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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 2013 Ano 87 - Nº 23.879 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 7 9 A presidente? Na Etiópia. O vice? Em Quito. O presidente da Câmara? Nos EUA. Sobrou Renan para presidente da República – ele, que 1,6 milhão não queria sequer no Senado, por três crimes denunciados ao STF. Veja-o (acima) com 21 misses , antes de ficar à sombra de uma só madame, e só por um dia. Pág.5 NOVES FORA 1,6 MILHÃO DE NÃOS RENAN PRESIDENTE Sérgio Lima/Folhapress LIVRO! LIVRO! Chamar um dos 2 mil carros da Easy Táxi é também conseguir um carro com uma minibiblioteca. Pág.9 Paulo Pampolim/Hype Veleiro chinês De volta ao Brasil, via Uruguai, os carros chineses da Lifan ( "veleiro forte"), com velas até no logotipo. Pág. 23 Divulgação Fim de semana, no cinema e na praça. Reino Escondido (acima), animação digital em cartaz na Cidade, ratifica fortes emoções de A Era do Gelo.A Praça das Artes (dir.), inaugurada há dias, é extensão do Teatro Municipal (música, dança, canto) e convida a passear no Centrão. Pág. 11 Divulgação Luiz Prado/LUZ Resistentes limões de Amalfi Produtores do Sul da Itália mantêm negócio secular, enfrentando amarga especulação imobiliária. Pág. 22 Gianni Cipriano/The New York Times GRÉCIA PARA VER E BEBER As relíquias arqueológicas dos museus e do metrô (foto). Pág. 24 A lição de vinhos gregos do site Elloinos. Roda do Vinho, pág. 10 José Guilherme Ferreira/DC 200 mil empresas perderam o prazo em abril para entregar à Receita o EFD-Contribuições com os dados do Pis e da Cofins exigidos pelo Sistema Público de Escrituração Digital. Problema: muita sofisticação. Para você e o Sped ganharem speed ( ) Nosso socorro na pág. 13 dá velocidade – speed – ao seu Sped.

DC 24/05/2013

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Diário do Comércio

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ano 87 - Nº 23.879 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h50

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23879

A presidente? Na Etiópia. O vice? Em Quito.O presidente da Câmara? Nos EUA. Sobrou Renanpara presidente da República – ele, que 1,6 milhão nãoqueria sequer no Senado, por três crimes denunciadosao STF. Veja-o (acima) com 21 misses , antes de ficar àsombra de uma só madame, e só por um dia. Pág. 5

NOVES FORA 1,6 MILHÃO DE NÃOS

RENAN PRESIDENTE

Sérgio Lima/Folhapress

LIVRO! LIVRO!Chamar um dos 2 mil carros da Easy Táxi é tambémconseguir um carro com uma minibiblioteca. Pág. 9

Paulo Pampolim/Hype

Veleiro chinêsDe volta ao Brasil, via Uruguai, os carros chineses da

Lifan ( "veleiro forte"), com velas até no logotipo. Pág. 23

Divulgação

Fim desemana, nocinema e na

p ra ç a .Reino Escondido (acima),

animação digital em cartaz naCidade, ratifica fortes

emoções de A Era do Gelo. APraça das Artes (dir.),inaugurada há dias, éextensão do Teatro

Municipal (música, dança,canto) e convida

a passear no Centrão. Pág. 11

Divulgação

Luiz Prado/LUZ

Resistenteslimões de

AmalfiProdutores do Sul da Itáliamantêm negócio secular,

enfrentando amargaespeculação imobiliária. Pág. 22

Gianni Cipriano/The New York Times

GRÉCIA PARA VER E BEBERAs relíquias arqueológicas dos

museus e do metrô (foto). P á g. 24A lição de vinhos gregos do siteElloinos. Roda do Vinho, p á g. 10

José Guilherme Ferreira/DC

200 mil empresas perderam o prazo em abril paraentregar à Receita o EFD-Contribuições com os dados

do Pis e da Cofins exigidos pelo Sistema Público deEscrituração Digital. Problema: muita sofisticação.

Para você e oSped ganharem

speed ( )Nosso socorro na pág. 13 dávelocidade – speed – ao seu Sped.

sexta-feira, 24 de maio de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A presidente Dilma Rousseffprocura agora redimir-se,já que como ela foi sempreuma das principais críticasda concessão de áreas de

exploração de petróleo no Brasil.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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A questão é saber se esses recursos serão suficientes para a empresa entrar nos leilões do pré-sal para valer.José Márcio Mendonça

CORRERIA PARAO PRÉ-SAL

JOSÉ

MARCIO

MENDONÇA

Ogoverno antecipouem um mês – de no-vembro para outu-bro – a primeira lici-

tação para a exploração dasáreas do pré-sal. Está fazendoisso numa correria, depois deter ficado cinco anos sem rea-lizar qualquer leilão – nem noscampos de mar muito profun-do nem nos tradicionais cam-pos de mar de terra.

Neste período, o que ocor-reu de notável – e de desagra-dável – foi uma diminuição naprodução brasileira de petró-leo, com a Petrobras, de pro-dutora autossuficiente, comocomemorou o ex-presidenteLula no início de seu governo,transformou-se em uma gran-de importadora de petróleo ede derivados.

A presidente Dilma Rous-seff procura agora redimir-se:primeiro, como conselheira deLula, ministra das Minas eEnergia e da Casa Civil e presi-dente do Conselho de Admi-nistração da Petrobrás, e de-pois como presidente da Re-pública, ela foi uma das princi-pais críticas da concessão deáreas de exploração de petró-leo no Brasil.

Numa linha um tanto dis-tante, é um pouco pare-cida com a campanha

do "petróleo é nosso" dos anos1950, responsável pela ori-gem da Petrobras e pelos anosde crescimento lento da pro-dução nacional, somente ace-lerada depois que o monopólioda estatal brasileira foi que-brado e outras empresas pu-deram entra no Brasil nasáreas de prospecção de pro-dução do antigamente cha-mado "ouro negro".

Dilma foi a principal mento-ra da mudança no modelo deexploração de petróleo até en-

tão adotado no Brasil, de con-cessão para partilha. Uma al-teração muito discutida, mui-to debatida, e que foi, em par-te , responsáve l por umaparcela na demora do governoem liberar novas licitações.

Ogoverno parece teracordado depois que abalança comercial pe-

trolífera ficou vazia e depoisdo sucesso da concessão, 15dias atrás, da exploração deáreas fora do pré-sal, na qualfoi batido o recorde de paga-mentos de licenças.

Porém, o atraso teve outrasrazões além dos simples te-mores quanto à participaçãodo capital privado estrangei-ro, ressabiado com a mudançade modelo. Em parte ele se de-ve – talvez na maior parte – àatitude do governo de poster-gar os leilões para, digamosassim, proteger a Petrobras.

Acontece que quando mu-dou o regime, o governo im-pôs, como regra para as licita-

ções, que a estatal petrolíferabrasileira fosse sócia, com ummínimo de 30% de participa-ção, em todos os consórciosque se candidatassem a áreasa serem licitadas. Além disso,haveria a obrigação de ser elaa única operadora dos poços.Isso vale apenas para as pro-víncias do pré-sal, o que expli-ca, em boa parcela, as vendasde licenças de 15 dias atrás. APetrobras foi uma parceira co-medida.

O problema é que a empre-sa brasileira, em razão da con-dução política de seus negó-cios nos últimos anos, assuntoque vem sendo abordado pordiversos colunistas neste es-paço, andou – e ainda anda umpouco – com o caixa muito bai-xo. Precisou de manobras doTesouro e de um programa,ainda em andamento de "de-sinvestimento" (venda de ne-gócios) para capitalizar-se.

Ainda assim, a partir da pos-se da presidente Graça Foster,a empresa precisou fazer cor-

tes pesados de despesas e re-duzir um pouco seu plano plu-rianual de investimentos. Se-mana passada a Petrobras fezuma captação bem sucedidade dinheiro no Exterior.

A questão é saber se esses re-cursos serão suficientes para aempresa entrar nos leilões dopré-sal para valer ou se o leilãode outubro acabará limitadopela sua capacidade de investi-mento. Não há sinais no hori-zonte de que o governo vá tiraralgumas das amarras – conten-ção do preço dos combustíveis,por exemplo – políticas que difi-cultam os cofres da estatal.

Em tempo: não tem nadaa ver com os leilões dopré-sal, mas isto tam-

bém pode tumultuar a vida daPetrobras: o deputado doPMDB mineiro, LeonardoQuintão, conseguiu reunir umnúmero de assinaturas bemsuperior ao necessário parainstalar na Câmara uma Co-missão Parlamentar de Inqué-rito (CPI) para investigar as ati-vidades da empresa.

Para frustrar a CPI provavel-mente o governo terá de ternovas conversas ao "pé do ou-vido" com os peemedebistas.Quintão é um dos mineirosfrustrados com o fato de os pe-emedebistas não terem con-seguido um ministério (ouuma diretoria da Petrobrás)depois de renunciarem a umacandidatura própria à prefei-tura de Belo Horizonte paraapoiarem o concorrente de Lu-la, de Dilma e do PT.

Quando as picuinhas parti-dária interferem nas ques-tões de governo, as coisanem sempre andam para omelhora lado.

JOSÉ MARCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

EYMAR

MASCARO

SERRA É PICADOPOR MOSCA AZUL

A ideia de Serrase candidatarpor outro partidomexe com osnervos de AécioNeves, queprecisa dos votosdos paulistas.

José Serra nãoestá disposto aenfrentar nenhuma

das duas opções que oPSDB reserva para eleem 2014: ser candidatoa deputado federal e seeleger com uma votaçãoconsagradora ouconcorrer ao Senado navaga que se abrirá com otérmino do mandato deEduardo Suplicy.

O sonho do tucanopaulista é voar mais alto,como tentar pela terceiravez se eleger presidenteou, no mínimo, retornarao governo de São Paulo.Ele, no entanto, perdeua legenda presidencialdo seu partido parao senador mineiroAécio Neves e para ogoverno estadual o PSDBjá garantiu a legendapara Geraldo Alckminbuscar a reeleição.

Se quiser ser candidatoao Planalto, Serra temduas alternativas: tomara legenda tucana deAécio Neves ou trocaro PSDB pelo MobilizaçãoDemocrática, o novopartido que emergiu dafusão PPS/PMN.

Serra já foi convidadopelo presidente doMD, deputado RobertoFreire, para disputara presidência. Ele éfavorecido pelaspesquisas, porquenenhum outro pré-candidato de oposiçãoao Planalto, como opróprio Aécio Neves,o governador dePernambuco, EduardoCampos e a ex-ministraMarina Silva, dispõemde índice de intenção devoto tão bom como ele.

Apesar de suasúltimas derrotas,

Serra ainda seria oadversário mais difícilpara Dilma Rousseff,candidata do PT àreeleição. Para sercandidato em 2014 poroutro partido, Serra temprazo até outubro desteano para providenciara filiação. Vários apelosforam feitos no PSDBpara Serra não deixar opartido. O último delespartiu de Aécio Neves.

Mas Serra estáconvencido de quetem chance de derrotara presidente, apesar deDilma liderar todas aspesquisas e dispor deíndice de aceitaçãosuficiente, no momento,para se reeleger já no1º turno. O tucanopaulista não perdeoportunidade de criticarDilma, acusando apresidente de permitirque a economia do País

caminhe fora dos trilhose que a inflação estáficando descontrolada.Serra ainda acha quepode repetir a votação de2010, quando recebeu44 milhões de votos,obrigando a eleição a serdecidida só no 2º turno.

Ahipótese de queSerra possa ser

candidato por outropartido mexe com osnervos de Aécio Neves,que sabe que precisarádos votos dos eleitorespaulistas, se quiserter chance de chegar ao2º turno. Dificilmenteum candidato se elegepresidente se nãotiver boa votação em

São Paulo, principalcolégio eleitoral do País:de um total de 130milhões de votos, só oEstado de São Pauloconcentra 32 milhões,isto é, 1/4 de todo oeleitorado brasileiro.

Não é apenascom Dilma Rousseff queAécio Neves deve sepreocupar. O PSBinsiste na candidaturade Eduardo Camposque, se for confirmada,dificultaria a projeçãodo candidato tucanono Nordeste.

Osenador mineiroterá problemas

também no Norte doPaís se Marina Silvaconseguir ser candidatapelo partido queestá em formação, oRede Sustentabilidade.Marina criou raízes naregião por ter sido a maisimportante parceira deChico Mendes na defesado meio-ambiente e dospovos da Amazônia,que acabou fazendo delaministra no governo Lula.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

A presidente Dilma Rousseff mudou de posição: agora é a favor de rapidez nas licitações para a exploração das áreas do pré-sal.

Beto Barata/Estadão Conteúdo

sexta-feira, 24 de maio de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião FICA A ESPERANÇA, APÓS A MORTE DO "DR. RUY": AINDA HÁ MOI CA NOS NO FIM DO TÚNEL.

Dr. Ruy, meu chef decuisine inesquecível.

NEILleitor-gourmetFERREIRA

VICTOR

DAVIS

HANSON

O QUE SE PODE DIZER SOBREA MITOLOGIA NORTE-COREANA

Se os fatos me contra-riarem, fique com osfatos. O Dr. Ruy foi odiretor do Grupo Esta-

do, que patrocinou a criaçãodo Jornal da Tarde (JT), umdos momentos mais im-portantes, belos, críti-cos, artísticos, sérios,atrevidos, divertidos,ousados, invejados,com direção de arte denível internacional etextos fora do comumna imprensa brasileira.E, admire-se, com não-textos brilhantes, de pro-fundo conteúdo político,que são lembrados até hoje;pelo menos eu os lembro, nadespedida do Dr. Ruy.

Durante a ditadura militar, aredação do JT recebeu, por im-posição duzômi, um "funcio-nário" com poder de fogo paraaprovar ou vetar o noticiário:era o Todo-Poderoso Censor.Ao vetar uma notícia, o Todo-Poderoso Censor levava umdrible a la Garrincha: o espaçoreservado à noticia vetada erapreenchido por uma receita deduvidosa culinária: suspeitasfeijoadas, bolos, virado à pau-lista, tutu à mineira, "LaudoPastel" (seria, talvez, "LautoPastel"), era uma delas e dasmais requisitadas.

Laudo Natel era o governa-dor "biônico" de São Pau-lo, nomeado pelos milita-

res. Os leitores-gourmets fica-vam sabendo que a Censura,negada pelo sistema, estavalá, ativa. O Dr. Ruy, que em úl-tima análise era o Chef de laCuisine, nunca vetou nenhu-

ma rece i ta .Permitiu quetodos nós pro-vássemos o sa-bor das receitasde hoje e aguar-dássemos ansio-s o s o m e n u d eamanhã.

Na redação doE st ad ão , outro To-do-Poderoso Censorera submetido a poe-mas de Camões; e elenem imaginava o queaquilo estava fazendolá, no meio das notícias; osleitores sabiam – e aplau-diam a vitória da inteligên-cia contra a força burra.

Além do refinado gourmetque as receitas revelavam, oDr. Ruy também conhecia Ca-mões, talvez aprendido no exí-lio de sua família em Portugaldurante a ditadura Vargas,

que "ex-propriou" o E st a d ão .Era uma especialida-de dos Mesquita en-frentar ditaduras sementregar a rapadura.Alguém lá de dentro im-

portou uma geração inteira dejornalistas mineiros primoro-sos, alguns ainda em plena ati-vidade como Moisés Rabinovi-ci, o diretor deste DC.

Inesquecíveis as capas, co-

mo a da derrotada divina Seleção Brasileira deTelê Santana, na Espanha,com o garotinho uniformizadocom a camisa amarela, derra-mando uma lágrima que lheescorre pelo rosto. Ou a do Co-mício das Diretas Já, inteira to-mada pela multidão, que virouposter na minha casa; a da der-rota da Emenda das Diretas Já,toda negra, representando oluto nacional, que também vi-rou poster na minha casa.

E a reportagem de página in-

teira que meteu o dedo numaferida que então começava aincomodar a cidade? Hoje, in-feccionada, incomoda maisainda. A foto, uma obra-prima,tinha carros estacionados narua e um menino quase andra-joso, em atitude de desafio, en-cara a câmera com olhar duro.No ombro, uma flanelinha co-mo símbolo de poder: um guer-

rilheiro. O título, "A Nova Clas-se", um resumo preciso dolivro A 25ª. Hora, do romenoC. Virgil Gheorghiu, quedesvendou o poder daburocracia soviética se-gundo a visão de umcamponês quase analfa-beto. São chamados de"flanelinhas". Ninguémsabe o que fazer com

eles. Sabemos que os te-memos. Pagamos prote-

ção a eles.FHC, Lula, Dilma – um, res-

peitado líder da sociedade civile outros nem tanto; os mais im-portantes jornais do mundo eoutro, de São Paulo, nem tan-to; os mais importantes jorna-listas brasileiros e outros nemtanto – uniram-se para prestarsua homenagem ao Dr. Ruy,da dinastia dos Mesquita,fundadora e controladora doEstadãoaté há pouco , quan-do o Estadão era o Estadão.

Não é mais, a não sera 3ª página, a deOpinião do jornal,

que nos lava a alma, e a2ª, tipo Open Edition (Open Ed),que abriga artigos de todas astendências, numa pluralidaderaramente encontrada nos de-mais jornais.

Quando da recente reformagráfica do Estadão, a Ombusd-ma da Falha de S.Paulo, achan-do-se engraçada, escreveuum artigo interminável com otítulo: "Querido, encolhi o jor-nal". Enviei a ela um e-mail di-zendo que "se o Estadão enco -lhesse a ponto de restar ape-nas a 3ª página, ainda assimseria o jornal mais importante

do Brasil”. E seria; na minhaopinião de antigo assinante,sempre foi. Eu assino tambéma Falha de S.Paulo, posso dife-renciar um do outro.

A3ª página era um dos úl-timos postos da corajo-sa resistência à corrup-

ta "la democrácia" vigente. Era"a trincheira que não se ren-deu", como escreveu Guilher-me de Almeida sobre o Monu-mento-Mausoléu, erguido emhomenagem aos mortos daRevolução de 32.

Emocionado, queria escre-ver que "o último moicano" ti-nha nos deixado, mas Fernan-do Lara Mesquita tapou-me aboca mal-informada e apres-sada, antes que a abrisse, pu-blicando o artigo "Ainda hámoicanos", que me encheu deesperança – ainda há "moica-nos" no fim do túnel.

José Nêumanne Pinto, edito-rialista do E st ad ão e colabora-dor do Dr. Ruy, comentou naJovem Pan: "A morte de RuyMesquita é uma baixa na lutapela manutenção das institui-ções em nossa democracia, naqual o governo é unívoco, aoposição não funciona e a im-prensa assume, sozinha, a de-fesa da cidadania".

Adeus Dr. Ruy.

NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO

Muito do que se temescrito sobre a criseda Coreia do Norte

me parece pouco mais quefantasia. Vejamos asmitologias.

1) A China é uma parceiraresponsável em controlar a Coreiado Norte e não deseja a guerra.

Pode ser verdade que oaparato comunista chinêsdeseje evitar uma guerra, ouaté as tensões crescentes deum ambiente belicoso quepoderia reduzir lucros ecolocar em risco o lucrativocomércio chinês. Mas hápoucas evidências históricasde que relações lucrativasfrustrem guerras suicidas.Celebridades diplomáticasalegaram em 1913 que ocomércio interconectado, asferrovias e o turismoeuropeus eram tais quenenhum nacionalista alemãoseria tolo de arriscar umsistema mutuamentelucrativo, invadindo a Françae a Bélgica. Seguiram-se oSomme e Verdun.

Por certo a China estáentretida pelas últimasatuações teatrais da Coreiado Norte. E as açõestemerárias de Kim Jong-uncausam apreensão aoinimigo existencial chinês, oJapão. Estas ações lembramà Coreia do Sul que apenínsula nunca será unidapor um governo capitalistapró-ocidental do sul.

Ese as ameaçasinsanas norte-coreanas

fossem críveis? Dispensamostal pesadelo, mas no outonode 1950, Mao deixou claroque se as forças americanasse aproximassem do rio Yalu,ele interviria com tropas

terrestres massivas.Que tola ameaça! – disse ogeneral Douglas McCarthur.Afinal, a China não eranuclear; não tinha força aéreaindependente; seu peão, aCoreia do Norte, estavapraticamente aniquilada, aAmérica havia detonado hápouco duas bombas atômicase as tropas de recrutaschineses seriam massacradaspelo poder aéreo e deartilharia americanos.

Mas Mao interveio,abastecido com

armamentos russos,milhares de conselheirosrussos e protegidos peloguarda-chuva nuclear russo.Stálin "desaprovava" osriscos tomados por Mao,mas considerou a guerradesvantagem menor doque a vantagem resultanteda dor infringida aos EUA.

Se as sanções continuareme o "Danegeld" (costume decertas nações antigaspagarem tributos aos vikingsem troca de salvaguarda defuturas pilhagens) for de fatocortado, a Coreia do Nortepode avaliar que o momentoé tão bom quanto qualqueroutro para começar algoque termine sem sua própriaaniquilação – e resultarem algo que não seja piorque seu atual e vagarosoestrangulamento.A divulgada juventude einexperiência de KimJong-un, a tardia asserção dapresidente sul-coreana ParkGeun-hye e a percepção deum presidente americano,de um secretário deDefesa e de um secretáriode Estado frágeis, são fatoresmultiplicadores de forçaque aumentam a chance

e uma economia americanaenfraquecida ainda é de longea mais produtiva do mundo.Mas os atores globaisperceberam um padrãoprevisível na política externaamericana. O Irã aprendeu,por exemplo, que quantomais os EUA anunciavamprazos finais para cessar aproliferação nuclear, menoseles precisavam preocupar-se quanto às consequências.

Na era pós-Guerra Fria,houve um entendimentosuperficial com o mundocomunista, em especial coma China, em relação às duasCoreias. Nós, dos EUA,asseguraríamos que nossosaliados no Pacífico nãose tornariam nucleares –Austrália, Japão, Coreia do Sule Taiwan – e a China colocariarédeas na Coreia do Norte.Veja que nossos aliadospoderiam fabricar milhares dearmas nucleares, enquantoPyongyang poderia fazerpoucas e mal. Além disso,uma Coreia do Norte nuclearestá muito longe dos EUA eEuropa, enquanto Japão,Coreia do Sul e Taiwan estãobem próximos da China, quejá tem, em suas fronteiras,estados temperamentaisdemais com capacidadenuclear, como Rússia, Índia,Paquistão e em breve Irã.

4) Todos perderiam igualmente comuma nova Guerra da Coreia.

Há todo tipo de cenáriosque causariam morte edestruição terríveis.Eles dependem de umlançamento pela Coreia do

Norte – nas três ou quatroprimeiras horas do conflito –de dezenas de milhares demísseis e salvas de artilharia,talvez contendo armasquímicas e biológicas, contraforças terrestres aliadas nazona desmilitarizada e contrabens estratégicos americanosna costa. Isto é um pesadelo aser evitado a todo custo.

Mas a Guerra da Coreianão foi a Guerra do Vietnã,assim como o Iraque de 1991não foi o Iraque de 2003 a2008. Os EUA não estariamlutando outra guerra decontra-insurgência, mas umaguerra punitiva, usandoamplamente forças aérease marítimas em céusabertos em vez de selvas elabirintos como em Fallujah.

DO cenário assustadornão é o que a Coreia do

Norte faria antes que seuarsenal fosse neutralizado,mas sim o custo infringindopelo bombardeio americanode mísseis e artilharia, queseriam despejados no norte,e a vulnerabilidade dasforças norte-coreanasterrestres ao ilimitado poderioaéreo americano. Combatesterrestres seriam na maioriaconvencionais e em espaçosabertos. A destruiçãoresultante seria similardo tsunami no Japão. O norteperderia a guerra.

Resumindo, não sabemoso que acontecerá na Coreia.Mas não podemos assumirque a China está trabalhandopela paz, que a guerra temcusto alto demais, que aCoreia do Sul está integrada aseus aliados ou que as partesenvolvidas ouvem os EUA.A sabedoria convencional nãoconfirma esses argumentos.

VI C TO R DAV I S HANSON É

H I S TO R I A D O R , E S C R I TO R

E A RT I C U L I S TA .TRADUÇÃO: RO B E RTO FE R R A R AC I O.

VER ÍNTEGRA EM

W W W.MIDIAAMAIS.COM.BR

de um conflito.Se chegasse ao ponto

de uma guerra, a Chinaprovavelmente veria que osrivais Japão e Coreia do Sulseriam prejudicados materiale economicamente; a Coreiado Norte provavelmentesobreviveria; Taiwanseria admoestada; os EUAenfrentariam custos imensos;a Europa, horrorizadasó iria observar, passandosermões; e a Chinaincólume preencheria ovácuo econômico, político ede segurança resultante naregião. Raciocínio insano?Talvez – mas não improvável.

2) Nossos aliados regionais estão namesma página.

É difícil saber se a Coreiado Sul odeia mais o Japão doque teme seu vizinho lunáticoao norte. As sociedadesocidentais e repletas de lazerrevelam culpa, romance ouingenuidade perante naçõesatrasadas que as odeiam.A animosidade vinda deestrangeiros não faz sentidopara os racionais do ocidente,que sempre olham parasi mesmos em buscade maneiras de persuadir os

monstros no exterior desuas boas intenções . É maisprovável que as elitesignorantes nos campi vistamcamisetas de Che do quede Thatcher, mesmo queCuba tenha apontadomísseis nucleares para osEUA e a Grã-Bretanha deThatcher tenha ajudado avencer a Guerra Fria.

Tivesse o governosul-coreano liderado suacultura popular contra onorte, controlado seusperiódicos ímpetosde antiamericanismos efocado em investimentosestratégicos e defensivospara deter o norte, hojeeste governo estaria muitomais seguro.

Alguma coisa deveexplicar a atitude passiva

do sul quanto a seu inimigo,a Coreia do Norte, masagressiva quanto ao Japãoe EUA, a única esperançade salvação externa.

3- Os Estados Unidos têm influênciana região.

A América deveria terinfluência – dado que oexército dos EUA é formidável

sexta-feira, 24 de maio de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: em 2010, esse era opapel de Antônio Palocci,com a diferença que tinhaboa circulação e eraquerido pelos empresários.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Dinheirolá fora

Modelos nored carpet

Funkeirada hora

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Danish. Muffin.

O secretário do Tesouro,Arno Augustin, já integrao estado-maior da reelei-ção de Dilma: ligarápolítica e economia.

��� Já é tradição celebrida-des usarem, nos eventos docinema, roupas e jóias deestilistas famosos. Agora, emCannes, grandes grifes usaram

outra estratégia: convidaram top models para desfilar no redcarpet da Croisette, com suas criações e em diversos dias ecom vestidos diferentes. Da esquerda para a direita, a brasilei-ra Alessandra Ambrósio, com um dos vários Roberto Cavalli;a tcheca Petra Nemcová (de Emilio Puci, depois Elie Saab); aeslovaca Adriana Karembeu (Jean-Claude Jitrois); a tambématriz Milla Jovovich, com Armani e um dia antes, Prada; ea russa Irina Shayk (namorada de Cristiano Ronaldo), comdecote e transparências de Cavalli.

��� O nome ela tirou daminissérie Presença deAnita (originalmente, éLarissa), seus sucessossão Show da Poderosas,

Meiga e Abusada e Menina Má e, há dias, cobrou R$ 60 milpara cantar na inauguração do novo Royal Club, em SãoPaulo: Anitta ou MC Anitta é a musa funk do momento, temaparecido em todos os programas de TV e, no ano passado,fez um clipe inovador em Las Vegas, dirigido por BlakeFarber, o mesmo que cuida de Beyoncé. Canta, dança,compõe e esta semana, no Instagram, saudou seus seguido-res, de suitã e sainha, com um revigorante “Bom Dia”.

Climadesuspense��� Enquanto Joaquim Barbosa (nadivertida visão do cartunista Paixão) acenacolocar em pauta os embargos do mensalãoem junho, cresce no Supremo o númerode ministros que defendem analise maisdemorada e a necessidade da revisão daspeças por Ricardo Lewandowski, o que

empurraria a novela para o segundo semestre. Só que ninguémaposta que Barbosa irá submeter os embargos declaratóriosa ele ou passar direto ao plenário. Alguns acreditam que orevisor deveria se manifestar primeiro em relação aos recursosda Ação Penal 470, depois o plenário.

��� Sidney e Fernando, filhos queOrestes Quércia teve antes de secasar com Alaíde, com a qual tevemais quatro filhos, não queremapenas R$ 50 milhões cada um,

para não partir para uma definitiva batalha judicial (em torno de umafortuna de R$ 1,5 bilhão entre empresas e fazendas) que pode duraranos e até bloquear rendas de todos os empreendimentos deixadospelo político. Eles, agora, através de seus advogados, estariamcontratando escritório especializado na Suíça, para tentar vasculharbancos e encontrar contas (e fundos) supostamente movimentadas,durante anos, por Quércia. Ele ia, com regularidade, ao país eAlaíde seria a única, atualmente, a conhecer essas contas.

“Se tem uma coisa profissional no mundo é a burocracia. A burocracia,as Forças Armadas e a igreja católica. Isso é coisa universal.”

LULA // criticando a burocracia brasileira contra a qual nada fez em oito anos de governo.

Inspiração��������������� O novo programa do governo paulista de combate à violên-cia, anunciado por Geraldo Alckmin, chama-se São Paulo contrao Crime. O nome foi inspirado numa famosa série americana,NYPD Blue que, no Brasil, virou Nova York contra o Crime. Erauma produção da ABC, lançada em 1993, exibida pela Globo em1994 e pela Record em 1996. Teve reprises e capítulos novosaté 2005. Nos anos 90, Alckmin não perdia um episódio.

Questão de imagem��� Como presidente nacionaldo PSDB, Aécio Neves podeaparecer quantas vezes quiser nohorário da TV do partido, falaro que bem entender e não serincomodado pelo TSE, quepoderia entender que estáfazendo propaganda de suacandidatura antes do tempo.O marqueteiro Renato Pereiratambém botou no ar o siteConversa com Brasileiros,mostrando as primeiras dasmuitas caravanas que Aécio querfazer pelo Brasil, falando com asclasses C e D, numa linguagemdireta e acessível. Em muitasregiões, o mineiro até se apresen-ta e fala quem é. Pelos rincõesdo Brasil, o povão não tem amenor idéia de quem é ele.

NOVO SLOGAN��� Tiririca (PR-SP) chegouà Câmara Federal usando oslogan Pior que está não ficae já acha que está ficandopior, sim, tanto que nãoesconde sua decepção coma política e sua vontade devoltar à sua antiga profissão.Em Brasília, vira e mexe, écercado por turistas quequerem tirar fotos a seu lado,elogiando seu comportamentona Câmara. Dia desses, umaadmiradora menos contida,lhe brindou com outro slogan:Daqui para a frente, tudo serádiferente: Tiririca presidente.Na Record, a propósito, eleestá na geladeira e seucontrato, que vence em trêsmeses, não será renovado.

Outra concorrência��� Segundo a Page Six,publicada no New York Post, ajovem modelo britânica em alta,Cara Delevingne, não quisnada com Leonardo DiCaprio,na festa do filme O GrandeGatsby, em Cannes. Acostuma-do a colecionar conquistas,DiCaprio foi considerado porCara “um sujeito muito atirado emuito velho para ela” (ela tem18 anos a menos). O ator jánamorou as modelos GiseleBündchen, Bar Refaeli, ErinHeatherton, Anne Vyalitsyna eEva Herzigova – e não contavacom o affair que Cara mantémcom a cantora Rita Ora.

FOGO CERRADOO ministro Guido Mantega, daFazenda, foi ao jantar paragovernadores, ministros elíderes do PMDB no Paláciodo Jaburu, residência do viceMichel Temer, esta semana, efoi tratado como adversário ou,pior do que isso, como inimigo.Ele e Arno Augustin, secretáriodo Tesouro, eram acusadosde segurar a liberação deempréstimo junto ao Bancodo Brasil e BNDES. Durantetodo o jantar, Mantega estevesob fogo cerrado e algunspeemedebistas até conversa-ram com ele usando termosmais rudes. À certa altura,sem saber para onde correr,o italiano preferiu escapar.

Água e banheiro��� Os peregrinos da JornadaMundial da Juventude terão depercorrer a pé 17 quilometros atéalcançar o Campus Fidei, emGuaratiba, onde o Papa Francis-co rezará missa campal. Haverásinalização especial pelocaminho e tendas para hidratar osfiéis, além de banheiros químicos.Em horários alternados, estima-seque o percurso pode ser feito emtorno de quatro horas. Já a volta,está sendo estimada em seishoras. O Papa e algumas poucasfiguras da cúpula da IgrejaCatólica no Brasil poderão ir dehelicóptero. Cerca de 400 padrese 40 bispos também deverãofazer o percurso a pé.

TV DE VENDAS��� A Maquina de Vendas,sociedade entre RicardoEletro e Insinuante, está sepreparando para lançar umcanal de vendas na TV a cabo,no estilo Shoptime e dopioneiro Shoptour. Luiz Galebe,criador do Shoptour, a propó-sito, depois de um períodoafastado devido a problemasde saúde, estará de volta logo,só que num canal na internet.O sistema Shoptour foipraticamente desativado, masdois canais de TV a cabo estãotentando negociar com Galebe.

��� O PADRE Moacir Anastácio,querido em Brasília e arredorespor levar multidões às missas ecelebrações em datas especiaisem Taguatinga, não deixa pormenos: na festa de Pentecostes,quando levou 700 mil fiéis por diaà sua paróquia, só circula – echega à igreja desse mesmo jeito– a bordo de um sedã 300C,importado, da Chrysler, commotorista. Atrás, segue sempreum carro com quatro seguranças.

��� O EX-presidente Lula estána lista dos convidados (sãomais de mil) do casamento, emjunho, da ex-Rebelde Anahí eo governador de Chiapas, noMéxico, Manuel Velasco, doqual o ex-chefe do governobrasileiro é muito amigo.Também Paulo Coelho deveráestar lá: é igualmente amigo euma espécie de guru da noiva.Anahí usará um vestido criadoespecialmente por Vera Wang.

��� A VINHETA de abertura danovela Amor à Vida, nem umpouco estimulante, é assinadapelo norte-americano RyanWoodward, que trabalhou comoanimador de filmes como Brancade Neve e o Caçador, OsVingadores, Homem de Ferro 2 eHomem-Aranha 3, entre outros.

��� A JORNALISTA, advogadae ex-moça do tempo da Globo,Rosana Jatobá, deverá lançar,mês que vem, seu primeiro livro,Questão de Pele, reunindocrônicas envolvendo tecnologiasambientais, onde demonstra suapreocupação com a saúdedo planeta. Junto, fotos deEvandro Teixeira e prefácioda ministra Izabella Teixeira,do Meio Ambiente.

��� TANDE, ex-jogador de vôlei,comentarista da Globo e ex-marido da atriz Lisandra Souto, aAmanda de Salve Jorge, tem sidovisto jantando com Andrea Natal,diretora-geral do CopacabanaPalace Hotel.

��� DIANA Ross, diva americanado soul music, uma dasSupremes originais, fará quatroshows no Brasil, começandopor São Paulo, dias 25 e 26de junho, emendando no Rioe depois, Curitiba.

sexta-feira, 24 de maio de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

MAMA ÁFRICAConvidada especial para o Jubileu de Ouro daUnião Africana, a presidente Dilma Rousseffchega hoje à Adis Abeba, na Etiópia. Essa a

terceira viagem de Dilma ao continente este ano.

política

Presidente Dilma Rousseff deixa o Palácio da Alvorada em direção ao do Planalto, antes de embarcar para a Etiópia. Ela retorna domingo.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

'RENÃO'PRESIDENTE

Renan Calheiros fica no cargo por um dia – sóhoje. É que a presidente Dilma está na Etiópia; o

vice-presidente Michel Temer, em Quito, e opresidente da Câmara, Henrique Alves, nos EUA.

Ca d ê D i l m a R o u s-seff? Etiópia. CadêM i c h e l T e m e r( P M D B - S P ) ? E m

Quito (Equador). Cadê Henri-que Eduardo Alves (PMDB-RN)? Nos Estados Unidos. Porisso tudo, o presidente do Se-n a d o , R e n a n C a l h e i r o s(PMDB-AL), assume o postode presidente da República.Mas é só por hoje.

Terceiro na linha sucessóriade Dilma, Renan ficará no cargoaté amanhã, quando o vice-presidente Temer voltará deQuito – onde está para partici-par da cerimônia de posse dopresidente Rafael Correa – e as-sumirá a Presidência.

A presidente Dilma viajou on-tem para a Etiópia, onde partici-pará do Jubileu de Ouro daUnião Africana, amanhã. Ela re-tornará apenas no domingo.

Alves, presidente da Câma-ra, está fora do Brasil desde oinício da semana, em viagemaos Estados Unidos.

Renan deve despachar dogabinete de Dilma, no Paláciodo Planalto. Não é a primeiravez que ele assume a cadeirapresidencial: em 2006, quan-do presidente do Senado, eleocupou o cargo na ausência doentão vice-presidente JoséAlencar e do então presidenteLuiz Inácio Lula da Silva.

DENÚNCIASRenan foi eleito para a presi-

dência do Senado em 1º de fe-

vereiro em meio a uma série dedenúncias – havia sido denun-ciado ao Supremo Tribunal Fe-deral (STF) por três crimes: pe-culato (desvio de dinheiro pú-blico), falsidade ideológica euso de documento falso. Essacondição acabou refletindonegativamente na opinião pu-blica, motivando o surgimentode uma campanha online –apelidade de Renão – que pre-tendia pressionar os parla-mentares para que não esco-lhessem Renan como presi-dente ou que o destituíssemdo cargo. A petição teve maisde 1,6 milhão de assinaturas,foi entregue em 20 de feverei-ro e, claro, deu em nada.

