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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 5 8 Página 4 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2012 Ano 87 - Nº 23.758 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Governo cala Rose Pssst: Rosemary Noronha não pode falar no Senado. Se convocada, é capaz de desabar sob pressão das perguntas, como aconteceu ao receber a PF em sua casa. A base aliada já a blindou, dando em troca a presença até do ministro da Justiça. Silenciados estão também os irmãos Vieira e o ex-número dois da AGU, Weber de Holanda. O senador Randolfe Rodrigues (PSol/AP) aceitou o acordo com a base governista porque "é melhor um na mão do que nenhum voando". Mas não desistiu de Rose, o novo grande temor do PT. Pág.5 Arte de Paulo Zilberman sobre foto de Denise Andrade/Estadão Conteúdo Mais de cem mil na praça Tahrir. Agora contra o faraó Morsi. Concentração no Cairo lembra os dias que antecederam a queda de Hosni Mubarak. Manifestantes protestam contra superpoderes. Pág.9 Asmaa Waguih/Reuters Olha aí a prova da nova terceira idade Jane Fonda veio para fórum de longevidade, no qual David Bloom, de Harvard, traçou panorama para o Brasil. Pág. 20 André Lessa/Estadão Conteúdo E olha aí o mais sexy do mundo (a China acredita) King Jong-Un, o líder da Coreia do Norte, foi "eleito" o mais sexy por um site americano de humor. O jornal do PC da China embarcou. Pág. 12 Reprodução Dar baixa no CNPJ, mudar cadastro... Tudo a um clique. Nova versão do Portal do Empreendedor, site voltado para atuais e futuros empreendedores individuais, será lançada hoje pelo Ministério do Desenvolvimento em Brasília. A novidade busca reduzir a burocracia. Pág. 13 Contador, também das micro e pequenas. Luiz Fernando Nóbrega, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de SP, diz que entidade será aliada da nova secretaria do governo. Pág. 16

DC 28/11/2012

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

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40 Gover nocalaR osePssst: Rosemary Noronha não pode falar noSenado. Se convocada, é capaz de desabarsob pressão das perguntas, como aconteceuao receber a PF em sua casa. A base aliadajá a blindou, dando em troca a presença atédo ministro da Justiça. Silenciados estãotambém os irmãos Vieira e o ex-númerodois da AGU, Weber de Holanda. Osenador Randolfe Rodrigues (PSol/AP)aceitou o acordo com a base governistaporque "é melhor um na mão do quenenhum voando". Mas não desistiu de

Rose, o novo grande temor do PT. Pág. 5

Arte de Paulo Zilberman sobre foto de Denise Andrade/Estadão Conteúdo

Mais de cem mil na praça Tahrir.Agora contra o faraó Morsi.

Concentração no Cairo lembra os dias que antecederam a queda de HosniMubarak. Manifestantes protestam contra superpoderes. Pág. 9

Asmaa Waguih/Reuters

Olha aía prova da

n ovaterceira idade

Jane Fonda veio parafórum de longevidade, no

qual David Bloom, deHarvard, traçou panorama

para o Brasil. Pág. 20

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E olha aí o maissexy do mundo

(a China acredita)King Jong-Un, o líder da Coreia do Norte, foi"eleito" o mais sexy por um site americano de

humor. O jornal do PC da China embarcou. Pág. 12

Reprodução

Dar baixa no CNPJ,mudar cadastro...Tudo a um clique.

Nova versão do Portal do Empreendedor,site voltado para atuais e futuros empreendedores

individuais, será lançada hoje pelo Ministériodo Desenvolvimento em Brasília. A novidade

busca reduzir a burocracia. Pág. 13

Contador, também das micro e pequenas.Luiz Fernando Nóbrega, presidente do Conselho

Regional de Contabilidade de SP, diz que entidade seráaliada da nova secretaria do governo. Pág. 16

Page 2: DC 28/11/2012

quarta-feira, 28 de novembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Maioria dos analistas esperacrescimento de 1% em 2013,

mas o ministro da Fazenda,Guido Mantega, projeta para oano que vem uma arrancadana economia entre 4% e 4,5%.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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A maior parte das medidas é bem intencionada. Mas há modos e modos de fazer as coisas.José Márcio Mendonça

CADÊ OS INVESTIMENTOS?

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Esta semana o IBGEdeve divulgar o PIBdo terceiro trimestredo ano, com sinais vi-

tais bastante alentadoresapós alguns semestres bempífios. A maioria dos analistasespera crescimento de 1%,mas o governo trabalha com1,2% – o que já levou o incor-rigivelmente otimista minis-tro da Fazenda, Guido Mante-ga, a projetar para o ano quevem uma arrancada na eco-nomia brasileira entre 4% e4,5%. Deus lhe dê ouvidos.

Porém, os mesmos analis-tas que avaliam a retomada docrescimento no trimestre pas-sado e a continuidade desseritmo nos últimos três mesesdo ano não mantêm as mes-mas projeções do ministro pa-ra 2013. Mesmo consideran-do-se algumas restrições fei-tas por economistas às pers-pect ivas apontadas peloBoletim Focus, do Banco Cen-tral (consulta semanal a cercade 100 especialistas), suasprojeções não costumam ficarmuito longe da realidade. E háduas semanas eles começa-ram a reduzir as expectativaspara 2013, abaixo dos 4% – opiso informalmente determi-nado pela presidente Dilma aseus auxiliares.

A razão para o ceticismo dequem não está ligado – diretaou indiretamente – ao governosobre o que a economia pátriapode render em 2013 é recor-rente nos comentários. Os in-vestimentos para aumentar acapacidade produtiva nacio-nal continuam escorregandoladeira abaixo. Os dados doPIB do terceiro trimestre que

trarão alívio ao mundo oficial –que andava angustiado comos efeitos retardados da suapolítica de incentivos –, trarãouma má notícia: pelo quintotrimestre consecutivo os in-vestimentos perdem fôlego. Oque compromete, de cara, ou-tra previsão alegre do minis-tro: a de que eles cresceriam8% após a virada do ano.

Para usar uma expressãoque está virando lugar comumde tanto ser invocada em Brasí-lia e adjacências, o governo nãoestá conseguindo despertar ofamoso "instinto animal" doempresário brasileiro. Aliás,não consegue nem mesmodespertar esse instinto em sipróprio, haja vista as dificulda-des de ministérios e estatais,com raríssimas exceções, de

executar seus planos de gas-tos. O último balanço do PAC,apesar dos esforços da ministraMiriam Belchior para pintá-losbem coloridos, mostrou que atéoutubro o governo gastou me-nos em obras do que em igualperíodo de 2011 – que já haviasido mais fraco que 2010, quan-do os cofres federais eleitoraisforam escancarados.

O fato é que há um temor, já

IVONE

ZEGER

PENSÃO PARA OS QUE AINDA VÃO NASCER

não muito escondido, do cha-mado voluntarismo, ou exces-so de ativismo do governo, no-mes fantasia para as interven-ções cada vez mais frequen-tes de Brasília nas atividadesempresariais, seja em empre-sas estatais seja em setoresda orla privada. Um trabalhoda consultoria Deloitte, divul-gado pelo jornal Valor Econômi-co, com dados anuais da SEC

(a CVM americana), baseadoem relatórios de 30 empresasbrasileiras com ações nego-ciadas na Bolsa de Nova Yorkindica bem o tamanho desse"medo do governo". A conclu-são é que essas empresas ve-em mais risco para suas ativi-dades nas medidas regulató-rias do governo do que na açãode seus concorrentes.

Segundo a reportagem,encabeçando a lista deriscos percebidos por

empresas dos quatros setoresapareceu a categoria "merca-dos", com 61 citações. Essegrupo faz menção a temas co-mo variações em taxas de ju-ros, câmbio e inflação. Na se-gunda posição, com 54 cita-ções, ficou o grupo "cenárioeconômico", que engloba ten-dências macroeconômicasglobais e locais ligadas em es-pecial ao crescimento ou retra-ção do PIB. Em terceiro lugarestão os riscos regulatórios,envolvendo mudanças de re-

gras por órgãos de supervisãoe fiscalização, e a imposição demultas ou sanções. Na quartaposição surgem as questões li-gadas à concorrência maisacirrada ou perda de vanta-gem competitiva por ações deconcorrentes.

Apágina 14 do Cadernode Economia do DCdes -ta segunda-feira resu-

me os estragos que tal inter-vencionismo pode trazer àsempresas: entre janeiro e o dia22 passado, as companhias hi-drelétricas perdem um valorabsurdo na BM&Bovespa; al-gumas, como a Eletrobrás(70,4%) e a AES Eletropaulo(66,6%) foram quase ao fundodo poço. Em boa parte por cul-pa da forma atabalhoada comque o governo vem tratando aquestão da renovação de con-cessões e a redução das tarifasde energia elétrica. Perderamvalor também a Petrobras(usada como instrumento depolítica econômica) e os ban-cos (pela queda de braço emtorno do spreads e outros servi-ços). Nem o protegido Bancodo Brasil escapou.

A maior parte das medidas ébem intencionada. Mas há mo-dos e modos de fazer as coisas.E sem modos, na base do vai ouracha, surgem mais problemasdo que soluções. O beneficiosai caro. É o que assistimos nomomento: o Brasil precisa de-sesperadamente de investi-mentos para sustentar umbom crescimento e os investi-mentos não se mexem.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Ueslei Marcelino/Reuters

Ministro Mantega: otimismo incorrigível em relação ao crescimento da economia nacional.

Onome pode parecerestranho, masvale a pena conhecer

os direitos assegurados pelaLei nº 11. 804/08, a Lei dosAlimentos Gravídicos.Num país como o Brasil, noqual mais de 1 milhão deadolescentes engravidatodo ano – segundo estudodo Hospital São Paulo, 65%das grávidas têm menosde 20 anos – uma lei quetrata da pensão alimentíciapara a gestante é da maiorimportância. E esseé, em linguagem leiga,o significado do termo"alimentos gravídicos".

Embora esteja emvigor desde novembrode 2008, a lei é poucoconhecida pelos setores dapopulação que mais podemse beneficiar dela. Osalimentos gravídicos podemser entendidos como direitosdevidos ao nascituro, isto é,o ser humano já concebido,mas que ainda não nasceu.Por essa razão, os benefíciossão recebidos pela gestante,e incluem valores suficientespara cobrir as despesasdo período de gravidez.

Essas despesasabrangem alimentaçãoespecial, assistência médica

e psicológica, examescomplementares,internações, parto e tudoo que médico considerarindispensável – além deoutras necessidades queo juiz julgar pertinentes.

Antes da promulgação dalei, o pagamento de pensãoao nascituro era dificultado,senão impossibilitado,pelo fato que este tipode benefício era vinculadoà comprovação doparentesco. Ou seja, erapreciso completar todoo processo de investigaçãoe reconhecimento depaternidade para quea pensão fosse concedida.

Com a lei dosalimentos gravídicos,

isso mudou. Agora,basta que o juiz seconvença de quehá indícios dapaternidade parafixar o valor da pensãoa ser pago até onascimento da criança– considerandosempre asnecessidades dequem pede o benefícioe as possibilidadesde quem irá pagar.Após o nascimento, os

alimentos gravídicos sãoconvertidos em pensãoalimentícia em favordo menor, até que uma daspartes solicite revisão.

Ébom lembrar quese o suposto pai não

tiver condições de pagar,a obrigação pode recairsobre seus parentes maispróximos em melhorsituação financeira, comoos pais, por exemplo.

Também é importanteesclarecer que a obtenção

deste benefício não implicao reconhecimento formalda paternidade, o que sópode ocorrer após aconclusão de um processoque visa esse fim específico.Portanto, a aceitação, porparte do juiz, da existênciade indícios de paternidade,é um modo de garantirao nascituro a satisfação desuas necessidades básicassem ter de esperar pelaconclusão do processode investigação depaternidade. Afinal,

considerando a habitualdemora com que essasquestões são julgadas, hágrande chance de que acriança já tenha nascidoquando o processo terminar.

E o que acontece se,após o nascimento, ficarcomprovado que o pagadorda pensão não é, de fato,o pai da criança? Nesse

caso, basta que a parteinteressada ingresse comuma ação pedindo quea pensão seja extinta.

ALei dos AlimentosGravídicos trata

da obrigação a ser pagapelo futuro pai, masnão isenta a mãe deresponsabilidades. Oparágrafo único doArtigo 2 esclarece quetambém ser consideradaa contribuição a serdada pela mulhergrávida, na proporçãode seus recursos.

Outro aspecto aconsiderar é que a lei nãobeneficia apenas a mãeadolescente ou que vive

na margem de pobreza.A pensão do nascituropode ser solicitada porqualquer mulher grávidaque comprovadamentenecessite de auxíliofinanceiro paraa gestação e o parto.

Écurioso que umassunto de tamanha

importância receba tãopouca atenção dos meiosde comunicação e sejapraticamente desconhecidodo público. Questões comoo aborto, por exemplo,aparecem sempre nosnoticiários e são alvos deacalorados debates. Masdos direitos da mulher quedecidiu prosseguir com agravidez nada se diz, nadase divulga. Por que será?

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O. ME M B RO E F E T I VO DA

COMISSÃO DE DI R E I TO DE FAMÍLIA DA

OAB/SP É AUTOR A DE "HER ANÇA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:

PE RG U N TA S E RE S P O S TA S "W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Governo tem boa intenção aopropor reduzir as tarifas de

energia, mas fazê-lo sem discutira renovação das concessões

mostra aos investidores que asregras no Brasil são instáveis.

pinião MERCADO ACIONÁRIO ANDA DE LADO POR CONTA DAS DÚ VI DAS SOBRE SETOR ENERGÉTICO.

O SUMIÇODE MR. SMITH

MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

Outro dia encontreium leitor desta co-luna, que me inda-gou sobre o sumiço

de Mr. Smith. Para quem sofrede memória curta, explico: Mr.Smith é um personagem ima-ginário desta coluna, ferroviá-rio aposentado do Nebraska eque muito nos ajudou a enten-der a questão cambial brasi-leira. Ele apareceu na colunahá cerca de dois anos, repre-sentando a figura do investi-dor americano interessadoem proteger suas economiasno mercado brasileiro.

Na ocasião, ponderou Mr.Smith, o mercado brasileiro,que tinha os juros reais mais al-tos do planeta (descontada a in-flação), era insuperável no que-sito "ganhar dinheiro com se-gurança". Enquanto nos EUAsuas economias rendiam 1,5%ao ano, aqui os juros as catapul-tavam para quase 12% ao ano,sem grandes riscos.

Voltando ao meu encontrocom o leitor, este queria saberse, com a queda dos juros, Mr.Smith continuava aplicando di-nheiro no Brasil. Respondi queentraria em contato com nossorisonho aposentado americanopara obter notícias...

Para minha surpresa, nem ti-ve tempo de consultar a agen-da de telefones e ligar para Mr.Smith. Em pleno feriadão, en-contrei-o praticando sua cami-nhada matinal na Avenida Pau-lista. Para mim, isso já era sinalsuficiente de que suas econo-mias ainda estavam aplicadaspor aqui, mas para satisfazer acuriosidade do leitor, questio-nei-o mesmo assim. Mr. Smithsoltou sua gargalhada habituale respondeu com um sonoro ofcourse, que em português signi-fica "mas é claro!".

"Na verdade, estou até ga-nhando um pouco mais", dis-se-me ele, acrescentando quenem mesmo a desvalorizaçãodo Real, já na casa dos 12%, ofaria mudar de ideia, uma vezque a economia americanacontinua oferecendo rentabi-lidade inferior à nossa. Comoeu disse em outro artigo, se oBrasil já não é mais o almoçoda banca internacional, comodisse a nossa Presidente, ain-da garante o jantar.

PAULO

SAAB

NOSSO INGÊNUOAPUNHALADO PELAS COSTAS

Esse exemplo explica o ain-da forte poder de atratividadede capitais que o Brasil mostraao mundo. E com o governoturbinando o crédito e estimu-lando o consumo, as empre-sas internacionais estão tam-bém, por hora, satisfeitas coma economia brasileira. Segun-do dados do Banco Central(Bacen), as remessas de lu-cros e dividendos de empre-sas para o exterior crescerammais de 50% em outubro des-te ano. As empresas remete-ram o mês passado 2,4 bilhõesde dólares, o maior valor paraum mês de outubro desde1940, quando se iniciou oacompanhamento desta sériehistórica pelo Bacen.

Some-se a isso o crescenteaumento de importações, osgastos recordes de brasileirosviajando para fora do País,além do pagamento crescen-te ao exterior por serviços co-mo aluguel de equipamentos,e temos um novo recorde parao déficit de nossas contas ex-

ternas no mês de outubro: - 5,4bilhões de dólares.

Mesmo assim, o Bacen semostra otimista quanto às nos-sas contas externas. E o motivosão os investimentos estran-geiros no Brasil – e Mr. Smith éapenas um caso entre tantosmilhares – que seguem firmes e

devem ultrapassar a casa dos60 bilhões de dólares.

Antes de se despedir, Mr.Smith ainda teve tempo de medar um bom conselho: "Não se-ja ganancioso: fique longe domercado de capitais. Você viuas ações, que coisa maluca?"

Mr. Smith não é bobo mesmo.O mercado acionário está an-dando de lado e, em muitos ca-sos, dando violentos cavalos-de-pau. As ações da Eletrobráschegaram a ser cotadas a dezpor cento do seu valor patrimo-nial. Ou seja, os investidores,naquele momento, julgavamque todo o patrimônio da em-presa, se fosse vendido, o seriacom um desconto de 90%.

Tudo isso por conta do proje-

to do governo federal de redu-zir, a qualquer custo, as tarifasde energia elétrica ainda nomandato da Presidente DilmaRousseff, gerando impactosnegativos nos caixas das em-presas geradoras de energia.

Éuma questão muito deli-cada. O governo temboas intenções de sobra

em propor uma redução no va-lor das tarifas. O problema éque ao fazer isso, antecipandoa discussão da renovação dasconcessões, coloca um tre-mendo aviso na porta paraaqueles que pensam em inves-tir por aqui, demonstrando queas regras no Brasil são passí-veis de mudança sem grandesnegociações, ou sem respeitara lógica do mercado.

O Brasil continua atraente,mas quem se arriscará a in-vestir aqui, sabendo que numhorizonte de dez, quinze anos,as regras que os atraíram po-dem mudar pela vontade dogovernante de plantão? Os in-vestidores serão tão otimistasquanto o Bacen?

Juro que vou perguntar aonosso velhinho do Nebraska...

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O

(SABESP). FOI PRESIDENTE DA

EMPRESA PAU L I S TA DE

PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O

(EMPLASA) E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO DA

C I DA D E DE SÃO PAU L O.

Apopularidade deque desfrutou eainda desfruta, graças

à sua capacidade de falara linguagem das camadasmais humildes da população– somada à poderosamáquina de propagandamontada quando esteve nogoverno, e que persiste atéhoje, mais a adesão sabujados que sempre orbitam emtorno do poder– fizeramdo ex-presidente Lula umafigura de destaque nahistória recente do País.

Por força dessa conjunçãode fatores, mais suaprofunda experiência nanem sempre pacíficapolítica sindical e, também,com a conjugação favoráveldos astros nacionais einternacionais em seus doismandatos, Lula passoua imagem de que foi eleo responsável pela melhoriada qualidade de vidade grande parte dapopulação brasileira.

Claro que ele teveseus méritos, como mantere aperfeiçoar bolsascriadas no governo FHC,o mesmo em relação àpolítica econômica e pelafacilidade em conquistarsimpatias por suasmetáforas futebolísticas.

Por trás disso tudopode estar uma efetivagenialidade do ex-operáriopouco alfabetizado que

chegou à presidência daRepública – ou uma enormeirresponsabilidade.

O tempo vai mostrartudo isso, quais versõessão corretas ou não.

Opresente tem mostrado,no governo Dilma,

a quem Lula deixou umaverdadeira "herançamaldita" de corrupção,que houve efetivoaparelhamento dos cargospúblicos, a distribuição(sem nenhum conteúdotécnico e meritório) defunções importantesa correligionários de sua"confiança" – e um assaltoaos cofres públicos, porvia direta ou indireta, comonunca houve antes na

história desse País.Deve-se considerar

também, ainda comoranço da escola da políticasindical, que as costas doex-presidente – assim comoJúlio César, alcançadofinalmente pela punhaladade Brutus – foram as maisatacadas no ainda pequenoperíodo da República pátria.

Ao virem a públicoescândalos de

proporções gigantescas,como o que vai levar àcadeia o principal homemde confiança do entãopresidente, José Dirceu, porcorrupção, formação dequadrilha etc. e outros altosdirigentes do PT à época,Lula se disse surpreso e

negou até o Mensalão.Depois falou em"aloprados", afirmando-setraído. Agora, quandosua ex-secretária por umadécada, por ele promovidaà elevadíssima funçãode Chefe de Gabinete daPresidência da República,em São Paulo, temsuas irresponsabilidades,vaidades e açõespredatórias aos cofrespúblicos reveladas, de novoLula se diz apunhalado pelascostas. Nunca sabe de nada.

Não se espera que umpresidente da Repúblicasaiba exatamente tudoque se passa em seuentorno. Mas quando se falado ex-chefe da Casa Civil,braço principal de apoio e de

gestão do presidente,e de ex-secretáriapessoal e chefe de gabinetedo escritório presidencialna maior cidade do País,desconhecer o queestes faziam nas sombrasde sua então barba é,no mínimo, de novo,irresponsabilidade, incúria.

Amídia tem estampado– e no caso do Mensalão

o STF escancarou ao País –a devastação feita pelosprincipais colaboradores doex-presidente. E mostra,agora, os passos daex-assessora de confiançapega com a mão na botijapela própria Polícia Federal .Revelam esses casos, eoutros ocorridos à farta sob a

gestão Lula (e Dilma temque correr atrás para limpara cena, sob risco de ficartambém suja), o descaso,o despreparo ou a má-fé decomo a coisa pública foitratada pelo ex-presidente.

A"companheirada"tomou de assalto a

gestão pública, distribuída,como se vê agora ( e muitomais deve estar por vir)entre irmãos, maridos,esposas, filhos, cunhados,vizinhos, amigos, comose o Brasil tivesse passado a pertencer aogrupo, cujo expoentefoi eleito para cuidar dascoisas do País em nome detodos e não para benefíciospessoais, familiares,grupais e partidários.

A "surpresa" é que asujeira toda esteja vindoà tona desde já, quandoa expectativa de quemacompanha e sabe dos"métodos" dos detentoresdo poder ligados ao petismode Dirceu e Lula, é que issoviria pelos escaninhos dahistória. Parece que foi tãogrande o estrago que nema história quis esperar. Paraonde se olha, sai algo feitoilegalmente na era Lula –com o nosso ingênuo e puroex-presidente sendo sempreapunhalado pelas costas.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

Reprodução

No quadro deVincenzo Camuccini ,a morte de César,apunhalado porBrutus. Entre nós,o ex-presidenteLula já se disseapunhalado maisde uma vez porseus assessoresmais diretos.

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quarta-feira, 28 de novembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Receita de escrava333 A atriz Lucélia Santos, cujamaior popularidade no país eno Exterior é devida à novelaEscrava Isaura, de 1976 (seupersonagem defendia os negros),estava entre as convidados para

a festa de Joaquim Barbosa, no Porto Vitoria, em Brasília.Lucélia quer convencer o ministro a fazer ioga em 2013, “umaalternativa para ele se livrar de suas dores de coluna”. A atriz éiogue, prática ashtanga, nível elevado e ideal para quem vivena correria dos tempos atuais. Entre os benefícios, flexibilida-de, força muscular, equilíbrio e serenidade mental.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O ex-presidente Lula eRosemary Noronha, que caiu dachefia do Gabinete da Presidênciaem São Paulo, por supostoenvolvimento em novo esquema

criminoso descoberto nos subterrâneos do governo petista, seconhecem há mais de vinte anos, desde os tempos em que elaera funcionária da agência de um banco em São Bernardo, daqual ele era correntista. Foi o ex-Chefe do Governo que a levoupara o PT: trabalhou algum tempo com Lula e depois, mais de dezanos com José Dirceu, na época presidente do partido, que virouchefe da Casa Civil. Desde aqueles tempos, Marisa Letícia nãosuporta Rosemary. Quando descobriu que ela viajava semprecom Lula, já presidente, a então primeira-dama passou a fiscalizara lista de nomes que integravam a comitiva do maridão em todasas viagens internacionais. Hoje, ninguém sabe se ela usava onome do ex-presidente ou se agia com pleno conhecimento dele.

333 A modelo CarolFrancischini, 23 anos,inspirada na famosa fotode Demi Moore na capa deVanity Fair em 1991, decidiu

exibir seu barrigão de nove meses, com uma produção queincluiu até longas botas de couro, num ensaio assinado porRodrigo Marques para o site Fashion Forward. Recordista dedesfiles na SP Fashion Week (chegou a fazer 23 em uma sótemporada), Carol (ela é de Valinhos), future maman deprimeira viagem, espera uma menina, que vai se chamarValentina. E até agora esconde a paternidade do bebê.

MAIS: os amigos chegadosdizem que a ema fêmea étão mandona quanto Dilma.Quem cuida da incubaçãoe dos filhotes é o macho.

MISTURA FINA

Tudocombinado333 Que ninguém imagine queo marqueteiro João Santanatenha cogitado da candidaturade Lula ao governo de SãoPaulo, em 2014, por iniciativaprópria e sem consultar o ex-presidente. Ao contrário: é umajogada mais do que combinadaentre eles. O ex-chefe doGoverno quer mais é que ahistória se espalhe: é umaalternativa para acalmar os pré-candidatos petistas e colocar ostucanos na defensiva. Só queninguém acreditou até agora eo próprio Lula voltará à carga,como quem não quer nada.

MAIS UMA333 A Polícia Federal, quecolocou na rua duas operaçõescaça-corruptos em 48 horas,tem mais uma pronta para serdeflagrada e de conhecimentode apenas delegados da cúpulada corporação. E, mais umavez, envolverá figurasconhecidas de alguns setorese, igualmente de novo, altosfuncionários do governopetista. Detalhe: o ministroda Justiça, José EduardoCardozo, nas duas operaçõesanteriores, só foi comunicadoquando, praticamente, a açãopolicial estava em andamento.

Quem diria: Dilma Rousseffestá criando emas noAlvorada e mandandoninhadas para a Granja doTorto e Palácio do Jaburu.

Fotos: Paula Lima

Matança à paulista333 Pelas estatísticas disponíveis,50 mil brasileiros são assassinadospor ano, o que equivale a 137mortos por dia. Agora, o InstitutoAvante Brasil, que estuda aviolência no país, analisou aviolência em São Paulo de janeiroa outubro deste ano e chegou àconclusão de que, a cada setehoras e 34 minutos, uma pessoaé morta na cidade. O número detentativas de assassinato é aindamaior: acontecem a cada setehoras e um minuto. Outros dados:em São Paulo, uma pessoa éestuprada a cada três horas e18 minutos; roubos de veículosa cada quatorze minutos equinze segundos; e a cada cincominutos e 29 segundos, umapessoa é roubada em São Paulo.

HERANÇA333 Rosemary Noronha foimantida na Chefia do Gabineteda Presidência em São Pauloporque Lula mandou. Apresidente Dilma sempre teve umpéatráscomela,mesmoquandoem São Paulo fazia reuniões nogabinete da Avenida Paulista(com Lula e até com AntonioPalocci). Gilberto Carvalho queavisou Lula, por determinaçãode Dilma, do afastamento deRosemary, também não gostavadela e até contou à presidentesobre a ira que Marisa Letíciatinha, só de ouvir o nome daalta funcionária. Quando Dilmaestava em São Paulo, o gabineteganhava flores e farto serviçode café com guloseimas.

