Diretrizes Operacionais Para o Funcionamento Das Escolas Da Rede Estadual de Ensino No Ano 2014

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    GOVERSECRETARIA

    DiretrizeFuncioda Red

    NO DO ESTADO DA PARA BDE ESTADO DA EDUCA

    Operacionais pamento das Esc

    Estadual de En

    2014

    SEE

    ra olasino

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    Ricardo Vieira Coutinho

    Governador

    Rmulo Jos de GouveiaVice-Governador

    Mrcia de Figueiredo Lucena LiraSecretria de Estado da Educao

    Brbara Melo de Freitas Lins CruzChefe de Gabinete

    Regina Coeli Torres PereiraGerente Executiva de Acompanhamento da Gesto Escolar

    COMISSO ELABORADORA

    Alexandre Lemos - GEAESIAline Francisca de Alencar Montenegro Leal - GEAGE

    Ana Carolina Lubambo GEREHAna Clia Lisboa da Costa CEE e GEEMEP

    Ana Maria Hardman Urtiga - ASJURAna Paula Soares Loureiro Rodrigues - FUNAD

    Antonieta Silva Nbrega Assessoria do GSAparecida de Ftima Uchoa Rangel - GEEIEFDario Gomes do Nascimento Jnior - GTECI

    Edinalva Alves de Aguiar - PROFESCEdvirges Soares GEEIEF

    Francisco de Assis Fernandes Martins - APLPGermano Cavalcante Paiva - SGDES

    Hygia Margareth Sousa da Silva GOIESCInaldete Soares do Nascimento GEEMEPMaria Dalva Leite Lustosa de Lima - GEREH

    Maria das Neves Gomes Bronzeado NUMOPMaria de Ftima Vilar GEEJAMaria do Socorro Arruda Diniz Pires - GEEJA

    Maria do Socorro Ferreira Coutinho PROFESCMaria do Socorro Oliveira de Alencar GEAESI

    Maria do Socorro Ramalho SINTEPMaria Gorett Matias Cardeal Ramos - GEREH

    Regina Coeli Torres Pereira GEAGESandra Vernika Ramalho FUNAD

    Tnia Maria Oliveira de Sousa - GOIESC

    Thas Carolline Leite Ferreira - NUMOP

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    SUMRIO

    APRESENTAO

    PORTARIA N 546

    1. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

    1.1 Matrcula1.1.1 Matrcula Automtica1.1.2 Matrcula para os Novatos1.1.3 Organizao das Turmas1.1.4 Divulgao1.2 Ano Letivo1.2.1. Calendrio Escolar

    1.3 Semana Pedaggica Planejamento anual1.4 Dia da Acolhida1.4.1 Diurno1.4.2 Noturno1.5 Conselho Escolar1.6 Frequncia Escolar - FICAI1.7 Programa Bolsa Famlia - PBF

    2. ORGANIZAO DA EDUCAO BSICA/EDUCAO INTEGRAL

    2 1. Ensino Fundamental de Nove Anos2.1.1 Mais Educao - PME2.2. Ensino Mdio2.2.1 Programa Ensino Mdio Inovador PROEMI

    3. MODALIDADES DA EDUCAO BSICA/PROGRAMAS

    3.1. Educao Profissional e Tecnolgica3.1.1 Ensino Mdio Integrado e Concomitante3.1.2 PROEJA3.1.3 PRONATEC3.2 Ensino Mdio Normal3.2.1 Estgio3.3 Educao de Jovens e Adultos/EJA3.3.1 Organizao do Ensino da EJA no Estado da Paraba3.3.2 Ensino Fundamental - EJA3.3.3 Ensino Mdio EJA3.3.4 Estrutura dos Cursos Presenciais3.3.5 Estrutura dos Cursos Semipresenciais3.3.6 Projovem Urbano3.3.6.1 Projovem Urbano Prisional3.3.7 Exame de Certificao Estadual (Supletivo)3.4 Educao Especial

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    3.5 Educao Escolar Indgena3.6 Educao doCampo3.7 Educao em Prises3.8 Educao Quilombola

    4. ORGANIZAO CURRICULAR E AVALIAO

    4.1 Proposta Pedaggica da Escola4.2 Avaliao da Aprendizagem4.2.1 Estudos da Recuperao/Progresso4.2.2 Sistema de Avaliao da Educao da Paraba Avaliando IDEPB4.2.3 Avaliao Nacional4.2.3.1 Provinha Brasil4.2.3.2 Avaliao Nacional de Alfabetizao - ANA4.2.3.3 Prova Brasil4.2.3.4 ENEM4.3 Educao Fsica4.4 Ensino Religioso4.5 Lngua Espanhola

    5. TEMAS TRANSVERSAIS

    5.1 Educao tnicorracial5.2 Educao Para o Consumo5.3 Educao Em Direitos Humanos5.4 Educao Ambiental5.5 Msica

    6. PROGRAMAS E PROJETOS DE FORTALECIMENTO DA EDUCAO BSICA

    6.1 Governo Federal em Parceria com a SEE/PB6.1.1 Escola Aberta6.1.2 Programa Sade na Escola - PSE6.1.3 Programa de Formao6.1.3.1 Plano Nacional de Formao dos Professores da Educao Bsica PARFOR6.1.3.2 PROFUNCIONRIO6.1.3.3 Programa Formao pela Escola6.1.3.4 PDE6.1.3.5 Progesto Online6.1.3.6 Escola de Gestores de Educao Bsica6.1.3.7 Prmio Gesto Escolar - CONSED6.1.3.8 Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares6.1.3.9 Educador Digital - PROINFO6.1.9 Programa Nacional do Livro Didtico6.1.10 Programa Nacional de Educao Fiscal PNEF6.1.11 Programa Jovem Embaixador

    6.1.12 Programa Parlamento Jovem6.1.13 Programa Jovem Senador

    6.2 Governo Estadual Paraba Faz Educao

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    6.2.1Caminhos da Gesto Participativa6.2.2 Programa Primeiros Saberes da Infncia - PPSI6.2.3 Projeto Revisitando os Saberes6.2.4 Ler, Entender e Fazer - Plano Estadual de Alfabetizao de Jovens e Adultos6.2.5 Oramento Democrtico Escolar - OD Escolar6.2.6 PBVEST6.2.7 Programa Estadual de Formao Continuada dos Profissionais da Educao6.2.8 Plano Estadual de Enfrentamento Violncia nas Escolas6.2.9 Se Sabe de Repente: projeto de apoio expresso juvenil6.2.10 Ano Cultural6.2.11 Prmios: Escola de Valor e Mestres da Educao6.2.12 Programa de Incluso por meio da Msica e das Artes PRIMA6.2.13 A Cor da Cultura6.2.14Programa Educacional de Resistncia s Drogas e Violncia - PROERD

    7. PROGRAMAS FINANCIVEIS

    7.1 Programa Dinheiro Direto na Escola/PB PDDE/Estadual7.2 Programa Dinheiro Direto na Escola/FNDE PDDE /Federal7.3 Plano de Desenvolvimento da Escola PDE Escola7.4 Programa Nacional de Alimentao Escolar - PNAE7.5 Programa Nacional de Transporte Escolar PNATE

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    Professores e Professoras,

    As Diretrizes Operacionais para o Funcionamento das Escolas da Rede Estadual de Ensino daParaba para o ano letivo de 2014 so constitudas de elementos norteadores para gerenciar as unidadesescolares, de modo a facilitar os encaminhamentos e os procedimentos normativos, tcnicos epedaggicos da rede pblica de ensino do Estado.

    A Secretaria de Estado da Educao, como rgo gestor e indutor de polticas pblicas, apresenta aPortaria N 546/2013, que institui normas para a gesto de pessoal e adota outras providncias

    necessrias para assegurar o funcionamento efetivo da rede estadual de ensino. Face s realidadesvividas no dia a dia, so indicados os principais parmetros orientadores das aes escolares queenvolvem no somente pessoal, mas tambm as peculiaridades e as complexidades do fazer pedaggicodas escolas paraibanas. Alm das orientaes administrativas, pedaggicas, essas Diretrizes aindanorteiam o funcionamento dos programas educacionais federais e estaduais, apresentam CalendriosEscolares diurnos e noturnos e propem Matrizes Curriculares para cursos das etapas da Educao Bsicaofertados pela rede estadual.

    J percebemos claramente as transformaes na educao da rede pblica da Paraba.Acreditamos que, na prtica, as melhorias e os avanos so resultantes de um trabalho de mos dadas e

    com a primazia da competncia coletiva dos profissionais que fazem a educao da rede estadual.Precisamos, ainda, avanar no conceito e na prtica da gesto compartilhada dentro de nossas escolas.Nossa busca contribuir para esta ao/reflexo e compromisso com a participao de todos.

    Na busca de fazer sempre melhor, zelamos pela consonncia desses fundamentos e critriosdefinidos, em nvel de Estado, com base na legislao nacional. Esse cuidado inerente a nossa gesto,por isso, essas Diretrizes revelam o nosso compromisso de assegurar a gesto democrtica das escolas,contribuir para a qualidade do ensino pblico, fortalecer a autonomia pedaggica e valorizar a comunidadeescolar. nessa lgica que a Paraba Faz Educao.

    Continuemos todos com esse trabalho!

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    SEC

    Portaria n 546/2013

    A Secretria de Estado da

    RESOLVE:

    Art. 1 - Os DemonstrativoEscolas devero ser atualizados pelPessoal SAP pelos tcnicos da Gdo Ncleo de Apoio Administrativo e

    1 - Para as escolas iDemonstrativos de que trata o caput

    a Coordenao do CEPES, da GEEGerncia Regional de Educao.

    2 - Havendo funcionamen CEJAS, o corpo docente e sua rDemonstrativo.

    Art. 2 - A unidade de ensiDemonstrativo de Docentes e de PeGRE, responsveis pelo cadastro no

    Pargrafo nico - Uma ve

    poder efetuar alteraes, exceto eservidores, licenas ou, ainda, nos c

    Art. 3 As GREs tero, atDemonstrativos de Docentes e definanceiros aos professores e demai

    1-Quaisquer alteraes e

    2- Qualquer eventual prartigos 2 e 3 de responsabilidad

    Art. 4 -Para preenchimento seguinte prioridade:

    I - Professor Efetivo, por habiII - Professor Temporrio, por

    ESTADO DA PARABA

    ETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Joo Pessoa, 1

    ducao, no uso de suas atribuies,

    Baixa instrues complementares para gest

    ano letivo 2014e d outras providncias.

    de Docentes e de Pessoal Tcnico, Admio Diretor da Escola e cadastrados no Sistemrncia Regional de Educao GRE, tendo coo Gerente Regional.

    ntegrantes do Projeto CEPES e/ou PROdeste artigo dever ser feita pela Direo da

    MEP para o PROEMI e tcnicos do Ncleo d

    to de Creche/ Pr-escola e Centros de Educspectiva carga horria tambm devero se

    no ter at a ltima semana de janeiro psoal Tcnico, Administrativo e de Apoio e ap

    Sistema de Acompanhamento de Pessoal -

    z elaborados e processados os Demonstra

    m casos de exoneraes, demisses, aposesos de reagrupamento de turmas.

    o dia 05 de abril de 2014, para digitarem asessoal Tcnico, Administrativo e de Apoio,servidores da escola.

    fetuadas aps as datas fixadas nos artigos 2

    juzo ao servidor gerado pelo descumprimdireta da Direo da Escola e das respectiv

    de carga horria, por disciplina, a Direo d

    litao e tempo de servio;habilitao e tempo de servio.

