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Ano 91 - Nº 24.176 - São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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Marcos Brindicci/Reuters
Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24176
São
Paul
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feira
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2014
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Jorn
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mp
reen
ded
or
Ano
91
- Nº 2
4.17
6R$
1,4
0 'Caloteé uma
estupidezatômica'
A frase foi disparada pelo ministro daEconomia da Argentina, Axel Kicillof (abaixo).
Todo o governo negou veementemente amoratória e atacou os chamados "abutres".
Hoje, nova audiência com os credores. Pág. 13
Jim H
olla
nder
/Efe
E fez-se atreva no
Templo deSalomão
Faltas de luz marcaram a inauguração doTemplo de Salomão, da Igreja Universal,
no Brás – de R$ 680 milhões e 4 vezesmaior do que Aparecida. Entre 10 mil
pessoas e muitos 'notáveis', Dilmaficou à direita de Edir Macedo. Pág. 7
Alex Silva/Estadão Conteúdo
Prefeito FernandoHaddad sanciona o novo
Plano Diretor de São Paulo, emcerimônia apresentada pela atriz
Bruna Lombardi. P á g. 9
Sancionado'pacto pelo futuro
da Cidade'
Car
la C
arni
el/E
stadã
o C
inte
údo
Cessar-fogo, negociadopela ONU e EUA, foi
aceito por Israel eHamas. Pág. 8
Prosecco de canudinhoProdutores querem agora investir em qualidade eescapar das armadilhas da popularização. P á g. 11
Reprodução
O RODA QUIETOA Peugeot promete um carro 3 em 1 no 3008.
E não é que cumpre? Confira na pág. 23Divulgação
Audácia do moderno,ritmo do jazz, carícia danatureza. Pág. 24
C h i c a g o,a arte do prazer.
Antonella Salem/DC
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
VER, JULGAR E DE P O I S VOTAR.
Quando se vê a pesquisa de anteontem, ela não traz sinais alentadores para a presidente Dilma.José Márcio Mendonça
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Não deve ter sabido
nada bem aos sabo-
res do Palácio do Pla-
nalto e do PT a pes-
quisa do Ibope sobre as prefe-
rências dos eleitores para os
governos de cinco estados –
São Paulo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro, Pernambuco e Dis-
trito Federal – divulgada na
quarta-feira. Embora restrita
às candidaturas aos governos
estaduais e ao Senado, em al-
gum sentido indicam certas
tendências para a eleição pre-
sidencial. E elas apontam, nu-
ma leitura comparativa, para
o inevitável segundo turno,
coisa que Lula, com sua sa-
piência política, sempre dese-
jou evitar para sua pupila, co-
nhecedor que é da crescente
resistência ao PT.
No Brasil, os votos para a
Presidência costumam ser
descasados dos votos para
governador, senador e depu-
tados estaduais. Porém, guar-
dam alguma relação. É isto
que explica, inclusive, o em-
penho dos organizadores das
campanhas para o Palácio do
Planalto em fechar boas alian-
ças também no nível estadual.
Um candidato a governador
bom de voto, um candidato ao
Senado com prestígio nas ur-
nas, ajudam nos votos para a
Presidência da República.
Equando se vê a pesquisa
de anteontem, ela não
traz sinais alentadores
para a presidente Dilma. So-
mente em um estado – Pe r-
nambuco –o candidato que vai
lhe dar palanque, Armando
Monteiro, do PTB, aparece co-
mo franco favorito, com um di-
ferença de mais de 40 pontos
sobre seu concorrente. Tem,
portanto, condições de levar a
vitória no primeiro turno.
Mesmo assim, a situação
pernambucana não é tão tran-
quila assim. É ilusão acreditar
que toda esta vantagem do
petebista agora será mantida
no aquecer da campanha. O
EYMAR MASCARO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
CORRIDADE FÔLEGO
adversário dele, um burocrata
pouco político
e r e l a t i v a-
mente pouco
c o n h e c i d o ,
Paulo Câma-
r a , d o P S B ,
tem o apoio de
Eduardo Cam-
pos, o ex-go-
vernador mui-
to bem avalia-
do do estado.
É impossível
não somente
que Câmara
continue tão
e m b a i x a e
mais impossí-
vel ainda que
Campos não
tenha em Per-
nambuco uma
votação ex-
p re s s i v a .
E é nesses
cinco estados onde Dilma po-
de colher os melhores frutos,
embora o candidato do PT,
Lindbergh Farias esteja em úl-
timo lugar entre os quatro me-
lhores avaliados pelo eleitor
na pesquisa. Lá ela tem o pa-
lanque dos quatro e o petista,
Lindbergh, se Lula cumprir a
promessa de arregaçar as
mangas por ele, e pode até so-
nhar com um segundo turno. A
desvantagem é que ela terá
de dividir o amparo dos pee-
mebistas de Pezão com Aécio
Neves, e não dá para arriscar
quanto o PMDB aecista pode
tomar de votos do PMDB dil-
mistas. De todo modo, em ter-
ras fluminenses ela terá van-
tagem, embora talvez nem
tanta quando teve em 2010
sobre José Serra.
Em São Paulo situa-se a
maior dificuldade da
presidente. A pesquisa
Ibope confirma o que o Data-
Folha apontou semana passa-
da: não havendo marolas, Al-
ckmin caminha para vencer a
eleição em segundo turno. O
petista Alexandre Padilha está
definitivamente com um ân-
cora nos dois pés, e o peeme-
debista Paulo Sakff, assustado
com a rejeição do PT e da pre-
sidente (47% no Estado, 49%
na capital) está criando difi-
culdades para apoiá-la aber-
tamente.
Para completar, um puxador
de votos como Eduardo Supli-
cy, candidato ao Senado, des-
ta vez também está com o calo
apertado por José Serra, no
momento na liderança da in-
tenção de votos. São Paulo foi
definitivamente colocada na
UTI pela campanha de Dilma.
Por isso, Lula vai ficar mais no
estado, dando menos atenção
a parceiros em outras regiões e
ela terá mais presença nas ter-
ras paulistanas: ontem esteve
aqui em dois eventos.
Brasília, que nos bons
momentos de Lula, em
lua de mel com o funcio-
nalismo, era um reduto petista
–tanto que o partido elegeu lá o
atual governador Agnelo Quei-
rós – está de cara virada para a
legenda e sua candidata. Ag-
nelo está em segundo lugar na
corrida eleitoral no momento,
atrás do complicado ex-gover-
nador José Roberto Arruda e
pode até ser ameaçado pelo
bem avaliado candidato do
PSB, senador Rodrigo Rollem-
berg. Nas pesquisas de institu-
tos locais, Dilma já aparece
empatada com Aécio Neves.
Em Minas Gerais o quadro
não está muito distinto. Nas
pesquisas iniciais, o petista
Fernando Pimentel aparecia
com grande vantagem sobre o
tucano Pimenta da Veiga. Uma
das explicações era a de que
enquanto Pimentel já era can-
didato há muito tempo, o
PSDB demorou a se definir.
Com os dois nas mesmas con-
dições, Pimentel está estag-
nado e Pimenta em ascensão.
Pelo Ibope, já estão tecnica-
mente empatados. Além do
mais, é a terra de Aécio, que
saiu do governo estadual com
elevada avaliação, e de Anto-
nio Anastasia, seu substituto,
também com bom prestígio
entre o eleitorado. Trata-se de
um território minado para Dil-
ma, embora ela seja mineira
de nascença.
Um bom desempenho
nesses cinco estados é
vital para um candida-
to à Presidência aspirar pelo
menos chegar ao segundo tur-
no. Juntos eles somam quase
50% do eleitorado brasileiro.
Em 2002, 2006, e 2010, Lula e
Dilma tiveram grande vanta-
gens sobre os concorrentes
tucanos (Serra e Alckmin) em
quatro deles –só perderam em
São Paulo. E mesmo assim a
vantagem do PSDB em terras
paulistas foi diminuindo com o
tempo: Alckmin em 2006 pôs
3,8 milhões de votos na frente
de Lula e Serra pôs apenas 1,8
milhão de votos. Em Minas,
em 2010, Dilma venceu com
1,7 milhão de votos. Em Per-
nambuco foi mais: 2 milhões
de frente.
Por essas amostras já é pos-
sível afirmar, salvo ocorrên-
cias inusitadas, que a suces-
são presidencial vai para o se-
gundo turno. E que a disputa
na rodada final será, como se
constuma dizer no jargão tur-
fístico, cabeça a cabeça.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
Oeleitor vai ter
uma noção mais
exata da situação
eleitoral dos presidenciáveis
de 10 a 15 dias depois
do início da campanha pela
televisão, quando serão
realizadas pesquisas de
intenção de voto mais
consistentes. A campanha
na TV começa em 19 de
agosto e termina em 2 de
outubro, três dias antes da
eleição. A televisão continua
o mais importante veículo
de comunicação de
massa – e das campanhas
mais aguardadas devem
participar os candidatos
mais credenciados a
se eleger e também seus
principais cabos eleitorais,
aqueles considerados
puxadores de votos.
Enquanto Aécio
Neves e Eduardo Campos
se preocupam em levar a
eleição para o 2º turno,
Dilma Roussef ainda espera
se reeleger já no 1º turno,
uma tarefa considerada
problemática. O PT deve
explorar ao máximo a
presença de Lula ao lado da
candidata Dilma Rousseff
em todas as gravações que
serão exibidas na telinha.
Opartido espera
que o ex- presidente
repita o sucesso que
alcançou nas eleições
passadas, quando ele
conseguiu eleger
candidatos que jamais
tinham disputado qualquer
eleição, mesmo
enfrentando candidatos
com tradição na política
e sempre bem votados,
como o tucano José Serra.
A presidente vai precisar
muito do "empurrão" de
Lula, porque se considera
o alvo preferido da mídia e
também por se sentir
ameaçada, no momento,
pelo candidato do PSDB,
Aécio Neves.
A mesma perspectiva
tem a cúpula do PSDB, que
já escalou o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso
para ancorar Aécio Neves
na TV. A situação de FHC,
porém, é diferente da de
Lula. Nas eleições passadas,
o PSDB se equivocou ao
"esconder" FHC do
eleitor, por entender que
seu Ibope era baixo e
poderia prejudicar os
candidatos Geraldo Alckmin
e José Serra. Por isso, o
resultado prático da função
de Fernando Henrique
na campanha de Aécio
continua sendo uma
incógnita. Nunca é demais
lembrar, porém, que,
a exemplo de Lula,
também Fernando
Henrique se elegeu duas
vezes presidente com
expressiva votação.
Oterceiro candidato
colocado nas
pesquisas, Eduardo
Campos, é o que está
precisando mais da
eficiência de sua vice e
principal puxadora de
voto do PSB, a ex-ministra
Marina Silva.
A situação atual de
Campos é fator de
preocupação no partido:
enquanto Dilma Rousseff
vem alcançando nas
pesquisas índices
de intenção de voto que
oscilam entre 36% a 40%,
e Aécio Neves obtendo
de 20% a 22%, Eduardo
Campos não está
conseguindo superar a
marca dos 10% de
preferência do eleitor.
Como Marina Silva
arrancou das urnas 20
milhões de votos quando foi
candidata do PV ao Palácio
do Planalto, em 2010, o
sonho de Eduardo Campos
é herdar uma parcela
significativa do espólio
eleitoral de sua vice. É com
a transferência de votos de
Marina que Campos espera
superar a votação de Aécio
Neves e disputar o 2º turno
com Dilma Rousseff, se
nenhum dos candidatos
se eleger já no 1º turno.
Pelas últimas pesquisas
do Ibope e Datafolha,
não é possível assegurar se
haverá ou não 2º turno.
Mais difícil ainda é apontar
quem vai se eleger, faltando
dois meses para a eleição.
EYMAR MA S C A RO É J O R N A L I S TA E
C O M E N TA R I S TA POLÍTICO
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
O trem da História
A GUERRA ENTRE SININHO E ANNE JOSEPHINE
Seve
rino
Silv
a/Es
tadã
o C
onte
údo
BRASIL TEM CHANCE DE EMBARCAR NO TREM CERTO, DIFERENTEM ENTE DE ALGUNS VIZINHOS.
Consumo, estradas, baseindustrial, urbanização, energia
e interiorização dos polosgeoeconômicos foram o
resultado da participação doBrasil na Segunda Guerra.
NEIL
give peace a chanceFerreira
SÉRGIO P. MUNIZ COSTA
Quando, em 1995,
escrevi que estáva-
mos assistindo ao
término da Segun-
da Guerra Mundial (Os Pilaresda Discórdia), a reverberação
da Queda do Muro de Berlim
ainda arrebatava os corações
e mentes de quem buscava
compreender a nova era mun-
dial. Se foi "estimulante ver
um autor de formação militar
mover-se com desembaraço
no grande cenário do mundo
despolarizado, economica-
mente mais aberto, em rápida
transformação, social e políti-
ca", nas palavras com que Ro-
berto Campos me honrou no
prefácio ao livro, muito mais
importante é encontrar hoje,
no "legado de um verdadeiro
grande pensador", o último li-
vro de Tony Judt (Pensando oSéculo XX), o juízo de que a Se-
gunda Guerra Mundial está
terminada, "tendo durado cer-
ca de cinco décadas".
Distintamente das come-
morações anteriores do de-
sembarque aliado na Norman-
dia em 6 de junho de 1944 – o
começo do fim da Alemanha
nazista –neste ano foram os
europeus, e não os norte-ame-
ricanos, os anfitriões eviden-
tes da festa do 70º aniversário
do Dia D.
Se a Europa tem bons mo-
tivos para celebrar a vi-
tória contra Hitler e o en-
contro com si mesma, pode
parecer surpreendente que o
Brasil viesse a ter nesses fes-
tejos uma discreta relevância:
História não nos falta, ainda
que praticamente desconhe-
cida de nós mesmos.
Em setembro de 1944, há
setenta anos, a Força Expedi-
cionária Brasileira entrou em
combate na Itália, uma frente
de luta difícil, que os desem-
barques aliados na França re-
legaram abruptamente ao
plano secundário, onde, no
entanto, os brasileiros ofere-
ceram sua cota de sangue e
sacrifício para fixar os ale-
mães (Monte Castelo, entre
novembro de 1944 a fevereiro
de 1945); brilharam na ofensi-
va de primavera (Montese, 14
de abril de 1945); e, contra-
riando o script que lhes pare-
cia reservado, capturaram
uma divisão alemã (Collec-
chio-Fornovo, 27 a 30 de abril
de 1945), o "magnífico final de
uma atuação magnífica", nas
palavras de Mark Clark, o co-
mandante aliado na Itália.
Mas neste Brasil de precá-
rias instituições, onde a histó-
rica desconfiança entre políti-
cos e militares é hoje alimen-
tada por ideologia, não existe
espaço para qualquer come-
moração que situe o País como
ator relevante no cenário in-
ternacional. Ao contrário,
equívocos da politica externa
brasileira se incumbiram de
nos tornar irrelevantes.
Alista é grande, e não va-
le a pena retornar aqui
ao relato deprimente
dos episódios que conduziram
ao rebaixamento do Brasil por
conta de nosso flerte com o au-
toritarismo e totalitarismo.
Nos termos de Timothy Sny-
der, o parceiro de Tony Judt
nesse seu último livro, há
"uma certa lição metafísica ou
pelo menos metapolítica" de-
rivada da Segunda Guerra
Mundial e ela se aplica indis-
tintamente aos países, isola-
damente ou nas suas relações
com os demais.
Quando tratamos do pensa-
mento e da imagem de um
país – algo que não se aplica
somente à Alemanha –não po-
demos nos esquecer do como
e por quê um certo cabo Adolfo
assumiu o poder total da na-
ção mais culta e o comando
absoluto do melhor exército,
arrastando-os à guerra e ao
Reprodução
desastre apocalíptico, ao fim e
ao cabo do que não houve in-
tocados e inocentes.
Já ao pensarmos sobre as re-
lações internacionais, a lição
da Segunda Guerra Mundial fi-
ca mais evidente quando a
vincularmos ao conflito que
lhe antecedeu e deu origem, a
Primeira Guerra Mundial, re-
sumindo-se o saldo desses
cem anos no direito dos povos
viverem em liberdade dentro
de suas fronteiras e em paz
com seus vizinhos.
Mas o sentido metafísi-
co e metapolítico des-
sa lição da Guerra dos
Trinta Anos da Idade Contem-
porânea (1914-1945) se com-
pleta na condenação dos três
grandes males do século 20: o
nazi-fascismo, o Holocausto e
o comunismo. Juntos, foram
responsáveis pela maior perda
de vidas humanas e destruição
já conhecidas na História.
Separados, cada um deles
levou o homem a cometer os
crimes mais abomináveis da
História, e o pior, à luz das leis
que o totalitarismo criou. O
consenso em torno dessa lição
deixada é o grande ponto de
corte da História moderna.
De todos os países da Améri-
ca do Sul, apenas o Brasil, há
setenta anos, ousou romper a
inércia da irrelevância, para
convergir na causa da liberda-
de dos povos e da democracia.
Esse momento foi simples-
mente o ponto de inflexão da
história do país no século pas-
sado. No campo da defesa,
além de combater na Europa, o
Brasil assumiu o papel geopo-
lítico que lhe cabia, patrulhan-
do a sua costa e escoltando mi-
lhares de navios no setor de
sua responsabilidade no Atlân-
tico Sul, emergindo do conflito
com a supremacia militar que
conduziria ao progressivo es-
vaziamento de antigas ten-
sões militares regionais.
Consumo, estradas, base
industrial, urbanização, ener-
gia e interiorização dos polos
geoeconômicos, particular-
mente a capital federal, foram
o resultado da participação do
Brasil na Segunda Guerra, im-
plementados ao longo dos
nossos "trenteglorieux", a re-
ferência francesa ao período
de 1950 a 1980, no qual acon-
teceram grandes progressos
sociais e econômicos.
Para além das nossas fron-
teiras, o mesmo não aconte-
ceu. Perderam-se oportunida-
des e insistiu-se nos equívo-
cos do corporativismo e do mi-
l itarismo, o que terminou
levando à insustentabilidade
política e econômica da re-
gião, cuja última versão tem
nome: bolivarianismo.
Para o Brasil, o saldo des-
ses setenta anos é a
constatação de que, se
não aproveitamos todas as
oportunidades que se nos ofe-
receram, pelo menos, até
aqui, não abandonamos as
grandes linhas da evolução da
História nesse período: demo-
cracia e desenvolvimento.
O que não está claro e se
constitui em motivo de preo-
cupação é o apagamento des-
sa memória no estágio atual
do pensamento brasileiro,
que vai se acomodando na fa-
velização, deseducação e vio-
lência, as expressões mais
evidentes do esgarçamento
do tecido social resultante do
não desenvolvimento que
acumulamos há décadas.
Se o Brasil se der conta do
que está lhe acontecendo,
2014 pode vir a ser uma boa
estação para pensar a Histó-
ria, antes de embarcarmos no
trem errado, como aconteceu
a outros.
SÉRGIO PAU L O MUNIZ CO S TA
É H I S TO R I A D O R
Que fofoca que fofoca boa,
que fofoca que fofoca boa !
Não convide pra mesma
passeata Anne Josephine Louise
Marie Rosencrantz , tremendo
nome de grãfininha, e a "produtora
cultural" Eliza Quadros Sanzi, a
"Sininho", ambas gracinhas,
embora só as conheça de fotos.
Não sei o que uma produtora
cultural faz, além de tomar o
namorado da outra e indigitada
(pela outra) por incitar
cumpanheros a tacar fogo na
Câmara de Vereadores do Rio de
Janeiro. Pra isso deveriam carregar
3 litros de gasolina nas mochilas,
além de vasto material subversivo,
tais como garrafas vazias, trapos
pra fazer estopins e caixas de
fósforos, com o fim suposto de
fazer coquetéis Molotov a serem
atirados nos PMs.
Nem sei se a Rosencrantz é
grãfininha mesmo. Sei é que
está rolando o maior barraco entre
ela e a Sininho, inclusive com o uso
sem moderação da nobre arte da
dedoduragem.
Autodenominadas 'líderes" do
"Movimento Passe Livre", "Black
Brocs" (sic) , disputam o mesmo
namorado, que também conheço
de foto e tem a maior pinta de Sem
Teto e Sem Banho, não sei como a
criatura ganhou os lençóis
certamente perfumados das
criaturinhas.
Segundo minhas fontes, Anne
Josephine perdeu o amado Sem
Banho para a Sininho e, por
vingança, diz-se nos meios
passeateiros, foi direto entregar a
Sininho pruzômi como tendo
incitado a cumpanherada a tacar
fogo na Câmara de Vereadores do
Rio – o que cá pra nós não seria
grande perda.
Sininho pegou 23 dias de cana e
saiu dizendo que sofreu tortura
mental por ter sido proibida de
cantar músicas do letrista francês
Chicô Buarquê du Holandá, e do
peão de boiadeiro Vandré.
Não quero me meter em
assuntos de cama, mas é
impossível quando a gente topa
com um episódio ao vivo da série
Revenge (Vingança), na qual rolam
traições e vinganças na praia mais
chique da Costa Leste dos Estados
Unidos. Rosencrantz x Sininho, em
quem você aposta ? Qual levará o
troféu Sem Banho pro chuveiro?
Tento esquecer dessa minha
telenovela e para mudar de
assunto não me canso de repetir
até mesmo sem nenhum pretexto:
" Seu voto sua arma, atire para
matar". Outubro está aí, batendo
na nossa porta. Temos Postes pra
derrubar aqui em São Paulo – a
Poste Primeira, federal, votando no
Aécio; e o Poste Segundo,
estadual, votando no Alckmin.
Este texto é baseado em fatos
reais, tais como "Ivo viu a uva"
e "Vovô botou um ovo". Por
exemplo, nada de novo no front do
Oriente Médio: a carnificina
continua a mesma de ontem e de
hoje, e será a mesma amanhã. Se
eu repetir aqui o número de mortos
dos dois lados, pondo lado a lado
uns ao lado dos outros, sou
massacrado por proprietários da
verdade, a quem respeito porque
não sou bobo nem nada, que não
aceitam os números como fatos;
os fatos, ora, os fatos...
É atribuída ao Ministro Joquinzão
a mais pura verdade que define a
sem-vergonhice nacional: "O Brasil
é o único país em que os
criminosos julgados, condenados e
sentenciados julgam os juízes que
os condenaram".
É de Israel a classificação do
Brasil como "anão diplomático" e
"país irrelevante". É de Dilma a
opinião de que o conflito do
Oriente Médio "não é genocídio, é
massacre". É da ex- Primeira
Ministra de Israel, Golda Meir, sua
heroína histórica, a frase:
"Podemos perdoar os árabes por
matar nossas crianças. Não
podemos perdoá-los por nos
obrigar a matar as crianças deles".
Aguerra verbal não deixa de
ferir até nem quando é apenas
verbal. Mas e quando é seguida de
mísseis e mortandade, como agora
? Seremos obrigados a aceitar que
a cada um corresponde um tanto
de verdade? Não tenho coragem
de me meter a sebo de dar opinião,
nestes tempos da democracia que
temos; empurro pra baixo da cama
o meu direito de livre expressão do
p e n s a m e n t o.
Se expressar livremente seu
pensamento, cada um dos dois
lados te apontará o dedo indicador
aos berros de estar fazendo o jogo
do outro. Você está? Eu também
n ã o.
Meir referia-se, certamente, ao
Hamas e à Autoridade Palestina. O
Hamas e a Autoridade Palestina
não existiam, você me diz? Não
havia Hamas nem Autoridade
Palestina, mas já queriam impedir
a existência de Israel, que usa de
legítima defesa. Diante de tal
argumento, o que posso fazer
senão ficar quieto ? Fico.
Será que assim, eu calado, nós
dois teremos uma paz duradoura?
Digo que eu quero; o que mais
você quer que eu faça ?
Capitulação incondicional? Queira
você também, vamos empatar,
estou esperando, esperarei até o
teu último míssil.
Ligo o rádio pra matar o tempo e
mato muito mais do que o tempo.
Ouvi que israelenses e palestinos
continuam se matando
mutuamente, uns muito mais do
que os outros. De novo, nada de
novo no front do Oriente Médio.
Depois da notícia de que uma
usina de eletricidade foi
destruída na Faixa de Gaza,
deixando um milhão e oitocentos
mil palestinos sem luz, inclusive
hospitais, com mais mortos civis,
crianças, mulheres e idosos,
certamente escudos humanos da
usina destruída, a rádio tocou Bob
Dylan, talvez pra dar um pouco de
esperança, Dá licença de
reproduzir alguns versos:
"Yes, how many times must the
cannon balls fly
Before they’re forever banned?
Yes, how many times can a man
turn his head
Pretending he just doesn’t see?
Yes, how many ears must one
man have
Before he can hear people cry?
Yes, how many deaths will it take
till he knows
That too many people have
died?”
The answer my friend is blowin’
in the wind.".
NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO
NOTA DA RE DA Ç Ã O : ES TA COLUNA FOI
E S C R I TA ONTEM À TA R D E , ANTES DA
DECLARAÇÃO DO CESSAR-F O G O.
Sininho:história de"ativismo"misturada
com roubo denamorado.
Mesmo pouco conhecida, Brasil teve participação e sua cota de sacrifício na Segunda Guerra Mundial.
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: e fez, em outrasocasiões, poucas referên-cias ao "governo anterior"tentando passar umaimagem de independência.
MISTURA FINA
Fotos: Business News/Liz Collins
Piorretorno
É tempode Leandra
��� A atriz Leandra Leal,31 anos, a Cristina da novanovela Império, da Globo, é aatração da nova edição da GQ,onde fala de sua intimidade.
Casada com o empresário da noite paulista Alê Yousseff, avisa:“Amor e sexo são coisas diferentes, mas são muito melhoresjuntos. O sexo é essencial para a vida, para a felicidade”. Porseu papel no filme O Lobo Atrás da Porta, ganhou prêmios demelhor atriz nos festivais de Gramado, Rio, Marselha (França)e Catalunha (Espanha). Agora, protagonista a nova campa-nha de sapatos e acessórios da Arezzo.
Dieta forçada��� Candidata a vice na chapa de EduardoCampos, Marina Silva vive com uma série derestrições alimentares devido a doenças contraídas
em garimpos. Para qualquer lugar que vá, suaassessoria avisa que, se houver alguma refeição,Marina não come carne vermelha, peixe de água doce,
refrigerantes, leite e derivados. Se surgirem alternati-vas, tudo bem: se não, fica a seco mesmo. Aos chega-dos, ela confessa que tem muita gente que insiste
em determinadas comidas proibidas e a ex-senadoratem de relatar todos seus problemas de alimentos.
É horade Cara
Na sabatina da CNI, apresidente Dilma Rousseffdemonstrou distância deseu criador: citou apenasuma vez o nome de Lula.
��� O que os candidatos deoposição nem tocaram, na sabatinada CNI, quando fizeram vagaspromessas na área de tributos, éo fato do Brasil, pela quinta vez
consecutiva, ser o país que proporciona o pior retorno de valoresarrecadados com tributos em qualidade de vida para sua popula-ção, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento eTributação, que compara 30 países com maior carga tributária emrelação ao PIB. Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam,respectivamente, as primeiras posições nesse ranking. O Brasil estáem 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e Uruguai (13º). Para medir oretorno, foi criado o Indice de Retorno de Bem-Estar à Socieda-de: no Brasil, é de 135,34 pontos; nos Estados Unidos, 135,78.
Noataque��������������� Bruna Marquezine passou três dias com Neymar em Ibizae mal regressou ao Brasil, o jogador foi visto numa apresenta-ção do DJ David Guetta com a blogueira de moda PriscilaSilva, com quem tem trocado mensagens. Priscila, 26 anos,vive em Fortaleza, tem uma franquia de sapatos Schutz eatua na empresa da família chamada Meia Sola.
“Depois de Dunga, Felipão e Luxemburgo de volta, a Rede Globopode programar futebol somente no Canal Viva.”
��� Aos 21 anos de idade, amodelo britânica Cara Delevingne,bissexual assumida, é a quintacolocada no ranking das 50 TopModels do site models.com e vive
fase de grande ascensão. Na Love Magazine, ganha ensaiocom título Sweetie, com direito a perucas coloridas, doces,marshimellows, bolinhas, bichos de pelúcia, hamburgers etudo mais. Ao mesmo tempo, é capa da Vogue UK e grandeeditorial da Vogue America, protagoniza nova campanhada Chanel (é queridinha de Karl Lagerfeld) e mais duas,da Mulberry e da Pepe Jeans. E encanta Selena Gomez,depois de Michelle Rodriguez, que sucedeu Rita Ora.
IN OUT�
�
Pulovers de cashmere. Pulovers de linha.
Xote-chiclete��� Depois de pedir a seuseleitores que enviem selfiespara a campanha, a presidenteDilma Rousseff quer que seusapoiadores gravem versõescaseiras, espalhem e até usemtrecho de seu xote-chicleteCoração Valente comoringtones de seus celulares. Otítulo não foi inspirado apenasno filme de Mel Gibson,Coração Valente (1995), que aChefe do Governo gosta muito.Também a música (com omesmo titulo) do cantor gospelAnderson Freire ajudou. Atéagora, contudo, ninguém podedizer que o xote-chiclete pegou.
VOZ GROSSA��������������� Paulista de nascimento emorando há anos em Salva-dor, a fonoaudióloga ValériaLeal é disputada, hoje em dia,por artistas que queremaprimorar seu tom de voz. Elacomeçou treinando cantoras ecantores para trio elétrico evem cuidando das vozes deCarlinhos Brown, MargarethMenezes, Daniela Mercury emais recentemente, Anitta eValesca Popozuda. Para ela,a voz de William Bonner temo timbre que as mulheresgostam. Agora, novo desafio:Anderson Silva vai começara trabalhar com ela. Querengrossar sua voz.
Sem patrimônio��� Dos quase 25 mil candidatosàs eleições de outubro, 10.507declararam ao TSE não possuirbens e embora 60% do grupo sótenham estudado até o ensinomédio, 4.217 que afirmaram nãoter patrimônio, cursam, cursaramou concluíram o ensino superior.Na classe empresarial, 723 nãodeclararam bens e há aindamédicos, advogados, policiaiscivis, psicólogos, engenheirose diretores de empresas queinformaram não ter carro, casa,dinheiro no banco ou qualqueroutra posse. As mulheres sãoapenas 30% do total de candida-tos e 44% delas também garan-tem não ter patrimônio algum.
EM FAMÍLIA��������������� A manobra de FernandoCollor para tentar lançar suacunhada Tereza Collor aogoverno de Alagoas, não deucerto: ela poderá mesmo secandidatar ao Senado, o quecriaria sérios problemas paraa campanha do ex-presidenteà sua reeleição na Casa. AtéFernando Henrique Cardo-so já conversou com ela ea tucana poderá protagonizarum dos mais surpreenden-tes episódios da campanhaalagoana. Morando emSão Paulo e casada com oempresário Gustavo Halbreich,o problema maior é equacionarseus deslocamentos entrea cidade e Brasília.
Milícia em ação��������������� A chamada milícia virtualde petistas é encarregada demultiplicar casos até domésticosenvolvendo seus opositores.Muitos sites e blogs têm seusprovedores localizados fora dopaís, o que dificulta a localiza-ção dos autores responsáveis.No Paraná, um round envolven-do o senador Roberto Requião(PMDB) e sua mulher Maristelavem sendo comentado nessasredes e o episodio teria ocorridoem 1994. Também a vidafamiliar de Tasso Jereissati,candidato tucano favorito noCeará ao Senado, foi reviradae estampa-se outra história decerca de vinte anos atrás.
MÃE E FILHA��������������� Afastada da televisão, aatriz Vera Gimenez, 65 anos,mãe de Luciana Gimenez foi,noite dessas, ao programada filha e lembrou do maridoJece Valadão, morto em 2006:“Ele não gritava e não falavapalavrão. Tinha uma imagem demachão, que batia em mulhere não era nada disso. Só queme traia muito”. Depois,sobre a filha: “Tem vezesque eu desligo a televisão.Luciana, às vezes, não dá."
��� O CANDIDATO ao Senadopelo PSDB de São Paulo, JoséSerra, que aparece nas pesqui-sas na liderança e distanciadode Eduardo Matarazzo Suplicy(PT), que busca a reeleição,é capaz de jurar sobre umamontanha de bíblias que nãoteve nada a ver sobre a explora-ção das denúncias do aeroportode Cláudio, interior de MinasGerais, envolvendo a famíliade Aécio Neves.
��� UMA NOTA na ediçãoonline do El País diz que o BigBrother Israel, campeão deaudiência do canal Keshet,também sofre com o conflitona região. O programa ao vivoincorporou os alarmes quealertam os participantes aprocurar abrigo antibombasno subsolo da emissora.
��� NA SABATINA da CNI,chamava a atenção a entourageque acompanhava a presidenteDilma Rousseff formada pelovice Michel Temer, mais opresidente do PT, Rui Falcãoe mais quatro ministros. Virae mexe, rendiam palmas àcandidata-presidente.
��� NA CNI, Dilma Roussefftratou de reforçar empréstimose subsídios a indústria comoforma de alavancar o setor. Naárea da reforma trabalhista,contudo, foi tratando de avisar:há pontos irreversíveis nalegislação como horas extrase 13º salário.
��� O NOVO clipe de Anitta,Na Batida, lançado há doisdias, alcançou na primeiranoite 300 mil visualizaçõese já está em um milhão. Oprimeiro clipe, Show dasPoderosas, já teve 85 milhõesde visualizações no YouTube.
��� O GOLEIRO Julio Cesartirou nova carteira de habilita-ção do transito no Rio, o queaumentou a especulação deque poderia ser contratadopelo Flamengo. Nada disso:na semana que vem, ele e afamília voltam a viver emLondres, onde ele defende oQueens Park Rangers.
MILTON NEVES // no Twitter, multiplicando o site Olé Brasil.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
PRIMEIRO DIA SEM BARBOSA NO STFA aposentadoria de Joaquim Barbosa como ministro doSupremo Tribunal Federal foi publicada ontem no Diário Oficialda União. A partir de hoje, Barbosa, que era presidente da Corte,deixa de fazer parte dela e não volta de seu período de férias.
PT de São Pauloaprova expulsão
de Luiz MouraPartido aprova expulsão de deputado suspeito de envolvimento com crime
Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo - 04/02/14
Emídio de Souza: "Pesam sobre ele (Luiz Moura) acusações (...) que desestabilizam nossa coligação".
AExecutiva estadual
do PT-SP aprovou por
unanimidade, on-
tem, a expulsão do
deputado estadual Luiz Moura
(PT-SP) do partido. Mas a deci-
são ainda será votada hoje pe-
lo diretório estadual da legen-
da. Moura foi suspenso do PT
em junho e responde a proces-
so disciplinar interno. Caso se-
ja expulso, Moura, que já re-
gistrou sua candidatura, não
poderá disputar a reeleição.
Moura é investigado pelo
Ministério Público Estadual
(MPE) como suspeito de lavar
dinheiro para a facção crimi-
nosa que atua dentro e fora
dos presídios paulistas por
meio de cinco empresas e
cooperativas de ônibus da
cidade após ter sido flagra-
do pela Polícia Civil em uma
reunião com pessoas sus-
peitas de integrar a facção.
Ele nega envolvimento.
O deputado recorreu à
Justiça, pedindo a anulação
da convenção da legenda e
conseguiu cancelar a sua
suspensão, mantendo sua
candidatura. No entanto, a
medida liminar que anula-
va a convenção partidária
já foi derrubada pelo PT.
"Pesam sobre ele as acu-
sações, que evidentemen-
te ele nega, e o dano causa-
do à imagem do PT por con-
ta dessa acusações e con-
cluindo com a ação que ele
fez contra o PT, desestabili-
zando toda nossa coliga-
ção, numa ação que ele sa-
bia que seria infrutífera,
mas acabou criando clima
de instabilidade pedindo
anulação da própria con-
venção, ou seja, afetaria to-
das as candidaturas", afir-
mou o presidente do PT-SP,
Emídio de Souza.
Emídio afirmou que o par-
tido não precisa aguardar o
término das investigações
para analisar o caso: "O Tribu-
nal ainda não se manifestou,
mas vai se manifestar nos pró-
ximos dias. Para nós, que so-
mos um partido político e não
um órgão de investigação,
queremos deixar claro que
não temos qualquer tolerân-
cia com qualquer mal feito.
Cabe aos partidos filtrar aque-
les que militam no interior. E
entendemos que a conduta
dele não é compatível com os
propósitos do PT".
O deputado Luiz Moura está
sendo investigado pelo MPE
por determinação do procura-
dor-geral de Justiça, Marcio
Elias Rosa. Na semana passa-
da, Rosa enviou pedido ao Tri-
bunal de Justiça (TJ) para in-
vestigar o parlamentar, já que
deputados estaduais gozam
de foro especial por prerroga-
tiva de função: "O objetivo da
investigação é, em tese, a
apuração dos crimes de orga-
nização criminosa, extorsão,
constrangimento ilegal, apro-
priação indébita, sonegação
fiscal, lavagem de dinheiro e
abuso de autoridade.
A reunião investigada se
deu no dia 17 de março numa
cooperativa de ônibus com a
presença de dezenas de pes-
soas, entre as quais algumas
são acusadas pela polícia de
pertencerem à facção crimi-
nosa que age dentro dos presí-
dios paulistas.
Moura confirma ter partici-
pado da reunião, mas disse
que o encontro era para evitar
uma greve de ônibus na Zona
Leste, e que desconhecia a
presença de integrantes da
f a c ç ã o.
Nesta semana, a 5ª Câmara
de Direito Privado, do Tribunal
de Justiça, negou provimento
ao recurso do PT para excluir o
deputado das eleições de ou-
tubro e manteve a candidatu-
ra do parlamentar, mas o par-
tido deve apelar para instân-
cia superior para garantir que
a posição do partido prevale-
ça. (Agência O Globo)
Ele alega estarsem direitode defesa
Odeputado Luiz
Moura alega que o
PT não deu a ele o
direito de defesa. O
presidente do PT-SP disse
que Moura foi chamado
para a reunião de ontem,
mas não apareceu. O
parlamentar nega que
tenha sido notificado.
"Montaram um tribunal
de exceção, estão fazendo
um julgamento político.
Não me chamaram para
essa reunião e não fui
notificado dessa decisão.
Eu estive lá em maio, mas
foi uma reunião da
Executiva. Já compareci ao
Ministério Público, deixei
todos os meus dados à
disposição, não tive
aumento de patrimônio, só
participei de uma reunião
com pessoas da área do
transporte e o estatuto do
PT não diz que isso é
proibido", disse ele. ( AG )
Luiz Moura, petista fora do ninho.
Ale Frata/Frame
TSE julga hojeregistr o
de candidatos
OTribunal Superior
Eleitoral (TSE) deve
julgar hoje os pedidos
de registro dos candidatos à
Presidência da República que
vão concorrer às eleições de
outubro. São candidatos ao
Palácio do Planalto nestas
eleições: Aécio Neves
(PSDB); Dilma Rousseff (PT),
candidata à reeleição;
Eduardo Campos (PSB);
Eduardo Jorge (PV); Eymael
(PSDC); Levy Fidelix (PRTB);
Luciana Genro (PSOL); Mauro
Iasi (PCB); Pastor Everaldo
(PSC); Rui Costa Pimenta
(PCO) e Zé Maria (PSTU). O
registro dos candidatos a
vice-presidente também
será julgado.
O TSE é responsável
somente pelo julgamento dos
registros de candidatos à
Presidência. A tarefa de julgar
o registro dos postulantes aos
demais cargos, como
deputados estaduais e
federais, senadores e
governadores, fica a cargo
dos tribunais
regionais eleitorais.
A entrega do pedido de
registro não garante a
participação do político nas
eleições. Após parecer do
Ministério Público Eleitoral, os
pedidos são julgados por um
juiz eleitoral. (ABr)
Ação do MP quer evitar que MTST'fure fila' de programa habitacional
Ministério Público
(MP) do Estado de
São Paulo entrou
com uma ação na
Vara da Fazenda Pública da
capital pedindo o bloqueio de
todo o tipo de parceria,
contrato ou convênio entre a
gestão do prefeito Fernando
Haddad (PT) e o Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto
(MTST). O objetivo é impedir
que a prefeitura de São Paulo
privilegie o MTST na fila de
financiamento habitacional,
cuja lista de beneficiários é
gerenciada pelo município.
