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Gabinete Carla Maria Machado dos Santos Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras; CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas; CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município; CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados; CONSIDERANDO a constante necessidade Assinatura Digital : as publicações são assinadas eletronicament Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil. Para validação de sua autenticidade utilize a aplicação gratuita Adobe Acrobat Viewer®. Rua Barão de Barcelos, 88 • Centro São João da Barra • CEP 28200-000 • Tel. 2741-7878 Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 Edição 112 MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO Diário Oficial Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa WWW.SJB.RJ.GOV.BR

Diário Oficial - sjb.rj.gov.br · e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais

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Page 1: Diário Oficial - sjb.rj.gov.br · e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais

GabineteCarla Maria Machado dos Santos

Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 2

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 3

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 4

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 5

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 6

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 7

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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SaúdeArleny Valdés Arias

Decreto nº 093/20, de 08 de junho de 2020 Dispõe sobre a atualização das medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19.A Prefeita de São João da Barra, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 55 da Lei Orgânica do Município, bem como pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República; CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV), especialmente a obrigação de articulação dos gestores do SUS como competência do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV); CONSIDERANDO que o poder de legislar sobre saúde pública é competência concorrente entre União, Estados e Municípios, na forma do artigo 23, II, da CRFB de 1988; CONSIDERANDO que na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

(ADPF) nº 672, que tramita no Egrégio Supremo Tribunal Federal, também reconheceu a competência concorrente dos governos estaduais e distrital e suplementar dos governos municipais, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras;CONSIDERANDO que ações restritivas vêm sendo tomadas pela Município de São João da Barra, desde 14 de março de 2020 e que as medidas preventivas foram de extrema relevância para a prevenção e controle da disseminação do COVID-19 e que, diante de um conjunto de ações já implementadas, é de extrema importância a adoção de medidas de relaxamento, de forma gradativa, logo, sendo necessária a manutenção de regras de isolamento já implementadas;CONDIDERANDO que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu plano de abertura gradativa do comércio e dos demais serviços afetados, com base em dados técnicos considerados pelo Setor de Epidemiologia e Vigilância Sanitária deste município;CONSIDERANDO que o estudo técnico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra entendeu pela retomada gradativa das atividades, em virtude dos leitos clínicos e de UTI que hoje estão disponíveis, associado ao número de leitos ocupados;CONSIDERANDO a constante necessidade

de reduzir o fluxo, a circulação e a aglomeração de pessoas nos prédios e espaços públicos, sem prejuízo da preservação dos serviços públicos essenciais e, ainda, a necessidade de retorno gradativo das atividades com segurança, DECRETA:Art. 1º - O presente decreto atualiza as medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19. Art. 2º - Para o enfrentamento da emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I - isolamento; II - quarentena; III - exames médicos; IV - testes laboratoriais; V - coleta de amostras clínicas; VI - vacinação e outras medidas profiláticas; VII - tratamentos médicos específicos;VIII - estudo ou investigação epidemiológica; IX - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa. §1º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - isolamento: separação de pessoas e bens contaminados, transportes e bagagens no âmbito intermunicipal, mercadorias e outros, com o objetivo de evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus; II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou ainda bagagens, contêineres, animais e meios de transporte, no âmbito de sua competência, com o objetivo de evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus. §2º - A requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.Art.3º- A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, contaminação ou a propagação do coronavírus, mediante motivação, na

forma do caput do artigo 37 da Constituição da República. Art. 4º- Durante o período de Emergência em Saúde Pública de importância internacional que perdurar este Decreto, o horário de expediente nos rgãos da Administração Pública Municipal será das 13h às 17h, exclusivamente em trabalho interno, sendo o atendimento ao público realizado através de canal alternativo que será disponibilizado por cada secretaria. § 1º- Caberá ao gestor de cada secretaria estabelecer escala de rodízio para funcionamento interno dos setores, observando-se a essencialidade dos serviços prestados e o número mínimo de servidores presenciais necessários para a garantia da continuidade da prestação dos serviços. § 2º- Todos os órgãos da administração pública municipal deverão expedir orientações específicas quanto à forma de atendimento interno, com vistas a redução do número de servidores na realização de trabalhos internos. § 3º- A Secretaria Municipal de Comunicação dará publicidade, através do sítio eletrônico da Prefeitura, sobre os canais de atendimentos alternativos, por meio de: telefones, e-mails e sites. § 4º- Os servidores que se encontrarem em teletrabalho - home o�ce - deverão permanecer em suas residências durante a jornada integral, ao passo que a saída ou deslocamento para atividades não relacionadas ao trabalho serão consideradas faltas injustificadas, sob as penas da lei. § 5º- Fica excetuada da previsão deste artigo os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.5º - Os servidores públicos, prestadores de serviços e/ou contratados por empresas que prestem serviços para o município de São João da Barra, que se encontrem em uma das condições abaixo, devem atuar exclusivamente em regime de trabalho à distância: I- Gestantes;

II- Maiores de 60 anos; III- Pacientes oncológicos, comprovados por laudo médico;IV - Pacientes imunocomprometidos, comprovados por laudo médico; V- Servidores e funcionários que tenham retornado de viagem internacional nos últimos 14 (quatorze) dias, mediante comprovação; VI- Servidores/funcionários que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais);VII- Lactantes.Parágrafo único: Nos casos elencados acima, os servidores deverão entrar em contato com a chefia imediata e com o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deste município, através do e-mail: [email protected]º- O Secretário de Saúde poderá realizar a relotação dos profissionais da saúde com o fim de suprir o atendimento das demandas de combate ao coronavírus (covid-19). Art.7º- Ficam temporariamente suspensas férias, licenças sem vencimento e licença prêmio dos profissionais que possam auxiliar no combate dos casos decorrentes do coronavírus (covid-19), compreendendo os seguintes órgãos: I- Secretaria Municipal de Saúde, II- Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, III- Guarda Civil Municipal IV- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos V- Secretaria Municipal de Segurança Pública. Art.8º- As reuniões administrativas presenciais estão restritas à urgência e essencialidade dos assuntos, devendo, nos demais casos ocorrer, preferencialmente, em ambientes não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis. Art.9º- Ficam suspensos enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da Covid-19:

I- as atividades coletivas e realizações de eventos, que envolvam aglomeração de pessoas, ainda que previamente autorizadas pelo Poder Público, inclusive as que seriam realizadas por particulares, II- a participação de servidores em cursos, congressos, palestras e treinamentos presenciais;III- o recadastramento dos servidores públicos aposentados, cabendo a retomada do calendário ser definido após o fim das medidas de prevenção aqui adotadasIV- todos os campeonatos e eventos esportivos realizados pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer, bem como os realizados por particulares; V- a entrada de ônibus de viagens, vans e similares destinados à excursões ou eventos turísticos. Vl - a abertura ao público do Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e equipamentos públicos afins. VII- a entrada de estrangeiros, chegados em território brasileiro há menos de 15 dias, independentemente de sua nacionalidade; VIII- a realização de cultos religiosos presenciais. IX- frequentar praia, lagoa, rio e clubes com piscina, a fim de evitar aglomerações; X- a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como: Balneário de Atafona, Polo Gastronômico de Grussaí, quiosques, praças e afins, em todo o território deste município. Art.10- Fica determinado que o transporte público coletivo de passageiros, municipal e intermunicipal, o que inclui ônibus, micro ônibus, vans, topiques e veículos afins, atuem com lotação restringida a 50% (cinquenta por cento) de sua ocupação máxima, intensifiquem os protocolos de higienização nos assentos e barras e que todos os usuários estejam sentados, com máscaras de proteção, bem como que em cada veículo seja disponibilizado álcool 70% para utilização dos passageiros e funcionários.§ 1º- Os táxis e os veículos contratados para transporte de passageiros por aplicativos, do tipo Uber, também deverão adotar as medidas de higienização e proteção

individual previstas no caput do presente artigo, e a limitação nesses casos será de 3 (três) passageiros, incluindo o motorista.§ 2º- Os veículos de passeio poderão ser ocupados em sua quantidade máxima, em geral 5 (cinco) ocupantes, quando tratar-se de pessoas da mesma família.§ 3º- Não será permitido o ingresso nos veículos de pessoas sem máscara de proteção, cabendo à empresa, através de seus funcionários, ou ao proprietário do veículo, o efetivo controle, sob pena de paralização do serviço. § 4º- O transporte público intermunicipal fica restrito aos seguintes casos:I- passageiros que desempenham atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais atividades autorizadas neste município, por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço no Município de São João da Barra; II- moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de:Título de eleitor original; Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial para o período estabelecido no presente Decreto;Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 5º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios,

quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 6º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis.Art.11- Fica autorizado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestações de serviços, desde que sejam cumpridas as medidas cumulativas:I- Os estabelecimentos comerciais deverão, obrigatoriamente, desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes por dia, os locais frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, balcões, telefones, teclados de computador, corrimões, controles remotos, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e outros, eII- Manter os locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos (filtros e dutos) e, quando possível, manter pelo menos uma janela externa aberta, contribuindo para a renovação de ar, e III- É obrigatório o uso de máscaras faciais para todos os trabalhadores vinculados aos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e seus respectivos clientes, devendo os estabelecimentos obrigatoriamente fornecer a seus funcionários e clientes álcool a 70%, que deverão estar em locais visíveis e de fácil acesso ao público consumidor, eIV- Fica proibido o ingresso do cidadão sem máscara facial em qualquer estabelecimento comercial no âmbito do Município de São João da Barra, onde o comerciante/ prestador de serviços deverá impedir o seu respectivo ingresso ao estabelecimento ou, a seu critério, fornecer mascará facial para utilização imediata, à título oneroso ou gratuito, caso o consumidor eventualmente não esteja munido do respectivo equipamento de proteção individual, eV- Fica o responsável pelo estabelecimento comercial ciente que deve priorizar a higienização de seu estabelecimento nas formas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, utilizando-se de produtos de limpeza próprios no combate ao Covid-19, bem como controlar e impedir a aglomeração de filas na frente de respectivo estabelecimento, sujeito também a

fiscalização e penalidades previstas em Lei, eVI- O estabelecimento comercial deverá priorizar o escalonamento de seus funcionários, visando a não aglomeração de pessoas dentro do respectivo estabelecimento, eVII- Os estabelecimentos comerciais/ prestadores de serviços, deverão priorizar o atendimento a cidadãos enquadrados em grupos de risco, disponibilizando áreas privativas, ou horários distintos do público em geral, visando evitar o risco de contaminação destes.§ 1º - Os prestadores de serviços do ramo de alimentos, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, açaiterias, padarias, bolarias e congêneres, só poderão funcionar com o serviço de retirada no local ou delivery, sendo vedado o self service e a permanência para consumo no local.§ 2º - Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos, vias, logradouros, praias, lagoas e rios, bem como em frente ou ao redor de bares, lanchonetes, restaurantes, depósitos de bebidas e similares.§ 3º - Fica mantida a proibição para funcionamento de barbearias, salões de cabelereiro/maquiagem, studios de massagens, studios de sobrancelhas e manicures/pedicures, studios de pilates e academias.§ 4º- Os consultórios odontológicos deverão observar as medidas constantes no Decreto nº 069/20, de 11 de maio de 2020.Art.12- Fica autorizado o funcionamento de hotéis e pousadas, para atendimento a hóspedes em viagem de trabalho, devendo-se respeitar as regras gerais previstas na Portaria que será editada pela Coordenação de Vigilância Sanitária deste município.§ 1º- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. § 2º- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na

forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.Art.13 Os estabelecimentos bancários e as casas lotéricas deverão funcionar com atendimento presencial exclusivo para pagamento de salário, vencimento, remuneração, Bolsa Família, Seguro Desemprego, aposentadorias, empréstimos, saque do FGTS e demais benefícios sociais, bem como saques de valores com cartões magnéticos e pagamentos de contas essenciais, além do funcionamento dos terminais de autoatendimento. § 1º- O funcionamento de instituições bancárias fica restringida a 30% (trinta por cento) da lotação de clientes, além da contínua higienização de caixas eletrônicos, terminais de atendimentos e portas eletrônicas, disponibilização de álcool 70% (setenta por cento) aos clientes e funcionários e demais medidas que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização, evitando-se aglomerações e distanciamento mínimo de 2 (dois) metros nos corredores e filas, inclusive externas;§ 2º- As instituições bancárias deverão buscar alternativas para garantir a organização dos seus clientes, a fim de que não haja nenhum tipo de aglomeração nos espaços internos e nas filas externas; § 3º- As instituições bancárias poderão solicitar autorização ao Poder Público Municipal para fechamento das vias públicas, com o fim exclusivo de organizar as filas externas com a utilização cadeiras e tendas, que deverão ser providenciadas, custeadas e ordenadas por cada instituição.§ 4º- Com a finalidade exclusiva de proteger as pessoas que integram o grupo de risco que estão mais suscetíveis ao contágio do coronavírus, os estabelecimentos em tela deverão instituir a reserva de, no mínimo, duas horas por dia para atendimento exclusivo de integrantes do grupo de risco. § 5º- Os estabelecimentos bancários deverão disponibilizar meios eletrônicos para pagamento de verbas de caráter alimentar, tais como mandado de pagamento, alvarás e RPV’s.§ 6º- As medidas previstas no presente artigo aplicam-se também às agências de

Correios.Art.14- Autoriza as instituições de ensino particulares deste município a funcionarem exclusivamente para o recebimento dos valores oriundos de mensalidades escolares, bem como para a realização de atividades administrativas internas, respeitado o limite de 30% (trinta por cento) de seus funcionários.Parágrafo único: Os estabelecimentos de que trata o caput deste artigo deverão adotar medidas para evitar aglomeração de pessoas, com atendimentos individuais, e, ainda, intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) aos seus clientes e funcionários, além de manter distância mínima de 2 (dois) metros, em caso de espera, o que abrange as filas externas e demais orientações que se fizerem necessárias pelos órgãos de saúde e fiscalização.Art.15- Em atenção ao Ofício n° 012 / 2020 / SMS / VISA, da Vigilância Sanitária Municipal, todas as empresas que atuem no Complexo Portuário do Açu, inclusive as prestadoras de serviços devem seguir: I- As empresas deverão informar a necessidade de troca de tripulação para Vigilância Sanitária do município por meio do email: [email protected] com 48 horas de antecedência à data do embarque. II- Os serviços emergenciais que se enquadrem como manutenção corretiva, visita técnica emergencial e serviço de fornecimento de suprimentos, inclusive gêneros alimentícios, deverão adotar o mesmo procedimento do item acima, respeitado o prazo mínimo de envio de 48 horas de antecedência à data do embarque. III- A empresa deverá preencher os seguintes documentos: a)- Formulário de acesso ao Complexo Portuário do Açu; b)- Roteiro de autoavaliação de saúde (individual); c)- Termo de aptidão de saúde - individual. § 1º- Os documentos dos itens 1 e 2 deverão ser encaminhados, por e-mail, obedecendo o prazo de antecedência estipulado para cada caso. § 2º- O documento do item 3 deverá ser apresentado, na forma impressa, no acesso à

barreira do CEPOP - Campos dos Goytacazes e terá validade de 48 horas após sua emissão. O presente documento deverá ser devidamente preenchido por Médico ou Enfermeiro e, em nenhuma hipótese, será liberado o acesso do trabalhador/prestador de serviço sem a apresentação do mesmo. § 3º- O documento do item 1 (um) deverá ser preenchido com dados sobre todas as pessoas previstas a seguirem para o Complexo Portuário do Açu no desempenho de suas atividades associadas às operações portuárias ou para embarque em navios, quer como tripulantes, quer como pessoal técnico, além daqueles que apoiam a atividade como motoristas, sendo necessário que o mesmo esteja devidamente assinado e carimbado pelo responsável da empresa. § 4º- Para a tripulação de procedência de outros países, fica determinado que toda tripulação que realizará embarque por este terminal marítimo, deverá cumprir 07 dias de quarentena no Brasil e deverá apresentar comprovação atualizada de exame de PCR para COVID-19 não regente. § 5º- Na data do embarque, os veículos devem dirigir-se diretamente para o posto de triagem do CEPOP - Campos dos Goytacazes e, ao serem liberados, devem seguir para o as portarias do Porto e do Terminal, encaminhando-se imediatamente para o embarque. Dessa forma, não deverá ocorrer contato com nenhum trabalhador portuário no percurso e se for necessária a permanência por mais de um dia, não está autorizada a pernoite no Município de São João da Barra. § 6º- Durante todo o trajeto, os colaboradores devem utilizar máscara, manter disciplina de higiene e etiqueta respiratória, atender às restrições de ocupação e limpeza dos veículos de transporte. Art.16- Fica determinada no âmbito do Complexo Portuário do Açu a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial e demais itens de proteção individual, de acordo com cada atividade desenvolvida, durante a execução das respectivas atribuições. Art.17- Ratifica as regras constantes no artigo 9º do Decreto 026/2020, de 20 de

