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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 Ano 87 - Nº 23.800 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 0 0 Em dia de anúncio do aumento do combustível (que já está valendo), a presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, cochicham em Aracaju, Pág. 17 Mais cochichos, pág. 6 Na vitrine de uma loja da Capital, o flagrante da boa nova. O varejo será o dínamo do mercado em 2013. Em 2012, o setor criou 372 mil empregos com carteira assinada. Pág. 11 GASOLINA + 6,6% DIESEL + 5,4% André Dusek/Estadão Conteúdo NOVIDADE NO COMÉRCIO 465 MIL EMPREGOS Chico Ferreira/LUZ CHE LULA Em Cuba, com honras de chefe de Estado, ex-presidente Lula deposita flores ao herói José Marti, na Praça da Revolução, diante de painel de Che Guevara. Enquanto no Brasil, o procurador-geral da República Roberto Gurgel diz que encaminhará as denúncias do publicitário Marcos Valério contra Lula para investigação em 1ª instância. Pág.5 CHEZ SARNEY Renan Calheiros, candidato à presidência do Senado, participou ontem de almoço em homenagem a Marco Maia, presidente da Câmara, na casa de José Sarney. No mesmo dia em que Roberto Gurgel diz que as acusações contra o senador, enviadas ao STF, são consistentes e não têm motivação política. Pág.5 EFE Sérgio Lima/Folhapress Santa Maria atualiza número de mortos: 235. Mas luta pela vida continua depois da tragédia: pacientes mais graves estão sendo transferidos para hospitais de Porto Alegre. Em São Paulo, governador Alckmin determina fiscalização de todas as casas noturnas do Estado. Pág. 8 US$ 1 = R$ 1,98 Página 13 Mister Shadow/Folhapress Chefe militar avisa: Egito está à beira do colapso. Estado-Maior divulgou ontem comunicado de alerta ao país. Se continuar o choque feroz entre as diferentes forças políticas que sacodem o Egito, será o caos institucional. E as gerações futuras estarão ameaçadas. Na foto, o Cairo ontem. Pág.7 Reuters Varejo cresceu 7,3% em 2012 Desempenho do comércio no ano passado foi inferior ao de 2011 (7,9%), segundo dados da Boa Vista Serviços. Pág. 11

DC 30/01/2013

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Diário do Comércio

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ano 87 - Nº 23.800 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h50

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23800

Em dia de anúncio do aumento do combustível (que já está valendo), a presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, cochicham em Aracaju, P á g. 17 Mais cochichos, pág. 6

Na vitrine de uma loja da Capital, o flagrante da boa nova.O varejo será o dínamo do mercado em 2013. Em 2012, o setor criou

372 mil empregos com carteira assinada. Pág. 11

GASOLINA+ 6,6%

DIESEL+ 5,4%

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NOVIDADE NO COMÉRCIO

465 MILEMPREGOS

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ira/L

UZ

CHE LULAEm Cuba, com honras de chefe de Estado,

ex-presidente Lula deposita flores ao heróiJosé Marti, na Praça da Revolução, diante de

painel de Che Guevara. Enquanto no Brasil, oprocurador-geral da República Roberto

Gurgel diz que encaminhará as denúnciasdo publicitário Marcos Valério contra Lula

para investigação em 1ª instância. Pág. 5

CHEZ SARNEYRenan Calheiros, candidato à presidênciado Senado, participou ontem de almoçoem homenagem a Marco Maia, presidenteda Câmara, na casa de José Sarney.No mesmo dia em que Roberto Gurgel dizque as acusações contra o senador,enviadas ao STF, são consistentes e nãotêm motivação política. Pág. 5

EFE Sérgio Lima/Folhapress

Santa Maria atualizanúmero de mortos: 235.Mas luta pela vida continua depois da tragédia: pacientesmais graves estão sendo transferidos para hospitais de PortoAlegre. Em São Paulo, governador Alckmin determinafiscalização de todas as casas noturnas do Estado. Pág. 8

US$ 1 =R$ 1,98

Página 13

Mister Shadow/Folhapress

Chefe militar avisa: Egitoestá à beira do colapso.Estado-Maior divulgou ontem comunicado de alerta ao país.Se continuar o choque feroz entre as diferentes forças políticasque sacodem o Egito, será o caos institucional. E as geraçõesfuturas estarão ameaçadas. Na foto, o Cairo ontem. Pág. 7

Reuters

Va r e j ocresceu7,3% em2012D esempenhodo comércio noano passado foiinferior ao de2011 (7,9%),segundo dadosda Boa VistaServiços. P á g. 11

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quarta-feira, 30 de janeiro de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

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Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

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Como não há boa solução à vista, será preciso esperar dois anos para tentar mudar eleitoralmente um tanto esse quadro.José Márcio Mendonça

COISAS DAM IC RO P O L Í T ICA

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Embora em plenas fé-rias parlamentarescoletivas – para asquais foi deixando pa-

ra trás algumas obrigaçõesinadiáveis – o mundo da políti-ca vive uma inusitada agita-ção com a campanha eleitoralpara as presidências da Câ-mara e do Senado.

O número de eleitores é res-trito – 513 deputados e 81 se-nadores – mas a campanhatem traços dos grandes emba-tes eleitorais brasileiros. Háum candidato – Henrique Al-ves, do PMDB do Rio Grande doNorte, favorito para a Câmara –até usando um jatinho empres-tado por um colega para conta-tar os colegas e cabalar votos.O favorito do Senado, RenanCalheiros, também peemede-bista do Nordeste, só que deAlagoas, desenvolve até agorauma campanha mais discreta,por razões de "imagem", po-rém não menos intensa. Só fal-tou mesmo reivindicarem fun-dos eleitorais ao TSE.

Até dias atrás, a dita campa-nha corria em recintos mais oumenos fechados, restrita aouniverso da política dos políti-cos, com registros quase neu-tros na imprensa. Até as silen-ciosas árvores do cerrado bra-siliense sabem que tanto Ca-lheiros quanto Alves não são,digamos assim, adequadospara as funções que desejamocupar nos próximos doisanos, no comando de um dospoderes da República e tercei-ro e quarto na linha de suces-são da República.

Apresidente Dilma Rous-seff, mesmo aceitandomanter um acordo de

dois anos atrás, do PMDB como PT, que dava ao PMDB o pri-vilegio de ficar no mando dasduas casas legislativas, ten-tou pelo menos trocar o nomedos peemedebistas. Fez ges-tões junto a seu interlocutorno partido, o vice-presidenteda República e presidente li-cenciado e de fato da legendapara trocá-los. A Calheiros,chegou a oferecer o apoio àcandidatura dele ao governoalagoano em 2014.

Esforço vão. Os dois são acara, o coração, os espírito, oestilo e o comportamento do

PMDB (e de boa parte do Con-gresso Nacional), tidos e havi-dos como "adequados" paracomandar Câmara e Senado;e em nome da paz na basealiada, Dilma (e parte do PT,que não gostou nada dos ar-ranjos que o afastaram da Câ-mara) tiveram de engolir a se-co, sem ao menos um copocom água, as amargas pílulaspeemedebistas.

Poucas vozes nas duas ca-sas se ergueram contra a com-posição, mesmo que tenhamsurgido duas candidaturas al-ternativas na Câmara (JúlioDelgado, do PSB, e Rose Frei-tas, dissidente do PMDB) euma no Senado (Randolfe Ro-drigues, do PSOL do Amapá).

Porém, a tropa dos descon-

tentes que não gostam demostrar a cara para não sequeimar começou a alimentara imprensa com mais revela-ções a respeito do modo de vi-da, do modo de agir e o modode fazer política, e das rela-ções um tanto incestuosas en-tre eles e o setor público. Issoalém do já conhecido, como ahistória da renúncia de RenanCalheiros à presidência à qual

ARISTÓTELES

DRUMMONDMAIS RAZÃO, MENOS EMOÇÃO.

agora quer voltar, acusado deusar os serviços de uma em-preiteira com negócios naárea oficial para pagar a pen-são da namorada e da filha. Foio conhecido fogo "muy amigo"em ação.

Por coincidência, o procura-dor geral da República, Rober-to Gurgel, resolveu encami-nhar na sexta-feira ao STF umprocesso que corre contra Re-

nan Calheiros, suspeito, pelaPolícia Federal, de usar notasfiscais frias para tentar con-vencer que era o dinheiro deleque pagava a tal pensão, e nãoo favor de uma empreiteira. Oprocesso estava na Procura-doria havia dois anos.

Só depois disso outras vo-zes mais influentes pas-saram a se alevantar pa-

ra tentar conter o avanço dopoder desse peemedebismomais obscuro e mais fisiológi-co (como se o PMDB atual pu-desse ser as duas coisas maisdo que já é).

Sentindo o peso da irritaçãoque começava a se espraiarda imprensa para a opiniãopúblico, com alguns movi-

mentos sociais anunciandoeventos em Brasília para pro-testar contra a candidaturados dois, e o crescimento dosprotestos nas redes sociais,as críticas internas ganharammais peso.

Ontem, talvez temendoprejuízos à imagem, dois pos-síveis candidatos à presidên-cia da República – o governa-dor pernambucano EduardoCampos e o senador mineiroAécio Neves – fizeram críticasà campanha e aos candida-tos, juntando-se aos poucos"protestantes" até agora. Épouco porque o governo e o PTestão amarrados e podemavalizar um desastre, pois Ca-lheiros e Alves já chegam ba-leados aos postos de coman-do no Congresso.

Ovice-presidente MichelTemer disse que RenanCalheiro fará uma "be-

líssima" gestão no Senado. De-ve estender a observação aHenrique Alves, uma vez que éo mentor principal dos dois.Mesmo que ambos esconjuremseu passado, é difícil saber sevão fazer alguma coisa útil parauma instituição que está comsua imagem no rés do chão.

Como a campanha é para pu-blico restrito, eles se limitam afalar em assuntos de interessecorporativo. Não se sabe umalinha do que eles pensam a res-peito dos graves problemasque ao longo dos últimos anostornaram o Congresso um po-der de segunda categoria, narealidade, submisso ao Execu-tivo e recebendo constantesadvertências do Judiciário – emenos ainda o que pretendemfazer para recuperar a dignida-de do Legislativo.

Uma lástima – e não há perigode melhorar. A sociedade vai fi-car um pouquinho mais indefe-sa. Como não há boa solução àvista, será preciso esperar doisanos para tentar mudar eleito-ralmente um tantinho essequadro. O negócio, como ensi-nava Manuel Bandeira, é "tocarum tanto argentino". Ou, comodefendia Nélson Rodrigues,"sentar no meio fio e chorar lá-grimas de esguicho".

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Em Brasília, a disputa pela presidência da Câmara e do Senado toma ares de umaverdadeira campanha eleitoral. Henrique Alves e Renan Calheiros são os (polêmicos) favoritos.

André Borges/Folhapress Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Um consensopositivo começa ase consolidar entre os

gestores da crise mundial –ou seja, FMI, grupo dossete grandes, políticos docentro democrático – nosentido de que é precisohaver austeridade como crescimento. Semcrescimento não existeuma saída tranquilada crise, e esta retomadapassa obrigatoriamentepelo investimentopúblico e, principalmente,pelo privado.

A receita é conhecida eprecisa de entendimentopolítico em alguns paísesimportantes, como a Françae a Espanha. O investidorsó sairá da posição decautela se houver um climafavorável aos negócios. Isso

passa pela rentabilidade,desburocratização,flexibilização da legislaçãotrabalhista, respeitoao pactuado e garantiajurídica quanto a questõesambientais.

Existe um bom estoquede projetos atraentes

no mundo, a começar pelosEUA – visivelmente comproblemas de infraestruturanos portos e aeroportose no setor de energiaelétrica, em especial nadistribuição, cuja rede temse mostrado frágil diantedas alterações climáticas.Mesmo na Europa hámuito por fazer, dependendode licenciamento emodernização das relaçõesde trabalho.

A França enfrenta

dificuldades políticas;tem um governo fraco,desgastado em menos deum ano de mandato – tudopelo dogmatismo dossocialistas, que insistem emdefender um Estado socialfora da realidade. A UniãoEuropeia corre riscospela ausência de orientaçãode austeridade comum.

OBrasil precisa crescer.Tem de agir com

coragem e pragmatismo.Com esse clima dedesconfiança, vamoscontinuar a ter investimentoapenas com dinheiro doBNDES – que andaemprestando quase que100% dos projetos e, mesmoassim, concentradosnos grandes grupos. Omundo precisa de empresas

médias, na indústria e noagronegócio, e de estimulara pesquisa e empregar.

Vai superar asdificuldades quem for maisrápido, quem entenderessa nova realidade. Ficarno proselitismo ideológico,na prioridade eleitoral, nãolevará a lugar algum.Hoje, uma parcelasignificativa dos povospercebe o preço dademagogia e da distribuiçãode "bondades" fora darealidade. A crise atual temmuito de impunidade aosmaus gestores públicose privados ligados ao setor

financeiro em especial.Erro grave é tratar

politicamente uma criseeconômica que é mundial,que exige habilidadee uma orientação firme paracontornar dificuldades.Temos bons exemplos naAmérica Latina, poucocitados entre nós: Chile,Colômbia , México e Peru .

Ganhar tempo, jogandopara a frente as decisões

estratégicas, será um erro.A fatura pode tardar, maschega. Mais do que nunca épreciso pensar na próximageração e não na próxima

eleição. No mais, o preçodo agravamento da crisepode trazer crises políticascapazes de fazerem o mundomergulhar em um verdadeirocaos, como aquele já vividoem países como Síria, Egito,Líbia e que pode ocorrer naFrança, hoje sem um guia euma mão firme.

A crise precisa desolução racional. Senão,terá de buscar ordem pelavia policial– ou formalizaro caos . O momento nãoé de proselitismo e simde criatividade e coragem.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L

DO RIO DE JA N E I RO.A R I S TOT E L E S D RU M M O N D @MLS.CO M .BR

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião PAINEL EM DAVOS DISCUTE DESEQUILÍBRIO PROFISSIONAL EXISTENTE ENTRE HOMENS E MULHERES.

Mais poder às mulheresNICHOLAS

D. KRISTOF

SXC

OFórum EconômicoMundial em Davos,aqui na Suiça, é oconclave anual das

pessoas supostamente pode-rosas, com os ricos voandoem seus jatos particulares pa-ra discutir questões como apobreza global. Como sem-pre, vê-se um mar de homens.Este ano, a participação femi-nina é de 17%.

Talvez isso não seja surpre-sa, considerando que os líderesempresariais e políticos domundo são majoritariamentehomens. Nos EUA, só 17 cadei-ras na diretoria das empresasda American Fortune 500 sãoocupadas por mulheres; meros3% das diretorias são mulheres– e as mulheres estão pouco re-presentadas no ministério dopresidente Barack Obama.

Aliás, desconfio que uma sa-la de reunião média não tenhauma distribuição de sexo mui-to melhor do que tinha um gru-po de caça pré-histórico ata-cando um mamute peludo há30 mil anos.

E daí? Uma resposta provo-cadora vem de Sheryl Sand-berg, a diretora-chefe de Ope-rações do Facebook, que es-creveu um ótimo livro, comlançamento previsto paramarço, no qual atribui adisparidade entre ossexos em parte aochauvinismo e a obs-táculos empresariais– mas também, emparte, às mulheresq u e n ã o b u s c a magressivamente asoportunidades.

"Nós mesmas nosomitimos tanto nomicro quanto no ma-

cro, ao não ter autoconfiança,ao não levantar a mão, e aonos retirar quando devería-mos estar participando", es-creveu Sandberg no livro inti-tulado Lean In.

"Internalizamos as mensa-gens negativas que recebe-mos a vida toda, as mensa-gens que dizem que é erradoser direta, agressiva, mais po-derosas do que os homens.Nós reduzimos nossas pró-prias expectativas do que po-demos conquistar. Continua-mos a fazer a maioria dos ser-viços domésticos e a cuidasdas crianças. Compromete-mos nossos objetivos de car-reira para dar lugar para nos-sos parceiros e filhos que tal-vez nem existam ainda."

Sandberg e eu debatemosa questão em um painelaqui em Davos e acho que

há algo verdadeiro e importan-te no que ela diz. Quando eu fa-çopalestras emuniversidades,as primeiras questões são inva-riavelmente formuladas porum homem – mesmo em facul-dades para mulheres. Quandoaponto para alguém na plateia

para que façam uma pergunta,as mulheres naquele setorsempre olham umas para asoutras com hesitação – e qual-quer homem nas proximidadesse levanta e faz sua pergunta.

Uma pesquisa da McKinseypublicada em abril revelouque 36% dos empregados ho-mens de grandes empresasaspiravam a ser executivosimportantes, em comparaçãoa 18% das mulheres. Um estu-do com os participantes doCarnegie Mellon MBA em 2003mostrou que 57% dos homens– mas apenas 7% das mulhe-res – tentaram negociar umsalário inicial maior.

Sandberg, uma das mulhe-res mais importantes nas em-

presas dos EUA, não é conhe-cida por ser tímida. Ela confes-sa que quando estava na esco-la primária ensinou o irmão e airmã menores a segui-la, a es-cutar seus discursos e a grita-rem periodicamente: "É issomesmo!". Contudo, ela reco-nhece que cultivou muitas in-seguranças, chorando no es-critório, e também dúvidas so-bre seu malabarismo entretrabalho e família.

Quando ela se juntou aoFacebook, como a nú-mero 2, ela inicialmente

estava disposta a aceitar a pri-meira oferta de Mark Zucker-berg, o fundador. Ela diz no livroque seu marido e seu cunhadoinsistiram para que pedisse

mais; assim ela pediu – e conse-guiu um contrato melhor.

"Espero que todas as mu-lheres estabeleçam seus pró-prios objetivos e os alcancemcom entusiasmo", escreveSandberg. "E eu espero quetodos os homens façam suaparte para apoiar as mulheresno local de trabalho e em casa,também com entusiasmo."

Entretanto, eu gostaria quepudesse haver duas versõesdo livro de Sandberg. Umadestinada às mulheres jo-vens, que iria encorajá-las aser mais seguras. Outra seriadestinada aos homens (e àsmulheres que já estão na lide-rança) e enfatizaria a necessi-dade de mudanças estrutu-rais para acomodar as mulhe-res e as famílias.

Sandberg está culpando avítima? Não creio, mas tam-bém não quero diminuir apressão sobre os patrões parafazerem um trabalho melhorno recrutamento e na promo-ção de mulheres.

A natureza e os costumes so-ciais, juntos, tornaram a mater-nidade mais intensa do que apaternidade. Entretanto, os

empregos modernos foram fei-tos para um pai ausente. Não ébom para os pais e pode ser pra-ticamente impossível paramu-lheres – ao menos para quemnão tem muito dinheiro ou côn-juges maravilhosos.

Sandberg, admiravelmen-te, sai do escritório às 17h30,na maioria dos dias, para ficarcom seus filhos, mas não sãomuitas mulheres (ou homens)que ousariam tentar isso.

Algumas pessoas acredi-tam que as mulheres são che-fes mais cuidadosas ou queelas oferecem mais apoio àssubalternas. Sou cético. Asmulheres podem ser idiotastanto quanto os homens.

Contudo, precisamos demais mulheres nas lide-ranças por outro motivo:

evidências consideráveis suge-rem que grupos mais diversifi-cados tomam decisões melho-res. As empresas deveriam pro-mover as mulheres são só poruma questão de justiça, mastambém porque isso ajuda ascompanhias a terem desempe-nho melhor. O Lehman Bros tal-vez ainda existisse se tivesse si-do Lehman Bros. & Sisters.

Então, sim, vamos encora-jar as mulheres jovens a

"par t i c ipar" , mastambém vamos mu-dar o local de trabalhopara que quando elasparticiparem e foremdiretas, nós esteja-mos logo atrás gritan-do: "É isso mesmo!".

