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1 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International Dezembro- 2014 Ano 14, Nº 1057 Dezenbro-2014 Projecto de gestão de Terras é lançado oficialmente na Província do Bíe. Continuam a ser monitorizados os pontos de água no Huambo(Pág -8) Delegado da União Europeia Vicente Rodrigues Van Halsema(Pág-5) Apresentação do projecto de Terras nos municipios (Pág-6) Ainda neste número Páginas: Noticias das comunidades--------------------------------3 Projectos da DW---------------------------------------6-8

Dezenbro-2014 Projecto de gestão de Terras é lançado ... · apita, nda umue o tundilila vimbo lioko Kanata okuenda vimbo lioko Cacilhas ca lelukile omo olwi wa kala ciwa. Pole

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1Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Dez

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o- 2

014

Ano

14

, Nº

105

7

Dezenbro-2014

Projecto de gestão de Terrasé lançado oficialmente naProvíncia do Bíe.

Continuam a ser monitorizados ospontos de água no Huambo(Pág -8)

Delegado da União Europeia Vicente Rodrigues Van Halsema(Pág-5)

Apresentação do projecto de Terrasnos municipios (Pág-6)

Ainda neste número Páginas:Noticias das comunidades--------------------------------3Projectos da DW---------------------------------------6-8

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2 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Editorial

Ficha Técnica

Coordenação: Amilcar Salumbo

Paginação e Impressão: Pedro Seala

Redacção e Reportagem: Tomás V. Cipriano

Ilustração: Venâncio Benvindo e Pedro Seala

Tradução: Boaventura Elias e Pedro Seala

Contribuição: Moisés Festo e

Hernâni Cachota.

Produção: Grupos Comunitários

Editado por: Development Workshop- DW

Endereço: Rua 105, nº 30, Capango-Huambo

Tel:(244) 412 20338

Email: [email protected]

Tiragem : 2000 exemplares

É muita alegria que eu como leitor do jornal Ondakasinto. Porque é por meio dos responsáveis doprojecto, especialmente do Ondaka que tomo

conhecimentos de muitos casos que têm acontecidona sociedade, tal como: a delinquência, violação,violência doméstica e tantos outros casos. Tudo istoé para que, todo agente que seja económico,politico, religioso, assim como outras entidadesconsideradas como população alva do boletim,fique informado, actualizado com aquilo que passano nosso País em especial na nossa província doHuambo. Tudo que espero é ver o boletim sempre

a ser publicado mês apôs mês.

Leitor: Simão

Espaço do leitor

Nesta última edição do ano de 2014, o “Ondaka” vem a destacar o arranque oficial projecto “Terras” a

ser implementado nos municípios das províncias do Huambo, Bié e Benguela.

A problemática para qual o projecto responde, está fortemente ligado ao encontro de carácter nacional

realizado em Luanda que discutiu a situação das terras no país.

É de todo consensual que existe no país problemas inerentes a gestão da terra, iniciando sobre o controlo

ao acesso e uso das terras. Ao acesso, esta relacionada aos mecanismos que o cidadão tem conseguido

a terra para satisfação das suas variadas necessidades; e ao controlo relaciona-se a forma como o

proprietário originário da terra (o estado) tem tido o domínio de sobre a mesma.

Alguns problemas ligados à terra esta vinculado na falta de instrumentos e ou ferramentas que possam

auxiliar as instituições do estado a ter o maior controlo sobre a terra. Uma destas ferramentas é a existência

de um cadastro actualizado de ocupação do solo. Um pormenor não muito importante, é a uniformização

do papel das instituições do estado ligado a gestão de terra e dos processos aplicados para a legalização

da terra em todo o país, para que não haja diferenciação da responsabilidade destas instituições nas

províncias.

Devemos encarar esta problemática como responsabilidade conjuntural, não atribuindo unicamente ao

estado como sendo a entidade que deve promover acções que visam encontrar soluções para esta situação.

Todos nós nas suas variadas representações, somos chamados a dar o nosso contributo para que a terra

como componente primordial para o desenvolvimento seja gerida dentro dos padrões da dignidade humana.