Questão de bolso333 Andrés Sanchez era contra ademissão de Mano Menezes eprevaleceu a vontade do vice-presidente da CBF, Marco PoloDel Nero, agora iniciado pelaPolícia Federal na OperaçãoDurkheim (ele tem um escritóriode advocacia em sociedade comVicente Cândido, do PT e ficoucom o lugar de Ricardo Teixeirano Comitê Executivo da Fifa). Opadrinho de Sanchez é o ex-presidente Lula que já avisou oprefeito eleito Fernando Haddadque a Secretaria de Esportesseria um bom lugar para ele. Oproblema, por enquanto, é salarial:Sanchez ganhava R$ 75 mil naCBF como diretor de seleções esalário de secretário municipalem São Paulo é de R$ 19 mil. Aalternativa é colocar Sanchezem conselhos de empresasmunicipais, entre elas, a Anhembi.

DUASVERSÕES333 Nos bastidores da OperaçãoPortoSeguro,queatingiuaamigado ex-presidente Lula e ex-secretária de José Dirceu,Rosemary Noronha, afastada doGabinete da Presidência em SãoPaulo, correm duas versõessobre porque não apareceramaindagrampos(autorizados)detelefonemas dela ou para ela:de um lado, a Polícia Federaldescarta,dizendoqueconversastelefônicas não foram gravadas;deoutro,háquemgarantaquehámuitas conversas telefônicasgrampeadas – e com figuras deescalão muito elevado. Ou seja:não dá para usar.

Não vou cair sozinha.

Origemdo poder

Quasenahora

Despedidadocirco

333 Comemorando o finaldo Campeonato Mundial,que consagrou o alemãoSebastian Vettel, o circo daFormula Um, com suas

escuderias e seus patrocinadores, se despedia de São Paulo,no domingo à noite, com movimentadas baladas, dos salõesdo hotel Tivoli Mofarrej a Villa Mix, com a presença de umverdadeiro festival de marias-gasolina. Entre as figuras maisfamosas estavam circulando, da primeira foto à esquerda paraa direita, Ana Luiza Castro, Maurren Maggi, Júlia Faria, EllenJabour e o jogador Neymar, monoglota e meio perdido na pista.

IN OUTh

h

Discretos e pequenos pois.Pois colossais.

ROSEMARY NORONHA // ex-chefe do Gabinete da Presidênciaem São Paulo, protagonista de novo escândalo de corrupção no governo petista.

Dra. Rose333 A exoneração de Rosemary Noronha da chefia doGabinete da Presidência em São Paulo foi “a pedido”, ouseja, ela não foi demitida por Dilma Rousseff. Quem pediupara o ato de afastamento de Rose ganhar esse rótulo, quecaracteriza exoneração voluntária, foi o ex-presidente Lula– e a presidente, de novo, acatou. Mais: no Gabinete em SãoPaulo ou mesmo nos corredores do Planalto, ela era chama-da de Dra. Rose e quem viajou no Aerolula, em vôos ondeestavam o então presidente e a fiel correligionária, lembraque, à bordo, ela assumia ares de primeira-dama.

333 A PRESIDENTE DilmaRousseff acabou com o cargo dechefe de Gabinete da Presidênciaem São Paulo, mas não acaboucom o escritório: tudo serácontrolado pelo Planalto direta-mente. A Presidência tambémtem gabinetes em Belo Horizontee Porto Alegre. Todos foramcriados no governo Lula,supostamente para acomodaralguns petistas na boquinha.

333 QUANDO teve sua casainvadia por agentes da PolíciaFederal, Rosemary Noronha ligoudiretamente para José Dirceuporque não conseguia falar como ex-presidente Lula, que sepreparava para voar de voltaao Brasil (estava na Índia).Rosemary também tem o númeropessoal do ex-chefe do Governo.

333 DERRUBANDO rótulos epreconceitos, o deputado federalTiririca (PR-SP) é um dos maisbem avaliados pelos analistasdo Congresso. Apresentou oitoprojetos de lei e destinou R$ 13,5milhões em emendas parla-mentares à manutenção dehospitais e asilos, além deprojetos esportivos. E é um dosoito deputados (num universode 513) que nunca faltaram auma só sessão deliberativa.

333 NESSES DIAS, ao serabordado por uma equipe daRede TV! na porta do aniversáriode Claudia Jimenez, no ClubeMarimbás, no Rio, o ator, autore diretor Miguel Falabella nãodeixou por menos: “A concessãode vocês tinha que ser cassadapelo Governo. Vocês nãoproduzem nada, copiam tudoe os donos ainda não pagamos salários dos funcionários”.

333 TODAS as conversas entreo alto tucanato apontam onome de Teotônio Vilela comofuturo presidente nacional doPSDB, para a sucessão deSérgio Guerra, cujos proble-mas de saúde são delicados.

333 SUCESSO em 110 países(até virou filme e levou um Oscar),ro programa de perguntas erespostas sobre cultura geralQuem Quer Ser um Milionário,formato original da Sony, faráparte da grade da Band no anoque vem. E deverá comandadopor José Luiz Datena.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradescard Elo Participações S.A.CNPJ no 09.226.818/0001-00 - NIRE 35.300.349.415

Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31.8.2012Data, Hora, Local: Em 31.8.2012, às 8h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar,Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu;Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. PresençaLegal: Representantes dos acionistas e da empresa KPMG Auditores independentes. Edital deConvocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4o do Art. 124 daLei no 6.404/76. Deliberações: aprovada pelos acionistas presentes, sem reservas, a proposta daDiretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 27.8.2012, para incorporação de parte dasações da Sociedade (Bradescard Elo) pelo Banco Bradesco Cartões S.A. (Bradesco Cartões),tornando-a sua subsidiária integral, no contexto de um processo de centralização daadministração e concentração de ativos e participações em empresas do segmento de meios depagamento (Cartões) sob o controle do Bradesco Cartões, de conformidade com o disposto noArtigo 252 da Lei no 6.404/76. Os termos e condições da operação constaram do “Instrumento deProtocolo e Justificação de Incorporação de Ações”, firmado em 27.8.2012, nos termos dosArtigos 224 e 225 da Lei no 6.404/76. Tendo em vista a aprovação da proposta para incorporaçãode ações representativas de parte do Capital Social da Bradescard Elo pelo Bradesco Cartões,deliberaram também: a) ratificar a indicação da KPMG Auditores Independentes, comoresponsável pelas avaliações dos Patrimônios Líquidos das Sociedades, a valor contábil, na data-base de 30.6.2012; b) aprovar o “Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação deAções da Bradescard Elo Participações S.A. firmado com o Banco Bradesco Cartões S.A.”, em27.8.2012, bem como os Laudos de Avaliação e seus anexos, tanto na forma como no teor em queforam redigidos, especialmente quanto aos números neles contidos, cuja transcrição foidispensada, o qual, rubricado pelos componentes da Mesa, ficará arquivado na Sociedade, nostermos da alínea “a” do Parágrafo Primeiro do Artigo 130 da Lei no 6.404/76; c) autorizar aDiretoria da Sociedade a praticar todos os atos necessários à concretização da operação deincorporação das ações ora aprovada. Esclarecer, ainda, que a efetivação da presente operaçãode incorporação de ações da Bradescard Elo pelo Bradesco Cartões, nas condições constantesno já referido “Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação”, fica na dependência desua aprovação em Assembleia Geral Extraordinária do Bradesco Cartões, que se realizará nestadata, após o que estará concretizada a referida operação, tornando a Bradescard Elo subsidiáriaintegral do Bradesco Cartões. Quorum das Deliberações: unanimidade de votos dos acionistaspresentes. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Atalavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: DomingosFigueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionistas: Banco Alvorada S.A. e BancoBradesco Cartões S.A., representados por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho deAraujo e Domingos Figueiredo de Abreu; Empresa Avaliadora: KPMG Auditores Independentes,representada pelo senhor Cláudio Rogélio Sertório. Declaração: Declaro para os devidos fins quea presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, asassinaturas nele apostas. a) Ariovaldo Pereira – Secretário. Certidão – Secretaria deDesenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Junta Comercial do Estado de São Paulo –Certifico o registro sob número 498.403/12-9, em 13.11.2012. a) Gisela Simiema Ceschin –Secretária Geral.

ACO R D OBase aliada evitaconvocação dosegundo escalãono Senado.

O F E RTAEm troca, liberaaté o ministro daJustiça para darexplic ações.

política

Rosemary & cia são blindados no SenadoAcordo entre oposição e situação restringiu convites a apenas dois ministros e dois diretores de agências. "Foi o possível", disse Randolfe Rodrigues (PSol-AP).

Depois de protocolardiversos requeri-mentos para con-vocar os envolvidos

na Operação Porto Seguro daPolícia Federal, a oposição fe-chou ontem acordo com a ba-se aliada do governo para ali-viar a ofensiva, especialmen-te em cima de Rosemary Nó-voa Noronha, ex-chefe dogabinete da Presidência daRepública em São Paulo.

A avaliação é a de que elanão teria nenhum preparo pa-ra suportar a pressão dos opo-sitores, ainda mais depois doseu indiciamento. O perigo, naverdade, avaliam analistaspolíticos, estaria no fato de elaresolver abrir a boca.

O acerto envolve, por en-quanto, descartar os pedidosde convite de Rosemary; doadvogado adjunto José Weberde Holanda Alves, ex-númerodois na Advocacia-Geral daUnião (AGU), e dos ex-direto-res Paulo Rodrigues Vieira, daAgência Nacional de Águas(ANA), e seu irmão RubensCarlos Vieira, da Agência Na-cional de Aviação Civil (Anac).

Em troca, foram aprovadosos requerimentos que convi-dam para prestar esclareci-mentos o ministro Luís InácioAdams, da Advocacia Geral daUnião (AGU), o presidenteMarcelo Guaranys, da AgênciaNacional de Aviação Civi l(Anac), e o diretor-geral Vicen-te Andreu Guillo, da AgênciaNacional de Águas (ANA).

Providências – O objetivo éque os três falem à Comissãode Meio Ambiente, Defesa doConsumidor e Fiscalização eControle sobre as providên-cias que estão adotando emrelação ao envolvimento deservidores dos três órgãos nosfatos apurados pela Polícia Fe-deral. Em suas investigações,a PF revelou suposto esquemade fraude de pareceres técni-cos de órgãos públicos com afinalidade de beneficiar em-presas privadas. A operaçãoresultou em pelo menos 18pessoas indiciadas – a maio-ria, servidores públicos, dasquais seis continuam presas.

O acordo para convidarAdams e os diretores, referen-dado entre os senadores Ran-dolfo Rodrigues (PSol-AP), pe-la oposição, e Eduardo Braga(PMDB-AM), líder do governo,também prevê convite para omin is t ro da Just iça , JoséEduardo Cardozo. O requeri-mento será apreciado hoje, sóque o ministro vai falar, prova-velmente no dia 4, em outracomissão, a de Constituição eJustiça do Senado.

Próximos passos – Após osdepoimentos, previstos para asemana que vem, Braga disseque serão avaliados os próxi-mos passos. "A Rosemary foi

indiciada, está sendo investi-gada e exonerada sem ne-nhum pré-julgamento", afir-mou Braga. "Agora vamosavaliar a convocação e cami-nhar um passo de cada vez".

Braga negou que o governoestivesse tentando blindar osservidores do segundo esca-lão. "Claro que não é blinda-gem. O governo tomou todasas medidas com a maior velo-cidade possível. Todos os fa-tos foram apurados pela PF",justificou o líder do governo.

Único caminho – R a n d ol f e ,

plicações". O líder do PSDB,senador Álvaro Dias (PR), re-clamou do acerto. O tucanotambém era autor de outro re-querimento que convidavaRosemary e outros servidoressuspeitos de envolvimento noesquema a prestar esclareci-mentos. "Eu sou contra tudoisso. O Randolfe fez acordo porele. Eu não fiz acordo algum",argumentou.

Mesmo assim, o líder tucanonão conseguiu aprovar na Co-missão de Educação o convitea Esmeraldo Malheiros dosSantos, que era consultor jurí-dico do ministério da Educa-ção, um cargo de confiança doministro da Educação, AloizioMercadante. O servidor tam-bém foi apanhado pela PF. O lí-der do PT, o senador Walter Pi-nheiro (BA), sugeriu a aprova-ção de convite para Merca-dante falar sobre o caso. Asugestão também foi rejeita-da pela comissão.

DEM quer mais – Além deAdams e Cardoso, o DEM pro-tocolou requerimento paraouvir a ministra da Casa Civil,Gleisi Hoffmann, e o ministroda Secretaria Geral da Presi-dência, Gilberto Carvalho. Opartido quer convidar aindaCyonil da Cunha Borges, audi-tor do Tribunal de Contas daUnião, que delatou o esquemado grupo que atuava em ór-gãos federais para beneficiarinteresses privados. Para o lí-der do governo na Câmara, Ar-lindo Chinaglia (PT-SP), o pedi-do é um exagero. "Queremconvocar quem já foi demiti-do". (Agências)

Denise Andrade/Estadão Conteúdo

É melhor um namão do que nenhumvoando. Para nãoperder tudo,optamos peloacordo e conseguirexplicações.

RANDOLFE RODRIGUES

Reprodução/Site

Reprodução/Site

Rosemary NóvoaNoronha ganhava, emtroca de tráfico deinfluência, consultamédica e até armáriodos irmãos Rubens(acima) e Paulo Vieira(ao lado), suspeito dechefiar o esquema defraudes de parecerestécnicos. Rose,indicada por Lula, foiexonerada. Os irmãosVieira, que estãopresos, aguardamprocesso disciplinar.

autor dos requerimentos, ar-gumentou que o acordo foi oúnico caminho encontradopela oposição para conseguirparte das explicações do go-verno. "É melhor um na mãodo que nenhum voando. Paranão perder tudo, optamos pe-lo acordo", justificou.

Para Braga, foi uma de-monstração de que a posiçãodo governo em relação ao ca-so é de transparência. "É umadecisão transparente, apoian-do inclusive a ida de ministrosao Congresso para prestar ex-

Fraudes e manobras de VieiraEscolha do nome do ex-diretor da ANA constrange o Senado e investigações chegam na Educação.

Apresidência do Senadonegou ontem em notaque tenha ocorrido

"manobra" na indicação dePaulo Rodrigues Vieira paradiretoria na Agência Nacionalde Águas (ANA). Ele, cujonome foi rejeitado peloSenado em 2009, teveindicação aprovada em 2010,após nova reapresentação.Preso na sexta-feira pelaPolícia Federal durante aOperação Porto Seguro, éapontado como chefe dogrupo que supostamentecooptava servidores públicospara fraudar parecerestécnicos e beneficiarempresários. Na nota, apresidência do Senadoesclarece que "não houvequalquer manobra

regimental na nomeação dePaulo Vieira ao cargo dediretor de Hidrologia da ANA".O nome dele foi apresentadoainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva. A indicação foirejeitada, pois o Senadoapresentou questionamentossobre a capacidade técnicade Vieira para o cargo. Ogoverno insistiu e, em 2010, onome dele foi aprovado. Opedido de que a rejeiçãofosse anulada partiu dosenador Magno Malta (PR-ES). O pedido de votação foiencaminhado pelo então líderdo governo no Senado,Romero Jucá (PMDB-RR) elevada a plenário pelopresidente da Casa, senadorJosé Sarney (PMDB-AP), no

dia 14 de abril, quando onome foi aprovado. Vieira foidenunciado por Cyonil daCunha Borges, que eraauditor do Tribunal de Contasda União (TCU), até 2011. Nocomeço do ano passado, oex-auditor procurou a PF edevolveu R$ 100 mil, dinheiroque ele teria recebido dePaulo Vieira.

Senha – Vieira, além decooptar servidores, tambémteria conseguido senhaprivativa de funcionário doministério da Educação,supostamente para alterardados financeiros defaculdade que pertenceria àsua família. Ele seria dono daFacic (Cruzeiro) e de outra emDracena, a Faculdade Regesde Dracena, ambas no

interior de São Paulo.Segundo a PF, Vieira pode

ter usado as instituições paranegócios ilícitos. De acordocom gravações obtidas,Vieira usou a senha doservidor Márcio AlexandreBarbosa Lima, um dosindiciados pela PF, queinvestiga se Vieira conseguiufraudar a avaliação dasfaculdades junto aoprograma federal que dábolsa de estudo para alunos.O ministério da Educaçãodeclarou que uma comissãovai apurar eventuaisirregularidades envolvendoseus servidores. A PF aindaanalisa documentos ecomputadores apreendidosnas casas e nos escritóriosdos investigados. (Agências)

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quarta-feira, 28 de novembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Se o procurador e os jornalistas são elementos que criam obstáculos à aprovação do relatório, abro mão deles.Deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI do Cachoeira.política

Escândalo leva Dilma a cancelar viagemPreocupada com os desdobramentos da Operação Porto Seguro e com a questão dos royalties do petróleo, presidente cancela sua participação na Unasul, no Peru.

Apresidente DilmaRousseff cancelouviagem ao Peru, on-de participaria de

cúpula da União das NaçõesSul-Americanas (Unasul) no fi-nal desta semana, devido a"compromissos de agenda in-terna", informou ontem a Se-cretaria de Comunicação daPresidência da República.

De acordo com duas fontesligadas ao governo ouvidaspela Reuters, a presidente de-cidiu cancelar sua ida ao Perupor duas razões: quer acom-panhar de perto os desdobra-m e n t o s d aO p e r a ç ã oPorto Seguroe monitorar ap ressão doRio de Janeiroem torno dadecisão queterá de tomaraté sexta-fei-ra sobre a no-va part i lha-dos royaltiesdo petróleo.

A presiden-te deve t e rpela frente uma semana inten-sa, depois da ação da PolíciaFederal, que investiga o envol-vimento de servidores do Exe-cutivo e de agências regulado-ras num esquema que obtinhapareceres técnicos fraudulen-tos que eram vendidos paraempresas interessadas.

A PF indiciou 18 pessoascomo integrantes do esque-ma, entre elas a chefe de ga-binete da Presidência em SãoPaulo, Rosemary Novoa deNoronha, e o advogado-geraladjunto da União, José Weberde Holanda Alves. Os dois fo-ram exonerados de suas fun-

ções pela presidente.A questão da partilha dos

royalties do petróleo é outroproblema que Dilma quer en-frentar. O texto aprovado pe-la Câmara reduz a participa-ção da União e de estados emunicípios produtores e ele-va o recebimento dos recur-sos pelos não produtores. Oprojeto contraria os interes-ses dos estados produtores edo governo federal, já queprevê nova divisão sobreroyalties de blocos de petró-leo leiloados pelo modelo an-terior, o de concessão, o que

eles avaliamc o m o u m aq u e b r a d econtrato.

A presiden-te planeja umveto parcialao p ro je to ,p r o p o n d oque Rio de Ja-neiro e Espíri-to Santo, osdois estadosque hoje têma maior pro-dução petro-

lífera no país, continuem rece-bendo o nível de royalties queeles tiveram em 2011, disseuma fonte familiarizada com oassunto (leia mais sobre a ques-tão na página 8).

Dilma tem, ainda, uma visi-ta agendada para Buenos Ai-res na quarta-feira, onde de-verá se reunir com a presiden-te argentina, Cristina Kirch-ner. Ela retornará a Brasília nofim do dia, segundo o crono-grama inicial.

Sem comentários – O minis-tro-chefe da Secretaria-Ge-ral da Presidência da Repúbli-ca, Gilberto Carvalho, se re-

cusou ontem a fazer comen-tá r ios sobre a OperaçãoPorto Seguro. "Não vou falarda operação. Não, não, nãovou falar", disse o ministro,após participar do evento "Ju-ventude negra, juventude vi-va: diálogos governo e socie-dade civil", no salão leste doPalácio do Planalto. "Não voufalar, só falo do tema de hoje(juventude negra)".

Em entrevista publicada naedição de ontem no jornal OEstado de S. Paulo, o ministro

da Advocacia Geral da União,Luís Inácio Adams, admitiu tersido politicamente atingidopelo escândalo envolvendoseu ex-braço direito.

"É claro que me atinge. Nãotenho como negar. Mas minhapreocupação maior não é es-sa. A instituição tem de darresposta a este evento paracontinuar a exercer seu papelem favor da governabilidade.Temos de responder a essa si-tuação para manter a credibi-lidade da AGU ".

Nada feito: secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho se recusou ontem a fazer comentários sobre a Operação Porto Seguro.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - 08.10.12

Senado aprova fiscalizaçãodo TCU na agências

Em meio às denúncias decorrupçãodesmontadas pela

Operação Porto Seguro, daPolícia Federal, o Senadoaprovou ontem projeto quedetermina a realização deauditorias do TCU (Tribunalde Contas da União) nasagências reguladoras. Oobjetivo das auditorias seriaavaliar o desempenho dasagências e de seus diretorespara evitar irregularidadesnos órgãos.

O projeto estabelece que oresultado das auditorias deveser encaminhado aoCongresso, mas cabe aotribunal fixar a periodicidadepara a realização dasauditorias e fiscalização nasagências.

"O TCU, como qualquerorganização, possui recursosescassos, cabendo à suadireção otimizá-los tantoquanto possível. Julgamospreferível que a própria Cortede Contas estipule a

periodicidade do controle aque estarão sujeitas asagências reguladoras",disse o senador RandolfeRodrigues (PSol-AP), relatordo projeto.

O projeto previa apenas afiscalização dos atospraticados pelosresponsáveis das agênciassujeitos ao controle do TCU.Durante tramitação noSenado, o projeto recebeuemenda para tornar asauditorias periódicas em todoo corpo da agência.

O texto foi aprovado emcaráter terminativo pelaComissão de FiscalizaçãoFinanceira e Controle doSenado. Ele segue paravotação na Câmara se nãohouver recurso para seranalisado em plenário.

Randolfe disse que aOperação Porto Segurocomprova a necessidadede fiscalização nas agênciasreguladoras. "Creio euque essa matéria temrelação direta com oocorrido e que foi apuradopela operação daPF", afirmou.

O projeto tramita noCongresso desde 2007,quando foi apresentado peloex-senador Gerson Camata(PMDB-ES). O peemedebistaafirma, na justificativado texto, que as agênciasprecisam de fiscalizaçãopor exercerem atividades"inerentes à execuçãodas políticas públicas a elasconfiadas". ( Fo l h a p r e s s )

Projeto de lei determina a realização de auditorias para evitar irregularidades

Cunha retira jornalistase Gurgel de relatório

Mesmo assim, a oposição aposta no desagrado geral e na derrubada da proposta.

Na tentativa de apro-var o relatório final daCPI do Cachoeira, o

deputado Odair Cunha (PT-MG) recuou e apresentouontem formalmente à ban-cada governista propostapara retirar do texto o pedidode indiciamento de cinco jor-nalistas – entre eles, Policar-po Júnior, editor-chefe da re-vista Ve j a – e a sugestão paraque o procurador-geral daRepública, Roberto Gurgel,seja investigado pelo Conse-lho Nacional do MinistérioPúblico (CNMP). Cunha clas-sificou esses dois itens de"secundários" e "acessó-rios", portanto passíveis desaírem do relatório.

"Se os partidos se compro-meteram a aprovar o essen-cial, eu estou disposto a reti-rar o secundário", afirmou orelator. "O encaminhamen-to do procurador-geral parao Conselho e o indiciamentodos jornalistas é irrelevante;

não é uma questão central.Se o procurador e os jornalis-tas são elementos que criamobstáculos à aprovação dorelatório, abro mão deles".

No lugar de pedir o indicia-mento dos jornalistas, OdairCunha deve solicitar que aPolícia Federal aprofunde asinvestigações sobre as rela-ções deles com o esquemado contraventor Carlos Au-gusto Ramos, o CarlinhosCachoeira.

O relator se reuniu ontemcom os integrantes da ban-cada aliada que integram aCPI e a apresentou a propos-ta de retirada dos itens con-s iderados polêmicos. OPMDB não aceita nem o indi-ciamento dos jornalistasnem o encaminhamento deGurgel para o Conselho.

Com mais de 5 mil pági-nas, o relatório apresentadopor Cunha foi mal recebidopelos integrantes da CPI.Eles ameaçam derrubar to-

do o texto. Um dos pontospolêmicos foi o pedido de in-diciamento de Fernando Ca-vendish, dono da empreitei-ra Delta Construções.

Os aliados são contra essamedida mas, por enquanto,nenhum partido se expôspublicamente para pedir aretirada do indiciamento doempresário. A integrantesda CPI, Cunha confidenciouque não vai retirar esponta-neamente Cavendish do re-latório.

Ele propôs o indiciamentodo governador de Goiás, otucano Marconi Perillo, emseis crimes. O PSDB acusou orelator de ser parcial por dei-xar de fora o governador doDistrito Federal, AgneloQueiróz (PT).

Os tucanos apostam na in-satisfação dos aliados com orelatório apresentado porCunha para então derrubar atoda a proposta. (E s t ad ã oConteúdo)

Conduta de delator seráapurada, diz tribunal.

OTCU (Tribunal de Con-tas da União) afirmouontem que a conduta

do ex-auditor Cyonil da CunhaBorges será alvo de apuraçãoda corregedoria do órgão.

Ex-funcionário do TCU, Bor-ges foi o delator de um esque-ma investigado pela PolíciaFederal pela Porto Seguro. Aoperação, deflagrada na últi-ma sexta-feira, investiga or-ganização que se infiltrou emdiversos órgãos federais paraa obtenção de pareceres téc-nicos fraudulentos para bene-ficiar interesses privados.

O ex-auditor disse à PolíciaFederal ter sido procurado porum advogado para emitir pa-receres técnicos favoráveis auma empresa em troca de R$300 mil.

Após receber R$ 100 mil, odelator teria se arrependido edecidu prestar depoimento àPF em São Paulo, em março de2011, quando começaram asapurações.

Em nota divulgada ontem, oTCU negou que existam servi-dores ou autoridades do tribu-nal sob investigação da PolíciaFederal.

Reportagem do jornal O Es-tado de S. Paulo de ontem citadepoimento de Cyonil em queele disse que o esquema in-vestigado na Operação PortoSeguro pode envolver maisfuncionários do TCU.

"O TCU esclarece que, se-gundo declarações da PolíciaFederal emitidas em coletivarealizada na Superintendên-cia de São Paulo na última sex-ta-feira (23), não há servido-res ou autoridades do Tribunalsob investigação da Polícia Fe-deral", diz a nota do Tribunal.( Fo l h a p r e s s )

Creio que essamatéria tem relaçãodireta com oocorrido e que foiapurado pelaoperação [PortoSeguro] da PF.

SENADOR RANDOLFE RODRIGUES

Olho vivo: relator Randolfe Rodrigues diz que objetivo é avaliar o desempenho das agências reguladoras.

Marcos Oliveira/Agência Senado

Não vou falar daoperação. Não, não,não vou falar. Sófalo do tema de hoje[juventude negra].

GILBER TO CAR VALHO,RECUSANDO-SE A FAL AR DA AÇÃO

DA POLÍCIA FEDER AL

De acordo – O senador Wal-ter Pinheiro (PT-BA) disse on-tem que a presidente Dilmafez o que devia em relação àsdenúncias envolvendo servi-dores do alto escalão do go-verno, que foi exonerar os en-volvidos dos cargos. "Não éalgo da presidente. São figu-ras na estrutura do serviçopúblico que usaram o cargopara tentar extrair vanta-gens. A presidente fez o quedevia, que foi exonerar docargo", afirmou, em referên-

cia à Operação Porto Seguro.O senador fez ainda uma

comparação da atitude dapresidente a partir das denún-cias da PF com o caso de CarlosAugusto Ramos, o CarlinhosCachoeira: "Se alguém tives-se mandado parar (o esque-ma), não teríamos demoradotrês anos para levar adiante asdenúncias", disse referindo-se à CPI do Cachoeira. "A PFmostra que é um ótimo orga-nismo de combate à corrup-ção". (Agências)

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Se levar em conta a vontade popular, teremos que ser muito mais rigorosos do que o Código Penal, como a pena de morte.Teori Zavascki, novo ministro do STF.política

No CNJ, Barbosaaposenta juíza.

