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CELESTIAL ORDEM TERCEIRA DA SANTISSIMA TRINDADE ESTATUTOS (REVISÃO) 2017 Celestial Ordem Terceira da Santissima Trindade

DA SANTISSIMA TRINDADE · 2018-07-17 · N°4-RequererporescritoàMesaAdministrativaasuaadmissão,sendopropostoporuna Irmåoqueestejaemplenogozodosseusdireitosedevendojuntaraorequerimentonassuas

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CELESTIAL ORDEM TERCEIRA

DASANTISSIMA TRINDADE

ESTATUTOS

(REVISÃO)

2017

Celestial Ordem Terceira da Santissima Trindade

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Quarta-feira, • de 5elembro de 1991 Número 121

IIISÉRIE

Declaração

Declara-se, em conformidade com o disposto no estatuto aprovado peloDecreto-Lei n Q 119/83, de 25 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei no 402/85, de11 de Outubro, e no regulamento aprovado pela Portaria ng 778/83, de 23 de Julho,que se procedeu ao registo definitivo da alteraç&o global dos estatutos da instituiçãoparticular de solidariedade social abaixo identificada, reconhecida como pessoacolectiva de utilidade pública.

Em 9 de Junho de 1972 foi recebida pelo Governo Civil do Porto a participaçãoda inserção da instituição no foro canónico, ao abrigo do artigo 94•, n0 5, do citadoestatuto.

O respectivo registo foi lavrado, provisoriamente, pela inscrição na 90/88, a ti. 22v• do livro na 4 das associações de solidariedade social, considerando-se efectuadoem 6 de Julho de 1988, nos termos do n• 2 do artigo 18• do regulamento acima citado.

Este registo foi convertido em definitivo pelo averbamento ng 1 à referidain scr ição.

Dos estatutos consta, nomeadamente, o seguinte:Denominação -- Celestial Ordem Terceira da Sant{ssima Trindade;Sede -- Praça da Trindade, Porto;Fins -- proporcionar aos irmãos assistência, beneficência e instrução, dar

integral cumprimento às disposições testamentárias dos seus benfeitores e praticaractos de culto;

Admissão de sócios -- podem ser admitidos como irmãos todos os indiv{duos

de qualquer sexo e nacionalidade, não exceptuados pela lei, que sejam católicos,com bom comportamento moral, civil e religioso;

Exclusão de sócios -- ser&o exclu[dos os irmãos que incorrerem nas situaçõesreferidas nos artigos 1 8•, 19a e 20a dos estatutos.

Direcção-Geral da Segurança Social, 16 de Agosto de 1991. -- Pelo Director--Geral, António M. M. Teixeira.

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i,

t "",

DOM ANTÓNIO MARIA BESSA TAIPAADMINISTRADOR DIOCESANO DO PORTO

FAZEMOS SABER que, atendendo ao requerimento do Ex.mo

Provedor da "Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade", com sede

na Rua da Trindade, 115, cidade, concelho e Diocese do Porto, pedindo a

aprovação de alteração dos artigos 2 -°, 36°-, 40-° alínea a), 42-°, 44-° e 45° dos

Estatutos, aprovada em reunião extraordinária da Assembleia Geral de 15

de novembro de 2017, constando de onze capítulos e sessenta e um artigos,

redigidos em dezasseis páginas,

HAVEMOS POR BEM:

- Aprovar a alteração dos referidos artigos dos Estatutos.

Dispor que desta aprovação, oportunamente, seja dado

conhecimento à competente Autoridade Civil, para os efeitos legais, de

harmonia com a Concordata vigente entre a Santa Sé e a República

Portuguesa.

Dada no Porto e Paço Episcopal, sob a assinatura do Vigário Geral,

aos 4 de dezembro de 2017.

Eeu,. ..... ..•.......•...',•....••.....o î•'' •

. •.¢A•I•.'•....... /W,..•.......................... ,

Secretário das Associações Religiosas, a subsç•evi...... .....

(Vigário Geral)

Taxa 8,50 �

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ESTATUTOS

Capítulo i

Da Instituiçåo e sua natureza

Art <' 1<' - A Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade, da cidade do Porto, instituída

por Bento XIV, em 14 de Maio de 1755, teve a sua origem na Ordem Militar dos trinitários, criada

por Inocêncio I11, em 1198, e é uma pessoa moral eclesiástica, canonicamente erecta, como tal

reconfirmada pelo Arcebispo-Bispo do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas, em 28 de Janeiro de

1991, estando definitivamente registada como Instituição Particular de Solidariedade Social desde 6

de Julho de 1988.

§ I°- A sua sede foi sempre na mesma cidade: desde a sua fundação até 1786, na capela da

Senhora da Batalha; de 1786 até 8 de Fevereiro de 1807, na capela do Calvário Novo, ao fundo do

campo chamado Mártires da Pátria; e desde 1807, no seu edifício próprio, na Praça da Trindade.

§ 2°- Os seus fins têm sido: proporcionar a seus Irmãos a assistência, a beneficência e a

instrução; dar íntegro cumprimento às disposições testamentárias de seus benfeitores e, no templo

privativo, praticar todos os actos de culto divino de harmonia com os seus legados e em sufrágio das

almas de seus Irmãos e benfeitores.

