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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
1
AVALIAR OU CLASSIFICAR?
Autora: Jucilene Santana Peruci 1
Orientadora: Maria Teresa Martins Favaro2
Resumo
O presente artigo discute a avaliação escolar como um dos momentos mais importantes da educação, compreendendo este instrumento como possibilidade de entendimento da aprendizagem e do desenvolvimento do aluno. O intuito maior desta proposta é direcionar a equipe docente (professores, equipe pedagógica e direção) a repensar suas práticas avaliativas, de que forma ela vem acontecendo, e se está de acordo com o projeto político pedagógico da escola, procurando provocar uma mudança de atitude em relação à avaliação. A pesquisa possibilitou analisar o conhecimento dos professores e dos alunos sobre avaliação, sendo que a mesma foi aplicada em forma de questionário para explanação do tema proposto através de questões. O resultado dessa pesquisa deixa claro que a avaliação ainda é utilizada de forma inconsciente pelos professores e os alunos simplesmente retratam aquilo que o professor prega. A verificação da aprendizagem tendo como resultado a nota ainda é apreciado como a função principal da avaliação, deixando de lado o ponto mais importante deste processo o ir e vir da aprendizagem, sanando dúvidas, sistematizando o conhecimento para que ele aconteça de forma completa, cumprindo assim seu papel principal, o de ator e não de coadjuvante dentro deste processo chamado educação.
Palavras – chave: avaliação, função, instrumentos, definição, verificação
1Pós Graduada – Universidade Estadual de Maringá - UEM, 1995. Graduação Educação Física – Fundação educacional da
região de Joinvile (FURJ), 1990. Professora PDE 2009 - Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi. E.F.M.. Email: [email protected] Mestre em Educação Física – Universidade Estadual de Maringá - UEM, 2004. Graduada em Educação Física Universidade Estadual de Maringa (UEM), 1992. Professora da Faculdade Estadual de Educação e Letras de Paranavaí. E-mail: [email protected]
1 – Introdução
Ler, estudar e refletir sobre a Avaliação dentro do contexto educacional ainda
é uma questão complexa e difícil. Este “instrumento” vem perpassando diversas
linhas pedagógicas podendo ser explicado pelo contexto histórico, onde várias
teorias adentraram a escola e cada qual deixou marcas presentes até hoje.
Atualmente à luz de uma pedagogia histórica crítica, vê-se a necessidade de
refletir e aprofundar a compreensão sobre a importância da avaliação no contexto
escolar, e em que momento deste processo ela deve ser realizada de forma
coerente e harmoniosa.
A concepção de ter que tirar nota para passar de ano ainda está muito
impregnado em nossa cultura, esquecendo-se por vezes que o objetivo principal da
escola é o de possibilitar a aquisição do conhecimento e este por sua vez vir a
transformar a vida do aluno, esperando-se ainda como efeito que o mesmo seja
capaz de transformar a sociedade em que está inserido.
Luckesi (2005) destaca que no decorrer da história da educação moderna e
da prática da avaliação da aprendizagem, a mesma veio acontecendo por meio de
exames e provas, tornando-se um fetiche. Refletir sobre este momento na escola é
de suma importância para abrilhantar a qualidade da educação. O autor relata ainda
que, a avaliação vendo sendo executada com tamanha autonomia que vem ganhar
direitos de independência da relação professor-aluno.
A avaliação infelizmente tornou-se muito mais o cumprimento burocrático do
sistema aferindo notas ou conceito no final de cada bimestre, trimestre ou semestre.
“Mais importante do que ser uma oportunidade de aprendizagem significativa, a avaliação tem sido uma oportunidade de prova de resistência do aluno aos ataques do professor. As notas são operadas como se nada tivessem a ver com a aprendizagem. As médias são médias entre números e não expressões de aprendizagens bem ou mal sucedidas” (LUCKESI, 2005.p.23).
Novos encaminhamentos devem ser tomados em relação á pratica
pedagógica do professor, principalmente em relação à avaliação por ser esta o
julgamento que decidirá o destino do aluno em aprovado ou reprovado podendo
ainda causar sua eliminação da escola.
No processo de ensino aprendizagem a avaliação deve estar presente, tanto
como meio diagnóstico quanto de investigação da prática pedagógica, fazendo parte
do cotidiano escolar e do trabalho do professor.
De acordo com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(BRASIL/MEC/LDB) a avaliação é obrigatória e deve acontecer de acordo com o
artigo 24 inciso V, pois a mesma deve ser contínua e cumulativa, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. Possibilidade de aceleração de estudos para
alunos com atraso escolar, de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação
do aprendizado e aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e aprendizagem, cumprindo
assim o sentido da avaliação. Deve ainda (PARANÁ/SEED/DCE’s) estar atrelada
aos encaminhamentos metodológicos, organizando-se de forma a resgatar as
experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem.
Tendo como objetivo planejar, replanejar apreciando encaminhamentos que
identifiquem os acertos e ainda superem as dificuldades constadas.
Para que a aprendizagem aconteça de forma positiva e harmoniosa cumprin-
do seu real papel, e a escola se faça mais próxima da comunidade onde está inseri-
da e esta da sociedade da qual pertence é necessário estar pautada em documen-
tos que venham nortear todo o contexto educacional, contribuindo na organização
do trabalho escolar. O estado do Paraná estabeleceu e construiu um documento
que vem atender as expectativas e os anseios da classe educacional, este docu-
mento é conhecido como DCE’S (Diretrizes Curriculares da Educação Básica).
Neste documento a avaliação vem contemplada como um dos momentos
mais importantes do processo ensino aprendizagem, pois tem por fim auxiliar identi-
ficando as dificuldades de aprendizagem dos alunos, promovendo as devidas mu-
danças quando necessário para que a aprendizagem se efetive. Para que a mesma
se concretize, à escola tem que ter claro “O que é Avaliação Educacional”. Aprofun-
dando-se mais diretamente para dentro da educação, nos deparamos com um senti-
do de avaliação muito discutido e debatido no meio acadêmico educacional, tema
este que gera muita polêmica, pois a sua aplicabilidade e importância ainda é de di -
fícil entendimento. Muitos são os autores que estudam e escrevem tentando escla-
recer este ponto.
Existem vários enunciados que retratam compreensão sobre avaliação, de
acordo Luckesi (2005) a definição mais comum e adequada, determina que a avalia-
ção seja um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo
em vista uma tomada de decisão.
“Avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário” (LUCKESI. 2005. p.172).
Para proferir sobre avaliação há necessidade de se conhecer a prática, a lei-
tura feita sobre ela, seus resultados, intenções, enfim conhecer o conteúdo profun-
damente e principalmente o que se deseja com a aplicação do mesmo.