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NotíciasSituação do rio Calombula épreocupante.O rio Caluhumbula tem a sua nascente na estufa-fria da cidade do Huambo.Nos anos 90 quem saísse do bairro Kanata parair ao Bairro vizinho das Cacilhas não havianecessidade para tanto percurso pelo bom estadoque o rio apresentava. Diferente de hoje, o povosente-se preocupado com a degradação domesmo por ter estado a criar váriosconstrangimentos aos utentes para sua travessia.O povo afirma que no passado, havia algumaspontes, as mesmas foram feitas com a união dosmoradores, infelizmente hoje já não existem porconsequências das chuvas. A população clamapois o perigo de verem suas casas desabadas,principalmente aquelas que estão proximo doslocias onde se verifica sinais de desabamento.No princípio do mês de Dezembro uma criançade 15 anos perdeu a vida por consequência dearrastamento de fortes correntes de água. Apopulação dos bairros da Canata, Cacilhas e BomPastor pedem ao governo local para que se venhaerguer pontes sendo uma na ex-ponte Silupuka,outra na Kanata para facilitar o acesso eminimizar os danos que se têm registado.Também pedem para que se possa reabilitar aponte que se localiza entre o bairro de São João

popular à Bom Pastor evitando seu desabamento.

Homem é morto em sua casa.Um homem que aparentava ter 60 anos de idadefoi morto pelos marginais no pretérito dia 8 deDezembro de 2014 pelas 20 horas. Feliz Caulimorava no bairro Chivela.O infausto ocorreu quando ele se encontrava emsua residência, momentos do jantar foisurpreendido pelos marginais, queapareceram munidos com armas defogo. Primeiramente bateram a porta,ouvindo a voz de um rapaz, mandaram-lhe abrir a porta, começando por bater orapaz, consequentemente perguntaramonde se encontrava seu pai. Ao persentiro que deveria acontecer posteriormente,negou dizer onde se encontrava o pai e osmarginais preferiram calar o rapaz com um tiro,ouvindo o tiroteio o pai saiu. Foi ali que osmeliantes, aproveitando-se da situação decidiramdar fim a vida de Feliz, a criança escapou geralmas 6teve ferimentos o que levou-o a internarno hospital geral do Huambo. Moradores sentem-se preocupados e pedem o reforço da polícianaquela localidade.

Ulume o pondiwaUlume umue o mõleha lalima akûi epandu wa pondiwalolombandi, keteke liecelãla yo sai ya Cembanima. Eyewa kala onungambo lyo vosanjala yo Chivela mulo voHuambo. Ocitangi eci ca pita eci ocimunga cimuekacakulihîwile vapitînla konjo yaye kowola yongau, ovo

v a m b a t e l eovonta, polé ecivaka pitînlavaveta kepito,noke kua tundaumalêhe umue,eci vo siña

vafetika loku uveta loku linga hati: tate yove yupi?Omo liusumba ka yonguile oku u lekisa. Olombandi viafetika loku loya, eci tate yaye a ci yeva wa tunda, pokutunda kuaye olombandi via fetika loku u loya toke a tulaomuenyo. Pole ndaño omõlaye wa puluka, cilo o siñiwakombutika yavelapo yuhayela mulo vo Huambo.Lesumuo liakahandagalala, olonungambo vipinga mueleemolêho liakuenje velombe momo ocitangi cacococitongeka.

Olwi Calombula usakalaisa omanu

Olwi waco ohudeti ukuete ono pocitumãlo vatukulaestufa fria, mulo vokati kolupale wovo Huambo. Kalimaapita, nda umue o tundilila vimbo lioko Kanata okuendavimbo lioko Cacilhas ca lelukile omo olwi wa kala ciwa.Pole koloneke vilo cosi ca pongoloka kuenda omanuvasakalala loku ñoleha kuolwi, momo ndaño okutiolonungambo vakapelepo ayau amue, cilo anda lovava

omo liokulikulungulao m oliombelay a l w a .Andi valiolonjo vinavisañiwak o n e l ey o l w i

viovikupuka. Olonungambo viasakalala omo liocitangieci, momo kefetikilo liosãi ya Cembanima umue omõlaukuanyamo a soka ekui kanyamo atãlo wafa ledundeomo liombela yakala oku loka calwa. Cilo olonungambovi pinga muele ekuatiso oco ocitangi eci ci tetuluiwe.

