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1 Direito da Propriedade Industrial Direito da Propriedade Industrial Registo nacional, comunitário e internacional de Registo nacional, comunitário e internacional de marcas" marcas" UNL, 19 de Novembro de 2009 Raquel Mota de Campos

Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas". UNL, 19 de Novembro de 2009 Raquel Mota de Campos. Vias de protecção. Extensão da protecção. Entidade responsável. INPI. Território nacional. Via nacional. Via comunitária. IHMI. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

1

Direito da Propriedade IndustrialDireito da Propriedade Industrial

““Registo nacional, comunitário e internacional de Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"marcas"

UNL, 19 de Novembro de 2009

Raquel Mota de Campos

Page 2: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

2

Países designados

OMPIVia internacional

Território da UEIHMIVia comunitária

Território nacionalINPIVia nacional

Extensão da protecçãoEntidade responsávelVias de protecção

As diferentes vias de registo: MarcasAs diferentes vias de registo: Marcas

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3

Diferentes Diferentes vias de vias de registoregisto

Vantagens de Vantagens de utilizaçãoutilização

Permitem o alargamento territorial da

protecção conferida a uma marca

Através destes sistemas, o âmbito de protecção

da marca passa a abranger...

... todo o território da UE (registo comunitário)

... o território dos países designados (registo internacional)

Page 4: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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A marca é um direito territorial ...

... assim, se uma marca estiver apenas registada em Portugal, o seu titular só poderá fazer valer os seus direitos em território nacional.

Não poderá impedir, por exemplo, que alguém em Espanha utilize o seu sinal

O titular de uma marca comunitária/internacional registada pode assegurar a protecção do seu sinal:

... em Espanha e, simultaneamente em todo território UE

... apenas em Espanha (e em Portugal)

Através do sistema internacional/comunitário

Page 5: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Facilitam a obtenção de uma protecção territorial alargada

simplificação processual

... no momento da apresentação do pedido

(basta 1 pedido, 1 língua, 1 contacto)

... ao nível da gestão do direito(alterações pretendidas com repercussão imediata)

redução comparativa de custos

Diferentes Diferentes vias de vias de registoregisto

Vantagens de Vantagens de utilizaçãoutilização

Page 6: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

6

Permitem que o interessado reivindique a

prioridade de 6 meses prevista na Convenção da

União de Paris

Com base numa marca nacional o interessado dispõe de 6 meses para efectuar o pedido de registo internacional ou comunitário, podendo gozar da prioridade conferida pelo registo nacional

Através deste mecanismo a data do pedido de registo internacional/comunitário pode chegar a recuar 6 meses

Diferentes Diferentes vias de vias de registoregisto

Vantagens de Vantagens de utilizaçãoutilização

Page 7: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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A escolha da via de protecção mais adequada depende da estratégia da empresa.

No entanto, antes de avançar, o requerente deverá terem conta duas preocupações ...

Escolha dos países-alvoEscolha dos países-alvo... países em que espera que a marca venha a ser usada

Escolha da marcaEscolha da marca... deve ter em consideração: aspectos comerciais, marketing e limites jurídicos impostos à constituição das marcas nos territórios-alvo

Diferentes Diferentes vias de vias de registoregisto

Como Como escolher?escolher?

Page 8: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Os sinais distintivos são direitos territoriais...

... o exclusivo de um sinal é apenas garantido no território em que se encontra registado

Protecção nacional, internacional e comunitária

A escolha da via mais adequada depende da A escolha da via mais adequada depende da

dimensão e da estratégia da empresadimensão e da estratégia da empresa

Sinais Distintivos

Direitos

territoriais

Page 9: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Sistema do Sistema do Registo Nacional Registo Nacional de Marcasde Marcas

Instituto Nacional da Propriedade IndustrialInstituto Nacional da Propriedade Industrial(Lisboa)(Lisboa)

- Propriedade Industrial - - Propriedade Industrial -

www.inpi.ptwww.inpi.pt

Sistema do Sistema do Registo Nacional Registo Nacional de Marcasde Marcas

Instituto Nacional da Propriedade IndustrialInstituto Nacional da Propriedade Industrial(Lisboa)(Lisboa)