No documento, o promotor
de Habitação e Urbanismo
Mauricio, Antonio Ribeiro
Lopes, diz: "Trata-se de
privilegiar o absurdo dos
absurdos. Aceitar-se o
descontrole em nome de
política rasa de privilégio a
grupos em troca de votos ao
invés de respeitar o
direito de milhares".
Lopes classifica os
integrantes do MTST de
"oportunistas de plantão,
que tentam ludibriar os
programas habitacionais".
Dário Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo
Guilherme Boulos, do MTST, em frente à Secretaria de Segurança Pública de SP com carro de som.
O MP-SP ainda estipulou
multa de R$ 10 mil a ser
aplicada em caso de
descumprimento da medida.
Na ação, o líder do MTST,
Guilherme Boulos, aparece
como réu, além da prefeitura
e do movimento.
Lopes cita um terreno
invadido pelo MTST no
Campo Limpo, Zona Sul de
SP, entregue ao grupo por
meio do Minha Casa, Minha
Vida Entidades – nessa
modalidade do programa, o
governo federal repassa
verbas para associações
ligadas a movimentos
sociais. Em outro trecho, cita
uma reportagem do site de
Ve j a , na qual um documento
da Polícia Militar revela que a
ocupação Copa do Povo, na
Zona Leste de São Paulo, fica
vazia durante a noite.
Segundo o documento, o
MTST tornou-se uma
"indústria de ocupações
urbanas", cuja função é
"constranger o poder
público" com o objetivo de
furar a fila dos cadastrados
em programas de habitação.
A ação civil é datada do dia
25 de julho. Na semana
passada, o MP recomendou
que o Ministério das Cidades
anule os contratos firmados
com a gestão Haddad
referentes ao Minha Casa,
Minha Vida. Segundo a
representação, a prefeitura
não disponibiliza de forma
transparente o nome dos
cadastrados em programas
habitacionais, o que abre
brechas para que integrantes
de movimentos sociais
passem na frente das
milhares de pessoas que
esperam o financiamento
habitacional. Além de
impedir a parceria entre a
prefeitura e o MTST, a ação
visa a "respeitar o direito dos
que, paciente e
ordenadamente, aguardam a
sua vez na fila até que
sejam atendidas".
A Secretaria Municipal de
Habitação negou privilégio ao
MTST e afirmou que "mantém
um canal de diálogo aberto e
permanente com todos os
movimentos na cidade". "A
secretaria tem total interesse
na divulgação dos inscritos
na demanda habitacional da
cidade e trabalha desde
junho de 2013 num sistema
online de monitoramento
para disponibilizar e dar
transparência aos nomes dos
inscritos." (Agências)
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
CAMPANHA ELEITORAL
Campos: só20 ministérios.
Candidato do PSB afirma que dá para governar sem as 39 pastas de Dilma
Carlos Eduardo de Quadros/Fotoarena
Aécio Neves inaugura o Comitê da Coligação Muda Brasil, no centro de Belo Horizonte.Eduardo Campos e sua vice, Marina Silva, participam de uma caminhada em Porto Alegre.
Aécio: 'obrafoi corretíssima'.Mais calmo, ele diz que a obra foi feita em benefício de uma comunidade.
P E S QU I S A S E L E I TO R A I S
3º S E TO R
Pesquisaque vale é o'data povo'
Ocandidato do PT
ao governo do
Estado de São
Paulo, Alexandre Padilha,
comentou ontem o
resultado da pesquisa
Ibope, divulgada
anteontem, na qual ele
aparece com apenas 5%
das intenções de voto.
"Pesquisa que vale é a
do "data povo", afirmou,
ao chegar em evento da
CUT, em Guarulhos. Na
pesquisa, o governador
Geraldo Alckmin (PSDB)
aparece com 50% das
intenções de voto e Paulo
Skaf (PMDB), com 11%.
Padilha afirmou que a
campanha de rua "que só
o PT sabe fazer" trará
bons resultados.
"É a primeira vez que
sou candidato. O povo
espera pessoas novas na
política". O candidato
comentou a decisão do
PT de indicar para o
diretório paulista a
expulsão do deputado
Luiz Moura, acusado de
ligação com o PCC. "Pra
mim é um caso
superado. O PT tomou
uma decisão rápida".
(Estadão Conteúdo)
Rio e Minas empatam para governo
Sancionado o marco regulatório
Erwin Oliveira/FuturaPress/Estadão Conteúdo
Ocandidato do PSB à
Presidência da Re-
pública, Eduardo
Campos, voltou a
defender ontem a redução de
ministérios e secretarias co-
mo forma de enxugar a máqui-
na pública. "É possível, sim,
governar o País com 20 minis-
térios, não só é possível como
é necessário".
Nesta quarta-feira, após sa-
batina da Confederação Na-
cional da Indústria (CNI) com
Campos, Aécio Neves (PSDB)
e a presidente Dilma Rousseff
(PT), ela questionou os adver-
sários sobre quais ministérios
estariam dispostos a cortar
caso sejam eleitos. Mais cedo,
Aécio e Campos haviam pro-
metido reduzir o número de
cadeiras na Esplanada dos Mi-
nistérios. "Qual é o ministério
que eles querem acabar? Me
digam concretamente que eu
discuto".
Questionado hoje sobre a
declaração dala, Campos dis-
se que não esperava outra coi-
sa. "Governando com 39 mi-
nistérios, distribuindo minis-
térios em troca de tempo de
televisão, como se fez nos últi-
mos 15 dias, imagine o que ela
poderia dizer a não ser isso".
E afirmou que são necessá-
rias propostas e medidas dire-
cionadas a micro e pequenas
empresas, mas não necessa-
riamente um ministério com
este fim. "Uma questão é a for-
ma e outra é o conteúdo", ava-
liou. "Se a presidente quiser
apresentar no programa dela
novos ministérios, ela está à
vontade. Eu vou apresentar a
proposta de reduzir os minis-
térios. Esta é a minha opi-
n i ã o. "
Em Porto alegre, Campos dis-
se que o País caminha para um
"atoleiro" e enfrenta a maior cri-
se fiscal da história da Repúbli-
ca, com baixo crescimento, in-
flação crescente e juros altos
que ameaçam "derreter" os
empregos de curto prazo.
Ao falar para prefeitos do
Rio Grande do Sul, durante
Congresso da Federação das
Associações dos Municípios
do Estado (Famurs), Campos
atacou as alianças políticas
que mantêm o atual governo e
prometeu "botar as raposas"
na oposição ? o candidato ci-
tou, entre eles, o ex-presiden-
te José Sarney (PMDB), o presi-
dente do Congresso, Renan
Calheiros (PMDB), e o senador
e ex-presidente Fernando Col-
lor (PTB).
"O Brasil precisa reencon-
trar seu caminho. Hoje vive-
mos o pior dos cenários, com
baixo crescimento, juros alto e
inflação crescente. É um cená-
rio que vai derreter os empre-
gos em curto prazo e ameaça
desconstruir as conquistas dos
últimos anos. A única opção de
botar aquelas raposas na opo-
sição é o nosso projeto. Os úni-
cos que não vão governar com
Sarney, Collor e Renan somos
nós, eu e Marina". ( AG )
Ocandidato à Presi-
dência da Repúbli-
ca pelo PSDB, Aécio
Neves, afirmou on-
tem que a reforma do aeropor-
to em um terreno desapropria-
do na fazenda do ex-prefeito
Múcio Guimarães Tolentino,
tio-avô dele, na cidade de
Cláudio, foi "corretíssima" e
"planejada", importante para
estimular o desenvolvimento
de toda uma região não só o do
município onde fica.
"Falo com o maior prazer: é
uma obra importante para a re-
gião, vai estimular o desenvol-
vimento de toda aquela região
(...) assim como as milhares de
obras que fizemos foram obras
importantes, planejadas. Não
tenho dúvida de que o tempo
mostrará a correção da obra, a
transparência com que foi feito,
o Ministério Público mostrou is-
so. O nosso exemplo, em Minas,
o nosso governo, é algo para ser
seguido em todo o País, em to-
dos os aspectos".
Visivelmente mais calmo
que a última vez que foi a Mi-
nas, quando visitou o Santuá-
rio Nossa Senhora da Piedade,
em Caeté, Aécio respondeu a
outro questionamento sobre o
assunto, dizendo que a obra
foi "corretíssima".
"Não me refuto a responder
sobre o assunto. A obra foi pla-
nejada, como milhares de ou-
tras obras feitas em Minas Ge-
rais. O que há, na verdade, é
uma grande demora da Agên-
cia Nacional de Aviação Civil,
para fazer essas homologa-
ções e fui, de forma inadverti-
da, não me preocupei efetiva-
mente de saber ou não se ha-
via ou não homologação da
pista ", justificou.
E completou: "Agora, o que
é essencial, é que é uma obra
pública, feita em benefício de
uma comunidade importante
e um grande centro industrial
para os mineiros."
Aécio negou que tenha con-
vidado o ex-presidente do Su-
perior Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, para com-
por seu ministério.
"Não tenho falado ultima-
mente com ele, mas tenho
enorme respeito pessoal por
ele. Ele é um homem que hon-
rou imensamente o judiciá-
rio, a democracia brasileira.
Reconheço o papel extrema-
mente importante, exemplar
que ele teve".
Sobre a pesquisa Ibope di-
vulgada anteontem à noite
pela TV Globo, que aponta um
empate técnico entre candi-
dato do PT ao governo de Mi-
nas Gerais, o ex-ministro Fer-
nando Pimentel, e o também
ex-ministro Pimenta da Veiga
(PSDB), Aécio brincou:
"Deve ter surpreendido a
nossos adversários. Eu sem-
pre acreditei na vitória do Pi-
menta. Ele é consistente, não
é de bravatas, tem história. Na
próxima pesquisa, Pimenta
estará liderando".
(Estadão Conteúdo)
OIbope divulgou
anteontem o
resultado de
pesquisas de
intenção de voto da disputa
para governador em São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Pernambuco. O
levantamento é o 1º depois
da definição das
candidaturas. Foi feito de 26 a
28 de julho, a pedido
da TV Globo.
No Rio de Janeiro, Anthony
Garotinho (PR) lidera com
21% das intenções de voto,
Marcelo Crivella (PRB) tem
16% e o governador Luiz
Fernando Pezão (PMDB) 15%.
Como a margem de erro é de
3 pontos percentuais, os três
estão tecnicamente
empatados. Lindberg Farias
(PT) tem 11% dos votos.
Apesar de estar na
liderança, Garotinho tem o
maior porcentual de rejeição:
44% dos entrevistados não
votariam nele de jeito algum.
Já Lindberg e Pezão têm os
mesmos 17% e Crivella é
rejeitado por 15% das
pessoas. Foram
entrevistados 1.204 eleitores
no Estado.
Em MG, a disputa também
tem empate técnico. A
margem de erro é de 3 pontos
percentuais. Fernando
Pimentel (PT) tem 25% das
intenções de voto contra 21%
de Pimenta da Veiga (PSDB).
Tarcísio Delgado (PSB) tem
3%, André Alves (PHS) e
Eduardo Ferreira (PSDC), 2%.
O instituto questionou os
entrevistados sobre quais os
candidatos eles não votariam
de jeito nenhum. Pimentel
tem 12% de rejeição, Pimenta
fica com 10%, Cleide Donária
e Fidélis com 9%, André Alves
com 8%, Tarcísio Delgado
com 7%, Eduardo Ferreira e
Professor Túlio Lopes têm 6%.
Foram entrevistados
1.512 eleitores.
Em Pernambuco, Armando
Monteiro (PTB) tem 43% dos
votos, seguido de Paulo
Câmara (PSB) 11%, Zé
Gomes (PSol) 2%, e Jair Pedro
(PSTU), Miguel Anacleto
(PCB) e Pantaleão (PCO)
empatados com 1%. As
pesquisas foram registradas
no Tribunal Regional Eleitoral
no Tribunal Superior Eleitoral
com os seguintes números:
BR - 00271/2014,
RJ- 00011/2014,
MG- 00058/2014,
PE - 00012/2014,
BR - 00269/2014 e
BR-00267/2014. (Agências)
Apresidente Dilma
Rousseff sancionou
ontem a lei que
institui o Marco
Regulatório das
Organizações da Sociedade
Civil, ONGs. O governo
acredita que a nova
legislação poderá ajudar a
acabar com irregularidades.
O texto contém regras mais
rígidas para o repasse de
recursos a essas entidades e
estabelece critérios para
seleção, como a existência e
seu funcionamento por pelo
menos três anos.
O marco prevê ainda a
exigência do "chamamento
público" obrigatório, que é a
licitação, e também a
exigência de "ficha-limpa"
tanto para as ONGs como
para seus dirigentes.
O governo estima que
existam hoje no País cerca de
290 mil ONGs. Destas, cerca
de 10 mil receberam recursos
do governo entre 2003 e
2011, que representam 3%
do total. Considerando o
período mais recente (de
2008 a 2013), o universo cai
para 1%. O secretário-
executivo da Secretaria Geral
da Presidência da República,
Diogo Santana, afirmou que a
entidade que firmar um
convênio com o governo terá
que comprovar também que
tem condições de executar o
serviço. E explicou ainda que
o governo manterá uma lista
da situação das organizações
e de seus dirigentes.
O Congresso Nacional
levou 10 anos para aprovar
essa lei. Nesse período, foram
registrados vários
escândalos nas relações
entre ONGs e o governo
federal, que levaram às
demissões dos ministros
Orlando Silva (Esporte) e
Pedro Novais (Turismo), todos
na gestão do PT. Estes
convênios também atingiram
o Ministério do Trabalho,
ocupado por Manoel Dias,
que foi mantido no cargo.
A lei prevê a instalação de
uma Comissão de
Monitoramento e Avaliação,
que acompanhará a
execução dessas parcerias.
Dados do governo revelam
que 80% das parcerias
envolvem valores abaixo de
R$ 600 mil, que envolvem
20% do total de recursos
aplicados nesses convênios.
E acima de R$ 600 mil estão
20% da quantidade de
parcerias, que movimentam
80% do total de recursos. ( AG )
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Universal ergue seu símbolo de poderA luz acabou por três vezes em menos de uma hora e a transmissão da cerimônia de inauguração do templo, por telões, foi interrompida por diversas vezes.
Sob quedas sucessivas
de luz e bençãos do
Bispo Edir Macedo,
dez mil pessoas fo-
ram ontem à cerimônia de
inauguração do Templo de Sa-
lomão, no Brás, em São Paulo.
A convite do anfitrião, autori-
dades prestigiaram a constru-
ção nababesca de R$ 680 mi-
lhões, quatro vezes maior do
que o Santuário de Aparecida,
e que será a partir de hoje a re-
presentação de poder de 1,8
milhão de seguidores da Igreja
Universal do Reino de Deus.
A presidente Dilma Rous-
seff e o vice-presidente Michel
Temer estiveram presentes e
se sentaram ao lado do bispo,
que exibia uma enorme barba
branca, fruto de uma promes-
sa feita há 4 anos. Macedo fir-
mou, no começo da constru-
ção do templo, o compromisso
de não fazer a barba até a fina-
lização da obra. E cumpriu.
A presidente, que chegou por
uma área reservada, cantou o
hino nacional , mas não foi vista
cantando o hino de Israel, que
também tocou durante a ceri-
mônia. Ela saiu sem falar com a
imprensa e também sem dis-
cursar no evento.
O bispo foi o último a falar.
Vestido com uma túnica bran-
ca e azul e um solidéu na cabe-
ça, orou por 10 minutos para
que "o espírito de Deus" aben-
çoasse os presentes, que, se-
gundo ele, "estavam cansa-
dos de derrotas". "Esse povo
que está cansado de derrotas,
de falta de segurança, de to-
dos os tipos de fracasso, não
permita, Senhor, que eles
saiam daqui da mesma forma
que entraram", intercedeu.
Macedo, que pediu também
paz em Israel e chegou a usar
termos judaicos, convidou
quem quisesse a se levantar
para receber a Deus. Cente-
nas se levantaram e foram até
o altar, mas a reportagem não
conseguiu identificar autori-
dades entre eles.
Também prestigiaram o
evento o secretário-geral da
presidência da República, Gil-
berto Carvalho, os ministros do
Supremo Tribunal Federal Ri-
cardo Lewandowski e Marco
Aurélio de Mello, o vice-presi-
dente da Câmara dos Deputa-
dos, Arlindo Chinaglia, o gover-
nador de São Paulo, Geral do Al-
ckmin, o prefeito Fernando
Haddad, o vereador Andrea
Matarazzo, além de 11 gover-
nadores de Estado e prefeitos
de 10 capitais.
Apesar da assessoria de im-
prensa da Universal ter dito
que não seriam convidados
candidatos a cargos eletivos
Márcio Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo
deste ano, alguns estiveram
presentes , entre eles, Gilber-
to Kassab, presidente do PSD ,
que concorre a uma vaga no
Senado e Celso Russomano,
que tenta o cargo deputado fe-
deral pelo PRB.
A cerimônia foi aberta com
quatro "sacerdotes" carregan-
do a chamada Arca da Aliança,
que representa a aliança de
Deus com os hebreus. Dentro
do templo, um coral africano e
depoimentos de viciados em
drogas e álcool, que encontra-
ram a "luz divina" na Universal.
Multidão aguarda do lado de fora para entrar no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, na Av. Celso Garcia, ontem à noite.
Réplica 'transcendea própria razão',diz Edir Macedo.
" Aglória desta última
Casa será maior do
que a da primeira".
É o versículo do Antigo Testa-
mento da Bíblia que o arquite-
to Rogério Silva de Araújo cita
para começar a contar como,
em aproximadamente quatro
anos, ergueu os 75 mil m², com
126 metros de comprimento e
os 104 metros de largura. "Fi-
zemos um projeto maior, bus-
cando a fidelização com a épo-
ca", afirma em referência ao
Templo do rei Salomão, cons-
truído em XI a.C.
Mas este, da igreja de Edir
Macedo, tem itens muito mais
exóticos como cadeiras trazi-
das da Espanha para acomo-
dar um público de 10 mil pes-
soas, mármore rosa italiano,
oliveiras importadas de Israel,
um telão de mais de 20 metros
de comprimento e 10 mil lâm-
padas de LED instaladas no te-
to do salão principal, com pé-
direito de 18 metros. O templo
também tem, segundo sua as-
sessoria, "selo verde" por ter
"minimizado os impactos da
obra no meio ambiente".
O bispo, dono de uma fortu-
na pessoa l es t imada em
US$ 1,1 bilhão, segundo a re-
vista Fo r be s , e tutor de uma
das maiores igrejas neopente-
costais do País, com 6.500 en-
dereços no Brasil (1 010 dos
quais no Estado de São Paulo e
246 na capital) e mais de 1,8
milhões de fiéis, afirmou que o
Templo de Salomão "é algo tão
glorioso que excede a razão" e
nega ainda que seja um "pro-
jeto pessoal". "Não se trata de
um projeto denominacional,
muito menos pessoal, mas al-
go tão glorioso, do ponto de
vista espiritual, que transcen-
de a própria razão. Certamen-
te, despertará a fé adormeci-
da dos frios ou mornos na fé e
os arremeterá a um aviva-
mento nacional e, em segui-
da, mundial", diz Macedo, que
também é dono da TV Record e
tem 49% no Banco Renner.
Com portas de bronze e pe-
dras preciosas importadas de
Israel, a Universal replicou as
medidas e os cômodos do
Templo de Jerusalém e acres-
centou, do lado de fora, uma
espécie de museu sobre a his-
tória do Templo de Salomão.
Um dos cômodos mais lu-
xuosos é onde fica o Altar, que
Macedo mandou revestir com
folhas de ouro, além de uma
piscina para batismo e 100 m²
de vitrais dourados.
TEMPLO DE JERUSALÉMO templo da Universal faz
referência à história dos he-
breus, no Velho Testamento,
onde Deus ordena que seu po-
vo construa um local, em Jeru-
salém, onde ele possa ser ado-
rado e sua Aliança com o cha-
mado "povo escolhido" possa
ser lembrada.
Deus então, segundo a Bí-
blia, teria dado as medidas
exatas de cada parte do tem-
plo ao rei Davi. Foi Salomão,
seu filho e sucessor, a quem
Deus permitiu que erguesse o
templo – em cerca de XI a.C.
Mas, em guerras posteriores,
foi destruído duas vezes e re-
erguido pelo rei Herodes, com
algumas estruturas a mais,
como parte que hoje integra o
Muro das Lamentações.
Este também foi destruído e
hoje seu único vestígio é o Mu-
ro das Lamentações, em Jeru-
salém, que recebe milhões de
peregrinos todos os anos.
O templo que a igreja Uni-
versal copia é o Templo de Sa-
lomão, o primeiro construído,
e não o do rei Herodes. Por is-
so, neste templo no Brás, não
há o Muro das Lamentações.
O rei Salomão então cons-
truiu o templo em sete anos e
com 150 mil homens. Seus es-
paços eram: o átrio dos gen-
tios, o Recinto Sagrado, o Átrio
das Mulheres, o Átrio de Israel,
o átrio dos Sacerdotes e o San-
tuário. O átrio dos gentios era
o pátio do lado de fora do Tem-
plo, onde judeus e não judeus
tinham acesso e havia bacias
enormes de bronze e um altar
de sacrifício.
No Recinto Sagrado ne-
nhum gentio podia pisar, sob
pena de morte. No tabernácu-
lo ficava o Santo e os Santos
dos Santos. O Santo estava se-
parado do Santo dos Santos
por uma cortina grossa. No
Santo, os sacerdotes só pode-
riam entrar usando calças de
linho e, no Santo dos Santos,
apenas o sumo sacerdote po-
dia entrar para sacrificar uma
ovelha para "limpar os peca-
dos" do povo hebreu. Caso es-
tivesse em pecado, morreria.
Reforma ou construção?Ministério Público de SP investiga se houve fraude no projeto
Aréplica de R$ 680 milhões do Templo
de Salomão, construída no bairro do
Brás, levanta suspeitas de
irregularidades por parte do Ministério
Público de São Paulo (MP-SP).
"A obra foi feita apenas com alvarás de
reforma, o que pode ser indicativo de
fraude, descontrole da administração ou
defeito grave de legislação", afirma nota
divulgada pelo MP-SP, que abriu
investigações sobre o caso sob a
coordenação do promotor
Mauricio Antonio Ribeiro Lopes.
Segundo Lopes, dada as características
da obra, o obrigatório, por lei, era o templo
ter um certificado de autorização para a
construção. A obra foi inaugurada ontem
sem o "habite-se" definitivo e sem o aval
dos bombeiros, o que, segundo
a prefeitura de São Paulo, não é
obrigatório "por se tratar de
uma licença especial".
Por ter obtido a autorização de reforma e
não de construção, a Universal ficou isenta
de construir moradias populares, conforme
determina a legislação para áreas de
"interesse especial", como o Brás, onde o
Templo de Salomão está localizado.
De acordo com o MP-SP, a prefeitura
autorizou a Universal a reformar o prédio que
já tinha no bairro do Brás e acrescentar uma
construção de no máximo 64.519 m². Mas a
igreja demoliu um imóvel que ocupava 2.687
e construiu o templo de nada menos que 75
mil m². Agora, com a sanção do Novo Plano
Diretor, o prefeito Fernando Haddad (PT) tirou
o quarteirão do templo da chamada "área de
interesse especial". Com isso, a Universal
continua isenta de construir moradias
populares. Para o promotor, a mudança não
livra a igreja de ser responsabilizada, caso
fique comprovada a fraude no projeto para se
livrar da obrigação de construir moradias
populares no bairro.
Victória Brotto
Procissão de sacerdotes vestidos com túnica de linho branco.
Pelo telão, jornalistas acompanham a cerimônia em área reservada.
Nelson Antoine / Fotoarena
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
E S P I O N AG E MO ex-técnico da NSAEdward Snowdenpede renovação deasilo na Rússia
TA I WA NExplosão degasoduto deixapelo menos 20mortos e 270 feridos
Cessar-fogo dá umachance para a paz.Gaza respira aliviada.Israel e Hamas aceitam trégua humanitária de 72 horas a partir de hoje. Negociações devem ocorrer no Egito.
Em meio a críticas cres-
centes dos Estados
Unidos, da Organiza-
ção das Nações Uni-
das (ONU) e da comunidade in-
ternacional ao incessante mor-
ticínio na Faixa de Gaza, um co-
m u n i c a d o c o n j u n t o d o
secretário de Estado norte-
americano, John Kerry, e do se-
cretário-geral das Nações Uni-
das, Ban Ki-moon, divulgado
ontem à noite, informou que Is-
rael e o grupo radical palestino
Hamas concordaram com um
cessar-fogo humanitário de 72
horas. A trégua estaria prevista
para começar às 8h de hoje (2h
em Brasília), 25 dias após o iní-
cio do confronto, no qual foram
mortos mais de 1,4 mil palesti-
nos - a grande maioria civis - e
56 israelenses, incluindo três
civis. Entretanto, Kerry ressal-
tou que Israel prosseguirá com
"operações defensivas" duran-
te o período de três dias.
O comunicado destacou que
as "tropas vão se manter espa-
lhadas no terreno" do território
palestino durante a trégua, o
que significa que as forças is-
raelenses não serão retiradas.
"Esta trégua é vital para dar aos
civis inocentes um respiro de
tanta violência", acrescentou.
Kerry, que está em Nova Dé-
li, na Índia, afirmou que "nego-
ciações sérias" entre israelen-
ses e palestinos devem come-
çar hoje, no Cairo. "Será um in-
tervalo de oportunidade",
ressaltou. "É imperativo fazer
o melhor esforço para tentar
encontrar um caminho co-
mum aos dois lados."
O gabinete do primeiro-mi-
nistro israelense, Benjamin
Netanyahu, informou que vai
respeitar a trégua. Entretan-
to, antes do anúncio, o premiê
declarou que a operação para
destruir os "túneis do terror"
do Hamas iria continuar "com
ou sem cessar-fogo".
Israel diz que a maioria dos
32 túneis que descobriu já foi
demolido e que destruir os de-
mais vai levar não mais do que
alguns dias. Os túneis são usa-
dos para realizar ataques con-
tra o território israelense.
O Exército do país ainda
convocou ontem mais 16 mil
reservistas para participar da
campanha militar.
Por sua vez, o Hamas infor-
mou que "respeitará a trégua
se a outra parte (Israel) obser-
var o cessar-fogo". "Atendendo
ao chamado da ONU e em con-
sideração ao nosso povo, todas
as facções de resistência pales-
tina concordaram com a tré-
gua", declarou o porta-voz do
Hamas, Sami Abu Zuhri.
Pressão - O anúncio da trégua
ocorreu pouco depois de o Con-
selho de Segurança da ONU pe-
dir "cessar-fogo imediato e in-
condicional" em Gaza, além de
"pausas humanitárias" para so-
correr a população.
Ainda ontem, Israel recebeu
o mais duro golpe nas relações
exteriores desde o início da
Operação Limite Protetor. Após
seis países latino-americanos
chamarem os embaixadores -
Brasil entre eles - e outras na-
ções, em maiorou menorgrau,
condenarem os ataques, os
EUA, maior aliado de Israel, fi-
zeram a mais veemente crítica
à ofensiva. A elevação do tom já
vinha ocorrendo desde quarta-
feira, quando uma escola da
ONU que abrigava mais de 3 mil
refugiados do conflito foi atingi-
da em Gaza, causando a morte
de cerca de 20 pessoas. Ontem,
os EUA - que no dia anterior fize-
ram uma condenação mais ge-
nérica ao bombardeio - aponta-
ram o dedo para Israel.
"Bombardear uma instala-
ção da ONU, que abriga civis
inocentes que fogem da violên-
cia, é totalmente inaceitável e
totalmente indefensável", afir-
mou o porta-voz da Casa Bran-
ca, Josh Earnest, enfatizando
que os dados apontam as For-
ças Armadas israelenses como
responsáveis pelo ataque. "Pa-
rece não haver muitas dúvidas
sobre qual artilharia estava en-
volvida neste episódio."
Horas antes, a Alta Comis-
sária para Direitos Humanos
da ONU, Navi Pillay, acusou
tanto Israel quanto os militan-
tes do Hamas de cometer cri-
mes de guerra no confronto.
Ainda ontem, houve protes-
tos em Paris, Zurique, Madri,
Atenas, Barcelona, Estocolmo,
Ancara e Nova York contra o
ataque israelense à Gaza. Já em
Paris, Zurique e Dallas, mani-
festantes saíram às ruas para
apoiar Israel. (Agências)
Alaa Badarneh/EFE
Mulheres palestinas da Cisjordânia participam de manifestação em solidariedade ao Hamas, em Nablus.
CIA pededesculpas após
espionarSenado dos EUA
AAgência Central de Inteli-
gência dos Estados Uni-
dos (CIA, na sigla em inglês) pe-
diu desculpas ontem por ter
monitorado de forma imprópria
computadores usados pelo Co-
mitê de Inteligência do Senado
em uma investigação sobre as
táticas de interrogatório e pri-
sões secretas para suspeitos de
terrorismo após os atentados
de 11 de setembro de 2001.
O comitê vinha investigan-
do os excessos supostamente
cometidos por agentes da CIA,
que usaram métodos de inter-
rogatório violentos, incluindo
simulação de afogamento, e
estabeleceram uma rede de
prisões secretas no exterior.
Ativistas descreveram os
procedimentos de interrogató-
rio da agência como tortura.
O porta-voz da CIA, Dean
Boyd, disse que o diretor da
agência, John Brennan, pediu
desculpas à presidente do co-
mitê, a republicana Dianne
Feinstein, assim como a seu vi-
ce-presidente, o republicano
Saxby Chambliss. (Agências)
Surto de ebolamata 729 em quatro
países da África
Serra Leoa declarou es-tado de emergência pú-blica ontem e vai convo-
car a polícia e o Exército paragarantir a imposição de quaren-tena, em meio ao pior surto dovírus ebola registrado até hoje,totalizando 729 mortos em qua-tro países da África Ocidental.
A Organização Mundial daSaúde (OMS) lançou um planode resposta de US$ 100 mi-lhões para combater o surto"sem precedentes" na Guiné,Libéria, Nigéria e Serra Leoa.Outras 1.323 pessoas são sus-peitas ou tiveram confirmadaa infecção pelo vírus.
Entre os mortos confirma-dos nesta semana está o médi-co que liderava o tratamento doebola em Serra Leoa, Sheik Hu-marr Khan, que tinha 39 anos.
O surto da febre hemorrági-ca, para a qual não há cura co-nhecida, começou nas flores-tas de uma remota região noleste da Guiné em fevereiro,mas Serra Leoa registra agora o
maior número de casos.O presidente do país, Ernest
Bai Koroma, declarou estadode emergência pública que de-ve durar inicialmente de 60 a90 dias.
"Todos os epicentros dadoença serão colocados emquarentena", afirmou ele,acrescentando que a polícia eos militares darão apoio aosagentes de saúde.
As medidas são similaresàquelas divulgadas pela Libéria(fo t o ) na quarta-feira, incluindoo fechamento de escolas nopaís e uma possível quarentenade comunidades inteiras.
Já Nigéria e Gana anuncia-ram a verificação de tempera-tura corporal dos passageirosprovenientes da África Oci-dental, em busca do vírus.
O ebola pode matar os infec-tados em poucos dias, provo-cando febre e dores muscula-res, vômitos, diarreia e, em al-guns casos, falência dos ór-gãos e hemorragia. (Agências)
Peritos chegamao avião da
Malaysia AirlinesUcrânia cria
'imposto da guerra'para custear ofensiva
contra separatistaspró-Rússia
no leste do país
And
rew
Kra
vche
nko/
Reut
ers
Ahmed Jallanzo/EPA/EFE - 02/07/14
Tropas ucranianas e se-
paratistas pró-Rússia
interromperam os combates
no leste da Ucrânia ontem
para que um grupo de espe-
cialistas internacionais ins-
pecionasse o local onde um
avião da Malaysia Airlines
caiu, em 17 de julho, matan-
do as 298 pessoas a bordo.
Após vários dias de tenta-
tivas, um comboio da Orga-
nização para a Segurança e
Cooperação na Europa (OS-
CE) foi levado de Donetsk até
a cidade de Debaltseve.
Um comunicado do presi-
dente ucraniano, Petro Po-
roshenko, pediu aos rebel-
des que obedecessem a uma
trégua numa área de 20 qui-
lômetros ao redor da região.
Lá, os legistas colheram
25 amostras de DNA e 27 ob-
jetos pessoais de vítimas,
disse o governo da Holanda.
Os especialistas esperam
que uma equipe maior tenha
acesso para recuperar os
restos mortais das últimas
vítimas desaparecidas e
buscar provas que mostrem
o que derrubou o avião.
Pelo menos 80 corpos
ainda estão no local da que-
da da aeronave, disse a mi-
nistra de Relações Exterio-
re s a u s t r a l i a n a , J u l i e
Bishop, à Australian Broad-
casting Corporation.
O Ocidente acusa os re-
beldes ucranianos de aba-
ter o avião e impôs sanções
à Rússia, que por sua vez
acusa de armar os separa-
tistas, o que Moscou nega.
Imposto - A Ucrânia impôs
ontem um imposto de guerra
de 1,5% sobre o salário men-
sal das pessoas físicas para
custear o conflito com os re-
beldes pró-russos.
"Esse é o imposto de
guerra, embora eu prefiro
chamá-lo de imposto para o
restabelecimento da paz no
país", assegurou o deputa-
do governista Sergei Sobo-
lev, autor da iniciativa.
Segundo o presidente Po-
roshenko, a ofensiva custa
aos cofres do governo 70
milhões de grivnas (US$ 5,6
milhões) por dia.
O imposto faz parte das
novas leis aprovadas pelo
parlamento do país, depois
que o premiê Arseni Yatse-
niuk (f oto ) ameaçou renun-
ciar se as medidas de ajuste
não fossem ratificadas.
"Hoje há duas notícias na
economia mundial. A pri-
meira é que a Argentina deu
um calote, e a segunda é
que a Ucrânia não deu um
calote e nunca dará”, decla-
rou ele. (Agências)
Larry W. Smith/EFE
Em Dallas, no Texas, manifestantes protestam em apoio a Israel.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
São Paulo já tem o seu Plano DiretorAgora, já é lei. O prefeito Fernando Haddad sancionou ontem o texto do Plano Diretor Estratégico, elaborado com sugestões da sociedade e entidades como a ACSP.
Onovo Plano Diretor
Estratégico (PDE)
de São Pau lo fo i
sancionado na tar-
de de ontem pelo prefeito Fer-
nando Haddad (PT), no auditó-
rio Ibirapuera, no Parque do
Ibirapuera (hoje o texto está pu-blicado no Diário Oficial do Muni-c íp io ). O PDE determina as di-
retrizes da política urbana da
Capital para os próximos 16
anos e tem, entre seus objeti-
vos, a redução do déficit habi-
tacional de São Paulo, a pre-
servação do
p a t r im ô n i o
histórico e a
or ien tação
d o c r e s c i-
mento da ci-
dade ao lon-
go dos eixos
atendidos pe-
lo transporte
p ú b l i c o.
O processo
de revisão do
documento
original – e n-
viado pelo Executivo para a
Câmara Municipal – durou 15
meses e teve 114 audiências.
Neste período, os debates fo-
ram enriquecidos com a parti-
cipação popular. O texto foi
aprovado pela Câmara em 30
de junho.
O vereador e relator do Pla-
no, Nabil Bonduki (PT), garan-
tiu que o documento traz ino-
vações, como a área destina-
da para habitação social, que
dobrou de tamanho. As zonas
especiais de interesse social
(Zeis) passaram de 17 quilô-
metros quadrados para 33. "É
um Plano que avança muito. O
PDE é uma peça técnica para a
construção de uma cidade tão
complicada. Trata-se de um
pacto pelo futuro de São Pau-
lo", disse. O novo PDE demar-
cou novas Zeis em áreas cen-
trais em bairros da Santa Ifigê-
nia, Pari, Brás, Campos Elí-
seos, e Bela Vista, e também,
no Jabaquara, na zona sul, que
serão destinadas a famílias
com renda mensal inferior a
três salários mínimos.
Durante seu discurso, Had-
dad comparou a cidade de São
Paulo a Nova
York, nos Es-
tados Unidos,
há 30 anos, e
afirmou que a
capital pau-
lista tem no
Plano Diretor
a segurança
de uma cida-
de ma is es-
truturada e
v iável para
seus morado-
res. "Na déca-
da de 1980, dava medo de
descer de um ônibus em Nova
York porque a cidade era suja e
tinha um alto índice de crimi-
nalidade. Desde então, os pre-
feitos que administraram a ci-
dade se basearam em um Pla-
no e a partir de sua economia
transformaram aquele lugar,
que hoje é apontado como mo-
delo. São Paulo segue esse ca-
minho", afirmou. Haddad elo-
giou a participação popular
durante a discussão do Plano.
"Além de alterações relevan-
Alice Vergueiro/EC
Futuro: prefeito Fernando Haddad (ao centro) comparou São Paulo a Nova York, e disse que os paulistanos poderão ter igual qualidade de vida.
A Câmara foi fiel àpopulação.Nenhuma questãoda opinião públicafoi omitida. Forammais de 25 milparticipantes.FERNANDO HA D D A D, P R E F E I TO
Acampamentode sem-teto
na Prefeitura
Um grupo de 40 inte-
grantes do movi-
mento Luta por Mo-
radia Digna (LMD) está
acampado em frente à Pre-
feitura da capital paulista.
O grupo, que reivindica me-
lhores condições de mora-
dia, foi removido recente-
mente de duas ocupações
no Centro. Os manifestan-
tes invadiram um edifício
comercial na rua Rego Frei-
tas, na República. A PM foi
chamada e eles deixaram o
local. Depois, ocuparam
um prédio em Santa Cecília,
também sem sucesso. (EC)
André Lucas Almeida/EC
Diante do gabinete: adultos e crianças estão nas barracas coloridas abertas no Viaduto do Chá.
Torneiras secas: Sabespnega racionamento.
Odiretor de Tecnolo-
gia e Empreendi-
mentos da Sabesp,
Edson Pinzan, disse ontem
que, quando a empresa faz
a gestão da vazão e deixa
alguns bairros da Capital
sem água, isso não configu-
ra racionamento, que seria
o corte definitivo do forneci-
mento por um período de-
t e rm i n a d o.
Comerciantes de bairros
como a Vila Madalena, na
zona oeste, reclamaram
que, há alguns dias, as tor-
neiras ficam secas em de-
terminados períodos.
Segundo ele, a interrup-
ção temporária do forneci-
mento ocorre, na maioria
das vezes, por necessidade
de manutenção, mas, nes-
te momento, a maneira co-
mo a companhia vem fa-
zendo a gestão da água ga-
rante que toda a população
seja abastecida o máximo
de tempo possível. “Não es-
tá no nosso plano fazer ra-
c i o n a m e n t o”, reforçou.
Sobre a possibilidade de
usar mais água da reserva
técnica (o volume morto) do
Sistema Cantareira, Pinzan
explicou que a Sabesp está
se preparando para isso.
“Estamos trabalhando com
o futuro, não só com o pre-
sente. Se a situação se agra-
var e não houver no período
úmido as chuvas esperadas,
temos que estar prepara-
dos. Nosso papel é (garantir)
o abastecimento de água
para o interior de São Paulo e
a região metropolitana.”
Pinzan ressaltou que a re-
dução do volume de água
no Alto Tietê também preo-
cupa, embora os técnicos já
estejam trabalhando para
encontrar uma solução, in-
cluindo, como no caso do
Cantareira, o uso da reser-
va técnica. (ABr)
Professores da Unicampanunciam fim da greve
Os professores da Uni-
versidade Estadual de
Campinas (Unicamp)
decidiram ontem suspender a
greve até setembro após ne-
gociação com a reitoria de
abono de 21% sobre o último
salário. Já na Universidade de
São Paulo (USP), parte dos fun-
cionários foi informada nos úl-
timos dias sobre desconto por
faltas no próximo pagamento.