A S S I N AT U R A SEla foi entregue por repre-

sentantes dos movimentos so-ciais aos senadores Pedro Si-mon (PMDB-RS), Randolfe Ro-drigues (PSol-AP), Aloysio Nu-nes (PSDB-SP), João Capiberibe(PSB-AP) e Cristovam Buarque(PDT-DF). à essa altura, o textopedia o impeachment do presi-dente do Senado. Diante dosclamores, os parlamentaresse comprometeram a tratardo assunto internamente e ve-rificar as possíveis consequên-cias do pedido.

Eles, porém, não informa-ram quando tratariam do as-sunto nem disseram se enca-minhariam uma representa-ção contra Renan no Conselhode Ética, por exemplo.

"O Senado não tem o direitode virar as costas para a socie-dade. Se o Senado esnobar enão reconhecer, um movi-mento como este pode pedir arenúncia de todos os senado-res", afirmou o senador Buar-

que na ocasião aos cerca de20 representantes das

ONGs Movimento 31 deJulho Contra a Corrup-ção e a Impunidade,Rio de Paz e Avaaz.(Agências)

Renan Calheiros,presidente porum dia depois deser rechaçadopela opinião pública.

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo - 02/03/2013

Ó RBITA

PRB 'TUCANO'

O PRB, do ex-deputadoCelso Russomanno,

passará a fazer parte dogoverno de Geraldo Alckmin(PSDB), em São Paulo, napróxima terça-feira. O partidoindicou o empresário RogérioHamam para comandar aSecretaria deDesenvolvimento Social. Emtroca, a legenda apoiará areeleição de Alckmin e abrirámão da candidatura deRussomanno ao governo. Anomeação foi acertada ontem,em uma reunião entre Alckmine Marcos Pereira, presidentenacional do PRB. Russomannofoi um dos articuladores doacordo. Ele tinha pretensõesde concorrer com Alckmin em2014, mas foi convencido adisputar outra vaga. Deve secandidatar a deputado federal.

AFIF

Relator do pedido de perdade mandato de Guilherme

Afif Domingos, o deputadoCauê Macris (PSDB) afirmou verpossível inconstitucionalidadena saída do vice-governador docargo de presidente doconselho gestor das PPPs. "Temum artigo na Constituiçãoestadual que diz que ogovernador pode convocar ovice para alguma missão. Foi oAfif quem pediu para sair? Éuma dúvida que tenho. O fatode ter pedido para sair de umprocesso para o qual foiconvocado pode ir contra aConstituição", disse Macris, queestuda oficiar o vice. Contudo,ele elogiou Afif e seu partido."O Afif é um grande quadro,uma grande pessoa. O PSDtem sido aliado do governo eajudado na Assembleia".

sexta-feira, 24 de maio de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dilma, como comanda o País, tem que começar a se dar conta que esse não é o jogo demo crático.Deputado Beto Albuquerque (RS), líder do PSB na Câmara.política

CPI DAP E T RO B RASMais de 60% dos deputados do PMDB topam

PSD pedecassação deGarotinhoO deputado Garotinho pode perder omandado por denúncias na MP dos Portos

OPSD ingressou on-tem com pedidopara que a Câmaraabra processo de

quebra de decoro parlamen-tar contra o líder do PR na Ca-sa, deputado Anthony Garoti-nho (RJ), o que pode resultarem cassação de mandato.

Na semanapassada, Ga-rotinho suge-riu, durante avo tação daMP dos Por-tos, que hou-ve compra dev o t o s p a r aaprovar a me-dida.

A decisãodo PSD ocorredepois de aoposição in-gressar com pedido oposto.

A MD (Mobilização Demo-crática) quer que a Câmara in-vestigue se há procedêncianas denúncias de Garotinho –ou seja, se houve compra devotos. O PSDB também pediuque as denúncias sejam inves-tigadas. Não o autor dela.

A assessoria jurídica da Câ-mara já elaborou parecer su-gerindo à Mesa da Casa arqui-var o pedido da MD. O argu-mento jurídico é que a repre-sentação não apresentaprova de que parlamentaresvenderam seus votos.

Mas a decisão política aindanão foi toma-da . Há umacorrente de-f e n d e n d oque quandos e t r a t a d eacusação dequebra de de-coro (deputa-d o s t e r i a mvendido vo-to), não have-r ia necessi-dade das pro-v a s p a r a a

simples abertura do processo.Caberia à Câmara investigarse os fatos são ou não proce-dentes. Se for uma inverdade,Garotinho seria punido. Casocontrário, os deputados quevenderam o voto teriam omandato cassado.

D EC O RO – O PSD sustenta

que Garotinho quebrou o de-coro "em razão de sua condutaofensiva à honra dos parla-mentares" durante a votaçãoda MP dos Portos; "violou aimagem da Câmara (...) colo-cando sob suspeita a atuaçãodos parlamentares do PSD, edo plenário (...) com denún-cias levianas, que atentamcontra a honra e moralidadedos deputados".

No documento, o PSD acusaGarotinho de ter "ameaçado ecoagido tanto o plenário quan-to os parlamentares" quandodisse que estaria disposto aconfirmar suas acusações decompra de voto no Conselhode Ética da Câmara.

O texto cita que, durante avotação, Garotinho classifi-

cou a MP de "MP dos Porcos" eacusou a existência de um"show do milhão" na Casa paraaprová-la. "Não quero parecermais santo que ninguém, maishonesto que ninguém, maspara tudo na vida há limites. Is-so aqui não pode ser transfor-mado no Show do Milhão. Nãopode. Não deve."

O deputado também cha-mou de "Tio Patinhas" umaemenda ao texto original dogoverno que incluiu a possibi-lidade de renovação de con-tratos de terminais privadosinstalados em portos públicossem condicionantes que o go-verno pretendia, como o rea-juste dos preços e novas me-tas de atuação.

"É a emenda da esperteza,

do negócio", afirmou Garoti-nho. Na última semana, a Fo -l ha revelou que essa emendafoi sugerida por uma associa-ção que represente empresá-rios ligados ao setor de portos.O PDT anunciou, na quarta-fei-ra, que vai ingressar na Justiça

para que a emenda seja consi-derada inconstitucional casoa presidente Dilma Rousseffnão a vete.

A Folha de S.Paulo tambémrevelou que Garotinho disse àpessoas próximas que umconsórcio comprou votos naMedida Provisória dos Portosde quatro partidos.

Já Garotinho afirmou on-tem que "até as paredes daCâmara sabem que a MedidaProvisória dos Portos tevecondutas não republicanaspor parte de empresários queao invés de fazerem lobby fi-zeram negócios."

Garotinho reiterou que "oseu desejo" é que tudo sejaapurado pelo Conselho de Éti-ca da Câmara. "É só colocar(na representação) que o de-putado esclareça nessa co-missão fatos denunciados porele relativas a Medida Provisó-ria dos Portos. Só faltava eu,espontaneamente, ir ao Con-selho de Ética."

Além do PSD (que ingressoucom representação contraGarotinho), em paralelo, a MDe o PSDB ingressaram com ou-tro pedido oposto, para que aCâmara investigue as denún-cias apresentadas por ele.

O deputado Miro Teixeira(PDT-RJ) criticou o PSD. "Não énormal investigar o denuncian-te. Ao receber a petição, o pre-sidente da Câmara dos Deputa-dos pode convertê-la em inves-tigação da denúncia num des-pacho que recoloque o tremnos trilhos." Uma das emendasda MP dos Portos de interessedo empresariado (a "Tio Pati-nhas") permitiu a renovação decontratos de terminais portuá-rios privados instalados emportos públicos sem revisão devalores. (Fo l h a p r e s s )

Joel Rodrigues/Estadão Conteúdo - 15/05/2013

Anthony Garotinho, sobre a MP dos Portos: "É a emenda da esperteza, do negócio.",

'Serra candidato em 2014'Quem afirma é Alckmin. Ele é contra a antecipação de campanha.

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Alckmin antecipa ainformaçã,o masnão diz se acandidatura de Serraseria à Presidênciada República."Isso só ele poderesponder."

Cabraldeseja Dilmacom Pezão

Ogovernador do Rio, SérgioCabral (PMDB), voltou a

defender a manutenção daaliança PT-PMDB no Estado e oapoio a seu candidato agovernador, em 2014, o seuatual vice, Luiz FernandoPezão. Para Cabral, não hámotivo de apoio da presidenteDilma Rousseff também aosenador Lindbergh Farias,pré-candidato do PT: "Essanão é a primeira eleição quevou participar. Quando vocêtem dois palanques em umEstado isso acaba não dandocerto. Estou falando isso parao bem da aliança."

Cabral negou qualquerpressão contra Dilma e disseque defende o bem das"políticas públicas" e daaliança. "É esquizofrênico terdois palanques. Como ela viráao Rio no palanque de alguémque não fala bem do meugoverno? Ninguém vaiconseguir me intrigar com apresidente." Ele comentou quedurante o jantar comrepresentantes do PMDB, emBrasília, na terça-feira, fez umaavaliação do quadro político.Falou do senador Aécio Neves,de Marina Silva e dogovernador de Pernambuco,Eduardo Campos. (Fo l h a p r e s s )

'PSB não é como PMDB, quenunca vai ter presidente.'

Olíder do PSB na Câma-ra, deputado Beto Al-buquerque (RS), iden-

tifica "o dedo do governo e degente do PT" nos movimentosde resistência que surgiramdentro do PSB contra eventualcandidatura à Presidência dogovernador de Pernambuco,Eduardo Campos (PSB).

Em entrevista à Folha deS. Pa u l o , Albuquerque disse queas pressões não partem da pre-sidente Dilma Rousseff, masque ela deveria olhar seu go-verno "para ver se todos os mi-nistérios estão respeitando aindependência dos partidos".

Ele afirmou ainda que a can-didatura de Campos está sen-do construída por 90% da siglae que o PSB "não é um partidoque nasceu e se criou para vi-rar um PMDB, que nunca vaiter candidato a presidente".

Ao comentar seu ponto devista sobre os movimentoscontra e a favor da candidatu-ra própria dentro do PSB, elediz que têm o dedo do governoe de gente do PT: "Infelizmen-te é uma pressão velada quetem interferido na reflexão demuitos quadros nossos."

Para ele, é uma pressão "so-bre projetos, financiamentos,etc. Um comportamento total-mente indevido, antidemo-crático, nada republicano.

"Acho que o governo da pre-sidenta Dilma, que tem umhistórico democrático, lutoupela democracia, tinha quedar uma olhada firme paradentro do seu governo paraver se todos os seus ministé-rios estão respeitando a inde-pendência dos partidos."

Albuquerque não acreditaque a pressão parte de Dilma:"Não dela. Mas ela, como co-manda o País, tem que come-çar a se dar conta que essenão é o jogo democrático. Issoacaba interferindo no livre de-bate que os partidos têm quefazer e que vão fazer."

A candidatura de Campos,para ele, está sendo consolida-da. "Construída com a grandemaioria, com 90% do partidoque quer ter candidato a presi-dente. O PSB não é um partidoque nasceu e se criou para virarum PMDB, que nunca vai tercandidato a presidente."

O prazo ideal para o PSB dei-xar o governo seria o fim des-te ano. Até lá, poderemos teruma decisão definitiva. Não éum ministério ou outro quevai cabrestear um partidocom a história que tem o PSB.Tem que sair na hora que to-mar a decisão. Não tem queapressar. Nem o PT é capaz dedizer hoje se é a Dilma ou o Lu-la (seu candidato). (Agências)

Para tudo na vidahá limites. Issoaqui não podeser transformadono Show do Milhão.Não pode.Não deve.

ANTHONY GAR OTINHO

Garotinhoviolou a imagem daCâmara colocandosob suspeita aatuação dosparlamentares doPSD, e do plenário.

DO C U M E N TO DO PSD

Ogovernador de SãoPaulo, Geraldo Alck-min (PSDB), afirmou

ontem que o tucano José Ser-ra deverá disputar a eleiçãodo próximo ano. "O Serra de-ve ser candidato em 2014."Mas, indagado por jornalis-tas sobre qual cargo Serradisputaria, ele afirmou: "Sóele pode responder".

Para Alckmin, é muito ce-do para o PSDB lançar o seucandidato a presidente.Perguntado se a convençãodo partido no último final desemana não teria o objetivode unificar a candidaturaem torno do senador AécioNeves (MG), Alckmin res-pondeu que é muito cedopara definir quem disputaráo Palácio do Planalto.

"Foi uma convenção boni-ta, convenção da unidade.Mas entendo que escolha decandidatura é só no fim doano, começo do ano quevem. Agora é hora de o parti-do ouvir o povo, percorrer oBrasil (...) elaborar um gran-de programa de trabalho, umprograma de governo. Maseu sou contra antecipaçãode candidatura. Estamosainda muito longe do proces-so sucessório e você anteci-

par candidatura, você encur-ta o governo, o que não é bompara a população."

Se houver mais de um can-didato do PSDB, Alckmin de-fende as prévias. "Se tiver-mos mais de um candidato,quanto mais você abrir o de-bate, mais pessoas partici-parem, melhor. A prévia éum modelo interessante,mas isso se tivermos mais deum candidato."

Alckmin comentou o fatode Aécio ter protagonizadoas atuais propagandas doPSDB na tevê. Questionadose ele, como governador deSão Paulo, deveria ter apa-

recido na propaganda, res-pondeu: "Nós estamos mui-to bem representados peloAécio, que foi e leito porunanimidade presidentedo partido."

Mas ponderou: "É uma ex-posição importante, quemostra o pensamento dopartido, a visão do partido daquestão política. Agora, eunão sou de acreditar que coi-sas muito distantes da elei-ção tenham reflexo em pes-quisa e coisa desse tipo. A po-pulação centra mesmo a suaatenção, corretamente, du-rante o período eleitoral. Aítem uma atenção total"

Ainda sob os efeitosda tumultuadavotação da MedidaProvisória dos

Portos, parlamentares denove partidos da base aliadaassinaram o pedido de criaçãode uma CPI para investigar aPetrobras. Ao todo, 199deputados (28 a mais do queo número necessário)

aderiram ao pedido de criaçãoda Comissão Parlamentar deInquérito apresentado porLeonardo Quintão (PMDB-MG), Carlos Magno (PR-RO) eMaurício Quintela Lessa (PR-AL). Na base aliada, o PMDBfoi quem teve a maior adesão,com assinatura de 52 dos 82parlamentares da bancada. Olíder do PMDB, Eduardo

Cunha (RJ), que está em rotade colisão com o Planalto,especialmente pela votaçãodos portos, não referendou opedido.

Dos 37 deputados do PP, 26assinaram o pedido, que teve13 assinaturas do PSC, 9assinaturas do PR e do PTB, 3do PDT, além de 2 do PSB e 1do PRB e do PC do B. Entre osindependentes, 3 deputadosdo PSD também assinaram.

Há algumas semanas, partedo PMDB tinha trabalhadopara instalar essa CPI. Amovimentação ganhou fôlegosemana passada após abancada sair derrotada davotação da MP dos Portos.Minutos depois da Câmaraderrubar uma emenda do

líder do PMDB, Quintãopercorreu o plenário pedindoadesão ao texto. Na avaliaçãode líderes a favor do Planalto,alinhavaram a iniciativa comaval de Eduardo Cunha.

O governo deve repassarpara o presidente daCâmara, Henrique EduardoAlves (PMDB-RN), aresponsabilidade de enterrara CPI. A vantagem do governoé que a Câmara tem uma filade 15 pedidos de criação deCPI. Avaliação preliminarindica que só cinco dessassolicitações estão dentro dasexigências regimentais parafuncionar. Atualmente, estãoem funcionamento na Casaduas comissões. Pelas regras,até cinco podem funcionar.

sexta-feira, 24 de maio de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

As uniões homoafetivas são fatos lícitos e relativos à vida privada de cada um.Luís Roberto Barroso, indicado para o STF.política

Mensalão: parecersobre recursossó no 2º semestre.Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, ministros do STF, admitem: vai demorar.

Oministro Gi lmarMendes , do STF(Supremo TribunalFederal), fez coro

ao seu colega Marco AurélioMello e admitiu ontem que ojulgamento dos recursosapresentados por réus doMensalão podem ficar para osegundo semestre.

"Muito provável que, peloandar da carruagem, já esta-mos nos avizinhando do re-cesso de julho, que isso fiquepara agosto", disse Mendes,para quem o tema é muitocomplexo e exige cuidado.

Anteontem, o ministro Mar-co Aurélio Mello afirmou que,pela quantidade de argumen-tos, os chamados embargosde declaração, recurso permi-tido nesta fase do processo, sódevem ser julgados após o re-cesso do Judiciário.

"Estou assustado com o vo-lume dos embargos declara-tórios e as últimas questõesversadas", disse o ministro."Numa visão prognóstica, eupenso que esses embargosvão nos ocupar durante as fé-rias de julho. Ou seja, serãojulgados no segundo semes-tre", completou.

Marco Aurélio também de-fendeu que o tribunal não fa-ça como no ano passado, aoseparar praticamente todo osemestre para o julgamentode um caso, e que analise osembargos de declaração se-paradamente.

Em sessão administrativa,os ministros do STF decidiramque o presidente da Corte e re-lator do processo do mensa-lão, Joaquim Barbosa, avisaráaos colegas com dez dias deantecedência quando estiverpronto para julgar os primei-ros recursos dos réus conde-nados no caso, os chamadosembargos de declaração.

A decisão foi tomada porsugestão do ministro Celso

de Mello, que pediu o tempopara que os próprios inte-grantes do tribunal, o procu-rador-geral da República, Ro-berto Gurgel, e os advogadosde defesa tenham tempo pa-ra se preparar.

Barbosa aceitou a sugestãoe chegou a dizer que está "lon-ge de estar preparado". "Fareiisso porque estou longe de es-tar preparado", disse.

Os ministros também deve-rão estabelecer um calendáriode julgamento quando Barbo-sa avisar que estiver pronto.

GIGANTISMO – O ministroMendes fez ontem uma críticaao que chamou de "gigantis-mo" de ministérios da presi-dente Dilma Rousseff, com 39pastas. Segundo Mendes, es-se é um exemplo de "burocra-cia", que deve ser revisto.

Mendes fez sua crítica aoabrir o 3º Seminário Interna-cional de Direito Administrati-vo e Administração Pública,promovido pelo Instituto Bra-siliense de direito público.

Ao propor o debate sobregestão pública, Mendes defen-deu a necessidade de maioreficiência na administração."Há um gigantismo, muita bu-rocracia", justificou o ministro.

No início do ano, Dilma crioua 39ª pasta da administraçãofederal, a Secretaria da Microe Pequenas Empresas, que écomandada por GuilhermeAfif Domingo (PSD), que acu-mula o cargo com o de vice-go-vernador em São Paulo.

O governador Geraldo Al-ckmin participa do seminá-rio, que conta também o se-nador Blairo Maggi (PR-MT) eo ex-senador Rodolpho Tou-rinho Neto (DEM-BA) entreos palestrantes. Na pauta, aimportância de investimen-tos em infraestrutura. "OBrasil ficou caro antes de setornar um país rico", afirmouAlckmin. (Fo l h a p r e s s )

Muitoselogios aonovo ministro

Opresidente do SupremoTribunal Federal (STF),

Joaquim Barbosa, elogiou a in-dicação de Luís Roberto Barro-so para a vaga que estava emaberto no tribunal. "É um ex-celente nome."

Barbosa foi e é colega de Bar-roso na UERJ (Universidade Es-tadual do Rio de Janeiro), ondesão professores. Ele destacouas "qualidades técnicas e co-mo pessoa" do novo ministro.

O procurador-geral da Re-pública, Roberto Gurgel, tam-bém classificou a indicaçãocomo excelente: "Um juristaconsagrado e que certamentetrará ao Supremo uma precio-sa e valiosa contribuição."

Gurgel disse ainda que Bar-roso poderá participar do jul-gamento dos recursos doMensalão, "desde que ele sesinta habilitado".

Marco Aurélio Mello, minis-tro do STF, assegurou que Bar-roso será recebido "de braçosabertos, como profissionaldigno de elogios".

Ex-procurador de Justiça, osenador Pedro Taques (PDT-MT) disse que os senadores vãosabatiná-lo com o rigor neces-sário, sem a "chancela" auto-mática do nome escolhido pelapresidente Dilma. "É uma ex-celente escolha, de um grandejurista. O Senado não pode fa-zer sabatina de afogadilho, sóchancelar o nome indicado pe-la presidente." (Agências)

Gurgellamenta tantademora

Oprocurador-geral daRepública, Roberto

Gurgel, criticou a demora naprisão dos condenados peloSupremo Tribunal Federalno processo do Mensalão.Ele destacou que no Brasilexiste "imensa dificuldade''no cumprimento dedecisões judiciais queenvolvem pessoas "situadasno topo da estrutura social''.As informações são daAgência Brasil.

"O que é preocupante é quese continue a ter imensadificuldade em darcumprimento às decisõesjudiciais, quando se refere àspessoas situadas no topo daestrutura social. É preciso queo Brasil supere a dificuldade e,todos, absolutamente, todosos brasileiros estejamigualmente ao alcance dosistema de justiça.''

Gurgel lamentou a demorano processo dos recursos doscondenados, visto que ojulgamento ocorreu nosegundo semestre do anopassado. "Na minha visão, ojulgamento dos embargos éalgo imensamente maissimples do que foi ojulgamento inicial. É uma penaque demoremos tanto a tornarefetiva a decisão do STF echeguemos ao segundosemestre sem que a decisãoseja totalmente cumprida.'' Oscondenados só devem serpresos quando não houvermais possibilidade de recorrer.Nos 25 embargos dedeclaração, os réus pedemredução das penas e apossibilidade de seremjulgados na primeira instância.

Dilma escolhe o advogado LuísRoberto Barroso para o STF

Apresidente D i lmaRousseff escolheuontem o advogado

constitucionalista Luís Ro-berto Barroso para a vagadeixada por Carlos AyresBritto no Supremo TribunalFederal (STF).

O martelo foi batido depoisde reunião no Planalto entreDilma e o ministro da Justiça,José Eduardo Cardozo. Oanúncio foi feito oficialmentepelo Palácio do Planalto. Apresidente assinou a nomea-ção e viajou para a África.

Em nota, o Planalto disseque Barroso cumpre os requi-sitos necessários para o car-go. "O professor Luís RobertoBarroso cumpre todos os re-quisitos necessários para oexercício dos mais elevadocargo da magistratura noPaís." Agora, o nome dele se-rá submetido ao Senado on-de será sabatinado.

A cadeira de Britto estavavaga havia 6 meses. Só a no-meação de Luiz Fux, em mar-ço de 2011, demorou mais.Na época, o ex-presidente Lu-la deixou para Dilma a prerro-gativa de escolher o sucessorde Eros Grau, que se aposen-

tou em agosto de 2010.A presidente cercou o

processo de escolha de cui-dados e se irritou várias ve-zes ao longo dos meses como vazamento de notícias so-b re cand ida tos com osquais se reuniu.

Luís Roberto Barroso vi-nha sendo incluído na listade cotados para o STF há vá-rios anos. Um dos motivos éo fato de ser um dos maisconceituados advogadosconstitucionalistas do País.Ele atuou em julgamentoshistóricos do STF, como oque permit iu pesquisascom células-tronco embrio-nárias e o que decidiu que oterrorista italiano CesareBattisti não seria extradita-do. Seu nome contava coma simpatia de vários minis-tros do STF e do ex-ocupan-te da cadeira, Ayres Britto.

Recentemente, Barrosoassinou ações contrárias aosnovos critérios de distribui-ção dos royalties do pré-sal,tema caro aos fluminenses –o Rio é o Estado que mais per-deu com a nova partilha.

Barroso nasceu em Vas-souras, no interior do Rio de

Janeiro, há 55 anos. Seuspais atuaram na área Jurídi-ca – o pai foi membro do Mi-nistério Público do Rio e amãe foi advogada.

Formou-se em direito naUerj (Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro), é mes-tre em direito pela Universi-dade Yale e doutor em direi-to público também na Uerj.Foi professor visitante daUniversidade Harvard, nosEstados Unidos.

Casado, com um casal defilhos, atualmente, ele viveentre o Rio, Brasília e Petró-polis. Em seu blog, ele es-creve sobre temas varia-dos. De música à poesia, deBeethoven e Chico Buarquea Drummond.

Como é que Barroso con-ceitua o controvertido temado homossexualismo? Sim-ples. "As uniões homoafeti-vas são fatos lícitos e relati-vos à vida privada de cadaum. O papel do Estado e doDireito, em relação a elas co-mo a tudo mais, é o de respei-tar a diversidade, fomentar atolerância e contribuir para asuperação do preconceito eda discriminação. (Agências)

Valter Campanato/ABr

Barroso atuou em julgamentos históricos do STF, como o que permitiu pesquisas com células-tronco.

sexta-feira, 24 de maio de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

VENEZUELA PASSADA A LIMPOPromotoria abre investigação sobre acusações de

corrupção e conspiração contra o governo deNicolás Maduro, após a oposição divulgar polêmicagravação de aúdio que revela racha entre chavistas.nternacional

A nova guerra de Obamacontra o terrorismo

de muçulmanos, que são asmais frequentes vítimas deatos terroristas", afirmou.

Drones - Diante das críticassobre a moralidade de usaraviões não-tripulados (drones)para travar guerras em terrasdistantes, Obama alegou queesses tipos de ataques matam"menos inocentes", mas disseque pretende reduzir seu uso,criando maior supervisão etransferindo a responsabilida-de da CIA ao Pentágono.

"Dizer que uma tática mili-tar é legal, ou mesmo efetiva,não é dizer que seja sábia oumoral em todos os casos", de-clarou Obama.

O presidente disse que essesaparelhos só serão usadosquando um suspeito de terro-rismo não puder ser capturado,e que os EUA vão respeitar assoberanias dos outros países elimitarão os bombardeios a al-vos da Al-Qaeda e associados.

"E, antes que qualquer ata-

que seja realizado, deve haverquase certeza de que nenhumcivil será morto ou ferido, no pa-drão mais elevado que conse-guirmos estabelecer", disse.

O uso de drones para atacarextremistas tem causado ten-sões com países, como o Pa-quistão, e motivado criticas deativistas de direitos humanos.Obama havia prometido ante-riormente mais transparênciasobre a questão.

Reação - A oposição republi-cana reagiu com desconfian-ça à mudança de rota prome-tida no discurso. O presidenteda Câmara dos Representan-tes, o republicano John Boeh-ner, questionou a diminuiçãodo uso de drones.

"Que ações o presidente to-mará para assegurar a derrotada Al-Qaeda no lugar dos dro-nes? A ameaça dos terroristasvai diminuir sozinha?"

Guantánamo - No discurso, opresidente abordou também

a dificuldade que enfrenta noCongresso para fechar a pri-são de Guantánamo, confor-me prometeu na campanhaeleitoral de 2008.

Uma greve de fome de 103dos 166 suspeitos de terroris-mo presos na base naval encra-vada em Cuba o pressiona a to-mar alguma providência.

"Não há justificativa alémda política para que o Con-gresso nos impeça de fecharuma instalação que jamais de-veria ter sido aberta", disse.

Para fechar a prisão, Obamaprecisa do apoio de republica-nos relutantes em transferir ejulgar prisioneiros em territórionorte-americano. Obama con-sidera que esse é um passo cru-cial para atingir o objetivo decombate ao terrorismo.

"Onde for apropriado, va-mos trazer os terroristas à Jus-tiça nas nossas cortes e nonosso sistema judicial mili-tar", afirmou. (Agências)

Mais de dez anos após os atentados de 11 de setembro, os terroristas ainda existem,mas as ameaças são outras. Uma coisa permanece igual: a guerra não é contra o Islã.

Opresidente norte-americano, BarackObama, anunciouontem uma série

de mudanças na política decontraterrorismo dos EstadosUnidos, ao af i rmar que aameaça ao país mudou desdeos atentados de 11 de setem-bro de 2001, mas que nenhumpresidente pode prometer "aderrota total do terrorismo".

Em discurso sobre a luta anti-terrorista na Universidade deDefesa Nacional, nos arredoresde Washington, Obama tentouse diferenciar da política queseu antecessor, George W.Bush, chamou de guerra globalao terrorismo, declarada de-pois dos ataques de 2001.

"Nossa nação ainda estáameaçada por terroristas", dis-se o mandatário. "Devemos re-conhecer, no entanto, que aameaça mudou e evoluiu emrelação àquela que chegou aténós no 11 de setembro."

"Além de completar a retira-da das tropas do Afeganistãoem 2014", argumentou Oba-ma, "devemos definir nossoesforço não como uma guerrainfinita e global contra o ter-ror, mas como uma série depersistentes esforços volta-dos a desmantelar redes es-pecíficas de extremistas vio-lentos que ameaçam os EUA".

"Mas esta guerra, como to-das as guerras, precisa aca-bar. É o que a história aconse-lha, o que nossa democraciapede", afirmou.

O presidente afirmou que opaís nunca conseguirá "apa-gar o mal que existe no cora-ção de alguns seres huma-nos", mas o governo pode des-mantelar redes que sejamuma ameaça direta aos EUA.

Segundo analistas, a CasaBranca teria concluído que ocoração da Al-Qaeda já foi dizi-mado em anos de ataques ecom a operação que matou olíder da rede terrorista, Osa-ma bin Laden, há dois anos.

No discurso, Obama aindalistou três ameaças atuais, quesão os afiliados da rede terroris-ta Al-Qaeda "do Iêmen ao Ira-que, da Somália ao Norte daÁfrica"; bastiões terroristas quemais recentemente se multipli-caram pelo mundo árabe, na Lí-bia e na Síria, por exemplo; e ra-dicais residentes nos EUA.

O terrorismo, disse, é alimen-tado pela ideologia de que o Islãestá em conflito com os EUA ecom o Ocidente, e que a violên-cia contra alvos ocidentais, in-clusive civis, é justificável, naprocura por uma causa maior.

"É claro que essa ideologia ébaseada em uma mentira, jáque os EUA não estão em guer-ra com o Islã; e essa ideologia érejeitada pela vasta maioria

Jim Lo Scalzo/EFE

Obama defende o uso de aviões não-tripulados contra extremistas e pede o fechamento de Guantánamo

Mulheresdepositamfloresem localonde Rigby(à esq.) foiassassinado

Divulgação/Reuters

Luke MacGregor/Reuters

Mais umafalha das

autoridades?

Os dois homens que evo-caram o nome de Aláao matar um soldado a

facadas na periferia de Lon-dres, na tarde de quarta-feira,já foram alvo de uma investi-gação dos serviços de segu-rança por supostas ligaçõescom grupos extremistas. Elesforam dispensados, uma vezque não eram consideradosuma ameaça séria.

O primeiro-ministro britâni-co, David Cameron, confirmouque eles já eram "conhecidos"pelos órgãos de segurança,mas não explicou se são liga-dos a grupos terroristas e porque estavam em liberdade.

Ele classificou o crime comouma "traição ao Islã" e disseque o país não vai ceder "aoterror e ao terrorismo".

O ataque parece se encaixarno perfil do "lobo solitário", le-vado a cabo por militantes queagem por conta própria, semterem ligação com grupos co-mo a Al-Qaeda.

Os suspeitos, cidadãos bri-tânicos de origem nigeriana,estão internados sem risco devida após terem sido baleadospela polícia no local do assas-sinato, em frente a um quartelno subúrbio de Woolwich.

Um deles foi identificado co-mo o londrino Michael Adebola-jo, de 28 anos. Em um vídeo fei-to pouco depois do crime, eleexibe uma faca e um cutelomanchados com o sangue dosoldado e discursa contra a pre-sença de militares britânicosem países muçulmanos.

De acordo com amigos, elefoi criado em família cristã,mas se converteu ao Islã e seaproximou do discurso extre-mista de ódio ao Ocidente.

Adebolajo, que agiu com ou-

tro homem, era conhecido dasautoridades por distribuir pan-fletos radicais islâmicos emWoolwich. Contudo, os dois ho-mens não eram consideradosum sério perigo para o públicoaté o ataque, de acordo comuma fonte do governo.

O suspeito também foi inves-tigado por ligação com o grupoextremista islâmico Al Muhaji-roun. A organização foi banidado Reino Unido após os atenta-dos contra o metrô e um ônibusde Londres, em 2005.

O outro agressor tem 22anos e não teve o nome reve-lado. Ele nasceu na Nigéria ese naturalizou britânico, se-gundo fontes oficiais.

Ontem, a polícia prendeumais duas pessoas suspeitasde colaborar com o crime: umamulher e um homem, ambos de29 anos. Foram feitas buscasem seis endereços em Londrese Lincoln, no interior do país.

Segundo o jornal The Guar-dian , o governo da Nigériatambém foi acionado e pro-meteu cooperar com even-tuais informações sobre osdois suspeitos do crime.

V ít im a - O Ministério da De-fesa britânico informou que osoldado morto era Lee Rigby,do 2º Batalhão do RegimentoReal de Fuzileiros. O militar de25 anos tinha um filho de doisanos e havia entrado para oExército em 2006.

Ele serviu por seis meses noAfeganistão – uma das missõescitadas por Adebolajo como jus-tificativa para o crime.

Rigby foi descrito como "ex-tremamente popular" entreos companheiros e tocavatambor na banda militar de umdos batalhões reais com sedeem Londres. (Agências)

Dinheiro no bolso. E votos também.Apresidente da Argentina,

Cristina Kirchner, anunciouque vai elevar gastos com pro-gramas sociais em 16,8 bilhõesde pesos (US$ 3,2 bilhões), emuma tentativa de reativar aeconomia antes das eleiçõeslegislativas de outubro.

Em discurso feito na noite dequarta-feira, Cristina disseque os incentivos possibilita-rão às famílias gastar maiscom alimentos e outros bensde primeira necessidade.

Ela garantiu que vai "cuidardo bolso dos argentinos", aoanunciar que militantes em to-do o país vão monitorar os pre-ços e garantir que as empresasnão os elevem. (Agências)

De olho na eleições legislativasde outubro, Cristina vai

aumentar benefícios a mulheresgrávidas e famílias com filhos.

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ulga

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EFE

- 22/

05/1

3

'O regime éignorante'

Após ser barrado pela comissão eleitoral deconcorrer à Presidência do Irã, o ex-presidente

Akbar Hashemi Rafsanjani, de 78 anos, acusou acúpula do regime de incompetência e ignorância.Para ele, o impedimento foi uma resposta àpopularidade de sua campanha.

"Eu não quero rebaixar-me à propaganda (dosmeus rivais), mas a ignorância é preocupante", disseRafsanjani a aliados, segundo o site opositor Ka l e m e ."Acho que o país não poderia ter sido pior governado,

mesmo se houvesse planejamento comantecedência." (Fo l h a p r e s s )

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/EFE

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05/1

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Rafsanjani:ameaça aoaiatolá.

Agressores que mataram soldado emLondres eram conhecidos da polícia

sexta-feira, 24 de maio de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

E S T U P RO SNo mês de março foram registrados

311 casos de estupro na capital paulista.O número é 8,36% superior aos casosregistrados no mês anterior, fevereiro,

que teve 287 ocorrências.cidades

Bibliotaxi:o livro valea corrida.Iniciativacultural estádisponívelem cerca dedois milveículoscadastradosna startupEasyTaxi,fundadaporTallisGomes, nafoto aolado.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Flávio Carvalho encontrou Cem Anos de Solidão no táxi deRodrigo Bernardo da Silva. Em troca já doou três títulos do autor colombiano.

Um projeto de lei-tura está deixan-do o congestio-namento de São

Paulo menos estressante.Cerca de dois mil carros ca-dastrados na empresa dechamada de táxi Easy Taxiestão percorrendo a cidadecom a Bibliotaxi, uma espé-cie de biblioteca móvel.

Um bom livro é o melhorremédio para ocupar otempo – ainda mais paraquem está preso em umm eg a co ng e st i on am e nt ona Marginal Tietê ou naAvenida 23 de Maio na horado rush. A boa notícia é quea leitura não precisa acabarjunto com a corrida. Quemgostar da obra que tiver nasmãos, pode levá-la para ca-sa. De graça.

"Gostou do livro? Entãoleve para casa." É o aviso nasacola recheada de títulosdentro de cada automóvel.De romances da literaturabrasileira à filosofia do ale-mão Friedrich Nietzsche, aoferta é variada.

A devolução da obra não éobrigatória, já que a propostada iniciativa cultural é justa-mente fazer com que os livroscirculem, assim como os táxis,pela c idade. No entanto,quem preferir devolvê-la podedepositá-la em qualquer carroconveniado à Easy Taxi.

"O interessante é que hajauma rotatividade. É muito ba-cana que as pessoas levem olivro para casa, porque issopode estimulá-las a doar ou-tras obras que só vão acres-centar ao nosso acervo", disseTallis Gomes, 26 anos, funda-dor da startup Easy Taxi.

Aplicativo – Para utilizar umdos carros filiados à Easy Taxibasta baixar o aplicativo homô-nimo gratuitamente na AppStore ou na Google Play, preen-cher um cadastro e pedir umveículo. A média de espera é dedez minutos, de acordo com aempresa. Não há custos adicio-nais para quem pedir táxis pormeio do aplicativo.

Todos os taxistas creden-ciados pela Easy Taxi rece-bem um kit da Bibliotaxi comcinco livros. Os temas são va-riados e cerca de 12 mil livrosjá foram doados pelos pró-prios passageiros.