§ 3 °- Os presentes estatutos dão cumprimento ao disposto na lei, designadamente ao

previsto nos arts. 102 e 53. ° do Estatuto das lnstituições Particulares de Solidariedade Social

(depois de revisto pelo Dec.-Lei n. <' 172-A/2014, de 14 de Novernbro), sem prejuízo de neles se

conservar a nomenclatura tradicional das Ordens Terceiras, continuando, nomeadamente, a

mencionar os irmàos, a mesa administrativa e a junta constlltiva, onde o legislador civil se refere a

"associados", "órgão de administração" e "órgão de fiscalização".

Capítulo I1

Denominação, Sede, Duraçåo e Fins

Art° 2°- A instituição mantém a sua denominação multisecular de "Celestial Ordem

Terceira da Santíssima Trindade"; tern a natureza jurídica de pessoa moral eclesiástica,

canonicamente erecta; e, enquanto instituição particular de solidariedade social, considera-se

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enquadrada na forma de "associação de solidariedade social", e o seu âmbito de acção é nacional.

Art° 3 °- Tem sede no seu edifício próprio, à Praça da Trindade, na cidade do Porto; tem

duraçâo por tempo indeterminado e considera-se formada por número ilimitado de lrmåos, os quais

identificam o âmbito natural da sua acção.

Art° 4°- Os seus fins principais såo:

a) Apolar os seus Irmãos na velhice, na invalidez e na doença e em todas as situaçôes de carência de

meios de subsistência. As actividades assistenciais e de solidariedade social que constituem o objecto

prioritário da Ordem da Trindade poderâo ser alargadas a outros necessitados, independentemente da sua

qualidade de Irmãos, na medida das possibilidades da Instituição e das necessidades existentes na sociedade

envolvente;

b) Dar integral cumprimento às disposições testamentárias de seus benfeitores;

c) Praticar, no templo privativo todos os actos do culto divino.

Art° 5 °- Para satisfação dos fins a que se destina, a Ordem manterá, designadamente, os

seus actuais departamentos e serviços - Hospital, Farmácia, Laboratório de Análises Clínicas,

Hemoterapia, Radiologia, Policlínica, Vilalícios, Lar dos Irmãos, Igreja e Cemitério - ampliando-os

e melhorando-os, sempre que a sua situação financeira o permita.

Art° 6°- No Regulamento Geral Interno da Ordem se determinará detalhadamente, o modo

de t\mcionar das diferentes repartiçôes da Instituição.

CAPÍTULO It!

Admissão de Irmãos

Al't° 7°- Podem pertencer à Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade, da cidade do

Porto, todos os indivíduos de qualquer sexo e nacionalidade, nåo exceptuados por lei.

Art° 8°- Para ser admitido como Irmão, é indispensável que o candidato satisfaça e re0na os

requisitos seguintes:

N ° 1 - Ser católico, ter bom comportamento moral, civil e religioso.

N ° 2 - Os menores nâo emancipados deverâo apresentar autorização de seus pais, tutores ou

pessoas que legalmente os representem.

N ° 3 - Nåo ter sido expulso de qualquer outra instituição congénere, por motivos que

briguem com o carácter e fim da Ordem.

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N ° 4 - Requerer por escrito à Mesa Administrativa a sua admissão, sendo proposto por una

Irmåo que esteja em pleno gozo dos seus direitos e devendo juntar ao requerimento nas suas

certidões de identidade e de baptismo.

Art° 9 °- A admissão ou rejeição dos candidatos a Irmãos da Ordem, será sempre feita em

sessão de Mesa e por meio de votaçâo por escrutínio secreto se assim for requerido.

¿} ÚNICO - Tratando-se de candidato que já tenha sido rejeitado, nâo poderá recair sobre ele

nova votaçåo.

Art° I0o- Serâo admitidos como Irmåos, independentemente de inspecção inédica, todos os

indivíduos de qualquer sexo e nacionalidade, coin idade não inferior a 60 anos, tendo bom

comportamento moral, civil e religioso e não sendo exceptuados por lei, que desejem internar-se

vitaliciamente como particulares, no Hospital da Ordem e paguem além do designado no art°. 11°., a

prestaçåo consignada em tabela especial, aprovada pela Mesa Administrativa.

§ ÚNICO - Os Irmåos admitidos nos temos deste artigo, só terão as obrigações e gozarão os

direitos que forem estipulados no respectivo contrato celebrado previamente à sua admissåo, de

harmonia com o que preceituar a esse respeito o Regulamento Geral Interno.

CAPITULO IV

Deveres dos Irmãos

Arto 11o_ Cumpre a todos os lrmåos:

N ° I - Satisfazer por uma só vez as quantias que a título dejoia e para aquisiçåo de diploma,

Estatutos e Regulamento Geral Interno forem fixadas pela Mesa Administrativa.

N ° 2 - Observar os preceitos destes Estatutos, e respectivo Regulamento.

N ° 3 - Desempenhar coin zelo e solicitude os cargos ou comissões da Ordem, para que

tbrem eleitos ou nomeados.

§ lO _ O pagamento das importâncias designadas no n o. 1 deverá ser efectuado dentro de 30

dias, a contar da data da respectiva adrnissåo, subentendendo-se sempre, que renunciam a fazer

parte da Ordem aqueles que não façam esse pagarnento no prazo designado.

