entreMARGENSBIMENSÁRIO | 24 SETEMBRO 2015 | N.º 546 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: jornalentremargens@gmail.comPROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Antigo posto decombustíveisvai ser demolido?

ATUALIDADE // PÁGINA 08

Uma ponte parao desenvolvimentoda cooperaçãointermunicipal

PONTE PEDONAL DE CANIÇOS

INQUÉRITO

S. MARTINHO // ESCOLAS

Inaugurada Unidadepara Autistasna Escola Básicade S. Martinho

Vereador AlbertoCosta revela aquem daria comum pau de selfiePÁGINA 15

PÁGINA 10

Mudança traça ocaminho da vitória

Desportivo das Aves parece ter engrenadono caminho dos bons resultados ao

comando do novo técnico, Ulisses Morais

II LIGA DE FUTEBOL // DESPORTIVO DAS AVES

PÁGINA 16

Localização do posto junto àà Igreja de Vila das Aves,contestada desde o início.

DESTAQUE // PÁGINAS 4, 5 E 6

FOTO: CMST

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segundasaída de setembro foi o nosso estimado assinante Francisco Leite Carvalho,

residente na travessa da Carreira, n.º 8, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Minimalismogigante||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Lemos “Giants” e “Colossal” na capa,mas paradoxalmente encontramosuma pop minimalista. Estranhamos, deseguida, o ano de edição (1980) ea região/país de origem (Cardiff, Ga-les). Detetamos, assim, sons desloca-dos da época e uma proveniênciaincomum do mapa musical. Isto jáprovoca uma curiosidade em alguns.Outros ficarão impressionados comas rajadas curtas e agitadas de StuartMoxham (guitarra e teclados), o bai-xo do irmão Philip ou a voz aparen-temente ingénua de Alison Statton.Introduções densas? Não existem. Asfaixas têm uma duração reduzida, nãodeixando tempo para adornos supér-fluos. Bateria? Também não. Uma “tor-tura”, como admitiu recentemente umdos membros dos Young MarbleGiants à conceituada revista Mojo.O trio galês preferiu usar uma caixade ritmos, criando uma atmosferamelancólica, como se tivesse no nú-cleo um lote de cápsulas refrescan-tes. O som parece-nos estranhamentebem preenchido e a voz feminina,quase neutra, não nos causa qual-

A única cor em que ele não me permitiatocar era o ultramarino. O lápis-lazúliera tão caro e o processo de extrair umazul puro da pedra tão difícil que era elemesmo a fazê-lo.

Griet, a personagem principal, é umajovem que vai trabalhar como em-pregada doméstica na casa do famo-so pintor holandês Johannes Vermeer,em Delft. Uma das suas tarefas diári-as é limpar o atelier de Vermeer, ondeninguém tem autorização para en-trar. Em pouco tempo, Griet fica en-cantada com as pinturas do seu pa-trão e desde logo é arrastada paraum mundo cheio de cores, luzes,sombras e beleza.

Esta poderosa obra de ficção ins-pirou-se num dos quadros mais cé-lebres de Vermeer que tem sido de-nominado de Mona Lisa holandesa.

Escrito com uma leveza de anjo,“Rapariga com Brinco de Pérola” é umlivro cheio de sensibilidade e extre-mamente cativante. |||||

quer incómodo. Envolvemo-nos nas15 canções com grande facilidade.

“Colossal Youth” não é só apenasfruto de inspiração. É também inspi-rador. Talvez o melhor exemplo este-ja em Kurt Cobain, vocalista dos Nir-vana. Em 1992 considerou-o um doscinco discos mais influentes que ti-nha ouvido.

Analisando a simplicidade de pro-cessos, a visão só pode ser esta: nãodevemos olhar para a sonoridademeio vazia, mas sim meio cheia. E émesmo necessário estar totalmentecheia? Talvez não. Afinal nem sem-pre há disposição e paciência paraas típicas composições longas ou osenormes solos do prog rock.

Com o passar dos anos – e já lávão 35 – o culto dos YMG ganhouainda mais relevo. Em 2007 junta-ram-se novamente para uma série deconcertos e desde aí atuaram emvárias salas de renome da Europa.Portugal não ficou de lado: Casa daMúsica em 30 de maio de 2008 eTeatro Municipal de Vila do Condeem 13 de outubro de 2012. Espere-mos que regressem! |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

FAMALICÃO // JORNADAS EUROPEIAS

Rapariga comBrinco de PérolaTracy Chevalier

TEMAS E DEBATES

POR // BELANITA ABREU

A Câmara de Famalicão, a EscolaSuperior Artística do Porto (ESAP)e a Faculdade de Arquitetura daUniversidade do Porto, vão assina-lar, a partir desta quinta-feira, asJornadas Europeias do Património2015, trazendo para o centro dodebate a Indústria e o PatrimónioIndustrial do Vale do Ave. A inici-ativa prolonga-se até domingo, dia27, e inclui a realização de confe-rências, reflexões e visitas guiadas.

As jornadas estão este anosubordinadas ao tema PatrimónioIndustrial e Técnico, com o obje-tivo de sensibilizar os cidadãospara o seu valor e para a importân-cia de um olhar atualizado acercadas suas potencialidades e do seufuturo. O tema remete para um vas-to conjunto do património que es-tá permanentemente presente noquotidiano, legado que se revelaem fábricas, pontes, moinhos, ca-nais, linhas de caminho-de-ferro,lojas, vilas operárias, minas, por-tos, património da água e da luz,

Reflexões em torno doPatrimónio Industrial

“

Dentro de portas - “Colossal Youth”

Analisando a simplici-dade de processos, avisão só pode ser esta:não devemos olharpara a sonoridademeio vazia, mas simmeio cheia. E é mesmonecessário estar total-mente cheia? Talveznão. Afinal nem semprehá disposição e paciên-cia para as composiçõeslongas ou os enormessolos do prog rock.

pequenas industrias artesanais, ar-quivos públicos e empresariais,entre muitas outras realizações daindustria e da técnica, alguns ain-da em uso e outros abandonadosou já reutilizados, todos eles tes-temunho do engenho e criativi-dade de gerações passadas.

O programa divide-se entre oPorto e Famalicão, destacando-sehoje, dia 24, a conferência “Refle-xões e casos de estudo sobre pa-trimónio industrial”, na ESAP, no dia25, em Famalicão (Museu da In-dústria Têxtil) a conferência “In-dustria e Património Industrial”, eno dia 26, também em Famalicão(Casa do Território), o debate eexcursão subordinado ao tema “AFábrica da Paisagem”, que propor-cionará a visita a fábricas em fun-cionamento e a edifícios industri-ais desativados do concelho.

De participação livre, a partici-pação nestas jornadas está sujei-ta a inscrição prévia. Mais informa-ção em: www.cm-vnfamalicao.pt ||||||

INICIATIVA REALIZA-SE NO ÂMBITO DAS JORNADASEUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2015

SEXTA, DIA 25 SÁBADO, DIA 26Aguaceiros. Vento fraco.Max: 28º / min. 12º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 25º / min. 15º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 27º / min. 12º

DOMINGO, DIA 27

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 03

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: hpelectricidade@gmail.com

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TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

SANTO TIRSP // TURSIMO GUIMARÃES // TEATRO

A felicidadedepoisda morte

TURISTAS E MUNÍCIPES SÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR EM DIFERENTES ATIVIDADES QUE VISAM DAR ACONHECER DE FORMA DIFERENCIADA E MAIS PROFUNDA AS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS DO CONCELHO

Santo Tirso assinala Dia Mundialdo Turismo com viagemem autocarro descapotável

A Câmara de Santo Tirso assinala estefim de semana o Dia Mundial doTurismo com um conjunto de ativida-des que visam a promoção de “for-ma diferenciada e mesmo inovadorado município”. A data, propriamentedita, celebra-se no domingo (dia 27)e é neste dia que turistas e munícipesserão convidados para uma viagemturística, em autocarro descapotável,pelas ruas da cidade e pelas fregue-sias de Roriz e Monte Córdova.

Mas é por Sequeirô que as activi-dades de fim de semana têm início.No sábado, a partir das 9h30, reali-za-se uma visita guiada à Quinta deGomariz (na imagem). Com uma áreade aproximadamente 17 hectares devinha, a Quinta de Gomariz apresentaexcelentes características para a pro-dução de vinho verde da mais altaqualidade. Faz disso prova a partici-pação da quinta nos mais prestigiadosconcursos de vinho, tanto a nível na-cional como internacional, bem comoos prémios já conquistados.

Nesta deslocação e visita guiada,marcada para as 9h30 com pontode encontro e saída desde a Loja In-terativa do Turismo (Praça 25 de Abril,junto à Câmara Municipal) os parti-cipantes terão a oportunidade de visi-tar a vinha, a adega e de comprovara excelência do vinho aí produzido.

A felicidade como coisa que podeacontecer depois da morte. É esteo mote para a peça “Festival”, cujaestreia acontece este sábado, às22 horas, na Black Box da FábricaASA, em Guimarães e com ele seencerram as comemorações do 10.ºaniversário do Centro Cultural VilaFlor, sendo esta uma coproduçãodaquele espaço cultural da cida-de, do Centro Cultural de Beléme da Mala Voadora.