    9 de Novembro de 2013

    o de pessoal relativas ao

    istrativo e de Apoio dasde Acompanhamento de

    mo responsveis o Chefe

    EMI, a atualizao dosEscola, em conjunto com

    e Apoio Administrativo da

    o de Jovens e Adultosinformados por meio de

    ra atualizar/elaborar seuesent-lo aos tcnicos daAP.

    tivos, a escola no mais

    ntadorias, falecimento de

    alteraes efetuadas nosa fim de evitar prejuzos

    e 3 no surtiro efeito.

    nto do estabelecido noss Gerncias Regionais.

    Escola dever obedecer

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    Art. 5. A jornada bsica de trabalho dos ocupantes dos cargos de carreira dos profissionais daeducao de 30 (trinta) horas semanais. (Lei 8.718 de 06 de dezembro de 2008, que altera Lei 7.419 de15 de outubro de 2003).

    1- Para os profissionais da educao que prestam servios nos Centros Paraibanos deEducao Solidria CEPES, a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.

    2- Para os profissionais da educao que prestam servios nas escolas que ofertam o PROEMI,

    a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, com dedicao exclusiva na escola.Art. 6 - A jornada de trabalho do professor, no exerccio da docncia nas escolas da rede estadual,

    ter a seguinte distribuio:

    I -20 (vinte) horas semanais em sala de aula, 05 (cinco) horas departamentais (planejamento naescola) e 05 (cinco) horas para atividades extraclasses, totalizando 30 (trinta) horas semanais;

    II- exclusivamente para os que prestam servios nas escolas PROEMI, 20 (vinte) horas semanaisem sala de aula; 05 (cinco) horas de estudo; 05 (cinco) horas de planejamento por rea de conhecimento;05 (cinco) horas de planejamento integrado e 05 (cinco) horas para atividades extraclasses, totalizando 40(quarenta) horas semanais.

    III- exclusivamente para os que prestam servios nos CEPES, 20 (vinte) horas semanais em salade aula; 05 (cinco) horas departamentais (planejamento na escola); 05 (cinco) horas para atividadesextraclasses e 10 (dez) horas para atividades no Projeto CEPES (EPA), totalizando 40 (quarenta) horassemanais.

    1 - O professor poder trabalhar em uma jornada diferenciada de at 42 (quarenta e duas) horassemanais, sendo facultada ao professor a aceitao.

    2 - O professor com carga horria disponvel para assumir a jornada diferenciada no poderultrapassar 08 (oito) horas/aula semanais, 02 (duas) horas departamentais (planejamento na escola) e 02

    (duas) de atividades extraclasses, totalizando 12 horas semanais. 3 - O professor lotado nas escolas PROEMI no poder trabalhar em uma jornada diferenciada

    em sala de aula, cuja totalidade das horas de trabalho pedaggico dever ser de at 24h/a.

    Art. 7 - Nas escolas do Ensino Mdio compartilhadas com o Ensino Fundamental, a carga horriado Professor deve ser distribuda, locando-o no Ensino Fundamental (Anos Finais) ou no Ensino Mdio.

    Pargrafo nico - Havendo necessidade de complementao, distribuir a carga horria doprofessor do Ensino Mdio preferencialmente com turmas do 9 ano.

    Art. 8 - A carga horria dos professores lotados nos Centros de Educao de Jovens e Adultos,que ministram o ensino semipresencial, no dever ultrapassar 20 horas/aula em atendimento aosestudantes, mais 05 (cinco) horas departamentais (planejamento na escola) e 05 (cinco) horas paraatividades extraclasses, totalizando 30 (trinta) horas semanais;

    Art. 9 - No caso do Professor de Educao Fsica, o treinamento dever ser proporcional aonmero de horas/aula ministradas de acordo com as aulas prticas e cadastradas no SAP, obedecendo aoseguinte critrio:

    12 h/aprticas correspondem a 8 h/ade treinamento11 h/aprticas correspondem a 7 h/ade treinamento10 h/aprticas correspondem a 6 h/ade treinamento09 h/aprticas correspondem a 5 h/ade treinamento

    08 h/aprticas correspondem a 5 h/ade treinamento07 h/aprticas correspondem a 3 h/ade treinamento06 h/aprticas correspondem a 2 h/ade treinamento05 h/aprticas correspondem a 1 h/ade treinamento

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    Art. 10 -A escola que possuir kit tecnolgico da TV Escola e do Laboratrio de Cincias no poderindicar professor especfico para atuar nesses segmentos, devendo essa funo ficar a cargo de cadaprofessor que utilize tais espaos didticos.

    Art. 11 -O professor que estiver efetivamente em sala de aula, assim como o Diretor e Vice-Diretorefetivos, receber uma Bolsa Desempenho.

    1 - Aos profissionais efetivos, que prestarem servios nas escolas PROEMI, ser acrescida a

    Bolsa PROEMI. 2 - Os professores prestadores de servio tero sua Bolsa Desempenho substituda pela bolsa

    PROEMI.

    3 - Na jornada diferenciada, o pagamento da Gratificao por Hora/Aula GHA para as horasexcedentes jornada bsica proporcional s horas-aula ministradas.

    Art. 12 - Para efeito de recebimento de Gratificao GHA e da Bolsa Desempenho e/ou bolsaPROEMI, o professor, ao requerer remoo, s dever se afastar da escola de origem, aps a publicaoda Portaria no Dirio Oficial do Estado DOE.

    1- As remoes s podero ser efetuadas no perodo de frias ou recesso escolar. 2 - O Prestador de Servio contratado para atender a necessidade da escola, no poder ser

    removido para outra unidade escolar, a pedido.

    3 - O professor que requerer remoo ex-ofcio s ter direito GHA e Bolsa Desempenhoe/ou bolsa PROEMIaps a publicaoda Portaria no Dirio Oficial do Estado DOE e atualizaonoSAP pelas respectivas Regionais.

    Art. 13 - O pagamento da Bolsa Desempenho para o professor com readaptao de funoocorrer mediante a solicitao do professor acompanhada do comprovante da readaptao publicada noDirio Oficial do Estado DOE.

    Pargrafo nico. Os professores em readaptao de funo devero elaborar e desenvolverprojetos pedaggicos na (1) rea de informtica, (2) robtica, (3) biblioteca escolar, (4) sala de vdeo, assimcomo (5) acompanhamento pedaggico, em funo dos seus conhecimentos e habilidades.

    Art. 14 O professor ou profissionais de suporte e apoio pedaggico, nomeados para os cargos deDiretor e Vice-Diretor, tero uma jornada de 40 horas semanais (Art. 19 da Lei 58/2003 Estatuto doServidor Pblico do Estado da Paraba).

    Art. 15 Os servidores que forem nomeados para o cargo de Secretrio Escolar tero uma jornadasemanal de 30 horas, distribudas nos turnos de funcionamento da escola (Art. 19 da Lei 58/2003 Estatuto do Servidor Pblico do Estado da Paraba).

    1 - Os servidores nomeados para os cargos de: Diretor, Vice-Diretor e Secretrio deveroprocurar a Gerncia Regional de Ensino para obter o Registro de Autorizao para exerccios dasrespectivas funes, exceto os servidores lotados na grande Joo Pessoa que devero dirigir-sediretamente a GEAGE/SEE-PB.

    2 - Quando a escola possuir professor sem habilitao para o exerccio da funo, a mesmadever dirigir-se GEAGE ou GRE para requerer autorizao temporria, que ser concedida ou no,conforme critrios estabelecidos na Resoluo 101/2008- CEE/PB.

    Art. 16 - O professor ou profissional de suporte e apoio pedaggico ocupante dos cargos de Diretor

    e Vice-Diretor, quando exonerado dos referidos cargos, dever ter sua nova situao comunicada respectiva Gerncia Regional de Educao, para cadastramento no SAP.

    1 -Tratando-se de profissional de suporte e apoio pedaggico, dever ser informada a funoque ir exercer e o(s) turno(s) em que desenvolver o seu trabalho.

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    2 - O(A) professor(a) articulador(a), obrigatoriamente do quadro efetivo, ter uma jornadasemanal de 40 (quarenta) horas, sendo 10 (dez) horas em sala de aula, 10 (dez) horas de exerccio narespectiva funo, 15 (quinze) horas para estudo e planejamento e 5 (cinco) horas para atividadesextraclasses.

    3 -No caso de professor, a escola dever informar GRE o(s) respectivo(s) anos(s), turmas, nde aulas, disciplina(s) e turno(s), onde o docente ir atuar, para implantao da Bolsa Desempenho, GHA

    e/ou bolsa PROEMI, se for o caso. 4 - Nenhum professor dever ficar fora de sala de aula, salvo nos casos previstos em lei,

    devidamente homologados e comprovados.

    Art. 17 O professor, tcnico, pessoal administrativo ou de apoio excedente na escola dever serencaminhado Gerncia Regional de Educao a que a escola estiver vinculada, a fim de ser designadopara uma nova unidade educacional, onde haja necessidade de seu servio.

    Art. 18 As escolas devero afixar, em local visvel, quadro detalhado, informando os horrios detrabalho do Diretor, Vice(s)-Diretor(es), Professores, Supervisores, Tcnicos e Pessoal de Apoio.

    Art. 19 No caso de eventual falta do professor, a reposio de aula dever acontecer,obrigatoriamente,at o final do ms em que ocorreu a falta.

    1- Quanto ao Abono das mesmas, o(a) servidor(a) s ter o deferimento aps a reposio dasaulas, observando o prazo do Art.19.

    2- Se o servidor no comparece ao trabalho nenhum dia do ms, so descidas 30 dias de falta eno 20 dias.

    Art. 20 responsabilidade pessoal do Diretor da Escola prestar declarao de Imposto de Rendado Conselho Escolar junto Receita Federal,at o ms de marode cada ano.

    Art. 21 - Os Prestadores de Servio e/ou Servidores com Cargo Comissionado sem vnculo efetivo,

    ao se afastarem de suas atividades por Licena para Tratamento de Sade, tero os quinze primeiros diasde Licena remunerados pelo Estado. Caso haja necessidade de mais tempo de afastamento, o restanteser concedido pelo RGPS (Regime Geral de Previdncia Social). A documentao dever serencaminhada, urgentemente, para Subgerncia de Controle de Pessoal, via Gerncia Regional deEducao qual a escola est vinculada. Quando do retorno, dever ser informado ao Ncleo deMovimentao de Pessoal, para que seu pagamento retorne folha do Estado.

    Art. 22 - A escola dever comunicar Subgerncia de Controle de Pessoal, via Gerncia Regionalde Educao qual a escola est vinculada, o afastamento dos servidores por Licena para Tratamento deSade, Licena Gestante, Licena Prmio e para Concorrer a Cargo Eletivo, como tambm informar o seu

    retorno s funes.Art. 23 - O(a) Professor(a) Readaptado(a) dever encaminhar Subgerncia de Controle dePessoal, via Gerncia Regional de Educao, por meio de Ofcio, o PPP que ser desenvolvido para queseja registrado na ficha funcional do servidor, evitando, assim, que haja prejuzo em sua Aposentadoria.