Presidente do STF estreia no Conselho e determina suspensão no TJ de Tocantins

Na primeira sessãopresidida pelo mi-nistro Joaquim Bar-bosa, o Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) de-terminou ontem a aposenta-doria compulsória da desem-bargadora Willamara Leila deAlmeida, do Tribunal de Justi-ça do Tocantins, suspeita departicipar de esquema de ven-da de sentenças e de proces-sar de forma irregular o paga-mento de precatórios.

O relator do caso no CNJ, Jo-sé Roberto Neves de Amorim,destacou que foram demons-tradas transações bancárias erecebimentos de valores mui-to superiores ao salário dela.Segundo ele, as movimenta-ções bancárias de Willamaraforam mais intensas nos mo-mentos em que determinoupagamentos de precatórios.

Conselhos – Ao abrir sua pri-meira sessão no comando doCNJ, Barbosa evitou mandarrecados e ouviu dos conselhei-ros que a expectativa é de quesua gestão seja "firme e sere-na" e atuante no fortalecimen-to da Justiça brasileira.

O corregedor Nacional deJustiça, Francisco Falcão, des-tacou que Barbosa tem as cre-denciais necessárias para oposto. "Não tenho dúvidas dacondução firme e serena quevai imprimir no CNJ. Vossa ex-celência conhece as virtudesque devem ser independên-cia, cultura, preparo profissio-nal, dedicação aos deveres docargo, porque como visto aspossui sumariamente".

Falcão pediu a palavra noinício da sessão para dar "boasvindas" a Barbosa, que tomouposse na semana passada napresidência do Supremo acu-mulando os dois cargos.

O ministro do TST (TribunalSuperior do Trabalho) CarlosAlberto Reis de Paula disseque a chegada de Barbosa re-presenta "novos ares".

"Temos muita honra de ser-mos presididos por vossa ex-celência que não significa só

mou que o propósito dos doisno colegiado é de "fortalecer aJustiça brasileira". Barbosaouviu os três colegas, mas dis-se apenas que agradecia pelagenerosidade das palavras.

Justiça Militar – Barbosa de-fendeu o fim da Justiça Militarestadual. A declaração foi da-da durante o julgamento doCNJ de procedimento discipli-nar contra magistrado do Tri-bunal de Justiça Militar de MGque teria deixado prescreverprocessos por lentidão nos jul-gamentos: "É uma Justiça quepoderia muito bem ser absor-vida pela comum, porque nãohá qualquer necessidade desua existência", afirmou,

Barbosa disse que devecriar comissão para avaliar aprodutividade das justiças mi-litares estaduais e propor mu-danças. A criação de tribunaismilitares estaduais foi autori-zada por lei federal em 1936.

"Vai ser proposta a criaçãode uma comissão ou talvez eupeça para o departamento deestatística do conselho parafazer um estudo preliminar esó depois desse estudo preli-minar é que talvez eu designeuma comissão para fazer pro-postas mais concretas. Tudoestá muito preliminar".

Ele avaliaria o desempenhoda justiça militar federal, in-clusive do Superior TribunalMilitar?: "Não, por enquanto aJustiça Militar estadual. Aquestão é relativa à Justiça es-tadual. Não posso dizer nadaantes de ter esses dados emconcreto". (G1 e Agências)

novo modo de ser, mas sobre-tudo, vossa excelência quemdesde 2003 no Supremo, re-velou-se comprometido comJustiça e continuará com essapegada respeitada e admira-da por toda sociedade", afir-mou o ministro do TST.

Barbosa substitui o ex-mi-nistro Carlos Ayres Britto quese aposentou compulsoria-mente ao completar 70 anoshá duas semanas e teve pas-sagem discreta pela órgão.

O presidente da OAB (Or-dem dos Advogados do Bra-sil), Ophir Cavalcante, afir-

Barbosa estuda criar comissão para avaliar produtividade de justiças militares estaduais.

A Justiça militarpoderia muito bemser absorvida pelacomum, porque nãohá qualquernecessidade de suaexistência.

JOAQ U I M BARBOSA

Mensalão: prisões podemnão ser imediatas.

Ominis t ro R i ca rdoLewandowski, vice-presidente do Supre-

mo Tribunal Federal (STF) erevisor do processo do Men-salão, afirmou ontem que otribunal não deverá decretara prisão imediata dos conde-nados por envolvimento noesquema de compra de votode parlamentares.

Em sua avaliação, o julga-mento deverá terminar napróxima semana, quando aCorte fará uma "recalibra-gem" das punições, elimi-nando eventuais discrepân-cias entre as penas impostasaos réus. Hoje, os magistra-dos deverão encerrar a dosi-metria do deputado federalJoão Paulo Cunha (PT), do ex-tesoureiro do PTB, EmersonPalmieri, e do ex-deputado

federal pelo PTB, Roberto Jef-ferson, apontado como dela-tor do esquema.

Por essa condição, o rela-tor e presidente do STF, mi-nistro Joaquim Barbosa, já si-nalizou que vai pedir redu-ção da pena para o ex-parla-mentar. Depois de fixadas aspenas para os 25 condena-dos, os ministros terão aindade analisar pedido da Procu-radoria Geral da República(PGR) para que os réus sejamimediatamente presos.

Para Lewandowski, "a pri-são imediata ou não é ques-tão pacífica no tribunal". Difi-cilmente a Corte determina aprisão antes do chamadotrânsito em julgado – antesque sejam julgados todos oseventuais recursos. "Eu nãome lembro, desde que estouaqui, de ter concedido, defe-rido uma prisão antes dotrânsito em julgado", disse.

Para o revisor, o grandedebate vai ocorrer quando oSTF analisar a possibilidadeou não de o tribunal determi-nar a perda de mandato dosdeputados condenados."Vamos ter de avaliar se asuspensão de direitos políti-cos acarreta na perda demandato automaticamen-te", afirmou Lewandowski.(Estadão Conteúdo)

Teori descarta participaçãono fim do julgamento

Oministro Teori Zavas-cki, 64, que será em-possado no Supremo

Tribunal Federal (STF) nestaquinta-feira, descartou ontemsua participação na parte finaldo julgamento do Mensalão.Mas disse que julgará os recur-sos que serão apresentadospela defesa dos condenados.

"A minha interpretação éque não cabe mais a minhaparticipação (na fase da dosi-metria). Minha possibilidadede participar é nula", afirmouele, em entrevista na sede doSuperior Tribunal de Justiça(STJ), onde ocupou cargo atéser nomeado para o Supremo."Juiz não pode ter vontade dejulgar. Vai julgar o que tiver dejulgar e acho que minha parti-cipação não está prevista".

Segundo ele, a análise dosrecursos é um "novo julga-mento". Questionado sobre seestá preparado para isso, res-pondeu: "Se não estiver pre-parado, me prepararei".

O ministro também não quisse pronunciar sobre a a ques-tão da perda dos mandatosdos parlamentares condena-dos no Mensalão. E avaliouque juiz não deve se guiar pela

vontade popular, mas pelasleis. "É muito complicado parao juiz avaliar qual é a vontadedo povo. Se levássemos emconta a opinião do povo, nãoteríamos condições de aplicarmuitas leis. Se passássemos alevar em conta a vontade po-pular, teríamos que ser muitomais rigorosos do que o Códi-go Penal, como a pena de mor-te, por exemplo".

Parentes advogados– Zavas-cki também argumentou queadvogado não pode ser proibi-do de atuar em tribunal noqual algum parente seja ma-gistrado, mas deve respeitaras regras legais. "Não é possí-vel que o juiz atue se um pa-rente advoga no caso. E o in-verso também é verdadeiro.Agora, temos que ter a obser-vância da regra".

Sobre as críticas de que o Ju-diciário estaria substituindo oLegislativo com a chamada"politização judicial", afirmouque "juiz não pode se eximir dejulgar, alegando falta ou obs-curidade da lei".

Considerado um tipo reser-vado, o novo ministro do STFse diz contra a exibição dos jul-gamentos pela televisão.

Atualmente, o STJ é o único tri-bunal superior que não trans-mite suas sessões: "Prefirodar publicidade aos meus atosdo que às minhas palavras".

Per f il – Natural de Santa Ca-tarina, Teori Zavascki cons-truiu carreira no Rio Grande doSul e proferiu várias decisõesna área tributária. Ex-advoga-do do Banco Central e ministrodesde 2003 do STJ, ele atuouem colegiados especializadosem matérias de direito públi-co. Entre as pautas julgadaspelo órgão estão ações judi-ciais ligadas a servidores pú-blicos, improbidade adminis-trativa e tributos.

Em novembro de 2010, Za-vascki foi relator de processorelacionado ao ex-ministro daCasa Civil, Antonio Palocci,acusado pelo Ministério Públi-co Federal de improbidade ad-ministrativa quando prefeitode Ribeirão Preto. Zavascki re-jeitou recurso do MPF e absol-veu Palocci. Argumentou quenão encontrou provas nos au-tos de que o ex-prefeito teriatido a intenção de prejudicar aadministração municipal aocontratar serviços de informá-tica sem licitação. (Agências)

Ministro diz que aceitará recursos apresentados pela defesa dos condenados

Teori Zavascki,que seráempossado noSTF amanhã:"Juiz não devese guiar pelavontadepopular, maspelas leis".Para ele, "juiznão pode tervontade dejulgar. Vaijulgar oque tiverde julgar".

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

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quarta-feira, 28 de novembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Temos de dizer não à chantagem, ao fisiologismo barato, o que importa são os pr incípios.Senadora Kátia Abreu (PSD-TO)política

Kassab confirma:Dilma ofereceu

ministério ao PSD .Prefeito afirma que presidente chegou a disponibilizar mais de uma opção ao partido

Oprefe i to de SãoPau lo , G i l be r toKassab (PSD), afir-mou ontem que a

presidente Dilma Rousseffconvidou o partido a fazer par-te da base aliada do governofederal e a ocupar um ministé-rio. A confirmação do convitefoi dada em reunião fechadada executiva da sigla em Bra-sília. O PSD abriu processo deconsultas para decidir sobre oapoio ao governo Dilma e a suaeventual reeleição em 2014.

Na reunião, Kassab afirmouque Dilma chegou a oferecermais de uma opção de minis-tério. Ele não detalhou quaisseriam, nem os nomes cogita-dos. O prefeito disse aos corre-ligionários que avisou Dilmasobre a necessidade de fazerconsulta ampla dentro do par-tido sobre este apoio antes deo PSD indicar algum nome pa-ra o governo.

A Executiva do partido deci-diu, então, abrir o processo deconsultas, que Kassab vinhadizendo publicamente queaconteceria apenas em 2013.Ainda não foi fixada data paraoficializar o apoio.

A proposta de adesão ao go-verno Dilma teve amplo apoiona Executiva. Só o senadorSérgio Petecão (AC) e o depu-tado Onofre Santo Agostini

(SC) afirmaram que teriam di-ficuldade de fechar aliançasregionais com o PT, ainda queconcordassem com o acordono âmbito federal. O deputadoArmando Vergílio (GO) e o pró-prio Kassab garantiram que asalianças nos estados serãodiscutidas caso a caso.

Kassab avisou aos correli-gionários que estará em Brasí-lia a semana toda despachan-do na sede do partido. Reu-niões da executiva acontece-

Kassab e a vice-presidente dalegenda, senadora Kát iaAbreu (TO), fizeram discursosprocurando já combater críti-cas sobre fisiologismo.

"Temos de dizer não à chan-tagem, ao fisiologismo baratoque desaponta o povo brasilei-ro, independentemente de sergoverno ou oposição, o queimporta são os princípios", dis-se Kátia. "Não precisamos deespaço para nos acomodar.Temos projetos para sermosconvidados pelos nossos ta-lentos, convidados para divi-dir projetos, missões, um ca-minho para o País".

"Nosso País não admitemais a prática do clientelismoe do fisiologismo. Quer posi-ção clara. Não é ser governo eoposição, mas que tenha posi-ções", corroborou Kassab

Kassab contou que seu su-cessor, Fernando Haddad (PT)o questionou sobre a manu-tenção de aliado para a próxi-ma administração, mas nãorevelou a que nome se referiaa consulta. E disse que o apoioao novo prefeito é "incondicio-nal".(Estadão Conteúdo)

Gilberto Kassab: presença emBrasília durante toda a semanae reuniões da Executiva dopartido a cada 15 dias.

Temos projetos parasermos convidadospor nossos talentos,convidados paradividir projetos, umcaminho parao País.

KÁTIA ABREU

rão a cada 15 dias. O objetivo éminimizar as críticas de que asdecisões têm sido tomadas demaneira individual por Kas-sab, o presidente da legenda.

Antes da reunião da execu-tiva, uma cerimônia na Câma-ra marcou a celebração de umano da concessão do registropela Justiça eleitoral ao PSD.

Desmatamento da Amazônia diminui 27% em um anoAministra do Meio Am-

biente, Izabella Tei-xeira, anunciou ontem

que a taxa de desmatamentoda Amazônia Legal foi 27%menor de julho de 2011 aagosto de 2012 na compara-ção com os 12 meses anterio-res (de julho de 2010 a agostode 2011) em que foram medi-dos 6.418 km².

Essa foi a menor taxa regis-trada na série histórica doInstituto Nacional de Pesqui-sas Espaciais (Inpe). Mesmoassim, o desmatamento daAmazônia Legal ficou em4.656 km² no per íodo. Amaior taxa foi registrada em1995, com quase 30.000 km²de área desmatada.

No Pará, a taxa de desma-tamento diminuiu em 44%.

Houve aumento da taxa emTocantins (33%), Amazonas(29%) e Acre (10%).

Recorde – A nova estimati-va da taxa anual do desmata-mento na Amazônia legal,medida pelo Prodes (Projetode Monitoramento do Desflo-restamento na Amazônia Le-gal) do Inpe (Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais),aponta que houve um avançoconsiderável no combate aodesmatamento de agosto de2011 a julho de 2012.

O Prodes registra comodesmatamento as áreas su-periores a 6,25 hectares quetenham sofrido o corte raso,que é a remoção completa dacobertura florestal.

Os novos dados foramapresentados pelo diretor do

Inpe, Leonel Perondi, e pelocoordenador do ProgramaAmazônia, Dalton Valeriano,ontem, em Brasília.

A taxa de 2012 foi calcula-da a partir do mapeamentodas imagens do satélite in-glês DMC-UK2 e do sensorLISS-3 do satélite indiano Re-sourceSat-1. Para gerar essaestimativa, o Inpe analisouimagens nas regiões onde fo-ram registrados cerca de90% do desmatamento.

Segundo a ministra Izabel-la Teixeira, a partir do próxi-mo ano, a autuação pelo Ins-tituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (Ibama) pordesmatamento irregular se-rá feita eletronicamente, pa-ra evitar fraudes. (Agências)Izabella Teixeira: "Mesmo assim, o desmatamento da Amazônia Legal ficou em 4.656 km² no período".

'SP fecha com o Rio nos royalties'Secretário de Energia explica que governo de SP se preocupa em como pagar conta após partilha do petróleo

Osecretário de Energiade São Paulo, José Aní-bal, af irmou ontem

que o estado é solidário ao Riode Janeiro e ao Espírito Santona tentativa de derrubar o pro-jeto de lei que prevê a redistri-buição dos royalties do petró-leo no País.

Aníbal explicou que as prin-cipais preocupações do go-verno paulista são em relaçãoa quem vai pagar a conta devi-do às redução dos repassesaos municípios produtores e afalta de vinculação para gas-tos dos 55% dos royalties quevão para os fundos de partici-pação dos estados e municí-pios. A presidente Dilma Rous-seff decide até sexta-feira sesanciona ou veta a proposta.

"Nós deixamos clara a nos-sa solidariedade com o Rio, noquestionamento à ideia dequebrar contrato. Isso não po-de. Ao mesmo tempo, mani-festamos a nossa insatisfaçãocom o fato de que esses recur-sos não tenham destinação

específica".Aníbal avaliou como "ade-

quado" o apoio ao movimentoorganizado no Rio "Veta, Dil-ma", na segunda-feira. Ele re-presentou o governador Ge-raldo Alckmin no evento.

O Rio encabeça o movimen-to dos prejudicados com as no-vas regras do projeto de lei2565 que foi aprovado pelaCâmara dos Deputados no iní-cio deste mês, porque elas re-duzem o porcentual que vaipara os estados e municípiosprodutores.

"Na proposta (do deputadoCarlos) Zaratini, foram preser-vados 20% do total de royal-ties para os estados confron-tantes, mas se reduziu drasti-camente para os municípiosconfrontantes. É uma contaque vai sobrar para os esta-dos. Esse é um ponto que SãoPaulo se preocupa muito",afirmou Aníbal, durante ainauguração da primeira usi-na de energia solar do Estado,em Campinas (SP).

O secretário já havia defen-dido, em visita ao Rio, que o es-tado é contra mudanças de re-gra na divisão dos royalties,relativizando o impacto mo-mentâneo da medida.

"O Rio e o Espírito Santo, quetêm o básico dos royalties edas participações especiaishoje, mudando a regra, têmuma perda de receita signifi-cativa já a partir do ano quevem. Em São Paulo, é pequenoo impacto agora".

Segundo ele, o governopaulista sentirá o efeito no fu-turo. "O grosso da exploraçãode petróleo em São Paulo co-meça em 2016 e 2017. Quan-do chegar em 2022, São Paulopode ser o maior produtor depetróleo do Brasil".

Aníbal enfatizou que outrapreocupação do governo deSão Paulo é a falta de vincula-ção para uso dos 55% destina-dos aos fundos. "Nesse novoregramento há uma terceiracondição que nos preocupa:55% dos royalties vão para o

fundo de participação dos es-tados e fundo de participaçãodos municípios sem nenhumavinculação. Isso é preocupan-te. Isso vai entrar no caixa dosmunicípios sem nenhumadestinação específica".

"Nosso temor, e que vocêsjá demonstraram inúmerasvezes na imprensa, é que osrecursos adicionais dos royal-ties não têm servido à melhorada renda e da qualidade de vi-da da população nos municí-pios que recebem esses royal-ties", criticou o secretário, pa-ra lembrar depois que a pró-pria presidente Dilma chegoua propor vinculação com aEducação para esses gastos.

Os royalties são compensa-ções pagas pelas empresas depetróleo aos estados e municí-pios afetados pela produção,para serem investidas em in-fraestrutura, ações de reme-diação ao impacto ambientale como reserva futura, para operíodo pós-exploração.(Esta-dão Conteúdo)José Aníbal: "Nós deixamos clara nossa solidariedade com o Rio".

Andre Dusek/Estadão Conteúdo

Hélvio Romero/Estadão Conteúdo - 17.10.12

Uéslei Marcelino/Reuters

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

HUNGRIAPolítico de extremadireita exortagoverno a fazer listade judeus 'perigosos'

IR AQUECar ros-bombasmatam 23muçulmanos xiitasem Bagdánternacional

Manifestantes na Praça Tahrir querem a revogação dospoderes extraordinários de Morsi. Durante os protestos,várias pessoas ficaram feridas em confrontos com a polícia.

Asmaa Waguih/Reuters Mohamed Abd El Ghany/Reuters

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OS SUPERPODERES DO EGITOAcabou a trégua: mais de 100 mil pessoas voltam à Praça Tahrir, berço da revolução egípcia, para protestar contra o presidente Morsi.

Oespírito revolucio-nário se apossou no-vamente da PraçaTahrir, no Cairo, pa-

ra exigir que o presidente egíp-cio, Mohammed Morsi, revogueos decretos por meio dos quaisoutorgou-se mais poderes.Mais de 100 mil pessoas partici-param do protesto, considera-do um dos maiores atos públi-cos no país desde a derrubadado regime de Hosni Mubarak.

A manifestação foi também acomprovação de que o acordonegociado por Morsi na segun-da-feira passada com juízes doSupremo, em que teria garanti-do que não haveria ingerênciano Judiciário, não acalmou a re-volta contra o presidente.

A oposição acusa a Irman-dade Muçulmana, ligada aMorsi, de conduzir o país auma nova autocracia, menosde dois anos depois da quedado ditador Hosni Mubarak.

"A Irmandade roubou a revo-lução", dizia uma faixa estendi-da na Praça Tahrir, berço domovimento que pôs fim a seisdécadas de ditadura militar.

Milhares de vozes ecoaramos gritos dos protestos anti-Mubarak, em um raro momen-to de união da oposição. "Fora!Abaixo o regime", exigiam.

Foram registrados aindaprotestos em Alexandria,Suez, Minya e outras cidadesdo Delta do Nilo.

Houve confronto com a polí-cia, que respondeu com gáslacrimogêneo. Em uma sema-na de manifestações, duas

pessoas morreram e centenasficaram feridas.

O ex-candidato à presidên-cia Amr Moussa, agora umproeminente opositor, disseque os protestos mostraram"onde as forças políticas na-cionais permanecem sobre adeclaração constitucional".

Desconfiança - É o fim oficialda tensa trégua que havia entrea Irmandade Muçulmana eseus opositores desde a vitóriade Morsi, nas eleições de junho.Depois de vencer com só 51,7%dos votos, Morsi assumiu umpaís profundamente dividido.

Os decretos que colocaramos poderes de Morsi acima dosdas altas cortes reforçaram adesconfiança e a paranoia demuitos egípcios de que a Ir-mandade planeja impor umaditadura islâmica.

No calor dos protestos, a re-vogação dos decretos deixoude ser a única exigência dosopositores. Eles também que-rem a dissolução da Assem-bleia Constituinte, dominadapor islamitas.

"Não confiamos nem umpouco na Irmandade", disseEmad Gad, líder de um partidosecular. "Eles estão sempremanobrando e mentindo."

Os partidários de Morsi afir-mam que os superpoderes sãoapenas temporários, lem-bram que o Supremo é domi-nado por juízes nomeados porMubarak e defendem os de-cretos como única forma deconcluir a transição do Egitopara a democracia. (Agências)

Descansosem pazde Arafat

Peritos forenses retira-ram ontem amostrasdos restos mortais do

histórico líder palestinoYasser Arafat, na Cisjordâ-nia, como parte da investi-gação a respeito das sus-peitas de sua família de queele teria sido envenenado.

Arafat morreu há oitoanos, mas as teorias conspi-ratórias nunca cessaram.Palestinos acusam Israel deassassinato, mas há algunspalestinos que desconfiamde um acerto de contas in-terno de pessoas próximasao ex-líder da AutoridadeNacional Palestina. O resul-tado da investigação só de-ve sair em três meses.

Israel nega tê-lo assas-sinado e convidou a lide-rança palestina a divulgaro histórico médico de Ara-fat, que nunca foi revela-do publicamente após asua morte.

O corpo de Arafat foi des-coberto no túmulo e amos-tras foram retiradas semmover o cadáver. A tumbafoi fechada horas depois,diante da presença de líde-res palestinos.

As 20 amostras recolhi-das foram distribuídas entreas quatro equipes de pes-quisa: a francesa, a suíça, arussa e a palestina.

Em agosto, a rede Al Jaze-e ra exibiu uma reportagemcom resultados de um rela-tório da Universidade deLausanne, na Suíça, que en-controu o radioativo polô-nio-210 em objetos de Ara-fat, inclusive em sua emble-mática "keffiyeh" (o tradi-cional lenço palestino).

Arafat morreu na França,em 2004, aparentementepor causa de um derramehemorrágico, causado poruma disfunção sanguíneadesconhecida. (Agências)

Soldados homenageiam líder

A (frágil) saúde de Chávez

Menos de dois mesesapós ser reeleito paragovernar a Venezuela

até 2019, o presidente HugoChávez, que se diz curado deum câncer, anunciou ontemque voltará a Cuba para fazermais um tratamento médico.

Em carta à Assembleia Na-cional, o presidente revelouque vai se submeter a "váriassessões de oxigenação hiper-bárica" e de fisioterapia paracontinuar "consolidando oprocesso de fortalecimento"de sua saúde.

Chávez, que passou por trêscirurgias oncológicas desde ju-nho de 2011, não cita o câncer,mas a nova viagem, a ausênciade diagnóstico claro e as es-parsas aparições públicas des-de a vitória eleitoral em outu-bro voltam a levantar questões

sobre seu real estado.O tratamento hiperbárico

com oxigênio é aplicado comfrequência a pacientes comoChávez, que são submetidospreviamente a radioterapia, oque pode debilitar seus ossosou outros tecidos, de acordocom estudos médicos.

O procedimento, que não éconsiderado de alta complexi-dade, implica a respiração deoxigênio puro e é realizado emcâmaras pressurizadas.

"Essa informação pode indi-car que houve complicação dotratamento (do câncer), masnão se pode inferir se existepersistência e/ou recorrênciado câncer", disse à Fo l h a p r e s s ooncologista Artur Katz, do Hos-pital Sírio-Libanês, que perten-ce à equipe que tratou o tumorde laringe do ex-presidente

Luiz Inácio Lula da Silva.Chávez, de 58 anos, enviou

à Assembleia Nacional um pe-dido solicitando permissãopara ausentar-se do país, re-quisito previsto na Constitui-ção quando o presidente vaipermanecer no exterior maisde cinco dias.

O mandatário não revelou adata de retorno, mas advertiuque anunciará na AssembleiaNacional no próximo dia 10 dejaneiro de 2013 seu plano degoverno para o mandato2013-2019, que ganhou naseleições de outubro quandoconquistou sua terceira ree-leição consecutiva.

Por ser considerada uma au-sência temporária, Cháveznão precisará delegar o poderao vice-presidente do país, Ni-colás Maduro. (Agências)

O presidente venezuelanoretorna a Cuba para novo

tratamento contra um câncer

AFP - 24/01/12

Um dia para entrar na história

Opovo palestino seprepara para um dia"histórico" amanhã,

quando a Assembleia Geralda Organização das NaçõesUnidas (ONU) votará umaresolução que pode outor-gar seu reconhecimento co-mo Estado observador. Au-toridades palestinas semostraram confiantes deque a reivindicação seráaprovada pela maioria dos193 países-membros.

"Os que estão interessa-dos em salvar a solução dedois Estados deverão estar

ao lado da história, ao lado dahumanidade, e votar a favorde nossa resolução", decla-rou o representante palesti-no na ONU, Riad Mansour.

Atualmente, a Organiza-ção para a Libertação da Pa-lestina (OLP) é consideradauma "entidade" observadorana ONU, com direito a voz,mas não a voto.

Como 131 países já reco-nheceram o Estado palestinoe 107 votaram a favor da in-clusão da Palestina comomembro pleno da Unesco,em dezembro passado, a ex-

pectativa é de que o statusseja aprovado com folga.

A iniciativa obteve uma vi-tória importante ontem, apósa França anunciar que votaráem favor de elevar o statuspalestino. Dona de assentopermanente no Conselho deSegurança, a França é o pri-meiro grande país europeu adeclarar apoio aos palesti-nos. A decisão francesa re-presenta um revés para Is-rael, que rejeita a ideia e acu-sa os palestinos de tentaremcontornar eventuais nego-ciações. (Agências)

EFE

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 10DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

EM OSASCOPoliciais fazem perícia em cena detiroteiro ocorrido na madrugadade ontem, em Osasco. Suspeitode assaltar uma casa foi morto

em confronto com PMs.

Eduardo Anizelli/Folhapress

ENTERRO – Amigos e familiares acompanharam ontem o enterro dogaroto Bernardo Gonçalves, de 3 anos, que morreu afogado em umaaula de natação em Moema, na zona sul. O acidente foi anteontem.

