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Direito Direito regulatório e regulatório e economia economia Aula 8 Aula 8

Direito regulatório e economia

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Direito regulatório e economia. Aula 8. A Emenda Constitucional 08/95. LGT. Interesse restrito versus Interesse coletivo Regime publico e regime privado. Lei 9.472/97. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Direito regulatório e economia

Direito Direito regulatório e regulatório e

economiaeconomiaAula 8Aula 8

Page 2: Direito regulatório e economia

A Emenda Constitucional A Emenda Constitucional 08/9508/95

Redação originalRedação original Redação conferida Redação conferida pela EC 08/95pela EC 08/95

Art. 21. Compete à Art. 21. Compete à União:União:

......

XI – explorar, XI – explorar, diretamente ou diretamente ou mediante mediante concessão a empresas concessão a empresas sob controle estatalsob controle estatal, , serviços telefônicos, serviços telefônicos, telegráficos, de telegráficos, de transmissão de dados e transmissão de dados e demais serviços públicos demais serviços públicos de telecomunicaçõesde telecomunicações

Art. 21. Compete à Art. 21. Compete à União:União:

......

XI – explorar, XI – explorar, diretamente ou diretamente ou mediante mediante autorização, concessão autorização, concessão ou permissãoou permissão, os , os serviços de serviços de telecomunicações, telecomunicações, nos nos termos da leitermos da lei, que , que disporá sobre a disporá sobre a organização dos organização dos serviços, a criação de um serviços, a criação de um órgãoórgão reguladorregulador e outros e outros aspectos institucionaisaspectos institucionais

Page 3: Direito regulatório e economia

LGTLGT

Interesse restrito versus Interesse Interesse restrito versus Interesse coletivocoletivo

Regime publico e regime privadoRegime publico e regime privado

Page 4: Direito regulatório e economia

Lei 9.472/97Lei 9.472/97

Art. 62. Quanto à Art. 62. Quanto à abrangênciaabrangência dos interesses a que dos interesses a que atendem, os serviços de telecomunicações classificam-se atendem, os serviços de telecomunicações classificam-se em serviços de em serviços de interesse coletivointeresse coletivo e serviços de e serviços de interesse interesse restritorestrito.. Parágrafo único. Os serviços de interesse restrito estarão Parágrafo único. Os serviços de interesse restrito estarão sujeitos aos condicionamentos necessários para que sua sujeitos aos condicionamentos necessários para que sua exploração não prejudique o interesse coletivo.exploração não prejudique o interesse coletivo.

Art. 63. Quanto ao Art. 63. Quanto ao regime jurídicoregime jurídico de sua prestação, os de sua prestação, os serviços de telecomunicações classificam-se em serviços de telecomunicações classificam-se em públicospúblicos e e privadosprivados..Parágrafo único. Serviço de telecomunicações em Parágrafo único. Serviço de telecomunicações em regime regime públicopúblico é o prestado mediante é o prestado mediante concessão ou permissãoconcessão ou permissão, , com atribuição a sua prestadora de com atribuição a sua prestadora de obrigações de obrigações de universalização e de continuidadeuniversalização e de continuidade. .

Page 5: Direito regulatório e economia

Art. 64. Comportarão prestação no Art. 64. Comportarão prestação no regime públicoregime público as modalidades as modalidades de serviço de telecomunicações de interesse coletivo, cuja de serviço de telecomunicações de interesse coletivo, cuja existência, universalização e continuidade a própria União existência, universalização e continuidade a própria União comprometa-se a assegurar.comprometa-se a assegurar. Parágrafo único. Parágrafo único. Incluem-se neste caso as diversas modalidades do Incluem-se neste caso as diversas modalidades do serviço telefônico fixo comutado, de qualquer âmbito, destinado ao serviço telefônico fixo comutado, de qualquer âmbito, destinado ao uso do público em geraluso do público em geral. .

Art. 65. Cada modalidade de serviço será destinada à prestação:Art. 65. Cada modalidade de serviço será destinada à prestação: I - exclusivamente no regime público;I - exclusivamente no regime público;II - exclusivamente no regime privado; ouII - exclusivamente no regime privado; ouIII - III - concomitantemente nos regimes público e privado.concomitantemente nos regimes público e privado. § 1° Não serão deixadas à exploração apenas em regime privado as § 1° Não serão deixadas à exploração apenas em regime privado as modalidades de serviço de interesse coletivo que, sendo essenciais, modalidades de serviço de interesse coletivo que, sendo essenciais, estejam sujeitas a deveres de universalização.estejam sujeitas a deveres de universalização. § 2° A exclusividade ou concomitância a que se refere o § 2° A exclusividade ou concomitância a que se refere o caputcaput poderá ocorrer em âmbito nacional, regional, local ou em áreas poderá ocorrer em âmbito nacional, regional, local ou em áreas determinadas.determinadas.

Page 6: Direito regulatório e economia

Art. 66. Quando um serviço for, ao mesmo tempo, Art. 66. Quando um serviço for, ao mesmo tempo, explorado nos regimes público e privado, serão explorado nos regimes público e privado, serão adotadas medidas que impeçam a inviabilidade adotadas medidas que impeçam a inviabilidade econômica de sua prestação no regime público.econômica de sua prestação no regime público.

