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Peça Processual da Simulação de Julgamento de Direito do Ambiente (FDL).
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Parecer do Ministrio Pblico MINISTRIO PBLICO Procuradoria da Comarca de Lisboa Parecer Sobre o Processo 0687/2012 Exmos. Senhores Juzes de Direito do Tribunal de Crculo de Lisboa
Nos termos do artigo 219., n.1 da Constituio da Repblica Portuguesa (doravante CRP), artigos 9., n.2 e 85. do Cdigo de Processo dos Tribunais Administrativos (doravante CPTA), entendendo a relevncia da matria em causa, para bem da defesa dos direitos fundamentais dos cidados, de interesses pblicos especialmente relevantes e do ambiente enquanto valor constitucionalmente protegido, vem o Ministrio Pblico emitir parecer sobre o processo n. 0687/2012, o que faz nos termos e com os seguintes fundamentos:
O artigo 84., n. 1, alnea a) CRP dispe que as albufeiras (a totalidade do volume de gua retido pela barragem) pertencem ao domnio pblico. O mesmo confirmado pelos artigos 5. e) da Lei 54/2005, de 15 de Novembro que estabelece a titularidade dos recursos hdricos. Nos termos do artigo 8. n. 2, b) da Lei da gua (DL 58/2005, de 29 de Dezembro, que procedeu transposio da Diretiva n 2000/60/CE), compete Autoridade Nacional da gua em colaborao com a respetiva administrao regional hidrogrfica (artigo 9., n.6, alnea f) da Lei da gua), promover o ordenamento adequado dos usos das guas atravs da elaborao dos planos de ordenamento das albufeiras de guas pblicas, de modo a promover uma utilizao sustentvel de gua, baseada numa proteco a longo prazo dos recursos hdricos disponveis (artigo 1. n.1 b) da Lei da gua). Os referidos planos obedecem ao disposto nos artigos 14. e seguintes, em especial ao artigo 20. da Lei da gua. O que acima foi referido vai de encontro ao princpio da preveno, por fora do qual as aes com efeitos negativos no ambiente devem ser consideradas de forma antecipada por forma a eliminar as prprias causas de
alterao do ambiente ou reduzir os seus impactes quando tal no seja possvel (artigo 3. n.1 f) da Lei da gua. O Decreto-lei 107/2009, aprovou o Regime Jurdico de Proteo de guas Pblicas. O seu artigo 5. n.4 e artigo 16., dispe que o estabelecido no captulo V do presente Decreto-lei apenas se aplica s albufeiras na ausncia de Plano de Ordenamento de Albufeira de guas Pblicas. A Resoluo do Concelho de Ministros n. 69/2003 aprovou o Plano de Ordenamento de Albufeira de Castelo de Bode (POACB). A Albufeira de Castelo de Bode surgiu em 1951 com a construo da barragem com o mesmo nome localizada no troo terminal do rio Zzere. Esta ocupa uma rea com cerca de 3300 ha, com uma extenso mxima de 60 km, sendo atualmente o maior reservatrio nacional de gua para consumo humano, servindo mais de 2 milhes de habitantes da rea Metropolitana de Lisboa, o que representa cerca de 1/5 da populao nacional. A albufeira de Castelo de Bode classificada como uma albufeira protegida (artigo 7., n. 1 e n. 2, alnea a), e artigo 8., n. 1 da Lei 107/2009, e Portaria 522/2009). Isto significa que a sua vocao principal destina-se captao de gua para consumo humano, sendo que as restantes actividades secundrias no podem em caso algum se sobrepor a esta. De acordo com o artigo 6., n.1, alnea f), do POACB permitido no plano da gua (entenda-se toda a rea passvel de ser ocupada pela albufeira), a realizao de competies desportivas com previa autorizao das autoridades competentes. A autorizao referida, no uma verdadeira autorizao. sim uma licena atendendo ao disposto no artigo 60. n. 1 alnea i) da Lei da gua). Alm da licena prvia referida, o artigo 30., alnea i), do POACB, exige Ttulo de Utilizao para as Utilizaes do Domnio Hdrico. Dito isto, importa ter em conta as devidas entidades competentes para a emisso da respetiva licena prvia disfarada, como se disse de autorizao e do ttulo de utilizao dos recursos hdricos. O Decreto-lei 107/2009, no seu artigo 27., n.1 e n.2, atribui competncia para a prvia autorizao respetiva Administrao Regional Hidrogrfica. Por sua vez, o Decreto-lei 56/2012 de 12 de Maro, no artigo 3., n.3, alnea d), atribui competncia para emitir ttulo de utilizao de recurso hdrico2