NICHOLAS D. KR I S TO F É

C O L U N I S TA DO NEW YORK

TIME. CO N TATO S EM

FAC E B O O K .COM/KR I S TO F.

IVONE

ZEGER

ENFIM, UM NOVO HOMEM?SXC

Conheceram-se,gostaram um do outro,"ficaram" por um

tempo. A moça engravidou enão queria ser mãe. MasMarcos Antônio MendonçaMelo, 36 anos, queria ser pai.Passada a gravidez, tudo sedeu como o combinado: amoça foi tratar da vida eMarcos ficou com o bebê. Elemora e trabalha emCampinas; seus pais, avósdo bebê, moram longe.Como cuidar do pequeno?

Marcos lançou mão do quejuridicamente chama-seisonomia das leis: "homens emulheres são iguais emdireitos e obrigações, nostermos desta Constituição".As mulheres que dão à luztêm 120 dias de licençamaternidade. E Marcosconseguiu 120 dias delicença paternidade,recebendo salário, pago peloINSS. E entrou para a história.É o primeiro pai biológico noBrasil a conquistar essedireito. A decisão foi do juizRafael Margalho, do JuizadoEspecial Federal deCampinas.

O fato faz lembrar as durasbatalhas travadas pelasmulheres para conquistar alicença maternidade de 120dias. Inclusive, desde 2010,empresas privadas vêmrecebendo incentivo fiscalpara conceder a prorrogaçãoda licença maternidade pormais dois meses,perfazendo, assim, 180 dias.Em algumas cidades, leis

municipais têm garantidodireito similar àstrabalhadoras do setorpúblico.

A amamentação erecuperação pós-partoforam fortes argumentospara essa conquista, daí aideia de que ao homem nãocaberia tal benefício. Ocorreque, no caso de Marcos, amãe não está presente e acriança precisa de cuidados.Antigamente uma babá, tia,avó, irmã, prima ou vizinhacuidaria da criança, mashoje em dia é cada vez maisraro encontrar um familiardisponível. Além disso, oshomens passaram areivindicar o direito deserem pais –o que é umaexcelente notícia.

Opai tem hoje direito acinco dias úteis de

licença paternidaderemunerada, custeados pelaempresa onde trabalha. Ébasicamente o tempo de

acomodar mãe e filho emcasa, dar algum suporteemocional e pronto. Não é dehoje que os homensreivindicam um tempomaior: na verdade, tramitamprojetos de lei para expandira licença paternidade dospais em pelo menos 30 dias,ou mesmo de 120 dias emcaso de doença grave oufalecimento da mãe do bebê.

Claro, é um benefício quecusta à Previdência e àsempresas. E embora asvantagens para o bebê efamília sejam evidentes,legisladores e juristasanalisam não só questõesfinanceiras mas, também, oimpacto social decorrente.

Vejamos o caso da Suécia.Sei que é uma realidade

muito diferente, mas épertinente considerar atransformação que ocorreno país ao longo dos últimoscinco anos. Em 2007, ogoverno estipulou a licençapaternidade de 13 meses,que pode se retirada de umasó vez, a partir donascimento do bebê, ou emperíodos, até a criançacompletar oito anos. Alicença também pode serrequerida pela mãe.

Ou seja, pai e mãe podemse revezar na tarefa decuidar do filho e manter seussalários. É possível, assim,traçar uma estratégiaeficiente não só para o dia adia da família, mas tambémna organização da carreira

de ambos. A conta é pagapelo governo – 80% – e orestante pela empresa.Claro que a Suécia é rica epode pagar essa conta, masquero chegar é nasmudanças a partir daí.

Os homens passaram aficar em casa e muitos

deles descobriram asdelícias e agruras docotidiano doméstico. Issoaproximou os casais. Osíndices de divórciodiminuíram 18%! E o "jeitão"do homem sueco estámudando. Eles vêmredesenhando amasculinidade a partir de

outras tarefas e, ao que tudoindica, as mulheres suecasgostam, sim, de ver seusmaridos em casa. Ele não émais o "extraterrestre" quechega em casa paraconcorrer com o filho poratenção. No trabalho, aconcorrência deixou de serdesigual. Afinal, mesmo noPrimeiro Mundo, o fato de sermulher e em idade fértilainda pesa, por exemplo, aoconcorrer a uma vaga comum homem em condiçõesiguais de formação eexperiência profissional.

Sendo o primeiro país aconceder licençapaternidade, os institutos de

pesquisa estão de olhonesses novos tempos suecos.

Por trás dessa"generosidade" do governosueco, existe, claro, apreocupação com a baixanatalidade. Preocupação,aliás, recorrente em toda aEuropa. Um argumentodesses faria sentido noBrasil? Talvez. De um lado, agritante desigualdade nadistribuição de renda aindaprovoca bolsões de pobreza,onde sobram crianças e faltade tudo. Porém, é bomlembrar, desde 2010, a taxade fecundidade no Brasil éde menos de dois filhos pormulher. É uma taxa que ficaabaixo do nível natural dereposição da população.

As mulheres brasileirasestão esperando mais

tempo para ter seus filhos.O fator econômico e anecessidade de consolidarcarreira afastam os planosda maternidade, que jádeixou de ser prioridade ouum dever. Assim, nada maissalutar que os homens seposicionem e avancem naluta pela igualdade dentrode casa e desafoguem asmúltiplas tarefas femininas.Será que, enfim, teremosuma mudança culturalradical? Que venha, e queseja para melhor!

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O. ME M B RO E F E T I VO DA

COMISSÃO DE DI R E I TO DE FAMÍLIA DA

OAB/SP É AUTOR A DOS L I V RO S

"HER ANÇA: PE RG U N TA S E RE S P O S TA S "E " FAMÍLIA: PE RG U N TA S E RE S P O S TA S "

- W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

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quarta-feira, 30 de janeiro de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Estrago e tanto333 Luciano Coutinho, economista epresidente do BNDES, durante jantar noForum Econômico Mundial, em Davos,tentou consertar parte do estrago feito peloeconomista Pérsio Arida, do BTG Pactuale não conseguiu reverter a opinião damaioria. Pérsio integrou governos, partici-

pou de planos econômicos e não deixou por menos em suapalestra: “Não copiem o governo brasileiro. A execução da políticaeconômica é muito pobre e o que desaponta é o reduzido nível doinvestimento”. Coutinho, depois, garantiu que Dilma defende “umacriativa e produtiva” parceria com o setor privado – e não colou.

[email protected] 3 3

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 A todos os peso-pesados doempresariado nacional com osquais andou conversando nasúltimas semanas, a presidenteDilma Rousseff bateu na mesma

tecla: o governo investe R$ 100 bilhões este ano no programa deconcessões de rodovias e ferrovias, mas espera que os grandesgrupos entrem para valer na disputa dos leilões. Com essesencontros reservados, a Chefe do Governo teria avaliado que odescontentamento do empresariado com o pibinho estava pautan-do a mídia e municiando a oposição – e quis entrar na contramão,a partir dos juros de mãe oferecidos para as parceiras com o setorprivado na área de logística: 3% ao ano nas operações contrata-das no primeiro semestre e 3,5% ao ano nas do segundo semes-tre. Prazo de 20 anos e com carência máxima de três anos.

333 A supermodelo Kate Moss,a number one do ranking dasícones da moda dos anos 90 paracá, que já protagonizou os maissurpreendentes ensaios fotográfi-

cos do mundo fashion, acaba de se superar na capa (dentro de umabanheira) e grande recheio da nova edição da Love Magazine, numtrabalho assinado por Tim Walker. Ela aprece totalmente nua, emtodas as fotos, com megahair meio ondulado, meias 7/8, grandeschapéus, cama forrada de rendas e coberta de muitas flores.Em algumas fotos – aí, a surpresa - em big close-up, aparecea região pubiana de Kate, não depilada totalmente e compequenas flores decorativas na área.

MAIS: o pessoal da Petrobrascogitou em duas vezes e osbem-informados de Brasíliajá aceitam apostas: apancada será de 15%.

MISTURA FINA

Olho na inflação333 O secretário-executivo doMinistério da Fazenda, NelsonBarbosa, figura sempreconvocada pela presidenteDilma Rousseff, já apresentou aChefe do Governo, suas contas– e sua profecia: a inflação anualdeverá superar a marca dos6% em março. Por enquanto,as apostas é que caia, nosmeses seguintes, ou seja, semnecessidade de subir a taxabásica (Selic) de juros, o que seriamuito prejudicial à imagem dogoverno – especialmente depoisda majoração da gasolina.

MAIS NAVIOS333 A Marinha vai lançarlicitação mais cara do que a(famosa) dos caças, quecomeçou no governo Lula etambém não avançará esteano: quer comprar cinconavios-patrulha, cinco fragatase um navio de apoio, num totalde cerca de 4,2 bilhões deeuros. Estão pré-qualificadospara a concorrência osgovernos da Alemanha, CoréiadoSul,FrançaItália,Espanha,Holanda e Inglaterra. Asembarcações deverão serconstruídas no Brasil comtecnologiastealth,queimpedeidentificação por radar.

Dilma acha - e não falasobre isso - que o aumentoda gasolina deve ser dadode uma vez só, indepen-dente do percentual.

Fotos: Giampaolo Sgura

Dilma lá333 Dilma Rousseff canceloutudo, foi direto para Santa Mariaaté por conta de seus laçosafetivos e políticos com o RioGrande do Sul, chorou comfamiliares dos mortos natragédia da balada Kiss e osbrasileiros aplaudiram a açãoda presidente. Alguns, contudo,acham que, se não fosse no RioGrande do Sul, ela poderia nãoter ido. Governantes brasileirosnão tem tido gestos desse tipo:na tragédia do Rio alagado, em2010, com Lula na presidência,sua agenda foi mantida e elenão foi até lá. Marqueteirosacham perigoso chefes deGoverno desembarcarem emmeio a tragédias: no caso deDilma, ela não ouviu ninguém.

BOQUINHA,NÃO333 EnquantoGilbertoCarvalho,secretário-geral da Presidência,garantequeoPT“nãoéopartidodaboquinha”,revela-sebalançosobre o volume de cargos delivre provimento nos últimosgovernos:nos temposdeFHC,1,1milcargosenogovernoLula,subirampara3,2mil.Nosdoisprimeiros anos de Dilma, já sãoquatro mil. Ficou grande partedo período de Lula e ela tratoude nomear mais gente aindasem concurso.

Ministra citada333 Em meio aos 25.012telefonemas gravados peloPolicia Federal para OperaçãoPorto Seguro, que derrubouRose Nogueira, amiga pessoalde muitos anos de Lula e expôsa máfia dos pareceres, o nomede uma ministra do governoDilma é citado muitas vezes emdeterminadas conversas: é ode Gleisi Hoffmann, chefe daCasa Civil. Entre o pessoal daAdvocacia-Geral da União, emalgumas delas, fala-se que o“assunto da Ilha das Cabrasé de plano conhecimento daministra Gleisi”.

MEGAFOLHA333 Para quem gosta denúmeros: despesas compessoal e encargos sociais daadministração publica federal,em 2013, incluindo civis emilitares, ativos e inativos,deverão alcançar, segundoprojeto da Lei Orçamentária,que será votado nas próximassemanas, R$ 226 bilhões. Sóo Poder Executivo, R$ 162,9bilhões. Já Judiciário, outrosR$23,9bilhões,Legislativo,R$7,9bilhõeseMinistérioPúblicoda União, R$ 3,2 bilhões.

Ronaldo magro333 Os desavisados que estãovendo Ronaldo Nazário emnovos comerciais de televisãoe mídia impressa (campanhado Seja Sócio e outras) com umcorpinho de dar inveja, melhorseria não levar tão a sério o quepoderia ser o resultado de muitaginástica e severa dieta. Nãoé nada disso: a silhueta do ex-craque tem sido devidamenteretocada por photoshop, atécom certo exagero.

“Não podemos aceitar a pecha de que o PT foi quem inventoua boquinha.”

Jurosde mãe

Arranjoíntimo

Cheiade graça

333 A modelo Izabel Goulartachou que “foi o melhor editorialque eu fiz na vida”: na edição defevereiro de Vogue, ela aparecefotografada nas principais

igrejas de Salvador, numa referencia ao rico estilo barroco junto aoconservador religioso visto nos looks carregados de grifes comoChanel, Dolce&Gabbana, Givenchy, Valentino e outros. Titulo:Cheia de graça. É uma edição especial da revista pilotada pelaeditora mais excêntrica do mundo da moda, a italiana AnnaDello Russo, que também usou a Bahia para trabalho daVogue Japão. Ela foi descrita por Helmut Newton como “umamaníaca da moda” (e tem quatro mil pares de sapatos).

Candidato333 O veterano ator José de Abreu, 66 anos de idade, decidiu:está se filiando ao PT e disputará uma vaga na Câmara Federalem 2014. Na vitória de Dilma, ela apareceu nas fotos (é muitoamigo do ministro Alexandre Padilha e até já fez comerciaisde graça para o ministério), foi rotulado de papagaio depirata, já quis comandar movimento pró-mensaleiros (nãodeu certo) e há poucos dias, anunciou que é bissexual, oque pode lhe garantir mais uns votinhos.

333 NA SEMANA passada, atelevisão francesa apresentouuma entrevista de Jô Soaresno programa La GrandeLibrarie e, à certa altura, elerevelou qual seria seu epitáfio:“Enfim, magro!”

333 O SENADOR FernandoCollor (PTB-AL) recomeçou apensar seriamente em sercandidato à Presidência daRepública – em 2014.

333 O GOVERNO continuatrabalhando com a proposta deampliar a desoneração da folhade pagamento para setores quesolicitarem o beneficio. E nãopensa em desonerar todos ossegmentos este ano. Motivo: temmuitos setores que não tem omenor interesse em deixar depagar 20% de contribuiçãoprevidenciária sobre folha depagamento em substituição a umpercentual sobre faturamento.

333 COMO Renan Calheiros,candidato à presidência doSenado e Henrique EduardoAlves, candidato à presidênciada Câmara Federal (os dois sãodo PMDB), estão debaixo denovas denúncias, o ex-ministroe mensaleiro condenado JoséDirceu decidiu sair na defesadeles em seu blog, acusando –o que não chega a ser novidade– a mídia nacional “de dividira base aliada e torpedear ogoverno”. Os dois peemedebistaspreferiram não agradecer asolidariedade em público.

333 O CARNAVAL da Bahia,neste ano, promete ser maisquente do que nunca: adança da moda é o arrocha. Enão tem muito segredo paradançar: é só arrochar.

333 O GOVERNADOR JaquesWagner, da Bahia, quer marcarsua passagem na administraçãoestadual, com uma super-obra:seria a construção de uma ponteligando Salvador a Itaparica.Preço: R$ 7 bilhões.

333 DILMA Rousseff não podenem ouvir falar na hipótese deAnthony Garotinho ser o líderdo PR na Câmara Federal.

IN OUTh

h

Preto e vermelho.Verde e azul escuro.

GILBERTO CARVALHO // secretário-geral da Presidência da República,preocupado com a fama de seu partido.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIOpolítica

Denúncia contra Renan é consistenteÉ assim que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, define a denúncia contra Renan Calheiros (PMDB-AL), candidato à presidência do Senado.

Oprocurador-geral daRepública, RobertoGurgel, afirmou on-tem que a denúncia

enviada ao STF (Supremo Tri-bunal Federal) contra RenanCalheiros (PMDB-AL), candida-to à presidência do Senado, é"extremamente consistente" efoi uma iniciativa "ponderada,examinada e refletida".

Gurgel disse que não poderiadar detalhes sobre o conteúdoda acusação, como por exem-plo, os crimes imputados a Re-nan, por se tratar de um inqué-rito protegido pelo segredo deJustiça, limitando-se a dizer que"os fatos têm relação comaquele momento em que o se-nador pretendeu comprovar aorigem de sua renda".

Na ocasião, ele apresentounotas de ven-das de bo ispara dizer queter ia condi-ções financei-ras para pa-gar a pensãoda jornalistaMonica Velo-so, com quemtem uma filha,e cujas despe-sas teriam si-do pagas porum lobista daempreiteira Mendes Júnior.

Ele argumentou que não es-colheu o momento para enviara denúncia por estar próximodas eleições no Congresso."Não houve e não há qualquerintenção de que isto tenha sidofeito por esta ou aquela motiva-ção no momento que se aproxi-ma a eleição para a presidênciado Senado", afirmou o procura-dor. "O Ministério Público nãopode ficar subordinado a essasquestões de conveniência polí-tica. Eu procuro ao máximo evi-tar esse tipo de repercussãodas iniciativas do Ministério Pú-blico. Por outro lado, não possoficar subordinado de forma queuma denúncia só possa ser ofe-recida quando haja qualquer in-conveniente político."

Segundo Roberto Gurgel, otempo que levou para enviar adenúncia ao Supremo está re-lacionado com o tamanho do in-quérito. "Esse inquérito é extre-mamente volumoso. São deze-nas de volumes e que consumi-ram muito tempo de análise.Todo mundo sabe que, no se-gundo semestre de 2012, o pro-curador-geral ficou por contado Mensalão. Isso infelizmenteretardou a apreciação, nãoapenas deste, mas de uma sé-rie de outros feitos."

"Estranheza" – O presidentedo PMDB, Valdir Raupp (RO),disse ontem que a denúncia daProcuradoria Geral da Repúbli-ca encaminhada ao STF contrao senador Renan Calheiros(PMDB-AL) não afeta a candida-tura do peemedebista para a

pr es idê nc iado Senado.

Numa críti-ca ao procura-dor-geral daRe púb l i c a ,Raupp disseque lhe "cau-sou estranhe-za" o fato de opr ocu rad orter encami-nhado denún-cia contra Re-nan às véspe-

ras da disputa pelo comando doSenado, marcada para sexta-feira. "Eu respeito muito o Gur-gel, é da natureza do MinistérioPúblico investigar e abrir de-núncia. O que me causou estra-nheza é o momento, na véspe-ra da eleição do Senado."

Raupp disse ser "muito co-mum" a ex-governadores, par-lamentares e ex-presidentesda República denúncias no Judi-ciário. Em defesa de Renan, opresidente do PMDB afirmounão haver "nenhuma provaconcreta" contra o líder doPMDB até o momento. "Quemtem que dizer (se ele é inocen-te) é a Justiça. Até agora, nãoencontramos nenhuma irregu-laridade", afirmou Raupp.

A bancada do PMDB no Se-

nado vai se reunir amanhã pa-ra lançar o nome de Renan co-mo candidato. O líder peeme-debista não declara oficial-mente que é candidato, masnos bastidores faz campanhapara voltar ao comando do Se-nado – cargo ao qual renun-ciou em 2007 para escapar dacassação do seu mandato,após ser acusado de usar re-cursos de uma empreiteira pa-ra pagar pensão de sua filha.

Raupp disse que Renan é oúnico nome do PMDB que seráapresentado pelo partido paradisputar a presidência do Sena-do. Pela tradição da Casa, o par-tido com a maior bancada indi-

ca o nome para presidir o Sena-do – no caso, o PMDB.

O senador Randolfe Rodri-gues (Psol-AP) lançou candi-datura de oposição a Renan,assim como o senador PedroTaques (PDT-MT) também es-tuda entrar na disputa.

Candidato alternativo – A pro-vável indicação pelo PMDB deRenan Calheiros para a presidira Casa nos próximos dois anos,deve resultar no lançamento deum candidato alternativo paradisputar o cargo na sexta-feira.

Os senadores peemedebis-tas se reúnem até amanhã parahomologar o nome de Renan oudefinir outro, uma vez que tem

a prerrogativa da indicação porter a maior bancada. Hoje, ha-verá uma reunião entre os par-lamentares Pedro Taques(PDT-MT), Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE) , Pedro Simon(PMDB-RS), Cristovam Buar-que (PDT-DF) e João Capiberibe(PSB-AP) para tratar do assun-to. Taques disse ontem que co-locou seu nome ao grupo paradisputar a presidência do Sena-do, caso o nome indicado peloPMDB seja Renan Calheiros.

