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Desenvolvimento econômico na Região Sul do Brasil: desafios para os trabalhadores FLORIANÓPOLIS, 09 DE MAIO DE 2013

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Desenvolvimento econômico na Região Sul do Brasil: desafios para

os trabalhadores

FLORIANÓPOLIS, 09 DE MAIO DE 2013

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A Região Sul no contexto brasileiro

• Desigualdades regionais do Brasil são imensas

• Região Sul é “Sul maravilha”• Os indicadores sociais, apesar de tudo, estão

entre os melhores do país• Indicadores sociais melhoraram nos últimos

anos• As mudanças estão ao alcance do Brasil, que

já é uma potência em muitos aspectos

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DESAFIO DO CRESCIMENTO DO PIB BRASIL, 2001-2012*

Fonte: IBGE/SCN 2000 anualElaboração: DIEESEObs: Estimativas de PIB Brasil 2012

1,30%

2,60%

1,20%

5,70%

3,20%3,90%

6,10%

5,20%

-0,70%

7,50%

2,70%

1,00%

3,50%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Estimativa Índ. Efetivo

Acumulado 2001-2011 48,20%

Média 2001-2011 3,52%

Estimativa 2012 1,00%

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Participação da indústria de transformação no PIB e crescimento da indústria %

Fonte: World Bank, World Development Indicators, e SIDRA-IBGE, Sistema de Contas Nacionais. Elaboração: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional e Carneiro (2008).

País Valor da transformação industrial (em %do PIB) Taxa de crescimento 1986 1990 1995 2000 2005 1986-2005 1990-2005

Brasil 34,7 26,5 18,6 17,2 18,4 1,1 2,0 Chile 19,0 20,0 18,0 19,0 18,0 4,7 4,3 China 35,0 33,0 34,0 32,0 33,0 12,1 12,9 Índia 16,0 17,0 18,0 16,0 16,0 6,7 6,2

Indonésia 17,0 21,0 24,0 28,0 28,0 7,3 6,2 Coréia 29,0 27,0 28,0 29,0 28,0 8,3 7,6 Malásia 19,0 24,0 26,0 33,0 31,0 9,5 8,0 México 25,0 21,0 21,0 20,0 18,0 3,3 2,8

Tailândia 24,0 27,0 30,0 34,0 35,0 8,9 7,0

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Desafio da desindustrialização• Não há desenvolvimento econômico sem indústria • Não existe indústria sem política industrial (para a Região e o

país), que leve em conta o contexto nacional e internacional• Temos que valorizar a indústria nacional agregando

crescentemente valor à cadeia produtiva, gerando empregos e distribuindo renda

• Mercado não irá gerar estes resultados de forma espontânea• Imprescindíveis políticas de governo e estratégias de longo

prazo, que objetivem o melhor para a Região • Políticas têm sido isoladas e imediatistas, sem se vincular a

um projeto mais estratégico de desenvolvimento para a região (exemplo BMW para SC)

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Política de desenvolvimento implica em metas como...

• Elevação de competitividade da indústria• Agregação crescente de valor à produção

industrial• Aumento das exportações em volume e

valor • Dinamização das micros, pequenas e

médias empresas e aumento de sua participação no mercado internacional

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O desafio do investimento em FBCF

• Brasil investe pouco (18,1% do PIB em 2012) teríamos que chegar a uns 25%

• Em Santa Catarina, se gasta mais com pagamento da dívida pública (R$ 1,5 bilhão) do que com investimentos (R$ 1 bilhão)

• Temos que aumentar esse percentual • O debate sobre desenvolvimento se

relaciona com a discussão sobre o tripé de política econômica (superávit primário)

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Desafios colocados para o desenvolvimento industrial da Região Sul: infra estrutura

• Infra estrutura inadequada (incluindo estradas, ferrovias, portos, aeroportos, energia) »

• Investimentos vêm sendo feitos, mas são insuficientes porque o país parou de investir nas décadas de 80 e 90

• Processo de construção da infra estrutura é extremamente lento

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Desenvolvimento econômico implica enfrentar desafio da educação

• Níveis educacionais são ainda muito baixos: esta é uma questão de cidadania, não só de mercado

• Baixa qualidade do ensino• Altos índices de evasão escolar• Falta política de qualificação dos profissionais da

educação• Baixos salários dos profissionais da educação• Falta a universalização do acesso e a qualidade do

ensino público em todos os níveis (a tarefa envolve todos os níveis de governo)

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Desafio da educação:taxa de analfabetismo* (fora o funcional)

Estado Taxa %Rio Grande do Sul 4,24

Santa Catarina 3,86

Paraná 5,77

Brasil 9,02

Alagoas 22,52

*população com mais de 10 anos de idadeCenso 2010

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Desafios da educação

• Problema do analfabetismo funcional• Cumprir as Constituições Estaduais no que se

refere a aplicação dos recursos vinculados do orçamento dos estados para manutenção e desenvolvimento do ensino público (em SC é 25%)