Avaliar simplesmente por avaliar somente para cumprir mais um quesito den-
tro da educação não acrescenta em nada, pois os objetivos propostos no Projeto
Político Pedagógico (PPP) e reforçados no Plano de Trabalho docente devem ser
cumpridos e atingidos de forma positiva, alavancando o crescimento do aluno e tor-
nando-o mais participativo na sociedade em que está inserido.
Coletivo de Autores (1992) destaca que a avaliação é um dos aspectos es-
senciais do projeto pedagógico, justamente por ser através dela que se cristalizam
mecanismos estruturais e limitantes no processo ensino aprendizagem.
No caso da avaliação da aprendizagem, essa tomada de decisão do que fazer com o aluno, quando a sua aprendizagem se mani-festa satisfatória ou insatisfatória. Se não tomar uma decisão so-bre isso, o ato de avaliar não completou seu ciclo constitutivo. (LUCKESI. 2005. p.71)
Após articular alguns conceitos e comentários sobre a avaliação, outro item
de relevância é conhecer sua função e finalidade, pois dentro do processo ensino
aprendizagem ela deve acontecer de forma integral, pois quem ganha com todo
esse processo é o aluno.
Vasconcelos (2005) menciona que, a principal finalidade da avaliação no pro-
cesso escolar é ajudar a garantir á formação integral do sujeito pela mediação da
efetiva construção do conhecimento, a aprendizagem por parte do aluno
A função hoje da avaliação não deve ser vista como há tempos atrás, a
classificação tem que ser deixada no passado e junto com ela a pedagogia da qual
fazia parte. A concepção atual prega uma prática de ensino que tem como
compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformação a partir de
uma visão que a sociedade exerce determinação sobre a educação e esta
reciprocamente interfere sobre a sociedade contribuindo para a sua transformação.
Dentro dessa nova configuração de avaliação, os conteúdos ensinados na
escola não podem se fragmentar da realidade social. É compromisso da escola
predispor o aluno para ser ativo na democratização da sociedade. Valorizando o que
ele traz de experiência e acareando com o novo, tendo como mediador durante esse
processo, o professor.
Proceder de forma apropriada e correta no momento da avaliação é ter em
mente que ela aconteça o tempo todo, pois avaliar não pode ser vista como um fim,
mas como um meio buscando sempre acompanhar favorecendo a aprendizagem.
De acordo com Luckesi (2005. p.75) a função da avaliação é de diagnóstico
dando subsídios para tomada de decisão, tendo como meio o de encaminhar o ato
ulterior, buscando resultados positivos. Articuladas com esta função estão: Função
de propiciar a auto - compreensão, tanto do aluno quanto do professor; motivar o
crescimento, aprofundamento da aprendizagem e de auxiliar a aprendizagem.
Para que avaliação atinja sua finalidade de forma harmoniosa e correta é ne-
cessário a elaboração de critérios avaliativos estabelecidos a partir dos conteúdos
que serão trabalhos durante um período com os alunos. É responsabilidade do pro-
fessor enunciar os critérios que serão utilizados e para que isto ocorra é necessário
que eles sejam articulados no momento da elaboração do plano de trabalho docente
e devem acompanhar a prática pedagógica desde os conceitos e os conteúdos que
serão trabalhados até a forma e o momento em que forem valorados pelo respectivo
sistema de avaliação. Para complementar esse processo avaliativo é viável a utiliza-
ção de bons instrumentos avaliativos, sendo estes as formas que o professor tem de
acompanhar o processo de aprendizagem, o registro desse diagnóstico através de
notas ou menções chama-se práticas avaliativas.
Vasconcelos (2005) orienta que: Olhando para sua avaliação, o professor de-
verá ver ali o reflexo daquilo que é essencial em sua área de conhecimento, aquilo
que é realmente significativo que o aluno tenha aprendido.
A criação de critérios claros servindo de base para o diagnóstico constante do
processo ensino aprendizagem, aliados a instrumentos diversificados e de fácil com-
preensão e assim auxiliando a prática pedagógica do professor e efetivando de for-
ma satisfatória o conhecimento.
Luckesi (2005) enfatiza a importância dos critérios, pois a avaliação não po-
derá ser praticada sob dados inventados, apesar da definição desses critérios não
serem fixos e imutáveis, modificar de acordo com a necessidade de alunos e profes-
sores.
Um dos aspectos mais importantes e a não exclusão, ou seja, a avaliação
deve estar a serviço do aluno, entremeando dessa forma o conjunto de ações peda-
gógicas como um todo e não como parte desse processo, deve estar vinculada ao
projeto político pedagógico da escola e considerar os critérios estabelecidos para a
avaliação como: o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo peda-
gógico. Deve ainda estar ligada aos encaminhamentos metodológicos, caracterizan-
do-se assim na forma de resgatar as experiências e sistematizações adquiridas du-
rante o processo ensino aprendizagem.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1- CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
A partir da questão central do estudo foi necessário realizar uma pesquisa de
natureza qualitativa, pois a mesma propicia maior liberdade para reflexão no tipo de
análise oferecida pela investigação em questão (ALVES-MAZZOTTI &
GEWANDSZNAJDER, 1998).
Stake (1983) e Alves (1991) (apud SILVA, 1996) descrevem que as
pesquisas qualitativas caracterizam-se como “pesquisas que obtém dados de um
pequeno número de variáveis”. Silva (1996) ressalta também que dentre as
habilidades necessárias a quem conduz este tipo de pesquisa, pode-se citar a
atenção ao fenômeno estudado; capacidade para ouvir; disciplina para efetuar
registros; organização para arquivá-los e qualificá-los; capacidade para realizar
sínteses, entre outros necessários para captar nos fatos cotidianos os aspectos que
trarão o entendimento almejado daquilo que se está estudando.
2.2- POPULAÇÃO E AMOSTRA
A população estudada foram professores e alunos dos estabelecimentos da
rede estadual do município de Paranavaí-Paraná.
A amostra foi composta por 15 professores e 30 alunos de escolas
localizadas em pontos extremos da cidade, os alunos escolhidos foram da 8ª série
(9 ano), pois acredita-se que os mesmos tenham mais maturidade para responder o
questionário, os professores compõem o quadro de funcionário do estado e as
escolas escolhidas são da rede Estadual de Educação do município de Paranavaí.
Para seleção da amostra foram estabelecidos os seguintes critérios:
• Escolas públicas situadas dentro de um quadrante do município de Paranavaí –
PR;
2.3- INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Para a obtenção de informações foi utilizado um questionário. De acordo com
Mattos, Rosseto e Blecher (2004) este instrumento permite ao pesquisador obter
informações de extrema relevância de determinadas fontes ou sujeitos, de modo
que o pesquisador encontra-se em contato direto com os componentes da amostra.