em favor da agncia portuguesa do Ambiente, com entrada em vigor data de 13 de Abril de 2012. A entrada em vigor do Decreto-lei 53/2012 acabou por revogar tacitamente a atribuio de competncia para a emisso dos ttulos de utilizao de recursos hdricos respetiva administrao regional hidrogrfica (artigo 15. e 18. do Decreto-lei 53/2012 e artigo 12. n. 1 do Decreto-lei 226A/2007 a contrario). Concedido o ttulo de utilizao de recursos hdricos, no dia 20 de Abril de 2012, data da sua emisso, o respectivo ttulo no padecia de qualquer invalidade, nomeadamente, uma fortuita preterio da entidade competente (que acontecendo acarretaria a nulidade por incompetncia absoluta nos termos e para efeitos do artigo 133., n.1, alnea b) e 134. CPA). Podamos pensar que no caso em anlise exigia-se tanto autorizao prvia como o ttulo de utilizao de recursos hdricos. No entanto, a Portaria 1021/2009, artigo 3., n. 2, contenta-se apenas com o ttulo de utilizao de recurso hdrico, a emitir portanto pela Agncia Portuguesa do Ambiente. Embora admissvel, a prtica de desportos nuticos motorizados apenas pode ocorrer nas zonas de navegao livre, discriminadas no Regulamento do POACB (artigo 12., n1, alnea a) e artigo 17., n3, e artigos 13., 15. e 16. a contrario; vide Planta de Sntese apresentada em Anexo I).
Num
relatrio
do
Ministrio
da
Agricultura,
Mar,
Ambiente
e
Ordenamento do Territrio e do Instituto da gua, IP, datado de 2011, acerca do impacto das emisses gasosas com origem nas embarcaes de recreio com motores de combusto interna, em albufeiras de guas pblicas destinadas produo de gua para consumo humano, as suas principais concluses so de que, no obstante, Portugal ser um pas rico em actividades de recreio, pela sua diversidade de locais com potencialidade para estas actividades tursticas de recreio, as mesmas so entendidas como causadoras de latentes efeitos prejudiciais para as guas das quais deriva a captao para consumo humano. No referido estudo continua dizendo que as guas de albufeiras e lagoas apresentam uma caracterstica particular (): esto relativamente paradas. Julga-se ser senso comum que esta caracterstica as torna mais sensveis s perturbaes qumicas de que possam vir a ser vtimas3
com impacte na sua dinmica biolgica. Quando se trata de albufeiras cuja gua tem como destino a alimentao humana, faz todo o sentido equacionar os benefcios com os malefcios de uma qualquer atividade no-imprescindvel sua funo mais nobre. Considera-se que a atividade de recreio um desses tipos de atividade. , portanto, de nosso entendimento indispensvel que a Administrao Pblica atenda a estes fatores aquando da atribuio de ttulo de utilizao de recuso hdrico. Ainda mais tratando-se de uma albufeira protegida com o destino primrio supra mencionado.
No concernente Avaliao de Impacte Ambiental (AIA), a prova desportiva em anlise no se encontrava sujeita a este regime, pelo artigo 1., n. 3 e n. 4 a contrrio do Decreto-lei 69/2000, de 3 de Maio. O nmero 5 do artigo 1., prev ainda a possibilidade de estarem sujeitos a AIA os projetos que em funo da sua localizao, dimenso ou natureza sejam considerados, por deciso conjunta do membro do governo competente na rea do projeto em razo da matria e do membro do governo responsvel pela rea do ambiente. Atenda-se que se trata de um poder discricionrio e na falta de conhecimento da nossa parte da existncia do mesmo, a respetiva prova desportiva, no estaria portanto em caso algum a violar o regime da avaliao do impacto ambiental. No se conhece portanto a existncia de tal deciso que envolva a competio desportiva em causa.