Como protesto, os grevistas
iniciaram um acampamento
na frente do prédio onde será
realizada a Feira de Profissões
da USP, na semana que vem.
A decisão dos docentes da
Unicamp é de suspender a pa-
ralisação e voltar ao trabalho
até setembro, quando os rei-
tores retomam a discussão so-
bre o reajuste. O abono, pedi-
do pela associação de profes-
sores para cobrir a defasagem
salarial desde maio, não se es-
tende aos funcionários. Como
ainda faltam reposição de
classes e avaliações, o adia-
mento do início do segundo
semestre letivo da Unicamp
deve ser mantido.
Professores e funcionários
das três estaduais pararam há
dois meses contra o congela-
mento de salários, justificado
pelos reitores pela crise das
instituições, que gastam qua-
se toda a receita com salários.
O acordo na Unicamp foi o pri-
meiro avanço de negociação
de pauta específica de uma
universidade. Nas semanas
anteriores, os grevistas que-
riam discutir só a demanda
unificada de reajuste.
Professores e funcionários
da USP têm sido informados
há uma semana sobre corte de
ponto pelos dias parados. A
reitoria deu autonomia a cada
diretor para registro de faltas e
descontos no salário. A confir-
mação do corte de ponto deve
ocorrer semana que vem, data
de pagamento dos servidores.
Os principais afetados, segun-
do o sindicato, são os funcio-
nários dos órgãos da adminis-
tração central. (EC)
tes, a Câmara foi fiel à popula-
ção. Nenhuma questão da opi-
nião pública foi omitida, e isso
deixou o Plano mais robusto.
Foram mais de 25 mil partici-
pantes e o Legislativo os aco-
lheu com transparência."
Segundo o secretário muni-
cipal de Desenvolvimento Ur-
bano, Fernando de Mello Fran-
co, o projeto fortalece estraté-
gias para a política habitacional
destinada à população de baixa
renda. "O Plano tem como um
dos eixos centrais a questão ha-
bitacional e a produção de mo-
radias populares", disse. O mi-
nistro das Cidades, Gilberto Oc-
chi aprovou os três eixos do Pla-
no: moradia, sustentabilidade
e mobilidade. "É um plano mo-
delo que pode e deve ser levado
para outras cidades do País."
Morreu na madrugada deontem, no Rio de Janeiro,
aos 90 anos, um dos maisimportantes defensores domeio ambiente no Brasil, oalmirante Ibsen de GusmãoCâmara. Com o olhar de quemveio do mar, ele lutou contra acaça de baleias no Brasil atéconseguir proibi-la, o quepermitiu que hoje populaçõesde baleias jubarte estejam emprocesso de recuperação. Eleajudou a criar diversas Unidadesde Conservação, como o Parquede Fernando de Noronha. (EC).
ECOLOGISTA
APolícia Civil de Cascavel, noParaná, abriu ontem
inquérito policial para investigaras circunstâncias do ataque deum tigre a um garoto de 11 anosno zoológico da cidade. Omenino teve o braço direitoamputado e continua internadono Hospital Universitário.
O pai dele, Marcos do CarmoRocha, de 43 anos, vairesponder por lesão corporalgrave. "Fizemos um pedido paraque seja feito exame noInstituto Médico Legal, ouvimoso pai. Em seguida, vamos ouvirtodas as testemunhas", disse odelegado Denis Marino. Oataque do tigre ao meninoocorreu na quarta-feira, quandoo garoto estava em uma áreaproibida no recinto dos felinos.O menino colocou o braçodireito dentro da jaula. (EC)
O TIGRE E O MENINO
.Ó..R B I TA
O Diário do Comércio preparaum caderno especial sobre o
Plano Diretor Estratégico
Mariana Missiaggia
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
ELES ESTÃO CHEGANDO
QUATRO VEZES
Fotos: Paulo Pampolin / Hype
Lixo toma raia olímpica da GuanabaraPoluição e despejo de esgoto ameaçam as competições previstas para a Baía de Guanabara, na Olimpíadas de 2016. Quem afirma são os atletas em treinos.
Simon Romero eChristopher ClareyThe New York Times
Nico Delle Karth, vele-
jador austríaco que
se prepara para as
Olimpíadas de Ve-
rão de 2016 no Rio de Janeiro,
declarou que a Baía de Guana-
bara era o lugar mais sujo no
qual ele já havia treinado. Lixo
de todo tipo surgia na superfí-
cie, de pneus de carros a col-
chões flutuando. A água fedia
tanto a esgoto que ele tinha
medo de colocar o pé para im-
pulsionar seu barco na água.
"Nunca vi algo assim an-
tes", disse Delle Karth sobre a
Baía de Guanabara, onde se-
rão realizadas as provas de ia-
tismo e de windsurfing. Agora
que o Brasil passou pelo desa-
fio da Copa do Mundo, o País
sofre duras críticas pelo ge-
renciamento do próximo me-
gaevento em suas mãos, os Jo-
gos Olímpicos de 2016.
Francesco Ricci Bitti, presi-
dente da influente associação
que representa vários espor-
tes das Olimpíadas de Verão,
disse que os Jogos no Rio esta-
vam na "posição mais arrisca-
da" de todas as Olimpíadas
que ele conseguia recordar.
John D. Coates, um dos vice-
presidentes do Comitê Olímpi-
co Internacional, declarou em
abril que os preparativos do
Rio eram "os piores que ele já
havia vivenciado", faltando
começar a construção do Par-
que Olímpico Deodoro, o se-
gundo local mais importante
depois do Parque Olímpico.
A Baía de Guanabara, situa-
da entre o Pão de Açúcar e ou-
tros picos, oferece o tipo de
imagem de cartão postal que
as autoridades cariocas, co-
mo anfitriões dos Jogos Olím-
picos de Verão de 2016, que-
rem celebrar. Porém, ela se
tornou o ponto central das re-
clamações que transforma-
ram as águas poluídas do Rio
no símbolo das frustrações
com os preparativos tumul-
tuados para as Olimpíadas.
"Bem-vindo à lixeira que é o
Rio", declarou a equipe de ia-
tismo alemã em uma avalia-
ção tipicamente franca sobre
a sede da regata olímpica.
Os brasileiros que treinam
aqui concordam. "Pode ficar
bem nojento, com carcaças de
cachorros em alguns locais e
água marrom pela contamina-
ção dos esgotos", declarou
Thomas Low-Beer, de 24 anos,
aspirante olímpico brasileiro
que navega na baía. Ele se re-
corda de seu barco se chocan-
do com o que acreditava ser
um sofá parcialmente sub-
merso, derrubando-o nas
águas escuras da Baía.
Pr ob le mas – Embora os diri-
gentes internacionais recla-
mem que o Brasil tenha tido
quase cinco anos para se
adiantar desde que venceu
sua candidatura às Olimpía-
das, alguns dos atrasos têm
origem em problemas crôni-
cos com os quais a nação luta
há tempos.
Há décadas, prejudicadas
pela improbidade administra-
tiva e por alegações de corrup-
ção, campanhas bem finan-
ciadas acabaram sendo de-
cepcionantes. As rivalidades
políticas nas esferas do gover-
no municipal, estadual e fede-
ral provocaram brigas inter-
nas, inclusive um impasse so-
bre quem deve pagar por cer-
tos projetos das Olimpíadas.
Manifestações contra os des-
pejos para dar espaço às Olim-
píadas desaceleraram obras.
De todos os desafios que o
Brasil enfrenta, a despoluição
da Baía de Guanabara pode
ser o mais difícil. As autorida-
des prometeram enfrentar o
problema depois que a confe-
rência das Nações Unidas, a
ECO-92, chamou a atenção
para as águas imundas. O go-
verno fluminense conseguiu
US$ 1 bilhão em empréstimos
através do Japão e do Banco
Interamericano de Desenvol-
vimento para os projetos de
despoluição, porém, eles não
tiveram quase sucesso.
O Instituto do Meio Ambien-
te do Estado do Rio de Janeiro
Ana Carolina Fernandes/NYT
estima que mais de 10% do li-
xo da região não seja coletado
e que grande parte disso che-
ga à baía através dos canais e
dos rios degradados.
Quantidades enormes de li-
xo bruto vazam para dentro
das águas. As autoridades es-
tabeleceram a meta de tratar
até 80% da água antes das
Olimpíadas de 2016, contudo,
menos de 40% estão sendo
tratados atualmente.
Chamando a baía de "turva,
marrom e fedorenta", Lars
Grael, de 50 anos, uma lenda
do iatismo brasileiro, detentor
de duas medalhas olímpicas,
falou que já havia se deparado
quatro vezes com cadáveres
humanos enquanto navegava
na baía. Ele disse que as auto-
ridades deveriam transferir os
eventos de iatismo para Bú-
zios, no litoral fluminense.
As autoridades aqui insis-
tem que nada disso irá aconte-
cer. Carlos Portinho, secretá-
rio do meio ambiente do esta-
do, afirmou que a crítica à Baía
de Guanabara era um exage-
ro, defendendo que os últimos
testes haviam demonstrado
que a contaminação por coli-
formes fecais na região da raia
olímpica estava dentro dos
padrões "satisfatórios" no
Brasil. Reconhecendo que a
despoluição da Baía de Gua-
nabara seria um "projeto de
longo prazo", Portinho decla-
rou que as autoridades ha-
viam desenvolvido três pe-
quenos "ecobarcos" para co-
letar o lixo; até as Olimpíadas,
20 ou 30 poderão estar em
operação. Ele declarou que
novas estações de tratamen-
to de esgoto estavam sendo
construídas, enquanto "eco-
barreiras" flutuantes facilita-
riam a coleta do lixo na baía.
Sem solução: apesar dos dólares do governo do Japão, o problema persiste. O esportista Lars Grael disse que as águas estão fedorentas.
T alvez os seus 460
anos bem vividos, que
lhe dão as imunidades
próprias das idades
inimputáveis, permitam ao Pátio
do Colégio anunciar seu nome
do jeito que achar melhor.
Um olhar demorado sobre a
praça mostra que seu nome é es-
crito em quatro formas diferen-
tes (veja as fotos). Na mais antiga
delas, a julgar pela cronologia
apresentada a seguir, a palavra
pátio está grafada com a letra e;
o vocábulo colégio exibe dois
eles. Isto era correto até 1911.
Nesse ano, se deu a primeira re-
forma ortográfica da língua por-
tuguesa, cujo principal protago-
nista na designada comissão de
especialistas foi o filólogo portu-
guês Aniceto Gonçalves Viana
(1840-1914). Convém lembrar
que este mesmo personagem
obtivera, quatro anos antes, a
supressão de duplicidade das
consoantes nulas. Mas isto não
significa que essa placa específi-
ca, fixada no belo edifício do Tri-
Fotos: Paulo Pampolin / Hype
Em um raio de poucosmetros, quatro formasoficiais de gravarPateo do Collegio.
bunal de Alçada, deva ser retira-
da. Já é testemunha da história
de São Paulo. Além disso, está
acima de regras ortográficas por
se tratar de nome próprio que,
como se sabe, em time que estão
ganhando, não se mexe. O Arqui-
vo Histórico informa que a primei-
ra tentativa de emplacar nossas
ruas está registrada em ata da
Câmara Municipal de 10 de se-
tembro de 1809. O projeto não
vingou, uma vez que, em sessão
posterior, no ano de 1831, os ve-
readores aprovaram a aplicação
de "rótulos", sugerindo que as
placas ainda não estavam em
uso. Dizem que essa decisão se
deu às pressas em virtude uma
visita que o Imperador Pedro II fa-
ria a São Paulo. Os paulistanos te-
meram que o augusto visitante
considerasse extremamente pro-
vinciana uma cidade que tivesse
ruas pagãs.
Ontem à tarde, padre Ante-
nor Dallavecchia, 60 anos,
tratava de encaminhar para
seus novos empregos cerca de
250 haitianos que estavam reco-
lhidos no abrigo para esse fim na
Igreja Nossa Senhora da Paz, na
Rua do Glicério. É a sua missão,
como sacerdote da Congrega-
ção dos Padres Scalabrinianos,
ordem fundada pelo beato João
Batista Scalabrini na Itália, em
1887, com a finalidade de aco-
lher e socorrer migrantes. Não
por acaso, seu lema é uma frase
do Evangelho de Mateus: "Era
estrangeiro e me recebeste".
Ontem, já não se via na igreja
a intensidade febril registrada
nos últimos meses, quando o
País assistiu a uma verdadeira
invasão de haitianos via Estado
do Acre. Desde então, o fluxo
prossegue regular e contínuo.
No entender do religioso gaú-
cho, os brasileiros devem se ha-
bituar a receber movimentos
desse tipo, pois eles tendem a
fazer parte da nossa rotina. Não
seria algo pontual e demarcado,
como ocorreu com as migra-
ções italianas, japonesas, ale-
mãs ou árabes no século XX,
que se tornaram referências pa-
ra nós nesse terreno.
Metrópole - Por que osenhor diz que precisamosnos preparar para receberondas migratórias queficarão frequentes?
Padre Antenor Dallavecchia –Hoje, o Brasil é um país que seduz
migrantes pelas possibilidades
de melhoria de vida que pode ofe-
recer. Nesse sentido, já somos
um polo regional, basta ver a
atual a movimentação nos nos-
sos vizinhos. Não é mais um país
encolhido. Não se trata mais de
migração nascida de acordos en-
tre governos, como aconteceu no
passado. Ao mesmo tempo, as
chances que o Brasil oferece tam-
bém estão repercutindo mais
longe, na Ásia e África. Estamos
entrando nessa nova fase de mi-
gração. A tendência mundial de
globalizar está favorecendo es-
ses deslocamentos autônomos.
Como deveria ser essapreparação?
Padre Antenor Dallavecchia –Existe, na história dos povos, um
substrato de resistência ao es-
trangeiro, contra aquele que
vem de fora. Nós precisamos
prevenir, do ponto de vista hu-
manitário e até como enricu-
mento da nossa experiência cul-
tural, qualquer hostilidade peri-
gosa e indesejável. Temos de re-
conhecer que , mesmo nas
migrações consentidas, isto é,
de acordos entre governos, sur-
giram preconceitos que são pas-
síveis de gerar desamor e violên-
cia. Este assunto me parece tão
relevante que deveria ser tema
dos currículos escolares.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Prozac-co,Prosecco.
ESTRELADOS
Especialistas ingleses do grupo de pesquisa
da crítica inglesa Jancis Robinson elabora-
ram uma lista de vinícolas italianas que produ-
zem Prossecco de qualidade. São elas: Adami,
Bisol, Bortolin, Bortoolomiol, Case Bianchi, Col
Vetoraz, Conte Collalto, Nino Franco, Andreola
Orsola e Sorelle Bronea. Outras vinícolas a se-
rem testadas: Varaschin, Mionetto e Zardetto.
BRASILEIROSO
Brasil é o quinto
maior mercado de ex-
portação do Prosecco ita-
liano, mas essa posição po-
de cair tendo em vista o
crescimento das parreiras
da uva Prosecco plantadas
no sul do País: já são cerca
de 810 hectares. As viníco-
las Salton e Aurora já pro-
duzem os seus Prosecco
com a mesma qualidade de
seus bons espumantes.
Os produtores italianos de Prosecco recla-
mam da má vontade da crítica especializa-
da em relação a seus vinhos, sinônimo de
espumante barato. Mas alguns deles são os primei-
ros a municiá-la. Em plena campanha para elevar o
patamar de sub-regiões produtoras, lançaram um
Prosecco em lata e uma campanha publicitária com
a atriz Paris Hilton recomendando o seu consumo
com canudinho. Os produtores mais sérios reclama-
ram, mas o governo regional achou a latinha e até a
criação de um "Prosecco genérico", abrangendo to-
da região do Friuli Venezia Giulia, boas ideias para re-
solver o problema da superprodução, como escre-
veu Walter Speller, do site de Jancis Robinson.
Analistas dizem que um dos sérios problemas do
Prosecco, vinificado com a uva de mesmo nome no
norte da Itália, principalmente na província de Tre-
viso, é a sua produção em massa. Recente relatório
do ISTAT, instituto de pesquisas da Itália, mostra que
de janeiro ao final de outubro de 2013, cerca de 1,6
milhões de hectolitros de espumantes italianos fo-
ram vendidos no mundo, um aumento de 15% em
volume em relação ao mesmo período do ano ante-
rior, ou 18% a mais em valor de negócios, soman-
do 572 milhões de euros. No caso da comer-
cialização do Prosecco (DOC e DOCG), o
aumento foi campeão, chegando a 30%.
O Prosecco é vendido hoje como água
para os chineses e tem um mercado
constante nos Estados Unidos.
Diante das 315 milhões de garrafas
vendidas em 2013, o presidente da re-
gião do Vêneto, Luca Zaia, anunciou a um
jornal local que teve início a "Revolução do
Prosecco" e, em gesto megalomaníaco, tratou de mi-
rar como meta a posição de Champagne.
Para os integrantes do Consorzio per La Tutela del
Vino Prosecco di Conegliano-Valdobboadene, entre-
tanto, a revolução apregoada por Zaia só se fará com
aumento da qualidade dos vinhos, que podem ser re-
conhecidos por sua doce frescura e um caracterís-
tico e ligeiro amargor final (em vinhos de car-
regação, adição de açúcar esconde defei-
tos). O Prosecco de Conegliano-Valdab-
b iadene consegu iu em 2009 a
certificação DOCG, o "g" de "garanti-
ta" (garantida), o que abrange a zona
de produção entre as belas colinas
dessas duas cidades. Conigliano-Val-
dobbiadenne são palavras-chave para
quem precisa escolher um bom Prosecco
italiano, sendo a subzona de Cartizze, uma in-
dicação de superioridade. Outra região
DOCG é a Colli Asolani. O mercado foi sur-
preendido recentemente com a ligeira
"promoção" de áreas IGT (Indicação Geo-
gráfica Típica) para DOC (Denominação
de Origem Controlada), envolvendo na-
da menos do que nove províncias: Bellu-
no, Gorizia, Padova, Pordenone, Trevi-
so, Trieste, Udine, Venezia e Vicenza.
Mario Batali, o célebre chef ítalo-ame-
ricano nascido em Seattle, dono de vários restau-
rantes estrelados de Nova York, incluindo o Babbo, re-
conhece muitas qualidades no Prosecco: "Não é nem
de longe tão elegante como o champagne, mas é mui-
to mais fácil de beber, já que combina com quase tu-
do". Batali diz ainda que não há nada melhor que um
Prosecco para acompanhar aperitivos. Sem contar
que é ingrediente indispensável para o Bellini, o drin-
que que encantou Hemingway no Harry’s Bar, em Ve-
neza. O escritor americano Jay McInerney lembra de
uma teoria sobre o Prosecco, a de que esse vinho é
sempre melhor sabor quando apreciado in situ, e que
perde seu charme quanto mais se distancia da região
Nordeste da Itália. Realmente o Prosecco servido nu-
ma mesinha na Piazza di San Marco, em Veneza, é
sempre sublime. E está mais para o "Prozac-co", como
o bem-humorado crítico Mark Oldman se refere ao es-
pumante e seu poder de levar os ânimos às alturas.
José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira de Gastronomia
e autor de Vinhos no Mar Azul – ViagensE n o g a st r o n ô m i c a s ( Editora Terceiro Nome)
30 ANOS DE ÂNGELA RO RO NA CAIXA CULTURAL. E DE GRAÇA! SERÃO TRÊS APRESENTAÇÕES: HOJE, AMANHÃ E DOMINGO, ÀS 19H15.
G A S T RO N O M I A
Novidade em Pinheiros
Rogério Voltan/Divulgação
Lúcia Helena de Camargo
CONCERTO NO MUNICIPAL
Oitaliano Rinaldo Alessandrini,
regente, virtusos (harpa,
fortepiano, órgão),
especialista no repertório
barroco; o Coral Paulistano
Mário de Andrade e a
Orquestra do Teatro
Municipal (ou Sinfônica
Municipal, como é
mais conhecida) se
reúnem neste sábado
(2) e domingo (3) para
um concerto com
obras do compositor
americano Morten
Lauridsen (1943) e do
alemão Felix
Mendelssohn (1809-
1847, na foto). De
Lauridsen, a obra
programada é Lu xAeterna (dividida em cinco
partes), escrita em 1997.
Trata-se de uma partitura para
vozes, área na qual o músico
desenvolve todo o seu trabalho. De Mendelssohn,
terão destaque três peças: Mar Calmo e ViagemPróspera (inspirada em poema homônimo do
também alemão Goethe); Infelice (publicada
postumamente) e Cantata Salmo Op. 42. O convite
a Alessandrini é oportunidade única para o público
apreciar um artista refinado, que vem
registrando seu trabalho com o
grupo barroco Concerto Italiano,
cujo acervo oferece
interpretações de
Monteverdi, Vivaldi,
Couperin, Bach. Te a t r oMunicipal. Praça Ramos
de A zevedo. Tel.: 3 053-
2100. Sábado (2), 20h.
Domingo (3), 11 h. R$
20 a R$ 60.
Campos do Jordão - O
Festival de Inverno
preencheu o mês de julho e
chega a agosto com a
Orquestra Sinfônica de
Ribeirão Preto, conduzida
por Claudio Cruz, spalla
(licenciado) da(Osesp.
Fazem parte do
programa o Pr e l ú d i oda Ópera Maria Tudor.
de Carlos Gomes;
Batuque - Dança dos Negros,
de Alberto Nepomuceno; Abertura, Scherzo eFi n a l e , de Schumann; e Suíte Sinfônica Nº 2, de
Guerra-Peixe. Auditório Claudio Santoro.
Avenida Doutor Arrobas Martins, 1800. Campos
do Jordão. Tel.: (12) 3662-6000. Sábado (2).
20h30. R$ (MMJ)
FernandaTakai
no ParqueNeste sábado (2),
Fernanda Takai
apresentará seu novo
trabalho, o álbum NaMedida do Impossível, no
Auditório do Ibirapuera.
No repertório também
entram músicas de
projetos de que Fernanda
participa, como Diz Que FuiPor Aí, Ritmo de Chuva. Ela
será acompanhada pela
banda formada por
Larissa Horta (baixo e
vocais), Lenis Rino
(bateria e vocais), Lulu
Camargo (teclado e gaita)
e Tiago Borba (guitarra,
violões e vocais).
The Killingchega ao fim.Pelo Netflix.Os fãs da versão americana da
serie dinamarquesa The Killing já
podem correr para a televisão. O
Netflix disponibiliza hoje a quarta
temporada da série. Para quem
não sabe, a dupla de policiais
Linden (Mireille Enos) e Holden
(Joel Kinnaman) tiveram sua
histórias canceladas pelo canal
AMC. Depois de muito chororó, o
Netflix comprou os direitos e
produziu seis capítulos que
encerram de vez os mistérios. A
quarta temporada, além de dar
continuidade à história, irá
retratrar a dupla investigando
um novo caso, que envolve uma
academia militar. Joan Allen entra
como convidada.
Dr House, agoramúsico e em
Nova Orleans.Sábado (2), às 21h, o canal pa-
go Film&Arts exibirá documentá-
rio sobre show de Hugh Laurie,
mais conhecido como o médico
genial da série House.Hugh Laurie:Let Them Talk retrata uma viagem
do músico a Nova Orleans, onde
apresentou seu àlbum de blues Le tThem Talk.
Piadina não é uma piada
pequena. Tipo de pão
fininho que pode ter
recheio salgado ou doce,
assemelha-se uma panqueca na
forma. Em São Paulo, a recém-
inaugurada Vila Emilia serve
piadinas em duas dezenas de
sabores, que p odem vir à mesa
como entrada, prato principal ou
s o b re m e s a .
Aberta em maio deste ano na
rua dos Pinheiros pelos sócios
Suely Duo e Silvano de Azevedo,
a casa tem no comando da
cozinha a jovem chef Lais Duo,
que treinou na Itália para
produzir aqui as combinações
originárias da região da Emilia
Ro m a g n a .
A piadina que leva o nome do
estabelecimento é singela,
levando presunto cru, mussarela
de búfala, rúcula, tomate e azeite
trufado. Custa R$30,80. A Forli
(R$ 24,20) tem peito de frango
assado em pedaços, lascas de
queijo grana padano, crispy de
bacon, maionese e alface
americana. Se preferir uma
piadina com sabor mais
marcante, vá de Santarcangelo
(R$ 23,90), recheada de linguiça
artesanal e cebola caramelizada.
Quentinha, vai bem nas noites
frias.
Os vegetarianos podem pedir
a Ferrara (R$ 25,30), com recheio
de abobrinha, beringela,
minitomate seco, queijo de cabra
e azeite de ervas.
As massas levam gordura de
porco na composição, mas isso
custa seu preço em calorias. Para
quem preferir manter a dieta
light, há opção das piadinas na
massa integral, preparadas com
azeite.
Sempre escoltadas à mesa por
saladinha ou porção de chips de
turbérculos (batatas variadas,
incluindo batata doce), as
piadinas valem por uma refeição.
Para sobremesa, o destaque
do cardápio é a piadina de
ganache de nutella. Há ainda de
doce de lei te caseiro e maçã
caramelizada e canela, servida
com sorvete de creme. Com
metade do tamanho da piadina
doce, as três custam
R$ 12,90.
Na hora do almoço, o
restaurante Vila Emilia dispõe
ainda de um cardápio executivo,
a R$ 35 por pessoa, incluindo
entrada, prato principal e
sobremesa. Em pelo menos uma
das etapas aparece uma piadina.
Funciona de terça a sábado, do
meio-dia às 23h. E no domingo,
do meio-dia às 17h. Faz entregas
nas regiões de Pinheiros e Vila
Madalena.
Via Emilia. Rua dos Pinheiros,
537. Pinheiros. Tel.: 3062-2437.
w w w. v i a e m i l i a p i a d i n e r i a . c o m
Piadina Vila Emilia: presunto cru, mussarela de búfala.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
.I..NTERNET
Facebook lança appde acesso gratuito
O Facebook
apresentou ontem um
aplicativo móvel que
permite acessar
gratuitamente alguns
serviços básicos de
internet. O projeto foi
iniciado na Zâmbia
para abrir caminho
ao ciberespaço em
regiões com acesso
restrito à web.
.C..IÊNCIA
Tendência ao suicídiopode ser detectada
Cientistas da
Universidade Johns
Hopkins afirmam que a
propensão de uma
pessoa tentar cometer
suicídio pode ser
detectada com um
simples exame de
sangue. Os cientistas
afirmam ter encontrado
um indicador genético –
o gene SKA2 –, ligado à
vulnerabilidade do
cérebro aos efeitos da
ansiedade e do
estresse. O exame de
sangue serve para
detectar alterações
no SKA2.
.F..UTEBOL
Neymarmaniano Japão
O craque Neymar foi
ontem a Tóquio para
assinar um contrato de
patrocínio com um
fabricante de colchões
relaxantes. Neymar, que
ainda se recupera da
fratura de vértebra
ocorrida durante a Copa do
Mundo, foi recebido por
quase mil fãs no aeroporto
Haneda e foi recebido com
tapete vermelho em um
estúdio de TV.
.T..ECNOLOGIA
Miley Cyrus virou joia.De impressora 3D.
O vídeo de Miley Cyrus
para a música Wrecking Balldeu origem a este pingente
da TO+WN Design. Feita
em impressora 3D, a peça
tem 5% das vendas
revertidas para a Unicef.
http://goo.gl/zDcDtO
.E..S PA Ç O
Nasa prepara missãoa Marte para 2020
A Nasa divulgou ontem
detalhes do robô que
pretende enviar a Marte
em julho de 2020. A sonda
será equipada com sete
instrumentos científicos
que permitirão realizar
experiências e testar
tecnologias de exploração.
A missão Marte 2020 tem
um conceito similar à
exploração de 2012 com o
robô Curiosity, mas será
mais sofisticada e poderá
realizar análises
geológicas e buscar sinais
de vida passada em Marte.
.A..RQUEOLOGIA
Descoberta inscriçãoárabe mais antiga
Foi descoberta no norte
de Najran, na Arábia
Saudita, perto do Iêmen,
uma inscrição em árabe do
século V d.C. que os
cientistas da Universidade
de Marselha, na França,
acreditam ser a mais
antiga já encontrada em
alfabeto árabe. Os
cientistas ainda não
decifraram a mensagem
inscrita, mas afirmam que
o texto está escrito em
uma grafia intermediária
entre o nabateu e o árabe
a n t i g o.
.L..OTERIAS
Concurso 3549 da QUINA
05 07 08 47 77
.R..EDES SOCIAIS
Onde a curtida vale US$ 0,01I
magine se você recebesse
um centavo de dólar por ca-
da curtida que você recebe
em seus posts no Facebook.
Pois bem, essa ideia ocorreu
aos dois criadores de uma no-
va rede social.
Arvind Dixit e Jason Zuccari
criaram a Bubblews com a se-
guinte proposta: cada usuário
recebe US$ 0,01 cada vez que
alguém clicar, curtir ou co-
mentar um de seus posts. Se-
gundo o site da rede social, a
ideia por trás disso é que as
pessoas merecem ser recom-
pensadas pela informação
que elas compartilham.
A rede social entrou oficial-
mente em operação neste
mês, mas foi testada por mais
de dois anos.
Foi a partir desses testes
que a Bubblews definiu algu-
mas regras para efetuar o pa-
gamento. A primeira delas: os
posts precisam ser escritos
em inglês e ter mais de 400 ca-
racteres. Além disso, as pes-
soas só podem postar ali con-
teúdo próprio e as postagens
são limitadas a dez por dia por
usuário. Os pagamentos só
acontecem quando o usuário
acumular US$ 50.
Pode parecer muito, mas
em uma página da própria re-
de social com depoimentos de
usuários, um deles afirma que
conseguiu acumular US$ 9 em
apenas três dias de atividade.
Com 300 mil usuários no
momento, a rede também se
diferencia em relação ao Face-
book no aspecto privacidade.
Segundo os criadores da rede,
em declarações ao site Fast
Company, a Bubblews apenas
utiliza em suas análises e ativi-
dades comerciais as informa-
ções que os usuários tornaram
públicas.
"Nós sabemos a idade e lo-
calização [dos usuários], ao
contrário de outras redes so-
ciais que registram as infor-
mações pessoais e as utilizam
para direcionar os anúncios",
disse Zuccari.
w w w. b u b b l e w s . c o m
Eric
Gai
llard
/Reu
ters
VERÃO - Crianças brincam em uma fonte na cidade de Nice, na Côte D'Azur, na França. A cidade
apresentou nesta semana temperaturas "altas" – em torno de 25 °C – e umidade relativa do ar de
69%. O verão europeu termina oficialmente em setembro.
s
.D..ESIGN
Bailando com o tempoRelógio desenhado pela
artista experimental alemã
Meike Harde combina a
beleza do balé clássico
com a marcação das horas.
http://goo.gl/HuaUYc
Direto de'O Senhordos Anéis'Funcionária da
casa de leilões
Bonhams, de
Lo n d re s ,
segura o
cajado do
personagem
Saruman no
filme O Senhordos Anéis - Oretorno do Rei.O cajado
é um dos itens
de um leilão
de objetos e
figurinos do
filme que
acontecerá
em Nova York
em 24 de
novembro. As
peças a serem
leiloadas
serão exibidas
em várias
cidades antes
de serem
vendidas nos
E U A.
Pet trailerO designer
Judson
Beaumont criou
casinhas para
pets inspiradas
em modelos
antigos de
trailers. As
casinhas são
de material
reciclado e
podem ser
feitas no
tamanho do
seu amigo.
http://goo.gl/3ddux2
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Argentina, o dia seguinte.Governo reagiu fortemente, negando estar em moratória e atacando os credores. Para hoje, o juiz do processo chamou as partes para audiência.
Ogoverno da Argen-
tina se mantém fir-
me na negação de
que tenha dado ca-
lote em seus credores. Falan-
do em rede nacional de tele-
visão, a presidente Cristina
Kirchner atacou: “Não é que
não queiramos pagar os fun-
dos abutres (...) mas eles
querem a sentença usurária
que lhes dá mais de 1.600%
de lucro. Agora inventaram
uma novidade: o default se-
letivo. Não existe. Impedir
que alguém cobre não é de-
fault” (Na fala, ela comparou
os mísseis lançados em Gaza
com os mísseis lançados pe-
los “a b u t re s ”sobre seu país).
“Dizer que a Argentina está
en default é uma estupidez
atômica. Há uma campanha
para semear incerteza, pâni-
co e terror", disparou o minis-
tro da Economia, Axel Kicillof.
“É uma farsa absurda, com a
intenção de destruir todo o
processo de reestrutura-
ção", reagiu o chefe do Gabi-
nete de Ministros, Jorge Capi-
tanich.
Ontem, contudo, a agência
de classificação de risco Fitch
Ratings seguiu a Standard &
Po o o r ’s e rebaixou o rating so-
berano da Argentina para "de-
fault restrito". "Segundo os
critérios da Fitch, isso consti-
tui um default", afirmou a
agência, em relatório.
O governo argumenta que
não deu calote porque depo-
sitou no Bank of New York
Mellon –até antes do prazo de
vencimento –os valores devi-
dos aos credores que renego-
ciaram dívidas. Eles não re-
ceberam porque o dinheiro
foi embargado pelo juiz dis-
trital de Nova York Thomas
Griesa. Ontem, o Mellon avi-
sou aos credores que não pa-
gará com o dinheiro embar-
gado (US$ 539 milhões) por
temer sanções, isto é, vai es-
perar que a Justiça america-
na se manifeste. "Esse di-
nheiro não pertence à Argen-
tina, é dos credores. Faremos
todo o possível dentro dos
nossos meios legais para que
esse dinheiro chegue até
eles", prometeu Kicillof.
Hoje, a Justiça se manifesta-
rá. O juiz Thomas Griesa con-
vocou uma audiência para as
11h00 (12h00 de Brasília) no
Tribunal Federal em Manhat-
tan, Nova York, reunindo go-
verno Argentina e os credores
em litígio com o país. A reunião
mostrará "aonde irão as par-
tes a partir de agora", genera-
lizou um assessor do juiz.
Diferente de 2001
Aesperança que ainda res-
ta para se resolver o impasse
é a possível oferta de bancos
privados argentinos para
comprar a dívida dos fundos
especulativos ou de fazer um
depósito de garantia. Essa
negociação paralela prosse-
gue. Fonte do JPMorgan Cha-
se disse que o banco está in-
teressado em comprar títu-
los detidos pelos abutres,
mas que, por enquanto as
conversas são “fluidas”. Mas
o segundo fundo mais ativo
no litígio com os argentinos, o
Aurel ius Capital Manage-
ment informou, em comuni-
cado, que não recebeu ne-
nhuma oferta “c o n si d e ra d a
válida ou digna de negocia-
ç ã o” e que não comentará
mais o assunto
Tanto Kicillof quanto Capita-
nich reiteraram que o governo
ficará a margem de qualquer
negociação entre instituições
privadas. Eles têm insistido
nesse ponto porque a Casa Ro-
sada não quer se expor aos
efeitos da cláusula Rufo dos
contratos da renegociação da
dívida de 2005 e 2010. Por es-
sa cláusula, os credores que
renegociaram terão os mes-
mos direitos que os abutres,
caso esses consigam acordo
m e l h o r.
A situação atual da Argenti-
na é grave, mas está muito
longe do caos instalado após
a decretação do calote de
2001, quando a economia
afundou com um governo em
bancarrota e milhões de tra-
balhadores perderam os em-
pregos. A situação política –
que influi fortemente na so-
ciedade argentina – t a mb é m
é diferente da balbúrdia da-
quela época. Depois da re-
núncia do presidente Fernan-
do de La Rúa, em 23 de de-
zembro de 2001, o país teve
nada menos que quatro presi-
dentes interinos nos três me-
ses seguintes, até que Nestor
Kirchner, foi empossado em
25 de março de 2002.
Desta vez o governo é sol-
vente. Mas mesmo um curto
default elevará os custos de fi-
nanciamento das empresas e
aumentará as pressões sobre
o peso. Além disso, drenará re-
cursos das reservas interna-
cionais, que são baixas: US$
29,7 bilhões, segundo o regis-
tro mais recente do Banco
Central argentino, de 18 de ju-
lho. E ainda alimentará uma
das taxas de inflação mais al-
tas do mundo: 15% no primei-
ro semestre deste ano, isto é,
na comparação de junho pas-
sado com dezembro de 2013.
O dado é do Instituto Nacional
de Estadística y Censos (In-
dec), no qual ninguém acredi-
ta. Consultorias independen-
tes acreditam que a taxa de in-
flação fechará 2014 entre
35% e 40%.
Na Bolsa de Buenos Aires, o
principal índice, o Merval, caiu
8,38% ontem. O peso no mer-
cado paralelo caiu 2,52%, fe-
chando a 12,70 por dólar, en-
quanto os bônus argentinos
en dólar perderam, em média,
4%. (Agências)
Fotos: Marcos Brindicci/Reuters
Na fala à nação, na noite de ontem, a presidente comparou o litígio com os mísseis de Gaza.
Comércio, zona cinzenta para o Brasil.Exportadores temem a criação de novas barreiras e até a perda do mercado vizinho para a China
Oministro da
Fazenda, Guido
Mantega, alinhou-
se à Casa Rosada
na avaliação da crise. "Não
creio que a Argentina esteja
em default, pois continua
pagando a sua dívida,
depositou a parcela dos
credores e há algumas
semanas pagou o Clube de
Paris", disse ontem. "Não há
calote, é uma situação
excepcional, o que está
impedindo é o juiz". A
decisão da Justiça norte-
americana, contudo, "afeta
a questão de futuras
reestruturações de dívidas
que venham a ser feitas no
mundo".
O ministro diz acreditar
que ainda "há margem de
negociação" e minimizou os
efeitos no Brasil. "O impacto
num primeiro momento é
nulo, estamos falando de um
segmento de mercado muito
pequeno, não afeta o
mercado internacional",
disse.
Naturalmente ele se
refere ao mercado
financeiro, onde de fato não
há impactos, pelo fato de a
Argentina simplesmente
estar fora dele desde 2001.
Na área comercial é
diferente, como destaca o
presidente da Associação de
Comércio Exterior do Brasil
(AEB), José Augusto de
Castro. Ele prevê dois
impactos. O primeiro é que a
Argentina aplicará mais
barreiras às importações do
Brasil, fornecedor de 30%
das mercadorias compradas
pelo país. Um corte nas
importações é inevitável,
para assegurar um superávit
na balança comercial, único
meio de captar divisas
Isso, aliás, já está
ocorrendo. No primeiro
semestre, a Argentina
comprou do Brasil US$ 7,4
bilhões, ante US$ 9,3 bilhões
no mesmo período de 2013.
Com isso, a participação do
país nas exportações
brasileiras caiu de 8,15% a
6,71%, segundo o Ministério
do Desenvolvimento, da
Indústria e Comércio
E x t e r i o r.
O segundo impacto é a
perda do mercado para a
China. “A China está louca
para aumentar as vendas
para a Argentina. E os
chineses não se importam
em receber o dinheiro a
prazos mais longos”, afirma
C a s t ro.
Uma terceira repercussão
é levantada por uma fonte
da área econômica do
governo que prefere o
anonimato. A situação da
Argentina, segundo essa
fonte, enterra de vez
qualquer possibilidade de
um acordo de livre comércio
entre Mercosul e União
Europeia ainda neste ano.
“Perdemos o timing; a
negociação deveria ter sido
concluída no primeiro
s e m e s t re ”, comentou a
fonte.
De acordo com técnicos
do governo brasileiro, a
hipótese de um
entendimento só é viável se,
em uma primeira etapa, a
zona de livre comércio não
incluir os argentinos. Nesse
caso, ficariam, de um lado, a
União Europeia e, de outro,
Brasil, Paraguai e Uruguai,
pelo Mercosul. (Agências)
No New YorkTimes, críticasaos abutres.