março de 2020, no artigo 13 do Decreto 038/2020, de 28 de março de 2020 e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, estendendo as mesmas às atividades desenvolvidas pelas fábricas e indústrias.Parágrafo único: A Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão de fiscalização in loco, haja vista a peculiaridade de cada caso.Art.18- Ficam restritos de entrar no município, os veículos com registro de licenciamento, bem como seus ocupantes originários de outras cidades, com exceção:I- dos veículos com registro de licenciamento provenientes de outros municípios, em que o condutor e os demais ocupantes possam comprovar residência fixa no Município de São João da Barra; II- dos veículos de transporte de gêneros alimentícios, combustíveis, produtos medicinais, de serviços de encomendas e outros de caráter essencial; III- dos carros oficiais, ambulâncias, resgates e viaturas; IV- desempenho de atividades e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e demais atividades de extrema relevância desempenhadas por pessoas não residentes no Município de São João da Barra, desde que em efetivo exercício da função, acrescido da devida comprovação do trabalho, mediante declaração de serviço, cópias de escalas e outros documentos que ratifiquem a prestação do serviço neste município; V- os moradores com residência fixa devidamente comprovada no Município de São João da Barra, através de: a) Título de eleitor original; b) Comprovante de Residência original: contas de água, luz ou telefone em nome do usuário do serviço público, com prazo máximo de 90 (noventa) dias; c) Escritura Pública do imóvel ou contrato de locação pactuado há mais de 90 (noventa) dias, devidamente registrada em Cartório; d) Contracheque ou portaria de nomeação do Servidor Público Municipal e ato que determine a prestação de serviço presencial

para o período estabelecido no presente Decreto; e) Declaração do empregador para colaborador/funcionário que esteja prestando serviço de natureza essencial no Município de São João da Barra. § 1º- Os comprovantes de residência serão estendidos apenas aos cônjuges e filhos/enteados do proprietário, com os respectivos documentos comprobatórios, quais são: certidão de casamento e/ou união estável, certidão de nascimento. § 2º- Fica autorizada a avaliação dos casos omissos pelas secretarias responsáveis,Art.19- Fica autorizada a realização de sessões presenciais de licitação, desde que observados os seguintes critérios: I- Sejam realizadas na CIEP 265 Municipalizado Prof.ª Gladys Teixeira, localizado na Rua Barão de Barcelos, Centro - São João da Barra/RJ; II- Os licitantes e todos os servidores utilizem máscaras, luvas cirúrgicas e façam uso de álcool 70%III- Que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre todos os presentes; IV- Que cada empresa participe do certame com apenas 1 (um) representante. Art.20- Ratifica os termos constantes no Decreto nº 060/20, de 03 de maio de 2020, que determina o uso obrigatório de máscaras no Município de São João da Barra, do Decreto nº 048/20, de 11 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias no âmbito da Construção Civil e o estado de calamidade declarado em razão da grave crise de saúde ocasionada pela pandemia do COVID-19, através do Decreto nº 050/20, de 13 de abril de 2020.Art.21- O estabelecimento comercial que implementar aumento injustificado de preços de produtos relacionados ao combate ou prevenção ao COVID-19, terá o alvará de funcionamento cassado, nos termos do que prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor, sem prejuízo das demais sanções, devendo o PROCON de São João da Barra a tomar as medidas necessárias para a ampliação da fiscalização. Art.22- Em casos excepcionais e devidamente justificados, fica permitida a

internação compulsória dos pacientes que apresentarem quadro clínico compatível e que se recusarem a cumprir as recomendações estabelecidas pela OMS - Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Art.23- Os casos omissos e as retomadas de serviços que estejam paralisados em virtude do COVID-19 deverão ser encaminhas ao Comitê de Crise instituído pelo Decreto Municipal nº 074/20, de 17 de maio de 2020, através do e-mail: [email protected], que avaliará, no prazo máximo de 3 (três) dias do recebimento, e, posteriormente, emitirá decisão formal pelo deferimento ou indeferimento do plano de retomada dos serviços apresentado pela empresa solicitante.Art.24- Fica autorizado aos órgãos competentes, quais sejam, Segurança Pública, Guarda Civil Municipal, PROCON, Fiscal de Tributos, Agentes da Postura, Agentes da Defesa Civil e demais servidores designados, em caso de descumprimento das determinações contidas neste Decreto, a adotarem todas as medidas administrativas que se fizerem necessárias. Art.25- A desobediência aos comandos previstos neste Decreto sujeitará o estabelecimento infrator à aplicação das seguintes penas, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição, suspensão de venda e/ou de fabricação, cancelamento do registro, interdição parcial ou total, cancelamento de autorização para funcionamento, cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda e/ou multa. Art.26- A desobediência às previsões deste Decreto, também sujeitará o infrator à aplicação das penalidades previstas nos artigos 268 - infração de medida sanitária preventiva e 330 - crime de desobediência - do Código Penal, sem prejuízo de demais sanções civis e administrativas às previstas para crimes elencados.Art.27- Durante as fiscalizações in loco, a Coordenação Municipal de Vigilância Sanitária, através de Termo de Ciência e

Responsabilidade, poderá adotar novas medidas em razão da peculiaridade de cada caso.Art.28- A presente flexibilização da abertura gradual do comércio, não interfere no regime de quarentena em vigor no município, devendo os cidadãos permanecerem em suas residências e somente saírem para realização de tarefas ou funções de extrema e imediata necessidade. Art.29- A Secretaria Municipal de Saúde manterá os dados atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais.Art.30- Ficam mantidas as demais medidas já instituídas por decretos anteriores, revogadas as disposições em contrário. Art.31- Este decreto vigorará pelo período de 08 a 14 de junho de 2020, podendo ser prorrogado ou revogado a qualquer tempo, diante do avanço da pandemia no município.

São João da Barra, 08 de junho de 2020.Carla Maria Machado dos Santos

Prefeita

Portaria SMS nº.007/20, de 08 de junho de 2020O DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO JOÃO DA BARRA no uso de suas atribuições conferidas pela legislação em vigor;CONSIDERANDO o decreto n° 093/2020, de 08 de junho de 2020CONSIDERANDO a necessidade de criar normas para funcionamento de hotéis e pousadas no Município de São João da Barra, de forma a garantir o retorno da atividade hoteleira com precaução e segurança, RESOLVE:Art.1° Das orientações gerais para funcionamento:I- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou

membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. II- Divulgar na entrada e no interior dos meios de hospedagem, tanto áreas sociais quanto áreas de colaboradores, por meio de cartazes, as medidas que devem ser observadas pelos funcionários, prestadores de serviços e clientes para minimizar os riscos de contágio de COVID-19, tais como: não tocar em nada antes de higienizar as mãos; ao entrar no quarto, deixar os sapatos, bolsas, carteiras e chaves em local perto da porta; dirigir-se imediatamente às instalações sanitárias para tomar e colocar as roupas utilizadas em um saco plástico; limpar o celular e os óculos com álcool à 70%; limpar todas as embalagens vindas de fora, inclusive das refeições servidas no hotel, com álcool à 70%.III- Disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) para uso dos funcionários, prestadores de serviços e clientes em pontos estratégicos e de fácil acesso para higiene das mãos, principalmente na entrada e saída de locais de grande movimentação.IV- Exigir o uso de máscara por todos os funcionários e prestadores de serviços, especialmente os envolvidos na preparação e serviços de alimentos, disponibilizando aos mesmos, mediante pagamento, preferencialmente máscaras descartáveis para troca a cada 2 (duas) horas. No caso de máscaras de tecido de uso não profissional, orientar quanto ao uso adequado e higienização.V- Interditar as áreas comuns e de lazer, inclusive não permitindo a utilização de sofás, mesas cadeiras ou espreguiçadeiras, salas de vídeo e de reuniões. VI- Propiciar boa ventilação nos ambientes, mantendo portas e janelas abertas, e em caso de ambiente climatizado, realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, inclusive filtros e dutos. VII- Interditar os banheiros de áreas comuns para hóspedes e, nos casos de banheiros para utilização por colaboradores, manter o ambiente devidamente desinfectado, com intensificação do número de vezes. VIII- Superfícies de toque (corrimãos de escadas de acesso, maçanetas, portas -

inclusive de elevadores - trincos de portas de acesso de pessoas, bancadas e mesas) manter a desinfecção periodicamente durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades. IX- O recebimento de dinheiro, cartões e outras formas de pagamento deverá ocorrer em área específica e os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos ou produtos não embalados. X- Todos os equipamentos de trabalho devem ser higienizados quando um novo colaborador for assumir o posto de trabalho. XI- Higienizar, após cada utilização, os equipamentos e utensílios utilizados no serviço ou colocados à disposição dos clientes, como máquinas de recebimentos, cardápios, comandas, dentre outros, preferencialmente com álcool 70% (setenta por cento) ou água sanitária. XII- Deverão ser higienizadas após cada uso, as superfícies de toque (cadeiras, mesas, bancadas, cardápios, comandas, etc).XIII- O estabelecimento deverá afixar no saguão de entrada e em cada quarto, cartazes com informações sobre os sintomas da Covid-19, suas formas de prevenção e os telefones dos serviços de emergência do município;XIV- Todos os funcionários devem ter a temperatura aferida no início de cada turno de trabalho.XV- Os funcionários com temperaturas iguais ou superiores a 37, 8°C devem ser imediatamente afastados e mantidos em isolamento domiciliar.Art.2º- Dos cuidados na recepção:I- Aplicar um questionário na entrada dos meios de hospedagem, a ser preenchido por um responsável e por seus acompanhantes e familiares (necessário nome, CPF e assinatura desse responsável): a) Teve contato com alguma pessoa nos últimos 14 dias que foi diagnosticado com COVID-19? b) Você apresenta alguns destes sintomas? Febre, tosse, cansaço, falta de ar, dor no corpo. c) Acredita estar com COVID-19? Em caso de respostas positivas ou medição de temperatura a partir de 37, 8°C, o cliente