- Propriedade Industrial - - Propriedade Industrial -

www.inpi.ptwww.inpi.pt

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Código da Propriedade Industrial

Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36/2003, de 5 de Março, alterado:

- Decreto-Lei n.º 318/2007, de 26 de Setembro

- Decreto-Lei n.º 360/2007, de 2 de Novembro

- Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril

Republicado pelo Decreto-Lei n.º 143/2008, de 25 de Julho que aprovou medidas de simplificação e de acesso à Propriedade Industrial

Tabela de Taxas

Aprovada pela Portaria n.º 1098/2008, de 30 de Setembro e republicada com as alterações constantes da Portaria n.º 1254/2009, de 14 de Outubro

Registo Nacional

Diplomas

Page 11: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo Nacional

TAXAS

TABELA DE TAXAS

Alterações à Portaria n.º 1098/2008, de 30 de Setembro:

- Transmissão de direitos de propriedade industrial

São gratuitos os actos de transmissão de direitos quando efectuados

na sequência de uma operação de fusão ou cisão registada

em Portugal.

- Revogação da taxa de registo

É revogada a taxa de registo, a sobretaxa de registo e a

taxa de revalidação de registos de marcas, logótipos, recompensas,

denominações de origem e indicações geográficas

nacionais.

Page 12: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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-Sinal distintivo do comércio

-Identifica e diferencia produtos/serviços oferecidos no mercado;

-Permite distinguir os produtos/serviços que pertencem a uma determinada empresa dos de outras empresas;

-Permite ao consumidor reportá-los à sua verdadeira origem empresarial.

Marcas

Definição

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Nominativa Adidas

Figurativa

Mista

Marcas

Tipos

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Números / Letras

Objectos

Slogans “i'm loving' it"

Marcas

Tipos

Page 15: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Outros tipos de marcas: Combinação de cores (marcas

de cores), Marcas tridimensionais e outras Marcas não tradicionais

(por ex. Marcas sonoras)

Marcas

Tipos

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Distintiva (única), ou seja, não pode ser exclusivamente constituída por termos descritivos, genéricos ou usuais – quando se limita a indicar ou a descrever o produto eou serviço que visa assinalar

Verdadeira - não pode induzir o consumidor em erro

lícita –não pode ofender a lei, a ordem pública ou os bons costumes

Não semelhante ou idêntica – não pode constituir uma reprodução ou imitação de outra já existente

Marcas

Requisitos

Page 17: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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“Vestido” para assinalar vestuário

“Tiger” para assinalar veículos automóveis

“Katro” para assinalar chá

“Lycra” para assinalar têxteis

X

X

Marcas

Carácter

Distintivo

Exercício

Page 18: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

• Depois de apresentado o pedido de registo, o mesmo é Depois de apresentado o pedido de registo, o mesmo é submetido a um submetido a um exame formalexame formal e e publicado no BPIpublicado no BPI

• Decorrido o prazo para oposição (e contestação), é efectuado Decorrido o prazo para oposição (e contestação), é efectuado o o exame de fundoexame de fundo, apreciando-se se o sinal requerido , apreciando-se se o sinal requerido observa todas as condições legaisobserva todas as condições legais

• Concluído o exame, é Concluído o exame, é proferido o despachoproferido o despacho, que poderá ser , que poderá ser de concessão ou de recusa, provisória ou definitivade concessão ou de recusa, provisória ou definitiva

• Das decisões do INPI pode o interessado interpor Das decisões do INPI pode o interessado interpor recurso recurso judicialjudicial (prazo: dois meses) (prazo: dois meses)

Page 19: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

6 Meses…

2 meses 1 mês 2 meses 1 mês

Pedido

PublicaçãoReclamação

1 prorrogação

Requerimento fundamentado

Recusa Provisória

Contestação

1 prorrogação

Despacho

Requerimento fundamentado

Recusa Provisória

O Estudo do processo pode ser suspenso

Por período não superior a 6 meses

Requerimento do interessado

Acordo da parte contráriaOficiosamente pelo INPI

A requerimento do interessado

Pelo período em que se verifique uma causa prejudicial

Page 20: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Descritivo, genérico ou usual – quando se limita a indicar ou

descrever o produto ou do serviço que visa assinalar ;

(a espécie, a qualidade, a quantidade, o destino, o valor, a

proveniência geográfica, a época de produção...) Enganador – quando induz o público em erro;

Ilícito – quando ofende a lei, a ordem pública ou os bons costumes;

Reprodução ou imitação de outro já existente . .