Uma empresa de 300
funcionários que
rendeu um país de
41 milhões de pessoas:
assim The New York Timesdescreve o impasse com
credores que levou a
Argentina a entrar em
calote. Em reportagem
publicada nesta quinta,
que considera o episódio
como "uma campanha
contra a Argentina", o
jornal americano destaca o
peso que fundos de hedge
como o NML do bilionário
Paul Singer, mais ativo dos
"abutres", podem ter sobre
a economia internacional,
dobrando inclusive uma
nação inteira.
Documentos oficiais
mostram que o valor de
face original dos bônus
argentinos era de US$ 170
milhões. No entanto,
especula-se que os fundos
tenham adquirido os
papéis por muito menos.
Com os anos de juros não
pagos, o valor cobrado
saltou para mais de US$
1,5 bilhão. Economistas e
investidores ouvidos pelo
periódico se dividem sobre
o real impacto da
insistência em receber a
totalidade da dívida na
economia.
Para Daniel Loeb,
gerente de um fundo de
investimento, a pressão do
grupo de Singer está de
acordo com os limites da
lei. Republicano com
inclinações liberais, Singer,
de 69 anos, já se
pronunciou publicamente
quando entendeu que
governos e outras
empresas prejudicaram os
direitos de credores.
“Ele não entra em uma
disputa só por lutar.
Acredita profundamente
na força da lei e que
o livre mercado e a livre
sociedade dependem
da garantia da lei”,
afirma Loeb.
Bomba econômicaJá o economista Joseph
Stiglitz, prêmio Nobel de
Economia de 2001 e ex-
presidente do Banco
Mundial, teme pelas
consequências dessa
irredutibilidade. Para ele,
o impasse pode ter o
efeito de "uma bomba"
sobre o mercado
financeiro, fazendo
referência aos conflitos
armados noticiados nos
últimos dias.
“Tivemos um monte de
bombas sendo lançadas
sobre o mundo, e agora os
EUA estão jogando uma
bomba sobre o sistema
econômico global. Não
sabemos quão grande será
a explosão; e não se trata
apenas da Argentina”,
a f i rm o u .
O temor de Stiglitz não é
unanimidade. Enquanto
ele, americano, critica a
ação dos investidores, o
argentino Estanislao Malic,
economista do Centro de
Estudos Econômicos e
Sociais de Scalabrini Ortiz,
em Buenos Aires, minimiza
o impacto do default:
“A Argentina já está
vivendo em realidade de
default há cerca de dez
anos “, avaliou, referindo-
se ao calote de 2001, que
bloqueou o acesso do país
aos investimentos
internacionais. “Esse
default não será uma
mudança drástica. Nada
vai mudar”.
Nas ruas argentinas, o
sentimento é de
resignação, segundo a
reportagem do "NYT".
“Não importa se é um
juiz em Nova York ou um
presidente na Argentina.
Eu sinto que nenhum deles
liga para as pessoas e
sobre o futuro deste país.
É como se essas pessoas
que têm poder estivessem
rindo na cara de nós,
cidadãos comuns”, disse o
produtor de filme Sol
Bodnar, 31 anos, ao jornal
a m e r i c a n o.
(Agência O Globo)J.Freitas / ABr
Também para Stiglitz, o efeito de "uma bomba".
Manifestação de populares em rente à Casa Rosada, sede do governo argentino: sentimento de resignação.
Não é que nãoqueiramos pagaros fundos abutres(...) mas elesquerem asentença usuráriaque lhes dá maisde 1.600%de lucro.CRISTINA KIR CHNER
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Meta fiscal cada vez mais distanteO setor público registrou mais um déficit em junho. Um dos motivos foi a queda da arrecadação, causada pela diminuição da atividade econômica.
Osetor público brasileiro registrou dé-
ficit primário de R$ 2,1 bilhões em ju-
nho, o primeiro resultado negativo
para esses meses, empurrando para
ainda mais longe o cumprimento da meta fiscal
para o ano.
Em 12 meses até junho, a economia feita pa-
ra pagamento de juros foi equivalente a 1,36%
do Produto Interno Bruto (PIB), informou ontem
o Banco Central. A meta de superávit primário
de 2014 é de R$ 99 bilhões, equivalente a 1,9%
do PIB.
Com isso, o setor público – governo central
(governo federal, BC e INSS), Estados, municí-
pios e estatais –fechou o período entre janeiro e
junho com superávit primário de R$ 29,380 bi-
lhões, quase 45% a menos da cifra vista em
igual período de 2013. Esse é o pior resultado
para o primeiro semestre da série das contas
públicas, iniciada em 2001.
Só no mês passado, o governo central apre-
sentou déficit primário de R$ 2,732 bilhões,
com destaque para o saldo negativo de R$
1,593 bilhão do governo federal. O desempe-
nho foi abalado pela menor arrecadação, entre
outros, diante da pior performance da ativida-
de econômica.
O BC informou ainda que os governos regio-
nais apresentaram superávit primário de
R$ 113 milhões em junho, enquanto as estatais
federais fizeram economia de R$ 518 milhões.
"O resultado de junho também reflete, em
parte, a moderação de atividade e aumento de
alguns itens de despesas, como o investimen-
to", afirmou o chefe do departamento Econô-
mico do BC, Tulio Maciel.
Só em maio e junho passados, o setor público
registrou déficit primário de R$ 13,146 bilhões,
o que "torna o atingimento da meta (do ano)
mais distante e difícil e exigirá maior esforço do
governo em obtê-la", acrescentou Maciel.
"Não significa que não seja possível atingi-la. O
Tesouro trabalha para isso".
Extras – Neste ano, o governo projeta que as
receitas extraordinárias somarão R$ 31,6 bi-
lhões. Na véspera, o secretário do Tesouro, Ar-
no Augustin, disse que conta com o ingresso de
R$ 8 bilhões este ano com o leilão de licenças de
700 MHz para a telefonia celular de quarta ge-
ração (4G).
O BC informou também que o déficit nominal
– receitas menos despesas, incluindo paga-
mento de juros – do mês passado ficou em
R$ 20,792 bilhões, maior nível para esses me-
ses. No acumulado do ano, o déficit somou R$
90,866 bilhões, também recorde para esses
períodos.
A despesa com juros ficou em R$ 18,691 bi-
lhões em junho, somando R$ 120,246 bilhões
na primeira metade do ano. Esses gastos só
não foram maiores porque foi em parte com-
pensado pelos ganhos com as operações de
swap cambial, de R$ 20,2 bilhões entre janeiro
e junho. Em igual período do ano passado, esse
ganho havia sido de R$ 203 milhões.
Em junho, a dívida pública representou
34,9% e, para julho, o BC estima que recuará
para 34,6%. (Reuters)
Bradesco: segundo trimestremelhor que o esperado.
OBradesco superou
levemente as
previsões de lucro
do banco para o segundo
trimestre, favorecido por
melhores margens com
juros, apesar do fraco
crescimento do crédito e de
maiores despesas
administrativas e provisão
para perdas com calotes. O
segundo maior banco
privado do País reportou
ontem lucro líquido de
R$ 3,778 bilhões no
período, alta anual de
28,1%. Em bases
recorrentes, o lucro do
banco foi de R$ 3,804
bilhões, aumento de 27,7%
na comparação anual.
O Bradesco obteve
aumento de 8,1% da sua
carteira de crédito
expandida em 12 meses,
para R$ 435,23 bilhões. O
grupo seguiu abaixo da
expansão prevista para o
ano, de 10% a 14%, que foi
mantida.
Os financiamentos para
empresas avançaram 7,5%
na mesma comparação,
com destaque para as
grandes corporações, que
avançaram 9,9%. Os
empréstimos para pessoas
físicas tiveram alta de
9,6%, puxada pelo
consignado e pela carteira
imobiliária.
O índice de
inadimplência do banco,
medido pelo saldo de
operações vencidas há
mais de 90 dias, foi de
3,5%, ante 3,4% em março
e 3,7% um ano antes. Os
indicadores antecedentes,
de 15 a 90 dias, porém,
apontaram queda.
As despesas com
provisões para perdas com
inadimplência somaram
R$ 3,141 bilhões no
trimestre, alta de 1,5% em
relação a 2013.
De todo modo, o sucesso
em repassar maiores
custos de captação ao
conceder crédito e o
aumento de 6,9% das
receitas com prestação de
serviços, a R$ 5,328
bilhões, levaram o
Bradesco à sua maior
rentabilidade em oito
trimestres. (Reuters)
Santander tem lucro deR$ 527,5 milhões
Embraer reverte perdas do ano passado
Vale: volume salva preço ruim.Marcos D'Paula/EC
Vendas de minério de ferro cresceram 7,7%
BALANÇOS NO AZUL
Resultado da Copa agrada Ambev
AAmbev viu seu lu-
cro avançar no se-
gundo tr imestre
com ajuda da Copa
e do aumento no volume de
cervejas no Brasil, mas so-
freu uma redução na mar-
gem de rentabilidade, pres-
sionada pelo mix de embala-
gens no período.
Ontem, a maior empresa
de bebidas da América Lati-
na divulgou lucro líquido de
R$ 2,2 bilhões entre abril e ju-
nho, alta de 15,9% na com-
paração anual.
A geração de caixa medida
pelo Ebitda (lucro antes de
juros, impostos, deprecia-
ção e amortização) ajustado
somou R$ 3,3 bilhões no tri-
mestre, alta de 2,7% sobre
um ano antes, mas abaixo da
projeção de analistas de R$
3,6 bilhões.
A margem Ebitda ajusta-
da, por sua vez, caiu 2,1 pon-
tos percentuais, a 40,7%. Se-
gundo a Ambev, a redução
foi fruto de um efeito não re-
corrente do mix de embala-
gens, após ter investido em
latinhas, que possuem me-
nor margem que as embala-
gens retornáveis, além de
edições especiais para a Co-
pa do Mundo.
Entre abril e junho, o volu-
me de cervejas no País avan-
çou 7,2% sobre igual período
do ano passado.
Crescimen toA Ambev co-
memorou os resultados da
Copa, acrescentando ter ele-
vado sua participação no
mercado de cerveja brasilei-
ro em 0,9 ponto percentual
sobre o primeiro trimestre, a
68,4%.
"De acordo com nossas es-
timativas, o evento contri-
buiu com aproximadamente
1,4 milhão de hectolitros adi-
cionais ao nosso volume de
cerveja, acima de nossas es-
timativas iniciais de 4 vezes
o impacto de 300 mil hectoli-
tros da Copa das Confedera-
ções", disse a Ambev, com-
pletando que cerca de 80%
desse volume foi concentra-
do no segundo trimestre.
Após aumento de 11,8%
na receita líquida consolida-
da do primeiro semestre, a
Ambev estimou que deve en-
cerrar 2014 com um avanço
nessa linha.
A companhia também
manteve a projeção de in-
vestir no Brasil um volume
inferior aos R$ 2,8 bilhões do
ano passado, seguindo revi-
são divulgada junto com os
resultados do primeiro tri-
mestre. (Reuters)
Tass
o M
arce
lo/E
C
Mesmo com números positivos, a fabricante vai diminuir seus investimentos em R$ 2,8 bilhões.
Amineradora Vale, maior
produtora global de minério
de ferro, informou ontem lu-
cro líquido de R$ 3,187 bi-
lhões no segundo trimestre, com pre-
ços menores do principal produto da
companhia limitando ganhos. O lu-
crou saltou 283% na comparação
com o mesmo período do ano ante-
rior, quando o resultado foi afetado
por surpreendentes perdas contá-
beis cambiais bilionárias.
Em relação ao primeiro trimestre,
houve uma queda de 46%, devido à
baixa contábil relacionada a ativos
em Simandou (Guiné) e da mina de
Integra Coal (Austrália) que totalizou
R$ 1,73 bilhões.
As vendas de minério de ferro cres-
ceram 7,7% ante o mesmo período
do ano anterior, para 63,726 milhões
de toneladas, com a Vale compen-
sando parcialmente os preços meno-
res do produto, que caíram 17,6% an-
te 2013, para US$ 84,60 por tonela-
da, com o aumento da oferta global –
a própria companhia produziu um re-
corde para o segundo trimestre.
"Um trimestre bastante desafia-
dor, em que o preço do nosso princi-
pal produto, o minério de ferro, caiu,
mas no qual, ainda assim, a Vale con-
seguiu manter praticamente estável
seu resultado operacional. A receita
cresceu graças ao desempenho mui-
to positivo da nossa produção", disse
o diretor financeiro, Luciano Siani,
em vídeo divulgado ontem pela com-
panhia brasileira.
A Vale notou ainda que, "apesar
dos preços do minério de ferro mais
baixos, a mineradora pagou confor-
tavelmente dividendos, no valor de
US$ 2,1 bilhões, mantendo o seu ní-
vel de endividamento total em US$
30,257 bilhões".
O Ebitda (importante indicador
operacional) ajustado foi de R$ 9,136
bilhões no segundo trimestre, contra
R$ 10,174 bilhões no mesmo período
do ano passado.
A receita operacional somou
R$ 22,478 bilhões no segundo tri-
mestre, praticamente estável na
comparação com um ano antes.
(Reuters)
OSantander Brasil
anunciou que teve
l u c ro l í q u i d o d e
R$ 527,5 milhões no segun-
do trimestre. Em bases re-
correntes, o lucro do maior
banco estrangeiro no País
foi de R$ 1,437 bilhão no pe-
r í o d o.
As receitas com presta-
ção de serviços e tarifas
b a n c á r i a s s o m a r a m
R$ 2,683 bilhões no segun-
do trimestre, um cresci-
mento de 1,9% em compa-
ração ao primeiro trimestre.
No primeiro semestre, as re-
ceitas foram de R$ 5,316 bi-
lhões, 8% superior aos seis
primeiros meses de 2013.
As receitas com opera-
ções de crédito e garantias
prestadas atingiram R$ 305
milhões no segundo trimes-
tre, o que representa uma
evolução de 8,9% na com-
paração com o primeiro tri-
mestre deste ano. No se-
mestre, essas receitas fo-
ram de R$ 586 milhões,
1,3% acima dos primeiros
seis meses de 2013.
As receitas com comis-
sões de seguros caíram
1,6% no segundo trimestre
em comparação ao primei-
ro trimestre, para R$ 421
milhões. No semestre, caí-
ram 7,3% frente ao mesmo
per íodo de 2013 , para
R$ 849 milhões. As receitas
com cartões alcançaram
R$ 827 milhões, alta de
0,8%; no primeiro semestre
subiram 9,9% frente ao
mesmo período de 2013,
para R$ 1,648 bilhão.
As receitas com serviços
em conta corrente soma-
ram R$ 453 milhões no se-
gundo trimestre, uma que-
da de 1,3% na comparação
com o primeiro trimestre.
Essas receitas subiram 5%
no primeiro semestre em
relação ao mesmo período
de 2013, para R$ 912 mi-
lhões.
Novo negócio – O presi-
dente executivo do Santan-
der Brasil, Jesus Zabalza, in-
formou que o banco deve
dar início, em 2015, a uma
nova plataforma comercial
para empréstimos ao seg-
mento de pequenas e mé-
dias empresas.
(Agências)
AEmbraer vê risco pe-
queno de não alcan-
çar suas metas de per-
formance neste ano após um
lucro forte no segundo tri-
mestre e uma perspectiva
sólida para o fim do ano, afir-
maram ontem executivos da
empresa. O aumento nas en-
tregas de jatos comerciais e
o câmbio mais favorável aju-
daram a Embraer.
A fabricante divulgou lu-
cro líquido atribuível aos
acionistas de US$ 143 mi-
lhões (R$ 319,8 milhões) de
abril a junho. No mesmo pe-
ríodo do ano passado o resul-
tado foi negativo de R$ 9,9
milhões.
A fabricante de aeronaves
divulgou no mês passado
que entregou 29 E-Jets para
companhias aéreas no se-
gundo trimestre, ante 22
aviões um ano antes. Os ja-
tos regionais cederam espa-
ço no portfólio da Embraer
para a aviação executiva e
para a área de defesa, mas
ainda contribuem para mais
da metade de sua receita.
Uma onda de encomen-
das por jatos regionais dos
Estados Unidos no ano pas-
sado ajudou a manter a pro-
dução do E-Jet da Embraer
estável. Segundo a empre-
sa, a forte recepção do E-175
por companhias dos EUA até
o momento sugere que algu-
mas delas farão novas enco-
mendas no ano que vem.
O lucro foi beneficiado pe-
la queda da despesa com im-
posto de renda e contribui-
ção social, que havia sido
elevada no ano anterior. No
segundo trimestre, a linha
somou R$ 93,5 milhões, ante
R$ 236,6 milhões um ano an-
tes. (Reuters)
MRC PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-29 - NIRE Nº 35 3 0019099 8
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 11,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 14º andar,Capital de São Paulo.2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas.3.PRESENÇA- Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.4.MESA DIRIGENTE – Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEMDO DIA: Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte ecinco mil reais). 6. DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valortotal de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo daconta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕESFINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o usoda palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presenteata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes.(a.a.) Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; Maria Helena Moraes Scripilliti,Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese, ReginaHelena Scripilliti Veloso, JEMF Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações S.A., acionistas. Apresente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico op ç p p p , j
Registro sob nº 288.209/14-0 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.
16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
Passivo e Patrimônio Líquido Notas 2013 2012Passivo Circulante 14.129 12.276Fornecedores 9 5.198 4.647Empréstimos e financiamentos 10 344 1.030Obrigações trabalhistas 11 3.226 2.626Obrigações tributárias 12 2.636 2.276Contas a pagar 13 280 305Obrigações Sociais e Estatutárias 16.3 2.445 1.392Passivo não circulante 6.497 5.157Empréstimos e financiamentos 10 80 346Contas a pagar com partes relacionadas 14 5.917 3.685Obrigações tributárias 12 241 913Provisões para contingências 15 260 213Patrimônio líquido 11.575 7.209Capital social 16 60 60Reserva de incentivos Fiscais 16.1 202 115Reserva legal 16.3 12 12Reserva de lucro - 11.301 7.022Total do passivo e patrimônio líquido 32.201 24.642
Receita com prestação de serviços 109.714 106.003(–) Deduções da receita (11.129) (10.590)Receita líquida de serviços 17 98.585 95.413Custo dos serviços prestados 18 (70.267) (68.975)Lucro bruto 28.318 26.438Despesas/receitas operacionais (14.825) (13.752)Administrativas gerais 19 (14.427) (13.548)Outras receitas/ (despesas) operacionais - (398) (204)(=) Lucro antes do resultado financeiro 13.493 12.686Receita financeira 21 807 240Despesa financeira 20 (457) (819)Lucro antes da provisão IRPJ e CSSL 13.843 12.107Imposto de renda e contribuição social-corrente 12.1 (4.822) (4.265)Lucro líquido do exercício 9.021 7.842Lucro por ação 16.5 150 131
Capital Reserva Reserva de Reserva de Lucro do Total PatrimônioNotas social Legal incentivos Fiscais Lucros exercício Liquido
Saldos em 31 de dezembro de 2011 60 - - 933 - 993Lucro líquido do exercício - - - - 3.977 3.977Distribuição de dividendos 16.3 - - - - (1.378) (1.378)Retenção de lucros - - - 2.599 (2.599) -Constituição de reserva de incentivos legais - - - (38) - -Constituição de reserva legal 16.3 - 12 - (12) - -Dividendos minimos obrigatórios 16.3 - - - (637) - (637)Saldos em 31 de dezembro de 2012 60 12 115 7.022 - 7.209Lucro líquido do exercício - - 87 - 8.934 9.021Ajustes de Periodos Anteriores 16.6 - - - 727 - 727Reserva de lucros - - - 8.934 (8.934) -Lucros e Dividendos Obrigatorios 16.4 - - - (5.382) - (5.382)Saldos em 31 de dezembro de 2013 60 12 202 11.301 (0) 11.575
Das atividades operacionais 2013 2012Lucro antes do IR e da contribuição social 13.843 12.107Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidadesgeradas pelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações 995 1.049Complemento de provisão para contingências - (188)Provisão para estoques obsoletos - (334)Decréscimo/(acréscimo) em ativos: Contas a receber 3.432 (486)Estoques 119 106Impostos e contribuições a recuperar 2 23Créditos diversos 285 236Despesas do exercício seguinte (41) 5(Decréscimo)/acréscimo em passivos: Fornecedores 551 (2.130)Obrigações trabalhistas 647 (239)Obrigações tributárias (312) (744)Contas a pagar 1.028 (170)Lucros Acumulados (Outras Baixas) (80)Disponibilidades líquidas aplicadas nasatividades operacionais 20.469 9.235
Imposto de renda e contribuição social pagos (4.822) (4.934)Caixa líquido proveniente atividades operacionais 15.647 4.301Das atividades de investimentoAcréscimo do imobilizado e do intangível (541) (1.309)Baixa do imobilizado e do intangível - 101Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (541) (1.208)Das atividades de financiamento com terceirosCaptação de empréstimos/financiamentos/juros apropriados - 281Pagamentos de empréstimos e financiamento (952) (3.344)Caixa líquido proveniente atividades de financiamento (952) (3.063)Das atividades de financiamento com acionistasDividendos e Lucros Distribuidos (4.581) (2.793)Das atividades de financiamentos com partes relacionadasContas a pagar para partes relacionadas 2.232 3.685Caixa líquido aplicado nas/(proveniente das)atividades de financiamento com acionistas (2.349) 892
Aumento/(redução) líquido caixa e equivalente de caixa 11.805 922Caixa e equivalentes de caixa: No início do exercício 1.110 188No final do exercício 12.915 1.110Aumento/(redução) líquido caixa e equivalente de caixa 11.805 922
Ativo Notas 2013 2012Ativo circulante 28.289 20.278Caixa e equivalentes de caixa 3 12.915 1.110Contas a receber 4 14.704 18.136Estoques 5 54 170Impostos e contribuiçõs a recuperar - 38 40Créditos diversos 6 506 791Despesas do exercício seguinte 6 72 31Ativo não circulante 3.912 4.364Realizável a longo prazoCréditos diversos 6 110 110
110 110Imobilizado 7 3.569 4.064Intangível 8 233 190
3.802 4.254Total do ativo 32.201 24.642
1. Contexto operacional - A Intec TI Logística S.A. é uma sociedade anônima de capitalfechado, em Santana de Parnaíba. Tendo como atividade preponderante a assessoria econsultoria em tecnologia da informação, desenvolvimento e licenciamento de programas decomputador customizáveis e não customizáveis, suporte técnico, manutenção e outros servi-ços em tecnologia.2.Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticascontábeis:2.1.Basedeapresentação -As presentes demonstrações financeiras foram apro-vadas pela diretoria em 16/4/14. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, ospronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo CPCs e as nor-mas emitidas pelo CFC.2.2.Principaispráticascontábeis aplicadasnaelaboraçãodestasdemonstrações financeiras - Apuração do resultadoO resultado das operações (receitas,custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dosexercícios. As receitas de serviços estão sendo apresentadas brutas, ou seja, não incluem osimpostose os descontos incidentessobre as mesmas, os quais estão apresentados como con-tas redutoras das receitas.3.Caixa e equivalentes de caixa - Incluem caixa, saldos positivosem conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante demudança de seu valor de mercado. 2013 2012Caixa 34 244Bancos contas movimento 6.221 36Aplicações financ. 6.660 830Total 12.915 1.1104. Contas a receber - São apresentadas aos valores presentes a receber de clientespela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia Possuiprazo de recebimento inferior a um ano. A provisão para créditos de liquidação duvidosaé constituída com base na experiência da administração com perdas em anos anteriores,condições de mercado e situação econômica.A Companhia avaliou a carteira de títulos areceber e não identificou títulos com possibilidade de perda de recebimento, sendo assimnão foi constituída nenhuma provisão em 2013. 2013 2012Clientes nacionais 14.704 18.136Total 14.704 18.136A abertura do saldo a receber de clientes em 31/12/13 pelos seus vencimentos estáassim demonstrada: Vincendos Vencidos TotalAté 30 dias 11.843 7 11.850De 31 a 60 dias 2.854 - 2.854De 181 a 365 dias - - -Total 14.697 7 14.7045. Estoques - São demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos 2o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. Quandoaplicável, constituímos provisão para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos epara ajustar estoques que excedam aos valores de realização. 2013 2012Matéria-prima 54 504(-) Provisão para obsolescência - (334)Total 54 1706. Outros créditos - Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for pro-vável que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Sociedadee seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os demais créditos daCompanhia estão assim compostos: 2013 2012Adiantamentos a funcionários 33 27Adiantamento a fornecedores 211 439Adiantamento de viagens 21 15Assistência médica 136 139Vale transporte e alimentação 93 159Outros adiantamentos 122 122Total 616 901Circulante 506 791Não circulante 110 1107. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição ou formação decorrentes de ope-rações que transferiram os benefícios, riscos e controles desses bens. Os encargosfinanceiros quando capitalizados são depreciados considerando os mesmos critériose vida útil determinado para o item do imobilizado, aos quais foram incorporados. Osgastos com manutenção e reparo são contabilizados diretamente no resultado quandoincorridos. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear a seguintes taxas:
(%)/Taxa depreciação 2013 2012Veículos 20 103 103Móveis e utensílios 10 983 950Aparelhos de telecomunicação 10 59 58Maquinas e equipamentos 10 605 477Computadores e periféricos 20 1.805 1.688Ferramentas e acessórios 10 78 78Equipamentos e sistemas de segurança 10 248 198Instalações–Infra-Estrutura de Rede 10 371 371Instalações Elétricas E Hidráulicas 10 29 29Imobilizado em andamento - 14 14Benfeitorias em imóveis de terceiros 10 1.186 1.096
5.481 5.062Depreciações acumuladas (1.912) (998)Total do imobilizado líquido 3.569 4.0648. Intangível - As licenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Essescustos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos. Os ativos intangíveissão registrados pelo custo de aquisição, menos as despesas de amortização e perdas porimpairment, quando aplicável.
(%)/Taxa anual de depreciação 2013 2012Software 20 382 259Total 382 259Amortizações acumuladas (149) (69)Total do intangível líquido 233 190Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) - A Administra-ção revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliareventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas,que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estasevidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável,é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) - Os ativos
e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação éprovável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados comonão circulantes.Ajuste aValor Presente de ativos e passivos - Os ativos e passivosmonetários de longo prazo e os relevantes de curto prazo são ajustados pelo seu valorpresente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixacontratuais, a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivosativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes.Subsequentemente, estes juros são realocados nas linhas de despesas e receitasfinanceiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros emrelação aos fluxos de caixa contratuais. IR e CS - IR e CS: O IR e a CS do exercíciocorrente foram calculados pelo regime de lucro presumido para essa Companhia, abase de cálculo do IR é calculada à razão de 8%, a da CS à razão de 12% e 100%sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares dorespectivo imposto e contribuição. Demonstração do fluxo de caixa - Foi preparadae está apresentada de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03-Demonstraçãodos fluxos de caixa, emitido pelo CPC. 9. Fornecedores 2013 2012Fornecedores de serviços 3.170 3.281Fornecedores de transportes 1.700 988Fornecedores de materiais 97 246Outros fornecedores 231 132Total 5.198 4.64710. Empréstimos e financiamentos 2013 2012Empréstimos e Financiamentos (1) 161 774Leasing (2) 281 619(-) Encargos a transcorrer (18) (17)Total 424 1.376Circulante 344 1.030Não circulante 80 346(1) Os empréstimos de capital de giro possuem taxas de juros mensais de, apro-ximadamente, 0,57% a 2,07% ao mês. (2) Os financiamentos do ativo imobilizadopossuem taxas de juros mensais de, aproximadamente, 0,5% na modalidade deArrendamento Mercantil Financeiro. Os empréstimos de longo prazo possuem osseguintes vencimentos em 31/12/13:Anos dos vencimentos - R$: 2015 - 47; 2016- 33; Total -80. 11. Obrigações trabalhistas 2013 2012Salários e ordenados a pagar 560 421Provisão para férias e encargos 1.980 1.226INSS a pagar 462 354FGTS a pagar 139 341Outras obrigações trabalhistas 85 284Total 3.226 2.62612. Obrigações tributárias 2013 2012COFINS a pagar 560 480IRPJ a pagar 669 573CSLL a pagar 276 238IRPJ parcelado 679 639CSLL parcelado 240 226Outras obrigações tributárias 452 1.033Total 2.876 3.189Circulante 2.636 2.276Não circulante 240 91313. Contas a pagar 2013 2012Alugueis a pagar 191 174Adiantamento de clientes 3 2Assistência médica a pagar 12 13Outras contas a pagar 74 116Total 280 30514. Transações a pagar com partes relacionadas - As transações de conta cor-rente (mútuos) entre as partes relacionadas estão registradas pelos valores nomi-nais, conforme pactuado entre as partes e são assim apresentadas:Operações de mútuos 2013 2012Intec Tecnologia da Informação 5.917 3.685Total 5.917 3.685Não Circulante 5.917 3.685As transações de conta corrente (mútuos) entre as partes relacionadas estão registradaspelos valores nominais, conforme pactuado entre as partes e são assim apresentadas.Estas transações referem-se a empréstimos destinados à manutenção do equilíbriofinanceiro destas sem remuneração entre as partes. 15. Contingências - A Companhiaé parte passiva em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãosgovernamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tri-butárias, trabalhistas e aspectos cíveis. A Administração, com base em informações deseus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às açõestrabalhistas e cíveis, com base na experiência anterior referente às quantias reivindica-das, constituiu em 31/12/13 e 2012 provisões para as causas com expectativa de perdaconsiderada provável. A provisão para contingências, em 31/12/13 e 2012, classificadascomo perda provável, estão apresentadas como se segue: 2013 2012Trabalhista 237 207Tributário 23 6Total 260 213Em 2013 com base nos assessores jurídicos houve um complemento na provisão paracontingência de R$ 339 relativos à processos trabalhistas e tributários, conforme movi-mentação abaixo:Anos dos vencimentos - R$: Saldo em 2012/213; (+) Adições - 339;(-) Baixas - (292); (=) Saldo em 2012 - 260. Revisão da apuração de tributos - Deacordo com a legislação vigente, as operações estão sujeitas à revisão pelas autoridadesfiscais pelo prazo de 5 anos, com referência aos tributos (IR, CS, PIS e COFINS) e aoimposto estadual (ICMS). 16. Patrimônio líquido: 16.1. Capital social - Em 31/12/13,o capital social subscrito totalmente integralizado é de R$ 50 dividido em 60.000 deações, com valor nominal de R$ 1,00 cada, possuídas por pessoas físicas e jurídicasresidentes no País. 16.2. Distribuição antecipada de lucros - A Companhia distribuiulucros aos seus acionistas no montante de R$ 3.148 no decorrer do ano de 2013 (R$2.792 em 2012). 16.3. Reserva legal e dividendos mínimos obrigatórios - A Reservalegal é constituída por um montante equivalente a 5% do lucro líquido, apurado em cadaexercício social, até atingir os limites fixados pela legislação. O estatuto assegura aosacionistas um dividendo obrigatório, a cada exercício social, de 25% do lucro líquido doexercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei 6.404/76. A proposta de destinaçãodo lucro líquido dos exercícios findos em 31/12/13 e 2012 está demonstrada abaixo. Foicontabilizada nas demonstrações financeiras em 31/12/13 e 2012 somente a parcelacorrespondente ao dividendo mínimo obrigatório: 2013 2012Reserva de lucro 8.933 5.569(=) Base legal para distribuição de dividendos 8.933 5.569
(=) Dividendos mínimos obrigatórios – 25% (2.233) (1.392)16.4. Lucros e Dividendos Obrigatórios 2013 2012Lucros Distribuídos no Exercício 3.149 2.792(+) Dividendos 2.233 1.392(=) Total dos Lucros e Dividendos (5.382) (4.184)16.5. Lucro por ação é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistasda Companhia, pela quantidade de ações, excluindo ações compradas e mantidascomo ações em tesouraria: 2013 2012Lucro do período aos acionistas 9.021 7.842Numero de ações 60.000 60.000Total 150 13116.6 Ajustes de exercícios anteriores - para que o lucro liquido do exercício nãofosse influenciado pelos efeitos pertencentes a exercícios anteriores em 2013 aCompanhia ajustou a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados derivado de eventospassados, assim estão demonstrados: 2013Credito Extemporâneo PIS e COFINS Exercícios 2011/2012 867Demais Ajustes (140)Total 72717. Receita líquida de serviços 2013 2012Receita Bruta de serviços 109.714 106.003(-) Impostos incidentes (11.129) (10.590)Receita líquida de serviços 98.585 95.41318. Custo dos serviços prestados 2013 2012Custo com o pessoal (24.157) (23.542)Mao de obra parceiro (26.866) (27.103)Fretes e carretos (9.102) (9.764)Outros serviços pessoa jurídica (3.841) (1.286)Materiais de consumo (1.864) (1.740)Locações (2.048) (2.305)Outros custos de serviços prestados (2.389) (3.235)Custo dos serviços prestados (70.267) (68.975)19. Despesas gerais e administrativas 2013 2012Despesas com o pessoal (5.048) (4.881)Serviços prestados pessoas jurídicas (5.468) (4.434)Utilidades e serviços (1.140) (1.099)Material de consumo (500) (591)Despesas gerais de administração (892) (981)Locações (718) (778)Outras despesas administrativas e gerais (661) (784)Total (14.427) (13.548)20. Despesas financeiras 2013 2012Juros (352) (667)Descontos Concedidos (6) (58)Tarifa Bancárias (99) (94)Total (457) (819)21. Receitas financeiras 2013 2012Rendimentos de aplicações financeiras 476 138Descontos obtidos 326 105Outras receitas financeiras 5 (3)Total 807 24022. Instrumentos financeiros - São correntemente utilizados e restringem-se às aplica-ções financeiras de curto prazo, contas a receber e fornecedores, captação de emprésti-mos e financiamentos para capital de giro e financiamento de ativos operacionais e inves-timentos, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritosna Nota 02, em condições normais de mercado. Estes instrumentos são administradospor meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e minimização deriscos. A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ouquaisquer outros ativos de riscos. Os principais instrumentos financeiros ativos e passivosem 31/12/13 e 2012 são descritos a seguir: Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3): ossaldos em contas correntes mantidos em bancos possuem valores de mercado idênti-cos aos saldos contábeis. Fornecedores (Nota 9): os valores reconhecidos representama parcela em reais dos valores de aquisição. Empréstimos e financiamentos (Nota 10):os valores de mercado para os empréstimos e os financiamentos são idênticos aos dossaldos contábeis. Partes relacionadas pagar (Nota 14): apresentadas ao valor contábil,sujeitos à remuneração, conforme pactuado entre as partes. Operações com instru-mentos derivativos.A Companhia não efetuou operações em caráter especulativo, sejaem derivativos ou em quaisquer outros ativos de risco. Em 31/12/13, não existiam saldosativos ou passivos protegidos por instrumentos derivativos.23.Cobertura de seguros -ACompanhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens (imóveis, esto-ques, veículos, lucros cessantes e outros) sujeitos a riscos por montantes consideradossuficientes para a Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a naturezade sua atividade.As apólices estão em vigor e os prêmios estão sendo pagos/apropriados.
