24
Marcos Brindicci/Reuters Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 7 6 São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 2014 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.176 R$ 1,40 'Calote é uma estupidez atômica' A frase foi disparada pelo ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof (abaixo). Todo o governo negou veementemente a moratória e atacou os chamados "abutres". Hoje, nova audiência com os credores. Pág. 13 Jim Hollander/Efe E fez-se a treva no Templo de Salomão Faltas de luz marcaram a inauguração do Templo de Salomão, da Igreja Universal, no Brás – de R$ 680 milhões e 4 vezes maior do que Aparecida. Entre 10 mil pessoas e muitos 'notáveis', Dilma ficou à direita de Edir Macedo. Pág.7 Alex Silva/Estadão Conteúdo Prefeito Fernando Haddad sanciona o novo Plano Diretor de São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Bruna Lombardi. Pág. 9 Sancionado 'pacto pelo futuro da Cidade' Carla Carniel/Estadão Cinteúdo Cessar-fogo, negociado pela ONU e EUA, foi aceito por Israel e Hamas. Pág. 8 Prosecco de canudinho Produtores querem agora investir em qualidade e escapar das armadilhas da popularização. Pág. 11 Reprodução O RODA QUIETO A Peugeot promete um carro 3 em 1 no 3008. E não é que cumpre? Confira na pág. 23 Divulgação Audácia do moderno, ritmo do jazz, carícia da natureza. Pág. 24 Chicago, a arte do prazer. Antonella Salem/DC

Diário do Comércio - 01/08/2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Ano 91 - Nº 24.176 - São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Citation preview

Page 1: Diário do Comércio - 01/08/2014

Marcos Brindicci/Reuters

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24176

São

Paul

o, se

xta-

feira

, 1 d

e ag

osto

de

2014

Conc

lusã

o: 2

3h50

ww

w.d

com

erci

o.co

m.b

r

Jorn

al d

o e

mp

reen

ded

or

Ano

91

- Nº 2

4.17

6R$

1,4

0 'Caloteé uma

estupidezatômica'

A frase foi disparada pelo ministro daEconomia da Argentina, Axel Kicillof (abaixo).

Todo o governo negou veementemente amoratória e atacou os chamados "abutres".

Hoje, nova audiência com os credores. Pág. 13

Jim H

olla

nder

/Efe

E fez-se atreva no

Templo deSalomão

Faltas de luz marcaram a inauguração doTemplo de Salomão, da Igreja Universal,

no Brás – de R$ 680 milhões e 4 vezesmaior do que Aparecida. Entre 10 mil

pessoas e muitos 'notáveis', Dilmaficou à direita de Edir Macedo. Pág. 7

Alex Silva/Estadão Conteúdo

Prefeito FernandoHaddad sanciona o novo

Plano Diretor de São Paulo, emcerimônia apresentada pela atriz

Bruna Lombardi. P á g. 9

Sancionado'pacto pelo futuro

da Cidade'

Car

la C

arni

el/E

stadã

o C

inte

údo

Cessar-fogo, negociadopela ONU e EUA, foi

aceito por Israel eHamas. Pág. 8

Prosecco de canudinhoProdutores querem agora investir em qualidade eescapar das armadilhas da popularização. P á g. 11

Reprodução

O RODA QUIETOA Peugeot promete um carro 3 em 1 no 3008.

E não é que cumpre? Confira na pág. 23Divulgação

Audácia do moderno,ritmo do jazz, carícia danatureza. Pág. 24

C h i c a g o,a arte do prazer.

Antonella Salem/DC

Page 2: Diário do Comércio - 01/08/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

VER, JULGAR E DE P O I S VOTAR.

Quando se vê a pesquisa de anteontem, ela não traz sinais alentadores para a presidente Dilma.José Márcio Mendonça

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

Não deve ter sabido

nada bem aos sabo-

res do Palácio do Pla-

nalto e do PT a pes-

quisa do Ibope sobre as prefe-

rências dos eleitores para os

governos de cinco estados –

São Paulo, Minas Gerais, Rio

de Janeiro, Pernambuco e Dis-

trito Federal – divulgada na

quarta-feira. Embora restrita

às candidaturas aos governos

estaduais e ao Senado, em al-

gum sentido indicam certas

tendências para a eleição pre-

sidencial. E elas apontam, nu-

ma leitura comparativa, para

o inevitável segundo turno,

coisa que Lula, com sua sa-

piência política, sempre dese-

jou evitar para sua pupila, co-

nhecedor que é da crescente

resistência ao PT.

No Brasil, os votos para a

Presidência costumam ser

descasados dos votos para

governador, senador e depu-

tados estaduais. Porém, guar-

dam alguma relação. É isto

que explica, inclusive, o em-

penho dos organizadores das

campanhas para o Palácio do

Planalto em fechar boas alian-

ças também no nível estadual.

Um candidato a governador

bom de voto, um candidato ao

Senado com prestígio nas ur-

nas, ajudam nos votos para a

Presidência da República.

Equando se vê a pesquisa

de anteontem, ela não

traz sinais alentadores

para a presidente Dilma. So-

mente em um estado – Pe r-

nambuco –o candidato que vai

lhe dar palanque, Armando

Monteiro, do PTB, aparece co-

mo franco favorito, com um di-

ferença de mais de 40 pontos

sobre seu concorrente. Tem,

portanto, condições de levar a

vitória no primeiro turno.

Mesmo assim, a situação

pernambucana não é tão tran-

quila assim. É ilusão acreditar

que toda esta vantagem do

petebista agora será mantida

no aquecer da campanha. O

EYMAR MASCARO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

E-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i t o r @ d c o m e r c i o. c o m . b rE-mail para Imagens: [email protected] E-mail para Assinantes: c i r c u l a c a o @ a c s p. c o m . b r

Publicidade Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: l e g a l d c @ d c o m e r c i o. c o m . b rPublicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894

Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL [email protected]

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

SXC

CORRIDADE FÔLEGO

adversário dele, um burocrata

pouco político

e r e l a t i v a-

mente pouco

c o n h e c i d o ,

Paulo Câma-

r a , d o P S B ,

tem o apoio de

Eduardo Cam-

pos, o ex-go-

vernador mui-

to bem avalia-

do do estado.

É impossível

não somente

que Câmara

continue tão

e m b a i x a e

mais impossí-

vel ainda que

Campos não

tenha em Per-

nambuco uma

votação ex-

p re s s i v a .

E é nesses

cinco estados onde Dilma po-

de colher os melhores frutos,

embora o candidato do PT,

Lindbergh Farias esteja em úl-

timo lugar entre os quatro me-

lhores avaliados pelo eleitor

na pesquisa. Lá ela tem o pa-

lanque dos quatro e o petista,

Lindbergh, se Lula cumprir a

promessa de arregaçar as

mangas por ele, e pode até so-

nhar com um segundo turno. A

desvantagem é que ela terá

de dividir o amparo dos pee-

mebistas de Pezão com Aécio

Neves, e não dá para arriscar

quanto o PMDB aecista pode

tomar de votos do PMDB dil-

mistas. De todo modo, em ter-

ras fluminenses ela terá van-

tagem, embora talvez nem

tanta quando teve em 2010

sobre José Serra.

Em São Paulo situa-se a

maior dificuldade da

presidente. A pesquisa

Ibope confirma o que o Data-

Folha apontou semana passa-

da: não havendo marolas, Al-

ckmin caminha para vencer a

eleição em segundo turno. O

petista Alexandre Padilha está

definitivamente com um ân-

cora nos dois pés, e o peeme-

debista Paulo Sakff, assustado

com a rejeição do PT e da pre-

sidente (47% no Estado, 49%

na capital) está criando difi-

culdades para apoiá-la aber-

tamente.

Para completar, um puxador

de votos como Eduardo Supli-

cy, candidato ao Senado, des-

ta vez também está com o calo

apertado por José Serra, no

momento na liderança da in-

tenção de votos. São Paulo foi

definitivamente colocada na

UTI pela campanha de Dilma.

Por isso, Lula vai ficar mais no

estado, dando menos atenção

a parceiros em outras regiões e

ela terá mais presença nas ter-

ras paulistanas: ontem esteve

aqui em dois eventos.

Brasília, que nos bons

momentos de Lula, em

lua de mel com o funcio-

nalismo, era um reduto petista

–tanto que o partido elegeu lá o

atual governador Agnelo Quei-

rós – está de cara virada para a

legenda e sua candidata. Ag-

nelo está em segundo lugar na

corrida eleitoral no momento,

atrás do complicado ex-gover-

nador José Roberto Arruda e

pode até ser ameaçado pelo

bem avaliado candidato do

PSB, senador Rodrigo Rollem-

berg. Nas pesquisas de institu-

tos locais, Dilma já aparece

empatada com Aécio Neves.

Em Minas Gerais o quadro

não está muito distinto. Nas

pesquisas iniciais, o petista

Fernando Pimentel aparecia

com grande vantagem sobre o

tucano Pimenta da Veiga. Uma

das explicações era a de que

enquanto Pimentel já era can-

didato há muito tempo, o

PSDB demorou a se definir.

Com os dois nas mesmas con-

dições, Pimentel está estag-

nado e Pimenta em ascensão.

Pelo Ibope, já estão tecnica-

mente empatados. Além do

mais, é a terra de Aécio, que

saiu do governo estadual com

elevada avaliação, e de Anto-

nio Anastasia, seu substituto,

também com bom prestígio

entre o eleitorado. Trata-se de

um território minado para Dil-

ma, embora ela seja mineira

de nascença.

Um bom desempenho

nesses cinco estados é

vital para um candida-

to à Presidência aspirar pelo

menos chegar ao segundo tur-

no. Juntos eles somam quase

50% do eleitorado brasileiro.

Em 2002, 2006, e 2010, Lula e

Dilma tiveram grande vanta-

gens sobre os concorrentes

tucanos (Serra e Alckmin) em

quatro deles –só perderam em

São Paulo. E mesmo assim a

vantagem do PSDB em terras

paulistas foi diminuindo com o

tempo: Alckmin em 2006 pôs

3,8 milhões de votos na frente

de Lula e Serra pôs apenas 1,8

milhão de votos. Em Minas,

em 2010, Dilma venceu com

1,7 milhão de votos. Em Per-

nambuco foi mais: 2 milhões

de frente.

Por essas amostras já é pos-

sível afirmar, salvo ocorrên-

cias inusitadas, que a suces-

são presidencial vai para o se-

gundo turno. E que a disputa

na rodada final será, como se

constuma dizer no jargão tur-

fístico, cabeça a cabeça.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Oeleitor vai ter

uma noção mais

exata da situação

eleitoral dos presidenciáveis

de 10 a 15 dias depois

do início da campanha pela

televisão, quando serão

realizadas pesquisas de

intenção de voto mais

consistentes. A campanha

na TV começa em 19 de

agosto e termina em 2 de

outubro, três dias antes da

eleição. A televisão continua

o mais importante veículo

de comunicação de

massa – e das campanhas

mais aguardadas devem

participar os candidatos

mais credenciados a

se eleger e também seus

principais cabos eleitorais,

aqueles considerados

puxadores de votos.

Enquanto Aécio

Neves e Eduardo Campos

se preocupam em levar a

eleição para o 2º turno,

Dilma Roussef ainda espera

se reeleger já no 1º turno,

uma tarefa considerada

problemática. O PT deve

explorar ao máximo a

presença de Lula ao lado da

candidata Dilma Rousseff

em todas as gravações que

serão exibidas na telinha.

Opartido espera

que o ex- presidente

repita o sucesso que

alcançou nas eleições

passadas, quando ele

conseguiu eleger

candidatos que jamais

tinham disputado qualquer

eleição, mesmo

enfrentando candidatos

com tradição na política

e sempre bem votados,

como o tucano José Serra.

A presidente vai precisar

muito do "empurrão" de

Lula, porque se considera

o alvo preferido da mídia e

também por se sentir

ameaçada, no momento,

pelo candidato do PSDB,

Aécio Neves.

A mesma perspectiva

tem a cúpula do PSDB, que

já escalou o ex-presidente

Fernando Henrique Cardoso

para ancorar Aécio Neves

na TV. A situação de FHC,

porém, é diferente da de

Lula. Nas eleições passadas,

o PSDB se equivocou ao

"esconder" FHC do

eleitor, por entender que

seu Ibope era baixo e

poderia prejudicar os

candidatos Geraldo Alckmin

e José Serra. Por isso, o

resultado prático da função

de Fernando Henrique

na campanha de Aécio

continua sendo uma

incógnita. Nunca é demais

lembrar, porém, que,

a exemplo de Lula,

também Fernando

Henrique se elegeu duas

vezes presidente com

expressiva votação.

Oterceiro candidato

colocado nas

pesquisas, Eduardo

Campos, é o que está

precisando mais da

eficiência de sua vice e

principal puxadora de

voto do PSB, a ex-ministra

Marina Silva.

A situação atual de

Campos é fator de

preocupação no partido:

enquanto Dilma Rousseff

vem alcançando nas

pesquisas índices

de intenção de voto que

oscilam entre 36% a 40%,

e Aécio Neves obtendo

de 20% a 22%, Eduardo

Campos não está

conseguindo superar a

marca dos 10% de

preferência do eleitor.

Como Marina Silva

arrancou das urnas 20

milhões de votos quando foi

candidata do PV ao Palácio

do Planalto, em 2010, o

sonho de Eduardo Campos

é herdar uma parcela

significativa do espólio

eleitoral de sua vice. É com

a transferência de votos de

Marina que Campos espera

superar a votação de Aécio

Neves e disputar o 2º turno

com Dilma Rousseff, se

nenhum dos candidatos

se eleger já no 1º turno.

Pelas últimas pesquisas

do Ibope e Datafolha,

não é possível assegurar se

haverá ou não 2º turno.

Mais difícil ainda é apontar

quem vai se eleger, faltando

dois meses para a eleição.

EYMAR MA S C A RO É J O R N A L I S TA E

C O M E N TA R I S TA POLÍTICO

Page 3: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

O trem da História

A GUERRA ENTRE SININHO E ANNE JOSEPHINE

Seve

rino

Silv

a/Es

tadã

o C

onte

údo

BRASIL TEM CHANCE DE EMBARCAR NO TREM CERTO, DIFERENTEM ENTE DE ALGUNS VIZINHOS.

Consumo, estradas, baseindustrial, urbanização, energia

e interiorização dos polosgeoeconômicos foram o

resultado da participação doBrasil na Segunda Guerra.

NEIL

give peace a chanceFerreira

SÉRGIO P. MUNIZ COSTA

Quando, em 1995,

escrevi que estáva-

mos assistindo ao

término da Segun-

da Guerra Mundial (Os Pilaresda Discórdia), a reverberação

da Queda do Muro de Berlim

ainda arrebatava os corações

e mentes de quem buscava

compreender a nova era mun-

dial. Se foi "estimulante ver

um autor de formação militar

mover-se com desembaraço

no grande cenário do mundo

despolarizado, economica-

mente mais aberto, em rápida

transformação, social e políti-

ca", nas palavras com que Ro-

berto Campos me honrou no

prefácio ao livro, muito mais

importante é encontrar hoje,

no "legado de um verdadeiro

grande pensador", o último li-

vro de Tony Judt (Pensando oSéculo XX), o juízo de que a Se-

gunda Guerra Mundial está

terminada, "tendo durado cer-

ca de cinco décadas".

Distintamente das come-

morações anteriores do de-

sembarque aliado na Norman-

dia em 6 de junho de 1944 – o

começo do fim da Alemanha

nazista –neste ano foram os

europeus, e não os norte-ame-

ricanos, os anfitriões eviden-

tes da festa do 70º aniversário

do Dia D.

Se a Europa tem bons mo-

tivos para celebrar a vi-

tória contra Hitler e o en-

contro com si mesma, pode

parecer surpreendente que o

Brasil viesse a ter nesses fes-

tejos uma discreta relevância:

História não nos falta, ainda

que praticamente desconhe-

cida de nós mesmos.

Em setembro de 1944, há

setenta anos, a Força Expedi-

cionária Brasileira entrou em

combate na Itália, uma frente

de luta difícil, que os desem-

barques aliados na França re-

legaram abruptamente ao

plano secundário, onde, no

entanto, os brasileiros ofere-

ceram sua cota de sangue e

sacrifício para fixar os ale-

mães (Monte Castelo, entre

novembro de 1944 a fevereiro

de 1945); brilharam na ofensi-

va de primavera (Montese, 14

de abril de 1945); e, contra-

riando o script que lhes pare-

cia reservado, capturaram

uma divisão alemã (Collec-

chio-Fornovo, 27 a 30 de abril

de 1945), o "magnífico final de

uma atuação magnífica", nas

palavras de Mark Clark, o co-

mandante aliado na Itália.

Mas neste Brasil de precá-

rias instituições, onde a histó-

rica desconfiança entre políti-

cos e militares é hoje alimen-

tada por ideologia, não existe

espaço para qualquer come-

moração que situe o País como

ator relevante no cenário in-

ternacional. Ao contrário,

equívocos da politica externa

brasileira se incumbiram de

nos tornar irrelevantes.

Alista é grande, e não va-

le a pena retornar aqui

ao relato deprimente

dos episódios que conduziram

ao rebaixamento do Brasil por

conta de nosso flerte com o au-

toritarismo e totalitarismo.

Nos termos de Timothy Sny-

der, o parceiro de Tony Judt

nesse seu último livro, há

"uma certa lição metafísica ou

pelo menos metapolítica" de-

rivada da Segunda Guerra

Mundial e ela se aplica indis-

tintamente aos países, isola-

damente ou nas suas relações

com os demais.

Quando tratamos do pensa-

mento e da imagem de um

país – algo que não se aplica

somente à Alemanha –não po-

demos nos esquecer do como

e por quê um certo cabo Adolfo

assumiu o poder total da na-

ção mais culta e o comando

absoluto do melhor exército,

arrastando-os à guerra e ao

Reprodução

desastre apocalíptico, ao fim e

ao cabo do que não houve in-

tocados e inocentes.

Já ao pensarmos sobre as re-

lações internacionais, a lição

da Segunda Guerra Mundial fi-

ca mais evidente quando a

vincularmos ao conflito que

lhe antecedeu e deu origem, a

Primeira Guerra Mundial, re-

sumindo-se o saldo desses

cem anos no direito dos povos

viverem em liberdade dentro

de suas fronteiras e em paz

com seus vizinhos.

Mas o sentido metafísi-

co e metapolítico des-

sa lição da Guerra dos

Trinta Anos da Idade Contem-

porânea (1914-1945) se com-

pleta na condenação dos três

grandes males do século 20: o

nazi-fascismo, o Holocausto e

o comunismo. Juntos, foram

responsáveis pela maior perda

de vidas humanas e destruição

já conhecidas na História.

Separados, cada um deles

levou o homem a cometer os

crimes mais abomináveis da

História, e o pior, à luz das leis

que o totalitarismo criou. O

consenso em torno dessa lição

deixada é o grande ponto de

corte da História moderna.

De todos os países da Améri-

ca do Sul, apenas o Brasil, há

setenta anos, ousou romper a

inércia da irrelevância, para

convergir na causa da liberda-

de dos povos e da democracia.

Esse momento foi simples-

mente o ponto de inflexão da

história do país no século pas-

sado. No campo da defesa,

além de combater na Europa, o

Brasil assumiu o papel geopo-

lítico que lhe cabia, patrulhan-

do a sua costa e escoltando mi-

lhares de navios no setor de

sua responsabilidade no Atlân-

tico Sul, emergindo do conflito

com a supremacia militar que

conduziria ao progressivo es-

vaziamento de antigas ten-

sões militares regionais.

Consumo, estradas, base

industrial, urbanização, ener-

gia e interiorização dos polos

geoeconômicos, particular-

mente a capital federal, foram

o resultado da participação do

Brasil na Segunda Guerra, im-

plementados ao longo dos

nossos "trenteglorieux", a re-

ferência francesa ao período

de 1950 a 1980, no qual acon-

teceram grandes progressos

sociais e econômicos.

Para além das nossas fron-

teiras, o mesmo não aconte-

ceu. Perderam-se oportunida-

des e insistiu-se nos equívo-

cos do corporativismo e do mi-

l itarismo, o que terminou

levando à insustentabilidade

política e econômica da re-

gião, cuja última versão tem

nome: bolivarianismo.

Para o Brasil, o saldo des-

ses setenta anos é a

constatação de que, se

não aproveitamos todas as

oportunidades que se nos ofe-

receram, pelo menos, até

aqui, não abandonamos as

grandes linhas da evolução da

História nesse período: demo-

cracia e desenvolvimento.

O que não está claro e se

constitui em motivo de preo-

cupação é o apagamento des-

sa memória no estágio atual

do pensamento brasileiro,

que vai se acomodando na fa-

velização, deseducação e vio-

lência, as expressões mais

evidentes do esgarçamento

do tecido social resultante do

não desenvolvimento que

acumulamos há décadas.

Se o Brasil se der conta do

que está lhe acontecendo,

2014 pode vir a ser uma boa

estação para pensar a Histó-

ria, antes de embarcarmos no

trem errado, como aconteceu

a outros.

SÉRGIO PAU L O MUNIZ CO S TA

É H I S TO R I A D O R

Que fofoca que fofoca boa,

que fofoca que fofoca boa !

Não convide pra mesma

passeata Anne Josephine Louise

Marie Rosencrantz , tremendo

nome de grãfininha, e a "produtora

cultural" Eliza Quadros Sanzi, a

"Sininho", ambas gracinhas,

embora só as conheça de fotos.

Não sei o que uma produtora

cultural faz, além de tomar o

namorado da outra e indigitada

(pela outra) por incitar

cumpanheros a tacar fogo na

Câmara de Vereadores do Rio de

Janeiro. Pra isso deveriam carregar

3 litros de gasolina nas mochilas,

além de vasto material subversivo,

tais como garrafas vazias, trapos

pra fazer estopins e caixas de

fósforos, com o fim suposto de

fazer coquetéis Molotov a serem

atirados nos PMs.

Nem sei se a Rosencrantz é

grãfininha mesmo. Sei é que

está rolando o maior barraco entre

ela e a Sininho, inclusive com o uso

sem moderação da nobre arte da

dedoduragem.

Autodenominadas 'líderes" do

"Movimento Passe Livre", "Black

Brocs" (sic) , disputam o mesmo

namorado, que também conheço

de foto e tem a maior pinta de Sem

Teto e Sem Banho, não sei como a

criatura ganhou os lençóis

certamente perfumados das

criaturinhas.

Segundo minhas fontes, Anne

Josephine perdeu o amado Sem

Banho para a Sininho e, por

vingança, diz-se nos meios

passeateiros, foi direto entregar a

Sininho pruzômi como tendo

incitado a cumpanherada a tacar

fogo na Câmara de Vereadores do

Rio – o que cá pra nós não seria

grande perda.

Sininho pegou 23 dias de cana e

saiu dizendo que sofreu tortura

mental por ter sido proibida de

cantar músicas do letrista francês

Chicô Buarquê du Holandá, e do

peão de boiadeiro Vandré.

Não quero me meter em

assuntos de cama, mas é

impossível quando a gente topa

com um episódio ao vivo da série

Revenge (Vingança), na qual rolam

traições e vinganças na praia mais

chique da Costa Leste dos Estados

Unidos. Rosencrantz x Sininho, em

quem você aposta ? Qual levará o

troféu Sem Banho pro chuveiro?

Tento esquecer dessa minha

telenovela e para mudar de

assunto não me canso de repetir

até mesmo sem nenhum pretexto:

" Seu voto sua arma, atire para

matar". Outubro está aí, batendo

na nossa porta. Temos Postes pra

derrubar aqui em São Paulo – a

Poste Primeira, federal, votando no

Aécio; e o Poste Segundo,

estadual, votando no Alckmin.

Este texto é baseado em fatos

reais, tais como "Ivo viu a uva"

e "Vovô botou um ovo". Por

exemplo, nada de novo no front do

Oriente Médio: a carnificina

continua a mesma de ontem e de

hoje, e será a mesma amanhã. Se

eu repetir aqui o número de mortos

dos dois lados, pondo lado a lado

uns ao lado dos outros, sou

massacrado por proprietários da

verdade, a quem respeito porque

não sou bobo nem nada, que não

aceitam os números como fatos;

os fatos, ora, os fatos...

É atribuída ao Ministro Joquinzão

a mais pura verdade que define a

sem-vergonhice nacional: "O Brasil

é o único país em que os

criminosos julgados, condenados e

sentenciados julgam os juízes que

os condenaram".

É de Israel a classificação do

Brasil como "anão diplomático" e

"país irrelevante". É de Dilma a

opinião de que o conflito do

Oriente Médio "não é genocídio, é

massacre". É da ex- Primeira

Ministra de Israel, Golda Meir, sua

heroína histórica, a frase:

"Podemos perdoar os árabes por

matar nossas crianças. Não

podemos perdoá-los por nos

obrigar a matar as crianças deles".

Aguerra verbal não deixa de

ferir até nem quando é apenas

verbal. Mas e quando é seguida de

mísseis e mortandade, como agora

? Seremos obrigados a aceitar que

a cada um corresponde um tanto

de verdade? Não tenho coragem

de me meter a sebo de dar opinião,

nestes tempos da democracia que

temos; empurro pra baixo da cama

o meu direito de livre expressão do

p e n s a m e n t o.

Se expressar livremente seu

pensamento, cada um dos dois

lados te apontará o dedo indicador

aos berros de estar fazendo o jogo

do outro. Você está? Eu também

n ã o.

Meir referia-se, certamente, ao

Hamas e à Autoridade Palestina. O

Hamas e a Autoridade Palestina

não existiam, você me diz? Não

havia Hamas nem Autoridade

Palestina, mas já queriam impedir

a existência de Israel, que usa de

legítima defesa. Diante de tal

argumento, o que posso fazer

senão ficar quieto ? Fico.

Será que assim, eu calado, nós

dois teremos uma paz duradoura?

Digo que eu quero; o que mais

você quer que eu faça ?

Capitulação incondicional? Queira

você também, vamos empatar,

estou esperando, esperarei até o

teu último míssil.

Ligo o rádio pra matar o tempo e

mato muito mais do que o tempo.

Ouvi que israelenses e palestinos

continuam se matando

mutuamente, uns muito mais do

que os outros. De novo, nada de

novo no front do Oriente Médio.

Depois da notícia de que uma

usina de eletricidade foi

destruída na Faixa de Gaza,

deixando um milhão e oitocentos

mil palestinos sem luz, inclusive

hospitais, com mais mortos civis,

crianças, mulheres e idosos,

certamente escudos humanos da

usina destruída, a rádio tocou Bob

Dylan, talvez pra dar um pouco de

esperança, Dá licença de

reproduzir alguns versos:

"Yes, how many times must the

cannon balls fly

Before they’re forever banned?

Yes, how many times can a man

turn his head

Pretending he just doesn’t see?

Yes, how many ears must one

man have

Before he can hear people cry?

Yes, how many deaths will it take

till he knows

That too many people have

died?”

The answer my friend is blowin’

in the wind.".

NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO

NOTA DA RE DA Ç Ã O : ES TA COLUNA FOI

E S C R I TA ONTEM À TA R D E , ANTES DA

DECLARAÇÃO DO CESSAR-F O G O.

Sininho:história de"ativismo"misturada

com roubo denamorado.

Mesmo pouco conhecida, Brasil teve participação e sua cota de sacrifício na Segunda Guerra Mundial.

Page 4: Diário do Comércio - 01/08/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

[email protected]

����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: e fez, em outrasocasiões, poucas referên-cias ao "governo anterior"tentando passar umaimagem de independência.

MISTURA FINA

Fotos: Business News/Liz Collins

Piorretorno

É tempode Leandra

��� A atriz Leandra Leal,31 anos, a Cristina da novanovela Império, da Globo, é aatração da nova edição da GQ,onde fala de sua intimidade.

Casada com o empresário da noite paulista Alê Yousseff, avisa:“Amor e sexo são coisas diferentes, mas são muito melhoresjuntos. O sexo é essencial para a vida, para a felicidade”. Porseu papel no filme O Lobo Atrás da Porta, ganhou prêmios demelhor atriz nos festivais de Gramado, Rio, Marselha (França)e Catalunha (Espanha). Agora, protagonista a nova campa-nha de sapatos e acessórios da Arezzo.

Dieta forçada��� Candidata a vice na chapa de EduardoCampos, Marina Silva vive com uma série derestrições alimentares devido a doenças contraídas

em garimpos. Para qualquer lugar que vá, suaassessoria avisa que, se houver alguma refeição,Marina não come carne vermelha, peixe de água doce,

refrigerantes, leite e derivados. Se surgirem alternati-vas, tudo bem: se não, fica a seco mesmo. Aos chega-dos, ela confessa que tem muita gente que insiste

em determinadas comidas proibidas e a ex-senadoratem de relatar todos seus problemas de alimentos.

É horade Cara

Na sabatina da CNI, apresidente Dilma Rousseffdemonstrou distância deseu criador: citou apenasuma vez o nome de Lula.

��� O que os candidatos deoposição nem tocaram, na sabatinada CNI, quando fizeram vagaspromessas na área de tributos, éo fato do Brasil, pela quinta vez

consecutiva, ser o país que proporciona o pior retorno de valoresarrecadados com tributos em qualidade de vida para sua popula-ção, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento eTributação, que compara 30 países com maior carga tributária emrelação ao PIB. Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam,respectivamente, as primeiras posições nesse ranking. O Brasil estáem 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e Uruguai (13º). Para medir oretorno, foi criado o Indice de Retorno de Bem-Estar à Socieda-de: no Brasil, é de 135,34 pontos; nos Estados Unidos, 135,78.

Noataque��������������� Bruna Marquezine passou três dias com Neymar em Ibizae mal regressou ao Brasil, o jogador foi visto numa apresenta-ção do DJ David Guetta com a blogueira de moda PriscilaSilva, com quem tem trocado mensagens. Priscila, 26 anos,vive em Fortaleza, tem uma franquia de sapatos Schutz eatua na empresa da família chamada Meia Sola.

“Depois de Dunga, Felipão e Luxemburgo de volta, a Rede Globopode programar futebol somente no Canal Viva.”

��� Aos 21 anos de idade, amodelo britânica Cara Delevingne,bissexual assumida, é a quintacolocada no ranking das 50 TopModels do site models.com e vive

fase de grande ascensão. Na Love Magazine, ganha ensaiocom título Sweetie, com direito a perucas coloridas, doces,marshimellows, bolinhas, bichos de pelúcia, hamburgers etudo mais. Ao mesmo tempo, é capa da Vogue UK e grandeeditorial da Vogue America, protagoniza nova campanhada Chanel (é queridinha de Karl Lagerfeld) e mais duas,da Mulberry e da Pepe Jeans. E encanta Selena Gomez,depois de Michelle Rodriguez, que sucedeu Rita Ora.

IN OUT�

Pulovers de cashmere. Pulovers de linha.

Xote-chiclete��� Depois de pedir a seuseleitores que enviem selfiespara a campanha, a presidenteDilma Rousseff quer que seusapoiadores gravem versõescaseiras, espalhem e até usemtrecho de seu xote-chicleteCoração Valente comoringtones de seus celulares. Otítulo não foi inspirado apenasno filme de Mel Gibson,Coração Valente (1995), que aChefe do Governo gosta muito.Também a música (com omesmo titulo) do cantor gospelAnderson Freire ajudou. Atéagora, contudo, ninguém podedizer que o xote-chiclete pegou.

VOZ GROSSA��������������� Paulista de nascimento emorando há anos em Salva-dor, a fonoaudióloga ValériaLeal é disputada, hoje em dia,por artistas que queremaprimorar seu tom de voz. Elacomeçou treinando cantoras ecantores para trio elétrico evem cuidando das vozes deCarlinhos Brown, MargarethMenezes, Daniela Mercury emais recentemente, Anitta eValesca Popozuda. Para ela,a voz de William Bonner temo timbre que as mulheresgostam. Agora, novo desafio:Anderson Silva vai começara trabalhar com ela. Querengrossar sua voz.

Sem patrimônio��� Dos quase 25 mil candidatosàs eleições de outubro, 10.507declararam ao TSE não possuirbens e embora 60% do grupo sótenham estudado até o ensinomédio, 4.217 que afirmaram nãoter patrimônio, cursam, cursaramou concluíram o ensino superior.Na classe empresarial, 723 nãodeclararam bens e há aindamédicos, advogados, policiaiscivis, psicólogos, engenheirose diretores de empresas queinformaram não ter carro, casa,dinheiro no banco ou qualqueroutra posse. As mulheres sãoapenas 30% do total de candida-tos e 44% delas também garan-tem não ter patrimônio algum.

EM FAMÍLIA��������������� A manobra de FernandoCollor para tentar lançar suacunhada Tereza Collor aogoverno de Alagoas, não deucerto: ela poderá mesmo secandidatar ao Senado, o quecriaria sérios problemas paraa campanha do ex-presidenteà sua reeleição na Casa. AtéFernando Henrique Cardo-so já conversou com ela ea tucana poderá protagonizarum dos mais surpreenden-tes episódios da campanhaalagoana. Morando emSão Paulo e casada com oempresário Gustavo Halbreich,o problema maior é equacionarseus deslocamentos entrea cidade e Brasília.

Milícia em ação��������������� A chamada milícia virtualde petistas é encarregada demultiplicar casos até domésticosenvolvendo seus opositores.Muitos sites e blogs têm seusprovedores localizados fora dopaís, o que dificulta a localiza-ção dos autores responsáveis.No Paraná, um round envolven-do o senador Roberto Requião(PMDB) e sua mulher Maristelavem sendo comentado nessasredes e o episodio teria ocorridoem 1994. Também a vidafamiliar de Tasso Jereissati,candidato tucano favorito noCeará ao Senado, foi reviradae estampa-se outra história decerca de vinte anos atrás.

MÃE E FILHA��������������� Afastada da televisão, aatriz Vera Gimenez, 65 anos,mãe de Luciana Gimenez foi,noite dessas, ao programada filha e lembrou do maridoJece Valadão, morto em 2006:“Ele não gritava e não falavapalavrão. Tinha uma imagem demachão, que batia em mulhere não era nada disso. Só queme traia muito”. Depois,sobre a filha: “Tem vezesque eu desligo a televisão.Luciana, às vezes, não dá."

��� O CANDIDATO ao Senadopelo PSDB de São Paulo, JoséSerra, que aparece nas pesqui-sas na liderança e distanciadode Eduardo Matarazzo Suplicy(PT), que busca a reeleição,é capaz de jurar sobre umamontanha de bíblias que nãoteve nada a ver sobre a explora-ção das denúncias do aeroportode Cláudio, interior de MinasGerais, envolvendo a famíliade Aécio Neves.

��� UMA NOTA na ediçãoonline do El País diz que o BigBrother Israel, campeão deaudiência do canal Keshet,também sofre com o conflitona região. O programa ao vivoincorporou os alarmes quealertam os participantes aprocurar abrigo antibombasno subsolo da emissora.

��� NA SABATINA da CNI,chamava a atenção a entourageque acompanhava a presidenteDilma Rousseff formada pelovice Michel Temer, mais opresidente do PT, Rui Falcãoe mais quatro ministros. Virae mexe, rendiam palmas àcandidata-presidente.

��� NA CNI, Dilma Roussefftratou de reforçar empréstimose subsídios a indústria comoforma de alavancar o setor. Naárea da reforma trabalhista,contudo, foi tratando de avisar:há pontos irreversíveis nalegislação como horas extrase 13º salário.

��� O NOVO clipe de Anitta,Na Batida, lançado há doisdias, alcançou na primeiranoite 300 mil visualizaçõese já está em um milhão. Oprimeiro clipe, Show dasPoderosas, já teve 85 milhõesde visualizações no YouTube.

��� O GOLEIRO Julio Cesartirou nova carteira de habilita-ção do transito no Rio, o queaumentou a especulação deque poderia ser contratadopelo Flamengo. Nada disso:na semana que vem, ele e afamília voltam a viver emLondres, onde ele defende oQueens Park Rangers.

MILTON NEVES // no Twitter, multiplicando o site Olé Brasil.

Page 5: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

PRIMEIRO DIA SEM BARBOSA NO STFA aposentadoria de Joaquim Barbosa como ministro doSupremo Tribunal Federal foi publicada ontem no Diário Oficialda União. A partir de hoje, Barbosa, que era presidente da Corte,deixa de fazer parte dela e não volta de seu período de férias.

PT de São Pauloaprova expulsão

de Luiz MouraPartido aprova expulsão de deputado suspeito de envolvimento com crime

Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo - 04/02/14

Emídio de Souza: "Pesam sobre ele (Luiz Moura) acusações (...) que desestabilizam nossa coligação".

AExecutiva estadual

do PT-SP aprovou por

unanimidade, on-

tem, a expulsão do

deputado estadual Luiz Moura

(PT-SP) do partido. Mas a deci-

são ainda será votada hoje pe-

lo diretório estadual da legen-

da. Moura foi suspenso do PT

em junho e responde a proces-

so disciplinar interno. Caso se-

ja expulso, Moura, que já re-

gistrou sua candidatura, não

poderá disputar a reeleição.

Moura é investigado pelo

Ministério Público Estadual

(MPE) como suspeito de lavar

dinheiro para a facção crimi-

nosa que atua dentro e fora

dos presídios paulistas por

meio de cinco empresas e

cooperativas de ônibus da

cidade após ter sido flagra-

do pela Polícia Civil em uma

reunião com pessoas sus-

peitas de integrar a facção.

Ele nega envolvimento.

O deputado recorreu à

Justiça, pedindo a anulação

da convenção da legenda e

conseguiu cancelar a sua

suspensão, mantendo sua

candidatura. No entanto, a

medida liminar que anula-

va a convenção partidária

já foi derrubada pelo PT.

"Pesam sobre ele as acu-

sações, que evidentemen-

te ele nega, e o dano causa-

do à imagem do PT por con-

ta dessa acusações e con-

cluindo com a ação que ele

fez contra o PT, desestabili-

zando toda nossa coliga-

ção, numa ação que ele sa-

bia que seria infrutífera,

mas acabou criando clima

de instabilidade pedindo

anulação da própria con-

venção, ou seja, afetaria to-

das as candidaturas", afir-

mou o presidente do PT-SP,

Emídio de Souza.

Emídio afirmou que o par-

tido não precisa aguardar o

término das investigações

para analisar o caso: "O Tribu-

nal ainda não se manifestou,

mas vai se manifestar nos pró-

ximos dias. Para nós, que so-

mos um partido político e não

um órgão de investigação,

queremos deixar claro que

não temos qualquer tolerân-

cia com qualquer mal feito.

Cabe aos partidos filtrar aque-

les que militam no interior. E

entendemos que a conduta

dele não é compatível com os

propósitos do PT".

O deputado Luiz Moura está

sendo investigado pelo MPE

por determinação do procura-

dor-geral de Justiça, Marcio

Elias Rosa. Na semana passa-

da, Rosa enviou pedido ao Tri-

bunal de Justiça (TJ) para in-

vestigar o parlamentar, já que

deputados estaduais gozam

de foro especial por prerroga-

tiva de função: "O objetivo da

investigação é, em tese, a

apuração dos crimes de orga-

nização criminosa, extorsão,

constrangimento ilegal, apro-

priação indébita, sonegação

fiscal, lavagem de dinheiro e

abuso de autoridade.

A reunião investigada se

deu no dia 17 de março numa

cooperativa de ônibus com a

presença de dezenas de pes-

soas, entre as quais algumas

são acusadas pela polícia de

pertencerem à facção crimi-

nosa que age dentro dos presí-

dios paulistas.

Moura confirma ter partici-

pado da reunião, mas disse

que o encontro era para evitar

uma greve de ônibus na Zona

Leste, e que desconhecia a

presença de integrantes da

f a c ç ã o.

Nesta semana, a 5ª Câmara

de Direito Privado, do Tribunal

de Justiça, negou provimento

ao recurso do PT para excluir o

deputado das eleições de ou-

tubro e manteve a candidatu-

ra do parlamentar, mas o par-

tido deve apelar para instân-

cia superior para garantir que

a posição do partido prevale-

ça. (Agência O Globo)

Ele alega estarsem direitode defesa

Odeputado Luiz

Moura alega que o

PT não deu a ele o

direito de defesa. O

presidente do PT-SP disse

que Moura foi chamado

para a reunião de ontem,

mas não apareceu. O

parlamentar nega que

tenha sido notificado.

"Montaram um tribunal

de exceção, estão fazendo

um julgamento político.

Não me chamaram para

essa reunião e não fui

notificado dessa decisão.

Eu estive lá em maio, mas

foi uma reunião da

Executiva. Já compareci ao

Ministério Público, deixei

todos os meus dados à

disposição, não tive

aumento de patrimônio, só

participei de uma reunião

com pessoas da área do

transporte e o estatuto do

PT não diz que isso é

proibido", disse ele. ( AG )

Luiz Moura, petista fora do ninho.