Adriano Lima/Estadão Conteúdo

ATROPELADO – Um ciclista morreu após ter sido atropelado por umônibus na avenida Francisco Morato, no Butantã, ontem de manhã.Nemésio Ferreira Trindade, de 45 anos, foi atropelado no sentido bairro.

Diogo Moreira/Estadão Conteúdo

CHUVA – A Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 65quilômetros de congestionamentos, ontem à tarde, por causa dachuva. Às 14h15 havia sete pontos de alagamentos na cidade.

Victor Moriyama/Folhapress

Polícia descobrecemitério do PCC eprende "coveiro"

Um cemitério clandesti-no com os corpos de ví-timas do "tribunal do cri-

me" foi descoberto e um "co-veiro" que trabalhava para oPrimeiro Comando da Capital(PCC) foi preso pela Polícia Civilna segunda-feira, na zona sul.

Os corpos de três homens fo-ram localizados. Rafael Pontes,de 27 anos, Diego da Silva, de21, e Marcus Vinícius Santos Sil-va, de 18, estavam desapareci-dos. Eles teriam sido executa-dos por membros da facção sobacusação de estuprarem umaadolescente de 14 anos.

Os corpos foram enterradosem um cemitério clandestino,no Jardim Orion, e só foram en-contrados após a prisão de Da-nilo Lourenço de Oliveira, de 21anos. (Estadão Conteúdo)

Ministro negacrítica e diz que foi"mal interpretado"

Oministro Gilberto Car-valho, da Secretaria-Geral da Presidência,

disse ontem que foi "mal inter-pretado" ao falar, na semanapassada, sobre os índices deviolência em São Paulo. Naocasião, Carvalho afirmouque "as estatísticas mostramque, só na Grande São Paulo,você tem mais gente assassi-nada do que nos ataques (noOriente Médio)".

Em seminário realizado noPalácio do Planalto, o ministronegou ter tido a intenção decriticar o governo do Estado."O meu interesse não era ata-car um Estado ou um gover-no. Era chamar a atenção dasociedade brasileira e de nós,governo, na nossa responsa-bilidade perante esse fato",disse Carvalho. ( Fo l h a p r e s s )

Brasília: parqueculpa menina por

a c i d e n t e.

ONicolând ia CenterPark, parque de diver-sões de Brasília onde

Raquel Cristina Sousa Cunha,12 anos, foi arremessada deum brinquedo na noite de an-teontem, afirmou, por meio denota, que o acidente foi causa-do pela própria menina, queteria se levantado no equipa-mento. A informação, segun-do o parque, foi passada pormonitores do brinquedo, cha-mado "Rock and Roll".

A assessoria do Nicolândianegou ainda que a trava docarrinho onde estava Raqueltenha se aberto. A mãe da me-nina, Carmem Lúcia Sousa Cu-nha, negou a versão do par-que. A menina sofreu trauma-tismo craniano, além de le-sões no corpo. Ela continuahospitalizada. ( Fo l h a p r e s s )

Sorocaba: mais ônibus queimados.Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

Veículos foram queimados dentro da garagem, em Sorocaba. Em quatro dias, oito coletivos depredados.

Acidade de Sorocaba(SP) voltou a ter ôni-bus incendiados na

madrugada de ontem. Cri-minosos queimaram ao me-nos seis veículos dentro dagaragem de uma empresa.

Pelo menos quatro doscoletivos foram totalmentedanificados, de acordo como Corpo de Bombeiros. Ne-nhum suspeito foi localiza-do. Os ônibus pertencem àTCS (Transportes ColetivosSorocaba), que prestavaserviço de transporte públi-co em viagens intermunici-pais, mas que atualmenteestava desativada.

Em quatro dias, a cidaderegistrou oito coletivos in-cendiados. Os ataquesocorreram na sexta-feira eno domingo. ( Fo l h a p r e s s )

Preso grupo acusado de matar PMsOperação da Polícia Civil encerrada ontem conseguiu prender seis suspeitos de roubo de joias, do assassinato de um turista italiano e de policiais militares.

Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo

Grupo preso ontem pela Polícia Civil é acusado de praticar roubos em joalherias da Capital e do assassinato de um turista italiano e de PMsLucas Baptista/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em Santos, policial militar foi baleado dentro de casa por bandidos.

Grizar Junior/Estadão Conteúdo

Danilo Lourenço, acusado de ser "coveiro" do PCC, foi preso ontem.

Foram presos ontemseis acusados deenvolvimento emassassinatos de

policiais militares e emassaltos violentos na RegiãoMetropolitana de São Paulo. Asdetenções fazem parte daOperação Ponta de Lança,encerrada na manhã deontem, com agentes doDepartamento Estadual deInvestigações Criminais (Deic).

Entre as acusações aogrupo está a tentativa deassalto seguida de morte doturista italiano TommasoVicenza Lotto, de 26 anos, emjulho. Ao longo dasinvestigações, a políciaconstatou a participação deintegrantes do grupo namorte de PMs, afirma o Deic.

Desdobramento - Segundoo delegado Celso Marchiori,titular da 5ª Delegacia doPatrimônio, a operaçãoencerrada ontem édesdobramento das prisõesde Leandro Rafael Pereira daSilva, o Léo Gordo, de 28anos, e Wellington VianaAlves, o Baré, de 32, queparticiparam de execuçõesde policiais militares.

A equipe de investigaçãoprocurava os mandantes deroubos violentos em viaspúblicas, cujo objetivoprincipal era levar relógiosvaliosos. No entanto, durantea apuração, constatou-se oenvolvimento dosinvestigados em outrasatividades criminosas, comoo assassinado de pelo menosum policial militar. Dos seispresos, dois estão envolvidosnos roubos e três nareceptação, de acordo com oDeic. O sexto detido eraresponsável por produzirdocumentos falsos para aquadrilha.

No capacete -Segundo odelegado Marchiori, osacusados desenvolveramum compartimento secretopara guardar uma arma nocapacete de motociclista. Ogrupo atuava com pequenasarmas, que eram escondidasno capacete. Ao longo daoperação, os policiaisapreenderam duas pistolas,dois capacetes edocumentos falsos.

Baleado - O PM André Françado Nascimento, 38 anos, foibaleado em sua casa, por voltadas 7h de ontem, em Santos.Três homens abordaram opolicial, que estava à paisana,saindo para trabalhar. Oscriminosos teriam atirado aoavistarem o colete à prova debalas no interior da casa. O PMpassou por cirurgia paraextração dos projéteis, queatingiram ombro, tórax,abdômen e glúteo.

Osasco -Um assaltante foimorto e dois presos duranteuma perseguição com tiroteiono início da madrugada deontem, em Osasco, naGrande São Paulo. Oscriminosos haviam acabadode assaltar uma residência,na qual uma família fora feitarefém. (Agências)

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º ATÉ SETEMBROO caminhão-escola atende 20alunos de cada vez. O projeto devebeneficiar em torno de oito milpessoas até setembro de 2013.

Renda extra,com sabor de chocolate.

Curso em comunidades amplia as oportunidades para quem trabalha com chocolate artesanal

Fotos: Divulgação

Os alunos saem do curso com certificado, noções deadministração de negócios e receitas novas.

Kelly Ferreira

De norte a sul doBrasil, o projeto Euque fiz , atua paraoferecer a

oportunidade de renda extraa mulheres de comunidadescarentes e também paracapacitar empreendedoresindividuais que trabalhamcom chocolate artesanal. Oprograma é uma iniciativa dada empresa Duas Rodas –fabricante de aromas eingredientes para sorvetesdo Brasil – , que utiliza sualinha de cobertura dechocolates Selecta.

O curso, gratuito, é dadoem um caminhão-escola,equipado com uma sala deaula e uma mini-cozinha, etem como base o conteúdode um livro especialmentedesenvolvido para o projeto.As aulas começaram nacidade de Alagados,em Salvador, e devemchegar a São Paulo nocomeço do próximo ano.

Com duração de trêshoras, o curso oferece doismódulos de aulas. Nosprimeiros 90 minutos, sãodadas lições sobreadministração do negócio.Nos 90 minutos restantes, osalunos aprendem novasreceitas que podem serfeitas com a linha de

coberturas de chocolateSelecta, assinadas pelaculinarista Augusta Nani. Adefinição das comunidadesbeneficiadas é feita pelaequipe Selecta com apoio delideranças de entidadesassistenciais – ONGs,associações e igrejas.

Tudo de chocolate – Comlinguagem lúdica, didática eilustrativa, o livro, produzidocom a participação emetodologia da culinaristaCristina Marim, ensina comofazer bombons, trufas,lembrancinhas e abordaainda a administração e acomercialização. Asmulheres empreendedorasdascomunidadesaprenderãocomo escolhermelhor aembalagem esobre preços emercado. Éum verdadeirocurso de iniciação denegócios. Os primeiros 70dias do projeto tiveram aparticipação de cerca de 800pessoas nos cursos deformação nas comunidades emais 1,2 mil nas lojasparceiras da Selecta.

"O foco do cursoprofissionalizante são asmulheres que vivem emcomunidades carentes doPaís, que já são

empreendedoras ou quetenham interesse emempreender. São trufeiras,boleiras e confeiteirasdomésticas de comunidadescarentes, interessadas emuma fonte de renda extra",explicou Joseane Leone, agestora de Marketing eInteligência da Duas Rodas.

Empreendedor - Comcapacidade para até 20alunos, o caminhão-escolavai oferecer cursosministrados por culinaristastreinadas pela marcaSelecta. Participarãotambém a culinarista CristinaMarim e o médico GuilhermeFurtado, que participa do

programaMais Você, daRede Globo, efalará sobreos benefíciosdo chocolate àsaúde.

Além dacertificação

no final do curso, osparticipantes do projetoganham um exemplar dolivro e um cupom que poderáser trocado em um dosdistribuidores da Selectaespalhados pelo Estado. Como cupom, na compra de trêsprodutos da linha, oconsumidor ganha umquarto item. Também foielaborado um kit parainiciação de negócios que

será sorteado em cadacurso. Nele terá algunsutensílios comoderretedeira, avental,copo medidor, garfo parabanhar, cesta térmica,entre outros.

Pesquisa – O projeto Euque fiz teve início a partir deuma pesquisa exclusivacontratada pela marca efeita pelo Instituto dePesquisa Data Popular emcomunidades de São Paulo.O levantamento apontouque a administração donegócio é um desafio maiorpara as empreendedorasdo que, por exemplo,capturar receitas.

O projeto prevê atingirem torno de oito milpessoas no primeiro ano, ouseja até setembro de 2013,mas a adesão estásuperando as expectativase os sinais são de que cercade 10 mil pessoasreceberão treinamentodentro do caminhão atédezembro do próximo ano.

"O curso vai avançar pelaregião sudeste, onde temoscomunidades de populaçãomais expressiva, chegandoao sul do país no segundosemestre. Nossa filosofiaserá incrementar o projeto emonitorar as participantesde forma a auxiliá-las aviabilizar seu negócio",concluiu Joseane.

Gabi faz festa,bazar e venda

de cartões.

OInstituto Gabi,consideradoCentro de

Referência, Orientação eAtendimento a Pessoascom Deficiência e quemantém atualmenteatendimento gratuito a 70crianças e adultos comdeficiência, fará oencerramento de seu anocom a comemoração deNatal. O eventoacontecerá no próximodia 14 de dezembrona própria sede da ONGe será dirigidoaos atendidos.

Além da festa, comdireito a Papai Noelentregando a famosasacolinha de presentesdoada por voluntários, oInstituto Gabi tambémrealizará um bazar comobjetos e roupas doadas ecomercializará cartõesnatalinos, tudo com oobjetivo de conseguircustear as despesas definal e início de ano.

"Não conseguimos terapenas um quadro devoluntários e precisamosde funcionários noatendimento, então,temos encargos e saláriosa pagar mensalmente.Além disso, a casa geradespesas. No início doano, as doações sãopouquíssimas, entãoprecisamos da caridadeaflorada no natal paraconseguir sanar as dívidas

do começo do ano", disseMariana Roquette,diretora-geral doInstituto Gabi.

Bazar e cartões – O bazarde novos e usadosacontece no dia 8 dedezembro, das 9h às 12h, ea venda de cartõesnatalinos exclusivos seráfeita aos preços de R$ 1,00e R$ 1,50, que ajudarão oInstituto Gabi a formar seucaixa. "Como esta renda épequena, solicitamos adoação de pessoas físicas ejurídicas, em dinheiro ouobjetos novos e usadospara nosso bazar", explicouMariana.

O Instituto Gabi tambémparticipará, nos dias 7 e 8,do evento chamado ONGBrasil, uma feira que reúneentidades beneficentesque expoõem seustrabalhos. O institutolevará peças artesanaisfeitas pelas mães dosatendidos num Projetode Geração de Rendapara comercializar emseu estande.

O Instituto Gabi fica narua Gustavo da Silveira,128, no bairro Vila SantaCatarina, na zona sul dacapital. Para informaçõesou fazer doações ostelefone são 5563-1566 ou5564-7709. Para sabermais, o e-mail é[email protected] o sitewww.institutogabi.org.br.

AACD realizafeira do artesanato

AAssociação deAssistência àCriança Deficiente

(AACD) irá promover a 7ªedição da Feira deArtesanato no próximo dia7, das 9h às 17h, naunidade Ibirapuera. Ositens disponíveis, comoartigos em tricô e crochê,bolsas em E.V.A.,chocolates, artigos emprata, caixas,decoupagens, frutasdesidratadas e bijuteriassão desenvolvidos pelospacientes adultosatendidos da área depsicologia da entidade,que receberão todo o valorarrecadado pelas vendas.Os preços dos produtosvariam de R$ 1,50 a R$100,00 e podem ser pagoscom dinheiro ou cheque.

Com dezenas deexpositores, o evento, queterá entrada gratuita, éuma boa opção para quembusca presentes de Natal."O objetivo da feira épromover a reinserção dospacientes no mercado detrabalho informal,promovendo a reinserçãosocial e favorecendo oprocesso de reabilitação",explicou a psicólogaAdriana Pardini, do setor dePsicologia Adulto da AACD.A feira acontece na rua RuaBorges Lagoa, 1.505, naVila Clementino, São Paulo.Há estacionamento.

A AACD, que completou62 anos de atividades,atende principalmentecrianças, adolescentes ejovens, e mantém 14unidades no País.

Jaú ganha CasaRonald McDonald

Acidade de Jaú, noInterior paulista, foiescolhida pela

Ronald McDonald HouseCharities para sediar amais nova unidade daCasa Ronald McDonald, asexta do País. Localizadano bairro de Vila Assis, ainstituição temcapacidade para hospedar64 pessoas, entre criançase adolescentes comcâncer e seusacompanhantes, duranteo tratamento no HospitalAmaral Carvalho (HAC). Anova unidade entra noprograma mundial quevisa oferecer "uma casalonge de casa" a pacientesem tratamento longe desuas cidades.

A instituição seráadministrada pelaAssociação Casa de Apoio

Infantil Maria Augusta doAmaral Cesarino. Comquase 1.700 metrosquadrados, a unidadepossui 64 leitos, oito delesdestinados a pacientestransplantados. Além deacomodações adequadas,a Casa Ronald McDonaldtambém oferece apoiopsicossocial.

No mundo existematualmente 320 casas dogênero, em 31 países. NoBrasil, o programa écoordenado pelo InstitutoRonald McDonald,organização sem finslucrativos quepromove a saúde equalidade de vida decrianças e adolescentescom câncer. As outrasunidades são no Rio deJaneiro, Santo André, SãoPaulo, Campinas e Belém.

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quarta-feira, 28 de novembro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Bloqueadono Tajiquistão

O Tajiquistão bloqueou oacesso ao Facebook emresposta a comentáriosque espalham "lama edifamação" sobre oveterano presidenteImomali Rakhmon e outrasautoridades. O bloqueio é amais recente medida derepressão aos dissidentesdo país, um ano antes deuma eleição que podeestender o domínio deRakhmon, que já dura duasdécadas. O governo acusadoadores não identificadosde pagarem porcomentários negativos.Este é o segundo veto aoFacebook no país em 2012.

C HINA

Sexy? É de chorar.Olíder norte-coreano

K im J ong -Un f o ieleito "o homem vi-vo mais sexy" em

2012, noticiou ontem o site doDiário do Povo, jornal do Parti-do Comunista Chinês, ao levara sério uma brincadeira feitapelo site satírico norte-ameri-cano The Onion.

O site de humor "elege"anualmente um personagemde destaque do noticiário – porter seu nome associado a fatosnegativos – como o "homemvivo mais sexy". Em 14 de no-vembro deste ano, anunciou aescolha de Kim Jong-Un. Em2011, o mais sexy foi o presi-dente sírio, Bashar al-Assad,foi o eleito.

A publicação chinesa tradu-ziu vários trechos completosdo texto publicado pelo T heOnion como se a notícia fosseverdadeira e adicionou à ma-téria uma série de 55 fotos deKim Jong-Un.

Entre os trechos traduzidosestá a pérola: "Com seu rostodevastadoramente bonito eredondo, seu charme pueril e

sua postura forte e resistente,este galã é o sonho de todamulher tornado realidade."

O tom levemente jocoso doThe Onion parece não ter sidonotado pelo jornal chinês, quereproduziu ainda o parágrafo:"Abençoado com um ar de po-der que mascara um inconfun-dível lado bonitinho, Kim im-pressionou o conselho edito-rial desta publicação com oseu senso de moda impecá-vel, penteado curto chique, e,

claro, aquele sorriso famoso".O jovem líder se tornou che-

fe de Estado da Coreia do Nor-te em dezembro do ano passa-do, após a morte de seu pai,Kim Jong-Il.

O site The Onion aproveitoua gafe para publicar a nota:"Para saber mais sobre o Ho-mem Vivo Mais Sexy, visite osite de nossos amigos do Diá-rio do Povo, subsidiária da TheOnion Inc. Reportagem exem-plar, camaradas".

EFE

HISTÓRIA EM IMAGENS - Fotografia divulgada ontem mostra uma das 12 imagens que compõem oCalendário Pirelli 2013, que foi apresentado no Rio de Janeiro. Em sua 40ª edição, o calendário trazimagens do fotógrafo Steve McCurry e retrata a recente transformação econômica e social do Brasil.

A TÉ LOGO

Satélite mostra atividade em base de lançamento da Coreia do Norte

Cirurgião Joseph Murray, pioneiro dos transplantes, morre aos 93 anos

Mundo descumprirá metas para Aids por falta de empenho, diz ONG

A Confederação Brasileirade Futebol (CBF) anunciarána semana que vem o novotécnico da seleção, informouuma fonte. O nome maisprovável é o de Luiz FelipeScolari, campeão mundialcom o Brasil em 2002. A CBF

demitiu Mano Menezes nasexta-feira e disse queanunciaria o novo treinadorno começo de janeiro. Mas aavaliação atual é de queesperar até janeiro seria umdesgaste muito grande,segundo a fonte. (Reuters)

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Kim Jong-Un, o galã que "é o sonho de toda mulher". Ou não?

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tipografias em 3D da internet. Mais no site.w w w. c h r i s l a b r o o y. c o m

VISUAIS

Arte em pregosO fotógrafo tcheco Vlad

Artazov reproduz cenas docotidiano de nós, humanos,

utilizando pregos reciclados. Aspeças inutilizadas em obras e

oficinas de carpintaria ganhamespaço em suas composições.Suas obras são elogiadas pelos

críticos principalmente porconseguirem transmitir

sentimentos humanos comotristeza e solidão usando

apenas os pregos.http://bit.ly/V9nK4K

Arquivo DC

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

CO N S T RU Ç Ã OAbramat reduziupara 2% estimativade alta das vendasem 2012

EMBR AEREmpresa realizouprimeiro voo com oseu jato executivoLegacy 500economia

Mercado informal está no limiteSetor deserviços maisotimista

OÍndice de Confiança deServiços (ICS) subiu3,2% em novembro na

comparação com outubro, aopassar de 121,5 pontos para125,4 pontos, registrando aterceira alta seguida,informou a Fundação GetulioVargas ontem. Em outubro, oindicador havia avançado0,5%. "Após uma terceira altaconsecutiva, o índiceconfirma a aceleraçãogradual do setor ao superar,pela primeira vez desde maiodeste ano, sua médiahistórica", disse a FGV.

O Índice da Situação Atual(ISA-S) registrou alta de 4,5%em novembro ante outubro,contra recuo de 3,3%anteriormente. "O avançoexpressivo no ISA-S, queatingiu 105,0 pontos emnovembro, sugere que asexpectativas mais positivasdos dois meses anterioresfinalmente se refletem namelhora na percepção dosetor sobre a situação atual,embora o índice permaneçaabaixo da média histórica de111,2 pontos", afirmou a FGV.

O quesito que mede ovolume da demanda atual foio que mais contribuiu para oresultado do ISA-S entrenovembro e outubro,apresentando alta de 4,6%.

A proporção de empresasque percebem a demandaatual como boa passou de13,7% para 17,4% entreoutubro e novembro,enquanto a parcela das que aconsideram ruim caiu de20,9% para 20,3%.

Por sua vez, o Índice deExpectativas (IE-S) mostrouavanço de 2,3% emnovembro, ante alta de 3,3%em outubro.

A proporção de empresasque preveem uma demandamaior aumentou de 43,6%para 48,4%. (Reuters)

Oíndice de economiasubterrânea (IES) –estudo que estima os

valores da economia infor-mal em relação ao ProdutoInterno Bruto (PIB) no Brasil –ficou em 16,9% em 2012, di-ferença considerada resi-dual em relação aos 17% re-gistrados em 2011, segundopesquisa divulgada ontempelo Instituto Brasileiro deÉtica Concorrencial (ETCO)em conjunto com o InstitutoBrasileiro de Economia daFundação Getúlio Vargas(IBRE/FGV). O percentual de2012 equivale a cerca deR$ 748,4 bilhões.

De acordo com o que ospesquisadores da FGV já ti-nham apontado em junho, oemprego formal no País che-gou ao limite. Para eles, essaé a principal causa para es-tagnação do índice.

Desde 2007, o IES brasilei-ro apresentava quedas de0,7 ponto percentual – exce-to 2009, ano atípico para aeconomia em razão da crisemundial e que teve queda de0,2 ponto percentual. Passoude 20,2% em 2006 para 17%em 2011.

"Em grande parte, essaqueda se explica pelo impor-tante aumento do mercadode trabalho formal observa-do nos últimos anos e que éuma consequência da boaperformance da economiabrasileira no período, mes-

mo durante a crise de 2009",d i s se o pesqu i sador doIBRE/FGV, responsável pelaelaboração do IES, Fernandode Holanda Barbosa Filho,em nota divulgada ontem.

Holanda acredita, entre-tanto, que esse crescimentodo mercado formal de traba-lho no País atingiu seu limitee aponta como obstáculo àcontinuidade dessa evolu-ção a rigidez das leis traba-lhistas e o nível de escolari-dade do brasileiro.

"Segundo a Pnad [Pesqui-

sa Nacional Amostra de Do-micílios], entre 2002 e 2011,a informalidade no mercadode trabalho caiu 10 pontospercentuais, saindo de 43%para 32% do total da popula-ção empregada. O acrésci-mo dos 22 milhões de pes-soas que se educaram entre2001 e 2011, responde por64% dessa queda", ressaltao pesquisador.

Po s s i b i l i d a d e s – Já para Ro-berto Abdenur, presidente-executivo do ETCO, "essesnúmeros trazem novas e ri-

cas possibilidades no que dizrespeito à melhoria do mer-cado de trabalho no País e àconsequente redução da in-formalidade" na economia.

"Se, por um lado, suavizaras rígidas leis trabalhistas éuma missão cada vez maisimprescindível, investir emeducação é muito mais doque uma meta, é uma obriga-ção para uma nação que sepretende forte e posicionadaentre as principais econo-mias do mundo", destaca Ab-denur. ( Fo l h a p r e s s )

Setorindustrial

menosconfiante

OÍndice de Confiança daIndústria (ICI) recuou0,8% em novembro

em relação ao registrado nofinal do mês anterior, aopassar de 106,0 pontos para105,2 pontos, informou aFundação Getulio Vargas.

Na prévia do mês, oindicador já havia indicadoqueda de 0,8% sobreoutubro.

De acordo com a FGV, oresultado decorreu

principalmente dadiminuição do otimismo emrelação aos meses seguintese, mais especificamente, deum ajuste nas previsões paraa produção física no curtoprazo. O Índice da SituaçãoAtual (ISA) recuou 0,6%, para106,2 pontos. Já o Índice deExpectativas (IE) perdeu 1%,para 104,2 pontos.

"A combinação dosresultados do ISA e do IEindicam alguma perda de

fôlego no ritmo derecuperação da atividadeindustrial em relação aosmeses anteriores", afirmouem nota a FGV.

O indicador que avalia ograu de satisfação com asituação atual dos negóciosfoi o que mais contribuiu paraa queda do ISA, com recuo de1,2%, para 112,7 pontos.

Houve aumento da parcelade empresas que considerama situação atual fraca, de 11%

para 12,8%, e leve alta daproporção das queconsideram a situação comoboa, passando de 25,1% para25,5%. Já o indicador deexpectativas para a produçãonos três meses seguintesteve o maior impacto sobre oIE no mês, com queda de 3%em relação a outubro. Aproporção de empresas queesperam aumentar aprodução passou de 40,3%para 42,4%. (Reuters)

Vendedorambulante:índice daeconomiasubterrâneaficou em16,9% em2012, poucoabaixo dode 2011.

Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Empreendedores ganham novo portalMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior lança hoje a nova versão do site dedicado aos que têm ou pretendem abrir o próprio negócio.

OPortal do Empreendedorserá modificado para faci-litar a vida daqueles quetêm pequenos negócios no

Brasil. Uma nova versão entra no arhoje e uma das novidades é a possibi-lidade de o empreendedor dar baixa noCadastro Nacional da Pessoa Jurídica(CNPJ) ou promover alteração no cadas-tro da empresa diretamente no portal.Os detalhes da mudança na página da in-ternet criada para receber inscrições deempreendedores individuais (MEIs) serãoanunciados hoje por representantes do Mi-nistério de Indústria e Comércio Exterior(MDIC), durante o 1º Simpósio Brasileiro dePolíticas Públicas para Comércio e Serviços(Simbracs), realizado em Brasília.

A novidade é mais um passo para reduzir aburocracia e foi bem recebida pelo secretá-rio municipal do Empreendedor Indi-vidual, Natanael Miranda dos An-jos. "Hoje, para alterar um ende-reço ou cancelar um registro, oempresário enfrenta um trâmiteburocrático que pode levar me-ses", explica Natanael Miranda.

Para dar baixa no CNPJ, por exem-plo, um empresário do ramo de co-mércio precisa procurar a Receita Fe-deral, a Secretaria Estadual da Fazen-da e a Junta Comercial. Caso seja umprestador de serviços, é necessário en-trar em contato com a Secretaria Municipalde Finanças.

Simples Nacional – De acordo com o secretá-rio, há outra alteração importante em estudopelo governo que deverá facilitar ainda mais asadesões à figura jurídica do Microempreende-dor Individual (MEI), inserida no Simples Nacio-nal. Trata-se da sincronização do Portal do Em-preendedor (www.por ta l doe mpr een de-d o r. g o v. b r ) com os municípios.

"Ao entrar no portal para fazer a inscrição, o

empreendedor será remetido a um link do mu-nicípio onde está localizado e poderá checarcom facilidade se existe ou não alguma restri-ção municipal à sua atividade", adianta.

De acordo com o último levantamento doMDIC, o Brasil já possui mais de 2,5 milhões deempreendedores individuais, sendo 622.182inscrições feitas no Estado de São Paulo. Na Ca-pital paulista, as formalizações somam212.732. A formalização do MEI teve início emjulho de 2009. De acordo com pesquisa do Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae), o número de inscriçõesmais que dobrou entre abril de 2011 e março de2012, passando de 1 milhão para 2,1 milhões.Nesse ritmo, estima-se a legalização de 2,8 mi-lhões de empreendedores até o fim do ano.

