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Direito do Trabalho - legale.com.br · O direito é essencialmente uma coisa viva. Ele está destinado a reger homens, isto é, seres que se movem, pensam, agem, mudam e se modificam

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    Impresso no Brasil Printed in Brazil

    Direitos exclusivos para o Brasil na lngua portuguesaCopyright 2015 byEDITORA MTODO LTDA.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial NacionalRua Dona Brgida, 701, Vila Mariana 04111-081 So Paulo SPTel.: (11) 5080-0770 / (21) 3543-0770 Fax: (11) [email protected] | www.editorametodo.com.br

    O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poder requerer aapreenso dos exemplares reproduzidos ou a suspenso da divulgao, sem prejuzo da indenizao cabvel (art. 102da Lei n. 9.610, de 19.02.1998).Quem vender, expuser venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depsito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidoscom fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou paraoutrem, ser solidariamente responsvel com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo comocontrafatores o importador e o distribuidor em caso de reproduo no exterior (art. 104 da Lei n. 9.610/98).

    Capa: Danilo OliveiraProduo digital: Geethik

    CIP Brasil. Catalogao-na-fonte.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    B683dBomfim, Vlia

    Direito do trabalho / Vlia Bomfim Cassar. 11. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; So Paulo: MTODO,2015.

    ISBN 978-85-309-6498-6

    1. Direito do trabalho - Brasil. I. Ttulo.

    12-6806. CDU: 349.2(81)

    mailto://[email protected]://www.editorametodo.com.brhttp://www.geethik.com

  • Entre o forte e o fraco, entre o rico e o pobre, entre o patro e o operrio, a liberdade queoprime e a lei que liberta.

    Abade Lacordaire

    A lei sem Direito e Justia forma inanimada, corpo sem alma, fruto sem seiva.Benedito Calheiros Bomfim

    O Direito, na sua interpretao e aplicao, exige o pensar, mas no se pode pensar nempraticar o direito sem antes estud-lo e sem conhec-lo.

    Benedito Calheiros Bomfim

  • Ao meu pai, Benedito Calheiros Bomfim, exemplo de probidade, retido de carter, senso dejustia e simplicidade. Ensinou-me como o trabalho dignifica e incentivou-me na vida acadmica eliterria. minha me, Celi de Menezes Bomfim (in memoriam), demonstrao incansvel deperseverana, f e coragem em enfrentar as dificuldades da vida e da morte. Exemplo de alegria epositividade.

    Aos meus alunos, que me inspiram ao estudo e tanto me ensinam. Esta obra foi feita para aquelesque, como eles, tm sede de conhecimento.

    Dedico este livro ao meu marido Fernando, com muito amor e carinho, aos meus filhos Luana,amiga e motivo constante de orgulho e admirao; Lucas e Juliana, retratos de alegria e felicidade; eDaniela (in memoriam), eterna saudade, pois esta obra fruto das interminveis ausncias familiaresque eles souberam compreender e suportar com muito amor e pacincia.

  • Mais uma edio do livro Direito do Trabalho em 2015. Esta 11 edio conta com todas asatualizaes legislativas que ocorreram ao longo de 2014 e no incio de 2015.

    Alm de incluir as novas decises do STF que influenciam a interpretao do Direito doTrabalho, o livro foi atualizado com o novo Cdigo de Processo Civil, que entrar em vigor em2016, e alteraes na legislao. Foram feitos breves comentrios sobre o Projeto de Lei 4.330/2004acerca da terceirizao em atividade-fim.

    Desejo uma boa leitura e sucesso nos estudos neste ano de 2015!

    Junho de 2015.

    A Autora

  • Este livro engloba todo o contedo programtico de Direito do Trabalho, desde a parte histrica,seus fundamentos filosficos, a crise vivenciada a cada dia pelo Direito do Trabalho, bem comotodos os pontos dos Direitos Individual e Coletivo do Trabalho, com rpidas passagens por outrosramos do Direito necessrias para melhor compreenso da matria, como Direito Civil, DireitoInternacional, Direito Processual Civil, Direito Processual do Trabalho, Direito Penal, DireitoAdministrativo e Direito Constitucional. Os temas foram explorados de forma profunda e tcnica.

    Tentamos transportar a experincia adquirida em longos anos de advocacia, magistratura emagistrio aos exemplos citados no correr deste compndio.

    A obra apresenta toda a matria terica, explorando as nuanas e correntes de cada tema, comreferncias doutrinrias dos autores mais conhecidos das respectivas reas. Foi selecionadajurisprudncia atual sobre os temas mais controvertidos, para facilitar a compreenso do leitor.

    O livro tem o objetivo de contribuir para o conhecimento dos interessados no tema. Por isso,destina-se aos estudiosos, estudantes, professores, magistrados, procuradores e advogadostrabalhistas.

    As colaboraes e crticas so bem-vindas e devem ser enviadas diretamente para a autora emseu endereo eletrnico: [email protected]

    A Autora

    mailto:[email protected]

  • No mesmo ano em que resolvi encerrar a edio das Instituies de Direito do Trabalho,conforta-me o lanamento do magnfico Direito do Trabalho, da magistrada e professora VliaBomfim.

    H 50 anos ocorreu a 1a edio das Instituies, que escrevi com Dlio Maranho e JosSegadas Vianna. Com o falecimento desses admirveis colegas e notveis juristas, as edies que sesucederam foram atualizadas e complementadas pelo competente Joo de Lima Teixeira Filho e pormim. Hoje, chegamos 23a edio, com cinco segundas tiragens, totalizando mais de cem milexemplares. A minha idade j no aconselha o esforo de prosseguir nessa tarefa, numa fase em queo ordenamento legal e a jurisprudncia dos nossos tribunais so alterados com frequncia. Alis,conforme escreveu Henri de Page:

    O direito essencialmente uma coisa viva. Ele est destinado a reger homens, isto , seres que se movem, pensam, agem, mudame se modificam.

    Aos excelentes tratados e cursos sobre o tema, que honram a literatura jurdica brasileira, juntar-se-, agora, o completo livro de Vlia Bomfim, que herdou do seu pai o exemplar advogadoBenedito Calheiros Bomfim a tica e a sabedoria unanimemente proclamados pelos operadores doDireito.

    O livro disserta com profundidade sobre o Direito Individual e o Direito Coletivo do trabalho,com uma incurso no campo do poder normativo da Justia do Trabalho. E o faz com amplareferncia s doutrinas nacional e estrangeira e legislao comparada, alm de muitas transcriesde smulas e acrdos dos nossos tribunais. Afigura-se-me inquestionvel o sucesso da obra agoracolocada disposio dos estudiosos do Direito do Trabalho.

    Quero destacar, nesta oportunidade, o Captulo 2, no qual a Autora tece consideraespertinentes aos efeitos da globalizao da economia nas relaes de trabalho, e os Captulos 6 e 7,relativos aos princpios, cujo apelo pelos magistrados tmido.

    Nos pases de tradio jurdica romano-germnica h um freio desregulamentao do Direitodo Trabalho, mas a flexibilizao, que no se confunde com a precarizao defendida porneoliberais, tem alcance distinto na Europa e na Amrica Latina. Consoante escrevi no meu Curso deDireito do Trabalho:

    Na Europa predomina a flexibilizao atinente contratao do trabalhador, com opes referentes a contratos a tempo

  • parcial, de interinidade, intermitente, partilhado ou temporrio, alm das hipteses de contrato por prazo determinado.Outrossim, expande-se o teletrabalho. Quanto s despedidas, a garantia de emprego tem sido excepcionada para as coletivasdecorrentes de causas econmicas. A modulao das jornadas de trabalho, com a estipulao de mdias semanais, mensais eat anuais (banco de horas) e o horrio flexvel so admitidos em diversos pases, tendo sido ampliado o poder patronal para afixao de horrios e a mobilidade do trabalhador. Demais disto, h casos de reduo de obrigaes social-trabalhistas paraempresas de pequeno porte, alm de maior flexibilidade, para salvar empreendimentos afetados pelas crises econmicas.Na Amrica Latina prevalece, infelizmente, a flexibilizao selvagem, com a revogao ou modificao de algumas normaslegais de proteo ao trabalhador e a ampliao da franquia para reduzir direito e condies de trabalho, seja por meio decontratos coletivos, seja, em alguns pases, por atos unilaterais do empregador. indisfarvel a influncia externa paraminimizar a participao heternoma do Estado nas relaes de trabalho, no obstante tenha essa interveno resultado, emnosso continente, da histria geopoltica e do estgio das condies socioeconmicas da respectiva regio.

    Nos Estados Unidos da Amrica, de tradio jurdica no sentido de que o contrato deve ser abase fundamental das relaes jurdicas, vigoram raras leis trabalhistas, razo por que os contratoscoletivos entre sindicatos e empresas preenchem o vazio legislativo. A globalizao da economia e areferida flexibilizao no alteraram, portanto, a prtica estabelecida.

    Os princpios, to bem estudados por Vlia, so enunciados genricos que devem iluminar tantoa elaborao das leis e a criao de normas jurdicas autnomas, como a interpretao e a aplicaodo Direito. Eles no se limitam a sanar omisses, sendo certo que a Carta Magna brasileira de 1988deu hierarquia constitucional a relevantes princpios e preceituou que os direitos e garantias nelaexpressos no excluem outros decorrentes dos princpios que adotou ( 2o do art. 5o). Da por quedevemos substituir o culto da interpretao meramente formal do Direito, com a aplicao mecnicadas normas jurdicas, pelo atendimento aos objetivos do sistema, homenageando os princpios que ofundamentam e a fora normativa da realidade social.

    O Direito, desprovido dos seus elementos filosficos e, pois, concebidos sem considerao aosprincpios que o fundamentam, seria, segundo a comparao do imortal Kant, semelhante a umacabea sem crebro.

    Consoante advertiu Anatole France, o direito e a justia no podem sancionar as injustias. E,como bem assinalou Roberto Lyra Filho:

    Justia Justia Social, antes de tudo: atualizao dos princpios condutores, emergindo nas lutas sociais, para levar criao duma sociedade em que cessem a explorao e a opresso do homem pelo homem; e o Direito no mais, nem menos,do que a expresso daqueles princpios supremos enquanto modelo avanado de legtima organizao social da liberdade.

    Urge, assim, uma nova ordem econmica internacional fundada num pacto de solidariedade emescala mundial, que consagre a cooperao responsvel de todos os povos.

    Rio de Janeiro, 12 de maio de 2007

    Arnaldo Sssekind

  • Nota da Editora: o Acordo Ortogrfico foi aplicado integralmente nesta obra.

  • 1.1.1.1.2.

    2.2.1.2.2.2.3.2.4.2.5.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.

    1.2.3.4.

    1.2.

    2.1.3.4.

    UNIDADE IDIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

    CAPTULO 1 DIREITO DO TRABALHO (HISTRICO)Trabalho

    Origem da PalavraDefinio

    Direito do TrabalhoConceitoCaractersticasDenominaoDiviso do Direito do TrabalhoNatureza Jurdica ou Taxonomia

    Fundamentos e Formao HistricaFundamentoHistrico MundialHistrico no BrasilConsolidao das Leis Trabalhistas CLT

    CAPTULO 2 DIREITO DO TRABALHOPublicizao do DireitoGlobalizao e a Crise do Direito do TrabalhoFlexibilizao e DesregulamentaoPrincpio Constitucional da Condio mais Favorvel como Limite Flexibilizao dosDireitos Fundamentais do Trabalho

    CAPTULO 3 FONTES DE DIREITO DO TRABALHOConceito de FonteConceito de Fonte de Direito

    Direito Positivo ConceitoImportncia do AssuntoFonte de Direito do Trabalho

  • 5.5.1.5.2.

    5.2.1.5.2.2.5.2.3.

    6.6.1.6.2.6.3.6.4.6.5.6.6.

    6.6.1.6.7.

    6.7.1.6.7.2.6.7.3.6.7.4.

    6.8.6.9.

    6.9.1.6.10.6.11.6.12.6.13.

    7.7.1.7.2.7.3.

    1.1.1.

    2.3.4.

    TiposFontes Materiais de Direito do TrabalhoFontes Formais de Direito do Trabalho

    Fontes Formais Autnomas ou ProfissionaisFontes Formais Heternomas, Imperativas ou EstataisFontes Formais e Hierarquia Formal

    Anlise das Fontes Formais de Acordo com a HierarquiaConstituioLeiDecretosSentenas NormativasConvenes Coletivas e Acordos ColetivosCostume

    FormasJurisprudncia

    Smulas, Orientaes Jurisprudenciais e PrecedentesPrecedentes NormativosOrientaes JurisprudenciaisSmulas, Smulas Vinculantes e Smulas Impeditivas

    Tratados e Convenes InternacionaisEquidade

    Julgamento com Equidade e Julgamento por EquidadePrincpios Gerais de DireitoRegulamento de EmpresaContrato de TrabalhoLaudo ou Sentena Arbitral

    Hierarquia das Fontes no Caso ConcretoFormalMaterialCritrio de Comparao

    CAPTULO 4 INTERPRETAO DO DIREITO E DO DIREITO DO TRABALHOConceito de Interpretao

    Conceito Jurdico de InterpretaoInterpretao Constitucional ConceitoConstituioSistemas Especficos de Interpretao Constitucional

  • 4.1.4.2.4.3.