Um deles está nas mãos deFlávio Carvalho, 23 anos, ana-lista de produtos. No primeirodia em que o projeto começoua funcionar, Carvalho ficousurpreso ao encontrar o livroCem Anos de Solidão, do co-lombiano Gabriel García Már-quez, na biblioteca móvel.

"Tenho muitos livros dele(Márquez), mas ainda não ti-nha o Cem Anos de Solidão. Porser tão famoso, achava poucoprovável encontrá-lo em umtáxi e em ótimo estado de con-servação. Ter essa surpresano trânsito caótico de São Pau-lo até melhora o dia", disse.

Mesmo já familiarizado coma obra, o analista de produtosdecidiu levá-la para casa. E pa-ra enriquecer ainda mais oacervo da Bibliotaxi, ele dooutrês de seus livros preferidosdo escritor colombiano.

Em circulação há poucomais de um mês, a bibliotecaviajante já conquistou muitosadmiradores. O taxista Rodri-go Bernardo da Silva, 38 anos,participa do projeto desde oinício e, semanalmente, ob-serva livros indo embora e no-vos títulos chegando.

"Como trabalho sempre namesma região, transporto asmesmas pessoas e elas ado-ram a biblioteca. Observo es-sa dinâmica e acho muito inte-ressante porque pessoas quenem se conhecem se presen-teiam mutuamente", disse.

Em apenas 30 dias, mais dedois mil táxis se transformaramem bibliotecas ambulantes e ésó embarcar em um deles parater acesso ao projeto. Quemquiser doar livros pode deixá-los dentro da Bibliotaxi quandochamar o veículo pelo aplicati-vo ou enviar um e-mail [email protected]. Seforem mais de duzentos livros,a empresa se compromete abuscá-los. De táxi, claro.

Psicóloga éestuprada porfalso mecânico

APolícia Civil prendeuna noite de ontemum homem de 31

anos suspeito de estupraruma psicóloga na quarta-feira na região do BomRetiro, no Centro de SãoPaulo. Segundo a polícia,ele confessou o crime eestava com a chave defenda que teria sido usadapara atacar a vítima.

O homem foi localizadono início da tarde namesma região em queocorreu o crime. Ele nãoportava documento, mas,de acordo com a polícia, foireconhecido pela vítima. Aprisão temporária seriapedida à Justiça aindaontem à noite. O crimeaconteceu por volta das18h30 de quarta, após ocarro da psicóloga quebrarna marginal Tietê, próximoda avenida do Estado.A mulher havia obtido ajuda

de uma equipe da Companhiade Engenharia de Tráfego(CET) para retirar o carro dafaixa e colocá-lo em local quenão atrapalhasse o trânsito.Segundo a polícia, ela ficou nolocal para aguardar o resgateda seguradora.

Enquanto aguardavafuncionários do seguro, apsicóloga foi abordada porum suposto mecânico, queofereceu ajuda e afirmou teruma oficina nas redondezas.No caminho, ela foiameaçada e estuprada atrásde um muro. O homem fugiusem levar nada.

Hospital – A psicóloga foisocorrida por moradores daregião e levada para ohospital Pérola Byington, naBela Vista, onde passou porexames e foi liberada.

Criminalidade – O estupro éum crime que vem crescendonos últimos meses em SãoPaulo. De acordo com dadossobre os índices decriminalidade divulgadospela Secretaria de SegurançaPública, no mês de marçoforam registrados 311 casosna capital paulista.

O número é 8,36% superioraos casos registrados no mêsanterior, fevereiro, que teve287 ocorrências.

A SSP também apontaaumento de casos de estuproregistrados no Estado de SãoPaulo. Em março deste anoforam 1.161 casos contra1.057 em fevereiro, uma altade 9,84%. (Agências)

Incêndio em distribuidora mata um

Um incêndio de gran-des proporções atin-giu a distribuidora Pe-

trogold, no bairro residen-cial Jardim Primavera, emDuque de Caxias, BaixadaFluminense, na manhã deontem. Casas no entorno fo-ram atingidas pelo fogo euma pessoa morreu.

À tarde, o secretário esta-dual de Meio Ambiente doRio, Carlos Minc, afirmouque a empresa não possuíalicença estadual para fun-cionar. O incêndio começoupor volta das 10h40 e os

bombeiros ainda não ti-nham conseguido debelaras chamas por completo atéo começo da noite.

Segundo o secretário, aempresa tem uma licençamunicipal, dada em 2009 eválida até 2013, mas quenão é reconhecida peloINEA (Instituto Estadual doAmbiente).

Segundo Minc, os municí-pios só têm autonomia paraconceder licenças para em-presas de pequeno e médioporte. A Petrogold, no en-tendimento do secretário, é

uma empresa de grandeporte e precisaria do aval doEstado para operar.

"Eles estão ilegais. Ti-nham uma licença munici-pal, mas o município nãopode licenciar uma empre-sa dessa natureza", disse osecretário em visita ao lo-cal do incêndio.

O advogado da Petrogold,Fábio Calil, que também es-teve na área do acidente, dis-se que a empresa está emconformidade com todas aslicenças requeridas pelasautoridades. (Fo l h a p r e s s )

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Segundo Carlos Minc, a empresa Petrogold, em Duque de Caxias (RJ), não possuía licença estadual.

Mariana Missiaggia

sexta-feira, 24 de maio de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Arte dentro e forada praça. Para todos.

Rita Alves

Fotos: Luiz Prado/LUZ

Praça das Artes: convite para a população se apropriar do espaço, localizado na região central.

APraça das A r tes ,mais novo espaçocultural localizado

na região central, apre-senta uma programaçãocada vez mais generosapara o público da Cidade.Nada mais natural, já queo complexo, dividido emtrês módulos, tende a am-pliar suas opções culturaisà medida em que todosseus espaços forem inau-gurados.

Mas o público já tem mo-tivos para comemorar. Noúltimo dia 16, a Praça dasArtes reabriu a Sala do Con-servatório (antigo edifíciohistórico do ConservatórioDramático e Musical de SãoPaulo) com a apresentaçãodo Quarteto de Cordas daCidade de São Paulo. O es-paço também participoupela primeira vez da ediçãomais recente da Virada Cul-

tural, abrigando espetácu-los de dança.

Para celebrar o fim de se-mana, mais uma preciosi-dade. A partir deste sábado(25), começa o Projeto Neu-r ó p ol i s , idealizado pelocompositor Lívio Tragten-berg. A atração combinainstalação multimídia commúsica e apresenta, entreos convidados, a Orquestrade Músicos de Rua, a partirdas 11h. Que tal tomar apraça?

Música, dança,teatro. E umfuturo promissor.

Projeto é um um convite para a população se apropriar do espaço

Oprojeto da Praça das Artes, idealizado pelosarquitetos Marcos Cartum, Marcelo Ferraz eFrancisco Fanucci, tem como uma das carac-

terísticas a de acolher o público que passa pelo local."O projeto é um convite para a população se apropriardo espaço, usá-lo como passeio público. Não é comoum prédio que afasta as pessoas, que tem uma di-mensão de uso privado", afirma José Luiz Herencia,diretor geral da Fundação Teatro Municipal. "A Praçadas Artes é da população."

Além do benefício de poder usufruir da área exter-na como local de passagem, Herencia destaca tam-bém as atrações musicais programadas para o espa-ço, como a apresentação da Orquestra dos Músicosde Rua. "Denota-se inclusive uma mudança da Pre-feitura de São Paulo em relação aos artistas que seapresentam nas ruas da Cidade, que viviam sendo vi-lipendiados, maltratados e impedidos de exercer oseu trabalho e a sua profissão", diz o diretor. "Nós en-tendemos que é fundamental que os artistas tenhamcondições dignas de se apresentar. Isso está sendotratado no âmbito legal, mas a programação da áreaexterna da Praça das Artes vem recebendo muitos ar-tistas. É um sinal de que os tempos mudaram."

O primeiro módulo, finalizado em dezembro de2012, abriga o espaço da administração da Fundaçãodo Teatro Municipal, o Conservatório Dramático eMusical, as Escolas de Dança e de Música e o prédio doCentro de Pesquisa e Documentação, que reúne oMuseu do Teatro Municipal, o arquivo do Teatro Mu-nicipal e a Discoteca Pública Oneyda Alvarenga.

A Orquestra Sinfônica Municipal e do Balé da Cida-de de São Paulo, dois pólos artísticos administradospelo Teatro Municipal, vão ocupar futuramente o se-gundo módulo da Praça das Artes. "Hoje os dois gru-pos precisam compartilhar o espaço do teatro, o quecria para nós da direção uma série de problemas doponto de vista da programação do teatro. Cria uma li-mitação de uso do palco muito grande em função dosensaios dos próprios artistas, que são residentes doteatro, e de outros que vêm nos visitar, como compa-nhias brasileiras e estrangeiras", explica Herencia."Com a finalização do módulo 2 da Praça das Artes,nós vamos ter um pouco do Teatro Municipal livre pa-ra apresentações todos os dias do ano, o que hoje é

uma grande dificuldade." O diretor informa que o pré-dio deve ficar pronto até março ou abril de 2014.

Para o terceiro módulo está prevista a construçãode um auditório para 800 pessoas, que será uma es-pécie de palco complementar do Teatro Municipalcom uma programação mais diversificada. "Esse de-ve ser objeto de uma licitação ao longo de 2014 e queficará pronto até 2015."

Herencia explica que a Praça das Artes tem umafunção complementar a do Teatro Municipal. A me-ta, pelo menos a médio prazo, é tornar o Teatro Mu-nicipal o principal palco de música lírica da AméricaLatina. "A Praça das Artes tem uma função comple-mentar a isso. Ela pode ser um ponto de contato,por exemplo, do Teatro Municipal com a produçãocontemporânea. E não necessária ou irrestrita-mente ao universo da música de concerto, da mú-sica erudita."

Na opinião de Herencia, a função da Praça das Ar-tes é muito ampla. Além de ser um espaço compar-tilhado por muitas pessoas, o espaço ajudar a induziro desenvolvimento urbano na região central da Cida-de, inclusive pelo fato de o espaço ter sido construídocom projetos da arquitetura contemporânea. "Sãoraríssimos os prédios de arquitetura contemporâneano centro da cidade, com exceção do edifício Copande Oscar Niemeyer. E isso faz falta. Trata-se de umprédio que ajuda a modificar e contribuir para apri-morar o fluxo das pessoas, dando a elas a oportuni-dade de andar num lugar bonito, terem acesso as coi-sas belas, a uma programação de qualidade", conta."É algo cuja experiência vai se tornar importante navida da população. A Praça das Artes é um espaço cul-tural similar a outros que já existem em São Paulo. Elajá vem sendo apropriada pela população e vai se tor-nar um referencial fundamental no Centro."

ENSINANDOGREGO

José Guilherme R. Ferreira

Markus e os filhos: como se pronuncia Mavrotragano?

Afalta de in-formaçãoprecisa e

aprofundada so-bre vinhos gregosfez com que Mar-kus Stolz iniciasseuma cruzada parapromovê-los nasua Alemanha deorigem e tambémna Inglaterra, on-de t raba lhou eaprendeu a gostar de vinhos. Um empreen-dimento que acabou alcançando, via inter-net, todo o mundo.

Ex-executivo de bancos em Frankfurt eLondres, casado com a maratonista gregaAlexandra, com quem tem quatro lindos fi-lhos, Stolz trabalha desde 2009 inteiramen-te dedicado aos vinhos de qualidade produ-zidos na Grécia. E faz festa com um bom Xi-nomavro de Naoussa em sua taça.

Seu endereço atual é Atenas, numa casacom adega encorpada com 1.600 garrafas,adquiridas em leilões londrinos e em via-gens pela França e Itália. Como conhece vi-nhos das melhores regiões vinícolas do pla-neta, incluindo a Rheingau do Riesling, etem formação avançada na Wine & SpiritEducation Trust, Stolz tem condições debem compará-los aos vinhos de sua terra deadoção. É hoje um pesquisador respeitadoda vinicultura da Grécia e, mais do que isso,

importante eloentre importa-dores, produto-res gregos, críti-cos e jornalistasinternacionais.

S e u i n t e l i-gente site Ell oi-nos( w w w . e l l o i-

nos.com) nasceu primeiro, diante de umvazio de informações inéditas e atualiza-das. Afinal, pouca gente está familiarizadacom os vinhos gregos, a não ser talvezaqueles sem rótulos celebrados na literatu-ra ou na mitologia: os vinhos homéricos "es-critos" na IlíadaeOdisseia. Ou os transporta-dos em vasos decorados com a façanhas dodeus Dionísio. Os turistas conhecem os vi-nhos de jarra das tavernas e a retsina, sem-pre apresentados sob os signos da rustici-dade e de um exotismo ancestral.

No Brasil, graças ao trabalho de prospec-ção de algumas importadoras, o vinho gre-go não é mais tão grego assim, em que peseo número ainda restrito de vinícolas no car-dápio. A Mistral, por exemplo, trabalha comas casas Antonópoulos, Gaía e Gerovassi-líou, enquanto a Vinci traz rótulos da Cam-bas e Boutari. A Via Vini oferece no seu siteum rótulo da Tinos.

Para o arcabouço do site Elloinos, Stolz foia campo, visitando plantações e pequenasvinícolas do continente grego e de suas inú-meras ilhas. Na Kokkalis, em Skafidia, MarIônico, chegou a trabalhar na colheita e ra-lou as mãos no plantio de 1.500 mudas. Omergulho incluiu ainda muita conversa,mezedes e taças cheias divididas com pro-

dutores. No início, ele conta, o chamavamde "o alemão louco", que queria, vejam só,vender os vinhos gregos para fora do país.Depois, adquiriu a confiança necessáriapara a série de entrevistas publicadas nosite e para a organização de degustações,na Grécia e no exterior, de vinhos escolhi-dos a dedo. No início do ano apresentou vi-nhos nos EUA e Panamá.

O Elloinos é um site de referência quetransborda em cultura clássica. Mas asdiscussões podem girar também em tor-no de questões mais prosaicas, como aescolha do melhor vinho para acompa-nhar a koulourakia, festivo bolinho aman-teigado da Páscoa. Oferece ainda uma"biblioteca" com informações detalha-das sobre as uvas gregas, de nomes tãocomplicados quanto de seus produtores.Da mais incensada Assyrtiko, dos vinhosbrancos de Santorini, à Koniaros, planta-da em Serres, na Macedônia, na fronteiracom a Bulgária. A Koniaros só é explora-da por Nerantzi Mitropoulos, que redes-cobriu os vinhedos, fez os devidos testesde DNA e lançou-se à especial produçãode vinhos da cepa.

As uvas brancas gregas (Assyrtiko,Ma-lagousia, Moschofilero, Robola, Roditis,Savatiano) são as autóctones mais planta-das e conhecidas. Já as tintas (Agiorgitiko,Ximonavro, Avgoustiatis, Negra Kalavry-ta, Koniaros, Liatiko, Limniona, Mavrotra-gano, Mouchtaros, Vertzami e Vlahiko)precisam ser mais difundidas. Uma dasuvas "fichadas" por Stolz é a rara Avgous-tiatis, que nasce à oeste do Peloponeso(principalmente Pyrgos), na Ilha de Zakyn-thos e em pequenos vinhedos nas ilhas deCorfu, Tinos e Samos. Já a Preknadi é umacepa de histórias, que cresce na GréciaCentral e norte do país. Há seis décadaspassou a ser cultivada extensivamente emNaoussa, até que em 1960 foi dizimada pe-la P h y l l ox e r a . Os viticultores tratam agorade resgatá-la com sucesso.

Num divertido filmete de 90 segundospostado no Elloinos, os filhos de MarkusStolz prestam uma emocionante home-nagem à viticultura grega, ensinando,em grego castiço, as difíceis pronúnciasde 10 uvas autóctones. Eu não perderiaessa aula de simpatia.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira

de Gastronomia (ABG) e autor de Vinhos noMar Azul – Viagens Enogastronômicas

(Editora Terceiro Nome)

Reprodução/Elloinos

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oESPAÇO CULTURAL

sexta-feira, 24 de maio de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaMaratona de cinema

A Cidade recebe obras de diretores consagrados.E promove debate sobre

o meio ambiente em documentários.

Clássicosda tela. Emtrês ciclos.

Três ciclos trazem à Cidadeclássicos de épocas diversas,

assinados por realizadoresconsagrados. Os ciclos: MostraEcofalante de Cinema; MostraAlexander Sokurov e Mostra deCinema África Hoje. O homem

em confronto com o meioambiente é o tema do filme

Dersu Uzala (1975), produçãoJapão/URSS. Diretor: o

reverenciado Akira Kurosawa(1910-1998, cineasta de Os SeteSamurais, Rashomon e Ran). O

russo Alexander Sokurov, 61anos, conseguiu, com êxito, afaçanha de rodar A Arca Russa

(2002), em um só dia: 23 dedezembro de 2002. Essa obraocupa lugar ímpar na história

do cinema. Num plano-sequência único de 96 minutos,

percorre 33 salas do MuseuHermitage, monumental

complexo que inclui o Paláciode Inverno Romanov) e 300

anos da história russa, por meioda qual desfilam cerca de 100figurantes em trajes de época.

E a África de hoje estádocumentada em 18 filmes,

entre os quais Fahrenheit 2010,produzido pela África do Sul

Dersu Uzala. CinematecaLargo Senador Raul Cardoso,

207. Tel.: 3512-6111, r. 215. R$ 8,Censura: 14 anos.A Arca Russa. Centro

Cultural Banco do Brasil.Rua Álvares Penteado, 112.

Tel.: 3111-3851. R$ 4.Censura: 14 anos.

Fahrenheit 2010. CaixaCultural SP. Praça Da Sé, 111.

Tel.: 3321-4400. Grátis.Censura: 12 anos.

Pílulas de fantasiaMria Catarina é uma

adolescente fascinadapelas belezas e mistérios danatureza. Mas não é sócontemplativa. Quer tambémfazer novas amizades. Esseempreendimento é umaaventura. O teor encantatório dofilme de animação digital Reino

Escondido, em cartaz na Cidade,vem honrar clássicos comoBranca de Neve e os Sete Anões,Procurando Nemo, A Dama e oVa g a b u n d o , Ratatouille, A Fugadas Galinhas até os maisrecentes Kung Fu Panda e DetonaRalph. Em Reino Escondido ficamevidentes as semelhanças comRio (Blue Sky Studios) e Va l e n t i n e(Pixar). Nas duas histórias,meninas rebeldes apimentam oenredo. E Maria Catarina seguea mesma linha: rebela-secontra o pai, foge de casa,perde-se na floresta e étransformada em um ser

minúsculo por um botão de flormágico. Aí começa a suaverdadeira aventura, cheia desustos e deslumbramentos. Ocontato com tipos estranhos,bichinhos e plantas,proporciona a Catarina... e aoespectador uma viagem desonho. O diretor Chris Wedge,de A Era do Gelo (2002), tem opropósito de ser didático, semmedo de ser classificado comopoliticamente correto demais.Reino Escondido. (Epic.EUA/2013/102 minutos).Livre. Em versão legendadae dublada.

Divulgação

Fahrenheit 2010: domingo (26) na Caixa Cultura.

A Arca Russa: domingo (26) no CCBB.

Dersu Uzala: sábado (25) na Cinemateca.

O

RUY MESQUITA (1925-2013)

Um detalhe

Paulo Pampolin/Hype

Valéria Gonçalvez/Estadão ConteúdoPercival de Souzarelembra quando

Ruy Mesquitaassumiu ter feito

algo que não fez,lhe salvando das

garras doDEOPS, em

1970.

ano de 1970 foiespecialmente tenso

para o jornalistaPercival de Souza. Ele erarepórter do Jornal da Tarde eempreendia nas suas páginasuma solitária e, sobretudo,temerária batalha contra oEsquadrão da Morte,personificado na figura dodelegado Sérgio Fleury, que,simultaneamente, era o principalnome da repressão política noPaís. Era natural que nãoganhasse seus aplausos. Nessaocasião, o jornalista RuyMesquita propiciou-lhe oepisódio abaixo.

Metrópole – O que houvenaqueles dias?

Percival de Souza – O JTpublicou mais uma matériacontra o Esquadrão sob o título"Um alívio para Fleury",inspirado nos depoimentosfavoráveis de vários chefesmilitares a Fleury em um dosprocessos. O delegado apegou-se à palavra alívio para meprocessar, alegando que, nojargão policial, seu significadotinha o sentido de manobraescusa para livrar alguém desuas responsabilidades legais.Na verdade, ele queria calar asmatérias referentes ao

Esquadrão. O extinto DEOPS –Departamento Estadual deOrdem Política e Social – enviouuma representação à JustiçaMilitar, que determinou aabertura de inquérito pela PolíciaFederal. Fui enquadrado na Leide Segurança Nacional.

Metrópole – Convém lembrar quena época, havia, na rigorosa Lei deSegurança Nacional, dispositivoscontra ofensas às autoridades e queos crimes contra ela eram julgadosem tribunais militares.

Percival – Sim. Fui convocado adepor. Esclareci na AuditoriaMilitar que só pelo texto damatéria era meu; o título,justificador do enquadramento,não. O autor foi um dos redatoresde fechamento.

Tive que explicar comofunciona a edição de uma matéria

no fechamento, cuja últimapalavra é a do editor da área. Aresponsabilidade foi transferidapara Fernando Portela, quetambém foi convocado a deporsobre o autor. Então Ruy Mesquitaentrou na parada.

Metrópole – De que forma?Percival – Ele orientou Portela a

dizer o seguinte. "Lembro-meperfeitamente de que, naquelanoite, o Doutor Ruy Mesquita foitrabalhar no fechamento dojornal e que foi ele quem deu otítulo à reportagem". O processofoi arquivado.

Metrópole – Fácil assim?Percival – Não. O Doutor Ruy

também foi ouvido. Mas nojornal. Confirmou tudo e aindadesancou a quebra danormalidade democrática queestávamos vivendo.

COMO REZAR COMUM BARULHO DESSES?

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Show de rap no Palco São Bento durante a Virada Cultural

De c o r r i d auma sema-

na, os 45 mongesdo Moste i ro deSão Bento devemcontinuar trau-matizados com aVirada Cultural.Eles não têm nadacontra o tipo demúsica – rap e ohip-hop – apre-sentado no largo. Mas a localiza-ção do palco, montado na bocada basílica, fazendo explodir nanave os megadecibéis que ru-giam lá fora, deu-lhes ares de pe-sadelo. (A boa acústica do tem-plo contribuiu para produzir uminferno digno de Dante). O pri-meiro momento difícil ocorreuàs seis da tarde do sábado, quan-do o ofício das aves-marias, sob oetéreo andamento do CantoGregoriano entoado em Latim,coincidiu com o show do grupo DiFavela. Foi significativamenteatroz porque o rito celebrava asvésperas do Dia de Pentecostes,correspondente à descida do Es-pírito Santo sobre os apóstolos,data de particular veneração en-tre religiosos. O segundo se deu

às seis da manhã dodomingo, duranteas antigas Matinas,hoje, Ofício da Ma-nhã, em que as ora-ções competiramcom o altíssimo vo-lume do Z'África-Brasi l . Houve umpormenor constran-gedor: a primeirafrase do cântico Do-

mine labia mea aperies (Ó Se-nhor, abri meus lábios...) foi aba-fada por chuva de palavrões en-tusiasmados do público. Maistarde, às 10h, o problema se re-petiu durante a concorrida missadas dez, em que o Slam da Gui-lhermina subiu ao palco. (Diga-se de passagem, trata-se de uminteressante encontro de poesiae literatura de rua que se dá naúltima sexta-feira de cada mêsno Metrô Vila Esperança/ Gui-lhermina). Finalmente, no do-mingo, o ofício das 18h foi nova-mente alvejado, desta vez peloribombar dos amplificadoresque reproduziam o som de San-drão RZO. (A sigla significa Rapa-ziada da Zona Oeste). Os mon-ges mal ouviam o tom do órgão.

sexta-feira, 24 de maio de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

S ÃO PAULO

Mata Atlântica no Ibirapuera

C ANNES

Estrelas do diaAs atrizes Lea Seydoux

(direita) e AdèleExarchopoulos,

protagonistas do filme La VieD'Adele ontem, no Festival

de Cinema de Cannes.

M ÚSICA

Morre o compositor Georges MoustakiO cantor e compositor francês de origem

egípcia Georges Moustaki morreu ontem emNice, na França, aos 79 anos. A informação foidivulgada pela família do músico. Autor deMilord, sucesso na voz de Edith Piaf, e Le Métèque,Moustaki havia deixado os palcos em 2011 porcausa de uma doença pulmonar incurável, que odeixou incapaz de cantar, mas a família nãoinformou a causa da morte do músico. Elese tornou mundialmente conhecido nofinal dos anos 1960. As letras de Moustakiforam sucesso não apenas na voz de Piaf,que foi sua amante, mas também de YvesMontand, Juliette Gréco e Dalida.

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F UTEBOL

Pelé pagaria paraNeymar ficar

O Santos precisa "pensarum pouquinho" antes dedecidir se vende ou não ocraque Neymar. Essa é aopinião de ninguém menosque Pelé. Em coletivaconcedida ontem emSantos, para falar de trêsnovos patrocinadores parao museu dedicado à suatrajetória no futebol (quedeve ser aberto emdezembro deste ano), o ex-atleta afirmou que gostariaque o craquepermanecesse no Brasil edisse que tiraria dinheirodo próprio bolso. "Se eupudesse, eu mesmocomprava e deixava ele noSantos", disse o Rei.

C OPA DAS CONFEDERAÇÕES

Segurança reforçadaOExército Brasileiro

recebeu nesta se-mana 10 tanquesalemães Gepard,

de artilharia antiaérea, paraserem usados durante a aber-tura e o encerramento da Co-pa das Confederações em Bra-sília e no Rio de Janeiro, nosdias 15 e 30 de junho. Os blin-dados devem ser usados ain-da na Jornada Mundial da Ju-ventude, quando o papa Fran-cisco virá ao País, na Copa enas Olimpíadas de 2016.

Segundo o tenente coronelRobson Novaes, gerente ope-racional do projeto de DefesaAntiaérea do Gepard, os car-ros blindados foram compra-dos por R$ 70 milhões, sendocerca de R$ 2 milhões cada.

Eles não são novos. Já foramusados pelas tropas alemãs,mas passaram por manuten-ção entre 2005 e 2006.

Os veículos comprados sãocapazes de abater mísseis,aviões, helicópteros ou dro-nes suspeitos a até 5 km de al-cance. A fabricante informaque eles atingem alvos de até5,5 km de altura, mas, no Bra-sil, serão usados em baixa alti-tude (até 3 km).

Esses são os primeiros tan-ques blindados operacionaisde defesa antiaérea do país. OBrasil ainda não dispunha des-ta tecnologia, que é uma exi-gência da Fifa para a Copa doMundo.

Entre os dias 3 e 7 de junho,no Centro de Avaliação do

Exército, na Restinga da Ma-rambaia, em Barra de Guarati-ba, Rio de Janeiro, ocorrerãoos testes de tiro técnico. Apro-vados, quatro tanques segui-rão para Brasília, onde ocorre-rá a abertura da Copa das Con-federações. Os outros quatropermanecerão no Rio de Janei-ro para o encerramento doevento. Os dois veículos res-tantes servirão para ativida-des de instrução e trabalhosde manutenção.

No total, o Brasil comprouda Alemanha 34 tanques Ge-pard e cerca de 450 mil muni-ções. O valor pago pelas muni-ções não foi divulgado peloExército. O restante da frotadeverá ser entregue em 2014e 2015. ( Fo l h a p r e s s )

Nasa/Reuters

DEVASTAÇÃO - Imagem registrada pela Nasa no dia 18 de maio e divulgada ontem mostra ovulcão Pavlof, no Alasca, que está em erupção desde o dia 13. A imagem foi feita por astronautasda Estação Espacial Internacional. O vulcão expeliu lava e cinzas a uma altura de 6 mil metros.

De hoje a domingoacontecem na marquise doparque Ibirapuera e noauditório do Museu de ArteModerna uma série deeventos gratuitos – oficinas,palestras, apresentaçõesmusicais, exposições – paraconscientizar as pessoassobre proteção do ambientee preservação da mataatlântica. Organizado pelaFundação SOS Mata

Atlântica, o evento terá seispavilhões, um deles com umamaquete simulando oambiente da mata atlântica.Segundo Márcia Hirota,diretora de gestão deconhecimento da Fundação,a mata atlântica ocupa hoje13% de sua área original. Nosúltimos 25 anos, a florestaperdeu 17.354 km2, quase11 vezes a área do municípiode São Paulo.

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Tempo esculpidoEmbora não seja o mais famosodos relógios de George Nelson,

o Pretzel Clock, feito em açoesmaltado e alumínio, é uma

de suas esculturas maisbonitas. A peça vai a leilão em 9de junho no Live Auctioneers.

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sexta-feira, 24 de maio de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

DÍVIDA PÚBLICAA dívida pública mobiliária federal internaficou estável em abril frente a março, comleve queda de 0,002 %, a R$ 1,851 trilhão,

informou o Tesouro Nacional.economia

SPED, UMA PLATAFORMADE COMPLICAÇÕES.

O Sistema Público de Escrituração Digital é ainda um desafio para as empresas. Cerca de 20% do universo dascompanhias de lucro real e presumido perderam o prazo para entrar no sistema.

OSped, sigla de Sis-tema Público deEscr i turaçãoDigital, ainda

é um desafio para as em-presas, sobretudo asmenores. No mês demarço, as companhiastributadas pelo regimedo lucro presumido es-trearam o sistema coma entrega obrigatória daEFD-Contribuições, quereúne dados do Programade Integração Social (PIS) eda Contribuição Social para oFinanciamento da SeguridadeSocial (Cofins). Mas o despre-paro das empresas e dos escri-tórios de contabilidade para li-dar com a sofisticação do pro-jeto fez com que muitas per-dessem o prazo. Dados daReceita Federal mostramque, no mês de abril, de umuniverso de 1,29 milhãode empresas (lucro real epresumido) obrigadas aenviar o arquivo, 200 milcompanhias não presta-ram contas ao fisco. O pro-

blema nãopara por aí .Para fugir dam u l t a p o ratraso, há ca-sos de empre-sas que en-viaram arqui-vos em bran-c o o u c o merros, o quepoderá gerarfi scal izaç ãofutura e au-tuações.

"Os empresários ainda nãoentenderam que o Sped é umchamado à gestão. O fiscoquer dados sobre as compras,vendas, estoques e apuraçõesdos tributos", alerta o admi-nistrador de empresas e espe-cialista no assunto, RobertoDias Duarte. Além do EFD-Contribuições, as empresasmenores também foram obri-gadas a enviar o EFD-Fiscal,que traz dados sobre o ICMS eo IPI. O prazo de entrega é de-terminado por cada estado, deacordo com o ramo de ativida-de. No Estado de São Paulo,

liarizadas com o assunto e ain-da aquelas com dificuldadespara gerar o arquivo correta-mente. "O Brasil possui uma di-versidade fiscal muito grandee isso exige cuidado na hora dedar entrada nos dados. É preci-so, por exemplo, entender da

Sílvia Pimentel

Entrega da FCI é adiadapara 1º de agosto

Aobrigação de entregada Ficha de Conteúdode Importação (FCI) foi

adiada para 1º de agosto. Adeclaração a ser entregue aosfiscos estaduais é uma novaobrigação acessória que veiona esteira da resolução nº 13do Senado. A nova data foi es-tabelecida em convênio doConselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz).

O Confaz autorizou ainda osgovernos estaduais a perdoa-rem eventuais autuações apli-cadas no período entre 1º e 22de maio, quando estiveramem vigor as regras anteriores.

A resolução estabelece alí-quota de 4% de Imposto sobreCirculação de Mercadorias eServiços (ICMS) interestadualpara produtos importados eestá em vigor desde 1º de ja-neiro. De acordo com o Minis-tério da Fazenda, o convênioaprovado estabelece a simpli-ficação de procedimentos dedeclaração de conteúdo im-portado das mercadorias oubens objeto de operações in-terestaduais. "Para cálculo doconteúdo de importação, nãoserá mais necessária declara-ção em nota fiscal de valoresde insumos importados."

Vence em 31 demaio prazo para

parcelar o imposto

Vence no dia 31 de maio oprazo de adesão ao

Programa Especial deParcelamento do ICMS daSecretaria da Fazenda doEstado de São Paulo e daProcuradoria Geral do Estado(PGE). Para solicitar oparcelamento dos débitoscom o imposto, oscontribuintes devem acessarw w w. p e p d o i c m s . s p . g o v. b r , eefetuar o login no sistemacom a mesma senha deacesso utilizada no PostoFiscal Eletrônico (PFE).

As empresas podemescolher os débitos quedesejam incluir no PEP. Ao secadastrar, o contribuintepaulista contará com aredução de 75% no valor dasmultas e de 60% nos juros, nocaso de pagamentos à vista.Quem optar peloparcelamento, terá a reduçãode 50% no valor das multas e40% nos juros em até 120parcelas. Até o início de maio,o programa contabilizouR$ 4,22 bilhões em débitos.

Esforço pela reforma do ICMS

Ocoordenador doConselho Nacional dePolítica Fazendária

(Confaz), Cláudio Trinchão,afirmou ontem que ocolegiado vai apresentar umdocumento com os pontosconvergentes a fim de tentarsalvar a reforma do Impostosobre Circulação deMercadorias e Serviços(ICMS) em operaçõesinterestaduais. Em entrevistaexclusiva ao serviço detempo real da AgênciaEstado, Trinchão avalia que areforma não acabou. "Achoque ainda há possibilidade denós trabalharmos a reformatanto no Confaz como aqui noCongresso", destacou.

O principal ponto de atrito éque o governo não aceitou asmudanças feitas, há duassemanas, por senadores naComissão de AssuntosEconômicos (CAE) do Senadonas alíquotas diferenciadasdo ICMS. Após a ampliação deregras de exceção à tarifaçãode 4% do imposto, oExecutivo decidiu não apoiarmais a criação dos fundos de

compensação e dedesenvolvimento regionalprevistos na MedidaProvisória 599/2012.

Cláudio Trinchão disse que,na última quarta-feira, oConfaz decidiu apresentaraté o dia 4 de junho umrelatório com os pontosconvergentes da reformapreparado pelos secretáriosestaduais de Fazenda aosparlamentares. "Em cimadesse documento, nóscertamente iremos nortear osparlamentares sobre quaissão as posições dos estados.Nós queremos aproximar asduas áreas, a área técnica dapolítica", destacou ele, quetambém é secretário deFazenda do Maranhão.

O coordenador docolegiado disse que entre ospontos onde há possibilidadede acordo está a aceitação daalíquota de 7% para aindústria nas operações quepartam do Norte, Nordeste eCentro-Oeste e o Estado doEspírito Santo em direção aorestante do País. Outro seria a"convalidação plena" dos

incentivos fiscais jáconcedidos pelos Estados,que estão sob ameaça deserem anulados a qualquermomento por uma súmulavinculante do SupremoTribunal Federal (STF).

Entretanto, destacou, nãohá consenso em relação àtarifação para a Zona Francade Manaus e gás natural. "Senós conseguirmosequacionar esses pontos, enão são tantos, eu acho quedá para se achar uma soluçãode meio termo", disseTrinchão.

O coordenador do Confazadmite que a anunciada saídaem junho do secretário-executivo do Ministério daFazenda e principalnegociador da reforma,Nelson Barbosa, dificulta aaprovação da proposta. "Nósestamos conscientes de quea reforma é importante, énecessária e vamos tentarunir esforços no sentido de,ainda com a perda do Nelson,conseguir viabilizar oandamento das propostas",afirmou. (Estadão Conteúdo)

Os empresáriosainda nãoentenderamque o Sped é umchamadoà gestão.

ROBER TO DIAS DUAR TE,ADMINISTR ADOR DE EMPRESASO Brasil possui uma

diversidade fiscalmuito grande e issoexige cuidado nahora de dar entradanos dados.

SÍ LV I O CA R LO S VALENTINI,GERENTE DA AOKI SISTEMAS

por exemplo, até 2014, a obri-gação vai alcançar 200 milempresas. Por trimestre, 40mil novas companhias pas-sam a ser obrigadas a entre-gar esse arquivo.

Obstáculos – De acordo como gerente de vendas da Aoki

Sistemas, especializada emsoluções fiscais, Sílvio CarlosValentini, são inúmeros osobstáculos quando o assuntoé o Sped. Há caso de compa-nhias que não têm sistema, defirmas que já compraram osoftware, mas não estão fami-

natureza fiscal de cada produ-to", explica.

Na opinião do diretor da Pro-soft, Iron Garrido, mais do quea entrega fora do prazo, o pro-blema maior é o envio de infor-mações erradas. "A qualidadedas informações prestadasexige uma organização admi-nistrativa, inexistente nasempresas menores. Quase100% delas não fazem umaanálise cuidadosa dos dadosantes de enviarem ao fisco",analisa. Para ele, os pequenosempresários precisam seconscientizar da importânciade uma gestão eficiente e esseprocesso deve envolver enti-dades da classe contábil e doServiço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas(Sebrae). Outro agravante é afalta de mão de obra qualifica-da para ope-racionalizar os i s t e m a , oque elevou ovalor dos sa-lários nos últi-m o s a n o s .São comunsos casos dee m p r e s a sque, depoisd e i n v e s t i-rem no trei-namento dep r of i s si o n ai s ,perderam o funcionário parauma companhia de grandeporte, que paga melhor remu-neração. "Na cidade de SãoPaulo, o salário médio de umprofissional que entenda doSped varia de R$ 7 mil a R$ 12mil", informou.