não poderá ser hospedado e a empresa que o trabalhador preste serviço deverá ser imediatamente informada, a fim de viabilizar o acompanhamento devido.II- Enquanto durar a determinação no Município de São João da Barra sobre a obrigatoriedade de máscaras, os hóspedes que eventualmente chegarem sem máscaras, deverão ser cientificados da necessidade de utilização da mesma.III- Haverá atendimento prioritário para grupos de risco (evitando fila e proporcionando rápido atendimento): pessoas acima de 60 anos, grávidas, hipertensos, diabéticos e outras condições. IV- Meios de Hospedagens devem informar no check in aos hóspedes a atual política de arrumação e troca de enxoval de cama e banho dos apartamentos. Caso o hóspede não deseje a arrumação e troca de enxoval, o limite máximo de 48 horas deverá ser obedecido. V- Organizar os balcões das recepções com linha de distanciamento para atendimento no balcão de no mínimo 1 (um) metro e indicando no piso o local de espera do próximo cliente a uma distância mínima de 2 (dois) metros. VI- Em caso de formação de filas, a recepção orientará as pessoas a manter o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros. VII- O cartão-chave ou a chave do quarto deverá ser efetivamente desinfetado com álcool 70% antes de ser entregue ao hóspede e deve-se pedir aos hóspedes que depositem os mesmos, quando da entrega, em caixa/depósito específico, para posterior desinfecção antes de serem reutilizados. VIII- Recomenda-se que o recepcionista não entregue ou pegue o cartão da mão do hóspede, sempre deixando numa superfície do balcão ou bandeja higienizada. IX- As máquinas de recebimento por cartão de crédito devem ser recobertas por filme plástico, e ser higienizado a cada uso. X- Equipamentos de uso comum, como teclados, telas e monitores devem ser desinfetados com álcool 70% assim que um recepcionista assumir a posição. XI- Canetas usadas pelos recepcionistas e caixas para assinatura de documentos, são de uso individual e não devem ser

compartilhadas com os clientes. XII- As canetas para os clientes devem ser desinfetadas após cada utilização. Art.3º- Dos cuidados nos apartamentos:I- Mudança no padrão de serviço: O cliente poderá optar por não ter serviço de arrumação durante sua estada (para evitar pessoas entrando em seu apartamento). Limite de 48 horas sem arrumação, após esse período o serviço de arrumação é obrigatório. Nessa opção, o frigobar também não será reabastecido. II - As camareiras devem utilizar EPI descartáveis (equipamentos de proteção individual) que as protejam de eventual contaminação e será incluso o avental descartável. III - A limpeza dos apartamentos apenas deverá ser feita sem a presença do hóspede (apartamentos ocupados, camareira oferecerá outro horário para limpeza).IV - A limpeza do apartamento deverá ser feita com as janelas abertas e ar-condicionado desligado. V - Deverá ser feita desinfecção de todas superfícies de contato dos apartamentos, como bancadas, aparelhos telefônicos, controles remotos, interruptores, maçanetas e outros com produto à base de peróxido de hidrogênio álcool gel 70% ou hipoclorito a 1%. VI - Travesseiros extras e cobertores estarão em embalagens lacradas; VII - A retirada dos enxovais será efetuada em embalagens plásticas e lacradas. VIII - No momento do check out, todos itens de frigobar serão trocados e levados para passar por desinfecção para a estada seguinte. A montagem do frigobar é realizada somente com itens já desinfetados. IX - Os equipamentos de trabalho (carrinhos, vassouras, aspiradores etc.) também devem ser desinfetados a cada troca de pessoa. X - O estabelecimento deve disponibiizar álcool 70° em gel, na entrada e cada quarto;Art.4º- Dos cuidados com alimentos e bebidasI- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.

II- Os bares e restaurantes deverão permanecer fechados;III- Manter os talheres, preferencialmente descartáveis, higienizados e devidamente embalados de forma individualizada juntamente com os guardanapos, a fim de evitar contaminação cruzada. IV- Os guardanapos também deverão ser embalados de forma individualizada. V- Açúcar, sal e pimenta serão em embalagens descartáveis, evitando contaminação cruzada. VI- Cardápios dos menus serão enviados por mensagens (e-mails, watsapp) ou serão plastificados, facilitando sua desinfecção a cada cliente; VII- Manter fechadas as áreas esportivas, de entretenimento e lazer, piscinas, academias, saunas, espaço kids, parquinhos infantis e brinquedotecas.Art.5º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Samia DamasCoordenadora Geral de Vigilância Sanitária

ANEXO

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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Page 9: Diário Oficial - sjb.rj.gov.br · e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais

Portaria SMS nº.007/20, de 08 de junho de 2020O DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO JOÃO DA BARRA no uso de suas atribuições conferidas pela legislação em vigor;CONSIDERANDO o decreto n° 093/2020, de 08 de junho de 2020CONSIDERANDO a necessidade de criar normas para funcionamento de hotéis e pousadas no Município de São João da Barra, de forma a garantir o retorno da atividade hoteleira com precaução e segurança, RESOLVE:Art.1° Das orientações gerais para funcionamento:I- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou

membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. II- Divulgar na entrada e no interior dos meios de hospedagem, tanto áreas sociais quanto áreas de colaboradores, por meio de cartazes, as medidas que devem ser observadas pelos funcionários, prestadores de serviços e clientes para minimizar os riscos de contágio de COVID-19, tais como: não tocar em nada antes de higienizar as mãos; ao entrar no quarto, deixar os sapatos, bolsas, carteiras e chaves em local perto da porta; dirigir-se imediatamente às instalações sanitárias para tomar e colocar as roupas utilizadas em um saco plástico; limpar o celular e os óculos com álcool à 70%; limpar todas as embalagens vindas de fora, inclusive das refeições servidas no hotel, com álcool à 70%.III- Disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) para uso dos funcionários, prestadores de serviços e clientes em pontos estratégicos e de fácil acesso para higiene das mãos, principalmente na entrada e saída de locais de grande movimentação.IV- Exigir o uso de máscara por todos os funcionários e prestadores de serviços, especialmente os envolvidos na preparação e serviços de alimentos, disponibilizando aos mesmos, mediante pagamento, preferencialmente máscaras descartáveis para troca a cada 2 (duas) horas. No caso de máscaras de tecido de uso não profissional, orientar quanto ao uso adequado e higienização.V- Interditar as áreas comuns e de lazer, inclusive não permitindo a utilização de sofás, mesas cadeiras ou espreguiçadeiras, salas de vídeo e de reuniões. VI- Propiciar boa ventilação nos ambientes, mantendo portas e janelas abertas, e em caso de ambiente climatizado, realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, inclusive filtros e dutos. VII- Interditar os banheiros de áreas comuns para hóspedes e, nos casos de banheiros para utilização por colaboradores, manter o ambiente devidamente desinfectado, com intensificação do número de vezes. VIII- Superfícies de toque (corrimãos de escadas de acesso, maçanetas, portas -

inclusive de elevadores - trincos de portas de acesso de pessoas, bancadas e mesas) manter a desinfecção periodicamente durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades. IX- O recebimento de dinheiro, cartões e outras formas de pagamento deverá ocorrer em área específica e os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos ou produtos não embalados. X- Todos os equipamentos de trabalho devem ser higienizados quando um novo colaborador for assumir o posto de trabalho. XI- Higienizar, após cada utilização, os equipamentos e utensílios utilizados no serviço ou colocados à disposição dos clientes, como máquinas de recebimentos, cardápios, comandas, dentre outros, preferencialmente com álcool 70% (setenta por cento) ou água sanitária. XII- Deverão ser higienizadas após cada uso, as superfícies de toque (cadeiras, mesas, bancadas, cardápios, comandas, etc).XIII- O estabelecimento deverá afixar no saguão de entrada e em cada quarto, cartazes com informações sobre os sintomas da Covid-19, suas formas de prevenção e os telefones dos serviços de emergência do município;XIV- Todos os funcionários devem ter a temperatura aferida no início de cada turno de trabalho.XV- Os funcionários com temperaturas iguais ou superiores a 37, 8°C devem ser imediatamente afastados e mantidos em isolamento domiciliar.Art.2º- Dos cuidados na recepção:I- Aplicar um questionário na entrada dos meios de hospedagem, a ser preenchido por um responsável e por seus acompanhantes e familiares (necessário nome, CPF e assinatura desse responsável): a) Teve contato com alguma pessoa nos últimos 14 dias que foi diagnosticado com COVID-19? b) Você apresenta alguns destes sintomas? Febre, tosse, cansaço, falta de ar, dor no corpo. c) Acredita estar com COVID-19? Em caso de respostas positivas ou medição de temperatura a partir de 37, 8°C, o cliente