O artigo 28., n.1 do Decreto-lei 107/2009 e artigo 5. n. 1 aliena b) POACB chamam, ainda, a ateno para a necessidade de promoo, por parte da Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional territorialmente competente (Lisboa e Vale do Tejo), de uma conferncia de servios, prevista em sede de Regime Jurdico da Reserva Ecolgica Nacional (artigo 24. Decreto-lei 166/2008). Sendo esta necessidade devida ao facto de a atividade desportiva em causa recair em rea abrangente pela reserva ecolgica nacional, nos termos do respectivo plano POACB (vide planta de
condicionantes apresentada no Anexo II), embora no estivesse a sua realizao, interdita nos termos do artigo 20. n. 1 Decreto-lei 166/2008. O MP em face do desconhecimento, pela ausncia de matria de facto respeitante a esta questo, presume que esta conferncia de servios teve4
lugar uma vez que no foi trazida colao por qualquer das partes envolvidas e, logo, no far parte da matria controvertida.
No que toca a outra dimenso ambiental, importa analisar o diploma legal da Rede Natura 2000 (Decreto-lei 140/99). Em especial, merecer a nossa ateno, a biodiversidade existente na albufeira Castelo de Bode, em concreto a Boga. Apesar desta espcie, integrar o rol de espcies de animais e vegetais de interesse comunitrio cuja conservao exige a designao de zonas especiais de conservao previstas no Decreto-lei 140/99 (ANEXO B-II), para que a mesma possa ser abrangida pelo referido diploma conditio sine quo non que se insira numa rea classificada como ZEC (artigo 4. Dl 140/99), atravs de lista nacional de stios aprovados por Resolues de Concelho de Ministros (nomeadamente 142/97, de 28 de Agosto e 76/2000, de 5 de Julho), sobre proposta do Instituto da Conservao da Natureza (artigo 5.Dl 140/99), o que na situao em anlise no se verifica. Conclumos ento pela no incluso da Albufeira de Castelo de Bode em qualquer lista nacional de stios abrangidos pela Rede Natura.
5
Da Pretensa da Providncia Cautelar. As providncias cautelares constituem um meio de tutela que pretende impedir que se constitua uma situao irreversvel ou se produzam graves danos que ameacem o efeito til da deciso que se pretende alcanar com o processo principal (112., n.1 CPTA). Estes processos cautelares
caracterizam-se pelos traos da instrumentalidade, provisoriedade e da sumariedade. Instrumentalidade na medida em que s pode ser desencadeada por quem tenha legitimidade para intentar um processo principal e de se definir por referncia a esse processo principal, em ordem utilidade da sentena que nele vir a ser proferida. A provisoriedade, por sua vez, transparece a possibilidade do Tribunal revogar, alterar ou substituir na pendncia do processo principal a sua deciso de adotar ou recusar a adoo da providncia cautelar, existindo a alterao relevante das circunstncias inicialmente existentes (artigo 124., n. 1 CPTA). No que toca caracterstica da sumariedade, tendo em conta que a tutela cautelar s efetiva se os tribunais forem capazes de a proporcionar em tempo til, essa capacidade ser equivalente ao tempo consumido na avaliao das questes de modo superficial. A providncia cautelar em anlise foi requerida simultaneamente com a propositura da ao judicial (114., n. 1 CPTA). Devido a uma eventual demora at resoluo final do litgio e para evitar a perda de interesse processual, o autor requereu, a decretao desta deciso, com o intuito de evitar a concretizao de um prejuzo de difcil reparao. O tipo de providncia cautelar solicitada ter efeitos conservatrios (artigo 112., n.1 CPTA), uma vez que este tipo de providncia retm na posse ou na titularidade do particular, um direito e um bem de que j disponha, mas que est na iminncia de perder. Assim, avaliemos agora os pressupostos necessrios procedncia deste decretamento, que a partir do disposto artigo 120., n.1 CPTA, infere-se constiturem critrios de deciso das providncias cautelares conservatrias: a) A evidncia da procedncia da pretenso formulada ou a formular no processo principal, designadamente por estar em causa a impugnao de acto manifestamente ilegal, de ato de aplicao de norma j anteriormente
6
anulada ou de ato idntico a outro j anteriormente anulado ou declarado nulo ou inexistente; e b) O fundado receio da constituio de uma situao de facto consumado ou da produo de prejuzos de difcil reparao para o requerente (periculum in mora) e que no seja manifesta a falta de aparncia do bom direito (fumus non malus iuris). Considerando estas definies, conclumos que o pressuposto periculum in mora no se encontra preenchido pois, atendendo exposio supra redigida, a evidente legalidade de todos os procedimentos necessrios para a realizao da prova desportiva demonstra que foram tomadas todas as precaues para a realizao de uma prova respeitadora dos princpios e direitos ambientais, respeitando o ambiente em geral e a gua em particular.
