Upload
josiel-da-silva
View
1.697
Download
6
Embed Size (px)
Citation preview
Pôr : Jeferson Luís da SilvaMail:Curso: Ciência da computação
http://www.tecnociencia.cjb.net
DISCO RÍGIDOE
SEUS COMPONENTES
A dinâmica de funcionamento do disco rígido é bastantecomplexa, embora ele efetue apenas dois comandos, leiturae gravação. Quando o usuário digita um comando degravação, este envia o arquivo a ser gravado na forma deimpulsos eletrônicos por um circuito lógico que movimentaa agulha sobre uma ou varias laminas revestidas por umapelícula magnetizável e então o arquivo é magneticamentegravado.O disco rígido é composto basicamente por quatro partesbem distintas, são elas :
to lógico.
Controladora ou circuiAgulha.
Motor.
Lâmina.
Disco ouCIRCUITO LÓGICO
Esta é a parte eletrônica onde é conectado o cabo da fonte eo cabo de comunicação do disco com o computador. Todo omovimento do disco rígido é controlado por este circuitológico.
Constituição: A maioria dos componentes usados noscircuitos lógicos são ultra-miniaturizados o que reduzbastante o tamanho da controladora. A partir disto,surgiram discos rígidos menores. Basta lembrar dosprimeiros discos e comparar seu tamanho com os de hojepara entender o significado do uso de micro componentes.
Na linha de montagem do circuito lógico os microcomponentes são fixados nos seus respectivos lugares poruma cola especial e depois a placa é banhada em solda, estasó irá aderir nos terminais e na região da placa exposta,permitindo assim uma soldagem uniforme, segura e de boaqualidade. Porém, quanto menor o componente a sertrocado, mais habilidade será exigida por parte do técnico.
Uma das partes que demandam atenção por parte do usuáriosão os jumpers de configuração do disco, com a função deconfigurar o disco para trabalhar como ‘Master’ ou ‘slave’estes jumpers encontram-se no circuito lógico.
Resistor
Capacitor
Transistores
Trilha condutorade corrente elétrica
Capacitoresda fonte
AGULHA
É a conexão entre a película magnetizável e a controladora.A agulha é a responsável pela leitura e gravação dos dadosna película.
Constituição: A agulha é formada basicamente pormicrobobinas que ficam em suas pontas, estas sãodenominadas cabeças de leitura e gravação. Um disco detrês pratos possui uma agulha de cinco ha seis cabeças oubobinas responsáveis pela leitura dos dados. Estas bobinassão conectadas por intermédio de fios muito finos aocircuito integrado que fica preso na parte lateral do suporteda agulha ou ao lado do mesmo e este é conectado nacontroladora (Fig.13 e 14).Outra bobina um pouco maior é encontrada na parte traseirado suporte da agulha. Esta tem a função de gerar campomagnético para mover a agulha de uma extremidade a outrado disco. Esta bobina fica inserida em um suporte com doisimãs, afastados um do outro, apenas o suficiente parapermitir o movimento da bobina entre eles. O sistema érelativamente simples, com os imãs sobrepostos possuímosum campo magnético e quando a bobina do suporte daagulha (parte traseira) é acionada geramos atração ourepulsão magnética provocando o auxilio no movimento da
agulha ( fig.20 e 21 ). Outro detalhe importante sobre aagulha é o sistema de travamento existente para evitardanos na mídia quando o disco esta sendo transportado. Estesistema tenta proteger também, contra impactos acidentais(fig.15). É um sistema bastante simples trata-se de ummecanismo plástico resistente que mantém a agulha travadae só a libera para movimentar-se quando o disco é ligado.
Circuito integrado da agulha
Fio conectado a cabeça daagulha (bobina)
Fio conectadoao circuitointegrado
fig. 07
Cabeça daagulha
Sistema de travamento da agulha
Sistema parao movimento
da agulhaImãs geradores docampo magnético
Cabeça daagulha ampliada.Microbobina
da cabeça daagulha.
Fio condutorSão disparados impulsos
eletrônicos para acabeça da agulha, que
contem uma microbobina, gerando assim
impulsoseletromagnéticos
Sobre a superfície dodisco.
Agulha de cincocabeças.
Bobina responsávelpelo movimento da
agulha.
Agulha inserida na base demovimentação. Observe os
dois imãs envolvendo abobina.
Imã 1Imã 2
bobina
MOTORÉ o responsável pelo movimento do disco.
Constituição: O motor é constituído de aproximadamente trezepequenas bobinas que geram campo eletromagnético sobre um arofeito de imã, onde o choque de forças entre as polaridades produzem omovimento. É devido a sua arquitetura que o pequeno motor conseguearranque rápido e desempenho adequado.
Bobinas geradorasde campo
eletromagnético
Espaço para oacoplamento
da partemóvel.
Entrada de corrente para alimentação das bobinas.
Entrada de corrente elétrica pontos 1, 2, 3, 4
1
2 3
4
Imã fixado na parte móvel do motor,
DISCO
O disco é um circulo metálico revestido por uma películamagnetizável, também chamado de lâmina. É nessa películaque ficam gravados todos os dados produzidos nocomputador.
Constituição: O disco ou lâmina é composto inicialmentede material resistente ao magnetismo, um bom exemplo é oalumínio, este não sofre interferência da energia magnéticae possui um baixo custo. Após o alumínio ser moldado naforma de um disco, é revestido por uma películamegnetizável onde será posteriormente formatado edisponibilizado para uso.O disco rígido é confeccionado em laboratórios de altatecnologia. Para seu funcionamento ser satisfatório, deve sermontado em um ambiente esterilizado e submetido a vácuo.
As cabeças da agulha são montadas a uma distancia dapelícula magnetizável de aproximadamente 0.00015polegadas. Se compararmos a distancia entre a agulha e odisco com uma partícula de poeira notaremos que a partículade poeira é 20 vezes maior que a distancia entre a cabeça daagulha e a superfície do disco. Após a colocação da agulhae da lamina é inserido o “gatilho” , sistema de travamentoda agulha sobre a área de estacionamento. A área deestacionamento encontra-se próximo ao centro da lamina enesse local não existe nenhum dado.
A g u l h aE s t a c i o n a d a
A r e a d eE s t a c i o n a m e n t o
S u p e r f í c i e d eG r a v a ç ã o e
L e i t u r a
CONCEITOS
Conceito digital: A informação é digital quando esta forarmazenada com base em uma codificação que use apenasduas situações, podemos citar como exemplo : verdadeiroou falso , zero ou um, ponto ou traço. A idéia de expressarinformações através de duas situações distintas é de fatomuito antiga, um dos exemplos que pode ser citado é ocódigo morse. Este é representado por um ponto e um traçoque combinados simbolizam números e palavras, e era omeio de comunicação usado antes da invenção do telefone,esta técnica é conhecida pelo nome de telegrafia. Comopodemos ver, a idéia de usar um código com apenas duaspossibilidades distintas é bastante antiga. Na era digital nãousamos mais o código morse para representar informaçõesatravés de pontos e traços, mas usamos um códigodenominado de código binário que lembra muito os temposremotos da comunicação. O código binário é usado pararepresentar duas situações distintas o zero e o um, estescombinados entre si representam a codificação eletrônica deinformações. No caso específico do disco rígido o zero é arepresentação gráfica da ausência de campoeletromagnético, enquanto o um representa a presença docampo eletromagnético.