não poderá ser hospedado e a empresa que o trabalhador preste serviço deverá ser imediatamente informada, a fim de viabilizar o acompanhamento devido.II- Enquanto durar a determinação no Município de São João da Barra sobre a obrigatoriedade de máscaras, os hóspedes que eventualmente chegarem sem máscaras, deverão ser cientificados da necessidade de utilização da mesma.III- Haverá atendimento prioritário para grupos de risco (evitando fila e proporcionando rápido atendimento): pessoas acima de 60 anos, grávidas, hipertensos, diabéticos e outras condições. IV- Meios de Hospedagens devem informar no check in aos hóspedes a atual política de arrumação e troca de enxoval de cama e banho dos apartamentos. Caso o hóspede não deseje a arrumação e troca de enxoval, o limite máximo de 48 horas deverá ser obedecido. V- Organizar os balcões das recepções com linha de distanciamento para atendimento no balcão de no mínimo 1 (um) metro e indicando no piso o local de espera do próximo cliente a uma distância mínima de 2 (dois) metros. VI- Em caso de formação de filas, a recepção orientará as pessoas a manter o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros. VII- O cartão-chave ou a chave do quarto deverá ser efetivamente desinfetado com álcool 70% antes de ser entregue ao hóspede e deve-se pedir aos hóspedes que depositem os mesmos, quando da entrega, em caixa/depósito específico, para posterior desinfecção antes de serem reutilizados. VIII- Recomenda-se que o recepcionista não entregue ou pegue o cartão da mão do hóspede, sempre deixando numa superfície do balcão ou bandeja higienizada. IX- As máquinas de recebimento por cartão de crédito devem ser recobertas por filme plástico, e ser higienizado a cada uso. X- Equipamentos de uso comum, como teclados, telas e monitores devem ser desinfetados com álcool 70% assim que um recepcionista assumir a posição. XI- Canetas usadas pelos recepcionistas e caixas para assinatura de documentos, são de uso individual e não devem ser

compartilhadas com os clientes. XII- As canetas para os clientes devem ser desinfetadas após cada utilização. Art.3º- Dos cuidados nos apartamentos:I- Mudança no padrão de serviço: O cliente poderá optar por não ter serviço de arrumação durante sua estada (para evitar pessoas entrando em seu apartamento). Limite de 48 horas sem arrumação, após esse período o serviço de arrumação é obrigatório. Nessa opção, o frigobar também não será reabastecido. II - As camareiras devem utilizar EPI descartáveis (equipamentos de proteção individual) que as protejam de eventual contaminação e será incluso o avental descartável. III - A limpeza dos apartamentos apenas deverá ser feita sem a presença do hóspede (apartamentos ocupados, camareira oferecerá outro horário para limpeza).IV - A limpeza do apartamento deverá ser feita com as janelas abertas e ar-condicionado desligado. V - Deverá ser feita desinfecção de todas superfícies de contato dos apartamentos, como bancadas, aparelhos telefônicos, controles remotos, interruptores, maçanetas e outros com produto à base de peróxido de hidrogênio álcool gel 70% ou hipoclorito a 1%. VI - Travesseiros extras e cobertores estarão em embalagens lacradas; VII - A retirada dos enxovais será efetuada em embalagens plásticas e lacradas. VIII - No momento do check out, todos itens de frigobar serão trocados e levados para passar por desinfecção para a estada seguinte. A montagem do frigobar é realizada somente com itens já desinfetados. IX - Os equipamentos de trabalho (carrinhos, vassouras, aspiradores etc.) também devem ser desinfetados a cada troca de pessoa. X - O estabelecimento deve disponibiizar álcool 70° em gel, na entrada e cada quarto;Art.4º- Dos cuidados com alimentos e bebidasI- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.

II- Os bares e restaurantes deverão permanecer fechados;III- Manter os talheres, preferencialmente descartáveis, higienizados e devidamente embalados de forma individualizada juntamente com os guardanapos, a fim de evitar contaminação cruzada. IV- Os guardanapos também deverão ser embalados de forma individualizada. V- Açúcar, sal e pimenta serão em embalagens descartáveis, evitando contaminação cruzada. VI- Cardápios dos menus serão enviados por mensagens (e-mails, watsapp) ou serão plastificados, facilitando sua desinfecção a cada cliente; VII- Manter fechadas as áreas esportivas, de entretenimento e lazer, piscinas, academias, saunas, espaço kids, parquinhos infantis e brinquedotecas.Art.5º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Samia DamasCoordenadora Geral de Vigilância Sanitária

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Portaria SMS nº.007/20, de 08 de junho de 2020O DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO JOÃO DA BARRA no uso de suas atribuições conferidas pela legislação em vigor;CONSIDERANDO o decreto n° 093/2020, de 08 de junho de 2020CONSIDERANDO a necessidade de criar normas para funcionamento de hotéis e pousadas no Município de São João da Barra, de forma a garantir o retorno da atividade hoteleira com precaução e segurança, RESOLVE:Art.1° Das orientações gerais para funcionamento:I- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou

membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. II- Divulgar na entrada e no interior dos meios de hospedagem, tanto áreas sociais quanto áreas de colaboradores, por meio de cartazes, as medidas que devem ser observadas pelos funcionários, prestadores de serviços e clientes para minimizar os riscos de contágio de COVID-19, tais como: não tocar em nada antes de higienizar as mãos; ao entrar no quarto, deixar os sapatos, bolsas, carteiras e chaves em local perto da porta; dirigir-se imediatamente às instalações sanitárias para tomar e colocar as roupas utilizadas em um saco plástico; limpar o celular e os óculos com álcool à 70%; limpar todas as embalagens vindas de fora, inclusive das refeições servidas no hotel, com álcool à 70%.III- Disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) para uso dos funcionários, prestadores de serviços e clientes em pontos estratégicos e de fácil acesso para higiene das mãos, principalmente na entrada e saída de locais de grande movimentação.IV- Exigir o uso de máscara por todos os funcionários e prestadores de serviços, especialmente os envolvidos na preparação e serviços de alimentos, disponibilizando aos mesmos, mediante pagamento, preferencialmente máscaras descartáveis para troca a cada 2 (duas) horas. No caso de máscaras de tecido de uso não profissional, orientar quanto ao uso adequado e higienização.V- Interditar as áreas comuns e de lazer, inclusive não permitindo a utilização de sofás, mesas cadeiras ou espreguiçadeiras, salas de vídeo e de reuniões. VI- Propiciar boa ventilação nos ambientes, mantendo portas e janelas abertas, e em caso de ambiente climatizado, realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, inclusive filtros e dutos. VII- Interditar os banheiros de áreas comuns para hóspedes e, nos casos de banheiros para utilização por colaboradores, manter o ambiente devidamente desinfectado, com intensificação do número de vezes. VIII- Superfícies de toque (corrimãos de escadas de acesso, maçanetas, portas -

inclusive de elevadores - trincos de portas de acesso de pessoas, bancadas e mesas) manter a desinfecção periodicamente durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades. IX- O recebimento de dinheiro, cartões e outras formas de pagamento deverá ocorrer em área específica e os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos ou produtos não embalados. X- Todos os equipamentos de trabalho devem ser higienizados quando um novo colaborador for assumir o posto de trabalho. XI- Higienizar, após cada utilização, os equipamentos e utensílios utilizados no serviço ou colocados à disposição dos clientes, como máquinas de recebimentos, cardápios, comandas, dentre outros, preferencialmente com álcool 70% (setenta por cento) ou água sanitária. XII- Deverão ser higienizadas após cada uso, as superfícies de toque (cadeiras, mesas, bancadas, cardápios, comandas, etc).XIII- O estabelecimento deverá afixar no saguão de entrada e em cada quarto, cartazes com informações sobre os sintomas da Covid-19, suas formas de prevenção e os telefones dos serviços de emergência do município;XIV- Todos os funcionários devem ter a temperatura aferida no início de cada turno de trabalho.XV- Os funcionários com temperaturas iguais ou superiores a 37, 8°C devem ser imediatamente afastados e mantidos em isolamento domiciliar.Art.2º- Dos cuidados na recepção:I- Aplicar um questionário na entrada dos meios de hospedagem, a ser preenchido por um responsável e por seus acompanhantes e familiares (necessário nome, CPF e assinatura desse responsável): a) Teve contato com alguma pessoa nos últimos 14 dias que foi diagnosticado com COVID-19? b) Você apresenta alguns destes sintomas? Febre, tosse, cansaço, falta de ar, dor no corpo. c) Acredita estar com COVID-19? Em caso de respostas positivas ou medição de temperatura a partir de 37, 8°C, o cliente