Page 21: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Descritivo – quando se limita, exclusivamente, a indicar ou descrever (a espécie, a qualidade, a quantidade, o destino, o valor, a proveniência geográfica, a época de produção...) do produto ou do serviço que visa assinalar.

Ex: Quanto à proveniência geográfica

Sinal: “Algarve”

Produtos: Laranja

Sinal: Bermuda

Produtos: Tabaco

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Genérico – Designa exclusivamente o nome do género ou a forma comum dos produtos ou serviços marcados.

Ex: “Televisão” Ex: (forma)

(Produtos: aparelhos de televisão)

Ex:

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Page 23: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

FUNDAMENTOS DE RECUSA

Page 24: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Usual – Quando se limita a indicar o produto ou o serviço, ou o género de produtos ou serviços, ou ainda quando se encontra banalizado pelo uso indiscriminado em relação a qualquer tipo de produto ou serviço.

Ex: Bica, galão

Page 25: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"
Page 26: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Enganador – quando induz o público em erro

Ex: LikeSilk

Classe 25.ª - Vestuário em polyester

9 – Relógios

Page 27: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Ilícito – quando ofende a lei, a ordem pública ou os bons costumes

Ex: “Drink and Drive”

Produtos: Bebidas alcoólicas

Page 28: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:Registo pode ser recusadoRegisto pode ser recusado se o sinal for:

Reprodução ou imitação de outro já existente

EX: Sinal Sinal

“Smart” “Smart”

(sumos de fruta) (sumos de fruta)

Page 29: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

O INPI O INPI recusa recusa o registo de marcas que representem o registo de marcas que representem imitaçãoimitação

de outras já protegidas.de outras já protegidas.

Conceito jurídico de imitação de marcaConceito jurídico de imitação de marca

registo de marca prioritárioregisto de marca prioritário

produtos ou serviços idênticos ou afinsprodutos ou serviços idênticos ou afins

semelhança susceptível de induzir o consumidor em semelhança susceptível de induzir o consumidor em erro ou confusãoerro ou confusão

Page 30: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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Consoante a composição da marca, a semelhança ou identidade, pode ser:

Nominativa

Figurativa

Fonética

Conceptual

Marcas

Imitação

Cool/Kool

Basket / BuskitFor You/ 4 U Star/Estrela

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1. Riverland / Timberland

2. Zymlin / Xymelin

3. Eurica / Erika

/4.

5.

Marcas

Imitação

Exercício

/

Page 32: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Quando está em causa uma marca de prestígio, pode existir

imitação mesmo que não haja identidade ou afinidade entre

produtos e/ou serviços.

Com este regime excepcional procura-se evitar:

aproveitamentos indevidos do prestígio adquirido

diluição da força distintiva do sinal prestigiado diluição da força distintiva do sinal prestigiado

Page 33: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

A não ser que ao requerente tenha sido dada autorização, é recusado o A não ser que ao requerente tenha sido dada autorização, é recusado o

registo de marcas que, nomeadamente:registo de marcas que, nomeadamente:

contenham símbolos ou emblemas do Estado, municípios ou

outras entidades públicas, nacionais ou estrangeiras

englobem nomes ou retratos de terceiros

violem direitos de autor ou direitos de propriedade industrial

contenham sinais de elevado valor simbólico, nomeadamente

símbolos religiosos

Page 34: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

A bandeira nacional portuguesa

É recusado o registo de marcas que sejam constituídas, exclusivamente, pela

bandeira nacional da República Portuguesa ou por alguns dos seus elementos

É ainda recusado o registo de marcas que contenham, entre outros elementos, a

bandeira nacional nos casos em que seja susceptível de:

Induzir o público em erro sobre a proveniência geográfica dos

produtos ou serviços a que se destina;

Levar o consumidor a supor, erradamente, que os produtos ou

serviços provêm de uma entidade oficial;

Produzir o desrespeito ou o desprestígio da bandeira nacional

ou de algum dos seus elementos

Page 35: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

O registo é concedido quando, efectuado o exame, não tiver sido detectado fundamento de recusa e a reclamação, se a houver, for considerada improcedente.