Além de revolucionar a roti-na das empresas na forma deprestar contas sobre as suastransações comerciais ao fis-co e provocar transformaçõesno mercado de trabalho con-tábil, o Sped vem chamando aatenção de empresas estran-geiras pelo volume de investi-mentos envolvido. Na semanapassada, por exemplo, a Pro-soft foi vendida para o GrupoWolters Kluwer, empresa ho-landesa e uma das líderesmundiais na área de softwarescontábeis e fiscais. É o primei-ro grande negócio envolven-do uma empresa de softwareem tempos de Sped.

sexta-feira, 24 de maio de 201314 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 24 de maio de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Precisamos olhar para a competitividade. Essa é a questão que vai se colocar para o governo brasileiro.Roberto Azevêdoeconomia

Conselhos para oBrasil, do novo diretorgeral da OMC.Roberto Azevêdo disse que o País precisar olhar mais para a competitividade

Para o embaixador Ro-berto Azevêdo, eleitonovo diretor-geral daOrganização Mundial

do Comércio (OMC), o Brasilnão deve se preocupar com ossaldos negativos na balançacomercial, mas precisa discu-tir a competitividade de seusprodutos no exterior.

Segundo ele, déficit comer-cial não representa necessa-riamente um problema, poispode significar um maior nívelde internacionalização doPaís. "Pode ser uma situaçãoaté positiva. Com a compra,por exemplo, de produtos detecnologia, informática, quegeram empregos. Precisamosolhar para a competitividade.Essa é a questão que vai se co-locar para o governo brasilei-ro", disse, durante audiênciapública na Comissão de Rela-ções Exteriores do Senado.

Segundo Azevêdo, o Paísnão deve se envergonhar deser um grande produtor agrí-cola, mas precisa avançar emoutros setores. "Se não fôsse-mos um grande exportadoragrícola, seria uma ineficiên-cia inexplicável, porque todosos recursos estão aí. Temoscapacidade técnica, tecnoló-gica, de clima. Mas temos con-dição de atuar em todas asfrentes. É importante migrarpara uma produção commaior valor agregado. Decommodit ies brutas paraagregadas. Não é difícil. O queprecisamos é ter um salto decompetitividade", afirmou.

Azevêdo chega à direçãogeral da OMC mantendo umaposição crítica. A entidadenunca produziu resultados,admitiu, após a audiência pú-blica no Senado. "As negocia-ções estão emperradas há vin-te anos, desde que a organiza-ção foi criada em 1995. Nãohouve nenhum resultado ne-gociado multilateralmente.Isso é muito grave e temos demudar esse quadro", afirmou.

Ele ressalva, contudo, quehá agora vontade política e apercepção dos países-mem-bros de que a situação precisaser revertida. "Ou nós muda-mos ou a organização sofreráseriamente. Há uma convic-ção de que o quadro precisaser mudado. Há vontade polí-tica e, com isso, tudo é possí-vel", afirmou o embaixador.Mesmo assim, ele confessanão esperar resultados no cur-to prazo. Por exemplo, na con-ferência ministerial de Bali,em dezembro, que tentará

O embaixadorno Senado: "Senão fôssemos

um grandeexportador

agrícola,seria uma

ineficiênciainexplicável".

Cresce valor do gestor de créditoAumentou a importância do cargo; por isso, esse profissional deve receber formação contínua.

Dourado: é preciso ir além do treinamento da própria empresa.

Newton Santos/Hype

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

destravar as negociações dachamada Rodada Doha. "O cli-ma é de muito pessimismo.Sobriedade no mínimo. Cabe-ria um elemento de estimulopara mostrar que somos capa-zes de negociar e entregar re-sultados importantes", finali-zou. ( Fo l h a p r e s s )

Omundo atravessa umafase de mudança deparadigmas e o Brasil

acompanha este movimento,especialmente na economia.No mundo do crédito e das em-presas, o aprofundamento dasrelações comerciais provocouuma necessidade quase ime-diata de coleta e análise de in-formações, transformando asrelações entre emprendedo-res, empresas especializadasna oferta de crédito e consumi-dores. Assim, o cargo de gestorde crédito assumiu a impor-tância capital e por isso esseprofissional deve receber for-mação contínua, de forma aevoluir até se transformar emlíder. Essa foi a principal con-clusão de debate do qual parti-

cipou Dorival Dourado, presi-dente da Boa Vista Serviços,administradora do ServiçoCentral de Proteção ao Crédito(SCPC), ontem no Fórum GoOn2013, na capital paulista.

Em sua intervenção, Doura-do disse que o bom líder preci-sa usar toda a sua bagagempara transformar tanto seucomportamento e atitudequanto o de seus colaborado-res. Lembrou que, no passado,as empresas acreditavam queo trabalho do profissional decrédito não contribuía para asua evolução. Na opinião dele,a atividade auxilia na criação ena execução de estratégiasque visam o seu crescimento,desde que os profissionais dosegmento se aperfeiçoemconstantemente. Isso significaprocurar especialização alémdos treinamentos oferecidos

pelas próprias empresas etambém se abastecer de infor-mações de outras áreas.

Atuação mais ampla – CarlosMelo, diretor executivo do Ban-co Original, concordou que aposição do profissional de aná-lise de risco e crédito transfor-mou-se radicalmente e agoraele deve atuar com uma postu-ra generalista, ou seja, que uti-liza em seu dia a dia os conhe-cimentos de outras áreas e agirem sintonia com outros seg-mentos da empresa em quetrabalha. "Tem que atuar nãoapenas para a redução da ina-dimplência, mas para vencerparadigmas e testar hipótesesdiferentes de avaliação do sis-tema de parcelamento sem ju-ros em determinadas carteirasde crédito, por exemplo".

Álvaro Lopes, diretor execu-tivo da Tricard, que pertence

ao Sistema Integrado Martins eoferece soluções de integra-ção entre indústrias, varejistase consumidores, caminhou namesma direção. Para ele, a vi-são do profissional de análisede risco deve estar alinhada àestratégia da empresa e à suaconstrução de produtos. Docontrário, "haverá riscos a to-da a linha de atuação".

Na opinião de Paulo Santos,diretor de Crédito e Cobrançadas Casas Bahia, a volatilidadedo varejo dificulta o dia a diados profissionais de crédito erisco, sua formação e aperfei-çoamento. Ele concorda que osegmento está mais valoriza-do, mas a execução de estraté-gias conjuntas com outrasáreas ainda enfrenta dificulda-des. Por isso, reforça a impor-tância de escolher e treinarpessoas com perfil adequado.

Paula Cunha

sexta-feira, 24 de maio de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

C O S M O P O L I TA

COPA DASCONFEDERAÇÕES

As latasvermelhas de

Brahma entramno clima de festada Copa dasConfederações, comedição especialmenteespecial assinadapela Narita Design.São desenhosinspirados na fauna ena flora brasileiras,também presentesno padrão visualadotado pela Fifapara a logo oficialda Copa dasConfederações 2013.Com designmoderno, a lataganha tambémdetalhes em verdee amarelo.

ENERGÉTICO

Chiclets lança nova goma no País, desta vezcom sabor de bebida energética. A

intenção é atrair a chamada geração Z –formada por adolescentes com idade entre13 e 17 anos. O Chiclets Power tem saborenergético frutal e embalagem moderna paraos adolescentes se sentirem adultos.

CONTRA AS DROGAS

ATalent assina as peças publicitárias da“Parceria contra as drogas”. São duas

peças gigantes instaladas na Galeria do Rock,ponto de encontro para jovens formadores deopinião e também vizinho de uma região queconcentra muitos consumidores de crack.A intenção da agência é verificar no local aforça da mensagem.

PORQUINHOS

AJWT lança campanha para divulgarRedoxitos, nova vitamina C para crianças

de 4 a 10 anos, em forma de gominha e comsabor laranja criada pela Bayer. Com o conceito“A diversão que ajuda a proteger seu filho”, ofilme mostra um menino reinventando a históriados três porquinhos, contando que o lobo naverdade não era mau: ele apenas tentousegurar um espirro e não conseguiu, destruindoa casinha recém-construída pelos porquinhos.O menino conclui que o lobo não tinha uma mãeprevenida como a dele para lhe dar Redoxitos.É lúdico e divertido o filme que pode serconferido no http://youtu.be/Okt8QyI9rnM

Acidade de São Paulo éconsiderada a capitalmais cosmopolita do País

por abrigar não só os paulistanos,mas pessoas e costumes de dife-rentes regiões e nacionalidades.O Ibope Inteligência com base noCenso 2010 decidiu traduzir essarealidade em números e chegouà conclusão de que 38% das pes-soas que vivem em São Paulo nãonasceram na capital. Na médiageral, 10% vieram de outros mu-nicípios paulistas, 26% são oriun-dos de outros estados e 2% nas-ceram em outros países. Mas es-ses percentuais mudam conside-ravelmente em determinadasregiões da cidade.

Na zona Sul, 2,36% da popula-ção vêm de outros estados e nazona Leste, são 30% os que têmessa origem. O número de es-trangeiros que vivem no centroda capital também é maior: 6%.Situação oposta à zona Leste, on-de pessoas de outros países nãosomam nem 1%. Em relação àrenda mensal, enquanto a médiafamiliar da cidade gira em tornode R$ 3.532,73, na zona Leste ovalor cai para R$ 1.776,23. Emcontrapartida, na região Sul, arenda familiar média mensalchega a R$ 6.781,31. Na zonaOeste da cidade, esse valor atin-ge R$ 5.722,50 e no Centro, ficaem torno de R$ 4.976,05.

Os dados são importante ma-nancial para as agências de pu-blicidade que precisam cada vezmais interagir com esse público,que também integra a Meca doconsumo no país. Conhecer suasmúltiplas identidades é essen-cial para o sucesso das aborda-gens. Há ainda uma preocupa-ção constante em estar presente

na vida dos consumidores. Ma-pear esses públicos, descobrirseus anseios é, portanto, vital pa-ra uma estratégia bem sucedidade comunicação comercial.

Numa cidade multifacetada,partida, é preciso encontrar aspeças que a unifiquem, o queexiste de comum: na verdade, acidade. Mais: seus muitos e inusi-tados lugares, aqueles onde sepode encontrar produtos especí-ficos para desejos específicos. Ocomércio se mantém, em váriospontos, especialmente na regiãocentral, por atender a essas de-mandas.

A Galeria do Rock talvez seja oexemplo mais significativo de es-paço que se revitaliza sempre aoencontro de seus públicos, seuspersonagens. As tatuagens, asmensagens vão mudando, mas oar de rebeldia permanece e no-vas tribos adentram seu espaço,passam a conviver com as anti-

gas tribos, da era do vinil. Na Sé,nos extremos do marco inicial,encontram-se os aromas, os per-fumes e essências de um lado, eas joias, bijuterias quase joias deoutro. Na 25 de março, encontra-se de tudo, na Santa Efigênia, oseletrônicos, no Brás, as confec-ções e, assim, os hábitos vão fa-zendo os monges e estes vão am-pliando o leque.

No Mercadão, cores e saboresde uma cidade que não para eque soma pontos na gastrono-mia exatamente pela variedade.Atender às demandas desse pú-blico crescente, que não é paulis-tano, mas que é universal, é omaior desafio. Hora de as agên-cias mergulharem nesses dados,traçarem rotas, aquilo que o co-mércio intuitivamente faz há dé-cadas, mas que sempre precisade renovação. A renda para oconsumo é uma das maiores dopais, o que justifica o empenho.

Envie informações para esta

coluna. E-mail: carlosfranco@revistapublicitta. com.br

AÇÃO da Talent no centro da capital

VITAMINA C especial para crianças

NOVIDADE para atrair "geração Z"

TEMAS brasileirosnas latinhas decerveja da marca

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sexta-feira, 24 de maio de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

1. HORÁRIO E LOCAL: às 9h (nove horas), na sede social da Companhia situada nesta Capital, na Praça Profº José Lannes, nº 40, 9º andar, Cidade Monções. 2. PRESENÇA: Acionistas representando atotalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 3. MESA DIRIGENTE: Raul Calfat, Presidente, e Alexandre Silva D’Ambrósio, Secretário. 4. CONVOCAÇÃO:Dispensada em virtude da presença da única acionista da Companhia. 5. PUBLICAÇÕES: a) os presentes consideraram sanada a falta de publicação dos anúncios de “Aviso aos Acionistas”, conforme odisposto no § 4º do art. 133 da lei n.º 6.404/76; b) o Presidente declarou regular a Assembleia, tendo em vista o disposto no § 4º do art. 124 da Lei 6.404/76; c) o Relatório de Administração, o BalançoPatrimonial, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012, foram publicados no Diário Oficial de São Paulo e no Diário doComércio em 28 de março de 2013 (páginas 13 a 26 e 38, respectivamente). 6.ORDEM DO DIA:aprovar (I) em Assembleia Geral Ordinária: (i) as contas dos administradores e as demonstrações financeiras,acompanhadas do parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; (ii) a proposta de orçamento de capital; e (iii) a destinação do lucro líquido doexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 e a distribuição de dividendos; (II) em Assembleia Geral Extraordinária: (i) a renúncia de membro suplente do Conselho de Administração daCompanhia; (ii) a eleição de membros independentes para compor o Conselho de Administração da Companhia; (iii) ratificar o valor da remuneração global dos administradores; (iv) o desdobramento dasações de emissão da Companhia na proporção de 1 ação ordinária para 49 ações ordinárias e a consequente alteração do artigo 5º do estatuto social da Companhia; (v) o aumento do capital autorizado daCompanhia; (vi) a reforma do estatuto social da Companhia para refletir as alterações solicitadas pela BM&FBOVESPA S.A.– Bolsa deValores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”);e (vii) a consolidaçãodo estatuto social. 6. DELIBERAÇÕES: submetidos os assuntos constantes da ordem do dia à discussão e, logo depois, à votação, os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos e à unanimidade,deliberaram: (I) em Assembleia Geral Ordinária: (i) aprovar o Relatório de Administração, o Balanço Patrimonial, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores independentes, referentes aoexercício social encerrado em 31/12/2012; (ii) aprovar o orçamento de capital da Companhia para o exercício de 2013, nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76, conforme Anexo I à presente Ata; e (iii)aprovar a seguinte destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 2012: (a) R$80.840.000,00 (oitenta milhões, oitocentos e quarenta mil reais) para a reserva legal, (b) R$307.994.000,00 (trezentos esete milhões, novecentos e noventa e quatro mil reais) para a reserva de retenção de lucros, com base no orçamento de capital ora aprovado, (c) R$183.793.000,00 (cento e oitenta e três milhões, setecentose noventa e três mil reais) para a reserva de incentivos fiscais, (d) distribuição de dividendos aos acionistas, de forma proporcional às respectivas participações no capital social, na quantia de R$2.428.493.000,00(dois bilhões, quatrocentos e vinte e oito milhões, quatrocentos e noventa e três mil reais), dos quais, R$1.562.988.000,00 (um bilhão, quinhentos e sessenta e dois milhões, novecentos e oitenta e oito milreais) são relativos a lucros de exercícios anteriores e R$865.505.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco milhões, quinhentos e cinco mil reais) relativos ao lucro do exercício de 2012. Desse montante,R$2.095.467.587,00 (dois bilhões, noventa e cinco milhões, quatrocentos e sessenta e sete mil, quinhentos e oitenta e sete reais) já foram anteriormente distribuídos como dividendos intermediários, conformeas aprovações em assembleias gerais extraordinárias, sendo ora ratificado por este conclave. Além disso, os acionistas aprovam a distribuição de dividendo mínimo obrigatório no valor de R$333.025.413,00(trezentos e trinta e três milhões, vinte e cinco mil, quatrocentos e treze reais), a ser pago até 28 de maio de 2013; (II) em Assembleia Geral Extraordinária: (i) tomar conhecimento da renúncia apresentadapelo Sr. Gilberto Lara Nogueira ao cargo de suplente do Conselho de Administração da Companhia; (ii) aprovar a eleição, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária a se realizar em 2015, do Sr. JoséÉcio Pereira da Costa Júnior, brasileiro, casado, administrador de empresas e contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.762.308 – SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 359.920.858-15, residentee domiciliado na Av. República Argentina, 665, conj. 906/907, na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, como membro independente efetivo do Conselho de Administração, da Sra. Maria Letícia de FreitasCosta, brasileira, solteira, engenheira, portadora da Cédula de Identidade nº 6.057.278-4, expedida pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), CPF nº 050.932.788-58, residente edomiciliada na Rua Bueno Brandão, 403, Apto. 91, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, como membro independente suplente do Conselho de Administração; e do Sr. Edward Ruiz, norte-americano, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RNE n° V165183K, inscrito no CPF/MF sob o nº 052.399.217-33, residente e domiciliado na Alameda Itu, 1420, Apto. 91, naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, como membro independente suplente do Conselho de Administração.Os conselheiros ora eleitos foram investidos nos cargos para os quais foram eleitos medianteassinatura dos respectivos termos de posse, os quais contêm a declaração de desimpedimento prevista no artigo 147, §4º, da Lei nº 6.404/76 e na Instrução CVM 367/02. Dessa forma, o Conselho deAdministração da Companhia fica composto dos seguintes membros efetivos: Raul Calfat, João Carvalho de Miranda, José Ermirio de Moraes Neto, Fabio Ermirio de Moraes, Alexandre Silva D’Ambrósio eJosé Écio Pereira da Costa Júnior e dos seguintes suplentes: José Roberto Ermirio de Moraes, Cláudio Ermirio de Moraes, Clóvis Ermirio de Moraes Scripilliti, Edward Ruiz, Mário Antonio Bertoncini e MariaLetícia de Freitas Costa, todos com mandato até a Assembleia Geral Ordinária a se realizar em 2015; (iii) ratificar a remuneração global anual dos administradores para o ano de 2013, conforme aprovada emassembleia geral extraordinária realizada em 5 de abril de 2013, no valor de R$23.566.904,00 (vinte e três milhões, quinhentos e sessenta e seis mil, novecentos e quatro reais); (iv) aprovar o desdobramentodas ações de emissão da Companhia na proporção de 1 ação ordinária para 49 ações ordinárias, passando o capital social a ser composto por 5.421.131.562 ações ordinárias e 100 ações preferenciais,totalizando 5.421.131.662 ações, com a consequente alteração do artigo 5º do estatuto social da Companhia; (v) aprovar a alteração do artigo 6º do estatuto social da Companhia de modo a refletir o aumentodo capital autorizado, passando de R$1.000,00 (mil reais) para R$12.000.000.000,00 (doze bilhões de reais); (vi) aprovar a reforma do estatuto social da Companhia, principalmente para refletir as alteraçõessolicitadas pela BM&FBOVESPA, alterando, notadamente, os artigos 5º, 6º, 7º, 9º, 13, 14, 20, 23, 24, 46, 50, 53, 57, 60, 62, 65, 66, 67 e 71; e (vii) aprovar a consolidação do estatuto social da Companhia emdecorrência das alterações propostas nos itens (iii) a (v), conforme Anexo II à presente ata. 7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a sessão da qual se lavrou a presente ata, que lidae aprovada, segue assinada pelos acionistas presentes. (a.a.) Raul Calfat e Alexandre Silva D’Ambrosio, respectivamente, Presidente e Secretário. p. VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.: Alexandre SilvaD’Ambrosio e João Carvalho de Miranda, diretores, VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A.: Raul Calfat e Antônio Joaquim Ferreira Custódio. - A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 30 de abril de 2013. ALEXANDRE SILVA D’AMBROSIO - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Junta Comercial do Estado de São Paulo – CERTIDÃO –Certifico o Registro sob o nº 184.727/13-3 em 17.05.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.ESTATUTO SOCIAL - CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO - Artigo 1º–VOTORANTIM CIMENTOS S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima que se rege pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.Parágrafo 1º – A Companhia poderáutilizar abreviatura, sigla ou nome de fantasia apenas para fins publicitários ou de divulgação de bens ou serviços de sua produção. Parágrafo 2º – Com a admissão da Companhia ao Nível 2 de GovernançaCorporativa da BM&FBOVESPA S.A.– Bolsa deValores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (“BM&FBOVESPA”), sujeitam-se, a Companhia, seus acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal,quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA (o “Regulamento do Nível 2”).Artigo 2º – A Companhia tem sua sede, administraçãoe foro na Capital do Estado de São Paulo, na Praça Profº. José Lannes, nº40, 9º andar, Bairro Cidade Monções, CEP 04571-100 e é inscrita na Junta Comercial de São Paulo sob o NIRE 35214353680.Parágrafo Único – A Companhia poderá abrir, transferir e/ou encerrar filiais, escritórios de representação, depósitos ou outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional, ou no exterior, ondelhe convier, conforme deliberação da Diretoria Estatutária. Artigo 3º – A Companhia tem por objeto: (i) a pesquisa, a lavra, a exploração e o aproveitamento em geral de jazidas minerais; (ii) a produção, otransporte rodoviário, a distribuição, a importação, a exportação e o comércio em geral de cimento, cal, argamassa, gesso e de respectivas matérias-primas e produtos derivados, afins ou correlatos, fertilizantese corretivos de solo, artefatos de cimento e seus derivados, afins e correlatos; (iii) a geração de energia elétrica para o emprego em instalações industriais próprias e comercialização de excedentes; (iv) oco-processamento para geração de energia; (v) os serviços de concretagem e outras atividades concernentes ao seu ramo de negócio; (vi) a prestação de serviços relativos à construção, supervisão, estudos,exploração do ramo de projetos e execução de quaisquer obras de engenharia civil, em todas suas modalidades técnicas e econômicas, por conta própria ou através de terceiros, por empreitada ou poradministração; (vii) o arrendamento, comodato e locação de bens imóveis; (viii) a administração e exploração de projetos florestais; (ix) a importação e exportação de materiais, máquinas e equipamentos paraconstrução; (x) a prestação de assistência técnica a empresas que explorem o mesmo ramo de negócio; (xi) a prestação de serviços especializados e intermediação de negócios relacionados com seu objetosocial; (xii) a prestação de serviços de gestão de negócios, análises de viabilidade econômica de investimentos e de projetos de exploração na área de cimento, cal, materiais de construção em geral e emoutras correlatas; e (xiii) a participação em, organização e/ou administração de sociedades de qualquer natureza, consórcio, parcerias e associações no Brasil ou no exterior. Artigo 4º – O prazo de duraçãoda Companhia é indeterminado.CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL, DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS Artigo 5º – O capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 2.746.024.209,57 (doisbilhões, setecentos e quarenta e seis milhões, vinte e quatro mil, duzentos e nove Reais e cinquenta e sete centavos), dividido em 5.421.131.562 (cinco bilhões, quatrocentos e vinte um milhões, cento e trintae um mil, quinhentas e sessenta e duas) ações ordinárias e 100 (cem) ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.Artigo 6º – A Companhia fica autorizada a aumentar o seu capitalsocial até o limite de R$12.000.000.000,00 (doze bilhões de Reais), podendo ser emitidas ações ordinárias ou preferenciais, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie, observando-se, quantoàs ações preferenciais, o limite máximo admitido em lei. Parágrafo 1º – Dentro do limite do capital autorizado estabelecido neste artigo, poderá a Companhia, mediante deliberação do Conselho deAdministração (“Conselho”), aumentar o capital social independentemente de reforma estatutária. O Conselho fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização das ações emitidas.Parágrafo 2º – Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho poderá deliberar a emissão de bônus de subscrição e de debêntures conversíveis em ações. Parágrafo 3º – O Conselho poderá outorgaropção de compra ou de subscrição de ações, de acordo com o Plano de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição que venha a ser aprovado em Assembleia Geral, a seus Administradores e empregados,assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam subsidiárias, direta ou indiretamente, da Companhia, sem direito de preferência para os acionistas quando da outorga ou doexercício das opções, observado o saldo do limite do capital autorizado na data da outorga das referidas opções de compra ou subscrição de ações. Parágrafo 4º – São considerados Administradores daCompanhia os Membros do Conselho de Administração (“Conselheiros”) e os Diretores Estatutários. Parágrafo 5º – As ações ordinárias poderão ser convertidas em ações preferenciais, cabendo àAssembleia Geral deliberar sobre a conversão, estabelecer as razões para a conversão, a proporção entre ações ordinárias e preferenciais, respeitado o limite previsto em lei, e fixar as condições da conversão.Parágrafo 6º – A Companhia poderá, mediante comunicação à BM&FBOVESPA e publicação de anúncio, suspender os serviços de transferência, grupamento e desdobramento de ações, ou de transferência,grupamento, desdobramento e cancelamento de certificados de depósito de ações, conforme aplicável, mediante autorização do, e por período a ser determinado pelo, Conselho de Administração, desde queobservado o disposto na Lei n.º 6.404/76. Parágrafo 7º – Às ações novas, totalmente integralizadas, poderão ser pagos dividendos integrais independentemente da data de subscrição. Caberá à AssembleiaGeral ou ao Conselho de Administração, conforme o caso, estabelecer as condições de pagamento de dividendos às novas ações subscritas, bem como às ações emitidas em decorrência de bonificações,inclusive fixar vantagens para a imediata integralização dos respectivos valores. Parágrafo 8º – É vedado à Companhia emitir partes beneficiárias. Artigo 7º – O capital social será representado por açõesordinárias e preferenciais. Parágrafo 1º – As ações preferenciais participarão em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição de bonificações. O número total de ações preferenciaisemitidas pela Companhia poderá atingir o limite máximo admitido em lei, podendo em sua emissão ser alterada a proporção anteriormente existente entre ações ordinárias e preferenciais. Parágrafo 2º – Acada ação ordinária corresponderá o direito a um voto nas deliberações de acionistas. Parágrafo 3º – As ações preferenciais terão direito de voto restrito, exclusivamente nas seguintes matérias: (i)transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia; (ii) aprovação de contratos entre a Companhia e seu Acionista Controlador, diretamente ou por meio de terceiros, assim como de outras sociedadesnas quais o Acionista Controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral; (iii) avaliação de bens destinados à integralização deaumento de capital da Companhia; (iv) escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do Valor Econômico da Companhia, nos termos do artigo 65 deste Estatuto; e (v) alteração ourevogação de dispositivos deste Estatuto Social que alterem ou modifiquem quaisquer das exigências previstas no item 4.1, do Regulamento do Nível 2, ressalvado que esse direito a voto prevalecerá enquantoestiver em vigor o Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa. Parágrafo 4º - Para fins deste Estatuto Social, “Acionista Controlador” significa o acionista ou grupo de acionistas, conformedefinido no Regulamento do Nível 2 (“Grupo de Acionistas”), que exerça o Poder de Controle. Para fins deste Estatuto Social, o termo “Poder de Controle” significa o poder efetivamente utilizado de dirigir asatividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito, independentemente da participação societária detida. Há presunção relativa detitularidade do Poder de Controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas três últimasAssembleias Gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante. Parágrafo 5º – Às ações preferenciais é assegurado: (i) a prioridade noreembolso em caso de liquidação da Companhia, sem prêmio, pelo valor patrimonial; (ii) direito de serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações em decorrência de alienação de controle daCompanhia ao mesmo preço e nas mesmas condições ofertadas ao Acionista Controlador alienante, assegurado dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias; e (iii) demais direitos assegurados aosdetentores de ações preferenciais pela Lei n.º 6.404/76 e pelo Regulamento do Nível 2. Parágrafo 6º – As ações preferenciais, por não terem dividendos fixos ou mínimos, não adquirirão o exercício do direitode voto se a Companhia deixar de pagar dividendos, sendo inaplicável o disposto no parágrafo 1º do artigo 111 da Lei n.º 6.404/76. Parágrafo 7º – A Companhia não emitirá cautelas, títulos ou certificadosrepresentativos de ações, comprovando–se a propriedade do acionista pela conta de depósito aberta em nome do acionista junto à instituição financeira depositária referida no artigo 8º abaixo. Artigo 8º –Todas as ações da Companhia serão escriturais e, em nome de seus titulares, serão mantidas em conta de depósito junto à instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. ParágrafoÚnico – O custo de transferência e averbação, assim como o custo do serviço relativo às ações custodiadas poderá ser cobrado diretamente do acionista pela instituição depositária, conforme venha a serdefinido no contrato de custódia. Artigo 9º – O direito de preferência dos antigos acionistas poderá ser excluído ou reduzido nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição,cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos do disposto no artigo172 da Lei nº 6.404/76. CAPÍTULO III - DA ASSEMBLEIA GERAL Artigo 10º – A Assembleia Geral Ordinária terá as atribuições previstas na lei e realizar-se-á anualmente, no prazo previsto no Artigo 132da Lei n.º 6.404/76, mediante convocação pelo Conselho de Administração ou por outras pessoas e órgãos autorizados na legislação aplicável, para deliberar sobre as matérias de sua competência: (i) tomaras contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e - (iii) eleger e destituir osmembros do Conselho de Administração e os membros do Conselho Fiscal, quando instalado, e fixar a remuneração global dos administradores. Artigo 11 – A Assembleia Geral Extraordinária poderá serrealizada concomitantemente com a Assembleia Geral Ordinária, e além dos casos previstos em lei e neste Estatuto, reunir-se-á mediante convocação do Conselho sem prejuízo de outras pessoas ou órgãosautorizados pela legislação aplicável, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia, especialmente: (i) reformar o Estatuto Social; (ii) aumentar o limite do capital autorizado; (iii) aumentar o capitalsocial, ressalvado o disposto no Artigo 6º deste Estatuto; (iv) deliberar acerca da avaliação feita por empresa especializada ou por 3 (três) peritos dos bens com que o acionista concorrer para o aumento docapital social; (v) reduzir o capital social; (vi) deliberar sobre a incorporação da Companhia, bem como das ações de sua emissão, a incorporação de outras sociedades pela Companhia, sua dissolução,transformação, cisão, fusão ou liquidação; (vii) deliberar sobre a participação da Companhia em outras sociedades; (viii) deliberar sobre pedido de falência ou de recuperação da Companhia, nos termos dalegislação aplicável; (ix) contratos e operações de valor superior à alçada de aprovação do Conselho de Administração deverão ser submetidos à aprovação da Assembleia Geral; (x) deliberar a saída do Nível2; (xi) escolher a instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do Valor Econômico da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Nível 2,conforme previsto no CapítuloVIII deste Estatuto Social, a partir da lista tríplice apresentada pelo Conselho;e (xii) aprovar o orçamento do Conselho de Administração, como disposto no artigo 34 deste EstatutoSocial. Artigo 12 – O anúncio de convocação de Assembleia Geral deverá ser feito nos termos da legislação em vigor sempre com um mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência e conterá informaçõesprecisas sobre o local, a data, o horário de realização da Assembleia, bem como enumerará, expressamente, na ordem do dia, as matérias a serem deliberadas. Parágrafo Único – É vedada a inclusão, napauta da Assembleia Geral, da rubrica “outros assuntos” ou “assuntos gerais” ou expressões equivalentes.Artigo 13 – Ressalvadas as exceções previstas em lei, a Assembleia Geral instalar-se-á, em primeiraconvocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) das ações com direito a voto e em segunda convocação instalar-se-á com qualquer número dos detentores de açõescom direito a voto. Artigo 14 – A Companhia deverá disponibilizar, no máximo até a data da primeira convocação, para todos os acionistas, a pauta da Assembleia Geral e os materiais e documentosnecessários para a análise das matérias constantes na ordem do dia, exceto quando prazo maior for definido pela regulamentação. Artigo 15 – As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente doConselho ou, na ausência deste, pelo Vice–Presidente, e, na ausência de ambos, por pessoa escolhida pela maioria dos votos dos acionistas presentes, sendo que o Presidente do Conselho ou, na ausênciadeste, o Vice-Presidente, poderá indicar pessoa diversa para presidir a Assembleia Geral. Parágrafo Único – O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os presentes, o secretário da mesa. Artigo 16 – Oacionista poderá participar e ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista no Artigo 126 da Lei n.º 6.404/76, exibindo, no ato ou previamente, o documento hábil de identidade, ou procuraçãocom poderes especiais. Artigo 17 – A Companhia definirá claramente e disponibilizará a todos os acionistas as regras de votação, visando facilitar ao máximo este processo a seus acionistas. Artigo 18 – Dostrabalhos e deliberações da Assembleia Geral será lavrada, em livro próprio, ata a ser assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Parágrafo Único – A existência de votos dissidentesdeverá constar da ata, quando requerido. CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO Seção I - Das Disposições Gerais Artigo 19 – A investidura em cargo de administração ou de integrante dos comitêsobservará o disposto nos artigos 147 e 162 da Lei n.º 6.404/76. Parágrafo único - O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito aquele que: (i) ocupar cargos em sociedades que possamser consideradas concorrentes da Companhia no mercado; ou (ii) tiver interesse conflitante com a sociedade. Artigo 20 – Os Administradores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termosde posse no livro de atas do Conselho e da Diretoria Estatutária. Parágrafo 1º – O termo de posse deverá conter, sob pena de responsabilização civil do Administrador eleito: (i) a indicação de pelo menos umdomicílio, o qual somente poderá ser alterado mediante comunicação por escrito à Companhia, no qual o Administrador receberá as citações e intimações em processos administrativos e judiciais relativos aatos de sua gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no domicílio indicado; e (ii) a anuência ao Código de Conduta, às Políticas de Divulgação, de Dividendos e de Negociação de ValoresMobiliários de emissão da Companhia, além dos Regimentos Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e demais Regimentos dos Comitês de Assessoramento ao Conselho da Companhia.Parágrafo 2º– A posse dos Administradores é condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores, conforme previsto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos legaisaplicáveis. Parágrafo 3º – A posse de Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contraele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que deverá estender–se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão. Parágrafo 4º – A possedos Administradores é condicionada ao fornecimento de declaração de desimpedimento feita sob as penas da Lei e em instrumento próprio, que ficará arquivada na sede da Companhia. Artigo 21 – ACompanhia assegurará aos Administradores e aos membros do Conselho Fiscal, quando instalado, ou aos membros de quaisquer órgãos sociais com funções técnicas ou consultivas destinados a aconselharos Administradores, quando legalmente possível, a defesa em processos judiciais e administrativos propostos por terceiros, durante ou após os respectivos mandatos, por atos praticados no exercício de suasfunções, devendo a Companhia manter contrato de seguro para a cobertura de despesas processuais, honorários advocatícios e indenizações decorrentes dos referidos processos. Parágrafo 1º – A garantiaprevista no caput deste Artigo estende–se aos empregados que regularmente atuarem em cumprimento de mandato outorgado pela Companhia. Parágrafo 2º – Se o Administrador, membro do ConselhoFiscal, quando instalado, ou de quaisquer órgãos sociais com funções técnicas ou consultivas destinados a aconselhar os Administradores, ou ainda o empregado referido no Parágrafo supra, for condenado,com decisão transitada em julgado, deverá ressarcir a Companhia de todos os custos, despesas e prejuízos a ela causados, quando não cobertos por seguro, exceto nos casos em que a condenação decorrerde infrações objetivas (i.e., que independem de culpa ou dolo do acusado), casos estes em que os custos serão arcados pela Companhia. Artigo 22 – Os Administradores da Companhia e membros doConselho Fiscal responderão, nos termos do Artigo 158 e seus parágrafos, da Lei n.º 6.404/76, individual ou solidariamente, pelos atos que praticarem ou por omissão e pelos prejuízos deles decorrente.SeçãoII - Do Conselho de Administração Artigo 23 – O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 5 (cinco) membros e, no máximo, 9 (nove) membros, com igual número de suplentes, todoseleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, a qual designará um Presidente e um Vice–Presidente, todos com prazo de mandato unificado de 2 (dois) anos, admitida a reeleição. Parágrafo 1º – No mínimo,20% (vinte por cento) dos membros do Conselho de Administração deverão ser Conselheiros Independentes, sendo considerado Conselheiro Independente aquele que: (i) não tenha qualquer vínculo com aCompanhia, exceto participação de capital; (ii) não seja Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não seja ou não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedadeou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); (iii) não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, empregadoou diretor da Companhia, do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Companhia; (iv) não seja fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Companhia, emmagnitude que implique perda de independência; (v) não seja funcionário ou Administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Companhia, emmagnitude que implique perda de independência; (vi) não seja cônjuge ou parente até segundo grau de algum Administrador da Companhia; e (vii) não receba outra remuneração da Companhia além daquelarelativa ao cargo de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). Parágrafo 2º – Quando, em decorrência da observância do percentual referido noparágrafo 1º deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento nos termos do Regulamento do Nível 2. Parágrafo 3º – Nenhum Conselheiro poderá acumular funçãoexecutiva na Companhia. Parágrafo 4º – A remuneração dos Conselheiros será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, observados os limites legais aplicáveis. Parágrafo 5º - A qualificação comoConselheiro Independente deverá constar expressamente da ata que o eleger. Parágrafo 6º - Será também considerado Conselheiro Independente, aquele eleito mediante faculdade prevista pelo art. 141,parágrafos 4º e 5º da Lei n.º 6.404/76. Parágrafo 7º - Independentemente de haver número suficiente de suplentes eleitos, o Conselho deverá funcionar com os demais membros, desde que respeitado onúmero mínimo de Conselheiros que permita o devido funcionamento do Conselho. Artigo 24 – No processo de eleição dos Conselheiros pela Assembleia Geral serão observadas as seguintes regras: (i) oAcionista Controlador tem o direito de eleger a maioria dos membros do Conselho; (ii) será assegurado aos acionistas não controladores o direito de eleger e destituir um dos Conselheiros, se maior númeronão lhes couber pelo processo de voto múltiplo nos termos da Lei; e (iii) sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho se der pelo sistema de voto múltiplo e os acionistas titulares de ações ordináriasexercerem o direito de eleger, em separado, Conselheiro, será assegurado ao Acionista Controlador o direito de eleger Conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um,independentemente do número máximo de Conselheiros estabelecido no Artigo 23 deste Estatuto.Artigo 25 – O Conselho é o órgão de orientação e direção superior da Companhia, de deliberação colegiada,competindo–lhe, além das demais atribuições previstas na legislação: (i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus objetivos estratégicos e suas diretrizes; (ii) aprovar oplano estratégico, bem como os respectivos planos plurianuais e programas anuais de dispêndios e de investimentos; (iii) aprovar a política de gestão de riscos; (iv) constituir comitês que serão responsáveispor analisar, elaborar propostas ou efetuar recomendações sobre determinadas matérias ao Conselho e definir suas respectivas atribuições de acordo com o previsto neste Estatuto; (v) nomear os membrosdo CAE e dos demais comitês eventualmente criados pelo Conselho, bem como fixar a remuneração de seus membros; (vi) escolher e destituir auditores externos da Companhia e de suas subsidiárias combase em recomendação do CAE, os quais não poderão prestar serviços à Companhia e suas subsidiárias que, de acordo com as normas profissionais, legislação e regulamentos que regulam a profissão doauditor externo, comprometam a sua independência durante a vigência do contrato; (vii) contratar advogados, especialistas, peritos e outros profissionais externos para melhor instruírem as matérias sujeitasà sua deliberação; (viii) aprovar o Código de Conduta da Companhia; (ix) convocar a Assembleia Geral nos casos previstos em lei e sempre quando julgar conveniente, podendo, para tanto, providenciar apublicação do edital de convocação de acordo com as regras estabelecidas nesse Estatuto Social; (x) eleger e destituir os Diretores Estatutários da Companhia, bem como fixar suas atribuições, observado oque a respeito dispuser esse Estatuto Social; (xi) fixar a distribuição individual da verba de remuneração aprovada pela Assembleia Geral entre os seus próprios membros e os Diretores Estatutários; (xii) avaliarformalmente resultados de desempenho da Companhia, da Diretoria Estatutária em conjunto e do Diretor-Presidente, individualmente, bem como tomar conhecimento da avaliação realizada pelo Diretor-Presidente dos demais Diretores Estatutários; (xiii) fiscalizar, inclusive individualmente, a gestão dos Diretores Estatutários, examinando, a qualquer tempo, os livros, documentos e papéis da Companhia,solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos, obtendo cópia destes sempre que assim achar necessário; (xiv) desenvolver em conjunto com a DiretoriaEstatutária e aprovar um plano de participação a empregados e Diretoria Estatutária nos resultados da Companhia e de concessão de benefícios adicionais a empregados e Diretoria Estatutária vinculadosao resultado da Companhia (“Plano de Participação nos Resultados”); (xv) fixar o montante da participação dos empregados e Diretoria Estatutária nos resultados da Companhia, observadas as disposiçõeslegais pertinentes, do Estatuto Social e do Plano de Participação nos Resultados em vigor; (xvi) estabelecer o limite de ações a serem emitidas dentro do Plano de Opção de Compra de Ações ou de Subscriçãode Ações da Companhia previamente aprovado pela Assembleia Geral, observado o limite previsto no item “xv” acima; (xvii) deliberar sobre a emissão e alienação de debêntures simples, não conversíveis emações e sem garantia real; (xviii) autorizar a aquisição das próprias ações, com o objetivo de mantê-las em tesouraria para posterior alienação ou cancelamento, com observância das disposições legais eregulamentares em vigor; (xix) deliberar sobre a emissão de ações, de bônus de subscrição ou debêntures conversíveis em ações, até o limite do capital autorizado, incluindo: - (a) a quantidade, espécie eclasse de valores mobiliários a serem emitidos; - (b) o preço de emissão e os critérios para a sua fixação; - (c) o cronograma da emissão; - (d) conferir poderes para que a Diretoria Estatutária possa praticartodos os atos necessários para a implementação da emissão; - (e) a exclusão do direito de preferência ou redução do prazo para seu exercício em todas as situações conforme previstas no artigo 172 da Lein.º 6.404/76; - (f) outros termos e condições relevantes da emissão; (i) autorizar a prestação de garantias e contra-garantias de qualquer natureza, seja garantia real ou fidejussória, a favor de terceiros e emvalor superior a R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal, excetuada aquelas prestadas em favor de sociedades ou entidades controladas pela própria Companhia, queindependerão de autorização do Conselho de Administração independentemente do valor; (ii) aprovar qualquer operação entre a Companhia, de um lado, e seus acionistas, Administradores, empregados, ousociedades nas quais tais pessoas detenham, direta ou indiretamente, participação societária ou interesse sob qualquer forma, ou parentes de acionistas, Administradores e empregados da Companhia, ouqualquer parte que, nos termos da legislação aplicável, seja considerada parte relacionada da Companhia, cujo valor seja superior a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal; (iii)autorizar a contratação de quaisquer operações de empréstimos ou financiamentos, não cobertos pelas hipóteses regidas pelo item (xxi) acima, cujo valor exceda R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhõesde Reais) por exercício fiscal; (vi) autorizar a celebração de quaisquer contratos ou negócios jurídicos em geral, não cobertos pelas hipóteses regidas pelo item (xxi) acima, que obriguem a Companhia, ouexonerem terceiros de responsabilidades para com a Companhia, quando os valores envolvidos, em transações únicas ou conjuntas, ultrapassarem R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais)por exercício fiscal. A título exemplificativo, é necessária a aprovação do Conselho nos contratos ou negócios jurídicos em geral que tenham por finalidade: - (a) a retirada de algum setor de negócio ao qualaté então participava; - (b) a participação em associação ou parceria com terceiros; - (c) a alienação, cessão e transferência de bens e direitos integrantes de seu ativo permanente, ou sua oneração; - (d) arealização de investimentos de capital ou aquisições não constantes do orçamento anual previamente aprovado; (v) autorizar a celebração de quaisquer contratos ou negócios jurídicos em geral, pelos órgãosde administração de suas subsidiárias diretas ou indiretas, não cobertos pelas hipóteses regidas pelo item (xxi) acima, que as obriguem, ou exonerem terceiros de responsabilidades para com elas, quandoos valores envolvidos, em transações únicas ou conjuntas, ultrapassem R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal. A título exemplificativo, é necessária a aprovação doConselho nos contratos ou negócios jurídicos em geral que tenham por finalidade: - (a) a retirada de algum setor de negócio ao qual até então participava; - (b) a participação em associação ou parceria comterceiros; - (c) a alienação, cessão e transferência de bens e direitos integrantes de seu ativo permanente, ou sua oneração; - (d) a realização de investimentos de capital ou aquisições não constantes doorçamento anual previamente aprovado; (i) aprovar o nome do representante da Companhia nas assembleias gerais ou nas reuniões de sócios das sociedades nas quais a Companhia tenha participaçãosocietária, inclusive indicando, em sendo o caso, os nomes dos conselheiros a serem eleitos para integrar conselhos de administração dessas sociedades; (ii) deliberar sobre quaisquer matérias que não sãode competência da Diretoria Estatutária ou da Assembleia Geral, nos termos do presente Estatuto Social, bem como matérias cujos limites ultrapassem a alçada estabelecida para a Diretoria Estatutária; (iii)aprovar a alienação do controle de subsidiárias da Companhia; (iv) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações deemissão da Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo: (a) aconveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; - (b) as repercussõesda oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; - (c) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; e - (d) outros pontos que o Conselho considerarpertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; (i) deliberar sobre políticas para evitar conflitos de interesses entre a Companhia e seus acionistas ou seusAdministradores, bem como sobre a adoção de providências julgadas necessárias na eventualidade de surgirem conflitos dessa natureza; (ii) deliberar sobre as políticas de responsabilidade institucional daCompanhia em especial aquelas referentes ao meio–ambiente, saúde e segurança do trabalho, e responsabilidade social da Companhia propostas pela Diretoria Estatutária; (iii) deliberar sobre as alteraçõesnas regras de governança corporativa, que incluem, mas não se limitam ao processo de prestação de contas e ao processo de divulgação de informações; (iv) manifestar–se sobre o relatório da administração,das demonstrações financeiras e proposta de destinação do resultado do exercício; (v) propor a política de dividendos da Companhia; e (vi) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliaçãoeconômica de empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia nos casos de oferta pública de aquisição para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída doNível 2; (vii) apreciar as propostas apresentadas pela Diretoria Estatutária, nos termos deste Estatuto Social. Parágrafo único: Para efeito de esclarecimento, os assuntos já previamente aprovados noorçamento anual não necessitam de nova aprovação do Conselho. Artigo 26 – O Conselho reunir-se-á, preferencialmente na sede da Companhia, trimestralmente em caráter ordinário, e, em caráterextraordinário, quando necessário aos interesses sociais. O pedido de reunião deverá ser encaminhado ao Presidente do Conselho, que adotará as providências necessárias para a convocação da reunião.Parágrafo 1º – As reuniões ordinárias serão fixadas no calendário anual, que considera o ano civil, e deverá ser proposto pelo Presidente do Conselho Parágrafo 2º – As convocações das reuniões doConselho de Administração, quer as ordinárias, quer as extraordinárias, deverão ser feitas por carta protocolada, fac-símile ou correio eletrônico enviado ao endereço constante do termo de posse,especificando hora e local e incluindo a ordem do dia detalhada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência.Ficam dispensados os procedimentos de convocação quando todos os Conselheiros estiverempresentes na reunião. Parágrafo 3º – Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar aparticipação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata dareferida reunião. Parágrafo 4º – Para que as reuniões do Conselho de Administração possam se instalar e validamente deliberar é necessária a presença da maioria de seus membros em exercício, sendoconsiderado como presente aqueles que participarem nos termos do Parágrafo 3º acima, bem como aqueles que estejam, na ocasião, representados por suplentes, ou que haja enviado seu voto por escrito.Artigo 27 – As matérias e deliberações tomadas nas reuniões do Conselho serão válidas se tiverem voto favorável da maioria simples dos membros presentes e serão lavradas em atas e registradas no Livrode Atas de Reuniões do Conselho. Sempre que contiverem deliberações destinadas a produzir efeitos perante terceiros, seus extratos serão arquivados e publicados na Junta Comercial competente e nosjornais habitualmente utilizados pela Companhia. Parágrafo 1º – As atas serão redigidas com clareza, registrarão todas as decisões tomadas e serão objeto de aprovação formal. Parágrafo 2º – Em caso deempate, o Presidente do Conselho deverá exercer o voto de qualidade. Artigo 28 – O Presidente do Conselho, ou o Secretário por ele designado, deve preparar a agenda das reuniões com base emsolicitações de Conselheiros e consulta aos Diretores Estatutários. Parágrafo Único – A agenda, bem como documentação necessária à apreciação dos assuntos em pauta, deverá ser entregue a cada umdos Conselheiros com, no mínimo, três dias de antecedência da data da reunião. Artigo 29 – Perderá o cargo, ensejando a sua vacância definitiva, o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniõesordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho. Artigo 30 – Em caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho, suas funções serão exercidasinterinamente pelo Vice–Presidente do Conselho. Em caso de ausência ou impedimento temporário de ambos, os Conselheiros remanescentes indicarão, dentre os demais membros, aquele que exercerásuas funções interinamente. Artigo 31 – Em caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer membro do Conselho, este poderá ser representado por um suplente. Em caso de ausência ouimpedimento temporário também de suplente, o Conselho deverá funcionar com os demais membros, desde que respeitado o número mínimo de Conselheiros que permita o devido funcionamento doConselho.Artigo 32 – Ocorrendo vacância definitiva de qualquer dos cargos de membro efetivo do Conselho, o substituto poderá ser nomeado pelos Conselheiros remanescentes, podendo ou não o substitutoser escolhido dentre os membros suplentes.O substituto servirá até a primeira Assembleia Geral da Companhia após a ocorrência, na qual será eleito novo membro efetivo.O mesmo procedimento se aplicaráno caso de vacância definitiva de um membro suplente, Para os fins deste artigo, ocorrerá a vacância de um cargo de membro do Conselho quando ocorrer a destituição, renúncia, morte, impedimentocomprovado, invalidez ou perda do mandato do membro, seja efetivo ou suplente. Parágrafo Único – Sempre que a eleição dos Conselheiros tiver sido realizada pelo processo de voto múltiplo, nos termosdo Artigo 141 da Lei n.º 6.404/76, a destituição de qualquer membro do Conselho pela Assembleia Geral importará destituição dos demais membros, procedendo–se a nova eleição. Artigo 33 – O Conselho,para melhor desempenho de suas funções, poderá criar comitês ou grupos de trabalho com objetivos definidos, sendo integrados por pessoas designadas dentre os membros do Conselho e/ou terceiros. Oscomitês deverão adotar regimentos próprios, aprovados pelo Conselho. Artigo 34 – O Conselho deve possuir orçamento anual próprio, aprovado pela Assembleia Geral, inclusive para contratação deprofissionais externos. Artigo 35 – O Conselho deverá adotar Regimento Interno, que defina claramente as suas responsabilidades e atribuições e previna situações de conflito com a Diretoria Estatutária,notadamente com seu Diretor-Presidente. O Regimento Interno do Conselho deverá dispor a respeito: (i) das atribuições; (ii) da composição, mandato e investidura; (iii) dos deveres dos Conselheiros; (iv) doPresidente do Conselho; (v) das normas de funcionamento, incluindo a secretaria, reuniões, convocações, agendas, atas, documentação e sistema de votação; (vi) da comunicação com a Diretoria Estatutária;(vii) dos comitês especializados; (viii) das normas para a administração de conflitos de interesses; (ix) da interação com o Conselho Fiscal, se instalado; da interação com o auditor externo; e (x) do seuorçamento.Seção III - Da Diretoria Estatutária Artigo 36 – A Diretoria Estatutária será composta por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 7 (sete) Diretores Estatutários, sendo um Diretor-Presidente, um DiretorFinanceiro e de Relações com Investidores, e os demais com as designações que lhes forem atribuídas pelo Conselho.O prazo de gestão dos Diretores Estatutários será de 2 (dois) anos, permitida a reeleição,podendo ser destituídos a qualquer tempo. Parágrafo 1º – O Diretor-Presidente submeterá ao Conselho os nomes dos candidatos à Diretoria Estatutária com conhecimento e especialização sobre a matériade responsabilidade de sua área de atuação, podendo, inclusive, propor ao Conselho sua destituição a qualquer tempo.Parágrafo 2º – Não poderá ocupar o cargo de Diretor Estatutário aquele que for indicadopara o Conselho.Parágrafo 3º – Quando da eleição dos Diretores Estatutários sem designação específica, suas atribuições serão definidas pelo Conselho.Artigo 37 – Nos casos de vacância, de impedimento

