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Prova
66 questões
23 % - Galvânicas (cromo e cianeto)
14% - Mercúrio
12% chumbo
Mn, Zn, As, F, Be
Poeiras
Assuntos diversos
49 %
Metais
Existência desde 2000 a.C.
Não sofrem ação do homem
Presença
Controle (agrotóxicos, alimentos)
Classificação
Elementos essenciais
(Na, K, Ca, Fe, Zn, Cu, Mg)
Essenciais estruturas
Estabilizantes
Mecanismos de controle
Ativadores enzimáticos
Sistema óxido redução
Classificação cont.
Micro-contaminantes ambientais:
(As, Pb, Cd, Hg, Al, Ti, Sn, Tu)
Elementos essenciais e
simultaneamente micro-
contaminantes
(Cr, Zn, Fe, Co, Mn e Ni)
Tratamento das intoxicações
Antídotos (Agentes quelantes)
Dimercaprol (BAL) - As
Edetato Dissódico de Cálcio - Pb
Penicilamina – Cu, Pb e Hg
Tratamento das intoxicações
Terapia de suporte
Condição respiratória e
circulatória
Balanço hídrico e eletrolítico
SNC
Controle da exposição
Monitoramento ambiental
Limite de tolerância e nível de ação
Monitoramento biológico
Indicadores biológicos (IBMP)
Exposição
Efeito
Correção pela creatinina
Galvanoplastia
Mecânico
Químico
Pré-tratamento
Esmerilhamento
Tamboreamento
Riscamento
Polimento
Desengraxamento
Decapagem
Cobre alcalino
Cobre ácido
Níquel
Cromo
Eletrodeposição
Figura 01 - Fluxograma do Processo Galvânico
( Cromação )
Agentes químicos e etapas da
galvanoplastia Processo
Substância
Natureza Físico- Química do Contaminante
Gasolina Vapor Tri E Tetracloroetileno
Vapor
Desengraxamento
Hidróxido De Sódio Névoa e Solução aquosa
Ácido Clorídrico Gás, Névoa e Líquido Ácido Sulfúrico Gás, Névoa e Líquido
Ácido Nítrico Gás, Névoa e Líquido
Decapagem
Ácido Fluorídrico Gás, Névoa eLíquido Sais De Cobre Névoas
Cobreação Sais de cianeto sais alcalinos usados também em banhos desengraxantes
Gás, Névoa, Solução e Sólido
Niquelação Sais De Níquel Névoas e solução aquosa
Cromação Ácido crômico Névoas
Cromo
Cr (III), (VI), (óxidos)
USOS
• Galvanoplastias
• Metalúrgicas
• Curtumes
• Materiais refratários e magnéticos
• Preservantes de madeira
Toxicocinética - Cr
Cr (VI)
Absorção: Via inalatória
Distribuição: Pulmão, baço, fígado, rim e coração
Eliminação:Via urinária
t ½:10 horas
Modelo tricompartimental
0,5; 5,9 e 83,4 dias
Toxicodinâmica - Cr
Cr (VI)
Ação local - Irritante
Ação sistêmica
Produção de radicais livres (Cr III, IV e V)
Carcinogenicidade – Agente A1 (ACGIH, 2003)
Interação com DNA – danos estruturais, funcionais e
efeitos celulares
Achados clínicos - CrExposição aguda
Irritação do trato respiratório, pele
Úlceras
Exposição crônica
Prurido nasal, rinorréia, epistaxe e ulceração eperfuração de septo nasal,
Irritação de conjuntiva com lacrimejamento eirritação de garganta;
Na pele observa-se prurido cutâneo nasregiões de contato, erupções eritematosas ouvesiculares e ulcerações de aspecto circularcom dupla borda, a externa rósea e a internaescura (necrose), o que lhe dá um aspectocaracterístico de "olho de pombo"
Monitorização ambiental e
biológica - Cr
Cr (VI)
Ambiental
TLV-TWA: 0,01mg/m3 (ACGIH, 2010) Compostos
insolúveis
LT: 0,04mg/m3 (NR 15, 1978)
Biológica
VR: até 5g/g de creatinina
IBMP: Cr-U – 30g/g de creatinina
ACGIH
Final da jornada e da semana: 25ug/L
Aumento durante a jornada: 10ug/L
Níquel
USOS
Fundição (ligas)
Aço inoxidável