Alessandro Brandão de Farias - CPF: 624.822.705-53Wilson Pereira - CRC 1SP249549/O-3 - CPF: 103.126.578-38
GA I Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em Milhares de Reais)
Demosntração de Resultado2013 2012
Receita operacional líquida – –Custos de propriedade – –Lucro bruto – –Despesas gerais e administrativas (48.047) –
(48.047) –Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos (48.047) –Resultado financeiro líquido – –Lucro antes dos impostos (48.047) –Lucro líquido do exercício (48.047) –
Balanço PatrimonialAtivo 2013 2012Ativo circulante 1.816.905 100Caixa e equivalentes de caixa 1.481.598 100Contas a receber 9.422 –Estoques 7.322 –Adiantamentos a fornecedores 293.243 –Impostos a recuperar 14.567 –Despesas Antecipadas 10.753 –
Ativos não circulantes 36.642.707 –Imposto de renda diferido 6.036 –Propriedade para investimentos 30.095.515 –Ágio 6.305.019 –Fixed assets 236.137 –
Total do Ativo 38.459.612 100
Passivo 2013 2012Passivo circulante 38.507.558 –Fornecedores 397.505 –Obrigações trabalhistas 49.571 –Impostos a pagar 46.363 –Titulos a pagar 28.838.630 –Arrendamento Mercantil 9.070.447 –Contas a pagar a partes relacionadas 6.119 –Outros contas a pagar 98.923 –
Passivo não circulante – –Patrimônio líquido (47.947) 100Capital 100 100Resultado do exercício (48.047) –
Total do Passivo 38.459.612 100
DiretoriaBernardo Mello – Diretor Financeiro
ContadorZanata Henrique da Silva – CRC 1SP 253.529/O-7
Frota Comércio e Locação de Máquinas Ltda - EPPCNPJ/MF 05.896.098/0001-20 – NIRE 35218494636
Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data,hora e local:Aos 30/4/14, às 11 horas, na sede;Quorum:TotalidadeComposiçãodaMesa:Presidente:Dila Maria Macedo Costa;Secretária:Susana Macedo Costa.OrdemdoDia: I.Leitura, discussão e votação das condições constantes doProtocolo e Justificaçãode Incorporação da Frota pela Degraus Andaimes,Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda., estabelecida na RuaMonteAzul,85,ChácaraReunidas,SãoJosédosCampos/SP,CNPJ/MF57.764.763/0001-26,comseuContratoSocial registradonaJucespsob NIRE 35207544084, em 16/07/87, doravante denominada “Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), firmado nestadata pelo administrador da Incorporadora e pelo administrador da Frota, visando a Incorporação da Frota pela Incorporadora. II.Ratificar anomeaçãoefetuadanoProtocoloeJustificaçãodeIncorporação,daEmpresaEspecializada,pararealizaraavaliaçãodoPatrimônioLíquidoda Frota, a ser incorporado pela Incorporadora. III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação, elaborado pela Empresa Especiali-zada, do Acervo Líquido da Frota a ser incorporado, com base em balanço levantado em 31/3/14.IV.Votação da Incorporação da Frota pelaIncorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre o capital social da Incorporadora.VI. Se aprovada a Incorporação, declararextinta a Frota.Deliberações: I. Em seguida, por determinação do Presidente, eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificaçãode Incorporação, firmado pelo administrador da Incorporadora e pelo administrador da Frota, nesta data.Terminada a leitura, o Presidentesolicitou que fosse efetuada a votação das condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação daFrota pela Incorporadora, o que foi feito, obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Solicitou o Presidente que fosse anexado à atada reunião cópia do referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel da ata. II.Também, por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, da EmpresaEspecializadaVerdusAccountingServicesS/SLtda.,sociedadecivildeprofissionaiscontadores,comsedenaRuaAmáliadeNoronha,151,Conjunto502,Pinheiros,SP/SP,CRC/SP2SP027294/O-8eCNPJ/MF12.865.790/0001-57,devidamentecredenciadajuntoàComissãodeValoresMobiliáriossobocódigo12009,ematendimentoaodispostonosartigos8ºe229ºdaLei6.404/76, representadaporseusócioFábioRobertoBenvindo,RG27.116.076-7SSP/SP,CPF/MF274.615.008-56enoCRC/SP1SP255.684/O-3,queefetuouaavaliaçãodoAcervoLíquido da Frota.Referida Empresa Especializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Frota, a ser incorporado pelaIncorporadora, laudo este elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III. Foi então o Laudo de Avaliação lido,discutido e votado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo que cópia do Laudo foi anexada ao Protocolo eJustificaçãodeIncorporação.IV.Prosseguindo,oPresidentesolicitouquefossevotadaaIncorporaçãodaFrotapela Incorporadora,propostaesta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termos anteriormente detalhados, tendo o Presidente declarado aprovada aIncorporaçãodaFrotapelaIncorporadora,comaextinçãodaFrota.Emdecorrênciadaincorporaçãooraaprovada,aIncorporadorasucederáa Frota em todos os direitos e obrigações.V.Em virtude da incorporação, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI.Por fim, emdecorrência da aprovação da Incorporação, declararam os Sócios extinta a Frota, devendo os administradores da Incorporadora promovero arquivamento e a publicação dos atos de incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação eformalização da extinção da Frota, de sua sede social e de sua filial abaixo relacionada perante os órgãos competentes, e a subscrição doaumento de capital da Incorporadora. Foi extinta, portanto, a seguinte filial: i) Avenida Ayrton Senna da Silva, 706, Sitio do Campo, PraiaGrande/SP. Nada mais. Cubatão, 30/4/14. Dila Maria Macedo Costa - Presidente; Susana Macedo Costa - Secretária. Sócios: DilaMariaMacedoCosta;SusanaMacedoCosta.Jucesp 275.954/14-6 em 18/7/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba S.A.CNPJ 16.832.157/0001-13 – NIRE 3530044419-1 - Companhia Fechada
Ata de Assembleia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples, em Série Única,não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantias reais Adicionais, realizada em 5/06/2014
1.Data, hora e local:Aos 05/6/14, às 10 horas, na sede.2.Convocação:Dispensada.3.Presença:Totalidade.4.Composiçãoda mesa: Presidente: Fausto Vassere; Secretária: Ana Eugênia de Jesus Souza Queiroga. 5. Ordem do dia: Deliberar sobre(i) a constituição de garantia fidejussória adicional no valor correspondente ao Saldo Mínimo (conforme definido no Contrato deCessão Fiduciária de Recebíveis, abaixo definido), a qual será prestada por uma instituição financeira local de primeira linha,mediante a liberação dos recursos equivalentes ao Saldo Mínimo mantidos em depósito na Conta Vinculada da Companhia,sobre os quais foi constituída garantia de cessão fiduciária, nos termos do “Instrumento Particular de Constituição de Garantiade Cessão Fiduciária de Recebíveis, da Conta Vinculada e da Conta Reserva e Outras Avenças” firmado entre a Companhiae o Agente Fiduciário, em 20/12/12 (“Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis”); e, consequentemente, (ii) a realização deaditamento à Escritura de Emissão, ao Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis e ao contrato de administração de contaspara os fins do item (i). 6. Abertura:Abertos os trabalhos, o representante do Agente Fiduciário propôs aos presentes a eleiçãode Presidente e Secretário da Assembleia para, dentre outras providências, lavrar a presente ata. Após a devida eleição, foramabertos os trabalhos, tendo sido verificado pelo Secretário os pressupostos de quórum e convocação, bem como os instrumentosde mandato dos representantes dos Debenturistas presentes, declarando o Sr. Presidente instalada a presente Assembleia.Em seguida foi realizada a leitura da Ordem do Dia. 7. Deliberações: Examinadas e debatidas as matérias da Ordem do Dia,os Debenturistas representando a totalidade das Debêntures em circulação, por unanimidade de votos e sem quaisquer res-trições, tomaram as seguintes deliberações: 7.1 Aprovar a constituição de garantia fidejussória adicionalmente às Debêntures,que deverá ser composta pelo valor mínimo de R$ 3.186.804,24 , a qual será prestada por meio de carta de fiança, em favordos Debenturistas, por uma instituição financeira local de primeira linha (“Carta de Fiança”), com a subsequente liberação dosrecursos equivalentes ao Saldo Mínimo mantidos em depósito na ContaVinculada da Companhia aberta junto à Caixa EconômicaFederal, sobre os quais foi constituída garantia de cessão fiduciária, nos termos do Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveise consequentemente, extinguindo-se, a partir da data da comprovação da assinatura da Carta de Fiança, a obrigação de aCompanhia manter depositado na Conta Vinculada o valor mínimo de R$2.222.223,00 acrescido da parcela da Remuneraçãopaga na Data de Pagamento da Remuneração do mês anterior, multiplicada por 3 (três) (“Saldo Mínimo”), bem como a obrigaçãodo Agente Fiduciário de manter o acompanhamento do referido valor depositado na Conta Vinculada. 7.2 O valor da Carta deFiança poderá ser revisto periodicamente, a cada 6 a partir da convocação de nova Assembleia Geral de Debenturistas peloAgende Fiduciário, ficando, desde já, estabelecida a utilização da fórmula “valor mínimo de R$2.222.223,00 acrescido da parcelada Remuneração paga na Data de Pagamento da Remuneração do mês anterior, multiplicada por 3”, para a determinação donovo valor da Carta de Fiança. 7.2.1 A Carta de Fiança deverá (i) ter cláusulas padrão de mercado e satisfatórias à operação,que serão aprovadas previamente pelo debenturista; e (ii) permanecer válida e em pleno vigor até o integral cumprimento dasObrigações Garantidas (conforme definidas na Escritura de Emissão) ou até que seja totalmente excutida, o que ocorrer primeiro.7.2.2 A Constituição das Carta de Fiança pela Companhia deverá ocorrer dentro do prazo de 30dias, a partir de 05 de junho de2014. 7.2.3 A Conta Vinculada da Companhia continuará cedida fiduciariamente aos Debenturistas. Após formalizada a Cartade Fiança, todos os recursos que nela forem depositados ou decorrerem de aplicações financeiras deverão ser disponibilizadosà Companhia, para livre movimentação, até que algum evento de inadimplemento, conforme previsto na seção de eventosde vencimento antecipados, seja verificado. Nesta hipótese, deverá o Agente Fiduciário notificar o Banco Depositário a retertodos e quaisquer valores existentes ou que vierem a transitar na Conta Vinculada. 7.3 Para a implementação da deliberaçãoaprovada acima, aprovar a realização de aditamento à Escritura de Emissão e ao Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis,da Conta Vinculada e da Conta Reserva, sem prejuízo do aditamento ao contrato de administração de contas, se for o caso.7.4 Os Debenturistas decidiram, por fim, autorizar o Agente Fiduciário e a Companhia a assinar todos os documentos e praticartodos os demais atos que se fizerem necessários ao fiel cumprimento das deliberações acima. 7.5 Exceto se de outra formaaqui disposto, os termos aqui utilizados iniciados em maiúsculo e não definidos terão o significado a eles atribuídos Contratode Cessão Fiduciária de Recebíveis e na Escritura de Emissão. 8. Encerramento: Nada mais. Araçatuba, 5 de junho de 2014.FaustoVassere -Presidente;AnaEugênia de JesusSouzaQueiroga -Secretária.Jucesp 249.529/14-2 em 02/07/2014.FláviaRegina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Localvale Comércio, Locação e Manutenção de Máquinase Equipamentos para Construção Civil Ltda - ME
CNPJ/MF 06.901.148/0001-83 – NIRE 35219171229q p p ç
Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data, hora e local: 30/4/14, às 18horas, sede; quorum: Totalidade. Composição da mesa: Presidente: Dila Maria MacedoCosta; Secretário: Alain Christian Pierre Yves Boursy.Ordem do dia: I. Leitura, discussão e votação das condições constantesdo Protocolo e Justificação de Incorporação d Localvale pela Degraus Andaimes, Máquinas e Equipamentos para ConstruçãoCivil Ltda., estabelecida na Rua Monte Azul, nº 85, Chácara Reunidas, no município de São José dos Campos/SP, CNPJ/MF nº57.764.763/0001-26, com seu Contrato Social registrado na Jucesp sob NIRE 35207544084, em 16/07/87, doravante denominada“Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), Anexo I, firmado nesta data pelo administrador da Incorporadorae pelo administrador da Localvale, visando a Incorporação da Localvale pela Incorporadora. II. Ratificar a nomeação efetuadano Protocolo e Justificação de Incorporação, da Empresa Especializada, para realizar a avaliação do Patrimônio Líquido daLocalvale, a ser incorporado pela Incorporadora. III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação, elaborado pela EmpresaEspecializada, do Acervo Líquido da Localvale a ser incorporado, com base em balanço levantado em 31/3/14. IV. Votação daIncorporação da Localvale pela Incorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre o capital social da Incorporadora.VI. Se aprovada a Incorporação, declarar extinta a Localvale. Deliberações: I. Em seguida, por determinação do Presidente,eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado pelo administrador da Incorporadora e peloadministrador da Localvale, nesta data. Terminada a leitura, o Presidente solicitou que fosse efetuada a votação das condiçõesconstantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação da Localvale pela Incorporadora, o que foi feito,obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Desta maneira, solicitou o Presidente que fosse anexado à ata da reunião cópiado referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel da ata. II.Também,por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, da EmpresaEspecializada Verdus Accounting Services S/S Ltda., sociedade civil de profissionais contadores, com sede na Rua Amália deNoronha, 151, Conjunto 502, Pinheiros, em SP/SP, inscrita no CRC/SP nº 2SP027294/O-8 e CNPJ/MF nº 12.865.790/0001-57,devidamente credenciada junto à Comissão de Valores Mobiliários sob o código nº 12009, em atendimento ao disposto nosartigos 8º e 229º da Lei nº 6.404/76, representada por seu sócio Fábio Roberto Benvindo, RG nº 27.116.076-7 SSP/SP, CPF/MFnº 274.615.008-56 e no CRC/SP nº 1SP 255.684/O-3, que efetuou a avaliação do Acervo Líquido da Localvale.Referida EmpresaEspecializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Localvale, a ser incorporado pela Incorporadora, laudoeste elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III. Foi então o Laudo de Avaliação lido, discutido evotado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo que cópia do Laudo foi anexada ao Protocoloe Justificação de Incorporação. IV. Prosseguindo, o Presidente solicitou que fosse votada a Incorporação da Localvale pelaIncorporadora, proposta esta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termos anteriormente detalhados, tendo oPresidente declarado aprovada a Incorporação da Localvale pela Incorporadora, com a extinção da Localvale. Em decorrênciada incorporação ora aprovada, a Incorporadora sucederá a Localvale em todos os direitos e obrigações.V.Em virtude da incorpo-ração, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI. Por fim, em decorrência da aprovação da Incorporação, declararamos Sócios extinta a Localvale, devendo os administradores da Incorporadora promover o arquivamento e a publicação dos atosde incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação e formalização da extinção daLocalvale, de sua sede social e de sua filial abaixo relacionada perante os órgãos competentes, e a subscrição do aumentode capital da Incorporadora. Foi extinta, portanto, a seguinte filial: 1. (CNPJ/MF nº 06.901.148/0002-64, NIRE 35903650036):Avenida Marechal Deodoro, n.º 537, Bairro Centro, Taubaté/SP. Nada Mais. São José dos Campos, 30/4/14.Dila Maria MacedoCosta - Presidente; Alain Christian PierreYves Boursy - Secretário. Sócios: DCF Participações Ltda. - Dila Maria MacedoCosta;Actuel Participações Ltda. - Alain Christian Pierre Yves Boursy. Jucesp nº 275.955/14-0 em 18/07/2014. Flávia ReginaBritto-Secretária Geral em Exercício.
Degraus Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda.CNPJ 01.287.673/0001-37 – NIRE 35213869577q q p p ç
Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data,horae local:30/4/14,15horas,sede;Quorum:Totalidade,ComposiçãodaMesa:Presidente:IzaacdeOliveiraCosta;Secretária:Dila Maria Macedo Costa.Ordem do Dia: I. Leitura, discussão e votação das condições constantes do Protocolo e Justificação deIncorporação da DegrausMáquinas Pela Degraus Andaimes,Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda., estabe-lecida na Rua Monte Azul, 85, Chácara Reunidas, São José dos Campos/SP, CNPJ/MF 57.764.763/0001-26, com seu Contrato Socialregistrado na Jucesp sob NIRE 35207544084, em 16/07/87 e última alteração contratual registrada sob 154.606/14-5, em 28/04/14,doravante denominada “Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), Anexo I, firmado nesta data pelo administradorda Incorporadora e pelo administrador da Degraus Máquinas, visando a Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora. II.Ratificar a nomeação efetuada no Protocolo e Justificação de Incorporação, da Empresa Especializada, para realizar a avaliação doPatrimônio Líquido da Degraus Máquinas, a ser incorporado pela Incorporadora.III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação,elaborado pela Empresa Especializada, do Acervo Líquido da Degraus Máquinas a ser incorporado, com base em balanço levantadoem 31/3/14. IV.Votação da Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre ocapital social da Incorporadora.VI.Se aprovada a Incorporação, declarar extinta a Degraus Máquinas.Deliberações: I.Em seguida, pordeterminação do Presidente, eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado pelo administradorda Incorporadora e pelo administrador da Degraus Máquinas, nesta data.Terminada a leitura, o Presidente solicitou que fosse efetuadaa votação das condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação da Degraus Máquinas PelaIncorporadora, o que foi feito, obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Desta maneira, solicitou o Presidente que fosse anexadoà ata da reunião cópia do referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel daata. II.Também, por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, daEmpresa EspecializadaVerdus Accounting Services S/S Ltda., sociedade civil de profissionais contadores, com sede na Rua Amália deNoronha,151,Conjunto502,Pinheiros,emSP/SP,CRC/SP2SP027294/O-8eCNPJ/MF12.865.790/0001-57,devidamentecredenciadajunto à CVM sob o código 12009, em atendimento ao disposto nos artigos 8º e 229 da Lei 6.404/76, representada por seu sócio FábioRobertoBenvindo,RG27.116.076-7SSP/SP,CPF/MF274.615.008-56eCRC/SP1SP255.684/O-3,queefetuouaavaliaçãodoAcervoLíquido da Degraus Máquinas. Referida Empresa Especializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da DegrausMáquinas, a ser incorporado pela Incorporadora, laudo este elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III.Foi então o Laudo de Avaliação lido, discutido e votado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo quecópia do Laudo foi anexada ao Protocolo e Justificação de Incorporação. IV. Prosseguindo, o Presidente solicitou que fosse votada aIncorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora, proposta esta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termosanteriormente detalhados, tendo o Presidente declarado aprovada a Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora, com aextinçãodaDegrausMáquinas.Emdecorrênciada incorporaçãooraaprovada,a IncorporadorasucederáaDegrausMáquinasemtodosos direitos e obrigações.V.Em virtude da incorporação, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI.Por fim, em decorrência daaprovaçãoda Incorporação,declararamosSóciosextintaaDegrausMáquinas,devendoosadministradoresda Incorporadorapromovero arquivamento e a publicação dos atos de incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação eformalização da extinção da Degraus Máquinas, de sua sede social e de sua filiais abaixo relacionadas perante os órgãos competentes,e a subscrição do aumento de capital da Incorporadora.Foram extintas, portanto, as seguintes filiais: i) CNPJ/MF 01.287.673/0002-18,NIRE359022895-51:AvenidaPadreFranciscoSalesColturato,1276,VilaYamada,emAraraquara/SP;ii)CNPJ/MF01.287.673/0003-07,NIRE359026997-16:AvenidaDr.LuisMendesdeAlmeida,1075,JardimSãoPaulo,emSorocaba/SP;iii)CNPJ/MF01.287.673/0004-80,NIRE 439990627-14: Rua Santa Catarina, 426, Santa Maria Goretti, em Porto Alegre/RS; e iv) CNPJ/MF 01.287.673/0005-60, NIRE3590416817-3: Avenida Presidente Castelo Branco, 3000, Sala 1, Nova Ribeirânia, em Preto/SP. Finalizando, Nada mais. Campinas,30/4/14. Izaac de Oliveira Costa - Presidente;Dila Maria Macedo Costa - Secretária.Sócios: Izaac de Oliveira Costa;Dila Maria MacedoCosta. Jucesp 275.953/14-2 em 18/07/14. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
JEMF PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 - NIRE Nº 35 3 0019102 1
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 09,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, Capital de São Paulo.2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade docapital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente;Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões,quatrocentos e vinte e cinco mil reais).6.DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs.Acionistas, no valor total de R$50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros”de exercíciosanteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS
cinco mil reais), destacado- a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente
impedidos;b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para alavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) JoséErmírio de Moraes Neto, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; José Ermírio de Moraes Neto, José Roberto Ermírio de Moraes e NeideHelena de Moraes, MRC Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel daata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA EINOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.073/14-9 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.
RB CAPITAL HOLDING S.A. - NIRE 35.300.360.346 - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 18/06/2014
Data, Hora, e Local: 18/06/2014, às 12 horas, na sede, Rua Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente, Marcelo Michaluá; eSecretário, Marcelo Meth. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1. Cancelar as 11.151.093 ações deemissão da Companhia, mantidas em tesouraria, sem redução do capital social, sendo 4.821.277 ações ordináriase 6.329.816 ações preferenciais. 2. Aumentar o capital social, no valor de R$ 3.493.466,00, passando de R$108.380.481,51 para R$ 111.873.947,51, mediante a emissão de 884.422 ações ON, sem valor nominal, ao preçode emissão de aproximadamente R$ 3,95 por ação, conforme apurado em balanço patrimonial levantado em31/05/2014, deduzidos os dividendos distribuídos pela Companhia em AGE da Companhia realizada nesta data, às08hs. Totalmente subscrito pelo único acionista RB Capital Fundo de Investimento em Participações e seráintegralizado conforme boletim de subscrição. 3. Aprovar a conversão de 9.155.115 ações ordinárias em 9.155.115ações preferenciais de emissão da Companhia, as quais são detidas pelo referido único acionista. Nos termos doEstatuto Social, as ações preferenciais não terão direito a voto e terão privilégio no reembolso do capital social, semprêmio, no caso de liquidação da Companhia. Em razão das deliberações, foi alterado o artigo 5º do Estatuto Social.Encerramento: Nada mais lavrou-se a ata. São Paulo, 18/06/2014.Marcelo Meth - Secretário da Mesa. JUCESPnº 287.450/14-4 em 23.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Realty IX Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 14.404.274/0001-50 - NIRE 35.300.436.407
Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaData,horae local:30.04.2014,14:30horas,na sede social,RuaAmauri,nº 255,5º andar,parte,SãoPaulo/SP.Convocação:Dispensada.Presença:Totalidade do capital.Mesa:Presidente:MarceloMeth,Secretário:Thiago Luiz Pereira RosaRibeiro.Deliberações Aprovadas: AGO: (i) As demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31.12.2013, publicadosem 29.03.2013 no DOESP e Diário do Comércio; e (ii) tendo em vista que a Companhia apurou prejuízo no exercícioencerrado em 31.12.2013 no montante de R$1.713.956,05, não há lucros a serem distribuídos aos acionistas, sendo que:(a) R$272.427,56 será absorvido por meio do saldo acumulado na conta de reserva legal; e (b) R$1.176.123,71 seráabsorvido por meio de saldo acumulado na conta de lucros retidos; e (c) o restante, R$265.404,78 será destinado à contade prejuízos acumulados. AGE: (iii) redução do capital social de R$265.404,78, sem alteração do número de ações deemissão e/ou qualquer restituição aos acionistas, passando o capital de R$2.273.612,00 para R$2.008.207,22, divididoem 22.549.627 ações ON e sem valor nominal, para a absorção dos prejuízos acumulados nas demonstrações financeirasdo exercício encerrado em 31.12.2013. Alteração do Artigo 5º do Estatuto Social: �Artigo 5º: O capital social, totalmentesubscrito e integralizado, é de R$2.008.207,22, dividido em 22.549.627 ações ON e sem valor nominal.” Encerramento:Nada mais, lavrou-se a ata.Mesa: Marcelo Meth - Presidente; e Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. São Paulo,30.04.2014. JUCESP 289.396/14-1 em 25.07.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPERRATA
MODALIDADE: Pregão Presencial 057/2014 . OBJETO: ONDE SE LÊ: Contratação de Concretagem LER:CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE CONCRETO. Os demais itens permaneceminalterados. São Pedro, 31 de julho de 2014.THIAGO SILVERIO DA SILVA - Prefeito Municipal em Exercício.
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama
RERRATIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 24/14O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público aosinteressados as rerratificações, procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial n° 24/2014, a Saber: 1. DA RETIFICAÇÃO: Ficam retificados os seguintes termos do Edital de PregãoPresencial nº 24/2014, a saber: 1.1. Fica retificado o Subitem 02.01 nos seguintes termos: Onde se lê:A despesa anual com a execução do objeto desta licitação é estimada em R$1.592.149,71 (hum milhãoquinhentos e noventa e dois mil cento e quarenta e nove reais e setenta e um centavos), conforme oorçamento constante do Anexo III deste Edital. Leia-se: A despesa anual com a execução do objeto destalicitação é estimada em R$1.674.517,30 (hum milhão seiscentos e setenta e quatro mil quinhentos edezessete reais e trinta centavos ), conforme o orçamento constante do Anexo III deste Edital. 1.2. FicaAcrescido o subitem 02.02 nos seguintes termos: Fica reservado no orçamento de 2014 o valor de R$335.000,00 (trezentos e trinta e cinco mil reais), através da dotação econômica n°02.05.01.1236500082.016000.3390.39.99.00.00 – 1846. O valor remanescente será suportado pordotação própria a ser consignado no orçamento do exercício de 2015. 1.3. Fica Suprimido o item 37.3e 37.3.1 do edital acima mencionado. 1.4. Ficam retificados os Anexos III e V; Devendo os interessadosacessarem o site www.ssgrama.sp.gov.br para obterem os mesmos na integra. 2. DA RATIFICAÇÃO:Ficam mantidos inalteradas os demais itens e subitens do edital de Pregão Presencial nº 24/2014. 3. DAPRORROGAÇÃO DE PRAZO: Ficam reabertos os prazos do Edital de Pregão Presencial nº 24/2014,a saber: DA SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO ELETRÔNICO: DIA: 12 de agosto de 2014. HORÁRIO:09h30 (horário de Brasília/DF). ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.ssgrama.sp.gov.br. Publique-se.
São Sebastião da Grama, 30 de julho de 2014.José Francisco Martha – Prefeito Municipal.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 123/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 107/2014
OBJETO:- Registro de Preços para aquisição demateriais diversos de odontologia, destinados aosconsultórios odontológicos das Umidades Básicas deSaúde, Creches, EscolasMunicipais e Pronto SocorroOdontológicos da Secretaria Municipal de Saúde, peloprazo de 12 (doze) meses. Data da Realização- 19 e20/08/2014 às 08h30min. Melhores informações poderãoser obtidos junto ao Departamento Administrativo daSecretaria de Saúde, Praça Gumercindo de Paiva Castros/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234,ou pelo e-mail [email protected]. OEdital poderá ser lido naquele Departamento e retiradogratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro FelícioEstrada Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 31/07/2014.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 67/00004/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS – PISTOLA A LASER, PARAATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. A FUNDAÇÃOPARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Leitor de Códigode Barras – Pistola a Laser, para Atendimento das Necessidades da Rede Estadual de Ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Asempresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 01/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sededa FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do PregãoEletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílioda equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverãoobedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados emparticipar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônicaserá de 01/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00041/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE SUPORTE PARA TV DE LED/LCD - RK-05. A FUNDAÇÃO PARAO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Suporte para TV deLED/LCD - RK-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 01/08/2014, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda asexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessãopública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/08/2014, às 10:00 horas, e seráconduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridadecompetente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazopara envio da proposta eletrônica será de 01/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.RERRATIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL nº 20/14
O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público aos interessados as rerratifi cações, procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial n° 20/2014, a Saber: 1. DA RETIFICAÇÃO: Ficam retifi cados os seguintes termos do Edital de Pregão Presencial nº 20/2014, a saber: 1.1. Fica retifi cado o Anexos I; Devendo os interessados acessarem o site www.ssgrama.sp.gov.br para obterem os mesmos na integra. 2. DA RATIFICAÇÃO: Ficam mantidos inalteradas os demais itens e subitens do edital de Pregão Presencial nº 20/2014. 3. DA PRORROGAÇÃO DE PRAZO: Ficam reabertos os prazos do Edital de Pregão Presencial nº 20/2014, a saber: DA SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO ELETRÔNICO: DIA: 13 de agosto de 2014. HORÁRIO:09h30 (horário de Brasília/DF). ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.ssgrama.sp.gov.br. Publique-se:
São Sebastião da Grama, 30 de julho de 2014.José Francisco Martha
Prefeito Municipal
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama
PREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014 – PROC. ADM. Nº 779/2014. Objeto: Aquisição de carnetipo bovina, acém moída, patinho em cubos e almôndegas. Abertura e credenciamento: 19/08/2014 – 14h00. PREGÃO PRESENCIAL Nº 12/2014 – PROC. ADM. Nº 883/2014. Objeto:Aquisição de um veículo 0 km, tipo ambulância. Abertura e Credenciamento: 20/08/2014 –14h00. Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, nº 330 – Centro,Igaratá/SP. Igaratá, 31 de julho de 2014. Fátima Madalena Andrade Prianti - Pregoeira
PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISO DE LICITAÇÃO
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTEGABINETE DO SECRETÁRIO
Acha-se republicado, com devolução de prazo, na Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria doMeio Ambiente, a licitação na modalidade Pregão Eletrônico nº 07/2014/CPU, Processo nº 8.059/2013,destinada à execução de serviços simples de adequação do Parque Ecológico Guarapiranga para ampliara segurança e acessibilidade das instalações. A abertura das propostas dar-se-á no dia 14/08/2014às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260121000012014OC00007.As propostas serão recebidas no site a partir do dia 01/08/2014. Os interessados poderão consultaro Edital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected]
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 084/2014, PROCESSO: 579/2014,OBJETO RESUMIDO: CONTRATAÇÃO DEEMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSDE CALIBRAÇÃO, QUALIFICAÇÃO TÉRMICA,ASSESSORIA E CONSULTORIA, DATA E HORADA LICITAÇÃO: 14/08/2014 as 9h00, LOCAL DALICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lidoe obtido na íntegra no Paço Municipal deGuararema, no período das 08h30min às 16h00.Os interessados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando osdados da empresa, a modalidade e o número dalicitação. Outras informações podem ser obtidaspelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
AVISO DE REABERTURA DE LICITAÇÃO.MODALIDADE: Pregão Presencial 69/2014,PROCESSO: 479/2014, OBJETO RESUMIDO:REGISTRO DE PREÇOS DE SEIXO ROLADO,DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 14/08/2014 as9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitaçõesdo Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca,35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá serlido e obtido na íntegra no Paço Municipal deGuararema, no período das 08h30min às 16h00.Os interessados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando osdados da empresa, a modalidade e o número dalicitação. Outras informações podem ser obtidaspelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Edital de Leilões EletrônicosArtigo 689-A do CPC e Provimento CSM nº 1625/2009 do E. TJSP02ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP.02º Ofício Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP.
Edital de 1ª e 2ª Leilões Eletrônicos de Bem(ns) Imóvel(eis) e para Intimação do(s) executado(s) Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Ana Maria Sampayo Alvarez, de Tânia Maria Cubria, Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. atualmente denominada Piace Participações Ltda, Banco Panamericano S/A, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, Fazenda Nacional, na pessoa do Ilmo. Sr. Dr. Procurador - Chefe da 3ª Região, Sociedade Melhoramentos Chácara Flora, na pessoa de seu representante legal, Prefeitura do Município de São Paulo, do(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo, expedido nos autos da Execução de Título Extrajudicial promovida por Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social - Refer, processo nº 0197299-19.1999.8.26.0002.O(a) Dr(a). Paulo André Bueno de Camargo, MM Juiz(a) de Direito da 02ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP. na forma da lei, etc., com fulcro no artigo 689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/2009 do C. Conselho Superior da Magistratura do E.TJSP, na forma da lei e etc.,Faz saber que por meio do sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br levará a públicos pregões para venda e arrematação o(s) bem(ns) abaixo descrito(s), sendo que o 1º. (Primeiro) Leilão terá início no dia 20 (vinte) de Agosto de 2014, às 12:00:00hs e término no dia 22 (vinte e dois) de Agosto de 2014, às 12:00:00hs e o 2º (Segundo) Leilão terá início dia 22 (vinte e dois) de Agosto de 2014, às 12:01:00hs e término no dia 12 (doze) de Setembro de 2014, às 12:00:00hs . O sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br é de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito na JUCESP sob nº 748, com endereço na cidade de São Paulo/SP na Rua da Glória, nº 18, cj. 53, Liberdade, CEP: 01510-000, fone: 11 - 3101.2345, e-mail: [email protected]. Intimação(ões). Pelo presente edital fi ca(m) intimado(s) das designações supra, na hipótese de não localizado(s) para intimação(ões) pessoal(ais), o(s) executado(s) Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Ana Maria Sampayo Alvarez, além de Tânia Maria Cubria, Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. atualmente denomi-nada Piace Participações Ltda, Banco Panamericano S/A, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, Fazenda Nacional, na pessoa do Ilmo. Sr. Dr. Procurador - Chefe da 3ª Região, Sociedade Melhoramentos Chácara Flora, na pessoa de seu representante legal, Prefeitura do Município de São Paulo, o(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo. Bem(ns). Lote 01 (um): Terreno, e respectivas edifi cações, situados nesta Ca-pital/SP à atual Rua Canaan, 530 (antiga Rua Quatro) constante do lote nº 10 da quadra nº 02 da Chácara Flora, no 29º Subdistrito - Santo Amaro, medindo 55,40m em linha curva de frente para a Rua Canaan, por 52m do lado direito, 65,10m do lado esuqedo e 30,20 nos fundos, encerrando a área de terreno de 2.561m² e confrontando, de quem da rua olha, nos lados e nos fundos com Orury Albert McMillem. A Certidão de Dados Cadastrais da Municipalidade indica área construída de 898,00m².. O(s) imóvel(eis) em tela é (são) objeto(s) da(s) matrícula(s) nº(s) 201.027 do 11ª CRI/SP, nº de contribuinte na Municipalidade 090.015.0012-9. Da(s) Matrícula(s) do(s) imóvel(eis). Da Matrícula nº 201.027 do 11ª CRI/SP se verifi ca: que no terreno foi construído um prédio sob n° 530 da Rua Canaan (Av. 7); consta ainda hipoteca em favor de Tânia Maria Cubria; penhora em favor de Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. (R.11) oriunda de Ação Sumária processada perante a 1ª Vara Cível Foro Regional de Santo Amaro sob nº 0178784.09.1994.8.26.0002; penhora em favor de Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. (R.12) oriunda de Execução de Título Extrajudicial processada perante a 6ª Vara Cível Foro Regional de Santo Amaro sob nº 0171183.83.1993.8.26.0002 (002.93.171183-9); penhora em favor do Banco Panamericano S/A (R.13) oriunda de Execu-ção de Título Extrajudicial processada perante a 25ª Vara Cível do Foro Central desta Capital/SP sob atual n° 0549303-93.1995.8.26.0100; penhora em favor da Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais (R.15) oriunda de Execução Fiscal processada perante a MM Juízo de Direito da Comarca de Santa Rita do Sapucaí/MG sob atual nº 059602000181-1 (0001811-48.2002.8.13.0596); penhora em favor do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social (R.16) oriunda de Execução Fiscal processada perante a MM Juízo de Direito da 5ª Vara de Execuções Fiscais desta Capital/SP sob nº 0554013-19.1998.4.03.6198; penhora em favor da Fazenda Nacional (R.17) oriunda de Execução Fiscal processada pe-rante a MM Juízo de Direito da 7ª Vara de Execuções Fiscais desta Capital/SP sob nº 0039856-59.2002.4.03.6182; pe-nhora exeqüenda (R.14 e R.18); penhora em favor da Fazenda Nacional (Av. 19) oriunda da Execução Fiscal processada perante a 7ª Vara da Justiça Federal de Primeiro Grau desta Capital/SP sob n° 0038909-05.2002.403.6182; indisponibili-dade de bens e Direitos do executado (Av. 20), por decisão proferida pelo MM Juízo da 7ª Vara Cível de Execuções Fiscais do Tribunal Regional Federal da Terceira Região desta Capital/SP sob o atual 0000039-85.2002.4.03.6182. Informações Complementares sobre o(s) bem(ns). Os executados permanecem no exercício da posse direta do bem.. Da(s) Avaliação(ões) do(s) bem(ns): Avaliação(ões) original(ais): R$ 6.400.000,00 para abr/2012. Avaliação(ões) atualizada(s): R$ 7.347.541,21 para jun/2014. As cifras em tela serão atualizadas monetariamente pela tabela prática do E. TJSP até a data da alienação judicial. Condições de Leilão e Arrematação: O(s) bem(ns) será(ão) ofertado(s) para arrematação em lote único. Em primeiro leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der acima(s) da(s) respectiva(s) avaliação(ões). Em segundo leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der, rejeitados lances inferiores ao equivalente a 70% (setenta por cento) do valor da avaliação atualizada do respectivo lote (art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM n. 1625/2009). O(s) imóvel(eis) será(ão) vendido(s) em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas são meramente enunciativas e repetitivas das dimensões constantes do registro imobiliário, não sendo ca-bível qualquer pleito com relação ao cancelamento da(s) arrematação(ões), abatimento de preço(s) ou complemento(s) de área(s), por eventual(ais) divergência(s) entre o que constar da(s) descrição(ões) do(s) imóvel(eis) e a realidade exis-tente. O(s) arrematante(s) adquire(m) o(s) imóvel(eis) no estado de conservação em que se encontra(m) e declara(m) ter pleno conhecimento de suas instalações, nada tendo a reclamar quanto a eventual(ais) vício(s), ainda que oculto(s), ou defeito(s) decorrente de uso, a qualquer título e a qualquer tempo, assumindo a responsabilidade pela eventual regulari-zação que se fi zer necessária. O Auto de Arrematação somente será assinado pelo Juízo após a comprovação do paga-mento integral do valor da arrematação e da comissão do gestor judicial do sistema, dispensadas as demais assinaturas referidas no art. 694 do Código de Processo Civil (art. 20 do Prov. CSM nº. 1625/2009). Condições de Participação: O interessado em participar dos leilões deverá cadastrar-se no sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br com antecedência mínima de até 48 (quarenta e oito) horas da data da primeira praça. O cadastramento no sistema gestor para a participação em alienações judiciais eletrônicas (leilões judiciais eletrônicos) conduzidas por este gestor é indis-pensável e gratuito. Por se tratarem de leilões eletrônicos, se admite apenas o recebimento de lances virtuais, os quais somente poderão ser ofertados por meio do sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br. Não são admitidos lances via fax, de viva voz ou entregues no escritório do leiloeiro ofi cial responsável. O interessado poderá ofertar mais de um lance para um mesmo bem, prevalecendo sempre o maior lance ofertado. Não há nenhum custo para o Usuário ofertar lances por meio de www.casareisleiloesonline.com.br . Condições de Pagamento: Do Preço da Arremata-ção: No caso de liquidação à vista e imediata do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) efetuar o paga-mento do preço do bem no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado em favor do Juízo expropriatório, em guia de depósito judicial do Banco do Brasil S/A, a ser obtida em uma de suas agências ou por meio do website http://www.bb.com.br (no campo Depósitos Judiciais), sob pena de desfazimento da arrematação. Alternativamente, será ainda admitido o comple-mento do pagamento do preço da arrematação em de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, mediante caução (art. 690-A do CPC) equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da arrematação, a ser neste caso liquidada pelo(s) arrematante(s) no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerra-mento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado nos moldes acima, fi cando obrigado(s) o(s) arrematante(s) a complementar o preço da aquisição no prazo improrrogável de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, sob as penas do parágrafo único do art. 690-A do CPC e sem prejuízo das demais penalidades abaixo. Caso o exequente venha a arrematar o(s) bem(ns) não estará obrigado a exibir o preço, salvo se o valor do bem exceder o de seu crédito, hipótese em que fi cará obrigado a depositar dentro do prazo de 03 (três) dias da arrematação a diferença dos valores, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematação. Não sendo efetuado pelo(s) arrematante(s) o depósito da oferta, os lanços imediatamente anteriores serão submetidos à apreciação do MM Juízo. Da Comissão Devida à Casa Reis Leilões Online: A comissão do sistema gestor será de 5% ( cinco por cento) sobre o valor de cada arrematação e correrá por conta do(s) respectivo(s) arrematante(s) (cf. inciso IV do art. 705 do CPC). O pagamento da comissão devida à Casa Reis Leilões Online deverá ser realizado no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito em dinheiro na rede bancária, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Disponível endereçado ao Banco Santander S/A (nº 033), agência nº 2146, Conta Corrente nº 01010200-9, de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito no CPF/MF sob nº 252.758.888-30, sob pena de desfazimento da arrematação. Penalidades. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado os depósitos, tal informação será encaminhada ao MM Juízo competente para a aplicação das medidas legais cabíveis. O não pagamento do preço da aquisição e/ou da comissão do leiloeiro ofi cial implicará ao ofertante remisso a imposição de multa a ser oportunamente arbitrada pelo MM Juízo expropriatório, a imposição das outras penalidades previstas pelo artigo 695 do CPC e a aplicação ao caso de adquirente remisso do previsto pelo artigo 358 do Código Penal. Documentos a serem enviados pelo(s) arrematante(s): No prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas da realização do devido depósito judicial do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ã0) enca-minhar para o leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, a fi m de que sejam juntados aos autos do processo para expedição de Carta de Arrematação e sob pena de eventual desfazimento da aquisição, os seguintes documentos: 01 (uma) via do competente de depósito judicial do preço da arrematação e 01 (uma) cópia autenticada do comprovante de depósito bancário da comissão devida ao gestor e efetuado na conta corrente adiante especifi cada; no caso de arrematante pessoa física deverá encaminhar, ainda, cópias autenticadas da Cédula de Identidade, do Comprovante de Inscrição no CPF/MF, de Certidão de Casamento atualizada, se for o caso, e Comprovante de Residência; no caso de arrematan-te pessoa jurídica: cópias autenticadas dos Atos Constitutivos da empresa (Contrato Social Consolidado ou Estatuto e Ata de Eleição da Diretoria); de Comprovante de Inscrição no CNPJ/MF; de Comprovante de Endereço; das Cédulas de Identidades e dos Comprovantes de Inscrição no CPF/MF dos sócios e representantes legais. Dispositivos legais. . Nos termos do parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional, os débitos tributários de caráter propter rem a incidi-rem sobre o imóvel fi carão sub-rogados sobre o preço da arrematação, fi cando desonerado(s) o(s) eventual(ais) futuro(s) arrematante(s) do pagamento destes, se o caso. Aplicar-se-á, ainda, o art. 655-B do CPC, no sentido de que a meação do cônjuge/proprietário alheio a execução recairá sobre o produto da alienação. Serão aplicados, ademais, os artigos 1499, inciso VI, e 1501 do Código Civil, para fi ns de cancelamento da hipoteca, se o caso; Aplicar-se-á o parágrafo único do art. 693 c/c art. 707 do CPC, no tocante a(s) oportuna(s) expedição(ões) de Carta(s) de Arrematação(ões) e Mandado(s) de Entrega / Imissão na Posse do(s) bem(ns) arrematado(s) em favor do(s) adquirente(s), desde que preen-chidos os requisitos do artigo 694 do CPC e mediante comando expresso do MM Juízo expropriatório. Serão aplicadas quaisquer outras normas e dispositivos legais cujo MM Juízo expropriatório entenda pertinentes e cabíveis. Informações e Disposições Finais. Dos autos se verifi ca: Agravo de Instrumento nº 2001668-21.2013.8.26.0000, oposto face r. despacho de fl s. 1642/1643, em julgamento realizado em 1º de julho de 2013 pela 33ª Câmara de Direito Privado do Tri-bunal de Justiça de São Paulo teve o seguinte resultado “Negaram provimento ao recurso, com imposição de sanção ao agravante por litigância de má-fé. V.U.” - Ementa: “EXECUÇÃO Aluguéis e encargos de locação de imóvel Praceamento do imóvel penhorado Nulidades relacionadas à legitimidade passiva, validade da fi ança e intimação do cônjuge do deve-dor acerca da penhora Não reconhecimento Recurso não provido com imposição de sanções ao agravante por litigância de má-fé”, conforme. V. Acórdão fl s. 1812/1819 dos autos, este por sua vez objeto de respectivos Embargos de Declaração nº 2001668-21.2013.8.26.0000/50001, aos quais, no dia 19 de agosto de 2013 “Rejeitaram os embargos. V. U.” (V. Acór-dão fl s. 1820/1822), e, ainda, de Recurso Especial nº 2001668-21.2013.8.26.0000, ao qual o Exmo. Sr. Dr. Silveira Paulilo Desembargador Presidente da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial em10 de outubro de 2013, r. decisão esta objeto de Agravo de Instrumento de Despacho Denegatório de Recurso Espe-cial processado perante o E. Superior Tribunal de Justiça como AREsp nº 454276/SP (2013/0416771-3), ainda pendente de julgamento; Agravo de Instrumento nº 2051390-87.2014.8.26.0000 da 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo oposto face r. despacho de fl s. 1957, processado independente de efeitos suspensivo conforme r. despacho de lavra do Exmo. Sr. Dr. Relator Desembargador Sá Duarte de 3 de abril de 2014 e que em julgamento reali-zado em 12 de maio de 2014 pela 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo teve o seguinte resultado: “Negaram provimento ao recurso com imposição de multa ao agravante. V. U.” – Ementa: “EXECUÇÃO DE TÍ-TULO EXTRAJUDICIAL Excesso de penhora Não reconhecimento Decisão que se reputa acertada Devedor que se opõe maliciosamente à execução Reiteração da prática Imposição de nova sanção Agravo de instrumento não provido, com imposição de multa ao agravante”, sendo que o respectivo V. Acórdão (fl s. 2716/2719) foi disponibilizado no DJE em 29 de maio de 2014 e é objeto de Embargos de Declaração processados sob o mesmo nº 2051390-87.2014.8.26.0000 e os quais no dia 16 de junho de 2014 “Rejeitaram os embargos. V. U.” (V. Acórdão fl s. ), sendo que até o dia 07 de julho de 2014 ainda não havia notícia de publicação do DJE deste último referido V. Acórdão. Em 16 de junho de 2014, o r. despa-cho de fl s. 2752, disponibilizado no DJE em 18 de junho de2014, assim decidiu: “Vistos. Indefi ro o pedido de cancelamen-to de penhora sob a alegação de que o imóvel é bem de família, uma vez que se trata de execução em face de fi ador em contrato de locação, aplicando-se, na hipótese, a regra contida no art. 3º, inc. VII, da Lei 8.009/90. Sem mais delongas, intime-se o Leiloeiro Ofi cial já indicado nos autos para as providências para a realização do leilão eletrônico do imóvel penho-rado. Deverá, oportunamente, o exequente apresentar cálculo atualizado do débito, tendo em vista a aplicação de multa nos termos do art. 601 do CPC. Int.” Até o dia 07 de julho de 2014 não havia notícia de recurso face citado r. despacho. O crédito executado monta em R$ 1.698.218,05 para junho/2014. Sobre o imóvel pesam junto à Municipalidade débitos de IPTU no im-porte de R$ 199.194,07 para julho/2014. Todas as providências e despesas necessárias à desocupação do(s) imóvel(eis) e efetiva imissão na posse correrão por conta do(s) arrematante(s). Eventuais demais ônus e pendências, bem como taxas e/ou impostos porventura incidentes sobre o(s) bem(ns) correrão por conta do(s) arrematante(s). Outras informações podem ser obtidas no webiste www.casareisleiloesonline.com.br ou, ainda, solicitadas por e-mail encaminhado para [email protected] ou pelo telefone (11) 3101.2345. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, afi xado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de julho de 2014. Paulo André Bueno de Camargo - Juiz(a) de Direito.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
A empresa 7M CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., situada em São Paulo - SP, à Rua Forte William, 100, apto. 32 A - Bairro Jd. Morumbi - CEP: 05704-110. CNPJ: 09.483.985/0001-28, comunica o extravio por perda do livro diário número 03 ano de 2010.