O custo mensal da formalização é baixo por-que há isenção de impostos federais. O valorvaria entre R$ 32,10 e R$ 37,10. São R$ 31,10referentes à contribuição previdenciária (5%do salário mínimo), R$ 1 de Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nocaso do comércio e indústria, e R$ 5 de Impostosobre Serviços (ISS), para prestadores de ser-viços. Pela legislação, podem ser MEIs os em-preendedores com faturamento anual de atéR$ 60 mil. A lei permite a contratação de umfuncionário.

Legalizados nessa figura jurídica, os empre-endedores são dispensados de apresentar a

contabilidade formal, como o livro diárioe livro caixa. Mas devem guardar as

notas de compra de mercado-rias, os documentos do empre-gado contratado e o canhotodas notas fiscais que emitir. Ca-

so tenha empregado, um conta-dor pode orientar sobre como fazer o

recibo de pagamento. Pela legislação, oMEI deverá emitir nota fiscal somente nasvendas ou na prestação de serviços volta-das para pessoas jurídicas de qualquer por-te ou que envolvam instituições públicas.

748,4bilhões de reais é

quanto movimentou aeconomia informal do

País neste ano,segundo estudo daFundação Getúlio

Vargas (FGV)

Sílvia Pimentel

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quarta-feira, 28 de novembro de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 15: DC 28/11/2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

É preciso já construir uma solução que uniformize as alíquotas interestaduais de ICMS.Armando Monteiro Neto, senador (PTB-PE)economia

Mantega irá aoSenado para explicarunificação do ICMS

Foi confirmada ontem aparticipação do minis-tro da Fazenda GuidoMantega, na próxima

terça-feira, na audiência pú-blica da Comissão de AssuntosEconômicos do Senado (CAE)para explicar a proposta dogoverno de unificação do Im-posto sobre Circulação deM e r c a d o r i a s e S e r v i ç o s(ICMS). Ontem Guido Mantegatomou café da manhã com se-nadores de partidos aliados.

Segundo o senador Gim Ar-gello (PTB-DF), que esteve nocafé da manhã, a unificaçãodo ICMS traz problemas locali-zados em alguns Estados. Eledisse que os senadores ouvi-ram do ministro a proposta de

simplificação da alíquota, emoito anos, e a criação de umfundo de compensação. Aspropostas, agora, serão leva-das às bancadas para uma pri-meira discussão.

Ainda de acordo com Argel-lo, sete Estados foram citadoscomo os que mais perdemnessa proposta, caso do MatoGrosso do Sul, por causa dogás boliviano, e o do Amazo-nas, em função da Zona Fran-ca de Manaus. O senador disseque também teriam perdas ostrês Estados envolvidos nachamada guerra dos portos:Espírito Santo, Santa Catarinae Goiás.

Já o senador Armando Mon-teiro Neto (PTB-PE) considera

a proposta do governo paraunificação da alíquota interes-tadual de ICMS "conceitual-mente boa", mas acredita queos números ainda podem serdiferentes. "Mas ela está na di-reção correta", disse o sena-dor após o encontro com o mi-nistro. Segundo ele, o modelode guerra fiscal está esgotadoe o ICMS é hoje o imposto quemais contribui para esse caostributário no Brasil. O senadorafirmou ser importante inau-gurar uma nova ordem tribu-tária no País.

"Eu acho que há um senti-mento claro de que precisa-mos mudar esse s istemaatual. É preciso já construiruma solução para o futuro, ne-

Ed Ferreira/ Estadão Conteúdo

Mantega garante emreunião com senadoreso respaldo legal para acontinuidade do fundode compensação.

cessariamente com uma pro-posta que uniformize as alí-quotas interestaduais deICMS. Se nós não tivermos alí-quotas uniformes, a guerracontinua", disse ele. Monteiro

defendeu, no entanto, um pro-cesso mais lento de transiçãopara os Estados se adapta-rem, além de um fundo decompensação que dê segu-rança aos Estados que per-

dem em um primeiro momen-to. Mantega, durante a reu-nião com senadores, garantiuque haverá respaldo legal pa-ra a continuidade do fundo nofuturo, independentementede governos.

"Veja que temos a memóriada chamada Lei Kandir, emque o fundo de compensaçãonão era automático, então,precisamos de um fundo quedê segurança aos Estados, etemos que construir isso, umsistema seguro", afirmouMonteiro Neto. O senador dis-se que seria muito importanteque essa matéria começassea tramitar neste ano, aindaque não se aprove em 2012.

Para o presidente da CAE doSenado, Delcídio Amaral (PT-MS), o fundo de compensaçãodeve durar cerca de oito anos.(Estadão Conteúdo)

Ministro da Fazenda vai defender na Comissão de Assuntos Econômicosproposta de alíquotas uniformes para o imposto. Mas Estados resistem à ideia.

Valor da terra no País sobe 14,2% ao anoA demanda mundial por alimentos e o interesse de investidores fizeram disparar o preço dos terrenos produtivos no Brasil de 2002 até o ano passado, diz consultoria.

Os preços das terrasagrícolas no Brasiltiveram valoriza-ç ã o m é d i a d e

14,22% ao ano entre 2002 e2011, bem acima da inflação,revela um estudo inédito daconsultoria Informa Econo-mics FNP.

O aumento dos preços foimotivado, entre outros moti-vos, pela crescente demandapor alimentos no mundo, re-fletida pela alta nas principaiscommodities agrícolas, e pelaentrada de investidores embusca de rentabilidade garan-tida, em meio à instabilidadeda economia internacional,disse a consultoria.

Entre janeiro de 2002 e de-zembro de 2011, período daanálise, as terras acumularamganhos de 278% em média noBrasil, contra uma inflação (IP-CA) de 87,7%.

No mesmo período, o índiceBovespa, que mede o desem-penho dos principais papéisna Bolsa de São Paulo, teve al-ta de cerca de 300%, mas commuito mais volatilidade. Aschamadas "novas fronteirasagrícolas", nas áreas de Cerra-do de Maranhão, Piauí, Tocan-tis e oeste da Bahia, foram asque mais valorizaram.

Como exemplo, a FNP cita aregião de Balsas (MA), ondeuma área agrícola de baixaprodutividade subiu de preçomais de 24% ao ano, passandode menos de R$ 1 mil por hec-tare para quase R$ 5 mil. "Ma-pitoba é a região que tem mui-ta valorização. Talvez não sejapossível repetir nos próximosdez anos a mesma performan-

ce dos últimos dez anos, masainda assim a gente acredita(num aumento de preços)", dis-se José Vicente Ferraz, diretor-da Informa Economics FNP.

Todas as regiões registra-ram elevação nos preços deforma semelhante. O Centro-Oeste, principal região produ-tora de grãos e gado bovino,teve a maior valorização, de

16%. As terras das regiões Sule Norte registraram ganhomédio de 15% ao ano, en-quanto no Nordeste e no Su-deste o aumento foi de 14%.

A FNP dividiu o País em 139regiões e fez pesquisa com300 colaboradores espalha-dos pelo território nacional,coletando a cada dois meses acotação de terras com as mais

variadas características.As elevações de preço pas-

sam longe de ser homogê-neas. Tudo depende da apti-dão de cada área.

Um exemplo da diversidadefoi o preço de um hectare emárea de caatinga no Piauí (umdos Estados do Mapitoba), naregião do município de Picos,onde a valorização acumula-da foi de apenas 1% em dezanos. "São áreas sem poten-cialidade de produção", lem-brou Ferraz.

I nv e st id o re s – A valorizaçãoe a segurança do investimen-to em terras atraíram genteque não tem o perfil tradicio-nal de fazendeiro, afirma Fer-raz. "Até 10 anos atrás, prati-camente só existia o mercadode quem está com o pé na ter-ra. Hoje não", disse ele, ressal-tando que não há estatísticasconfiáveis sobre a participa-ção de investidores no merca-do de terras. "Mas com certezajá é bastante relevante."

O diretor da FNP conta que aempresa prestou assessoriapara diversos grupos de inves-tidores, inclusive estrangei-ros. Ele não pode citar nomesnem números. Segundo ele,esse tipo de investimento ébastante seguro, embora não

tenha muita liquidez."A crise internacional pode

ter reflexo. Há o fato de que astaxas de juros no mundo todosão bastante baixas e que fun-dos, principalmente de pen-são, têm uma necessidade deinvestir em ativos seguros.Terra não é papel, uma coisaque evapora", afirmou.

Fre nt es – Os ganhos podemocorrer em três frentes, diz oespecialista Ferraz. O primei-ro, e mais óbvio, é o ganho so-bre o preço de uma terra quepode ser vendida por um pre-ço maior após alguns anos donegócio.

No entanto, há também oslucros com a produção e a ven-da dos produtos agrícolas. Nosúltimos três anos, a soja acu-mula alta de quase 60% naBolsa de Chicago, por exem-plo. O terceiro ganho paraquem investe em terras, dizFerraz, é a transformação deterra bruta, que é barata, emterra própria para cultivo, queé cara.

"O ganho da transformaçãoé muito maior que o investi-mento. Quando você compõeestes três lucros, você chega ater taxas de retorno do capitalde 15% a 18%", garantiu oanalista. (Reuters)

Marcelo Justo/ Folhapress

Crise internacional trouxe investimentos: "Terra não é papel, uma coisa que evapora", diz analista.

Energia: reaberta negociação.A Aneel pode rever pontos dos contratos para

renovação antecipada de concessões de energia

Agliberto Lima/DC

Empresas apontam depreciação atribuída pelo governo aos ativos

Diretor da Aneel defenderenovação para Cemig

Odiretor da AgênciaNacional de EnergiaElétrica (Aneel),

Julião Coelho, defendeu atese de que a Cemig temdireito de renovar aconcessão das usinas deSão Simão, Jaguara eMiranda por mais 20 anos,sem redução das tarifas.Essas usinas foram asúnicas que nunca tiveram oscontratos prorrogados, aocontrário das demaisafetadas pelos efeitos daMedida Provisória 579. "Aminha opinião pessoal é deque, se prorrogamos paratodo mundo, seria razoávelmantermos essaexpectativa também para aCemig", disse ele.

Na avaliação de Coelho,não apenas os contratosdevem ser preservados,mas também asexpectativas das empresasem relação aos atos dopoder concedente. É poressa razão que ele defendeo direito da Cemig àrenovação automática.

Coelho, no entanto, nãosoube dizer se há apossibilidade de o governovoltar atrás e reconsiderar aopção da prorrogaçãoautomática para acompanhia mineira.

Coelho não participou daelaboração do pacote deenergia do governo, assimcomo os diretores da AneelEdvaldo Santana e AndréPepitone. Somente odiretor-geral da Aneel,Nelson Hubner, e RomeuRufino, também membro dadiretoria do órgão, fizeramparte das discussões.

"Foi uma decisão dogoverno chamar os doisdiretores para participar",minimizou Pepitone. "Eumesmo externei essaquestão à diretoria daAneel", contou Santana. Elelembrou, porém, que os atosque dizem respeito à MP 579terão de ser referendadospor toda a diretoria, duranteas reuniões ordinárias, queacontecem semanalmente.(Estadão Conteúdo)

Ogoverno poderá reveralguns valores de in-denizações embuti-

dos na proposta de renova-ção antecipada de conces-sões de energia, disse nestaontem o diretor da AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel), Romeu Rufino.

Segundo o diretor, algu-mas empresas entraramcom recursos no Ministériode Minas e Energia questio-nando o cálculo das indeniza-ções de seus ativos ainda nãoamortizados.

Os dados foram reenviadosà Aneel, que dará o subsídiotécnico a uma eventual deci-são de revisão.

"Se identificarmos impreci-sões, poderemos fazer umarevisão", disse Rufino. Ele si-nalizou que a revisão poderiaaté ser ampliada a todos oscálculos. "O recurso vai ter deser analisado (...). Se identifi-carmos que pode ter uma im-precisão na informação e

acharmos que deve ser feitauma reavaliação, vai se fa-zer", disse.

Segundo o diretor, os ques-tionamentos referem-se prin-cipalmente ao nível de depre-ciação atribuído pelo governoaos ativos. "É o prazo de de-preciação, portanto o nível dedepreciação", disse.

Rufino disse que pelo me-nos duas empresas entraramcom o recurso, uma delas agoiana Companhia Hidroelé-trica São Patrício (Chesp).

Ele acredita que deve ha-ver tempo hábil para a con-clusão desses cálculos até odia 4 de dezembro, prazo pa-ra a assinatura dos novoscontratos.

O valor total anunciado pa-ra as indenizações, de cercade R$ 20 bilhões, ficou abai-xo das estimativas do mer-cado e das próprias empre-sas envolvidas.

Ta r i f a s – A Agência Nacionalde Energia Elétrica (Aneel)

aprovou na manhã de ontemreajuste tarifário de 19,24%para a Companhia de Eletrici-dade do Amapá (CEA). Os no-vos valores deveriam ser pra-ticados a partir de 30 de no-vembro para as 170 mil uni-d a d e s c o n s u m i d o r a satendidas pela distribuidora,mas, como a CEA possui dívi-das com encargos setoriais,haverá um novo processo pa-ra definir a forma de aplica-ção das novas tarifas quandohouver pagamento.

Desde 2004, no entanto, acompanhia amapaense nãoconsegue aplicar um reajustetarifário por estar inadim-plente.

Devido a essa defasagem,o aumento projetado nas tari-fas é maior do que a média dosetor. A CEA acumula reajus-tes que não puderam ser efe-tivados e que, somados, che-gam a 133%.

O controle da empresaamapaense deve ser adquiri-do pela Eletrobras. (Agências)

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quarta-feira, 28 de novembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Contador, um aliadodas micro e pequenas.

Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo fala da parceriados profissionais com os empreendedores e alerta para as crescentes exigências dos governos

Fotos de Newton Santos/Hype

Na presidência do CRC-SP, Luiz Fernando Nóbrega afirma que a entidade quer colaborar com a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa.

Sílvia Pimentel

Não é justo arcarmos com uma carga tributária cada vez maior, trabalharmos de graça para o governo e cada vez menos para o cliente.Luiz Fernando Nóbrega, presidente do CRC do Estado de São Pauloeconomia

ASecretaria Especial daMicro e Pequena Em-presa nem saiu do pa-pel, mas o Conselho Re-

gional de Contabilidade do Estadode São Paulo (CRC-SP) já se ante-cipou em colaborar com o organis-mo, que terá status de ministério,com propostas visando melhorara gestão dos pequenos negócios.Será uma parceria especial, le-vando em conta todo o conheci-mento que os profissionais dacontabilidade têm sobre a rotinados micro e pequenos empresá-rios. "Conhecemos muito a reali-dade do segmento", afirma o pre-sidente do CRC-SP, Luiz FernandoNóbrega.

Nesta entrevista ao Diário doComércio, o contador adianta quepretende formar um grupo de tra-balho para formular propostas ànova secretaria. Ele aborda a im-portância da contabilidade emtempos de Sped e do processo deadaptação da contabilidade aos

padrões interna-cionais. E mais:Nóbrega revelacomo o excesso

de exigências fis-cais gera confli-

t o s e n t r e ocontador e ocliente.

Diário doComércio –Qual a suaopinião sobreo projetorecémaprovadopela Câmaraque trata dacriação da

SecretariaEspecial daMicro e PequenaEmpresa?

Luiz Fernan-do Nóbrega –

Somos favorá-

veis à criação e queremos estar in-seridos neste processo. Os profis-sionais da contabilidade são de-tentores de um conhecimentoprofundo das micro e pequenasempresas brasileiras. Como es-sas empresas não têm uma estru-tura completa, com suporte decontroladoria, finanças e de con-tabilidade, tudo é concentrado nocontador. Conhecemos muito arealidade do segmento. A nossaideia é formar um grupo de traba-lho não só com pessoas do conse-lho de São Paulo, mas de entida-des que representam a profissão,como o sindicato das empresas,dos auditores, peritos, para fo-mentar a nova secretaria com in-formações e sugestões sobre osprincipais gargalos do segmento.Queremos contribuir com suges-tões para que a nova secretariaajude a alavancar as empresas depequeno porte.

DC – Por que é importante para aspequenas empresas adequarem a suacontabilidade aos padrõesinternacionais conhecidos como IFRS(International Financial ReportingStandard). É caro adaptar os balanços ànova realidade?

N ó br e g a – Não é um processosimples transformar a contabili-dade para os padrões internacio-nais, por isso é custoso. E hoje omicro e o pequeno empresárionão enxergam o benefício. Nãoenxergam como investimentoporque não têm ações na bolsa,não fazem transações frequen-tes com o exterior. Eles só vãoenxergar quando tiverem umareciprocidade do governo, sejapor meio de incentivo tributário(carga menor para quem seadaptar), ou no mercado finan-ceiro, com taxas de juros meno-res. Isso é possível porque as nor-mas dão transparência às de-monstrações contábeis. Quandoexiste transparência é possível,por exemplo, um banco avaliarmelhor uma empresa que vai to-mar um empréstimo se ela esti-ver dentro dos padrões interna-cionais. A instituição terá maisclareza sobre a realidade da em-presa. Só que esse benefício ain-da não foi assimilado pelo seg-mento. Quando o pequeno em-presário começar a absorver asvantagens, com certeza vai mi-

grar para as normas internacio-nais. E tudo indica que as peque-nas empresas serão obrigadas aaderir num dado momento. Equanto antes elas se prepara-rem, melhor. É preciso encararas normas como investimento enão como um custo.

DC – Qual o prazo para a adaptação àsnovas regras contábeis? Há algumincentivo governamental para quemaderir?

Nóbrega– As grandes empresastêm até o próximo ano para seadaptarem. Nos bastidores, cogi-ta-se que os bancos, especial-mente as instituições ligadas aogoverno, deverão adotar taxas di-ferenciadas para as empresasque apresentarem balanços nopadrão IFRS. O governo não sina-lizou com incentivos tributáriosou fiscais, o que seria muito inte-ressante para aumentar o interes-se pela migração do padrão atualao internacional.

DC – Como está a relaçãocontador/cliente? O acúmulo detrabalho, traduzido por novasobrigações acessórias, vemprejudicando essa convivência?

Nóbrega – O cliente tem toda arazão quando não vê naqueleserviço adicional valor agregadonenhum. E de fato, não tem. Ocliente entende o esforço dosprofissionais da contabilidadepara cumprirem as exigênciasdo fisco. As obrigações exigidaspelo governo são crescentes,com altas multas, prazos exí-guos para serem cumpridos emuitas delas são redundantes.Mas não trazem nenhum valoragregado para o cliente. Para ogoverno, ao contrário, os benefí-cios são nítidos porque ele acu-mula informações sobre o contri-buinte, sabe quem vendeu, aquantidade e para quem. E paraos profissionais da contabilidadeessas exigências são um proble-ma. Essas obrigações, que nãosão nossas porque somos ape-nas os intermediários, caem emnosso colo.

DC – E o que podem fazer?N ób re ga – Temos de ir até o

cliente orientá-lo a nos subsidiarcom informações, alertamos so-bre os prazos de entrega e o valordas multas. Estamos nos curvan-

do. O governo manda o que elequer, nós cumprimos, repassa-mos para o cliente, que tem reti-cências em pagar pelo serviço adi-cional.

DC – O que, na sua opinião, poderia serfeito para minimizar eventuaisconflitos?

N ó br e g a – Se o governo exigecada vez mais informações dasempresas, que pague para oscontabilistas. Seria uma ótimaideia. Não precisa desembolsarnada. Conceda um desconto emnossos impostos ou para o em-presário que entregar no prazo eque esse desconto seja revertidoem nossos honorários. Não é jus-to arcarmos com uma carga tri-butária cada vez maior, traba-lharmos de graça para o governoe cada vez menos para o cliente.E ele ainda tem que pagar a con-ta? O profissional da contabilida-de poderia agregar muito maisvalor se fosse discutir um balan-ço com o cliente, uma estratégiade redução de custo ou resolveralgum problema financeiro. Te-mos de desenvolver uma habili-dade para lidar com isso.

DC – Com o Sistema Público deEscrituração Digital (Sped), o fiscoprometia reduzir o número deobrigações acessórias? Essa reduçãode fato ocorreu?

N ób re g a – O Sped completoucinco anos de vigência e na épocada sua criação o fisco cogitou re-duzir a quantidade de obrigaçõesacessórias. Mas, ao contrário, onúmero delas tem aumentado. Asantigas declarações exigidas setornaram eletrônicas e perduramaté hoje. E são redundantes, ge-rando custo para as empresas epara os próprios profissionais dacontabilidade, que precisam demão de obra para dar conta doacúmulo de trabalho. A contabili-dade demanda muita mão deobra, o que tem levado a saláriosinflacionados. Estamos a ponto deter um apagão de mão de obra.Hoje o profissional preparado estásendo disputado no mercado e osempresários do setor se esforçampara segurar os melhores.

DC – Em relação ao Sped, a novaexigência parece não ter sidoassimilada pelos empresários.

N ób r eg a – O empresário nãoentende muito bem – e não preci-sa, na verdade – o que é essa obri-gação. Só que ele é o astro prin-cipal. Ele precisa nos dar condi-ções para ajudá-lo a cumprir es-sa obrigação. Os profissionais dosetor não conseguem resolver oproblema do empresário sem oseu o envolvimento e predisposi-ção para fornecer as informa-ções exigidas. E atualmente háSpeds de todas as cores, tipos,gêneros e credos e com prazosdifusos. É uma gama enorme deobrigações e cabe aos contado-res cobrarem os clientes. E se aentrega não ocorre dentro pra-zo, quem paga a multa é o profis-sional da contabilidade. É um jo-go bem difícil e injusto.

DC – O CRC-SP tem aumentado afiscalização para conter a atuação demaus profissionais. Como vem sendorealizado esse trabalho?

Nó br eg a – Firmamos até o mo-mento convênio com seis prefei-turas para integrar as nossas ba-ses de dados. Na maior parte dasoperações ligadas à abertura deempresas na prefeitura há a figu-ra do profissional da área contábilenvolvido, responsável pela ope-ração. A ideia é que a prefeituraconsulte a situação do profissio-nal para saber se está ou não aptoa exercer a profissão. Hoje, os pro-fissionais se formam, passam porum exame de suficiência e fazemum registro no conselho. Ele podeestar suspenso por algum ato co-metido, o registro está ativo, masa pessoa não tem condições detrabalhar. Cabe à prefeitura to-mar a decisão que quiser. O órgãopode denunciar ou bloquear o no-me do profissional da sua base.Temos casos de pessoas que sepassam por profissionais ou quenão estão com registro ativo. Ho-je, no Estado de São Paulo, há 140mil profissionais aptos a trabalharna contabilidade.

DC – A contabilidade é uma profissãodo futuro?

N ó br e g a – O curso de ciênciascontábeis está entre os dez maisprocurados por estudantes novestibular. E isso é animador por-que há muita demanda por profis-sionais a ponto de os salários esta-rem inflacionados.

Atenção aospadrõesinternacionais.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

FDGP S.A. - (Em Constituição)Ata da Assembleia Geral de Constituição da Sociedade por Ações -

( ç )(“Companhia”)

1. Data,Hora e Local:Realizada no dia 23/10/2012, às 11hs, na sede, Av.Rebouças, 3.970, 31º, Pinheiros/SP.2. Convocação e Presença:Presentes as fundadoras e subscritoras, representantes da totalidade, a saber:a) Foz do Brasil S.A., sociedade com sede em SP/SP, Av.Rebouças, 3.970, 31°, parte, Pinheiros/SP, CNPJ/MF nº 09.437.097/0001-79 e no NIRE 35300358775, neste ato representada por seusDiretores, Srs.Renato Amaury de Medeiros, RGnº 051981793-SSP/RJ eCPF/MFnº 788.718.407-04 eTicianaVaz Sampaio Marianetti,RG nº 4.835.223 SSP/BA e CPF/MF nº 544.408.075-34;b) Odebrecht Engenharia Ambiental S.A., com sede em SP/SP, Av.Rebouças,3.970, 31º, parte,Pinheiros,CNPJ/MFnº09.414.734/0001-91eNIRE35300359348, nesteato representadapor seusDiretores,Srs.RenatoAmaury de Medeiros, acima qualificado, e Ticiana Vaz Sampaio Marianetti, acima qualificada. 3. Mesa: Presidente: Renato Amaury deMedeiros e Secretário: Fernando Santos Mathiazi.4. Ordem do Dia: Deliberar sobre a constituição de uma sociedade anônima, de capitalfechado, a ser denominada FDGPS.A. (“Cia.”).5. Deliberações:O Sr.Presidente declarou instalada a Assembleia e informou que, como jáera do conhecimento de todos, tinha a mesma por finalidade a constituição de uma sociedade por ações, nos termos da Lei n° 6.404, de15/12/76, e posteriores alterações (“Lei das S.A.”), sob a denominação de FDGP S.A., a ser regida por um Estatuto Social e pela Lei dasS.A., bem como pelas demais disposições legais aplicáveis. 5.1 Informou o Sr. Presidente que sobre a mesa encontrava-se igualmente oBoletimdeSubscriçãodasações representativasdocapital social, oqual foi assinadopelasAcionistas fundadoras,quesubscreveram,noato,a totalidade do capital social da Cia. no valor total de R$ 1.000,00, representado por 1.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valornominal, emitidas pelo valor deR$1,00 cadauma.Conformeconsta do referidoBoletimdeSubscrição, quepassaa fazer parte integrante dapresente Ata como seu Anexo I, e nos termos do Art. 80 da Lei das S.A., o capital social foi subscrito e totalmente integralizado pelasAcionistas fundadoras da seguinte forma: a) a Acionista fundadora Foz do Brasil S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, em moedacorrente nacional, 999 ações ordinárias nominativas e semvalor nominal, representativas do capital social, no valor total deR$999,00;eb) aAcionista fundadora Odebrecht Engenharia Ambiental S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, 1 açãoordinária nominativa e sem valor nominal, representativa do capital social, no valor total de R$ 1,00.Para os fins estabelecidos no Art. 81 daLei das S.A., o comprovante de depósito bancário do valor integralizado pelas Acionistas fundadoras foi apresentado aos presentes e passaa integrar esta Ata comoAnexo II.5.2 Atendidos os requisitos preliminares exigidos nos termos do Art. 80 da Lei das S.A , o Sr.Presidentesolicitou amim,Secretário, queprocedesseà leitura doProjeto doEstatutoSocial, que integra oAnexo IIIàpresente ata.Terminadaa leitura,referido documento foi aprovado por unanimidade e sem quaisquer restrições.Sendo assim, o Sr.Presidente declarou constituída a Cia. depleno direito.5.3Passou-se, a seguir, nos termos do Estatuto Social, à eleição dosmembros da Diretoria da Cia., tendo sido eleitos, para oscargos de Diretores sem designação específica, por unanimidade pelas Acionistas fundadoras, commandato até a realização da AGO daCia.em2014, os Srs. (i) Renato Amaury de Medeiros, RGnº 051981793-SSP/RJ eCPF/MFnº 788.718.407-04; (ii)TicianaVaz SampaioMarianetti, RG nº 4.835.223 SSP/BA e CPF/MF nº 544.408.075-34.5.4 A remuneração anual global dos Diretores obedecerá ao dispostono Estatuto Social e será aprovada pelos acionistas em AGE convocada para este fim.5.5 Os membros da Diretoria da Cia. aceitaram oscargos para os quais foram eleitos, afirmando expressamente, sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer aadministração da Cia., e nem condenados ou sob efeitos de condenação a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargospúblicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistemafinanceiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, nos termosdo Art. 147, §1º da Lei das S.A. 5.6 O Sr. Presidente, por fim, esclareceu que os Diretores ora eleitos ficam incumbidos de ultimar asformalidades remanescentes necessárias à constituição da Cia. e ao seu registro perante os órgãos competentes.6. Encerramento:Nadamais. Mesa: Renato Amaury de Medeiros, Presidente; Fernando Santos Mathiazi, Secretário; Acionistas: Foz do Brasil S.A.; OdebrechtEngenharia Ambiental S.A.Certifico e dou fé que esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.RenatoAmaury deMedeiros-PresidenteeFernandoSantosMathiazi-Secretário.Foz do Brasil S.A.e Odebrecht Engenharia Ambiental S.A..Advogado Responsável:FernandoSantos Mathiazi-OAB/SP: 285.647. Estatuto Social da FDGP S.A.-I. Denominação e Prazo de Duração-Art. 1º-FDGP S.A. é umasociedade anônima, com prazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto e pelas disposições legaisaplicáveis, em especial a Lei 6.404, de 15/12/1976, e suas alterações posteriores (“Lei das S.A.”) (“Cia.”). II. Sede e Dependências-Art. 2º-ACia.temsuasedee foronaCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,Av.Rebouças,3.970,31º,Pinheiros,CEP05402-920,podendo,ondee quando convier, abrir ou encerrar filiais, sucursais, agências, escritórios, representações e dependências similares em qualquer parte doterritório nacional ou no exterior, mediante deliberação da Diretoria. III. Objeto Social-Art. 3º-ACia. tem por objeto a participação em outrassociedades empresárias e nãoempresárias, comosócia, acionista ou quotista, podendo representar sociedades nacionais ouestrangeiras eainda participar de consórcio. IV. Capital Social e Ações Art. 4º-O capital social é de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações ordináriasnominativas, todas sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional. Art. 5º-Cada ação ordinária,indivisível em relaçãoàCia., confere ao seu titular o direito a 01 voto nasAssembleiasGerais, cujas deliberações serão tomadasna formadalegislação aplicável. As ações preferenciais que eventualmente venham a ser emitidas pela Cia. não terão direito de voto nas AssembleiasGerais, salvo nos casos previstos em lei, mas gozarão de prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação da Cia.. § 1º-Apropriedade das ações presumir-se-á pela inscrição do nome do acionista no livro de “Registro de Ações Nominativas”. A Cia. poderá, apedido do acionista, emitir certificados de ações.Os certificados de ações, ou títulos múltiplos que as representem, serão assinados por 02Diretores. § 2º-As despesas de desdobramento, grupamento ou substituição de certificados de ações, quando solicitado pelo acionista,correrão por sua conta, por preço não superior ao custo. §3º-É vedado à Cia. a emissão de partes beneficiárias.Art. 6º-Os acionistas têmpreferênciaparaasubscriçãodenovasações,naproporçãodasações jáanteriormentepossuídas.Casoalgumacionistadesista, porescrito,doseudireitodepreferência, ounãosemanifestedentrode30diascontadosdadatadaAssembleiaGeral queaprovaroaumentodoCapitalSocial, caberá aos demais acionistas, na proporção de suas ações , o direito à subscrição das novas ações.V. Administração da Cia. Art.7º-AadministraçãodaCia.cabeaumaDiretoria, constituídade, nomínimo, 02e, nomáximo, 05Diretores, residentes edomiciliadosnoPaís,acionistas ou não, eleitos em Assembleia Geral, com prazo de gestão de 02 anos, podendo ser reeleitos, com atribuições fixadas deconformidade com as disposições legais e deste Estatuto, ficando dispensados de caução de gestão. § 1º-Todos os membros da Diretoriasão investidos em seus cargos mediante a assinatura dos respectivos termos de posse, devendo permanecer no exercício do cargo até a