Baterias recarregáveis
Materiais de robótica
Catalisador
Cordas de instrumentos musicais
Toxicocinética - Ni
Absorção: Vias inalatória e dérmica
Distribuição: Proteínas e Pulmões
Eliminação: Via urinária e Demais vias
t ½: 4,6 a 23h
Retenção pulmonar (dias)
Toxicodinâmica - Ni
Acúmulo de macrófagos
Liberação da prolactina (pituitária) – efeitos
reprodutivos
Ação genotóxica in vitro, porém não in vivo
Carcinogenicidade (ACGIH, 2008)
Compostos Inorgânicos Insolúveis – A1
Compostos Inorgânicos Solúveis – A4
Níquel elementar – A5
Achados clínicos - Ni
Exposição aguda
Dermatites, “rash cutâneo”
Exposição crônica
Hipersensibilidade Dérmica
Distúrbios pulmonares e Câncer pulmonar ou desinus nasal
Monitorização ambiental e
biológica - Ni
Ni – Compostos insolúveis
Ambiental
TLV-TWA: 0,2mg/m3 (ACGIH, 2010)
NR 15: Não propõem LT
Biológica
IBMP: Ni-U – 60g/g de creatinina (NR 7, 1978)
retirado em 1994
ACGI: Não propõem limite
Cianetos e derivados
Ácido cianídrico (HCN)
Cianogênio (CN)2
Sais do HCN: NaCN, KCN, Ca(CN)2
Cloreto e Brometo de cianogênio (CNCl e (CNBr)
Nitrilas: acetonitrila e acrilonitrila
Cianetos e derivados
Efeitos tóxicos
(inibição da respiração celular e consequente
formação de ATP)
Excitação, Depressão, Convulsão,
Paralisia e Recuperação
Cianetos e derivados
Exposição crônica
Cianidrismo (cefalgias, caimbras, anorexia,
lesões cutâneas, eczemas e palpitações)
Ácido cianídrico
NR15 – LT 8ppm / ACGIH – TLV-TWA 5ppm
Cianogênio (Senteça de morte)
NR15 – LT 8ppm / ACGIH – TLV-TWA 10ppm
TRATAMENTO
CN-troca seu OH- por
CN- livre no plasma
HIDROXOCOBALAMINA
CIANOCOBALAMINA
URINA
formando
= vit. B12
(atóxico)
HEMOGLOBINA
METEMOGLOBINA
favorece a
formação
NITRITO
DE AMILA
E DE SÓDIO
(HbFe2+)
CITOCROMO OXIDASE
reage
competem
pelo CN-
(Cit-Fe3+)(HbFe3+)
COMPLEXO CITOCROMO
OXIDASE-CN CIANOMETEMOGLOBINA
TIOSSULFATO DE
SÓDIOformando formando
SULFOCIANETO OU
TIOCIANATO
Transfere S para o CN-,
dissociando o complexo, através
da RODANASE (transforma
cianeto em tiocianato)
(respiração é inibida)
(HbFeCN)formando
(volta a respirar)
(é relativ. atóxica)
(íon cianeto)
Renata Antunes dos Santos
Farmácia - UFSC
TRATAMENTO
1) Nitrito de amila
– inalação 20 a 30 seg/ min (nova ampola a cada 3 minutos)
2) Nitrito de sódio
– 300mg em adultos (10mL de solução 3%) IV de 3
a 5 minutos
3) Hipossulfito de sódio
– 12,5mg em adultos (50mL de solução 25%) IV
4) Hidroxicobalamina: Administrar 5g (crianças: 70mg/kg) por infusão IV 15 minutos;
Em casos graves, uma segunda dose de 5g poderá ser infundida durante 15 minutos a 2 horas, quando necessário
Avaliação em Galvânicas
Histórico
• 1992 - (FUNDACENTRO, CEREST, DRT,
Subdelegacias e Sindicatos)
• 22 indústrias avaliadas (ambiental, biológico e
clínico)
• 2002 - Comissão Tripartite Paritária
• Nov/2002 - Convenção Coletiva de Melhoria
das Condições de Trabalho em Prensas e
Equipamentos Similares, Injetoras de Plástico e
Tratamento Galvânico de Superfícies nas Indústrias
Metalúrgicas no Estado de São Paulo
O Programa de Prevenção de Riscos
no Tratamento Galvânico de
Superfícies
Sistemas de exaustão,
Recursos que diminuam a superfície decontato com o ar,
Sinalização e identificação dos tanques,
Guarda corpo
Piso deve ser de material antiácido,inclinado, com estrados de madeira ou pisocom material anti-derrapante