INTERMEZZOCOMERCIALDEPRODUTOSGOURMETS.A.CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 -NIRE 35.300.371.275
Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas desta Sociedade, a se reunirem em AGE, a se realizar na sede social na Capital doEstado de São Paulo, na Rua Olímpio Portugal, 148, Mooca, no dia 08/08/2014, às 10 hs., a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia: 1) Alteração do objeto social para a inclusão das seguintes novas atividades: a) comércio,importação e exportação de vinhos e bebidas em geral; e b) compra de bovinos, bem como o seu respectivo confinamento eabate emestabelecimentos de terceiros;e2)Outros assuntos do interesse da Sociedade.
São Paulo,30/07/2014.AAdministração (31/07, 01 e 02/08)
Sindicato do Comércio Varejista de Material Médico, Hospitalar e Cientifico no Estado de São PauloCNPJ (MF) nº 62.803.069/0001-00
Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordináriaO Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca todos os integrantesda categoria econômica por ela representada, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia08 de agosto de 2014, às 15:00 horas, em sua sede social, Rua Senador Feijó, nº 40 – 3º andar – conj. 31 – São Paulo-SPnesta cidade, a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Negociação Coletiva com as entidades representativasda categoria profissional dos comerciários em toda base representada por este sindicato na respectiva data-base; 2) Nego-ciação Coletiva com as entidades representativas das categorias profissionais diferenciadas nas respectivas datas-base; 3)Negociação Coletiva com a entidade representativa da categoria profissional dos empregados em entidades sindicais docomércio; 4) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, previstas, respectivamente, na alínea“e”, do artigo 513 da CLT e no artigo 8°, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, númerolegal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada 30minutos em segunda convocação, com o quorum legal. São Paulo, 31 de julho de 2014.Walter Costa Junior – Presidente.
GA I Participações S.A. – CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.300.461.681Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2013
Data, horário e local: Aos 30/12/2013, às 10 horas, na sede social. Convocação e Presença: Dispensada, face a presençada totalidade do capital social.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti, Secretário: Bernardo Souza Leite e Mello. Deliberaçõesda Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1) Aprovado o aumento do capital social em R$ 33.700.000,00, passandoo mesmo de R$ 100,00 para R$ 33.700.100,00, mediante a emissão de 33.700.000 novas ações ordinárias, nominativase sem valor nominal, ao preço de emissão total de R$ 33.700.000,00. As novas ações ordinárias são totalmente subscritase integralizadas pelo acionista GuardeAqui I Fundo de Investimento em Participações. 2) O artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia passa a ter a seguinte redação:“Artigo 5º. O capital social, totalmente subscrito e integralizado emmoeda correntenacional, é de R$ 33.700.100,00 dividido em 33.700.100,00 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídasentre os seus acionistas conforme os registros constantes nos livros societários da Companhia.” 3) Aprovada a Consolidaçãodo Estatuto Social. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata.São Paulo, 30/12/2013. (assinaturas) Allan James Paiotti – Presidente, Bernardo Souza Leite e Mello – Secretário. Acionista:GuardeAqui I Fundo de Investimento em Participações. JUCESP nº 88.153/14-9 em 05/03/2014.
GA I Participações S.A. CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.300.461.681Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de dezembro de 2013
Data, hora e local: 30/12/2013, às 11 horas, na sede social da Companhia. Convocação e presença: Dispensada, face apresença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti,Secretário: Bernardo Souza Leite e Mello. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1) Aprovada aaquisição de participação societária pela Companhia nas seguintes sociedades que possuem como objeto o desenvolvimentode projetos imobiliários de self storage: (i) GA RJ Maracanã Locação de Espaço Ltda., com sede na Rua São FranciscoXavier, 842, Rio de Janeiro-RJ, inscrita no CNPJ sob o nº 14.207.025/0001-75; (ii) GA RP Anhanguera Locação de EspaçoLtda., com sede na Rua 82, quadra 93, Parque Residencial Candido Portinari, Ribeirão Preto-SP, inscrita no CNPJ sob o nº13.618.250/0001-31; e (iii) GA CampinasAmoreiras Locação de Espaço Ltda., com sede naAvenida Senador Antonio LacerdaFranco, 515, Campinas-SP, inscrita no CNPJ sob o nº 14.206.471/0001-65. 2) Autorizar a Diretoria da Companhia a tomartodas as providências necessárias à implementação da aquisição de participação ora aprovada, e praticar todos os demaisatos e providências necessários à formalização e efetivação do referido investimento, incluindo a celebração de contrato decompra e venda de quotas com a atual detentora das quotas, GuardeAqui Locação de Espaço Self Storage Ltda., sociedadelimitada, com sede na Avenida Embaixador Macedo Soares, 1.037, São Paulo-SP, CNPJ nº 06.963.801/0001-39 (“Guarde-Aqui Locação”), e a celebração dos respectivos instrumentos de alteração do contrato social das sociedades, bem comoquaisquer outros contratos ou instrumentos relativos à aquisição de participação. 3) Aprovar a celebração pela Companhia esuas controladas, de contrato de gerenciamento com a GuardeAqui Locação, tendo como objeto a prestação de serviços degerenciamento e do desenvolvimento dos projetos imobiliários de self storage. Encerramento: Nada mais havendo a tratar,foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo, 30/12/2013. (assinaturas) Bernardo Souza Leite e Mello– Secretário da Mesa. Conselheiros presentes: Allan James Paiotti, Bernardo Souza Leite e Mello, Daniel Frank Spear, DavidDaniel Boyle. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 51.103/14-0 em 04/02/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.
GA SP 5 Participações Ltda. (NIRE em Constituição)Instrumento Particular de Constituição de uma Sociedade Limitada
Pelo presente instrumento particular e na melhor forma de direito, as partes abaixo: 1. Yustrich Participações Ltda.,sociedade empresária limitada, com sede na Avenida João Dias, nº 2319, sala 2, São Paulo-SP, CNPJ nº 11.638.946/0001-02, com seu contrato social devidamente arquivado na JUCESP sob o NIRE 35.223.995.737, representada neste ato porseu administrador, Gustavo Browne Ribeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF/MF nº 332.270.248-02; e 2. GA SP SantoAmaro Locação de Espaço Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, com sede na Avenida João Dias,2319, São Paulo-SP, CNPJ nº 08.596.567/0001-84, com seus atos constitutivos arquivados na JUCESP sob o NIRE35.221.211.267, em sessão de 10/01/2007, (“Sociedade”), neste ato representada por seu administrador, Gustavo BrowneRibeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF/MF nº 332.270.248-02, têm entre si justo e contratado constituir uma sociedadelimitada, sob a denominação de GA SP 5 Participações Ltda., com o seguinte Contrato Social: Capítulo I – Denominação,Regência, Sede e Prazo de Duração. Cláusula 1ª. A sociedade limitada opera sob a denominação de GA SP 5 Partici-pações Ltda. (a “Sociedade”). Cláusula 2ª. A Sociedade será regida pelo presente Contrato Social e pelas disposiçõesaplicáveis às sociedades limitadas no Código Civil (Lei 10.406/02), sendo ainda regida de forma supletiva pelas normasda sociedade anônima.Cláusula 3ª.A Sociedade tem sede na Avenida João Dias, 2.319, sala 5, São Paulo-SP.A Sociedadepoderá abrir filiais e outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional, atribuindo-se-lhes, para fins legais,capital em separado, destacado daquele da matriz. Cláusula 4ª. A Sociedade iniciará suas atividades na data de assina-tura do presente Contrato Social e seu prazo de duração será indeterminado. Capítulo II – Objeto. Cláusula 5ª. ASociedade tem por objeto: a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, comerciais ou civis, comosócia, acionista ou quotista. § Único. Para a consecução de seu objeto, a Sociedade poderá constituir subsidiárias eparticipar do capital de outras empresas.Capítulo III – Capital Social. Cláusula 6ª. O capital social, totalmente subscrito,é de R$ 100,00, dividido em 100 quotas com valor nominal unitário de R$ 1,00, distribuídas entre os sócios da seguinteforma: a) Yustrich Participações Ltda. – 99 quotas, no valor nominal total de R$ 99,00; e b) GA SP Santo Amaro Locaçãode Espaço Ltda. – 1 quota, no valor nominal total de R$ 1,00. § 1º. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor desuas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital. § 2º. As quotas deverão ser integraliza-das no prazo de 180 dias a contar da data de assinatura do presente Contrato Social, em moeda corrente nacional, bensou créditos detidos contra a Sociedade. Capítulo IV – Deliberações Sociais. Cláusula 7ª. Além das matérias indicadasem outras Cláusulas do presente Contrato Social, dependem de deliberação dos sócios, respeitado o quorum de delibe-ração estabelecido na Cláusula 8ª, as seguintes matérias: a) a modificação do presente Contrato Social; b) a incorporação,fusão, cisão ou dissolução da Sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; c) a designação dos administradores; d)a destituição dos administradores; e) o modo de remuneração dos administradores; f) o pedido de recuperação judicialou acordo de recuperação extrajudicial; g) a aprovação das contas da administração; h) a nomeação e destituição dosliquidantes e o julgamento das suas contas; i) a abertura e encerramento de filiais; j) a distribuição de lucros; k) a outorgade fiança, aval ou garantia em negócios ou operações de terceiros, exceção feita aos negócios ou operações de suassubsidiárias ou coligadas; l) a constituição de subsidiárias, sua dissolução e liquidação; m) a aquisição, a alienação ou aoneração de qualquer participação societária; n) a celebração de qualquer acordo referente às participações societáriasdetidas pela Sociedade; o) a concessão ou a tomada de empréstimos em dinheiro com valor igual ou superior aR$ 250.000,00, exceção feita a adiantamentos a fornecedores; p) a aquisição, a alienação ou a oneração de bens imóveis;q) a celebração de qualquer contrato ou acordo envolvendo a transferência ou o recebimento de tecnologia ou o licencia-mento de direitos de propriedade industrial, incluindo a concessão de licenças de saber-fazer e know-how no ramo deself storage e a concessão de licença de marcas a terceiros; r) a celebração de contratos ou acordos cujo valor total sejaigual ou superior a R$ 250.000,00, exceto por contratos de locação temporária de espaços destinados ao armazenamento,de locação de salas, de aquisição e alienação de material de embalagens e pallets e contratos necessários para o cursonormal dos negócios sociais; e s) a doação ou a contribuição a partidos e organizações políticas, quando permitida pelalegislação vigente.Cláusula 8ª. As deliberações serão tomadas mediante aprovação de sócios representando três quartosdo capital social, salvo quando outro quorum for estipulado por lei ou no presente Contrato Social. Cláusula 9ª. As deli-berações dos sócios serão sempre tomadas na forma de reunião. Toda e qualquer reunião ficará dispensada quando todosos sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto dela. § 1º. A reunião será presidida e secretariada poradministradores, sócios ou quaisquer outras pessoas escolhidas pelos sócios entre os presentes. § 2º. Dos trabalhos edeliberações será lavrada ata no livro de atas de reuniões, ata essa que deverá ser assinada pelos membros da mesa epor sócios participantes quantos bastem à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la.Somente será levada ao registro público competente a cópia da ata ou extrato das deliberações que devam produzirefeitos perante terceiros. Cláusula 10. Será realizada reunião anual de sócios, nos quatro meses seguintes ao término doexercício social, para tomar as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras, bem comopara designação de administradores se for o caso. § 1º. Cópias das demonstrações financeiras devem ser distribuídasaos sócios com no mínimo trinta dias de antecedência da data da reunião anual. § 2º. Aplicam-se às reuniões anuais osprocedimentos previstos na Cláusula 9ª. Capítulo V – Administração. Cláusula 11. A administração da Sociedade seráexercida por até 2 pessoas naturais, podendo ser sócios ou não. Os administradores estão dispensados de prestar cauçãoem garantia de sua gestão e terão poderes para praticar os atos necessários ou convenientes à administração da Socie-dade, por prazo indeterminado, inclusive: a) a representação ativa e passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele, inclusivea representação perante qualquer repartição federal, estadual ou municipal e autarquias; e b) a gerência, orientação edireção dos negócios sociais. Cláusula 12. A Sociedade somente se obriga: a) por ato ou assinatura de qualquer admi-nistrador; ou b) por ato ou assinatura de procurador, agindo dentro dos limites estabelecidos no respectivo instrumentode mandato. § Único
) p. As procurações outorgadas pela Sociedade deverão ser sempre e exclusivamente assinadas por
um dos administradores, devendo ser expressamente identificados os poderes outorgados e, com exceção daquelasreferentes a processos ou procedimentos judiciais ou administrativos, terão prazo de validade determinado. Será permitidoo substabelecimento de todas as procurações outorgadas pela sociedade, com exceção daquela em que tal substabele-cimento seja expressamente vedado. Capítulo VI – Cessão e Transferência de Quotas. Cláusula 13. A cessão dequotas, ainda que a sócios da Sociedade, somente será válida mediante a prévia e expressa autorização de sóciosrepresentando a maioria do capital social. A mesma regra se aplica à cessão do direito de preferência referente a qualqueraumento de capital da Sociedade. Capítulo VII – Exercício Social, Balanço e Lucros. Cláusula 14. O exercício social seencerra no dia 31 de dezembro de cada ano, data em que serão levantadas as demonstrações financeiras do exercício.§ 1º. Os resultados apurados ao final de cada exercício social deverão ter o destino que vier a ser determinado pelossócios. A distribuição de lucros, se houver, será feita aos sócios na proporção de sua participação no capital social, salvodeliberação em contrário tomada pela unanimidade dos sócios. § 2º. A Sociedade, por deliberação dos sócios, poderádistribuir lucros à conta de lucros acumulados ou à conta de reserva de lucros existente no mais recente balanço anual.§ 3º. A Sociedade, por deliberação dos sócios, poderá levantar balanços e distribuir lucros em períodos menores.CapítuloVIII – Resolução e Exclusão de Sócio. Cláusula 15. No caso de morte ou incapacidade de sócio pessoa natural, ouliquidação ou falência de sócio pessoa jurídica, a Sociedade não se dissolverá, mas será resolvida com relação ao sócioem questão, cuja quota será liquidada. Cláusula 16. Havendo justa causa, sócios representando mais da metade docapital social poderão excluir um ou mais sócios da Sociedade mediante alteração do presente Contrato Social. § Único.A exclusão será determinada em reunião especialmente convocada para este fim, dando-se ciência antecipada de dezdias úteis ao sócio que se pretende excluir e permitindo-lhe o exercício do direito de defesa. O não comparecimento àreunião será considerado renúncia ao direito de defesa. Capítulo IX – Cálculo e Pagamento de Haveres. Cláusula 17.Nas hipóteses de resolução da Sociedade com relação a um sócio, exclusão de sócio ou exercício do direito de retirada,a quota a ser liquidada será calculada com base no valor contábil à data do respectivo evento apurado em balançoespecialmente levantado. O valor apurado será pago em dinheiro ou bens em até vinte e quatro meses, em parcelas ounão, conforme determinado pelos sócios remanescentes.Capítulo X – Dissolução e Liquidação da Sociedade. Cláusula18. A Sociedade será dissolvida por deliberação dos sócios, na forma do disposto na Cláusula 7ª, e nas demais hipótesesprevistas em lei.Cláusula 19. Dissolvida a Sociedade, sua liquidação será procedida de conformidade com o disposto nosArtigos 1.102 a 1.112 do Código Civil. Capítulo XI – Transformação. Cláusula 20. A Sociedade poderá adotar qualqueroutro tipo societário por deliberação dos sócios. Os sócios desde já renunciam expressamente ao direito de retirada emcaso de mudança do tipo societário. Capítulo XII – Foro. Cláusula 21. Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, estadode São Paulo para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente Contrato Social, seja nas relações entre os sóciosou entre estes e a Sociedade. Capítulo XIII – Designação de Administradores. Cláusula 22. É designado o seguinteadministrador para a Sociedade: Gustavo Browne Ribeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF nº 332.270.248-02. E, porassim estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor e formana presença das testemunhas abaixo assinadas. São Paulo, 20/07/2011. por Yustrich Participações Ltda. – Gustavo BrowneRibeiro, por GA SP Santo Amaro Locação de Espaço Ltda. – Gustavo Browne Ribeiro. Declaração de desimpedimento:O administrador declara, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração da Sociedade, por leiespecial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (assinatura) Gustavo Browne Ribeiro. Visto de Advogado:Juliana Hitomi Yassuda – OAB/SP nº 205087. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº35.225.769.084 em 10/08/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy – Secretária Geral.
GA SP 5 Participações Ltda. – CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.225.769.084Ata de Reunião de Sócios realizada em 9 de dezembro de 2013
Dia, Hora e Local: Aos 09/12/2013, às 10:00 horas, na sede social. Convocação: Dispensadas as formalidades de convo-cação, tendo em vista a presença da totalidade dos sócios da Sociedade. Presenças: Presentes os sócios representando atotalidade das quotas de emissão da Sociedade.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti; Secretário: Bernardo Mello. Delibe-rações da Ordem do Dia: Uma vez abertos os trabalhos, os sócios presentes deliberaram o seguinte: 1) Aprovar a trans-formação do tipo societário da Sociedade de sociedade limitada para sociedade anônima, permanecendo em vigor todos osdireitos e obrigações sociais e a mesma escrituração comercial e fiscal. Para todos os fins e efeitos de direito, permaneceminalterados o objeto social da Sociedade, seu patrimônio e todos os seus ativos e passivos. A Sociedade reger-se-á pela Leinº 6.404/76 (“Lei das Sociedades Anônimas”), e demais dispositivos legais aplicáveis. 2) Em razão da transformação acimaaprovada, aprovar a alteração da denominação social da Sociedade para GA I Participações S.A.. 3) Manter inalterada acifra do capital social da Sociedade, no valor de R$ 100,00, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacio-nal, representado por 100 quotas, que, em virtude da transformação ora aprovada, passará a ser representado por 100ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas entre os sócios na proporção das participações atualmentedetidas no capital social, recebendo cada sócio 1 ação ordinária para cada quota atualmente detida, da seguinte forma: (i)GA 1, LLC, sociedade devidamente organizada e existente de acordo com as leis do Estado do Texas, EUA, CNPJ/MF nº12.993.672/0001-24, com sede em 800 Brazos, Suite 400, Austin, TX 78701, EUA, neste ato representada por seu admi-nistrador William Bradley Beanblossom, passaporte nº 028533300, CPF/MF nº 750.620.701-04, passa a ser titular de 81ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizadas; e (ii) GuardeAqui International LLC,sociedade devidamente organizada e validamente existente de acordo com as leis do Estado de Delaware, EUA, CNPJ/MFsob nº 08.634.349/0001-97, com sede em 615 South DuPont Highway, Dover, Delaware 19901, neste ato representada porseu administrador,William Bradley Beanblossom, acima qualificado, passa a ser titular de 19 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal, totalmente integralizadas. 4) Aprovar a criação do Conselho de Administração da Sociedade e eleger,como membros efetivos, Allan James Paiotti, RG nº 19755473 SSP/SP, CPF/MF nº 090.827.458-01, Bernardo Souza Leite eMello, RG nº M3334783, CPF nº 814.822.806-04, Daniel Frank Spear, passaporte 454212650 e David Daniel Boyle, passa-porte 443472459, para um mandato de 1 ano a contar da presente data. 5) Os conselheiros presentes à Reunião, declara-ram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercerem atividades mercantis, conforme previsto no artigo 147 daLei das Sociedades Anônimas. 6) Eleger para a Diretoria da Sociedade, como membros efetivos, Allan James Paiotti, acimaqualificado, e Juliana Hitomi Yassuda Kataguiri, OAB nº 205087 e CPF/MF nº 305.308.448-18, para um mandato de 2 anosa contar da presente data. Os diretores, ambos presentes à Reunião, declararam, sob as penas da lei, que não estão impe-didos de exercerem atividades mercantis, conforme previsto no artigo 147 da Lei das Sociedades Anônimas. 7) Determinarque cada administrador da Sociedade receberá remuneração de um salário mínimo mensal. 8) Aprovar o projeto do EstatutoSocial da Sociedade, o qual constitui o Anexo I à presente ata. 9) Dar por efetivamente transformada a Sociedade emsociedade anônima, sob a denominação de GA I Participações S.A., em razão do cumprimento de todas as formalidadeslegais. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Reunião foi encerrada com a lavratura desta ata, que, após lida econferida, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 09/12/2013. (ass.) Allan James Paiotti – Presidente; BernardoMello – Secretário; GA 1, LLC, por Willian Bradley Beanblossom; GuardeAqui International LLC, por William Bradley Bean-blossom. Anexo I – Estatuto Social. Capítulo I – Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto. Artigo 1º. A GAI Participações S.A. é uma sociedade anônima, que se regerá pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social epelas disposições legais aplicáveis. Artigo 2º. A Companhia tem por objeto a participação em outras sociedades, nacionaisou estrangeiras, simples ou empresárias, como sócia, acionista ou quotista. Artigo 3º. A Companhia tem sede e foro emSão Paulo-SP, na Avenida João Dias, nº 2.319, sala 5, CEP 04723-003, podendo criar e extinguir filiais, sucursais, agências,depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 4º. A Companhiapossui prazo de duração indeterminado. Capítulo II – Capital Social e Ações. Artigo 5º. O capital social, totalmentesubscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 100,00, dividido em 100 ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, distribuídas entre os seus acionistas conforme os registros constantes nos livros societários da Compa-nhia. § 1º. Todas as ações da Companhia serão nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta corrente dedepósito mantida em nome de seus titulares junto à instituição financeira indicada pela Diretoria, podendo ser cobrada dosacionistas a remuneração de que trata o § 3º do artigo 35 da Lei 6.404/76. § 2º. A cada ação ordinária corresponde um votonas Assembleias Gerais. § 3º. A Companhia não emitirá Partes Beneficiárias. Artigo 6º. O montante a ser pago pela Com-panhia a título de reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos autori-zados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento deavaliação previsto nos §§ 3º e 4º do artigo 45 da Lei nº 6.404/76. Capítulo III – Administração. Artigo 7º. A Companhiaserá administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto Social. Seção I – Con-selho de Administração. Artigo 8º. O Conselho de Administração é composto por 4 membros, residentes ou não no país,eleitos pela Assembléia Geral, com mandato unificado de 1 ano, podendo ser reeleitos. § 1º. A investidura nos cargos far--se-á mediante termo lavrado no livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração. § 2º. Os conselheiros permane-cerão em seus cargos até a posse de seus substitutos. Artigo 9º. Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os con-selheiros serão substituídos por quem vierem a indicar. Artigo 10. Em caso de vacância do cargo de um conselheiro, aAssembleia Geral deverá, no prazo de 30 dias, nomear um conselheiro substituto, pelo prazo restante do mandato. Artigo11. A Assembleia Geral fixará um limite de remuneração global anual para distribuição entre os administradores e caberáao Conselho de Administração deliberar sobre a remuneração individual dos administradores, observado o disposto nesteEstatuto Social. Artigo 12. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que convier aos interesses sociais por convo-cação escrita, com indicação circunstanciada da ordem do dia, enviada por qualquer dos seus membros aos demais, comantecedência mínima de 5 dias, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os conse-lheiros. A convocação poderá ser feita por carta com aviso de recebimento, fax, correspondência eletrônica ou qualqueroutro meio de comunicação que permita a prova de recebimento. § Único. As formalidades de convocação para as reuniõesdo Conselho de Administração serão dispensadas com relação a uma reunião a que comparecerem todos os membros doConselho de Administração.Artigo 13.As reuniões do Conselho de Administração serão instaladas, em primeira convocação,com a presença da totalidade dos conselheiros. Em segunda convocação, que deverá ocorrer entre 5 e 10 dias após aprimeira, as reuniões do Conselho deAdministração instalar-se-ão com qualquer número de conselheiros presentes.§ Único.As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas mediante a maioria dos conselheiros presentes. Artigo 14.As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas na sede da Companhia ou nas sedes dos acionistas.As reuniõesem que os membros participarem através de teleconferência ou videoconferência, poderão ser gravadas ou transcritas, eserão consideradas validamente reunidas desde que os conselheiros assinem a ata respectiva ao final da reunião, aindaque via fax, bem como assinem a ata no livro de atas das reuniões do Conselho de Administração até a data da reuniãoseguinte do referido órgão. § 1º. Os conselheiros poderão se fazer representar para esse fim, por meio de carta, fax oucorrespondência eletrônica enviada a qualquer outro conselheiro, contendo seus respectivos votos com relação a todas asmatérias a serem discutidas em tal reunião. § 2º. Os conselheiros que participarem de uma reunião e enviarem seus votosna forma acima serão considerados, para todos os fins, presentes na mesma. § 3º. Os conselheiros poderão se fazeracompanhar de assessores para a deliberação de matérias específicas. § 4º. Os conselheiros devem lavrar as respectivaspautas e deliberações que forem tomadas nas reuniões do Conselho no respectivo Livro de Atas. § 5º. As atas do Conselhode Administração que contiverem deliberações oponíveis a terceiros devem ser arquivadas no registro de comércio com-petente. Artigo 15. As deliberações envolvendo, direta ou indiretamente, quaisquer das seguintes matérias, serão, obriga-toriamente, deliberadas em sede de Conselho de Administração: (i) estabelecer os objetivos, a política e a orientação geraldos negócios da Companhia e de suas controladas; (ii) eleger e destituir os membros da Diretoria da Companhia e fixar-lhesas respectivas atribuições e designações; (iii) fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria da Companhia, examinar, aqualquer tempo, os livros e documentos da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via decelebração e quaisquer outros atos; (iv) convocar as Assembleias Gerais da Companhia; (v) manifestar-se sobre o relatórioda administração e as contas da Diretoria da Companhia, bem como submeter à Assembleia Geral o destino a ser dado aolucro líquido do exercício; (vi) estabelecer a distribuição da remuneração dos administradores da Companhia, respeitado omontante global fixado pela Assembleia Geral; (vii) deliberar sobre o aumento do capital social até o limite do capitalautorizado, se houver, fixando as condições de emissão e de colocação das ações; (viii) aprovar a constituição de sociedade,aquisição, alienação ou oneração, pela Companhia, a qualquer título, de participação no capital social de outras sociedades;(ix) a celebração, pela Companhia, de acordos de acionistas ou de quotistas relativos à participação da Companhia em outrassociedades; (x) a celebração de associações, joint ventures e/ou parcerias estratégicas, envolvendo a Companhia, subsidi-árias e controladas; (xi) a prestação de fianças, avais ou quaisquer outras garantias, reais ou pessoais, pela Companhia esuas controladas, bem como a criação de quaisquer ônus sobre as ações de emissão da Companhia; (xii) aprovar a aquisição,alienação ou oneração de bens do ativo não circulante da Companhia, subsidiárias ou controladas envolvendo montantesuperior a R$1.000.000,00; (xiii) observado o disposto no § 1º abaixo, aprovar a realização de quaisquer investimentos pelaCompanhia, por subsidiárias ou controladas; (xiv) aprovar a contratação de mútuos, empréstimos e financiamentos pelaCompanhia, subsidiárias e controladas em valor superior a R$ 1.000.000,00; (xv) autorizar a renúncia de direitos da Com-panhia, de subsidiárias ou controladas em valor superior a R$ 250.000,00; (xvi) aprovar a contratação de operações entrea Companhia, os acionistas ou quaisquer partes relacionadas; (xvii) aprovar a contratação de consultores ou peritos cujoshonorários perfaçam montante superior a R$ 500.000,00 por ano; (xviii) o engajamento em negócios não relacionados aoobjeto social da Companhia; (xix) a celebração de contratos de derivativos; (xx) a contratação ou destituição de auditoresindependentes da Companhia ou de controladas e subsidiárias; (xxi) submeter à Assembleia Geral proposta de aumento de
capital da Companhia; (xxii) autorizar a Companhia a proceder à compra de ações de sua própria emissão para cancelamentoou manutenção em tesouraria, observados os dispositivos legais aplicáveis; (xxiii) determinar o voto a ser proferido pelaCompanhia nas assembleias gerais, reuniões de conselho de administração ou reuniões de sócios das sociedades das quaisa Companhia seja acionista ou sócia, bem como na instrução de voto a ser fornecida aos administradores de tais socieda-des; (xxiv) a aprovação dos planos de negócios e do orçamento anual da Sociedade e de suas controladas ou subsidiáriase quaisquer modificações ou aditamentos aos mesmos envolvendo quantias superiores a 10% do valor originalmente orçado;(xxv) aprovação da emissão de novas ações ou quotas de suas controladas, desde que não previstas no plano de negóciosde anual; e (xxvi) aprovação da realização de quaisquer benfeitorias voluptuárias nos imóveis de sua propriedade ou depropriedade das sociedades controladas que não estejam previstas no plano de negócios ou no orçamento anual. § 1º.Caberá ao Conselho de Administração da Companhia verificar se os investimentos a serem realizados pela Companhia, suassubsidiárias e controladas em projetos imobiliários de self storage, observam os seguintes critérios: (i) os comprometimen-tos de aporte de capital necessários para o desenvolvimento do projeto deverão ser de até R$ 30.000.000,00; (ii) o projetodeverá ser localizado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte ou outros mercados aprova-dos pelos acionistas; (iii) a conclusão do desenvolvimento do projeto deverá estar prevista para ocorrer em até 9 meses, nocaso de retrofit, ou 15 meses, no caso de um novo projeto, e a estabilização (85-87% de ocupação) deverá ocorrer em até3 anos; (iv) o projeto deverá ter meta de rendimento líquido, não alavancado e líquido de impostos, durante a estabilização,de pelo menos 16%, Taxa Interna de Retorno – TIR não alavancada de pelo menos 20% (incluindo impostos) e um múltiplosobre capital investido de 2.0x (incluindo impostos), durante um período de 5 anos. § 2º. Não obstante o disposto no § 1ºacima, mediante a aprovação unânime dos membros do Conselho de Administração, a Companhia, suas subsidiárias econtroladas estarão autorizadas a realizar investimentos que não estejam enquadrados nos parâmetros acima estabelecidos.Seção II – Diretoria. Artigo 16. A Diretoria é composta por 2 Diretores, residentes no País, acionistas ou não, eleitos edestituíveis pelo Conselho de Administração, observado o disposto neste Estatuto Social. § 1º. O mandato da Diretoria seráde 02 anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição e posse dos respectivossubstitutos. § 2º. A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de Atas de Reuniões da Diretoria. OsDiretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pelo próprio Conselho de Administração, dispensadas quaisquer outrasformalidades. § 3º. Em caso de vaga, será convocado o Conselho de Administração para eleição do respectivo substituto,que completará o mandato do Diretor substituído. § 4º. Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serãosubstituídos por um representante que também seja Diretor. § 5º. A remuneração dos Diretores será fixada pela AssembléiaGeral, emmontante global, o qual será distribuído entre os Diretores conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,ficando os Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Artigo 17. A Diretoria terá plenos poderesde administração e gestão dos negócios sociais, para a prática de todos os atos e realização de todas as operações que serelacionarem com o objeto social, devendo ser fielmente observadas as deliberações e as diretrizes fixadas pelo Conselhode Administração e pela Assembleia Geral, observado o disposto neste Estatuto Social. § 1º. A Diretoria reunir-se-á sempreque necessário. As reuniões da Diretoria serão convocadas por qualquer de seus membros, com antecedência mínima de5 dias, por escrito ou por qualquer meio de comprovação inequívoca, contendo o local, data e hora de realização da reunião,além da ordem do dia. § 2º. O quorum para instalação das reuniões da Diretoria, em primeira convocação, é da totalidadedos membros em exercício, e, em segunda convocação, qualquer número de Diretores presentes. As deliberações daDiretoria serão tomadas por voto unânime dos Diretores presentes à reunião. § 3º. As reuniões da Diretoria serão objeto deatas circunstanciadas, lavradas em livro próprio.Artigo 18. Os Diretores terão a representação ativa e passiva da Companhia,incumbindo-lhes executar e fazer executar, dentro das respectivas atribuições, as deliberações tomadas pela Diretoria, peloConselho de Administração e pela Assembléia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social. § Único. ACompanhia será sempre representada por 2 Diretores em conjunto. Artigo 19. A Companhia poderá ser representada pormandatário constituído especialmente para tal fim, observado quanto à nomeação de mandatários o disposto no § únicodeste artigo. § Único. Os instrumentos de mandato outorgados pela Companhia deverão conter a assinatura dos 2 Diretores,bem como deverão sempre especificar os poderes concedidos e terão prazo certo de duração, limitado a um ano, excetono caso de mandato judicial, que poderá ter prazo indeterminado.Capítulo IV – Assembléia Geral. Artigo 20. A AssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 meses subseqüentes ao término do exercício social para os fins previstosem lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. § 1º. A Assembléia Geral poderá serconvocada, na forma da lei, pelo Conselho de Administração e será presidida pelo Presidente do Conselho de Administraçãoou, na ausência deste, por qualquer dos acionistas ou administradores presentes, que designará um ou mais secretáriosdentre os presentes. § 2º. A Assembleia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas querepresentem a totalidade do capital social votante da Companhia e, em segunda convocação, com qualquer número. § 3º.As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas pelo voto unânime dos acionistas presentes. § 4º. Os acionistaspoderão ser representados nas Assembléias Gerais por mandatários nomeados na forma do § 1º do artigo 126 da Lei nº6.404/76. Artigo 21. Compete à Assembleia Geral, dentre outras matérias previstas em lei, deliberar sobre: (i) a reforma doestatuto social; (ii) a eleição ou destituição, a qualquer tempo, dos membros do Conselho de Administração ou ConselhoFiscal da Companhia; (iii) a aprovação das contas dos administradores e das demonstrações financeiras por eles apresen-tadas e devidamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários, bem como aaprovação da destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício; (iv) a transformação, fusão, incorporação, cisão ouqualquer outra operação de reorganização societária envolvendo a Companhia, bem como sua dissolução e liquidação; (v)abertura do capital da sociedade; e (vi) qualquer outra matéria que o Conselho de Administração entenda que deva sersubmetida à aprovação por parte dos acionistas.Capítulo V – Conselho Fiscal. Artigo 22. O Conselho Fiscal da Companhia,que não terá caráter permanente, somente será instalado por solicitação dos acionistas na forma da Lei e será compostopor 3 membros efetivos e 3 membros suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral em que for requerido oseu funcionamento. § 1º. Os membros do Conselho Fiscal, quando em exercício, terão direito a remuneração a ser fixadapela Assembléia Geral que os eleger.§ 2º.As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadasno livro próprio. Capítulo VI – Exercício Social e Lucros. Artigo 23. O exercício social terminará no dia 31 de dezembrode cada ano. Ao fim de cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstraçõesfinanceiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação dolucro do exercício. Artigo 24. Do resultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5%serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não excederá 20% do capital social. Do saldo, ajustado na formado artigo 201 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% serão atribuídos ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório. §Único. O saldo do lucro líquido ajustado, se houver, terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembléia Geral. Artigo25. Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou jurosse assim for determinado pela Assembléia Geral, e, se não reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato queautorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Companhia.Artigo 26. A Companhia poderá levantar balanços semes-trais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da Assembléia Geral, dividendos à conta de lucros apuradosnesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitaçõesprevistas em lei. § 1º. Ainda por deliberação da Assembléia Geral, poderão ser declarados dividendos intermediários e jurossobre o capital próprio, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado. §2º. Dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio deverão sempre ser creditados e considerados como anteci-pação do dividendo obrigatório. § 3º. Salvo disposição contrária da Assembleia Geral, os dividendos serão pagos no prazode 60 dias da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social em que forem declarados.Capítulo VII – Liquidação. Artigo 27. A Companhia somente será dissolvida e entrará em liquidação por deliberação daAssembléia Geral ou nos demais casos previstos em lei. § 1º. À Assembléia Geral que deliberar sobre a liquidação caberánomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. § 2º. A Assembléia Geral, se assim solicitarem acionistas querepresentem o número fixado em lei, elegerá o Conselho Fiscal, para o período da liquidação. Capítulo VIII – DisposiçõesGerais. Artigo 28. Aos casos omissos neste Estatuto Social aplicar-se-ão os dispositivos da Lei nº 6.404/76. Artigo 29.Qualquer conflito ou controvérsia decorrente deste Estatuto Social, que não tiver sido solucionado por meio de negociaçõesamigáveis entre os acionistas, deverá ser resolvido por meio de arbitragem. § 1º. A arbitragem deverá ser conduzida deacordo com a lei brasileira de arbitragem (Lei nº 9.307/96) e com as normas do [Centro de Arbitragem eMediação da Câmarade Comércio Brasil-Canadá (“CCBC”)], a qual será responsável pela condução do procedimento arbitral. § 2º. A arbitragemserá constituída por 3 árbitros, cabendo a cada uma das partes envolvidas indicar 1 árbitro, os quais, de comum acordo,nomearão o terceiro árbitro que funcionará como Presidente do Tribunal Arbitral. Se uma das partes envolvidas deixar deindicar o seu árbitro, este será indicado pela CCBC. Sendo mais de uma demandante ou demandada, observar-se-á o dis-positivo do Regulamento que dispõe sobre a matéria. § 3º. Todos os procedimentos e documentos relacionados à arbitragemserão conduzidos e/ou preparados no idioma português. A arbitragem ocorrerá em São Paulo-SP. Os árbitros decidirão combase na legislação brasileira aplicável, não se aplicando o princípio da equidade. § 4º. O laudo arbitral será final e vincularáas Partes. Exceto se diversamente determinar a decisão arbitral, as despesas incorridas na arbitragem serão divididasigualmente entre as partes envolvidas no procedimento arbitral, com exceção daquelas próprias de cada parte envolvidacom relação à condução do procedimento, incluindo, mas não se limitando a, honorários advocatícios. § 5º. Não obstanteas disposições deste artigo 29, e unicamente com o propósito de (i) viabilizar a execução específica, (ii) se obter medidasprévias, vinculativas e temporárias, (iii) se obter a iniciação obrigatória da arbitragem ou medidas preliminares para asse-gurar o status quo das partes de arbitragem em andamento ou em vias de se iniciar, as Partes elegem o Foro Central daComarca de São Paulo, com a exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Visto do Advogado: Juliana HitomiYassuda Kataguiri – OAB/SP nº 205.087. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 28.507/14-9 e NIRE 35.300.461.681 em20/01/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.