Art. 67. Não comportarão prestação no regime Art. 67. Não comportarão prestação no regime público os serviços de telecomunicações de público os serviços de telecomunicações de interesse restrito.interesse restrito.

Art. 68. É vedada, a uma mesma pessoa jurídica, a Art. 68. É vedada, a uma mesma pessoa jurídica, a exploração, de forma direta ou indireta, de uma exploração, de forma direta ou indireta, de uma mesma modalidade de serviço nos regimes público mesma modalidade de serviço nos regimes público e privado, salvo em regiões, localidades ou áreas e privado, salvo em regiões, localidades ou áreas distintas.distintas.

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Regime PúblicoRegime PúblicoArt. 79. A Agência regulará as obrigações de Art. 79. A Agência regulará as obrigações de universalizaçãouniversalização e de e de continuidadecontinuidade atribuídas às atribuídas às prestadoras de serviço no regime público.prestadoras de serviço no regime público.

§ 1° Obrigações de universalização são as que objetivam § 1° Obrigações de universalização são as que objetivam possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituição de possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituição de interesse público a serviço de telecomunicações, interesse público a serviço de telecomunicações, independentemente de sua localização e condição independentemente de sua localização e condição socioeconômica, bem como as destinadas a permitir a socioeconômica, bem como as destinadas a permitir a utilização das telecomunicações em serviços essenciais de utilização das telecomunicações em serviços essenciais de interesse público. interesse público.

§ 2° Obrigações de continuidade são as que objetivam § 2° Obrigações de continuidade são as que objetivam possibilitar aos usuários dos serviços sua fruição de forma possibilitar aos usuários dos serviços sua fruição de forma ininterrupta, sem paralisações injustificadas, devendo os ininterrupta, sem paralisações injustificadas, devendo os serviços estar à disposição dos usuários, em condições serviços estar à disposição dos usuários, em condições adequadas de uso.adequadas de uso.

Page 8: Direito regulatório e economia

UniversalizaçãoUniversalização

Garantia de AcessoGarantia de Acesso

Fundamento Fundamento →→ Princípio da IgualdadePrincípio da Igualdade

Generalidade Generalidade ⇔⇔ Equilíbrio Econômico-Financeiro do Equilíbrio Econômico-Financeiro do ContratoContrato

Subsídios EstataisSubsídios Estatais Incorporação dos CustosIncorporação dos Custos(recursos escassos)(recursos escassos) por outros Usuários por outros Usuários

(desproporcionalidade no pagamento)(desproporcionalidade no pagamento)

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UniversalizaçãoUniversalizaçãoArt. 80. As obrigações de Art. 80. As obrigações de universalizaçãouniversalização serão objeto de serão objeto de metas periódicasmetas periódicas, conforme plano específico elaborado , conforme plano específico elaborado pela Agência e aprovado pelo Poder Executivo, que pela Agência e aprovado pelo Poder Executivo, que deverá referir-se, entre outros aspectos, à disponibilidade deverá referir-se, entre outros aspectos, à disponibilidade de instalações de uso coletivo ou individual, ao de instalações de uso coletivo ou individual, ao atendimento de deficientes físicos, de instituições de atendimento de deficientes físicos, de instituições de caráter público ou social, bem como de áreas rurais ou de caráter público ou social, bem como de áreas rurais ou de urbanização precária e de regiões remotas.urbanização precária e de regiões remotas.

§ 1º O plano detalhará as fontes de financiamento das § 1º O plano detalhará as fontes de financiamento das obrigações de universalização, que serão neutras em obrigações de universalização, que serão neutras em relação à competição, no mercado nacional, entre relação à competição, no mercado nacional, entre prestadoras.prestadoras.

§ 2º Os recursos do fundo de universalização de que trata § 2º Os recursos do fundo de universalização de que trata o inciso II do art. 81 não poderão ser destinados à o inciso II do art. 81 não poderão ser destinados à cobertura de custos com universalização dos serviços cobertura de custos com universalização dos serviços que, nos termos do contrato de concessão, a própria que, nos termos do contrato de concessão, a própria prestadora deva suportar.prestadora deva suportar.

Page 10: Direito regulatório e economia

ConcessãoConcessãoArt. 84. As concessões Art. 84. As concessões não não terão caráter de terão caráter de exclusividadeexclusividade, , devendo devendo obedecer ao plano geral de outorgasobedecer ao plano geral de outorgas, com , com definição quanto à divisão do País em áreas, ao número de definição quanto à divisão do País em áreas, ao número de prestadoras para cada uma delas, seus prazos de vigência prestadoras para cada uma delas, seus prazos de vigência e os prazos para admissão de novas prestadoras.e os prazos para admissão de novas prestadoras.

§ 1° As áreas de exploração, o número de prestadoras, os § 1° As áreas de exploração, o número de prestadoras, os prazos de vigência das concessões e os prazos para prazos de vigência das concessões e os prazos para admissão de novas prestadoras serão definidos admissão de novas prestadoras serão definidos considerando-se o ambiente de competição, observados o considerando-se o ambiente de competição, observados o princípio do maior benefício ao usuário e o interesse social princípio do maior benefício ao usuário e o interesse social e econômico do País, de modo a propiciar a justa e econômico do País, de modo a propiciar a justa remuneração da prestadora do serviço no regime público.remuneração da prestadora do serviço no regime público.