“Festival” é o último espetáculode uma trilogia em torno da ideiade felicidade, ou de um eventualparaíso. Depois de “Paraíso 1” (no-vembro 2013) e de “the ParadiseProject” (dezembro 2014), destavez aborda-se a felicidade comocoisa que pode acontecer já de-pois da morte, partindo de possi-bilidades levantadas pelo neuro-cientista David Eagleman no seulivro Sum. “Festival” é um espetá-culo de ficção científica. A açãotem lugar num escritório, onde seencontram quatro pessoas a tra-balhar. São elas que se dedicam àtarefa de imaginar o que poderáser a vida depois da morte, e oseu profissionalismo passa pelasua capacidade especulativa. De-dicam o seu tempo ao ainda-não-imaginado. Tal como a arte.

Com direção de Jorge Andrade,a peça é interpretada por AnabelaAlmeida, David Cabecinha, JorgeAndrade e Maria Ana Filipe. ||||

Ainda no sábado, à tarde, pelas15 horas, na Loja Interativa do Turis-mo, o artesão José Valinho conduz-nos ao mundo dos brinquedos coma realização de uma oficina de traba-lhos em madeira.

Para a tarde de domingo, a partirdas 14h30, a proposta é a do referi-do passeio turístico em autocarro des-capotável. “Um outro olhar sobre acidade e concelho num viagem quepromete deixar memórias diferencia-das de locais que, mesmo conhecendobem, ganham novos contornos quan-do observadas de outra perspetiva”

refere a organização. A viagem faz-se pelas ruas da cidade, segue depoisrumo à freguesia de Roriz onde se faráuma primeira paragem na sede doRancho de S. Pedro de Roriz para umatradicional pisa de uva. No regresso,por Monte Córdova, visita ao santu-ário de Nossa Senhora da Assunçãoe passagem pelo Parque de Valinhas.

As atividades são de participaçãolivre, mas sujeitas a inscrição préviaque pode ser feita na Loja Interativado Turismo, pelos telefones 252833 428 / 252 830 411, ou peloe-mail turismo@cm-stirso.pt. ||||||

A VISITA À QUINTA DE GOMARIZ, NAFREGUESIA DE SEQUEIRÔ, INTEGRAAS ATIVIDADES DESTE FIMDE SEMANA, COMEMORATIVASDO DIA MUNDIAL DO TURISMO

MALA VOADORA ESTREIAEM GUIMARÃESNOVA PRODUÇÃO

Quem planta no outono,tem um ano de abono.

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Ao fim da manhã do passado dia14 do corrente mês de setembro Jo-aquim Couto e Paulo Cunha, presi-dentes das Câmaras Municipais deSanto Tirso e de V.N. de Famalicão, res-petivamente, caminharam a par, des-de Caniços, até meio da antiga pon-te ferroviária de Caniços, onde cor-taram a fita simbólica de inaugura-ção de uma ligação para peões e ve-locípedes a que essa ponte ficou ago-ra dedicada. Conforme noticiado opor-tunamente pelo Entre Margens, hávários meses que se circula já comtoda a segurança mas só agora, comos acessos do lado de Vila das Avesconvenientemente arranjados e asligações de iluminação elétrica feitas,

VALE DO AVE // INAUGURADA PONTE PEDONAL DE CANIÇOS

Uma ponte parao desenvolvimentoda cooperaçãointermunicipalNUMA CERIMÓNIA A DUAS VOZES, AUTARCAS DE SANTOTIRSO E VILA NOVA DE FAMALICÃO SALIENTARAM AIDEIA DE QUE A PONTE PEDONAL DE CANIÇOS“REPRESENTA UMA PONTE PARA A INTERMUNICIPALI-DADE” E QUE É POSSÍVEL, NO FUTURO, DESENVOLVERCADA VEZ MAIS PARCERIAS INTERMUNICIPAIS

se procedeu à inauguração formal.Presentes, além dos já referidos autar-cas, todos os vereadores com pelouroem Santo Tirso e o vereador do PSD/PPM José Manuel Machado, a presi-dente da Junta de Vila das Aves, Eli-sabete Faria e o homólogo de Bairro,Rui Alves e outros autarcas bem comoalgum povo das duas margens.

Numa cerimónia a duas vozes, arepresentante da terceira entidade par-ceira no processo manteve-se discretae não fez qualquer declaração, por-ventura porque as mudanças decor-rentes da reorganização das entida-des do Estado com intervenção nasobras públicas também tornaram me-nos visível a sua importância ao lon-go do processo. Era a REFER, essa ou-tra entidade, mas na placa inaugura-tiva fica registada a INFRAESTRU-TURAS DE PORTUGAL, SA, que lhesucedeu, para todos os efeitos. A Re-fer, enquanto proprietária das infraes-truturas ferroviárias, deixou de terqualquer interesse na antiga ponte,visto que, com a requalificação de to-da a linha de Guimarães, realizadaentre 2002 e 2004, foi construídauma nova, a poucos metros desta. Esem utilidade para a via-férrea, algumoutro uso teria que ser dado à pon-te, pois a demolição nunca foi hipó-tese. A REFER encomendou um pro-jeto de requalificação e procurou re-

meter para os futuros “beneficiários”os custos do investimento inicial eda manutenção futura.

HISTÓRIA LONGA E COMPLICADANos discursos, já na margem dos riosdo lado de Vila das Aves, um e ou-tro presidente salientaram a ideia deque esta obra “representa uma pontepara a intermunicipalidade” e que épossível, no futuro, desenvolver cadavez mais parcerias intermunicipais,nomeadamente no domínio dos per-cursos pedonais e ciclovias. Mas estahistória concreta de cooperação inter-municipal, ao longo de vários anos,ressalvando-se a mudança de algunsprotagonistas, não é bom augúrio edeve servir de caso de estudo paramelhorar a relação. De facto, um arti-go sobre a ponte ferroviária publica-

do neste jornal em junho de 2009,da autoria do jornalista José Alvesde Carvalho, terminava com a frase“… fica por saber se as Câmaras deFamalicão, Santo Tirso e Refer algumdia se sentaram à mesma mesa”.

Repare-se que haviam passado jácinco anos desde a reabertura da li-nha, e que, segundo o mesmo artigo,a Câmara de Santo Tirso criticava asucessiva desresponsabilização do pro-cesso por parte da Refer, que entre-tanto havia remetido às Câmaras ascondições de cedência dando a en-tender que teriam de ser as Câmarasa assumir a responsabilidade da obra.

Entretanto, já em 2005, segundocomunicado ainda disponível no siteda Câmara de Famalicão, “a Ponte Fer-roviária de Caniços, na freguesia deBairro, em Vila Nova de Famalicão,

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DESTAQUE

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“vai ser transformada num percursopedonal, servindo a população localenquanto área de lazer e passeio. Aproposta para o estudo prévio do pro-jeto de adaptação da ponte a trânsi-to pedonal foi apresentada na pas-sada quarta-feira à consideração doexecutivo camarário famalicense pelovereador dos Transportes, Jorge Pau-lo Oliveira, tendo sido aprovada porunanimidade.” E mais dizia que “aCâmara Municipal de Vila Nova deFamalicão e a REFER decidiram apro-veitar as potencialidades da zonatransformando-a “num espaço de la-zer e bem-estar público, utilizando aponte como um corredor central de-dicado à fruição pedonal”.

Não ficamos a saber se Famalicãotencionaria pagar as obras, mas pelotexto parece seguro ter havido algum

lapso no conhecimento da geografialocal, visto que só meia ponte estáno território famalicense. E quem sabese não foi da publicação dessa notí-cia que surgiu a posição firme deSanto Tirso de “amarrar” a Refer aoscustos da remodelação.

O CONSENSO, APADRINHADOPELA SECRETÁRIA DEESTADO DOS TRANSPORTESLapsos todos têm, tanto que, recente-mente e para espanto de todos, a ponteapareceu referida como ligando Bair-ro a Rebordões… Um equívoco, tra-zendo à baila a outra ponte de Cani-ços, a de granito… E foi muito pertodesta, em plena Estação de Caniçosda nova Linha de Guimarães que,em setembro de 2009 entre o presi-dente da Refer, Luís Pardal e os presi-

dentes Castro Fernandes e ArmindoCosta, foi assinado o protocolo quepermitiu a execução da obra. Esteprotocolo foi patrocinado pela entãosecretária de Estado dos Transportesdo governo de José Sócrates, AnaPaula Vitorino, presente na cerimóniae que o homologou na hora, enalte-cendo o bom entendimento entre aspartes. Castro Fernandes, presidenteda Câmara de Santo Tirso à data, afir-mou que “graças à mediação da se-cretaria de Estado dos Transportes eà boa cooperação entre as duas au-tarquias foi possível chegar ‘a este ex-celente acordo’ que, disse, vai permi-tir “mais segurança e melhor mobili-dade às nossas populações”.

De acordo com comunicado pu-blicado nessa altura pela Refer, estaentregou a ponte às Câmaras, quese responsabilizaram pela execuçãoda obra de acordo com projeto for-necido pela própria Refer, a qual tam-bém comparticiparia nos custos atéao montante de quase 252 mil euros.As câmaras assumiram os custos dosacessos e a responsabilidade pela ma-nutenção futura da estrutura.A preservação do património históri-co, cuja responsabilidade a secretá-ria de Estado remetia para a Refer e asegurança, foram também o mote dasreivindicações insistentes da autarquiade Vila das Aves, que chegou mes-mo a exigir que, a não ser feita requa-lificação, se procedesse à demolição.

POR FIM, A OBRATudo assente nos papéis, foram pre-cisos ainda seis longos anos para che-gar ao termo da obra. Da boa coopera-ção intermunicipal terá resultado a en-trega da responsabilidade da obra àCâmara de Santo Tirso, que já comCouto na presidência, lançou o con-curso, adjudicou e fiscalizou a obra.