Ativo Notas 2013 2012Ativo circulante 1.512 1.829Caixa e equivalentes de caixa 3 300 83Contas a receber 5 1.006 1.432Impostos e contribuiçõs a recuperar - 196 192Créditos diversos - 5 114Despesas do exercício seguinte - 5 8Ativo não circulante 8.070 6.031Realizável a longo prazo: Partes relacionadas 6 5.917 3.685Tirulos e Valores Mobiliários 4 1.351 1.276Créditos diversos - 28 27
7.297 4.988Imobilizado líquido 7 189 310Intangível 8 584 733
773 1.043Total do ativo 9.582 7.860
Passivo e Patrimônio Líquido Notas 2013 2012Passivo circulante 2.143 2.340Fornecedores - 11 48Empréstimos e financiamentos 9 18 205Obrigações trabalhistas 10 110 142Obrigações tributárias 11 557 568Contas a pagar - 3 4Obrigações Sociais e Estatutárias 13.3 1.444 1.373Passivo não circulante 1.409 1.343Empréstimos e financiamentos 9 - 17Obrigações tributárias 11 103 393Provisões para contingências 12 1.306 933Patrimônio líquido 6.030 4.177Capital social 13.1 50 50Reserva legal 10 10Reserva de lucro - 5.970 4.117Total do passivo e patrimônio líquido 9.582 7.860
Receita de venda de mercadoriasReceita com prestação de serviços 10.686 11.883(–) Deduções da receita (469) (522)Receita líquida de serviços 14 10.217 11.361Custo dos serviços prestados 15 (1.519) (2.907)Lucro bruto 8.698 8.454Despesas/ (receitas) operacionais:Administrativas e gerais (340) (358)Outras receitas/ (despesas) operacionais (1.532) (685)
16 (1.872) (1.043)( = ) Lucro antes do resultado financeiro 6.826 7.411Despesa financeira 17 (76) (455)Receita financeira 18 248 239Lucro antes da provisão para o IRPJ e a CSLL 6.998 7.195Imposto de renda e contribuição social-corrente (1.223) (1.304)Lucro líquido do exercício 5.775 5.891Lucro por ação 13.2 116 117
Capital Reserva Reserva Lucro doNotas social legal lucros exercício Total
Saldos 31/12/11 50 (391) (341)Lucro líquido exercício - 5.891 5.891Reserva de lucros 13.3 5.500 (5.500)Reserva legal - 10 (10)Lucros DividendosObrigatórios 13.4 (1 .373) (1.373)Saldos 31/12/12 50 10 3.726 391 4.177Lucro líquido exercício - 5.775 5.775Ajustes dePeriodos Anteriores 13.5 - - (10) - (10)Reserva de lucros 13.3 - - 5.775 (5.775) -Lucros DividendosObrigatórios 13.4 - - (3.912) (3.912)Saldos 31/12/13 50 10 5.579 391 6.030
Das atividades operacionais 2013 2012Lucro antes do IR. e da contribuição social 6.998 7.195Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidadesgeradaspelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações 312 457Provisao para contingências (229) (139)Decréscimo/ (acréscimo) em ativosContas a receber 426 (433)Impostos e contribuições a recuperar (4) (10)Créditos diversos 107 94Despesas do exercício seguinte 3 13(Decréscimo)/ acréscimo em passivosFornecedores (37) (410)Obrigações trabalhistas (32) (68)Obrigações tributárias (301) (208)Contas a pagar (1) (12)Obrigações Estatutárias 71 -Disponilibilidade líquidas aplicadas nasatividas operacionais 7.314 6.479
Imposto de renda e contribuição social pagos (1.223) (1.064)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 6.091 5.415Das atividades de investimentoAcréscimo/Decrescimo do imobilizado e do intangível 78 -Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 78 -Das atividades de financiamento com terceirosPagamentos de empréstimos e financiamentos (141) (990)Acrescimo de aplicações financeiras 75 19Caixa líquido aplicado das atividade de financiamento (66) (971)Das atividades de financiamento com partes relacionadasContas a receber de partes relacionadas (2.232) (4.405)Lucros e Dividendos (3.654) -Caixa líquido aplicicado nas/ (proviniente das)atividades de financiamento com acionistas (5.886) (4.405)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 217 39Caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 83 44No final do exercício 300 83Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 217 39
1. Contexto operacional -Saldos 31/12/13 A Intec Tecnologia da Informação S.A. (“Cia.”), é uma S.A. de50 10 5.579 391 6.030
capital fechado, com sede na cidade de Santana de Parnaíba. Tendo como atividade pre-ponderante a assessoria e consultoria em tecnologia da informação, desenvolvimento elicenciamento de programas de computador customizáveis e não customizáveis, suporte téc-nico, manutenção e outros serviços em tecnologia. 2. Apresentação das demonstraçõesfinanceiras e principais práticas contábeis adotadas - 2.1. Base de apresentação - Aspresentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Cia. em 16/4/14. Asdemonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos técnicos, as orien-tações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) eas normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).2.2.Principais práticascontábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras - Apuração doresultado - O resultado das operações (receitas, custos e despesas) é apurado em confor-midade com o regime contábil de competência dos exercícios. As receitas de serviços estãosendo apresentadas brutas, ou seja, não incluem os impostos e os descontos incidentessobre as mesmas, os quais estão apresentados como contas redutoras das receitas.3.Caixae equivalentes de caixa - Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicaçõesfinanceiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mer-cado. 2013 2012Caixa 4 14Bancos contas movimento 62 9Aplicações financeiras 234 60Total 300 834. Títulos e valores mobiliários - As aplicações financeiras em moeda nacional são cor-respondentes a Certificados de Depósitos Bancários CDBs, os quais são indexados pelavariação do Certificado de Depósito Interfinanceiro-CDI, com taxa média de 102% do CDI,sendo o prazo médio de resgate Maio/2015.E estão assim compostas: 2013 2012Aplicação financeira Itaú S/A 1.351 1.276Total 1.351 1.2765. Contas a receber - São apresentadas aos valores presentes a receber de clientes pelaprestaçãodeserviçosnodecursonormaldasatividadesdaCia..Possuiprazode recebimentoinferior a um ano. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com basena experiência da administração com perdas em anos anteriores, condições de mercado esituação econômica.A Cia.avaliou a carteira de títulos a receber e não identificou títulos compossibilidade de perda de recebimento, sendo assim não foi constituída nenhuma provisãoem 2013. 2013 2012Clientes nacionais 1.006 1.432Total 1.006 1.432A abertura do saldo a receber de clientes em 31/12/13 pelos seus vencimentosestá assim demonstrada:
R$ em 2.013A vencer até 30 dias 293De 31 a 60 dias 713Vencidos -Total 1.0066. Partes relacionadas - As transações de conta corrente (mútuos) entre as partes rela-cionadas estão registradas pelos valores nominais, conforme pactuado entre as partes, taistransações referem-se a empréstimos destinados à manutenção do equilíbrio financeiro semremuneração entre as partes., e são assim apresentadas: 2013 2012Intec TI Logística S.A. 5.917 3.685Total 5.917 3.6857. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição ou formação decorrentes de operaçõesque transferiram os benefícios, riscos e controles desses bens. Os encargos financeirosquando capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determi-nado para o item do imobilizado, aos quais foram incorporados. Os gastos com manutençãoe reparo são contabilizados diretamente no resultado quando incorridos. A depreciação dosbens é calculada pelo método linear a seguintes taxas:
(%)-Taxa a.a. depreciação 2013 2012Veículos de passageiros 25 28 106Móveis e utensílios 10 283 283Aparelhos de telecomunicação 10 26 26Maquinas e equipamentos 10 64 64Computadores e periféricos 20 1.033 1.033Equipamentos e sistemas de segurança 10 16 16Infraestrutura de rede 10 20 20Total - 1.470 1.548Depreciações acumuladas (1.281) (1.238)Total do imobilizado líquido 189 3108. Intangível - As licenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Essescustos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos. Os ativos intangíveissão registrados pelo custo de aquisição, menos as despesas de amortização e perdas porimpairment, quando aplicável.
(%)-Taxa anual de depreciação 2013 2012Marcas e Patentes 20 2 2Software 20 698 698Novos métodos e Sistemas - D.I.S (a) 20 711 711Total 1.411 1.411Amortizações acumuladas (827) (678)Total do intangível líquido 584 733(a) Refere-se a um software destinado ao rastreamento de rebanhos de gado. No ano de2013 a administração da Cia. iniciou a amortização do saldo, utilizando taxa anual de 20%.
Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de“impairment”) A Administração revisa anual-mente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nascircunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioraçãoou perda de seu valor recuperável.Quando estas evidências são identificadas, e o valor con-tábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando ovalor contábil líquido ao valor recuperável. Outros ativos e passivos (circulantes e não circu-lantes) Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ouliquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses.Caso contrário, são demonstradoscomo não circulantes.Ajuste aValor Presente de ativos e passivos -Os ativos e passivosmonetários de longo prazo e os relevantes de curto prazo são ajustados pelo seu valor pre-sente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais,a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivos ativos e passivos eas taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estesjuros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meioda utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.Impostode rendaecontribuiçãosocial - Imposto de renda e contribuição social:O Impostode Renda e a Contribuição Social do exercício corrente foram calculados pelo regime de lucropresumido.para essa Cia., a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8%,a da contribuição social à razão de 12% e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quaisse aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição.Demonstrações dofluxo de caixa - A demonstração do fluxo de caixa foi preparada e está apresentada deacordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03-Demonstração dos fluxos de caixa, emitidopelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 9. Empréstimos e financiamentos -Trata-se de empréstimos contraídos junto o BNDES com a utilização de cartão do tipo crédito,com a finalidade de aquisição de bens para utilização na operação da Cia..Assim apresenta-dos: 2013 2012Empréstimos e financiamentos 18 222Total 18 222Circulante 18 205Não Circulante 0 1710. Obrigações trabalhistas 2013 2012Salários e ordenados a pagar 17 31INSS a pagar 24 27FGTS a pagar 5 5Provisão de Férias e encargos 60 74Outras obrigações a recolher 4 5Total 110 14211. Obrigações tributárias 2013 2012ISS a pagar 8 10IRPJ a pagar 170 195CSLL a pagar 54 59IRRF a recolher 11 10IRPJ e CSLL parcelados 417 687Total 660 961Circulante 557 568Não circulante 103 39312. Contingências - A Cia. é parte passiva em ações judiciais e processos administrativosperante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações,envolvendo questões tributárias, trabalhistas e aspectos cíveis. A Administração, com baseem informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e,quanto às ações trabalhistas e cíveis, com base na experiência anterior referente às quantiasreivindicadas, constituiu em 31/12/13 e 2012 provisões para as causas com expectativa deperda considerada provável. A provisão para contingências, em 31/12/13 e 2012, classifica-das como perda provável, estão apresentadas como se segue:
2013 2012Trabalhista 1.232 816Tributário 74 117Total 1.306 933Em 31/12/13 os assessores jurídicos da Cia.informaram que para causas civis passivas haviaum montante de R$ 336, com prognóstico de perda possível. (R$ 56 em 2012).O CPC 25“Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes” aponta para obrigatoriedade provi-sionamento contábil somente para causas prováveis de perda.Revisão da apuração de tri-butos -De acordo com a legislação vigente, as operações da Sociedade estão sujeitas à revi-são pelas autoridades fiscais pelo prazo de cinco anos, com referência aos tributos (impostode renda, contribuição social, PIS e COFINS) e ao imposto estadual (ICMS).13.Patrimôniolíquido - 13.1.Capital social -Em 31/12/13, o capital social subscrito totalmente integralizadoé de R$ 50 dividido em 50.000 de ações, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, possuídaspor pessoas físicas e jurídicas residentes no País. 13.2. Lucro por ação - O lucro básicopor ação é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistas da Cia., pela quantidadede ações, excluindo as ações compradas pela Cia.e mantidas como ações em tesouraria:
2013 2012Lucro do período aos acionistas 5.775 5.891Numero de ações 50.000 50.000Total 116 11713.3. Reserva legal e dividendos mínimos obrigatórios - A Reserva legal é constituídapor um montante equivalente a 5% do lucro líquido, apurado em cada exercício social,até atingir os limites fixados pela legislação. O estatuto assegura aos acionistas um divi-dendo obrigatório, a cada exercício social, de 25% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. A proposta de destinação do lucro líquidodos exercícios findos em 31/12/13 e 2012 está demonstrada abaixo. Foi contabilizada nasdemonstrações financeiras em 31/12/13 e 2012 somente a parcela correspondente aodividendo mínimo obrigatório:
2013 2012Reserva de lucro 5.776 5.500(-) Constituição da reserva legal - 5% - (10)(=) Base legal para distribuição de dividendos 5.776 5.376(=) Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 1.444 1.37313.4. Movimentação dos Lucros e Dividendos Obrigatórios -
2013 2012Lucros Distribuídos no Exercício 2.468 -(+) Constituição de Dividendos em 2013 1.444 1.373(=) Total dos Lucros e Dividendos (3.912) (1.373)13.5 Ajustes de exercícios anteriores - No ano de 2013 foram realizados paga-mentos de gastos e despesas no montante de R$ 10 os quais eram de competência2012, e não constavam pro visionados no passivo. com o intuito de não influenciaro resultado econômico de 2013, a administração da Cia. optou contabilizar estessaldos contra a conta de Lucros Acumulados.
14. Receita líquida de serviços 2013 2012Receita com prestação de serviços 10.686 11.883(-) Deduções da receita (469) (522)Receita líquida de serviços 10.217 11.36115. Custo dos serviços prestados 2013 2012Custo com o pessoal 916 1.466Serviços prestados pessoas jurídicas 490 1.007Outros custos 113 434Custo dos serviços prestados (1.519) (2.907)16. Despesas gerais e administrativas 2013 2012Despesas com pessoal (254) (136)Provisão para contingencias (1.424) (682)Serviços prestados pessoas jurídicas (77) (132)Locações (10) (93)Perda e Danos (107)Total (1.872) (1.043)17. Despesas financeiras 2013 2012Juros (60) (194)Descontos concedidos (12) (7)Tarifas bancárias (3) (16)Variação cambial passiva (1) (238)Total (76) (455)18. Receitas financeiras - 2013 2012Rendimentos de aplicações financeiras 246 103Descontos obtidos - 6Juros ativos 9 8Juros e atualização caderneta de poupança 1 1Variação cambial ativa 8 202Resultado operação swap (16) (81)Total 248 23919. Instrumentos financeiros - Os instrumentos financeiros correntemente utilizados pelaCia. restringem-se às aplicações financeiras de curto prazo, contas a receber e fornecedores,captação de empréstimos e financiamentos para capital de giro e financiamento de ativosoperacionais e investimentos, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos cri-térios descritos na Nota Explicativa nº 2, em condições normais de mercado.Estes instrumen-tos são administrados por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade eminimização de riscos. A Cia. não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativosou quaisquer outros ativos de riscos.Os principais instrumentos financeiros ativos e passivosem 31/12/13 e de 2012 são descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização: •Caixaeequivalentesdecaixa (Notanº3):ossaldosemcontascorrentesmantidosembancospossuem valores de mercado idênticos aos saldos contábeis. • Partes relacionadas (Nota nº06):os saldos com partes relacionadas são referentes à administração de caixa único (caixa eequivalentes de caixa) pela Cia., não havendo encargos financeiros sobre essas transações.Empréstimos e financiamentos (Nota nº 09): os valores de mercado para os empréstimos eos financiamentos são idênticos aos dos saldos contábeis.Operações com instrumentosderivativos - A Cia. não efetuou operações em caráter especulativo, seja em derivativos ouem quaisquer outros ativos de risco. Em 31/12/2013, não existiam saldos ativos ou passivosprotegidos por instrumentos derivativos.20. Cobertura de seguros - A Cia. adota a políticadecontratar coberturadesegurosparaosbens (imóveis,estoques, veículos, lucroscessantese outros) sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para a Administração paracobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão emvigor e os prêmios estão sendo pagos/ apropriados.
Alessandro Brandão de Farias - CPF : 624.822.705-53Wilson Pereira - CRC 1SP249549/O-3 - CPF: 103.126.578-38
AEM PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 - NIRE Nº 35 3 0019101 3
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 10,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, sala B,Capital de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA- Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4.MESA DIRIGENTE – Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA:Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais).6. DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor total de R$ 50.425.000,00(cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” deexercícios anteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberaçõesdeixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhumamanifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vaiassinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente, Antonio J.Ferreira Custódio, Secretário, Antônio Ermírio de Moraes, Antonio Ermírio de Moraes Filho, Esp. Carlos Ermírio de Moraes, RosaHelena Costa Moraes, Esp. Mário Ermírio de Moraes, Vera Regina Costa Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Maria Lúcia CostaMoraes, Rubens Ermírio de Moraes e Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, JEMF Participações S.A., ERMAN ParticipaçõesS.A., MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 dejaneiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP –CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.120/14-0 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.
Quadcity Bela Cintra Empreendimentos e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 09.095.351/0001-06 – NIRE 35.221.792.651 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias
Data, Hora e Local: 30/07/2014, às 14:00 horas, na sede da Sociedade, no Estado de São Paulo. Mesa: Presidente:Fabiano Andrade Delvaux. Secretário: Walter Roberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia:Deliberar sobre a redução de Capital da Sociedade. Deliberações: Reduzir o capital social, por considerarem excessivoao objeto da sociedade, de R$ 13.271.426,00 para R$ 5.271.426,00, sendo a redução de R$ 8.000.000,00. A reduçãodo capital será efetivada mediante a devolução do capital em dinheiro no valor total de R$ 8.000.000,00. Sócias:p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - Dany Muszkat/Fabiano Andrade Delvaux. p. Paladin Quadcity InvestorsParticipações Ltda. - Lucirene Kaneko Orkov.
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃOA PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que:* às 10:00 horas do dia 18/09/2014, realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura da Sessão da CONCORRÊNCIAPÚBLICA Nº 001/2014, que tem como objeto o Registro de Preços para eventual contratação de empresa para Serviços deElaboração de Projetos de Arquitetura e Complementares para Obras de Engenharia a serem realizadas pela PrefeituraMunicipal de Campos do Jordão, conforme especificado no Edital e seus Anexos. Vistoria Técnica obrigatória: A vistoriadeverá ser previamente agendada para os dias 19 e 20 de agosto de 2014, às 10:00 horas, ou em outra data a ser requeridapela licitante, mediante prévia solicitação. As empresas interessadas deverão agendar sua visita junto à Secretaria Municipalde Obras, através do telefone (12) 3664-5100, com a servidora Karen. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada,mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital completo emaiores informações poderão ser obtidas no Departamento de Licitações, situado à Rua Frei Orestes Girardi, nº 839, VilaAbernéssia, neste Município, de segunda a sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00h, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685.Campos do Jordão, 31 de julho de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga. PRESIDENTE DA CPL
NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS NO DIA 31 DE JULHO DE 2014 NÃO
HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Especialistas,porém, não
garantem essaestabilidade nofuturo próximo,
principalmente porcausa das eleições e
Estados Unidos.
Rejane Tamoto
Apesar da queda de
1,84% no último pre-
gão do mês, o Ibo-
vespa fechou julho
com alta mensal de 5%. No
ano, o retorno acumulado foi
de 8,39%. Para Fabio Colom-
bo, administrador de investi-
mentos e autor do ranking, es-
se resultado pode ser explica-
do por um movimento de rea-
locação de recursos dos
investidores, que migraram
de renda variável para renda
fixa. "Eles foram influenciados
por um resultado melhor do
Produto Interno Bruto (PIB)
americano e pela expectativa
de aumento da taxa de juro
norte-americana", explica.
Na avaliação de Raymundo
Magliano Neto, diretor-presi-
dente da corretora Magliano, a
tendência é que no próximo
mês o clima de instabilidade
na bolsa continue. De um lado,
ele avalia que o default técni-
co da Argentina trouxe ao in-
vestidor a sensação de impre-
visibilidade em relação às pró-
ximas emissões. "A dúvida
que fica é se os países emer-
gentes terão de pagar uma ta-
xa maior em próximas emis-
sões. O investidor gosta de ter
previsibilidade", explica.
Ele diz que o clima no exte-
rior foi de realização de lucros,
com as principais bolsas fe-
chando no negativo. "O Índice
Dow Jones, por exemplo, en-
cerrou em queda de 0,08% no
ano e de 1,56% no mês. A taxa
de juros nos Estados Unidos
pode subir a qualquer mo-
mento. O mês de agosto será
muito volátil", afirma Maglia-
no Neto. No Brasil, ele diz que
há espaço para mais realiza-
ções de investidores em agos-
to, principalmente de papéis
que subiram demais na estei-
ra das pesquisas eleitorais.
Esse movimento de realo-
cação de recursos da renda
variável para a renda fixa aju-
dou a valorizar o dólar frente a
outras moedas na opinião de
Colombo. Em relação ao real, a
valorização foi de 2,89% em
julho. No ano, a moeda norte-
americana acumulou queda
de 3,44%. Na contramão, o eu-
ro fechou julho com uma alta
tímida de 0,40% e desvalori-
zação de 6,53%. O ouro encer-
rou o mês de julho com desva-
lorização de 1,38% e de alta de
2,43% no ano.
Renda fixa – No mês passa-
do, os fundos de renda fixa pu-
ros foram o destaque entre as
aplicações conservadoras,
com rendimento de 0,90% a
1,05% no período, dependen-
do da composição da carteira
e taxa de administração do
fundo. No ano, o retorno médio
foi de 6,83%. Os fundos DI
também tiveram um bom de-
sempenho, com retorno men-
sal de 0,85% a 1% de acordo
com a taxa de administração
do fundo. No acumulado do
ano, o retorno médio foi de
6,05%. Tanto os fundos de ren-
da fixa, como os DIs depende-
rão da política de juros do go-
verno nos próximos meses.
Desempenho i dên t i co
mensal ao fundo DI tiveram
os Certificados de Depósitos
Bancários (CDBs), lembran-
do que a faixa de 0,85% a 1%
de retorno depende do valor
investido pelo investidor e do
risco de crédito do banco em
que foi contratado. No ano
até julho, o rendimento indi-
cativo foi de 5,81%.
A poupança fechou o mês
com rendimento de 0,61%,
acima dos títulos públicos in-
dexados ao Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IP-
CA), que tiveram um retorno
mediano em julho, de 0,50%
a 0,65%, de acordo com o
prazo do papel. No ano, a ca-
derneta acumula ganhos de
4,02%. Já os títulos públicos,
um resultado indicativo de
7,23%. As aplicações ganha-
ram da inflação medida pelo
IGP-M (Ìndice Geral de Preços
- Mercado), que fechou o mês
em queda de 0,61% e alta de
1,83% no ano.
Moody's vêriscos para as
empr esasaté 2015
Odesafiador ambiente
macroeconômico do
Brasil continuará a represen-
tar riscos para as empresas
do país até pelo menos mea-
dos de 2015, afirmou a agên-
cia de classificação de risco
Moody's, em relatório divul-
gado ontem.
"As companhias de proteí-
na brasileiras continuarão a
desfrutar de altas exporta-
ções e preços favoráveis por
conta da moeda fraca do
Brasil. Mas a desaceleração
da economia do Brasil vai se
traduzir em desempenhos
fracos para companhias dos
setores de construção de
moradias e de transporte e
logística em 2014-2015",
disse a Moody's.
Segundo a agência, o real
fraco beneficia exportado-
res de carne como BRF, Mi-
nerva, Marfrig, JBS, cujos
produtos continuarão a ser
competitivos nos mercados
globais baseados no dólar.
Já os segmentos de açú-
car/etanol e transporte e lo-
gística enfrentarão condi-
ções difíceis até pelo menos
metade de 2015, pelo clima
desfavorável, oferta limita-
da de cana e controle do go-
verno sobre os preços da
gasolina.
"A exposição da Tegma à
fraca indústria automotiva
do Brasil vai enfraquecer seu
fluxo de caixa, e a compa-
nhia aérea Gol ainda enfren-
ta alta alavancagem e hedge
limitado contra uma desva-
lorização significativa do
real", disse a Moody's.
Já as empresas de mine-
ração e produtoras de aço
enfrentarão preços meno-
res e demanda fraca. "A Va-
le está bem posicionada pa-
ra tolerar preços menores
de minério de ferro e a pro-
dução mais baixa de aço pe-
la China até pelo menos
meados de 2015, por causa
de seu baixo custo estrutu-
ral", informou a Moody's.
A agência acrescentou
que Gerdau, CSN e Usimi-
nas têm liquidez adequada
até metade de 2015, mas
experimentarão competi-
ção das importações, possí-
vel racionamento de ener-
gia no país e sobrecapaci-
dade de produção de aço
persistente no mundo.
Além disso, os altos in-
vestimentos e limites do go-
verno ao preço da gasolina
deverão pressionar o fluxo
de caixa da Petrobras, se-
gundo a agência.
A Moody's acrescenta que
o programa brasileiro de in-
vestimento em infraestrutu-
ra, de US$ 246 bilhões, bene-
ficiará as maiores construto-
ras, como Odebrecht e An-
d r a d e G u t i e r r e z . " A
economia apresenta dificul-
dades com o declínio gradual
do consumo, desaceleração
do investimento e deteriora-
ção da confiança do investi-
dor. O consumo e a disponibi-
lidade de crédito perderam
fôlego, à medida que o endi-
vidamento das famílias e a
inflação deixaram os consu-
midores menos inclinados a
gastar", disse Barbara Mat-
tos, vice presidente e analis-
ta sênior da Moody's.
A Moody's espera que o
PIB do Brasil cresça 1,3%
em 2014 e 1,5% em 2015.
(Reuters)
A desaceleração daeconomia vai setraduzir em bonsresultados para asalimentícias edesempenhos fracosna construção demoradias, transportee logística até 2015.MO O DY 'S
A taxa de jurosnos EUA podesubir aqualquermomento. Omês de agostoserá muitovolátil.RAY M U N D O MAG L I A N O NE-T O, CORRETOR A MAG L I A N O
Papelarias têm o recolhimentodo ICMS prorrogado de novoBenefício fiscal dá fôlego ao empresários, que poderão até adquirir mais para revender.
Karina LignelliPaulo Pampolin/Hype
A Office BrasilEscolar terá200expositorespara abastecerpapelarias detodo o País.
Acessórios para Celulares.
A organização também
investiu na atração de lojistas
de todos os cantos do País, com
sorteios de passagens aéreas e
hospedagem para donos de
pequenos estabelecimentos de
outras regiões, além de fazer
parceria com os quase 200
expositores para oferecer
políticas de descontos e prazos
exclusivos para quem comprar
na feira. Segundo Abdala, não
se pode negar que o primeiro
semestre foi duro de roer para
todos os setores, e por isso o
"ano começa agora".
"Felizmente (a feira) será
realizada um mês após a Copa,
com o varejo mais estabilizado.
Estamos fazendo ações
agressivas para que todos
possam abastecer suas frentes
não só para o volta às aulas,
mas também em novidades de
presentes e materiais de
escritório", destaca, lembrando
que a expectativa de visitação é
de 25 mil pessoas, número
menor que em 2013, mas
"condizente com o atual cenário
econômico".
Pelo terceiro ano
consecutivo,
empresários do
comércio varejista de
bazares, papelarias, lojas de
material de escritório,
informática e tecnologia que
fecharem negócios na 28ª
edição da Office Brasil Escolar,
terão benefícios fiscais: o
Simpa-SP (sindicato do setor
em São Paulo e região) e a
Secretaria de Estado da
Fazenda de São Paulo
renovaram mais uma vez o
acordo que prorroga por 30 dias
o recolhimento do ICMS/ST
(substituição tributária), que
incide em mais de 90% de
mercadorias do tipo adquiridas
de expositores sediados no
Estado – mas que terá validade
para varejistas que atuarem no
setor em todo o País. O decreto
60.929/14, que foi assinado
pelo governador Geraldo
Alckmin e publicado no Diário
Oficial do dia 04/07/2014,
estende o prazo de saída das
mercadorias comercializadas
no evento para 30 de
novembro, de modo que os
fabricantes tenham tempo de
realizar todo o processo de
vendas. Já os fiscais da
Secretaria da Fazenda farão
plantão no Pavilhão de
Exposições do Anhembi para
tirarem dúvidas e validarem os
pedidos.
Antônio Martins Nogueira,
presidente do Simpa-SP, afirma
que a renovação (do acordo) é
altamente positiva –
principalmente em um
momento em que o comércio de
modo geral está fraco. "A
diminuição da carga tributária
neste fim de ano será bastante
compensatória, e estamos
otimistas com os resultados",
diz. Abdala Jamil Abdala,
presidente da Francal Feiras (a
organizadora do evento),
afirma que é importante que um
acordo do tipo seja atrelado a
uma feira de negócios. "É uma
folga maior para o lojista, que
compra hoje, nem recebeu, mas
já tem que pagar imposto. E
como o decreto já saiu, acredito
que muitos mais vão carimbar o
benefício neste ano – ao
contrário dos anteriores,
quando foi assinado em cima da
hora", diz. Em 2012, foram
protocolados 485 pedidos
durante o evento, mas nem o
Simpa nem a Francal têm
informações sobre esses
números referentes a 2013.
Sobre a feira – Considerada a
principal plataforma do setor
para alavancar principalmente
as negociações para o período
de volta às aulas, a Office Brasil
Escolar 2014 procura se
adaptar ao novo padrão de
comportamento dos
consumidores e, em
consequência, direcionar
estratégias tanto para
fabricantes como para lojistas.
Entre as iniciativas, estão os
ciclos de palestras para gestão
de ponto de venda, o Seminário
sobre Educação e a integração
com a ExpoCell – Salão
Internacional de Tecnologia e
SSERVIÇOERVIÇO28ª Office Brasil Escolar 2014 - De 11
a 14/08, das 13h às 21h, no Pavilhão
de Exposições do Anhembi.
