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João Paulo Santos Francisco Matrícula: 12/0014360
Universidade de Brasília
Curso: Letras - Japonês
Introdução à Teoria da Literatura
Prof. Ricardo Araújo
ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. São Paulo. Cortez. 2008
A impopularidade da nova arte (p.19-24). Primeiro Capítulo
Ortega diz que vai falar da impopularidade da nova arte no geral não só de categorias artísticas especificas e explica que sua falta de popularidade é fruto de valores sociológicos, ele fala que apesar de toda a arte nova ser impopular, justamente por ser nova. Com a arte de sua época isso aconteceu por que ela não é compreendida pela maioria, apenas uma minoria a entende e a aprecia.
A arte artística (p.25-32). Segundo Capítulo
Aqui o autor explica que essa nova arte é feita para ser entendida por uma minoria muito seleta: os artistas, ou melhor, as pessoas com visão artística. A arte antiga era popular, pois abordava os temas humanos e as massas se sentiam atraídas por ela, mas a verdadeira arte não pode ser uma simples cópia do real, do humano. Essa é proposta da nova arte, uma nova maneira de fazer arte.
Umas gotas de fenomenologia (p.33-38) Terceiro Capítulo
Neste breve capitulo o autor explica como se processa a visão e os diferentes pontos de vista que podem surgir de um mesmo fato e dessa forma explica os vários níveis que a realidade pode assumir e como o artista é o que está mais distante da realidade, sua obra é a de interpretação mais complicada.
Começa a desumanização da arte (p.39-44) Quarto Capítulo
Aqui Ortega explica como acontece o processo da desumanização. Desumanizar não significa simplesmente retratar algo “não humano”, desumanizar é pegar o que é humano e o deixar o mais distante possível da humanidade, desvincula-lo da realidade, mas esse rompimento com o real é quase impossível, pois o artista vive cercado pela realidade e a fuga dela requer uma genialidade ímpar.
Convite a aprender (p.45-49) Quinto Capítulo
De forma bem resumida nesse capítulo o autor faz um convite aos leitores para que deixem de lado os preconceitos a nova arte que surge e que tentem aprender com ela, que se libertem de suas restrições e limitações e busquem sempre se renovar.
Prossegue a desumanização da arte (p.50-56) Sexto capítulo
Nesse capítulo se fala da indignação dos mais novos com a arte antiga, sua sensibilidade não os permite conceber isso como arte: o real e a arte não devem se misturar, quem quer ser artista quando está produzindo deve deixar de lado sua humanidade e ser apenas artista, nesse sentido desumanizar a arte não se refere apenas as obras mas também ao artista
O tabu e a metáfora (p.57-59) Sétimo Capítulo
Neste capítulo o autor enaltece as qualidades da metáfora e a importância dela no processo de desumanização da arte e nos mostra sua origem que vem dos tabus antigos onde coisas sagradas deveriam ser renomeadas, pois se acreditava as palavras continham parte do objeto que representam.
Supra e infra realismo (p.61-62)
Aqui há apenas uma explicação em relação a outras maneiras de fugir do real e fala que uma delas é inversão de valores, colocando coisas de pouco valor no dia a dia em primeiro plano e as de valor em segundo plano.
A volta do revés (p.63-66)
Nesse capítulo os dois pontos importantes são que: arte se tornou ao revés pois, tomou a metáfora como a fonte artística não só como adorno estético como se fazia anteriormente e o segundo ponto é que a arte deve abordar as ideias como as coisas subjetivas que são não como representações da realidade.
Iconoclastia (p.67-68)
O Autor aqui se refere ao desejo da nova arte de fugir das formas clássicas, da cópia do real, preferem utilizar formas geométricas ou abstratas.
Influencia negativa do passado (p.69-73)
Aqui Ortega disserta sobre como a nova arte surgiu da negação das formas artísticas tradicionais. Os novos artistas que surgiam recusaram-se a apenas aceitar os velhos modelos e a nova arte nasceu desta repulsa ao antigo.
Irônico destino (p.75-77)
Neste ponto o autor se refere ao caráter cômico da nova arte, cômico não no sentido de provocar risadas, mas no sentido de que é uma sátira de mesma e que para ser
entendida não pode ser levada tão a serio como era a arte da geração anterior, ela não mais um instrumento de salvação e sim uma libertação do espirito.
A intranscendência da arte (p.79-82)
Explica-se aqui que arte nova não mais se refere nem se presta a outras funções além de ser arte, ela não mais apresenta o conteúdo humano, por isso tornou-se intransigente, isso não a faz menos importante de forma alguma, mas exige um novo olhar do expectador.
Conclusão (p.83-85)
Aqui o autor encerra seu ensaio falando dos motivos que o levaram a escrever esse ensaio, que o simples interesse em compreender a nova arte que surgiu o levou a escrever e conclui dizendo que a nova arte mudou o mundo de uma forma que é impossível voltar atrás.
Esse é ensaio é o ponto de partida para quem quer compreender a arte moderna, Gasset faz uma explicação muito bem detalhada, que dá ao leitor uma ótima base para entendimento da nova arte e suas características.