    Art. 24 - A escola dever informar Subgerncia de Controle de Pessoal, via Gerncia Regional deEducao, a funo dos professores efetivos que esto em exerccio fora de sala de aula, de modo apossibilitar os registros atualizados em ficha funcional do servidor.

    Art. 25 Em caso de remoo, a Escola dever solicitar ao Ncleo de Movimentao de Pessoal(NUMOP), via Gerncia Regional de Educao qual a escola est vinculada, a mudana de Unidade de

    Trabalho do servidor. Esta remoo se efetivar:I. a pedido do servidor, com exceo do prestador de servio, por este ter sido contratado para

    atender necessidade da escola;

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    II.por convenincia da SEE, depois de constatada necessidade;

    III.O servidor a ser removido no poder se afastar das atividades da escola de origem at quetenha sido deferido o processo de remoo;

    IV. Se deferido, a Gerncia Regional dever expedir memorando apresentando o removido paraUnidade de destino, constando nome, matrcula e funo que o mesmo ir exercer;

    V.Os pedidos de remoo para as escolas e Gerncias Regionais sero analisados pelo NUMOPtendo em vista ser o responsvel pelo controle do quantitativo de professores e pessoal de apoio nasreferidas unidades.

    Art. 26 - O afastamento do(a) servidor(a) da Escola, disposio de outro rgo, s dever serefetivado aps publicao em Dirio Oficial do Estado que autorize o seu afastamento. Em se tratando deprofessor, o perodo de afastamento no contar como tempo de efetivo exerccio em sala de aula.

    I- Para requerer Aposentadoria, o professor efetivo dever solicitar, no setor do protocolo destaSecretaria, a Certido do tempo de efetivo exerccio em sala de aula.

    Art. 27- Conceder-se- licena ao servidor(a) ou prestador(a) de servio impedido(a) de trabalhar,

    seja por doena, acidente ou por ocasio de parto. Toda licena ou prorrogao de licena deve serimediatamente comunicada a GRE. Esta, por sua vez, deve entregar cpia da licena Subgerncia deControle de Pessoal SGCONP no caso de servidores(as) efetivos(as) e ao Ncleo de Movimentao dePessoal no caso de Prestadores(as) de Servio, para que esses setores tomem as medidas cabveis. Essecomunicado deve ser realizado tambm ao final da licena mediante apresentao GRE de ofcio oudeclarao emitida pelo Gestor da Unidade de Trabalho declarando o retorno ao trabalho.

    Art. 28 - Nos casos de afastamentos por Licena Gestante; por Tratamento de Sade; paraacompanhamento de doena de algum familiar; por Atividades Polticas; por Readaptao de Funo; portempo determinado e outros, a substituio do Professor Titular poder ser feita seguindo a prioridade:

    I -professor da disciplina com carga horria disponvel;II -professor com jornada diferenciada, para o qual deve ser solicitada a Gratificao por Hora Aula- GHA.

    1 -A Gratificao por Hora-Aula GHA (para jornada diferenciada) no pode ultrapassar 08horas/aula semanais para os professores efetivos de disciplina.

    2 -A Gratificao Temporria Docente GTD (para jornada diferenciada) no pode ultrapassar20 horas/aula semanais para professores temporrios.

    3 - O Professor submetido ao regime de GHA no poder ser liberado para gozo de licenaespecial.

    4 - A Direo da Escola s poder solicitar GHA, quando todos os professores da disciplinaestiverem com 20 horas/aula semanais. Para efeito de pagamento da jornada diferenciada (GHA),dever ser formulado processo contendo:

    a) Requerimento do (a) professor (a);

    b) Declaraes da direo da escola e do(a) Gerente Regional, constando o nmero de horas/aula e operodo da jornada diferenciada;

    c) Fotocpia dos registros das aulas ministradas no perodo solicitado.

    5 -No poder ser submetido ao regime de GHA (jornada diferenciada): Diretor Escolar; Vice-

    Diretor; Tcnicos em Educao; Pessoal de Apoio; Professor com exerccio no CEJA, exceto se prestar oregime de GHA em unidade de ensino regular; Professor Polivalente Efetivo; Professor com exerccio emescola conveniada com a SEE/PB.

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    III - Professor contratado em carter emergencial, nos termos da Lei estadual n 5.391, de22/02/1991, (arts. 12, 13, inciso VII, e art.16 );

    a) - Na solicitao de contrato de emergncia, dever constar a seguinte documentao:

    ofcio da escola informando o afastamento do titular e solicitao do contrato; ofcio da Gerncia Regional comprovando o afastamento e solicitando o contrato; fotocpia do RG, do CPF e do Ttulo de Eleitor; PIS/PASEP, no tendo, anexar declarao informando que no est cadastrado; reservista para o sexo masculino e abaixo de 45 anos; comprovante de escolaridade (diploma); comprovante do afastamento do professor titular; e comprovante de residncia.

    b) - O Contrato de emergncia poder ser feito por um perodo no superior a 180 (cento e oitenta) dias eno inferior a 30 (trinta) dias.

    IV Na falta de professor para atender s necessidades de sala de aula, a escola devercomunicar, por meio de ofcio, a necessidade Gerncia Regional de Educao e esta, por sua vez, SEE

    para as devidas providncias.Art. 29 Em nenhuma hiptese, ser permitido o incio da atividade do profissional na Escola, sem

    a prvia autorizaoda Secretaria de Estado da Educao.

    1- proibido ao Diretor colocar pessoal para prestar servio na Escola sem a prvia autorizaoda SEE, por escrito, sob o risco de ser responsabilizado, inclusive financeiramente, pelo ato.

    2 - No permitido o cancelamento de elevao de carga horria para efeito de contrataotemporria.

    3- O Diretor da Escola no poder emitir declarao de existncia de vaga na escola.

    4- No permitida a contratao temporria de pessoal que j possua matrcula, em qualqueresfera administrativa.

    Art. 30 -Fica determinado que as Gerncias Regionais de Educao devero cadastrar no SAP, ato dia 05 de cada ms, todas as solicitaes de implantao, alterao e cancelamento de turmas deprofessores referentes ao ms anterior.

    Art. 31 - O Registro de Identificao Escolar - Ficha Individual do Estudante - dever conter todasas informaes pessoais e escolares, bem como a assinatura do responsvel quando o estudante formenor de idade.

    Pargrafo nico. O Registro de Identificao Escolar garante automaticamente a inscrio doestudante que j est matriculado na rede pblica (Lei 9.794/12).

    Art. 32 - As escolas no podero iniciar a ofertar etapa/modalidade sem a devida autorizao doConselho Estadual da Educao.

    Art. 33 - Estas orientaes entram em vigor a partir da data de sua assinatura, revogadas asdisposies em contrrio.

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    1. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

    1.1 Matrcula

    1.1.1 Matrcula Automtica

    Para os estudantes integrantes da Rede Estadual de Ensino, durante o ms de Dezembro de 2013.1.1.2 Matrcula para os Novatos

    Para os que pretendem ingressar na Rede Estadual de Ensino, a matrcula ser realizada noperodo de 02 a 31 de janeiro de 2014, podendo continuar durante todo o ano letivo, caso o estudantevenha transferido de outra Instituio de Ensino.

    1.1.3 Organizao das Turmas

    Etapas/Modalidades N Estudantes por Turma

    Ensino Fundamental1 ano 20 a 25

    2 e 3 anos 20 a 30

    4 e 5 anos 20 a 35

    6 ao 9 ano 25 a 35

    Ensino Mdio

    Integrado Educao Profissional, Ensino Normal e PROEMI 25 a 35

    Educao de Jovens e Adultos

    EJA - 1 Segmento 20 a 30

    EJA - 2 Segmento 25 a 35

    EJA - Ensino Mdio 30 a 35

    1.1.4 Divulgao

    As Gerncias Regionais devero organizar postos de informaes sobre as vagas de cada escola eutilizar estratgias de divulgao, em conjunto com os Diretores das Escolas, a ttulo de ChamadaEscolar, tais como: campanhas, visita s famlias, cartazes, anncios nos meios de comunicao, entre

    outras.1.2 Ano Letivo

    O Ano Letivo de 2014 ser iniciado nas escolas da Rede Estadual no dia 05 de fevereiro para oscursos diurnos e noturnos, conforme calendrios anexos.

    As escolas que, por motivo de ordem superior, ficarem impedidas de iniciar o ano letivo na dataestabelecida, devero elaborar Calendrio Especial, a ser submetido apreciao e aprovao daGerncia Regional de Educao e, na sequncia, enviar Gerncia Executiva de Acompanhamento daGesto Escolar - GEAGE.

    As Escolas Indgenas, respeitadas as suas especificidades, devero apresentar calendrio prprio Gerncia Operacional de Integrao Escola Comunidade GOIESC, at 10 dias antes do incio das aulas.

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    1.2.1. Calendrio Escolar

    O Calendrio Escolar ter 207 (duzentos e sete) dias letivos, divididos em 04 (quatro) perodosbimestrais, incluindo o 1 segmento da EJA. Para o segundo segmento e Ensino Mdio da EJA, sero 103(cento e trs) dias letivos, divididos em 02 (dois) perodos bimestrais, conforme disposies constantesnos Calendrios Escolares 2014. A escola dever cumprir um mnimo de duzentos dias de efetivotrabalho escolar, excludo o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

    Enquanto a escola no completar os dias letivos e a carga horria mnima exigida por Lei, e osprofessores a carga horria dos seus respectivos componentes curriculares, no se dar por encerrado oano letivo.

    Os dias reservados ao Planejamento Escolar (PE) e s Provas Finais (PF) no sero computadoscomo dias letivos.

    As aulas no ministradas, devido aos feriados locais, dias facultativos ou outros no previstos noCalendrio Letivo, devero ser compensadas mediante calendrio de reposio elaborado pela escola esubmetido apreciao do Ncleo de Acompanhamento da Gesto Escolar da respectiva GernciaRegional de Educao, que dever acompanhar sua execuo.

    1.3 Semana Pedaggica Planejamento anual

    Um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano a maisimportante para qualquer escola: quando os gestores e a equipe pedaggica se renem para analisar osdados educacionais do ano anterior e projetar os prximos 200 dias letivos. o momento de integrar osprofessores que esto chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e discutir aorganizao das turmas.

    A semana pedaggica deve ser planejada com antecedncia pelo corpo diretivo, responsvel pordefinir a agenda de execuo e acompanhamento de aes pedaggicas, bem como seus resultados

    durante o ano letivo. sugerido comear o encontro pela discusso dos grandes temas e depois partir paraos desafios especficos. A escola dever eleger um coordenador e um relator para registrar, em relatrio, oprocesso do planejamento, que deve integrar os documentos oficiais da escola (PPP, Calendrio do anoletivo e Regimento Interno), anexado ao mesmo a frequncia dos participantes. Estes documentos deveroser encaminhados , GRE, at o dia 28 de fevereiro de 2014.

    O cronograma apresentado a seguir ajudar as equipes no planejamento da Semana Pedaggica.