Grupo: Samacau

Grupo: Vilinga

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ReportagemPrograma da União Europeia para o reforço dos DireitosFundiários e Gestão de Recursos Naturais no Centro de AngolaUm novo programa no valor de €3.5 milhões de euros dará início para melhorar a gestão de terras e contribuirpara a segurança alimentar e nutricional das famílias de agricultores e comunidades vulneráveis nas terras doPlanalto Central de Angola. Isto será conseguido através da aplicação, ao nível do país, das Directrizes Voluntáriasdefinidas pela comunidade internacional em 2012 para uma melhor governação de terras.O programa será implementado num período de três anos, pela Development Workshop e pela World VisionHolanda / Suíça e a FAO apoiando as estruturas do Governo de Angola em dez municípios das províncias doHuambo, Bié e Benguela. O principal parceiro deste projecto é o Ministério da Administração e Território(MAT), em especial os governos provinciais e as administrações municipais. Esta acção irá promover a abordagemdo projecto como um modelo eficaz para a gestão da posse de terras em áreas urbanas e rurais, com base nacooperação entre o governo local e a sociedade civil. Uma componente significativa da estratégia do projectoé elaborar um perfil municipal detalhado para cada município, utilizando Sistemas de Informação Geográfica(SIG), que incluirão informação sobre características sociais, económicas, políticas e institucionais. Estainformação será mapeada usando técnicas de referenciamento a fim de criar vários níveis de dados que podemser usados para análise territorial e para facilitar um planeamento participativo. O mapeamento das embalas edos limites dos bairros, juntamente com as autoridades locais, os sobas e os membros da comunidade serãouma contribuição valiosa para a definição da extensão das terras reivindicadas e das unidades de gestãoterritorial, principalmente pelo facto deste tipo de informação ser informal e geralmente não estar mapeada.

No dia 27 de Novembro de 2014, Realizou-seaConferencia Nacional de Apresentação doProjecto, que teve o seu Lugar na Província do Bié,na sala de Reuniões do INE Maristas. Presidiu oDiscurso de Abertura Sua Excelência Doutora, AnaMaria Muvuay-Vice Governadora para a áreaEconómica e Governadora em Exercício, Fizeramtambém parte da Mesa de Presidio Sua Excelênciasenhor Carlos Ulombe Esperança da Silva Vice-Governador para o Sector Politico e Social; GrenvilleHopkinson, Director Nacional da Visão Mundial emAngola; Vicente Rodrigues Van Halsema, Delegadoda Uniao Europeia Em Angola e Amílcar Salundo,Representante da DW no Huambo.Participaram do evento Excelências como:Administradores Municipais de Kuito, Chinguar, ,Ekunha, Longonjo, Administrador Ajunto da Caála,Chefe de Repartição para a área Técnica do Municiodo Bailundo em Representação de Sua ExcelênciaAdministrador Municipal, O Reverendíssimo BispoDom José Nambi; Jonathan White Director deOperações da Visão Mundial. AdministradoresComunais de Calenga, Kuima, Província do Huambo;Chinguar e Kuito, Província do Bié. Representantes,do IGCA, ADRA-Huambo, ̀ `People in Need´´ doDepartamento de Criação e Desenvolvimento,Representantes da Policia Nacional do Kuito erepresentante da Faculdade de Medicina Veterinária.Directores das EDAS de Bailundo, Longonjo e

Lançamento oficial do projecto

Chicala Província do Huambo. EDAS do Kuito eChinguar, Províncias do Bié, RepresentantesProvíncias da Cruz Vermelha de Angola, CruzVermelha Espanhola e FAO. Chefes de repartiçõesda Área Técnica e da Agricultura do Kuito,Província do Bié, Bailundo, Longonjo, Caála eChicala, Municípios da Província Huambo,Regedores Municipais do Kuito, Chinguar,Regedores da Chicala, Longonjo e Ekunha,Representantes das Autoridades Tradicionais doBié. Equipas da DW e Visão Mundial, num totalde 98 participantes.