temporário ou quaisquer outras formas de ausência por razões particulares, as substituições do Diretor-Presidente e dos demais Diretores Estatutários observarão os seguintes procedimentos. Parágrafo 1º– Em caso de impedimento temporário do Diretor-Presidente, este designará o seu próprio substituto dentre os demais Diretores Estatutários, o qual assumirá todas as suas atribuições e responsabilidadeslegais, estatutárias e regulamentares. Parágrafo 2º – Em caso de impedimento temporário de qualquer outro Diretor Estatutário, este não será substituído, podendo suas atribuições ser conferidas a outroDiretor Estatutário pelo Diretor-Presidente, que acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares do Diretor Estatutário impedido, enquanto no exercício do cargo do DiretorEstatutário substituído, excluído o direito de voto que competia ao Diretor Estatutário substituído nas reuniões da Diretoria Estatutária. Parágrafo 3º – Em caso de vacância no cargo de Diretor-Presidente, oPresidente do Conselho designará temporariamente um Diretor Estatutário para substituir o Diretor-Presidente, que acumulará as suas atribuições, direitos e responsabilidades até que o Conselho realize novaeleição para o cargo de Diretor-Presidente para completar o prazo de gestão remanescente do substituído. Parágrafo 4º – Em caso de vacância no cargo de Diretor Estatutário, caberá ao Conselho, medianterecomendação do Diretor-Presidente, eleger ou não novo Diretor Estatutário para completar o prazo de gestão remanescente do substituído. Artigo 38 – A Diretoria Estatutária reunir-se-á, preferencialmentena sede da Companhia, ordinariamente, 1 (uma) vez por mês e, extraordinariamente, mediante convocação do Diretor–Presidente ou de, pelo menos, 2 (dois) Diretores Estatutários, lavrando–se ata no livropróprio. Parágrafo 1º – As reuniões ordinárias serão fixadas dentro do calendário anual, que considera o ano civil, e deverá ser proposto pelo Diretor-Presidente e submetido à aprovação da DiretoriaEstatutária. Caso a reunião ordinária não ocorra por falta de quórum de instalação, será convocada nova reunião em segunda convocação. Parágrafo 2º – As convocações de reunião extraordinária deverãoser feitas pelo Diretor-Presidente por correio eletrônico, especificando hora e local e incluindo a ordem do dia detalhada com pelo menos 3 (três) dias de antecedência. Ficam dispensados os procedimentosde convocação quando todos os Diretores Estatutários estiverem presentes na reunião. Parágrafo 3º – Fica facultada, se necessária, a participação dos Diretores Estatutários na reunião, por telefone,videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Diretor Estatutário, nessa hipótese, será considerado presente à reunião, e seuvoto será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião. Parágrafo 4º – As reuniões da Diretoria Estatutária somente se instalarão com a presença da maioria de seusmembros. Artigo 39 – As deliberações da Diretoria Estatutária serão tomadas pelo voto da maioria simples dos Diretores Estatutários presentes. Em caso de empate, a matéria será submetida ao Conselho.Artigo 40 – A Diretoria Estatutária encaminhará ao Conselho cópias das atas de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da Companhia. Artigo 41 –Respeitados os limites de alçada eventualmente estabelecidos para cada Diretor Estatutário pelo Conselho ou neste Estatuto, as decisões sobre as matérias afetas a área específica de sua atuação, desdeque a matéria não afete a área de atuação de outro Diretor Estatutário, serão tomadas por ele próprio ou em conjunto com o Diretor-Presidente, em matérias ou situações preestabelecidas por este último.Artigo 42 – A representação da Companhia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta, deverá ser realizada semprepor 2 (dois) Diretores Estatutários em conjunto, ou um Diretor Estatutário em conjunto com 01 (um) dos procuradores constituídos na forma do Parágrafo 1º deste Artigo, ou por 2 (dois) procuradoresconstituídos na forma do Parágrafo 1º deste Artigo. Parágrafo 1º – Salvo quando pela essência do ato for obrigatória a forma pública, os mandatários serão constituídos por procuração sob a forma deinstrumento particular, no qual serão especificados os poderes outorgados, limitado o prazo de validade das procurações “ad negotia” ao dia 31 de dezembro do ano em que for outorgada a procuração,devendo a procuração ser assinada por 2 (dois) Diretores Estatutários. Parágrafo 2º – Pode, ainda, a Companhia ser representada por um único Diretor Estatutário ou procurador (a) nas Assembleias Geraisde acionistas, ou equivalentes, de companhias, consórcios e outras entidades das quais a Companhia participe, desde que respeitada a instrução de voto do Conselho ou da Diretoria Estatutária; (b) em atosdecorrentes do exercício de poderes constantes de procuração “ad judicia”; (c) perante órgãos de qualquer esfera de governo, alfândega e concessionárias de serviço público para atos específicos que nãogerem obrigação para a Companhia; e (d) na assinatura de documentos de qualquer espécie que importem em obrigação para a Companhia cujos limites de valores sejam estabelecidos pela DiretoriaEstatutária ou pelo Conselho. Parágrafo 3º – No caso de obrigações a serem assumidas no exterior, a Companhia poderá ser representada apenas por um membro da Diretoria Estatutária, ou por um únicoprocurador com poderes específicos e limitados, nos termos deste Estatuto Social, desde que aprovado pelo Conselho.Parágrafo 4º – Quando se tratar de receber e dar quitação de valores que sejam devidosà Companhia, emitir e negociar, inclusive endossar e descontar, duplicatas relativas às suas vendas, bem como nos casos de correspondência que não crie obrigações para a Companhia e da prática de atosde simples rotina administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas, companhias de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, IAPAS,FGTS e seus bancos arrecadadores, e outros de idêntica natureza, a Companhia poderá ser representada apenas por um membro da Diretoria Estatutária, ou por um único procurador com poderesespecíficos e limitados, nos termos deste Estatuto Social.Parágrafo 5º - A Diretoria Estatutária poderá deliberar, nos termos e dentro dos limites legais, que certos documentos da Companhia sejam assinadospor processos mecânicos ou de chancela. Artigo 43 – A Diretoria Estatutária deve acompanhar e controlar as atividades das subsidiárias e acompanhar as atividades das empresas das quais a Companhiaparticipe ou com as quais esteja associada; Artigo 44 – A Diretoria Estatutária deve acompanhar e monitorar os assuntos relacionados a marcas e patentes, nomes e insígnias da Companhia e suassubsidiárias. Artigo 45 – Compete à Diretoria Estatutária: (i) cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da Companhia estabelecida pelo Conselho; (ii) deliberar sobre a criação e a eliminaçãodas Diretorias e Gerências imediatamente subordinadas a cada Diretor Estatutário; (iii) elaborar e propor ao Conselho as políticas gerais de recursos humanos da Companhia, incluindo planos que disponhamsobre a admissão, carreira, acesso, benefícios e regime disciplinar dos empregados da Companhia, e executar as políticas aprovadas; (iv) elaborar e propor, anualmente, ao Conselho as diretrizes estratégicase o plano estratégico da Companhia, e executar o plano estratégico aprovado; (v) elaborar e propor ao Conselho os orçamentos anual e plurianual da Companhia, e executar os orçamentos aprovados; (vi)definir o plano anual de seguros da Companhia e de suas subsidiárias; (vii) elaborar e submeter à aprovação do Conselho proposta sobre a política de gestão de riscos; (viii) planejar e conduzir as operaçõesda Companhia e suas subsidiárias e reportar ao Conselho o desempenho econômico–financeiro da Companhia, produzindo inclusive relatórios com indicadores de desempenho específicos; (ix) aprovarcritérios de avaliação técnico–econômica para projetos de investimentos, com os respectivos planos de delegação de responsabilidade para suas subsidiárias para sua execução e implantação; (x) alienardebêntures conversíveis em ações, ou com garantia real, de titularidade da Companhia e de emissão de suas subsidiárias; (xi) identificar, avaliar e propor ao Conselho oportunidades de investimento e/oudesinvestimento que ultrapassem os limites de alçada da Diretoria Estatutária, e executar os investimentos e/ou desinvestimentos aprovados; (xii) identificar, avaliar e propor ao Conselho operações de fusão,cisão e incorporação em que a Companhia seja parte, inclusive envolvendo as ações de sua própria emissão, bem como aquisições de participações acionárias, e conduzir as fusões, cisões, incorporaçõese aquisições aprovadas; (xiii) elaborar e propor ao Conselho as políticas financeiras da Companhia, e executar as políticas aprovadas; (iv) autorizar a prestação de garantias e contra-garantias de qualquernatureza, seja garantia real ou fidejussória, a favor de terceiros e em valor igual ou inferior a R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal, excetuada aquelas prestadas em favorde sociedades ou entidades controladas pela própria Companhia, que independerão de autorização; (xv) autorizar atos de renúncia ou transação judicial ou extrajudicial, para pôr fim a litígios ou pendências,podendo fixar limites de valor para a delegação da prática desses atos pelo Diretor–Presidente ou Diretores Estatutários, observadas as disposições legais e contratuais pertinentes e os limites de alçada daDiretoria Estatutária; (xvi) definir e propor ao Conselho, após o levantamento do balanço, a destinação do lucro do exercício, a distribuição dos dividendos da Companhia, inclusive sob a forma de juros sobrecapital próprio e, quando necessário, o orçamento de capital; (xvii) elaborar, em cada exercício, o Relatório Anual de Administração e as Demonstrações Financeiras a serem submetidas ao Conselho e,posteriormente, à Assembleia Geral; (xviii) promover a adesão dos empregados ao Código de Conduta estabelecido pelo Conselho; (xix) elaborar e propor ao Conselho as políticas de responsabilidadeinstitucional da Companhia, tais como meio–ambiente, saúde, segurança e responsabilidade social da Companhia e implementar as políticas aprovadas; (xiv) autorizar a contratação de quaisquer operaçõesde empréstimos ou financiamentos, não cobertos pelas hipóteses regidas pelo item (xxiii) abaixo, cujo valor seja igual ou inferior a R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal;(xx) celebrar contratos ou negócios jurídicos em geral, não cobertos pelas hipóteses regidas pelo item (xxiii) abaixo, que obriguem a Companhia, ou exonerem terceiros de responsabilidades para com aCompanhia, quando os valores envolvidos, em transações únicas ou conjuntas, sejam iguais ou inferiores a R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal. A título exemplificativo,é necessária a aprovação da Diretoria Estatutária nos contratos ou negócios jurídicos em geral que tenham por finalidade: - (a) a retirada de algum setor de negócio ao qual até então participava; - (b) aparticipação em associação ou parceria com terceiros; (c) a alienação, cessão e transferência de bens e direitos integrantes de seu ativo permanente, ou sua oneração; (d) a realização de investimentos decapital ou aquisições não constantes do orçamento anual previamente aprovado; (i) autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens imóveis, podendo estabelecer normas e delegar poderes, cujos valoresem transações únicas ou conjuntas, sejam iguais ou inferiores a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal; (ii) aprovar qualquer operação entre a Companhia, de um lado, e seusacionistas, Administradores, empregados, ou sociedades nas quais tais pessoas detenham, direta ou indiretamente, participação societária ou interesse sob qualquer forma, ou parentes de acionistas,Administradores e empregados da Companhia, ou qualquer parte que, nos termos da legislação aplicável, seja considerada parte relacionada da Companhia, cujo valor seja igual ou inferior a R$50.000.000,00(cinquenta milhões de Reais) por exercício fiscal; (iii) propor ao Conselho quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas ou entre acionistas, ou de contratos de consórcio ouentre consorciados, de sociedades ou consórcios dos quais a Companhia participe e, ainda, propor a celebração de novos acordos e contratos de consórcio que contemplem matérias desta natureza; (iv)estabelecer e informar ao Conselho os limites de alçada individual de Diretores Estatutários, respeitados os limites de alçadas da Diretoria Estatutária estabelecidos pelo Conselho; (v) estabelecer, a partir doslimites de alçada fixados pelo Conselho para a Diretoria Estatutária, os limites de alçada ao longo da linha hierárquica da organização administrativa da Companhia; (vi) praticar todos e quaisquer atos jáprevistos no orçamento anual aprovado, independentemente do montante; e (vii) indicar as pessoas que devam integrar a diretoria, o conselho de administração e fiscal e comitês das sociedades e entidadesem que a Companhia tenha participação, inclusive indireta. Parágrafo Único – Caberá à Diretoria Estatutária a fixação da orientação de voto a ser seguida por seus representantes, em Assembleias Geraisou equivalentes nas sociedades, fundações e outras entidades de que a Companhia participa, direta ou indiretamente, respeitadas as oportunidades de investimento da Companhia e orientações aprovadaspelo Conselho de Administração, bem como o respectivo orçamento, e observado sempre o limite de sua alçada com respeito, dentre outros, ao endividamento, à alienação ou oneração de ativos, inclusivede valores mobiliários, à renúncia de direitos e ao aumento ou redução de participação societária. - Artigo 46 – Os atos de qualquer Diretor Estatutário, ou procurador, que envolva a Companhia em qualquersituação relativa à prestação de garantias ou contra garantias em favor de terceiros, em desacordo com o quanto constante deste Estatuto Social, artigo 25 item (xx) e artigo 45 item (xiv), são expressamenteproibidos e considerados nulos de pleno direito, não produzindo qualquer efeito em relação à Companhia. Os atos relacionados a este assunto que dependerem de aprovação prévia da Diretoria Estatutária,deverão ser aprovados em reunião colegiada da Diretoria Estatutária obrigatoriamente (i) instalada com a presença da maioria dos Diretores Estatutários; (ii) presidida pelo Diretor–Presidente; e (iii) com o votofavorável da maioria dos Diretores Estatutários presentes à reunião. Artigo 47 – Compete ao Diretor–Presidente, sem prejuízo de outras funções que o Conselho lhe possa atribuir: convocar e presidir asreuniões da Diretoria Estatutária; - exercer a direção executiva da Companhia, cumprindo-lhe, para tanto, a coordenação e a supervisão das atividades dos demais Diretores Estatutários, diligenciando paraque sejam fielmente observadas as deliberações e as diretrizes fixadas pelo Conselho e pela Assembleia Geral; - delegar competência aos demais Diretores Estatutários, bem como a empregados, para aprática de atos específicos, de acordo com as conveniências de gestão; - selecionar e submeter ao Conselho de Administração os nomes dos candidatos a cargos de Diretor Estatutário, a serem eleitos peloConselho, bem como propor a respectiva destituição;e - indicar, dentre os membros da Diretoria Estatutária, os substitutos dos Diretores Estatutários nos casos de impedimento temporário ou ausência destes,nos termos do Artigo 37 deste Estatuto. Artigo 48 – Compete ao Diretor Financeiro e de Relações com Investidores sem prejuízo de outras funções que o Conselho lhe possa atribuir: organizar, gerir, reunir,avaliar e supervisionar as atividades e área financeira da Companhia; (i) planejar, organizar, gerir e executar a elaboração do plano e contratação de seguros, apresentando o plano e as propostas aos demaisDiretores Estatutários, em reunião, e considerando suas solicitações; (ii) planejar, otimizar, organizar, gerir e supervisionar o pagamento e recolhimento dos tributos incidentes sobre as atividades daCompanhia; (iii) planejar, organizar, gerir e supervisionar as atividades de tesouraria, controladoria, contabilidade, relações com investidores, centro de serviços compartilhados e Tecnologia da Informação,propondo e sugerindo medidas para o aprimoramento de seu controle; (iv) propor diretrizes e procedimentos de administração financeira com vistas à salvaguarda, garantia, liquidez e rentabilidade dos ativosda Companhia; (v) abrir e movimentar contas bancárias em conjunto com outro Diretor Estatutário; (vi) elaborar propostas orçamentárias e prestar contas aos demais Administradores; (vii) elaborar asdemonstrações financeiras anuais da Companhia; (viii) implementar os procedimentos e assegurar o cumprimento das normas estipuladas pelos órgãos de certificação, nas áreas sob sua responsabilidade;(ix) manifestar–se sobre toda documentação pertinente à aquisição, oneração e alienação de bens e direitos ou que constitua a Companhia em obrigação pecuniária de qualquer espécie, observando efazendo observar as normas internas e limites de alçada aplicáveis e as leis em vigor; (x) representar a Companhia perante qualquer entidade institucional ou órgão regulador ou auto regulador ou atuante nomercado de valores mobiliários nacional e/ou internacional; e (xi) desempenhar funções de relações com investidores, designadamente as de prestação de informações ao público investidor e aos órgãosreguladores ou auto regulador e de supervisão, bem como manter atualizado o registro da Companhia. CAPÍTULO V - DO CONSELHO FISCAL Artigo 49 – O Conselho Fiscal, quando instalado, serácomposto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, acionistas ou não, naturais e residentes no País, observados os requisitos eimpedimentos fixados na Lei n.º 6.404/76.Será assegurado, aos acionistas não controladores, o direito a eleger um dos membros, em votação separada.O presidente do Conselho Fiscal será eleito na primeirareunião do órgão. Parágrafo 1º – O Conselho Fiscal somente será instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, na forma prevista na legislação em vigor, e funcionará até a primeira AssembleiaGeral Ordinária que se realizar após sua instalação; Parágrafo 2º – Os membros do Conselho Fiscal exercerão seus cargos até a primeira Assembleia Geral Ordinária que se realizar após sua eleição, sendopermitida a sua reeleição. Parágrafo 3º – O Conselho Fiscal deverá adotar Regimento Interno que defina claramente as suas responsabilidades e atribuições. Parágrafo 4º – Nenhum membro do ConselhoFiscal poderá acumular função executiva na Companhia. Artigo 50 – A investidura em cargo de Conselheiro Fiscal, quando instalado, observará o disposto nos artigos 147 e 162 da Lei n.º 6.404/76 e ocorrerámediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho Fiscal. Parágrafo 1º – O termo de posse deverá conter, sob pena de responsabilização civil do Conselheiro Fiscal eleito: - (i) a indicaçãode pelo menos um domicílio, o qual somente poderá ser alterado mediante comunicação por escrito à Companhia, no qual o Conselheiro Fiscal receberá as citações e intimações em processos administrativose judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no domicílio indicado; e - (ii) a anuência ou a ciência, conforme aplicável, ao Código de Conduta, às Políticas deDivulgação, de Dividendos e de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da Companhia, além dos Regimentos Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e demais Regimentos dos Comitês deAssessoramento ao Conselho da Companhia. Parágrafo 2º – A posse dos membros do Conselho Fiscal, quando instalado, é condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência, conforme previsto noRegulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.Parágrafo 3º – A posse dos membros do Conselho Fiscal, quando instalado, é condicionada ao fornecimento de declaraçãode desimpedimento feita sob as penas da Lei e em instrumento próprio, que ficará arquivada na sede da Companhia. Artigo 51 – Em caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer membro ouvacância definitiva de membro do Conselho Fiscal, este deverá funcionar com os demais membros, desde que respeitado o número mínimo de membros do Conselho Fiscal. Parágrafo 1º – Ocorrendovacância definitiva de qualquer dos cargos de membro do Conselho Fiscal e, na falta do suplente, um novo membro será eleito na primeira Assembleia Geral da Companhia após a ocorrência. Parágrafo 2º– Não respeitado o número mínimo, será imediatamente convocada uma Assembleia Geral para a eleição de membros que permitam o devido funcionamento do Conselho Fiscal. Parágrafo 3º – Para os finsdeste artigo, ocorrerá a vacância de um cargo de membro do Conselho Fiscal quando ocorrer a destituição, renúncia, morte, impedimento comprovado, invalidez ou perda do mandato. Perderá o mandato omembro do Conselho Fiscal que deixar de participar de 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho Fiscal. - Artigo 52 – A remuneração dos membrosdo Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, observados os limites legais aplicáveis. Parágrafo 1º – Os membros somente farão jus à remuneração no período em que, instalado oConselho Fiscal, estejam no efetivo exercício da função. Parágrafo 2º – Será assegurado aos membros do Conselho Fiscal reembolso das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho dafunção. CAPÍTULO VI - DO COMITÊ DE AUDITORIA - CAE Artigo 53 – O Comitê de Auditoria (“CAE”) será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros, todos ConselheirosIndependentes, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração para um mandato de 5 (cinco) anos. No mínimo um dos membros deverá ter dedicação substancial ao CAE e ser profissional decomprovado conhecimento nos assuntos relacionados à sua atividade e deve ainda atender aos requisitos de independência, estabelecidos neste regimento, e capacitação em finanças e contabilidade(financial literacy), na legislação aplicável e nas normas expedidas pelos órgãos reguladores do mercado de capitais. Artigo 54 – O CAE terá dentre outras funções: analisar as demonstrações financeiras; (i)promover a supervisão da área financeira; (ii) zelar para que a Diretoria Estatutária desenvolva controles internos confiáveis; (iii) zelar para que a auditoria interna desempenhe a contento o seu papel e queos auditores externos avaliem, por meio de sua própria revisão, as práticas da Diretoria Estatutária e da auditoria interna; (iv) estabelecer com a auditoria externa o plano de trabalho e o acordo de honorários;(v) recomendar ao Conselho de Administração a contratação, remuneração e substituição da auditoria externa;e (vi) interagir com a auditoria externa sobre assuntos relacionados ao procedimento de auditoria.Parágrafo Único – O Conselho de Administração deverá aprovar o Regimento Interno do CAE, que disciplinará as regras do seu funcionamento, assim como suas específicas responsabilidades e atribuições.Artigo 55 – O Conselho de Administração definirá a verba destinada à remuneração dos membros do CAE, observados os parâmetros de mercado, bem como o orçamento destinado a cobrir as despesaspara o seu funcionamento, incluindo a contratação de profissionais externos para auxílio no cumprimento de suas atribuições. - CAPÍTULO VII - DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS Artigo 56 – O exercíciosocial inicia–se em 1º de janeiro e encerra–se em 31 de dezembro de cada ano. Parágrafo 1º – Ao final de cada exercício social, a Diretoria Estatutária fará elaborar, com observância dos preceitos legaispertinentes, as seguintes demonstrações financeiras: (i) balanço patrimonial; (ii) demonstração do resultado do exercício; (iii) demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; (iv) demonstração dos fluxosde caixa; (v) demonstração do valor adicionado; e (vi) notas explicativas às demonstrações financeiras. Parágrafo 2º – Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho apresentará àAssembleia Geral Ordinária proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na legislação em vigor. Artigo 57 – Os acionistas terão direito a receber,em cada exercício, a título de dividendos, um percentual mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o lucro líquido apurado na forma da Lei nº 6.404/76, podendo ainda ser imputado ao valordos dividendos, sem prejuízo do disposto no Parágrafo 2º do Artigo 202 da Lei n.º 6.404/76, o valor dos juros pagos ou creditados, individualizadamente aos acionistas a título de remuneração do capital próprio.Parágrafo 1º – A Assembleia poderá atribuir aos Administradores uma participação nos lucros, observados os limites legais pertinentes. É condição para pagamento de tal participação a atribuição aosacionistas do dividendo obrigatório a que se refere este artigo. Parágrafo 2º – A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores. O Conselho poderá deliberar a distribuição dedividendos a débito da conta de lucro apurado naqueles balanços. O Conselho poderá, ainda, declarar dividendos intermediários a débito da conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentesno último balanço anual ou intermediário. Parágrafo 3º – Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda.Parágrafo 4º – O pagamento do dividendo de que trata este artigo será limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, e a diferença será registrada como reserva de lucros a realizar.Parágrafo 5º – Os dividendos não reclamados em até 3 (três) anos da data do pagamento prescrevem em favor da Companhia. Parágrafo 6º – Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quandorealizados, se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. Parágrafo 7º – O saldo remanescente dolucro líquido do exercício poderá, observadas as disposições legais aplicáveis, por proposta da administração, ser total ou parcialmente atribuído como: (i) dividendo suplementar aos acionistas; (ii) constituiçãode reservas permitidas por lei; e (iii) saldo que se transfere para o exercício seguinte como retenção de lucros, quando devidamente justificado pelos Administradores, para financiar plano de investimentoprevisto em orçamento de capital aprovado pela Assembleia Geral. Parágrafo 8º – A Companhia, por deliberação do Conselho, poderá pagar dividendos sob a forma de juros sobre capital próprio. Artigo 58– Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a Assembleia Geral aprovar, destinar o excesso àconstituição de reserva de lucros a realizar (Artigo 197 da Lei n.º 6.404/76). Artigo 59 – A Assembleia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas instituídas em balanços semestrais ou levantados emperíodos menores. CAPÍTULOVIII - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E DA SAÍDA DO NÍVEL 2 Artigo 60 – A Alienaçãodo Controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o Adquirente do controlese obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, de forma a lhes assegurartratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante. Artigo 61 – A oferta pública referida no artigo 60 também deverá ser exigida: nos casos em que houver cessão onerosa de direitos desubscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na Alienação do Controle da Companhia; e (i) em caso de alienação do controlede sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, nesse caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessaalienação e anexar a documentação que comprove tal valor. Artigo 62 – Aquele que adquirir o Poder de Controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o AcionistaControlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no artigo 60 do presente Estatuto Social; e (ii) pagar, nos termos a seguir indicados, quantiaequivalente à diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da aquisição do Poder de Controle, devidamenteatualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o Adquirente realizou as aquisições,proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos. Artigo 63 – Na oferta pública de aquisição deações a ser realizada pelo Acionista Controlador ou pela Companhia para o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao ValorEconômico apurado em laudo de avaliação, de que trata o artigo 65 e seus parágrafos, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. - - Artigo 64 – Caso seja deliberada a saída da Companhiado Nível 2 para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Nível 2, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessareorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2, no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da Assembleia Geral que aprovou a referida operação, o AcionistaControlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo Valor Econômico, a ser apurado em laudo de avaliaçãoelaborado nos termos do artigo 65 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. Parágrafo Único – O Acionista Controlador estará dispensado de proceder à oferta de aquisiçãode ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no segmento especial da BM&FBOVESPA denominado NovoMercado (“Novo Mercado”) ou se a companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contadosda data da Assembleia Geral que aprovou a referida operação. Artigo 65 – O laudo de avaliação de que tratam os artigos 63 e 64 deste Estatuto Social deverá ser elaborado por instituição ou empresaespecializada, com experiência comprovada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus Administradores e controladores, devendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo1º do artigo 8º da Lei n.º 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei n.º 6.404/76. Parágrafo 1º – A escolha da instituição ou empresa especializada responsável peladeterminação doValor Econômico da Companhia é de competência privativa da Assembleia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação,não se computando os votos em branco, e cabendo a cada ação, independentemente da espécie ou classe o direito a um voto, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das Açõesem Circulação presentes naquela Assembleia, que se instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total das Açõesem Circulação, ou que, se instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação. Parágrafo 2º – Os custos deelaboração do laudo de avaliação deverão ser suportados integralmente pelo ofertante. Artigo 66 – A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o Adquirente, ou para aquele(s) quevier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores, conforme previsto no Regulamento do Nível 2. A Companhia tampouco registrará em suasede acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle enquanto seus signatários não subscreverem o Termo de Anuência dos Controladores a que se refere o Regulamento do Nível2. Artigo 67 – Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociaçãofora do Nível 2, ou em virtude de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no prazo de 120 (centoe vinte) dias contados da data da Assembleia Geral que aprovou a referida operação, a saída estará condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições previstas noartigo 64 deste Estatuto. Parágrafo 1º – A referida Assembleia Geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na Assembleia,deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta. Parágrafo 2º – Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de aquisição de ações, no caso de operaçãode reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente àreorganização societária realizar a referida oferta. Artigo 68 – A saída da Companhia do Nível 2 em razão de descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada àefetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o artigo 65 deste Estatuto, respeitadas as normas legais eregulamentares aplicáveis. Parágrafo 1º: O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput desse artigo. Parágrafo 2º: Na hipótese de não haver AcionistaControlador e a saída do Nível 2 referida no caput decorrer de deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimentodeverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput. Parágrafo 3º: Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Nível 2 referida no caput ocorrer em razão de ato ou fatoda administração, os Administradores da Companhia deverão convocar Assembleia Geral Extraordinária de acionistas cuja ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento dasobrigações constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da Companhia do Nível 2. Parágrafo 4º: Caso a Assembleia Geral mencionada no Parágrafo Terceiro acima deliberepela saída da Companhia do Nível 2, a referida Assembleia Geral Extraordinária deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is),presente(s) na Assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta. Artigo 69 – As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições estatutárias, nashipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas previstas neste Estatuto. Artigo 70 – Os termos iniciados em letra maiúscula nesse Capítulo terão o significado a eles atribuídos noRegulamento do Nível 2. CAPÍTULO IX - DO JUÍZO ARBITRAL Artigo 71 – A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem,perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação,violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei n.º 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de ValoresMobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento de Sanções, do Contratode Participação no Nível 2 e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. CAPÍTULO X - DA LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA Artigo 72 – A Companhia entrará em liquidação noscasos determinados em lei, cabendo à Assembleia Geral eleger o liquidante ou liquidantes, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar nesse período, obedecidas as formalidades legais. CAPÍTULOXI - EMISSÃO DE UNITS Artigo 73 – A Companhia poderá patrocinar a emissão de certificados de depósito de ações (doravante designados como “Units” ou individualmente como (“Unit”). Parágrafo 1º –Cada Unit representará 1 (uma) ação ordinária e 2 (duas) ações preferenciais de emissão da Companhia. As Units terão forma escritural. Parágrafo 2º – As Units serão emitidas no caso de oferta pública dedistribuição primária e/ou secundária ou mediante solicitação dos acionistas que o desejarem, observadas as regras a serem fixadas pelo Conselho de Administração de acordo com o disposto neste Estatuto.Parágrafo 3º – Somente ações livres de ônus e gravames poderão ser objeto de depósito para a emissão de Units. Artigo 74 – Exceto na hipótese de cancelamento das Units, a propriedade das açõesrepresentadas pelas Units somente será transferida mediante transferência das Units. Artigo 75 – O titular de Units terá o direito de, a qualquer tempo, solicitar à instituição financeira depositária ocancelamento das Units e a entrega das respectivas ações depositadas, observadas as regras a serem fixadas pelo Conselho de acordo com o disposto neste Estatuto. Parágrafo 1º – Poderá ser cobrado ocusto de transferência e cancelamento da Unit do respectivo titular. Parágrafo 2º – O Conselho poderá, a qualquer tempo, suspender, por prazo determinado, a possibilidade de emissão ou cancelamento deUnits prevista no artigo 73, parágrafo 2º e no caput deste artigo, respectivamente, no caso de início de oferta pública de distribuição primária e/ou secundária de Units, no mercado local e/ou internacional,sendo que neste caso o prazo de suspensão não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias. Parágrafo 3º – As Units que tenham ônus, gravames ou embaraços não poderão ser canceladas. Artigo 76– As Units conferirão aos seus titulares os mesmos direitos e vantagens das ações depositadas. Parágrafo 1º – O direito de participar das Assembleias Gerais da Companhia e nelas exercer todas asprerrogativas conferidas às ações representadas pelas Units, mediante comprovação de sua titularidade, cabe exclusivamente ao titular das Units. O titular da Unit poderá ser representado nas AssembleiasGerais da Companhia por procurador constituído nos termos do artigo 16 deste Estatuto Social.Parágrafo 2º – Na hipótese de desdobramento, grupamento, bonificação ou emissão de novas ações mediantea capitalização de lucros ou reservas, serão observadas as seguintes regras com relação às Units: (i) caso ocorra aumento da quantidade de ações de emissão da Companhia, a instituição financeiradepositária registrará o depósito das novas ações e creditará novas Units na conta dos respectivos titulares, de modo a refletir o novo número de ações detidas pelos titulares das Units, guardada sempre aproporção de 1 (uma) ação ordinária e 2 (duas) ações preferenciais de emissão da Companhia para cada Unit, sendo que as ações que não forem passíveis de constituir Units serão creditadas diretamenteaos acionistas, sem a emissão de Units; - (ii) caso ocorra redução da quantidade de ações de emissão da Companhia, a instituição financeira depositária debitará as contas de depósito de Units dos titularesdas ações grupadas, efetuando o cancelamento automático de Units em número suficiente para refletir o novo número de ações detidas pelos titulares das Units, guardada sempre a proporção de 1 (uma)ação ordinária e 2 (duas) ações preferenciais de emissão da Companhia para cada Unit, sendo que as ações remanescentes que não forem passíveis de constituir Units serão entregues diretamente aosacionistas, sem a emissão de Units.Artigo 77 – No caso de exercício do direito de preferência para a subscrição de ações de emissão da Companhia, se houver, a instituição financeira depositária criará novasUnits no livro de registro de Units escriturais e creditará tais Units aos respectivos titulares, de modo a refletir a nova quantidade de ações preferenciais e ações ordinárias de emissão da Companhiadepositadas na conta de depósito vinculada às Units, observada sempre a proporção de 1 (uma) ação ordinária e 2 (duas) ações preferenciais de emissão da Companhia para cada Unit, sendo que as açõesque não forem passíveis de constituir Units serão creditadas diretamente aos acionistas, sem a emissão de Units. No caso de exercício do direito de preferência para a subscrição de outros valores mobiliáriosde emissão da Companhia, não haverá o crédito automático de Units. Artigo 78 – Os titulares de Units terão direito ao recebimento de ações decorrentes de cisão, incorporação ou fusão envolvendo aCompanhia. Em qualquer hipótese, as Units serão sempre criadas ou canceladas, conforme o caso, no livro de registro de Units escriturais, em nome da BM&FBOVESPA, como respectiva proprietáriafiduciária, que as creditará nas contas de custódia dos respectivos titulares de Units. Nas hipóteses em que forem atribuídas ações aos titulares de Units e tais ações não forem passíveis de constituir novasUnits, estas ações também serão depositadas na BM&FBOVESPA, na qualidade de proprietária fiduciária das Units, que as creditará nas contas de custódia dos respectivos titulares. CAPÍTULO XII -DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 79 – É vedado à Companhia conceder financiamento ou garantias para negócios estranhos aos interesses sociais. Artigo 80 – É vedado à Companhiaconceder financiamento ou garantias de qualquer espécie, sob qualquer modalidade, para os acionistas controladores. Artigo 81 – Não obstante o disposto no artigo 6.º, parágrafo 5.º, deste Estatuto,exclusivamente na hipótese de aprovação de oferta pública inicial de ações de emissão da Companhia, caberá ao Conselho de Administração da Companhia aprovar pedido de conversão de ações ordináriasde emissão da Companhia em ações preferenciais formulado por acionista da Companhia anteriormente à referida oferta, para o fim de viabilizar a emissão de Units nos termos do Capítulo XI acima, bemcomo fixar as condições da conversão. Artigo 82 – Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei n.º 6.404/76 e o Regulamentodo Nível 2. Artigo 83 – O presente Estatuto Social entrará em vigor na data de sua aprovação pela Assembleia Geral.

