Decreto 7.545 - Convenção de Istambul

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Convenção de Istambul

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  • CONVENO DE ISTAMBULDECRETO N 7.545, DE 2 DE AGOSTO DE 2011

    Promulga a Conveno Relativa Admisso Temporria, conhecida como Conveno de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, sob os auspcios da Organizao Mundial de Aduanas, o texto de seu Anexo A, com reserva, e de seus Anexos B.1, B.2, B.5 e B.6.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo no 563, de 6 de agosto de 2010, a adeso da Repblica Federativa do Brasil ao texto da Conveno Relativa Admisso Temporria, conhecida como Conveno de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, e ao texto de seus Anexos A, B.1, B.2, B.5 e B.6, com reserva ao Anexo A no que se refere possibilidade de recusa de aceitao do Carn ATA para trfego postal, em conformidade com o disposto no art. 18 do referido Anexo e no art. 29 da Conveno; Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificao da referida Conveno junto ao Conselho de Cooperao Aduaneira da Organizao Mundial de Aduanas em 4 de novembro de 2010; Considerando que a Conveno entrou em vigor, no plano jurdico externo, para a Repblica Federativa do Brasil em 4 de fevereiro de 2011, conforme disposto no pargrafo 2o de seu art. 26; DECRETA:

    Art. 1o A Conveno Relativa Admisso Temporria, conhecida como Conveno de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, sob os auspcios da Organizao Mundial das Aduanas, e o texto de seus Anexos A, B.1, B.2, B.5 e B.6, apensos por cpia ao presente Decreto, sero executados e cumpridos to inteiramente como neles se contm. Pargrafo nico. A adeso da Repblica Federativa do Brasil ao Anexo A da Conveno referida no art. 1o se d mediante o exerccio do direito de formular reserva referente possibilidade de recusa de aceitao do Carn ATA para trfego postal, em conformidade com o disposto no art. 18 do referido Anexo e no art. 29 da Conveno.

    Art. 2o Ficam sujeitos aprovao do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em reviso da referida Conveno ou de seus Anexos, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituio, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional.

    Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 2 de agosto de 2011; 190o da Independncia e 123o da Repblica. DILMA ROUSSEFFAntonio de Aguiar PatriotaEste texto no substitui o publicado no DOU de 3.8.2011

  • CONVENO RELATIVA ADMISSO TEMPORRIA(CONVENO DE ISTAMBUL) PREMBULO AS PARTES CONTRATANTES na presente conveno, elaborada sob os auspcios do Conselho de Cooperao Aduaneira, VERIFICANDO que a atual situao de multiplicao e disperso das convenes aduaneiras internacionais de admisso temporria no satisfatria, CONSIDERANDO que esta situao poderia ainda agravar-se no futuro, quando novos casos de admisso temporria tiverem de ser objeto de uma regulamentao internacional, TENDO EM CONTA o desejo manifestado pelos representantes do comrcio e de outros meios interessados, que pretendem ver facilitado o cumprimento das formalidades de admisso temporria, CONSIDERANDO que a simplificao e a harmonizao dos regimes aduaneiros e, em especial, a adoo de um instrumento internacional nico que integre todas as convenes existentes em matria de admisso temporria podem facilitar aos usurios o acesso s disposies internacionais em vigor em matria de admisso temporria, contribuindo de modo eficaz para o desenvolvimento do comrcio internacional e de outras formas de trocas internacionais, CONVENCIDAS de que um instrumento internacional que proponha disposies uniformes em matria de admisso temporria pode introduzir vantagens substanciais nas trocas comerciais internacionais e assegurar um elevado grau de simplificao e de harmonizao dos regimes aduaneiros que constitui um dos objetivos essenciais do Conselho de Cooperao Aduaneira, DECIDIDAS a facilitar a admisso temporria atravs da simplificao e da harmonizao dos procedimentos, tendo em vista objetivos de ordem econmica, humanitria, cultural, social ou turstica, CONSIDERANDO que a adoo de modelos normalizados de ttulos de admisso temporria, enquanto documentos aduaneiros internacionais acompanhados de uma garantia internacional, contribui para facilitar o procedimento de admisso temporria quando so exigidos um documento aduaneiro e uma garantia, ACORDARAM NO SEGUINTE: CAPTULO I - DISPOSIES GERAIS

    Definies

    Artigo 1o Para efeitos da presente conveno, entende-se por:a) Admisso temporria: o regime aduaneiro que permite receber num territrio aduaneiro, com suspenso dos direitos e encargos de importao e sem aplicao das proibies ou restries de importao de carter econmico, certas mercadorias (incluindo os meios de transporte)importadas com um objetivo especfico e destinadas a ser reexportadas, num determinado prazo, sem terem sido objeto de qualquer alterao, com exceo da depreciao normal resultante da sua utilizao;

  • b) Direitos e encargos de importao: os direitos aduaneiros e quaisquer outros direitos, encargos e taxas ou imposies diversas cobrados quando da importao das mercadorias (incluindo os meios de transporte)ou em relao com a mesma, com excluso das taxas e imposies cujo montante se limita ao custo aproximado dos servios prestados; c) Garantia: tudo que assegura, a contento da alfndega, o cumprimento de uma obrigao para com ela. A garantia diz-se global quando assegura o cumprimento de obrigaes resultantes de vrias operaes; d) Ttulo de admisso temporria: o documento aduaneiro internacional com valor de declarao aduaneira, que permite identificar as mercadorias (incluindo os meios de transporte)e contm uma garantia vlida a nvel internacional destinada a cobrir os direitos e encargos de importao; e) Unio aduaneira ou econmica: uma unio constituda e composta por membros, tal como referidos no pargrafo 1 do artigo 24 da presente conveno, que seja competente para adotar a sua prpria legislao, que obrigatria para os seus membros nas matrias abrangidas pela presente conveno, e para decidir, em conformidade com os seus procedimentos internos, assinar, ratificar ou aderir presente conveno; f) Pessoa: qualquer pessoa fsica ou jurdica, a menos que outra coisa resulte do contexto; g) Conselho: a organizao instituda pela Conveno que cria um Conselho de Cooperao Aduaneira, Bruxelas, 15 de dezembro de 1950; h) Ratificao: a ratificao propriamente dita, a aceitao ou a aprovao.

    CAPTULO II

    mbito da aplicao da conveno

    Artigo 2o 1. Cada parte contratante compromete-se a conceder a admisso temporria, nas condies previstas na presente conveno, s mercadorias (incluindo os meios de transporte)especificadas nos Anexos da presente conveno. 2. Sem prejuzo das disposies do Anexo E, a admisso temporria concedida com suspenso total dos direitos e encargos de importao e sem aplicao de proibies ou restries de importao de carter econmico.

    Estrutura dos anexos

    Artigo 3o Cada anexo da presente conveno , em princpio, constitudo por: a) Definies dos principais termos aduaneiros utilizados nesse anexo; b) Disposies especficas aplicveis s mercadorias (incluindo os meios de transporte)que so objeto do anexo.

  • CAPTULO III - DISPOSIES ESPECIAIS

    Documento e garantia

    Artigo 4o 1. Salvo disposio em contrrio de qualquer anexo, cada parte contratante tem o direito de subordinar a admisso temporria das mercadorias (incluindo os meios de transporte) apresentao de um documento aduaneiro e constituio de uma garantia.

    2. Sempre que, em aplicao do disposto no pargrafo 1o, seja exigida uma garantia, as pessoas que efetuam habitualmente operaes de admisso temporria podem ser autorizadas a constituir uma garantia global. 3. Salvo disposio em contrrio prevista num anexo, o montante da garantia no exceder o montante dos direitos e encargos de importao cuja cobrana suspensa. 4. No caso de mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas a proibies ou restries de importao resultantes de legislaes e regulamentaes nacionais, pode ser exigida uma garantia complementar, nas condies definidas pela legislao nacional.

    Ttulos de admisso temporria

    Artigo 5o Sem prejuzo das operaes de admisso temporria previstas no anexo E, cada parte contratante aceitar, em substituio dos seus documentos aduaneiros nacionais e em garantia dos montantes referidos no artigo 8o do anexo A, qualquer ttulo de admisso temporria vlido para o seu territrio, emitido e utilizado nas condies definidas no referido anexo relativamente s mercadorias (incluindo os meios de transporte)importadas temporariamente de acordo com outros anexos da presente conveno, por ela aceitos.

    Identificao

    Artigo 6o Cada parte contratante pode subordinar a admisso temporria das mercadorias (incluindo os meios de transporte) condio de que estas sejam susceptveis de serem identificadas no trmino da admisso temporria.

    Prazo de reexportao

    Artigo 7o 1. As mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas ao regime de admisso temporria devero ser reexportadas num determinado perodo considerado suficiente para que o objetivo da admisso temporria seja atingido. Esse prazo fixado separadamente em cada anexo. 2. As autoridades aduaneiras podem quer conceder um prazo mais longo que o previsto em cada anexo quer prorrogar o prazo inicial.

  • 3. Quando as mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas ao regime de admisso temporria no puderem ser reexportadas em conseqncia de uma apreenso e se essa apreenso no tiver sido efetuada a pedido de particulares, a obrigao de reexportao suspensa durante o perodo da apreenso.

    Transferncia da admisso temporria

    Artigo 8o

    Cada parte contratante pode, mediante pedido, autorizar a transferncia do benefcio do regime de admisso temporria para qualquer outra pessoa, desde que esta: a) Satisfaa as condies previstas na presente conveno, eb) Aceite as obrigaes do beneficirio inicial da admisso temporria. Extino do regime da admisso temporria

    Artigo 9o A extino normal da admisso temporria efetuada atravs da reexportao das mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas ao regime de admisso temporria. Artigo 10 As mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas ao regime de admisso temporria podem ser reexportadas em uma ou mais remessas. Artigo 11 As mercadorias (incluindo os meios de transporte)sujeitas ao regime de admisso temporria podem ser reexportadas por um recinto alfandegado diferente do recinto de importao.