    Montagem do calendrio da escola - Com base nas Diretrizes Operacionais para o ano letivo 2014 daSecretaria de Estado da Educao, planeje o calendrio da escola com reunies peridicas quecontemplem equipe, pais, conselhos e/ou grmio.

    Consolidao dos dados da escola - Analise os ndices de desempenho dos estudantes (aprovao,reprovao e abandono), constantes no Relatrio Final do Ano Letivo da escola e os dados do IDEB eAVALIANDO IDEPB.

    Planejamento do tempo -Monte o cronograma da semana pedaggica para os dias 05 a 06 de fevereirode 2014 Planejamento coletivo, envolvendo os profissionais dos turnos diurno e noturno; 07 de fevereirode 2014 - Planejamento Didtico, tomando por base as anlises, discusses e propostas de aesdefinidas nos dois primeiros dias.

    Organizao do espao - Garanta que os espaos estejam limpos e organizados, com exposio dasprodues de estudantes e professores em corredores e nas salas de aula para criar familiaridade e

    valorizar o trabalho realizado por eles.

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    1.4 Dia da Acolhida

    Aps planejar o ano na sua escola, reserve um perodo da semana pedaggica para organizar arecepo dos estudantes no dia 05 de fevereiro. Coletivamente organizem os detalhes que faro com queos estudantes se sintam acolhidos e formem (ou fortaleam) os laos afetivos com a escola - condioimportante para que a aprendizagem acontea.

    Recomenda-se, para esse dia, que a Escola convide a Comunidade com o objetivo de acolher os

    estudantes e compartilhar as atividades educativas que foram planejadas para o ano letivo de 2014.1.4.1 Diurno: 05/02/2014.

    1.4.2 Noturno: 05/02/2014.

    1.5 Conselho Escolar

    rgo representativo da Comunidade Escolar que assessora a Gesto Escolar e tem funodeliberativa sobre os aspectos administrativo, pedaggico e financeiro.

    Este processo compreende a tomada de deciso, planejamento, execuo, acompanhamento eavaliao dos aspectos mencionados.

    Nesta perspectiva, o Conselho Escolar poder estruturar seu planejamento de acordo com anatureza das aes que lhe so pertinentes, podendo tomar, como parmetro, estas e outras sugestes:a) Analisar e aprovar o Plano Anual da Escola;b) Promover sesses de estudo, envolvendo os conselheiros, a partir de suas necessidades, visandoproporcionar um melhor entendimento dos assuntos educacionais;c) Participar da adoo de medidas que disciplinem a avaliao da aprendizagem dos estudantes;d) Tomar decises ou medidas junto com a Escola, no sentido de reduzir as taxas de repetncia eabandono escolar;e) Comunicar ao rgo competente sobre a adoo de medidas de emergncia, em casos de

    irregularidades graves na escola;f) Avaliar, periodicamente, o desempenho do Conselho, conjuntamente com seus membros.

    1.6 Frequncia Escolar FICAI

    A Escola dever, sistematicamente, analisar a frequncia de todos os estudantes e tomar medidasde preveno ao abandono escolar. A frequncia mnima para aprovao de 75% do total da cargahorria letiva do ano em que o estudante estiver cursando a Educao Bsica. (inciso VI do artigo 24 daLDB n 9.394/96)

    Para a Educao de Jovens e Adultos, o percentual de frequncia no dever ser entrave para oestudante obter aprovao. O fundamental ser a avaliao de que houve uma aprendizagem dequalidade, permitindo ao estudante a progresso, observando-se o que diz o artigo 37 e pargrafos 1 e 2da LDB n 9.394/96.

    A aplicao sistemtica da FICAI - Ficha de Comunicao do Estudante Infrequente, que dispe oDecreto n 32.303 de 29/07/2011, far o monitoramento junto famlia dos estudantes infrequentes, e aescola dever promover aes de interveno para reverter o quadro de infrequncia, encaminhando oscasos reincidentes ao Conselho Tutelar local, ao Ministrio Pblico local e ao Ministrio Pblico Estadual,em ltima instncia.

    Quando do retorno do estudante infrequente escola, cabe instituio definir estratgias,calendrio e/ou atividades curriculares que proporcionem ao estudante a recuperao dos contedosperdidos, evitando a reprovao e, por conseguinte, a distoro idade e srie.

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    1.7 Programa Bolsa Famlia - PBF

    Os estudantes, na faixa etria de 06 a 15 anos, beneficirios do Programa Bolsa Famlia - BenefcioVarivel -BV devero apresentar Frequncia Escolar mnima de 85%, para continuar usufruindo dobenefcio. Os adolescentes da faixa etria de 16 e 17 anos, tambm beneficirios do Programa BolsaFamlia - Benefcio Varivel Jovem BVJ, devero ter a frequncia mnima de 75%.

    Atribuies do Gestor Escolar com relao Frequncia Escolar / PBF:a) Cumprir os prazos estabelecidos para apurao, registro e encaminhamento da frequncia do estudante,observando o calendrio e orientaes recebidas pelo Operador Municipal Master/OMM do seu Municpio.b) Informar e registrar os motivos apresentados pelo responsvel do estudante, quando a frequncia forinferior estabelecida.c) Registrar e anotar, na guia de transferncia, a observao de que o estudante participante doPrograma Bolsa Famlia, registrando o respectivo Nmero de Inscrio Social NIS, bem como, o Cdigodo Censo da Escola.d) Manter, no arquivo da escola, uma cpia do registro de frequncia encaminhado ao PBF.

    Atribuies da Famlia com relao aos beneficirios do PBF:a) Matricular as crianas e adolescentes na Escola.b) Garantir a frequncia do estudante na Escola.c) Informar Escola os motivos, quando o estudante necessitar faltar s aulas.

    2. ORGANIZAO DA EDUCAO BSICA/EDUCAO INTEGRAL

    2 1. Ensino Fundamental de Nove Anos

    Atende estudantes de 06 a 14 anos, do 1 ao 9 ano.As matrculas no 1 ano so para estudantes, a partir de 06 anos de idade completos, ou a

    completar at o dia 31 de maro de 2014(Resoluo CNE/CEB n 6/2010 E CEE n 340/2006).

    2.1.1 Programa Mais Educao - PME

    O Programa Mais Educao uma iniciativa do Governo Federal/MEC/FNDE em parceria com osEstados e Municpios, que tem como prioridade a formao integral de crianas e adolescentes, articulandodiferentes aes, projetos e programas, em consonncia com o Projeto Pedaggico das escolas, e quevenham qualificar o processo educacional e melhorar a aprendizagem dos estudantes.

    O Programa Mais Educao esteve presente em 569escolas da Rede Estadual de Ensino, ondeatendeu, aproximadamente, 80 mil estudantesem 2013, com um investimento de R$ 24.478.979,20 (vinte

    e quatro milhes, quatrocentos e setenta e oito mil, novecentos e setenta e nove reais e vinte centavos)para a execuo das atividades complementares.

    Objetivos

    Ampliar a jornada do aluno para 7 horas dirias (no mnimo), no sentido de oportunizar umaaprendizagem efetiva e eficaz; Garantir a formao bsica, de forma que venha assegurar o conhecimento terico-prtico necessrioao desenvolvimento das potencialidades do cidado; Desenvolver atitudes, competncias e habilidades necessrias participao cidad.

    Implementao: As atividades de complementao curricular devem acontecer durante toda a semana, com a ofertade almoo a todos os participantes. Nas escolas em que todos os seus estudantes estejam em tempo

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    integral, a discusso de espaos e tempos perpassar pelo currculo unificado, configurando a educaointegral e integrada; Assegurar a frequncia dos estudantes em todas as atividades de contraturno, com a contabilizaoda avaliao das atividades nas disciplinas afins do currculo da base comum; No permitida a incluso, como monitor, de professor da mesma escola, como tambm nenhumapessoa com grau de parentesco com funcionrios da escola, Conselho Escolar e, inclusive, da GernciaRegional de Educao; O monitor dever ter o aval da Gerncia Regional de Educao; O professor comunitrio do PME um professor prestador de servio e/ou efetivo de disciplina, comdisponibilidade de ampliar a carga horria para 40h (um professor por escola) e 20 h (dois professores porescola). Atua em parceria com o diretor escolar, tendo por funo principal integrar as aes, queacontecem na escola, ao cotidiano escolar e este s atividades comunitrias. As escolas devero rever e atualizar os seus PPPs e Regimentos Internos, para contemplar aEducao Integral.

    2.2. Ensino Mdio

    A Lei de Diretriz e Bases - LDB estabelece, portanto, que o Ensino Mdio etapa que completa aEducao Bsica (art. 35), definindo-a como a concluso de um perodo de escolarizao de carter geral.Trata-se de reconhec-lo como parte de um nvel de escolarizao que tem por finalidade odesenvolvimento do indivduo, assegurando-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio dacidadania, fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 22).

    O Ensino Mdio corporifica a concepo de trabalho e cidadania como base para a formao,configurando-se enquanto Educao Bsica. A formao geral do estudante em torno dos fundamentoscientfico-tecnolgicos, assim como sua qualificao para o trabalho, sustenta-se nos princpios estticos,ticos e polticos que inspiram a Constituio Federal e a LDB.

    Estas finalidades legais do Ensino Mdio definem a identidade da escola no mbito de quatroindissociveis funes, a saber:

    I Consolidao dos conhecimentos anteriormente adquiridos;II Preparao do cidado para o trabalho;III Implementao da autonomia intelectual e da formao tica; eIV Compreenso da relao teoria e prtica.

    A escola de Ensino Mdio, com essa identidade legalmente delineada, deve levantar questes,dvidas e crticas com relao ao que a instituio persegue, com maior ou menor nfase. As finalidadeseducativas constituem um marco de referncia para fixar prioridades, refletir e desenvolver aes em tornodelas.

    Organizao na rede estadual

    Na Rede Estadual de Ensino, 385 escolas funcionam com o Ensino Mdio, distribudas nas 14Gerncias Regionais de Educao, atendendo aos 223 municpios paraibanos. Desse total, 23,1% soescolas exclusivas de Ensino Mdio, as demais compartilham com o Ensino Fundamental.

    Gerncias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Total

    Escolas 92 34 75 14 19 28 20 11 21 17 10 18 9 17 385

    Municpios 14 24 41 12 18 22 18 10 15 9 7 13 8 12 223

    Fonte: SEE/Censo Escolar, 2012.

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    2.2.1 Programa Ensino Mdio Inovador PROEMI

    O Programa Ensino Mdio Inovador/PROEMI visa o desenvolvimento de aes de melhoria daqualidade do ensino mdio, com nfase nos projetos pedaggicos que promovam a educao cientfica ehumanstica, a valorizao da leitura, da cultura, o aprimoramento da relao teoria e prtica, da utilizaode novas tecnologias e o desenvolvimento de metodologias criativas e emancipadoras. Mais informaessobre o PROEMI so obtidas na Portaria 971/2009 e Documento Orientador SEE e MEC.

    Histrico do PROEMI

    Atuao Investimento (R$)Ano Escolas Municpios Alunos Alimentao Gratificao Transporte

    2012 26 21 12.346 1.458.976,00 3.827.400,00 799.700,00

    2013 48 38 17.238 2.867.418,00 5.919.000,00 603.000,00Obs: Os valores de 2013 so referentes at o ms de Outubro.

