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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2013 Ano 87 - Nº 23.921 Jornal do empreendedor Conclusão: 00h50 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 9 2 1 Página 4 Frio: novo ciclo econômico. E a festa do PT? Esfriou. A taxa de desemprego a 6% e o rendimento da população em queda pela quarta vez seguida tornaram os analistas cautelosos. Do que eles dizem, porém, fica a percepção de que está ocorrendo uma reversão do ciclo de pleno emprego. Sinal preocupante: a indústria começou a demitir em época de contratações. Pág. 13 Dilma e Lula reapareceram juntos na Bahia, ontem, não para mais uma de dez festas do "decênio que mudou o Brasil", iniciadas em fevereiro, mas para a última – a sexta. O inesperado fim de festa coincide com a queda de 35 pontos percentuais da popularidade da presidente nos últimos 4 meses e os protestos de junho. Pág.5 Papa já fala em voltar a Aparecida Devoto de Nossa Senhora Aparecida, papa Francisco celebra missa no santuário da padroeira do Brasil, pede orações dos fiéis e diz que voltará à cidade em 2017, quando se completam 300 anos da descoberta da imagem. Pág. 8 Fotos: Stefano Rellandini/Reuters A internet, na tela da TV. Google lança seu tablet Nexus 7 (foto) e apresenta também o Chromecast, capaz de conectar a TV à internet, para exibição de filmes como os do Youtube. Pág. 15 INVERNO CHEGA PARA O MERCADO E O PT Beck Diefenbach/Reuters São Paulo: dia mais frio em 52 anos. Temperatura chegou a 8,7 ° na capital. Em Rancho Queimado, SC (foto), foi a -5°. Pág.9 Cadu Rolim/Estadão Conteúdo A chuva do Jô e da Carolina Jô Soares dirige Carolina Ferraz em Três Dias de Chuva. Uma graça de peça. Pág. 11 Priscila Prade Atlético grita título inédito da Libertadores Um Mineirão lotado viu a vitória suada do Atlético sobre o paraguaio Olimpia, nos pênaltis. Leonardo Silva (foto) marcou o 2° gol do Galo no tempo regulamentar e também um dos pênaltis decisivos. Pág. 12 Fernando Bizerra Jr./EFE

Diário do Comércio - 25/07/2013

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Ano 87 - Nº 23.921 - quinta-feira, 25 de julho de 2013

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ano 87 - Nº 23.921 Jornal do empreendedor

Conclusão: 00h50

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23921

Página 4

Frio: novo ciclo econômico. E a festa do PT? Esfriou.A taxa de desemprego a 6% e o rendimento da populaçãoem queda pela quarta vez seguida tornaram os analistascautelosos. Do queeles dizem, porém,fica a percepção deque está ocorrendouma reversão do ciclode pleno emprego. Sinal preocupante: a indústriacomeçou a demitir em época de contratações. Pág. 13

Dilma e Lula reapareceram juntos na Bahia, ontem, nãopara mais uma de dez festas do "decênio que mudou o

Brasil", iniciadas emfevereiro, mas paraa última – a sexta. O

inesperado fim defesta coincide com a

queda de 35 pontos percentuais da popularidade dapresidente nos últimos 4 meses e os protestos de junho. Pág.5

Papa já falaem voltar aAparecida

Devoto de Nossa Senhora Aparecida, papaFrancisco celebra missa no santuário da padroeirado Brasil, pede orações dos fiéis e diz que voltará

à cidade em 2017, quando se completam 300anos da descoberta da imagem. P á g. 8

Foto

s: S

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s

A internet,na telada TV.

Google lança seu tabletNexus 7 (foto) e apresenta

também o Chromecast,capaz de conectar a TV àinternet, para exibição de

filmes como os doYoutube. Pág. 15

INVERNO CHEGA PARA O MERCADO E O PT

Beck

Die

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Reut

ers

São Paulo:dia mais frioem 52 anos.

Temperatura chegou a8,7 ° na capital. Em

Rancho Queimado, SC(foto), foi a -5°. Pág. 9

Cadu Rolim/Estadão Conteúdo

A chuva doJô e da

CarolinaJô Soares dirige

Carolina Ferraz emTrês Dias de Chuva.

Uma graça depeça. Pág. 11 Pr

isci

la P

rade

At l é t i c ogrita título inédito da

L i b e r t a d o re sUm Mineirão lotado viu a vitória suada do Atlético

sobre o paraguaio Olimpia, nos pênaltis. Leonardo Silva(foto) marcou o 2° gol do Galo no tempo regulamentar e

também um dos pênaltis decisivos. Pág. 12

Fernando Bizerra Jr./EFE

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quinta-feira, 25 de julho de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

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Se houvesse jeito de vender cinismo a prestação, o partido da presidente ia ganhar uma nota pretíssima.Mário Ribeiro

AGENDA EQUIVOCADA

PODE A P O S TA R : ELES NÃO CEDERÃO!O povo saiuàs ruas e apresidentearrumou váriasfantasias paraenrolar a massa:Constituinte,plebiscito,reforma política,reunião com seus39 ministérios.

A questão daterceirização é deinteresse imediatodas associaçõescomerciais, queprecisam dar seuapoio ao projeto.

NOSSA POSIÇÃO

As recentes manifes-tações das CentraisSindicais (11 de ju-lho) não obtiveram a

adesão esperada pelos orga-nizadores, embora em algu-mas localidades tenham oca-sionado sérios problemas pa-ra a circulação de veículos e depessoas e descambado para aviolência. Talvez isso possaser explicado, entre outras ra-zões, pelo fato de grande par-te dos trabalhadores não sesentir representada por seussindicatos e, também, pelosprincipais temas defendidosna ocasião, distantes daspreocupações mais imediatasda população.

Como alguns sindicalistasinsistem em que, se não forematendidas suas reivindica-ções, promoverão novas ma-nifestações, cabe examinaralgumas demandas apresen-tadas: contra a terceirização,pela redução da jornada detrabalho para 40 horas e pelofim do " fator previdenciário".

Com relação à terceiri-zação, o argumento éque esta signif ica a

"precarização" das relaçõesde trabalho, com prejuízospara os "terceirizados". O pro-jeto de lei em tramitação naCâmara dos Deputados, apósamplas discussões, inclusivecom representantes dos tra-

MÁRIO RIBEIRO

balhadores, assegura todosos benefícios aos trabalhado-res das empresas contrata-das, colocando mesmo a res-ponsabilidade solidária dacontratante para garantir aefetividade do cumprimentodas obrigações.

Não procede, assim, o argu-mento da "precarização", poiso trabalhador da empresa ter-ceirizada não terá qualquerprejuízo, e se estarão flexibili-zando as condições operacio-nais das empresas, com ga-nhos de produtividade e me-lhoria da produção brasileira.Perda poderá haver para al-gum sindicato, com diminui-ção de filiados, pois os tercei-rizados poderão pertencer aoutra categoria profissional,que se beneficiará. Isso nãojustifica a oposição de algu-mas entidades sindicais à mo-dernização, ainda parcial, dasrelações de trabalho.

Já a proposta de redução dajornada de trabalho semredução de salário pode ser

considerada, no mínimo, ino-portuno, pois a indústria en-frenta grandes dificuldadespara competir internamente eexternamente com os produ-tos estrangeiros, cujos encar-gos trabalhistas são muito in-feriores aos nossos. Reduzir ashoras trabalhadas sem com-pensação por aumento da pro-

dutividade representaria au-mento do custo de produção e,em consequência, menor ca-pacidade de competição.

Além do mais, muitos seto-res gozam hoje de jornadas in-feriores às 44 horas semanais,graças a negociações – o quedeve ser o caminho para qual-quer mudança, já que as con-dições dos diversos setores

tação da Previdência a médioe longo prazos. O que não dá ésimplesmente ignorar o im-pacto das mudanças demo-gráficas sobre o equilíbrio dascontas previdenciárias no fu-turo, pois se isso ocorrer esta-remos legando às próximasgerações uma situação extre-mamente grave.

OBrasil vem desfrutan-do nos últimos anos doque os especialistas

chamam de " Bônus Demográ-fico", período em que a estru-tura etária se apresenta comomais favorável ao desenvolvi-mento, pelo aumento da popu-lação economicamente ativaem relação ao total. A oferta demão de obra aumenta porquea população entre os 15 e os 60anos cresce mais do que a so-ma dos menores de quinzeanos e dos maiores de 60 anos,reduzindo a "taxa de depen-dência total", que era de 60,3%em 2001 e caiu para 54,6% em2011 (e deverá continuar cain-do por mais alguns anos). Oproblema é que com relação àPrevidência, o futuro é hoje.

Dentro de alguns anos, a si-tuação demográfica deveráse inverter e a população de-pendente crescerá mais de-pressa que a produtiva. Comoo regime previdenciário brasi-leiro é de "repartição", e nãode capitalização, os que esti-

são diferentes. A afirmação deque a redução da jornada detrabalho eleva a oferta de em-prego não se sustenta se nãohouver aumento da produtivi-dade do trabalho . E pode cau-sar efeito inverso, na medidaem que pode levar ao aumen-to da importação e diminuiçãodas exportações.

Ofim do "fator previ-denciário" talvez sejaum ponto passível de

discussão, desde que sejacompensado por outras medi-das que assegurem a susten-

verem trabalhando deverãosuportar os custos da previ-dência para os beneficiários.

Com o aumento da expecta-tiva de vida do brasileiro, senão houver mudança nas re-gras para aposentadoria, aspessoas usufruirão mais tem-po do benefício, elevandomais rapidamente o númerode beneficiários e invertendoo " Bônus Demográfico" – istoé, menos gente trabalhandopara sustentar maior númerode aposentados.

Essa equação só fecharácom a redução dos be-nefícios, ou o aumento

das contribuições. Assim, o fimdo "fator previdenciário" preci-sa ser discutido não como sim-ples eliminação, mas com o de-bate sobre a melhor alternati-va para sua substituição.

Dos três pontos, o da ter-ceirização é o que exige umaatuação imediata das asso-c i a ç õ e s c o m e r c i a i s , e mapoio ao projeto – que se es-pera possa ser votado na Câ-mara após o recesso – mani-festando-se junto aos parla-mentares de sua região paraque seja aprovado. Depois,devem atuar junto ao Senadopara que ele possa tramitarmais rapidamente, tendo emvista a importância e a urgên-cia dessa medida para as em-presas e os trabalhadores.

Ébom ficar claro:eles não desistem

mesmo. O povo podesair às ruas contra acorrupção e outras coisas; ainflação pode continuarsubindo, para desesperogeral; os índices daeconomia podem sinalizara catástrofe; a presidentepode ser vaiada erepudiada pelas medidasalopradas; a incompetênciapode ficar provada de A a Z;a doentia ideologia dospetralhas pode seranalisada, comprovada eexposta em detalhes; aspesquisas podemescancarar a queda naaprovação do governo,até nas classes baixas – quesão o foco da propagandaoficial; Luís Inácio pode ficarsumido, sem falar "gato"sobre Rosemary, suadoença, suas viagens,os números atribuídosà sua fortuna, os títulos"honoris causa" querecebe (e ele se tornandomúltiplo para estar presenteno mundo todo, o tempointeiro, incensado como umDeus. Pode dar de novo noNY Times, onde viroucolunista. Argh!

Não adianta: elesnão desistem nunca.

O povo saiu às ruase a presidente arrumou

fantasias, como faz nahora do aperto, para enrolara massa: constituinte,plebiscito, reforma política,reunião com seus 39ministérios ...Ou armadilhapara médicos, sem tocarna falta de estruturapara atender o povo etc.

O negócio é enrolar,fazer de conta que estátudo beleza, nada a declararsobre as deprimentesmanifestações da CUTet caterva à base de gorjetasde 70 "paus", tubaína esanduíche de mortadela,e vir o presidente dopartido com sua cara deódio dizer que havia poucagente porque sob ogoverno PT todo mundovirou empregado. Argh!.

Se houvesse jeito devender cinismo a

prestação, o partido dapresidente ia ganharuma nota pretíssima.

O processo "enrolation"é, claro, obra também do"nosso" Goebbels, o JoãoSantana, a cada diainventando factóides paradeixar o País sem ação –e a muda oposição calada –e assim ficar se mantendoesta coisa ultrapassada,ideológica, de um governoincompetente e dissimuladocomo nunca antes em

nenhum país.Tem sempre uma

reunião da Unasul comaquela gente esquisita, deMaduro a Kirchner. Todo dia

vai aparecer espião paraprovar que "us americanus"são o demônio, alémde novos subterfúgios,miragens, falsos

compromissoscom o povo,como se o País,num passede mágica,pudesse sereerguer damonumentalfossa em quese afunda.Argh!

A presidentepode aparecermaquiada eesconderolheiras dedepressão, enem dar murrona mesa empúblico ounão fazergrosseria noseu tatibitatesurrealquando falhaa projeção dopower pointpor culpado operadorque atrasouna hora deapertar obotão mágico– mas nãoadianta: elesnão vão nunca

dar o braço a torcer.

Eles vão aprontar, sem amenor dúvida – e o

Brasil deve se preparar para

a rebordosa queestão arquitetando.

Afinal, estão aboletadosno poder com as "bênçãos"de Fidel e de todos diaboscriados a pão-de-ló, agorasob a coordenação doirrevogável Mercadante.

Ébom anotar para nãochorar depois: o País

pode ir para as profundascomo as contas do EikeBatista, mas eles não vãoentregar a rapadura.Não desistirão do poder.

Jamé! – como diria opoliglota Luís Inácio emsuas palestras pelastiranias mundo afora. Argh!

MÁRIO RI B E I RO É J O R N A L I S TA

E PUBLICITÁRIO

José Cruz/ABr

Page 3: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião HÁ MUITAS CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA REDUÇÃO DO RITMO DE CRESCIMENTO CH I N ÊS .

Devemos nos preocupar com a China?

CROCODILOS EM PÂ N I C O

OLAVO DE CARVALHO

Manter a atual estratégia decrescimento traz vários riscospara a China. Talvez mais

importante que manter a taxade 7,5% seja a melhoria do

padrão de vida da população.

ROBERTO FENDT

Na semana passada,os mercados finan-ceiros foram abala-dos pela notícia de

que a China talvez não atinjaem 2013 sua meta de cresci-mento de 7,5%. Estima-se queum percentual de 7% sejamais provável.

Se esse for de fato o resulta-do, será o pior desempenhochinês nos últimos 23 anos;além disso, poderá estar sina-lizando uma tendência de ar-refecimento no desempenhoeconômico do país.

É o que parece sinalizar, porexemplo, o Índice de Gerentesde Compras do banco HSBC. Oindicador sinalizou queda daprodução industrial pela pri-meira vez em sete meses.

Nesse contexto, é natural aindagação: a queda do ritmode atividade deve ser motivode preocupação para nós? Apergunta parece impertinen-te à primeira vista: parece ób-vio que devemos nos preocu-par com a desaceleração docrescimento da China.

Cm primeiro lugar, por-que o país é o nossoprincipal parceiro co-

mercial do lado das exporta-ções e para lá vendemos anopassado mais de US$ 41 bi-lhões, com os quais cobrimosparte do pagamento de nos-sas importações e dos servi-ços financeiros e comerciais.Em 2012, pela primeira vez aChina terminou o ano comoprincipal origem das importa-ções brasileiras, com aquisi-ções superiores a US$ 34 bi-lhões, superando as importa-ções originárias dos EstadosUnidos (US$ 32,6 bilhões).

Em segundo lugar, porque aqueda no crescimento chinêsencerra o ciclo de aumentodos preços das commodities,que beneficiou a economiabrasileira na última década.

Esse ciclo de alta de preçosterminou com a crise de 2008e desde então se estabilizouem um patamar mais baixo. Aqueda reduziu o valor de nos-sas exportações para a China.

Se as consequências nocurto prazo podem nãoser boas, é preciso con-

siderar também o que ocorre-rá a mais longo prazo – no fimdas contas, importa analisar asustentabilidade de um de-sempenho que permitiu à Chi-na crescer à taxa média anualde 10%, após as reformas in-troduzidas por Deng Xiaopingem 1978.

O que permitiu esse ex-traordinário resultado foi umaestratégia de expansão dosinvestimentos em detrimentodo consumo. Por razões insti-

tucionais, a taxa de poupançainterna ultrapassa 40% do PIBnacional e são esses recursosque permitiram o gigantescoinvestimento industrial quetransformou a China no se-gundo PIB do planeta.

Mais recentemente, a parti-cipação do consumo vem sereduzindo no PIB chinês. Acontribuição do consumo parao crescimento nos primeiros

seis meses de 2013 foi da or-dem de 45% – sendo o restan-te decorrente do aumento doinvestimento. Essa proporçãoé a menor dos últimos trêsanos: o consumo contribuiupara o crescimento do PIB com56% em 2011 e diminuiu para52% em 2012.

Manter essa estratégia decrescimento traz vários riscospara a economia chinesa. Tal-

vez mais importante que man-ter uma taxa da ordem de7,5% seja a continuidade doprocesso de melhoria do pa-drão de vida da população. Pa-ra isso será imperioso que aeconomia seja reestruturada,de forma a evitar o risco deuma "aterrissagem forçada"do crescimento no futuro.

Oprincipal desses ris-cos está associado àbolha de crédito for-

mada na economia ao longodos últimos anos. Nos últimostrinta anos não somente apoupança financiou o investi-mento, mas também uma vi-gorosa expansão do créditocontribuiu para financiar o au-mento da capacidade produti-va industrial, a infraestruturae a construção civil.

Constata-se hoje que os ní-veis de endividamento na Chi-na são muito altos e conti-nuam crescendo rapidamen-te. Isso cria potencial parauma crescente vulnerabilida-de do sistema financeiro e pa-ra um estouro caótico da bolhade crédito. O frágil sistema le-gal chinês e sua incipiente es-trutura financeira mostramque há um limite para a capa-cidade da economia absorverinvestimentos produtivos.

Por essa razão, é saudá-vel que o presidente XiJinping e o primeiro mi-

nistro Li Keqiang tenham afir-mado a intenção do governode controlar a expansão de-sordenada do crédito.

Visto de uma perspectiva demais longo prazo, não deve-mos nos preocupar com o queocorre na China. Acontece lá,hoje, o oposto do que ocorreno Brasil. Lá, o objetivo é esti-mular o consumo para reba-lancear a economia. Aqui, osincentivos vêm sendo dadosao consumo, quando o queprecisamos é expandir o in-vestimento para retomar ocrescimento.

Talvez o exemplo da econo-mia chinesa e de seus gover-nantes possa ser de utilidadena reformulação de nossa po-lítica econômica quando elavier a ocorrer.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Antes de analisarqualquer coisa que osr. Mauro Santayana

escreva, é preciso saber queele trabalhou comocomentarista político daRádio Praga, órgão oficial dogoverno comunista checo, efoi redator-chefe dasemissões em português daRádio Havana. Essasestações nunca praticaram ojornalismo, no sentidonormal do termo. Eramórgãos de desinformação,partes integrantes da políciapolítica comunista. Asegunda ainda é.

Chamar o sr. Santayanade "jornalista" tout court,sem esclarecer o uso queele faz dessa fachadaprofissional, é sobrepor umformalismo burocrático-sindical à realidadesubstantiva do trabalho queele exerce. Ele é um agentede influência comunista. Ojornalismo é o canal, não asubstância da sua atividade.

Um agente de influêncianão faz propaganda

comunista. Mantém-senuma posição discretae só procura influenciar asautoridades e os formadoresde opinião em pontosdeterminados, precisos,para induzi-los a decisõesque sirvam à estratégiacomunista sob pretextos quenão pareçam comunistas.Esse esforço só se intensificae sobe de tom quando setrata de medidas urgentes,vitais para a sobrevivênciado movimento comunista.É só aí que o lobo perdea compostura ovina,rosna, mostra os dentes

e sai mordendo.No momento, a coisa

mais urgente e vital parao comunismo na AméricaLatina é afastar a ameaçade uma investigação fiscalno Foro de São Paulo. Éurgente e vital porque há23 anos essa entidade gastafortunas, transportandoincessantemente centenasde politicos, intelectuais,militantes e terroristasentre todas as capitais docontinente, hospedando-osnos melhores hotéis, seminformar à populaçãode onde veio o dinheiro.

Oenvolvimento dealguns de seus

membros mais prestigiososno narcotráfico é fatonotório, comprovado pordepoimento do traficanteFernandinho Beira-Mar epelos computadores doex-comandante das Farc,Raul Reyes, apreendidospelo exército colombiano.

O Foro de São Pauloé o comando estratégicodo movimento comunistalatino-americano. Faz edesfaz governos, interferena política interna dedezenas de países, decideos destinos do continente,dá cobertura a terroristas enarcotraficantes e,segundo confissão do seufundador e nosso ex-presidente Luís Inácio Lulada Silva, faz tudo de modocalculado para que "aspessoas não percebam doque estamos falando (sic).Chamar isso de conspiraçãonão é portanto uma"teoria". É usar o termoapropriado para definir

um fato, tal como descritopelo seu autor principal.

Durante dezesseisanos o Foro cresceu em

segredo, sob a proteção damídia cúmplice, que negavaa sua existência e que,quando não pôde mais fazerisso, passou a mostrá-lo sobaparência maquiada,como um inofensivo "clubede debates". A desconversanão pegou, em primeirolugar porque nenhum clubede debates emite resoluçõesunânimes repletas decomandos a ser seguidospelos participantes; e,

em segundo lugar, porqueo próprio fundador da coisadeu com a língua nos dentes,em discurso no décimoquinto aniversário defundação da entidade.

Asimples ajuda mútuaentre os partidos legais

e as quadrilhas de terroristase narcotraficantes que ocompõem já bastaria parafazer do próprio Foro, comoum todo, uma organizaçãocriminosa no sentido maisestrito e legal do termo,mesmo sem levantar ahipótese de que a troca devantagens políticas

importasse em benefíciosfinanceiros ilícitos paraqualquer das partes.

Nas entre tantossegredos que

preenchem a história doForo, as finanças são aindao mais bem guardado.Mesmo depois que, forçadopelas circunstâncias apassar do silêncio aoexibicionismo histriônico, oseu atual dirigente ValterPomar decidiu embelezá-locomo entidade transparentee aberta ao público, nemuma palavra veio à sua bocaem resposta à perguntadecisiva e proibida: Quempaga a festa? Quem pagoudurante 23 anos? As Farc?O governo brasileiro?O petróleo do sr. HugoChávez? Cadê os recibos?Cadê as notas fiscais? Cadêas autorizações de despesa?

Quem lançouessa pergunta, semanasatrás, fui eu (verhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/130626dc.html).Esperava que, como asanteriores que coloquei noar, caísse em ouvidosmoucos. Para minhasurpresa, alguns grupos dejovens, que não conheço,deram-lhe atenção e fizeram

dela uma das bandeiras doseu movimento "Marchadas Famílias". Embora apasseata organizada contrao comunismo reunissenão mais de cem pessoas,ela espalhou pelas ruase pela internet o maisóbvio, inegável e legítimodos pedidos: auditoriano Foro de São Paulo, já!

Aí, é claro, foi o pânico.Antes mesmo que

qualquer solicitação formalde uma investigação fosseenviada ao MinistérioPúblico ou à Receita Federal,era preciso criar contra elauma predisposição hostilpara dissuadir asautoridades, a priori, datentação de atendê-la.

Primeiro veio então apágina do Opera Mundi que,naquele tom lacrimejantepróprio dos crocodilos, sequeixava de que o Foro "sofriaameaças violentas".Coitadinho. Ele só tem, paradefendê-lo, os exércitos deCuba e da Venezuela, astropas das Farc e a militânciaarmada do MST e da ViaCampesina, sem contar ogoverno brasileiro. Não é paraficar aterrorizado ante umasdezenas de estudantes que oxingam pela internet?

Mas logo após essapalhaçada entrou em cena,como era de se esperar, o sr.Mauro Santayana. E veiocom uma conversa muitomais interessante. Veremosno próximo artigo.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

SXC

Page 4: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: nas discussões,herança, direitos deimagem e até mesmooutros envolvendo asjóias que ela possuia.

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

Segurançamilionária

Adeus àprofessora

IN OUT�

Xadrez. Listrado.

Não são boas as relaçõesentre Marcelo Capuano,filho de Hebe e CláudioPessuti, sobrinho e empre-sário da apresentadora.

��� Aos 79 anos, Eva Wilma(primeira foto à esquerda,com Pedro Paulo Rangel)está de volta ao teatro, nocomando do elenco de Azul

Resplendor, de Eduardo Adrianzén, em cartaz no TeatroRenaissance, em São Paulo. O espetáculo, com direçãode Renato Borghi, é um retrato do oficio de ator, mostran-do bastidores do teatro em todos os tempos e jogos do podernos ensaios de uma montagem. No elenco, também DaltonVigh, Luciana Borghi e outros. E na plateia, na noite deestréia, da segunda foto à esquerda para a direita, a veteranaArlete Montenegro, Cintia Benini (SBT), Maria Helena Chira,de Flor do Caribe e Vera Zimmerman (Amor à Vida).