Ale Frata/Frame

TSE julga hojeregistr o

de candidatos

OTribunal Superior

Eleitoral (TSE) deve

julgar hoje os pedidos

de registro dos candidatos à

Presidência da República que

vão concorrer às eleições de

outubro. São candidatos ao

Palácio do Planalto nestas

eleições: Aécio Neves

(PSDB); Dilma Rousseff (PT),

candidata à reeleição;

Eduardo Campos (PSB);

Eduardo Jorge (PV); Eymael

(PSDC); Levy Fidelix (PRTB);

Luciana Genro (PSOL); Mauro

Iasi (PCB); Pastor Everaldo

(PSC); Rui Costa Pimenta

(PCO) e Zé Maria (PSTU). O

registro dos candidatos a

vice-presidente também

será julgado.

O TSE é responsável

somente pelo julgamento dos

registros de candidatos à

Presidência. A tarefa de julgar

o registro dos postulantes aos

demais cargos, como

deputados estaduais e

federais, senadores e

governadores, fica a cargo

dos tribunais

regionais eleitorais.

A entrega do pedido de

registro não garante a

participação do político nas

eleições. Após parecer do

Ministério Público Eleitoral, os

pedidos são julgados por um

juiz eleitoral. (ABr)

Ação do MP quer evitar que MTST'fure fila' de programa habitacional

Ministério Público

(MP) do Estado de

São Paulo entrou

com uma ação na

Vara da Fazenda Pública da

capital pedindo o bloqueio de

todo o tipo de parceria,

contrato ou convênio entre a

gestão do prefeito Fernando

Haddad (PT) e o Movimento

dos Trabalhadores Sem Teto

(MTST). O objetivo é impedir

que a prefeitura de São Paulo

privilegie o MTST na fila de

financiamento habitacional,

cuja lista de beneficiários é

gerenciada pelo município.

No documento, o promotor

de Habitação e Urbanismo

Mauricio, Antonio Ribeiro

Lopes, diz: "Trata-se de

privilegiar o absurdo dos

absurdos. Aceitar-se o

descontrole em nome de

política rasa de privilégio a

grupos em troca de votos ao

invés de respeitar o

direito de milhares".

Lopes classifica os

integrantes do MTST de

"oportunistas de plantão,

que tentam ludibriar os

programas habitacionais".

Dário Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo

Guilherme Boulos, do MTST, em frente à Secretaria de Segurança Pública de SP com carro de som.

O MP-SP ainda estipulou

multa de R$ 10 mil a ser

aplicada em caso de

descumprimento da medida.

Na ação, o líder do MTST,

Guilherme Boulos, aparece

como réu, além da prefeitura

e do movimento.

Lopes cita um terreno

invadido pelo MTST no

Campo Limpo, Zona Sul de

SP, entregue ao grupo por

meio do Minha Casa, Minha

Vida Entidades – nessa

modalidade do programa, o

governo federal repassa

verbas para associações

ligadas a movimentos

sociais. Em outro trecho, cita

uma reportagem do site de

Ve j a , na qual um documento

da Polícia Militar revela que a

ocupação Copa do Povo, na

Zona Leste de São Paulo, fica

vazia durante a noite.

Segundo o documento, o

MTST tornou-se uma

"indústria de ocupações

urbanas", cuja função é

"constranger o poder

público" com o objetivo de

furar a fila dos cadastrados

em programas de habitação.

A ação civil é datada do dia

25 de julho. Na semana

passada, o MP recomendou

que o Ministério das Cidades

anule os contratos firmados

com a gestão Haddad

referentes ao Minha Casa,

Minha Vida. Segundo a

representação, a prefeitura

não disponibiliza de forma

transparente o nome dos

cadastrados em programas

habitacionais, o que abre

brechas para que integrantes

de movimentos sociais

passem na frente das

milhares de pessoas que

esperam o financiamento

habitacional. Além de

impedir a parceria entre a

prefeitura e o MTST, a ação

visa a "respeitar o direito dos

que, paciente e

ordenadamente, aguardam a

sua vez na fila até que

sejam atendidas".

A Secretaria Municipal de

Habitação negou privilégio ao

MTST e afirmou que "mantém

um canal de diálogo aberto e

permanente com todos os

movimentos na cidade". "A

secretaria tem total interesse

na divulgação dos inscritos

na demanda habitacional da

cidade e trabalha desde

junho de 2013 num sistema

online de monitoramento

para disponibilizar e dar

transparência aos nomes dos

inscritos." (Agências)

Page 6: Diário do Comércio - 01/08/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CAMPANHA ELEITORAL

Campos: só20 ministérios.

Candidato do PSB afirma que dá para governar sem as 39 pastas de Dilma

Carlos Eduardo de Quadros/Fotoarena

Aécio Neves inaugura o Comitê da Coligação Muda Brasil, no centro de Belo Horizonte.Eduardo Campos e sua vice, Marina Silva, participam de uma caminhada em Porto Alegre.

Aécio: 'obrafoi corretíssima'.Mais calmo, ele diz que a obra foi feita em benefício de uma comunidade.

P E S QU I S A S E L E I TO R A I S

3º S E TO R

Pesquisaque vale é o'data povo'

Ocandidato do PT

ao governo do

Estado de São

Paulo, Alexandre Padilha,

comentou ontem o

resultado da pesquisa

Ibope, divulgada

anteontem, na qual ele

aparece com apenas 5%

das intenções de voto.

"Pesquisa que vale é a

do "data povo", afirmou,

ao chegar em evento da

CUT, em Guarulhos. Na

pesquisa, o governador

Geraldo Alckmin (PSDB)

aparece com 50% das

intenções de voto e Paulo

Skaf (PMDB), com 11%.

Padilha afirmou que a

campanha de rua "que só

o PT sabe fazer" trará

bons resultados.

"É a primeira vez que

sou candidato. O povo

espera pessoas novas na

política". O candidato

comentou a decisão do

PT de indicar para o

diretório paulista a

expulsão do deputado

Luiz Moura, acusado de

ligação com o PCC. "Pra

mim é um caso

superado. O PT tomou

uma decisão rápida".

(Estadão Conteúdo)

Rio e Minas empatam para governo

Sancionado o marco regulatório

Erwin Oliveira/FuturaPress/Estadão Conteúdo

Ocandidato do PSB à

Presidência da Re-

pública, Eduardo

Campos, voltou a

defender ontem a redução de

ministérios e secretarias co-

mo forma de enxugar a máqui-

na pública. "É possível, sim,

governar o País com 20 minis-

térios, não só é possível como

é necessário".

Nesta quarta-feira, após sa-

batina da Confederação Na-

cional da Indústria (CNI) com

Campos, Aécio Neves (PSDB)

e a presidente Dilma Rousseff

(PT), ela questionou os adver-

sários sobre quais ministérios

estariam dispostos a cortar

caso sejam eleitos. Mais cedo,

Aécio e Campos haviam pro-

metido reduzir o número de

cadeiras na Esplanada dos Mi-

nistérios. "Qual é o ministério

que eles querem acabar? Me

digam concretamente que eu

discuto".

Questionado hoje sobre a

declaração dala, Campos dis-

se que não esperava outra coi-

sa. "Governando com 39 mi-

nistérios, distribuindo minis-

térios em troca de tempo de

televisão, como se fez nos últi-

mos 15 dias, imagine o que ela

poderia dizer a não ser isso".

E afirmou que são necessá-

rias propostas e medidas dire-

cionadas a micro e pequenas

empresas, mas não necessa-

riamente um ministério com

este fim. "Uma questão é a for-

ma e outra é o conteúdo", ava-

liou. "Se a presidente quiser

apresentar no programa dela

novos ministérios, ela está à

vontade. Eu vou apresentar a

proposta de reduzir os minis-

térios. Esta é a minha opi-

n i ã o. "

Em Porto alegre, Campos dis-

se que o País caminha para um

"atoleiro" e enfrenta a maior cri-

se fiscal da história da Repúbli-

ca, com baixo crescimento, in-

flação crescente e juros altos

que ameaçam "derreter" os

empregos de curto prazo.

Ao falar para prefeitos do

Rio Grande do Sul, durante

Congresso da Federação das

Associações dos Municípios

do Estado (Famurs), Campos

atacou as alianças políticas

que mantêm o atual governo e

prometeu "botar as raposas"

na oposição ? o candidato ci-

tou, entre eles, o ex-presiden-

te José Sarney (PMDB), o presi-

dente do Congresso, Renan

Calheiros (PMDB), e o senador

e ex-presidente Fernando Col-

lor (PTB).

"O Brasil precisa reencon-

trar seu caminho. Hoje vive-

mos o pior dos cenários, com

baixo crescimento, juros alto e

inflação crescente. É um cená-

rio que vai derreter os empre-

gos em curto prazo e ameaça

desconstruir as conquistas dos

últimos anos. A única opção de

botar aquelas raposas na opo-

sição é o nosso projeto. Os úni-

cos que não vão governar com

Sarney, Collor e Renan somos

nós, eu e Marina". ( AG )

Ocandidato à Presi-

dência da Repúbli-

ca pelo PSDB, Aécio

Neves, afirmou on-

tem que a reforma do aeropor-

to em um terreno desapropria-

do na fazenda do ex-prefeito

Múcio Guimarães Tolentino,

tio-avô dele, na cidade de

Cláudio, foi "corretíssima" e

"planejada", importante para

estimular o desenvolvimento

de toda uma região não só o do

município onde fica.

"Falo com o maior prazer: é

uma obra importante para a re-

gião, vai estimular o desenvol-

vimento de toda aquela região

(...) assim como as milhares de

obras que fizemos foram obras

importantes, planejadas. Não

tenho dúvida de que o tempo

mostrará a correção da obra, a

transparência com que foi feito,

o Ministério Público mostrou is-

so. O nosso exemplo, em Minas,

o nosso governo, é algo para ser

seguido em todo o País, em to-

dos os aspectos".

Visivelmente mais calmo

que a última vez que foi a Mi-

nas, quando visitou o Santuá-

rio Nossa Senhora da Piedade,

em Caeté, Aécio respondeu a

outro questionamento sobre o

assunto, dizendo que a obra

foi "corretíssima".

"Não me refuto a responder

sobre o assunto. A obra foi pla-

nejada, como milhares de ou-

tras obras feitas em Minas Ge-

rais. O que há, na verdade, é

uma grande demora da Agên-

cia Nacional de Aviação Civil,

para fazer essas homologa-

ções e fui, de forma inadverti-

da, não me preocupei efetiva-

mente de saber ou não se ha-

via ou não homologação da

pista ", justificou.

E completou: "Agora, o que

é essencial, é que é uma obra

pública, feita em benefício de

uma comunidade importante

e um grande centro industrial

para os mineiros."

Aécio negou que tenha con-

vidado o ex-presidente do Su-

perior Tribunal Federal (STF),

Joaquim Barbosa, para com-

por seu ministério.

"Não tenho falado ultima-

mente com ele, mas tenho

enorme respeito pessoal por

ele. Ele é um homem que hon-

rou imensamente o judiciá-

rio, a democracia brasileira.

Reconheço o papel extrema-

mente importante, exemplar

que ele teve".

Sobre a pesquisa Ibope di-

vulgada anteontem à noite

pela TV Globo, que aponta um

empate técnico entre candi-

dato do PT ao governo de Mi-

nas Gerais, o ex-ministro Fer-

nando Pimentel, e o também

ex-ministro Pimenta da Veiga

(PSDB), Aécio brincou:

"Deve ter surpreendido a

nossos adversários. Eu sem-

pre acreditei na vitória do Pi-

menta. Ele é consistente, não

é de bravatas, tem história. Na

próxima pesquisa, Pimenta

estará liderando".

(Estadão Conteúdo)

OIbope divulgou

anteontem o

resultado de

pesquisas de

intenção de voto da disputa

para governador em São

Paulo, Rio de Janeiro, Minas

Gerais e Pernambuco. O

levantamento é o 1º depois

da definição das

candidaturas. Foi feito de 26 a

28 de julho, a pedido

da TV Globo.

No Rio de Janeiro, Anthony

Garotinho (PR) lidera com

21% das intenções de voto,

Marcelo Crivella (PRB) tem

16% e o governador Luiz

Fernando Pezão (PMDB) 15%.

Como a margem de erro é de

3 pontos percentuais, os três

estão tecnicamente

empatados. Lindberg Farias

(PT) tem 11% dos votos.

Apesar de estar na

liderança, Garotinho tem o

maior porcentual de rejeição:

44% dos entrevistados não

votariam nele de jeito algum.

Já Lindberg e Pezão têm os

mesmos 17% e Crivella é

rejeitado por 15% das

pessoas. Foram

entrevistados 1.204 eleitores

no Estado.

Em MG, a disputa também

tem empate técnico. A

margem de erro é de 3 pontos

percentuais. Fernando

Pimentel (PT) tem 25% das

intenções de voto contra 21%

de Pimenta da Veiga (PSDB).

Tarcísio Delgado (PSB) tem

3%, André Alves (PHS) e

Eduardo Ferreira (PSDC), 2%.

O instituto questionou os

entrevistados sobre quais os

candidatos eles não votariam

de jeito nenhum. Pimentel

tem 12% de rejeição, Pimenta

fica com 10%, Cleide Donária

e Fidélis com 9%, André Alves

com 8%, Tarcísio Delgado

com 7%, Eduardo Ferreira e

Professor Túlio Lopes têm 6%.

Foram entrevistados

1.512 eleitores.

Em Pernambuco, Armando

Monteiro (PTB) tem 43% dos

votos, seguido de Paulo

Câmara (PSB) 11%, Zé

Gomes (PSol) 2%, e Jair Pedro

(PSTU), Miguel Anacleto

(PCB) e Pantaleão (PCO)

empatados com 1%. As

pesquisas foram registradas

no Tribunal Regional Eleitoral

no Tribunal Superior Eleitoral

com os seguintes números:

BR - 00271/2014,

RJ- 00011/2014,

MG- 00058/2014,

PE - 00012/2014,

BR - 00269/2014 e

BR-00267/2014. (Agências)

Apresidente Dilma

Rousseff sancionou

ontem a lei que

institui o Marco

Regulatório das

Organizações da Sociedade

Civil, ONGs. O governo

acredita que a nova

legislação poderá ajudar a

acabar com irregularidades.

O texto contém regras mais

rígidas para o repasse de

recursos a essas entidades e

estabelece critérios para

seleção, como a existência e

seu funcionamento por pelo

menos três anos.

O marco prevê ainda a

exigência do "chamamento

público" obrigatório, que é a

licitação, e também a

exigência de "ficha-limpa"

tanto para as ONGs como

para seus dirigentes.

O governo estima que

existam hoje no País cerca de

290 mil ONGs. Destas, cerca

de 10 mil receberam recursos

do governo entre 2003 e

2011, que representam 3%

do total. Considerando o

período mais recente (de

2008 a 2013), o universo cai

para 1%. O secretário-

executivo da Secretaria Geral

da Presidência da República,

Diogo Santana, afirmou que a

entidade que firmar um

convênio com o governo terá

que comprovar também que

tem condições de executar o

serviço. E explicou ainda que

o governo manterá uma lista

da situação das organizações

e de seus dirigentes.

O Congresso Nacional

levou 10 anos para aprovar

essa lei. Nesse período, foram

registrados vários

escândalos nas relações

entre ONGs e o governo

federal, que levaram às

demissões dos ministros

Orlando Silva (Esporte) e

Pedro Novais (Turismo), todos

na gestão do PT. Estes

convênios também atingiram

o Ministério do Trabalho,

ocupado por Manoel Dias,

que foi mantido no cargo.

A lei prevê a instalação de

uma Comissão de

Monitoramento e Avaliação,

que acompanhará a

execução dessas parcerias.

Dados do governo revelam

que 80% das parcerias

envolvem valores abaixo de

R$ 600 mil, que envolvem

20% do total de recursos

aplicados nesses convênios.

E acima de R$ 600 mil estão

20% da quantidade de

parcerias, que movimentam

80% do total de recursos. ( AG )

Page 7: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

Universal ergue seu símbolo de poderA luz acabou por três vezes em menos de uma hora e a transmissão da cerimônia de inauguração do templo, por telões, foi interrompida por diversas vezes.

Sob quedas sucessivas

de luz e bençãos do

Bispo Edir Macedo,

dez mil pessoas fo-

ram ontem à cerimônia de

inauguração do Templo de Sa-

lomão, no Brás, em São Paulo.

A convite do anfitrião, autori-

dades prestigiaram a constru-

ção nababesca de R$ 680 mi-

lhões, quatro vezes maior do

que o Santuário de Aparecida,

e que será a partir de hoje a re-

presentação de poder de 1,8

milhão de seguidores da Igreja

Universal do Reino de Deus.

A presidente Dilma Rous-

seff e o vice-presidente Michel

Temer estiveram presentes e

se sentaram ao lado do bispo,

que exibia uma enorme barba

branca, fruto de uma promes-

sa feita há 4 anos. Macedo fir-

mou, no começo da constru-

ção do templo, o compromisso

de não fazer a barba até a fina-

lização da obra. E cumpriu.

A presidente, que chegou por

uma área reservada, cantou o

hino nacional , mas não foi vista

cantando o hino de Israel, que

também tocou durante a ceri-

mônia. Ela saiu sem falar com a

imprensa e também sem dis-

cursar no evento.

O bispo foi o último a falar.

Vestido com uma túnica bran-

ca e azul e um solidéu na cabe-

ça, orou por 10 minutos para

que "o espírito de Deus" aben-

çoasse os presentes, que, se-

gundo ele, "estavam cansa-

dos de derrotas". "Esse povo

que está cansado de derrotas,

de falta de segurança, de to-

dos os tipos de fracasso, não

permita, Senhor, que eles

saiam daqui da mesma forma

que entraram", intercedeu.

Macedo, que pediu também

paz em Israel e chegou a usar

termos judaicos, convidou

quem quisesse a se levantar

para receber a Deus. Cente-

nas se levantaram e foram até

o altar, mas a reportagem não

conseguiu identificar autori-

dades entre eles.

Também prestigiaram o

evento o secretário-geral da

presidência da República, Gil-

berto Carvalho, os ministros do

Supremo Tribunal Federal Ri-

cardo Lewandowski e Marco

Aurélio de Mello, o vice-presi-

dente da Câmara dos Deputa-

dos, Arlindo Chinaglia, o gover-

nador de São Paulo, Geral do Al-

ckmin, o prefeito Fernando

Haddad, o vereador Andrea

Matarazzo, além de 11 gover-

nadores de Estado e prefeitos

de 10 capitais.

Apesar da assessoria de im-

prensa da Universal ter dito

que não seriam convidados

candidatos a cargos eletivos

Márcio Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo

deste ano, alguns estiveram

presentes , entre eles, Gilber-

to Kassab, presidente do PSD ,

que concorre a uma vaga no

Senado e Celso Russomano,

que tenta o cargo deputado fe-

deral pelo PRB.

A cerimônia foi aberta com

quatro "sacerdotes" carregan-

do a chamada Arca da Aliança,

que representa a aliança de

Deus com os hebreus. Dentro

do templo, um coral africano e

depoimentos de viciados em

drogas e álcool, que encontra-

ram a "luz divina" na Universal.

Multidão aguarda do lado de fora para entrar no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, na Av. Celso Garcia, ontem à noite.

Réplica 'transcendea própria razão',diz Edir Macedo.

" Aglória desta última

Casa será maior do

que a da primeira".

É o versículo do Antigo Testa-

mento da Bíblia que o arquite-

to Rogério Silva de Araújo cita

para começar a contar como,

em aproximadamente quatro

anos, ergueu os 75 mil m², com

126 metros de comprimento e

os 104 metros de largura. "Fi-

zemos um projeto maior, bus-

cando a fidelização com a épo-

ca", afirma em referência ao

Templo do rei Salomão, cons-

truído em XI a.C.

Mas este, da igreja de Edir

Macedo, tem itens muito mais

exóticos como cadeiras trazi-

das da Espanha para acomo-

dar um público de 10 mil pes-

soas, mármore rosa italiano,

oliveiras importadas de Israel,

um telão de mais de 20 metros

de comprimento e 10 mil lâm-

padas de LED instaladas no te-

to do salão principal, com pé-

direito de 18 metros. O templo

também tem, segundo sua as-

sessoria, "selo verde" por ter

"minimizado os impactos da

obra no meio ambiente".

O bispo, dono de uma fortu-

na pessoa l es t imada em

US$ 1,1 bilhão, segundo a re-

vista Fo r be s , e tutor de uma

das maiores igrejas neopente-

costais do País, com 6.500 en-

dereços no Brasil (1 010 dos

quais no Estado de São Paulo e

246 na capital) e mais de 1,8

milhões de fiéis, afirmou que o

Templo de Salomão "é algo tão

glorioso que excede a razão" e

nega ainda que seja um "pro-

jeto pessoal". "Não se trata de

um projeto denominacional,

muito menos pessoal, mas al-

go tão glorioso, do ponto de

vista espiritual, que transcen-

de a própria razão. Certamen-

te, despertará a fé adormeci-

da dos frios ou mornos na fé e

os arremeterá a um aviva-

mento nacional e, em segui-

da, mundial", diz Macedo, que

também é dono da TV Record e

tem 49% no Banco Renner.

Com portas de bronze e pe-

dras preciosas importadas de

Israel, a Universal replicou as

medidas e os cômodos do

Templo de Jerusalém e acres-

centou, do lado de fora, uma

espécie de museu sobre a his-

tória do Templo de Salomão.

Um dos cômodos mais lu-

xuosos é onde fica o Altar, que

Macedo mandou revestir com

folhas de ouro, além de uma

piscina para batismo e 100 m²

de vitrais dourados.

TEMPLO DE JERUSALÉMO templo da Universal faz

referência à história dos he-

breus, no Velho Testamento,

onde Deus ordena que seu po-

vo construa um local, em Jeru-

salém, onde ele possa ser ado-

rado e sua Aliança com o cha-

mado "povo escolhido" possa

ser lembrada.

Deus então, segundo a Bí-

blia, teria dado as medidas

exatas de cada parte do tem-

plo ao rei Davi. Foi Salomão,

seu filho e sucessor, a quem

Deus permitiu que erguesse o

templo – em cerca de XI a.C.

Mas, em guerras posteriores,

foi destruído duas vezes e re-

erguido pelo rei Herodes, com

algumas estruturas a mais,

como parte que hoje integra o

Muro das Lamentações.

Este também foi destruído e

hoje seu único vestígio é o Mu-

ro das Lamentações, em Jeru-

salém, que recebe milhões de

peregrinos todos os anos.

O templo que a igreja Uni-

versal copia é o Templo de Sa-

lomão, o primeiro construído,

e não o do rei Herodes. Por is-

so, neste templo no Brás, não

há o Muro das Lamentações.

O rei Salomão então cons-

truiu o templo em sete anos e

com 150 mil homens. Seus es-

paços eram: o átrio dos gen-

tios, o Recinto Sagrado, o Átrio

das Mulheres, o Átrio de Israel,

o átrio dos Sacerdotes e o San-

tuário. O átrio dos gentios era

o pátio do lado de fora do Tem-

plo, onde judeus e não judeus

tinham acesso e havia bacias

enormes de bronze e um altar

de sacrifício.

No Recinto Sagrado ne-

nhum gentio podia pisar, sob

pena de morte. No tabernácu-

lo ficava o Santo e os Santos

dos Santos. O Santo estava se-

parado do Santo dos Santos

por uma cortina grossa. No

Santo, os sacerdotes só pode-

riam entrar usando calças de

linho e, no Santo dos Santos,

apenas o sumo sacerdote po-

dia entrar para sacrificar uma

ovelha para "limpar os peca-

dos" do povo hebreu. Caso es-

tivesse em pecado, morreria.

Reforma ou construção?Ministério Público de SP investiga se houve fraude no projeto

Aréplica de R$ 680 milhões do Templo

de Salomão, construída no bairro do

Brás, levanta suspeitas de

irregularidades por parte do Ministério

Público de São Paulo (MP-SP).

"A obra foi feita apenas com alvarás de

reforma, o que pode ser indicativo de

fraude, descontrole da administração ou

defeito grave de legislação", afirma nota

divulgada pelo MP-SP, que abriu

investigações sobre o caso sob a

coordenação do promotor

Mauricio Antonio Ribeiro Lopes.

Segundo Lopes, dada as características

da obra, o obrigatório, por lei, era o templo

ter um certificado de autorização para a

construção. A obra foi inaugurada ontem

sem o "habite-se" definitivo e sem o aval

dos bombeiros, o que, segundo

a prefeitura de São Paulo, não é

obrigatório "por se tratar de

uma licença especial".

Por ter obtido a autorização de reforma e

não de construção, a Universal ficou isenta

de construir moradias populares, conforme

determina a legislação para áreas de

"interesse especial", como o Brás, onde o

Templo de Salomão está localizado.

De acordo com o MP-SP, a prefeitura

autorizou a Universal a reformar o prédio que

já tinha no bairro do Brás e acrescentar uma

construção de no máximo 64.519 m². Mas a

igreja demoliu um imóvel que ocupava 2.687

e construiu o templo de nada menos que 75

mil m². Agora, com a sanção do Novo Plano

Diretor, o prefeito Fernando Haddad (PT) tirou

o quarteirão do templo da chamada "área de

interesse especial". Com isso, a Universal

continua isenta de construir moradias

populares. Para o promotor, a mudança não

livra a igreja de ser responsabilizada, caso

fique comprovada a fraude no projeto para se

livrar da obrigação de construir moradias

populares no bairro.

Victória Brotto

Procissão de sacerdotes vestidos com túnica de linho branco.

Pelo telão, jornalistas acompanham a cerimônia em área reservada.

Nelson Antoine / Fotoarena

Page 8: Diário do Comércio - 01/08/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

E S P I O N AG E MO ex-técnico da NSAEdward Snowdenpede renovação deasilo na Rússia

TA I WA NExplosão degasoduto deixapelo menos 20mortos e 270 feridos

Cessar-fogo dá umachance para a paz.Gaza respira aliviada.Israel e Hamas aceitam trégua humanitária de 72 horas a partir de hoje. Negociações devem ocorrer no Egito.

Em meio a críticas cres-

centes dos Estados

Unidos, da Organiza-

ção das Nações Uni-

das (ONU) e da comunidade in-

ternacional ao incessante mor-

ticínio na Faixa de Gaza, um co-

m u n i c a d o c o n j u n t o d o

secretário de Estado norte-

americano, John Kerry, e do se-

cretário-geral das Nações Uni-

das, Ban Ki-moon, divulgado

ontem à noite, informou que Is-

rael e o grupo radical palestino

Hamas concordaram com um

cessar-fogo humanitário de 72

horas. A trégua estaria prevista

para começar às 8h de hoje (2h

em Brasília), 25 dias após o iní-

cio do confronto, no qual foram

mortos mais de 1,4 mil palesti-

nos - a grande maioria civis - e

56 israelenses, incluindo três

civis. Entretanto, Kerry ressal-

tou que Israel prosseguirá com

"operações defensivas" duran-

te o período de três dias.

O comunicado destacou que

as "tropas vão se manter espa-

lhadas no terreno" do território

palestino durante a trégua, o

que significa que as forças is-

raelenses não serão retiradas.

"Esta trégua é vital para dar aos

civis inocentes um respiro de

tanta violência", acrescentou.

Kerry, que está em Nova Dé-

li, na Índia, afirmou que "nego-

ciações sérias" entre israelen-

ses e palestinos devem come-

çar hoje, no Cairo. "Será um in-

tervalo de oportunidade",

ressaltou. "É imperativo fazer

o melhor esforço para tentar

encontrar um caminho co-

mum aos dois lados."

O gabinete do primeiro-mi-

nistro israelense, Benjamin

Netanyahu, informou que vai

respeitar a trégua. Entretan-

to, antes do anúncio, o premiê

declarou que a operação para

destruir os "túneis do terror"

do Hamas iria continuar "com

ou sem cessar-fogo".

Israel diz que a maioria dos

32 túneis que descobriu já foi

demolido e que destruir os de-

mais vai levar não mais do que

alguns dias. Os túneis são usa-

dos para realizar ataques con-

tra o território israelense.

O Exército do país ainda

convocou ontem mais 16 mil

reservistas para participar da

campanha militar.

Por sua vez, o Hamas infor-

mou que "respeitará a trégua

se a outra parte (Israel) obser-

var o cessar-fogo". "Atendendo

ao chamado da ONU e em con-

sideração ao nosso povo, todas

as facções de resistência pales-

tina concordaram com a tré-

gua", declarou o porta-voz do

Hamas, Sami Abu Zuhri.

Pressão - O anúncio da trégua

ocorreu pouco depois de o Con-

selho de Segurança da ONU pe-

dir "cessar-fogo imediato e in-

condicional" em Gaza, além de

"pausas humanitárias" para so-

correr a população.

Ainda ontem, Israel recebeu

o mais duro golpe nas relações

exteriores desde o início da

Operação Limite Protetor. Após

seis países latino-americanos

chamarem os embaixadores -

Brasil entre eles - e outras na-

ções, em maiorou menorgrau,

condenarem os ataques, os

EUA, maior aliado de Israel, fi-

zeram a mais veemente crítica

à ofensiva. A elevação do tom já

vinha ocorrendo desde quarta-

feira, quando uma escola da

ONU que abrigava mais de 3 mil

refugiados do conflito foi atingi-

da em Gaza, causando a morte

de cerca de 20 pessoas. Ontem,

os EUA - que no dia anterior fize-

ram uma condenação mais ge-

nérica ao bombardeio - aponta-

ram o dedo para Israel.

"Bombardear uma instala-

ção da ONU, que abriga civis

inocentes que fogem da violên-

cia, é totalmente inaceitável e

totalmente indefensável", afir-

mou o porta-voz da Casa Bran-

ca, Josh Earnest, enfatizando

que os dados apontam as For-

ças Armadas israelenses como

responsáveis pelo ataque. "Pa-

rece não haver muitas dúvidas

sobre qual artilharia estava en-

volvida neste episódio."

Horas antes, a Alta Comis-

sária para Direitos Humanos

da ONU, Navi Pillay, acusou

tanto Israel quanto os militan-

tes do Hamas de cometer cri-

mes de guerra no confronto.

Ainda ontem, houve protes-

tos em Paris, Zurique, Madri,

Atenas, Barcelona, Estocolmo,

Ancara e Nova York contra o

ataque israelense à Gaza. Já em

Paris, Zurique e Dallas, mani-

festantes saíram às ruas para

apoiar Israel. (Agências)

Alaa Badarneh/EFE

Mulheres palestinas da Cisjordânia participam de manifestação em solidariedade ao Hamas, em Nablus.

CIA pededesculpas após

espionarSenado dos EUA

AAgência Central de Inteli-

gência dos Estados Uni-

dos (CIA, na sigla em inglês) pe-

diu desculpas ontem por ter

monitorado de forma imprópria

computadores usados pelo Co-

mitê de Inteligência do Senado

em uma investigação sobre as

táticas de interrogatório e pri-

sões secretas para suspeitos de

terrorismo após os atentados

de 11 de setembro de 2001.

O comitê vinha investigan-

do os excessos supostamente

cometidos por agentes da CIA,

que usaram métodos de inter-

rogatório violentos, incluindo

simulação de afogamento, e

estabeleceram uma rede de

prisões secretas no exterior.

Ativistas descreveram os

procedimentos de interrogató-

rio da agência como tortura.

O porta-voz da CIA, Dean

Boyd, disse que o diretor da

agência, John Brennan, pediu

desculpas à presidente do co-

mitê, a republicana Dianne

Feinstein, assim como a seu vi-

ce-presidente, o republicano

Saxby Chambliss. (Agências)

Surto de ebolamata 729 em quatro

países da África

Serra Leoa declarou es-tado de emergência pú-blica ontem e vai convo-

car a polícia e o Exército paragarantir a imposição de quaren-tena, em meio ao pior surto dovírus ebola registrado até hoje,totalizando 729 mortos em qua-tro países da África Ocidental.

A Organização Mundial daSaúde (OMS) lançou um planode resposta de US$ 100 mi-lhões para combater o surto"sem precedentes" na Guiné,Libéria, Nigéria e Serra Leoa.Outras 1.323 pessoas são sus-peitas ou tiveram confirmadaa infecção pelo vírus.

Entre os mortos confirma-dos nesta semana está o médi-co que liderava o tratamento doebola em Serra Leoa, Sheik Hu-marr Khan, que tinha 39 anos.

O surto da febre hemorrági-ca, para a qual não há cura co-nhecida, começou nas flores-tas de uma remota região noleste da Guiné em fevereiro,mas Serra Leoa registra agora o

maior número de casos.O presidente do país, Ernest

Bai Koroma, declarou estadode emergência pública que de-ve durar inicialmente de 60 a90 dias.

"Todos os epicentros dadoença serão colocados emquarentena", afirmou ele,acrescentando que a polícia eos militares darão apoio aosagentes de saúde.

As medidas são similaresàquelas divulgadas pela Libéria(fo t o ) na quarta-feira, incluindoo fechamento de escolas nopaís e uma possível quarentenade comunidades inteiras.

Já Nigéria e Gana anuncia-ram a verificação de tempera-tura corporal dos passageirosprovenientes da África Oci-dental, em busca do vírus.

O ebola pode matar os infec-tados em poucos dias, provo-cando febre e dores muscula-res, vômitos, diarreia e, em al-guns casos, falência dos ór-gãos e hemorragia. (Agências)

Peritos chegamao avião da

Malaysia AirlinesUcrânia cria

'imposto da guerra'para custear ofensiva

contra separatistaspró-Rússia

no leste do país

And

rew

Kra

vche

nko/

Reut

ers

Ahmed Jallanzo/EPA/EFE - 02/07/14

Tropas ucranianas e se-

paratistas pró-Rússia

interromperam os combates

no leste da Ucrânia ontem

para que um grupo de espe-

cialistas internacionais ins-

pecionasse o local onde um

avião da Malaysia Airlines

caiu, em 17 de julho, matan-

do as 298 pessoas a bordo.

Após vários dias de tenta-

tivas, um comboio da Orga-

nização para a Segurança e

Cooperação na Europa (OS-

CE) foi levado de Donetsk até

a cidade de Debaltseve.

Um comunicado do presi-

dente ucraniano, Petro Po-

roshenko, pediu aos rebel-

des que obedecessem a uma

trégua numa área de 20 qui-

lômetros ao redor da região.

Lá, os legistas colheram

25 amostras de DNA e 27 ob-

jetos pessoais de vítimas,

disse o governo da Holanda.

Os especialistas esperam

que uma equipe maior tenha

acesso para recuperar os

restos mortais das últimas

vítimas desaparecidas e

buscar provas que mostrem

o que derrubou o avião.

Pelo menos 80 corpos

ainda estão no local da que-

da da aeronave, disse a mi-

nistra de Relações Exterio-

re s a u s t r a l i a n a , J u l i e

Bishop, à Australian Broad-

casting Corporation.

O Ocidente acusa os re-

beldes ucranianos de aba-

ter o avião e impôs sanções

à Rússia, que por sua vez

acusa de armar os separa-

tistas, o que Moscou nega.

Imposto - A Ucrânia impôs

ontem um imposto de guerra

de 1,5% sobre o salário men-

sal das pessoas físicas para

custear o conflito com os re-

beldes pró-russos.

"Esse é o imposto de

guerra, embora eu prefiro

chamá-lo de imposto para o

restabelecimento da paz no

país", assegurou o deputa-

do governista Sergei Sobo-

lev, autor da iniciativa.

Segundo o presidente Po-

roshenko, a ofensiva custa

aos cofres do governo 70

milhões de grivnas (US$ 5,6

milhões) por dia.

O imposto faz parte das

novas leis aprovadas pelo

parlamento do país, depois

que o premiê Arseni Yatse-

niuk (f oto ) ameaçou renun-

ciar se as medidas de ajuste

não fossem ratificadas.

"Hoje há duas notícias na

economia mundial. A pri-

meira é que a Argentina deu

um calote, e a segunda é

que a Ucrânia não deu um

calote e nunca dará”, decla-

rou ele. (Agências)

Larry W. Smith/EFE

Em Dallas, no Texas, manifestantes protestam em apoio a Israel.

Page 9: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

São Paulo já tem o seu Plano DiretorAgora, já é lei. O prefeito Fernando Haddad sancionou ontem o texto do Plano Diretor Estratégico, elaborado com sugestões da sociedade e entidades como a ACSP.

Onovo Plano Diretor

Estratégico (PDE)

de São Pau lo fo i

sancionado na tar-

de de ontem pelo prefeito Fer-

nando Haddad (PT), no auditó-

rio Ibirapuera, no Parque do

Ibirapuera (hoje o texto está pu-blicado no Diário Oficial do Muni-c íp io ). O PDE determina as di-

retrizes da política urbana da

Capital para os próximos 16

anos e tem, entre seus objeti-

vos, a redução do déficit habi-

tacional de São Paulo, a pre-

servação do

p a t r im ô n i o

histórico e a

or ien tação

d o c r e s c i-

mento da ci-

dade ao lon-

go dos eixos

atendidos pe-

lo transporte

p ú b l i c o.

O processo

de revisão do

documento

original – e n-

viado pelo Executivo para a

Câmara Municipal – durou 15

meses e teve 114 audiências.

Neste período, os debates fo-

ram enriquecidos com a parti-

cipação popular. O texto foi

aprovado pela Câmara em 30

de junho.

O vereador e relator do Pla-

no, Nabil Bonduki (PT), garan-

tiu que o documento traz ino-

vações, como a área destina-

da para habitação social, que

dobrou de tamanho. As zonas

especiais de interesse social

(Zeis) passaram de 17 quilô-

metros quadrados para 33. "É

um Plano que avança muito. O

PDE é uma peça técnica para a

construção de uma cidade tão

complicada. Trata-se de um

pacto pelo futuro de São Pau-

lo", disse. O novo PDE demar-

cou novas Zeis em áreas cen-

trais em bairros da Santa Ifigê-

nia, Pari, Brás, Campos Elí-

seos, e Bela Vista, e também,

no Jabaquara, na zona sul, que

serão destinadas a famílias

com renda mensal inferior a

três salários mínimos.

Durante seu discurso, Had-

dad comparou a cidade de São

Paulo a Nova

York, nos Es-

tados Unidos,

há 30 anos, e

afirmou que a

capital pau-

lista tem no

Plano Diretor

a segurança

de uma cida-

de ma is es-

truturada e

v iável para

seus morado-

res. "Na déca-

da de 1980, dava medo de

descer de um ônibus em Nova

York porque a cidade era suja e

tinha um alto índice de crimi-

nalidade. Desde então, os pre-

feitos que administraram a ci-

dade se basearam em um Pla-

no e a partir de sua economia

transformaram aquele lugar,

que hoje é apontado como mo-

delo. São Paulo segue esse ca-

minho", afirmou. Haddad elo-

giou a participação popular

durante a discussão do Plano.

"Além de alterações relevan-

Alice Vergueiro/EC

Futuro: prefeito Fernando Haddad (ao centro) comparou São Paulo a Nova York, e disse que os paulistanos poderão ter igual qualidade de vida.

A Câmara foi fiel àpopulação.Nenhuma questãoda opinião públicafoi omitida. Forammais de 25 milparticipantes.FERNANDO HA D D A D, P R E F E I TO

Acampamentode sem-teto

na Prefeitura

Um grupo de 40 inte-

grantes do movi-

mento Luta por Mo-

radia Digna (LMD) está

acampado em frente à Pre-

feitura da capital paulista.

O grupo, que reivindica me-

lhores condições de mora-

dia, foi removido recente-

mente de duas ocupações

no Centro. Os manifestan-

tes invadiram um edifício

comercial na rua Rego Frei-

tas, na República. A PM foi

chamada e eles deixaram o

local. Depois, ocuparam

um prédio em Santa Cecília,

também sem sucesso. (EC)

André Lucas Almeida/EC

Diante do gabinete: adultos e crianças estão nas barracas coloridas abertas no Viaduto do Chá.

Torneiras secas: Sabespnega racionamento.

Odiretor de Tecnolo-

gia e Empreendi-

mentos da Sabesp,

Edson Pinzan, disse ontem

que, quando a empresa faz

a gestão da vazão e deixa

alguns bairros da Capital

sem água, isso não configu-

ra racionamento, que seria

o corte definitivo do forneci-

mento por um período de-

t e rm i n a d o.

Comerciantes de bairros

como a Vila Madalena, na

zona oeste, reclamaram

que, há alguns dias, as tor-

neiras ficam secas em de-

terminados períodos.