Chuveiro de emergência e lava-olhos
Mercúrio (Hg)
Exposição não ocupacional
Amálgmas
Exposição ocupacional
Indústria lâmpadas frias
Cirugiões dentistas
Garimpos
Laboratórios
Diferentes formas químicas = Diferente comportamento
Hg
Toxicocinética
Absorção (inalatória)
Distribuição/Armazenamento
(Hg inorgânico)
Excreção renal (relação linear)
T1/2 > 1 ano
Hg
Toxicodinâmica
Afinidade grupo sulfidrila sistemas enzimáticos
Afinidade grupo Tiós (Monoamino-oxidase)
Acúmulo serotonina
Hg
Efeitos
Exposição aguda
Hg Inorgânico
TGI e rins
Hg orgânico
Neurológicos (irritabilidade e incoordenação)
Vapores de mercúrio
(Sistema respiratório + SNC)
Hg
Monitorização Ambiental
TLV-TWA (ACGIH, 2010): 0,025mg/m3
LT (NR 15, 1978) 0,04mg/m3
Monitorização Biológica
Hg na urina
VR até 5ug/g creatinina
IBMP 35ug/g creatinina
ACGIH, 2010
–Urina igual / Sg 15ug/L
Pb
Exposição ocupacional
Indústria Petrolífera
Tintas
Corantes
Cerâmica
Bélica
Gráfico
Metalurgia / Fundições
Pb
Toxicocinética
Absorção (oral, dérmica e inalatória)
Distribuição/Armazenamento
(Tecidos moles e ossos)
Excreção
Fezes
Rins
Pb – Toxicodinâmica 1
SuccunilCoA + Glicina vit. B6 Ácido -amino -cetoadípico + S-CoA
(instável)
Chumbo
Ácido -amino -cetoadípico ALA-sintetase Ácido -amino levulínico (ALA)
-COOH
Condensação
ALA + ALA Porfobilinogênio
ALA-desidratase
Chumbo
4 Porfobilinogênio Uroporfibilinogênio
Uroporfirinogênio III Coproporfirinogênio I e III
Protoporfirinogênio IX
Chumbo
Protoporfirina IX + Fe2+ Heme Sintetase Hemoglobina
Pb
Toxicodinâmica 2
Biossintese do Heme
SNC
Sistema Renal
Sistema Hepático
Carcinogênico
Teratogênico
Pb
Efeitos
Exposição aguda
TGI
Exposição crônica (Saturnismo)
Neurológicos (neuropatia)
Cardiovasculares (hipertensão)
Hematopoiéticos (eritrócitos)
Insuficiência renal (fibrose intersticial)
Pb
Monitorização Ambiental
TLV-TWA (ACGIH, 2010): 0,05 ug/m3
LT (NR 15, 1978): 0,1mg/m3
Monitorização Biológica
Indicadores de exposição
Pb no sangue
VR até 40ug/dL
IBMP 60ug/dL
BEI (ACGIH, 2010): 30ug/dL
Pb
Monitorização Biológica
Indicadores de efeito
ALA urinário
• VR: 4,5mg/g creatinina
• IBMP: 10mg/g creatinina
Protoporfirina zinco sanguínea
• VR: 40ug/dL
• IBMP: 100ug/dL
Manganês (Mn)
Elemento essencial
Ampla distribuição na natureza
Exposição ocupacional
Fabricação de pilhas secas
Eletrodos para soldas
Indústria elétrica
Indústria de fertilizantes
Indústria de Fungicidas
Mn
Toxicocinética
Absorção (inalatória e oral)
Distribuição/Armazenamento
T1/2 plasmática (5 minutos)
Remoção total (37 dias)
Excreção renal (relacionada a via de
administração - EPP)
Mn
Toxicodinâmica
Inconclusa
Mal de parkinson
Compromete sistema extrapiramidal
Alteração metabolismo de catecolaminas
(Dopamina)
Depleção de serotonina
Oxidação celular microssômica
Mn
Efeitos
Exposição aguda
Sistema respiratório (Alvéolos)
Exposição crônica
Fase Pré mangânica
Alterações comportamentais (Humor)
MnFase crônica
Comprometimento equilíbrio
Aumento do tremor
Problemas de fala e escrita
Problemas pulmonares
Pneumonite química
Mn
Monitorização Ambiental (ACGIH, 2010)
Elementar 0,2 mg/m3
Mn Ciclopentadienil tricarbonila 0,1mg/m3
Monitorização Biológica
NE
Arsênio (As)
Semi-metal
Minérios de ouro, prata, cobalto, níquel,
chumbo, cobre e antimônio.