Opções arquitetónicas, foi a res-posta que obtivemos para a justifica-ção da existência de uma faixa degravilha no acesso ao tabuleiro. A gra-vilha cobre uma caleira de drenagemde águas pluviais e parece desenqua-drada do conjunto. Já o percurso dotabuleiro faz-se em duas faixas sepa-radas, uma com piso de madeira eoutra de grade de piso. Esta, por seraberta, permite ver debaixo nos pésdos passantes a confluência dos doisrios, uma opção interessante para revi-ver a sensação de perigo que se sen-tia antigamente ao passar a pé na pon-te. As proteções laterais são bem di-mensionadas e é de realçar o bomsenso dos técnicos em melhorar asegurança em vários pontos em queo desenho original não previa o ali-

nhamento das vedações nos encon-tros entre muro e grades. É uma pena,porém, que a nova ponte impeça avisão do rio e das margens, ficandototalmente escondida a central hidro-elétrica desativada no rio Vizela, umamagnífica obra a merecer a atenção,quer pelo edifício quer pelo que res-ta dos equipamentos, de quem quei-ra promover industrial e preservar opatrimónio. Toda a estrutura da pon-te foi verificada e pintada, encontran-do-se em excelente estado de con-servação, pois terá sido sistematica-mente reforçada e remodelada aolongo dos seus 132 anos de vida.

Do lado de Bairro não estão con-cluídas as obras de arranjo do pe-queno logradouro existente porquea Junta de Freguesia sugeriu a im-plantação de um parque infantil ondese previa um espaço relvado.

E AGORA…Resta utilizá-la e a população vai fazê-lo, certamente, muito mais na perspeti-va de uma “facilidade” para um modode vida saudável em circuitos pedo-nais ou ciclo turísticos do que numavisão de necessidade fundamental ebásica de ligação à outra margem. Fazsentido, por isso, a questão colocadapor alguém presente, sobre a possibi-lidade de fazer a ligação ao Parqueda Rabada com um percurso pedonalna margem do rio. Ou ao Amieiro Ga-lego e a Riba de Ave, para montante,pelas margens do Ave; ou a S. Marti-nho do Campo, pelas margens doVizela, acrescentaram outros. Um vas-to leque de possíveis opções futuras,mais ou menos irrealistas. Mas, peloque foi dito por Joaquim Couto e con-firmado por Paulo Cunha, uma parce-ria com a Trofa para a construção depercursos ao longo do rio a jusanteda Rabada bem como outros de in-terligação dos concelhos vai ser estu-dada para concorrer aos programascomunitários dos próximos anos. Sen-do assim, estará lançada a ponte paraa cooperação intermunicipal. |||||

Os autarcas de SantoTirso e Famalicão, no-meadamente JoaquimCouto e Paulo Cunhasalientaram a ideia deque esta obra “repre-senta uma ponte paraa intermunicipalida-de” e que é possível,no futuro, desenvolvercada vez mais parceri-as intermunicipais,nomeadamente nodomínio dos percursospedonais e ciclovias.

NA IMAGEM, JOAQUIM COUTO E PAULOCUNHA, LADEADOS POR ELISABETEFARIA, PRESIDENTE DA JUNTA DE VILADAS AVES, E RUI ALVES, PRESIDENTE DAJUNTA DE BAIRRO

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OPINIAO~

Imprensaregional comoposto de vigia?Os concelhos de Santo Tirso e de Fa-malicão partilham história, frontei-ras e projetos assim como proble-mas, frustrações e ambições. E algu-mas freguesias fazem parte da his-tória de ambos os concelhos por te-rem feito a transição de um para ooutro. S. Miguel das Aves veio de Fa-malicão para Santo Tirso quando aestrada e o comboio tornaram muitomais prático o acesso à sede desteconcelho e, fracassadas outras inten-ções de ligação a Guimarães e a Ne-grelos (quando este concelho aindaestava no mapa administrativo), o po-vo pediu e o Parlamento acedeu à suaintegração em Santo Tirso. Decor-ria o ano de 1879. Mas, ainda assim,as ligações a Famalicão não cessa-ram de todo e ainda hoje a paróquiaintegra o arciprestado famalicense.

As ligações sociais através dasfronteiras dos dois concelhos sãofortes por via das relações familia-res e de trabalho e as distâncias en-curtadas por uma rede rodoviárianem sempre eficiente com transpor-tes interurbanos pouco desenvolvi-dos que obrigam à utilização demeios individuais para a resoluçãodos problemas de mobilidade. Porisso, tudo o que possa ser desenca-

deado a partir das declarações dosautarcas na inauguração da pontepedonal de Caniços só peca por tar-dio. Estas declarações criam eleva-das expetativas de cooperação in-termunicipal que, como é referidono texto inserido nesta edição, nãoparece ter havido anteriormente. E,apesar de não parecerem suficien-temente seguras e suscetíveis de pro-duzirem bons resultados, são salu-tares as intenções de “desenvolver aferrovia” em benefício comum. Noentanto, tomando como exemplo oinvestimento desmesurado e irre-cuperável em estações tornadas inú-teis, há coisas que parecem sem so-lução, apesar de quaisquer boas in-tenções que se manifestem.

Do ponto de vista da dinâmica cul-tural e associativa, Famalicão pare-

ce levar vantagem e o anúncio da reali-zação sob os auspícios da Câmara,de um encontro de imprensa regio-nal, de que aqui se dá notícia, pare-ce corresponder a um desafio quefizemos há cerca de um ano à Câma-ra de Santo Tirso, aquando de umevento voltado para a imprensa na-cional. Debater atividade e a impor-tância da comunicação local e osproblemas e desafios que a afetam éde crucial importância para a socie-dade democrática e tudo o que pu-der ser feito para a melhoria do es-tado atual da comunicação local épor nós muito bem vindo. Vários sãoos exemplos, nesta mesma edição doEntre Margens, da importância doregisto dos factos para uma análisefutura mas os desafios que se colo-cam têm também que ver com outros

suportes, para além do papel, quepretendemos desenvolver, via inter-net e redes sociais, para maior inte-ração e divulgação. Queremos que oEntre Margens se assuma como queum registo do que se passa no Valedo Ave, sobretudo na sua zona deinfluência, que sempre abarcou zo-nas dos dois concelhos mas que sejatambém como que um posto de vigi-lância e de controle sobre o que porcá se passa. A perspetiva sobre aspontes da foto ao lado é significati-va pelo casinhoto retratado, na suasimilitude com aquilo de que fala-mos: nunca terá servido para coisanotável mas representa uma funçãohigiénica relevada por uma posiçãosobranceira à paisagem, ao rio, aoscomboios e às interações que por aíse desenvolvem. |||||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO

EDITORIAL

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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PONTE FERROVIÁRIA DECANIÇOS ENTRE VILA DASAVES E S.PEDRO DE BAIRRO(FAMALICÃO)

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Festejou-se, no dia 16 de agosto, obicentenário do nascimento de S.João Bosco. No mosteiro de SantaClara, Vila do Conde, por feliz aca-so, pude participar numa Eucaristiacomemorativa desta efeméride e fi-car mais consciente do grandecontributo deste Homem para aeducação e felicidade de muitos jo-vens, a quem se deu de corpo ealma. “Basta-me saber que sois jo-vens para que vos ame profunda-mente”, dizia-lhes com frequência.

Ainda menino, com nove anos deidade - ele que, como qualquer cri-ança, tinha as suas traquinices e dis-putas com outras crianças! - teve umsonho em que Nossa Senhora lhedizia “Não com pancadas e sim comamor. Torna-te forte, humilde e robus-to. A seu tempo tudo compreende-rás”. A partir daí, este foi o seu lemade vida, e a Nossa Senhora come-çou ele a chamar de Auxiliadora.

Filho de gente humilde e órfãodesde os dois anos, trabalhou e estu-dou, foi ordenado sacerdote, em Tu-rim, num tempo de grande crise so-cial e política potenciadora do apa-recimento, nas ruas, de muitas crian-ças e jovens “sem lei, nem grei” que,

Ao longo dos mais de 5 anos emque escrevo regularmente neste jor-nal de referência do concelho deSanto Tirso, tenho procurado evitarfalar sobre questões de política parti-dária. Não porque as desvalorize numcontexto de reflexão para a análise damelhor estratégia de desenvolvimentolocal, mas porque valorizo mais odebate sobre o que está bem e o queestá mal na nossa terra – e como issoafecta a vida concreta das pessoas.

Abro hoje uma excepção, porquese desenharam movimentações nonosso panorama político local quevale a pena analisar. Uma teve a vercom a demissão, afastamento, cha-mem-lhe o que quiserem, do até en-tão vice-presidente da câmara,Luciano Gomes.

Ao contrário do que pareceu amuita gente, tenho a percepção deque esta situação foi pacífica e in-dolor. Devo notar, aliás, que o poderpolítico autárquico está cheio destes“incidentes”, uns mais controversos,outros mais polémicos, entre o presi-dente e o vice-presidente. Dei-lhe aimportância que tinha: pouca. O tem-po dirá se estou certo ou errado.

A outra movimentação tem a vercom o facto de, informalmente, o PSDde Santo Tirso já ter um candidato àPresidência da Câmara para as elei-ções de 2017: Andreia Neto. Nãome lembro de tal ter acontecido comtanta antecedência.

Duas notas positivas: a) o aparen-te consenso interno à volta do nomedo candidato(a), ao contrário do queaconteceu no passado; b) a convic-ção que tenho de que se trata deuma escolha acertada.