    Outros casos possveis de extino

    Artigo 12 A extino da admisso temporria pode ser efetuada, com o acordo das autoridades competentes, colocando as mercadorias (incluindo os meios de transporte)em portos francos ou em zonas francas, em entreposto aduaneiro ou sob o regime de trnsito aduaneiro, tendo em vista a sua posterior exportao, ou qualquer outro destino autorizado. Artigo 13 A extino do regime de admisso temporria pode ser efetuada atravs da introduo no consumo, sempre que as circunstncias o justifiquem e a legislao nacional o autorize, sob reserva de que satisfaa as condies e formalidades aplicveis nesse caso.Artigo 14 1. A extino do regime de admisso temporria pode ser efetuada se as mercadorias (incluindo os meios de transporte), que foram gravemente danificadas em conseqncia de acidente ou de caso de fora maior, forem de acordo com a deciso das autoridades aduaneiras:

  • a) Sujeitas aos direitos e encargos de importao devidos data em que foram apresentadas danificadas alfndega para efeitos da extino da admisso temporria; b) Abandonadas, livres de quaisquer despesas, s autoridades competentes do territrio de admisso temporria, sendo neste caso o beneficirio da admisso temporria exonerado do pagamento dos direitos e encargos de importao; ou c) Destrudas, sob controle oficial, a cargo dos interessados, sendo os resduos e as partes recuperadas sujeitos, caso sejam introduzidos no consumo, aos direitos e encargos de importao devidos data e de acordo com o estado em que forem apresentados alfndega aps o acidente ou a ocorrncia do caso de fora maior. 2. A extino da admisso temporria pode igualmente ser efetuado se, a pedido do interessado e de acordo com a deciso das autoridades aduaneiras, as mercadorias (incluindo os meios de transporte)receberem um dos destinos previstos nas alneas b ou c do pargrafo 1. 3. A extino do regime de admisso temporria pode ser igualmente efetuada a pedido do interessado, se este justificar, a contento das autoridades aduaneiras, a destruio ou a perda total das mercadorias (incluindo os meios de transporte)em conseqncia de acidente ou de caso de fora maior. Nesse caso, o beneficirio da admisso temporria ser exonerado do pagamento dos direitos e encargos de importao. CAPTULO IV - DISPOSIES DIVERSAS

    Reduo das formalidades

    Artigo 15 Cada parte contratante reduzir ao mnimo as formalidades aduaneiras referentes s facilidades previstas na presente conveno e publicar, no mais curto prazo, os regulamentos relativos a essas formalidades.

    Autorizao prvia

    Artigo 16 1. Quando a admisso temporria for sujeita a autorizao prvia, esta ser concedida pela unidade aduaneira competente no mais curto prazo. 2. Quando, em casos excepcionais, for exigida uma autorizao diferente da autorizao aduaneira, esta ser concedida o mais rapidamente possvel.

    Facilidades mnimas

    Artigo 17 As disposies da presente conveno estabelecem facilidades mnimas, no prejudicando a aplicao de maiores facilidades concedidas ou susceptveis de o serem pelas partes contratantes, quer por meio de disposies unilaterais quer de acordos bilaterais ou multilaterais.

    Unies aduaneiras ou econmicas

    Artigo 18

  • 1. Para efeitos da presente conveno, os territrios das partes contratantes que constituem uma unio aduaneira ou econmica podem ser considerados como um nico territrio. 2. Nenhuma disposio da presente conveno exclui o direito das partes contratantes que constituem uma unio aduaneira ou econmica preverem regras especiais aplicveis s operaes de admisso temporria no territrio dessa unio, desde que essas regras no diminuam as facilidades previstas na presente conveno.

    Proibies e restries

    Artigo 19 As disposies da presente conveno no prejudicam a aplicao de proibies e restries decorrentes de leis e regulamentaes nacionais, baseadas em consideraes de carter no econmico, como sejam consideraes de moral pblica, de ordem pblica ou de segurana pblica, de higiene ou de sade pblica, ou em consideraes de ordem veterinria ou fito-sanitria, ou relativas proteo de espcies da fauna e da flora selvagens ameaadas de extino ou respeitantes proteo dos direitos autorais e de propriedade industrial.

    Infraes

    Artigo 20 1. Qualquer infrao s disposies da presente conveno expe o infrator, no territrio da parte contratante em que a infrao foi cometida, s sanes previstas pela legislao dessa parte contratante. 2. Quando no for possvel determinar o territrio em que uma irregularidade foi cometida, considera-se que esta o foi no territrio da parte contratante em que foi detectada.

    Intercmbio de informaes

    Artigo 21 As partes contratantes comunicaro mutuamente, mediante pedido e na medida em que a respectiva legislao nacional o permita, as informaes necessrias aplicao da presente conveno.

    CAPTULO V - DISPOSIES FINAIS

    Comit de gesto

    Artigo 22 1. institudo um comit de gesto destinado a examinar a aplicao da presente conveno e a estudar todas as medidas destinadas a assegurar a sua interpretao e aplicao uniformes, bem como qualquer proposta de alterao. O comit de gesto decidir sobre a incorporao de novos anexos na presente conveno. 2. As partes contratantes so membros do comit de gesto. O comit pode decidir que a administrao competente de qualquer membro, estado ou territrio aduaneiro a que se

  • refere o artigo 24 da presente conveno que no seja parte contratante, ou os representantes de organizaes internacionais, possam, relativamente a questes que lhes interessem, assistir s sesses do comit na qualidade de observadores. 3. O Conselho prestar ao comit os servios de secretariado necessrios. 4. O comit proceder, por ocasio de cada uma das suas sesses, eleio do presidente e do vice-presidente. 5. As administraes competentes das partes contratantes comunicaro ao Conselho quaisquer propostas de alterao da presente conveno e as razes que as justificam, bem como os pedidos de inscrio de questes na ordem de trabalhos das sesses do comit. O Conselho transmitir essas comunicaes s autoridades competentes das partes contratantes e aos membros, estados ou territrios aduaneiros a que se refere o artigo 24 da presente conveno que no sejam partes contratantes. 6. O Conselho convocar o comit para uma data fixada por este ltimo e igualmente a pedido das administraes competentes de, pelo menos, duas partes contratantes. O Conselho distribuir o projeto de ordem de trabalhos s administraes competentes das partes contratantes e dos membros, estados ou territrios aduaneiros a que se refere o artigo 24 da presente conveno que no sejam partes contratantes, pelo menos seis semanas antes da sesso do comit. 7. Por deciso do comit, tomada por fora do disposto no pargrafo 2, o Conselho convidar as administraes competentes dos membros, estados ou territrios aduaneiros a que se refere o artigo 24 da presente conveno que no sejam partes contratantes, bem como as organizaes internacionais interessadas, a fazerem-se representar por observadores nas sesses do comit. 8. As propostas so colocadas a votao. Cada parte contratante representada na reunio dispe de um voto. As propostas que no sejam propostas de alterao da presente conveno so adotadas pelo comit por maioria dos votos expressos pelos membros presentes e votantes. As propostas de alterao da presente conveno so adotadas por maiorias de dois teros dos votos expressos pelos membros presentes e votantes. 9. Em caso de aplicao do pargrafo 7 do artigo 24 da presente conveno, as unies aduaneiras ou econmicas partes na conveno dispem, em caso de votao, unicamente de um nmero de votos igual ao total dos votos atribudos aos seus membros que so partes contratantes na presente conveno. 10. O comit aprovar um relatrio antes do encerramento da respectiva sesso. 11. Na ausncia de disposies pertinentes no presente artigo, o regulamento interno do Conselho ser aplicvel nos casos adequados, salvo deciso em contrrio do comit.

    Resoluo de controvrsias

    Artigo 23 1. Qualquer controvrsia entre duas ou mais partes contratantes sobre a interpretao ou a aplicao da presente conveno ser resolvida, na medida do possvel, por via de negociao direta entre as referidas partes. 2. Qualquer controvrsia que no seja solucionada atravs de negociao direta ser submetida pelas partes em litgio ao comit de gesto, que o examinar e far recomendaes para obter a respectiva resoluo.

  • 3. As partes em litgio podem antecipadamente acordar em aceitar as recomendaes do comit de gesto.

    Assinatura, ratificao e adeso.

    Artigo 24 1. Qualquer membro do Conselho e qualquer membro da Organizao das Naes Unidas ou das suas instituies especializadas pode tornar-se parte contratante na presente conveno. Pode faz-lo do seguinte modo: a)Assinando-a sem reserva de ratificao;b)Depositando um instrumento de ratificao, aps ter assinado sob reserva de ratificao; ouc)Aderindo conveno. 2. A presente conveno fica aberta assinatura dos membros a que se refere o pargrafo 1, quer durante as sesses do Conselho em que tenha sido adotada quer posteriormente na sede do Conselho, em Bruxelas, at 30 de junho de 1991. Aps essa data, a conveno ficar aberta adeso desses membros. 3. Qualquer Estado ou governo de qualquer territrio aduaneiro distinto, que seja convidado por uma parte contratante oficialmente encarregada da conduo das suas relaes diplomticas, mas que seja autnoma na conduo das suas relaes comerciais, que no seja membro das organizaes referidas no pargrafo 1, ao qual tenha sido dirigido um convite nesse sentido pelo depositrio a pedido do comit de gesto, pode tornar-se parte contratante na presente conveno, aderindo-lhe aps a sua entrada em vigor. 4. Qualquer membro, Estado ou territrio aduaneiro a que se referem os pargrafos 1 ou 3 especificar, no momento de assinar sem reserva de ratificao ou de ratificar a presente conveno ou de a ela aderir, os anexos que aceita, entendendo-se que deve aceitar o anexo A e, pelo menos, outro anexo. Posteriormente, pode notificar ao depositrio que aceita um ou mais dos restantes anexos. 5. As partes contratantes que aceitem qualquer novo anexo que o comit de gesto decida incorporar na presente conveno notificaro desse fato o depositrio, de acordo com o disposto no pargrafo 4. 6. As partes contratantes notificaro ao depositrio as condies de aplicao ou as informaes necessrias por fora do artigo 8o e do no pargrafo 7 do artigo 24 da presente conveno, dos pargrafos 2 e 3 do artigo 2o do anexo A e do artigo 4o do anexo E. Notificaro igualmente qualquer alterao verificada na aplicao dessas disposies. 7. Qualquer unio aduaneira ou econmica pode, de acordo com o disposto nos pargrafos 1, 2 e 4, tornar-se parte contratante na presente conveno. Essa unio aduaneira ou econmica informar o depositrio sobre a sua competncia em relao com as matrias abrangidas pela presente conveno. A unio aduaneira ou econmica que seja parte contratante na presente conveno exercer, relativamente s questes da sua competncia, em seu prprio nome, os direitos e cumprir as obrigaes que a presente conveno confere aos seus membros que so partes contratantes na presente conveno. Nesse caso, estes membros no podem exercer individualmente estes direitos, incluindo o direito de voto.