O registo é, desde logo, recusado quando a reclamação for considerada procedente.

Page 36: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca nacional “Caprichos do Alaska Mar Ibérica”

Reclamação: marca nacional “Capricho”

Contestação: Produtos comercializados em embalagens próprias com identificação da origem empresarial; “Capricho” é um vocábulo corrente no idioma português sinónimo de “esmero”

Quid Juris? Quid Juris?

Peixe congelado e produtos alimentares à base de peixe

Peixe, nomeadamente, pescada, bacalhau, lulas, lagostins e gambas pré-frita, enfarinhadas e panadas, lulas com molho, mariscos

Page 37: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca nacional “Caprichos do Alaska Mar Ibérica”

Reclamação: marca nacional “Capricho”

Contestação: Produtos comercializados em embalagens próprias com identificação da origem empresarial; “Capricho” é um vocábulo corrente no idioma português sinónimo de “esmero”

- marca reclamante prioritária-Produtos de manifesta afinidade-Semelhança gráfica e fonética entre “Capricho” e “Caprichos” susceptível de induzir o público consumidor em erro ou confusão. Não se traduz numa designação usualmente empregue na individualização dos produtos que ambos os sinais visam demarcar.

Page 38: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca internacional “Café + CO”

1ª Reclamação: marca nacional “Café Sô” (Serviços de restauração, incluíndo cafetarias).

Quid Juris? Quid Juris?

2ª Reclamação: marca nacional “Café & Cª” (Restaurantes, pastelaria e cafetaria (alimentação).

Page 39: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca internacional “Café + CO”

1ª Reclamação: marca nacional “Café Sô” (Serviços de restauração, incluíndo cafetarias).

2ª Reclamação: marca nacional “Café & Cª” (Restaurantes, pastelaria e cafetaria (alimentação).

Concessão parcial

- marca reclamante prioritária- Alguns serviços de manifesta afinidade- Semelhança gráfica, fonética e conceptual susceptível de induzir o público consumidor em erro ou confusão.

Page 40: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

O registo é recusado provisoriamente quando o exame revelar fundamento de recusa e a reclamação, se a houver, não tiver sido considerada procedente.

Notificação ao requerente para responder no prazo de um mês, sob cominação da recusa se tornar definitiva.

Page 41: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

A recusa não tem fundamento, ou as

objecções levantadas foram sanadas

Resposta do requerenteResposta do requerente

ConcessãoConcessão

Não se verifica alteração da avaliação efectuada

RecusaRecusa

Page 42: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca nacional “Aquabona”

Reclamação: Marca nacional: “Aquafina”; Marca comunitária: “Aquafina”

Pesquisas de anterioridade: Marca internacional “Aquavital”; Marca internacional “Aquagym”; Marca internacional “Aquabona”

Quid Juris? Quid Juris?

Page 43: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Caso prático

Pedido de registo de marca nacional “Aquabona”

Reclamação: Marca nacional: “Aquafina”; Marca comunitária: “Aquafina”

Pesquisas de anterioridade: Marca internacional “Aquavital”; Marca internacional “Aquagym”; “Aquabona”

Improcedente

Recusa Provisória: “Aquabona”

Page 44: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Se no prazo de dois meses após a publicação de um despacho se reconhecer que este deve ser modificado, o processo é submetido a despacho superior, com informação dos factos de que tenha havido conhecimento e que aconselhem a revogação da decisão proferida.

Se no prazo de dois meses após a publicação de um despacho se reconhecer que este deve ser modificado, o processo é submetido a despacho superior, com informação dos factos de que tenha havido conhecimento e que aconselhem a revogação da decisão proferida.

Page 45: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Marca = 10 anos, a contar da data da concessão

(período indefinidamente renovável)

Concessão + 1 mês2 meses

Prazo de recurso

Publicação BPI Título de registo

6 meses

10 anos indefinidamente renováveis...

Renovação

10 anos

O registo caducaO registo caduca se não for renovado após 10 anosse não for renovado após 10 anos

No entanto, mesmo antes de expirar o seu prazo de validade, o No entanto, mesmo antes de expirar o seu prazo de validade, o

registo pode extinguir-se...registo pode extinguir-se...