Gravação: Os dados são gravados na películamagnetizável, através do envio de impulsos elétricos acabeça da agulha. Esta, por sua vez, recebe os impulsoselétricos e os converte em impulsos eletromagnéticos quesão registrados na película magnetizável.
Leitura: Os impulsos magnéticos registrados na películamagnetizável, são captados pela agulha e convertidos emimpulsos elétricos que enviados aos processadores docomputador, são traduzidos na forma de arquivos.
Giro/Rotação : As unidades de disco rígido giramconstantemente enquanto o computador estiver ligado, maspara compensar, os discos possuem um sistema que oscoloca em modo de espera. Depois de algum tempo, se odisco não for acionado, ele automaticamente se desligaesperando o momento em que seus serviços sejamsolicitados. Enquanto o motor gira, os pratos do discopodem alcançar mais de 8.000 rpm, nesta velocidade umapartícula de poeira ao se chocar contra a agulha gera umimpacto semelhante a um veiculo batendo em uma paredede concreto a 120 km/h. Este é um dos principais motivosque levam o disco rígido a ser lacrado.Por ser gerada uma velocidade muito elevada, entre a agulhae o disco surge uma camada de ar, esta permite umdeslizamento preciso e ajuda a impedir que a agulha encostena película magnetizável, pois se isso acontecer a películaserá destruída quase que instantaneamente.
A superfície magnetizável que observamos na figura 27, foiretirada de um disco rígido cuja a cabeça da agulha estavaencostando na película. Podemos observar claramente agrande quantidade de ranhuras provocadas pelo contatoentre agulha e disco.
Latência : Esse termo é usado para descrever o intervaloentre a emissão de um comando e o posicionamento daagulha na área desejada. Sempre que um arquivo ésolicitado, a agulha vai até o endereço deste arquivo paraadministra-lo e o tempo decorrente deste trajeto é o quechamamos de latência. Quanto maior a velocidade do discomenor o tempo de latência. Outro fator importante está nadisposição dos dados dentro do disco, ao contrario do quemuitos acreditam, os dados não são gravadosseqüencialmente, mas sim aleatoriamente. Imaginemos umsoftware solicitando um determinado byte e este está ao ladodo ultimo byte coletado. Até o computador processar ainstrução, a agulha já terá passado pelo byte requisitado eterá de esperar uma volta completa para nova leitura. Porém,se o byte solicitado estiver a uma distância do ultimo bytesuficiente para o processamento da instrução na maquina, avolta será menor em conseqüência, o tempo de acessotambém reduzirá consideravelmente.Com o disco girando a uma velocidade de 7.200 rotaçõespor minuto (rpm) o tempo de latência será de 4,15milisegundos aproximadamente.
Tempo de Transferencia: Este é o tempo de transmissão(transferencia) dos dados em bits entre a memória e o discorígido.
Distância entre agulha e o disco : Um dos detalhesimportantes para o aumento da capacidade dearmazenamento nos discos rígidos está intimamenterelacionado com a distância entre a cabeça da agulha e apelícula. Se colocarmos dois imãs próximos um do outro,notaremos que eles possuem uma forte atração, mas namedida em que vamos afastando-os está força de atraçãocomeça a enfraquecer. Isso ocorre porque a força do campomagnético está relacionada ao tamanho da área magnetizadae a distância entre dois pontos de atração. Torna-se visívelque quanto maior a distância entre a agulha e o disco, maiortambém deverá ser a área magnetizável. Para efeito degravação ou leitura quanto maior esta área, menor será onúmero de campos magnetizáveis por disco, reduzindoassim a capacidade de armazenamento.Este é um dos principais motivos que motivarampesquisadores a encontrar meios de aproximar o máximopossível a agulha da superfície do disco, formando atecnologia de hoje.
Trilhas: O disco funciona através de dois movimentosdistintos, o da agulha e o movimento do disco ou lâmina. Aagulha movimenta-se do centro do disco para a borda,enquanto o disco gira no sentido anti horário. Com a lâminagirando e a agulha parada em algum ponto, estaremospercorrendo uma trilha . A palavra trilha está associada aosignificado ‘caminho’ ou ‘estrada’ e é exatamente isso quea agulha faz ao terminar uma volta de 180 graus na lâmina.Basta observarmos o desenho para entendermos seusignificado.
Disco
Cilindros: É o nome usado para definir uma pilha de trilhasno conjunto de lâminas. Sabemos que uma lâmina possuiduas faces e cada face possui um conjunto de trilhas. Seobservarmos uma lâmina horizontalmente, veremos que atrilha da lâmina superior está posicionada exatamente nomesmo lugar em relação a trilha inferior, formando umcilindro. Podemos citar como exemplo um disco rígidoque possui três lâminas, cada um de seus cilindros serãoconstituídos de seis trilhas.
O uso da palavra cilindro, expressa em parte a realidadegráfica do disco, pois ao desenhar um conjunto de trilhas einterliga-lo por intermédio de dois traços, obtemos a formageométrica de um cilindro.
Setores: É a divisão das trilhas em vários campos menores.Como o disco vai diminuindo seu espaço na medida em queaproxima-se do centro, logicamente os setores próximos aocentro são menores que os setores encontrados na parteexterna do disco. Porém, o volume de dados armazenadosem um setor maior é igual ao armazenado em um setormenor.
Um detalhe importante para a compreensão sobre ofuncionamento dos setores está relacionado a sua disposiçãode informações. Na verdade cada setor arquiva 512 bytes dedados, mas como o computador sabe onde estão guardadosos dados? E como ele consegue identificar esses endereços?Para podermos responder essas perguntas é necessáriocomentarmos um pouco sobre a disposição física dasinformações.Cada grupo de 512 bytes arquivados são etiquetados comsua localização dentro do próprio setor. Quando a agulha
passa por um setor, a primeira informação que ela encontraé referente ao espaço entre um setor e outro. O segundodado encontrado refere-se a identidade do setor, seu número, face e cilindro a que pertence.Depois, o disco passa por uma área onde estão registradosdados para conferência sobre o disco no circuitocontrolador. Somente se tudo estiver correto chegamos nasinformações gravadas, os 512 bytes. O disco avança maisum pouco e chega a um campo específico onde estãoregistradas informações sobre total de bytes gravados econfere com os 512 bytes se está tudo correto. Então, passapor mais um campo onde está registrado outro espaço entresetores e inicia todo o processo novamente em um novosetor. Lembrando que este procedimento é feito na forma decampos magnéticos ou impulsos eletromagnéticos.