Os demais vcios de violao de lei imputados ao ato tambm no so aptos a declarar o a realizao do evento manifestamente ilegal, por no concretizarem qualquer violao legislativa. Por fim, cabe mencionar a exigncia de proporcionalidade, que implica a ponderao de todos os interesses em jogo, de forma a fazer depender a prpria deciso sobre a concesso ou recusa da providncia cautelar dos interesses preponderantes do caso concreto, sempre que no seja evidente a procedncia ou improcedncia da pretenso formulada. Desde logo, a ponderao no se realizar a no ser quando seja evidente a procedncia da pretenso principal. Funcionando tipicamente em situaes de dvida ou de incerteza, o que no caso em apreo no se verifica, pois os requisitos so cumulativos e como vimos os pressupostos da evidncia da procedncia da pretenso formulada e do periculum in mora no esto verificados. luz dos fundamentos invocados pelas partes deste processo, consideramos, ao abrigo do artigo 120., n.1 CPTA, no se verificar sustentculo bastante para que seja decretada a providncia cautelar requerida, por no ser evidente a procedncia da pretenso impugnatria formulada na ao principal, tendo, do mesmo modo, tambm considerado como no verificado o pressuposto contido na alnea b) do mesmo normativo legal.
7
Face ao exposto, o Ministrio Pblico conclui que: a) Deve ser julgada improcedente a ao principal. b) Deve ser julgado improcedente o pedido de suspenso da eficcia da autorizao administrativa que permite a realizao da prova de motonutica.
Lisboa, 18 de Maio de 2012
Os Procuradores do Ministrio Pblico Andr Pereira Marlene Palma Raquel Teixeira Srgio Delgado
8
ANEXO I
PLANTA DE SNTESE POACB
9
Vialonga 1107 Cabea de Carvalho
Sesmarias Bairradinha Arrancoeira 530-1 1108
Cercadas
AveleiraBrejo Fundeiro
Piso Cimeiro
Torro
Bodego
Bairrada
Macieira
530-3 Pelinos 530-3 Vimeiro
OLALHASConheira 1299
Piso Fundeiro
Montes 530-2 Aboboreira Cimeira 531-1
Cabecinha
AlqueidoCabeo da Moura
gua das Casas2 593 540
Milreu
Poo RedondoAmndoa
Fonte de D. Joo
531-1
Poo Redodndo
1109
Vale de Aor
Matagosinha Matagosa
1110
Balancho
Cho das Maias
Maxial de Alm 1208 Maxial
593 Portela Selada
1239 Brescvo Barreiras 530 1205 Colmeal 548 Portela
Codes
1111
Cabea Ruiva
Fontes548 2
Salgueira
SERRASilveira Vales
JUNCEIRA1206 Espinheiro Monte Novo Outeiro Corredoura Bairradas 531 531 1116 114-1 Pai de Aviz Quinta do Filipe 1115 Figueira Redonda Castelo Novo Vale da Bairrada 531 Eira do Cho Vale de Tbuas 548 Pederneira 531
Amieira
SANTIAGO DE MONTALEGRE
Carril
Carvalhal
Carrapatoso
Pai Cabea
Caramouchel
Amoreira 1206 Portela Senteiras Sobral Basto 1206-1
548
1114 Alqueidozinho Pero Calvo
Vila Nova
Atalaia1207 Carril
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
SOUTOPinheiro 1114 1209 Vendas Portelinha 1463 Vale do Roxo Levegada Vale do Vime 546-1
Planta Sntese
1207
01Carvalhal546-1 2
Bioucas533 Cartaxa Outeiro do Forno
carta 1NMaxieira Brunheta 0 1 : 25 000 2 Km
S. PEDRO DE TOMAR
Cabea GordaPLANO DE GUA ZONA DE PROTECOUSO URBANO reas urbanas reas urbanas com vocao turstica USO TURSTICO reas tursticas Pousadas/Estalagens Turismo em Espao Rural Parques de Campismo USO AGRCOLA rea envolvente albufeira Restante rea USO FLORESTAL