    3. MODALIDADES DA EDUCAO BSICA/PROGRAMAS

    3.1. Educao Profissional e Tecnolgica

    A Educao Profissional Tcnica de nvel mdio, nos termos do artigo 36-B da LDB, desenvolvidanas seguintes formas:

    Articulada com o Ensino Mdio, sob duas formas:o Integrada, na mesma instituio,o Concomitante, na mesma ou em distintas instituies;

    Subsequente, em cursos destinados a quem j tenha concludo o Ensino Mdio.

    A organizao curricular da Educao Profissional e Tecnolgica, por eixo tecnolgico, fundamenta-

    se na identificao das tecnologias que se encontram na base de uma dada formao profissional e dosarranjos lgicos por elas constitudos. Por considerar os conhecimentos tecnolgicos pertinentes a cadaproposta de formao profissional, os eixos tecnolgicos facilitam a organizao de itinerrios formativos,apontando possibilidades de percursos tanto dentro de um mesmo nvel educacional quanto na passagemdo nvel bsico para o superior.

    Os conhecimentos e habilidades adquiridos, tanto nos cursos de educao profissional etecnolgica, como os adquiridos na prtica laboral pelos trabalhadores, podem ser objeto de avaliao,reconhecimento e certificao para prosseguimento ou concluso de estudos. Assegura-se, assim, aotrabalhador jovem e adulto, a possibilidade de ter reconhecidos os saberes construdos em sua trajetria devida.

    A insero dos dados do plano de curso de Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio aprovadopelo Conselho Estadual de Educao/CEE feita no Cadastro do Sistema Nacional de Informaes daEducao Profissional e Tecnolgica (SISTEC), mantido pelo MEC, para fins de validade nacional doscertificados e diplomas emitidos.

    Os planos de curso, coerentes com os projetos pedaggicos institucionais, devem conterobrigatoriamente, no mnimo:

    Identificao do curso;Justificativa e objetivos;Requisitos e formas de acesso;Perfil profissional de concluso;Organizao curricular;Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores;

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    Critrios e procedimentos de avaliao;Biblioteca, instalaes e equipamentos;Perfil do pessoal docente e tcnico;Certificados e diplomas.

    3.1.1 Ensino Mdio Integrado e Concomitante

    A oferta da Educao Profissional Tcnica pode ocorrer de forma articulada com o Ensino Mdio,seja integrado em um mesmo curso, seja de forma concomitante com ele, em cursos distintos, no mesmoou em diferentes estabelecimentos de ensino.

    Forma Oferta Horas*

    ArticuladaIntegrada

    Integradacom o Ensino Mdioregularmente oferecida, na idade prpria,

    no mesmo estabelecimento de ensino.

    Mnimo de 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, para a escolae para o estudante, conforme a habilitao profissional

    ofertada.

    Integradacom o Ensino Mdio namodalidade de Educao de Jovens e

    Adultos- EJA, no mesmo estabelecimentode ensino.

    Mnimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, conforme ahabilitao profissional ofertada, acrescida de mais1.200 horas destinadas parte de formao geral,totalizando mnimos de 2.000, ou 2.200 ou 2.400

    horas para a escola e para o estudante.

    Integradacom o Ensino Mdio no mbitodo PROEJA(Decreto n 5.840/2006).

    Mnimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, conforme ahabilitao profissional ofertada, acrescida de mais

    1.200 horas para a formao geral, devendo sempretotalizar 2.400 horas, para a escola e para o

    estudante.

    ArticuladaConcomitante

    Concomitantecom o Ensino MdioRegular, na idade prpria, em instituies

    de ensino distintas, mas com projetopedaggico unificado, mediante convnio

    ou acordo de intercomplementaridade.

    Mnimos de 3.000, ou 3.100 ou 3.200 horas, para asescolas e para o estudante, conforme habilitao

    profissional ofertada, similar oferta na formaarticulada integrada.

    Concomitantecom o Ensino MdioRegular, na idade prpria, em instituiesde ensino distintas, aproveitando-se as

    oportunidades educacionais disponveis.

    Mnimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, Conformehabilitao profissional ofertada, na instituio de

    Educao Profissional e Tecnolgica, acrescidas demais 2.400 horas na unidade escolar de Ensino

    Mdio, totalizando os mnimos de 3.200, ou 3.400 ou3.600 horas para o estudante.

    Concomitantecom o Ensino Mdio namodalidade EJA, na mesma instituio deensino ou em instituies de ensino

    distintas, aproveitando-se asoportunidades educacionais disponveis.

    Mnimo de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, Conforme

    habilitao profissional ofertada, na instituio deEducao Profissional e Tecnolgica, acrescidas de

    mais 1.200 horas na unidade escolar de Ensino Mdiona modalidade de EJA, totalizando 2.000, 2.200 ou

    2.400 horas para o estudante.

    SubsequenteEducao Profissional Tc.de Nvel Mdio

    ofertada aps a concluso do EnsinoMdioRegular ou na modalidade EJA.

    Mnimo de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas para oestudante, conforme habilitao profissional ofertada

    na Instituio de Educao Profissional e Tecnolgica.

    *De acordo com o catlogo Nacional de Cursos Tcnicos de Nvel Mdio institudo pelo MEC.

    O curso pode incluir atividades no presenciais, at 20% (vinte por cento) da carga horria ou decada tempo de organizao curricular, desde que haja suporte tecnolgico e seja garantido o necessrioatendimento por parte de docentes e tutores.

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    As cargas horrias destinadas a estgio profissional supervisionado, obrigatrio ou no, emfuno da natureza dos cursos, ou a trabalho de concluso de curso ou similar, ou, ainda, a avaliaesfinais, devem, como regra geral, ser adicionadas carga horria total dos respectivos cursos.

    O Ensino Mdio Integrado ofertado em 33 municpios, perfazendo um total de 50 escolasorganizadas, em 13 Gerncias Regionais de Educao, os cursos ofertados esto de acordo com os EixosTecnolgicos referenciados no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos e em consonncia com os Arranjos

    Produtivos Locais - APLs (Mapa de Oportunidade do Estado da Paraba, reas potenciais de investimento- FIEP/2009).

    importante destacar que o Ensino Mdio, na modalidade Integrada, oferecido somente a quemj tenha concludo o Ensino Fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o estudante habilitao profissional tcnica de nvel mdio, na mesma instituio de ensino, efetuando-se matrculanica para cada estudante. (Art. 36 - C, inciso I, Lei n 11.471 de 2008).

    O Ensino Mdio, na modalidade Concomitante, oferecido somente a quem ingresse no EnsinoMdio ou j o esteja cursando, efetuando-se matrculas distintas para cada curso (Art. 36 - C, inciso II, Lein 11.741 de 2008) e podendo ocorrer:

    3.1.2 PROEJA

    O Programa Nacional de Integrao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade daEducao de Jovens e Adultos PROEJA destinado aos estudantes que j concluram o EnsinoFundamental e ainda no possuem o Ensino Mdio, mas que pretendem adquirir uma formao geral eprofissional. O candidato dever ter um mnimo de 18 anos completos, na data da matrcula.

    O PROEJA tem como perspectiva a proposta de integrao da educao profissional educaobsica, buscando a superao da dualidade do trabalho manual e intelectual, assumindo o trabalho na suaperspectiva criadora e no alienante. Isto impe a construo de respostas para diversos desafios, taiscomo o da formao do profissional, da organizao curricular integrada, da utilizao de metodologias e

    mecanismos de assistncia que favoream a permanncia e a aprendizagem do estudante.De acordo com o Decreto n 5840 de 13 de julho de 2006, os Documentos Base do PROEJA e, apartir da construo do Projeto Pedaggico Integrado, os cursos PROEJA podem ser oferecidos dasseguintes formas:

    Educao profissional tcnica integrada ao Ensino Mdio, na modalidade de Educao de Jovens eAdultos;

    Matrizes do PROEJA, para implantao de acordo com a demanda da comunidade.

    3.1.3 PRONATEC

    Institudo pela Lei N 12.513 de 26 de outubro de 2011, o PRONATEC (Programa Nacional deAcesso ao Ensino Tcnico e Emprego) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta decursos tcnicos e profissionais de nvel mdio, alm dos cursos de Formao Inicial e Continuada. Objetivatambm a ampliao das vagas e expanso das redes estaduais de educao profissional, ofertando amodalidade de Ensino Mdio concomitante com a educao profissional. de acordo com a ResoluoCD/FNDE N 61 de 11 de novembro de 2011, de responsabilidade da Secretaria de Estado da Educao,enquanto Parceiro Demandante:

    Divulgar amplamente o Programa em seu mbito de atuao, em conjunto com os ParceirosOfertantes;

    Arregimentar os candidatos a beneficirios das bolsas-formao em seu mbito de atuao; Selecionar e registrar, no sistema de gesto do Programa, a pr-matrcula dos candidatos bolsa-

    formao nos cursos e turmas disponveis em seu mbito de atuao, de acordo com as vagascadastradas pelos Parceiros Ofertantes, a saber, Sistema S (SENAI, SENAC, SEST/SENAT,SENAR), UFPB e IFPB.

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    3.2 Ensino Mdio Normal

    O Ensino Mdio na modalidade Normal ofertado em 22 escolas da Rede, das quais 5 oferecemsimultaneamente cursos de Ensino Mdio Integrado Educao Profissional e Ensino Normal Magistrio. necessrio ressaltar que a matrcula para o Ensino Normal Magistrio exclusivamente para o turnodiurno.

    3.2.1 EstgioAto educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparaopara o trabalho produtivo do estudante. O estgio integra o itinerrio formativo do educando e faz parte doprojeto pedaggico do curso (Lei n 11.788/08). Objetivando promover oportunidades de estgio e aoencaminhamento de estudantes do ensino mdio para o aprendizado em empresas de todos os ramos deatividades a Secretaria de Estado da Educao celebrou, em 2013, convnio com o CIEE e Correios.

    O Estgio Supervisionado deve ser realizado ao longo do curso, articulado dessa forma, com oconhecimento prvio e inicial que o aluno necessite para o desenvolvimento de suas atividades durante oestgio, permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares, e no deve ser etapadesvinculada do currculo (Resoluo CNE/CEB n1/2004, Art. 2, pargrafo 3).

    O professor orientador da rea de Formao especfica, que atua na funo de Coordenador (a) deEstgio, dever ficar com uma carga horria semanal de 10 horas/aula em sala e 10 horas/aula naCoordenao do Estgio.

    Estgio Curricular Obrigatrio

    Trata-se do estgio definido como pr-requisito no Projeto Pedaggico do curso tcnico de nvelmdio e do ensino mdio normal, complementando desta forma a carga horria curricular mnima que oaluno necessita para aprovao e obteno do diploma ( 1 do art. 2 da Lei n 11.788/08).

    Estgio no obrigatrio

    uma atividade opcional, acrescida carga horria regular e obrigatria ( 2 do art. 2 da lei n11.788/08).