6 meses

Page 46: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

São causas de caducidade do registo de marca:

a falta de pagamento taxas

a vulgarização do sinal

a possibilidade de indução do consumidor em erro

a falta de uso sério durante cinco anos consecutivos

Page 47: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

47

Por uso sério da marca entende-se a utilização comercial

efectiva, através de actos concretos, reiterados e públicos.

O sinal usado deve corresponder ao que se encontra registado,

apenas podendo divergir em elementos não essenciais

(proporções, indicações descritivas...).

A marca composta só por palavras (nominativa) pode ser

empregue com qualquer aspecto figurativo, desde que não ofenda

direitos de terceiros.

Page 48: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Para além da caducidade, o registo extingue-se se:

O titular a ele expressamente renunciar

O Tribunal o anular ou declarar nulo

Page 49: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

O título de registo é nulo se a marca:

Não for suficientemente distintiva

For contrária à lei, à moral, à ordem pública ou bons costumes

For enganosa

For constituída por sinais insusceptíveis de representação gráfica

Contrarie o previsto no artigo 238º

Page 50: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

O título de registo é anulável se a marca ofender direitos de terceiros.

As acções de anulação devem, em princípio, ser interpostas no prazo de 10 anos a contar do despacho de concessão do registo (o direito de pedir anulação de registos de má fé é imprescritível).

O titular de uma marca registada que, durante cinco anos consecutivos, tiver tolerado o uso de uma marca registada posterior, deixa de poder requerer a anulação (a não ser que se trate de registo de má fé) – preclusão por tolerância

Page 51: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

25 - Cintos, vestuário, calçado e chapelaria 25 - Vestuário

Page 52: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Classe 30.ª - BOLOS; BOLOS OU PÃO DE ESPECIARIAS; COMIDA À BASE DE FARINHA; CONFEITARIA; DOÇARIAS; PÃEZINHOS; PÃO; PÃO RALADO; PASTÉIS [PASTELARIA]; PASTELARIAClasse 35.ª -PUBLICIDADE; COMERCIAIS (ASSISTÊNCIA NA DIRECÇÃO DE EMPRESAS INDUSTRIAIS OU -).

Classe 24.ª - CAMA (COBERTAS DE -); CAMA (COLCHAS DE -); CORTINADOS [REPOSTEIROS] EM MATÉRIAS TÊXTEIS OU EM MATÉRIAS PLÁSTICAS; ESTOFOS.

Classe 25.ª - VESTUÁRIO; CALÇADO.

Classe 37.ª - CONSERTOS; REPARAÇÃO DE VESTUÁRIO; VESTUÁRIO (LIMPEZA DE -); VESTUÁRIO (PASSAGEM A FERRO A VAPOR DE -).

Page 53: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Classe 35.ª - PUBLICIDADE, GESTÃO DE NEGÓCIOS

COMERCIAIS, ADMINISTRAÇÃO COMERCIAL E TRABALHOS DE

ESCRITÓRIO

Classe 31.ª - ALIMENTOS PARA ANIMAIS,

SEMENTES.

Classe 42.ª - ALOJAMENTO DE SITES INFORMÁTICOS [SITES WEB]; ANÁLISE PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE COMPUTADORES; CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SITES WEB PARA TERCEIROS; ELABORAÇÃO [CONCEPÇÃO] DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR; FORNECIMENTO DE MOTORES DE PESQUISA PARA A INTERNET; PROGRAMAS DE COMPUTADOR (ELABORAÇÃO [CONCEPÇÃO] DE -).