não poderá ser hospedado e a empresa que o trabalhador preste serviço deverá ser imediatamente informada, a fim de viabilizar o acompanhamento devido.II- Enquanto durar a determinação no Município de São João da Barra sobre a obrigatoriedade de máscaras, os hóspedes que eventualmente chegarem sem máscaras, deverão ser cientificados da necessidade de utilização da mesma.III- Haverá atendimento prioritário para grupos de risco (evitando fila e proporcionando rápido atendimento): pessoas acima de 60 anos, grávidas, hipertensos, diabéticos e outras condições. IV- Meios de Hospedagens devem informar no check in aos hóspedes a atual política de arrumação e troca de enxoval de cama e banho dos apartamentos. Caso o hóspede não deseje a arrumação e troca de enxoval, o limite máximo de 48 horas deverá ser obedecido. V- Organizar os balcões das recepções com linha de distanciamento para atendimento no balcão de no mínimo 1 (um) metro e indicando no piso o local de espera do próximo cliente a uma distância mínima de 2 (dois) metros. VI- Em caso de formação de filas, a recepção orientará as pessoas a manter o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros. VII- O cartão-chave ou a chave do quarto deverá ser efetivamente desinfetado com álcool 70% antes de ser entregue ao hóspede e deve-se pedir aos hóspedes que depositem os mesmos, quando da entrega, em caixa/depósito específico, para posterior desinfecção antes de serem reutilizados. VIII- Recomenda-se que o recepcionista não entregue ou pegue o cartão da mão do hóspede, sempre deixando numa superfície do balcão ou bandeja higienizada. IX- As máquinas de recebimento por cartão de crédito devem ser recobertas por filme plástico, e ser higienizado a cada uso. X- Equipamentos de uso comum, como teclados, telas e monitores devem ser desinfetados com álcool 70% assim que um recepcionista assumir a posição. XI- Canetas usadas pelos recepcionistas e caixas para assinatura de documentos, são de uso individual e não devem ser

compartilhadas com os clientes. XII- As canetas para os clientes devem ser desinfetadas após cada utilização. Art.3º- Dos cuidados nos apartamentos:I- Mudança no padrão de serviço: O cliente poderá optar por não ter serviço de arrumação durante sua estada (para evitar pessoas entrando em seu apartamento). Limite de 48 horas sem arrumação, após esse período o serviço de arrumação é obrigatório. Nessa opção, o frigobar também não será reabastecido. II - As camareiras devem utilizar EPI descartáveis (equipamentos de proteção individual) que as protejam de eventual contaminação e será incluso o avental descartável. III - A limpeza dos apartamentos apenas deverá ser feita sem a presença do hóspede (apartamentos ocupados, camareira oferecerá outro horário para limpeza).IV - A limpeza do apartamento deverá ser feita com as janelas abertas e ar-condicionado desligado. V - Deverá ser feita desinfecção de todas superfícies de contato dos apartamentos, como bancadas, aparelhos telefônicos, controles remotos, interruptores, maçanetas e outros com produto à base de peróxido de hidrogênio álcool gel 70% ou hipoclorito a 1%. VI - Travesseiros extras e cobertores estarão em embalagens lacradas; VII - A retirada dos enxovais será efetuada em embalagens plásticas e lacradas. VIII - No momento do check out, todos itens de frigobar serão trocados e levados para passar por desinfecção para a estada seguinte. A montagem do frigobar é realizada somente com itens já desinfetados. IX - Os equipamentos de trabalho (carrinhos, vassouras, aspiradores etc.) também devem ser desinfetados a cada troca de pessoa. X - O estabelecimento deve disponibiizar álcool 70° em gel, na entrada e cada quarto;Art.4º- Dos cuidados com alimentos e bebidasI- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.

II- Os bares e restaurantes deverão permanecer fechados;III- Manter os talheres, preferencialmente descartáveis, higienizados e devidamente embalados de forma individualizada juntamente com os guardanapos, a fim de evitar contaminação cruzada. IV- Os guardanapos também deverão ser embalados de forma individualizada. V- Açúcar, sal e pimenta serão em embalagens descartáveis, evitando contaminação cruzada. VI- Cardápios dos menus serão enviados por mensagens (e-mails, watsapp) ou serão plastificados, facilitando sua desinfecção a cada cliente; VII- Manter fechadas as áreas esportivas, de entretenimento e lazer, piscinas, academias, saunas, espaço kids, parquinhos infantis e brinquedotecas.Art.5º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Portaria SMS nº.007/20, de 08 de junho de 2020O DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO JOÃO DA BARRA no uso de suas atribuições conferidas pela legislação em vigor;CONSIDERANDO o decreto n° 093/2020, de 08 de junho de 2020CONSIDERANDO a necessidade de criar normas para funcionamento de hotéis e pousadas no Município de São João da Barra, de forma a garantir o retorno da atividade hoteleira com precaução e segurança, RESOLVE:Art.1° Das orientações gerais para funcionamento:I- Estes estabelecimentos deverão obrigatoriamente priorizar a hospedagem de 01 (um) hóspede por acomodação, podendo-se chegar a 02 (dois), desde que seja cônjuge, companheira, companheiro ou

membro da mesma família, com o intuito de se evitar a aglomeração de pessoas em um mesmo cômodo. II- Divulgar na entrada e no interior dos meios de hospedagem, tanto áreas sociais quanto áreas de colaboradores, por meio de cartazes, as medidas que devem ser observadas pelos funcionários, prestadores de serviços e clientes para minimizar os riscos de contágio de COVID-19, tais como: não tocar em nada antes de higienizar as mãos; ao entrar no quarto, deixar os sapatos, bolsas, carteiras e chaves em local perto da porta; dirigir-se imediatamente às instalações sanitárias para tomar e colocar as roupas utilizadas em um saco plástico; limpar o celular e os óculos com álcool à 70%; limpar todas as embalagens vindas de fora, inclusive das refeições servidas no hotel, com álcool à 70%.III- Disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) para uso dos funcionários, prestadores de serviços e clientes em pontos estratégicos e de fácil acesso para higiene das mãos, principalmente na entrada e saída de locais de grande movimentação.IV- Exigir o uso de máscara por todos os funcionários e prestadores de serviços, especialmente os envolvidos na preparação e serviços de alimentos, disponibilizando aos mesmos, mediante pagamento, preferencialmente máscaras descartáveis para troca a cada 2 (duas) horas. No caso de máscaras de tecido de uso não profissional, orientar quanto ao uso adequado e higienização.V- Interditar as áreas comuns e de lazer, inclusive não permitindo a utilização de sofás, mesas cadeiras ou espreguiçadeiras, salas de vídeo e de reuniões. VI- Propiciar boa ventilação nos ambientes, mantendo portas e janelas abertas, e em caso de ambiente climatizado, realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, inclusive filtros e dutos. VII- Interditar os banheiros de áreas comuns para hóspedes e, nos casos de banheiros para utilização por colaboradores, manter o ambiente devidamente desinfectado, com intensificação do número de vezes. VIII- Superfícies de toque (corrimãos de escadas de acesso, maçanetas, portas -

inclusive de elevadores - trincos de portas de acesso de pessoas, bancadas e mesas) manter a desinfecção periodicamente durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades. IX- O recebimento de dinheiro, cartões e outras formas de pagamento deverá ocorrer em área específica e os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos ou produtos não embalados. X- Todos os equipamentos de trabalho devem ser higienizados quando um novo colaborador for assumir o posto de trabalho. XI- Higienizar, após cada utilização, os equipamentos e utensílios utilizados no serviço ou colocados à disposição dos clientes, como máquinas de recebimentos, cardápios, comandas, dentre outros, preferencialmente com álcool 70% (setenta por cento) ou água sanitária. XII- Deverão ser higienizadas após cada uso, as superfícies de toque (cadeiras, mesas, bancadas, cardápios, comandas, etc).XIII- O estabelecimento deverá afixar no saguão de entrada e em cada quarto, cartazes com informações sobre os sintomas da Covid-19, suas formas de prevenção e os telefones dos serviços de emergência do município;XIV- Todos os funcionários devem ter a temperatura aferida no início de cada turno de trabalho.XV- Os funcionários com temperaturas iguais ou superiores a 37, 8°C devem ser imediatamente afastados e mantidos em isolamento domiciliar.Art.2º- Dos cuidados na recepção:I- Aplicar um questionário na entrada dos meios de hospedagem, a ser preenchido por um responsável e por seus acompanhantes e familiares (necessário nome, CPF e assinatura desse responsável): a) Teve contato com alguma pessoa nos últimos 14 dias que foi diagnosticado com COVID-19? b) Você apresenta alguns destes sintomas? Febre, tosse, cansaço, falta de ar, dor no corpo. c) Acredita estar com COVID-19? Em caso de respostas positivas ou medição de temperatura a partir de 37, 8°C, o cliente