��� Enquanto a novela Carrosselchega a seu final, a atriz RosanneMulholand resolve mostrar nacapa e recheio da próxima Vip, ooutro lado da professora Helena

da novela infantil, posando de calcinha e sutiã. Hoje com 32anos, chegou a ser chamada de “a nova queridinha do cinemanacional” em 2007 por sua atuação em Falsa Loura, ondeaparecia totalmente nua. Rosanne nasceu em Brasília, filhado ex-reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholande deve permanecer contratada do SBT.

Amigos brasileiros��� Giancarlo Giametti, sócio e ex-compa-nheiro do estilista Valentino, deverá lançar,nos Estados Unidos, antes do final do ano,seu livro de memórias, recheado de fotogra-fias históricas sobre sua vida pessoal eprofissional. E terá um capítulo dedicado aosamigos brasileiros, entre eles, a ex-modelo e

socialite Andrea Dellal, Sharlene Shorto e seu ex-marido Cacáde Souza (durante muito tempo, ele foi o public relations damaison de Valentino) e Lucia Moreira Salles (quando solteirae assinava Lucia Curia, desfilou para Chanel e Valentino).

��� No governo de Dilma,desde seu inicio em 2011 atéagora, já foram desembolsa-dos R$ 67,1 milhões em açõesde segurança institucional da

presidente, vice-presidente, seus familiares e outras autoridadesa pedido da Chefe do Governo. O valor é o dobro do que foigasto durante todo o segundo mandato de Lula, entre 2007 e2010, quando R$ 32,6 milhões foram desembolsados. Paraquem gosta de comparações: em 2007, primeiro ano do segundomandato de Lula, foram gastos em segurança R$ 852,8 mil; noprimeiro ano do governo Dilma, R$ 29 milhões foram desembol-sados para ações de segurança. No primeiro semestre deste ano,foram pagos R$ 12,1 milhões para esses serviços.

“Se eu tivesse que voltar a fazer alguma coisa em minha vida, seriajogar futebol. Mas acho que o Felipão não está de olho em mim, não.”

Quem manda��������������� Antes do governo desistir de importar 6 mil médicosde Cuba, Lula tratou de mandar um recado ao ministro daSaúde, Alexandre Padilha, com a certeza de que ele tratariade retransmiti-lo a Dilma. Se levasse à frente a contratação doscubanos, Padilha teria de desistir da candidatura ao governo deSão Paulo. O ex-presidente apostava que a categoria iria sevoltar contra o PT. De certa forma, é o que está acontecendocom o Mais Médicos, com nova imposição a Padilha: Dilmaquer que ele inicie a execução do programa no começo doano que vem. E até lá, não abre a boca sobre candidatura.

Noite deestréia

LULA // negando sua candidatura ao Planalto no ano que vem.

Muita espuma��� Grande bloco do PT criticaos resultados práticos de tudoque foi anunciado pelo governode Dilma Rousseff logo depoisdas primeiras manifestações derua, incluindo as atrapalha-das do plebiscito inicial eanticonstitucional. E emendapelas decisões seguintes semnenhuma consequência deimediato ou mesmo no curtoprazo, fora programas estica-dos até mesmo para depois deseu segundo mandato, caso elase reeleja. Alguns dizem que“foi muito barulho por nada”;outros, ironizam argumentandoque “só foi muita espuma”.

DA SARJETA��� O jornalista e apresentadorMilton Neves deu uma entrevis-ta relatando todas as figurasque inventou na televisão. Entreoutros, acabou se detendo maisem Renata Fan, que foi “suairmã” durante cinco anos ecom a qual não tem contatohá outros cinco anos. Nevesacha que ela deveria sermais grata: “Deveria sermais, mas tenho orgulhoporque acertei. Essa eu tireida sarjeta mesmo. A primei-ra vez que eu a vi, ela nãoparava de falar. Uma magrelaque não parava de falar”.

Sucessão mineira��� O ex-deputado e ex-ministro do governo FHC, quese afastou da cúpula tucanadesde seu desentendimentocom o então ministro SérgioMotta sobre sobras decampanha, ainda não decidiuse será candidato ao governode Minas Gerais, no ano quevem. O governador EduardoCampos, de Pernambuco epresidente nacional do PSB,quer lançar a candidatura doatual prefeito de BeloHorizonte, Marcio Lacerda.Pelo PT, deverá sair mesmoFernando Pimentel, ministrodo Desenvolvimento Econô-mico e ex-guerrilheiro, aolado de Dilma, nos temposda ditadura militar.

CULPA DO PAPA��� O Ministério da Justiçae a Prefeitura do Rio deJaneiro distribuíram comuni-cado, culpando o Vaticano eo próprio Papa Francisco doengarrafamento constrange-dor, que virou noticia em todoo mundo, enfrentado pelocomboio do Pontífice, nocentro da cidade. Disseramque a retenção aconteceu“por opções do Vaticano”relativas a vontade do Papaem ter maior contato comperegrinos. E não foi nadadisso: o motorista do carroonde o visitante estavaerrou na Avenida Presiden-te Vargas. Deveria terentrado pela pista central eentrou na lateral onde osônibus estavam estacionados.

Voando lá fora��� Levantamento do SindicatoNacional dos Aeronautas revelaque mais da metade (57%) dosfuncionários do setor da aviaçãodemitidos nos últimos dois anoscontinuam procurando trabalho.Quem conseguiu se recolocarno mercado precisou mudarde cidade ou de país. China ePanamá são os países que maiscontrataram brasileiros. Noprimeiro semestre deste ano500 pilotos e 900 comissári-os de bordo se mudarampara aquelas duas nações.Os salários são equivalentesaos que recebiam por aqui.

CAMISA 1��� A grife esportiva Liga Retrô,especializada em camisasantigas de clubes, está lançandouma do time do coração do PapaFrancisco, o San Lorenzo. É umareplica do uniforme de 1946,ano em que o clube ganhou ocampeonato argentino. Nascostas da camisa, com suaslistras vermelhas e azuis,está impresso o nome deFrancisco e o número 1.

��� UM DOS sonhos do PapaFrancisco, confessado a seuamigo argentino, o rabinoAbraham Skorka, é propor –e ele pode fazer isso aindaem sua estada no Brasil – arealização de um encontroecumênico mundial, reunindolíderes de todas as religiões, emtorno de objetivos comuns, comoa paz, a fraternidade e o cuidadocom os pobres e famintos.

��� LOGO no primeiro encon-tro com o Papa Francisco, noGaleão, Dilma perguntou aoPontífice se ele queria conhe-cer alguma personalidadebrasileira que admiraria. Elerespondeu no ato: “Deus”.Depois, a presidente contou aalguns ministros a conversaque, embora o teor daresposta não fosse esse,apressaram-se em repetirque “até o Papa reconheceque Deus é brasileiro”.

��� OS TONS dos cabelos daatriz Paola Oliveira, a Palomade Amor à Vida, são os maispedidos nos salões de SãoPaulo e Rio.

��� ESTÁ no Rio DanielScioli, governador de BuenoAires: terá um encontro com oPapa Francisco, de quem eramuito amigo desde os temposem que o conterrâneo JorgeMario Bergoglio, era cardealde lá. Scioli ia sempre nacontramão do casal Kirchner,que vivia guerreando com oreligioso.

��� NESSES dias de largadada Jornada Mundial daJuventude, com a presençado Papa Francisco, a compa-nhia chileno-brasileira TAMchegou a cobrar R$ 2,3 mil poruma passagem São Paulo-Rio-São Paulo.

��� HÁ MESES, a Rede TV!não para de demitir funcioná-rios de todos os setores e,dependendo do caso, oafastamento vira logo umaação trabalhista. A Recordestá terminando, esta sema-na, seu festival de cortes quejá alcançou 450 funcionários.E a Band prepara igualmenteuma onda de demissões: obinômio audiência-faturamentonão vem apresentandograndes resultados.

Page 5: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SE DILMA SAI, SERRA ENTRAO comando do PSD já faz cálculos para aseleições de 2014. O apoio a uma eventual

candidatura de José Serra (PSDB) é tido comocerto caso Dilma não concorra à reeleição.

política

FIM DE FESTAAprimeira aparição

da presidente DilmaRousseff com o ex-presidente Luiz Iná-

cio Lula da Silva desde as ma-nifestações de junho, na noitede ontem, marcou também ofim precoce do ciclo de come-morações pelos dez anos doPT no governo.

Inaugurado em fevereiro,quando Lula lançou Dilma à re-eleição, o seminário "O decê-nio que mudou o Brasil" eraprevisto para ocorrer em dezcidades, "de todas as regiõesdo País", e durar até o final doano. Só que agora, com a pre-sidente em baixa entre os elei-tores – sua aprovação caiu 35pontos nos últimos quatro me-

ses, atingindo o menor níveldo mandato (30% de avalia-ção positiva, segundo o Data-folha) – , o partido foi obrigadoa fazer o último evento ontem,em Salvador. A cidade foi asexta capital da turnê, encer-rada às pressas, sem passarpor Norte e Centro-Oeste.

O mais recente seminário,que seria em Goiânia, no finalde junho, por exemplo, aca-bou cancelado devido à ondade protestos. "A coisa vai mu-dando a depender da conjun-tura. Agora, o que virou muitoimportante para nós é a ques-tão da reforma política", disseo secretário nacional de co-municação do PT, Paulo Fra-teschi. Ele afirma que a situa-

ção pode mudar e que novosseminários podem ser marca-dos depois.

O último encontro do PTaconteceu após rusgas entreDilma e o partido, que emitiuuma resolução com críticas aogoverno, e em meio ao coro in-terno de "volta Lula" para2014. No sábado, a presidenteDilma não compareceu, se-quer, à reunião do DiretórioNacional do PT, em Brasília.

Temperatura baixa – Os semi-nários anteriores sempre ser-viram de termômetro para asigla e o Planalto. Após Lulalançar Dilma em São Paulo, nodia 20 de fevereiro, o ex-presi-dente aproveitou a reunião deFortaleza, uma semana de-

pois, para mandar um recadoà base: "O PT pode até ganhara eleição sozinho, mas precisade aliados para governar. Temhora em que precisamos doapoio dos aliados, e tem horasque temos que ter a humilda-de de apoiar os outros".

Quando Dilma vivia o ápicede sua popularidade, que es-tava em 65%, em abril, Lulaafirmou em Belo Horizonte"nunca ter tido tanta tranquili-dade". Agora, com o aumentodas críticas da oposição, espe-cialmente em relação à situa-ção econômica do País, o tommudou. "Dilma está no cami-nho certo. Vou lutar comunhas afiadas para defendê-la", disse Lula. ( Fo l h a p r e s s )

Ulisses Dumas/ Estadão Conteúdo

Em cerimônia dos 10 anos da administração petista, Lula diz que o grande "defeito" do PT foi dar "voz e vez" para os pobres.

Protesto reúnedesde médicosa marisqueiros

Biel Fagundes/Estadão Conteúdo

Marisqueiro pede melhoria

Cerca de cem pessoas pro-testaram antes do evento

do PT com a presidente DilmaRousseff e o ex-presidente Lu-la, ontem, em Salvador. A ma-nifestação reuniu grupos deestudantes, médicos, sem-te-to e marisqueiros.

Os marisqueiros (foto) – quepertencem a uma associaçãode colônias de pescadores doEstado – protestavam contra ademora da emissão de novosregistros de pescadores e pa-ra o acesso ao Plano Safra liga-do à aquicultura. Os estudan-tes, do Movimento Passe Livreda capital baiana, reivindica-vam redução da tarifa de ôni-bus de R$ 2,80 para R$ 2,50.Os médicos se posicionaramcontra o programa do governofederal "Mais Médicos". E ossem-teto, que pertencem aoMovimento Nacional de Lutapela Moradia, se reuniram pe-dindo melhorias para o"MinhaCasa, Minha Vida". (EC)

'O que seria doBrasil se nãofosse o PT?',indaga Lula.

Oex-presidente Lula disseontem que a presidente

Dilma Rousseff cumprirá suaspromessas de campanha aofim do primeiro mandato eque o grande "defeito" do PTfoi dar "voz e vez" aos pobres.

"O que seria do Brasil semnós? A gente tem de olhar hádez anos quando chegamosao governo. Temos o direitode reivindicar tudo que falta eo dever de dizer que tudoaquilo que conquistamos",disse Lula, recebido pelaclaque aos gritos de "Olê-olê-olê-olá, Lula, Lula".

"Terminei o primeiromandato com muito orgulhoporque cumprimos tudoaquilo que tínhamosprometido. Tenho convicçãode que o mesmo vaiacontecer quando terminar oprimeiro mandato dapresidente Dilma Rousseff",afirmou ele.

"O grande defeito do PT foiensinar aqueles debaixo queeles podiam, que eles podiamter vez e voz", afirmou Lula,fortemente aplaudido.

Lula e Dilma se reunirampor mais de três horas noBahia Othon Palace, mesmolocal do seminário. Ogovernador da Bahia, JaquesWagner, e o presidentenacional do PT, Rui Falcão,participaram da conversa.

Primeiro a discursar,Wagner criticou arecomendação da oposição ede aliados de reduzir onúmero de ministérios. (EC)

Page 6: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O governo joga sempre para piorar as expectativas e isso é impressionante.José Serra (PSDB), ex-governador de SPpolítica

Serra: 'Herançadeste governoserá adversa'.

Para ele, qualquer governo depois do de Lula já teria dificuldades. Agora então...

Oex-governador deSão Paulo José Ser-ra (PSDB) afirmouna tarde de ontem,

em conferência organizadapela GO Associados, que a he-rança do governo da presiden-te Dilma Rousseff para o próxi-mo presidente "vai ser muitoadversa, com nós enormes",por conta dos problemas fis-cais e de infraestrutura.

"É uma herança mais adver-sa da que recebeu, que já eramuito adversa", disse ele.Serra afirmou também que,

qualquer que fosse o governoque sucedesse o governo Lula,"as dificuldades seriam enor-mes" para a gestão pública,diante do cenário de crise.

"Como candidato a presi-dente tinha receio de ganhar eenfrentar essas dificuldades",admitiu Serra, que foi derrota-do na disputa com a atual pre-sidente Dilma Rousseff (PT)nas eleições de 2010.

Segundo o ex-governadorpaulista, a situação econômi-ca em 2014 vai continuar "omais do mesmo", sem ações

para suprir os gargalos de in-fraestrutura e de outras áreas,como a saúde.

"Em vez de consumir o tem-po com infraestrutura, conso-me com satanização dos mé-dicos, com a discussão do ple-biscito. Ogovernojogasemprepara piorar as expectativas e is-so é impressionante."

Ele repetiu a avaliação deque "o que falta hoje no Brasil égoverno" e disse não se lem-brar de um time "tão fraco" deauxiliares como o atual grupode ministros: "Lembra-me os

seis últimos meses do gover-no Jango (João Goulart), ou1992, no governo Collor", dis-se Serra, citando, respectiva-mente, o ex-presidente de-posto pelo golpe militar e oatual senador, que renunciou.

"Chefes do Executivo que secercam por gente mais fracasão uma praga na vida públi-ca. Não dá para pedir bom go-verno, mas é preciso algumgoverno." Para ele, a anteci-pação da campanha eleitoral

foi negativa. Serra pediu uni-dade entre críticos e oposito-res em 2014. "O período preci-sa ser preenchido com o deba-te de propostas e menos comcandidatura stricto sensu".(Estadão Conteúdo)

Serra confessa: "Como candidato a presidente eu tinha receio de ganhar e enfrentar essas dificuldades".

Campos ‘empareda’ alasdo PSB que apoiam Dilma

Ogovernador de Per-nambuco e presiden-te do PSB, Eduardo

Campos, deflagrou um mo-vimento para emparedaralas do partido que ainda re-sistem a seu projeto de con-correr ao Planalto em 2014.

Motivado pela queda brus-ca de popularidade da presi-dente Dilma Rousseff e porseu crescimento nas últimaspesquisas de intenção de vo-tos, ele ampliou o diálogocom diretórios defensoresda reeleição de Dilma e commovimentos sociais que or-bitam na área de influência.

No último sábado, discre-tamente, 200 dirigentes demovimentos sociais do PSBreuniram-se em Brasília e di-vulgaram nota de apoio àcandidatura de Campos. Oaumento da adesão a ele po-deria antecipar o lançamen-to de uma pré-candidaturaem setembro.

"Temos uma alternativa aoferecer ao Brasil que é acandidatura a presidente daRepública do nosso líder, opresidente nacional do Parti-do Social ista Brasi leiro,Eduardo Campos", diz a no-ta. "A construção da candi-

datura precisa ser tocadapor todos os segmentos dopartido. O PSB está unido nadecisão de ter candidaturaprópria. Acreditamos no fi-nal de um ciclo que foi lidera-do pelo PT", disse Joílson Car-doso, coordenador do braçosindical do PSB.

Aliados do governador ga-rantem que as mudanças nocenário político, após as ma-nifestações de junho, contri-buíram para minar resistên-cias de setores da sigla emrelação à candidatura pró-pria. Hoje, o entorno do go-vernador acredita que só o

PSB do Ceará estaria comDilma. Antes das manifesta-ções de junho, cinco gover-nadores da sigla, além deCampos – Camilo Capiberibe(AP), Renato Casagrande(ES), Ricardo Coutinho (PB),e Cid Gomes (CE) e WilsonMartins (PI) – tinham reser-vas ao voo próprio.

"A candidatura de Camposé uma realidade. Temosmaioria amplíssima", disseCarlos Siqueira, primeiro-se-cretário nacional do PSB, quecoordenou o processo de mu-dança na direção do partidoem Minas. (EC)

Governador de PE amplia diálogo com diretórios que apoiariam a presidente

Campos: lançamento de uma pré-candidatura em setembro?

Ó RBITA

FAB levou Aldo e família para Cuba

Aoposição cobrou ontemexplicações do minis-tro Aldo Rebelo (Espor-

tes) por ter usado avião da For-ça Aérea Brasileira (FAB) parair à Cuba durante o Carnavallevando a mulher, o filho e al-guns assessores.

Líderes do DEM, PSDB e PPSdefendem que Aldo se expli-que à Comissão de Ética Públi-ca, vinculada à Presidência daRepública, e devolva o dinhei-ro do voo. "O ministro é umapessoa séria, mas se julgou nodireito de levar mulher, filho eassessor em voo oficial. Apro-veitou um evento para produ-zir férias, juntando o público eo privado. Cabe explicações à

Comissão de Ética", disse opresidente do DEM, senadorJosé Agripino Maia (RN).

O ministro divulgou nota on-tem dizendo que foi a Havanatrabalhar. Mas continua semexplicar as atividades da mu-lher e do filho, no feriado.

Aldo alegou que estava emmissão oficial e disse que le-vou os parentes em avião daFAB sob a justificativa de queeles foram convidados pelogoverno cubano. Explicou ain-da que os dois "cumpriramprogramação definida peloprotocolo cubano".

Na nota não havia explica-ção sobre a agenda da mulhere do filho em Cuba. O ministro

relatou apenas sua agenda damissão oficial: "Não fui pas-sear em Cuba. Fui trabalhar,como mostra a agenda."

"Nesses encontros, foi con-cretizada a criação de gruposde trabalho e intercâmbio en-tre Brasil e Cuba neste períodode preparação dos atletas bra-sileiros e da infraestrutura es-portiva do Brasil para os JogosOlímpicos e Paraolímpicos de2016. O ministério do Esportee o Instituto Nacional de Es-portes, Educação Física e Re-creação assinaram o acordoque cria o Grupo de Trabalhode Acompanhamento do Pro-grama de Atividades para2013/2016." (Agências)

BARBOSAO presidente do STF,

Joaquim Barbosa, sentiu-se na obrigação deexplicar o porquê de nãoter apertado a mão dapresidente Dilma Rousseffna segunda-feira, logodepois de cumprimentar opapa Francisco. Segundonota de sua assessoria, "oministro repudia ainterpretação de que teriasido deselegante e ratificaseu respeito pelos poderesconstituídos". E explicaque, antes da apariçãopública, Barbosa já haviase encontrado com Dilmaem sala privativa.

GAROTINHOO deputado federal

Anthony Garotinho (PR)disse que vai processar ogovernador do Rio, SérgioCabral (PMDB), por acusá-lo de infiltrar pessoas nasmanifestações paradepredar patrimôniopúblico e privado.

Diz a nota do deptuadoque ele solicitou a seusadvogados "queprocessem Cabral e Pezãocriminalmente, para queprovem o que andamespalhando publicamentepela imprensa e emações de governo".

CABRAL REVISA DECRETODeve ser publicado hoje

um novo decreto sobre aquebra dos sigilostelefônico e de internet desuspeitos de atos devandalismo emmanifestações.

O novo texto vai incluir osigilo judicial a serobedecido e diz apenasque as empresas detelecomunicações devemdar prioridade aos pedidos

do governo. O governadordo Rio de Janeiro, SérgioCabral, foi ao Youtube seexplicar: "Jamais o meugoverno vai desrespeitara Justiça e os direitosconstitucionais. Jamais.Então nós estamospublicando um novodecreto, anulando estedecreto, republicandoum novo, deixando tudomuito claro."

PMDB QUER 20 MINISTÉRIOS

INTERNADO COM DORES NO PEITO

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CID 'DITADOR'O governador do Ceará,

Cid Gomes (PSB), rebateucríticas de "ditador", fezpiadas e chamou uminternauta de "mal-humorado" em umaconversa ao vivo nainternet ontem.

O papo, transmitido aovivo pela plataformaTwitcam, durou cerca de1h30 e foi acompanhadopor cerca de 300 pessoas.Não é a primeira vez que ogovernador promove estetipo de interação cominternautas. Um deles sereferiu a ele como "Cidditador", expressão usadacom frequência nosprotestos realizados emFortaleza. Cid riu ao ler amensagem. "Cid ditador.Ditador, por quê? Eu sou ocontrário, se é uma coisaque não tenho vocação épara ditador."

Olicio Pelos/Estadão Conteúdo - 18/07/2013

Diego Nigro/Estadão Conteúdo - 16/07/2013

José Cruz/Agência Brasil

Cid se diz sem vocação para tanto

Erbs Jr./Estadão Conteúdo

Cabral: novo decreto inclui respeito ao sigilo de dados dos suspeitos.

O líder do PMDB naCâmara, Eduardo Cunha(RJ), disse ontem que abancada vai insistir naapresentação de umaPEC (Proposta deEmenda à Constituição)que limite em 20 pastaso primeiro escalãodo governo.

O texto já tem as 171assinaturas necessáriaspara tramitar e deve serprotocolado na Câmaraem agosto. Principalaliado do governo, oPMDB, sobretudo a alaligada aos deputados,vem defendendo aredução dos ministérios.Hoje, há 39 ministérios.

Segundo o presidenteda Câmara, HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN), o partido apoiariauma redução para 25pastas. O vice-presidente MichelTemer também reforçouo discurso dizendo que adiminuição de pastasseria razoável. Ospeemedebistas seressentem de nãocontrolarem toda aestrutura, o que reduz opoder de indicação.Outra reclamação é osministérios sofreremmais cortes do que os doPT. O partido comandacinco ministérios.

O deputado federalJosé Genoino (PT), 67anos, deu ontementrada na Santa Casade Ubatuba por voltadas 6h com fortes doresno peito e acaboutransferido deambulância para o SírioLibanês, na capitalpaulista, às 15h30.

Segundo a SantaCasa, examesrealizados nãoconstataram problemasno coração. O quadro

era estável e Genoinopassava bem.

No ano passado, elepassou por exame decateterismo .

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quinta-feira, 25 de julho de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Essa reforma política não será só dos políticos, será uma reforma do povo bras i l e i ro.Cândido Vaccarezza (PT-RS)política

Vaccarezza insiste na reforma políticaCâmara dos Deputados lança comunidade virtual na internet para receber sugestões. A ferramenta está disponível no site da Casa, na seção e-democracia.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Coordenador do gru-po da Câmara quedebaterá a reformapolítica, o deputado

Cândido Vaccarezza (PT-SP)afirmou ontem que os traba-lhos "não vão andar" se a dis-cussão tiver como "ideia fixa"as principais propostas de seupartido para o tema, caso do fi-nanciamento público de cam-panhas e do voto em lista fe-chada. Ele participou do lança-mento de um portal para que oseleitores mandem sugestõessobre o tema.

No primeiro dia de funciona-mento da comunidade virtualque fica dentro do portal e-de-mocracia da Câmara dos De-putados, internautas aprovei-taram o espaço para fazer de-sabafos e sugerirem reduçãode salários e outros benefíciosdos parlamentares.

Vaccarezza afirmou que osdeputados vão ouvir as pro-postas da sociedade e prome-teu trabalhar na busca de con-sensos para realizar mudan-ças. "Desta vez vai ter vota-ção", garantiu. Como receita,ele acabou por descartar a in-sistência nas bandeiras carasao PT. "É errado se basear emum pensamento único, emideia fixa. Por exemplo, eu de-fendo voto em lista e financia-

mento público, mas se quiserenquadrar o debate nisso, aínão vai andar", disse Vaccare-zza, para depois fazer a ressal-va de que as teses defendidaspelo seu partido não podemser tidas como vencidas pornão terem passado ainda porvotação na Casa.

O deputado já teve antes suaposição criticada porque nãodefenderia as posições do par-

te Dilma e do PT. Faço, fiz e voucontinuar fazendo. Diferentede alguns, não fico com medode enfrentar posições difí-ceis", afirmou Vacarezza. Ecompletou: "Quero garantirque vamos votar a reforma po-lítica. Pode sair coisa que nãoconcordo, mas vamos votar.Essa reforma política não serásó dos políticos, será uma re-forma do povo brasileiro."