Page 54: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

54

Sistema do Sistema do Registo Internacional Registo Internacional de Marcasde Marcas

- Sistema de Madrid -- Sistema de Madrid -

Organização Mundial da Propriedade IntelectualOrganização Mundial da Propriedade Intelectual(Genebra)(Genebra)

- Direitos de autor e Propriedade Industrial - - Direitos de autor e Propriedade Industrial -

www.wipo.intwww.wipo.int

Sistema do Sistema do Registo Internacional Registo Internacional de Marcasde Marcas

- Sistema de Madrid -- Sistema de Madrid -

Organização Mundial da Propriedade IntelectualOrganização Mundial da Propriedade Intelectual(Genebra)(Genebra)

- Direitos de autor e Propriedade Industrial - - Direitos de autor e Propriedade Industrial -

www.wipo.intwww.wipo.int

Page 55: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

55

Acordo de Madrid referente ao Registo Internacional de Marcas (1891)

É o acordo que cria o registo internacional

Protocolo relativo ao Acordo de Madrid (1989)

Foi adoptado com o fim de introduzir alguns

elementos novos ao sistema de registo

Registo Internacional

Diplomas

Page 56: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

56

Os tratados são independentes

Os membros da União podem repartir-se em três grupos:

- Estados que apenas aderiram ao Acordo

- Estados que apenas aderiram ao Protocolo

- Estados que aderiram a ambos os tratados

Registo Internacional

Diplomas

Page 57: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Membros da União de Madrid (84)

Acordo (6)Protocolo (28)

Acordo e Protocolo (50)Sis

tem

a d

e M

ad

rid

Page 58: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Registo Internacional de Marcas mediante o sistema de Madrid

78 78 PROTOCOLOPROTOCOLO

Albania, Antigua and Barbuda, Armenia, Australia, Austria, Azerbaijan, Bahrain, Belarus, Belgium, Bhutan, Bosnia and Herzegovina, Botswana, Bulgaria, China, Croatia, Cuba, Cyprus, Czech Republic, Democratic People’s Republic of Korea, Denmark, Estonia, European Community, Finland, France, Georgia, Germany, Greece, Ghana, Hungary, Iceland, Iran, Ireland, ItalyItaly, Japan, Kenya, Kyrgystan, Latvia, Lesotho, Liechtenstein, Lithuania, Luxembourg, Madagascar, Moldova, Monaco, Mongolia, Montenegro, Morocco, Mozambique, Namibia, Netherlands, Norway, Oman, Poland, Portugal, Republic of Korea, Romania, Russian Federation, San Marino, Serbia, Sierra Leone, Singapore, Slovakia, Slovenia, Spain, Swaziland, Sweden, Switzerland, Syria, The Former Yugoslav Republic of Macedonia, Turkey, Turkmenistan, Ukraine, United Kingdom, United States of America, Uzbekistan, Vietnam, Zambia

(Sublinhado = Acordo e Protocolo)

6 6 ACORDOACORDO

Algeria, Egypt, Kazakhstan, Liberia, Sudan, Tajikistan

Page 59: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

59

O registo internacional permite que uma marca

obtenha:

uma protecção em todos os países designados que pertençam à União de Madrid

um estatuto equivalente a um registos de

marca nacional nesses países designados

Registo internacional conjunto de marcas nacionais

Registo Internacional

Âmbito de

Protecção

Page 60: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

60

Registo internacional conjunto de marcas

Implicações ao nível da sua atribuição e vigência≠

Registo comunitário carácter unitário

Registo Internacional

Âmbito de

Protecção

Page 61: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

61

Quem pode pedir um registo internacional?

Qualquer pessoa (individual ou colectiva) que ...

1ª condição (condições cumulativas)

... tenha uma conexão com um Estado da União (Acordo /Protocolo) em razão do seu

estabelecimento, domicilio ou sede, nacionalidade

“Sistema fechado” – registo não pode ser requerido por quem não tenha um link com um dos países da União

Registo Internacional

Legitimidade

Page 62: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

62

Quem pode pedir um registo internacional?

Qualquer pessoa (individual ou colectiva) que ...

2ª condição (condições cumulativas)

Existência de um registo ou pedido de registo base

... se tem conexão com um Estado Parte do Acordo de Madrid, tenha ainda um registo nacional base

... se tem conexão com um Estado Parte do Protocolo, tenha ainda um registo nacional base ou, tão só, um pedido de registo

Registo Internacional

Legitimidade

Page 63: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

63

Onde deverá ser apresentado

o pedido de registo internacional?

No office de origem (ou seja, no instituto do país em que o

requerente apresenta a conexão necessária e tem o registo ou o

pedido de registo base – se for em Portugal, será o INPI).