não poderá ser hospedado e a empresa que o trabalhador preste serviço deverá ser imediatamente informada, a fim de viabilizar o acompanhamento devido.II- Enquanto durar a determinação no Município de São João da Barra sobre a obrigatoriedade de máscaras, os hóspedes que eventualmente chegarem sem máscaras, deverão ser cientificados da necessidade de utilização da mesma.III- Haverá atendimento prioritário para grupos de risco (evitando fila e proporcionando rápido atendimento): pessoas acima de 60 anos, grávidas, hipertensos, diabéticos e outras condições. IV- Meios de Hospedagens devem informar no check in aos hóspedes a atual política de arrumação e troca de enxoval de cama e banho dos apartamentos. Caso o hóspede não deseje a arrumação e troca de enxoval, o limite máximo de 48 horas deverá ser obedecido. V- Organizar os balcões das recepções com linha de distanciamento para atendimento no balcão de no mínimo 1 (um) metro e indicando no piso o local de espera do próximo cliente a uma distância mínima de 2 (dois) metros. VI- Em caso de formação de filas, a recepção orientará as pessoas a manter o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros. VII- O cartão-chave ou a chave do quarto deverá ser efetivamente desinfetado com álcool 70% antes de ser entregue ao hóspede e deve-se pedir aos hóspedes que depositem os mesmos, quando da entrega, em caixa/depósito específico, para posterior desinfecção antes de serem reutilizados. VIII- Recomenda-se que o recepcionista não entregue ou pegue o cartão da mão do hóspede, sempre deixando numa superfície do balcão ou bandeja higienizada. IX- As máquinas de recebimento por cartão de crédito devem ser recobertas por filme plástico, e ser higienizado a cada uso. X- Equipamentos de uso comum, como teclados, telas e monitores devem ser desinfetados com álcool 70% assim que um recepcionista assumir a posição. XI- Canetas usadas pelos recepcionistas e caixas para assinatura de documentos, são de uso individual e não devem ser

compartilhadas com os clientes. XII- As canetas para os clientes devem ser desinfetadas após cada utilização. Art.3º- Dos cuidados nos apartamentos:I- Mudança no padrão de serviço: O cliente poderá optar por não ter serviço de arrumação durante sua estada (para evitar pessoas entrando em seu apartamento). Limite de 48 horas sem arrumação, após esse período o serviço de arrumação é obrigatório. Nessa opção, o frigobar também não será reabastecido. II - As camareiras devem utilizar EPI descartáveis (equipamentos de proteção individual) que as protejam de eventual contaminação e será incluso o avental descartável. III - A limpeza dos apartamentos apenas deverá ser feita sem a presença do hóspede (apartamentos ocupados, camareira oferecerá outro horário para limpeza).IV - A limpeza do apartamento deverá ser feita com as janelas abertas e ar-condicionado desligado. V - Deverá ser feita desinfecção de todas superfícies de contato dos apartamentos, como bancadas, aparelhos telefônicos, controles remotos, interruptores, maçanetas e outros com produto à base de peróxido de hidrogênio álcool gel 70% ou hipoclorito a 1%. VI - Travesseiros extras e cobertores estarão em embalagens lacradas; VII - A retirada dos enxovais será efetuada em embalagens plásticas e lacradas. VIII - No momento do check out, todos itens de frigobar serão trocados e levados para passar por desinfecção para a estada seguinte. A montagem do frigobar é realizada somente com itens já desinfetados. IX - Os equipamentos de trabalho (carrinhos, vassouras, aspiradores etc.) também devem ser desinfetados a cada troca de pessoa. X - O estabelecimento deve disponibiizar álcool 70° em gel, na entrada e cada quarto;Art.4º- Dos cuidados com alimentos e bebidasI- O serviço de alimentação fornecido por estes estabelecimentos deverá ocorrer na forma de “serviço de quarto ao cliente”, sendo vedada a utilização de restaurantes internos e áreas comuns para alimentação.

II- Os bares e restaurantes deverão permanecer fechados;III- Manter os talheres, preferencialmente descartáveis, higienizados e devidamente embalados de forma individualizada juntamente com os guardanapos, a fim de evitar contaminação cruzada. IV- Os guardanapos também deverão ser embalados de forma individualizada. V- Açúcar, sal e pimenta serão em embalagens descartáveis, evitando contaminação cruzada. VI- Cardápios dos menus serão enviados por mensagens (e-mails, watsapp) ou serão plastificados, facilitando sua desinfecção a cada cliente; VII- Manter fechadas as áreas esportivas, de entretenimento e lazer, piscinas, academias, saunas, espaço kids, parquinhos infantis e brinquedotecas.Art.5º- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Samia DamasCoordenadora Geral de Vigilância Sanitária

ANEXO

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): PRIMODROGA DROGARIA LTDA;Processo Administrativo: 1998/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS SACUBITRIL 97MG+VALSARTANA 103MG (180 COMP.), TRIMETAZIDINA MR 35MG (180 COMP.), GLICAZIDA 60MG (180 COMP.), HIDRALAZINA 50MG (270 COMP.) E EMPAGLIFLOZIDA 25MG (90 COMP.), para a paciente Zelina Maria da Rosa. Ordem Judicial nº 0000516-55.2020.8.19.0053;

Valor: R$ 2.298,90 (Dois Mil, Duzentos e Noventa e Oito Reais e Noventa Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 09; Ficha: 32;Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 01 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): FARMÁCIA TOSTES LTDA;Processo Administrativo: 2163/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS INSULINA LISPRO 100UI/ML (03 FRASCOS 10ML-HUMALOG) E INSULINA GLARGINA 100UI/ML (06 FRASCOS 10ML-LANTUS), para o paciente Gabriel Cândido Felipe. Ordem Judicial nº 0003944-84.2016.8.19.0053;Valor: R$ 1.968,30 (Mil, Novecentos e Sessenta e Oito Reais e Trinta Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 01; Ficha: 30;Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 05 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): FARMÁCIA TOSTES LTDA;Processo Administrativo: 2260/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS INSULINA LISPRO 100UI/ML (03 FRASCOS 10ML), INSULINA GLARGINA 100UI/ML (06 FRASCOS 10ML) E LOSARTANA 25MG (180 COMP.), para o paciente Tatiano Amaral Rangel. Ordem Judicial nº 004769-28.2016.8.19.0053;Valor: R$ 2.130,30 (Dois Mil, Cento e Trinta Reais e Trinta Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 01; Ficha: 30;

Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 05 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada (o): RIO CLEAN COMÉRCIO ATACADISTA DE SISTEMAS DE HIGIENE LTDA – EPP;Processo Administrativo: 2372/2020;Objeto: Aquisição emergencial de dispenser (líquido e papel), para atender o Hospital de Campanha Municipal e todas as Unidades Básicas de Saúde, com desinfecção, higienização, combate e tratamento do coronavírus, devido o agravamento da pandemia COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a lei 13.979 de 06 de fevereiro de 2020.Onde se lê: art. 4º, “caput”, da Lei Federal 13.979/20.Leia-se: art. 24, inciso II, da Lei Federal 8.666/93 (atualizado pelo decreto 9.412/2018).

São João da Barra, 08 de maio de 2020.Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde*Republicado para sanar incorreção

Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil, em conformidade com a MP nº 2.200-2, de 2001. O MunicSão João da Barra garante a autenticidade deste documento,desde que visualizado através do site www.sjb.rj.gov.br

Diário Municipal Eletrônico - Lei Municipal N° 580/2019

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 11

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

Page 12: Diário Oficial - sjb.rj.gov.br · e serviços considerados essenciais realizados por profissionais da Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, cuidadores de idosos e demais

TurismoFlávio Raposo Neves

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): PRIMODROGA DROGARIA LTDA;Processo Administrativo: 1998/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS SACUBITRIL 97MG+VALSARTANA 103MG (180 COMP.), TRIMETAZIDINA MR 35MG (180 COMP.), GLICAZIDA 60MG (180 COMP.), HIDRALAZINA 50MG (270 COMP.) E EMPAGLIFLOZIDA 25MG (90 COMP.), para a paciente Zelina Maria da Rosa. Ordem Judicial nº 0000516-55.2020.8.19.0053;