§ 2° A oportunidade e o prazo das outorgas serão § 2° A oportunidade e o prazo das outorgas serão determinados de modo a evitar o vencimento concomitante determinados de modo a evitar o vencimento concomitante das concessões de uma mesma área.das concessões de uma mesma área.

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ConcessãoConcessão

Art. 87. A outorga a empresa ou grupo Art. 87. A outorga a empresa ou grupo empresarial que, na mesma região, empresarial que, na mesma região, localidade ou área, já preste a mesma localidade ou área, já preste a mesma modalidade de serviço, será condicionada modalidade de serviço, será condicionada à assunção do compromisso de, à assunção do compromisso de, no prazo no prazo máximo de dezoito meses, contado da data máximo de dezoito meses, contado da data de assinatura do contrato, transferir a de assinatura do contrato, transferir a outremoutrem o serviço anteriormente explorado, o serviço anteriormente explorado, sob pena de sua caducidade e de outras sob pena de sua caducidade e de outras sanções previstas no processo de outorga.sanções previstas no processo de outorga.

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TarifaTarifa

Art. 103. Compete à Agência estabelecer a estrutura Art. 103. Compete à Agência estabelecer a estrutura tarifária para cada modalidade de serviço.tarifária para cada modalidade de serviço.§ 1° A fixação, o reajuste e a revisão das tarifas § 1° A fixação, o reajuste e a revisão das tarifas poderão basear-se em valor que corresponda à média poderão basear-se em valor que corresponda à média ponderada dos valores dos itens tarifários.ponderada dos valores dos itens tarifários.§ 2° São vedados os subsídios entre modalidades de § 2° São vedados os subsídios entre modalidades de serviços e segmentos de usuários, ressalvado o serviços e segmentos de usuários, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 81 desta Lei.disposto no parágrafo único do art. 81 desta Lei.§ 3° § 3° As tarifas serão fixadas no contrato de concessãoAs tarifas serão fixadas no contrato de concessão, , consoante edital ou proposta apresentada na licitação.consoante edital ou proposta apresentada na licitação.§ 4° Em caso de outorga sem licitação, as tarifas serão § 4° Em caso de outorga sem licitação, as tarifas serão fixadas pela Agência e constarão do contrato de fixadas pela Agência e constarão do contrato de concessão.concessão.

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Art. 104. Art. 104. Transcorridos ao menos três anos da celebração Transcorridos ao menos três anos da celebração do contrato, a Agência poderá, se existir ampla e efetiva do contrato, a Agência poderá, se existir ampla e efetiva competição entre as prestadoras do serviço, submeter a competição entre as prestadoras do serviço, submeter a concessionária ao regime de liberdade tarifáriaconcessionária ao regime de liberdade tarifária..§ 1° No regime a que se refere o § 1° No regime a que se refere o caputcaput, a concessionária , a concessionária poderá determinar suas próprias tarifas, devendo poderá determinar suas próprias tarifas, devendo comunicá-las à Agência com antecedência de sete dias de comunicá-las à Agência com antecedência de sete dias de sua vigência.sua vigência.§ 2° Ocorrendo aumento arbitrário dos lucros ou práticas § 2° Ocorrendo aumento arbitrário dos lucros ou práticas prejudiciais à competição, a Agência restabelecerá o prejudiciais à competição, a Agência restabelecerá o regime tarifário anterior, sem prejuízo das sanções regime tarifário anterior, sem prejuízo das sanções cabíveis.cabíveis.

Art. 105. Quando da implantação de novas prestações, Art. 105. Quando da implantação de novas prestações, utilidades ou comodidades relativas ao objeto da utilidades ou comodidades relativas ao objeto da concessão, suas tarifas serão previamente levadas à concessão, suas tarifas serão previamente levadas à Agência, para aprovação, com os estudos Agência, para aprovação, com os estudos correspondentes.correspondentes.Parágrafo único. Considerados os interesses dos usuários, Parágrafo único. Considerados os interesses dos usuários, a Agência poderá decidir por fixar as tarifas ou por a Agência poderá decidir por fixar as tarifas ou por submetê-las ao regime de liberdade tarifária, sendo submetê-las ao regime de liberdade tarifária, sendo vedada qualquer cobrança antes da referida aprovação.vedada qualquer cobrança antes da referida aprovação.

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Regime privadoRegime privadoArt. 126. A exploração de serviço de telecomunicações no regime Art. 126. A exploração de serviço de telecomunicações no regime privado será baseada nos privado será baseada nos princípios constitucionais da atividade princípios constitucionais da atividade econômicaeconômica..

Art. 128. Ao impor condicionamentos administrativos ao direito Art. 128. Ao impor condicionamentos administrativos ao direito de exploração das diversas modalidades de serviço no regime de exploração das diversas modalidades de serviço no regime privado, sejam eles limites, encargos ou sujeições, a Agência privado, sejam eles limites, encargos ou sujeições, a Agência observará a exigência de mínima intervenção na vida privada, observará a exigência de mínima intervenção na vida privada, assegurando que:assegurando que:I - a liberdade será a regra, constituindo exceção as proibições, I - a liberdade será a regra, constituindo exceção as proibições, restrições e interferências do Poder Público;restrições e interferências do Poder Público; II - nenhuma autorização será negada, salvo por motivo II - nenhuma autorização será negada, salvo por motivo relevante;relevante; III - os condicionamentos deverão ter vínculos, tanto de III - os condicionamentos deverão ter vínculos, tanto de necessidade como de adequação, com finalidades públicas necessidade como de adequação, com finalidades públicas específicas e relevantes;específicas e relevantes; IV - o proveito coletivo gerado pelo condicionamento deverá ser IV - o proveito coletivo gerado pelo condicionamento deverá ser proporcional à privação que ele impuser;proporcional à privação que ele impuser; V - haverá relação de equilíbrio entre os deveres impostos às V - haverá relação de equilíbrio entre os deveres impostos às prestadoras e os direitos a elas reconhecidos.prestadoras e os direitos a elas reconhecidos.