    4.3.1.4.3.2.4.3.3.4.3.4.4.3.5.4.3.6.

    4.3.7.4.3.8.4.3.9.

    4.4.4.4.1.

    4.4.2.5.6.

    6.1.

    6.2.6.3.6.4.6.5.6.6.6.7.

    6.8.6.9.6.10.6.11.

    7.

    1.2.

    Mtodos de Interpretao ConstitucionalPrincpios de Interpretao ConstitucionalModalidades de Princpios de Interpretao Constitucional

    Princpio da Supremacia ConstitucionalPrincpio da Unidade da ConstituioPrincpio da Concordncia Prtica ou da HarmonizaoPrincpio da Fora Normativa da ConstituioPrincpio da Mxima Efetividade ou da EficinciaPrincpio da Presuno de Constitucionalidade das Leis e dos Atos doPoder PblicoPrincpio do Efeito IntegradorPrincpio da Interpretao Conforme a ConstituioPrincpio da Proporcionalidade

    Modernas Tcnicas de Interpretao ConstitucionalControle de Constitucionalidade atravs da Interpretao Conforme aConstituioDeclarao de Inconstitucionalidade com Apelo ao Legislador

    Hermenutica TradicionalMtodos de Interpretao e Escolas de Interpretao

    Interpretao Tradicional, Gramatical ou Literal (Quanto aos Elementos ou Natureza)Interpretao Histrico-Evolutiva (Quanto aos Elementos ou Natureza)Interpretao Histrica (Quanto aos Elementos ou Natureza)Interpretao Teleolgica ou Lgica (Quanto aos Elementos ou Natureza)Interpretao Sistemtica (Quanto aos Elementos ou Natureza)Interpretao atravs de Pesquisa CientficaInterpretao Extensiva, Interpretao Restritiva e Interpretao Declarativa(Quanto ao Resultado da Interpretao)Interpretao Autntica, Legislativa ou Legal (Quanto Origem)Interpretao Doutrinria ou Privada (Quanto Origem)Interpretao Judicial ou Jurisprudencial (Quanto Origem)Da Interpretao em Favor da Liberdade

    Interpretao do Direito do Trabalho

    CAPTULO 5 APLICAO DO DIREITO DO TRABALHO NO TERRITRIO, NOTEMPO E NO ESPAO

    No TerritrioNo Tempo

  • 3.3.1.

    3.1.1.3.1.2.

    3.1.3.3.1.4.

    3.1.5.3.1.6.3.1.7.

    3.1.7.1.3.1.8.

    1.2.3.

    3.1.3.2.

    3.2.1.3.3.3.4.

    4.5.

    5.1.5.2.5.3.5.4.

    1.2.

    2.1.2.1.1.2.1.2.

    No Espao Direito Internacional Privado do TrabalhoAplicao da Lei Trabalhista no Territrio

    Trabalho Permanente em um s PasTrabalho Transitrio ou Intermitente pela Natureza do Servio Executadoem Diversos Pases por Perodo de at 90 DiasTransferncia Provisria Superior a 90 DiasTrabalho Prestado s Pessoas de Direito Pblico Internacional ouEquiparados (OIT, ONU, Representaes Diplomticas, Embaixadasou Consulados)Direito Martimo e AreoItaipuLei n 7.064/82

    TeoriasContrato e Norma mais Favorvel

    CAPTULO 6 PRINCPIOSConceito de PrincpioConceito Tradicional de Princpio de DireitoConceito de Princpios Constitucionais

    Eficcia dos Princpios ConstitucionaisRegras e Princpios Constitucionais na Viso de Canotilho

    Funo dos Princpios para CanotilhoFunes dos Princpios para o Direito ModernoPrincpios, Regras e Valores Constitucionais na Viso Moderna Brasileira

    Princpios x Fontes Viso TrabalhistaPrincpios Aplicveis ao Direito do Trabalho

    Princpios Universais de Direito do TrabalhoPrincpios Gerais Constitucionais de Direito do TrabalhoPrincpios Constitucionais Especficos de Direito do TrabalhoPrincpios Gerais Aplicveis ao Direito do Trabalho

    CAPTULO 7 PRINCPIOS DE DIREITO DO TRABALHOIntroduoEspcies

    Princpio da Prevalncia da Condio mais Benfica ao TrabalhadorRequisitosCondio Favorvel

  • 2.1.3.2.1.4.2.1.5.2.1.6.

    2.2.2.3.

    2.3.1.2.4.2.5.2.6.2.7.

    2.8.2.8.1.

    2.9.2.9.1.2.9.2.

    2.9.3.2.9.4.

    2.10.2.10.1.

    2.11.2.12.

    1.1.1.1.2.1.3.

    1.3.1.1.3.2.1.3.3.1.3.4.1.3.5.

    Habitualidade na Concesso do BenefcioConcesso Voluntria e IncondicionalInexistncia de Impedimento LegalExcees ao Princpio da Prevalncia da Condio mais Favorvel aoTrabalhador

    Princpio da Norma mais FavorvelPrincpio do In Dubio Pro Misero ou In Dubio Pro Operario

    RequisitosPrincpio da Primazia da RealidadePrincpio da Intangibilidade e da Irredutibilidade SalarialPrincpio da Continuidade da Relao de EmpregoPrincpio da Continuidade da Empresa, ou da Preservao da Empresa, ouFuno Social da EmpresaPrincpio da Inalterabilidade Contratual In Pejus

    ExceesPrincpio da Irrenunciabilidade e da Intransacionabilidade

    Conciliao Judicial e ExtrajudicialRenncias e Transaes Previstas em Lei ou Toleradas pelaJurisprudnciaDas Comisses de Conciliao Prvia e da Smula n 330 do TSTRenncia e Transao de Direitos Privados

    Princpio da Boa-fPrincpio do Rendimento

    Princpio da Alheiabilidade ou AjenidadPrincpio da Unidade, da Estabilidade ou da Segurana

    CAPTULO 8 RELAO DE EMPREGONatureza Jurdica da Relao de Emprego Resumo das Teorias

    Teoria AnticontratualistaTeoria Acontratualista ou ParacontratualistaTeoria Contratualista e Teoria Ecltica ou Sincrtica

    Evoluo Histrica da Teoria ContratualistaTeoria do Arrendamento ou LocaoTeoria da Compra e VendaTeoria do MandatoTeoria da Sociedade

  • 1.2.

    2.1.2.2.

    2.2.1.2.2.2.2.2.3.2.2.4.

    2.3.2.4.2.5.2.6.2.7.

    1.2.3.4.5.

    5.1.5.2.5.3.5.4.5.5.

    5.5.1.5.5.2.5.5.3.

    5.6.5.7.5.8.5.9.

    6.7.8.

    CAPTULO 9 REQUISITOS PARA CARACTERIZAO DO CONTRATO DETRABALHO

    Conceito e CaracterizaoEmpregado Urbano ou Rural

    PessoalidadeSubordinao Jurdica

    Subordinao Direta e IndiretaSubordinao Objetiva e SubjetivaParassubordinaoSubordinao Estrutural ou Integrativa

    OnerosidadeHabitualidade ou No EventualidadeRisco do Negcio do EmpregadorAjenidad ou Alheiabilidade ou AlienidadeExclusividade

    CAPTULO 10 TRABALHADORES E EMPREGADOS ESPECIAISTrabalhador EventualAdventciosAutnomoProfissionais LiberaisTrabalhador Avulso Porturio e No Porturio

    Trabalhador AvulsoConceitoAvulso PorturioCompetncia da Justia do TrabalhoTrabalho Porturio

    Breve HistricoPrincpiosTrabalho Porturio

    OGMOInstalaes PorturiasTrabalhador Porturio e Trabalhador Porturio AvulsoDireitos dos Trabalhadores Avulsos

    Trabalhador TemporrioRelao de Emprego entre Cnjuges ou CompanheirosRelao de Emprego entre Pai e Filho e entre Parentes

  • 9.10.

    10.1.10.2.

    11.12.

    12.1.12.2.

    13.13.1.13.2.13.3.13.4.13.5.13.6.

    14.14.1.14.2.14.3.14.4.

    15.16.

    16.1.16.2.16.3.16.4.16.5.

    17.18.19.20.

    1.2.3.

    Trabalhadores IntelectuaisAltos Empregados ou Empregados de Confiana

    ConceitoEspcies

    Pastor e Igreja ou Padre e IgrejaRepresentante Comercial

    ConceitoSemelhanas e Distines entre Vendedor Empregado e RepresentanteComercial

    Cooperado x CooperativaConceitoNatureza JurdicaPrincpiosNormas e Legislaes AplicveisObjetivoVnculo entre o Cooperado e a Cooperativa ou entre o Cooperado e o Tomador

    EstagirioRequisitos para a Validade do EstgioTipos de Estgio e Tempo Mximo de DuraoJornada de Trabalho do EstagirioDireitos do Estagirio aps a Lei n 11.788/08

    Me Crecheira, Me Social, Me SubstitutaTrabalhador Estrangeiro

    EmpregadorEmpregado (Resoluo Normativa n 12/98 do CNI)Contrato de TrabalhoTcnico Estrangeiro Decreto-Lei n 691/69 Visto TemporrioNacionalidade Proporcionalidade e Isonomia

    ndioTrabalho VoluntrioTrabalho do PresoTransportador Autnomo de Cargas

    CAPTULO 11 EMPREGADOS DOMSTICOSHistrico e Regulamentao LegalConceitoEficcia dos Direitos Constitucionais do Empregado Domstico

  • 4.4.1.4.2.4.3.4.4.4.5.4.6.4.7.4.8.4.9.

    5.6.7.8.9.10.11.12.13.

    1.2.3.4.5.

    5.1.5.2.

    6.6.1.

    7.7.1.

    7.1.1.7.1.2.7.1.3.7.1.4.7.1.5.

    DireitosSalrio MnimoIrredutibilidade, Intangibilidade e Impenhorabilidade de SalrioDcimo Terceiro SalrioRepouso Semanal Remunerado e FeriadosFrias Acrescidas de 1/3Licena-Maternidade, Paternidade e Estabilidade GestanteAviso Prvio e Verbas da RescisoVale-transporteFGTS e Seguro-desemprego

    Da Jornada, Intervalo e Adicional NoturnoDo Menor DomsticoDa Prescrio para o DomsticoRepresentao em JuzoDocumentos e TestemunhasSucessoNormas Coletivas e SindicatoPrincpiosContrato Por Obra Certa Construo ou Reforma de Imvel

    CAPTULO 12 TRABALHADOR RURALHistricoCampo de AplicaoConceito e Enquadramento LegalPropriedade Rural e Prdio RsticoConceito de Empregador Rural

    Consrcio de Empregadores RuraisGrupo Econmico Rural

    Trabalhadores RuraisContrato Misto

    Distines Entre o Empregado Rural e o Urbano Lei n 5.889/73Peculiaridades do Trabalhador Rural e Distines

    Aviso PrvioIntervalo InterjornadaIntervaloHorrio e Adicional NoturnoSafrista

  • 7.1.6.7.1.7.7.1.8.7.1.9.7.1.10.7.1.11.7.1.12.7.1.13.

    1.1.1.1.2.1.3.

    1.3.1.2.

    2.1.2.2.2.3.

    2.3.1.2.4.2.5.2.6.2.7.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.3.5.

    4.4.1.4.2.4.3.4.44.5.

    4.5.1.

    UtilidadesMoradiaFGTS e PISSalrio-famliaInsalubridade e PericulosidadeDiscriminao IdadeEnquadramento Sindical e Categoria DiferenciadaPrescrio Parcial

    CAPTULO 13 EMPREGADORDespersonificao do Empregador

    Empregador EmpresaEmpregador por EquiparaoEmpresa e Estabelecimento

    Alienao do Estabelecimento. Trespasse. Viso CivilDesconsiderao da Pessoa Jurdica

    Criao da Pessoa JurdicaPessoa Jurdica Natureza JurdicaDesconsiderao da Pessoa Jurdica

    RequisitosOrigem HistricaTerminologiaDireito do Consumidor e Direito do TrabalhoJurisprudncia Trabalhista

    Responsabilidade Entre Scio e SociedadeResponsabilidade IlimitadaResponsabilidade LimitadaSociedade Limitada (arts. 1.052/1.087 do Cdigo Civil)Teoria Ultra ViresResponsabilidade Solidria ou Subsidiria entre Scio e Sociedade

    Grupo EconmicoConceitoGrupo por Subordinao e por CoordenaoRequisitos para a CaracterizaoPessoas Fsicas ou Jurdicas que No Exploram Atividade LucrativaSolidariedade

    Diferena entre a Solidariedade Ativa e a Passiva

  • 4.6.