  • Depositrio

    Artigo 25 1. A presente conveno, todas as assinaturas, com ou sem reserva de ratificao, bem como todos os instrumentos de ratificao ou de adeso sero depositados junto do depositrio. 2. O depositrio: a) Recebe os textos originais da presente conveno e assegura a respectiva guarda; b) Estabelece as cpias autenticadas dos textos originais da presente conveno e transmite-as aos membros e unies aduaneiras ou econmicas a que se referem os pargrafos 1 e 7 do artigo 24 da presente conveno; c) Recebe qualquer assinatura, com ou sem reserva de ratificao, ratificao ou adeso presente conveno, recebe e guarda todos os instrumentos, notificaes e comunicaes relativos presente conveno; d) Examina se a assinatura ou qualquer instrumento, notificao ou comunicao relativa presente conveno se encontra em boa e devida forma, chamando, se necessrio, a ateno da parte em causa para essa questo;e) Notifica s partes contratantes na presente conveno, aos outros signatrios, aos membros do Conselho que no so parte contratante na presente conveno e ao Secretariado-Geral da Organizao das Naes Unidas:- as assinaturas, ratificaes, adeses e aceitaes de anexos a que se refere o artigo 24 da presente conveno,- os novos anexos que o comit de gesto decida incorporar conveno,- a data em que a presente conveno e cada um dos seus anexos entram em vigor, de acordo com o disposto no artigo 26 da presente conveno,- as notificaes recebidas nos termos do disposto nos artigos 24, 29, 30 e 32 da presente conveno,- as denncias recebidas de acordo com o disposto no artigo 31 da presente conveno,- as alteraes consideradas aceitas de acordo com o disposto no artigo 32 da presente conveno, bem como a data da respectiva entrada em vigor. 3. Sempre que se verificar divergncia entre uma parte contratante e o depositrio sobre o cumprimento das funes deste ltimo, o depositrio ou essa parte deve levantar a questo perante as outras partes contratantes e signatrios, ou eventualmente perante o Conselho.

    Entrada em vigor

    Artigo 26 1. A presente conveno entra em vigor trs meses aps a assinatura da presente conveno sem reserva de ratificao, ou o depsito dos seus instrumentos de ratificao ou de adeso por cinco dos membros ou das unies aduaneiras ou econmicas a que se referem os pargrafos 1 e 7 do artigo 24 da presente conveno. 2. Relativamente a qualquer parte contratante que assine a presente conveno sem reserva de ratificao, que a ratifique ou a ela adira aps cinco membros ou unies aduaneiras ou econmicas terem assinado a conveno sem reserva de ratificao, ou

  • procedido ao depsito do seu instrumento de ratificao ou de adeso, a presente conveno entra em vigor trs meses aps a referida parte contratante a ter assinado sem reserva de ratificao ou ter procedido ao depsito do seu instrumento de ratificao ou de adeso. 3. Qualquer anexo da presente conveno entra em vigor trs meses aps a aceitao do referido anexo por cinco membros ou unies aduaneiras ou econmicas. 4. Relativamente a qualquer parte contratante que aceite um anexo aps cinco membros ou unies aduaneiras ou econmicas o terem aceito, o referido anexo entra em vigor trs meses aps essa parte contratante ter notificado a sua aceitao. Todavia, nenhum anexo entrar em vigor relativamente a uma parte contratante antes da entrada em vigor da presente conveno relativamente a essa parte contratante. Disposio revogatria Artigo 27 Ao entrar em vigor um anexo da presente conveno que contenha uma disposio revogatria, esse anexo revoga e substitui as convenes ou as disposies das convenes que so objeto da disposio revogatria nas relaes entre as partes contratantes que aceitaram o referido anexo e que sejam partes contratantes nas referidas convenes.

    Conveno e anexos

    Artigo 28 1. Para efeitos da presente conveno, os anexos em vigor relativamente a uma parte contratante fazem parte integrante da conveno e, relativamente a essa parte contratante, qualquer remisso para a presente conveno igualmente aplicvel a esses anexos. 2. Para efeitos da votao no mbito do comit de gesto, considera-se que cada anexo constitui uma conveno distinta.

    Reservas

    Artigo 29 1. Presume-se que cada parte contratante que aceite um anexo aceita todas as disposies que dele constam, a menos que, ao aceitar o referido anexo ou posteriormente, notifique ao depositrio a ou as disposies relativamente s quais formula reservas, desde que essa possibilidade esteja prevista no anexo em questo, indicando as diferenas existentes entre as disposies da sua legislao nacional e as disposies em causa. 2. Cada parte contratante examinar, pelo menos de cinco em cinco anos, as disposies relativamente s quais tenha formulado reservas, compar-las- com as disposies da sua legislao nacional e notificar ao depositrio os resultados desse exame. 3. Qualquer parte contratante que tenha formulado reservas pode, a todo o momento, levant-las, no todo ou em parte, atravs de notificao ao depositrio, especificando a data a partir da qual levanta essas reservas.

  • Extenso territorial

    Artigo 30 1. Qualquer parte contratante pode, quer no momento da assinatura sem reserva de ratificao, da ratificao ou da adeso quer posteriormente, notificar ao depositrio que a presente conveno aplicvel ao conjunto ou a alguns dos territrios por cujas relaes internacionais responsvel. Tal notificao produz efeitos trs meses aps a data da sua recepo pelo depositrio. No entanto, a conveno no pode ser aplicvel aos territrios designados na notificao antes da sua entrada em vigor relativamente parte contratante interessada. 2. Qualquer parte contratante que tenha notificado, em aplicao do pargrafo 1, que a presente conveno aplicvel a um territrio por cujas relaes internacionais responsvel, pode notificar ao depositrio, nas condies previstas no artigo 31 da presente conveno, que esse territrio deixar de aplicar a conveno. Denncia Artigo 31 1. A presente conveno celebrada por um perodo ilimitado. No entanto, qualquer parte contratante a pode denunciar, a todo o momento, aps a data da sua entrada em vigor, tal como prevista no artigo 26 da presente conveno. 2. A denncia notificada por meio de instrumento escrito, depositado junto do depositrio. 3. A denncia produz efeitos seis meses aps a recepo do instrumento de denncia pelo depositrio. 4. O disposto nos pargrafos 2 e 3 igualmente aplicvel no que respeita aos anexos da conveno, podendo qualquer parte contratante, a todo o momento aps a data de entrada em vigor, tal como prevista no artigo 26 da presente conveno, retirar a sua aceitao de um ou mais anexos. Presume-se que qualquer parte contratante que retira a sua aceitao de todos os anexos denuncia a conveno. Por outro lado, presume-se que qualquer parte contratante que retire a sua aceitao do anexo A, mesmo que continue a aceitar os outros anexos, denunciou a conveno.

    Procedimento de alterao

    Artigo 32 1. O comit de gesto, reunido nas condies previstas no artigo 22 da presente conveno, pode recomendar emendas presente Conveno e aos seus Anexos. 2. O texto de qualquer emenda assim recomendada ser comunicado pelo depositrio s partes contratantes na presente Conveno, aos outros signatrios e aos membros do Conselho que no so partes contratantes na presente Conveno. 3. Qualquer recomendao de alterao comunicada de acordo com o disposto no pargrafo 2 entra em vigor, relativamente a todas as partes contratantes, no prazo de seis meses a contar do termo do prazo de 12 meses posterior data da comunicao da recomendao de alterao se, durante esse perodo, nenhuma objeo referida recomendao de alterao tiver sido notificada ao depositrio por qualquer parte contratante.

  • 4. Se uma objeo recomendao de alterao tiver sido notificada ao depositrio por qualquer parte contratante antes do termo do prazo de 12 meses previsto no pargrafo 3, presume-se que a alterao no foi aceita e no produz efeitos. 5. Para efeitos da notificao de uma objeo, considera-se que cada anexo constitui uma conveno distinta.

    Aceitao de emendas

    Artigo 33 1. Presume-se que qualquer parte contratante que ratifique a presente conveno ou a ela adira aceitou as alteraes que se encontrem em vigor data do depsito do seu instrumento de ratificao ou de adeso. 2. Presume-se que qualquer parte contratante que aceite um anexo, salvo se formular reservas nos termos do artigo 29 da presente conveno, aceitou as alteraes a esse anexo que se encontrem em vigor data em que notificou a sua aceitao ao depositrio.

    Registro e textos autnticos

    Artigo 34 Nos termos do artigo 102 da Carta das Naes Unidas, a presente conveno ser registrada no Secretariado das Naes Unidas, a pedido do depositrio. Em f do que os abaixo-assinados, devidamente autorizados, assinaram a presente conveno. Feita em Istambul, aos vinte e seis do ms de junho de mil novecentos e noventa, num nico original nas lnguas francesa e inglesa, fazendo f qualquer dos textos. O depositrio convidado a estabelecer e a difundir tradues que faam f da presente conveno nas lnguas rabe, chinesa, espanhola e russa.

    ANEXO A

    ANEXO RELATIVO AOS TTULOS DE ADMISSO TEMPORRIA (CARNS ATA, CARNS CPD)

    CAPTULO I

    Definies

    Artigo 1o Para efeitos da aplicao do presente anexo, entende-se por: a) Ttulo de admisso temporria: o documento aduaneiro internacional, aceito como declarao aduaneira, que permite identificar as mercadorias (incluindo os meios de

  • transporte)e contm uma garantia vlida a nvel internacional para cobrir os direitos e encargos de importao;b) Carn ATA: o ttulo de admisso temporria utilizado para a admisso temporria de mercadorias, com excluso dos meios de transporte;c) Carn CPD: o ttulo de admisso temporria utilizado para a admisso temporria de meios de transporte; d) Sistema de garantia: uma cadeia de garantia administrada por uma organizao internacional a qual esto filiadas associaes garantes; e) Organizao internacional: uma organizao a qual esto filiadas associaes nacionais habilitadas a garantir e a emitir ttulos de admisso temporria; f) Associao garante: uma associao autorizada pelas autoridades aduaneiras de uma parte contratante a assegurar a garantia das somas referidas no artigo 8o do presente anexo no territrio dessa parte contratante, filiada num sistema de garantia; g) Associao emissora: uma associao autorizada pelas autoridades aduaneiras a emitir ttulos de admisso temporria, filiada direta ou indiretamente num sistema de garantia; h )Associao emissora correspondente: uma associao emissora estabelecida numa outra parte contratante, filiada no mesmo sistema de garantia; i) Trnsito aduaneiro: o regime aduaneiro ao abrigo do qual as mercadorias so transportadas, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro dentro do territrio.

    CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    1. Nos termos do artigo 5o da presente conveno, cada parte contratante aceitar, em substituio dos seus documentos aduaneiros nacionais e em garantia das somas referidas no artigo 8o do presente anexo, qualquer ttulo de admisso temporria vlido para o seu territrio, emitido e utilizado nas condies definidas no presente anexo relativamente s mercadorias (incluindo os meios de transporte)importadas temporariamente de acordo com o disposto nos outros anexos da presente conveno por ela aceitos. 2. Cada parte contratante pode igualmente aceitar qualquer ttulo de admisso temporria, emitido e utilizado nas mesmas condies, relativamente s operaes de admisso temporria efetuadas de acordo com as suas leis e regulamentao nacionais. 3. Cada parte contratante pode aceitar, no que concerne ao trnsito aduaneiro, qualquer ttulo de admisso temporria emitido e utilizado nas mesmas condies. 4. As mercadorias (incluindo os meios de transporte)que devam ser objeto de uma operao de processamento ou de reparo no podem ser importadas ao abrigo de um ttulo de admisso temporria.

    Artigo 3o 1. Os ttulos de admisso temporria sero conformes aos modelos que figuram nos apndices do presente anexo: no apndice I o carn ATA e no apndice II o carn CPD.

  • 2. Considera-se que os apndices do presente anexo fazem dele parte integrante.

    CAPTULO III

    Garantia e emisso dos ttulos de admisso temporria

    Artigo 4o 1. Sem prejuzo das condies e garantias por ela fixadas, cada parte contratante pode autorizar associaes garantes a caucionar e a emitir ttulos de admisso temporria, quer diretamente quer por intermdio de associaes emissoras. 2. Uma associao garante s poder ser autorizada por uma parte contratante se a sua garantia abranger as responsabilidades a que est sujeita nessa parte contratante quando de operaes ao abrigo de ttulos de admisso temporria emitidos por associaes emissoras correspondentes.

    Artigo 5o 1. As associaes emissoras no podem emitir ttulos de admisso temporria cujo prazo de validade exceda um ano a contar do dia da sua emisso. 2. Qualquer alterao das indicaes constantes do ttulo de admisso temporria por parte da associao emissora deve ser devidamente aprovada por esta associao ou pela associao garante. Aps a aceitao dos ttulos pelas autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria, no ser permitida qualquer alterao sem o consentimento dessas autoridades. 3. Aps a emisso do carn ATA, no pode ser aditada qualquer mercadoria lista das mercadorias enumeradas no verso da capa do carn e, em qualquer das folhas suplementares a ele anexas (lista geral).

    Artigo 6o No ttulo de admisso temporria devem figurar: - o nome da associao emissora,- o nome do sistema de garantia internacional,- os pases ou territrios aduaneiros em que o ttulo vlido e- o nome das associaes garantes dos referidos pases ou territrios aduaneiros.

    Artigo 7o O prazo fixado para a reexportao das mercadorias (incluindo os meios de transporte), importadas ao abrigo de um ttulo de admisso temporria, no pode, em caso algum, exceder o prazo de validade desse ttulo. CAPTULO IV

    Garantia

    Artigo 8o 1. Cada associao garante compromete-se a pagar s autoridades aduaneiras da parte contratante, no territrio em que tem a sua sede, o montante dos direitos e encargos de

  • importao e de outras quantias exigveis, com excluso das referidas no pargrafo 4 do artigo 4o da presente conveno, em caso de no observao das condies estabelecidas para a admisso temporria ou o trnsito aduaneiro de mercadorias (incluindo os meios de transporte)introduzidas nesse territrio ao abrigo de um ttulo de admisso temporria emitido por uma associao emissora correspondente. A associao garante conjunta e solidariamente responsvel, com as pessoas devedoras das quantias acima mencionadas, pelo pagamento dessas quantias. 2. Carn ATA A associao garante no poder ser responsabilizada pelo pagamento de uma quantia que exceda o montante dos direitos e encargos de importao devidos em mais de 10%.

    Carn CPD

    A associao garante no obrigada a pagar uma quantia superior ao montante dos direitos e encargos de importao majorados pelos de juros de mora, se aplicveis. 3.Quando as autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria derem quitao sem reserva de um ttulo de admisso temporria relativamente a certas mercadorias (incluindo os meios de transporte), deixam de poder reclamar associao garante, no que concerne a essas mercadorias (incluindo os meios de transporte), o pagamento das quantias referidas no pargrafo 1. No entanto, pode ainda ser feita uma reclamao de garantia associao garante se posteriormente se verificar que a quitao foi obtida de modo irregular ou fraudulento ou que houve violao das condies a que a admisso temporria ou o trnsito aduaneiro estavam subordinados. 4. Carn ATA As autoridades aduaneiras no podem, em caso algum, exigir da associao garante o pagamento das quantias referidas no pargrafo 1 se a reclamao no tiver sido apresentada associao garante no prazo de um ano a contar da data do trmino do prazo de validade do carn ATA. Carn CPD As autoridades aduaneiras no podem, em caso algum, exigir da associao garante o pagamento das quantias referidas no pargrafo 1 se no tiverem notificado associao garante que no foi dada quitao ao carn CPD, no prazo de um ano a contar da data do trmino do prazo de validade do carn. As autoridades aduaneiras fornecero associao garante informaes sobre o clculo dos direitos e encargos de importao no prazo de um ano a contar da notificao da no quitao. A responsabilidade da associao garante, relativamente a estas quantias, termina se essas informaes no forem fornecidas no prazo de um ano.

    CAPTULO V

    Regularizao dos ttulos de admisso temporria

    Artigo 9o 1. Carn ATA a) As associaes garantes dispem de um prazo de seis meses, a contar da data em que as autoridades aduaneiras reclamem o pagamento das quantias referidas no

  • pargrafo 1 do artigo 8o do presente anexo, para fornecer a prova da reexportao nas condies previstas no presente anexo ou de qualquer outra quitao regular do carn ATA. b) Se esta prova no for fornecida no prazo previsto, a associao garante depositar imediatamente essas quantias ou pag-las- a ttulo provisrio. Este depsito ou pagamento torna-se definitivo aps um prazo de trs meses a contar da data do depsito ou do pagamento. Durante este ltimo perodo, a associao garante pode ainda, tendo em vista a restituio das quantias depositadas ou pagas, fornecer as provas previstas na alnea a. c) Relativamente s partes contratantes cujas leis e regulamentos no prevejam o depsito ou o pagamento provisrio dos direitos e encargos de importao, os pagamentos efetuados nas condies previstas na alnea a so considerados definitivos, sendo, no entanto, o respectivo montante reembolsado se as provas previstas na alnea a forem fornecidas no prazo de trs meses a contar da data do pagamento. 2. Carn CPD a) As associaes garantes dispem de um prazo de um ano, a contar da data de notificao da no quitao dos carns CPD, para fornecer a prova da reexportao dos meios de transporte nas condies previstas no presente anexo ou de qualquer outra quitao regular do carn CPD. Todavia, este perodo produz efeitos unicamente a partir da data do termo da validade dos carns CPD. Caso as autoridades aduaneiras contestem a validade da prova fornecida, informaro desse fato associao garante num prazo no superior a um ano. b) Se esta prova no for fornecida nos prazos previstos, a associao garante proceder ao depsito ou ao pagamento, a ttulo provisrio, dos direitos e encargos de importao a cobrar, no prazo mximo de trs meses. Este depsito ou pagamento torna-se definitivo aps um prazo de um ano a contar da data do depsito ou do pagamento. Durante este ltimo prazo, a associao garante pode ainda, tendo em vista a restituio das quantias depositadas ou pagas, fornecer as provas previstas na alnea a. c) Relativamente s partes contratantes cujas leis e regulamentos no prevejam o depsito ou o pagamento provisrio dos direitos e encargos de importao, os pagamentos efetuados nas condies previstas na alnea a so considerados definitivos, sendo, no entanto, o respectivo montante reembolsado se as provas previstas na alnea a forem fornecidas no prazo de um ano a contar da data do pagamento. Artigo 10 1. A prova da reexportao de mercadorias (incluindo os meios de transporte)importadas ao abrigo de um ttulo de admisso temporria fornecida pelo talo de reexportao desse ttulo, devidamente preenchido, em que as autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria apuseram o carimbo. 2. Se a reexportao no for certificada em conformidade com o disposto no pargrafo 1, as autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria podem aceitar como prova de reexportao, mesmo aps o termo de perodo de validade do ttulo de admisso temporria: a) Os elementos registrados pelas autoridades aduaneiras de uma outra parte contratante nos ttulos de admisso temporria na importao ou na reimportao ou um certificado das referidas autoridades baseado nos elementos registrados numa parte destacvel do ttulo por ocasio da importao ou da reimportao no seu territrio, na condio de se poder provar que esses elementos se referem a uma importao ou a uma reimportao efetuada aps a reexportao que esta pretende demonstrar.

  • b) Qualquer outra prova documental de que as mercadorias (incluindo os meios de transporte)se encontram fora daquele territrio. 3. No caso das autoridades aduaneiras de uma parte contratante dispensarem da reexportao certas mercadorias (incluindo os meios de transporte), importadas no seu territrio ao abrigo de um ttulo de admisso temporria, a associao garante s se liberta de obrigao quando essas autoridades tiverem exarado no prprio ttulo que a situao dessas mercadorias (incluindo os meios de transporte)foi regularizada. Artigo 11

    Nos casos referidos no pargrafo 2 do artigo 10o do presente anexo, as autoridades aduaneiras reservam-se o direito de cobrar uma taxa de regularizao.