Page 15: Direito regulatório e economia

Regime privadoRegime privadoArt. 129. O preço dos serviços será livre, ressalvado o disposto no § 2° Art. 129. O preço dos serviços será livre, ressalvado o disposto no § 2° do art. 136 desta Lei, reprimindo-se toda prática prejudicial à do art. 136 desta Lei, reprimindo-se toda prática prejudicial à competição, bem como o abuso do poder econômico, nos termos da competição, bem como o abuso do poder econômico, nos termos da legislação própria.legislação própria.

Art. 135. A Agência poderá, excepcionalmente, em face de relevantes Art. 135. A Agência poderá, excepcionalmente, em face de relevantes razões de caráter coletivo, condicionar a expedição de autorização à razões de caráter coletivo, condicionar a expedição de autorização à aceitação, pelo interessado, de compromissos de interesse da aceitação, pelo interessado, de compromissos de interesse da coletividade.coletividade. Parágrafo único. Os compromissos a que se refere o Parágrafo único. Os compromissos a que se refere o caputcaput serão objeto serão objeto de regulamentação, pela Agência, observados os princípios da de regulamentação, pela Agência, observados os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e igualdade.razoabilidade, proporcionalidade e igualdade.

Art. 136. Não haverá limite ao número de autorizações de serviço, salvo Art. 136. Não haverá limite ao número de autorizações de serviço, salvo em caso de impossibilidade técnica ou, excepcionalmente, quando o em caso de impossibilidade técnica ou, excepcionalmente, quando o excesso de competidores puder comprometer a prestação de uma excesso de competidores puder comprometer a prestação de uma modalidade de serviço de interesse coletivo. modalidade de serviço de interesse coletivo. ..

              

Page 16: Direito regulatório e economia

Uso do espectro de Uso do espectro de radiofreqüênciaradiofreqüência

Art. 163. O uso de radiofreqüência, tendo ou não caráter de Art. 163. O uso de radiofreqüência, tendo ou não caráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, mediante autorização, nos termos da regulamentação.mediante autorização, nos termos da regulamentação.§1°. §1°. Autorização de uso de radiofreqüência é o ato Autorização de uso de radiofreqüência é o ato administrativo vinculadoadministrativo vinculado, associado à concessão, permissão , associado à concessão, permissão ou autorização para prestação de serviço de ou autorização para prestação de serviço de telecomunicações, que atribui a interessado, por prazo telecomunicações, que atribui a interessado, por prazo determinado, o direito de uso de radiofreqüência, nas determinado, o direito de uso de radiofreqüência, nas condições legais e regulamentares.condições legais e regulamentares.§2°. Independerão de outorga=§2°. Independerão de outorga= I - o uso de radiofreqüência por meio de equipamentos de I - o uso de radiofreqüência por meio de equipamentos de radiação restrita definidos pela Agência;radiação restrita definidos pela Agência; II - o uso, pelas Forças Armadas, de radiofreqüências nas II - o uso, pelas Forças Armadas, de radiofreqüências nas faixas destinadas a fins exclusivamente militares.faixas destinadas a fins exclusivamente militares. § 3° A eficácia da autorização de uso de radiofreqüência § 3° A eficácia da autorização de uso de radiofreqüência dependerá de publicação de extrato no Diário Oficial da dependerá de publicação de extrato no Diário Oficial da União.União.

Page 17: Direito regulatório e economia

Uso do espectro de Uso do espectro de radiofreqüênciaradiofreqüênciaArt. 164. Havendo limitação técnica ao uso de Art. 164. Havendo limitação técnica ao uso de

radiofreqüência e ocorrendo o interesse na sua radiofreqüência e ocorrendo o interesse na sua utilização, por parte de mais de um interessado, para fins utilização, por parte de mais de um interessado, para fins de expansão de serviço e, havendo ou não, de expansão de serviço e, havendo ou não, concomitantemente, outros interessados em prestar a concomitantemente, outros interessados em prestar a mesma modalidade de serviço, observar-se-á:mesma modalidade de serviço, observar-se-á:

I - a autorização de uso de radiofreqüência dependerá de I - a autorização de uso de radiofreqüência dependerá de licitação, na forma e condições estabelecidas nos arts. 88 licitação, na forma e condições estabelecidas nos arts. 88 a 90 desta Lei e será sempre onerosa;a 90 desta Lei e será sempre onerosa;

II - o vencedor da licitação receberá, conforme o caso, a II - o vencedor da licitação receberá, conforme o caso, a autorização para uso da radiofreqüência, para fins de autorização para uso da radiofreqüência, para fins de expansão do serviço, ou a autorização para a prestação expansão do serviço, ou a autorização para a prestação do serviço.do serviço.