"Independentemente dequalquer nome, o Senado pre-cisa de renovação", defendeuPedro Taques. Ele tentará con-vencer a bancada de seu parti-

do a aderir ao seu nome, casosaia como candidato avulso. "OPDT tem que saber o que quer,se vai ficar vivendo do passadoou olhar para o futuro.''

Caso a candidatura do pede-tista se concretize, a bancadade 11 senadores do PSDB estu-dará apoio ao parlamentar.

Almoço com as estrelas – Re -nan, que tem evitado qualquerdeclaração pública, repetiu adose ontem no almoço promo-vido pelo atual presidente doSenado, José Sarney, em home-nagem ao presidente da Câma-ra dos Deputados, Marco Maia.O encontro, na residência ofi-cial do presidente. (Agências)

Gurgel diz não poder dar detalhes sobre o conteúdo da acusação, como os crimes imputados a Renan, por se tratar de um inquérito sob segredo de Justiça.

Sérgio Lima/Folhapress - 10/01/2013

A denúncia éextremamenteconsistente.Foi uma iniciativaponderada,examinada erefletida.

ROBER TO GUR GEL

Acusação contra Lulairá a 1ª instância

Oprocurador-geral da Re-pública, Roberto Gur-gel, afirmou ontem que

enviará nos próximos dias à pri-meira instância do MinistérioPúblico as informações presta-das pelo empresário mineiroMarcos Valério na tentativa deenvolver diretamente o ex-pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silvaao esquema do Mensalão.

"Estou apenas concluindo aanálise para que possa efetiva-mente verificar se não há qual-quer pessoa com prerrogativade foro envolvida e, em não ha-vendo, como o ex-presidente jánão detém essa prerrogativade foro, a hipótese será de en-vio à procuradoria da Repúblicaem primeiro grau", disse ao sairde sessão do Conselho Nacio-nal do Ministério Público.

Questionado se, ao enviar ocaso para o primeiro grau, po-deria fazer alguma orienta-ção, ou apontar possíveis indí-cios contra Lula, Gurgel res-pondeu que não. "Não cabe,porque o procurador-geral daRepública já não detém atri-buição para oficiar nesses au-tos, então qualquer juízo queeu fizesse seria indevido e atéuma interferência indébita naatuação do colega."

Assim que o caso for envia-do, os procuradores da Repú-blica que atuam na primeirainstância farão uma avaliaçãopreliminar sobre a necessida-de de novas investigações.

Se entenderem que o casodeve ser apurado, decidirãoabrir uma investigação sobre a

atuação do ex-presidente nocaso do mensalão, que ocorreunos dois primeiros anos de seumandato (2003-2010). Se, poroutro lado, avaliarem que as in-formações prestadas por Valé-rio são fracas, poderão arquivaro caso diretamente.

Barbosa cobra Ficha Limpa –O presidente do Supremo Tri-

bunal Federal, ministro Joa-quim Barbosa, que foi relator doprocesso do Mensalão no STF,enviou ontem ofício aos presi-dentes dos tribunais brasileiroscobrando a aplicação da Lei daFicha Limpa no Judiciário. O mi-nistro encaminhou o documen-to na condição de presidente doCNJ (Conselho Nacional de Jus-tiça), órgão que retomou suasatividades ontem, após o re-cesso de fim de ano.

O CNJ aprovou, em julho doano passado, uma resoluçãoexigindo ficha limpa para con-tratação de funcionários co-missionados, ocupantes defunções de confiança e tercei-rizados no Judiciário. O prazopara prestação de informa-ções venceu em dezembro.

No despacho, Barbosa con-cede prazo de até 30 dias paraque os tribunais se adaptemàs regras e prestem informa-ções. Também nega pedido deentidades representativas deservidores para que a resolu-ção seja revista. Ficha Limpaaprovada pelo CNJ deve seraplicada em todos os tribu-nais, com exceção do STF, quenão está sob a jurisdição doConselho. (Fo l h a p r e s s )

Ex-presidenteem Cuba, a umpasso de Chávez.

Oex-presidente Luiz InácioLula da Silva chegou a

Havana na segunda à noite parauma conferência sobre o heróicubano José Martí. Na cerimôniade recepção, foi fotografado aolado da imagem de Che Guevara,no memorial José Marti e recebidopela vice-ministra de RelaçõesExteriores de Cuba, Ana TeresitaFraga González. Há expectativade que também faça uma visitaao venezuelano Hugo Chávez quese recupera de cirurgia de câncerna região pélvica em Cuba.

Lula participará da ConferênciaInternacional pelo Equilíbrio doMundo, uma reunião depensadores, militantes e ex-autoridades que busca aformação de um pensamentopara solucionar os problemasmundiais a partir da influência doherói cubano José Martí.

Marti é um dos mártiresresponsáveis pela independênciade Cuba e um dos teóricos usadospelos irmãos Fidel e Raúl Castropara embasar a RevoluçãoCubana, em 1959. Lula ainda sereunirá com o ditador Raúl Castro.

O ex-presidente brasileiroviajará na quarta (30) a SantoDomingo e depois a Washington.

O último boletim sobre a saúdede Chávez foi divulgado na sexta-feira pelo vice-presidentevenezuelano, Nicolás Maduro. Eleafirmou que Chávez se recupera,mas não deu detalhes sobre seuestado de saúde. ( Fo l h a p r e s s )

Enrique De La Osa/Reuters

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quarta-feira, 30 de janeiro de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ MF/62.876.768/0001-80

EDITAL

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Pelo presente edital, fi cam convocadas as Associações Comerciais do Estado de São Paulo, para reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no dia 18/02/13, na Rua Boa Vista, 51 – 9º andar, das 13h às 15h, nesta Capital, a fi m de dar cumprimento ao disposto no artigo 48 do ESTATU-TO SOCIAL, (para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Eleição do Presidente da FACESP para o biênio Março-2013/Março-2015 (mandato de 2 anos); 2) Homolo-gação dos Vice-Presidentes, indicados na forma prevista no artigo 23 (parágrafos 2º e 3º), do Estatuto Social.

São Paulo, 29 de janeiro de 2013.

ROGÉRIO PINTO COELHO AMATOPresidente

I - Serão realizadas Assembleias pelos Conselhos Regionais nas cidades sedes dos mesmos, no dia 07 (sete) de fevereiro de 2013, no horário de 9h às 12h, conforme os candidatos que a eles se referem, nos seguintes locais:

1. RA9 - SOROCABA CLAÚDIA FIUSA CANCIAN - AC de Boituva NILTON SILVA CESAR - AC de Sorocaba2. RA15 - MARÍLIA LUIZ CARLOS DE SOUZA - AC de Garça DIRCEU LUIZ MICHELAM - AC de Tupã ALAIR MENDES FRAGOSO - AC de PompéiaII - DISPENSA DE REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA REGIONAL: RA2 - METROPOLITANA ABC VALTER MOURA – AC de São Bernardo do Campo RA3 - METROPOLITANA ALTO DO TIETÊ WILSON JOSÉ LOURENÇO - AC de Guarulhos RA4 - METROPOLITANA OESTE CLEMENS DE SOUZA FEIN - AC de Barueri RA5 - LITORAL PAULISTA ELISEU BRAGA CHAGAS - AC de Itanhaém RA6 - VALE DO PARAÍBA JORGE RICARDO BARUKI SAMAHÁ - AC de Pindamonhangaba RA7 - CAMPINAS JORGE AVERSA JUNIOR - AC de Piracicaba RA10 - VALE DO PARANAPANEMA FÁBIO RAVACCI - AC de Itapetininga RA11 - RIBEIRÃO PRETO JOSÉ CARLOS CARVALHO - AC de Ribeirão Preto RA12 - BAURU ARIOVALDO ARI GABRIEL - AC de Barra Bonita e Ig. do Tietê RA13 - ARAÇATUBA LUIZ EDUARDO DONÁ - AC de Birigui RA16 - BAIXA MOGIANA ANTONIO CARLOS COELHO PESSANHA - AC de São João da Boa Vista RA17 - PRESIDENTE PRUDENTE RICARDO ANDERSON RIBEIRO - AC de Presidente Prudente

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FACESPRUA BOA VISTA, 63 - 3º ANDAR

CNPJ Nº 62.876.768/0001-80

EDITALCONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS

ELEIÇÕES PARA VICE-PRESIDENTES DA DIRETORIA - BIÊNIO 2013/2015

O Presidente da FACESP, Sr. Rogério Pinto Coelho Amato, no uso legal de suas atribuições, DECLARA registrados os candidatos abaixo relacionados, para os cargos de Vice-Presidentes Regionais, indicados pelas respectivas Associações Comerciais nos termos do artigo 23 do ESTATUTO SOCIAL e do REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES REFERENTES AO CARGO DE VICE-PRESIDENTE, baixa as seguintes normas para a realização das ELEIÇÕES:

RA18 - SÃO CARLOS GINO JOSÉ TORREZAN - AC de Dourado RA19 - FRANCA JOSÉ ALEXANDRE CARMO JORGE - AC de Franca RA20 - ALTA NOROESTE ROLANDO CÉSAR CASTREQUINI CASTILHO NOGUEIRA - AC de Votuporanga

Essas regionais em razão de candidatura única fi cam dispensadas da realização de Assembleias dos Conselhos, conforme determina o parágrafo 2º do artigo 23 do Estatuto Social, porém, a Assembleia Geral homologará a candidatura única desde que o candidato apresente a indicação de pelo menos 50% das entidades da Região.III - RA-1 - REGIÃO CIDADE DE SÃO PAULO - O Vice-Presidente será designado

pelo Presidente da Associação Comercial de São Paulo e o seu nome submetido à homologação da Assembleia Geral, como dispõe o artigo 23 do Estatuto Social.

IV - REGIONAIS NAS QUAIS NÃO HOUVE INDICAÇÃO DE CANDIDATOS: RA8 - JUNDIAÍ RA14 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Nessas regionais, em virtude da inexistência de candidatos, o Sr. Presidente, seguirá as formalidades legais conforme disposto no parágrafo 3º do artigo 23 do Estatuto, após sua eleição e homologação pela Assembleia Geral convocada para esse fi m (artigo 56 do Estatuto Social).V - MESA ELEITORAL - A mesa eleitoral a ser instalada na sede da região adminis-

trativa do Município, onde ocorreria a eleição para Vice-Presidente, cujas normas de funcionamento constam do Regulamento das Eleições 2013, está suspensa em virtude da não existência de dois ou mais candidatos nas respectivas regiões.

VI - HOMOLOGAÇÃO - Os Vice-Presidentes eleitos, terão seus nomes homologados pela Assembleia Geral, nos termos do artigo 12, inciso VII do Estatuto Social.

VII - CONVOCAÇÃO - Ficam, pelo presente EDITAL, convocadas as Associações fi liadas, integrantes dos Conselhos Regionais, para, através do seu Presidente ou substituto legal, comparecerem no dia, hora e locais designados para deliberarem sobre a homologação dos Vice-presidentes, indicados na forma prevista no artigo 23 (parágrafos 2º e 3º), do Estatuto Social.

São Paulo, 29 de janeiro de 2013.

ROGÉRIO PINTO COELHO AMATOPresidente

O compromisso da presidenta é, até o fim do mandato, construir um Brasil sem misér ia.Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.política

PSDB X DILMA

OPSDB entrou ontemcom representa-ção pedindo que aP ro c ur a do ri a -G e ra l

da República apresente açãode improbidade administrati-va contra a presidente DilmaRousseff pelo anúncio da re-dução das tarifas de luz.

No fim da tarde, o ministroLuiz Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) afirmou acre-ditar no arquivamento da re-presentação do PSDB quequestiona o pronunciamentoda presidente em rede nacio-nal de rádio e TV no dia 23.

Os tucanos argumentamque Dilma usou a máquina pú-blica para atacar a oposição e,

assim, antecipar sua campa-nha pela reeleição de 2014.

Segundo o vice-líder do PSDBna Câmara, Carlos Sampaio(SP), em cadeia de rádio e tevê,Dilma deixou claro que não fa-lava à Nação, mas aos eleitores."Ao invés de falar ao povo, eladefiniu o povo como sendo con-trários a seu governo ou favorá-veis. Ela não pode se valer daestrutura do Estado para fazercampanha antecipada. A per-gunta que não quer calar é: seráque ela vai se valer da estruturado Estado, dos pronunciamen-tos, para anunciar o aumentoda inflação do ano passado? Oaumento da gasolina? Não épossível fazer campanha às

Tucanos alegam improbidade administrativa

Durante o encontro de prefeitos com governofederal, ministro das Comunicações anunciou verba

para municípios entrarem no Cidades Digitais.

R$ 100 mi parainternet grátis

Oministro Paulo Bernar-do (Comunicações)disse ontem que o go-

verno deve lançar no próximodia 4 o edital com critérios pa-ra os municípios participaremdo novo programa do governoCidades Digitais.

Durante o II Encontro Nacio-nal com novos prefeitos e pre-feitas, Cabral afirmou que sópara este ano, a previsão é quea pasta desembolse R$ 100milhões na implementação doprograma: "A rede é paraatender a administração pú-blica. Vai conectar todas asdependências municipais nacidade e vai oferecer internetWi-Fi. O prefeito vai decidir on-de vai ser, se na praça, nos lo-gradores que ele decidir".

De acordo com a secretáriade Inclusão Digital do ministé-rio, Lygia Pupatto, as prefeitu-ras que quiserem participar doprograma devem atender, ini-cialmente, critérios como terno máximo 50 mil habitantes eficar nas regiões Norte e Nor-deste. Também deverão terprioridade os municípios commenor índice de desenvolvi-mento municipal.

Ao fazer um balanço do pla-no Brasil sem Miséria durante o

encontro dos prefeitos, a mi-nistra do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome, Te-reza Campello, disse que asprefeituras são as principaisparceiras da iniciativa.

"Tivemos hoje oportunida-de grande de mostrar para ca-da prefeito, para cada gestormunicipal, que é possívelconstruir o Brasil sem Misériano seu município, para teremisso como uma das metas im-portantes da gestão".

Tereza ressaltou a impor-tância de que cada prefeito in-sista na realização da buscaativa e na ampliação do cadas-tro único. Para ela, o governofederal vai conseguir alcançara meta de retirar da extremapobreza as 2,5 milhões de fa-mílias brasileiras que perma-necem nessa situação.

"Conseguimos, em menosde dois anos de Brasil sem Misé-r i a, tirar 19,5 milhões de pes-soas que estavam no Bolsa Fa-m íl i a em situação de extremapobreza. O compromisso dapresidenta é, até o fim do man-dato, construir um Brasil semmiséria. Estamos convencidosde que esse caminho é possí-vel. E vamos fazer isso juntocom os municípios." (Agências)

Dilma e Déda,governador de

Sergipe,inauguram

parque eólicoem Barra dosCoqueiros.

André Dusek/Estadão Conteúdo

Sérgio Lima/Folhapress

custas do dinheiro público."A ação do PSDB alega: "Ela

(Dilma) deixou de usar o brasãoda República para usar a logo-marca do governo. Ao invés deaparecer o nome Dilma Rous-seff, enalteceu-se o nome Dil-ma, justamente para enaltecero nome que fez a campanhaeleitoral, e ainda usou uma rou-

pa vermelha que é a cor do PT".I na u gu r aç õ e s – Em Estância

(SE), Dilma disse que a vida dosmunicípios vai melhorar com osinvestimentos anunciados an-teontem por ela, cerca de R$66,8 bilhões, no Encontro Na-cional com Novos Prefeitos ePrefeitas. "Estou falando de re-cursos para investimentos no-

vos, que vão de obras de esgo-to, contenção de encostas, mo-bilidade urbana, a acesso a re-t r o e s c a v a d e i r a s emotoniveladoras, creches",afirmou ontem, em cerimôniade inauguração da Ponte Gil-berto Amado, ligando o litoralde Sergipe da Bahia. Na maiorparte do discurso, ela elogiou o

governador Marcelo Déda (PT),um "governador poeta" que"briga pelo Estado, e ganhará aluta contra o câncer de estôma-go", diagnosticado em 2012.Em Barra dos Coqueiros, Dilmainaugurou um parque eólicocom 23 torres de 100 metros,com capacidade de 34,5 me-gawatts (MW). (Fo l h a p r e s s )

MinistroAdams faz

pouco

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

ESTADOS UNIDOSJohn Kerry éconfirmado peloSenado comosecretário de Estado

A RG E N T I N AIsrael criticaacordo com Irãpara investigaratentado de 1994nternacional

A armaque ameaça

o futurode Morsi

Em desafio ao presidenteegípcio, manifestantes

mantêm protestos nas ruas.As poderosas Forças Armadas

saem do silêncio e advertem quea turbulência está levando o Estado

para a beira de um colapso.

Asmaa Waguih/Reuters

Jovens usamestilinguescontra a políciano Cairo

Enquanto manifestan-tes egípcios desafiamo toque de recolher im-posto pelo governo, o

chefe das Forças Armadasegípcias, general Abdel Fattahal-Sissi, alertou ontem que aturbulência política já ameaça aintegridade do Estado.

"A continuação da luta dasdiferentes forças políticas...poderá levar ao colapso do Es-tado", declarou Sissi em umcomunicado na página oficialdo Exército no Facebook.

Sissi, que é também ministroda Defesa, disse ainda que osdesafios econômicos, políticose sociais do país representam"uma real ameaça à segurançado Egito e à coesão do Estadoegípcio", e que o Exército vaicontinuar sendo "o bloco sólidoe coeso" que ampara o Estado.

As declaraçõesnão parecemsinalizar a intenção dos milita-res de retomarem o controle dopaís, mas enviam a forte men-sagem de que a maior institui-ção egípcia está preocupadacom o destino da nação. O Exér-cito dominou o país por seis dé-cadas, inclusive após a quedado ditador Hosni Mubarak, e sóentregou o poder após a vitóriade Mohammed Morsi nas elei-ções presidenciais de 2012.

"Os egípcios estão realmen-te alarmados com o que estáacontecendo. Mas não acreditoque (a nota) seja um sinal deque os militares estão prestes a

reassumir as rédeas do gover-no", disse o analista egípcio Eli-jah Zarwan à Reuters.

A oposição acusa Morsi, a Ir-mandade Muçulmana e outrosislamitas de falharem em levaradiante os ideais a favor da de-mocracia, os mesmos que leva-ram a população a tirar o poderde Mubarak há dois anos.

Ontem, em novo aceno aosopositores, o governo anuncioua formação de uma comissãopara estudar as emendas à no-va Constituição egípcia. A Cartaé criticada por grupos liberais,para os quais sua redação foi

monopolizada pelos islamitas.Pelo menos 52 pessoas mor-

reram no Egito desde a últimasexta-feira, quando começa-ram os distúrbios por ocasiãoda comemoração do segundoaniversário do início da revolu-ção que derrubou Mubarak.

No Cairo, intensos combatesnos últimos dias em torno daPraça Tahrir isolaram hotéis eforçaram a embaixada dos EUAa suspender o funcionamentoontem. O lobby do hotel cincoestrelas Semíramis foi depre-dado após os tumultos do ladode fora terem se espalhado pe-

lo hotel na manhã de ontem,quando um homem mascaradoarmado tentou roubar o local.

Em Port Said, onde a violên-cia ficou centrada, tanques to-maram conta das ruas da cida-de. Milhares de pessoas acom-panharam os funerais de mor-tos nos conflitos dos últimosdias (pelo menos 42 pessoas).

Port Said é uma das três cida-des sob toque de recolher nopaís – as outras são Ismailia eSuez. O governo disse ontemque a medida visa conter a vio-lência, e não coibir as manifes-tações pacíficas. (Agências)

Quer um'green card'?