O pedido será, através deste office, enviado para a OMPI

ATENÇÃO: o pedido de registo apresentado directamente na OMPI não será aceite

Registo Internacional

Legitimidade

Page 64: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

64

Escolha dos países em que se pretende obter protecção

O interessado deve designar os países em que efectivamente pretende usar a marca

(sob pena de uma possível caducidade)

Os países devem ser designados do seguinte modo:

Se país de origem apenas faz parte do Acordo...

... só podem designar-se países do Acordo

Se país de origem apenas faz parte do Protocolo...

... só podem designar-se países do Protocolo

Se país de origem faz parte de ambos os tratados...... qualquer país poderá ser designado

Registo Internacional

Designações

Page 65: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

65

O titular de um registo internacional pode, em qualquer altura da sua vigência e de acordo com as necessidades que vai sentindo, alargar a protecção da sua marca a novos países...

... a países que não foram inicialmente requeridos

... a países que, tendo sido inicialmente requeridos,

recusaram a protecção pretendida nos seus territórios

NOTA : na escolha dos novos países deve observar as limitações previstas para as designações iniciais

Registo Internacional

Designações

posteriores

Page 66: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

66

Cada um dos países designados tem o direito de

recusar o registo internacional no seu território, desde

que o faça dentro dos prazos fixados pelo sistema (12

ou 18 meses)

Aplicam-se os fundamentos de recusa (absolutos e relativos) que se prevêem para o registo nacional de marcas em cada país designado

Em Portugal, aplicam-se as regras do CPI e a análise é efectuada pelo INPI

Registo Internacional

Recusa de protecção

motivos de recusa

Page 67: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

67

O pedido de registo é publicado

Abre-se o prazo de dois meses para a

apresentação de eventuais reclamações

É efectuado o exame de fundo do pedido

de registo (ou seja, são analisados os vários elementos que

constam do sinal registando à luz dos motivos de recusa que o CPI

prevê)

Motivos absolutos de recusa

Motivos relativos de recusa

Registo Internacional

Recusa de protecção

Page 68: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

68

O registo internacional só será recusado no território do

país designado em que se verifica o fundamento de

recusa

Assim, um registo internacional que tenha sido recusado em Espanha...

... continua vigente para os restantes países designados se, nestes, não se verificar um motivo de recusa

Registo Internacional

Efeitos da recusa de protecção

Page 69: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

69

O registo tem a duração de 10 anos, período indefinidamente renovável

... pode ser renovado para todos os países designados ou só para alguns

O registo pode ser transmitido ou licenciado em todos os países designados ou só em alguns

O titular do registo pode efectuar uma limitação dos produtos e dos serviços abrangidos

... a lista de produtos pode ser limitada para a totalidade dos países designados ou só para alguns

Registo Internacional

Vigência

Page 70: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

70

O registo deixa de produzir os seus efeitos ...

Renúncia do titular

Declaração de nulidade e anulação

Caducidade- falta de liquidação das taxas de registo

- falta de renovação

- ausência de uso sem justo motivo

- vulgarização da marca

- transformação em marca susceptível de induzir em erro

Ataque central

Registo Internacional

Extinção

Page 71: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

71

Durante 5 anos o registo internacional permanece na dependência do registo ou do pedido de registo de base

A cessação dos efeitos do registo (base) ou do pedido de registo (base) tem repercussão na vigência do registo internacional

•Se o registo base for extinto ou se o pedido de registo (base) for recusado, o registo internacional cai

•Decorridos os 5 anos, o registo internacional torna-se independente

ATAQUE CENTRAL

Registo Internacional

“Ataque Central”

Page 72: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

72

Sistema do Sistema do Registo ComunitárioRegisto Comunitário de Marcas de Marcas

Instituto de Harmonização do Mercado Interno Instituto de Harmonização do Mercado Interno (Alicante)(Alicante)

- Marcas e desenhos / modelos –- Marcas e desenhos / modelos –

www.oami.eu.intwww.oami.eu.int

Sistema do Sistema do Registo ComunitárioRegisto Comunitário de Marcas de Marcas

Instituto de Harmonização do Mercado Interno Instituto de Harmonização do Mercado Interno (Alicante)(Alicante)