Block/Bloco: São vários setores reunidos, organizados deacordo com o sistema operacional em uso para oarmazenamento de arquivos.
Quando executamosum scandisk ououtro softwaresemelhante paraverificação dasuperfície do disco eencontramosmarcado um ‘badblock’ ou blocodefeituoso, logoimaginamos quetoda a regiãomarcada estádefeituosa.Conforme o exemplo ao lado, notamos que quatro blocosapresentam setores com defeito, e um bloco possui 1728
setores, porem ,estes são marcados mesmo que em cadabloco apenas um setor esteja defeituoso. Aparentementepossuímos quatro blocos com defeito enquanto que dentrode cada bloco podemos ter 1729 setores funcionando, paraapenas 1 setor defeituoso. Para se obter uma real estatísticasobre a perda de espaço com o surgimento de ‘bad block’,deve-se calcular por setores defeituosos e não por blocos.Uma inovação nesta área é o surgimento do ‘sector sparing’, este é um método de substituição de um setor defeituosopelo uso de uma área reserva. Cada trilha possui umaquantidade de setores esperando por uma falha para seremcolocados em uso.
Intercalação de setores: Conforme observadoanteriormente, os dados são gravados não de formaseqüencial, mas sim intercalados entre os setores. Este fato éuma forma encontrada de melhorar a velocidade de acessodo disco.
Memória cache de disco : O circuito lógico de um discorígido possui uma memória que guarda as ultimas leiturasefetuadas pelo disco, este sistema também auxilia navelocidade de acesso do disco.
Translator/Conversão: O sistema translator é usado pelossoftwares para melhor desempenho na hora de ler ou gravararquivos no disco. Se observarmos na identificação dodisco, temos por exemplo a denominação de 16 cabeças,enquanto fisicamente existem dentro do disco apenas 2cabeças. Este sistema de conversão também auxilia notempo de acesso, bem como na disposição dos dados.
MBR: É a sigla usada para o nome Master Boot Record, naverdade o termo MBR é a definição da tabela que arquiva osdados referentes ao sistema de boot usado e qual partiçãoem que este se encontra, se por algum problema a películamagnetizável estiver com esta tabela danificada o BIOS nãopoderá ler o endereço do boot e o disco ficara semcondições de iniciar o sistema operacional. A localizaçãodesta tabela é fixa e anterior as partições.
Partições: Particionar um disco significa dividi-lo emvárias partes, este é um procedimento necessário para que odisco se torne funcional, sendo obrigatório a criação de nomínimo uma partição. Quando o disco é particionado,automaticamente gera-se uma tabela de partições, onde ficagravado o endereço e a característica da partição gerada, aspartições possuem características individuais para cada tipode sistema operacional. No sistema operacional Windows eMS-DOS são chamadas de fat16 ou fat32 o tipo departição, em quanto que no Windows NT a partição pode serdo tipo NTFS e no linux esta é denominada EXT2, existemvários outros tipos de partição usadas por outros sistemasoperacionais. Depois de gerar a partição torna-se necessárioformata-la, este procedimento é feito através de umcomando específico do sistema operacional que seráutilizado no disco, no caso do MS-DOS usamos o comandoFormat para dar forma a partição, possibilitando a instalaçãodo sistema operacional em questão. A formatação é quedefine magneticamente a quantidade de trilhas e setores dodisco, lembrando que em cada setor cabe apenas 512 bytesde informação.
APLICATIVOS
O objetivo deste capítulo é proporcionar ao leitor um brevecontato com alguns aplicativos usados na manutenção dedisco rígido assim como na recuperação de dados.
Neste capítulo mostramos alguns exemplos básicos do usodestes software apenas para auxiliar no primeiro contato.Após esta introdução o usuário estará pronto para aventurar-se na exploração destas ferramentas com mais segurança.
Alertamos porém, que a aquisição de softwares sem adevida licença de uso quando este a exige, caracteriza crimede pirataria, ficando o usuário sujeito as penalidadesprevistas por lei.
RASTREADOR DE FALHAMECÂNICA/ELETRÔNICA
O RFM é usado somente para a análise do tipo de falha nodisco rígido: falha eletrônica ou falha na películamagnetizável.O BIOS do computador algumas vezes não consegueidentificar o disco e isso ocorrendo, não podemos avaliá-lo.Esta é a vantagem de usarmos o RFM, pois ele efetua adetecção do disco através das portas de comunicaçãoevitando completamente a referência do BIOS sobre o disco.Caso o disco não possua falha eletrônica ou mecânica, oRFM conseguirá detectar sem dificuldade os dadosreferentes ao disco, conforme tela abaixo.
Caso contrario, se for impossível a comunicação doaplicativo com o disco, ele enviará para a tela apenas umamensagem de falha eletrônica/mecânica.
DISK MANAGER IBM V8.0
É muito simples trabalharmos com o disk manager, poisalem de ser uma ferramenta bastante eficiente sua interfaceé muito intuitiva, certamente ousuário não terá dificuldades emmanusear este aplicativo. Em nossa ilustraçãomostraremos os passos de comomanusear duas versões do diskmanager cujo os menus são diferenciados, embora suasfunções sejam idênticas. Escolhemos para ilustrar algumas operações o diskmanager versão 8.0 da IBM e o disk manager versão 5.0 daONTRACK. Um dos motivos de optarmos por estas versõesé o bom desempenho observado com o uso destesaplicativos em nossas pesquisas. Torna-se importante observar, que os DM’S sãoformatadores e portanto o seu uso sempre acarreta comoconseqüência a perda total dos arquivos contidos no discosrígido, tornando-se necessário muito cuidado em manusearesta ferramenta em discos cujo dados precisam serpreservados. Para selecionar as opções no menu podemos usar as teclas(setas), ↑ ← ↓ →
ou as letras que encontram-se a esquerda entre parênteses.Após selecionar a opção desejada pressione “enter”.
EXCLUINDO E EDITANDO PARTIÇÕESDisk manager IBM versão 8.0
Para trabalhar comedição/exclusão departições devemos, apartir do menu principal,nos posicionar sobre ocampo Edit/ViewPartition e pressionarENTER.
Notaremos que a próxima tela que irá surgir será sobreedição de partições, no caso desta versão, é nessa tela queencontramos os recursos de inserção/exclusão de partiçõesdo disk manager.
Prosseguindocom o objetivo,de excluir aspartições edepois incluirnovosparâmetros,vamos nosposicionar sobre o campo número 1 e excluir a partição aliexistente. Para isso devemos pressionar a tecla “delete” eapós, pressionar Enter.
O aplicativo solicitará aconfirmação docomando dado paraevitar eventuais erros.
Posicionando – se sobre a palavra yes e pressionandoENTER confirmaremos a exclusão da partição.
Não existindomais a partiçãoinicial,encontramos oscampos vazios epara inserirmosuma novapartição bastapressionarmos a tecla INSERT que obteremos a telaseguinte.