Art. 166. A autorização de uso de radiofreqüência terá o Art. 166. A autorização de uso de radiofreqüência terá o mesmo prazo de vigência da concessão ou permissão de mesmo prazo de vigência da concessão ou permissão de prestação de serviço de telecomunicações à qual esteja prestação de serviço de telecomunicações à qual esteja vinculada. vinculada.

Page 18: Direito regulatório e economia

Uso do espectro de Uso do espectro de radiofreqüênciaradiofreqüência

Art. 167. No caso Art. 167. No caso de serviços autorizados, o prazo de vigência de serviços autorizados, o prazo de vigência será de até vinte anos, prorrogável uma única vez por igual será de até vinte anos, prorrogável uma única vez por igual      período.     período.

§ 1° A prorrogação, sempre onerosa, poderá ser requerida § 1° A prorrogação, sempre onerosa, poderá ser requerida até três anos antes do vencimento do prazo original, até três anos antes do vencimento do prazo original, devendo o requerimento ser decidido em, no máximo, doze devendo o requerimento ser decidido em, no máximo, doze meses.meses.

§ 2° O indeferimento somente ocorrerá se o interessado não § 2° O indeferimento somente ocorrerá se o interessado não estiver fazendo uso racional e adequado da radiofreqüência, estiver fazendo uso racional e adequado da radiofreqüência, se     houver cometido infrações reiteradas em suas se     houver cometido infrações reiteradas em suas atividades ou se for necessária a modificação de destinação atividades ou se for necessária a modificação de destinação do uso da radiofreqüência.do uso da radiofreqüência.

Art. 168. É intransferível a autorização de uso de Art. 168. É intransferível a autorização de uso de radiofreqüências sem a correspondente transferência da radiofreqüências sem a correspondente transferência da concessão, permissão ou autorização de prestação do concessão, permissão ou autorização de prestação do serviço a elas vinculada.serviço a elas vinculada.

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Reestruturação do sistema Reestruturação do sistema Telebrás e desestatizaçãoTelebrás e desestatização

Art. 187. Fica o Poder Executivo autorizado a promover Art. 187. Fica o Poder Executivo autorizado a promover a reestruturação e a desestatização das seguintes a reestruturação e a desestatização das seguintes empresas controladas, direta ou indiretamente, pela empresas controladas, direta ou indiretamente, pela União, e supervisionadas pelo Ministério das União, e supervisionadas pelo Ministério das Comunicações:Comunicações:I - Telecomunicações Brasileiras S.A. - TELEBRÁS;I - Telecomunicações Brasileiras S.A. - TELEBRÁS;II - Empresa Brasileira de Telecomunicações - II - Empresa Brasileira de Telecomunicações - EMBRATEL;EMBRATEL;III - Telecomunicações do Maranhão S.A. - TELMA;III - Telecomunicações do Maranhão S.A. - TELMA;IV - Telecomunicações do Piauí S.A. - TELEPISA;IV - Telecomunicações do Piauí S.A. - TELEPISA;Etc...Etc...XXVIII - Telecomunicações de Santa Catarina S.A. - XXVIII - Telecomunicações de Santa Catarina S.A. - TELESC;TELESC;XXIX - Companhia Telefônica Melhoramento e XXIX - Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência - CTMR.Resistência - CTMR.

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Reforma do sistema Reforma do sistema TelebrasTelebras

Reagrupamento de empresas e Reagrupamento de empresas e atividadesatividades

Introdução de competiçãoIntrodução de competição

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Desestatização do sistema Desestatização do sistema TelebrasTelebras

Art. 201. Fica vedada, no decurso do Art. 201. Fica vedada, no decurso do processo de desestatização, a processo de desestatização, a aquisição, por um mesmo acionista ou aquisição, por um mesmo acionista ou grupo de acionistas, do controle, grupo de acionistas, do controle, direto ou indireto, de empresas direto ou indireto, de empresas atuantes em áreas distintas do plano atuantes em áreas distintas do plano geral de outorgas.geral de outorgas.

              

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Plano Geral de OutorgasPlano Geral de OutorgasArt 1º O serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso do público Art 1º O serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso do público em geral será prestado nos regimes público e privado, nos termos dos em geral será prestado nos regimes público e privado, nos termos dos arts. 18, inciso I, 64 e 65, inciso III, da Lei nº 9.472, de 16 de julho de arts. 18, inciso I, 64 e 65, inciso III, da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e do disposto neste Plano Geral de Outorgas. 1997, e do disposto neste Plano Geral de Outorgas.

§ 1º Serviço telefônico fixo comutado é o serviço de telecomunicações § 1º Serviço telefônico fixo comutado é o serviço de telecomunicações que, por meio da transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à que, por meio da transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados, utilizando processos de comunicação entre pontos fixos determinados, utilizando processos de telefonia. telefonia.