Ribeira da BrunhetaVale da Laje Casalinho Boca da Mata Alvrangel Bairros 1117 Fontainhas 1117 545 Carregal
Zonas de proteco barragem e rgos de segurana Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Zonas de sensibilidade ecolgica Zonas de navegao restrita Zonas de navegao livre Zonas de proteco s pontes
Carreira do Mato
358INFRAESTRUTUTRAS E EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS AO RECREIO NUTICO
Contraste 358 Vale Manso
S. Simo
Portos de recreio Centros nuticos Pistas de esqui aqutico
Castelo do Bode
rea envolvente albufeira Restante rea ZONAS DE PROTECO E VALORIZAO AMBIENTAL
ALDEIA DO MATO MARTINCHEL358-2 358 544
2
ZONAS DE RECREIO E LAZER Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Outros equipamentos INFRAESTRUTURAS Zona de respeito barragem e rgos de segurana INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO Captao superficial e zona de proteco Captao subterrnea e zona de proteco
Giesteira
MedroaLimite da rea de interveno Curvas de nvel
Estao de tratamento de guas REDE VIRIA Estradas nacionais Estradas regionais Estradas municipais
SentieirasAlminha Velha Alagoa 544
Linhas de gua Limites concelhios
FONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
Corte de Ordem Outeiro de S. Pedro
Corujeira
Cardiga Fundeira
Martimbraz Moinhos da Ribeira Quinta do Telhado
BECO DORNESVale serro Canial Valongo 534-1 Castanheiro Grande Orgueira
520 520-1 1081 1081-1 Casal Ascenso Antunes
238
Casal do Zote 521 520 S. Jordo Cagida Peralfaia Rio Cimeiro
PALHAIS 534-1
Casalinho
Ereira
Castanheiro Pequeno
Lameirancha Menexas
Carril
Frazoeira Cardal Grande Cardal Pequeno
1081
520 1062 521 PAIO
MENDES238 2
Fonte da Figueira
1063
Vilar do RuivoTrisio Barrada Monte Novo
AREIASCourelas Aldeia dos Gagos Vale de Lameiras Porto da Rom Ereira Encharia Rio Fundeiro Besteiras 520-2 Ponte do Tabuado Camarinha Bela Vista Aldeia Fernandaires 1064 Lagoa Cimeira 534
Lagoa Fundeira Penas Alvas
Relva do Boi
520-3 348 520-2
Fouto 238 Vales Martinela
FUNDADA Abrunheiro Grande
GUAS BELASSeada
1297
PIAS1065 Outeiro dos Pereiros Varela
Outeiros
Alcamim
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Panascal Raposeira Rubria Amial Venda de Serra Telheiro de Baixo 1067 Carvalhal 348
Casal da Pombeira
Planta SnteseOrgueira
FERREIRA DO ZZERE
carta 2
01
Zaboeira Pombeira
Telheiro de Cima
1065 348 Vale do Velido 348 Salgueiral 348
N0 1 : 25 000 2 Km
Portela de NexebraRegueiras
Lamaceiros
1071
PLANO DE GUAZonas de proteco barragem e rgos de segurana
ZONA DE PROTECOUSO URBANO reas urbanas reas urbanas com vocao turstica USO TURSTICO reas tursticas Pousadas/Estalagens Turismo em Espao Rural Parques de Campismo USO AGRCOLA rea envolvente albufeira Restante rea USO FLORESTAL rea envolvente albufeira
1068 238 Portimha Pajeres 238 gua de Todo o Ano Pegados 529 Tanoeiros Penedinho Vale de Sanchos 630 Ribeira Maxieira
Maxial Estevais
Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Zonas de sensibilidade ecolgica Zonas de navegao restrita Zonas de navegao livre Zonas de proteco s pontes
Trutas
INFRAESTRUTUTRAS E EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS AO RECREIO NUTICO Portos de recreio Centros nuticos Pistas de esqui aqutico