E-democracia – O lançamen-to do portal (h ttp:e demo cra-c i a . c a m a r a . g o v. b r ) é uma tenta-tiva de aproximar a sociedadedo debate. Para participar, oeleitor terá de se cadastrar.Até às 19h de ontem, primeirodia em que foi colocado no ar,59 pessoas já tinham manifes-tado sua posição em mais de206 mensagens, muitas comataques ao Congresso Nacio-nal e sugestões que passamlonge do debate pretendidopelo grupo de trabalho.

"Redução de pelo menos80% dos salários dos políticosbrasileiros", propôs um doseleitores. "Corte extremo nosbenefícios abusivos dos políti-cos", afirmou outro.

Em uma sessão de enqueteda página, aparecem como te-mas mais votados a possibili-dade de apresentação de pro-postas de emendas à Consti-

DUPLA FUNÇÃOZeca Ribeiro/ Ag. Câmara

Afif: "Trata-se de um perigoso processo político de cassação".

Afif recorre ao Supremo Tribunal Federal

SESCON-SP SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS NO ESTADO DE SÃO PAULO . AESCON-SP ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO . PRESIDENTE: SÉRGIO APPROBATO MACHADO JÚNIOR . GESTÃO: 2013/2015

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31 de julho, das 9h às 18h

Práticas Previdenciárias X Desoneração da Folha dePagamento

30 de julho, das 9h às 18h

DICAS & NOTAS

AGENDA DE CURSOSDIVERSAS FRENTES PELO EMPREENDEDORISMO E JUSTIÇA SOCIAL

Nos últimos anos, o SESCON-SP tem buscado canais de diálogo e de rela-cionamento com todos os âmbitos de governo em busca da redução da cargatributária e da burocracia, de novas alternativas para o desenvolvimento doempreendedorismo, bem como por mais justiça social.

Recentemente, o presidente da Entidade, Sérgio Approbato Machado Jú-nior, esteve em audiência com o secretário do Desenvolvimento do Trabalhoe Empreendedorismo da cidade de São Paulo, vereador Eliseu Gabriel. Umdos principais temas abordados na reunião foi a ampliação da parceria firma-da entre o Sindicato e a prefeitura paulistana desde 2007, para capacitação einserção de jovens no mercado de trabalho, a ação “Desenhando o Futuro”.

A intenção é aumentar o número de beneficiados, bem como agregar no-vas disciplinas como Português, Matemática e Tecnologia da Informaçãoao projeto, que hoje oferece noções de “Departamento Pessoal” e “EscritaFiscal”, uma mudança sugerida pelo parlamentar que agora deve ser analisa-da pelas equipes técnicas da secretaria e da UNISESCON - UniversidadeCorporativa do SESCON-SP.

Em âmbito estadual, o SESCON-SP tem atuado fortemente como mem-bro da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fis-cal, da Assembleia Legislativa do Estado, presidida pelo deputado estadualItamar Borges. No mês de junho, por exemplo, a Entidade sediou um grandeevento que reuniu representantes do executivo e do legislativo paulista, alémde lideranças setoriais, para debate e busca de alternativas para as problemá-ticas da substituição tributária e da guerra fiscal.

Já na esfera Federal, a Entidade tem participado de discussões em favordos pequenos negócios com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Tam-bém em junho, Sérgio Approbato esteve com oministro da pasta, Guilherme

Evento promovido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo eCombate à Guerra Fiscal da Assembleia Legislativa do Estado de SãoPaulo e pelo SESCON-SP

Reunião com o secretário EliseuGabriel

SESCON-SP ESTREITA RELACIONAMENTO COM ESFERAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL DE GOVERNOS VISANDO REIVINDICAR E CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PELAMELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO PAÍS

APROVADAS INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOSDEMONSTRATIVOS PELA PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA DO PADISForam aprovadas instruções para a elaboração de relatórios demonstrativos pela pessoa jurídicabeneficiária do Padis, de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-basede 2012 e aos demais anos-base subsequentes, na forma do Roteiro e seus Anexos I a IV à por-taria em referência. Os relatórios deverão ser encaminhados ao Ministério da Ciência e Tecnologia(MCT) até o dia 31 de julho de cada ano. (Portaria MCT nº 697/2013 - DOU 1 de 22.07.2013)

BASE DE CÁLCULO DA ST DE MERCADORIAS COMERCIALIZADAS PELO SISTEMAPORTA A PORTA EM SPDivulgado o Índice de Valor Adicionado Setorial (IVA-ST) aplicável no cálculo da substituiçãotributária (ST) do ICMS, no período de 1º.09.2013 a 30.06.2015, nas saídas de merca-dorias com destino a revendedor localizado em território paulista que atue no segmento devendas a consumidor final pelo sistema porta a porta. (Portaria CAT nº 72/2013 - DOE SPde 20.07.2013)

CONFAZ DIVULGA CONVÊNIOS QUE DISPÕEM SOBRE O BENEFÍCIO DA ISENÇÃOPor meio de ato do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), foram divulgados osConvênios ICMS nºs 53 a 56/2013, que dispõem sobre isenção nas operações com ração paraanimais e respectivos insumos, importação de embarcação e produtos destinados aos Jogos Olím-picos e Paraolímpicos de 2016. (Despacho SE/Confaz 149/2013 - DOU 1 de 22.07.2013)

PRORROGADA VIGÊNCIA DA MP QUE REDUZ A ZERO A ALÍQUOTA DE COFINS EPIS SOBRE A RECEITA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROSPor meio da norma em fundamento, foi prorrogada pelo prazo de 60 dias a vigência daMedida Provisória nº 617/2013, que reduziu a zero, com efeitos a contar de 31.05.2013,as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrenteda prestação de serviços regulares de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário eferroviário de passageiros. (Ato do Congresso Nacional nº 45/2013 - DOU 1 de 23.07.2013)

EM SETEMBRO, HOMOLOGNET SÓ COM CERTIFICAÇÃO DIGITALA partir de 16 de setembro, o acesso ao Homo-lognet, sistema de homologação das rescisõescontratuais on-line do Ministério do Trabalhoe Emprego, será permitido apenas com certifi-cado digital.

A ferramenta substituirá o atual modo de en-trada no sistema, hoje feito por login e senha.

Segundo o presidente do SESCON-SP, Sérgio

Fonte: IOB | www.iob.com.br

ANO VIII NO 412 . QUINTA-FEIRA . 25 DE JULHO DE 2013

Approbato Machado Júnior, o uso de certificaçãodigital deve ser exigido cada dia mais. “É um ins-trumento desenvolvido para atender a nova reali-dade tecnológica e global, ao garantir a veracidadee dar validade jurídica às transações on-line”, ar-gumenta o líder setorial.

Atento a este panorama, o Sindicato e a AES-CON-SP, em parceria com a Serasa Experian,

Afif Domingos, em evento promovido pela Frente Parlamentar da Micro ePequena Empresa do Congresso Nacional, presidida pelo deputado federalPedro Eugênio.

Um dos principais focos da nova secretaria é o aperfeiçoamento do Sim-ples Nacional, com mudanças como a liberação do sistema simplificado detributos para negócios de todas as atividades econômicas e a criação de umsistema de transição para as empresas que acabam ultrapassando o teto doregime. O governo criou um comitê interministerial para avaliar o tema.

“A sociedade deve participar dos debates que envolvem os desenvolvi-mentos econômico e social e é isto que o SESCON-SP vem fazendo ao de-bater e colaborar com os poderes públicos”, finaliza Sérgio Approbato.

mantém uma excelente estrutura, com profissio-nais altamente qualificados e serviços diferencia-dos para a aquisição de certificados digitais porassociados, filiados e seus clientes, além da suasede, localizada à Avenida Tiradentes, 960, naLuz, Capital Paulista, a Entidade possui postosde atendimento em todo o Estado de São Paulo.Confira no portal: www.sescon.org.br.

tuição por meio de iniciativapopular, a simplificação daapresentação deste tipo deprojeto, o fim de regalias comocota parlamentar e o afasta-mento do cargo para pessoassob investigação por crime deimprobidade e corrupção. Te-mas como f inanciamentoigualitário para os candidatose a convocação de AssembleiaConstituinte para fazer a re-forma política apareciam en-tre os assuntos menos vota-dos. (Agências) Vaccarezza: "Faço parte da linha de frente de defesa da presidente".

Ovice-governador deSão Paulo, GuilhermeAfif Domingos (PSD),

pediu ao Supremo TribunalFederal (STF) que suspenda oprocesso de impeachment aoqual responde na AssembleiaLegislativa Paulista (Alesp)por conta do acúmulo docargo de ministro da Micro ePequena Empresa dogoverno Dilma Rousseff.

No pedido de liminar feitoao Supremo, ele alega que,com a retomada dostrabalhos da Alesp emagosto, poderá ser"imediatamente alijado da

vice-governadoria" por meiode processo irregular.

Na ação, Afif argumentaque houve irregularidade nainstauração do processocontra ele. Para o vice-governador, o pedido deimpeachment não poderiaser aberto por decisãoindividual do presidente daAlesp, o deputado estadualSamuel Moreira (PSDB), massó com o apoio de dois terçosdos integrantes daAssembleia, como prevê aConstituição Federal.

Segundo a defesa de Afif, oSTF já firmou entendimento

segundo o qual as regras dejulgamento de quaisqueragentes políticos são decompetência da União e têmde respeitar legislaçãofederal específica.

Para Afif não há proibiçãolegal para assumir o cargo nogoverno: "Trata-se de umperigoso processo político decassação do vice-governadordo Estado por ter assumido afunção de secretário dasMicro e Pequenas Empresasdo governo federal, o que foiaceito por não haverqualquer impedimentojurídico para tal acúmulo."

Segundo ele, não competeao presidente da Alespproferir juízo. Afif lembra queSamuel Moreira é o "principalbeneficiário de um eventualimpeachment" por contados critérios desucessão estadual.

No pedido de liminar, adefesa de Afif quer asuspensão da tramitação doprocesso de impeachmentque se encontra na Comissãode Constituição, Justiça eRedação da Alesp e, nojulgamento do mérito, aanulação do procedimento.(Estadão Conteúdo)

É errado se basearem um pensamentoúnico, em ideia fixa.Se quiserenquadrar odebate nisso, aínão vai andar.

CÂNDIDO VACC AREZZA,CO O R D E N A D O R DA REFORMA

tido. Vaccarezza garante queapoia os ideais, como a de rea-lização de um plebiscito sobre otema, mas ressaltou que comocoordenador precisa trabalhardentro de um "bom senso" paraconstruir propostas objetivas."Temos que procurar algo nomeio, na média, na mediana",argumentou.

"Eu faço parte da linha defrente de defesa da presiden-

Brasileiros podem expor suas demandas sobre a reforma política em http:edemocracia.camara.gov.br

Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo

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quinta-feira, 25 de julho de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Em Aparecida,papa promete

voltar em 2017.Francisco rezou ontem, no Santuário, a primeira missa para um grande público.

Opapa Franc i scoanunciou ontem,após celebrar noSantuário de Apare-

cida (SP) a primeira missa paraum grande público, que vai vol-tar à cidade em 2017, quandoserão comemorados os 300anos desde que foi encontradaa imagem de Nossa SenhoraAparecida, padroeira do Brasil.

Francisco, no terceiro dia desua viagem, pediu por favor aosfiéis que lotaram o Santuárioque rezem por ele e prometeureencontrá-los daqui a quatroanos. "Que Deus os abençoe,que Nossa Senhora Aparecidacuide de vós, e até 2017, quevou voltar", disse o papa à mul-tidão que ficou do lado de forada Basílica de Nossa Senhorade Aparecida.

Cerca de 200 mil pessoasacompanharam a missa do la-do de fora da Basílica. Lá den-tro, outras 15 mil acompanha-ram a celebração no segundomaior templo católico do mun-do – perde apenas para Roma.

A imagem da santa que dánome ao santuário e está ex-posta no local foi encontradanas águas do Rio Paraíba do Sul,em 1717. "Peço um favor. Comjeitinho. Rezem por mim. Eupreciso. Que Deus os abençoe",

acrescentou Francisco, queainda pediu desculpas por nãofalar "brasileiro" eabençoou aspessoas que enfrentaram achuva e o frio para vê-lo.

O pontífice argentino, de 76anos, incluiu por desejo próprioa visita a Aparecida na agendada viagem ao Brasil, que temcomo motivo principal presidir

Po l í t i c o s – Uma das autorida-des políticas presentes na mis-sa do papa Francisco, o gover-nador de São Paulo, Geraldo Al-ckmin (PSDB), destacou a ho-nestidade e a proximidade como povo entre os ensinamentosque o pontífice tem a dar aospolíticos. Questionado após amissa na Basílica de Aparecida,sobre a mensagem que o papateria para a classe dirigente, ogovernador parecia que estavaestudando a questão.

"Estou até lendo um livro de-le", disse Alckmin, mostrandoaos jornalistas uma edição in-teiramente grifada e justa-mente nas mensagens rela-cionadas à política.

Helicóptero – Francisco dei-xou o Rio ontem de manhã epartiu de avião até São José dosCampos (SP), de onde embar-cou em um helicóptero até Apa-recida. Inicialmente, o papa se-guiria de helicóptero do Rio atéo Santuário, mas o mau tempona capital fluminense provocoua mudança de planejamento.

O santuário em Aparecida évisitado anualmente por maisde 10 milhões de fiéis brasilei-ros. Os papas João Paulo II eBento 16 também estiveram nosantuário para venerar uma pe-quena imagem. (Agências)

Nacho Doce/Reuters

Papa Francisco durante veneração à imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil: eu voltarei.

"Ela é minha filha", diz restauradorada imagem de Nossa Senhora.

Maria Helena Chartuni é a responsável oficial pela manutenção da imagem recolhida no Rio Paraíba, em 1717.

Em se tratando de quemé, era natural que a pin-tora e escultora Maria

Helena Chartuni, 70 anos, es-tivesse em Aparecida ontem.Ela é, há 35 anos, cuidadora daimagem original de Nossa Se-nhora Aparecida, recolhidadas águas do Rio Paraíba portrês pescadoras na segundaquinzena de outubro de 1717.Maria Helena é a única pessoaautorizada a manusear a peçasagrada, programação quefaz uma vez por ano para pre-venir eventuais desgastes.

Mas, conhecedorado mardefiéis que invade o Santuário emdias de festas, particularmentena visita do papa, e por não gos-tar de atropelos, preferiu ficarem casa. De resto, imaginouque sua presença não seria ne-cessária, pois as sinalizaçõesindicaram que a Santa não sai-ria do seu nicho blindado.

Caso contrário, a retiradaseria feita com antecedência,conforme ocorreu outras ve-zes. A programação previaapenas a entrega de uma có-pia, devidamente numerada eautenticada, ao pontífice. Cu-riosamente, seu catolicismotem um pé fora de Roma. Seupai era maronita e a mãe, mel-quita, ambos originários doOriente Médio e iguais ao ro-mano na essência, mas comdiferenças de ritos. A seguir,trechos da entrevista concedi-da ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – Asenhora fez a preparação daimagem da santa para recebero papa Francisco?

Maria Helena Chartuni – Nã ofoi necessário. Há um cuidadobásico, anual, que é feito em

outubro, por ocasião do mêsdela, que é suficiente.

Em que consiste essecuidado?

Maria Helena Chartuni – Eu fa-ço um exame da imagem paraverificar o bom estado e, prin-cipalmente, se não há umida-de. É que no nicho em que elase encontra não há controle deumidade. Trata-se uma ima-gem de terracota que, comotoda imagem desse material, éoca. Do contrário, se partiria aoser levada ao fogo no processode elaboração.

Mas a senhora, ao fazer umalimpeza, não vê o estado domanto?

Maria Helena Chartuni – Não.Eu só cuido da imagem. Omanto é trocado a cada doisanos. Na verdade, a única pro-vidência é que passo uma fla-nela, para, eventualmente,remover algum resíduo de pó.

Qual é a sensação de estartão próxima da santa, de tê-lanas mãos?

Maria Helena Chartuni – É ummomento verdadeiramentemágico. Eu costumo dizer quesinto a impressão de que ela éa minha filha.

A senhora tem a chave dacaixa blindada que abriga aSanta. É verdade que o vidrotem seis centímetros deespessura?

Maria Helena Chartuni – É.Não. Eu não tenho a chave. Elafica de posse do reitor do San-tuário. Mas ela não é manu-seada. Funciona automatica-mente através de um motor,que a faz girar até o ponto ade-quado de abertura.

Como a senhora começouesse trabalho de zeladoria?

Maria Helena Chartuni – A ima-gem foi atacada por um esqui-zofrênico em 16 de maio de

1978, que a reduziu em 200 pe-daços. Houve uma grande co-moção no País. Os padres re-dentoristas recorreram ao Mu-seu do Vaticano para tentar arestauração. Naquela época, odiretor era Deoclécio Radig deCampos. Ele disse que não ha-via necessidade de levar osdespojos para lá, que Pietro Ma-ria Bardi, então responsável pe-lo Masp, resolveria o assunto.Eu trabalhava com ele. O pro-fessor Bardi recomendou-meque ficasse de prontidão. Numasegunda-feira eu recebi umacaixa branca de madeira, re-vestida de fórmica, com os ca-cos. Trabalhei 33 dias na res-tauração e, de lá para cá, ela fi-cou sob meus cuidados.

Como a senhora se preparapara ir de encontro à imagemda santa?

Maria Helena Chartuni – Façouma preparação espiritual. Ejamais trabalho de luvas.

José Maria dos SantosPaulo Pampolin/Hype

Maria Helena Chartuni sobre o processo de limpeza em que coloca as mãos na santa: "é um momento mágico".

Celso Pupo/Estadão Conteúdo

Papa Francisco na chegada ao Hospital São Francisco, no Rio

Francisco: traficantes são"mercadores da morte".

Na visita ao HospitalSão Francisco de As-sis, na zona norte do

Rio, o papa Francisco ata-cou ontem os projetos de li-beralização das drogas naAmérica Latina e acusoutraficantes de serem os"mercadores da morte".

A visita ocorreu no inícioda noite, após o retorno deAparecida. Na primeira vezem que falou publicamentesobre o problema das dro-gas desde o início de seupontificado, o argentinodeu as primeiras indicaçõesde que, se seus gestos sãonovos e sua simpat ia otransformou em um íconeglobal, ele não está dispos-to a mudar posições tradi-cionais da Igreja.

A crítica à liberalizaçãodas drogas ocorreu en-quanto visitava o hospital,que atende dependentesde drogas, e depois de sereunir com cinco pacientes."Não é deixando livre o usode drogas, como se discuteem várias partes da Améri-ca Latina, que se consegui-rá reduzir a difusão e a in-fluência da dependênciaquímica", declarou Francis-co. Países como o Uruguai jáliberalizaram o consumo demaconha, enquanto outrosna região avaliam propos-

tas similares.Para o papa, a solução

não vem da liberalização,mas de uma estratégia para"enfrentar os problemasque estão na raiz do uso dasdrogas, promovendo umamaior justiça, educando osjovens para os valores queconstroem a vida comum,acompanhando quem estáem dificuldade e dando es-perança ao futuro".

Ele atacou também o nar-cotráfico. "São tantos os'mercadores da morte' queseguem a lógica do poder edo dinheiro a todo custo",disse. "A chaga do tráfico dedrogas, que favorece a vio-lência e que semeia a dor e amorte, exige da sociedadeinteira um ato de coragem",insistiu.

O papa Francisco aindaatacou o egoísmo da socie-dade por não dar atençãosuficiente aos dependentesde drogas. "Precisamosabraçar quem tem necessi-dade", disse. "Há tantas si-tuações no Brasil e no mun-do que reclamam a nossaatenção, cuidado, amor, co-mo a luta contra a depen-dência química", declarou."Frequentemente, porém,nas nossas sociedades, oque prevalece é o egoísmo",afirmou. (Estadão Conteúdo)

Peço um favor.Com jeitinho.Rezem por mim.Eu preciso. QueDeus os abençoe.E até 2017, quandovoltarei.

PA PA FR ANCISCO

as celebrações da JornadaMundial da Juventude (JMJ), noRio de Janeiro, até domingo.

Em sua homilia, o papa vol-tou a pedir um maior protago-nismo da juventude na cons-trução de um mundo melhor.Desde sua eleição como líderda Igreja Católica, Franciscotem conquistado o coração dosfiéis com sua renúncia à pom-pa de seus predecessores.

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quinta-feira, 25 de julho de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Frio castiga denorte a sul do País

São Paulo registrou a menor temperatura máxima dos últimos 52 anos.

Os paulistanos sesentiram num free-zer ontem. A ma-drugada foi gélida,

com temperaturas entre 5°C e6°C (sensação térmica de -3°C)e os termômetros continuaramabaixo dos 10°C à tarde. O Ins-tituto Nacional de Meteorologia(Inmet) registrou uma tempe-ratura máxima de apenas8,7°C no Mirante de Santana,na zona norte da capital. Essafoi a menor temperatura máxi-ma medida pelo Inmet em SãoPaulo desde 1961. Há 52 anos opaulistano não tinha uma tardetão fria quanto a de ontem.

A previsão do instituto é deque o frio intenso se mantenhahoje, com máxima de 11°C.

A sensação térmica no aero-porto de Congonhas no finalda manhã atingiu a marca de1°C, uma das mais baixas dacidade. Segundo o CGE (Cen-tro de Gerenciamento deEmergências), a velocidadedo vento, aliada à temperatu-ra de 8°C registrada às 11h,fez com que a sensação des-pencasse, pegando muitospassageiros de surpresa.

A sensação térmica de 1°Ctambém foi verificada na re-gião do Campo de Marte, zo-na norte, e na zona leste deSão Paulo. Em Parelheiros,extremo sul da cidade, a sen-sação térmica não ultrapas-sou os 3°C. De acordo com oCGE, o bairro também foi o

que registrou a menor tem-peratura da cidade nos últi-mos 13 anos (4°C) com sen-sação térmica de -1°C duran-te a madrugada.

Na região central, a tempe-ratura não passou dos 7,5°C.

Estado de SP – A cidade deRancharia registrou a tempe-ratura mais baixa no estado:-0,4°C, às 6 horas da manhã,segundo o Inmet. Tempera-turas baixas também ocorre-ram em outras cidades, comoItapeva, com 0,5°C, Assis,com 1,1°C, Ourinhos, com1,3°C , e Presidente Pruden-te, com 3,4°C .

Santa Catarina – Mais de 30cidades registraram tempera-turas negativas na madruga-da e início da manhã de ontem,em Santa Catarina. A menortemperatura, -7,4°C, foi regis-trada em Urupema. Na mes-ma região serrana, Bom Jar-dim da Serra teve -5,9°C eÁgua Doce registrou -4,9°C.

São Joaquim, primeira das94 cidades com registro deneve durante a semana,amanheceu com -3,1°C. Nafaixa litorânea, a mais baixafoi registrada em Jaraguá doSul, no norte, que amanhe-ceu com -0,2°C. Já Florianó-polis acordou com tempera-tura de 2,2°C.

No Rio Grande do Sul, a tem-peratura ficou abaixo de zeroem 28 municípios. A mais bai-xa foi em Santa Rosa, com-4,9°C. Nem a região norte es-capou de todo esse frio. Em Vi-lhena, Rondônia, os termôme-tros marcaram 7,7°C enquan-to a capital, Porto Velho, regis-trava 13,9°C. Rio Branco (AC)teve 8,3°C de madrugada. Aténo Amazonas as temperatu-ras caíram, com mínima de16,5°C em Labrea. (Agências)

Acima, serracatarinense, ondea sensaçãotérmica atingiu amarca média de-25°C. Ao lado,São Pauloenfrenta 6°C.Em Porto Alegre,foi registrado odia mais frio doano, com 3,2°C.

Cadu Rolim/Estadão Conteúdo

Luiz Guarnieri/Estadão ConteúdoRonaldo Bernardi/Estadão Conteúdo

Moradores de rua recolhidos

Uma ação da Secretariade Assistência e Desen-

volvimento Social da Prefei-tura de São Paulo recolheu11 mil moradores de rua namadrugada de ontem, porconta do frio. No total há 63abrigos públicos que com-portam nove mil pessoas nacapital paulista.

Para atender a demanda,a Prefeitura também criououtros quatro espaços comcapacidade para outrasduas mil pessoas, além deimprovisar mais mil vagasnos abrigos já existentes.

De acordo com a secreta-ria, essa prática é comumpara suprir a demanda e evi-tar que os moradores de ruafiquem expostos ao tempofrio. A maioria das pessoasrecolhidas pelo programade assistência foi encami-

nhada para o principal abri-go da cidade, na região daMooca, zona leste.

Para levar os moradoresde rua foram utilizados trêsônibus que circularam princi-palmente pelo Centro, ondevive grande parte dos andari-lhos. Como já havia a expec-tativa de que fizesse muitofrio, as pessoas começarama ser recolhidas no começoda tarde de terça.

Durante as rondas, assis-tentes sociais ofereciamabrigo e uma refeição, masnem todos queriam deixar asruas para ir para o abrigo.