Andreia Neto, deputada, represen-ta mais do que uma candidatura ób-via. Representa uma lufada de ar fres-co, mais virada para o compromisso

Algocompletamentediferente

frequentemente, iam parar à cadeia.O padre João Bosco começou en-tão a acolher esses rapazes deser-dados da sorte e a prover ao seualimento físico e espiritual, acompa-nhando-os até à sua integração nasociedade. A este modo de educardeu o nome de “Sistema Preventi-vo”. Para ele, “o professor devia serum pai, um conselheiro e um amigo,evitando o castigo e preferindo ga-nhar o amor a inspirar o medo.”1

Fundador da Congregação dosSalesianos, “Dom Bosco é um santoconsiderado “património da educa-ção” e o seu Sistema Preventivo, po-de ser aplicado a todas as situaçõeseducativas que envolvam crianças ejovens. O carisma salesiano presen-te nas escolas, paróquias, obras so-ciais, oratórios, universidades, e oseu Projeto Educacional com o Sis-tema Preventivo de D. Bosco, estãopresentes mesmo em países de cul-to não católico, como nas regiõesda Ásia e Médio Oriente.”2

Também hoje, como no tempo deJoão Bosco, os tempos são difíceisa nível político e social. Acresce atudo isto que, a nível religioso, tam-bém muitos andam à deriva.

Um novo ano letivo começa. Étempo de recomeçar, preparandotoda a planificação, programandoatividades a desenvolver com os alu-nos para que cresçam verdadeira-mente - em saber e sabedoria. E semuitos professores se encontram de-sanimados, quer pela precariedadedo trabalho quer pela dificuldade

crescente de orientar/educar os alu-nos, também muitos são os alunosque precisam de redobrada aten-ção/dedicação dos professores parase tornarem verdadeiramente Ho-mens. Para S. João Bosco “o profes-sor devia ser um pai…”

Mas... e os pais?! Esses, não po-dem demitir-se de ser também Es-cola. Escola e Família unidas nummesmo projeto de educação conse-guirão verdadeiros milagres. E o mi-lagre acontece de cada vez que ca-da um de nós “procura mais amarque ser amado”, tal como o Santode que vos falo.

Fiquemos com este exemplo deum cristão que assumiu a sua iden-tidade religiosa acolhendo a todosindependentemente da fé que pro-fessavam, porque ele viveu plena-mente a sua fé; e reflitamos nestaspalavras da canção do padre Zezi-nho3: “Eu vivia tranquilo e descan-sado / E pensava ter chegado ao quebusquei, / muitas vezes proclameiextasiado / que ao seguir a lei de Cristoeu me salvei./ Mas depois que meu ir-mão passou / Nunca mais meu cora-ção se acomodou.// ”Hoje, quando vouandando pela vida, / Encontrando aminha gente a me esperar, / Já nemcanso, nem reclamo da subida, / Poisentendo que é preciso caminhar. / Cora-ção daquele que tem fé / Vai mais longe,/ bem mais longe que seu pé.” ||||||

Pedro Fonseca

1 in infopedia.pt2 in Salesianos.cv - Escola Salesiana de Artes e Ofícios3 in vagalume.com.br

Felisbela Freitas

– essência da política – e menos parao conflito, de onde nenhuma solu-ção pode surgir.

O problema é que em política o“timing” é quase tudo. E o PSD vai apre-sentar o seu melhor candidato(a) des-de há muito tempo na pior altura pos-sível. Daqui a 2 anos, com as expecta-tivas legitimamente em alta, Andreia Ne-to e o PSD vão defrontar um JoaquimCouto que acaba de fazer, provavel-mente, o seu melhor mandato de sem-pre à frente da câmara de Santo Tirso.

Andreia Neto, uma jovem políticadestinada a altos voos (se é que empolítica se podem fazer prognósticosa longo prazo), tem pela frente o maisduro combate autárquico de sempreem Santo Tirso. E merecia ter um tes-te mais suave.

Daqui a 2 anos, os tirsenses vãoescolher entre o ar novo de uma can-didata que ambiciona solidificar umacarreira política ou a obra material eimaterial que um experiente presiden-te da câmara não se vai cansar deapresentar. ||||| Pedro Fonseca escreve deacordo com a antiga ortografia.

“Andreia Neto, uma jo-vem política destinadaa altos voos, tem pelafrente o mais durocombate autárquicode sempre em SantoTirso. E merecia ter umteste mais suave.

São João Boscoe a educação

08 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

ATUALIDADE

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: narcisocoelho@sapo.pt

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Posto de abastecimentode combustíveisvai ser retirado?

Pelas informações que foi possívelobter, tudo indica que vai ser retira-da a bomba de gasolina que, duran-

TRABALHOS NO ANTIGO POSTO DE ABASTECIMENTO LOCALIZADO JUNTO ÀIGREJA MATRIZ DE VILA DAS AVES DÃO A ENTENDER QUE O MESMO SERÁRETIRADO, MAS NEM A PARÓQUIA NEM A EMPRESA CONCESSIONÁRIADO ESPAÇO FALAM DO ASSUNTO. A JUNTA DE VILA DAS AVES TAMBÉM NADA SABE

VILA DAS AVES // NEGÓCIOS

UM POUCO DE HISTÓRIAUma pesquisa nos arquivos do EntreMargens permite-nos ler, em julhode 1990 que a Assembleia de Fre-guesia debateu o assunto e que opresidente da Junta da altura, AníbalMoreira, “fez a defesa das razões queo levaram a dar parecer favorável aopedido de viabilidade” da bomba degasolina a instalar pela Comissão daFábrica da Igreja e afirmou apoiar “oinvestimento que iria servir de suporteao Lar da Tranquilidade e à Fábricada Igreja”. E é ainda referido que opresidente da Junta assumiu pesso-almente tal decisão “que só por lapsoe esquecimento não comunicou aosrestantes membros do executivo, queposteriormente lhe garantiram todaa solidariedade”. A mesma notícia dáconta que “os deputados social-de-mocratas fizeram saber a sua oposi-ção crítica e contundente”, conside-rando o local como “o pior dos locaispara esta iniciativa” e um dos elemen-tos do público presentes salientou quetal instalação naquele local era “umelemento estranho ao espírito, à har-monia e à estética daquela área quetodos se habituaram a ver como áreade repouso e recolhimento”.

Em setembro de 1992 noticia-seque entrou em funcionamento no dia8 desse mês e escreve sobre a inau-guração a que esteve presente o Ar-cebispo Primaz, D. Eurico Nogueira,que benzeu as instalações na presen-ça do presidente da Câmara, JoaquimCouto e do vereador assessor CastroFernandes, bem como do presiden-teda Junta e outras entidades e público.

UM OBJETIVO MERITÓRIONUNCA DEMONSTRADOToda a informação publicada refere umobjetivo meritório para a iniciativa:servir de apoio ao Lar da Tranquilida-de. Nessa época e em muitas autar-quias, houve como que uma corridaàs licenças para este tipo de instala-ções, que permitiu negociatas, nome-adamente de clubes de futebol que

te mais de vinte anos, funcionou jun-to da Igreja Matriz de Vila das Aves.Este posto de abastecimento de com-

bustíveis estava encerrado há váriosmeses e começavam a ser notórios oseu estado de abandono e degrada-ção progressiva. Mas agora, desde hápouco mais de uma semana, foramcolocados taipais e um placard deuma empresa especializada que in-dica que há obras em curso.

Apesar dos vários contactos fei-tos pelo Entre Margens, não foi pos-sível obter nem da empresa AlvesBandeira, que foi concessionária doespaço, nem do presidente da Comis-são da Fábrica da Igreja, Padre Fernan-do Abreu, qualquer declaração so-bre o que vai ser feito mas este jor-nal soube, através de trabalhadoresda empresa que realiza as obras, quese vai proceder à retirada de todos osequipamentos e dos tanques de com-bustível. Isto significa, muito provavel-mente, o fim daquele negócio naquelelocal. A obra está a ser realizada àsordens da empresa Alves Bandeira.

receberam alvarás a título de apoio àsua atividade e que rapidamente alie-naram com lucros chorudos o que re-ceberam de borla ou quase. Terá sidoeste o enquadramento temporal quelevou à construção realizada em fren-te do adro da Igreja de Vila das Aves,em terrenos da residência paroquiale utilizando parcialmente o logradou-ro público. O investimento deve tersido vultuoso, dadas as caraterísticasdo terreno, mas nunca foram conhe-cidos montantes nem de investimen-to nem de rendimento anual. Um se-gredo bem guardado, por mais deduas décadas, sendo certo e seguroque nunca as contas do Lar da Tranqui-lidade refletiram receita ou despesafinanceira com tal equipamento. Aoque pudemos apurar junto de fontespróximas da instituição, esta apenasrecebia vales de combustível a títulode donativo. Também sabemos que esteassunto foi motivo de pedidos de es-clarecimento, nunca respondidos, noConselho Pastoral da paróquia.

REMOÇÃO TOTAL E DEFINITIVA?O Entre Margens colocou na redesocial Facebook a notícia que agoradesenvolve e isso deu oportunidadea um comentário de Beja Trindade, que,entre outras coisas, refere que “melhorseria que nem tivesse sido ali cons-truída” e que “fica a dúvida se o ale-gado desmantelamento não vai dar lu-gar a uma nova bomba de gasolina,porque o desmantelamento pode nãosignificar remoção total e definitiva”.