O instrumento utilizado foi à aplicação de questionário. O roteiro para o
questionário foi elaborado em dois momentos, sendo que no primeiro no primeiro
momento o objetivo era de apenas investigar se o professor dominava o tema
abordado. O segundo foi referente aos alunos acerca de seu conhecimento sobre o
tema “Avaliação”, bem como o seu entendimento sobre avaliação, instrumentos e
sua função.
2.4- PROCEDIMENTOS
Após visita nas escolas e com a devida autorização da direção foi efetivada a
aplicação do questionário. Foram então adotados os seguintes procedimentos:
primeiramente seria feita a apresentação da professora – pesquisadora - PDE, na
sequência uma breve explanação do objetivo do estudo e por fim a entrega do
questionário para o professor regente e para a turma. Após o aceite a pesquisadora
garantiu aos professores e alunos participantes que sua identidade seria mantida
em absoluto sigilo.
Os entrevistados foram nomeados com as letras do alfabeto de A a P
(Professores) e 1 a 30 (Alunos).
3 - ANÁLISES DAS INFORMAÇÕES
Ao final de todos os procedimentos realizados para levantar as informações,
adotou-se como base para analisar as entrevistas, a técnica de análise de conteúdo.
Bardin (1977) conceitua análise de conteúdo como sendo:
Um conjunto de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens (BARDIN, 1979, p. 42).
Seguindo a análise de conteúdo proposta por Bardin (1977, p. 101), a
exploração do material juntamente com o tratamento dos dados consiste numa
codificação e categorização desse material. A codificação é a transformação
sistêmica dos dados brutos em unidades, por meio de recorte, agregação e
enumeração, com o objetivo de chegar a uma descrição exata do conteúdo que
esclareça sobre as características do texto. A unidade de registro é a unidade de
significado a ser codificado, ou seja, o segmento de conteúdo a ser considerado
como unidade de base, visando à categorização. Como unidade pode-se utilizar a
palavra, o tema, o objeto, o personagem, o acontecimento ou o documento, de
acordo com o material a ser analisado e o objeto de análise (BARDIN, 1977).
Com base ainda em Bardin (1977, p. 117) define-se categorização como
sendo “uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto,
por diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gênero
(analogia), com os critérios previamente definidos”.
Categorizam-se as unidades de registros de duas formas: lista-se uma série
de categorias e insere as unidades semelhantes nessas categorias; a partir dos
conteúdos e sentidos das unidades definiram-se os títulos das categorias fazendo
uma classificação analógica e progressiva das unidades.
Antes de explorar os dados, foi necessário então, elaborar um quadro de
categorias a partir das questões contidas no roteiro, denominado por Bardin (1977,
p. 121) de “grelhas de categorias”.
Quadro 1 – “Grelha de categorias”
PROFESSOR∕ALUNO
1 – Entendimento dos professores sobre Avaliação
2 – Instrumentos utilizados na Avaliação
3 – Função da Avaliação
4 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS INFORMAÇÕES
A técnica utilizada para o tratamento dos dados adere ao modelo de análise
de conteúdo proposto por Bardin (1977). Seguindo os seguintes passos:
• Elaboração de quadros com as categorias e suas unidades de registro;
• Definição dos títulos das categorias, a partir dos conteúdos, das questões e de
seu sentido expresso nas (codificação) das unidades;
• Unidades de registro numeradas d e 1 a 131 (Professores, entrevistados em
ordem alfabética A a P) e 1 a 172 (Alunos entrevistados em ordem numeral 1 a 30),
facilitando a análise das informações;
• As unidades foram relacionadas em conformidade com a categoria que
pertenciam e para unidades semelhantes foram elaboradas subcategorias.
Quadro 2. Questão – 1 - Professor - Entendimento dos professores sobre Avaliação.Quadro da análise de questões da entrevista – Professor Questão 1
Entrevistados
Codificação – Entendimento sobre avaliação
Unidade de registro
Entrevistado A01) Instrumento que visa identificar o aprendizado02) Resultado requerido em todo processo
Entrevistado B 03)Pontuar os pontos principais do conteúdo
Entrevistado C 04) Ferramenta pedagógica
Entrevistado D 05) Resultado da aprendizagem
Entrevistado E06) Orientar e nortear a prática docente07) Subsidiar a ação pedagógica
Entrevistado F08)Verificar se o aluno está aprendendo09) Instrumento importante na aprendizagem
Entrevistado G 10)Diagnosticar o que o aluno aprendeuEntrevistado H 11)Tudo o que o aluno realiza na sala de aulaEntrevistado I 12)Mostrar o que o aluno compreendeuEntrevistado J 13) Avaliar o que realmente o que o aluno aprendeu
Entrevistado L14) Verificar o que o aluno aprendeu15)Critério que determinará a aprovação ou não
Entrevistado M16) Medir a capacidade do aluno17) Analisar o que o aluno aprendeu
Entrevistado N 18) Processo contínuo
Entrevistado O19) Os alunos só realizam as atividades em função da nota
Entrevistado P20) Processo contínuo e dinâmico21) Processo cumulativo
Na categoria Entendimento dos professores sobre Avaliação, observasse a
subcategoria “Verificação da aprendizagem” (unidades de registros: 01, 02, 03, 05,
08, 09, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19), evidenciando que os professores entendem a
avaliação como instrumento de verificação da aprendizagem, dando relevância a
quantificação sobre a qualificação, enquanto entendimento pedagógico. Fica claro
essa definição nas unidades de registros (01, 08, 14), nas quais os entrevistados
expressam claramente o seu entendimento sobre avaliação., “Instrumento que visa
identificar o aprendizado”,” Verificar se o aluno está aprendendo”, “Verificar o que o
aluno aprendeu”.
De acordo com Schon e Ledesma (2008) A avaliação deve ser um momen-
to de reflexão sobre a prática de ensino, um momento de análise do processo edu-
cativo, no qual o professor possa verificar de que forma está se processando a
aprendizagem do aluno, com qualidade ou com dificuldades, e a partir daí dar um
novo enfoque ou mesmo subsidiar o trabalho do professor.
Hoffmann (2001) coloca que partimos de uma avaliação a serviço da classi-
ficação, seleção, seriação, rumo a uma avaliação a serviço da aprendizagem do alu-
no, da formação, da promoção, da cidadania
Despontasse ainda outra subcategoria “Processo de orientação Contínuo,
diagnóstico e dinâmico” (unidades de registros: 04, 06, 07, 10, 18, 20, 21), para um
grupo de professores avaliação tem outra definição: a de que ela está a serviço para
melhoria da aprendizagem, orientando o professor das dificuldades do aluno e as-
sim levar a uma retomada do conteúdo para que o processo seja contemplado de
forma satisfatória e agradável, expressado de forma clara nas respostas dos entre-
vistados (unidades de registros: 06, 07, 20), “Orientar e nortear a prática docente”,”
Subsidiar a ação pedagógica”, Processo continuo e dinâmico”.