    3.3 Educao de Jovens e Adultos/EJA

    3.3.1 Organizao do Ensino da EJA no Estado da Paraba

    A Educao de Jovens e Adultos no Sistema Estadual de Ensino destinada s pessoas que nopuderam ter acesso ao Ensino Fundamental e ao Ensino Mdio, ou no tiveram a possibilidade decontinuar os seus estudos em sua caminhada de cidado. A EJA poder ser oferecida nas escolas nosturnos diurno e noturno.

    Fundamenta-se este direito na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDB n 9394/96,de 20/12 de 1996 (artigos 37 e 38), que consagra a Educao de Jovens e Adultos como uma modalidadeespecfica da Educao Bsica, regulamentada pela Resoluo 229/2002 e no Parecer n247/2002 doConselho Estadual de Educao - CEE/PB.

    A Secretaria da Educao, por meio da Gerncia Executiva da Educao de Jovens e Adultos(GEEJA), oferece Cursos Presenciais, Semipresenciais e Exames de Certificao.

    3.3.2 Ensino Fundamental - EJA

    1 Segmento do Ensino Fundamentalo Ingresso com, o mnimo, de 15 anoscompletos;o Matrcula anual e est organizada em 2 fases;o Cada fase tem durao de um ano letivo.

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    2 Segmento do Ensino Fundamentalo 5 a 8 sries;o Ingresso com, o mnimo, de 16 anosno ato da matrcula;o Matrcula semestral;o Organizado em quatro semestres letivos;o Cada semestre, com todos os componentes curriculares.

    3.3.3 Ensino Mdio EJA Ingresso com, o mnimo, de 18 anoscompletos no ato da matrcula; Matrcula semestral; Organizado em trs semestres letivos; Cada semestre, com todos os componentes curriculares.

    3.3.4 Estrutura dos Cursos Presenciais

    Os cursos presenciais da Educao de Jovens e Adultos so propiciados pelo poder pblico, pormeio das Secretarias de Educao do Estado e dos Municpios, e oferecidos, facultativamente, por

    Instituies Privadas de Ensino, desde que autorizadas nos termos da Resoluo n. 229/2002, doConselho Estadual da Paraba CEE/PB.

    Para a oferta da modalidade de Educao de Jovens e Adultos, necessria a comunicao SEE/GEEJA, via Gerncia Regional de Educao, e somente poder oferec-la aquela escola quedisponha de espao fsico adequado, quadro de pessoal e demanda.

    3.3.5 Estrutura dos Cursos Semipresenciais

    Os Centros de Educao de Jovens e Adultos CEJAs tem como finalidade ofertar cursos de 2segmento do Ensino Fundamental e Ensino Mdio, na metodologia semipresencial, sem frequncia diria

    obrigatria ao estudante e com avaliao presencial.A idade mnima para ingresso nos CEJAs de 16 anoscompletos para o Ensino Fundamental e 18

    anoscompletos para o Ensino Mdio.

    3.3.6 Projovem Urbano

    Tem como objetivo promover a reintegrao, ao processo educacional, dos jovens de 18 a 29 anos,que no tenham concludo o Ensino Fundamental, garantindo-lhes a escolarizao em nvel do EnsinoFundamental, a qualificao profissional e a participao cidad. O Programa Projovem Urbano, para o anode 2014, ser executado em 40 municpios das 1, 2, 3, 7 e 12 GREs. Os jovens matriculados devemobedecer, obrigatoriamente, aos seguintes critrios: ter de 18 a 29 anos no ano da matrcula; saber ler e

    escrever, comprovando por meio de teste de proficincia realizado no ato da matrcula ou pelaapresentao de seu histrico escolar e no ter concludo o Ensino Fundamental.

    A formao integral no Projovem compreende atividades de Educao Bsica (Matemtica, LnguaPortuguesa, Lngua Inglesa, Cincias Humanas e Cincias da Natureza), Qualificao Profissional (ArcoOcupacional Telemtica) e Ao Comunitria, para um curso que dura 18 meses, com carga horria totalde 2.000 horas, sendo 1.440 presencial e 560 no presencial. O Projovem Urbano dever promover aesde cidadania voltadas a jovens que, por diferentes fatores, foram excludos do processo educacional, demodo a reduzir a exposio desses jovens a situaes de risco, desigualdade, discriminao e outrasvulnerabilidades sociais; desenvolver aes efetivas voltadas incluso social de jovens em situao de

    vulnerabilidade, de modo a contribuir na implementao do Plano de Enfrentamento da Mortalidade daAdolescncia e Juventude Negra, abrangendo os territrios que apresentam os maiores ndices deviolncia contra essa parcela da sociedade; visa, ainda, promover aes para a elevao da escolaridade,a qualificao profissional em nvel inicial e a participao cidad dos jovens beneficirios. Os jovens

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    inseridos neste Programa fazem parte da rede estadual de ensino sendo, pois, o referido Programaregulamentado, para esta etapa, pela RESOLUO CD/FNDE N 54 DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012.

    3.3.6.1 Projovem Urbano Prisional

    O Projovem Urbano nas unidades prisionais tem a durao de 18 meses atendendo jovens de 18 a29 anos privados de liberdade. As unidades com este atendimento so:

    - Penitenciria Desembargador Silvio Porto (Joo Pessoa)- Penitenciria de Recuperao Feminina Maria Jlia Maranho (Joo Pessoa)- Penitenciria de Segurana Mxima Criminalista Geraldo Beltro (Joo Pessoa)- Penitenciria Regional Raimundo Asfora (Campina Grande)- Presdio Regional Feminino de Campina Grande (Campina Grande)

    3.3.7 Exame de Certificao Estadual (Supletivo)

    Os Exames de Certificao caracterizam-se por certificar conhecimentos e competncias em nvelFundamental e Mdio, sem exigir comprovao de escolaridade anterior ou frequncia a cursos regulares.So definidos pela Lei N 9.394/96 LDB e Regulamentao do CEE/PB.

    exigida a idade mnima de 15 (quinze) anoscompletos para a inscrio e realizao dos examesem nvel de Ensino Fundamental.

    exigida a idade mnima de 18 (dezoito) anos completos para a inscrio e realizao dosexames em nvel de Ensino Mdio.

    3.4 Educao Especial

    A Educao Especial definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os nveis,etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e servios e realiza o Atendimento EducacionalEspecializado- AEE, de forma complementar ou suplementar formao dos estudantes que constituem

    seu pblico alvo.Compreende a Educao Especial os estudantes com:

    Deficincias (fsica, intelectual, visual, auditiva, surdo, cegueira e mltipla); Transtornos Globais de Desenvolvimento (Autismo, Sndrome de Asperger, de Reet); Transtorno Desintegrativo da Infncia; Transtornos Globais de Desenvolvimento sem outra especificao; Altas Habilidades/Superdotao.

    As Instituies de ensino devero assegurar o processo de incluso desses estudantes econtemplar, no seu PPP, a Educao Especial com aes que promovam mudanas no processo

    educativo, tendo em vista uma escola de qualidade para todos.Para efetivar a matrcula em classe comum de ensino regular, o estudante no precisa de

    encaminhamento, pois esse direito j est previsto na Lei 7.853/89 que, no seu artigo 8, inciso I, asseguraque constitui crime punvel com recluso de 1 a 4 anos e multa a recusa, suspenso e/ou cancelamento damatrcula de estudantes com deficincias.

    O estudante dever ser matriculado no AEE, e ser contabilizado duplamente no mbito doFUNDEB, conforme Resoluo do CNE/CEB n 04 e Decreto n 7.611/11. Este estudante serencaminhado ao AEE, por meio de formulrio devidamente preenchido pelo professor da sala regular emque est matriculado.

    O AEE de natureza pedaggica, conduzido por professor especializado, com o atendimentovinculado ao do professor da sala regular, prestando a mesma carga horria deste e participando doplanejamento da escola. O AEE dever ser realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) da

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    prpria escola ou em escola circunvizinha, quando aquela no dispuser deste atendimento. Dispemtambm desse servio os Centros de Atendimento Educacional Especializado, com esta mesma finalidade.

    O Ministrio da Educao e a Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Incluso(MEC/SECADI) realiza a seleo das escolas de estudantes com deficincias e oferece equipamentos deinformtica, mobilirios, materiais pedaggicos e de acessibilidade, para organizao desse atendimento eem contrapartida as escolas disponibilizam o espao fsico e designa o professor com formao

    especializada para atuar no AEE. As escolas devero comunicar Fundao Centro Integrado de Apoio aoDeficiente (FUNAD) o recebimento dos equipamentos e solicitar as orientaes para implantao desseservio.

    Os profissionais de apoio: Instrutor, Tradutor/intrprete de Libras, Guia Intrprete, bem como oCuidador, devero ser solicitados, conforme a necessidade, por meio de ofcio s Gerncias Regionais deEnsino, para as providncias junto SEE-PB.

    A contratao do cuidador se justifica quando a necessidade especfica dos estudantes comDeficincia e Transtornos Globais de Desenvolvimento no for atendida no contexto geral dos cuidadosdisponibilizados aos demais, ou seja, quando esses estudantes no realizam atividades de locomoo,

    higiene e alimentao com independncia (Nota Tcnica N19/2010 SEESP/GAB).O AEE constitui oferta obrigatria pelos sistemas de ensino e deve estar inserido no PPP da escola

    ao longo de todo o processo de escolarizao, e o acesso se firma como um direito do estudante, cabendo escola orientar a famlia e o estudante da importncia da participao nesse atendimento.

    A FUNAD, por intermdio da Assessoria de Educao Especial e Gerncias Regionais de Ensino,presta monitoramento efetivo s Unidades de Ensino com SRM, com o objetivo de assegurar apermanncia do estudante na sala regular e no Atendimento Educacional Especializado.

    O professor da SRM dever ter formao em Educao Especial, participar de cursos de formaoinicial e continuada, presencial e a distncia oferecidos pela FUNAD, por meio da Assessoria de Educao

    Especial da prpria instituio ou nas Gerncias Regionais de Educao. Sero aceitos cursos da mesmanatureza ministrados por outras instituies pblicas ou privadas.

    A Avaliao como processo dinmico considera tanto o conhecimento prvio e o nvel atual dedesenvolvimento do estudante quanto as suas possibilidades de aprendizagem futura, configurando umaao pedaggica processual e formativa que analisa o desempenho do estudante em relao ao seuprocesso individual, prevalecendo, na avaliao, os aspectos qualitativos que indiquem as intervenespedaggicas do professor. (MEC 2010).

    A escola possui um papel nico e insubstituvel frente ao desenvolvimento dos estudantes comdeficincia. Todos os canais de conhecimento devem ser explorados: experincias, interaes, forma

    particular de aprender. Cabe escola criar situaes de aprendizagem, adequar os diferentes instrumentosde avaliao, para permitir a avaliao dos estudantes com deficincia, de modo a conhecer o que eleaprendeu e analisar as variveis implcitas no processo de ensino e aprendizagem.

    O Registro de Vida Escolar do estudante com deficincia dever ser feito de forma descritiva comas competncias desenvolvidas por ele e anexado sua ficha individual. Resoluo 285/2003, Art.77.

    3.5 Educao Escolar Indgena

    A Educao Indgena uma modalidade de ensino especfica e diferenciada pautada nos princpiosde igualdade social, da especificidade, do bilinguismo e da interculturalidade.