investiduradeseussucessores.§2º-AAssembleiaGeral fixaráomontanteglobalda remuneraçãodosmembrosdaDiretoria.Art.8º-Emcasode impedimento ou de ausência de qualquer dos membros da Diretoria, o Diretor ausente deverá indicar seu substituto, conforme o caso,dentreosdemaisDiretores.Parágrafo Único-OcorrendoahipóteseprevistanesteArt., o substituto terádireitoaoseuvotoeaodosubstituídonas reuniões da Diretoria. Art. 9º-Em caso de vacância na Diretoria, deve ser convocada, no prazo de 10 dias a contar da vacância,Assembleia Geral para deliberar sobre a substituição. Para fins deste Art., o cargo de qualquer Diretor será considerado vago se ocorrer adestituição, renúncia, morte, incapacidade comprovada, impedimento ou ausência injustificada por mais de 30 dias consecutivos. Art.10-Compete aosDiretores a representação daCia., nos termosdoArt.13 dopresenteEstatuto, e a prática dos atos regulares degestão quelhes sãoatribuídospor lei e por esteEstatuto.Seuspoderes incluem,masnãoestão limitadosa, os suficientespara:a) zelar pelaobservânciada lei e desteEstatutoSocial;b) zelar pelo cumprimento das deliberações tomadas nasAssembleiasGerais e nas suas próprias reuniões;c)administrar, gerir e superintender os negócios sociais;ed) emitir e aprovar instruções e regulamentos internos que julgar úteis e necessários.Art. 11 -Deverão ser deliberadas em reunião da Diretoria as seguintesmatérias: a) propostas sobre constituição, alteração do objeto social,transformação, incorporação, fusão, cisão, dissolução ou liquidação de sociedade de que participe a Cia.; b) participação em consórcios,associações com outras sociedades e acordos de acionistas; c) concessão de avais, fianças ou outras garantias pela Cia.; d) alienação departicipações societárias e de bens imóveis da Cia.; e) instalação, transferência ou encerramento de filiais, sucursais, agências, escritórios,representações e dependências similares, no território nacional ou no exterior; f) proposta sobre negociação com ações de emissão da Cia.paraefeitodecancelamentooupermanênciaemtesourariae respectivaalienação,sendoaefetivaaprovaçãoe implementaçãode talmatériade competência daAssembleiaGeral daCia.;g) designação de auditores independentes;e h) emissão de valoresmobiliários, inclusive paradistribuição pública, sendo aefetiva aprovação e implementação de talmatéria de competência daAssembleiaGeral daCia..§ 1º-ADiretoriafuncionaráde formacolegiada,devendo reunir-sesemprequesejaconvocadaporqualquerDiretor, com05diasdeantecedência, nomínimo,salvo quando de caráter urgente, realizando-se, normalmente, na sede da Cia. e, excepcionalmente, em qualquer outro local previamenteestabelecido, devendo constar da convocação a data, horário e os assuntos que constarão da ordem do dia.O presidente da reunião seránomeado pelamaioria dos demais Diretores presentes e o secretário, por sua vez, será indicado pelo presidente nomeado, sendo certo queas atas correspondentes serão lavradas no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. § 2º-As reuniões da Diretoria realizar-se-ão com apresençadamaioriadeseusmembros,sendoasdeliberações tomadaspormaioriadevotosdosDiretorespresentes, considerando-secomopresente aquele que estiver, na ocasião, representado por outroDiretor.Art. 12 -Osatos de qualquer Diretor, empregado ou procurador queenvolvamaCia.emqualquer obrigação relativa a negócios ou operações fora do escopo previsto no objeto social, bemcomoaprestação degarantias ou contra-garantias dequalquer natureza pelaCia.em favor de terceiros sãoexpressamente proibidos e serão considerados nulos,sem efeitos e inválidos com relação à Cia..Art. 13 - A representação da Cia., em juízo ou fora dele, seja ativa ou passivamente, peranteterceiros e repartições públicas federais, estaduais oumunicipais, autarquias, sociedades de economiamista e entidades paraestatais, bemcomo a prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negócios sociais, inclusive a celebração e rescisão decontratos, concessão avais, fianças ou outras garantias, respeitados os limites previstos em lei e no presente Estatuto Social, competirãosempre: (a) a 2 Diretores em conjunto; ou (b) a 1 Diretor em conjunto com 1 procurador; ou (c) a 2 procuradores em conjunto, ou ainda (d) a1 procurador com poderes especiais e específicos, devidamente outorgados na forma do parágrafo único deste Art., abaixo. § único- Asprocurações outorgadas em nome da Cia. o serão sempre por dois Diretores em conjunto, devendo prever poderes específicos, aimpossibilidade de substabelecer e ser outorgadas por um período máximo de validade de 1 ano, com exceção das procurações pararepresentaçãoemprocessos judiciais ouadministrativos, asquais poderão ser por prazo indeterminadoepermitirãoo substabelecimento.VI.Assembleias Gerais-Art.14-AAssembleiaGeral reunir-se-áordinariamenteumavezpor ano, dentro dos4primeirosmesesapóso términode cada exercício social, competindo-lhe tomar as deliberações previstas em lei.Art. 15-AAssembleiaGeral reunir-se-á extraordinariamentesempre que os interesses sociais, este Estatuto ou a legislação em vigor exigir o pronunciamento dos acionistas. Art. 16-A AGOE, seráinstalada e presidida por qualquer representante dos acionistas, indicado entre os presentes que, por sua vez, deverá designar dentre ospresentes, o secretário.Art.17-Somentepoderão tomarpartenaAssembleiaGeral osacionistas titularesdeaçõesqueestiveremregistradasemseunome, no livro próprio, até 48horasantesdadatamarcadaparaa realizaçãodaAssembleia.VII.Cons.Fiscal-Art.18-OCons.Fiscalsomente funcionaránosexercíciossociaisemque for instalado,apedidodeacionistasquepreenchamos requisitosexigidospor lei.Art.19-OCons. Fiscal, quando em funcionamento, será constituído no mínimo por 03 e no máximo por 05 membros efetivos e igual número desuplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, podendo ser reeleitos, com as atribuições previstas em lei.Parágrafo Único-AremuneraçãodosmembrosdoCons.Fiscal será fixadapelaAssembleiaGeral queoseleger.VIII.Exercício Social-Art.20-Oexercício socialterá inícioem1ºde janeiroe términoem31dedezembrodecadaano,quandoserá levantadoobalançopatrimonialedemaisdemonstraçõesfinanceiras. § 1º-Do resultado do exercício, após as deduções de prejuízos acumulados e da provisão para o Imposto de Renda, serãodeduzidas as participações dos administradores da Cia., se e quando deliberado pela Assembleia Geral, nos limites e formas previstos emlei.§ 2º-Apurado o lucro líquido do exercício, dele deduzir-se-ão inicialmente 5%para constituição da reserva legal, até esta alcançar 20%docapital social ou até que a soma desta e de outras reservas do capital exceda a 30% domesmo capital.§ 3º-Do lucro líquido ajustado, nostermos do Art. 202, inciso I, alínea “a” da Lei das S.A., destinar-se-ão: a) 1% , nomínimo, ao pagamento de dividendo anual obrigatório e; b)até 99% para a reserva de realização de investimentos. § 4º-O saldo remanescente, após o cumprimento do disposto nos parágrafosanteriores deste Art. e das disposições legais, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral, observada a legislação aplicável.§ 5º-ACia.poderá levantar balanços intermediários, a qualquer tempo, para atender exigências legais ou conveniências sociais, inclusive paradistribuição de dividendos intermediários ou intercalares que, caso distribuídos, poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório,referido no §3º deste Art..§ 6º-ACia., por deliberação daDiretoria, poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio aos seus acionistas,nos termosdoArt.9º, §7ºdaLei nº9.249, de26.12.95, e legislaçãopertinente.Ovalor dos jurospagosoucreditados, a títulode remuneraçãodo capital próprio, poderá ser imputado ao valor do dividendo obrigatório de que trata o Art.202 da Lei nº 6.404/76. IX. Liquidação-Art. 21-ACia.entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à AssembleiaGeral estabelecer omodo de liquidação, eleger o liquidantee o Cons. Fiscal para tal finalidade. São Paulo, 23/10/2012. Foz do Brasil S.A., Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.. AdvogadoResponsável:Fernando SantosMathiazi-OAB/SP:285.647. Jucesp sob NIRE nº 3530044716-6 em 13/11/2012.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

FGIP S.A. - (Em Constituição)Ata da Assembleia Geral de Constituição da Sociedade por Ações - (“Companhia”)

1.Data,HoraeLocal:Realizadanodia23/10/2012,às10hs,nasede,Av.Rebouças,3.970,31º,Pinheiros/SP.2.ConvocaçãoePresença:Presentes as fundadoras e subscritoras, representantes da totalidade do capital social, a saber: a) Foz do Brasil S.A., sociedade comsede em SP/SP, Av. Rebouças, 3.970, 31°, parte, Pinheiros/SP, CNPJ/MF nº 09.437.097/0001-79 e NIRE 35300358775, neste atorepresentada por seusDiretores, Srs.Renato Amaury de Medeiros,RGnº 051981793-SSP/RJ eCPF/MFnº 788.718.407-04 eTicianaVaz Sampaio Marianetti,RGnº4.835.223SSP/BAeCPF/MFnº 544.408.075-34;b) Odebrecht Engenharia Ambiental S.A., comsedeem SP/SP, Av.Rebouças, 3.970, 31º, parte, Pinheiros, CNPJ/MF nº 09.414.734/0001-91 e NIRE 35300359348, neste ato representadapor seusDiretores,Srs.Renato Amaury de Medeiros, acimaqualificado, eTicianaVaz Sampaio Marianetti,acimaqualificada.3.Mesa:Presidente: Renato Amaury de Medeiros e Secretário: Fernando Santos Mathiazi.4. Ordem do Dia:Deliberar sobre a constituição deuma sociedade anônima, de capital fechado, a ser denominada FGIP S.A. (“Cia.”).5. Deliberações:O Sr.Presidente declarou instaladaa Assembleia e informou que, como já era do conhecimento de todos, tinha amesma por finalidade a constituição de uma sociedade porações, nos termosdaLei n° 6.404, de15/12/1976, e posteriores alterações (“Lei dasS.A.”), sobadenominaçãodeFGIPS.A., a ser regidapor umEstatutoSocial e pela Lei dasS.A., bemcomopelas demais disposições legais aplicáveis.5.1 InformouoSr.Presidente que sobreamesa encontrava-se igualmente o Boletim de Subscrição das ações representativas do capital social, o qual foi assinado pelas Acionis-tas fundadoras, que subscreveram, no ato, a totalidade do capital social da Cia. no valor total de R$ 1.000,00, representado por 1.000açõesordinárias nominativas, todas semvalor nominal, emitidaspelo valor deR$1,00 cadauma.Ocapital social foi subscrito e totalmenteintegralizadopelasAcionistas fundadoras da seguinte forma:a) aAcionista fundadoraFoz do Brasil S.A. subscreveue integralizou, nesteato, emmoeda corrente nacional, 999 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social, no valor totaldeR$999,00;eb)aAcionista fundadoraOdebrechtEngenhariaAmbientalS.A.subscreveue integralizou,nesteato,emmoedacorrentenacional, 1 ação ordinária nominativa e sem valor nominal, representativa do capital social, no valor total de R$ 1,00.Para os fins estabe-lecidos noArt.81 da Lei dasS.A., o comprovante de depósito bancário do valor integralizado pelas Acionistas fundadoras foi apresentadoaos presentes e passa a integrar esta Ata como Anexo II.5.2 Atendidos os requisitos preliminares exigidos nos termos do Art. 80 da Leidas S.A , o Sr. Presidente solicitou a mim, Secretário, que procedesse à leitura do Projeto do Estatuto Social, que integra o Anexo III àpresente ata.Terminada a leitura, referido documento foi aprovado por unanimidade e sem quaisquer restrições.Sendo assim, o Sr.Pre-sidente declarou constituída a Cia. de pleno direito. 5.3 Passou-se, a seguir, nos termos do Estatuto Social, à eleição dos membros daDiretoria da Cia., tendo sido eleitos, para os cargos de Diretores sem designação específica, por unanimidade pelas Acionistas fundado-ras, commandato até a realização daAGOdaCia.em2014, osSrs. (i) Renato Amaury de Medeiros,RGnº 051981793-SSP/RJ eCPF/MFnº 788.718.407-04; (ii)TicianaVaz Sampaio Marianetti,RGnº 4.835.223SSP/BAeCPF/MFnº 544.408.075-34.5.4A remuneraçãoanual global dos Diretores obedecerá ao disposto no Estatuto Social e será aprovada pelos acionistas emAGE convocada para este fim.5.5Osmembros daDiretoria daCia.aceitaramos cargos para os quais forameleitos, afirmando expressamente, sob as penas da lei, quenão estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Cia., e nem condenados ou sob efeitos de condenação a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra asrelações de consumo, a fé pública ou a propriedade, nos termos do Art.147, §1º da Lei das S.A.5.6OSr.Presidente, por fim, esclareceuque os Diretores ora eleitos ficam incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes necessárias à constituição da Cia. e ao seuregistro perante os órgãos competentes. 6. Encerramento: Nada mais. Mesa: Renato Amaury de Medeiros, Presidente; FernandoSantos Mathiazi, Secretário; Acionistas: Foz do Brasil S.A.; Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.. Renato Amaury de Medeiros--Presidente e Fernando Santos Mathiazi-Secretário.Foz do Brasil S.A., Odebrecht Engenharia Ambiental S.A..Advogado Respon-sável:Fernando Santos Mathiazi-OAB/SP: 285.647.Estatuto Social da-FGIP S.A.-I. Denominação e Prazo de Duração-Art. 1º-FGIPS.A. é uma sociedade anônima, com prazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto e pelas dis-posições legais aplicáveis, em especial a Lei 6.404, de 15/12/1976, e suas alterações posteriores (“Lei das S.A.”) (“Cia.”). II. Sede eDependências-Art. 2º-A Cia. tem sua sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Av. Rebouças, 3.970, 31º, Pinheiros,CEP05402-920,podendo,ondeequandoconvier,abrir ouencerrar filiais, sucursais,agências,escritórios, representaçõesedependênciassimilares em qualquer parte do território nacional ou no exterior, mediante deliberação da Diretoria. III. Objeto Social-Art. 3º-A Cia. tempor objeto a participação em outras sociedades empresárias e não empresárias, como sócia, acionista ou quotista, podendo representarsociedadesnacionaisouestrangeiraseaindaparticipar deconsórcio.IV.Capital Social e Ações-Art.4º-Ocapital social édeR$1.000,00,dividido em 1.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda correntenacional.Art.5º-Cada ação ordinária, indivisível em relação àCia., confere ao seu titular o direito a 01 voto nasAssembleiasGerais, cujasdeliberações serão tomadas na forma da legislação aplicável.As ações preferenciais que eventualmente venhama ser emitidas pela Cia.não terão direito de voto nas Assembleias Gerais, salvo nos casos previstos em lei, mas gozarão de prioridade no reembolso do capitalem caso de liquidação da Cia..§ 1º-A propriedade das ações presumir-se-á pela inscrição do nome do acionista no livro de “Registro deAções Nominativas”. A Cia. poderá, a pedido do acionista, emitir certificados de ações.Os certificados de ações, ou títulos múltiplos queas representem, serão assinados por 02 Diretores.§ 2º-As despesas de desdobramento, grupamento ou substituição de certificados deações, quando solicitado pelo acionista, correrão por sua conta, por preço não superior ao custo.§3º-Évedado àCia.a emissão de partesbeneficiárias.Art.6º-Osacionistas têmpreferênciaparaasubscriçãodenovasações,naproporçãodasações jáanteriormentepossuídas.Caso algum acionista desista, por escrito, do seu direito de preferência, ou não se manifeste dentro de 30 dias contados da data daAssembleia Geral que aprovar o aumento do Capital Social, caberá aos demais acionistas, na proporção de suas ações , o direito àsubscrição das novas ações.V. Administração da Cia.-Art. 7º-A administração da Cia. cabe a umaDiretoria, constituída de, nomínimo,02 e, no máximo, 05 Diretores, residentes e domiciliados no País, acionistas ou não, eleitos em Assembleia Geral, com prazo de gestãode 02 anos, podendo ser reeleitos, com atribuições fixadas de conformidade com as disposições legais e deste Estatuto, ficando dispen-sados de caução de gestão.§ 1º-Todos os membros da Diretoria são investidos em seus cargos mediante a assinatura dos respectivostermos de posse, devendo permanecer no exercício do cargo até a investidura de seus sucessores. § 2º-A Assembleia Geral fixará o

montante global da remuneração dosmembros daDiretoria.Art. 8º-Em caso de impedimento ou de ausência de qualquer dosmembrosdaDiretoria, o Diretor ausente deverá indicar seu substituto, conforme o caso, dentre os demais Diretores.§ Único-Ocorrendo a hipóteseprevista neste Art., o substituto terá direito ao seu voto e ao do substituído nas reuniões da Diretoria. Art. 9º-Em caso de vacância naDiretoria, deve ser convocada, no prazo de 10 dias a contar da vacância, Assembleia Geral para deliberar sobre a substituição.Para finsdeste Art., o cargo de qualquer Diretor será considerado vago se ocorrer a destituição, renúncia, morte, incapacidade comprovada,impedimento ou ausência injustificada por mais de 30 dias consecutivos.Art. 10-Compete aos Diretores a representação da Cia., nostermos do Art. 13 do presente Estatuto, e a prática dos atos regulares de gestão que lhes são atribuídos por lei e por este Estatuto.Seuspoderes incluem, mas não estão limitados a, os suficientes para: a) zelar pela observância da lei e deste Estatuto Social; b) zelar pelocumprimento das deliberações tomadas nas Assembleias Gerais e nas suas próprias reuniões; c) administrar, gerir e superintender osnegócios sociais;ed)emitir e aprovar instruções e regulamentos internos que julgar úteis e necessários.Art.11 -Deverão ser deliberadasem reunião da Diretoria as seguintes matérias: a) propostas sobre constituição, alteração do objeto social, transformação, incorporação,fusão, cisão, dissolução ou liquidação de sociedade de que participe a Cia.; b) participação em consórcios, associações com outrassociedadeseacordosdeacionistas;c) concessãodeavais, fiançasououtrasgarantiaspelaCia.;d) alienaçãodeparticipaçõessocietáriase de bens imóveis da Cia.; e) instalação, transferência ou encerramento de filiais, sucursais, agências, escritórios, representações edependências similares, no território nacional ou no exterior; f) proposta sobre negociação com ações de emissão da Cia. para efeito decancelamento ou permanência em tesouraria e respectiva alienação, sendo a efetiva aprovação e implementação de tal matéria decompetência da AssembleiaGeral daCia.;g) designação de auditores independentes;e h) emissão de valoresmobiliários, inclusive paradistribuição pública, sendo a efetiva aprovação e implementação de tal matéria de competência da Assembleia Geral da Cia.. § 1º-ADiretoria funcionará de forma colegiada, devendo reunir-se sempre que seja convocada por qualquer Diretor, com 05 dias de antecedên-cia, no mínimo, salvo quando de caráter urgente, realizando-se, normalmente, na sede da Cia. e, excepcionalmente, em qualquer outrolocalpreviamenteestabelecido,devendoconstardaconvocaçãoadata,horárioeosassuntosqueconstarãodaordemdodia.Opresidenteda reuniãoseránomeadopelamaioriadosdemaisDiretorespresenteseosecretário,porsuavez, será indicadopelopresidentenomeado,sendo certo que as atas correspondentes serão lavradas no Livro deAtas deReuniões daDiretoria.§ 2º-As reuniões daDiretoria realizar--se-ão com a presença da maioria de seus membros, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos dos Diretores presentes,considerando-se como presente aquele que estiver, na ocasião, representado por outro Diretor. Art. 12 - Os atos de qualquer Diretor,empregadoouprocurador queenvolvamaCia.emqualquer obrigação relativa anegócios ouoperações fora doescopoprevisto noobjetosocial, bem como a prestação de garantias ou contra-garantias de qualquer natureza pela Cia. em favor de terceiros são expressamenteproibidos e serão considerados nulos, semefeitos e inválidos com relação àCia..Art. 13 -A representação daCia., em juízo ou fora dele,seja ativa ou passivamente, perante terceiros e repartições públicas federais, estaduais oumunicipais, autarquias, sociedades de econo-mia mista e entidades paraestatais, bem como a prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negóciossociais, inclusive a celebração e rescisão de contratos, concessão avais, fianças ou outras garantias, respeitados os limites previstos emlei e no presente Estatuto Social, competirão sempre: (a) a 2 Diretores em conjunto; ou (b) a 1 Diretor em conjunto com 1 procurador; ou(c) a 2 procuradores em conjunto, ou ainda (d) a 1 procurador com poderes especiais e específicos, devidamente outorgados na formado parágrafo único deste Art., abaixo.Parágrafo único-As procurações outorgadas em nome da Cia. o serão sempre por dois Diretoresemconjunto,devendopreverpoderesespecíficos,a impossibilidadedesubstabelecereseroutorgadasporumperíodomáximodevalidadede 1 ano, com exceção das procurações para representação em processos judiciais ou administrativos, as quais poderão ser por prazoindeterminado e permitirão o substabelecimento.VI. Assembleias Gerais-Art. 14-A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente umavez por ano, dentro dos 4 primeiros meses após o término de cada exercício social, competindo-lhe tomar as deliberações previstas emlei.Art. 15-A Assembleia Geral reunir-se-á extraordinariamente sempre que os interesses sociais, este Estatuto ou a legislação em vigorexigir o pronunciamento dos acionistas.Art. 16-A Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, será instalada e presidida por qualquerrepresentantedosacionistas, indicadoentreospresentesque,porsuavez,deverádesignardentreospresentes,osecretário.Art.17-Somentepoderão tomar parte na Assembleia Geral os acionistas titulares de ações que estiverem registradas em seu nome, no livro próprio, até 48horas antes da datamarcada para a realização da Assembleia.VII. Cons. Fiscal-Art. 18-OCons.Fiscal somente funcionará nos exercíciossociais em que for instalado, a pedido de acionistas que preencham os requisitos exigidos por lei.Art. 19-OCons.Fiscal, quando em funcio-namento, será constituído no mínimo por 03 e no máximo por 05 membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitospela Assembleia Geral, podendo ser reeleitos, com as atribuições previstas em lei.Parágrafo Único-A remuneração dosmembros do Cons.Fiscal será fixada pelaAssembleiaGeral que os eleger.VIII.Exercício Social-Art.20-Oexercício social terá início em1º de janeiro e términoem 31 de dezembro de cada ano, quando será levantado o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras.§ 1º-Do resultado doexercício, após as deduções de prejuízos acumulados e da provisão para o Imposto deRenda, serão deduzidas as participações dos admi-nistradores da Cia., se e quando deliberado pela Assembleia Geral, nos limites e formas previstos em lei. § 2º-Apurado o lucro líquido doexercício, dele deduzir-se-ão inicialmente 5% para constituição da reserva legal, até esta alcançar 20% do capital social ou até que a somadesta e de outras reservas do capital exceda a 30%domesmo capital.§ 3º-Do lucro líquido ajustado, nos termos do Art.202, inciso I, alínea“a”daLei dasS.A., destinar-se-ão:a)1%,nomínimo,aopagamentodedividendoanual obrigatórioe;b) até99%paraa reservade realizaçãode investimentos.§ 4º-Osaldo remanescente, apóso cumprimento dodisposto nosparágrafos anteriores desteArt.e dasdisposições legais,terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral, observada a legislação aplicável. § 5º-A Cia. poderá levantar balanços intermediários, aqualquer tempo, para atender exigências legais ou conveniências sociais, inclusive para distribuição de dividendos intermediários ou interca-lares que, caso distribuídos, poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, referido no §3º deste Art..§ 6º-ACia., por deliberaçãodaDiretoria, poderápagaroucreditar jurossobreocapital próprioaosseusacionistas, nos termosdoArt.9º, §7ºdaLei nº9.249,de26.12.95,e legislação pertinente.O valor dos juros pagos ou creditados, a título de remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dodividendo obrigatório de que trata o Art.202 da Lei nº 6.404/76. IX. Liquidação-Art. 21-ACia.entrará em liquidação nos casos previstos emlei, competindo à Assembleia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante e o Cons. Fiscal para tal finalidade. São Paulo,23/10/2012.Foz do Brasil S.A., Odebrecht Engenharia Ambiental S.A..Advogado Responsável: Fernando Santos Mathiazi-OAB/SP:285.647.Jucesp sobNIRE nº 3530044714-0 em12/11/2012.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

Os alimentos com maiores altas em outubro na comparação com setembroforam arroz (7,64%), farinha de mandioca (2,67%) e café (2,45%).economia

Cielo seassocia à

rede socialFacebook

Projeto começa em São Paulo no dia 6

Andrei Bonamin/LUZ

Em outubro, o movimento real subiu 2,38% em relação a igual mês de 2011, e se expandiu 2,20% na comparação com setembro.