§ 2º São modalidades do serviço telefônico fixo comutado destinado ao § 2º São modalidades do serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso do público em geral o serviço local, o serviço de longa distância uso do público em geral o serviço local, o serviço de longa distância nacional e o serviço de longa distância internacional, nos seguintes nacional e o serviço de longa distância internacional, nos seguintes termos:termos:I - o serviço local destina-se à comunicação entre pontos fixos I - o serviço local destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados situados em uma mesma Área Local; determinados situados em uma mesma Área Local; II - o serviço de longa distância nacional destina-se à comunicação entre II - o serviço de longa distância nacional destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados situados em Áreas Locais distintas no pontos fixos determinados situados em Áreas Locais distintas no território nacional; e território nacional; e III - o serviço de longa distância internacional destina-se à comunicação III - o serviço de longa distância internacional destina-se à comunicação entre um ponto fixo situado no território nacional e um outro ponto no entre um ponto fixo situado no território nacional e um outro ponto no exterior. exterior.

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PGOPGOArt 4º O território brasileiro, para efeito deste Plano Art 4º O território brasileiro, para efeito deste Plano Geral de Outorgas, é dividido nas áreas que constituem Geral de Outorgas, é dividido nas áreas que constituem as quatro Regiões estabelecidas no Anexo 1. as quatro Regiões estabelecidas no Anexo 1.

§ 1º Para fins do disposto nos arts. 201 e 202 da Lei nº § 1º Para fins do disposto nos arts. 201 e 202 da Lei nº 9.472, de 1997, as Regiões referidas no Anexo I 9.472, de 1997, as Regiões referidas no Anexo I constituem áreas distintas entre si. constituem áreas distintas entre si.

§ 2º As Regiões I, II e III são divididas em Setores, § 2º As Regiões I, II e III são divididas em Setores, conforme Anexo 2. conforme Anexo 2.

§ 3º As áreas de concessão ou de autorização § 3º As áreas de concessão ou de autorização estabelecidas neste Plano Geral de Outorgas não serão estabelecidas neste Plano Geral de Outorgas não serão afetadas por desmembramento ou incorporação de afetadas por desmembramento ou incorporação de Município, Território, Estado-membro ou Distrito Município, Território, Estado-membro ou Distrito Federal. Federal.

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PGOPGO

Art 9º A desestatização de empresas ou grupo de Art 9º A desestatização de empresas ou grupo de empresas, citadas no art. 187, da Lei nº 9.472, de empresas, citadas no art. 187, da Lei nº 9.472, de 1997, implicará, para a respectiva Região, a imediata 1997, implicará, para a respectiva Região, a imediata instauração, pela Agência Nacional de instauração, pela Agência Nacional de Telecomunicações, de processo licitatório para: Telecomunicações, de processo licitatório para: I - relativamente às Regiões I, II e III, expedição, em I - relativamente às Regiões I, II e III, expedição, em cada Região, para um mesmo prestador, de cada Região, para um mesmo prestador, de autorizações para exploração do serviço local e do autorizações para exploração do serviço local e do serviço de longa distância nacional de âmbito intra-serviço de longa distância nacional de âmbito intra-regional; regional; II - relativamente à Região IV, expedição, para um II - relativamente à Região IV, expedição, para um mesmo prestador, de autorizações para exploração do mesmo prestador, de autorizações para exploração do serviço de longa distância nacional de qualquer âmbito serviço de longa distância nacional de qualquer âmbito e do serviço de longa distância internacional. e do serviço de longa distância internacional.

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PGOPGOArt. 9º. (...)Art. 9º. (...)

§1º Uma mesma empresa poderá deter autorizações em §1º Uma mesma empresa poderá deter autorizações em mais de uma Região dentre as previstas no inciso I mais de uma Região dentre as previstas no inciso I deste artigo. deste artigo.

§2º Fica vedada a qualquer empresa, sua coligada, §2º Fica vedada a qualquer empresa, sua coligada, controlada ou controladora deter qualquer autorização controlada ou controladora deter qualquer autorização dentre as previstas no inciso I simultaneamente com dentre as previstas no inciso I simultaneamente com aquelas referidas no inciso II deste artigo. aquelas referidas no inciso II deste artigo.

§3ºA obtenção de autorização prevista neste artigo por §3ºA obtenção de autorização prevista neste artigo por concessionária do serviço a que refere o art. 1º, sua concessionária do serviço a que refere o art. 1º, sua coligada, controlada ou controladora implicará a coligada, controlada ou controladora implicará a obrigatória transferência do seu contrato de obrigatória transferência do seu contrato de concessão a outrem, no prazo máximo de dezoito concessão a outrem, no prazo máximo de dezoito meses, contado a partir da data de expedição da meses, contado a partir da data de expedição da autorizaçãoautorização

Page 28: Direito regulatório e economia

Metas de universalizaçãoMetas de universalização

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PGMU – O que é PGMU – O que é universalização?universalização?

““Art. 1º.Art. 1º.    Para efeito deste Plano, entende-se por Para efeito deste Plano, entende-se por universalização o universalização o direito de acesso de toda pessoa ou direito de acesso de toda pessoa ou instituição, independentemente de sua localização e instituição, independentemente de sua localização e condição socioeconômica, ao Serviço Telefônico Fixo condição socioeconômica, ao Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC, destinado ao uso do público em Comutado - STFC, destinado ao uso do público em geral, prestado no regime públicogeral, prestado no regime público, conforme definição , conforme definição do Plano Geral de Outorgas de Serviço de do Plano Geral de Outorgas de Serviço de Telecomunicações Prestado no Regime Público - PGO, Telecomunicações Prestado no Regime Público - PGO, aprovado pelo Decreto naprovado pelo Decreto noo 2.534, de 2 de abril de 2.534, de 2 de abril de 1998, bem como a utilização desse serviço de 1998, bem como a utilização desse serviço de telecomunicações em serviços essenciais de interesse telecomunicações em serviços essenciais de interesse público, nos termos do art. 79 da Lei npúblico, nos termos do art. 79 da Lei noo 9.472, de 16 9.472, de 16 de julho de 1997, e mediante o pagamento de tarifas de julho de 1997, e mediante o pagamento de tarifas estabelecidas na regulamentação específica.”estabelecidas na regulamentação específica.”