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 01.637.895/0001-32 - NIRE 35300370554

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2013.

sexta-feira, 24 de maio de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

A inflação já está afetando o rendimento médioCimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE,economia

Desemprego tem leve alta em abrilMesmo avançando na comparação com o resultado de março, o número de desempregados ainda é o menor para abril desde o início da série histórica do IBGE.

Paulo Vitor/ EC

O rendimento da população em abril atingir R$ 1.862,40, alta de 1,6% diante de igual mês de 2012.

Ataxa de desempre-go nas seis princi-pais regiões metro-politanas do País su-

biu pelo quarto mês seguido echegou a 5,8% em abril ante5,7% em março e 6% em abrildo ano passado, informou on-tem o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).O resultado está acima do es-perado pelos agentes econô-micos mas. Mesmo em alta,essa é a menor taxa da sériehistórica do IBGE, iniciada em2002, para os meses de abril.Já o rendimento da populaçãomostrou ligeira queda, 0,2%,no mês passado ante março,ao atingir R$ 1.862,40. Isso re-presenta 1,6% acima do regis-tro de abril de 2012.

Por sua vez, a populaçãoocupada caiu 0,1% em abril nacomparação com março e au-mentou 0,9% ante o mesmoperíodo do ano anterior, totali-zando 22,906 milhões de pes-soas nas regiões avaliadas.

A população desocupada –que inclui empregados tem-porários dispensados e de-sempregados em busca de co-locação – chegou a 1,414 mi-lhão de pessoas em abril, altade 3% ante março, e queda de3,3% sobre um ano antes. Omercado de trabalho formalh a v i a a b e r t o , e m a b r i l ,196.913 vagas de trabalho.

Inflação – Na avaliação docoordenador de Trabalho eRendimento do IBGE, CimarAzeredo, "a inflação jogou orendimento para baixo". Alémda queda de 0,2% de marçopara abril, o rendimento realhabitual caiu 0,2%, em março,o rendimento real tinha caídotambém 0,2%, após alta de

1,2% em fevereiro e queda de0,1% em janeiro. No entanto,comparando a média do perío-do de janeiro a abril com igualintervalo do ano passado, orendimento do trabalhadorbrasileiro subiu 1,7%. Nessecaso, o rendimento passou de

R$ 1 829,80 para R$ 1.861,54."Houve ganhos de rendimen-to ao longo de 2012. Para per-der esse ganho, demorariamuito", ressaltou Azeredo.

O coordenador avaliou ain-da que o mercado de trabalhodemonstrou melhora qualita-

tiva em abril. Os trabalhado-res com carteira assinada nosetor privado cresceram 3,1%em comparação com igualmês de 2012. Já o número deempregados sem carteira as-sinada no setor privado caiu5,8%. (Agências)

Empreiteiras demitem

Segundo dados do Institu-to Brasileiro de Geogra-fia e estatística (IBGE), o

setor da construção civil dis-pensou 104 mil trabalhadoresem abril na comparação comigual mês de 2012. A regiãometropolitana de São Paulo foia principal responsáveis pelaqueda. O número de vagas nosetor encolheu 8,5% em SãoPaulo, o correspondente à dis-pensa de 63 mil trabalhado-res.

A indústria da construçãomostrou piora generalizadaem abril. Tiveram queda o ní-vel de atividade, que recuoupelo sexto mês consecutivo, ea utilização da capacidade deoperação. Os resultados ruinsforam puxados pelas empre-sas de grande porte e afeta-ram as expectativas dos em-presários do setor para os pró-ximos meses. As informaçõessão da pesquisa Sondagem In-dústria da Construção, divul-gada nesta quinta-feira, 23,pela Confederação Nacionalda Indústria (CNI).

O indicador de evolução donível de atividade do setor re-gistrou 45,5 pontos no mêspassado, na média das indús-trias de pequeno, médio egrande porte. Para as maioresempresas, o índice foi aindamenor: 44,9 pontos. Tambémcaiu o nível de atividade em re-lação ao usual. O índice de43,7 pontos foi o menor da sé-r ie histórica, iniciada em2009, segundo a pesquisa. Aescala vai de zero a 100.

A Utilização da Capacidadede Operação (UCO) caiu de70%, em março, para 66%, emabril. A CNI aponta que esse é opior resultado desde janeirode 2012 e que a redução foimais intensa entre as grandesempresas – que passaram de73% em março para 67% nomês passado. O baixo desem-penho teve reflexos na redu-ção do número de emprega-dos. O índice de 48 pontos emmarço caiu para 45,6 pontosem abril e foi disseminado en-tre as empresas, segundo o le-vantamento. (Agências)

Mais greves no ano passado

OBrasil teve no anopassado o maior nú-mero de greves des-

de 1997. E o número de horasnão trabalhadas foi o maiordesde 1991. O número degreves de trabalhadorescresceu 58% entre 2011 e2012, segundo estudo do De-partamento Intersindical deEstatísticas e Estudos So-

cioeconômicos (Dieese).Enquanto em 2011 foram

deflagradas 554 paralisa-ções, no ano passado foramregistradas 873 greves tra-balhistas. Apenas no setorprivado as greves cresceram103%. Foram registradas461 paralisações – 52,8% dototal de greves. Em 2011,quando representou 41%

das paralisações, o setor pri-vado teve 227 movimentosgrevistas.

A proporção de greves de-flagradas no setor públicocaiu de 58,7% em 2011 para46,8% no ano passado, em-bora o número de paralisa-ções também tenha cresci-do. Em 2012, foram 409 mo-vimentos grevistas ante 325no ano anterior.

As horas não trabalhadastambém tiveram crescimen-

to no ano passado. Foram86.858 horas, uma alta de37% em relação ao númerodo ano anterior. Desse total,75,3% (65.393 horas não tra-balhadas) correspondem aparalisações de funcionáriospúblicos.

Reivindicações por reajus-te salarial representaram40,7% das greves de 2012, oprincipal motivo das parali-sações, de acordo com o Die-ese. Em seguida, aparecem

alimentação (26,9%), planode cargos e salários (23%) eparticipação nos lucros e re-sultados (19%). No setor pú-blico, as mobilizações porreajuste salarial representa-ram 49,1% das greves.

Na iniciativa privada, oprincipal motivo constatadopara as paralisações foi a ali-mentação (39,3%), seguidade participação nos lucros(34,1%) e reajuste salarial(33%). (Agências)

sexta-feira, 24 de maio de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00520/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE KITS DE EQUIPAMENTOS DE MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL - LOTE 2.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Kits de Equipamentos de Matemática - Ensino Médio em Tempo Integral - Lote 2.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 24/05/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 10/06/2013, às 11:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 24/05/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00518/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE KIT DE EQUIPAMENTO/MATERIAL PARA LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA - CICLO II - ENSINOFUNDAMENTAL, CONFORME DETALHAMENTO CONSTANTE DO ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, PARTEINTEGRANTE DESTE EDITAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Kit de Equipamento/Material para Laboratório de Matemática - Ciclo II - Ensino Fundamental,Conforme Detalhamento Constante do Anexo II - Especificações Técnicas, Parte Integrante deste Edital.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 24/05/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 10/06/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 24/05/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

Extravio de DocumentoChazown Transportes Ltda- ME, CNPJ: 09.179.833/0001-36, IE: 147.830.678.110 Foiextraviado Talonário de Notasfiscais modelo 1 tipo fatura de001 a 050 AIDF: 218331311107e Livro Modelo 06..

Extravio de DocumentoEmpresa Sporl Consultoria e Ser-viços Ltda razão social atual VetorFomento Mercantil Ltda. - CNPJ:07.686.185/0001-89, IM:3.466.295-2.Foi extraviado Livro Modelo 57 regis-trado sob nº 2761811; AIDF nº 101,notas fiscais de 001 a 100 e AIDF nº370, notas fiscais 101 a 350.

Epharma – PBM do Brasil S.A.CNPJ/MF 03.448.808/0001-24 - NIRE 35.300.173.872

Edital de Convocação da Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos os srs. acionistas, nos termos do disposto no art. 124 da Lei 6.404/76, a comparecer e participar na AGEque será realizada em 1ª convocação no dia 4/6/13, 10hs, Al. Mamoré, 989, 9º, cj. 902, Alphaville, Barueri/SP, p/ deliberars/ as seguintes matérias: (i)eleição e nomeação de novo membro do Cons. de Administração; (ii)aumento do cap. socialda Cia., no montante de R$ 15.094.004,61, com emissão de 201.549 novas ações ordinárias da Cia. a serem subscritase integralizadas pelo Donec I-Fundo de Investimento em Participações; (iii)a consequente alteração do Art. 5º do EstatutoSocial; e (iv)em decorrência do disposto acima e de acordo de acionistas a ser celebrado na data da Assembleia pordeterminados acionistas, a reforma e consolidação do Estatuto Social. Os documentos relativos às matérias constantesda ordem do dia se encontram à disposição dos acionistas na sede social. Barueri, 22/5/13. Epharma-PBM do Brasil S.A..Francisco Deusmar de Queiros-Pres. Cons. de Admistração. (22, 23 e 24/05/2013)

AVISO DE EXTRAVIO DE LIVROS SOCIETÁRIOSAYNIL SOLUÇÕES S.A., companhia fechada, com sede na Avenida Ceci, nº 286, piso 1 e depósito 2, CentroEmpresarial Tamboré, CEP: 06460-120, na Cidade de Barueri/SP, inscrita no CNPJ sob nº. 05.280.162/0001-44, ecom registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35.300.395.263 (“Companhia”),informa o extravio dos seguintes livros societários da Companhia, com números de ordem 01: Livro de Registro deAções Nominativas; Livro de Registro de Transferência de Ações Nominativas, Livro de Registro de Atas de Assem-bleia Geral, Livro de Registro de Presença de Acionistas; Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração;Livro de Registro de Atas da Diretoria; e Livro de Registro de Atas do Conselho Fiscal. Barueri, 22 de maio de 2.013

Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.CNPJ/MF nº 04.573.811/0001-32 - NIRE 35.300.186.206

gAta de Assembleia Geral Extraordinária

Data, Hora e Local: Realizada no dia 30 de novembro de 2012, às 18:00 horas, na sede social da Euler HermesSeguros de Crédito S.A. na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista; nº 2.421, 3ºandar,Jardim Paulista, CEP 01311-300 (a “Companhia”). Presença: Acionista representando a totalidade do capital socialda Companhia, conforme assinatura constante do respectivo Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dis-pensada a convocação prévia, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Composição da Mesa:Guilherme Perondi Neto - Presidente da Mesa; e Nilton Yuji Sugiyama - Secretário. Ordem do Dia: (i) deliberarsobre aumento de capital social da Companhia, com a consequente alteração do caput do artigo 5º do EstatutoSocial; e (ii) deliberar sobre a consolidação do estatuto social da Companhia. Deliberações: A acionista presente.representando a totalidade do capital social, deliberou: (i) aprovar o aumento de capital social da Companhia, deR$ 19.925.000,00 (dezenove milhões, novecentos e vinte e cinco mil reais) para R$ 22.925.000,00 (vinte e doismilhões, novecentos e vinte e cinco mil reais), um aumento, portanto, de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais),com a emissão de 3.000.000,00 (três milhões) de novas ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal,totalmente subscritas e integralizadas pela única acionista da Companhia nesta data, nos termos do Boletim deSubscrição que integra a presente ata como Anexo I, alterando, dessa forma, o disposto no caput do artigo 5º doestatuto social da Companhia, que passará a ter a seguinte redação: “Artigo 5º- O capital social da Companhia,totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 22.925.000,00 (vinte e dois milhões,novecentos e vinte e cinco mil reais), sendo 21.074.291 (vinte e um milhões, setenta e quatro mil e duzentas enoventa e uma) ações ordinárias e 2.100.084 (dois milhões, cem mil e oitenta e quatro) ações preferenciais, todasnominativas e sem valor nominal.; e (ii) consolidar o estatuto social da Companhia, o qual passa a ter a redaçãoprevista no Anexo II à presente ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente passou a palavraa quem dela quisesse fazer uso e, inexistindo qualquer manifestação por parte da acionista, determinou à adminis-tração da Companhia proceder aos trâmites necessários para refletir as deliberações tomadas nesta data. Emseguida, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos, suspendendo a Assembleia pelo tempo necessário àlavratura desta Ata que, lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. Assinaturas:Mesa: Presidente: Guilherme Perondi Neto; e Secretário: Nilton Yuji Sugiyama; Acionista: Euler Hermes Serviçosde Gestão de Riscos Ltda. (p. Guilherme Perondi Neto). Esta cópia é fiel à ata original lavrada em livro próprio.Guilherme Perondi Neto - Presidente; Nilton Yuji Sugiyama - Secretário. JUCESP nº 183.979/13-8 em16/05/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral. Anexo I: Boletim de Subscrição de Ações: 1. Subscri-tora: Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda.: (“Subscritora”), com sede na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3ºandar, Jardim Paulista, CEP 01311-300, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.543.537/0001-96, neste ato devidamente representada na forma de seu contrato social, por Gui-lherme Perondi Neto, brasileiro, casado, bacharel em relações internacionais, portador da Carteira de IdentidadeRG nº M-7.469.276 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 027.592.316-90, com endereço comercial na Cidade deSão Paulo, no Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3ºandar, Jardim Paulista, CEP 01311-300, Di-retor da Subscritora. 2. Número de Acões Subscritas: 3.000.000,00 (três milhões) de ações ordinárias, todasnominativas e sem valor nominal. 3. Valor da Subscrição: R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) (“Valor”). 4.Forma e Prazo de lntegralizacão: o Valor será integralizado nesta data mediante pagamento em moeda correntenacional. São Paulo, 30 de novembro de 2012. Subscritora: Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda.Por: Guilherme Perondi Neto. Cargo: Diretor. Anexo II: Estatuto Social: Capítulo I - Denominação, Sede, Objetoe Duração: Artigo 1º - Euler Hermes Seguros de Crédito S.A., com sede e foro na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300, reger-se-á pelo presenteestatuto e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º- O objeto da Sociedade éa exploração das operações de seguros dos ramos elementares, como definido na legislação em vigor. Artigo 3º- O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Artigo 4º - A Sociedade poderá manter sucursais, filiais, ouagências em qualquer ponto do território nacional, a critério da Diretoria. Capítulo II - Capital Social: Artigo 5º- Ocapital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$22.925.000,00 (vinte e dois milhões, novecentos e vinte e cinco mil reais), sendo 21.074.291 (vinte e um milhões,setenta e quatro mil e duzentos e noventa e uma) ações ordinárias e 2.100.084 (dois milhões, cem mil e oitenta equatro) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1º - As ações representativas docapital social são indivisíveis em relação à Companhia e cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a umvoto nas Assembleias Gerais. Parágrafo 2º- As ações são nominativas e a sua propriedade será presumida pelaanotação nos livros sociais competentes, sendo que, caso a Assembleia Geral delibere emitir títulos ou certificadosrepresentativos de ações, estes serão assinados por 2 (dois) Diretores. Parágrafo 3º- à Companhia é facultadoemitir ações preferenciais sem guardar proporção com as espécies e/ou classe já existentes, ou que possam vir aexistir, desde que o número de ações preferenciais não ultrapasse o limite de 50% (cinquenta por cento) do totaldo capital social. Parágrafo 4º- As ações preferenciais não terão direito a voto e terão prioridade no reembolso docapital social no caso de liquidação da Companhia. Capítulo III - Da Administração: Artigo 6º- A Sociedade seráadministrada por uma Diretoria composta de, no mínimo, 02 (dois) e, no máximo, 04 (quatro) membros, acionistasou não, residentes no País, sendo 01 (um) Diretor Presidente e até 03 (três) Diretores sem designação específica,eleitos pela Assembleia Geral, que fixará sua remuneração. Parágrafo Único - Os Diretores terão as seguintesfunções e atribuições: I - Diretor Presidente: (a) convocar e presidir as reuniões de Diretoria e as AssembleiasGerais; (b) orientar os demais diretores no desempenho de suas funções e determinar funções específicas aosmesmos; (c) determinar e coordenar a política geral de atuação da Sociedade em todas as suas áreas, isto é,operacional, administrativa e financeira; (d) aprovar o Regulamento Interno da Sociedade e suas alterações; (e)indicar, ad referendum da Assembleia Geral, os substitutos eventuais dos membros da Diretoria em caso de au-sência ou impedimentos temporários; e (f) indicar auditores independentes. II - Os demais Diretores terão as fun-ções que lhe forem atribuídas pelos acionistas que representam a maioria do capital social. Artigo 7º - O prazo demandato da Diretoria é de 02 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Parágrafo Único - Vencido o mandato, osDiretores continuarão no exercício de seus cargos até a posse dos eleitos. Artigo 8º - Compete aos membros daDiretoria isoladamente, e observadas as normas deste Estatuto, a prática dos atos necessários ao seu regularfuncionamento. Artigo 9º - Os Diretores ficam dispensados de prestar caução em garantia de suas gestões. Artigo10 - A investidura no cargo de Diretor far-se-á por termo lavrado e assinado no livro de Atas de Reuniões da Dire-toria, após a homologação de seus nomes pela Superintendência de Seguros Privados. Artigo 11 - Em caso derenúncia ou vaga de um dos cargos da Diretoria, esta indicaria, ad referendum da Assembleia Geral, um substitutoprovisório até a realização da primeira Assembleia Geral, que então deliberará sobre o provimento definitivo docargo. O substituto eleito servirá até o término do mandato do substituído. Artigo 12 - A Diretoria reunir-se-á sem-pre que assim o exigirem os negócios e interesses sociais e sempre que convocada pelo Diretor Presidente e es-sas reuniões serão válidas quando contarem com a presença ou representação da maioria de seus membros emexercício. Parágrafo 1º - As resoluções da Diretoria serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Diretor Pre-sidente, além do próprio voto, o de qualidade, no caso de empate. Parágrafo 2º - Das reuniões da Diretoria serãolavradas atas e assinadas pelos diretores presentes. Artigo 13 - Além dos poderes que forem necessários à reali-zação dos fins sociais, a Diretoria fica, também, investida de plenos poderes para contrair obrigações, alienarimóveis, transigir, desistir, ceder, renunciar direitos, firmar compromissos, confessar dívidas, celebrar contratos,fazer acordos, cabendo-lhe, além das atribuições legais: (a) apresentar à Assembleia Geral o Relatório da Diretoriae as Demonstrações Financeiras previstas em lei; (b) deliberar sobre a criação ou extinção de sucursais, filiais ouagências; (c) fixar a orientação geral dos negócios sociais e fixar a política comercial e financeira da Sociedade; (d)propor à Assembleia Geral a destinação dos lucros do exercício, observadas as disposições legais e as deste Es-tatuto Social; (e) deliberar sobre a estrutura do quadro de pessoal, fixando padrões de vencimentos e outraseventuais vantagens; (f) deliberar sobre as operações e aplicações de recursos da Sociedade e (g) propor à As-sembleia Geral a alteração da forma societária, do objeto social ou ainda do Estatuto Social da Sociedade. Artigo14 - A representação da Sociedade e a prática de atos necessários ao seu funcionamento regular, competirãosempre: a 01 (um) Diretor; ou a 02 (dois) procuradores em conjunto, devidamente constituídos na forma do pará-grafo seguinte. Parágrafo Único - A Sociedade poderá, por seu Diretor-Presidente, nomear procuradores pararepresentá-la, nos limites dos poderes conferidos nos respectivos mandatos. Artigo 15 - São expressamente ve-dados os atos de qualquer Diretor, procurador ou funcionário da Sociedade, que a envolverem em obrigações re-lativas a negócios ou operações estranhas ao objeto social. Capítulo IV - Das Assembleias Gerais: Artigo 16 - AAssembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 03 (três) primeiros meses de cada ano e, extraordinaria-mente quando necessário, guardados os preceitos legais nas respectivas convocações. Artigo 17 - A AssembleiaGeral será instalada pelo Diretor Presidente ou, na sua ausência, pelo Diretor por ele designado e presidida peloacionista escolhido pelos presentes, o qual, por sua vez, escolherá um dos presentes para secretariar os trabalhosda mesa. Artigo 18 - A Assembleia Geral poderá, mediante deliberação dos sócios representando a maioria docapital social da Sociedade, alterar sua forma societária, seu objeto social ou ainda seu estatuto social. Capítulo V- Do Conselho Fiscal: Artigo 19 - O Conselho Fiscal terá o seu funcionamento não permanente, sendo instaladoa pedido de acionistas, dentro do que preceitua o artigo 161 da Lei nº 6.404/76. Artigo 20 - O Conselho Fiscal,quando em funcionamento, será composto de no mínimo 03 (três) e no máximo 05 (cinco) membros, e suplentesem igual número, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral. Capítulo VI - Do Exercício Social - Balançose Demonstrações Financeiras - Lucros e sua Aplicação: Artigo 21 - O exercício social coincidirá com o anocivil, encerrando-se, portanto, em 31 de dezembro de cada ano. Artigo 22 - Findo o exercício social, proceder-se--á ao levantamento do balanço e demais demonstrações financeiras da Sociedade, que serão submetidos ao pa-recer dos auditores independentes. A sociedade poderá levantar balanços em períodos inferiores ao exercício so-cial para apuração de dividendos intercalares ou intermediários os quais, se houver, terão a destinação deliberadapelos acionistas. Dos lucros apurados, depois de feitas as provisões para pagamento do imposto de renda far-se--ão as seguintes deduções: (I) 5% (cinco por cento) para constituição do fundo de reserva legal, até que atinja a20% (vinte por cento) do capital social; (II) 25% (vinte e cinco por cento) no mínimo, calculados com os ajustes delei, para pagamento de dividendos aos acionistas; (III) o saldo, se houver, terá a aplicação que lhe for destinada emAssembleia Geral, por proposta da Diretoria, observadas as disposições legais atinentes à matéria. Artigo 23 - Odividendo não será obrigatório no exercício social em que a administração julgá-lo incompatível com a situação fi-nanceira da empresa, podendo a Diretoria propor à Assembleia Geral Ordinária que se distribua dividendo inferiorao obrigatório ou nenhum dividendo. A Assembleia Geral poderá, também, se não houver oposição de nenhumacionista presente, tenha direito a voto ou não, deliberar distribuição de dividendo inferior ao obrigatório ou a reten-ção de todo o lucro. Artigo 24 - O prazo para pagamento do dividendo será estipulado pela Assembleia Geral Or-dinária que o aprovou, de acordo com as disponibilidades financeiras da Sociedade, justificadas pela Diretoria,porém, não ultrapassando o exercício. Artigo 25 - A Diretoria terá poderes para determinar a distribuição de lucrose/ou dividendos, dentro dos, limites legais e ad referendum da Assembleia Geral de Acionistas que aprovar ascontas daquele exercício social. Capítulo VIl - Disposições Finais: Artigo 26 - A Sociedade ser,á dissolvida noscasos previstos em lei ou em virtude de deliberação da Assembleia Geral. Artigo 27 - Os casos omissos nesteEstatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral, em conformidade com a legislação em vigor.

Auto Posto Guadalupe VG Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença deOperação n° 29006174, válida até 22/05/2018, para comercio varejista de combustíveise lubrificantes, sito a Av. Joaquina Ramalho, 1099, Vila Guilherme - São Paulo - SP

CNPJ nº 92.929.520/0001-00 - NIRE nº 35.300.121.953Sociedade de Capital Aberto

Assembléia Geral Ordinária Realizada em 29 de Abril de 20131 - Data, Hora e Local: 29 de abril de 2013, às 11:00 horas, em sua sede social, na Rua HowardArchibald Acheson Jr, 55 - bloco A - 1º andar, na cidade de Cotia, Estado de São Paulo. 2 - Quorum:Acionistas representando mais de dois terços do Capital Social votante. 3 - Convocação: Editais pu-blicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo, caderno Empresarial, nos dias 10, 11 e 12 de abrilde 2013 às páginas 28, 126 e 62, respectivamente e Diário do Comércio, caderno Economia/Legais,nos dias 10, 11 e 12 de abril de 2013 às páginas 19, 27 e 27, respectivamente. 4 - Composição daMesa: Rogério Pinto Coelho Amato, Presidente e Fernanda Gaeta Sacca, Secretária. 5 - Resumo dasDeliberações da Assembléia Geral Ordinária: Por votação unânime, com abstenção dos legalmenteimpedidos em relação à aprovação das contas da administração, a Assembléia Geral tomou as se-guintes deliberações: 5.1 - aprovou o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial, DemonstraçõesFinanceiras e Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2012, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, caderno Empresarial, no dia18 de abril de 2013, às páginas 59 e 60 e no Diário do Comércio, caderno Economia/Legais, no dia 18de abril de 2013 à página 19, sendo que o aviso previsto no artigo 133 da Lei 6.404/76, alterada pelaLei 10303 de 31/10/2001, foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, caderno Empresarialnos dias 28 e 29 de março e 02 de abril de 2013, às páginas 378, 187 e 52, respectivamente e no Diáriodo Comércio, Caderno Economia/Legais, nos dias 28 e 29 de março e 02 de abril de 2013, às páginas39, 25 e 21 respectivamente. Ficou consignado que, na deliberação desse item, os acionistas RiomarComercial e Administradora Ltda., Mario Amato, Rogério Pinto Coelho Amato e Walter Sacca se abs-tiveram de votar, tendo as acionistas Otamar S.A. Empreendimentos e Participações, representadanesta assembléia pelo procurador Rogério Pinto Coelho Amato e AFAM Empreendimentos e NegóciosComerciais Ltda, representada nesta Assembléia pela procuradora Fernanda Gaeta Sacca, aprovado,sem ressalvas, as contas da administração, bem como os demais acionistas presentes. Após a apro-vação das contas, os acionistas Otamar S.A. Empreendimentos e Participações, Riomar Comercial eAdministradora Ltda., Mario Amato e Rogério Pinto Coelho Amato, na votação dos demais itens, passa-ram a ser representados nesta Assembléia Geral pelo “Síndico” do Grupo Amato, Rogério Pinto CoelhoAmato, conforme Instrumento Particular de Instituição de “Sócio Controlador”, datado de 01/10/2002,registrado na Sociedade e arquivado na CVM; 5.2 – Nos termos propostos pela Administração, con-siderando o prejuízo de R$ 1.650.468,95, resolveram absorver este prejuízo com Reserva para In-vestimentos; pagamento de dividendos no montante de R$ 9.300.000,00, com utilização de parte daReserva para Investimentos, correspondente a R$ 0,072282632 por ação Ordinária, R$ 0,074849680por ação Preferencial classe “A” e R$ 0,086739159 por ação Preferencial classe “B”, respeitando oslimites consoantes dos artigos 10º e 38º do Estatuto Social, que deverão ser pagos até 15/05/2013, sematualização monetária. 5.3 - Reeleitos como membros do Conselho de Administração, com mandatode dois anos, Rogério Pinto Coelho Amato, brasileiro, separado judicialmente, administrador de em-presas, residente e domiciliado em São Paulo, na Rua Padre João Manuel, 461 - Apto. 82 - CerqueiraCesar, portador da cédula de identidade RG n.º 2.901.651-4 SSP/SP e do CPF n.º 289.877.138-49,Mario Amato, brasileiro, casado, industrial, residente e domiciliado em São Paulo-SP, na RuaVisconde de Nacar, 219 - 5º andar, portador da cédula de identidade RG n.º 606.664-1-SSP/SPe do CPF n.º 007.200.118-68 e Walter Sacca, brasileiro, casado, industrial, residente e domicilia-do em São Paulo-SP, na Rua Visconde de Nacar, 219 - 8º andar, portador da cédula de identidadeRG n.º 2.692.392-SSP/SP e do CPF n.º 008.076.218-20. 5.4 - Estabelecida uma remuneração globalanual aos administradores, para a próxima gestão, até 30 de abril de 2.014, em valor máximo deR$ 4.440.000,00 (Quatro milhões e quatrocentos e quarenta mil reais), a ser dividido entre eles comofor deliberado pelo Conselho de Administração. 6 - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foramencerrados os trabalhos e lavrada esta ata em forma de sumário, assinada por todos os presentes,autorizada a publicação com omissão das assinaturas. Declaração: Declaramos que a presente é có-pia fiel da ata lavrada em livro próprio da Springer S.A., assinada pelos acionistas mencionados. Cotia(SP), 29 de abril de 2013. Rogério Pinto Coelho Amato - Presidente Fernanda Gaeta Sacca - Se-cretária. Visto: Lázaro De Campos Junior - OAB/SP 83.305. JUCESP nº 185.979/13-0 em 21/05/13.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Springer S.A.