    1.1.1.1.2.1.3.1.4.

    1.4.1.1.4.2.1.4.3.1.4.4.1.4.5.1.4.6.1.4.7.

    1.5.1.5.1.

    1.6.1.7.1.8.1.9.

    2.

    1.2.3.4.

    4.1.5.6.7.

    7.1.7.1.1.

    7.2.7.3.

    7.3.1.

    Aspecto Processual

    CAPTULO 14 SUCESSO DE TITULARES DA EMPRESA OU DE EMPRESRIOSConceito

    NomenclaturaTransfernciaProvisria ou DefinitivaTtulo Pblico ou Privado

    Privatizao ou DesestatizaoEstatizaoSubstituio de Concessionrio de Servio PblicoDesmembramento de MunicpioCartrios ExtrajudiciaisLeilo Pblico ou Hasta PblicaLei

    Formas Especiais de SucessoLiquidao Extrajudicial

    Oneroso ou GratuitoSucessor Continua Explorando a mesma Atividade-fim que o SucedidoDesnecessria a Continuidade da Prestao de Servios do EmpregadoO Sucedido Fica Desonerado das Dvidas Trabalhistas aps a Sucesso

    Natureza Jurdica

    CAPTULO 15 TERCEIRIZAOTerminologiaConceitoFundamentosDiviso

    Terceirizao Regular e IrregularTerceirizao no Direito ComparadoBrasil Histrico LegislativoEstudos de alguns casos

    Art. 455 da CLTDono da Obra

    Lei n 6.019/74Lei n 7.102/83

    Diferenas: Vigilante, Segurana e Vigia

  • 7.4.7.5.7.6.

    8.8.1.8.2.

    8.2.1.8.2.2.8.2.3.

    9.10.

    1.2.3.4.

    1.1.1.

    1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.3.1.1.1.4.1.1.1.5.1.1.1.6.1.1.1.7.1.1.1.8.

    1.1.2.1.1.2.1.1.1.2.2.

    1.1.3.

    Art. 442, Pargrafo nico, da CLT Sociedades CooperativasAdministrao Pblica e o Art. 37, II, da CRFBSmula n 331, III, do TST

    Da responsabilidadeResponsabilidade do Intermediador de Mo de ObraResponsabilidade do Tomador de Mo de Obra

    Terceirizaes Regulares e IrregularesTomador PblicoOutros Casos Expressos

    Posio do Judicirio TrabalhistaDireitos do Trabalhador Terceirizado

    CAPTULO 16 CONTRATO DE TRABALHO

    Ttulo I Fases de Formao do Contrato

    Ttulo II Contrato de TrabalhoConceitoDenominaoCaractersticasMorfologia ou Formao

    CAPTULO 17 REQUISITOS OU ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHOElementos Essenciais

    Elementos Essenciais ExtrnsecosAgente Capaz

    IdadeEmenda Constitucional n 20/98Idade para o TrabalhoDo Contrato de Trabalho do Menor de 16 AnosCapacidade RelativaIdadeMulherMenor Aprendiz

    Objeto LcitoPossibilidade Fsica do ObjetoDeterminao do Objeto

    Forma Prescrita ou no Defesa em Lei Proibio Legal

  • 1.1.3.1.1.1.3.2.1.1.3.3.

    1.1.4.1.1.4.1.1.1.4.2.1.1.4.3.

    1.2.1.2.1.

    1.2.1.1.1.2.1.2.1.2.1.3.1.2.1.4.1.2.1.5.

    1.2.2.2.3.

    1.2.3.4.5.

    5.1.6.7.8.9.10.11.

    11.1.11.1.1.

    11.2.11.3.11.4.

    Estudo de Alguns CasosPolicial Civil, MilitarCondies Especiais

    Ausncia dos Requisitos EssenciaisCaractersticas da Nulidade AbsolutaCaractersticas da Nulidade Relativa Art. 177 do CCRestituio ao Estado Anterior Art. 182 do CC

    Elementos Essenciais Intrnsecos (ou Requisitos Intrnsecos)Defeitos do Negcio Jurdico

    Erro, Dolo e CoaoConsequncia da Nulidade Relativa Erro, Dolo e CoaoEstado de Perigo e LesoSimulao Art. 167 do Cdigo CivilFraude

    Causa Art. 140 do CCElementos NaturaisElementos Acidentais

    CAPTULO 18 ESPCIES DE CONTRATO DE TRABALHO

    Ttulo I Quanto ao Tempo Contrato por Prazo DeterminadoTeoria Geral e RegraFormaHiptesesContrato a Termo ou Sob Condio ResolutivaDurao

    Contrato com Prazo Superior ao Estabelecido em LeiProrrogao e ContinuaoSuspenso, Interrupo e EstabilidadeDies ad Quem do Contrato a TermoSucesso de Contratos a TermoRequisitos para Sua ValidadeTipos

    Art. 443, 2, da CLTContrato de Experincia

    Lei de Estmulo aos Novos Empregos Lei n 9.601/98Obra Certa Lei n 2.959/56Safra Art. 14 da Lei n 5.889/73

  • 11.5.11.6.11.7.11.8.11.9.

    12.

    13.13.1.

    14.14.1.

    1.2.3.4.

    4.1.4.1.1.4.1.2.

    4.1.2.1.4.1.2.2.

    4.1.2.3.4.1.3.4.1.4.4.1.5.4.1.6.4.1.7.

    4.1.7.1.5.

    5.1.5.2.5.3.

    Artista Lei n 6.533/78Tcnico Estrangeiro Decreto-Lei n 691/69Atleta Profissional Lei n 9.615/98Contrato Temporrio Lei n 6.019/74Empregados Contratados ou Transferidos para Trabalho no Exterior Lei n7.064/82

    Contrato por Prazo Determinado com Clusula Assecuratria de Resciso AntecipadaRecprocaExtino do Contrato por Prazo Determinado e Seus Efeitos

    Extino Natural do Contrato a Termo Contrato de Safra, Temporrio e ObraCerta

    Ttulo II Quanto aos Sujeitos Ativos (Nmero de Empregados)Contrato de Equipe

    Conceito e Caractersticas

    CAPTULO 19 DURAO DO TRABALHOFundamentoJornada e Horrio de TrabalhoTrabalho ExtraordinrioTempo ou Trabalho Alm do Limite Legal ou Contratual

    Tempo DisposioArt. 4 da CLTHoras In Itinere

    Itinerrio Casa-Trabalho-CasaEmpresa Situada em Local de Difcil Acesso ou NoGuarnecida por Transporte Pblico e RegularConduo Fornecida pelo Empregador

    Sobreaviso e ProntidoIntervalo no Previsto em LeiIntervalo no Concedido ou SuprimidoIntervalo Concedido ParcialmenteTrabalho Alm da Jornada

    Horas Extras ObrigatriasCompensao de Jornada

    Limite de Dez Horas por DiaLimite de Duas Horas por DiaForma

  • 5.4.5.4.1.5.4.2.

    6.7.8.9.

    9.1.10.

    10.1.10.1.1.10.1.2.10.1.3.10.1.4.10.1.5.

    10.2.10.3.10.4.10.5.

    11.11.1.11.2

    11.2.1.

    11.2.2.11.2.3.11.2.4.11.2.5.

    11.2.6.11.3.

    11.3.1.11.3.1.1.11.3.1.2.11.3.1.3.

    11.3.2.11.3.3.

    Prazo MximoCondies EspeciaisEmpregado Pblico

    Turnos Ininterruptos de RevezamentoAlterao da JornadaContrato por Tempo ParcialJornada Noturna

    Hora Extra NoturnaJornadas Especiais

    AdvogadoAcordoNorma ColetivaExclusividade ou Dedicao ExclusivaConceitoHora Extra e Noturna do Advogado

    Engenheiros e MdicosDigitadoresTelefonistasProfessores

    Trabalhadores ExcludosConstitucionalidade do Art. 62 da CLTExcludos

    Empregado de Confiana que Tenha Padro mais Elevado deVencimentosFuno de ConfianaPrimeiro Grupo GerenteSegundo Grupo GerentoPercepo de Gratificao de 40% ou Majorao SalarialCorrespondente a 40%Terceiro Grupo Diretores

    Trabalhadores ExternosPrimeiro Grupo

    Trabalhador em DomiclioTeletrabalhoMotoristas

    Segundo GrupoTerceiro Grupo

  • 11.3.4.12.

    12.1.12.2.

    12.2.1.12.3.

    13.14.15.16.17.18.19.

    1.2.3.4.5.6.7.8.9.

    9.1.

    10.11.12.

    1.2.3.

    3.1.3.2.

    4.

    Anotao na CTPS da Condio de Trabalhador ExternoAdicional de Hora Extra (Cabimento) e Horas Extras Obrigatrias

    Intervalo Intrajornada SuprimidoArt. 61 da CLT

    Hora Extra ObrigatriaFerrovirio

    Invalidade do Acordo de CompensaoPr-contratao de Horas ExtrasValores dos Adicionais de Horas ExtrasSupresso das Horas ExtrasBase de Clculo das Horas Extras e IntegraoCartes de PontoSinopse

    CAPTULO 20 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOSBreve HistricoDenominaoFinalidadeNatureza JurdicaCampo de AplicaoCaractersticas do DescansoRequisitosDescanso Aps o 7 DiaAtividades Autorizadas a Funcionarem aos Domingos/Escala de Revezamento

    Compensao de Jornada Trabalho 12 x 12, 12 x 24 e 12 x 36 DescansoSemanal

    Trabalho em Dia de Repouso e FeriadoFeriadosRemunerao do Repouso Semanal

    CAPTULO 21 INTERVALOS INTRAJORNADA E INTERJORNADASConceito e FinalidadeNatureza JurdicaHipteses

    Intervalos Entrejornadas ou InterjornadasIntervalos Intrajornadas

    Intervalo para Repouso e Alimentao

  • 4.1.4.2.4.3.4.4.4.5.4.6.

    5.6.7.8.

    1.2.3.4.5.6.7.

    7.1.8.9.

    9.1.9.2.9.3.

    9.3.1.9.4.

    10.11.12.13.14.15.16.17.

    DuraoControleReduoProrrogao do Intervalo e Concesso de Intervalo No Previsto em LeiTransao, Renncia ou SupressoIntervalo Trabalhado ou Concedido Parcialmente Art. 71, 4, da CLT

    Intervalo do DigitadorCall Center, Telemarketing ou TeleatendimentoIntervalo entre Dois Dias de TrabalhoIntervalo para Amamentao

    CAPTULO 22 FRIASBreve Histrico BrasilAplicaoConceito e FundamentosNatureza JurdicaPerodo de Frias e DuraoAquisio do DireitoFrias Proporcionais

    Pedido de Demisso, Justa Causa e Conveno da OITFaltas no Perodo AquisitivoConcesso

    Perodo de ConcessoForma de PagamentoTero Constitucional

    Tero Constitucional sobre o AbonoConcesso Fora do Prazo

    poca das Frias Perodos Regra EspecialFracionamento das FriasProibio de Trabalho a Outro EmpregadorComunicao das FriasFrias ColetivasAbono de FriasEfeitos da Cessao do Contrato de TrabalhoPrescrio

    CAPTULO 23 SALRIO

  • 1.1.1.1.2.

    2.2.1.

    2.1.1.2.1.2.

    2.2.3.4.

    4.1.4.2.4.3.4.4.4.5.

    4.5.1.4.5.2.4.5.3.4.5.4.4.5.5.4.5.6.4.5.7.4.5.8.4.5.9.

    5.5.1.5.2.5.3.5.4.5.5.5.6.

    6.6.1.

    7.7.1.

    8.9.

    SalrioConceitoNatureza Jurdica do Salrio

    RemuneraoConceito

    GorjetaIntegrao

    Luvas e BichoElementos do SalrioSalrio-utilidade

    Conceito e RequisitosPagamento em DinheiroEspcies e Valor da UtilidadeDescontosTipos de Utilidades

    AlimentaoPAT (Lei n 6.321/76)EtapaHabitaoTransporteVale-transporteVesturioHigiene, Previdncia, Sade, Educao e LazerCultura

    GratificaesGratificao de FunoGratificao SemestralGratificao de Quebra de CaixaGratificao Natalina ou Dcimo Terceiro SalrioGratificao de Balano ou Participao nos LucrosGratificao por Tempo de Servio

    ComissesVendedor Pracista e Representante Comercial Comisses

    PrmioConceito

    Ajuda de Custo e Dirias de ViagemComplementao de Aposentadoria

  • 10.10.1.10.2.