Segundo ele, a interrup-

ção temporária do forneci-

mento ocorre, na maioria

das vezes, por necessidade

de manutenção, mas, nes-

te momento, a maneira co-

mo a companhia vem fa-

zendo a gestão da água ga-

rante que toda a população

seja abastecida o máximo

de tempo possível. “Não es-

tá no nosso plano fazer ra-

c i o n a m e n t o”, reforçou.

Sobre a possibilidade de

usar mais água da reserva

técnica (o volume morto) do

Sistema Cantareira, Pinzan

explicou que a Sabesp está

se preparando para isso.

“Estamos trabalhando com

o futuro, não só com o pre-

sente. Se a situação se agra-

var e não houver no período

úmido as chuvas esperadas,

temos que estar prepara-

dos. Nosso papel é (garantir)

o abastecimento de água

para o interior de São Paulo e

a região metropolitana.”

Pinzan ressaltou que a re-

dução do volume de água

no Alto Tietê também preo-

cupa, embora os técnicos já

estejam trabalhando para

encontrar uma solução, in-

cluindo, como no caso do

Cantareira, o uso da reser-

va técnica. (ABr)

Professores da Unicampanunciam fim da greve

Os professores da Uni-

versidade Estadual de

Campinas (Unicamp)

decidiram ontem suspender a

greve até setembro após ne-

gociação com a reitoria de

abono de 21% sobre o último

salário. Já na Universidade de

São Paulo (USP), parte dos fun-

cionários foi informada nos úl-

timos dias sobre desconto por

faltas no próximo pagamento.

Como protesto, os grevistas

iniciaram um acampamento

na frente do prédio onde será

realizada a Feira de Profissões

da USP, na semana que vem.

A decisão dos docentes da

Unicamp é de suspender a pa-

ralisação e voltar ao trabalho

até setembro, quando os rei-

tores retomam a discussão so-

bre o reajuste. O abono, pedi-

do pela associação de profes-

sores para cobrir a defasagem

salarial desde maio, não se es-

tende aos funcionários. Como

ainda faltam reposição de

classes e avaliações, o adia-

mento do início do segundo

semestre letivo da Unicamp

deve ser mantido.

Professores e funcionários

das três estaduais pararam há

dois meses contra o congela-

mento de salários, justificado

pelos reitores pela crise das

instituições, que gastam qua-

se toda a receita com salários.

O acordo na Unicamp foi o pri-

meiro avanço de negociação

de pauta específica de uma

universidade. Nas semanas

anteriores, os grevistas que-

riam discutir só a demanda

unificada de reajuste.

Professores e funcionários

da USP têm sido informados

há uma semana sobre corte de

ponto pelos dias parados. A

reitoria deu autonomia a cada

diretor para registro de faltas e

descontos no salário. A confir-

mação do corte de ponto deve

ocorrer semana que vem, data

de pagamento dos servidores.

Os principais afetados, segun-

do o sindicato, são os funcio-

nários dos órgãos da adminis-

tração central. (EC)

tes, a Câmara foi fiel à popula-

ção. Nenhuma questão da opi-

nião pública foi omitida, e isso

deixou o Plano mais robusto.

Foram mais de 25 mil partici-

pantes e o Legislativo os aco-

lheu com transparência."

Segundo o secretário muni-

cipal de Desenvolvimento Ur-

bano, Fernando de Mello Fran-

co, o projeto fortalece estraté-

gias para a política habitacional

destinada à população de baixa

renda. "O Plano tem como um

dos eixos centrais a questão ha-

bitacional e a produção de mo-

radias populares", disse. O mi-

nistro das Cidades, Gilberto Oc-

chi aprovou os três eixos do Pla-

no: moradia, sustentabilidade

e mobilidade. "É um plano mo-

delo que pode e deve ser levado

para outras cidades do País."

Morreu na madrugada deontem, no Rio de Janeiro,

aos 90 anos, um dos maisimportantes defensores domeio ambiente no Brasil, oalmirante Ibsen de GusmãoCâmara. Com o olhar de quemveio do mar, ele lutou contra acaça de baleias no Brasil atéconseguir proibi-la, o quepermitiu que hoje populaçõesde baleias jubarte estejam emprocesso de recuperação. Eleajudou a criar diversas Unidadesde Conservação, como o Parquede Fernando de Noronha. (EC).

ECOLOGISTA

APolícia Civil de Cascavel, noParaná, abriu ontem

inquérito policial para investigaras circunstâncias do ataque deum tigre a um garoto de 11 anosno zoológico da cidade. Omenino teve o braço direitoamputado e continua internadono Hospital Universitário.

O pai dele, Marcos do CarmoRocha, de 43 anos, vairesponder por lesão corporalgrave. "Fizemos um pedido paraque seja feito exame noInstituto Médico Legal, ouvimoso pai. Em seguida, vamos ouvirtodas as testemunhas", disse odelegado Denis Marino. Oataque do tigre ao meninoocorreu na quarta-feira, quandoo garoto estava em uma áreaproibida no recinto dos felinos.O menino colocou o braçodireito dentro da jaula. (EC)

O TIGRE E O MENINO

.Ó..R B I TA

O Diário do Comércio preparaum caderno especial sobre o

Plano Diretor Estratégico

Mariana Missiaggia

Page 10: Diário do Comércio - 01/08/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ELES ESTÃO CHEGANDO

QUATRO VEZES

Fotos: Paulo Pampolin / Hype

Lixo toma raia olímpica da GuanabaraPoluição e despejo de esgoto ameaçam as competições previstas para a Baía de Guanabara, na Olimpíadas de 2016. Quem afirma são os atletas em treinos.

Simon Romero eChristopher ClareyThe New York Times

Nico Delle Karth, vele-

jador austríaco que

se prepara para as

Olimpíadas de Ve-

rão de 2016 no Rio de Janeiro,

declarou que a Baía de Guana-

bara era o lugar mais sujo no

qual ele já havia treinado. Lixo

de todo tipo surgia na superfí-

cie, de pneus de carros a col-

chões flutuando. A água fedia

tanto a esgoto que ele tinha

medo de colocar o pé para im-

pulsionar seu barco na água.

"Nunca vi algo assim an-

tes", disse Delle Karth sobre a

Baía de Guanabara, onde se-

rão realizadas as provas de ia-

tismo e de windsurfing. Agora

que o Brasil passou pelo desa-

fio da Copa do Mundo, o País

sofre duras críticas pelo ge-

renciamento do próximo me-

gaevento em suas mãos, os Jo-

gos Olímpicos de 2016.

Francesco Ricci Bitti, presi-

dente da influente associação

que representa vários espor-

tes das Olimpíadas de Verão,

disse que os Jogos no Rio esta-

vam na "posição mais arrisca-

da" de todas as Olimpíadas

que ele conseguia recordar.

John D. Coates, um dos vice-

presidentes do Comitê Olímpi-

co Internacional, declarou em

abril que os preparativos do

Rio eram "os piores que ele já

havia vivenciado", faltando

começar a construção do Par-

que Olímpico Deodoro, o se-

gundo local mais importante

depois do Parque Olímpico.

A Baía de Guanabara, situa-

da entre o Pão de Açúcar e ou-

tros picos, oferece o tipo de

imagem de cartão postal que

as autoridades cariocas, co-

mo anfitriões dos Jogos Olím-

picos de Verão de 2016, que-

rem celebrar. Porém, ela se

tornou o ponto central das re-

clamações que transforma-

ram as águas poluídas do Rio

no símbolo das frustrações

com os preparativos tumul-

tuados para as Olimpíadas.

"Bem-vindo à lixeira que é o

Rio", declarou a equipe de ia-

tismo alemã em uma avalia-

ção tipicamente franca sobre

a sede da regata olímpica.

Os brasileiros que treinam

aqui concordam. "Pode ficar

bem nojento, com carcaças de

cachorros em alguns locais e

água marrom pela contamina-

ção dos esgotos", declarou

Thomas Low-Beer, de 24 anos,

aspirante olímpico brasileiro

que navega na baía. Ele se re-

corda de seu barco se chocan-

do com o que acreditava ser

um sofá parcialmente sub-

merso, derrubando-o nas

águas escuras da Baía.

Pr ob le mas – Embora os diri-

gentes internacionais recla-

mem que o Brasil tenha tido

quase cinco anos para se

adiantar desde que venceu

sua candidatura às Olimpía-

das, alguns dos atrasos têm

origem em problemas crôni-

cos com os quais a nação luta

há tempos.

Há décadas, prejudicadas

pela improbidade administra-

tiva e por alegações de corrup-

ção, campanhas bem finan-

ciadas acabaram sendo de-

cepcionantes. As rivalidades

políticas nas esferas do gover-

no municipal, estadual e fede-

ral provocaram brigas inter-

nas, inclusive um impasse so-

bre quem deve pagar por cer-

tos projetos das Olimpíadas.

Manifestações contra os des-

pejos para dar espaço às Olim-

píadas desaceleraram obras.

De todos os desafios que o

Brasil enfrenta, a despoluição

da Baía de Guanabara pode

ser o mais difícil. As autorida-

des prometeram enfrentar o

problema depois que a confe-

rência das Nações Unidas, a

ECO-92, chamou a atenção

para as águas imundas. O go-

verno fluminense conseguiu

US$ 1 bilhão em empréstimos

através do Japão e do Banco

Interamericano de Desenvol-

vimento para os projetos de

despoluição, porém, eles não

tiveram quase sucesso.

O Instituto do Meio Ambien-

te do Estado do Rio de Janeiro

Ana Carolina Fernandes/NYT

estima que mais de 10% do li-

xo da região não seja coletado

e que grande parte disso che-

ga à baía através dos canais e

dos rios degradados.

Quantidades enormes de li-

xo bruto vazam para dentro

das águas. As autoridades es-

tabeleceram a meta de tratar

até 80% da água antes das

Olimpíadas de 2016, contudo,

menos de 40% estão sendo

tratados atualmente.

Chamando a baía de "turva,

marrom e fedorenta", Lars

Grael, de 50 anos, uma lenda

do iatismo brasileiro, detentor

de duas medalhas olímpicas,

falou que já havia se deparado

quatro vezes com cadáveres

humanos enquanto navegava

na baía. Ele disse que as auto-

ridades deveriam transferir os

eventos de iatismo para Bú-

zios, no litoral fluminense.

As autoridades aqui insis-

tem que nada disso irá aconte-

cer. Carlos Portinho, secretá-

rio do meio ambiente do esta-

do, afirmou que a crítica à Baía

de Guanabara era um exage-

ro, defendendo que os últimos

testes haviam demonstrado

que a contaminação por coli-

formes fecais na região da raia

olímpica estava dentro dos

padrões "satisfatórios" no

Brasil. Reconhecendo que a

despoluição da Baía de Gua-

nabara seria um "projeto de

longo prazo", Portinho decla-

rou que as autoridades ha-

viam desenvolvido três pe-

quenos "ecobarcos" para co-

letar o lixo; até as Olimpíadas,

20 ou 30 poderão estar em

operação. Ele declarou que

novas estações de tratamen-

to de esgoto estavam sendo

construídas, enquanto "eco-

barreiras" flutuantes facilita-

riam a coleta do lixo na baía.

Sem solução: apesar dos dólares do governo do Japão, o problema persiste. O esportista Lars Grael disse que as águas estão fedorentas.

T alvez os seus 460

anos bem vividos, que

lhe dão as imunidades

próprias das idades

inimputáveis, permitam ao Pátio

do Colégio anunciar seu nome

do jeito que achar melhor.

Um olhar demorado sobre a

praça mostra que seu nome é es-

crito em quatro formas diferen-

tes (veja as fotos). Na mais antiga

delas, a julgar pela cronologia

apresentada a seguir, a palavra

pátio está grafada com a letra e;

o vocábulo colégio exibe dois

eles. Isto era correto até 1911.

Nesse ano, se deu a primeira re-

forma ortográfica da língua por-

tuguesa, cujo principal protago-

nista na designada comissão de

especialistas foi o filólogo portu-

guês Aniceto Gonçalves Viana

(1840-1914). Convém lembrar

que este mesmo personagem

obtivera, quatro anos antes, a

supressão de duplicidade das

consoantes nulas. Mas isto não

significa que essa placa específi-

ca, fixada no belo edifício do Tri-

Fotos: Paulo Pampolin / Hype

Em um raio de poucosmetros, quatro formasoficiais de gravarPateo do Collegio.

bunal de Alçada, deva ser retira-

da. Já é testemunha da história

de São Paulo. Além disso, está

acima de regras ortográficas por

se tratar de nome próprio que,

como se sabe, em time que estão

ganhando, não se mexe. O Arqui-

vo Histórico informa que a primei-

ra tentativa de emplacar nossas

ruas está registrada em ata da

Câmara Municipal de 10 de se-

tembro de 1809. O projeto não

vingou, uma vez que, em sessão

posterior, no ano de 1831, os ve-

readores aprovaram a aplicação

de "rótulos", sugerindo que as

placas ainda não estavam em

uso. Dizem que essa decisão se

deu às pressas em virtude uma

visita que o Imperador Pedro II fa-

ria a São Paulo. Os paulistanos te-

meram que o augusto visitante

considerasse extremamente pro-

vinciana uma cidade que tivesse

ruas pagãs.

Ontem à tarde, padre Ante-

nor Dallavecchia, 60 anos,

tratava de encaminhar para

seus novos empregos cerca de

250 haitianos que estavam reco-

lhidos no abrigo para esse fim na

Igreja Nossa Senhora da Paz, na

Rua do Glicério. É a sua missão,

como sacerdote da Congrega-

ção dos Padres Scalabrinianos,

ordem fundada pelo beato João

Batista Scalabrini na Itália, em

1887, com a finalidade de aco-

lher e socorrer migrantes. Não

por acaso, seu lema é uma frase

do Evangelho de Mateus: "Era

estrangeiro e me recebeste".

Ontem, já não se via na igreja

a intensidade febril registrada

nos últimos meses, quando o

País assistiu a uma verdadeira

invasão de haitianos via Estado

do Acre. Desde então, o fluxo

prossegue regular e contínuo.

No entender do religioso gaú-

cho, os brasileiros devem se ha-

bituar a receber movimentos

desse tipo, pois eles tendem a

fazer parte da nossa rotina. Não

seria algo pontual e demarcado,

como ocorreu com as migra-

ções italianas, japonesas, ale-

mãs ou árabes no século XX,

que se tornaram referências pa-

ra nós nesse terreno.

Metrópole - Por que osenhor diz que precisamosnos preparar para receberondas migratórias queficarão frequentes?

Padre Antenor Dallavecchia –Hoje, o Brasil é um país que seduz

migrantes pelas possibilidades

de melhoria de vida que pode ofe-

recer. Nesse sentido, já somos

um polo regional, basta ver a

atual a movimentação nos nos-

sos vizinhos. Não é mais um país

encolhido. Não se trata mais de

migração nascida de acordos en-

tre governos, como aconteceu no

passado. Ao mesmo tempo, as

chances que o Brasil oferece tam-

bém estão repercutindo mais

longe, na Ásia e África. Estamos

entrando nessa nova fase de mi-

gração. A tendência mundial de

globalizar está favorecendo es-

ses deslocamentos autônomos.

Como deveria ser essapreparação?

Padre Antenor Dallavecchia –Existe, na história dos povos, um

substrato de resistência ao es-

trangeiro, contra aquele que

vem de fora. Nós precisamos

prevenir, do ponto de vista hu-

manitário e até como enricu-

mento da nossa experiência cul-

tural, qualquer hostilidade peri-

gosa e indesejável. Temos de re-

conhecer que , mesmo nas

migrações consentidas, isto é,

de acordos entre governos, sur-

giram preconceitos que são pas-

síveis de gerar desamor e violên-

cia. Este assunto me parece tão

relevante que deveria ser tema

dos currículos escolares.

Page 11: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Prozac-co,Prosecco.

ESTRELADOS

Especialistas ingleses do grupo de pesquisa

da crítica inglesa Jancis Robinson elabora-

ram uma lista de vinícolas italianas que produ-

zem Prossecco de qualidade. São elas: Adami,

Bisol, Bortolin, Bortoolomiol, Case Bianchi, Col

Vetoraz, Conte Collalto, Nino Franco, Andreola

Orsola e Sorelle Bronea. Outras vinícolas a se-

rem testadas: Varaschin, Mionetto e Zardetto.

BRASILEIROSO

Brasil é o quinto

maior mercado de ex-

portação do Prosecco ita-

liano, mas essa posição po-

de cair tendo em vista o

crescimento das parreiras

da uva Prosecco plantadas

no sul do País: já são cerca

de 810 hectares. As viníco-

las Salton e Aurora já pro-

duzem os seus Prosecco

com a mesma qualidade de

seus bons espumantes.

Os produtores italianos de Prosecco recla-

mam da má vontade da crítica especializa-

da em relação a seus vinhos, sinônimo de

espumante barato. Mas alguns deles são os primei-

ros a municiá-la. Em plena campanha para elevar o

patamar de sub-regiões produtoras, lançaram um

Prosecco em lata e uma campanha publicitária com

a atriz Paris Hilton recomendando o seu consumo

com canudinho. Os produtores mais sérios reclama-

ram, mas o governo regional achou a latinha e até a

criação de um "Prosecco genérico", abrangendo to-

da região do Friuli Venezia Giulia, boas ideias para re-

solver o problema da superprodução, como escre-

veu Walter Speller, do site de Jancis Robinson.

Analistas dizem que um dos sérios problemas do

Prosecco, vinificado com a uva de mesmo nome no

norte da Itália, principalmente na província de Tre-

viso, é a sua produção em massa. Recente relatório

do ISTAT, instituto de pesquisas da Itália, mostra que

de janeiro ao final de outubro de 2013, cerca de 1,6

milhões de hectolitros de espumantes italianos fo-

ram vendidos no mundo, um aumento de 15% em

volume em relação ao mesmo período do ano ante-

rior, ou 18% a mais em valor de negócios, soman-

do 572 milhões de euros. No caso da comer-

cialização do Prosecco (DOC e DOCG), o

aumento foi campeão, chegando a 30%.

O Prosecco é vendido hoje como água

para os chineses e tem um mercado

constante nos Estados Unidos.

Diante das 315 milhões de garrafas

vendidas em 2013, o presidente da re-

gião do Vêneto, Luca Zaia, anunciou a um

jornal local que teve início a "Revolução do

Prosecco" e, em gesto megalomaníaco, tratou de mi-

rar como meta a posição de Champagne.

Para os integrantes do Consorzio per La Tutela del

Vino Prosecco di Conegliano-Valdobboadene, entre-

tanto, a revolução apregoada por Zaia só se fará com

aumento da qualidade dos vinhos, que podem ser re-

conhecidos por sua doce frescura e um caracterís-

tico e ligeiro amargor final (em vinhos de car-

regação, adição de açúcar esconde defei-

tos). O Prosecco de Conegliano-Valdab-

b iadene consegu iu em 2009 a

certificação DOCG, o "g" de "garanti-

ta" (garantida), o que abrange a zona

de produção entre as belas colinas

dessas duas cidades. Conigliano-Val-

dobbiadenne são palavras-chave para

quem precisa escolher um bom Prosecco

italiano, sendo a subzona de Cartizze, uma in-

dicação de superioridade. Outra região

DOCG é a Colli Asolani. O mercado foi sur-

preendido recentemente com a ligeira

"promoção" de áreas IGT (Indicação Geo-

gráfica Típica) para DOC (Denominação

de Origem Controlada), envolvendo na-

da menos do que nove províncias: Bellu-

no, Gorizia, Padova, Pordenone, Trevi-

so, Trieste, Udine, Venezia e Vicenza.

Mario Batali, o célebre chef ítalo-ame-

ricano nascido em Seattle, dono de vários restau-

rantes estrelados de Nova York, incluindo o Babbo, re-

conhece muitas qualidades no Prosecco: "Não é nem

de longe tão elegante como o champagne, mas é mui-

to mais fácil de beber, já que combina com quase tu-

do". Batali diz ainda que não há nada melhor que um

Prosecco para acompanhar aperitivos. Sem contar

que é ingrediente indispensável para o Bellini, o drin-

que que encantou Hemingway no Harry’s Bar, em Ve-

neza. O escritor americano Jay McInerney lembra de

uma teoria sobre o Prosecco, a de que esse vinho é

sempre melhor sabor quando apreciado in situ, e que

perde seu charme quanto mais se distancia da região

Nordeste da Itália. Realmente o Prosecco servido nu-

ma mesinha na Piazza di San Marco, em Veneza, é

sempre sublime. E está mais para o "Prozac-co", como

o bem-humorado crítico Mark Oldman se refere ao es-

pumante e seu poder de levar os ânimos às alturas.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira de Gastronomia

e autor de Vinhos no Mar Azul – ViagensE n o g a st r o n ô m i c a s ( Editora Terceiro Nome)

30 ANOS DE ÂNGELA RO RO NA CAIXA CULTURAL. E DE GRAÇA! SERÃO TRÊS APRESENTAÇÕES: HOJE, AMANHÃ E DOMINGO, ÀS 19H15.

G A S T RO N O M I A

Novidade em Pinheiros

Rogério Voltan/Divulgação

Lúcia Helena de Camargo

CONCERTO NO MUNICIPAL

Oitaliano Rinaldo Alessandrini,

regente, virtusos (harpa,

fortepiano, órgão),

especialista no repertório

barroco; o Coral Paulistano

Mário de Andrade e a

Orquestra do Teatro

Municipal (ou Sinfônica

Municipal, como é

mais conhecida) se

reúnem neste sábado

(2) e domingo (3) para

um concerto com

obras do compositor

americano Morten

Lauridsen (1943) e do

alemão Felix

Mendelssohn (1809-

1847, na foto). De

Lauridsen, a obra

programada é Lu xAeterna (dividida em cinco

partes), escrita em 1997.

Trata-se de uma partitura para

vozes, área na qual o músico

desenvolve todo o seu trabalho. De Mendelssohn,

terão destaque três peças: Mar Calmo e ViagemPróspera (inspirada em poema homônimo do

também alemão Goethe); Infelice (publicada

postumamente) e Cantata Salmo Op. 42. O convite

a Alessandrini é oportunidade única para o público

apreciar um artista refinado, que vem

registrando seu trabalho com o

grupo barroco Concerto Italiano,

cujo acervo oferece

interpretações de

Monteverdi, Vivaldi,

Couperin, Bach. Te a t r oMunicipal. Praça Ramos

de A zevedo. Tel.: 3 053-

2100. Sábado (2), 20h.

Domingo (3), 11 h. R$

20 a R$ 60.

Campos do Jordão - O

Festival de Inverno

preencheu o mês de julho e

chega a agosto com a

Orquestra Sinfônica de

Ribeirão Preto, conduzida

por Claudio Cruz, spalla

(licenciado) da(Osesp.

Fazem parte do

programa o Pr e l ú d i oda Ópera Maria Tudor.

de Carlos Gomes;

Batuque - Dança dos Negros,

de Alberto Nepomuceno; Abertura, Scherzo eFi n a l e , de Schumann; e Suíte Sinfônica Nº 2, de

Guerra-Peixe. Auditório Claudio Santoro.

Avenida Doutor Arrobas Martins, 1800. Campos

do Jordão. Tel.: (12) 3662-6000. Sábado (2).

20h30. R$ (MMJ)

FernandaTakai

no ParqueNeste sábado (2),

Fernanda Takai

apresentará seu novo

trabalho, o álbum NaMedida do Impossível, no

Auditório do Ibirapuera.

No repertório também

entram músicas de

projetos de que Fernanda

participa, como Diz Que FuiPor Aí, Ritmo de Chuva. Ela

será acompanhada pela

banda formada por

Larissa Horta (baixo e

vocais), Lenis Rino

(bateria e vocais), Lulu

Camargo (teclado e gaita)

e Tiago Borba (guitarra,

violões e vocais).

The Killingchega ao fim.Pelo Netflix.Os fãs da versão americana da

serie dinamarquesa The Killing já

podem correr para a televisão. O

Netflix disponibiliza hoje a quarta

temporada da série. Para quem

não sabe, a dupla de policiais

Linden (Mireille Enos) e Holden

(Joel Kinnaman) tiveram sua

histórias canceladas pelo canal

AMC. Depois de muito chororó, o

Netflix comprou os direitos e

produziu seis capítulos que

encerram de vez os mistérios. A

quarta temporada, além de dar

continuidade à história, irá

retratrar a dupla investigando

um novo caso, que envolve uma

academia militar. Joan Allen entra

como convidada.

Dr House, agoramúsico e em

Nova Orleans.Sábado (2), às 21h, o canal pa-

go Film&Arts exibirá documentá-

rio sobre show de Hugh Laurie,

mais conhecido como o médico

genial da série House.Hugh Laurie:Let Them Talk retrata uma viagem

do músico a Nova Orleans, onde

apresentou seu àlbum de blues Le tThem Talk.

Piadina não é uma piada

pequena. Tipo de pão

fininho que pode ter

recheio salgado ou doce,

assemelha-se uma panqueca na

forma. Em São Paulo, a recém-

inaugurada Vila Emilia serve

piadinas em duas dezenas de

sabores, que p odem vir à mesa

como entrada, prato principal ou

s o b re m e s a .

Aberta em maio deste ano na

rua dos Pinheiros pelos sócios

Suely Duo e Silvano de Azevedo,

a casa tem no comando da

cozinha a jovem chef Lais Duo,

que treinou na Itália para

produzir aqui as combinações

originárias da região da Emilia

Ro m a g n a .

A piadina que leva o nome do

estabelecimento é singela,

levando presunto cru, mussarela

de búfala, rúcula, tomate e azeite

trufado. Custa R$30,80. A Forli

(R$ 24,20) tem peito de frango

assado em pedaços, lascas de

queijo grana padano, crispy de

bacon, maionese e alface

americana. Se preferir uma

piadina com sabor mais

marcante, vá de Santarcangelo

(R$ 23,90), recheada de linguiça

artesanal e cebola caramelizada.

Quentinha, vai bem nas noites

frias.

Os vegetarianos podem pedir

a Ferrara (R$ 25,30), com recheio

de abobrinha, beringela,

minitomate seco, queijo de cabra

e azeite de ervas.

As massas levam gordura de

porco na composição, mas isso

custa seu preço em calorias. Para

quem preferir manter a dieta

light, há opção das piadinas na

massa integral, preparadas com

azeite.

Sempre escoltadas à mesa por

saladinha ou porção de chips de

turbérculos (batatas variadas,

incluindo batata doce), as

piadinas valem por uma refeição.

Para sobremesa, o destaque

do cardápio é a piadina de

ganache de nutella. Há ainda de

doce de lei te caseiro e maçã

caramelizada e canela, servida

com sorvete de creme. Com

metade do tamanho da piadina

doce, as três custam

R$ 12,90.

Na hora do almoço, o

restaurante Vila Emilia dispõe

ainda de um cardápio executivo,

a R$ 35 por pessoa, incluindo

entrada, prato principal e

sobremesa. Em pelo menos uma

das etapas aparece uma piadina.

Funciona de terça a sábado, do

meio-dia às 23h. E no domingo,

do meio-dia às 17h. Faz entregas

nas regiões de Pinheiros e Vila

Madalena.

Via Emilia. Rua dos Pinheiros,

537. Pinheiros. Tel.: 3062-2437.

w w w. v i a e m i l i a p i a d i n e r i a . c o m

Piadina Vila Emilia: presunto cru, mussarela de búfala.

Page 12: Diário do Comércio - 01/08/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

.I..NTERNET

Facebook lança appde acesso gratuito

O Facebook

apresentou ontem um

aplicativo móvel que

permite acessar

gratuitamente alguns

serviços básicos de

internet. O projeto foi

iniciado na Zâmbia

para abrir caminho

ao ciberespaço em

regiões com acesso

restrito à web.

.C..IÊNCIA

Tendência ao suicídiopode ser detectada

Cientistas da

Universidade Johns

Hopkins afirmam que a

propensão de uma

pessoa tentar cometer

suicídio pode ser

detectada com um

simples exame de

sangue. Os cientistas

afirmam ter encontrado

um indicador genético –

o gene SKA2 –, ligado à

vulnerabilidade do

cérebro aos efeitos da

ansiedade e do

estresse. O exame de

sangue serve para

detectar alterações

no SKA2.

.F..UTEBOL

Neymarmaniano Japão

O craque Neymar foi

ontem a Tóquio para

assinar um contrato de

patrocínio com um

fabricante de colchões

relaxantes. Neymar, que

ainda se recupera da

fratura de vértebra

ocorrida durante a Copa do

Mundo, foi recebido por

quase mil fãs no aeroporto

Haneda e foi recebido com

tapete vermelho em um

estúdio de TV.

.T..ECNOLOGIA

Miley Cyrus virou joia.De impressora 3D.

O vídeo de Miley Cyrus

para a música Wrecking Balldeu origem a este pingente

da TO+WN Design. Feita

em impressora 3D, a peça

tem 5% das vendas

revertidas para a Unicef.

http://goo.gl/zDcDtO

.E..S PA Ç O

Nasa prepara missãoa Marte para 2020

A Nasa divulgou ontem

detalhes do robô que

pretende enviar a Marte

em julho de 2020. A sonda

será equipada com sete

instrumentos científicos

que permitirão realizar

experiências e testar

tecnologias de exploração.

A missão Marte 2020 tem

um conceito similar à

exploração de 2012 com o

robô Curiosity, mas será

mais sofisticada e poderá

realizar análises

geológicas e buscar sinais

de vida passada em Marte.

.A..RQUEOLOGIA

Descoberta inscriçãoárabe mais antiga

Foi descoberta no norte

de Najran, na Arábia

Saudita, perto do Iêmen,

uma inscrição em árabe do

século V d.C. que os

cientistas da Universidade

de Marselha, na França,

acreditam ser a mais

antiga já encontrada em

alfabeto árabe. Os

cientistas ainda não

decifraram a mensagem

inscrita, mas afirmam que

o texto está escrito em

uma grafia intermediária

entre o nabateu e o árabe

a n t i g o.

.L..OTERIAS

Concurso 3549 da QUINA

05 07 08 47 77

.R..EDES SOCIAIS

Onde a curtida vale US$ 0,01I

magine se você recebesse

um centavo de dólar por ca-

da curtida que você recebe

em seus posts no Facebook.

Pois bem, essa ideia ocorreu

aos dois criadores de uma no-

va rede social.

Arvind Dixit e Jason Zuccari

criaram a Bubblews com a se-

guinte proposta: cada usuário

recebe US$ 0,01 cada vez que

alguém clicar, curtir ou co-

mentar um de seus posts. Se-

gundo o site da rede social, a

ideia por trás disso é que as

pessoas merecem ser recom-

pensadas pela informação

que elas compartilham.

A rede social entrou oficial-

mente em operação neste

mês, mas foi testada por mais

de dois anos.

Foi a partir desses testes

que a Bubblews definiu algu-

mas regras para efetuar o pa-

gamento. A primeira delas: os

posts precisam ser escritos

em inglês e ter mais de 400 ca-

racteres. Além disso, as pes-

soas só podem postar ali con-

teúdo próprio e as postagens

são limitadas a dez por dia por

usuário. Os pagamentos só

acontecem quando o usuário

acumular US$ 50.

Pode parecer muito, mas

em uma página da própria re-

de social com depoimentos de

usuários, um deles afirma que

conseguiu acumular US$ 9 em

apenas três dias de atividade.

Com 300 mil usuários no

momento, a rede também se

diferencia em relação ao Face-

book no aspecto privacidade.

Segundo os criadores da rede,

em declarações ao site Fast

Company, a Bubblews apenas

utiliza em suas análises e ativi-

dades comerciais as informa-

ções que os usuários tornaram

públicas.

"Nós sabemos a idade e lo-

calização [dos usuários], ao

contrário de outras redes so-

ciais que registram as infor-

mações pessoais e as utilizam

para direcionar os anúncios",

disse Zuccari.

w w w. b u b b l e w s . c o m

Eric

Gai

llard

/Reu

ters

VERÃO - Crianças brincam em uma fonte na cidade de Nice, na Côte D'Azur, na França. A cidade

apresentou nesta semana temperaturas "altas" – em torno de 25 °C – e umidade relativa do ar de

69%. O verão europeu termina oficialmente em setembro.

s

.D..ESIGN

Bailando com o tempoRelógio desenhado pela

artista experimental alemã

Meike Harde combina a

beleza do balé clássico

com a marcação das horas.

http://goo.gl/HuaUYc

Direto de'O Senhordos Anéis'Funcionária da

casa de leilões

Bonhams, de

Lo n d re s ,

segura o

cajado do

personagem

Saruman no

filme O Senhordos Anéis - Oretorno do Rei.O cajado

é um dos itens

de um leilão

de objetos e

figurinos do

filme que

acontecerá

em Nova York

em 24 de

novembro. As

peças a serem

leiloadas

serão exibidas

em várias

cidades antes

de serem

vendidas nos

E U A.

Pet trailerO designer

Judson

Beaumont criou

casinhas para

pets inspiradas

em modelos

antigos de

trailers. As

casinhas são

de material

reciclado e

podem ser

feitas no

tamanho do

seu amigo.

http://goo.gl/3ddux2

Yuya

Shi

no/R

eute

rsN

eil H

all/

Reut

ers

Page 13: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Argentina, o dia seguinte.Governo reagiu fortemente, negando estar em moratória e atacando os credores. Para hoje, o juiz do processo chamou as partes para audiência.

Ogoverno da Argen-

tina se mantém fir-

me na negação de

que tenha dado ca-

lote em seus credores. Falan-

do em rede nacional de tele-

visão, a presidente Cristina

Kirchner atacou: “Não é que

não queiramos pagar os fun-

dos abutres (...) mas eles

querem a sentença usurária

que lhes dá mais de 1.600%

de lucro. Agora inventaram

uma novidade: o default se-

letivo. Não existe. Impedir

que alguém cobre não é de-

fault” (Na fala, ela comparou

os mísseis lançados em Gaza

com os mísseis lançados pe-

los “a b u t re s ”sobre seu país).

“Dizer que a Argentina está

en default é uma estupidez

atômica. Há uma campanha

para semear incerteza, pâni-

co e terror", disparou o minis-

tro da Economia, Axel Kicillof.

“É uma farsa absurda, com a

intenção de destruir todo o

processo de reestrutura-

ção", reagiu o chefe do Gabi-

nete de Ministros, Jorge Capi-

tanich.

Ontem, contudo, a agência

de classificação de risco Fitch

Ratings seguiu a Standard &

Po o o r ’s e rebaixou o rating so-

berano da Argentina para "de-

fault restrito". "Segundo os

critérios da Fitch, isso consti-

tui um default", afirmou a

agência, em relatório.

O governo argumenta que

não deu calote porque depo-

sitou no Bank of New York

Mellon –até antes do prazo de

vencimento –os valores devi-

dos aos credores que renego-

ciaram dívidas. Eles não re-

ceberam porque o dinheiro

foi embargado pelo juiz dis-

trital de Nova York Thomas

Griesa. Ontem, o Mellon avi-

sou aos credores que não pa-

gará com o dinheiro embar-

gado (US$ 539 milhões) por

temer sanções, isto é, vai es-

perar que a Justiça america-

na se manifeste. "Esse di-

nheiro não pertence à Argen-

tina, é dos credores. Faremos

todo o possível dentro dos

nossos meios legais para que

esse dinheiro chegue até

eles", prometeu Kicillof.

Hoje, a Justiça se manifesta-

rá. O juiz Thomas Griesa con-

vocou uma audiência para as

11h00 (12h00 de Brasília) no

Tribunal Federal em Manhat-

tan, Nova York, reunindo go-

verno Argentina e os credores

em litígio com o país. A reunião

mostrará "aonde irão as par-

tes a partir de agora", genera-

lizou um assessor do juiz.

Diferente de 2001

Aesperança que ainda res-

ta para se resolver o impasse

é a possível oferta de bancos

privados argentinos para

comprar a dívida dos fundos

especulativos ou de fazer um

depósito de garantia. Essa

negociação paralela prosse-

gue. Fonte do JPMorgan Cha-

se disse que o banco está in-

teressado em comprar títu-

los detidos pelos abutres,

mas que, por enquanto as

conversas são “fluidas”. Mas

o segundo fundo mais ativo

no litígio com os argentinos, o

Aurel ius Capital Manage-

ment informou, em comuni-

cado, que não recebeu ne-

nhuma oferta “c o n si d e ra d a

válida ou digna de negocia-

ç ã o” e que não comentará

mais o assunto

Tanto Kicillof quanto Capita-

nich reiteraram que o governo

ficará a margem de qualquer

negociação entre instituições

privadas. Eles têm insistido

nesse ponto porque a Casa Ro-

sada não quer se expor aos

efeitos da cláusula Rufo dos

contratos da renegociação da

dívida de 2005 e 2010. Por es-

sa cláusula, os credores que

renegociaram terão os mes-

mos direitos que os abutres,

caso esses consigam acordo

m e l h o r.

A situação atual da Argenti-

na é grave, mas está muito

longe do caos instalado após

a decretação do calote de

2001, quando a economia

afundou com um governo em

bancarrota e milhões de tra-

balhadores perderam os em-

pregos. A situação política –

que influi fortemente na so-

ciedade argentina – t a mb é m

é diferente da balbúrdia da-

quela época. Depois da re-

núncia do presidente Fernan-

do de La Rúa, em 23 de de-

zembro de 2001, o país teve

nada menos que quatro presi-

dentes interinos nos três me-

ses seguintes, até que Nestor

Kirchner, foi empossado em

25 de março de 2002.

Desta vez o governo é sol-

vente. Mas mesmo um curto

default elevará os custos de fi-

nanciamento das empresas e

aumentará as pressões sobre

o peso. Além disso, drenará re-

cursos das reservas interna-

cionais, que são baixas: US$

29,7 bilhões, segundo o regis-

tro mais recente do Banco

Central argentino, de 18 de ju-

lho. E ainda alimentará uma

das taxas de inflação mais al-

tas do mundo: 15% no primei-

ro semestre deste ano, isto é,

na comparação de junho pas-

sado com dezembro de 2013.

O dado é do Instituto Nacional

de Estadística y Censos (In-

dec), no qual ninguém acredi-

ta. Consultorias independen-

tes acreditam que a taxa de in-

flação fechará 2014 entre

35% e 40%.

Na Bolsa de Buenos Aires, o

principal índice, o Merval, caiu

8,38% ontem. O peso no mer-

cado paralelo caiu 2,52%, fe-

chando a 12,70 por dólar, en-

quanto os bônus argentinos

en dólar perderam, em média,

4%. (Agências)

Fotos: Marcos Brindicci/Reuters

Na fala à nação, na noite de ontem, a presidente comparou o litígio com os mísseis de Gaza.

Comércio, zona cinzenta para o Brasil.Exportadores temem a criação de novas barreiras e até a perda do mercado vizinho para a China

Oministro da

Fazenda, Guido

Mantega, alinhou-

se à Casa Rosada

na avaliação da crise. "Não

creio que a Argentina esteja

em default, pois continua

pagando a sua dívida,

depositou a parcela dos

credores e há algumas

semanas pagou o Clube de

Paris", disse ontem. "Não há

calote, é uma situação

excepcional, o que está

impedindo é o juiz". A

decisão da Justiça norte-

americana, contudo, "afeta

a questão de futuras

reestruturações de dívidas

que venham a ser feitas no

mundo".

O ministro diz acreditar

que ainda "há margem de

negociação" e minimizou os

efeitos no Brasil. "O impacto

num primeiro momento é

nulo, estamos falando de um

segmento de mercado muito

pequeno, não afeta o

mercado internacional",

disse.

Naturalmente ele se

refere ao mercado

financeiro, onde de fato não

há impactos, pelo fato de a

Argentina simplesmente

estar fora dele desde 2001.

Na área comercial é

diferente, como destaca o

presidente da Associação de

Comércio Exterior do Brasil

(AEB), José Augusto de

Castro. Ele prevê dois

impactos. O primeiro é que a

Argentina aplicará mais

barreiras às importações do

Brasil, fornecedor de 30%

das mercadorias compradas

pelo país. Um corte nas

importações é inevitável,

para assegurar um superávit

na balança comercial, único

meio de captar divisas

Isso, aliás, já está

ocorrendo. No primeiro

semestre, a Argentina

comprou do Brasil US$ 7,4

bilhões, ante US$ 9,3 bilhões

no mesmo período de 2013.

Com isso, a participação do

país nas exportações

brasileiras caiu de 8,15% a

6,71%, segundo o Ministério

do Desenvolvimento, da

Indústria e Comércio

E x t e r i o r.

O segundo impacto é a

perda do mercado para a

China. “A China está louca

para aumentar as vendas

para a Argentina. E os

chineses não se importam

em receber o dinheiro a

prazos mais longos”, afirma

C a s t ro.

Uma terceira repercussão

é levantada por uma fonte

da área econômica do

governo que prefere o

anonimato. A situação da

Argentina, segundo essa

fonte, enterra de vez

qualquer possibilidade de

um acordo de livre comércio

entre Mercosul e União

Europeia ainda neste ano.

“Perdemos o timing; a

negociação deveria ter sido

concluída no primeiro

s e m e s t re ”, comentou a

fonte.

De acordo com técnicos

do governo brasileiro, a

hipótese de um

entendimento só é viável se,

em uma primeira etapa, a

zona de livre comércio não

incluir os argentinos. Nesse

caso, ficariam, de um lado, a

União Europeia e, de outro,

Brasil, Paraguai e Uruguai,

pelo Mercosul. (Agências)

No New YorkTimes, críticasaos abutres.

Uma empresa de 300

funcionários que

rendeu um país de

41 milhões de pessoas:

assim The New York Timesdescreve o impasse com

credores que levou a

Argentina a entrar em

calote. Em reportagem

publicada nesta quinta,

que considera o episódio

como "uma campanha

contra a Argentina", o

jornal americano destaca o

peso que fundos de hedge

como o NML do bilionário

Paul Singer, mais ativo dos

"abutres", podem ter sobre

a economia internacional,

dobrando inclusive uma

nação inteira.

Documentos oficiais

mostram que o valor de

face original dos bônus

argentinos era de US$ 170

milhões. No entanto,

especula-se que os fundos

tenham adquirido os

papéis por muito menos.

Com os anos de juros não

pagos, o valor cobrado

saltou para mais de US$

1,5 bilhão. Economistas e

investidores ouvidos pelo

periódico se dividem sobre

o real impacto da

insistência em receber a

totalidade da dívida na

economia.

Para Daniel Loeb,

gerente de um fundo de

investimento, a pressão do

grupo de Singer está de

acordo com os limites da

lei. Republicano com

inclinações liberais, Singer,

de 69 anos, já se

pronunciou publicamente

quando entendeu que

governos e outras

empresas prejudicaram os

direitos de credores.

“Ele não entra em uma

disputa só por lutar.

Acredita profundamente

na força da lei e que

o livre mercado e a livre

sociedade dependem

da garantia da lei”,

afirma Loeb.

Bomba econômicaJá o economista Joseph

Stiglitz, prêmio Nobel de

Economia de 2001 e ex-

presidente do Banco

Mundial, teme pelas

consequências dessa

irredutibilidade. Para ele,

o impasse pode ter o

efeito de "uma bomba"

sobre o mercado

financeiro, fazendo

referência aos conflitos

armados noticiados nos

últimos dias.

“Tivemos um monte de

bombas sendo lançadas

sobre o mundo, e agora os

EUA estão jogando uma

bomba sobre o sistema

econômico global. Não

sabemos quão grande será

a explosão; e não se trata

apenas da Argentina”,

a f i rm o u .

O temor de Stiglitz não é

unanimidade. Enquanto

ele, americano, critica a

ação dos investidores, o

argentino Estanislao Malic,

economista do Centro de

Estudos Econômicos e

Sociais de Scalabrini Ortiz,

em Buenos Aires, minimiza

o impacto do default:

“A Argentina já está

vivendo em realidade de

default há cerca de dez

anos “, avaliou, referindo-

se ao calote de 2001, que

bloqueou o acesso do país

aos investimentos

internacionais. “Esse

default não será uma

mudança drástica. Nada

vai mudar”.

Nas ruas argentinas, o

sentimento é de

resignação, segundo a

reportagem do "NYT".

“Não importa se é um

juiz em Nova York ou um

presidente na Argentina.

Eu sinto que nenhum deles

liga para as pessoas e

sobre o futuro deste país.

É como se essas pessoas

que têm poder estivessem

rindo na cara de nós,

cidadãos comuns”, disse o

produtor de filme Sol

Bodnar, 31 anos, ao jornal

a m e r i c a n o.

(Agência O Globo)J.Freitas / ABr

Também para Stiglitz, o efeito de "uma bomba".

Manifestação de populares em rente à Casa Rosada, sede do governo argentino: sentimento de resignação.

Não é que nãoqueiramos pagaros fundos abutres(...) mas elesquerem asentença usuráriaque lhes dá maisde 1.600%de lucro.CRISTINA KIR CHNER

Page 14: Diário do Comércio - 01/08/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Page 15: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Meta fiscal cada vez mais distanteO setor público registrou mais um déficit em junho. Um dos motivos foi a queda da arrecadação, causada pela diminuição da atividade econômica.

Osetor público brasileiro registrou dé-

ficit primário de R$ 2,1 bilhões em ju-

nho, o primeiro resultado negativo

para esses meses, empurrando para

ainda mais longe o cumprimento da meta fiscal

para o ano.

Em 12 meses até junho, a economia feita pa-

ra pagamento de juros foi equivalente a 1,36%

do Produto Interno Bruto (PIB), informou ontem

o Banco Central. A meta de superávit primário

de 2014 é de R$ 99 bilhões, equivalente a 1,9%

do PIB.

Com isso, o setor público – governo central

(governo federal, BC e INSS), Estados, municí-

pios e estatais –fechou o período entre janeiro e

junho com superávit primário de R$ 29,380 bi-

lhões, quase 45% a menos da cifra vista em

igual período de 2013. Esse é o pior resultado

para o primeiro semestre da série das contas

públicas, iniciada em 2001.

Só no mês passado, o governo central apre-

sentou déficit primário de R$ 2,732 bilhões,

com destaque para o saldo negativo de R$

1,593 bilhão do governo federal. O desempe-

nho foi abalado pela menor arrecadação, entre

outros, diante da pior performance da ativida-

de econômica.

O BC informou ainda que os governos regio-

nais apresentaram superávit primário de

R$ 113 milhões em junho, enquanto as estatais

federais fizeram economia de R$ 518 milhões.

"O resultado de junho também reflete, em

parte, a moderação de atividade e aumento de

alguns itens de despesas, como o investimen-

to", afirmou o chefe do departamento Econô-

mico do BC, Tulio Maciel.

Só em maio e junho passados, o setor público

registrou déficit primário de R$ 13,146 bilhões,

o que "torna o atingimento da meta (do ano)

mais distante e difícil e exigirá maior esforço do

governo em obtê-la", acrescentou Maciel.

"Não significa que não seja possível atingi-la. O

Tesouro trabalha para isso".

Extras – Neste ano, o governo projeta que as

receitas extraordinárias somarão R$ 31,6 bi-

lhões. Na véspera, o secretário do Tesouro, Ar-

no Augustin, disse que conta com o ingresso de

R$ 8 bilhões este ano com o leilão de licenças de

700 MHz para a telefonia celular de quarta ge-

ração (4G).

O BC informou também que o déficit nominal

– receitas menos despesas, incluindo paga-

mento de juros – do mês passado ficou em

R$ 20,792 bilhões, maior nível para esses me-

ses. No acumulado do ano, o déficit somou R$

90,866 bilhões, também recorde para esses

períodos.

A despesa com juros ficou em R$ 18,691 bi-

lhões em junho, somando R$ 120,246 bilhões

na primeira metade do ano. Esses gastos só

não foram maiores porque foi em parte com-

pensado pelos ganhos com as operações de

swap cambial, de R$ 20,2 bilhões entre janeiro

e junho. Em igual período do ano passado, esse

ganho havia sido de R$ 203 milhões.

Em junho, a dívida pública representou

34,9% e, para julho, o BC estima que recuará

para 34,6%. (Reuters)

Bradesco: segundo trimestremelhor que o esperado.

OBradesco superou

levemente as

previsões de lucro

do banco para o segundo

trimestre, favorecido por

melhores margens com

juros, apesar do fraco

crescimento do crédito e de

maiores despesas

administrativas e provisão

para perdas com calotes. O

segundo maior banco

privado do País reportou

ontem lucro líquido de

R$ 3,778 bilhões no

período, alta anual de

28,1%. Em bases

recorrentes, o lucro do

banco foi de R$ 3,804

bilhões, aumento de 27,7%

na comparação anual.

O Bradesco obteve

aumento de 8,1% da sua

carteira de crédito

expandida em 12 meses,

para R$ 435,23 bilhões. O

grupo seguiu abaixo da

expansão prevista para o

ano, de 10% a 14%, que foi

mantida.

Os financiamentos para

empresas avançaram 7,5%

na mesma comparação,

com destaque para as

grandes corporações, que

avançaram 9,9%. Os

empréstimos para pessoas

físicas tiveram alta de

9,6%, puxada pelo

consignado e pela carteira

imobiliária.

O índice de

inadimplência do banco,

medido pelo saldo de

operações vencidas há

mais de 90 dias, foi de

3,5%, ante 3,4% em março

e 3,7% um ano antes. Os

indicadores antecedentes,

de 15 a 90 dias, porém,

apontaram queda.

As despesas com

provisões para perdas com

inadimplência somaram

R$ 3,141 bilhões no

trimestre, alta de 1,5% em

relação a 2013.

De todo modo, o sucesso

em repassar maiores

custos de captação ao

conceder crédito e o

aumento de 6,9% das

receitas com prestação de

serviços, a R$ 5,328

bilhões, levaram o

Bradesco à sua maior

rentabilidade em oito

trimestres. (Reuters)

Santander tem lucro deR$ 527,5 milhões

Embraer reverte perdas do ano passado

Vale: volume salva preço ruim.Marcos D'Paula/EC

Vendas de minério de ferro cresceram 7,7%

BALANÇOS NO AZUL

Resultado da Copa agrada Ambev

AAmbev viu seu lu-

cro avançar no se-

gundo tr imestre

com ajuda da Copa

e do aumento no volume de

cervejas no Brasil, mas so-

freu uma redução na mar-

gem de rentabilidade, pres-

sionada pelo mix de embala-

gens no período.

Ontem, a maior empresa

de bebidas da América Lati-

na divulgou lucro líquido de

R$ 2,2 bilhões entre abril e ju-

nho, alta de 15,9% na com-

paração anual.

A geração de caixa medida

pelo Ebitda (lucro antes de

juros, impostos, deprecia-

ção e amortização) ajustado

somou R$ 3,3 bilhões no tri-

mestre, alta de 2,7% sobre

um ano antes, mas abaixo da

projeção de analistas de R$

3,6 bilhões.

A margem Ebitda ajusta-

da, por sua vez, caiu 2,1 pon-

tos percentuais, a 40,7%. Se-

gundo a Ambev, a redução

foi fruto de um efeito não re-

corrente do mix de embala-

gens, após ter investido em

latinhas, que possuem me-

nor margem que as embala-

gens retornáveis, além de

edições especiais para a Co-

pa do Mundo.

Entre abril e junho, o volu-

me de cervejas no País avan-

çou 7,2% sobre igual período

do ano passado.

Crescimen toA Ambev co-

memorou os resultados da

Copa, acrescentando ter ele-

vado sua participação no

mercado de cerveja brasilei-

ro em 0,9 ponto percentual

sobre o primeiro trimestre, a

68,4%.

"De acordo com nossas es-

timativas, o evento contri-

buiu com aproximadamente

1,4 milhão de hectolitros adi-

cionais ao nosso volume de

cerveja, acima de nossas es-

timativas iniciais de 4 vezes

o impacto de 300 mil hectoli-

tros da Copa das Confedera-

ções", disse a Ambev, com-

pletando que cerca de 80%

desse volume foi concentra-

do no segundo trimestre.

Após aumento de 11,8%

na receita líquida consolida-

da do primeiro semestre, a

Ambev estimou que deve en-

cerrar 2014 com um avanço

nessa linha.

A companhia também

manteve a projeção de in-

vestir no Brasil um volume

inferior aos R$ 2,8 bilhões do

ano passado, seguindo revi-

são divulgada junto com os

resultados do primeiro tri-

mestre. (Reuters)

Tass

o M

arce

lo/E

C

Mesmo com números positivos, a fabricante vai diminuir seus investimentos em R$ 2,8 bilhões.

Amineradora Vale, maior

produtora global de minério

de ferro, informou ontem lu-

cro líquido de R$ 3,187 bi-

lhões no segundo trimestre, com pre-

ços menores do principal produto da

companhia limitando ganhos. O lu-

crou saltou 283% na comparação

com o mesmo período do ano ante-

rior, quando o resultado foi afetado

por surpreendentes perdas contá-

beis cambiais bilionárias.

Em relação ao primeiro trimestre,

houve uma queda de 46%, devido à

baixa contábil relacionada a ativos

em Simandou (Guiné) e da mina de

Integra Coal (Austrália) que totalizou

R$ 1,73 bilhões.

As vendas de minério de ferro cres-

ceram 7,7% ante o mesmo período

do ano anterior, para 63,726 milhões

de toneladas, com a Vale compen-

sando parcialmente os preços meno-

res do produto, que caíram 17,6% an-

te 2013, para US$ 84,60 por tonela-

da, com o aumento da oferta global –

a própria companhia produziu um re-

corde para o segundo trimestre.

"Um trimestre bastante desafia-

dor, em que o preço do nosso princi-

pal produto, o minério de ferro, caiu,

mas no qual, ainda assim, a Vale con-

seguiu manter praticamente estável

seu resultado operacional. A receita

cresceu graças ao desempenho mui-

to positivo da nossa produção", disse

o diretor financeiro, Luciano Siani,

em vídeo divulgado ontem pela com-

panhia brasileira.

A Vale notou ainda que, "apesar

dos preços do minério de ferro mais

baixos, a mineradora pagou confor-

tavelmente dividendos, no valor de

US$ 2,1 bilhões, mantendo o seu ní-

vel de endividamento total em US$

30,257 bilhões".

O Ebitda (importante indicador

operacional) ajustado foi de R$ 9,136

bilhões no segundo trimestre, contra

R$ 10,174 bilhões no mesmo período

do ano passado.

A receita operacional somou

R$ 22,478 bilhões no segundo tri-

mestre, praticamente estável na

comparação com um ano antes.

(Reuters)

OSantander Brasil

anunciou que teve

l u c ro l í q u i d o d e

R$ 527,5 milhões no segun-

do trimestre. Em bases re-

correntes, o lucro do maior

banco estrangeiro no País

foi de R$ 1,437 bilhão no pe-

r í o d o.

As receitas com presta-

ção de serviços e tarifas

b a n c á r i a s s o m a r a m

R$ 2,683 bilhões no segun-

do trimestre, um cresci-

mento de 1,9% em compa-

ração ao primeiro trimestre.

No primeiro semestre, as re-

ceitas foram de R$ 5,316 bi-

lhões, 8% superior aos seis

primeiros meses de 2013.

As receitas com opera-

ções de crédito e garantias

prestadas atingiram R$ 305

milhões no segundo trimes-

tre, o que representa uma

evolução de 8,9% na com-

paração com o primeiro tri-

mestre deste ano. No se-

mestre, essas receitas fo-

ram de R$ 586 milhões,

1,3% acima dos primeiros

seis meses de 2013.

As receitas com comis-

sões de seguros caíram

1,6% no segundo trimestre

em comparação ao primei-

ro trimestre, para R$ 421

milhões. No semestre, caí-

ram 7,3% frente ao mesmo

per íodo de 2013 , para

R$ 849 milhões. As receitas

com cartões alcançaram

R$ 827 milhões, alta de

0,8%; no primeiro semestre

subiram 9,9% frente ao

mesmo período de 2013,

para R$ 1,648 bilhão.

As receitas com serviços

em conta corrente soma-

ram R$ 453 milhões no se-

gundo trimestre, uma que-

da de 1,3% na comparação

com o primeiro trimestre.

Essas receitas subiram 5%

no primeiro semestre em

relação ao mesmo período

de 2013, para R$ 912 mi-

lhões.

Novo negócio – O presi-

dente executivo do Santan-

der Brasil, Jesus Zabalza, in-

formou que o banco deve

dar início, em 2015, a uma

nova plataforma comercial

para empréstimos ao seg-

mento de pequenas e mé-

dias empresas.

(Agências)

AEmbraer vê risco pe-

queno de não alcan-

çar suas metas de per-

formance neste ano após um

lucro forte no segundo tri-

mestre e uma perspectiva

sólida para o fim do ano, afir-

maram ontem executivos da

empresa. O aumento nas en-

tregas de jatos comerciais e

o câmbio mais favorável aju-

daram a Embraer.

A fabricante divulgou lu-

cro líquido atribuível aos

acionistas de US$ 143 mi-

lhões (R$ 319,8 milhões) de

abril a junho. No mesmo pe-

ríodo do ano passado o resul-

tado foi negativo de R$ 9,9

milhões.

A fabricante de aeronaves

divulgou no mês passado

que entregou 29 E-Jets para

companhias aéreas no se-

gundo trimestre, ante 22

aviões um ano antes. Os ja-

tos regionais cederam espa-

ço no portfólio da Embraer

para a aviação executiva e

para a área de defesa, mas

ainda contribuem para mais

da metade de sua receita.

Uma onda de encomen-

das por jatos regionais dos

Estados Unidos no ano pas-

sado ajudou a manter a pro-

dução do E-Jet da Embraer

estável. Segundo a empre-

sa, a forte recepção do E-175

por companhias dos EUA até

o momento sugere que algu-

mas delas farão novas enco-

mendas no ano que vem.

O lucro foi beneficiado pe-

la queda da despesa com im-

posto de renda e contribui-

ção social, que havia sido

elevada no ano anterior. No

segundo trimestre, a linha

somou R$ 93,5 milhões, ante

R$ 236,6 milhões um ano an-

tes. (Reuters)

MRC PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-29 - NIRE Nº 35 3 0019099 8

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 11,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 14º andar,Capital de São Paulo.2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas.3.PRESENÇA- Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.4.MESA DIRIGENTE – Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEMDO DIA: Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte ecinco mil reais). 6. DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valortotal de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo daconta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕESFINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o usoda palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presenteata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes.(a.a.) Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; Maria Helena Moraes Scripilliti,Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese, ReginaHelena Scripilliti Veloso, JEMF Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações S.A., acionistas. Apresente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico op ç p p p , j

Registro sob nº 288.209/14-0 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Page 16: Diário do Comércio - 01/08/2014

16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Page 17: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

Passivo e Patrimônio Líquido Notas 2013 2012Passivo Circulante 14.129 12.276Fornecedores 9 5.198 4.647Empréstimos e financiamentos 10 344 1.030Obrigações trabalhistas 11 3.226 2.626Obrigações tributárias 12 2.636 2.276Contas a pagar 13 280 305Obrigações Sociais e Estatutárias 16.3 2.445 1.392Passivo não circulante 6.497 5.157Empréstimos e financiamentos 10 80 346Contas a pagar com partes relacionadas 14 5.917 3.685Obrigações tributárias 12 241 913Provisões para contingências 15 260 213Patrimônio líquido 11.575 7.209Capital social 16 60 60Reserva de incentivos Fiscais 16.1 202 115Reserva legal 16.3 12 12Reserva de lucro - 11.301 7.022Total do passivo e patrimônio líquido 32.201 24.642

Receita com prestação de serviços 109.714 106.003(–) Deduções da receita (11.129) (10.590)Receita líquida de serviços 17 98.585 95.413Custo dos serviços prestados 18 (70.267) (68.975)Lucro bruto 28.318 26.438Despesas/receitas operacionais (14.825) (13.752)Administrativas gerais 19 (14.427) (13.548)Outras receitas/ (despesas) operacionais - (398) (204)(=) Lucro antes do resultado financeiro 13.493 12.686Receita financeira 21 807 240Despesa financeira 20 (457) (819)Lucro antes da provisão IRPJ e CSSL 13.843 12.107Imposto de renda e contribuição social-corrente 12.1 (4.822) (4.265)Lucro líquido do exercício 9.021 7.842Lucro por ação 16.5 150 131

Capital Reserva Reserva de Reserva de Lucro do Total PatrimônioNotas social Legal incentivos Fiscais Lucros exercício Liquido

Saldos em 31 de dezembro de 2011 60 - - 933 - 993Lucro líquido do exercício - - - - 3.977 3.977Distribuição de dividendos 16.3 - - - - (1.378) (1.378)Retenção de lucros - - - 2.599 (2.599) -Constituição de reserva de incentivos legais - - - (38) - -Constituição de reserva legal 16.3 - 12 - (12) - -Dividendos minimos obrigatórios 16.3 - - - (637) - (637)Saldos em 31 de dezembro de 2012 60 12 115 7.022 - 7.209Lucro líquido do exercício - - 87 - 8.934 9.021Ajustes de Periodos Anteriores 16.6 - - - 727 - 727Reserva de lucros - - - 8.934 (8.934) -Lucros e Dividendos Obrigatorios 16.4 - - - (5.382) - (5.382)Saldos em 31 de dezembro de 2013 60 12 202 11.301 (0) 11.575

Das atividades operacionais 2013 2012Lucro antes do IR e da contribuição social 13.843 12.107Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidadesgeradas pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 995 1.049Complemento de provisão para contingências - (188)Provisão para estoques obsoletos - (334)Decréscimo/(acréscimo) em ativos: Contas a receber 3.432 (486)Estoques 119 106Impostos e contribuições a recuperar 2 23Créditos diversos 285 236Despesas do exercício seguinte (41) 5(Decréscimo)/acréscimo em passivos: Fornecedores 551 (2.130)Obrigações trabalhistas 647 (239)Obrigações tributárias (312) (744)Contas a pagar 1.028 (170)Lucros Acumulados (Outras Baixas) (80)Disponibilidades líquidas aplicadas nasatividades operacionais 20.469 9.235

Imposto de renda e contribuição social pagos (4.822) (4.934)Caixa líquido proveniente atividades operacionais 15.647 4.301Das atividades de investimentoAcréscimo do imobilizado e do intangível (541) (1.309)Baixa do imobilizado e do intangível - 101Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (541) (1.208)Das atividades de financiamento com terceirosCaptação de empréstimos/financiamentos/juros apropriados - 281Pagamentos de empréstimos e financiamento (952) (3.344)Caixa líquido proveniente atividades de financiamento (952) (3.063)Das atividades de financiamento com acionistasDividendos e Lucros Distribuidos (4.581) (2.793)Das atividades de financiamentos com partes relacionadasContas a pagar para partes relacionadas 2.232 3.685Caixa líquido aplicado nas/(proveniente das)atividades de financiamento com acionistas (2.349) 892

Aumento/(redução) líquido caixa e equivalente de caixa 11.805 922Caixa e equivalentes de caixa: No início do exercício 1.110 188No final do exercício 12.915 1.110Aumento/(redução) líquido caixa e equivalente de caixa 11.805 922

Ativo Notas 2013 2012Ativo circulante 28.289 20.278Caixa e equivalentes de caixa 3 12.915 1.110Contas a receber 4 14.704 18.136Estoques 5 54 170Impostos e contribuiçõs a recuperar - 38 40Créditos diversos 6 506 791Despesas do exercício seguinte 6 72 31Ativo não circulante 3.912 4.364Realizável a longo prazoCréditos diversos 6 110 110

110 110Imobilizado 7 3.569 4.064Intangível 8 233 190

3.802 4.254Total do ativo 32.201 24.642

1. Contexto operacional - A Intec TI Logística S.A. é uma sociedade anônima de capitalfechado, em Santana de Parnaíba. Tendo como atividade preponderante a assessoria econsultoria em tecnologia da informação, desenvolvimento e licenciamento de programas decomputador customizáveis e não customizáveis, suporte técnico, manutenção e outros servi-ços em tecnologia.2.Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticascontábeis:2.1.Basedeapresentação -As presentes demonstrações financeiras foram apro-vadas pela diretoria em 16/4/14. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, ospronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo CPCs e as nor-mas emitidas pelo CFC.2.2.Principaispráticascontábeis aplicadasnaelaboraçãodestasdemonstrações financeiras - Apuração do resultadoO resultado das operações (receitas,custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dosexercícios. As receitas de serviços estão sendo apresentadas brutas, ou seja, não incluem osimpostose os descontos incidentessobre as mesmas, os quais estão apresentados como con-tas redutoras das receitas.3.Caixa e equivalentes de caixa - Incluem caixa, saldos positivosem conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante demudança de seu valor de mercado. 2013 2012Caixa 34 244Bancos contas movimento 6.221 36Aplicações financ. 6.660 830Total 12.915 1.1104. Contas a receber - São apresentadas aos valores presentes a receber de clientespela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia Possuiprazo de recebimento inferior a um ano. A provisão para créditos de liquidação duvidosaé constituída com base na experiência da administração com perdas em anos anteriores,condições de mercado e situação econômica.A Companhia avaliou a carteira de títulos areceber e não identificou títulos com possibilidade de perda de recebimento, sendo assimnão foi constituída nenhuma provisão em 2013. 2013 2012Clientes nacionais 14.704 18.136Total 14.704 18.136A abertura do saldo a receber de clientes em 31/12/13 pelos seus vencimentos estáassim demonstrada: Vincendos Vencidos TotalAté 30 dias 11.843 7 11.850De 31 a 60 dias 2.854 - 2.854De 181 a 365 dias - - -Total 14.697 7 14.7045. Estoques - São demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos 2o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. Quandoaplicável, constituímos provisão para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos epara ajustar estoques que excedam aos valores de realização. 2013 2012Matéria-prima 54 504(-) Provisão para obsolescência - (334)Total 54 1706. Outros créditos - Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for pro-vável que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Sociedadee seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os demais créditos daCompanhia estão assim compostos: 2013 2012Adiantamentos a funcionários 33 27Adiantamento a fornecedores 211 439Adiantamento de viagens 21 15Assistência médica 136 139Vale transporte e alimentação 93 159Outros adiantamentos 122 122Total 616 901Circulante 506 791Não circulante 110 1107. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição ou formação decorrentes de ope-rações que transferiram os benefícios, riscos e controles desses bens. Os encargosfinanceiros quando capitalizados são depreciados considerando os mesmos critériose vida útil determinado para o item do imobilizado, aos quais foram incorporados. Osgastos com manutenção e reparo são contabilizados diretamente no resultado quandoincorridos. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear a seguintes taxas:

(%)/Taxa depreciação 2013 2012Veículos 20 103 103Móveis e utensílios 10 983 950Aparelhos de telecomunicação 10 59 58Maquinas e equipamentos 10 605 477Computadores e periféricos 20 1.805 1.688Ferramentas e acessórios 10 78 78Equipamentos e sistemas de segurança 10 248 198Instalações–Infra-Estrutura de Rede 10 371 371Instalações Elétricas E Hidráulicas 10 29 29Imobilizado em andamento - 14 14Benfeitorias em imóveis de terceiros 10 1.186 1.096

5.481 5.062Depreciações acumuladas (1.912) (998)Total do imobilizado líquido 3.569 4.0648. Intangível - As licenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Essescustos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos. Os ativos intangíveissão registrados pelo custo de aquisição, menos as despesas de amortização e perdas porimpairment, quando aplicável.

(%)/Taxa anual de depreciação 2013 2012Software 20 382 259Total 382 259Amortizações acumuladas (149) (69)Total do intangível líquido 233 190Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) - A Administra-ção revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliareventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas,que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estasevidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável,é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) - Os ativos

e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação éprovável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados comonão circulantes.Ajuste aValor Presente de ativos e passivos - Os ativos e passivosmonetários de longo prazo e os relevantes de curto prazo são ajustados pelo seu valorpresente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixacontratuais, a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivosativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes.Subsequentemente, estes juros são realocados nas linhas de despesas e receitasfinanceiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros emrelação aos fluxos de caixa contratuais. IR e CS - IR e CS: O IR e a CS do exercíciocorrente foram calculados pelo regime de lucro presumido para essa Companhia, abase de cálculo do IR é calculada à razão de 8%, a da CS à razão de 12% e 100%sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares dorespectivo imposto e contribuição. Demonstração do fluxo de caixa - Foi preparadae está apresentada de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03-Demonstraçãodos fluxos de caixa, emitido pelo CPC. 9. Fornecedores 2013 2012Fornecedores de serviços 3.170 3.281Fornecedores de transportes 1.700 988Fornecedores de materiais 97 246Outros fornecedores 231 132Total 5.198 4.64710. Empréstimos e financiamentos 2013 2012Empréstimos e Financiamentos (1) 161 774Leasing (2) 281 619(-) Encargos a transcorrer (18) (17)Total 424 1.376Circulante 344 1.030Não circulante 80 346(1) Os empréstimos de capital de giro possuem taxas de juros mensais de, apro-ximadamente, 0,57% a 2,07% ao mês. (2) Os financiamentos do ativo imobilizadopossuem taxas de juros mensais de, aproximadamente, 0,5% na modalidade deArrendamento Mercantil Financeiro. Os empréstimos de longo prazo possuem osseguintes vencimentos em 31/12/13:Anos dos vencimentos - R$: 2015 - 47; 2016- 33; Total -80. 11. Obrigações trabalhistas 2013 2012Salários e ordenados a pagar 560 421Provisão para férias e encargos 1.980 1.226INSS a pagar 462 354FGTS a pagar 139 341Outras obrigações trabalhistas 85 284Total 3.226 2.62612. Obrigações tributárias 2013 2012COFINS a pagar 560 480IRPJ a pagar 669 573CSLL a pagar 276 238IRPJ parcelado 679 639CSLL parcelado 240 226Outras obrigações tributárias 452 1.033Total 2.876 3.189Circulante 2.636 2.276Não circulante 240 91313. Contas a pagar 2013 2012Alugueis a pagar 191 174Adiantamento de clientes 3 2Assistência médica a pagar 12 13Outras contas a pagar 74 116Total 280 30514. Transações a pagar com partes relacionadas - As transações de conta cor-rente (mútuos) entre as partes relacionadas estão registradas pelos valores nomi-nais, conforme pactuado entre as partes e são assim apresentadas:Operações de mútuos 2013 2012Intec Tecnologia da Informação 5.917 3.685Total 5.917 3.685Não Circulante 5.917 3.685As transações de conta corrente (mútuos) entre as partes relacionadas estão registradaspelos valores nominais, conforme pactuado entre as partes e são assim apresentadas.Estas transações referem-se a empréstimos destinados à manutenção do equilíbriofinanceiro destas sem remuneração entre as partes. 15. Contingências - A Companhiaé parte passiva em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãosgovernamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tri-butárias, trabalhistas e aspectos cíveis. A Administração, com base em informações deseus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às açõestrabalhistas e cíveis, com base na experiência anterior referente às quantias reivindica-das, constituiu em 31/12/13 e 2012 provisões para as causas com expectativa de perdaconsiderada provável. A provisão para contingências, em 31/12/13 e 2012, classificadascomo perda provável, estão apresentadas como se segue: 2013 2012Trabalhista 237 207Tributário 23 6Total 260 213Em 2013 com base nos assessores jurídicos houve um complemento na provisão paracontingência de R$ 339 relativos à processos trabalhistas e tributários, conforme movi-mentação abaixo:Anos dos vencimentos - R$: Saldo em 2012/213; (+) Adições - 339;(-) Baixas - (292); (=) Saldo em 2012 - 260. Revisão da apuração de tributos - Deacordo com a legislação vigente, as operações estão sujeitas à revisão pelas autoridadesfiscais pelo prazo de 5 anos, com referência aos tributos (IR, CS, PIS e COFINS) e aoimposto estadual (ICMS). 16. Patrimônio líquido: 16.1. Capital social - Em 31/12/13,o capital social subscrito totalmente integralizado é de R$ 50 dividido em 60.000 deações, com valor nominal de R$ 1,00 cada, possuídas por pessoas físicas e jurídicasresidentes no País. 16.2. Distribuição antecipada de lucros - A Companhia distribuiulucros aos seus acionistas no montante de R$ 3.148 no decorrer do ano de 2013 (R$2.792 em 2012). 16.3. Reserva legal e dividendos mínimos obrigatórios - A Reservalegal é constituída por um montante equivalente a 5% do lucro líquido, apurado em cadaexercício social, até atingir os limites fixados pela legislação. O estatuto assegura aosacionistas um dividendo obrigatório, a cada exercício social, de 25% do lucro líquido doexercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei 6.404/76. A proposta de destinaçãodo lucro líquido dos exercícios findos em 31/12/13 e 2012 está demonstrada abaixo. Foicontabilizada nas demonstrações financeiras em 31/12/13 e 2012 somente a parcelacorrespondente ao dividendo mínimo obrigatório: 2013 2012Reserva de lucro 8.933 5.569(=) Base legal para distribuição de dividendos 8.933 5.569

(=) Dividendos mínimos obrigatórios – 25% (2.233) (1.392)16.4. Lucros e Dividendos Obrigatórios 2013 2012Lucros Distribuídos no Exercício 3.149 2.792(+) Dividendos 2.233 1.392(=) Total dos Lucros e Dividendos (5.382) (4.184)16.5. Lucro por ação é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistasda Companhia, pela quantidade de ações, excluindo ações compradas e mantidascomo ações em tesouraria: 2013 2012Lucro do período aos acionistas 9.021 7.842Numero de ações 60.000 60.000Total 150 13116.6 Ajustes de exercícios anteriores - para que o lucro liquido do exercício nãofosse influenciado pelos efeitos pertencentes a exercícios anteriores em 2013 aCompanhia ajustou a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados derivado de eventospassados, assim estão demonstrados: 2013Credito Extemporâneo PIS e COFINS Exercícios 2011/2012 867Demais Ajustes (140)Total 72717. Receita líquida de serviços 2013 2012Receita Bruta de serviços 109.714 106.003(-) Impostos incidentes (11.129) (10.590)Receita líquida de serviços 98.585 95.41318. Custo dos serviços prestados 2013 2012Custo com o pessoal (24.157) (23.542)Mao de obra parceiro (26.866) (27.103)Fretes e carretos (9.102) (9.764)Outros serviços pessoa jurídica (3.841) (1.286)Materiais de consumo (1.864) (1.740)Locações (2.048) (2.305)Outros custos de serviços prestados (2.389) (3.235)Custo dos serviços prestados (70.267) (68.975)19. Despesas gerais e administrativas 2013 2012Despesas com o pessoal (5.048) (4.881)Serviços prestados pessoas jurídicas (5.468) (4.434)Utilidades e serviços (1.140) (1.099)Material de consumo (500) (591)Despesas gerais de administração (892) (981)Locações (718) (778)Outras despesas administrativas e gerais (661) (784)Total (14.427) (13.548)20. Despesas financeiras 2013 2012Juros (352) (667)Descontos Concedidos (6) (58)Tarifa Bancárias (99) (94)Total (457) (819)21. Receitas financeiras 2013 2012Rendimentos de aplicações financeiras 476 138Descontos obtidos 326 105Outras receitas financeiras 5 (3)Total 807 24022. Instrumentos financeiros - São correntemente utilizados e restringem-se às aplica-ções financeiras de curto prazo, contas a receber e fornecedores, captação de emprésti-mos e financiamentos para capital de giro e financiamento de ativos operacionais e inves-timentos, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritosna Nota 02, em condições normais de mercado. Estes instrumentos são administradospor meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e minimização deriscos. A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ouquaisquer outros ativos de riscos. Os principais instrumentos financeiros ativos e passivosem 31/12/13 e 2012 são descritos a seguir: Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3): ossaldos em contas correntes mantidos em bancos possuem valores de mercado idênti-cos aos saldos contábeis. Fornecedores (Nota 9): os valores reconhecidos representama parcela em reais dos valores de aquisição. Empréstimos e financiamentos (Nota 10):os valores de mercado para os empréstimos e os financiamentos são idênticos aos dossaldos contábeis. Partes relacionadas pagar (Nota 14): apresentadas ao valor contábil,sujeitos à remuneração, conforme pactuado entre as partes. Operações com instru-mentos derivativos.A Companhia não efetuou operações em caráter especulativo, sejaem derivativos ou em quaisquer outros ativos de risco. Em 31/12/13, não existiam saldosativos ou passivos protegidos por instrumentos derivativos.23.Cobertura de seguros -ACompanhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens (imóveis, esto-ques, veículos, lucros cessantes e outros) sujeitos a riscos por montantes consideradossuficientes para a Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a naturezade sua atividade.As apólices estão em vigor e os prêmios estão sendo pagos/apropriados.