§ 2°- A requerimento do interessado, o pagamento das importâncias designadas no n°. 1°.

deste artigo, poderá ser feito em prestações mensais nåo superiores a 12, a contar da data do

respectivo requerimento, subentendendo-se sempre que renunciam a fazer parte da Ordem e sem

direito a qualquer indemnização pelas prestações pagas, os que nåo completem aquele pagalnento

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dentro do prazo designado; e só concluído ele é que o requerente pode ser inscrito definitivamente

como Irmão da Ordem.

CAPÍTULO V

Direitos dos Irmãos

Art° 12°- Todos os Irmåos que provem a sua extrema carência de meios têm direito:

N ° 1 - A obterem consulta médica no consultório do Hospital da Ordem;

N ° 2 - Aos medicamentos, análises clínicas, radiografias, bem como outros meios auxiliares

de diagnóstico e serviços de saúde, a título gratuito, que lhes forem receitados pelos Pacultativos da

Ordena e que os seus serviços estejam aptos a fornecer;

N ° 3 - A serem tratados 110 Hospital da Ordem, segundo as prescrições dos facultativos da

nlesma;

N ° 4- A operações de pequena e grande cirurgia no Hospital da Ordem quando os recursos

desta assim o peri-nitam;

N ° 5 - A serena internados no Lar "'José Pinto Leite", de harmonia coin o que a tal respeito

estabelecer o Regulamento Geral Interno da Ordena;

N° 6 - A beneficiarem da Sopa Económica que a Ordem distribui diariamente;

N ° 7 - A serem preferidos na distribuição dos subsídios e de vestuário que a Ordena tenha

de fazer para cumprimento de legados, quando essa distribuição não se encontre já determinada;

N° 8 - A fiequentarem todas as aulas das Escolas da Ordem, recebendo o ensino das

disciplinas que nelas se prof'essarem;

N ° 9 - A beneficiarem das refeições e vestuário que a Ordena distribua de harmonia com os

seus rendimentos prõprios;

N <> 10 - Serviços gerais de funeral e sepultura no Cemitério Privativo da Ordem, que será

obrigada a mandar celebrar três missas por sua alma;

§ 1o_ As regalias previstas no n °. 2 serão reduzidas a urna comparticipaçâo, no caso de os

Irmãos serem beneficiários da Segurança Social;

§ 2°- Os beneficiários a que se referem os n°s. 8 e 9 são extensivos aos filhos de Irmãos.

§ 3 °- Às Irmãs que estejam grávidas é também concedido o direito de se recolherem ao

Hospital da Ordena, na ocasiâo e para o fim de terem os seus filhos.

§ 4 °-- As regalias consignadas em os n°s. 1, 8 e 9, serão concedidas aos Irmãos logo que

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tenham cumprido o disposto nos §§ lO e 2 ° do art°. 11 ° e as consignadas em cada um dos restantes

números só poderåo ser concedidas aos Irmãos e Irmâs, que nada estejam devendo à Ordem, e só

passado seis meses a contar da data da sua admissâo.

Art° 13°. Os Irmàos que não tenham carência de meios, têm direito: ás regalias

consignadas em os n°s 1, 3, 4 e 8 do arto. 12o, sendo apenas obrigados ao pagamento das

importâncias determinadas pela Mesa Administrativa; a sepultura no cemitério privativo da Ordem,

pagos os emolumentos que forem devidos e a três missas por sua alma.

Art ° 14°- O internato vitalício e particular no Hospital da Ordem, será concedido a qualquer

Irmão que o solicite, desde que exista quarto disponível e ele se sujeite ao pagamento da prestação

de que trata o art° 10° assim como às condições especiais estabelecidas no Regulamento Interno.

Art° 15 °- A todos os Irmãos maiores findos que sejam 12 meses a contar da data da sua

admissåo, desde que estejam em gozo dos seus direitos é concedido:

N ° 1 - Fazerem parte das Assembleias Gerais, podendo nelas discutir, propôr, votar e ser

votados;

N ° 2 - Serem eleitos para todos os cargos e comissões da Ordem;

N ° 3 - Solicitarem a convocação extraordinária da Assembleia Geral por meio de

requerimento escrito, dirigido ao Presidente da mesma, assinado, pelo menos, por sessenta Irmãos,

declarando-se nele o motivo do pedido e obrigando-se a assistir à reunião três quartos dos

requerentes.

N° 4 - Fazerem-se representar nas Assembleias Gerais, por outros Irmãos em condições

idênticas às suas, munidos de procuração devidamente válida.

§ ÚNICO - Nenhum Irmão pode representar na Assembleia mais do que outro lrmào,

devendo as procurações serem depositadas na Secretaria da Ordem 8 dias antes do designado para a

reuniào da Assembleia.

Art ° 16o- São ainda extensivos a todos os Irmãos, sem distinçào do sexo, inas devendo ser

maiores ou a estes equiparados segundo a lei, os seguintes direitos:

N ° 1 - De proporem Irmãos;

N ° 2 - De examinarern nas épocas que forem fixadas, todos os !¡w-os da Ordem, contas de

gerência e quaisquer outros documentos;

N ° 3 - De requererem certidões das actas e de outros documentos arquivados na Secretaria,

que não lhes poderão ser negadas, bem como solicitarem dos corpos gerentes os esclarecimentos

que entenderem;

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N° 4 - De reclamarem perante a Mesa Administrativa, contra todos os actos contrários à lei,

ou aos presentes Estatutos, coin recurso para a Assembleia Geral.