- Marcas e desenhos / modelos –- Marcas e desenhos / modelos –

www.oami.eu.intwww.oami.eu.int

Page 73: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

73

Regulamento da Marca Comunitária

Regulamento de execução

Regulamento relativo às taxas

Regulamento processual das Câmaras de Recurso

Regulamento de processo do Tribunal de 1ª Instância

Directivas do IHMI

Decisões e comunicações do Presidente

Registo Comunitário

Diplomas

Page 74: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

74

Permite alargar a protecção de uma marca à escala

comunitária, atribuindo-lhe uma protecção jurídica

uniforme em todo o território da UE

(o registo que resulta da utilização destes sistema é

válido em todo o território comunitário)

Carácter Unitário

Registo Comunitário

Âmbito de

Protecção

Page 75: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

75

A protecção de uma marca comunitária estende-se, de forma indivisível, ao território dos Estados Membros da UE...

... não sendo possível limitar o âmbito da

sua protecção apenas ao território de um dos EM

se a marca for recusada/invalidada com base num fundamento

que se verifica apenas num EM - não produzirá efeitos nos EM

a transmissão do registo é feita para todos os EM, não podendo

ser feita apenas para alguns

Por isso

Por isso

Registo Comunitário

Carácter Unitário

Page 76: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

76

Por forma a minimizar as consequências que podem resultar de uma recusa “em bloco” para os EM da UE, prevê-se

Possibilidade de converter um registo comunitário

recusado num pedido de registo de marca nacional

em cada um dos EM em que não se verificou

motivo de recusa

O requerimento de transformação é apresentado no IHMI com indicação do EM em que o

requerente pretende que seja iniciado um processo de registo nacional

MECANISMO DE TRANSFORMAÇÃOMECANISMO DE TRANSFORMAÇÃO

Registo Comunitário

Mecanismo de Transformação

Page 77: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

77

Quem pode apresentar um pedido de registo comunitário?

Qualquer pessoa (individual ou colectiva) que tenha nacionalidade, domicilio, sede, estabelecimento num dos EM da UE, num Estado Parte da CUP ou signatário do Acordo TRIPS/ADPIC

Se o requerente tem o seu domicilio ou estabelecimento real e efectivo na Comunidade

não necessita de ser representado junto do IHMI

Se o requerente não apresenta essa conexão tem que assegurar a sua representação junto do IHMI

Registo Comunitário

Legitimidade

Page 78: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

78

Onde deve ser requerido o registo comunitário?

- Directamente em Alicante (IHMI) ou e-filing

- Num dos offices dos EM

Em que língua deve ser efectuado o pedido?

- Em qualquer uma das línguas da UE (1ª língua)

Deve no entanto ser indicada uma 2ª língua (língua de oposição e

troca de correspondência) que terá que ser necessariamente uma

das línguas oficiais do IHMI - inglês, francês, espanhol, alemão e

italiano

No momento da apresentação do pedido de registo, o requerente pode reivindicar a antiguidade de uma marca já registada num EM

Registo Comunitário

Pedido

Page 79: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

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1- Exame formal, análise dos motivos absolutos de recusa

FASES 2- Publicação do pedido de registo

NECESSÁRIAS

3- Oposição

FASE

EVENTUAL 4 - Recurso

Registo Comunitário

Processo

Page 80: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

80

Registo Comunitário

Vigência

e

Extinção

O registo é válido por 10 anos, período indefinidamente renovável

O registo pode ser transmitido (para a totalidade do território UE) e licenciado (para a totalidade ou apenas uma parte do território UE)

O registo extingue-se em virtude:

- renúncia

- invalidade

- ausência de uso sério, sem justo motivo (5 anos)

- vulgarização

- transformação em marca susceptível de induzir em erro

Page 81: Direito da Propriedade Industrial “Registo nacional, comunitário e internacional de marcas"

Os meus contactos:Os meus contactos:

Raquel Campos

Direcção de Marcas e Patentes

Telefone: 21 881 82 96Telefone: 21 881 82 96

Fax: 21 881 82 26Fax: 21 881 82 26

e-mail: [email protected]: [email protected]

Os nossos contactos:

Telefone Linha Azul: 808 200 689

Site: www.marcasepatentes.pt

Endereço: Campo das Cebolas,

1149-035 Lisboa

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