjunção alternativa, significa “caso contrário, de

outro modo”;

Como conjunção adversativa, pode ser substituída por

“mas, mas sim, em linguagem mais formal”;

Como advérbio de exclusão, significa “apenas, só, a não ser,

excepto, com excepção de”.

Vejamos exemplos do uso de “senão”:

1. O único senão do prato era um pouco de picante a mais.

(defeito, substantivo)

2. Sai daí senão ainda te molhas.

(caso contrário, de outro modo, conjunção alternativa)

3. Ele não teve intenção de ofender, senão a de ajudar.

(mas, mas sim, conjunção adversativa)

4. Coitados deles que não ficaram senão com a roupa do corpo.

(excepto, a não ser, apenas, somente, só, advérbio de exclusão)

“Se não”, são duas palavras: a conjunção condicional “se” mais o

advérbio de negação “não”. Pode ser substituída por “caso não, no caso

de não, se por acaso não”.

Vejamos exemplos:

1. Se não fosse aquele aguaceiro eu teria chegado muito a tempo.

(no caso de não, caso não, se por acaso não)

2. Se não existisses, terias de ser inventado… (no caso de não,

caso não, se por acaso não)

3. Se não vieres, não te esqueças de avisar. (no caso de não, caso

não, se por acaso não)

UM TRUQUE RÁPIDO, em caso de dúvida: À palavra “SENÃO”

podemosjuntar“NÃO”: Estuda isso senão não passas no exame.

Ecom“SENÃO”?Ora,aínãopodemosacrescentaroutro“NÃO”…

Estuda isso se não não passas no exame. (ERRADO)

Page 11: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

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ANO VI, EDIÇÃO 34 - SET. / OUT. 2014

“CALL FOR PAPERS” Convite para o envio de artigos a publicar no próximo número da

Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança

Os Editores da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança têm o prazer de anunciar que se encontra aberto o “call for papers” para a próxima edição da Revista.

Os interessados deverão enviar os seus manuscritos para o Secretariado da revista, através do correio electrónico

[email protected], até ao próximo dia 30 de Novembro de 2014.

As normas para a publicação na Revista estão publicadas no Boletim Informativo da CSE, edição número 31, Maio de 2014. Estas normas estão também disponíveis online,

na página do Facebook Revista Científica da Clínica Sagrada Esperançaou podem ser solicitadas pelo e-mail da publicação.

Objectivo e política editorial da RevCSE

A RevCSE é uma revista multidisciplinar, de periodicidade semestral, que aceita preferencialmente trabalhos originais sobre todas as áreas clínicas (medicina interna,

ginecologia, obstetrícia, saúde mental, cirurgia, pediatria, saúde pública) e de enfermagem. Além dos trabalhos originais, podem ser apresentadas comunicações feitas em congressos,

relatórios preliminares de pesquisa, relatórios de eventos, artigos de revisão, correspondência e outros trabalhos de pesquisadores nacionais e internacionais.

Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.

Prémio para o melhor trabalho de investigação científicada Clínica Sagrada Esperança de 2014

A Direcção de Formação, Pós-Graduação e Investigação Científica da Clínica Sagrada Esperança tem o prazer de anunciar que se encontra aberto o “call for abstracts” para o prémio do “Melhor

Trabalho de Investigação Científica da Clínica Sagrada Esperança de 2014”.

Todos os interessados deverão enviar os seus trabalhos de investigação para o correio electrónico [email protected], até ao próximo dia 10 de Dezembro de 2014 as 23:59.

Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.

O editor, Rui Pinto

Page 12: CSE | Boletim Informativo N.º 34 | Setembro-Outubro 2014

EDITORIAL

E-mail da CSE:

[email protected]

E-mail do Boletim:

[email protected]

Website da CSE:

www.cse-ao.com

FICHA TÉCNICABárbara Mesquita

Esmael Tomás

Hipólito Calulu

Marta Leal

Narciso Mbangui

REDACÇÃO E REVISÃO

Maria do Carmo Cruz

DESIGN E PAGINAÇÃO

Eduardo Brock

imagem cooporativa

A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de

personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com

fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,

Avenida Mortala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da

Foundation for Excellence and Business Practice, situada em Genebre Suíça.

MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,

com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo

a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a

satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no

ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos

e bioquímicos, de quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em

colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em Saúde, bem como

na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica, quer na área de Saúde Pública quer na

Área Hospitalar.

VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual

e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de

Saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto

instituição de Saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos

funcionários, a responsabilidade social.

IMCS-730/B/2014