    CAPTULO VI

    Disposies diversas

    Artigo 12 Os vistos dos ttulos de admisso temporria utilizados nas condies previstas no presente anexo no originam o pagamento de encargos pelos servios aduaneiros quando estes forem efetuados nas unidades aduaneiras durante o horrio normal de abertura. Artigo 13 Em caso de destruio, perda, roubo ou furto de um ttulo de admisso temporria concernente a mercadorias (incluindo os meios de transporte)que se encontrem no territrio de uma das partes contratantes, as autoridades aduaneiras dessa parte contratante aceitaro, a pedido da associao emissora e sob reserva das condies impostas por essas autoridades, um ttulo de substituio cuja validade termina na mesma data do ttulo substitudo. Artigo 14 1. Quando se preveja que a operao de admisso temporria ultrapasse o prazo de validade de um ttulo de admisso temporria devido ao fato do titular do referido ttulo no estar em condies de reexportar as mercadorias (incluindo os meios de transporte)nesse prazo, a associao emissora desse ttulo pode emitir um ttulo de substituio, que ser sujeito ao controle das autoridades aduaneiras das partes contratantes em questo. No momento da aceitao do ttulo de substituio, as autoridades aduaneiras em causa procedero quitao do ttulo substitudo. 2. O prazo de validade dos carns CPD s pode ser prorrogado uma nica vez, por um perodo no superior a um ano. Aps este perodo, ser emitido um novo carns em substituio do anterior que ser aceito pelas autoridades aduaneiras. Artigo 15

    Em caso de aplicao do disposto no pargrafo 3 do artigo 7o da presente conveno, as autoridades aduaneiras notificam, na medida do possvel, associao garante as apreenses por elas efetuadas, ou em seu nome, das mercadorias (incluindo os meios de transporte)importadas ao abrigo de um ttulo de admisso temporria garantido por essa associao e avisam-na das medidas que tencionam tomar. Artigo 16

  • Em caso de fraude, contraveno ou abuso e no obstante o disposto no presente anexo, as partes contratantes tm o direito de intentar aes contra os usurios de um ttulo de admisso temporria tendo em vista a recuperao dos direitos e encargos de importao e de outras quantias exigveis, bem como a aplicao das sanes previstas. Nesses casos, as associaes devem prestar assistncia s autoridades aduaneiras. Artigo 17 Beneficiam da iseno dos direitos e encargos de importao e no esto sujeitos a qualquer proibio ou restrio de importao os ttulos de admisso temporria, ou partes desses ttulos, emitidos ou destinados a s-lo no territrio de importao dos referidos ttulos, que sejam expedidos s associaes emissoras por uma associao garante, por uma organizao internacional ou pelas autoridades aduaneiras de uma parte contratante. Sero concedidas facilidades anlogas exportao. Artigo 18 1. As partes contratantes tm o direito de formular uma reserva, nas condies previstas no artigo 29 da presente conveno, no que se refere aceitao dos carns ATA para o trfego postal. 2. No permitida qualquer outra reserva ao presente anexo. Artigo 19 1. No momento da sua entrada em vigor, o presente anexo, nos termos do artigo 27 da presente conveno, revoga e substitui a Conveno aduaneira sobre o carn ATA para a admisso temporria de mercadorias, Bruxelas, 6 de dezembro de 1961, nas relaes entre as partes contratantes que tenham aceito o referido anexo e que sejam partes contratantes na referida conveno. 2. No obstante o disposto no pargrafo 1, os carns ATA emitidos de acordo com a Conveno ATA antes da entrada em vigor do presente anexo, sero aceitos at o cumprimento das operaes para as quais foram emitidos.

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    ANEXO B.1

    ANEXO RELATIVO S MERCADORIAS DESTINADAS A SEREM APRESENTADAS OU UTILIZADAS NUMA EXPOSIO, FEIRA, CONGRESSO OU MANIFESTAO SIMILAR

    CAPTULO I

    Definio

    Artigo 1o Para efeitos do presente anexo, entende-se por eventos:

  • 1. Exposies, feiras, mostras ou exibies similares do comrcio, da indstria, da agricultura e do artesanato; 2. Exposies ou eventos organizados essencialmente com fins filantrpicos; 3. Exposies ou congressos organizados essencialmente para disseminar conhecimento cientfico, tcnico, artesanal, artstico, educacional ou cultural, desportivo, religioso, ou para promover o turismo ou a amizade entre povos; 4. Reunies de representantes de organizaes ou de associaes ou de agrupamentos internacionais;5. Cerimnias ou reunies de carter oficial ou comemorativo, com exceo das exposies de cunho privado, organizadas em lojas ou instalaes comerciais com vistas venda de mercadorias estrangeiras.

    CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    1. Fazem jus admisso temporria nos termos do artigo 2o da presente conveno: a) As mercadorias destinadas a serem expostas ou a serem objeto de uma demonstrao numa manifestao, incluindo o material constante dos anexos ao Acordo para a importao de objetos de carter educativo, cientfico ou cultural, UNESCO, Nova Iorque, 22 de novembro de 1950 e do seu protocolo, Nairbi, 26 de novembro de 1976; b) As mercadorias destinadas a serem utilizadas para efeitos da apresentao de produtos estrangeiros numa manifestao, tais como:i. as mercadorias necessrias para a demonstrao das mquinas ou aparelhos estrangeiros expostos,ii. o material de construo e de decorao, incluindo o equipamento eltrico, para os pavilhes provisrios de expositores estrangeiros,iii. o material publicitrio e de demonstrao manifestamente destinado a ser utilizado para publicidade das mercadorias estrangeiras expostas, tal como as gravaes sonoras e vdeo, filmes e diapositivos, bem como a aparelhagem necessria para a sua utilizao;c) O equipamento, incluindo as instalaes de traduo, os aparelhos de gravao de som e de gravao vdeo, bem como os filmes de carter educativo, cientfico ou cultural, destinado a ser utilizado em reunies, conferncias e congressos internacionais. 2. A fim de poder beneficiar das facilidades concedidas pelo presente anexo: a) O nmero ou a quantidade de cada artigo importado deve ser compatvel tendo em conta a finalidade da importao;b) As autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria devem estar convencidas do cumprimento das condies estabelecidas pela presente conveno.

  • CAPTULO III

    Disposies diversas

    Artigo 3o Enquanto foram beneficirias das facilidades previstas na presente conveno e a menos que a legislao nacional do territrio de admisso temporria o permita, as mercadorias sujeitas ao regime de admisso temporria no podem ser: a) Cedidas gratuitamente, alugadas ou utilizadas mediante retribuio oub) Transportadas para fora do local da manifestao.

    Artigo 4o 1. O prazo de reexportao das mercadorias importadas para serem apresentadas ou utilizadas numa exposio, feira, congresso ou manifestao similar de seis meses, pelo menos, a contar da data da admisso temporria. 2. No obstante o disposto no pargrafo 1 do presente artigo, as autoridades aduaneiras autorizaro os interessados a deixar, no territrio de admisso temporria, as mercadorias destinadas a serem apresentadas ou utilizadas numa manifestao posterior, na condio de estes respeitem as disposies legislativas e regulamentares desse territrio e de as mercadorias serem reexportadas no prazo de um ano a contar da data da sua admisso temporria.

    Artigo 5o

    1. Nos termos do disposto no artigo 13o da presente conveno, a introduo no consumo concedida, com iseno dos direitos e encargos de importao e sem aplicao de proibies ou restries de importao, s seguintes mercadorias: a) Pequenas amostras representativas das mercadorias estrangeiras expostas numa manifestao, incluindo as amostras de produtos alimentares e de bebidas, importadas como tais ou obtidas na manifestao a partir de mercadorias importadas a granel, desde que:i. se trate de produtos estrangeiros fornecidos gratuitamente e que sirvam unicamente para distribuio gratuita ao pblico na manifestao a fim de serem utilizados ou consumidos pelas pessoas a quem tenham sido distribudos;ii. esses produtos sejam identificveis como amostras de carter publicitrio e sejam de valor unitrio reduzido;iii. no se prestem comercializao e que sejam, se for o caso, acondicionados em quantidades nitidamente menores que as contidas na menor embalagem vendida a varejo;iv. as amostras de produtos alimentares e de bebidas que no sejam distribudas em embalagens como previsto no item iii acima sejam consumidas na manifestao ev. na opinio das autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria, o valor global e a quantidade das mercadorias sejam razoveis tendo em conta a natureza da manifestao, o nmero de visitantes e a importncia da participao do expositor na manifestao; b) Mercadorias importadas unicamente tendo em vista a sua demonstrao ou a demonstrao de mquinas e aparelhos estrangeiros apresentados na manifestao, que

  • sejam consumidas ou destrudas no decurso dessas demonstraes, desde que, na opinio das autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria, o valor global e a quantidade das mercadorias sejam razoveis tendo em conta a natureza da manifestao, o nmero de visitantes e a importncia da participao do expositor na manifestao; c) Produtos de valor reduzido utilizados para a construo, arranjo e decorao dos pavilhes provisrios dos expositores estrangeiros presentes na manifestao (tintas, vernizes, papel de parede, etc.) destrudos pelo simples fato da sua utilizao; d) Impressos, catlogos, prospectos, listas de preos, cartazes publicitrios, calendrios (ilustrados ou no) e fotografias no emolduradas manifestamente destinados a serem utilizados a ttulo de publicidade das mercadorias, desde que:i. se trate de produtos estrangeiros fornecidos gratuitamente e que sirvam unicamente para distribuio gratuita ao pblico no local da manifestao; e queii. na opinio das autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria, o valor global e a quantidade das mercadorias sejam razoveis tendo em conta a natureza da manifestao, o nmero de visitantes e a importncia da participao do expositor na manifestao; e) Processos, registos, formulrios e outros documentos destinados a serem utilizados como tal no decurso ou por ocasio de reunies, conferncias ou congressos internacionais. 2. O disposto no pargrafo 1 deste Artigo no aplicvel s bebidas alcolicas, tabaco e combustveis.

    Artigo 6o 1. A verificao e o desalfandegamento, na importao e na reexportao, das mercadorias que sero ou foram apresentadas ou utilizadas numa manifestao so efetuados, em todos os casos em que tal seja possvel e oportuno, no local dessa manifestao. 2. Cada parte contratante desenvolver esforos, sempre que o considere adequado, e tendo em conta a importncia da manifestao, para abrir, durante um perodo razovel, uma unidade aduaneira no local da manifestao organizada no seu territrio.

    Artigo 7o Os produtos eventualmente obtidos no decurso da manifestao, a partir de mercadorias importadas temporariamente, em resultado da demonstrao de mquinas ou de aparelhos expostos, ficam sujeitos s disposies da presente conveno.

    Artigo 8o Cada parte contratante tem o direito de formular uma reserva, nas condies previstas no artigo 29 da presente conveno, relativamente ao disposto no pargrafo 1, alnea a, do artigo 5o do presente anexo.

    Artigo 9o Na sua entrada em vigor, o presente anexo revoga e substitui, nos termos do disposto no artigo 27 da presente conveno, a Conveno aduaneira relativa s facilidades concedidas para a importao de mercadorias destinadas a serem apresentadas ou utilizadas numa exposio, feira, congresso ou manifestao similar, Bruxelas, 8 de junho de 1961, nas relaes entre as partes contratantes que aceitaram o presente anexo e que so partes contratantes na referida conveno.