    10.2.1.10.2.2.10.2.3.10.2.4.10.2.5.10.2.6.10.2.7.

    10.2.7.1.10.2.7.2.10.2.7.3.10.2.7.4.10.2.7.5.

    10.2.8.10.2.9.

    11.12.13.14.15.

    15.1.15.2.

    15.2.1.15.2.2.15.2.3.15.2.4.15.2.5.

    1.1.1.1.2.

    1.2.1.1.2.2.1.2.3.

    AdicionaisConceitoTipos

    Adicional NoturnoAdicional de Hora ExtraIntervalo Intrajornada SuprimidoArt. 61 da CLTInvalidade do Acordo de CompensaoValores dos Adicionais de Horas ExtrasAdicional de Insalubridade e Periculosidade

    IntroduoTaxatividadeInsalubridadePericulosidadeEnquadramento das Atividades Insalubres e Perigosas

    Adicional de PenosidadeAdicional de Transferncia

    AbonosVerba de RepresentaoPIS-PasepStock OptionsProjees ou Integraes

    Consideraes GeraisHabitualidade

    13 SalrioFriasAviso Prvio e Parcelas da Resciso ContratualRSRComissionistas

    CAPTULO 24 AJUSTE E FIXAO SALARIALFixao do Salrio

    Quanto ao ValorLimitaes ao Valor Mnimo do Salrio

    Salrio MnimoSalrio Mnimo Profissional Legal AbsolutoSalrio Mnimo Profissional Relativo

  • 1.2.4.2.3.

    3.1.4.5.

    5.1.6.7.8.9.10.11.12.13.

    1.1.1.

    2.2.1.

    2.1.1.2.1.2.2.1.3.

    2.2.2.3.2.4.2.5.2.6.

    3.3.1.

    3.1.1.3.1.2.3.1.3.3.1.4.

    4.4.1.

    Salrio Mnimo Normativo SindicalIrredutibilidade Salarial FlexibilizaoIntangibilidade Salarial

    Descontos Permitidos em LeiTipos de SalriosPagamento do Salrio

    PeriodicidadeModo e poca de Pagamento do SalrioMoeda EstrangeiraTruck SystemRetenoForma de PagamentoAtraso no Pagamento do SalrioProva do Pagamento do SalrioCesso do Salrio ou de Crdito Trabalhista

    CAPTULO 25 DANOConceito de Dano

    Dano Reflexo ou em RicocheteIndenizao Requisitos

    DanoDano PatrimonialDano Emergente ou PositivoLucro Cessante ou Dano Futuro

    Ato IlcitoAbuso de DireitoAtividade de RiscoNexo CausalNexo Concausal ou Concausa

    Acumulao das Indenizaes Acidente de TrabalhoBenefcio Previdencirio x Indenizao por Acidente de Trabalho

    Acidente de Trabalho sem SequelasAcidente de Trabalho com Sequela InvalidezPrescrioFluncia do Prazo Prescricional

    Dano MoralEspcies

  • 4.2.4.3.4.4.

    4.4.1.4.5.4.6.

    4.6.1.4.6.2.4.6.3.

    4.7.4.7.1.

    4.8.4.9.

    5.6.

    1.1.1.

    1.1.1.1.1.2.1.1.3.1.1.4.1.1.5.

    1.1.6.1.1.7.

    1.1.8.1.1.9.1.1.10.1.1.11.1.1.12.

    2.3.

    3.1.

    ConceitoTransmissibilidadeQuantificao da Indenizao do Dano Moral

    QuantificaoDano Moral Vertical e HorizontalDano Moral Coletivo

    Direitos e Interesses DifusosDireitos e Interesses ColetivosDireitos e Interesses Individuais Homogneos

    Assdio Moral ou PsicoterrorismoReparao

    Assdio SexualCorreo Monetria e Juros de Mora Incidentes sobre o Valor da Indenizao porDanos Morais

    Descontos Indenizatrios por Dano PatrimonialLimite de Desconto

    CAPTULO 26 IGUALDADE SALARIALEquiparao Salarial

    RequisitosContemporaneidadeMesmo EmpregadorIdentidade de AtribuiesMesma LocalidadeDiferena de Tempo na Funo no Superior a Dois Anos a Favor doModeloIdentidade de Produtividade e Perfeio TcnicaInexistncia de Plano de Cargos e Salrios com Previso Alternada dePromoo por Antiguidade e MerecimentoMesmo Regime Jurdico e Empregado PblicoO Modelo no Pode Ser Empregado ReadaptadoDesnvel Salarial Originado de SentenaNmero de Paradigmasnus da Prova

    Enquadramento e Desvio de FunoSalrio-substituio

    Conceito e Requisitos

  • 4.5.

    1.2.

    2.1.2.2.2.3.2.4.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.3.5.3.6.3.7.3.8.3.9.3.10.3.11.3.12.3.13.3.14.

    4.4.1.4.2.

    1.2.

    2.1.2.2.2.3.2.4.

    Isonomia entre Brasileiro e EstrangeiroIsonomia entre o Trabalhador Temporrio e o Efetivo

    CAPTULO 27 SUSPENSO DO CONTRATO DE TRABALHOSuspenso e InterrupoSuspenso

    Conceito e CaractersticasObrigaes das Partes Durante a Suspenso ContratualPrescrioDespedida Injusta no Curso da Suspenso

    Hipteses de SuspensoServio Militar Obrigatrio Art. 472 da CLTEncargos Civis PblicosMandato SindicalSuspenso DisciplinarSuspenso para Responder Inqurito JudicialDiretor Eleito de S/AGreve Lei n 7.783/89Auxlio-doenaAposentadoria por InvalidezLicena-maternidadeAcidente de TrabalhoSuspenso para CursoFaltas InjustificadasAfastamento por at Seis Meses

    Interrupo do Contrato de TrabalhoConceitoHipteses de Interrupo

    CAPTULO 28 SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO SADE DOTRABALHADOR

    IntroduoMeio Ambiente do Trabalho

    Breve HistricoConvenes da OITNoes de Sade e SeguranaMeio Ambiente

  • 2.5.2.6.

    3.

    1.2.

    2.1.2.2.2.3.2.4.

    3.4.

    1.2.

    2.1.2.1.1.

    2.1.1.1.2.1.1.2.2.1.1.3.

    2.1.2.2.2.

    2.2.1.2.2.2.2.2.3.2.2.4.2.2.5.2.2.6.2.2.7.2.2.8.2.2.9.

    1.2.

    Princpios Ambientais ConstitucionaisSade e Segurana no Meio Ambiente do Trabalho

    Concluso

    CAPTULO 29 ALTERAO DO CONTRATO DE TRABALHOAlterao das Clusulas ContratuaisClassificao das Alteraes de Clusulas Contratuais

    Obrigatria e VoluntriaQuantitativa e QualitativaLcitas ou IlcitasAlteraes de Clusulas Contratuais

    NovaoIus Resistentiae e Ius Variandi

    CAPTULO 30 EXTINO DO CONTRATO DE TRABALHOTerminologiaCausas

    Extino NormalTerminao Antecipada do Contrato a Termo

    Iniciativa do EmpregadorIniciativa do EmpregadoFora Maior e Culpa Recproca

    Contratos Submetidos Condio ResolutivaExtines Anormais Espcies ou Modos

    ResilioResoluoRescisoFora MaiorFactum PrincipisMorteExtino da Empresa, Fechamento ou FalnciaAposentadoriaOpe Judicis

    CAPTULO 31 RESILIO DO CONTRATO DE TRABALHODistratoDispensa ou Despedida

  • 2.1.2.2.2.3.2.4.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.3.5.

    1.2.3.4.5.

    5.1.5.2.5.3.

    6.6.1.

    7.8.

    8.1.8.1.1.8.1.2.8.1.3.

    8.2.8.3.

    9.10.

    10.1.10.2.10.3.10.4.10.5.

    ConceitoNatureza JurdicaModo, Efeito e TiposRequisitos

    Pedido de DemissoConceitoNatureza JurdicaModo e EfeitoRequisitosPenalidade Prevista no Art. 477, 8, da CLT

    CAPTULO 32 AVISO PRVIOHistricoConceito e Regras GeraisFormaExtino do ContratoNatureza Jurdica

    TrabalhadoIndenizado pelo EmpregadorIndenizado pelo Empregado

    Prazo e RetrataoContagem

    FinalidadeEfeitos

    Empregado UrbanoJornada Reduzida ou Dispensa do Trabalho por Sete DiasJornada Reduzida No ConcedidaIntegrao ao Tempo de Servio do Aviso Prvio Indenizado

    Empregado RuralDomstico

    Prazo do Aviso PrvioAviso Prvio Proporcional

    Aviso Prvio Proporcional ao Tempo de Servio RecprocoCampo de AplicaoPrazoAviso Prvio Trabalhado Art. 488 da CLTAviso Prvio No Trabalhado Converso em Pecnia: Integrao ao Tempo de

  • 10.6.10.7.

    11.12.13.14.15.16.

    1.1.1.1.2.1.3.1.4.

    2.2.1.

    3.3.1.3.2.3.3.3.4.

    3.4.1.3.4.2.3.4.3.3.4.4.

    4.4.1.4.2.4.3.4.4.

    4.5.4.6.

    Servio e NaturezaAplicabilidade ou No das Demais Regras da CLTRenncia Smula n 276 do TST e Negociao Coletiva

    Contrato a TermoCabimentoBase de Clculo do Aviso PrvioEstabilidadeJusta CausaProfessor

    CAPTULO 33 RESOLUO DO CONTRATO DE TRABALHO

    Ttulo I Justa CausaPoder Disciplinar

    Teoria PenalistaTeoria CivilistaTeoria AdministrativistaTeoria do Direito Especial ou do Poder Especial

    PuniesGradao da Pena

    Tipos de PunioAdvertnciaSuspensoMultaJusta Causa

    Sistema LegislativoFormaTiposRequisitos para Aplicao da Justa Causa

    Estudo de Algumas FaltasImprobidadeIncontinncia de CondutaMau ProcedimentoNegociao Habitual por Conta Prpria ou Alheia Quando Constituir Concorrncia Empresa ou Negociao Habitual por Conta Prpria ou Alheia Quando forPrejudicial ao ServioCondenao Criminal Transitada em Julgado de Pena Privativa de LiberdadeDesdia

  • 4.7.4.8.4.9.4.10.4.11.

    4.12.4.13.4.14.4.15.4.16.

    5.6.7.8.9.10.

    10.1.

    10.2.10.3.10.4.10.5.

    10.6.

    11.

    1.2.3.

    3.1.3.2.

    Embriaguez Habitual ou em ServioViolao de Segredo da EmpresaInsubordinao e IndisciplinaAbandono de EmpregoOfensas Fsicas Contra o Empregador, Superior Hierrquico ou QualquerPessoaAtos Lesivos da Honra e da Boa FamaPrtica Constante de Jogos de AzarAtos Atentatrios Segurana NacionalFalta Contumaz de Pagamento de DvidaGreve Declarada Ilegal ou Abusiva

    Ttulo II Despedida IndiretaNomenclaturasConceitoRequisitosFormaPedido Justo de DemissoTipos

    Servios Superiores s Foras do Empregado, Defesos por Lei, Contrrios aosBons Costumes ou Alheios ao ContratoTratado pelo Empregador ou Superior Hierrquico com Rigor ExcessivoCorrer Perigo Manifesto de Mal ConsidervelDescumprimento das Obrigaes do Contrato de TrabalhoReduo de Trabalho por Parte do Empregador Quando este for por Pea oupor TarefaArt. 407 da CLT

    Ttulo III Culpa RecprocaRequisitos

    Ttulo IV Obrigaes Decorrentes da Extino do Contrato de Trabalho

    CAPTULO 34 ESTABILIDADEEstabilidade e Garantia de EmpregoConceitoClassificao da Estabilidade

    Quanto ao Tipo ou FormaQuanto Durao

  • 3.3.3.4.

    4.5.6.7.8.9.10.

    10.1.10.1.1.10.1.2.

    10.2.10.2.1.10.2.2.10.2.3.10.2.4.10.2.5.10.2.6.

    10.3.10.3.1.10.3.2.10.3.3.10.3.4.10.3.5.10.3.6.10.3.7.

    10.4.10.4.1.10.4.2.10.4.3.10.4.4.10.4.5.

    10.5.10.5.1.10.5.2.10.5.3.