    A Educao Escolar Indgena est assegurada nos artigos:a) Constituio Federal (1988): Artigos 210, 215, 231;b) Decreto Presidencial n 26 (1991);

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    c) Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB ou LDBEN) Lei 9.394 de 20/12/1996.Artigos 23, 24, 78 e 79;d) Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indgenas (RCNEI) 1998;e) Parecer 14/99 Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Escolar Indgena, 1999;f) Resoluo CEB 03/99;g) Plano Nacional de Educao, 2001;h) Referenciais para a Formao de Professores Indgenas, 2001.i) Resoluo 207/03 no CEE/PB.

    Quadro das Escolas Estaduais Indgenas

    Municpio Aldeia Escola

    Rio TintoMonte Mr

    EEEFM Dr. Jos Lopes RibeiroEEEF Indgena Guilherme da Silveira

    Jaragu EEEFM Cacique Domingos

    Marcao

    Tramataia EEEF Indgena Cacique IniguauTrs Rios EEEF ndio Pedro Mximo de Lima

    Brejinho EEEF Indgena Antonio SinsioVal EEEF Indgena ndio Jos Ferreira Padilha

    Baia da TraioAkajutibir EEEFM Akajutibir

    So Francisco EEEFM Indgena Pedro PotiObs: As escolas esto sob a responsabilidade da 14 Gerncia Regional de Educao.

    3.6 Educao do Campo

    uma modalidade da Educao Bsica que tem por objetivo fortalecer a identidade, os valores, asmemrias e os saberes das pessoas do campo em sua cultura e em seu lugar. A escola do campo dever

    se organizar nos tempos e espaos que melhor atendam a essa realidade, oferecendo as condiesnecessrias para o enfrentamento e melhoria das situaes de vida, de acordo com as DiretrizesOperacionais para a Educao Bsica nas Escolas do Campo: Parecer n. 36/2001 e Resoluo 1/2002 doConselho Nacional de Educao. Essas Diretrizes reconhecem como fundamental:

    O modo prprio de vida social da populao do campo; a identidade da escola do campo definidapela sua vinculao com a realidade, com os saberes dos estudantes, com a memria coletiva dacomunidade e com as reivindicaes dos movimentos sociais em defesa da qualidade de vida dospovos do campo (Art. 2);

    A garantia da universalizao do acesso da populao do campo Educao Bsica e Educao

    Profissional de Nvel Tcnico (Art. 3); A Educao do Campo como um espao pblico de investigao e articulao de experincias e

    estudos direcionados para o mundo do trabalho e com o desenvolvimento social, economicamentejusto e ecologicamente sustentvel (Art. 4);

    A diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, polticos, econmicos, degnero, gerao e etnia contemplada nas propostas pedaggicas (Art. 5);

    A flexibilizao da organizao do calendrio escolar, salvaguardando, nos diversos espaospedaggicos e tempos de aprendizagem, os princpios da poltica de igualdade e a estruturao doano letivo, independentemente do ano civil;

    O direcionamento das atividades curriculares e pedaggicas para um projeto de desenvolvimentosustentvel e a execuo do controle social da qualidade da educao escolar pela efetivaparticipao da comunidade do campo (Art. 8).

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    Apresentamos, tambm, o Decreto n 7.352, de 4 de Novembro de 20120 que dispe sobre apoltica de educao do campo e o Programa Nacional de Educao na Reforma Agrria - PRONERA.Tratando aqui o que se entende por:

    Populaes do campo: os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores artesanais, osribeirinhos, os assentados e acampados da reforma agrria, os trabalhadores assalariados rurais,os quilombolas, os caiaras, os povos da floresta, os caboclos e outros que produzam suas

    condies materiais de existncia, a partir do trabalho no meio rural; e Escola do campo: aquela situada em rea rural, conforme definida pela Fundao Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, ou aquela situada em rea urbana, desde que atendapredominantemente a populaes do campo.

    3.7 Educao em Prises

    A Educao em Prises de responsabilidade da SEE-PB e executada pela GEEJA, em parceriacom a Secretaria de Administrao Penitenciria/ Gerncia de Ressocializao. Ela atende aos privados deliberdade nas Penitencirias, Presdios e Cadeias pblicas, com Cursos de Alfabetizao, Ensino

    Fundamental e Ensino Mdio. A mesma oferece o PROJOVEM URBANO em prises, e tambm, Examesde Certificao Estadual e Nacional, em nvel Fundamental e Mdio.

    3.8 Educao Quilombola

    Tem o objetivo de fortalecer os sistemas de educao, visando valorizao e a afirmao dosvalores tnico-raciais na escola e proporcionando instrumentos tericos e conceituais necessrios paracompreender e refletir criticamente sobre a educao bsica oferecida nas comunidades remanescentesde quilombos.

    Aes:

    Formao de Professores; Produo de material didtico especfico; Construo de escolas quilombolas, com vistas a dotar de infraestrutura bsica as comunidades

    quilombolas para realizao de educao de qualidade.

    4. ORGANIZAO CURRICULAR E AVALIAO

    4.1 Proposta Pedaggica da Escola

    O currculo entendido como a seleo dos conhecimentos historicamente acumulados,considerados relevantes e pertinentes em um dado contexto histrico, e definidos tendo por base o projetode sociedade e de formao humana que a ele se articula; se expressa por meio de uma proposta pelaqual se explicitam as intenes da formao, e se concretiza por meio das prticas escolares realizadascom vistas a dar materialidade a essa proposta.

    Os conhecimentos escolares so reconhecidos como aqueles produzidos pelos homens noprocesso histrico de produo de sua existncia material e imaterial, valorizados e selecionados pelasociedade e pelas escolas que os organizam, a fim de que possam ser ensinados e aprendidos, tornando-se elementos do desenvolvimento cognitivo do estudante, bem como de sua formao tica, esttica epoltica.

    Para compreender a dinmica do trabalho pedaggico escolar a partir do currculo, necessrio

    que se tome como referncia a cultura escolar consolidada, isto , as prticas curriculares j vivenciadas,os cdigos e modos de organizao produzidos, sem perder de vista que esse trabalho se articula aocontexto scio-histrico-cultural mais amplo e guarda com ele estreitas relaes.

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    Falar em currculo implica em duas dimenses:

    I uma dimenso prescritiva, na qual se explicitam as intenes e os contedos de formao,que constitui o currculo prescritivo ou formal; eII uma dimenso no explcita, constituda por relaes entre os sujeitos envolvidos na prtica escolar,tanto nos momentos formais, como informais das suas atividades e nos quais trocam ideias e valores,constituindo o currculo oculto, mesmo que no tenha sido pr-determinado ou intencional.

    Os componentes definidos pela LDB como obrigatrios so:I o estudo da Lngua Portuguesa e da Matemtica, o conhecimento do mundo fsico e natural e darealidade social e poltica, especialmente do Brasil;II o ensino da Arte, especialmente em suas expresses regionais, de forma a promover odesenvolvimento cultural dos estudantes, com a Msica como seu contedo obrigatrio, mas noexclusivo;III a Educao Fsica, integrada proposta pedaggica da instituio de ensino, sendo sua prticafacultativa ao estudante nos casos previstos em Lei;IV o ensino da Histria do Brasil, que leva em conta as contribuies das diferentes culturas e etnias para

    a formao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indgena, africana e europeia;V o estudo da Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena, no mbito de todo o currculo escolar, emespecial nas reas de educao artstica e de literatura e histria brasileiras;VI a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;VII uma lngua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela comunidade escolar, e umasegunda, em carter optativo, dentro das disponibilidades da instituio.

    Em termos operacionais, os componentes curriculares obrigatrios decorrentes da LDB queintegram as reas de conhecimento esto contidos nas Matrizes Curriculares anexas.

    Em decorrncia de legislao especfica, so obrigatrios:

    I Lngua Espanhola, de oferta obrigatria pelas unidades escolares, embora facultativa para o estudante(Lei n 11.161/2005).II Tratados transversal e integradamente, permeando todo o currculo, no mbito dos demaiscomponentes curriculares:

    A educao alimentar e nutricional (Lei n 11.947/2009, que dispe sobre o atendimento daalimentao escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educao Bsica,altera outras leis e d outras providncias);

    O processo de envelhecimento, o respeito e a valorizao do idoso, de forma a eliminar opreconceito e a produzir conhecimentos sobre a matria (Lei n 10.741/2003: Estatuto do Idoso);

    A Educao Ambiental (Lei n 9.795/99: Politica Nacional de Educao Ambiental); A Educao para o Trnsito (Lei n 9.503/97: Cdigo de Trnsito Brasileiro). A Educao em Direitos Humanos (Decreto n 7.037/2009: Programa Nacional de Direitos

    Humanos PNDH 3).

    Reitera-se que outros componentes complementares, a critrio dos sistemas de ensino e dasunidades escolares e definidos em seus PPPs, podem ser includos no currculo, sendo tratados ou comodisciplinas ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal e integradora.

    As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao Bsica (Parecer CNE/CEB no 7/2010e Resoluo CNE/CEB no 4/2010) tratam pertinentemente do Projeto Poltico-Pedaggico - PPP, comoelemento constitutivo para a operacionalizao da Educao Bsica e, portanto, do Ensino Mdio.

    Segundo este PPP, independentemente da autonomia pedaggica, administrativa e de gestofinanceira da instituio educacional, representa mais do que um documento, sendo um dos meios deviabilizar a escola democrtica para todos e de qualidade social. Cabe escola, considerada a sua

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    identidade e a de seus sujeitos, articular a formulao do PPP com os Planos de Educao nacional,estadual e/ou municipal, o contexto em que a escola se situa e as necessidades locais e de seusestudantes.

    A proposta educativa da unidade escolar, o papel socioeducativo, artstico, cultural, ambiental, asquestes de gnero, etnia e diversidade cultural que compem as aes educativas, a organizao e agesto curricular so componentes integrantes do PPP, devendo ser previstas as prioridades institucionais

    que a identificam, definindo o conjunto das aes educativas prprias das etapas da Educao Bsicaassumidas, de acordo com as especificidades que lhes correspondam, preservando a sua articulaosistmica.

    Segundo o art. 44 da Resoluo CNE/CEB no 4/2010, o PPP, instncia de construo coletiva querespeita os sujeitos das aprendizagens, entendidos como cidados com direitos proteo e participaosocial, deve contemplar:

    I o diagnstico da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, contextualizados no espao eno tempo;II a concepo sobre educao, conhecimento, avaliao da aprendizagem e mobilidade escolar;

    III o perfil real dos sujeitos crianas, jovens e adultos que justificam e instituem a vida da e na escola,do ponto de vista intelectual, cultural, emocional, afetivo, socioeconmico, como base da reflexo sobre asrelaes vida conhecimento cultura, professor-estudante e instituio escolar;IV as bases norteadoras da organizao do trabalho pedaggico;V a definio de qualidade das aprendizagens e, por consequncia, da escola, no contexto dasdesigualdades que se refletem na escola;VI os fundamentos da gesto democrtica, compartilhada e participativa (rgos colegiados e derepresentao estudantil);VII o programa de acompanhamento de acesso, de permanncia dos estudantes e de superao dareteno escolar;

    VIII o programa de formao inicial e continuada dos profissionais da educao, regentes e no regentes;IX as aes de acompanhamento sistemtico dos resultados do processo de avaliao interna e externa(SAEB, Prova Brasil, dados estatsticos, pesquisas sobre os sujeitos da Educao Bsica), incluindo dadosreferentes ao ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB), IDEPB, e outros;X a concepo da organizao do espao fsico da instituio escolar, de tal modo que este sejacompatvel com as caractersticas de seus sujeitos, que atenda as normas de acessibilidade, alm danatureza e das finalidades da educao, deliberadas e assumidas pela comunidade educacional.