  • ANEXO B.2 ANEXO RELATIVO AO MATERIAL PROFISSIONAL

    CAPTULO I

    Definio

    Artigo 1o Para efeitos do presente anexo, entende-se por material profissional: 1. O equipamento de imprensa, de rdio e de televiso necessrio aos representantes da imprensa, da rdio ou da televiso que se deslocam ao territrio de um outro pas a fim de realizar reportagens, gravaes ou emisses no mbito de determinados programas. No apndice I do presente anexo, figura uma lista ilustrativa desse material; 2. O equipamento cinematogrfico necessrio a uma pessoa que se desloca ao territrio de um outro pas a fim de realizar um determinado filme ou filmes. No apndice II do presente anexo, figura uma lista ilustrativa desse material; 3. Qualquer outro equipamento necessrio ao exerccio do ofcio ou da profisso de uma pessoa que se desloca ao territrio de um outro pas para a realizar um determinado trabalho. Esta expresso no abrange o equipamento utilizado na manufatura industrial ou o acondicionamento de mercadorias ou, a menos que se trate de ferramentas manuais, para a explorao de recursos naturais, a construo, reparao ou manuteno de imveis ou a execuo de trabalhos de terraplenagem ou trabalhos similares. No apndice III do presente anexo, figura uma lista ilustrativa desse material; 4. Os aparelhos auxiliares do equipamento a que se referem os pargrafos 1, 2 e 3 e respectivos acessrios.

    CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    Se beneficiam da admisso temporria nos termos do artigo 2o da presente conveno: a) O material profissional; b) As peas sobressalentes importadas tendo em vista a reparao de material profissional sujeito ao regime de admisso temporria ao abrigo do disposto na alnea a. CAPTULO III

    Disposies diversas

    Artigo 3o 1.A fim de poder beneficiar das facilidades concedidas pelo presente anexo, o material profissional deve:

  • a) Pertencer a uma pessoa estabelecida ou residente fora do territrio de admisso temporria; b) Ser importado por uma pessoa estabelecida ou residente fora do territrio de admisso temporria; c) Ser utilizado exclusivamente pela pessoa que se desloca ao territrio de admisso temporria ou sob a sua prpria direo. 2. O disposto na alnea c do pargrafo 1 no aplicvel ao equipamento importado para a realizao de um filme, programa de televiso ou obra audiovisual, em razo de um contrato de co-produo celebrado por uma pessoa estabelecida no territrio de admisso temporria e aprovado pelas autoridades competentes desse territrio no mbito de um acordo intergovernamental de co-produo. 3. O equipamento cinematogrfico, de imprensa, de rdio e de televiso no deve ser objeto de um contrato de locao ou de um contrato similar celebrado por uma pessoa estabelecida no territrio de admisso temporria, desde que esta condio no seja aplicvel no caso de realizao de programas conjuntos de rdio ou de televiso.

    Artigo 4o 1. A admisso temporria de material de produo e de emisso de rdio e de televiso e de veculos especialmente adaptados para serem utilizados na realizao de reportagens de rdio ou televiso e respectivos equipamentos, importados por organismos pblicos ou privados autorizados para esse fim pelas autoridades aduaneiras do territrio de admisso temporria, dever ser concedida sem que seja exigido qualquer documento aduaneiro e sem a constituio de garantia. 2. As autoridades aduaneiras podem exigir a apresentao de uma lista ou de um inventrio pormenorizado do material referido no pargrafo 1, acompanhado de um compromisso por escrito de reexportao.

    Artigo 5o O prazo de reexportao do material profissional de doze meses, pelo menos, a contar da data de admisso temporria. No entanto, relativamente aos veculos, o prazo de reexportao pode ser fixado tendo em conta o motivo e a durao prevista da permanncia no territrio de admisso temporria.

    Artigo 6o Cada parte contratante tem o direito de recusar ou de retirar o benefcio da admisso temporria aos veculos mencionados nos apndices I a III do presente anexo, que, mesmo a ttulo ocasional, transportem, mediante pagamento, pessoas ou mercadorias de um local para outro situado no seu territrio.

    Artigo 7o Os apndices do presente anexo fazem dele parte integrante.

    Artigo 8o Na sua entrada em vigor, o presente anexo revoga e substitui, nos termos do artigo 27 da presente conveno, a Conveno aduaneira relativa admisso temporria de material profissional, Bruxelas, 8 de junho de 1961, nas relaes entre as partes contratantes que aceitaram o presente anexo e que so partes contratantes na referida conveno. APNDICE I

  • Equipamentos de Imprensa, de Rdio e de Televiso

    Lista ilustrativa A. Equipamentos de imprensa, tais como:- computadores pessoais;- copiadoras;- mquinas de escrever;- cmaras de todos os tipos (de filmar e eletrnicas);- aparelhos de transmisso, gravao ou reproduo de som ou de imagens (gravadores de som e vdeo, reprodutores de vdeo, microfones, mesas de mixagem, caixas acsticas);- suportes de mdia de som ou de imagem, gravados ou no;- instrumentos e aparelhos de medio e de controle tcnico (oscilgrafos, sistemas de teste de gravao de som e vdeo, multmetros, estojos e caixas de ferramentas, vectorscpios, geradores de sinais de vdeo, etc.);- equipamento de iluminao (projetores, transformadores, trips);- acessrios operacionais (cassetes, fotmetros, lentes objetivas, trips, acumuladores, correias de transmisso, carregadores de bateria, monitores).B. Equipamento de rdio, tal como:- equipamento de telecomunicaes, tal como emissores-receptores ou emissores de rdio, terminais para ligao s redes de telecomunicaes ou de distribuio por cabo e ligaes via satlite;- equipamento de audiofreqncia para produo (aparelhos de tomada de som, de gravao e de reproduo);- instrumentos e aparelhos de medio e de controle tcnico (oscilgrafos, sistemas de teste de gravao de som e imagem, multmetros, estojos e caixas de ferramentas, vectorscpios, geradores de sinais vdeo, etc.);- acessrios operacionais (relgios, cronmetros, bssolas, microfones, mesas de mixagem, fitas magnticas para som, grupos geradores, transformadores, pilhas e acumuladores, carregadores de bateria, aparelhos de aquecimento, de climatizao e de ventilao, etc);- suportes de mdia de som, gravados ou no.C. Equipamentos de televiso, tais como:- cmaras de televiso,- telecinema,- instrumentos e aparelhos de medio e de teste tcnico;- aparelhos de transmisso e de retransmisso;- aparelhos de comunicao;- aparelhos de gravao ou de reproduo de som ou de imagens (gravadores de som e vdeo, reprodutores vdeo, microfones, mesas de mixagem, caixas acsticas),- equipamento de iluminao (projetores, transformadores, trips);

  • - equipamento de edio;- acessrios operacionais (relgios, cronmetros, bssolas, lentes objetivas, fotmetros, trips, carregadores de bateria, cassetes, grupos geradores, transformadores, baterias e acumuladores, aparelhos de aquecimento, de climatizao e ventilao, etc.);- suportes de mdia de som ou de imagens, gravados ou no (crditos, sinais de chamada de estao, gravaes musicais, etc.);- film rushes;- instrumentos musicais, guarda-roupa, cenrios e outros acessrios de teatro, estrados, produtos de maquiagem, secadores de cabelo.D. Veculos concebidos ou especialmente adaptados para serem utilizados para os fins acima referidos, tais como veculos para:- transmisso TV,- acessrios TV,- gravao de sinais vdeo,- gravao e reproduo de som,- efeitos de cmara lenta,- iluminao.

    APNDICE II

    Equipamentos Cinematogrficos

    Lista ilustrativa

    A. Equipamentos tais como:- cmaras de todos os tipos (de filmar e eletrnicas),- instrumentos e aparelhos de medio e de teste tcnico (oscilgrafos, sistemas de teste de gravao de som e imagem, multmetros, estojos e caixas de ferramentas, vectorscpios, geradores de sinais de vdeo, etc.),- carros ou gruas para captao de imagens,- equipamento de iluminao (projetores, transformadores, trips),- equipamento de edio;- aparelhos de gravao ou de reproduo do som ou de imagens (gravadores de som e imagem, reprodutores de vdeo, microfones, mesas de mixagem, caixas acsticas);- suportes de mdia de som ou de imagens, gravados ou no (crditos, sinais de chamada de estao, gravaes musicais, etc.);- film rushes;- acessrios operacionais (relgios, cronmetros, bssolas, microfones, mesas de mistura, fitas magnticas, grupos geradores, transformadores, baterias e acumuladores, carregadores de bateria, aparelhos de aquecimento, de climatizao e de ventilao, etc.);

  • - instrumentos musicais, guarda-roupa, cenrios e outros acessrios de teatro, estrados, produtos de maquiagem, secadores de cabelo. B. Veculos concebidos ou especialmente adaptados para serem utilizados para os fins acima referidos.

    APNDICE III

    Outros Equipamentos

    Lista ilustrativa

    A. Equipamentos para montagem, ensaio, funcionamento, teste, verificao, manuteno ou reparao de mquinas, de instalaes, de material de transporte, etc., tais como:- ferramentas,- equipamento e aparelhos de medio, de verificao ou de teste (de temperatura, presso, distncia, altura, superfcie, velocidade, etc.), incluindo os aparelhos eltricos (voltmetros, ampermetros, cabos de medio, comparadores, transformadores, gravadores, etc.) e gabaritos,- aparelhos e equipamento para fotografar as mquinas e as instalaes durante e aps a respectiva montagem,- aparelhos para o teste tcnico de navios. B. Equipamento necessrio a homens de negcios, a peritos em organizao cientfica ou tcnica do trabalho, em produtividade ou em contabilidade e s pessoas que exeram profisses semelhantes, tal como:- computadores pessoais,- mquinas de escrever,- aparelhos de transmisso, de gravao ou de reproduo de som ou de imagens,- instrumentos e aparelhos de clculo. C. Equipamento necessrio aos peritos encarregados de levantamentos topogrficos ou de trabalhos de prospeco geofsica, tal como:- instrumentos e aparelhos de medio,- equipamento de perfurao,- aparelhos de transmisso e de comunicao. D. Equipamento necessrio aos peritos encarregados do combate poluio. E. Instrumentos e aparelhos necessrios aos mdicos, cirurgies, veterinrios, parteiras e s pessoas que exeram profisses semelhantes. F. Equipamento necessrio aos peritos em arqueologia, paleontologia, geografia, zoologia, etc. G. Equipamento necessrio aos artistas, aos grupos de teatro e s orquestras, tal como todos os objetos utilizados para a representao, instrumentos musicais, cenrios e guarda-roupa, etc. H. Equipamento necessrio aos conferencistas para ilustrar as suas exposies.

  • I. Equipamento necessrio quando de viagens efetuadas para tirar fotografias (aparelhos de fotografia de todos os tipos, cassetes, exposmetros, lentes objetivas, trips, acumuladores, correias de transmisso, carregadores de bateria, monitores, equipamento de iluminao, artigos de moda e acessrios para modelos, etc.). J. Veculos concebidos ou especialmente adaptados para serem utilizados para os fins acima referidos, tais como postos de inspeo ambulantes, veculos-oficina, veculos-laboratrio, etc.