Mourolinho 1079 Casais Castanheira Vale da Figueira Vilar Sobral Serrada Nova Vale de Idanha Carvalhais Vale de Figueira
Restante rea ZONAS DE PROTECO E VALORIZAO AMBIENTAL ZONAS DE RECREIO E LAZER Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Outros equipamentos INFRAESTRUTURAS Zona de respeito barragem e rgos de segurana INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO Captao superficial e zona de proteco
IGREJA NOVA DO SOBRAL
Couo do Meio Valadas Couo dos Pinheiros Casal da Bica Malhada Pardielas Ganados 530Curvas de nvel Linhas de gua Limites concelhios Limite da rea de interveno
Captao subterrnea e zona de proteco Estao de tratamento de guas REDE VIRIA Estradas nacionais Estradas regionais Estradas municipais
Couo Fundeiro Dejusta Lameira Pequena Vialonga
1108 Cardal Aderneira
AveleiraFONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
1143 Casalinho Cabaos 517 Jarda Vale do Rio 1142 Casais Fundeiros 237 Casal de Alge Amarelos Portela Castanheira Poeiro Corisco 237 Fonte Fria Fonte Fria 517 Mosteiro Cabeo da Sr. 21/64 das Preces
SeixoNogueirinha
Casal dos Ferreiros
1109
Vrzea
Casais da Arega
Aldeia Fundeira Vale Dianteiro
Mourisco
2
Cabreira
Sapeira
AREGARib. 21/64 de Freire
237
CASTELO
531
Alqueido 1109 Melgaz 1142 Alqueido de Pussos Bispos 1145 Almegue Alqueido Matos do Outeiro Carvalhos
Casais
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODERoda de S.# 21/64 Apolnia
carta 3
Planta Sntese
01531
BraaisBraais Carvalhal de Pussos 517 Vale do Prado
Cova da Eira
Porto do Carro Outeiro
PampilhaFoz de Alge Portela da Lameira
Caequeijal Sambado Brejo da Correia
N0 2 Km 1 : 25 000
CERNACHE DO BONJARDIM237 Lameira PLANO DE GUA
ZONA DE PROTECOUSO URBANO reas urbanas reas urbanas com vocao turstica USO TURSTICO reas tursticas Pousadas/Estalagens Turismo em Espao Rural Parques de Campismo USO AGRCOLA rea envolvente albufeira Restante rea USO FLORESTAL rea envolvente albufeira Restante rea ZONAS DE PROTECO E VALORIZAO AMBIENTAL ZONAS DE RECREIO E LAZER Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Outros equipamentos
Pgudas 517 Pvoa Cabouos 238
Zonas de proteco barragem e rgos de segurana Zonas de recreio balnear e respectiva zona de proteco Zonas de sensibilidade ecolgica Zonas de navegao restrita Zonas de navegao livre Zonas de proteco s pontes INFRAESTRUTUTRAS E EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS AO RECREIO NUTICO Portos de recreio
Cabaos
Vale Bom
Ramal da Quint Porto dos Fusos
Centros nuticos Pistas de esqui aqutico
Alcobia
Janalvo
Vrzea de Pedro Mouro
Casal da MadalenaBrejo Cimeiro Lameiro 520 Portela do Brs Ventoso Carraminheira Sr. 21/64 da Orada Horta Nova Madroeira 1146 Mendeira 238 Cascabao Calvaria Ribeira de Brs Porto Carro Calvaria Casalinho de Santana
INFRAESTRUTURAS Zona de respeito barragem e rgos de segurana INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO Captao superficial e zona de proteco
Granja
QuintLimite da rea de interveno Curvas de nvel
Captao subterrnea e zona de proteco Estao de tratamento de guas REDE VIRIA Estradas nacionais Estradas regionais Estradas municipais
Outeiro do Marco Carvalhal de S. Bento Cruz dos Canastreiros Ral Souto
Cruz dos Canastreiros