    Quanto ao Procedimento de DispensaQuanto ao Interesse

    Contrato por Prazo DeterminadoCargos e Atividades que No Ensejam a EstabilidadeExtino da EstabilidadeAjuizamento da Ao Depois de Decorrido o Perodo de EstabilidadeReintegrao e ReadmissoInterrupo e Suspenso ContratualHipteses

    Estabilidade Decenal e FGTSEstabilidade Decenal e a Carta/88Caractersticas

    Estabilidade SindicalDirigente de Associao ProfissionalDirigente SindicalRequisitos para Aquisio da EstabilidadeExceesInqurito JudicialCaractersticas

    Estabilidade da GestanteConhecimento pelo EmpregadorConhecimento pela EmpregadaReintegrao ou IndenizaoInterrupo da Gravidez ou Morte da MeEstabilidade Contrato a TermoDomsticaCaractersticas

    Estabilidade do Titular da CIPACriao e ExtinoRepresentante dos EmpregadosExtino do EstabelecimentoCaractersticasAjuizamento da Ao aps o Prazo da Estabilidade

    Estabilidade do AcidentadoEmpregados ExcludosRequisitosAcidente de Trabalho, Doena Profissional e Doena do Trabalho

  • 10.5.4.10.5.5.10.5.6.10.5.7.10.5.8.10.5.9.

    11.11.1.11.2.11.3.

    11.3.1.11.3.2.

    11.3.3.11.3.4.

    11.4.11.5.11.6.11.7.11.8.11.9.11.10.11.11.11.12.11.13.

    1.2.3.4.

    4.1.4.1.1.4.1.2.4.1.3.

    Comunicao do AcidenteCessao do Auxlio-doenaAlta MdicaConstitucionalidade do Art. 118 da Lei n 8.213/91CaractersticasContrato de Experincia ou Contrato a Termo

    Outras EstabilidadesEmpregado Pblico Art. 41 da CRFBEmpregado Pblico Art. 19 do ADCTEmpregado Pblico e Servidor Pblico

    Empregado Pblico e Servidor PblicoEmpregados Pblicos Admitidos h Menos de 5 Anos da Carta/88, semConcurso Pblico e a EC n 19/98Lei n 9.962/00Regime Jurdico nico e a Lei n 9.962/2000

    Empregado Pblico de Empresa Pblica e Sociedade de Economia MistaAprendiz Art. 433 da CLTMembro do Conselho Nacional da Previdncia SocialMembro do Conselho Curador do Fundo de GarantiaMembro da Comisso de Conciliao Prvia da EmpresaDirigentes Representantes dos Empregados nas CooperativasAto DiscriminatrioLeis EleitoraisDeficientes Fsicos ou ReabilitadosPortador do Vrus da AIDS

    CAPTULO 35 FGTS FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO EINDENIZAO POR TEMPO DE SERVIO

    Ttulo I FGTSHistricoOpoCabimentoRegime do FGTS

    Contas Vinculadas do FGTSOpo Simples Lei n 5.107/66Opo Retroativa Prevista na Lei n 5.958/73Opo com Transao Prevista na Lei n 5.107/66

  • 5.6.7.8.9.10.11.12.13.

    14.15.16.

    16.1.16.2.16.3.16.4.16.5.16.6.16.7.16.8.16.9.

    17.

    1.2.

    2.1.3.

    3.1.4.

    4.1.4.2.

    5.6.7.

    7.1.

    Administrao do FundoNatureza Jurdica do FGTSExceoBase de ClculoIndenizao Adicional de 40%Converso de Regime JurdicoSaquesPrescrio do FGTSExpurgos Inflacionrios

    Ttulo II Indenizao por Tempo de ServioIndenizao por Tempo de ServioConceitoNatureza Jurdica Teorias

    Teoria do CrditoTeoria do Ressarcimento do Dano ou AssistencialTeoria do Risco Profissional, do Risco Criado ou da Teoria ObjetivaTeoria da Previdncia, Previdencial ou da Assistncia SocialTeoria da Pena ou PenalTeoria do Prmio, Premial ou Prmio ColaboraoTeoria do Salrio Diferido ou RetidoTeoria do Abuso do DireitoTeoria da Integrao do Aviso Prvio

    Concluso e Teorias Mistas

    CAPTULO 36 PRESCRIO E DECADNCIABreve HistricoFinalidade e Natureza Jurdica

    IntroduoPrescrio

    ConceitoDecadncia

    ConceitoDiferenas entre a Prescrio e a Decadncia

    Normas Gerais de PrescrioPrescrio TrabalhistaEspcies de Prescrio

    Extintiva

  • 7.2.7.3.

    8.8.1.8.2.

    9.9.1.9.2.

    9.2.1.9.2.2.9.2.3.9.2.4.

    9.3.10.

    10.1.10.1.1.10.1.2.10.1.3.

    10.2.11.12.

    1.2.3.4.5.

    5.1.5.2.5.3.5.4.5.5.

    TotalParcial

    Casos EspeciaisMenorDemais Casos

    Das Causas que Obstam o Fluxo do Prazo PrescricionalInterrupoDemora na Citao

    Ajuizamento da AoArquivamentoContagem do Prazo InterrompidoProtesto Judicial

    Suspenso e ImpedimentoContagem da Prescrio

    Dies a Quo (Termo Inicial da Contagem do Prazo)Extintiva Prazos JurisprudnciaParcial Prazos JurisprudnciaTotal Prazos Jurisprudncia

    Dies Ad Quem (Termo Final da Contagem do Prazo)Arguio da PrescrioPrescrio Intercorrente

    UNIDADE IIDIREITO COLETIVO DO TRABALHO

    CAPTULO 37 DIREITO COLETIVOIntroduoDenominaoAutonomiaDefinioPrincpios

    Princpio da Liberdade SindicalPrincpio da Preponderncia do Interesse Coletivo sobre o IndividualPrincpio da Autonomia Coletiva ou Poder de AutorregulamentaoPrincpio da Busca do Equilbrio Social ou da Paz SocialPrincpio da Adequao ou da Adaptao

  • 5.6.5.7.5.8.5.9.5.10.5.11.

    6.6.1.

    7.7.1.7.2.7.3.7.4.

    8.8.1.8.2.8.3.8.4.

    9.9.1.9.2.9.3.

    10.10.1.10.2.10.3.10.4.10.5.10.6.10.7.10.8.10.9.10.10.10.11.

    10.11.1.10.11.2.10.11.3.

    Princpio do Limite da Negociao ColetivaPrincpio da Boa-f ou da Lealdade entre os NegociantesPrincpio da Interveno Obrigatria dos SindicatosPrincpio da Equivalncia entre os NegociantesPrincpio da Atuao de TerceirosOutros Princpios

    Entes Coletivos HistricoResumo Cronolgico

    SindicatosConceitoNatureza Jurdica e Representao do SindicatoCondies de Registro e FuncionamentoForma de Custeio Contribuies Sindicais

    Formas de Soluo de Conflitos ColetivosConflitos Coletivos do TrabalhoAutodefesa ou AutotutelaAutocomposioHeterocomposio

    Negociao Coletiva do TrabalhoConceito e CaractersticasProcedimento da Negociao ColetivaClassificao das Negociaes Coletivas do Trabalho

    Formas Extrajudiciais de Soluo dos Conflitos Coletivos de TrabalhoConciliaoMediaoArbitragemMini-trialSummary Jury TrialEarly Neutral EvaluationOmbudsmenTribunais Privados ou Rent a JudgeFact-findingTermo de Ajuste de CondutaConveno e Acordo Coletivo de Trabalho

    ConceitoNatureza Jurdica TeoriasDurao, Pressupostos e Validade

  • 10.11.4.10.11.5.10.11.6.10.11.7.10.11.8.10.11.9.10.11.10.

    10.12.11.

    11.1.11.2.11.3.11.4.11.5.

    1.2.3.

    3.1.4.5.6.7.8.9.10.11.

    QuorumEspcies de Clusulas ColetivasEfeitos das Clusulas Coletivas sobre o Contrato de TrabalhoPeculiaridades do Acordo ColetivoConflito entre Acordo e Conveno Coletiva Norma mais FavorvelLegitimadosCategoria e Base Territorial

    Contrato Coletivo de TrabalhoPoder Normativo na Justia do Trabalho e a EC 45/04

    IntroduoPoder Normativo da Justia do TrabalhoEmenda Constitucional n 45/04CrticasDissdio Coletivo de Natureza Econmica por Mtuo Consentimento

    CAPTULO 38 GREVEConceitoOrigem da PalavraHistrico

    No BrasilNatureza JurdicaFinalidadeSuspenso do Contrato de TrabalhoTipos de GreveRequisitosLegitimidadeLimitao do Direito de GreveGreve Abusiva ou Ilcita

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • 1.

    1.1.

    1.2.

    2.

    2.1.

    TRABALHO

    Origem da Palavra

    Do ponto de vista histrico e etimolgico a palavra trabalho decorre de algo desagradvel: dor,castigo, sofrimento, tortura. O termo trabalho tem origem no latim tripalium. Espcie deinstrumento de tortura ou canga1 que pesava sobre os animais. Por isso, os nobres, os senhoresfeudais ou os vencedores no trabalhavam, pois consideravam o trabalho uma espcie de castigo.

    A partir da, decorreram variaes como tripaliare (trabalhar) e trepalium (cavalete de trspaus usado para aplicar a ferradura aos cavalos).

    Definio

    Se no passado o trabalho tinha conotao de tortura, atualmente significa toda energia fsica ouintelectual empregada pelo homem com finalidade produtiva. Todavia, nem toda atividade humanaprodutiva constitui objeto do Direito do Trabalho, pois somente a feita em favor de terceirosinteressa ao nosso estudo e no a energia desprendida para si prprio.

    Trabalho pressupe ao, emisso de energia, desprendimento de energia humana, fsica emental, com o objetivo de atingir algum resultado.

    DIREITO DO TRABALHO

    Conceito

    Trs correntes discorrem sobre o tema:A primeira delas a corrente subjetiva, que prioriza os sujeitos (pessoas) da relao de

    emprego: o empregado e o empregador. Ao se conceituar sob a tica subjetivista, com frequnciadestaca-se a fragilidade da condio econmica do empregado na relao jurdica.

    Cesarino Junior2 assim conceitua o Direito do Trabalho destacando o papel do empregado:

  • o conjunto de leis que consideram individualmente o empregado e o empregador, unidos numa relao contratual.(...)O sistema jurdico de proteo ao economicamente fraco na relao jurdica.

    A segunda vertente a objetiva e reala o contedo do Direito do Trabalho e no seusdestinatrios. No prioriza os sujeitos da relao jurdica, mas a lei, o campo objetivo. Tem comofio condutor a prestao de trabalho subordinado, objeto do contrato de trabalho. Assim, entendeMessias Donato,3 defensor desta corrente, que o Direito do Trabalho um:

    Corpo de princpios e normas jurdicas que ordenam a prestao de trabalho subordinado ou a este equivalente, bem como as relaes eos riscos que dela se originam.

    Na verdade, no h como separar a posio subjetivista da objetivista, pois so frente e verso damesma moeda,4 e separar uma corrente da outra torna insuficiente o conceito para entender o Direitodo Trabalho em sua plenitude.

    A terceira corrente, majoritria na doutrina, chamada de mista, pois engloba as duas categoriasacima, valorando tanto os sujeitos da relao de trabalho quanto o contedo do Direito do Trabalho.Martins Catharino5 defensor desta corrente:

    o conjunto de princpios e normas que regulam, principalmente, as relaes imediata ou mediatamente ligadas ao trabalho remunerado,livre, privado e subordinado, e, ainda, aspectos relativos existncia dos que o executam.

    A corrente mista tambm tem como adeptos Sergio Pinto,6 Godinho,7 Sssekind,8 RodriguesPinto,9 Magano,10 Evaristo Moraes Filho11 e Orlando Gomes.12

    Entretanto, tecemos algumas crticas ao conceito do autor, pois, na viso ps-modernaconstitucional, os princpios so espcies do gnero normas. Portanto, redundncia referir-se aprincpios e normas, bastando mencionar normas, pois a j esto includas as regras, os princpiose os valores.

    A segunda crtica est na limitao do Direito do Trabalho apenas ao trabalhador subordinado,porque, excepcionalmente, a legislao trabalhista tambm se aplica ao trabalhador no empregado avulso, rural eventual, meeiro, parceiro etc.

    Ademais, o Direito do Trabalho muito mais amplo, tem toda uma conotao coletiva, social,com institutos internacionais, nacionais e setoriais que visam melhoria da condio social dostrabalhadores, proteo das minorias e dos hipossuficientes, proteo da sociedade trabalhadora.Tambm tem a viso e abordagem econmica, quanto aos tributos e encargos trabalhistas, mercadode trabalho, globalizao da economia e consequente flexibilizao das obrigaes trabalhistas parasobrevivncia da empresa.