Como também havia pre-visão de frio para a madruga-da de hoje, a Secretaria e As-sistência e DesenvolvimentoSocial realizaria uma novaação para recolher os mora-dores de rua. (Fo l h a p r e s s )

BRASIL GELADO

Page 10: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ESTADOS UNIDOSObama nomeia filhade John Kennedycomo embaixadorano Japão

CO L Ô M B I AConflito armado nopaís matou 220 milpessoas em 54anos, diz estudo.nternacional

PRINCE GEORGE

O nome do filho de William e Kate não surpreende: favorito nascasas de aposta, ele já aparece nos famosos pubs britânicos.

A escolha do nome foi uma homenagem ao pai da rainha Elizabeth II

No leste de Londres, um pub com o nome do novo herdeiro do trono britânico recebe moradores que aproveitam o clima ameno do verão.

Paul Hackett/ReutersJohn Stillwell/Reuters - 23/07/13

Ele quis liberdade.Ganhou crime e castigo.Há um mês no aeroporto de Moscou, Edward Snowden ainda não conseguiu permissão paraentrar na Rússia por causa de 'problemas burocráticos'. Enquanto espera, o ex-técnico deinteligência dos EUA recebeu novas roupas e uma cópia de um dos clássicos da literatura russa.

As esperanças deEdward Snowden, oforagido ex-técnicode inteligência dos

EUA, de sair do aeroporto She-remetyevo, em Moscou, pelaprimeira vez em um mês fo-ram frustradas após ele nãoter conseguido permissão daRússia, "devido a problemasburocráticos".

A informação é do assessorlegal russo Anatoli Kucherena,que se reuniu ontem comSnowden na área de trânsito doaeroporto onde o ex-analistaestá desde 23 de junho. Procu-rado por vazar detalhes sobreprogramas secretos de vigilân-cia dos EUA, o ex-técnico teveseu passaporte revogado.

Na manhã de ontem, a im-prensa russa chegou a afir-mar, citando fontes não identi-ficadas, que Snowden haviaconseguido os documentospara deixar o aeroporto.

Seu advogado, no entanto,disse que o fugitivo ainda nãorecebeu os papéis que lhe per-mitiriam entrar na Rússia, paísao qual pediu asilo temporário.

Roupas - Kucherena dissetambém que levou roupas pa-ra ele, além do romance Crimee Castigo, clássico do russo Fio-dor Dostoievsky.

"Comprei várias camisas ecalças para que pelo menospossa trocar de roupa", disse.

O advogado afirmou queSnowden está aprendendorusso e sugeriu que ele quer fi-car no país por mais tempo – enão seguir depois para os paí-ses da América Latina que lheofereceram asilo: Venezuela,Nicarágua e Bolívia.

Segundo Kucherena, o nor-te-americano "quer encontrar

um trabalho na Rússia, viajar ede alguma maneira criar umavida" no país.

Snowden pediu asilo à Rús-sia depois de se encontrar comativistas de direitos humanose advogados no aeroporto háduas semanas. Foi a segundavez que ele fez a solicitação.

O delator retirou seu pedidoinicial de asilo no início destemês depois de o presidente rus-so, Vladimir Putin, ter afirmado

que ele deveria interromper asatividades consideradas preju-diciais aos interesses dos EUA.

Decepção - Ontem, o governonorte-americano pressionoumais uma vez a Rússia a nãoconceder asilo a Snowden.

"Qualquer movimento quepermita Snowden a abando-nar o aeroporto seria profun-damente decepcionante",disse Jen Psaki, porta-voz doDepartamento de Estado.

Sinal verde - A Câmara dos Re-presentantes norte-americanarejeitou ontem uma emendaque pretendia impor limites àcoleta de dados telefônicos rea-lizada pela Agência de Segu-rança Nacional (NSA, na siglaem inglês) dentro dos EUA.

A proposta, anexada à legis-lação de gastos com defesa, ti-nha o objetivo de impedir o fi-nanciamento do sistema de es-pionagem de telefones – os da-dos de internet não eramcontemplados no texto.

Com a mudança, o progra-ma ficaria autorizado apenaspara os casos em que o indiví-duo vigiado já fosse alvo de in-vestigação instaurada.

A votação estava sendo in-terpretada como o primeiroteste do sentimento políticocom relação ao programa dee s p i o n a g e m d e s d e q u eSnowden vazou detalhes deseu funcionamento em junho.

Apoiadores da emenda ar-gumentavam que o monitora-mento é inconstitucional, en-quanto a parte contrária diziaque não há invasão de privaci-dade no contexto de guerraao terror.

Morales - O presidente boli-viano, Evo Morales, aceitou on-tem os pedidos de desculpas deFrança, Espanha, Itália e Portu-gal por terem proibido, no iníciode julho, o avião que o transpor-tava de sobrevoar o seu territó-rio por suspeita de que levaria abordo o fugitivo Snowden.

"Embora não plenamente sa-tisfeitos, aceitamos as descul-pas dos quatro países como umprimeiro passo, porque quere-mos dar continuidade às rela-ções de respeito entre nossospaíses", afirmou. (Agências)

TV russa mostra Snowden, que disse querer 'criar uma vida' no país.

Tatyana Makeyeva/Reuters

Após dois dias de sus-pense, o bebê maiscelebrado do ReinoUnido teve o nome

divulgado ontem. O príncipeWilliam e sua mulher, Kate Mid-dleton, escolheram três nomestradicionais da realeza britâni-ca para batizar seu filho recém-nascido, que vai se chamarGeorge Alexander Louis.

O bebê, nascido na segunda-feira em meio a um grande fre-nesi midiático, é o terceiro na li-nha de sucessão do trono britâ-nico, atrás do avô Charles e dopai. Em nota, o palácio de Ken-sington disse que o bebê seráchamado de "sua alteza, Prínci-pe George de Cambridge".

O primeiro nome, conside-rado o favorito nas casas deaposta, é uma homenagem aseu trisavô, o rei George VI, paida rainha Elizabeth II.

Alexandra, forma femininade Alexander, é um dos nomesdo meio da rainha, e era tam-bém um dos favoritos de Kate,segundo a imprensa britânica.

Louis é um dos nomes domeio de William e era tambémo primeiro nome do tio-avô ementor de Charles, LouisMountbatten.

A escolha do nome, relativa-mente curto para os padrõesreais, não implica necessaria-mente que o bebê virá a ser orei George VII. O pai da atualrainha foi batizado como Al-bert, mas optou por ser coroa-do como George VI.

S os s eg o - Após apresentar obebê à imprensa na terça feira,William e Kate declararam queagora querem passar um tem-po sozinhos com o primogênito.O príncipe tirou duas semanasde licença para passar maistempo com a família.

Depois de passar uma noiteno palácio de Kensington, elesforam ontem para a casa da fa-mília dos pais de Kate na cidadede Bucklebury. Antes da via-gem, a família recebeu a visitada rainha Elizabeth, que ficoumeia hora em Kensington paraconhecer o bisneto. (Agências)

Tragédia espanholaem alta velocidade

Trem descarrila e mata 60 em Santiago de Compostela

Oscar Corral/Reuters

Odescarrilamento deum trem de alta velo-cidade deixou ao

menos 60 mortos e 130 feri-dos ontem perto da estaçãode Santiago de Compostela,na Galícia, no norte da Espa-nha. Investigações iniciaisapontam para excesso develocidade no que foi amaior tragédia ferroviáriado país dos últimos 40 anos.

O trem operado pela es-tatal Renfe levava 247 pes-soas, na véspera do dia deSantiago, patrono da Espa-nha e uma das principaisfestividades do país, quan-do milhares de peregrinoscatólicos lotam as ruas deSantiago de Compostela.

A prefeitura da capital ga-lega cancelou todas as cele-brações, que durariam umasemana na cidade com des-files, shows e missas.

O trem, que fazia o trajetoentre Madri e Ferrol, descar-

rilou por volta das 20h40(15h40 no horário de Brasí-lia), em uma curva acentua-da na entrada de Santiago.

"Ele estava indo muito rá-pido ..., parece que na curvao trem começou a se torcer,e os vagões se empilha-ram", disse o passageiro Ri-cardo Montesco a uma rá-dio. "Muita gente ficou es-magada no fundo. Tenta-mos nos espremer para sairdo fundo dos vagões, e per-cebemos que o trem estavaqueimando", acrescentou.

Até o fim da noite de on-tem, a Embaixada do Brasilna Espanha não tinha ne-nhum registro de brasilei-ros entre as vítimas.

O trem era da linha de altavelocidade, o mesmo mode-lo que o consórcio espanholparticipante da concorrên-cia para operar o trajeto en-tre Rio e São Paulo pretendetrazer ao Brasil. (Agências)

Page 11: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

E n t repais

e filhosSérgio Roveri

u não estoumuito beminformado sobreo assunto, mas

posso garantir o seguinte: se éalguma coisa que partiu dogoverno, já está errada". Aresposta é de Jô Soares, ao serindagado sobre o que pensava doprojeto aprovado recentementepela Câmara que cria uma cotade 40% de ingressos com valorde meia entrada para

comunicação, que emquase todos os casos já égrande. Mas nesta peça,no entanto, surge ohumor para aliviaras tensões.Greenberg é umautor popular nosEUA justamentepela maneiracrítica com queconsegue abordar estarelação pais e filhos."

A peça, que traz noelenco os atoresCarolina Ferraz,Otávio Martins ePetrônio Gontijo, édividida em dois atos. Oprimeiro se passa em1995, quando os irmãosWalker e Anna(Martins e Ferraz)ficam indignados aodescobrir que umaboa parte daherança do pai,Ned, foidestinada porele mesmo,

em testamento, a Pip (Gontijo),um grande amigo da família efilho de Theo, que fora sócio deNed na juventude. No segundoato, ambientado em 1960, Ned eTheo (Cabral e Gontijo), entãodois promissores arquitetos,veem a sociedade que elesmantêm entrar em colapsoquando Ned se apaixona por Lina(Ferraz), namorada de Theo, eaparentemente é correspondido.

"Tudo aquilo que fica em abertono primeiro ato é respondido deforma brilhante no segundo", dizOtávio Martins. "Este texto temuma dramaturgia do tipo ligue ospontos para descobrir a figura. Emostra que as atitudes dos paisnão podem ser julgadas pelosfilhos, e vice-versa". Martins

acredita que, além de dar contadestas elipses de tempo, o

grande desafio dos atoresé representar doispersonagens: em 1995,os três são filhos dospersonagens queaparecem em1960.

"Esta é uma necessidadedramática imposta peloator. Ele nunca permitiu,em qualquer montagemdeste texto já realizada,que atores diferentesfizessem os papeis depais e filhos. Quemassistir ao espetáculovai entender osmotivos".

Três Dias de Chuva.

Estreia sábado (26). Teatro

Raul Cortez. Rua Doutor

Plínio Barreto, 285. Tel.:

3254-1631. Sexta, 21h30.

sábado, 21h; domingo,

19h. R$ 60 a R$ 70.

Duas dezenas de pastas. E muita tradição.Lúcia Helena de Camargo

Dan

iel C

anci

ni/D

ivul

gaçã

o

Bisteca à Fiorentina do Piero

Uma massa com bastantemolho vai bem nos diasfrios. Na aconchegante

Cantina do Piero, o comensalpode escolher entre espaguete,penne, rigatoni, fuzilli, tagliarini,fettuccini, lasanha, nhoque,cappelletti, entre outras de umalista de duas dezenas de pastasproduzidas artesanalmente, commolhos que vão do singelo aosugo até o Camaresca, com cremede leite, champignon e camarão,gratinado com queijo parmesãoe catupiry.

Aberta pelo genovês Piero

Luigi Grandi (1934-2012), a casaé comandada por seu neto, PieroGrandi, de 24 anos, desde o iníciodeste ano. Ele tem planos parareformular o cardápio e o site dorestaurante, mas a cozinha e osalão serão mantidos comosempre foram.

O neto do fundador, queestudou administração deempresas e fala italianofluentemente, faz questão delembrar que seu avô abriu cercade dez cantinas pela Cidadedesde a década de 1960, todascom o nome Piero, mas a única

que ainda pertence à família é alocalizada na rua Haddock Lobo.

A proximidade com a avenidaPaulista teve o efeito de derrubaro movimento ao longo dos diasdas manifestações ocorridas nomês passado, mas oestabelecimento recupera ofaturamento através do serviçode entregas, que funciona emparceria com o site Disk Cook(w w w. d i s k c o o k . c o m . b r ).

Entre as receitas que fazemsucesso está a Bisteca àFiorentina (R$ 68), prato que traza bisteca grelhada na chapa

acompanhada de brócolis ao alhoe óleo e batatas coradas, e oPolpetone ao Molho de Queijo(R$ 92, para duas pessoas), naqual a carne moída é recheadacom mussarela, presunto, bacon,alcaparras ao molho de queijo.Uma novidade do cardápio é otagliarini paillard (R$ 106), queconsiste em dois filés grelhadosna chapa sobre tagliarini ao molhobranco.

Cantina do Piero. RuaHaddock Lobo, 728. JardimPaulista. Tel.: 3062-9625.

dcultura

O gaitistaJames Cotton

no SescO gaitista americano James Cotton, 78,

visita a Cidade neste fim de semana. Terá aseu lado Jerry Porter (bateria),

Tom Holland (guitarra), Noel Neal (baixo)e Darrell Nulisch (vocais).

Aos 15 anos, em Memphis, já tocava aolado de ninguém menos que Howlin' Wolf e

foi da banda de Muddy Waters.Sesc Belenzinho. Rua Padre Adelino,

1.000. Tel. 11-2076-9700. Sexta (27),sábado (27) e domingo (28).

21h30. R$ 8 a R$ 32.

Risos e lições de históriaFotos: Arquivo DC

Zarafa: o vovô e o netinho. Contos da Noite: viagens fantásticas.

Malvado: as meninas gostam. Monstros: estudiosos e sedutores.

Pris

cila

Pra

de

"E

Enquanto Meu Malvado 2, Universidade Monstros e Turbo (abaixo) sãoliteralmente movidos pela adrenalina do videogame, Zarafa (em

pré-estreia durante toda a semana) e Contos da Noite se propõem acontar histórias como se fazia antigamente, sem a sombra do

computador e da TV. Neste quase final de férias, os cinco filmes,unidos pelo esmero, divertem e ensinam. Confrontara técnica de cada um pode ser um exercício para osque apreciam a linguagem do cinema. Mas para

a grande maioria dos espectadores, valemmesmo as surpresas que cada uma dessas

obras oferece. Dos graciosos vilões de MeuMalvado 2 e Universidade Monstros à lesmaheroína de Tu r b o , o script é certeiro:

risos e sustos. Já Zarafae Contos da Noite nos

levam ao prazer doconhecimento.(MMJ)

estudantes. "Ingresso de teatrovirou peteca nas mãos dospolíticos. O governo só sabe fazercortesia com o chapéu alheio."Durante a entrevista queconcedeu para falar sobre Tr ê sDias de Chuva, peça que leva suadireção e estreia no sábado, estefoi o único momento em que oapresentador se mostroulevemente contrariado. "A atrizCacilda Becker já dizia: não mepeçam para dar de graça a únicacoisa pela qual eu posso cobrar.O governo não deveria se meterneste tipo de assunto."

Escrita pelo americano RichardGreenberg e traduzida pelopróprio Jô, Três Dias de Chuva éuma comédia dramática sobreafetos, expectativas e revelaçõesentre pais e filhos. "Embora sejaum tema recorrente no teatro,cinema e literatura, esta relaçãoapresenta uma série de desafiosquando resolvemos falar sobreela", diz o apresentador. "Eu sintoisso no meu cotidiano. Tenho umfilho autista, o que aumenta aindamais a dificuldade de

Page 12: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

M EIO AMBIENTE

Uma 'bomba relógio' no Ártico

I NGLATERRA

Dez libras, mas pode chamar de uma 'Jane'.O Banco da Inglaterra divulgou ontem um projeto

de sua nova nota de 10 libras. A nota trará a imagemda escritora inglesa do século XVIII Jane Austen.

Assim, o banco se curva aos críticos quereclamaram que as mulheres nunca tinham seus

rostos estampados nas moedas.

A RTE

C OPA 2022

Fifa se arrependede escolher Qatar

A escolha do Qatar parasediar a Copa do Mundo de2022 foi um "erro gritante'',na avaliação do alemãoTheo Zwanziger, um dos 25membros do Comitê-Executivo da Fifa. Foram osintegrantes desse comitêque decidiram pelo país doOriente Médio, empolêmica eleição, emdezembro de 2010. ParaZwanziger, realizar otorneio no inverno no Qatarentre janeiro e março seráinviável. Os Mundiais sãodisputados entre maio ejulho, mas este período éverão no Qatar e astemperaturas no paíspodem superar os 40°C.

I NTERNET

Obama e papa,os 'twiplomatas'.

O presidente dos EUABarack Obama e o papaFrancisco são os líderes doque um estudo publicadoontem em Genebrachamou de "Twiplomacia".Com muitos seguidores eretuítes, eles são os maishábeis em usar o Twitterpara divulgar suas ações.O perfil @BarackObamatem mais de 33 milhõesde seguidores. É a contamais seguida do mundo,segundo a empresaBurson-Marsteller, quefez o estudo. O perfil@Pontifex, com mais denove contas em váriosidiomas, está em segundolugar, com sete milhõesde seguidores.

L IBERTADORES

O Galo acreditou. A taça é dele.

O nome dele é Gi-ménez. Chutou o4º pênalti do Olim-pia na trave: vitória

do Atlético. Que já vencera notempo regulamentar por 2 a0. O Mineirão (56.557 paga-ram ingresso) só gritou "Euacredito". Deu certo. No pri-meiro tempo, muralha de 11zagueiros do Olímpia barrouos mineiros. No segundo, foidiferente: o técnico Cuca pôsraciocínio em campo. Sob ocomando de Ronaldinho, oAtlético tramou bem na inter-mediária, trocou passes comprecisão, soube como chegarà vitória, que poderia ter sidode três (Réver cabeçou bolana trave aos 14 minutos). Foidureza, mas o Galo chega aotítulo inédito. É campeão da

Libertadores. De não adian-tou a tática paraguaia: jogarna retranca deu certo lá fora.No Mineirão, o jogo gingadodos brasileiros deu jeito na

hora certa. E ganhar nos pê-naltis é, sim, um sofrimento.Mas aumenta a euforia do tor-cedor. Paixão é isso. O Minei-rão acreditou.

Maiara Bersch/Agência RBS/Estadão Conteúdo

A TÉ LOGO

Descontaminação de Fukushima custará quatro vezes acima do estimado

Internada desde 2012, cantora Beth Carvalho recebe alta de hospital

O derretimento do Ártico éuma "bomba relógioeconômica" que pode causarum prejuízo equivalente aotamanho da economiamundial em 2012 (US$ 70trilhões), segundo pesquisadivulgada ontem na revistacientífica britânica Nature. Oestudo, realizado porpesquisadores dasuniversidades de Roterdã(Holanda) e Cambridge(Inglaterra), calculou que aliberação de metanoprovocada pelo derretimentodo permafrost – a camada de

gelo permanente nasuperfície – poderia custarUS$ 60 trilhões. No entanto,os cientistas asseguram que,se forem levados em contaoutros impactos ambientais,como a acidificação dosoceanos, o custo superaria osUS$ 70 trilhões, valor doProduto Interno Bruto (PIB)mundial no ano passado. Aregião estudada na pesquisa,no mar da Sibéria, norte daRússia, foi estudada por maisde dez anos e o derretimentoali liberou até 50 gigatons demetano. (EFE)

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Telhados verdes Hortas nos telhados de edifícios são cada vez mais comunsnas ciddades francesas. Em Paris, o restaurante Terroir Parisiencultiva os vegetais de suas receitas em uma dessas hortas.

Esculpindo círculosVelhos discos são a matéria

prima das esculturas do estúdioCb Vinyl Record Art. Confira a

página abaixo.http://on.fb.me/15fhbjl

Reuters

Palavra como imagem, projeto de Ji Lee.http://bit.ly/12Zd4nq

LEVEZA - Bailarina seapresenta na MostraCompetitiva do 31º Festivalde Dança de Joinville (SC). Oevento, que terminaamanhã, tem competiçõesem três categorias eapresentações de setegêneros diferentes de dança,do clássico ao popular.

Philippe Wojazer/Reuters

Fernando Bizerra Jr/EFE

Leonardo Silva: cabeça na bola, um dos heróis da vitória.

Page 13: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

DÍVIDA CRESCENTEA dívida pública federal cresceu 2,6%em junho em relação a maio, e atingiu

R$ 1,935 trilhão, segundo dados divulgadosontem pelo Tesouro Nacional.economia

Desemprego além da expectativaA taxa de junho, de 6%, ainda baixa historicamente, ficou ligeiramente acima do que esperava o mercado – repetição dos 5,8% de maio, ou seja, estabilidade.

Ataxa de desemprego noBrasil surpreendeu emjunho ao subir para 6%,por ficar acima da ex-

pectativa dos analistas, que pre-viam estabilidade no mês, ou se-ja, que se repetisse os 5,8% demaio. É o sexto mês seguido que ataxa não cede e, com a marca dos6%, volta ao patamar de abril de2012. Ao mesmo tempo, o rendi-mento da população caiu pelaquarta vez seguida. Os dados fo-ram divulgados ontem pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE).

A última vez que o desempregocaiu foi em dezembro passado,quando atingiu a mínima históri-ca de 4,6% num momento sazo-nalmente favorável ao empregopelas festas de fim de ano. Nosquatro meses seguintes a taxa su-biu, para estabilizar em maio. "Foi

um resultado frustrante", disse ocoordenador da pesquisa do IB-GE, Cimar Azeredo, ao comentar oresultado de junho. Isso porque,de dezembro de 2009 a abril de2013, a taxa de desemprego re-gistrou 40 meses consecutivosde queda.

Ele destaca como um dado ne-gativo o fato de a indústria estardemitindo funcionários. Segundodados da pesquisa foram 120 milos demitidos no setor em junho,63 mil só em São Paulo. "Isso éruim e preocupante pois essa é aépoca em que a indústria começaa contratar preparando paraatender a demanda de f im deano", disse o pesquisador.

Desde agosto de 2009, de acor-do com o IBGE, a taxa de desem-prego não subia na comparaçãocom o mesmo mês do ano anterior– em junho do ano passado, o de-

semprego estava em 5,9%.O IBGE informou ainda que o

rendimento médio da populaçãoocupada caiu 0,2% no mês passa-do ante maio, para R$ 1.869,20,na quarta queda mensal seguida.Em relação a junho do ano passa-do, o rendimento subiu 0,8%.

Ainda de acordo com a pesqui-sa, a população ocupada recuou0,1% em junho na comparaçãocom maio e cresceu 0,6% ante omesmo período do ano anterior,totalizando 22,980 milhões depessoas nas seis regiões metro-politanas avaliadas. A populaçãodesocupada, por sua vez, chegoua 1,455 milhão de pessoas, 2,7% amais que em maio e 2,4% sobreum ano antes. Os desocupados in-cluem empregados temporáriosdispensados e desempregadosem busca de chance no mercadode trabalho. (Reuters)

SEMTRABALHO,SEM TETO.Manifestante gritacom policiais emMadrid duranteação de despejode Angel Jimenezde La Rosa. Ele, aesposa SusanaSantiagoMontoya e doisfilhos, de 10 e 7anos, foramdesalojados deum apartamentoque ocuparamporque o chefe dafamília,desempregado,alega não tercomo pagaraluguel.

Possíveisreflexos nainflação

Aeconomista Zeina Latif,da Gibraltar Consulting,chama a atenção para um

lado do aumento da taxa dedesemprego que pode serqualificado de positivo: se forvisto como um fator que ajudaráo Banco Central (BC) nacondução da política monetáriacom vistas ao controle dainflação. (Neste mês, o IPCA-15desacelerou da alta para 0,07%,voltando no acumulado em 12meses a ficar abaixo do teto dameta do governo, de 6,40%.)

O economista GustavoMendonça, da Saga Capital,concorda. Tal ajuda, segundoele, seria principalmente nacontenção da alta de preços dosserviços. "Se o desempregocontinua entre 5% e 5,5%, ainflação de serviços acelera.Chegamos a um nível que nãoera sustentável", disse ele.Na análise do Departamentode Pesquisas e EstudosEconômicos do Bradesco, ocrescimento da renda empatamar mais baixo "sugerealgum alívio para a inflação deserviços nos próximos meses,reforçando a perspectiva dedesaceleração do IPCA nocurto prazo".

Em outra ponta, não seaconselha alteração de políticasdiante dos resultadosmostrados ontem pelo IBGE."Será um equívoco se o BancoCentral interromper o ciclo dealta de juros em virtude de umaperspectiva dedesaquecimento do mercado detrabalho e da economia, já queestamos com a inflaçãosistematicamente acima docentro do meta", afirma LucianoRostagno, do WestLB. (Agências)

Para economistas, início de novo ciclo.

R e c o rd edesconfortável

na França

Na França, o número dedesempregados subiu14,9 mil em junho ante

maio, atingindo um novorecorde, de 3,28 milhões detrabalhadores. Nacomparação com junho do anopassado, a alta é de 11,2%,segundo dados divulgadosontem pelo Ministério doTrabalho. Uma medidaampliada do número dedesempregados – incluindopessoas que só trabalhammeio período – avançou 4,1 mil

em junho ante maio, para 4,9milhões. Já o desempregoentre jovens com menos de 25anos caiu 0,8%.