CNPJ nº 92.929.520/0001-00 - NIRE nº 35.300.121.953 - Sociedade de Capital AbertoREUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2013

Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de abril de 2013, reuniram-se na Rua Howard Archibald Acheson Jr, 55- bloco A - 1º andar, na cidade de Cotia, estado de São Paulo, os membros do Conselho de Administraçãoda Springer S.A., instalada com a presença da totalidade dos conselheiros, presidida pelo Sr. RogérioPinto Coelho Amato. Deu por aberto os trabalhos e esclareceu que a reunião destinava-se à eleição dosmembros da Diretoria, para mandato de 2 (dois) anos, na forma estatutária. Feita a votação, verificou-sea indicação por unanimidade, dos seguintes diretores. Como Diretor Presidente, Sr.Walter Sacca, brasi-leiro, casado, industrial, RG nº 2.692.392-SSP/SP e CPF nº 008.076.218-20, residente e domiciliado emSão Paulo-SP, na Rua Visconde de Nacar, 219 - 8º andar e, como Diretor de Relações com Investidores,Manuel Fernandes Dos Ramos Varanda, português, casado, contador, RNE nº W-624777E e CPF nº682.539.408-82, residente e domiciliado em São Paulo-SP, na Rua Franco Vittadini, 51. E, como nadamais houvesse a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata que, depois de lida eaprovada, passou a ser assinada pelos presentes. Cotia (SP), 29 de abril de 2013. Rogerio Pinto CoelhoAmato - Presidente do Conselho de Administração, Mario Amato - p.p. Rogério Pinto Coelho Amato,Walter Sacca. JUCESP nº 185.978/13-7 em 21/05/13. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Springer S.A.SECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃOGOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00365/13/05

OBJETO: FORNECIMENTO COM INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Fornecimento com Instalação de Mobiliário Administrativo.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 24/05/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 10/06/2013, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 24/05/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS EPENSIONISTAS DA TRANSBRASIL

CNPJ nº 04.368.032/0001-03 - EDITALAtendendo ao Dispositivo Estatutário, fazemos saber através desta publicação, que foram eleitos,com a maioria dos votos, os componentes da chapa apresentada para o triênio 2013/2016 daAssociação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. Comissão eleitoral:Clemente Carlos Cunha, Gilmar Machado da Silva, Isaldo Roberto. São Paulo, 23 de maio de 2013.

1. Data, hora e local: Em 30.11.2012, às 10hs, na sede, na Av. Eng. Luíz Carlos Berrini, 1461, 13º andar, Brooklin Novo,SP/SP(“Sociedade”). 2. Convocação: Dispensada na forma da Lei 10.406/2002. 3. Presenças: totalidade do capital social. 4.Mesa: Cesar de Araújo Mata Pires (Presidente) e José Adelmário Pinheiro Filho (Secretário), ambos já qualificados. 5. Ordemdo dia e 6. Deliberações Unânimes: Aprovado o balanço especial da Sociedade, data base de 31/10/2012, anexo à presenteata na forma do Anexo I. Também aprovado o Protocolo, celebrado nesta data pelos Administradores da Sociedade e da EMPI,anexo à presente ata na forma do Anexo II, com versão do patrimônio da Sociedade à EMPI. Os sócios ratificam a nomeaçãoe contratação da IGAF LM Auditores Independentes, empresa especializada com CRC RJ 001284/O-5, com sede no RJ/RJ,CNPJ/MF 29.184.207/0001-45, como sociedade contratada para a avaliação do acervo líquido contábil da Sociedade a serincorporado pela EMPI, pelo valor patrimonial contábil, bem como para a elaboração do Laudo de Avaliação. Os sócios aprovamo Laudo de Avaliação, que consta como Anexo IV da presente ata; Aprovada a incorporação da Sociedade pela EMPI, de acordocom os termos e condições do Protocolo; Fica aprovada a extinção da Sociedade, cujo distrato de seu Contrato Social constacomo Anexo III à presente ata. Em virtude da operação de incorporação ora aprovada, nos termos do Protocolo, a EMPI, naqualidade de incorporadora, sucederá a Sociedade em todos os direitos e obrigações relacionados aos bens vertidos ao seupatrimônio; Os sócios autorizam os Administradores da Sociedade a tomar todas as medidas necessárias para implementaçãodas deliberações ora aprovadas. 7. Encerramento: Nada mais a tratar, a sessão foi suspensa para lavratura da presente ata,que foi lida, aprovada e assinada por todos. SP/SP, 30.11.2012. Mesa: Cesar de Araújo Mata Pires - Presidente da mesa; JoséAdelmário Pinheiro Filho - Secretário. Sócios Presentes: EMPI Empreendimentos Imobiliários Ltda., Cesar de Araújo MataPires e José Adelmário Pinheiro Filho; RV Participações Ltda., Cesar de Araújo Mata Pires e José Adelmário Pinheiro Filho.

Argo Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 14.868.712/0001-31 - NIRE 3530041793-3

Declaração de PropósitoPedro Purm Junior, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.584.147-0 e inscrito noCPF/MF sob o nº 010.450.128-66, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, na RuaConceição de Monte Alegre, 1563, declara sua intenção de exercer o cargo de Diretor do Escritório de Representaçãono Brasil da resseguradora admitida ARGO RE LTD. e que preenche as condições estabelecidas nos artigos 3° e 4º daResolução CNSP n° 136, de 7/11/2005. Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações àpresente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados-SUSEP, no endereçoabaixo, no prazo máximo de 15 dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que o autor estejadevidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na formada legislação em vigor, ter direito a vista do respectivo processo. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP - Av.Presidente Vargas, 730 - 9º andar - Centro - 20071-900 - Rio de Janeiro/RJ. (24 e 28/05/2013)

Vespaziano Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.CNPJ/MF n.º 07.150.388/0001-56 - NIRE 35.219.539.421

Ata de Reunião de Sócios realizada em 19 de setembro de 2012Data, Horário e Local: 19/9/12, 10hs, na sede. Convocação e Presença: Dispensada, presença da totalidade. Mesa:Pre.:Jorge Cury Neto; e Secr.: Fernando Salomão. Ordem do Dia: (i) Aprovação da redução do capital social da Sociedade,c/a consequente modificação da Cláusula 5ª do Contrato Social vigente. Deliberações: (i) Tendo em vista que todas asquotas que compõem o Cap. Social da Cia. foram devidamente integralizadas pelos sócios, a Sociedade verificou que ototal do valor integralizado é excessivo, motivo pelo qual os sócios deliberaram, por unanimidade, reduzir o cap. social domontante de R$ 3.000.000,00 para R$ 500,00, passando a Cláusula 5ª do Contrato Social da Sociedade a viger c/ a seguinteredação: “Cláusula 5ª-O cap.social, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios é de R$ 500,00, representados por500 quotas, no valor nominal de R$ 1,00 c/ uma, assim distribuídas entre os sócios: Sócio-Quotas-%-Valor/R$: AAMEmpreendimentos Imobiliários Ltda.-300-60-300,00; Toledo Ferrari Construtora e Incorporadora Ltda.-50-10-50,00; TricuryConstruções e Participações Ltda.-150-30-150,00; Total-500-100-500,00. § 1º-A responsabilidade de cada sócia é restritaao valor de suas quotas, mas todas as sócias são solidariamente responsáveis pela integralização do cap. social. § 2º-Asquotas do cap. social são indivisíveis e sua cessão, transferência ou alienação a terceiros, estranhos à Sociedade, só poderáser efetuada mediante a autorização expressa das demais sócias, aos quais, fica assegurado o direito de preferência naproporção de sua participação no cap. social. § 3º-As sócias têm preferência para subscrever, na proporção das quotas deque foram titulares, qualquer aumento de capital que seja deliberado, no prazo de 30 dias da deliberação. O não exercíciodeste direito, no prazo estipulado, por qualquer dos sócios, poderá ser exercido pelos demais.” Encerramento: Foi lida,aprovada e assinada por todos. SP, 19/9/12. Mesa: Jorge Cury Neto-Pres. e Fernando Salomão-Secr.. Sócios: TricuryConstruções e Participações Ltda.-p. Jorge Cury Neto e Fernando Salomão, Toledo Ferrari Construtora e IncorporadoraLtda.-p. Carlos Eduardo Toledo Ferraz e Cid Vinhate Ferrari Filho, AAM Empreendimentos Imobiliários Ltda.-p. ArmandoMenah Nicolau e Marilia Menah Nicolau.

AVISODEPREGÕESPRESENCIAISNº 055/2.013eNº 056/2.013ECONCORRÊNCIAPÚBLICANº001/2.013

Acham-seabertas, naPrefeituraMunicipal deBrotas:-PregãoPresencial nº 055/2.013 –Objeto: Registro dePreços para a aquisiçãodematerial de construção. Encerramento: 11/06/2.013, às 09:00horas.- Pregão Presencial nº 056/2.013 – Objeto: Aquisição de 01 (um) automóvelutilitário, tipo furgão, zero quilômetro, ano / modelo de fabricação 2.013/2.013.Encerramento: 11/06/2.013às 14:00horas.- Concorrência Pública nº 001/2.013 – Objeto: Contratação de Empresaespecializadaemconsultoriaeassessoramentonaáreapública, paraaprestaçãode serviços especializados de orientação à gestão governamental, nas áreascontábil/econômica, financeira, bem como administrativa, compreendendo:Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias; Orçamento Público; Tributação decompetência Municipal; Contabilidade Pública; Compras; Licitações e ContratosAdministrativos e Recursos Humanos da Administração Pública, sob o regimede empreitada por preço global. Encerramento: 15/07/2.013 às 09:00 horas. OsEditais, na íntegra, poderão ser retirados no Setor deAdministração deMateriais,sito à Rua Benjamin Constant, nº 300, Centro, Brotas – SP, de segunda a sexta-feira, das 13:00 horas às 16:30 horas ou através do site: www.brotas.sp.gov.br.Brotas, 23/05/2.013–GUINTHERMÜLLER–Administrador deMateriais

PREFEITURAMUNICIPALDE BROTAS - SP

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Pregão nº 029/2013 - Processo nº 230/2013Acha-se aberto, no Ministério Público do Estado de São Paulo, o Pregão Presencial nº 029/2013- Processo nº 230/2013, que tem por objeto o Registro de Preços a aquisição de materiaisde consumo de informática. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dosinteressados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelonº 115, 5º andar, sala 506, de 2ª a 6ª feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internetnos Sites www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serãorecebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo nº 115, na sala926, no dia 11/06/2013, e sua abertura dar-se-á às 11:00 horas no mesmo dia e local.

Comissão Julgadora de Licitações, em 22 de maio de 2013.

sexta-feira, 24 de maio de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O dado novo mostra que Libra é muito grande, muito maior do que tínhamos até ago ra .Magda Chambriard, diretora geral da ANP.economia

Governoantecipa o

primeiro leilãodo pré-sal

A área de Libra, maior reserva de petróleo jádescoberta no Brasil, será licitada em outubro,um mês antes da data originalmente prevista.

Troca de presidências

ViaVarejo e TAM Li-nhas Aéreas fizeramontem mudanças na

alta direção. Na primeira, opresidente, Antonio Rama-tis Rodrigues, renunciou aocargo, seis meses depois deter assumido; na segunda,a presidência foi assumidapela executiva Claudia Sen-der, até agora vice-presi-dente da Unidade de Negó-cios Doméstica Brasil daTAM Linhas Aéreas.

No aviso da renúncia deRamatis, ocorrida em meioa uma reunião do conselhode administração da ViaVa-rejo, não foram informadosum substituto e os motivosda saída do executivo. Mais

cedo, a companhia infor-mara que a KPMG concluiurelatório de registros contá-beis de junho de 2010 a abrilde 2012, levantamento pe-dido à empresa de auditoriaem meio a dúvidas da famí-lia Klein sobre inconsistên-cias nos balanços da Glo-bex, dona do Ponto Frio.

Na TAM, o presidente dacontroladora (TAM S.A.),Marco Antonio Bologna, vi-nha acumulando a presi-dência da TAM Linhas Aé-reas desde fevereiro do anopassado. Agora, se concen-trará na consolidação da fu-são com a LAN e assuntosrelacionados ao Grupo LA-TAM Airlines. (Reuters)

Marcos de Paulo/Estadão Conteúdo

Para Lobão, "coerência". Transpetro retomacontrato para

12 novos navios

ATranspetro, subsidiária da Petro-bras no setor de logística, anun-

ciou ontem que fechou os termos pa-ra os contratos de compra e venda de12 navios encomendados ao Estalei-ro Atlântico Sul (EAS). Tais contratosforam suspensos em maio do anopassado, e os aditivos para a retoma-da foram assinados na quarta-feira."O estaleiro cumpriu todas as exigên-cias da companhia para prosseguirna construção das embarcações, queintegram o Programa de Moderniza-ção e Expansão da Frota (Promef)",diz nota da Transpetro

Segundo a nota, o estaleiro per-nambucano terá assistência técnicada japonesa IHI Marine United, quefornecerá os projetos dos 12 navios,de acordo com as especificações es-tabelecidas nos contratos. A Trans-petro suspendera a encomenda porfalta de projeto tecnológico, após asaída da coreana Samsung. Essa for-necera os projetos da primeira sériede 10 navios do tipo suezmax, masdeixou de ser parceira tecnológica doestaleiro. (Reuters)

Carlos M

oraes/Agência O

Dia/Estadão C

onteúdo

A diretora geral da ANP, MagdaChambriard, confessou-se"deslumbrada", com as novasestimativas para o campo de Libra.

Ogoverno separou a área deLibra, na bacia de Santos,maior reserva de petróleo jádescoberta no Brasil, para

leiloar na primeira rodada de licitaçõesde direitos de exploração na camadade pré-sal. O leilão será realizado nasegunda quinzena de outubro, um mêsantes da data originalmente prevista,informou ontem a diretora geral daAgência Nacional do Petróleo, Gás Na-tural e Biocombustíveis (ANP), MagdaChambriard. O dia exato não está fixa-do, mas se sabe que a presidente Dil-

bra indicou reservas de 26 bilhões a 42bilhões "in situ" (petróleo dentro do re-servatório, sem garantia de extração)."Mais perto de 42 do que de 26", segun-do a diretora. As reservas recuperáveispoderão atingir entre 8 e 12 bilhões debarris, superando Tupi, cujas reservasforam estimadas em 2007 entre 5 a 8 bi-lhões de barris de óleo equivalente. Em2010, uma consultoria estimou para Li-bra até 15 bilhões de barris recuperá-veis, volume posteriormente reduzidopela ANP, ante novos dados. Com a per-furação do poço e dados de sísmica 3D, ovolume foi novamente elevado, para 8a12 bilhões de barris. O maior campoprodutor no Brasil, Marlim, tem 2 bilhõesde barris de petróleo recuperáveis.

A área de Libra que será alvo do leilãofoi definida na resolução publicada noDiário Oficial da União de ontem como aque "se localiza na Bacia de Santos e foidescoberta pelo poço 2-ANP-0002A-RJS". A licitação terá regras diferentesdos tradicionais leilões da ANP, realiza-dos sob o regime de concessão. Para oPaís ficar com uma maior parte da ri-queza, será adotado o regime de parti-lha, segundo o qual a União é a proprie-tária do óleo e remunera as empresascom parte da produção. Vence a licita-ção o grupo que conferir a maior parti-cipação no volume de petróleo produzi-do em favor do Estado. O regime diz ain-da que cabe ao contratante explorar eextrair o petróleo às suas custas. Reser-vas não extraídas continuam proprie-dade do Estado.

Magda lembra que a Petrobras teráque participar como operadora de30% de Libra, mesmo que não façaparte do consórcio vencedor. A com-panhia vai ter que acompanhar omaior valor ofertado em bônus de as-sinatura. Os leilões do pré-sal devemser mais frequentes, em 2015 ou2016. (Agências)

ma Rousseff comparecerá. O edital de-ve ser publicado "em breve" prometeuMagda. Com a antecipação, o leilão degás natural convencional e não con-vencional – marcado para outubro – foiadiado para novembro.

A diretora geral da ANP explicou quenovas estimativas para o campo de Li-bra foram conhecidas um pouco antesdo leilão realizado na semana passada(11ª rodada) e que a deixaram "deslum-brada". "O dado novo mostra que Libra émuito grande,muito maiordo que tínha-mos até ago-ra. É grandio-sa", disse. On-tem (quarta-feira) nos reu-nimos com ap re s i d e n t eDilma e mos-tramos que Li-bra era a me-lhor oportuni-dade para le-var ao leilãodo pré-sal",contou Mag-da. "A genteachou que nãoia querer es-perar tanto".

A nova esti-mativa de Li-

Ao comentar o adiamentodo leilão de gás para áreasconvencionais e não

convencionais (de xisto), deoutubro para novembro, oministro de Minas e Energia,Edson Lobão disse que a decisãofoi por questão de bom senso."Com isso, estamos dando umpouco mais de coerência aosleilões, já que tivemos um depetróleo (11a rodada), faremosoutro de petróleo (pré-sal), e porúltimo o de gás", afirmou ele.

Lobão reiterou que o Código deMineração será enviado pelogoverno ao Congresso em junhoe citou a recente vitória da basegovernista na aprovação daMedida Provisória dos Portos paradizer justificar o envio. "A baseparlamentar do governo évitoriosa. Quem disse que não háclima?" O marco vem sendoestudado há anos pelo governo epode, de um lado, acelerarinvestimentos e, de outro,melhorar a arrecadação dosroyalties cobrados pela União naexploração de minerais.

Sobre a Medida Provisória 605,Lobão disse que o governo"deseja e espera" que oparlamento a aprove. A MPautoriza o uso de recursos daConta de DesenvolvimentoEnergético (CDE) para umaespécie de empréstimo àsdistribuidoras de eletricidade paracobrir o custo com a exposição nomercado à vista e com o despachode térmicas durante a seca. "Émedida importante que reduz aconta de luz dos consumidores edá competitividade à indústria. Senão for aprovada, o Congressoterá que fazer medidaintermediária para garantir esseefeito, respeitados os limites dalei", afirmou.

Lobão evitou comentar se ogoverno desligará usinastérmicas novamente no próximomês. Movidas a óleo combustível,gás ou carvão, são mais caras epoluentes. Quase todas estãoacionadas desde outubro do anopassado, devido à forte seca e aobaixo no nível dos reservatóriosdas hidrelétricas. (Agências)

sexta-feira, 24 de maio de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

do merca-do de 225b i l h õ e sde dólaresd e s m a r t-phones des-

d e s u a e s-treia em 2010,

v ã o a j u d a r aempresa a regis-trar resultadosrecordes no tri-mestre atual.

Apesar das crí-ticas feitas porespecialistas dedispositivos, aSamsung está se

beneficiando com o marke-ting pesado, conforme tentaganhar participação de mer-cado na ausência de novosmodelos da Apple. (Reuters)

Allis Participações S.A.CNPJ/MF nº 08.648.295/0001-19 – NIRE 35.300.337.867 - Cia. Aberta

p ç

Ata da RCA realizada em 25/03/20131.Data, Hora e Local:25/03/2013, às 16hs, na sede, Av. Brig. Faria Lima, 1.355, 15º, SP/SP.2.Convocação:Foram convocados osmembros do Conselho de Administração da Companhia, na forma do artigo 13, § 1º e seguintes do Estatuto Social da Companhia, deacordocomconvocaçãoenviadaporcorreioeletrônicoao todososmembrosdoConselhodeAdministraçãoem20/03/2013.3.Presen-ças:Antonio Carminhato Junior, Danilo Gamboa, e Alberto Khzouz, sendo que os srs. Antonio Carlos Augusto Ribeiro Bonchristiano,Fersen Lamas Lambranho e Giovanni Giovannelli enviaram sua declaração de voto por e-mail, conforme previsto no art. 13, § 7º doEstatuto Social da Companhia.Presente, ainda, o sr.PedroWagner Pereira Coelho, na qualidade de representante do Conselho Fiscal.4. Mesa: Danilo Gamboa, Presidente; Fabíola Ribeiro dos Santos, Secretária. 5. Deliberações: Após exame e discussão dos itensconstantes da Ordem do Dia, os Membros do Conselho de Administração, tomaram as seguintes deliberações por unanimidade devotos:a. após exame das contas dos administradores e das demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 2012,bem como do parecer dos auditores independentes, os conselheiros presentes aprovam tais documentos, e aprovam a convocaçãode assembleia geral para discussão, apreciação e aprovação das demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em31/12/2012; b. relativamente ao lucro apurado no exercício de 2012, os senhores conselheiros opinaram pela não distribuição dosmesmos tendo em vista a necessidade de absorção de prejuízos acumulados em exercícios anteriores;c. recomendar a aprovação dareeleiçãodosatuaismembrosdoConselhoFiscalparaoexercíciode2013,propostaquedeverásersubmetidaàapreciaçãoeaprovaçãodos acionistas em AGO; d. aprovar, ratificar e consolidar a celebração de contratos bancários pela Cia e/ou por suas Controladas,contratos nos quais a Cia poderá figurar como garantidora/avalista, sendo que a listagem consolidada dos mesmos foi aprovada erubricada pelos Conselheiros presentes, e ficará arquivada na sede da Companhia;e. aprovar a reeleição dos membros da Diretoriada Companhia, a qual continuará sendo composta porAlexandreMilani deOliveira Campos, RG nº 24.620.735-8 SSP-SP, emitidoem 23.09.2005, e CPF-MF nº 245.985.808-60;Goldwasser Pereira Santos Neto,RG nº 123502502, emitido em 12.02.1997 e CPFnº 090.022.567-01;RosembergMacedo de Souza, RG nº 21.461.239-9 SSP-SP e CPF-MF nº 135.286.998-50, eOtávio AugustoCastroLustosaNogueira, RG nº 1488122, emitido em 08.01.2003 e CPF nº 719.280.903-97; todos residentes e domiciliados em SP/SP,comendereçocomercial naAv.Brig.FariaLima,1.355,15º, commandatoválidoaté30/04/2016.Ficouconsignadoqueosdiretores,presentes à reunião, declararam que estão em condições de firmar a declaração de que trata o art. 147, § 4º da Lei nº 6.404/76 e aInstrução CVM 367/02, sendo que, as reeleições ficam condicionadas (a) à assinatura do termo de posse, lavrado em livro próprio daCompanhia;e (b) à apresentação de declaração de desimpedimento, nos termos do artigo 147, § 4º da Lei nº 6.404/76 e da InstruçãoCVM 367/02; f. consignar que a Diretoria da Companhia passa a ser composta pelos seguintes membros: Alexandre Milani de O.Campos (Diretor Presidente), Goldwasser P. Santos Neto (Diretor Financeiro e de Relação com Investidores), Rosemberg Macedode Souza (Diretor Executivo) e Otávio Augusto Castro Lustosa Nogueira (Diretor Executivo). Para todos os fins estatutários, o cargode Diretor Presidente equivale ao cargo de Diretor Superintendente, enquanto que os cargos de Diretor Financeiro e de Relação comInvestidores e de Diretor Executivo equivalem ao cargo de Diretor Adjunto.g.Aprovar que os Diretores da Companhia (srs.AlexandreMilani de O. Campos, Goldwasser P. Santos Neto, Rosemberg Macedo de Souza e Otávio Augusto Castro Lustosa Nogueira) sejameleitos tambémcomoDiretoresdascontroladasdaCompanhia (AllisAgrícolaLtda;Indica.comOportunidadesProfissionaisLtda;AlpenConsultoria, Recrutamento e Seleção de Executivos Ltda; Allis Soluções Inteligentes S.A; Allis Soluções em Trade e Pessoas Ltda).h. aprovar que sejam tomadas as medidas necessárias para cumprimento das demais deliberações constantes dessa ordem do dia;i. autorizar a lavratura desta ata em forma de sumário, nos termos do art. 130 e seus parágrafos da Lei 6.404/76.6. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta Ata, em forma de sumário, a qual, depois de lida e achadaconforme, foi aprovada e assinada pelos presentes.Ass.:Antonio Carminhato Junior;Alberto Khzouz;Danilo Gamboa;Antonio CarlosA. R. Bonchristiano; Fersen Lamas Lambranho; Giovanni Giovannelli; Pedro Wagner Pereira Coelho e Danilo Gamboa. Certidão: Apresente é cópia fiel e confere com o original lavrado em livro próprio. Fabíola Ribeiro dos Santos-Secretária. Jucesp nº 173.454/13-6em 07/05/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 41/13 - PREGÃO Nº 28/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 41/13, na modalidade dePregão 28/13, na forma presencial, para a contratação de empresa qualificada para a execução deserviço de transporte escolar e de trabalhadores. Data: 10 de junho de 2013, às 09 horas. O edital, naíntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informaçõescomplementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail:[email protected] A Debitar (24.05.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 32/13 - PREGÃO Nº 22/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 32/13, na modalidade dePregão 22/13, na forma presencial, para a aquisição de materiais de limpeza e de higiene. Data: 11 de junhode 2013, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz,247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034e pelo e-mail: [email protected] A Debitar (24.05.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 37/13 - PREGÃO Nº 26/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 37/13, na modalidade de Pregão26/13, na forma presencial, para a aquisição de gêneros alimentícios, gás e artigos/utensílios de cozinha.Data: 12 de junho de 2013, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados naPraça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000,ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected] A Debitar (24.05.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 09/13 - PREGÃO - P 04/13Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de monitoramento de alunos.Ficam notificadas as empresas: Raimundo Justino de Souza – ME, R A Ferreira Obras de Urbanização –ME, A S Nascimento Ambiental Serviços Urbanos – EPP, Ladismar Ferreira da Silva – ME, Junior AndreBerchol Transportes – ME, J. A. Abdalla Construções e Serviços – ME, Moises Rovere – ME, A. a Z. ComércioRepresentação e Serviços Ltda, Rodolfo de Carvalho Ribeiro – ME, Filomena Novaes Andradina – ME,Dragões Recursos Humanos Ltda, Welder W. M. J. de Souza – ME, Laurentis Construções e Serviços Ltda,Noroeste Empreendimentos Ltda e J. A. Vescovine – ME, para fins previstos no § 3º do art. 49, da Lei 8.666/93, a cerca da intenção da Administração em anular o processo supra; face a razões do recursoapresentado pela empresa Welder W. M. J. de Souza – ME, alegando que os lances propostos pelaslicitantes Moises Rovere – ME e Rodolfo de Carvalho Ribeiro – ME são inexequíveis, que redundaria emprováveis dificuldades no julgamento do certame e na execução contratual; fica estabelecido o prazo de5 dias úteis para a apresentação de recursos, com base no art. 109, inc. I, alínea “c”, da Lei 8.666/93.Castilho-SP, 23 de maio de 2013. Joni Marcos Buzachero – Prefeito. A Debitar (24.05.13)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPCOMUNICADO

A Comissão de Licitações comunica que se encontra SUSPENSA A ABERTURA MARCADAPARA O DIA 29/05/2013, às 09h30min, do Pregão Presencial nº 020/2013 – Processo: nº057/2013 - Objeto: Registro de Preços para a contratação de empresa para prestação deserviços de limpeza de fossas, caixas de gordura de passagens e desentupimento deencanamentos em prédios públicos, conforme anexo I, para complementar asespecificações no edital, nova data para a retirada do edital retificado, será divulgada noD.O.E. e Jornal de Grande Circulação.

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 01.637.895/0001-32 - NIRE 35.300.370.554

ATA DA TERCEIRA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 09 DE MAIO DE 2013

1. Data, hora e local da reunião: Realizada às 10:00 horas do dia 9 de maio de 2013, na sededa Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia”), localizada na Praça Professor José Lannes, n.º 40,9º Andar, bairro Cidade Monções, na Cidade e Estado de São Paulo. 2. Convocação: Dispensadaa convocação em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administraçãoda Companhia. 3. Presença: A totalidade dos membros do Conselho de Administração. 4.Composição da Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Raul Calfat e secretariados pelo Sr.Alexandre Silva D’Ambrósio. 5. Ordem do Dia: Composta a mesa, o Presidente declarou iniciadosos trabalhos, solicitando a leitura da Ordem do Dia com o seguinte teor: a aprovação do programade American Depositary Receipts (“ADRs”) da Companhia; e a autorização para a Diretoria daCompanhia praticar todos e quaisquer atos necessários à consecução da obtenção do registro doprograma de ADR. 6. Deliberações: Examinadas e debatidas as matérias constantes da Ordemdo Dia, os Conselheiros da Companhia deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquerrestrições ou ressalvas: (i) considerando a intenção da Companhia de realizar uma oferta públicade distribuição primária e secundária de certificados de depósito de valores mobiliários (“Units”) noBrasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução da CVM nº 400, de 29 dedezembro de 2003, conforme alterada, e uma distribuição pública primária e secundária de Units noexterior, inclusive sob a forma de ADRs, representativos de American Depositary Shares (“ADSs”),com registro na Securities and Exchange Commission (“SEC”), conforme aprovada na AssembleiaGeral Extraordinária realizada em 5 de abril de 2013, aprovar o programa de ADRs da Companhia,com as seguintes características; Nível do Programa de ADR: Nível III Tipo do Valor Mobiliário: Unitsformadas por uma ação ordinária e duas ações preferenciais. Paridade: Cada ADR é representativode um ADS, que, por sua vez, é representativo de duas Units. Cada Unit é representativa de umaação ordinária e duas ações preferenciais. Instituição Depositária: Deutsche Bank Trust CompanyAmericas. Instituição Custodiante: Itaú Unibanco S.A. autorizar a Diretoria a praticar todos equaisquer atos necessários à obtenção do registro do programa de ADRs junto à Comissão deValores Mobiliários. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Reunião,da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada.Raul Calfat, Presidente, Alexandre Silva D’Ambrósio, Secretário, Raul Calfat, João Carvalho deMiranda, José Ermirio de Moraes Neto, Fabio Ermirio de Moraes, Alexandre Silva D’Ambrósio eJosé Écio Pereira da Costa Júnior. Confere com a original lavrada em livro próprio. São Paulo, 09 demaio de 2013. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Junta Comercialdo Estado de São Paulo – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 184.726/13-0 em 17.05.2013(a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF n.º 01.637.895/0001-32 - NIRE 35214353680

ATA DA SEGUNDA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2013

1. Data, hora e local: Realizada no dia 30 de abril de 2013, às 10:00 horas, na sede da VotorantimCimentos S.A. (“Companhia”), localizada na Praça Professor José Lannes, n.º 40, 9º Andar, bairroCidade Monções, na Cidade e Estado de São Paulo. 2. Convocação: Dispensada a convocação emrazão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 3.Presenças: A totalidade dos membros do Conselho de Administração. 4. Composição da Mesa: Ostrabalhos foram presididos pelo Sr. Raul Calfat e secretariados pelo Sr. Alexandre Silva D’Ambrósio. 5.Ordem do dia: Composta a mesa, o Presidente declarou iniciados os trabalhos, solicitando a leiturada Ordem do Dia com o seguinte teor: reeleição de membros da Diretoria Executiva da Companhia. 6.Deliberações: Examinadas e debatidas as matérias constantes da Ordem do Dia, os Conselheiros daCompanhia deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições ou ressalvas: reelegeros seguintes membros da Diretoria Executiva da Companhia, para mandato de dois anos: (a) PauloHenrique de Oliveira Santos, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RGnº 7.746.455 – SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 034.880428-80, como Diretor Presidente; (b)Lorival Nogueira Luz Júnior, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédulade Identidade RG nº 22.580.434-7 – SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 678.741.266-53, comoDiretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores; (c) Luiz Alberto de CastroSantos, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.447.247 – SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 213.852.898-72, como Diretor Vice Presidente para a América Latinae Coligadas; e (d) Edvaldo Araújo Rabelo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula deIdentidade RG nº 758.495 – MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 473.360.216-20, como Diretor semdesignação específica, todos com endereço comercial na Praça Professor José Lannes, n.º 40,9º Andar, bairro Cidade Monções, na Cidade e Estado de São Paulo. Os Diretores Executivos orareeleitos declaram, sob as penas da lei, não estar incursos em nenhum dos crimes previstos em leique os impeçam de exercer atividades mercantis e que cumprem com todos os requisitos previstosno artigo 147 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e na Instrução daComissão de Valores Mobiliários nº 367, de 29 de maio de 2002 (“Instrução CVM 367”), para assuas investiduras como membros da Diretoria Executiva da Companhia. Os Diretores tomam posseem seus respectivos cargos, nesta data, mediante assinatura: (i) dos respectivos Termos de Posselavrados no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria Executiva da Companhia e (ii) da Declaração a quese refere à Instrução CVM 367. Dessa forma, fica a atual Diretoria Executiva da Companhia compostapor: (a) Paulo Henrique de Oliveira Santos, acima qualificado, como Diretor Presidente; (b) LorivalNogueira Luz Júnior, acima qualificado, como Diretor Vice Presidente Financeiro e de Relações comInvestidores; (c) Luiz Alberto de Castro Santos, acima qualificado, como Diretor Vice Presidentepara a América Latina e Coligadas; e (d) Edvaldo Araújo Rabelo, acima qualificado, como Diretorsem designação específica. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada aReunião, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentesassinada.Raul Calfat, Presidente, Alexandre Silva D’Ambrósio, Secretário, Raul Calfat, João Carvalhode Miranda, José Ermirio de Moraes Neto, Fabio Ermirio de Moraes, Alexandre Silva D’Ambrósio eJosé Écio Pereira da Costa Júnior. São Paulo, 30 de abril de 2013. Confere com a original lavradaem livro próprio. Alexandre Silva D’Ambrósio - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia – Junta Comercial do Estado de São Paulo – CERTIDÃO – Certifico o Registrosob o nº 184.725/13-6 em 17.05.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

Centroprojekt do Brasil S.A. - CNPJ/MF 03.581.470/0001-84 - NIRE 35.300.328.426Extrato da Ata de Assembleia Geral Ordinária

Data, Hora, Local: 30.04.2013, 14hs, sede social, R. Alexandre Dumas, 2200, 2º and., SP/SP. Convocação:Dispensada (§4º, art. 124, Lei 6.404/76). Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: AmilcarRossini, Secretário: Edison Costa Porto. Deliberações Aprovadas: (i) Demonstrações financeiras do exercíciode 31.12.2012; (ii)A remuneração global da diretoria para o exercício 2013 em R$ 707.880,00; (iii) Reversão deR$ 661.268,00 da reserva legal, R$ 4.232.081,00 da retenção de lucros e R$ 1.259.545,00 de reserva paraexpansão para compensar parcialmente o prejuízo do exercício, sendo que, após essas as compensações, oprejuízo acumulado ficou registrado em R$ 3.295.452,00. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP,30.04.2013.Amilcar Rossini: Presidente eAcionista, Edison Costa Porto: Secretário da Mesa e Diretor de Finançase Administração. JUCESP 183.949/13-4 em 16.05.2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

GEO Energética Participações S.A. - NIRE: 35.300.361.075 - CNPJ/MF: 10.323.120/0001-83Extrato da Ata de Assembleia Geral Extraordinária de 20.09.2012

p ç

Data, Hora e Local: 20.09.2012, às 09hs., na sede, Av. Angélica, nº 2.466, 12º and., conjs. 122 e 124, SP/SP.Mesa:Evaldo Florindo Medina Fabian - Presidente e Alessandro Marcello Carl Von Arco Gardemann - Secretário.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Deliberações Aprovadas: (i) A emissão de7.655.520 novas Ações ON, sem valor nominal, com preço total de emissão de R$ 7.655.520,00, totalmente subscritas,conforme Boletim de Subscrição:GEO Investimentos e Participações Ltda.: subscreve 7.655.520 ações ON,Valortotal subscrito R$ 7.655.520,00; (ii) Homologaram a proposta de aumento de capital social de R$ 12.344.480,00, paraR$ 20.000.000,00 mediante a emissão de 7.655.520 novas Ações ON, sem valor nominal; (iii) Alterar o Art. 5º doEstatuto Social: �Art. 5º: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 20.000.000,00 divididos em20.000.000 Ações ON, sem valor nominal.� (iv) A nova redação do Estatuto Social. Encerramento: Nada mais,lavrou-se a ata. SP, 20.09.2012. Evaldo Florindo Medina Fabian - Presidente, Alessandro Marcello Carl Von ArcoGardemann - Secretário. JUCESP 475.337/12-8 em 01.11.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado noSistema Eletrônico do Banco do Brasil, o Pregão Eletrônico nº 35/2013 - Processo nº 1.732/2013,destinado à contratação de empresa especializada para prestação de serviços de gerenciamentodo abastecimento de combustíveis para veículos e máquinas da frota do SAAE. SESSÃO PÚBLICAdia 11/06/2013, às 14:00 horas. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos telefones: (15)3224-5810/5811/5812/5813/5814/5815/5816/5817/5818/5819/5821/5822/5823/5824/5825 e 5826 oupessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos.