Para Hoffmann (2008) a avaliação consiste numa observação constante de
aprendizagem e assim proceder a uma ação educativa que de fato melhore a condi-
ção do aluno. Para esses estudiosos do tema a avaliação deve estar junto com o
processo de aprendizagem, uma ferramenta auxiliadora do professor para verificar o
progresso do aluno, e também um momento de reflexão sobre o seu trabalho, se de
fato está a contento com o que se foi proposto.
Para Pedro Demo (2002, p.18-19), avaliasse, entre outras coisas, para
saber da distância entre o lugar que ocupa no momento o aluno e o lugar onde
deveria estar. Descobrindo os motivos por que não aprende e sabendo disso,
recuperar a posição onde deveria estar.
Quadro 3. Questão 1 Aluno – Entendimento sobre a Avaliação
Quadro da análise de questões da entrevista – Aluno – Questão 1
Entrevistados
Codificação – Entendimento sobre a Avaliação
Unidade de registro
Entrevistado 11) Teste para saber o conhecimento do aluno2) Saber se o aluno aprendeu a matéria
Entrevistado 2 3) Ver se esta aprendendo melhorEntrevistado 3 4) Meio de testar sobre o que aprendemosEntrevistado 4 5) Aplica para saber se o aluno aprendeuEntrevistado 5 6) Dar a média para passar de anoEntrevistado 6 7) Forma que usa para ver a aprendizagem
Entrevistado 7 8)Explicar o entendimento dos conteúdos
Entrevistado 89) Ver se esta bem para passar de ano10) Serve para que os aluno se dediquem mais
Entrevistado 9 11)Tirar nota e não reprovarEntrevistado 10 12) Projeto que a gente realiza de farias formasEntrevistado 11 13) Ver se vai tirar a notaEntrevistado 12 14) Forma de saber se o aluno está aprendendo
Entrevistado 13 15) Avaliar o que o aluno aprendeuEntrevistado 14 16) Ajuda o aluno a conseguir notaEntrevistado 15 17) Serve para saber se o aluno aprendeu
Entrevistado 1618) Método para testar o conhecimento19) Testar o que aprendemos
Entrevistado 17 20) Entendimento não é difícilEntrevistado 18 21) Avaliar para saber do aluno a prática de corridasEntrevistado 19 22) Provas muito difíceis, são chatasEntrevistado 20 23) Avaliar tudo o que aprendeu
Entrevistado 2124) Ver o que aprendeu25) Sai as notas
Entrevistado 22 26) Avaliar seu conhecimentoEntrevistado 23 27) Saber se os alunos prestam atençãoEntrevistado 24 28) Saber se os alunos prestam atenção
Entrevistado 25 29) Avaliar a aprendizagem dos alunosEntrevistado 26 30) Testar o conhecimentoEntrevistado 27 31) Avaliar o conhecimento
Entrevistado 28 32) Ver se aprendeu alguma coisa do conteúdo
Entrevistado 29 33) Prova teórica, pesquisa
Entrevistado 30 34) Prova para ver se esta por dentro da matéria
Na categoria Entendimento sobre avaliação, encontram-se duas
subcategorias presentes, sendo a primeira referente à “Verificação da
Aprendizagem” (Unidades de registro: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 10, 12, 14, 15, 17,18, 19,
20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34), deixando claro que os alunos
conceituam a Avaliação como forma de verificar se o aluno está aprendendo o
conteúdo, fica expresso essa opinião nas unidades de registros (4, 7, 14, 24, 32),
ficando explícito nas respostas dos entrevistados, “Meio de testar sobre o que
aprendemos”, “Forma que usa para ver a aprendizagem”,” Forma de saber se o
aluno está aprendendo”,” Ver o que aprendeu”.
A avaliação se confunde com procedimentos de medida, de verifica-ção do rendimento escolar, que resultam na atribuição de um concei-to ou nota ao aluno, tomados como referência para decisão quanto à promoção ou não para a série ou ciclo subsequente. Os resultados constatados por meio dos procedimentos de testagem não são inter-pretados com vistas a gerarem possíveis alterações ou redireciona-mentos nas propostas de trabalho, não se traduzindo, portanto, em decisões e práticas viabilizadoras do aprimoramento do trabalho es-colar (SOUZA, 2005).
A segunda subcategoria que se apresenta é em relação a “Tirar nota”
(unidades de registros: 6, 9, 11, 13, 16, 25), para um pequeno grupo de alunos a
Avaliação ainda se traduz especificamente na nota, ou seja, o ato de avaliar é
segundo os entrevistados “Tirar nota e não reprovar de ano”.
Em muitos casos essa nota não condiz com o que de fato foi aprendido. A
ideia de “tirar nota para passar de ano” está tão enraizada em nossa cultura que
muitas vezes tanto alunos como professores esquecem o objetivo principal da esco-
la que é o de possibilitar a aquisição de conhecimentos e que estes uma vez adquiri-
dos transformem a vida do aluno e consequentemente a sociedade em que está in-
serido.
Quadro 4. Síntese - Professor/Aluno- Entendimento dos professores e alunos sobre avaliação
Síntese das unidades de registros das subcategorias da categoriaSubcategorias - Professor Unidades de Registro
Verificação da aprendizagem 01, 02, 03, 05, 08, 09, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19
Processo de orientação Contínuo, diagnóstico e dinâmico
04, 06, 07, 10, 18, 20, 21
Subcategorias - Aluno Unidades de Registro
Verificação da aprendizagem1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 10, 12, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34
Atribuir nota 6, 9, 11, 13, 16, 25
Estabelecendo relação entre as unidades de registros dos professores e
dos alunos revelasse que na primeira subcategoria “Verificação da Aprendizagem”
tanto professor quanto aluno entende que a avaliação da aprendizagem é somente
o ato de verificar o aprendizado.
Apesar da fala dos professores e do entendimento dos alunos, Luckesi
(2005), nos chama a atenção para o fato que a escola opera com a verificação e
não com avaliação da aprendizagem, pois a verificação vem sendo utilizada
simplesmente para classificar os alunos em aprovados ou reprovados, não se
obtendo assim melhorias significativas do ensino transformando o processo
dinâmico da aprendizagem em passos estáticos e definitivos.
Essa situação vem se alterando aos poucos, pois se percebe que muitos
professores estão mudando seu conceito sobre o que é avaliação, pois isso
demanda tempo e toda mudança é demorada.
Na segunda subcategoria do professor percebesse que o olhar para
avaliação está mudando deixando simplesmente de verificar e atribuir nota.