CAPÍTULO Vi

Penalidades

Art° 17 °- lncon'ern na pena de suspensâo de todos os seus direitos até seis meses, pela

primeira vez, e até doze meses, pela segunda vez, conforme a gravidade da falta cometida, os

Irrnàos que:

N° 1 - Prestarem informações falsas, com o fim de se aproveitarem dos benelïcios que a

Ordem dispensa a seus Irmãos Pobres;

N ° 2 - Emprestarem o seu diploma ou cartào de identidade a outlem, quer seja ou não Irmão

da Ordem, a fim de este se aproveitar dos mesmos benefícios;

N ° 3 - Fizerem reclamaçôes, verbais ou escritas, por uma forma tumultuária ou empregando

palavras obscenas ou injuriosas, quer seja na secretaria, quer em qualquer outra dependência da

Ordem;

N ° 4 - Difamarem ou desprestigiarem qualquer membro dos corpos gerentes e os

empregados da Ordem, verbahnente ou por escrito, em assuntos da mesma Instituiçåo;

N ° 5 - Promoverem reuniões nåo autorizadas para nelas prejudicarem a Ordena, ou por

qualquer f'onna contribuírem para o seu descrédito;

N ° 6 - Praticarem quaisquer actos não previstos nestes Estatutos, que tendam ao mesmo fim

de prejudicar ou desacreditar a Ordem, ou os seus membros.

Art° 18 - Serão expulsos sem direito a indemnização alguma pelo que tiverem contribuído

para o cofre da Ordem nem a gozarem mais das regalias que esta concede, aos lrmâos:

N ° 1 - Que se apoderarem propositadamente de quaisquer quantias ou objectos pertencentes

à Ordena, sem prejuízo da responsabilidade criminal, que por tal factos lhes possa caber;

N° 2 - Que cometerem pela terceira vez as faltas previstas no ai't° 17°;

N ° 3 - Que praticarem actos, pelos quais em Assembleia Geral, requerida pelos Irmãos ou

pela Mesa Administrativa, sejam considerados indignos de pretencerem à Ordem.

Art° 19" - Os Irmãos que, em Assembleia Geral, proferirem e dirigirem epítetos afrontosos a

alguns dos membros da Ordem, ou t]zerem referências a opiniões políticas ou actos da vida

particular dos outros, serão, pela primeira vez admoestados e privados de assistir às reuniões por

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seis meses; pela segunda vez; perderão todos os direitos de lrmâos por igual tempo, e pela terceira

vez, seråo excluídos da Ordena.

Art° 20°- Os Irmãos que em Assembleia Geral, incitarem à desordena e promoverem

tumultos, serão, pela primeira vez, privados de todos os seus direitos por una ano; e pela

reincidência, serâo excluídos da Ordena.

Art° 21 °- Os lrmâos incursos nas penas estabelecidas nos artigos 17 ° e 18 °

, serão

notificados para deduzirem a sua defesa, verbahnente ou por escrito, no prazo de 10 dias, a qual

ficará constando do competente processo, que se lhes deve ter instaurado.

§ ÚNICO - Se os lrmâos que forem notificados, não comparecerem no prazo designado a

deduzir a sua defesa por si ou por procurador legahnente constituído, serão julgados à revelia.

Art° 22 - À Mesa Administrativa compete votar, por escrutínio secreto, a aplicação das

penas estabelecidas no art ° 17 o, e à Assembleia Geral, mediante proposta da Mesa e parecer da Junta

Consultiva, a pena de expulsâo cominada no art° 18 o.

CAPITULO - Vll

Da Mesa Administrativa

Art° 23" - A Administraçåo da Celestial Ordena Terceira da Santíssima Trindade, da cidade

do Porto, será confiada a uma Mesa Administrativa, composta de quinze membros efectivos e de

oito substitutos, destinando-se estes a substituir aqueles nas suas faltas e impedimentos, desde que

tomem posse, sendo chamados a servir, segundo a ordem da votação e, em igualdade de votos,

preferirão, em primeiro lugar, os que já tiverem feito parte das anteriores administraçòes; e, em

segundo lugar, os Irmãos mais antigos.

Art ° 24 °- A Mesa Administrativa, por iniciativa do Provedor cessante, tomará posse até ao

dia 8 de Janeiro, e, depois de verificado o inventário dos haveres da Ordena, elegerá de entre os seus

membros una provedor, una vice-provedor, um primeiro secretário, um segundo secretário, una

tesoureiro, um vice-tesoureiro e os inspectores para as diferentes repartições e serviços da Ordem,

conforme determinar o respectivo Regulamento Geral Interno.

§ lO _ Na falta simultânea, temporária ou definitiva, do provedor e vice-provedor; primeiro e

segundo secretários; tesoureiro e vice-tesoureiro da Mesa Administrativa, esta elegerá, de entre os

seus componentes, quem os deva substituir; devendo observar-se o mesmo em relação à Junta

Consultiva, quando se der a falta ou impedimento, também simultâneos, do seu presidente e vice-

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presidente; primeiro e segundo secretários.

§ 2 °- Quando por motivo de falta ou impedimento de qualquer natureza definitiva ou

temporária por mais de 60 dias, dê mesários efectivos e substitutos, não ficarem na efectividade 15

mesários pelo menos, será o facto participado pelo provedor ao presidente da Mesa da Assembleia

Geral que, sem demora, convidará esta a reunir extraordinariamente para proceder ao

preenchimento por eleição, dos cargos que lbrem considerados vagos nos termos deste parágrafo.