Segundo comunicado doMinistério do Trabalho, ospedidos de auxílio-desemprego caíram parauma média de 7,5 mil emmaio e junho, ante umamédia de 35 mil nos quatroprimeiros meses do ano, oque "confirma uma melhorana questão do desemprego".(Reuters)

A populaçãoocupada recuou0,1% em junho(na comparaçãocom maio), mascresceu 0,6%ante o mesmomês de 2012.

André Coelho/Agência O Globo

Susa

na V

era/

Reut

ers

Os economistas são cau-telosos ao comentar oaumento da taxa de

desemprego em junho. É o co-meço de um cenário de rever-são de ciclo, qualifica Zeina La-tif, sócia da Gibraltar Consul-ting ; é um processo de rever-são da situação de plenoemprego no País, avalia o eco-nomista-chefe da MB Associa-dos, Sérgio Vale; é uma aco-modação das contratações,diz Adauto Lima, da WesternAsset; é o crescimento entran-do em fase moderada, afirmaAlberto Ramos, diretor de pes-quisa econômica do GoldmanSachs para América Latina,.

"O mercado de trabalho temseus ciclos e a reversão deste

ciclo só não se deu no ano pas-sado porque as empresas re-presaram as demissões na ex-pectativa de que a economiafosse melhorar", detalha Zei-na. Para Vale, o movimento re-gistrado agora não o surpre-endeu, porque já esperava poralta: a MB previa taxa de 6,1%para junho. "Acabou o períodode consolidação de queda dodesemprego, movimento quedeverá atravessar os próxi-mos três anos na esteira dacontinuidade da deterioraçãodas condições econômicas in-ternas e externas", analisa.

"Avaliado do ponto de vistada taxa geral de desemprego,o mercado de trabalho perma-nece robusto. Entretanto, ou-

tros indicadores sugerem quenão está tão forte como em2012: o crescimento do em-prego e do salário real come-çou a moderar", diz Ramos.

Luciano Rostagno, estrate-gista-chefe do Banco WestLB,também acredita que tomaforma uma tendência de desa-quecimento do mercado detrabalho, mas de ciclo maiscurto. "Deve perdurar ao lon-go do segundo semestre e noano que vem, acompanhandoa perspectiva de desaqueci-mento da atividade".

Lima alerta que dada a fortedeterioração das expectati-vas em relação à economiabrasileira, não se pode descar-tar o início de um processo de

demissões. "Isso deve ocorrermais para o quarto trimestredo que agora", prevê. "Com aqueda generalizada de con-fiança na economia, as empre-sas postergam decisões de in-vestimentos e, consequente-mente, de contratações.

Para o economista-chefe daWestern Asset, a alta da taxade desemprego de junho sedeveu mais à "acomodação"das contratações do que aoaumento de demissões.Eladestaca, porém, que a taxa dedesemprego continua baixa eque o mercado de trabalho de-ve continuar pressionando ainflação.

Com relação ao fechamentodeste ano, Vale, da MB Asso-

ciados arrisca previsão. "É oinício de um período de de-semprego cuja taxa no final doano deverá ficar em torno de5,8%". O Bradesco, por seuDepartamento de Pesquisas eEstudos Econômicos preferefalar em "ligeiro aumento emrelação ao ano passado". Obanco não espera, escreveuOctavio de Barros, diretor dodepartamento "alívio das con-dições do mercado de traba-lho, com a oferta de mão-de-obra (dada pela PEA) mais res-trita do que a demanda (dadapela ocupação, que reflete ageração de empregos)".

Já a consultoria Tendênciasprojeta uma taxa média para2013 de 5,5%, igual à de 2012.

"A materialização de um cená-rio mais pessimista em termosde nível de atividade pode re-sultar no início de uma eleva-ção do desemprego, mas issoainda não está no nosso ra-dar", afirma Rafael Bacciotti,economista da Tendências.

Zeina Latif se recusa a fazerestimativa para o fim desteano, sob a alegaçãode que háfatores que trazem ruídos paraas projeções. "Com as famíliasendividadas e a inflação cor-roendo o poder de compra dochefe, outros membros da fa-mília começam a procurar em-prego, o que altera a taxa departicipação no mercado detrabalho", explica a economis-ta. (Agências)

Page 14: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201314 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 15: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

OGoogle apresentou ontem a no-va versão do Nexus 7, tabletcom tela de 7 polegadas que se-rá comercializado nos EUA a par-

tir do próximo dia 30 por US$ 229 e US$ 269,nas versões de 16 Gbytes e 32 Gbytes, res-pectivamente, na BestBuy. Em relação ao dispo-sitivo atual, o novo Nexus7, equipado com proces-sador Snapdragon, daQualcomm, tem bordasmenores, é mais fino e pe-sa 290 gramas (50 g me-nos que o antecessor). Etraz ainda outra novidade:o sistema operacional An-droid 4,3, que manterá onome de Jelly Bean.

O brasileiro Hugo Barra,um dos diretores de pro-duto do Google, disse du-rante o anúncio que o novotablet é o de te la commaior resolução no mundo. A tela do apare-lho tem resolução de 1.920 x 1.200 pixels, oque resulta em 323 pixels por polegada(praticamente a mesma densidade de pon-tos que a tela dos iPhones com tela da linhaRetina e superior aos 264 ppp do iPad de 10

polegadas e aos 163 ppp do iPad mini, con-corrente direto).

Já a nova versão do Android permitirá ocompartilhamento individualizado por di-ferentes usuários, incluindo perfis restritospara crianças. Este recurso permite aos

pais determinarem, porexemplo, até que nível deum determinado jogo o fi-lho poderá ter acesso.Ou-tra inovação é a funçãoBluetooth Smart (ou Blue-tooth Low Energy), queutiliza menos recursos dabateria.

O novo Android já estásendo liberado para osaparelhos Nexus 4, Nexus10, Nexus 7 primeira gera-ção e o Galaxy Nexus. E ospróximos modelos a rece-berem a atualização serãoo Google Edition do HTCOne e Galaxy S4.

Novos dados sobre o movimento da lojaGoogle Play também foram apresentadosno evento. O número de aplicativos dispo-níveis atingiu a marca de 1 milhão, enquan-to o número de downloads passou dos 50bilhões.( Fo l h a p r e s s )

A Google Play, a loja de aplicativos para Android que concorrecom a AppStore, da Apple, já tem 1 milhão de produtos à venda.economia

Na tela, o novo tablet do Google.Para brigar com o iPad Mini, a nova versão do tablet Nexus 7 aposta na altíssima resolução da tela e na atualização do Android, agora na versão 4,3.

Outra novidade anun-c iada ontem pe loGoogle foi um dispo-

sitivo com formato e tama-nho semelhantes aos de umpendrive que, quando plu-gado a uma TV, permite queo televisor se conecte à in-ternet para reproduzir ví-deos de serviços como You-Tube e Netflix, em uma no-va plataforma, chamadaChromecast.

O aparelho está disponí-vel em pré-venda nos EUApela loja Google Play por US$35 (cerca de R$ 78) e breve-mente também será vendi-do pela Amazon e a Best Buy,

pelo mesmo valor. A empre-sa ainda não deu datas pre-cisas para a disponibilidadedo aparelho, mas disse queele chega "em alguns dias",e que "se esforçará para le-vá-lo a outros países o maisrápido possível".

O Chromecast, que é a se-gunda empreitada da em-presa rumo à televisão (de-pois do mal sucedido set-upbox Nexus Q, que não che-gou a ser vendido no Brasil),também se comunica comcelulares e tablets com An-droid e com o iPhone. Apesarde ainda estar em fase detestes, também existe uma

função que permite que na-vegadores Chrome para PCstransmitam a imagem paraa TV, sem fios.

Diferentemente da tecno-logia AirPlay, da Apple, nãohá um simples espelhamen-to da imagem de aparelhospara o televisor, mas umasincronização, que pode serrealizada por meio de diver-sos dispositivos, simulta-neamente. O desenvolvi-mento desse software é rela-cionado ao sistema opera-cional Chrome OS, com oqual compartilha diversascaracterísticas, segundo oGoogle.( Fo l h a p r e s s )

A internetque se liga

na tevê

O Nexus 7 foi apresentado pelo brasileiro Hugo Barra,um dos diretores de produto do Google, comoo aparelho de tela com maior resolução no mundo.

O pendrive do Chromecast dá acesso a serviços como o Netflix

Fotos Beck Diefenbach / Reuters

Nuvens cinzentas para aApple na China

LG vai mal. Maspodia ser pior.

ALG Electronics, segunda maior fabri-cante de TVs do mundo, teve quedade 9% no lucro trimestral, com fracas

vendas de TVs e margens apertadas ofus-cando a recuperação em smartphones.Mesmo assim, o resultado superou estima-tivas de analistas. O lucro operacional entreabril e junho caiu para 479 bilhões de wons(428,8 milhões de dólares), acima do con-senso estimado de 457 bilhões de wons pelaThomson Reuters I/B/E/S. Um ano antes, aempresa havia tido lucro de 526,7 bilhõesde wons.

A LG, cujo segmento de smartphones ou-trora deficitário teve recuperação e se tor-nou o terceiro maior do mundo no ano pas-sado, espera agora que o modelo G2, quedeve ser lançado no próximo mês, ajude areduzir a diferença para os líderes de mer-cado Samsung e Apple.(Reuters)

Cai o lucro daTelefônica

ATelefônica Brasil anunciou ontemum lucro líquido de 914 milhões dereais para o segundo trimestre,

15,8% menor que o ganho de um ano antes,num resultado praticamente em linha como esperado por analistas do setor. A geraçãode caixa medida pelo lucro antes de juros,impostos, depreciação e amortização (Ebit-da) somou 2,575 bilhões de reais, recuo de16,7% na comparação anual. No período, amargem passou de 37,5 para 30,3%.

A empresa fechou o semestre com 91,14milhões de acessos, estável em relação ao2012. Do total, 76,2 milhões correspondema acessos móveis, alta anual de 0,6%, e14,94 milhões a fixos, queda de 1,3%.

Na telefonia móvel, o foco nos clientesmais rentáveis fez crescer em 20,4% a basede linhas pós-pagas e cair 5,2% nos pré-pa-gos no último trimestre.(Reuters)

290gramas é o peso do

Google Nexus 7,cujo modelo mais

barato, com 16Gbytes, custaráUS$ 229, nos

Estados Unidos.

As ações da Applesubiram após aempresa vender

mais iPhone do que oesperado, mas o rali deações pode ter curtaduração, pois ademanda por seusprodutos está caindo naChina. Os analistasprevêem que a Apple vaiperder participação demercado no principalsetor de smartphonesdo mundo. A forte quedana receita da Apple na

China no período de abrila junho ressalta osdesafios que a empresaenfrenta em seusegundo maiormercado, ao mesmotempo em que alacuna tecnológica comrivais mais baratasdiminui e a forteSamsung mantémconstante fluxo denovos modelos em todasas faixas de preço.

No primeiro trimestre,a Apple ficou em

primeiro em Hong Kong,com 46% departicipação nomercado emsmartphones, mas a suaparticipação caiu ante oúltimo trimestre de2012, que era de 54%.A China foi responsávelpor 13% das vendasda Apple, ou 5 bilhõesde dólares, entreabril e junho - quedade quase 19% emrelação ao trimestreanterior.(Reuters)

Page 16: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Acordo permitirá que passageiros da Alitalia usem aviões daGol em conexões com diversos outros destinos brasileiroseconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Novos tempospara os eventos

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rs

Agestão de eventos,principalmente os degrande porte, deixou

de ser apenas uma questãode organização e logística en-tregue a especialistas. Não setrata mais daquela disputade um mundaréu de peque-nos prestadores de serviçospela realização de encontros,convenções e congressosdos clientes corporativos.Hoje esse grupo de gentebem intencionada foi substi-tuído por uma indústria ma-dura e em ascensão, e que sesustenta cada vez mais emuma sofisticada tecnologiade ponta em contínuo proces-so de evolução.

Neste novo mercado, con-vivem variados fornecedo-res, com metodologias e pro-cessos para todos os tipos denecessidades e empresas.Há os tradicionais, que sou-beram incorporar a tecnolo-gia de eventos aos serviçosoferecidos. Mas também par-ticipam os que oferecem fer-ramentas, desde as mais sim-ples como o registro de parti-cipantes, até as completas,voltadas a reuniões estraté-gicas, ou as que incluem o de-senvolvimento de aplicaçõespara equipamentos móveis.

Em contrapartida, a pre-sença maciça desta tecnolo-gia avançada em eventosexige das empresas não sómaiores investimentos, mastambém aprimorados conhe-cimentos técnicos. O novocontexto requer agora pro-cessos de avaliação, seleçãoe compras mais complexos .

Não se trata apenas de aper-feiçoar os contratos de pres-tação de serviços com cláu-sulas de incentivos ou mul-tas, ou ainda criar requisi-ções de propostas (RFPs)mais sofisticadas. Há aquiuma questão vital.

O maior desafio hoje estáno campo da integração desistemas. Ou seja, é precisoassegurar que a nova tecno-logia que embarca através deprodutos e serviços dos for-necedores de eventos se in-corpora sem entrar em confli-to com o ecossistema tecno-lógico pré-existente nas em-

presas. As novas soluçõesprecisam conversar com asantigas siglas, verdadeirosanimais que pertenciam a ou-tro zoológico que atendempor nomes como ERP (enter-prise resource planning),CRM (customer relationshipmanagement) ou EMS (ex-pense management sys-tem), entre outros. São siste-mas que envolveram signifi-cativos recursos e tempo,muitos deles desenvolvidosdentro das empresas, o queexige soluções sob medida.Se isso já soa como notíciaruim, eis outra pior: os gran-

des clientes querem que estaintegração ocorra não ape-nas localmente, mas de for-ma global.

Moral da história: a inte-gração tecnológica ampliouo círculo de executivos en-volvidos nas decisões decompra, exigindo reuniõestécnicas adicionais. Por is-so, não apenas gestores deviagens, profissionais decompras ou de marketingvão sentar-se à mesa de ne-gociações com os fornece-dores. Cada vez mais profis-sionais que se apresentamcom títulos como CIO (chiefi n fo rmat i on o f f i ce r ) oumembros da tropa de espe-cialistas em tecnologia dainformação (TI) farão parteda conversa. São eles quevão determinar se é possívelintegrar as tecnologias deeventos com as ferramen-tas corporativas instaladas.Este é um novo tempo. Porisso, não basta só entenderde eventos. Agora, é precisotambém conquistar e levarem consideração a avalia-ção deste novo grupo, queestá progressivamente ga-nhando importância na sele-ção de fornecedores.

Passageiro Vip

SergioBeneditti

Div

ulga

ção

Odiretor da PlaneAviation, que

representa a Cirrus noBrasil, nasceu em Bauru,formando-se piloto peloaeroclube da cidade em1975. Depois de atuar naaviação comercial por 12anos, passou a se dedicarao comércio da aviaçãoexecutiva. "Continuopilotando, mas hoje estouvoltado à venda deaeronaves", ele comenta.

Sergio fundou a Planeem 1991, com o objetivode intermediar a vendade aeronaves usadas,promover a importação,e representar a marcanorte-americana Mauleno país. A partir de 2004,passou a representar

também a CirrusAircraft, fabricante doSR20 e do SR22, seuprincipal produto. Ele dizque em todo o mundo jávoam 5.500 aeronavesdeste tipo.

Com os negócios ventoem popa, Sergio seprepara para a chegadada Cirrus Vision em 2015."Trata-se de um jatomonomotor de setelugares que deverevolucionar otransporte aéreoexecutivo, pela altatecnologia e baixocusto", explica. "Já temmais de 500 clientes nafila de espera, sendoque, desses, uns 60 sãodo Brasil", comemora.

Alitalia vai vender passagens da GolAcordo entre a empresa brasileira e a italiana prevê até a integração dos programas de milhagem Smiles e MilleMiglia, a partir do fim deste ano

AGol e a italiana Alita-lia pediram ontemaos governos brasi-leiro e italiano para

partilhar voos de suas compa-nhias aéreas, com o intuito de"melhorar as conexões entreBrasil e Europa".

Inicialmente, segundo aGol, o acordo permitirá à Alita-lia incluir os seus códigos nosvoos da Gol, possibilitando co-nexões com diversos outrosdestinos brasileiros. A compa-nhia tem 14 voos semanaisentre Roma e São Paulo.

As companhias afirmaramque, até o final do ano, plane-

jam integrar os programas defidelidades de milhas, o Smi-les da Gol, e o MilleMiglia, daAlitalia.

O pedido ocorre em um pe-ríodo fraco para o setor no Bra-sil. Depois de uma década deexpansão, a demanda por via-gens de avião no mercado do-méstico deve encolher nesteano ou, nas previsões mais oti-mistas, ter um crescimentomínimo.( Fo l h a p r e s s )

Boeing em céu de brigadeiro Delta reverte seu prejuízo

Foto Helvio Romero / Estadão Conteúdo

De início, só os italianospoderão comprar

passagens da Gol. Em 2014,a integração será completa.

ADelta Air Linesanunciou ontem queganhou dinheiro no

último trimestre, revertendoprejuízo de um ano atrás. Oresultado foi atribuído àqueda dos preços decombustíveis e a outroscortes de custos daempresa. O lucro líquido daDelta foi de 685 milhões dedólares, ou 0,80 dólar poração, no segundo trimestre,ante um prejuízo de 168milhões de dólares, ou 0,20dólar por ação, um anoantes.

A empresa teve encargosde 159 milhões de dólaresrelacionados a contratos de

hedge de combustível ereestruturação dos aviõesda Delta. A receita trimestralcaiu em 25 milhões dedólares, totalizando 9,71bilhões de dólares. A receitapor passageiro subiu 1%,enquanto a de carga caiu11%.

Os custos operacionaisrecuaram 8%, com os gastoscom combustíveis, caindo21% no trimestre. A Deltadisse que a aquisição deuma refinaria naPensilvânia, no anopassado, está ajudando aempresa a economizar comcombustíveis.

Já a US Airways Group,

uma de suas concorrentes,divulgou uma queda nolucro trimestral menor,afetada por provisãorelacionada a imposto derenda que não havia incididono mesmo período do anopassado. A US Airways, quepretende se fundir com aAmerican Airlines e formar amaior companhia aérea domundo, afirmou que o lucrolíquido somou 287 milhõesde dólares, ou 1,40 dólar poração, no segundo trimestre.Um ano antes, a empresahavia tido resultado positivode 306 milhões de dólares,ou 1,54 dólar por ação.(Reuters)

ABoeing teve umsalto de 13% nolucro trimestral,

acima do esperado, apósentregar mais aviõescomerciais, afastandopreocupações sobre o787 Dreamliner efazendo suas açõesavançarem para o maiornível histórico antes daabertura dos mercadosnos Estados Unidos.

A fabricante norte-americana tambémelevou sua estimativa dereceita para o ano parauma faixa de 83 bilhões a86 bilhões de dólares,ante a expectativa

anterior de 82 bilhões a 85bilhões de dólares. Aempresa previu lucro parao ano entre 5,10 e 5,30dólares por ação, ante5,00 a 5,20 dólares porpapel previstosanteriormente.

O presidente-executivo, Jim McNerney,disse em um comunicadoque a Boeing fortaleceusua posição em aviaçãocomercial com olançamento do 787-10 ecom pedidos de 40bilhões de dólares. Nosegundo trimestre, aBoeing teve um lucrolíquido de 1,09 bilhão de

dólares, ou 1,41 dólar poração. Excluindo itens nãorecorrentes, a empresalucrou 1,67 dólar porpapel.

A receita subiu 9%, para21,8 bilhões de dólares,refletindo maioresentregas dos aviões 787 e737. A receita com acomercialização deaeronaves comerciaissubiu 15% no trimestre.Analistas esperavamlucro de 1,58 dólar poração, excluindo itens, ereceita de 20,78 bilhõesde dólares, segundo aThomson Reuters I/B/E/S.(Reuters)

Page 17: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Demonstrações Financeiras

Upcon Incorporadora S.A.CNPJ nº 08.168.657/0001-74

Demonstrações do Resultado - Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2011 2011

Reapre- Reapre-sentado sentado

(Não (NãoNotas 2012 auditado) 2012 auditado)

Receita operacionallíquida 19 3.512 7.904 30.839 18.340

Custo dos imóveisvendidos (4.151) (8.277) (21.507) (16.923)

Resultado bruto (639) (373) 9.332 1.417Despesas comerciais 20 (28) (173) (5.898) (1.454)Despesas administrativas 21 (3.633) (1.741) (3.867) (1.925)Outras despesas opera-cionais (268) (3) (351) (24)

Equivalência patrimonial 7 3.818 722 - -(111) (1.195) (10.116) (3.403)

Resultado antes dasdespesas e receitasfinanceiras (750) (1.568) (784) (1.986)

Despesas Financeiras 22 (823) (575) (1.216) (790)Receitas Financeiras 22 369 303 1.318 1.176

(454) (272) 102 386Resultado antes do impostode renda e contribuição social (1.204) (1.840) (682) (1.600)Imposto de renda e contri-buição social 14 (207) (341) (977) (873)

Resultado líquido antes daparticipação de não contro-ladores (1.411) (2.181) (1.659) (2.473)Participação de não contro-ladores - - (49) (106)

Participantes em SCPs 16 - - 297 398Prejuízo do exercício (1.411) (2.181) (1.411) (2.181)Prejuízo básico e diluído poração no final do exercício 18 (1,43) (2,20)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)(Em milhares de reais)Controladora Consolidado

2011 2011Reapre- Reapre-sentado 2010 sentado 2010

(Não (Não (Não (NãoNotas 2012 audit.) audit.) 2012 audit.) audit.)