Sorocaba, 23 de maio de 2013. Maria de Fátima Moretto Campanha - Pregoeira.

Computel Computadores e Telecomunicações S/A.CNPJ/MF 27.089.572/0001-45 – NIRE 35300133056

Edital de Convocação – Assembléia Geral Ordinária e ExtraordináriaFicam os Srs.Acionistas da Computel Computadores S.A convocados para a AGOE da Cia., a ser realizada na Rua Pacífico,nº 305, s/ nº 01, Pólo Industrial Granja Vianna, Bairro Granja Vianna II, Cidade de Cotia, em SP, às 9h do dia 06 de junhode 2013, para deliberarem sobre as seguintes ordens do dia, em sede de AGO: i) examinar e discutir as DemonstraçõesFinanceiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012; e (ii) aprovar a destinação do lucro líquido;e em sedede AGE: alterar o prazo de duração dos mandatos dos Diretores da Companhia. São Paulo, 23 de abril de 2013. OswaldoLopes do Nascimento Filho - Diretor Presidente. (24, 25 e 28/05/2013)

Astana Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF n.º 09.257.405/0001-84 – NIRE 35.221.879.101

Ata de Reunião de Sócios realizada em 17 de abril de 2013.Data,Horário eLocal:Aos 17/04/2013, às 10hs, na sede social da Sociedade, localizada em SP/SP, na Av.Paulista, 37, 18º, Paraíso.Convocação e Presença:Dispensada as formalidades de convocação em face da presença da totalidade de todos os sócios, nostermos do Contrato Social.Mesa: Presidente: Jorge Cury Neto; e Secretário: Fernando Salomão. Ordem do Dia: (i) Aprovação daredução do capital social da Sociedade, com a consequente modificação da Cláusula 5ª do Contrato Social vigente.Deliberações:(i)Tendo em vista que todas as quotas que compõem o Capital Social da Companhia foram devidamente integralizadas pelos sócios,a Sociedade verificou que o total do valor integralizado é excessivo, motivo pelo qual os sócios deliberaram, por unanimidade, reduziro capital social do montante de R$ 19.000.000,00 para R$ 500,00, passando a Cláusula 5ª do Contrato Social da Sociedade a vigercom a seguinte redação: “Cláusula 5º - O capital social é de R$ 500,00 divididos em 500 quotas, no valor de R$ 1,00, cada uma,em moeda corrente nacional, totalmente subscritas e integralizadas pelas sócias em moeda corrente e nacional, distribuídas entreos sócios da seguinte forma:Sócio;Quotas;%;R$:Tricury Construções E Participações Ltda; 250; 50%; 250,00.Romano S/AMateriais Para Construções; 250; 50%; 250,00.Total; 500; 100%; 500,00.Parágrafo Único

p ç- A responsabilidade de cada sócio é

restrita ao valor de suas quotas, mas todos os sócios são solidariamente responsáveis pela integralização do capital social.”Encer-ramento:O Sr. Presidente determinou a suspensão da reunião pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, reabertoos trabalhos, foi lida, aprovada e assinada por todos, na forma da lei. São Paulo, 17/04/2013.Mesa: Jorge Cury Neto - Presidente;Fernando Salomão - Secretário.Sócios: Romano S/A Materiais para Construções - p. Oswaldo Romano e Oswaldo RomanoJunior;Tricury Construções Participações Ltda. - p. Jorge Cury Neto e Fernando Salomão.

Requerente: DWR Comercial Exportadora e Importadora Ltda. Requerido: Moriah Comércio de Materiais Hidráulicos Ltda. Rua Olga Fadel Abarca, 253 – Jardim Santa Terezinha (Zona Leste) - 1ª Vara de Falências. Requerente: Banco Daycoval S/A. Requerido: Homex Brasil Participações Ltda. Avenida Maria Coelho Aguiar, 215 – 3° Andar - Sala 4 - Bloco F - Jardim São Luís - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 23 de maio de 2013, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimento licitatóriode SELEÇÃO DE FORNECEDORES, modalidade: Coleta de Preço nº 008/2013, Processo ASF nº 025/2013, objetivando a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOSMÉDICOS – CRITÉRIO MENOR PREÇO POR ITEM. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítioASF:www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, sito à Praça Mal. Cordeiro de Farias,65 (11) 3154-7050. Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Data daSessão Pública: 12/06/2013, às 9h30 – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal.Cordeiro de Farias, 65 – Higienópolis – São Paulo/SP.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimento licitatóriode SELEÇÃO DE FORNECEDORES, modalidade: Coleta de Preço nº 006/2013, Processo ASF nº 023/2013, objetivando a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOSODONTOLÓGICOS – CRITÉRIO MENOR PREÇO POR ITEM. O edital na íntegra poderá ser consultadono sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, sito à Praça Mal. Cordeirode Farias, 65 (11) 3154-7050. Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Datada Sessão Pública: 07/06/2013, às 9h30 – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal.Cordeiro de Farias, 65 – Higienópolis – São Paulo/SP.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimento licitatóriode SELEÇÃO DE FORNECEDORES, modalidade: Coleta de Preço nº 007/2013, Processo ASF nº 024/2013, objetivando a EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIOS – CRITÉRIO MENOR PREÇO PORLOTE. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado nasede da Associação, sito à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 (11) 3154-7050. Informações no endereçoeletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 13/06/2013, às 9h30 – Local daSessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 – Higienópolis – São Paulo/SP.

PREGÃO PRESENCIAL nº 27/13José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se achaaberto procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 13/06/2013, às 09:30 horas, tendo como objetivo a aquisição de MEDICAMENTOS NÃO PA-DRONIZADOS, descritos na Relação de medicamentos divulgada pela Câmara de Regulação doMercado de Medicamentos (CMED), disponível no site da Anvisa, para atender as necessidades daAdministração. Maiores informações poderão ser obtidas pelo tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail: [email protected]

São Sebastião da Grama, 23 de maio de 2013.José Francisco Martha - Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

PREGÃO PRESENCIAL Nº 26/13José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se achaaberto procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 12/06/2013, às 09:30 horas, tendo como objetivo a aquisição de Gás Liquefeito de Petróleo. Maioresinformações poderão ser obtidas pelo tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail:[email protected].

São Sebastião da Grama, 23 de maio de 2013.José Francisco Martha - Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

PREGÃO PRESENCIAL Nº 25/13José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se achaaberto procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 11/06/2013, às 09:30 horas, tendo como objetivo a aquisição de cestas básicas. Maiores informaçõespoderão ser obtidas pelo tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail: [email protected]

São Sebastião da Grama, 23 de maio de 2013.José Francisco Martha - Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

Objetivo da União Europeia é obter informaçõesdetalhadas das empresas, não só de instituições financeiraseconomia

UE estende oolho para aevasão fiscal

ASamsung disse que asvendas da última ver-são de seu principal

smartphone, o Galaxy S, atin-giram 10 milhões de apare-lhos desde o seu lançamentono final de abril, tornando omodelo seu smartphone ven-dido mais rapidamente.

O S4, o desafio da empresasul-coreana ao iPhone, da Ap-ple, já está sendo vendido em60 países, e a Samsung plane-ja expandir as vendas para327 operadoras em 155 paí-ses no próximo mês, informoua maior fabricante de smart-

Aprincipal autoridadereguladora da Europaquer forçar as grandes

empresas a divulgarem oquanto pagam de impostosem cada país onde operam,uma medida que, segundo al-guns políticos, pode conter aevasão fiscal.

Michel Barnier, o comissárioeuropeu responsável pela ela-boração de regulamentaçãode negócios, disse em um dis-curso em Amsterdã que as re-gras que obrigam os bancos ainformarem os seus lucros,impostos e subsídios por país,a partir de 2015, devem ser es-tendidos a outras empresas.

"Vamos expandir essasobrigações de comunica-ção para grandes empre-sas e grupos", disse ele naquinta-feira.

A evasão fiscal corporativatornou-se uma grande ques-tão polít ica internacionaldurante o ano passado, erecebeu um novo impulsonesta semana com um rela-tór io do Senado dos EUAsobre a Apple.

O relatório disse que a Ap-ple, uma empresa multina-cional, pagou pouco ou ne-nhum imposto sobre deze-

nas de bilhões de dólares emlucros canalizados atravésde subsidiárias irlandesasque não tinham domicílio fis-cal em nenhum país.

A extensão em que a Appletinha evitado os impostos nãotinha sido tornada pública por-que as empresas não têm decomunicar receitas, lucros eimpostos em uma base nacio-nal. A Apple disse que paga to-dos os impostos devidos emcada país onde opera.

G r a n d e s n e g ó c i o s s eopõem fortemente aos rela-tór ios f iscais por país, osquais as empresas dizem queimporiam encargos adminis-trativos excessivos.

A prática poderia se tornarlei simplesmente alterando aproposta existente para rela-tórios não-financeiros, disseuma autoridade da UE. Issotornaria possível a introduçãodas regras em 2015, sujeito anegociações entre Estados-Membros e o Parlamento Eu-ropeu.Os EUA e a UE tambémconcordaram em forçar asempresas de mineração e pe-tróleo a publicarem impostose outros pagamentos a paísesricos em recursos, para redu-zir a corrupção. (Reuters)

Dez milhões em menosde dois meses

Rumo ao topo, Lenovo fustiga a HP.

Div

ulga

ção

Um "brinquedo"que 60 países têm

phones do mundo.As sólidas vendas ocorreram

mesmo após problemas deabastecimento terem amea-çado o lançamento de algumas

operadoras nos EUA.Analistas esperam que as

fortes vendas para a quartaversão do Galaxy, que impul-sionou a Samsung para o topo

As ousadas aquisiçõesda Lenovo no mercadode PCs, uma incursão

no setor de dispositivos mó-veis e volume de dívidas rela-tivamente baixo diferencia-ram a companhia asiática deoutros fabricantes de compu-tadores pessoais em um mo-mento em que a indústria en-frenta a maior queda nas ven-das em décadas.

A Lenovo, a uma pequenadistânc ia de derrubar aHewlett-Packard do posto demaior fabricante de PCs domundo em vendas, publicouna quinta-feira um aumentode 90 por cento no lucro tri-mestral, superando as esti-

mativas, no maior cresci-mento em sete trimestres.

"Eles têm sido agressivosna aquisição de vários distri-buidores em diferentes re-giões, como o Brasil, Europa eJapão ao longo dos últimosanos, de modo que, basica-mente, isso deu a eles umamelhor distribuição, bem co-mo ganhos na participação demercado", disse o analista doMaybank Kim Eng Securities,Warren Lau, em Hong Kong.

A fabricante de computa-dores chinesa teve lucro lí-quido de 126,9 milhões dedólares no trimestre encer-rado em março, ante 66,8 mi-lhões de dólares um ano an-

tes, com base em cálculos daReuters, utilizando os dadosfinanceiros para nove mesese para o ano inteiro.

Este resultado superou asexpectativas de 110 milhõesdólares de lucro líquido, e foio ritmo mais rápido de ex-pansão desde o primeiro tri-m e s t r e d o a n o f i s c a l2011/2012, quando o cresci-mento dobrou.

A empresa de pesquisaIDC afirmou que as vendasglobais de PCs caíram 13,9por cento na comparaçãoanual no primeiro trimestre,o maior declínio desde quecomeçou a acompanhar omercado em uma base tri-

mestral em 1994.Compras no Brasil - A Leno-

vo investiu pesado nos últi-mos anos para fortalecerseus negócios de PCs, com-prando empresas como a fa-bricante brasileira CCE noano passado, a alemã Me-dion, em 2011, e divisão dePCs da IBM, em 2005.

A série de aquisições tam-bém provocou um rumor nomercado de que a Lenovo po-deria estar interessada tam-bém no negócio de servido-res da IBM, bem como nos fa-bricantes de celulares Re-search In Motion e Nokia - oque ainda não se confirmou.(Reuters)

sexta-feira, 24 de maio de 201322 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Aceto nasceu em 1934, o oitavo de 13 filhos; seus pais recebiamum subsídio especial para famílias grandes, dado pelo governo.economia

Quando limões rendem bons negóciosNo sul da Itália, a família Aceto produz limões famosos no mundo todo, apreciados pela baixa

acidez e pelo sabor delicado. E não pretende expandir os negócios, preferindo qualidade.

Gianni Cipriano/New York Times

No paraíso: três gerações precederam GiginoAceto nas plantações de limões nas encostasde Amalfi. Os frutos foram trazidos pelaprimeira vez à costa séculos atrás, por meiodas rotas comerciais do Oriente Médio, e erammuito apreciados pelos navegantes, porafastar o escorbuto e outras doenças no mar.

Rachel Donadio*

Em uma recente ma-nhã de primavera emAmalfi, Luigi Aceto,um senhor vigoroso

de 78 anos, subiu as escadasda plantação de limões de suafamília, na encosta de umadas cidades mais pitorescasda Itália, escolhendo habilido-samente os frutos e colocan-do-os em uma cesta. O sol es-tava brilhando e os limões ma-duros tinham o tamanho depunhos fechados. O cheiro dasflores era inebriante.

Aceto, apelidado carinhosa-mente de Gigino, nasceu ecresceu em meio a esses li-moeiros, onde seus familiarestrabalham há séculos, primei-ro como arrendatários e de-pois como proprietários.

Mas com o valor cada vezmais alto das terras na Costade Amalfi – mais valorizadaspelo turismo de luxo do quepelos limões frescos –, Acetoteme o que o futuro reservapara sua família.

"Tenho a honra e carrego opeso de testemunhar a vida eo trabalho de seis geraçõesneste local", afirmou em umapla ta fo rman o m e i o d ap l a n t a ç ã o ,vestindo, porc o i n c i d ê n-cia, uma ca-misa verde-limão. Ele fa-lava das trêsg e r a ç õ e sque o prece-deram, de simesmo, dosdois filhos edos netos.

Sob muitosaspectos, afamília Acetor e f l e t e atra nsfo rma-ção da Itália,que passoude uma socie-dade agrária,antes da Se-

de mel de limoeiro e outros pro-dutos feitos a partir dos limões,que são tão doces que podemser consumidos in natura. A es-posa de Marco trabalha na lojada família, vendendo os produ-tos no centro turístico da cida-de. O outro filho, Salvatore, dei-xou recentemente o empregode contador para voltar aos ne-gócios da família.

Isso nem sempre acontececom as outras famílias da re-gião, cujos filhos deixam asplantações de limão para ir àfaculdade e tentar carreirasprofissionais na cidade gran-de. Manter as plantações vi-vas é uma batalha constante.

"Um de nossos maiores obje-tivos é evitar o abandono dospomares próximos à costa",afirmou Salvatore De Riso, con-feiteiro famoso e presidente doConsórcio de Proteção do Li-mão de Amalfi. "Muitos já foramabandonados, mas nós tenta-mos trazer e envolver os donosnovamente. Gostaríamos devalorizar o limão de Amalfi, quenão existe em nenhum outro lu-gar do mundo."

De Riso afirmou que o con-sórcio emite certificados dequalidade para os limões utili-zados em produtos como o li-moncello, para protegê-los deimitações de baixa qualidade,

e está ajudando os agriculto-res locais a aumentarem aprodutividade.

O consórcio também buscafinanciamentos do Estado pa-ra ajudar os produtores a su-perarem a crise. Contudo, es-se assunto causa vergonha naItália, onde o mau uso dos sub-sídios agrícolas da União Euro-peia tornou mais lucrativo pa-ra os grandes produtores dei-xar as frutas apodrecerem nospés nos últimos anos, por con-ta dos custos com a colheita etransporte, embora isso nãotenha acontecido em Amalfi.

Aceto ajudou a criar o consór-cio do limão, mas não deseja

mais fazer parte dele, pois acre-dita que o grupo está forçandopequenos produtores como elea produzirem demais.

Além disso, Aceto tambémprefere vender os próprios li-mões e fecha a cara ao falardos "mercenários", ou atra-vessadores que compram o li-mão de pequenos produtorese vendem com lucros enor-mes às distribuidoras.

De Riso discorda. Ele afirmaque o aumento na produçãoajudaria os pequenos produto-res a ganhar mais, sem perder aqualidade. Todos os limões cer-tificados de Amalfi precisam serdo tipo "sfusato", que em italia-

no quer dizer fuso, por contadas extremidades pontiagu-das. Esse tipo de limão só cres-ce no microclima da Costa deAmalfi, onde o vento frio ficapreso entre os vales das monta-nhas íngremes.

Os limões foram trazidospela primeira vez à Costa deAmalfi séculos atrás, por meiodas rotas comerciais do Orien-te Médio, e eram muito apre-ciados pelos navegantes, porafastar o escorbuto e outrasdoenças no mar.

Para a família Aceto, o euro –e a crise do euro – é só maisuma fase em uma história lon-ga e rica. O bisavô, o avô e o paide Gigino Aceto cuidavam doslimoeiros para um nobre da re-gião, quando o sul da Itália ain-da era basicamente uma eco-nomia feudal. Seu pai podecomprar alguma terra quandouma família de nobres preci-sou de um pouco de dinheiro.

História – Aceto nasceu em1934, o oitavo de 13 filhos; seuspais recebiam um subsídio es-pecial para famílias grandes,dado pelo governo fascista deMussolini. Em 1968 ele com-prou mais terras, ficando comcerca de 8,1 hectares, com aajuda de um empréstimo de 40anos com um por cento de jurosao ano, concedido pelo Estadocomo parte de uma reformaagrária que visava a ajudar osagricultores a serem proprietá-rios das terras onde trabalha-vam. Ele não tem saudades dopassado e ainda lembra de co-

m o e r a s e rcr iança du-rante a guer-ra, quando afamília quasemorreu de fo-me e as crian-ças eram en-v i a d a s a o scampos paracolher qual-q u e r c o i s aque fosse co-mestível.

" T í n ha m o sparentes nosEstados Uni-dos que nos

mandavam pacotes cheios decoisas", recordou Aceto. "Ago-ra é a China que está no poder.É assim que o tempo passa."

Em vista da concorrênciaglobal, Salvatore Aceto nãosabe se o euro ajuda pequenasempresas como a dele.

"Eu diria que não", afirmou."Há muitas ideias boas, mas ooutro lado da moeda é que nãonos beneficiamos o bastante.Se ainda tivéssemos a lira, se-ríamos mais competitivos en-quanto produtores rurais."

Os campos da família Acetopoderiam ser vendidos por mi-lhões de euros para o mercadoturístico de luxo, mas a famílianem pensa na possibilidade.

"Eu tomo conta de um patri-mônio da humanidade", afir-mou Gigino Aceto.

R aízes – As raízes dos l i-moeiros, plantados em umasérie de terraços de pedra,impedem deslizamentos e aerosão do solo, um problemacada vez maior, em vista daschuvas torrenciais dos últi-mos anos.

"Os raios de sol penetramnas raízes das árvores, então olimão é como um bebê no ber-ço", afirmou Aceto.

"Devo ter suco de limão nasveias em vez de sangue",acrescentou ele.

Depois de cochilar à tarde,Aceto mostrou outro terreno dafamília, no alto de uma colinaem frente ao mar.

Uma brisa fresca sopravaentre os limoeiros e o som doscarros e da água chegava atélá pela encosta. Acima de nós,podíamos ver as paredes ín-gremes do cemitério local.Salvatore Aceto olhou para ci-ma. "Aqui, até os mortos estãono paraíso", afirmou.

*The New York Times

Os raios de solpenetram nas raízesdas árvores, entãoo limão é como umbebê no berço.Devo ter suco delimão nas veias emvez de sangue.

GIGINO AC E TO

gunda Guerra Mundial, a umapotência industrial – com aambivalência de não saber sedeseja competir no cenárioglobal ou se acredita que o fu-turo está nas tradições locais.Esse debate se tornou mais in-tenso desde a introdução doeuro em 2002, aumentando opreço das exportações italia-nas e diminuindo a capacida-de competitiva das pequenasempresas do país.

Tra d iç ão – Atualmente, 90%das empresas italianas têmmenos de 15 funcionários. A fa-mília Aceto produz para ummercado de nicho – limões fa-mosos no mundo todo, aprecia-dos pela baixa acidez e pelo sa-bor delicado – e, como muitasoutras empresas italianas, re-luta em expandir os negócios,preferindo qualidade a quanti-dade e tradição a expansão.Aceto espera que os limoeiros ea empresa continuem nasmãos da família. "Meus dois fi-lhos trabalham na empresa esão muito dedicados. Eu contocom eles", afirmou.

Marco, um dos filhos de Ace-to, coordena o setor de produ-ção na empresa da família, a LaValle dei Mulini, fazendo o fa-moso licor de limoncello, além

sexta-feira, 24 de maio de 2013 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 465

LAND ROVER E JAGUAR

Bons de pista e fora delaNa terra, o Rover Sport "arrasa". No asfalto é a vez do Jaguar.

Oluxo das marcas ingle-sas Land Rover e Ja-guar é incontestável. O

prazer de dirigir na cidade, es-trada ou mesmo fora de estra-da também é. Agora imagine

as emoções de aliar a potênciado Jaguar ao circuito do Autó-dromo José Carlos Pace, o co-nhecido Interlagos, e a agilida-de da linha Rover em uma pistaoff-road especialmente mon-

t a d a p a r aos SUVs emu m a á r e ado lado di-r e i t o d aC u r v a d oSol, logo de-pois do S doSenna. Foi oque propor-c i o n o u oFast Drivedas marcasque reuniui mp r en sa ,c l i en tes econvidadosno autódro-mo.

Cinco modelos da Jaguar equatro modelos da Land Ro-ver estavam disponíveis paraos testes, com exceção doXKR-S que serviu apenas aopiloto Chico Serra para levarquem se interessava por umavolta rápida na carona. Outroapenas para ser visto era oesportivo F-Type que, entreR$ 450 mil e R$ 500 mil, quedeve chegar ao Brasil no se-gundo semestre deste ano.

Na pista, o sedã XF 2.0 Su-percharged, com preço inicialde R$ 224.900 e interior queacompanha os modelos maissofisticados, mostrou-se aces-sível, controlado e firme nasretomadas com seus 240 cv etransmissão automática deseis velocidades com Jaguarsequential shift e Jaguar driveselector. Mas é um automóvel,e merece atenção e respeito

principalmente na pista, mes-mo que mostre-se amigável eseguro ao volante. Nas avalia-ções não foram poucos que seperderam nas curvas.

Ainda no asfalto, o RangeRover Sport, com motor 5.0 V8de 510 cv, gasolina, e SDV6,diesel, de 256 cv, parece gran-de demais para vencer as cur-vas de Interlagos. Não é! Comretomadas vigorosas, o mo-delo impressiona com a de-senvoltura da aceleração nastrocas de marcha automáti-cas. O Range Rover Sport tevenova geração lançada na Eu-ropa no início de maio. Devechegar ao Brasil ainda esteano. O anterior ainda é vendi-do por aqui a preços de R$338,9 mil a R$ 436,9 mil.

Morro acima e abaixo– O maisdivertido na sequência de tes-

tes promovidos pela Land Ro-ver foi dar uma volta no circuitooff-road com o modelo RangeRover Sport (à esq.) . Vencer osobstáculos da pista requeratenção e habilidade do moto-rista em ligare desligar ospar âmet rosque o siste-m a d o v e í-cu lo ex igepara contor-n a r a s a d-ver sida desfora de es-trada comor a m p a s ,descidas ín-gremes, po-ças de água,barro e tra-vessias es-treitas.

S u b i r a

rampa de cerca de 60 grausimpressiona e dá a sensaçãode que o caro vai retroceder.Na descida, moleza, o sistemaajuda e leva o carro sozinho.

Mário Tonocchi

LIFAN X60

A boa surpresa chinesaNão se engane pela origem da X60. O carro tem qualidades.

Fotos: Divulgação

Com design simples, X60 agrada.

CHICOLELIS

Em geral, a nossa primeira reação ao seouvir falar de um carro chinês, é de tor-cer o nariz, lembrando-se de algumasmarcas que por aqui passaram e não

deixaram nenhuma saudade. Foi isto, por incrí-vel que pareça, o que aconteceu com esta mes-ma Lifan que volta ao Brasil, cerca de 5 anos atrásera associada à Effa.

A Lifan que hoje retorna ao País não tem repre-sentantes aqui. É a própria empresa, única fabri-cante privada de veículos na China (e o maior fa-

bricante de motos no país), que traz a SUV LifanX60, montada no Uruguai, completa e com mui-tas qualidades, como bom gosto no acabamen-to, conforto e segurança de nível elevados. Seupreço é R$ 52.770, com garantia de 5 anos e a pri-meira revisão, ao 5 mil km, custando apenas R$107, incluindo troca de óleo e filtro.

Yin Minsgshan é o presidente da Lifan, que sig-nifica “Veleiro Forte”. Preste atenção ao logo daempresa, que lembra veleiros. O empresário foipunido pelo atual regime chinês, por suas ten-dências capitalistas e trabalhou durante 20 anosnas plantações chinesas de arroz. Cumprida a

pena, voltou ao seu caráter empreendedor, as-sociando-se a uma editora e, em 1992, com umcapital de US$ 25 mil, investiu em uma oficinamecânica que deu origem ao Lifan Group, que di-rige pessoalmente. Além da fábrica, também édono de um time de futebol, onde joga o brasilei-ro Augusto Pacheco Fraga, que defendeu o Goiásaté o ano passado. Ele é o artilheiro do time, com8 gols em 9 jogos. Yin, que sonha um dia comprarum time no Brasil, também joga futebol, comseus 76 anos de idade. E afirma: “Se um jogadorbrasileiro faz tanto sucesso na China - as torcedo-ras o adoram -, um carro chinês também pode fa-

zer sucesso no Brasil”. Isso jáacontece na Europa, onde a Lifanfoi a primeira chinesa a chegar.

Busca aos queixosos: confian-ça - Ao iniciar sua volta ao Brasil, aLifan buscou os compradores deprodutos que levam o seu nome,chegados aqui na sua parceriacom a Effa, também chinesa. Re-des sociais, jornais, revistas, Pro-con, o site Reclame Aqui e as lis-tas de vendas dos antigos con-cessionários foram rastreadospara ver quem tinha reclamaçãocontra a marca. Mais de 90% de-les já foram contatados e tiveramseus problemas resolvidos. Pelo

site www.lifanmotors.com.br, qualquer pessoapode falar do seu problema com a marca, por in-termédio do “Fale conosco”. No total foram 5 milmodelos da marca vendidos no Brasil, em 2010.

Estaatitude daLifan deve trazerpara amarcaum caráter de confiabilidade, segundo Carlos Ta-vares, diretor de pós-vendas. Ele diz que, alémdos 25 revendedores - serão 60 até o final do ano-, oficinas foram credenciadas em todo o Brasilpara atender ao cliente Lifan, 24 horas por dia.

No Brasil? Ainda não–A montadora no Uruguaitem 40% do modelo X60 nacionalizado. Havia

um plano para também instalar fábrica no Bra-sil. Mas com “um pé atrás”, o dirigente da Lifandiz, que ele está engavetado, ao menos porenquanto, em razão da política de incentivosdo governo brasileiro ao setor que “deixa omercado instável”. Ele destaca também o re-gime automotivo - Inovar-Auto - que é “motivode preocupação”. No mundo a marca já tem 7fábricas e 10 mil revendedores.

Como é o X60 – A Lifan espera vender 4 milunidades/mês do seu SUV no Brasil ao preçoinicial de R$ 52.777, numa única configuraçãocom motor 1.8 VVT de 4 cilindros, com 128 cvde potência e câmbio manual de 5 marchas.

No seu segmento, o X60 enfrenta, direta-mente, o Renault Duster, o Ford EcoSport, oHyundai Tucson e o chinês Cherry Tiggo, compreços maiores.

Com garantia de 5 anos o X60 é um modelocompleto - daí sua vantagem em relação aosconcorrentes diretos. Ele chega com ABS e

EDB, câmera de ré, bancos em couro, faróis demilha, direção hidráulica, air bags duplos, ar-condicionado, controles de som no volante,sistema multimídia com DVD, GPS, MP3, CD,entrada USB e rádio.

Seu design não pode ser chamado de moder-no, mas não chega a ser antiquado. É tradicio-nal, agradável, e sem grandes "aventuras" deseus criadores. Antes que o carro comece a servendido, o que acontecerá a partir da próximasemana, a Lifan já abasteceu o mercado com15 mil peças de reposição, com destaque paraaquelas de maior rotatividade.

Andar no X60 é bom, registrando-se apenasum pequeno desconforto no rodar, ligeiramenteáspero. Mas isso nem será percebido nas péssi-mas condições das nossas vias, não é?.

Quanto ao câmbio automático, bem como omotor flex, ambos estão sendo desenvolvidose deverão chegar ao mercado em 2014. Antesdisso virão outros dois modelos da marca, osedã médio 330 e a picape Foison.

sexta-feira, 24 de maio de 201324 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

FACES GREGASSão muitas as relíquias arqueológicas nos museus de Atenas. Museu da Acrópole abre novo espaço.

Fotos:José Guilherme R. Ferreira/DC

Área deexibição doMuseu daAcrópole ( notopo) está dezvezes maior.À esq., frisosdo Partenon eescavações nolocal. No Museude Arte Cicládica(acima), peçasdos povos quehabitaramas ilhas.

José Guilherme R. Ferreira

Contemplei a face deA ga me no n, telegra-fou o arqueólogoa lemão He in r i ch

Schliemann a um jornal deAtenas, assim que descobriu amáscara mortuária em ouro,escavada em Micenas, terradesse herói que venceu Troiae que se movimenta na Il ía dade Homero. Nas mãos de Sch-liemann, a ficção dos épicoshexâmetros ajudava umaciência em ebulição. A "más-cara de Agamenon", desco-berta em 1876, é uma das 11mil peças do Museu Arqueoló-gico Nacional de Atenas, ins-talado há 124 anos num prédioneoclássico, próximo da movi-mentada Praça Omonia. Amáscara de bigodes é uma dasrelíquias mais admiradas,apesar de datação ter mostra-do que o modelo não foi Aga-menon, mas outro guerreiro300 anos mais velho.

Com o boom das escolas ar-queológicas, instaladas emAtenas no final do século XIX, foipreciso encontrar espaço paraguardar a avalanche de peças –ânforas, vasos, estátuas, obje-tos do cotidiano, afrescos... –que brotavam alucinadamentedas escavações. Esse museu,onde estão Agamenon, mastambém Zeus, Atena, Dionisio,Poseidon, Apolo e tantos outrosdeuses, recebeu boa parte daspeças. Os classicistas são apai-xonados pela abrangência doacervo, que sai de 9 mil anosatrás e chega à Grécia conquis-tada pelos romanos.

Com as recentes obras dometrô então, cerca de 30 milnovos artefatos vieram à tona.Alguns ficam nas próprias es-tações, ganham vitrines e setransformam em funcionaismuseus de passagem. Na Syn-tagma, uma das mais bonitas,uma parede envidraçadamostra os níveis estratigráfi-cos da antiga Atenas, com seuaqueduto e suas tumbas.

A mais surpreendente revo-lução na museologia grega, en-tretanto, acontece no impecá-vel Museu da Acrópole. A antigainstalação, inaugurada em1865 nas imediações do pró-prio Partenon, com 800 m²,acabou ficando acanhada echegou a enfrentar complicadocongestionamento de turistas,comprometendo a segurançados visitantes e das antiguida-des. A área de exibição do novomuseu é dez vezes maior, semcontar todos os espaços de ser-viço, de interação tecnológica e

a do café/restaurante, de ondese pode divisar o Partenon.

O desenho moderno e arroja-do do novo prédio, assinado pe-los arquitetos Bernard Tschumie Michalis Photiadis, respeitouas escavações empreendidasno local, criando interessantecontraste entre o moderno e oantigo, que pode ser observadopelo piso de vidro. A galeria deentrada, em declive, simula aescalada da colina da Acrópole.Nas vitrines laterais, os acha-dos da área, que durante sécu-los abrigou pequenos santuá-rios e residências. De um lado,oferendas votivas, retratos dequem clamava aos deuses. Deoutro, uma infinidade de obje-tos pessoais, de potes de cozi-nha a frascos de perfume.

Perto dali, restauradorespodem estar debruçados nasoriginais Cariátides, polindoseus rostos. Mas o ponto alto éa exibição dos frisos do Parte-non, obras-primas de Fídias eseus pupilos. As esculturas emmármore, agora em visão pa-norâmica, ganharam em mag-nitude. Estão lá tanto os origi-nais quanto as réplicas dostrechos "contrabandeados"para Londres por lorde Elgin,esculturas que os gregos lu-tam para ver repatriadas.

No Museu de Arte Cicládica,a dois passos da Praça Kolona-ki, as faces são outras, dos ho-mens que habitaram Chipre eas Cíclades, no Egeu, no 3º ter-ceiro milênio a.C. Essas escul-turas inspiraram com sua con-tundente simplicidade artis-tas como Henry Moore, Bran-

cusi e Picasso.No Museu Benaki e no Museu

Nacional de História da Grécia,o retrato a ser procurado é o dorevolucionário que lutou contraos turcos na cruenta Guerra daIndependência. Já no Museu Bi-zantino, as faces que brilhamsão as sagradas, em íconescom seus halos em ouro.

É claro que há outros rostosna Grécia de hoje, todos pre-sentes na confusão da Atenas-museu. É indispensável con-templá-los, fora das vitrines: afeição triste da velha de pretoque zela pela preciosa igreja bi-zantina, enquanto debulhasuas favas; a da jovem alegrecom seu i-phone, fazendo com-pras na elegante Praça Kolona-ki; a do homem circunspectonuma taverna, manipulando okomboloi (espécie de terço)diante de um copo de ouzo... Napraça do Parlamento, outrascaras frente a frente: uma, imó-vel, a do guarda de honra vesti-do com a tradicional fustanella.Aoutra, crispada de raiva, do ho-mem também de honra queprotesta contra o arrocho dogoverno e da UE. Nenhuma de-las pode ser vista em museu, sómesmo a do apressado, embur-rado e burocrático funcionário,com apito na boca e pronto paragritar: "We are closing!". Algunsmuseus ainda precisam de umchoque de museologia.

IMPERDÍVEIS�Museu da Acrópole

Todos os frisos do Partenon emconjunto deslumbrante.Dionysiou Areopagitou 15www.theacropolis museum.gr/en

�Museu Arqueológico NacionalUm dos dez museus maisimportantes do mundo.Oktovriou 44w w w. n a m u s e u m . g r /

�Museu de Arte CicládicaAs esculturas pré-históricasque inspiraram Henry Moore.Neofytou Douka, 4www.c ycladic.gr/

�Museu BenakiA Grécia antiga se encontracom a moderna.Vassilis e Koumbari .1www.benak i.gr/

�Museu Bizantino e CristãoDivina coleção de ícones,mosaicos e bíblias.Av. Vasilissis Sofias, 22w w w. by z a nt i n e m u s e u m . g r / e n /

�Museu KerameikosAntigo cemitério, com tumbase estelas em cenário idílico.Ermou, 148ht t p : / / w w w. v i s i t - a n c i e nt -greece.com/k erameikos.html

Em Akrotiri, comohá 3.500 anos.

José Guilherme R.Ferreira/DC

Com um arrojado telhadoecológico, capaz de emu-

lar o clima da ilha de Santorinidos tempos pré-históricos, foireaberto à visitação em 2012 osite arqueológico de Akrotiri,um dos mais importantes dacivilização minóica. Comouma "Pompéia da Era do Bron-ze", a cidade ficou soterradapor 3.500 anos sob grande ca-mada de lava e cinza, resulta-do da violenta erupção vulcâ-nica em 1614 a.C. Sobre ex-tensas passarelas, é possívelvisitar tudo o que já foi escava-do desde 1967. Imperdível é apraça triangular, com seusbem preservados sobrados.