Souza (2005) destaca a avaliação como uma prática de investigação do
processo educacional, como um meio de transformação da realidade escolar. É com
base na observação, na análise, na reflexão crítica sobre a realidade, pelos sujeitos
envolvidos no processo de trabalho, que se estabelecem as necessidades,
prioridades e propostas de ação. Daí a dimensão educativa da própria avaliação,
gerando continuamente novas evidências, desafios e necessidades em relação ao
contexto escolar (Souza, 2007, p.33).
Em relação ao aluno na segunda subcategoria fica expresso que ainda
“Atribuir nota” é primordial na avaliação, ou seja, ainda está arraigado a cultura
avaliativa passadas.
Segundo Souza (2005), a aprovação/reprovação ganha centralidade nas re-
lações entre professores, alunos e pais, sendo foco das preocupações não da
aprendizagem, mas as notas obtidas, o número de pontos ou o conceito necessário
para “passar”.
Novos encaminhamentos devem ser tomados em relação a pratica pedagógi-
ca do professor, principalmente em relação à avaliação por ser esta a sentença que
decidira o destino do aluno em aprovado ou reprovado podendo ainda causar sua
eliminação da escola.
Quadro 5. Questão 2 Professor - Instrumentos utilizados na AvaliaçãoQuadro da análise de questões da entrevista – Professor - Questão 2
Codificação – Entendimento sobre avaliação
Entrevistados Unidade de registro
Entrevistado A 21) Diária, aula a aula
Entrevistado B
22) Teórico23) Trabalhos24) Seminários25) Pesquisas26) Prática
Entrevistado C 27) Observação direta
Entrevistado D
28) Leitura29) Pesquisa30) Seminários
Entrevistado E
31) Escrita32) Oral33) trabalhos34) Pesquisa35) Debates36) Seminários37) Tarefas
Entrevistado F
38) escrita39) Seminários40) Pesquisas
Entrevistado G
41) Trabalhos42) Pesquisa43) Práticas44) Relatórios
Entrevistado H 45) Toda produção realizada pelo aluno
Entrevistado I46) Trabalhos47) Escrita
Entrevistado J
48) Escrita49) trabalhos50) Seminários51) Oral
Entrevistado L
52) Escrita53) Oral54) Seminários55) Trabalhos56) Pesquisa57) Produção textual58) Participação59) Interpretação de textos
Entrevistado M 60) Escrita
Entrevistado N
61) Oral62) Teórico63) Prática64) Pesquisas65) Atividades durante a aula
Entrevistado O66) Escrita67) Atividades durante a aula
Entrevistado P
68) Trabalhos69) Pesquisas70) Prática71) relatório72) Produção de cartazes∕panfletos
Na categoria Instrumentos utilizados na Avaliação, observasse a
subcategoria “Instrumentos teóricos relacionados
Escritos/Pesquisa/Tarefas/Trabalhos/Relatórios” (unidades de registros: 22, 23, 25,
29, 31, 33, 34, 37, 38, 40, 41, 42, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 52, 55, 56, 57, 59, 60, 62,
64, 65, 66, 67,68, 69, 71). Provas, testes e os trabalhos em grupo (geralmente
chamados trabalhos de pesquisa) são os instrumentos de avaliação privilegiados –
quando não únicos – nas práticas avaliativas em nossas escolas. Não surpreende
que haja professores, ainda hoje, que referem-se às provas como a “avaliação
propriamente dita”. Na utilização reiterada desses instrumentos e na maneira como
são elaborados, observamos que é prática dos alunos procurarem dar respostas
que explicitem exatamente aquilo que eles supõem que o professor queira saber ou,
ainda, respostas que se apresentem o mais parecido possível com os enunciados
do professor.
Outra subcategoria também aparece “Instrumentos Práticos relacionados
Seminários/Oral/Debates/Participação” (unidades de registro: 21, 24, 26, 27, 28, 29,
32, 35, 36, 39, 43, 50, 51, 53, 54, 58, 61, 63, 70, 72).
Segundo dado obtido por Darido (2005, p.126) há pouca variação de instru-
mentos na avaliação, utilizando quase que exclusivamente os aspectos relacionados
à dimensão atitudinal (participação, frequência), devagar esse cenário vem mudan-
do, pois além desses aspectos outros instrumentos começam a aparecer sendo um
grande avanço na avaliação em Educação física, instrumentos como: provas e tra-
balhos escritos, debates, seminários, pesquisas etc.
Quadro 6 . Questão 2 – Aluno - Instrumentos de AvaliaçãoQuadro da análise de questões da entrevista - Aluno - Questão 2
EntrevistadosCodificação – Instrumentos de Avaliação
Unidade de registro
Entrevistado 135) Prova prática36) Trabalhos37) Seminários38) Explicações
Entrevistado 239) Tarefa40) Trabalhos41) Pesquisas42) Provas teóricas43) Caderno
Entrevistado 344) Pesquisa45) Tarefas46) Aulas Teóricas
Entrevistado 447) Pesquisas48) Práticas49) Trabalhos50) Aulas teóricas
Entrevistado 551) Pesquisa52) Oral53) Escrita
Entrevistado 654) Prática55) Tarefas56) Provas escrita
Entrevistado 757) Pesquisa58) Trabalho59) Provas escritas
Entrevistado 860) Pesquisa61) Trabalho62) Prova escrita63) Seminários64) Prática
Entrevistado 965) Debate66) Teatro67) Apresentação
Entrevistado 10 68)Lápis, caneta e borracha
Entrevistado 1169) Caderno70) Prova escrita71) Prova Oral
Entrevistado “12”72) Práticas73) Pesquisa
Entrevistado 1374) Provas escritas75) Prática76) Trabalhos77) Caderno
Entrevistado 1478) Caderno79) Trabalho80) Prova escrita
Entrevistado 1581) Práticas82) Escrita83) Tarefa84) Trabalhos85) Caderno
Entrevistado 1686) Prática87) Caderno88) trabalhos89) Provas
Entrevistado 1790) Pesquisa91) Trabalho92) Comportamento93) tarefa
Entrevistado 18 94) uniforme
Entrevistado 1995) Prática96) Pesquisa97) Caderno98) Comportamento
Entrevistado 2099) Trabalho100) Provas
Entrevistado 21101) Avaliação escrita102) Seminários103) Apresentação
Entrevistado 22104) Prova escrita105) Oral106) Trabalho107) Caderno108) Cartazes109) Apresentações
Entrevistado 23110) Pratica111) Escrita112) Trabalhos113) Atividades Complementares
Entrevistado 24114) Provas escritas115) Pratica116) Trabalhos117) Atividades Complementares
Entrevistado 25118) Provas escritas119) Tarefas120) Pesquisa121) Trabalhos
Entrevistado 26122) Trabalhos123) Caderno124) Pesquisas
Entrevistado 27125) Trabalhos126) Caderno127) Tarefas
Entrevistado 28128) Prova escrita129) Prova oral130) Seminário131) Pesquisa132) Prática133) Trabalhos
Entrevistado 29 134) Tarefa135) Trabalho136) Prática137) Pesquisa
Entrevistado 30 138) Aula Prática139) Pesquisa140) Aula teórica
“Instrumentos Teóricos” (Unidades de registros: 36, 39, 40, 41, 42, 43, 44,
45, 46, 47, 49, 50, 51, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 68, 69, 70, 73, 74, 76, 77,
78, 79, 80, 82, 83, 84, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 93, 96, 97, 99, 100, 101, 104, 106, 107,
108, 111, 112, 113, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128,
131, 132, 133, 134, 135, 137, 139, 140). Na visão do aluno e provavelmente no seu
dia-a-dia, a utilização de instrumentos teóricos pelos professores é sem dúvida o
mais usado, ficando claro na resposta dos alunos “Lápis, Caneta e borracha”,
“Trabalhos”, ”Pesquisa”,”Provas Escritas”.