    O Direito do Trabalho no pode ser visto apenas como aquele que cuida da aplicao das regras

  • 2.2.

    trabalhistas, isto , da aplicao da CLT e das demais leis extravagantes. Vai alm destes limites.Supera a viso individualista e coletiva e perpassa pela viso econmica, poltica e social.

    Concordamos, portanto, com a viso holstica da corrente mista.Para ns, o conceito de Direito do Trabalho um sistema jurdico permeado por institutos,

    valores, regras e princpios dirigidos aos trabalhadores subordinados e assemelhados, aosempregadores, empresas coligadas, tomadores de servio, para tutela do contrato mnimo detrabalho, das obrigaes decorrentes das relaes de trabalho, das medidas que visam proteo da sociedade trabalhadora, sempre norteadas pelos princpios constitucionais,principalmente o da dignidade da pessoa humana. Tambm recheado de normas destinadas aossindicatos e associaes representativas; atenuao e forma de soluo dos conflitosindividuais, coletivos e difusos, existentes entre capital e trabalho; estabilizao da economiasocial e melhoria da condio social de todos os relacionados.

    Caractersticas

    A maior caracterstica do Direito do Trabalho a proteo do trabalhador, seja atravs daregulamentao legal das condies mnimas da relao de emprego, seja atravs de medidas sociaisadotadas e implantadas pelo governo e sociedade. Logo, seu principal contedo o empregado e oempregador. Sob o aspecto do direito coletivo do trabalho, sua maior caracterstica est na busca desolues e na pacificao dos conflitos coletivos do trabalho (conflitos on going),13 bem como nasformas de representao pelos sindicatos.

    Alice Monteiro14 enumera outras caractersticas:

    a) a tendncia in fieri, isto , ampliao crescente; b) o fato de ser um direito tuitivo, de reivindicao de classe; c) o cunhointervencionista; d) o carter cosmopolita, isto , influenciado pelas normas internacionais; e) o fato de os seus institutos jurdicos maistpicos serem de ordem coletiva ou socializante; f) o fato de ser um direito em transio. A essas caractersticas a doutrina estrangeiraacrescenta a circunstncia de ser limitativo da autonomia de vontade individual no contrato, ter como propsito principal a tutela dotrabalhador e do economicamente mais fraco e ordenar o mundo do trabalho de acordo com os princpios da dignidade humana, tendo emvista a paz social.

    A crescente ampliao mencionada no texto acima foi realada na Constituio da Repblica de1988 no campo subjetivo ou pessoal (sujeitos atingidos) onde o Direito do Trabalho est sendoestendido a um nmero cada vez maior de trabalhadores no empregados. O Direito do Trabalho um conjunto de normas que pugna pela valorao social do trabalhador, no importando se umempregado (em que h prestao de trabalho subordinado, objeto do contrato de trabalho), ou umtrabalhador assemelhado ao empregado, ou ainda, um desempregado, mas inserido no mercado detrabalho procura de uma nova colocao.

    Constata-se que o legislador de 1988 estendeu aos avulsos os mesmos direitos sociais garantidosaos empregados pela Constituio (art. 7, XXXIV, da CRFB).

  • No campo objetivo15 da ampliao do Direito do Trabalho percebe-se um aumento no leque dedireitos e vantagens destinados ao trabalhador. Isto porque a Carta de 1988 conferiu aos rurais oinstituto do FGTS, do salrio-famlia, o adicional de periculosidade e insalubridade (de discutidaaplicabilidade antes da Carta de 1988), enquanto para os domsticos, em sua redao originria,garantiu o aviso prvio, 13 salrio, salrio mnimo, RSR, dentre outros institutos anteriormentedestinados apenas aos urbanos. Alm disso, ampliou os benefcios dos empregados, tais como:seguro desemprego, 1/3 sobre a remunerao de frias, 40% sobre o FGTS em caso de dispensaimotivada.

    Com a ampliao do campo de atuao do Direito do Trabalho a legislao passou a sepreocupar tambm com os trabalhadores ociosos, isto , com os desempregados que buscam novacolocao no mercado. o que demonstra a Lei n 7.998/90 que, regulamentando o inciso II do art.7 da CRFB, garante o pagamento, em nmero cada vez maior de parcelas, do seguro-desemprego.Por sua vez, o art. 373-A, I, da CLT probe a publicao de anncio de emprego que contenhaqualquer tipo de discriminao.

    Convm ressaltar que nada mudou quanto ao conceito do Direito do Trabalho ou suascaractersticas, aps a Emenda Constitucional n 45/04, que apenas alargou a competncia da Justiado Trabalho, isto , alterou apenas a parte processual, relativa competncia e aos procedimentosdestinados a cada ao, e no o direito material, suas regras, princpios e valores, que continuam aser aplicados aos mesmos destinatrios anteriores. O Direito do Trabalho permanece preocupadoprincipalmente com a questo social do trabalhador subordinado, a relao de emprego e,excepcionalmente, com as demais relaes de trabalho sujeitas s regras trabalhistas (CLT, avulso xarmador; parceiro, meeiro ou arrendatrio rural x fazendeiro).

    Aps a Emenda Constitucional n 45/04, as demais relaes de trabalho, salvo as referentes srelaes de consumo,16 passaram para a competncia da Justia do Trabalho, mas com princpios,regras e valores distintos daqueles inerentes ao Direito do Trabalho. No se deve confundir o direitomaterial com o processual. A EC 72/13 ampliou os direitos do empregado domstico.

    Cumpre ressaltar que no se deve confundir a ampliao do campo de aplicao do Direito doTrabalho com a ampliao da competncia da Justia do Trabalho, matrias absolutamente distintas.

    O carter socializante do Direito do Trabalho vem inspirando todos os outros ramos doDireito, pois reala a finalidade social e o carter coletivo do Direito, menos preocupado, comooutrora, com o individual e o patrimnio, abandonando o carter privatista do direito comum. Porconta disso, a clssica inrcia do Estado foi rompida pioneiramente pelo Direito do Trabalho para,atravs de uma legislao imperativa, garantir direitos mnimos e fundamentais pessoa humana,adotando o princpio da proteo ao hipossuficiente (carter tuitivo ou protetivo). Virtudes, alis,adotadas pelo novo Cdigo Civil.

    A socializao dos direitos tambm est ligada s questes coletivas, j que obriga a repartio

  • 2.3.

    dos problemas com toda a sociedade, demonstrando a necessria solidariedade que deve existir entreos agentes sociais que influenciam nas relaes de trabalho (Estado x sindicatos x empresrios xeconomia x trabalhadores). Isto justifica a supremacia do direito coletivo sobre o individual.

    Preocupado com a unificao mundial dos direitos mnimos do trabalhador, o art. 427 doTratado de Versalhes (1919) determina a harmonizao da legislao trabalhista entre os pases,dando um carter transnacional17 ao Direito do Trabalho. Esta garantia mnima tambm tomaconotao mundial na Declarao Universal dos Direitos do Homem.

    A cada momento, o Direito do Trabalho tem que se transformar para se adaptar s realidadeseconmicas e sociais da poca, sem esquecer a figura do trabalhador que deve ser protegida. Este seu carter transformador.18

    Denominao

    Vrias denominaes foram dadas ao Direito do Trabalho ao longo do tempo: legislaoindustrial, legislao operria, legislao trabalhista e legislao social. Apenas em 1919, com oTratado de Paz da Primeira Guerra Mundial, foi consagrada a autonomia cientfica do DireitoTrabalho, o que fez substituir a palavra legislao pelo vocbulo direito. A partir de ento,foram utilizadas as denominaes: direito operrio (art. 16, XVI da CF/37), direito industrial, direitocorporativo, direito social, Direito do Trabalho. As duas primeiras nomenclaturas pecavam pelocarter restritivo, pois partiam da premissa que todo trabalhador era operrio e trabalhava naindstria. Entretanto, havia os trabalhadores no comrcio, transportes, bancos etc. Portanto, anomenclatura no se adequava realidade. Posteriormente, sob influncia do Direito italiano,chamou-se direito corporativo, j que a unio dos trabalhadores constitui-se em fora e, portanto,pressiona os empregadores, realando a relevncia dos sindicatos. Alguns at chamavam o Direitodo Trabalho de direito sindical nesta poca.

    Contudo, o Direito do Trabalho mais abrangente que o direito sindical ou coletivo, e anomenclatura no se adaptava complexidade e importncia da disciplina.

    Finalmente a denominao que permaneceu foi Direito do Trabalho, pois se destinava a reger asrelaes de trabalho subordinado. Alguns autores19 preferiram o nome Direito Social em face do seucarter social e protetivo do hipossuficiente.

    Concordamos que a melhor nomenclatura Direito do Trabalho, pois se refere energia humanadesprendida com um fim produtivo.

    Apesar disso, h crticas quanto a esta nomenclatura at hoje. Para alguns deveria se chamardireito social. Todavia, a viso social de um sistema jurdico no exclusiva ao Direito doTrabalho, mas tambm h outros ramos do direito, como o previdencirio, o do consumidor, o defamlia etc. Outros preferem o nome Direito do Trabalho Subordinado, sob o argumento de que anomenclatura Direito do Trabalho poderia dar a entender que qualquer trabalho est includo neste

  • 2.4.

    2.5.

    sistema. Entretanto, no se aplica ao trabalho autnomo, de representao comercial, eventual,avulso etc. Portanto, o nome Direito do Trabalho Subordinado seria o ideal por demonstrar que suaaplicao precpua se limita ao empregado.

    Orlando Gomes20 apresenta, ainda, outras definies de alguns autores, como direito novo,direito de classe, novo direito e direito do futuro.

    Diviso do Direito do Trabalho

    O Direito do Trabalho divide-se em direito individual e direito coletivo. O direito individualcaracteriza-se pela existncia de uma relao jurdica cujos interesses so concretos tanto dostrabalhadores quanto dos empresrios, analisados de forma individual (de cada sujeito). J o direitocoletivo foca os interesses abstratos do grupo.

    Para a corrente majoritria, o Direito do Trabalho o gnero do qual so espcies: o direitoindividual do trabalho e o direito coletivo do trabalho. Mas h quem entenda, de forma minoritria,que o direito individual do trabalho cincia autnoma, assim como o direito coletivo, que no seconfundem, pois possuem regramentos, princpios e normas prprias e peculiares.

    Natureza Jurdica ou Taxonomia21

    Natureza jurdica de um instituto, segundo Mauricio Godinho:22

    a atividade lgica de classificao pela qual se integra determinada figura jurdica no conjunto mais prximo de figuras existentes no

    universo do direito mediante a identificao e cotejo de seus elementos constitutivos fundamentais.23

    O trabalho mental lgico de se classificar uma figura jurdica a partir de institutos ou figurasmais amplas tambm chamado de taxonomia ou enciclopdia jurdica. Na moderna linguagem dainformtica, natureza jurdica seria o mesmo que guardar um texto num arquivo e este arquivo numapasta. A pasta o gnero maior, o arquivo o gnero menor. Exatamente por conta desta viso(arquivo ou pasta) que encontraremos na doutrina controvrsias acerca da natureza jurdica dedeterminado instituto. Alguns preferem classificar a figura jurdica no instituto mais prximo; outrosno mais amplo, na figura base.

    Ulpiano j dividia o Direito em pblico e privado. Quis dizer que o Direito um gnero que temvrias espcies. O ato de identificar em um sistema jurdico se um direito pblico ou privado, perquirir a sua natureza jurdica. Portanto, para se buscar a natureza jurdica de uma figura de direitomister primeiro perquirir seu conceito, estrutura bsica e finalidade e, a partir da, achar conexescom as figuras bsicas do Direito. Este ato de procurar a pasta em que vai se arquivar o texto24 oato de classificao. Ao encontrar a pasta, vai se chegar natureza jurdica do texto.

    Nos dias atuais, a diviso entre o direito pblico e o privado est cada vez mais difcil, poisseus contornos, definies e caractersticas no so mais to transparentes como foram outrora. Por

  • isso, h autores que j abandonaram a ideia de se perseguir a natureza jurdica de uma cinciajurdica. Isto se explica porque o direito privado est cada vez mais pblico e o pblico, algumasvezes, aparece com caractersticas de privado.

    De qualquer forma, estudaremos a matria ignorando a nova discusso.H cinco correntes quanto natureza jurdica do Direito do Trabalho.

    Direito pblicoA primeira vertente entende que o Direito do Trabalho faz parte do direito pblico, tendo em

    vista a natureza de suas normas, que so imperativas, cogentes e, tambm, de ordem administrativa.O Estado determina as regras mnimas do contrato, intervencionista e considera nulo qualquer atoque vise desvirtuar a aplicao da legislao do trabalho art. 9 da CLT. Ademais, o Direito doTrabalho tem finalidade social, de proteger os hipossuficientes, suas normas dizem respeito adireitos indisponveis.