É nessa tela que escolhemos otipo de partição que usaremos, emnosso exemplo escolhemos umaFAT16. No campo OTHER épossível gerar partições paraoutros sistemas operacionais.
Novamente pressionando ENTERobteremos a próxima tela, onde serápossível determinar o tamanho dapartição em mega bytes ou através deendereçamento por cilindros. Emnosso exemplo escolhemos o tamanho por mega bytes epressionamos ENTER.
A próxima tela nos permitirá digitar o tamanho quedesejamos para a partição gerada, feito isso pressionamosENTER.
Uma observaçãoimportante apos aescolha dotamanho dapartição é o fatode sermosobrigados asalvar a operaçãoexecutada. Caso contrario, a partição não será gerada.
FORMATANDO PARTIÇÕES Disk manager IBM versão 8.0
Uma vez gerada apartição, esta necessitaser formatada paratornar-se funcional aosistema operacional, epara isso devemosposicionarmos no campoformat/check partitions epressionarmos ENTER.
A próxima tela será referente ao número de partições que sepretende formatar, é possível escolher entre formatar todasas partições existentes ou escolher uma partição específica.No exemplo anterior geramos apenas uma partição, masexistem situações em que são geradas até 8 partições oumais.
No exemplo optaremospor escolher a partiçãoa ser formatada e
pressionaremosENTER.
Usaremos comoexemplo umatela ondeexistem duaspartições eescolheremos aSegunda partição para a formatação. Nos posicionaremossobre ela e pressionamos a tecla ENTER.
Nesta tela, obtemos oquestionamento sobrea confirmação docomando deformatação da partiçãoescolhida.
Aqui digitamos o nome que desejamos colocar na partição.
Mais uma vezconfirmamos se
desejamos ou nãouma partiçãoinicializável.
Na próxima tela poderemos observar o andamento daformatação.
REGRAVANDO O MBRDisk manager IBM versão 8.0
Para regravarmos oMaster Boot Record(MBR), devemos ir aomenu inicial e nosposicionarmos sobre ocampo:Maintenace/DiagnosticMenu e pressionarmosENTER.
Nesta tela devemos escolher aopção Maintenace option e
pressionar ENTER.
Observe que nessatela possuímos duas
possibilidadesdistintas de escolhasobre regravação do
MBR. Write bootcode In MBR e Boot
code Restore,Ambas são tentativas
validas.
Naturalmente surge a tela de confirmação do comando eapós resposta positiva, aparecerá outra tela confirmando o
sucesso da operação.
FORMATAÇÃO DE BAIXO NIVEL / LOW LEWELDisk manager IBM versão 8.0
Retornando inicialmente aomesmo menu de regravaçãodo MBR e escolhendo afunção utilities encontraremosa possibilidade de formataçãoem baixo nível.
É sempre aconselháveliniciarmos este processo pelo
comando Zero Fill Drive esomente após este comando, usar
o Low Level Format.
Após a escolha pressionamos ENTER e outra tela surgesolicitando que o usuário pressione ALT + C para iniciar oprocesso.
Observe que somente após mais umaconfirmação o disco passará a ser
formatado. Neste tipo de formatação épraticamente impossível a recuperação
dos dados ali contidos.
Após a confirmação inicia-se a formatação, deletando todasas partições existentes.
DISK MANAGE ONTRACK 5.0
Uma das característicasa se observar emrelação ao DM 8.0,alem do menu ser umpouco diferente, é ofato do DM 5.0 possuiralgumas funções queiniciam de formainversa ao DM 8.0.Podemos citar comoexemplo a formatação, esta inicia-se das bordas para ocentro do disco no DM8.0, enquanto no DM 5.0 esteprocedimento ocorre inversamente do centro para as bordas.A diferença não é muita, mas pode significar bastante nahora da recuperação do disco.
Quanto ao menu do DM5.0 este possui um maioragrupamento de submenus. Observe que todos osprocedimentos relacionados a edição e formatação do discosão encontrados no campo Hard Disk Instalation.
USANDO O FDISK
O fdisk é sem duvida o aplicativo mais usado para a criaçãode partições, uma de suas características está nasimplicidade de manuseio por parte de seus usuários.Para manusear o fdisk basta seguir as opções contidas nomenu e facilmente gera-se uma ou mais partições.Efetuaremos uma demonstração de como retirar eacrescentar uma partição.Inicia-se escolhendo no menu o código 3 ‘exclusão departições’, e a tela que será apresentada é semelhante apróxima tela.
Após o surgimento desta tela deve-se escolher a opção 1,para deletar a partição primária do DOS e obteremos umatela semelhante a próxima.
Somente depois de confirmado o comando de exclusão éque o aplicativo realmente deletará a partição, outro detalheimportante é o fato de ser necessário a reinicialização domicro para que o procedimento tenha efeito.Uma vez feito o procedimento acima, o disco estará prontopara a inserção de uma nova partição primária do DOS, epara isso basta escolher a opção 1 no menu principal epressionar ENTER. Será obtido uma tela semelhante a telaabaixo.
Para gerar uma partição basta seguir a orientação no menu,conforme figura acima, digite 1 e pressione ENTER.Deve-se reinicializar o micro para que as modificaçõestenham efeito. Após a criação da partição é preciso formata-la para que o sistema operacional possa funcionar.
USANDO O NORTON DISK DOCTOR
O primeiro passo necessário para o uso do NDD ‘NortonDisk Doctor’, é definir sua configuração. Podemos efetuar amesma, posicionando-se no campo OPÇÕES epressionando Enter.
A tela seguinte refere-se as opções de configuração doNorton e iniciaremos pelas opções gerais de configuração.
Na configuração geral devemos solicitar que o Nortonsempre execute o exame de superfície e não é aconselhávelignorar os demais testes, sendo assim, marcamos apenas ocomando “executar teste superfície”.Posicionamos o cursor na tecla OK e pressionamos ENTER.
Uma vez configurado as definições gerais devemosconfigurar o teste de superfície. Nos posicionamos sobre ocampo referido e pressionamos ENTER.
Quando do surgimento da tela de configurações do teste desuperfície devemos escolher o teste de área inteira do disco.No campo “tipo de teste” possuímos duas opções:normal/rigoroso.É sempre aconselhável iniciarmos os teste de forma normale só passarmos para o rigoroso se possuirmos algumasuspeita de problema, o teste rigoroso leva mais tempo deexecução que o teste normal.
No campo “vezes” é possível escolher quantas vezes o testede superfície deve ser repetido ou se o usuário preferedeixar o teste repetindo até a operação ser abortada.Após as escolhas serem feitas, devemos nos posicionarsobre o botão OK e pressionar ENTER.
Outra configuração importante no Norton disk Doctor é ocampo sobre reparo automático. Nos posicionamos nocampo e pressionamos ENTER.