Alessandro Brandão de Farias - CPF: 624.822.705-53Wilson Pereira - CRC 1SP249549/O-3 - CPF: 103.126.578-38

GA I Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em Milhares de Reais)

Demosntração de Resultado2013 2012

Receita operacional líquida – –Custos de propriedade – –Lucro bruto – –Despesas gerais e administrativas (48.047) –

(48.047) –Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos (48.047) –Resultado financeiro líquido – –Lucro antes dos impostos (48.047) –Lucro líquido do exercício (48.047) –

Balanço PatrimonialAtivo 2013 2012Ativo circulante 1.816.905 100Caixa e equivalentes de caixa 1.481.598 100Contas a receber 9.422 –Estoques 7.322 –Adiantamentos a fornecedores 293.243 –Impostos a recuperar 14.567 –Despesas Antecipadas 10.753 –

Ativos não circulantes 36.642.707 –Imposto de renda diferido 6.036 –Propriedade para investimentos 30.095.515 –Ágio 6.305.019 –Fixed assets 236.137 –

Total do Ativo 38.459.612 100

Passivo 2013 2012Passivo circulante 38.507.558 –Fornecedores 397.505 –Obrigações trabalhistas 49.571 –Impostos a pagar 46.363 –Titulos a pagar 28.838.630 –Arrendamento Mercantil 9.070.447 –Contas a pagar a partes relacionadas 6.119 –Outros contas a pagar 98.923 –

Passivo não circulante – –Patrimônio líquido (47.947) 100Capital 100 100Resultado do exercício (48.047) –

Total do Passivo 38.459.612 100

DiretoriaBernardo Mello – Diretor Financeiro

ContadorZanata Henrique da Silva – CRC 1SP 253.529/O-7

Frota Comércio e Locação de Máquinas Ltda - EPPCNPJ/MF 05.896.098/0001-20 – NIRE 35218494636

Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data,hora e local:Aos 30/4/14, às 11 horas, na sede;Quorum:TotalidadeComposiçãodaMesa:Presidente:Dila Maria Macedo Costa;Secretária:Susana Macedo Costa.OrdemdoDia: I.Leitura, discussão e votação das condições constantes doProtocolo e Justificaçãode Incorporação da Frota pela Degraus Andaimes,Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda., estabelecida na RuaMonteAzul,85,ChácaraReunidas,SãoJosédosCampos/SP,CNPJ/MF57.764.763/0001-26,comseuContratoSocial registradonaJucespsob NIRE 35207544084, em 16/07/87, doravante denominada “Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), firmado nestadata pelo administrador da Incorporadora e pelo administrador da Frota, visando a Incorporação da Frota pela Incorporadora. II.Ratificar anomeaçãoefetuadanoProtocoloeJustificaçãodeIncorporação,daEmpresaEspecializada,pararealizaraavaliaçãodoPatrimônioLíquidoda Frota, a ser incorporado pela Incorporadora. III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação, elaborado pela Empresa Especiali-zada, do Acervo Líquido da Frota a ser incorporado, com base em balanço levantado em 31/3/14.IV.Votação da Incorporação da Frota pelaIncorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre o capital social da Incorporadora.VI. Se aprovada a Incorporação, declararextinta a Frota.Deliberações: I. Em seguida, por determinação do Presidente, eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificaçãode Incorporação, firmado pelo administrador da Incorporadora e pelo administrador da Frota, nesta data.Terminada a leitura, o Presidentesolicitou que fosse efetuada a votação das condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação daFrota pela Incorporadora, o que foi feito, obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Solicitou o Presidente que fosse anexado à atada reunião cópia do referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel da ata. II.Também, por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, da EmpresaEspecializadaVerdusAccountingServicesS/SLtda.,sociedadecivildeprofissionaiscontadores,comsedenaRuaAmáliadeNoronha,151,Conjunto502,Pinheiros,SP/SP,CRC/SP2SP027294/O-8eCNPJ/MF12.865.790/0001-57,devidamentecredenciadajuntoàComissãodeValoresMobiliáriossobocódigo12009,ematendimentoaodispostonosartigos8ºe229ºdaLei6.404/76, representadaporseusócioFábioRobertoBenvindo,RG27.116.076-7SSP/SP,CPF/MF274.615.008-56enoCRC/SP1SP255.684/O-3,queefetuouaavaliaçãodoAcervoLíquido da Frota.Referida Empresa Especializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Frota, a ser incorporado pelaIncorporadora, laudo este elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III. Foi então o Laudo de Avaliação lido,discutido e votado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo que cópia do Laudo foi anexada ao Protocolo eJustificaçãodeIncorporação.IV.Prosseguindo,oPresidentesolicitouquefossevotadaaIncorporaçãodaFrotapela Incorporadora,propostaesta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termos anteriormente detalhados, tendo o Presidente declarado aprovada aIncorporaçãodaFrotapelaIncorporadora,comaextinçãodaFrota.Emdecorrênciadaincorporaçãooraaprovada,aIncorporadorasucederáa Frota em todos os direitos e obrigações.V.Em virtude da incorporação, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI.Por fim, emdecorrência da aprovação da Incorporação, declararam os Sócios extinta a Frota, devendo os administradores da Incorporadora promovero arquivamento e a publicação dos atos de incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação eformalização da extinção da Frota, de sua sede social e de sua filial abaixo relacionada perante os órgãos competentes, e a subscrição doaumento de capital da Incorporadora. Foi extinta, portanto, a seguinte filial: i) Avenida Ayrton Senna da Silva, 706, Sitio do Campo, PraiaGrande/SP. Nada mais. Cubatão, 30/4/14. Dila Maria Macedo Costa - Presidente; Susana Macedo Costa - Secretária. Sócios: DilaMariaMacedoCosta;SusanaMacedoCosta.Jucesp 275.954/14-6 em 18/7/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba S.A.CNPJ 16.832.157/0001-13 – NIRE 3530044419-1 - Companhia Fechada

Ata de Assembleia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples, em Série Única,não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantias reais Adicionais, realizada em 5/06/2014

1.Data, hora e local:Aos 05/6/14, às 10 horas, na sede.2.Convocação:Dispensada.3.Presença:Totalidade.4.Composiçãoda mesa: Presidente: Fausto Vassere; Secretária: Ana Eugênia de Jesus Souza Queiroga. 5. Ordem do dia: Deliberar sobre(i) a constituição de garantia fidejussória adicional no valor correspondente ao Saldo Mínimo (conforme definido no Contrato deCessão Fiduciária de Recebíveis, abaixo definido), a qual será prestada por uma instituição financeira local de primeira linha,mediante a liberação dos recursos equivalentes ao Saldo Mínimo mantidos em depósito na Conta Vinculada da Companhia,sobre os quais foi constituída garantia de cessão fiduciária, nos termos do “Instrumento Particular de Constituição de Garantiade Cessão Fiduciária de Recebíveis, da Conta Vinculada e da Conta Reserva e Outras Avenças” firmado entre a Companhiae o Agente Fiduciário, em 20/12/12 (“Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis”); e, consequentemente, (ii) a realização deaditamento à Escritura de Emissão, ao Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis e ao contrato de administração de contaspara os fins do item (i). 6. Abertura:Abertos os trabalhos, o representante do Agente Fiduciário propôs aos presentes a eleiçãode Presidente e Secretário da Assembleia para, dentre outras providências, lavrar a presente ata. Após a devida eleição, foramabertos os trabalhos, tendo sido verificado pelo Secretário os pressupostos de quórum e convocação, bem como os instrumentosde mandato dos representantes dos Debenturistas presentes, declarando o Sr. Presidente instalada a presente Assembleia.Em seguida foi realizada a leitura da Ordem do Dia. 7. Deliberações: Examinadas e debatidas as matérias da Ordem do Dia,os Debenturistas representando a totalidade das Debêntures em circulação, por unanimidade de votos e sem quaisquer res-trições, tomaram as seguintes deliberações: 7.1 Aprovar a constituição de garantia fidejussória adicionalmente às Debêntures,que deverá ser composta pelo valor mínimo de R$ 3.186.804,24 , a qual será prestada por meio de carta de fiança, em favordos Debenturistas, por uma instituição financeira local de primeira linha (“Carta de Fiança”), com a subsequente liberação dosrecursos equivalentes ao Saldo Mínimo mantidos em depósito na ContaVinculada da Companhia aberta junto à Caixa EconômicaFederal, sobre os quais foi constituída garantia de cessão fiduciária, nos termos do Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveise consequentemente, extinguindo-se, a partir da data da comprovação da assinatura da Carta de Fiança, a obrigação de aCompanhia manter depositado na Conta Vinculada o valor mínimo de R$2.222.223,00 acrescido da parcela da Remuneraçãopaga na Data de Pagamento da Remuneração do mês anterior, multiplicada por 3 (três) (“Saldo Mínimo”), bem como a obrigaçãodo Agente Fiduciário de manter o acompanhamento do referido valor depositado na Conta Vinculada. 7.2 O valor da Carta deFiança poderá ser revisto periodicamente, a cada 6 a partir da convocação de nova Assembleia Geral de Debenturistas peloAgende Fiduciário, ficando, desde já, estabelecida a utilização da fórmula “valor mínimo de R$2.222.223,00 acrescido da parcelada Remuneração paga na Data de Pagamento da Remuneração do mês anterior, multiplicada por 3”, para a determinação donovo valor da Carta de Fiança. 7.2.1 A Carta de Fiança deverá (i) ter cláusulas padrão de mercado e satisfatórias à operação,que serão aprovadas previamente pelo debenturista; e (ii) permanecer válida e em pleno vigor até o integral cumprimento dasObrigações Garantidas (conforme definidas na Escritura de Emissão) ou até que seja totalmente excutida, o que ocorrer primeiro.7.2.2 A Constituição das Carta de Fiança pela Companhia deverá ocorrer dentro do prazo de 30dias, a partir de 05 de junho de2014. 7.2.3 A Conta Vinculada da Companhia continuará cedida fiduciariamente aos Debenturistas. Após formalizada a Cartade Fiança, todos os recursos que nela forem depositados ou decorrerem de aplicações financeiras deverão ser disponibilizadosà Companhia, para livre movimentação, até que algum evento de inadimplemento, conforme previsto na seção de eventosde vencimento antecipados, seja verificado. Nesta hipótese, deverá o Agente Fiduciário notificar o Banco Depositário a retertodos e quaisquer valores existentes ou que vierem a transitar na Conta Vinculada. 7.3 Para a implementação da deliberaçãoaprovada acima, aprovar a realização de aditamento à Escritura de Emissão e ao Contrato de Cessão Fiduciária de Recebíveis,da Conta Vinculada e da Conta Reserva, sem prejuízo do aditamento ao contrato de administração de contas, se for o caso.7.4 Os Debenturistas decidiram, por fim, autorizar o Agente Fiduciário e a Companhia a assinar todos os documentos e praticartodos os demais atos que se fizerem necessários ao fiel cumprimento das deliberações acima. 7.5 Exceto se de outra formaaqui disposto, os termos aqui utilizados iniciados em maiúsculo e não definidos terão o significado a eles atribuídos Contratode Cessão Fiduciária de Recebíveis e na Escritura de Emissão. 8. Encerramento: Nada mais. Araçatuba, 5 de junho de 2014.FaustoVassere -Presidente;AnaEugênia de JesusSouzaQueiroga -Secretária.Jucesp 249.529/14-2 em 02/07/2014.FláviaRegina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Localvale Comércio, Locação e Manutenção de Máquinase Equipamentos para Construção Civil Ltda - ME

CNPJ/MF 06.901.148/0001-83 – NIRE 35219171229q p p ç

Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data, hora e local: 30/4/14, às 18horas, sede; quorum: Totalidade. Composição da mesa: Presidente: Dila Maria MacedoCosta; Secretário: Alain Christian Pierre Yves Boursy.Ordem do dia: I. Leitura, discussão e votação das condições constantesdo Protocolo e Justificação de Incorporação d Localvale pela Degraus Andaimes, Máquinas e Equipamentos para ConstruçãoCivil Ltda., estabelecida na Rua Monte Azul, nº 85, Chácara Reunidas, no município de São José dos Campos/SP, CNPJ/MF nº57.764.763/0001-26, com seu Contrato Social registrado na Jucesp sob NIRE 35207544084, em 16/07/87, doravante denominada“Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), Anexo I, firmado nesta data pelo administrador da Incorporadorae pelo administrador da Localvale, visando a Incorporação da Localvale pela Incorporadora. II. Ratificar a nomeação efetuadano Protocolo e Justificação de Incorporação, da Empresa Especializada, para realizar a avaliação do Patrimônio Líquido daLocalvale, a ser incorporado pela Incorporadora. III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação, elaborado pela EmpresaEspecializada, do Acervo Líquido da Localvale a ser incorporado, com base em balanço levantado em 31/3/14. IV. Votação daIncorporação da Localvale pela Incorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre o capital social da Incorporadora.VI. Se aprovada a Incorporação, declarar extinta a Localvale. Deliberações: I. Em seguida, por determinação do Presidente,eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado pelo administrador da Incorporadora e peloadministrador da Localvale, nesta data. Terminada a leitura, o Presidente solicitou que fosse efetuada a votação das condiçõesconstantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação da Localvale pela Incorporadora, o que foi feito,obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Desta maneira, solicitou o Presidente que fosse anexado à ata da reunião cópiado referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel da ata. II.Também,por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, da EmpresaEspecializada Verdus Accounting Services S/S Ltda., sociedade civil de profissionais contadores, com sede na Rua Amália deNoronha, 151, Conjunto 502, Pinheiros, em SP/SP, inscrita no CRC/SP nº 2SP027294/O-8 e CNPJ/MF nº 12.865.790/0001-57,devidamente credenciada junto à Comissão de Valores Mobiliários sob o código nº 12009, em atendimento ao disposto nosartigos 8º e 229º da Lei nº 6.404/76, representada por seu sócio Fábio Roberto Benvindo, RG nº 27.116.076-7 SSP/SP, CPF/MFnº 274.615.008-56 e no CRC/SP nº 1SP 255.684/O-3, que efetuou a avaliação do Acervo Líquido da Localvale.Referida EmpresaEspecializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Localvale, a ser incorporado pela Incorporadora, laudoeste elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III. Foi então o Laudo de Avaliação lido, discutido evotado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo que cópia do Laudo foi anexada ao Protocoloe Justificação de Incorporação. IV. Prosseguindo, o Presidente solicitou que fosse votada a Incorporação da Localvale pelaIncorporadora, proposta esta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termos anteriormente detalhados, tendo oPresidente declarado aprovada a Incorporação da Localvale pela Incorporadora, com a extinção da Localvale. Em decorrênciada incorporação ora aprovada, a Incorporadora sucederá a Localvale em todos os direitos e obrigações.V.Em virtude da incorpo-ração, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI. Por fim, em decorrência da aprovação da Incorporação, declararamos Sócios extinta a Localvale, devendo os administradores da Incorporadora promover o arquivamento e a publicação dos atosde incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação e formalização da extinção daLocalvale, de sua sede social e de sua filial abaixo relacionada perante os órgãos competentes, e a subscrição do aumentode capital da Incorporadora. Foi extinta, portanto, a seguinte filial: 1. (CNPJ/MF nº 06.901.148/0002-64, NIRE 35903650036):Avenida Marechal Deodoro, n.º 537, Bairro Centro, Taubaté/SP. Nada Mais. São José dos Campos, 30/4/14.Dila Maria MacedoCosta - Presidente; Alain Christian PierreYves Boursy - Secretário. Sócios: DCF Participações Ltda. - Dila Maria MacedoCosta;Actuel Participações Ltda. - Alain Christian Pierre Yves Boursy. Jucesp nº 275.955/14-0 em 18/07/2014. Flávia ReginaBritto-Secretária Geral em Exercício.

Degraus Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda.CNPJ 01.287.673/0001-37 – NIRE 35213869577q q p p ç

Ata de Reunião dos Sócios Relativa à Incorporação da Sociedade, Realizada em 30 de Abril de 2014Data,horae local:30/4/14,15horas,sede;Quorum:Totalidade,ComposiçãodaMesa:Presidente:IzaacdeOliveiraCosta;Secretária:Dila Maria Macedo Costa.Ordem do Dia: I. Leitura, discussão e votação das condições constantes do Protocolo e Justificação deIncorporação da DegrausMáquinas Pela Degraus Andaimes,Máquinas e Equipamentos para Construção Civil Ltda., estabe-lecida na Rua Monte Azul, 85, Chácara Reunidas, São José dos Campos/SP, CNPJ/MF 57.764.763/0001-26, com seu Contrato Socialregistrado na Jucesp sob NIRE 35207544084, em 16/07/87 e última alteração contratual registrada sob 154.606/14-5, em 28/04/14,doravante denominada “Incorporadora” (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), Anexo I, firmado nesta data pelo administradorda Incorporadora e pelo administrador da Degraus Máquinas, visando a Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora. II.Ratificar a nomeação efetuada no Protocolo e Justificação de Incorporação, da Empresa Especializada, para realizar a avaliação doPatrimônio Líquido da Degraus Máquinas, a ser incorporado pela Incorporadora.III.Leitura, discussão e votação do Laudo de Avaliação,elaborado pela Empresa Especializada, do Acervo Líquido da Degraus Máquinas a ser incorporado, com base em balanço levantadoem 31/3/14. IV.Votação da Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora.V. Se aprovada a Incorporação, deliberar sobre ocapital social da Incorporadora.VI.Se aprovada a Incorporação, declarar extinta a Degraus Máquinas.Deliberações: I.Em seguida, pordeterminação do Presidente, eu, secretária, procedi à leitura do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado pelo administradorda Incorporadora e pelo administrador da Degraus Máquinas, nesta data.Terminada a leitura, o Presidente solicitou que fosse efetuadaa votação das condições constantes do Protocolo e Justificação de Incorporação, visando a incorporação da Degraus Máquinas PelaIncorporadora, o que foi feito, obtendo-se a aprovação da totalidade dos sócios.Desta maneira, solicitou o Presidente que fosse anexadoà ata da reunião cópia do referido Protocolo e Justificação de Incorporação, passando o mesmo a fazer parte integrante e indissolúvel daata. II.Também, por unanimidade de votos, foi ratificada e aprovada a nomeação havida no Protocolo e Justificação de Incorporação, daEmpresa EspecializadaVerdus Accounting Services S/S Ltda., sociedade civil de profissionais contadores, com sede na Rua Amália deNoronha,151,Conjunto502,Pinheiros,emSP/SP,CRC/SP2SP027294/O-8eCNPJ/MF12.865.790/0001-57,devidamentecredenciadajunto à CVM sob o código 12009, em atendimento ao disposto nos artigos 8º e 229 da Lei 6.404/76, representada por seu sócio FábioRobertoBenvindo,RG27.116.076-7SSP/SP,CPF/MF274.615.008-56eCRC/SP1SP255.684/O-3,queefetuouaavaliaçãodoAcervoLíquido da Degraus Máquinas. Referida Empresa Especializada apresentou o Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da DegrausMáquinas, a ser incorporado pela Incorporadora, laudo este elaborado no dia 29/4/14, com base em balanço levantado em 31/3/14. III.Foi então o Laudo de Avaliação lido, discutido e votado, sendo o mesmo aprovado por unanimidade dos votos dos sócios, sendo quecópia do Laudo foi anexada ao Protocolo e Justificação de Incorporação. IV. Prosseguindo, o Presidente solicitou que fosse votada aIncorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora, proposta esta aprovada pela unanimidade dos votos dos sócios, nos termosanteriormente detalhados, tendo o Presidente declarado aprovada a Incorporação da Degraus Máquinas pela Incorporadora, com aextinçãodaDegrausMáquinas.Emdecorrênciada incorporaçãooraaprovada,a IncorporadorasucederáaDegrausMáquinasemtodosos direitos e obrigações.V.Em virtude da incorporação, o capital social da Incorporadora será aumentado.VI.Por fim, em decorrência daaprovaçãoda Incorporação,declararamosSóciosextintaaDegrausMáquinas,devendoosadministradoresda Incorporadorapromovero arquivamento e a publicação dos atos de incorporação, praticando, inclusive, todos os atos necessários à efetivação da incorporação eformalização da extinção da Degraus Máquinas, de sua sede social e de sua filiais abaixo relacionadas perante os órgãos competentes,e a subscrição do aumento de capital da Incorporadora.Foram extintas, portanto, as seguintes filiais: i) CNPJ/MF 01.287.673/0002-18,NIRE359022895-51:AvenidaPadreFranciscoSalesColturato,1276,VilaYamada,emAraraquara/SP;ii)CNPJ/MF01.287.673/0003-07,NIRE359026997-16:AvenidaDr.LuisMendesdeAlmeida,1075,JardimSãoPaulo,emSorocaba/SP;iii)CNPJ/MF01.287.673/0004-80,NIRE 439990627-14: Rua Santa Catarina, 426, Santa Maria Goretti, em Porto Alegre/RS; e iv) CNPJ/MF 01.287.673/0005-60, NIRE3590416817-3: Avenida Presidente Castelo Branco, 3000, Sala 1, Nova Ribeirânia, em Preto/SP. Finalizando, Nada mais. Campinas,30/4/14. Izaac de Oliveira Costa - Presidente;Dila Maria Macedo Costa - Secretária.Sócios: Izaac de Oliveira Costa;Dila Maria MacedoCosta. Jucesp 275.953/14-2 em 18/07/14. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

JEMF PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 - NIRE Nº 35 3 0019102 1

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 09,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, Capital de São Paulo.2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade docapital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente;Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões,quatrocentos e vinte e cinco mil reais).6.DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs.Acionistas, no valor total de R$50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros”de exercíciosanteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS

cinco mil reais), destacado- a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente

impedidos;b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para alavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) JoséErmírio de Moraes Neto, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; José Ermírio de Moraes Neto, José Roberto Ermírio de Moraes e NeideHelena de Moraes, MRC Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel daata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA EINOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.073/14-9 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

RB CAPITAL HOLDING S.A. - NIRE 35.300.360.346 - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 18/06/2014

Data, Hora, e Local: 18/06/2014, às 12 horas, na sede, Rua Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente, Marcelo Michaluá; eSecretário, Marcelo Meth. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1. Cancelar as 11.151.093 ações deemissão da Companhia, mantidas em tesouraria, sem redução do capital social, sendo 4.821.277 ações ordináriase 6.329.816 ações preferenciais. 2. Aumentar o capital social, no valor de R$ 3.493.466,00, passando de R$108.380.481,51 para R$ 111.873.947,51, mediante a emissão de 884.422 ações ON, sem valor nominal, ao preçode emissão de aproximadamente R$ 3,95 por ação, conforme apurado em balanço patrimonial levantado em31/05/2014, deduzidos os dividendos distribuídos pela Companhia em AGE da Companhia realizada nesta data, às08hs. Totalmente subscrito pelo único acionista RB Capital Fundo de Investimento em Participações e seráintegralizado conforme boletim de subscrição. 3. Aprovar a conversão de 9.155.115 ações ordinárias em 9.155.115ações preferenciais de emissão da Companhia, as quais são detidas pelo referido único acionista. Nos termos doEstatuto Social, as ações preferenciais não terão direito a voto e terão privilégio no reembolso do capital social, semprêmio, no caso de liquidação da Companhia. Em razão das deliberações, foi alterado o artigo 5º do Estatuto Social.Encerramento: Nada mais lavrou-se a ata. São Paulo, 18/06/2014.Marcelo Meth - Secretário da Mesa. JUCESPnº 287.450/14-4 em 23.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Realty IX Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 14.404.274/0001-50 - NIRE 35.300.436.407

Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaData,horae local:30.04.2014,14:30horas,na sede social,RuaAmauri,nº 255,5º andar,parte,SãoPaulo/SP.Convocação:Dispensada.Presença:Totalidade do capital.Mesa:Presidente:MarceloMeth,Secretário:Thiago Luiz Pereira RosaRibeiro.Deliberações Aprovadas: AGO: (i) As demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31.12.2013, publicadosem 29.03.2013 no DOESP e Diário do Comércio; e (ii) tendo em vista que a Companhia apurou prejuízo no exercícioencerrado em 31.12.2013 no montante de R$1.713.956,05, não há lucros a serem distribuídos aos acionistas, sendo que:(a) R$272.427,56 será absorvido por meio do saldo acumulado na conta de reserva legal; e (b) R$1.176.123,71 seráabsorvido por meio de saldo acumulado na conta de lucros retidos; e (c) o restante, R$265.404,78 será destinado à contade prejuízos acumulados. AGE: (iii) redução do capital social de R$265.404,78, sem alteração do número de ações deemissão e/ou qualquer restituição aos acionistas, passando o capital de R$2.273.612,00 para R$2.008.207,22, divididoem 22.549.627 ações ON e sem valor nominal, para a absorção dos prejuízos acumulados nas demonstrações financeirasdo exercício encerrado em 31.12.2013. Alteração do Artigo 5º do Estatuto Social: �Artigo 5º: O capital social, totalmentesubscrito e integralizado, é de R$2.008.207,22, dividido em 22.549.627 ações ON e sem valor nominal.” Encerramento:Nada mais, lavrou-se a ata.Mesa: Marcelo Meth - Presidente; e Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. São Paulo,30.04.2014. JUCESP 289.396/14-1 em 25.07.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPERRATA

MODALIDADE: Pregão Presencial 057/2014 . OBJETO: ONDE SE LÊ: Contratação de Concretagem LER:CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE CONCRETO. Os demais itens permaneceminalterados. São Pedro, 31 de julho de 2014.THIAGO SILVERIO DA SILVA - Prefeito Municipal em Exercício.

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

RERRATIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 24/14O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público aosinteressados as rerratificações, procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial n° 24/2014, a Saber: 1. DA RETIFICAÇÃO: Ficam retificados os seguintes termos do Edital de PregãoPresencial nº 24/2014, a saber: 1.1. Fica retificado o Subitem 02.01 nos seguintes termos: Onde se lê:A despesa anual com a execução do objeto desta licitação é estimada em R$1.592.149,71 (hum milhãoquinhentos e noventa e dois mil cento e quarenta e nove reais e setenta e um centavos), conforme oorçamento constante do Anexo III deste Edital. Leia-se: A despesa anual com a execução do objeto destalicitação é estimada em R$1.674.517,30 (hum milhão seiscentos e setenta e quatro mil quinhentos edezessete reais e trinta centavos ), conforme o orçamento constante do Anexo III deste Edital. 1.2. FicaAcrescido o subitem 02.02 nos seguintes termos: Fica reservado no orçamento de 2014 o valor de R$335.000,00 (trezentos e trinta e cinco mil reais), através da dotação econômica n°02.05.01.1236500082.016000.3390.39.99.00.00 – 1846. O valor remanescente será suportado pordotação própria a ser consignado no orçamento do exercício de 2015. 1.3. Fica Suprimido o item 37.3e 37.3.1 do edital acima mencionado. 1.4. Ficam retificados os Anexos III e V; Devendo os interessadosacessarem o site www.ssgrama.sp.gov.br para obterem os mesmos na integra. 2. DA RATIFICAÇÃO:Ficam mantidos inalteradas os demais itens e subitens do edital de Pregão Presencial nº 24/2014. 3. DAPRORROGAÇÃO DE PRAZO: Ficam reabertos os prazos do Edital de Pregão Presencial nº 24/2014,a saber: DA SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO ELETRÔNICO: DIA: 12 de agosto de 2014. HORÁRIO:09h30 (horário de Brasília/DF). ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.ssgrama.sp.gov.br. Publique-se.

São Sebastião da Grama, 30 de julho de 2014.José Francisco Martha – Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 123/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 107/2014

OBJETO:- Registro de Preços para aquisição demateriais diversos de odontologia, destinados aosconsultórios odontológicos das Umidades Básicas deSaúde, Creches, EscolasMunicipais e Pronto SocorroOdontológicos da Secretaria Municipal de Saúde, peloprazo de 12 (doze) meses. Data da Realização- 19 e20/08/2014 às 08h30min. Melhores informações poderãoser obtidos junto ao Departamento Administrativo daSecretaria de Saúde, Praça Gumercindo de Paiva Castros/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234,ou pelo e-mail [email protected]. OEdital poderá ser lido naquele Departamento e retiradogratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro FelícioEstrada Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 31/07/2014.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 67/00004/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS – PISTOLA A LASER, PARAATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. A FUNDAÇÃOPARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Leitor de Códigode Barras – Pistola a Laser, para Atendimento das Necessidades da Rede Estadual de Ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Asempresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 01/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sededa FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do PregãoEletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílioda equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverãoobedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados emparticipar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônicaserá de 01/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00041/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE SUPORTE PARA TV DE LED/LCD - RK-05. A FUNDAÇÃO PARAO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Suporte para TV deLED/LCD - RK-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 01/08/2014, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda asexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessãopública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/08/2014, às 10:00 horas, e seráconduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridadecompetente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazopara envio da proposta eletrônica será de 01/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.RERRATIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL nº 20/14

O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público aos interessados as rerratifi cações, procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial n° 20/2014, a Saber: 1. DA RETIFICAÇÃO: Ficam retifi cados os seguintes termos do Edital de Pregão Presencial nº 20/2014, a saber: 1.1. Fica retifi cado o Anexos I; Devendo os interessados acessarem o site www.ssgrama.sp.gov.br para obterem os mesmos na integra. 2. DA RATIFICAÇÃO: Ficam mantidos inalteradas os demais itens e subitens do edital de Pregão Presencial nº 20/2014. 3. DA PRORROGAÇÃO DE PRAZO: Ficam reabertos os prazos do Edital de Pregão Presencial nº 20/2014, a saber: DA SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO ELETRÔNICO: DIA: 13 de agosto de 2014. HORÁRIO:09h30 (horário de Brasília/DF). ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.ssgrama.sp.gov.br. Publique-se:

São Sebastião da Grama, 30 de julho de 2014.José Francisco Martha

Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

PREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014 – PROC. ADM. Nº 779/2014. Objeto: Aquisição de carnetipo bovina, acém moída, patinho em cubos e almôndegas. Abertura e credenciamento: 19/08/2014 – 14h00. PREGÃO PRESENCIAL Nº 12/2014 – PROC. ADM. Nº 883/2014. Objeto:Aquisição de um veículo 0 km, tipo ambulância. Abertura e Credenciamento: 20/08/2014 –14h00. Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, nº 330 – Centro,Igaratá/SP. Igaratá, 31 de julho de 2014. Fátima Madalena Andrade Prianti - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISO DE LICITAÇÃO

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTEGABINETE DO SECRETÁRIO

Acha-se republicado, com devolução de prazo, na Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria doMeio Ambiente, a licitação na modalidade Pregão Eletrônico nº 07/2014/CPU, Processo nº 8.059/2013,destinada à execução de serviços simples de adequação do Parque Ecológico Guarapiranga para ampliara segurança e acessibilidade das instalações. A abertura das propostas dar-se-á no dia 14/08/2014às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260121000012014OC00007.As propostas serão recebidas no site a partir do dia 01/08/2014. Os interessados poderão consultaro Edital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected]

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 084/2014, PROCESSO: 579/2014,OBJETO RESUMIDO: CONTRATAÇÃO DEEMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSDE CALIBRAÇÃO, QUALIFICAÇÃO TÉRMICA,ASSESSORIA E CONSULTORIA, DATA E HORADA LICITAÇÃO: 14/08/2014 as 9h00, LOCAL DALICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lidoe obtido na íntegra no Paço Municipal deGuararema, no período das 08h30min às 16h00.Os interessados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando osdados da empresa, a modalidade e o número dalicitação. Outras informações podem ser obtidaspelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

AVISO DE REABERTURA DE LICITAÇÃO.MODALIDADE: Pregão Presencial 69/2014,PROCESSO: 479/2014, OBJETO RESUMIDO:REGISTRO DE PREÇOS DE SEIXO ROLADO,DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 14/08/2014 as9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitaçõesdo Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca,35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá serlido e obtido na íntegra no Paço Municipal deGuararema, no período das 08h30min às 16h00.Os interessados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando osdados da empresa, a modalidade e o número dalicitação. Outras informações podem ser obtidaspelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

Page 18: Diário do Comércio - 01/08/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Edital de Leilões EletrônicosArtigo 689-A do CPC e Provimento CSM nº 1625/2009 do E. TJSP02ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP.02º Ofício Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP.

Edital de 1ª e 2ª Leilões Eletrônicos de Bem(ns) Imóvel(eis) e para Intimação do(s) executado(s) Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Ana Maria Sampayo Alvarez, de Tânia Maria Cubria, Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. atualmente denominada Piace Participações Ltda, Banco Panamericano S/A, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, Fazenda Nacional, na pessoa do Ilmo. Sr. Dr. Procurador - Chefe da 3ª Região, Sociedade Melhoramentos Chácara Flora, na pessoa de seu representante legal, Prefeitura do Município de São Paulo, do(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo, expedido nos autos da Execução de Título Extrajudicial promovida por Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social - Refer, processo nº 0197299-19.1999.8.26.0002.O(a) Dr(a). Paulo André Bueno de Camargo, MM Juiz(a) de Direito da 02ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro da Comarca de Capital/SP. na forma da lei, etc., com fulcro no artigo 689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/2009 do C. Conselho Superior da Magistratura do E.TJSP, na forma da lei e etc.,Faz saber que por meio do sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br levará a públicos pregões para venda e arrematação o(s) bem(ns) abaixo descrito(s), sendo que o 1º. (Primeiro) Leilão terá início no dia 20 (vinte) de Agosto de 2014, às 12:00:00hs e término no dia 22 (vinte e dois) de Agosto de 2014, às 12:00:00hs e o 2º (Segundo) Leilão terá início dia 22 (vinte e dois) de Agosto de 2014, às 12:01:00hs e término no dia 12 (doze) de Setembro de 2014, às 12:00:00hs . O sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br é de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito na JUCESP sob nº 748, com endereço na cidade de São Paulo/SP na Rua da Glória, nº 18, cj. 53, Liberdade, CEP: 01510-000, fone: 11 - 3101.2345, e-mail: [email protected]. Intimação(ões). Pelo presente edital fi ca(m) intimado(s) das designações supra, na hipótese de não localizado(s) para intimação(ões) pessoal(ais), o(s) executado(s) Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Ana Maria Sampayo Alvarez, além de Tânia Maria Cubria, Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. atualmente denomi-nada Piace Participações Ltda, Banco Panamericano S/A, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, Fazenda Nacional, na pessoa do Ilmo. Sr. Dr. Procurador - Chefe da 3ª Região, Sociedade Melhoramentos Chácara Flora, na pessoa de seu representante legal, Prefeitura do Município de São Paulo, o(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo. Bem(ns). Lote 01 (um): Terreno, e respectivas edifi cações, situados nesta Ca-pital/SP à atual Rua Canaan, 530 (antiga Rua Quatro) constante do lote nº 10 da quadra nº 02 da Chácara Flora, no 29º Subdistrito - Santo Amaro, medindo 55,40m em linha curva de frente para a Rua Canaan, por 52m do lado direito, 65,10m do lado esuqedo e 30,20 nos fundos, encerrando a área de terreno de 2.561m² e confrontando, de quem da rua olha, nos lados e nos fundos com Orury Albert McMillem. A Certidão de Dados Cadastrais da Municipalidade indica área construída de 898,00m².. O(s) imóvel(eis) em tela é (são) objeto(s) da(s) matrícula(s) nº(s) 201.027 do 11ª CRI/SP, nº de contribuinte na Municipalidade 090.015.0012-9. Da(s) Matrícula(s) do(s) imóvel(eis). Da Matrícula nº 201.027 do 11ª CRI/SP se verifi ca: que no terreno foi construído um prédio sob n° 530 da Rua Canaan (Av. 7); consta ainda hipoteca em favor de Tânia Maria Cubria; penhora em favor de Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. (R.11) oriunda de Ação Sumária processada perante a 1ª Vara Cível Foro Regional de Santo Amaro sob nº 0178784.09.1994.8.26.0002; penhora em favor de Tennis Time Academias de Tênis Desportos e Comércio Ltda. (R.12) oriunda de Execução de Título Extrajudicial processada perante a 6ª Vara Cível Foro Regional de Santo Amaro sob nº 0171183.83.1993.8.26.0002 (002.93.171183-9); penhora em favor do Banco Panamericano S/A (R.13) oriunda de Execu-ção de Título Extrajudicial processada perante a 25ª Vara Cível do Foro Central desta Capital/SP sob atual n° 0549303-93.1995.8.26.0100; penhora em favor da Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais (R.15) oriunda de Execução Fiscal processada perante a MM Juízo de Direito da Comarca de Santa Rita do Sapucaí/MG sob atual nº 059602000181-1 (0001811-48.2002.8.13.0596); penhora em favor do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social (R.16) oriunda de Execução Fiscal processada perante a MM Juízo de Direito da 5ª Vara de Execuções Fiscais desta Capital/SP sob nº 0554013-19.1998.4.03.6198; penhora em favor da Fazenda Nacional (R.17) oriunda de Execução Fiscal processada pe-rante a MM Juízo de Direito da 7ª Vara de Execuções Fiscais desta Capital/SP sob nº 0039856-59.2002.4.03.6182; pe-nhora exeqüenda (R.14 e R.18); penhora em favor da Fazenda Nacional (Av. 19) oriunda da Execução Fiscal processada perante a 7ª Vara da Justiça Federal de Primeiro Grau desta Capital/SP sob n° 0038909-05.2002.403.6182; indisponibili-dade de bens e Direitos do executado (Av. 20), por decisão proferida pelo MM Juízo da 7ª Vara Cível de Execuções Fiscais do Tribunal Regional Federal da Terceira Região desta Capital/SP sob o atual 0000039-85.2002.4.03.6182. Informações Complementares sobre o(s) bem(ns). Os executados permanecem no exercício da posse direta do bem.. Da(s) Avaliação(ões) do(s) bem(ns): Avaliação(ões) original(ais): R$ 6.400.000,00 para abr/2012. Avaliação(ões) atualizada(s): R$ 7.347.541,21 para jun/2014. As cifras em tela serão atualizadas monetariamente pela tabela prática do E. TJSP até a data da alienação judicial. Condições de Leilão e Arrematação: O(s) bem(ns) será(ão) ofertado(s) para arrematação em lote único. Em primeiro leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der acima(s) da(s) respectiva(s) avaliação(ões). Em segundo leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der, rejeitados lances inferiores ao equivalente a 70% (setenta por cento) do valor da avaliação atualizada do respectivo lote (art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM n. 1625/2009). O(s) imóvel(eis) será(ão) vendido(s) em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas são meramente enunciativas e repetitivas das dimensões constantes do registro imobiliário, não sendo ca-bível qualquer pleito com relação ao cancelamento da(s) arrematação(ões), abatimento de preço(s) ou complemento(s) de área(s), por eventual(ais) divergência(s) entre o que constar da(s) descrição(ões) do(s) imóvel(eis) e a realidade exis-tente. O(s) arrematante(s) adquire(m) o(s) imóvel(eis) no estado de conservação em que se encontra(m) e declara(m) ter pleno conhecimento de suas instalações, nada tendo a reclamar quanto a eventual(ais) vício(s), ainda que oculto(s), ou defeito(s) decorrente de uso, a qualquer título e a qualquer tempo, assumindo a responsabilidade pela eventual regulari-zação que se fi zer necessária. O Auto de Arrematação somente será assinado pelo Juízo após a comprovação do paga-mento integral do valor da arrematação e da comissão do gestor judicial do sistema, dispensadas as demais assinaturas referidas no art. 694 do Código de Processo Civil (art. 20 do Prov. CSM nº. 1625/2009). Condições de Participação: O interessado em participar dos leilões deverá cadastrar-se no sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br com antecedência mínima de até 48 (quarenta e oito) horas da data da primeira praça. O cadastramento no sistema gestor para a participação em alienações judiciais eletrônicas (leilões judiciais eletrônicos) conduzidas por este gestor é indis-pensável e gratuito. Por se tratarem de leilões eletrônicos, se admite apenas o recebimento de lances virtuais, os quais somente poderão ser ofertados por meio do sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br. Não são admitidos lances via fax, de viva voz ou entregues no escritório do leiloeiro ofi cial responsável. O interessado poderá ofertar mais de um lance para um mesmo bem, prevalecendo sempre o maior lance ofertado. Não há nenhum custo para o Usuário ofertar lances por meio de www.casareisleiloesonline.com.br . Condições de Pagamento: Do Preço da Arremata-ção: No caso de liquidação à vista e imediata do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) efetuar o paga-mento do preço do bem no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado em favor do Juízo expropriatório, em guia de depósito judicial do Banco do Brasil S/A, a ser obtida em uma de suas agências ou por meio do website http://www.bb.com.br (no campo Depósitos Judiciais), sob pena de desfazimento da arrematação. Alternativamente, será ainda admitido o comple-mento do pagamento do preço da arrematação em de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, mediante caução (art. 690-A do CPC) equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da arrematação, a ser neste caso liquidada pelo(s) arrematante(s) no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerra-mento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado nos moldes acima, fi cando obrigado(s) o(s) arrematante(s) a complementar o preço da aquisição no prazo improrrogável de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, sob as penas do parágrafo único do art. 690-A do CPC e sem prejuízo das demais penalidades abaixo. Caso o exequente venha a arrematar o(s) bem(ns) não estará obrigado a exibir o preço, salvo se o valor do bem exceder o de seu crédito, hipótese em que fi cará obrigado a depositar dentro do prazo de 03 (três) dias da arrematação a diferença dos valores, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematação. Não sendo efetuado pelo(s) arrematante(s) o depósito da oferta, os lanços imediatamente anteriores serão submetidos à apreciação do MM Juízo. Da Comissão Devida à Casa Reis Leilões Online: A comissão do sistema gestor será de 5% ( cinco por cento) sobre o valor de cada arrematação e correrá por conta do(s) respectivo(s) arrematante(s) (cf. inciso IV do art. 705 do CPC). O pagamento da comissão devida à Casa Reis Leilões Online deverá ser realizado no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito em dinheiro na rede bancária, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Disponível endereçado ao Banco Santander S/A (nº 033), agência nº 2146, Conta Corrente nº 01010200-9, de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito no CPF/MF sob nº 252.758.888-30, sob pena de desfazimento da arrematação. Penalidades. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado os depósitos, tal informação será encaminhada ao MM Juízo competente para a aplicação das medidas legais cabíveis. O não pagamento do preço da aquisição e/ou da comissão do leiloeiro ofi cial implicará ao ofertante remisso a imposição de multa a ser oportunamente arbitrada pelo MM Juízo expropriatório, a imposição das outras penalidades previstas pelo artigo 695 do CPC e a aplicação ao caso de adquirente remisso do previsto pelo artigo 358 do Código Penal. Documentos a serem enviados pelo(s) arrematante(s): No prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas da realização do devido depósito judicial do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ã0) enca-minhar para o leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, a fi m de que sejam juntados aos autos do processo para expedição de Carta de Arrematação e sob pena de eventual desfazimento da aquisição, os seguintes documentos: 01 (uma) via do competente de depósito judicial do preço da arrematação e 01 (uma) cópia autenticada do comprovante de depósito bancário da comissão devida ao gestor e efetuado na conta corrente adiante especifi cada; no caso de arrematante pessoa física deverá encaminhar, ainda, cópias autenticadas da Cédula de Identidade, do Comprovante de Inscrição no CPF/MF, de Certidão de Casamento atualizada, se for o caso, e Comprovante de Residência; no caso de arrematan-te pessoa jurídica: cópias autenticadas dos Atos Constitutivos da empresa (Contrato Social Consolidado ou Estatuto e Ata de Eleição da Diretoria); de Comprovante de Inscrição no CNPJ/MF; de Comprovante de Endereço; das Cédulas de Identidades e dos Comprovantes de Inscrição no CPF/MF dos sócios e representantes legais. Dispositivos legais. . Nos termos do parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional, os débitos tributários de caráter propter rem a incidi-rem sobre o imóvel fi carão sub-rogados sobre o preço da arrematação, fi cando desonerado(s) o(s) eventual(ais) futuro(s) arrematante(s) do pagamento destes, se o caso. Aplicar-se-á, ainda, o art. 655-B do CPC, no sentido de que a meação do cônjuge/proprietário alheio a execução recairá sobre o produto da alienação. Serão aplicados, ademais, os artigos 1499, inciso VI, e 1501 do Código Civil, para fi ns de cancelamento da hipoteca, se o caso; Aplicar-se-á o parágrafo único do art. 693 c/c art. 707 do CPC, no tocante a(s) oportuna(s) expedição(ões) de Carta(s) de Arrematação(ões) e Mandado(s) de Entrega / Imissão na Posse do(s) bem(ns) arrematado(s) em favor do(s) adquirente(s), desde que preen-chidos os requisitos do artigo 694 do CPC e mediante comando expresso do MM Juízo expropriatório. Serão aplicadas quaisquer outras normas e dispositivos legais cujo MM Juízo expropriatório entenda pertinentes e cabíveis. Informações e Disposições Finais. Dos autos se verifi ca: Agravo de Instrumento nº 2001668-21.2013.8.26.0000, oposto face r. despacho de fl s. 1642/1643, em julgamento realizado em 1º de julho de 2013 pela 33ª Câmara de Direito Privado do Tri-bunal de Justiça de São Paulo teve o seguinte resultado “Negaram provimento ao recurso, com imposição de sanção ao agravante por litigância de má-fé. V.U.” - Ementa: “EXECUÇÃO Aluguéis e encargos de locação de imóvel Praceamento do imóvel penhorado Nulidades relacionadas à legitimidade passiva, validade da fi ança e intimação do cônjuge do deve-dor acerca da penhora Não reconhecimento Recurso não provido com imposição de sanções ao agravante por litigância de má-fé”, conforme. V. Acórdão fl s. 1812/1819 dos autos, este por sua vez objeto de respectivos Embargos de Declaração nº 2001668-21.2013.8.26.0000/50001, aos quais, no dia 19 de agosto de 2013 “Rejeitaram os embargos. V. U.” (V. Acór-dão fl s. 1820/1822), e, ainda, de Recurso Especial nº 2001668-21.2013.8.26.0000, ao qual o Exmo. Sr. Dr. Silveira Paulilo Desembargador Presidente da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial em10 de outubro de 2013, r. decisão esta objeto de Agravo de Instrumento de Despacho Denegatório de Recurso Espe-cial processado perante o E. Superior Tribunal de Justiça como AREsp nº 454276/SP (2013/0416771-3), ainda pendente de julgamento; Agravo de Instrumento nº 2051390-87.2014.8.26.0000 da 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo oposto face r. despacho de fl s. 1957, processado independente de efeitos suspensivo conforme r. despacho de lavra do Exmo. Sr. Dr. Relator Desembargador Sá Duarte de 3 de abril de 2014 e que em julgamento reali-zado em 12 de maio de 2014 pela 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo teve o seguinte resultado: “Negaram provimento ao recurso com imposição de multa ao agravante. V. U.” – Ementa: “EXECUÇÃO DE TÍ-TULO EXTRAJUDICIAL Excesso de penhora Não reconhecimento Decisão que se reputa acertada Devedor que se opõe maliciosamente à execução Reiteração da prática Imposição de nova sanção Agravo de instrumento não provido, com imposição de multa ao agravante”, sendo que o respectivo V. Acórdão (fl s. 2716/2719) foi disponibilizado no DJE em 29 de maio de 2014 e é objeto de Embargos de Declaração processados sob o mesmo nº 2051390-87.2014.8.26.0000 e os quais no dia 16 de junho de 2014 “Rejeitaram os embargos. V. U.” (V. Acórdão fl s. ), sendo que até o dia 07 de julho de 2014 ainda não havia notícia de publicação do DJE deste último referido V. Acórdão. Em 16 de junho de 2014, o r. despa-cho de fl s. 2752, disponibilizado no DJE em 18 de junho de2014, assim decidiu: “Vistos. Indefi ro o pedido de cancelamen-to de penhora sob a alegação de que o imóvel é bem de família, uma vez que se trata de execução em face de fi ador em contrato de locação, aplicando-se, na hipótese, a regra contida no art. 3º, inc. VII, da Lei 8.009/90. Sem mais delongas, intime-se o Leiloeiro Ofi cial já indicado nos autos para as providências para a realização do leilão eletrônico do imóvel penho-rado. Deverá, oportunamente, o exequente apresentar cálculo atualizado do débito, tendo em vista a aplicação de multa nos termos do art. 601 do CPC. Int.” Até o dia 07 de julho de 2014 não havia notícia de recurso face citado r. despacho. O crédito executado monta em R$ 1.698.218,05 para junho/2014. Sobre o imóvel pesam junto à Municipalidade débitos de IPTU no im-porte de R$ 199.194,07 para julho/2014. Todas as providências e despesas necessárias à desocupação do(s) imóvel(eis) e efetiva imissão na posse correrão por conta do(s) arrematante(s). Eventuais demais ônus e pendências, bem como taxas e/ou impostos porventura incidentes sobre o(s) bem(ns) correrão por conta do(s) arrematante(s). Outras informações podem ser obtidas no webiste www.casareisleiloesonline.com.br ou, ainda, solicitadas por e-mail encaminhado para [email protected] ou pelo telefone (11) 3101.2345. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, afi xado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de julho de 2014. Paulo André Bueno de Camargo - Juiz(a) de Direito.

