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Respostas 1- O MP, união, estados, municípios e DF, inclusive órgãos sem personalidade jurídica. Ex: assembleia legislativa, partidos políticos, sindicatos, associações e defensoria publica. Lei 7347, art. 42. 2- Concorrente - existe vários legitimados para propor a demanda coletiva onde todos são legitimados. Disjuntiva um não precisa da anuência do outro para propor a ação. 3- para a propositura da ação coletiva para a defesa dos direitos homogêneos é necessário que a situação tutelada refira-se a interesse indisponíveis ou de repercussão social ou ainda interesse social relevante, o que poderá se dá pela dimensão qualitativa (direitos sociais, art.6 CF) ou quantitativa do direito tutelado (ainda que patrimonial e disponível a situação tutelanda tem a enorme repercussão social, art.127 CF). não há qualquer restrição aos direitos difusos e coletivos. 4- A parte autora terá obviamente legitimidade para promover a execução do julgado, todavia, caso não promova, os entes, terão legitimidade concorrentes, poderão promove- las , ainda que não tenham participado da demanda, depois de decorrido o prazo de 60 dias contados do transito em julgado. 5- O MP tem o dever de executa-lo. Enquanto a propositura da ação executiva do julgado é uma mera faculdade dos entes coletivos para o MP é um dever institucional. 6- Neste caso que vai executar são as vitimas e sucessores. 7- É cabível e é facultativo. 8- Poderá configurar como assistente litisconsorcial e não como parte. Mas como reu poderá ele ser parte. 9- Poderá desistir qualquer ente, mas o MP terá que justificar a sua desistência na sua fundamentação onde os motivos serão analisados pela procuradoria de justiça. 10- SIM é possível. Pois a jurisprudência tem entendido que é possível a arguição de inconstitucionalidade de norma em sede de ACP, em sede de controle difuso, desde que tal arguição se dê no fundamento da ação, na causa de pedir e não se admitindo no pedido. 11- No caso da ACP sera de competência territorial absoluta. Em que pese o rt. 2 que é competente o foro do

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direito difuso e coletivo questionario

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Respostas

1- O MP, união, estados, municípios e DF, inclusive órgãos sem personalidade jurídica. Ex: assembleia legislativa, partidos políticos, sindicatos, associações e defensoria publica. Lei 7347, art. 42.

2- Concorrente - existe vários legitimados para propor a demanda coletiva onde todos são legitimados. Disjuntiva – um não precisa da anuência do outro para propor a ação.

3- para a propositura da ação coletiva para a defesa dos direitos homogêneos é necessário que a situação tutelada refira-se a interesse indisponíveis ou de repercussão social ou ainda interesse social relevante, o que poderá se dá pela dimensão qualitativa (direitos sociais, art.6 CF) ou quantitativa do direito tutelado (ainda que patrimonial e disponível a situação tutelanda tem a enorme repercussão social, art.127 CF). não há qualquer restrição aos direitos difusos e coletivos.

4- A parte autora terá obviamente legitimidade para promover a execução do julgado, todavia, caso não promova, os entes, terão legitimidade concorrentes, poderão promove- las , ainda que não tenham participado da demanda, depois de decorrido o prazo de 60 dias contados do transito em julgado.

5- O MP tem o dever de executa-lo. Enquanto a propositura da ação executiva do julgado é uma mera faculdade dos entes coletivos para o MP é um dever institucional.

6- Neste caso que vai executar são as vitimas e sucessores.7- É cabível e é facultativo.8- Poderá configurar como assistente litisconsorcial e não como parte. Mas como reu

poderá ele ser parte.9- Poderá desistir qualquer ente, mas o MP terá que justificar a sua desistência na sua

fundamentação onde os motivos serão analisados pela procuradoria de justiça.10- SIM é possível. Pois a jurisprudência tem entendido que é possível a arguição de

inconstitucionalidade de norma em sede de ACP, em sede de controle difuso, desde que tal arguição se dê no fundamento da ação, na causa de pedir e não se admitindo no pedido.

11- No caso da ACP sera de competência territorial absoluta. Em que pese o rt. 2 que é competente o foro do local do dano para conhecer e julgar a ACP, frisou, em seguida, que tal competência é funcional. Desta forma, aparentemente se esta diante de uma competência territorial que é relativa, contudo, a lei expressamente disse que é funcional, logo é absoluta.

12- Procedimento exclusivo do MP voltado a coleta de elementos para a formação da convicção deste órgão com vista eventual, propositura da CAP, para a defesa de direitos coletivos. Ex: instrumentalidade, publicidade, participatividade.

13- Não porque é exclusividade do MP.14- Lei 7347. Art. 1315- Ocorrera no pedido for julgado improcedente por falta de provas, ocasião em que

qualquer legitimado poderá ingressar novamente com a ação, com idêntico fundamento valendo – se de nova prova. Logo não há formação da coisa julgada material, onde a insuficiência de prova pode ser declarada pelo juiz.

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16- Se o juiz julga favorável/procedente todas as pessoas envolvidas se beneficiarão da sentença. A regra é que a coisa julgada só atingira as vitimas e sucessores para benéfica-los.

17- Ultrapartes. Apenas para aquela classe, categoria.18- Não serão atingidos/prejudicados.19- Casos as vitimas e ou sucessores tenham aceito o convite a coisa julgada ira ter o prol

e o contra.

COM RELAÇAO AO ART. 16 DA ACP, cabe a seguinte reflexão.

De acordo com este artigo a sentença prolatada em ação civil publica por determinado juiz terá abrangência nos limites da competência territorial. Isto é o que esta na lei, contudo, os doutrinadores e alguns magistrados criticam este artigo, pois o direito coletivo que naturalmente ultrapassa os limites da competência territorial. Ex: dano ambiental. Tal matéria não esta justificada na jurisprudência, pois os juízes que ao decidir afasta a aplicabilidade do referido artigo e a outros que aplicam.