A tela que visualizamos abaixo são as possibilidades deconfiguração para o reparo automático e devemos marcartodas as opções como automáticas (campo “Auto”).Nos demais campos podemos optar por excluir unidades dealocação perdidas e por fazermos reparos sem criarmos oarquivo desfazer.
Novamente nos posicionamos sobre o botão OK epressionamos ENTER.
Depois de terminada as configurações, devemos salva-laspara que façam efeito sobre o aplicativo e para isso bastanos posicionarmos sobre o campo “salvar” e pressionarmosENTER.
Terminamos de configurar o NDD, agora estamos prontospara usa-lo em nossas manutenções conforme segueexemplo.
No prompt de comando do MS-DOS digitamos NDD e oaplicativo começa a ser executado. Selecionamos o campo“diagnosticar disco” e pressionamos ENTER.
Escolhemos então a partição onde desejamos efetuar o testee pressionamos ENTER.
Observe que os testes de análise e correção serão iniciadoscom as telas a seguir.
Terminando todos os testes nos é fornecido um resumo dasituação descrevendo as falhas encontradas e os erroscorrigidos. Caso o usuário deseje um relatório detalhadobasta selecionar o campo “relatório” e pressionar ENTER.
USANDO O PARTITION MAGIC.
O partition magic é um aplicativo bastante útil quando setrata de manuseio em partições com dados, pois estesoftware permite ao usuário alterar as características de suaspartições sem correr o risco de perder os dados contidos nodisco.Imagine um usuário que possua duas partições em seu discoe por um problema qualquer necessite acrescentar maisespaço na primeira partição, porem não gostaria de formataro disco e reinstalar todos os aplicativos novamente. Comeste software é muito simples pegar um pouco do espaço daSegunda partição e acrescentar esse espaço na primeira.Essa é apenas uma das varias possibilidades oferecidas pelopartition, como exemplo, vamos transformar uma partiçãofat16 em fat32.
Após executar o aplicativo nos posicionamos no menu‘advanced’ e no campo ‘advanced FAT propriet...’ epressionamos ENTER.Observe que a unidade ‘D: ARQUIVO’ é uma fat16 eiremos transformala em fat32.
Na tela abaixo selecionaremos o campo fat como fat32conforme mostra a figura da próxima pagina.
Após configurarmos o tipo de fat que desejamos,pressionamos o botão OK e o processo de conversão da fatinicia-se.
Observe que após o término da conversão a fat16 aparececomo uma fat32.A operação foi concluída com sucesso.
É muito importante lembrarmos que todos aplicativoscitados neste capítulo devem ser executados com cuidado,sendo o usuário pouco experiente aconselhamos exercitar oscomandos dos aplicativos em discos rígidos específicos parateste. Como por exemplo, aquele que encontra-se guardadoa algum tempo porque as assistências diagnosticaram comodisco sem possibilidades de conserto, ou aquele disco queestamos pensando em nos desfazer.Caso o usuário deseje tentar aventurar-se com discos emuso, lembramos da importância das cópias de segurança.
USANDO O DISKEDIT
O uso do diskedit para alteração de dados de umadeterminada partição só deve ser aplicado quando o usuáriopossui bastante experiência com esse tipo de aplicativo. Omanuseio inadequado pode resultar em maiores problemasque soluções.Para iniciarmos o aplicativo devemos digitar no prompt decomando ‘DISKEDIT’ e pressionarmos ENTER.
Uma vez executado o aplicativo obteremos uma telasemelhante a foto acima. Como exemplo, alteraremos onúmero de série de uma determinada partição e para issodevemos escolher a unidade a ser alterada.Iniciaremos nos posicionando no menu objeto eselecionando o campo ‘unidade’ conforme mostra a próximatela e pressionamos ENTER.
Após a seleção da unidade em que deseja alterar os dados,iniciaremos a configuração do diskedit para a modificaçãodo número de série da partição.Para que possamos alterar algumas das informaçõescontidas no disco, referente as partições, precisamos nosposicionar sobre o menu ‘ferramentas’ seguindo até ocampo ‘configuração’ e pressionarmos ENTER.
Observe que neste momento surgira uma tela com aconfiguração atual do aplicativo, onde estará marcado comum ‘X’ o campo ‘somente leitura’ . Se este campo fordesativado o aplicativo permitira ao usuário gravar novasespecificações nas partições.
Após ser desabilitado o campo ‘somente leitura’ deverasurgir na tela a mensagem ‘volume C: foi bloqueado’Pressione ENTER e estamos prontos para alterar os dadosda partição.
Uma vez liberado para modificações nas partições, vamosnos posicionar sobre o menu ‘objeto’ e sobre o campo‘registro mestre de inicialização’ , é nesta área que encontra-se as informações sobre a partição que escolhemos.
É importante observarmos que todos os dados sobre oregistro mestre de inicialização encontram-se nesta região epodemos modifica-los. Conforme o proposto, vamos nosposicionar sobre o campo ‘número serial do volume’ emodifica-lo. Trocaremos a especificação ‘3ADF1650’ por‘0000000’ e pressionaremos ENTER .
Já efetuada a substituição do número de serie da unidade‘C’ podemos sair do aplicativo e ao faze-lo, o sistemaperguntará se desejamos gravar as alterações.
Voltando ao prompt do MS-DOS , solicitamos o volume dodisco através do comando ‘CHKDSK’ ou do comando‘VOL’ e observamos que o número de série do volumepassou a ser apenas ‘0000000’ conforme gravadoanteriormente.
Dados perdidos são sem duvida um dos problemas maistemidos por parte dos usuários e pode significar um grandepesadelo.Conseguir recuperar estes dados acaba sendo uma tarefa degrande responsabilidade e dificuldade.A primeira tentativa de recuperação por parte do usuário outécnico pode ocorrer através de aplicativos especiais paraesta função.Vamos demonstrar simplificadamente o uso de trêsaplicativos que permitem recuperar dados em disco rígido,lembrando que sempre é aconselhável o usuário efetuar umaboa pesquisa de mercado sobre novos aplicativos e suaeficiência, pois existem uma quantidade considerável desoftwares com a finalidade de recuperar dados.Os aplicativos que usaremos em nossos exemplos são:
ISKEDIT
DIRAMISU
TLOST & FOUND
DISKEDIT
Após iniciarmos o aplicativo e escolhermos o disco quedesejamos recuperar, posicionamo-nos no menu‘Ferramentas’ e escolhemos o campo ‘Modo de recuperaçãoavançado’ pressionando ENTER.
Observe que a próxima tela mostrará todos os dados dodisco automaticamente, após revisarmos a coerência dosdados nos posicionamos no menu ‘virtual’ e pressionamosENTER.
Obteremos após o enter a tela de verificação do disco esomente após esta verificação é que podemos continuarnossa recuperação de dados.
Para darmos uma olhada no conteúdo de dados do discobasta irmos no menu ‘Objeto’ e nos posicionamos no campo‘diretório’ e pressionamos ENTER. Obteremos uma telasemelhante a tela abaixo.