§ 3 °- A falta consecutiva a seis sessões, sem motivojustificado, importa a perda do cargo.

AW' 25" - A Mesa Administrativa terá em cada mês uma sessão ordinária, no dia e hora que

forem designados na primeira; e reunirá extraordinariamente todas as vezes que a maioria ou o

Provedor o julgar conveniente, ou quando para isso for convidada pela Junta Consultiva.

§ ÚNICO - Para as sessões extraordinárias, far-se-âo os respectivos convites, com a

designação do dia e hora em que deverâo efectuar-se e dos assuntos a tratar, nåo podendo ser

discutidos quaisquer outros.

Art ° 26 •'- A Mesa Administrativa só poderá validamente funcionar nas suas sessões, quando

a elas compareça a maioria dos membros que a constituem, e as suas deliberaçôes deverão ser

tomadas à pluralidade absoluta de votos dos presentes.

§ I°- A votação que versar sobre a nomeação, demissâo, suspensão e expulsâo de Innåos ou

empregados da Ordem e ainda a que envolver apreciação de mérito ou demérito de qualquer

indivíduo, será sempre feita por escrutínio secreto.

§ 2 °- Nenhum membro da Mesa poderá escusar-se de votar os assuntos tratados nas sessões

a que assistir, sendo-lhe, contudo, facultativo assinar vencido e com declaração de voto, desde que

se nåo conforme com qualquer deliberaçâo, fazendo-se mençåo de tudo na respectiva acta.

Art° 27 °- Das sessões da Mesa Administrativa, lavrar-se-à acta circunstanciada, de modo

que fiquem constando dela, com toda a precisâo e clareza, os assuntos que aí hajam sido tratados e

as delibera@es tomadas, devendo ser assinadas por todos os membros que tiverem assistido às

respectivas sessões.

Art° 28°- À Mesa Administrativa, compete:

N o. 1 - resolver todos os assuntos de expediente e de administração geral e económica da

Ordem, em harmonia com os Estatutos e respectivos regulamentos, promovendo por todos os meios

legais a prosperidade da Instituiçâo e o bem estar de seus Irmãos;

N ° 2 -- Cumprir as obrigações que lhe são impostas pelas leis gerais e especiais;

N" 3 - Gerir os seus recursos humanos e decidir sobre todos os assuntos relacionados com os

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empregados; fixar os vencimentos; nomear, punir e despedir os mesmos empregados, observando o

que a tal respeito estabelecer o Regulamento Geral Interno da Ordem e a legislaçào aplicável;

N ° 4 - Elaborar de acordo coin a Junta Consultiva, os regulamentos internos necessários e

submetê-!os à aprovaçào da Assembleia Geral;

N ° 5 - Propor à Assembleia Geral, com o voto da Junta Consultiva, as alteraçôes que julgar

necessário fazerem-se nos estatutos e regulamentos da Ordem;

N O 6 - Admitir Irmåos e aplicar-lhes as penas que houverem merecido, nos casos da sua

competência;

N ° 7 - Elaborai anualmente e submeter ao parecer da Junta Consulliva o Relatório e Çontas,

bem como o Orçamento e programa de acção para o ano seguinte;

N ° 8 - Conformar-se com as deliberaçòes da Assembleia Geral, embora anulem ou

contrariem, no todo ou em parte, algumas das suas resoluções;

N ° 9 - Representar a Ordem perante as autoridades administrativas e judiciais;

N ° I 0 - Resolver sobre a aceitaçâo de heranças, doaçôes ou legados:

N ° 11 - Conceder o internato vitalício na Ordem aos Irmãos que assim o requeiram e

mediante as condições estabelecidas nestes Estatutos;

N ° 12 - Providenciar que o recenseamento dos Innåos da Ordem, esteja concluído em 15 de

Outubro de cada ano, devendo põ-lo em reclarnação por espaço de 15 dias;

N ° 13 - Observar e cumprir rodas as mais atribuições gerais e especiais consignadas no

respectivo Regulamento Interno;

N ° 14 - Providenciar de acordo coin a Junta Consultiva, em todos os casos nåo previstos

nestes Estatutos e regulamento da Ordem;

N <' 15 - Fazei- entrega à nova Mesa, até ao dia 8 de Janeiro, de todos os valores e objectos

que se achem descritos no inventário, e dos que estejam a substituir aqueles que pelo seu uso se

deteriorarem.

§ ÚNICO - No respectivo Regulamento Interno, consignar-se-ão as atribuiçòes especiais

dos diversos membros da Mesa Administrativa e dos empregados da Ordern, assim como as formas

dos processos para aposentação e aplicação de penalidades.

Art° 29 - A Mesa Administrativa e a Junta Consultiva reuniråo conjuntamente, a convite da

primeira, para deliberar sobre a apresentaçào de propostas à Assembleia Geral, para apreciação e

aprovação, sobre: aquisiçâo a título oneroso de imóveis; contraeçâo de empréstimos; alienaçâo de

imóveis; constituição de ónus ou encargos permanentes de carácter real.

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§ ÚNICO - As deliberaçôes de que trata o presente artigo, deverão ser reduzidas a escrito

corn os fundamentos que as motivarem, consignando-se em separado o parecer da Junta, quando

esteja em desacordo com a opiniâo da Mesa Administrativa.