Ao Entre Margens, a Junta de Fre-guesia de Vila das Aves afirmou nadasaber e não há, pelo menos por ago-ra, qualquer placa informativa comoé habitual nas obras sujeitas a licen-ciamento. Nada permite, de facto,garantir a retirada total nem se sabequal o aspeto futuro do local no casodessa retirada se consumar. Contu-do, há movimento e se não há rece-tividade por parte dos intervenientespara dar a conhecer projetos, deci-sões e intenções, o tempo acabarápor justificar que manter a popula-ção desinformada nunca foi nem seráa melhor opção na perspetiva dumasociedade democrática. ||||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO

“Posto de gasolina foi vis-to como um elementoestranho ao espírito,à harmonia e à estéticadaquela área que todosse habituaram a vercomo área de repouso”.

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10 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

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TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

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PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

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SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

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MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 546 - 24 DE SETEMBRO 2015

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Na passada terça-feira, dia 22, nãofaltaram motivos ao presidente da Câ-mara para visitar a Escola Básica de S.Martinho. Joaquim Couto inauguroua Unidade para Autistas do conce-lho e anunciou a requalificação daparte exterior da escola.

Para Couto, a Câmara tem “a res-ponsabilidade de lutar por toda a po-pulação do município” e é dessa mes-ma convicção que surge a Unidadepara Autistas do concelho, a funcio-nar na Escola Básica de S. Martinhodo Campo. “Neste momento estamosa colmatar uma necessidade que éevidente”, explica o presidente, até por-que, garante, no início do mandatoforam confrontados com a questão:“porque é que Santo Tirso não tinhauma unidade de autistas, havendoautistas no nosso município que iampara outros municípios e para outrasunidades”. A situação é, a partir deagora, bem diferente e o presidenteda Câmara acredita que “tratando-sede uma população mais frágil, sob oponto de vista social, ao criar a uni-dade de autistas se está a completaro sistema educativo a nível munici-pal que é excelente”.

A unidade resulta, segundo o au-tarca, de “uma conciliação de vonta-

S. MARTINHO // AGRUPAMENTO ESCOLAS

Inaugurada Unidade paraAutistas na EscolaBásica de S. MartinhoUNIDADE AGORA INAUGURADA TEM CAPACIDADE PARA SEIS CRIANÇAS. JOAQUIMCOUTO APROVEITOU AINDA A OCAISÃO PARA ANUNCIAR OBRAS NA ESCOLA

des”: por parte da Escola, por parteda Câmara e por parte do Estado”.Quem vê com bons olhos a novaunidade é o diretor do agrupamen-to, Queijo Barbosa, que não tem du-vidas que a iniciativa é uma mais-valia para a população, para as famí-lias e, especialmente, para os jovensque até agora se tinham de deslocar

para fora do concelho. A autarquialançou o desafio e o diretor garante:“foi automaticamente aceite”.

A sala, situada no rés-do-chão,tem todas as condições para o de-senvolvimento das várias crianças quechegam de dentro e fora do conce-lho, mas Queijo Barbosa garantehaver vontade de ir mais longe. “Onosso intuito é que estes jovens nãofiquem no espaço escolar; eles vão,por exemplo, cultivar uma hortinhaque estamos a criar aqui na escola,estamos também pertíssimo da feirasemanal e queremos que eles tam-bém aí se desloquem e, em ligaçãocom a Câmara de Santo Tirso, estamosa tentar levá-los à piscina municipal,à hidroginástica”. No fundo, para que“não fiquem muito confinados aoespaço escolar”.

Para já o serviço cobre a necessi-dade das populações mas JoaquimCouto não descarta a possibilidadede um futuro alargamento. “Se maistarde sentirmos que noutras partesdo concelho há necessidade de uma

outra unidade, obviamente que nóstomaremos idêntico procedimento”.Ainda assim, o presidente ressalvaque tratando-se de unidades destetipo, “altamente especializadas” e coma importância que os recursos hu-manos representam a implantaçãodas mesmas tem que ser pensada comos municípios vizinhos para seotimizarem recursos.

Mas Joaquim Couto tinha maisboas notícias para S. Martinho doCampo: a requalificação da parte ex-terior da escola. O autarca garantiu“a obra está a concurso” e que “den-tro de dois, três meses, estará con-cluída, até porque não é uma obraque demore muito tempo”. Coutoquer, de resto, ver diminuídos os li-mites entre as duas escolas que coa-bitam no mesmo espaço e deixousugestões. “Deixei a ideia de retirar omuro entre as escolas para transfor-má-lo num projeto mais apelativo, detal modo que se verifique ali algumacontinuidade, que não pareça quesão duas escolas distintas”. |||||

JOAQUIM COUTO E A VEREA-DORA DA EDUCAÇÃO ANAMARIA FERRREIRA, NOARRANQUE DO ANO ESCOLAR,EM S. MARTINHO DO CAMPO

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 11

Finalmente, os passeios do Loteamen-to das Fontainhas entraram em obras.Depois de inúmeras quedas, de ou-tras tantas reclamações e algumas pou-cas promessas, os passeios começa-ram a ser levantados para reposiçãona devida ordem.

É sabido que a degradação destes

VILA DAS AVES // REDE VIÁRIA

Junta, cansada de esperar, mete mãos àobra dos passeios das Fontainhas

passeios se deve, sobretudo, ao cres-cimento das árvores, cujas raízes fa-zem estalar e levantar o cimento e jáno executivo anterior a Câmara Mu-nicipal tinha planos para interven-ção em toda a área circundante dasFontainhas. Quando há mais de umano a autarquia realizou uma reunião

pública na Junta de Vila das Aves oassunto foi abordado e toda a genteficou na expectativa de uma interven-ção adequada e imediata. No entan-to, as obras estão a ser executadaspela Junta de Freguesia, substituin-do-se a Câmara por considerar queesta não dá prioridade ao assunto

que considera da maior urgência.Não é conhecida, de momento, a

extensão da intervenção que come-çou precisamente no passeio que la-deia o Centro Cultural de Vila das Aves.

Entretanto, a Junta de Freguesiainformou que iniciou uma obra dealargamento da rua do Infantário. |||||

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAA próxima sessão da Assembleia de Freguesia de Vila das Avesrealiza-se esta sexta-feira, dia 25, pelas 21h00, na sede da juntalocal. “Informações do executivo sobre a atividade e situaçãoda Junta de Freguesia” é o ponto único da ordem de trabalhos.

Integrado no movimento pela reu-tilização de livros escolares, o Ban-co Escolar de Santo Tirso, a funci-onar desde maio, já entregou1.200 manuais às famílias doconcelho e, atualmente tem mais4.000 exemplares disponíveis.

O banco é ‘alimentado’ atra-vés das doações de livros em bomestado de uso, que podem depoisajudar outras famílias. A iniciativatem como objetivo apoiar os jo-vens na aquisição de manuais es-colares, de forma a reduzir os en-cargos familiares através da trocade livros, recebendo manuais es-colares usados e disponibilizando-os, gratuitamente, a quem delesnecessite. O processo de levanta-mento de livros doados não im-plica qualquer tipo de documen-tos ou necessidade de identifica-ção. Para mais informações todosos interessados devem dirigir-seao Banco de Livros situado naCentral de Camionagem. |||||

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12 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

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EMPRESAS

AO LONGO DAS ÚLTIMAS SEMANAS OS CANDIDATOSDO PORTO VISITARAM O DISTRITO DE “UMAPONTA A OUTRA”. AGORA, CHEGOU A VEZ DAS ESCOLAS

|||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A campanha eleitoral para as Legis-lativas de dia 4 começou oficialmen-te e mesmo os mais distraídos jádevem ter visto, mesmo que por aca-so, algum debate televisivo entre figu-ras de partidos distintos, dado de ca-ras com comícios e arruadas ou atélido diferentes programas eleitorais.Depois de, ainda em pré campanha,a coligação ‘Portugal à Frente’ do cír-culo eleitoral do Porto, ter apostado

Coligação luta paraque concelhovire à direita

fortemente em conhecer as realida-des de diversas instituições e empre-sas, agora em campanha oficial, acom-panhando o quotidiano de muitasfamílias, foi à escola.

Se há coisa que não se pode afir-mar é que os candidatos a deputa-dos da coligação PSD-CDS do distri-to do Porto não visitam Santo Tirso.O grupo de candidatos, entre as quaisa tirsense Andreia Neto, voltou aoconcelho na passada terça-feira, dia22 para, desta vez, conhecer a reali-dade de três escolas distintas: a Se-cundária D. Dinis, o Instituto Nun’Álvres e a Escola Agrícola. Os candi-datos quiseram acompanhar o “mo-mento importante para toda a comu-nidade educativa”, que é o regressoàs aulas, algo que, assegura AndreiaNeto, “serviu para perceber in loco queeste início de aulas decorre com todaa normalidade”, mas também “a ex-celência do ensino que é praticadonestas escolas”.

A visita à D. Dinis foi, garante An-dreia Neto, uma forma de se inteira-rem das obras que estão no terrenoe o resultado foi positivo. “Ficamosbastante satisfeitos uma vez que con-cluímos que a obra já esta bastante

avançada”, sublinha, “neste momen-to já há um novo bloco a funcionarem pleno e falta a conclusão de ou-tro e, até ao final do ano, quem sabeainda em novembro, consigamos tera conclusão desta obra”.