Uma vez observado o arquivo que desejamos recuperardevemos nos posicionar sobre o menu ‘ferramentas’ eacionarmos o campo ‘Gravar objeto em...’ e pressionarENTER.
Selecionamos a opção arquivo e nos posicionamos no botão‘OK’ pressionando ENTER.
Após escolhermos o arquivo a ser recuperado e a forma degravação, devemos determinar onde este dado deverá sergravado e então pressionamos ENTER.
Como foi possível observar, não é muito difícil tentarrecuperar dados com o aplicativo diskedit, lembramosporém, que em todos os softwares citados para arecuperação de dados, torna-se necessário que o disco rígidoesteja em pleno funcionamento.
TIRAMISU
O tiramisu é um excelente aplicativo para a recuperação dedados e com uma facilidade incrível de manuseio conformedemonstraremos a seguir.
Após a sua execução o aplicativo terá a aparênciasemelhante a da foto acima, e para manusea-lo bastaescolhermos qual o disco devera ter seus dados recuperadose pressionarmos ENTER, que imediatamente o aplicativoinicia a recuperação do disco escolhido.Uma observação importante no caso do tiramisu bem comopara o Lost & Found é que ambos necessitam de dois discospara efetuarem a recuperação de dados, sendo um o disco aser recuperado e o outro o disco onde guardaremos osdados recuperados.
A tela seguinte é apresentada quando o aplicativo está emprocesso de recuperação dos dados.
Após a varredura do disco em busca de dados o tiramisuapresenta uma tela com todos os dados encontrados.
Uma vez encontrados os dados o usuário terá quedeterminar onde deseja que tais dados sejam gravados e paraisso, basta irmos no menu ‘File’ e nos posicionarmos nocampo ‘Copy file(s)’ e pressionarmos ENTER.
No campo ‘destination’ digitamos a unidade em quedesejamos gravar os dados e pressionamos ENTER.Teremos os dados recuperados no disco determinado.
LOST & FOUND
Este é outro aplicativo cuja a facilidade de uso e a eficiênciatambém são notadas.O Lost & Found possui uma lógica semelhante ao tiramisu,basta escolher o disco onde os dados foram perdidos edepois escolher o disco onde deverá ser gravado os dadosrecuperados. O aplicativo varre automaticamente o disco aprocura de dados.Um detalhe é que neste aplicativo bem como no diskedittorna-se possível recuperar dados contidos em disquete.
Na tela abaixo mostramos a escolha do disco a serrecuperado os dados e na tela seguinte a esta ,o discoescolhido para receber a copia do material encontrado.
Na medida em que vamos escolhendo as opçõesapresentadas o aplicativo vai solicitando a confirmação dasescolhas, e depois de terminarmos as configurações, inicia-se a varredura do disco em busca de dados.
A aparência da tela onde visualizamos os dados encontradosé semelhante a tela abaixo.
Podemos escolher recuperar um único dado ou todo o discobastando seguir as orientações contidas na parte inferior datela de visualização de dados.Os softwares de recuperação de dados possuem na suamaioria uma técnica própria de recuperação, o que os tornaúnicos na forma de exercer sua função, podendo umdeterminado aplicativo atingir melhor desempenho ondeoutro falhou.É importante frisar que os aplicativos aqui citados,trabalham com discos que estejam em bom funcionamentoou que já tenham sido consertados de forma satisfatória.Caso nenhum destes três aplicativos consiga recuperar osdados perdidos, então o usuário devera tentar empresasespecializadas em recuperação de dados.
Metodologia do estudo
O estudo que será relatado, embora bastante simples é degrande importância aos que pretendem recuperar discosrígidos.- Foram separados seiscentos discos que precisavam de
reparação na película, tais como: edição do MBR,formatação, trilha zero e outros.
- Escolhida a versão universal do DM da IBM V8.0 - Um micro pentium 100 MHz- Iniciou-se as manutenções- Após o último disco ter sido revisado, foram contados
os que puderam ser reabilitados. Em seiscentos discos,apenas duzentos e cinqüenta foram recuperados. Orestante não teve conserto com o software usado. Osoftware foi trocado por outro IBM, versão V6.0 e dostrezentos e cinqüenta discos restantes, foi possívelreabilitar trezentos. Efetuada nova troca de formatador,os cinqüenta restantes foram reabilitados com outraversão do IBM.
Teoricamente um software deveria funcionar de igualforma em todos os computadores, mas as ocorrênciassugerem que existe uma relação distinta entre softwares derecuperação, computador e disco rígido. Tal sugestãoexplicaria o fato de muitos usuários não conseguiremreabilitar seus discos. Em média os usuários possuemapenas um DM e nesse caso, precisam contar com a sorte deser compatível com seu disco, máquina e o problemaocorrido. Não satisfeito com a idéia e ainda intrigado com os fatos,foi efetuado um novo teste. Desta vez, não trocaria-se deformatador mas sim de computador. Selecionado então trêscomputadores cuja as placas mãe eram distintas e iniciou-se
o mesmo procedimento comentado anteriormente.Novamente o resultado foi semelhante ao anterior, os discosque não foram reabilitados em uma máquina, foramreabilitados em outra. Conforme os resultados, conclui-se que realmente existeuma relação estreita entre software, computador, disco e oproblema ocorrido. Iniciou-se então, uma série de testes natentativa de encontrar um bom desempenho nasmanutenções por softwares. A idéia era conseguir a melhorcombinação possível entre máquina e software. Apósvários testes chegou-se ao resultado de 98% de reabilitaçãode discos com apenas dois formatadores : disk managerIBM versão 8.0 e disk manager ONTRACK versão 5.0 .É importante lembrar que as experiência acima visaram arecuperação de discos com problemas de película, quepossibilitavam formatação e o isolamento das áreasdanificadas.
BLOCOS DEFEITUOSOS
No caso dos bad clusters não existem soluções e a melhorsaída ainda é isolar a área danificada. Porém, na medida emque reabilita-se discos em grande quantidade alguns fatossão observados e acabam chamando a atenção. Uma dasocorrências que intrigaram bastante foi o fato de discosconterem bad block em todos os setores da película. Emalguns casos foi possível observar que o motivo poderiaestar associado ao tipo de fat que o disco fora formatado eapós alguns procedimentos, como deletar e alterar o tipo defat através do ms-dos e não de formatadores, conseguiu-sedevolver a funcionalidade sem os bad’s. Outro fatoimportante em relação aos bad clusters está relacionado asformatações de baixo nível (low-level). Este tipo de
formatação resolve uma boa parte dos problemas de películaporém, não torna-se aconselhável seu uso sem um testedetalhado do disco após a formatação. Na pesquisadesenvolvida, foi gerado um pequeno sistema que preencheo disco com informações. A idéia é simples, após aformatação de baixo nível, formata-se o disco normalmentee prepara-se o mesmo para a inserção de dados. Então,dispara-se um software que irá gravar informações em todoo espaço do disco, ele efetuara este procedimento três vezes(grava/deleta) e após este teste, verifica-se se a películaapresenta bad clusters. Caso o disco apresente bad, entãoisola-se a área, pois significa que a formatação low-levelnão foi bem sucedida ou que a película magnetizada estácomprometida.