CAPITULO VIII

Da Junta Consultiva

Art° 30o- A Junta Consultiva compõem-se de cinco membros efectivos e de igual número

de substitutos.

§ 1•' - Os substitutos serâo chamados pelo presidente da Junta, a servir nas faltas ou

impedimentos, de qualquer natureza, dos efectivos, logo que estes tomem posse e segundo a ordem

da votação; preferindo em igualdade de votos, em primeiro lugar, os que tiverem servido por mais

tempo nos corpos gerentes; e em segundo lugar, os que forem Irmãos mais antigos.

§ 2 °- Se por motivo de falta ou impedimento, de qualquer natureza, detinitivo ou

temporário por mais de 60 dias, de vogais efectivos e substitutos, não ficarem na efectividade da

Junta cinco vogais pelo menos, será o facto participado pelo Presidente da Junta e na sua falta pelo

Provedor da Ordem ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral que convocará esta, sem demora, a

reunir extraordinariamente para proceder por eleiçåo ao preenchimento dos cargos que forem

considerados vagos nos termos deste parágrafo.

§ 3 °- A falta consecutiva e não justificada a três reuniões, importa a perda do cargo.

Art" 3 I°- A Junta Consultiva, por iniciativa do presidente cessante tornará posse dentro do

prazo designado para a da Mesa Administrativa, elegerá de entre os seus membros um presidente,

una vice-presidente, um primeiro secretário e una segundo secretário.

Art° 32 °- Såo atribuições da Junta Consultiva:

N. ° 1 - Fiscalizar a Mesa Administrativa, podendo, para o efeito, consultar a documentação

necessária;

N ° 2 - Inspeccionar todos os serviços da Ordena e examinar, sempre que o julgueconveniente, a sua escrituração e contabilidade;

N ° 3 - Emitir o seu parecer, nos casos que lhe competir, e sempre que lhe seja solicitadopela Mesa Administrativa;

N ç' 4 - Promover a reunião conjunta com a Mesa Administrativa, sempre que julgue ter-se

esta desviado do cumprimento das suas funções ou ter tornado qualquer deliberação contrária aos

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interesses da Ordem. (As reuniões conjuntas da Mesa Administrativa e Junta Consultiva, serão

presididas, pelo provedor da Ordem que terá à sua direita o presidente e o primeiro secretário da

Junta; e à esquerda o lO. Secretário da Mesa Administrativa);

N° 5 - Deliberar com a Mesa Administrativa acerca dos assuntos de que trata o artigo 29 °.

dos presentes Estatutos;

N ° 6 - Fazer publicar o seu parecer com o relatório anual da Mesa Administrativa.

¿;; ÚNICO - No caso de continuar a subsistir divergência de critérios, deverá a Mesa, ou a

Junta se aquela o não fizer, solicitar ao presidente da Mesa da Assembleia Geral da Ordem a

convocação extraordinária desta, para apreciaçâo e resoluçâo do assunto.

Art° 33 °- A Junta Consultiva reunirá na mesma sala das sessões da Mesa Administrativa,

quatro vezes por ano, no dia e hora que designar na sua primeira reunião.

§ ÚNICO - Além das quatro sessòes ordinárias determinadas neste artigo, a Junta reunirá

extraordinariamente sempre que o seu presidente o julgar conveniente à et?ciëncia das suas

atribuiçôes e aos interesses da Ordem e as denlais vezes que a Mesa Administrativa o solicite.

Art ° 34°- Das sessões da Junta Consultiva lavrar-se-ào actas circunstanciadas do mesmo

modo que fica preceituado no artigo 27° destes Estatutos.

CAPÍTULO IX

Da Assembleia Geral

Art° 35 °- O poder supremo da Ordem, existe na Assembleia Geral, constituída pela reunião

de todos os Irmãos que satisfaçam às condições exigidas na primeira parte do artigo 15 ° destes

Estatutos.

Art° 36°- A Mesa da Assembleia Geral compor-se-á de um presidente, um vice-presidente,

um secretário e dois vice-secretários.

§ lO - Na ausência ou impedimento do presidente, substituí-lo-á o vice-presidente e na falta

deste, os secretários pela sua ordem.

§ 2 °- Na falta ou impedimento de qualquer dos secretários, o presidente designará qual o

Irmão que os deva substituir.

§ 3 °- Quando se não ache presente nenhum membro da Mesa, abrirá a sessão o lrmâo rnais

velho em inscrição, designando depois a Assernbleia quem deva presidir, preí-'erindo o Irmão que já

tenha exercido qualquer cargo na Ordem.

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§ 4 °- Quando a Assernbleia reúna para a eleiçåo dos corpos gerentes, a Mesa será

constituída também por dois escrutinadores, propostos pelo presidente e aprovados pela maioria dos

lnnåos presentes.

Art° 37 °- Compete ao presidente:

N ° 1 - Convocar a Assembleia Geral;

N ° 2 - Dirigir os trabalhos da mesma Assembleia, fazendo manter nela a boa ordem e

suspendendo ou encerrando a sessåo, quando se torne tumultuária;

N ° 3 - Aplicar as penas designadas nos artigos 19 ° e 20° destes Estatutos;

N ° 4- Assinar com os restantes lnembros da Mesa as actas e os mais documentos, em que a

sua assinatura seja necessária.