• Teríamos que promover o acesso à educação técnica, tecnológica e profissional combinado com educação formal para os jovens

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O desafio da desnacionalização da economia

• Estimativa para o déficit em transações correntes no ano: US$ 67 bilhões

• Na comparação com o PIB, o déficit em conta corrente passou de 2,41% para 2,93%, pior índice desde 2002, ano que o Brasil recorreu ao FMI para fechar as suas contas

• O país vem, há algum tempo, dependendo de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) para fechar suas contas externas

• A chamada “absorção de poupança externa”, significa na prática, capitais em busca de valorização adquirindo empresas brasileiras: desde 2004, foram 1.296 empresas transferidas para controle de empresas estrangeiras

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Desenvolvimento e inserção do Brasil na economia mundial

• O Brasil está financiando déficit externo com a venda de empresas nacionais, o que significa mais remessas de lucros no futuro

• Cobrir déficit externo com investimentos estrangeiros significa, no limite, subordinar os interesses do país ao capital especulativo, que anda vagando pelo mundo em busca de oportunidades de investimentos

• Essa opção implica em aumentar ainda mais as fragilidades da economia brasileira, na medida em que, a qualquer momento e por seu exclusivo interesse, os capitais retornam para as economias centrais

• Enfrentamento dos problemas nacionais implica na redefinição da inserção do Brasil na ordem global, preservando os interesses do país

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O desafio da integração regional

• Não há na Região uma consciência da importância do Mercosul enquanto política de integração comercial e política

• Por exemplo, hoje praticamente o Brasil só coloca produto industrializado no Mercosul

• América do Sul não é escolha é “destino”• Teríamos que fortalecer o Mercosul com ampla

participação, ampliando os limites das políticas macroeconômicas e objetivando a integração social dos povos da região

• Fortalecer os espaços institucionais que tratam de temas econômicos e sociais do Mercosul

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Desafio da integração internacional

• Procurar fortalecer os laços dos estados da Região Sul com os países do Mercosul que fazem fronteira com o Brasil (demais também)

• Seria fundamental incentivar e promover eventos de intercâmbio cultural, tecnológico e estratégico com os países da fronteira sul do Brasil

• Teríamos que criar mecanismos e programas estaduais objetivando o incremento do turismo no interior dos países que formam o MERCOSUL

• Integração é estratégica para o Brasil em todos os sentidos: econômico, cultural, militar, diplomático

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Desafio da pobreza e da desigualdade social

• Muitos não conseguem se inserir no mercado de trabalho• Brasil continua sendo um dos países mais desiguais do

mundo• País desenvolvido é país sem pobreza • Uma grande parcela de trabalhadoras e trabalhadores

estão sujeitos a baixos níveis de rendimentos e produtividade

• Políticas de distribuição de renda são ainda pouco abrangentes e insuficientes (bolsa família é R$ 119 em média, por família) » com a dívida se gasta 10 vezes mais

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Agricultura e segurança alimentar

• Apesar da importância estratégica da agricultura familiar na produção de alimentos, retenção da população no campo e no desenvolvimento falta crédito, infraestrutura , apoio técnico, formação profissional e organização em cooperativas

• Além disso, há uma carência de mecanismos para a venda e distribuição dos produtos da agricultura familiar no mercado do Sul

• Por exemplo: não há políticas para adquirir a produção da agricultura familiar nos sistemas de compras governamentais do Estado, inclusive e prioritariamente para a merenda escolar.

• Há um esvaziamento político e técnico dos orgãos públicos de pesquisa e extensão (Cidasc, Epagri, etc.)

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Reforma agrária

• Não haverá desenvolvimento pleno no Brasil sem enfrentar esta questão

• Tem que ter terras, crédito, infra estrutura• Não tem sentido o Brasil ter milhares de famílias

em barracos de lona• A Região Sul não é exceção, apesar das

especificidades• A melhoria nos assentamentos (com água, luz,

estrada) mexe diretamente com o problema da miséria

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Reforma agrária• Reforma agrária não é só distribuição de terra mas

passa por infraestrutura, crédito e política de juros, educação, formação profissional, política para mulheres, política para jovens, política para idosos,etc.

• Importante também o estímulo ao cooperativismo e outras formas de economia solidária

• Passa também pela articulação através de programas de cooperação entre os centros universitários e os trabalhadores do campo

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Desafios do emprego e renda:formalização

• Primeira década dos anos 2000 foi a da formalização do emprego

• Fundamental continuar processo de formalização do trabalho, como forma de elevar a participação do salário na renda da Região

• Dois desafios: manter o ritmo de crescimento e melhorar a qualidade dos empregos gerados

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Taxa de formalidade em Santa Catarina (proporção das pessoas em idade ativa, que

contribuíam para o instituto da previdência a partir da ocupação no trabalho principal emrelação ao conjunto total de ocupados)

1992 1995 1996 1998 2001 2005 2006 2007 2008 2009

50,7 50,5 51,7 50,8 56 60,2 62,4 67,1 66,4 69,6

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Desafio do emprego de qualidade: média salarial