Supermercado vendeu mais

Casino não quer negociara venda da ViaVarejo

Ogrupo francês Casino,controlador do GrupoPão de Açúcar, não

está interessado emnegociar a venda daViaVarejo, sua unidade deeletroeletrônicos e comércioonline, segundo uma fontedo setor.

A ViaVarejo, formada porPonto Frio, Casas Bahia eNova Pontocom, temocupado o centro dasatenções na disputa travadaentre o presidente doConselho de Administraçãodo Pão de Açúcar, AbilioDiniz, e o presidente doCasino, Jean-Charles Naouri,que tem ainda a família Klein(das Casas Bahia) comoterceira parte interessada.Segundo a fonte, o Casino

não tem planos de vender aViaVarejo nem esperareceber ofertas, e estariainteressado em desenvolvero negócio.

Um outro informante disseque Diniz tem pressionado osócio francês para chegar auma definição quanto aosrumos da unidade deeletroeletrônicos ecomércio online.

"Abilio Diniz tem totalinteresse em que asnegociações avancem. OCasino, por sua vez, já disseque não tem interesse emmanter ativos deeletroeletrônicos, que elesnão têm em nenhum lugardo mundo, mas essaindefinição é muito ruim",acrescentou. (Reuters)

Samsung investiga trabalhoinfantil em fornecedor chinês

As vendas reais do setorsupermercadista registraramalta de 2,38% em outubro em

relação ao mesmo mês do anopassado, de acordo com o ÍndiceNacional de Vendas divulgado pelaAssociação Brasileira deSupermercados (Abras). Nacomparação com setembro desteano, o indicador subiu 2,20%.

De janeiro a outubro, as vendasdos supermercados subiram 5,18%ante igual período de 2011. Essesnúmeros já foram deflacionadospelo Índice Nacional de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA), medidopelo Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE).Em valores nominais, o índice

subiu 8,02% em outubro nacomparação com igual mês de 2011e 2,8% ante setembro deste ano. Noacumulado dos dez primeirosmeses, o índice nominal tem alta de10,81% na comparação com omesmo período do ano passado.

De acordo com o presidente daAbras, Sussumu Honda, ocrescimento da renda da populaçãoajudou o desempenho do consumo edeve colaborar para o incremento dofaturamento dos supermercadistasneste fim de ano.

Cesta – A AbrasMercado, cesta de

35 produtos de largo consumoanalisada pela GfK a pedido daassociação, apresentou alta de1,45% em outubro em relação asetembro deste ano. Já nacomparação com outubro de 2011, oindicador registrou crescimento de7,97%, passando de R$ 309,95 paraR$ 334,64.

Os produtos com as maiores altasem outubro na comparação comsetembro foram arroz (7,64%),farinha de mandioca (2,67%) e café(2,45%). Já os produtos com asmaiores quedas foram: tomate(-6,75%), cebola (-3,63%) e sal(-2,32%). (Estadão Conteúdo)

ASamsung anuncioumedidas paraaprimorar as condições

de trabalho nas fábricas deseus fornecedores na China.Em setembro, a organizaçãonão governamental "ChildLabor Watch" apontou algunsproblemas nas condições detrabalho nas fábricas defornecedores da companhiacoreana. Um dos pontoslevantados pela entidade foi aexploração de trabalhoinfantil.

Em resposta a essasacusações, uma equipe de121 profissionais da Samsungconduziu uma auditoria dequatro semanas em 105fornecedores da companhiana China, cobrindoaproximadamente 65 milfuncionários. Segundo aempresa, o trabalho tevecomo objetivo garantir que aspráticas desses fornecedoresestavam em conformidadecom as leis trabalhistas e osseus padrões de conduta.

A Samsung informou que

não encontrou nenhum casode exploração de trabalhoinfantil durante a auditoria.No entanto, o processoidentificou diversos casos depráticas inadequadas nasfábricas, incluindo horasextras que ultrapassam olimite estabelecido pelalegislação local e a adoção deum sistema de multas poratrasos ou faltas. Nessescasos, a empresa estácriando novas políticas queincluem a ampliação dasequipes nessas instalações ea revisão da política dehoras extras.

A fabricante coreanatambém informou que estárevendo as práticas de outros144 fornecedores na China,trabalho que será concluídono fim do ano.

Para 2013, a empresacontinuará a monitorar ascondições de trabalho de 249fornecedores nesse paísasiático por meio de umaempresa terceirizada deauditoria. (Agências)

ACielo, maior empre-sa de meios de pa-gamento eletrôni-cos do Brasil, anun-

ciou uma parceria com o Face-book que permitirá aos lojistasusarem campanhas de rela-cionamento com clientes pormeio da maior rede social domundo.

O projeto, que entra em vi-gor no próximo dia 6 com 250e s t a b e l e c i-m e n t o s d aGrande SãoPaulo, permi-tirá que os lo-j istas façamuma campa-nha dir igidapor me io darede soc ia l .Clientes pre-viamente cadastrados na pá-gina do estabelecimento noFacebook poderão recomen-dá-lo a amigos por meio de seumural. O plano é que no pri-meiro trimestre de 2013 o apli-cativo seja estendido para to-do o País.

O objetivo da parceria é queos lojistas usem o mecanismopara premiar clientes que fize-

rem o cadastro na loja (checkin) e a recomendem a amigos,disse o presidente da Cielo,Rômulo Dias. Assim, os co-merciantes poderão usar aferramenta para fazer campa-nhas para aumentar a fre-quência de clientes e o tíquetemédio das transações.

"É como um boca-a-boca di-gital", disse Dias a jornalistas."A recomendação dos amigos

é muito maiseficiente doque campa-n h a s n a m í-dia."

Segundo opresidente doFacebook noB r a s i l , A l e-xandre Hoha-gen, o portal

pretende expandir o conceitopioneiro no Brasil para outrospaíses. Inicialmente, o serviçonão terá custo para os lojistas,mas a Cielo pretende obter re-ceitas adicionais. "A gente co-meça não cobrando. Depois,quando o serviço estiver con-solidado, a gente decide o quefazer", disse o presidente daCielo. (Reuters)

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quarta-feira, 28 de novembro de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Um novo dia começa para todos os gregos.Antonis Samaras, primeiro-ministro da Gréciaeconomia

Economia global crescerá 2,9% em 2012Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou previsões de crescimento mundial por riscos da zona do euro

Orestis Panagiotou/ Reuters

Bandeira da União Europeia na Grécia (acima)e mais uma manifestação em Atenas.

AOrganização para aCooperação e De-senvolvimento Eco-nômico (OCDE) cor-

tou suas previsões para o cres-cimento global ontem, aler-tando que a crise da dívida nazona do euro é a maior ameaçaà economia mundial.

À luz do cenário econômicoruim, a OCDE pediu que osbancos centrais se preparempara mais afrouxamento mo-netário excepcional se os polí-ticos não conseguirem darrespostas críveis à crise.

O órgão sediado em Paris,em seu relatório semestral"Perspectivas Econômicas",previu que a economia globalcrescerá 2,9% neste ano, an-tes de expandir 3 ,4% em2013. A estimativa marcouuma forte queda desde a últi-ma projeção da OCDE emmaio, de 3,4% para este ano ede 4,2% em 2013.

R ec e ss ão – A zona do euroestá enfrentando dois anos decontração econômica, en-quanto os Estados Unidos cor-rem o risco de entrar em reces-são se os parlamentares dopaís não chegarem a um acor-do para evitar uma combina-ção de aumentos de impostose cortes orçamentários queentrarão, caso contrário, emvigor no ano que vem.

Desde que o impasse emWashington seja superado, amaior economia do mundo irácrescer 2% no ano que vem,estimou a OCDE, cortando suaprojeção de 2,6% em maio.

"O abismo fiscal norte-ame-ricano é uma fonte muito im-portante de preocupação,mas o maior risco continuasendo a zona do euro", afir-mou o economista-chefe da

OCDE, Pier Carlo Padoan."A razão para isso não é ape-

nas recessão, mas também ofato de que diferentes ciclosde política negativa entre dívi-da soberana, a situação ban-cária e riscos de saída perma-necem. Portanto a região co-mo um todo continua num es-tado de fragilidade."

Ao cortar suas estimativas,a OCDE prevê agora que aeconomia da zona do euro irácontrair 0,4% neste ano e ou-tro 0,1% no ano que vem, ape-nas retornando ao cresci-mento em 2014, com uma ta-xa de 1,3%.

A OCDE alertou que condi-ções financeiras divergentesdentro da união monetária eu-ropeia ameaçam dividi-la seas autoridades falharem em

conter a crise da dívida."A zona do euro, que está

testemunhando pressões defragmentação significativas,pode estar em perigo", escre-veu Padoan no prefácio do re-latório, pedindo que os políti-cos superem os obstáculos so-bre um único supervisor ban-cário l iderado pelo BancoCentral Europeu (BCE).

Dada a fraqueza das pers-pectivas da economia global,a OCDE alertou os governossobre serem muito zelosos emseus apertos orçamentários erecomendou que Alemanha eChina façam até mesmo estí-mulos temporários de gastospara reanimar o crescimento.

Com as principais econo-mias fraquejando, Padoanafirmou que seria prematuro

Premiê da Gréciaexalta acordo sobre dívida

para os bancos centrais tira-rem da mesa qualquer medidade afrouxamento monetárioagora. "Eles devem estar pre-parados para fazer mais nocurtíssimo prazo se as coisasse deteriorarem", disse Par-doan. Ele apontou o BCE comoo primeiro candidato a tomarmais ação, dizendo que estetem escopo para cortar suaprincipal taxa de juros em 0,25ponto percentual, da atual mí-nima de 0,75 %. (Reuters)

Caixabank assumirá Banco de ValênciaOCaixabank SA assumi-

rá o controle do Bancode Valência SA, finan-

ceira regional que se encontraem recuperação, em um sinalde que a Espanha está progre-dindo no plano de auxílio à in-dústria bancária.

O fundo de ajuda do BancoCentral da Espanha, o Fundopara Reestruturação Ordena-da Bancária, deverá anunciarem breve a venda do bancodeficitário ao Caixabank.

Pelo negócio proposto, o go-verno espanhol deverá capi-talizar o Banco de Valência

com uma injeção de mais de 3bilhões de euros (US$ 3,88 bi-lhões) após a aquisição. Umteste de estresse hipotéticoconduzido pelos bancos espa-nhóis neste ano revelou que oBanco de Valência teria umproblema de liquidez de 3,46bilhões de euros em um cená-rio adverso.

Os ativos do Banco de Va-lência serão isolados na pes-soa jurídica em déficit, permi-tindo que o Caixabank assumaum banco livre de perdas, afir-mou uma fonte. O Caixabankhoje já possui a maior rede de

agências do país, com 6.600pontos, e deverá absorvermais 400 novas unidades doValência.

As informações sobre a ven-da, realizada por uma valorsimbólico, correm um dia an-tes da União Europeia apre-sentar planos de recapitaliza-ção e reestruturação para oValência e mais três outras fi-nanceiras da Espanha. As qua-tro instituições juntas recebe-rão 37 bilhões de euros de aju-da estatal, informou o Ministé-rio de Finanças Espanhol.(Estadão Conteúdo)

Em Madrid, manifestantesprotestam contra as ações dogoverno que apontam para aprivatização da saúde pública.

Sergio Perez/ Reuters

Airbus X Boeing

No mais recente capítulo da troca defarpas entre Airbus e Boeing pelomercado de US$ 100 bilhões por

ano, a Airbus publicou um anúncio na re-vista Aviation Weekem que acusa a rival de"exagerar as capacidades" dos modelos737 e 747. O anúncio trazia a imagem deum Boeing com nariz de Pinóquio e a se-guinte frase: "Por que nosso concorrenteestá distorcendo a verdade?".

O diretor de vendas da Airbus, JohnLeahy, disse que a fabricante rival recor-reu ao Pinóquio em resposta às recentespropagandas em que a Boeing apresenta-va seus modelos como muito melhores."Eles estão deturpando a verdade em ter-mos de magnitude", afirmou . (Reuters)

Com os olhos cansados, oprimeiro-ministro gre-go, Antonis Samaras,

saudou ontem o acordo fecha-do pelos credores internacio-nais para ajudar a reduzir a dí-vida do país e desbloquearmais uma parcela de dinheiropara evitar a falência.

O maior partido da oposi-ção, no entanto, rejeitou oacordo e criticou a Alemanhapor impedir a remissão da dívi-da grega de 340 bilhões de eu-ros, apesar dos apelos feitospela premiê Angela Merkel.

Após 12 horas de negocia-ções em sua terceira reunião,os ministros das Finanças da

zona do euroe o Fundo Mo-netário Inter-n a c i o n a l(FMI) concor-daram commedidas pa-ra reduzir ad í v i d a d aGrécia em 40b i l h õ e s d eeuros, abrin-do caminho

para o empréstimo de 43,7 bi-lhões de euros a ser desem-bolsado no início de 2013.

"Tudo correu bem", disseSamaras a repórteres do ladode fora da residência do pri-meiro-ministro por volta das3h da manhã de ontem. "Umnovo dia começa para todos osgregos", acrescentou.

Os mercados financeiros in-ternacionais compartilharamo otimismo e as preocupaçõescom situação da dívida da Gré-

cia diminuíram. O euro atingiua máxima em um mês e asações europe ias sub iam0,54% às 8h11.

Samaras instituiu medidasde austeridade profunda-mente impopulares no iníciodeste mês para convencer oscredores da Grécia que Ate-nas merecia receber mais aju-da financeira como parte dopacote de resgate da UniãoEuropeia e do FMI, apesar deter descumprido metas ante-riores sobre o déficit e metasde reforma.

Os cortes de salários e gas-tos contrariam as promessasde campanha de Samaras desuavizar os termos do acordode resgate, testando a frágilcoalizão liderada pelos con-servadores que governa o paísdesde junho.

O socialista Pasok, um dostrês partidos da coalizão, tam-bém saudou o acordo. "Este éo novo começo que o país pre-cisa, depois de nove meses deespera", disse o líder partidá-rio e ex-ministro das Finanças,Evangelos Venizelos. "Agoracabe a nós fazer o trabalho."

O principal partido de oposi-ção ao resgate rejeitou o acor-do por completo, dizendo queficou aquém do que era neces-sário para que a dívida do paísficasse sustentável. "É umcompromisso meia-boca, umband-aid sobre a ferida abertada dívida (da Grécia)", disseDimitris Papadimoulis, parla-mentar do partido radical deesquerda Syriza, o maior par-tido da oposição. (Reuters)

Yorgos Karahalis/ Reuters

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

A empresa ANA CAROLINA ALVES MORAES, situada na Rua Dr. Candido Espinheira, 540 -Perdizes - SP/SP, Inscrição Estadual nº 146.207.550.110 e CNPJ nº 13.880.143/0001-87,comunica o extravio de 02 talões de notas fiscais, modelo 1, do nº 051 ao nº150, todas as notasfiscais sem utilização, em branco.

Comercio Importação Exportação Danzhi Ltda MEAbandono de Emprego

Esgotados nossos recursos de localização e tendo em vista encontrar-se em local não sabido, convidamos o Sr.Vicente Daza Hancco , portador da CTPS 01602803 série 00347-SP, a comparecer em nosso escritório, a fim de retornar ao emprego ou justificar as faltas desde 17/10/2012 dentro do prazo de 24 hs a partir desta publicação, sob pena de ficar rescindido, automaticamente, o contrato de trabalho, nos termos do art. 482 da CLT. São Paulo. R.25 de Março 1018 - Centro - São Paulo - SP. (24, 27 e 28/11/2012)

CALTABIANO MCLARTY PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF 07.133.841/0001-16 - NIRE 35.300.319.796

Ata de Assembleia Geral Ordinaria realizada em 08/11/2012Data, Hora e Local: Aos oito dias do mês de novembro de 2012, às 11h, na sede social da Companhia,na Alameda Olga, 254, sala 1, Barra Funda, Cidade de São Paulo - SP, CEP 01155-040. Mesa:Presidente: Paul Hart, Secretária: Susana Caltabiano. Presença: Acionistas representando a totalidadedo capital social, conforme lista de presença que passa a integrar a presente ata como Anexo I.Convocação: Dispensada a convocação nos termos do Artigo 124, § 4º, da Lei 6404/76, tendo em vistaa presença da totalidade dos acionistas. Ordem do Dia: Aprovar a distribuição de parte dos lucrosacumulados nos exercícios anteriores a 2012. Deliberações: Analisadas, discutidas e votadas asmatérias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade, deliberaram aprovar a distribuição,no presente exercício, de dividendos no montante de até R$ 2.244.217 (Dois milhões, duzentos equarenta e quatro mil e duzentos e dezessete reais), a serem deduzidos do saldo da conta de lucrosacumulados relativos aos exercícios findos até 31.12.2011. Os acionistas aprovaram a lavratura dapresente ata em forma sumária, nos termos do Artigo 130, § 1° da Lei nº 6404/76. Encerramento: O Sr.Presidente franqueou a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, não havendo qualquer manifestação,os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, sendo determinada que esta fosseregistrada junto ao registro de comércio competente e publicada, nos termos legais. Tendo sido lida eachada conforme, assinada pelo presidente e secretária. São Paulo, 08 de novembro de 2012. Paul Hart- Presidente da Mesa; Susana Caltabiano - Secretária.

BRASMOTOR S.A.CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – NIRE 35.300.026.667 – Companhia Aberta

Av. das Nações Unidas, 12.995, 32º andar, sala 3 – São Paulo-SPAta da Reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de outubro de 2012

Data: 30/10/2012, às 09 hs.Local: Sede social, na Av. das Nações Unidas, nº 12.995, 32º andar,sala 03, São Paulo-SP.Presença: Maioria dos membros do Conselho de Administração da Cia..Mesa: Sr. João Carlos Costa Brega, Presidente; Sra. Nádia Ricas Xavier, Secretária.Ordem doDia: Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio. Deliberações: I. Nos termos doArt. 28 do Estatuto Social, foi aprovada, por unanimidade, a distribuição de dividendos interme-diários e juros sobre capital próprio “ad referendum” da Assembléia Geral Ordinária, para todasas ações integrantes do capital social atual (beneficiando os acionistas que se acham inscritosnos registros da Cia. nesta data, correspondente a 2.864.444.110 ações), da seguinte forma: 1.(a) R$ 0,03780 por ação, para todas as ações ordinárias; e (b) R$ 0,04158 por ação, para todasas ações preferenciais, conforme disposto no inciso II do § 1º do Art. 17, da Lei nº 6404/76,relativos aos lucros apurados no balanço levantado em 30/06/12; 2. (a) R$ 0,00578 por ação,para todas as ações ordinárias; e (b) R$ 0,00636 por ação, para todas as ações preferenciais,conforme disposto no inciso II do § 1º do Art. 17, da Lei nº 6404/76, relativos aos juros sobreo capital próprio apurados no balanço levantado em 30/06/12. Os dividendos e juros sobrecapital próprio ora distribuídos serão computados no cálculo do dividendo mínimo obrigatóriodo exercício social de 2012. O pagamento dos dividendos será feito a partir do dia 12/12/2012.Sobre os dividendos não incidirá imposto de renda na fonte. Sobre os juros haverá retençãode imposto de renda na fonte de 15%, nos termos do § 2º, do art. 9º da Lei nº 9249/95, excetopara os acionistas que comprovarem sua condição de isento ou imune, nos termos da Lei. II. OsConselheiros autorizam os Diretores da Cia. a celebrarem os respectivos contratos de câmbioe de transferência eletrônica direta – TED, bem como se necessário o contrato de derivativos,todos relativos ao pagamento dos dividendos ora declarados.Encerramento e Lavratura: Nadamais havendo a tratar, foi lavrada a presente que, depois de lida e aprovada, foi por todos ospresentes assinada. São Paulo, 30/10/2012.Conselheiros: João Carlos Costa Brega, ArmandoEnnes do Valle Junior, Antônio Mendes. Mesa: João Carlos Costa Brega – Presidente e NádiaRicas Xavier – Secretária. A presente é cópia fiel da Ata, lavrada no Livro próprio. (ass.) NádiaRicas Xavier Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº510.699/12-1 em 23/11/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35.300.313.216

ATA DE REUNIÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA, REALIZADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 20121. DATA, HORÁRIO E LOCAL: 14 de novembro de 2012, às 09:00 horas, na sede social daCompanhia situada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Cj. “A”, na Capital do Estado de São Paulo.2. PRESENÇA: A totalidade dos Membros da Diretoria. 3. COMPOSIÇÃO DA MESA: Raul Calfat,Presidente e Alexandre Silva D’Ambrosio, Secretário.4. CONVOCAÇÃO: Dispensada a convocaçãotendo em vista a presença de todos os diretores. 5. ORDEM DO DIA: (i) aprovar a concessão degarantia fidejussória por meio de fiança da Companhia em favor de sua controlada VotorantimCimentos S.A., sociedade por ações de capital fechado, com sede na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, na Praça Prof. José Lannes, nº 40, 9º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº01.637.895/0001-32 (“Votorantim Cimentos”) para garantir o pagamento integral e pontual do valorgarantido, no âmbito da 5ª (quinta) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações,em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória, para distribuição pública comesforços restritos de colocação, da Votorantim Cimentos, no montante de até R$1.200.000.000,00(um bilhão e duzentos milhões de reais) (“Emissão” e “Debêntures”, respectivamente); bem como(ii) autorizar os diretores da Companhia a tomarem todas as medidas e a praticarem todos osatos necessários à formalização da Emissão, em especial da garantia objeto desta reunião. 6.DELIBERAÇÕES: Após discussão da ordem do dia, que era de prévio conhecimento de todosos presentes, os membros da Diretoria da Companhia decidiram, por unanimidade de votos esem quaisquer ressalvas e/ou restrições: (i) aprovar, nos termos do artigo 9º, parágrafo 3º, doEstatuto Social da Companhia, no âmbito da Emissão, a concessão de garantia fidejussóriapela Companhia à Votorantim Cimentos por meio de fiança, para garantir o pagamento integral epontual do valor garantido, por considerar que a Emissão e a concessão desta garantia em nomeda Votorantim Cimentos são de interesse da Companhia, assumindo a Companhia a condição defiadora e principal pagadora do valor total da dívida da Votorantim Cimentos oriunda da Emissão erenunciando aos benefícios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer naturezaprevistos nos artigos 333, parágrafo único, 366, 821, 824, 827, 830, 834, 835, 836, 837, 838 e839 do Código Civil e artigos 77 e 595 do Código de Processo Civil; e (ii) autorizar os diretores daCompanhia a tomarem todas as medidas e a praticarem todos os atos necessários à formalizaçãoda Emissão, em especial da garantia objeto desta reunião, incluindo, mas não se limitando àcelebração dos documentos, contratos e certificados necessários à formalização da Emissão, àconstituição da garantia e à renúncia aos benefícios de ordem e outros previstos na legislaçãopertinente. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presenteata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais Diretorespresentes. (aa) Raul Calfat, Alexandre Silva D’Ambrosio e João Carvalho de Miranda, Diretores.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 14 de novembrode 2012. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA –JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº511.463/12-1 em 23.11.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF 01.637.895/0001-32 - NIRE 35.300.370.554