Louriceira Fonte Seca 534 Ventoso Cimeiro Alqueido de Santo Amaro EscudeirosFONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
Linhas de gua Limites concelhios
ANEXO II
PLANTA DE CONDICIONANTES POACB
Vialonga 1107 Cabea de Carvalho
Sesmarias Bairradinha Arrancoeira 530-1 1108
Cercadas
AveleiraBrejo Fundeiro
Piso Cimeiro
Torro
Bodego
Bairrada
Macieira
530-3 Pelinos 530-3 Vimeiro
OLALHASConheira 1299
Piso Fundeiro
Montes 530-2 Aboboreira Cimeira 531-1
Cabecinha
AlqueidoCabeo da Moura
gua das Casas2 593 540
Milreu
Poo RedondoAmndoa
Fonte de D. Joo
531-1
Poo Redodndo
1109
Vale de Aor
Matagosinha Matagosa
1110
Balancho
Cho das Maias
Maxial de Alm 1208 Maxial
593 Portela Selada
1239 Brescvo Barreiras 530 1205 Colmeal 548 Portela
Codes
1111
Cabea Ruiva
Fontes548 2
Salgueira
SERRASilveira Vales
JUNCEIRA1206 Espinheiro Monte Novo Outeiro Corredoura Bairradas 531 531 1116 114-1 Pai de Aviz Quinta do Filipe 1115 Figueira Redonda Castelo Novo Vale da Bairrada 531 Eira do Cho Vale de Tbuas 548 Pederneira 531
Amieira
SANTIAGO DE MONTALEGRE
Carril
Carvalhal
Carrapatoso
Pai Cabea
Caramouchel
Amoreira 1206 Portela Senteiras Sobral Basto 1206-1
548
1114 Alqueidozinho Pero Calvo
Vila Nova
Atalaia1207 Carril
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
SOUTOPinheiro 1114 1209 Vendas Portelinha 1463 Vale do Roxo Levegada Vale do Vime 546-1
Planta de CondicionantesCarvalhal546-1 2
1207
02carta 1
Bioucas533 Cartaxa Outeiro do Forno
Maxieira
Brunheta
S. PEDRO DE TOMAR
Cabea Gorda0 1 : 25 000 2 Km
Ribeira da BrunhetaVale da Laje Casalinho Boca da Mata Alvrangel Bairros 1117 Fontainhas 1117 545 Carregal
NReserva Agrcola Nacional (RAN) Reserva Ecolgica Nacional (REN) Domnio Hdrico Zona Reservada da Albufeira
Carreira do Mato
358
Patrimnio Classificado Infraestruturas destinadas ao Abastecimento Pblico
Contraste 358 Vale Manso
S. Simo
Captao Superficial Captao Subterrnea Infraestruturas Elctricas e Telecomunicaes Feixe Hertziano Rede Elctrica Infraestruturas Rodovirias Estradas nacionais
Castelo do Bode
ALDEIA DO MATO MARTINCHEL358-2 358 544
2
Estradas regionais Marcos Geodsicos
Limite da rea de interveno
Giesteira
Medroa
Curvas de nvel Linhas de gua Limites concelhios
SentieirasAlminha Velha Alagoa 544
reas Urbanas / reas Tursticas Equipamentos Estradas municipais
FONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
Corte de Ordem Outeiro de S. Pedro
Corujeira
Cardiga Fundeira
Martimbraz Moinhos da Ribeira Quinta do Telhado
BECO DORNESVale serro Canial Valongo 534-1 Castanheiro Grande Orgueira
520 520-1 1081 1081-1 Casal Ascenso Antunes
238
Casal do Zote 521 520 S. Jordo Cagida Peralfaia Rio Cimeiro
PALHAIS 534-1
Casalinho
Ereira
Castanheiro Pequeno
Lameirancha Menexas
Carril
Frazoeira Cardal Grande Cardal Pequeno
1081
520 1062 521 PAIO
MENDES238 2
Fonte da Figueira
1063
Vilar do RuivoTrisio Barrada Monte Novo
AREIASCourelas Aldeia dos Gagos Vale de Lameiras Porto da Rom Ereira Encharia Rio Fundeiro Besteiras 520-2 Ponte do Tabuado Camarinha Bela Vista Aldeia Fernandaires 1064 Lagoa Cimeira 534
Lagoa Fundeira Penas Alvas
Relva do Boi
348
520-2
520-3
Fouto 238 Vales Martinela
FUNDADA Abrunheiro Grande
GUAS BELASSeada
1297
PIAS1065 Outeiro dos Pereiros Varela
Outeiros
Alcamim