Entrena fila.

Com um discurso de apeloemocional no qual evo-

cou a origem da maioria dosnorte- americanos, o presi-dente dos Estados Unidos,Barack Obama, divulgou on-tem o que considera priori-dades em uma reforma mi-gratória. Ele admitiu que al-guns temas serão difíceis denegociar com o Congresso,mas que "agora é a hora" pa-ra a mudança.

Durante um discurso emLas Vegas, Obama delineousua proposta para uma re-forma que inclua o fortaleci-mento da segurança frontei-riça, uma via para a eventuallegalização e cidadania dosimigrantes ilegais e sançõespara empresas que contra-tem imigrantes ilegais.

Obama disse que os quequeiram ganhar a legalizaçãoterão que submeter-se a umarevisão de antecedentes pe-nais, pagar uma multa e im-postos, aprender inglês, e "fi-car na fila" para tramitar a re-sidência permanente.

"Estes 11 milhões de ho-mens e mulheres... são partedo tecido social de nossas vi-das", assegurou Obama.

O democrata destacou ofato de que empresas norte-americanas surgidas nas últi-mas décadas foram fundadaspor imigrantes, como Google,e clamou por uma reformaque permita que outras sur-jam no país, e não acabem"entregues a competidores",como China, Índia e México.

O debate sobre a imigraçãoocorre após a eleição de no-vembro, quando Obama con-quistou mais de 70% dos vo-tos dos hispânicos e derrotouMitt Romney, que pedia aosilegais que se "autodeportas-sem". Os republicanos foramforçados a reconsiderar suasopiniões para reconquistar oshispânicos, que representamuma crescente força políticano país. (Agências)

Obama: pressão por reforma.

Jason Reed/Reuters

Massacre nas margens de AlepoPelo menos 80 corpos com marcas de tortura são encontrados em rio da Síria. Rebeldes culpam o regime.

Ativistas da oposição síriae rebeldes afirmaramontem que dezenas de

corpos de homens, em idademilitar, foram encontrados nasmargens de um rio na cidade deAlepo, norte da Síria. Aparente-mente, os jovens – encontradosmortos a tiros e com as mãosamarradas – foram vítimas deexecução sumária realizadapor forças leais ao presidenteBashar al-Assad.

O governo não fez comentá-rios sobre o episódio, que nãopôde ser verificado de formaindependente.

Rebeldes têm enfrentado astropas do governo nesse polocomercial. Tanto opositoresquanto o regime são acusadosde realizar massacres.

Ativistas divulgaram um ví-deo com corpos enlameadosestirados ao longo do que disse-ram ser o rio Queiq, em Alepo,na região de Bustan al Qasr,atualmente controlada por for-ças rebeldes.

Insurgentes afirmaram que oregime exterminou os jovens ejogou seus corpos nesse rio pa-ra que eles fossem carregadosaté o reduto rebelde.

Os corpos tinham ferimen-tos causados por tiros na ca-

beça. Algumas das vítimaseram, possivelmente, adoles-centes – vestindo calças jeans,camisetas e tênis de corrida.

O Observatório Sírio para osDireitos Humanos, baseado emLondres, disse que o número demortos nesse massacre podechegar a 80, à medida em queos corpos sejam recuperados

do rio. Segundo o grupo, 17 cor-pos foram identificados.

A Organização das NaçõesUnidas (ONU) estima que maisde 60 mil pessoas já morreramdesde o início dos confrontos,há quase dois anos.

A violência levou o media-dor da ONU e da Liga Árabe,Lakhdar Brahimi, a afirmar ao

Conselho de Segurança daONU que a Síria está "se dissol-vendo à vista de todos".

"A legitimidade do regime sí-rio foi danificada de forma sériae provavelmente irreparável",disse ele, acrescentando quenão houve progresso nos últi-mos meses nas tentativas deencerrar o conflito. (Agências)

Moradores observam dezenas de corpos de homens que apareceram nas margens do rio Queiq, em Alepo.

Thomas Rassloff/EFE

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quarta-feira, 30 de janeiro de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DEPARTAMENTO DA MERENDA ESCOLARO Departamento da Merenda Escolar da Secretaria Municipal de Educaçãoconvida para audiência pública, tendo como tema a aquisição de Leiteem Pó Integral para o Programa Leve Leite, com o objetivo de colhersubsídios para a adequada implantação do modelo de aquisição peloMunicípio de São Paulo.A minuta de edital de chamada pública para a compra de gênerosalimentícios da agricultura familiar, a ser discutida na audiência pública,encontra-se disponível no site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.Data: 20/02/2013 - Horário: 10:00 horas.Local: Auditório de SME situado na Rua Dr. Diogo de Faria, 1247 -Vila Clementino - São Paulo - SP.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

PREVENÇÃO MÁXIMAA Operação Prevenção Máxima foi anunciada

ontem pelo governador Geraldo Alckmin. Segundoo governador, todas as casas noturnas com mais de

mil metros quadrados de área construída serãovistoriadas pelos bombeiros.cidades

Alckmin: pente-fino em casas noturnas.Todas as casas noturnas do Estado de São Paulo, com mais de mil metros quadrados de área construída, serão vistoriadas por equipes do Corpo de Bombeiros.

Edison Vara/Reuters

Nilton Fukuda/Estadão ConteúdoFabio Motta/Estadão Conteúdo

Cerca de 15 mil pessoas realizaram um protesto silencioso na noite de segunda-feira, em Santa Maria. Manifestantes caminharam dois quilômetros.

Daniel Nunes durante o funeral do irmão, Rafael, ontem, em São Caetano do Sul. Rafael estava na boate.Homenagem ao tenente Leonardo Machado

Todas as casas notur-nas com mais de milmetros quadrados deárea construída em

funcionamento no Estado deSão Paulo serão vistoriadaspor equipes do Corpo de Bom-beiros, como parte da opera-ção Prevenção Máxima, anun-ciada ontem pelo governadorGeraldo Alckmin (PSDB). Ca-sas menores também entra-rão na lista de inspeções, se-gundo o governador.

O objetivo é verificar se osestabelecimentos estão fun-cionando de acordo com asnormas de segurança anti-in-cêndio e evitar desastres co-mo o que ocorreu na madruga-da do último domingo na boa-te Kiss, em Santa Maria, no RioGrande do Sul.

"O Corpo de Bombeiros co-meça hoje (ontem), com 300equipes, a vistoriar todas ascasas com mais de mil metrosquadrados de área construí-da. Depois, todas as demaisserão também vistoriadas",d isse Alckmin. Saídas deemergência, brigadas de in-cêndio, acesso para viaturas,alarmes, sinalização e extin-tores são alguns dos itens queserão conferidos.

Alckmin anunciou a medidadurante visita ao Centro deOperação dos Bombeiros eapós participar de uma aula docurso de prevenção de aciden-tes e catástrofes, que treinaprofissionais de saúde parasocorrer vítimas de desastrese acidentes.

Legi slação – O governadorafirmou que São Paulo tem amelhor legislação para o com-bate a incêndios do Brasil."Nós temos a melhor legisla-ção do País, a mais avançada eum grande rigor", disse.

Segundo Alckmin, a cadadez pedidos para abertura decasas noturnas na capital pau-lista, sete são negados na pri-

meira inspeção dos bombei-ros por estarem em desacordocom as normas exigidas.

Ele não descartou, contudo,que possa haver mudanças nalei. "É sempre bom rever, sem-pre bom aprimorar. Se houvernecessidade de algum apri-moramento, será feito."

Manaus – Além do Estado deSão Paulo, a tragédia em SantaMaria provocou uma onda defiscalizações em casas notur-nas em todo o País. Manaus jáfechou 17 boates por questõesde segurança e promete fazeruma varredura em 108 estabe-lecimentos da cidade até o fimde semana. Em Americana(SP), a prefeitura cancelou osalvarás de todas as boates e sereunirá com os proprietáriospara garantir o cumprimentodas normas. Inspeções foramdeterminadas em Salvador,Porto Alegre e Niterói (RJ).

"Evidentemente que todosnós ficamos chocados com atragédia de Santa Maria e co-meçou ontem (segunda), aquiem Manaus, umaação no sentido defazermos uma var-redura total", disseo vice-prefeito deM a n a u s , B o s c oSaraiva.

Na segunda-fei-ra, em discurso aprefeitos, a presi-dente Dilma Rous-seff, pediu maior ri-gor nas fiscaliza-ções. "Fui a SantaMaria e a dor quepresenciei é indes-critível. Falo dessador para lembrar ar e s p o n s ab i l i d a d eque todos nós, doPoder Executivo,temos com a nossapopulação", afir-mou, na ocasião, apresidente Dilma.(Agências)

JULGAMENTO – Começou ontem o julgamento de três policiaismilitares acusados de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, emagosto de 2011, em Niterói. A expectativa é que o júri dure três dias. OsPMs podem ser condenados a penas que variam de 2 a 30 anos.

EMPRESÁRIO MORTO – O empresário Carlos Eduardo de Souza,de 38 anos, foi morto a tiros ontem de manhã na Rua Bolívar, ChácaraFlora, zona sul de São Paulo. Segundo testemunhas, Carlos Eduardoteria reagido a uma tentativa de assalto em frente à sua casa.

Ó RBITA

M O RT E S

A R RAST Ã O

Três pessoas morre-ram anteontem apósrealizarem exames

de ressonância magnéticano hospital particular VeraCruz, em Campinas (SP). AVigilância Sanitária reco-mendou que todas as unida-des de saúde suspendamexames do tipo, até que seapure as causas das mortes.

Em nota oficial, o hospitalinformou que as mortesocorreram entre a tarde e anoite de anteontem, porcausas desconhecidas atéo momento.

As vítimas, segundo o se-tor de comunicação do VeraCruz, eram dois homens euma mulher com idades en-tre 25 e 39 anos e, após aressonância, passarammal, sentiram formigamen-to e em pouco tempo tive-r a m p a r a d a c a r d í a c a .( Fo l h a p r e s s )

Cinco homens arma-dos fizeram um ar-rastão em uma loja

da rede de cafeterias Fran'sCafé, na noite do último do-mingo, na região do Suma-rezinho, na zona oeste. Ne-nhum suspeito foi preso pe-lo crime.

Os bandidos chegaramao local, na rua Heitor Pen-teado, por volta das 23h, eanunciaram o assalto. Cer-ca de 15 clientes e funcio-nários foram rendidos e ti-veram bolsas, celulares,documentos e outros obje-tos pessoais roubados.

As vítimas foram até o91º DP (Ceagesp), onde ocaso foi registrado, mas in-formaram que não pode-riam identificar os crimino-sos, segundo a polícia.

Esse é o terceiro arrastãocontra bares e restauran-tes registrado em São Paulodesde o início do ano. Umaconteceu no bar Lepora-ce, em Campo Belo, zonasul, no dia 2 de janeiro. O ou-tro foi no restaurante japo-nês Zensei Sushi, na Moocazona leste, no último dia 4.( Fo l h a p r e s s )

Número de mortos emSanta Maria sobe para 235

OInstituto Geral dePerícias (IGP) do RioGrande do Sul

revisou para 235 o númerode mortos no incêndio naboate Kiss, em Santa Maria,após identificar três vítimasque ainda não haviam sidocontabilizadas.

A revisão no número demortes aconteceu,segundo o IGP, porqueuma das vítimasidentificadas no ginásionão havia sidocontabilizada, assim comoum jovem que foiidentificado no InstitutoMédico Legal (IML) dacidade e um terceiro rapazque tinha nome similar ade outra vítima.

À noite, a secretaria deSaúde confirmou a morteencefálica de GustavoMarques Gonçalves. Ojovem de 21 anos tinha

70% do corpo queimado.O incêndio na boate

aconteceu, segundo apolícia, depois que umintegrante da bandaGurizada Fandangueira,que se apresentava nolocal, acendeu umsinalizador.

Uma faísca do artefatoteria entrado em contatocom o revestimentoacústico que estava noteto da casa. A queima dorevestimento resultounuma fumaça tóxica quecausou a maioria dasmortes por asfixia.

Foi a segunda maiortragédia provocada porum incêndio na história doBrasil, superado apenaspelo fogo em um circo deNiterói, no Rio de Janeiro,em 1961, que causou amorte de mais de 500pessoas. (Agências)

Deputados querem elaborarlei federal para alvarás

Após a tragédia emSanta Maria, a Câmarados Deputados vai

começar a trabalhar em umalegislação federal paraunificar, em todo o País, aconcessão de alvarás decasas noturnas e estabelecernormas de prevenção deincêndios nesses ambientes.A ideia é estabelecer umpadrão mínimo que seráexigido para liberar ofuncionamento dessesestabelecimentos, comosinalização da saída deemergência, rota de fuga,além de equipamentos desegurança contra incêndios.

Serão fixados modelosdiferentes, de acordo com otamanho e o público previstopara o local, e aresponsabilização criminalpara que não cumprir asnormas gerais.

O projeto será elaborado

entre 90 e 120 dias por umacomissão externa criadaontem pela Câmara, queainda terá que acompanharas investigações do incêndioque aconteceu namadrugada de anteontem naboate Kiss, localizada nocentro de Santa Maria (RS).

O grupo será composto poroito parlamentares, sendocoordenado pelo deputadoPaulo Pimenta, que é nascidoe tem reduto político emSanta Maria. Pimenta disseque há brechas naConstituição que permitemque seja criada umalegislação nacional sobre otema, já que essa atribuição éde Estados e municípios, queadotam sistemas diferentes.

Na avaliação dosdeputados, essa falta desintonia dificulta afiscalização e a prevenção deacidentes. ( Fo l h a p r e s s )

Alex Falcão/Futura Press Luiz Roberto Lima/Folhapress

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º

O que os olhos não podem ver...Ouvidos e nariz podem sentir.

Alunos do Curso de Avaliação Olfativa, da ONG Dorina Nowill, visitaram o Mercadão para colocar as sensações olfativas em prática.

Newton Santos/Hype

Alunos sentiram os sabores e osperfumes doces, agridoces, azedos,

suaves, fortes e melados das diversasfrutas no Mercadão. A coordenadora,Renata Ashcar (ao lado), acompanhouos alunos. "A ideia é que eles possam

trabalhar para a indústriafarmacêutica, analisando a formaçãode fragâncias. O contato sensorial émuito usado nesse segmento", disse.

Nunca tinhavindo aoMercadão. Éuma experiênciaúnica e commuitadiversidade.São tantoscheiros que agente até seperde.

LAIS NA S C I M E N TO, 24ANOS, DEFICIENTE V I S UA L

Sandra Manfredini

Visitar o Mercado Mu-nicipal da Cantarei-ra, bem perto do Par-que Dom Pedro, no

Centro paulistano, é uma fes-ta para os olhos. São tantosverdes, amarelos, marrons evermelhos, em tantas gradua-ções e nuances, que nem épreciso comprar. Somenteolhar já compensa o passeio.Mas e para quem não enxerga,como é andar pelo mercadão?É um festival de sons, saborese, principalmente, odores.São perfumes doces, agrido-ces, azedos, suaves, fortes emelados que conduzem os de-ficientes visuais a um novomundo de experiências.

Pelo menos esta foi a sensa-ção vivida e narrada por umgrupo de jovens da segundaturma do Curso de AvaliaçãoOlfativa, da Fundação DorinaNowill, que se formou em de-zembro . "Oobjetivo é tercontato sen-s o r i a l c o mfrutas e espe-ciarias, muitousadas na fa-b r i c a ç ã o ep e r f u m e s ,x a m p u s eprodutos pa-ra casa", ex-plicou RenataAshcar, coor-denadora docurso.

"A ide ia éque eles pos-s a m t r a b a-lhar para a in-dús t r ia fa r-mac êut i ca ,analisando ecriticando aformação defr ag râ nci as ",disse.

O curso, de5 0 0 h o r a s ,tem uma me-todologia úni-ca. Entre osmateriais deestudo, estãoestojos de in-g re di en te s,divididos emgrupos olfati-vos, produzi-dos pela em-presa SuíçaF i r m e n i c h ,para que osa lunos pos-sam treinars e u o l f a t o ,desco brindoos principaisacordes e in-g re d i en t e sutilizados nafabricação deperfumes. Osest udan testambém utili-zam mais de500 perfumesd u r a n t e a saulas.

Único – "Es-te curso é oúnico no Bra-sil voltado pa-r a p e s s o a scom deficiên-c ia v i sua l eacredito ques e r á m u i t oútil para a mi-nha capacita-ção profissio-n a l " , d i s s eMaurício Oli-veira Silva, de26 anos, quenão enxergadesde o nascimento, prema-turo. "O setor de perfumariatem crescido muito e semprebusca o profissional capacita-do", afirmou o jovem, moradorda Vila Maria, na zona norte dacidade.

A mineira Laís Rosalina Nas-cimento, de 24 anos, compar-tilha a opinião do colega sobreas aulas e acrescentou: "o cur-so é muito amplo, melhor queeu imaginava". A jovem, queficou cega aos 22 anos em de-corrência de glaucoma diag-

nosticado no seu nascimento,adorou a experiência da visitaao mercado.

"Nunca tinha vindo ao mer-cado. É uma experiência únicae com muita diversidade. Nemsei para que lado ir primeiro,são tantos cheiros que a genteaté se perder um pouco", dis-se. "No começo foi até bem di-fícil separar os sons e tambémos cheiros, mas com o tempoos sentidos se acertam e a ex-periência se torna maravilho-sa", completou Maurício.

Frutas – Os alunos tiveram aoportunidade de tocar, cheirare provar tangerina, ameixa,pêssego, melão, maracujá, ja-boticaba, cajú e abacaxi ver-melho, entre outras frutas,além das especiarias. A cadaprova, acrescentavam caracte-rísticas à fruta. Assim, porexemplo, a framboesa virou en-graçada, carinhosa, brincalho-na, doce e jovem. "É muito im-portante para eles identificar oscheiros naturais do dia a dia,que são muito usados na com-

posição de fragrâncias", afir-mou a coordenadora Renata.

Gerson de Souza, de 25anos, era um dos mais entu-siasmados na visita. Portadorde baixa visão desde o nasci-mento, o jovem já é ator e so-noplasta, mas não para de es-tudar e aprender. "Esta visitaao mercado foi incrível. Umaexperiência única. Não vie-mos aqui só para provar e chei-rar, mas para sentir", explicouGerson, que mora em Ferrazde Vasconcelos.

Curso – O curso de AvaliaçãoOlfativa para pessoas com defi-ciência visual, que formou a suaprimeira turma, capacita pes-soas cegas e com baixa visãona seleção e avaliação de fra-grâncias. O objetivo é queatuem em um mercado onde oBrasil se destaca: o consumo deperfumes teve faturamento deUS$ 6 bilhões em 2010, supe-rando os Estados Unidos, comUS$ 5,3 bilhões (Instituto dePesquisas Euromonitor).

O objetivo do curso é a capa-

citação profissional de pes-soas cegas e com baixa visãopara seleção e avaliação defragrâncias e sua inclusão nomercado de trabalho. "Um dospassos mais importantes nainclusão social está no merca-do de trabalho, pois proporcio-na condições de sustento pró-prio e da família, bem como oseu desenvolvimento pleno eindependente na sociedade",disse Adermir Ramos da SilvaFilho, diretor-presidente daFundação Dorina Nowill.

Durante as aulas, os alunoscriaram um perfume, desen-volvido em parceria com asprincipais casas de fragrân-cias e seus perfumistas. O pro-duto estará a venda nas lojasTania Bulhões Perfumes, par-ceira do projeto, e no Dona Do-rina Outlet Multimarcas. A ren-da com a sua venda será re-vertida para o curso. A cadaturma, um novo produto serálançado. Mais informações nowww.fundacaodorina.org.br.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

I NCÊNDIO

Morte na Fundação Casa

C HINA

Poluição fashionOs chineses abusaram da criatividade ontem quando a

poluição em Pequim voltou a superar os piores níveis dealerta. Autoridades pediram à população que fique em casa.

A STRONOMIA

HISTÓRIAMostra A

História daI m i g ra ç ã oAtravés de

Re t ra to s exib equadros de

líderes orientaisno Museu

Histórico daI m i g ra ç ã o

Japonesa noBrasil. Rua SãoJoaquim, 381,

Liberdade. R$ 6.

B IENAL

As artes dão adeusa Walter Zanini

O crítico e historiador de arteWalter Zanini morreu namadrugada de ontem. Ele foi oprimeiro diretor do Museu deArte Contemporânea da USP (de1963 a 1978) e o primeirocurador da Bienal Internacionalde Arte de São Paulo - criada em1951, a exposição só contoucom um curador a partir de sua16ª edição, em 1981. Zanini, quejá havia sido assessor do eventoem edições anteriores, tambémfoi o responsável pela curadoriada Bienal em 1983. No MAC USP,incentivou e promoveumanifestações artísticas queeram marginalizadas.

T RADIÇÃO

Anualmente, acultura viking écelebrada emfestivais pordiversos pontosda Europa.Ontem foi a vezdo Up Helly Aa,em Lerwick,capital das ilhasSh e t l a n d,Escócia: maisde milpar ticipantes,i n c l u s i vedezenas decr ianças,par ticiparamde diversasatividades. Oeve ntoa co nte cesempre naúltima terça-feira de janeiro.

A BRIL

The Cure fará doisshows no País

A banda The Cure seapresentará no Brasil no mês deabril, como parte de uma turnêpela América Latina. No dia 4, ogrupo faz um show na HSBCArena, no Rio, e, no dia 6, toca noestádio do Morumbi, em SãoPaulo. Os ingressos começam aser vendidos no dia 18 defevereiro pelo sitew w w. l i ve p a s s. co m . b r . Os preçosainda não foram divulgados.Formado por Robert Smith, JasonCooper, Roger O'Donnell, SimonGallup e Reeves Gabrels, o grupoé autor de hits como Boys Don'tCr y e Friday I'm In Love.

C AMPUS PARTY

Um astronauta em SPOfalatório e o barulho

de videogame, atéentão incessantes naCampus Party, fo-

ram interrompidos por umapomposa música digna de fil-mes de ação, seguida por um ca-prichado vídeo mostrando apreparação e as dificuldades daviagem à Lua. Os jovens vão aodelírio, gritam e aplaudem depé. É a deixa para que Buzz Al-drin, segundo homem a pisar naLua, faça uma entrada triunfal.

Além da missão Apollo 11,em 1969, Aldrin explicou bre-vemente o que ele consideraser a melhor forma de explora-

ção em Marte: não em "peque-nas viagens", mas com a cons-trução de uma base, provavel-mente em Phobos, uma dasluas do planeta vermelho.

O veterano de 82 anos falouda importância de que os jovensse mantenham curiosos e comcoragem de desafiar os limitesestabelecidos. Aproveitou ain-da para compartilhar um poucode sua experiência fora do tra-balho. "Tive problemas com oálcool, mas me recuperei. Atual-mente estou há 34 anos sóbrio",diz ele, arrancando aplausos egritos de euforia da plateia.Leia mais sobre o evento na pág. 15 O americano Buzz Aldrin

Ilya Naymushin/Reuters

A TÉ LOGO

Polícia vai usar detector de mentiras para investigar ataque a diretor do Bolshoi em Moscou

Contran endurece lei seca e decide não tolerar álcool em exame. Multa será de R$ 1.915,40.

Empresário reage a assalto e é morto a tiros na zona sul de São Paulo ontem de manhã

Um adolescente de 14 anosmorreu após inalar fumaça em umincêndio provocado por internosda Fundação Casa (ex-Febem) daVila Conceição, na zona leste deSão Paulo. A morte aconteceu namadrugada de ontem durante ummotim no local.

De acordo com a instituição, 14

internos atearam fogo emcolchões em um espaço onde ficaum conjunto de quartos.

Os adolescentes foramretirados do lugar porfuncionários e o incêndiocontrolado pelos bombeiros.Servidores disseram que o motimera uma tentativa de fuga.

L o goLogowww.dcomercio.com.br

L OTERIAS

Concurso 3107 da QUINA

24 41 42 54 55

Primeiro sorteio02 10 18 25 35 40

Superbolha cósmicaUm telescópio da Nasa detectou uma "superbolha" a 160 milanos-luz da Terra. O registro, feito durante mais de 5 horas, foi

divulgado ontem após a união de três imagens diferentes.

Segundo sorteio02 05 11 36 48 49

Concurso 1146 da DUPLA SENA

Jason Lee/Reuters

Reuters

Repr

oduç

ão

Arte nacozinha

Que tal saborear um belobolo em forma de bola debasquete? Não gostou daideia? Tem em formato devaso de flores também . Jáo artista taiwanês HuangMingbo criou com cascas

de lagostas umaverdadeira obra de arte –

uma moto, cheia dedetalhes e uma perfeição

fantástic a.h t t p : / / b l o g . t h a e g e r. c o m / 2 0 1 2 /

06/15/awesome-food-ar t/

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o Lie

bert/

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Con

teúd

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VISÃOIdealizados para pessoas

com mobilidade, estesóculos com prismastornam possível ver

objetos em um ângulo de90 graus para baixo.

LembreteO designer Kim SungMin criou um post-it

que acende conforme éprogramado paralembrá-lo de um

co m p ro m i s s o.

Div

ulga

ção

LIMPEZAA chimpanzéAnfisa, 8, moracom seu' c o m p a n h e i ro 'Tikhon no zooda cidade deK r a s n oya rs k ,na Rússia.Ontem elaaproveitou paralimpar a jaula.

David Moir/Reuters

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

AG RO N E G Ó C I OProdução do setorestá estimada emR$ 450,3 bilhõesem 2013

BOEINGEmpresa passa aproduzir 38aeronaves 737por mêseconomia

Comércio vaiimpulsionar omercadode trabalho

Ocomércio do Paísdeve voltar a im-pulsionar o merca-do de trabalho em

2013. A previsão é de uma ge-ração de 465 mil novos postosde trabalho formais no setorao longo deste ano, segundo aConfederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC). Embora o Índicede Confiança dos Empresáriosdo Comércio (Icec) de janeirotenha registrado queda de1,6% na comparação comigual período de 2012, houveforte melhora na expectativade contratação. "Em 2012, oemprego já tinha crescidobem. O comércio e os serviçosresponderam por cerca de80% dos postos de trabalhocriados. Então, essa alta (naexpectativa de novas contrata-ç õ es ) foi surpreendente. Va-mos ver se isso se confirma aolongo do ano", disse FabioBentes, economista da CNC. Ocomércio gerou 372 mil vagascom carteira assinada no anopassado.

O bom momento do empre-go no comércio é creditado àexpansão nas vendas. A previ-são da CNC é de que o volumevendido no varejo avance7,5% neste ano.

"Um crescimento esperadode 7,5% nas vendas em 2013,em cima de um ano em que jácresceu 9%, é muito forte. Se aperspectiva de venda é boa, oempresário do comércio temque contratar. Na indústria, oempresário faz investimentoem equipamentos, mas o co-mércio é muito intensivo emmão de obra", lembrou Ben-tes.

Em janeiro, a avaliação dosempresários sobre a situaçãoatual dos estoques tambémmelhorou (1,2%), enquanto onível de investimentos das

empresas permaneceu está-vel. O indicador das expectati-vas do empresário, por suavez, manteve-se equilibrado,mas ainda em patamar bas-tante otimista, aos 154 pon-tos, numa escala que vai de 0 a200 pontos. Por outro lado, oindicador que mede a percep-ção sobre as condições atuaisteve recuo de 7,2% ante janei-ro de 2012, com piora signifi-cativa nas avaliações sobre aeconomia, sobre o setor e so-bre a empresa.

Pr e ç o s – Os preços no varejopaulistano fecharam 2012com alta de 4,02% em relaçãoao ano anterior, indica o Índicede Preços no Varejo (IPV), di-vulgado ontem pela Federa-ção do Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo do Estado deSão Paulo (FecomercioSP).

O aumento ficou abaixo doregistrado entre 2011 e 2010,quando os preços subiram4,09%. O indicador teve altade 0,64% em dezembro antenovembro, completando cin-co meses consecutivos de au-mento. De acordo com a notaoficial da entidade, os preçosnos supermercados acumula-ram alta de 9,4%; as padarias,de 13,7%; e as feiras livres,12,1%. Segundo a Fecomer-cioSP, os três grupos somadosatingem pouco mais de 40%do IPV, "tendo em vista sua re-levância no orçamento das fa-mílias que têm renda entre ume dez salários mínimos", expli-ca a nota.

Milho– Segundo a pesquisa,os subgrupos que mais se ele-varam no segmento de super-mercados foram os cereais(arroz, feijão e milho), cuja altaatingiu 35,6% no ano, seguidode tubérculos (31,6%). Asaves comercializadas nosaçougues acumularam varia-ção positiva de 29,1% em

2012. Outros grupos que favo-receram a trajetória de alta doindicador no acumulado de ja-neiro a dezembro foram: ves-tuário, tecidos e calçados(2,1%), drogarias e perfuma-rias (4,1%), material de cons-trução (4%), móveis e decora-ção (4%) e autopeças e aces-sórios (4,1%).

Por outro lado, influenciadopela isenção fiscal do Impostosobre Produtos Industrializa-dos (IPI), o indicador de veícu-los recuou 6%, sendo de 7,4%o decréscimo percebido em

automóveis usados e 6,1% emautomóveis novos. A Feco-mercioSP explica que a açãoexerceu pressão negativa noIPV ao longo do ano e será re-vertido a partir de janeiro,quando o imposto voltará a sercobrado de forma gradual.

Outro grupo que registroubaixa foi o de combustíveis elubrificantes, cujo acumuladoem 2012 f icou em menos1,6%. Já os eletrodomésticos,igualmente favorecidos pelaredução do IPI, encerraram2012 acumulando um declínio

de 0,7%, sendo 4,8% nos pro-dutos da linha branca.

Para a FecomercioSP, 2013conta com alguns aspectosque deverão manter os preçosestáveis, como uma expecta-tiva de menor pressão nos pre-ços das commodities agríco-las e a ausência de fenômenosclimáticos tal como o El Niño eo La Niña. Por outro lado, o re-torno do IPI nos automóveis,nos produtos da linha branca eem móveis deve causar per-turbações nos preços do vare-jo. (Estadão Conteúdo)

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens,Serviços e Turismo, 465 mil novos postos formais deverão sergerados no varejo ao longo deste ano. Em 2012, o setor criou372 mil empregos com carteira assinada.

Chico Ferreira/LUZ

Loja no Centro da Capital paulista exibe na vitrine cartaz anunciando vagas. Vendas do setor permitiram mais contratações.

Varejo cresceu 7,3%, diz Boa Vista.Osetor de comércio bra-

sileiro registrou au-mento de 7,3% no mo-

vimento em todo o ano passa-do, desempenho inferior aovisto em 2011, conforme da-dos da Boa Vista Serviços, di-vulgados ontem. Segundo oindicador de movimento docomércio, que passará a serdivulgado mensalmente pelaadministradora do ServiçoCentral de Proteção ao Crédito(SCPC), em 2011 o crescimen-to havia sido de 7,9%.

No mês passado, o movi-mento do comércio foi 0,2%menor ante novembro, semconsiderar efeitos sazonais.Por contar com as vendas deNatal, o mês de dezembro é ti-do como o mais importantepara o varejo.

"O crescimento experimen-tado pelo varejo no primeirotrimestre não se sustentoucom a mesma intensidade aolongo do ano pelo arrefeci-mento apresentado na econo-mia brasileira", afirmaram oseconomistas responsáveispelo indicador, em nota.

Os primeiros meses de 2012foram favorecidos por fatorescomo aumento de 14% do sa-lário mínimo e medidas de in-centivo adotadas pelo gover-no. "Porém, houve uma reto-mada do crescimento das ati-vidades no varejo no últimotrimestre, o que pode indicaruma recuperação da ativida-de econômica", disseram.

O setor de consumo sofreuuma desaceleração generali-zada em 2012, que começou adar indícios no ano anterior,

em meio a um ambiente demaior cautela dos consumido-res, que contiveram gastos epriorizaram a liquidação de dí-vidas.

Diante deste cenário, asmedidas adotadas pelo gover-no para incentivar o consumono País – incluindo menores ju-ros e maior oferta de crédito –começaram a se refletir naponta da cadeia apenas a par-tir do segundo semestre.

O índice representa o nívelde atividade do setor varejista

e é obtido a partir da série his-tórica mensal da quantidadede consultas efetuadas à basede dados da Boa Vista.

S up e r me r ca d o s – O setor desupermercados, alimentos ebebidas foi responsável pelomelhor desempenho dentreos segmentos analisados pelaBoa Vista, com crescimentode 9,3% ante 2011.

Na sequência, o segmentode combustíveis e lubrifican-tes avançou 6,6%. O varejo demóveis e eletrodomésticos fe-chou 2012 com alta de 5,8%,refletindo a desoneração deimposto, como parte das me-didas governamentais. Já osegmento de tecidos, vestuá-rio e calçados apurou o menorritmo de expansão, de 3%.

O setor de vestuário foi umdos mais penalizados pelo ce-nário de contenção de gastosdesde meados de 2011 e co-meçou a ensaiar uma recupe-ração na segunda metade doano passado, com os consumi-dores ainda priorizando acompra de outros itens, comoalimentos. (Reuters)

Clima e tendência

Olojista que está às voltas com as primei-ras compras da coleção outono-invernodeve observar, além das tendências de

moda, os indicadores meteorológicos da suaregião para a temporada. Eles ajudarão a defi-nir que tipo de artigo será mais ou menos ven-dido. Quem estocou muito no último inverno,deve se lembrar o quanto ele foi quente e pre-judicial às vendas do Dia dos Pais. O cenário fu-turo, do inverno propriamente dito, terá indica-dores mais consistentes ao final de fevereiro,mas já é possível dizer – ainda que em pleno au-ge do verão – que a perspectiva para a regiãoSudeste, até o outono, não é de predominânciade calor, explica o meteorologista do 7º Distritodo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET),do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa|), Marcelo Schneider. "Pode-rá haver deslocamentos mais precoces demassa polar (que acompanha as frentes frias), en-tre abril e maio", disse o meteorologista. Îssoporque o fenômeno El Niño (com temperaturasmais altas na superfície do Oceano Pacífico)que se desenhava até outubro e novembro de2012 não se consolidou no final do ano. O Pací-fico, um pouco mais frio, explica Schneider, fa-vorece o deslocamento das frentes frias vindasdo Sul do País, eventualmente trazendo chu-vas para a região e temperaturas mais baixas(ar frio e seco) depois que elas passam.

L.C.Leite/LUZ

Comércio popular de São Paulo: recuperação.

Fátima Lourenço

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quarta-feira, 30 de janeiro de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não vão deixar o dólar valer menos de R$ 1,95 porque aí começa a comprometer as expor tações.Alexandre Schwartsman, economista e consultor da Schwartsman e Associadoseconomia

Dólar volta a ser âncora da inflação

Diante da pressão daalta dos preços ecom a sinalizaçãodo Banco Central

(BC) de que a taxa básica de ju-ros (Selic) se manterá em7,25% ao ano, o governo pare-ce ter escolhido o dólar como aâncora que vai segurar a infla-ção neste início de ano – estra-tégia bem diferente da adota-da no início do ano passado,quando o BC incentivou a altado dólar como forma de favo-recer a indústria e os setoresexportadores. Ontem, a moe-da norte-americana caiu 0,8%e fechou a R$ 1,986 – o menorpatamar desde 28 de maio de2012, quando havia encerra-do os negócios a R$ 1,982.

O movimento descendentecomeçou na segunda-feira,quando o BC fez um leilão decontratos de câmbio que equi-vale à venda de dólares nomercado futuro. A medida foilida como um sinal de que ocâmbio será a âncora da infla-ção no primeiro trimestre. Asestimativas são de a moedanorte-americana fique abaixode R$ 2 até março, com a pos-sibilidade de voltar a subir aci-ma no segundo semestre.

O economista e consultor daSchwartsman e Associados,Alexandre Schwartsman, dizque o regime de câmbio já dei-xou de ser flutuante há muitotempo. "Não vão deixar o dólarvaler menos de R$ 1,95 por-que aí começa a comprometeras exportações. O governo pa-rece usar um cobertor curto:se puxar de um lado sente friona cabeça; se puxar de outro,frio no pé", afirma.

O superintendente do Ban-co Confidence, Emerson Mar-chiori, diz que já esperava queo BC tentasse levar a moedapara abaixo de R$ 2. "É neces-sário um reajuste dos combus-tíveis e o governo só tem duasformas de compensar o im-pacto da medida na inflação:reduzindo do preço da energiaelétrica e jogando o dólar parabaixo", afirma. No cenário decurto prazo, a estimativa é queo dólar oscile entre R$ 1,85 eR$ 2. O momento pode serbom para quem precisa fazerreservas de moeda estrangei-ra para viajar, mas não devedurar muito.

Temporário – O economistada Tendências ConsultoriaBruno Lavieri observa que abaixa do dólar deve ser tem-porária. "Não acreditamosque o real valorize em relaçãoao dólar para além de R$ 1,95.O próprio ministro já se com-prometeu a manter a linha deR$ 2 como piso", afirma Lavie-ri, referindo-se ao titular da Fa-zenda, Guido Mantega. A ava-liação do economista é que ogoverno não consegue fazer aatividade econômica crescercom a redução de juros e, co-mo não quer abrir mão de me-xer nesse indicador, terá deceder com o dólar. O objetivo éevitar que a inflação estoure oteto da meta para o Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA), de 6,5%. A Tendênciasestima que o IPCA encerre es-te ano em 5,8%. Para o câm-bio, no entanto, a projeção éde R$ 2,20 em dezembro.

Para o economista da Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP) Emilio Alfieri, o gover-no tem dois caminhos para se-gurar a inflação: intervir no dó-

lar ou lançar mão de medidasmacroprudenciais (para con-ter o consumo), como o au-mento do Imposto sobre Ope-rações Financeiras (IOF) emempréstimos e mudanças no

pagamento mínimo do rotati-vo do cartão de crédito. "Hojeo câmbio está flutuando nãopor forças do mercado, maspor vontade do BC. Entre 1994e 1999, a inflação foi ancorada

em câmbio fixo, o que levou oIPCA de 22,41% ao ano (em1995) a 1,66% ao ano (em1998)", lembra.

Em 1999, o modelo foi aban-donado por causa de um ata-

que especulativo, que fez odólar disparar. Além disso, asreservas internacionais eramde aproximadamente R$ 40bilhões, bem menores do queos atuais R$ 378 bilhões.

Rejane Tamoto

Na avaliação de economistas, impedir que o dólar suba além de R$ 2 é a forma escolhida pelo Banco Central para segurar a inflação sem mexer nos juros.

Ficha de importação: em maio.

Aunificação da alíquotainterestadual do Im-posto sobre Circula-

ção de Mercadorias e Servi-ços (ICMS) em 4%, usada pa-ra coibir a Guerra dos Portos,trouxe uma série de obriga-ções aos empresários. Masnem todas de efeito imedia-to. A necessidade de as in-dústrias preencherem a cha-mada Ficha de Conteúdo deImportação (FCI), por exem-plo, foi prorrogada pelo Con-selho Nacional de Política Fa-zendária (Confaz), pelo ajus-te Sinief 27, de 21 de dezem-bro de 2012 , pa ra o d iaprimeiro de maio deste ano.

A FCI é uma novidade paraas empresas industriais. Elaé uma espécie de "pré-notafiscal" na qual terá de ser in-formado o valor da parcelaimportada do exterior porunidade, o valor da saída in-terestadual, a classificaçãona Nomenclatura Comum doMercosul (NCM), entre ou-tros dados. A partir de sua vi-gência, a ficha deverá ser en-tregue antes da Nota Fiscaleletrônica (NF-e).

A transmissão da FCI para aadministração tributária se-rá feita por arquivo digital. Oprograma responsável pelatransmissão está sendo ela-borado pelo fisco. Destaca-se que a unificação da alíquo-ta em 4% vale desde o pri-

meiro dia de 2013.Outra obrigação que, pelos

informes do Confaz, teria oprazo de vigência ampliado,é a necessidade de indústriae comércio informarem naNF-e o valor unitário das im-portações. Ou seja, terão deabrir o custo da mercadoriavinda do exterior. Esta obri-gação teria caráter apenasorientador até primeiro deabril, somente então, seudescumprimento acarreta-ria ações punitivas.

Esta exigência tem geradoações na Justiça. As empre-sas alegam que tais informa-ções, caso forem incluídas naNF-e, afrontariam o direito aosigilo negocial que ao qual ascompanhias têm direito.

Infraestrutura nacional na vitrine

Ogoverno vai se concen-trar em um horizontede cinco anos ao enfati-

zar as oportunidades na áreade infraestrutura do Brasil. Asapresentações para investi-dores, conhecidas por roadshow, vão começar em 7 de fe-vereiro. O prazo é o mesmousado em programas de logís-tica, lançados pela presidenteDilma Rousseff no segundosemestre do ano passado.

O evento, que está sendocoordenado pelo Itamaraty,tem previsão de começar porSão Paulo e contar com edi-ções em Nova York, em 26 defevereiro, e em cidades daÁsia e da Europa.

Na reunião que acabou on-tem entre o ministro da Fazen-da, Guido Mantega, e repre-sentantes de outras áreas dogoverno, foi acertado o teor dodocumento que será expostoaos empresários. Nessa apre-sentação, constará o resumodos projetos de infraestruturadivulgados pelo governo nosúltimos meses. "Vamos ter fo-co nas principais ações adota-das até agora", disse.

Também foram divididos ostemas e as palestras que cons-tarão da exposição aos inves-tidores interessados. Primei-ro, Mantega fará um panora-ma sobre a economia brasilei-ra. A divulgação da área delogística caberá ao presidenteda Empresa de Planejamentoe Logística (EPL), Bernardo Fi-gueiredo. O presidente da Em-presa de Pesquisa Energética(EPE), Maurício Tolmasquim,ficará com a exposição dasmedidas relacionadas ao se-tor de energia. O secretário de

Petróleo e Gás do Ministério deMinas e Energia, Marco Antô-nio Almeida, será responsávelpela área de petróleo.

Estradas– A Arteris, novo no-me da OHL Brasil, quer acele-rar os investimentos nos pró-ximos três a quatro anos, prin-cipalmente em obras de suasconcessionárias de estradasfederais: a duplicação da Ro-dovia Régis Bittencourt, a du-plicação da BR-101 no Rio deJaneiro e o contorno de Cam-pos (Autopista Fluminense) eo contorno de Florianópolis(Autopista Litoral Sul).

Os projetos demandarão in-vestimentos de R$ 3,5 bi-lhões, disse o diretor de Rela-ções com Investidores da Ar-teris, Alessandro Levy. Eledestacou que as obras estãosendo planejadas e iniciadasconsiderando investimentosadicionais aos previstos emcontrato, mesmo que a em-presa não tenha acertado como governo os aditamentos."Com esses aditamentos, osinvestimentos devem alcan-çar R$ 4,5 bilhões", disse Levy.(Estadão Conteúdo)

3,5bilhões de reais

devem ser investidosnos próximos quatroanos, em obras deconcessionár ias

de estradas federaisda Arteris.

Renato Carbonari Ibelli

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quarta-feira, 30 de janeiro de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ter energia significa garantir que o País cresça.Dilma Rousseff, presidenteeconomia

Governo devecriar o IVA,unindo o PISe a Cofins.Palácio do Planalto se prepara para retirar da gavetao Imposto sobre Valor Agregado (IVA)

André Dusek/Estadão Conteúdo

Ministro daFazenda, GuidoMantega, vemfalando dasmudanças desdeo ano passado.Simplificação dascontribuiçõespoderá facilitar avida das empresasno País.

Ogoverno federal dáos últimos retoquespara mudar a estru-tura de do is dos

mais complexos tributos doPaís, o Programa de Integra-ção Social (PIS) e a Contribui-ção para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins). Aideia é unificá-los, formandouma espécie de imposto sobrevalor agregado (IVA).

O nome de trabalho do novotributo é Contribuição sobreReceitas (CSR).

A mudança é consideradaprioritária pela presidente Dil-ma Roussef f , que dese jaanunciar as novas regras ain-da neste semestre. Ela já disseque quer fazer de 2013 o anoda desoneração tributária. Pa-ra tanto, será necessário umconsenso na área econômicapara a estratégia de implanta-ção da mudança.

Há dúvidas, pois a alteraçãoenvolverá perda de receitas ehá pouco espaço no Orçamen-to para novas renúncias.

Ontem, o jornal O Estado deS. Paulonoticiou que o governopretende elevar em R$ 15 bi-lhões a previsão de novas de-

sonerações no Orçamento. Amedida poderá abrir espaçopara a reforma do PIS/Cofins.

Hoje, o PIS e a Cofins são cal-culados de duas formas, de-pendendo do setor. Alguns orecolhem de forma cumulati-va, ou seja, aplicam uma alí-quota de 3,65% no faturamen-to da empresa. Outros o fazemde forma não cumulativa, apli-cando uma alíquota de 9,25%a cada etapa de produção ededuzindo créditos tributáriosgerados pela compra de insu-mos para aquela etapa. A polí-tica para créditos é cheia deexceções, o que transforma ostributos em pesadelo para asempresas.

No momento, as discussõestécnicas estão concentradasem duas questões: qual o pesodo novo tributo e em quantotempo a mudança vai entrarem vigor.

Legislação – Uma minuta dalegislação do novo impostoprevia uma alíquota única,mas esse caminho acarretariaperdas a alguns setores e ga-nhos a outros. Isso o governonão quer. A ordem é não imporperdas. Estuda-se, portanto, a

adoção de duas ou mesmotrês alíquotas, para evitar queas empresas tenham a cargatributária aumentada. Essasalíquotas variam entre 4% e9%. Outra questão, mais difícilde contornar, é o impacto fis-cal da mudança. Estimativasapontam que o governo podecriar uma conta de crédito tri-butário de R$ 30 bilhões casoadotasse, por exemplo, umaalíquota única.

O governo se divide entreaqueles que desejam que onovo tributo seja instituído pa-ra todos, já em janeiro de2014, e aqueles que defen-dem uma adoção gradual, co-meçando ainda neste ano.Nessa segunda hipótese, amudança poderia começarpor alguns setores econômi-cos ou categorias de gastosque passariam a gerar crédi-tos. O ministro da Fazenda,Guido Mantega, chegou aadiantar, no fim do ano passa-do, que poderia autorizar asempresas a utilizarem crédi-tos tributários do PIS e da Co-fins obtidos com a aquisiçãode serviços. Hoje, eles não ge-ram créditos, e essa é uma an-

tiga reclamação do setor pro-dutivo. O governo discute oque fazer com os regimes es-peciais de tributação.

A legislação dos dois tribu-tos hoje é das mais comple-xas, uma vez que, além das re-gras gerais, diversos setoresrecolhem o PIS e o Cofins deforma particular. Segundouma fonte qualificada da equi-pe econômica, os estudos do

governo têm como objetivocentral a "simplificação total"desses tributos. "Hoje, até pa-gar o PIS/Cofins é complica-do", disse. "A nova legislaçãonão tem de ser simples para ogoverno, mas tem de ser sim-ples para a empresa."

Internamente, o governoentende que a mudança nãodeve ocorrer antes de abril,diante da complexidade do as-

sunto. Técnicos entendemque a unificação do PIS e daCofins, e sua consequentesimplificação sob um regimeúnico, vai concluir uma espé-cie de reforma tributária. Nes-sa reforma estão inseridas asmudanças no ICMS, que o go-verno espera aprovar nesteano e a desoneração da folhade pagamentos, que deve serampliada. (Estadão Conteúdo).

Empresas járeceberam R$ 5,4 bi

de indenizaçõesDaniel Teixeira/Estadão Conteúdo

As controladas da Ele-trobras Chesf, Fur-nas, Eletrosul e Ele-

tronorte receberam R$ 5,47bilhões à vista como parte daindenização pela renovaçãoantecipada de concessõesde geração e transmissão deenergia, informou a estatal.

As empresas também re-ceberam no total uma pri-meira parcela de R$ 441,8milhões, segundo comuni-cado. A Eletrobras é o grupode energia mais afetado pe-la renovação onerosa dasconcessões, parte do planoda presidente Dilma Rous-seff para reduzir as tarifas deenergia, para aumentar acompetitividade da indús-tria nacional e estimular aeconomia. No final de outu-bro, a empresa havia esti-mado que esperava receberindenização do governo decerca de R$ 30 bilhões, valornegado pelo governo

Segundo explicação daEletrobras, Chesf, Eletronor-te e Eletrosul optaram pelo

recebimento de 50% do va-lor à vista e o restante parce-lado e a controlada Furnasoptou "pelo recebimento degrande parte valor da inde-nização de forma parcela-da". A empresa não infor-mou o número de parcelas.

O valor original de indeni-zação a ser recebida é deR$ 14,092 bilhões, segundoo comunicado. Chesf rece-beu R$ 3,49 bilhões à vista epr imei ra parce la de R$163,5 milhões, enquantoFurnas recebeu R$ 66,6 mi-lhões e uma primeira parce-la de R$ 186,5 milhões. JáEletrosul registrou R$ 1,015bilhão à vista e primeira par-cela de R$ 49,7 milhões, en-quanto Eletronorte apurouR$ 896,7 milhões e parcelade R$ 42,1 milhões.

R e se r v a tó r i o s – O reserva-tório das hidrelétricas nasregiões Nordeste, Sudes-te/Centro-Oeste e Norteapresentaram aumento nasegunda-feira, de acordocom dados de acompanha-

mento diário do nível das re-presas do Operador Nacio-nal do S istema E létr ico(ONS). Apenas a região Sulteve uma queda no reserva-tório de 46,85% no domingopara 46,35% na segunda-feira. No Sudeste/Centro-Oeste , o n íve l sub iu de35,38% para 35,93%. O Nor-te teve um aumento das re-presas de 47 ,71% para48,48% e no Nordeste o ar-mazenamento passou de31,33% para 31,72%.

O ONS já havia informadoque esperava volumes dechuvas significativos nas ba-cias do Norte e Centro-Oestee na bacia do rio Paranaíba(Sudeste/Centro-Oeste) pa-ra esta semana, sendo que oSul receberia chuva fraca. Acarga de energia no sistema– considerando o consumo eperdas de energia – foi de61.566 megawatts (MW)médios na segunda-feira, e ageração de energia térmicaconvencional foi de 12.186MW médios. (Reuters)

Dilma fala em diversificação

Reservatório deFurnas: chuvas

garantem geração.

Desde o início do go-verno Lula, a maiorpreocupação é asse-

gurar eletricidade para to-dos os brasileiros e, para is-so, foram feitos esforços pa-ra que o País volte a investirna geração de energia elétri-ca. A declaração foi feita pe-la presidente Dilma Rous-seff, na tarde de ontem du-rante inauguração do Par-que Eólico de Sergipe. A

presidente acrescentou:"Ter energia significa garan-tir que o País cresça".

Dilma defendeu as usinashidrelétricas, mas tambéma diversificação das fontesde energia. "É muito bom terhidrelétrica, porque essassenhoras que a gente cons-trói duram muitos anos. Elassão boas, mas é importantefazer aquilo que uma donade casa faz, colocar os ovos

em várias cestas", disse Dil-ma, lembrando que parqueseólicos como o inauguradonão existiam. "Introduzimosenergia eólica, energia tér-mica, introduzimos uma di-versificação na biomassa,expandimos a nuclear, cria-mos a diversidade de fontes.Melhoramos a segurança damatriz brasileira e é assimque funciona", afirmou ela.(Estadão Conteúdo)

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

A versão do software voltada a consumidores, o Office 365Home Premium, chegou ao mercado ontem.economia

Telefônica/Vivo quer parceiro para 4GCom rede única, operadora pretende reduzir custos e acelerar o atendimento do cronograma para implantação o serviço de quarta geração exigido pela Anatel.

Opresidente da Tele-fônica/Vivo, Antô-nio Carlos Valente,afirmou ontem que

a companhia está "trabalhan-do na identificação de parcei-ros" para o compartilhamentode infraestrutura para a ofertade internet de quarta geração(4G). "Estamos em conversa-ções com diversas empresas eestudando todas as possibili-dades de compartilhamento,em diferentes níveis", afirmouValente, que não quis dar de-talhes sobre possíveis parcei-ros e quais tipos de comparti-lhamento podem ser feitos.

De acordo com o executivo,a Telefônica aguarda o pro-nunciamento da Agência Na-cional de Telecomunicações(Anatel) sobre alguns pontosdo edital do leilão para conces-são das frequências 4G, quepoderiam restringir o compar-tilhamento completo entre asoperadoras.

Na semana passada, repre-sentantes da TIM e da Oi con-firmaram que estudam a cons-trução de uma rede única de4G, compartilhada entre asduas companhias. O objetivo édiminuir custos e acelerar oatendimento do cronogramapara implantação o serviçode quarta geração exigido pe-la Anatel.

Em abril, as teles devem ini-ciar as operações da tecnolo-gia nas cidades-sede da Copada Confederações.

O compartilhamento de re-de iria além da divisão de in-

fraestrutura física, como ante-nas e torres, que algumas ope-radoras, como a própria Tele-fônica/Vivo, já fazem.

De acordo com Valente, ocompartilhamento colaborapara a viabilidade econômicados projetos de 4G. "É uma for-ma de melhorar o serviço e fa-zer o projeto economicamen-te mais viável", afirmou.

"Todos estão preocupadosem como vai ser o desempe-nho dessas f r equênc ias(2,5GHz e 700MHz, licitadaspelo governo), e um dos pon-tos que contribui para que te-

nha um projeto melhor é que ocompartilhamento seja maisacentuado", disse.

O presidente da Telefôni-ca/Vivo prevê que o cresci-mento do setor de telecomu-nicações virá dos serviços detransmissão de dados e apli-cativos em 2013. "Este é umprocesso que segue daqui pa-ra frente em todos os merca-dos do mundo, de clientes comuma quantidade maior de ser-viços", afirmou.

Valente aposta no aumentodo uso de dados e aplicativosimpulsionado por projetos go-

vernamentais, tais como dedesoneração de aparelhossmartphones, para constru-ção de redes de telecomunica-ção e de soluções máquina amáquina (M2M). Ele destacouainda o processo dentro da Te-lefônica/Vivo de desenvolvi-mento de uma base de clien-tes mais "saudável".

O executivo participou decoletiva de imprensa na sextaedição do Campus Party,evento de tecnologia patroci-nado pela Telefônica/Vivo. Oevento ocorre nesta semanaem São Paulo. (Agências)

Office 365 chega para concorrer com Google

AMicrosoft lançou novaversão do Officeontem, oferecendo

acesso onlineconstantemente atualizado adocumentos por meio demúltiplos aparelhos, comoparte da tentativa da maiorprodutora mundial desoftware de adaptar seuproduto mais lucrativo àgeração móvel. O novopacote Office de aplicativos éa primeira reformulação doproduto desde 2010 e oobjetivo é superar aconcorrência dos aplicativosonline gratuitos do Google.

"A ideia de uma versãosempre atualizada do Officeveio diretamente daspessoas que usam aparelhosmóveis hoje", disse KurtDelBene, diretor da divisãoMicrosoft Office. "O usuárioquer que o conteúdo oacompanhe aonde vá. Para

nós, é uma oportunidade dedar aos clientes o que elesquerem."

A versão do softwarevoltada a consumidores, oOffice 365 Home Premium,chegou ao mercado ontem.Após baixar os programasbásicos online, o usuário teráacesso a versões atualizadasde todos os aplicativos Officeem até cinco aparelhos,pagando uma assinaturaanual de US$ 100.

O software será atualizadoonline, o que representa umamudança da política anterior,em que os usuáriosesperavam anos para teratualizações dos softwaresinstalados. O novo Officeadota o estilo do Windows 8,lançado no ano passado,com design mais modernoe suporte a telas sensíveisa toques.

As "fitas" que mostram os

comandos do Word e Excelnão mudaram muito. Pelaprimeira vez, o pacote inclui oserviço online de telefonia evídeo Skype, adquirido pelaMicrosoft em 2011.

O trabalho dos usuáriospode ser armazenado emcentrais remotas deprocessamento – "na nuvem"– e a mais recente versão dodocumento será acessadapor meio de qualqueraparelho licenciado e dotadode navegador com o qual o

usuário deseje trabalhar.De olho no Google – O novo

Office foi desenvolvidodurante dois anos e meio etem por objetivo combater acrescente popularidade doGoogle Apps, uma coleção deaplicativos disponíveisapenas online e semelhantesao Office que o Googleoferece gratuitamente ausuários domésticos e vendea empresas por US$ 50 porusuário por ano. "Olançamento do Office 365hoje (ontem) marca umgrande passo natransformação da Microsoftpara negócios voltados adispositivos e oferta deserviços", disse SteveBallmer, presidente-executivo da Microsoft, emcomunicado.

A oferta do Office 365 paraempresas, principal mercadoda Microsoft, já começou,apesar do lançamento oficialestar marcado para 27 defevereiro. Os novosaplicativos do Office estavamdisponíveis para um grandenúmero de clientesempresariais desdedezembro.

A Microsoft estima que 1bilhão de pessoas no mundoutilizam alguma parte doOffice e a unidaderesponsável pelo pacote é a

mais lucrativa da companhia,gerando mais da metade dolucro da empresa.

As vendas do Office caíramno último trimestre diante daespera dos consumidorespela nova versão, masanalistas esperam que asvendas se recuperem nestetrimestre.

Para chamar a atenção daspessoas que passavam pelaAvenida Paulista, a Fnacdivulgou o lançamento doOffice 365 que ocorreuontem. (Agências)

Operadora lançasmartphone comFirefox OS

ATelefônica/Vivo anunciou ontemque vai lançar, no segundosemestre deste ano,

smartphones com o sistemaoperacional Firefox OS, desenvolvidopela Mozilla e baseado em seunavegador de mesmo nome. Serão osprimeiros smartphones com aplataforma de código aberto, baseadaem HTML5, a chegarem no mercadobrasileiro, segundo a operadora.

Os fabricantes não foram definidos.As companhias chinesas ZTE e Alcatelanunciaram, no ano passado, aintenção de fabricar os aparelhos. A LGestaria interessada no projeto.

Segundo Antônio Carlos Valente,presidente da Telefônica/Vivo, acaracterística do sistema operacionalda Mozilla, que usa padrões de webaberta, ajuda a reduzir os custos doequipamento.

Por isso, o Firefox OS ajudará a trazersmartphones de baixo custo para o País,atendendo a várias camadas dapopulação, diz ele.

Durante a Campus Party 2013, emSão Paulo, a empresa anunciou a ofertade 174 aparelhos com o sistemaoperacional para desenvolvedores deaplicativos presentes ao evento.

A empresa espanhola Geeksphone,que trabalhou em parceria com aMozilla e a Telefônica Digital no projeto,desenvolveu e fabricou os aparelhosque serão testados pelos campuseiros.(Fo l h a p r e s s )

Telefônicaanuncianovidades nasexta ediçãoda CampusParty, o maioracampamentode tecnologiabrasileiro.

Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

Fnac inova para chamar a atenção de consumidores na Avenida Paulista para o novo software da Microsoft

J.Duran Machfee/Estadão Conteúdo

A ideia de umaversão sempreatualizada doOffice veiodiretamente daspessoas queusam aparelhosmóveis hoje.

KUR T DELBE N E,MICR OSOFT

Page 16: DC 30/01/2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

11ª Vara da Família e Sucessões da Capital - SP Para conhecimento de terceiros. Proc. 0022710-25.2011.8.26.0100. A Dra. Claudia Caputo Bevilacqua Vieira, Juíza de Direito da 11ª Vara da Família e Sucessões da Capital. Faz Saber que por r. sentença proferida em 18.09.2012, foi decretada a Interdição de Nilsa Aguiar Cardoso Lima, RG. 4868229, nomeando-lhe curadora Raimunda de Souza Lima, CPF. 036.201.072-20, pelo fato da interditada não ter suficiente discernimento para reger sua pessoa e administrar seus bens, tratando-se de interdição total. Foi determinada a publicação do presente, nos termos e para os fins do disposto no art. 1.184 do CPC. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de dezembro de 2012.

9ª Vara Cível da Comarca de Santo André - SPCitação. Prazo 20 dias. Proc.nº 554.01.2007.047105-4 (2292/07). O Dr. José Francisco Matos, Juiz deDireito da 9ª Vara Cível da Comarca de Santo André-SP, na forma da lei, etc. FFaz saz saberaber a BBraencoaencoComomércio e Serviço e Serviços Ltda ME,os Ltda ME, CNPJ 58.144.122/0001-31; na pessoa de seu representante legal e aAntonionio Sérgio Sérgio da Rosao da Rosa, RG 23.471.003-2 SSP/SP, CPF 483.999.909-06 que, BaBanco dnco do Brasil S/A,o Brasil S/A,lhes ajuizou ação Monitória, para cobrança de R$ 122.576,85 (03/12/2007), referente Contrato de Con-ta Garantida nº 04.001615-2, firmado em 26/01/2007, disponibilizado na conta corrente nº 04.001518-1,Agência 0568-1 - Itaquera. Estando os réus em local ignorado, foi expedido o presente edital, para queem 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, paguem o "quantum" reclamado ou ofereçam embargos, sobpena de conversão do mandado inicial em mandado executivo (art. 1102 c. do CPC).E, para que che-gue ao conhecimento de todos e que no futuro não se alegue ignorância, expediu-se o presente editalque será afixado em lugar público como de costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nestacidade e Comarca de Santo André, 19 de dezembro de 2012.

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Edital de Citação - Prazo de 20 Dias. Processo nº 0003155-47.2010.8.26.0006. O(A) Doutor(a) Luiz Guilherme Angeli Fei-chtenberger, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível, do Foro Regional VI - Penha de França, da Comarca de São Paulo, doEstado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber a(o) Wilson Jose dos Santos - Armarinhos, na pessoa de seu represen-tante legal, CNPJ 08.735.139/0001-95, e a Wilson Jose dos Santos, CPF 144.008.378-90, que lhes foi proposta uma açãoMonitória por parte de Embryo Web Solutions Ltda, objetivando o recebimento da quantia de R$ 6.344,41, em janeiro de2010, representada pelos cheques: nº 850378, no valor de R$ 290,00 sacado contra o Banco do Brasil; nº 000118, no valorde R$ 290,00; nº 000119, no valor de R$ 295,00; nº 000120, no valor de R$ 290,00; nº 000125, no valor de R$ 292,00; e nº000126, no valor de R$ 297,00 sacados contra o Banco Citibank S/A; nº 011142, no valor de R$ 733,00; nº 011153, no valorde R$ 476,00; nº 011190, no valor de R$ 290,00; nº 011191, no valor de R$ 733,00; nº 011192 no valor de R$ 733,00; e nº011193, no valor de R$ 833,00, sacados contra o Banco Real, devolvido por falta de pagamento, valor acrescido de jurosmoratórios até a data do efetivo pagamento, custas processuais e honorários advocatícios. Estando os réus em lugar ignora-do, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias a fluir após o prazo supra, efetuem o pagamento do valorreclamado ou ofereçam embargos, tudo sob pena de constituição de titulo executivo judicial, com o prosseguimento do feitona forma prevista pelos artigos 475-I a 475-R, do Código de Processo Civil. Advertem-se os réus de que pelo pagamento dovalor reclamado ficarão isentos de custas processuais e honorários advocatícios. Será o presente edital, por extrato, afixadoe publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua João Ribeiro, 433, 5º andar - Sala 501, Penha de França -CEP 03634-010, Fone: 1120936612r6004, São Paulo-SP. São Paulo, 03 de dezembro de 2012.

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 30 DIAS. PROCESSO Nº 0000948-74.2011.8.26.0577. O(A) Doutor(a) Luís Mauricio Sodréde Oliveira, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro de São José dos Campos, da Comarca de São José dos Campos, doEstado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Gilvaci Aparecido da Silva, CPF 079.941.579-04, RG 18.311.701, eGustavo Souza Pires, RG nº 28.628.170-3-SSP/SP e CPF nº 280.929.578-60, que lhe foram proposta uma ação de Despejo PorFalta de Pagamento Cumulado Com Cobrança convertida em ação de EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA, requerida por LilianMeira Dominguez, alegando em síntese: Trata-se de ação de conhecimento convertida em Execução, em que se visa a rescisãodo contrato de locação, com fins residenciais, firmado entre as partes,, cumulada com cobrança de alugueres vencidos e nãopagos, sendo o primeiro requerido, Gustavo Souza Pires, na qualidade de locatário e o segundo, Gilvaci Aparecido da Silva, naqualidade de fiador. Em emenda à inicial, considerando que a autora já foi imitida na posse do imóvel e considerando anecessidade de compor a totalidade dos gastos decorrentes do contrato de locação suportados pela mesma até a data daretomada do imóvel, e considerando que os réus ainda não foram citados, requeru-se o prosseguimento pelo rito executivo nostermos do contido no art. 585, V, do C.P.C. Assim, com fulcro no art. 652 do CPC, requereu-se a citação dos executados, parapagamento, em três dias, do débito reclamado de R$5.043,76, sob pena de penhora. Deu-se á causa o valor de R$13.200,00, emjaneiro de 2011 e mantido o mesmo valor em emenda de agosto de 2011. Encontrando-se os réus em lugar incerto e não sabido,foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 03 dias, que fluiráapós o decurso do prazo do presente edital, efetue o pagamento do débito, que importa em R$ 5.043,76, em agosto de 2011 ou,no prazo de 15 dias, ofereça embargos, sob pena de serem penhorados tantos bens quantos bastem para garantir a execução. Averba honorária foi fixada em 10% do valor da execução e será reduzida pela metade em caso de pagamento no prazo legal.Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Paulo Setubal, 220, Sala 3,Jardim São Dimas – CEP 12245-460, Fone: 1239215266 r227, São José dos Campos-SP, 26 de novembro de 2012.

CITAÇÃO-PRAZO 20DIAS-Proc.361.01.2010.010864-4/000000-000, Nº de Ordem 1207/10. O Doutor MARCOS ALEXANDRESANTOS AMBROGI, MM. Juiz de Direito Titular da 4ª. Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, do Estado de São Paulo,na forma da lei, FAZ SABER a JOEL DE SOUSA MORAIS, CPF n. 128.207.948/40 e RG n. 38.087.175-0, brasileiro, casado,chefe de cozinha, que Aristides Cunha Filho lhe ajuizou uma ação de despejo por falta de pagamento c/c cobrança de aluguéise outros encargos, objetivando a rescisão do contrato entre eles celebrado, referente à locação, para fins comerciais, de umimóvel localizado à Rua Tenente Manoel Alves, 338, centro, Mogi das Cruzes - SP, conforme descrito na inicial. Estando o réuem lugar ignorado, foi deferida sua CITAÇÃO por edital para que, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo supra,conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados pelo autor, ou efetue o pagamentodo débito apontado pelo autor, mediante depósito judicial, sendo que os honorários advocatícios foram fixados em 10% (dezpor cento) sobre o valor do débito atualizado. Será o presente edital afixado no local de costume e publicado pela imprensa naforma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade e comarca de Mogi das Cruzes, 20 de setembro de 2012.

4ª Vara Cível do Foro Regional XI - PinheirosEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0001303-36.2011.8.26.0011. O(A)Doutor(a) Paulo Jorge Scartezzini Guimarães, MM. Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível, do Foro Re-gional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc.FAZ SABER a RENATO DE AGUIAR, CPF 279.557.538-87, RG 4.697.551-2, que URBANIZADO-RA CONTINENTAL S/A COMÉRCIO, EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES lhe ajuizou umaação de Procedimento Ordinário, bem como em face de Fátima Aventurado de Aguiar, objetivandoa resolução do Instrumento Particular de Compromisso de Venda e Compra de Unidade Autônoma,cumulado com pedido de reintegração de posse, celebrado entre as partes em 05.06.1999, paraaquisição da unidade autônoma nº 123, do Edifício Águas de Araxá, do Condomínio ResidencialVertentes do Morumbi, objeto da matrícula nº 20.786 do 18º Cartório de Registro de Imóveis daCapital/SP, sendo que o réu deixou de pagar as prestações, tornando-se inadimplente às obriga-ções contratuais, bem como seja declarada a higidez da cláusula sexta do compromisso, somada àcondenação dos Réus ao pagamento das despesas condominiais, de energia, gás, IPTU, reparosnecessários no imóvel, etc, que poderão, a exclusivo critério da autora, ser compensadas com e-ventuais créditos dos Réus; requer ainda, no caso de afastamento da incidência cláusula sexta docompromisso, sejam julgados procedentes os pedidos para condenar os réus ao pagamento à auto-ra da quantia correspondente ao tempo de uso indevido da unidade autônoma em questão, bemcomo às despesas condominiais, de energia, gás, IPTU, reparos necessários no imóvel, honoráriosadvocatícios, que poderão, a exclusivo critério da autora, ser compensadas com eventuais créditosdos réus, além das custas e despesas processuais bem como honorários advocatícios. Encontran-do-se o corréu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, paraos atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso doprazo do presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão acei-tos, pelo corréu, como verdadeiros, os fatos articulados pela autora. Será o presente edital, por ex-trato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Jericó s/n, Sala C,Vila Madalena - CEP 05439-030, Fone: (11) 3815-1014. São Paulo, 28 de janeiro de 2013.

Citação, Prazo 20 dias, Processo 0125021-65.2009.8.26.0003. O Dr. Fabio Fresca, Juiz de Direito da4ª Vara Cível Regional do Jabaquara da Comarca da Capital. Faz Saber a Janaina Rodrigues Delfino,CPF 304.493.418-44 que Porto Seguro Cia de Seguros Gerais, lhe ajuizou uma Ação Sumária deReparação de Danos, objetivando a condenação da ré em R$ 5.849,40 (10/2009), relativo aos danoscausados em automóvel segurado da autora, conforme descrito na inicial. Estando a ré em lugarignorado foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias a fluir após o prazo supra,contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. SP, 23/01/2013

www.dcomercio.com.br

Sem ampliar a mão de obra qualificada, teremos grandes dificuldades de conseguir aumentar a produção e estimular a inovação"Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da Repúblicaeconomia

Ministro defende mão deobra estrangeira no PaísBrasil precisa de mão de obra estrangeira qualificada para continuar crescendo, diz Moreira Franco.

Philips vende unidadede áudio e vídeo

APhilips Electronics chegou a um acordo para vender onegócio de áudio e vídeo à japonesa Funai Electricpor 150 milhões de euros (o equivalente a US$ 202

milhões) para se focar nos segmentos mais rentáveis deeletrodomésticos, saúde e iluminação.

A venda marca a saída da Philips de uma de suas opera-ções mais tradicionais. A companhia já havia separado aproblemática unidade de televisão ao firmar uma joint ven-ture com a TPV, de Hong Kong, no início de 2012.

O grupo holandês vem lutando há anos para concorrercom fabricantes asiáticas de eletrônicos de baixo custo.

Também ontem, o chief executive da Philips Electronics,Frans van Houten apresentou prejuízo líquido de 355 mi-lhões de euros no quarto trimestre, atribuído a provisões jásinalizadas e encargos.

A companhia alertou em dezembro que assumiria provi-sões de 509 milhões de euros para cobrir uma multa aplica-da pela União Europeia por prática de cartel no negóciode televisores.

A companhia também antecipou que os encargos de re-estruturação aumentariam para 380 milhões de euros, con-tra previsão anterior de 300 milhões, pela integração de al-gumas operações.

O lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebitda),por sua vez, totalizou 875 milhões de euros, com vendas de7,161 bilhões de euros. (Reuters)

Toussaint Kluiters/Reuters

Houten anuncia prejuízo de 355 milhões de euros no 4º triOministro da Secre-taria de AssuntosEstratégicos (SAE)da Presidência da

República, Moreira Franco,afirmou ontem que, para com-pensar a escassez de profis-sionais qualificados, especial-mente nas áreas técnicas, énecessário facilitar a vinda deestrangeiros gabaritados pa-ra o País.

"Esse é um problema grave.Precisamos de uma sociedadeaberta, amigável, para criarum ambiente de negócios fa-vorável à meritocracia, ao em-preendedorismo e à inovaçãovisando ganhos de produtivi-dade e inovação", disse Morei-ra Franco ao ponderar que fal-ta uma política migratóriamais atraente para o estran-geiro qualificado. "Mas tam-bém precisamos ter uma so-ciedade mentalmente abertae o debate sobre política mi-gratória deve passar pelo pla-no político", destacou o minis-tro durante o seminário Políti-ca Migratória Produção e De-senvolvimento, promovidopela Câmara de Comércio e In-dústria Brasil-Alemanha naFederação das Indústrias doRio de Janeiro (Firjan).

Ele destacou que, nos últi-

mos 100 anos, o Brasil retroce-deu e parou no tempo ao difi-cultar a entrada de mão deobra estrangeira. Segundoele, apenas 0,3% da popula-ção brasileira é composta porimigrantes e um terço dessetotal tem mais de 65 anos. Em1900, o País chegou a ter 7,3%da população composta porimigrantes. "No passado, mui-to da nossa inovação tecnoló-gica e da agricultura deveu-sea esse fluxo migratório."

Ainda segundo o ministro, oBrasil precisaria ter cinco ve-zes mais imigrantes para al-cançar a média latino-ameri-cana, dez vezes mais para al-cançar a média mundial e 50

vezes mais, para chegar aosnúmeros da América do Nortee Oceania.

Além de mecanismos paradiminuir a burocracia, Francopropôs também a moderniza-ção do processo de concessãode vistos e criação de trata-mento diferenciado para osimigrantes interessados emtrabalhar em alguns setoresmais carentes de profissionaisqualificados.

"Sem ampliar a mão de obraqualificada, teremos grandesdificuldades de conseguir au-mentar a produção e estimu-lar a inovação", defendeu. Mo-reira Franco lembrou que oPaís não está formando profis-

sionais na mesma velocidadeem que cresce a demanda pormão de obra em determina-dos setores.

O cônsul-geral de Portugalno Rio, Nuno Bello, salientou anecessidade de se acabar coma burocracia nas universida-des e entidades de classe, res-ponsáveis pelos processosde validação de diplomas e re-gistros profissionais. "Tenhoconversado com empresárioaqui e lá em Portugal e tenhovisto uma falta de diálogodessas instituições com as es-trangeiras."

Para o presidente em exer-cício da Firjan, Carlos MarianiBittencourt, o novo fenômenoda imigração de mão de obraapresenta desafios cruciaisque o País precisa ultrapassar."Nos últimos dois anos, houve64% de aumento de profissio-nais expatriados no Brasil, so-bretudo no setor de petróleo egás devido à descoberta dopré-sal. A entrada de estran-geiros para suprir necessida-des eventuais é bem-vinda",declarou Bittencourt, que dis-se ainda que o Estado do Rio deJaneiro está sofrendo muitocom a burocracia para a con-cessão de vistos de trabalhopara estrangeiros. (ABr)

Para Moreira Franco, precisamos de uma sociedade aberta, amigável.

Wilson Dias/ABr

Page 17: DC 30/01/2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

SINDICATO DOS DESPACHANTES ADUANEIROS DE SÃO PAULO - SINDASPEdital – Contribuição Sindical – Exercício de 2013

Pelo presente edital, em cumprimento ao disposto no artigo 605, combinado com o artigo 579 daConsolidação das Leis do Trabalho, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, SINDASP,notifica os que participem das atividades representadas e integrantes da categoria econômica deDespachantes Aduaneiros na base territorial deste Sindicato de que, em conformidade com o dispostono artigo 583 daquela Consolidação, deverão recolher, até o dia 28 de fevereiro de 2013, a ContribuiçãoSindical relativa a esse exercício, no valor de R$ 82,32 (oitenta e dois reais e trinta e dois centavos), emfavor deste Sindicato, mediante guia própria, na rede bancária, as quais ficarão disponíveis em nossosite www.sgcw.org.br, na área VIP, e também serão encaminhadas via correios. Notifica-se, também,que a Contribuição Sindical recolhida fora do prazo enseja o infrator às cominações previstas no artigo600 daquela Consolidação e demais legislações aplicáveis à espécie, assim como o seu não pagamentoenseja cobrança executiva.

São Paulo, 28, 29 e 30 de janeiro de 2013.Valdir Santos

Presidente

CPM Braxis S.A. CNPJ/MF nº 65.599.953/0001-63 – NIRE 35.300.178.815Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

São convocados os Srs. acionistas da Cia. a se reunirem em uma AGE a ser realizada aos 06/02/2013, às 9:30 hs., na sede da Cia., na Al. Araguaia, 1.930, Barueri-SP, para examinar, discutir e decidir acerca da seguinte Ordem do Dia: (a)a aprovação do aumento do capital social da Cia. mediante a emissão de novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, nos termos e condições previstos no Contrato de Subscrição (Contrato de Subscrição) celebrado em 6/12/2012; (b) a alteração e consolidação do Estatuto Social da Cia., refletindo o referido aumento de capital; (c) a eleição de membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração da Cia.; e (d) a aprovação da prática de todo e qualquer ato necessário à implementação integral das operações descritas nos itens (a) a (c) acima. São Paulo, 29/01/2013. Navin Goel: Presidente do Conselho de Administração. (29, 30 e 31/01/2013)

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GOODYEAREdital de Convocação

O Presidente do Conselho Deliberativo da ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GOODYEAR,ç

através dapresente, convoca os associados para Assembleia Geral a ser realizada às 17:00 horas do dia 15 defevereiro de 2013, em sua sede à Rua dos Prazeres nº 284 – Fundos, bairro Belenzinho, município SãoPaulo – SP, onde será realizada a eleição dos membros do Conselho Deliberativo e Fiscal para o próximobiênio, a aprovação das demonstrações financeiras e reforma do Estatuto conforme Estatuto Social. SãoPaulo, 23 de janeiro de 2013. Valdinei de Oliveira Roque - Presidente da Diretoria. Anderson Nunesda Silva - Presidente Conselho Deliberativo.