    Para Washington de Barros Monteiro, a natureza jurdica de direito pblico advm do fato deum dos sujeitos da relao ser o Estado e o interesse pblico, alm de haver indisponibilidadedeste direito, j que as regras so imperativas.25

    Apesar do carter pblico de suas normas e da finalidade social, o Estado no sujeito destarelao de trabalho que, via de regra, travada entre particulares e s excepcionalmente oempregador poder ser pblico.

    Direito privadoA segunda corrente, defendida por Sergio Pinto Martins,26 Hugo Gueiros,27 Rodrigues Pinto28 e

    Dlio Maranho,29 classifica o Direito do Trabalho como de natureza privada, j que decorre de umcontrato feito entre particulares, normalmente sujeitos privados.

    Apesar de sua natureza privada, um direito regulamentado por lei, isto , com clusulas legaismnimas, porm isto no o descaracteriza como de natureza privada. Ora, alguns outros ramos doDireito tambm tm clusulas mnimas estipuladas por lei, demonstrando um dirigismo estatal, umainterveno do Estado nas relaes particulares e privadas: direito do consumidor, direito defamlia, planos mdicos, seguros etc.

    Tambm preferimos esta corrente, pelos motivos citados anteriormente.

    Direito socialAlguns autores defendem a existncia de uma terceira categoria para fins de classificao, em

    que o Direito do Trabalho no seria considerado nem pblico, nem privado, seria um tertium genus,um terceiro gnero. Cesarino Junior30 o defensor da terceira corrente, que classifica o Direito doTrabalho como direito social por amparar os hipossuficientes, em face de seu carter protetivo esocial. Todavia, todo direito tem cunho social, especialmente aqueles mais voltados para as

  • 3.

    3.1.

    minorias, os mais fracos da relao, como o direito previdencirio, do consumidor, de famlia,constitucional etc.

    Direito mistoA quarta corrente enquadra o Direito do Trabalho como de natureza mista, isto , um direito

    tanto pblico quanto privado cujas normas coexistem sem divergncia. H um contrato mnimoprevisto em lei e grande interveno estatal na legislao para proteo do mais fraco, com regrasindisponveis e interesse estatal na harmonia da luta de classes. Neste ponto o carter pblico doDireito do Trabalho. Todavia, instrumentaliza-se atravs de um contrato, em que h autonomia devontade na admisso, demisso e algumas clusulas contratuais, desde que no violem a lei. Nesteaspecto assemelha-se ao direito privado.

    Esta corrente fundamenta sua tese nestes pontos, afirmando que h normas de direito privado ede direito pblico, por isto, sua natureza mista.

    Direito unitrioArnaldo Sssekind31 e Evaristo de Moraes Filho,32 inspirados em correntes alems, defendem

    que o Direito do Trabalho uma fuso, um amlgama entre as normas de direito pblico e direitoprivado, constituindo algo de novo, inseparvel, uma substncia diferente das demais j estudadas,onde no se consegue identificar, de forma isolada, a parte referente ao carter pblico ou privado.A diferena entre esta tese e a teoria do direito misto que nesta, haveria uma coexistncia entre asnormas pblicas e privadas, enquanto na teoria unitria haveria uma fuso entre estas normas.

    FUNDAMENTOS E FORMAO HISTRICA

    Fundamento

    O Direito do Trabalho nasce como reao ao cenrio que se apresentou com a RevoluoIndustrial, com a crescente e incontrolvel explorao desumana do trabalho. produto da reao daclasse trabalhadora ocorrida no sculo XIX contra a utilizao sem limites do trabalho humano.

    O direito comum (civil), com suas regras privadas de mercado, no mais atendia aos anseios daclasse trabalhadora, oprimida e explorada diante da exploso do mercado de trabalho ocorrido emvirtude da descoberta da mquina a vapor, de tear, da luz e da consequente revoluo industrial. Emface da mecanizao do trabalho j no mais se exigia o aprendizado em um ofcio ou profisso.Qualquer operrio estaria apto para o trabalho e sua mo de obra mais barata, seu poder debarganha, em face dos numerosos trabalhadores em busca de colocao no mercado, era nfimo.

    Assim, a prtica de que contrato faz lei entre as partes colocava o trabalhador em posioinferior de barganha que, em face da necessidade, acabava por aceitar todo e qualquer tipo declusula contratual, submetendo-se s condies desumanas e degradantes. Crianas e mulheres eram

  • 3.2.

    exploradas em condies insalubres e perigosas, com salrios aviltantes em jornadas extremamentedilatadas, sem qualquer descanso, seja dirio, semanal ou anual. Da a necessidade de um novosistema legislativo protecionista, intervencionista, em que o Estado deixasse a sua apatia natural ecomum, sua inrcia e tomasse um papel paternalista, intervencionista, com o intuito de impedir aexplorao do homem pelo homem de forma vil.

    A partir da nasce o Direito do Trabalho com funo tutelar, econmica, poltica, coordenadorae social. Tutelar, porque visa proteger o trabalhador e reger o contrato mnimo de trabalho,protegendo o trabalhador de clusulas abusivas, garantindo-lhe um mnimo. Econmico, em face dasua necessidade de realizar valores, de injetar capital no mercado e democratizar o acesso sriquezas, de abalar a economia do pas. Coordenadora ou pacificadora, porque visa harmonizar osnaturais conflitos entre capital e trabalho. Poltica, porque toda medida estatal coletiva atinge a todapopulao e tem interesse pblico. Social, porque visa melhoria da condio social do trabalhador,da sociedade como um todo. Alguns autores mencionam, ainda, a funo conservadora, porqueatravs da imperatividade de suas regras e indisponibilidade do direito, o Estado sufocaria a aodos trabalhadores e dos empregadores, congelando-os, engessando-os, impedindo os avanos doDireito do Trabalho.

    Histrico Mundial

    a) Trabalho subordinadoO trabalho sempre foi exercido pelo homem. Na antiguidade, o homem trabalhava para

    alimentar-se, defender-se, abrigar-se e para fins de construo de instrumentos. A formao de tribospropiciou o incio das lutas pelo poder e domnio. Os perdedores tornavam-se prisioneiros e, comotais, eram mortos e comidos. Alguns passaram condio de escravos para execuo de serviosmais penosos.33 A partir da escravido surgiu o trabalho subordinado em favor de terceiro.

    b) At o sculo XIX escravidoO escravo sempre foi tido como coisa, mercadoria. Apesar de no ser reconhecido como sujeito

    de direito, transmitia esta condio aos filhos. Estava presente uma absoluta relao de domnio. Seutrabalho era gracioso e forado em favor do amo.

    c) Sculo XXI a.C. at XIX locao do trabalhoO Cdigo Hammurabi do sculo XIX a.C., adotado na Babilnia, disps sobre condies de

    prestao de trabalho livre, inclusive salrio e j vislumbrava uma forma de arrendamento dotrabalho.

    Muito mais tarde, no Direito romano, nasce o arrendamento da coisa = locatio conducto rei: a)locatio conducto operis, e b) locatio conducto operarum.

  • Surge paralelamente escravido e servido como forma de trabalho autnomo dos artesos eartfices na antiguidade. Boa parte do Direito do Trabalho contemporneo foi inspirado nas antigasregras da locatio operarum.

    d) Sculos I a XI servidoA servido surge na poca do feudalismo em que os senhores feudais davam proteo militar e

    poltica aos servos, que no eram livres,34 pois tinham que trabalhar na terra do senhor, entregandoparte da produo em troca da proteo militar e poltica. Eram chamados de servos da gleba.Recebiam parte da produo e repassavam o restante ao senhor.

    e) Sculo XIV mita espanhola35

    Desenvolvida pelos indgenas na Amrica espanhola como forma de trabalho obrigatrioimposto por sorteio. O sorteado era obrigado ao trabalho vitalcio. Em troca, o trabalhador recebiauma contraprestao pelo servio, alm de algumas garantias: salrio em dinheiro; jornada de 8horas, salvo em minas (7 horas); descanso dominical; assistncia mdica e meio salrio durante otratamento do acidente de trabalho e proibio de alguns trabalhos aos menores de 18 anos e smulheres. A legislao protetiva era conhecida como legislao das ndicas, de Felipe II(Ordenanas de 1574).

    f) Sculos XII a XVI corporaes de artes e ofcioA partir do sculo XI a sociedade medieval cede sociedade urbana, fundada no comrcio e na

    indstria rudimentar.36 Com as cruzadas, pestes e invases, os feudos enfraqueceram, facilitando afuga dos colonos que se refugiavam nas cidades, onde passaram a procurar por trabalho e areunirem-se em associaes semelhantes aos antigos modelos de collegia e ghildas37 ao lado dosartesos e operrios.

    A partir destas agremiaes surgiram no sculo XII as corporaes de ofcio, que secaracterizavam em tpicas empresas dirigidas pelos respectivos mestres. Desfrutavam de verdadeiromonoplio, pois nenhum outro trabalhador ou corporao poderia explorar a mesma atividadenaquele local. Inicialmente compostas de mestres e aprendizes. Somente a partir do sculo XIVsurgem os companheiros.

    As Corporaes de Ofcio ou Associaes de Artes e Misteres (expresso utilizada por SegadasViana)38 possuam trs categorias (mestre, companheiro e aprendiz).

    O aprendiz devia obedincia a seu mestre e, no final de seu aprendizado, em torno de cinco anos,tornava-se companheiro ou oficial. No entanto, continuava vinculado ao mesmo mestre at que oaprendiz ou o companheiro se tornassem mestres, o que acontecia somente atravs de prova, que erapaga.

  • Essa dependncia dos companheiros aos mestres iniciou um atrito grande entre essas duascategorias, dando incio Compagnonnage (ver prximo item).

    Roberto Fachetti39 acrescenta, ainda, que as corporaes de ofcio acumulavam o exerccio dostrs poderes estatais; legislativo (ditavam os estatutos e estabeleciam as condies de trabalho),executivo (exercido pelos seus chefes) e judicial (os jurados mestres tinham poderes parasancionar as faltas dos agremiados).

    Nesta poca, o trabalho poderia ultrapassar 18 horas em algumas ocasies, mas chegavam, emmdia, a 12 e 14 horas por dia.40 Havia explorao do trabalho da mulher e da criana, alm detrabalho em condies excessivamente insalubres e perigosas.

    g) Sculo XVI compagnonnageCom o desvio da inicial finalidade das corporaes de ofcio e a consequente explorao de

    aprendizes e companheiros que dificilmente chegavam maestria, nasceram as compagnonnage,compostas de companheiros que se reuniam em defesa de seus interesses para acirrar a luta entremestres e companheiros. Da o embrio do atual paralelismo sindical. A decadncia das corporaesde ofcio iniciava-se.

    Em 1789, as corporaes de ofcio foram extintas com a Revoluo Francesa e em 1791 a LeiChapelier (art. 1), de 17 de junho, proibia seu restabelecimento e demais coalizes. Nasce a lei domercado, o liberalismo, sem interveno estatal nas relaes contratuais.

    h) Ano 1775 Revoluo IndustrialCom a descoberta e o desenvolvimento da mquina a vapor, de fiar e tear (1738 1790)

    expandiram-se as empresas, pois o trabalho passou a ser feito de forma mais rpida e produtiva,substituindo-se o trabalho do homem pelo da mquina, terminando com vrios postos de trabalho,causando desemprego. Nasce a necessidade do trabalho do homem para operar a mquina e, comisso, o trabalho assalariado. Substitua-se o trabalho do homem pelo do menor e das mulheres, queeram economicamente mais baratos e mais dceis. Prevalecia a lei do mercado onde o empregadorditava as regras, sem interveno do Estado liberdade contratual. A jornada era de 16 horas e aexplorao da mo de obra infantil chegou a nveis alarmantes.

    O Direito do Trabalho nasce como reao s Revolues Francesa e Industrial e crescenteexplorao desumana do trabalho. um produto da reao ocorrida no sculo XIX contra autilizao sem limites do trabalho humano.

    A partir da encontramos legislaes e constituies preocupadas em proteger o hipossuficiente.O Direito do Trabalho nasce com duas ramificaes: Direito Individual do Trabalho e Direito

    Coletivo. O Direito Coletivo, com a preocupao abstrata e geral de proteo dos interesses dogrupo de trabalhadores (categoria) ou de empresrios. O direito individual, com a preocupao

  • 3.3.

    concreta da proteo dos direitos sociais do empregado. A base do direito coletivo do trabalho osindicato.

    Em 1791, a Lei Chapelier extingue as corporaes de ofcio, por serem consideradas atentatriasaos direitos do homem e do cidado. Esta lei proibia qualquer agrupamento, coalizo ou reuniopacfica, porque no interessava ao Estado que estas pessoas se reunissem devido forma polticaque tais movimentos poderiam obter.