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PGMU – universalização e a PGMU – universalização e a dinâmica do mercadodinâmica do mercado

Art. 2Art. 2oo    Este Plano estabelece as metas para a progressiva Este Plano estabelece as metas para a progressiva universalização do STFC prestado no regime público, a universalização do STFC prestado no regime público, a serem cumpridas pelas concessionárias do serviço, nos serem cumpridas pelas concessionárias do serviço, nos termos do art. 80 da Lei ntermos do art. 80 da Lei noo 9.472, de 1997. 9.472, de 1997.§ 1§ 1oo    Todos os custos relacionados com o cumprimento das Todos os custos relacionados com o cumprimento das metas previstas neste plano serão suportados, metas previstas neste plano serão suportados, exclusivamente, pelas Concessionárias por elas exclusivamente, pelas Concessionárias por elas responsáveis, nos termos fixados nos respectivos contratos responsáveis, nos termos fixados nos respectivos contratos de concessãode concessão.. § 2§ 2oo  A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL,   A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, em face de avanços tecnológicos e de necessidades de em face de avanços tecnológicos e de necessidades de serviços pela sociedade, poderá propor a revisão do serviços pela sociedade, poderá propor a revisão do conjunto de metas que objetivam a universalização do conjunto de metas que objetivam a universalização do serviço, observado o disposto nos contratos de concessão, serviço, observado o disposto nos contratos de concessão, bem como propor metas complementares ou antecipação de bem como propor metas complementares ou antecipação de metas estabelecidas neste Plano, a serem cumpridas pelas metas estabelecidas neste Plano, a serem cumpridas pelas prestadoras do STFC, definindo, nestes casos, fontes para prestadoras do STFC, definindo, nestes casos, fontes para seu financiamento, nos termos do art. 81 da Lei nseu financiamento, nos termos do art. 81 da Lei noo 9.472, 9.472, de 1997.de 1997.

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PGMU – Acessos PGMU – Acessos individuaisindividuais

Art. 4Art. 4oo A partir de 1 A partir de 1oo de janeiro de 2006, as de janeiro de 2006, as concessionárias do STFC deverão:concessionárias do STFC deverão:

I - ter implantado o STFC, com acessos individuais I - ter implantado o STFC, com acessos individuais das classes residencial, não residencial e tronco, das classes residencial, não residencial e tronco, em todas as localidades com mais de trezentos em todas as localidades com mais de trezentos habitantes;habitantes;

II - atender às solicitações de acesso individual, das II - atender às solicitações de acesso individual, das classes residencial, não residencial e tronco, nas classes residencial, não residencial e tronco, nas localidades com STFC, no prazo máximo de sete localidades com STFC, no prazo máximo de sete dias.dias.

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PGMU – acessos coletivosPGMU – acessos coletivosArt. 13.  Nas localidades com STFC com acessos individuais as Art. 13.  Nas localidades com STFC com acessos individuais as concessionárias do serviço na modalidade Local deverão estar concessionárias do serviço na modalidade Local deverão estar ativados, por setor do PGO, PSTs observando as seguintes ativados, por setor do PGO, PSTs observando as seguintes disposições: disposições:

I - a partir de 1I - a partir de 1oo de janeiro de 2008, em trinta por cento dos de janeiro de 2008, em trinta por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e seis por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e seis por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, vinte por cento da assegurar o atendimento de, no mínimo, vinte por cento da população total de cada setor do PGO; I - a partir de 1população total de cada setor do PGO; I - a partir de 1oo de janeiro de de janeiro de 2008, em trinta por cento dos municípios com até cinqüenta mil 2008, em trinta por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e seis por cento dos municípios com mais de cinqüenta habitantes e seis por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, vinte por cento da população total de cada setor do PGO; vinte por cento da população total de cada setor do PGO;

II - a partir de 1II - a partir de 1oo de janeiro de 2009, em sessenta por cento dos de janeiro de 2009, em sessenta por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e quinze por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e quinze por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, quarenta por cento da assegurar o atendimento de, no mínimo, quarenta por cento da população total de cada setor do PGO; população total de cada setor do PGO;

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PGMU – acessos coletivosPGMU – acessos coletivosIII - a partir de 1III - a partir de 1oo de janeiro de 2010, em noventa por cento de janeiro de 2010, em noventa por cento dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e vinte e dos municípios com até cinqüenta mil habitantes e vinte e cinco por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil cinco por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, sessenta por cento da população total de cada setor mínimo, sessenta por cento da população total de cada setor do PGOdo PGO

IV - a partir de 1IV - a partir de 1oo de janeiro de 2011, em todos os de janeiro de 2011, em todos os municípios com até cinqüenta mil habitantes e cinqüenta e municípios com até cinqüenta mil habitantes e cinqüenta e cinco por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil cinco por cento dos municípios com mais de cinqüenta mil habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no habitantes, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, oitenta por cento da população de cada setor do mínimo, oitenta por cento da população de cada setor do PGO; e PGO; e

V - a partir de 1V - a partir de 1oo de janeiro de 2012, em todos os municípios de janeiro de 2012, em todos os municípios independentemente da população. independentemente da população.