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Panascal Raposeira Rubria Amial Venda de Serra Telheiro de Baixo 1067 Carvalhal 348
Casal da Pombeira
Planta de CondicionantesOrgueira
FERREIRA DO ZZERE
carta 2
02
Zaboeira Pombeira
Telheiro de Cima
1065 348 Vale do Velido 348 Salgueiral 348
Portela de NexebraRegueiras
0 Lamaceiros 1071 1 : 25 000
2 Km
N1068 238 Portimha Maxial EstevaisReserva Agrcola Nacional (RAN) Reserva Ecolgica Nacional (REN)
Pajeres 238 gua de Todo o Ano Pegados 529 Tanoeiros Penedinho Vale de Sanchos 630 Ribeira Maxieira
Domnio Hdrico Zona Reservada da Albufeira
Trutas
Patrimnio Classificado Infraestruturas destinadas ao Abastecimento Pblico Captao Superficial Captao Subterrnea Infraestruturas Elctricas e Telecomunicaes Feixe Hertziano Rede Elctrica Infraestruturas Rodovirias
MourolinhoEstradas nacionais
1079 Casais
Castanheira Vale da Figueira Vilar
Estradas regionais Marcos Geodsicos
IGREJA NOVA DO SOBRALSobral Serrada Nova Vale de Idanha Carvalhais Couo do Meio
Vale de Figueira
Valadas Couo dos Pinheiros Casal da Bica Malhada Pardielas Ganados 530
Limite da rea de interveno Curvas de nvel Linhas de gua Limites concelhios reas Urbanas / reas Tursticas Equipamentos
Couo Fundeiro Dejusta Lameira Pequena Vialonga
1108 Cardal Aderneira
Estradas municipais
AveleiraFONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
1143 Casalinho Cabaos 517 Jarda Vale do Rio 1142 Casais Fundeiros 237 Casal de Alge Amarelos Portela Castanheira Poeiro Corisco 237 Fonte Fria Fonte Fria 517 Mosteiro Cabeo da Sr. 21/64 das Preces
SeixoNogueirinha
Casal dos Ferreiros
1109
Vrzea
Casais da Arega
Aldeia Fundeira Vale Dianteiro
Mourisco
2
Cabreira
Sapeira
AREGARib. 21/64 de Freire
237
CASTELO
531
Alqueido 1109 Melgaz 1142 Alqueido de Pussos Bispos 1145 Almegue Alqueido Matos do Outeiro Carvalhos
Casais
PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODERoda de S.# 21/64 Apolnia
carta 3
Planta de Condicionantes
BraaisBraais Carvalhal de Pussos 517 Vale do Prado
Cova da Eira
Porto do Carro Outeiro
531
02
PampilhaFoz de Alge Portela da Lameira
Caequeijal Sambado Brejo da Correia
CERNACHE DO BONJARDIM237 Lameira 0 1 : 25 000 2 Km
Pgudas 517
NReserva Agrcola Nacional (RAN)
Pvoa Cabouos 238
Reserva Ecolgica Nacional (REN) Domnio Hdrico Zona Reservada da Albufeira Patrimnio Classificado Infraestruturas destinadas ao Abastecimento Pblico Captao Superficial
Cabaos
Vale Bom
Ramal da Quint Porto dos Fusos
Captao Subterrnea Infraestruturas Elctricas e Telecomunicaes
Alcobia
Janalvo
Vrzea de Pedro Mouro
Feixe Hertziano Rede Elctrica Infraestruturas Rodovirias Estradas nacionais
Casal da MadalenaBrejo Cimeiro Lameiro 520 Portela do Brs Ventoso Carraminheira Sr. 21/64 da Orada Horta Nova Madroeira 1146 Mendeira 238 Cascabao Calvaria Ribeira de Brs Porto Carro Calvaria Casalinho de Santana
Estradas regionais Marcos Geodsicos
Granja
Quint
Limite da rea de interveno Curvas de nvel Linhas de gua
Outeiro do Marco Carvalhal de S. Bento Cruz dos Canastreiros Ral Souto
Cruz dos Canastreiros
Louriceira Fonte Seca 534 Ventoso Cimeiro Alqueido de Santo Amaro Escudeiros
Limites concelhios reas Urbanas / reas Tursticas Equipamentos Estradas municipais
FONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE