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1 Disciplina de Informações 2015 No presente módulo descreveremos o Sistema de Informações Schengen. O Sistema de Informações Schengen Módulo 6

Disciplina de 2015 Informações

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1

Disciplina de Informações

2015 No presente módulo descreveremos o Sistema de Informações Schengen.

O Sistema de Informações

Schengen Módulo 6

2

Índice

Capitulo I

1.O acordo de Shengen e a Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen 3

2.O acervo Schengen 3

3.Medidas compensatórias da aplicação do acordo de Schengen 5

4. O Sistema de Informações Schengen 6

5.Gabinete Nacional Sirene (GNS) 7

6.Grupos Operativos 9

7.SIS II 10

8.Principio da propriedade dos dados 10

9.Indicações 11

10.Entidades com direito de consulta 11

11.Acesso ao SIS II na PSP 12

12.A consulta ao SIS II é obrigatória na PSP 13

13.Categoria das Indicações 13

Capítulo II

Inserção de Indicações «« Procedimentos operacionais

1.Pessoa procurada para detenção, para extradição 15

2.Estrageiro não admissível no espaço Shengen 15

3.Pessoa desaparecida (adulto e menor) 15

4. Pessoa procurada por motivos penais 16

5.Pessoas e veículos procurados para vigilância discreta ou controlo especifico 16

6.Veículo furtados/apreender 17

7.Armas furtadas/apreender 17

8.Documentos em branco/emitidos 17

Capitulo III

Descobertas positivas no Sistema (HIT) ««Procedimentos operacionais

Procedimentos gerais 18

1.Pessoa a deter para extraditar 19

2.Pessoa não admissível em território Schengen 20

3.Adulto desaparecido 21

4.Menor desaparecido ou adulto a precisar de cuidados especiais de proteção 22

5.Pessoa procurada para paradeiro judicial 22

6.Ação a desenvolver perante a indicação de vigilância discreta 22

7.Ação a desenvolver perante a indicação de controle especifico 23

8.Ação a desenvolver perante indicação de veículos roubados/desviados/extraviados 24

9.Ação a desenvolver perante indicação de veículos para prova em processo penal 25

10. Veículos indicados para controlo específico/vigilância discreta 26

10.Ação a desenvolver perante indicações referentes a armas de fogo 26

11.ção a desenvolver perante indicações referentes documentos de identidade 26

12.Formulários Schengen 27

Dados Estatísticos de 2014 do SIS/II- fonte RASI 2014 29

3

Legislação de apoio ao presente módulo

Resolução da Assembleia da República n.º 35/93, de 25NOV - Convenção de Aplicação do

Acordo de Schengen (CAAS);

Regulamento CE n.º 1987/06, de 20DEC - Estabelecimento do funcionamento e utilização SIS

II;

Regulamento UE n.º 1273/12, de 20DEC - Migração do SIS 1+ para SIS II;

Decisão do Conselho 2007/533/JAI, de 12JUN - Estabelecimento, funcionamento e utilização

do SIS II;

Decisão de Execução da Comissão 2013_115_UE, de 26FEV13 - Manual Sirene e medidas de

execução SIS II;

Decreto n.º 48/99, de 09NOV - Acordo Portugal / Espanha perseguição transfronteiriça;

Decreto n.º 13/07, de 13JUL - Acordo Transfronteiriço Policial e Aduaneiro PORTUGUAL /

ESPANHA;

Despacho n.º 70/2001, 09DEC - nomeação GNSIRENE para comunicação perseguição

transfronteiriça;

;Decreto-Lei n.º 292/94, de 16NOV - Criação do Gabinete Nacional SIRENE;

Lei n.º 65/03, de 23AGO - Mandado de Detenção Europeu

Serviram de apoio á elaboração do presente módulo os seguintes documentos

NEP-DN-AUOOS-DIC-01-01, de 16MAI11 - NEP SISCHENGEN e Anexo A;

MANUAL LEGISLACAO Schengen;

MANUAL PRÁTICO Schengen;

NEP OPSEG-DEPIPOL-02-06, de 13JAN03 - Perseguição Transfronteiriça

Manual do utilizador SIS II elaborado pelo SEF em 25-03-2013

Módulo do Schengen da EPP ano de 2008 elaborado pela Srª Comissário Vera Sousa

Relatório Anual de Segurança Interna - 2014

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1. O ACORDO de SCHENGEN e a Convenção de Aplicação do Acordo Schengen:

O ACORDO DE SCHENGEN foi um acordo internacional, celebrado a 14JUN1985, entre os

governos do BENELUX (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), França e a Alemanha, em

Schengen – Luxemburgo.

Institucionalizou um regime de livre circulação de pessoas e bens no espaço territorial dos países

aderentes;

A livre circulação de pessoas passaria pela abolição das fronteiras internas desses mesmos

Estados.

Posteriormente foi redigida a CONVENÇÃO DE SCHENGEN (CAAS), a 19JUN1990 (com

implementação em 1995), criada para estabelecer as regras que permitissem operacionalizar a

vontade expressa pelo acordo de Schengen.

2.O Acervo Schengen

O Acervo Schengen é constituído pelo Acordo Schengen, a Convenção de Aplicação do Acordo

de Schengen (CAAS), os Protocolos de Adesão e as Declarações e Decisões adotadas pelo

Comité Executivo do espaço Schengen. Por força do Protocolo anexo ao Tratado de Amesterdão

(1 de Maio de 1999), este acervo (incluindo o SIS) foi integrado no âmbito da legislação

comunitária da União Europeia.

Países pertencentes ao espaço Schengen

24 Países da união europeia+ 4 países não pertencentes à união europeia= 28

Os estados Membro da EU ligados ao SIS/II são os seguintes: Áustria, Bélgica, Bulgária,

República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália,

Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia,

Espanha, Suécia e Portugal.

Países associados ligados ao SIS/II são os seguintes: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça

O Reino Unido será integrado no SIS/II a partir de 13 de abril de 2015.

As autoridades do Chipre, Croácia e Irlanda, encontram-se na fase preparatória da ligação

técnica ao SIS/II.

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3.MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

A CAAS (1990) estabeleceu uma série de medidas compensatórias que visam compensar o

défice de segurança resultante da abolição das fronteiras internas:

Sistema de Informação Schengen

(SIS) – (SIS I) – (SISone4all - designação adotada para a solução tecnológica que permitiu o

alargamento e utilização do sistema por mais 9 países, em 2007) - --- (SIS-II)

Rede informática que interliga os Estados Membros;

Base informatizada comum com várias categorias de dados;

Objetivos do SISchengen:

Melhorar a coordenação e a cooperação entre os serviços de polícia e as autoridades judiciais;

Preservar a segurança interna dos estados membros;

Lutar contra a criminalidade organizada, terrorismo e tráfico de estupefaciente

Novas definições introduzidas pelo acordo Schengen

- A definição do conceito de cidadão estrangeiro (qualquer pessoa que não seja nacional dos

Estados membros das Comunidades Europeias);

- A definição de estado Terceiro (qualquer Estado que não seja Parte Contratante);

- A obrigação de adoção de um sistema de vistos comum;

- O estabelecimento das condições necessárias para a entrada nas fronteiras externas (as

fronteiras terrestres e marítimas, bem como os aeroportos e portos marítimos das Partes

Contratantes, desde que não sejam fronteiras internas) de cidadãos estrangeiros;

- Aumento da Cooperação Policial;

- Pedidos de assistência mútua - troca de informações entre as Policias dos países aderentes,

para prevenção da investigação de factos puníveis;

- Intensificação da cooperação policial nas regiões transfronteiriças com base em convénios

bilaterais;

-Vigilância transfronteiriça - vigilância além fronteira de uma pessoa que se presuma ter

participado num facto punível, passível de extradição;

- Perseguição transfronteiriça - permite que os agentes policiais de um estado entrem no

território de um estado vizinho no exercício de uma perseguição;

6

- Comunicação por iniciativa própria de informações com vista à repressão de crimes futuros, à

prevenção de crimes ou à prevenção de ameaças contra a ordem e segurança públicas;

Destacamento de Oficiais de Ligação

4.O Sistema de Informação Schengen (SIS)

Tendo em vista as ações de controlo nas fronteiras e de cooperação policial foi criado o SIS. Este

sistema permite às autoridades nacionais responsáveis pelos controlos fronteiriços e às

autoridades judiciais obterem informações relacionadas com pessoas e\ou objetos.

Os Estados-Membros alimentam o SIS graças a redes técnicas nacionais (N-SIS) ligadas a um

sistema central (C-SIS). Este sistema informático é completado por uma rede operativa

designada SIRENE (Supplementary Information Request at the National Entries), que constitui a

interface humana do SIS.

O Sistema de Informação Schengen vai na segunda geração, denominada SIS/II e é um elemento

central da cooperação Schengen. Trata-se de um dispositivo que permite às autoridades policiais

e aduaneiras, bem como às autoridades responsáveis pelos controlos na fronteira externa do

espaço Shengen e no seu interior, emitir alertas/indicações sobre pessoas procuradas ou

desaparecidas e objetos como veículos, armas de fogo ou documentos de identificação. Em

resumo o SIS/II prossegue o exercício da importante função de compensar a abolição dos

controlos nas fronteiras internas e facilita a livre circulação de pessoas no espaço

Schengen.(ultimo parágrafo extraído do RASI- 2014)

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5.GABINETE NACIONAL SIRENE1 (GNSIRENE ou GNS)

O artigo 108º da CAAS estipula que “cada uma das Partes Contratantes designará uma

entidade central que terá competência no que diz respeito à parte nacional do sistema de

Informação Schengen”, sendo responsável pelo bom funcionamento do sistema e pelo

cumprimento das disposições da Convenção - são os chamados Gabinetes Sirene.

1Organização do Gabinete Nacional Sirene (Decreto-Lei n.º 292/94, de 16NOV - Criação do Gabinete Nacional

SIRENE

8

O regime legal do Gabinete Sirene Português está previsto no Decreto – Lei n.º

292/94 de 16 de Novembro, está integrado no Gabinete Coordenador de Segurança, sob direta

dependência da Secretária – Geral do Sistema de Segurança Interna.

O GNSirene é a única entidade responsável pela ligação com os restantes países

Schengen no âmbito do Sistema de Informação Schengen

(ver artigo 21º da Lei de Segurança Interna – Lei n.º 53/2008 de 29 de Agosto)

Entre outras atribuições compete ao GNS inserir, modificar, completar, retificar ou

eliminar indicações no Sistema. Receber dos outros gabinetes SIRENE informações

complementares relacionadas com descobertas feitas em Portugal sobre pessoas e objetos.

Constitui-se como o ponto de contacto único e permanente entre os estados membros, para

efeitos de transmissão de dados e informações necessárias para a operacionalização das ações

inerentes às atividades desenvolvidas pelas entidades utilizadoras do Sistema de Informação

Schengen

O Gabinete Nacional Sirene funciona na Avenida Defensores de Chaves, está disponível 24

horas por dia e dispõe de informação complementar às descobertas no Sistema. Significa isto que

o elemento policial que ao consultar o Sistema de Informação Schengen faça uma descoberta

positiva deverá entrar em contacto imediato com o Gabinete Nacional Sirene para o informar e

requerer informação adicional àquela descoberta.

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6. Grupos Operativos do GNS São quatro (4) os Grupos Operativos do GNS, constituídos exclusivamente por elementos

policiais oriundos de várias instituições e com atribuição em competências específicas. Art.º 5.º e

Art.º 9.º do DL n.º 292/94, de 16NOV e NEP DN/AUOOS/DIC/01/01, al. c), n.º2.

PSP

VEÍCULOS E ARMAS

Vig. Discreta (Art.36)

Cont. Específico (Art.36)

Furto/extravio (Art.38)

Proc. Penal (Art.38)

INDICAÇÕES (SIS II)

Embarcações; Equipamento Industrial; Motor de Barco;

Documento Único Automóvel; Matrículas

GNR

PESSOAS

Desaparecidos (Art.32)

Pedidos de Paradeiros (Art.34)

INDICAÇÕES (SIS II)

Contentores

PJ

PESSOAS

Extradições (Art.26)

Vig. Discreta (Art.36)

Cont. Específico (Art.36)

Nota de Banco

INDICAÇÕES (SIS II)

Produtos Financeiros

SEF

PESSOAS

Não Admissíveis (Art.24)

DOCUMENTOS

Emitido ou em Branco

Furto/extravio (Art.38)

INDICAÇÕES (SIS II)

Aeronaves

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7.SIS II (SISTEMA de INFORMAÇÃO SCHENGEN II)

Criado pelo Regulamento (CE) n.º 1987/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho

(Regulamento SIS II) e pela Decisão 2007/533/JAI do Conselho (Decisão SIS II).

Estes instrumentos, ao serem aplicados, revogaram o Título IV da Convenção de Aplicação do

Acordo de Schengen. O SIS II substituiu o Sistema de Informação de Schengen de primeira

geração, que começou a funcionar em 1995 e foi prolongado em 2005 e em 2007.

Operacionalizado através da DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO, de 26 de fevereiro

de 2013 [notificada com o número C(2013) 1043] - relativa ao Manual Sirene e outras medidas

de execução para o Sistema de Informação de Schengen de segunda geração (SIS II).

8.Princípio da propriedade dos dados2:

A parte contratante autora da indicação é responsável pela exatidão, pela atualidade, bem como

pela licitude da inserção dos dados no SIS. Apenas a parte contratante autora das indicações é

autorizada a alterar, a completar ou a eliminar os dados que introduziu.

Os dados pertencem ao país que os inseriu, só ele os pode alterar, eliminar, prolongar, os

restantes 27 países devem informar alterações, ou descobertas (hit) ao país que inseriu a

informação, para que ele a altere ou retire do sistema.

2 Artº.s 105 e 106 da CAAS

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9.SIS II – INDICAÇÕES

• INDICAÇÕES Grupo Operativo que insere

– PESSOAS SEF; GNR;PJ

– OBJETOS

• AERONAVE SEF

• NOTA DE BANCO PJ

• DOCUMENTO EM BRANCO SEF

• DOCUMENTO ÚNICO AUTOMÓVEL PSP

• BARCO, MOTOR DE BARCO PSP

• CONTENTOR GNR

• ARMA DE FOGO PSP

• EQUIPAMENTO INDUSTRIAL PSP

• DOCUMENTO EMITIDO SEF

• MATRÍCULA PSP

• PRODUTO FINANCEIRO PJ

• VEÍCULO PSP

• INDICADORES DE VALIDADE (FLAGS)

• LIGAÇÕES (LINKS)

• DADOS BIOMÉTRICOS

10.SIS II – ENTIDADES com direito de consulta:

A consulta aos dados inseridos no SIS deve fazer-se de acordo com o princípio da necessidade

de conhecer. Significa isto que o direito de consultar os dados não está disponível a qualquer

pessoa ou entidade mas apenas às entidades designadas legalmente na CAAS e na legislação

nacional e ainda assim, esse acesso só deverá ser feito pelos funcionários que tiverem essa

necessidade para o desempenho das suas funções.

Art.º 40.º e n.º 8 do Art.º 46.º da DECISÃO 2007/533/JAI DO CONSELHO, de 12JUN07

O direito de acesso e consulta dos dados inseridos é exclusivamente reservado às entidades

competentes e cada Estado-Membro comunica à autoridade de gestão a lista das respetivas

autoridades competentes autorizadas a consultar diretamente os dados introduzidos no SIS II.

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Entidades utilizadoras do SIS em Portugal, são:

• DGACCP - Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas

• GNR - Guarda Nacional Republicana

• IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes

• INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil

• PGR ( Magistrados ) - Procuradoria-Geral da República

• PJ - Polícia Judiciária

• PM - Polícia Marítima

• PSP - Polícia de Segurança Pública

• SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

• AT - Autoridade Tributária e Aduaneira

• Tribunais ( Juízes de Instrução Criminal ) - Procuradoria-Geral da República

11.Acesso ao SIS II na PSP

A Polícia de Segurança Pública definiu as normas de utilização do Sistema de Informação

Schengen na NEP N.º OPSEG/DEPIPOL/02/07 de 12 de Janeiro de 2005.

Os Comandos da Polícia de Segurança Pública acedem ao Sistema de Informação Schengen

através dos terminais da rede informática da PSP. O acesso faz-se mediante LOGON ID e

PASSWORD individual dos funcionários da PSP que tenham sido indicados pelos Comandos

respetivos.

Assim, atualmente, é possível aceder ao Sistema de Informação Schengen, atualmente conhecido

por SIS II, através do portal aplicacional da PSP

É fundamental que a informação contida no Sistema de Informação Schengen esteja disponível

24 horas por dia a quem dela necessite, para melhor desenvolver a sua atividade profissional.

Significa isto, que, não faz sentido que numa Esquadra o terminal e o funcionário policial com

acesso ao SIS estejam na secretaria com horário limitado, e que no restante período os

funcionários que desempenham funções de Graduado de Serviço, de Supervisor Operacional,

de Patrulha e de Investigação Criminal estejam impossibilitados de aceder a essa informação.

Daí que a própria NEP N.º OPSEG/DEPIPOL/02/07 tenha estabelecido que devem existir

sempre terminais de acesso à informação SIS em locais disponíveis 24 horas por dia.

13

12.A CONSULTA no SIS II é OBRIGATÓRIA

PARA TODAS AS OCORRÊNCIAS POLICIAIS QUE ENVOLVAM:

NEP nº.DN/AUOS/DIC/01/01

1. Cidadãos estrangeiros (identidade e documentos apresentados);

2. Veículos de matrícula estrangeira e também nacional (matrícula e número de chassis (VIN));

3. Apresentação de documentos de identificação ou de viagem (documentos emitidos ou em

branco);

4. Armas de fogo.

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13.CATEGORIAS de DADOS no SIS II

PESSOAS procuradas para efeitos de:

1. Detenção para extradição – Artigo 26º; (Autoridades Judiciária)

2. Não admissão em território Schengen; - Artigo 24º;(SEF e A. Jud.)

3. Adulto/menor desaparecido – Artigo 32º; (OPC’s, A. Judiciária)

4. Paradeiros judiciais – Artigo 34º; (A. Judiciária, OPC’s – delegação)

5. Vigilância Discreta (motivo criminal/segurança estado) – Artigo 36º; (A. Judiciária, OPC’s –

delegação)

6. Controlo específico (motivo criminal/segurança estado) – Artigo 36º; (A. Judiciária, OPC’s –

delegação)

VEÍCULOS, EMBARCAÇÕES, AERONAVES e CONTENTORES procurados para

efeitos de:

Vigilância Discreta (motivo criminal/segurança estado) Artigo 36º;

Controlo específico (motivo criminal/segurança estado) Artigo 36º;

OBJETOS procurados para APREENSÃO ou de PROVA num PROCESSO PENAL: Art.º

38.º

Roubados, desviados ou extraviados

Veículo a motor c/ cilindrada superior a 50 cm3

Reboques c/ peso em vazio superior a 750 Kg

Armas de fogo

Documentos em branco

Documentos de identidade/viagem emitidos e títulos de registo de propriedade

Notas de banco

Aeronave

Documento único Automóvel

Barco e motor de barco

Contentor

Equipamento industrial

Matricula

Produto Financeiro

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CAPITULO II

Procedimentos operacionais

Inserção de indicações no SIS

A inserção de dados no Sistema de Informação Schengen é realizada pelo Gabinete

Nacional Sirene. Ainda assim, são várias as regras e procedimentos que devem ser tidos em

conta para que a informação chegue de forma correta a esse gabinete a fim de ser introduzida.

Explicaremos, de seguida esses procedimentos, não para todas as categorias, as que não forem

explicadas, o procedimento é idêntico com as devidas adaptações.

1.Pessoas procuradas para detenção, para extradição – (artº.26º. Caas)

Efetuada a pedido das autoridades judiciais competentes, com base em mandado de

captura internacional, dirigido diretamente ao Gabinete Nacional SIRENE.

2.Estrangeiros não admissíveis no espaço Schengen – (artº.24º. Caas)

Efetuada a pedido das autoridades judiciais ou de administração de estrangeiros,

dirigido ao Gabinete Nacional SIRENE.

3.Pessoas desaparecidas (adultos e menores) – (artº.32º. Caas)

Efetuadas através dos pedidos de indicação (MOD.1/SIR/WP), enviados diretamente ao

GNS e da base de dados nacional gerida pela GNR.

Para execução dos comandos:

Sempre que aos Comandos seja comunicado o desaparecimento de uma pessoa, deve ser

preenchido o formulário MOD.1SIR/WP, com os dados relativos à pessoa em questão e

remetido via fax (214236628), no mais curto prazo, ao GNS. No formulário deve constar

17

sempre, além da identificação, a data de nascimento3 da pessoa e não a idade da mesma, por

motivo da qualidade dos dados a inserir no SIS.

Na situação de um adulto com anomalia psíquica deverá ser anexado documento oficial

comprovativo.

Se da anomalia resultar perigo para o próprio ou para terceiros, ou se necessitar de medicação,

deverá colocar-se no formulário.

4.Pessoas procuradas – motivos penais – (artº.34º. Caas)

Efetuada a pedido das autoridades judiciais competentes, formulado diretamente ao

Gabinete Nacional SIRENE.

5.Pessoas e veículos procurados para vigilância discreta ou controlo especifico – (artº 36º.

Caas)

Efetuada a pedido das autoridades judiciais competentes nos casos de motivos penais ou

pelas autoridades competentes em matéria de segurança do Estado no caso de indicações em

matéria de segurança do Estado.

Para execução dos comandos:

A inserção de veículos ou pessoas no SIS para vigilância discreta ou controlo específico

pode ser realizada por iniciativa dos investigadores durante o inquérito. Para isso, e desde que

se verifiquem os pressupostos da alínea a) ou b) do nº.2, do Artº.36º., da CAAS deve ser

solicitado ao Ministério Público detentor do processo, um pedido para que junto do GNS

solicite a inserção dessas indicações.

3 A indicação da data de nascimento é obrigatória.

18

6. Veículos furtados/apreender –artº.38º. Caas

É efetuada de forma centralizada pelo Grupo Operativo da PSP no GNS, através de

ficheiros contendo as viaturas furtadas/apreender relativas a um certo período, provenientes da

base nacional.

Para execução dos comandos:

Em situações normais de queixas por furto de veículos, não é necessário o envio do

MOD.1/SIR/VE ao SIRENE. As viaturas passarão automaticamente para o SIS através de

ficheiro a partir da Base Nacional de veículos furtados.

Em casos especiais, em que é conhecida informação relevante relativa ao furto/roubo,

nomeadamente, quando envolva geograficamente outro país Schengen ou grave violência, deve

o elemento que recebe a queixa preencher e enviar de imediato o MOD.1/SIR/VE com toda a

informação, para o Gabinete Nacional SIRENE (Fax 214236628), e solicitar a inserção

imediata do veículo no SIS.

Obs. Os veículo de aluguer, findo o prazo do contrato não se consideram furtados se os

mesmos não forem devolvidos. Ver tipo de crime no CP.

7.Armas furtadas/apreender – (artº.38º. Caas)

É efetuada de forma centralizada pelo Grupo Operacional da PSP no GNS a partir da

base nacional de armas registadas, gerida pelo Departamento de Armas e Explosivos da

Direção Nacional – DAE ( o GNS recebe uma listagem diária)

Para execução dos comandos:

Aplica-se o mesmo critério relativo aos veículos.

19

8.Documentos em branco/emitidos – (artº.38º. Caas)

Inseridos pelo Grupo Operativo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Para execução dos comandos:

Sempre que sejam apresentadas denúncias por extravio/furto de documentos pessoais de

identidade ou de viagem (bilhete de identidade, passaporte, carta de condução, título de

residência), e sejam conhecidos os respetivos números, requisito essencial, os Comandos

remetem, devidamente preenchido, o formulário MOD.1/SIR/DB-ID , ao GNS.

CAPÍTULO III

Procedimentos operacionais

Descobertas de Indicações positivas no Sistema

Procedimentos gerais

Através da pesquisa rápida no SEI, aparecem resultados para pessoas, veículos e armas

Verificar se é a pessoa, veículo, objeto, arma ou documento procurado. (atenção aos critérios

semelhantes)

Pessoas através do nome e data de nascimento

Veículo através do número de chassis, a matrícula não é suficiente

Arma através do número da arma, não o nº do livrete

Caso seja: executar ação a desenvolver exibida.

Enviar ao GNS os formulários MOD.7/SIR/HIT ou MOD 7A/SIR/HIT (vigilância discreta ou

controlo específico).

Em situações de dúvida, solicitar ao GNS informação sobre a indicação através do formulário

MOD. 8/SIR/PED. INF

20

Este procedimento é geralmente utilizado em caso de dúvidas sobre a identidade de pessoas (data

de nascimento, etc), duas identidades para a mesma pessoa (implicando a recolha e envio de

material sinalético para comparação)

Seguidamente iremos apresentar os procedimentos operacionais que devem ser

desenvolvidos após uma indicação positiva no Sistema de Informação Schengen., nas situações

mais comuns, nas outras que não serão descritas, o procedimento é semelhante com as devidas

adaptações.

Ação a desenvolver perante pessoas

Se após uma pesquisa no SEI se verificar, que uma pessoa consta no SIS/II, vejamos, de

seguida quais os motivos pelos quais, uma pessoa pode constar no SIS e qual a ação a

desenvolver para cada caso em concreto.

21

1.Pessoa a deter para extraditar – (artº.26º. CAAS)

1 – Verificar, através dos documentos de identidade/viagem se efetivamente se trata da

pessoa indicada no SIS.

2 Em caso de dúvida, solicitar através do formulário MOD.8/SIR/PED.INF, informações

suplementares ao Gabinete Nacional SIRENE;

3 – Deter a pessoa nos termos do direito nacional;

4 – Comunicar via telefone (219898812) ao Grupo Operativo da PSP, sito no Gabinete

Nacional SIRENE a descoberta da pessoa;

5 – Enviar por fax ao Gabinete SIRENE, o formulário MOD.7/SIR/HIT, mencionando na

rubrica 28, o TRIBUNAL DA RELAÇÃO, onde a pessoa será apresentada;

6 – Elaborar Auto de Detenção, referindo que a pessoa em questão foi detida por se

encontrar indicada no Sistema de Informação Schengen, para captura e detenção para efeitos de

extradição pelo país (X), sob o Número Schengen (Y);

7 – Apresentar a pessoa detida no TRIBUNAL DA RELAÇÃO da área do Comando,

única autoridade competente para ordenar a detenção provisória para efeitos de extradição;

8 – Na impossibilidade da entrega do detido no prazo de 48 horas, no Tribunal da

Relação, deve ser presente ao Ministério Público junto do TRIBUNAL DE 1ª. INSTÂNCIA da

área do Tribunal da Relação competente, para o mesmo validar a detenção até a entrega do

detido no respetivo Tribunal da Relação;

9 – Depois de receber o MOD.7 com a informação da descoberta da pessoa, o Gabinete

Nacional SIRENE enviará de imediato ao Tribunal da Relação indicado, o dossier respeitante

ao indivíduo capturado;

– Atenção – Com a entrada em vigor do Mandado de Detenção Europeu, os nacionais

inseridos no SIS por outros países, podem também ser detidos e entregues no

Tribunal da Relação para efeitos de entrega ao país solicitador. No entanto, ver

sempre a conduta a adoptar que o próprio Sistema descreve, sendo aquela que se

deve seguir;

10 – Caso a pessoa tenha sido inserida por Portugal, ver o (SEI), ou questionar o

GNSIRENE sobre qual o Tribunal autor do Mandado de Captura Internacional para ali

apresentar a pessoa;

22

– Atenção – Deverá ser confirmada se a ação a desenvolver é a captura/detenção, pois

poderá existir uma referência de validade que impeça a detenção e obrigue apenas à

comunicação do local de paradeiro da pessoa;

Neste caso, enviar por fax o formulário MOD.7/SIR/HIT ao Gabinete Nacional SIRENE,

informando as circunstâncias da descoberta e o local de permanência/residência da pessoa.

2.Pessoa não admissível em território Schengen – (artº.24º. CAAS)

1 – Deter a pessoa nos termos do direito nacional;

2 – Comunicar via telefone (219898812) ao Grupo Operativo da PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

3 – Enviar por fax ao Gabinete Nacional SIRENE o formulário MOD.7/SIR/HIT,

relativo à descoberta da pessoa;

4 – Elaborar Auto de Detenção referindo as circunstâncias da descoberta e o facto da

pessoa estar indicada no SIS para efeitos de não admissão em território Schengen, pelo país

(X), sob o número Schengen (Y);

5 – Apresentar a pessoa ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ou ao Tribunal da

área.

ATENÇÃO – Apesar de a pessoa estar indicada no SIS para efeitos de não admissão em

território Schengen, pode-lhe ter sido emitido um visto na fronteira que autorize a sua

permanência em Portugal.

Neste caso enviar, da mesma forma, o MOD.7/SIR/HIT, com todos os dados, mas

indicando que não foi detido por possuir visto válido que lhe permite a permanência em

Portugal.

3.Adulto desaparecido – (artº.32º. CAAS)

1 – Se é adulto e não sofre de qualquer anomalia psíquica, questionar a pessoa se consente

que seja comunicado o seu local de permanência/domicilio;

2 – Comunicar, via telefone (219898812), ao Grupo Operativo da PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

23

3 – Enviar, via fax, ao Gabinete Nacional o formulário MOD.7/SIR/HIT informando da

descoberta da pessoa, mencionando a existência ou não de consentimento da pessoa em

comunicar o seu local de permanência/domicilio;

4 – Caso haja consentimento comunicar o local de permanência/domicilio;

5 – Elaborar Auto de Noticia referindo que a pessoa se encontrava indicada no SIS pelo

país (X) sob o número Schengen (Y), para efeitos de paradeiro e que consentiu ou não na sua

comunicação;

4.Menor desaparecido ou adulto a precisar de cuidados especiais de proteção (artº.32º.

CAAS)

1 – Comunicar, via telefone (219898812) ao Grupo Operacional de PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

2 – Comunicar/apresentar a pessoa à autoridade judicial competente para ordenar a sua

colocação em segurança ou qualquer outra medida pertinente a fim de a impedir de prosseguir

viagem;

3 – Enviar ao Gabinete Nacional SIRENE o formulário MOD.7/SIR/HIT referindo que a

pessoa foi encontrada e o local onde se encontra;

4 – Elaborar Auto de Noticia relatando as circunstâncias em que a pessoa foi encontrada e

que está inserida no SIS pelo país (X) sob o número Schengen (Y), para efeitos de colocação

em segurança ou por necessitar de especiais cuidados de proteção.

5.Pessoa procurada/paradeiro judicial – (artº.34º. CAAS)

1 – Determinar o local de permanência e a morada da pessoa indicada;

2 – Comunicar via telefone (219898812) ao Grupo Operativo da PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

3 – Enviar o formulário MOD.7/SIR/HIT ao Gabinete Nacional SIRENE informando o

local de permanência/morada;

4 – Elaborar Auto de Noticia referindo que a pessoa estava indicada no SIS pelo país (X)

sob o número Schengen (Y), para efeito de comunicação do local de paradeiro a pedido

das autoridades judiciárias.

24

6.Ação a desenvolver perante a indicação de vigilância discreta – (artº.36º. CAAS)

Os procedimentos relativos a pessoas ou veículos procurados para efeito de vigilância

discreta em matéria de segurança do Estado ou de repressão de infrações penais são os mesmos.

No âmbito da vigilância discreta, as informações a obter podem ser recolhidas aquando de

controlos de polícia. A atuação policial deverá ser feita de forma a não prejudicar o caracter

discreto da vigilância:

1 – Sem chamar a atenção da pessoa, recolher as seguintes informações:

O local, o momento e o motivo da verificação;

O itinerário e o destino da viagem;

A identidade das pessoas que acompanham o visado ou dos ocupantes do veículo

utilizado,

O veículo utilizado;

Os objetos transportados;

As circunstâncias, em que a pessoa ou o veículo foram encontrados;

A natureza e as referências dos documentos de viagem e de identidade apresentados.

2 – Comunicar via telefone (219898812) ao Grupo Operativo da PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

3 – Enviar ao Gabinete Nacional SIRENE, o formulário MOD.7-A/SIR/HIT, com

toda a informação recolhida.

7.Ação a desenvolver perante a indicação de controlo específico (Artº.36º. CAAS)

No âmbito da realização de um controlo específico, as pessoas, os veículos e os objetos

transportados só poderão ser revistados nos termos do direito nacional. No caso da revista não

ser legalmente possível deverá em alternativa efetuar-se uma ação de vigilância discreta.

25

1 – Recolher as seguintes informações:

O local, o momento ou o motivo da verificação;

O itinerário e o destino da viagem;

A Identidade das pessoas que acompanham o visado ou dos ocupantes do veículo;

O veículo utilizado;

Os objetos transportados;

As circunstâncias em que a pessoa ou o veículo foram encontrados;

A natureza e as referências dos documentos de viagem e de identidade apresentados.

2 – Comunicar via telefone (219898812) ao Grupo Operativo da PSP no Gabinete

SIRENE a descoberta da pessoa;

3 – Comunicar a descoberta ao Gabinete Nacional SIRENE, através do formulário

MOD.7-A/SIR/HIT, referindo todos os dados obtidos.

NOTA explicativa:

A ação pretendida a desenvolver seria, em princípio, a revista à pessoa ou busca ao

veículo indicado. No entanto, como no âmbito do controlo específico, as pessoas e os

veículos devem ser revistados nos termos do direito nacional de cada Estado, essa

revista não é permitida aos agentes policiais portugueses, tendo em conta o disposto no

Código de Processo Penal. É por isso que, em alternativa, se deverá proceder de forma

idêntica à adotada para a vigilância discreta, embora sem a mesma necessidade de

discrição.

De salientar que por motivos de Vigilância Discreta ou Controlo Especifico, não há

lugar à detenção da pessoa, nem à apreensão do veículo.

26

Ação a desenvolver perante veículos

Se após uma pesquisa/fiscalização se verificar, que um veículo consta no Sistema,

vejamos, de seguida quais os motivos pelos quais, um veículo pode constar no SIS e qual a

ação a desenvolver para cada caso em concreto.

8.Veículos roubados/furtados, desviados ou extraviados – (artº.38º.CAAS)

1 – Nos termos do direito nacional, apreender o veículo e tomar as medidas

conservatórias pertinentes para não destruir vestígios ou indícios necessários à realização de

peritagens, em especial no que respeita à recolha de impressões digitais;

2 – Determinar a identidade dos eventuais ocupantes de veículos;

3 – Nos termos do direito nacional, deter/identificar a pessoa na posse da qual o veículo

foi encontrado;

4 – Elaborar Auto de Noticia/Apreensão, referindo as circunstâncias da descoberta em

que o veículo é apreendido por estar inserido no SIS pelo país (X) sob o número (Y), para

efeitos de apreensão por ter sido furtado/roubado ou extraviado;

5 – Enviar ao Gabinete Nacional SIRENE o formulário MOD.7/SIR/HIT, referindo as

circunstâncias da descoberta, a entidade que a efetuou, a identidade das pessoas

detidas/identificadas e o local onde o veículo se encontra;

6 – O Grupo Operacional da PSP no GNS solicita ao país autor da indicação, os dados

relativos ao proprietário do veículo e circunstâncias do furto/roubo, desvio ou extravio, e

remete a informação por fax, ao departamento policial que efetuou a descoberta;

7 – Os Comandos só podem proceder à entrega do veículo ao seu legítimo proprietário se

não houver indicação em contrário por parte de entidade judicial do país que solicitou a

apreensão, a qual é comunicada ao Comando pelo GN SIRENE através do GO/PSP.