(Redação dada pelo Decreto 6155/2007)(Redação dada pelo Decreto 6155/2007)

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PGMU – área ruralPGMU – área ruralArt. 16.  As concessionárias do STFC deverão ter ativado, por setor do Art. 16.  As concessionárias do STFC deverão ter ativado, por setor do PGO, um PST em cada UAC localizada em área rural, observando as PGO, um PST em cada UAC localizada em área rural, observando as seguintes disposições: seguintes disposições:

I - a partir de 1I - a partir de 1oo de janeiro de 2008: de janeiro de 2008:

a) em todas as UACs, com até cento e oitenta associados; a) em todas as UACs, com até cento e oitenta associados; b) em trinta e cinco por cento das UACs com cento e oitenta a b) em trinta e cinco por cento das UACs com cento e oitenta a duzentos e cinqüenta associados, de forma a assegurar o atendimento duzentos e cinqüenta associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, trinta e cinco por cento dos associados deste grupo de de, no mínimo, trinta e cinco por cento dos associados deste grupo de UAC; UAC; c) em cinqüenta e cinco por cento das UACs com duzentos e c) em cinqüenta e cinco por cento das UACs com duzentos e cinqüenta a setecentos associados, de forma a assegurar o cinqüenta a setecentos associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, cinqüenta e cinco por cento dos atendimento de, no mínimo, cinqüenta e cinco por cento dos associados deste grupo de UAC; e associados deste grupo de UAC; e d) em trinta e cinco por cento das UACs com mais de setecentos d) em trinta e cinco por cento das UACs com mais de setecentos associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, trinta associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, trinta e cinco por cento dos associados deste grupo de UAC; e cinco por cento dos associados deste grupo de UAC;

II – A partir de 1º de janeiro de 2009:II – A partir de 1º de janeiro de 2009:(...)(...)

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O leilão de O leilão de desestatizaçãodesestatização

19981998 - 29 de julho - De acordo com a nova Lei Geral das - 29 de julho - De acordo com a nova Lei Geral das Telecomunicações, acontece a privatização do Sistema Telecomunicações, acontece a privatização do Sistema Telebrás na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O Telebrás na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O Sistema Telebrás, avaliado em R$ 13,47 bilhões e Sistema Telebrás, avaliado em R$ 13,47 bilhões e vendido por R$ 22 bilhões, foi dividido em 12 empresas:vendido por R$ 22 bilhões, foi dividido em 12 empresas:

Na telefonia fixa: Tele Centro Sul Participações S.A., Na telefonia fixa: Tele Centro Sul Participações S.A., Tele Norte Leste Participações S.A. e Telesp Tele Norte Leste Participações S.A. e Telesp Participações S.A. Participações S.A.

Na telefonia móvel: Tele Norte Celular, Tele Centro Na telefonia móvel: Tele Norte Celular, Tele Centro Oeste Celular, Tele Nordeste Celular, Tele Leste Oeste Celular, Tele Nordeste Celular, Tele Leste Celular, Telesp Celular, Tele Sudeste Celular, Telemig Celular, Telesp Celular, Tele Sudeste Celular, Telemig Celular e Tele Celular Sul. Celular e Tele Celular Sul.

Embratel: Operadora de longa distância. Embratel: Operadora de longa distância. Fonte: http://ste.mc.gov.br/divulgacao/historia.jspFonte: http://ste.mc.gov.br/divulgacao/historia.jsp

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Alguns resultadosAlguns resultadosUniversalização da telefonia fixa:Universalização da telefonia fixa:

Localidades atendidas:Localidades atendidas: 35.076 35.076 Telefones instalados:Telefones instalados: 42.097.595 42.097.595 Telefones em serviço:Telefones em serviço: 35.203.668 35.203.668 Telefones públicos (Orelhões):Telefones públicos (Orelhões): 1.141.730 1.141.730 Teledensidade:Teledensidade: 22,202 Telefones/100 Hab 22,202 Telefones/100 Hab

Fonte: ANATEL. Dados de setembro/2007 referentes apenas às Fonte: ANATEL. Dados de setembro/2007 referentes apenas às concessionárias do STFC (concessionárias do STFC (www.anatel.gov.brwww.anatel.gov.br, acesso em , acesso em 03.11.07)03.11.07)

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Alguns resultadosAlguns resultados

Concorrência efetiva na telefonia fixa de longa Concorrência efetiva na telefonia fixa de longa distânciadistância

Êxito limitado na telefonia fixa localÊxito limitado na telefonia fixa local

- maior limitação tecnológica- maior limitação tecnológica

- “espelhos” entraram quase 02 anos depois da - “espelhos” entraram quase 02 anos depois da privatização das incumbentes (após o aumento privatização das incumbentes (após o aumento da oferta de serviço)da oferta de serviço)

- falta de portabilidade do número- falta de portabilidade do número

- custo de instalação / habilitação de nova linha - custo de instalação / habilitação de nova linha

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Futuro - Futuro - tendênciastendências

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Disponível em www.cade.gov.br, aud. pub. convergência

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