Page 19: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

A empresa 7M CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., situada em São Paulo - SP, à Rua Forte William, 100, apto. 32 A - Bairro Jd. Morumbi - CEP: 05704-110. CNPJ: 09.483.985/0001-28, comunica o extravio por perda do livro diário número 03 ano de 2010.

INTERMEZZOCOMERCIALDEPRODUTOSGOURMETS.A.CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 -NIRE 35.300.371.275

Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas desta Sociedade, a se reunirem em AGE, a se realizar na sede social na Capital doEstado de São Paulo, na Rua Olímpio Portugal, 148, Mooca, no dia 08/08/2014, às 10 hs., a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia: 1) Alteração do objeto social para a inclusão das seguintes novas atividades: a) comércio,importação e exportação de vinhos e bebidas em geral; e b) compra de bovinos, bem como o seu respectivo confinamento eabate emestabelecimentos de terceiros;e2)Outros assuntos do interesse da Sociedade.

São Paulo,30/07/2014.AAdministração (31/07, 01 e 02/08)

Sindicato do Comércio Varejista de Material Médico, Hospitalar e Cientifico no Estado de São PauloCNPJ (MF) nº 62.803.069/0001-00

Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordináriaO Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca todos os integrantesda categoria econômica por ela representada, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia08 de agosto de 2014, às 15:00 horas, em sua sede social, Rua Senador Feijó, nº 40 – 3º andar – conj. 31 – São Paulo-SPnesta cidade, a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Negociação Coletiva com as entidades representativasda categoria profissional dos comerciários em toda base representada por este sindicato na respectiva data-base; 2) Nego-ciação Coletiva com as entidades representativas das categorias profissionais diferenciadas nas respectivas datas-base; 3)Negociação Coletiva com a entidade representativa da categoria profissional dos empregados em entidades sindicais docomércio; 4) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, previstas, respectivamente, na alínea“e”, do artigo 513 da CLT e no artigo 8°, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, númerolegal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada 30minutos em segunda convocação, com o quorum legal. São Paulo, 31 de julho de 2014.Walter Costa Junior – Presidente.

GA I Participações S.A. – CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.300.461.681Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2013

Data, horário e local: Aos 30/12/2013, às 10 horas, na sede social. Convocação e Presença: Dispensada, face a presençada totalidade do capital social.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti, Secretário: Bernardo Souza Leite e Mello. Deliberaçõesda Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1) Aprovado o aumento do capital social em R$ 33.700.000,00, passandoo mesmo de R$ 100,00 para R$ 33.700.100,00, mediante a emissão de 33.700.000 novas ações ordinárias, nominativase sem valor nominal, ao preço de emissão total de R$ 33.700.000,00. As novas ações ordinárias são totalmente subscritase integralizadas pelo acionista GuardeAqui I Fundo de Investimento em Participações. 2) O artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia passa a ter a seguinte redação:“Artigo 5º. O capital social, totalmente subscrito e integralizado emmoeda correntenacional, é de R$ 33.700.100,00 dividido em 33.700.100,00 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídasentre os seus acionistas conforme os registros constantes nos livros societários da Companhia.” 3) Aprovada a Consolidaçãodo Estatuto Social. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata.São Paulo, 30/12/2013. (assinaturas) Allan James Paiotti – Presidente, Bernardo Souza Leite e Mello – Secretário. Acionista:GuardeAqui I Fundo de Investimento em Participações. JUCESP nº 88.153/14-9 em 05/03/2014.

GA I Participações S.A. CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.300.461.681Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de dezembro de 2013

Data, hora e local: 30/12/2013, às 11 horas, na sede social da Companhia. Convocação e presença: Dispensada, face apresença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti,Secretário: Bernardo Souza Leite e Mello. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1) Aprovada aaquisição de participação societária pela Companhia nas seguintes sociedades que possuem como objeto o desenvolvimentode projetos imobiliários de self storage: (i) GA RJ Maracanã Locação de Espaço Ltda., com sede na Rua São FranciscoXavier, 842, Rio de Janeiro-RJ, inscrita no CNPJ sob o nº 14.207.025/0001-75; (ii) GA RP Anhanguera Locação de EspaçoLtda., com sede na Rua 82, quadra 93, Parque Residencial Candido Portinari, Ribeirão Preto-SP, inscrita no CNPJ sob o nº13.618.250/0001-31; e (iii) GA CampinasAmoreiras Locação de Espaço Ltda., com sede naAvenida Senador Antonio LacerdaFranco, 515, Campinas-SP, inscrita no CNPJ sob o nº 14.206.471/0001-65. 2) Autorizar a Diretoria da Companhia a tomartodas as providências necessárias à implementação da aquisição de participação ora aprovada, e praticar todos os demaisatos e providências necessários à formalização e efetivação do referido investimento, incluindo a celebração de contrato decompra e venda de quotas com a atual detentora das quotas, GuardeAqui Locação de Espaço Self Storage Ltda., sociedadelimitada, com sede na Avenida Embaixador Macedo Soares, 1.037, São Paulo-SP, CNPJ nº 06.963.801/0001-39 (“Guarde-Aqui Locação”), e a celebração dos respectivos instrumentos de alteração do contrato social das sociedades, bem comoquaisquer outros contratos ou instrumentos relativos à aquisição de participação. 3) Aprovar a celebração pela Companhia esuas controladas, de contrato de gerenciamento com a GuardeAqui Locação, tendo como objeto a prestação de serviços degerenciamento e do desenvolvimento dos projetos imobiliários de self storage. Encerramento: Nada mais havendo a tratar,foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo, 30/12/2013. (assinaturas) Bernardo Souza Leite e Mello– Secretário da Mesa. Conselheiros presentes: Allan James Paiotti, Bernardo Souza Leite e Mello, Daniel Frank Spear, DavidDaniel Boyle. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 51.103/14-0 em 04/02/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

GA SP 5 Participações Ltda. (NIRE em Constituição)Instrumento Particular de Constituição de uma Sociedade Limitada

Pelo presente instrumento particular e na melhor forma de direito, as partes abaixo: 1. Yustrich Participações Ltda.,sociedade empresária limitada, com sede na Avenida João Dias, nº 2319, sala 2, São Paulo-SP, CNPJ nº 11.638.946/0001-02, com seu contrato social devidamente arquivado na JUCESP sob o NIRE 35.223.995.737, representada neste ato porseu administrador, Gustavo Browne Ribeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF/MF nº 332.270.248-02; e 2. GA SP SantoAmaro Locação de Espaço Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, com sede na Avenida João Dias,2319, São Paulo-SP, CNPJ nº 08.596.567/0001-84, com seus atos constitutivos arquivados na JUCESP sob o NIRE35.221.211.267, em sessão de 10/01/2007, (“Sociedade”), neste ato representada por seu administrador, Gustavo BrowneRibeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF/MF nº 332.270.248-02, têm entre si justo e contratado constituir uma sociedadelimitada, sob a denominação de GA SP 5 Participações Ltda., com o seguinte Contrato Social: Capítulo I – Denominação,Regência, Sede e Prazo de Duração. Cláusula 1ª. A sociedade limitada opera sob a denominação de GA SP 5 Partici-pações Ltda. (a “Sociedade”). Cláusula 2ª. A Sociedade será regida pelo presente Contrato Social e pelas disposiçõesaplicáveis às sociedades limitadas no Código Civil (Lei 10.406/02), sendo ainda regida de forma supletiva pelas normasda sociedade anônima.Cláusula 3ª.A Sociedade tem sede na Avenida João Dias, 2.319, sala 5, São Paulo-SP.A Sociedadepoderá abrir filiais e outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional, atribuindo-se-lhes, para fins legais,capital em separado, destacado daquele da matriz. Cláusula 4ª. A Sociedade iniciará suas atividades na data de assina-tura do presente Contrato Social e seu prazo de duração será indeterminado. Capítulo II – Objeto. Cláusula 5ª. ASociedade tem por objeto: a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, comerciais ou civis, comosócia, acionista ou quotista. § Único. Para a consecução de seu objeto, a Sociedade poderá constituir subsidiárias eparticipar do capital de outras empresas.Capítulo III – Capital Social. Cláusula 6ª. O capital social, totalmente subscrito,é de R$ 100,00, dividido em 100 quotas com valor nominal unitário de R$ 1,00, distribuídas entre os sócios da seguinteforma: a) Yustrich Participações Ltda. – 99 quotas, no valor nominal total de R$ 99,00; e b) GA SP Santo Amaro Locaçãode Espaço Ltda. – 1 quota, no valor nominal total de R$ 1,00. § 1º. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor desuas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital. § 2º. As quotas deverão ser integraliza-das no prazo de 180 dias a contar da data de assinatura do presente Contrato Social, em moeda corrente nacional, bensou créditos detidos contra a Sociedade. Capítulo IV – Deliberações Sociais. Cláusula 7ª. Além das matérias indicadasem outras Cláusulas do presente Contrato Social, dependem de deliberação dos sócios, respeitado o quorum de delibe-ração estabelecido na Cláusula 8ª, as seguintes matérias: a) a modificação do presente Contrato Social; b) a incorporação,fusão, cisão ou dissolução da Sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; c) a designação dos administradores; d)a destituição dos administradores; e) o modo de remuneração dos administradores; f) o pedido de recuperação judicialou acordo de recuperação extrajudicial; g) a aprovação das contas da administração; h) a nomeação e destituição dosliquidantes e o julgamento das suas contas; i) a abertura e encerramento de filiais; j) a distribuição de lucros; k) a outorgade fiança, aval ou garantia em negócios ou operações de terceiros, exceção feita aos negócios ou operações de suassubsidiárias ou coligadas; l) a constituição de subsidiárias, sua dissolução e liquidação; m) a aquisição, a alienação ou aoneração de qualquer participação societária; n) a celebração de qualquer acordo referente às participações societáriasdetidas pela Sociedade; o) a concessão ou a tomada de empréstimos em dinheiro com valor igual ou superior aR$ 250.000,00, exceção feita a adiantamentos a fornecedores; p) a aquisição, a alienação ou a oneração de bens imóveis;q) a celebração de qualquer contrato ou acordo envolvendo a transferência ou o recebimento de tecnologia ou o licencia-mento de direitos de propriedade industrial, incluindo a concessão de licenças de saber-fazer e know-how no ramo deself storage e a concessão de licença de marcas a terceiros; r) a celebração de contratos ou acordos cujo valor total sejaigual ou superior a R$ 250.000,00, exceto por contratos de locação temporária de espaços destinados ao armazenamento,de locação de salas, de aquisição e alienação de material de embalagens e pallets e contratos necessários para o cursonormal dos negócios sociais; e s) a doação ou a contribuição a partidos e organizações políticas, quando permitida pelalegislação vigente.Cláusula 8ª. As deliberações serão tomadas mediante aprovação de sócios representando três quartosdo capital social, salvo quando outro quorum for estipulado por lei ou no presente Contrato Social. Cláusula 9ª. As deli-berações dos sócios serão sempre tomadas na forma de reunião. Toda e qualquer reunião ficará dispensada quando todosos sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto dela. § 1º. A reunião será presidida e secretariada poradministradores, sócios ou quaisquer outras pessoas escolhidas pelos sócios entre os presentes. § 2º. Dos trabalhos edeliberações será lavrada ata no livro de atas de reuniões, ata essa que deverá ser assinada pelos membros da mesa epor sócios participantes quantos bastem à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la.Somente será levada ao registro público competente a cópia da ata ou extrato das deliberações que devam produzirefeitos perante terceiros. Cláusula 10. Será realizada reunião anual de sócios, nos quatro meses seguintes ao término doexercício social, para tomar as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras, bem comopara designação de administradores se for o caso. § 1º. Cópias das demonstrações financeiras devem ser distribuídasaos sócios com no mínimo trinta dias de antecedência da data da reunião anual. § 2º. Aplicam-se às reuniões anuais osprocedimentos previstos na Cláusula 9ª. Capítulo V – Administração. Cláusula 11. A administração da Sociedade seráexercida por até 2 pessoas naturais, podendo ser sócios ou não. Os administradores estão dispensados de prestar cauçãoem garantia de sua gestão e terão poderes para praticar os atos necessários ou convenientes à administração da Socie-dade, por prazo indeterminado, inclusive: a) a representação ativa e passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele, inclusivea representação perante qualquer repartição federal, estadual ou municipal e autarquias; e b) a gerência, orientação edireção dos negócios sociais. Cláusula 12. A Sociedade somente se obriga: a) por ato ou assinatura de qualquer admi-nistrador; ou b) por ato ou assinatura de procurador, agindo dentro dos limites estabelecidos no respectivo instrumentode mandato. § Único

) p. As procurações outorgadas pela Sociedade deverão ser sempre e exclusivamente assinadas por

um dos administradores, devendo ser expressamente identificados os poderes outorgados e, com exceção daquelasreferentes a processos ou procedimentos judiciais ou administrativos, terão prazo de validade determinado. Será permitidoo substabelecimento de todas as procurações outorgadas pela sociedade, com exceção daquela em que tal substabele-cimento seja expressamente vedado. Capítulo VI – Cessão e Transferência de Quotas. Cláusula 13. A cessão dequotas, ainda que a sócios da Sociedade, somente será válida mediante a prévia e expressa autorização de sóciosrepresentando a maioria do capital social. A mesma regra se aplica à cessão do direito de preferência referente a qualqueraumento de capital da Sociedade. Capítulo VII – Exercício Social, Balanço e Lucros. Cláusula 14. O exercício social seencerra no dia 31 de dezembro de cada ano, data em que serão levantadas as demonstrações financeiras do exercício.§ 1º. Os resultados apurados ao final de cada exercício social deverão ter o destino que vier a ser determinado pelossócios. A distribuição de lucros, se houver, será feita aos sócios na proporção de sua participação no capital social, salvodeliberação em contrário tomada pela unanimidade dos sócios. § 2º. A Sociedade, por deliberação dos sócios, poderádistribuir lucros à conta de lucros acumulados ou à conta de reserva de lucros existente no mais recente balanço anual.§ 3º. A Sociedade, por deliberação dos sócios, poderá levantar balanços e distribuir lucros em períodos menores.CapítuloVIII – Resolução e Exclusão de Sócio. Cláusula 15. No caso de morte ou incapacidade de sócio pessoa natural, ouliquidação ou falência de sócio pessoa jurídica, a Sociedade não se dissolverá, mas será resolvida com relação ao sócioem questão, cuja quota será liquidada. Cláusula 16. Havendo justa causa, sócios representando mais da metade docapital social poderão excluir um ou mais sócios da Sociedade mediante alteração do presente Contrato Social. § Único.A exclusão será determinada em reunião especialmente convocada para este fim, dando-se ciência antecipada de dezdias úteis ao sócio que se pretende excluir e permitindo-lhe o exercício do direito de defesa. O não comparecimento àreunião será considerado renúncia ao direito de defesa. Capítulo IX – Cálculo e Pagamento de Haveres. Cláusula 17.Nas hipóteses de resolução da Sociedade com relação a um sócio, exclusão de sócio ou exercício do direito de retirada,a quota a ser liquidada será calculada com base no valor contábil à data do respectivo evento apurado em balançoespecialmente levantado. O valor apurado será pago em dinheiro ou bens em até vinte e quatro meses, em parcelas ounão, conforme determinado pelos sócios remanescentes.Capítulo X – Dissolução e Liquidação da Sociedade. Cláusula18. A Sociedade será dissolvida por deliberação dos sócios, na forma do disposto na Cláusula 7ª, e nas demais hipótesesprevistas em lei.Cláusula 19. Dissolvida a Sociedade, sua liquidação será procedida de conformidade com o disposto nosArtigos 1.102 a 1.112 do Código Civil. Capítulo XI – Transformação. Cláusula 20. A Sociedade poderá adotar qualqueroutro tipo societário por deliberação dos sócios. Os sócios desde já renunciam expressamente ao direito de retirada emcaso de mudança do tipo societário. Capítulo XII – Foro. Cláusula 21. Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, estadode São Paulo para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente Contrato Social, seja nas relações entre os sóciosou entre estes e a Sociedade. Capítulo XIII – Designação de Administradores. Cláusula 22. É designado o seguinteadministrador para a Sociedade: Gustavo Browne Ribeiro, RG nº 376830-27-X SSP/SP e CPF nº 332.270.248-02. E, porassim estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor e formana presença das testemunhas abaixo assinadas. São Paulo, 20/07/2011. por Yustrich Participações Ltda. – Gustavo BrowneRibeiro, por GA SP Santo Amaro Locação de Espaço Ltda. – Gustavo Browne Ribeiro. Declaração de desimpedimento:O administrador declara, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração da Sociedade, por leiespecial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (assinatura) Gustavo Browne Ribeiro. Visto de Advogado:Juliana Hitomi Yassuda – OAB/SP nº 205087. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº35.225.769.084 em 10/08/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy – Secretária Geral.

GA SP 5 Participações Ltda. – CNPJ/MF nº 14.207.017/0001-29 – NIRE 35.225.769.084Ata de Reunião de Sócios realizada em 9 de dezembro de 2013

Dia, Hora e Local: Aos 09/12/2013, às 10:00 horas, na sede social. Convocação: Dispensadas as formalidades de convo-cação, tendo em vista a presença da totalidade dos sócios da Sociedade. Presenças: Presentes os sócios representando atotalidade das quotas de emissão da Sociedade.Mesa: Presidente: Allan James Paiotti; Secretário: Bernardo Mello. Delibe-rações da Ordem do Dia: Uma vez abertos os trabalhos, os sócios presentes deliberaram o seguinte: 1) Aprovar a trans-formação do tipo societário da Sociedade de sociedade limitada para sociedade anônima, permanecendo em vigor todos osdireitos e obrigações sociais e a mesma escrituração comercial e fiscal. Para todos os fins e efeitos de direito, permaneceminalterados o objeto social da Sociedade, seu patrimônio e todos os seus ativos e passivos. A Sociedade reger-se-á pela Leinº 6.404/76 (“Lei das Sociedades Anônimas”), e demais dispositivos legais aplicáveis. 2) Em razão da transformação acimaaprovada, aprovar a alteração da denominação social da Sociedade para GA I Participações S.A.. 3) Manter inalterada acifra do capital social da Sociedade, no valor de R$ 100,00, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacio-nal, representado por 100 quotas, que, em virtude da transformação ora aprovada, passará a ser representado por 100ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas entre os sócios na proporção das participações atualmentedetidas no capital social, recebendo cada sócio 1 ação ordinária para cada quota atualmente detida, da seguinte forma: (i)GA 1, LLC, sociedade devidamente organizada e existente de acordo com as leis do Estado do Texas, EUA, CNPJ/MF nº12.993.672/0001-24, com sede em 800 Brazos, Suite 400, Austin, TX 78701, EUA, neste ato representada por seu admi-nistrador William Bradley Beanblossom, passaporte nº 028533300, CPF/MF nº 750.620.701-04, passa a ser titular de 81ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizadas; e (ii) GuardeAqui International LLC,sociedade devidamente organizada e validamente existente de acordo com as leis do Estado de Delaware, EUA, CNPJ/MFsob nº 08.634.349/0001-97, com sede em 615 South DuPont Highway, Dover, Delaware 19901, neste ato representada porseu administrador,William Bradley Beanblossom, acima qualificado, passa a ser titular de 19 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal, totalmente integralizadas. 4) Aprovar a criação do Conselho de Administração da Sociedade e eleger,como membros efetivos, Allan James Paiotti, RG nº 19755473 SSP/SP, CPF/MF nº 090.827.458-01, Bernardo Souza Leite eMello, RG nº M3334783, CPF nº 814.822.806-04, Daniel Frank Spear, passaporte 454212650 e David Daniel Boyle, passa-porte 443472459, para um mandato de 1 ano a contar da presente data. 5) Os conselheiros presentes à Reunião, declara-ram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercerem atividades mercantis, conforme previsto no artigo 147 daLei das Sociedades Anônimas. 6) Eleger para a Diretoria da Sociedade, como membros efetivos, Allan James Paiotti, acimaqualificado, e Juliana Hitomi Yassuda Kataguiri, OAB nº 205087 e CPF/MF nº 305.308.448-18, para um mandato de 2 anosa contar da presente data. Os diretores, ambos presentes à Reunião, declararam, sob as penas da lei, que não estão impe-didos de exercerem atividades mercantis, conforme previsto no artigo 147 da Lei das Sociedades Anônimas. 7) Determinarque cada administrador da Sociedade receberá remuneração de um salário mínimo mensal. 8) Aprovar o projeto do EstatutoSocial da Sociedade, o qual constitui o Anexo I à presente ata. 9) Dar por efetivamente transformada a Sociedade emsociedade anônima, sob a denominação de GA I Participações S.A., em razão do cumprimento de todas as formalidadeslegais. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Reunião foi encerrada com a lavratura desta ata, que, após lida econferida, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 09/12/2013. (ass.) Allan James Paiotti – Presidente; BernardoMello – Secretário; GA 1, LLC, por Willian Bradley Beanblossom; GuardeAqui International LLC, por William Bradley Bean-blossom. Anexo I – Estatuto Social. Capítulo I – Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto. Artigo 1º. A GAI Participações S.A. é uma sociedade anônima, que se regerá pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social epelas disposições legais aplicáveis. Artigo 2º. A Companhia tem por objeto a participação em outras sociedades, nacionaisou estrangeiras, simples ou empresárias, como sócia, acionista ou quotista. Artigo 3º. A Companhia tem sede e foro emSão Paulo-SP, na Avenida João Dias, nº 2.319, sala 5, CEP 04723-003, podendo criar e extinguir filiais, sucursais, agências,depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 4º. A Companhiapossui prazo de duração indeterminado. Capítulo II – Capital Social e Ações. Artigo 5º. O capital social, totalmentesubscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 100,00, dividido em 100 ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, distribuídas entre os seus acionistas conforme os registros constantes nos livros societários da Compa-nhia. § 1º. Todas as ações da Companhia serão nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta corrente dedepósito mantida em nome de seus titulares junto à instituição financeira indicada pela Diretoria, podendo ser cobrada dosacionistas a remuneração de que trata o § 3º do artigo 35 da Lei 6.404/76. § 2º. A cada ação ordinária corresponde um votonas Assembleias Gerais. § 3º. A Companhia não emitirá Partes Beneficiárias. Artigo 6º. O montante a ser pago pela Com-panhia a título de reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos autori-zados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento deavaliação previsto nos §§ 3º e 4º do artigo 45 da Lei nº 6.404/76. Capítulo III – Administração. Artigo 7º. A Companhiaserá administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto Social. Seção I – Con-selho de Administração. Artigo 8º. O Conselho de Administração é composto por 4 membros, residentes ou não no país,eleitos pela Assembléia Geral, com mandato unificado de 1 ano, podendo ser reeleitos. § 1º. A investidura nos cargos far--se-á mediante termo lavrado no livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração. § 2º. Os conselheiros permane-cerão em seus cargos até a posse de seus substitutos. Artigo 9º. Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os con-selheiros serão substituídos por quem vierem a indicar. Artigo 10. Em caso de vacância do cargo de um conselheiro, aAssembleia Geral deverá, no prazo de 30 dias, nomear um conselheiro substituto, pelo prazo restante do mandato. Artigo11. A Assembleia Geral fixará um limite de remuneração global anual para distribuição entre os administradores e caberáao Conselho de Administração deliberar sobre a remuneração individual dos administradores, observado o disposto nesteEstatuto Social. Artigo 12. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que convier aos interesses sociais por convo-cação escrita, com indicação circunstanciada da ordem do dia, enviada por qualquer dos seus membros aos demais, comantecedência mínima de 5 dias, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os conse-lheiros. A convocação poderá ser feita por carta com aviso de recebimento, fax, correspondência eletrônica ou qualqueroutro meio de comunicação que permita a prova de recebimento. § Único. As formalidades de convocação para as reuniõesdo Conselho de Administração serão dispensadas com relação a uma reunião a que comparecerem todos os membros doConselho de Administração.Artigo 13.As reuniões do Conselho de Administração serão instaladas, em primeira convocação,com a presença da totalidade dos conselheiros. Em segunda convocação, que deverá ocorrer entre 5 e 10 dias após aprimeira, as reuniões do Conselho deAdministração instalar-se-ão com qualquer número de conselheiros presentes.§ Único.As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas mediante a maioria dos conselheiros presentes. Artigo 14.As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas na sede da Companhia ou nas sedes dos acionistas.As reuniõesem que os membros participarem através de teleconferência ou videoconferência, poderão ser gravadas ou transcritas, eserão consideradas validamente reunidas desde que os conselheiros assinem a ata respectiva ao final da reunião, aindaque via fax, bem como assinem a ata no livro de atas das reuniões do Conselho de Administração até a data da reuniãoseguinte do referido órgão. § 1º. Os conselheiros poderão se fazer representar para esse fim, por meio de carta, fax oucorrespondência eletrônica enviada a qualquer outro conselheiro, contendo seus respectivos votos com relação a todas asmatérias a serem discutidas em tal reunião. § 2º. Os conselheiros que participarem de uma reunião e enviarem seus votosna forma acima serão considerados, para todos os fins, presentes na mesma. § 3º. Os conselheiros poderão se fazeracompanhar de assessores para a deliberação de matérias específicas. § 4º. Os conselheiros devem lavrar as respectivaspautas e deliberações que forem tomadas nas reuniões do Conselho no respectivo Livro de Atas. § 5º. As atas do Conselhode Administração que contiverem deliberações oponíveis a terceiros devem ser arquivadas no registro de comércio com-petente. Artigo 15. As deliberações envolvendo, direta ou indiretamente, quaisquer das seguintes matérias, serão, obriga-toriamente, deliberadas em sede de Conselho de Administração: (i) estabelecer os objetivos, a política e a orientação geraldos negócios da Companhia e de suas controladas; (ii) eleger e destituir os membros da Diretoria da Companhia e fixar-lhesas respectivas atribuições e designações; (iii) fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria da Companhia, examinar, aqualquer tempo, os livros e documentos da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via decelebração e quaisquer outros atos; (iv) convocar as Assembleias Gerais da Companhia; (v) manifestar-se sobre o relatórioda administração e as contas da Diretoria da Companhia, bem como submeter à Assembleia Geral o destino a ser dado aolucro líquido do exercício; (vi) estabelecer a distribuição da remuneração dos administradores da Companhia, respeitado omontante global fixado pela Assembleia Geral; (vii) deliberar sobre o aumento do capital social até o limite do capitalautorizado, se houver, fixando as condições de emissão e de colocação das ações; (viii) aprovar a constituição de sociedade,aquisição, alienação ou oneração, pela Companhia, a qualquer título, de participação no capital social de outras sociedades;(ix) a celebração, pela Companhia, de acordos de acionistas ou de quotistas relativos à participação da Companhia em outrassociedades; (x) a celebração de associações, joint ventures e/ou parcerias estratégicas, envolvendo a Companhia, subsidi-árias e controladas; (xi) a prestação de fianças, avais ou quaisquer outras garantias, reais ou pessoais, pela Companhia esuas controladas, bem como a criação de quaisquer ônus sobre as ações de emissão da Companhia; (xii) aprovar a aquisição,alienação ou oneração de bens do ativo não circulante da Companhia, subsidiárias ou controladas envolvendo montantesuperior a R$1.000.000,00; (xiii) observado o disposto no § 1º abaixo, aprovar a realização de quaisquer investimentos pelaCompanhia, por subsidiárias ou controladas; (xiv) aprovar a contratação de mútuos, empréstimos e financiamentos pelaCompanhia, subsidiárias e controladas em valor superior a R$ 1.000.000,00; (xv) autorizar a renúncia de direitos da Com-panhia, de subsidiárias ou controladas em valor superior a R$ 250.000,00; (xvi) aprovar a contratação de operações entrea Companhia, os acionistas ou quaisquer partes relacionadas; (xvii) aprovar a contratação de consultores ou peritos cujoshonorários perfaçam montante superior a R$ 500.000,00 por ano; (xviii) o engajamento em negócios não relacionados aoobjeto social da Companhia; (xix) a celebração de contratos de derivativos; (xx) a contratação ou destituição de auditoresindependentes da Companhia ou de controladas e subsidiárias; (xxi) submeter à Assembleia Geral proposta de aumento de

capital da Companhia; (xxii) autorizar a Companhia a proceder à compra de ações de sua própria emissão para cancelamentoou manutenção em tesouraria, observados os dispositivos legais aplicáveis; (xxiii) determinar o voto a ser proferido pelaCompanhia nas assembleias gerais, reuniões de conselho de administração ou reuniões de sócios das sociedades das quaisa Companhia seja acionista ou sócia, bem como na instrução de voto a ser fornecida aos administradores de tais socieda-des; (xxiv) a aprovação dos planos de negócios e do orçamento anual da Sociedade e de suas controladas ou subsidiáriase quaisquer modificações ou aditamentos aos mesmos envolvendo quantias superiores a 10% do valor originalmente orçado;(xxv) aprovação da emissão de novas ações ou quotas de suas controladas, desde que não previstas no plano de negóciosde anual; e (xxvi) aprovação da realização de quaisquer benfeitorias voluptuárias nos imóveis de sua propriedade ou depropriedade das sociedades controladas que não estejam previstas no plano de negócios ou no orçamento anual. § 1º.Caberá ao Conselho de Administração da Companhia verificar se os investimentos a serem realizados pela Companhia, suassubsidiárias e controladas em projetos imobiliários de self storage, observam os seguintes critérios: (i) os comprometimen-tos de aporte de capital necessários para o desenvolvimento do projeto deverão ser de até R$ 30.000.000,00; (ii) o projetodeverá ser localizado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte ou outros mercados aprova-dos pelos acionistas; (iii) a conclusão do desenvolvimento do projeto deverá estar prevista para ocorrer em até 9 meses, nocaso de retrofit, ou 15 meses, no caso de um novo projeto, e a estabilização (85-87% de ocupação) deverá ocorrer em até3 anos; (iv) o projeto deverá ter meta de rendimento líquido, não alavancado e líquido de impostos, durante a estabilização,de pelo menos 16%, Taxa Interna de Retorno – TIR não alavancada de pelo menos 20% (incluindo impostos) e um múltiplosobre capital investido de 2.0x (incluindo impostos), durante um período de 5 anos. § 2º. Não obstante o disposto no § 1ºacima, mediante a aprovação unânime dos membros do Conselho de Administração, a Companhia, suas subsidiárias econtroladas estarão autorizadas a realizar investimentos que não estejam enquadrados nos parâmetros acima estabelecidos.Seção II – Diretoria. Artigo 16. A Diretoria é composta por 2 Diretores, residentes no País, acionistas ou não, eleitos edestituíveis pelo Conselho de Administração, observado o disposto neste Estatuto Social. § 1º. O mandato da Diretoria seráde 02 anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição e posse dos respectivossubstitutos. § 2º. A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de Atas de Reuniões da Diretoria. OsDiretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pelo próprio Conselho de Administração, dispensadas quaisquer outrasformalidades. § 3º. Em caso de vaga, será convocado o Conselho de Administração para eleição do respectivo substituto,que completará o mandato do Diretor substituído. § 4º. Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serãosubstituídos por um representante que também seja Diretor. § 5º. A remuneração dos Diretores será fixada pela AssembléiaGeral, emmontante global, o qual será distribuído entre os Diretores conforme estabelecido pelo Conselho de Administração,ficando os Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Artigo 17. A Diretoria terá plenos poderesde administração e gestão dos negócios sociais, para a prática de todos os atos e realização de todas as operações que serelacionarem com o objeto social, devendo ser fielmente observadas as deliberações e as diretrizes fixadas pelo Conselhode Administração e pela Assembleia Geral, observado o disposto neste Estatuto Social. § 1º. A Diretoria reunir-se-á sempreque necessário. As reuniões da Diretoria serão convocadas por qualquer de seus membros, com antecedência mínima de5 dias, por escrito ou por qualquer meio de comprovação inequívoca, contendo o local, data e hora de realização da reunião,além da ordem do dia. § 2º. O quorum para instalação das reuniões da Diretoria, em primeira convocação, é da totalidadedos membros em exercício, e, em segunda convocação, qualquer número de Diretores presentes. As deliberações daDiretoria serão tomadas por voto unânime dos Diretores presentes à reunião. § 3º. As reuniões da Diretoria serão objeto deatas circunstanciadas, lavradas em livro próprio.Artigo 18. Os Diretores terão a representação ativa e passiva da Companhia,incumbindo-lhes executar e fazer executar, dentro das respectivas atribuições, as deliberações tomadas pela Diretoria, peloConselho de Administração e pela Assembléia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social. § Único. ACompanhia será sempre representada por 2 Diretores em conjunto. Artigo 19. A Companhia poderá ser representada pormandatário constituído especialmente para tal fim, observado quanto à nomeação de mandatários o disposto no § únicodeste artigo. § Único. Os instrumentos de mandato outorgados pela Companhia deverão conter a assinatura dos 2 Diretores,bem como deverão sempre especificar os poderes concedidos e terão prazo certo de duração, limitado a um ano, excetono caso de mandato judicial, que poderá ter prazo indeterminado.Capítulo IV – Assembléia Geral. Artigo 20. A AssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 meses subseqüentes ao término do exercício social para os fins previstosem lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. § 1º. A Assembléia Geral poderá serconvocada, na forma da lei, pelo Conselho de Administração e será presidida pelo Presidente do Conselho de Administraçãoou, na ausência deste, por qualquer dos acionistas ou administradores presentes, que designará um ou mais secretáriosdentre os presentes. § 2º. A Assembleia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas querepresentem a totalidade do capital social votante da Companhia e, em segunda convocação, com qualquer número. § 3º.As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas pelo voto unânime dos acionistas presentes. § 4º. Os acionistaspoderão ser representados nas Assembléias Gerais por mandatários nomeados na forma do § 1º do artigo 126 da Lei nº6.404/76. Artigo 21. Compete à Assembleia Geral, dentre outras matérias previstas em lei, deliberar sobre: (i) a reforma doestatuto social; (ii) a eleição ou destituição, a qualquer tempo, dos membros do Conselho de Administração ou ConselhoFiscal da Companhia; (iii) a aprovação das contas dos administradores e das demonstrações financeiras por eles apresen-tadas e devidamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários, bem como aaprovação da destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício; (iv) a transformação, fusão, incorporação, cisão ouqualquer outra operação de reorganização societária envolvendo a Companhia, bem como sua dissolução e liquidação; (v)abertura do capital da sociedade; e (vi) qualquer outra matéria que o Conselho de Administração entenda que deva sersubmetida à aprovação por parte dos acionistas.Capítulo V – Conselho Fiscal. Artigo 22. O Conselho Fiscal da Companhia,que não terá caráter permanente, somente será instalado por solicitação dos acionistas na forma da Lei e será compostopor 3 membros efetivos e 3 membros suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral em que for requerido oseu funcionamento. § 1º. Os membros do Conselho Fiscal, quando em exercício, terão direito a remuneração a ser fixadapela Assembléia Geral que os eleger.§ 2º.As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadasno livro próprio. Capítulo VI – Exercício Social e Lucros. Artigo 23. O exercício social terminará no dia 31 de dezembrode cada ano. Ao fim de cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstraçõesfinanceiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação dolucro do exercício. Artigo 24. Do resultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5%serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não excederá 20% do capital social. Do saldo, ajustado na formado artigo 201 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% serão atribuídos ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório. §Único. O saldo do lucro líquido ajustado, se houver, terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembléia Geral. Artigo25. Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou jurosse assim for determinado pela Assembléia Geral, e, se não reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato queautorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Companhia.Artigo 26. A Companhia poderá levantar balanços semes-trais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da Assembléia Geral, dividendos à conta de lucros apuradosnesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitaçõesprevistas em lei. § 1º. Ainda por deliberação da Assembléia Geral, poderão ser declarados dividendos intermediários e jurossobre o capital próprio, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado. §2º. Dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio deverão sempre ser creditados e considerados como anteci-pação do dividendo obrigatório. § 3º. Salvo disposição contrária da Assembleia Geral, os dividendos serão pagos no prazode 60 dias da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social em que forem declarados.Capítulo VII – Liquidação. Artigo 27. A Companhia somente será dissolvida e entrará em liquidação por deliberação daAssembléia Geral ou nos demais casos previstos em lei. § 1º. À Assembléia Geral que deliberar sobre a liquidação caberánomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. § 2º. A Assembléia Geral, se assim solicitarem acionistas querepresentem o número fixado em lei, elegerá o Conselho Fiscal, para o período da liquidação. Capítulo VIII – DisposiçõesGerais. Artigo 28. Aos casos omissos neste Estatuto Social aplicar-se-ão os dispositivos da Lei nº 6.404/76. Artigo 29.Qualquer conflito ou controvérsia decorrente deste Estatuto Social, que não tiver sido solucionado por meio de negociaçõesamigáveis entre os acionistas, deverá ser resolvido por meio de arbitragem. § 1º. A arbitragem deverá ser conduzida deacordo com a lei brasileira de arbitragem (Lei nº 9.307/96) e com as normas do [Centro de Arbitragem eMediação da Câmarade Comércio Brasil-Canadá (“CCBC”)], a qual será responsável pela condução do procedimento arbitral. § 2º. A arbitragemserá constituída por 3 árbitros, cabendo a cada uma das partes envolvidas indicar 1 árbitro, os quais, de comum acordo,nomearão o terceiro árbitro que funcionará como Presidente do Tribunal Arbitral. Se uma das partes envolvidas deixar deindicar o seu árbitro, este será indicado pela CCBC. Sendo mais de uma demandante ou demandada, observar-se-á o dis-positivo do Regulamento que dispõe sobre a matéria. § 3º. Todos os procedimentos e documentos relacionados à arbitragemserão conduzidos e/ou preparados no idioma português. A arbitragem ocorrerá em São Paulo-SP. Os árbitros decidirão combase na legislação brasileira aplicável, não se aplicando o princípio da equidade. § 4º. O laudo arbitral será final e vincularáas Partes. Exceto se diversamente determinar a decisão arbitral, as despesas incorridas na arbitragem serão divididasigualmente entre as partes envolvidas no procedimento arbitral, com exceção daquelas próprias de cada parte envolvidacom relação à condução do procedimento, incluindo, mas não se limitando a, honorários advocatícios. § 5º. Não obstanteas disposições deste artigo 29, e unicamente com o propósito de (i) viabilizar a execução específica, (ii) se obter medidasprévias, vinculativas e temporárias, (iii) se obter a iniciação obrigatória da arbitragem ou medidas preliminares para asse-gurar o status quo das partes de arbitragem em andamento ou em vias de se iniciar, as Partes elegem o Foro Central daComarca de São Paulo, com a exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Visto do Advogado: Juliana HitomiYassuda Kataguiri – OAB/SP nº 205.087. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 28.507/14-9 e NIRE 35.300.461.681 em20/01/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Ativo Notas 2013 2012Ativo circulante 1.512 1.829Caixa e equivalentes de caixa 3 300 83Contas a receber 5 1.006 1.432Impostos e contribuiçõs a recuperar - 196 192Créditos diversos - 5 114Despesas do exercício seguinte - 5 8Ativo não circulante 8.070 6.031Realizável a longo prazo: Partes relacionadas 6 5.917 3.685Tirulos e Valores Mobiliários 4 1.351 1.276Créditos diversos - 28 27