Valor: R$ 2.298,90 (Dois Mil, Duzentos e Noventa e Oito Reais e Noventa Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 09; Ficha: 32;Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 01 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): FARMÁCIA TOSTES LTDA;Processo Administrativo: 2163/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS INSULINA LISPRO 100UI/ML (03 FRASCOS 10ML-HUMALOG) E INSULINA GLARGINA 100UI/ML (06 FRASCOS 10ML-LANTUS), para o paciente Gabriel Cândido Felipe. Ordem Judicial nº 0003944-84.2016.8.19.0053;Valor: R$ 1.968,30 (Mil, Novecentos e Sessenta e Oito Reais e Trinta Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 01; Ficha: 30;Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 05 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada(o): FARMÁCIA TOSTES LTDA;Processo Administrativo: 2260/2020;Objeto: Aquisição dos MEDICAMENTOS INSULINA LISPRO 100UI/ML (03 FRASCOS 10ML), INSULINA GLARGINA 100UI/ML (06 FRASCOS 10ML) E LOSARTANA 25MG (180 COMP.), para o paciente Tatiano Amaral Rangel. Ordem Judicial nº 004769-28.2016.8.19.0053;Valor: R$ 2.130,30 (Dois Mil, Cento e Trinta Reais e Trinta Centavos);Dotação Orçamentária: 08021012218292042;Natureza da Despesa: 33909100;Fonte: 01; Ficha: 30;

Fundamentação Legal: art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 05 de junho de 2020Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde

DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃOContratada (o): RIO CLEAN COMÉRCIO ATACADISTA DE SISTEMAS DE HIGIENE LTDA – EPP;Processo Administrativo: 2372/2020;Objeto: Aquisição emergencial de dispenser (líquido e papel), para atender o Hospital de Campanha Municipal e todas as Unidades Básicas de Saúde, com desinfecção, higienização, combate e tratamento do coronavírus, devido o agravamento da pandemia COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a lei 13.979 de 06 de fevereiro de 2020.Onde se lê: art. 4º, “caput”, da Lei Federal 13.979/20.Leia-se: art. 24, inciso II, da Lei Federal 8.666/93 (atualizado pelo decreto 9.412/2018).

São João da Barra, 08 de maio de 2020.Arleny Valdés Arias

Secretária Municipal de Saúde*Republicado para sanar incorreção

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃO/EXTRATO DE CONTRATOContratada (o): MAGIC MUSIC EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS LTDA-ME;Processo Administrativo: 7937/2019;Objeto: Contratação de 01 (um) show artístico musical com THIAGO MARTINS, no dia 04/01/2020, às 18h, no Balneário de Atafona – 2º Distrito deste Município, para abrilhantar a PROGRAMAÇÃO DE VERÃO 2020;Contratante: Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer;Valor: R$ 50.000,00 (Cinquenta Mil Reais);Dotação Orçamentária: 11012369518132015;Elemento Despesa: 33903900; Fonte: 12;Fundamentação Legal: art. 25, inciso III, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 30 de dezembro de 2019.Flávio Raposo Neves

Secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer

*Publicado por omissão no D.O. 30/12/2019.

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃO/EXTRATO DE CONTRATOContratada (o): LS MUSIC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA;Processo Administrativo: 7938/2019;Objeto: Contratação de 01 (um) show artístico musical com LUAN SANTANA, no dia 05/01/2020, às 17h, no Balneário de Atafona-2º Distrito deste Município, para abrilhantar a PROGRAMAÇÃO DE VERÃO 2020;Contratante: Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer;Valor: R$ 95.000,00 (Noventa e Cinco Mil Reais);Dotação Orçamentária: 11012369518132015;Elemento Despesa: 33903900; Fonte: 12;Fundamentação Legal: art. 25, inciso III, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 23 de dezembro de 2019.Flávio Raposo Neves

Secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer

*Publicado por omissão no D.O. 23/12/2019.

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO/RATIFICAÇÃO/EXTRATO DE CONTRATOContratada (o): TOM ARTS EDITORA E PRODUÇÕES ARTÍSTICA LTDA EPP;Processo Administrativo: 0313/2020;Objeto: Contratação de 01 (um) show artístico musical com TOMATE, no dia 11/01/2020, às 18h, no Balneário de Atafona - 2º Distrito deste Município, para abrilhantar a PROGRAMAÇÃO DE VERÃO 2020;Contratante: Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer;Valor: R$ 102.500,00 (Cento e Dois Mil e Quinhentos Reais);Dotação Orçamentária: 11012369518132015;Elemento Despesa: 33903900; Fonte: 09;Fundamentação Legal: art. 25, inciso III, da Lei Federal 8.666/93.

São João da Barra, 02 de janeiro de 2020.Flávio Raposo Neves

Secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer

*Publicado por omissão no D.O. 02/01/2020.

Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil, em conformidade com a MP nº 2.200-2, de 2001. O MunicSão João da Barra garante a autenticidade deste documento,desde que visualizado através do site www.sjb.rj.gov.br

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MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA I ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Poder Executivo PREFEITA I Carla Machado VICE-PREFEITO I Alexandre Rosa 12

Segunda-feira, 08 de Junho de 2020 • Edição 112

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Ata nº 04/2020. Aos 26 dias do mês de maio de 2020, às 10hs, reuniram-se os 03 (três) membros do Comitê de Investimento, sendo eles: Luiz Paulo Ferreira Madureira, Bruno Lindolfo Gomes e Renato dos Santos Timótheo,de forma remota, através de vídeo conferência, em respeito ao Decreto n º 26/20 emitido pelo Prefeitura Municipal de São João da Barra como medida de prevenção à propagação do Coronavírus (COVID- 19). Iniciando os trabalhos, o Diretor Executivo apresentou os resultados financeiros do mês de abril de 2020, que mesmo com os reflexos da pandemia Coronavírus (COVID – 19), conforme registrado na última reunião, teve uma reação forte, trazendo resultados expressivos e bem relevantes, quando, fechamos o mês com um PL (Patrimônio Líquido) de R$ 100.532.933,51. Em seguida o Diretor Executivo apresentou o resumo das aplicações dos fundos de investimentos do mês de maio de 2020, apresentando um quadro evolutivo, não tão forte como o mês de abril, mas apresentando até hoje um resultado expressivo, haja visto que o PL de hoje registra R$ 103.428.210,80. Em seguida o Sr. Bruno Lindolfo solicitou que apresentasse um relatório com toda evolução/involução, dos fundos de investimento do SJBPREV durante este exercício, janeiro a maio, mês a mês, para uma melhor análise. O Diretor Executivo se posicionou favorável à solicitação, e informou que providenciará o mesmo, e fará a apresentação na próxima reunião do comitê, e como proposta, após a apresentação fosse feita também numa reunião conjunta com o Conselho Administrativo, para apresentar o respectivo relatório. Em seguida, o Sr. Renato Timótheo solicitou um posicionamento sobre as expectativas do mercado financeiro para os próximos meses. O Diretor Executivo esclareceu que apesar do clima sempre tenso entre USA e China, o ambiente político interno instável, Coronavírus (COVID-19) dentre outras instabilidades internas que a cada semana são apresentas, podemos considerar que apesar da existência de grande volatilidade no mercado financeiro mundial, acredito que ainda tem espaço para crescimento, considerando as ações mais ativas do Banco Central em intervenções cambiais, que estão sendo assertivas, uma

SJBPREVPREVIDÊNCIA SOCIALSão João da Barra - RJ

Diretora do FED disse que “existem evidências suficientes de que nesta situação, Bancos Centrais que agem rapidamente, tem muito mais capacidade de arrancar seus países de recessões do que aqueles que não agem de maneira forte e rápida. Não faz nenhum sentido guardar munição para o futuro. Às vezes, inclusive, é necessário surpreender o mercado”, e, considerando a flexibilização monetária, quando em maio trouxe a taxa Selic a 3%, podendo chegar aos 2,25% nos próximos meses, e, considerando que podemos perceber uma desaceleração na saída de dólares do Brasil, e, considerando a entrada de novos investidores domésticos no mercado financeiro, e, considerando a sazonalidade da safra agrícola, e, considerando ainda que expectativas para até o final do ano possamos ter os índices IBOVESPA atingindo a marca acima dos 95.000 pontos, quando para alguns mais otimistas a marca dos 105.000 pontos, temos sim espaço para crescimento, mas, temos que estar atentos, acompanhar diuturnamente os movimentos e acontecimentos internos e no mundo, pois a volatilidade e instabilidade estão presentes, o mercado, como dizem alguns comentaristas financeiros, está “extremamente nervoso”, onde devemos estar atentos aos acontecimentos e movimentos, para assim, anteceder às tomadas de decisão à possíveis surpresas no mercado financeiro. Logo, após esta apresentação, como sugestão, não fazermos nenhum movimento dos recursos investidos, considerando o equilíbrio em nossa carteira de investimentos. E, que foi aprovado por unanimidade. Após, o Diretor apresentou o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) atualizado até o mês 11/2020, com 100% de regularidade nos itens de composição, junto à Secretaria de Previdência Social, e, que será anexado fazendo parte desta ATA.O Diretor Executivo informou que a data da próxima reunião será informada através do endereço eletrônico dos membros, agradeceu a participação de todos os membros e declarou encerrada a reunião.

São João da Barra, 26 de maio de 2020.

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