Ao longo das últimas semanas oscandidatos do Porto visitaram o dis-trito de “uma ponta a outra”, visita-ram empresas a norte de Santo Tirsoe a sul, instituições no centro e arre-dores e conheceram algumas ofertaseducativas do concelho. As visitas,acredita Andreia Neto, acrescentam“um enorme valor”. “A coligação en-tendeu que, para além do contactoque faz junto da população, com aschamadas ações de rua e ações deproximidade (nas quais ajuda as pes-soas a refletirem na sua intenção devoto no próximo dia 4), é tambémimportante visitar os empresários, omundo do trabalho e as instituiçõesda área social e da área da educa-ção”. O balanço, garante, “é bastantepositivo”, até porque, assegura, “háuma conclusão que podemos tirar deque o nosso país, o nosso concelhoe o nosso distrito está melhor do queestava há quatro ou ate há dois anos,é esse relato que temos ouvido”. |||||

A DEPUTADA ANDREIA NETO(À DIREITA) E RESTANTESELEMENTOS DA COLIGAÇÃOPORTUGAL À FRENTE NA VISITAAO INSTITUTO NUN’ÁLVRES

Com cerca de 200 trabalhado-res, a Endutex-Revestimentos é umdos principais produtores euro-peus de têxteis técnicos, registan-do um volume de negócios decerca de 35 milhões de euros. Nopassado dia 14 recebeu a visita dopresidente da Câmara, Joaquim Cou-to, e do vereador Alberto Costa.

“Acho muito importante o po-der político vir a campo, às em-presas porque assim pode-se dis-cutir melhor e falar rapidamentesobre temas que interessam a am-bas as partes”, salientou Vítor Abreu,presidente do concelho de admi-nistração da empresa, que realçouainda que o relacionamento daEndutex-Revestimentos com a Câ-mara de Santo Tirso sempre foi bom.“Criamos neste mandato o InvestSanto Tirso para acompanhar nãosó as novas empresas mas tambémas que já existiam, com a designa-ção de um gestor de projeto quepossa servir como facilitador daatividade económica no município”explicou o presidente da Câmara

Joaquim Couto aproveitou ain-da a ocasião para anunciar que aCâmara vai avançar com o proje-to de ligação entre Vilarinho e Vi-zela. A primeira fase do projetocompreende a requalificação dotroço da EM 513-troço entre a RuaChã da Raposa e a VIM, que vaitambém permitir melhorar os aces-sos à empresa. O projeto está de-pendente da assinatura de umprotocolo entre os municípios deSanto Tirso e Vizela. |||||

Couto emVilarinhopara conhecerEndutex

LEGISLATIVAS 2015 // PSD-CDS

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Estrelado Monte

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Para celebrar o Dia Internacional doIdoso, a Santa Casa da Misericórdiade Santo Tirso vai promover a “Se-mana da Vitalidade” traduzida emdiferentes atividades direcionadas,naturalmente, para os seniores utentesdas valências daquela centenária ins-tituição, mas não só.

É esse o caso da peça de teatro“Zé Pacóvio” que será apresentada natarde de quarta-feira, dia 30, em maisum espetáculo da Expressão, Compa-nhia de Teatro de Santo Tirso, fun-dada em outubro do ano passado.A apresentação da mesma terá lugarno auditório Eng. Eurico de Melo, às15 horas.

Já no dia 1 de outubro, é a saúdea ocupar os trabalhos, nomeadamen-te com a realização de colheitas desangue no Centro Eng. Eurico de Me-lo e a realização de diferentes rastreios,ao nível da nutrição, hipertensão, di-abetes, osteoporose e saúde oral.

Para mais informação, os interes-sados devem contactar as Santa Casada Misericórdias através dos núme-ros 252 809 410 (centro Comunitá-rio de Geão) e o 252 808 260, oupelo seguinte endereço eletrónico:coordenadora.ccg@miseri cordiasantotirso.org. O Dia Internacional do Ido-so é comemorado anualmente a 1de outubro. Este dia foi instituído em1991 pela (ONU) Organização dasNações Unidas e tem como objetivosensibilizar a sociedade para as ques-tões do envelhecimento e da neces-sidade de proteger e cuidar a popu-lação mais idosa. |||||

Dia do Idosocelebradocom vitalidade

SANTO TIRSO //MISERICÓRDIA

TROFA // REDE VIÁRIA

O presidente da Associação Portu-guesa de Imprensa (API), João Pal-meiro, a professora e investigadorana área dos media da Universida-de do Minho, Felisbela Lopes, odiretor de Jornal de Letras, José Car-los Vasconcelos e o diretor de Con-teúdos Informativos do Porto Canal,Paulo Ferreira, são apenas quatro doscerca de dez convidados que vãoestar no próximo dia 17 de outu-bro, em Famalicão, para debater “AImprensa Regional Hoje: Problemas& Perspetivas”, no I Encontro de Im-prensa Regional 2015.

A iniciativa surge de um desafiolançado pelo município aos jornaisdo concelho e à Associação Portu-

Famalicão debate futuroda imprensa regionalpara evitar a sua morte“A IMPRENSA REGIONAL HOJE: PROBLEMAS & PERSPETIVAS”. É ESTE O GRANDE TEMADO I ENCONTRO DE IMPRENSA REGIONAL QUE TERÁ LUGAR NA CASA DAS ARTESNO PRÓXIMO DIA 17 DE OUTUBRO, PROMOVIDO PELO MUNICÍPIO DE FAMALICÃO

“Mais um passo importante na cons-trução de uma empreitada que vaimudar profundamente a rede viáriana Trofa”. É com esta declaração queo município trofense dá conta dapublicação, no passado dia 18 de se-tembro, do concurso público inter-nacional para a construção da Cir-cular à Trofa; a empreitada tem o pra-zo de execução de 540 dias e ovalor base de 25.000.000.00 Euros.

A futura Circular da Trofa servediretamente os municípios de Fama-licão, Trofa e Maia, terá uma exten-são de 20,5 quilómetros e inclui umanova travessia sobre o Rio Ave.

De acordo com o município daTrofa, a concretização desta circular“irá assegurar melhores condições deacessibilidade aos terminais ferroviá-rios de passageiros e mercadorias,

Aberto concurso públicopara a construçãoda Circular à Trofa

desviando o tráfego do centro urba-no mas garantindo a articulação coma rede rodoviária municipal. Com aconstrução da nova Ponte sobre oRio Ave serão melhoradas as condi-ções de circulação e acessibilidadeentre os três municípios”.

Segundo a mesma fonte, com aexecução da variante à cidade daTrofa será conseguido também o re-forço da segurança rodoviária, mes-mo em condições atmosféricas ad-versas, a separação da tipologia detráfego através da transferência dospesados para a nova circular, a dimi-nuição do efeito de barreira da atualEN14, sobretudo na travessia dosaglomerados urbanos e a preserva-ção do património ambiental econsequente aumento da qualidadede vida das populações”. ||||||

Feira grande deS. Miguel até dia 29Entre 25 e 29 de setembro, Vila Novade Famalicão volta a cumprir a or-dem dada pelo Rei D. Sancho I,aquando da atribuição do Foral àsterras de Vila Nova em 1205, e faz aFeira. Oitocentos e dez anos depoisdeste desígnio régio, a Feira Grandede S. Miguel volta a animar Famalicão,afirmando-se como um evento his-tórico e emblemático do concelho. Re-gressa a feira e regressa também a

exposição de gado bovino e equino,o desfile etnográfico, a corrida decavalos, os cantares tradicionais, adesfolhada minhota e o desfile decharretes, entre outras iniciativas tra-dicionais.

Na noite de 27, vários bares dacidade reúnem-se no recinto da fei-ra com dj’s para um programa notur-no, que decorre também no âmbitodo Dia Mundial do Turismo. ||||||

FAMALICÃO // TRADIÇÕESguesa de Imprensa. Desafio esse que,segundo Paulo Cunha homenageia“o legado de José Casimiro da Silva,uma personalidade famalicense queteve bastante influência na impren-sa local e regional”. Por outro lado,e ainda segundo o presidente da Câ-mara de Famalicão, pretende-se comesta iniciativa “debater as circunstân-cias e os problemas que afetam, naatualidade, a atividade da comunica-ção social local e regional”.

Por sua vez, Rui Lima, diretor doJornal Cidade Hoje e representantedos jornais de Famalicão dá contaque um dos objetivos do evento éque “outros municípios do paísabracem e promovam também en-

contros deste género”. Para o jorna-lista “a imprensa regional vive atual-mente uma “morte anunciada”, peloque é fundamental “debater e refle-tir o futuro da imprensa regional,fugindo assim a esta morte”.

Sobre o encontro destaque paraa realização de duas mesas redon-das na Casa das Artes. A primeiradecorre pelas 11h00 sob o tema“A imprensa Regional Hoje”, a segun-da pelas 15h00 sob o tema “O Pa-pel das Tecnologias de Informaçãona Imprensa”. A apresentação dasconclusões acontece pelas 17h30.O evento é de entrada livre, mas su-jeito a inscrições prévia. Mais infor-mação em www.cm-vnfamalicao.pt |||||

FAMALICÃO // IMPRENSA REGIONAL

VALE DO AVE14 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 15

´INQUERITO

Natural de Santo Tirso (1970), Alber-to Manuel Martins Costa é licencia-do em Gestão de Recursos Huma-nos e pós-graduado em Proteção Civil.Com mestrado em Trabalho Social eIntervenção Sócio-Educativa, foi co-mandante dos Bombeiros Voluntári-os Tirsenses, 2.º comandante Distritalda Autoridade Nacional de ProteçãoCivil e Delegado Distrital de Forma-ção da Escola Nacional de Bombei-ros. Atualmente é vereador adjuntodo Presidente da Câmara de SantoTirso e diretor de campanha pelo PS.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Do mar.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava de ver o Centro Cultural deVila das Aves sempre repleto.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?De todas, porque todas as obras sãoimportantes para melhorar a quali-dade de vida da população de SantoTirso.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não trato de assuntos sérios por pal-pites, nem por estados de espírito.Nem acredito que a Câmara Munici-pal o faça.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…No fundo, para dar continuidade aotrabalho que está a ser desenvolvidopelo Partido Socialista e pela CâmaraMunicipal há dois anos a esta parte,

quando se iniciou um novo ciclo po-lítico, assente no diálogo social ecentrado nas pessoas.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nem uma coisa, nem outra.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Não havia praticamente saneamentobásico no concelho de Santo Tirso.