    ANEXO B.3

    ANEXO RELATIVO AOS CONTEINERES, PALLETS, EMBALAGENS, AMOSTRAS E OUTRAS MERCADORIAS IMPORTADAS NO MBITO DE UMA OPERAO COMERCIAL

    CAPTULO I

    Definies

    Artigo 1o Para efeitos do presente anexo, entende-se por: a) Mercadorias importadas no mbito de uma operao comercial:Os contineres, pallets, embalagens, amostras, filmes publicitrios, bem como quaisquer outras mercadorias importadas no mbito de uma operao comercial, sem que a sua importao constitua em si uma operao comercial;b )Embalagem:Todos os artigos e materiais utilizados ou destinados a serem utilizados, no estado em que so importados, para embalar, proteger, fixar ou separar mercadorias, com excluso dos materiais (palha, papel, fibras de vidro, aparas de madeira, etc.) importados a granel. Esto igualmente excludos os contineres e os pallets tal como definidos nas alneas c e d, respectivamente;c) Continer:Um artigo do equipamento de transporte (liftvan, cisterna mvel ou outra estrutura anloga):i. que constitua um compartimento, total ou parcialmente fechado, destinado a conter mercadorias;ii. que tenha um carter permanente, sendo, por esse motivo, suficientemente resistente para poder ser usado repetidas vezes;iii. especialmente concebido para facilitar o transporte de mercadorias, por um ou mais modos de transporte, sem carregamentos intermedirios;iv. concebido de modo a poder ser manejado com facilidade, nomeadamente quando do seu transbordo de um modo de transporte para outro;v. concebido para poder ser facilmente enchido e esvaziado; e

  • vi. com um volume interior igual ou superior a um metro cbico, O termo continer abrange os acessrios e equipamento do continer, adequados para a sua categoria, desde que sejam transportados com o continer. O termo continer no inclui os veculos e os respectivos acessrios ou peas sobressalentes, as embalagens nem os pallets. Os semi-reboques so considerados como continer; d) Pallet:Um dispositivo em cujo estrado se pode juntar uma determinada quantidade de mercadorias de modo a constituir uma unidade de carga tendo em vista o seu transporte, movimentao ou empilhamento por meio de aparelhos mecnicos. Este dispositivo constitudo quer por dois estrados ligados entre si por cruzetas quer por um estrado assente sobre ps. A sua altura total o mais reduzida possvel, permitindo, no entanto, a movimentao por empilhadeiras de garfo ou transpallets. O dispositivo pode, ou no, ser dotado de uma superestrutura; e) Amostra:Os artigos que so representativos de uma determinada categoria de mercadorias j produzidas ou que constituem modelos de mercadorias cuja fabricao est prevista, com a exceo de artigos idnticos introduzidos pela mesma pessoa ou expedidos para o mesmo destinatrio em quantidades tais que, globalmente consideradas, deixem de constituir amostras de acordo com as prticas comerciais normais; f) Filme publicitrio:Os meios de mdia de imagem gravados, com ou sem sonorizao, que reproduzam essencialmente imagens que revelem a natureza ou o funcionamento de produtos ou materiais vendidos ou alugados por uma pessoa estabelecida ou residente fora do territrio de admisso temporria, desde que sejam adequados para serem apresentados a eventuais clientes e no em salas pblicas e sejam importados numa remessa que no contenha mais de um exemplar de cada filme e no faa parte de uma remessa maior de filmes; g) Trfego interno:O transporte de mercadorias carregadas no territrio aduaneiro de uma parte contratante para serem descarregadas no territrio aduaneiro da mesma parte contratante. CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    So beneficirias da admisso temporria, nos termos do artigo 2o da presente conveno, as seguintes mercadorias importadas no mbito de uma operao comercial: a) As embalagens que so importadas cheias para serem reexportadas vazias ou cheias ou que so importadas vazias para serem reexportadas cheias;b) Os contineres cheios ou no de mercadorias, bem como os acessrios e equipamentos de containeres importados temporariamente, que sejam quer importados com um container para serem reexportados separadamente ou com um outro container quer importados separadamente a fim de serem reexportados com um container; c) As peas sobressalentes importadas tendo em vista a reparao dos containeres colocados sob o regime de admisso temporria por fora do disposto na alnea b;

  • d) Os pallets; e) As amostras;f) Os filmes publicitrios;g) Qualquer outra mercadoria importada para um dos fins enumerados no apndice I do presente anexo no mbito de uma operao comercial mas cuja importao no constitua em si uma operao comercial.

    Artigo 3o As disposies do presente anexo no afetam de modo algum a legislao aduaneira das partes contratantes aplicvel no momento da importao de mercadorias transportadas em contineres ou embalagens ou sobre pallets.

    Artigo 4o 1. A fim de poderem fazer jus s facilidades concedidas pelo presente anexo: a) As embalagens devem ser reexportadas unicamente pelo beneficirio da admisso temporria. No podendo, mesmo ocasionalmente, ser utilizadas no trfego interno; b) Os contineres devem ter apostas marcas nas condies definidas no apndice II do presente anexo. Podem ser utilizados no trfego interno, dispondo, no entanto, nesse caso, cada parte contratante da faculdade de impor as seguintes condies:- o trajeto dever conduzir o continer por um itinerrio razoavelmente direto para o local ou para mais perto do local de onde as mercadorias a exportar devem ser carregadas ou a partir do qual o continer deve ser reexportado vazio;- o continer deve ser utilizado uma nica vez no trfego interno antes da sua reexportao.c) Os pallets ou o nmero igual de pallets do mesmo tipo e de valor sensivelmente igual devem ter sido previamente exportadas ou ser exportadas ou reexportadas posteriormente; d) As amostras e os filmes publicitrios devem pertencer a uma pessoa estabelecida ou residente fora do territrio de admisso temporria e serem importados unicamente com o objetivo de serem apresentados ou de serem objeto de uma demonstrao no territrio de admisso temporria tendo em vista a obteno de encomendas de mercadorias que sero importadas nesse mesmo territrio. No podem ser vendidos nem normalmente utilizados exceto para efeitos de demonstrao, nem utilizados de qualquer outro modo, quer em locao quer contra remunerao, durante a sua permanncia no territrio de admisso temporria; e) A utilizao das mercadorias referidas nos pargrafos 1 e 2 do apndice I do presente anexo no deve constituir uma atividade lucrativa. 2. Cada parte contratante tem o direito de recusar a admisso temporria aos contineres, pallets ou embalagens que tenham sido objeto de compra, locao compra, aluguer ou de um contrato similar celebrado por uma pessoa estabelecida ou residente no seu territrio.

    Artigo 5o 1. A admisso temporria dos contineres, pallets e embalagens concedida sem que seja exigido um documento aduaneiro e sem constituio de garantia.

  • 2. Em substituio de um documento aduaneiro e de uma garantia, o beneficirio da admisso temporria pode, relativamente aos contineres, ser obrigado a comprometer-se por escrito:i. a fornecer s autoridades aduaneiras, a seu pedido, informaes pormenorizadas relativas aos movimentos de cada continer sujeito ao regime de admisso temporria, incluindo as datas e os locais de entrada no territrio de admisso temporria e de sada do referido territrio, ou uma lista dos contineres acompanhada de um compromisso de reexportao,ii. a pagar os direitos e encargos de importao que possam ser exigidos no caso das condies que regem a admisso temporria no serem cumpridas. 3. Em substituio de um documento aduaneiro e de uma garantia, o beneficirio da admisso temporria pode, relativamente aos pallets e s embalagens, ser obrigado a apresentar s autoridades aduaneiras um compromisso por escrito de reexportao. 4. As pessoas que utilizam regularmente o regime de admisso temporria so autorizadas a fornecer um compromisso global.

    Artigo 6o O prazo de reexportao das mercadorias importadas no mbito de uma operao comercial de, pelo menos, seis meses a contar da data da admisso temporria.

    Artigo 7o Cada parte contratante tem o direito de formular uma reserva, nas condies previstas no artigo 29 da presente conveno, relativamente:

    i. A um mximo de trs grupos de mercadorias dentre as referidas no artigo 2o

    ii. pargrafo 1 do artigo 5o do presente anexo.

    Artigo 8o Os apndices do presente anexo fazem dele parte integrante.

    Artigo 9o Na sua entrada em vigor, o presente anexo revoga e substitui, nos termos do artigo 27 da presente conveno, as convenes e disposies a seguir enumeradas:- Conveno Europia relativa ao regime aduaneiro dos pallets utilizados nos transportes internacionais, Genebra, 9 de dezembro de 1960,- Conveno aduaneira relativa admisso temporria de embalagens, Bruxelas, 6 de outubro de 1960,

    - artigos 2o a 11o e anexos 1 (pargrafos 1 e 2) a 3 da Conveno aduaneira relativa aos contineres, Genebra, 2 de dezembro de 1972,

    - artigos 3o, 5o e 6o (alnea 1.b e 2) da Conveno internacional para facilitar a importao de amostras comerciais e de material publicitrio, Genebra, 7 de novembro de 1952 nas relaes entre as partes contratantes que aceitaram o presente anexo e que so partes contratantes nas referidas convenes.

    APNDICE I

    Lista das mercadorias nos termos da alnea g do artigo 2o

  • 1. Mercadorias que devam ser objeto de ensaios, testes, experincias ou demonstraes. 2. Mercadorias que se destinem a efetuar ensaios, testes, experincias ou demonstraes. 3. Pelculas cinematogrficas, expostas e reveladas, positivos e outros suportes de mdia de imagem gravados, destinados a serem projetados antes da sua utilizao comercial. 4. Pelculas, fitas magnticas, pelculas magnetizadas e outros suportes de mdia de som ou de imagem destinados sonorizao, dublagem ou reproduo. 5. Suportes de mdia de informao gravados, enviados a ttulo gratuito, com a finalidade de serem utilizados no tratamento automtico de dados. 6. Objetos (incluindo os veculos) que, pela sua natureza, servem unicamente para fazer a publicidade de um determinado artigo ou de um determinado fim.