Art° 38 °- Ao primeiro secretário incumbe:

N ° 1 - Redigir e lavrar as actas das reuniões da Assembleia Geral; fazer todo o expediente

da Mesa; extrair dos livros das actas e dos demais docurnentos dependentes da Mesa da Assembleia

Geral, as certidôes que forem requeridas por escrito;

N ° 2 - Cumprir e observar todas as demais disposiçôes gerais e especiais que lhe possam

respeitar, consignadas tanto nestes Estatutos como nos respectivos Regulamentos Internos.

§ lO _ Ao segundo secretário e vice-secretários compete auxiliar o primeiro em tudo o que

tòr necessário, substituindo-o em todos os actos das

impedimentos.

§ 2 °- As atribuições consignadas em o n° 1

suas atribuiçôes, nas suas faltas ou

deste artigo, podem ser delegadas no

administrador da Ordem devendo contudo o primeiro secretário ou quem as suas vezes fizer,

subscrever e assinar as actas, certidões e demais documentos.

Art" 39 °- A Assembleia Geral reunir-se-á no edifício privativo da Ordem, sendo as suas

sessões ordinárias e extraordinárias.

Art° 40°- A Assembleia Geral reunirá ordinariamente:

a) duas vezes em cada ano, uma até 3 lde Março, para aprovação do Relatório e Contas da

Mesa Administrativa e do Parecer da Junta Consultiva; e outra, até 15 de Novembro, para

apreciação e votação do orçamento e programa de acção;

b) de 4 em 4 anos, no primeiro domingo de Dezembro, para eleiçào dos Corpos Gerentes.

§ ÚNICO - Em qualquer destas reuniôes poderá a Assembleia tratar de outros assuntos

relativos à Ordem, desde que dos mesmos se tenha feito mençâo nos avisos convocatórios.

Art° 41 °- As sessões extraordinárias efectuar-se-åo:

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a) Sempre que o respectivo presidente, a Junta Consultiva ou a Mesa Administrativa, o

j ulguem conveniente;

b) Quando sejam requeridas nos termos do n ° 3 do artigo 15 •' destes Estatutos;

§ ÚNICO - Quando a convocaçåo da Assembleia Gerai haja sido requerida nos termos da

alínea b) deste não poderá ela efectuar-se ainda mesmo à segunda vez desde que nâo

compareçam três quartos dos requerentes, aos quais não será permitido requerer nova convocação

para o mesmo fim.

Art ° 4T'

N ° I - A Assembleia Geral é convocada com, pelo menos, quinze dias de antecedência pelo

Presidente da Mesa ou pelo seu substituto.

N ° 2 - A convocatória é afixada na sede da Ordem e publicitada mediante anúncios

publicados em dois dos diários mais lidos na cidade, bem como no sítio da Instituiçâo.

N" 3 - A convocatória será ainda individuahnente remetida por correio eletrónico para todos

os Irmãos desde que tenham intbrmado a Instituição do seu endereç'o eletrónico.

Art° 43 °- A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, considerando-se em

condições de fimcionar se estiver presente mais de metade dos Irmâos, no gozo dos seus direitos.

Art° 44" - Quando a Assembleia Geral nào possa tìancionar no dia e hora inicialmente

designados, por nào estar presente mais de metade dos Irmãos com direito a voto, funcionará uma

hora depois, em 2 a convocatória, com qualquer número.

Art° 45 °- A convocaçåo da Assembleia Geral, a requerimento de lrraãos, nos termos do n ° 3

do artigo 15" destes Estatutos, será feita no prazo máximo de 15 dias, contados do da apresentação

do mesmo requerimento ao respectivo presidente.

Am° 46 °- São atribuições da Assembleia Geral:

N ° 1 - Eleger a Mesa da mesma Assembleia, a Junta Consultiva e a Mesa Administrativa;

N ° 2 - Examinar e discutir o relatório e contas da Mesa Administrativa e o parecer da Junta

Consultiva;

N •' 3 - Deliberar sobre a expulsão dos Imaåos nos casos previstos nos Estatutos;

N ° 4 - Resolver, sob proposta da Mesa Adrninistrativa e o parecer da Junta Consultiva,

quanto à alteração dos Estatutos e regulamentos da Ordem;

N° 5 - Deliberar de harmonia com a lei, acerca das autorizações que lhe forem pedidas para

qualquer dos t•ns previstos no artigo 29° destes Estatutos;

N ° 6 -- Deliberar sobre os demais casos da sua competência, e ainda acerca de assuntos, que

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não estiveram especialmente compreendidos nas atribuiçôes da Mesa Administrativa;

N ° 7 - Resolver as divergências que critérios diferentes possam suscitar entre qualquer

deliberação da Mesa Administrativa e o parecer da Junta Consultiva.

Art° 47 °- As deliberações da Assembleia Geral seråo tomadas por maioria de votos dos

lrmâos presentes, devendo a votaçâo fazer-se por escrutínio secreto, sempre que envolvam mérito

ou demérito de qualquer pessoa.

CAPÍTULO X

Eleições

Art°48°-Norecenseamento eleitoral, serâo inscritos os hmâos que satisfaçam ao

preceituado no artigo 15 ° destes Estatutos.