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Durante o discurso deAbertura, sua Excelência,em nome do Governador

Provincial do Bié Dr Álvaro Manuelde Boa Vida Neto, não deixou deenaltecer bastante o papel dasONGs Disse a governante “Fomostestemunhas do impacto positivo nasnossas comunidades daimplementação do anterior projectoe acreditamos que com mais esseprojecto conheceremos um maiorincremento na organização dasnossas comunidades. Uma vezalcançados os níveis da segurançaalimentar básica, atingir umdesenvolvimento económico, semreceios de riscos ligados adeslocação das comunidades ou deocupações ilícitas de terra quepoderiam ocorrer comoconsequência de desapropriação oude várias ganâncias”.

Dizia ainda que, “nos termos dasvárias disposições da nossa Lei deTerras, a segurança fundiária dasnossas comunidades é fundamentaltendo em vista o desenvolvimentodas próprias comunidades baseadoem primeiro lugar na produção dosalimentos. Outra grande mais valia,que podemos constatar nesteprojecto é o amplo programa deformação visando o reforço dascapacidades técnicas dos quadrosmunicipais a vários níveis o quepermitirá muni-los de variasferramentas e que irá garantir, acontinuidade do trabalho de formasustentada após o término doprojecto dada a complexidade dotrabalho a desenvolver”.

Para terminar, Agradeceu a UniãoEuropeia, que disponibilizou ofinanciamento para a efectivacaodeste projecto, a DW e VisãoMundial pela escolha das nossasprovíncias, contribuindo desta forma

Por sua vez interpelamos o coordenador temporal do projecto,avançou-nos dizendo:ONDAKA- Qual é o número de comunidades a ser delimitadas?Marcos- Serão delimitadas 150 comunidades de acordo osobjectivos do projecto, isto, somente no âmbito rural. O âmbitoUrbano vai trabalhar bem perto com 6000 mil famílias, Nasprovíncias do Huambo e Bié, nos municípios referenciados.O- Não há tendências de se alastrar o projecto no Bié, sendo apenasdois municípios afecte o projecto?M- Claramente esta é nossaambição, mas isto dependerá doprogresso da implementação dasactividades. Estamos dispostospara ampliar a nossa área deintervenção, nos municípios e nascomunidades.O- Temos conhecimento que oprojecto vai até Abril de 2017.Não há tendências de alargar paramais adiante?M- Isto vai depender dos financiamentos, como o delegado daunião europeia disse, ser a maior unidade financiadora em Angola(união europeia), acreditamos que haverá mais fundos para estasactividades.Por sua vez, o regedor municipal do Kuito aos nossos microfonesdisse ser muito importante o encontro, até porque não se trata doprimeiro a participar, louvou mais uma vez a iniciativa. O regedorprometeu cumprir tudo que aprendeu, prometendo transmitir aosdemais para que se faça a legalização dos terrenos, para não havercontradições com o estado.

para o desenvolvimento desta parte do território angolano.

Estas foram algumas frases retiradas do grande Discurso de SuaExcelência Ana Maria Mvuay-Vice Governadora para a áreaEconómica e Governadora emExercício da província do Biéa quando da Abertura dolançamento Nacional do projectosobre gestão de Terras noPlanalto Central.O lançamento do projectoconheceu ainda outros momentos

como Discurso sobre o apoio da União europeia, para Gestão deTerras por Vicente Rodrigues Van Halsema; Delegado daUnião Europeia Em Angola e apresentação do projecto Terraimplementado pela FAO no Huambo e Bié.