    APNDICE II

    Disposies relativas marcao dos contineres 1. As seguintes informaes devem ser inscritas, de modo duradouro, num local adequado e claramente visvel nos contineres: a) identificao do proprietrio ou do operador; b) marcas e nmeros de identificao do continer adotados pelo proprietrio ou pelo operador; e c) tara do continer, incluindo todos os equipamentos fixados de forma permanente. 2. O pas ao qual o continer pertence pode ser indicado quer por extenso quer atravs do cdigo do pas ISO alfa-2 previsto na norma internacional ISO 3166, quer ainda por intermdio do sinal distintivo utilizado para indicar o pas de matrcula dos veculos em circulao rodoviria internacional. Cada pas pode subordinar o emprego do seu nome ou do seu sinal nos containeres s disposies da sua legislao nacional. A identificao do proprietrio ou do operador pode ser assegurada quer pela indicao do seu nome quer por uma sigla consagrada pelo uso corrente. No so aceitveis smbolos tais como emblemas ou bandeiras. 3. Para que as marcas e os nmeros de identificao que figuram nos contineres possam ser considerados como inscritos de forma duradoura quando se utilizar uma pelcula em matria plstica, devem ser preenchidas as seguintes condies: a)Ser utilizado um adesivo de elevada qualidade. A pelcula, uma vez aplicada, deve apresentar uma resistncia trao mais reduzida que a fora de adeso, de tal modo que seja impossvel descolar a pelcula sem a destruir. Uma pelcula obtida por vazamento satisfaz estas exigncias. No pode ser utilizada uma pelcula fabricada por calandragem; b)Quando as marcas e os nmeros de identificao tiverem de ser alterados, a pelcula a substituir deve ser inteiramente retirada antes da fixao de uma nova pelcula. proibida a aposio de uma nova pelcula sobre uma pelcula j colada. 4. As especificaes concernentes utilizao de uma pelcula de matria plstica para a marcao dos containeres, enunciadas no pargrafo 3 do presente apndice, no excluem a possibilidade de utilizao de outros mtodos de marcao duradoura.

  • ANEXO B.4

    ANEXO RELATIVO S MERCADORIAS IMPORTADAS NO MBITO DE UMA OPERAO DE PRODUO

    CAPTULO I

    Definio

    Artigo 1o Para efeitos do presente anexo, entende-se por mercadorias importadas no mbito de uma operao de produo: 1.a)as matrizes, clichs, moldes, desenhos, projetos, modelos e outros objetos similares, b)os instrumentos de medio, teste, verificao e outros objetos similares, c)as ferramentas e instrumentos especiais,importados para serem utilizados durante um processo de manufatura de mercadorias; e 2. os meios de produo de substituio:os instrumentos, aparelhos e mquinas que, enquanto se aguarda a entrega ou a reparao de mercadorias similares, so colocados disposio de um cliente pelo fornecedor ou pelo reparador, conforme o caso.

    CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    Fazem jus temporria nos termos do artigo 2o da presente conveno as mercadorias importadas no mbito de uma operao de produo.

    CAPTULO III

    Disposies diversas

    Artigo 3o A fim de poderem se beneficiar das facilidades concedidas pelo presente anexo: a) As mercadorias importadas no mbito de uma operao de produo devem pertencer a uma pessoa estabelecida fora do territrio de admisso temporria e destinar-se a uma pessoa estabelecida nesse territrio; b) A totalidade ou parte (de acordo com as disposies da legislao nacional) da produo resultante da utilizao das mercadorias importadas no mbito de uma

  • operao de produo a que se refere o pargrafo 1 do artigo 1o do presente anexo deve ser exportada do territrio de admisso temporria; c) Os meios de produo de substituio devem ser colocados provisria e gratuitamente disposio da pessoa estabelecida no territrio de admisso temporria pelo ou por intermdio do fornecedor dos meios de produo cuja entrega est atrasada ou que tm de ser reparados.

    Artigo 4o

    1. O prazo de reexportao das mercadorias a que se refere o pargrafo 1 do artigo 1o do presente anexo de, pelo menos, doze meses, a contar da data da admisso temporria. 2. O prazo de reexportao dos meios de produo de substituio de, pelo menos, seis meses a contar da data da admisso temporria.

    ANEXO B.5

    ANEXO RELATIVO S MERCADORIAS IMPORTADAS PARA FINS EDUCATIVOS, CIENTFICOS OU CULTURAIS

    CAPTULO I

    Definies

    Artigo 1o Para efeitos do presente anexo, entende-se por: a) Mercadorias importadas com fins educacionais, cientficos ou culturais: o equipamento cientfico e o material didtico ou o equipamento de bem-estar destinado aos martimos, bem como qualquer outra mercadoria importada no mbito de uma atividade educativa, cientfica ou cultural; b) Na alnea a:i. equipamento cientfico e material didtico: todos os modelos, instrumentos, aparelhos, mquinas e respectivos acessrios utilizados para fins de investigao cientfica e de ensino ou de formao profissional;ii. equipamento de bem-estar destinado aos martimos: o equipamento destinado s atividades de carter cultural, educativo, recreativo, religioso ou desportivo das pessoas encarregadas de tarefas relacionadas com o funcionamento ou o servio martimo de um navio estrangeiro utilizado no trfego martimo internacional. Nos apndices I, II e III do presente anexo figuram listas ilustrativas do material didtico, do equipamento de bem-estar destinado aos martimos e de qualquer outra mercadoria importada no mbito de uma atividade educacional, cientfica ou cultural.

  • CAPTULO II

    mbito de aplicao

    Artigo 2o

    Fazem jus admisso temporria nos termos do artigo 2o da presente Conveno: a) As mercadorias importadas para um fim exclusivamente educativo, cientfico ou cultural; b) As peas sobressalentes relacionadas com o equipamento cientfico e o material didtico sujeito ao regime de admisso temporria por fora da alnea a, bem como as ferramentas especialmente concebidas para a manuteno, teste, calibragem ou reparao do referido material.

    CAPTULO III

    Disposies diversas

    Artigo 3o A fim de serem beneficirias das facilidades concedidas pelo presente anexo: a) As mercadorias importadas para um fim educativo, cientfico ou cultural devem pertencer a uma pessoa estabelecida fora do territrio de admisso temporria e serem importadas por estabelecimentos autorizados, em quantidade compatvel, tendo em conta o fim a que se destinam. Estas mercadorias no podem ser utilizadas com fins comerciais; b) O equipamento de bem-estar destinado aos martimos deve ser utilizado a bordo de navios estrangeiros usados no trfego martimo internacional, ou desembarcado temporariamente de um navio a fim de ser utilizado em terra pela tripulao, ou importado para ser utilizado em hotis, clubes ou centos de recreao destinados aos martimos, geridos quer por organismos oficiais quer por organizaes religiosas ou outras sem fins lucrativos, bem como nos lugares dedicados ao culto onde so regularmente celebrados ofcios em inteno dos martimos.

    Artigo 4o A admisso temporria de equipamento cientfico e de material didtico, bem como de material de bem-estar destinado aos martimos utilizado a bordo dos navios, concedida sem que seja exigido qualquer documento aduaneiro e sem a constituio de garantia. Relativamente ao equipamento cientfico e ao material didtico, pode, se for o caso, ser exigido um inventrio, bem como um compromisso por escrito de reexportao.

    Artigo 5o O prazo de reexportao das mercadorias importadas com um fim educativo, cientfico ou cultural de, pelo menos, doze meses a contar da data de admisso temporria.

    Artigo 6o No que se refere ao equipamento cientfico e ao material didtico, cada parte contratante tem o direito de formular uma reserva, nas condies previstas no artigo 29 da presente conveno, relativamente s disposies do artigo 4o do presente anexo.

  • Artigo 7o Os apndices do presente anexo fazem dele parte integrante.

    Artigo 8o Na sua entrada em vigor, o presente anexo revoga e substitui, nos termos do artigo 27 da presente conveno, a Conveno aduaneira relativa ao material de bem-estar destinado aos martimos, Bruxelas, 1 de dezembro de 1964, a Conveno aduaneira relativa importao de material cientfico, Bruxelas, 11 de junho de 1968, e a Conveno aduaneira relativa admisso temporria de material pedaggico, Bruxelas, 8 de junho de 1970, nas relaes entre as partes contratantes que aceitaram o presente anexo e que so partes contratantes nas referidas convenes.

    APNDICE I

    Lista ilustrativa

    A. Aparelhos de gravao ou de reproduo de som ou de imagens, tais como:- projetores de diapositivos (slides) ou de filmes fixos;- projetores cinematogrficos;- retroprojetores e episcpios;- gravadores de som e de imagem e equipamento de vdeo,- circuitos fechados de televiso. B. Suportes de mdia de som e de imagens, tais como:- slides, filmes fixos e microfilmes,- filmes cinematogrficos,- gravao de som (fitas magnticas, discos),- fitas de vdeo. C. Equipamentos especializados, tais como;- material bibliogrfico e equipamento audiovisual para bibliotecas;- bibliotecas mveis;- laboratrio de idiomas;- equipamento de traduo simultnea;- mquinas de ensino programado mecnicas ou eletrnicas;- objetos especialmente concebidos para o ensino ou a formao profissional de pessoas deficientes. D. Outros equipamentos, tais como:- flip charts, maquetes, grficos, mapas, plantas, fotografias e desenhos,- instrumentos, aparelhos e modelos concebidos para a demonstrao,- colees de objetos acompanhados de informao pedaggica, visual ou sonora, preparadas para o ensino de um assunto (estojo pedaggico),

  • - instrumentos, aparelhos, ferramentas e mquinas ferramentas para aprendizagem de tcnicas ou de ofcios,- equipamento, incluindo os veculos concebidos ou especialmente adaptados para serem utilizados em operaes de socorro, destinado formao das pessoas que participam em tais operaes. APNDICE IILista ilustrativa A. Livros e outro material impresso, tais como:- livros de todos os gneros;- cursos por correspondncia;- jornais e publicaes peridicas;- brochuras informativas sobre os servios de bem-estar existentes nos portos; B. Equipamentos de audiovisual, tais como:- aparelhos de reproduo de som e de imagem;- gravadores de fitas magnticas;- aparelhos receptores de rdio e de televiso;- aparelhos de projeo;- gravaes em discos ou fitas magnticas (cursos de idiomas, emisses de rdio, mensagens de votos, msica e entretenimento);- filmes expostos e revelados;- slides;- fitas de vdeo. C. Artigos de desporto, tais como:- vesturio de desporto;- bolas de todos os tipos;- raquetes e redes;- jogos de convs;- equipamento de atletismo;- equipamento de ginstica. D. Equipamentos para a prtica de jogos ou entretenimento, tais como:- jogos de ambiente fechado;- instrumentos musicais;- equipamento e acessrios de teatro amador;- material para pintura artstica, escultura, trabalhar madeira e metais, confeccionar tapetes, etc. E. Objetos religiosos. F. Partes, peas sobressalentes e acess