Requerente: Têxtil MN Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. Requerido: Reo-bote Comércio de Plásticos e Aviamentos Eireli. Rua Jairo Gois, 115 – Brás - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 29 de janeiro de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Auto Posto Cassandoca Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia e deInstalação,30001157,e requereu a Licença de Operação para com. varejista de combust.e lubrificantes sito à Av. Cassandoca,1041 - Alto da Mooca- São Paulo-SP

Trend Holding S.A. - NIRE 35.300.442.679 - CNPJ/MF nº 16.631.199/0001-96Ata de Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 17/09/2012

Data/Hora e Local: Aos 17/09/2012, às 18hs, na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1993, 3º and.,conj. 35, Jd. Paulista, CEP 01451-000. Composição da Mesa: Adolpho Julio da Silva Mello Neto (Presidente); e CesarioRamalho da Silva Filho (Secretário).Convocação: Dispensada a publicação de editais de convocação, nos termos do § 4º,art. 124, da Lei 6.404/76, por estarem presentes os acionistas representando a totalidade do capital social, conformeassinaturas constantes do livro de presença de acionistas.Ordem do Dia: (i) aprovar o aumento do capital social da Cia.,mediante a emissão de novas ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal; (ii) aprovar a integralização docapital social da Cia., pelo acionista Cesario Ramalho da Silva Filho, com ações ordinárias nominativas da TB Gestão deRecursos e Intermediação de Negócios S.A.; (iii) aprovar o laudo de avaliação relativo a esta participação societária; e (iv)alterar o estatuto social em razão do aumento do capital social da Cia.. Deliberações: Após a leitura dos documentosmencionados na ordem do dia, tendo sido verificadas as seguintes deliberações, todas aprovadas por unanimidade devotos, sem qualquer ressalva, oposição ou divergência: (i) considerando que o capital social encontra-se integralizado, osacionistas decidiram aprovar o aumento do capital social da Companhia, no montante de R$ 999.999,00, passando ocapital social de R$ 3.000,00 para R$ 1.002.999,00, mediante a emissão de 999.999 novas ações ordinárias nominativas,todas sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 cada uma, aumento este que é subscrito pelo acionista CesarioRamalho da Silva Filho e integralizado, neste ato,mediante a versão de 999.999 ações ordinárias nominativas daTB Gestãode Recursos e Intermediação de Negócios S.A., sociedade anônima, com sede naAv. Brigadeiro Faria Lima, nº 1993, 3º and.,conj. 35, sala 3031, Jd. Paulista, CEP 01451-000, CNPJ/MF nº 11.050.298/0001-60, registrada na JUCESP sob o NIRE nº35.300.416.180. Os demais acionistas renunciaram expressamente ao direito de preferência na subscrição das ações. (ii)Aprovaram o laudo de avaliação relativo às ações ordinárias nominativas da TB Gestão de Recursos e Intermediação deNegócios S.A. O laudo, a valor contábil, foi elaborado pela empresa especializada:SPA Contadores Especializados S/SLtda., com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1572, Conj. 315, Cidade de São Paulo/SP, com registro no CRC-SP nº2SP022231/O-5 e CNPJ nº 04.814.807/0001-19. (iii) Tendo em vista as deliberações acima, aprovaram a alteração daredação do art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar conforme a redação abaixo: “Capital Social - Art. 5º: Ocapital social da Cia., expresso emmoeda corrente nacional, é de R$ 1.002.999,00, dividido em 1.002.999 ações ordináriasnominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pelos seus acionistas.” (iv) Concederam autorizaçãoaos administradores da Cia. para praticarem todos os atos necessários à efetivação das medidas ora aprovadas, incluindosua formalização nos livros e registros competentes. (v)Autorizam a lavratura da Ata a que se refere esta AGE em formade sumário, nos termos do Art. 130, § 1º, da Lei 6.404/76. Encerramento: Nada mais a tratar, a sessão foi suspensa pelotempo necessário à lavratura da presente Ata que, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Acionistas:Nelson Chemin e Cesario Ramalho da Silva Filho. Presidente da mesa: Adolpho Julio da Silva Mello Neto; Secretário daMesa: Cesario Ramalho da Silva Filho. Esta ata é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio.Adolpho Julio da SilvaMelloNeto - (Presidente da mesa). JUCESP 422.621/12-2 em 27.09.2012. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

A política de preços da companhia busca alinhar o preço aos valores praticados no mercado internacional.Nota da Petrobraseconomia

Com atraso de setemeses desde que aPetrobras expôs anecessidade de au-

mentar em 15% o preço da ga-solina e do óleo diesel, o go-verno federal autorizou on-tem a empresa a reajustar, apartir da meia-noite de hoje, ovalor cobrado pelos combustí-veis nas refinarias.

A gasolina aumentou 6,6%.O diesel, 5,4%. O informe foidivulgado ontem à noite pelapetroleira, em comunicado àComissão de Valores Mobiliá-rio (CVM).

Segundo o Sindicato dosdistribuidores (Sindicom), ha-verá repasse do reajuste paraos consumidores. Os proprie-tários de postos de combustí-veis, entretanto, ainda não sa-bem de quanto será o impactodo aumento na bomba.

"Esse reajuste foi definidolevando em consideração apolítica de preços da compa-nhia, que busca alinhar o pre-ço dos derivados aos valorespraticados no mercado inter-nacional em uma perspectivade médio e longo prazo", dissea Petrobras em comunicado.

A companhia avisou ao go-verno no ano passado, quandoda elaboração do Plano de Ne-

gócios vigente, que precisariareajustar a gasolina e o dieselem 15%, de forma a conseguirfinanciar os investimentos deUS$ 236,5 bilhões previstospara o período 2012-2016.

Em 25 de junho, a gasolinafoi reajustada nas refinariasem 7,83%. Agora, faltaria cer-ca de 7% para que a pretensãoda estatal fosse atendida. Odiesel recebeu dois reajustesdesde então. Um de 3,94%,em 25 de junho e outro de 6%,em 16 de julho.

Apesar de o porcentual dereajuste da gasolina ser poucoabaixo do previsto no Plano deNegócios, o aumento no dieselpoderá compensar o resulta-do. O diesel é o combustívelcom maior impacto no balan-ço da companhia.

Os preços da gasolina e dodiesel sobre os quais incide oreajuste anunciado não in-cluem os tributos federaisContribuição de Intervençãodo Domínio Econômico (Cide)e PIS/Cofins e o tributo esta-dual Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Serviços(ICMS), de acordo com o co-municado da Petrobras.

Preocupada com a demorano reajuste, reclamado diver-sas vezes pela presidente Ma-

ria das Graças Foster, a direto-ria da Petrobras pediu ao Con-selho de Administração, presi-dido pelo ministro da Fazenda,Guido Mantega, um aumentorápido, ainda para este mês,dos preços do diesel e da gaso-lina, para não ter de cortar pro-jetos do Plano de Negócios.

Defasagem – O reajuste nãoacaba com a defasagem depreços dos combustíveis ven-didos pelas refinarias da Pe-trobras em relação ao merca-

do internacional, mas garan-te a continuidade de projetose investimentos. Segundo Ri-cardo Corrêa, analista da cor-retora Ativa, a medida aliviao caixa da companhia, queregistra prejuízo de cerca deUS$ 1 bilhão ao mês com a di-ferença entre os preços de im-portação de diesel e gasolinae os praticados no mercadodoméstico.

Repercussão – O diretor doCentro Brasileiro de Infraes-

trutura (CBIE), Adriano Pires,disse considerar o reajuste in-suficiente. Mesmo assim, co-memorou. Porque o reajustedemonstra que a presidenteda Petrobras conseguiu con-vencer o governo da necessi-dade de aumento, apesar dainflação em alta.

Pires avalia que o reajusteterá um impacto de 0,13 pontono Índice de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) e de cercade 4% na bomba.

O economista Fábio Romão,da LCA Consultores, calculaque, no varejo, o reajuste leva-rá a uma alta de 5,3% na gaso-lina e de 4% no diesel.

Assim, a projeção da con-sultoria para o IPCA de janei-ro, antes em 0,91%, passoupara 0,83%. No ano, o princi-pal índice de inflação do Paísdeverá subir em 0,3 pontoporcentual por causa do im-pacto causado pelos combus-tíveis. (Agências)

Nilton Fukuda/ EC - 05.08.04

Consumidorainda não sabede quanto será

o impacto doreajuste na bomba

BNDES ampliarecursos para

energia renovável

Os desembolsos do BancoNacional de Desenvolvi-

mento Econômico e Social(BNDES) para projetos deenergia renovável no País po-dem crescer de 10% a 15%neste ano, segundo o chefe dedepartamento de Fontes Al-ternativas do banco, AntonioCarlos Tovar.

Mais uma vez, os projetoseólicos devem liderar a toma-da de empréstimos em 2013,segundo Tovar. Em 2012, dosquase R$ 19 bilhões liberadospelo banco para o setor deenergia, cerca de R$ 3,5 bi-lhões foram para renováveis.Desses, 90% aproximada-mente para eólicas. "Ficoudentro do esperado em 2012e, esse ano, pode ser um pou-co maior, uns 10% a 15% decrescimento", disse ele.

Para Tovar, a concentraçãode liberações pode ser maiorpara eólicas dado o preçocompetitivo da fonte. A diver-sificação dos empréstimos po-deria se dar caso o governo fe-deral decidisse realizar leilõespor fonte. (Reuters)

Interessadas no trem-balaEmpresas de sete países participam de audiência na BM&FBovespa

Charles Platian/ Reuters

Companhia francesa quer ser operador do trem de alta velocidade

Anglo American enfrentaprejuízos na Minas Rio

AAnglo American faráuma baixa contábil deUS$ 4 bilhões referente

à operação de minério de ferroMinas Rio, após atrasos e au-mentos de custos terem obri-gado a mineradora a elevar osdesembolsos para o projetono Brasil. A companhia previuontem que o investimento noprojeto Minas Rio crescerá pa-ra US$ 8,8 bilhões.

"Estamos claramente de-sapontados pela diversidadede desafios que o projeto Mi-nas Rio enfrentou, o que con-tribuiu para um aumento sig-nificante no investimento",afirmou a presidente-execu-tiva da mineradora, CynthiaCarroll, que está prestes adeixar o cargo. "Apesar dasdificuldades, continuamosotimistas quanto à atrativida-de de médio e longo prazo e aoposicionamento estratégicodo Minas Rio, e ainda estamoscomprometidos com o proje-to", acrescentou.

O Minas Rio, grande projetode minério de ferro no Brasil, éo maior fracasso da Anglo nos

últimos anos e foi o maior res-ponsável pela queda de Car-roll. A Anglo comprou a primei-ra participação na Minas Rioem 2007 e assumiu o controleem 2008, em um negócio deUS$ 5,5 bilhões com a MMX,companhia de mineração deEike Batista.

C h i n a – Ontem o bancoHSBC elevou suas projeçõespara os preços de minério deferro em 2013, afirmando queo mercado provavelmente es-tá sendo impulsionado peloreabastecimento sazonal dassiderúrgicas chinesas.

Preocupações de curto pra-zo sobre a oferta também dãosuporte aos preços da com-modity. A previsão do HSBCsubiu para US$ 123 por tonela-da, contra US$ 105 vistos an-teriormente.

O minério de ferro cotado naChina está um pouco abaixode US$ 150 por tonelada.

O banco disse, no entanto,que questões relacionadas acustos devem enfraquecer ominério de ferro mais tarde em2013. (Reuters)

Petrobras reajustagasolina e diesel

Desdea meia-noitede hojea gasolinaaumentou6,6% e odiesel, 5,4%nas refinarias.

Empresas de pelo me-nos se te pa í ses semostraram interessa-

das no projeto do trem de al-ta velocidade (TAV) ao com-parecerem à audiência naBM&FBovespa para escla-recimento de dúvidas refe-rentes ao edital divulgadono final de 2012. No eventoestavam representantes deempresas de Japão, Alema-nha, Espanha, França, Co-reia do Sul, Canadá e Itália,que levaram seus questio-namentos quanto ao leilãoque vai escolher o operadordo trem-bala, em 19 de se-tembro deste ano. O TAV vailigar Campinas (SP) ao Riode Janeiro, passando pelaCapital paulista.

O governo federal vê com-panhias de cinco países co-mo potenciais interessadospelo trem-bala: Espanha,França, Alemanha, Japão eCoreia do Sul. Na audiência ,porém, a italiana Ferroviedello Stato enviou represen-

tantes e fez perguntas a di-retores da Agência Nacionalde Transportes Terrestres(ANTT) e do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES).

O mesmo aconteceu coma Bombardier, que questio-nou se tecnologia em pro-cesso de homologação seráaceita na licitação. A ANTTrespondeu que a tecnologiaprecisa estar certificada e

em operação antes da assi-natura do contrato.

A audiência, marcada pa-ra durar das 14h às 18h, ter-minou às 16h após seremrespondidas as questões en-viadas à mesa por escrito. Fi-zeram perguntas, além daFerrovie dello Stato, a espa-nhola Talgo, a Bombardier ea japonesa Mitsui. A Sie-mens também tinha um re-presentante. (EC)

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quarta-feira, 30 de janeiro de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

PÁSCOA

Paula Cunha

APáscoa de 2013 de-verá trazer aos fa-bricantes de choco-late resultados se-

melhantes aos observadosnos dois anos anteriores.

O segmento acompanhou aretração que todo o País sentiuem seu nível de atividade e,por isso, mesmo sem divulgaras cifras oficiais do mesmo pe-ríodo de 2012, a AssociaçãoBrasileira das Indústrias deChocolates, Cacau, Amen-doim, Balas e Derivados (Abi-cab) não arrisca uma projeçãode vendas.

O volume produzido no anopassado foi de 18 mil tonela-

das de produtos, o que equiva-le a 80 milhões de ovos vendi-dos em mais de 800 mil pontosde venda. "Estes númerosmostram que o mercado dechocolate neste período semanteve estável em relação a2011 e nossas previsões esteano são conservadoras por-que há uma crise mundial emcurso", disse Ubiracy Fonse-ca, vice-presidente da área dechocolates da entidade emevento na capital paulista.

Segundo Fonseca, o setorapresentou crescimento emseu faturamento de dois dígi-tos nos últimos anos (10% em2010 ante o ano anterior e de11,6% em 2011 sobre 2010).Ele lembrou que o chocolate éuma sobremesa e também um

item de compra por impulso eque se estes fatores forem le-vados em conta a estabilidadepode ser considerada positi-va. "Fabricantes estrangeirosestão instalados no Brasil econtinuam seus investimen-tos em produção", lembrou oexecutivo.

Efeito calendário – A entida-de foi cautelosa em suas previ-sões em razão do quadro eco-nômico brasileiro e tambémporque, neste ano, o segmen-to foi prejudicado pelo calen-dário, pois a Páscoa acontece-rá na primeira semana de mar-

ço. Será a comemoração commais antecedência dos últi-mos cinco anos.

Isso acabou prejudicando osegmento porque, na opiniãodos fabricantes, os consumi-dores ainda estão com grandeparte de seu orçamento com-prometido com as obrigaçõesde início de ano, como o paga-mento de impostos (IPTU e IP-VA) e como a aquisição de ma-terial escolar dos filhos.

Dados da entidade apon-tam produção de 650 mil tone-ladas de chocolate em 2011,volume 11,6% superior ao doano anterior. O consumo apa-rente totalizou 631 mil tonela-das, com elevação de 12,2%ante 2010. As exportações so-maram 33 mil toneladas semvariação no período e as im-portações foram de 14 mil to-neladas, com acréscimo de8% ante o total de 2010.

Para engordar o faturamentoAs empresas apostam na

inovação para conquis-tar os consumidores

com lançamentos de ovos, co-lombas e itens de Páscoa ven-didos com brindes e oferecen-do até prêmios em dinheiro.

A Kopenhagen apresentou25 lançamentos e espera au-mentar seu faturamento nes-ta Páscoa em 15% em compa-ração com o resultado obtidoem 2012.

A rede aposta na oferta de li-nhas sofisticadas de itens co-mo o ovo que é acompanhadode uma garrafa de licor e co-pos, entre outras. Renata Mo-raes, vice-presidente da CRM,que engloba a empresa e tam-bém a Chocolates Brasil Ca-cau, lembrou que houve au-mento de preços de 5% nesteano em comparação com omesmo período de 2011 paraa Kopenhagen, o que nãoocorreu com os produtos co-mercializados pela divisão daBrasil Cacau.

O quadro econômico do Paísnão afetou as vendas de al-guns itens da rede. Caso dastrufas. Foram vendidas 10 mi-lhões de unidades do produtodesde o início do ano em todo oBrasil em função das promo-ções realizadas no programa"Big Brother Brasil", na TV Glo-

bo. A média mensal de vendasdo item é de um milhão. Alémdisso, a Chocolates Brasil Ca-cau está em fase de expansão.Suas estratégias de cresci-mento continuam neste anocom expectativa de elevaçãode 160% no faturamento anteo resultado do ano passado.De acordo com a executiva, ogrupo sentiu a retração daeconomia brasileira em 2012,mas continua com expectati-va de elevação de seu fatura-mento que deverá ser deR$ 760 milhões neste ano,com aumento estimado em28,8% no período. A Páscoarepresenta 30% do fatura-mento total da rede.

Fotos: Divulgação

Fabricantes recorrem a lançamentos de produtosde Páscoa com maior valor agregado, uma vez que a

expectativa geral no volume de vendas é demanutenção do desempenho alcançado em 2012.

A comemoraçãoda ressurreiçãode Cristoacontece esteano na primeirasemanade março.

Reinaldo Bertagno, diretordo Grupo Village, reclama docalendário. "A Páscoa neste

ano será realizada em um pe-ríodo em que os consumidoresainda estão comprometidoscom contas essenciais de iní-cio de ano", ressaltou. Por is-so, a empresa não fixou metade crescimento. Assim, apos-tou em lançamentos como oovo com a Galinha Pintadinha.Um bonequinho da persona-gem é o brinde que atrairá ascrianças.

Na Nestlé, a aposta é de fa-turamento 5% maior que o daPáscoa passada com os lança-mentos de itens mais sofisti-cados e que vêm em embala-gens especiais.

Para o gerente de marke-ting, Ricardo Bassani, a estra-tégia de oferecer produtos fi-nos nesta data tem gerado re-sultados positivos, pois existeuma parcela da populaçãoque deseja oferecer a amigose familiares presentes maiscaros e criativos.

Além disso, a empresa re-lançou o chocolate Lollo ecriou um ovo de Páscoa com oseu nome, lançou o Alpino For-mato (em que o ovo é igual aochocolate tradicional) e apos-tou no licenciamento de per-sonagens, como as Princesas,dirigidas às meninas, e osThundercats para os meni-nos.

Div

ulga

ção

Presente pascal: o ovo vem comuma garrafa de licor e copos.

SOFISTICADAConsumo – O vice-

presidente da Abicablembrou que o quadrode acomodação nosegmento pode ser re-vertido porque o consu-mo per capita brasileiroé de apenas 2,2 quilos(era de 1,65 quilo há trêsanos) de chocolate porhabitante enquanto naAlemanha e na Suíça eleatinge os 12 quilos e na Ar-gentina é de 4,5 quilos.

Os números indicam queexiste um enorme espaço aser conquistado. O segmen-to – e principalmente a data –colaboram para a movimenta-ção de outros setores da eco-nomia, tais como o de insu-mos, embalagens e logística,entre outros, o que gerou acriação de mais de 20 mil pos-tos temporários de trabalhoem todo o País.

Chocolates gourmet – O exe-cutivo opinou que existemsegmentos dentro do setorpouco explorados e que pode-rão contribuir para elevar arentabilidade. Entre eles, ci-tou os chamados chocolatesgourmet de alta qualidadeque registraram crescimentopróximo a 20% em 2011 ante oano anterior. Apesar de repre-sentarem apenas 2% do con-

sumo total emtodo o País, po-dem engordar ofaturamento porserem itens demaior valor agre-gado. Já as varie-dades diet e lightrepresentam de1% a 2% do volumeproduzido nacio-nalmente, mas po-dem crescer paraatender as necessi-

dades de uma população maisbem informada.

Associadas da Abicab esti-maram, informalmente, umacréscimo médio de 30% emrelação ao faturamento 2012.

Diamante negroem versão 3 D

Ovo Suflair: paracomer de colherzinha.

Criatividadepara vendermaischocolate

A Páscoa neste anoserá realizada emum período em queos consumidoresainda estão com-prometidos comcontas essenciais.

REINALDO BER TAGNO, DA VILL AGE