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 20121. DATA, HORÁRIO E LOCAL: 14 de novembro de 2012, às 12:00 horas, na sede social daCompanhia situada nesta Capital, na Praça Profº José Lannes, nº 40, 9º andar, bairro CidadeMonções, São Paulo, Estado de São Paulo. 2. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade docapital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.3.MESADIRIGENTE:Walter Schalka, Presidente e Marcelo Chamma, Secretário. 4. CONVOCAÇÃO: Dispensada emvirtude da presença da totalidade dos acionistas, conforme facultado pelo § 4º do art. 124 da Lei n.º6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). 5. ORDEMDO DIA: Deliberar sobre (I) a aprovação da 5ª (quinta) emissão, pela Companhia, de debênturessimples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantiafidejussória, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, com valor nominal unitáriodeR$10.000,00 (dezmil reais) (“Valor Nominal Unitário”), nomontante total de atéR$1.200.000.000,00(um bilhão e duzentos milhões de reais) (“Emissão” e “Debêntures”, respectivamente), emconsonância com a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 476, de 16 de janeiro de2009, conforme alterada (“ICVM 476”), bem como sobre os seus termos e condições, nos termos doartigo 59 da Lei das Sociedades por Ações, e (II) a autorização a ser concedida aos diretores daCompanhia para que estes adotem todas as medidas necessárias para a formalização da Emissão.6. DELIBERAÇÕES:Os acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições,aprovaram: (I) a Emissão, pela Companhia, de até 120.000 (cento e vinte mil) Debêntures, nosseguintes termos e condições: (a) Valor Total da Emissão: O valor total da Emissão será de atéR$1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões de reais); (b) Quantidade e Séries: A Emissãoserá realizada em série única de 120.000 (cento e vinte mil) Debêntures; (c) Valor Nominal Unitário:OValor Nominal Unitário das Debêntures será de R$10.000,00 (dez mil reais) na data de emissão; (d)Forma e Emissão de Certificados: As Debêntures serão emitidas na forma nominativa e escritural,sem a emissão de cautelas ou certificados; (e) Espécie e Conversibilidade: As Debêntures serãosimples, não conversíveis em ações de emissão da Emissora, e serão da espécie quirografária, comgarantia fidejussória, sem garantia real, nem preferência; (f) Prazo e Data de Vencimento: Ovencimento final das Debêntures ocorrerá em 6 (seis) anos contados da data de emissão, ressalvadasas hipóteses de resgate antecipado ou de vencimento antecipado a serem previstas no “InstrumentoParticular de Escritura da 5ª (Quinta) Emissão de Debêntures Simples, não Conversíveis em Ações,em Série Única, da Espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória, para Distribuição Pública, comEsforços Restritos de Colocação, da Votorantim Cimentos S.A.” (“Escritura de Emissão”); (g)Remuneração: As Debêntures farão jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes àvariação acumulada de 109,20% (cento e nove inteiros e vinte centésimos por cento) das taxasmédias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, Over Extra-Grupo, expressas na formapercentual ao ano, com base em 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculada e divulgadadiariamente pela CETIP no informativo diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxas DI”), calculados de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis, incidentessobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture a partir da data de emissão ou na data prevista dopagamento dos Juros Remuneratórios imediatamente anterior e pagos ao final de cada Período deCapitalização (conforme definido na Escritura de Emissão) (“Juros Remuneratórios”); (h) Pagamentode Remuneração: Os Juros Remuneratórios correspondentes ao Período de Capitalização serãopagos semestralmente, conforme detalhado na Escritura de Emissão; (i) Prazo de Subscrição: AsDebêntures serão subscritas e integralizadas, em uma única data, a qualquer tempo, no prazo a serprevisto na Escritura de Emissão (“Data de Subscrição”); (j) Preço de Subscrição e Integralização: AsDebêntures serão subscritas pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido dos Juros Remuneratóriosdas Debêntures, calculada pro rata temporis desde a data de emissão até a Data de Subscrição; (k)Garantia Fidejussória: Para assegurar o cumprimento integral e pontual das obrigações pecuniárias,principais e acessórias, assumidas pela Companhia na Escritura de Emissão em decorrência daEmissão, a Votorantim Industrial S.A. prestará fiança em favor dos Debenturistas (“Fiança”),representados na Escritura de Emissão pelo agente fiduciário, obrigando-se como fiadora e principalpagadora dos valores devidos nos termos e condições da Escritura de Emissão; (l) Atualização doValor Nominal Unitário: Não haverá atualização do Valor Nominal das Debêntures; (m) Repactuação:Não haverá repactuação das Debêntures; (n) Aquisição Antecipada Facultativa: A Companhiapoderá, a qualquer tempo, observadas as restrições impostas pela ICVM 476 e demais disposiçõesaplicáveis, adquirir Debêntures em circulação no mercado, por preço não superior ao de seu ValorNominal, ou por preço superior ao valor nominal unitário, desde que observadas as regras expedidaspela CVM nesse sentido, acrescido dos Juros Remuneratórios e dos encargos moratórios, se for ocaso, observado o disposto no artigo 55, §3º, da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures objetodeste procedimento poderão (i) ser canceladas, devendo o cancelamento ser objeto de atodeliberativo da Companhia, (ii) permanecer em tesouraria, ou (iii) ser novamente colocadas nomercado, sendo que as Debêntures adquiridas pela Companhia para permanência em tesouraria, see quando recolocadas no mercado, farão jus à mesma remuneração das demais Debêntures queainda estiverem em circulação; (o) Resgate Antecipado Facultativo: A partir do 25º (vigésimo quinto)mês de vigência das Debêntures, a exclusivo critério da Companhia, as Debêntures poderão serfacultativamente resgatadas, total ou parcialmente, a qualquer momento, por meio de envio ou depublicação de comunicado aos Debenturistas, nos jornais usualmente utilizados pela Companhiapara suas publicações legais, bem como mediante envio de comunicação escrita ao Agente Fiduciáriocom antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, informando: (i) a data do resgate; (ii) a quantidadee série de Debêntures que serão resgatadas; e (iii) qualquer outra informação relevante aosDebenturistas. O valor de resgate será equivalente ao Valor Nominal ou saldo do Valor Nominal,acrescido dos Juros Remuneratórios e dos encargos moratórios, se for o caso, devidos desde a datado último pagamento de juros remuneratórios ou amortização até a data do resgate e acrescido deprêmio sobre o valor de resgate a ser estabelecido na Escritura de Emissão; (p) Amortização: ValorNominal Unitário das Debêntures será amortizado em 1 (uma) única parcela na Data de Vencimentodas Debêntures; (q) Vencimento Antecipado: Por meio do Agente Fiduciário, os titulares dasDebêntures poderão declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações objeto da Escritura deEmissão e exigir o imediato pagamento, pela Companhia, do Valor Nominal Unitário das Debênturesou do saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures acrescido dos Juros Remuneratórios e dosencargos moratórios, se houver, calculados pro rata temporis a partir da Data de Subscrição dasDebêntures até a data do efetivo pagamento, na ocorrência de quaisquer dos eventos deinadimplemento a serem definidos na Escritura de Emissão; (r) Procedimento de Distribuição: AsDebêntures serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos de distribuição, sob o regimede garantia firme, com intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema de distribuiçãode valores mobiliários, por meio do módulo SDT – Módulo de Distribuição de Títulos (“SDT”),administrado e operacionalizado pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”); (s) Registropara Distribuição e Negociação: As Debêntures serão registradas (i) para distribuição no mercadoprimário através do SDT, e (ii) para negociação em mercado secundário através do SND – MóduloNacional de Debêntures (“SND”), ambos administrados e operacionalizados pela CETIP, sendo acustódia eletrônica das Debêntures e a liquidação financeira realizadas através da CETIP; (t)Distribuição Parcial: Não haverá distribuição parcial das Debêntures; e (u) Destinação dos Recursos:Os recursos captados através da presente Emissão serão destinados a negócios de gestão ordináriada Emissora, como alongamento do endividamento e reforço de capital de giro da Emissora. (II)autorizar a Diretoria da Companhia a contratar uma ou mais instituições financeiras autorizadas aoperar no mercado de capitais para a distribuição pública das Debêntures e a praticar todos os atosnecessários à efetivação das deliberações acima, incluindo, mas não se limitando a celebração, emnome da Companhia, de todos e quaisquer documentos necessários à efetivação da Emissão, bemcomo de quaisquer aditamentos, termos, anuências e/ou notificações previstos ou necessários, e àadoção, junto a órgãos governamentais e entidades privadas, das providências que se fizeremnecessárias à efetivação das medidas aprovadas nesta Assembleia. 7. ENCERRAMENTO: Nadamais havendo a tratar, encerrou-se a sessão da qual se lavrou a presente ata, que lida, achadaconforme e aprovada, segue assinada pelos acionistas presentes. (a.a.) Walter Schalka e MarceloChamma, respectivamente, Presidente e Secretário. p. VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.: AlexandreSilva D’Ambrosio e João Carvalho de Miranda, diretores; p. INECAP INVESTIMENTOS S.A.: RaulCalfat e Gilberto Lara Nogueira, diretores; p. LATIN AMERICA CEMENT INVESTMENTS LIMITED.:Nelson Koichi Shimada, diretor. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. SãoPaulo, 14 de novembro de 2012. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA ETECNOLOGIA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico oRegistro sob o nº 511.462/12-8 em 23.11.2012 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de novembro de 2012, na Comarca da Capital, os

seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:Requerente: Gerdau Aços Longos S/A. Requerido: Stilrevest Indústria e Comér-cio Ltda. Avenida José Cesar de Oliveira, 181 - 2° Andar – 2ª Vara de Falências.Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: J. S. Dreiman Artigos Promocionais Ltda. Rua Francisco Pessoa, 155 – Vila Andrade - 1ª Vara de Falências.

Imobiliária Santa Therezinha S.A.CNPJ/MF nº 61.530.200/0001-40 – NIRE 35.300.013.786

Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordináriaSão convocados os acionistas da Imobiliária Santa Therezinha S.A., para Assembleia Geral Extraordinária a se realizarno dia 06/12/2012, com início às 10:00 horas, na sede social no Largo Padre Péricles, 145, 9º andar, Perdizes, em SãoPaulo-SP, com as seguinte Ordem do Dia: a) Nomear o diretor responsável perante o Conselho Regional de Corretoresde Imóveis – 2ª Região; b) Alterar o Art. 7º, do Estatuto Social, para constar que, a Sociedade, passará a ter 4 diretores,sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor Superintendente, e um Diretor Administrativo;c) Eleger o Diretor Administrativo; d) Inclusão de um parágrafo na cláusula 9ª do Estatuto Social, para instituir aobrigatoriedade de deliberação em reunião de diretoria, para prática dos seguintes atos: assinar contratos de comprae venda de bens imóveis ou constituir garantia sobre o patrimônio da sociedade. Inclusão dos parágrafos 4º e 5º, nacláusula 13, autorizando a realização de assembleia geral ordinária conjunta com extraordinária; bem como disporsobre a necessidade de quórum de 2/3 para eleição e destituição de Diretor Técnico. e) Consolidar o Estatuto Social.A administração. (28, 29 e 30/11/2012)

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE FEIJÃO COZIDO /FEIJÃO COZIDO E TEMPERADO / FEIJÃO COZIDO E TEMPERADO COM CARNE BOVINA - EDITAL DE PREGÃOELETRÔNICO n° XXX/2012 - PROCESSO n° 12666/0000/2012. OFERTA DE COMPRA Nº 080358000012012OCXXXXX.ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br; www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIODA PROPOSTA ELETRÔNICA: 29/11/2012. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 13/12/2012 – 10:00 H.EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE PEDAÇOS EMPANADOSE CONGELADOS DE CARNE DE AVES E TIRAS EMPANADAS CONGELADAS DE CARNE DE FRANGO - EDITAL DEPREGÃO ELETRÔNICO n° XXX/2012 - PROCESSO n° 12669/0000/2012. OFERTA DE COMPRA Nº:080358000012012OCXXXXX. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br; www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATADO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 29/11/2012. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃOPÚBLICA: 12/12/2012 – 10:00 H.EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE CARNE DE FRANGOEM TIRAS AO MOLHO ROSADO COZIDA E CONGELADA / CARNE BOVINA MOÍDA AO MOLHO DE TOMATE COZIDA ECONGELADA - EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° XXX/2012 - PROCESSO n° 12666/0000/2012. OFERTA DE COMPRANº 080358000012012OCXXXXX. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br; www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATADO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 29/11/2012. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃOPÚBLICA: 12/12/2012 – 10:00 H.EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE ARROZ POLIDO TIPO1 LONGO FINO / ARROZ POLIDO TIPO 2, LONGO FINO / ARROZ PARBOILIZADO TIPO 1, LONGO FINO / ARROZINTEGRAL - EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° XXX/2012 - PROCESSO n° 12668/0000/2012. OFERTA DE COMPRANº 080358000012012OCXXXXX. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br; www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATADO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 29/11/2012. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃOPÚBLICA: 12/12/2012 – 10:00 H.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS ESCOLARES

ABANDONO DE EMPREGO - Solicitamos que Bruno Guilherme de Marchi, portador da CTPS 66644, série00325 SP, compareça ao trabalho no prazo de 3 dias. O seu não comparecimento caracterizará abandonode emprego, conforme Artigo 482 Letra I da CLT. West Soluções Logísticas Ltda.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIASELEÇÃO DE FORNECEDORES

MODALIDADE COLETA DE PREÇOS Nº 043/2012 – PROCESSO ASF Nº 112/2012A ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF comunica às empresas interessadas que se acha abertaa Seleção de Fornecedores modalidade coleta de preços nº 043/2012, Processo ASF nº 112/12 QUETEM POR OBJETO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PARAREALIZAÇÃO DE EXAMES RADIOLÓGICOS POR TÉCNICOS/TECNÓLOGOS DE RADIOLOGIA,DEVIDAMENTE HABILITADOS POR ÓRGÃO DE CLASSE, pelo critério MENOR VALOR MENSAL. Oedital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede daAssociação, sita à Praça Mal Cordeiro de Farias, 65 (11) 3154-7050. Informações e esclarecimentos noendereço eletrônico: [email protected] ou [email protected]. Data da SessãoPública: 07/12/2012, às 9h30. Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça MarechalCordeiro de Faria, 65 – Higienópolis – São Paulo.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIASELEÇÃO DE FORNECEDORES

MODALIDADE COLETA DE PREÇOS Nº 044/2012 – PROCESSO ASF Nº 113/2012A ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF comunica às empresas interessadas que se acha abertaa Seleção de Fornecedores modalidade coleta de preços nº 044/2012, Processo ASF nº 113/12 QUETEM POR OBJETO A AQUISIÇÃO DE PROCESSADORA DE FILME DE RAIO-X AUTOMÁTICA(INCLUINDO INSTALAÇÃO) pelo critério MENOR PREÇO UNITÁRIO. O edital na íntegra poderá serconsultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, sita à Praça MalCordeiro de Farias, 65 (11) 3154-7050. Informações e esclarecimentos no endereço ele-trônico: [email protected] ou [email protected]. Data da Sessão Pública :12/12/2012, às 9h30. Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Marechal Cordeiro deFaria, 65 – Higienópolis – São Paulo.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 40153/2012 - PREGÃO Nº 028/2012SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

RESUMO DE EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 09h00min do dia 13 de dezembro de 2012,o Pregão Presencial nº 028/2012, do tipo menor preço por item, objetivandoo Registro de Preços para aquisição de medicamentos para uso nasUnidades Básicas de Saúde do Município, por um período de 12 (doze)meses, conforme especificações constantes do Anexo I – Termo de Refe-rência. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18)3704-8505, pelo e-mail [email protected], ou ainda oEdital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 27 de novembro de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABACOMUNICADO DE ADIAMENTO

PREGÃO Nº 280/2012A Prefeitura comunica que o Pregão n° 280/2012, que cuida da “Aquisição de estante de aço,bibliotecanto com aparador de livros, armário e cadeira”, está ADIADO para o dia 17/12/2012, comencerramento às 14h e abertura às 14h30, motivo alteração do Termo de Referência – Anexo VI eSolicitação de Compras. As demais informações do edital permanecem inalteradas. Maiores informaçõespoderão ser obtidas através do site www.pindamonhangaba.sp.gov.br no link licitações.Pindamonhangaba, 27 de novembro de 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

PREGÃO Nº 329/2012A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 329/12, referente à “Contratação de empresaprestadora de serviços em café da manhã, almoço e lanche”, com encerramento dia 10/12/12, às8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maioresinformações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 27 de novembro de 2012.

PREGÃO Nº 330/2012A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 330/12, referente à “Contratação de empresaespecializada em serviços de retífica de motores de veículos da frota, atendendo a solicitaçãoda Secretaria de Obras e Serviços desta municipalidade”, com encerramento dia 10/12/12, às 10h,e abertura às 10h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maioresinformações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 27 de novembro de 2012.

PREGÃO Nº 331/2012A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 331/12, referente à “Aquisição de cadeira,gaveteiro, mesa e armário”, com encerramento dia 10/12/12, às 14h, e abertura às 14h30. O editalestará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidasno endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 27 de novembro de 2012.

PREGÃO Nº 333/2012A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 333/12, referente à “Aquisição de prensaenfardadeira e balança plataforma”, com encerramento dia 11/12/12, às 8h, e abertura às 8h30. Oedital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão serobtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 27 de novembro de 2012.

O Ibovespa caiu ontem0,86%, para 56.248 pontos.economia

Situação fiscal dos EUAfaz Ibovespa recuar

Previsão de cortes drásticos nos gastos do governo americano levaram investidor a pisar no freio

Acautela prevaleceu on-tem nos mercados e le-vou a Bovespa a fechar

em baixa, com as incertezassobre a situação fiscal dos Es-

tados Unidos ofuscando o oti-mismo inicial que se seguiu aoacordo para aliviar o fardo dadívida da Grécia.

O Ibovespa caiu 0,86%, para

56.248 pontos, e o giro finan-ceiro do pregão foi de R$ 6,3bilhões, ante a média diária deR$ 7,2 bilhões em 2012.

Um acordo na Europa para

reduzir a dívida grega e liberarmais recursos emergenciaisao país deu sustentação aoavanço do Ibovespa durantequase todo o pregão – o índice

chegou a marcar alta de 1,2%na máxima. Mas o mercado vi-rou na hora final do pregão, àmedida que os investidoresoptaram por cautela diante dorisco de um abismo fiscal nosEstados Unidos, cerca deUS$ 600 bilhões em cortes degastos e aumentos de impos-tos que podem entrar em vigorem janeiro e jogar o país numarecessão.

"O investidor estrangeiroestá arredio, um pouco maiscauteloso, e isso se reflete nonosso mercado", disse o estra-tegista do segmento de varejoda Ágora e Bradesco Correto-ra, José Francisco Cataldo. Os

estrangeiros respondem porquase 40% do volume nego-ciado na Bovespa.

Em Nova York, o índice DowJones recuou 0,51%. Mais ce-do, o principal índice europeude ações fechou em alta de0,27%. Por aqui, as petrolífe-ras pesaram no Ibovespa, comOGX ca indo 3 ,69%, paraR$ 4,44, e a preferencial da Pe-trobras perdendo 1,65%, indopara R$ 18,51. Influenciou oanúncio da venda, pela Petro-bras, de sua participação de40% na concessão BS-4, naBacia de Santos, para a petro-l ífera de Eike Batista, porUS$ 270 milhões. (Reuters)

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quarta-feira, 28 de novembro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

É preciso cultivar a resiliência, aceitar as limitações impostas pela idade.Jane Fonda, atrizeconomia

A tênue fronteira da idadeO Brasil se depara com um novo desafio: o crescimento de uma população mais exigente e mais experiente.

Enquanto a populaçãoglobal total cresce emtorno de 1,2% ao ano,o número de pessoas

com mais de 60 anos cresce2,6%. Mas, se o aumento doenvelhecimento da popula-ção – e todos os impactos de-mográficos e financeiros queisso implica – tem sido consi-derado um fenômeno "indese-jável" para alguns estudiosos,há especialistas que enxer-gam o crescimento históricodo ativo mais importante paraa família e a sociedade (o ido-so) como a tendência mais im-portante do mundo hoje. É oque apontou o diretor do De-partamento de Estudos emDemografia da Universidadede Harvard, David Bloom, du-rante apresentação no 7º Fó-rum da Longevidade Brades-co Seguros, realizado ontemem São Paulo.

"Estamos diante de uma no-va fronteira: o crescimento deuma população mais exigentee experiente. E para isso vemse deixando de lado a postura'apocalíptica' e defensiva dever a velhice como algo que

traz fraque-za, desespe-rança e isola-mento extre-m o " , d i s s eBloom, lem-brando que ofenômeno es-teve, ao longode 2012, napauta mun-dial da Orga-nização dasNações Uni-das (ONU), da

Organização Mundial de Saú-de (OMS) e até da União Euro-peia (UE), que considerou2012 como "o ano europeu pa-ra o envelhecimento ativo".

O aumento dos benefíciosprevidenciários, dos trata-mentos de saúde e o combateintensivo às doenças não-in-fecciosas, como diabetes,obesidade e doenças cardio-vasculares – que hoje repre-

om acredita que as mulheres,que ampliam a força de traba-lho, criarão menos filhos, po-rém mais educados e maissaudáveis e se tornarão adul-tos produtivos para compen-sar perdas de bônus demográ-fico (quando a população eco-nomicamente ativa supera ade dependentes, como os ido-sos e as crianças). "Mas valelembrar que as políticas públi-cas disponíveis são lentas edeveriam se basear em refor-mas, em se aposentar maistarde e em oferecer mais res-postas de investimento paraatender às necessidades dosfuturos idosos", destacou.

Brasil – No caso do Brasil, on-de os idosos movimentarão

como o Japão de hoje em ter-mos de envelhecimento dapopulação", ressaltou.

A redução da mortalidadereflete também no aumentodo número de pessoas. Se em2011 os indivíduos entre 60 e80 anos eram 3 milhões, em2050 chegarão a 14 milhões.Já os com mais de 80 anos pas-sarão de 22 milhões para 64milhões. A explicação, segun-do Bloom, é que em 1950, en-quanto a média de fertilidadeera de seis filhos, hoje é de 1,7."Isso coloca o Brasil cinco anosà frente da média mundial."

No caso brasileiro, a preocu-pação alardeada até pela re-vista britânica The Economistno caso do envelhecimento da

mentos na prevenção de saú-de com ênfase na detecçãoprecoce para economizarmuitos custos, ou criar incenti-vos para empresas recapaci-tarem, oferecerem horáriosmais flexíveis ou programaspara reduzir absenteísmo oucriar novas oportunidades denegócio são algumas saídas.Assim como retirar políticasrestritivas associadas ao en-velhecimento. "Aumentar aexpectativa de vida é uma dasmaiores conquistas do ser hu-mano, e esses são alguns pas-sos que vão ajudar a eliminar oalarmismo e oferecer estraté-gias ofensivas para as oportu-nidades que o envelhecimen-to oferece", concluiu.

Karina Lignelli sentam 3/4 dos óbitos – têmcustos significativos que sãoampliados pelo envelheci-mento, explicou. "Mas o au-mento da renda, a universali-zação do alfabetismo, melho-ria da qualidade de vida e mu-d a n ç a s t e c n o l ó g i c a scompensam as dificuldades."

No caso da diminuição dastaxas de fertilidade que vêmacontecendo no mundo, Blo-

R$ 400 bilhões em 2012, se-gundo Bloom, o envelheci-mento rápido da população"não tem comparação históri-ca". Ele citou dados: desde opós-guerra, a expectativa devida no Brasil ao nascer vemaumentando consistente-mente; em 2011, subiu 30anos em relação àquele perío-do. Em 2050, esse aumentoserá de 45 anos. "O Brasil será

população é a "generosidade"do sistema previdenciário, co-mo pagar grandes benefíciospara quem se aposenta cedo,ou manter o mesmo tempo pa-ra se aposentar ante o aumen-to da expectativa de vida.

"É uma questão importantepara resolver antes que sechegue a um ponto sem retor-no", alertou.

De modo geral, os investi-

"Quando bati nos 70 anos foi um choque, mas estou mais feliz agora", disse Jane Fonda em evento em SP, aos 74 anos.

André Lessa/ Estadão Conteúdo

Jane Fonda,ícone de saúde.

Alongevidade também é pop: paramostrar que hoje é possível envelhe-

cer bem e com qualidade de vida, a atra-ção especial do 7º Fórum da LongevidadeBradesco Seguros foi a atriz norte-ameri-cana Jane Fonda. Ganhadora de dois Os-

cars, a eterna "Barbarella"do cinema, que também es-trelou vídeos sobre ginásti-ca e alimentação saudávele hoje é escritora e ativistapolítica de esquerda, con-tou como hoje, aos 74 anos,consegue se manter umícone de saúde e beleza.

A receita da simpática esofisticada Jane para apro-veitar os 'anos a mais' ébem simples: "viva o me-lhor da vida e... poupe",destacou. Segundo ela, épreciso mais que amor nocoração, talento, comidasaudável e muita prática deesportes. "É preciso poupare investir sabiamente seusrecursos”, disse a atriz, queaproveitou a ocasião paralançar no Brasil seu livro"Jane Fonda, o melhor mo-mento". "Esse é o grandedesafio das instituições fi-nanceiras hoje: quando se éjovem, é difícil acreditarque você vai envelhecer".

Jane contou também quesua inspiração para escre-

ver o livro foi tentar mostrar que após os50 anos a vida fica "ótima" – desde quenão se tenha uma doença grave, claro. "Épreciso cultivar a resiliência, aceitar as li-mitações impostas pela idade. Em 1988,quando estive aqui, fui correr no parquedo Ibirapuera. Hoje, não posso mais fazer.Meu joelho e meu quadril são próteses.Mas faço outros tipos de exercícios, queajudam a não deixar o seu cérebro enco-lher", brincou.

Envelhecer também não foi motivo depânico para a atriz. "Quando bati nos 70anos foi um choque, mas estou mais felizagora. Todos da minha família são depri-midos, mas escolhi outro caminho. Seique muitas pessoas temem isso de tercâncer ou demência senil. Por isso, o im-portante é viver o melhor da vida". (KL)

Gastos com saúde ficarãoacima de R$ 80 bi em 2030

Estudo aponta que a demanda pela saúde suplementar deve crescer 35%

Aexpansão e o enve-lhecimento da po-pulação deverãoelevar para valores

acima de R$ 80 bilhões as des-pesas com saúde suplemen-tar em 2030, projeta levanta-mento feito pelo Instituto deEstudos de Saúde Suplemen-tar (IESS). O valor representa-rá crescimento de 35% em re-lação aos R$ 59,2 bilhões gas-tos pelas operadoras em 2010somente como consequênciado crescimento total de bene-ficiários de planos de saúde e,sobretudo, dos idosos.

O estudo foi divulgado du-rante o seminário internacio-nal "Projeções do custo do en-velhecimento no Brasil", reali-zado na sede da Federação doComércio de Bens, Serviços eTurismo do Estado de São Pau-lo (FecomercioSP).

O trabalho considera doiscenários na projeção dos gas-tos do setor nas próximas dé-cadas: o efeito demográficopuro – sem aplicação de ne-nhum indicador inflacionárioou frequência de utilizaçãodos serviços, o que elevaria osvalores estimados – e o núme-ro de internações da popula-ção entre 60 e 69 anos, que é odobro daquela com idade en-tre 40 e 49 anos.

Segundo o IESS, no primeirocenário, ao considerar a utili-zação de uma amostra de ope-

radoras de planos individuaise extrapolando para o conjun-to de todo o mercado, o estudoconcluiu que as despesas atin-giriam R$ 83,1 bilhões em2030 e em 2050 saltariam pa-ra R$ 104,7 bilhões. Já no se-gundo, considerando umaamostra de operadoras de au-togestão e extrapolando paratodo o mercado, a previsão éde R$ 87,6 bilhões para 2030 ede R$ 117,5 bilhões em 2050.

"O fato de a população en-velhecer não é ruim para o ne-gócio de saúde suplementar.Se houver equilíbrio financei-ro entre o que se gasta e os va-lores recebidos pelas opera-doras, estamos falando de ummercado muito significativo e,não por outro motivo, as gran-des corporações globais do

setor estão de olho no Brasil",analisa o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augus-to Carneiro. Para ele, há umagrande oportunidade nestesegmento, mas que poderá setornar um risco, dado que oproblema não está no enve-lhecimento da população,mas em não haver equilíbrioentre o valor cobrado e as des-pesas da área.

Em 2010 o Brasil tinha 190,8milhões de habitantes, com11% de idosos. Para 2030, aestimativa do IBGE é de que ototal de idosos chegará a 40,5milhões de idosos, ou 19% dapopulação, que deverá che-gar a 216,4 milhões.

"A projeção do IESS analisao momento posterior ao cha-mado 'bônus demográfico',

período em que a parcela dapopulação em idade ativa émaior que a dependente", dizo estudo.

A previsão do IESS é a de queo bônus demográfico termineentre 2020 e 2025, como re-sultado do crescimento maisacelerado da população ido-sa. Pelos cálculos do IESS, o to-tal de beneficiários de planosde saúde deve saltar de 44 mi-lhões de pessoas em 2010 pa-ra 51 milhões, em 2030, semantida a atual participaçãode beneficiários no total da po-pulação, a chamada "taxa decobertura", que gira em tornode 20% da população.

Ambulatórios – O estudoaponta ainda que envelheci-mento da população fará comque os gastos públicos com as-sistência ambulatorial no Paíscheguem a R$ 33,4 bilhões em

2030. Este valor equivalerá a2,3 vezes os gastos de R$ 14,8bilhões realizados com estesserviços em 2010.

De acordo com os autoresdo estudo, "o cenário em refe-rência se aproxima daqueleque considera o crescimentodos gastos totais de acordocom o crescimento previsto daeconomia de 4% ao ano". Osgrupos etários que mais con-tribuirão para o crescimentonos gastos serão os idosos aci-ma de 60 anos e os que menoscontribuirão serão as criançase adolescentes.

Com relação às despesaspúblicas com assistência hos-pitalar, o maior gasto seriacom a retomada das taxas deinternação por faixa etária aosníveis observados em 1995(que foram de 10%), em con-junto com o envelhecimento

populacional. O gasto espera-do é da ordem de R$ 30,1 bi-lhões, cerca de 2,8 vezes su-perior ao gasto com interna-ção observado em 2010.

O estudo mostra ainda que ogasto público com assistênciahospitalar e ambulatorial em2030, considerando apenas oefeito demográfico, será daordem de R$ 35,8 bilhões anteR$ 25,5 bilhões em 2010. "Seas taxas de utilização e os gas-tos médios crescerem, o cená-rio mais plausível, consideran-do as inovações tecnológicasna área da saúde, é de que ogasto chegará a R$ 63,5 bi-lhões em 2030, um aumentode 149% em relação a 2010".

Caso a economia cresça 2%ao ano, em 2030 os gastos as-sistenciais ambulatoriais ehospitalares do Sistema Únicode Saúde (SUS) representarãocerca de 1,1% do PIB. (EstadãoConteúdo)

Hélcio Toth/ LUZ

Pessoas acima dos 60 anos contribuirão mais para ocrescimento nos gastos, ao lado das crianças.

Newton Santos/Hype

Aumentar aexpectativa de vidaé uma das maioresconquistas doser humano.

DAV I D BLO O M ,D I R E TO R DO DEPAR TAMENTO

DE DEMOGR AFIA DE HAR VARD