    1800 Robert Owen assume a fbrica de tecidos em New Lamark, na Esccia, empreendendoprofundas mudanas para a poca, como a supresso dos castigos e prmios; no admisso de menorde 10 anos; jornada de dez horas e meia de trabalho; medidas de higiene no trabalho; caixa deprevidncia para a velhice e assistncia mdica. Mais tarde, Robert Owen passa a ser conhecidocomo pai do Direito do Trabalho. Ele consegue, ainda, estabelecer a criao do Trade Union,correspondente ao sindicato.

    1802 Pela primeira vez, na Inglaterra, fixada a jornada de 12 horas no mximo para otrabalho. proibido o trabalho entre 21h e 6h, ou seja, o trabalho noturno.

    1809 considerado ilegal o trabalho do menor de nove anos (no era lei ainda, mas j eraconsiderado algo imprprio).

    1813 proibido o trabalho do menor de 18 anos em minas de subsolo.1814 proibido o trabalho do menor de 18 anos, em domingos e feriados.1839 Lei que probe o trabalho do menor de nove anos, que anteriormente era vedado, porm

    ainda no havia lei neste sentido. E para o menor entre nove e 16 anos fixada uma jornada de 10horas, podendo trabalhar em uma jornada de 12 horas o maior de 16 anos.

    1880 Descoberta da eletricidade.1891 Encclica Rerum Novarum, publicada pelo Papa Leo XIII, que, sensibilizado pela

    imensa explorao do homem pela mquina, tenta trazer regras mnimas que fixavam um salriomnimo, uma jornada mxima, buscando, tambm, uma interveno estatal.

    1917 Constituio do Mxico. Foi a primeira Constituio mundial a proteger direitos dostrabalhadores.

    1919 Constituio de Weimar trazendo direitos trabalhistas.Esta data marcada tambm pela criao da OIT, atravs do Tratado de Versailles. Trata-se de

    um organismo neutro, supraestatal, que institui regras de obedincia mundial de proteo ao trabalho.1927 Carta del Lavoro Constituio italiana inspirada no corporativismo, influenciando o

    sistema sindical brasileiro, bem como a organizao da Justia do Trabalho.1948 Declarao Universal dos Direitos do Homem.

    Histrico no Brasil

  • 1824 A Constituio do Imprio (art. 179, XXV), inspirada nos princpios da RevoluoFrancesa, assegurou ampla liberdade para o trabalho e extinguiu as Corporaes de Ofcio.

    1850 Cdigo Comercial. Primeiro cdigo nacional que trouxe regras de Processo, DireitoCivil e Direito do Trabalho, sendo, portanto, o bero dos demais Cdigos. Ao tratar das relaes decomrcio, fazia meno ao armador e seus tripulantes, tratando tambm da possibilidade do avisoprvio, da indenizao pela resciso injusta do contrato a termo, da justa causa, da garantia desalrio em caso de acidente de trabalho.

    1871 Lei do Ventre Livre em que os nascidos do ventre de escrava j no eram mais escravos.1885 Lei Saraiva Cotegipe. Libertou os escravos com mais de 60 anos depois que cumprissem

    mais de trs anos de trabalho espontneo.1888 A Lei urea foi a mais importante lei do Imprio. Libertou os escravos, aboliu a

    escravatura. Este fato trouxe para o Brasil uma nova realidade, porque houve aumento da demanda nomercado e no havia trabalho para todos. A mo de obra era desqualificada e numerosa.

    1890 Foi emitido um aviso do Ministro da Agricultura em 17 de janeiro de 1890 concedendofrias anuais remuneradas de 15 dias teis para os ferrovirios da Estrada de Ferro Central doBrasil.

    1891 A Carta de 1891 apenas garantiu o livre exerccio de qualquer profisso (art. 72, 24) eassegurou a liberdade de associao (art. 72, 8), o que embasou o STF a considerar lcita aorganizao de sindicatos.

    1891 Atravs do Decreto n 1.313/91 foi proibido o trabalho do menor de 12 anos em fbricas;foi fixada jornada de sete horas para menores entre 12 e 15 anos do sexo feminino e entre 12 e 14 dosexo masculino.

    1903 Primeira norma brasileira sobre sindicalizao e organizao sindical dos rurais Decreto n 979/2003.

    1907 Organizao sindical dos urbanos garantida pelo Decreto n 1.637/2007.1916 Cdigo Civil. Tratou da locao de servios e parte de suas disposies era aplicada s

    relaes de trabalho, como aviso prvio, contrato determinado etc.1919 Criao do instituto do acidente de trabalho e, mundialmente, a criao da OIT.1923 Lei Eloy Chaves (Lei n 4.682/23) criou a estabilidade decenal apenas para os

    ferrovirios e no mesmo ato instituiu o Conselho Nacional do Trabalho, no mbito do Ministrio daAgricultura, Indstria e Comrcio.

    O Decreto n 16.027/23 criou o Conselho Nacional do Trabalho, que foi o primeiro embrio daJustia do Trabalho.

    1925 Lei n 4.982/25 estendeu as frias de 15 dias teis para os trabalhadores deestabelecimentos comerciais, industriais e bancrios.

  • 1927 Cdigo de Menores (Decreto n 17.934-A) em que se estabeleceu a idade mnima de 12anos para o trabalho, como tambm a proibio de trabalho noturno e em minas de subsolo.

    1930 Em 24 de outubro deste ano, Getlio Vargas tornou-se presidente e no dia 26 do ms denovembro criou o Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio atravs do Decreto n 19.443/30. Apartir de ento, houve farta legislao, atravs de decretos legislativos, tanto sobre previdnciasocial quanto a respeito das relaes de trabalho (individuais e coletivas) at a promulgao daCarta de 1934.

    1931 O Decreto Legislativo n 19.671-A criou o Departamento Nacional do Trabalho e oDecreto Legislativo n 19.770/31 regulamentou a organizao sindical.

    1932 O Decreto Legislativo n 21.396/32 criou a Comisso Mista e Permanente deConciliao e o Decreto Legislativo n 22.132/32 as Juntas de Conciliao e Julgamento. Estes doisdecretos representam a mais importante figura na formao da futura Justia do Trabalho, constitudaformalmente apenas em 1939.

    O Decreto Legislativo n 21.690/32 foi o primeiro a falar da Conveno Coletiva do Trabalho.O Decreto n 21.417-A regulamentou o trabalho da mulher e o Decreto n 21.186 fixou jornada deoito horas para trabalho no comrcio, mais tarde tambm estendida aos industririos.

    1934 Foi a primeira Constituio (Constituio da Repblica) que elevou os direitostrabalhistas ao status constitucional disposto nos arts. 120 e 121, tais como salrio mnimo, jornadade oito horas, frias, repouso semanal (no era remunerado), pluralidade sindical, indenizao pordespedida imotivada, criao da Justia do Trabalho, ainda no integrante do Poder Judicirio. ACarta de 1934 foi elaborada sob forte influncia da Constituio de Weimar (social-democrata) e daConstituio americana (liberal-individualista).

    1935 A Lei n 62/35 disciplinou a resciso do contrato, justa causa, aviso prvio e aestabilidade dos empregados da indstria e do comrcio aps 10 anos de servio.

    1936 A Lei n 185/36 instituiu o salrio mnimo.1937 Golpe de Getlio Vargas. Regime ditatorial. O Congresso fechado. Foi dada

    competncia normativa aos tribunais trabalhistas. A Constituio de 1937 foi outorgada por Getlio,com apoio das Foras Armadas e tinha ndole corporativa. No campo dos direitos individuais, aCarta de 37 manteve o elenco de direitos da Constituio anterior e garantiu direitos coletivos como:reconhecimento dos sindicatos; a imposio da contribuio sindical e a unicidade sindical; previsopara o contrato coletivo de trabalho. A greve e o lockout foram considerados recursos antissociais.

    O Decreto-Lei n 39/37 disciplinou a execuo dos julgados nos conflitos entre empregados eempregadores.

    A Lei n 435/37 considera empregadora nica e solidria a empresa principal do grupoeconmico.

  • 1939 Organizao da Justia do Trabalho atravs do Decreto-Lei n 1.237/39. O Decreto-Lein 1.346/39 reorganiza o Conselho Nacional do Trabalho.

    1940 Regulamento do Conselho Nacional do Trabalho pelo Decreto n 6.597/40.1941 Decreto-Lei n 3.078/41 regulou a locao de servios dos empregados domsticos.1943 A CLT compilada. Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943.O Decreto n 5.821/43 dispe sobre dissdio coletivo enquanto perdurar o estado de guerra.1945 Getlio deposto.1946 A Carta de 1946 foi considerada democrtica. Disps sobre a participao dos

    empregados nos lucros da empresa, o repouso semanal remunerado, feriados, concedeu aestabilidade decenal a todos os trabalhadores, foi reconhecido o direito de greve, houve a inclusoda Justia do Trabalho no Poder Judicirio, retirando este rgo da esfera do Executivo. Osjulgadores e conciliadores da Justia do Trabalho, at ento nomeados (e no concursados),passaram a se chamar juzes e os dois conciliadores passaram a se chamar vogais, posteriormenteclassistas.

    1949 A Lei n 605/49 instituiu o repouso semanal remunerado. A partir da h extensalegislao trabalhista, sendo destacadas abaixo apenas as mais importantes.

    1955 Lei n 2.573/55 criou adicional para o trabalho perigoso.1957 A Lei n 3.207/57 disps sobre o vendedor pracista.1962/1963 Criao do 13 salrio: Lei n 4.090/62 e Lei n 4.769/65.1964 Lei n 4.330/64: primeira lei que regulamentou o direito de greve reconhecido no art. 158

    da CRFB de 1946.1966 Lei n 5.107/66: Lei do Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS.1967 Esta Constituio manteve os direitos previstos na Carta de 1946 e objetivou a

    continuidade da revoluo de 1964.1969 A Emenda Constitucional n 1, de 1969, repetiu a Constituio anterior, porm criou

    alguns direitos. Em relao ao direito coletivo disps sobre o imposto sindical, proibiu o direito degreve para o servio pblico e atividades essenciais. A reviso da Carta de 67 pela EC n 1/69 foiimposta pelo golpe militar de 17 de outubro 1969 que assumiu o poder rompendo a doutrinadefendida pela Carta de 1967.

    1972 Lei n 5.859/72: Lei do domstico.1973 Lei n 5.889/73: Lei do trabalho rural.1974 Lei n 6.019/74: Lei do trabalho temporrio.1983 Lei n 7.102/83: Lei dos vigilantes.1988 Nova Constituio retomando o homem como figura principal a ser protegida,

  • 3.4.

    1

    2

    3

    4

    abandonando o conceito individualista e privatista e priorizando o coletivo, o social e a dignidade dapessoa.

    Houve, portanto, uma intensa evoluo na legislao at culminar na Constituio de 1988 que,no art. 7, arrola inmeros direitos aos trabalhadores que visam melhoria de sua condio social.Por outro lado, tambm forneceu instrumentos para a flexibilizao de direitos trabalhistas.

    1999 A Emenda Constitucional n 24 transformou as Juntas de Conciliao e Julgamento emVaras do Trabalho, extinguindo a representao classista.

    2004 A Emenda Constitucional n 45 ampliou a competncia da Justia do Trabalho paraabarcar tambm as controvrsias oriundas das demais relaes de trabalho.

    2013 A Emenda Constitucional 72 estendeu aos domsticos diversos direitos trabalhistas,antes s garantidos ao urbanos e rurais. Alguns dependem de regulamentao e outros tm eficciaimediata.

    2015 A Lei Complementar 150 regulamentou a Emenda Constitucional 72/2013.

    Consolidao das Leis Trabalhistas CLT

    Entre 1949 e 1964, o mercado interno ampliou-se, crescendo consideravelmente o nmero deassalariados, j que a produo industrial brasileira multiplicou-se trs vezes e meia.

    A sistematizao e consolidao das leis num nico texto (CLT) integrou os trabalhadores nocrculo de direitos mnimos e fundamentais para uma sobrevivncia digna. Alm disso, proporcionouo conhecimento global dos direitos trabalhistas por todos os interessados, principalmenteempregados e empregadores.

    Foram compiladas normas de proteo individual do trabalhador com pequenas alteraes, adaptaes e ajustes legislativos, copiadasou inspiradas na Encclica Rerum Novarum e convenes da OIT; decretos legislativos publicados entre 1930 e 1934; leis publicadasentre 1934 a 1937 e decretos-leis de 1937 at 1942.Sem qualquer alterao, algumas normas simplesmente foram transpostas para a CLT, como os decretos-leis e regulamentos de 1939e 1942 concernentes Justia do Trabalho e organizao sindical.Algumas normas foram complementadas, atualizadas ou generalizada