Arsenopirita (FeAsS).
CCA
Arsênio (As)
Produção
E.U.A 1901 - 270 toneladas métricas
1998 - 27.000 toneladas importadas
95% comercializado - trióxido de arsênio -(2000) - 33.900 toneladas métricas
China - 40% da produção mundial (16.000toneladas métricas)
Arsênio metálico - fabricação de produtoseletrônicos
Arsênio (As)
Principais Usos
E.U.A - preservação da madeira (90%) CCAe na agricultura (10%) organoarseniais
Brasil (2000) - 1.357 toneladas
Metano-arseniato ácido monossódico (MSMA) -Daconate®
CCA
Compostos arilarseniais (ácido p-aminofenilarsônico) - rações para aves esuínos
Arsênio (As)
Trióxido de arsênio e ácido arsênico -descolorante, clareador e dispersante debolhas de ar - garrafas de vidro e outrasvidrarias
Arsênio metálico - ligas não ferrosas,(chumbo e latão) à corrosão
Arseneto de gálio - semi-condutores (diodosde emissão de luz, lasers, circuitosintegrados e células solares)
Medicamento
As Efeitos
Exposição aguda
TGI
Cardiovascular
Encefalopatia
Hepatite tóxica
Nefrotoxicidade
Anemia hemolítica (AsH3)
Neurotoxicidade tardia – Neuropatia periférica
As Efeitos
Exposição crônica
TGI (via oral)
Sintomas gerais
Neuropatia periférica (sensitivo)
Hepatotoxicidade
Dermatológicos
Cardiovasculares
Anemia, leucopenia e trombocitopenia
Efeito endócrino
As
Efeitos
Carcinogenicidade
Pulmões e Pele
Fundições – câncer respiratório e de
pele
Aplicação de praguicidas – câncer de
pulmão e hepático
Exposição ambiental-câncer de pele
As
Monitorização Ambiental
ACGIH, 2010
TLV-TWA (Arsênio e compostos)
0,01 mg/m3
NR15, 1978
LT (Arsina) 0,16 mg/m3
As
Monitorização Biológica
As na urina
VR < 10ug/g creatinina
IBMP: 50ug/g creatinina
ACGIH, 2010: 35ug/L
Fluor
Manufatura de alumínio metal,
Solda de níquel, cobre e ouro,
Fabricação de pesticida,
Atividades com vidro.
Fluorose ocupacional
Diminuição do número de osteoclastos,
Espessamento de osso cortical,
Diminuição de elementos medulares
Arranjo irregular de condrócitos
Calcificação de ligamentos
Cloreto de vinila
Substância volátil usada na polimerização do cloreto de polivinila
Agente 1 A IARC – reconhecidamentecarcinogênico (Fígado)
BerílioInflamação pulmonar (fumos ou pequenas partículas)
Tosse, dificuldade respiratória, perda de peso e alterações RX, tipo inflitrado miliar difuso