TRILHA ZERO/MBR
Um dos problemas enfrentados com uma certa frequenciaestão relacionados com a perda da trilha zero, neste caso odisco funciona perfeitamente mas perde a capacidade deefetuar o ‘boot’ ,nem sempre os formatadores resolvem essetipo de problema e uma solução alternativa consiste emusar algum software de gerenciamento de partições tipo o‘sys comander’ ou se o usuário for experiente o ‘lilo’ dolinux é o mais indicado.
FAT32 X FAT16
Em testes efetuados com alguns aplicativos antigos deambiente MS-DOS fat16 em discos formatados como fat32ocorreu uma resposta inadequada por parte de algunsaplicativos, entre eles jogos. Em determinados problemasocorreu a identificação da fat32 como partição não DOS e
ao reinicializar a máquina houve a perda do ‘boot’, uma dassoluções encontradas foi a divisão do disco em duaspartições sendo a primeira uma fat32 e a Segunda umafat16, após arquivar os aplicativos antigos em partição fat16não houve novas ocorrência de falha mesmo sendo oaplicativo executado pelo sistema operacional residente nafat32.
PARTIÇÕES CONFUSAS
Esta é uma situação bastante incomum, em alguns casos foipossível observar que ao gerar uma partição esta aparececomo sendo uma fat16 mas sua tabela esta como fat32, épossível observar tal ocorrência quando o usuário nota queembora no fdisk esteja sendo identificado uma fat16 odisco possue na descrição do tamanho um espaço superiorao suportado, pode ser citado como exemplo um disco de4GB que após gerado a partição esta apareça no fdisk comosendo uma fat16 mas de 4GB. Esta é uma ocorrência fácilde ser observada, pois fat16 comporta somente até 2047MB, neste caso é aconselhável o uso insistente deformatadores, bem como do fdisk para solucionar oproblema.
CONTROLADORAS
Outro dos problemas com os discos, ocorre na parterelacionada ao circuito lógico. Também aqui encontramos aincompatibilidade de controladora e disco. Selecionou-sedez discos rígidos de cada modelo e trinta controladorasidênticas e testadas. Colocou-se uma por uma em um discorígido e mesmo estando todas as controladoras funcionando
e sendo elas idênticas para o modelo do disco, ocorreu umamedia de rejeição de 15%. Embora isso não pareça muito, imagine um técnico quereceba um disco para manutenção e verificando que oproblema seja na controladora, pegue um disco idêntico,funcionando e substitua o circuito lógico. Ao testá-lo odisco não funciona e o diagnóstico pode ser consideradonesse momento ‘sem conserto’. Se o cliente for difícil deconvencer talvez ele leve seu disco para outro técnico enesse caso provavelmente perde-se um cliente, ou poderáaceitar o diagnóstico e colocar o disco fora. Em ambos oscasos, o técnico sai perdendo. Para evitar esse possívelengano, é prudente efetuar sempre uma série de testes comvárias controladoras, antes de atestar que o disco estarealmente ‘condenado’. Outro problema que pode passar desapercebido paratécnicos desatentos, são os ‘contatos’ dos circuitos lógicos.São chamados de contatos os pontos que interligam acontroladora ao disco rígido. Observe que é possível umafalha nessa região, como por exemplo desgaste da solda,oxidação dos pinos, rompimento da malha entre outros. Ésempre aconselhável revisar estes conectores sempre que odisco apresente problemas, um técnico com um pouco deprática consegue sem dificuldades reconstituir o desgastedas soldas na malha sem danificá-la. A sobrecarga do circuito lógico também é um problemacurioso, em alguns casos o circuito fica paralisado enquantoexistir energia elétrica, mas se o usuário deixar o discodesligado por algumas horas o aparelho volta ao seufuncionamento normal, esses casos ocorrem em poucaquantidade mas não é raro sua ocorrência, é sempreaconselhável após varias tentativas de manutenção sem
sucesso aguardar por um período de 12 horas para umaultima tentativa.
C o n e ct o rda a g u
Co n e c t o rdo m o t o r.
C o n e c t o rDa a g u l h a
C o n e c t o rDo m o t o r.
Observe os buracosencontrados nassoldas do conectorda agulha, Esta éuma das possíveiscausas de defeitosem alguns discos.
ERROS DE PROCEDIMENTO
Testar o disco pode ser um pouco complicado se o usuárionão estiver atento em alguns detalhes, estes embora simplespodem acabar por comprometer seriamente um disco comboas possibilidades de manutenção.
Controladoras em curto: Testar uma controladora pode serbastante arriscados, imagine um técnico que tenha adquiridovarias controladoras para preencher seu estoque e precisetestá-las. A maneira mais prática de efetuar esteprocedimento é colocar a controladora em um disco, onde sepossua a certeza de que esta funcionando. Porém, entreestas controladoras, pode-se encontrar alguma que devidoao tipo de problema venha danificar de forma permanente odisco rígido.A melhor maneira de testar uma controladora é certamenteusando equipamentos eletrônicos específicos para teste,como por exemplo um osciloscópio, este é um problemaconsiderável, pois investir em equipamentos caros pode nãoser uma ‘saída’ viável. Uma sugestão mais trabalhosa porémbastante econômica consiste em procurar por discos‘sucateados’ que possam servir apenas para este tipo deteste. Um bom exemplo, são aqueles discos cheios de badcluster’s que embora funcionando eletrônica emecanicamente, não servem para arquivar dados devido aperda da película magnetizável.Lembre-se: não é aconselhável testar controladoras emdiscos para conserto devido a possibilidade de danifica-lospermanentemente.Uma prática simples e barata que retira o curto de 3 a cada10 controladoras consiste em passar ‘benzina’ na
controladora por intermédio de uma escova tipo dental ouum pincel.Isso ocorre porque alguns dos curtos circuito sãoprovenientes de resíduos que com o tempo vão se fixandonos contados e os colocam em curto, observe quedependendo do local onde ocorre o curto, os componenteseletrônicos não são danificados ficando apenas ofuncionamento da controladora comprometido, uma vezlimpo o circuito a controladora tende a voltar ao seufuncionamento normal.
Controladora X estática: Este é um dos problemas fáceis deocorrer. Imagine um usuário efetuando a manutenção emseu disco rígido e este encosta o dedo nos chip’s paraverificar se os mesmos estão aquecendo em excesso. Com acorrente elétrica gerada pelo próprio corpo é possível aocorrência de uma descarga elétrica no circuito eeste acabar danificando-se ou ainda, acabar por encostar noscontatos do circuito e provocar um pequeno curto nacontroladora, podendo danifica-la. Por ser um aparelho quetrabalha em corrente continua, é provável que o usuário nãosinta o curto provocado e perceba apenas um aquecimentoexagerado no circuito.Uma das maneiras de verificar-se o aquecimento do circuitocom segurança, consiste em desligar o aparelho antes deencostar nele para verificação, e usar pulseira anti-estáticaquando do manuseio de circuitos eletrônicos.