AtivoCirculanteCaixa eequivalentesde caixa 3.1 9.280 5.311 2.510 14.105 17.407 3.596

Títulos evaloresmobiliários 3.2 - - - 3.125 - -

Contas areceber declientes 4 695 2.243 1.944 12.766 7.119 8.011

Imóveis acomercializar 5 5.586 6.479 1.510 113.961 38.240 3.954

Outros créditos 49 226 1.073 932 1.677 1.481Total do ativo

circulante 15.610 14.259 7.037 144.889 64.443 17.042Não circulanteContas a receberde clientes 4 1.917 575 343 14.558 4.185 3.849

Imóveis acomercializar 5 - - - 19.733 - -

Partesrelacionadas 6 2.804 - 4.393 - - 4.393

Outros créditos 371 55 1.115 696 205 1.312Investimentos 8 29.337 15.072 7.948 - - -Imobilizado 9 303 315 330 1.152 446 742Intangível 10 199 32 12 199 32 12Total do ativonão circulante 34.931 16.049 14.141 36.338 4.868 10.308

Total do ativo 50.541 30.308 21.178 181.227 69.311 27.350

Demonstrações dos Resultados Abrangentes - Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)(Em milhares de reais)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2011 2011

Reapre- Reapre-sentado sentado

(Não (Não2012 auditado) 2012 auditado)

Das atividades operacionaisResultado antes doimposto de renda econtribuição social (1.204) (1.840) (682) (1.600)

Ajustes para conciliar oresultado às disponibili-dades geradas pelasatividades operacionais:Depreciações 44 44 156 492Amortizações 35 4 35 4Resultado de equivalênciapatrimonial (3.818) (722) - -

Juros e atualizaçãomonetárias 755 464 916 486

Provisão para perda comvalor recuperável dosestoques - 2.459 - 4.443

Provisão para demandasjudiciais e administrativas 261 - 306 32

Participação de acionistasnão controladores - - 272 2.804

Decréscimo (acréscimo)em ativosTítulos e valores imobiliários - - (2.384) -Contas a receber de clientes 206 (531) (16.020) 556Imóveis a comercializar 893 (7.428) (95.454) (38.729)Outros créditos (139) 1.907 254 911

(Decréscimo) acréscimoem passivosFornecedores 199 242 377 364Obrigações trabalhistase tributárias (34) 20 461 895

Adiantamento de clientes (1.133) (5.556) 62.955 924Credores por imóveiscompromissados (1.751) 3.131 29.200 17.154

Contas a pagar (64) (1.970) 336 (1.789)Imposto de renda e contri-buição social - pagos (145) (236) (408) (947)

Caixa líquido aplicado nasatividades operacionais (5. 895) (10.012) (19. 680) (14.000)

Fluxo de caixa das ativi-dades de investimentoAquisição de investi-mentos (12.395) (9.370) - -

Dividendos recebidos 2.689 2.968 - -Imobilizado (32) (29) (862) (196)Intangível (202) (24) (202) (24)

Caixa líquido aplicadonas atividades de invest. (9. 940) (6.455) (1.064) (220)

Fluxo de caixa das ativi-dades de financiamentoIntegralização/aumentode capital - 5.360 - 5.360

Empréstimos e financia-mentos 5.726 964 12.722 17.921

Dividendos pagos (34) - (34) -Contas a receber departes relacionadas (2.804) 4.393 - 4.393

Contas a pagar parapartes relacionadas 16.916 8.551 4.754 357

Caixa líquido gerado nasatividades de financia-mento 19.804 19. 268 17. 442 28.031

Aumento líquido de caixae equivalentes de caixa 3.969 2.801 (3.302) 13.811

Caixa e equivalentes decaixaNo início do exercício 5.311 2.510 17.407 3.596No final do exercício 9.280 5.311 14.105 17.407

Aumento líquido de caixae equivalentes de caixa 3.969 2.801 (3.302) 13.811As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)(Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoReserva de lucros Ajuste de Participação dos Total do

Capital Reserva Retenção Prejuízos avaliação acionistas não patrim.Notas social de capital Legal de lucros acumulados patrimonial Total controladores líquido

Saldos em 31 de dezembrode 2010 (Não auditado) 900 - - 1.764 - - 2.664 (6) 2.658

Aumento de capital 17 5.092 268 - - - - 5.360 - 5.360Prejuízo do exercício - - - - (2.181) - (2.181) (292) (2.473)Reserva legal - - 71 - (71) - - - -Dividendos mínimos obrigatórios - - - - (338) - (338) - (338)Absorção de prejuízo do período - - - (1.764) 1.764 - - - -Participação de não controladores - - - - - - - 409 409Saldos em 31 de dezembrode 2011 - Reapresentado(Não auditado) 5.992 268 71 - (826) - 5.505 111 5.616

Prejuízo do exercício - - - - (1.411) - (1.411) (248) (1.659)Absorção de prejuízo do período - - (71) - 71 - - - -Ajuste de avaliação patrimonial 3 - - - - - 741 741 - 741Participação de não controladores - - - - - - - 521 521Saldos em 31 de dezembro de 2012 5.992 268 - - (2.166) 741 4.835 681 5.516

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras - 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)1. Contexto operacional: A Upcon Incorporadora S.A. (“Companhia”), an-teriormente denominada Upcon Desenvolvimento Imobiliário S.A., é umasociedade anônima, fundada em 15 de maio de 2006, com sede localizadana Av. das Nações Unidas, nº 12.399, Edif. Landmark conjunto 21B e 22B.A Companhia possui por atividades preponderantes a incorporação imo-biliária, a construção de imóveis destinados à venda, o desmembramentoou loteamento de terrenos, a compra e venda de imóveis e a participaçãoem outras sociedades, na qualidade de sócia, quotista ou acionista. O de-senvolvimento dos empreendimentos de incorporação imobiliária, inclusivequando da participação de terceiros, é realizado por intermédio de socie-dades simples, sociedades de propósito específico (SPEs) e sociedadesem conta de participação (SCPs), de forma que as sociedades controladascompartilham, de forma significativa, as estruturas e os custos corporativos,gerenciais e operacionais da Companhia. As demonstrações financeiras daCompanhia foram aprovadas pela Diretoria em 12 de julho de 2013.2. Políticas contábeis: 2.1. Apresentação das demonstrações finan-ceiras: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas forampreparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil quecompreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPC) aplicáveis a entidades de incorpora-ção imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), incluindoa Orientação Técnica OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras - no que diz respeitoao reconhecimento de receitas e respectivos custos e despesas decorren-tes de operações de incorporação imobiliária durante o andamento da obra(método da percentagem completada - POC). As demonstrações financeirasindividuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico,exceto quando informado de outra forma, conforme descrito no resumo dasprincipais práticas contábeis. O custo histórico geralmente é baseado novalor das contraprestações pagas em troca de ativos. As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administraçãoefetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar continuidadeas suas atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras. ACompanhia está adimplente em relação as cláusulas de dívidas na data daemissão dessas demonstrações financeiras e a Administração não identifi-cou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia de darcontinuidade as suas atividades nos próximos 12 meses. Todos os valoresapresentados nestas demonstrações financeiras estão expressos em milha-res de reais, exceto quando indicado de outra forma. As informações nãocontábeis e/ou não financeiras incluídas nessas demonstrações financei-ras, tais como receitas e custos não reconhecidos nas unidades vendidas eseguros, não foram auditadas. A moeda funcional da Companhia é o Real,mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financei-ras da Companhia. 2.2. Principais práticas contábeis: As principais prá-ticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações financeirasestão apresentadas a seguir: (a) Demonstrações financeiras consolida-das: As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações daCompanhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação per-centual, na data do balanço, pode ser assim resumida:

dez/12 dez/11Critério Critério

de conso- Partici- de conso- Partici-Sociedade controlada lidação pação lidação paçãoUpcon Desenv.Imob. - SCP Vivere - 0,00% Integral 67,00%

Hesa 29 Invest. Imob. Proporcional 30,00% Proporcional 30,00%Hesa 15 Invest. Imob. Proporcional 30,00% Proporcional 30,00%Hesa 49 Invest. Imob. Proporcional 25,00% Proporcional 25,00%Hesa 88 Invest. Imob. Proporcional 25,00% Proporcional 25,00%Upcon SPE 1Empreend. Imob. Integral 99,00% Integral 99,00%

Hesa 121 - Invest.Imob. Proporcional 30,00% Proporcional 30,00%

Upcon SPE 3Empreend. Imob. Integral 90,00% Integral 99,00%

Upcon SPE 4Empreend. Imob. Integral 99,00% Integral 99,00%

SPE G&G BenevidesEmpr. Imob. Integral 48,00% Integral 48,00%

Upcon SPE 5Empreend. Imob. Integral 99,00% Integral 99,00%

Upcon SPE 6Empreend. Imob. Integral 99,00% Integral 99,00%

Upcon SPE 7Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 8Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 9Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 10Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 11Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 12Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 13Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 14Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 15Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 16Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 17Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 18Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 19Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Upcon SPE 20Empreend. Imob. Integral 99,00% - -

Hesa 123 - Invest.Imob. Proporcional 30,00% - -

As demonstrações financeiras consolidadas são preparadas em conformi-dade com os princípios de consolidação, emanados da legislação societáriabrasileira e pelo Pronunciamento Técnico CPC 36 (R1) e compreendem asdemonstrações financeiras da Companhia e de suas sociedades controla-das (individualmente e sob controle comum). Nas demonstrações contábeisconsolidadas são eliminadas as contas correntes, as receitas e as despe-sas entre as sociedades consolidadas e os resultados não realizados, bem

como os investimentos, sendo destacada a participação dos não controlado-res e contas a pagar com participantes em SCP. As práticas contábeis sãoconsistentemente aplicadas em todas as empresas consolidadas. Para asinvestidas que têm controle compartilhado, os ativos, passivos, receitas edespesas são consolidados de forma proporcional à participação da Com-panhia. (b) Apuração e apropriação do resultado de incorporação imo-biliária e venda de imóveis: Na apropriação do resultado com incorpora-ção imobiliária e venda de imóveis são observados os procedimentosestabelecidos pelos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações doComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) inerentes aos contratos deconstrução e aos contratos de construção do setor imobiliário, especifica-mente relacionados ao Pronunciamento CPC 17 - Contratos de Construção,à Orientação - OCPC 01 - Entidades de Incorporação Imobiliária, à Interpre-tação I CPC 02 - Contrato de Construção do Setor Imobiliário e à OrientaçãoOCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades deIncorporação Imobiliária. Nas vendas de unidades não concluídas de em-preendimentos imobiliários são adotadas as seguintes premissas: • É apura-do o percentual do custo incorrido das unidades vendidas (incluindo o terre-no), em relação ao seu custo total orçado, sendo esse percentual aplicadosobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições doscontratos de venda, sendo assim determinado o montante das receitas aserem reconhecidas. Uma receita não é reconhecida se há uma incertezasignificativa da sua realização ou se não puder ser mensurada confiavel-mente; • Os montantes das receitas de vendas apuradas, incluindo a atuali-zação monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizadoscomo contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, quando aplicá-vel; • O custo incorrido (incluindo o custo do terreno) correspondente àsunidades vendidas e é apropriado integralmente ao resultado; • Os encargosfinanceiros diretamente relacionados aos empreendimentos imobiliários,quando aplicável, correspondentes a contas a pagar por aquisição de terre-nos e as operações de crédito imobiliário, incorridos durante o período deconstrução, são apropriados ao custo incorrido dos empreendimentos imo-biliários e refletidos no resultado por ocasião da venda das unidades doempreendimento imobiliário a que foram apropriados. Nas vendas de unida-des concluídas de empreendimentos imobiliários, o resultado é apropriadono momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo derecebimento do valor contratual. Os montantes recebidos com relação àvenda de unidades imobiliárias quando superiores aos valores reconhecidosde receitas são contabilizados como adiantamentos de clientes, no passivocirculante ou no passivo não circulante. Os juros pré-fixados e a variaçãomonetária incidentes sobre o saldo de contas a receber a partir da data deentrega das chaves são apropriados ao resultado financeiro, quando incorri-dos, obedecendo ao regime de competência de exercícios. As despesascom propaganda, marketing, promoção de vendas e outras atividades corre-latas são reconhecidas ao resultado, na rubrica de “Despesas comerciais”(com vendas) quando efetivamente incorridas, respeitando-se o regime decompetência contábil dos exercícios, de acordo com o respectivo período deveiculação. Normalmente, as comissões sobre vendas das unidades imobi-liárias são encargos pertencentes aos adquirentes dos imóveis, e não cons-tituem receita ou despesa da entidade de incorporação imobiliária. Entretan-to, quando esses encargos são arcados pela entidade de incorporaçãoimobiliária, as despesas incorridas são registradas como pagamentos ante-cipados, os quais são apropriados ao resultado na rubrica de “Despesascomerciais” (com vendas), observando-se os mesmos critérios de apropria-ção do resultado de incorporação e venda de imóveis. (c) Ativos, circulan-te e não circulante: (c.1) Caixa e equivales de caixa incluem recursos fi-nanceiros em caixa, saldos positivos em conta movimento e aplicaçõesfinanceiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança deseu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentesde caixa são classificadas na categoria “Ativos financeiros ao valor justo pormeio do resultado”. As aplicações financeiras restritivas ou com vencimentosuperior a 90 dias são classificadas como títulos e valores mobiliários.(c.2) Contas a receber de clientes são apresentadas aos valores de realiza-ção, reconhecidas de acordo com os critérios descritos na nota 2.2.b. Aconstituição de provisão para devedores duvidosos foi considerada desne-cessária, tendo em vista que as contas a receber possuem garantia real dasunidades imobiliárias vendidas, na medida em que a concessão das corres-pondentes escrituras ocorre mediante a liquidação e/ou negociação dos re-cebíveis dos clientes. (c.3) Os imóveis a comercializar estão demonstradosao custo de aquisição de terrenos e incluem os gastos acumulados com odesenvolvimento do empreendimento imobiliário, proporcionalmente às uni-dades habitacionais em estoque, não excedendo ao seu valor líquido derealização. (c.4) Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou derealização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações mo-netárias incorridas. (d) Investimentos em controladas: A Companhia par-ticipa em empreendimentos imobiliários por meio de Sociedades por contade participação (SCP) e Sociedades de Propósito Específico (SPE), desem-penhando as atividades de gestão financeira e operacional das atividades,se enquadrando dessa maneira nas características de controladora. A parti-cipação societária nessas controladas é contabilizada pelo método de equi-valência patrimonial, conforme definido pelo CPC 18 - Investimento em Co-ligada e em Controlada. Com base no método da equivalência patrimonial, oinvestimento nas controladas é contabilizado no balanço patrimonial dacontroladora ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da parti-cipação societária na controlada. Quando necessário, são efetuados ajustespara que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pelaCompanhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial parafins de demonstrações financeiras da controladora, a Companhia determinase é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre oinvestimento da Companhia em sua coligada. A Companhia determina, emcada data de fechamento, se há evidência objetiva de que os investimentosem controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assimfor, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recupe-rável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valorcontábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controla-dora. (e) Imobilizado: É avaliado ao custo de aquisição. As depreciaçõesacumuladas são computadas pelo método linear, levando em consideraçãoas taxas descritas na Nota Explicativa nº 9 e reconhecidas no resultado doexercício. Despesas com estande de vendas são registradas no ativo imobi-lizado e depreciadas pela vida útil quando esta for superior a 12 meses ereconhecidas no resultado do exercício na rubrica de “Despesas comer-ciais”. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando ne-nhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Even-tual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo adiferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluídona demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado.(f) Intangível: Está representado por licenças de software adquiridas, capi-talizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazercom que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amorti-zados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custosassociados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa,

Controladora Consolidado2011 2011

Reapre- Reapre-sentado sentado

(Não (Não2012 auditado) 2012 auditado)

Prejuízo antes daparticipação de nãocontroladores (1.411) (2.181) (1.659) (2.473)

Ganho líquido de ajusteao valor justo de ativosfinanceiros disponíveispara venda 741 - 741 -

Outros resultadosabrangentes - - - -

Resultado abrangentedo exercício (670) (2.181) (918) (2.473)

Atribuível a:Acionistas controladores (670) (2.181) (670) (2.181)Acionistas não control. - - 49 106Participantes em SCP - - (297) (398)

Controladora Consolidado2011 2011

Reapre- Reapre-sentado 2010 sentado 2010

(Não (Não (Não (NãoNotas 2012 audit.) audit.) 2012 audit.) audit.)

PassivoCirculanteEmpréstimose financ. 10 9.866 2.402 368 15.852 3.636 3.366

Fornecedores 454 255 13 1.509 1.132 768Obrigaçõestrabalhistas etributárias 97 131 111 262 417 201

Contas a pagar 97 25 1.020 442 67 1.185Credores porimóveis compro-missados 12 3.584 2.047 2.207 47.870 7.590 2.207

Adiantamentode clientes 13 1.540 1.133 4.186 15.929 2.070 5.695

Impostos corren-tes com recolhi-mento diferido 14 66 83 - 739 376 376

Partes relac. 6 29.255 12.339 3.788 8.899 4.145 3.788Dividendos a pagar 296 330 - 296 330 -

Total do passivo circ. 45.255 18.745 11.693 91.798 19.763 17.586Passivo não circulanteEmpréstimos efinanciamentos 10 - 983 1.589 21.151 19.729 1.592

Credores porimóveis compro-missados 12 3 3.291 - 691 11.771 -

Contas a pagar 78 214 1.189 479 518 1.189Adiantamentode clientes 13 - 1.540 4.043 57.688 8.592 4.043

Impostos corren-tes com recolhi-mento diferido 14 109 30 - 838 264 227

Provisão parademandas judic.e administ. 15 261 - - 393 87 55

Débitos com part.em SCPs 16 - - - 2.673 2.971 -

Total do passivonão circulante 451 6.058 6.821 83.913 43.932 7.106

Patrimônio líquidoCapital social 17 5.992 5.992 900 5.992 5.992 900Res. de capital 17 268 268 - 268 268 -Res. legal 17 - 71 - - 71 -Ajuste de aval.patrimonial 3 741 - - 741 - -

Prejuízos acum. (2.166) (826) - (2.166) (826) -Total patrim. líquido 4.835 5.505 2.664 4.835 5.505 2.664Participação deacionistas nãocontroladores - - - 681 111 (6)

Total patrim. líquido 4.835 5.505 2.664 5.516 5.616 2.658Total do passivo epatrimônio líquido 50.541 30.308 21.178 181.227 69.311 27.350

conforme incorridos. (g) Passivos, circulante e não circulante: São de-monstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando apli-cável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorri-das. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando suarealização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses.Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. (h) Julgamentos,estimativas e premissas contábeis significativas: Julgamentos: A pre-paração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Com-panhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adotepremissas que afetem os valores apresentados de receitas, despesas, ati-vos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na da-ta-base das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Contudo,a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resulta-dos que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou pas-sivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas: As principaispremissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outrasimportantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envol-vendo risco significativo de causar um ajuste relevante no valor contábil dosativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir:Custos orçados: Os custos orçados totais, compostos pelos custos incorri-dos e custos previstos a incorrer para o encerramento das obras, são regu-larmente revisados, conforme evolução das obras, e os ajustes com basenesta revisão são refletidos nos resultados da Companhia de acordo com ométodo contábil utilizado. Impostos: Existem incertezas com relação à in-terpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época deresultados tributáveis futuros. Dadas à natureza de longo prazo e a comple-xidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resulta-dos reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas,poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registra-da. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis,para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fis-cais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisõesbaseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anterio-res e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidadetributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpre-tação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo dascondições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Provisões parariscos tributários, cíveis e trabalhistas: A Companhia reconhece provisãopara causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidadede perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis,as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais esua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advoga-dos externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em contaalterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, con-clusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas combase em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transa-ções envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativa-mente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras consoli-dadas devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. ACompanhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.(i) Ajuste a valor presente: Os elementos integrantes do ativo e passivo,quando decorrentes de operações de curto prazo (se relevantes) e longoprazo, sem a previsão de remuneração ou sujeitas a: (i) Juros prefixados;(ii) Juros notoriamente abaixo do mercado para transações semelhantes; e(iii) Reajuste somente por inflação, sem juros, são ajustados a seu valorpresente com base na taxa média praticada pela Companhia para conces-são de desconto sobre o preço da tabela de vendas ou a sua taxa média decaptação, dos dois o maior, que está em consonância com as taxas de re-muneração de títulos públicos (NTN-B) de risco e prazo semelhantes. Oajuste a valor presente e a respectiva reversão sobre as contas a receberdecorrentes das vendas de imóveis são registrados no próprio grupo de“Receitas de incorporação imobiliária”, conforme preceitua o OCPC 01.(j) Ativos e passivos contingentes: As práticas contábeis para registro edivulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são asseguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há ga-rantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Osativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em notaexplicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdasforem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensurá-veis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como deperdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivoscontingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e,tampouco, divulgados. (k) Imposto de renda e contribuição social sobreo lucro: A legislação fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) permite queas receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias sejam tributa-das e os tributos recolhidos com base em regime de caixa e não com baseno critério descrito na Nota Explicativa nº 2.2.b para reconhecimento dessasreceitas. O imposto de renda e a contribuição social são calculados obser-vando-se os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alí-quotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto derenda e de 9% para a contribuição social. Conforme facultado pela legisla-ção tributária, a Companhia e suas controladas optaram pelo regime tributá-rio de lucro presumido. Nessas sociedades, a base de cálculo do imposto derenda é calculada à razão de 8% (incorporação imobiliária, inclusive atuali-zação monetária) e 32% (prestação de serviços), a da contribuição social àrazão de 12% (incorporação imobiliária) e 32% (prestação de serviços) e100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotasregulares do respectivo imposto e contribuição. Determinados empreendi-mentos de controladas da Companhia adotaram a sistemática do patrimônioafetado. Sendo assim, optou-se pela tributação de seus resultados em con-formidade com o Regime Especial de Tributação (RET), em que as receitasoperacionais com venda de imóveis são tributadas, de forma definitiva, àalíquota de 6% (que abrange inclusive as contribuições para a COFINS epara o PIS/PASEP). Como a prática contábil de provisão difere da práticafiscal, é calculado um passivo ou ativo de impostos e contribuições sociaisfederais com recolhimento diferido para refletir as diferenças temporárias,conforme comentado na Nota Explicativa nº 14. (l) Impostos sobre ven-das: As receitas de incorporação imobiliária estão sujeitas aos seguintesimpostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas em decorrênciado regime tributário adotado de lucro presumido: Programa de IntegraçãoSocial (PIS) - 0,65%; Contribuição para o Financiamento da Seguridade So-cial (COFINS) - 3,0%. (m) Resultado básico e diluído por ação: O resul-tado por ação básico e diluído é calculado por meio do resultado do períodoatribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das açõesordinárias em circulação no respectivo período, considerando ajustes dedesdobramento ocorridos no período ou no evento subsequente à prepara-ção das demonstrações financeiras. A Companhia não possui operações ouinstrumentos que possam ter um efeito dilutivo, portanto, o resultado diluídopor ação corresponde ao valor do resultado básico por ação. (n) Instru-mentos financeiros: (n.1) Reconhecimento inicial e mensuração: osinstrumentos financeiros da Companhia são representados pelas disponibi-lidades, contas a receber, contas a pagar, empréstimos e financiamentos.Os instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acresci-do dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto osinstrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avalia-dos ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são regis-trados no resultado do exercício; (n.2) Mensuração subsequente: a men-suração dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, quepode ser da seguinte forma: • Ativos financeiros a valor justo por meio doresultado: ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluemativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designadosno reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financei-ros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridoscom o objetivo de venda no curto prazo. A Companhia avaliou seus ativosfinanceiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los emum curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condiçõesde negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos,e a intenção da Administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mu-danças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativosfinanceiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para emprés-timos e contas a receber disponíveis para venda ou mantidos até o venci-mento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquerativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizandoa opção de valor justo no momento da apresentação; • Passivos financei-ros a valor justo por meio do resultado: passivos financeiros a valor justopor meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e pas-sivos financeiros designados no reconhecimento a valor justo por meio doresultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para nego-ciação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na de-monstração do resultado. A Companhia não apresentou nenhum passivo fi-nanceiro a valor justo por meio de resultado; • Empréstimos e financia-mentos: após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentossujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado,utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhe-cidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos,bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de jurosefetivos. (o) Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dosfluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadasde acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 (R2) - Demonstração dosFluxos de Caixa, emitido pelo CPC. (p) Novas normas e interpretaçõescontábeis: Os pronunciamentos (novos ou revisados) listados a seguir, queforam emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) em2012, possuem aplicação obrigatória para os exercícios sociais iniciados apartir de 1º de janeiro de 2013. São eles: CPC 18 (R2) - Investimento emcoligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto;CPC 19 (R2) - Negócios em conjunto; CPC 33 (R1) - Benefícios a Emprega-dos; CPC 36 (R3) - Demonstrações consolidadas; CPC 45 - Divulgação de

participações em outras entidades; CPC 46 - Mensuração do valor justo. ACompanhia não adotou de forma antecipada os referidos pronunciamentos(novos ou revisados) em suas demonstrações financeiras individuais e con-solidadas de 31 de dezembro de 2012. A Administração da Companhia ava-liou esses novos pronunciamentos e, exceto quanto à aplicação dos pronun-ciamentos revisados CPC 19 (R2) e CPC 36 (R3), não espera efeitossignificativos sobre os valores reportados. Com a adoção dos pronuncia-mentos revisados CPC 19 (R2) e CPC 36 (R3), é possível que a Companhianão possa mais consolidar de forma proporcional as suas controladas emconjunto mencionadas na nota 2.2.a, cujos principais valores estão apresen-tados na Nota Explicativa nº 8. 2.3. Reapresentação das demonstraçõesfinanceiras de 31 de dezembro de 2011: As demonstrações financeiraspara o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram preparadas deacordo com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.A Administração revisou os procedimentos contábeis adotados, e efetuou asseguintes correções relativas a exercícios anteriores: (a) Consolidação inte-gral das entidades controladas com destaque das participações de acionis-tas não controladores e consolidação integral das sociedades em conta departicipação (“SCP”) que a Companhia é sócia ostensiva com destaque deDébitos com participantes em “SCP”, anteriormente consolidadas proporcio-nal; (b) Reconhecimento de provisão para perdas com contratos onerosos.Patrimônio líquido - efeitos e reconciliação dos ajustes de exercíciosanteriores nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Controladora ConsolidadoPatrimônio Resultado Patrimônio Resultado

líquido do exercício líquido do exercícioSaldo em 31 dedezembro de 2011(Não auditado) 9.108 1.422 9.108 1.422

Provisão para perdacom valor recuperáveldos estoques (2.459) (2.459) (4.443) (4.443)

Efeitos de equivalênciapatrimonial deinvestidas (1.144) (1.144) - -

Outras despesas ereceitas - efeito daconsolidação - - 548 548

Participação dosacionistas nãocontroladores - - 111 (106)

Participação comsócios em SCP - - 292 398

Efeito líquido dosajustes (3.603) (3.603) (3.492) (3.603)

Saldo em 31 dedezembro de 2011(reapresentado -Não auditado) 5.505 (2.181) 5.616 (2.181)

Ativo e Passivo - efeitos e reconciliação dos ajustes de exercíciosanteriores nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Controladora2011 2011(Não Reapresentado

auditado) Ajuste (Não auditado)Ativo circulante 16.718 (2.459) 14.259Ativo não circulante 17.193 (1.144) 16.049Total do ativo 33.911 (3.603) 30.308Passivo circulante 18.745 - 18.745Passivo não circulante 6.058 - 6.058Patrimônio líquido 9.108 (3.603) 5.505Total do passivo e patrimôniolíquido 33.911 (3.603) 30.308

Consolidado2011 2011(Não Reapresentado

auditado) Ajuste (Não auditado)Ativo circulante 62.784 1.659 64.443Ativo não circulante 4.914 (46) 4.868Total do ativo 67.698 1.613 69.311Passivo circulante 23.983 (4.220) 19.763Passivo não circulante 34.607 9.325 43.932Patrimônio líquido 9.108 (3.492) 5.616Total do passivo e patrimôniolíquido 67.698 1.613 69.311

Demonstração dos fluxos de caixa - efeitos e reconciliação dos ajus-tes de exercícios anteriores nas demonstrações financeiras em 31 dedezembro de 2011

Controladora Consolidado2011 2011

Reapre- Reapre-2011 sentado 2011 sentado(Não (Não (Não (Não

auditado) Ajuste auditado) auditado) Ajuste auditado)Caixa líquidoaplicado nasatividadesoperacionais (10.466) 454 (10.012) (14.079) 79 (14.000)

Caixa líquidoaplicado nasatividades deinvestimento (6.455) - (6.455) (222) 2 (220)

Caixa líquidoutilizado pelasatividades definanciamento 19.722 (454) 19. 268 23.454 4.577 28.031

Aumento líquidode caixa eequivalentesde caixa 2.801 - 2.801 9.153 - 13.811

Caixa e equiva-lentes de caixa

No início doexercício 2.510 - 2.510 3.596 - 3.596

No final doexercício 5.311 - 5.311 12.749 4.658 17.407

Aumentolíquido decaixa eequivalentesde caixa 2.801 - 2.801 9.153 - 13.811

DiretoriaGuilherme Augusto Soares Benevides - Diretor

Alvin Gilmar Francischetti - CT CRC 1 SP 124.215/O-6

As demais Notas e Demonstrações Financeiras completas estão em poder da Administração da Companhia e à disposição dos acionistas.