Eu faria um abaixo-assinado para…Promover uma maior participação cí-vica e política de todos.

Onde se comem os melhores jesuítas?

Em Santo Tirso.

Eu pagava para…Ver mais debate de ideias e menosdemagogia.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Seguramente, no próximo milénio.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com quem é profissional da intriga.Com quem critica por criticar. E comquem nunca apresenta ideias, solu-ções ou alternativas.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?O nome da diretora do Centro Cultu-ral de Vila das Aves não é o mais im-portante. O importante é o trabalhoque a diretora do Centro Cultural deVila das Aves está a desenvolver.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Só conheço o Parque Urbano de Ra-bada.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Parque do Verdeal.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Considero a piada de mau gosto.

A quem dava com um pau de selfie?Se calhar, a quem fez a pergunta an-terior.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?A Festa da Confiança do PS e a Festade Juventude de outras forças políti-cas falam por si.

A quem oferecia uma medalha demérito?Às gentes de Santo Tirso.

“Não trato deassuntos sérios porpalpites, nem porestados de espírito”INQUÉRITO A ALBERTO COSTA, VEREADOR ADJUNTO DOPRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSOE DIRETOR DE CAMPANHA CONCELHIO PELO PARTIDO SOCIALISTA

“O nome da diretora doCentro Cultural de Viladas Aves não é o maisimportante. O importanteé o trabalho quea diretora do CentroCultural de Vila das Avesestá a desenvolver.ALBERTO COSTA, VEREADOR

16 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

DESPORTO

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

A primeira vitória na era de Ulissesfoi contra o Benfica B, num jogo bemdisputado pela equipa avense. Na pri-meira parte, o Aves esteve melhor ejustificou a vantagem no marcador. Oprimeiro golo surgiu aos 23 minutos,com Mendy, de cabeça, a finalizar umcruzamento perfeito de Perdigão. Aos

As equipas da Liga II já conhe-cem os seus adversários na se-gunda eliminatória da Taça dePortugal. O Desportivo das Avesdesloca-se a Ponte de Lima, dia27 de Setembro, para jogar a eli-minatória da taça com o Limia-nos, equipa que compete no cam-peonato nacional de seniores. |||||

TAÇA DE PORTUGAL

A mudança traça ocaminho da vitóriaDEPOIS DO INÍCIO DE ÉPOCA DIFÍCIL O AVES PARECE TER ENGRENADO NO CAMINHODOS BONS RESULTADOS. AO COMANDO DO NOVO TÉCNICO, ULISSES MORAIS, AEQUIPA AVENSE CONSEGUE DUAS VITÓRIAS CONSECUTIVAS, SOMANDO DESTA FORMASEIS PONTOS MUITO IMPORTANTES NA CLASSIFICAÇÃO.

36, o mesmo jogador conseguiu umexcelente passe para Guedes, que deuorigem ao segundo golo da partida.

O Benfica B reduziu, de penálti,por Renato Sanches, aos 41 minutos,falta de Vítor Alves sobre Elbio. Mas4 minutos depois, o Aves estava denovo na frente do marcador atravésde um livre com assinatura de Nel-son Pedroso. Aos 68 minutos, o Ben-

fica B consegue o segundo, tambématravés da conversão de uma gran-de penalidade, igualmente concreti-zada por Renato Sanches e tambémpor falta de Vítor Alves sobre Oliver.

A boa organização defensivaavense, não permitiu que os encar-nados chegassem ao golo do empa-te; o jogo terminou com a vantagemde 3-2 para a equipa do Aves.

Na deslocação ao Oriental, na jor-nada seguinte, o CD Aves embalado

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - CD MAFRA 8

18 - GUIMARÃES B 8

19 - IRIENTAL 8

20 - FREAMUNDE 8

21 - FEIRENSE 7

23 - COVILHÃ 6

22 - LEIXÕES 6

224 - OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

9 - SANTA CLARA 12

10 - PORTIMONENSE 11

11 - FC FAMALICÃO 11

12 - SC FARENSE 11

13 - OLHANENSE 11

15 - GIL VICENTE 9

14 - PENAFIEL 11 11

916 - DESPORTIVO AVES

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P1 - FC PORTO B 18

2 - SPORTING B 17

3 - SP. BRAGA B 15

4 - DG CHAVES 14

5 - ACAD. VISEU 14

7 - ATLÉTICO 13

6 - VARZIM 13

138 - BENFICA B

pela vitória caseira frente ao BenficaB, apresentou-se determinado em tra-zer a vitória para Vila das Aves. Logoaos 16 minutos, foi o CD Aves que seadiantou no marcador, por intermé-dio de Guedes. Depois de Vítor Alvester cruzado rasteiro para o interior daárea e o avançado ter rematado forte,de primeira, sem hipóteses de defesa.

Na segunda parte, assistimos amais do mesmo. Com o CD Aves comcompleto domínio do jogo. Aos 83minutos, quando o conjunto deMarvila parecia estar mais perto dereduzir, foi a equipa avense a aumen-tar a vantagem depois de muito des-perdiçar oportunidades, mais uma vezpor intermédio de Guedes, que fe-chou o resultado em 2-0.

O Desportivo das Aves está numbom caminho, parece ter assimiladobem a metodologia do novo técnicosem dificuldades e tem tudo para fa-zer um campeonato tranquilo. ||||||

II LIGA DE FUTEBOL // DESPORTIVO DAS AVES

NA IMAGEM EM CIMA, JOGODO DESPORTIVO DAS AVESCOM O BENFICA B.FOTO DE VASCO OLIVEIRA

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 17

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

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Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

CNS // AD OLIVEIRENSE 1– AR S. MARTINHO 0

O Tirsense jogou 4 minutos na pri-meira parte, mais 50 minutos na se-gunda reduzido a dez elementos.Expulsão de Marco Ribeiro, que co-meteu grande penalidade sobre VítorAndrade. Apesar de o Tirsense, porMiguelito, na cobrança exemplar de umlivre direto, ter dado vantagem aos dacasa, logo depois surge o “tal” penaltique deu o empate. A equipa de San-to Tirso ainda conseguiu chegar aointervalo a vencer, pois Cerveira emlance individual conseguiu marcar.

No segundo tempo, o Tirsense,geriu muito bem a vantagem, poden-do tê-la aumentado. Mas eis que aos89 e 90 minutos acontece algo queestraga por completo o futebol pratica-do ate então. Gazela, em ambas as si-

CNS // FC TIRSENSE 3 - SALGUEIROS 3

Tirsense continuasem ganharO JOGO COM O SALGUEIROS DEIXOU MUITO A DESEJARPRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AO TRABALHO DO ÁRBITRO

As equipas de Santo Tirso continu-am em prova. A próxima eliminató-ria da Taça de Portugal é dia 27 deSetembro. São Martinho (CNS) –Benfica e Castelo Branco (CNS) eCaldas (CNS) – Tirsense (CNS). |||||

tuações em posição muito duvidosa,bisa e adianta o Salgueiros. O Tirsen-se ainda teve forças para em cima doquinto minuto de compensação che-gar a igualdade através de Jorginho.

Ao fim da quarta jornada, o con-junto de Ricardo Lima ainda não ven-ceu, e a situação começa a criar ansi-edade entre a massa adepta. ||||| TEXTO:CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

TAÇA DE PORTUGAL

Na deslocação a Pedrouços, o FCVilarinho foi derrotado por 4 golossem resposta, no jogo que represen-ta a 3ª jornada deste campeonato.É sem dúvida uma derrota pesadapara a formação de Vilarinho, quenão conseguiu praticamente apare-cer no jogo, onde o Pedrouços do-minou de princípio a fim.

Pedrouços aproveitou, e bem, todosos erros do Vilarinho e nos primeiros45 minutos, em lances de bola para-da faz dois golos, fica em vantagem.Posto isto, e perante um Vilarinho semresposta, a faltar 15 minutos para os90 minutos Pedrouços mata o jogocom mais dois golos. Fechando o re-sultado em 4-0. ||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FC Vilarinho compesada derrota

DIVISÃO DE ELITE // PRONACIONAL DA AF. PORTO

A AR S. Martinho, depois da vitória emcasa frente ao Trofense, facto que deuânimo à equipa de S. Martinho paraenfrentar a deslocação a Oliveira deStª Maria, onde, no campo de Ribes,iria defrontar o vizinho Oliveirense.

A equipa de Jorge Regadas até en-trou melhor na partida, mas, cedo foibaixando as linhas, permitindo queos da casa tomassem conta da parti-da, colocando Marafona à prova vá-rias vezes, sendo mesmo o homemdo jogo. Na segunda parte a sortepremiou o Oliveirense, que aos 64minutos, Zé Manel, atira para o fun-do da baliza de Marafona.

A AR S. Martinho fez sentir a inex-periência e esteve muito aquém da-quilo que já vimos fazer, acabandopor fazer do Oliveirense um justovencedor que soube aproveitar e bemo facto de jogar em casa. |||||

Sem deixar margens para dúvidas,a atleta Lea Barros fez uma presta-ção brilhante em torneiro de karatérealizado no Luxemburgo. Lea Bar-ros venceu de forma peremptóriana sua categoria, kumite juvenil(menos de 40kg) em prova reali-zada no passado dia 12 de setem-bro no pavilhão desportivo deStrassen. Igualmente brilhante foia prestação de Tânia Barros queconquistou o segundo lugar emkumite cadete (menos de 54 kg).