No momento da elaboração do Plano de trabalho docente, no item avaliação
o professor precisa ter claro qual o seu objetivo com a mesma, tendo também al-
guns cuidados com os instrumentos de avaliação, pois deles se resulta um diagnóst-
ico da aprendizagem do aluno. Para isso, se faz necessário articular o instrumento
com os conteúdos planejados que irão ser avaliados.
Luckesi (2005, p.178) pontua a importância em construir instrumentos que
auxiliem a aprendizagem dos educando, seja pela demonstração da essencialidade
dos conteúdos, seja pelos exercícios inteligentes, ou pelos aprofundamentos cogniti-
vos propostos. O que se percebe é que na escola não se usa a diversificação de
instrumentos de avaliação, ficando restritos apenas a provas e trabalho.
Instrumentos de avaliação conforme cita Hoffmann (2008, p.119) são regis-
tros de diferentes naturezas. Ora é o aluno que faz seus próprios registros, das tare-
fas, testes, trabalhos ou outros instrumentos elaborados pelo professor. Ora é o pro-
fessor quem registra o que observou dos alunos. “Instrumentos Práticos” (Unidades
de registros: 35, 37, 38, 48, 52, 54, 63, 64, 65, 66, 67, 71, 72, 75, 81, 86, 92, 94, 95,
98, 102, 103, 105, 109, 110, 114, 115, 129, 130, 136, 138).
Schon e Ledesma (2008) discorre que: Instrumentos de avaliação são todas
as manifestações dos alunos que permitem ao professor acompanhar o processo
ensino-aprendizagem, como por exemplo: testes, trabalhos, tarefas, resenhas, tex-
tos, pesquisas, trabalhos em grupos, apresentação oral, expressão corporal, etc. A
observação do professor quando registrada em forma de conceito ou notas torna-se
um instrumento avaliativo.
Quadro 7. Síntese Professor/Aluno - Instrumentos utilizados na avaliaçãoSíntese das unidades de registros professor∕aluno
Subcategorias - Professores Unidades de Registro
“Instrumentos teóricos relacionados Escritos∕Pesquisa∕Tarefas∕Trabalhos∕
Relatórios”
22, 23, 25, 29, 31, 33, 34, 37, 38, 40, 41, 42, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 52, 55, 56, 57, 59, 60, 62, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 71.
“Instrumentos Práticos relacionados Seminários∕Oral∕Debates∕Participação”
21, 24, 26, 27, 28, 29, 32, 35, 36, 39, 43, 50, 51, 53, 54, 58, 61, 63, 70, 72
Subcategorias - Alunos Unidades de Registro
Instrumentos teóricos relacionados Escritos∕Pesquisa∕Tarefas∕Trabalhos∕
Relatórios”
36, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 49, 50, 51, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 68, 69, 70, 73, 74, 76, 77, 78, 79, 80, 82, 83, 84, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 93, 96, 97, 99, 100, 101, 104, 106, 107, 108, 111, 112, 113, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 131, 132, 133, 134, 135, 137, 139, 140
“Instrumentos Práticos relacionados Seminários∕Oral∕Debates∕Participação”
35, 37, 38, 48, 52, 54, 63, 64, 65, 66, 67, 71, 72, 75, 81, 86, 92, 94, 95, 98, 102, 103, 105, 109, 110, 114, 115, 129, 130, 136, 138.
Observasse nessa análise que as duas subcategorias existentes tanto para
o professor quanto ao aluno são: Primeira subcategoria “Instrumentos teóricos
relacionados Escritos∕Pesquisa∕Tarefas∕Trabalhos∕Relatórios”- Professor Alunos,
deixando claro que os instrumentos mais utilizados pelos professores são os
teóricos, principalmente na visão dos alunos, como deixa bem claro a unidade de
registro 68 “Lápis, borracha e caneta”.
Vasconcelos (2006) alerta que: Alguns professores cobram "criatividade"
dos alunos - principalmente na hora da avaliação -, quando todo o trabalho em sala
de aula está baseado na repetição, na reprodução, na passividade, na aplicação
mecânica de passos que devem ser seguidos de acordo com modelos
apresentados. Ora, a criatividade é fundamental na formação do educando e do
cidadão, mas ela precisa de uma base material: ensino significativo, oportunidade e
condições para participação e expressão das ideias e alternativas, compreensão
crítica para com o erro, pesquisa, diálogo.
Na segunda subcategoria “ Instrumentos Práticos relacionados
Seminários∕Oral∕Debates∕Participação “- Professor e dos Alunos, desta forma fica
claro que mudanças vêm acontecendo, que novos instrumentos vêm sendo
utilizados para avaliar e isto vem sendo observado pelos alunos, mas que ainda
existe um longo caminho para essa realidade mudar, mudanças para o professor e
este mudar a concepção do aluno.
Vasconcelos (2006) sugere avaliar o aluno em diferentes oportunidades
(estabelecer um número mínimo de momentos de avaliação), não se prender só a
provas: diversificar as formas de avaliação: atividades por escrito, dramatização,
trabalho de pesquisa, avaliação oral, experimentação, desenho, maquete, etc. (levar
em consideração os estágios de desenvolvimento do educando);
A diversidade de instrumentos e técnicas avaliativas é fundamental. É
importante considerar que o que valor de um instrumento ou técnica de avaliação
reside em sua capacidade de fornecer subsídios que auxiliem tanto ao professor
como ao aluno a desencadearem uma melhora no processo de aprendizagem.
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente
ligada à concepção de avaliação contínua e formativa.
O instrumento de avaliação devera ser construído de forma metodológica, ci-
entificamente adequada, e planejado para atender os conteúdos ensinados e que
deveriam ser aprendidos (PARANA\SEED\GRUPO DE ESTUDO, 2008, 2º
encontro).
Quadro 8. Questão 3 - Professor - Função da AvaliaçãoQuadro da análise de questões da entrevista – Professor - Questão 3
EntrevistadosCodificação – Função da avaliação
Unidade de registroEntrevistado A 73) Estabelecer metas e parâmetros
74) Identificar o nível da aprendizagem
Entrevistado B75) Rever pontos de dificuldade76) Rever o que precisa ser retomado
Entrevistado C
77) Conhecer melhor o aluno78) Constatar o que foi aprendido79) Adequar o processo de ensino80) determinar o aprendizado do aluno
Entrevistado D 81) Compreensão do conteúdo e nível de cada aluno
Entrevistado E82) Reconhecer o valor do conhecimento do aluno social∕cultural
Entrevistado F 83) verificar o grau da aprendizagem
Entrevistado G
84) Verificar o que o aluno aprendeu85) Analisar se alcançou seus objetivos86) Procurar novas formas de abordar
Entrevistado H 87) Ver se o aluno atingiu a aprendizagem
Entrevistado I 88) Demonstrar o que o aluno aprendeu
Entrevistado J89) Avalia todo o trabalho do professor90) Avalia o aluno para aprovação ou não91) Busca melhoria do trabalho do professor
Entrevistado L92) Atribuir uma nota para o conhecimento do aluno93) Decidira a aprovação ou não
Entrevistado M 94) Descobrir se o aluno tem dificuldade
Entrevistado N95) Mostrar dificuldades dos alunos96) Perceber se o aluno aprendeu
Entrevistado O97) Descobrir se o aluno tem dificuldade de aprendizagem
Entrevistado P
98) Verificar os conhecimentos99) Atitudes adquiridas no processo100) Avaliar o desempenho dos estudantes101) Avaliar a eficácia dos procedimentos de avaliação
Nesta questão destaca-se com maior frequência a subcategoria “Verificar a
aprendizagem” (Unidades de registro: 73, 74, 75, 78, 80, 81, 82, 83, 84, 87, 88, 94,
95, 96, 97, 99, 100, 101), elucidando o que muitos autores dizem em que o
professor compreende a avaliação somente como mera verificação. Um grupo
menor vai além da verificação destacando-se em uma segunda subcategoria
“Retomada de conteúdo” (Unidades de registro: 76, 77, 79, 85, 86, 99), olhando a
avaliação não como um fim, mas sim como um meio de qualificação da educação.
Ainda dentro desta questão uma terceira subcategoria sobressaiu “Aprovação ou
notas” (Unidades de registro: 90, 92, 93), deixando claro que ainda tem professores
presos a sistema de avaliação passadas.
Para Luckesi (2005. p.34) a atual prática de avaliação escolar estipulou
como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico como deveria ser.
Assim, o que deveria ser um recurso para diagnosticar quais as dificuldades de
aprendizagem que os alunos estão evidenciando por meio da avaliação, passa a ter
apenas função de classificação, o que estão com notas abaixo ou acima da média,
por tanto não cumpriu com seu papel e nada será feito para melhorar a situação do
aluno.
Ainda de acordo com Souza (1995, p. 192) “repensada em função do
processo educativo do qual é parte integrante, e assumir a função pedagógica de
apoio ao aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem, subsidiando o
diagnóstico das dificuldades e problemas que impossibilitam o aluno de se apropriar
do saber proposto e fundamentando as intervenções pedagógicas necessárias à
promoção das condições essenciais ao pleno desenvolvimento do educando.”
Quadro 9. Questão 3 – Aluno - Função da AvaliaçãoQuadro da análise de questões da entrevista - Aluno - Questão 3
EntrevistadosCodificação – Função da Avaliação
Unidade de registroEntrevistado 1 141) Ver se o aluno está se desenvolvendo
Entrevistado 2142) Ver se o aluno está aprendendo143) Ver o índice de desenvolvimento
Entrevistado 3 144) Tudo o que aprendeEntrevistado4 145) Ver o que o aluno aprendeu
Entrevistado 5 146) Ajudar nas matérias e nos trabalhosEntrevistado 6 147) Testar o entendimentoEntrevistado 7 148) Dizer o que nós entendemos
Entrevistado 8149)Ver se os alunos estão aprendendo150) Preparar para passar de ano – série
Entrevistado 9 151)Triste ou alegreEntrevistado 10 152) AprenderEntrevistado 11 153) Pegar a avaliação na mãoEntrevistado 12 154) Garantia que aprendeuEntrevistado 13 155) Passar para o aluno um conhecimento
Entrevistado 14 156) Ajudar a entender os conteúdos
Entrevistado 15 157) Preparar o aluno para o próximo anoEntrevistado 16 158) Testar nosso ConhecimentoEntrevistado 17 159) Ir para o próximo anoEntrevistado 18 160) Dar notaEntrevistado 19 161) Ajudar a aprenderEntrevistado 20 162) Ver se aprendeu o conteúdoEntrevistado 21 163) Ver o que o aluno aprendeuEntrevistado 22 164) Medir a inteligênciaEntrevistado 23 165) Avaliação é importanteEntrevistado 24 166) Deixar pronto para faculdade
Entrevistado 25 167) Saber se o aluno aprendeuEntrevistado 26 168) Serve para ganhar nota e passar de anoEntrevistado 27 169) Atingir a média para passarEntrevistado 28 170) Ver se o aluno está aprendendoEntrevistado 29 171) Prova para aprenderEntrevistado 30 172) Analisar para ver como está nos estudos
Nesta questão identifica-se como primeira Subcategoria “Verificar a
aprendizagem” (Unidades de registro: 141, 142, 143, 144, 145, 47, 148, 149, 151,
153, 158, 162, 163, 164, 165, 167, 170, 171, 172), notasse novamente que o aluno
entende a função também como verificação, concluindo-se que para ele a avaliação
ainda é confusa.
Na concepção de Schon e Ledesma (2008), avaliar está além da mensura-
ção de conhecimentos, da classificação, da punição. Trata-se de mediar o conheci-
mento e respeitar o tempo de cada um, analisando o erro como um degrau para o
acerto. Avaliar requer que repensemos nossa prática como profissionais da educa-
ção, não olhar exclusivamente para o desempenho do aluno, mas perceber que a
avaliação é o reflexo da nossa prática e juiz de nossas ações.
Como segunda subcategoria revela-se “Aprovação ou notas” (Unidades de
registro: 150, 157, 159, 160, 166, 168, 169), também vem confirmando o que a
pesquisa do tema proposto vem analisar, deixando ainda mais claro, que o aluno
não sabe qual o verdadeiro papel da avaliação, qual a sua função. Explicitando isso
nas respostas que constam nas unidades de registros: “Medir a inteligência”, “Testar
nosso Conhecimento”.