Page 18: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Lucro do ViaVarejo sobe 19 vezesResultante da fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio, a área de eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar teve ótimo desempenho.

Com impacto de des-pesas operacionaisextras, o lucro líqui-do do Grupo Pão de

Açúcar caiu quase 69% no se-gundo trimestre deste ano,mas o resultado trouxe núme-ros fortes da área de eletrodo-mésticos da empresa e cresci-mento das vendas consolida-das, o que fez as ações avan-çarem ontem. Resultante dafusão entre Casas Bahia e Pon-to Frio, a área de eletrodomés-ticos ViaVarejo viu o lucro su-bir 19 vezes sobre um ano an-tes, alcançando R$ 95 milhõesentre abril e junho, com uma

performance classificada de"surpreendentemente positi-va de cima a baixo" pelos ana-listas do BTG Pactual, em rela-tório divulgado ontem.

A divisão de eletrodomésti-cos e móveis do grupo foi agrande responsável por fazera última linha do balanço dogrupo vir no azul no segundotrimestre: sozinha, a unidadeGPA Alimentar, que englobaas bandeiras Pão de Açúcar,Extra e Assaí, teve prejuízo deR$ 18 milhões, majoritaria-mente impactado por despe-sas operacionais extraordi-nárias. Um ano antes, a unida-

de havia tido lucro de R$ 142milhões, excluindo ativosimobiliários.

A geração de caixa do grupomedida pelo Ebitda (lucro an-tes de juros, impostos, depre-ciação e amortização) ajusta-do somou R$ 958 milhões, altade 20,6% sobre igual períodode 2012. O número desconsi-dera as despesas extraordiná-rias do período. O lucro líquidoajustado do grupo, por suavez, cresceu 36% mais alto,chegando a R$ 327 milhões.

Analistas consultados esti-mavam em média Ebitda deR$ 812 milhões.

Balanço – A companhia des-tacou no balanço que a linha"outras despesas operacio-nais" somou R$ 350 milhõesentre abril e junho, com o pro-visionamento de riscos tribu-tários de R$ 163 milhões, e oimpacto de R$ 67 milhões comtrabalhos de consultores ex-ternos contratados para anali-sar os lançamentos contábeisrelacionados à associação en-tre Ponto Frio e Casas Bahia.

Um ano antes o resultadodesta linha havia sido pratica-mente nulo.

Gastos com reestruturaçãoe resultado com ativo imobili-

zado (R$ 51 milhões), e provi-sões relacionadas a riscos tra-balhistas e outros (R$ 69 mi-lhões) também ajudaram acorroer os ganhos da empre-sa. Desconsiderando esse im-pacto das despesas extraordi-nárias, analistas considera-ram os números operacionaiscomo positivos.

"Os resultados foram sóli-dos e o impulso positivo pare-ce ter vindo para ficar", disse oBTG Pactual.

"O maior gatilho para o cres-cimento do lucro deve ser aqueda nas despesas gerais eadministrativas na divisão de

bens duráveis. Nós acredita-mos, portanto, que as açõescontinuarão a ter um desem-penho acima da média domercado no curto e médio pra-zo", acrescentou o BTG.

No trimestre, as vendas lí-quidas fechadas nas mesmaslojas subiram 7,3%, beneficia-das, segundo a empresa, pelaaceleração no crescimento daViaVarejo. (Reuters)

69por cento foi a quedado lucro líquido doPão de Açúcar nosegundo trimestre

deste ano, segundorelatório divulgado.

Page 19: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPAVISO DE EDITAL

Acha-se aberto na Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá o Edital do Pregão Presencial nº. 029/2013 Alterado, Processo n.º 085/2013, cujo objeto é o REGISTRO DE PREÇOS para Contratação deempresa para o fornecimento parcelado de Lajota Sextavada, Guias Pré-fabricadas, e Tampas de Bocade Lobo, pelo período de 12 (doze) meses, conforme descrição e quantidades constantes do Anexo I –Termo de Referência do edital. O Início da sessão de lances dar-se-á às 09h30min do dia 07/08/2013.O edital encontra-se à disposição dos interessados, no endereço eletrônico www.mongaguá.sp.gov.br,através do aplicativo “Licitações” Pregão Presencial. Para qualquer esclarecimento, entrar em contato:telefone (13) 3445-3067, telefax (13) 3445-3082, e-mail: [email protected] – AutoridadeCompetente.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPAVISO DE EDITAL

Acha-se aberto na Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá o Edital do Pregão Presencial nº. 025/2013 Alterado, Processo n.º 091/2013, cujo objeto é Contratação de empresa para prestação deserviços de transporte de estudantes universitários residentes no Município de Mongaguá, em ônibusconvencional rodoviário, durante um período de 12 (doze) meses, conforme descrição e quantidadesconstantes do Anexo I - Termo de Referência do edital. O Início da sessão de lances dar-se-á às09h30min do dia 06/08/2013. O edital encontra-se à disposição dos interessados, no endereçoeletrônico www.mongaguá.sp.gov.br, através do aplicativo “Licitações” Pregão Presencial. Paraqualquer esclarecimento, entrar em contato: telefone (13) 3445-3067, telefax (13) 3445-3082, e-mail:[email protected] – Autoridade Competente.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPAVISO DE EDITAL

Acha-se aberto na Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá o Edital do Pregão Presencial nº. 021/2013 Alterado, Processo n.º 060/2013, cujo objeto é aquisição de 02 veículos tipo ambulância, e 01veículo tipo van, para atender ao TFD, e 01 veículo tipo van, para atender a Diretoria da AssistênciaSocial, prazo de entrega deverá ser efetuada no prazo máximo de até 60 dias, conforme descrição equantidades constantes do Anexo I – Termo de Referência. O Início da sessão de lances dar-se-á às14h30min do dia 06/08/2013. O edital encontra-se à disposição dos interessados, no endereçoeletrônico www.mongaguá.sp.gov.br, através do aplicativo “Licitações” Pregão Presencial. Paraqualquer esclarecimento, entrar em contato: telefone (13) 3445-3067, telefax (13) 3445-3082, e-mail:[email protected] – Autoridade Competente.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPCOMUNICADO

A Prefeitura da Estância Balneária de Mongaguá torna público e para o conhecimento dos interessadosque encontra-se SUSPENSA A ABERTURA MARCADA PARA O DIA 01/08/2013 às 14h30min, PregãoPresencial n.º. 027/2013 – Processo n.º 082/2013 - Objeto: Registro de Preços para Contratação deempresa para locação de 03 (três) máquinas capinadeiras hidráulicas, com cerdas rotativas de aço erotação mínima de 500RPM e carenagem de proteção para absorção dos impactos dos resíduos, queserão utilizadas nos serviços de manutenção das vias públicas no município de Mongaguá/SP, peloperíodo de 12 (doze) meses, conforme descrição e quantidades constantes dos Anexos I - Termo deReferência do edital, para complementar as especificações no edital, nova data para a retirada do editalretificado será divulgada no D.O.E., e Jornal de Grande Circulação.

Upcon Desenvolvimento Imobiliário S.A.CNPJ nº 08.168.657/0001-74 – NIRE 35.300.415.167

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em01/07/20121. Data, Horário e Local da Realização: Realizada no dia 01/07/2012, às 10hs., na sede social da Upcon DesenvolvimentoImobiliário S.A., localizada na Cidade de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, 12.399, Edifício Landmark Nações Unidas,cjs. 21B e 22B, Brooklin Novo, CEP 04578-000 (“Companhia”). 2. Convocação e Presença: Dispensada a publicação de editais deconvocação, na forma do disposto no Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), por estarempresentes os acionistas da Companhia representando a totalidade do seu capital social, conforme assinaturas constantes doLivro de Presença de Acionistas da Companhia. 3. Mesa: Presidida pelo Sr. Guilherme Augusto Soares Benevides e secretariadapelo Sr. Gilberto Bernardo Benevides. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre a alteração da denominação social da Companhia.5. Deliberações Tomadas por Unanimidade e semQuaisquer Restrições: Após a discussão da proposta, os acionistas presentes,por unanimidade de votos e sem reservas ou quaisquer restrições, deliberam pela aprovação do único item que compõem a ordemdo dia, qual seja: 5.1. Promover a alteração da denominação social para “Upcon Incorporadora S.A.” 5.2. Em razão da aprovaçãoda matéria do único item da ordem do dia, o Art. 1º do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte nova redação:“Art. 1º - Upcon Incorporadora S.A. é uma sociedade por ações, com prazo de duração indeterminado, regida pelo dispostoneste Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Leidas Sociedades por Ações”).” 6. Encerramento e Aprovação da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerradaa Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presente. São Paulo,01/07/2012. Mesa: Guilherme Augusto Soares Benevides - Presidente; e Gilberto Bernardo Benevides - Secretário. AcionistasPresentes: Guilherme Augusto Soares Benevides,Gilberto Bernardo Benevides e Fabio Freitas Romano. Confere com a originallavrada em livro próprio. JUCESP nº 341.133/12-7, em02/08/2012. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Upcon Incorporadora S.A.CNPJ nº 08.168.657/0001-74 – NIRE 35.300.415.167

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em08/01/2013I - Data, Horário e Local da Realização: Realizada no dia 08/01/2013, às 10hs., na sede social da Upcon Incorporadora S.A.,localizada na Cidade de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, 12.399, Edifício Landmark Nações Unidas, cjs. 21B e 22B, BrooklinNovo, CEP 04578-000 (“Companhia”). II - Convocação e Presença: Dispensada a publicação de editais de convocação, naforma do disposto no Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), por estarem presentesos acionistas da Cia. representando a totalidade do seu capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença deAcionistas da Cia. III - Mesa: Presidida pelo Sr. Guilherme Augusto Soares Benevides e secretariada pelo Sr. Gilberto BernardoBenevides e pelo Sr. Fábio Freitas Romano. IV - Ordem do Dia: Deliberar sobre a aprovação de outorga de aval em nome daSociedade. V - Deliberações Tomadas por Unanimidade e sem Quaisquer Restrições: Após a discussão da proposta, osacionistas presentes, por unanimidade de votos e sem reservas ou quaisquer restrições, deliberaram pela aprovação do únicoitem que compõem a ordem do dia, qual seja: V.1 - Aprovar a outorga de aval em nome da Sociedade, em garantia de operação decrédito contratada pela empresa: Upcon SPE 7 Empreendimentos Imobiliários Ltda., CNPJ 15.334.737/0001-18, junto ao BancoFibra S.A., no valor máximo de R$ 6.000.000,00, Cédula de Crédito Bancário nº CG0944112. A constituição de tal garantia estárelacionada ao seu objeto social, não constituindo infração ao artigo dezessete do Estatuto Social. VI - Encerramento e Aprovaçãoda Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achadaconforme, foi assinada por todos os presente. São Paulo, 08/01/2013.Mesa: Guilherme Augusto Soares Benevides - Presidente;e Gilberto Bernardo Benevides - Secretário; e Fábio Freitas Romano - Secretário. Acionistas Presentes: Guilherme AugustoSoares Benevides, Gilberto Bernardo Benevides e Fabio Freitas Romano. Confere com a original lavrada em livro próprio.JUCESP nº 123.329/13-9, em21/03/2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Upcon Incorporadora S.A.CNPJ nº 08.168.657/0001-74 – NIRE 35.300.415.167

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em05/03/2013I - Data, Horário e Local da Realização: Realizada no dia 05/03/2013, às 10hs., na sede social da Upcon Incorporadora S.A.,localizada na Cidade de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, 12.399, Edifício Landmark Nações Unidas, cjs. 21B e 22B, BrooklinNovo, CEP 04578-000 (“Companhia”). II - Convocação e Presença: Dispensada a publicação de editais de convocação, naforma do disposto no Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), por estarem presentes osacionistas da Companhia representando a totalidade do seu capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presençade Acionistas da Companhia. III - Mesa: Presidida pelo Sr. Guilherme Augusto Soares Benevides e secretariada pelo Sr. GilbertoBernardo Benevides e pelo Sr. Fábio Freitas Romano. IV - Ordem do Dia: Deliberar sobre a aprovação de outorga de aval emnome da Sociedade. V - Deliberações Tomadas por Unanimidade e sem Quaisquer Restrições: Após a discussão da proposta,os acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem reservas ou quaisquer restrições, deliberaram pela aprovação do únicoitem que compõem a ordem do dia, qual seja: V.1 - Aprovar a outorga de aval em nome da Sociedade, em garantia de operação decrédito contratada pela empresa:Upcon SPE 10 Empreendimentos Imobiliários Ltda., CNPJ 15.512.917/0001-42, junto ao BancoPine S.A., no valor máximo de R$ 6.000.000,00, Cédula de Crédito Bancário nº CG0944112. A constituição de tal garantia estárelacionada ao seu objeto social, não constituindo infração ao artigo dezessete do Estatuto Social. VI - Encerramento e Aprovaçãoda Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achadaconforme, foi assinada por todos os presente. São Paulo, 08/01/2013.Mesa: Guilherme Augusto Soares Benevides - Presidente;e Gilberto Bernardo Benevides - Secretário; e Fábio Freitas Romano - Secretário. Acionistas Presentes: Guilherme AugustoSoares Benevides, Gilberto Bernardo Benevides e Fabio Freitas Romano. Confere com a original lavrada em livro próprio.JUCESP nº 162.496/13-8, em30/04/2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Upcon Incorporadora S.A.CNPJ nº 08.168.657/0001-74 – NIRE 35.300.415.167

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em25/02/2013I - Data, Horário e Local da Realização: Realizada no dia 25/02/2013, às 17hs., na sede social da Upcon Incorporadora S.A.,localizada na Cidade de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, 12.399, Edifício Landmark Nações Unidas, cjs. 21B e 22B, BrooklinNovo, CEP 04578-000 (“Companhia”). II - Convocação e Presença: Dispensada a publicação de editais de convocação, naforma do disposto no Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), por estarem presentes osacionistas da Companhia representando a totalidade do seu capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presençade Acionistas da Companhia. III - Mesa: Presidida pelo Sr. Guilherme Augusto Soares Benevides e secretariada pelo Sr. GilbertoBernardo Benevides e pelo Sr. Fábio Freitas Romano. IV - Ordem do Dia: Deliberar sobre a alteração do artigo que vedava asoperações que envolviam garantias, avais e endossos, dados em nome da Companhia para terceiros. V - Deliberações Tomadaspor Unanimidade e sem Quaisquer Restrições: Após a discussão da proposta, os acionistas presentes, por unanimidade devotos e sem reservas ou quaisquer restrições, deliberaram pela aprovação do único item que compõem a ordem do dia, qualseja: V.1 - Promover a alteração do artigo 17 do Estatuto Social. V.2 - Em razão da aprovação da matéria do único item da ordemdo dia, o Artigo 17 do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 17 - São permitidoscom relação à Sociedade, os atos que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhos aos objetivossociais, tais como fiança, avais, endossos ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros, desde que sejam aprovadas,assinadas e validadas por acionistas que detenham a soma mínima de 90% (noventa) por cento das ações da companhia,sem a necessidade de Assembleia Geral de Acionistas para aprovação.” VI - Encerramento e Aprovação da Ata: Nada maishavendo a ser tratado, foi declarada encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foiassinada por todos os presente. São Paulo, 25/02/2013. Mesa: Guilherme Augusto Soares Benevides - Presidente; eGilberto Bernardo Benevides - Secretário; e Fábio Freitas Romano - Secretário. Acionistas Presentes: Guilherme AugustoSoares Benevides, Gilberto Bernardo Benevides e Fabio Freitas Romano. Confere com a original lavrada em livro próprio.JUCESP nº 123.435/13-4, em21/03/2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Holcim (Brasil) S.A.CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35.300.044.924

(lavrada sob a forma de sumário, como faculta da Lei das Sociedades por Ações).I - Data.Hora.Local:Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada no dia 30 de abril de 2013, às 10:00 horas, na sede social, na RuaVerbo Divino, 1.488 - 5º andar, Bloco “D”, Bairro Chácara Santo Antônio, São Paulo - SP, CEP 04719-904. II - Publicações: 1) Relatório daAdministração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras publicados nos dias 26 de abril de 2013 no Diário Oficial do Estadode São Paulo e no Diário do Comércio. 2) Edital de Convocação no Diário Oficial do Estado de São Paulo nos dias 19, 20, 23 de abril de 2013,e noDiário doComércio nos dias 19, 20, e 23 de abril de 2013.3) Edital deConvocação para consulta das demonstrações financeiras noDiárioOficial do Estado de São Paulo nos dias 25, 26, 27 de abril de 2013 e no Diário do Comércio nos dias 25, 26, 27, 28, 29 de abril de 2013.III - Presença:Compareceram à assembléia os acionistas representando mais de 99% do capital votante, conforme assinaturas constantesdo Livro de Presença de Acionistas. IV - Mesa: Presidente: Otmar Hübscher, Secretária: Ana Cláudia Consani de Moraes.V - DeliberaçõesTomadas (todas por unanimidade): em Assembléia Geral Ordinária: (a) foram aprovados, com as abstenções legais, o Relatório daAdministração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de2012; (b) aprovar a extinção do conselho consultivo; (c) decisão de não distribuir dividendos mínimos obrigatórios, em função do plano deexpansãoaprovado, denominadoProjetoPhoenix; (d)ForammantidososdemaismembrosdaDiretoria, a saber:DiretorPresidente, Sr.OtmarHübscher, suíço, casado, administrador de empresas, portador da CI RNE V716350-A classificação permanente, Sr. Eduardo Costa deAlmeida, brasileiro, casado, contador, portador da CI RG nº 5.466.249 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 786.010.026-68; Sra.MichaelaBraun Rueda, brasileira, casada, administradora de empresa, portadora da CI RG nº 2.930.270 SSP/PB, inscrita no CPF/MF sobo nº 170.124.188-93, Sr.André Roberto Leitão, brasileiro, casado, engenheiro químico, portador do RG nº 19.840.575 SSP/SP, inscrito noCPF/MF sob o nº 134.829.378-00, todos residentes e domiciliados naCapital do Estado deSãoPaulo, naRuaVerboDivino, nº 1.488 - 5º andar- Bloco “D”, Chácara Santo Antônio, CEP 04719-904, com mandato de 02 (dois) anos e; (e) é estipulada a verba honorária global anual paraos membros da Diretoria em até R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais); (f) os Diretores declaram que não estão incursos em nenhumapenalidade legal que os impeçam de exercer atividades mercantis; (g) Finalmente, foi aprovada a consolidação do Estatuto Social, que passaa ter a seguinte redação: “Estatuto Social - Capítulo I - Da Denominação, Sede, Objeto e Duração - Art. 1: A Holcim (Brasil) S.A. é umasociedade anônima de capital autorizado, regendo-se pelo presente estatuto e pela legislação em vigor. Foi constituída por escritura públicalavrada pelo 13º Cartório de Notas da Capital do Estado de São Paulo, em 01.02.1951, Livro 314, Fls. 34vº, arquivada na Junta Comercial doEstado deSãoPaulo sob o nº 54.613, emsessão de 30.07.51.Em06.01.81, foi recadastrada sob oNIRE35300044924, autorizada a funcionarcomo empresa de mineração pelo Alvará de Transformação nº 9766 de 16.08.96, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em22.08.96.Art.2:ACompanhia temsedenaCapital doEstado deSãoPaulo, naRuaVerboDivino, nº 1.488 - 5º andar, Bloco “D”, BairroChácaraSanto Antônio, CEP 04719-904, podendo abrir e/ou extinguir filiais, escritórios, depósitos ou estabelecimentos em qualquer ponto do territórionacional, mediante deliberação da Diretoria.Art. 3: A Companhia tem por objeto: (a) a exploração de minas e jazidas em geral; (b) a indústriae o comércio de cimento, argamassa, pó calcário, para fins agrícolas ou industriais, e produtos complementares para a construção civil, innatura, bem como o beneficiamento de escória; (c) a importação e exportação de produtos e ou serviços ligados ao seu objeto; (d) a prestaçãode serviços de concretagem e bombeamento de concreto e serviços de engenharia e correlatos; (e) a prestação de serviços de transporte demercadorias, própriasoude terceiros;(f) aexploraçãodepedreirasparaaproduçãodeagregadoparaconcretoeparaqualquer outra finalidadedo emprego da pedra e o exercício de atividades decorrentes da exploração de pedreiras; (g) omanuseio e co-processamento de combustíveisalternativos e resíduos industriais, incluindo a coleta e/ou a destinação final de resíduos que não possam ser co-processados, e prestação deserviços de análises laboratoriais para este fim; (h) prestação de serviços de informática a empresas coligadas da Companhia que estãosediadas no exterior; (i) compra e venda de equipamentos destinados à construção civil; (j) o licenciamento de uso de marcas de suapropriedade; (k) a participação em outras sociedades, como sócia, acionista ou quotista. Art. 4: O prazo de duração da Companhia éindeterminado.Capítulo II - DoCapital edasAções -Art.5:Ocapital social é deR$456.637.043,81 (quatrocentos e cinquenta e seismilhões,seiscentos e trinta e setemil, quarenta e três reais e oitenta e um centavos), representado por 5.978.405 (cincomilhões, novecentos e setentae oito mil, quatrocentas e cinco) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.Art. 6: Os certificados de ações, os títulos múltiplos ou ascautelas provisórias deverão ser assinados por dois Diretores. Art. 7: É facultado à sociedade suspender os serviços de transferência,desdobramento, grupamento de ações e certificados, para atender às determinações da assembléia geral, observados os requisitos legais.Capítulo III - Da Assembléia Geral - Art. 8:Os acionistas reunir-se-ão ordinariamente em assembléia geral nos quatro primeiros meses doexercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. Art. 9: As assembléias gerais serão convocadas peloDiretor Presidente daCompanhia, instalar-se-ão de conformidade comos quoruns legais, se outro quorumnão estiver previsto neste Estatuto,e serãopresididaspeloDiretorPresidentedaCompanhia.Capítulo IV -DaDiretoria -Art.10:Asociedadeseráadministradapor umaDiretoriacomposta denomínimo2 (dois) e nomáximo5 (cinco)membros, sendoumDiretorPresidente eosdemaisDiretores semdesignaçãoespecial,acionistas ou não, residentes no País.Art. 11:O mandato da Diretoria é de dois anos, permitida a reeleição, devendo os diretores continuarem seus cargos até a posse dos sucessores. Art. 12: A Diretoria terá os poderes gerais de administração dos negócios sociais e serácompetente para a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da empresa, representando-a em juízo, ou fora dele, observadasas seguintes normas: a) a Companhia só se obrigará validamente mediante a assinatura de dois Diretores; b) poderão ser constituídosprocuradores, emnomedaCompanhia, especificando-senos respectivos instrumentososatosouoperaçõesquepoderãopraticar eaduraçãodo mandato que, no caso de mandato judicial, deverá ser por prazo indeterminado; c) a Diretoria poderá praticar, em geral, todos os atosnecessários à administração social, que não sejam privativos da Assembléia Geral. Art. 13: O Diretor Presidente será substituído em suasausências por qualquer outro Diretor.Art. 14: Além dos que forem necessários à realização dos fins sociais, a Diretoria é ainda investida depoderes para: a) superintender e dirigir todos os negócios sociais; b) adquirir, alienar, permutar ou onerar bens móveis e imóveis; c) prestarfianças, mesmo solidárias, em contratos de locação em que figurem como locatários empregados da Companhia ou prestar fianças, avais ecauções em operações nas quais exista interesse da Companhia ou de sociedade com a qual mantenha vinculação acionária, semnecessidade de deliberação expressa em reunião de Diretoria; d) outorgar procurações com poderes para agir em regime de dupla assinaturaou isoladamente, a critério daDiretoria, semnecessidadededeliberaçãoexpressa, bastandoa indicaçãonomandato dos poderes e do regimede assinatura, quando houver mais de um procurador, respeitado sempre este Estatuto Social; e e) abrir e/ou extinguir filiais, escritórios,depósitos ou estabelecimentos em qualquer ponto do território nacional. Art. 15: Os membros da Diretoria ficam dispensados de caução.CapítuloV - DoConselho Fiscal - Art. 16:OConselho Fiscal, composto de trêsmembros, não terá funcionamento permanente, mas apenasnos exercícios sociais em que for instalado a pedido de acionistas, ocasião em que serão eleitos os seus membros e fixada a respectivaremuneração.Art. 17:OConselho Fiscal, quando em funcionamento, terá as atribuições legais, além do dever de emitir sua opinião sobre osnegócios sociais sempre que a Diretoria o solicitar.CapítuloVI - Do Exercício Social e da Distribuição de Resultados - Art. 18:O exercíciosocial coincidirá com o ano civil, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano, levantando-se, em seguida, balanço patrimonial a fim de seapurar os resultados, respeitadas as formalidades legais.§ 1º:Poderão ser levantados balanços intercalares, declarando-se, por deliberaçãoda Diretoria, dividendos à conta dos lucros apurados nesses balanços.§ 2º:ADiretoria poderá declarar dividendos intermediários, à conta delucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. § 3º: A Diretoria também poderá declarar opagamento de Juros sobre o Capital Próprio com base no balanço anual ou em balanços levantados em períodos intercalares. Art. 19:Alterações estatutárias ou a dissolução da Companhia só poderão ser aprovadas quando a favor delas votarem acionistas representando 2/3(dois terços), nomínimo, do capital social com direito a voto, obedecidas, quanto aomais, as determinações da lei.Art. 20:Dos lucros líquidosapurados, apósasdeduções legais, serãodestinados:a) 5% (cincopor cento) para a constituiçãoda reserva legal até o limite de20%docapitalintegralizado; b) 25% (vinte e cinco por cento) para a distribuição do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas, ressalvado o disposto nos§§ 4º e 5º do artigo 202 da Lei 6.404/76.Art. 21:O saldo dos lucros permanecerá à disposição da assembléia geral, que decidirá sobre suadestinação, podendo ser, total ou parcialmente, distribuído como dividendo suplementar aos acionistas ou atribuído à reserva especial.Capítulo VII - Das Disposições Finais - Art. 22: A transformação da Companhia em outro tipo de sociedade só poderá ser deliberada poracionistas representando dois terços do capital social com direito de voto.VIII - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada aassembléia, lavrando-se esta ata que, lida e achada conforme, vai pelos presentes assinada. Acionistas presentes: a.a.) Holcim Investments(Spain)SL, representadaporCarlosEduardoGarrochodeAlmeida.Estaécópiaautênticadaata transcritano livro.Autorizadaasuapublicaçãoe registro. São Paulo, 30 de abril de 2013.Ana Cláudia Consani de Moraes - Secretária. JUCESP nº 261.853/13-2 em 12/07/2013. GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação paraexecução de Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao ProjetoTécnico de Segurança:TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)46/00129/13/02 - EE Prof. João Simões Netto - Rua Josefina Francisca Malaquini, 02-20 - Cep: 17039-650 - Prq. Sta.Terezinha – Bauru/SP - EE Ver. Antonio Ferreira de Menezes - Rua Cap. Mario Rossi, 09-37 - Cep: 17063-140 - Alto Alegre – Bauru/SP - EE Maj. Fraga - RuaCarmelo Zamataro, 264 - Cep: 17110-000 - Centro - Dist Tibiriçá – Bauru/SP - 90/180 - 10:00 - 26/08/2013.46/00142/13/02 - EE/EMEF João Pacheco de Almeida Prado - Rua Antonio Antoniassi, s/nº - Cep: 17200-000 - Jd. Nova América – Jaú/SP; EE/EM José Nogueira de Souza/ Pedro Strabelli - Rua Dr Nunes, s/n º- Cep: 15705-000 - Centro - Vitória Brasil/SP - 120/210 - 10:30 - 26/08/2013.46/00214/13/02 - EE Rev. Omar Daibert - Rua Leonardo Martins Neto, 41 Cep: 9850-020 - dos Casa - São Bernardo do Campo/SP; EE Dr FranciscoEmygdio Pereira Neto - Rua Armando Backy, 441 - Cep: 09811-410 - Demarchi - São Bernardo do Campo/SP - 90/180 - 11:00 - 26/08/2013.46/00215/13/02 - EE João Ramalho - Rua José Bonifácio, 102 - Cep: 09721-160 - Centro - São Bernardo do Campo/SP; EE Profª MariaAuxiliadora Marques - Rua dos Tangarás, 35 - Parque dos Pássaros - São Bernardo do Campo/SP - 90/180 - 11:30 - 26/08/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99- República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/07/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisãode Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico nº 14/00008/13/05

OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de serviços contínuos de apoio técnico visando a operação da Rede do Saber da Escolade Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo – EFAP, contemplando a concepção de soluções, especificação,implantação, manutenção, suporte e operação de redes e sistemas e apoio administrativo para suportar os projetos e atividades da redede comunicação e formação continuada de professores e demais servidores públicos da rede estadual de ensino, conforme detalhamentoconstante no ANEXO II – Especificações Técnicas, parte integrante deste Edital.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação paraContratação de empresa para a prestação de serviços contínuos de apoio técnico visando a operação da Rede do Saber da Escola deFormação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo – EFAP, contemplando a concepção de soluções, especificação,implantação, manutenção, suporte e operação de redes e sistemas e apoio administrativo para suportar os projetos e atividades da redede comunicação e formação continuada de professores e demais servidores públicos da rede estadual de ensino, conforme detalhamentoconstante no ANEXO II – Especificações Técnicas, parte integrante deste Edital.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 25/07/2013, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.brou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira,no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 09/08/2013,às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe eindicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data doinício do prazo para envio da proposta eletrônica será de 25/07/2013, até o momento anterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação paraexecução de Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a DocumentaçãoRelativa ao Projeto Técnico de Segurança:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - QUANTIDADE DE PRÉDIOS - ÁREA TOTAL MÉDIA (M²)/PRÉDIO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)46/01448/12/02 - Região 9 - 13 -2.426 - 720 - 09:30 - 26/08/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99- República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/07/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisãode Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRI - Presidente

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DO 2° ADITAMENTO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 63/12 –CONCORRÊNCIA Nº 04/12. Objeto: Contratação de empresa especializadapara construção da Praça dos Esportes e da Cultura - modelo 3.000 m²,referente ao CTR363532-90/2011/Ministério da Cultura/Caixa. Contratante:Prefeitura do Município de Andradina. Contratado: CGPM Engenharia eConstruções Ltda. Fica ajustado entre as partes que o prazo de execução docontrato será prorrogado até 31/12/2013. As demais cláusulas e condiçõesdos contratos supra permanecem inalteradas. Data: 05 de julho de 2013.JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO. PROCESSO Nº 57/13– TOMADA DE PREÇOS Nº 10/13. Objeto: Contratação de empresa espe-cializada para execução de pavimentação asfáltica tipo CBUQ na Rua SantaAmália localizada no Jardim Santa Cecília. Considerando a regularidade doprocedimento, hei por bem, com base no inc. VI, do art. 43, da Lei Federal nº8.666/93, Homologar e Adjudicar o item do objeto licitado à empresa:Demop Participações Ltda. Andradina, 24 de julho de 2013. JAMIL AKIOONO - Prefeito.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DO 5° ADITAMENTO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 09/11 –TOMADA DE PREÇOS Nº 01/11. Contratante: Prefeitura do Município deAndradina. Contratado: Demop Participações Ltda. Fica ajustado entre aspartes que o prazo de vigência do contrato será prorrogado para 05/03/2014.As demais cláusulas e condições dos contratos supra permanecem inalteradas.Data: 05 de março de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE ÔNIBUS ESCOLARES,DESTINADOS AO ATENDIMENTO DE ESCOLAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO –PROGRAMA DE TRANSPORTE ESCOLAR. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 015/DA/2013. PROCESSO n° 4466/0000/2013. OFERTA DE COMPRA N°: 080102000012013OC00034. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.brou www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 25/07/2013.DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 07/08/2013 – 10:00 HORAS

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS ESCOLARES

Thomas Edson Participações S.A. - CNPJ Nº 10.626.464/0001-61 - NIRE Nº 3530044732-8Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária em 17.06.2013

Data, Hora, Local: 17.06.2013, 8hs, sede social,Av. Brig. Faria Lima 2092, 20º and., SP/SP.Mesa: Josef Kryss: Presidente,Antonio Martins Lima: Secretário. Presença: 100% do Capital Social. Deliberações Aprovadas: a) Alteração do art.17º do Estatuto Social: “Art. 17º. A representação da Sociedade ativa ou passivamente perante quaisquer terceiros e aassinatura de escrituras de qualquer natureza, letras de câmbio, cheques, ordens de pagamento, contratos, em geral, equaisquer outros documentos ou atos que importem em responsabilidade ou obrigação para a Sociedade ou queexonerem a Sociedade de obrigações para com terceiros, incumbirão e serão obrigatoriamente praticados por (i) doisDiretores em conjunto; (ii) um Diretor em conjunto com um procurador com poderes especí�cos, observado o disposto noParágrafo Primeiro; ou (iii) por 2 procuradores devidamente constituídos na forma prevista neste Estatuto Social, os quaisdeverão estar agindo nos limites dos poderes que lhes foram outorgados. § 1º. As procurações serão outorgadas emnome da Sociedade, representada conforme disposto neste artigo, devendo a procuração especi�car os poderes conferidose, com exceção daquelas para �ns judiciais, terão período de validade limitado a, no máximo, 1 (um) ano. Para o �m derepresentação da Sociedade em juízo e perante repartições públicas federais, estaduais oumunicipais, os poderes poderãoser outorgados em nome de somente um procurador. § 2º. A sociedade será considerada validamente representada porum diretor, isoladamente, quando em Juízo e perante quaisquer repartições públicas federais, estaduais e municipais eentidades autárquicas, podendo praticar todo e qualquer ato necessário à boa representação da sociedade ativa epassivamente, inclusive constituir procuradores com a cláusula ad judicia, �rmar acordos judiciais de qualquer natureza enomear prepostos para representação em Juízo�; b) Comunicado sobre o desligamento de Leo Kryss da Diretoria, eeleição da nova diretoria com mandato até 30.04.2015: Josef Kryss, RG 27.993.918-8-SSP/SP, CPF/MF 213.022.268-43,residente em SP/SP; Antonio Martins Lima, RG 1.043.494-3 SSP/PR, CPF/MF 204.203.159-34, residente Barueri/SP,ambos brasileiros, casados, administradores de empresas e eleitos Diretores; c) A nova diretoria toma posse neste ato edeclaram que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade. Encerramento: Nada mais, lavrou-se aata. SP, 17.06.2013. Josef Kryss: Presidente, Antonio Martins Lima: Secretário. Diretores Eleitos: Josef Kryss, AntonioMartins Lima. JUCESP 265.375/13-7 em 18/07/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Glock do Brasil S.A.CNPJ/MF nº 06.275.981/0001-66 – NIRE 35.300.321.022

AGOE - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os Acionistas da Cia. a se reunirem emAGOE, em08/08/2013, 10hs, na sede social, p/ deliberaremacerca da seguinte ordem do dia: (i) alteração do art. 2º doEstatuto Social (mudança do endereço da sede social daCia.); (ii) aprovação das contas relativas ao exercício socialfindo em 2012; e (iii) alteração de endereço de depósitofechado, objeto da Assembleia de Sócios de 31/05/2012.(IV)outros assuntos.SP, 22/07/13.Cons. de Adm. - LuizAntonio Martins de Freitas Horta. (23, 24 e 25/07/2013)

Turquesa Administração de Bens e Participações Ltda.CNPJ 09.618.749/0001-71 - NIRE 35.2.2241165.1

Extrato da 1ª Alteração de Contrato Social para Redução de CapitalPelo presente instrumento particular, (a) Sandra Salm e (b) Marcelo Salm; únicos sócios da Turquesa Administração deBens e Participações Ltda., sociedade com sede em SP/SP, Al. dos Guaramomis, 815, apto. 21, Planalto Paulista, CNPJ/MF nº 09.618.749/0001-71, com seus atos constitutivos arquivados e registrados na Jucesp, sob NIRE 35.2.2241165.1, em06/06/2008; têm entre si, justo e acordado, alterar o Contrato Social da Sociedade, de acordo com as seguintes cláusulase condições: 1. Em razão do capital social afigurar-se excessivo em relação ao objeto da Sociedade, deliberam os sócios,de mútuo e comum acordo, com fundamento no inciso II do art. 1082, do Código Civil brasileiro, reduzi-lo, neste ato, nomontante de R$2.990.000,00, com o cancelamento de 2.990.000 quotas, representativas de referido montante. 1.1. Emdecorrência da deliberação ora tomada, (i) a sócia Sandra Salm terá canceladas 2.989.999 quotas sociais, recebendo emrestituição o valor de R$2.989.999,00, e (ii) o sócio Marcelo Salm não terá quotas canceladas, em razão sua participaçãono capital social da Sociedade. Sócios-Quotas-Valor R$-Percentual: Sandra Salm-9.999-9.999,00-99%; Marcelo Salm-1-1,00-1%; Total-10.000-10.000,00-100%. 2. Consequentemente, a cláusula 4ª do Contrato Social passa a vigorar com aseguinte redação: “Cláusula 4ª. O capital social, totalmente subscrito e integralizado, em moeda corrente nacional, é deR$10.000,00, dividido em 10.000 quotas, do valor nominal de R$1,00 cada uma, assim distribuído entre os sócios: (a) SandraSalm detém 9.999 quotas, no valor nominal total de R$9.999,00; e (b) Marcelo Salm detém 01 quota, no valor nominal deR$1,00. § 1º. A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pelaintegralização do capital social. § 2º. As quotas são indivisíveis em relação à Sociedade e cada uma delas dá direito a umvoto nas resoluções de sócios. § 3º.Salvo nas hipóteses em que a lei estabeleça quorum qualificado de aprovação, que nãopossa ser alterado pelo presente Contrato Social, todas as demais deliberações dos sócios, sem exceção, serão tomadaspor votos correspondentes a mais de metade do capital social, inclusive a transformação do tipo societário, a cisão e aexclusão de sócio(s) por justa causa.” 3. Permanecem inalteradas e em pleno vigor e efeito todas as demais disposições doContrato Social, naquilo em que não colidam com o disposto no presente instrumento. 4. Após o decurso do prazo previstono art. 1.084, § 1º, do Código Civil Brasileiro, o presente instrumento será levado a registro na junta comercial competente.E, por estarem assim, justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 vias de igual teor e forma,na presença de duas testemunhas. São Paulo, 18/7/2013. Sandra Salm; Marcelo Salm. Testemunhas: Heloisa P. ArrudaCamargo RG nº 10.309.943-8 SSP/SP; Bianca Scarparo RG nº 43.841.241-2 SSP/SP.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DO 6° ADITAMENTO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 03/12 –TOMADA DE PREÇOS Nº 01/12. Objeto: Contratação de empresa especi-alizada para execução de obras de reforma e ampliação da E.M.E.F. OndinaHofig de Castilho. Contratante: Prefeitura do Município de Andradina. Con-tratado: Wilson dos Anjos Bertipaglia & Cia Ltda. Fica ajustado entre as partesque o contrato em vigor será prorrogado por mais 150 (cento e cinquenta) dias.As demais cláusulas e condições dos contratos supra permanecem inalteradas.Data: 03 de abril de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

AVISOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 045/2013

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A - IMESP avisa aos interessados que fará realizaro Pregão Eletrônico nº 045/2013, para contratação de empresa para prestação de serviço deassistência técnica e fornecimento de todos e quaisquer consumíveis, insumos e peças(exceto papel) para duas impressoras digitais policromáticas Igen, (procedência Americana),de acordo com as especificações técnicas e obrigações descritas no Memorial Descritivo -OFERTA DE COMPRA Nº 283101280902013OC00052.O edital deverá ser retirado no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.e-negociospublicos.com.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZOPARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 26/07/2013. DATA E HORA DA ABERTURADA SESSÃO PÚBLICA: 07/08/2013, ÀS 09:30 HORAS.

Marcos Antonio MonteiroDiretor-Presidente

GOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.

RESPEITO POR VOCÊ

CASA CIVIL

Requerente: Vetortec Brasil Termoplásticos, Importação e Exportação Ltda. Requerido: São Paulo Embalagens Flexíveis Ltda. Rua Suzana, 517 – Vila Independência - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de julho de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

www.dcomercio.com.br

Para o Brasil, a Cepal estima avanço de 2,5% do PIB em 2013.economia

Cepal reavalia previsões decrescimento da América Latina

AComissão Econômicapara a América Latina eCaribe (Cepal) divul-

gou relatório ontem, no qualafirma que a economia da re-gião deve crescer 3% esteano, abaixo da projeção de3,5% feita em abril. A revisão

se deve em parte ao menor di-namismo da expansão econô-mica do Brasil e do México etambém à desaceleração daatividade em países que cres-ciam a taxas elevadas, comoChile, Panamá e Peru. Para oBrasil, a Cepal estima avanço

de 2,5% em 2013, inferior aos3% previstos em abril: para oMéxico, 2,8% ante 3,5%.

O relatório destaca que a re-gião mostra algumas debilida-des que podem afetá-la nocurto e longo prazos diante doatual cenário externo negati-

vo. Entre elas, estão a alta de-pendência das exportaçõespara Europa e China, crescen-te aumento no déficit em con-ta-corrente – que chegará a2% do Produto Interno Bruto(PIB) em 2013, o maior desde2001 –, sérias restrições fis-cais no Caribe, América Cen-tral e México e vulnerabilidadena América do Sul pela depen-dência dos recursos naturais.

Na análise da comissão, ocrescimento econômico con-

tinua muito dependente doconsumo, que tem mostradoem 2013 recuperação menorque no ano anterior, enquantoa contribuição do investimen-to no PIB será modesta e as ex-portações líquidas terão con-tribuição negativa devido aum aumento maior das impor-tações do que o de vendas aoexterior. "As exportações re-gistraram diminuição no pri-meiro semestre de 2013 e en-frentam o provável fim do pe-

ríodo de auge nos preços dascommodities", afirmou a insti-tuição no relatório.

Para a Cepal, o desempenhomoderado da região está atre-lado a um crescimento de2,3% da economia mundial,como o de 2012. Em razão darecessão na zona do euro du-rante 2013, a entidade prevêtambém que os países em de-senvolvimento seguirão co-mo os motores do crescimen-to global. (Estadão Conteúdo)

Page 20: Diário do Comércio - 25/07/2013

quinta-feira, 25 de julho de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Luzes chinesas no comércio da ConsolaçãoA rua famosa pelo varejo especializado em iluminação ganhou lojinhas de orientais. Agora, resta saber qual o impacto dessa concorrência nos negócios.

Fotos Paulo Pampolin/Hype

Karina Lignelli

Arua paulistana espe-cializada em ilumi-nação voltou aos ho-lofotes da mídia: tro-

cadilhos à parte, o anúncio dofechamento da pioneira lojaLustres Bobadilha, localizadana rua da Consolação, além dedecretar, para alguns, o "fimde uma era", sinaliza mudan-ças no perfil local e nas estra-tégias de lojistas da região(são mais de 40) que, sem te-rem nenhuma associação re-presentativa local, apostamno "cada um por si" para fazerfrente a um consumidor maisexigente e à concorrência(sempre ela) chinesa.

Entre estabelecimentosantigos e novos, restaurado-res de lustres e até uma me-gastore especializada em ilu-minação decorativa (a Lus-tres Yamamura), pequenaslojinhas chefiadas pelos chi-neses se misturam ao tradi-cional comércio local ofere-cendo lâmpadas, luminárias,plafons e materiais elétricoscorrelatos – e todos "originaisde fábrica", garantem, entreos muitos anúncios de des-contos e promoções espalha-das em suas vitrines.

Qu alid ade – Mas, apesar deum certo incômodo, os lojistasnão se intimidam. Cientes deque a rua ainda é "sinônimo deiluminação" – e por isso atraiconsumidores de todo o País –,os comerciantes locais apos-tam que qualidade, durabili-dade em artigos como lustrese luminárias confeccionadosem cristal egípcio ou interrup-tores "de grife" italianos, pe-ças e móveis decorativos e atéa inovação em seu foco de ne-gócio, são o seu diferencial.

Exemplo disso é o jovemempresário Ricardo Miguel,proprietário da Estiluz há dozeanos. Além dos itens especia-lizados, Miguel levou, há umano, seu interesse por perso-nagens de história em quadri-nhos e por design para a loja.Réplicas perfeitas e detalha-das de personagens como

Batman e Capitão América, oudo vocalista do Queen, Fred-die Mercury, dividem espaçonão só com os artigos de ilumi-nação sofisticados e moder-nos, mas também com peçasde mobiliário de ar retrô.

Além de tentar variar não só

para aproveitar a parte baixada loja, mas para se diferen-ciar e sair da mesmice, "já quehouve uma mudança signifi-cativa de produtos e clientesna região", Miguel admite queos produtos chineses tambémempurraram a mudança.

"É claro que o preço mais emconta deles dificulta nossavenda, e os leigos não se im-portam com qualidade", expli-ca ele, que diz que a Estiluzpassou a vender produtoscom margem menor para seenquadrar no mercado. "Poroutro lado, ganhamos peloatendimento e por parceriascom arquitetos", ressalta.

Outra veterana da Consola-

O adeus da Lustres BobadilhaEmpresária SílviaBobadilha: "minhaloja não combinamais com essa rua.Para onde a gentefor, o Brasil vai nosprocurar."

ção, a Casa Roberto – especia-lista em materiais elétricos eiluminação que completa 48anos em agosto – atende prin-cipalmente um público declasse média alta e tem tenta-do se modernizar para aten-

der a um público que está sem-pre atrás de novidades. "(O pú-blic o) sabe que aqui ele acha,por isso procuramos inovarsempre dentro do nosso focode negócio", diz Roberto K.F.Carvalho, o atual proprietário

da loja fundada pelo seu pai.Segundo ele, apesar da con-

corrência dos home centers,que têm padrão de vendas "demassa", mas demoram atétrês meses para colocar novosprodutos, o pós-vendas e oatendimento diferenciado"como regra de longa data"ajudam a manter as expectati-vas de crescimento de mais de10% da Casa Roberto para es-te ano – independentementede retração do varejo ou daConsolação, rota das manifes-tações que, sim afetaram asvendas, lembra Carvalho. "AChina também está aí, masvendemos produtos de grifecom uma qualidade que o chi-nês não consegue copiar. Nis-so a gente se destaca", diz.

Pr eç o – Sidney Jr., gerentecomercial do Shopping dosLustres, também fundado porseu pai há mais de 30 anos,conta que hoje clientes de to-das as classes procuram a ruaespecializada por terem maisconhecimento – e, por isso, es-tão mais exigentes. "A Conso-lação é conhecida no Brasil in-teiro, tem um nome que cha-

ma cl ientesq u e p r o c u-ram por preçoe qualidade",afirma ele, di-z e n d o q u econtar comp r o f i s si o n a i sde vendas es-pe ci al iz ad osq u e f a z e mprojetos dedecoração et r a b a l h a rcom importa-d o r a s s ã o"v an tag en s"para o clien-t e . M a s J r .não deixa dea p o n t a r a sv á r i a s l o j i-nhas chine-s a s q u e s em i s t u r a mc a d a v e zm a i s a o sc o m é r c i o santigos des-se trecho daConsolação.

"Há muitosc h i n e s e squerendo en-trar. Eles po-

dem ser uma ameaça, masnão têm conhecimento donosso mercado. A qualidade edurabilidade não são as mes-mas. Mas quem escolhe – e sa-be disso – é o cliente", diz o em-presário Sidney Jr.

Minha loja não combina maiscom a rua. A frase, quepode soar um tanto

fatalista, é da empresária SílviaBobadilha, que até setembropretende entregar o imóvel da lojade lustres que leva o sobrenome dafamília ao seu novo dono – o vizinhoBanco Bradesco, de quem ofundador, Íbero Bobadilha, pai deSílvia, concidentemente comprounos anos 1950.

Enquanto os lojistas do trecho daConsolação especializado emiluminação se reinventam paraacompanhar o atual mercadoconsumidor, a Lustres Bobadilha,a mais antiga loja da região,com 62 anos de atividades, seviu deslocada nesse meio."A Consolação virou uma rua depassagem, com corredor deônibus, metrô, muitos carros.Como meu cliente para aqui se nãotemos estacionamento próprio?",questiona Silvia.

Artistas – A loja, que além devenda e produção de lustresexclusivos, trabalha com aluguel erestauração, já vendeu até paraartistas do porte de Roberto Carlose Hebe Camargo, passando porMazzaropi, Derci Gonçalves eMarília Pera nos tempos áureos dovizinho teatro Record, nos anos

1960 e 1970. Também criou oualugou lustres para espetáculosteatrais e para o Jockey Club.

"Sempre trabalhamos commateriais diferenciados, pedrasbrasileiras. Mas hoje temos oschineses como vizinhos, com seusprodutos mais baratos e de pouca

qualidade", aponta ela,que faz questão de dizerque "nem dá paraconsiderá-losconcorrentes". "Meupúblico é outro, vem doNordeste, de Manaus,do interior de São Paulo.São pessoas de classe Ae B que buscamprodutos maissofisticados", afirma.

Para finalizar oestoque até o prazocombinado com obanco, Sílvia liquida

todos os itens com 70% dedesconto. A empresária contatambém que tem planos de abrirloja em outra região de São Paulo,para manter a marca Bobadilha empé. "Pode ser no Morumbi ou noBexiga: para onde a gente for, oBrasil vai nos procurar", acredita.

Pedestrepassa diantede loja da ruaConsolação

(foto no alto) eo empresário

Ricardo Miguel(acima), quecomeçou a

venderpersonagens

de HQ.