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Direito Empresarial Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Direito Departamento de Direito Privado Prof. Eliezer Leão Gonzales E-mail: [email protected] Senha: direito123

Direito Empresarial

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Direito Empresarial. Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Direito Departamento de Direito Privado Prof. Eliezer Leão Gonzales E-mail: [email protected] Senha : direito123. Eliezer Leão Gonzales. - PowerPoint PPT Presentation

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Direito Empresarial

Direito EmpresarialUniversidade Federal do Amazonas Faculdade de DireitoDepartamento de Direito Privado

Prof. Eliezer Leo GonzalesE-mail: [email protected] Senha: direito123

Eliezer Leo GonzalesAdvogado; Especialista em Direito do Trabalho e Previdencirio; Doutorando em Direito do Trabalho e Administrador de Empresas.

ContatosE-mail: [email protected]

3213-5892 3082-1357 3082-0997 8202-3498 9140-8263 9114-6938

Critrios diversosPossibilidade de juno das turmas; Democracia frequencia conversa; E-mail: [email protected] Senha: direito123Modalidade de avaliao: Trs provas peso II e a prova final

Importncia do Direito EmpresarialQual a importncia do Direito Empresarial para o bacharenando em Ciencias Jurdicas ?

O direito comercial aparece na Idade MdiaCriado para disciplinar a atividade profissional dos comerciantes, o direito comercial nasce como um direito especial, autnomo em relao ao direito civilOs comerciantes criaram o direito comercial com base nos usos e costumes comerciais (CONSUETUDINRIO)Foi difundido pelos povos que se dedicaram atividade comercial, dentre os quais destacam-se os gregos e os fencios. Foi elaborado pelos comerciantes reunidos nas corporaes para disciplinar suas atividades profissionaisAos comerciantes matriculados nas corporaes de mercadores.

IDADE MDIAPrimeiras codificaes - FranaAs primeiras codificaes das normas comerciais surgiram na Frana, com as Ordenaes Francesas. A primeira Ordenao, de 1673, tratava do comrcio terrestre e ficou conhecida como Cdigo Savary. Em 1681 surgiu a Ordenao da Marinha, que disciplinava o comrcio martimo.Cdigo de Comrcio Napolenico de 1807As Ordenaes Francesas tiveram vigncia por um longo tempo.

Cdigo Savary foi a base para a elaborao do Cdigo de Comrcio Napolenico de 1807, responsvel pela objetivao do direito comercial, afastando-o do aspecto subjetivo da figura do comerciante matriculado na corporao.

Cdigo Comercial francs de 1807Com o Cdigo Comercial francs de 1807 o direito comercial passou a ser baseado na prtica de atos de comrcio enumerados na lei segundo critrios histricos, deixando de ser aplicado somente aos comerciantes matriculados nas corporaes.Idade Mdia x Teoria FrancesaDe acordo com a teoria francesa dos atos de comrcio, a matria comercial deixa de ser baseada na figura do comerciante da Idade Mdia e passa a ser definida pela prtica dos atos de comrcio enumerados na lei.Objetivao do direito comercialAssim, para se qualificar como comerciante e submeter-se ao direito comercial, deixou de ser necessrio pessoa que se dedica a explorao de uma atividade econmica pertencer a uma corporao, bastando a prtica habitual de atos de comrcio. Essa objetivao do direito comercial atendia aos princpios difundidos pela Revoluo Francesa em 1789.Grande problema da teoria francesaNo Cdigo francs, o legislador considerou de natureza comercial os atos que eram tradicionalmente realizados pelos comerciantes na sua atividade, no sendo possvel identificar nessa enumerao legal qualquer critrio cientfico para definir quando um ato era ou no de comrcio.Legislador francsO legislador francs baseou-se em fatores histricos, sendo esse o grande problema da teoria francesa, que se mostrou bastante limitada diante da rpida evoluo das atividades econmicas.Tornou-se uma teoria ultrapassada por no identificar com preciso a matria comercial, j que no foi possvel a identificao de um elemento de ligao entre os atos de comrcio previstos na lei.

O fracasso do Cdigo SavaryAtividades econmicas que tradicionalmente no eram desenvolvidas pelos comerciantes, como a atividade imobiliria, a prestao de servios em geral e a atividade agrcola, foram afastadas do regime comercial. Desprestgio da teoria francesaA ausncia de um critrio cientfico na separao das atividades econmicas em civis e comerciais e a excluso de importantes atividades do regime comercial em razo do seu gnero, constituram os principais fatores para o desprestgio da teoria francesa, contribuindo para a sua superao.De acordo com a tendncia de crescimento do direito comercial.Surgiu na Itlia em 1942, uma teoria que substituiu a teoria francesaTeoria jurdica da empresaFicou conhecida por ter realizado a unificao legislativa do direito privado na ItliaCdigo Civil italiano de 1942Em consonncia com o desenvolvimento das atividades econmicas e de acordo com a tendncia de crescimento do direito comercial, surgiu na Itlia uma teoria que substituiu a teoria francesa, superou os seus defeitos e ampliou o campo de abrangncia do direito comercial.