PREVENÇÃO
Para prevenir possíveis problemas com o disco rígido podeser aconselhável o uso de alguns acessórios, entre eles oCOOLER para HD, Fusível de segurança na entrada dacontroladora e o verificador de temperatura usado paraverificar a quantidade de aquecimento dos componentes dacontroladora, evitar acessórios que favoreçam o aumentoexagerado de aquecimento no circuito lógico pode seraconselhável, entre eles estão as ‘gavetas’ para HD’s ,muitas destas não possuem uma ventilação adequadaproporcionando um aquecimento inadequado quando do seuuso. Embora estes procedimentos não sirvam para prevenirproblemas na película magnetizável podem evitar problemasde origem eletrônica no disco. Quanto a prevenção deproblemas na película é aconselhável o uso freqüente doNDD ou scandisk para a verificação e prevenção depossíveis falhas.
PERDA TOTAL DO DISCO
Em alguns casos de discos danificados mesmo que fossepossível substituir seus componentes internos a manutençãoparece ser realmente impossível. Dos vários discos queapresentaram impossibilidade de manutenção e com issoforam considerados ‘sucatas de pesquisa’ foi efetuado umaavaliação dos possíveis tipos de problemas. Ao abrir um aum dos discos e examina-los cuidadosamente comequipamento adequado, foi encontrado uma grandequantidade de falhas com sua origem na parte mecânica dosdiscos ocasionando a perda total de agulha e películamagnetizável.
Na maioria dos casos as falhas ocasionaram ranhuras napelícula e desgaste da cabeça da agulha. Na fig.31 épossível observar um filtro interno de um disco que foraaberto pela primeira vez em nosso modesto laboratório. Épossível observar que existe uma quantidade considerávelde fragmentos produzidos pelo desgaste da cabeça da agulhaem contato com a superfície ou película magnetizável.
O tipo de filtro mostrado anteriormente não é comum atodos os discos sendo encontrado em apenas alguns poucosmodelos, para sabermos se nos modelos que não continhameste filtro também existia um desgaste por atrito usamos emalguns casos um pequeno pano branco de algodãoumedecido com álcool e o resultado foi semelhante aorelatado anteriormente, após passar o pano pelo interior dodisco extraiamos os mesmos fragmentos encontrados nosfiltros.
Depois do teste com o filtros e o algodão retiramoscuidadosamente a agulha do disco e ampliamos a superfícieda cabeça da agulha onde foi possível observar pequenosdesgastes semelhantes ao da fig.32.
Nestes casos a manutenção do disco rígido torna-se inviável,pois seria necessário além de peças de reposição, uma áreaesterilizada e investimento em equipamentos muito caros,revertendo em um custo de manutenção impraticável.Outros dos problemas encontrados possuem sua origem naruptura da malha condutora de energia elétrica impedindo ofuncionamento da agulha bem como a falha de um doscomponentes eletrônicos encontrados na parte interna dodisco rígido.
Marcas ‘ranhuras’Provocadas peloatrito com a películamagnética e a agulha
Quando o problema é de ordem eletrônica, como queima decomponente eletrônico ou ruptura da malha, é possível arecuperação temporária do disco para fins de extração dosdados ali contidos e isso é feito por empresas especializadasque possuem toda a estrutura necessária para o serviço.Naturalmente que o preço deste tipo de serviço não é muitoconvidativo, mas existem casos em que o valor dasinformações perdidas valem o preço da recuperação.
CapacitoresSMD
ResistoresSMD
Circuitointegrado
FERRAMENTAS
Para efetuar manutenção em disco é necessário:
1. Computador pentium 100 ou superior.
2.. Disk manager versão 5.0 e 8.0 .
3.. Disk boot para fat 16 e 32.
4. Norton disk docktor.
5. Disk edit.
6. Chaves para substituição de controladora.
7. Ferro de solda ponta fina.
FERRAMENTAS ADICIONAIS
1. Amplificador para diagnostico por som.
2. Partitiom magic.
3. Formatadores de disco adicionais.
4. Rastreador de falha mecânica ou eletrônica.
5. Spin rait
METODOLOGIA DE MANUTENÇÃO
Após o cadastro do equipamento é sugerido usar asistemática de trabalho conforme descrita abaixo :
1. Na primeira avaliação do disco aplica-se o RFM(Rastreador de falha mecânica).
2. Os discos que apresentarem falha mecânica sãoseparados para a troca do circuito lógico, enquanto osdemais serão enviados para área de recuperação depelícula magnetizável.
3. Após a substituição da controladora defeituosa, o disco énovamente avaliado e a controladora danificada éenviada para manutenção.
4. Somente após a Segunda avaliação é que fica definido seo disco possui viabilidade de manutenção.
5. Em cada disquete de boot para fat16, são arquivados osaplicativos NDD,RFM e DM. Proporcionando melhoradministração de tempo por parte do usuário.
6. Após ser detectado falha na superfície magnetizadaaplica-se o DM V8.0 iniciando-se pela edição do MBR,depois o ZERO FILL seguido pelo LOW-LEVEL efinalmente edita-se a partição desejada e usa-se o NDDpara conferir se o procedimento foi funcional..
ADQUIRINDO MATERIAL DE REPOSIÇÃO
Em alguns casos é praticamente impossível adquirir materialde reposição novo, pois a maioria dos discos que estão nomercado já encontram-se fora das linhas de produção e aúnica alternativa viável esta na compra de “sucata” (discossem conserto para desmonte).Esta aquisição é feita através de fornecedores diversos tendocomo base anúncios em jornais locais.
GARANTIA DE QUALIDADE.
É aconselhável oferecer uma garantia de três meses nosdiscos consertados, com o compromisso de renovar amanutenção ou devolver o valor cobrado, caso o disco fiqueinutilizado neste período.Desta forma, o técnico atende as exigências das normas dedefesa do consumidor.
LEGALIZAÇÃO
Para a abertura de uma oficina de manutenção de discorígido, é necessário que o técnico seja cadastrado junto aoConselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA,que é o órgão de fiscalização e regulamentação deprofissionais na área técnica de manutenção de Hardwares.
LINKS ÚTEIS
http://www.wdc.com
http://www.pc-disk.de
http://www.fujitsu.com
http://www.maxtor.com
http://www.seagate.com
http://www.ontrack.com
http://www.quantum.com
http://www.windriver.com
http://www.gabrieltorres.com
http://www.powerquest.com.br
http://www.storaragereview.com
Bibliografia
Hardware manual completoMorimoto, Carlos E.
Book Express
Hardware curso completoTorres, GabrielAxcel Books
Introdução a organização decomputadores
Monteiro, Maria A.LTC