Excelentes resultados para oKaraté Shotokan de Vila das Avesque se fez ainda representar nestetorneio, levado a cabo pelo Club deKarate de Strassen com o apoio da

KARATE // TORNEIO DE KARATE NO LUXEMBURGO

Lea e Tânia Barroscom prestaçõesexemplares notorneio de Strassen

Federação Luxemburguesa de Ka-raté, pelo mestre Joaquim Fernan-des enquanto árbitro, tendo sidonomeado como chefe de Tatami.

A associação de Vila das Avesdestaca, sobretudo, o desempenhode Lea e Tânia Barros que “vence-ram atletas de grande nível prove-nientes de vários países”. Para isso,acrescentam os responsáveis asso-ciativos “tiveram que combater commuita concentração, desenvolven-do todo o seu potencial tático, téc-nico e estratégico”.

De referir que o torneio de Lu-xemburgo contou com a participa-ção de 824 atletas provenientesde 21 países. ||||||

VizinhoOliveirense levoua melhor

18 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

DIVERSOSVILA DAS AVES

Celeste da Conceição Machado Pacheco

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 42 anos de idade, falecidano IPO do Porto no dia 8 de Setembro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 10 de Setembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

REBORDÕESD. Maria das Dores Dias Carneiro

(Micas Carvalheira)A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Rebordões, com 96 anos de idade, falecidono Hospital de V. N. de Famalicão no dia 4 de Setembrode 2015. O funeral realizou-se no dia 5 de Setembro,na Capela Mortuária da Vila de Rebordões, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério local.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

João Luís de Oliveira (Caseiro Novo)

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 82 anos de idade, falecidono Hospital de S. Tirso no dia 3 de Setembro de 2015.O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

No passado dia 29 de agosto, faleceu a D. Elsa MariaPeixoto da Silva, com 38 anos, casada com o Sr. VítorManuel Azevedo Carvalho, residente em Ringe.

D. Elsa Maria Peixoto da SilvaAgradecimento

Vila das Aves

Seu marido, filho(a) e demais família vêm assim, muito sensibilizados,agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas de carinhoe amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seu entequerido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das Avesjornalentremargens@gmail.com

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

No passado dia 3 de setembro, faleceu o Sr. Joaquimda Silva, com 89 anos, viúvo da D. Arminda Martins,residente no lugar do Outeiro.

Sr. Joaquim SilvaAgradecimento

S. Tomé de Negrelos

Seu filho, nora, neta e demais família vêm assim, muito sensibilizados,agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas de carinhoe amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seu entequerido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

O Entre Margens endereçaàs famílias enlutadasas suas maissinceras condolências

ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015 | 19

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise noportal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foipreenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 24 SETEMBRO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a8 de outubro

Jorge Machadoanunciafinal da carreira

Foi 14 vezes campeão nacional deKumite (combate), medalha debronze na Liga dourada em Itália,entre muitos outros títulos e põeagora fim à sua longa carreira. Emcomunicado enviado à redação,Jorge Machado relembra as pri-meiras competições em que este-ve envolvido, em 1996. “Foi emVila das Aves que tive o primeirocontacto com a modalidade, pelasmãos do mestre Joaquim Fernan-des, no clube de Karate Shotokande Vila das Aves, levado pelo meupai Joaquim Machado“, refere, lem-brando conquistas como “os 5º e7º Lugar nos Campeonatos doMundo e da Europa da WKF, aparticipação em quatro Campeona-tos da Europa e quatro Campeona-tos do mundo, as mais de 50 in-ternacionalização e as mais de duascentenas de competições ganhasa nível nacional e internacional”.

Com uma carreira que fala porsi, Jorge Machado chegou a seragraciado com as medalhas demérito desportivo de Santo Tirsoe Vizela, em 2004 e 2011, respeti-

DEPOIS DE UMA CARREIRA REPLETA DE SUCESSOS NOKARATÉ, O ATLETA GARANTE TER UM“SENTIMENTO DE DEVER CUMPRIDO”

Vila das Aves recebeuCampeonatoNacional de Pesca

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A pista de Pesca de Vila das Avesrecebeu, a 19 e 20 de setembro maisuma competição nacional, desta vezuma prova inserida no campeonatoNacional de Deficientes. Os detalhesda prova estiveram todos a cargo dosAmadores de Pesca de Vila das Avese o presidente, Márcio Coelho, ga-rante ter sido com satisfação que rece-beram o convite, por parte da Federa-ção, para a sua realização. “Dissemosque sim, disponibilizávamos tudo, fi-cou tudo ao nosso encargo”, explica.

Mas organizar uma prova com di-mensão nacional não é fácil e MárcioCoelho garante que em primeiro lugarestá sempre a ajuda aos atletas, no-meadamente no que à alimentaçãoe alojamento diz respeito. Mas tratan-do-se de uma prova que envolve pes-soas com deficiência física, a responsa-bilidade é, assegura, ainda maior. “Nes-te caso temos o cuidado de ter a pis-ta o mais limpa possível, sem ervas,sem pedras, sem nada porque algunstêm dificuldade em andar. Dependen-do do grau de deficiência, eles po-dem ter ajudas ou não, mas nós con-tactamos algumas pessoas para esta-rem cá, para se for preciso transpor-tar o equipamento o puderem fazer”.

JOÃO RODRIGUES, DE TORRES NOVAS, VENCE PROVAINSERIDA NO CAMPEONATO NACIONAL DE DEFICIENTES

DESPORTO // PESCA

O Campeonato Nacional de defi-cientes tem em prova 6 atletas e JoãoRodrigues é um deles. É Campeãodo Mundo, ocupa, para já o primei-ro lugar do Campeonato Nacional eestá, por isso, a um passo do títulonacional. É de Torres Novas e estevepela primeira vez na pista de Vila dasAves nas provas do passado fim desemana.” Quero dar os parabéns aoMárcio e ao vítor que foram cincoestrelas, fomos recebidos como nuncatínhamos sido”. João Rodrigues garan-te não saber qual o seu record mas,pelo menos na tarde de sábado, aprova parecia estar a correr a seu fa-vor. “Hoje correu muito bem, entreinuma pesca mais soft de uns peixi-nhos pequeninos, acabei por ganharcom quase 6 kg, cerca de 4 kg dediferença do segundo classificado, porisso correu muito bem”. Para o suces-so é preciso, garante, muito trabalho,“empenho, dedicação, e ter umaestrelinha também é muito importan-te”. Para os Amadores de Pesca de Viladas Aves o balanço da prova é fran-camente positivo e João Rodrigues nãolhes poupa elogios. “O trabalho delesé muito importante, não há disto emquase lado nenhum. Só tinham um cur-so de água e o resto foram eles quefizeram, por isso estão de parabéns”. |||||

vamente, e recebeu o Prémio deMérito Desportivo atribuído pelaConfederação de Portugal, em2003. Ainda assim, garante quenunca se moveu por “medalhas eglória”. “Hoje, mais do que nun-ca, espero ter deixado uma marcano karaté nacional”, garante. “Sem-pre pretendi que as pessoas, prin-cipalmente os mais jovens, olhas-sem para mim como uma referên-cia da modalidade, um exemplode querer, esforço, atitude, respei-to, abnegação, coragem e caráter,tudo o que acho ser importantepara vencer”.

A 21 de setembro de 2015Jorge Machado anuncia, assim, ofinal da carreira, “sem mágoa”, ecom “o sentimento de dever cum-prido”. “Faço-o porque acho quechegou a hora!”, assegura. “Agora,resta-me na qualidade de Embai-xador para a Ética no Desporto,promover o Karaté e lutar para queeste seja mais reconhecido e dig-nificado, permitindo que os jovenspraticantes possam atingir os seussonhos e objetivos”, conclui. ||||||

Aves emMovimento a18 de outubroSe ainda não ouviu falar da iniciativa“Aves em Movimento” saiba que é jáno dia 18 de outubro que Vila dasAves vai receber todos os amantesda corrida e todos os que se quei-ram aventurar numa manhã diferen-te. Se 10 km lhe parece uma distân-cia razoável, pode inscrever-se na cor-rida, caso ainda tenha algumas inse-guranças quanto à dimensão do per-curso, pode sempre optar pela cami-nhada de 6km. O preço é de 5 e2,50 euros, respetivamente e as inscri-ções podem ser feitas em desportave.ptou na Junta de Freguesia. A prova sóserá apresentada oficialmente a dia9, na Junta, mas fique já a saber quetodos os participantes estão habilita-dos a um sorteio que se realizará nofinal, será oferecida uma medalha a

DESPORTO // KARATÉ DESPORTO // CORRIDA

todos os atletas dos 10 km, uma t-shirt técnica para todos e várias ou-tras surpresas. A partida será dadaàs 10h mas a animação que serviráde aquecimento para começa pelas9h e é da responsabilidade dos Gi-násios que existem na Vila dasAves. No final, os participantes terãoacesso a uma zona alimentar e po-derão usufruir gratuitamente de umamassagem. Mas enquanto o dia nãochega, o melhor é ir investindo nostreinos. A organização convida os in-teressados a treinar todas as segun-das, quartas e sextas, com saída às19h da Praça do Bom Nome. Maisinformações podem ser encontradasno facebook Aves em Movimento. |||||

Se 10 km lhe parece umadistância razoável,pode inscrever-se naAves em Movimento