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9.Veículos procurados para prova em processo penal – (artº.38º. CAAS)

1 – Nos termos do direito nacional, apreender o veículo;

2 - Tomar as medidas conservatórias pertinentes para não destruir vestígios ou indícios

necessários à realização de peritagens, em especial no que respeita à recolha de impressões

digitais;

3 - Determinar a identidade dos eventuais ocupantes de veículos;

4 – Nos termos do direito nacional, deter/identificar a pessoa na posse da qual o veículo

foi encontrado;

5 - Elaborar Auto de Notícia/Apreensão, referindo as circunstâncias da descoberta em que

o veículo é apreendido por estar inserido no SIS pelo país (X) sob o número (Y) para efeitos de

apreensão para prova em processo penal;

6 - Enviar ao Gabinete Nacional SIRENE o formulário MOD.7/SIR/HIT, referindo as

circunstâncias da descoberta, a entidade que a efetuou, a identidade das pessoas

detidas/identificadas e o local onde o veículo se encontra;

7 - O Grupo Operacional da PSP no GNS solicita ao país autor da indicação, os dados

relativos ao proprietário do veículo e o motivo do pedido de apreensão, e remete a informação

por fax, ao departamento policial que efetuou a descoberta;

8 - Os Comandos só podem proceder à entrega do veículo ao seu legítimo proprietário se

não houver indicação em contrário por parte de entidade judicial do país que solicitou a

apreensão, a qual é comunicada ao Comando pelo GN SIRENE através do GO/PSP.

10.Veículos indicados para controlo específico/vigilância discreta – (artº.36º. CAAS)

Perante estes dois motivos, os procedimentos são idênticos aos descritos para as

pessoas, salientando que não há lugar à apreensão do veículo.

11. Ação a desenvolver perante armas de fogo

Se após uma pesquisa, se verificar, que a arma de fogo consta no Sistema, os motivos e a ação a

desenvolver no caso das armas de fogo é idêntica à dos veículos.

As armas apreendidas são remetidas ao Tribunal que determinará o seu destino.

28

12.Ação a desenvolver perante documentos de identidade

Se após uma pesquisa, se verifique que o documento em branco consta no Sistema, o

procedimento operacional perante a descoberta de documentos (em branco ou emitidos) são

idênticos aos descritos para armas e veículos.

Sendo que os documentos apreendidos são remetidos ao Tribunal acompanhando o expediente.

Toda a informação contida no SIS é considerada informação CONFIDENCIAL, pelo

que não pode ser utilizada para além dos fins a que se destina, devendo para todos os

efeitos serem cumpridas as normas relativas ao tratamento de informação classificada.

13.Formulários Schengen

MOD.1/SIR/WP -PROPOSTA DE INDICAÇÃO

Formalizar proposta de inserção de uma pessoa no SIS;

MOD.1/SIR/VE -PROPOSTA DE INDICAÇÃO

Formalizar a proposta de inserção de um veículo no SIS;

MOD.1/SIR/FA -PROPOSTA DE INDICAÇÃO

Formalizar uma proposta de inserção de uma arma no SIS;

MOD.1/SIR/DB -ID -PROPOSTA DE INDICAÇÃO

Formalizar uma proposta de inserção de um documento em branco ou emitido, no SIS;

MOD.7/SIR/HIT- DESCOBERTA DE INDICAÇÃO

Informar o GNS de que a pessoa, veículo ou objecto (arma, documento em branco ou

emitido ou nota de banco) procurado foi encontrado;

MOD. 7-A/SIR/HIT -DESCOBERTA DE INDICAÇÃO DO ARTIGO 36°.

Informar o GNS de que a pessoa ou veículo procurado no âmbito do artigo 36°. para

efeitos de vigilância discreta ou controlo especifico foi encontrado;

MOD.8/SIR/PED.INF. -PEDIDO DE INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES

RELATIVAS À IDENTIDADE DE UMA PESSOA

Apuramento da identidade de uma pessoa quando as informações disponíveis são insuficientes;

MOD. 13/SIR/PR.VAL. -PRORROGAÇÃO DE INDICAÇÃO

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DADOS ESTATISTICOS DO SIS/II EM 2014 – fonte RASI 2014

Tabela de hits/descobertas -- 2014 Base Legal -- SIS II Hits

internos

Indicações

de outros EM/Schengen

Descobertas

PT

Hits

externos

Indicações

PT

Descobertas

noutros EM/Schengen

artº.26 DEC detenção para efeitos de extradição/

entrega

88 103

artº. 24 Reg. Não admissão ou interdição de permanência

no espaço schengen

417 69

artº. 32 Dec pessoas desaparecida 56 42

artº. 34 Dec pessoas procuradas no âmbito de um

processo judicial

293 2.173

artº. 36 Dec pessoas para efeitos de controlo discreto ou

especifico

138 6

artº. 36 Dec viatura, barcos, aviões e contentores para

efeito de controlo discreto ou específico

7 0

artº. 38 Dec viatura, barcos e aviões para efeito de

apreensão ou utilização como prova em processo penal

97 153

artº. 38 Dec DEC armas de fogo para efeitos de

apreensão ou utilização como prova em processo penal

4 3

artº. 38 DEC documentos em branco, para efeitos de

apreensão ou utilização como prova em processo penal

38 1

artº. 38 Dec Doc.Unico Aut., matrícula, para efeitos de apreensão ou

utilização como prova em processo penal 0 2

artº. 38 Dec Documentos emitidos, para efeitos de

apreensão ou de utilização como prova em processo

penal

352 49

Total de hits 1.490 2.601

A reter o número de hits internos (indicações de outros EM/Schengen descobertas por

Portugal), que atingiu o valor indicado de (1.490) num total de 127.935 hits no SIS/II em 2014

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O presente módulo foi elaborado pelo Chefe Joaquim Mota

Coordenador da disciplina de Informações abril de 2015