Segundo Vasconcelos (2005) devesse distinguir avaliação de nota, a avalia-
ção é um processo que precisa de uma reflexão crítica sobre a prática, podendo
desta forma verificar os avanços e dificuldades e o que se fazer para superar esses
obstáculos. A nota seja na forma de número ou conceitos é uma exigência do siste-
ma educacional.
E por fim a terceira subcategoria “Melhorar a aprendizagem” (Unidades de
registro: 146, 152, 154, 155, 156, 161), essa pequena expressão sobre a função da
avaliação já nos conforta, dando indícios de que a avaliação começa a ser
compreendida por um pequeno grupo de alunos e com isso conclui-se que o
professor é o responsável por essa transformação, pois ele é o agente mediador
entre o aluno e o conhecimento.
Para Schon e Ledesma (2008), deve-se levar em conta o saber que o aluno
traz consigo, para conhecê-lo melhor. É a avaliação inicial ou diagnóstica, que pro-
move um acompanhamento contínuo da aprendizagem, onde se pode perceber o
desenvolvimento do aluno, suas conquistas e dificuldades, sendo de caráter proces-
sual. A partir das constatações, deve-se criar/redimensionar/implementar o plano de
trabalho docente, com o objetivo de proporcionar ao aluno que o conhecimento tor-
ne-se parte de suas aquisições.
Quadro 10. Síntese Professor/Aluno - Função da AvaliaçãoSíntese das unidades de registros Professor∕Aluno subcategorias daSubcategorias - Professor Unidades de Registro
Verificar a aprendizagem73, 74, 75, 78, 80, 81, 82, 83, 84, 87, 88, 94, 95, 96, 97, 99, 100, 101
Retomada de conteúdo 76, 77, 79, 85, 86, 99Aprovação ou notas 90, 92, 93
Subcategorias - Aluno Unidades de Registro
Verificar a aprendizagem141, 142, 143, 144, 145, 147, 148, 149, 151, 153, 158, 162, 163, 164, 165, 167, 170, 171, 172
Aprovação ou notas 150, 157, 159, 160, 166, 168, 169Melhorar a aprendizagem 146, 152, 154, 155, 156, 161
Verifica-se na subcategoria “Verificar a aprendizagem” que tanto professor
quanto aluno entende que a função da avaliação é verificar a aprendizagem, esta
mesma concepção também foi identificada na categoria Entendimento sobre
Avaliação, concluí-se que a Avaliação ainda não esta definida de forma clara para
ambos. Há necessidade de mudanças dessa visão, em que verificar é necessário,
mas que a continuidade e ou a retomada do conteúdo se faz necessário para o
processo.
Vasconcelos (2006) afirma que: Tem havido uma inversão no sentido da
avaliação: de um meio de acompanhamento de um processo, acabou se
transformando no fim desse processo, na prática dos alunos e da escola. Trate-se
da tão famosa questão do "estudar para passar" ou "estudar para tirar nota", e não
estudar para aprender.
Na segunda subcategoria identificada “Retomada do conteúdo” - Professor
e “Melhorar a Aprendizagem” – Aluno, começa a dar indícios do verdadeiro sentido
da Avaliação, o que está a serviço da aprendizagem, promovendo assim uma
educação de qualidade, respeitando o aluno na sua totalidade e subsidiando o
trabalho do professor.
A avaliação escolar possibilita a identificação das dificuldades,dos sucessos
e fracassos, apoiando encaminhamentos e decisões sobre as ações necessárias,
sejam elas de natureza pedagógica, administrativa ou estrutural.
Em outra subcategoria “Aprovação ou Reprovação”, notasse que avaliação
ainda tem a função de aprovar ou reprovar na ótica de alunos e professores,
revelando assim que a educação está passando por um momento de transformação,
e que dentro da escola existem várias formas de manifestação e de proceder em
relação à avaliação.
Vasconcelos (2006) considera que: enquanto existir nota que reprova, não
podemos iludir os alunos, fazendo de conta que ela não existe e no final do ano ele
ser surpreendido por uma reprovação. Entendemos que, em primeiro lugar, o
professor não deve fazer uso autoritário dela e, dessa forma, mostrar ao aluno que,
se ele aprender, a nota virá como consequência, enquanto que a recíproca não é
verdadeira: o aluno que só se preocupa com nota acaba não aprendendo, mas só
apresentando um comportamento de memória superficial, acabando, muitas vezes,
em função da tensão e da insegurança, por nem tirar a almejada nota.
Avaliar o contexto escolar extrapola a apreciação do desempenho dos
alunos, que deve ser analisado de modo relacionado com o desempenho do
professor e as condições da escola. Ou seja, é necessário construir uma prática
sistemática de avaliação dos diversos sujeitos e componentes da organização,
como a atuação do professor e a de outros profissionais; os conteúdos e processos
de ensino; as condições, dinâmicas e relações de trabalho; os recursos físicos e
materiais disponíveis; a articulação da escola com a comunidade e até a própria
sistemática de avaliação. Ou seja, implementar a avaliação institucional, tendo o
projeto pedagógico da instituição como referência.
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao propor um trabalho que discutisse a avaliação em Educação escolar, não
se teve a intenção de dar receitas, mas sim de destacar as necessidades de se
buscar formas diferenciadas das práticas avaliativas, superando os modelos de
pedagogias passadas presentes ainda nas nossas escolas. Teve como finalidade
subsidiar o trabalho do professor, refletindo e debatendo sobre o tema proposto,
pois percebesse que existe falta de conhecimento sobre o papel da avaliação da
aprendizagem.
Na implementação do projeto ficou claro, que para os professores e alunos
a prática avaliativa serve para verificar a aprendizagem adquirida pelo aluno classifi-
cando em aprovado ou reprovado, transparecendo que a escola ainda está muito
atrelada a modelos de avaliação ultrapassados.
Entender o que é avaliação, sua função, critérios e instrumentos dentro da
pedagogia histórica – critica, incutindo a mesma na realidade escolar , com uma prá-
tica pedagógica definida e coerente sendo possível realizar uma avaliação menos
excludente e seletiva. A diversificação de instrumentos avaliativos tem sido o meio
mais coeso e digno proporcionando aos alunos oportunidade de demonstrarem o
que aprenderam ou deixaram de aprender, a resposta dos alunos é muito mais posi-
tiva. Eles participam sem ter medo, tornam-se mais criativos e compreendem que a
nota é o resultado de seu próprio trabalho.
Para que este objetivo seja atingido de forma ampla e positiva, apontasse
como sugestão a necessidade da continuidade de estudos (leituras), tamanha à re-
levância atribuída a este tema.
6 – REFERÊNCIA
ALVES-MAZZOTTI, A. J; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
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