Unificao do direito privado na Itlia.A teoria italiana, denominada de teoria jurdica da empresa, caracterizou-se por no dividir as atividades econmicas em dois grandes regimes, como fazia a teoria francesa, e foi inserida no Cdigo Civil italiano de 1942, que ficou conhecido por ter realizado a unificao legislativa do direito privado na Itlia.Teoria da empresaA teoria da empresa elaborada pelos italianos afasta o direito comercial da prtica de atos de comrcio para incluir no seu ncleo a empresa, ou seja, a atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens ou de servios.

Teoria da empresa - gnero da atividade econmica Com a teoria da empresa, deixa de ser importante o gnero da atividade econmica desenvolvida, no importando se esta corresponde a uma atividade agrcola, imobiliria ou de prestao de servios, mas que seja desenvolvida de forma organizada, em que o empresrio rene capital, trabalho, matria-prima e tecnologia para a produo e circulao de riquezas.

Teorias francesa x ItalianaA teoria da empresa (italiana), ao contrrio da teoria francesa, no divide as atividades econmicas em dois grandes regimes (civil e comercial), prev um regime amplo para as atividades econmicas, excluindo desse regime apenas as atividades de menor importncia, que so, a princpio, as atividades intelectuais, de natureza literria, artstica ou cientfica. Teoria da empresa - atividade agrcolaSegundo a teoria da empresa, a atividade agrcola tambm pode estar afastada do direito comercial, j que cabe ao seu titular a opo pelo regime comercial, que ocorre mediante o registro da atividade econmica no Registro Pblico de Empresas, realizado no Brasil pelas Juntas Comerciais.

Evoluo histrica- 1 perodoConsiderando o ncleo que delimita a matria comercial ao longo de sua evoluo histrica, pode-se dividir o desenvolvimento do direito comercial em trs perodos. O primeiro perodo, do Sc. XII ao Sc. XVIII, denominado de perodo subjetivo corporativista ou perodo subjetivo do comerciante, tem como ncleo do direito comercial a figura do comerciante matriculado na corporao.

Evoluo histrica- 2 perodoO segundo perodo, compreendido entre o Sc. XVIII e o Sc. XX, inicia-se com o Cdigo de Comrcio Napolenico de 1807 e tem como ncleo os atos de comrcio. Evoluo histrica- 3 perodoO terceiro e atual perodo de evoluo histrica do direito comercial inicia-se com o Cdigo Civil italiano de 1942 e tem como ncleo a empresa, compreendendo o Sc. XX at nossos dias.

Referncias bibliogrficas

BRASIL, Cdigo Comercial, 47 ed., So Paulo: Saraiva, 2002, BRASIL, Constituio da Repblica Federativa do Brasil, 29 ed., So Paulo: Saraiva, 2002. BULGARELLI, Waldirio. Tratado de Direito Empresarial, 3 ed., So Paulo: Atlas, 1997.COELHO, Fbio Ulhoa. Curso de direito comercial, v.1, 6 ed., So Paulo: Saraiva, 2002.Referncias bibliogrficasFOLENA DE OLIVEIRA, Jorge Rubem. A possibilidade jurdica da declarao de falncia das sociedades civis com a adoo da teoria da empresa no direito positivo brasileiro. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econmico e Financeiro, n. 113, 1999.INACARATO, Mrcio Antnio. Os novos rumos do direito comercial e falimentar no Brasil. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econmico e Financeiro, n.78, abr./jun. 1990.OLIVEIRA, Juarez de, MACHADO, Antnio Cludio da Costa. Novo Cdigo Civil Projeto aprovado pelo Senado Federal, So Paulo: Oliveira Mendes, 1998.

Referncias bibliogrficasLUCCA, Newton de. A atividade empresarial no mbito do projeto de Cdigo Civil. In: SIMO FILHO, Adalberto, DE LUCCA, Newton (Coord.). Direito Empresarial contemporneo, So Paulo: Juarez de Oliveira, 2000.REQUIO, Rubens. Curso de direito comercial, v.2., 21 ed., So Paulo: Saraiva, 1998.TADDEI, Marcelo Gazzi. Desconsiderao da personalidade jurdica, Revista Jurdica CONSULEX, Ano II, v. 1, n.18, 30 de Junho de 1998.Obs. As referencias referam-se a todo o curso de direito empresarial.