Art° 49°- Sâo inelegíveis para todos os cargos da Ordem, os Irmãos menores, os incapazes e

todos aqueles que com ela tiveram contratos de qualquer natureza, salvo os que sejam

excepcionados por lei, bem assim, aqueles que tiverem leito parte da Mesa dissolvida pela

autoridade competente, os quais não podem ser reeleitos na eleição que se seguir à dissolução.

Art° 50°- A duração dos mandatos da Mesa Administrativa e da Junta Consultiva é de 4

anos; e o Provedor só pode ser eleito para três mandatos consecutivos.

§ ÚNICO - A eleiçâo para os demais cargos será feita por listas e à pluralidade de votos

dos Irmãos presentes, devendo cada lista conter:

a) Um nome para presidente, um para vice-presidente, Uln para primeiro secretário, outro

para segundo secretario e dois para vice secretários, quando se trate de eleger a Mesa da Assembleia

Geral;

b) Cinco nomes para efectivos e cinco para substitutos, quando se trate de eleger a Junta

Consultiva;

c) Quinze nomes para membros efectivos e oito para substitutos, quando se trate de eleger a

Mesa Administrativa.

§ l° - Em seguida a cada nome, nas diferentes listas, escrever-se-á o número de registo de

entrada do respectivo Irmâo.

§ 2 °- É permitida a reeleiçâo para os diversos cargos da Ordem.

Art° 5 lO - Nào poderâo votar os Irmåos, que, embora no gozo dos seus direitos, se não

achem recenseados e que não hajam reclamado por escrito contra a omissão, dentro do prazo

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estabelecido nestes Estatutos.

Art° 52°- No respectivo Regulamento Interno consignar-se-âo todas as mais fomaalidades

concernentes ao acto eleitoral.

CAPITULO Xl

Disposiçôes Gerais e Transitórias

Art° 53 °- A reforma dos Estatutos e Regulamentos da Ordena, só poderá ser votada em

Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, e em virtude de proposta feita e assinada

pela Mesa Administrativa e o parecer da Junta Consultiva, ou por proposta de sessenta Irmãos, pelo

menos, declarando-se sempre nelas as alterações a fazer, e os motivos que as justificarn.

§ I<' - Se a Assembleia Geral não concordar com a redaçâo das alterações propostas,

nomeará uma comissão composta de nove membros, da qual deverão lazer parte quatro da Mesa

Administrativa, para de acordo com as indicações da mesma Assembleia, redigir novas alterações e

submete-las à apreciação dos Irmãos em uma nova reunião.

Art ° 54°- A Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade, da cidade do Poi•to, é

indissolúvel por proposta dos seus membros, seja qual for o pretexto.

§ ÚNICO - No caso de dissolução da Ordem pela autoridade competente, os seus bens

ficarão pertencendo a quem de direito.

Art° 55°. Todo aquele que, seja Irmão ou não, contribuir com relevantes serviços ou

valiosos donativos poderá ter direito a que na galeria dos retratos dos benfeitores seja colocado o

seu retrato a óleo. A Mesa Administrativa decidirá mandando ou não colocar na mesma galeria o

retrato a õleo, de todo aquele que, seja lrmâo ou não, tenha legado à Ordem valiosos bens; ou ainda

de todo aquele que, pelos seus importantes serviços morais ou materiais prestados à Ordem, a

Assembleia Geral de Irmâos considere com jus a tal honra.

Art° 56°- Sob proposta da Mesa Administrativa, com parecer favorável da Junta Consultiva,

poderá a Assembleia Geral conferir os títulos honoríficos de Presidente, Provedor, Secretário,

Tesoureiro, Inspector, Mesário e Irmão, honorário ou benemérito da Ordem, a qualquer indivíduo

que tenha dispensado a esta importantes serviços ou donativos, devendo fazer-se menção deles na

respectiva proposta.

Art<' 57°- Também a Mesa Administrativa poderá propor à Assembleia Geral e nas

condições do artigo anterior, a concessão gratuita do diploma de Irmão da Ordem a quaisquer

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indivíduos que julgue merecedores dessa distinçåo, devendo iguahnente da proposta constar os

serviços por eles prestados à Ordem; ou ainda a outros indivíduos que pela sua categoria social os

possam vir a prestar.

Art" 58 °- Poderá ainda a Mesa Administrativa propor à Assembleia Geral, com o parecer

favorável da Junta Consultiva, a concessão do título de honorário, a funcionários da Ordem que

estejam afastados do serviço efectivo há mais de um ano e que pelos benefícios prestados à Ordem

sejam considerados com jus a tal honraria.

§ ÚNICO - O disposto neste artigo, não prejudica a aposentação a que porventura os

l'uncionários tenham direito.

Art° 59°- A Ordem não repudiará heranças ou legados, aceitando-os sempre a benefício de

inventário, observando-se o que a ta! respeito estabelecer a legislação aplicável.

Art ° 60°-- A alienação de bens imobiliários, que a Ordem possuir, será feita sempre nos

termos das leis vigentes.

Art° 61 o- A Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade assume a sua vocação como

instituição religiosa laical e em caso algum poderá tomar, como nunca tomou, o carácter, ou a

forma, de qualquer ordem religiosa, congregação religiosa ou casa religiosa regular, nem

subordinar-se, directa ou indirectamente, a institutos dessa natureza, sujeitando-se, conforme a Lei,

ao Ordinário Diocesano.

Porto e Sala das Sessões da Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade, 15 de

Novembro de 2017.

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