7.297 4.988Imobilizado líquido 7 189 310Intangível 8 584 733

773 1.043Total do ativo 9.582 7.860

Passivo e Patrimônio Líquido Notas 2013 2012Passivo circulante 2.143 2.340Fornecedores - 11 48Empréstimos e financiamentos 9 18 205Obrigações trabalhistas 10 110 142Obrigações tributárias 11 557 568Contas a pagar - 3 4Obrigações Sociais e Estatutárias 13.3 1.444 1.373Passivo não circulante 1.409 1.343Empréstimos e financiamentos 9 - 17Obrigações tributárias 11 103 393Provisões para contingências 12 1.306 933Patrimônio líquido 6.030 4.177Capital social 13.1 50 50Reserva legal 10 10Reserva de lucro - 5.970 4.117Total do passivo e patrimônio líquido 9.582 7.860

Receita de venda de mercadoriasReceita com prestação de serviços 10.686 11.883(–) Deduções da receita (469) (522)Receita líquida de serviços 14 10.217 11.361Custo dos serviços prestados 15 (1.519) (2.907)Lucro bruto 8.698 8.454Despesas/ (receitas) operacionais:Administrativas e gerais (340) (358)Outras receitas/ (despesas) operacionais (1.532) (685)

16 (1.872) (1.043)( = ) Lucro antes do resultado financeiro 6.826 7.411Despesa financeira 17 (76) (455)Receita financeira 18 248 239Lucro antes da provisão para o IRPJ e a CSLL 6.998 7.195Imposto de renda e contribuição social-corrente (1.223) (1.304)Lucro líquido do exercício 5.775 5.891Lucro por ação 13.2 116 117

Capital Reserva Reserva Lucro doNotas social legal lucros exercício Total

Saldos 31/12/11 50 (391) (341)Lucro líquido exercício - 5.891 5.891Reserva de lucros 13.3 5.500 (5.500)Reserva legal - 10 (10)Lucros DividendosObrigatórios 13.4 (1 .373) (1.373)Saldos 31/12/12 50 10 3.726 391 4.177Lucro líquido exercício - 5.775 5.775Ajustes dePeriodos Anteriores 13.5 - - (10) - (10)Reserva de lucros 13.3 - - 5.775 (5.775) -Lucros DividendosObrigatórios 13.4 - - (3.912) (3.912)Saldos 31/12/13 50 10 5.579 391 6.030

Das atividades operacionais 2013 2012Lucro antes do IR. e da contribuição social 6.998 7.195Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidadesgeradaspelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 312 457Provisao para contingências (229) (139)Decréscimo/ (acréscimo) em ativosContas a receber 426 (433)Impostos e contribuições a recuperar (4) (10)Créditos diversos 107 94Despesas do exercício seguinte 3 13(Decréscimo)/ acréscimo em passivosFornecedores (37) (410)Obrigações trabalhistas (32) (68)Obrigações tributárias (301) (208)Contas a pagar (1) (12)Obrigações Estatutárias 71 -Disponilibilidade líquidas aplicadas nasatividas operacionais 7.314 6.479

Imposto de renda e contribuição social pagos (1.223) (1.064)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 6.091 5.415Das atividades de investimentoAcréscimo/Decrescimo do imobilizado e do intangível 78 -Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 78 -Das atividades de financiamento com terceirosPagamentos de empréstimos e financiamentos (141) (990)Acrescimo de aplicações financeiras 75 19Caixa líquido aplicado das atividade de financiamento (66) (971)Das atividades de financiamento com partes relacionadasContas a receber de partes relacionadas (2.232) (4.405)Lucros e Dividendos (3.654) -Caixa líquido aplicicado nas/ (proviniente das)atividades de financiamento com acionistas (5.886) (4.405)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 217 39Caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 83 44No final do exercício 300 83Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 217 39

1. Contexto operacional -Saldos 31/12/13 A Intec Tecnologia da Informação S.A. (“Cia.”), é uma S.A. de50 10 5.579 391 6.030

capital fechado, com sede na cidade de Santana de Parnaíba. Tendo como atividade pre-ponderante a assessoria e consultoria em tecnologia da informação, desenvolvimento elicenciamento de programas de computador customizáveis e não customizáveis, suporte téc-nico, manutenção e outros serviços em tecnologia. 2. Apresentação das demonstraçõesfinanceiras e principais práticas contábeis adotadas - 2.1. Base de apresentação - Aspresentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Cia. em 16/4/14. Asdemonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos técnicos, as orien-tações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) eas normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).2.2.Principais práticascontábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras - Apuração doresultado - O resultado das operações (receitas, custos e despesas) é apurado em confor-midade com o regime contábil de competência dos exercícios. As receitas de serviços estãosendo apresentadas brutas, ou seja, não incluem os impostos e os descontos incidentessobre as mesmas, os quais estão apresentados como contas redutoras das receitas.3.Caixae equivalentes de caixa - Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicaçõesfinanceiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mer-cado. 2013 2012Caixa 4 14Bancos contas movimento 62 9Aplicações financeiras 234 60Total 300 834. Títulos e valores mobiliários - As aplicações financeiras em moeda nacional são cor-respondentes a Certificados de Depósitos Bancários CDBs, os quais são indexados pelavariação do Certificado de Depósito Interfinanceiro-CDI, com taxa média de 102% do CDI,sendo o prazo médio de resgate Maio/2015.E estão assim compostas: 2013 2012Aplicação financeira Itaú S/A 1.351 1.276Total 1.351 1.2765. Contas a receber - São apresentadas aos valores presentes a receber de clientes pelaprestaçãodeserviçosnodecursonormaldasatividadesdaCia..Possuiprazode recebimentoinferior a um ano. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com basena experiência da administração com perdas em anos anteriores, condições de mercado esituação econômica.A Cia.avaliou a carteira de títulos a receber e não identificou títulos compossibilidade de perda de recebimento, sendo assim não foi constituída nenhuma provisãoem 2013. 2013 2012Clientes nacionais 1.006 1.432Total 1.006 1.432A abertura do saldo a receber de clientes em 31/12/13 pelos seus vencimentosestá assim demonstrada:

R$ em 2.013A vencer até 30 dias 293De 31 a 60 dias 713Vencidos -Total 1.0066. Partes relacionadas - As transações de conta corrente (mútuos) entre as partes rela-cionadas estão registradas pelos valores nominais, conforme pactuado entre as partes, taistransações referem-se a empréstimos destinados à manutenção do equilíbrio financeiro semremuneração entre as partes., e são assim apresentadas: 2013 2012Intec TI Logística S.A. 5.917 3.685Total 5.917 3.6857. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição ou formação decorrentes de operaçõesque transferiram os benefícios, riscos e controles desses bens. Os encargos financeirosquando capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determi-nado para o item do imobilizado, aos quais foram incorporados. Os gastos com manutençãoe reparo são contabilizados diretamente no resultado quando incorridos. A depreciação dosbens é calculada pelo método linear a seguintes taxas:

(%)-Taxa a.a. depreciação 2013 2012Veículos de passageiros 25 28 106Móveis e utensílios 10 283 283Aparelhos de telecomunicação 10 26 26Maquinas e equipamentos 10 64 64Computadores e periféricos 20 1.033 1.033Equipamentos e sistemas de segurança 10 16 16Infraestrutura de rede 10 20 20Total - 1.470 1.548Depreciações acumuladas (1.281) (1.238)Total do imobilizado líquido 189 3108. Intangível - As licenças de software são capitalizadas com base nos custos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Essescustos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos. Os ativos intangíveissão registrados pelo custo de aquisição, menos as despesas de amortização e perdas porimpairment, quando aplicável.

(%)-Taxa anual de depreciação 2013 2012Marcas e Patentes 20 2 2Software 20 698 698Novos métodos e Sistemas - D.I.S (a) 20 711 711Total 1.411 1.411Amortizações acumuladas (827) (678)Total do intangível líquido 584 733(a) Refere-se a um software destinado ao rastreamento de rebanhos de gado. No ano de2013 a administração da Cia. iniciou a amortização do saldo, utilizando taxa anual de 20%.

Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de“impairment”) A Administração revisa anual-mente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nascircunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioraçãoou perda de seu valor recuperável.Quando estas evidências são identificadas, e o valor con-tábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando ovalor contábil líquido ao valor recuperável. Outros ativos e passivos (circulantes e não circu-lantes) Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ouliquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses.Caso contrário, são demonstradoscomo não circulantes.Ajuste aValor Presente de ativos e passivos -Os ativos e passivosmonetários de longo prazo e os relevantes de curto prazo são ajustados pelo seu valor pre-sente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais,a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivos ativos e passivos eas taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estesjuros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meioda utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.Impostode rendaecontribuiçãosocial - Imposto de renda e contribuição social:O Impostode Renda e a Contribuição Social do exercício corrente foram calculados pelo regime de lucropresumido.para essa Cia., a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8%,a da contribuição social à razão de 12% e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quaisse aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição.Demonstrações dofluxo de caixa - A demonstração do fluxo de caixa foi preparada e está apresentada deacordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03-Demonstração dos fluxos de caixa, emitidopelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 9. Empréstimos e financiamentos -Trata-se de empréstimos contraídos junto o BNDES com a utilização de cartão do tipo crédito,com a finalidade de aquisição de bens para utilização na operação da Cia..Assim apresenta-dos: 2013 2012Empréstimos e financiamentos 18 222Total 18 222Circulante 18 205Não Circulante 0 1710. Obrigações trabalhistas 2013 2012Salários e ordenados a pagar 17 31INSS a pagar 24 27FGTS a pagar 5 5Provisão de Férias e encargos 60 74Outras obrigações a recolher 4 5Total 110 14211. Obrigações tributárias 2013 2012ISS a pagar 8 10IRPJ a pagar 170 195CSLL a pagar 54 59IRRF a recolher 11 10IRPJ e CSLL parcelados 417 687Total 660 961Circulante 557 568Não circulante 103 39312. Contingências - A Cia. é parte passiva em ações judiciais e processos administrativosperante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações,envolvendo questões tributárias, trabalhistas e aspectos cíveis. A Administração, com baseem informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e,quanto às ações trabalhistas e cíveis, com base na experiência anterior referente às quantiasreivindicadas, constituiu em 31/12/13 e 2012 provisões para as causas com expectativa deperda considerada provável. A provisão para contingências, em 31/12/13 e 2012, classifica-das como perda provável, estão apresentadas como se segue:

2013 2012Trabalhista 1.232 816Tributário 74 117Total 1.306 933Em 31/12/13 os assessores jurídicos da Cia.informaram que para causas civis passivas haviaum montante de R$ 336, com prognóstico de perda possível. (R$ 56 em 2012).O CPC 25“Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes” aponta para obrigatoriedade provi-sionamento contábil somente para causas prováveis de perda.Revisão da apuração de tri-butos -De acordo com a legislação vigente, as operações da Sociedade estão sujeitas à revi-são pelas autoridades fiscais pelo prazo de cinco anos, com referência aos tributos (impostode renda, contribuição social, PIS e COFINS) e ao imposto estadual (ICMS).13.Patrimôniolíquido - 13.1.Capital social -Em 31/12/13, o capital social subscrito totalmente integralizadoé de R$ 50 dividido em 50.000 de ações, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, possuídaspor pessoas físicas e jurídicas residentes no País. 13.2. Lucro por ação - O lucro básicopor ação é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistas da Cia., pela quantidadede ações, excluindo as ações compradas pela Cia.e mantidas como ações em tesouraria:

2013 2012Lucro do período aos acionistas 5.775 5.891Numero de ações 50.000 50.000Total 116 11713.3. Reserva legal e dividendos mínimos obrigatórios - A Reserva legal é constituídapor um montante equivalente a 5% do lucro líquido, apurado em cada exercício social,até atingir os limites fixados pela legislação. O estatuto assegura aos acionistas um divi-dendo obrigatório, a cada exercício social, de 25% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. A proposta de destinação do lucro líquidodos exercícios findos em 31/12/13 e 2012 está demonstrada abaixo. Foi contabilizada nasdemonstrações financeiras em 31/12/13 e 2012 somente a parcela correspondente aodividendo mínimo obrigatório:

2013 2012Reserva de lucro 5.776 5.500(-) Constituição da reserva legal - 5% - (10)(=) Base legal para distribuição de dividendos 5.776 5.376(=) Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 1.444 1.37313.4. Movimentação dos Lucros e Dividendos Obrigatórios -

2013 2012Lucros Distribuídos no Exercício 2.468 -(+) Constituição de Dividendos em 2013 1.444 1.373(=) Total dos Lucros e Dividendos (3.912) (1.373)13.5 Ajustes de exercícios anteriores - No ano de 2013 foram realizados paga-mentos de gastos e despesas no montante de R$ 10 os quais eram de competência2012, e não constavam pro visionados no passivo. com o intuito de não influenciaro resultado econômico de 2013, a administração da Cia. optou contabilizar estessaldos contra a conta de Lucros Acumulados.

14. Receita líquida de serviços 2013 2012Receita com prestação de serviços 10.686 11.883(-) Deduções da receita (469) (522)Receita líquida de serviços 10.217 11.36115. Custo dos serviços prestados 2013 2012Custo com o pessoal 916 1.466Serviços prestados pessoas jurídicas 490 1.007Outros custos 113 434Custo dos serviços prestados (1.519) (2.907)16. Despesas gerais e administrativas 2013 2012Despesas com pessoal (254) (136)Provisão para contingencias (1.424) (682)Serviços prestados pessoas jurídicas (77) (132)Locações (10) (93)Perda e Danos (107)Total (1.872) (1.043)17. Despesas financeiras 2013 2012Juros (60) (194)Descontos concedidos (12) (7)Tarifas bancárias (3) (16)Variação cambial passiva (1) (238)Total (76) (455)18. Receitas financeiras - 2013 2012Rendimentos de aplicações financeiras 246 103Descontos obtidos - 6Juros ativos 9 8Juros e atualização caderneta de poupança 1 1Variação cambial ativa 8 202Resultado operação swap (16) (81)Total 248 23919. Instrumentos financeiros - Os instrumentos financeiros correntemente utilizados pelaCia. restringem-se às aplicações financeiras de curto prazo, contas a receber e fornecedores,captação de empréstimos e financiamentos para capital de giro e financiamento de ativosoperacionais e investimentos, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos cri-térios descritos na Nota Explicativa nº 2, em condições normais de mercado.Estes instrumen-tos são administrados por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade eminimização de riscos. A Cia. não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativosou quaisquer outros ativos de riscos.Os principais instrumentos financeiros ativos e passivosem 31/12/13 e de 2012 são descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização: •Caixaeequivalentesdecaixa (Notanº3):ossaldosemcontascorrentesmantidosembancospossuem valores de mercado idênticos aos saldos contábeis. • Partes relacionadas (Nota nº06):os saldos com partes relacionadas são referentes à administração de caixa único (caixa eequivalentes de caixa) pela Cia., não havendo encargos financeiros sobre essas transações.Empréstimos e financiamentos (Nota nº 09): os valores de mercado para os empréstimos eos financiamentos são idênticos aos dos saldos contábeis.Operações com instrumentosderivativos - A Cia. não efetuou operações em caráter especulativo, seja em derivativos ouem quaisquer outros ativos de risco. Em 31/12/2013, não existiam saldos ativos ou passivosprotegidos por instrumentos derivativos.20. Cobertura de seguros - A Cia. adota a políticadecontratar coberturadesegurosparaosbens (imóveis,estoques, veículos, lucroscessantese outros) sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para a Administração paracobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão emvigor e os prêmios estão sendo pagos/ apropriados.

Alessandro Brandão de Farias - CPF : 624.822.705-53Wilson Pereira - CRC 1SP249549/O-3 - CPF: 103.126.578-38

AEM PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 - NIRE Nº 35 3 0019101 3

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 10,00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, sala B,Capital de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA- Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4.MESA DIRIGENTE – Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA:Distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais).6. DELIBERAÇÕES – a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor total de R$ 50.425.000,00(cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” deexercícios anteriores, que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberaçõesdeixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhumamanifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vaiassinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente, Antonio J.Ferreira Custódio, Secretário, Antônio Ermírio de Moraes, Antonio Ermírio de Moraes Filho, Esp. Carlos Ermírio de Moraes, RosaHelena Costa Moraes, Esp. Mário Ermírio de Moraes, Vera Regina Costa Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Maria Lúcia CostaMoraes, Rubens Ermírio de Moraes e Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, JEMF Participações S.A., ERMAN ParticipaçõesS.A., MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 dejaneiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP –CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.120/14-0 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Quadcity Bela Cintra Empreendimentos e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 09.095.351/0001-06 – NIRE 35.221.792.651 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias

Data, Hora e Local: 30/07/2014, às 14:00 horas, na sede da Sociedade, no Estado de São Paulo. Mesa: Presidente:Fabiano Andrade Delvaux. Secretário: Walter Roberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia:Deliberar sobre a redução de Capital da Sociedade. Deliberações: Reduzir o capital social, por considerarem excessivoao objeto da sociedade, de R$ 13.271.426,00 para R$ 5.271.426,00, sendo a redução de R$ 8.000.000,00. A reduçãodo capital será efetivada mediante a devolução do capital em dinheiro no valor total de R$ 8.000.000,00. Sócias:p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - Dany Muszkat/Fabiano Andrade Delvaux. p. Paladin Quadcity InvestorsParticipações Ltda. - Lucirene Kaneko Orkov.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃOA PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que:* às 10:00 horas do dia 18/09/2014, realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura da Sessão da CONCORRÊNCIAPÚBLICA Nº 001/2014, que tem como objeto o Registro de Preços para eventual contratação de empresa para Serviços deElaboração de Projetos de Arquitetura e Complementares para Obras de Engenharia a serem realizadas pela PrefeituraMunicipal de Campos do Jordão, conforme especificado no Edital e seus Anexos. Vistoria Técnica obrigatória: A vistoriadeverá ser previamente agendada para os dias 19 e 20 de agosto de 2014, às 10:00 horas, ou em outra data a ser requeridapela licitante, mediante prévia solicitação. As empresas interessadas deverão agendar sua visita junto à Secretaria Municipalde Obras, através do telefone (12) 3664-5100, com a servidora Karen. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada,mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital completo emaiores informações poderão ser obtidas no Departamento de Licitações, situado à Rua Frei Orestes Girardi, nº 839, VilaAbernéssia, neste Município, de segunda a sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00h, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685.Campos do Jordão, 31 de julho de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga. PRESIDENTE DA CPL

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS NO DIA 31 DE JULHO DE 2014 NÃO

HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Page 20: Diário do Comércio - 01/08/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Especialistas,porém, não

garantem essaestabilidade nofuturo próximo,

principalmente porcausa das eleições e

Estados Unidos.

Rejane Tamoto

Apesar da queda de

1,84% no último pre-

gão do mês, o Ibo-

vespa fechou julho

com alta mensal de 5%. No

ano, o retorno acumulado foi

de 8,39%. Para Fabio Colom-

bo, administrador de investi-

mentos e autor do ranking, es-

se resultado pode ser explica-

do por um movimento de rea-

locação de recursos dos

investidores, que migraram

de renda variável para renda

fixa. "Eles foram influenciados

por um resultado melhor do

Produto Interno Bruto (PIB)

americano e pela expectativa

de aumento da taxa de juro

norte-americana", explica.

Na avaliação de Raymundo

Magliano Neto, diretor-presi-

dente da corretora Magliano, a

tendência é que no próximo

mês o clima de instabilidade

na bolsa continue. De um lado,

ele avalia que o default técni-

co da Argentina trouxe ao in-

vestidor a sensação de impre-

visibilidade em relação às pró-

ximas emissões. "A dúvida

que fica é se os países emer-

gentes terão de pagar uma ta-

xa maior em próximas emis-

sões. O investidor gosta de ter

previsibilidade", explica.

Ele diz que o clima no exte-

rior foi de realização de lucros,

com as principais bolsas fe-

chando no negativo. "O Índice

Dow Jones, por exemplo, en-

cerrou em queda de 0,08% no

ano e de 1,56% no mês. A taxa

de juros nos Estados Unidos

pode subir a qualquer mo-

mento. O mês de agosto será

muito volátil", afirma Maglia-

no Neto. No Brasil, ele diz que

há espaço para mais realiza-

ções de investidores em agos-

to, principalmente de papéis

que subiram demais na estei-

ra das pesquisas eleitorais.

Esse movimento de realo-

cação de recursos da renda

variável para a renda fixa aju-

dou a valorizar o dólar frente a

outras moedas na opinião de

Colombo. Em relação ao real, a

valorização foi de 2,89% em

julho. No ano, a moeda norte-

americana acumulou queda

de 3,44%. Na contramão, o eu-

ro fechou julho com uma alta

tímida de 0,40% e desvalori-

zação de 6,53%. O ouro encer-

rou o mês de julho com desva-

lorização de 1,38% e de alta de

2,43% no ano.

Renda fixa – No mês passa-

do, os fundos de renda fixa pu-

ros foram o destaque entre as

aplicações conservadoras,

com rendimento de 0,90% a

1,05% no período, dependen-

do da composição da carteira

e taxa de administração do

fundo. No ano, o retorno médio

foi de 6,83%. Os fundos DI

também tiveram um bom de-

sempenho, com retorno men-

sal de 0,85% a 1% de acordo

com a taxa de administração

do fundo. No acumulado do

ano, o retorno médio foi de

6,05%. Tanto os fundos de ren-

da fixa, como os DIs depende-

rão da política de juros do go-

verno nos próximos meses.

Desempenho i dên t i co

mensal ao fundo DI tiveram

os Certificados de Depósitos

Bancários (CDBs), lembran-

do que a faixa de 0,85% a 1%

de retorno depende do valor

investido pelo investidor e do

risco de crédito do banco em

que foi contratado. No ano

até julho, o rendimento indi-

cativo foi de 5,81%.

A poupança fechou o mês

com rendimento de 0,61%,

acima dos títulos públicos in-

dexados ao Índice de Preços

ao Consumidor Amplo (IP-

CA), que tiveram um retorno

mediano em julho, de 0,50%

a 0,65%, de acordo com o

prazo do papel. No ano, a ca-

derneta acumula ganhos de

4,02%. Já os títulos públicos,

um resultado indicativo de

7,23%. As aplicações ganha-

ram da inflação medida pelo

IGP-M (Ìndice Geral de Preços

- Mercado), que fechou o mês

em queda de 0,61% e alta de

1,83% no ano.

Moody's vêriscos para as

empr esasaté 2015

Odesafiador ambiente

macroeconômico do

Brasil continuará a represen-

tar riscos para as empresas

do país até pelo menos mea-

dos de 2015, afirmou a agên-

cia de classificação de risco

Moody's, em relatório divul-

gado ontem.

"As companhias de proteí-

na brasileiras continuarão a

desfrutar de altas exporta-

ções e preços favoráveis por

conta da moeda fraca do

Brasil. Mas a desaceleração

da economia do Brasil vai se

traduzir em desempenhos

fracos para companhias dos

setores de construção de

moradias e de transporte e

logística em 2014-2015",

disse a Moody's.

Segundo a agência, o real

fraco beneficia exportado-

res de carne como BRF, Mi-

nerva, Marfrig, JBS, cujos

produtos continuarão a ser

competitivos nos mercados

globais baseados no dólar.

Já os segmentos de açú-

car/etanol e transporte e lo-

gística enfrentarão condi-

ções difíceis até pelo menos

metade de 2015, pelo clima

desfavorável, oferta limita-

da de cana e controle do go-

verno sobre os preços da

gasolina.

"A exposição da Tegma à

fraca indústria automotiva

do Brasil vai enfraquecer seu

fluxo de caixa, e a compa-

nhia aérea Gol ainda enfren-

ta alta alavancagem e hedge

limitado contra uma desva-

lorização significativa do

real", disse a Moody's.

Já as empresas de mine-

ração e produtoras de aço

enfrentarão preços meno-

res e demanda fraca. "A Va-

le está bem posicionada pa-

ra tolerar preços menores

de minério de ferro e a pro-

dução mais baixa de aço pe-

la China até pelo menos

meados de 2015, por causa

de seu baixo custo estrutu-

ral", informou a Moody's.

A agência acrescentou

que Gerdau, CSN e Usimi-

nas têm liquidez adequada

até metade de 2015, mas

experimentarão competi-

ção das importações, possí-

vel racionamento de ener-

gia no país e sobrecapaci-

dade de produção de aço

persistente no mundo.

Além disso, os altos in-

vestimentos e limites do go-

verno ao preço da gasolina

deverão pressionar o fluxo

de caixa da Petrobras, se-

gundo a agência.

A Moody's acrescenta que

o programa brasileiro de in-

vestimento em infraestrutu-

ra, de US$ 246 bilhões, bene-

ficiará as maiores construto-

ras, como Odebrecht e An-

d r a d e G u t i e r r e z . " A

economia apresenta dificul-

dades com o declínio gradual

do consumo, desaceleração

do investimento e deteriora-

ção da confiança do investi-

dor. O consumo e a disponibi-

lidade de crédito perderam

fôlego, à medida que o endi-

vidamento das famílias e a

inflação deixaram os consu-

midores menos inclinados a

gastar", disse Barbara Mat-

tos, vice presidente e analis-

ta sênior da Moody's.

A Moody's espera que o

PIB do Brasil cresça 1,3%

em 2014 e 1,5% em 2015.

(Reuters)

A desaceleração daeconomia vai setraduzir em bonsresultados para asalimentícias edesempenhos fracosna construção demoradias, transportee logística até 2015.MO O DY 'S

A taxa de jurosnos EUA podesubir aqualquermomento. Omês de agostoserá muitovolátil.RAY M U N D O MAG L I A N O NE-T O, CORRETOR A MAG L I A N O

Papelarias têm o recolhimentodo ICMS prorrogado de novoBenefício fiscal dá fôlego ao empresários, que poderão até adquirir mais para revender.

Karina LignelliPaulo Pampolin/Hype

A Office BrasilEscolar terá200expositorespara abastecerpapelarias detodo o País.

Acessórios para Celulares.

A organização também

investiu na atração de lojistas

de todos os cantos do País, com

sorteios de passagens aéreas e

hospedagem para donos de

pequenos estabelecimentos de

outras regiões, além de fazer

parceria com os quase 200

expositores para oferecer

políticas de descontos e prazos

exclusivos para quem comprar

na feira. Segundo Abdala, não

se pode negar que o primeiro

semestre foi duro de roer para

todos os setores, e por isso o

"ano começa agora".

"Felizmente (a feira) será

realizada um mês após a Copa,

com o varejo mais estabilizado.

Estamos fazendo ações

agressivas para que todos

possam abastecer suas frentes

não só para o volta às aulas,

mas também em novidades de

presentes e materiais de

escritório", destaca, lembrando

que a expectativa de visitação é

de 25 mil pessoas, número

menor que em 2013, mas

"condizente com o atual cenário

econômico".

Pelo terceiro ano

consecutivo,

empresários do

comércio varejista de

bazares, papelarias, lojas de

material de escritório,

informática e tecnologia que

fecharem negócios na 28ª

edição da Office Brasil Escolar,

terão benefícios fiscais: o

Simpa-SP (sindicato do setor

em São Paulo e região) e a

Secretaria de Estado da

Fazenda de São Paulo

renovaram mais uma vez o

acordo que prorroga por 30 dias

o recolhimento do ICMS/ST

(substituição tributária), que

incide em mais de 90% de

mercadorias do tipo adquiridas

de expositores sediados no

Estado – mas que terá validade

para varejistas que atuarem no

setor em todo o País. O decreto

60.929/14, que foi assinado

pelo governador Geraldo

Alckmin e publicado no Diário

Oficial do dia 04/07/2014,

estende o prazo de saída das

mercadorias comercializadas

no evento para 30 de

novembro, de modo que os

fabricantes tenham tempo de

realizar todo o processo de

vendas. Já os fiscais da

Secretaria da Fazenda farão

plantão no Pavilhão de

Exposições do Anhembi para

tirarem dúvidas e validarem os

pedidos.

Antônio Martins Nogueira,

presidente do Simpa-SP, afirma

que a renovação (do acordo) é

altamente positiva –

principalmente em um

momento em que o comércio de

modo geral está fraco. "A

diminuição da carga tributária

neste fim de ano será bastante

compensatória, e estamos

otimistas com os resultados",

diz. Abdala Jamil Abdala,

presidente da Francal Feiras (a

organizadora do evento),

afirma que é importante que um

acordo do tipo seja atrelado a

uma feira de negócios. "É uma

folga maior para o lojista, que

compra hoje, nem recebeu, mas

já tem que pagar imposto. E

como o decreto já saiu, acredito

que muitos mais vão carimbar o

benefício neste ano – ao

contrário dos anteriores,

quando foi assinado em cima da

hora", diz. Em 2012, foram

protocolados 485 pedidos

durante o evento, mas nem o

Simpa nem a Francal têm

informações sobre esses

números referentes a 2013.

Sobre a feira – Considerada a

principal plataforma do setor

para alavancar principalmente

as negociações para o período

de volta às aulas, a Office Brasil

Escolar 2014 procura se

adaptar ao novo padrão de

comportamento dos

consumidores e, em

consequência, direcionar

estratégias tanto para

fabricantes como para lojistas.

Entre as iniciativas, estão os

ciclos de palestras para gestão

de ponto de venda, o Seminário

sobre Educação e a integração

com a ExpoCell – Salão

Internacional de Tecnologia e

SSERVIÇOERVIÇO28ª Office Brasil Escolar 2014 - De 11

a 14/08, das 13h às 21h, no Pavilhão

de Exposições do Anhembi.

Informações: (11) 2226- 3100 ou

w w w. o f f i ce b ra s i l e s co l a r. co m . b r

Alta da Bolsa no anosupera os 8%

Page 21: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21

Controladora ConsolidadoAtivo 2013 2012 2013 2012Circulante Caixa e equivalentes de caixa 2 16.241 5.114 17.498 Outros investimentos – – 3.602 2.764 Contas a receber – – 47.333 45.519 Estoques – – 138.620 105.284 Tributos a recuperar 13 – 1.388 5.364 Outros créditos 1 43 3.346 2.419Total do ativo circulante 16 16.284 199.403 178.848Não circulanteRealizável a longo prazo Outros créditos 429 – 20.200 13.956 Mútuos a receber - Partes relacionadas 11.812 – 786 721 Imposto de Renda e contribuição social diferidos – – 3.473 3.473Investimentos 71.001 60.353 270 422Imobilizado – – 31.298 39.051Intangível – – 1.170 2.669Total do ativo não circulante 83.242 60.353 57.197 60.292Total do ativo 83.258 76.637 256.600 239.140

Caltabiano McLarty Participações S.A.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Controladora ConsolidadoPassivo 2013 2012 2013 2012Circulante Empréstimos e financiamentos – – 40.812 33.989 Fornecedores 1 – 126.827 109.273 Obrigações trabalhistas e tributárias – – 16.627 16.586 Imposto de Renda e contribuição social – – 742 2.034 Outras contas a pagar 96 – 4.068 2.051 Adiantamento de clientes – 11 10.255 12.117Total do passivo circulante 97 11 199.331 176.050Não circulante Empréstimos e financiamentos – – 13.369 7.221 Provisão para contingências – – 2.898 3.773 Outras contas a pagar – 641 – Mútuos - Partes relacionadas 81 81 1.669 1.536 Provisão para perdas em investimentos 44.388 25.985 – –Total do passivo não circulante 44.469 26.066 18.577 12.530Patrimônio líquido Capital social 36.706 36.706 36.706 36.706 Reserva legal 1.986 2.129 1.986 2.129 Reserva de lucros – 19.174 – 19.174 Prejuízos acumulados – (7.449) – (7.449)Total do patrimônio líquido 38.692 50.560 38.692 50.560Total do passivo 83.258 76.637 256.600 239.140

Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012Receita líquida – – 1.459.319 1.215.989Custo dos produtos vendidos e serviços prestados – – (1.288.102) (1.066.689)Lucro bruto – – 171.217 149.300Despesas e receitas operacionais Despesas adminitrativas e gerais (10) (10) (118.561) (100.550) Despesas de vendas – – (30.953) (29.047) Depreciação e amortização – – (11.942) (10.751) Outras receitas operacionais – – 8.686 4.523 Outras despesas operacionais – – (1.442) (1.323) Resultado de equivalência patrimonial (9.548) (7.438) – – (9.558) (7.448) (154.213) (137.148)(Prejuízo) lucro operacional antes do resultado financeiro e impostos (9.558) (7.448) 17.003 12.152Resultado financeiro Receitas financeiras 89 – 1.384 1.494 Despesas financeiras (4) (1) (21.706) (17.394)Prejuízo antes dos impostos (9.473) (7.449) (3.319) (3.748)IR e contribuição social (18) – (6.172) (3.701)Prejuízo do exercício (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)

Demonstrações dos resultados abrangentes

Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012Prejuízo do exercício (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)Outros resultados abrangentes – – – –Total do resultado abrangente (9.491) (7.449) (9.491) (7.449)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Capital Reserva Reserva Prejuízos social legal de lucros acumulados TotalSaldos em 01/01/2012 20.506 2.129 21.418 – 44.053Aumento de capital em 14/12/2012 16.200 – – – 16.200Dividendos distribuídos – – (2.244) – (2.244)Prejuízo do exercício – – – (7.449) (7.449)Saldos em 31/12/2012 36.706 2.129 19.174 (7.449) 50.560Dividendos distribuídos – – (2.377) – (2.377)Prejuízo do exercício – – – (9.491) (9.491)Absorção dos prejuízos acumulados – (143) (16.797) 16.940 –Saldos em 31/12/2013 36.706 1.986 – – 38.692

Demonstrações dos fluxos de caixa

Fluxos de caixa das Controladora Consolidado atividades operacionais 2013 2012 2013 2012Prejuízo antes dos impostos (9.473) (7.449) (3.319) (3.748)Ajustes por:

Depreciação e amortização – – 11.942 10.751 Custo residual dos ativos imobilizados alienados – – 22.769 19.306 Resultado de equivalência patrimonial 9.548 7.438 – – Reversão de provisão para contingências – – (875) (893) 75 (11) 30.517 25.416Decréscimo/(acréscimo) em ativos Contas a receber – – (1.814) (2.199) Estoques – – (21.884) 11.577 Tributos a recuperar (13) – 3.976 (2.995) Outros créditos (387) (40) (927) 71 Mútuos a receber - Partes relacionadas (11.812) – (6.309) 4.005(Decréscimo) / acréscimo em passivos Fornecedores 1 – 17.554 (5.945) Obrigações trabalhistas e tributárias – – 41 1.422 Adiantamento de clientes e outros passivos 85 92 (363) (3.302)Caixa usado nas (proveniente das) atividades operacionais (12.051) 41 20.791 28.050 Imposto de Renda e contribuição pagos (18) – (6.172) (3.658)Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades operacionais (12.069) 41 14.619 24.392Fluxo de caixa das atividades de investimento Dividendos recebidos de controladas 2.377 2.522 – – Outros investimentos – – (838) 314 Aumento de capital em controlada (4.170) – 152 (48) Aquisição de ativo imobilizado – – (36.911) (38.175)Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de investimento (1.793) 2.522 (37.597) (37.909)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos pagos (2.377) (2.522) (2.377) (2.522) Aumento de capital social – 16.200 – 16.200 Captação de empréstimos, líquidos – – 12.971 14.536Fluxo de caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de financiamento (2.377) 13.678 10.594 28.214Aumento / (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (16.239) 16.241 (12.384) 14.697Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 16.241 – 17.498 2.801 No final do exercício 2 16.241 5.114 17.498Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (16.239) 16.241 (12.384) 14.697

Notas explicativas às demonstrações financeiras

1 Contexto operacional: A Caltabiano McLarty Participações S.A. (“Com-panhia”) foi constituída em 9 de dezembro de 2004 e está localizada em São Paulo – SP, e tem como objetivo concentrar a participação em concessioná-rias de veículos novos, usados e serviços correlatos. 2 Base de preparação e principais políticas contábeis: 2.1 Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpreta-ções emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e as nor-mas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstra-ções financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não-derivativos são mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 2.2 Moeda funcio-nal e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações fi-nanceiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em R$ (reais), que é a moeda funcional da Companhia e suas controladas.2.3 Uso de estimativas e julgamentos: Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas do CPC, é exigido que a Administração faça o uso de julgamentos, estimativas e pre-missas que afetam a aplicação de políticas contábeis, assim como os valo-res reportados de certos ativos, passivos e outras transações. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revi-sadas continuamente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que ocorrem ou em quaisquer exercícios futu-ros afetados. 2.4 Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exer-cícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e conso-lidadas. a. Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras de controladas s ão incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As práticas contábeis de controladas foram apli-cadas de maneira uniforme com as políticas do Grupo. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de con-troladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Saldos e transações intragrupo e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, foram eliminados na preparação das demonstra-ções financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transa-ções com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial foram eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Prejuízos não realizados foram eliminados da mes-ma maneira como foram eliminados os ganhos não realizados, mas somen-te até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor re-cuperável. b. Instrumentos financeiros: Ativos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo ativos mensurados a valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicial-mente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. Grupo desreconhece um ativo finan-ceiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencial-mente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simul-taneamente. Os ativos financeiros não derivativos são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, em-préstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros fo-ram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para nego-ciação ativa e frequente. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e o gerenciamento de risco docu-mentado pela Companhia. Os custos de transação são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício. Os ativos financei-ros mensurados ao valor justo por meio do resultado compreendem caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata, resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de contratação, prontamente conversíveis em um montante conhecido como caixa e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os certificados de depósito que podem ser resgatados a qualquer momento sem penalidades são considerados equivalentes de caixa. Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Tais ativos são reco-nhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, empréstimos e recebí-

veis são mensurados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperá-vel. Os empréstimos e recebíveis compreendem contas a receber de clien-tes e outros créditos. Passivos financeiros: Os passivos financeiros não de-rivativos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. Os passivos financeiros não derivativos são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. A Administração deter-mina a classificação de seus passivos financeiros no reconhecimento inicial. Outros passivos financeiros: Os outros passivos financeiros são mensura-dos pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: emprés-timos e financiamento, fornecedores e outras contas a pagar. c. Contas a receber de clientes: Registradas inicialmente pelo valor justo incluindo os respectivos impostos e despesas acessórias. A provisão para créditos de li-quidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuais perdas. A avaliação da Administração considera o histó-rico do cliente, a situação financeira e a posição de nossos assessores jurí-dicos quanto ao recebimento desses créditos para constituição dessa provi-são. d. Estoques: Avaliados ao custo de aquisição para veículos novos, e valores negociados de entrada para veículos usados, não excedendo o valor de mercado. As peças são avaliadas pelo custo médio de aquisição. Perdas para os estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quan-do consideradas adequadas. e. Imobilizado: Itens do imobilizado são men-surados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumu-lada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisi-ção do ativo. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. Itens do ativo imobilizado são depre-ciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é fina-lizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residu-ais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo ob-terá a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. f. Intangível: Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros. Esses ativos são registrados pelo custo de aquisição ou formação e deduzidos da amortização calculada pelo método linear com base nos prazos de recuperação. g. Arrendamento mercantil: Os arrenda-mentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial do Grupo. h. Provisões: Provisões são reconhecidas quando: (i) o Grupo tem uma obrigação presente formalizada ou não (obri-gação construtiva) adquirida resultante de eventos passados, (ii) é provável que haja um desembolso futuro para liquidar uma obrigação presente, e (iii) quando o valor pode ser estimado com razoável segurança. Provisões são determinadas descontando os fluxos de caixa futuros esperados com base em uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado do valor do dinheiro no tempo e, onde apropriado, os riscos espe-cíficos do passivo. i. Reconhecimento de receita: A receita de vendas de veículos novos e usados é reconhecida quando da entrega dos veículos, momento em que ocorre a respectiva transferência de propriedade. A recei-ta de vendas de peças, acessórios e serviços é reconhecida quando da en-trega das peças e prestação dos respectivos serviços. j. Receitas financei-ras e despesas financeiras: As receitas financeiras compreendem receitas de juros de aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no re-sultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos e despesas bancárias. As despesas com juros sobre empréstimos são reconhecidas no resultado através do método de juros efetivos. k. Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adi-cional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de

renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro lí-quido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa decontribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto derenda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes ediferidos. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperadosobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decre-tadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das de-monstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com rela-ção aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relaçãoàs diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivospara fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tribu-tação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferençastemporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transa-ção que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabili-dade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas ainvestimentos em entidades controladas quando seja provável que elas nãorevertam num futuro previsível. O imposto diferido é mensurado pelas alí-quotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quandoelas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantiva-mente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financei-ras. 3. Patrimônio líquido: O capital social em 31/12/2013 e 2012 é de R$36.706 do qual está subscrito e integralizado representado por 25.230.747ações ordinárias nominativas e 2.101.562 ações preferenciais sem valor no-minal, distribuídas conforme quadro abaixo:

2013 2012 % % % % Quantidade Ordinárias Quantidade Preferenciais Quantidade Ordinárias Quantidade PreferenciaisBrazil American Auto Group S.A. 21.244.289 84,20 629.441 29,95 21.244.289 84,20 629.441 29,95WEB 1 Participações Ltda. 3.986.458 15,80 651 0,03 3.986.458 15,80 651 0,03Brazil American Auto Group LP 629.440 29,95 629.440 29,95Alessandro Portela Maia 839.254 39,93 839.254 39,93S&M Participações Ltda 2.776 0,13 2.776 0,13Total 25.230.747 100 2.101.562 100 25.230.747 100 2.101.562 100

Cada ação ordinária confere ao seu detentor o direito a um voto nas As-sembleias Gerais. Após constituídas as reservas legais e estatutárias, o resultado líquido de um período definido pela Administração da Companhia será distribuído de acordo com a política de dividendos da Companhia e conforme deliberado pelo Conselho de Administração da Companhia, ob-servada a prioridade de recebimento das ações preferenciais nos termos do parágrafo a seguir: As ações preferenciais classe A, B e C não terão direito a voto; não serão conversíveis em ações ordinárias; e não terão prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da Companhia, porém, fa-rão jus somente ao recebimento prioritário de um dividendo não cumulativo. Em 26 de fevereiro de 2014 a Assembleia Geral Extraordinária, decidiu por

absorver os prejuízos acumulados com a reserva de lucros existentes, bemcomo utilizar parte da reserva legal para a absorção do saldo remanescentedos prejuízos acumulados. O estatuto social determina que seja distribuídoaos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado noexercício, após as deduções legais e destinações estatutárias. Em 31 dedezembro de 2013, foram distribuídos dividendos aos acionistas nos valoresde R$2.377, utilizando parte da reserva de lucros.Administradores: Alessandro Portella Maia Cicera Gomes Vital Silva CPF 162.902.068-00 CPF 140.390.188-00Contadora: Rogeria Geovani dos Reis CRC 1SP181331/O-3 – CPF 958.411.056-04

NOVA GASOMETRO S.A.C.N.P.J. nº 45.356.466/0001-62

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2013

Balanço Patrimonial - AtivoBalanço Patrimonial - Ativo 31/12/2013 31/12/2012

Circulante 730.230,56 1.166.306,53Caixa 3.136,53 3.136,53Bancos Contas Movimento 97.642,39 453.107,75Aplicações Financeiras – –Clientes 86.437,97 165.837,97Estoques Imobiliários – –Adiantamentos a Fornecedores 288.355,96 288.355,96Créditos e Recursos com Terceiros – –Impostos a Recuperar 254.657,71 255.868,32Despesas Antecipadas – –

Ativo Não Circulante 9.107.689,57 9.920.423,05Clientes – –Créditos com terceiros 169.564,63 169.456,63Impostos Diferidos – –Investimentos 16.722,81 16.722,81Investimento – –Imobilizado 27.534.928,03 27.534.928,03Intangível 23.884,73 23.884,73(–) Depreciações Acumuladas (18.637.410,63) (17.824.569,15)

Total do Ativo 9.837.920,13 11.086.729,58

Demonstração do Resultado do Exercício 31/12/2013 31/12/2012Receitas Operacionais Brutas 1.166.186,08 1.119.860,23Receita da Venda de Imóveis – –Receitas de Aluguéis/Serviços 1.166.186,08 1.119.860,23Deduções de Vendas –Vendas Canceladas – –Impostos Incidentes (42.565,79) (40.874,89)ISS – –PIS sobre Receita Bruta (7.580,20) (7.279,07)COFINS sobre Faturamento (34.985,59) (33.595,82)

Receita Líquida de Vendas 1.123.620,29 1.078.985,34Custo dos Imóveis Vendidos – –Custos de Obras – –

Lucro Bruto 1.123.620,29 1.078.985,34Despesas (Receitas) Operacionais (8.011.194,39) (4.832.798,07)Despesas Administrativas (2.381.625,99) (1.949.212,14)Resultado Financeiro (754.720,14) (454.953,94)Despesas Financeiras (754.885,91) (455.723,73)Receitas Financeiras 165,77 769,79

Outras Receitas 595,19 –Despesas Tributárias (4.062.601,97) (1.615.790,51)Despesas Comerciais – –Despesas de Depreciação (812.841,48) (812.841,48)Despesas de Amortizações – –Perdas Diversas – –

Despesas Indedutíveis – –Resultado não Operacional – –

Resultado Operacional (6.887.574,10) (3.753.812,73)Lucro antes do ImpostoRenda e Contribuição Social (6.887.574,10) (3.753.812,73)Provisão para Contribuição Social

sobre Lucro (33.653,00) (32.321,25)Provisão para Imposto de Renda (56.088,32) (53.868,75)Provisão para Adicionalde Imposto de Renda (13.392,22) (11.912,51)

Lucro Líquido do Exercício – –Prejuízo do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos em 31/12/201331/12/2013 31/12/2012

Origens dos recursos (1.283.857,86) 2.868.447,68Lucro Líquido do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)Receitas (Despesas) que não Afetam o 812.841,48 812.841,48Capital Circulante – –

Depreciações/Amortizações 812.841,48 812.841,48Aumento de Capital Próprio – –Ajustes de Reservas – (397,27)Custo Diferido Atribuído ao Exercício – –Aumento no Passivo Não Circulante 4.894.008,30 5.907.918,71Equivalência Patrimonial – –

Aplicações de Recursos 108,00 82.109,18Acréscimos de Investimentos – –Acréscimo do Imobilizado Técnico – –

Acréscimo do Diferido – –Acréscimo do Ativo Não Circulante 108,00 82.109,18Decréscimo no Resultado Exercícios Futuros – –

Aumento (Diminuição) noCapital Circulante (1.283.965,86) 2.786.338,50

Variações no Capital CirculanteAtivo Circulante: No Fim do Exercício 730.230,56 1.166.306,53

No Início do Exercício 1.166.306,53 783.426,43(436.075,97) 382.880,10

Passivo Circulante: No Fim do Exercício 2.367.497,16 1.519.607,27No Início do Exercício 1.519.607,27 3.923.065,67

847.889,89 (2.403.458,40)Aumento (Diminuição) noCapital Circulante (1.283.965,86) 2.786.338,50

Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados em 31/12/20132013 2012

Saldo no Início do Período (24.482.421,75) (20.630.506,51)Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (24.482.421,75) (20.630.506,51)

Resultados do Período (6.990.707,64) (3.851.915,24)Lucros Líquido do Exercício – –Prejuízos do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)

Ajustes do Período – –Lucros do Exercício – –Prejuízos do Exercício – –

Saldo no Final do Período (31.473.129,39) (24.482.421,75)Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (31.473.129,39) (24.482.421,75)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 31/12/2013 - Ramo de Atividade:Discriminação Capital Social A.F.A.C. Reserva de Capital Lucros/Prejuízo Acumulado TotalSaldo em 31/12/2012 19.515.640,48 – 191.499,51 (24.482.421,75) (4.775.281,76)Aumento Capital com Reservas – – – – –Integralizado Dinheiro/Bens – – – – –Distribuição de Resultados – – – – –Resultado Correção Monetária – – – – –Realização Ajuste IPC/90 – – – – –Correção Monetária (IPC/90) – – – – –Correção Monetária Patrimônio Líquido – – – – –Resultado do Exercício – – – (6.990.707,64) (6.990.707,64)Reversão de Provisões – – – – –Saldo em 31/12/2013 19.515.640,48 – 191.499,51 (31.473.129,39) (11.765.989,40)

Notas Explicativas: 1) As receitas do período correspondem aos aluguéis recebidos no período. Reconhecemos a exatidão da presente demonstraçãocontábil encerrada em 31 de Dezembro de 2013 perfazendo um Prejuízo Líquido de R$ 6.990.707,64 (Seis Milhões, Novecentos e Noventa Mil, Setecentose Sete Reais e Sessenta e Quatro Centavos), e demonstração encerrada até 31 de Dezembro de 2012, perfazendo um saldo de Prejuízo Líquido de R$24.482.421,75 (Vinte e Quatro Milhões, Quatrocentos e Oitenta e Dois Mil, Quatrocentos e Vinte e Um Reais e Setenta e Cinco Centavos), ficando um

Balanço Patrimonial - PassivoBalanço Patrimonial - Passivo 31/12/2013 31/12/2012Circulante 2.367.497,16 1.519.607,27Fornecedores Materiais/Serviços 898,80 62.455,53Financiamentos de Capital de Giro – –Tributos e Contribuições a Recolher 2.343.093,41 1.415.721,88Tributos e Contribuições a Pagar – –Provisões Tributárias 21.664,95 19.599,86Créditos e Recursos de Terceiros – 19.990,00Outras Contas a Pagar 1.840,00 1.840,00

Passivo Não Circulante 19.236.412,37 14.342.404,07Tributos e Contribuições a pagar 5.005.779,04 4.922.770,74Créditos de Terceiros 14.230.633,33 9.419.633,33Adiantamento para Aumento de Capital – –

Patrimônio Líquido (11.765.989,40) (4.775.281,76)Capital próprio Integralizado 19.515.640,48 19.515.640,48(–) Capital a Integralizar – –Adiantamento para Aumento de Capital – –Reservas Legais 191.499,51 191.499,51Reserva de Reavaliação – –Lucros Acumulados – –Prejuízos Acumulados (24.482.421,75) (20.630.506,51)Lucros do Exercício – –Prejuízos do Exercício (6.990.707,64) (3.851.915,24)

Total do Passivo 9.837.920,13 11.086.729,58

saldo de Prejuízo Líquido de R$ 31.473.129,39 (Trinta e Um MIlhões,Quatrocentos e Setenta e Tres Mil, Cento e Vinte e Nove Reais e Trinta eNove Centavos), à disposição de deliberação da diretoria. Gilda AntonietaOrlando Cury - Representante Legal. Francisco Das Chagas SantosGomes - Contador - CRC-SP nº 1SP 213.628/O-0

ERMAN PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ.MF. N.º 05.062.376/0001-44 - NIRE Nº 35 3 0019100 5

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 20141.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 28 de janeiro de 2014, às 10,30h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 15º andar, Capital deSão Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.PRESENÇA - Acionistasrepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESADIRIGENTE – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: Distribuição dedividendos adicionais no valor de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil reais). 6.DELIBERAÇÕES– a) Ratificar a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor total de R$ 50.425.000,00 (cinquenta milhões,quatrocentos e vinte e cinco mil reais), destacados de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores,que foram pagos em 31 de janeiro de 2013. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar oslegalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Ostrabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente,Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário.Ermírio Pereira de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ana Paula de MoraesRizkallah, Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues, Ricardo Ermírio de Moraes, Ana Helena de Moraes Vicintin, Marcelo de MoraesVicintin, Camila de Moraes Vicintin Vallone, Marina de Moraes Vicintin Lopes, Rafael de Moraes Vicintin, JEMF Participações S.A.AEM Participações S.A. e MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 28 de janeiro de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 288.210/14-1 em 23.07.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

CHAMAMENTO PÚBLICOA São Paulo Transporte S/A – SPTrans convida as empresas detentoras de tecnologia embarcada, cujos protocolos de integração obedecem aos padrões públicos e abertos, a apresentarem, até 01/09/2014, seus protocolos acompanhados da respectiva documentação técnica e manuais contendo as regras de funciona-lidade dos equipamentos. Maiores informações através do endereço: [email protected].

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CNPJ nº 60.498.417/0001-58

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 108/2.014–PREGÃOPRESENCIALNº 92/2.014

MANIFESTAÇÃOÀ IMPUGNAÇÂOApós análise do “pedido de impugnação” ao Edital doPregão Presencial nº 92/2014 apresentado pela empresa“Ekualo Indústria eComércio deBolsas eConfecções Ltda- Me”, a Pregoeira decide Indeferir o mesmo, mantendo-se a redação original do edital e permanecendo as demaisinformações constantes inalteradas e sua realização nadata, horário e local previstos da realização da sessãopública. O julgamento da impugnação na íntegra, poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite: www.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações,na Rua Santos Dumont, 28- Centro. Andréia CristinaPossetti Melo, Pregoeira Oficial. Birigui, 31/07/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 125/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 108/2014

OBJETO:- Aquisição de 02 (dois) veículos zero KMmodelos Van e 01 (um) veículo zero KM utilitáriodestinados à Secretaria Municipal de Saúde. Datada Realização- 22/08/2014 às 08h30min. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto ao DepartamentoAdministrativo da Secretaria de Saúde, PraçaGumercindo de Paiva Castro s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234, ou pelo [email protected]. O Edital poderáser lido naquele Departamento e retirado gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 31/07/2014.

Mais dinheirosubsidiado doTesouro para o

BNDES

Ogoverno elevou a

R$ 80 bilhões, ante

R$ 50 bilhões, a

capacidade de

empréstimo do Banco

Nacional de

Desenvolvimento

Econômico e Social

(BNDES) com juros

bancados pelo Tesouro

Nacional, informou nesta

quinta-feira o Ministério

da Fazenda. A ampliação

foi aprovada pelo

Conselho Monetário

Nacional (CMN)

estabelecendo que esses

recursos serão

emprestados nas linhas

de crédito do Programa de

Sustentação do

Investimento (PSI).

"A medida faz parte do

esforço de continuar o

processo de aceleração

da economia", disse a

jornalistas o secretário-

adjunto da Secretaria de

Política Econômica do

ministério, João Rabelo.

Ele não soube informar o

novo custo que o Tesouro

terá com a equalização

dos juros das linhas do PSI

operadas pelo BNDES,

dizendo apenas que ele é

diluído no tempo e

coberto com fontes

orçamentárias diversas,

entre as quais a

arrecadação tributária. A

equalização de juros

ocorre porque o BNDES

capta recursos em várias

taxas, entre as quais a

TJLP (hoje em 5% ao ano),

e outros custos e

empresta, nas linhas do

PSI, a encargos menores.

Essa diferença é bancada

pelo Tesouro.

Pelo voto aprovado, a

linha de crédito do PSI

mais beneficiada é a de

financiamento de ônibus e

caminhões, cuja carteira

passa a R$ 119,7 bilhões,

ante R$ 108,6 bilhões.

A segunda linha de

crédito do PSI mais

beneficiada é a de

financiamento de

máquinas e

equipamentos, cuja

carteira passa a R$ 42,1

bilhões, sobre R$ 37,5

bilhões. Nos dois casos

esses são pleitos

recorrentes da indústria.

(Reuters)

Recursos destinam-se a financiar compra decaminhões, máquinas e equipamentos.

Entre investimento diretoe papéis, brasileiros têm

US$ 392 bi no exterior.A

s empresas brasileiras

aumentaram o nível de

internacionalização de

seus negócios em 2013 na

comparação com 2012,

principalmente em opera-

ções de fusão e incorpora-

ção, informou o Banco Cen-

tral. De acordo com levan-

tamento feito pelo BC, o es-

t o q u e d e c a p i t a i s

brasileiros no exterior atin-

giu US$ 391,575 bilhões

em 2013, 10% acima do es-

toque de US$ 355,982 bi-

lhões apurado em 2012.

Esse volume de capitais no

exterior representava cer-

ca de 20% da economia

brasileira, conforme infor-

mou o chefe-adjunto do

Departamento Econômico

do Banco Central, Fernan-

do Rocha.

Os dados coletados pela

autor idade monetár ia

mostram que, do total do

estoque, a maior parte --

US$ 295,382 bilhões-- é

composta por investimen-

to direto de companhias

brasileiras no exterior, fei-

tos por meio de fusão e in-

corporação de empresas.

Em 2012 esse volume foi

de US$ 266,252 bilhões.

Já os investimentos em

carteira - quer dizer, ações

e títulos - atingiram US$

25,437 bilhões no ano pas-

sado, ante US$ 22,124 bi-

lhões em 2012.

Os dados foram obtidos

a partir de informações for-

necidas por 3.559 empre-

sas e 27 mil pessoas físi-

cas, em declarações for-

mais.(Reuters)

Recomendação doFundo Monetário à

China: cresça menos!

AChina deveria definir

uma meta de cresci-

mento econômico de

6,5% a 7% para 2015 e evitar

medidas de estímulos, a me-

nos que a economia ameace

desacelerar de maneira mais

forte, disse ontem o Fundo Mo-

netário Internacional (FMI).

Mas essa recomendação não

foi unânime. "Em relação à

meta de crescimento para

2015, enquanto a maioria dos

diretores concordou que uma

meta de 6,5 a 7% seria consis-

tente com o objetivo de fazer a

transição para um caminho de

crescimento mais seguro e

sustentável, alguns outros di-

retores consideraram uma

meta menor mais adequada",

disse o FMI.

O FMI repetiu sua projeção

de que o crescimento econô-

mico vai cair para 7,4% neste

ano, e que vai desacelerar ain-

da mais no ano que vem. A

maioria dos economistas do

governo chinês, no entanto,

duvida de que Pequim cortará

sua meta de crescimento para

abaixo de 7% no ano que vem

por temor de afetar a estabili-

dade financeira e a confiança

do mercado.

Zhu Baoliang, economista-

chefe do Centro Estatal de In-

formação, instituto governa-

mental em Pequim, afirmou

esperar que a meta de 2015 fi-

que em torno de 7%. "Devería-

mos definir essa meta para o

próximo ano e mantê-la por

vários anos", disse ele à Reu-

ters. Pequim não deve anun-

ciar sua meta para 2015 antes

do início do próximo ano.

(Reuters)

Page 22: Diário do Comércio - 01/08/2014

22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Envie informaçõespara esta coluna.

E-mail: carlosfranco@revistap u b l i c i t t a . co m . b r

ALERTA AO VAREJO

IBIZA

Depois de mais de cinco anos, a

Coca-Cola Light volta ao

mercado. Nessa fase inicial

de testes, o produto vai circular

inicialmente no Paraná e no interior

de São Paulo, com fórmula e sabor

originais da bebida. A evolução das

vendas e a convivência com a atual

Coca-Cola Zero delinearão o futuro

da marca, que volta atendendo

pedidos. Pesquisas realizadas pela

empresa apontaram que 99% dos

brasileiros ainda se lembram do

produto e 33% manifestaram a

vontade de beber o refrigerante

novamente. Faz sentido o retorno.

GOMAS

Trident, líder em gomas de

mascar, lança o produto

em garrafa. A nova

embalagem apresenta pastilhas

crocantes, tem 40,6 gramas com

28 unidades e disponível nos

sabores Menta e Hortelã. Chega

ao consumidor com o preço

sugerido de R$ 9,49. Mas para

manter o mercado, a Mondelez,

dona da marca, lança também o

produto com

4 unidades

ao preço

sugerido de

R$ 3,49 e

s a b o re s

i n o v a d o re s .

Tudo paga

fisgar os

c o n s u m i d o re s .

Pesquisa Ibope Media

revela que a presença

dos jovens na internet

cresceu 50% de 2003 para

2013, passando de 35% para

85%. O salto tem a ver com as

emergentes classes C, D e E,

a proliferação dos

smartphones e das

promoções pré-pagas de

acesso à internet e os

espaços públicos com sinal

liberado – wifi. O estudo "O

Jovem Digital Brasileiro" traz,

porém, um alento para a

mídia tradicional, pois 92%

dos jovens assistem TV e 68%

escutam rádio, mas é a

internet, por meio das redes

sociais, que os alertam para a

programação e, alguns,

poucos ainda leem jornais e

re v i s t a s ,

embora

busquem por

títulos do

mercado na

internet para

se

i n f o rm a re m .

O valor da

c re d i b i l i d a d e

ainda se

p re s e r v a

ainda que em

menor escala

do que no

passado não

muito

distante.

De acordo com Juliana

Sawaia, diretora de Learning

& Insights do IBOPE Media, há

três fatores marcantes e que

estabelecem a identidade do

jovem digital: consumo,

relacionamento e realização.

Quanto ao consumo,

observou-se que a maioria

dos jovens já ganha o seu

próprio dinheiro: 62%

trabalham, 85% o fazem em

tempo integral e 35% ainda

conciliam o emprego com o

estudo. Entre os 38% dos

jovens que afirmaram que

não trabalham: 53% são

estudantes em tempo

integral, 37% estão

desempregados e 6%

procuram a primeira

oportunidade. O jovem

também valoriza o crédito:

58% possuem cartão de

crédito e 23% têm cartão de

loja/supermercado. Na

opinião de 38% deles, o

cartão de crédito possibilita a

compra de coisas que

normalmente eles não

poderiam comprar.

O alerta ao varejo fica por

conta da opção de compras

pela internet, onde

conseguem promoções e

prazos mais elásticos e sem

juros para o pagamento, além

da rapidez na operação. O

varejo tradicional que não

lidar com essa situação,

acabará por perder vendas.

Outro fator determinante

para o varejo é a presença

nas redes sociais. As

agências brasileiras estão

atentas para o fenômeno que

levou marcas no exterior a se

associarem com as famosas

“selfies” de

celebridades,

usando

camisetas e

acessórios

que passam a

fazer parte do

dia a dia de

internautas. E

para se ter

uma ideia, o

c o m é rc i o

e l e t rô n i c o

b r a s i l e i ro

subiu 26% no

p r i m e i ro

semestre deste ano em

comparação a igual período

de 2013: somou R$ 16 bilhões

de acordo com a E-bit,

empresa de pesquisa. A

liderança de vendas é do

segmento de moda e

acessórios (18%), seguido de

cosméticos/

perfumaria/saúde (16%),

eletrodomésticos (11%) e

livros/assinaturas e revistas

(8%). Não deixa de ser um

sinal de alerta para o varejo.

MESMA fórmula e mesmo sabor a pedidos

MOSAICO de Havaianas para atetracampeã Alemanha

GRAFITE MUSICAL

DE VOLTA

BOA música na campanha da TIM

Uma ação realizada

pela Aktuellmix para

Havaianas no Rio,

durante a Copa do Mundo da Fifa, foi

exportada para o balneário espanhol

de Ibiza, na Espanha. Na famosa

praia das celebridades, foi criado um

mosaico simulando a nossa bandeira

e parabenizando a Alemanha pela

vitória que a tornou tetracampeã com

a suada vitória sobre a Argentina no

Maracanã. Quem passava pelo local

ganhava um par ao fazer foto e

publicar nas redes sociais. Uma

estratégia para tornar a marca

popular na Europa.

ATIM recorreu a

manifestações da

arte, como o grafite e

a música, para divulgar os

benefícios de seu plano Infinity. A

campanha assinada pela

WMcCann é embalada pela

canção "Pro dia nascer feliz" que o

cantor e compositor Cazuza

imortalizou nos tempos do Barão

Vermelho. A atriz Dani Suzuki

ressalta o fato de a TIM possuir a

maior comunidade pré-paga do

Brasil, segundo a operadora.

Ponto para Washington Olivetto

que continua abrindo espaço para

o melhor da música brasileira na

publicidade e propaganda.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

PA S T I L H A Sc ro c a n t e sengarrafadas

Page 23: Diário do Comércio - 01/08/2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 23

Nº 524

V E R S AT I L I D A D E

Ele é 3 em 1mesmo!

Ao lançar a nova geraçãodo 3008, a Peugeot anunciou que o

carro teria características dehatchback, monovolume e

utilitário esportivo. É verdade.

CHICOLELIS

Fotos: divugalçao

BICOMBUSTÍVEL

Álcool nos chinesesJ3 sedan e Turin, ambos 1.5 Jet, agora usam etanol e gasolina. E agradam.

MOTO

Mais umaSuperbikeA MV Augusta F3,

de 800 cm³, chega

com desempenho de

modelos maiores.

Custando R$ 56 mil, chegaao nosso mercado na

segunda quinzena do mês a MVAugusta F3 800, uma superbikemédia/alta, motor 3 cilindros, 4tempos e 12 válvulas, compotência de 148 CV, com torquede 88 Nm. Alcança os 269 km/h,com controle de traçãoajustável em oito níveis, braçooscilante único comamortecedor ajustável. Osfreios ABS são de série. Pesa173 kg e tem transmissão de 6velo cidades.

Montada no Brasil, na ZonaFranca de Manaus, o modelooferece, segundo o fabricante,a emoção de umasuperesportiva de 1.000 cmª e acondução fácil de uma 600 cmª.

DEMOROU, MAS VOOU. Desde o anúncio de sua fabricação, lá se foram oito anos.Mas finalmente o HondaJet fez sua primeira apresentação de voo público, nos Estados Unidos,na feira mundial EAA AirVenture, em Oshkosh. Senm revelar números, a Honda infor maque é o avião mais rápido, que voa mais alto e tem o melhor consumo na categoria dos executivos.

credito

Depois de andar no

3008, na cidade,

no asfalto e na

terra (leve) chega-

se à conclusão que a marca

francesa acertou na sua

colocação ao anunciar que o

seu crossover "By Peugeot"

englobava o dinamismo do

hatchback, o espaço do

monovolume e a força do

utilitário esportivo. O rodar

na cidade é puro conforto,

com silêncio surpreendente

até mesmo nas ruas

esburacadas de São Paulo,

ou nas estradas de terra na

Serra da Mantiqueira. O

para-brisa duplo, acústico,

ajuda a manter o barulho do

lado de fora.

Na estrada, o motor 1.6 16V

Turbo High Pressure, com 165

CV, faz a alegria de quem

gosta de acelerar, com

respostas rápidas, associado

a uma boa estabilidade,

garantida pelo ABS de última

geração, controle de

estabilidade (ESP), repartidos

eletrônicos de frenagem e

assistência nas de urgência e

assistência de derrapagem.

Uma tranquilidade em todo

terreno. Mas não se deve

exagerar, certo? Na cidade,

em aclives, o hil assist, que dá

ao motorista 3 segundos para

acelerar, antes do carro

começar a voltar.

Ainda no quesito

segurança, seis air bags, com

oito pontos de proteção e dois

"cortinas" protegendo as

cabeças dos ocupantes da

dianteira e da traseira.

C O N F O R TO – Por dentro,

conforto de bancos em

couro, a transmissão

automática, o freio elétrico,

que não precisa ser

acionado nem liberado

porque funciona com o

desligamento do carro e o

libera com o acelerar. Com o

sistema de som é possível

conectar toca CD com MP3,

mais o Bluetooth e conjunto

mãos livres para uso do

celular. O ar-condicionado é

bi zone. O teto panorâmico,

com 1,60 m², oferece uma

bela visão do céu, que pode

desaparecer se acionada a

cortina elétrica, para evitar

insolação demasiada.

No console central, um

espaço de 13,5 litros,

refrigerado, permite

colocação de uma garrafa

de 1,5 litro. No porta-malas,

capacidade para 512 litros,

que aumenta para

1.603 litros com os bancos

traseiros rebatidos.

O 3008, importado, só

usa gasolina e o seu

consumo surpreende,

chegando a fazer 10,5 km/l

no uso misto. Vendido em

uma única versão aqui,

que custa R$ 100.190.

AJAC, que promete uma fábrica no Brasil

para o segundo semestre de 2015, em

Camaçari (BA), entrou na era do etanol

com seus dois modelos J, o sedan e o hatch.

E neles a chinesa repete a sua atitude de

apresentar carros competentes. São boni-

tos, há quem diga que sim. E há os que não

gostam. Mas gosto não se discute. Nunca!

Mas não há como negar que a monta-

dora oferece um produto honesto. Se não

é um destaque em luxo, oferece boas

condições de dirigibilidade e conforto su-

ficiente para viagens, embora fique de-

vendo uma transmissão automática para

enfrentar o tráfego urbano. Seu câmbio é

mecânico, com 5 velocidades. Mas este é

um sistema que só agora o brasileiro está

adaptando, então, não há um grande pe-

cado pela ausência da TA.

O motor, que equipa as duas versões,

1.5 16V, VVT Jet Flex, tem 152 CV usando

gasolina e dois a mais com etanol, ambos

alcançando os 200 km/h e chegando aos

100 km/h em menos de 10s, o que pode

ser considerado um bom desempenho

para um carro da sua categoria.

O J3 flex é completo, oferecendo, além

dos obrigatórios ABS (com EDB) e air-bag,

direção hidráulica, ar-condicionado, CD

MP3, com USB e sensor de estacionamen-

to. No todo, o carro agrada e quem o dirige

esquece da sua origem que, em razão de

outros tipos de produto, gera uma certa

rejeição ao modelo, que não a merece.

Page 24: Diário do Comércio - 01/08/2014

24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ITALIANO MODERNONico Osteria, no badaladoThompson Hotel: cozinhaitaliana com peixes efrutos do mar.

RAI

O X

Chicago, paraíso urbano. A cidade norte-americana combina dosesgenerosas de arquitetura, arte e natureza.

Antonella Salem

Obarco parte para o

passeio fluvial da

Fundação de Arqui-

tetura. Navegando

pelo Rio Chicago, que atraves-

sa a cidade e desagua na imen-

sidão do Lago Michigan, todos

admiram, nos mínimos deta-

lhes, os arranha-céus de dife-

rentes estilos e eras do

tão famoso skyline lo-

cal. Trump Internatio-

n a l H o t e l & To w e r

(2009), gigante em con

creto e vidro de 90 an-

dares, criado pelo ar-

quiteto Adrian Smith, o

mesmo do Burj Khalifa,

em Dubai; Wrigley Buil-

ding (1924), que com-

pleta 100 anos, inspira-

do nas construções eu-

ropeias renascentis-

tas; Marina City (1967),

torres gêmeas carac-

terizadas por sua estrutura va-

sada, modernista, obra de Ber-

trand Goldberg, que estudou

na Bauhaus; Fulton House

(1898), antigo armazém por

Frank B. Abbott; Acqua (2009),

premiado pelas práticas sus-

tentáveis e cuja estética inclui

terraços “o n d u la d o s ”; Tribune

Tower (1922), sede do Chicago

Tribune, design neo-gótico da

dupla nova-iorquina John

Meads Howells e Raymond Ho-

od. Isso mesmo, são incontá-

veis os prédios que atraem o

olhar - e muitos cliques -, ao sa-

bor dos ventos constantes.

Deliciosa atmosfera urbana

entre águas. O passeio, que

dura 90 minutos, é perfeito pa-

ra iniciar a visita a Chicago, a

metrópole mais populosa do

Estado norte-americano de Illi-

nois (Meio-Oeste), cidade dos

ventos, do jazz, do blues e dos

Bulls, onde Obama passou boa

parte de sua vida. Em 1871, foi

devastada por um grande in-

cêndio e, então, atraiu arquite-

tos de todas as partes dos Esta-

dos Unidos, com seus projetos

de técnicas avançadas e à pro-

va de fogo, para reconstruir a

cidade que desafiava Nova

York como centro comercial da

nação. Louis Henry Sullivan,

William Le Baron Jenney e Da-

niel Burnham foram alguns dos

nomes que lá fundaram a Esco-

la de Arquitetura de Chicago e

ergueram os primeiros arra-

nha-céus.

Subir ao topo de um deles, e

ver Chicago por outra perspec-

tiva, também é indispensável.

O John Hancock Center inaugu-

rou este ano a atração TheTilt,

uma plataforma em aço e vidro

no 94º andar, que se inclina pa-

ra fora do prédio e permite a vi-

são da cidade para bai-

xo, com adrenalina.

Menos radical, mas

igualmente emocio-

nante, o observatório

da Willis Tower (antiga

Sears), que foi consi-

derada durante déca-

das o maior edifício do

mundo (442 m), tem

as caixas de vidro The

Ledge no andar 103º,

de onde se vê toda a ci-

dade, a beleza do Lago

Michigan, suas praias

e os parques.

Chicago é uma metrópole

efervescente e, ao mesmo

tempo, superagradável, prato

cheio para quem adora, além

de arquitetura, arte, gastrono-

mia (da cozinha italiana à pe-

ruana), cultura, compras e na-

tureza. O roteiro cultural come-

ça no Millennium Park, onde a

estrutura escultural do Jay Prit-

zter Pavilion, criada pelo céle-

bre Frank Gehry, é palco fre-

quente de festivais de música.

Fotos: Antonella Salem

Da esq. para a dir., caixa de vidro no topo da Willis Tower (442 m), prédio mais alto do Hemisfério Oeste; colossal Trump Tower (415 m); uma das torres modernistas do Marina City; e Acqua, obra sustentável.

Ali, logo chama a atenção a ins-

talação Cloud Gate, do artista

indiano, radicado na Inglaterra,

Anish Kapoor, que reflete o sky-

line por vários ângulos; e a

Crown Fountain do espanhol

Jaume Plensa, que consiste em

um espelho d'água e duas tor-

res de vidro cobertas por telas

LED, com projeção de imagens

de cidadãos de Chicago.

Poucos passos e chega-se ao

Art Institute of Chicago. A ala

moderna foi projetada pelo pre-

miado arquiteto italiano Renzo

Piano e abriga as coleções de

arte dos séculos 20 e 21. O acer-

vo inclui telas de Jackson Pollo-

ck, Willem de Kooning, Eva Hes-

se,Picasso e Matisse. Na região

do Loop, centro da cidade, des-

cobre-se mais arte, porém, a

céu aberto. Aqui e ali, encon-

tram-se obras públicas de artis-

tas consagrados. Caso da

imensa escultura de Picasso

(15 metros) na Daley Plaza e do

belo mosaico por Mark Chagall

na Bank One Plaza.

Se a ideia for mergulhar em

compras, a Michigan Avenue,

ou Magnificent Mile, como é

chamada, é o lugar certo. Ao

longo da extensa avenida, es-

tão desde lojas de departa-

mento, como Sak’s Fifth Ave-

nue e Bloomingdale’s, à Ame-

rican Girl Place (de bonecas),

Gap, Prada, Louis Vuitton, Ap-

ple, e por aí vai.

Longe do burburinho urba-

no, à beira do lago, alugar uma

bicicleta e contornar a mar-

gem é um passeio que vale a

pena. Ir até o zoológico do Lin-

coln Park ou, no sentido con-

trário, rumo ao Shedd Aqua-

rium e o Adler Planetarium. O

primeiro abriga mais de 32 mil

criaturas aquáticas de todos

os cantos do mundo, incluindo

pinguins, tubarões, leões-ma-

Divulgação Fotos: Antonella Salem

À esq., o passeio de barco da Fundação de Arquitetura de Chicago.Acima, no Millennium Park, a instalação Cloud Gate de Anish Kapoor;e abaixo, torre de vidro coberta por LED, do espanhol Jaume Plensa.

rinhos e espécies dos Grandes

Lagos. O planetário convida a

uma jornada ao espaço por

meio de exposições high tech.

De ambos, mais uma vista pa-

norâmica para admirar a bele-

za urbana de Chicago.

Viagem a convite daUS Travel Association com o

apoio da Choose Chicago

COMO CHEGARA American Airlines (www.aa.com.br) tem voos com conexão em

Miami, Dallas e Nova York. Pela United (www.united.com), voos

diretos de São Paulo. Tarifas sob consulta.

ONDE DORMIRA cidade ganhou nova leva de hotéis boutique este ano.

Kinzie Hotel: kinziehotel.com. Moderno e confortável, homenageia

o espírito desbravador de John Kinzie, comerciante canadense que

chegou à cidade em 1803. Diárias a partir de US$ 203, com café.

The Godfrey Hotel Chicago: www.godfreyhotelchicago.com/. Estiloso,

com fachada arrojada e muito colorido nos interiores. Diárias a partir

de US$ 256, sem café.

SOHO House Chicago: www.sohohouse chicago.com. Com abertura

marcada para este mês, faz parte do grupo com origem em Londres

e segue a filosofia da marca de ser um badalado hotel e clube

particular. Diárias especiais de abertura sob consulta.

ONDE COMER E BEBEREataly: 43 East Ohio Street, www.eataly.com/eataly-chicago/. Filial

do mercado gourmet presente em Nova York e ao redor do mundo.

Vá para almoçar ou jantar em seus diversos restaurantes

especializados – de pizzas a peixes e frutos do mar.

Howells & Hood: 235 North Michigan Avenue,

www.howellsandhood.com. Na Tribune Tower, homenageia os

arquitetos da construção neo-gótica, John Howells e Raymond

Hood. No menu, 114 variedades de cerveja e pratos americanos.

Nico Osteria: 1015 N. Rush Street, nicoosteria.com. Italiano que faz

parte do Thompson Hotel, é especializado em frutos do mar.

Tanta: 118 W Grand Avenue, www.tanta chicago.com/. Novo

restaurante do premiado chef peruano Gaston Acurio, tem

atmosfera boêmia e serve delícias como ceviches e tiraditos

(sashimi à moda peruana).

Joe’s Seafood Chicago: 60 E Grand Avenue, www.joes.net. Parceria

com a família Weiss, do lendário Joe’s Stone Crab de Miami.

Buddy Guy’s Legend: 700 South Wabash, www.buddyguy.com.

Shows de blues. Para garantir uma mesa, reserve para jantar.

Andy ’s Jazz Club: 11 E. Hubbard Street, www.andysjazzclub.com/.

Apresentações de jazz. Lugar histórico, datado de 1951. Para

garantir uma mesa, reserve para jantar.

AONDE IRChicago Architecture Foundation: ingressos no 224 South Michigan

Avenue, architecture.org/tours; US$ 37,85 por pessoa - 90 minutos.

Art Institute of Chicago: w w w. a r t i c . e d u

Shedd Aquarium: w w w. s h e d d a q u a r i u m . o rg

Adler Planetarium: w w w. a d l e r p l a n e t a r i u m . o rg

Bobby ’s Bike Hike: 540 N. Lake Shore Drive, BobbysBikeHike.com.

Aluguel de bicicleta.

The Tilt: www.360chicago.com/tilt/. No John Hancock Center.

Skydeck Chicago: theskydeck.com. Na Willis Tower.

City Pass: pt.citypass.com/ chicago. Vale a pena adquirir o livreto

que dá acesso exclusivo (e com desconto) a cinco das principais

atrações locais.

Dicas: a organização de turismo de Chicago acaba de lançar um

blog em português. Acesse o choosechicago.com.br

Shedd Aquarium: 32 mil criaturas aquáticas.

Novo KinzieHotel,moderno,cominspiraçãohistórica.