• A média salarial do trabalho formal na Região é ainda muito baixa:

• RS $1.728,51 = CB $ 312,28• SC $1.620,42 = CB $ 311,41• PR $1.688,22 = CB $ 296,69

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Alto nível de rotatividade

• Rotatividade da mão de obra está acima de 50% do estoque de postos de trabalho

• Achata salários e dificulta melhoria da qualidade da produção

• Não há um enfrentamento do Estado das demissões imotivadas e até das demissões em massa

• Vêm aumentando nos últimos anos as demissões por iniciativa do trabalhador

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Desafio da renda: reajuste dos pisos estaduais

• Dos cinco estados brasileiros que têm o piso estadual três são os da Região Sul

• Importância dos pisos estaduais nos três estados para a renda estadual

• Pisos possibilitam momento privilegiado de negociação

• Mas não há políticas de Estado para os pisos, no máximo políticas de “governos”

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Outros desafios no emprego e renda

• Políticas econômicas estaduais não são direcionadas para geração de emprego (poderia ter, inclusive, o estabelecimento de metas)

• Falta um combate mais forte ao emprego trabalho informal por parte do poder público (falta inclusive fiscalização)

• Faltam políticas específicas para as micro e pequenas empresas que gerassem como contrapartida o emprego formal

• O crédito é sintoma: dos 156 bilhões de reais desembolsados pelo BNDES em 2012, 68% foram canalizados para as grandes empresas

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Desafio do emprego e da renda• O Plano Nacional do Trabalho Decente não foi

implantado nos Estados do Brasil • Aparentemente, o debate ocorrido nas conferências

estaduais sobre o trabalho decente virou “letra morta”, não há maiores compromissos com os seus resultados

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Saúde e segurança do trabalho

• É muito elevado o número de acidentes na Região

• Apesar de existir uma política a nível nacional (Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador) há ainda muita negligência na sua implementação

• Se o trabalhador adquires problemas ocasionados por LER/DORT ele fica sem saída

• Por exemplo, há uma carência de centros de reabilitações para trabalhadores adoecidos

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Desafio da saúde do trabalhador

• A saúde está ausente das pautas e rodadas de negociação coletiva

• Falta consciência da sociedade como um todo para o problema (Estado em seus três níveis, Judiciário, Legislativo e Executivo, empresários, e os próprios trabalhadores)

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Desafio da precarização: terceirização

• Terceirização tem implicado em precarização do trabalho

• Terceirização muitas vezes está na atividade fim da empresa, inclusive nas empresas estatais na Região

• É importante a defesa da proposta que as Centrais construíram unitariamente para a regulamentação da terceirização, consolidada em um Projeto de Lei no ano de 2009 e encaminhada para o Governo Federal

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Desafio:baixos investimentos em pesquisa e inovação

• Recursos destinados ao setor de ciência, tecnologia e inovação equivalem a 1,16% do PIB (inferior a economias menores)

• Brasil está muito abaixo das economias desenvolvidas em participação nos setores intensivos em tecnologia

• Precisa alcançar patamares mais avançados na microeletrônica, nas tecnologias de informação e comunicação

• Brasil faz menos investimentos em ciência, tecnologia e inovação que os competidores internacionais, com pouca participação do setor privado, maiores responsáveis pela introdução de novos produtos nas indústrias

• Governo tem meta de atingir 1,8% até 2014• O gasto privado com P&D representa hoje menos da metade (45,7%)

do total, índice inferior ao de países como Estados Unidos, Alemanha, China, Coreia do Sul e Japão, onde o índice beira os 70%

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Outros desafios fundamentais

• Garantia de saneamento básico e o acesso à água potável a todos os cidadãos na área urbana e rural

• Desafio do déficit habitacional• Mobilidade urbana• Política energética• Segurança pública

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Desafio da igualdade de oportunidades e combate à discriminação

• Na região a diferença salarial entre homens e mulheres, no mercado formal, é de 24%

• Teríamos que favorecer a prática de salário igual para trabalho igual

• Há ainda uma grande discriminação de mulheres, negros, índios, pessoas com deficiência, homossexuais e ex-detentos, que teríamos que combater

• Temos que criar indicadores e metas para monitorar as políticas de equidade promovidas para redução da concentração de renda e riqueza.

• Desenvolver ações de combate à homofobia

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Desafio da erradicação do Trabalho infantil e escravo/forçado

• Ainda temos trabalho infantil e trabalho escravo/forçado nos três estados do Sul

• A fiscalização desse tipo de trabalho, por parte das Superintendências Regionais do Trabalho e Procuradorias Regionais do Trabalho, ainda é muito precária

• A sociedade tem a tarefa de eliminação o trabalho escravo e forçado nos estados

• Teríamos que estimular programas de geração de renda de caráter familiar em localidades onde existam crianças e adolescentes em atividades consideradas proibidas, retirando-as do trabalho e colocando-as na escola