Informações: (11) 2226- 3100 ou
w w w. o f f i ce b ra s i l e s co l a r. co m . b r
Alta da Bolsa no anosupera os 8%
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21
Controladora ConsolidadoAtivo 2013 2012 2013 2012Circulante Caixa e equivalentes de caixa 2 16.241 5.114 17.498 Outros investimentos – – 3.602 2.764 Contas a receber – – 47.333 45.519 Estoques – – 138.620 105.284 Tributos a recuperar 13 – 1.388 5.364 Outros créditos 1 43 3.346 2.419Total do ativo circulante 16 16.284 199.403 178.848Não circulanteRealizável a longo prazo Outros créditos 429 – 20.200 13.956 Mútuos a receber - Partes relacionadas 11.812 – 786 721 Imposto de Renda e contribuição social diferidos – – 3.473 3.473Investimentos 71.001 60.353 270 422Imobilizado – – 31.298 39.051Intangível – – 1.170 2.669Total do ativo não circulante 83.242 60.353 57.197 60.292Total do ativo 83.258 76.637 256.600 239.140
Caltabiano McLarty Participações S.A.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Controladora ConsolidadoPassivo 2013 2012 2013 2012Circulante Empréstimos e financiamentos – – 40.812 33.989 Fornecedores 1 – 126.827 109.273 Obrigações trabalhistas e tributárias – – 16.627 16.586 Imposto de Renda e contribuição social – – 742 2.034 Outras contas a pagar 96 – 4.068 2.051 Adiantamento de clientes – 11 10.255 12.117Total do passivo circulante 97 11 199.331 176.050Não circulante Empréstimos e financiamentos – – 13.369 7.221 Provisão para contingências – – 2.898 3.773 Outras contas a pagar – 641 – Mútuos - Partes relacionadas 81 81 1.669 1.536 Provisão para perdas em investimentos 44.388 25.985 – –Total do passivo não circulante 44.469 26.066 18.577 12.530Patrimônio líquido Capital social 36.706 36.706 36.706 36.706 Reserva legal 1.986 2.129 1.986 2.129 Reserva de lucros – 19.174 – 19.174 Prejuízos acumulados – (7.449) – (7.449)Total do patrimônio líquido 38.692 50.560 38.692 50.560Total do passivo 83.258 76.637 256.600 239.140
Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012Receita líquida – – 1.459.319 1.215.989Custo dos produtos vendidos e serviços prestados – – (1.288.102) (1.066.689)Lucro bruto – – 171.217 149.300Despesas e receitas operacionais Despesas adminitrativas e gerais (10) (10) (118.561) (100.550) Despesas de vendas – – (30.953) (29.047) Depreciação e amortização – – (11.942) (10.751) Outras receitas operacionais – – 8.686 4.523 Outras despesas operacionais – – (1.442) (1.323) Resultado de equivalência patrimonial (9.548) (7.438) – – (9.558) (7.448) (154.213) (137.148)(Prejuízo) lucro operacional antes do resultado financeiro e impostos (9.558) (7.448) 17.003 12.152Resultado financeiro Receitas financeiras 89 – 1.384 1.494 Despesas financeiras (4) (1) (21.706) (17.394)Prejuízo antes dos impostos (9.473) (7.449) (3.319) (3.748)IR e contribuição social (18) – (6.172) (3.701)Prejuízo do exercício (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)
Demonstrações dos resultados abrangentes
Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012Prejuízo do exercício (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)Outros resultados abrangentes – – – –Total do resultado abrangente (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Capital Reserva Reserva Prejuízos social legal de lucros acumulados TotalSaldos em 01/01/2012 20.506 2.129 21.418 – 44.053Aumento de capital em 14/12/2012 16.200 – – – 16.200Dividendos distribuídos – – (2.244) – (2.244)Prejuízo do exercício – – – (7.449) (7.449)Saldos em 31/12/2012 36.706 2.129 19.174 (7.449) 50.560Dividendos distribuídos – – (2.377) – (2.377)Prejuízo do exercício – – – (9.491) (9.491)Absorção dos prejuízos acumulados – (143) (16.797) 16.940 –Saldos em 31/12/2013 36.706 1.986 – – 38.692
Demonstrações dos fluxos de caixa
Fluxos de caixa das Controladora Consolidado atividades operacionais 2013 2012 2013 2012Prejuízo antes dos impostos (9.473) (7.449) (3.319) (3.748)Ajustes por:
Depreciação e amortização – – 11.942 10.751 Custo residual dos ativos imobilizados alienados – – 22.769 19.306 Resultado de equivalência patrimonial 9.548 7.438 – – Reversão de provisão para contingências – – (875) (893) 75 (11) 30.517 25.416Decréscimo/(acréscimo) em ativos Contas a receber – – (1.814) (2.199) Estoques – – (21.884) 11.577 Tributos a recuperar (13) – 3.976 (2.995) Outros créditos (387) (40) (927) 71 Mútuos a receber - Partes relacionadas (11.812) – (6.309) 4.005(Decréscimo) / acréscimo em passivos Fornecedores 1 – 17.554 (5.945) Obrigações trabalhistas e tributárias – – 41 1.422 Adiantamento de clientes e outros passivos 85 92 (363) (3.302)Caixa usado nas (proveniente das) atividades operacionais (12.051) 41 20.791 28.050 Imposto de Renda e contribuição pagos (18) – (6.172) (3.658)Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades operacionais (12.069) 41 14.619 24.392Fluxo de caixa das atividades de investimento Dividendos recebidos de controladas 2.377 2.522 – – Outros investimentos – – (838) 314 Aumento de capital em controlada (4.170) – 152 (48) Aquisição de ativo imobilizado – – (36.911) (38.175)Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de investimento (1.793) 2.522 (37.597) (37.909)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos pagos (2.377) (2.522) (2.377) (2.522) Aumento de capital social – 16.200 – 16.200 Captação de empréstimos, líquidos – – 12.971 14.536Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de financiamento (2.377) 13.678 10.594 28.214Aumento / (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (16.239) 16.241 (12.384) 14.697Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 16.241 – 17.498 2.801 No final do exercício 2 16.241 5.114 17.498Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (16.239) 16.241 (12.384) 14.697
Notas explicativas às demonstrações financeiras
1 Contexto operacional: A Caltabiano McLarty Participações S.A. (“Com-panhia”) foi constituída em 9 de dezembro de 2004 e está localizada em São Paulo – SP, e tem como objetivo concentrar a participação em concessioná-rias de veículos novos, usados e serviços correlatos. 2 Base de preparação e principais políticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpreta-ções emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e as nor-mas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstra-ções financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não-derivativos são mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 2.2 Moeda funcio-nal e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações fi-nanceiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em R$ (reais), que é a moeda funcional da Companhia e suas controladas.2.3 Uso de estimativas e julgamentos: Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas do CPC, é exigido que a Administração faça o uso de julgamentos, estimativas e pre-missas que afetam a aplicação de políticas contábeis, assim como os valo-res reportados de certos ativos, passivos e outras transações. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revi-sadas continuamente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que ocorrem ou em quaisquer exercícios futu-ros afetados. 2.4 Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exer-cícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e conso-lidadas. a. Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras de controladas s ão incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As práticas contábeis de controladas foram apli-cadas de maneira uniforme com as políticas do Grupo. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de con-troladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Saldos e transações intragrupo e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, foram eliminados na preparação das demonstra-ções financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transa-ções com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial foram eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Prejuízos não realizados foram eliminados da mes-ma maneira como foram eliminados os ganhos não realizados, mas somen-te até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor re-cuperável. b. Instrumentos financeiros: Ativos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo ativos mensurados a valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicial-mente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. Grupo desreconhece um ativo finan-ceiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencial-mente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simul-taneamente. Os ativos financeiros não derivativos são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, em-préstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros fo-ram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para nego-ciação ativa e frequente. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e o gerenciamento de risco docu-mentado pela Companhia. Os custos de transação são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício. Os ativos financei-ros mensurados ao valor justo por meio do resultado compreendem caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata, resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de contratação, prontamente conversíveis em um montante conhecido como caixa e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os certificados de depósito que podem ser resgatados a qualquer momento sem penalidades são considerados equivalentes de caixa. Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Tais ativos são reco-nhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, empréstimos e recebí-
veis são mensurados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperá-vel. Os empréstimos e recebíveis compreendem contas a receber de clien-tes e outros créditos. Passivos financeiros: Os passivos financeiros não de-rivativos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. Os passivos financeiros não derivativos são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. A Administração deter-mina a classificação de seus passivos financeiros no reconhecimento inicial. Outros passivos financeiros: Os outros passivos financeiros são mensura-dos pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: emprés-timos e financiamento, fornecedores e outras contas a pagar. c. Contas a receber de clientes: Registradas inicialmente pelo valor justo incluindo os respectivos impostos e despesas acessórias. A provisão para créditos de li-quidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuais perdas. A avaliação da Administração considera o histó-rico do cliente, a situação financeira e a posição de nossos assessores jurí-dicos quanto ao recebimento desses créditos para constituição dessa provi-são. d. Estoques: Avaliados ao custo de aquisição para veículos novos, e valores negociados de entrada para veículos usados, não excedendo o valor de mercado. As peças são avaliadas pelo custo médio de aquisição. Perdas para os estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quan-do consideradas adequadas. e. Imobilizado: Itens do imobilizado são men-surados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumu-lada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisi-ção do ativo. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. Itens do ativo imobilizado são depre-ciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é fina-lizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residu-ais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo ob-terá a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. f. Intangível: Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros. Esses ativos são registrados pelo custo de aquisição ou formação e deduzidos da amortização calculada pelo método linear com base nos prazos de recuperação. g. Arrendamento mercantil: Os arrenda-mentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial do Grupo. h. Provisões: Provisões são reconhecidas quando: (i) o Grupo tem uma obrigação presente formalizada ou não (obri-gação construtiva) adquirida resultante de eventos passados, (ii) é provável que haja um desembolso futuro para liquidar uma obrigação presente, e (iii) quando o valor pode ser estimado com razoável segurança. Provisões são determinadas descontando os fluxos de caixa futuros esperados com base em uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado do valor do dinheiro no tempo e, onde apropriado, os riscos espe-cíficos do passivo. i. Reconhecimento de receita: A receita de vendas de veículos novos e usados é reconhecida quando da entrega dos veículos, momento em que ocorre a respectiva transferência de propriedade. A recei-ta de vendas de peças, acessórios e serviços é reconhecida quando da en-trega das peças e prestação dos respectivos serviços. j. Receitas financei-ras e despesas financeiras: As receitas financeiras compreendem receitas de juros de aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no re-sultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e despesas bancárias. As despesas com juros sobre empréstimos são reconhecidas no resultado através do método de juros efetivos. k. Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adi-cional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de
renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro lí-quido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa decontribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto derenda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes ediferidos. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperadosobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decre-tadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das de-monstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com rela-ção aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relaçãoàs diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivospara fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tribu-tação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferençastemporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transa-ção que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabili-dade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas ainvestimentos em entidades controladas quando seja provável que elas nãorevertam num futuro previsível. O imposto diferido é mensurado pelas alí-quotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quandoelas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantiva-mente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financei-ras. 3. Patrimônio líquido: O capital social em 31/12/2013 e 2012 é de R$36.706 do qual está subscrito e integralizado representado por 25.230.747ações ordinárias nominativas e 2.101.562 ações preferenciais sem valor no-minal, distribuídas conforme quadro abaixo:
2013 2012 % % % % Quantidade Ordinárias Quantidade Preferenciais Quantidade Ordinárias Quantidade PreferenciaisBrazil American Auto Group S.A. 21.244.289 84,20 629.441 29,95 21.244.289 84,20 629.441 29,95WEB 1 Participações Ltda. 3.986.458 15,80 651 0,03 3.986.458 15,80 651 0,03Brazil American Auto Group LP 629.440 29,95 629.440 29,95Alessandro Portela Maia 839.254 39,93 839.254 39,93S&M Participações Ltda 2.776 0,13 2.776 0,13Total 25.230.747 100 2.101.562 100 25.230.747 100 2.101.562 100
Cada ação ordinária confere ao seu detentor o direito a um voto nas As-sembleias Gerais. Após constituídas as reservas legais e estatutárias, o resultado líquido de um período definido pela Administração da Companhia será distribuído de acordo com a política de dividendos da Companhia e conforme deliberado pelo Conselho de Administração da Companhia, ob-servada a prioridade de recebimento das ações preferenciais nos termos do parágrafo a seguir: As ações preferenciais classe A, B e C não terão direito a voto; não serão conversíveis em ações ordinárias; e não terão prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da Companhia, porém, fa-rão jus somente ao recebimento prioritário de um dividendo não cumulativo. Em 26 de fevereiro de 2014 a Assembleia Geral Extraordinária, decidiu por
absorver os prejuízos acumulados com a reserva de lucros existentes, bemcomo utilizar parte da reserva legal para a absorção do saldo remanescentedos prejuízos acumulados. O estatuto social determina que seja distribuídoaos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado noexercício, após as deduções legais e destinações estatutárias. Em 31 dedezembro de 2013, foram distribuídos dividendos aos acionistas nos valoresde R$2.377, utilizando parte da reserva de lucros.Administradores: Alessandro Portella Maia Cicera Gomes Vital Silva CPF 162.902.068-00 CPF 140.390.188-00Contadora: Rogeria Geovani dos Reis CRC 1SP181331/O-3 – CPF 958.411.056-04
NOVA GASOMETRO S.A.C.N.P.J. nº 45.356.466/0001-62
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2013
Balanço Patrimonial - AtivoBalanço Patrimonial - Ativo 31/12/2013 31/12/2012
Circulante 730.230,56 1.166.306,53Caixa 3.136,53 3.136,53Bancos Contas Movimento 97.642,39 453.107,75Aplicações Financeiras – –Clientes 86.437,97 165.837,97Estoques Imobiliários – –Adiantamentos a Fornecedores 288.355,96 288.355,96Créditos e Recursos com Terceiros – –Impostos a Recuperar 254.657,71 255.868,32Despesas Antecipadas – –
Ativo Não Circulante 9.107.689,57 9.920.423,05Clientes – –Créditos com terceiros 169.564,63 169.456,63Impostos Diferidos – –Investimentos 16.722,81 16.722,81Investimento – –Imobilizado 27.534.928,03 27.534.928,03Intangível 23.884,73 23.884,73(–) Depreciações Acumuladas (18.637.410,63) (17.824.569,15)
Total do Ativo 9.837.920,13 11.086.729,58
Demonstração do Resultado do Exercício 31/12/2013 31/12/2012Receitas Operacionais Brutas 1.166.186,08 1.119.860,23Receita da Venda de Imóveis – –Receitas de Aluguéis/Serviços 1.166.186,08 1.119.860,23Deduções de Vendas –Vendas Canceladas – –Impostos Incidentes (42.565,79) (40.874,89)ISS – –PIS sobre Receita Bruta (7.580,20) (7.279,07)COFINS sobre Faturamento (34.985,59) (33.595,82)
Receita Líquida de Vendas 1.123.620,29 1.078.985,34Custo dos Imóveis Vendidos – –Custos de Obras – –
Lucro Bruto 1.123.620,29 1.078.985,34Despesas (Receitas) Operacionais (8.011.194,39) (4.832.798,07)Despesas Administrativas (2.381.625,99) (1.949.212,14)Resultado Financeiro (754.720,14) (454.953,94)Despesas Financeiras (754.885,91) (455.723,73)Receitas Financeiras 165,77 769,79
Outras Receitas 595,19 –Despesas Tributárias (4.062.601,97) (1.615.790,51)Despesas Comerciais – –Despesas de Depreciação (812.841,48) (812.841,48)Despesas de Amortizações – –Perdas Diversas – –
Despesas Indedutíveis – –Resultado não Operacional – –
Resultado Operacional (6.887.574,10) (3.753.812,73)Lucro antes do ImpostoRenda e Contribuição Social (6.887.574,10) (3.753.812,73)Provisão para Contribuição Social
sobre Lucro (33.653,00) (32.321,25)Provisão para Imposto de Renda (56.088,32) (53.868,75)Provisão para Adicionalde Imposto de Renda (13.392,22) (11.912,51)
Lucro Líquido do Exercício – –Prejuízo do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos em 31/12/201331/12/2013 31/12/2012
Origens dos recursos (1.283.857,86) 2.868.447,68Lucro Líquido do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)Receitas (Despesas) que não Afetam o 812.841,48 812.841,48Capital Circulante – –
Depreciações/Amortizações 812.841,48 812.841,48Aumento de Capital Próprio – –Ajustes de Reservas – (397,27)Custo Diferido Atribuído ao Exercício – –Aumento no Passivo Não Circulante 4.894.008,30 5.907.918,71Equivalência Patrimonial – –
Aplicações de Recursos 108,00 82.109,18Acréscimos de Investimentos – –Acréscimo do Imobilizado Técnico – –
Acréscimo do Diferido – –Acréscimo do Ativo Não Circulante 108,00 82.109,18Decréscimo no Resultado Exercícios Futuros – –
Aumento (Diminuição) noCapital Circulante (1.283.965,86) 2.786.338,50
Variações no Capital CirculanteAtivo Circulante: No Fim do Exercício 730.230,56 1.166.306,53
No Início do Exercício 1.166.306,53 783.426,43(436.075,97) 382.880,10
Passivo Circulante: No Fim do Exercício 2.367.497,16 1.519.607,27No Início do Exercício 1.519.607,27 3.923.065,67
847.889,89 (2.403.458,40)Aumento (Diminuição) noCapital Circulante (1.283.965,86) 2.786.338,50
Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados em 31/12/20132013 2012
Saldo no Início do Período (24.482.421,75) (20.630.506,51)Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (24.482.421,75) (20.630.506,51)
Resultados do Período (6.990.707,64) (3.851.915,24)Lucros Líquido do Exercício – –Prejuízos do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)
Ajustes do Período – –Lucros do Exercício – –Prejuízos do Exercício – –
Saldo no Final do Período (31.473.129,39) (24.482.421,75)Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (31.473.129,39) (24.482.421,75)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 31/12/2013 - Ramo de Atividade:Discriminação Capital Social A.F.A.C. Reserva de Capital Lucros/Prejuízo Acumulado TotalSaldo em 31/12/2012 19.515.640,48 – 191.499,51 (24.482.421,75) (4.775.281,76)Aumento Capital com Reservas – – – – –Integralizado Dinheiro/Bens – – – – –Distribuição de Resultados – – – – –Resultado Correção Monetária – – – – –Realização Ajuste IPC/90 – – – – –Correção Monetária (IPC/90) – – – – –Correção Monetária Patrimônio Líquido – – – – –Resultado do Exercício – – – (6.990.707,64) (6.990.707,64)Reversão de Provisões – – – – –Saldo em 31/12/2013 19.515.640,48 – 191.499,51 (31.473.129,39) (11.765.989,40)
Notas Explicativas: 1) As receitas do período correspondem aos aluguéis recebidos no período. Reconhecemos a exatidão da presente demonstraçãocontábil encerrada em 31 de Dezembro de 2013 perfazendo um Prejuízo Líquido de R$ 6.990.707,64 (Seis Milhões, Novecentos e Noventa Mil, Setecentose Sete Reais e Sessenta e Quatro Centavos), e demonstração encerrada até 31 de Dezembro de 2012, perfazendo um saldo de Prejuízo Líquido de R$24.482.421,75 (Vinte e Quatro Milhões, Quatrocentos e Oitenta e Dois Mil, Quatrocentos e Vinte e Um Reais e Setenta e Cinco Centavos), ficando um
Balanço Patrimonial - PassivoBalanço Patrimonial - Passivo 31/12/2013 31/12/2012Circulante 2.367.497,16 1.519.607,27Fornecedores Materiais/Serviços 898,80 62.455,53Financiamentos de Capital de Giro – –Tributos e Contribuições a Recolher 2.343.093,41 1.415.721,88Tributos e Contribuições a Pagar – –Provisões Tributárias 21.664,95 19.599,86Créditos e Recursos de Terceiros – 19.990,00Outras Contas a Pagar 1.840,00 1.840,00
Passivo Não Circulante 19.236.412,37 14.342.404,07Tributos e Contribuições a pagar 5.005.779,04 4.922.770,74Créditos de Terceiros 14.230.633,33 9.419.633,33Adiantamento para Aumento de Capital – –
Patrimônio Líquido (11.765.989,40) (4.775.281,76)Capital próprio Integralizado 19.515.640,48 19.515.640,48(–) Capital a Integralizar – –Adiantamento para Aumento de Capital – –Reservas Legais 191.499,51 191.499,51Reserva de Reavaliação – –Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (24.482.421,75) (20.630.506,51)Lucros do Exercício – –Prejuízos do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)
Total do Passivo 9.837.920,13 11.086.729,58
saldo de Prejuízo Líquido de R$ 31.473.129,39 (Trinta e Um MIlhões,Quatrocentos e Setenta e Tres Mil, Cento e Vinte e Nove Reais e Trinta eNove Centavos), à disposição de deliberação da diretoria. Gilda AntonietaOrlando Cury - Representante Legal. Francisco Das Chagas SantosGomes - Contador - CRC-SP nº 1SP 213.628/O-0
ERMAN PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.376/0001-44 - NIRE Nº 35 3 0019100 5
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 10,30h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 15º andar, Capital deSão Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.PRESENÇA - Acionistasrepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESADIRIGENTE – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: Distribuição dedividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais). 6.DELIBERAÇÕES– a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor total de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões,quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores,que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar oslegalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Ostrabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente,Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário.Ermírio Pereira de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ana Paula de MoraesRizkallah, Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues, Ricardo Ermírio de Moraes, Ana Helena de Moraes Vicintin, Marcelo de MoraesVicintin, Camila de Moraes Vicintin Vallone, Marina de Moraes Vicintin Lopes, Rafael de Moraes Vicintin, JEMF Participações S.A.AEM Participações S.A. e MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.210/14-1 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.
CHAMAMENTO PÚBLICOA São Paulo Transporte S/A – SPTrans convida as empresas detentoras de tecnologia embarcada, cujos protocolos de integração obedecem aos padrões públicos e abertos, a apresentarem, até 01/09/2014, seus protocolos acompanhados da respectiva documentação técnica e manuais contendo as regras de funciona-lidade dos equipamentos. Maiores informações através do endereço: [email protected].
SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CNPJ nº 60.498.417/0001-58
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 108/2.014–PREGÃOPRESENCIALNº 92/2.014
MANIFESTAÇÃOÀ IMPUGNAÇÂOApós análise do “pedido de impugnação” ao Edital doPregão Presencial nº 92/2014 apresentado pela empresa“Ekualo Indústria eComércio deBolsas eConfecções Ltda- Me”, a Pregoeira decide Indeferir o mesmo, mantendo-se a redação original do edital e permanecendo as demaisinformações constantes inalteradas e sua realização nadata, horário e local previstos da realização da sessãopública. O julgamento da impugnação na íntegra, poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite: www.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações,na Rua Santos Dumont, 28- Centro. Andréia CristinaPossetti Melo, Pregoeira Oficial. Birigui, 31/07/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 125/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 108/2014
OBJETO:- Aquisição de 02 (dois) veículos zero KMmodelos Van e 01 (um) veículo zero KM utilitáriodestinados à Secretaria Municipal de Saúde. Datada Realização- 22/08/2014 às 08h30min. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto ao DepartamentoAdministrativo da Secretaria de Saúde, PraçaGumercindo de Paiva Castro s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234, ou pelo [email protected]. O Edital poderáser lido naquele Departamento e retirado gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 31/07/2014.
Mais dinheirosubsidiado doTesouro para o
BNDES
Ogoverno elevou a
R$ 80 bilhões, ante
R$ 50 bilhões, a
capacidade de
empréstimo do Banco
Nacional de
Desenvolvimento
Econômico e Social
(BNDES) com juros
bancados pelo Tesouro
Nacional, informou nesta
quinta-feira o Ministério
da Fazenda. A ampliação
foi aprovada pelo
Conselho Monetário
Nacional (CMN)
estabelecendo que esses
recursos serão
emprestados nas linhas
de crédito do Programa de
Sustentação do
Investimento (PSI).
"A medida faz parte do
esforço de continuar o
processo de aceleração
da economia", disse a
jornalistas o secretário-
adjunto da Secretaria de
Política Econômica do
ministério, João Rabelo.
Ele não soube informar o
novo custo que o Tesouro
terá com a equalização
dos juros das linhas do PSI
operadas pelo BNDES,
dizendo apenas que ele é
diluído no tempo e
coberto com fontes
orçamentárias diversas,
entre as quais a
arrecadação tributária. A
equalização de juros
ocorre porque o BNDES
capta recursos em várias
taxas, entre as quais a
TJLP (hoje em 5% ao ano),
e outros custos e
empresta, nas linhas do
PSI, a encargos menores.
Essa diferença é bancada
pelo Tesouro.
Pelo voto aprovado, a
linha de crédito do PSI
mais beneficiada é a de
financiamento de ônibus e
caminhões, cuja carteira
passa a R$ 119,7 bilhões,
ante R$ 108,6 bilhões.
A segunda linha de
crédito do PSI mais
beneficiada é a de
financiamento de
máquinas e
equipamentos, cuja
carteira passa a R$ 42,1
bilhões, sobre R$ 37,5
bilhões. Nos dois casos
esses são pleitos
recorrentes da indústria.
(Reuters)
Recursos destinam-se a financiar compra decaminhões, máquinas e equipamentos.
Entre investimento diretoe papéis, brasileiros têm
US$ 392 bi no exterior.A
s empresas brasileiras
aumentaram o nível de
internacionalização de
seus negócios em 2013 na
comparação com 2012,
principalmente em opera-
ções de fusão e incorpora-
ção, informou o Banco Cen-
tral. De acordo com levan-
tamento feito pelo BC, o es-
t o q u e d e c a p i t a i s
brasileiros no exterior atin-
giu US$ 391,575 bilhões
em 2013, 10% acima do es-
toque de US$ 355,982 bi-
lhões apurado em 2012.
Esse volume de capitais no
exterior representava cer-
ca de 20% da economia
brasileira, conforme infor-
mou o chefe-adjunto do
Departamento Econômico
do Banco Central, Fernan-
do Rocha.
Os dados coletados pela
autor idade monetár ia
mostram que, do total do
estoque, a maior parte --
US$ 295,382 bilhões-- é
composta por investimen-
to direto de companhias
brasileiras no exterior, fei-
tos por meio de fusão e in-
corporação de empresas.
Em 2012 esse volume foi
de US$ 266,252 bilhões.
Já os investimentos em
carteira - quer dizer, ações
e títulos - atingiram US$
25,437 bilhões no ano pas-
sado, ante US$ 22,124 bi-
lhões em 2012.
Os dados foram obtidos
a partir de informações for-
necidas por 3.559 empre-
sas e 27 mil pessoas físi-
cas, em declarações for-
mais.(Reuters)
Recomendação doFundo Monetário à
China: cresça menos!
AChina deveria definir
uma meta de cresci-
mento econômico de
6,5% a 7% para 2015 e evitar
medidas de estímulos, a me-
nos que a economia ameace
desacelerar de maneira mais
forte, disse ontem o Fundo Mo-
netário Internacional (FMI).
Mas essa recomendação não
foi unânime. "Em relação à
meta de crescimento para
2015, enquanto a maioria dos
diretores concordou que uma
meta de 6,5 a 7% seria consis-
tente com o objetivo de fazer a
transição para um caminho de
crescimento mais seguro e
sustentável, alguns outros di-
retores consideraram uma
meta menor mais adequada",
disse o FMI.
O FMI repetiu sua projeção
de que o crescimento econô-
mico vai cair para 7,4% neste
ano, e que vai desacelerar ain-
da mais no ano que vem. A
maioria dos economistas do
governo chinês, no entanto,
duvida de que Pequim cortará
sua meta de crescimento para
abaixo de 7% no ano que vem
por temor de afetar a estabili-
dade financeira e a confiança
do mercado.
Zhu Baoliang, economista-
chefe do Centro Estatal de In-
formação, instituto governa-
mental em Pequim, afirmou
esperar que a meta de 2015 fi-
que em torno de 7%. "Devería-
mos definir essa meta para o
próximo ano e mantê-la por
vários anos", disse ele à Reu-
ters. Pequim não deve anun-
ciar sua meta para 2015 antes
do início do próximo ano.
(Reuters)
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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E-mail: carlosfranco@revistap u b l i c i t t a . co m . b r
ALERTA AO VAREJO
IBIZA
Depois de mais de cinco anos, a
Coca-Cola Light volta ao
mercado. Nessa fase inicial
de testes, o produto vai circular
inicialmente no Paraná e no interior
de São Paulo, com fórmula e sabor
originais da bebida. A evolução das
vendas e a convivência com a atual
Coca-Cola Zero delinearão o futuro
da marca, que volta atendendo
pedidos. Pesquisas realizadas pela
empresa apontaram que 99% dos
brasileiros ainda se lembram do
produto e 33% manifestaram a
vontade de beber o refrigerante
novamente. Faz sentido o retorno.
GOMAS
Trident, líder em gomas de
mascar, lança o produto
em garrafa. A nova
embalagem apresenta pastilhas
crocantes, tem 40,6 gramas com
28 unidades e disponível nos
sabores Menta e Hortelã. Chega
ao consumidor com o preço
sugerido de R$ 9,49. Mas para
manter o mercado, a Mondelez,
dona da marca, lança também o
produto com
4 unidades
ao preço
sugerido de
R$ 3,49 e
s a b o re s
i n o v a d o re s .
Tudo paga
fisgar os
c o n s u m i d o re s .
Pesquisa Ibope Media
revela que a presença
dos jovens na internet
cresceu 50% de 2003 para
2013, passando de 35% para
85%. O salto tem a ver com as
emergentes classes C, D e E,
a proliferação dos
smartphones e das
promoções pré-pagas de
acesso à internet e os
espaços públicos com sinal
liberado – wifi. O estudo "O
Jovem Digital Brasileiro" traz,
porém, um alento para a
mídia tradicional, pois 92%
dos jovens assistem TV e 68%
escutam rádio, mas é a
internet, por meio das redes
sociais, que os alertam para a
programação e, alguns,
poucos ainda leem jornais e
re v i s t a s ,
embora
busquem por
títulos do
mercado na
internet para
se
i n f o rm a re m .
O valor da
c re d i b i l i d a d e
ainda se
p re s e r v a
ainda que em
menor escala
do que no
passado não
muito
distante.
De acordo com Juliana
Sawaia, diretora de Learning
& Insights do IBOPE Media, há
três fatores marcantes e que
estabelecem a identidade do
jovem digital: consumo,
relacionamento e realização.
Quanto ao consumo,
observou-se que a maioria
dos jovens já ganha o seu
próprio dinheiro: 62%
trabalham, 85% o fazem em
tempo integral e 35% ainda
conciliam o emprego com o
estudo. Entre os 38% dos
jovens que afirmaram que
não trabalham: 53% são
estudantes em tempo
integral, 37% estão
desempregados e 6%
procuram a primeira
oportunidade. O jovem
também valoriza o crédito:
58% possuem cartão de
crédito e 23% têm cartão de
loja/supermercado. Na
opinião de 38% deles, o
cartão de crédito possibilita a
compra de coisas que
normalmente eles não
poderiam comprar.
O alerta ao varejo fica por
conta da opção de compras
pela internet, onde
conseguem promoções e
prazos mais elásticos e sem
juros para o pagamento, além
da rapidez na operação. O
varejo tradicional que não
lidar com essa situação,
acabará por perder vendas.
Outro fator determinante
para o varejo é a presença
nas redes sociais. As
agências brasileiras estão
atentas para o fenômeno que
levou marcas no exterior a se
associarem com as famosas
“selfies” de
celebridades,
usando
camisetas e
acessórios
que passam a
fazer parte do
dia a dia de
internautas. E
para se ter
uma ideia, o
c o m é rc i o
e l e t rô n i c o
b r a s i l e i ro
subiu 26% no
p r i m e i ro
semestre deste ano em
comparação a igual período
de 2013: somou R$ 16 bilhões
de acordo com a E-bit,
empresa de pesquisa. A
liderança de vendas é do
segmento de moda e
acessórios (18%), seguido de
cosméticos/
perfumaria/saúde (16%),
eletrodomésticos (11%) e
livros/assinaturas e revistas
(8%). Não deixa de ser um
sinal de alerta para o varejo.
MESMA fórmula e mesmo sabor a pedidos
MOSAICO de Havaianas para atetracampeã Alemanha
GRAFITE MUSICAL
DE VOLTA
BOA música na campanha da TIM
Uma ação realizada
pela Aktuellmix para
Havaianas no Rio,
durante a Copa do Mundo da Fifa, foi
exportada para o balneário espanhol
de Ibiza, na Espanha. Na famosa
praia das celebridades, foi criado um
mosaico simulando a nossa bandeira
e parabenizando a Alemanha pela
vitória que a tornou tetracampeã com
a suada vitória sobre a Argentina no
Maracanã. Quem passava pelo local
ganhava um par ao fazer foto e
publicar nas redes sociais. Uma
estratégia para tornar a marca
popular na Europa.
ATIM recorreu a
manifestações da
arte, como o grafite e
a música, para divulgar os
benefícios de seu plano Infinity. A
campanha assinada pela
WMcCann é embalada pela
canção "Pro dia nascer feliz" que o
cantor e compositor Cazuza
imortalizou nos tempos do Barão
Vermelho. A atriz Dani Suzuki
ressalta o fato de a TIM possuir a
maior comunidade pré-paga do
Brasil, segundo a operadora.
Ponto para Washington Olivetto
que continua abrindo espaço para
o melhor da música brasileira na
publicidade e propaganda.
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
PA S T I L H A Sc ro c a n t e sengarrafadas
sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 23
Nº 524
V E R S AT I L I D A D E
Ele é 3 em 1mesmo!
Ao lançar a nova geraçãodo 3008, a Peugeot anunciou que o
carro teria características dehatchback, monovolume e
utilitário esportivo. É verdade.
CHICOLELIS
Fotos: divugalçao
BICOMBUSTÍVEL
Álcool nos chinesesJ3 sedan e Turin, ambos 1.5 Jet, agora usam etanol e gasolina. E agradam.
MOTO
Mais umaSuperbikeA MV Augusta F3,
de 800 cm³, chega
com desempenho de
modelos maiores.
Custando R$ 56 mil, chegaao nosso mercado na
segunda quinzena do mês a MVAugusta F3 800, uma superbikemédia/alta, motor 3 cilindros, 4tempos e 12 válvulas, compotência de 148 CV, com torquede 88 Nm. Alcança os 269 km/h,com controle de traçãoajustável em oito níveis, braçooscilante único comamortecedor ajustável. Osfreios ABS são de série. Pesa173 kg e tem transmissão de 6velo cidades.
Montada no Brasil, na ZonaFranca de Manaus, o modelooferece, segundo o fabricante,a emoção de umasuperesportiva de 1.000 cmª e acondução fácil de uma 600 cmª.
DEMOROU, MAS VOOU. Desde o anúncio de sua fabricação, lá se foram oito anos.Mas finalmente o HondaJet fez sua primeira apresentação de voo público, nos Estados Unidos,na feira mundial EAA AirVenture, em Oshkosh. Senm revelar números, a Honda infor maque é o avião mais rápido, que voa mais alto e tem o melhor consumo na categoria dos executivos.
credito
Depois de andar no
3008, na cidade,
no asfalto e na
terra (leve) chega-
se à conclusão que a marca
francesa acertou na sua
colocação ao anunciar que o
seu crossover "By Peugeot"
englobava o dinamismo do
hatchback, o espaço do
monovolume e a força do
utilitário esportivo. O rodar
na cidade é puro conforto,
com silêncio surpreendente
até mesmo nas ruas
esburacadas de São Paulo,
ou nas estradas de terra na
Serra da Mantiqueira. O
para-brisa duplo, acústico,
ajuda a manter o barulho do
lado de fora.
Na estrada, o motor 1.6 16V
Turbo High Pressure, com 165
CV, faz a alegria de quem
gosta de acelerar, com
respostas rápidas, associado
a uma boa estabilidade,
garantida pelo ABS de última
geração, controle de
estabilidade (ESP), repartidos
eletrônicos de frenagem e
assistência nas de urgência e
assistência de derrapagem.
Uma tranquilidade em todo
terreno. Mas não se deve
exagerar, certo? Na cidade,
em aclives, o hil assist, que dá
ao motorista 3 segundos para
acelerar, antes do carro
começar a voltar.
Ainda no quesito
segurança, seis air bags, com
oito pontos de proteção e dois
"cortinas" protegendo as
cabeças dos ocupantes da
dianteira e da traseira.
C O N F O R TO – Por dentro,
conforto de bancos em
couro, a transmissão
automática, o freio elétrico,
que não precisa ser
acionado nem liberado
porque funciona com o
desligamento do carro e o
libera com o acelerar. Com o
sistema de som é possível
conectar toca CD com MP3,
mais o Bluetooth e conjunto
mãos livres para uso do
celular. O ar-condicionado é
bi zone. O teto panorâmico,
com 1,60 m², oferece uma
bela visão do céu, que pode
desaparecer se acionada a
cortina elétrica, para evitar
insolação demasiada.
No console central, um
espaço de 13,5 litros,
refrigerado, permite
colocação de uma garrafa
de 1,5 litro. No porta-malas,
capacidade para 512 litros,
que aumenta para
1.603 litros com os bancos
traseiros rebatidos.
O 3008, importado, só
usa gasolina e o seu
consumo surpreende,
chegando a fazer 10,5 km/l
no uso misto. Vendido em
uma única versão aqui,
que custa R$ 100.190.
AJAC, que promete uma fábrica no Brasil
para o segundo semestre de 2015, em
Camaçari (BA), entrou na era do etanol
com seus dois modelos J, o sedan e o hatch.
E neles a chinesa repete a sua atitude de
apresentar carros competentes. São boni-
tos, há quem diga que sim. E há os que não
gostam. Mas gosto não se discute. Nunca!
Mas não há como negar que a monta-
dora oferece um produto honesto. Se não
é um destaque em luxo, oferece boas
condições de dirigibilidade e conforto su-
ficiente para viagens, embora fique de-
vendo uma transmissão automática para
enfrentar o tráfego urbano. Seu câmbio é
mecânico, com 5 velocidades. Mas este é
um sistema que só agora o brasileiro está
adaptando, então, não há um grande pe-
cado pela ausência da TA.
O motor, que equipa as duas versões,
1.5 16V, VVT Jet Flex, tem 152 CV usando
gasolina e dois a mais com etanol, ambos
alcançando os 200 km/h e chegando aos
100 km/h em menos de 10s, o que pode
ser considerado um bom desempenho
para um carro da sua categoria.
O J3 flex é completo, oferecendo, além
dos obrigatórios ABS (com EDB) e air-bag,
direção hidráulica, ar-condicionado, CD
MP3, com USB e sensor de estacionamen-
to. No todo, o carro agrada e quem o dirige
esquece da sua origem que, em razão de
outros tipos de produto, gera uma certa
rejeição ao modelo, que não a merece.
24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014
ITALIANO MODERNONico Osteria, no badaladoThompson Hotel: cozinhaitaliana com peixes efrutos do mar.
RAI
O X
Chicago, paraíso urbano. A cidade norte-americana combina dosesgenerosas de arquitetura, arte e natureza.
Antonella Salem
Obarco parte para o
passeio fluvial da
Fundação de Arqui-
tetura. Navegando
pelo Rio Chicago, que atraves-
sa a cidade e desagua na imen-
sidão do Lago Michigan, todos
admiram, nos mínimos deta-
lhes, os arranha-céus de dife-
rentes estilos e eras do
tão famoso skyline lo-
cal. Trump Internatio-
n a l H o t e l & To w e r
(2009), gigante em con
creto e vidro de 90 an-
dares, criado pelo ar-
quiteto Adrian Smith, o
mesmo do Burj Khalifa,
em Dubai; Wrigley Buil-
ding (1924), que com-
pleta 100 anos, inspira-
do nas construções eu-
ropeias renascentis-
tas; Marina City (1967),
torres gêmeas carac-
terizadas por sua estrutura va-
sada, modernista, obra de Ber-
trand Goldberg, que estudou
na Bauhaus; Fulton House
(1898), antigo armazém por
Frank B. Abbott; Acqua (2009),
premiado pelas práticas sus-
tentáveis e cuja estética inclui
terraços “o n d u la d o s ”; Tribune
Tower (1922), sede do Chicago
Tribune, design neo-gótico da
dupla nova-iorquina John
Meads Howells e Raymond Ho-
od. Isso mesmo, são incontá-
veis os prédios que atraem o
olhar - e muitos cliques -, ao sa-
bor dos ventos constantes.
Deliciosa atmosfera urbana
entre águas. O passeio, que
dura 90 minutos, é perfeito pa-
ra iniciar a visita a Chicago, a
metrópole mais populosa do
Estado norte-americano de Illi-
nois (Meio-Oeste), cidade dos
ventos, do jazz, do blues e dos
Bulls, onde Obama passou boa
parte de sua vida. Em 1871, foi
devastada por um grande in-
cêndio e, então, atraiu arquite-
tos de todas as partes dos Esta-
dos Unidos, com seus projetos
de técnicas avançadas e à pro-
va de fogo, para reconstruir a
cidade que desafiava Nova
York como centro comercial da
nação. Louis Henry Sullivan,
William Le Baron Jenney e Da-
niel Burnham foram alguns dos
nomes que lá fundaram a Esco-
la de Arquitetura de Chicago e
ergueram os primeiros arra-
nha-céus.
Subir ao topo de um deles, e
ver Chicago por outra perspec-
tiva, também é indispensável.
O John Hancock Center inaugu-
rou este ano a atração TheTilt,
uma plataforma em aço e vidro
no 94º andar, que se inclina pa-
ra fora do prédio e permite a vi-
são da cidade para bai-
xo, com adrenalina.
Menos radical, mas
igualmente emocio-
nante, o observatório
da Willis Tower (antiga
Sears), que foi consi-
derada durante déca-
das o maior edifício do
mundo (442 m), tem
as caixas de vidro The
Ledge no andar 103º,
de onde se vê toda a ci-
dade, a beleza do Lago
Michigan, suas praias
e os parques.
Chicago é uma metrópole
efervescente e, ao mesmo
tempo, superagradável, prato
cheio para quem adora, além
de arquitetura, arte, gastrono-
mia (da cozinha italiana à pe-
ruana), cultura, compras e na-
tureza. O roteiro cultural come-
ça no Millennium Park, onde a
estrutura escultural do Jay Prit-
zter Pavilion, criada pelo céle-
bre Frank Gehry, é palco fre-
quente de festivais de música.
Fotos: Antonella Salem
Da esq. para a dir., caixa de vidro no topo da Willis Tower (442 m), prédio mais alto do Hemisfério Oeste; colossal Trump Tower (415 m); uma das torres modernistas do Marina City; e Acqua, obra sustentável.
Ali, logo chama a atenção a ins-
talação Cloud Gate, do artista
indiano, radicado na Inglaterra,
Anish Kapoor, que reflete o sky-
line por vários ângulos; e a
Crown Fountain do espanhol
Jaume Plensa, que consiste em
um espelho d'água e duas tor-
res de vidro cobertas por telas
LED, com projeção de imagens
de cidadãos de Chicago.
Poucos passos e chega-se ao
Art Institute of Chicago. A ala
moderna foi projetada pelo pre-
miado arquiteto italiano Renzo
Piano e abriga as coleções de
arte dos séculos 20 e 21. O acer-
vo inclui telas de Jackson Pollo-
ck, Willem de Kooning, Eva Hes-
se,Picasso e Matisse. Na região
do Loop, centro da cidade, des-
cobre-se mais arte, porém, a
céu aberto. Aqui e ali, encon-
tram-se obras públicas de artis-
tas consagrados. Caso da
imensa escultura de Picasso
(15 metros) na Daley Plaza e do
belo mosaico por Mark Chagall
na Bank One Plaza.
Se a ideia for mergulhar em
compras, a Michigan Avenue,
ou Magnificent Mile, como é
chamada, é o lugar certo. Ao
longo da extensa avenida, es-
tão desde lojas de departa-
mento, como Sak’s Fifth Ave-
nue e Bloomingdale’s, à Ame-
rican Girl Place (de bonecas),
Gap, Prada, Louis Vuitton, Ap-
ple, e por aí vai.
Longe do burburinho urba-
no, à beira do lago, alugar uma
bicicleta e contornar a mar-
gem é um passeio que vale a
pena. Ir até o zoológico do Lin-
coln Park ou, no sentido con-
trário, rumo ao Shedd Aqua-
rium e o Adler Planetarium. O
primeiro abriga mais de 32 mil
criaturas aquáticas de todos
os cantos do mundo, incluindo
pinguins, tubarões, leões-ma-
Divulgação Fotos: Antonella Salem
À esq., o passeio de barco da Fundação de Arquitetura de Chicago.Acima, no Millennium Park, a instalação Cloud Gate de Anish Kapoor;e abaixo, torre de vidro coberta por LED, do espanhol Jaume Plensa.
rinhos e espécies dos Grandes
Lagos. O planetário convida a
uma jornada ao espaço por
meio de exposições high tech.
De ambos, mais uma vista pa-
norâmica para admirar a bele-
za urbana de Chicago.
Viagem a convite daUS Travel Association com o
apoio da Choose Chicago
COMO CHEGARA American Airlines (www.aa.com.br) tem voos com conexão em
Miami, Dallas e Nova York. Pela United (www.united.com), voos
diretos de São Paulo. Tarifas sob consulta.
ONDE DORMIRA cidade ganhou nova leva de hotéis boutique este ano.
Kinzie Hotel: kinziehotel.com. Moderno e confortável, homenageia
o espírito desbravador de John Kinzie, comerciante canadense que
chegou à cidade em 1803. Diárias a partir de US$ 203, com café.
The Godfrey Hotel Chicago: www.godfreyhotelchicago.com/. Estiloso,
com fachada arrojada e muito colorido nos interiores. Diárias a partir
de US$ 256, sem café.
SOHO House Chicago: www.sohohouse chicago.com. Com abertura
marcada para este mês, faz parte do grupo com origem em Londres
e segue a filosofia da marca de ser um badalado hotel e clube
particular. Diárias especiais de abertura sob consulta.
ONDE COMER E BEBEREataly: 43 East Ohio Street, www.eataly.com/eataly-chicago/. Filial
do mercado gourmet presente em Nova York e ao redor do mundo.
Vá para almoçar ou jantar em seus diversos restaurantes
especializados – de pizzas a peixes e frutos do mar.
Howells & Hood: 235 North Michigan Avenue,
www.howellsandhood.com. Na Tribune Tower, homenageia os
arquitetos da construção neo-gótica, John Howells e Raymond
Hood. No menu, 114 variedades de cerveja e pratos americanos.
Nico Osteria: 1015 N. Rush Street, nicoosteria.com. Italiano que faz
parte do Thompson Hotel, é especializado em frutos do mar.
Tanta: 118 W Grand Avenue, www.tanta chicago.com/. Novo
restaurante do premiado chef peruano Gaston Acurio, tem
atmosfera boêmia e serve delícias como ceviches e tiraditos
(sashimi à moda peruana).
Joe’s Seafood Chicago: 60 E Grand Avenue, www.joes.net. Parceria
com a família Weiss, do lendário Joe’s Stone Crab de Miami.
Buddy Guy’s Legend: 700 South Wabash, www.buddyguy.com.
Shows de blues. Para garantir uma mesa, reserve para jantar.
Andy ’s Jazz Club: 11 E. Hubbard Street, www.andysjazzclub.com/.
Apresentações de jazz. Lugar histórico, datado de 1951. Para
garantir uma mesa, reserve para jantar.
AONDE IRChicago Architecture Foundation: ingressos no 224 South Michigan
Avenue, architecture.org/tours; US$ 37,85 por pessoa - 90 minutos.
Art Institute of Chicago: w w w. a r t i c . e d u
Shedd Aquarium: w w w. s h e d d a q u a r i u m . o rg
Adler Planetarium: w w w. a d l e r p l a n e t a r i u m . o rg
Bobby ’s Bike Hike: 540 N. Lake Shore Drive, BobbysBikeHike.com.
Aluguel de bicicleta.
The Tilt: www.360chicago.com/tilt/. No John Hancock Center.
Skydeck Chicago: theskydeck.com. Na Willis Tower.
City Pass: pt.citypass.com/ chicago. Vale a pena adquirir o livreto
que dá acesso exclusivo (e com desconto) a cinco das principais
atrações locais.
Dicas: a organização de turismo de Chicago acaba de lançar um
blog em português. Acesse o choosechicago.com.br
Shedd Aquarium: 32 mil criaturas aquáticas.
Novo KinzieHotel,moderno,cominspiraçãohistórica.