Reportagem

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Projectos da DW

Memorando da apresentação do projecto às autoridadestradicionais nos municípios de intervenção.Tendo em conta ao cumprimento das actividades programadas pela unidade de terras, no âmbito doprojecto sobre o “reforço dos direitos fundiários e Gestão dos recursos naturais no PlanaltoCentral de Angola” a ser implementado pela ONGs DW e WVI com financiamento da União Europeia,que visa garantir a posse segura da terra, pesca e floresta e outros recursos naturais, para os pequenosagricultores, pessoas vulneráveis e comunidades, de modo alcançar a Segurança Alimentar e a irradicaçãoda Pobreza em Angola, realizou -se de 18 de Agosto à 09 de Setembro de 2014 nos municípios daChicala Cholohanga, Bailundo, Cachiungo e Cubal, como ilustra a tabela abaixo:

Tchikala Tcholohanga

Aos 18 de Julho de 2014,

aconteceu o primeiro encontro

oficial de apresentação do

projecto. Este encontro foi

realizado com os membros da

Administração Municipal da

Tchikala Tcholohanga. Debruçou-

se sobre aos objectivos do

projecto, a sua problemática,

principais actividades a

implementar e o papel das

autoridades tradicionais no

projecto

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Projectos da DW

Os participantes foram todos unânimes sobre a relevância do projectona municipalidade tendo em conta a necessidade que as comunidadestêm relativamente ao conhecimento sobre o pacote legal de terras.KatchiungoNo dia 4 de Setembro de 2014, realizou-se o encontro, contou com aparticipação de varias individualidades tais como Administradormunicipal Adjunto, Comandante Adjunto da Policia Nacional, Chefesde distintas repartições e secções ( serviços técnicos, Educação,Serviços económicos dos serviços), membros da equipa de terra daDW.

A equipa do projecto terra deve

promover mais actividades tais

como: Palestras, seminários e

outros encontros junto das

comunidades rurais, de modo a

divulgar a lei de terras, e os

procedimentos necessários para

a legalização de terras quer

individuais quer comunitárias.

Bailundo

No mês de Setembro, no centro cultural “Mbalundo”, fez-se aapresentação do projecto no município do Bailundo. Estiverampresentes a Vice Administradora Municipal, Comandante Municipalda Policia, membros do Cartório Municipal da Justiça, membros dasdistintas repartições do município (Saúde, Educação e Agricultura) eautoridades tradicionais.Recomendou-se as autoridades tradicionais de modo a terem umagestão do solo urbano e rural, pautando pela defesa dos interessesdas comunidades, sem primar pelos interesses pessoais.

Cubal

A 9 de Setembro de 2014, fez-se a apresentação do projecto aos

quadros da Administração Municipal do Cubal (Benguela). Estavam

presentes no encontro, chefes das distintas repartições municipais da

administração, administradores comunais e autoridades tradicionais.

No final do encontro, os sobas apelaram para que se realizassem

com maior frequência encontros semelhantes, onde são divulgados

alguns aspectos da lei de terra.

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Ao falarmos de água e saneamento referimo-nos ao bem-estar em todos os aspectos

da vida. É com esta visão humanitária que o sector tem desenvolvido acções com

vista a contribuir no desenvolvimento da Província e não só.

Durante o ano de 2014 o sector, teve em carteira um projecto e algumas prestações

de serviços.

Resultados do projecto ``Ver água´´

120- Pontos de água monitorados durante o mês de Novembro.

300- Pontos cadastrados e com uma base de dados assegurada.

Mais de 45 telefones com chips distribuídos aos membros dos grupos de água e

saneamento para facilitar as reportagens do estado dos pontos de água.

Projecto De Água e saneamento.

Sobre a prestação deserviços:Foi entregue um sistema de águacomunitário à comunidade de

Sassonde. O mesmo terá cobertura

de vinte mil famílias e uma escola

do primeiro ciclo do ensino

secundário, com mais de três mil

alunos. Na linha de micro projectos,terminou-se um sistema de água na

localidade da Quissala, tendo a

cobertura de cem (100) famílias nas

casas sócias que estão sendo

erguidas pela Habiterra.

Projectos da DW