    O primeiro fundamento para a formulao do PPP de qualquer escola ou rede de ensino a suaconstruo coletiva. O PPP s existe de fato no como um texto formal, mas como expresso viva deconcepes, princpios, finalidades, objetivos e normas que orientam a comunidade escolar se ele

    resultar do debate e reflexo do grupo que compe a formao destes espaos (escola ou rede de ensino).Nesse contexto, identifica-se a necessidade do grupo comprometer-se com esse Projeto e sentindo-seautores e sujeitos de seu desenvolvimento.

    Sua construo e efetivao na escola ocorrem em um contexto concreto desta instituio, de suaorganizao escolar, relao com a comunidade, condies econmicas e realidade cultural, entre outrosaspectos. Por isso, trata-se de um processo poltico, tanto quanto pedaggico, pois ocorre em meio aconflitos, tenses e negociaes que desafiam o exerccio da democracia na escola. Em decorrncia, aconstruo desse Projeto essencial e necessariamente coletiva.

    O PPP aponta um rumo, uma direo, mas, principalmente, um sentido especfico para um

    compromisso estabelecido coletivamente. O Projeto, ao se constituir em processo participativo dedecises, preocupa-se em instaurar uma forma de organizao do trabalho pedaggico que desvele osconflitos, as contradies, buscando eliminar as relaes competitivas, corporativas e autoritrias,

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    rompendo com a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relaeshorizontais no interior da escola.

    O PPP exige um compromisso tico-poltico de adequao intencional entre o real e o ideal, assimcomo um equilbrio entre os interesses individuais e coletivos. A abordagem do PPP, como organizao dotrabalho de toda a escola, est fundamentada em princpios que devem nortear a escola democrtica, entreos quais, liberdade, solidariedade, pluralismo, igualdade, qualidade da oferta, transparncia, participao.

    Com fundamento no princpio do pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas e no exerccio de suaautonomia, o PPP deve traduzir a proposta educativa construda coletivamente, garantida a participaoefetiva da comunidade escolar e local, bem como a permanente construo da identidade entre a escola eo territrio no qual est inserida.

    Concretamente, o PPP das unidades escolares que ofertam o Ensino Mdio deve considerar:

    I atividades integradoras artstico-culturais, tecnolgicas e de iniciao cientfica, vinculadas ao trabalho,ao meio ambiente e prtica social;II problematizao como instrumento de incentivo pesquisa, curiosidade pelo inusitado e aodesenvolvimento do esprito inventivo;

    III a aprendizagem como processo de apropriao significativa dos conhecimentos, superando aaprendizagem limitada memorizao;IV valorizao da leitura e da produo escrita em todos os campos do saber;V comportamento tico, como ponto de partida para o reconhecimento dos Direitos humanos, dacidadania, da responsabilidade socioambiental e para a prtica de um humanismo contemporneoexpresso pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorporao dasolidariedade;VI articulao teoria e prtica, vinculando o trabalho intelectual s atividades prticas ou experimentais;VII integrao com o mundo do trabalho por meio de estgios de estudantes do Ensino Mdio, conformelegislao especfica;

    VIII utilizao de diferentes mdias como processo de dinamizao dos ambientes de aprendizagem econstruo de novos saberes;IX capacidade de aprender permanente, desenvolvendo a autonomia dos estudantes;X atividades sociais que estimulem o convvio humano;XI avaliao da aprendizagem, com diagnstico preliminar, e entendida como processo de carterformativo, permanente e cumulativo;XII acompanhamento da vida escolar dos estudantes;XIII atividades complementares e de superao das dificuldades de aprendizagem para que o estudantetenha sucesso em seus estudos;XIV reconhecimento e atendimento diversidade e diferentes nuances da desigualdade, da diversidade e

    da excluso na sociedade brasileira;XV valorizao e promoo dos Direitos Humanos, mediante temas relativos a gnero, identidade degnero, raa e etnia, religio, orientao sexual, pessoas com deficincia, entre outros, bem como prticasque contribuam para a igualdade e para o enfrentamento de todas as formas de preconceito, discriminaoe violncia sob todas as formas;XVI anlise e reflexo crtica da realidade brasileira, de sua organizao social e produtiva na relao decomplementaridade entre espaos urbanos e do campo;XVII estudo e desenvolvimento de atividades socioambientais, conduzindo a educao ambiental comouma prtica educativa integrada, contnua e permanente;XVIII prticas desportivas e de expresso corporal, que contribuam para a sade, a sociabilidade e a

    cooperao;XIX Atividades intersetoriais, entre outras, de promoo da sade fsica e mental, sade sexual e sadereprodutiva, e preveno do uso de drogas;

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    XX produo de mdias nas escolas, a partir da promoo de atividades que favoream as habilidades deleitura e anlise do papel cultural, poltico e econmico dos meios de comunicao na sociedade;XXI participao social e protagonismo dos estudantes, como agentes de transformao de suasunidades escolares e de suas comunidades;XXII condies materiais, funcionais e didtico-pedaggicas, para que os profissionais da escola efetivemas proposies do Projeto. O PPP das unidades escolares deve, ainda, orientar:

    dispositivos, medidas e atos de organizao do trabalho escolar; mecanismos de promoo e fortalecimento da autonomia escolar, mediante a alocao de recursos

    financeiros, administrativos e de suporte tcnico necessrios sua realizao; adequao dos recursos fsicos, inclusive organizao dos espaos, equipamentos, biblioteca,

    laboratrios e outros ambientes educacionais.

    4.2 Avaliao da Aprendizagem

    No texto da LDB, a avaliao da aprendizagem, na Educao Bsica, norteada pelos artigos 24 e31, que se complementam. de um lado, o artigo 24, orienta o Ensino Fundamental e Mdio, definindo que aavaliao ser organizada de acordo com regras comuns a essas duas etapas. De outro lado, o artigo 31trata da Educao Infantil, estabelecendo que, nessa etapa, a avaliao ser realizada medianteacompanhamento e registro do desenvolvimento da criana, sem o objetivo de promoo, mesmo em setratando de acesso ao Ensino Fundamental. Essa determinao pode ser acolhida para o Ciclo da Infncia,de acordo com o Parecer CNE/CEB n 4/2008, anteriormente citado, que orienta para no reteno nesseciclo.

    O direito educao constitui grande desafio para a escola: requer mais do que o acesso educao escolar, pois determina gratuidade na escola pblica, obrigatoriedade da Pr-Escola ao EnsinoMdio, permanncia e sucesso, com superao do abandono e reteno, para a conquista da qualidadesocial. O Conselho Nacional de Educao, em mais de um Parecer em que a avaliao da aprendizagemescolar analisada, recomenda, aos sistemas de ensino e s escolas pblicas e particulares, que o

    carter formativo deve predominar sobre o quantitativo e classificatrio. A este respeito, precisoadotar uma estratgia de progresso individual e contnuo que favorea o crescimento do estudante,preservando a qualidade necessria para a sua formao escolar.

    A Avaliao deve ser contnua e diagnstica, no decorrer do processo escolar, no devendo,portanto, ser realizada em perodos pontuais (semana de prova).

    Na Avaliao da Aprendizagem, extremamente importante:

    a) Manter o foco na aprendizagem, verificando, todos os dias, se os estudantes esto aprendendo;b) Investir na consolidao dos valores humanos, estimulando a solidariedade, a cooperao e ahonestidade, fortalecendo a autoestima e vivenciando prticas cidads;

    c) Incentivar a leitura por meio da dinamizao de bibliotecas e projetos especiais, envolvendo todos osatores do processo educativo;d) Observar as Orientaes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio, em suasmodalidades, enviadas pelo MEC e os Referenciais Curriculares para o Ensino Fundamental, Ensino Mdioe Ensino Normal da Paraba, distribudos pela SEE.

    4.2.1 Estudos da Recuperao/Progresso

    Deve ser contnuo e, preferencialmente, paralelo aos perodos letivos, sendo necessrioreapresentar os contedos por meio de metodologias diferenciadas, a fim de garantir a aprendizagem dosestudantes, tudo devidamente registrado em Dirio de Classe.

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    4.2.2 Sistema de Avaliao da Educao da Paraba Avaliando IDEPB

    O Sistema de Avaliao da Educao da Paraba e as Metas para a Educao Bsica constituemuma poltica do Estado, instituda em 2012, cuja diretriz assegurar a qualidade do processo de ensino eaprendizagem da Educao Pblica Estadual.

    O Sistema permitir estabelecer, anualmente, parmetros de qualidade da educao ofertada aosestudantes da Rede Pblica Estadual de Ensino, aferindo os conhecimentos em Lngua Portuguesa e

    Matemtica e o Rendimento Escolar (aprovao, reprovao e abandono) dos estudantes do 5 e 9 anosdo Ensino Fundamental, 3 srie do Ensino Mdio, de todas as Escolas da Rede Estadual, localizadas naszonas Urbana e Rural, e nas Comunidades Indgenas, Quilombolas e Ciganas.

    Em 2013, alm do 5 e 9 anos do EF e 3 srie do EM, foi includa a 4 srie do Ensino Mdio,modalidade Ensino Normal, como tambm instrumentos especficos para avaliar os estudantes comnecessidades especiais, testes em Braille e verso ampliada.

    4.2.3 Avaliao Nacional

    4.2.3.1 Provinha Brasil

    uma Avaliao diagnstica do desempenho dos estudantes do 2 ano do Ensino Fundamental,com idade de 8 anos, realizada, anualmente, no incio e trmino do ano letivo. A avaliao tem foco emLngua Portuguesa - leitura e em Matemtica - raciocnio lgico.

    A Provinha Brasil foi instituda por meio da Portaria Normativa N 10, de 20 de Abril de 2007. Aaplicao e a correo dos testes, assim como a utilizao dos resultados so de responsabilidade dosgestores das Secretarias de Educao, podendo ser delegada s escolas, dependendo da estratgiadefinida para a Avaliao.

    4.2.3.2 Avaliao Nacional de Alfabetizao - ANA

    A Avaliao Nacional de alfabetizao/ANA est direcionada para as unidades escolares eestudantes matriculados no 3 ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetizao, e insere-seno contexto de ateno voltada alfabetizao.

    A ANA produzir indicadores que contribuam para o processo de alfabetizao nas escolas pblicasbrasileiras. Para tanto, assume-se uma avaliao para alm da aplicao do teste de desempenho aoestudante, propondo-se, tambm, uma anlise das condies de escolaridade que esse estudante teve, ouno, para desenvolver esses saberes.

    Mais informaes sobre a ANA esto na Portaria N 482, de 7 de junho de 2013.

    4.2.3.3 Prova BrasilA Prova Brasil, um dos principais instrumentos de composio do IDEB, afere os conhecimentos

    dos estudantes do 5 e 9 ano